ATPS Micro e Pequenas Empresas

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CURSO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO HABILIDADES REQUERIDAS DO ADMINISTRADOR NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS CLÉLIA APARECIDA DE ALMEIDA RA: 332854 DANIEBER STEVANATO RA: 336873 ELAINE LIBERATO VILELA RA: 201620 LUZIA BORGES DA SILVA RA: 345730 ROSE EMANUELLE DO NASCIMENTO LEÃO RA: 326429

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CURSO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO

HABILIDADES REQUERIDAS DO ADMINISTRADOR NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

CLÉLIA APARECIDA DE ALMEIDA RA: 332854DANIEBER STEVANATO RA: 336873

ELAINE LIBERATO VILELA RA: 201620LUZIA BORGES DA SILVA RA: 345730

ROSE EMANUELLE DO NASCIMENTO LEÃO RA: 326429

Barra do Garças-MTJunho, 2014.

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CURSO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO

CLÉLIA APARECIDA DE ALMEIDA RA: 332854DANIEBER STEVANATO RA: 336873

ELAINE LIBERATO VILELA RA: 201620LUZIA BORGES DA SILVA RA: 345730

ROSE EMANUELLE DO NASCIMENTO LEÃO RA: 326429

HABILIDADES REQUERIDAS DO ADMINISTRADOR NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Administração da Universidade Anhanguera Uniderp, como requisito para a obtenção de conhecimento e atribuição de nota da Atividade Avaliativa.

Profa. Ma. Mônica Satolani Tutor: Camylla Silva Mendes

Barra do Garças-MTJunho, 2014.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................. 041.1. Definindo Micro e Pequena

Empresa................................................................ 051.2. Os desafios de Micro e Pequeno

Empreendedor.............................................. 051.3. Quanto aos riscos de abrir um novo

negócio..................................................... 072. Estrutura de capital da empresa....................................................................... 08

2.1. Elementos da estrutura de capital....................................................................... 09

2.2. Como administrar e a importância do capital de giro da Micro e Pequena Em- presa................................................................................................................... 09

3. Custeio variável e importância na tomada de decisão sobre o Mix de Pro- dutos..................................................................................................................... 10

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................ 12 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................. 13

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1. INTRODUÇÃO

A participação das micro e pequenas empresas na economia brasileira vêm

assumindo a cada ano grande importância econômica no cenário empresarial. Estas

empresas têm um papel importante na economia do país, além de serem geradoras de

empregos e renda.

Micro e pequenas empresas (MPE’s) representam 98% do total de empresas no

Brasil, e respondem por mais de dois terços das ocupações do setor privado. Estima-se que

em 2015 o Brasil chegue a ter 8,8 milhões de micro e pequenas empresas, representando

um aumento de 76% ao número existente hoje, SEBRAE (2010). Ao iniciar uma citação

abre aspas e fecha aspas, para saber onde começou e onde terminou. Ok?

Assim, este trabalho volta-se para o empreendedorismo de micro e pequenas

empresas no Brasil. Estas habilidades foram escolhidas devido a sua grande

representatividade e importância no País. As diferentes motivações que levam as pessoas

empreenderem um micro ou pequeno negócio também estão aqui abordadas, o que se

relaciona muitas vezes ao perfil do empresário que estará à frente dos negócios.

No atual cenário econômico mundial, onde as empresas buscam a todo o

momento diferenciar-se, modernizar-se, o papel do administrador também evoluiu. Esta

empresa requer, cada vez mais, profissionais dotados de certas habilidades e competências

que os tornem capazes de prover o desenvolvimento organizacional, neste cenário

competitivo e global.

A experiência e a vivência com as atividades e a tomada de decisão

proporcionam ao novo gestor maturidade profissional, proporcionando-o maior exatidão

em sua tomada de decisão no decorrer da carreira profissional. É muito importante a

tomada de decisão no contexto atual de mudanças rápidas em que se encontra o mundo,

com consequências diretas e imediatas para as empresas e a sociedade.

A informação começa a gerar conhecimento e é ferramenta indispensável no

processo decisório. Ela passa a ser necessária no meio empresarial como fonte de coleta de

dados para a tomada de decisão, nas diversas áreas da organização. O controle da

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informação é alvo de governos, empresas e pessoas. Atualmente, as empresas investem

milhões em sistemas de operação para controlar as informações internas e externas das

organizações.

O novo profissional deve ter em mente que será competente em alguma coisa a

partir do momento em que dominar bem o conhecimento a respeito dela, for capaz de

aplicar este conhecimento para produzir algum resultado, e principalmente, tiver a atitude

necessária para fazer realmente acontecer em determinada função ou área de atuação. A

informação gera o conhecimento, a atitude aplicada ao conhecimento gera ótimos

resultados para o profissional e principalmente para a sua carreira pessoal/profissional.

1.1. Definindo micro e pequena empresa

Microempresa é um conceito criado pela Lei n. 7.256/84 e, atualmente,

regulado pela Lei n. 9.841, de 05.10.99, que estabelece normas também para as empresas

de pequeno porte, em atendimento ao disposto nos arts. 170 e 179 da Constituição Federal,

favorecendo-as com tratamento diferenciado e simplificado nos campos administrativo,

fiscal, previdenciário, trabalhista, creditício e de desenvolvimento empresarial. Micro e

pequenas empresas são empresas com menor potencial econômico, conforme conceitua a

legislação no âmbito Federal:

Consideram-se microempresas o empresário individual ou a pessoa jurídica

que aufere renda brutal anual igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil

reais).

Consideram-se pequenas empresas o empresário individual ou a pessoa jurídica

que aufere renda brutal anual igual ou superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil

reais) e igual ou inferior a $ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).

Segundo Oliveira (2012, p. 91) “a determinação do porte de uma empresa

torna-se necessária desde sua abertura, pois traz uma visão geral a cerca das características

e volume de atividades empresariais pretendidas”.

Além da definição legal das micro e pequenas empresas (MPE’s), é importante

ter em mente qual o perfil desse micro ou pequeno empresário, que é cada vez mais

importante na estrutura capitalista atual. Genericamente, seu nome é o empreendedor.

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1.2. Os desafios de micro e pequeno empreendedor

Segundo Dengen (2005, p. 368) “todos os dias iniciam-se milhares de

empresas, porém, poucas têm chances de prosperar. A maioria não passará da

mediocridade e muitas irão fracassar, pois são muitos os desafios que envolvem a atividade

empreendedora”.

Neste sentido, destacam-se alguns dos principais desafios enfrentados pelo

empreendedor:

1- Assumir riscos. Esta é a primeira e uma das moires qualidades do

verdadeiro empreendedor. Arriscar conscientemente é ter coragem de enfrentar desafios,

de tentar um novo empreendimento, de buscar, por si só, os melhores caminhos. É ter

autodeterminação. Os riscos fazem parte de qualquer atividade e é preciso aprender a lidar

com eles.

2- Identificar oportunidades. Ficar atento e perceber, no momento certo, as

oportunidades que o mercado oferece e reunir as condições propícias para a realização de

um bom negócio é outra marca importante do empresário bem-sucedido. Ele é um

indivíduo curioso e atento às informações, pois sabe que suas chances melhoram quando

seu conhecimento aumenta.

3- Conhecimento, organização e independência. Quanto maior o domínio de

um empresário sobre o ramo de um negócio, maior será sua chance de êxito. Possuir senso

de organização, ou seja, ter capacidade de utilizar recursos humanos, materiais, financeiros

e tecnológicos de forma racional. Determinar seus próprios passos, buscar a independência

é meta importante na busca do sucesso. O empreendedor deve ser livre, evitando

protecionismo que, mais tarde, possam se transformar em obstáculos aos negócios.

4- Tomar decisões. Tomar decisões acertadas é um processo que exige o

levantamento de informações, análise fria da situação, avaliação das alternativas e a

escolha da solução mais adequada. O verdadeiro empreendedor é capaz de tomar decisões

corretas, na hora certa.

5- Liderança, dinamismo e otimismo. Liderar é saber definir objetivos,

orientar tarefas, combinar métodos e procedimentos práticos, estimular as pessoas no rumo

das metas traçadas e favorecer relações equilibradas dentro da equipe de trabalho em torno

do empreendimento. Nunca acomodar, para não perder a capacidade de fazer que com

simples idéias se concretizem em negócios efetivos. Manter-se sempre dinâmico e cultivar

certo inconformismo diante da rotina é um de seus lemas preferidos. O otimismo é uma

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característica das pessoas que enxergam o sucesso, em vez de imaginar o fracasso. Capaz

de enfrentar obstáculos, o empresário de sucesso sabe olhar além e acima das dificuldades.

6- Planejamento e plano de negócios. Existe uma ação que o empreendedor

pode e dever fazer: planejar, planejar e planejar. No entanto, é notória a falta de cultura de

planejamento do brasileiro, por outro lado é sempre admirado pela sua criatividade e

persistência. Devem-se transformar os sonhos em ações concretas, reais, mensuráveis. Para

isso, existe uma simples técnica: o planejamento. Antes de colocar o empreendimento em

prática, toda empresa necessita de um planejamento do plano de negócio para poder avaliar

os riscos inerentes ao negócio.

7- Tino empresarial. “Sexto sentido”, intuição, faro empresarial, são algumas

características típicas de pessoas bem-sucedidas nos negócios. Quem quer se estabelecer

por conta própria no mercado brasileiro e, principalmente, alcançar vôos mais altos na

conquista do mercado externo deve saber que clientes, fornecedores e mesmo os

concorrentes só respeitam os que se mostram à altura do desafio.

Portanto, é cada vez mais evidente e necessário que os empreendedores não

apenas possuam as qualidades necessárias, mas principalmente, que vejam o planejamento,

materializado por meio do plano de negócios, como a sua principal arma para construir ou

levar o seu empreendimento a um crescimento com bases sólidas e rumo ao sucesso.

1.3. Quanto aos riscos de abrir um novo negócio

Abrir um novo negócio é uma iniciativa que envolve riscos. Para muitos, risco

é algo a ser evitado, porém, no mundo empresarial isso nem sempre é possível. Desse

modo, o empreendedor deve aprender a usar técnicas de como lidar com os riscos de

maneira controlada, começando com a sua identificação. “A falta de resistência e a

incapacidade de assumir riscos, não pode fazer parte do espírito empreendedor. A não

capacidade de se conviver com longos períodos de dificuldades podem ser fatais” (CHÉR,

1991, p. 22). O risco de um negócio próprio se classifica em duas categorias:

1- Risco diversificável: aquele risco que pode e deve ser evitado, seja através

de ações direcionadas, plano de ação ou estratégias diferenciadas. É o risco

inerente ao próprio negócio, problemas com fornecedores, inadimplência

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com os consumidores, riscos apresentados pelos concorrentes, questões de

prazo de pagamento que podem afetar o capital de giro, dentre outros.

2- Risco não diversificável: o risco que não pode ser evitado, muitas vezes

por que não pode sequer ser imaginado. Como por exemplo, uma catástrofe

repentina, o efeito que uma guerra pode trazer aos negócios de um país,

dentre outros.

Uma vez identificados os riscos do futuro empreendimento, caberá ao

empreendedor elaborar, no seu planejamento, as estratégias para enfrentá-los a fim de

reduzi-los. Por fim, que o empreendedor tenha sempre uma reserva disponível para

utilização em tempos de crise ou em caso de surgimento de dificuldades inesperadas, ou

seja, tenha sempre um plano B.

2. Estrutura de capital da empresa

O modo como as empresas financiam suas atividades e seus investimentos, é

definida como uma combinação de recursos próprios e de terceiros escolhido por uma

empresa, onde cada um dos investidores (acionistas e credores) enfrenta condições e riscos

diferenciados e, consequentemente, exige igualmente uma taxa de retorno diferenciada, ou

seja, a escolha da estrutura de financiamento está estreitamente associada ao custo de

capital total da empresa.

Para atingir o objetivo da empresa, ou seja, a maximização da riqueza dos

proprietários, o administrador financeiro deve ser capaz de avaliar a estrutura de capital da

empresa e entender seu relacionamento com o risco, o retorno e o valor.

“O risco, em seu sentido fundamental, pode ser definido como uma possibilidade

de prejuízo financeiro. Os ativos que possuem grandes possibilidades de prejuízo

são vistos como mais arriscados que aqueles com menos possibilidades de

prejuízos. Mas formalmente, o termo risco é usado alternativamente com

incerteza, ao referir-se à variabilidade de retornos associada a um dado ativo”

(GITMAN, 1997, p. 202).

De acordo com Gitman (1997, p. 203) “o retorno sobre um investimento é

medido com o total de ganhos ou prejuízos dos proprietários decorrentes de um

investimento durante um determinado período de tempo”. Portanto, quanto mais certo for o

retorno de um ativo, menor será a variabilidade e, menor os risco.

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2.1. Elementos da estrutura de capital

Considerar os índices da estrutura de capital é a melhor forma de se adquirir

noção de como a empresa é financiada.

Situação baseado nos índices tradicionais de estrutura de capital, apresentado

na tabela abaixo:

TABELA – RESUMO DOS ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL

Participação de Capitais de terceiros Quanto à empresa tomou de capitais de

terceiros do Capital Próprio.

Composição de Endividamento Qual o percentual de obrigações em curto

prazo em relações às obrigações totais.

Imobilização do Patrimônio Líquido Quanto à empresa aplicou no Ativo

Permanente do Patrimônio Líquido.

Imobilização de Recursos não

Correntes

Que percentual de Recursos não Correntes

(PL e ELP) foi destinado ao Ativo

Permanente.

Neste contexto, o cerne da questão está em formular conexões entre o volume

do capital de terceiros e seus efeitos sobre o capital próprio e sobre os ativos. Haja vista

que, o epicentro será saber se o perfil da dívida é salutar ou insatisfatório, se o volume das

obrigações se encontra em nível razoável ou não, se é adequada ou excessiva a participação

das obrigações de curto e de longo prazo.

2.2. Como administrar e a importância do capital de giro da Micro e Pequena

Empresa

Administrar uma empresa é uma tarefa que exige determinadas habilidades de

seu gestor. Para ser eficiente precisa estar orientada por instrumentos confiáveis que

permitam otimizar os rendimentos e estimar as necessidades futuras de financiamentos. Por

tanto, é preciso um sistema de gestão que envolva o controle financeiro e econômico da

organização.

Seu controle financeiro ocorre através da gestão do capital de giro, a qual

requer acompanhamento contínuo, uma vez que sofre impactos das mudanças que ocorrem

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diariamente no ambiente da empresa. Neste contexto, administrar os recursos financeiros

das empresas é uma tarefa de grande responsabilidade, pois se trata de uma das áreas mais

importante para sua sobrevivência. A gestão do capital de giro que trata especialmente dos

recursos de curto prazo influencia diretamente na liquidez e rentabilidade da empresa. Uma

administração inadequada pode levar a uma situação indesejável, ou mesmo a insolvência

da organização.

Por tanto, administrar o capital de giro da empresa significa avaliar o momento

atual, as faltas e sobras de recursos financeiros e, os reflexos gerados por decisões tomadas

na empresa em relação a compras, vendas e administração do caixa.

A importância do capital de giro dentro das empresas é muito grande, pois este

representa o valor fatal e os recursos demandados pela empresa, para financiar o seu ciclo

de operações, pelo qual englobam as necessidades de circulação identificadas de aquisição

de matérias-primas até a venda e recebimento de produtos. Sua eficácia transmite

equilíbrio, lucratividade, e vitalidade ao capital de funcionamento, traz também

prosperidade à célula social.

3. Custeio variável e sua importância na tomada de decisão sobre o Mix de Produtos

O custeio variável é um sistema de contabilização de custos em que apenas os

custos variáveis de produção são atribuídos aos produtos. Esse método de custeamento

serve de base para a definição do custo do produto em relação ao volume de atividades

realizadas em determinado período de produção. Sendo que, o reconhecimento das

relações entre gastos de produção e volume de atividade é útil na solução de problemas de

natureza gerenciais.

A utilização desse método fundamenta-se na identificação dos custos variáveis

e fixos, ou seja, os custos que oscilam de forma proporcional ao volume de produção e

vendas, dos custos que se mantém estáveis perante o volume de produção e vendas. São

imputados aos bens e serviços produzidos somente os custos variáveis de produção (direto

e indireto). “O custeio variável é aquele em que somente os custos variáveis diretos e

indiretos e as despesas variáveis são atribuídos aos objetos de custeio” (ROCHA, 2004, p.

05).

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O método de custeio variável permite observar quais são os custos variáveis

dos produtos e o volume de unidades necessárias para cobrir a estrutura de custos fixos das

empresas, além de gerar resultados aos acionistas.

Uma de suas vantagens é permitir e identificar os produtos mais rentáveis,

assim, dirigir os esforços de produção e de venda para a melhoria da rentabilidade; e,

permite ainda definir volumes mínimos de produção e de preços sem prejuízos para a

empresa (análise Custo x Volume x Lucro – CVL).

Em contrapartida, a desvantagem é que, este sistema não atende aos princípios

contábeis geralmente aceitos e não aceitos pelas autoridades fiscais, o que torna a sua

utilização limitada nas decisões internas da empresa.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Atualmente, o empreendedorismo vem crescendo e ganhando importância,

sendo tema de inúmeras palestras, seminários, e cursos na área de Administração e

Negócios, tornando-se, hoje, um diferencial cada vez mais requisitado.

Neste sentido, através deste trabalho procurou-se investigar sobre os maiores

desafios enfrentados pelo empreendedor, e através de pesquisa bibliográficas realizadas,

percebe-se que é fundamental que o profissional de gestão tenha conhecimento de mercado

no segmento de atuação e conhecimento de si mesmo, direcionado ao seu modo de

comportamento. As habilidades primordiais estão direcionadas a equipe e ao resultado

através de delegar as tarefas de modo coerente e eficaz. O gestor dever ter como atitude a

tomada de decisão eficiente, focada em resultados. Suas principais ações devem estar

ligadas a disponibilidade, abertura às mudanças e o comprometimento com as metas.

A qualificação, organização, dedicação e a capacidade de assumir riscos e de

inovar nos negócios, são algumas das qualidades positivas observadas no empreendedor. Já

em relação aos negócios, além da identificação da oportunidade para a sua abertura, há um

planejamento que se conclui como uma ferramenta essencial ao negócio, pois, além de

garantir mais segurança ao empreendedor, prevê uma análise futura da empresa. Os

recursos que serão utilizados na empresa e o gerenciamento contribuem para o sucesso ou

insucesso dos empreendimentos.

Portanto, considera-se que este trabalho contribuiu para se conhecer melhor

fatores que podem afetar o sucesso ou insucesso das empresas. Pode-se concluir que, para

ser um administrador de sucesso, é necessário ser um empreendedor, pois não basta

somente administrar, deve-se também saber empreender, inovando e ariscando de maneira

calculada, analisando, assim, os riscos decorrentes dessa nova forma de administrar.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHÉR, Rogério. A gerência das pequenas e médias empresas: o que saber para administrá-las. São Paulo: Maltese, 1991.

DEGEN, Ronald. O Empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: Markon Books, 2005.

FERRONATO, Airto J. Gestão Contábil-financeira de Micro e Pequenas Empresas – sobrevivência e sustentabilidade. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7ª Ed. São Paulo: Harbra, 1997.

OLIVEIRA, Wanderson. Reduzir tributos e jornada de trabalho pode gerar empregos. Disponível em: http://conjur.estadao.com.br/static/text/456569.1. Acesso em 25 set. 2007.

ROCHA, Welington. O custeio variável e o custeio-alvo como suporte às decisões de investimentos no desenvolvimento de novos produtos. Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos. São Paulo: v.1, n.2, 2004.

SEBRAE-DIEESE. Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa. 2010/2011. Brasília: Distrito Federal, 2012.

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