Aula 3 - Fase 2 - Ponto

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    CURSO DE DISSERTATIVAS PARA ANALISTA DE POLTICAS PBLICAS

    E GESTO GOVERNAMENTAL

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    A"$# Demon&'r#'i!#

    Proe&&ore&) Le#nro Si*nori+ ,-ni# Anr#e+ M#rco An'.nio+

    Ric#ro /erme$in*er e M#ri#nn# A$enc#r

    Ol! Como voc est? Gostaria de iniciar dizendo que para mim

    um grande prazer poder trocar esta experincia com voc. Espero

    que esta nossa parceria contribua eetivamente para o seu sucesso

    na prova discursiva.

    inalizada a etapa da prova ob"etiva# quero l$e dizer que estou

    muito satiseito com o retorno que ten$o recebido dos meus alunos

    do curso de teoria e exerc%cios de &ealidades 'unicipais que lecionei

    aqui pelo (onto dos Concursos.

    oram muitos os e)mails que recebi# alm de mensagens e

    posts no aceboo* agradecendo pelo curso e relatando o +timo

    desempen$o que tiveram na disciplina de &ealidades 'unicipais. ,emd-vida# um orte est%mulo para mim e para os alunos na

    continuidade desta prepara/o.

    0avia muitas d-vidas sobre o que seria cobrado na prova# pois#

    a primeira vez que &ealidades 'unicipais aparece como disciplina

    de um concurso do munic%pio de ,/o (aulo. Os conte-dos cobrados e

    as ontes bibliogricas utilizadas para a elabora/o de quest1es da

    prova ob"etiva mostram que estamos no camin$o certo. 2 prova teve

    quest1es que utilizaram a mesma reerncia bibliogrica# que utilizei

    para a elabora/o do meu curso de teoria e exerc%cios.

    3esde " l$e digo que estou a sua disposi/o no +rum do

    2luno# $avendo d-vidas# n/o $esite em me perguntar.

    4ons estudos!

    (ro. 5eandro ,ignori

    Aula 3

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    Sumrio

    6. Orienta1es para a Elabora/o da &eda/o. ......................... 7

    8.

    (ropostas de &eda/o ....................................................... 9

    7. Embasamento :e+rico ; &eda/o 6 .................................. 68

    9.

    4ibliograia para consulta ) &eda/o 6 ............................... 86

    . Embasamento :e+rico ; &eda/o 7 .................................. 78

    . 4ibliograia para Consulta ; &eda/o 7. ............................. 7>

    @. ,ugest/o de 4ibliograia para o Estudo de Outros :emas ..... 7

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    Orientaes para a elaborao da redao

    Conorme voc sabe# ser exigida pela banca examinadora a

    elabora/o de uma reda/o# um estudo de caso e uma quest/o. 2

    reda/o versar sobre um tema de &ealidades 'unicipais.

    Aesta aula estou apresentando trs propostas de reda/o# das

    quais# voc escol$er um tema para elaborar a sua reda/o# que ser

    corrigida pelo (roessor 'arco 2ntBnio 'acarr/oD e equipe.

    2 reda/o deve ser elaborada e enviada seguindo as

    orienta1es do curso e da (roessora -nia.

    (ara cada tema proposto# disponibilizo um material te+rico e

    bibliograia para consulta.

    2lm dos temas propostos# estou l$e oerecendo como bBnus

    uma bibliograia de estudo para outros temas que podem aparecer na

    reda/o. 'as aten/o# s+ um bBnus! ,obre isso# n/o temos teoria#

    nem propostas de temas para a elabora/o de uma reda/o.

    A/o deinimos um prazo inal para que voc poste a reda/o

    elaborada no site do (onto dos Concursos. Contudo# peo que n/o

    demore. Fuanto antes entregar# mais cedo ter o retorno com a

    corre/o. ,e poss%vel# poste a reda/o at o dia 8@ de novembro.

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    Sugesto de Tema para a Redao 1:

    5eia os textos a seguir

    :E:O H

    2 gua que circula por mares# rios e lagos# que est guardada nos

    dep+sitos subterrIneos e nas calotas polares# ou que circula em orma deumidade pela atmosera# tem um volume praticamente constante# que

    demora mil$1es de anos para ser alterado. 2 gua est em eterno processo

    de reciclagem naturalJ evapora# desaba como c$uva# escorre para o undo

    da terra e retorna para a super%cie# de onde volta a evaporar# no c$amado

    ciclo da gua. (or isso# ela um recurso renovvel. 'as um recurso

    renovvel n/o se mantm# necessariamente# inesgotvel e com boa

    qualidade todo o tempo. :udo depende do equil%brio entre a renova/o e o

    consumo.

    2pesar de o planeta ter trs quartos de sua super%cie submersos# a

    parcela de gua K disposi/o da $umanidade # em rela/o ao volume total#

    muito pequena. 3e 6#7@ bil$/o de quilBmetros c-bicos de gua que

    revestem o globo# apenas 8#

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    (assando rente K encosta desmoronada do rio 2cre# onde antes $avia

    uma rua comercial# o aposentado Epaminondas &odrigues# ># 8# e 8M68. 'as a

    deste ano oi desmedida# uma catstroeQ.

    O munic%pio oi o mais aetado pela enc$ente $ist+rica que atinge

    desde evereiro reas cortadas pelo rio ;ML de seu territ+rio oi alagado.

    2t casas oram arrastadas. Com vias de acesso encobertas# a cidade

    icou cinco dias il$ada e duas semanas sem luz# gua e teleone.

    Fuase 8M dias ap+s o in%cio das c$uvas# 4rasileia ainda limpa as ruas#

    e o comrcio retoma# aos poucos# a rotina.

    O temor dos moradores que volte a c$over orte na cabeceira do rio

    2cre at abril# possibilidade considerada pela 3eesa Civil e especialistas.

    Nos 'arques e 'arlene 4ergamo. $ttpJRRR6.ol$a.uol.com.brcotidiano8M6)cidade)

    do)acre)vive)o)caos)apos)enc$ente)$istorica)de)rio.s$tml . 6=M78M6

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    adensamento populacional#

    industrial. N...P

    polui/o por lixo dom stico# qu mico e

    Especialistas e ambientalistas airmam que pouco oi eito pelos

    governos municipais e estaduais para zelar pela represa N...P.

    N'rcio Aeves. $ttpJnoticias.uol.com.brcotidianoultimas)noticias8M69666Mem)meio)a)crise)da)

    agua)poluicao)az)represa)ser)subutilizada)em)sp.$tm. 6M.66.8M69P

    Com base na leitura dos textos e em seus con$ecimentos sobre

    o assunto# escreva uma disserta/o# de acordo com a norma)padr/o

    da 5%ngua (ortuguesa# sobre o seguinte temaJ

    CRISE !"RICA "E S#O $A%&O: 'E()*E(O (AT%RA& O%

    'A&TA "E $&A(E+A*E(TO, $RO-&E*AS E SO&%./ES

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    Sugesto de Tema para a Redao 0:

    5eia os textos a seguir

    :E:O H

    2 principal quest/o na cidade a desigualdade social# todos os

    demais problemas decorrem da%.D Essa avalia/o eita pelo coordenadorgeral da &ede Aossa ,/o (aulo# Oded Gra"eR# no evento de lanamento davers/o atualizada do 'apa da 3esigualdade na capital paulista# ocorridonessa tera)eira N6@

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    crec$e N9#8 pontos percentuais.

    ,egundo o estudo# a parcela de negros entre o totalde desempregados tambm desigual na compara/o com sua participa/ono mercado de trabal$o.

    Em 8M69# os negros representavam 7L da popula/o em idade

    ativa e 7#9L da popula/o economicamente ativa na regi/o metropolitana

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    de ,/o (aulo. Entre o total de desempregados# os negros representavam98#=L.

    ,egundo o estudo# essa dierena tambm diminuiu entre 8M67 e8M69. Enquanto a propor/o de negros na popula/o economicamente ativaaumentou 8#< pontos percentuais# a parcela de negros entre osdesempregados cresceu menosJ 6 ponto percentual.

    NUol. $ttpJeconomia.uol.com.brempregos)e)carreirasnoticiasredacao8M6participacao)do)negro)no)mercado)cresce)em)sp)mas)salario)ainda)e)menor.$tm. 6>.66.8M6

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    Sugesto de Tema para a Redao 3:

    5eia o texto a seguir

    'emesD ironizam cr%ticas Ks ciclovias

    2s cr ticas s ciclovias por uma parcela da popula/o t mrecorrentes# principalmente em ,/o (aulo. 'uitas vezes s/o eitasargumenta/o bastante rasa# ou ocando em problemas pontuais

    sidocomque

    ocorrem em ciclovias no mundo todo# mas que nem por isso invalidam a

    pol%tica cicloviria das cidades que as implantaram.Cansados de explicar a importIncia de uma pol%tica de prote/o ao

    ciclista em discuss1es de internet que n/o levam a nada# ciclistascomearam a criar uma srie de memes com otos de ciclovias de outrospa%ses# "unto a cr%ticas que costumamos ouvir por aqui e um contraponto deelogio K estrutura estrangeira. 2o mesmo tempo em que satirizam aargumenta/o anticiclovia# essas brincadeiras mostram que a pol%ticacicloviria comumente elogiada em outros pa%ses vista aqui comoretrocesso# alta de plane"amento e desperd%cio de din$eiro com obras

    in-teisD.NVillian Cruz. $ttpJvadebi*e.org8M6

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    2 partir da relex/o suscitada pelo texto# escreva uma disserta/oargumentativa# usando a norma)padr/o da l%ngua portuguesa# expressandoseu ponto de vista sobre o seguinte temaJ

    -ICIC&ETAS CO*O A&TER(ATI4A "E *EIO "E TRA(S$ORTEE* S#O $A%&O

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    Embasamento Te5ri6o 7 $roposio de Tema da Redao 1

    alta de c$uvas# represas K m%ngua# rod%zio no abastecimento#ornecimento com camin$1es)pipas# gua armazenada em baldes#torneiras vazias.... Esse cenrio# que o brasileiro acostumou)se poranos a associar ao cotidiano da popula/o do sert/o nordestino#passou a azer parte nos -ltimos meses da vida dos mil$1es de

    $abitantes dos centros urbanos do ,udeste. 2 seca atingiu todos osestados do ,udeste# mas oi em ,/o (aulo ; e mais especiicamentena regi/o metropolitana da capital ; que seus eeitos oram maisacentuados.

    O ,istema Cantareira est com seu n%vel de gua muito abaixoda sua capacidade de armazenamento. Um dos maiores sistemasprodutores de gua do mundo# o Cantareira# abastecia # mil$1es depessoas na regi/o metropolitana de ,/o (aulo. Com a crise $%dricapassou a abastecer

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    gest/o do abastecimento de gua e coleta de esgoto na capital e emoutros 7=7 munic%pios paulistas. 2 partir de "aneiro de 8M69# aempresa lanou m/o de medidas pontuais para enrentar o risco dedesabastecimento. (rimeiro# anunciou em "aneiro de 8M69 umprograma de desconto de 7ML na conta para clientes que reduzissemo consumo de gua em at 8ML. Em seguida# instituiu uma multa#tambm de 7ML# para os consumidores que tivessem gasto acima damdia dos doze meses de 8M67.

    (aralelamente# a empresa intensiicou a transerncia de guaentre os diversos sistemas responsveis pelo abastecimento daregi/o metropolitana e diminuiu a press/o da gua nas adutoras ; osdutos que distribuem a gua pela cidade ;# numa tentativa de reduziros vazamentos nas tubula1es. Esta -ltima medida# adotadainicialmente no per%odo noturno# quando o consumo menor#uncionou na prtica como um racionamento camulado# pois causoucortes no abastecimento. 'uitas residncias situadas nas partes maisaltas da capital passaram a receber gua durante apenas algumas$oras por dia. Em bairros periricos# a alta de gua tornou)seconstante# obrigando a popula/o a alterar seus $bitos de consumoe adotar estratgias para driblar a escassez# entre elas a instala/ode caixas dWgua adicionais na residncia e a estocagem do l%quidoem baldes.

    Ao auge da crise# a alta dWgua tambm aetou o setorindustrial e o comrcio. &estaurantes tiveram que improvisarutilizando pratos# copos e tal$eres descartveis para continuar

    atendendo K clientela# e muitas bricas que azem uso intensivo degua# como as dos setores txtil# qu%mico e de papel e celulose#precisaram reduzir o ritmo da produ/o. Ao comeo de 8M6

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    de 8M6

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    Ao caso espec%ico da Grande ,/o (aulo# o primeiro alerta oi dadoem 8MM9# ano em que a ,abesp renovou com o governo paulista aconcess/o para retirada de gua do Cantareira. Aaquela ocasi/o# "se sabia que a estrutura dos reservat+rios era insuiciente paraatender K demanda crescente e que seria necessria a realiza/o deobras para aumentar a capacidade de armazenamento. Uma dasalternativas era captar gua na represa Cac$oeira do ranca#pertencente ao ,istema (rodutor ,/o 5oureno# localizada a 7

    quilBmetros da capital. 2 obra# cara e demorada# oi postergada e s+teve seu edital de concorrncia lanado em 8M68. ,e tudo correrbem# apenas em outubro de 8M6> ele comear a operar.

    0ouve questionamentos tambm quanto K gest/o privada dosrecursos $%dricos no pa%s. 2 ,abesp uma empresa de economiamista# que conta com recursos estatais e com capital aberto e a1esnegociadas na bolsa de valores. Uma compan$ia com esse peril#segundo alguns especialistas# estaria mais ocada em buscarresultados inanceiros positivos e gerar lucros para seus acionistas doque em deender o interesse da popula/o. (ara esses cr%ticos# agua deve ser tratada como um bem# e sua distribui/o deve serigualitria# com a cobrana recaindo sobre o servio apenas pararegular o consumo# ao passo que para empresas privadas ou deeconomia mista a gua vista como uma mercadoria. Essa +ticaexplicaria a decis/o da ,abesp de assinar em 8M69 com grandesconsumidores de gua contratos premiumD# cu"os descontos podemc$egar a at >

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    Causas da es6asse

    2 alta de c$uvas a principal causa da crise $%drica no ,udestedo pa%s. O ,udeste teve em 8M67 e 8M69 ver1es muitos secos# aquantidade de c$uvas que caiu nesses per%odos oi a menor em vriasdcadas. Essa alta de c$uvas# decorre de uma severa estiagem

    Ao entanto# no se pode atribuir 6ulpa e;6lusi

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    solo# coberto pelo asalto ou por constru1es# impede que a gua dasc$uvas penetre nos len+is reticos# pre"udicando a recarga dosaqu%eros e avorecendo as enc$entes e o assoreamento dos rios ;quando sedimentos se acumulam no undo dos rios e reduzem seuvolume de gua.

    2o mesmo tempo# invas1es e constru1es irregulares K beira demananciais e em reas de vrzeas# que costumam ser inundadas peloluxo dos rios em tempos de c$eia# ameaam as ontes $%dricas compolui/o por esgoto e lixo# industrial e domstico. Aa regi/ometropolitana de ,/o (aulo# esse problema atinge diretamente asrepresas de Guarapiranga e 4illings# no sul da capital. 2 maior parteda gua da 4illings impr+pria para consumo em un/o doselevados n%veis de contamina/o por metais pesados# esgoto epoluentes orgInicos persistentes# substIncias com elevado grau detoxicidade. a Guarapiranga sore com a ocupa/o irregular de suasmargens. O lixo e o esgoto sem tratamento lanado no manancialprovocam a proliera/o de algas e aguaps que diminuem o n%vel deoxignio das guas e elevam os custos de tratamento.

    O &io :iet outra onte que sore com a polui/o. Ao trec$oque corta a capital# ele se assemel$a a um esgoto a cu aberto e classiicado como um rio de classe 9# impr+prio para abastecimento$umano. Aos rios de classe 6 a 7# a polui/o menos acentuada e poss%vel tratar suas guas com a tecnologia existente e a um custoinanceiramente vivel ; o que n/o ocorre com o :iet. 2 su"eira do:iet e de grande parte dos rios que cruzam as metr+poles brasileiras

    causada pelo despe"o de esgoto. Aa Grande ,/o (aulo# >L doesgoto coletado# mas apenas =L tratado.

    esto problemti6a ) 2pesar da grave estiagem# a crise noornecimento $%drico enrentada pela &egi/o 'etropolitana de ,/o(aulo est diretamente associada a al$as na gest/o dos recursos$%dricos. (ara especialistas# a ,abesp al$ou ao n/o realizar obraspara ampliar as ontes de capta/o e aumentar a capacidade dearmazenamento de gua.

    2 alta de investimentos no setor tambm pode ser medidapelos problemas de manuten/o que aetam a distribui/o de gua

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    na regi/o metropolitana. 2 verticaliza/o das cidades# com aconstru/o de prdios $abitacionais e edi%cios comerciais#sobrecarrega a rede de distribui/o# que muitas vezes n/o suporta aquantidade de gua que passa por ela# resultando no rompimento dastubula1es. O resultado con$ecido de todosJ gua limpa "orrandonas ruas at que o reparo se"a eito.

    3e acordo com relat+rio do ,istema Aacional de Hnorma1essobre ,aneamento N,AH,P# elaborado pelo 'inistrio das Cidades# odesperd%cio de gua no 4rasil causado por vazamentos na rede dedistribui/o e urtos Nresultantes de liga1es clandestinasP atingiu7>L em 8M67. O ideal# segundo o estudo# que o %ndice de perdaique abaixo de 8ML ; patamar ainda muito superior ao de na1esdesenvolvidas# como ap/o N7L de desperd%cioP e 2leman$a N>LP.

    Aos 76 munic%pios da regi/o metropolitana de ,/o (auloatendidos pela ,abesp# a perda de gua gira em torno de 8ML. Oenvel$ecimento das tubula1es apontado pela empresa como um

    dos principais motivos dos vazamentos. Outros 66L s/o perdidos emun/o de liga1es clandestinas e al$as ocorridas em $idrBmetros.(ara atenuar esse problema# a ,abesp prev investir &T = bil$1es namel$oria da rede e no combate a raudes# no per%odo de 8MM@ a8M8M.

    Solues para a 6rise de abaste6imento de gua

    (ara superar a pior crise no abastecimento de gua "

    enrentada pela popula/o dos centros urbanos da &egi/o ,udeste#especialistas em recursos $%dricos apontam um con"unto de a1es# decurto# mdio e longo prazos. 2lgumas envolvem desaios na reaambientalX outras dependem de investimentos em obras p-blicasX eum terceiro lote de iniciativas est atrelado K ado/o de novastecnologias voltadas ao reaproveitamento de gua.

    Re8lorestamento ) Aa esera ambiental# o relorestamento dasbacias $idrogricas Nterrit+rio que az a drenagem da gua da c$uva

    para determinado curso dWguaP uma das prioridades. Hsso porque#embora as rvores n/o produzam gua# $ uma %ntima rela/o entre

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    a cobertura lorestal e a preserva/o de mananciais. 2 derrubada davegeta/o altera o ciclo de c$uvas e pre"udica a recarga dereservat+rios subterrIneos Nlen+is reticos e aqu%erosP. 2o mesmotempo# impacta a qualidade da gua de rios# lagos e represas#elevando o custo do tratamento.

    Em ,/o (aulo# o ,istema Cantareira# principal onte deabastecimento da regi/o metropolitana de ,/o (aulo# ortementeaetado pelo desmatamento. 5evantamento eito pela unda/o ,O,'ata 2tlIntica apontou que az pelo menos 7M anos que a bacia doCantareira possui quase ML de sua vegeta/o nativa desmatada.2pesar de os mananciais contarem com prote/o legal# $o"e restamapenas 86#MquilBmetros quadrados do con"unto de seis represas que comp1em osistema. 2 alta de rvores pre"udica a capacidade de produ/o dosreservat+rios# destaca a ,O, 'ata 2tlIntica.

    Um estudo coordenado pelo ec+logo e ex)proessor da

    Universidade de ,/o (aulo NU,(P os Galizia :undisi# um dosmaiores especialistas na quest/o $%drica do pa%s# concluiu que odesmatamento pode elevar em 6MM vezes o custo do tratamento degua. Em reas com vegeta/o ripria protegida# aquela encontradanas margens de cursos dWgua# algumas gotas de cloro s/osuicientes para obten/o de gua de boa qualidade para consumo$umano# ao passo que em regi1es com matas degradadas# a guaprecisa receber coagulantes# desinetantes e corretores de p0# entreoutros produtos qu%micos# para se tornar pr+pria ao consumo.

    ,egundo :undisi# nessas situa1es a iltragem natural daloresta# com preo estimado entre 8 e 7 reais por metro c-bico degua# precisaria ser substitu%da por um sistema artiicial# quec$egaria a custar entre 8MM e 7MM reais. 2 puriica/o natural ocorreporque as rvores uncionam como bioiltros# retendo poluentespresentes na gua quando elas escorrem por seus gal$os# troncos era%zes.

    2 conserva/o da qualidade da gua dos mananciais apenas

    um dos bene%cios associados K existncia de lorestas nas bacias$idrogricas. 2s rvores tambm a"udam a reter a umidade do ar#

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    mesmo nos per%odos com menos c$uva# participando decisivamentedo ciclo $idrol+gico. Fuando uma regi/o possui cobertura vegetalabundante# a taxa de evapotranspira/o mais elevada# ou se"a#uma maior quantidade de gua# em orma de vapor# retorna para aatmosera# avorecendo a ocorrncia de c$uvas. Estima)se que 7MLda gua presente na atmosera tem origem nas lorestas.

    $roteo das nas6entes ) 2 mata tambm importante paraa prote/o das nascentes e do solo. Auma regi/o rica em vegeta/o#a gua da c$uva escorre mais lentamente# reduzindo o processoerosivo do solo# que responsvel pelo assoreamento dosreservat+rios. em terrenos desnudos# a iniltra/o bem maisdi%cil. Em regi1es de pastagens# estudos apontam que o volume degua escoado corresponde a 8M vezes o de uma rea com lorestas.Em per%odos com c$uva abundante# reas desmatadas est/o maissu"eitas a enc$entes.

    2 recupera/o da cobertura vegetal em regi/o de mananciais

    um processo longo e que depende# em boa medida# de vontadepol%tica. Uma ideia que tem gan$ado ora a de concess/o deincentivos econBmicos para proprietrios de terra que recuperemreas desmatadas# protegendo as nascentes e os rios. 'edida nessesentido oi adotada com sucesso pelas autoridades de Aova Yor*# nosEstados Unidos# para proteger seus recursos $%dricos.

    Obras 6ontra a 6rise ) Obras visando K amplia/o das ontesde abastecimento s/o essenciais para amenizar a escassez de gua.'as dependem de vontade pol%tica# envolvem elevados recursosinanceiros e# geralmente# s/o de longo prazo. Em ,/o (aulo# oprincipal pro"eto para levar gua Ks torneiras dos paulistanos o,istema (rodutor ,/o 5oureno# com conclus/o prevista para 8M6>.Ele prev a capta/o de gua na represa Cac$oeira do ranca#localizada a 7 quilBmetros da capital# no munic%pio de Hbi-na. 2 obraest sendo executada por meio de uma parceria p-blico)privada eenvolve recursos da ordem de &T 8#8 bil$1es.

    2 transposi/o das guas do &io (ara%ba do ,ul para o ,istema

    Cantareira outra medida plane"ada para suprir a demanda da regi/ometropolitana de ,/o (aulo. 2 ideia do governo paulista bombear

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    gua da represa aguari# na bacia do (ara%ba do ,ul# para oreservat+rio 2tibain$a# pertencente ao Cantareira Nve"a inogricoabaixoP. (ara isso# ser preciso construir uma tubula/o com 8MquilBmetros de extens/o# ligando as duas represas# alm de umaesta/o elevat+ria# responsvel por bombear a gua de um ponto aoutro# " que $ um desn%vel entre os dois pontos.

    O pro"eto# orado em &T 7M mil$1es# causou polmica e gerouinicialmente uma disputa entre os governos de ,/o (aulo e do &io deaneiro. 2utoridades luminenses alegaram que a transposi/opoderia aetar o abastecimento de gua no &io# " que o (ara%ba do,ul a principal onte de abastecimento do estado. 3epois de umalonga negocia/o# em que oram estabelecidos limites e condi1espara a retirada de gua# o pro"eto recebeu o aval da 2gncia Aacionalde Zguas N2A2P. O +rg/o tem entre suas un1es mediar conlitosque envolvam rios que atravessam vrios estados e# portanto#pertencem K Uni/o ; como o caso do (ara%ba do ,ul.

    -ibliogra8ia para 6onsulta da Redao 1

    :udo sobre crise da gua$ttpJarte.ol$a.uol.com.brambiente8M69M@6

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    Embasamento Te5ri6o 7 $roposio de Tema da Redao 0

    O Coeiciente de Gini um %ndice comumente utilizado paramedir a desigualdade. Esse %ndice comumente utilizado paracalcular a desigualdade de distribui/o de renda# mas pode ser usadatambm para qualquer distribui/o# como concentra/o de terra#riqueza entre outras. Ele consiste em um n-mero entre M e 6# onde Mcorresponde K completa igualdade de renda Nonde todos tm amesma rendaP e 6 corresponde K completa desigualdade Nonde umapessoa tem toda a renda# e as demais nada tmP. O zero signiica apereita igualdade na distribui/o# e 6 a mxima concentra/o.

    3e acordo com o 2tlas do 3esenvolvimento 0umano no 4rasil ;8M67# o Coeiciente de Gini era de M#pio de So $aulo.

    2 constata/o do 2tlas# conirmada por estudo da (reeitura

    de ,/o (aulo# que demonstra o aumento da 6on6entrao derenda dos 1? mais ri6os e dos 1@? mais ri6os da cidade. 2anlise da ,'3U tem como base os dados do censo demogrico de8MMM e 8M6M. Ao ano de 8MMM# o grupo dos 6L mais ricos respondiapor 67#M7L do total dos rendimentos# ao inal da dcada# suaparticipa/o elevou)se para 8M#9

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    $arti6ipao dos estratos na renda total *uni6>pio de So$aulo B 0@@@ e 0@1@

    Aos -ltimos anos# o salrio do brasileiro aumentou em todas as

    classes sociais. 'esmo assim# em ,/o (aulo# os ricos icaram maisricos# a sua renda cresceu proporcionalmente mais do que a dosdemais estratos sociais.

    Vissenbac$ N8M6

    M# ,/o (aulovem perdendo ind-strias e com elas os empregos que pagavam bonssalrios a pessoas com escolaridade mdia. Aa atualidade# aeconomia paulistana est concentrada nos setores de servios# que

    produzem# em uma ponta# superempregos para executivos econsultores e# na outra# ocupa1es de baixa remunera/o em un1esterceirizadas como limpeza e telemar*eting.

    Est em curso# tambm# uma migra/o seletivaJ enquantoproissionais ultraqualiicados vm para ,/o (aulo em busca demel$ores remunera1es e op1es de lazer# pessoas de baixa rendaogem do custo de vida elevado.

    4ondu*i e &olni* N6@8P dizem que desde os anos 6@>M# a

    estrutura geral de segrega/o espacial Nou geogricaP caracteriza)secomo radial e concntrica. Aessa estrutura# as amenidades# os

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    servios e os grupos sociais mais ricos localizam)se no centro dametr+pole. O espao a partir deste organiza)se em gradientes decrescente esvaziamento e precariedade na dire/o das perierias.

    :endo como base a renda domiciliar# anlise do G: de Educa/oda &ede Aossa ,/o (aulo demonstra que a concentra/o de renda e#ao mesmo tempo# a concentra/o da pobreza no munic%piodemarcam o territ+rio paulistano. Fuase 7L dos domic%lios nomunic%pio N6M8 mil domic%liosP vivem com uma renda mensal percapita de at \ do salrio m%nimo. Entre \ e ] salrio m%nimo# tem)se 6ML dos domic%lios paulistanos N7=9 mil domic%liosP e comrendimentos entre ] e um salrio m%nimo tem)se 87L dos domic%liosN8> milP. :em)se# portanto# mais de 7

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    *apa 1: $er6entual de domi6>lios 6om rendimento nominalmensal domi6iliar per 6apita de at 1 Salrio *>nimo2 segundoo distrito do muni6>pio de So $aulo2 0@1@

    'onte: G: Educa/o ; &ede Aossa ,/o (aulo N8M67P

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    *apa 0: $er6entual de domi6>lios 6om rendimento nominalmensal domi6iliar per 6apita de mais de D Salrios *>nimos2segundo o distrito do muni6>pio de So $aulo2 0@1@

    'onte: G: Educa/o ; &ede Aossa ,/o (aulo N8M67P

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    2 desigualdade tambm se maniesta por g9nero e raa.

    O racismo e seus relexos na distribui/o dos recursos s/oelementos estruturantes da desigualdade social no 4rasil. O peso deseus eeitos reairmado por meio da evidencia/o estat%stica de suamagnitude. 2 persistncia da dierencia/o racial no acesso a serviosp-blicos# na aquisi/o de capacidades e na posi/o social desvela asconsequncias da atua/o sistemtica de mecanismos de produ/o ereprodu/o das desigualdades em vrios campos da vida social. Ora#esta realidade brasileira# n/o dierente em ,/o (aulo. 2ssim comono 4rasil# na capital paulista a desigualdade racial se maniesta narenda# local de moradia# acesso a servios p-blicos e outros direitosuniversais.

    Ao 4rasil#

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    ronteirias com os demais munic%pios da grande ,/o (aulo N'apa 7P#onde tambm se encontram os mais elevados %ndices de pobreza.

    *apa 3: $arti6ipao de negros pretos e pardosF napopulao total 7 distritos do muni6>pio de So $aulo2 0@1@

    'onte: G: Educa/o ; &ede Aossa ,/o (aulo N8M67P

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    Galera# os dados e mapas que vimos indicam que a rendamdia dos negros Npretos e pardosP em ,/o (aulo menor que a dosbrancos.

    2gora vamos ver a desigualdade de gnero no mercado detrabal$o. 3e in%cio " digo que a desigualdade que se maniesta no4rasil# tambm ocorre e se reproduz no munic%pio de ,/o (aulo. 2taxa de atividade das mul$eres em idade economicamente ativa bastante inerior K dos $omens. 2s menores taxas s/o veriicadasentre mul$eres negras# demonstrando a dupla desigualdade ; gneroe raa ou cor. Aos -ltimos anos# $ouve uma signiicativa redu/o dodesemprego# mas ainda permanecem as desigualdades por sexoJ ataxa de desemprego entre as mul$eres era quase ML superior Kmasculina N&2,E2'# 8M68P. 2 propor/o de mul$eres em trabal$osormais era pouco inerior K de $omensX entretanto# $aviasigniicativas dierenas de acordo com a raa ou corJ somente9#9L das mul$eres negras estavam em trabal$os ormais# rente a=9#=L dos $omens brancos N&2,E2'# 8M68P.

    2 divis/o sexual do trabal$o# que sobrecarrega as mul$erescom os aazeres domsticos e de cuidado# diiculta seu acesso epermanncia no mercado de trabal$o# bem como a sua ascens/oproissional. (or isso# a disponibilidade de vagas em crec$es umimportante indicador da autonomia econBmica das mul$eres. Em8M68# somente 8M#7L das mul$eres com il$asos de M a 7 anostin$am todasos asos il$asos em crec$e N&2,E2'# 8M68P.

    0 um claro recorte de gnero e de cor ou raa no trabal$odomstico. Essa uma das ocupa1es em que s/o mais signiicativasas desigualdades que aetam as mul$eres negras. Em 8M68# de umtotal de mais de = mil$1es de pessoas de 6= anos ou mais de idadeocupadas no trabal$o domstico# mais de @8L eram mul$eres. 2lmdisso# =7#9L delas eram negras N&2,E2'# 8M68P.

    2s mul$eres empregadas domsticas est/o em situa/o maisprecria que os $omens na mesma ocupa/o# o que evidenciadopelo alto grau de inormalidade. ,egundo o &2,E2'# em 8M68#

    somente 8#9L das mul$eres que eram empregadas domsticastin$am carteira assinada. Em contraste#

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    mesma ocupa/o a tin$am# evidenciando um claro padr/o dedesigualdade. 2s empregadas domsticas negras percebiam# em8M68# =L dos rendimentos mdios das empregadas domsticasbrancasJ &T

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    'antm)se como ocupa1es predominantemente emininasassistentes e auxiliares administrativasX operadoras detelemar*etingX recepcionistasX auxiliares de enermagem# em que asmul$eres ocupavam a maioria dos empregos ormais# em 8M6M#respectivamente# =8#=#=>LX 9#>>#MM# enquanto o das mul$eres correspondia a &T 6.

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    Embasamento Te5ri6o 7 $roposio de Tema da Redao 3

    2s bi*esD est/o tomando as ruas e os ciclistas pedemcondi1es de igualdade para com os demais ve%culos# para quepedalar se"a mais seguro e democrtico. Embora a maioria daspessoas nas cidades brasileiras usem transporte p-blico# e o uso docarro privado este"a aumentando# tambm crescente o n-mero depessoas que aderem K bicicleta nas cidades. 2 op/o por essa ormade se locomover tem vrias vantagens comparativasJ a mais barataentre todas# evita a perda de tempo no trInsito e a dependnciaexclusiva do transporte p-blico# que geralmente insatisat+rio. E#em muitos casos# o usurio adota a bicicleta# assim como osmotociclistas# porque gan$a uma autonomia superior K de dirigir umve%culo# embora se"a perigoso.

    O aumento do n-mero de ciclistas# a ocorrncia de mortes deciclistas no trInsito e a press/o de movimentos organizados deusurios tm orado as preeituras e os departamentos de trInsito a

    adequar as cidades para o uso das bicicletas. 3esde "aneiro de 8M68#o pa%s passou a ter uma (ol%tica Aacional de 'obilidade Urbana# queprev a adequa/o das vias p-blicas para o uso de ve%culos n/omotorizados# inclu%das as bicicletas.

    Uma das principais medidas a cria/o de aixas de percurso#que trazem maior segurana. ,uas vantagens s/o maiores quandointegradas aos sistemas de transporte. 2ssim# aos poucos# surgembicicletrios em terminais p-blicos de Bnibus e metrB e nas empresas#e tambm servios oerecidos por bancos# por exemplo# pelos quais poss%vel ao cliente pegar uma bicicleta avulsa em um local e entreg)la em outro.

    2lm disso# prever o uso da bicicleta como meio de transporte einvestir na cria/o de inraestrutura cicloviria passou a integrar aspol%ticas p-blicas praticadas pelas maiores metr+poles brasileiras emundiais n/o apenas para promover a mobilidade urbana# mastambm para reduzir a polui/o do ar e as emiss1es de gases deve%culos que contribuem para agravar o eeito estua e as altera1es

    climticas.

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    2tualmente ,/o (aulo tem mais de 7

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    uncionalidade# realizando liga1es com escolas# praas#lugares de interesseX

    integra/o com as redes de transporte de mdia e altacapacidadeX

    instala/o preerencialmente em ruas secundriasX

    n/o eliminem aixas de rolamentoX

    implanta/o preerencialmente no lado esquerdo da viaX

    instala/o dois sentidos preerencialmente na mesma via.

    (esquisa realizada pela 2ssocia/o dos Ciclistas Urbanos de ,/o(aulo# divulgada em setembro de 8M66L dos entrevistadosn/o utilizam outro meio de transporte em alguns dos seus tra"etossemanais. Entre os ciclistas que usam bicicleta $ mais de < anos emesmo com quem o az $ menos de 6 ano# predominante o dese"o

    e a cultura de se utilizar da bicicleta como um ve%culo porta)a)porta#

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    ou se"a# de origem e destino exclusivamente em cima de umabicicleta.

    (ara Gut$ N8M6

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    Ci6lo para 8.668 ciclistas. ,/o 6

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  • 7/23/2019 Aula 3 - Fase 2 - Ponto

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