Bosquejo histórico de la Universidad de Salamanca en su contexto español

Feliciano Pérez Varas

L a p r i m e r a — e s t o es, la m á s a n t i g u a — u n i v e r s i d a d e s p a ñ o l a , la U n i v e r s i d a d de S a l a m a n c a , n a c e c o m o h e r e d e r a y c o m o a m p l i a c i ó n d e la Escue l a C a t e d r a l i c i a (o « D o m s c h u l e » ) en 1218, c u a n d o el rey leonés Alfonso I X , según re la ta el c ron i s t a c a s t e l l a n o L u c a s d e T u y ,

... por consejo saludable, llamó maestros muy sabios en las sanctas escripturas y estableció que se fiziesen escuelas en Salamanca...

C u a n d o el 6 d e ab r i l d e 1243, su hijo, F e r n a n d o I I I , el S a n t o , rey d e Cas t i l l a y L e ó n , o t o r g a la C a r t a d e r e s t a u r a c i ó n (el m á s a n t i g u o d e los d o c u m e n t o s fundac io ­na l e s c o n s e r v a d o s hoy) expl ica las r a z o n e s q u e lo m u e v e n a o t o r g a r la C a r t a :

Porque entiendo que es pro [= provecho, beneficio] de mío regno e de mía tierra, otorgo e mando que haya escuelas en Salamanca. E mando que todos aque­llos que hy [ = «ahí»] quisieren venir a leer, que vengan seguramientre. E yo recibo en mi comienda [«protección»] e en mío defendimiento a los maestros e a los escolares que hy vinieren e a sos homes e a suscosas cuantas que hy trojieren. E quiero e mando que aquellas costumbres e aquellos fueros [ = «leyes»] que hubie­ron los escolares de Salamanca en tiempo de mío padre, cuando estableció hy las escuelas... que esas costumbres e esos fueros hayan.

C u a n d o el 8 d e m a y o d e 1254 el rey Alfondo X el Sab io o to rga la C a r t a M a g n a a pe t i c ión d e «los escolares del E s t u d i o d e la U n i v e r s i d a d de S a l a m a n c a » (y se usa p o r p r i m e r a vez el t é r m i n o « u n i v e r s i d a d » p a r a referirse a los Es tud io s de S a l a m a n ­c a ) , exp l i ca el rey la r a z ó n d e sus conces iones :

con grand sabor que he quel [ = «que el»] Estudio sea más avanzado e más aprovechado.. .

El rey Alfonso X , al l a d o d e u n a serie d e pr ivi legios y g a r a n t í a s p a r a los escola­res — m a e s t r o s y d i s c í p u l o s — y d e las n o r m a s p a r a la p r evenc ión d e inc iden te s p r o v o c a d o s p o r los e s t u d i a n t e s (Nihil novum...) h a c e la c o r r e s p o n d i e n t e d o t a c i ó n e c o n ó m i c a d e las s igu ien tes e n s e ñ a n z a s o c á t e d r a s : u n m a e s t r o en Leyes , u n m a e s -to en D e c r e t o s , d o s m a e s t r o s en D e c r e t a l e s , d o s m a e s t r o s en L ó g i c a , dos m a e s t r o s en G r a m á t i c a , dos m a e s t r o s en Física, es to es, M e d i c i n a , u n es tac io­n a r i o o b ib l io t eca r io , q u e es al m i s m o t i e m p o l ib rero ; u n m a e s t r o en ó r g a n o , q u e se l l a m a r á en s e g u i d a d e mús i ca , y un a p o t e c a r i o o f a rmacéu t i co .

N o v e d a d e s cur iosas p a r a la época son la p re senc ia del b ib l io tecar io c o m o func ionar io p e r m a n e n t e en la U n i v e r s i d a d , y la e n s e ñ a n z a un ive r s i t a r i a d e la M ú s i c a , q u e en el res to d e las u n i v e r s i d a d e s e u r o p e a s t a r d a r á en i m p l a n t a r s e . E n O x ­ford, p o r e j emplo , a p a r e c e r á en el siglo X V , s egún a t e s t i gua H . R a s h d a l l en su o b r a , The Universities of Europe in the middle ages (vol. I I , p á g . 8 1 , Oxford , 1942). I n t e r e s a n -

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te es t a m b i é n la p r e senc i a d e dos conservadores, q u e t ienen c o m o mis ión c u i d a r de q u e se m a n t e n g a n a sa lvo los privi legios del E s t u d i o y servi r así d e en lace con la c i u d a d .

L a b u l a pont i f ic ia ínter Ea, d a d a el 6 d e abr i l de 1255 po r el P a p a A l e j a n d r o I V , co n f i r m a d e s d e el o t ro á n g u l o el S t u d i u m G e n é r a l e s a l m a n t i c e n s e y le o to rga reco­n o c i m i e n t o p l e n o . Seis meses m á s t a r d e , o b r a b u l a del m i s m o P a p a , la b u l a Consi-deratis, d e 22 de s e p t i e m b r e d e 1255, concede a la U n i v e r s i d a d d e S a l a m a n c a el Ius Ubique Docenti, q u e e ra el r e c o n o c i m i e n t o d e va l idez e c u m é n i c a p a r a el t í tu lo confer ido p o r el S t u d i u m G e n é r a l e d e S a l a m a n c a , d e s p u é s d e q u e la b u l a Petitionibus Vestris, del a n t e r i o r 15 d e j u l i o , la a u t o r i z a b a p a r a t ener sello p rop io .

L a s u n i v e r s i d a d e s d e la época se a d s c r i b í a n p r e d o m i n a n t e m e n t e a u n o d e los dos m o d e l o s , el d e la U n i v e r s i d a d d e M a e s t r o s , q u e era el t ipo d e Pa r í s , o el d e la U n i v e r s i d a d d e los Esco la res , q u e era el t ipo d e Bolonia . S a l a m a n c a p a r e c e h a b e r p re fe r ido d e s d e el p r i m e r m o m e n t o u n a síntesis de a m b o s t ipos , c o n s t i t u y e n d o u n a U n i v e r s i d a d del E s t u d i o , y así lo define el rey Alfonso X hac ia 1263, c u a n d o en su c o m p i l a c i ó n j u r í d i c a t i t u l a d a Código de las Siete Partidas, en la P a r t i d a I I , T í t u ­lo X X X I , Ley I . , desc r ibe la U n i v e r s i d a d c o m o :

Ayuntamiento de maestros et de escolares que es fecho en algún logar con voluntat et con entendimiento de aprender los saberes.

Es te « a y u n t a m i e n t o d e m a e s t r o s et d e escolares» regía su v ida d e a c u e r d o con u n a n o r m a t i v a q u e en p r inc ip io le l l egaba de los reyes y d e los p a p a s , y pos te r io r ­m e n t e d e a c u e r d o con E s t a t u t o s e l a b o r a d o s po r las p r o p i a s u n i v e r s i d ad es .

L a s p r i m e r a s C o n s t i t u c i o n e s de q u e se t iene not ic ia en la U n i v e r s i d a d d e Sala­m a n c a son d e c a r á c t e r p a p a l y p r o c e d e n d e 1381. D e los E s t a t u t o s se conse rvan , e n t r e o t ro s m á s m o d e r n o s , los d e 1561.

As í e ra , en el siglo X I I I , y así c o m e n z ó su a n d a d u r a , c o m o la t e rce ra o c u a r t a m á s a n t i g u a d e E u r o p a , j u n t o a la S o r b o n a , Oxford y Bolonia , la p r i m e r a univers i ­d a d e s p a ñ o l a , la U n i v e r s i d a d d e S a l a m a n c a .

L a ú l t i m a u n i v e r s i d a d e s p a ñ o l a , o m á s e x a c t a m e n t e , las c u a t r o ú l t i m a s un ivers i ­d a d e s e s p a ñ o l a s , p u e s t o q u e el n a c i m i e n t o fue c u á d r u p l e , n a c i e r o n en v i r t u d d e ley a p r o b a d a p o r las C o r t e s G e n e r a l e s y s a n c i o n a d a s por el rey d e E s p a ñ a en el Pa lac io Rea l d e M a d r i d el 30 d e o c t u b r e de 1979, y son las un ive r s idades d e A l i can t e , C á d i z y L e ó n , y la U n i v e r s i d a d Pol i técnica de Las P a l m a s , s i t u a d a esta ú l t i m a en L a s P a l m a s d e G r a n C a n a r i a .

L a s C é d u l a s d e rat i f icación d e la U n i v e r s i d a d d e S a l a m a n c a c o n c e d i d a s p o r el rey F e r n a n d o I I I en 1243 y p o r el rey Alfonso X en 1254 c o m e n z a b a n d i c i endo : « C o n o s c i d a cosa sea a todos c u a n t o s esta c a r t a v ieren. . .»

L a ley firmada en 1979 po r el rey J u a n C a r l o s I c o m i e n z a con las p a l a b r a s : «A todos los q u e la p r e s e n t e v ieren y en t end ie ren . . . »

L a C é d u l a d e rat i f icación firmada po r el rey Alfonso X en 1254 conc lu ía d ic ien­d o : « E si a l g u n o fuere [ = « h u b i e r e » ] q u e las mías p u s t u r a s no q u i e r a g u a r d a r n in t ene r , s e p a q u e m e p e s a r á m u c h o e ¡ a ] d e m á s n o n gelo [ = «se lo»] sofriré».

L a ley d e c reac ión d e las c u a t r o un ive r s idades e s p a ñ o l a s m á s rec ien tes , firmada en 1979 po r el rey J u a n C a r l o s I, conc luye :

« M a n d o a todos los e spaño les , pa r t i cu l a r e s y a u t o r i d a d e s , q u e g u a r d e n y h a g a n g u a r d a r es ta L e y » .

E n t r e las dos fó rmulas de canci l le r ía , ten semejan tes en su c o n t e x t u r a , hay m á s d e se tec ien tos a ñ o s d e d i s t anc i a .

E n t r e 1218, a ñ o en q u e n a c e la U n i v e r s i d a d de S a l a m a n c a , y 1979, fecha en q u e n a c e n las U n i v e r s i d a d e s de A l i can t e , C á d i z , L eó n y L a s P a l m a s , h a y se tec ientos

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s e s e n t a y u n a ñ o s : son los a ñ o s q u e c u e n t a la h i s to r ia d e la U n i v e r s i d a d d e Sa la ­m a n c a , o, lo q u e es lo m i s m o , son los a ñ o s q u e c u e n t a la h i s to r ia d e la U n i v e r s i d a d e s p a ñ o l a .

A lo l a rgo d e ese p e r í o d o d e m á s d e siete siglos y m e d i o , con m u y d ive rso r i t m o en lo c rono lóg ico y con m u y d iversos cr i ter ios en lo geográfico, el á r e a e s p a ñ o l a d e la P e n í n s u l a I b é r i c a fue r ec ib i endo , c o m o ba l izas de un c a m i n o hac i a el fu turo , n u e v a s u n i v e r s i d a d e s .

E n 1346, siglo y c u a r t o m á s t a r d e , n a c e la U n i v e r s i d a d d e Va l l ado l i d , en t ie r ra c a s t e l l a n a , a p o c o d e dosc ien tos k i lómet ros de S a l a m a n c a .

E n el siglo X V n a c e n o t r a s t res u n i v e r s i d a d e s : en 1430, la U n i v e r s i d a d d e Ba rce ­l o n a , en C a t a l u ñ a ; en 1474, la U n i v e r s i d a d de Z a r a g o z a , en A r a g ó n , s i t u a d a s a m ­b a s en el n o r e s t e e s p a ñ o l y en el e x t r e m o o p u e s t o , en el noroes te de la P e n í n s u l a , en 1495, la U n i v e r s i d a d d e S a n t i a g o de C o m p o s t e l a , en Gal ic ia .

El siglo X V I conoce el n a c i m i e n t o d e o t r a s c u a t r o u n i v e r s i d a d e s e s p a ñ o l a s ; j u s t a m e n t e con el siglo, en 1500, n a c e la U n i v e r s i d a d de V a l e n c i a , s i t u a d a en la cos t a de l L e v a n t e e spaño l ; c inco a ñ o s d e s p u é s , en 1505, se funda la U n i v e r s i d a d de Sevi l la , en A n d a l u c í a ; t res años m á s t a r d e , en 1508, el c a r d e n a l J i m é n e z d e C i s n e -ros i n a u g u r a la U n i v e r s i d a d d e Alca lá , o U n i v e r s i d a d C o m p l u t e n s e , s i t u a d a en la p e q u e ñ a c i u d a d d e Alca lá d e H e n a r e s , p a t r i a de C e r v a n t e s , la a n t i g u a Complutum r o m a n a , a t r e i n t a K i l ó m e t r o s d e M a d r i d , y q u e , a u n q u e m á s o r i e n t a d a hac i a las c i enc ia s ec les iás t icas , nac í a con c ier to s en t i do d e e m u l a c i ó n respec to a S a l a m a n c a , a u n q u e en a l g u n o s aspec tos fuera u n a p r o l o n g a c i ó n filial d e S a l a m a n c a ; y finalmen­te , en 1531 , se f unda la U n i v e r s i d a d d e G r a n a d a , s e g u n d a u n i v e r s i d a d a n d a l u z a en el m i s m o siglo.

P e r o en ese m i s m o siglo X V I se inicia u n o d e los procesos d e los q u e la U n i v e r s i ­d a d d e S a l a m a n c a en p a r t i c u l a r y la u n i v e r s i d a d e s p a ñ o l a en gene ra l se s i en ten m á s o rgu l lo sa s :

La creación de Universidades en Hispanoamérica, filiales de la Universidad de Salamanca, fundadas con los Estatutos de ésta, dotadas con sus mismos privilegios y, frecuentemente, servidas en su cuadro docente con antiguos maestros y estu­diantes de la Universidad de Salamanca.

U n d o c u m e n t a d í s i m o t r aba jo p u b l i c a d o en 1977 po r la i nves t i gado ra Á g u e d a R o d r í g u e z C r u z , t i t u l ado La proyección de la Universidad de Salamanca en Hispanoamérica, a n a l i z a este a s o m b r o s o p roceso d e f ecund idad y d e inf luencia . Es impos ib l e s in te t i ­z a r a q u í este t r aba jo d e inves t igac ión q u e , a u n sin la colección d e d o c u m e n t o s a n e j a , s u p e r a las q u i n i e n t a s p á g i n a s , p e r o tal vez un p a r de no t a s p u e d a n servi r d e i l u s t r ac ión : en 1538 se funda la U n i v e r s i d a d de S a n t o D o m i n g o , en la a c t u a l R e p ú ­b l i ca D o m i n i c a n a ; en 1551 se fundan las u n i v e r s i d a d e s de L i m a y d e Méx ico ; con es ta m i s m a filiación, en fin, se f u n d a n en d iversos p u n t o s de H i s p a n o a m é r i c a c u a t r o u n i v e r s i d a d e s m á s en el siglo X V I (en te r r i tor ios q u e hoy son Bolivia, R e p ú b l i c a D o m i n i c a n a , C o l o m b i a y E c u a d o r ) ; en el siglo X V I I se fundan o t r a s t rece , y en el siglo X V I I I o n c e m á s .

R e t o r n a n d o a la P e n í n s u l a Ibé r i ca , el siglo X V I I no conoce m á s q u e u n a funda­c ión un ive r s i t a r i a , y c o n c r e t a m e n t e en sus comienzos : en 1604 nace la U n i v e r s i d a d d e O v i e d o , en el A n t i g u o R e i n o d e A r t u r i a s , en la cos ta no r t e e s p añ o l a . El p e r í o d o d e d e c a d e n c i a se a n u n c i a b a .

Los dos siglos s iguientes , e fec t ivamente , s u p o n e n u n e s t a n c a m i e n t o en el p roce ­so fundac iona l : en el siglo X V I I I no se funda n i n g u n a u n i v e r s i d a d en E s p a ñ a ; en el s iglo X I X la s i tuac ión es la m i s m a , con sólo las s igu ien tes ma t i zac iones :

E n 1836 c o m i e n z a el t r a s l a d o de la U n i v e r s i d a d c o m p l u t e n s e d e s d e A l c a l á d e

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H e n a r e s a M a d r i d , d o n d e in ic ia rá su p roceso d e c r ec imien to h a s t a conver t i r se en la u n i v e r s i d a d m á s n u m e r o s a d e E s p a ñ a , con las inc idenc ias q u e d e s p u é s v e r e m o s .

A finales d e siglo, en 1886, n a c e en E s p a ñ a la p r i m e r a u n i v e r s i d a d no e s t a t a l ; se t r a t a d e la U n i v e r s i d a d d e D e u s t o , en Bi lbao , en el Pa ís V a s c o , y pe r t enece a la C o m p a ñ í a d e J e s ú s o Societas Jesu. C o n s t a , hoy todav ía , d e las F a c u l t a d e s d e D e r e ­c h o , Filosofía y L e t r a s (i.e. Filosofía, Fi lología y Geograf ía e H i s to r i a ) y C i e n c i a s N a t u r a l e s .

T a l vez resu l te i n t e r e s a n t e , a n t e s d e a d e n t r a r n o s en n u e s t r o siglo, e c h a r u n a m i r a d a r e t ro spec t i va al p roceso d e c reac ión q u e v e n i m o s s igu iendo d e s d e el si­glo X I I I .

R e s u l t a ev iden t e q u e las i n t e r m i t e n c i a s q u e h e m o s p o d i d o o b s e r v a r en la r egu la ­r i d a d d e ese p roceso no son casua le s , s ino q u e o b e d e c e n al d e c u r s o h i s tór ico y a sus c o n d i c i o n a m i e n t o s pol í t icos , económicos y cu l tu ra l e s . El R e n a c i m i e n t o , el H u m a ­n i s m o , la R e f o r m a , la I l u s t r ac ión , e t c . , son f enómenos q u e no p a s a n sin hue l l a p o r la h i s to r i a d e la u n i v e r s i d a d e u r o p e a , y t a m p o c o de la e s p añ o l a .

El p o d e r í o pol í t ico y el florecimiento cu l tu r a l d e E s p a ñ a en los siglos X V al X V I I

n o sólo se reflejan en la c reac ión y desa r ro l lo de las u n i v e r s i d a d e s , s ino q u e en b u e n a p a r t e son consecuenc i a del e sp l endo r d e és tas .

Los famosos colegios m a y o r e s (cuyo e l i t i smo no es el m o m e n t o d e d i sce rn i r a q u í ) fueron ins t i tuc iones f u n d a d a s p a r a recoger a e s t u d i a n t e s selectos , y se convi r ­t i e ron luego en semi l le ro d e g o b e r n a n t e s , a l tos jefes mi l i t a res y a l t as d i g n i d a d e s ec les iás t icas q u e d e t e r m i n a r o n c o n j u n t a m e n t e el r u m b o d e la h is tor ia d e E s p a ñ a y d e H i s p a n o a m é r i c a , y q u e en c ier to m o d o a n t i c i p a r o n el c a r á c t e r q u e en el si­g lo X I X y en b u e n a p a r t e del X X t e n d r í a la u n i v e r s i d a d c o m o f o r m a d o r a de funcio­n a r i o s p a r a el servic io del E s t a d o , d e a c u e r d o con el m o d e l o napo l eón i co .

P e r o la u n i v e r s i d a d e s p a ñ o l a en genera l y la d e S a l a m a n c a en conc re to h a n d e j a d o y a hue l l a d e su p a s o po r la h is tor ia pol í t ica y cu l t u r a l s egún lo h a n ido e x i g i e n d o las c o o r d e n a d a s d e las d i s t in tas épocas .

L a U n i v e r s i d a d d e S a l a m a n c a , po r e jemplo , ten ía ya en su h i s to r ia el d i s c u t i d o c a p í t u l o d e la real o p r e s u n t a conferencia de sus m a e s t r o s con C r i s t ó b a l C o l ó n s o b r e la v i a b i l i d a d d e los p royec tos del n a v e g a n t e . Confe renc ia formal o in formal , r e u n i ó n con los m a e s t r o s de la u n i v e r s i d a d en genera l o con los m a e s t r o s un ive r s i t a ­rios de l c o n v e n t o d o m i n i c a n o de San E s t e b a n , la r ea l i dad es q u e C r i s t ó b a l C o l ó n de jó en c a r t a escr i ta a su hijo H e r n a n d o y ref i r iéndose a fray Diego d e D e z a : « . . .que a él, d e s p u é s d e Dios , d e b e n sus Al tezas L a s Ind i a s . . . » . F r a y Diego de D e z a e r a c a t e d r á t i c o d e T e o l o g í a d e la un ive r s idad s a l m a n t i n a .

L a U n i v e r s i d a d d e Alca lá , bajo el m e c e n a z g o del c a r d e n a l C i sne ros , h a b í a real i ­z a d o ya , e n t r e 1502 y 1517, a u n q u e la pub l i cac ión n o se r ea l i za ra h a s t a 1520, fecha en q u e el «b reve» de l P a p a León X a u t o r i z ó la d ivu lgac ión , la Bibl ia Pol íg lo ta C o m p l u t e n s e , la p r i m e r a edic ión pol íg lo ta d e la Biblia, en h e b r e o , a r a m e o , gr iego y l a t ín , q u e luego sirvió d e base p a r a la Biblia Regia de A m b e r e s , d i r ig ida p o r el h u m a n i s t a B e n i t o A r i a s M o n t a n o , a n t i g u o e s t u d i a n t e s a l m a n t i c e n s e , y h e c h a p o r e n c a r g o del rey Fe l ipe I I .

E n la U n i v e r s i d a d d e S a l a m a n c a , F r an c i s co de Vi to r i a , q u e h a b í a s ido e s t u d i a n ­te y m a e s t r o en Par í s an t e s d e o c u p a r la c á t e d r a d e T e o l o g í a de l E s t u d i o S a l m a n t i ­cense , p u b l i c a sus Relecliones Theologicae, a l g u n a s de las cua les s e r án decis ivas p a r a la p o s t e r i o r evo luc ión del D e r e c h o : De potestate civili (1528) ana l i za cues t iones re la t ivas al E s t a d o con vis ión p rogres i s t a ; De iure belli (1539) e x a m i n a el p r o b l e m a d e la g u e r r a a la luz d e nuevos cr i te ros ; y, sobre todo , De indis (1539) es tab lece s u s t a n -c i a l m e n t e las bases p a r a el desa r ro l lo pos te r io r del D e r e c h o I n t e r n a c i o n a l . F r a n c i s -

BOLETÍN AEPE Nº 26. Feliciano PÉREZ VARAS. Bosquejo histórico de la Universidad de Salamanca en su c...

C O d e V i t o r i a , c o n s u l t a d o p o r el E m p e r a d o r C a r l o s V r e p e t i d a m e n t e en cues t iones r e l a t i va s a los p r o b l e m a s d e las n u e v a s t i e r ras , e s tab lec ió q u e los ind ios e r a n los v e r d a d e r o s d u e ñ o s d e aque l los te r r i tor ios , y así lo p r o c l a m ó , f o r m u l a n d o c o h e r e n t e ­m e n t e el Derecho de Gentes o «ius g e n t i u m » , b a s a d o en el «ius socie ta t i s et c o m u n i c a -t ion i s» .

L ó g i c a m e n t e , j u n t o a las p á g i n a s g lor iosas , la un ive r s idad e s p a ñ o l a h a b í a c o n o ­c ido t a m b i é n p á g i n a s do lo rosas .

N i el c a p í t u l o d e la Inqu i s i c ión ni el ep i sod io d e l E r a s m i s m o en E s p a ñ a h a b í a n p a s a d o d e l a rgo en su v ida . Si es c ier to q u e de los m á s an t i guos y glor iosos colegios m a y o r e s h a b í a n sa l ido i nqu i s ido re s , n o es m e n o s cier to q u e la Inqu i s i c ión , en épo­cas d e c r u d e z a , s o m e t i ó a r igu roso e x a m e n e inc luso cas t igó a los m a e s t r o s d e Alca ­lá y d e S a l a m a n c a , sospechosos p o r su p r o g r e s i s m o ideológico d e h e t e r o d o x i a , lo m i s m o q u e o t ros t a n t o s h u m a n i s t a s , po r e j emplo los h e r m a n o s Alfonso y J u a n de V a l d é s , M a t e o P a s c u a l y P e d r o d e L e r m a .

Ep i sod ios c o m o éstos no e scasea ron en la v ida un ive r s i t a r i a e s p a ñ o l a , y, p o r n o r e c o r d a r m á s q u e u n o , q u e p u e d e servi r d e e jemplo p a r a o t ros m u c h o s , p o d e m o s r e c o r d a r a fray Lu i s d e León , c a t e d r á t i c o d e la U n i v e r s i d a d d e S a l a m a n c a y u n o d e los me jo res p o e t a s líricos en l e n g u a e s p a ñ o l a d e t odas las épocas . F r a y Lu i s d e L e ó n , e n v u e l t o en a q u e l l a s d i sco rd ia s en las q u e se m e z c l a b a n las in t r igas d e la v i d a u n i v e r s i t a r i a con las c i r c u n s t a n c i a s pol í t ico-rel igiosas d e a q u e l m o m e n t o e s p a ñ o l , p a s ó c u a t r o a ñ o s en las cárceles d e la Inqu i s i c ión en V a l l a d o l i d , c o n c r e t a m e n t e d e 1572 a 1576.

D e su sa l ida d e la cárcel q u e d a r e c u e r d o en la poes ía l írica e s p a ñ o l a y en el a n e c d o t a r i o d e la U n i v e r s i d a d d e S a l a m a n c a . A sus a ñ o s d e enc ie r ro en Va l l ado l id a l u d e n dos f amosas qu in t i l l a s q u e conocen d e m e m o r i a los e s t u d i a n t e s e spaño le s de B a c h i l l e r a t o :

Aquí la envidia y mentira me tuvieron encerrado ¡Dichoso el humilde estado del sabio que se retira de aqueste mundo malvado! Y con pobre mesa y casa en el campo deleitoso con sólo Dios se compasa, y a solas su vida pasa, ni envidiado ni envidioso.

Su r e i n c o r p o r a c i ó n a la c á t e d r a un ive r s i t a r i a o r ig inó la n a t u r a l expec tac ión , y c u a n d o la m u c h e d u m b r e a g l o m e r a d a e s p e r a b a sus invec t ivas c o n t r a los c a l u m n i a ­d o r e s q u e lo h a b í a n l l evado a la pr is ión, fray Luis c o m e n z ó sus expl icac iones con la f a m o s a frase: « D e c í a m o s ayer . . .» . D e c í a m o s aye r se h a conve r t i do en la l e n g u a e s p a ñ o l a en u n a frase s imból ica : es la frase con la q u e a lgu ien dec l a r a su deseo d e o l v i d a r u n a in jus t ic ia y r e c o m e n z a r la v ida s a l t a n d o sob re un pe r íodo d e i n g r a t o r e c u e r d o .

L a p r e s e n c i a d e la un ive r s idad e s p a ñ o l a en la h i s to r ia d e la c u l t u r a r e q u e r i r í a m u c h o m á s t i e m p o de l q u e p o d e m o s ded i ca r l e a q u í . H a b r í a q u e r e c o r d a r , po r e jem­p lo , q u e la U n i v e r s i d a d d e S a l a m a n c a fue la p r i m e r a q u e a d m i t i ó , defendió y ense­ñ ó el s i s t e m a C o p e r n i c a n o .

H a b r í a q u e h a b l a r d e los teólogos de la Escue la S a l m a n t i c e n s e , d e D o m i n g o d e So to , d e D o m i n g o B á ñ e z y d e F ranc i s co Suá rez , y d e la in t e rvenc ión d e a l g u n o s d e ellos en el Conc i l i o d e T r e n t o .

BOLETÍN AEPE Nº 26. Feliciano PÉREZ VARAS. Bosquejo histórico de la Universidad de Salamanca en su c...

H a b r í a q u e h a b l a r d e sus mís t icos , c o m o S a n t a T e r e s a d e J e s ú s o San J u a n d e la C r u z .

H a b r í a q u e h a b l a r d e la p resenc ia en S a l a m a n c a d e C e r v a n t e s , L o p e d e V e g a o C a l d e r ó n d e la B a r c a .

H a b r í a q u e h a b l a r d e F r a y B e r n a r d i n o d e S a h a g ú n , e s t u d i a n t e d e S a l a m a n c a , luego p a d r e d e la a n t r o p o l o g í a del N u e v o M u n d o en sen t ido a m p l i o y d e la a n t r o ­po log ía m e j i c a n a en s en t i do es t r ic to , con su Historia General de las cosas de Nueva España, e sc r i t a en la s e g u n d a m i t a d del siglo X V I .

P e r o todos esos n o m b r e s , hechos y da to s c o r r e s p o n d e n a u n a é p o c a q u e casi q u e d a b o r r a d a p o r la d e c a d e n c i a de los dos siglos s iguientes : los siglos X V I I I y X I X .

El siglo X X conoce o t r a vez u n a ac t iv idad no t ab l e en la fundac ión d e un ive r s ida ­d e s y d e cen t ro s d e e n s e ñ a n z a aná logos .

L a a c t i v i d a d se inicia , d e igual m o d o a c o m o conc luyó pocos años a t r á s , en el siglo a n t e r i o r , con la c reac ión d e o t r a U n i v e r s i d a d no es ta t a l , t a m b i é n eclesiás t ica y t a m b i é n r eg ida po r la Socie tas J e s u : la d e n o m i n a d a U n i v e r s i d a d Pontif icia d e C o ­mi l l a s , s i t u a d a o r i g i n a l m e n t e en la villa d e C o m i l l a s , en la p rov inc i a d e S a n t a n d e r , en la cos ta c a n t á b r i c a , y hoy t r a s l a d a d a casi en su t o t a l i dad a M a d r i d . C o n s t a d e las F a c u l t a d e s d e Filosofía, Teo log ía y D e r e c h o C a n ó n i c o .

A n t e s d e la G u e r r a Civil t iene l u g a r t odav í a la fundac ión de o t r a s dos un ivers i ­d a d e s : en 1915, la U n i v e r s i d a d d e M u r c i a , t a m b i é n en la cos ta d e L e v a n t e , a dos ­c ien tos c i n c u e n t a k i lómet ros d e Va lenc i a ; en 1927, la U n i v e r s i d a d d e L a L a g u n a , en la isla d e Tener i fe , en el a rch ip ié l ago c a n a r i o .

S o b r e v i e n e luego u n p e r í o d o de cerca de m e d i o siglo, en el q u e es pos ib le es ta ­b lecer t res e t a p a s :

L a p r i m e r a d e el las, d e a b s o l u t a inac t iv idad po r lo q u e se refiere a la c reac ión d e u n i v e r s i d a d e s , conc luye con la G u e r r a Civil e s p a ñ o l a q u e d u r a , c o m o es s a b i d o , d e 1936 a 1939.

L a G u e r r a Civi l es u n ep isodio q u e , n a t u r a l m e n t e , no p u e d e p a s a r p o r la u n i ­v e r s i d a d e s p a ñ o l a sin de ja r u n a p ro fund í s ima hue l la .

I n d e p e n d i e n t e m e n t e de la época de i n q u i e t u d q u e p reced ió a la l u c h a , i n d e p e n ­d i e n t e m e n t e d e lo q u e los t res a ñ o s d e g u e r r a supus i e ron en c u a n t o a i n t e r r u p c i ó n d e t o d o t ipo d e a c t i v i d a d e s a c a d é m i c a s n o r m a l e s y d e los des t rozos y las p é r d i d a s d e t o d a índole q u e la g u e r r a s u p u s o , el final de la g u e r r a dejó t ras de sí u n a U n i v e r ­s i d a d d i e z m a d a , en la q u e dos g r u p o s de ausen t e s i m p r i m í a n u n a hue l la dif íc i lmen­te b o r r a b l e : los m u e r t o s y los exi l iados .

Los m u e r t o s e r a n ausen t e s sin r e to rno , y su hueco , m á s p r o n t o o m á s t a r d e , lo fue l l e n a n d o i n e x o r a b l e m e n t e la v ida .

Los un ive r s i t a r io s de l exilio h a n s ido u n cap í tu lo vivo d e la u n i v e r s i d a d e s p a ñ o ­la q u e a ú n n o se h a c e r r a d o : unos m u r i e r o n en el exilio, o t ros r eg re sa ron — a n t e s o d e s p u é s d e la m u e r t e d e F r a n c o — , o t ros c o n t i n ú a n en su n u e v a p a t r i a , r e t en idos p o r ra íces y a ind i so lub les . L a U n i v e r s i d a d de S a l a m a n c a vivió en o c t u b r e d e 1980 u n a c o n t e c i m i e n t o q u e tuvo en m u c h o s aspec tos m a t i z s imból ico : la lección i n a u g u ­ra l de l C u r s o A c a d é m i c o 1980-81 fue p r o n u n c i a d a po r u n c a t e d r á t i c o r e t o r n a d o del exil io d e s p u é s d e c u a r e n t a años y r e i n t e g r a d o a su p a t r i a en su c á t e d r a d e la U n i ­v e r s i d a d d e S a l a m a n c a . F u e — s i m b ó l i c a m e n t e y a p e s a r d e los m u c h o s ma le s y los m u c h o s do lo res q u e ya n o se r e m e d i a r á n con n a d a — c o m o la conc lus ión d e u n c a p í t u l o a b i e r t o .

Su v a l o r s imbó l i co e ra m a y o r a ú n en a q u e l l uga r (Pa ran in fo d e la U n i v e r s i d a d de S a l a m a n c a ) y en a q u e l l a fecha (13 de o c t u b r e ) , p o r q u e en a q u e l l u g a r y en ocas ión a n á l o g a h a b í a o c u r r i d o el 12 de o c t u b r e de 1936, en los p r i m e r o s meses de la G u e -

BOLETÍN AEPE Nº 26. Feliciano PÉREZ VARAS. Bosquejo histórico de la Universidad de Salamanca en su c...

r r a Civi l e s p a ñ o l a , el f amoso inc iden te p r o t a g o n i z a d o po r d o n M i g u e l d e U n a m u n o , r ec to r e n t o n c e s d e la U n i v e r s i d a d .

E n 1940, rec ién conc lu ida la G u e r r a Civi l , se funda la U n i v e r s i d a d Pontif icia d e S a l a m a n c a , o b r a de l P a p a Pío X I I , c o n s i d e r a d a hoy U n i v e r s i d a d del Ep i sco­p a d o e s p a ñ o l , y d e s t i n a d a a r e s t a u r a r los es tud ios de Teo log ía , a b a n d o n a d o s m u c h o t i e m p o a t r á s en la u n i v e r s i d a d es t a t a l s a l m a n t i c e n s e ; p o s t e r i o r m e n t e , y j u n t o al D e r e c h o C a n ó n i c o , fueron i n c o r p o r á n d o s e es tud ios d e Filosofía, Fi lología C lás i ca y C i e n c i a s d e la E d u c a c i ó n .

E n 1952 t iene l u g a r la fundac ión d e o t r a u n i v e r s i d a d no es ta t a l , la U n i v e r s i d a d d e N a v a r r a , s i t u a d a en P a m p l o n a , p e r t e n e c i e n t e a la Asoc iac ión Ca tó l i ca cons t i tu i ­d a en la fo rma j u r í d i c o - c a n ó n i c a d e I n s t i t u t o Secu la r d e n o m i n a d a Opus Dei. L a U n i v e r s i d a d d e N a v a r r a , p o r lo q u e h a c e a su o rgan i zac ión , e s t r u c t u r a y r a m a s de e s t u d i o s , es i dén t i ca a las u n i v e r s i d a d e s es ta ta les .

E n este p e r í o d o t iene l uga r la p r o m u l g a c i ó n del t ex to legis lat ivo q u e , c o m p l e ­m e n t a d o s u c e s i v a m e n t e po r d ispos ic iones ad ic iona les , g o b e r n a r á la v ida un ive r s i t a ­r ia e s p a ñ o l a h a s t a 1970. Se t r a t a de la d e n o m i n a d a Ley d e O r d e n a c i ó n U n i v e r s i t a ­r ia , d e 1943, c u y a s d ispos ic iones c o r r e s p o n d í a n , l óg i camen te , al esp í r i tu d o m i n a n t e en la época .

L a t e r ce ra y ú l t i m a e t a p a de este p e r í o d o a b a r c a q u i n c e a ñ o s , y t a m p o c o regis­t r a la c r eac ión d e n i n g u n a un ive r s idad en E s p a ñ a . Es to , es, d e s d e la fundac ión de la U n i v e r s i d a d d e L a L a g u n a , en Tener i fe , h a n t r a n s c u r r i d o , h a s t a 1967, m á s d e cua ­r e n t a a ñ o s sin q u e el n ú m e r o de u n i v e r s i d a d e s e s p a ñ o l a s es ta ta les se h a y a incre­m e n t a d o . E s p a ñ a c o n t a b a po r en tonces , 1967, con doce u n i v e r s i d a d e s es ta ta les , a p a r t e d e las o t r a s c u a t r o p r i v a d a s o, si se qu i e re , no es ta ta les .

P e r o en la ú l t i m a d é c a d a de esta ú l t i m a e t a p a h a n o c u r r i d o en las u n i v e r s i d a d e s d e t o d o el m u n d o d e m a s i a d a s cosas p a r a q u e la u n i v e r s i d a d e s p a ñ o l a d e j a r a de a c u s a r los efectos d e u n m o v i m i e n t o q u e ten ía c a r á c t e r un ive r sa l .

L a u n i v e r s i d a d e s p a ñ o l a h a b í a v ivido d e s p u é s d e la G u e r r a Civil u n p e r í o d o de a i s l a m i e n t o q u e n u n c a fue u n a Splendid Isolation en n i n g u n o d e los sen t idos del con­c e p t o , p e r o q u e fue r e s q u e b r a j á n d o s e p a u l a t i n a m e n t e , de m a n e r a q u e en u n m o ­m e n t o d e t e r m i n a d o confluyen en la u n i v e r s i d a d e s p a ñ o l a i m p u l s o s p r o c e d e n t e s d e los m o v i m i e n t o s un ive r s i t a r ios eu ropeos y a m e r i c a n o s con o t ros i m p u l s o s p r o c e d e n ­tes d e la p r o p i a evoluc ión pol í t ica i n t e rna , la cua l h a b í a e n t r a d o en la fase final del r é g i m e n a u t o c r á t i c o .

El r e s u l t a d o es u n e s t ado d e á n i m o y un j u e g o d e tens iones q u e v a n a p res id i r la v i d a u n i v e r s i t a r i a e s p a ñ o l a d u r a n t e los ú l t imos ve in t ic inco a ñ o s , y cuyas consecuen­c ias c o n s t i t u y e n el s u b s t r a t o d e la r ea l i dad un ive r s i t a r i a d e nues t ros d í a s .

C u a n d o en 1968 se inicia el pe r íodo q u e p o d r í a m o s d e n o m i n a r E d a d c o n t e m p o ­r á n e a d e la h i s to r i a d e la un ive r s idad e spaño la , d e n t r o del cua l nos e n c o n t r a m o s , ha e s t a l l a d o ya en el m u n d o la crisis un ive r s i t a r i a , en la q u e , c o m o es s ab ido , concu­r r e n fac tores t a n comple jos c o m o el c a m b i o social , la i n q u i e t u d de g r u p o s e s t u d i a n ­tiles e n t r e g a d o s a la cr í t ica rad ica l de la soc iedad y d e la c u l t u r a t r ad ic iona le s , y el a r c a í s m o d e m u c h a s e s t r u c t u r a s un ive r s i t a r i a s .

L a s p e c u l i a r i d a d e s d e la v ida pol í t ica , social y e c o n ó m i c a de la E s p a ñ a d e a q u e ­llos m o m e n t o s n o sólo p r e s t a b a n a c a d a u n o d e estos factores u n a fisonomía especí­fica q u e los d i f e renc iaba de sus aná logos en E u r o p a o A m e r i c a , s ino q u e d e t e r m i n a ­b a n e n t r e ellos u n c o m p l i c a d í s i m o m o v i m i e n t o d e in te racc ión y ace le rac ión q u e h a c í a casi i m p o s i b l e u n d i agnós t i co diferencial , y, po r s u p u e s t o , m u c h o m á s un d i a g n ó s t i c o e t io lógico.

H o y , a q u i n c e a ñ o s vis ta , r e su l t an ev iden tes dos hechos:

BOLETÍN AEPE Nº 26. Feliciano PÉREZ VARAS. Bosquejo histórico de la Universidad de Salamanca en su c...

El p r i m e r o , q u e en la u n i v e r s i d a d e s p a ñ o l a de aque l los años se refugió la casi t o t a l i d a d d e la a c t i v i d a d pol í t ica , q u e era i m p r a c t i c a b l e en o t r a s á r e a s d e la v i d a social y q u e se vo lv ía c a d a vez m á s efervescente a m e d i d a q u e se p re sen t í a el final de l r é g i m e n d i c t a to r i a l .

El s e g u n d o , q u e en la u n i v e r s i d a d e s p a ñ o l a de aque l los a ñ o s , c o n v e r t i d a en t u b o d e e n s a y o , se p r o b a r o n la casi t o t a l idad de las técnicas y m é t o d o s d e acción pol í t ica q u e se p o n d r í a n en p r á c t i c a luego, t ras la m u e r t e de F r a n c o , en la fase d e t rans ic ión a la d e m o c r a c i a y en los p r i m e r o s m o m e n t o s d e ésta .

L a g r a v e d a d d e estos dos hechos p a r a la v ida d e la u n i v e r s i d a d e s p a ñ o l a no h u b i e r a s ido t a n g r a n d e d e n o h a b e r s e d a d o en tonces u n nefasto error de enfoque: el e r r o r d e q u e r e r i n t e r p r e t a r exclusivamente en función d e estos dos factores todo lo q u e o c u r r í a en la u n i v e r s i d a d e spaño l a ; el e r ro r de q u e r e r (o d e a f i rmar , c r eyéndo lo o no) q u e t o d a a q u e l l a efervescencia e ra , nada más, un m o v i m i e n t o d e res i s tenc ia o d e opos ic ión c o n t r a el r ég imen d ic t a to r i a l y con t r a lo q u e él s ignif icaba. E s t a a f i rma­c ión , p o r s u p u e s t o , fue u t i l i zada en m u c h a s ocas iones i n t e r e s a d a m e n t e p a r a c o a r t a r pos ib les m o v i m i e n t o s d e res is tencia , y — t o d o h a y q u e d e c i r l o — d io exce lentes re­s u l t a d o s frente a la t r ad ic iona l inh ib ic ión d e d e t e r m i n a d o s g r u p o s y d e t e r m i n a d a s c lases socia les . A la conc ienc ia pol í t ica de los españo les , po r aque l l a época , t a m p o c o p o d í a ped í r se le d e m a s i a d a c la r iv idenc ia ; es to t a m b i é n es v e r d a d .

E n c u a l q u i e r caso , en la d é c a d a d e los 60 h a b í a n t en ido ya lugar , e n t r e o t ros ep i sod ios m á s o m e n o s re levan tes de la h i s to r ia del m o v i m i e n t o e s tud ian t i l , la ag i t a ­c ión d e T o k i o en 1960, los sucesos de Berkeley en d i c i e m b r e d e 1966, los inc iden tes e s t u d i a n t i l e s d e Ber l ín , la o c u p a c i ó n d e la U n i v e r s i d a d d e T u r í n en 1967 y las j o r n a d a s d e m a y o d e 1968 en Par í s .

L a tón ica gene ra l d e c reac ión de n u e v a s un ive r s idades con q u e , en t r e o t r a s m e ­d i d a s , r e s p o n d i e r o n los gob ie rnos a estos acon t ec imien to s , t uvo t a m b i é n su r epe rcu ­s ión en E s p a ñ a , d o n d e el m o v i m i e n t o es tud ian t i l , po r supues to , h a b í a h e c h o t a m ­bién a c t o d e p re senc i a , con m a y o r v i ru lenc ia en las un ive r s idades d e m a y o r p o b l a ­c ión o en a q u e l l a s o t r a s r a d i c a d a s en zonas confiietivas po r r azones pol í t icas o l a b o r a l e s .

Es tos a n t e c e d e n t e s o p e r a n , m á s o m e n o s exp l í c i t amen te , c u a n d o , en 1968, se re in ic ia el p roceso d e c reac ión d e un ive r s idades i n t e r r u m p i d o c u a r e n t a y u n a ñ o s a t r á s , en 1927, con la fundac ión d e la U n i v e r s i d a d d e L a L a g u n a , en la Is la de Tene r i f e .

E n 1968 se fundan tres un ive r s idades : la d e Bi lbao y las l l a m a d a s A u t ó n o m a s d e M a d r i d y d e Ba rce lona .

L a U n i v e r s i d a d de Bi lbao h a a m p l i a d o p o s t e r i o r m e n t e su á rea , t iene sus F a c u l ­t a d e s d i s t r i b u i d a s en las tres p rov inc ias v a s c o n g a d a s y se d e n o m i n a of ic ia lmente U n i v e r s i d a d del Pa ís V a s c o .

E n c u a n t o a las o t r a s dos , la ub icac ión geográf ica y la ad ic ión del adje t ivo a u t ó n o m a son indic ios c laros del t ras fondo q u e las mot ivó :

E n p r i m e r l uga r , n a c e n en M a d r i d y Barce lona , c i u d a d e s en las q u e las respec t i ­vas u n i v e r s i d a d e s ex is ten tes ya a c u s a n m á s a c u c i a n t e m e n t e q u e o t r a s la p r o b l e m á ­t ica q u e se de r iva , e n t r e o t ros múl t ip les factores, d e la masi f icación. Y, cons igu ien­t e m e n t e , se p r e t e n d e a f ron ta r ese g rave p r o b l e m a con la c reac ión d e u n a s e g u n d a u n i v e r s i d a d .

E n s e g u n d o luga r , esas dos un ive r s idades , a diferencia d e las o t r a s t rece ex is ten­tes p o r e n t o n c e s en E s p a ñ a , l levan el adje t ivo expl ica t ivo a u t ó n o m a . L o q u e se p r e t e n d e en este caso es d o t a r a las dos n u e v a s un ive r s idades d e u n a m a y o r flexibi­l i dad en sus p l a n e s de e s tud io , d e u n a m a y o r l ibe r t ad ( r e l a t i vamen te ) en la ges t ión

BOLETÍN AEPE Nº 26. Feliciano PÉREZ VARAS. Bosquejo histórico de la Universidad de Salamanca en su c...

a d m i n i s t r a t i v a , y d e u n a m e n o r cons t r icc ión b u r o c r á t i c a en la c o n t r a t a c i ó n d e su p r o f e s o r a d o . H a y u n a c ier ta in tenc ión d e ensayo .

P e r o en 1970 o c u r r e a lgo q u e modif ica de f in i t ivamen te las e s t r u c t u r a s t r ad ic io ­na l e s de l s i s t ema d e e n s e ñ a n z a e spaño l en todos sus niveles .

El 4 d e agos to d e 1970, el en tonces Jefe del E s t a d o , F r an c i s co F r a n c o , firma la d e n o m i n a d a Ley G e n e r a l d e E d u c a c i ó n y F i n a n c i a m i e n t o d e la Re fo rma E d u c a t i v a .

L a Ley e r a o b r a d i r ec t a del en tonces M i n i s t r o d e E d u c a c i ó n y C i e n c i a J o s é Lu i s V i l l a r Pa las í , y h a b í a ido p r e c e d i d a d e un p e r í o d o d e consu l t a s , p r o p a g a n d a , opos i ­c ión y t ens iones d e t oda índole . Si se lee el P r e á m b u l o d e es ta Ley G e n e r a l p u e d e c o m p r o b a r s e la a m p l i t u d y a m b i c i ó n de los p ropós i tos del legis lador , q u e d e n u n c i a ­b a la i n a d e c u a c i ó n del s i s t ema educa t i vo v igente , el cua l , en su con jun to — s e d ice a l l í — r e s p o n d í a al e s q u e m a , ya c e n t e n a r i o , d e la d e n o m i n a d a Ley M o y a n o . L a s o c i e d a d e s p a ñ o l a d e la época e ra , e fec t ivamente , d i s t in t a no sólo a la de 1857, en q u e se p r o m u l g ó la Ley d e I n s t r u c c i ó n Púb l i ca d e C l a u d i o M o y a n o , s ino d i s t i n t a t a m b i é n a la soc i edad d e 1943, c u a n d o , recién t e r m i n a d a la G u e r r a Civi l , se p r o ­m u l g ó la d e n o m i n a d a Ley d e O r d e n a c i ó n U n i v e r s i t a r i a q u e ya h e m o s c o m e n t a d o .

N o es cues t ión d e a n a l i z a r p u n t o po r p u n t o la d e c l a r a c i ó n p r o g r a m á t i c a con te ­n i d a en el P r e á m b u l o , p e r o en t r e la f lorida p r o s a en q u e se e x p o n e n m u y loables p r o p ó s i t o s , un lec tor sencil lo p o d r í a e n t r e s a c a r ideas , p ropós i to s , y v e l a d a s p r o m e ­sas c o m o és tas :

— sus t i t uc ión del viejo estilo c las is ta po r u n a d e m o c r a t i z a c i ó n de la e n s e ñ a n z a — g a r a n t í a del d e r e c h o d e t o d a p e r s o n a h u m a n a a la e d u c a c i ó n — g r a t u i d a d y ob l iga to r i edad d e la E d u c a c i ó n G e n e r a l Bás ica p a r a todos los

e spaño le s — i g u a l d a d d e o p o r t u n i d a d e s e d u c a t i v a s p a r a todos los niveles d e e n s e ñ a n z a — e s p e r a n z a d e q u e t a m b i é n el Bach i l l e r a to l legar ía a ser g r a t u i t o — pos ib i l i dad d e r e inco rpo rac ión a los es tud ios en c u a l q u i e r época d e la v ida

d e t r a b a j o de un e spaño l ( q u e se c o n c r e t a r í a luego, espec í f i camente en el a r t í cu lo 36. 3 de la Ley G e n e r a l , q u e p revé el acceso a la u n i v e r s i d a d de los m a y o r e s d e ve in t ic inco años q u e , no h a b i e n d o c u r s a d o el Bach i l l e r a to , s u p e r e n las p r u e b a s e s t ab lec idas a estos efectos po r las un ive r s idades )

— c o n s t r u c c i ó n d e u n s i s t ema e d u c a t i v o p e r m a n e n t e , no c o n c e b i d o c o m o c r iba se lec t iva d e los a l u m n o s , s ino c a p a z de d e s a r r o l l a r h a s t a el m á x i m o la ca­p a c i d a d d e todos y c a d a u n o d e los e spaño les

— ev i t ac ión del m e m o r i s m o (lo cual p u e d e , t an fácil c o m o p e l i g r o s a m e n t e ser, e n t e n d i d o c o m o d e s e c h a r la m e m o r i a )

— y, m á s o m e n o s v e l a d a m e n t e , la m i n i m i z a c i ó n del va lor q u e p u d i e r a t ene r el éxi to d e los e x á m e n e s .

P u e d e i m a g i n a r s e fác i lmente q u e en múl t ip l e s a m b i e n t e s sociales (y no ú n i c a ni n e c e s a r i a m e n t e en los e c o n ó m i c a m e n t e m á s débi les) este mensa je ten ía q u e encon ­t r a r o ídos p rop ic ios y d e s p e r t a r r i sueñas e s p e r a n z a s .

C o m o di j imos m á s a r r i b a , la p r o m u l g a c i ó n d e la Ley h a b í a ido p r e c e d i d a d e u n p e r í o d o d e s o n d e o s . Así lo reconoc ía el p r o p i o P r e á m b u l o , q u e decía : «Se h a que r i ­d o . . . c o n t a r con el a s e s o r a m i e n t o d e los sectores profes ionales m á s c a p a c i t a d o s y de las e n t i d a d e s m á s r e p r e s e n t a t i v a s d e la soc iedad e s p a ñ o l a an t e s d e r e d a c t a r es ta L e y » . Po r ello se pub l i có en febrero d e 1969 el e s tud io La educación en España; bases para una política educativa, d e n o m i n a d o b r e v e m e n t e « L i b r o b l anco» . La U n i v e r s i d a d d e S a l a m a n c a — p o r c i ta r el e j emplo q u e mejor conozco e n t r e o t ros idén t icos o a n á l o g o s — h a b í a d e c i d i d o en aque l l a ocas ión no a d m i t i r los p r o c e d i m i e n t o s d e m o s -

BOLETÍN AEPE Nº 26. Feliciano PÉREZ VARAS. Bosquejo histórico de la Universidad de Salamanca en su c...

tópicos min i s t e r i a l e s , y a c o r d ó env ia r u n a r e spues t a c o r p o r a t i v a a la consu l t a q u e el M i n i s t e r i o h a b í a f o r m u l a d o i n d i v i d u a l i z a d a m e n t e a los c a t ed rá t i co s y profesores a g r e g a d o s (ún icos cue rpos d e funcionar ios q u e exis t ían e n t o n c e s ) . E s t a r e s p u e s t a c o r p o r a t i v a fue r ecog ida en un folleto t i t u l ado Informe de la Universidad de Salamanca sobre el Libro Blanco, y, a p a r t e d e su lógica remis ión al M i n i s t e r i o d e E d u c a c i ó n y C i e n c i a , q u e e r a su d e s t i n a t a r i o n a t u r a l , el Informe fue r e m i t i d o a los rec tores d e t o d a s las u n i v e r s i d a d e s e s p a ñ o l a s , con los q u e en m u c h o s casos sirvió de base p a r a o t r a s d i scus iones y o t ros a c u e r d o s co rpora t ivos , y, en gene ra l , c o n t r i b u y ó a clarifi­ca r , d e n t r o del e s t a m e n t o un ive r s i t a r io , la op in ión sobre la Ley G e n e r a l d e E d u c a ­c ión .

P o d r í a p e n s a r s e q u e esto es u n m é r i t o y q u e la U n i v e r s i d a d d e S a l a m a n c a d e b e ­r ía sen t i r se o rgu l losa , y as í es en r ea l idad , p e r o p a r a conocer la v e r d a d c o m p l e t a es necesa r io s a b e r t a m b i é n q u e mér i tos c o m o éste le h a n c o s t a d o caros a la U n i v e r s i ­d a d d e S a l a m a n c a en r e p e t i d a s ocas iones a lo la rgo d e su h is tor ia , a n t i g u a y rec ien­te .

El Informe d e la U n i v e r s i d a d d e S a l a m a n c a p l a n t e a b a , d e n t r o d e la ob je t iv idad pos ib le , u n a serie d e cor recc iones y ma t i zac iones a los s igu ien tes p u n t o s :

a) c o n c e p t o y ap l i cac ión d e la a u t o n o m í a en la un ive r s idad , con lo q u e se p r e t e n d í a c o n j u r a r la f r agmen tac ión su ic ida q u e p a r e c e a m e n a z a r a h o r a m á s q u e n u n c a a la un ive r s idad e s p a ñ o l a

b) g o b i e r n o y o r g a n i z a c i ó n d e la un ive r s idad c) d e l i m i t a c i ó n c o n c e p t u a l y o p e r a t i v i d a d de u n i d a d e s o rgán i ca s c o m o C á t e ­

d r a y D e p a r t a m e n t o d ) c o n v e n i e n c i a o inconven ienc ia d e los colegios un ivers i t a r ios e) f o rmac ión , p r o m o c i ó n y selección del p ro fesorado f) c o m p a t i b i l i d a d d e docenc i a e inves t igac ión en la u n i v e r s i d a d g) se lección de l a l u m n a d o h) i n t e r v e n c i ó n e s tud i an t i l en la v ida un ive r s i t a r i a , etc .

N o sé si es necesa r io q u e d iga q u e el Informe n o a l c a n z ó g r a n eco en el M i n i s t e ­r io .

P o r lo q u e h a c e a la p r o p i a e n s e ñ a n z a un ive r s i t a r i a , el « L i b r o B lanco» p r o p o n í a — y la Ley G e n e r a l s a n c i o n a r í a d e s p u é s — , t a n t o p a r a las F a c u l t a d e s c o m o p a r a las E s c u e l a s T é c n i c a s Supe r io r e s , u n e s q u e m a q u e d iv ide los es tud ios de l s igu ien te m o d o :

Los t res p r i m e r o s cursos ( r e g u l a r m e n t e p a r a e d a d e s en t r e los 18 y 21 años ) c o r r e s p o n d e n al d e n o m i n a d o p r i m e r ciclo o ciclo d e d i p l o m a , al t é r m i n o del cua l se p u e d e o b t e n e r (al m e n o s t eó r i c amen te ) el cer t i f icado q u e a c r e d i t a a su p o s e e d o r c o m o d i p l o m a d o .

Los t res cu r sos necesar ios p a r a la ob t enc ión del d i p l o m a d e b e r í a n t ener (y tie­n e n h a s t a d o n d e es pos ib le d e n t r o de la casu ís t ica p r o p i a d e la cues t ión) c o m o ob je to d e e s t u d i o las m a t e r i a s c o n s i d e r a d a s bás icas o t ronca les en c a d a u n a d e las c a r r e r a s . N o sé en estos m o m e n t o s , n o lo r e c u e r d o , si en a l g ú n texto legal cons ta e x p l í c i t a m e n t e u n a d e las in t enc iones del legis lador al e s t ab lece r es ta escisión en el ciclo d e e s tud ios supe r io re s , pe ro , en c u a l q u i e r caso , la idea corr ió en tonces , d e p a l a b r a y p o r escr i to , e n t r e los e spaño les a t en to s a este p r o b l e m a : con el es tab lec i ­m i e n t o d e es ta pos ib i l idad d e conc lu i r a los t res a ñ o s u n ciclo c o m p l e t o d e es tud ios y o b t e n e r u n cer t i f icado, se p r e t e n d í a , e n t r e o t r a s cosas , pa l i a r la s i tuac ión , n a d a in f recuen te , d e los e s t u d i a n t e s q u e , po r causas d e índole d ive r sa , se ve í an en la n e c e s i d a d d e i n t e r r u m p i r de f in i t ivamen te sus es tud ios , y a p r o v e c h a r h u m a n a y so-c i a l m e n t e la invers ión r ea l i zada en la fo rmación d e esos e s t u d i a n t e s .

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L o o c u r r i d o con este d i p l o m a es b u e n e jemplo d e u n o d e los r e p r o c h e s q u e , sin per ju ic io d e a p r e c i a r sus p a r t e s pos i t ivas , se h izo a la Ley G e n e r a l an t e s y a d e su a p a r i c i ó n : su fuer te dos is d e u top í a . N o po r fijarse nob i l í s imas m e t a s , a las q u e todo l eg i s l ado r d e b e a s p i r a r , s ino p o r la falta de s en t i do rea l i s ta y p r a g m á t i c o , po r falta d e a d e c u a c i ó n e n t r e los m é t o d o s p r o p u e s t o s y la r e a l i d a d sociológica, c u l t u r a l y po l í t i ca de l e n t o r n o , en defini t iva, e n t r e teor ía pol í t ica y p rax i s pol í t ica .

E f e c t i v a m e n t e , la d ivis ión d e los es tud ios de u n a d e t e r m i n a d a r a m a en dos b lo­q u e s sin q u e es tos e s tud ios p i e r d a n cohe renc i a o p i e r d a n su c a r á c t e r d e «supe r io ­res» , n i es s i e m p r e pos ib le , ni es n u n c a fácil, ni p u e d e fijarse n u n c a con la m i s m a d u r a c i ó n t e m p o r a l p a r a t odas las r a m a s , ni , en defini t iva, p u e d e hace r se s ino de s ­p u é s d e u n p l a z o d e e s tud io m á s la rgo , c o m ú n m e n t e , d e lo q u e es tá d i s p u e s t o a e s p e r a r u n pol í t ico , q u e b u s c a y neces i ta rea l izac iones i n m e d i a t a s y obje t ivos a p l a z o fijo. E n a l g u n a s F a c u l t a d e s , c o m o las d e M e d i c i n a , se tuvo q u e h a c e r caso o m i s o d e la ex i s tenc ia teór ica d e un d i p l o m a . T o d a v í a s igue sin s abe r se en q u é f o r m a , p r o p o r c i ó n o l ímites p u e d e o p o d r í a ejercer la M e d i c i n a un d i p l o m a d o . P a r a las func iones aux i l i a re s en es ta c iencia exis ten ya (exist ían ya en tonces ) las Escue l a s d e A y u d a n t e s T é c n i c o s San i t a r io s , las Escue las d e En fe rmer í a , las Escue l a s d e M a ­t r o n a s , e t c .

T a l vez en és te c o m o en o t ros a spec tos , la Ley G e n e r a l d e j a b a al d e s c u b i e r t o u n o d e sus vicios d e o r igen , el d e e s t a r c o n s t r u i d a en p a r t e con e s q u e m a s q u e p e r t e n e c í a n a o t r a s r ea l i dades sociopol í t icas , a o t ros pa í ses , y q u e no p o d í a n t ene r a c o p l a m i e n t o en n u e s t r a s c i r cuns t anc i a s e s p a ñ o l a s sin u n c u i d a d o s o p roceso d e aco ­m o d a c i ó n .

Los dos cu r sos s igu ien tes (años c u a r t o y q u i n t o d e la e s t anc ia en la U n i v e r s i ­d a d ) c o n s t i t u y e n el s e g u n d o ciclo o ciclo d e l i cenc ia tu ra , en el q u e se c u r s a n los e s t u d i o s específicos d e c a d a u n a d e las r a m a s espec ia l i zadas . Al t é r m i n o d e ellos se o b t i e n e el t í tu lo d e l i cenc iado , q u e facul ta p a r a el ejercicio profes ional en todos los c a m p o s : en la M e d i c i n a , en el D e r e c h o , en la docenc i a , en la i n d u s t r i a científica, e t c .

El ú l t i m o ciclo d e fo rmación un ive r s i t a r i a cons ta d e o t ros dos a ñ o s , es tá d e d i c a ­d o a p o s t g r a d u a d o s , y es el ciclo d e d o c t o r a d o .

Es t e ú l t i m o ciclo, sin e m b a r g o , n o h a p a s a d o t odav í a d e ser le t ra m u e r t a en el a r t i c u l a d o d e la Ley G e n e r a l , p u e s t o q u e n o h a s ido i m p l a n t a d o , y el p roceso d e d o c t o r a d o s igue h a c i é n d o s e d e a c u e r d o con el e s q u e m a prev i s to en la an t e r i o r legis­l ac ión : a p r o b a c i ó n d e c u a t r o cursos monográf icos , rea l izab les d u r a n t e u n sólo a ñ o a c a d é m i c o si se q u i e r e , y, sob re t odo , rea l izac ión d e u n t r aba jo or ig ina l d e inves t i ­g a c i ó n , la d e n o m i n a d a tesis doc to ra l , d e s a r r o l l a d a bajo la superv i s ión d e u n d i r ec ­to r y j u z g a d a luego p o r u n t r i b u n a l de c inco m i e m b r o s .

C o n es tos t r azos a p r e s u r a d o s y s in té t icos he d i b u j a d o la fisonomía d e la un ive r ­s i d a d e s p a ñ o l a en la a c t u a l i d a d , q u e es, p r á c t i c a m e n t e , la r e su l t an t e d e a q u e l l a Ley G e n e r a l d e E d u c a c i ó n c u y a génesis c o m e n t á b a m o s .

El p a n o r a m a se c o m p l e t a si a ñ a d i m o s r á p i d a m e n t e un p a r d e innovac iones sur ­g i d a s d e a q u e l c o r p u s legis lat ivo.

E x i s t í a n en E s p a ñ a u n a serie d e cen t ros docen t e s , de nivel g e n e r a l m e n t e m e d i o , q u e i m p a r t í a n e n s e ñ a n z a s d e c a r á c t e r p r e f e r e n t e m e n t e técnico o p r a g m á t i c o : E s c u e ­las d e C o m e r c i o , Escue l a s d e Per i tos I n d u s t r i a l e s o Tex t i l e s , Escue las N o r m a l e s p a r a la fo rmac ión d e los d o c e n t e s d e las escuelas p r i m a r i a s , e tc .

T o d a s es tas escue las fueron e l evadas a la ca tegor ía d e Escue las U n i v e r s i t a r i a s y e n c u a d r a d a s en las u n i v e r s i d a d e s a cuyo d i s t r i to p e r t e n e c í a n . L a o p e r a c i ó n t u v o m u c h o s a s p e c t o s d i scu t ib les q u e no p u e d o e n u m e r a r a q u í y h a c r e a d o u n a l a rga

BOLETÍN AEPE Nº 26. Feliciano PÉREZ VARAS. Bosquejo histórico de la Universidad de Salamanca en su c...

ser ie d e p r o b l e m a s p o r las m i s m a s razones e n u n c i a d a s an t e s : falta de a d e c u a c i ó n e n t r e p l a n t e a m i e n t o s teóricos y c o n d i c i o n a m i e n t o s p rác t i cos .

Y q u e d a , finalmente, u n a innovac ión po r reg is t ra r : la c reac ión d e los Colegios U n i v e r s i t a r i o s , nac idos t a m b i é n de la Ley G e n e r a l y ex t end idos hoy p r á c t i c a m e n t e p o r t o d a s las cap i t a l e s de p rov inc ia . En ellos se p u e d e n segui r los es tud ios cor res ­p o n d i e n t e s al p r i m e r ciclo o ciclo d e d i p l o m a de las F a c u l t a d e s un ive r s i t a r i a s y de las Escue l a s T é c n i c a s Supe r io re s . N a c í a n , i n t e n c i o n a l m e n t e , p a r a a t e n d e r neces ida ­des c o m o las s igu ien tes :

— A y u d a r a c o m b a t i r la masif icación, r e t e n i e n d o en sus lugares de or igen d u ­r a n t e el p r i m e r ciclo a u n a p a r t e cons ide rab le del e s t u d i a n t a d o y facil i tar la selec­ción de l a l u m n a d o en las p rop i a s c i u d a d e s de or igen .

— H a c e r m á s a sequ ib l e el costo de los es tud ios un ivers i t a r ios a u n a m a y o r p a r t e d e p o b l a c i ó n e c o n ó m i c a m e n t e m á s débi l , p u e s t o q u e los gas tos d e d e s p l a z a ­m i e n t o y e s t anc i a en u n a c i u d a d un ive r s i t a r i a q u e d a b a n r educ idos a los dos ú l t imos a ñ o s d e c a r r e r a .

T a m p o c o p u e d o desg losa r a q u í la comple ja p r o b l e m á t i c a d e este t e m a , q u e e m ­p ieza con las pos ib i l i dades de do tac ión d e un profesorado idóneo y s igue con los gas tos inev i t ab les d e ins ta lac ión y m a n t e n i m i e n t o de estos Colegios . N o sé si h a r á falta dec i r q u e la v a n i d a d p r o v i n c i a n a con tó m u c h o a la h o r a de sol ici tar la c rea­ción d e estos c e n t r o s .

L a Ley G e n e r a l t ra jo consigo o t r a s m u c h a s innovac iones : Po r p r i m e r a vez q u e d ó reconoc ido el p r inc ip io de q u e las a u t o r i d a d e s a c a d é m i ­

cas (Rec to r y D e c a n o s ) p o d í a n ser e legidas en las u n i v e r s i d a d e s , d e j a n d o a los r e spec t ivos E s t a t u t o s de c a d a un ive r s idad la fijación del s i s t ema electoral y la p ro ­p o r c i ó n d e los d i s t in tos e s t a m e n t o s .

L a m i s m a Ley a b r í a t a m b i é n , a u n q u e d e j a n d o a los E s t a t u t o s respec t ivos el de sa r ro l l o , la v ía de pa r t i c ipac ión es tud ian t i l en la gest ión de la v ida un ive r s i t a r i a .

Los e s t a t u t o s provis iona les de todas las U n i v e r s i d a d e s exis tentes en tonces fue­r o n a p r o b a d o s en los a ñ o s 1971 y 1972. Los E s t a t u t o s definit ivos no l legaron a p l a n t e a r s e p o r q u e las c i r cuns t anc i a s pol í t icas se c o m p l i c a r o n , y e s p e r a n su o p o r t u ­n i d a d en c i r c u n s t a n c i a s m á s favorables .

Si yo he p r e s e n t a d o lo q u e pod r í a ser el e s q u e m a de a l zado , n e c e s i t a r í a m o s ver el t r a z a d o d e p l a n t a s , el s i s t ema de ca rgas y pres iones es tá t icas y d i n á m i c a s y, c la ro es tá , el e n c u a d r e a m b i e n t a l , el e n c u a d r e en la soc iedad e spaño la . M e t e m o q u e son d e m a s i a d a s cosas p a r a t an pocas p á g i n a s . P o r q u e , a d e m á s , la h is tor ia de la ¡univer­s idad e s p a ñ o l a q u e yo e s t a b a a b o c e t a n d o no h a conc lu ido . N u e s t r o boce to se q u e d ó en 1970, c u a n d o las u n i v e r s i d a d e s e spaño la s e r a n q u i n c e . E n 1971 se c r e a r o n las U n i v e r s i d a d e s Pol i técn icas de Barce lona , M a d r i d y V a l e n c i a , lo q u e , en r ea l i dad , n o fue o t r a cosa q u e la r e a g r u p a c i ó n bajo el t í tu lo de U n i v e r s i d a d Pol i técnica de las ya ex i s ten tes Escue las T é c n i c a s Super io res . Luego , en 1972, y en un p roceso en el q u e la U n i v e r s i d a d d e S a l a m a n c a tuvo un a m a r g o p r o t a g o n i s m o , se c rea ron las U n i ­ve r s idades d e c ó r d o b a y M á l a g a ( a m b a s en Anda luc í a ) y la U n i v e r s i d a d d e S a n t a n d e r , en la cos ta c a n t á b r i c a . Y en ese m i s m o a ñ o se ecó la d e n o m i n a d a U N E D esto es, la U n i v e r s i d a d N a c i o n a l de E d u c a c i ó n a Di s t anc ia , con sede en M a d r i d .

Al a ñ o s igu ien te , 1973, se creó la U n i v e r s i d a d d e E x t r e m a d u r a , con sus F a c u l t a ­des d i s t r i b u i d a s e n t r e C á c e r e s y Badajoz ( junto a la f rontera p o r t u g u e s a ) . M á s t a r d e , en 1978, se funda ron la U n i v e r s i d a d d e Ba leares , con sede en P a l m a d e M a l l o r c a , y la U n i v e r s i d a d de Alca lá d e H e n a r e s , q u e r e c u p e r a b a la v ida p e r d i d a en 1836. Y, po r fin, a finales de 1979, nacen las c u a t r o ú l t imas un ive r s idades q u e ya c o n o c e m o s : A l i can t e , C á d i z , León y Las P a l m a s d e G r a n C a n a r i a .

BOLETÍN AEPE Nº 26. Feliciano PÉREZ VARAS. Bosquejo histórico de la Universidad de Salamanca en su c...

E s p a ñ a t iene ya las ve in t inueve un ive r s idades q u e , j u n t o con el C o n g r e s o S u p e ­r ior d e Inves t i gac iones Cient í f icas y a lgunos o t ros ins t i tu tos inves t igadores o docen ­tes d e nivel s u p e r i o r i n t e g r a n la e s t r u c t u r a de la e n s e ñ a n z a super io r en E s p a ñ a .

E s a e n s e ñ a n z a s u p e r i o r se i m p a r t e p a r a unos seiscientos mil e s t u d i a n t e s , y está a t e n d i d a con un p r e s u p u e s t o d e c incuen t a mil mi l lones d e pese tas , insuficientes po r m u c h a s r a z o n e s , en t r e o t r a s la d i spers ión y la c reac ión i n d i s c r i m i n a d a d e cen t ros .

P e r o la p r o b l e m á t i c a q u e enc ie r ra esa cifra de e s t u d i a n t e s se c o m p r e n d e mejor si se t i ene en c u e n t a q u e su c r ec imien to ha s ido casi ver t ica l en el ú l t i m o decen io y q u e , p o r t a n t o , ni el p ro fesorado ni las ins ta lac iones e s t a b a n p r e p a r a d a s p a r a ese d i luv io . Y, p o r s u p u e s t o , un i n c r e m e n t o t an súb i to n o p u e d e p r o c e d e r d e u n a evolu­ción n o r m a l y t iene consecuenc i a s en el nivel cua l i t a t ivo .

Si nos p r e g u n t a m o s , finalmente, c ó m o es hoy u n a u n i v e r s i d a d e s p a ñ o l a , h e m o s d e e s t ab l ece r , al m e n o s , t res p ro to t ipos , a t e n d i e n d o a la d e n s i d a d de p o b l a c i ó n e s t u d i a n t i l :

C o m o p r o t o t i p o de u n i v e r s i d a d g r a n d e , no m u y repe t ido , p u e d e serv i rnos M a ­d r i d , en el q u e la c reac ión d e la U n i v e r s i d a d A u t ó n o m a y la r e n o v a d a U n i v e r s i d a d d e A l c a l á d e H e n a r e s , a d e m á s d e la U n i v e r s i d a d Pol i técnica , no h a c o n s e g u i d o desmas i f i ca r la U n i v e r s i d a d C o m p l u t e n s e , q u e t iene m á s d e cien mil e s t u d i a n t e s , y q u e c u e n t a con t o d a s las F a c u l t a d e s y todas las e spec ia l idades exis tentes en E s p a ñ a , p r á c t i c a m e n t e con t odas las exis tentes en E u r o p a .

C o m o p r o t o t i p o d e un ive r s idad m e d i a n a , en r azón a su pob lac ión e s tud ian t i l , p u e d e se rv i rnos S a l a m a n c a , q u e t iene q u i n c e mil e s t u d i a n t e s , y las s iguientes Facu l ­t a d e s : Fi lo logía , Geogra f ía e H i s to r i a , Filosofía, Psicología y Pedagog ía , D e r e c h o , C i e n c i a s (con secciones d e Física, Geología y M a t e m á t i c a s , en t r e o t r a s ) , Q u í m i c a , Bio logía , M e d i c i n a y F a r m a c i a . T i e n e a d e m á s escuelas un ive r s i t a r i a s en S a l a m a n ­ca , Avi la y Z a m o r a , y colegios un ivers i t a r ios en Avi la y Z a m o r a . C o m o S a l a m a n c a , p u e d e n ser, inc luso con m a y o r d e n s i d a d e s tud ian t i l , S a n t i a g o de C o m p o s t e l a , G r a ­n a d a , Z a r a g o z a , Sevil la o Va l l ado l id .

C o m o p r o t o t i p o d e u n i v e r s i d a d p e q u e ñ a p u e d e servi r c u a l q u i e r a d e las c r e a d a s r e c i e n t e m e n t e .

Q u e d a , u n a s p e c t o no t ocado , d e s p u é s d e ver el ayer y el hoy d e la un ive r s idad e s p a ñ o l a : el m a ñ a n a .

El m a ñ a n a d e la u n i v e r s i d a d e s p a ñ o l a es en estos m o m e n t o s u n g igan te sco y e n i g m á t i c o s igno d e in t e r rogac ión q u e m a n t i e n e inqu ie tos y d e s c o n c e r t a d o s a todos los un ive r s i t a r i o s e spaño les .

H a s t a d o n d e m e está p e r m i t i d o i n t e r p r e t a r u n sent i r c o m u n i t a r i o , q u e , po r su­p u e s t o , n o p u e d e c o r r e s p o n d e r ni a todos los un ivers i t a r ios ni a todos los e s t a m e n ­tos , c reo q u e p u e d e dec i rse q u e la un ive r s idad e s p a ñ o l a se d e b a t e hoy e n t r e el t e m o r y la e s p e r a n z a . L a d i scus ión d e la Ley d e A u t o n o m í a U n i v e r s i t a r i a , q u e está en p l e n o p r o g r e s o , p r e s e n t a u n a s ca rac te r í s t i cas q u e h a r í a n a r r i e s g a d a c u a l q u i e r h ipó tes i s d e fu turo .

E n c o n s e c u e n c i a , es prefer ible e s p e r a r el m a ñ a n a sin va t ic in ios , con t e m o r y con e s p e r a n z a , r e c o r d a n d o los versos de G o e t h e en su p o e m a « H c u t u n d ewig»:

Da ists den Lippen besser, dass sie schweigen, Indes der Geist sich forl und fort beflügelt.

BOLETÍN AEPE Nº 26. Feliciano PÉREZ VARAS. Bosquejo histórico de la Universidad de Salamanca en su c...

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