Cancionero de Musica Popular Del Oriente Boliviano

8/19/2019 Cancionero de Musica Popular Del Oriente Boliviano

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Impreso en Bol ivia - Printed in B olivia

Transcr ipción : Rog ers Bec er ra C asanovas

D iagramac íón de cubierta: F reddy Vargas

LO Derechos re servad os por los autores

1 . . . . . .

C~SA DE LA CULTURA RA UL O TE RO RE ICH Ett

, Edito rial

Presidente

A ida M cKenney Velasco

Vice- Presiden te

Fernando Prado S alm ón

Rodolf o Tonelli J ustin ia no

Raúl Vaca Pereyra

O sear M oreno V elasco

. C arlos H ugo M olina

A lcides Parej as M oreno

L orgio V aca D urá n

Ovidio Roca Avila

Susana S elem e de Pornm ier

M a rio S uá rez R iglos

Ma rcelo T ercero s B an zer

E lías O rtíz M ej ía

A lfredo O tero M ontero

Ruber Carv alho U rey

H ugo Franco Paniagua

Presidenta: S ra. A ida M cK ~ey

Presidente H onorario: H ernan do S an abria

Casa de la Cultura: M arcelo ft.raú z

Casa de la Cultur a: A lcides Pareia .

Rep resentante Concejo M unic ip al: Rodolf o Tonelly

O ficial d e C ultu ra H . A lcald ía A :fu nicip al: R aú l V aca P ereira

Representante Comité Cív ico Femenino: Dorita de K enning

Represen tante Federación de Fraternidades: Ronald Parada G il

C olaborador: L uis Valdez Alba

Colaboradora: Y olanda Cabre ra

Director E jec utivo: Ruben Poma

C oordinadora: W ilm a Frías de Talavera

úmECTORIO

CASA DE LA CULTURA

RAUL OTERO REICHE

CO MITE O RGANIZADOR DEL FESTIVAL

SOMBRERO E SAO


3/66

~

OFIC IAL M AYOR DE CULTURA :

S r R aúl V aca Pereira

D r N éstor G ómez F

S r Vic to r Fernández P

S r D iógenes Saldañ a T

S r Eduardo Tham es B

Sr M ario R iv ero F

D r A lc ib ia de s Ve la rd e O

S r C arlo s L impias

D r Rodo Ifo Tonelli

S r H ug o O rtíz

A rq A rtu ro C ro nenbold P

D r B ern ard o S au cedo Ch

C ONCEJALES

PRESID ENTE DEL CONCEJO MUNICIPAL : D r José M orales Mo r ales

A LCALDE M UN IC IP AL: L ic P edro Ribe ra Sánchez

II FE ST IV AL D E C UL TU RA N A TIV A

EL

OR IENTE BOL IV IANO SO MBRERO

E

SAO

GOB IERNO MUN IC IPAL DE SA NTA CRU Z

l

l

I


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•

C om ité O rganiz ador del Fe sti va l

Sombrero e Saó

Carnaval :

(no

carnavalito) allegretto

Taquirari: moderado, tra nquilo

Chovena. poco airoso (pero no rápid o)

K aluyo: m oderado

Chacarera: allegro

Conser var, defe nder y des arroll ar nues tro Patrimo-

nio M usic al es labor pre se nte y futu ra de genera c iones

de etnomusi cólo gos té cnic amente preparados para la

recopilación , conservación y proyecc ión de la músic a

del O riente Boliviano y de compositore s igualmente

preparados para asum ir la c reación tanto en el orden

popular como académico .

E l Com ité O rgan iz ador del Fes tival Sombrer o

e

Saó en

su

segunda edición ha encarado el proyecto

de edita r U 1 canc io nero de músic a popular del Oriente

Boliv iano con ei propósito de llenar un se ntid o vac ío y

contr ib uir a la prese rvac ión de nues tro Patr imonio

M usic al.

t

Para la pres ente edic ión se ha selec c ionado un im -

portante grupo de composic iones de lo más representa-

tivo de nuest ros c readores. Para una cab al in te rp reta-

c ión, en cada caso se in dic a el corre c to m ovimiento de

nuestras fo rm as musicales, aunque no sea numéric a-

mente metro nóm ico. Así:

Hace ya algún tiempo en nuestro med io , como en

toña Améri ca Latina, se ha plante ado el dilema de la

su pervivencia de la música popular fre nte a una incul-

tura musical y hasta una anticultura comer c ia lizada.

Ante este hecho,

la

Casa de la Cultura Raúl O te ro

Reiche ha to mado la grave responsa bilidad de resolver

este dilem a positivamente. Para ello se ha trazado un

ambicioso plan de trab ajo que tiene una doble vert ie n-

te por una parte, se propone recoger, archivar y est u-

diar la música regio nal; y , por otra, p romo ver su reacti-

vación y difusión. C on est os objetivos nac ía en 984

Fest ival Sombre ro e Sao .

PRESENTACIO N

~


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}

l·

l

E l m o v im ie n to d e c ad a r itm o e s m od e r a d o , t é n g as e

en cu e n ta es ta o bse rv ac ió n, p ara d ev olv er a n ues tra s

m a n i f es ta c io n e s m u sic ale s e l c ará cte r q ue le a sig na ro n

su s c re a do r es.

S i e l m ism o a co rd e a b arc a a to d o el c o m p ás o a

m á s , s e h a co lo ca do u na lín ea d esp ué s d e la p ala bra .y

si d en tro d e l m ism o co m pá s la melodía c a ll a, v a otro

n u ev o a co rd e .

C ua n d o e l ac o rd e e s m ay o r, s u n om in ació n v a c o n

m a y ú s c u la, a sí: D o , F a , M i, L a; y c u a n d o e s m e n o r:

e stá c o n m in ú sc u la: d o , re , fa , la , s ol.

p u es to so la m en te e l n o m b re d e é l s in el n ú m e ro siete,

p o r s i el ac o m p añ an te d e se a q u e es te ac o rd e s ea

n a tural.

NOT

C o m o g e ne ra lm e n te la d o m in an te s eg u nd a p os tura

e n la tonalidad e s s i e m p re a c o r de d e s ép tim a, se h a

S e d e ja

l

e je cu ta n te la liberta d d e in c o r p o ra r a c o r-

d es n o ve d oso s , y a se a tra dicio na les , y a s ea d e a rm o nía

c o n tem p o rá n ea A d em á s, tra ns po rta r la s to na lid ad es

q u e se a d ap te n a la te situ ra d e ca d a v o z, s e a m a s c u l in a

o fem e n i na . A q u í se in se rtan las m elo d ías tal c ua l la s

h an co n c eb id o o es crito lo s a u tores , a

in

d e q u e s e

c o r rija n a q uella s c an cio nes q ue h an su frid o a lg u na s

m o dific ac io n es en la m ú sic a y en la letra

L os a co rd es d e las to na lid ad es en q ue está n e scritas

la s m el o d ía s d e l p re se n te c a n c io n e ro , so n tenta tiv o s y

n o i m p o sitiv o s ; su in ten ció n es ú n ic am en te d e o rie n ta-

c ió n p a ra q u ie n e s te n g a n q u e a co m p a ñ a rse o a c o m pa -

ñ a rla s.


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49

50

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J o r g e F r ía s

T ie r r a r n l a 2 9

C a rm e lo G u z m á n

y

G u z m á n

lé v m e r ío M a m a r é , . . , , . . , o •• , • • • • • • • • • •• 30

B u r ic e r o

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3 1

M e d i ji s t e q u e s í , . .

o ••• o •••• , , o • • • •• 3 2

J o r g e

L u n a ;

P a lo m i t a d e l a r r o z a l - , • . ,

3 3

A lm a c r u c e ñ a , . . . . . . 3 4

N o v ia S a n ta I r u z , 3 5

/ N ic o lá s M e n a c h o

P e n s a n d o e n t í o •••••••••••••••••••••

- E l t r a s n o c h a d o r . . , , , , , ; ,

D e s d e la a u s e n c ia . , , . ,

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F l o r d e

l a l la n u r a , . , ,

P o e m a o r ie n t a l . . , . , . , , , . , , , . , . , , . , , , ,

C a m b it a v ia je r a . . , . . , , o , , , , , •••• . , • , • , , ••• : • ,

_ C o r t a n d o e l s u r . , , . , , , , . . , , , . , . , . .

R u e d a t r o p ic a l . , . ,

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C o r z o

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V o lv e r é , . ~ , , ,

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S a n ta C r u z . , . . , , , .

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, / J o s é R e n é M o r e n o

E l c a rr e te r o . . . . . .

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I n v i t a c ió n a l a m o r o •••• , •• , • ; , . , , •• o , • , • , •••• ,

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L o l i t a S i e r r a d e M é n d e z

E n la s p la ya s d e l S e n i. , , . . ~ , , . o ••• , , ••••• , ••• , ••

R a m ó n

A y a la

S a n ta C r u z d e la S ie r r a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1 1

Pe rcv A v il a

E l g u a j o j ó . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3

L u n it a c a m b a 1 4

/ S u s a n o A z o g u e

N o c h e d e lu n a l le n a _ , 1 5

E l p a u r o

o • o o o o o •• o o •••• o o o o •• o o

1 6

C a r r e te ro e n am o r a d o . . o o •••••• o o o o ••••••••••• 1 7

V e r d e , b la n c o y v e r d e . o o ••••• , ••••••••••••••• o 1 8

o g e rs B e c e r r a

M i s t e r io s d e l c o r a z ó n , . . , . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1 9

V o c e s d e l P a i t i t í , . . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 0

N o v o lv e r é a q u e r e r . . .

o ••• ••••••••••• • ••• • •• 2 1

R i to rn e l o e n e l v i e n t o o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 2

P a y u je d e a m o r , , .

2 3

P a sc u a l B l a c u t

H a r a g á n

2 4

F r a n c i s c o

K le e b la t t

C h i r a p a s o ••••••• o •••••• o ••••••••••• , •••• :. 2 5

S a n t o s O o m ín g u e z

M

i s v e r s o s a t · í

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M i

p a h u ic h i ,

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N i u n p e d a c in g o .

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P á g i n a

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P e d ro S h im o s a

S o m b r e r o d e S a ó , , , .

S l r r n g u e r o .

r v e r

S o r í a

A t a d i j o d e a m o r . . , . .

L u í s V a ld e z

F r a y Q u e b r a c h o .

L a g u a d a l u p a n a .

V a r i o s

. L a . a b a j e ñ a . . , , , .

L a m a d r u g a d o r a , .

S a l a q u e .

C o p l a s p a r a t o n a d a s o v i d í t a s , . , .

A g u i l i t a v o l a d o r a . . ; .

s é Lu is

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G u a y a r á . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1

f o d o fr e d o N ú ñ e z

E l c a m b a 5 2

A d i o s a l a i l u s i ó n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

J u a n O s in a g a

L a o v e j e r it a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

s u n ti ta im p ia s d e P ara d a

N o e s t á s e n m í . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

55

il b e r t o P a r e j a

Q u é t e im p o r t a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

R e m b e rt o P ra d o

C u a n d o u n a p e n a c a n t a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 7

i l b e rt o R o ja s

V iv a S a n t a C r u z . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

O s e a r R i v e r o

N

Q u e p a s o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 9

C o m o e l t a r o p e , , . , . 6 0


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Letra y Música Ramón Ayala

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ANTA CRUZ DE LA SIERRA

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¡A y Sa nta C ruz d e la S ierr a

te llevo en el corazón.

¡Cuentos de la m ed ia ta rde

Mercedes Vicitación

doña Exeq uiela M aria

[duende Sombrero y temblo r

¡A yl Santa C ruz de la Sierra

d on de n ace la le yen da

Carre tón de la o t ra vida

lleno de huesos y est re llas

Hago paseana a tu la do

cambita de m i quere r

y en el fr escor de .tu alm a

me siento reverdecer .

Para gozar tu ritm o palp itante

y el carnaval de curucusi

prende su luz sombra y

zmin

para alegrar el canto que hay en

t

12

[ e

quiero m i Santa Cruz

paúro de agua fresquita

por donde bebe la vida

en tus ojos de guapuTÚ

Duende que va

por la noche azul

ese soy yo

sombre ro

saó

•

Porque escu ché el ca nto del viento

del totaí en las a lturas

hablan do d e la m olien da

la dulzura de la caña

los hombres en el tr abajo

c on str uy endo s u e sp er an za.

Guapurú m i amor jenecherú

G uayacán perfum a m i soñar

g ua jo jó q ue llo ra a qu í en m i alma

el amor que ya no vu elv e más

Porque anduve por tus calles

de m ist erios y gale rías

tras de la sen da esc ondida

que por tu corazó n crece.

Santa Cruz de la Sier ra

m i corazón

te a bra za en m i g uita rra

de distancias y de sol

Porque aprendí

querert e

desd e tu s pequeñas cosas;

la sencillez de

tu

gente

tus casonas s il enciosas.

RECITADO

La sangre de tus calles y su luz

donde

la

vida

bajo los to boro ch is

encendiera m i pasió n

CANTO

Santa Cruz de la Sierr a

m i corazón

me vienen de aquel tiem po que se fue

como una herid a


11/66

3

El gua jo jó ,

cam inante en pena, com o yo,

llev a m i v oz

d

,

e g ua po mo en g uap om o. .

S e m e d esb ord an recuerdo s y recuerdo s

de aquél buen tiem po que nunca volvió ,

sigo l hue lla b us cando m i e str ella ,

ya no soy bueno; la ausencia m e cam bió.

Lunita cam ba, qu e n un ca m e escribió ,

ta nta s p romesa s q ue n ad ie m e cump lió ;

sig ue la 'llu via m oja nd o m i a lm a

y en cada gota un recuerdo se ahogó.

C uan do la llu via ca nta u n taq uirari

entre

l s

h oja s d e u n gra n m otacú,

aquí m uy dentro rebalsa en m i tari,

m i corazón que fue tari en tisú .

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etra y M ú sic a: P erc y A vila

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qu e en tre n ub es so s u n curu cu si,

vos, que te quieren y te cantan,

m an dame u na esperanza

en rayitos de colo r,

allí h asta el río Piraí

que

p a s u

co rrien te m is lá grimas vertí.

n una tutuma podría ca ber

toda la ale gríq que yo conseguí,

un gran jasayé, no podría a la vez ,

-14- co n todas

l a s

penas que dejaron en m í.

•

Lu nita Camba

Ay luniia

que entre nubes sos un curucu si ,

vos, que te quieren y te cantan,

mandame una esperanza

en ra yitos de color,

a ll í ha sta el TÍo Piraí

q ue p a su corriente m is lágrimasvertí.

A vos, a vos que sa bés del am or,

a v os, te p reg un to:

¿por qué hay dolor?

dolor de am ar, dolor de olvidar,

y en la alegría, también hay dolo r

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Letra y Músic a: P erc y A vila

UNIT C MB

Taquirari


13/66

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¡Oh a leg re carnaval

que acalla s el dolor,

no m uera s n un ca , n un ca ,

querem os siem pre, dulce cantar.

Rezo su ti l q u ele van ta m i voz

coma el a rr ullo de tibio sentir,

n :ú sica a la da q ue enciende un adió s

y

por m om ento s p arece decir:

E res la n oche b orra cha d e lu z,

eres el cie lo sin nubes por fin ,

e l a lm a toda vest ida d e a zu l,

com o dorm id a en fragante jardín .

¡O h

aleg r e carnaval

ti erno

y

ardien te son ,

que ilumin as el alma

c on la e sp er anza del corazón.

- ~.

lfoche de luna lle na

_ ha te a ca nta r, c ua l d ulce zorzal ,

., til encio

mur ió

CM

l a

claridad

de

es te carnaval.

:1

BlI iro en la reja

tie ne u n p a de ce r

de

su adoración ,

u n a ce nto g en til

qu e llen a d e luz el quieto rincón.

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L etr a: A n tonio La ndívar

M úsica: Susano Azogue

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D e ese p asao no hay q ue ha blar;

de m i amor el paúro secó,

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Y e n e ste triste lu ga r

s ólo c an ta e l f a ta l g ua jC? jó .

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a V Sj s iempre hall é

l ~ manera de harta rm i amb ic ión ,

a gü ita f re sc a e n m i s ed

y un gajito

le

guembé, p a amar ra rm i ilU s io no

M i rin co ncito d e amo r] \ .

su eñ o d e m i ju ve ntu d~ \, ..

e ra s -e n tiempo me jo r- _ .

ja sayé de l fr es cor] .~

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del qu er er panacú .

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L etr a: H emando Sanab ria

Mús ica : Susano Azogue

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ELPAURO

Taquirari


15/66

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Cuando regreso de v ue lta de l pueb lo

de amores lle no va m i carretón ,

lleno de beso s) lleno de dicha,

¡ay peladinga flordta

e

lim ón.

Hobran puebleros fe lices por ricos,

jamás ni nunca los olvid aré)

yo te ngo algo que nadie lo tiene

íay pela dinga vaso Ce

sucumbe

Vos sos, preciosa , de mi alma el timón

y sos el eje de m i carretón,

so s la p a seana que quiero alcanzar

y allí p a siempre

quedarme

a soñar.

D~ maña ninga vendí todo el guir o

y b

nada tengo que hacer por aquí

p a la q u erencia me ti ra la yunta

jay pela dinga m i curucusi

, s»

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Taquirari Letr a: Hern ando Sanabria F

lv lú sica: Susano A zogue

C RRETERO EN MOR O

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16/66

8

S igno d e p rom is ió n y edén

de am or y ensueño tibio nidal

puede a tu lado lucir bien

la q ue rid a T ric olo r Nac ional.

B la nco es el diam ante corta do al crisol}

el v erd e la tierra u se. baña de luz

sobre el lodo

se

levanta el rayo de sol

el a lm a del reino

de

ilu sió n } San ta Cruz .

V erd e la visió n d e tu g ra n lla no o rien ta l

b la nco la bur bu ja d el h ir vie nte manantia l

verde lagran se lva p laya} r ío turbión}

verde blanco

y

v er de nu es tr o b ello b la són.

\

L etra: José Lorenzo Vaca

Música: Sus ano A zogu e

VER E BLANCO VER E

Chovena

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17/66

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/~í J . j para te je r la ilu sió n,

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p or qu e la s jlo ~ es s e y er gu en

C

airosas diciendo: yo soy el am or.

Tuve en m i in fancia un delirio febril

cua ndo corrí por m i suelo na ta l,

c ua l c er va tillo q ue tr is ca e n a bril,

mariposa de vuelo fugaz

y a veces me h acen reír ,

porqu e h ay en ello s

la

gloria de am ar

y

a ma r ta m bién es su frir.

...)

]

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v eces m e h ac en llo ra r

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Mis te ri os d e l t; ora zón,,/: (/;,'

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no os pue o eSC1Jrar ,C 'I .c,,-/,(.l,.

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tú consti tuyes:m- i_gran-soñación

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y

e s m i v é~ tu r.a~ /offar> '··'·I:

T engo en el f ondo de

mi

alm a un do lor

que no ~e e s d ab le ja m á s o lv id a r, /

que lo confundo con dicha f

s u fr ir , e sp e ran za , mar ti rio ' y am or.

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L etra: H orm an do O rtíz C hávez

Música: Rogers Becerra C asanovas

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MISTERIOS DEL CORAZON

Taquirar i

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LO J tajibales,

lu z

y

color)

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poemas so n que en su s g oce s

tejen lo s dio se s para, el amor.

Con el amanecer,

a impulsos del turbión,

bullen herm oso s versos

de entre los remos

y

e l bo te lón .

Tie rr a en la qu e g oc é,

t ie rra en

la

que viv ~

es esta tie rr a inmens~

m i herm osa tierra del Paitití.

En un a ta rd ec er

d e sombra

y

de

luz,

lo s dos

n os fuimos por el bosque

so br e la s p ampas cantando amor.

V oces d el co ra zó n

son las que traigo aquí,

p ar a c an tar la s tr ovas

que me inspira n m i Paiti tí

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Letra: Horado Rivera

Música: Rogers BecerraC.

VOCESDEL PAlTITI

Taquira:ri


19/66

2

E ste co nsejo siem pre 'daré

al que padezca de am or,

deje la p ena de amar, y así

. o lvid o pa ra el a diós.

D esde en tonces juré no am ar jam ás,

porque aprendí a com prender

que en e 1 am or m ás después) sabrás,

jamás s ab en c or re sp on de r.

E so pensaba, hasta ayer, nom as,

pero

a l

v er te v ac ilé ,

y por el tem or de quererte más,

de tu la do m e sepa ré.

aunque tu im C ¿ense m e quedó

grabada den tro del ser,

en

mi

vida no v olv er é a q JA .e re r

y d íg ole: ¡a diós a l a mor

En m i vida no volveré a querer

porque una vez padecí,

m e enam oré sin saber, por qué,

y no consegu í ser feliz .

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Letra: Am brosio C arda R ibera

Mú sic a: J lo ge rs B ec er ra

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VOLVERE QUERER

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Taquirari

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20/66

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mt

corazon.

M ientras seas viento y sed

l s abes lo que yo seré?:

soplo

de

espumq..

C f- t.

de m i inmensa sed.

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M ueve el vie nto la ramazón

mueve la o la m i em ba rca ción

r ito rn elo al te nue r ecue rdo ~

El cierz o y la inquietud

congeló m i corazón

el v ie nto y el a lu d

nau fr agó m i embarcac ión.

Llueve, llueve en fino tam iz.

sobre un .fondo de cie lo g ris

fr ío espejo de despedida

d e a qu ella n oche fe li z.

Cuando las cuerdas del viento

que pulsa el sura zo te causen pavor

fingie ndo humanas pa lab ra s

con voces m aca bras llenas de dolor

¿

se rá que presté m i gri to

al v ien to infinito que en su deambular

,

tras

ven tana cer rada

Is e to rn a p le ga ria su bie nd o a l a lta r?

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. . RITORNELO EN EL VIENTO ,

Taquirari . Letr a: Mariano M endez

C .

. Música: Rooers Becerra

C .

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21/66

3

Siempre evocaré

esta ensoñación

nunca olvidaré

su amo r. .;

Con lo s bejucos del alma

0_

he

de

cim barle un jarichi

y

he de m eterm e al curichi

de S t ¿ profundo m irar.

Con el rescoldo le SU besos

calentaré m i cheruje

y

he de quemar lo que puse

en m i payuje de af 1-or.

En la s paseana (e s us b ra zo s

vaya quedarm e dormido,

• pa que le amarren lo s la zo s

que guardo en m i corazón.

Cuando salí de m i pueblo

traje tapeq fA.e hamaca

y

una canasta de e nsu eñ os

para ofrecerle a mi amor .

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Letra: César Chévez Taborga

Música: Rogers B ecerra

C .

EA YUJE DE AMOR

Taquirari

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22/66

-24-

E n m i chu runo ..... ~

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cargo la cru z, ( __

com o m i Santa Cruz.

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Me dicen h arag án '(

y yo co ntesto a m í ¡ué/

no tengo m ás afá n

que si esta con tujuré

\

R eír, so ñar}

hartarse de luz,

vivir en Santa Cruz

)

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M e dicen ha ra gá n

y yo contesto a m í ¡qué

no tengo m ás afán .\

que sie sta con tu ju ré

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U n h aragán) u n h ara gá n,

. tiene en el alma jenecheTÚ,

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en el am or, tiene el a fá n

d e se r bib osi en m otacú.

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etra : R em an do Sanab ria F .

Mús ica : Pascua l B lacut

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Taquirar i

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23/66

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25

Yo tengo en el Beni m i nido de am or

q ue tie ne el p erfu me d el j azm ín en

flor:

a llá m i n eg rita se rá m u y fe liz

vivienda l a dicha en to do m atiz

Sérá

tesoro s e r á m i

ilusion

será ella la d ueñ a d e m i co ra zo n;

r ei na r á e n tr e flo r es d e p a tu ju s al

donde brota el canto del manant iaL

Yo busco u na negra q ue sep a la var

zurcir la s ch iTapas también coc inar

pero m ás q ue to do q ue sep a q uerer

porque yo la quiero pa ra m i m ujer

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~Letr a y Música: Francisco K leeblatt

HlRAPAS

Taquirari

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24/66

-26 .::.

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Pero tú, indiferente , me miras

y nunca suspira s como yo por ti

si fuiste quien causó m i heri da

te pido, m i vida, no me haga s sufrir .

Y o q uisiera ten erte conm igo

pa siem pre adorarte y sentir tu calor,

y estarme so üngo c on tig o

ex ias iado en tus ojo s, luceros de amor.

\

Quisiera cantar

m is v erso s a ti

y s iempre soñar

que me amas a m í.

Y o quisiera tenerte en m is brazo s

llen arte d e b eso s ¡todo pa vos

yo q uisiera

m í tus ojazos,

también la ternura de tu dulce voz.

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25/66

27

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T en go u n ja sa yé

, p a g u a rd a r l os r ec u er d os

j\ de n ue str o q ue re r

y

u n b aq uitú

pa e sp an ta r e l d ue nd e

d e la in gr atitu d

P or e ntre la s re nd ija s

el sol n os m irará

y vos con tu sonrisa

el sol m í o serás.

•

U n m undo de alegría

se rá nuestro vivir

y VQS m oren a m t a

to din go m i e xis tir .

T engo m i pahuichi lleningo de am or

vengo a o frecértelo a ti

da m e tu boquinga y d am e tu am o r

q uie ro q ue sea s p a m í.

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L etra} M úsica: Sa nto s D om ín gu ei V .

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Taouirari

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26/66

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Vivo esperando que llegue otro amor

porque el tuyo se acabó

ni un pedacingo el tiem po dejó

de n uestro inmenso y grande amor

Como el rodar de un carretón

en el cam in o de ex istir

hoy sólo quiero ya llegar

a la p aseana de tro viv ir

Com o la pena de m i querer

que se term ina y em pieza a renacer

a sí el m aña na p ro nto v en drá

lle no de dicha y de felicidad

un pedacingo todo se fu e

ya nada tengo de tu querer

s ólo re cu er do s q ue morirán

entre la brum a de nuestro ayer

~

Letra y Música: Santos Domínguez

I UN PEDA CINGO

Taquirari


27/66

-2 9·

Canto)

Santa C ruz, Santa C ruz,

yo te adoro con pasión

y por eso es que te brindo

esta m i hu milde

cancion

Santa C ru z, Santa C ruz,

yo te adoro con pasión

y

por eso es que te brindo

esta h um ild e ca nd ón .

P orque eres la m ás linda,

.tierra m ía, sin ig ual,

y porque en tu cielo encierras

l a r ique za n ac io na l.

Hablado) .

T ierra g ra nd e y so bera na ,

tie rra d e s elv a imp on en te ,

tú serás en el m añana

o rg ullo d e u n C on tin en te .

tu s h ijo s so n va lien te s,

tus m ujeres son la flor,

q ue flo re ce n p er fumad as

en este jardín de am or.

Santa C ruz, tierra querida, .

yo te can to esta canción,

canción en que yo te en trego

entero m i corazón.

D fo.

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Letra y M úsica: Jorge Frías N . .

TIERRAMIA

Taquirari

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28/66

Llévam e río M a maré

q u ie ro e m b ria g a rm e d e ti

e r e s del

eni

el

primor

s mpr

te recordaré

C o n tu s r om á ntic as p layas

y tu esplendor conseguiste embriagar

callas val lunos

y

cambas

que en tu s barrancasquis ieron soñar

I J 7 .1,1l ~ .____~_ . .

t f 7

En tu s aguas rem ansos por doquiera

como en

primavera

m e p ar ec es u n ja rd ín

tu s cachuela s

con su rum or te llevan

a rm o n iz an d o e l c an to

de

g ar za y e l p im p ín

urge imponente agres ivo

a tu s p la yo ne s a quel yacaré

com o diciendo a tus olas:

d u er m e tr an q u ilo r ío M a m a r é

Letra

y

Música: C arm elo G uzm án y G uzm án

LLBV ME RIOM MORB

Taquirari


29/66

(

31

•

A h ora qu e ya soy feliz

pu es ya m e dijo el

sí,

q ue ta nto yo he esperao ;

yo la l le v a ré d e sp u é s d e l buri

p or a hisln go d el pahuichi

p a entregarle el co razón

L is to p a ir a b ur ic ea r

con m i cambita li nda

q ue es to do u n p rim or

q uie n c on a nsie da d m e e stá e sp era nd o

d eb ajito d el g ua ya bo y v es tid a d e tip oy.

V oy lle va nd o e n c ar re tó n

co n rum bo p a l p oblao

tod ito lo que h e cosechao

y cam biar lo p or a lc oh o l

c a m is a y p a n ta ló n

y buen som brero C esaó .

(

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Letra y M ú S ica:

Carmelo

G u z m á n

y

G u zm ~ n

URICERO

T aqu irari


30/66

(

S é

q1 l: eme quieres,

, 1 . d

porque tú a mirarme compren

, f

c on e sa m ira da

de tus lindos ojos

me d ijis te

que

sí,

j

ay

m e dijiste que sí.

Qu ie ro q ue a l amanecer

comprendas , corazón

.

e ste amo r s in ce ro

e sp er an do y a e l c alo r

de tus lab ios q ue son

todo lo que anhelo .

Sé, que m e qu ieres

porque, tu a l m ira rm e, comprendí ,

c on e sa m ir ad a

de

tu s

li ndo s o jo s ,

m e dij iste que sí, ¡ay

m e dijiste que s í

32

Hoy, yo te vengo a can ta r

m is canciones de amor

bajo

tu

ventana,

para decir que te quiero

y decirte que te adoro

con to d as la s fuerzas

que sien to en el a lma .

. . ME DIJISTE QUE SI .

. TaqJ. '¡ran .' ~ etra y M u s¡ca : Carmelo Guzrnén y Guzman

h . JU- . ~ . ., ¿

f J . . : . .

A fo~ ~

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31/66

-33 -

m e querés m e q uerés

m e llam ás co m o el guajojó

P

c 1 r q u e sos ¡ay a s i

palom ita

del

arroza l

m e perd ípor tu am or

u na no che

en

el tem poral:

O ye esta ca nció n

m i lind a pelada

q ue llo ra ré en la s n och es

noch es negras d e tarum á

] a c uú ja cuú

la

peladinga so s vos

ocoro ocoro

l a boouita que m e bes ó

r

tu am or m e te nés

com o tordo en el m a lo ja l

hoy l a flor del querer

se m arc hita

en

el arenal

D am e el corazon

d am e jenecheTÚ

com o se dan los besos

en tu boca d e

achachair«

uapurú gUapU TÚ

los o ji tos que tanto am o yo

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Let ra : Raúl O tero Reiche

M ú sica : Jo rg e L un a

PALO MIT A D EL ARRO ZAL

Carnaval

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32/66

-34-

{

Cuando a

u

rejaf lorida

baje la lu na de plata

co mo u n a vé p erseg uid a

v ola rá m i s er en ata :

Pjos profundos radiantes

que en el lím pido espejo del río

resplandecen c ua l n eg ro s d ia m an tes

y

se divierten en claro rocío

\.

<

Amor

que pasas cantando

diciendo dulces mentiras

tan bella s c osas inspiras

que m orirás perfum ando

C ielo s a zu les de ensueño

siempre llenos de luz

y

de am or

e sta n oche romántica sueño

con tus lindas m ujeres en flor

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L etra : R aú l O tero R eich e

M úsic a: Jorge Luna

ALM A CRUCEÑ A

Vals


33/66

-35-

l

Vámonos bailando

como el ma r ig ü í,

q ue la r on da , va r on da nd o, í~

:i

hacia el P ir aí. . d

Nueve m il colores,

c lav,e lina,clavelüz,

n o h ay ja rdín de a , ,ores

que se i gua le a Santa C ruz.

Eres la señora

del b ien y de ma l,

en t u cielo c an ta y ll ora

l~;..

e l a lma orien ta l. ,_ \

t

acuu ,

jacuu

la cam bita eres tú

Novia ,

Santa C ruz,

contigo me quiero casar ,

n ov ia , S an ta C ruz,

la rein a d el p alma r

c

Gcoro ,

ocoró ,

el camba, d icen que so y yo ,

Gu ap ur ú d el v alle ,

m i ta d fru to , m ita d flor,

,en

tu

boca brillan

la be ll eza

y

el a m or.

l.

NOV4 SANTA CRUZ

Carnava l

Letra: W alterFeméndez Calvimontes

Música: Jorge L un a

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34/66

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~·36-

Con tu m ira r so ñé

en m is noches de triste amor

y el t iempo que se fu e

llora en m i alma su cru el dolor,

por e so p ienso en ti

con nostalgias del dulce ayer

yen es as horas s ufr o

la inmensa angustia de m quere r.

Qué amargura de sen ti rs e así

l

alejado de tu corazón,

re cordando lo que yo escrib í ~:~

a so las, con tu nom bre, para mi c~nción. ~

Pero debes volv er a m í

con ese

tu

mirar ~ ~_)

y con tus dulces labios .

que guardan besos que yo te di. )

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Letra: R aúl O tero R eic he

M úsic a: N ico lá s M enacho

PENSANDO EN TI :

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35/66

-37-,

l.

I

~ V ¡

or

eso sigo m i b ien

tu na nte y tr as no ch ad or

huyéndole a m i do lor

p erd id o el

placer

- perd ido el am or~

- ,

Sólo queda el aroma

de un gra to p la cer

y el rubor

de l a luna d e a bril.

La guitarra es un ro jo cla vel

perfum ando el secreto jard ín

de las hor as v iv id as ayer

cuando esta ba s ta n cerca d e m í.

Yo soy el trasnochador

tu nando en

l

oscuridad

y en esta. noche d e a mor

vo y b us ca nd o

la

lu z

de tu dulce.mirar

porque el pasado se fue

l le vándo se l a c an c ió n

del corazón e n aque ll as

román ti ca s no ch e s

q ue n o olvid aré.

•

... • ... .. ~... IJI • : 1 _ .¡

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Taquirari

Letr a:--Raúl O tero R eic he

Música: Nico lá s M enacho

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EL TRASNOCHADOR

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an ta C ru z d e m is recu erdo s

sólo qu ie ro r eg re sa r

y mirar otr a v ,e z. ¡-

tu hermosura en el palm ar. \

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~

.

Am a necen las estr e I Za s

en un cielo de cristal;

ilusiones de l a s bellas

campesinas del cañaueral:

•

Tie rra m ía despertando

del paisaje, cálid o verdor

yes

que es tamos madrugando

con aroma de una nuev a flor.

Como sueño con tu cielo azul,

r ad ia nte , lle no d e e sp le nd or

y en las noches con la Cruz del Sur

pa ra b rindár sela a m i amor.

Santa Cruz de m i añoranza

yo te quiero p~ra m í

con tus cam pos de esperanza

flo re cie nd o ju nto alPi raí.

(

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Letr a:

Raúl

Ote ro R eiche

Música: Nicolás Menacho

DESDE LA AUSENCIA

aquirari ~


37/66

39

~

Pero flo recen embria ga do ra s

la s ro sas del ro sal

porque deslumbran nuevas auro ras

en la selva orie ntal.

Son espejos de la luz

tus ojos a l m irar

c m it de la C ruz

y r efle ja n la emoción

de un bello desperta r

en n uestro corazón .

Tie rra morena rojo clavel

con magnifica ilusión _

en la lla nura que besa el TÍO .

J

b~ ~

te ofrezco m i ca ncio n.

. Podas estr ella s yo se tus años

d iv in a S an ta C ru z

. y por los l ir io s tu s desengaños

que son penas

de

lu z.

E n tus la bios encendí

ternuras de un amor

ta n dulce para m í

y por eso trovador

m e acerco más a

tí

brindándote una flor.

(

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Letra: Raúl O tero Reiche

Música: N icolás M enacho

FLO R DE LA LLANURA

Taquirari

l

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38/66

/

1

E l río así s ale a danzar

co n p ies d e espu ma y crista l

lajuventud es dulce em oción

de nuestro poem a oriental.

R eíd c an ta d. R eíd y a m ad

juntos en el camaool;

corred volad ven id y a brid

el corazón mat ina l.

f

F lo re s a zu le s d e la ilusion

en el r is ue ñ o j ar dí n

verde la pradera rojo el corazón

da nz an do to do s así¡

en la pr im a ve ra c om o o la s d el m a r

s e h ace p er fu m e e l ca nta r.

P a sa n la s rondas y pasa el am or

a rd e e n e l cielo la luz

se oye queja rse e l ve rde v io lín

en el ed én S an ta C ru z

porque será n ie ve e l b la nco jazmín

en los senderos de a br iL

¡

L etr a: R a úl O te ro R e ic he

Música : N ico lás Menacho

P OE M A O RIE N Y A L

Taquirari .


39/66

4

s

música tu voz

alegre desper tar

n osta lg ia s y e m oc ió n

y el T Um ór del nido del n ar an ja l.

•

e ja s a l P i ra l

también el verde cam po y su esplendor

- -porlos cam inos de la vid a

sem bra nd o lo s rec uerd os

divinos de amor.

, A$í te quie ro yo .

y así te quiero ver,

con an rayito ceso l

en tus lab ios rojos, ling a m ujer.

.,

Es tuya la ' canción

del tordo del m aiza l

cuando despierta

la

mañana

y enciende en

la

pradera

un cielo de crista l:

Cambita de S an ta C ru z

que vas cantando lejos, m uy lejos de aquí,

con esa flor de luz

entre tu s la bio s ro jo s, de rojo ru bt' .

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L etra : R aú l O tero Reic he

M ú ca: N icolás enacho

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CA M BITA VIAJERA

Taquirari

l

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40/66

4

• • d

La qu lr ar l a r tente son,

y el s ir a r i t u s an gr e e n flo r; > ~

-; b ú sc a la , s ig u e la , \

e s e lla

tu

i lusión.

•

C

C am b ita triste p .¿ e e sta ba s p as ea nd o

p or eso s send ero s de so l

¿F a a nd e te va s? ¿D ón de esta rá ] ~ ; :~

la

m iel d e

tu

corazón? .

F a a n de te va s co n tu tan de m iel /

para tu am or, cortan d o el su r, ~

trazao d e lu z, s om b re rito sa ó :

I

,en el cam po vestid o de

azul

r

L etra: R aú l O tero R eich e

M ú sic a: N ic olá s M e na ch o

Taquirari R e , · CORT NDO EL SUR

_ .


41/66

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-43-

•

Letra: Raúl O te ro R eic he

M úsica: N icolás Menacho

RUEDA TROPICAL

Chovena

~

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~


42/66

V id a d el cam ba feliz cantando

siempre la m ism a ilusión . . .

porque se p one a ret r

su risa es ca lo r de un in cen dio feb riL

•

P or qu e la r ue da y a se d es ba nd a

con ráp ido esplendor

y co mo ro jo ra ud al s e ag ra nd a

tocando su tam bor .

Bailemo s ju ntos en la pradera

e l b a il -eseductor

fo rma n do v er de s e nr ed ad er as

con rítm ico rum or.

Sonoros r ío s y la p ar ra nd a

del so lmadrugador

yen el cam ino de

o tr a b an da

la m úsica d e a mo r.

Por lo s c am inos del cam po sin fi n

de esta llanura de verde co lor

l lega ba ilando fel iz

la viva ronda d e extra ño esp lendor.

<

Flor de la p am pa es

el taqu ira ri ten ta dor

va deshojando con sus p ies

lo s sen de ro s d el c amp es in o s emb ra do r

de perfum ado roda de crista l

cuando d e sp ie rt a l a aurora mus ica l.

E scu ch en ...

Se oyen tam boras y flau tas así

v ie nen danzando muy cerca d e aquí

form an la rueda del sol tropical

con los can tares d el ca ña veral.

~ v


43/66

-45--

~

J

4 t;

B en dig am o s esta n oc he

nuestro am or f at al

sig am os el derroche

en el carnava l;

tu m irada ma tadora

me t ie n e emb ru ja o

y

tu boquita du lce

dejó en m i s la bios

empanizao

Dec im e q uié n sos vo s

ojos ~e ~apio síJ

pa en tregarte

mi

bien

to do el corazón

. ~mante

feliz.

V am os todos a bailar

en el corzo de . la f lor

m i q ue rid a ma sc os ita

que es l~ fi esta del amor.

H a y p er fume de rosa l

en el salón

se .divierten

así

los que se quieren en el carnava l.

J IJ:::) 7 ;11 · I

n a :

Sol R e

s o l _ :

¡ , b •

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CORZO DE L FLOR

Carnava l - _.

Letra: Raúl O tero Reiche

Mú sic a: N ic olás M enacho

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501

Letra: Raú l O tero Reiche

VOLVERE

Chovena


44/66

\

\\

Por eso vuelvo a m i paraje

buscándo la en las noches

y el vien to del sur.

~

I

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,

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,

me

esperara.

que yo conocí

y aquella n iña, tierno amor

de aquel ti em po tan f el iz ,

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I ...__.._.__. • -- .~_

Hoy vuelvo por esos am ores

p ar a m ir arme nueuamen; ~

en sus ojazos soñadores

que

brillan

como estrellas

en el cielo azul;

La choza tris te y el ru mo r

de la fronda y el lu gar

•

Música : N ico lás M enacho

6

La noche s ab e e_1J -amorar

con el sua ve ritm o de su voz

y

hay un silencio m usica l

de la lu na llena de il usió n,

la selva sabe murmurar .

la nostalgia

de

una canción

y vuela en esa so led ad

el suspiro

de

m i corazón .


45/66

7

A lza la fren te te z a tu arco

deja

la

pa la pa ra lu cha r

doma el destino dora tu s camp

. y la c os ec ha se rá c an ció n.

Pueblo m ío } pueb lo h id algo

h ere de ro d e c amb a

y

español

en ·tu a zu

en a zu l}

se re fl eja esperanza y emoción.

S ilba la f lecha} ruge la flau ta

s e a lz an lo s b ra zo s d el lu ch ad or

d ue ño d el b osq ue d e la lla nu ra

libre can to d e tr iu nfador .

./ S an ta C ru z} s ob era na d e p ra de ra s y d e lu z

S an ta C ru z p ue blo h ero ic o q ue te y erg ue s h ac ia e l so l

por hon or e s q ue lan zo a los vie ntos m i ca nció n

p or.amor S an ta C ru z po r amor:

que flo resca en tu s cam po s pasión.

G_y .a le rd iz blan ca raza que se dora de a rrozal

como h alc ón fl } c ha a l a ire q ue d }fie nd e s u región

cual ja gua r ten so e l n er vio } en la v ig ilia y el te són

m i e ncion S an ta C ruz m i c anció n

que sea un him no de fuerza yde valor.

Letra: OscarBarbery o

Mús ica: N ico lá s M enacho

SANTA CRUZ

Taquirari

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46/66

l

D e v ue lta e l c arre te ro h acia

s U

casa,

te nd id o 'b ajo e l to ld o d orm ita ba ;

si a lg un o ¿Qu ié n v iene? pregun taba:

¡n ad ie d ec ía , c arr etó n, q ue p asa . : .

(Recitado)

.A ' su querer,

de vuelta ya -

do nd e su am ad a, lo espera /co n rico

somo

su co ra zón , con ten to está, (

y en su gu ita rra , can tan do /da g racias a D io s. (

(

(

(

( 1

I

I

.\

Letra

y

Mús ica: Jos é n é Moreno

Su rítm ico son

va sazo nan do el du lzo r

de la fruta tierna '

q ue se lleva pa ' vender; .

y

su le nto a nd ar/v a in sp ira nd o, e l c arre tó n,

la d ulc e c an ció n

qu e g im e el eje al traq uetear.

E L C AR RE TE RO

R

En,tre som bra y luz,

con el í jusa va m arch an do h asta el p oblao ,

m ie ntr as e l v aiv én

añora dulce, de su chaco m b.oraiJü .

V a s in d es ca ns ar

un carretero con su carga a la ciudad,

y en su cantar

pregona dicha del cam po en la inm ensidad;

P olk a C ru ce ña

: /

/

/

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t-a:

I

jtJ-

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t a o .

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Letra: Néstor Zambrana

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INVITACION AL AMOR

Taquirari


47/66

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Yo te amaré

por tus ojos c olo r d e la mie l,

-

;

J { sonare

, con tu s labios, ro sado c la ve l,

.fu e p ara mí

tu m irada que en

mi

alma encendi ,

e l fuego para querer .

, di

que,asJ me Jera tu ¡fl > l

Tus ojos que me dieron esa in vitación,

ama rn os tiernamente

de todo corazón

entonces m i respuesta

fu e darte m i vid a,

vivir enamorado

siem pre junto a ti.

R ecuerdo la m irada de aquellos j~,ZOS

c ua nd o p or vez prim era yo la conocí

recuerdo que brillaban de am or encendidos

c ua nd o s e fijaro n p rend id os en m í.

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Música: [osé René Moreno

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EN LAS PLAYAS DEL BENI

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L etra : Jo sé A guir re Achá


48/66

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Ante el negro hori zonte decia: (

ta l vez, niña, no vu elv a ja más, (

[ 1

el rumor m isteri oso del bosque

S I

co ntestaba: ¡ya no vo lverás

,

mirando

l a s

ondas del río,

donde duerm e el t mi l caim án,

y espumosa s se ven las cachuelas .

con sus tumbos, se pu lc ro s cavar ..

n

las playas des ie rtas del Beni

un via jero de pálid a fa z,

a l mecerse en su hamaca

¡;

¡ t :

(pem aba)e n su amor y su Ú erra natal:

Mú sic a: Lolita Sierra de M éndez (

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-51-

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Te diría , la selva perdida,

aves y palm eras can tando a la vez

•

Gu ay ará , sos la herm osa del B en i,

sos la novia del G ran Mamaré

En ~ ~v e tie rra c olo ra da ,

color

de

las ansias de un día m ejor,

pa sa g ráci l la be ll a pe lada,

la rasa enca ntad a, la f lor trop ical.

S

p ud ie ra d ec ir te en m is versos

lo que d ice el agua de

gran m anan tial,

d es pe rta ra n c ac huela s d orm id as

con voces de

e ¡p u m a

y

tim b re s d e c rista l:

G ua ya rá , sos la estrella del N orte

que brilla en el cielo de l a l ib e rtad ,

so s emb ru jo q ue susurra el vien to,

sos noche de luna , sos tierra feraz.

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Letra y l\4.úsica:José Lu is M aesse

L etra y Mú sica: Godojredo Núñez Chávez

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50/66

5

V iv a San ta C ru z, m i tie rra na ta l,

qu ie ro pasearpor. el arenal

¡Oh m i Santa Cruz, la Reina Orienta l .._

m e g usta b aila ren el c arnaval.

En m i q h U J Y J : 1 Q t ra igosornó

para inv it ar a l pa trón, •

yen este ta ri tra igo e l a lcoho l,

pa ' ab landarle el corazón.

el patrón, eno jao , d irá :

a ga rr en a e se camba ,po r favor,

tirenle dos a rr ob ita s , n o má s,

y

que se m ande mudar.

y de borracho y o le diré: .

arrég lemem i c uentita patrón,

y a n o q uie ro tra ba ja rmás a qu í,

q uie to irme p a l poblao.

V en go del r an cho d el.?pota;G:Ú

donde silba el s ' Y lhú,

en j~.ay ~.§_e§raigo ~rucú

pa' v en de r en S an ta C ru z.

-


51/66

53

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Can to p ara recordar

la i nsp irac ión que perdí

y a la que fuera / n i amor

tamb ié n le c an ta ré ha sta mo rir

In fin id ad d e m elo día s nocturnas

componlan

una s util canción

y blancasperla s d e ro cío

armoniz aban un cuadro

de

amor

I

Ser á m ejo r la resignación

s i he rido tengo ya el corazón

p ara m í to do ya se acabó

a dió s a la ilu sión

Sentí el arom a de una flor

q _u ee n m i a lm a d espertó

u na n ueva ilusión;

lu eg o s ufr í la sensación

de no poder amar

con toda p len itud

En una noche claray bella

a la luz

de

una lun a tropical

la s ua ve b ris ajugueteaba

e n la s pa lm e ra s con ritm o g rá ct1

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Letra y Música:

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Ahora m e la llevo

porque es m i querer

co n esa o vejera

m e voy a p erder

Era de cabellos rubios

como los rayos del sol

y unos o jitos verdes

que m e roban el corazón

1

Esa o v eie rita

no sa bía c an ta r

·n o sab ia b aila r

ta mp oc o en am or ar

Cuando sa lí de casa

en busca de un querer

m e en co ntré u na o vejera

y de ell a m e ena mo ré

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53/66

55

•

i el ave vuelve a ·su nido de ayer,

el alma nunca ha tomado un querer,

no estás en m í, no estoy en ti,

o tro rosal f loreció.

S

i

e has ganado m i olvido

nombre ya es som bra

,

que no vwe en m t,

donde hu bo llam as q ue a bra sa n

cenizas no quedan, que el viento llevó.

E sta ba s tú , esta ba yo

estabas tú en m i ilusión

m e am abas tú te a m ab a y o

fu e nuestro am or un volcán.

T e fu is te tú m e vine yo

desfalleció el co ra zón ,

m e olvidas tú te olv id o y o

hay humo en el corazón.

~ La.

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Letra: Rema nd o S an ab ria

QUE TE IMPORT

Carnaval


54/66

No me negués

tu g ra np r imor

tu

buen qu erer

bellapuguilla en f lor .

Yo soy dueño de la v ida

del e nsueño y elp lqce r

pero busco u na pelada

pa brindarle m i q uerer.

ivertite bien conmigo

q ue sabes la v id a e s c or ta

soy p ug uilla y eso b as ta

lo d emá s ya q ue te im porta .

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Músic a : G ilb erto Pareja

U NDO UN PEN SE NT

Letra y Música : Rem berto Prado


55/66

-57-

•

i yo m is pen as ca ntara

la vida entera daría

en u n diluvio

de

lágrimas

(

Cuando una pena se can ta

en raudales d e suspiros

sus congojas vie rte el a lm a

Si yo m is penas cantara

te nd ría p ara hacer un m ar

con m is dolorosas lágrimas

e

ese m ar serían las aguas

a rd ie nte s y a br as ad or as

e

cual la s p enas que m e m atan

Cuando una pena se canta

e s u na gota de llanto

que ya no cabe en el alm a

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Letra y Música: G ilb erto R oja s

IV S NT CRUZ

Taquirari

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1

A la luz de

la

luna

yo quiero habla rte con m i corazón

y

decirte que te amo

a

dulc e camb ita flor de Santa Cruz.

En

tu

c ie lo a zu l

la s e stre lla s h ab la n d el amor

n och es d e p asió n

cuando se enam ora en Santa C ruz.

- ti J.t. J_ F A . . C A : t . . ,.,u.

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Cuando me vaya t ierra querida

he de pa rtir llo rando

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V iva Santa Cru z

j

V iva S anta Cruz

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V iva San ta Cruz

bella tierra de m i corazon

tienes la virtud y el perfume

de la adoración.

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Taquirari SE QUE PASO Letra y l1úsica: Oscar R ivera A,


57/66

5°

y

a los montes y a los nos

jo les p regunto por vos,

y m e responden dicien do: .

no conocemos; ¡ni a dónde

parti /.

Sé, que

tú

hub ie ras quer ido

darme

tu

amor y que yo

te diera íntegro el

mio

más, tú lo s ab ta s,

no soy libre, .; ¡no

y

d eja ste q ue e l cariño ,

q ue fue

en

el c om ienzo, ta n só lo pasión,

creciera m uy poco a p oco

hasta hacerse dueño de m i cor zim

Quisiera no haberte am ado,'

y no haberte conocido,

pues, vivo desesperado,

sin comprender, ¡q ué pasó

•

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Letra y M úsica: Osear R ivera A .

OMO EL TAROPE

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58/66

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-60-

Murió m i pasión

de ta n to e sp era r

y el amor que te juré

J ,

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b . ' >

ya no va vera.

a l a tardecer,

c ua nd o muera el sol,

en

tu

soledad

me r ecorda ra s

j

po rq ue m e q uisiste,

como no querrás

y jam ás ni nunca

tú

me o lv id arás;

yen tus ojos brotarán

lágrimas

d e

amor.

Cual tarope, soy,

que flotando va

entre spum syol s

de m i batelón;

quedé a la deriva,

sin tu corazón,

pero no por eso, vida,

1

( \ : , . '

me verás llorar.

Ig ua l q ue

la

flor

q ue a l a ta rd ecer,

muere con dolo r

para no nacer .

•

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Cancionero de Musica Popular Del Oriente Boliviano

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Transcript of Cancionero de Musica Popular Del Oriente Boliviano