Clipping Exacta Contabilidade Maio/01
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CLIPPING
ANO I NÚMERO 18 MAIO/01
p CLIPPING
2
São Paulo –
Todo dono de uma
pequena empresa ou
startup deseja ter uma
equipe de funcionári-
os motivada e unida.
Entretanto, muitos
empreendedores têm
dificuldades na gestão
de pessoas do seu
negócio.
O consultor e especialista em gestão João Roncati, diretor da People+Strategy, gravou uma sé-
rie de vídeos para o programa Dicas para Empreendedores, de EXAME.com, sobre esse assunto. Em
menos de 5 minutos, veja algumas recomendações para melhorar a gestão de pessoas do seu negócio.
Eame.com 03.05
Como gerenciar melhor a equipe da sua empresa em 5 minutos
1. Enfrente as dificuldades de ser um líder
A maioria dos donos de pequenas empresas e startups carrega o peso de ser o líder de uma
equipe. Não é fácil, mas aprender a lidar com as principais dificuldades de um líder é essencial para
o sucesso de um empreendimento.
2. Invista em ferramentas
Independente do porte da empresa, o empreendedor deve buscar ferramentas para gerir
melhor sua equipe. Não deixar de lado a comunicação, por exemplo, é importante para que os fun-
cionários respeitem as decisões do líder.
3. Não se esqueça dos talentos
Contratar e reter pessoas talentosas para o seu negócio não é fácil. Para o especialista,
cada funcionário deve ser gerenciado de acordo com sua capacidade e habilidade. O empreend-
edor precisa ficar atento a cada um que faz parte da equipe.
p CLIPPING
3
Acabou o período da entrega da Decla-
ração de Imposto de Renda Pessoa Física 2015,
com isso, para quem entregou fica a expectativa
de receber a restituição e também o medo de
milhares de caírem na malha fina. Mas, o que é
esse termo e por que causa tanto medo?
“O contribuinte realmente deve se preo-
cupar em não cair na malha fina, pois essa se
refere ao processo de verificação de inconsistên-
cias da declaração do imposto IRPF, assim, caso
o sistema da Receita Federal perceba alguma in-
formação está errada, separa a declaração para
uma análise mais apurada. E caso perceba erros
chama o contribuinte para ajustes ou até mesmo
inicia investigações e cobra atrasados e multas”,
explica o diretor executivo da Confirp Contabi-
lidade Richard Domingos.
Assim, a malha fina é praticamente uma
“peneira” para os processos de declarações que
estão com alguma pendência, impossibilitando a
sua restituição.
“Para evitar a malha fina, é interessante
que o contribuinte inicie o quanto antes o pro-
cesso de elaboração da declaração, pois poderá
fazer com mais calma, buscando documentos
que faltam e ajustando possíveis inconsistên-
cias”, recomenda o diretor da Confirp. Além dis-
so, quem entrega o material com antecedência
receberá sua restituição antes, já nos primeiros
lotes.
Veja os principais motivos para cair na malha
fina:
1. Informar despesas médicas diferente dos reci-
bos, principalmente em função da DMED;
2. Lançar valores e dados na ficha de rendimen-
tos tributáveis diferentes daqueles relacionados
nos informes de rendimento [Rendimento tribu-
tável, Imposto Retido, etc];
3. Deixar de informar rendimentos recebidos
durante o ano (as vezes é comum esquecer de
empresas em que houve a rescisão do contrato);
4. Deixar de informar os rendimentos e outras
informações dos dependentes;
5. Lançar os mesmos dependentes quando a de-
claração é feita em separado pelos cônjuges ou
companheiros ou informar dependentes sem ter
a relação de dependência;
6. A empresa alterar o informe de rendimento e
não comunicar o funcionário;
7. Deixar de informar os rendimentos de aluguel
recebidos durante o ano;
8. Informar os rendimentos diferentes dos de-
clarados pelos administradores / imobiliárias.
9. Não lançar na ficha de rendimentos tribu-
táveis, os rendimentos proveniente de resgate de
previdências privadas, quando não optantes pela
plano regressivo de tributação;
10. Não lançar os valores recebidos de Fapi
Como Funciona a malha finaContábeis 07.05
p CLIPPING
CONTINUAÇÃO Contábeis 07.05
(Fundos de Aposentadoria Programada Individual)
como rendimentos tributáveis, sem direito à parcela
isenta;
11. Não lançar a pensão alimentícia recebida como
rendimentos na ficha de rendimentos tributados
recebidos de pessoa física.
12. Não preencher a ficha de ganhos de capital no
caso de alienações de bens e direitos;
13. Não preencher a ficha de ganhos de renda variáv-
el se o contribuinte operou em bolsa de valores;
14. Não relacionar valores de alugueis recebidos
de pessoa física na ficha de recebimento de pessoa
física;
15. Não abater comissões e despesas relacionadas a
alugueis recebidos na ficha de rendimentos recebi-
dos de pessoas físicas.
A empresa pode levar o funcionário à malha fina
quando:
1. Deixa de informar na DIRF ou declara com CPF
incorreto;
2. Deixar de repassar o IRRF retido do funcionário
durante o ano;
3. Altera o informe de rendimento na DIRF sem in-
formar o funcionário.
Fonte: Jornal Contábil - Confirp Contabilidade
Por que conhecer o cli-
ma da equipe é importante?
Escrito por Sílvio Celestino, es-
pecialista em gestão de pessoas
Quando o líder não res-
peita o cenário no qual a lider-
ança é exercida, ele perde a
conexão com seus liderados. E
esses, em resposta, se sentirão
desmotivados e sem interesse
pela empresa. O resultado será
um clima de desânimo na equi-
pe e na companhia como um
todo.
Quando você decide
empreender, por menor que
seja sua empresa, você tam-
bém está tomando a decisão
de tomar conta de um time de
pessoas. Essas pessoas são seus
funcionários, os gerentes da
empresa e os clientes. Se os dois
primeiros estiverem mal atendi-
dos, os últimos sofrerão as con-
sequências de um clima ruim.
E você precisa de clien-
tes felizes para torná-los leais a
seus produtos e serviços, com-
prarem e falarem bem de sua
empresa para outros potenciais
clientes. São motivos suficien-
tes para você dedicar um tempo
para conhecer muito bem o cli-
ma de sua equipe.
Liderar exige que o ges-
tor se interesse por cada pes-
soa sob sua responsabilidade e
como ele pode contribuir para
que ela foque o trabalho.
Portanto, o líder deve
ter um profundo interesse pelo
clima da equipe. E ele é for-
mado pelas palavras e atitudes
integradas de indivíduos com
histórias e preocupações únicas.
De certo modo, o desastre com
o avião da Germanwings é um
exemplo de problema de lider-
ança.
Se o superior do copi-
loto, que jogou o avião contra
os Alpes, soubesse quem ele era
e pelo que estava passando, as
chances de não o deixar estar na
cabine de comando naquele dia
seriam maiores.
Não bastam avaliações
Por que conhecer o clima da equipe é importanteExame.com 14.05
p CLIPPING
de psicólogos, exames médicos
e bons departamentos de recur-
sos humanos, se o gestor virar
as costas para sua equipe. Ele é
responsável por integrar pessoas
com diferentes experiências
profissionais e de vida, opiniões
e comportamentos por vezes
conflitantes.
Ao conhecer cada um
e saber como orientá-lo a lidar
com seus próprios problemas
para que possa dedicar-se ao
trabalho com serenidade e foco,
o gestor melhora o clima da
equipe e o comprometimento
com o trabalho.
O importante é que as
pessoas se vejam como partici-
pantes de uma comunidade que
se interessa por ela, e o líder é o
guardião da harmonia nessa co-
munidade, com vistas à produ-
tividade e resultados de longo
prazo. Seres humanos não são
máquinas e possuem caracter-
ísticas que, se não atendidas, os
farão produzir menos e compro-
meter o futuro da empresa. Va-
mos em frente!
CONTINUAÇÃO Exame.com 14.05
Elaborar um plano de negócios é um
exercício de previsão do futuro. Essa é uma
tarefa bastante complexa de ser realizada vis-
to que o futuro é imprevisível. De qualquer
forma, o planejamento é necessário para fazer
com que a empresa tenha uma direção a seguir.
O primeiro passo para realizar as pro-
jeções futuras é descobrir como estará o mer-
cado, ou seja, como o setor que a empresa pre-
tende atuar irá se comportar no futuro, quais
são as suas projeções e o que pode influenciar
no crescimento ou na diminuição desse mer-
cado.
Também é preciso olhar os concorren-
Exame.com 13.05
Como fazer um plano de negócios para o futuro?
p CLIPPING
tes e como eles podem reagir às futuras de-
mandas. É importante destacar que a previsão
do mercado é realizada sem levar em conta o
impacto que sua empresa poderá ter no mer-
cado quando vir a existir.
Após entender a situação prevista para
o mercado, o empreendedor deve fazer as pro-
jeções para sua empresa e definir suas estra-
tégias. Como a empresa irá agir para atingir
os objetivos que o empreendedor irá elaborar.
Para esse exercício, o pequeno empresário
deve identificar a oportunidade que pretende
explorar e o que é necessário em todas as áreas
da empresa a ser criada.
Neste momento, o empreendedor
pode simular diferente estratégias que poderá
tomar e identificar a que lhe parece a melhor
possível para explorar a oportunidade. Aliás,
essa é uma das importantes funções do pla-
no de negócios, permitir que o empresário
analise a melhor estratégia a ser seguida, de
modo que não tome as estratégias erradas por
desconhecimento do que pode vir a ocorrer.
É importante ressaltar que o próprio
plano serve como um direcionamento para a
empresa, mas não precisa ser seguido à risca.
Para negócios muito inovadores, o plano pre-
cisa ir sendo adaptado a partir de ações que
emergem e de novas oportunidades que sur-
gem e podem ser exploradas.
O plano de negócios é uma ferramenta
importante para o empreendedor e que deve
ser utilizada sempre. Embora prever o futuro
com 100% de precisão seja impossível, o exer-
cício de imaginar a empresa neste cenário e de
definir uma estratégia geral para ser seguida
irá ajudar e muito o empreendedor em sua
nova empreitada.
CONTINUAÇÃO Exame.com 13.05
p CLIPPINGContábeis 15.05
Em 2015, os brasileiros
vão trabalhar 151 dias do ano
apenas para pagar tributos fed-
erais, estaduais e municipais.
Isso significa que todos os va-
lores recebidos pelos contri-
buintes até 31 de maio serão
destinados a impostos, taxas e
contribuições. Segundo o Insti-
tuto Brasileiro de Planejamento
e Tributação (IBPT), há 20 anos
esse número correspondia a
106 dias. Nos Estados Unidos,
o contribuinte trabalha 88 dias
para pagar impostos.
De acordo com a fer-
ramenta online Impostômetro,
até esta quarta-feira, o Brasil ha-
via arrecadado R$ 691 bilhões
em tributos. Até sexta-feira, a
previsão é de que este número
chegue a R$ 700 bilhões. Segun-
do a Associação Comercial de
São Paulo (ACSP), o montante
será alcançado 25 dias antes que
no ano passado, o que, segundo
a entidade, aponta aumento da
carga tributária, reflexo da in-
flação e da revisão de desonera-
ções e incentivos.
Na avaliação da Fed-
eração Nacional das Empresas
de Serviços Contábeis e das
Empresas de Assessoramento,
Perícias, Informações e Pesqui-
sas (Fenacon), a carga tributária
representa um entrave para o
desenvolvimento das empre-
sas, principalmente as micro e
pequenas. “Esse é um dos prin-
cipais fatores que motivam o fe-
chamento de negócios e inviabi-
lizam a abertura de novos, além
de gerar consequências como
dívidas e sonegação de impos-
tos”, afirma o presidente da fed-
eração, Mario Berti.
Carga tributária cresce, apesar
da crise
Estudo divulgado pelo
IBPT mostrou que a carga tribu-
tária sobre o Produto Interno
Bruto (PIB) continuou o seu
ritmo de crescimento em 2014,
passando de 35,04% em 2013
para 35,42% no ano passado,
resultando em um aumento de
0,39 ponto percentual. O le-
vantamento mostra ainda que
durante o primeiro mandato
da presidente Dilma Rousseff,
a carga tributária se elevou em
1,66 ponto percentual, contra
1,41 ponto percentual dos oito
anos de mandato do presidente
Lula e 3,75 pontos percentuais
dos oito anos do presidente Fer-
nando Henrique Cardoso.
“A maior variação regis-
trada nos últimos quatro anos se
deve ao crescimento dos tribu-
tos estaduais, cuja variação foi
de 1,03 ponto percentual. Com
relação aos tributos federais, o
aumento registrado foi de 0,38
ponto percentual e os munici-
pais 0,24 ponto percentual”, res-
saltou o tributarista Gilberto
Luiz do Amaral, coordenador
do levantamento.
Fonte: Estado de Minas
Brasileiros trabalham 151 dias no ano somente para pagar impostos
p CLIPPING
Com a ajuda da base aliada, o
governo sofreu na quarta-feira uma
derrota em seu texto para a Medida Pro-
visória 664/14. Um destaque, aprovado
por 229 votos a 220, retirou a exigência
de que o salário integral do trabalhador
seja pago pela empresa nos primeiros
30 dias do afastamento por motivo de
doença (auxílio-doença).
Assim, manteve-se a regra atual
de pagamento do salário apenas nos pri-
meiros 15 dias do afastamento da ativi-
dade.
Segundo o relator, o pagamen-
to por 30 dias simplificaria os custos
da empresa, que não teria de contratar
temporariamente outro trabalhador
nesse período.
Vários parlamentares disseram,
no entanto, que a regra estabelecida
pela medida provisória inviabilizaria a
atividade de empresas com poucos fun-
cionários. “Algumas microempresas não
suportariam essa mudança e entrariam
em processo falimentar”, disse o depu-
tado Edmilson Rodrigues (Psol-PA).
De acordo com o deputado Ed-
mar Arruda (PSC-PR), é uma “falácia” o
governo dizer que quem quer diminuir
o tempo de auxílio-doença pela empresa
defende a empresa contra o trabalhador.
O líder do governo, deputado
José Guimarães (PT-CE), disse que a
Medida Provisória do Imposto de Ren-
da (670/15) trará uma mudança para
o pagamento do auxílio-doença para a
pequena e média empresa. Essas em-
presas terão de arcar com 20 dias do
auxílio-doença em relação aos 30 dias
que estavam previstos na MP 664/14.
“Nenhum pequeno e médio empresário
do Brasil, por essa medida, será prejudi-
cado”, disse.
Média aritmética
Para limitar o valor do auxílio-
doença que, segundo o governo, pode
chegar a ser maior que o salário do mo-
mento de sua concessão, o cálculo será
feito segundo a média aritmética sim-
ples dos últimos 12 salários de contri-
buição.
A MP proíbe ainda o pagamento
desse auxílio ao segurado que se filiar
ao Regime Geral da Previdência Social
(RGPS) com doença ou lesão apontada
como causa para o benefício, exceto se a
incapacidade resultar da progressão ou
agravamento dela.
Fonte: Agencia Câmara
Contábeis 15.05
Pagamento de auxílio-doença pela empresa permanecerá nos primeiros 15 dias
p CLIPPINGExame.com 14.05
São Paulo - O que fazer
quando você precisa atrair e fi-
delizar clientes, mas não tem
dinheiro suficiente para inve-
stir em uma divulgação pesada?
Atualmente, é possível elaborar
estratégias de marketing para a
sua pequena empresa sem pre-
cisar de muito recurso.
O primeiro passo é in-
vestir na preparação. “O em-
preendedor deve planejar com
carinho essa abordagem, fazer
de maneira correta, transparente
e ética. A velocidade com que as
informações circulam é absurda.
Em poucas horas, a reputação de
uma empresa pode acabar”, aler-
ta Bento Alves da Costa Filho,
coordenador do MBA em Mar-
keting e Varejo do Ibmec/DF.
Leticia Menegon, co-
ordenadora da Incubadora de
Negócios ESPM, recomenda
não gastar vela boa com santo
ruim. Ou seja, nada de adotar
sempre a mesma estratégia. “O
empreendedor tem que começar
a perceber que têm grupos de
clientes com necessidades simi-
lares. A partir daí, ele pode colo-
car em prática planos específicos
de marketing e relacionamento”,
diz.
Um cuidado: não de-
posite todas as suas fichas em um
modelo de divulgação, por mel-
hor que ele seja. “Caso contrário,
você deixa de abordar uma parte
do mercado que poderia con-
hecer sua empresa e comprar
de você”, diz Beatriz Micheletto,
consultora do Sebrae-SP.
Para colocar esses con-
selhos em prática, veja, a seguir,
seis estratégias para conquistar
seus clientes sem gastar muito:
1. Melhore a qualidade do seu
produto
A primeira dica é focar
na qualidade do que você ofe-
rece. “Você naturalmente con-
quista um cliente tendo um bom
produto ou serviço, além do at-
endimento. É muito difícil que
seu cliente vá substituí-lo por
outro fornecedor se você tiver
um item de qualidade. Não só
isso: ele também vai fazer a pro-
paganda do seu negócio”, diz Le-
ticia.
2. Conheça seu cliente e faça
bom uso das informações
Uma boa forma de você
começar a conquistar os clien-
tes é entendendo o perfil deles,
diz a professora da ESPM. Uma
maneira barata de conhecê-los é
simplesmente batendo um papo
com a clientela, recomenda. Para
Filho, um conceito para prestar
atenção nessa estratégia é o de
“estilo de vida”: como o cliente
gasta tempo e dinheiro.
Se você resolveu conta-
tar possíveis clientes fora do lo-
cal de negócio, é bom trabalhar
no seu banco de dados. Segundo
Beatriz, as pessoas não querem
ser abordadas por empresas das
6 maneiras baratas de conquistar clientes
p CLIPPING
CONTINUAÇÃO Exame.com 14.05
quais elas nunca ouviram fa-
lar. Como exemplo, Filho cita o
spam e as pop-ups, estratégias
de comunicação que os clientes
não costumam aprovar.
3. Invista em atendimento, du-
rante e após a venda
Para Beatriz, o grande
diferencial hoje em dia é o aten-
dimento. “O cliente até paga um
pouco mais porque a empresa
atende bem e oferece as coisas
certas. É bom trabalhar com a
pontualidade: o cliente veio
procurar aquilo que ele quer”,
recomenda a consultora. Ou
seja: nada de incentivar os vend-
edores a oferecerem sandálias
se o cliente está buscando uma
bota, por exemplo. Leticia en-
dossa o conselho. “Você tem que
preparar muito bem quem vai
atender o cliente, se não for você
mesmo”.
Outro ponto é evitar de-
ixar o cliente sem resposta após
uma reclamação. “Nós estamos
falando em relacionamento de
médio e longo prazo, e ele pode
se desgastar se as coisas não se
resolverem. Não tem mágica:
as boas empresas trabalham em
cima de relacionamento. Ele ex-
ige investimento e dedicação,
mas funciona”, diz Filho. “Não
deixe o cliente na mão. Isso é
muito valorizado no mercado.
A maioria dos empreendedores
ainda não percebeu isso aqui no
Brasil”, declara Leticia.
4. Alie-se a outras empresas
Segundo a professora da
ESPM, fazer parcerias com em-
presas que possam angariar cli-
entes para você é uma estratégia
barata. Em alguns modelos de
parceria, a empresa só tem um
custo quando realmente fechar
um negócio. Assim, você con-
segue atingir um público que
você não atingia antes.
A consultora Beatriz
cita outro exemplo de parceria:
as promoções feitas com negó-
cios complementares, que têm o
mesmo público-alvo mas produ-
tos diferentes. Por exemplo, uma
loja de sapatos e outra de roupas
podem fazer um folheto em par-
ceria, o que diminui os custos
para ambas e faz com que a di-
vulgação aconteça nos dois am-
bientes.
5. Defina o raio de atuação da
sua empresa
Uma pergunta que todo
dono de negócio deve se fazer é
a de quanto seus clientes estão
dispostos a se deslocar para ir ao
seu empreendimento. “Não fique
gastando dinheiro com pessoas
distantes do seu raio de atu-
ação. O cliente só vai se deslocar
se valer muito a pena, e sempre
estará procurando substitutos
próximos. Faça uma propagan-
da mais localizada - além de ser
mais eficiente, os custos dimin-
uem”, aconselha Leticia.
6. A comunicação vai mal? Aja
por conta própria
Se você acha que seu
negócio não está atraindo tan-
tos clientes, considere a pos-
sibilidade de ter de se dedicar
pessoalmente à comunicação e
ao marketing. “É importante o
próprio empreendedor garim-
par informações. Ele precisa
reservar tempo para isso. Às vez-
es, ele corre atrás de muita coisa,
mas não se dedica a esse assunto,
porque acha que o cliente vem
sozinho. Ele precisa conhecê-
lo, perguntar o que ele pensa. É
um exercício obrigatório para os
empreendedores”, diz Filho.
p CLIPPING
Quando se fala em gestão financeira de
uma empresa, muita gente pensa que é preciso ter
todo um departamento de profissionais especial-
izados para fazer pagamentos, depósitos, emissão
de boletos, controle de estoque, acompanhamento
de saldos e dividendos, investimentos…
Esses profissionais são necessários, obvia-
mente. Mas no começo, quando há poucos colab-
oradores além dos sócios (e pouco dinheiro para
investir na empresa como um todo), é sempre pos-
sível contar com a ajuda de ferramentas de finanças
para essas atividades.
Elas te ajudarão a dar aquele passo funda-
mental para o crescimento definitivo da organiza-
ção. Por isso, listo aqui 13 ferramentas simples de
usar e que não machucam o bolso.
Gestão Financeira Empresarial
Conta Azul
Focado em pequenas e médias empresas, o
Conta Azul oferece controle financeiro, controle de
estoque integrado às vendas, integração bancária,
emissão de notas fiscais, além de relatórios geren-
ciais.
Zero Paper
Indicado para profissionais autônomos e
microempreendedores, tem as funções de contas a
pagar e receber (fluxo de caixa), relatórios, alertas
por e-mail e SMS sobre vencimentos, emissão de
boletos, entre outros.
Gestão Financeira Pessoal
Guia Bolso
Livremente inspirado no Mint, consagrado
no mercado norte americano, o Guia Bolso aparece
como uma opção nacional de controle financeiro
pessoal e gratuito. Você conecta com sua conta
bancária e vê detalhes das transações bancárias,
cria metas por categoria, identifica os gastos que
13 ferramentas de finanças para empreendedoresExame.com 06.05
p CLIPPING
Portal Administradores 09.05
Por mais que gestão
financeira não deva ser a pre-
ocupação principal do em-
preendedor, alguns pontos
não podem ficar sem sua aten-
ção. Saiba quais.
Todas as empresas,
mesmo sem assim denominar,
têm um modelo de gestão fi-
nanceira implementado. Os
modelos podem ir do mais
simples – onde baseiam-se
na constituição de um fluxo
de processos, visando o paga-
mento de uma despesa, folha
de pagamento ou compra de
insumos – até chegar a mod-
elos mais avançados, onde a
área financeira passa a ser um
elemento fundamental para
formulação e operacionaliza-
ção do planejamento estraté-
gico da empresa.
Os caminhos para
aprimorar a gestão financeira
passam, inicialmente, por um
repensar a respeito do posicio-
namento da área. É fundamen-
tal que o empreendedor deixe
de enxergar a área financeira
como ponto final da gestão de
processos e passe a enxergá-
la como uma área que precisa
estar próxima do negócio per-
cebendo o que acontece da
porta para fora, ou seja, junto
a clientes, fornecedores, mer-
cado financeiro, percebendo o
momento econômico do pais e
CONTINUAÇÃO Exame.com 06.05
Que dados da gestão financeira devo acompanhar de perto?
comprometeram o planejamento, entre outros re-
cursos. Tudo isso no seu celular.
Magnetis
Você registra sonhos e metas financeiras
no site, depois faz simulações com diferentes va-
lores e prazos. O sistema irá te ajudar a montar
um plano de investimento, a escolher as melhores
alternativas e a ajustá-las ao seu perfil de risco.
Há ainda ferramentas de comparação de fundos
de investimento e muitas outras coisas bacanas.
Vale checar o que está rapidamente se tornando a
versão brasileira do Wealthfront, famoso no mer-
cado norte americano.
Pagamentos
Todos os serviços abaixo te ajudam quan-
do você precisa integrar a possibilidade de receber
pagamentos online – alguns, até offline. Inclusive
via boleto ou de forma parcelada. Aqui vale um
estudo detalhado de prós e contras de cada um
para o seu caso específico. Há outros também,
mas estes são os mais tradicionais.
PayPal, gigante internacional
Moip, ótima opção brasileira
PagSeguro, provida pelo UOL
Mercado Pago, provida pelo Mercado Livre
Bcash, provida pelo Buscapé
Mundi Pagg, nossa opção aqui no Runrun.it.
Pagar.me, com ótima interface de integração
(API)
Vindi, com ênfase em assinaturas
ASAAS, como ênfase em boletos
E você, que ferramentas de finanças usa
em sua empresa e vida pessoal? Compartilhe
conosco!
p CLIPPING
retroalimentando a empresa com os
insumos colhidos.
Após esse repensar, o apri-
moramento do modelo deve ser
gradual e contínuo, porém, desde
o primeiro passo nessa evolução,
o gestor financeiro deve garantir
ao empreendedor alguns controles
e informações e zelar pelas boas
práticas de gestão de governança.
CONTINUAÇÃO Portal Administradores 09.05
Controle do caixa
É fundamental que o empreendedor
tenha plena ciência que a demonstração de
resultados ou Lucros e Perdas não refletem
a posição de caixa da empresa. Partindo
desse princípio, é imprescindível o controle
cotidiano do fluxo de pagamentos e recebi-
mentos, do valor do “contas a receber” em
atraso por parte dos clientes, da política de
crédito e consequente exposição ao risco.
Dentro desse contexto, a projeção de fluxo
de caixa (mensal, semestral e anual) é a fer-
ramenta mais importante para determinar
a origem (interna ou externa) do capital ne-
cessário para colocar a operação e projetos
no ar.
Gestão de custos
É muito comum o descontrole na
gestão de custos em empresas onde o nível de
crescimento é muito acentuado. O descon-
trole é normalmente justificado pela dedica-
ção extra dos recursos da área financeira para
darem vazão aos processos, em função do au-
mento repentino e não estruturado de trab-
alho, oriundo do tal crescimento nas vendas.
Cabe ao empreendedor estar de olhos aber-
tos para esse cenário e promover a criação de
processos mais estruturados e políticas mais
rígidas, de forma a minimizar esse descon-
trole.
Movimentos do mercado que impactem o
negócio
Inflação. Câmbio. Juros. Emprego.
Consumo. Endividamento.
Cabe ao modelo de gestão financeira
garantir não só o acompanhamento e moni-
toramento dos drivers do cenário macro e
microeconômico, como também os estudos
de impacto de tais drivers no negócio da em-
presa.
p CLIPPING
São Paulo - O cenário atual no Brasil é de
crise. Crise econômica, já que o PIB não cresce, a
inflação sobe e o Real se desvaloriza. Crise política,
pois ministros foram presos, dezenas de políticos
acusados e gestores de empresas públicas devolv-
eram centenas de milhões de dólares que assumiram
terem desviado. Crise institucional, afinal brasileiros
de diferentes orientações políticas e classes estão
indo às ruas para protestar.
E você, como empresário, executivo e em-
preendedor, deve fazer o quê?
Ficar reverberando a crise não adianta nada.
Confesso que ela gera uma sensação de identidade, à
medida que você conversa com sua equipe, clientes e
amigos e todos sentem a mesma coisa.
Mas de prático, para sua carreira e sua em-
presa, há outra alternativa mais eficiente: entender
o que as crises representam e como você não pode
deixar essa passar sem se beneficiar da mesma.
Não é à toa que, no ideograma chinês, crise
envolve perigo e oportunidade conjuntamente rep-
resentados. Ou, como diria um filósofo do cotidi-
ano, “enquanto uns choram, outros vendem lenço”.
Essa não é a primeira nem a última crise pelo
qual passaremos. A crise dos anos 80, da Russia e da
Ásia nos anos 90, o boom das pontocom em 2000 ou
o crash das hipotecas subprime de 2008 deixaram
alguns aprendizados que você não pode descartar.
Exame.com 04.05
6 motivos para sua empresa encarar a crise
Atendimento às exigências legais e fiscais
Mais do que simplesmente atender as
atuais exigências legais e fiscais dos complexos
sistemas tributário e legal do país, o empreend-
edor tem que estar atento, para que seu modelo
de gestão financeira tenha os controles suficien-
tes para acompanhar as constantes mudanças
em tais sistemas e a agilidade para ajustar a op-
eração em função de tais mudanças.
Transparência
O empreendedor deve zelar para que seu
sistema de gestão financeira tenha a capacidade
de prover as informações necessárias para que
todos os níveis organizacionais (da gerência aos
sócios) da empresa tenham condições de cum-
prir seu papel e possam efetivamente acompan-
har o desempenho e as perspectivas da empresa.
CONTINUAÇÃO Portal Administradores 09.05
1. Crises não impactam a todos
da mesma forma
Há setores mais e menos
ameaçados com o cenário atual
de crise. Em cada setor, aqueles
que estão com suas competên-
cias consolidadas, com seu core
business robusto, podem não
apenas se defender, como de-
vem buscar inovar em tempos
de crise.
2. Crises causam alterações nas
posições de liderança
Se você é um desafiante,
vai logo saber que desbancar
uma grande empresa da lider-
ança requer inovações. As crises
p CLIPPINGCONTINUAÇÃO Exame.com 04.05
trazem transfor-
mações nas prio-
ridades dos con-
sumidores, no uso
de tecnologias e
nas forças das em-
presas líderes o que
ocasiona alterações
entre os líderes.
3. Crises eviden-
ciam ineficiências
escondidas
Os períodos de bonança
são momentos naturais de bus-
ca de novas oportunidades e de
maior leniência com aquilo que
já poderia ter sido corrigido. Cri-
ses tornam evidentes as suas defi-
ciências e a de seus concorrentes.
4. Crises favorecem decisões im-
populares
Tive a oportunidade de
participar de um evento com
Jack Welch no qual ele destacou
que “somos gestores para tomar
as decisões necessárias e não para
receber aplausos”. Vivemos um
ambiente no qual todos querem
ser bem vistos o que nem sempre
gera as melhores decisões. Cri-
ses são momentos propícios para
que as decisões sejam tomadas
independente de sua populari-
dade.
5. Crises abrem espaço para aqui-
sições não convencionais
Em ciclos de crescimento,
todos são compradores, o que
dificulta fusões e aquisições. Os
momentos de crise são oportuni-
dades para desenhar articulações
inovadoras com players antes
desconsiderados. Verdade que, se
não estiver consolidado, poderá
ser você o alvo potencial!
6. Crises são o momento de se-
mear seu futuro
Seu desempenho pós
crise depende de como você en-
trou no período de crise e daqui-
lo que fez durante. Semear opor-
tunidades de inovação futura em
momentos de crise fará com que
você reforce suas perspectivas e
saia da crise ainda mais forte.
Não deixe se contami-
nar pelas manchetes de jor-
nal. Analise pontualmente sua
situação. Identifique suas forças
e debilidades. Perceba as opor-
tunidades e plante suas grandes
apostas. Como disse o filósofo
americano Ralph Waldo Emer-
son, “tempos ruins têm um valor
científico. Essas são situações que
um bom aprendiz não irá deixar
passar”.
Não deixe passar essa
oportunidade. Saiba qual o im-
pacto potencial no seu negó-
cio. Veja se não é o momento
de atacar o líder ou fazer boas
aquisições. Não tenha medo das
decisões impopulares. Cuide das
suas ineficiências e plante o fu-
turo. Nunca se sabe quando uma
nova crise virá para oportunizar
bons movimentos estratégicos.
Até a próxima inovação!
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São Paulo – Os brasileiros já sabem que a situação econômica do país não vai bem e que o gov-
erno federal precisa economizar. Mas quais são as consequências disso na prática? EXAME.com sepa-
rou seis exemplos de corte de verba que afetam direta ou indiretamente a sua vida. As áreas atingidas
vão da educação à diplomacia, passando pela compra da casa própria. Veja a seguir:
Contábeis 15.05
Veja como a falta de dinheiro do governo afeta a sua vida
1 – Menos contratos via Fies
No início deste mês, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse sem meias palavras que o
dinheiro do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) acabou e que não havia perspectiva de novos
contratos para este ano. A notícia atingiu em cheio os estudantes de faculdades particulares, que muitas
vezes contam com o Fies para pagar os estudos.
2 – Taxa do Enem mais cara e cortes nas federais
Ainda na área de educação, a taxa de inscrição no Enem também foi afetada pela atual situação
econômica. Desde 2004, a tarifa custava R$ 35. Neste ano, subiu para R$ 63. Além disso, as universi-
dades federais sofreram um baque com a falta de repasses no início deste ano. Com isso, houve atrasos
no pagamento de bolsas de estudo e de serviços terceirizados, como limpeza, além do adiamento das
aulas.
3 – Sem obras nas estradas
Também nesta semana o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) anunciou
que vai paralisar suas obras nas estradas do país devido à falta de verbas. De acordo com o jornal Folha
de S.Paulo, o órgão chegou a afirmar que os usuários das rodovias poderão ser prejudicados no seu
“direito de ir e vir”.
4 – Greve nos consulados
A crise também já chegou ao Itamaraty. Servidores de diversos postos do Brasil no exterior fizeram
greve por falta de pagamento. A paralisação atinge postos importantes como de Nova York, Wash-
ington, Londres e Madri. Com isso, quem precisar de serviços dos consulados no exterior pode ter
dificuldades.
5 – Menos crédito
Uma das medidas do governo federal foi suspender o programa Minha Casa Melhor, que concedia
crédito a juros mais baixos para os beneficiários do Minha Casa Minha Vida. O objetivo era viabilizar
a compra de móveis e eletrodomésticos. Além disso, a Caixa Econômica Federal, um banco público,
aumentou os juros e endureceu as regras para a concessão de crédito imobiliário. Com essas medidas,
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CONTINUAÇÃO Contábeis 15.05
6 – Ajuste fiscal no Congresso
Todas essas medidas já tomadas se somam às propostas de ajuste fiscal enviadas pelo governo ao Con-
gresso. Uma delas é a MP 665, que estabelece que o seguro-desemprego só poderá ser solicitado pela
primeira vez após 12 meses de trabalho. Pela regra atual, a primeira solicitação pode ser feita após seis
meses de trabalho. O texto foi aprovado na Câmara e aguarda decisão do Senado.
Outro tema em discussão no Legislativo é a pensão por morte. Um texto aprovado na Câmara
restringe o acesso a esse benefício a cônjuges com casamento ou união estável com mais de dois anos.
O projeto também exige que o segurado tenha contribuído para o INSS por um ano e meio. O texto
também aguarda votação no Senado.
ficou mais difícil a vida de quem pretende comprar uma casa ou mobiliá-la.