Como Escrever Artigos Científicos

5/16/2018 Como Escrever Artigos Científicos - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/como-escrever-artigos-cientificos 1/93

Italo .deSouza Aquino;_ Ph~D.-

Sem arrodeio e sem medodaABNT

Alem de maneiras praticas para umaboa escrita de resumes, monografias,dissertacoes, teses e projetos de pesquisa

- - - - - - - - - - - - - _ _ _ _ _ _ _

n_E~----k-4~ SSlraiva

www;sar.aivauni.com1r---..

- - . . . . . _ - - - - - _- - - - - ~

7



n _ Editora_

y.-.1..SaralvaR ua H enrique S chaumann, 27 0 - C EP : 0 54 13 -0 10

P inhe iros - T el.: P AB X (O XX ll) 3 613-30 00

F ax: (11) 36 11-3 30 8 - T eleve nd as: (O XX ll) 36 13 -3 34 4

Fax V endas: (OXX ll) 3 611-3268 - Sao Paulo - SP

E n de re g o I nt e rn e t: http:/ /www.editorasaraiva.com.br

Filiais:

AMA ZONAS / RONDON I NRORA IMNACRE

R ua C osta A zevedo, 56 - C entro

F on e/ Fa x: ( O XX 9 2) 3 6 33 -4 2 27 I 3633 -4782 - M anaus

BAHINSERGIPE

R ua A grip ino D 6rea, 23 - B rotas

F on e: ( O XX 7 1) 3 38 1- 58 54 /3 38 1- 58 95 I 33 81-0 95 9 - S alvad or

B AU RU /S iio P AU LO

( sa la d o s p ro fe ss or es )

R ua M on se nh or C la ro , 2 - 55 / 2- 5 7 - Centro

Fone: (O XX I4 ) 3234 -5643 - 3234 -7401 - Bauru

C AM PIN AS /S iio P AU LO

( sa la d o s p ro fe s so re s )

R ua C amargo P ime nte l, 6 60 - Jd. G uanab ara

F one: (O XX I9) 3 24 3-80 04 13 24 3-8 25 9 - C ampinas

CEARNP IAU i /MARANHi i o

A v. F ilom eno G om es, 6 70 - J acare cang a

F on e: ( O XX 8 5) 3 2 38 -2 3 23 I 3 23 8-13 31 - F ortale za

D IS TR IT O F ED ER AL

S IN SU L Trecho 2 Lote 850 - 71200-020 - Setor de Industria e Abastecimento

F on e: ( O XX 6 1) 3 3 44 -2 9 20 I 3344-2951 1 33 44 -1 70 9 - Brasilia

GO IAS fTOCANT INS

A v. lnce pe nd encia, 5 33 0 - S etor A erop orto

F one : (O X X6 2) 3 22 5-2 88 2 I 3212-2806 I 32 24 -3 016 - G oiania

M ATO GROSSO DO SUUMATO GROSSO

R ua 14 de Julho, 3148 - Centro

F on e: ( OX X6 7) 3 38 2-3 68 2 I 3382-0112 - C ampo G rande

M IN AS G ER AIS

R ua A lern P aralb a, 44 9 - L agoinh a

F one: (O XX 31) 3 42 9-83 00 - B elo H orizonte

P ARNAMAPA

T ravessa A pinag es, 18 6 - B atista C amp os

F on e: ( O XX 9 1) 3 2 22 -9 0 34 I 3224-903813241-0499 - B elem

P AR AN NS AN TA C ATA RIN A

R ua C onse lh eiro L aurind o, 2 895 - P rado V elho

F one : (O XX 41) 3 332 -4 89 4 - C uritib a

PER NAM BUCO /ALAG OAS /PARA iBNR . G . D O N ORTE

R ua C orredor do B ispo, 185 - Boa V ista

F on e: ( O XX 8 1) 3 4 21 -4 2 46 I 3 421-4 510 - R ecife

R IBE IR iio PR ETO /S iio PAU LO

A v . F ran cisc o J un qu eira , 1 25 5 ~ C en tro

F one : ( OX X I6 ) 3 610 -5 84 3 I 36 10 -8 28 4 - H ib elrao P re to

R IO D E JAN EIR O/ESp iR ITO SAN TOR ua V isconde de Santa Isabe l, 113 a 119 - V ila Isabe l

F on e: ( O XX 2 1) 2 5 77 -9 4 94 I 2577-8867 I 2577 -9565 - R io de Janeiro

R IO GRANDE DO SUL

Av. A . J . R enne r, 231 - Farrapos

F o ne / Fa x : ( OX X 51 ) 3 3 7 1- 40 0 1/ 33 7 1· 14 6 7 I 33 71-156 7 - P orto A leg re

silo JO SE DO R IO PRETO /S iio P AULO


Av. B rig . Faria L ima, 6363 - R io P re to Shopp ing C ente r- V . Sao Jose

F one : (O X XI7 ) 2 27 -3 819 I 227-0982 I 227-5249 - Sao Jose do R io P re to

silo JOSE DOS CAM POS /S iio P AULO


R ua Santa Luzia, 106 -Jd . S anta M adalena

Fone: (O XX I2) 3921-0732 - Sao Jose dos C ampos

silo PAU LOA v. A ntart lca, 9 2 - B arra F und a

F one : P AB X (O XX ll) 3 613 -3 00 0 I 3611-3308 - Sao P aulo

lm are ssao e acab am ento: C orp rint G rafica e E ditora L td a.

A669c

A q uin o, Ita lo d e S ou za

C omo e sc r e ve r a rtig os c ie ntific os : s em " arro de io " e s em med o

d a A B NT Iitalo d e S ouza A quino. - S ao P aulo: S araiva, 2 010 .

I SBN 978 - 85 -02 - 09547 -2

1 . R e dagao t e c n i c a , 2 . Pu b ll ca co e s c ie n tif ic as - N o rmas -B ra sil.

3 . P e sq uisa - M e to do lo gia . I. T itu lo .

10 -1039 . CO D : 808 .066

C D U : 8 08 .1

http://www.editorasaraiva.com.br/

http://www.editorasaraiva.com.br/



SUMAR IO

lntroducao 1 3

Selecao do Assunto ... Porrnacao de Equipe I 4Etica Profissional e Pesquisa Tecnico-Cientifica I 5Abreviacao: Pequeno Detalhe I 5Sem Medo da ABNT I 9

Coragem para Escrever I 10

9

,~0 2 Et ic a n a Es c r i ta 1 13<t :u

9

, ~03-cu

~04t:U

'~05t:U

Pequenos Simbolos de Grande Valor I 14

Citacoes I 14

A Lin gu a gem e a Cornunicacao n a Pe s qu is a 1 1 9

Esc r i t a Tecnica: Pa ss o a Pa ss o 1 25

C o m o Es c re ve r:Tftu lo , A u to r (e s ) e A filia c ;a o 1 31

Titulo I 32Autor(es) I 33Afiliayao I 34



9

,~07«u

, ~08«u

9

,~10«u

Como Escrever: Resumo, Abstract/Resumen 137

Abstract I 38

Resumen I 38Esboco para Escrever urn Resumo I 38

Modelo de Espaco Reservado para Escrever urn Resumo (Abstract ) I 39Meu Primeiro Resumo I 40

Cornecando Errado I 41Cornecando Certo ... Terminando Certo I 41o Bonus do Resumo I 43

Como Escrever: Palavras-Chave 147

Como Escrever: lntroducao 151

Como Escrever: Objetivo I 55

Como Escrever: Material e Metodos ou Metodologia 161

Material I 63Metodos I 63

9

'~11 Como Escrever: Resultados 167«u

Figuras I 68Tabelas I 71

9

'~12 Como Escrever: Discussao 175«u



9

~13 C o m o Es c re ve r: Conclusao 1 79<u

9

~ 1 4 C om o E s cr e ve r : A gr a de c im e n to s 183«u

9

'~15 C om o Es c re ve r: Re fe r€m c ia s Biblioqraficas 1 87«u

Conheca 0MORE I 88

9

,~16 C o mo Es c re ve r: Pro je to s 1 91«u

Cronograma de Execucao (Modelo) I 92()r<;:amento I 92Orcamento (Modelo) I 93E os Extras? I 94E os Projetos de Internet? I 95

C om o Es c re ve r : TC C , M o n o gr a fia , Dissertacao e Te se 1 99

Eureka! Achei a Formula da Rapidez para Publicar I 100Modelo de Preficio I 101

Os Er ro s Ma is F re qu en te s 1 1 05

Capa I 106Titulo I 106Resumo I 106

Abs t rac t I 107Introducao I 107



Objetivo I 107Material e Metodos I 107Resultados I 107Discussao I 108Conclusao I 108Agradecimentos I 108Referencias Bibliograficas I 108Outros Erros... I 108

9

,~19 Estrateqlas Adicionais 1113

i sPositivas I 114

N egativas I 115Fundamentais I 115

9

,~20 Por que Publicar 1123«u

REFERENC IAS B IBL IOGRAF ICAS 1125



~0 1 INTRODU<;Aou



{Metodologia da P esquisa e um dos alicerces na formacao de urn

pesquisador, Os cientistas tern uma linguagem, nao de 'chavoes'

tecnicos, mas de objetividade, crirerio e etica no que se faz, no que

se fala e no que se escreve, 0fazer, mesmo entre quatro paredes

(laboratorio) ou em campo, tern que ser integro. Como a ciencia tem

expressao, 0 falar e 0 esaever devem cxalar a integridade da pesquisa

realizada. Ha urn modelo flexivel para se fazer ciencia. Modelo , porgue

ha um modo, uma maneira para comecar e para tcrminar, Flex iv el ,

porque hi liberdade na investigacao,

Antes de darmos passes largos rumo ao destino da metodologia

da pesquisa (paper), precisamos passear urn poueo em alguns POIltoS

basicos sobre 0 que estarnos estudando.

S ELE«;Ao DO AS SU NTO ... F ORM Ac ;:A o DE EQ UIPE

Geralmente, a selecao do assunto para a pesquisa e feita com.

base na formacao academica do pesquisador: por exernplo, agronomos

e zootecnistas pesquisam as ciencias agrarias; um medico pesquisa

aspectos relacionados a saude do homem etc.; todavia, em cada

formacao acadcmica existem diversas areas do conhecimento tecnico

que levam 0pesquisador a buscar maior aprofundamento Dum t6pico

mais especifico de sua formacao.

Ao se especializar mais e mais em um assunto, este pesquisador

pode cncontrar, pelo caminho, outros profissionais - de outras areas -

pesquisando a mesma coisa. Vejamos este exemplo: Uma equipe de

dois pesquisadorcs decide iniciar 1.1111 grupo de pesquisa; esta cquipe

multidisciplinar com certeza ira enriquecer os estudos a screm

realizados. P esquisa dor A : Urn agronorno, com especializacao emfitossanidade, mestrado em entomologia, doutorado em apicultura e

pos-doutorado em c om p or tam en to d e a b elh as . P es qu is ad or B:Urn bi6logo,

com espccializacao em insetos beneficos, mestrado e doutorado em

apicultura c p6s-doutorado em com porta mento de a belha s. Note que os

dois vieram de formacoes distintas mas se especializaram na mesma

modalidade: componamen to d e a b elh as .



o assunto a ser selecionado pelo pcsquisador e , geralmente, aquelecm quc de esta mais envolvido. Pesquisar aquilo que se conhece c ia

mais seguranca c isso e muito importante: fazer aquilo de que gosta!

Para muitos, a pesquisa ja cornccou na graduacao, onde a afinidade

com a disciplina e/ou professor e suas aulas formou um do forte para

cstudos na pos-graduacao,

ETICA PROFISSIONAL E PESQUISATECNICO~CIENTiFICA

A e ti ca pro fi ss iona l e urn principio de direito ou boa conduta no

ambiente de trabalho. 0respeito a s pessoas no campo profissional

ultrapassa as cordiais saudacoes de 'bom dia!', 'com licenca", 'obrigado',

entre outros. E imprescindivel a boa educacao em todas as esferas do

campo pro fissionaL

No campo da p e sq uis a te cn ic o-c ie ntiiic a deve-se ter interesse e

respeito pelos colegas que fazem parte de seu grupo de pesquisa e,

tambern, por outros colegas que estudam a mesrna coisa em outrainstituicao, ou mesmo por aqueles que pesquisam coisas distintas. Eimportante estar convicto de que pcsquisa nao e competicao: pesquisa

e UNIAo 0 respeito, todavia, nolo esta somente na outra pessoa que

pesquisa mas, tambem, no que e escrito por ela, Ha muita copia de

frases, paragrafos, piginas, capitulos e ate de livros. [Uma PIRATA-

RIA sem fim.] No mundo academico dcvernos detectar e corrigir

este (mau) habito,

A infidelidade tem sido dissemioada em muitos setores da

sociedade, ocasionando urn quadro de corrosao (CORRUPC;.A.O)

social, conhecido alern fronteiras: 0je itin ho b ta sile ir o. Este 'jeitinho' nao

e saudivel para a sociedade e deve ficar fora, tambem, da pesquisa

tecnico-cientifica. Desta forma, a 'pirataria' deve ser expurgada logo

na graduacao, para casos graves, e se deve ensinar a s criancas, desde aalfabetizacao, que cada um de nos deve ser 'cada um de nos'.

ABREVIA~Ao: PEQUENO DETALHE

H a pequenos detalhes na escrita cientifica que devem ser rigoro-

samente observados como, por exemplo, 0nome, a profisslio c a t i tulacdo.



ne3o0 ' 1 )

. . . .

. . . .. . .0 ' 1 )

<~~. . E 'e. . . .. . . .i i i ':::I

$n'o. . . .I

'"'1 )

3

! ! fi30..I'll

0'

"'"

' "'"33

'"..o0..

' "»ttlz~

Varies assuntos da escrita cientifica e seus detalhes serao abordados

nos capitulos seguintes; to davia, para urn relaxamento de sua leitura

gostaria de sugerir que respondesse aos pequenos exercicios propostos

neste livre-manual. Nao hesite em escrever no seu livro e de fazer

anotacoes que voce considera importantes.

No caso do Nome do autor ha muitas maneiras de se abreviar,

porern apenas 3 (tres) sao as mais apropriadas em artigos cientificos,

Em uma sala de aula, por exemplo, foi dado 0 nome hipotetico de

uma autora e alunos de pos-graduacao (mestrado e doutorado)

forneceram 20 (vinte) maneiras de se abreviar urn unico nome (Muitas

abreviacoes sao absurdas, especialmente a 18) .

No espac;:o abaixo colo que seu nome e rente fazer 3 (tres) abre-

viacoes; depois, na pagina seguinte, olhe as varias formas de abreviacao

fornecidas em 2004, pela turma de Pos-Craduacao em Agronornia

(UFPB) durante a disciplina Metodologia da Pesquisa,

Seu Nome: _

Abreviacao 1:~ _

Abreviacao 2: _

Abreviacio 3: _

No caso da Profissac /T'itulacao hi certas inconsistencias na

maneira de abreviar. Se voce ja e fonnado, gostaria que escrevesse

a abreviacao de sua profissao: . Como

sao varias as profissoes sugiro que, easo tcnha duvida, consulte urn

dicionario e veja a forma mais adequada de se abreviar,

Nome

Maria das Dores Francoise c ia Silva

Abreviacao 1: Silva, Maria das Dores Francoise da

Abreviacao 2: Silva, M.D.F. da



Abreviacao 3: SILVA, Maria D. F .

Abreviacao 4: Silva, Ml das Dores Francoise da

Abreviacao 5: Silva, M. das D. E da

Abreviacao 6: M.DD.F. SILVA

Abreviacao 7: M~ das Dares F . da Silva

Abreviacao 8: Maria das Dores F . da Silva

Abreviacao 9: Maria das D.Francoise da Silva

Abreviacao 10: Maria das D. F . da Silva

Abreviacao 11: Maria D., E Silva

Abrcviar;ao 12: SILVA, M. D. F

Abreviacao 13: Silva, M. D. F .

Abreviacao 14: Maria Silva=

- ... . ....

.. ; ;-~

: . : : . .: aaa.c.."O l ,

o

Abreviacao 15: Maria D. E Silva *Abreviacao 16: Silva, M.D.F.*

Abreviacao 17: Silva, M. d. D. F . d.Abreviacao 18: M.D.D.F.D.S.

Abreviacao 19: M. D. F . 5ilva*

Abreviacao 20: M. Silva

D e v e -s e te r c u id a d o p a r a a b r e v t a r

n o m e s d e a u t o r e s d e f o r m a

a d e c u a d a ,

P r o f i s s a o : _ _

Abreviacao 1: _

Abreviacao 2: _

Observe que as abreviacoes 13 e 16 sao semelhantes, diferindo

apenas no espacamento das letras iniciais do nome e prcnomes. Em

relacao a abreviacao da titulacao, as opcoes sao rnenores ou {micas.

A seguir, tente abreviar profissoes e titulacoes sem olhar as respostas

(abaixo ). A p 6s 0 pre ench imento, confira .

" * For mas mais aprcpriadas p3.L'-l trabalhos cienrificos.



t"'Io3o~ton

~. .~. . ..E 'oII>

n

i;": : : I. . .: : : ; ;; : ; .oII>

I

VI~3

~l0 'Q.

" 'o ~rl>

' "II33IIIQ.

oQ.

III

):>

to2. . . .

Titulacao

Graduaciio: Engenheiro Agr6nomo

Abreviac;ao 1: _

Abreviacao 2: _

Mestrado:

Abreviacao 3: _

Master of Science:

Abreviacao 4: _

Doutorado ou Doutor em Ciencias:

Abreviacao 5: (Depois do Nome)

Abreviacao 6: (Antes do Nome)

Doctor of Philosophy ou Philosophy Doctor:

Abreviacao 7: (Depois do Nome)

Abreviacao 8: (Antes do Nome)

Respostas ao preenchimento das lacunas:

Abreviacao 1: Eng. Agr6nomo

Abreviacao 2: Eng". Agr6nomo

Abreviacao 3: Ms

Abreviacao 4: MSc

Abreviacao 5: Ds

Abreviacao 6: Dr.

Abreviacao 7: Ph.D.

Abreviacao 8: Dr.

- " " ' : ; : ~ f j . t ~ ~ ~ e ~ ~ f t ~ ? ~O b s e r v e q u e s em p r e e u t i l il ~ d ~ ; < f ) W ':

a a b r e v ia ~ a o D r . an te s d o n o m e, .

i n d e p e n d e n t e s e a ti t u la~0 d o d o u to r a d o

f o i o b ti d a n o B r a s i l a u n o e x t e r i o r .

Outras Abreviac;::6es

Especialmente em dissertacoes e teses e comurn se ter Ulna secao

(uma pagina) com 0titulo ABREVIA<;OES USADAS. Nela, voce

lista todas as abreviacoes prcscntes em seu trabalho, em ordem alfabe-

tica. Par exemplo:CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico

e Tecno16gico



MIP - Manejo Tntegrado de Pragas

UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SuI

SEM M EDO DA A BNT

o papel da Associacao Brasileira de Normas Tecnicas (ABNT)

e estabelecer lim padrao naeional na utilizacao da escrita tecnica, pois

isto e muito importante. Porern, urna vcz que as norrnas da ABNT

sao volumosas, mudam com frequencia e parecem dificcis de 'digerir',

gostaria de dizer ao leitor: CALMA! Nem tudo da ABNT pode ser

guardado na mente nem, tampouco, e utilizado em todas aspublicacoescientificas. Entenda que ha publicacoes nacionais e internacionais.

Em monografias, teses e dissertacocs, exist em regras basicas c i a

ABNT que apavoram a muitos; gostaria, porem, de encoraja-lo

a comecar a escrcver antes de se deter is norrnas da ABNT. Com a

pratica da escrita voce nem vai perceber que esta adotando deterrninada

rcgra; escreva uma, duas, tres Erasesde cada segmento de seu artigo

cicntifico e so depois de uma olhadinha nas regras. Se voce for olharo 'calhamaco ' das regras existentes voce podera ficar desanimado e

ter 'urn branco' na hora de escrever. Utilize a espontaneidade que h a

dentro de voce; cada urn de nos tern essa capacidade. Va em frente e

so depois olhe para tras para checar as regras da ABNT. Isto funciona!

Nao se deixe intirnidar pelo volume de regras e sua aparente dificul-

dade em tornar 0 seu artigo pratico.Apos escrever um pouco em cada

secao de seu artigo cicntifico, adote as sugestoes deste liV"TO e de outros

do geriero e continue escrevendo. Por fim, tente adequar a escrita de

seu artigo ao formato proposto pe1aABNT.

No site daABNT (www.abnt.org.br) h a urna secao de perguntas

e respostas, Uma das perguntas encontradas nesse site e a seguinte:

"0 uso da s Norma s Brasi ie i tas e obrigat6r io?"

A ABNT responde:

"A s Norm a s B ra sile ira s sa o d esen vo lv id as e u tiliea da s voluntar ia-

m ente . E la s tornam -se ob riga tor ia s som en te quando exp lic itada s em urn

ins trum en to do Poder Publico (le i, d ec re to , por ta r ia , norm a tiva etc .) ou



quando c itada s em contra tos ... " . Portanto, nao tenha medo da ABNT:

ela 0ajuda voluntariamente.

C ORAG EM PARA ES C REVER

, . . . ,c3e!Il

' ""il<! ! :<II

: : I -. . c .c'"

".

::I

$ri·o

' "III

Ii>

3

No desenvolvimento do homem ha, ap6s 0nascimento, um

periodo de observacao da vida ao seu redor. Ap6s os primciros sons,

engatinhar e caminhar, a crianca corneca a riscar papel e parede

quando encontra urn lapis na sua frente. Um a dois anos antes de ser

alfabctizada ela desfruta da liberdade de escrever (rabiscar) scm regras;

e entre os riscos e rabiscos ela se deleita nas primicias de sua escrita .

Tenho quatro filhos e sei 0 que e isso; somente com 0passar do tempo

e que a crianca aprende as regras e sc vai moldando as 'leis' da cscrita,

ate a fase adulta.

o formate tecnico da escrita cicntifica, com regras bern dcfinidas,

parece que fica escondido em prateleiras que s6 sao aprcsentadas ao

jovern quando ele cntra na universidade, local em que tern que ler e

escrever artigos cientificos. Muitos alunos sao pegos de surpresa e a

exigencia para 'digerir' essa nova lingua gem, volume de artigos em

pouco tempo e tao grande que muitos entram em panico. 0 desespero

e tao assustador que leva alguns a dcsistirern cia caminhada acade-

mica ou a lutar de forma desordenada a ponto de pararem no hospital,

com estafa.

Nada disso e precisol Voce pode escrever bem. Este livro esta emsuas maos a fim de encoraja-lo a escrever.Voce c capaz e pode conseguir'



!02 ET ICA NA ESCR ITAu



{E/undamental a fidelidade na escrita cienrifica (projeto, mono-

grafia, dissertacao, tese ou artigo) e em qualquer escrita. Se

alguern e etico em sua forma, tern tudo para ser etico na [ala e

vice-versa.

PEQUENOS S iMBOLOS DE G RANDE VALOR

Hi, na escrita, alem de letras, palavras e sinais, simbolos impor-

tantes (earaeteres espeeiais) que tarnbem apareeem em publicacoes:

® Marea Registrada

© Copyright

T : o . : I Marea

Esses simbolos sao de protecao da propriedade inteleetual de

uma marea ou produto de alguem que possui tal registro (pcssoa fisiea

ou juridiea). E oportuno nao omitir tais simbolos,

CITA<;OES

Ao usarmos um livro, lima fita eassete, uma fita de video, um

disquete, um CD, Ulna apostila, urn panfleto ou qualquer outra forma

de material publieado ou gravado, devemos ter 0 euidado para nao

'roubar' 0material de outra pessoa. Hi formas legais de fazer referencia

ao que outra pessoa deseobriu, escreveu ou falou. Para se evitar

'infracoes' na eserita, deve-se utilizar rnecanismos legais de ciracoes,

tais como:

1. Citacao Formal, Direta ou Transcricao: E a citacao ondevoce transcreve tudo do autor consultado, palavra por palavra.

- - - - 7 Aquino (2006), esclarcce: "bIa, b1a,bla, bla" (p.3).

Esta citacao pode ser de dois tipos:

a) Ate 3 Iinhas: utilizar aspas.

Exernplo: Segundo Aquino (2006, p. 23): "As abelhas

sao criaturas fascinantes, Elas estao prescntes na vida dohomem desde a antiguidade ate os dias modernos."



b) Mais de 3 linhas: njio utilizar aspas; utiliza-se uma fonte

rnenor (Tamanho 10), com espacamento simples ejusci:fieado.

Exemplo: Segundo Aquino (2006, p. 23):

As abelhas sao criaturas fascinantes.Elas estao presentcs na vida

do hornem desde a antiguidade ate os dias modern os. Hoje,

mais do que nunca, as produtos das abelhas, especialmcnte

do genera Api5, fazem parte da dicta do homem. Mel, geleia

real, p6len, sao utilizados como alimento e complemento

alimentar, enquanto a cera a e na industria de cosrneticos e

a apitoxina (vcncno) e pr6polis, na farmacol6gica, isto sem

contar com a maior beneficia das abelhas para a humanidade:

a polinizacio.

2. Citacao Indireta on Parafrase: Aqui nao precisa de aspas.

Voce escreve a ideia do autor consultado com as suas pr6prias

palavras. Esta e a citacao mais comum eo tipo de citacao torna

seu texto melhor de se ler,

--7 Aquino (2006) explica que a prescnya das abelhas na vida

do homem atual se faz presente atraves dos varies produtos

apicolas, tais como 0 mel, geleia real, polen, entre outros

(p.23).

Voce pode dinamizar ainda mais 0paragrafo utilizando a Parafrase

numa forma de Citacao Incorporada:

--7Aquino (2006) disse que dos produtos apicolas a polinizacao

e "0maior beneficia das abelhas para a hurnanidade" (p. 5),

algo verdadeiro e que aumenta mais a responsabilidade de

todos em relacao

apreservacao dcsses animais,

N a Citacao Indireta, a paginacao, para artigos cientificos, pode

ser omitida, 0 que melhora a leitura.

3. Citacao de Citacao: Este modo de citacao e utilizado quan-

do voce nao tem 0 artigo em suas maos, Voce meneiona

determinado autor s6 pelo fato de te-lo cneontrado em uma

reterencia que esta utilizando, entao, voce cita 'Jose, citado

par joao'. Utiliza-se a expressao em latim apud para indicar'c it ado po r',

--7 Segundo Kerr (1996) apud Aquino (2006), hi quatorze

motivos para se implantar a meliponicultura.



1 " ' 1c3eIIIIII, . .. . .IIIc :

~~. . c .o

'". .;D .

;:s. . .;;"'"IVI

r o32:~

30.-ro

o~r o

'"o

33r o0.-o[l.

' "I: >OJZ-I

Este exemplo indica que voce esta consultando Aquino (2006)

e que nao dispoe da referencia Kerr (1996). Ao utilizar este tipo de

citacao, deve-se colocar a primeira citacao no rodape da pagina e a

segunda nas Riferencias Bibliogr4ficas. Nao fica elegante urn artigo com

mais de urn caso desses.

Quando ha mais de urn apud , as pessoas (leitores de seu trabalho)

podem ter a impressao de que houve 'prcguica' de sua parte em buscar

outras citacoes.Em relacao a s norrnas adotadas para citacoes em docu-mentos, adota-se a norrna padrao NBR 10520 (ABNT,2002).



"

l 9 0 3I

= >l=0....

«u

j

A LINGUAGEM E A

COM UNICA < ::A o NA

PESQUISA



{Ainguagem e a com unica cdo na p esqu tsa cientifica sao objetivas,

Nao se pode colocar termos subjetivos ncm 'prosa nem

poesia'. A pesquisa, ap6s sua conclusao, deve - como consequencia

- ser aprescntada a sociedade, quer seja escrita ( pape r s , livros etc.) ou

falada (seminario, palestra etc.). Em qualquer que seja a modahdade

da apresentacao (produto final da pesquisa), a linguagem e a mesma:

TECNICA e a comunicacao e a rnesrna: OBJETIVA.

COMO ESCREVER: Escrever e fieil! Todavia, necessitamossaber algumas regras para poder escrever bern.

Littell (1984) enfatiza a necessidade de se escrever bern:

"Quando voce I e uma est6ria au urn Iivro, provavelmente

nao pensa na maneira como est:'! escrito. Todavia, 0 jeito

de escrcver e , norrnalmenre, a chave para 0 succsso. Uma

boa escrita e interessante para se ler, Alga bern escrito e,

tambern, bern organizado. As ideias sao apresentadas de

maneira que 0 leitor podc entender a que a escritor esta

tcntando dizer" (p. 91).

Na realidade, 0 elemento fundamental na escrita e a palavra

(sem cIa, nao hi escrita), mas 0 ingredientc estrutural na escrita e

o paragrafo. E 0 que e urn parigrafo? Parigrafo e um conjunto de

frases (sentencas) que, unidas harrnoriiosarnente, descrevem a ideia

do escritor,

Vejamos 0 exernplo seguinte:

Quem domina 0 n05SOplaneta? Provavelmente, a primeira resposta

a pergunta seria 0 homem ou, talvez, os peixes, que estao presentes

nos rios, lagos, oceanos .... Os insetos sao as rnais abundances criaturas

espalhadas em nosso planeta ... A abelha e urn inseto muito comum e

e urn dos mais importantes animals para 0homem; seu grande valor

nao e apenas por seus produtos: mel, p6len, pr6polis, geleia real, cera e

apitoxina (veneno) mas, principalmente, a polinizacao.

* FONTE: Aquino. IS Honeybee, a sweet insect. Stillwater: Oklahoma S';l.te Universirv, ]997. ()P: (Apostila).



o parigrafo anterior nos mostra claramente que se trata de urn

paragrafo introdut6rio, visto que suas sentencas harrnoniosamente

se completam. Esse tipo de paragrafo, tipo 'cone invertido ' ou 'trian-

gulo invertido' (Figura 1), parte de uma ideia global ate se chegar a urn

enfoquc especifico: a polinizacao das abelhas.

A arte de escrever artigos cientificos pode ser aprirnorada com 0

dia a dia, Hi, porem, requisitos importances que podemos incorporar

a escrita, como a pratica de escrever paragrafos.

DOMiNIO

HOMEM

INSETOS

ABELHAS

BENEFiclODASABELHAS

Poiinizagao das abelhas

Figura1 • Diagrarna de urn paraqrafo introdut6rio tipo 'cone invertido' au

'trianqulo invertida'

Urn paragrafo possui urn corpo:

. .

fntrodu~io: In ic ie s e u paraqrafo c om uma f r a s ep r i n c i pa l (topico)

Desenvolvimento: Coloque i de i as secundarias em 2 ou 3fra s e s (c om ha rmo n ia a o t6p ic o )



no3oIII. . . .1"1

ii:<! ! :III

: : l ..E 'o

'""1iii'::l. . . .::;::; : ; 'o

'"IVI

r o3~ _;: :0..II>

0',ro

'"o33ro0..o0..III

:t oto

Z-!

C o n c lu s a o : E la bo re 0fe cha me n to do t6p ic o

Ao mudar de assunto, muda -se de paragrafo, E para melhorar a

visibilidade dessa cadencia que hi entre as oracoes de urn paragrafo e

entre urn parigrafo e outro, nada melhor do que dar uma olhada em

alguns artigos cientificos publicados em revistas de born conceito, A

leitura cientifica ajudara a incorporar essa maneira de cscrever .



~04ESCR IT A T EC N ICA:

PAS SO A PAS SO



{AEsCT ita T e cn ic a e objetiva. N6s, brasileiros, temos a lingua

portuguesa como ferramenta na comunicacao e, assirn, e normalo confronto com algumas dificuldades na comunicacao cientifiea,

uma vez que 0 portugues e uma lingua estruturalmente poetica,

romantica, subjetiva. Mesmo no mundo academico, encontramos

pessoas 'emperradas' para escrever ou, por outro lado, pessoas que

escrevem dennis, porern sem rumo, sem jeito, sern forma, mas nao se

desespere!!! Vamos, juntos, ten tar resolver cste problema.

P ratica 1: M eu Co t i d i a n o

Es c r e va , n u ma pc igin alQ s e u cotidiano (5 m in u to s ).

Atenc;ao: 5 6 depots c o n t in u e a le itu ra deste cap i t u lo

Em uma redacao sobre nossas atividades diarias, poderiamos ter

o seguinte modelo de tcxto:

Paragrafo 1: Introdu<;30: Apresente-se. Onde voce mora? 0 que

voce faz?

Paragrafo 2: Atividades da manha

Paragrafo 3: Atividades da tarde

Paragrafo 4: Atividades da noite

Paragrafo 5: Conclusao (Varies pontos gerais)

Agora que voce ji tern ideia de como organizar sua redacao,

tcnte escrever uma redacao sobre suas atividades diarias. Para facilitar

o agrupamento de suas ideias sobre cada periodo do dia, esta desenhado

urn esboco dos parigrafos.

Esboco para escrevcr sua redacao: Meu Cotidiano



- - - - - - - - - - _ . _ - - - - - - - ,

Esta e a maneira 16gica para uma escrita cientifica, Porem, de vez

em quando, e comU111_ncontrar pessoas que tentam escrever de forma

diferente,o que pode ser observado na lcitura da pigina seguinte. Por

favor, rente ler 0 trecho a seguir e, logo depois, responda a pergunta

formulada.

~1c." fODOLOCI A I )A_L)U:.Ql.; rSA CJ1::['.:T]nc:.. ...- r . . . i f.T (J IXX UG1A n.....f .~QU:-: ;A c[E !\"Tinc:\ - v r F.TODOLO(! [:\ I ~ i ' " I' r_">QU1S.,\C1E:-':T i i'J i:« v. .ETODO-

lOGL\ D.' \ Pl :: :;qt ;rsA r .l E [\ T: ric .. :. "' . - 1 ., .l r= T O D O LO C L A D_'; l 'I :_':;(~l._': : : ;, , \ C[E]\Tlj"JC:'.. .\It=.TODOlO(.:[_2,, 1)- '\ 1·F-.:=: 'Q1~IS.o\C5I: -:Tj r-1Ci i. ~\£TODOlO(j l_ ,z ., 1 )," \

l!lSQUJ5-.A c . :! E : - ,. -TiFlc_~ - Mt: Ic .)1}LjlOG1_1. D.' \ J ! t ; . ' ) Q I . . : J . " S . " . . C1E.'lTirlCA -.i\1t-.Tf)])0LOCLo\ l):\ l'l·.~QL:1S.'\ C1E['.:TifLC}', - ,....f::.-rODOLOCL,!,, I).~ ' r:S(,;!U1S,'\

C1F. . : - - - . lTiF1C; ~l.!.::I·nDor.OC:L1. D . . .. .[!ili(jI...;!SA r :1 E 0l T! t= "1 C1 \ - _\ 1t n )J KK O( ~!. '\ n _~ ~ ~i: :: :: ;~ 1. .: 1: =" .\crrxttrtc ..\ -1-'5.(:n ..LT : \ S H .I "' -, "l .. 01 1. .. _ .VI!·:njD(}lOGL!,_. ~1.!,_

Lt.LSQl:L:). ! o , . crF.I\"TiF1C\ -_'·11.: : ·OIX)lOC,[ ]\ a .; L·[S( ,! l:IS . .. .C!E~Tir -1CA -_'11l onUlO(",I.\ D_'; L)£S~UL:-;.O\ c[E:-':TirlC_~ -l\.u·:T()I)OlOG]_~ n . . : . . I'L·.~Ql_:LS.""

Clf;--"';TrHC :~.-_~1ET(j1 ) 'i.)I.O(";]_~ D..!...I'LSQl;IS:\ C1ENTiF1C.-I.. - _,\11:1"()1)()lOG1A D.!. . pr:)Qul~. '\ c[E~Tjr 'c"" '" - :\ .~r.·n)LK:-10C]_-=\ D_~ I 'L·.~q~LS'-\ C1E.~-

TiflCA .\lFI (jDOlOC,L'\ D.'\ l!15Q~;l~.' 1. GE: :---.ITinc.,. - ......f .TOD(110GL,!" U2., i!!"'_"">QU1S.;CL£::·"n-Il'LCA. YJE.TODOLOc_;L ....n .....f '£SQLTS:\ CH~I':Ti~LC'\

- _"'L. f: :ron~) lQ( "' lA .u .' \ ? J. :. :: :'Ql l[SA C1E~TifiCA - ~~ETODOLOCL~ J) .,' l 'rSQL!lS; \ C[E :: ---. IT[I' [Ch ._. .. .ETODOLO(.:[2.. !)~\ ~'i:.SQCL5_>'"ClE"!\"Tlr:1C ... . _ . . . tETC'I-

nOLO(",L'\ D_-I..! .l.! ')Qi.)l. ';.'\ r :1E['.:Tinc!V"lF.TODOLOCLA DA l'I;:)Qi_:"15_~C1ENTir-IC:"\ __\1.:E.TODOI..O(,l.'., I)~\ f 'E"SQC1~A Cl[,,\TIl'L(:;\ .·:v..ETODOLC)(il.'\

V.'\ Ltf~(,! lj.seAGEt" ;Ti f lC,. \ - \H· :rODOlOGi. ,\ D." , \ l'r .....Q L 1."."\ C!E:-.ITi riC\ _ \1f.TODOl OGi •. I , . n 1):\ L'ESQClS_.!... C!(.!-"';"TlH C.'\ ··_....~ TonOUXj.Li\ IH L~ES-

QUL';A cIEr. .:Tinc.: .' \ - ~~F.T() I)OlOU1A I~h 1'f .SQClS.,!,_ UENTij:1C;\ ! '.1ETODOL.()CIA 1,- ,\ I ':ESQL"~SA crr '. 'XTI t 'l c : . . . . .



J , . . . . . . - " " "

. . . . .0

30III

'"nii:~. . ..v: : i .

< E0

'". .iii'::I$;:;'0

'"VIIII

3at

< 3c. .III

o~III

'"I>33II>o,0

c. .

' ":.to2--I

lE ITURA

PERGUNTA: 0 que voce pode deduzir do texto a seguir?

Os valores conceituais emergentes da interacao espacial e temporal

deduzem fonnas de ensino de principios elementares de justica so-

cial, igualdade politica, consciencia civica e solidariedade humana,

alicercadas em parametres conflitantes entre 0 conhecer e 0 intcrvir

no real e, principalmente, no imaginario, 0 que torna 0 processo

indutivo totalmente desassociado das experiencias culturais, com

foco no carater da neutralidade dos pressupostos te6ricos oriundos

do povo mas emanados, sutil e danosamente, da elite capitalista,

corresponsavel desse processo inacabado dos instrumentos politi-

co-pedag6gicos que se entrelacam na sequenciacao das estrategias

que buscam respostas a s questoes e hipoteses levantadas na proble-

matizacao de tom concepcao construtivista entre a dicotomia do

'ser' e 'nao ser', ressaltadas em dimensoes utilitaristas do conhe-

cimento, 0 que induz as possibilidades de ordenacao meramente

tecnica para uma forma unica, abrangente, etnocentrista e unidi-

recional dos enfoques formalistas de carater essencialista para urn

I percurso tr6pego de intencoes e funcoes relevantes a ambiguidadeI da fala ou da escrita sern valor.

RESPOSTA:

METODOlOGL . .. .rH i !F. .'>Ql. Il~A CLL.!KTi rlCA -_4ETOJ}OlOGL'1. Dr. . PESQt~I$ .' \ ' :"' :JI .!J '. ,· ~l "l eA - . .. .jFIOUOlOCJ_.\ D_'\ PESQLrSA f":lF:NTiPI(:'! ,_.

- I j r I 0 1 ) () lU l iJ : \ VA PE~QU[S_ ' \ r:rE:-.rT[HC:". '"M F . T or-o I ex i j _ . o \ D _.o I, E~ QL I S _~ C J E~TtHC'-\ .\lE ronor.oor.....: . : : . . Iit')Ql'IM Cl['j". Tifle.;. -i' [ETO[)O

lOG1:\ Dr. PES(,:'Cl :< :' .' \crt-:r-. : r iJ 'lC' \ - METODOl.OG1A D.' \ PE~QU[:;; ;A Clf :-.lyj fl (: I' - ,\ .1.. l!TOIJ01UGJA J).~PESQL"l:';)\ c[El\TiF1C.'\ _ i...1cTOnOI..O{;L:l,. VA

1'I!"jQLTS-.,\ CIE:""·ntm:-_.A MEH)lA.)LO(",I.o\ IH f't::;(jU[:)~\ Cl.c:-' :T if jCI\ -:'YlETODOLOr;rA D.A r'F_SQl_..!~. '"CJL:-JTifJLA -ESCR1T_.\ :=:;E_\1:~lOR 1 .....ETO_

])01.0(<1,\ Iv. 1·1:...."QVls... ..CrE~T1nc.-\ -;\1EH)DOl.fK;' I. 'I )), . .. l 'r$~t_;IS.""" C[I :: : ..rrtr«;....; \· lETODOLO(~L' ;' ] ), ,\ PFSQl)I .' -: /' ( :1 t : ; : " - i l·it' lLA -METO])OlO(~IA

D.' \ PESQU[S.' \ Cffr-.:Tft-IC i l- :' I1LTOD010G!:\ n ... .PESQl_I]_' ;. ,\ nE:--.lTi1=I(:,-. , : \' IF .10!1UU:.K.: IA 1):\ Pi: .SQo..;JSA CIENTft=IC:A ·,_\o1fT("JnOL.O(;I4, I).~ Pl. .: :~-

QI:..rrs_6,C1E:--. lT iF iC.' \ METOnOJ.n(; lA. 1M l '!·:: : ;Qi.;E"S/', c l[ ': -. JT irJCA - METODOlOCrA )) .. .. l ·f_' i<. jl )J$. '\ C L L '- .. jT E nc .. -\ - .\·1ETOVOlDGLA.. I"_IAPESQUIS:\

C l:=: .. ..1 j~ IC. . .. .. . . \tETODOlOGL'; DA rE~)U l\ .' :" ( :1 f. ." '- .. ITLFfC. '\ - ~lLTODULO(: i. ,\ Dr._ IT' iQL" l: :; .' \ r .1E! '- .:T!FIC\ - :' I. IF: ro l JOlO( iL . .. ..Fh PESQU[ :: :; .' \ C lE :\ "-

T !!=l l:_J .. . - i \lETUDOU)( il. '\ I>. .. .I '[ .SQU[SA CIE~T tHC , ,\ -~AETO[)OlU( ;I .' \ LJ. ".1·t -_ \q l: I: )A CIL '\ :T [] ,[C; "_ - _t. ..1ETOD01..0G1A Dr. l 'ESQLJS.: \ - :" :J t- .V l i t- Ic . .

- 4[TODOl OG!A Df, PESQU I : = : . / \ C I£;'\i. rf H c .. :A_\ 11. ;:" ()~) (_) l. .OCi . ,\ DA PESQUS., \ C l E0lT iF lUI ._\ If .TU I J( , l. (J{;L=\ I) j l .= \P[.. .")Q"l ; I~A GE:NT[F!C'\ -;' 'IF.TO.

DOlf)(i l: \ l ', \ 1'l ": 'j~Ur' :: i_.. I_,1E:---' ::Ti rlC_A.. ~ lETODOLO(' rL,\ D:\ Pf.SQI..: j: -) :\ ( :I t. :' \I "j "j fJC_-I.. -_' t. I:T(1j)OlOGL'\ D.' \ PP:;'. 'L~]_':'.":. r:1F:f'-..I·jl"'ICA

J a respondeu? Na rcalidade, a resposta se encontra camuflada nes-

sas [rases minuscules, na quarta linha: ESCRITA SEMVALOR (Alcm



de precisarmos de oxigenio extra para conseguir ler). Escrevi esta frase

longa nU111 dia em que preparava uma aula. Decidi escrever urn trecho

numa redacao sern ponto, com palavras incornuns e com urn 'jeitao'

de linguagem demag6gica de quem nao vai direto ao assunto, 0 que

pode parecer algo de grande profundidade intelectual e , na realidade,um conjunto de palavras sem objetividade. Lembre-se: NUNCA

ESCREVA UMA FRASE SEM SENTIDOA ESCRITA DA CIEN-

CIA E CLARA, OBJETIVA E COM FRASES CURTAS.

Espaco reservado para suas enotacoes sobre Escrita tecnica: passe a pa550 ~

----.~ -.-.-----,,- . .-----,,-_~-.---.- ..-..'"-.--_-~-._.----------.~- ...•-.__--

-----.-.----------- . . . . . - ..---.~"-.-----.-.~_-~-.-_---.~---

..---_..~..._----__...__-- .-..--.-.-----.-.- ..--- ..~.-.----- ...-.---

--_ ....•...... _-_._ ...... _ .._---_ ....._-._--

--_. _ _ . -"-

__-

...._ .

-- .. ..•.__-____-__'"._--_....-.-~----..-. _ - '-'---~' ....__---- ._.-.--

.-- ..~-.---'"----

---.~ . . . .-.---- . . .- ..--- .....----.-.-- ...--.- --.----~-.-'"- ..-_--~ ..~.



~05CO M O E SC R E V E R : T IT U LO ,

A UTO R (E S ) E A F IL IA <::A O



ru m artigo cientifico e dividido em secoes e sempre corneca

com 0 trio:Titulo,Autor(es) e Afiliacao.

,TiTULO

o Titulo e 0prirneiro contato do leitor com seu produto (artigo,

capitulo, livro etc.). Este deve set simples, completo, geralmente curto

(lOa 20 palavtas*) e com o(s) nome(s) cientifico(s) do ser vivo sem

erro(s) quando aplicavel, 0 Titulo deve descrever, de forma adequada,

o conteudo do artigo e ser escrito de tal maneira que cative 0 leitor,

alern de causar boa impressao. 0Titulo e como a manchete de urn

jornal - milhares de pessoas 0 leem; 0 conteudo, porem, s6 alguns.

Quanto melhor a manchete mais probabilidade de vender e de sc

let. t 6bvio que nao e adequado 0 usa de sensacionalismo, mas, pelo

menos, se deve escolher bern cada paIavra a ser utilizada, lembrando:

quanta menor 0 Titulo, melhor!

Exemplo (TItulo correto):

Preferencia de ra~ao por abelhas (Apis mellifera L.) atraves doreflexo da extensao da prob6seide (PER)

Deve-se evitar escrever a titulo com 'pedacos' da secao de

Material e Metodos, Vejamos esse exemplo hipotetico, que, porem,

retrata a realidade de urn grande erro cometido em dissertacoes, teses

e artigos cientificos.

Exemplo (Titulo incorreto):

Preferencia de racao por abelhas (Apis mellifera L.) em duas

coridicfies, seco e urnido, com e sem acucar, atraves do

reflexo da extensfio da prob6scide (PER)

Observe que nao e necessario utilizar "em duas condicfies,

seco e 6mido, com e sem acucar,". Esta parte e exclusiva da secao

Material e Metodos e, como vimos, no Titulo, quanto menor0

numerode palavras, melhor.

* Sugestdo do auror.



Um Ti tu lo , quando de uma cronica cientifica, por exemplo, deve

ser 'cativante' e, conciso:

BICUDO: FROM CAMPINASTO CAMPINA*

Esta cronica foi escrita pelo autor, tao logo 0bicudo do algodoeiro

(A nthonom us g ra nd is Boheman) chegou a Paraiba. 0 momento his-

t6rico era 0 seguinte: Como 56 havia bicudo em Campinas, Sp, era de

se esperar sua migracao natural, estado por estado, ate chegar urn dia

em Campina Grande, PB. Ainda nolo se sabe se a praga do algodoeiroentrou no Brasil de forma acidental nem, tampouco, se 0motivo foi

o mesmo de te-Io em Campina, 'pulando' os estados entre Sao Paulo

e a Paraiba. Assim, este titulo se constitui no 'supra-sumo' da questao:

Migracao do bicudo do algodoeiro de Campinas, Sp, para Camp ina

Grande, PB. 0 titulo ficou resumido e com umjogo de palavras entre

duas cidades. Atenciio: Como se trata de uma cronica, nao se torna

obrigat6rio 0 usa do nome cientifico do bicudo no titulo.

AUTOR { E S )

O(s) nome(s) does) autor(es) deve(m) seguir as norrnas da editora

.~ ou do cornite cientifico. Deve-se colocar apenas coautor(es) que

tenha(m) algum trabalho relevante na pesquisa. Quando a colaboracao

e minima, nolo deve ser colocado 0 nome (do colaborador) como

coautor. Deve-se fazer mencao desta colaboracao nos Agradec imen tos .

Quando houver mais de lim autor os nomes devem ser ordenados

de acordo com quem trabalhou mais durante a pesquisa (preparo do

projeto, conducao do experimento, analise estatistica, escrita). No caso

de trabalho envolvendo professor-orientador e aluno(s), e comum

utilizar 0(5) nome(s) does) aluno(s) primeiro, seguido do or ientador,

quando se tratar de urn projeto do aluno (bolsista, por exemplo). Nos

casos, porem, em que 0 projeto e de responsabilidade do orientadorvinculado a alguma agencia de fornento, 0nome do orientador vern

primeiro, seguido do nome do aluno,

* Titulo de artigo publicado pclo aut", no Diorio da Borborema, em 1984.



;!

;

~l""I0

30

' "II. . .jj;<~III. . .. ..E "0!II. . .iii"~::;:; : ; "0!II

I

VI

' "3~'a0..

' " ·,

' "r o

33

' "..0

0..

' "x >< :0

z--I

Muitos defendern que a ordem alfabetica deveria ser instituida

no easode mais de urn autor; assirnnunea seiria saber sefoi Araujo ou

Zcfcrino quem eoordenou 0 projeto; ter-se-ia que busear essa infor-

macao em algurn rodape do trabalho. Este metodo tendc a deixar em

mais evidencia 0(5) autor(cs) com nome (ou sobrenome) que possua(m)

as letras iniciais do alfabeto. Em se tratando de um grupo de pesquisa

composto por pessoas de mesma qualificacao e com atividades rela-

cionadas ao projeto/pesquisa bern distribuidas, e possivel adotar aordem alfabetica dos autores, sem constrangimento para os pares.

AFILlA~Ao

E fundamental ter, ap6s 0 nome do autor ou em algum Jugar (apro-

priado) na primeira pagina (paper ) , a afiliacao do mesmo (Orgao:

universidade, departamento, centro de pesquisa etc., seguido do e-mail],

Em alguns artigos cientificos, por exemplo, recornenda-sc colocar, no

rodape.o endereco completo do autor principal para eventual contato

por quem tiver interesse.

Exemplo (Afiliat;ao correta):

ITALO DE SOUZA AQUINO

Professor CCHSA/UFPB

[email protected]

mailto:[email protected]




~06 COMO ESC REVER : R ESUMO,

A BSTRAC T/ RESUM EN






{OResumo (Abstract) eo 'cartao de visita' de seu trabalho cientifico:

pequeno e completo. Ele e uma pequena amostra de todo 0

trabalho desenvolvido. Portanto, 0 Resume deve center: in troducdo (uma a

duas frases),o bjetiv o(s ), m a ter ia l e m eto do s, r es ulta do s, d is cu ss do e conclusiio(i5es).

o Resume deve ser escrito de forma impessoal (200-300 palavras*), sem

parigrafos. Em algumas revistas cientificas, 0 Resume, em vez de ser 0

primeiro bloeo escrito do artigo, vern ap6s a Bibliografia.

ABSTRACT

o Abs trac t e a traducao (versao) do Resumo para 0 ingles (mais

utilizado/o mais usado) [200-300 palavras J .

RESUMEN

o Resumen e a traducao (versao) do Resumo para 0espanhol

(pouco usado) [200-300 palavras].

Lembre-se:ESTUDAR UMA LINGUA ESTRANGEIRA t FUN-DAMENTAL. A lingua inglesa, por exemplo, e a mais utilizada, tanto

no mundo dos neg6cios quanto no mundo academico.Ingles e a linguada ciencia, lingua universal, que nao se lirnita a alguns paises.0Resume

pode, tambern, ser escrito em outras linguas: Resume (frances),

Zusammenfassung (alemao) etc.

ES BO<;:OPARA ES C REVER UM RESUMO

lntroducao

Objetivo

~----------------------------------------------------~Material e Metodos

* Sugcsrao do autor,













































































Resultados

-- .. . - ----- -----

, Discussao

I Conclusao

I

Observe: Esses retangulos sao apenas para limitar 0 espac;:o da escrita de

cada parte do resumo, Com a pratica, voce nao mais precisara delcs,

o retangulo abaixo e uma realidade nos padroes adotados par

organizadores de congressos. 0 autor tern um pequeno espac;:o reser-

vado para escrever 0 seu Resume. Nao somente 0 espaco e delimitadomas, tambem, 0 numero de palavras (limitado). Partanto, e importantesaber escrever apenas 0necessaria.

MODELO DE ESPAC ;O RESERVADO PARA ESC REVER UM RESUMO

(ABSTRACn

1----

USO DE NO AUl'v1ENTO DA FERTILIDA])E

DO SOLO. FULANO, A. B. Departamento de Sua Escolha. Centro de

Artigos Cientificos, Campus I. Cidade, SP [email protected]




















































no3oIl)

'". . .it :<Il). . .~. . .. (3'oIII

n

;.::I. . .: : ; ;; : : :o

' "VI(D

3

~tso,(D

o~Il)

II>

Il)

33(D

a.oc,O J

):0CJZ--I

M E U P R IM E I R O R E S U M O

Meu prirneiro Resumo* foi apresentado na IIIReuniao Nacional

do Algodao, em 1984, quando esrudante de Agronomia. Quando este

livro ja estava a caminho da editora, tive a curiosidade de dar uma

olhada nesse Resume hist6rico. Para minha surpresa, passados 23 anos

encontrei-o nos padroes atuais e,por isso,resolvi apresenta-lo a seguir,

porem hi dois erros. Gostaria, como pratica, de desafiar voce a

cncontrar esses dois erros; em seguida, apresenta-Ios-ei e veremos se

sao os mesmos encontrados por voce.Vejarnos:

Apos a introducao do A nth on om us g ra nd is no Brasil, a arrnadilha

de feromoriio, modelo Hardee, tem sido utilizada em grande

cscala no monitoramento desta praga; entretanto, verifica-se

que a bulb 0, apos alguns meses de usa, muda de coloracao,

passando de claro a escuro. Devido a cstc fato, procurou-se desen-

volver esta pesquisa no sentido de detcrrninar a eficiencia dessas

arrnadilhas de ferom6nio, novas e usadas, na captura do bicudo

do aigodoeiro. Utilizou-se urn fatorial (2 x 2 x 2) completo

em blocos casualizados, cujos fatores forarn: tipos de armadilha

(novas e usadas), periodo (3 e 7 dias) e inseticida (com e sem),

em 10 repeticces. 0inseticida usado foi () Propoxur 10. Os

resultados obtidos evidenciam que as arrnadilhas de ferornonio

usadas (bulbos escuros) sao tao eficientes quanta as novas na

captura do A. <!! ra l1di5, e que 0 inseticida aumenta a sua cfi-

ciencia. Constatou-se que, alem do bicudo do algodoeiro, as

armadilhas capturam outros artr6podos das ordens: Hom6ptera,

Hemiptera, Hymenoptera, Cole6ptera, Diptera, Lepidoptera e

Araneida. Os araneideos tecem teias no orificio do funil cia

ar rnadilha, que di acesso ao bulbo, impossibilitando a captura

de inseros.

" * FONTE: AQUINO, Italo J" Souza; RJ\i\lA.l.Ho, b_S ; J ESVS_ fM_:vI:MENEZES NETo,j. Eficiencia

de arrnadilhas de ferornonio nOV" , e usadas na caprura do bicudo do alg0d0~iro_ III Reuniao N acional do

Algcdao, Recite, p. 131. 1984.
































































































































COME<;ANDO ERRADO

Comecar errado urn Resume e algo que nao deve acontecer. 0

Resumo e a parte de urn artigo cientifieo que e vista primeiro por

revisores e, sendo publieado, sera a porcao mais visivel do artigo,

haja vista que muitos baneos de dados divulgam os artigos apenas

pelo Resume.

o meu primeiro Resume tem dois er ros basicos: 1. Nao tem

nome cientifico no titulo; 2. Nao esta eserito onde a pesquisa foi

conduzida. Algo poderia ser escrito, como: 0 tra ba lho de cam po fo irea liza do na Esta cdo Exp erim en ta l da Em b ra pa A lgodiio e a iden tifica riio

da s ordens no Labora tor io de Entorno logia dessa unidade em C am p ina

Grande, PB .

Agora, observe 0 inicio de dois Resumes ficticios, Eles sao

exemplos do que e mais vista em Anais de Congresso:

• Resurno 1: Insta lou-se 0 ensa io no m unic ip io de C ornelio

P rocop io , PR , com a va riedade IAC -17 , esp a cam ento de 1, a metro

en tre lin ha s ...

~ Erros: Nao tern introducao nern objetivo. 0 Resume comeca

logo com Material e Metodos,

• Resurno 2: C om 0 ob je tivo de ver ifica r a ijlc ienc ia de a lguns

inse tia da s n o c ontro le d o b icu do d o a lgo do eiro , rea lizo u-se u rn exp e-r im ento no cam pus da U niuersidade ...

~ Erros: Nao tern introducao nem nome cientifico do animal

estudado. Este Resume comeca logo com 0 objetivo e nao

coloca 0 nome cientifico ap6s 0 nome vulgar (comum)

do inseto.

COMEt;ANDO CERTO ... TERMINANDO CERTO

Cornecar um Resume de maneira corrcta eativa 0 leitor, espeeial-

mente aquele mais exigente, que nao tolera erros.Apos meu primeiro

Resumo, melhorias tern sido feitas.A seguir, encontra-se um dos mais

recentes apresentados em Congresso:












































































ne3eIIIIIIn

; : ;<to. . .! ! :. . . ..E 'eIII

n

jfa= :.; : ; .

eIII

I

VIro

3

~to0..roo·"o

' "o

33ro0..o0... . .»1 : 1 0

z--I

EFEITO DA COMBUSTA D DE CIGARRO COMERCIAL

NO APRENDIZADO DE ABELHAS OPERAruAS

(Apis mellifera L.)

I. S . Aquino r, C. I. Abramson & A.C. FernandesUniversidade Federal da Paraiba, Departamento de Agropccuaria

ita] o.aquin [email protected]

o reflexo da extensao da prob6scide (PER) cum dos indicadores

na medicao de nivcis de aquisicao e extincao de inforrnacio em

escudos de condicionamento classico (CC). Fatorcs ambientais, por

exernplo, tern intluencia direta no comportamento de aprendizado .

o cigarro, produto de consume largamente utilizado no mundo, econhecido como um dos grandes causadores de varias doencas em

seres humanos, inclusive em 'fumantcs passives'. 0 objetivo desta

pesquisa foi baseado na eficiencia do uso de abelhas em bioensaios

como indicadores de preferencia, contarninacao ambiental etc.,

dererrninar os efeiros da cornbustao de cigarro comercial no

cornportamento de aprendizado de abelhas operarias africanizadas

(A pis m ellifera L.) lAOA]. Utilizaram-se 40 (quarenta) abelhas

fornecidas pelo apiario do Centro de Formacao de Tecn61ogos(CFT), c i a Universidade Federal da Paraiba (UFPB). Dividiram-sc

as abelhas em dois grupos (20 abe lhas cada urn). Gru po 1: Com

(I~~arro(em combustao); Grupo 2: Sfm o:;aml (oxigenio ambiente) .

Utilizararn-sc 43 cigarros durante 0 experirnenro, cerca de 8 horas.

As abelhas foram coletadas pela manha (7:00 hrs), acondicionadas

ern tubos de metal (antcna de TV) [3,5cm de altura x LOon de

diarnetro], afixadas com fita adesiva (351ml1) DuckxTape, na regiao

intermediaria entre a cabeca e 0 torax, alimentadas com solucaode agua e acucar (1 : 1 ) ate saciamcnto c tcstadas 2 horas apos

a alimentacao. Ap6s 8 horas de exposicao dos grupos, a s abelhas

foram colocadas para descanso, durante 2 horas, em amhiente livre

de odores, Utilizou-se Hexanal (Sigma, prodmo quimico numero

H-9008) como Estimulo Condicionante (EC) e sacarose (50%) como

Estirnulo Incondicionantc (EI). 0 Hexanal foi administra do com uma

seringa descartavcl (20ce), sem agulha, com 0 odor colocado sobre

um peyueno pedaco de papel fihro, preso intcrnamente no embulo,

atraves de LIma tacha. Rcalizaram-se 12 tentativas de aquisicao e

12 tentativas de cxrincao para ambos os grupos. 0intervalo



































































entre estimulos (E l ) foi de 2 segundos. Utilizararn-se 5 minutos

para 0 intervalo entre teste (IT), devido ao stress. A probabilidade

de resposta foi calculada na forma padrao: P (PER = Numero de

abelhas respondendo/Numero de abelhas do teste. As abelhas 'sem

cigarro' rnostraram uma curva de aprendizado tipica de cstudos

previos de condicionamento Pavloviano. As abelhas do grupo

'com cigarro' nao mostraram qualquer condicionarncnto, Ao final

dos testes todas as abelhas do grupo 'com cigarro' estavam mortas;

apenas uma abclha do grupo 'gem cigarro' morreu durante os testes,

fato naturalmente cntcndido apos urn stress de 10 horas (2 horas:

captura -acondicionamen to + 8 horas de testes). Conclui -se gue

nao ocorre aprendizado em AOAs cxpostas a combusrao de cigarro

comercial (8 horas).

oBONUS DO RESUMO

o Bonus do Resume e urn artigo completo. 0 que e isso? Porfavor, olhe as duas bicicletas abaixo; em seguida, voce enteridera

esse B8nus.

-- Arligo Completo

-Resumo

o Resume e a miniatura de um artigo completo. Nesta ilustracao

vamos supor que a bicicleta de cima e vcrdadeira (anda nas ruas) e

a de baixo

curn brinquedo (de sua colecao). Observe que apenas 0

tamanho variou, mas as duas sao bicicletas.

Voce pode utilizar as mesmas peps de um art:igo completo

(Introducao, Objetivo etc.) e transformar esse artigo em um Resume.

o inverso C0mesmo, ou seja, voce pode pegar 0 Resume, com suas



pequenas partes (miniaturas) e expandi-lo, POllCO a pOUCO,ate ter

urn artigo complete. S6 hi duas pequenas diferencas: no Resume nao

se coloca Agradecimel1tos nem Rif ere11 .c ias B ib l iogr4 fi cas , Aprendendo a

escrever Resume, que nada mais e do que urn paragrafo corrido, voce

sentira mais confianca de encarar a escrita de urn artigo completo, sem

n arrodeio e sem medo da ABjVT,o3oIII

'". . .it :- e

! ! 1

~. .E'o

' "ni i i '~~. . . .o

'"III

II>

3

! ! t< 3a.II>

o ·,II>

'"I>33II>a.oa.QJ

»~z--I



!07 C OMO ESC REVER:

PALAVRAS-CHAVE



{palavras-chave e a menor parte de uma escrita cientifica (prati-

camente presente apenas em artigos cientificos). Em algumas

revistas, 0 termo Palavras -chave e substituido por Uni termos ou Termos

p a ra in de xa id o.

Em Palavras - thave deve-se utilizar 3 ou 4 (no maximo 6) palavras

importantes relacionadas a sua pesquisa - palavras que reprcsentam

o contcudo do artigo. Deve-se evitar a usa de palavras presentcs no

Tftulo,mas nao e errado usar uma au duas (se forern muito importances).

Essas palavras servirao de base para posterior elaboracao de urn indice

por assunto, ou seja, servem para indexar 0 artigo em bases de dados.

Cada palavra-chave deve ser separada por virgula e iniciada com

letra maiuscula,

Keywords ou Index term s e a traducao de Palavras-chave para a Ingles.



1 0 8C OMO ESC REVER:

I N T R O D U < : : A O



{Antroduriio e uma revisao de literatura 'enxuta' (400-800 palavras*)

na qual, utilizando 0formato de urn 'cone invertido', semelhante

ao paragrafo, voce leva 0 leitor a entender 0 prop6sito de sua pesquisa,

A In trodudio e 0 conteudo do seu artigo cientifico (ou projeto) em que

voce ira apresentar 0 conjunto do tema estudado atravcs dos varies tipos

de citacoes direta (rranscricao) e/ou indireta (pacifrase).

A In troducao tern a fimcao de mostrar uma retrospecriva do que

ja se tern feito em relacao ao projeto proposto. E na In trodudio que 0

autor deve despertar 0 interesse do leitor para let todo 0 arrigo, Evite

paragrafos mon6tonos, do tipo:

Fulano (1977) disse que era assim.

Cicrano (1987) disse que era assado.

Beltrano (1997) disse que era cozido.

A parifrase e a melhor rnaneira de citacao, pois ela mostra uma

sintese pessoal, porem tiel, das ideias de outro(s) autor(es). Evite 0usc

de CITA(:Ao DE CITA<;AO.Tentc condensar 0maximo, escrevendo

frases que contenham a opiniao de mais de urn autor, tais como:

o modo de preparo de urn artigo era controverso entre os escritores

das ultimas tres decadas (Fulano 1977; Cicrano 1987; Beltrano 1997); hoje,

porem, por causa da ABNT, os artigos estao mais harmoniosos em seus

formatos.

Tente escrever a Introducdo durante 0 periodo em que sua pes-

quisa esta em andarnento, pois tudo esta 'fresco' em sua mente; isto

o ajudara a tcr melhor foco no que cscrever, 0errnino da In tr o du cd o ,ou seja, a ultima frase do ultimo paragrafo, possui - geralmente - o(s)

objetivo(s) de sua pesquisa.

A Introducao deve conter nos seus varios parigrafos: 0presente, 0

passado eo futuro;

1. Presente: importancia da pesquisa;

2. Passado: 0que ja foi feito; e

* Sugestao do auror.



3. Futuro: solucoes possiveis, culminando com 0objetivo.

" . : . . = . . : I . . .

Espaco reservado para suas anotacoes sabre Como escrever: lntroducao _

--------------------

---------------------------------------

- - - - ------------------------------------




OBJETIVO



to (s) Objet ivo(s ) contido(s) no ultimo paragrafo de sua lntroduido,

constitui-se na parte mais importante de seu trabalho. Uma

Introducdo convinccntc culmina com urn objetivo claro.Mesmo fazendo

parte do 'corpo' da Introdudio, c importantc cscrever um 'objetivo com

objetividade' (Esta reduridancia e preciso, pois hi muitos objetivos

sem direcao, sem clareza, cheios de arrodeio). Deve-se evitar, neste

ultimo parigrafo: 1) Fazel' citacao bibliografica e 2) Escrever algum

detalhe da pesquisa que seja exclusive da secao M a teria l e M etodo s.

Llma vez que 0 Objet ivo e a especificidade do 'alvo' de sua tcsc

(hip6tese) a ser testada, voce deve ter 0 cui dado de mencionar, se for 0

caso,o nome cientifico do ser vivo a ser pesquisado. No Objet ivo , voce

tem a opcao de colocar, nas duas ultimas frases (ultimo paragrafo) da

ln t roducdo , a hip6tese e 0 objetivo, respectivamente.

Exernplo 1: Objetivo com hip6tese presente*

Um estudo conduzido por Aquino et al, (1993) sugere que a

cera de abelha pode ser uma alternativa plausivel na criacao de

parasitoides. O uso de abclhas em controle bio16gico c, hojc, uma

realidade; as abelhas tern sido utilizadas indiretarnente como agentetransportador de bacteria e, tambem, como produtora de cera na

fabricacao de pelicula para a producao de parasitoides. As abelhas

tern sido reportadas como agentes eficientes no controle de uma

praga scvcra em macieira, E run nia a mylo vora , uma bacteria que

causa a doenca .fire blight' (Southwich 1992). A abelha transporta

a bacteria para as flores da macieira, cornbatendo esta doenca, A

venda de cera pode ser um mercado potencial em expansao para a

apicultura e para melhorar a status econ6mico dos apicultorcs no

Brasil. Atualmenre, os apicultores do nordeste do Brasil utilizarn

apenas a cera para a producao de cera alveolada: entretanto se

propoe neste trabalho, testar a hipotese de que a cera de

abelha pode prover urn filrne alternativo para a cr iacfio

de parasitoides. 0 o bjetilJ o d esse e stu do c determiner 0 custo de

p iodud io pa ra cste film e a lterna tive, b em (onw sua ~(ic ienc ia na produ(ao

m assa ! de C atolaccus grandis e m la bo ra to rio .

* FONTE: AQl.CI0;O, L S_Waxiilm (Par.Pending):An alternative film for rearing parasitoids. In:Beeswax

based films as alternative substrates for rearing parasitoids of the cotton boll weevil, AnthonomIJ.<

grandi, Boheman (Coleoptera: Curculionidae).1997_ 1i11(The,i, ( P h _ D . em Enromologi»). Oklahoma

State U niversitv, {)K.



Observe que a hipotese (negrito) aparece depois de uma Intsodu-

(,10 convincente (aqui so se encontra 0ultimo paragrafo da Introducao)

e, na frase seguinte (ultima), 0 objetivo (italico).Tanto a hipotese quanto

o objetivo estao diferenciados para melhor visualizacao,

Exemplo 2: Objetivo scm hipotcse (hipotese diluida em todo

o paragrafo)**

lnsetos podem perceber cores (Wiggles·worth 1964) e, alern disso,

apresentam atratividade a diferentes especrros (Borror & DeLong

1971; Chapman 1971). Homopteros, por exemplo, sao atraidospela cor arnarcla (Ramal h0 & Albuquerque 1979), moscas das fru-

tas (Drosophila sp.) por amarelo e verde (Robacker et al. 1990) e

o himen6ptero Bra wn heb etor a ultra violeta (UV) [Cline 1989];

entretanto, cores de filmes podem afetar a atratividade de para-

sitoides. Adicionalmente, pode ser um substitute mais em conta

quando Waxfilm (Pat. Pend.) e/ou Parafilm" M estiver(em) em

talra no mercado. Alem disso, uma vez que cera de abelha colo-

rida tern rnercado sazonal, confeccionar fihnes de cera de abelha

colorida pode ajudar os fabricantes Has epocas de baixa. P or essa s

razoes, 0 p rop 6sito deste estudo Joi avaliar 0 !ISO deJo/has coloridas de (era

no p rod1JriJo de J 1Im es p ara a cnaido de parasi to ides.

Geralmente, 0 leitor le 0 artigo na sequencia: Titulo, Resume,

Introducao e Objetivo (TRIO) sem querer saber, de imediato, 0 que

esta no 'miolo' do texto. Se 0TRIO e cativante ele tende a ir para a

Conclusao para uma 'checagem' do que foi obtido na pesquisa e, sea Conclusao mostrar com clareza os 'achados' abordados no objetivo,

entao, 0leitor sera motivado a buscar mais informacoes em sell trabalho.

** FONTE AQC1N 0, I, S.Use of colored beeswax sheets in the production of films for rearing parasitoids

In:Beeswax based films as alternative substrates for rearing parasitoids of the cotton boll

weevil. Am/wlIom". gra"di$ Bohcrnan (Coleoptera: Curculiorridae). 1997,101 f.Thesis (Ph.D. em

Enromologia). Oklahoma State Cniversitv. OK.



COMO ESCREVER :

MATER IAL E METODOS

au METODOLOGIA



{Ma teda l e M etodos ou Metodolooia e a parte mais detalhada do

proj eto / artigo (600-900 pal avras*). N e1 a vo ce tem que

detalhar 0 material utilizado, 0 lugar onde sera/foi conduzido 0

experimento e 0 metodo de conducao do trabalho. Mais uma vez ...

nao scja subjetivo, nern extremamente detalhista.

Em Mater ia l e M etodos ou M etodologia utiliza-se 0 verbo no

passado (u tilizou-se,fo i conduzido ... ) para artigos a serem publicados

e se utiliza 0 verbo no futuro (sera u tilizado , sera conduzido ... ) para

proj:tos a serem executados. Nesta secao, se aconselha /.-&0--_de

subtitulos para as diferentes partes. Em geral, 0local do experunento

vern em primeiro lugar. Os subtitulos ajudarao 0leitor a vclr as varias

partes de 2\1& 111 com mais clareza,

Usa correto:0exper iment» f O I conduxido no ap ia rio do C entro de Ciinc ias

Agraria s (eC A), da Univers idade Federa l da Para lba (UFPB). Uti l izaram-se

4 00 (qua trccenta s) a belha s operarias (Api_<;mellrfera L.) .

Usa incorreto: 0 experimento que ora estamos realizando, junta-

mente com 0 Prof. Orientador, foi conduzido no lugar de criacio

de abelhas, denominado apiar io , pertencente ao Centro de Ciencias

Agrarias (CGA) da Universidade Federal da Para iba (UFPB), rnais

precisamente na cidade de Areia, PE, no brejo paraibano, Foi utilizada,

no presente experimento, uma quantidade expressiva de abelhas, no

total de 400 (quatrocentas}, todas abelhas operar ias puras do genero

Apis e da especie mellifera, identificada par Linneu.

Se para cada etapa de M ater ia l e M etodo s voce cscrever com

objetividade,o leitor nao ficara cansado. Lernbre-se de que a maioria

das pessoas que estara lendo 0 seu artigo ja tern algum (au muito)

conhecimento sobre 0assunro.Assim, 0olhar critico do leitor e semprebern 'apurado', sabendo de imcdiato se voce e urn born pesquisador ou

nao (ATEN<;AO: Urn born pesquisador aprende a escrever de forma

cientifica). Tenha em mente quc 0 conteudo de M ateria l e Mitodos

deve ser escrito de tal forma que qualquer pessoa da area tenha

.. Sugestao do autor.



condicao de realizar a mesma pesquisa que voce esta demonstrando

nesta secao,

MATERIAL

Os nomes de seres vivos (plantas, animais, microrganismos)

devem conter 0 nome do genero e da especie e, quando aplicado, 0

nome da rap ou subespecie. Tenha cuidado para nao ficar repetitivo.

Quando utilizar um nome cientifico pela primeira vcz, de deve ser

completo, por cxemplo: A nthonom us grandis Boheman. Nos paragratos

seguintes, deve-se colocar apenas a cspecie: A . gra ndis .

Deve-se ter 0maximo cuidado para identifiear corretamente

algum equipamento. 0ipo de equipamento, modelo e marca (fabri-

cante) sao suficientes. Nao se deve coloear inforrnacao demais nem

de menos.

Uso correto: A s Jo tos da s a be/ha s Joram tirada s com uma c am e ra d iiS ita l

modele AIVC-FD75, SonyA, .

Uso incorreto: As fotos das abelhas foram tiradas com uma camera

digital, que utiliza d isquete , m odelo MVC-FD75, urn dos m a ts nova s

la nc am entos d a Sony®, a dquirid a no B om preio" (Inforrnacao demais).

Uso incorreto: As fotos das abelhas [oram tirades com uma camera

digital (Inforrnacao de menos).

METODO S

Os Metodos utilizados na conducao de sua pesquisa devcm ser

detalhados (nao em excesso), levando em conta que pessoas da area

entendern e podem, se desejar, repetir seu experimento, Nao se deve

colocar inforrnacao superdetalhada para quem e leigo no assunto nem,

tampouco, omitir passos importantes para os estudiosos da area.

Se urn metodo for bern conhecido basta indicar: 0 m etod a utili-

zadoJoi 0 p topos to p O I · Abram son et. a l (1997). Porern, se 0metodo nao

e bem conhecido, alguma inforrnacao adicional deve ser fornecida

como, pOI' exemplo, urn esclarecirnento visual, atraves de urn diagra-

rna (Figura 1).

,--.

n0

30

III

' "nti l< :;

~3til

~~!D

3!D.. . . . .0a.0. . . .0c

3",

" '"0a.0

0"t. O

iii·



nQ

3Q

01)

'". ,. . .II)

<:

! ! :III. . . .. . . .. .E .Q

'". ,iii·:: J

S" .'"III

ro

3

Apis melfifera L. Anthonomus grandis Boheman

Cera Paras i toide

J' I Waxfilm (Pat Pend.)

! ! l -

aIl.ro

o~ro

'"I)

33

" 'Il.Q

Il.III

: r -(;0

z--I

Figura 1 • Diagrama esquernatico mostrando 0controle blol6gico indiretodo blcudo-do-alqodoeiro (Anthonomus grandis Boheman) par um

subproduto da abelha (Apis me/lifera L.).Cera: fornecida por favos de

mel; Waxfilm (Pat. Pend.):usada como folha para encapsular larvas de

bicudo e 0parasitoide: Cato/accus grandis Burks e Bracon sp.produzidos

e Hberadosem massapara controlar 0bkudo-do-alqodoeiro=e-

A estatistica apresentada, tambern, nao deve conter excessos de

chavoes da area. Informacoes adicionais sobre 0 metodo estatisticodevem ser apresentadas com urn minirno de esclarecimento (indicacao

de urn metodo com rcfcrcncia 'cai bern').

Neste caso, voce pode escrever uma Fraseassirn: 0 metodo al terna-

tiv o d e c on tro le b io l6 gic o (F ig ur a 1) util izadofoi 0 p rop osto p orA qu ino (1997 ).

o uso de urn diagrama facilita a cornpreensao do processo envolvidoe nao e precise escrever varies parigrafos sobre a nova metodologia.

*** FONTE:AQUINO_l, S.Use of colored beeswax sheets ill the production of films for rearing parasitoids,

In: Beeswax based films as alternative substrates for rearing parasiroids of the cotton boll

weevil, A1Ithonomus grnndis Bohcrnan (Coleopterar CurcuHonidael_ 1997_101 f_ Thesis (Ph.D.

(OmEntomologia). Oklahoma SIa,~University, OK.



~11 C OMO ESC REVER:

RESULTADOS' I



I

~ ,;-

{RsultadOSe parte do artigo cientifico onde voce deve mostrar

o que obtcve em. sua pcsquisa. Nos Resul tados voce deve ilus-

trar com Figura(s) ou Tabela(s), a(s) qual(is) deve(m) estar intercalada(s)

com paragrafos explicativos (400-500 palavras*). Uma Figura e uma

Tabela podem mostrar a mesma coisa. Desta forma, e aconselhavel

naG colocar uma Figura (grafico) e uma Tabela com os mesmos dados,

Nao se deve colocar fotografias do experimento, s6 em casos de

EXTREMA necessidade e que se coloca alguma fotografia que mostre

detalhe(s) de alguma 'descoberta' importante. Mais uma vcz ..... njio

seja subjetivo ou extremamente detalhista.

Mesmo que voce tenha encontrado0

rcsultado mais fascinante,guarde as ernococs, mantendo a escrita simples. Escreva no tempo

passado e evite os chavoes de sua area de escudo. Resul tados nao e umasecao longa e cansativa; geralmente e curta.

Uso correto: A Figura 1 mostra 0 indice de sobrevivencia das abelhas ope-

l- ar ia s (A p is m ellife ra L.) expostas a com bustao de ogarro com erda l.

Uso incorreto: Ap6s os varies meses de pesquisa ob tivemos resultadossu rp reen den tes q ue p od em r atific ar a s n oss as h ip otes es, a nter io rm en te leva nta da s

nos ob jetivos do presente traha lho , como pode ser visivelmente observado na

Figura 1, que mostra 0 surpteendente indice de sobreviuencia das abelhas

ope ra r ia s (Apis mellifera L.) utilizadas em n os so tr ab olh o de pesquisa , que

ficaram resp irando [um aia e, ap (ls 8 horas expostas a combustdo de dgarro

comercial, nao c on se gu ir am s ob re viv el; m a is au m enos com o acontece com seres

humano s em nosso pa is e em todo 0 mundo.

Explique as Tabclas e as Figuras na forma impessoal, com frases

breves e clans.

FIGURAS

As Figuras constituern qualquer informacao apresentada atraves

de fotos, graficos, diagramas, desenho etc. Urn dos grandes segredos da

apresentacao de uma Figura csta 11asua simplicidade (Fig. 1).

* Sugestao do autor,



Uso correto

20

18

16

<I I 14

~~ 12. . :J:

m 10III.. :w 8

' ";Z 6

4

2

1h 2h 4h 8h

TEMPO DE EXPO$U;:AO

Figura 1 • Sobrevivencia da abelha operaria africanizada A p is m e ll ife r a L . exposta acornbustao de cigarro comercial

Uso incorreto

2G

1~·!~

i _ - , "1 5 !

12 iNo. 0' :; AsEL.HA$ VIVAS I ' ~ _ . ~

io i"

I,6 1

i

- - - f

i ;. C O M C lG A RR Q

_ _ _ 1_118~~-"'GARRQ

lh ~l 4 1 ' ; ;

T\' '' .O DE EXPOSI~AQ

8h

Figura 1 • Sobrevivencla da abelha operaria africanizada A p is m e l/ if era L . exposta a

combustao de cigarro comercial



1 _ . _ _ . ,

n0

30In

' ""~<! ! l

!:. . .< E .

0. ."~.:::I. . .~"' "IV>

'"3,! 1 :aa.

' "s"

' "'"' "33

' "a.0

a.III

: : = >OJz-j

A Figura 1 (pagina anterior) i: l ight. Toda informacao necessaria

esta aprescntada com leveza, contendo apenas os dados referentes ao

eixo X e ao eixo Y, com legenda incorporada, sem linhas horizontais,

sem fundo acinzentado, sem moldura e sem 3-D.

Por outro lado, a Figura 2, muito comum em dissertacoes e

teses, e pesada, 0 objetivo de uma Figura e facihtar a visualizacao do

conteudo apresentado ao leitor. Todos os recursos 'extras' da Figura 2

sao desnecessarios, As Figuras devem ser autoexplicativas e s6 devem

estar presentes no artigo quando forem extremamente necessarias ao

entendimento dos dados obtidos.ja fiz a seguinte pergunta aos alunos:

Por que utilizar figura em 3 dimensoes se nao ha dados para isso?

Uma resposta comum dos alunos e:" P orque p areee m ais p rc jiss iona l, m ais

dtnda" Porem, nao e eficiente.

Quando se trata de uma fotografia, esta Figura pode ter algum

recurso 'extra' con10, por exemplo, uma seta, para enfatizar urn ponto

abordado. Isto pode ser visto na Figura 3. No caso de fotografias ou

desenhos deve-se dar 0 credito ao autor colocando 0 nome ao lado

ou abaixo da figura (em fonte menor do que a utilizada no texto).

Figura 3 • Abelha opera ria (A . mellifera L.), acondicionada em tubade metal, regurgitando alimento durante cornbustao de

cigarro comercial



TABELAS

AsTabelas devem ser de :faeilassimilacao.Os dados de uma Tabela

podem ser convertidos em Figura.Voce e quem deve escolher a forma

como apresentar os seus dados: Figura ou Tabela, Urn trabalho pode

conter esses dois tipos de apresentacao, porem com dados diferentes.

Enquanto 0 titulo de figuras deve ser escrito na parte inferior das

mesmas (ver exemplo das Figuras 1, 2 e 3), 0 titulo daTabela deve ser

colocado em sua parte superior.

Uso correto

Tabela 1 • Cornparacao de percentagem de resposta positiva de mobilidade

dos apendices e viabilidade do Ferrao entre abel has europeias (EHB) e

abel has africanizadas (AHB) depots de decapitadas (Stillwater, OK 2004)

Mobilida de Via b ilida de

Tem po (h o ra s ) EHB AHB p-va lu e df EHB AHB p-va lue df

98.40 98.40 1.000 98.40 93.60 0.0528

8 64.80 77.60 0.0254 63.20 70.40 0.2268

16 28.00 61.60 <0.0001 28.00 52.80 <0.0001

24 5.60 39.20 <0.0001 5.60 34.40 <0.0001

36 0.00 22.40 <0.0001 0.00 16.80 <0.0001

Uso incorreto

o uso incorreto daTabela pode ser de varias maneiras (Tabela2).Os enos mais comuns, detectados em praticas de salade aula, sao: fonte

pequena, informacao dernasiada, tracos verticals e horizontais, [alta de

alinhamento, usa de mats de urn tipo de fonte e presenca de moldura.

"3o

~"m<

~. . .o n

'":; : : ; : '

' "a.oIII



i In030III

' "". .III<~! ! l. . .ij-

0II>

"ii -~. .: : ; ;n -e

' "

'"II3

"! : :< 30-III

o~<Il

'"Il

33<Ila.00-

' ":>OJ

Z--I

Tabela 2· Comparacao de percentagem de resposta positiva de mobilidade

dos apendices e viabilidade do ferrao entre abelhas europeias (EHB) e

abelhas africanizadas (AHB) depois de decapitadas (Stillwater, OK 2004)

Mobilidade Viabilidade

Tempo (horas) EHB AHB p-value df EHB AHB p-value df

1 98.40 98.40 1.000 1 98.40 93.60 0.0528 1

8 64.80 77.60 0.0254 1 63.20 70.40 0.2268 1

16 28.00 61.60 <0.0001 1 28.00 52.80 <0.0001 1

24 5.60 39.20 <0.0001 1 5.60 34.40 <0.0001 1

36 0.00 22.40 <0.0001 1 0.00 16.80 <0.0001 f



!12COM O ESCREVER :

D I SCUSSAO



I I

fD iscussdo e parte do artigo cientifico onde voce deve fazer ponde-1 . racoes sobre os resultados. Sc houver algo relevante sobre cada

elemento (tratarnento) estudado, voce deve argumentar, discutir (sem

brigar!). Escreva a Discussdo obcdecendo a sequencia dos resultados

apresentados.Tenha 'foco' em cada paragrafo, Se pertinente, fac;arefe-

rencia a algum autor anterior mente citado na introducao. Hi revistas

cientificas em que a Discussdo e escritajuntamente com as Resultados

(Resultados e Discussao),

E importante estar familiarizado com a cscrita da Discussdo sern

as Resultados. Nela voce deve interpretar as resultados, enfatizando

aqucles mais relevantes. Nesta secao, uma vez que voce tem mais

liberdade de seexpressar (400-800 palavras*),osresultados encontrados

podem ser comparados com os de pesquisasanteriores.Cuidado: dados

nao apresentados nao devem ser discutidos. Mais uma vez... nao seja

subjetivo nem extremamente detalhista.

Uso correto:" O bser va -se q ue a proxim ad am en te 35% de toda s a s celu la s

que continham larva ndo produriram parasi toides p orque ta is ceIu la s ndo fa ram

para sitada s e/ou seca ram e/ou foram aiacadas p a l" A s p er gillu s n ig er , c on he cid ocom o m ojo p reto" (A quino 1997).

Usa incorreta: Em nossa p esquisa observa-se va ria s c ur io sid ad es ja m ais

ena mtrada s em outra s p ub lica (oes,fa tos esses ined itos na com unida de c ientffica

em nferencia aos ob jetivos estudados, en tre ela s que aproximadamente

35% de todas as ce lulas estu da da s n o p resen ts expe r imen to que rea l izamos

continham larva que nao produziram parasitoides porque tais celulas

ndo Joram ific ie ntcmente p a ras ita da s e/ou secaram e/ ouJoram a tacadaspor um fungo muitlss im o perigoso , fungo es te Aspergillus niger, conhecido

vulgarmente como moJopreto (Negrito: Aquino (1997)).

Os dois exemplos acima mostrarn uma frase discursiva que deve

vir logo ap6s uma [rase conclusiva, Note que nao hi referencia de

Figura au Tabcla.Essasreferencias devem estar numa frase conclusiva,

anterior a frase acima.

* Sugestao do autrrr.



!13C OMO ESC REVER:

CONCLUsAo



fCorulusdo e parte do artigo cientifico ondc voce deve, em

l poucas pa1avras, mostrar ao leiter 0 quc voce obteve em sua

pesquisa. Aqui nao hi espaco para frases longas, Utilize frases breves e

convincen tes. Se hou ver algum ser vivo (planta, an imal, illirorganismo),

dcve-se mencionar seu nome cientifico. Geralmente, a Conclusdo eescrita como se fosse urn outline (esboco),

Uso correto:" a s r es ulta d os encon tr ado s p e rm item t i rai a s seg uin tes c on clu -

soes: 1.As aimadilhas de je ro 1 1 1 0 1 1 io , m odelo H a rdee, som ente cap tu tam aduitos

do b icudo- d o-algo d oeiro (A . grand is), durante 0 period 0 diu rna; 2. 0 periodo

de m aier cap tura dos adultos de A ..wandis, p o t arm adilhas de [eromimio , e das

9hOO a s 12hOO; e 3 . A didcltc ia da armadi lha de_feroll1ol1io na ca ptura de

A . grandis e d ir etam en te r ela a on ad a a radia ftio sola r" (Aquino et a l., 1986).

Uso incorreto: A p6s a rea lizacao da pesquisa p roposta , rea lizada no C entro

de C itn cia s A gra ria s (CCA) da Universidade Federal da Paraiba (UFPB) ,

durante 0 p l'Ogra ma de P 6s-C ra dua fC io a nivel de M estra do, iem os os seguintes

resulta dos a a presenta r nesta c onc eitua da revis ta cientifica : P rim eiia mente os

resultados aqui encontrados nos permitem tirar as seguintes condusbes:

1 . D urante a conduiao desta relevante pesquisa cientijica notamos que

as armadilhas de [eromiini», modelo Hardee, somente e tdo som entecapturam 0$ adultos do bicudo-do-algodoeiro (A. grandis), durante 0

periodo diurno; 2. Tambem tons ta tamos que 0periodo de maior captura dos

adultos de A. grandis, por armadilhas dejel'omonio, e das 9hOOas 12hOOe.fina lm ense, a conclusdo de IHimero 3. e que a eficiencia da armadilha de

[erom im i» es tuda da e diretamente relacionada a radiaiiio solar. JJ

fl\legl'ito:AqllillO C / ( /1. ,1986) .



1 1 4C O M O E S C R E V E R :

A G R A D E C I M E N T O S

~IJ ~



r Agra d ecimentes e um p cqu eno esp ac 0de n tro de um arti go ci enti-

l fico rcservado para expressar gratidao p orrclcvantes eolaboracoes,

prine ialmente financei ra (agcncias de fomento) clou en ti dadcs e1

ou pessoas que proveram ao(s) pesquisador(es) ambiente de campo,

laboratorio e/ou equipamcnto e/ou assistencia tecnica (analise estatis-

tica ctc.). I E preferivel colocar 0 nome de eolegas nesta sccao do que

por 'companheirismo" (ou pressao), como autores.] Os Agradec imen tos

em arrigo cientifico, por exernplo, sao extrema mente tccnicos (lingua-

gem e pessoas relevantes a ciencia). Por ourro lado, Agradec imen tos em

tesel dissertacao pode ser, alem de tecnico, mais personalizado em re-

lacao a pessoas (£amnia: esposo(a), pai, mae, fliho (a); farniliares: tio(a) ,

prim 0(a) etc. e amigos).

Uso correto: A o C onse lho Na tiona l de D esenvo lv im en to C ien t[fiw e

'lemol6gico pe/a bolsa de p esquisa (Proc . No. 1234567104 -3 ). Os autores

go sta r ia l1 1 de agradecer ao Dr.K. E Conway (D epartamento de Patolooia de

Plantas, 05U) pela identifiw fa o do fungo.

Uso incorreto: Ao orgao governamental do Ministerio da Ciencia

e Teenologia (MeT), pela relevantc c substaneial ajuda, atraves do

Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnologico

(CNPq), pela concessao - a estc estudante carente - de uma bolsa de

pesquisa (proc. No. 1234567104-3) que muito me ajudou. N6s, os

autores.gostariames de - p ub lica men te - agradecer ao jam oso e conceituado

Dr. K. E. Conwajl p e la gen tileza de ab rir a s p or ta s do Sell laboratorio

loca liza do no Departamento de Patolo -ctzia de Plantas, pei tencente a 08U,

pela identifica(iio do terriuel fimgo ora a presenta do neste tra ba lho,




REFERENCIAS,

BIBLIOGRAFICAS



.r1 n ife re nda s B ib lio g ra fic a s e a ultima parte de urn artigo cientifico.

\..~Devc-se obedecer as normas da revista em que 0 trabalho sera

submetido a apreciacao para publicacao ou da Coordenacao do curso

(Graduayao ou Pos-Craduacao).

Tente incluir nas Re fe r cnc ia s B ib li og rqfiw s trabalhos recentes (mesmo

ano ou antcrior),o que mostrara sua atualizacao sabre 0topico pesquisado.

Evitc incluir sites da internet au resumos em demasia. Coloque apenas

as referencias citadas ern seu artigo. No caso de dissertacocs e tesc

de algum curso que ainda nao tenha uma norma clara quanta ao

formato, fale C0111 a bibliotecaria de onde voce estuda/rrabalha e

pep para dar uma olhada nas normas da ABNT. Em se tratando de

anigos cientiticos para revistas especializadas, e mais ficil. Na home

page de cada revista ( jouma0 , voce pode ter accsso a s NORlvIAS AOS

AUTORES ilnstruaions to Authors) onde, para cada ctapa do artigo, ha

instrucoes especificas, inclusive exernplo dc cada citacao (artigo, livro,

tese, monografia cletronica etc.).

Atenciio: Ern projetos de pesquisa, geralmcnte com formularies online,

nao hi muito espaco para uma longa In t ioducao. Consequentcmente,

havera pouca ciracao. Nesse caso e, se nao houver restricao no Edital,

pode-sc acrescentar bibliografias nao mencionadas no texto e que sao

consideradas importances (com grande possibilidade de usa apos a

realizacao do projeto, quando ja se estivcr elaborando um artigo a partir

da pesq uisa prop as ta). N este caso, podc-se acresc enrar algo 111ais ao

terrno Bibliografia, 0qual podera ser escrito assim: REFERENCIAS

13lBUOCRAFICAS RELEVANTES A ESTE PRO]ETO

Sinfmirnos: Literatura Citada, Referencias, Bibliografia.

C O NHE< ;A 0 M OR E

o MORE e 0 Mecanismo online para Refcrencias, E a ferra-

menta gratuita e mais pratica disponivel (http://morc.rexlab.ufsc.br/

indexjsp) para producao automatica de citacoes no texto c referencias

no formato ABNT, para quinze (15) tipos de documentos. Este

mecanisme foi desenvolvido por Maria Bernardete Martins Alves(bibliotecaria) c Leandro Luis Mendes (aluno de gradua.yao em Sistemas

de Inforrnacao), numa parceria entre a Biblioteca Universitar ia (BU) e



o Laboratori 0de Experimentacao Rem ota (RExLa b), sob a coordenacao

do Prof. joao Bosco da Mota Alves (Departamento de Informatica e

de Estatistlca/lNE), coordenador do RExLab; todos da UnivcrsidadeFederal de Santa Catarina (UFSC), no ambito do Projeto ALFA

Il-0465-A - RExNet-Yippee (Remote Experimentation Network+

Yielding an Inter-university peer-to-peer e-service), do qual a UFSC

c uma das 10 universidades envolvidas dos 5 paises participantes desta

redc. Estes pesquisadores mcrecern destaquc na comunidade cientifica

por to mar disponivel, c de rnancira pratica, U111 programa com principio

de inclusao social, tao necessario no mundo acadcmico, Lcmbre-se, 0

site para accsso ao MORE c httpr/v'more.rexlab.ufsc.br/.

E5pa<;o re5€fVado para suas anotacoes sobre C om o escrever: referencias bibhoqraficas g ; .




PROJETOS



Jprojeto e uma nomenclatura tccnica para Plano deArQo. Hoje, mais

t do que nunca, e precise saber escrevcr Projetos para a obtencao

de recLUSOSem agendas de fomento (CNPq, CAPES, Fundacao Banco

do Brasil, nN E etc.) ou mesmo para a obtencao de bolsas de extensaoou pcsquisa na gradua\3.o. Para a elaboracao de um Projcto de Pesquisa

com vistas a urn Trabalho Acadernico (Craduacao), monogratia

(Especializacao), disscrtaciio (Mestrado) ou tcse (D outora do) , basta

voce adicionar algumas etapas e remover outras em rclacao as partes

que comprecndern um artigo cientifico (dcmonstrados neste livro).

Com isto voce tera urn Projeto pronto para garimpar recursos ou para

ingressar em programas de estudos mats avancados. Esses passos de

adicaa e rcmada sao as seguintes:

Adicdo: Em um Projeto saonecessaries dais ingredientes fundamentais:

Cronograma de Execucao e Orcamento,

• Cronograma de Execucao: Geralmente aprcsentado em

Tabela.:E uma amostra do que sera feito (rues ames; ana a ano).

C RO NOG R AM A DE EXEC U < ;A o (M ODELO )

MES DE EXECU<;Ao

ETAPAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Revitahzacao das colmeias • • • • • •Levantamento biblloqrafico • • • • • • • •• • • •Testes preliminares: abelhas e equipamento • • • •Testes de radiacao e com portamento • • • •• • • •Res ultados.Relatorio/Pu bl ica gao • • • •

OR< ; AMENTO

Detalhe do que vai scr gasto (produtos e services) , com a

quantidade, 0 preco da unidade, 0 preco total da unidade, 0 subtotal

pOl' categoria e 0 total do orcamento. Quando hi contrapartida, dcve-

-se fazer uma outra tabela, mostrando 0 que 0 autor ou sua cntidadc

esta propondo a colaborar COI110 projcto em relacao ao eusto geralda pesquisa.



O R C;A MENTO (M ODELO )

Produto Qua ntfda de Pre<;o Individual (R$) Sub-tolal

450 , ~ ' J.500,00

548

250 n0

440 30

9S0 III

' "20 Q/l)

6.670,00c: ;

~"U

36 S +rIl

24~

22

48

3.57

16

9.5

2.5

80

18

14

15

286.57

550

550

7,509.57

Materia I Pe rm anente

N condicionado 7,500 STU'

Com putador K6211-4002

1m pressora H P 810'

Scanner 9600dpi4

Balan9a digital'

Maquina fotogni~ca digital'

Geladeira corn freezer'

Subtotal

Material de Consumo

Film e coronco (36 poses)

Film a para slides (36)

Papal multiuso para im press5es em laser

Seringas ptasncas 20ce

Aleool 92,8 (500mt)

Papel M (Resma)

Disque!e 3 1.'2, (Indi"';dual)

M9.ssa de modelar (Caixa)

M9.caciio

t .uvas (1 par)

Mascara

Bolas (1 par)

Subtotal

Custejo para Congresso (XIII CBA)

Diaria em hotel

Subtotal

450

3.500.00

548

250

440

950

620

3

2

2

40

3

2

10

12

12

11

1,2

1.19

8

0.95

2.5

80

18

14

15

T O T A L

5 110

1 A ser utilizado no monitorameto de inteliqencia em varias temperaturas

2 A ser utilizado em campo e em laborat6rio3 Suporte ao item No.2, associados a irnpressao de material da UFPBja fotografado em

Microscoplo Eletr6nico da Universidade do Estado de Oklahoma

4 A ser utllizado na capture de imagens de CCem abelhas europeias enviadas para

cornparacoes com imagens fotografadas de CCem abelhasafricanizadas (Universidade

Federal da Paraiba)

5 A ser utllizada para pesagem de produtos a serem utilizados com Estimulos Condicio-

nantes ou Incondicionantes

6 Captura de imagens, com detalhes, da exterisao da prob6scide durante os experi-

mentos com condicionamento classico (CC)

7 A ser utilizada para 0armazenamento de odores volatels, diminukac da mobilidade

das abelhas e fabrlcacao de gelo

Remocao: Em urn projeto de pesquisa (necessariamente) nao hi:

• Resumo: Esta e a parte que antecedc todo 0 artigo cicnti-

fico. Para uma pesquisa inicial, sem dados, nao existe Resumo.



no3oII>

' ""eIII<~OJ

: : : . .l o C i ·o

'"

"ii ·::I. . .. : : : ; ;n ·o

'"III>

III

32 1 -

a0..III

o ~III

'"II33rD0..o0..O J

: t o -

" "Z--I

Para uma pesguisa cornplementar au sequencia], onde ji se

tern alguns dados, pode-se aplicar urn Resume (Atencfio: s6

em caso de nao haver limitacao no Edital);

• Resultados ou Resultados e Discussao: Nesta secao saoapresentados as resultados obtidos na pesquisa. Da mesrna

forma do Resumo, em uma pesquisa inicial, sem dados, nao

existe Resul tados a apresentar nem, tampouco, discutir, Porem,

se for a caso de urn projeto de pesquisa complemcntar au

sequencial, onde ji sc tem alguns resultados, pode-se aplicar

uma secao Resultados Parciais (com au sem discussao,

dependendo do que requer a Edital); e

• Conclusao: Nao hi - ainda - a que conduir.

E OS EXTRAS ?

Os editais de fomenta a pesquisa estao quase todos dentro de

urn formato cornum, au seja, todos se parecem, havendo, no entanto,

algumas particularidades. Existem editais muito detalhistas que podem

ate espantar a proponente, mas nao se assuste. Se urn Edital patTee

complieado para voce, com certeza pareee eomplieado, tambem, para

as outros. Hi editais que podem solicitar Resultados Esperados,

Impacto da Pesquisa etc. Alt~m das etapas que ji vimos, nos eapitulos

anteriores, aplicados a artigos cientificos, hi alguns 'extras' presentes

em cditais, tais como:

• Capa: E a 'vitririe' do Projeto, sendo apresentada em eapa

dura au plastificada. Dcve canter a nome da instituicao, a

titulo do Projeto, autor(es), cidade, estado e ana do envio do

Projeto. E semelhante a capa de TCC, Monografia, Disser-

tacao e Tese,

• Folha de Rosto: Deve canter as mesmas informacoes da

capa. Exceto para Projetos destinados a agencias de fomento,

deve canter a nome do orientador, eoorientador e a finalidade

como, por exernplo: P rojeto de D issena ido (P esqu isa ) a presenta do

ao Prcgrama de Pos-Graduuiio em Zoo tecnia do C entro de C ifnc ia s

Agraria s da Univers idade Federa l da Para iba em cumprim ento a s

norm as da C oordena iao para selecao de bolsis ta s .



• Surnar'io: E uma lista contendo as principais divisoes do

Projeto e suas respectivas paginas.

• Lista de Tabelas: Apresentar a lista na sequencia em que se

encontra no Projeto.

• Lista de Figuras: Apresentar a lista na sequencia em que se

apresenta no Proj eto.

• Lista de Abreviaturas: Aparenternente com pouca signi-

fidncia, deve-se ter 0 cuidado para nao cometer erros na

escrita. Colo car por extenso 0significado de cada uma delas.

• Lista de Simbolos: Semelhante a lista de Abreviaturas.• Relevfincia do projero: Basta escrever a importancia do

que voce esta propondo Pesquisar de forma simples e concisa,

(Isto nao e dificil de escrever e njio precisa escrever muito.]

• Aspectos graficos: Tipo de folha (geralmente A 4), M argem,

Tipo de fonte (geralmente Times New Roman ou Arial),

Tamanho de fonte (gerahnente 12 ou 10), Paginas (localizacao

de numeracao e quantidade)

• Anexos: Pode variar dcsde a planta baixa de urn laborat6rio

a uma c6pia do Diploma (Craduacao, Especializacao, Mestrado

ou Doutorado). Os anexos sao sempre colocados ap6s as

Referencias Bibliograficas,

Cada etapa solicitada em urn edital deve ser atendida pelo solici-

tante. 0que vai determinar 0seu succsso em participar da chamada

de um Edital e sua deterrninacao em comecar a cscrever 0 Piojeto. COIU

o Edital em maos, comece a escrever todos os itens solicitados, urn

apes 0 outro. Em seguida, determine 0 quanto de tempo voce vai sc

dedicar ao Projeto e, entao, comece a escrever, partindo dos item sobre

os quais voce ja tem dominic.

E OS PROJETOS DE INTERNEn

Neste seculo XXI a tendencia e se ter todos os projetos de agen-

cias de fomento submetidos via internet, visto que e mais pratico e

mais simplifieado. Em minutos, por exemplo, um Projeto e enviado

de Fortaleza para Brasilia e, automaticamente, redireeionado para

· . i " r / . : ; · ; ~ } i 1 ! 1,...-...

Iio3o

r nn

r oe;II>;"!

-0

~.II>sVI



no3oIII

'"n~III."

! ! :. . ..r i 'eII'

"ii '~: : ; ;, , 'II',VIIII

3

~l0 :a.< I>

i5~III

r o

33IIIa.oa.III

»0:>

z-I

dois consultores, urn em Porto Alegre e outro em Manaus. Da

forma convenciona1 (correios) isto Ievaria seman as ate chegar is maos

desses consu1tores.

as formularies desses Projetos, disponiveis na hom e paR e da

agencia financiadora, tern espacos lirnitados para cada secao. Ao tentar

escrever, 0 cspayo e delimitado e nenhuma letra pode ser adicionada

ap6s deterrninado numero de caracteres (0 cursor trava). Se para

cscrever artigos cientificos e necessaria exercitar 0 poder de sintese,

em formularies eletronicos e necessario sintetizar ainda mais.Mesmo

com aparente sofisticacao desscs formularies, a escrita cientifica nao

muda e, muito menos, a maneira exigente de avaliacao dos consultores.

Portanto, as etapas da escrita cientifica aqui aprescntadas e em litcratura

semelhante, incluindo as normas da ABNT, devem ser considcradas

elementos que podem trazer beneficio ao seu sucesso profissional,

como pesquisador.

Quer scja da forma convencional (papel) ou nao ( internet ) , os

Projetos bern sucedidos sao aqueles que tern merito (cientifico) e que

sao bem escritos, Assim, quanto mais voce se expuser a esse ambiente

da escrita, melhores resultados serao alcancados,



!17COMO ESCREVER :

T C C 1 MONOGRAFIA1

DISSERT A~Ao E TESE



{A escrita cientifica.antes restrita ao topo cia piramide academica.esta

se alastrando a s bases. Ainda na graduacao os alunos se defrontam

com a escrita tecnica, por isso a importancia de conhece-la bern.

TCC: E a abreviacao de T iaba lho de C onc lusdo de C urse, adotado em

grande parte dos cursos de graduacao das Instituicoes de Ensino

Superior do Pais. Geralmente, nao hi restricoes quanto a titulacao do

professor orientador. 0 Tee pode ter carater descritivo, expressando

o conhecimento sobre determinado assunto (charnado Trabalho de

Graduar2 io) , com os elementos basicos de introducao, desenvolvimento

e conclusao, ou mais cientifico (chamado T ra ba lh o A ca dem ico ou

Alin i tese) , com a formatacao de urn artigo completo (Resume,Introducao, Objetivo, Material e Metodos etc.).

MONOGRAFIA: Utilizada em curses de Especializacao. 0 orientador

deve ter, no minima, titulo de Mestre.

DISSERTA(_;AO: Utilizada em cursos de Mestrado. 0orientador

deve ter Doutorado para orientar urn aluno proponente ao titulo

de Mestre.

TESE: Utilizada em cursos de Doutorado. 0 orientador deve

ter Doutorado e ja possuir cxperiencia em orientacoes, em nivcl

de Mestrado,

EUREKA! ACHEI A FORMULA DA RAPIDEZ PARA PUBLICAR

Muitos Trabalhos de Conclusao de Curso (TCC) e Monografias

podem ser destinados a publicacao, Porern, Dissertacoes (de Mestrado)e Teses (de Doutorado) devem ser publicadas. Hoje, devido a grandeexigencia das Coordenacoes de pos-graduacao, 56 e conferido 0 titulo

ap6s 0candidato apresentar comprovante de que seu trabalho ji foi

cncarninhado a alguma revista cientifica; isto tem trazido grandes

dividendos para a ciencia, pois mais conhecimento fica disponivel para

a sociedade.

Mesmo cO,m a exigencia das Coordenacoes, hi muitos alunos que,'enfadados'de tanto trabalho ila pos-graduacao, ou pela conquista do

primeiro emprego, ou coisas sernelhantes, procrastinam a publicacao



de seus 'achados' cientificos, E comum detectar 0 desanimo de alguns

que tern teses gigantcs e que tern que desmernbra-las para publicar

alguns artigos, Conheco trabalhos de Mestrado, por exernplo, que nao

foram submetidos ipublicacao ha decadas. E, quanto mais tempo se

passa ap6s a defesa diante da banca examinadora, menor e a proba-

bilidade de Sf colocar tal trabalho para publicar.

Na Europa, Estados Unidos c ja em rnuitas univcrsidades

brasileiras, esta-se adotando a f6rmula da rapidez para publicar. Esta

formula e simples: basta escrever cada capitulo de sua dissertacao all

tese no formato de uma revista cientifica.Assim, logo apos a sua defcsa,

basta imprimir os capitulos e envia-los a revistas distintas. Alern disso,

uma vez que carla capitulo pode scr destinado a revistas diferentes, 0

aluno pode exercitar varias maneiras (formatos) de escrever urn artiga

cientifica enquanto elabora a sua tese; isto e rnais urn beneficia para

o aluno e para a Coordenacao, que nao tcra alunos 'encalhados' no

Programa de Pos-graduacao,

Para esclarecer este novo e eficicnte formato de se apresentar

uma dissertacao ou tese, basta voce acrescentar, logo ap6s a folha de

rosto, urn Preficio com tudo bern detalhado. Na pagina seguinte, apre-

scnto 0Prefacio de minha tese de doutorado, 0 qual podera servir de

modelo para voce. Neste exemplo, todos as capitulos foram destinados

a uma s6 revista.

MODELO DE PREFAclO

Prefacio

Esta disscrtacao e composta de cinco manuscritos para submissao

a revista Southwestern Entomologist. Este Preficio introduz

o rcsto da dissertacao. Os cinco manuscritos estao completos e

nao nccessitam de material adicional, Os manuscritos incluem:

Capitulo I, Waxfilm (pat. Pend.): Urn filme alternativo na criacaode parasitoides: Capitulo II, Uso de folhas de cera de abelha

coloridas na producao de filmes para a criacao de parasitoides;

Capitulo III, Uso de cera de carnauba iCopernicia c e r i j e r a Arruda

Camara) na criacao de urn hymcnoptero parasita para fins de



no3otil. . . .. . .iil<:

~III

;l.

" c "oIf!. . .; : ; ": : : I. .: : ; ;n "e'"III

<I l

3ili-

aa.<I l

0 ",til

'"Il33<I la.oa.III

J>toZ--I

controle biologico: Capitulo IV, Comportamcnto de ernergencia

de Ca to la a us g ra n dis Burks (Hymenoptera: Pteromalidae) em celulas

hospcdeiras em laborat6rio; e Capitulo V, Manejo de urnidade e

agua para beber em caixas de acrilico para a criacio de parasitoides,



!18 OS ERROS MAIS

FREQUENTES



{Tudo 0 que voce encontrar neste capitulo compreende os erros

mais frequentes observados em artigos cientificos, TCCs, mo-

nografias,dissertacoes eteses.Amaioria desseserros foi identificada por

alunos em salade aula depois de serem desafiadosa exercitar um olhar

critico de urn 'revisor' ou 'consultor'; portanto, evite todos os erros

aqui registrados.

CAPA

1. Nome cientifico (ausencia, sem i talico ou sublinhado, repe-

ticao: i talico e sublinhado);

2. Ponto ap6s 0 titulo;

3. Chamada' (sem sobrescrito);

4. Cidade sern Estado;

5. Parentesis com espa~o ( e.g. Cafe com leite );

6. Ano com ponto (1.977);

7. Colaborador X Coautor: Hi autores em trabalhos que, na

verdade, deveriam estarlistados emAgradecimentos. 0 simples

fato de ter emprestado uma calculadora nao crcdencia um

colcga a pegar urn 'gancho' de autor em seu trabalho.

TITULO

1. Nome cientifico (ausencia, sem italuo ou sublinhado, repe-

ticao: italic e sublinhado);

2. Ponto ap6s 0 titulo;

3. Muito Longo;

4. Informacoes de Material e Metodos (vcr exemplo do Capi-

tulo 5);

5. Presenca de formulas e simbolos;

6. Acentuacao (ex.: ORGANICA; correto: ORGANICA);

7. Gratia (ex.:COMPONEBTES; correto: COMPONENTES);

8. "Entre aspas".

RESUMO

1. Com muita inforrnacao;

2. Com fraseslongas;



3. Comecando com Material e Metodos;

4. Comecando com Objetivo;

5. Contendo citacoes bibliograficas,

ABSTRACT

1. Traducao via sof tware de tradutor em computador;

2. Conteudo da traducao diferente do Resumo.

INTRODUC;Ao

1. Falta de objetividade;

2. Frase solta (parecendo urn paragrafo);

3. Frases longas;

4. Sem conectividadc (cada frase independence);

5. Muita citacao de citacao (apud) .

OBJETIVO

1. Sem scr especifico (claro):

2. Quando envolve seres vivos, omissao do nome cientifico.

MATERIAL E METODOS

1. Latitude e longitude do local da pesquisa em trabalho que

nao requer tal inforrnacao;

2. Revisao de literatura;

3. Presenca de Figuras e Tabelas;

4. Ausencia de nome cientifico (e, a s vezes, de nome comum).

RESULTADOS

1. Aprcsentados fora cia ordem mostrada no objetivo Oil na

metodologia;

2. Figura e/ au Tabelas apresentadas com fonte muito pequena;

3. Figura em 3-D com apenas 2 parametros;

4. Moldura na Figura;

5. Figura com legenda fora do Ingar;

o'"~s'"



r"Io3eI'DIII. . .-eI'D<~

~1 5 'cIII. . .i i i '~$noIII

I

VIro

3~:;;

3a.It >

0'e

' "

'"' "33It >0..oa.

' "0>o:;l

Z--I

6, Ausencia do nome cientifico no titulo de Figura e Tabela;

7, Figuras e Tabelas incompletas;

8. Figura pequena no meio de uma pagina;

9. Varies graficos numa unica pagina.

mscussao

1. Sem seguranca no que esta argumentando;

2. Pequena (sem conteudo):

CONCLusAo

1. Ausencia de nome cientifico (e, as vezes, de nome comum);

2. Apresentacao em forma de paragrafos longos;

3. Distorcida do objetivo.

AGRADECIMENTOS

1. Ausencia ou escrito com 'prosa c poesia'.

REFER~NC IAS BIBLIOGRAFICAS

1. Numero elevado de citaco es (especialmeme home pages) ;

2. Ausencia de citacoes recentes,

OUTROS ERROS ...

1. Paginas mcnores que 10, iniciando com zero (e.g, 01, 02,

03 ... ); nao existe numeral '01'; a maneira correta e escrever

'1', '2' e assim, sucessivamente. Esta regra se aplica, tambern, a

toda escrita cientifica.Vejamos:

Uso correto:

Utilizou-se 3 (tres) tipos de inseticida ...

Uso incorreto:

Utilizou-se 03 (tres) tipos de inseticida ...

2. Colocar, durante a paginacao, numero na primeira pagina(nao se coloca numero, mas se conta) ,



Em 2006 visitei algumas bibhotecas onde coletci mais de J 00

dissertacoes de mestrado e teses de doutorado ji apresentadas em

Programa de Pos-Graduacao; resolvi, entao, analisa-las, uma a uma,

em relacao a quantidade de erros e acertos presentes nesses trabalhos,

Os erros, mesmo minimos (ponto, virgula, hifen etc.) foram

considerados. Fiquei surpreso com 0que encontrei. ATabela 1mostra

o resultado obtido:

Partes Observadas Erros Acertos

TITULO 90 10

RESUMO 92 8

INTRODU<;AO 92 8

MATERIAL E METODOS 100 0

RESULTADOS 100 0

DISCUSSAO 100 0

CONCLUSAo 100 0

AGRADECIMENTOS 100 0

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 90 10

Depois de uma retlexao sobre essesdados, verifiquei que os erros

(minimos) poderiam ser evitados se houvesse mais revisores;portanto,

mais urna vez e importante lembrar: Quanto mais pessoas leem seu

trabalho, menos erros ele vai ter. Importante: : E raro encontrar umadissertacao ou tese, em qualquer lugar do mundo, que nao tenha

alguma falha, mesmo pequena.Voce ja percebeu que em livros,ap6s aprimeira edicao, 0 autor! editora coloca na capa: e dic a o r ev is ta , c or rig id a

ou atualizada? Sabe par que isso? Porque 'errar e humano '. A publi-

cacao em livros tern estavantagem: corrigir em novas edicoes, e e umapena que em dissertacoes e em teses nao se possautilizar dessesmeios

corretivos. Mas, ja que nao se tern esses recursos, e born enfatizarsempre: revisar e precise... c revisar muitas vezes.



!1 9 E S TRATEG IAS ADIC IONAISu



{Hialgumas estrategias adicionais (dicas) que voce pode uti-

Iizar para evitar erros antes de submeter seu artigo para

publicacao em alguma revista cientifica. Adote as dicas positivas e

evite as negativas.

POSITIVAS

1. Escreva na forma impessoal;

2. Sempre salve seu arquivo em backup extra computador

tdisquete. CD ou p en drive);

3. Use 0 corretor automatico do computador, constantemenre;

4. Entregue seu artigo para 2 ou 3 colegas e para 2 ou 3

professores. Com certeza eles verao 'coisas' que passararn

despercebidas por seus olhos;

5. Use italico para palavras estrangeiras (in low , in na tura , p er se ,

s tress etc.);

6. Nao confie em sua mente, pensando que 'rnais tarde eu

lembrarei'.Tome nota em urn caderno de anotacoes durante

toda a sua pesquisa. Em lugares que voce menos espera(dentro do carro, do onibus, do banheiro, assistindo a uma

aula), algo importante sobre sua pesquisa pode vir a mente;

7. Anote qualquer coisa sobre sua pesquisa: ideias, problemas,

pendencias;

8. A legenda das figuras e das tabelas deve ser autosuficiente;

9. Se voce tem uma ideia nova ou urn sistema complicado

de explicar, utilize urn diagrama (Desenhos e setas podemesclarecer melhor que muitas palavras);

10. Aprenda pelo menos uma lingua estrangeira (ingles: lingua

da ciencia, falada em todos os paises do planeta; espanhol:

falada primordialmente nas Americas e Espanha, muito

importantc para 0 Mercosul; frances, alemao ou qualquer

outra lingua, e sempre alga positivo);

11. Separe urn horatio, a cada dia, para se dedicar ao quevoce esta pretendendo publicar, nao deixando tudo para 0

ultimo minuto;



12. Tenha, ao seu lade, c6pia das regras da revista iqual voce vai

submcter 0seu Artigo.

NEGATIVAS

1. Frases longas;

2. Paragrafos com apenas uma frase;

3. Traducao via s c iftwa re (Ab s tra c t) ;

4. Girias:

5. Figuras e Tabelas que mostram a mesma coisa (Se a Figura formais interessante do ponto de vista didatico, use-a);

6. Excesso de Tabelas e Figuras;

7. Tamanho inadequado das Tabelas e Figuras;

8. Frases pessoais: eu a cho , eu im ag ine , eu p enso , eu a cred ito .

FUNDAMENTA l S

Alem das 'dicas' mencionadas nas paginas anteriores, ha duas

fundamentais:

1. Consiga exemplares de artig-os relacionados ao que voce esta

estudando e leia todos.A leitura de artigos cientificos ajudari

voce a absorver 0 sistema da escrita cientifica; e

2. Sernpre leia as normas da revista a que voce pretende submeter

seu artigo para publicacao, Nao somente isto, mas faca um

arquivo pessoal de instrucoes de varias revistas e veja 0 que

essas instrucoes tern em comum e em que diferern. Com 0

tempo, voce estara mais familiarizado com as norrnas vigentes

'd 'em ter que ecorar .

Para voce ter uma ideia do que sao as norrnas para publicacao em

uma revista cientifica, ha, a seguir, uma transcricao de tudo 0 que 0

peri6dico Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal

Science (http://www.scielo.br/revistas/bjvras/pinstruc.htm) solicita

aos autores para publicacao de urn artigo completo:



no3oIII

'""<!! :

e :. . ..E 'o

' ". ,;D '::: l

= r :; : ; .

o'"VIIII

3

~taa.IIIo·"II

r o33IIIa.oa.~):00.Z-\

NORMAS EDITOR IA lS

Artigo completo

1. Devera ser incdito e destinar-se exclusivamente ao periodico

Brazilian Journal of Veterinary Research and AnimalScience.

2. Limitar-se a urn maximo de dez paginas digitadas.

3. Ser escrito em lingua portuguesa, na ortografia ofieial, ou em

lingua inglesa.

4. Usar sornente nomenclaturas ofieiais e abrcviaturas consa-

gradas, nao empregando abreviaturas no titulo do artigo.

5. Ser estruturado dentro dos seguintes itens:

a) Pagina de rosto

b) Titulo em portugues e Ingles

c) lntroducao

d) Material e Metodo

e) Resultados

f) Discussao

g) Conclusoes

h) Referencias Bibliograficas

i) Resumo/Summary e Unitennos/Uniterms.

Os itens Resultados, Discussao e Conclusoes poderao ser eolo-

cados em uma unica secao, salvo entendimento contrario do Corpo

EditoriaL

6. Apresentar, obrigatoriamente, dois resumos, nos idiomas

ingles e portugues, nao devendo ultrapassar 250 (duzentos

e einquenta) palavras, seguidos dos uniterrnos, limitados a

5 (cinco), que correspondem a palavras ou expressces que

identifieam 0 conteudo do artigo. Os resumos nao tern

parigrafos e seus unitermos devem estar escritos na forma

maiuscula e minuscula.



Nota previa

1. Devera ser inedita e destinar-se exclusivamente ao peri6dico

Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal

Science.

2. Limitar-se ao maximo de tres paginas digitadas.

3. Ser escrita em lingua portuguesa, na ortografia oficial, ou em

lingua ingJesa.

4. Usar somente as nomenclatures oficiais e abreviaturas consa-

gradas.

5. Nao deverao SET subdivididos em secoes separadas (Introducao,

Material e Metodo .), mas deverao aprcsentar, obrigatoria-

mente, dois resumos, com Unitcrmos, a semelhanca do que

foi descrito para a apresentacao de Artigo cornpleto, alem

de Rcferencias Bibliograficas,

Artigo de revlsao

Os artigos de revisao 56 podcrao ser publicados por especialistas derenome a convite da Comissao de Pubhcayao. Entretanto, 0esboco

de urn artigo de revisao podera ser submetido a Comissao de Publi-

cacao sem previa consulta e, se este for considerado apropriado, o(s)

autor(es) sera(ao) convidado(s) a preparar 0 artigo para publicacao.

Esses artigos deverao seguir as norrnas de Artigo completo, porem

sem subdivisao em Introducao, Material e Metodo, Resultados e

Discussao, preservando-se apenas dois resumes, com Uniterrnos,

a scmelhanca do que foi descrito para a aprcsentacao de Artigo

completo, alem de Referencias Bibliograficas,

Apresentat;ao dos trabalhos

1. Digjtacao: original em disquete 3 112" de alta densidade,

devidamente identificado com 0 titulo do artigo e nome

does) autor(es) e tres capias impressas, inclusive suas tabelas e

referencias bibliograficas, Deve ser digitado obrigatoriamente

em formate A4 (21,0 x 29,7cm), espa<;:o duplo, em uma 56

face de papel, margens de 2,5cm, fonte Times New Roman

tamanho 10 e numeracao consecutiva das paginas, Ilustracoes

e legendas devem ser relacionadas em folhas separadas, Os

, . . . . . . . . . . .",

~@

it,< .C

O J'~' "0-; : ; .

s:: JIII

L; i '



r--.

no3o0 1 >

' ". . .. . .0 1 >

<~III. . . .g .o

'". . .iii'= <. . . .: : ; ;

n'o

'"I'"II3

.. ,

< 30..III

o~

' "r o

33

' "..o0..

' "J :>0:>Z--I

artigos deverao ser apresentados utilizando-se 0editor de

texto Microsoft Word,

2, Pagina de rosto: todo artigo deve ter uma pagina de rosto

com0

titulo do artigo, nome(s) do(s) autor(es) e instituicaode origem. 0 rodape da pagina devera mencionar a ende-

reco completo (inclusive e-maiD do autor a quem deverao

ser encaminhadas as correspondencias, Observar que unica-

mente nesta pagina conste a identificacao dos autores, para 0

devido sigilo e imparcialidade, Se 0artigo for subvencio-

nado, mencionar a instituicao que 0 patrocinou, assim como

os agradecimentos.

3. Tabelas: devem ser numeradas em algarismos arabicos e enca-

becadas pelo titulo, seguido de local e data. Na montagern

das tabelas, scguir: lBGE. Normas de apresentacao tabular.

3.ed.l:tio de Janeiro: lBGE, 1993. 61p .. 0 limite de tabelas

par trabalho e de cinco. Em casas excepcionais, conhecida a

opiniao do Corpo Editorial, este numero podera ser ultra-

passado, No texto devem ser indicadas pela abreviatura Tab.

4. Ilustracoes (fotografias, graficos, desenhos ou esque-

mas): devem ser numeradas consecutivamente com algarismos

arabicos e citadas como figuras.As fotografias deverao ser iden-

tificadas com 0 titulo do artigo e 0 nome do autor principal,

alern de conter no verso a indicacao de seu corrcto posiciona-

mento. Graficos, desenhos ou esquema.s devem ser fornecidos

em folha a parte identificada com 0 titulo do arrigo e 0 nome

do autor principal, alem das respectivas legendas. Todas as ilus-

tracoes devedo ser fornecidas em tres vias. Os graficos devem

trazer scmpre os valores numericos que lhes deram origem.

Desenhos e esquernas devem apresentar boa qualidade tecnica

e artistica (caso tenham sido gerados com 0 auxilio do

computador, semprc acompanhados dos originais impresses).

Aceitar -se-a lim numero maximo de nove ilustracoes par arrigo,

distribuidas c i a seguinte forma: tres fotografias, tres graficos e

tres desenhos/ esquemas. Acima deste limite as despesas com

reproducao correrao por conta do autor. Ilustracoes colaridas,

independentemente do numero, serao cobradas, No texto

devem ser indicadas pela abreviatura Fig.



5. Referencias bibliograficas: devern ser arranjadas em ordem

alfabetica par sobrenome do autor e nurneradas consecutiva-

mente. Os titulos de periodicos devem ser mencionados de

maneira uniforme, ou seja, todos por extenso. As referencias

seguem a norrnalizacao da NBR-6023/2000, que devera ser

consultada para outros tip os de documentos nao exemplifi-

cados nas Instrucoes aos Autores.

Exemplo de periedico

KOTZEKIDOV, P.; BLOUKAS,JG. Effect of protective cultures and

packaging film permeatibility on shelf-life of sliced vacuum-pocked

cooked ham. Meat Science, vA2, n.3, p.333-45, 1996.

Exemplo de livro no todo

HALLIWELL, R.E.W.; GORMAN, N.T. Veterinary clinical

inttnunology. London: WB. Saunders, 1989. 548 p.

Exemplo de autor diferente para 0livro e capitulo

FENNER, WR. Avahat;:ao neurol6gica dos pacientes, In: ETTIN-

GER, Sj. Tratado de rnedicina interna veter inar ia. 3.ed. Sao

Paulo: Manole, 1992. p.577-606.

Exemplo de mesmo autor para 0livro e capitulo

THORTON, H. Delcterius changes in meat. In: THORTON, H.

Aspects of meat inspection. London: Thindall & Cassel, 1973.

p.63-72.

Exemplo de tese

BIRGEL, E. H. Estudo do quadro eritrocitario de caprinos

(Capra hircus, L.) norrnais criados no Estado de Sao Paulo:

influencias de fatores raciais, sexuais, etarios e alimcntares, 1973.92 f.

Tese (Livre Doccncia) - Faculdade de Medicina Veterinaria e Zoo-

tecnia, Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo.

Exemplo de evento

OLIVEIRA, CA. Hormonoterapia ern cadelas e gatas. J n:

CONGRESSO BRASILEIRO DE REPRODUc;:Ao ANIMAL, 9.,

Belo Horizonte, 1991. Anais. Belo Horizonte: Colegio Brasileiro de

Reproducao Animal, 1991. p.I 00-11.

, . . . , _ . .m

~~. . . .

<C

til·

'".I0..;:;.

o ·::;lQ .I

< i i '



ne3o

' "."; ;~! ! 1. . .ii'eII'

"ii'a~;:;.e' "IVI

' "3~loQ..

' " ~

' "'"' "33

' "c.oc.

' ">OJZ--I

Exemplo de monografia eletronica considerada no todo

POORE, M. H. Alternative feeds for beef cattle. North Carolina:

North Carolina Corporative Extension Service, 1994. Disponive1 em:

<http://\.y\vw.ces.ncsu.edu/ drought/ dro-28.html>. Acesso em: 23

abr. 1997.

Exemplos de artigos de peri6dicos eletronlcos

MENDON<;A JR., ex.; MARTINS, A.P . ; MORI, A.V.; SILVA,

A.B.; MORI, e s. Efeito da adicao de oleo de peixe a dicta sobre 0

desempenho e niveis de lipides plasmaticos e de colesterol no ovo de

ga1inhas poedciras, Brazilian Journal ofVeterinary Research and

Animal Science, v.37, n.L 2000. Disponivel em: <http:lcgi bini

wxis.exe/iach/scielo> .Acesso em: 31 jan. 2001

6. Citacfies no texto: devem ser feitas por numero sobres-

crito, Quando indispensavel para a compreensao do tcxto,

combiner sobrenorne do autor com indicacao do nurnero

sobrescrito correspondente ao numero que aparece nas

Referencias Bibliograficas, Neste caso, quando se tratar de

dois autores, ambos devem ser citados, No caso de rnais de dois

autores, a citacao deve ser acompanhada pelo sobrenome do

primeiro autor scguido da expressao et al., em letra maiuscula

e minuscula, conforme exemplos abaixo:

Triparthy e Hanson "

Yanaguita et al."



~20 PO R QUE PUB L I C ARu



{pUbliCa! e 0 resultado de urn arduo trabalho desenvolvido no

campo ou em laborat6rio. Esse trabalho complexo, chamado

pesquisa, e como uma gestayao. E, por analogia, podemos dizer que a

pubiicacao e 0nascimento de algo incubado e que se completou. 0

que foi visto neste livro pode servir de alicerce para que voce possa

tornar publico (publicar) 0 nascimento de algo a que voce se dedicou

durante meses ou anos (ou ainda vai se dedicar). Alem da satisfacao

pessoal, publicar contribui para 0 desenvolvimcnto do conhecimento

da humanidade. Portanto, alem de escrever lim artigo cientifico, foco

maior deste livro, tenha em mente que ha inumeras oportunidades de

'dar a luz' 0 conhecimento do trabalho cientifico:

1. Aula 9. Folder 17. Patente

2. Cartaz 10. Folheto 18. Pintura

3. CD-Rom 11. Fotografia 19. Relat6rio Tecnico

4. Cronica 12. Livro 20. Resumo

5. Desenbo 13. Capitulo de livro 21. Revista

6. Dissertacao 14. Mapa 22. So f tware

7. DVD 15. Monografia 23. Te s e

8. Filme 16. Palestra 24. Videocassete

Espaco reservado para suas anota<;oes sobre Por que pubhcar ~

--_ _ _ ...._ _ ..... _ .

----_ ...•. _ - . _ . _ ..__---__ __----__-



REFERENC IAS B IBLIOGRAF IC ASABRAl'v1S0N, C.I.; AQUINO, 1. S.; SILVA, M; PRICE,]. M. Learning in

the Africanized honey bee: Ap i s mellifera 1. Physiology & Behavior, v, 62,

p. 657-674,1997.

AQUI0JO, 1. S.Abelhas nativas da Paraiba: urn convite ao conhecimento

e preservacao das abclhas sem ferrao. 1a ed. Joao Pessoa: Editora Universitaria,

UFPB, 2006. 91 p.

AQUINO, I.S.; RAMALHO, F . S.;ARAUJO, 1. H. H.Waxfilm(Pat. Pend.),

uma pelicula alternativa na criacao de parasitoides. In: CONGRESSO BRA-

StLEIRO DE ENTOMOLOGIA, 14.,1993, Piracicaba, Anais ... p. 292.

AQUtNO, I. S.; RAMALHO, F.S.;JESUS, EM.M.; l'v1ENEZES NETO, J .Eficiencia de armadilhas de feromonio novas e usadas na captura do bicudo-do-

-algodoeiro. In: REUNIAo NACIONAL DO ALGODAO, 3., 1984, Recife.

Resumo dos Trabalhos. Carnpina Grande: Embrapa Algodao, 1984. p. 131.

AQUINO, 1. S.Bicudo:from Carnpinas to Campina. Diario da Borborerna,

Campina Grande, PI3, 1983. Suplemenro Tudo.

AQUINO, 1. S.; RAMALHO, F.S.; MENEZES NETO,J.;JESUS, F . M.M.

Periodo de maior captura do bicudo-do-algodoeiro, A nthonom us gra nd is

Boheman por armadilhas de ferom6nio. Ciencia e Cultura, Sao Paulo,

v.38,n.6,p. 1038-1040,1986.

AQUINO, I. S. Honeybee: a sweet insect. Stillwater: Oklahoma State

University, 1997.6 p. (Apostila)

AQUINO, I.S . Use of colored beeswax sheets in the production of films for

rearing parasitoids.In: AQUINO, 1. S. Beeswax based films as alternative

substrates for rearing parasitoids of the cotton boll weevil,Anthonomus

grandis Bohernan (Coleptera: Curculionidae). 1997. 101 f.Thesis (Ph.D,

em Entomologia) - Oklahoma State University, Stillwater, OK.

AQUINO, I. S. WaX£lm (Pat. Pending): An alternative film for rearing

parasitoids, In: AQUINO, I. S. Beeswax based films as alternative

substrates for rearing parasitoids of the cotton boll weevil,Anthonomus

grandisBohernan (Coleptera: Curculionidae). 1997. 101 f.Thesis (Ph.Dem Enromologia) - Oklahoma State University, Stillwater, OK.

ASSOCIA\~Ao BRASILElRA DE NORMAS TECNICAS. Citacfies

em documentos, NI3R 10520. Rio de Janeiro, 2002.

__ .Referencias bibliograficas, NBR 6023. Rio de Janeiro, 2002.



no3oII>

'"n;;<. . .. . .! ! :. .c .o

'"ni D ·a::0;

i : ; -o

' "'". .3

~taQ... . .o~rI >

'"I>

33rI >

C.oc.

' "~t:oZ--I

BORROR, D. L.; DeLONG, D. M. An introduction to the study of

insects. New York, NY: Holt, Rinehart and Winston, 1971. 812 p.

CHAPMAN, R. F . The insects: structure and function. New York:

American Elsevier Publishing Company, 1971. 819 p.

CLINE, L. D. Effect of host availability and light conditions on light trap

catches of B ra co n h eb eto r (Hymenoptera: Braconidae).J. Eeon. Entornol.,

~82,n.2,p.430-432, 1989.

KERR, WE. Biologia e manejo da tiuba: a abelha do maranhao. Sao

LUIS:EDUFMA, 1996. 156 p.

LITTELL, J . Building english skills: red level. New York : McDougal,

Littell & Company, 1984.

MENDONCA JR., C. X. de; MARTINS, A. P.; MORI, A. v SILVA,

E. B.; MORI, C. S. Efeito da adicao de oleo de peixe a dieta sabre 0

desempenho e nivcis de lipides plasmaticos e de colesterol no ovo de

galinhas poedeiras. Braz. J . Vet. Res. Anim. Sci., Sao Paulo, v. 37,

n. 1,2000. Disponivel em: http://ww\-v.scielo.brlscielo.php? script=sci ;

arttext&pid=S 1413-959620000001 00014&lng=pt&nrm=&tlngo=pt>.

Acesso em: 25 Jan 2007. doi: 10.1590/S1413-95962000000100014

RAI\I1ALHO, F. S.; M. M. ALBUQUERQUE. Influencia de tonalidade da

cor amarela usada nas annadilhas d'agua para captura da cigarrinha-verde,

Em poa sca lera em evi Ross & Moore, 1957. Ciencia e Cultura, Sao Paulo,

v.31,n.3,p.30S-306,1979.

ROBACKER, D. c.,D. S . MORENO; D.A.WOLFENBARGER. Effect of

trap color, height, and placement around trees on capture of Mexican fruit

flies (Diptera:Tephritidae).J. Econ. Entornol., v.83, n. 2, p. 412-419, 1990.

SOUTHWICH, E. E. Bee research digest: using bees 1Il biological controlof pests. Am. Bee J ., v. 132, n. 12, p. 784-786, 1992.

WIGGLESWORTH, V . B. The life of insect. New York: The World

Publish Company, 1964. 360 p.

WEBGRAF IA

http://more.rcxlab.ufsc.br> Acesso em 10/0512007.

www.abnt.org.br> Acesso em 10/05/2007.

Como Escrever Artigos Científicos

Documents

Transcript of Como Escrever Artigos Científicos