Curso de Teclado y Sintetizador

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    Apostila Virtual de Teclado - Copyright 2004 MV Portal de Cifras

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    ndice

    NDICE .................................................. ........................................................... ........................................................... . 2

    HISTRIA DO TECLADO E SINTETIZADOR ........................................................... .......................................... 3

    INICIAO AO TECLADO ............................................................... ........................................................... ............ 7

    ACORDES E SUA SIMBOLOGIA .............................................................. .......................................................... .. 15

    INTERVALOS................................................................................ ........................................................ .................... 16

    PARTITURA, FIGURAS OU VALORES ................................................................. .............................................. 18

    DURAO ...................................................... ............................................................ ............................................... 23

    NOTAS DE MEIO TEMPO........................................................ .......................................................... .................... 26

    LIGADURA ........................................................... ........................................................... .......................................... 27

    PONTO DE AUMENTO E DIMINUIO........................................................... .................................................. 28

    SISTEMA DE NOTAO UNIVERSAL................................ ........................................................... ..................... 30

    COMPASSOS ................................................... ........................................................... ............................................... 32

    ANDAMENTO MUSICAL........................................................... ......................................................... .................... 36

    ESTUDOS DAS ESCALAS........................................................ ........................................................... .................... 36

    FORMAO DE ACORDES NO TECLADO........................................................................... ............................. 39

    TOCANDO COM AS DUAS MOS.................................................... .......................................................... .......... 43

    ACORDES MAIORES E MENORES................................... ................................................................ ................... 46

    ACORDES COM BAIXO EM OUTRA NOTA .................................................................. .................................... 52

    A IMPORTNCIA DO ENCORE NO TECLADO....................................................... ......................................... 54

    FUNES DO TECLADO ....................................................... ............................................................ .................... 56

    EQUIPAMENTOS PARA TRABALHAR COM O TECLADO ........................................................... ................ 58

    DICAS FUNDAMENTAIS PARA SEU APRENDIZADO............................. ........................................................ 59

    TABELAS DOS ACORDES MAIS USADOS ........................................................... .............................................. 62

    LIGANDO SEU TECLADO NO COMPUTADOR ................................................................ ................................ 66

    10 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O TECLADO ................................................................. .................... 67USANDO SUA TCNICA NO TECLADO ............................................................. ................................................ 69

    MTODO RPIDO E FCIL PARA SAIR TOCANDO ............................................................ .......................... 71

    MSICAS CIFRADAS PARA TECLADO ......................................................... .................................................... 73

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    CONCLUSO ................................................ ....................................................... ................................................... 104

    Histria do Teclado e Sintetizador

    Antes de comearmos a abordar todos os assuntos referentes ao Teclado, vamos

    faz uma abordagem introdutria sobre a histria dele, para que vocs amantes,do teclado eletrnico, possam conhecer mais a fundo o instrumento que irpredominar em seus estudos.

    O teclado um dos instrumentos mais utilizados atualmente, por causa da suagrande flexibilidade e diversas finalidades no mundo da msica. Com umsimples teclado pode-se dispensar o acompanhamento bsico de outroscomponentes de um grupo musical (baterista, guitarrista, contrabaixista, etc.)

    O teclado dividido em 4 tipos: Sintetizadores, Teclados com acompanhamentoautomtico, Workstations, Pianos digitais e Controladores.

    Os Sintetizadores so os mais usados atualmente. um instrumento quepossui vrios timbres (sons) que na qual podem ser editados (alterao defreqncias, modulao, efeitos, etc.), com isso criando novos timbres (sons).

    Os Teclados com acompanhamento automtico, So teclados que possuemvrios estilos musicais (pop, jazz, rock, balada, samba, bossa nova, dance, emuitos outros), onde pode-se criar e modificar outros estilos, acompanhadospor parte rtmica (bateria), baixo, strings, cordas (violo, guitarra), metais(trompete, trombone, etc.), bem como ainda pode-se sintetizar estes timbres

    (sons).Os Workstations, so teclados mais complexos, que envolve sntese de sons esequenciadores para composio, arranjos de partes musicais ou peasmusicais completas, e ainda possuem a capacidade de sntese de timbres(sons).

    Os Pianos digitais, So teclados com vrias teclas (76,88), que possuem vriostimbres de piano, gran piano, piano eltrico, cravo, etc..

    Os Controladores so teclados com vrias teclas (76,88), na maioria das vezes

    no possuem timbres, que tem a finalidade de controlar outros instrumentos

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    digitais atravs de MIDI (comunicao entre instrumentos digitais), controlauma bateria eletrnica, computadores, mdulos de som, etc..

    Como j dissemos, o tipo de teclado mais usado entre os msicos no momento o sintetizador. Vamos se basear nele para que voc fique por dentro sobre sua

    histria. Um bom sintetizador pode imitar sons da natureza tais como o cantode pssaros, vento, troves, etc; imitar todos os instrumentos musicaisacsticos e eltricos como os de uma orquestra sinfnica (ou mesma de umaguitarra eltrica) e pode simular sons de helicpteros , carros, rudos,virtualmente quase qualquer som.

    Obviamente o sintetizador definitivamente proporcionou msica um enfoquecriativo muito grande pois muitos msicos e tcnicos desenvolveram sonsnovos at ento, alm da imaginao.

    Pode-se dizer que 3 pessoas foram responsveis pela popularidade deste

    instrumento :

    Robert A. Moog - pode-se dizer que foi o inventor do sintetizador . Fundou aMoog Music Inc. no final dos anos 60 , fabricante dos sintetizadores Moog.

    Wendy Carlos - foi responsvel pela primeira obra musical - totalmenteexecutada em um sintetizador Moog - a obter sucesso comercial com o LpSwitched on Bach (1968). Trazia obras de Johann Sebastian Bach e foiaclamado pela crtica e pblico, inclusive pelo controvertido pianista GlennGould. Wendy Carlos procurou no imitar qualquer instrumento de orquestra.

    Reformulou todos os timbres. Posteriormente foi responsvel pela trilha sonorados filmes "A Laranja Mecnica" e "O Iluminado", ambos de Stanley Kubrick.

    Keith Emerson - Integrante do grupo de rock progressivo ingls "Emerson ,Lake & Palmer". Foi o primeiro a usar o "Moog" no rock , inclusive ao vivo , nospalcos. O prprio inventor, Robert Moog, o desaconselhou devido ainstabilidade na afinao do instrumento e a dificuldade de se mudarrapidamente os timbres.

    Os Moog mais sofisticados eram os "modulares". Os mdulos de criao de sonspodiam ser adquiridos conforme a necessidade, contudo o preo era muito alto,

    acima dos U$ 10.000,00 , e muito complicado de se operar. Podiam chegar aotamanho de uma parede e os mdulos eram interligados com cabos , como osde uma telefonista.

    A Moog Music resolveu lanar um sintetizador mais barato e fcil de se operar ,certamente sacrificando sua flexibilidade. Surgia o "Minimoog" que foiprovavelmente o sintetizador mais importante pela sua popularidade.

    Na realidade o sintetizador foi criado em 1955 pela RCA (Radio Corporation ofAmerica). Apesar de ter ganho o Prmio Nobel nesse ano, este sintetizador era

    um instrumento que somente podia ser operado por tcnicos. Engenheirosespecializados precisavam de horas para criar algum som til. Conhecido como

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    RCA MkII, tinha mais de 2 metros de altura e 5 metros de comprimento.Custava U$ 175.000,00.

    Os poucos msicos capazes de oper-lo eram obrigados a revezar-se em turnose fazer uma reserva no estdio da Universidade de Columbia/Princeton em

    Nova York.Robert Moog, por ser msico (teve aulas de piano por 12 anos), alm deengenheiro e fsico, teve um approach diferente, desenvolvendo um instrumentomais acessvel e orientado para msicos, e no para tcnicos. Foi com a suainveno que o sintetizador comeou a se popularizar. Por esse motivo eele considerado o "Pai do Sintetizador".

    Atualmente Bob Moog no trabalha mais na empresa que tem o seu nome(Moog Music). Fundou a "Big Em 1962, Robert Moog apresentou o seusintetizador. Seu primeiro comprador foi Alwin Nikolais, um famoso coregrafo.Seu segundo foi Eric Siday, um compositor de comerciais (jingles). Havia

    dinheiro o bastante para manter-se no negcio, mas no existiam muitoscompradores, de fato s se ouvia sons de sintetizador em jingles.

    Moog procurou encontrar-se com o maior numero de msicos que podia paradivulgar o sintetizador. Dentre eles conheceu Wendy Carlos, que com o lbum"Switched-On Bach" divulgou o instrumento para o mundo. Carlos chegou acolaborar com Robert Moog no aperfeioamento do instrumento. Briar", ondeproduz dispositivos para seus antigos instrumentos e theremins (uminstrumento musical eletrnico que executado movendo-se as mos perto deuma antena - muito usado em filmes de fico cientfica e horror). Talvez por

    ser um cientista, e no um negociador, vendeu os direitos do seu nome ecriao, ironicamente perdendo o direito de usar seu prprio nome.

    No final dos anos 90 voltou mdia, em comemorao dos 30 anos dosintetizador Moog, juntamente com o msico Keith Emerson. O ingls KeithEmerson (nascido em 02/nov/1944) pode ser considerado um dos maisimportantes tecladistas do rock, se no for o mais importante. Pianista,organista, show man, Emerson fez pelos teclados o que Jimmy Hendrix fez pelaguitarra: exibies virtuossticas, destruio de instrumentos, utilizandoinclusive elementos pirotcnicos. A efervescncia das suas apresentaes perdiasomente para a sua musicalidade. Emerson conseguiu levar a msica clssica

    ao rock, sendo tambm um dos pais do rock progressivo. Comeou com o grupo"the Nice" e posteriormente consagrou-se com o trio "Emerson, Lake & Palmer"(ELP), alem de compor diversas trilhas sonoras para filmes. Foi o primeiro ausar um sintetizador num palco , ao vivo.

    O sintetizador foi descoberto por Emerson em 1968, atravs do lbum"Switched-On Bach" de Wendy Carlos. Ficou fascinado pelo aspecto doinstrumento que constava na capa, bem como a sua sonoridade. Na pocadescobriu que em toda a Inglaterra havia apenas um destes instrumentos, oqual conseguiu emprestado para um dos seus shows (ainda com o "the Nice").

    O pblico ficou intrigado com o som estranho e no conseguia compreender oque estava fazendo aquele som. Decidiu comprar um Moog modular, o qual

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    pagou 13.000 libras (cerca de US$ 21.000 dlares). Teve muito trabalho com osintetizador no incio: recebeu-o desmontado em diversas caixas, no haviaqualquer manual (montagem ou operao) e sempre desafinava nas turnsEmerson entrou em contato com Robert Moog e viajou at o seu centro dedesenvolvimento em Nova York.

    A principio o Dr. Moog por acreditar que sua inveno deveria ser usadasomente em estdios, desaconselhou Emerson a usar o instrumento ao vivo,num palco. Emerson conseguiu convencer Robert Moog do contrrio, queacabou aperfeioando o sintetizador e posteriormente desenvolveu novosinstrumentos ( como o Minimoog), para apresentaes ao vivo. CertamenteEmerson influenciou a forma em que evoluiu o sintetizador. Bob Moog eEmerson se reencontraram em 1999, em Los Angeles, comemorando os 30 anosda msica eletrnica.

    Com o aparecimento do lbum "Switched-on Bach" em 1968, Wendy Carlos

    tornou-se instantaneamente uma celebridade e o lbum tornou-se um dosmaiores best-sellers clssicos de todos os tempos. Desde o incio de suajuventude, Wendy Carlos (nascida em Pawtucket, Rhode Island, E.U.A. - 1939)demonstrou um forte interesse em msica e tecnologia cientfica. Precocemente,aos 10 anos de idade ela comps um Trio para Clarinete, Acordeo e Piano, equatro anos mais tarde construiu um pequeno computador. Quando tinha 17anos de idade montou um estdio de msica eletrnica e produziu sua primeiracomposio a qual utilizava sons criados e manipulados em gravadores de rolo.Estudou msica e fsica.

    Em 1965 Wendy Carlos, na poca engenheira de som do estdio GothamRecording (Nova York), comprou uma das mquinas de Robert Moog e em 1966ela construiu seu prprio estdio de gravao (8 pistas) em casa. Ainda em1966 ela iniciou a gravao do hoje lendrio "Switched-on Bach" onde Carlosexecutava no sintetizador Moog obras de J.S.Bach ( houve um cuidadomusicolgico de sua parte com relao ao estilo barroco), gravando cada timbrepista por pista, pois o instrumento era monofnico (emitia somente uma notapor vez). Um trabalho insano que foi consagrado como o primeiro lbumclssico a receber o "disco de platina".

    Aps aperfeioar sua tcnica no lbum "The Well-Tempered Synthesizer",

    Wendy apresentou o uso do vocoder (processador de voz - fabricado por Moog)para vocalizaes sintetizadas para a trilha sonora do filme "A LaranjaMecnica" do diretor Stanley Kubrick, desta vez usando basicamente obras deBeethoven e composies prprias. Sua obra seguinte, "Sonic Seasonings",apresentou o que conhecemos hoje como o estilo New-Age , utilizando osintetizador Moog para simular sons da natureza, tais como chuvas, ventos,pssaros, lobos uivando, etc. Comps trilhas para os filmes "O Iluminado" (tambm de Kubrick) e "Tron" (dos estdios Disney)

    Aps o sucesso do sintetizador Moog, comearam a surgir diversos outros

    fabricantes de sintetizadores : Arp (provavelmente o concorrente principal daMoog Music no inicio), E-mu, Korg, Oberheim, Roland, dentre outros.

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    A tendncia natural foi produzir sintetizadores cada vez mais voltados paraperformances ao vivo: mais estveis (que no desafinassem muito com o passardo tempo), menores e com preo mais acessvel.

    Alguns anos depois os sintetizadores passaram a ser polifnicos, ou seja,

    podiam executar vrias notas simultaneamente, possibilitando tocar acordes.Na maior parte da vezes, tcnicamente falando, estes novos instrumentos nadamais eram do que vrios sintetizadores acoplados em um nico instrumento.Por exemplo: um sintetizador com a polifonia de 4 notas, nada mais era do queum instrumento composto por quatro sintetizadores.

    Ainda havia um grande problema. Para alterar o som do instrumento porexemplo, mudar o som de uma flauta, para o som de um violino, o msico eraobrigado a alterar diversos parmetros, nos controles/botes do instrumento.Isso requeria conhecimento tcnico e tempo. Alguns msicos, utilizavamdiversos sintetizadores e quando necessitavam mudar de som, tinham que

    mudar de instrumento. A soluo veio com o advento da memria. Porintermdio de botes memorizavam-se os sons criados (sistema que usado athoje), algo muito semelhante ao que se j encontrava nos rgos.

    Atualmente existem inmeras marcas de teclados (sintetizadores), que vo dosmais simples aos mais sofisticados com grande possibilidade de sntese de sonse arranjos musicais. As marcas mais conhecidas so Cassio, Yamaha, Kawai,Roland, Korg , Alesis, Techinics, Solton, Ensomiq, Peavy, General Music(GEM), Minami, Kurzwell, CCE e E-mu .

    Captulo 1 INICIAO AO TECLADO

    Para comearmos nossa apostila importante apresentarmos melhor oinstrumento que vai trabalhar para que no surjam dvidas no decorrer denosso estudo.

    - CLAVES a figura musical que d nome s notas musicais. escrita (representada) no

    incio da pauta. Trabalhamos no teclado apenas a clave de sol pois a clave de f(utilizada no piano - mo esquerda) ns substituiremos pelas cifras. As clavesmais usadas so:

    Clave de F

    mo esquerda - acompanhamento

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    Clave de Sol

    mo direita - melodia

    - NOTAS

    Como qualquer instrumento musical as notas bsicas so:

    d r mi f sol l si

    Vamos agora entender como as 7 notas musicais Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si seencontram dispostas no teclado olhando a figura abaixo:

    A seqncia Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si repetida 5 vezes. Cada intervalo de Doa Si chamado de Oitava, portanto um Teclado de 61 teclas possui 5 Oitavas,

    que comeam com sons Graves e terminam com sons Agudos.

    Nos teclados sintetizadores as 2 primeiras oitavas so destinadas para uso dosStyles, e as demais 3 oitavas so destinadas para o uso dos Songs, isso se oequipamento estiver operando no modo Single ou Fingered (Consulte o manualdo seu teclado para maiores informaes).Existem duas maneiras de identificarmos as teclas. Uma tomando como baseas teclas Pretas, ou acidentes. Ao olharmos as teclas pretas iremos identificarque elas possuem um intervalo de 2 e 3 teclas.

    Assim, o Do ser sempre a tecla branca que vem antes do Intervalo de 2 Pretas,

    o branca que vem antes do Intervalo de 2 Pretas, o Re vai ser a tecla brancalocalizada entre o intervalo de 2 pretas e o Mi a tecla branca localizada aps o

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    intervalo de 2 prestas. Pronto, j identificamos 3 notas Do, Re e Mi. Agoravamos as demais.

    EX D:

    A primeira tecla branca antes das duas teclas pretas sempre ser a nota d.

    O F ser a tecla branca localizada antes do intervalo de 3 teclas pretas, o Sol eL estaro entre o intervalo de 3 teclas pretas, em sua ordem respectiva e o Siestar aps o intervalo de 3 teclas pretas.

    EX F:

    A primeira tecla branca antes das trs teclas pretas sempre ser a nota f.

    Assim aprendemos a localizar todas as notas, mas existe outra maneira ainda,pelo formato das teclas, atentem figura abaixo.

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    O Re, Sol e L possuem formas diferenciadas. J o Do e o F, possuem formasiguais, semelhantes a um L. E o Mi e Si, tambm, mas como se fosse um Linvertido.

    Agora que j sabemos identificar as teclas vamos numerar os dedos de nossamo para fazermos um exerccio.

    Tanto na mo esquerda quanto na direita os dedos tero atribudas a seguintenumerao:

    Polegar = 1Indicador = 2Mdio = 3Anelar = 4Mnimo = 5

    OBS: As mos devem trabalhar como se fossem conchas, sendo que o que tocaa tecla a ponta e no a "barriga" dos dedos, ok?

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    Exerccios

    Vamos realizar agora um exerccio para que voc pratique tudo que abordamos

    a cima, combinado?

    Coloque seu dedo Mnimo (5) da mo esquerda no primeiro D do teclado. Vcom sua mo direita at o 3 D do teclado, que ser chamado D Central ecoloque sobre esta tecla o Polegar (1) da mo direita, conforme a figuraidentificada abaixo:

    Agora execute o exerccio conforme exemplificado na figura abaixo ,usando odedo determinado para a tecla especificada, conforme a figura abaixo.

    Procure fazer primeiro a mo esquerda, depois a mo direita, e por fim juntaras duas. Faa lentamente e conforme for ganhando firmeza nos dedos vaumento a velocidade do exerccio gradativamente.

    Ao fazer o exerccio mantenha os dedos levemente dobrados, sobre as teclas e opulso erguido. importante tambm executa-lo diariamente. Ah, e para sentirmelhor o exerccio sugiro que o faa com o teclado operando no modo Normal eusando o Song Piano, que normalmente o 00 ou 01.

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    ACIDENTEAs teclas pretas do teclado representam uma alterao nos sons das teclasbrancas, aumento ou diminuindo sua tonalidade. Os sinais de alteraes maiscomuns so: Bequadro, Sustenido e Bemol .

    - Bequadro

    O Bequadro um acidente que serve para eliminar sustenidos e bemis.

    - Sustenido

    o nome que damos quando queremos representar uma nota acrescida demeio tom, exemplo: Temos a nota D e queremos representar (na EscalaCromtica) a prxima nota que vem depois dela, ento essa prxima notachamar-se- D# ou D sustenido, porque est entre D e R.

    Essa conveno foi criada porque nosso ouvido capta apenas determinadosintervalos, que a escala cromtica.

    Geralmente sustenido o nome que damos s teclas pretas do teclado, quandoestamos executando uma seqncia ascendente (que sobe). Exemplo maisprtico - olhando no teclado.

    Exemplo:

    Aumentando a nota em meio (1/2) tom (da esquerda para a direita)

    d d#

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    Bemol

    Diminui a nota em meio (1/2) tom, (da direita para a esquerda).

    sol sol b

    OBS: Chama-se sol bemol (nota sol diminuda meio (1/2) tom).

    Com as demais notas repete-se o mesmo processo:

    f aumentando meio (1/2) tom = f# (f sustenido)l aumentando meio (1/2) tom = l# (l sustenido)

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    r diminuindo meio (1/2) tom = rb (r bemol)l diminuindo meio (1/2) tom = lb (l bemol)

    Como voc pde notar, existem notas com o mesmo som, mas com nomes

    diferentes como, por exemplo, nesse caso onde d# = rb (d sustenido iguala r bemol) Isto ocorre porque aumentando meio (1/2) de d ser igual adiminuirmos meio (1/2) tom de r .

    Captulo 2 SISTEMA DE CIFRAS

    Assim como j foi falado nas apostilas de violo e guitarra, temos que, antes detudo, lembrarmos de um assunto de vital importncia para nosso aprendizado:O sistema de cifras.

    Sistema de cifras, muito conhecido como sistema musical americano, umsistema universal, no qual as sete primeiras letras do alfabeto, associadas asinais, representa no s as notas musicais como tambm os acordes.

    Existem sete notas musicais: D R Mi F Sol L e Si, que representadas nosistema de cifras aparecem desta forma:

    A = L -> Am = L menor

    B = Si -> D# = R sustenido

    C = D -> Gb = Sol bemol

    D = R -> B7 = Si com stima

    E = Mi -> C#m = D sustenido menor

    F = F -> F7 = F com stima

    G = Sol -> Caum7 = D aumentado com stima

    m = Menor -> Cdim7 = D diminuto com stima

    b = Bemol -> Bb = Si bemol

    # = Sustenido -> A7 = L com stima

    7 = Com stima -> Gbm = Sol bemol menor

    + ou Aum = aumentado -> A7+ = L com stima aumentada

    - ou Dim = diminuto -> C7- = D com stima diminuta

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    Resolvemos destacar isso, apesar de pequeno, num nico captulo, para quevoc fixe mais em sua mente esse assunto. No decorrer de nossa apostila,iremos abordar muitos conceitos e esta lio servir como base primordial emnosso aprendizado.

    Captulo 3 ACORDES E SUA SIMBOLOGIA

    Neste captulo vamos posicionar a voc, que est aprendendo a arte das teclas,tudo sobre a interpretao dos acordes. importante voc dominar esseassunto para que no torne seus estudos mais complicados.

    Os acordes nada mais so que a combinao de notas de uma determinadaescala, dividida em graus, empilhadas em intervalos de 3 e 5 graus. Temosbasicamente trs tipos de acordes, que so:

    Trades: Acordes formados por trs notas. Entre estes esto os acordesbsicos, Do Re Mi F Sol La Si, tanto Maiores, como Menores etambm Sustenidos (#) e Bemois (b), alm dos Diminutos.

    Ttrades: Acordes formados por quatro notas. Entre estes esto todas astrades, acrescidas de um 4 nota, que pode ser por exemplo Stima (7),Nona (9), Stima Maior (+7) e uma infinidade, que tambm abordaremosno futuro.

    Ttrades Acrescentadas: Acordes formados por cinco ou mais notas.Entres estes esto todas as ttrades, acrescidas de uma ou mais notas,como por exemplo, Stima Maior e Nona, ficaria +7, 9.

    Os acordes possuem uma nomenclatura diferente das notas, onde pararepresenta-los so usadas letras do alfabeto. A figura abaixo exemplifica anomenclatura dos 7 primeiros acordes que iremos aprender.

    Fique atento para o quadro abaixo e deixe ele bem presente em sua mente:

    Para que esta lio fique bem explicada, vamos definir os Acordes Maiores,Menores e Diminutos que vocs j devem ter ouvido falar:

    Maiores - Um acorde ser maior quando a distncia entre o 1 grau e o 3 grau

    for igual dois tons (D+D#+R+R#+Mi) e a distncia entre o 3 e 5 grau forum tom e meio (Mi+F+F#+Sol);

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    Menores - Um acorde ser menor quando a distncia entre o 1 grau e o 3grau for igual 1 tom e meio (D+D#+R+R#) e a distncia entre o 3 e 5grau for dois tons (Mi+F+F#+Sol);

    Diminutos - Um acorde ser diminuto quando a distncia entre o 1 grau e o 3

    grau for igual 1 tom e meio e a distncia entre o 3 e 5 grau for um tom emeio (D+D#+R+R#);

    Captulo 4 INTERVALOS

    Intervalo nada mais que a distncia de freqncia sonora que existe entreduas notas. O menor intervalo possvel entre duas notas de meio tom (umsemitom). Por exemplo: o intervalo entre as notas C e D de 1 tom, ou 2semitons.

    Tipos de Intervalo

    Intervalo meldico: formado por notas sucessivas. Intervalo harmnico: formado por notas simultneas. Intervalo ascendente(ou superior): A primeira nota mais grave do que a

    segunda. Intervalo descendente(ou inferior): A primeira nota mais aguda do que a

    segunda.

    OBS: a classificao de intervalos ascendente ou descendente s faz sentidopara intervalos meldicos.

    Intervalo conjunto: formado por notas consecutivas. Intervalo disjunto: formado por notas no consecutivas. Intervalo simples: formado por notas que se encontram dentro do limite de

    oito notas sucessivas.(uma oitava) Intervalo composto: formado por notas que ultrapassam o limite de oito

    notas sucessivas.

    A classificao de intervalos feita segundo o nmero de notas contidas nointervalo.

    Ex: Intervalo de primeira contm uma nota.Intervalo de quarta contm quatro notas:

    de d a f por exemplo; d,r,mi,f.

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    A qualificao de intervalos feita segundo o nmero de tons e semitonscontidos num determinado intervalo. H dois tipos de intervalos: justos (oupuros, ou perfeitos) e os maiores e menores.

    Os justos so: 1, 4, 5 e 8

    Os maiores ou menoresso: 2, 3, 6 e 7

    Como intervalo em msica a diferena entre duas notas, para compreende-losbasta saber quantos tons e (ou) semi-tons se encontram entre cada um deles.

    Os mesmos exemplos podem ser usados na forma descendente tambm. Nafrente de cada exemplo foi colocado como esses acordes geralmente vemcifrados nos mtodos mais comuns. Vale lembrar que eles podem aparecer deoutras formas, e com o mesmo efeito, isto chamamos de enarmonia, ou seja,duas notas com o mesmo som, mas nomes diferentes.

    1 Justa: Compreende dois sons de mesma altura e mesmo nome.Ex: 1 J de D=D. O mesmo D no mesmo lugar. Geralmente no se cifraacordes com primeira justa, visto que ela j est no acorde normal.

    2 Menor: diferena de tom entre uma nota e outra.Ex: 2m de R=R# Cifra: D2- ou D2b

    2 Maior: diferena de um tom.Ex: 2M de SOL=L Cifra: G2

    3 Menor: diferena de um tom e meioEx: 3m de L=D. A tera determina se o acorde maior ou menor portantotambm no cifrado. Ou o acorde maior (tem a tera maior) ou menos(tera menor)

    3 Maior: diferena de dois tonsEx: 3M de D=MI

    4 Justa: diferena de dois tons e meioEx: 4 J de F=SIb Cifra: F4

    5 Diminuta: diferena de trs tonsEx: 5D de SI=F Cifra: B5- ou B5b

    5 Justa: diferena de trs tons e meioEx: 5J de MI=SI Veremos que todo acorde constitudo de I III e V , ento aquinta j faz parte do acorde, quando cifra-se um acorde com quinta, como E5,geralmente por que pede-se o acorde sem a tera, somente Tnica e quinta,chamado acorde pesado em guitarra.

    5 Aumentada: diferena de quatro tons

    Ex: 5A de SOL#=MI Cifra: G#5+ ou G#5#

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    6 Maior: diferena de quatro tons e meioEx: 6M de F#=R# Cifra: F#6

    7 Menor: diferena de cinco tonsEx: 7m de R=D Cifra: D7 ou D7minor

    7 Maior: diferena de cinco tons e meioEx: 7M de D=SI Cifra: C7+ ou C7M ou C7major

    8 Justa: diferena de seis tonsEx: 8J de SOL=SOL uma oitava acima. No comum cifrar oitava tambm.

    Captulo 5 PARTITURA, FIGURAS OU VALORES

    Para que possamos falar mais sobre as figuras e valores usada numa partitura necessrio que voc fique mais por dentro do que ela realmente erepresenta.

    A partitura serve para transferirmos uma msica para o papel. Em outraspalavras, podemos tocar uma msica, sem nunca ter ouvido-a, apenas com asua partitura. Isso porque na partitura esto escritos os solos e os acordes.

    A partitura nada mais que o conjunto de sinais usados para simbolizar ossons quanto textura, durao, modo, timbre, etc... Ela composta por:Pentagrama, Compasso, Ritmo, Claves e outros acessrios.

    Bom, visto isso vamos agora falar sobre Figuras ou Valores. Nem todas as notastem a mesma durao.

    Para representar as vrias duraes dos sons musicais as notas so escritassob formas diferentes. Essas diversas formadas das notas que so chamadasfiguras ou valores.

    Para representar os sons e a durao deles, usamos figuras e para cada valortemos uma figura musical. O valor mximo de uma nota de 4 tempos (quatro

    batidas com igual valor de distncia entre si) e o menor valor 1/16 (dezesseisavos, ou 1 tempo dividido em dezesseis partes iguais).

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    sentido de ausncia de valor. A figura da pausa , na construo musical, toimportante e significativa quanto a figura do som.

    Abaixo podemos ver um exemplo de Pausa. Essa seria considerada uma grandepausa j que aparecem contagens na partitura, equivalentes a um tempo.

    * Semi Breve

    * Mnima

    * Semnima

    * Colcheia

    * Semi-colcheia

    * Fusa

    * Semi-fusa

    OBS: Lembre-se que cada figura de som tem sua respectiva pausa que lhecorresponde ao tempo de durao.

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    Vale lembrar que o que determina a mtrica (frmula de diviso) das notasescritas em um pentagrama o Ritmo, que pode ser:

    - Quaternrio - quando se divide o tempo em de 4 em 4 clulas.Exemplo:

    | * * * * | * * * * | * * * * | * * * * | * * * * | * * * * | * * * * | * * * * | etc...

    - Ternrio - quando se divide o tempo em de 3 em 3 clulas.Exemplo:

    | * * * | * * * | * * * | * * * | * * * | * * * | * * * | * * * | etc...

    - Binrio - quando se divide o tempo em de 2 em 2 clulas.Exemplo:

    | * * | * * | * * | * * | * * | * * | * * | * * | etc...

    O ritmo por sua vez regido por um instrumento chamado METRNOMO,que oscila de tempo em tempo sem variaes, ou seja, seu movimento sempre contnuo e no muda. Muitos teclados j tm essa funo.

    O metrnomo pode ser regulado para executar uma quantidade especfica debatidas por minuto.

    Para exemplificar, veja abaixo o que tentamos dizer:Usando o compasso 4/4 e uma mtrica de 88 notas por minuto.

    * LIGADURA

    Curva que pode ligar duas ou mais notas na mesma altura. Toca-se a 1 esegura at completar o tempo das demais.

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    * FRASEADO

    Curva que pode ligar duas ou mais notas em alturas diferentes. Toca-se a 1 esegura s soltando quando tocar a ltima.

    * FERMATA

    Figura que dobra o valor da figura musical.

    * TERCINAS

    um grupo de trs notas acompanhadas por uma ligadura e no seu interior, ono 3

    Exemplo1: Trs notas de meio tempo tem valor de 1 tempo

    Toca-se, ento, as trs notas em mais ou menos 1 segundo

    Exemplo2 : Trs notas de um tempo tem o valor de 2 tempos.

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    Toca-se as trs notas em mais ou menos 2 segundos.

    Captulo 6 DURAO

    No captulo acima falamos das figuras, dos valores, porm no aprofundamossobre um item de suma importncia e que envolve esses assuntos: A durao.

    A durao nada mais do que um intervalo de tempo. o tempo entre o incioe o final do evento sonoro. Poderamos medir esse tempo em termos desegundos. Um maestro poderia dizer ao primeiro violino: toque um Si por 4.56segundos. Essa no , no entanto, a maneira pela qual os msicos representama durao de um evento sonoro.

    A durao de uma nota representada, em uma partitura, por meio de umaconveno de sinais que j dura alguns sculos. Nesse tipo de notao usual,no se especifica a durao em termos absolutos. Os smbolos contidos emuma partitura jamais dizem para um msico: "toque uma nota tal durantetantos segundos". Uma partitura diz ao msico: "toque uma nota longa" ou"toque uma nota com durao igual a metade da durao de uma nota longa"ou "um quarto da durao" e assim por diante. Os smbolos e as duraesrepresentadas por eles esto na Figura 1.2 no captulo anterior.

    Note que esta notao representa a durao relativa entre as notas. A partir databela da Figura 1.2 podemos deduzir no s as relaes entre a semibreve e asoutras figuras mas entre as figuras entre si. Por exemplo: qual a relao entre adurao da colcheia e a da mnima? Ora, se as duas mnimas eqivalem a umasemibreve e oito colcheias eqivalem a uma semibreve, ento quatro colcheiaseqivalem a uma mnima.

    O que importante que na notao tradicional da partitura, no se exprimetempo absoluto mas tempo relativo. Cada figura exprime um tempo que notem sentido isolado mas somente em conjunto com as outras. Por isso umapartitura pode ser tocada mais lenta ou mais rapidamente. Quando umapartitura tocada em uma velocidade diferente, a relaoentre as duraes das

    notas no muda.

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    A notao de durao conhecida habitualmente pelos msicos como notaortmica. Uma combinao de diversas notas de diferentes duraes sempredenota um ritmo oupadro rtmico.

    Podemos representar um padro rtmico combinando vrios smbolos de

    durao. Veja o padro rtmico da Figura 1.2, por exemplo. Nela esto quatrofiguras rtmicas: uma semibreve seguida de duas semnimas e uma mnima.

    Qual a durao que cada uma dessas quatro figuras representa?

    Em termos de durao relativa semibreve, as semnimas valem um quarto dadurao desta e a mnima vale metade.

    Vamos supor que a primeira figura (a semibreve) durasse um segundo. Asegunda figura (a semnimas) duraria um quarto de segundo, pois ela valesempre um quarto do que vale a semibreve. A terceira figura tambm duraria

    uma quarto de segundo. A quarta (a mnima) duraria meio segundo, poissempre vale a metade da semibreve.

    Imagine, por outro lado, que resolvssemos fazer a semibreve durar doissegundos. A durao das outras trs figuras seria, respectivamente: meiosegundo, meio segundo e um segundo.

    claro que um msico, para tocar, no fica pensando no valor das duraesem termos de segundos. O que ele pode fazer , por exemplo, bater com o puma marcao fixa de tempo e pensar: o "TOC-TOC-TOC" do meu p esttocando uma poro de semnimas, uma aps a outra.

    Tendo uma marcao rtmica fixa no p, ele pode bater com a mo o padrortmico, usando o p (as semnimas constantes) como guia.

    Vamos supor que o msico tenha de tocar uma semibreve com a mo. Ele sabeque cada semibreve tem uma durao igual durao de quatro semnimas. Seele est batendo com o p uma poro de semnimas e a semibreve vale quatrosemnimas, ele sabe que, para tocar uma semibreve com a mo, ter de tocardurante um tempo igual a quatro batidas do seu p (as semnimas).

    Escrever a diviso rtmica de uma dada melodia na notao habitual departituras no uma tarefa trivial. Tambm no trivial o contrario, ou seja,ler uma dada diviso rtmica numa partitura e toc-la com preciso. Essas

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    tarefas so chamadas, respectivamente, de "Ditado Rtmico" e "Solfejo Rtmico".Elas tomam boa parte do tempo de estudo do msico. Como diziaanteriormente, a partitura exprime a relao de durao entre as diversas notase no as duraes absolutas.

    Suponhamos que haja centenas de notas em uma partitura. As duraesrelativas de todas elas j esto especificadas e basta que apenas UMA dasduraes absolutas das figuras seja especificada para que todas as outrastambm o sejam.

    Numa partitura tradicional, o valor absoluto da durao de uma figura indicado colocando-se no alto da partitura uma marcao como a da figuraacima. A figura mostra uma semnima sendo igualada ao nmero 60. Isto

    significa que, nesta partitura, a semnima vale "1/60 de minuto"ou umsegundo. Se o nmero fosse igual a 80, a semnima valeria 1/80 de minuto ou0,75 segundos.

    Esta marcao conhecida como marcao de tempoou andamento.

    Ora, se a semnima vale um segundo, podemos deduzir quanto valem todas asoutras figuras rtmicas: a semibreve valer 4 segundos (a semnima vale sempreum quarto dela), a mnima valer 2 segundos etc.

    Na verdade, esta marcao, que aparece no alto das partituras, normalmente usada em conjunto com um aparelho chamado Metrnomo. Este aparelho uma espcie de "p automtico". Ele faz uma poro de rudos semelhantes aestalidos, igualmente espaados. A durao do intervalo entre os estalos regulvel por um marcador.

    Sob o marcador existem nmeros escritos. Se o instrumentista vai iniciar oestudo de uma pea que tem uma marcao de tempo como a apresentada nafigura anterior, ele regula o metrnomo para o nmero correspondente marcao da partitura. Ele sabe que as batidas do aparelho sero figuras iguais figura que est sendo igualada ao nmero. No exemplo da figura, o

    instrumentista regularia o metrnomo para 60 e saberia que cada batida desteestaria representando uma semnima.

    Se ele quisesse tocar uma semnima, bastaria ele tocar uma durao igual batida do metrnomo. Se quisesse tocar uma mnima, tocaria uma duraoigual a duas batidas do metrnomo etc.

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    Captulo 7 NOTAS DE MEIO TEMPO

    Neste captulo daremos uma pincelada rpida no que se refere s Notas de Meio

    Tempo.

    Quando houver uma seqncia de duas ou mais notas de meio tempo, asmesmas sero ligadas por um trao horizontal, mais ou menos dessa maneira:

    As notas de meio tempo isoladas tero uma bandeirola acima da haste como nogrfico abaixo:

    Devemos lembrar tambm que necessitamos de duas notas de meio tempo paraigualar com uma nota de um tempo, ou seja, duas notas de meio tempoexecutadas em mais o menos um segundo.

    Exemplo:

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    Captulo 8 LIGADURA

    A ligadura uma linha semicircular que soma os valores dos pontos ligados.

    Trata-se de uma linha curva, que se estiver colocada sobre ou sob dois ou maissons da mesma entonao, indica que os sons ligados no devem ser repetidos.Isto , somente o primeiro som emitido, os demais sero apenas umaprolongao do primeiro. Esta prolongao ter a durao das figuras ligadas.

    Veja o que uma ligadura:

    Veja um exemplo de representao dela e a soma dos valores:

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    OBS: Quando a ligadura vem colocada por cima ou por baixo de sons deentoao diferente, seu efeito meramente de execuo instrumental ou vocal,determinando que entre o primeiro e o ltimo som compreendidos dentro daligadura no deve haver interrupo e sim, que tais sons se executamligadamente.

    Captulo 9 PONTO DE AUMENTO & PONTO DE DIMINUIO

    Duas definies de suma importncia no que diz respeito partitura ! Vamos aelas:

    O ponto de aumento nada mais que um ponto colocado direita de umafigura e que serve para aumentar a metade do valor de durao dela.

    Veja um exemplo abaixo:

    Dois ou mais pontos podem ser colocados direita da nota ou da pausa, tendoneste caso, o primeiro, o valor j conhecido e os seguintes, cada qual a metadedo valor antecedente: Veja abaixo:

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    Concluso: O ponto de aumento o sinal colocado ao lado de uma nota oupausa para indicar o aumento da metade em sua durao:

    ||Esta nota DO vale 2 tempos||.

    Pontuada: DO, vale 2 tempos mais 1 tempo do ponto = 3 tempos|

    Esta nota: DO, vale 1 tempo|.

    Pontuada: DO, vale 1 tempo, mais meio tempo do ponto = 1 tempo e meio

    Observe que o ponto aumenta a metade do valor da nota que antecede:

    ||||.DO = 6 Tempos||.

    DO = 3 Tempos|.

    DO = 1 Tempo e meio|`.

    DO = tempo + de tempo do ponto.

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    J o ponto de diminuio vem colocado acima ou abaixo da nota. Por essarazo, o compasso quartenrio se transforma em binrio. O smbolo docompasso tambm muda.

    As colcheias, semicolcheias, fusas e semifusas tem seu smbolo ligeiramente

    modificado, por estarem prximas uma das outras.

    Veja um exemplo, abaixo para ilustrar o que dissemos:

    Captulo 10 SISTEMA DE NOTAO UNIVERSAL

    Antes de entrarmos especificamente no assunto ligado a leitura das partituras ea identificao de seus smbolos vamos falar sobre a Pauta Musical, pois semela no seria possvel a execuo das msicas.

    Primeiramente vamos nos lembrar dos nomes da Sete notas musicais. So elas,D, R, Mi, F, Sol, L e Si.

    Inicialmente podemos dizer que pauta musical o conjunto de linhas que usado para se transcrever as notas musicais. Veja a pauta musical padroabaixo.

    Como vimos a Pauta ou Pentagrama um conjunto de 5 linhas e 4 espaosagrupadas, podendo vir a ter linhas suplementares adicionadas. Embora narepresentao acima hajam apenas 5 linhas suplementares inferiores esuperiores, esse nmero pode ser maior, visto a Pauta ou Pentagrama no terinicio nem fim.

    Tambm sero encontradas divises na Pauta. Estes so chamadosCompassos.Vamos analisar agora como as Sete notas musicais esto dispostas na Pauta ou

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    Pentagrama. Atente como no inicio da Pauta ou Pentagrama existe um smbolo, a Clave de Sol, existem outras Claves, so elas que determinam a posio dasnotas na Pauta ou Pentagrama. No nosso estudo analisaremos a Clave de Sol.

    Vamos iniciar ento aprendendo o sistema de notao musical na Clave de Sol.

    Note que a Clave comea na 2 Linha, ali que est a nota Sol, se desejarcontinuar as notas s seguir a ordem.

    Vamos agora ento executar uma msica, para que voc comece a exercitar

    seus dedos. Trata-se da cano Nona Sinfonia. Verifique as notas da musica napauta musical. Qualquer duvida olhe na figura acima e verifique a nota correta.Os nmeros que se encontraro abaixo da nota referem-se aos dedos da modireita que devero ser usados.

    No se preocupe com o fato de que algumas notas esto pretas, outras brancas,

    algumas tem astes ligadas, outras no. Isso est relacionado com uma matriaainda a ser abordada.

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    O que importa a posio delas na Pauta, ou seja, qual a nota que deve sertocada.

    O Ponto de partida ser o 3 Mi do Teclado.

    Captulo 11 COMPASSOS

    Acima colocamos um compasso, mas voc pode perguntar: O que isto se atagora no ouvi falar. Pois bem, neste captulo vamos explorar mais esteassunto, pois mais um dos smbolos que voc ver numa partitura.

    As figuras que representam o valor das notas tm durao indeterminada, isto, no tem valor fixo. Para que as figuras tenham um valor determinado nadurao do som esse valor previamente convencionado, e a esse espao dedurao que se d o nome de tempo.

    Assim, se estabelecermos que a semnima tem a durao de1 tempo, veremosque a mnima valer 2 tempos, visto o seu valor ser o dobro do da semnima; asemibreve valer 4 tempos, uma vez que precisamos de quatro semnimas paraformar uma semibreve; a colcheia valer apenas meio tempo, pois so precisasduas colcheias para a formao de uma semnima e assim por diante.

    Podemos dizer com isso que os tempos so agrupados em pores iguais, dedois em dois, de trs em trs ou de quatro em quatro, constituindo unidadesmtricas as quais se d o nome de compasso.

    Os compassos de 2 tempos so chamados binrios

    Os compassos de 3 tempos so chamados ternrios

    Os compassos de 4 tempos so chamados quartenrios

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    Cada grupo de tempos, isto , cada compasso, separado do seguinte por umalinha verticaltravesso.

    Na terminao de um trecho musical usa-se colocar dois travessesdenominados: travesso duplo (ou travesso dobrado) ou pausa final (se aterminao for absoluta, isto na finalizao do trecho)

    Em qualquer compasso a figura que preenche um tempo chama-se unidadede tempo e a figura que preenche um compasso chama-se unidade decompasso.

    Os compassos se dividem em duas categorias: simples e compostos. Sorepresentados por uma frao ordinria colocada no princpio da pauta,depois da clave.

    - Compassos Simples

    Compassos Simples so aqueles cuja unidade de tempo representada poruma figura divisvel por 2.

    Tais figuras so chamadas simples, isto , so figuras no pontuadas.

    Vejamos por exemplo, um compasso qualquer (binrio, ternrio ouquartenrio) no qual a unidade de tempo seja semnima ou a colcheia.

    A semnima vale 2 colcheias, e a colcheia vale 2 semicolcheias, logo ambas sodivisveis por 2. Por conseguinte os compassos que tiverem a semnima ou acolcheia como unidade de tempo sero compassos simples.

    Vamos analisar agora os termos das fraes que representam os compassossimples

    O numerador determina o nmero de tempos do compasso. Os algarismos que

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    servem para numerador dos compassos simples so: 2 (para binrio), 3 (para oternrio) e 4 (para o quartenrio).

    O denominador indica a figura que representa a unidade do tempo.Os nmeros que servem como denominador so os seguintes:

    1 - representando a semibreve (considerada como unidade)

    2 - representando a mnima (metade da semibreve)

    4 - representando a semnima (quarta parte da semibreve)

    8 - representando a colcheia (oitava parte da semibreve)

    16 - representando a semicolcheia (dcima sexta parte da semibreve)

    32 - representando a fusa (trigsima segunda parte da semibreve)

    64 - representando a semifusa (sexagsima quarta parte da semibreve)

    QUADRO DE TODOS OS COMPASSOS SIMPLESCOM SUAS UNIDADES DE TEMPO E COMPASSO

    BINRIOS

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    TERNRIOS

    QUARTERNRIOS

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    Captulo 12 ANDAMENTO MUSICAL

    J falamos de todos os acidentes e figuras e valores em nosso estudo, pormnos esquecemos de introduzir um assunto, que apesar de pequeno, de sumaimportncia para aprendizagem do teclado: o andamento musical.

    Andamento musical a maneira da msica ser executada (tocada).

    Veja abaixo, os sinais de andamento representados na pauta.

    Lentos: Largos e adgio.Mdios: Moderatto e andante.Rpidos: Allegro e presto.

    Sinais de intensidade

    .f: Forte.mf: Meio forte.ff: Fortssimo.: Diminuindo.

    Sinais de repetio

    //: - Ritornello, indica o trecho da msica a ser repetido.

    % - significa que dever se repetir no compasso em que ele estiver o mesmoacorde anterior.

    Ad libitum: Significa que a execuo musical ficar a cargo do executante;faremos nossa prpria intensidade e nosso prprio andamento.

    Suspenso: o uso da fermata na pausa (dobra o valor da pausa).

    Captulo 13 ESTUDO DAS ESCALAS

    Antes de entrarmos definitivamente no que se refere formao dos acordes, necessrio que voc fique ciente de quais notas iro fazer parte dessa formao.E este conjunto de notas que iro fazer parte na formao dos acordes o quechamamos de Escala.

    Ns aqui no vamos nos prender a todas as escalas at porque existem infinitosmodos e alm do mais a regra idntica pra qualquer tipo de instrumento seja,violo, guitarra etc.

    Tomemos, como exemplo, a escala de d. Veja:

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    d r mi f sol l si

    Neste conjunto de notas iremos formar os acordes da tonalidade de d maior.

    Escala maiorA escala maior formada por:

    Escala de d maior:

    nota fundamental d2 tons r, mi1 semi tom (1/2 tom) f3 tons sol, la, si

    1 semi tom (1/2 tom) d

    Escala de sol maior:

    nota fundamental sol2 tons l, si1 semi tom (1/2 tom) d3 tons r, mi, f#1 semi tom (1/2 tom) sol

    Escala menorA escala menor formada por:

    Escala de la menor:

    nota fundamental l1 tom si1 semi tom (1/2 tom) d2 tons r, mi1 semi tom (1/2 tom) f

    2 tons sol, l

    Escala de mi menor:

    nota fundamental mi1 tom f#1 semi tom (1/2 tom) sol2 tons l, si1 semi tom (1/2 tom) d2 tons r, mi

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    Se observarmos com ateno notaremos que as mesmas notas que formam aescala de d maior so as mesmas que formam a escala de l menor, bem comoas notas da escala de sol maior so as mesmas da escala de mi menor. Issoocorre pois so tons relativos .

    So tons relativos:

    d maior e l menord# maior e l# menorr maior e si menorr# maior e d menormi maior e d# menorf maior e r menorf# maior e r# menorsol maior e mi menorsol# maior e f menor

    l maior e F# menorl# maior e sol menorsi maior e sol# menor

    importante frisar que toda tonalidade maior tem como seu tom relativo umatonalidade menor, e toda tonalidade menor tem com seu tom relativo umatonalidade maior.

    Escala CromticaO conjunto de uma oitava com as notas brancas e pretas chamado de EscalaCromtica. Em outras palavras podemos dizer que a escala cromtica nadamais do que uma varredura de todas as notas existentes no sistema demsica ocidental at que se percorra uma oitava. Uma oitava consiste numintervalo entre uma nota e a mesma nota s que mais aguda ou mais grave. Nocaso de uma nota mais aguda tem-se o dobro da freqncia da anterior. Nodesenho abaixo fica fcil visualizar quais as notas existentes na escalacromtica.

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    A escala cromtica, diferentemente da natural, divide uma oitava em doze sons.Para isso so adicionados semitons entre as notas que distam um tom entre si.Portanto entre d e r; r e mi; f e sol; sol e l; l e si, ser adicionado um som.Esses novos sons sero representados por meio dos sinais de alterao, que jvimos nos captulos anteriores.

    Portanto a escala cromtica ter todas as distncias entre as notas iguais a umsemitom. Veja na figura abaixo a escala cromtica na ascendente escrita comsustenidos e na descendente escrita com bemis. Reparem que as alteraesso escritas esquerda da nota:

    Captulo 14 FORMAO DE ACORDES NO TECLADO

    Aqui vamos comear a entrar num assunto de vital importncia para os nossosestudos: a formao dos acordes no teclado. Antes de mais nada fixe bem ainformao abaixo para que possamos comear a entrar no assunto com

    exemplos concretos:

    D - R - Mi - F - Sol - L - Si - DGraus => 1 -- 2 -- 3 - 4 -- 5 - 6 - -7- -8

    Bom, vamos tentar agora agrupar, para demonstrar pra vocs, todas as notasda Escala de D (somente notas que pertencem escala de D)

    Seqncia Maior natural de D

    I II III IV V VI VII VIIIComeando pelo 1 grau - D - R - Mi - F - Sol - L - Si - DComeando pelo 3 grau - Mi - F - Sol - L - Si - D - R - MiComeando pelo 5 grau - Sol - L - Si - D - R - Mi - F Sol

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    Por isso, podemos dizer que temos ento o primeiro agrupamento (JNIO) deD Maior. Veja como ficou:

    I C (O agrupamento definido por I - um acorde maior)

    II Dm (O agrupamento definido por II - um acorde menor)III Em (O agrupamento definido por III - um acorde menor)IV F (O agrupamento definido por IV - um acorde maior)V G (O agrupamento definido por V - um acorde maior)VI Am (O agrupamento definido por VI - um acorde menor)VII - Bm5- (O agrupamento definido por VII - um acorde diminuto)VIII - C (O agrupamento definido por VIII uma repetio do I)

    Se voc no entendeu o que colocamos acima, preste ateno nessa explicaomais detalhada:

    Um acorde uma combinao de notas. No podemos construir um acordesimplesmente juntando quaisquer notas e esperando que saia algoharmonioso. preciso conhecer quais e quantas notas devemos juntar. Sempreque fizermos um acorde, ele constar geralmente de 3 notas tomadas da escaladiatnica ou cromtica. Existem os acordes maiores, os menores e osdissonantes.

    Suponha que queiramos fazer o acorde de C maior (ou s C). Todo acorde maior composto da 1a , 3a e 5a nota da escala diatnica da nota que queremosfazer o acorde. Assim o acorde de C dever ter C (1a), E(3a) e G(5a).

    Os acordes maiores usam somente a escala diatnica da nota. Umacaracterstica interessante dos acordes maiores e que eles tm um "som alegre".

    Ex.: Acorde de G -> 1a G 3a B 5a D A -> A, C# E

    Acordes menores

    Os acordes menores so compostos da 1a ,5a e da 3a b (3a meio tomabaixo).Para "transformarmos" um acorde maior em menor, basta abaixarmosmeio tom na tera (ou terceira). Ao contrrio dos acordes maiores, os menorestm um "som triste". Representamos um acorde menor colocando a letra m

    minscula na frente. O acorde de Dm teria estas notas: D(1a ), A(5a )e F(3a b).Pela escala de D o F deveria ser sustenido, mas como se deve abaixar meio tomna tera o F fica natural.

    Ex.: Gm -> G, Bb, D Am -> A, C, E

    Acordes invertidos

    Um acorde invertido o mesmo acorde original mas com as notas tomadas em

    ordens diferentes. Um acorde em outra inverso gera, logicamente, uma posiodiferente. Seria, a grosso modo, um "outro jeito" de se fazer o mesmo acorde.Ex.: Para C podemos pegar C E G C E G, C E G C E G ou C E G C E G

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    MVHP 42

    Podemos ainda, alm disso, fazer um acorde com mais de 3 notas, adicionandoa mesma nota mais de uma vez.

    Ex.: C E G C E G ou C E G C E G

    Assim podemos ter o mesmo acorde de inimaginveis maneiras. Isso muitovlido no violo onde nem sempre possvel termos as notas para a formaodo acorde na seqncia 1a, 3a e 5a.

    Acordes relativos

    Os acordes relativos no tm nada de especial em termos de construo. So osmesmos acordes maiores e menores j vistos. Como o nome j diz, so acordesque relao um com outro. Assim, quando estudamos acordes relativos,estamos estudando uma certa relao entre acordes maiores e menores.

    Relativos menores

    Vamos construir os acordes de C e de Am para estudarmos a relao entre eles:

    C -> 1a 3a 5a -> CE GAm -> 1a 3a b 5a -> A C E

    Veja que das trs notas, duas so iguais. Dizemos que um certo acorde menor relativo menorde outro acorde maior quando duas de suas notas so iguais.Uma maneira prtica de se achar o relativo(a)* menor de um acorde maior a

    seguinte:

    Qual o acorde que voc quer achar a relativa menor?

    Conte a nota 1 tom e 1/2 abaixo.A nota achada corresponde ao acorde relativo menor da nota procurada.Ex.: Achar a relativa menor de C.C -> Bb -> Atom semitomR.: O acorde relativo menor de C Am.

    * Embora seja o acorde, palavra masculina, chamamos tambm de relativa oacorde relativo menor. Ateno, pois no existe nota relativa, e sim acorderelativo. Abaixo temos uma tabela com as relativas mais usadas.

    C D E G A BAm Bm C#m Em F#m G#m

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    MVHP 43

    Relativos maiores

    Uma vez entendido a relativa menortorna-se fcil entender o(a) relativo(a) maior.Dizemos que o acorde relativo maior de um menor o acorde que tem o acordemenor como sua relativa. Diramos que o relativo maior a anti-relativa.

    O processo prtico para se achar a relativa maior o mesmo da relativa menor,s que ao invs de contarmos 1 tom e 1/2 para baixo, contamos para cima.

    Ex.: Relativa maior de Dm.

    D -> E -> F

    R: O acorde F.

    Captulo 15 TOCANDO COM AS DUAS MOS

    Voc j deve ter reparado alguns cantores se apresentando tocando e cantandoteclado com as duas mos como num piano n mesmo? Isso possvel sim evamos te ensinar como proceder para que voc possa fazer o mesmo.

    Logicamente fundamental destacar que a maioria das pessoas usa o tecladoapenas para tocar uma melodia com a mo esquerda e com a mo direita fazeros acordes, mas voc tambm pode fazer o acorde com as duas mos.

    Seguindo essa regra, nunca se esquea que:

    Na mo esquerda toque com acordes abertosNa mo direita toque com acordes na 1a inverso.

    - Mo Esquerda (acorde aberto)Um acorde aberto necessrio na mo esquerda pois com esta mo geralmentetoca-se os sons mais graves, consequentemente, se tocarmos o acorde na suaposio fundamental soar de maneira ofuscada.

    Quanto mais grave for um acorde, mais aberto dever ser sua formao

    Um acorde aberto abrange uma oitava, no caso de C at C:

    formado por:

    a) Nota fundamental do acorde C;

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    b) Quinta G;

    c) Nota fundamental do acorde uma oitava acima C;

    Acorde de C:

    C G C

    E isto serve para todos os demais acorde da escala e tambm para outrasescalas

    - Mo Direita (acorde na 1a inverso)

    A mo direita tocar o mesmo acorde, no caso C, na primeira inverso, arpejadoou batido.

    a) Segunda nota do acorde (E)b) Terceira nota do acorde (G)c) Nota fundamental uma oitava acima (C)

    E G C

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    MVHP 45

    Concluso(Veja o grfico abaixo e analise como ficou o que explicamos acima)

    Ex:

    Acorde C

    mo esquerda mo direita

    C G C E G CAcorde aberto Acorde normal

    Inverso de Acordes (Observao)No presente captulo abordarmos algo relacionado inverso de um acorde,mas no exemplificamos bem. Para que no reste dvidas, vamos tentar ser

    mais objetivo e mostrarmos na prtica como funciona uma inverso.

    Bom, os acordes vistos acima esto em sua posio fundamental, ou seja, estoformados a partir na nota fundamental do acorde (1a nota da escala). Mas elesno precisam seguir essa regra. Podemos tambm comear a formar os acordesa partir da segunda nota (3a) ou da terceira nota do acorde (5a). E a queentra o sistema da inverso dos acordes.

    Tomamos por exemplo o acorde de C.

    Posio fundamental

    C E G

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    * Primeira inverso

    E, G C

    * Segunda inversoG C E

    Captulo 16 ACORDES MAIORES E MENORES

    Depois de fazermos uma abordagem sobre os acordes vamos posicionar vocmais por dentro do mundo deles. Neste captulo explicaremos sobre os tiposmais importantes de acordes: Acordes Maiores, Acordes Menores, AcordeSustenido Maior, Acorde Bemol Maior, Acorde Maior Com Stima, AcordeMenor Com Stima, Acordes Com Stima Maior, Acordes Com Nona Maior.

    Acorde MaiorTomando com exemplo a escala de C:

    Temos: C D E F G A B C1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a

    Um acorde maior, no caso, d maior, tomamos as seguintes notas:

    a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C nocaso)

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    MVHP 47

    b) Uma tera (E)c) Uma quinta (G)

    1a 3a 5a ou C E G

    Consequentemente o acorde de C:

    C (d maior)

    C E G

    E isso serve para todas os demais acordes, por exemplo o acorde de F:

    Temos: F G A B C D E F1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a

    Consequentemente o acorde de F formado:

    1a 3a 5a ou F A CF (f maior)

    F A C

    Acorde Menor (m)O acorde menor representado pela letra m minscula (Exemplo Cm, Dm,Em, Bm, e muitos outros).

    Tomamos com exemplo a escala de C:

    C D E F G A B C

    1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a

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    MVHP 48

    Um acorde maior, no caso Cm (d menor),tomamos as seguintes notas:

    a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C nocaso)b) Uma tera menor (Eb), diminuindo meio (1/2) tom de E

    c) Uma quinta (G)

    Cm (d menor)

    C Eb G

    Do mesmo modo acontece com o acorde de Gm (sol menor):

    G A B C D E F G1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a

    a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (G nocaso)b) Uma tera menor (Bb), diminuindo meio (1/2) tom de B

    c) Uma quinta (D)

    Gm (sol menor)

    G Bb D

    Acorde Maior Com Stima (7) apenas o acrscimo de uma quarta nota no acorde.

    Tomando por exemplo a escala de C:

    C D E F G A B C1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a

    Um acorde de C7 (d com stima) tomamos as seguintes notas:

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    a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C nocaso)b) Uma tera (E),c) Uma quinta (G)d) Uma stima (Bb), a stima nota diminuindo meio tom.

    C7 (d com stima)

    C E G Bb

    Acorde Menor Com Stima (m7) apenas o acrscimo de uma quarta nota no acorde menor.

    Tomando por exemplo a escala de C:

    C D E F G A B C1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a

    Um acorde de Cm7 (d menor com stima) tomamos as seguintes notas:

    a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C nocaso)b) Uma tera menor (Eb), diminuindo meio tom da tera.c) Uma quinta (G)d) Uma stima (Bb), a stima nota diminuindo meio tom.

    Cm7 (d menor com stima)

    C Eb G Bb

    O que diferencia um acorde maior de um acorde menor a tera (3a

    nota do

    acorde), no acorde menor ela diminuda meio tom.

    Esta nota

    (Bb)

    Esta nota

    (Bb) a

    stima

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    MVHP 50

    Acorde Sustenido Maior (#) e Acorde Bemol Maior (b)Acorde Sustenido

    um acorde normal apenas elevando-se meio (1/2) tom de cada nota do

    acorde.

    C (d natural) C# (d sustenido)

    C E G C# F G#

    F (f natural) F# (f sustenido)

    F A C F# Bb C#

    Acorde Bemol

    um acorde normal apenas diminuindo-se meio (1/2) tom de cada nota doacorde.

    G (sol natural) Gb (sol bemol)

    G B D Gb Bb DbA (l natural) Ab (l bemol)

    A C# E Ab C Eb

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    MVHP 51

    Acordes Com Stima Maior (7M)A stima maior (7M ou maj7) a stima nota da escala, distante da oitava nota

    apenas um semitom:Tomando com exemplo a escala de C:

    Temos: C D E F G A B C1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a

    Sua formao

    a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso)b) Uma tera (E)c) Uma quinta (G)

    d) Uma stima maior (B)

    1a 3a 5a 7a ou C E G B

    Consequentemente o acorde de C:

    C7M (d maior com stima maior)

    A stima maior (7M) deve ser praticado em todas as notas.

    Acordes Com Nona Maior (9)Assim com a stima maior (7M), o acorde com nona maior (9) o acrscimo danona nota da escala ao acorde.

    Tomando com exemplo a escala de C:

    Temos: C D E F G A B C D1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 9a

    Sua formao

    a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso)b) Uma tera (E)c) Uma quinta (G)

    d) Uma nona maior (D)

    Stimamaior (B)

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    MVHP 52

    1a 3a 5a 9a ou C E G D

    Consequentemente o acorde de C:

    C9 (d maior com nona maior)

    E G C D

    Acorde na 1a

    inverso

    Captulo 17 ACORDES COM BAIXO EM OUTRA NOTA

    Quando voc se depara com um acorde tipo Am/G, por exemplo, logo vem apergunta: que acorde cabeludo esse? Como fazer? E agora? Toco o primeiroou o segundo acorde? Calma pessoal ! Esses acordes so nada mais nadamenos chamados de dissonantes ou na linguagem terica, Acordes com baixoem outra nota.

    Tratam-se de acordes tocados na mo direita em sua posio fundamental ouinvertidos, e com a mo esquerda apenas a 1a e a 8a nota do acorde.

    Um exemplo, chamamos de: d com baixo em mi

    C/Emo esquerda mo direita

    E E C E G

    Acorde aberto Acorde normal ou na 1a

    inverso

    Outro exemplo: chamamos de sol com baixo em si

    Nona

    maior (D)

    Acorde de

    C na sua

    posio

    fundamenta

    Acorde de

    E, aberto,

    somente a

    1a e a 8a

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    MVHP 54

    D/A r com baixo em lC/G d com baixo em solF#m/E f sustenido menor com baixo em mi

    Captulo 18 A IMPORTNCIA DO ENCORE NO TECLADO

    O Encore, sem dvida alguma, um dos melhores editores de partituras queconheo na Internet. H quem preferira o Finale, porm no Encore queencontro opes completas para editar minhas partituras, seja de violo,guitarra, bateria, teclado e por a vai.

    O Encore um dos programas de notao mais interessantes. Ele atendefacilmente s nossas necessidades; Aqui vai algumas dicas bsicas quefacilitam a utilizao do Encore.

    Voc pode utilizar comandos de teclado em algumas funes bsicasespecficas, sem a obrigao de utilizar os menus. Se voc no conhece oEncore aproveite para conhecer alguns procedimentos bsicos, alm deaprender a usar o teclado.

    Obter partitura a partir de um arquivo MIDI.Voce deve usar um sequenciador para gravar suas seqncias prediletas.Primeiro necessrio sequenciar (gravar)a msica com seu teclado conectado

    em sua interface MIDI usando o CAKEWALK PROFESSIONAL para Windows.Depois de salvar na extenso do Cakewalk (*.wrk), salva-se o arquivo em *.mid(Standard Midi File,que a maioria dos programas aceitam)no diretrio doENCORE.

    Aps este procedimento, feche o Cakewalk e abra o Encore. Em seguida escolhaFILE/OPEN para abrir o arquivo que foi salvo em *.mid no Cakewalk. Autilizao de certos comandos de teclado facilitam na rapidez da edio bsicadas suas composies no Encore no que se refere ao acesso de algunscomandos utilizados.Com isso no preciso tirar as mos no teclado, semprecisar caar tantos comandos nos menus.

    Dica ImportanteDepois de alterar alguma nota, seja a altura, durao, etc pea Ctrl+A(selecionar tudo) e depois Ctrl+J-Measures/Align Spacing (Alinhar as notasquanto sua posio, Quantize ao grfico do Encore). Depois use de novoCtrl+J (selecionar tudo) e o comando Measures/Align Playback (Quantizesonoro) para que a reproduo obedea aos novos critrios adotados.

    Atalhos mais Usados

    Alterao da a altura e durao das notas.

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    MVHP 55

    1=Breve2=Semibreve3=Mnima4=Semnima

    5=Colcheia6=Semicolcheia7=Fusa8=Semifusa

    Colocao e eliminao de sinais de alterao como sustenidos, bemois,bequadros ,notas pontuadas.

    S= SustenidoF= Bemol

    N= BequadroSchift+S= Dobrado SustenidoSchift+F= Dobrado BemolSchift+N= BequadroD= PontoSchift+D= Duplo PontoT= Quiltera

    Transformao de notas em pausa e vice versa.

    R

    Inverso das hastes(para cima ou para baixo)

    Ctrl+U= Para cimaCtrl+D= Para baixo

    Colocao de Ligaduras(Tie)e frazeados(Slur)

    Ctrl+T= Ligar notas iguais(aumentando sua durao)Ctrl+L= Frazeados(ligar notas diferentes)

    Unir bandeirolas

    Ctrl+M= Une as bandeirolas das notasCtrl+B= Une as bandeirolas das notas por tempo

    Editar nmero de vozes (polifonia)

    Ctrl+1=Voice 1

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    MVHP 56

    Ctrl+2=Voice 2Ctrl+3=Voice 3Ctrl+4=Voice 4Ctrl+5=Voice 5Ctrl+6=Voice 6

    Ctrl+7=Voice 7Ctrl+8=Voice 8

    Ajuste do espao entre as notas(Measures/Align Spacing-Quantize grfico)

    Ctrl+J

    Selecionar tudo(Edit/Select all)

    Ctrl+A

    Borracha

    E

    Seta

    A

    OBS: Estes so os atalhos mais usados para se criar partituras no Encore.Lgico que existem muitos outros, porm vamos se ater aqui somente a esses,pois os demais so desnecessrios e menos usados. Caso voc queira maisinformaes s consultar manuais e ir ao Help do Encore.

    Captulo 19 FUNES DO TECLADO

    Nos captulos anteriores podemos conhecer o teclado teoricamente bem comotodas as noes usadas nas partituras. Agora, at para dar uma relaxada noassunto, vamos te colocar a par das variadas funes e utilizaes do tecladoeletrnico. Muitas pessoas me enviam e-mail perguntando o que significaalguns termos, em ingls, de seu instrumento de trabalho. Muitas vezes apessoa tem o teclado, mas nem sabe que, tem um instrumento potente e commuitas nuances positivas.

    Todo teclado eletrnico, basicamente os de linha residencial so cheios defunes que servem para abrilhantar a execuo da melodia. Existem vriosfabricantes e vrios modelos, o que pode variar muito em termo de funo de

    um instrumento para outro. Os mais conhecidos e utilizados so os das marcas

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    MVHP 57

    Yamaha, Casio, Technics, Roland e Kawai. Veja abaixo, a lista das funes poreles, desempenhadas.

    - FunesVoyce: So os instrumentos disponveis para o executante escolher (Orgo,Strings, etc.)

    Style: So os vrios rtimos utilizados para a execuo musical (Valsa, Samba,etc.)

    Tempo: Regula a velocidade com que a msica vai ser executada

    Transpose: Usa-se para transposio musical (se o tom da musica D, e vocusa transpose + 1, mudou o tom para D#, mesmo a melodia sendo executadaem D).

    Accompanniment: Acompanhamento automtico, ele quem d vida aexecuo, acrescentado a orquestra quando da modulao dos acordes (uso damo esquerda), tambm pode aparecer como FINGERED, SINGLEFINGER ouCASIOCHORD.

    Fingered: O mesmo que Accompanniment.

    Singlefinger: Acompanhamento com um dedo s. A nota que for tocada porapenas um dedo formar o acorde solicitado (maneira no convencional

    utilizada nos teclados de marca Yamaha).

    Casiochord: O mesmo que singleflinger s que para teclados de marca Casio.

    Fill-in: Quando apertado faz o contra-tempo, muito conhecido como repique.

    Intro/ending: Quando acionado no incio da musica, executa uma introduopr-programada pelo fabricante, quando acionada durante ou ao final de umaexecuo musical faz uma finalizao.

    Start/Stop: Inicia ou para o accompaniment.

    Sync: Sincronismo, significa que ao acionar o sincronismo automtico oacompanhamento s vai entrar quando for acionado um acorde qualquer.

    Rec: Acione para gravao de acompanhamento, melodia ou melodia +acompanhamento.

    Multi pad: Executa sons pr programados pelo fabricante (buzina, telefone,etc).

    Song/demo: Executa melodias de demonstrao do instrumento.

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    One touch setting: Quando acionado pe em execuo voice e style prprogramados pelo fabricante.

    Dividimos o teclado em duas partes que chamamos de Upper e lower.

    Lower: Teclado inferior, ou seja a parte em que usamos para armar os acordes(lado esquerdo).

    Upper: Teclado superior, usamos para executar a melodia.

    Ponto de split: Indica em que nota do teclado acaba a diviso de acordes.

    Split voice: Serve para programar o instrumento que ir tocar junto com oacorde (lado esquerdo).

    Dual voice: Mistura duas vozes durante a execuo musical (lado direito).De posse destas informaes, j temos condio de conhecer as figurasmusicais e como elas so representadas na pauta.

    Captulo 20 EQUIPAMENTOS PARA TRABALHAR COM O TECLADO

    No presente captulo iremos posicionar voc a respeito dos equipamentosnecessrios para acompanhar o Teclado durante as apresentaes em pblico.

    Vale lembrar que a maioria dos teclados sintetizadores possuem amplificaoprpria. Seus auto-falantes trabalham com uma potncia de sada em torno de10 a 15 watts RMS, equivalente ao som de uma TV de 14". Esta potncia desada insuficiente para ambientes maiores, onde se encontram um grandenmero de pessoas reunidas: festas, bailes, shows, casamentos, etc..

    Portanto a dica que se aumente o volume do som do teclado atravs de caixasamplificadas ou amplificadores de udio, os chamados P.A.- potncias de som ecaixas acsticas.

    Caso voc queira amplificar seu teclado, h duas maneiras:

    - Utilizando duas caixas amplificadas mono:

    Conecta-se o canal de sada (out) direita em das caixas e o canal da esquerdana outra. Os nveis de volume, grave, mdio e agudo de ambas as caixasamplificadas devem ser iguais, caso contrrio, o som do teclado amplificado nofica balanceado fielmente.

    Utilizando um sistema de amplificao de udio:

    Um sistema bsico de som estreo composto de: mixer ou mesa de sompotncia de som (PA) e equalizador.

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    Mixer ou mesa de som: Equipamento que serve para receber, em diferentesentradas (canais), os sinais de udio no amplificados de vrios instrumentoseletrnicos e microfones, mescla-los, transformando em dois canais de sadaestereofnica para amplificao.

    Temos no mercado, mesas de 4, 8, 16, 32, etc., canais de entrada, nacionais eimportadas de excelente qualidade.H, para cada canal de entrada, controles independentes de volume, grave,mdio, e agudo.

    Potncia de som: A funo deste equipamento amplificar o sinal de udioque recebe direto da mesa de som ou equalizador. Uma caractersticaimportante deste equipamento sua potncia de sada medida em RMS. Aspotncias profissionais variam de 200 a 1200 watts.

    Equalizador: Este aparelho recebe os sinais de udio que saem da mesa desom e , possibilita a regulagem das diferentes freqncias, do mais grave aomais agudo. fundamental nos estdios de gravao. Se voc possuir umamesa de qualidade, este equipamento pode ser dispensvel.

    Caixas Acsticas e o Teclado

    Para acompanhar o teclado necessrio caixas acsticas de grande potncia.A funo das caixas acsticas atravs dos auto-falantes, transformar os

    sinais de udio amplificados em vibraes sonoras. Geralmente, as caixasacsticas possuem um distribudos de freqncia e trs alto-falantes:

    woofer: 18, 15 ou 12 polegadas - reproduzem os graves.loud drive: - reproduzem os mdiostweeter: - reproduzem os agudos.

    A capacidade (em watts) das caixas acsticas tem que ser, obrigatoriamenteigual ou maior que a potncia de sada da PA.Se voc tem como objetivo se apresentar em festas para 200/300 pessoas, umamesa de som com 6 canais, PA de 200w RMS por canal e caixas acsticas

    tambm de 200w, suficiente.

    Captulo 21 DICAS FUNDAMENTAIS PARA SEU APRENDIZADO

    Agora, que estamos chegando j ao final de nossa apostila, est na hora de vocficar por dentro das principais dicas que te vo te auxiliar em todo seuaprendizado e servir para que voc tenha uma boa interao com o teclado.

    Irei dividir em tpicos, para que fique mais fcil de voc ler e interpretar tudoque vamos escrever aqui. Lembre-se que no somos o dono da verdade, pormseguindo essas dicas voc ter meio caminho andado. Leia com bastanteateno mesmo. Voc pode at achar que uma coisa simples, mas no fundono fundo colher frutos com isso no futuro.

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    MVHP 60

    * Principais elementos na hora de tocar:

    Os principais so:

    - Ser capaz de tocar o material escolhido com facilidade- Ser capaz de tocar o material escolhido com percepo, interpretao e

    sentimento.- Ser capaz de tocar (quando requisitado) de maneira a se integrar com outros

    msicos, instrumentos e sons na mesma pea musical.

    OBS: possveltocar com "sentimento" ao ir aprimorando a tcnica necessriapara tocar uma msica. Quando voc estiver familiarizado com a partitura epuder toc-la facilmente, voc poder se concentrar em toc-la com perfeio eexpressividade.

    possvel aprender partituras que demandem uma grande expressividade desentimentos e que ao mesmo tempo no requerem tanta habilidade tcnica.A nica maneira de ser bom tocando com outros, tocando com outros.Quando fizer isso, assegure-se de ouvir o que os outros esto tocando e msica como um todo. No concentre-se s na sua parte !

    * O comeo de tudo

    Para tocar bem um instrumento, importante comear a aprender com uma

    tcnica correta. Isso envolver postura, e, de acordo com o instrumento, algunsitens como posio das mos, respirao, curvatura do arco, etc.

    Por exemplo, se voc quer tocar teclados, voc deve ter conhecimento de comoposicionar suas mos e pressionar as teclas; se voc quer tocar guitarra vocdeve saber como os dedos devem ser posicionados no brao e as maneiras depressionar as cordas.

    Por isto voc deve ter um bom professor. Se voc comear da maneira correta,no ter que corrigir maus hbitos ou tocar mais exaustivamente do que onecessrio. Alm disso, se voc j tiver aprendido corretamente um instrumento

    musical, voc achar mais fcil aprender um segundo, um terceiro e, assim pordiante.

    Quanto melhor hora para comear, da criana terceira idade, a msicaproporcionar inmeras vantagens: do estmulo inteligncia, criatividade erealizao pessoal no caso de crianas, at o uso da msica como terapia naspessoas da terceira idade.

    * Comprando um Teclado

    importante comprar um instrumento do nvel e qualidade de acordo com suasnecessidades. Se voc iniciante, no deve gastar milhares de reais em um

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    instrumento "top de linha", que voc ainda no sabe tocar. A no ser que voctenha absoluta certeza de seguir adiante com o estudo.

    Por outro lado, voc tambm no deve escolher o mais barato ou o de piorqualidade. Isso pode diminuir o seu prazer de tocar.

    Muitas pessoas preferem comprar um instrumento mais barato primeiro. Umavez assegurado que gostam do instrumento e podem conseguir tocar bem osuficiente para se beneficiarem de um instrumento melhor, adquirem um outro.

    Aconselho teclados da marca Yamaha e Roland. Esses, sem dvida alguma, soos melhores e mais teis para seu aprendizado, visto que, por possuremdiversos tipos, h a possibilidade de voc encontrar um que faa jus s suascaractersticas.

    * Como praticar:

    Primeiro, voc deve aprender a tocar com perfeio, devagar. Evite tocardepressa nas primeiras vezes.

    Aprenda repetindo as tcnicas e exerccios no instrumento. Por exemplo: comotocar uma escala, mover suavemente de um acorde para outro, etc.

    Repetir a tcnica, aumentando a velocidade de acordo com o que vocconseguir, tocando corretamente. Aumente lentamente a velocidade at quevoc fique confortvel com a velocidade requerida pela msica.

    Trabalhe a tcnica correta em casa msica, tocando cada tecla, umaseparadamente e devagar.

    Junte as notas, tocando devagar e treine as partes de unio entre elas.

    Pratique toda a msica, do incio ao fim, quantas vezes forem necessrias.Lembre-se: Pacincia em primeiro lugar !

    * O que no fazer

    - No insista em tocar em um instrumento que esteja em ms condies defuncionamento.

    - No queira ser profissional da noite para o dia. O estudo da msicademanda fora de vontade e pacincia. Muita calma nessa hora !

    - No desista na primeira tentativa. s vezes, algo que parece difcil, apsalgumas horas de treino ficam mais fceis do que podemos imaginar.

    - No deixe de treine bastante a mo esquerda (mo dos acordes) para quevoc possa tocar uma msica sem precisar ficar olhando a todo momento

    para a esquerda, quando fizer um acorde.

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    - No queira sair tocando uma partitura sem antes estudar bem o querepresenta cada smbolo.

    - No queira saber uma partitura de uma hora pra outra. Toque msicas apartir do mtodo que estamos expondo aqui, pois acaba sendo, inclusive,

    um treinamento para que voc adquira agilidade nas mos e dedos.

    Captulo 22 TABELA DOS ACORDES MAIS USADOS

    Antes de voc comear a dar seus primeiros toques no Teclado e executar suacano favorita, iremos enumerar aqui uma lista dos acordes mais usados emnossas msicas que voc poder ver no captulo 30.

    Vale lembrar que esses so os principais acordes usados em algumas canes,porm bom deixar claro que no vamos colocar aqui todos que existem atporque h infinitos e nossa apostila serve basicamente para que voc possaaprender sobre o instrumento em si. Ver figuras dos acordes eu recomendo quecompra-se algum livro especfico para esses fins ok? Livro esse que pode serachado em qualquer casa de instrumentos musicais.

    Vamos a eles:

    - Acordes D e derivados

    C Cm

    C7 Cm7

    C# ou Db C#m ou Dbm

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    - Acordes R e derivados

    D Dm

    D7 Dm7

    D# ou Eb D#m ou Ebm

    - Acordes Mi e derivados

    E Em

    E7 Em7

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    - Acordes F e derivadosF Fm

    F7 Fm7

    F# ou Gb F#m ou Gbm

    - Acordes Sol e derivadosG Gm

    G7 Gm7

    G# ou Ab G#m ou Abm

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    - Acordes L e derivados

    A Am

    A7 Am7

    A# ou Bb A#m ou Bbm

    - Acordes Si e derivadosB Bm

    B7 Bm7

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    Captulo 23 LIGANDO SEU TECLADO NO COMPUTADOR

    Pronto ! Chegamos ao captulo onde muitos tm curiosidades. A vem as

    famosas perguntas: Posso ligar meu teclado no computador? Tem como fazerisso? Como? Aonde ligo? Calma ! Vamos descrever aqui passo a passo oprocedimento correto para a ligao do teclado com seu computador. Uma coisa certa: com a ajuda do computador e de um software adequado, esseinstrumento pode ajud-lo a compor msicas e arranjos, escrever partituras egerar arquivos MIDI com as suas criaes.

    Bom, a conexo do teclado ao PC bastante simples. Para execut-la, vocprecisa ter um micro multimdia com placa de som Sound Blaster oucompatvel e todas as configuraes MIDI funcionando normalmente. O teclado,

    naturalmente, deve trazer entrada e sada de comunicao MIDI. Nestaconexo, poderamos usar, por exemplo, o modelo Yamaha PSR-540, umteclado cujo preo situa-se em torno de 2 mil reais. No entanto, vrias outrasmarcas e modelos tambm poderiam ser utilizados, sem mudana deprocedimentos.

    Para ligar o teclado ao micro, usamos um cabo MIDI para placa de som. Trata-se de um acessrio que pode ser adquirido em lojas de instrumentos musicaiseletrnicos, ao preo aproximado de 70 reais.

    No lado que deve ser ligado ao teclado, o cabo MIDI se bifurca em dois

    conectores, marcados com as inscries MIDI In e MIDI Out. Os encaixes devemser trocados: O plug In vai para a porta Out do teclado, e vice-versa.

    No micro, acople a outra extremidade do conector entrada de joystick daplaca de som. Observe que sobra ainda um conector, j que a segundaextremidade do cabo tambm bipartida. O plug adicional passa a ser aentrada de joystick, para o caso de voc manter conectados, ao mesmo tempo, ocomando de jogos e o teclado musical.

    A instalao est completa. Para operar o teclado com o PC, necessrio ter umsoftware que receba a informao digital produzida pelo teclado e trabalhe comela no micro. H muitos programas que fazem isso. Verses mais recentes daplaca Sound Blaster trazem um deles, o Cakewalk Express.

    Outros so o Band-in-a-Box e o Finale. Trata-se de programas com objetivosdiferentes, mas todos geram partituras e gravam seqncias produzidas peloteclado.

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    Captulo 24 10 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O TECLADO

    Agora chegou a hora das 10 perguntas mais pedidas pelos usurios que entramem contato, por e-mail, comigo, a fim de discutir sobre Teclado. Bom, selecioneias mais solicitadas e pretendo responder aqui com toda clareza possvel. Lgico

    que nem todos vo ficar satisfeitos, mas nosso objetivo aqui identificar asdvidas mais cruis !

    Vamos a elas:

    1) Quais as principais diferenas entre o Piano e o Teclado ?

    Apesar de ser um instrumento idntico ao piano, a tcnica totalmentediferente. No piano trabalhamos os acordes na posio fundamental e noteclado nas inverses. Outra coisa que deve-se observar que no piano, o

    tempo ditado pela figura musical em funo do metrnomo, ao passo que noteclado temos o acompanhamento automtico (fingered) que dir o tempo daexecuo em funo da figura musical.

    2) Como devo tocar? Em p ou sentado?

    Eu particularmente prefiro tocar em p, pois temos mais controle sobre oinstrumento. Nossas mos ficam mais geis e nosso poder de deslocao e viso bem melhor. Isso no quer dizer que tocar sentado no bom. Acredito quedepende muito da pessoa e de onde ela melhor se adaptar.

    3) Qual procedimento devo adotar para guardar os acordes na cabea?

    Bom, isso requer bastante treinamento com a mo esquerda. Antes de tocaruma msica, se concentre somente na mo esquerda. V tocando os acordesjuntamente com o ritmo e esquea a mo direita por enquanto, ok? Com umtempo voc nem vai mais precisar recorrer a ``colinha``.

    4) No teclado existe Oitava. O que isso ?

    Para responder a esta pergunta, concentre-se na figura do teclado. Ele comeacom uma nota F. Ento se contarmos F, Sol, L, Si, D, R, Mi, F, estamosidentificando uma oitava (no caso a primeira), desta forma medimos o tamanhodo teclado (nmero de oitavas) que neste caso possui trs oitavas e meia.

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    5) Quando que comeamos a executar as melodias?

    A partir do D Central que comeamos a executar as melodias (mo direita) eabaixo dele, encontra-se a oitava de acompanhamento (mo esquerda).

    6) O que precisa ser feito para eu ser um bom tecladista?

    Para ser um bom tecladista voc precisa, acima de tudo, muita prtica. Leiacada lio dessa apostila, dos livros, que por ventura tiver em casa, e pratiquesempre que puder! A pressa inimiga da perfeio. No tente ser apressadinho,pois voc pode complicar tudo e achar o Teclado, um bicho de 7 cabeas. svezes a complicao est na pessoa, e no no instrumento.

    7) Em quanto tempo pode-se considerar que uma pessoa j est tocandobem Teclado ?

    Essa uma pergunta um pouco difcil de responder, pois trabalhamos em cimade previses. Pela minha experincia, posso arriscar que, se uma pessoapraticar, diariamente, pelo menos durante 2 horas, pode-se sair tocandoTeclado de