DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

32
Nám. 159. fíL DE DOS ENEMIGOS HACE EL AMOR DOS AMIGOS. COMEDIA NUEVA EN TRES ACTOS. D E L. A. J, M .' PERSONAS. í/ Barón de Sender. Bnriíjui-ta , su hija, S I CMde ás M ilifont, bazo el aoin« bre (ie Marques de Blar. Isabelü ¡ífurcé, Ricardo j sobrino del Barón. Carciina , criada, MHadi , ideiH. Thom , criado del Baro«. Dofbey , Oficial. SolJudof. Lahfaderes y Lahradfírat. La scena es en Escocia, en la Quinta dei B h^ o» y sus ceri onias. ACTO PRIMERO. Será U decoraci&n una agradable seh i , 5«# manifieste entre los árboles algunas Hores \ al foro habrá una verja de hierro, qus atraviesa de un bastidor n otro, y e:i me.lio tendrAtam^'ien su p-jerta de hijvro : á su espatdó se v¿rá la fachada del Pah'jio de campa del Barón de Hender v el espario que haya desde la verja hasta Ifis paredes dsl Palacio , le ocuparán algunas *^ac»fas de fiorcs : Enfiquet» estará cogiendo flores , y-componiendo un rainiliete'. Isabela en un asiento de mar-- moi e-rtayá /lor^ndo, reciinr^da -soh^e ;?/ brazo j y el Barón en otro asiento también de mármol estarS l€'^!T%do en un /íVd » oyéndose sin eotfusiort el canto de algunot pajartllos. . yü misma íe doy fomentoj yo el pii'frcer soHcito, y yoei morir apefi zco. Bur. L'ues iime , atilda 'ícabela, dexa de leer. ^ ¿ q«ié pudiera »ni a-fñor tierno hacer para'que vivíerah feliz ^^-rtmpe tu süelícjoj nada me recates ; paga con terneza. lo mucho que yo re o iero, con declararme la causa d'i tu mxl. que yo te ofrezco q'jianro víÍ-¿o-, y -.uanto soy pa.-a servirte , pretendo asi fri General Murcé, A tu Isah.\\^h situación infeJizJ ¡Oh aolof ! j qiian duro y fiero te ob$tíji*sJ pues quando .^fl!ges sil cesar , tu cruel (ormejito no acaba mi vida, y quieres, redoblando JoS esfuerzos, ' que ana con fa' muerte no íogre el.alivio que dej«c! jEnr. Qjerifia IsabeU , ¿quanáo ba de CdAseguIr tu pacho qHe<i-.ieca tranquilizado y libre de seutiniienros? 7xá'. Es iifiposibld , Enriqueta, loque p.'’etendes, supuesto que al dolor ^ue me atormenta

Transcript of DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

Page 1: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

N á m . 1 5 9 .

fíL

DE DOS ENEMIGOS HACE EL AMOR DOS AMIGOS.

COMEDIA NUEVA EN TRES ACTOS.

D E L . A . J , M . '

P E R S O N A S .

í / Barón de S e n d e r .B nriíjui-ta , su h ija ,S I C M de ás M i l i f o n t , bazo el aoin«

bre (ie M arques de B lar.Isabe lü ¡ífurcé,R icardo j sobrino del Barón.

Carciina , criada,M H adi , ideiH.Thom , criado del Baro«. D ofbey , O ficial.So lJudo f.L ahfaderes y Lahradfírat.

L a scena es en E scoc ia , en la Q u in ta d e i B h ̂o» y sus ceri onias.

A C T O P R I M E R O .

S e rá U decoraci&n una agradable s e h i , 5«# m anifieste en tre lo s árboles a lgunas Hores \ a l fo ro habrá una ver ja de h ie r ro , qus a trav iesa de un bastidor n o tr o , y e:i me.lio tendrA tam ^'ien su p-jerta de hijvro : á su espatdó se v¿rá la fachada d el P ah 'jio de campa de l Barón de H ender v e l espario que haya desde la v e r ja h a sta Ifis paredes d s l Palacio , le ocuparán algunas *^ac»fas de fio rcs : E nfiquet» estará cogiendo flo res , y-componiendo un rainiliete'. Isabela en un asiento de mar--

moi e-rtayá /lor^ndo , reciinr^da -soh^e ;?/ brazo j y e l Barón en otro asiento tam bién de mármol e s ta rS l€' !̂T%do en un / íV d » oyéndose sin

eotfusiort e l canto de a lg u n o t pa jartllos.

. yü misma íe doy fom entoj y o el pii'frcer soHcito, y y o e i m orir apefi zco.

B ur. L'ues iim e , a t i ld a 'ícabela, d exa de leer.

^ ¿ q«ié pudiera »ni a-fñor tierno hacer para 'q u e vivíerah feliz ^^-rtmpe tu süelícjo j nada me recates ; paga con terneza . lo mucho que yo re o iero, con declararm e la causa d'i tu m x l . que yo te ofrezco q'jianro víÍ-¿o-, y -.uanto soy pa.-a serv irte , pretendo asi fri G eneral M urcé,

A tu

I s a h . \ \ ^ h situación infeJizJ ¡Oh ao lo f ! j qiian duro y fiero te ob$tíji*sJ pues quando .^fl!ges s i l cesar , tu cruel (ormejito no acaba mi v id a , y q u ieres, redoblando JoS esfu erzo s, ' que ana con fa' muerte no íogre e l.a liv io que dej«c!

jEnr. Q je r ifia IsabeU , ¿quanáo ba de CdAseguIr tu pacho qHe<i-.ieca tranquilizado y libre de seutiniienros?

7 x á '. Es iifiposibld , E n rique ta , lo q u e p.'’e ten d e s , supuesto que al dolor ^ue m e a to rm en ta

Page 2: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

ru p a d r e v m í v e r d a ' i e r o fffíii^o , saiisfaccrl? pC'- lo m u c h o <juc ie d e b o : d»-c á ¿i-.-.

N j :% bastante disitnuíuttdt» ¡inr?. e l d-i$C5nsueV> ’

con q u t lue ' eís , eJ r iv ir (q u a iJo lü csp«^a’̂ a niénc5) á r-t i/fe:Ar, separada de mi pa:.’re g u 5 f>'>r ser bueno m e auia s-c-n^ re , y h1 q«e yo corr*;spcnno y le venero?

f f l f . ]'.i5s yo is o ñ e z c d - , Isabela* dar á tiis mtiies m uy presto alivio. ls-¡b. ¿Como , Señor?

Híir. Kscuchani« ;\tenta : luego <ju« sosegada l;i Escocia triisr.lo Jaccbo E 'rimero, noesrro Rey \ del Conde Atiiol^

quiso isd i’parle el R eyno , en un cadalso pagacdo sus ajibicio'.OS intentos}A tu pfidre el < í«neral M u 'o e , nuestro R ey , sabiendo» q té á su valor le d¿bia ocupar el trono R egio, F.iiib'ixador it nombro, para -^us prudente y coerd# fuese á Londres presuroso, y ajustase los conciertos de la paz en tre arabas C o rtes j pnes r r a el único medio de que vulviese la Escocia á d istrucar del sosiego.P o r ir cou raéno» caidado á esta com isión j y viendo que tu saiud q u rb ran tada le exi<ia xnas «s;Tkeros, qnis'j qoe en mi cyjupafiia te q u ed ase s , presum iendo ^ue el ay re de la campa&a, ia d iversión y el recreo , pudiesen co n tribu ir á tu restablecim leato .

Jsat;. Y solo en eso propici» m i fo rtuna ha sido , puesto que las caricias de un padre con las vuestras no echo ménos.

£ a r . ¡E l C ielo te haga dichosal yo que obligado me reo á nti poder en Ja C orte en tra r , pues al R ey ^ c i é N a ■lis eaeaiig<.)S creer

tom é p a rte en les proyecto«del Ccndc A th o l , en acuestePalacio de mis abuelos,que dos ir iü a s de E dim burgod i s u , á v iv ir me resueÍTO,en tanto que vaestro padreconsigue que satisfechod«ii tocio el M orarca , indulterai ií-ocencia ̂ y si el afectocon que me estim a M urcófio tem plara el duro ceñode MI R ey engañado , hubierasido despojo funestode las inanes de un verdugo,y del Hg<.r de un acero. S e enterHece.

JEnr. cruel mem oria! llora,Isa b . IV!Í pa«lre

v u .s tra v irtud conociendo, cu tn p li con vos y con él.

B a r . E s m i am igo : yo confieso que es mi bienbecbor, m itig f, E n rique ta , el scntím iento,SenciJo ei Conde M iilfont de que con justo derecho ie ganase un m ayorazgo, despnes de un reñ ido p ley to , se me declaró enem igo, y rival al mismo tiem po de tu p ad re ) sclaroente á Isah , envidioso de su esfuerzo: éi fué quien me descompuso c tn e! Iley , pero ya e l C ielo en}plc¿a á vengarnos , pues desgraciadam ente ha m uerto el. p a d r t y despues el h ijo , que a l cuidado de su abuelo siem pre lia vivido 6n Irlanda^ fin que yo llegase á verlo, a i k coneciese , in justo ha heredado el odio fiero, que v o n tra mi tuvo el padre^ mas sus rigores no tem o, porque para dicha m ia, sus Inteutos dascubierros, en desgracia está del iley-: si llegas á couocerlo 62 algún tiem po h ija mta^ haz de la ofensa recuerdo^ y no olvides que por él tü y yo estam os padecíend^^ y qua es e l Conde M illfoot aquel aleve perverso,^ue caq¿g nuestra ruina»

Mnfé

Page 3: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

K n r . j Q u é pen% !Is .t^ . |O ué des ’or^suelo!£ ú r . i^cro p a r a c^ué g ^ s t a n d »

e s to j r v a n a m e n t e e l t¡=ju:jj0 e n r e f e r i r o s lo m is m o Que s a b é i s , q u í H to p r c t e a J o d e c i r o s lo q o - i j ;u o ta is ; v o l v a m a s , pu es ̂ a t i n t e n to .Quaiido- tu p a d i e p a r t i ó , q u e d a m o s io s «ios d e a c u e r d o en v a r i o s a s u n t o s q n e • t r o d i a s a b ré i s , s i e n d o u a o d e eI!os q u e e s tu v ie s e p r o n t o á s¡j a a v i o , y d i s p u e s l* p a r a q u j y o m i s m o fu e se q u i e n t e c o n J u x e s e lu<’g o i L o n d r e s , c o n ^<je , I s a b e l a , s i t u s t r i s t e z a s n a c i e r o n d e su a u s e n c i a , y a p o i r á s d e s e c h a r í a s j pu es y o c r e o q u e e l a v i s o d j, p a r t i r b r e v e m g n t e le t e n d r e m o s ;

A l t é r e , s e I s a b e l a , y h n r i f u e t a s e en-~ i v i i t c c e ,

y si 00 t e r e s t a b l e c e s d e fu s moIeSj d ü í e n e r n o s s e r á for? .osi)j d e s u e r t e q u e d e t í p r o p i a c o n t e m p l o t u f e l i c id a d p r n d i e n t e j p u e s r e c o b r a n d o e l a i i c o t o i r á s á v e r t e en lo s b r a z o s d e un t i e r a o p a d r e , y e n e l los t r o c a r á s e n a l e g r í a lo s p i d e c i d « s t o r m e u t o s .

£ t i r j P a r a q u e e m p i e c e n io s m io s i a p .¡O h q u é d o lo r !

I t a b . ; Q a é to r a a e n f o ! a f .¿ Q u e d e c í s , S e ñ o r ?

B a r . S i , a n i a d aI&ub'df: c o b r a e t so s iego c o n e s ta n o t i c i a ; o l v i d a lo s p e s a re s : e l c o n t e n t o d e s t i e r / e a! p e s a r , y codos t a n t a d i c h a c e l e b r e m o s ; y o aí ;>¿re á d i s p o n e r 7 0 y q u e v e n g a n a q u í a! t r o u í e n to l o s ^ J a b r a d o r e s , p o r q a e c o n b a y l e s , m u s ' c a y ju e g o s t e d i v i é r t a o s q u e tu a l i r i o p r o c u r o p o r q u a * u o ¿ m e d io s m e s u g i e r a e l e a t r a B i b l e c a r i ñ o q u e t e p r o f e s o . t/0 re»

i ú t r , ^ S u e r te in ju s t a ! f a ! « g r a K e

ftlT d=*<!»ínrt?Isa¿>. ¿ Has q u é r o o ?£ ! B;¿rcn se ha em ra c lo e n pT p fíJ e 'e tn irá r .d Je ♦<•' 7 / r su i¡ 'cvs i'> '' , i' / » . - g o q:i.' s s O m l^a E n r iq u e ta s f x i c a e r

e n e l a s ie n to en q u e e.sUiba e l Huiron y a c u d e I s a b c id s 'ir p x é n i id a ,

E n r i q u e t a a m i g a ,E n r . j . i y t r i s t e

d e n n ! pu es y a f e n e c i e r o n , d s ü n a v<*z m i g u s t o y v id»!

I s ^ h . ¿ Q j é s is í i tes?£ n t - E l d u r o e x t r e m o

á q te m e a b i t e e l d e s t i n o m i r a q w ,! e s , pu es in i a f e c t e n o h a un i n s t a n t e q u e a l i v i a b a t u s m a l e s , y y a n»; veo e n p r e c i s ió n .íe q u ^ c i i m e a l i v i e s los q u e p a d e z c o .

I s - ib . ¿ T u p a í íaces?H n r. 6 i , y d e s u e r t e

q u e y a á m i m a l n o h a y r e m e d i o .I s a b . ¿ P u e s q u á l es? ¿ca l la f? ¿ s u s p i r i s t

l ' ' a h a c ie n d o E n r iq u e ta ¡o s e x t r e m o s q ue d ic e ís a f-e la .

¿ d i , qi )é l l a n t o e s e s c ? | n l C ie lo m i r a s trjs<*ij ? Y a , E n r i q u e t a , lo q u * p a d e c e s c o a i p r c b e n d o , p o r q u e e l o i i sm o n o d e c i r l o e& cius.") d e c o n o c e r lo ;¿ son a m o r o s o s c u id a d o s ?

i i i r . S í , a t r ' g a , t e lo c o n f ie s o j n o m e c \ . lp cs , q u e e s d i f íc i l e l q u e d o m i n i o lo g r e a to s s o b r e las v iv a s p a s io n e s « u e uo s

J s tilf. T » f l le jose s t o y d e c u l p a r t e , q u e d e t u tn a l c</T)ipaijeic®, y si supic-; . . ' .- ¡na.- diriie a q c eii ^ !J^ , l tc s p o r J ü t ñ a d e tu (<.,

E n r . A i Ü a r o ' j e s d e f i l a r , y q u e n a d a h a r é p o r c i e r t o e n A m a r í« p o r m i v i u a , p u e s q u e ia v id a le d e b o .

I s a b . ¿ C o u to ?£«}•. U n o d e l e s r i . s

q u e sa l ía á los e^pesf 's v e c i n o s b o s q u e s á c a z a , m e h u b i e r a s in d u d a m u ir r to u a f i e ro c e r d o s o b r r rO y

A ft i

Page 4: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

á no lib rarm e de l i^íesgo •

e l M a rq u e s , que vaftroso

Rübltí » íg a txpon ien tlo ,

cié u ií p e c h o , y de ia .tíe ra

t r iu n fo coa va lo r á un t íe o ip » .

l^e&pf'Jinioiios corteses

con m qc^iras üe sen tim iento^

p r io q ;iedan Jo c itados

p ara acuiel p a ra je mcsmo

rionde ñ a b la r ia t iio s : yo

arriáStr^aa d« l afec:o

sal) aJ m on te varins veces,

y torjas p jn tu a l y a ten to

m e e sp e raba , ac rc jjitaado

su c a r iñ o en su des^eio.

L a u ltñ n a vez quu ra« bab ié ::

{\ con qué p tn a lo refiero!)

me d iü o le perseguían

por lo í pasados sucesos

enem igas poderosos,

y csro con tan grsn em peño ,

que ie era fuerza ai’sentarse {llo fa^

pu fiju e no l04'rasen fieros

sorpi*cuderIc : considera

c|uál me quedaría oyendo

sn resolución : entonces

con solemne ju ram en to ,

ilefío de do lor , m ezc lando

con su ¡irn to los acentos,

pni-'bra me. d io de esposo,,

y m e aseguró que luego

que puuiese presentarse ¿

en publi,co sin recelo ,

com o am ante fiel vendría

á buscarm e ; y en efecto

s iendo m i £sposo ausentóse^

y desde cntónces n o tengo

uií’.s p lacer que la esperanza

de q u 3 venciendo lo adverso

de m i ü. sti.no , m ejore

lu l suerte in fe iice : pero ..

n i aun ésta m e queda ya^

que qnando e l M arques ( j y o muero.')

venga á buscarm e , estaré

en Londres , para que eterno

sea m i m a r t i r io , pues

si a l M 3 r q 11.es *'¡qjé angustia !) p ie rdo ,

lo que m e du re la v id a ,

eso v iv ir é m uriendo .

Is ab . Q « é parecidos tus m ales

son á los in ios , mas ye;;ro

en decir Son piivcciJos,

pues si b ie a cons idero .

soQ 1&S míos sin igual:a>n in<i:frib!es.

£ « f . SüSpechf^

que esa es e s ig e rac io n

del do ior.

I s a h , Pü.- ver si dexo

venc ida to duda , o ye ,

sahrásí;:

So lo R ic a r io , a m o que vier.e de c a x a t

con escopeto , y dos criados»

R ie . Y a que tni deseo,

herm osa E n r iq u e ta , !*ígra

vo lver o tra ve¿ a i c e n tro ,

d o :; ie constantes asisten ^

mi:- aaia.'.^ss pensam ientos,

E n r iq u .W i le oye con desagrado*

puedo U a th irm i flic lit iso ;

y pues p rod ig io te creo

de estas jle r id ^s cam pañas , t-

h o y m i corazon te ofrezco,

m i fino a .ijo r;;;-

E n r , N o prosigasi , “

"y acuériS itc qvie aborrezc)>

semejantes sxpresisnes.

.S i i . ^A y E n r iq ue ta ! ¿pues p uedo

" yo p lv id ’ar lo quando , ( jay tris te !)

Cíe f 'i ec:;jsvez me lam ento?

E n r . N o es su fr ib le tu osad ía;

porque repe tir e l yerro

es o bstinac ión .

R ic . 4 j). ap^

pues no puede el rend ln iie n to

ir iu iifa r de tu in g ra t itu d , '

y o m e va ld ré de otros medios.

D á l r igo r con qae m i p r im a

m e tra ta , Isabe la ; ape lo

á vuestra p iedad , su ao ilg a

soÍj , -2Ú m i favo r os ruego

que la h ib le ls , y p e r ic it idm e

que me retire , supuesto

que ssrá el no m olestaros

e i fiius uprecvaüic obsequio . ' vose^

Enr. Y a que á solas o tra vea

q u ‘jddn ios , sa&er espero

ia c?...sa porqus padeces.

l : a b . Pues sabe- ¡ a l d e c ir lo t iem b lo !

q je ar/iO al C onde de M illfo n t .

E n r . ¿ A i de L d iljtcn t^ ¿creerte p u e d o í

ÁSí'.b. b i , E n r iq ue fa , á tse íM iU font

a b o rre c iio »11 e ít .e r tio

de :u fa m ilia y lá m ía :

JQ sé q^ue soy {¡^üq to rm c a to -ja v y

Page 5: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

m u y e y l p a b l e á v u e s t r o s o jo s , , y c r i m i r a l e n c o n c e p t o d e m i p a d r e , c o m o J legue é saber , (joh dc^Cr fiero!) e ^ t a pnsiOü t e n v e h e m e n t e d e m i u lm a .

E n r . N o v es q u e es y e r ro ; : : - I t a ó . Y o h e d e m o r i r p o r a t r a r l e .D e n t . B a r , T o d o s a l e g r e s l l e g u e m o s .E x r . M I p a d r e y io s I t b r a d o r c s '

se a c e r c a r .I s a b . D ^ i m u ’e m o s

nuestras p en as , pero en tanto p a ra que vi?as que tengo disci’J p a , tem a el re tra to de M iilfonr.

L e d a un r e í r í ' . t o , ^ K n r ic y ^ tu o í v e r l e se t e s o r p v e n ^

E n r , j Q u é e s . l o q u e a d v ie r to !¿ E s t e e s M i l l f o n t ?

Ita fy. í 5í , E n r i q u e t a .E n r> j T o d a m e h a c u b i e r t o «in ye lo? ap .

¿ N o ^ é s t e e l M a r q u e s d e K lar? p u d i e r a s e r :: ¡y o tue. a n e g a e n c o n fu s io n e s ! ¿ q u é e o ig m a s s o n í s r o s q u e n o c o j t ip re h e n d o ?

P ^an sa iie n d o p o r la p u e r ta lú b r a d o r e t y la b rn d fír a s cpn p a n d e r e ta s y so na jasy y e n ta n to d u r a e l q u a r to b a c e n a lg u n o s m u d iin x a s : d e tr á s d e e s to s s u h n e* B a ró n

y K ie a r d o . y o cu p a n e i c e n tr o con I t a c e l a y E n tí< ^ueta .

C e l e b r e n c o n t r i a o s " 'U s a v e s p a r l e r a s ,

c l a r i n e s d e l c a m p o d e v a l l e s y s e lv a s j L a s g r a c i a s a m a b l e s d e I s a b e l a h e r -

n io sa ,L a s p r e n d a s p r e c i o s a s d e E n r i q u e t a

bel !a.'B a r . Q c e r i d a I s a b e la h e r m o s a ,

p u e s la c a u s a ó f u n d a m e n t o d e tw ,dolor y t r i s t e z a ,

<con m i a v i s o d e s v a n e z c o ^ d a lü g a r á l a a l e g r í a :^ u e s se l i a n d e lo g r a n m u y p r e s t a t u s d e s e o s y lo s m ío s , e n s a n c h a , I s a b e l a , e l p e c h o .

Í sa b . I m p o s ib l e m e p á r e c e q u e n u e s t r o s f i rm e s des tos . s e lo g r í i ) .

S u r . S e l o g r a r á n : y o a I s a b e l a » Lo p r o m e t a .

SE n r . ¡ Q u é a b i s m o d « c o n f e s io n e s

y d u d a s e s t o y s u f r i e n d o ! o p ,R ic . I n g r a t a E n r i q u e t a y o

t r i u n f a r é d e t u s d e s p r e c io s . ap»B a r . H i j a , S o b r i n o , lo s d o s

c o n t r i b u id a l o b se q u io ^ d « I s a b e l a : v u e lv a &1 bay ie^ y r e p i t a n lo s a c e u to s ü í

4 . L a s g r a c i a s am ab u 's : ; :E m p ie z a n lo s Ic tb ra d o yes á c a n ta r ¡ y b 'ic e r 9tv a m u d a n z a y qua n d o se oyen v o c e s d e n - t r o , t e su s p e n d e n to d o s ̂ y á s u t ie m p o

e a e d e sp e g a d o e l Coniíe d e A U iifo n t v e s i id o d e c u m in o .

D e n t . v o c . ¡ F i e r a d e s d ic h a !

B a r . P a r a d , ¿ q u é «s e s ío ?D e n t . M iÜ f . P o r ii jas q u e m i p r e c i p i c i é

i n t e n t e s , b r u t o s o b e rb io ; :D e n t , VQC. E i c a b a l lo le d e s p e ñ a .B a r . ¿ Q u é s e rá ?C a e M i l l f . ¡ V a le d m e , C ie los !B a r . ¡Infeliz.' e l lo s t e a m p a r e n . í s a b . ¡Q u e h o r r o r !E n r . j ( ¿ t é d e s d ic h a !B a r . P r e s t o

á su s o c o r r o a c u d a m o s , p r o c u r a n d o , s i n o h a m u e r t o , su a l i v i o ; e n c a s a le e n t r a d , y c o n e f i c a z d e s v e lo se l e a s i s t a : v a m o s , h i j o s , l l e v a d le .

L a b . Y a o b e d e c e m o s .

L o s L a b r a d o r e s y R ic a r d o k v a t t t a n á M i l l f o n t , ^ u e b a e s tp d o con e l ro s íro há~ d a la t i e r r a , p ro iu r o n u o q ue a b a ra l e •lean b ie n I s a b e l a y E n t i i ju e ía ^ q ae a l C9-

r .o c e r ie \:x c lu fr ...n con ic r n t- .r tí^ y le e n tr a n d e n tr o del. V a h c i ^ .

I s a b . ¡S a n to X)ios! j^ i ié e s lo q u e m i r o ! E n r . | A y á e mi! ¡qué ^es lo q u e a d v i e r t a ! I s a b . M i l l f o n t m ío !E n r . ¡ B la r am a d o !L a s d o s . todavía?R i c . A l i e a r q

t i e n e .B a r . - J o v e n d e s g ra c ia d o ,

¡ q u á n to t u d e s d i c h a s ie n to !I s a b . ¡Ya q u e '--eo , M i ü f o n í ^

c a s i d i f u n to t e veo!E n r . E n los b r a z o s rie l a m u e r t e ,

ó i v e r t ^ v u e lv u »

Page 6: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

L‘í;r.?V anios todos por si acaso J e s o a u s d e aJgun provecho: ansies© por su salud, hdV.zrm i á su lado quiero .Següiddjc ics dos ; ¡ó m u n d a , qiiien e n ti / u l l i r á sosiego’. v a te con

JtaL \ j i ha conf-^i-íü E n ' i q c e t a {Tb9fn. al Con:‘c averig i:ar q.'.iero:¿Enriquetri has conuo;dü quien es (|déxam e recelo!) ese infeliz?

Knr, N o , Isabela:en tre ru íe s tc y discurrienda que es un v ivo original de este re 'raco perfeccoj tü ie podrás conocer n e j- jr que y o , según creo .

l ía h . ¡Ay desgraciada 4e m i, q jc ya es m i ira l sin rem edio!

Z f.r . ¿Con que es el C oade M illfont?Isab . ¿Como negártelo pufdo,

si Iw ís tá s viend-> tu misma?E nr. Ya mÍ3 pesares soa cierros: *p.

faiso am ante;;; •/s a b . Ya la suerte

Ce ha proporcionado e l medio de tr iu n fa r <Je im enem igo, que siem pre odioso en extrem o fué á vuestra fam ilia : d ile á tu padre que el acero prevenga p^ra teñiri«(SLS ir«s sarisfac't:ndo) en U srai^re de M ilifont, y fe! ttu:Ddu ve.'\ que á un tiem po éi m uere por su desgracia, y yo d-‘- la pena muero.

Ertv. La perfidia de ese m onstruo aboi3!Ínífble y pe. V'^rso do (a mas cruel venganza es d ig n a : ni^s de mi pecho es n jT /u r Ja heroicidad que su vil prccsd im ien to : yo la palabra te doy,Is a b e la , dei secraro: m i padre no li’: conoce, y quaníos hay sirviendo ea casa , tam poco hay quien le bay?. v isto : yo te <^frí»cO c a ü a r , y serv irte , como luego que recobíc a lien to ,Se n- S'-nte d o n ie no puedan ^ir is Ojos o tra ve« v«rio.

Q uerida a m ig a , i cus píes

tan ta fíneaa agradece#,y pues tu gran b ia í r r í l y am istad experimo;nto, y a que has h c c b j lo que es mas^ espero que hagas lo raénos.

j5«r. ¿Qiié solicitas?I s a l’. Yo voy

á escrib irle en el m om ento que oculte quien es , y en doade se hatia , para que cuerdo d isim ule , y pI peligro e r i te tan mat.ifi.*sto, y que siem pre le amo fina; pero este papel pretendo seas tú quien se te entregue, pues tu . t i nes el pretexto de v is itarle por causa de estar en tu casa j y piens* que en tra r yo á verle saria d a r bastant-i fundam ento i que la acción $ts uctase: esto nuevam ente esparo deb:irte , para que seas la que nos condizca af puerto , despucs de tan tas borrascas como los dos padecemos.

E n r . ¡C ielos, Isabci preteude ap u ra r mi sufrim iento!

Isab . ¿Qué dices?¿fir. Que lue^o escribas^

pues quiero S"rvi.-te en eso.I to b . iQ.^ántas gracias!:;;H nr B i/n í ejcribe:::Jsah. ¿Q iiánto será su con tea to

en sab 'endo que aqu í estoy.£ » r . ;Q ué d irá este friso en viendo 0p.

q;íc soy yo quien un papel de su querida Je Uevü!

S n h Carolina p re t^r ttta .Car. £eñora , señora , albricias.E nr. ¿D e qué?Car, Qt'.e ya e! forastero

rest-iblecido se m ira,ISnr. Bien está.I ta h . ¡Quán^o me alegro!

a lb r ic ia s , am or.Enr. Pesares,

forzoso fs disim ulem os.Cur. Que acudais á su regalo

m ariJó sefior.E m ‘. Piies ftntremos

á d isponer io preciso.Isa b , E nriqueta;;; Enr. Y a te entiendo.

Isaá .

Page 7: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

I j a h . H í^rella Infausta | m itiga de Mi inóuxo ios efectos.

Cor. \r.'n tos , señoras , vereis q;-é g ^ :a n , noble y a ten to es el liuesped*

E n r , Fa.so am ante,tr i 'jn fa r de m i m ism a espero.

I to b . Sin m i me IJera el placer.E n r . Un áspid llevo en el pecho, vanse, Siiton aJovnado , y í'i/tf e l B a ró n , Conde •U llfo a t, sostenido de Tic*». Un

criado saca s t lh s para M il: ont^ Ricardo y e l Barón

B a r . N o sabré explicaros quam o vuestro resíablfcciraiento c e k b ra m il corazoa, pu is ;eiJíl , sefi®r , al veros vuert*-a m uerte.

M il. Y da qué voces pod rá valerse m i afecto capaces de -iem o strjr, señor , mi agradecim ien to a l am paro generoso qtie me habéis dado»

B ítr. Dexemoscortesanías , pues yo vuestros alivios deseOj y saber ¿como os sentís?

M il. A l cuidadoso desvelocon que al punto me aplicasteis e s p ír i tu s , en m i acuerdo vo iv í p rontam ente ̂ solo que m altratado me sien to . -

B a r . Si fai2oltades os dexa el padecido suceso, os suplico nos d i^a 's ^uieu sois, porque no faltem os en el m odo de tra taro s, serv iros y com placeros.

M U . Ir>^»ratitud conoci.ia fuera , señor , mi silencio^ y asi lo que oculto á todosj á vQs haré m an ifes tó , y en esto coaocereis que os in tim o como debo: descubrirle es ya forzoso q u ien soy.

B a r . Podéis , sa tisicchode nii nobleza, ^ l i l . S abed , que yo soy. B a r . Sabed prim ero , po rque con mas confianza j)oda¡5 descubrir el pecho, aoy el B a io n de

M il. ¡Qué escucho , s ip rados Ciclos! op , en casa de mi rnem igu alterado.estoy . ,B ar, E n este supuesto::

M il. Q ue soy ei C cnde M illfan t, gp. si no m e im plJe prim ero ib a á decirle , y yo n'ism o m e precip itaba al rUsgo.

B a r . Podéis fiares ¿e mt.M il. A s í , señar , lo com prchcndo:

e l encubrirle quien ; ■>' es ya preciso : estáis vieado p ró fu g o , pobre , abatido , de sus con trarias huvp'i.'io, y teariendo los rigores de un R ey airado y severo ,(á quieo la verdad ocultan envidiosos litoajeros) a i M arques de B!ar.

Bc^r. ¿ Vos soisel M arques dé S la r?

M il. Es cierto :asi E n riq o e ta sab rá - ap»com o e s su C2sa me encu en tro , porque am ante proporcione ocasión de hablarnos.

B a r , Q uedocondolido de escucharos, señor M arques , pues a tiendo , que del füego que á la £scccfs. ha devorado Ainesto, lloráis , como « tros lo llo ran , de sus iras los efectos.

M il. E s muy c irrro .B ar. Tam bién yo

su rigo r sufro y pade icc , paes uíi tra id o r íemenLido sin iestram ente im poniendo a l R ey , Togró que ir r ita d o con tra mi , por sus consfjo»,. en co a trán Jo m e inocente, ice tra tase c o t o á re o , los blasones de mi cnsa falsam euts obscureciendo, o b l ig á E d o n ;e á v i v i r d esie rrad o : m as yo o ^ frO en Ja D iv ina J jcN cia que ha d e quedar puro y te rso mi h o n o r , y que acabará.«1 castigo que ya em piezo . i ver eo mis enem igos, pues de h ijo y padre que fuéroa mis a c ssed o res , ya el p&dre sido e K v a ie A M

Page 8: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

m iserable de hom bres falsos y el h ijo , sin h s lU r puerto que de resguardo le sirva, va vagando y d iscurriendo p o r el m ondo : pero tem a ini t 'o ro r , que en qualqu ier tiem pa q .i j le encuentre , en tre la nieve de esias canas , renaciendo el in trép ido valor, que a l i a r a mis años prim eros «¡o a^auracioD á la ¿scocía y al o rbs , con el acero, ó con la pistola haré q u í confiese á mis pies tnesmos, mi' inocsncia , y su maidaí»} y r.n los siglos venideros se c je n te , coaio el ilaron de Sa'icíer , noble y a u a to , no pudo jHíiiás faltar del j<ey aj j-!s:o respeto.

jRi '. T ío , y Señor;:Jfír/. Sosígaos, i

que h a ’jití conm igo / ¡ó torm entos!) afi. y j ’i ei c a li ir precisa.

B a r . Q ne m'j perdonéis os ruegOj que me dex ise llevar de mi p tsioD i tengo d is c u lp a , vienda que estoy sin d a r causa para elio, en desgracia de mi i<cy, ' á quien am o y rev e rin c io , y d aré en servicio s jy o la v i< a , y (^ a n io yo tengo.

Jfíj/. Asi deben procedarlos que como vos nacieron.

£ i- r . ;Asi «1 Cunde de M iilíon t procediera!

(jU santos cielos!)£ o r . Q; e á isas de ssr ms I vasailo ,

es im ria ido r:: mas dexe<u(/$ esta ijia íe ria , cuidando

^ Ao.’o del ailvio vuestro; yo lue re tiro por dar ía^ a r que pueda el sosiego re<itii iiiros las fuerzas p>^ro an tes neciros quiero , que quanto soy , qi;aiito valgo en vuestro un íparo os ofrezco; vos resolvereis lo que os convenga , que yo quedo á tvdo trance empvfia-io . de p roporcionar los iTX-dios ̂p ara q^ue elud ir po ia is

el am enazado riesge: é D io s , pues.

M i/. D sxad que os m uestremi gra titud ::

S u r . D etenessj que en em pellarm e e a serviros no hago m as de lo que debo; m í ob ligac ión , com o hom bre, y la de ser caballero, y mi pecho com pasivo, m e im ponen este precepto^ que no puedo abandonar, sin hacer ofensa al C ielo; ven , B icardo .

H¿c. A Q3Í, Señor,(«1 uobie e^ieaipio siguiendo de mi tío ) en vues 'ro am paro m e hallaiéis pro-tto y dispuesto^ que es doy palabra de ser vuestro am igo v^rduciero.

M f/. To cocnpljcidd Id a;;liUÍC0j por lo que en ella in tereso .

£ j r . A D io s , y los C ielos qu ieran j que de tra id o re s triunfem os.

^ a n se Ricardo y e l Barsrij y qufda 1^'Jiílfout pensativo.

M il. ¡'^>uiéa pudiera im aginar lo que me esiá-^sucediendo,SÍ aun yo que lo ts to y pasando, apenas pwcdo creerlo?{qué confusiones . -iu ’ dudas r|íc í^orprenden! quando vengo «n n ifd io d i los peligros, que m<t cercan siem pre fieros, soiicitaiido rendido mi alivio , en los ojos bellos de raí q u erid a Etir q i.e ta , dispones destino adverso mi p re c ip ic io , fat! «olo para ac reccn tir mi riesgo, pues itii c.'Püuccs (¡qué pena!^ á ia casa ( ¡en vano aliento l) de un im pi cable enem igo, que desea con euipcfiu,¡C(.mo él Riismo ha proíafido - d arm e muerte! ¡qué h aré C ie lo í, en fan apretado lance, en que confundido veo que mis alivios procura «I que me está aborrecleudol M as pues he dicho qije yo> el Marq^-as de B lar^ lo mismo ^ u e á m i E n riq u e ta en el' m onte

le

Page 9: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

ie d ize , seguir resuelv« este engaño hasta que lógr* k ab la tla ^ porque quedem os avisados de qué m odo kem os de hablarnos y vernos,

no ha de ser nii destino tan c r u e l , que ha de haber lurg* quien me conozca : fortuna ho y en tus aiauos m e eu treg o , logre una vez tu favor quien sufrió siem pre tu cefio.

i e sien ta M iU font en unn siUa , y ppr la dere tha salen E nrique ta ̂ Carolina y

M íla d i con u » j sa lv illa la una , y la o tra con unos dulces.

E nr. E l cu idado con que anh«la m i padre

M iir f , {Qué es lo qne veo!E n r . V uestro alivio::M ill f . ¡Am or albricias!E n r . Nos obliga á que em peñem os

nuestros esm eros por él, y por vos en vuestro obseqai* reparad el susto::

M ill f . N o digáis sino mi contento , qae éste nace , y aquel m uere, señ o ra , en llegando á veros, que prodigios como vos tienen tales privilegios, que solo en dexarse ver dan al infeliz consuelo.

^ E n r . D exad üsas expresiones é o tra ocasión y o tro (Jbjeto y m irad bien qi;e soy yo con qu irn habíais

M il l f , Y o ¡no puedoequivocarm e en las ünas expresiones de mi afuero, y que á vps van d it ig i la s j y en quanto á la ocasion creo que ésta es la a^^no opcrt-.ina á m ostrar mi rendim iento,

M ill f . O yes , no se explica mal. a parte Cor. M e parece que está d iestro {los dot.

en m en tir , qi:e es !o que llsoian co rfv íar.js cum piim ien tos.

M ill f . Yo os snplico no tengáis molestac’as por mas titsjnpo vuestras criadas r mandadlas re t ira r , a o tan grosero jue ju zgué is , que habiéndoos v isto a o renazcaa m is afectos.

M ill f . E l prim er huésped es éste que no manda con im peri*.

£ n r . H etiraos las dos.Car. P o r él

no*^otrs5 p 'frescarém oí. vante,M U lf Puesto q. e ya sin testigo#,

h tm i'.'so querido dueño de un cc>ra7c;^ que te am a constante , rendido y ti trn o , puedo u iostrarte las ansias con que he vivido m uriendo en la precisión penosa de esta ausencia:::

E n r . Q ' S <is aquesto ,¿coutu te neis osadía con teriffda i»p a ra ta l a trevim iento?¿á mí txie habíais de esa suerte? teneis valor:;; pero veo que K Càida y el golpe babrán vuestro enríndím ient© perrurbado , e^ra es la cau ía porque mis enojos templi). hace que

M ill f . Señora tened;: (¡desdichas {se va , aun falrab,-? este rorhientoí)¿pues en Qué mi fiel cariño pudo jjm ás ofenderos, que quando rendido os busco, tan irritad a os encuentro? el d ía que acreditando lo que os am o , y lo que os qu ier« , me despeño por llegar ¿ vuestros ojos mas prestoj buscando en vuestra presencia de m is penas el consuelc/; p a ra acrecen tar mis males me tra ta is con ta l desprecio? son ébtas::;

E ü r . T en rd la vo*,y considerad mas cuerdo ; que nunca os he conocido hasta hoy : difícil siendo que pudiese abites oíros si no llegué á conoceros.

M ill f . ¿No me conocéis? pues y« bi<;n cc.nocida te rengo á vista de tu m udanza, jeres muger! y en efecto Ro hay constancia en tre veso tra i n i cariño verdadero.

E n r . jT a n mudables somos?M i l l f Tanto:;;£ n r . \ Q ue casi nos parecem os

i los heaibres I ¿no es verdad?

Page 10: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

IOèA illf. N o asi de i»i$ seo tim iea tts ,

tiran a , te feuries : ya6 pesar mio com prehendo ,^ue en tan to ^ue ausente he estado apasionada á o tro »bjeto , de mí te elvidas , tra tando n i üao am or con desprecio.

t n r . |Y ^uién os ha persuadido falsam ente , «|oe yo os i^uiero?

3 í t h f Ya el sufrirnieai«;:X n r N o solo

QO ÒS «quiero , pero a i puede quereros jam ás , pues ánte« d ec la ro que os abo rre íco .Yo US confieso que ta l vez d ex é inclinar mis afecros á un lio m h re , que se ha hecho ind ign t de mi a g ra d o , y de mt aprecio: éste íué el M arques d s lila r , y a sibei-s todo el secreto ,Sef.or Conòe de M illfont.

H aciéndole una cortssia ̂ v é l s« turba a l oírse Ksmbrar por su verd.iiiero títu¡o,

f I t U f . ¡V iva estatua soy d« y«loi Sefiora::

'E nr. N ada digáissi no quereis d a r fom ento nuevam ente á m i rigor.

f i í i i l f . Q ue sepás solo pretendo, ijus no soy tríiido r ni faiíOj aunque tu me culpas de elloj Ta infelice situación, tn que opriin iáo me veo,■le precisó á que ocultara ¿ rodos quien soy , rem iendo «I eviden:e peligro ^ue roe asalta por m om entos: por esta causa en ei monta la p rim era v e i que te encuentro, le d ixe que e ra eJ M arques de B nr j pues con este velo, s ia dexar de ser quien soy ,• t r o del que soy parexco: y siendo pitra con iodo» general m i fingim iento, si no ev ito mi desgracia,Ja re ta rd o por Jo m ésos.P e ró s i estás ofendida líe quK procuie los m e d i^ á que m i vida no sea a n s e r ò , infeliz «bjeto

ia 6a£iuda venganza

de mis euem igcs fieros; si nada en ñn te ¡Nterasa iBÍ vida , com o ya advierta^ enm iende lo que yo he QrraÁo tu r i g o r , publica luego q a iea soy . o yo lo d iré j pues a,«i re lisougeo,

i manos d« tu padre í el rcaco r satisfaciendo,4|ue con tra rxi g u a rd a ) logres m irarm e á sus p iñatas m uerto: d i quien soy.

B u r Es oías heroicomi corazon que no el ru e s tr« ; yo me contento tan solo con saber qui^n sois , y lueg* d ex ar de mf b izarría al mundo un glorioso exempl®.N o sflbrá nadie quicB sois por mi , con ta l qua al rncm ent* que os halléis res tab lecido , salgais de aqu í (cerne espero) para no volver jam ás á verm e , n i hacer recuerdo de los dueños que aquí habitan; que habéis de p a r tir resuelto á o lv idar aun las m em orias de pasados pensam ientos; y po rq u s en todo adm iréis el modo con que procedo, este pape! os d irá q u isa sois ros y yo , supuesta sois vos quien le recibís y soy yo quien os le entrego.

M ill f , Qi;« poíleis decirm e en élh e abre y y u l ¡eer ¡a firm a se íHrba^ despues que:: ¿Ciclos qué es esto? ¿Isabela M urcé ? cómo;;¿pues aquí está? ¡ ó l y o no lín riq u e ta , sí::

i t t r . Es acción que corresponde á un stigero com o vos , que indi^^nameate de m ugeres que aacíeroo con ta ñ o s prerogativas en té.'C^iaos tan groseras •Iv ideis (para su uUruge) su esp lendor y nacim ientot si reudisteis á Isabela vuestro fem entido pechó,¿para qué so lic itásteis el mió con firgim ientos? m as yo «s juro jam ás

Page 11: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

tf«Weré I t i verts.*porque t in q u e no es suficiente à t«a r i i procediaiiento tn i reso luctun , ao obstante qwiero m o s tra r , ^ue en el pecke éc nna m uger coiso yo >hny taa aobles seatim ien tos, y tan to Jiotior , que en el punte que pudiera Teros m uerto à sus pies , ta a solamente co a descubrir el secreto de quitti! sois f tudas su i ira« re iu c e solo a! extrem o de dexaros coavencido, y tra ta ro s con desprecio^ quiere ir t f ,

M iilf . T eneos , que aunque jusgai« que in juctam ente os ofendo no soy cap3z de agraviaros:Pongu por testigo a l C iclo.C on Isabela M urcc no he tenido m as em peño que aquellas nobles y usadas atenciones que debenaos à ius dam as de su clase los que somos caballeros: quando su padre se hallaba de la Ir landa en el gobierne^ con iad iferencia pude tra ta r la ::

K n r . P o rque de nuevo vuestra falsedad cc ndene, este testigo os presento:¿se dan donde no hay razoa re tra te s?

m i i f . ¡ A infiel A lberto , # / .qué de disgustos me causa tu m aldad? decir<«s puede que no se le he dado ye .

t n r . ; Como era posible! pere éi es vuestro.

M ill f . Si Señera.K n r . pues se a vez que es vuestro^

tom adle.M ill f . No he de tom arle ,

Sefio-'a , pues qoando veo a i re tra to ci) vuestra mane:

S a le per ín derecha' ÍÍi:ardo eytm io e i é ltim o v e r í O ,y se a lte r a , ntoitrandé

s» e>if0 io en e l tem blante.K ie . ¡ Q<ié es e s to , prim a ! torm entos

no me acabéis.M tit f . jG rav e mal!

£ ffr. I V a lo r i corazO a! qae ateftt«

ICi tetseroso adm itir rehesa este eAballere este re tra to qite es suy* , ; p o r ser yo quien se lo vuelV#, que al despeñarse, sin duda, la perdió , ¡'ues ea el pne^i* donde cayó le eaco o tran es Isabit[a y yo.

R ic . A hora veode qué falsas aparieacSas se engendran siem pre los eeloi.

M ill f . Yo in tentó solo::R ic . CiuiipUr

como quien so is : con aprecie debes guardarle ¡ nioscrande la e&ti'uacíon de su duefio: asi tenerle obligado para mis ideas qu iero .

B u r . Pero nú padre se acerca,S u le e l tí fíro n , que conduce de la rnoHa

á Is a b e la , que ta le tcm cro ta , quedándose ju n t ^ á E nri­

queta.Mar, N o diréis que no p retcad*

obseqoiaros y serviros, pues á p resentaros á Isabela Miircé ; hija de m i fiel y verdadero am igo , mi bienhechor, y a quien deberle conñeso M)> ex istencia : conocedla, y os afirm o que la quiero tan to é mi E n riq u e ta .

Isa b . S i no disim ula , C ielos, todo va á perdeH e.

M iU f Yo;: para em plearm e en su obsequie::

E nriqueta m uestra enfadó. E n riq u e ta se disgusta, op,á su voluntad rae ofrezco.

i jn r . Hasra sa lir de mis dudas op»no podré tener sosiego.

Jsah. Yo agradezco a mi fo rtuna la ocasion en que de veros tengo el gusto.

B a r. E s el M arques de B lar.

E l B a ró n , M illfo n t y R icarda ifíbJa» entre s í , en tretanto que ín r m u e ta

é Isabela hablan.Isa b . ¿ A m ig a , qcé es esto?B nr, Como es ñ i ^xa que se oculte,

y este es el noisbre que teageB s »1«

Page 12: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

x asiem pre 6 x0 en mi M eao ria , le a« fe ri( cíierds (fingi&nd» q u t lo n .i.nlí'bas tú) tow-aSf eaff t 'o n i 'í 't , á efect« ve ;^uf r.O l*C')»’..c iKSf-n.

Isab . j Oh tn .iv a , quánro fe ^ebo!ICuf. No lü sabes u i mus? bf; n. con in- jf fjr . V t ; tr.; partida tan presto itenetun.

no ba de ser.R ic . A ntes , Scfic»r,

es fuerza rcitubleceros.Isab , íQ ué oi^t>, psnas!B o f. , O tro susto!M ill f . A Vi. e s tro gusto s i je to

(como ii;:ko) mi a^'C-lno.Iti-f '. ¿ Péro tu le h -s descubierto ap, les

que y .• .p he d icho , que el C onde {dos. es 0 ( Mi, fon.?

F.'nt Ni po picnsü.Is .,i >'■ j l pape!, qiiC‘ rcspondio?'JF n ..^ \o hHvo tiem po üe leerlo, if-»-. Pues Tan aícntaoo está is ,

ven iti, tíeiiot , y pasemos á fa escancia en que las raesas ro s esperan. M ill f , Yo obedezco.

RíC. Yo he de ver si la fortuna am para al atrev im icn o.

Isab . Con.(;tancia rula nc cedas á visca de tantos rl-s^os.

B a r . V atno '-, h ija i isabc*, vamos.M il i f . Dcr.níe cam ino los C islos

para qi:« E n riq u e ta Sípa q tts Jk am o , y oo la ofendo.

£ ii f . A m or , una v tz si-^ui-íra daJm e alivi<» fn lo que peno.

B » r . De ios Ki3 vei in íb rfun ios, que in justa’Ti-;ite padfzco

^ put^s que rul inoceacia sabe, su favor me d a f'i el C ielo.

A C T O S E G U N D O .

M 'itt i 'io n de salón con una puftrte ñ l fondo Lon c o r t in a s , y o tra o la dvrecbai

En-'itjueta scttífidn -unto á una ^ e sa lúyíndOy y Caritl.na a ig ^ apar­

tada bacitín-i'í iabor.

B ar. O • é puedo hacer “ n ía tr is te situación en C(u - ’ii* n ir# !

j ah falso am ante , tú uum>.ULas IDÌ dolor ! de mi njü t ir lo eres tu so la la c»u&a,

y sol» liailaré e! alivio::Car. I Q ué tendrá m i am a ! mirand$¡0 , E n r . M uriendo,

pues de o tra .suerte iinagioo, que no ha «ie acabar t i Kero sentim iento con que vivo. ll»ra.

C in . ¡Yo essuy confusa!E n r . M as pue&to alterada,

lju6.ti:s trciciones he visto, y la causa de mis zelos yo propia en mi casa abrigo::

Cur. S eñ o ra , a iv ie r te ;;S « levanta fu r io sa , y Carolina la sigue» £ n r . S'ibré

a r ra n c a r te , femencído, ese pér/id'-) alevoso co-aaoa , ^ue ha seducido coa apariancia CraiJora ia sinceridad del mió.

C a'. A nia'rnía::Jb'hr. i P .íro cómo C0H dulzura»

tanro n*e a- rastra un delirio , que contr., e! mismo oue amo » is am en?zas fulmino?¡A y Conde amado! xe sien ta , y llora,

¿"or. ^Q u e sientes?E n ta n to que Carolina esLá a l lado d f

E nriqueta^ como pora consolarla, í» asoma ó la p u e 'ta de la derecho

Ui-.irdo.R i ‘. P or si hallar sola consigo

á iin r iq u íta , para ver si mis :;l'-cros r';ndj.los vr-n.'cn el .ínro cejon dt- sij des.iéo siem pre esquivo

ansioso.: qué veo?Car. :H tfivra,si ba m erecido,

la boeiia ley cou que siem pre constante y fi<íl te he servido alguü fa v o r , que me digas, rendidam ente suplico , la causa de tu dolor.DcscaiizHf puídes conmigo y haile tu ?rfi<»ido pecho c»nsufló '.'n .;í rc t tr ir lo .

R ic >Qué será ? pero á escucharla* d ísd e atjui nía ctt 'iQ úuo .

F.yii. ¡ Q ué infeliz soy!Car. No increct.-,

S e ñ o ra , raí -jfecto fino, de vos esra cotifían««;?

E n r . S i , am i¿a , si . ,i «le anim oagafrandi» 4 CurotiDñ la mano*

i

Page 13: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

i decirje <j«e :: am o i no botnbrd, sieadd el am arle preciso.

Ü ic. (atendiendo á mi decoro) rep rim ir mi afecto misino.E sto sin duda es por m í, CQtt a le-

, pues obligada al rendido ig ftft,extrem o tJe tni fineza, depuesto su enojo a ltivo , se r in d ió ; y por su recato d isim ula : ya ,-destirto,» e jo ra s te t u ‘iDÜnencia, de*mi mal compa.iecido.

Mnr. Ai.>e»nás que es tu e r ta que v iva oculto y escoaUido este am or den tro de! pecho, para encubrir ua delito,

DeÜto es am arm e ? ¿C ieloí^ en qué confusion vacilo!

Ca>. I D e lito es am ar?£ « r . S i , pues

ya que de ti me confio,6£::

Ttic. Esto itn p o rta escuchar. í n r . E l dueño de mi a!vedlo>

i quien am o tiernam ente^ y el corazon be rendido;; e l Conde M illfont.

R ic . j A y Dios!¿ q u e es esto?

£ n r . Si ne consigo que sea mi esposo:;-'

SaJe R icardo en furecido , E nttqueto a l ̂ v e r le S6 tu r b a , y Curolina medrosa

se re tira .J iic . No

no lo será , yo te lo afirm o , in ju s ta , pues::

E n r . Y o , R icardo ;:R ic . C ie rra el labio.fem entido.E n r . ¡ H ay mas desdichas!¿tic. P or él

has tra tad o con desvíom i fino am or : ¿ despreciado colérica.po r el tra id o ra , me he visto?no me bastava en co n tra rteinflexible á m i c a r iñ o ,sino que con zelos quiereskacer mi dolor mas vivo?á un tra id o r ( ¡ rabio de ira f )¿ á un im picable enem igo de toda nu estra fam ilia, alevoso y fem entido,•rig en cruel de todos

tos m ales en que v 'v im os • •Oía¿ am or V ¿ ie p re fiires , por ;u culpable cap richo á un padre que te am a tierno^ á los heroicos antiguos tiuib es de ¡iustre casa, que boy se m ire en el o lv ido sepultad^ y abatida^ y tíftsprccias á lu prim o, p;ira que lo^re el co n tra rio el ^usto dtí haber vencido?Pues no se han de ver legrados tus deseo» nial nacidos^ con ira ,qce á im pulso de níi foror será el Blanco (te lo afirmo)

se üU rra Enriquotay de mí venganza ; la sa» g re de un tra id o r ab o rrec id o satisfará e! «¿entímiíaro que iiit: c 'iusa; vm g a 'iv o s Qiis ¿elos, solo en su estrago han de c J a r complacidos; p ron to le l's ll.iré , y veiás á tus pies cadáver frió á ese preverse á quien a raa^ y veiás que tus designios apéuas llegué á saberlos, br.sté refiado á in)pedirlos,

E n r . D eten fe::íitcurdo que se vm f y E n r i^ a e ti

le detiene,R ií . T ienes valor

r. K icardo;;2 i i ' . H abiendo sabido;:E n r . Y esterado;;R ic . ¿ T us traiciones?E n r . ¡ S an to Dios!R ic . M as qué me adm iro ,

si es propio de vuestro sexo el engaño y artificio .

S a le M iiifoH t por la derecha»M iU f, Con la obligación cum pliendo

de a te n to y agradecido, v en g o . Señora , i pagaros las d e u d a s , como es debido. ap»

E nr. Lo que vos osg rangeais{¡ ay de roí ! ¡ qué mai me anim o!) por quien s o is , y por la noble atención de vuestro estilo , d e b e is , señor , solam ente agradecer á vos mismo.

h i i i i f . M as afable me perece op,gue U encuentro»

9iie

Page 14: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

t 4tU e , M ucho estim o,

é a te i 9 ue os buscas« y o , e l Teros i puss m e es preciso • n un asumco im p o n ao te hablaros.

J tn r . j C ielos divinos,si habrá sab iJo es ul Conde M illfo o t. ! apenas respiro em bargada det toinor.

d íiU f. Yo à nñ fortuna le estim o ine p ropo rc ione , R icardo , ocasiones de serv iros.

J tic . Pues para que á solas pueda h a b la ro s , « n i d coatnigo,

M il l f V am os; ¡con quanco pesar, f me desvio

de tus ojos! ß a r , ¡Santos Cíelos,

c ie r to mi tem ur ha sido!M iraJ;;

S a le T b J ti p tr la d e fc b a , ri» .V ue»tfo p id r j m anda À Enriquet».

yue vengáis, por ser preciso, a l jard ín , que a llí O' aguarda.

E a r . Ya ao m ■ qued- , ! o destino: mas retaedio qua esperar los decretos tle tu arb irfio : ven , C aro lin a , por^ae pueda descansar contigo.

C or Bien sabes pot experifüciaA 'a í í E n riq u e ta , C arolinay Tbom

e l am or con que te sirvo.Íl» f. Pues hemos quedado s.jios,

y puedo aquí sin testigos haceros de mi to rm ento sabedo r , porque vos mismo

Todo e s tá con m itie r t í , tea is , sabiendo mí dolor el medio para mi alivid: ea el supuesto de que sois caballero , es preciso 6 » t s que pase á explicarm e, saber si ; com o im agino, sois mi aiiñgo.

M iU f La palabraque os he d a d o , no la olvido;1*0 soy y lo seré siem pre.

R íc . ¿Y si me fuera Hreciso valerm e de vos me d iera is , p o r caballero y am igo , favor y am paro?

h i t l l f Aun-^iue fuera COD «Tldeate p e lig ro

de m i v id a ; i todo tranee yo me resuelvo á serviros*

R ic . Pues ea esa confiaaza os d iré que amo readide::*

M ill f . ¿ A quien , decid?R ic . A mi prim a

E n riq u e ta .M i''J . ¡ la fe lis destino. ép.

qué quieres de mí I decidm e; alterad*, jso is oe eila correspondido? esto me im porta saber. ap,

R ic . \ Pues si hubiera m erecido SJ í 'a /o r , m e lam en tara del torm ento con que viv#! fiie aborrece.

M ill f . ¿ Q üé decís?! ay am or ! que ya respiro* ap.R ic . Q ue para ablandar ío ñer«

coraz >n, no hallo cam iuuj y á v iíta de sus rifjores el sutViinie'iCo perdido, cons*i¿uif qu iero a rrestade j lo qne am aiite no be podida.

M i l l f ¿ De qué m anera?R ic . S üp jesto

q u e ves habéis de partiros k rev fm en te , yo me va’go de v o s , pues coo vuestro auxilio triijm fare de la dureza de su corazón a ltivo .D f la caiiJa que d is te is , a h e ra s tya recuperado os m iro ; {M iliJ ,y asi d iré is qne e¿ra nocheel pa. t i r os es precfsojy en aoiiaiiHo un co rto trechejpodréis con todo sigilotom ar la vuelta a lo largohácia el secre to postigodel ja rc in , donde tendréUR caballo p revenido,y cuidadoso , ea t-yendoque ya h ibcis Üí’̂ sde a! s i tio ,á E nriqueta '.que Í83 nochespasa eo su prneno recin to)del jard ín la s a c a ré «y poniéndola yo mismoea el caballo , con ellaos iráis é ese vecino •p:iftblo , doQdo ya estaráesperán''iodS advertidoi su enrrada un v ig ilantey segu.'u a inigo inio^ u e á E a r iq u e ta la pondrá

ea

Page 15: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

ea «•nTenieoto reth**,A<]uí segoro , podr<ìts seguir v©s vuestro destino p tr a qua y o pueJa à fae rsa de jjii respeto y servicios, conseguir que oías afab 'e deponga eJ des^éa ahivu» quedando y o eternam ente al f a v o r recoiiO G Ìdo.

H a c e que S9 v a , y M i l l f t n t le detiene.M i l l f . E sperad : denaie los C islos

voces para dÌMjairlo.Aio-. N o es bicD que perdantas tiem po.M i l l f . Q ue áníes es fuerz.i advertiros:

^ue si po rqu ien soy q iiire is {tettcicn. que tom e en vuestros designios con tn~ p arre , por quieo soy no paedo ea est# Janee serviros.Y si la palabra os di de ayudaros siem pre fino, auBqu>^ rat v ida arriesgase co rriead o rai hooor pftiigro,BO me obliga la palabra; po rque si bien lo axáinino, aobre su boner y su fam a, a e tiene el bom bre dom ioi«:¿pud ie ra yo sin fa ltar i la ley de agradecido, y á lo que debo á mi honor in c u rr ir en ta l delito?K ü puede ser . no es posible, en o tro caso j os afirm o ^ue os serv iré à rodo ricígo. m as rO en é s te , en que es preciso p e rd e r f a n a y opinioQ; y fuera ciego d tl ir io , p o r seros á *cs lea!, ser delinquente comígo.D em ás de esto :: (; dadm e Cielos^ su frim ien to en ta l irarrjrio !) a o sois de ü c rlq u e ta am ado, y «rrais-de serlo el caojiiio; a»iradio m ejor , .<̂ efior: fuera de eso vuestro tio ,^vé enojo no concibiera co n tra vos , qcando advertido yiese de qr.e erais el móvil líe un c run -n ,; / i i . . A ntes colijo 4jiie en vez de m ostrarse a irado , me quc'dará agradecido.

¿ Agradecido al robarle co a es<2 escándalo iodigao an a iiija?

Q uien lo d u 4 i| que al fio , siendo SU sebrin*^ y casándom e con ella, su enojo desvanecido seria , y mas al saber que me vali de este a rb itrio para im pedir que E n riq u e ta cometiís® el desatino de casarse , ( pufs le ania ocn.o de so boca he oído) c c r el Conde de M illfont.

M il l f . j Q ué escucho!H íc. C ruel enem igo

de toda nuestra fam ilia ,7 por quien tanto sufrim os.

M ill f , i Que s*a fuerza el caü arl op,R ir , Ved si con razón ronfio,

que tnuy gustoso abrazase el Ba-on esií- partido j y pn*sto qu.; en a y u d a rm t veni.*- à hacerle servicio , no os queda d isculpa ya p jra negar lo que pido.

M i i l f C ie lo s , de grande cau te la ép* y pr.?deucia necesito.N o excrafieis , señor R ica rd o , que el em peño que habéis dicbo^ con justa causa nie feoga vaciian te y d iscursivo j y pL:es queda hasta la nocbe bastan te t i 'r o p o , yo os pido me deis lugar de pensarlo , com c es jusfo%

Ü ic. A unque es preciso que sien ta la d ilación , yo me allano á ese partid o .

M i\l f . A Ü iüs , pues.H ace se v a , y R icardo ie agarré

d e l brazo.K i: . M as acordaos

que o íiec ís te is ser mi am igo, y que al fia sois caballero, y que '.e vos me confío enam otado , zelosc, y de ¡VI ilfo r t ofendido.

M ill f . E fá bien : • cómo saldré ,C ie lo s , de este laberinto!

R ic . Q eoaos vos, en tanío que dontiado me re tiro p a ra disponerla todo« dando ya por caso fixo que habéis de favorecerm e los escrúpulos veocidos. n 'ast,

m u i f .

Page 16: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

à i i l l f . j H asfa q sà p u a to , desgracia , quieres m irarm e oprim ido!¡yo sufriendo m is desprecios • io poder da rle castigo a l que me iosulta ! q u e re r que de la dam a que estim o y o p rop io sea í 1 tc -c ítro , fac ilitando e! caaiiiio con E n r iq u e ta :; m-;s elJa fe va acercando á este sitio j valerm e de Ja ocafeion. p re tendo , sepa que fino la am o y o , y que no la ofcnd», siendo falsos los ind icios con que am an te de Isabela È rm am ente me ha creido ,

So¡e 'E.nriqueta por la derecha^ y en viendo o M iU font

se suspende,£ n r . N o sosiego hasta saber /

9i M ilJfont :: ¿p ero que m iro? te p a - tOdavU ;; (co ra io n (ra en A íiU f.cou menos susto resp iro 6ÍJi re r le sin ninguii riesgo') está is en aqueste sitie? e$n enojo*

S J il lf . ¿P ues adonde e sta r pudiera m ejor que á tus p k s rendido?

E n r . ¡ Y teneis a lien to ; infiel, de p re tender con Ungidos rend im ien tos encubrir vuestras traiciones! ¿no he vist* que astutam ente engañoso tr ib u tá is à dos d istin tos objetos esas faJaces finezas, esos m entidos a fe c to s , bien estudiados de Tuestro vil artificio? con Isabela M urcé hablad a s i , no conmigo.

Sabe que mi corazon jam ás te ha dado Rjotívo p ara el enojo y i Icabcla, los C ielos m e st'n testigos, nunca dediqué iui afecto; si ella equivoco el entilo co rtesano con qne a ten to , por quien es , y por mí m ism o,Ja U áté ) c ie rto es , no soy y » cu lpado , e í l í lo ha sido , pues no ad v irtió que /es hombre* tom os con todas rendidos, p restando á todas obsequios^ y I a s a «oU e l a ivedno .

W n r . ; Q ué b ien estudiado traes el p a p e l: lo has referido m uy bien ! pero sin provecho, porque ya estoy sobre aviso para conocer que eres nn seductor fem eiuido.

M i l ' f . N̂ o lo soy . el C ielo sabe que á n sola te dedico mi corazon.

Enr. Yo lo c reo , pues basta .haberlo vos d icho , p o iq u e , cómo era posible. con ¡ro­en un hom bre bien nacido {nía,- que á dos dam as engañase i un tiem po : fuera delirio e! creerlo de vosj y mas teniendo aqueste tci>tig0v

S ^ c a e l retr^itOf y le ense'üa» que á mí me d is te is , en prueba de vuestro afecto y cariño; vedle b ie n , ¿uo me Je disteis?

M illf. No te le d i , mas te afirm» qt;e canjpoco yo á Isabela se l¿ he dad o : un a trev id o •c riad o , que poco íiel me sirvió , fué quien io h izo , m ovido del intci-é'-j haciendo c iee r él mismo á Isabela que la am aba.E n riq u e ta , no he ten ido en esto m as culpa que lo adverso de mi destino.

E n r . Patece que esto concuerda ccn lo que Isabel xne ha d icho.

M iU f. Y para qt«e de una vez dcxe yo desvanecidos esos injustos recelos, y vea que no ha podido oft nderfe , arcado dueño , quien te am a fiel y rendido que me escucheá esta vez por u ltim a te suplico.

ICnr'. Por liltiina ;; C ielo san to , m uerta iie quedado aló i'lo .__ .

M ill f . S i , mi am ado bi>^n, que es fu s rza para sjem pre d iv iiiirncs, y que yo m eera en la ausencia de tus ojos p tregrinos.

E n r . ¿O s lo ha m anJcdo Isabela?í^u-; mal rai pena reprim o! ttp,

No^pudiera elia aparta rm e de tu lado \ aquel an tiguo enojo del ile y m e aparta:

yo

Page 17: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

JO tengo ciertos avisos,que solícitos me buscan; y será un cruel castigo , si me hallan , mi fín fuaesto : eviden te es mi peligro, si 03C m antengo en tu casa, quaudo es tan corro ei d is trito que hay de e lla á lá C orte , es fu e ri* ev itad o , y prcveairJo; quedarm e en el R e y n o , es buscarm e el riesgo yo rDismo, qutt al fín han de descubrirm e m is sangrientos enem igos.N o me qneda mas recu rso , viéndom e ran perseguido, que dexar mi ing ra ta pa tria , y buscar seguro asilo «n F rancia . E nriqueta se ent9rnecf>

K n r. ¡£1 C ielo me valgal M iil f . Ya no puedo d iferirlo ;

com padéce te , mi bien, de un infeliz que ha nacido á solo ser desgraciado, supuesto que te ha perdido! y si alguM día::

E n r . M illfont,¿ y estás tan desfituidode recursos , que es forzoso:: óm o-(¡cóm o podré re fe rir lo !) {rosa.buscar tu seguridaden ex tran je ro s dominios?

M il l f . Si , E n riq u e ta , que hasta tan to que los C ielos compasivos hagau conocer al K ey, que es mas lie mis enemigos el rencor , que no mi culpa, es tuerza h u ir el peligro, para que de m i inocencia sea el tiem po fiel testigo.N o es mi vida i ¡ a y in fe lii!) la q u e j ib r a r so licito , sino mi honor y mi fam aj Pues ha de ser un suplicio el qae como dslinqüente ha de acordarm e á l05 sig/os;

• en Irw in re n g o , E iiriq u e ia , un baxel ya prevenido para em barcarm e::

£ n r . O h do lo r!M il l f , Pues de mi suerte opi^imido,

es fuerza que busque am paro, para alejar mi peligro.Q a iiá s en toda la vida gnterneeido^

nvolveréniM , (¡h ad o iw p lo í ) i v e rn o s , dulce E n riq u e ta , pero s a b e , dueño m ío, que siem pre he de am arte UeJ, pues es mi am or (*a crecida# que no pueuo ponderarlo en todo lo que le explico:

E nr. ¿Con que no encuen tra medio ^ para que »in d iv iJ irnos vivam os juntos?

M iil f , S i , comoa l que tengo discurrido asientas.

E nr. ¿Pues eso dudas? con a íegria ,en qué te d e tie n e s , d ílo .

M il l f . Pues hab iéndo te ya dado (siendo los C ielos testigos, palabra de ser tu esposo, que hoy o tra vez revalido y cum plirla o tras mil veces, por qu ien soy , ju ro y afirm e, el tem or de tu honra y fama queda ya desvanecido, aunque conm igo te vengas::-

i n r . N o , no acabéis de decirlo ,porque para no ofenderm e téri»»qu iero dudar que Ic he oido:£tal proposición me hacéis?¿pues pudisteis persuadiros que tan grande desacierto ’ com etiese? per partido m e proponéis que abandone m i casa , que mi honor lim pi» expc nga á la vil m alicia del vulgo , vitfndo que olvido las leyes del pundonor, y qne ma entrego á tu arb itrio .

M ill f , Yo tam bién , solo por tí , m e expongo á los crueles tiro i de la calum nia : d irán , que ing ra to y desconocido t'alté a la hospiraiidadj que procedí ingrato am igo, y rom pí la cofiíjanzaj mas por ti c ie rro el ,o id o á todo 'j pues me in teresas e x p r e - tú mas : que haz tu lo mism o; i j i v 9. si me estim as ; si me quieres^S! mi íine/a ha podidoconqu istar lu ccrazon ,hum ilde ¿ tus pies me rindo; te arro-este es el dichoso instante {ditla.cu que puedvs^ dueño mio;

C d

Page 18: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

el mas feliz de los hoaibres hacerm e : ^uede vencido ese tem or que em baraza, que dichosos y tranquilos reem placen nuestros contentos tantos m ales padecidos.

K n r . N o , M illfo n t, no me resuelvo^ yo te am o :: ya lo be d icho , y en m ugeres como yo , mas que ei hacerlo es decirlo^ pero no podrás vencerm e á que foe vaya contigo.

h i i l l f . R esuélvete.E n r , N e te canses;

pero m i padre á este s itio v ie n e , porque no te vea hablando á solas conm igo, en aquel quarto te oculta.

M iil f . Bien dices. vas9*E n r. ¡En qué de abism os

se encuentra mi corazon!S a le e l Baroit de S e n c h r .

B a r . ¡Hija amada! St¡r. P adre mio.B a r , Q iiaittu de encon trarte sola

cae a le g ro , quando he venido é h ab la r te :: sién tate , h i ja , se iien tan , á n i la d o : ¿has conocido, m i E n r iq u e ta , la terneza de mi paternal cariño?

K n r . N o 'e s preciso conocerla ,SI tan afable y benignome Ja m ostráis siem pre, padre.

M ili f . 'P o r Oírle aún no respiro.B a r . Pues si ia consces , oye

lo .que á decirte he veoido: ía u a tu ra le ia , h ija , y la costum bre han prescripco vu c ie rto tiem po , en el que «s f. -rza pasen lo* h ijos é un estado que los hace '(entiende io que red ig o ) de algún modo independientas de sus padres : ést? ha sido el m atrim on io , y de él solo peede d iv id irlos Ja innerfe tr is te .

M il i f . ¡Q u é escucho!E n r . ¡ Ay de mi!B o ''. Yo ’no aspiro

BUS que à tu felicidad; y a el esposo te h-* »íie^ido, E n r liu e ta «on e t/^ iie presto casada m uestra le verás. sentimiento»

¡ Cíelos d iv ines, qué es esto!

M iii f . D esdicha raía,¡ esto e scu ch o , y estoy viv»!

B ar, D a r g racias i la D iv ina c«® O m nipo tenc ia , es debido gria» por el nuevo estado en qM vas á e n tra r : h i ja , confio que Qo tendrás que su rtir los disgustos repetidos que stiften o tras raugeres, é causa que sus m aridos, en desórdenes envueltos, á que es capáz de inducirlos la poca edad : y n inguna e x p e rie a c ia , inadvertidos buscan en la juventud la disculpa de sus vicios: h ija ,e i G eneral M urcé eieatieian- te am a fiel , te am ará fino {dola» todri la vida.

¡ E sto mas!Bítr. Y por todo quanto h izo

en nuestro f a v o r , cánselo por recom pensa ha pedido tu m ano: ¡ó generoso E nriqueta b ien h ec h o r, ó fiel am igo {maestra que aun !o que m e p id e s , es {do¡$f, p a ra darm e mas indicios de tu nobíe corazon! no creo tengas m otivo , h ija , para repugnarlo: mostrem os que agradecidos estam os á sus bondades:Hiuy en breve determ inom archem os á L o n d res , dondeahora se halla en serviciode nuestro R ey , a justandopaces en tre ámbos dominios:yo mismo , aaegado en gozo , con ale—alegría y regoaijo , (grfo*al pie te cenduciréde los a lta re s ; yo mismoen tregaré al G eneralM ‘trcé t ’ mano expresivo ,im plor-nrlo de los Cielosque os franqueen com pasivostociss sus bejieficencias,para que viváis tranquilos.

L evá n in se e l Boron como para irse^ y ICnriqueto mostrando e l m :\o r de lo t

s^arrcd iH a á sus p ies,E n r , ¿ Y vos s e re is , pad re ajpado^

Page 19: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

«I qti8 a\ eruel sacfifíeie me conduzca ? Si es verdad ^ae aie a m a is , hum ilde os pid* tengáis d e mi ci»mpa«Ìon.

B a r , { Santo D ios ! ¿ qué es lo que has diento?

¿to séncim iento? ¿pretendes alieraiUs, kacerm e m orir? M illf. ¿ S e ha v iito algún hom bre ta lance igual?

E n r , Solo qolero , padre miO) taireis que soy vuestra h ija.

B a r . Pues no pongas ;h ea olvido, que soy tu padre.

& > r, K o sefior,siem pre os venero y estim o; mus perm itidm e que os d iga , que repugnarm e es preciso e í esposo qu^ me dais;¿q u ere is que en duro m ar tir i« v iva ca sad a , señor, i m i disgusto! inñn it«s , ^ p a d re , han sido desgraciados, porque obligados han sido i tom ar estado contra su voluntad : yo os suplico no me hagais de estos à mí: eonsiderad advertido d u ra por toda la v ida e l m atrim onio ; elegido cotí g u s to , es santo , y es buefio; pero sinó es un continuo iorm?.nfo . es u sa ocasion ta l vez para e! p iccip icio .M irad quan mal se unirán con los cortos años raios? los m ucsüs del G enera l M urce : si me hab¿is querido^ si es que à la naturaleza no habéis cerrado el oído; com padeceos de m í; mosrrad , señ o r , lo benigno; stende-i uii tie rno llanto, y que à vuestros pies me m iro bascando ea ellos , 6 p'adre: de mi desgr«cia el asilo.

B a r . H ija in g ra ta , 5 éste es el fru to que el carifio ba producido, con qu»í siem pre ic he tra tado?¿qu índo yo estaba creídofue5.es el n iiy o r consuelode mis cansados prolijosa ñ o » , verdt)go te eacuentre^que pre tendes destru irlos ? con tttojo.

piensa I9 que le debem ostú y yo al noble , al siem pre inv iet*G eneral M u rcé ; à este padrein 'e ü z hubieran vistem orir afrsntosaiK en’een el ho rro r de un suplicio tfrW ZM ,k no ser por é l , que pud«ten jp 'a r el <n*J irecidoenojo elei Hey , que estabatan irritSiio ^ n i iiig o ,que solo en aniquilarm eà nú y al resto ciec id»áe mi fam ilia , pensabatraiJctN .m ente inducidopo r e! Conde de M illfoot;: ctléri-eOj¡no p u 'd o 3 este fem entidonom brar sin tem blar de iray de espanto ! y aun el h ijo ,solo por seguir deJ padrela p e rf id ia , mi enem igo,sin conocerm e se nom bra;pero yo tam bie» publico,que la sangre de M iilfoatserá siem pre s í , lo afirm o,ra¿a odiosa y detestablep ara mí :: p ero qué digo,si esto ».0 es del caso : piensaque en medio de mis conflictossolo a! G eneral M urcé con afabiitiaé%vida y honor he debido;en tu m ane está que todospues tan desdichados fuim os,volvam os i se r dichosos:adm írele , esto le pido,por tu espose , pues 00 tiesosrazón para no adm itirlo ;ésta es la p rim era vezque en el tono me has oidehab a r de padre , si estenom bre bastan te no ha sidopara poder persuad irte .Oyeme como un am igo, que te Jo pide , y lo ruega con lágrim as y suspiros.

M iH f. D ém e mí do le r paciencia.B ar ¿Qué respondes ? ¿se ha v eac iÍ9

tu repugnancia?E nr Señor :: B e r . Habla pues.M ili f . T em ores míos,

¡qué d irá ! E nr. P ad re y Sefior, yo no podré :: mal m e anim o; ser nunca del G eneral M urcé.

C »

Page 20: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

soB u r . ¿ Y pcede« dscirlo enfurecido»

sin que te acaben mis iras?MiU* Fuerza es s a l i r . .E n r, Pad:e Qiio,

p iedaJ.el. Saron mano á ¡a espnda , M i l i -

fo R t ba ;e a Je fido de s u l i r , F nri^ueta se iirroJiUt¡ .m fe e l Burnv , éste

se repyi<np, y M ilt fo n t se suspende.

B a r . A párta te , ioficl M 'tU f. Y a-deteaeru ie es preciso Bi-.r. V t te , in fe li 'i j 'i - mi vista, eon ir».

Yo J^isde este iostante mismo üe alKindono , te 'le 'e s ío , y !o (ji:-: no he conseguido, h ija vil , ron las caMcias,}og'‘a 'é e n el dora’nio: p iensi ^ue (« has de casar con .Víarcé : «ole su aviso CiiKro p a n que á Lon.íies marchera)OS . tu orgullo a ltivo yo haré aprenda la obediencia ^ue h is ta aquí no ha co n jc id o j y hasta entonces oe te pongas en ítii p resencia : me ir ii to de ver hija tan m alvada; y puesto que mi carifto has abandonado, sufre el rigor de n ú desvío.

in r itja e t/i queda suspensa un hreve te -ite j y v a sa¡ie»do p^co ó poco

fi íi íl fe n t.K u r . ¡ suceíc!

¿ yo he tic verm e S'n a rb itr io easada? he de abanJonar i inüne’icias ic ! Jest no:;]Ah M iil'.'or.t' fhora le v e ¡ y corre bá—

M iU f. ¡ P renda querida! {fiia é L£ n r . D e tu am paro necesito:

lib íteam e de la du ra esclavitud á que vivo desricada : ¿ s i es verdad que ru , M 'llfo a t , me has querido^ eo!isentrri-> que m e vea en ibtros brutos?

J U tl f . Canúnoi no hay de e s to rb a rlo , sino es v in iéndote tü coutnjgo.

£ « r . l> jro medio.M ill f . P ‘;es no hay otro»£ n r . ¡O lí C tslosl H iil f» resistirlo-

à ser iofelices v an « s ios d«s.

R>:r. Confusa vacil®.M ili f . A m id a E n rique ta a i a ,

¿cón*o du '.osa te m ire? tu me aiii;is , y te detienes? r^ iiex irna que el peligro am enara por instantes

E n r . ; Y no babrá para io iped iri» o tro recurso?

M tU f. No hay otro .Z 'ir. M r a io bien.M il l f , Ya lo he visto.£ « r . P u is sí no hay o t r o , M illfon t:;M ili f . ¿Q ué diccs?E » r . Q ue determ ino::M iH f, ¿ Q ué determ iiiast E n r . M orir

al do lo r de mi m artirio , án'.es que mi pundonor d f x i r pueáa obscurecídoj V e te , M illfont. llorando*

M ill f . ¿C o n q u é en fia m e abandonas?

"Enr. £ s preciso.M tll f . ¿ Y has de casarte?E nr. E ío nb, con en tereza ,

por que soy quien s o y , contigo no rri:í v o y , M illfon t am ado; pero por qu irn sov te a iirm o, que no será u tro mi dueño;«jiiesi por rei honor tes is to el seg u irte , noblem ente sabré con hfro;c.ü brio Uiorir mil veces ccnstaRte por ti , p a ia que los !.'glros au.Jiiren mi gran constancia , y celfbrcn mi .^mor Hno, quando cuenten que por ti d> mi vida en sacrificio.

M i u f M ira bien qoe es duro mecíio.Enr. Ya con prude«C)a lo he visto.M i l l f Ks emfkiñ« ni'ii fundado.E n r . Es UT heroico '1‘ signio.M i’if . f-'’* «i " s seguirm e.£» f T«i amo , si . m s no te sigo.M ii ‘f . ¿?ío es el me ño mas seguro? f í i r . ' I , p^ro no es mas dignot M ill f . 4 E n esto te alírm as?E kTs SiM il i f - K.ies c ru f í.E n r . Y Q te ali mo

^ue lo soy , pero to so yla i t

Page 21: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

m as conm igo que c o n t i ^ . Horatnh. M ill f . Pues á Dios:: qué pena;:E n r . ¡ Cielos! f i í i l l f . Ya no mas ver:;£ n r . { 0 ”é conflicfo!JM iiif. T e queda.Fa it . ¿ Q ué te vas?£ l t l i f . Si.£ n r . Pues i Di{>s. Cielos D iv inos,

dadm e aliento . iA U lf. D a d m e , C ietos,

valer.L o í dos. H asta que benignas M ill f . Poogais fin á á tan tas |>ena6. vase^ £f»r. Teo)|iíeÍ8 ta s fieros m artirio s . vn ie . Salón corto , que será e l quorto d e l S a ­tén ¡ con m e sa , escribanía , y s illa á ¡a

izquierdo-, y salen ^ l Buron Ricardo y Thom

con luces.B a r. R icardo , T hom , qué esíé todo

• s encargo ^revecido para que m archar podamos luego que tenga el aviso, que por instantes espero.

Thom , B ien , S efio r, has conocido el cuiciadose desvelo de mi buena l«y.

Mtir. S i , am igoT hom , y por lo tan to yo tan justam ente te estim o,

Miic. T odo , como h> deseas, se hará .

B a r . E n tan to que escribo, ves á decir á Isabela,T h o m , que bab larU necesito.

Thom . A si lo h aré . vuse.R ic . Yo buscar

al ¡Marquen de Blar e lijo , para sab«r qué respuesta;:¿pero no es éste que m iro?

^ l lado izquienío h a b fJ una m esa co* escribanía ', e l B sro n se s ien ta d escri­b ir , vo lviendo i-i espalda J la dcreebu-.

v a á sa lir b d il ifo n t ; y Htcardo encon— trcndole hablan Ic t des aparte

al lado derecho,Sefíor M arques:;M 'tl 'f’ D eteneos, ^

qutí solo vengo á deciros, que á serviros me he resuelto^ y l l fv a rn e detero iioo í vuestra prim a.

i kR ic , M is b riao s

m u e s tre n , am igo ^»erido , ic i agradecim icoio ,

M ill f . Yoà despedirm e b s venido del Barón.

R ic . N o es necesario ,y o le d iré os fué preciso eonvtvszé»p a rtir repentknamttiitc^j pues tcd o prevenidoestá , 'a s buena ocasionlogremos.

M i i i f Bien habéis d icho j al postigo del ja rü in voy à esperar.

R ie . Yp a trev ido ,à sacarla , y à ponerla en vuestro poder destino: ya « jy dich: so. v a ff*

M ii i f . F o rtan a ,declá ra te en favor m Íoj pues o tre recurso fa lta , vslerm e de éste es preciso, y que aie en tregue á m i dam# el q«ie o retea/iió im pedirlo . W tt*

E á t. H aié que à E dim burgo lleve® este pliego ; aun no ha venido Isabela :: ya es forzoso «fue el enlace cen tra id o en tre E nriqueta y su psdr» , sepa : con razón me adraíro que resistiese mi h ija ::-

SaÍe Isr-b. ¿ Sefior? 'Bi'-r. A tiem po has venido.- que im paciente te aguardaba;

y a , I>abela , está vecino Suena dentro lá ii^ o de p o s t a , y voc it^

y ó su verso sale Thom con an 'plie^'o.

V en ís vo. es. F uera » quita .B rr. ¿ Q cé es a q re íto ?

¿quién puede d e 'e s te ru ido ser K c«iüS3?

S a /e Thom. H aber llegado una posta , qne-ha tra ído de L j ' Qres i^uesttì pliego. dásele*

Iso b . I Londres?B<>r. Ya he conocido

m in i e l sobrescrito , y luego le á b r e ­lo. letra del S ecre tario Jam es: j con qué regocijo ia recibo! £ s : Isabela , de tu padre»

• I t a i -

Page 22: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

m tis a b . A si he creído:

leed p ro n to , Señor.f ia r , Escucha,

qu^í aíjueste es su contenido.L e e ; SciSor, de resu ltas de (t»a d ispu­

to ¡ en que e i G everal M urcé defendía los derecboi dei R=y su A m o , uno de lo s M intjcros d»¡ R e y de In g la te rra , a l g o lp e de una f i s t o la , le qu itó la vida-.:

Isabela se arroja en los brazos d e l B a ­rón , exclam iindo-,y éste la recibe

de ¡a misma suerte. f Santos Cielos!

Isab . j ju s to L>iüs ! B ar. j A m igo fiel!I s a h . jP a d .e mío!Thom. ¡ Q ué tr is te n u ev tjIsa b . , N o puedo

re sp ira r I mas si he ¡perdido ta l padre::

B a r . T a l padre , sí,que debes sieuipre sen tirlo , y debo sea tirlo yo tan to como tú > pues miro: que tu has perdido un boen padre, y yo perd í un buen amigo.

Isa b . ¡E^te prem io ( | ay infeliz!) te tenia prevenido, p ad re a u do , la desgracia! asésinado a* im plo fu r o r , p o ' ser siem pre fiel á tu h ey ?

£ a r . ¡ ÜQ fíT u e n tíJ op riv a r o**, lu v ida á un héroe , e l aiayc r de aquí’Ste siglo!] 0 . i M ^ rc é , mi am igo amado!

Isa b . ¡ O h padre siem pre querido!B a r . ¿Com o ei oe lo r no me ahogadIsab . ¿ Cómo coa ta l pena vivo?Tbom. S^ftoi'a , m irad por vos.B a r . Si . Is:ibn'a . es cuerdo aviso

que resignados sufram os este golpe.

Isa b . E s muy esquivopara nii , qvando sin padre can dcsval’d^ me m iro ,o que aun' para mi subsist»tncia su m!*quc iA lo preciso.

B a r . :>ienct* la fa lta , Js ilje la , de yn padre da ^ m irie digno, y l9 Jen iás ao re allija , po rque para tus alivios ea su lugar desde ahora

quedo y o constitu ido en tu amparo!

Isa b . A unque en loi alm a vuestra noble oferta i irp r ím e , me es indispensable acuda à buscnr el patrocin ia del R ey j dad orden , S eño r,(pues es tan coreo el d is trito ) para que esta noche p arta á E dim burgo. D eterm ino , así que el Iley se levan te , posirariK s .1 sus pies inv ic tos, im plorando su piedad,

'p u e s mi pad ie ha m erecido m as que bienes de fo rtuna , ios aplausos m erecidos.

B a r. Q ue se prevenga a l m om eoto {se va , to d o , é tu cuidado fio. à un criado que

S a le R icardo p o r la derecha.R ic . A m edida del deseo

el lance se h a conseguido, no obstante la resistencia que E o rique ta in g ra ta hizo: ya M lilfont no log rará lo que infiel ha p reteodido.

Isa b . C orazon , j cómo a len tar puedes , estando oprim ido con tal pena ! am ado padre::

•Sale CuYolina acelerado p o r la izquierda.

Car. Sefior , Sefior , he ten ido :;B a r. t)éxam e , que á nada atiendo:

¡m i b ienhechor ! el asiloúnico que yo tenia:; exclamando.

C ar. A que e) ¿añ o sucedido::B a r . N in^nuo puede igualar

a l que siente el dolor m ie.Car. A nti A m a E n riq u e ta ::B rjr . j Como? alterado .

I A E nrique ta ? ¿ pues qué ha habido? h a b la , prosigue.

Cor. Q ue estandoyo en el ja rd iu , el postigo sen tí q je a b r ía n ; curiosa acercarm e detrrm in o , quando escuc.Ké que mí am a pedia favor á g rito s , pues un hom bre::

B a r. N o ce par«»s. imparmente.Cor. Pudo sacarla .itravido,

y en treg á iiio ia á o tro hombce, aceleró su camino à este tiem po llegué yo

Page 23: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

á Hi puerta::S a r . A c a b a , dilo .Car. Y A mi am a E n riq u e ta ::B a r . j Qué?€av. Puesta en un caballo m iro

y que e ra íq u e l caballero , q a e aquí despeñado vino, quien á pesar ée su llan to , sus lam entes y suspires á todo c o rre r ', Señor, se ]a llevaba.

B a r . \ Q ué he oído!I ta b . i A h falso CondeJ B a r . ¿ Q ue dices?Car. Q ue es c ierto .R tc . D icha he ten ido , of»

que á mí no me cooociese, b iea se logró oii designio.

B a r . ¡ P ud iera á este tr is te padre suceder j C ielos D ivinos, m ayo r quebranto ! al m om ento salgan por varios cam inos g uan tes criados asisten en cnsa: haz lo que te digo;T h o m , los ceballos se ap restenque hab iere : tú irá s ceninigo,qne yo qu iero i< en personaá ver si la en cn en tro : hijos CM dolor,mas qoe criados , doleosdel pe sar en que me m iro.

Tkom . A se rv irte vam os prontos.l^ a te Th«m y l9 t criodot.

B a r . T ú i r á s , R icardo;;R ic . Im ag ine eon fr ia ld a d .

que se rá im posible hallarlos.B a r. P ero buscarla es preciso. lU c. L o tengo por escusado.B a r. jC o n q u é e l agresor ha side

e l M arques de K lar , muger?Cor. N o sefior.B a r . ¿ Pues no me kas dicko

qLC e ra el F o ras te ro ?C « r. E s c ie r to ,

■ a s despues de o tro s indicios, ̂ pues mi Ama de sus secretos

p a rtic ip an te me hizo, a l llevárse la b ien claro le habló por su nom bre m ism o, y es;; 5 , ir. j Q uién?

Car. E l C onde M illfont. iten tin iicn to . B a r. |M Í h ija conm i enemigo! to n e l mayor, R ic . ¡Q ue mi dam a á mi r ia a l

y o en tregase ífia^veriido!

; O b m al haya n i forninafB a r. ¡H astd donde llegar quiso

tu rigor , adversa suerte!IsQh. D isim ular es preciso}

que yo sabia quien era.I t i b . I Q ué es esto , desgracia! *R ic . T ío , con a rdo tf

vam os á buscarla a) punto , y no quede ocu lto sitio que no registrem es: yo m i propio verdugo he sic*o.

B u r. \ Q ué constancia ha de1}astar á go lp ts tan repetidos! despues de la in fausta nueva de la m uerte de mi am igo, ver me roban una h ija , y par .1 u>ayor m artirio ser mi eiiem igu cruel quien com ete ta l de lito .C ic lo s , ¡po r qué con tra mi os m ostráis tan ofendidos!

I to b . La', m ism as causas á m i me acrec ien ta» el convicto .

R ic. V eam os si puedo enm endar eJ yerro que he com etido.

B ar. Y pues para penas soloj,C ielos j parece que vivo, é poned fin á mi v id a , ó dadm e en ellas alivio.

A C T O T E R C E R O .

M utación de te lv a ; e l tea tro con poe§ l u z , como quundo v a amaneciendo,

y salen D orhey , y los quatrQ Soldados.

D orb. nes ya las luces del din van las s&mbras deste rrando , en la nii.<<ma diligencia se iDiJcstre nuestro cuidado: toda.c <s*as caserías regist.'enios et<tretanto que o tras partidas les mas ocultos y re tirad o s s itie s del n onte penetran , por si por ventura hallamos al C onde de M illfont , que ©cul‘ 0 y disim ulado anda por estos can tornos, segun al Rey ¡nform nron; de su orden vengo á prenderle^ c«a a r t i c u l a r encar^o^

^ne

Page 24: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

q j : i sa te a l servicio i a p o f l ^ j qu t .'5; qae ap ris io n td o <5ftà - le dé p a r t e , pues

de lop pa rtid a rio s =•.1 C onJe de AthoJ inioÌita,

• que cn un publico cadalso S'.a r« rrio ie cscanrjienfo du is ilc io so s vasallos^ vamos /a m ig o s , que im porla que .lias no nos aeteng.iuios, que si í M illfont p ren d o , prem io seguro del* R ey aguardo

Doróey , y ¡ot Sa ldado t por t i f a ­ro , y por lo derecha salen M ill fo n t

y E nriqueta , mostrando ptìsor. 9 í i l l f . A m ada E nri,]ue ta m ía,

si y o hubiera im aginado, que con ta l ex trem o habías de sen tir rai empeíío raro para ^«oceguir nn a s io r, pues ei es quien me ha tm pe&ádo, án tes mi v ida p e rd ie ra ; m as y a sacedido e! caso, solo debem os pensar e l modo de m ejorario .D e esposo , E n rique ta m ia, te he dado palabra y m ano, y à d a rte la vuelvo , haciendo testigos à los sagrados C ie lo s , con que deponer debes tu pena , observando que de esta su e rte no queda o fen d id o tu recato ; p (íes lo que am ante agravié, com o esposo satisfago.Y si me amas::

Mnr. N o prosigas,que me ofendes en dudarlo; p e ro eso no e v i t a , (¡ay triste!) el escándalo causado, y que sab«mos el vulgo im pruden te y tem erario cóm o juzgará de mí: fu e ra de esto , qué quebranto no h ab .á tenido (;qué pena!) aquel venerable anciano, que me d ió el sé r :: aquel padre, que me amó siem pre;:

M i l l f . Postradore pido perdón de ser y o causa i e rna^es tantos.

B n r . A lza , M illfon t ; y sup.iesto que ya eo tu p o d er m e hallo ,

•orno cab a lle ro , e l y e rro hecho p rocu ra enm endarlo.

M ill f . Y o te lo prom eto y juro} y pues rendido al cansancio el c a b a llo , no podemos hasta que hay a recobrado el a lirn to proseguir nuchtra m archa , y ya sus rayos em pieza á e sp a ic ir la A u ro ra , es fuerza nos detengam os, ocultándonos de todos, porque , si y o no me engafi* hem os perd ido el cam ino,E n riq u e ta .

E n r . C ielos santos,¿por qué co n tra una infeliz l'uhninais rigo res caatos?¿ y qué harem os? •

M iii f . M ien tras yo m ejores señas tom ando, codo el sitiO CLÍdadoso reconozco , es ace rtaco , qufí en esa am ena arboleda te o c u lte s , que yo enterado de toilo , te buscaré; y cnt^c sus espesos ram os ag 'ja rdarém us que tienda ia noche su negro m anto , porque al fdvbr de sus sombras el cam ino prosigamos.

E n r . E s rc ü ta r lo .que dices es fuerza , solo te encargo que vuelvas pronto , pues ves con qué p e n a , y qué cuidado es fue iza que esté hasta verte .

M i i i f Yo te lo p ro m e to , Ainado dueño de mi v ida , p*iesio que eu ello soy yo el que gano: o cú lta te .

E n r . T em erosano acierto á m over los pasos. vase.

M i i i f . ¡En qi:é co n fiis lo c ts , C ielos, esvá el pecho batdiiando! sin linda (¡ay do un inteiiz!', que ei) los saiiibras ofuscado de la noche yo he perd ida 9el camino : si reparo ' mirando á fo - erj estas se lv a s , yo juzgo [dos lados, one despiies de haber an.i^do to d a la noche que ansia?) m uy poco n»e hs desviado de la casa de i'.n riqueta , y que m e encuentro cercano

de

Page 25: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

de la C « rte ; el riesgo es grande :2 si habrán salido á buscarnos, y nos hat!an ! perü creo ío habrá estorbado R icardo , p ara as^gorar u>i fuga, pues á E n riq u e ta , engañado, m s entregó éi mismo : ya es fuer­za que «seos sitios reg istrando zoís ateneo reconozcft el parage que nie hallo ; por aqii!

P 'o ó m ir a r por la derecha^ y sale cardo al nusmo tiem po , que o l p»Bío saco la espadi^y haciendo ío m is­

mo M ill fo n t.R ic . ; Q ué veo ! infiel

stiduc to r, amigo falso:;M ill f . ¡ Qtié es esto , desgracia !R i'j. ¿ Donde

esta E rrique tfi ?K iU j. A rrestado ap.

es tuerza etim icnde el valor ío que la fo r ;u n a h a errado .

R ic . ¿ D ónde e«tá E n rique ta ?M il'J . Donde

no lí'greis li»s tem erarios inteni0s*vaestr09.

Rx'-. T ra id o r , despues que m uerto á mis manos quedes , yo Ja buscaré.

M i l i f Sabré prim ero inararos, p u iíq iiC fn e deis zelos. '

R it . M tjero á mis iras,JUiUf. Mi brazo

te d aré el juste castigo.R ic . ¡ A y de mí , que tropezanclq

h e caidoCae R icardo de espaldas ̂ y M ill fo n t

le pone la espada o l pecho.M i l l f , V uestra v ida

y a veis que p ea Je en m i mano.R ic . A unque á m¡ rab ia le pese,

es forzoso el confesarlo \ dadm e la m uerte.

M i l i f . ü í h iciera ,si pensara qual R icardo^ pero pienso qual M illfoot, y no puedo : levantaos, y volvamos á reñ ir, que de m i vaior aguardo daros m uerte sin ventaja.

R ic . Y yo la acción estimando^ com o á C onde de M illfont^

os doy las gracias po»trado,y con V03 reñ ir no puedo, po r no proceder in g ra ta j maK como á M arques de B lar, que es el que infiel me lia engAÍíad«» y á quien entregué á E n riq u e » que ahora me niega tirano , bien pnedo r tñ i r coa vos, sin gue padezca ttii garbo.

M ill f . D e qualqu ier suerte re re is que soy yo mucho c sn tra rio riSe».

D en t. voces. A !li és el rum or.D ertt Dert>. Lleguemos j S a len por In ' izquierda D orhey , y l6 t quatro Soldados ; Dorbey saca la cspa-'

da , poniéndose enm td io j y conoce ti M illfo n t.

te n e d , que hab ienda liegadoy no ha de pa.sar ad laiate el lance | M as qué reparoS Señor Conde de M illfcar, á V uecelencia le m ando, en nom bre del H ey , me entregue la espada.

M i l l f [ Destino infausto J ¿ yo la espada ?

D orb. Vos la espaJa, puesto que el Rey djs na encargado que os prenda.R ic . ¡ Q ué es lo que escucho !D orb. Obedeced su m andato,

pues no debeis resistirlo , y conm igo venid.

M ill f . Vamo?. entregue la espada.Q ue aunque sé que es á m orir, debo siem pre al Soberano obedecer : santos C ielos, he de dexar sin am paro , cercada de tantos riesgos, en un m onte soUiario á mi queriaa E nriqueta ? j ay infeliz I

D oih . A el cd*ode liaiiar al C o n d e , debeis rf a g ra d e c e r , que no tra to de que d iera is de e&te.duelo ju(iicia¡:iienie descargo.

R ic. Si sí^pierais ;;D orb. N ada q sie ro

saber.M ill f . i 'e ro si de c laro ap,

adonde queda E n riq u e ta , *podrá R icardo á su salve

I> ce/u .

Page 26: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

conseguir sa i Infcncioiws,I qué hombre habrá tan des­

graciado en el mundo!£>orb. V uecelencia

fhe siga , puesto que estam os tan cercano da la C orte , qne es donde debo llevaros.

Pero d f l C ielo cocfio, fp . que á su inocencia an iparando, del peligro ha de librarla .

D orb. V ír.id.M il l f . Ya de los agravios á R icard».

que os h ay a pedido hacer, quedaréis pronto vengado, pues voy á m orir.

R ic . D ecidm e::D o fb . N o es b ien que nos detengam os.M ill f . Mas qu« los miós me afligen,

E n r iq u e ta , tus quebrantos.Cercan l*s Soldados á M il l fo n t , y po­

niéndote Doohey delante ¡ se entran por e l foro .

R ic, ¿ <^u9 saber ne haya podido dónde E n rique ta ha quedado ? pero estando e l Conde aq u í, q n é testim onio mas claro , de que ella no ba de estar léjos? j O h ! si wn afortunado fvera yo qoe la encontrara, pues sin que nadie esto rbarlo pud iera , la llevarla donde ten ia pensado, sin que pudiesen en mí so spechar, pues engañados, siem pre c reyeran que el Conde es quien la habla ocultado: pues en qué me paro :r pero mi tio se va A cercando, esperarle qu iero ; mas que han preso á M illfont callando, que es bien lo ignoren , por s¡ acaso á esta Ingrata hallo, y postro el orgullo a ltivo d t sus desdenes tiranos.

SolcTi por la derecha e l B a r tn , Thom y dos C fiudos) e l Boron se sienta

en una peña , mostrando cu cansun.'iq.

S a r . ¡ O h como mi edad me acuerda la fatiga y el cansancio 1 •f m .sera vejez , tan selo imbricada es tantos años p ara v iv ir pad«cieaJo¿

y para ffl«rír peM tule!R ic . T io y Señor.B ar, ( j A y de m i ! )

¿ no habéis Indicios faaiiad* de nii h ija ?

R ic . N o Sefior.B n r . H ijo s , m iéotras yo descansa

un breve ra to , seguiíl todo el inoote registrando^ tenga el consuelo de hallarla este padre desdichado.

R ic . N o perdonarán mis ansias los mas ocultos espacios ; esperanza , no hagas sean ap.mis deseos malogrados. vare»

C riad, Todos harem os lo m i s m o , vanse, Thom, Q nan sentido y lastim ado

estcjy v ieA d o á mi afligido señor : n o ha a b i e r t o los lab io s para hablar una palabra en todo el cam ino: el llanto

H a ce e l B arun lo que va diciendo T hom , le inunda; suspira tie rno , y al C ielo tiene clavados los o jo s : quién consolarle pudiera en to rm ento tan to . Mwa»

B ar. Y b ien , mi querido T hom ::I pero tú lloras ?

Thom. M irand« vues»ra pena::B a r . S i lo creo,

vivo c ierto y en teradode tu buena le y , am igo ;sé que estarás contem pland«la situación infelizen que a i presente me hallo ,pues mi h i ja , ( ¡ ó tr is te padre ! )todo el sosiego ha turbadoque gozaba} e ra el consuelo,felicidad y regalode mis ya cansados dias ; ella ,T h o m :: ( ¡ m uero a) pensarlo I ) de un aleve a rrebatada , de op ro b io , de h o r r o r , de espanto me ha llenado , aunque sin culpa, para que viva penando ! vam os, T h o m , mi fiei am ig o , te levan-^ ven á ver si Ja encontram os i (/O. no me dezes.

Tom. Con mi vida co s tad , Sefior.

B a r . C ielos santos,I si la encontraré ? mas si •5 fuersa (¡ d u ro q u e b ra a to ! )

tu *

Page 27: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

que ella m uera , au ttque U ocantef¿ por qué de eacon trarU tra to? j para que quede mí honor con su m uerre restaurado ;{ bárbara }sy ; aias es fuerza::

Thom , A lguna desdicha aguarda.B tir . Siguf (ue , Thom » q»e hasta h a llarla

a i sosiega , Dt descanso. y a n te lo t dos por la izq u ie rd a , y por « t fo r o w n salteado poco ó poco , Gomo e t -

pavorida é inquieta E nriqueta .E n r. ¡ In feliz de mí ! j en qoé horrib les

an g asd as m : estoy ahogando ! yo .'ola ( ¡ ciecnblo al dec irlo I") verftje en este despoblado, j qué Sórá de mí ! M illfont,M iliton t m io , dueño ainado^I cóm o tardas en ven ir adarcoQ S uelo y am paro à esta in fe liz , que se m ira por ci en desconsuelo t a s to ? pero el carda j no le veo j

In q u io tu y y mirando à todas p a rte t. no viene j ¿ pudiera acaso ser conm igo tan cruel, que me hubiese abandonado, tem eroso ó t l p e lig ro ?M illfont :: en vaco le llam o, qae no m ; escucha : é l SQ ba idOj y tiranam en te falso, abandonada m e dexa.{ Santo D ios! D ios à quien am o , poes sois por esencia j(isto>CD vueát'i'O favor aguardo, que coQipasivo m e abrais cam ino para enm endarlo.^An querido padr*^ ! ¡ ó padre, a qué deplorable estado m i suerte os ha reducido ! si su p ie ra is , padre emai<^ donde yo e s to y ; si tuv ierais no tic ia de mis quebran tos, yo íé , padre de m i alma^ q u f vendriais ex ilado à darm e constielo : s i, y o sé_bien. que estáis dotado de un co rü íon generado ; ved que no rnc queda en tan to desconsuelo o tra esperanza qne vos;; ¿ m 3s, C ielos , roe erf- gaño Ì ruido en tre las ram as 5»eiH- to esí» s itio re ú ra d o solo M illfon t llag a ría ,

a ?salga mi afecto i encontrarlo ,

JS tto t últim fít versos Jos dice E n r iq u e ta á la izquierda ■ <3« qae lo t a caba , c o - mina presurosa hácio la derecha , y a l llegar a l medio d e i tea tro , sale por la derecha e l B »ton, que asi que v e é B n -. r iq u e tá , echa riarto á ía e sp a d o : ella se arrodilta^^ delante de é l \ y Thom rfe -

tiene u i B a ta n , para que no /tffM la espada.

B ar. M uere , ínHel.E n . Padre::Thom . ¿ Q ué hacéis ?S tír . H ija v il , pues que fe hall»::E nr. D esaudad el lim pio acero«

para que quede m anchado en la sangre d't una ing rata b i j a , que pudo causaros tan am argo sertini!enrc< yo aseguro , prdrc* am ado, que no soy c-slpsdd , no, eo quanto al haber fa ltada de vuestra c^sa : los Cielos saben que res istí quacito m e fo é posible por vos y por pero fué e a vfta»4 M as aunque e s té ea esta parte inocente , yo njc hallo culpada en h a b e r , Señor^ inocentem ente amado al Conde M id fo n t: de esposo roe ha dado palabra y mano ; y le he o frecido la roía: el afecto me ha a rra s trad o á o lv id a r , que un enem igo es vuestro ; y o be execurado e l yerro j y á vos os loca, dándoai'í r ru e r te , el solrVárlü ; aq u í ins tenéis , Sefior, á vuestros pies ccnfesanúo, qi'.s iguo raate os he o fen d id o ; no re ta rde vuestro brazo el castigo que m erezco, y no debo rehusarlo ya que obré m al.

B u r. ¡ Sancos C ielos!Tbom. SsfiOr::Bur. L evanta k m is b razo s , enternecido,

h ija mía.E n r. N o soy d ig ra

de e llo s , señor j castigado deaad mi delito idfiel.

B a r , N o p u ed o , que e l C ie io saoto^ 1>W

Page 28: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

aos perdona lu eg o 'a t punto que la culpa coafesam es a rre p e n tid o s , y debo É tccf lo misino cosefiado de su admira'ole doctrina

£ n r . O padre am abie, mis labios se estam pen «n tus pies,

J?«r. Veo á mi pecho , da descanso á este m iserable padre.

^ a r . ¡ Qué A n g u s t i a ! m /u itanáo alguna B n . ¿ M as qué reparo ? . {fa tig 'i-,

¿ qué sientes , b ija i E «r. Q ué al verm e

delante de vos:; (¡ que pasm oi) oprim ido el corazon;: y el aliento re tirado :: apecas re sp ira r puedo.

Jfor. A levan tarla acudam os, ayndanie T hom ; ¡ desgracjsj aun tenias rescrvaíio «ste golpe j

E n r . Padre mJo.«.y o fallezco.

S a r , ¡ D esdichadode mí! T hom , m i fiel am igo, en nada nos detengam os, y á la qu in ta la llevemos.

Th%m, V am os, Sefior.D en t. R ic , £ s te lado

registrem os.B a r, i Q ué es aquesto ?

Su lcn por la izquierda R iea tdo y ¡os dos criadot,

R ic . Y o , qi>e solicito ando...( preciso es d isim ular, pues mi in ten to se ha fr»st.ado) buscando á mi prim a (¡ah ingrata!) que ya vos habéis hallado p rim ero ; ¡ todo , desgracia, io he p¿rdido 1

B ar. l'ui-s R icardo,vuelve á reco rre r el m onta,busca con tb Jo cuidado ^al Conde M ilJfont.

R íe. j P u fs quéno sabéis to que ha pasado ?

B a r . ¿ Q ué ha pasai^o t R ic. Qiíti á M illfo jt ¿-orno comp¡aei(í*»

m uy cercx de aqui en co n tra rca , y p-eso de orden del R ey i Ja C orte !o hau llevado, ilonde perderá la vida

en un poblíco cadalso.E n r . ; 5'aato Dios!B rr. { A y in fe liz !E nriqueta s t áexa caer en e tBarcn ss fcc lina sobre Thom y que estará á su dergcba ̂ Thom te o¡teru j Ricari%

exclam a con acciones , y ¡es dos cria— dos acudan á i ’.'nriqusto,

R ic , La cruel se ba desm ayado. ap ,Them. V alor , A«io y Sefior mió.R ic . Señor.,.B a r . Ya medio no hailo

para res tau ra r mi honor , ¡ preso el C onde ! ¡ ay hijos quánto costáis á los padres! pero no acrec ien te los quebrantos ah o ra de m i h i j a : a lien ta se Hega E n riq u e ta : ámbos pongamos { á eltu nuestra confianza . h ija , {am ofost. en el C ie lo ,é l lastim ado de nuestras adversidades,, tendrá k bien el consoU roos, hija f a lien ta .

E n r . P ad re m ió... aunque mas esfuerzos hag«.,. no puedo hablar.

B a r. V am o s , hijos^ con diligencia y cuidado llevém csia á casa.

R ic , T odcs solo a se rv irte anhelamos:¡ay E n riq u e ta ! que mal uií lino am or has pagado. 0p ,

Thom. Q uán td sus pesares siento.B ar. Suprem o Sér , Üíos sagrado,

que sois la causa prim era de todas las causas, ¿ quándo de tan repetidas penas, con toda de tan contínaos fracasos, (¿yírc«'»#. me habéis de dar el a livio ? si mis colpas ir r ita ro n vuestra ju s tic ia , Sefior, y a os pido bum ilde y postrado, que te n ja is piedad de u ji, mis delitos castigando, según , Sefior , vuestra g ran m isericordia , m irando m i in iquidad , y que a l ña no es mucho os haya faltado ! si para seros infie)fu l concebido en pecado. vase.

Page 29: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

M utación áe saía en Ja jQuinta , y ta len Carolina y M ilad i.

Qof- A y M i ia d i , qué de pecas en aquesta c así aguardo , puef y a es mas de m ediodía, y no vuelven nuestros .irnos.¿ Si habrán haüado á E n rique ta ?¿ quien hubiera ím agicado

. que fuese el C ende de Milifonc ei que estaba disfrazado baxo del M arques de B lar ?

M i f ‘ tu sabias que am ando estaba E n rique ta al C onde.

Car, M e lo habia confiado) pero me ocultó ^ue e ra el huesped disioiulado ̂mas al tiem po de robarla , e lla lo ^ ix o bien claro .

Suena dentro oigan ruiáe.M il . Yo sien to mucho ^um or.Car. ¡ si habrán acaso llegado!

S i á nuestra Ama::M il. C aro lina,

ám bas ^ verlo acudam os ■̂41 tiem po ^ue van l ú d a l a derecha y ^a~

ien e l B a t9 a f R icardo ¡ Tbom y los cria dos f que tra e n á E nriqueta en los

mismos térm inos que la entraron.

Mar. Y a en tu casa e s tá s , querida h ija ntid j sosegado tu e sp ír itu , cobra a lien to , vuelve en ri : m i tie rn o llan to halle en ti consuelo.

E n r . Padre::las penas qne os he causado,*:sofocan m i corason:que parece que á pedazos::( | ay infeliz!) m e le a rrancan 4el pecho.

JBar. ¿ Yá m is alhagos □o te han hecho conocer, que de todas olvidado, es tu y o m i tie rno a fec to , y como padre te aiuo ?

£ » r . S i, padre " y es^^s bondades::B a r. L levadla pron to á su q u a rto ,

á las criadas. asistid la con esm ero, p a ia su alivio em pleando q u in to s eficaces medios sean posibles»

£ n r . Amado

pad re y iefior.«.B a r . H ija m ia,

solo atiendo lastim aJo á tu salud , vive tú , que éste «s todo mi cuitlado y mi deseo.

M il. Señora....Cor. Ama m ia....R i: . ¡ Oh ciesgiaciaHo

infeliz afecto mió ! 0/^B a r . E n na.ia os detengáis.Cíír, y M il. V^mos.Carolina y M iiad i tom an á E nriquetO f y la en tran por ¡a izq u ie rd a ^ R icardo hace señas á Tbom y á los criados, para , que te vayan t y lo hacen por la d e rec ta ̂

e l Barón se d exa caer en una s i l la , y R icardo queda en pie.

B a r . \ Q ué hom bre se verá en el m undo tan oprim ido y cercado de penas y seiitim ientos, como yo ! ¿ pero K icardo , aquí estabas ?

jRic. S í señor,que no he querido dexaros a l veros tan afligido.

No lo e x tra ñ e s , pu£S’me hallo sin fuerzas ya á resistir tan tos in forcunios, tantos pesares; y pues contigo mí pecho desabrochando puedo hallar a liv io , ] dim e, despues de tantos trabajos con que quiso la desgracia, que abatido y u ltra jado v iv a , podré to lerar sin que m uera del quebran to el presente l

R ic. Suspendeos,porque yo el medio he encontrado de qu4 vos quedeks c ó rte n te , vuestro honor quede sa.'vado, y n>¡ prim a eneuentre esposo ¡ de esta m noera cerrando i la m alicia , Señor, los sit'Oipre m ordaces labios.

B a r . ¿ Que dices *R ic . Eí-to os afirm o : a f ,

oh .si viese asi legrado m i a m o r!

B a r . ¿ En qué fe detiene« ?R ic . Sabed , S eñor , %ue y o

am o á m i p rk u a .B a r ,

Page 30: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

8 ^Bar» ¿ TÚ ia amas fE ic . S í señor.S a r . ¿ Y bien tl^ ic .M irando

que uaa pasión no desiuc«> á una m uger , y mas quando es un sugcto en quísn h&f igualdad en el estado , y que con mi p r i^ .i el Conde se casara á oo estorbarlo su p risión ̂tan s<>!ó resta subsanar el accnrado de robarla el Conde } per» estando bieti encerado y o :: Cbien puedo dec irio , pues fu i fumeiito del dafiu )

,q u e e n nada puedo eclipsar su pundonor y recatc j reparo ningún encuentro en dar!a hiegu la mauu de esposo ̂ y de esta m anera logro yo lo que,hc¡aiihclaJo , queda bien puesta E m iq u e ta ,Y vuestro honor re s ta u ra d o ; pues toda m alicia , al ver que yo con ella me caso es precisó se refrene, atenea reftexionando, que siendo su prim o yo , í no esta r asegurado de su h o n o r, no tiio casara cou ella ; y asi postrado^ os p id o , £>eñor...

S a r . D ereo te ,no acabe» de pronunciarlo: tu poca edad te díscuípa de tu e r r o r , y solo tra to con prudencia rep ren ísr lo , sin pasar á castigarlo : el medio que roe propones no es rem edio pai a el d a ñ o ; y en ve2 de ev itarle 3 fuera i r l e t á y yo fouieniandü p a ra m ayor seotiíntento: j, qu ieras que nos expongamos á que lenguas m aldicientes d igan , que viéndcnQS faltos de o tro recurso , ingeniosos ese raedlo beoi'js buscado, tem iendo que ccro ninguae quisisse adn jitir la oían# de tu prim a ̂ y sobre t i ,/ ffiX aescargaa^o

los tiro s de su ca lum oft,solam ente consigam os, que en nuestra io fe li/ fam ilia se vincule nuestro ag rav io ?N o , que tti eres mi sobrino : la sangre que me ^a an im ado, fe anim a á tt , y por lo mismo qu iero que vivas honracio.E ila en sn a reclusión,.-negada a l luxo y al fausto, si píve , v iv irá siem pre ; aunque la m iro e 't estado , que lo d u d o ; pues la nueva que uois disce poco cacito de la p risión de M illfon t, tan gran dolor la ha causado, que in5 parecf* ia estoy en el sepulcro aiirajido m uerta ya á la d u ra pena de que se h it le t-:n cercano M illfo'nt al suplicio : o lvida to pasión ; y pues yo sabio n>i ü por ti , aun m.is que tn iro por mi , como lo has notado, aprovecha mis coírsejos, pues no dcbtfs d e sp re :ia rlo s . vot9*

R ic . Cómo he de vaíi-Tjiie de d io » si en mis acciones no m ando ; pues por m as:: íj ay de mi triste!) que ine e«fíUTce será en vano, puesto que E n rique ta es el movjl de im ’s cuidados I pero p’je s :ni in fau fts estrella de ella me dexa privado , y para que ses m ia cam ino ninguno hallo , h u iré de su v is ta , donde de su prese.ncia ap a rtad o , verdugo in f ie l , la m em oria rae acabe en to rm en 'o tan to . ‘oare.

L a estun/'ia de E n r iq u e ta ,y é t ta ren­tada en uno ti lia , m ustfanJty su desfa~ ¡lectm ien to: Carolina y M ilad i a l laJo ixquierJo , ttfis ti^nde ln , y per la d e -

techa ta le e l Barón que amoroso se i l fg a é ta b la r á Enriqueta.

B a r, ¿ Cómo estás , h ija querida ?I^adre, se va acrecíR tando;:

et-ra fa t ig a , esta angustia:: por ir .sua tes .

ü a r . ¡ C ielos santos, eeacd p le d a l com pasivos de m t d o lo f!

S a »

Page 31: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

S a fe Thom p ee h derecha.Tbom . Ha llegado

en esre punto Isabela M urcé.

E nr. jQ ué o ig o !B ar. jC aso ex traño! ioJe I ta b e lú .Isa b . A len tad , Sefior ; las penas

padecidas ya cesaron , ,calm ad el torm ento.

E » f . A m iga,( si este nom bre no ha borrado en ti el sen tim ien to ] en nada te he ofendido.

Isa b , N o mi ag rav iom e acuerdes , puesto que ya po r se rv irte le he olvidado.

B a r . g Q ué es esto ?Isa b . Ya lo sabréis.B a r . I H ablaste al R ey ?I t a b .Y he logrado

de su gran bondad , Se5or, á vuestras penas descanso.

£ í B arón habla con Is a b e lá , v u e lta la espalda á la derecha j p er ésta sale M il l fo n t , y a l verle E nriqueta se so~ h resa lta , que a l hablarle vu e lv e e l B a ­rón á verle , posándose presuroso á la iz q u ie rd a , echando mano á la e sp a d a ; Isa b e la le detiene ; E n rique t/i se arroja con precip itación á los p ie s de su p adre j M ill fo n t y socando la espada , presen ta a l Barón lo guarnición de e lla , la echa

á sus p ie s , y se presen ta a l B arón , hincada uno rodilla

en e l suelo.Eor, ¿ D ó n ie vais , M iiord ?

¿venis á ver que estoy espirando por vos !

B a r , ¡ In so len te , aun vienes á insultarm e ! mas m i agravio b o rra rá tu sangre.

£ « r . Padre...M i l l f , Tom ad m i espada , vengaos,

si juzgáis que os he ofendido.E n r . I S o lic itá is , padre am ado,

ab rev iarm e estos instantes de v ida , que m e ha otorgado Ja naturaleza ?

Isa b . Vedque estando ya perdonado del R e y , en su v ida estriba vuestro honor.

B u r . 3 Q ué has pronunciado ?

^ te perdonó e) R ey 9E n r . \ A y ,C ie lo s !M ili f . Si señor , ved aquí OQ

rasgo de heroísm o.Isa h . A sí he querido

de mi corazon bizarro m ostra r la constancia : abenas á ios f i f s del Soberano respetuosa me postro , para que su regio am paro atendiese á mi indigencia, pues que sin padre he quedado, quando en tró D orbey á darle p arte , de que aprisionado ya estaba el Conde M illfo n t: y anim ada al escucharlo de un beroi&mo envidiable, quise re p a ra r su estrago y el vuestro , y así la g racia que iba para mí buscando, quise aplícarsela al C ende; y el discurso cam biando, d ixe ai R ey ; Señor in v ic to , no solicito acordaros los servicios que mi padre - os hizo , y que al fin ha dado la vida por v o s , que en esto h izo lo que un buen vasallo , que am a á su R ey , debe hacer, y yo confiada aguardo , que hagais vos lo que debeis, siendo un R ey que nos ba dado de su v irtud y bondad - tan tas pruebas ̂ con mi llanto inundaré vuestros pies, piadoso S e ñ o r , rog4nd<> que lib ré is de las cadenas, de que se m ira cargado, al L ord Conde de M illfont. A quí f irm e , redoblando mis lágrim as y suspiros, p ro se g u í, R ey Soberano, coucededm e aquesta g racia que os pido ; si el C onde acaso es inocente , debeis p e rm itir dé su descargo, y se justifique j y si resu lta , Señor , culpado, p rop io es de vuestra g ran d eza - p e rd o n a rle ; así pagados dexais de mi noble padre los serv icios señalad os,f so n que siem pre os ftotó fiel

Page 32: DE DOS ENEMIGOS - Universidad de Navarra

3 *y constan te . Pudo tanto m i suplica con el R ey , que me dixo cc>n agrado : aunque el C onde rae ha ofsndido sé m uy bien qne sus co n tra rio s , aun mas allá de lo' justo, sus culpas me e x lg e ra ro a : p o r esto , y porque sois vos la que lo pide , o to rgaros p u te ro su perdón , asi a l o rbe todo m ostrando qu iero pagar los servicios con que M urcé me ha obligado: la v ida y perdón os debe el C onde M illfo n t; y dando a l m ism o D orbey la e rd ea p a ra lib ra rle , á su quarto se re tiro . Presurosa vine la noticia á d a ro s j y á deciros , que tan solo p o r un generoso rasgo de mi corazón heroico tan alra acción he in ten tado , no el aftfcto ni el cariño á «ste empi^ño me ha obligado, s íd o ío Io vuestro honor, supuesto que restaurado puede quedar con que dé d e e s p s s o e l Conde la m ooo á vuestra hija E nriqueta j y pu^s ya h ice todo quacto debo hacer:: no te-avergüeiizas de mi p ro ced ár, in g ra tu j ¿ y ru falsa am t¿a? quiero ev ita r segundo daño, y viv iendo en «n re tiro , sie.Jipre est »ré deseando ser o lv idada del m undo, y conseguir yo o lv idarlo .

B a r . O y e , Isabsla .JU illf. D eten te .£ a r . Y recibe los aplausos,

que tu m agnánim o pecho ju s tü u en ie ha grangeado : e r e s hija de tal padre.

I fo b . N ada tfn g f que esct-charos : ̂ el C ielo os baga dichosos,

felices y afo rtenad^s. va t9 .íCnr. D ém e mi do le r a lien to :

padre mió , yo a ie ha^o en los brazos de la m aerte , que va tni vida cortand>o : y o , cegada á la v io lencia d s un afecto desgraciado , vuestrovgusto he res istido , y al cariño me he entregado de un am an te que am o iina \ m as este y e rro dorado está , pues él es mi esposo: padre m ió , perdonadnos.

E l ' Barón corre á abrazar á M i l l fo n t , é s te le recibe y abraza estrecham ente, y E nriqua ta se b v a n t a , tosteniéndola

Carolina y M ilud i.B a r . M ilcrd , h ijo mió eres. ’ •M ili . Henigno S e ñ o r, yo os am o:

y osfrt-.speto como á padre.B a r , j íl ija !M iil f . ¡ Esposa !¿■«r. ¡ O h exem plo raro

de Dondad ! ; oh padre m ió ! conque ya ^ stán olvidados los odios antiguos ?

Bíir. ¿i.y a , h ija luia , ¿c acabaron ; recobra , pues , el a lien to , porque con cu esposo am ado, en tranqu ila paz dichosa vivas d tla iados años.

M il l f . Esposa . a lien ta , porque ios pesares d este rrados , "

• d is fru te rso sd e las d ichas.£ n r . ¡ Q ué de penas m e h.ns costado!B a r . V am os, pues , hijos queridos,

hum ildes y resignados3 d a r gracias á.Ius Cielos^ pues con prodigioso arcano , hace vivam os unidos, si fuimos ántes con trarios, porque adm irem os en todo sus pfoaigios soberanos.

Todos. Q ue siem pre fieíes debemo» obedientes respetarlos,

F I N .

Barc(^<^na-, En ia Ofi.-;na de J u ín F ranciscu F if i r r e r , Im presor de S. M . jv éad e se en su L ib re n a adm inistrada po r Ju an Seilent,