EL AFIANZAMIENTO DE U N PRECARIO COMERCIO:

LOS INTERCAMBIOS ENTRE SEVILLA Y YUCATÁN

(1590-1600)

Manue la Crist ina G A R C Í A B E R N A L

Universidad de Sevilla

L A M A R G I N A L I D A D Y E L A B A N D O N O p a r e c e n h a b e r c a r a c t e r i z a d o a l a p r o v i n c i a d e Yucatán a l o l a r g o d e su h i s t o r i a c o l o n i a l . U n a m a r g i n a l i d a d y a b a n d o n o q u e e n p a r t e , t ambién se h a n r e f l e j a d o e n l a histor iograf ía c o n t e m p o r á n e a , p u e s t o q u e n o somos m u c h o s — e n c o m p a r a c i ó n c o n M é x i c o , l a z o n a n u c l e a r d e l v i r r e i n a t o m e x i c a n o — los q u e nos h e ­m o s p r e o c u p a d o p o r acercarnos a l pasado d e esta p e c u l i a r y, p o r d e m á s , i n t e r e s a n t e r e g i ó n . U n a p r u e b a de e l l o es q u e e l c o m e r c i o c o n s t i t u y e u n aspecto d e l a h i s t o r i a yuca -teca q u e e n c i e r t o m o d o se m a n t i e n e i n é d i t o , t a n t o e n su v e r t i e n t e atlántica c o m o i n t e r r e g i o n a l . Q u i z á e l l o se d e r i v e d e su escasez d e recursos , p e r o t a m b i é n d e l a e s t r u c t u r a d e l s i s tema c o m e r c i a l q u e España estab lec ió c o n A m é r i c a , d a d o q u e l a o rgan izac i ón e n convoyes c o n l l e v ó l a m a r g i n a -c i ó n d e aquel las zonas q u e q u e d a b a n f u e r a de las dos g r a n ­des r u t a s d e l tráfico atlántico. S ó l o así se expl i car ía q u e e l t e m a d e l c o m e r c i o c o n Yucatán h a y a s ido r e l e g a d o p o r los h i s t o r i a d o r e s , i n c l u s o p o r los q u e h e m o s v o l c a d o nuestras i n v e s t i g a c i o n e s e n l a h i s t o r i a d e d i c h a Península , quizá

Fecha de recepc ión : 8 de mayo de 2000 Fecha de aceptación: 16 de mayo de 2000

N O T A : p o r pet ic ión de la autora , n o se h i zo correcc ión de estilo, sólo se mod i f i có de acuerdo con las n o r m a s editor ia les de la revista.

HMex, L : 2, 2000 201

2 0 2 M A N U E L A C R I S T I N A GARCÍA B E R N A L

p o r q u e t o d o s c o n s i d e r a m o s q u e n o d e b í a d e s c o l l a r n i p o r su v o l u m e n n i p o r su f r e c u e n c i a y, e n c o n s e c u e n c i a , n o m e r e c í a e l e n o r m e es fuerzo y d e d i c a c i ó n q u e e x i g e e l aná­lisis c u a n t i t a t i v o d e l tráfico m e r c a n t i l .

S i n e m b a r g o , t a l i d e a n o d e j a de ser u n a i m a g e n falsea­d a de l a r e a l i d a d , p o r q u e c u a n d o d e c i d i m o s o r i e n t a r nues ­tros e s tud ios h a c i a e l todavía a r c a n o m u n d o d e l c o m e r c i o c o l o n i a l y u c a t e c o p u d i m o s c o m p r o b a r l a i m p o r t a n c i a q u e tenía e n sí y p a r a sí. N i e r a t a n d e s p r e c i a b l e c o m o cabr ía pensar , n i se p u e d e e n t e n d e r e l d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o y soc ia l d e l a r e g i ó n s i n e l r e f e r e n t e d e sus i n t e r c a m b i o s m e r c a n t i l e s . Es c i e r t o q u e e l a i s l a m i e n t o c o m e r c i a l c o n la m e t r ó p o l i f u e u n a d e las características d e l d e v e n i r históri­co y u c a t e c o y q u e , p o r t a n t o , e l c o m e r c i o i n t e r r e g i o n a l , a través d e sus f r e c u e n t e s contac tos c o n V e r a c r u z y L a H a b a ­n a , f u e su f o r m a d e a b a s t e c i m i e n t o más h a b i t u a l ; p e r o t a m b i é n es e v i d e n t e q u e los yucatecos s u p i e r o n p a l i a r su m a r g i n a c i ó n p o r p a r t e d e los c a r g a d o r e s a n d a l u c e s , c o n u n r e g u l a r a b a s t e c i m i e n t o desde las islas C a n a r i a s y q u e , c u a n d o se les d i o l a o p o r t u n i d a d , ya e n l a ú l t ima e t a p a d e l p e r i o d o c o l o n i a l , d e i n t e g r a r s e e n los c i r c u i t o s c o m e r c i a ­les, s u p i e r o n a p r o v e c h a r l a c o n n o t a b l e r e n d i m i e n t o . 1

E n r e a l i d a d , c u a n d o nos p l a n t e a m o s e l análisis de l a evo­l u c i ó n d e l c o m e r c i o , in tentábamos a v e r i g u a r si e l escaso d e s a r r o l l o d e Yucatán e ra u n a causa o u n e fec to de t a l m a r ­g i n a c i ó n , pues n o d e j a b a d e ser s o r p r e n d e n t e q u e España n o h u b i e r a s i d o capaz d e a p r o v e c h a r e l p o t e n c i a l c o m e r ­c i a l q u e e n c e r r a b a l a r e g i ó n , s a b i e n d o q u e ésta p o d í a a p o r t a r p r o d u c t o s t intóreos c o n r e c o n o c i d a d e m a n d a e n los m e r c a d o s e u r o p e o s , c o m o e l p a l o de t i n t a n e g r o ( l l a m a ­d o ek p o r los mayas) o p a l o d e C a m p e c h e y, e n m e n o r m e ­d i d a , e l añil y l a g r a n a . 2 N u e s t r o p r i m o r d i a l interés p o r e l

1 R U B I O M A N É , 1 9 5 4 ; PÉREZ-MALLAINA BUENO, 1 9 7 8 ; CONTRERAS SÁNCHEZ, 1 9 9 0 , y GARCÍA BERNAL, 1 9 8 5 , 1 9 9 8 y 2 0 0 0 .

2 E l pa lo de t i n t a n e g r o y el pa lo de Campeche n o son dos t ipos di fe ­rentes de pa lo de t i n t e , s ino dos formas de d e n o m i n a r e l m i s m o árbol silvestre e n los registros d e l c omerc i o atlántico. Quizá p o r eso L o r e n z o Sanz establece distinción entre ellos y C h a u n u los contab i l i za p o r sepa­rado . LORENZO SANZ, 1 9 7 9 , t . i , p p . 6 0 0 - 6 0 1 y C H A U N U , 1 9 5 5 - 1 9 6 0 , t. v i -2 ,

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s ig l o X V I I I v i n o d a d o p o r las r e f l e x i o n e s d e D . J o s é d e Gál-vez, q u i e n l u e g o sería e l g r a n m i n i s t r o d e I n d i a s , q u e e n 1 7 6 1 se l a m e n t a b a de c ó m o España " s i e n d o ú n i c a p r o p i e ­t a r i a d e t o d o e l p a l o d e t i n t e q u e p r o d u c e n las costas de Yucatán o C a m p e c h e , y las d e m á s hasta l a L a g u n a d e T é r ­m i n o s , d e j a p e r d e r u n r a m o de c o m e r c i o a c t i vo t a n útil y v e n t a j o s o " , d e s p e r d i c i a n d o l a o p o r t u n i d a d d e "abaste­cer d e este g é n e r o a t o d a E u r o p a " y , p o r t a n t o , de g a n a r más d e 6 0 0 0 0 0 0 d e pesos, p e r m i t i e n d o q u e f u e r a I n g l a t e ­r r a l a q u e e x t r a j e r a c o n su c o m e r c i o " t a n e x o r b i t a n t e s ga­n a n c i a s " . 3 L a c o n c l u s i ó n q u e o b t u v i m o s e n t o n c e s f u e q u e , e f e c t i v a m e n t e , l a i n c o n s i s t e n c i a d e l tráfico d e Yucatán c o n e l p u e r t o g a d i t a n o d e 1700 -1770 n o hab ía s i d o s ó l o e fec to d e su p o b r e z a p r o d u c t i v a , s i n o q u e e n g r a n m e d i d a estu­v o d e t e r m i n a d a p o r su m a r g i n a c i ó n de los c i r c u i t o s co­m e r c i a l e s o f i c ia les , a l n o h a b e r sab ido e l g o b i e r n o n i los c o m e r c i a n t e s españo les sacar p r o v e c h o d e l o q u e p u d o h a ­b e r s ido su g r a n p r o d u c t o d e e x p o r t a c i ó n , e l p a l o de C a m ­p e c h e , d e j a n d o q u e f u e r a I n g l a t e r r a l a q u e se b e n e f i c i a r a d e su e x p l o t a c i ó n . 4

P e r o ¿había s i d o así s i empre? ¿Se h a b í a n c o m b i n a d o desde u n p r i n c i p i o e l a i s l a m i e n t o g e o g r á f i c o c o n l a ex­t r e m a d a p o b r e z a p a r a m a r c a r e l d e s t i n o c o m e r c i a l de Y u ­c a t á n ? Estos i n t e r r o g a n t e s n o s h i c i e r o n p l a n t e a r n o s e l

p p . 9 9 6 - 9 9 7 . E n r e a l i d a d , e l árbol se daba en u n a a m p l i a zona de la pe­nínsula yucateca que disponía, según u n d o c u m e n t o de 1 5 7 7 , de " 1 3 6 leguas de costa en t o d a la cual se puede cargar de este árbol o palo ek", p o r contar con numerosos "puertos de m a r d o n d e puede l legar navio a cargar los trozos [ t roncos ] de este árbol que le l l amamos palo negro" , "desde e l p u e r t o de Tabasco, que es el p r i m e r o de estas provinc ias" , al de "Cabo de Catoche, que es el último p u e r t o " . I n f o r m e o "razón" de los oficiales reales y e l tesorero de la Santa Cruzada de Yucatán al virrey, Mérida, 2 6 de mayo de 1 5 7 7 . A G Í , Indiferente General, 1 5 3 0 , exp. 4 . E l d o c u m e n t o aparece r e p r o d u c i d o en su mayor parte p o r IRIGOYEN ROSADO, 1 9 8 0 , p p . 2 7 4 - 2 7 6 . Véase también CONTRERAS SÁNCHEZ, 1 9 9 0 , p p . 2 5 - 3 0 .

3 NAVARRO GARCÍA, 1 9 9 8 , p p . 3 9 - 4 0 y p u n t o 1 1 d e l "Discurso" que el autor estudia y p u b l i c a íntegro. Sobre los benefic ios de los ingleses p o r el c o m e r c i o de l pa lo de t i n t e véase CONTRERAS SÁNCHEZ, 1 9 8 7 .

4 GARCÍA BERNAL, 1 9 9 8 . L a explotación p o r parte de I n g l a t e r r a puede verse e n CONTRERAS SÁNCHEZ, 1 9 8 7 .

2 0 4 M A N U E L A C R I S T I N A GARCÍA B E R N A L

e s t u d i o de su c o m e r c i o desde e l i n i c i o d e su c o l o n i z a c i ó n , c o n c r e t a m e n t e , desde 1550 y hasta 1600 , p e r o c o n l a i d e a p r e c o n c e b i d a de q u e e n l a s e g u n d a m i t a d d e l s ig lo X V I los i n t e r c a m b i o s e n t r e l a pen ínsu la y u c a t e c a y l a m e t r ó p o l i d i ­f í c i lmente i b a n a s u p e r a r los o n c e viajes d e i d a y o t r o s t a n ­tos d e v u e l t a q u e h a b í a m o s r e g i s t r a d o y a n a l i z a d o p a r a los p r i m e r o s 70 años d e l s ig lo X V I I I , y m u c h o m e n o s a lcanza­rían e n n ú m e r o a las 57 e m b a r c a c i o n e s q u e p r o c e d e n t e s de los d i f e r e n t e s p u e r t o s de las islas C a n a r i a s a t ravesaron e l At lánt i co c o n d e s t i n o a C a m p e c h e e n t r e 1700-1750 . Y ahí estuvo n u e s t r o g r a n e r r o r , pues p r e j u i c i a d o s p o r l a m a r g i n a c i ó n c o m e r c i a l de l a r e g i ó n h a b í a m o s p a r t i d o de u n s u p u e s t o e q u i v o c a d o : l a in fravalorac ión d e su i n c i p i e n ­te tráfico c o m e r c i a l . S i n e m b a r g o , nos e n c o n t r a m o s c o n q u e , s e g ú n e l Libro de Registros (especie d e i n v e n t a r i o a ñ o p o r a ñ o de t o d o s los navios q u e h i c i e r o n l a travesía atlánti­ca, t a n t o d e i d a c o m o de v u e l t a ) , 36 nav ios hab ían v i a j a d o a l p u e r t o d e C a m p e c h e o p r o v i n c i a d e Yucatán , e n conser ­va d e las flotas, y 39 hab ían r e t o r n a d o p r o c e d e n t e s de d i ­c h a Pen ínsu la . 5

L ó g i c a m e n t e , e l l o nos e n f r e n t a b a a u n a a r d u a tarea de r e c o p i l a c i ó n y cuant i f i cac ión d e datos q u e d e s b o r d a b a , c o n m u c h o , los l ímites de u n t r a b a j o c o m o e l q u e nos h a ­b í a m o s p r o p u e s t o . T u v i m o s q u e r e s t r i n g i r n u e s t r o á m b i t o c r o n o l ó g i c o y l i m i t a r e l análisis a práct i camente u n a década, d e 1590-1600 , u n espacio de t i e m p o q u e a p a r e n t e m e n t e p u e d e p a r e c e r i n s u f i c i e n t e , p e r o q u e r e s u l t a p e r f e c t a m e n ­te vá l ido p a r a m o s t r a r l a t e n d e n c i a acusada p o r este p e c u ­l i a r tráf ico m e r c a n t i l , s obre t o d o c u a n d o se c u e n t a c o n las f u e n t e s adecuadas . P o r s u p u e s t o , l a e l e c c i ó n d e d i c h a d é ­cada n o h a s ido a r b i t r a r i a , s i n o q u e nos h a s ido f a c i l i t a d a

ü Libro de Registros. A G Í , Contratación, legs. 2898 y 2899. L a m a y o r par te de ios navios están recogidos en la par te estadística de ia m o n u ­m e n t a l o b r a de Pierre y H u g u e t t e C H A U N U , 1955-1960. Los correspon­dientes al siglo xvi aparecen reseñados a l o largo de l t . m y p r i m e r a parte d e l iv, aunque con algunos errores u omisiones que especificamos e n los apéndices i y n. E l p r i m e r capítulo d e l t . i se dedica a u n análisis exhaust ivo de l Libro de Registros c o m o f u e n t e básica, dado que fac i l i ta la búsqueda de los registros de mercancías de las d i ferentes naos.

E L A F I A N Z A M I E N T O D E U N PRECARIO C O M E R C I O 205

p o r l a p r o p i a po l í t i ca d e l a c o r o n a y casi i m p u e s t a p o r l a d o c u m e n t a c i ó n .

P o r u n a p a r t e , nos e n c o n t r a m o s c o n q u e p r á c t i c a m e n t e desde e l c o m i e n z o d e l p r o c e s o c o l o n i z a d o r los h a b i t a n ­tes de Yucatán d e n u n c i a b a n las neces idades y carestía q u e s o p o r t a b a n p o r ser u n a " t i e r r a t a n m i s e r a b l e y p o b r e d e m o n e d a " , 6 y c l a m a b a n c o n t r a e l a i s l a m i e n t o c o m e r c i a l a q u e se veían s o m e t i d o s , a l n o l l e g a r a l a p r o v i n c i a nav ios sueltos , o " f u e r a d e flota", n i h a b e r allí " q u é c a r g a r , n i g r a n j e r i a s " q u e p u d i e r a n t r a n s p o r t a r a l a Península . C o m o c o n s e c u e n c i a , p a d e c í a n " e x t r e m a n e c e s i d a d d e las cosas necesarias p a r a e l sus tento o r d i n a r i o " , e n p a r t i c u l a r d e v i ­n o , ace i te — t a n prec isos , a d e m á s , p a r a m o n a s t e r i o s e i g l e ­s ias—, b a s t i m e n t o s , r opas d e vest i r y otras m e r c a n c í a s , ya q u e las q u e allí se v e n d í a n p r o c e d í a n de l a N u e v a España y d e b í a n p o r e l l o c o m p r a r l a s "a excesivos p r e c i o s " . A r g u ­m e n t a b a n , a d e m á s , q u e c u a n d o a r r i b a b a n a l a p r o v i n c i a a l g u n o s nav ios q u e ven ían c o n las f lo tas e r a ya t a r d e , e n t i e m p o s p e l i g r o s o s d e v i e n t o s d e l n o r t e , c o n l o q u e , a l ser l a costa m u y b a j a y n o d i s p o n e r de p u e r t o s seguros p a r a barcos de e l evado p o r t e , e r a n m u c h o s los q u e se p e r d í a n ( e n los ú l t imos tres años h a b í a n n a u f r a g a d o t r e s ) . P o r t a n ­t o , c o n s i d e r a b a n q u e t o d o e l l o se r emed iar ía si se p e r m i ­t i e r a q u e f u e r a n a las p r o v i n c i a s nav ios de m e n o r p o r t e q u e los q u e n a v e g a b a n c o n las flotas y, además , f u e r a d e ellas, p a r a q u e p u d i e r a n l l e g a r "antes d e l t i e m p o d e los n o r t e s " , c o m o se hac ía e n o t ras p r o v i n c i a s de las I n d i a s . 7

6 Carta de los oficiales reales de Yucatán al rey, Mérida, 24 de marzo de 1575. AGÍ, Maraco, 365.

7 Petición de Martín de Palomar , p r o c u r a d o r genera l de la c i u d a d de Mérida, Mérida, 9 de n o v i e m b r e de 1588, c on Información de varios testigos, Mérida 17 de n o v i e m b r e de 1588, e n Registro d e l navio "San Bernabé", 1590. AGÍ, Contratación, 1092, ff. 7-7v. y 8-12, respect ivamen­te. Los vientos d e l n o r t e soplaban desde sept iembre hasta f ebrero , sien­do a veces t e r r i b l e m e n t e v io lentos . De ahí que e l cab i ldo de Mérida reconoc iera que era "cosa o r d i n a r i a m o r i r más gente e n e n t r a n d o los nortes , [...] y si sucede ventar p o r fin de j u l i o y agosto, d e r r i b a n y qu ie ­b r a n los maizales, de que r e d u n d a n algunos años grandes hambres" . Relación de la c i u d a d de Mérida, 18 de f ebrero de 1579, en Relaciones,

206 M A N U E L A C R I S T I N A GARCÍA B E R N A L

A n t e tales c i r cuns tanc ias , e n 1590 e l r ey t u v o a b i e n c o n ­ceder l i c e n c i a a l a p r o v i n c i a d e Yucatán p a r a q u e p u d i e r a n " i r a e l l a cada u n a ñ o c o n l a flota d e l a N u e v a España dos navios d e m e n o r p o r t e c o n los d i c h o s b a s t i m e n t o s y cosas necesarias p a r a e l sus tento y prov is ión d e a q u e l l a p r o v i n ­c ia" , e x i m i é n d o s e a d e m á s a d i c h o s nav ios d e l a o b l i g a c i ó n q u e establec ían las o r d e n a n z a s d e l a Casa de l a C o n t r a t a ­c i ó n , d e i r c o n maestres y p i l o t o s e x a m i n a d o s y de l l e v a r l a artillería necesar ia . 8 Se r e c o n o c í a así l a p e c u l i a r s i tuación g e o e c o n ó m i c a de l a r e g i ó n , a l permit í rse le u n c o m e r c i o e n p e q u e ñ a s e m b a r c a c i o n e s (a pesar d e l o d i s p u e s t o d e q u e los nav ios q u e n a v e g a r a n a I n d i a s d e b í a n s u p e r a r las 100 t o n ) , 9 a u n q u e n o se a c e p t a b a l a s o l i c i t u d de q u e f u e ­r a n " sue l tos " , a l especi f i carse q u e d e b í a n despacharse c o n las flotas d e N u e v a España, p o s i b l e m e n t e p a r a q u e nave ­g a r a n a l a b r i g o d e el las.

N o cabe d u d a d e q u e t a l c o n c e s i ó n f u e decis iva p a r a l a p r o v i n c i a , e n l a m e d i d a e n q u e c o n t r i b u y ó d e f o r m a c l a r a a l a f i a n z a m i e n t o d e u n tráfico c o m e r c i a l q u e hasta e n t o n ­ces parec ía haberse c a r a c t e r i z a d o p o r su p r e c a r i e d a d . U n a p r e c a r i e d a d q u e ya h a b í a n p u e s t o d e m a n i f i e s t o e n 1574 los o f i c ia les reales de l a p r o v i n c i a , a l i n f o r m a r a l rey de las p o t e n c i a l i d a d e s c o m e r c i a l e s d e l a r e g i ó n , m e r c e d a l a e x p l o t a c i ó n d e l p a l o d e t i n t a n e g r o y d e l añil , q u e c o m e n ­zaba a b e n e f i c i a r s e , y e x p o n e r , a l m i s m o t i e m p o , l a i n e x i s -

1 9 8 3 , 1 . 1 , p p . 69-70. C h a u n u a lude también a los prob lemas de la costa yucateca y a c ó m o aparecen c o n f recuenc ia recogidos en la documenta ­c ión comerc ia l . Eso expl i ca que su re ferenc ia d o c u m e n t a l sea d i f e r e n ­te. C H A U N U , 1955-1960, t . v in -1 , p p . 834 y 843.

8 Real cédula para e l pres idente y oficiales de la Casa de la Contra ta ­c ión, E l Pardo , 6 de marzo de 1590, en Registro d e l navio "San Berna­bé " , 1590, c i t . , ff. 2-2v. Este fue el p r i m e r navio que se despachó ( ju l i o de 1590) e n n o m b r e de l "concejo , j u s t i c i a y r e g i m i e n t o de Mérida" y en v i r t u d de d i c h a real cédula de 1590, que permitía que d i c h o cabi ldo , o q u i e n éste apoderase, p u d i e r a despachar cada año dos navios de "me­n o r p o r t e " , ante la pobreza y escasez de mercancías que padecía la región yucateca, ff . 1-lv. y 6-6v.

9 Certificación de l c o n t a d o r de la Casa de la Contratación, en Regis­t r o d e l navio "Nuestra Señora de la A y u d a " , 1590. AGÍ, Contratación, 1092, f. 2.

E L A F I A N Z A M I E N T O D E U N PRECARIO C O M E R C I O 207

t e n c i a de navios e n los p u e r t o s yucatecos y l a p e n u r i a q u e sufrían " p o r ser t a n pocos y t a n caros los b a s t i m e n t o s y co­sas q u e v i e n e n de España y s o n n e c e s a r i o s " . 1 0 D e ahí q u e l a r e a l c é d u l a de 1590 m a r c a r a u n antes y u n después e n e l c o m e r c i o de l a r e g i ó n .

L a d o c u m e n t a c i ó n ex i s t ente e n e l A r c h i v o G e n e r a l de I n ­dias i l u s t r a este c a m b i o de t e n d e n c i a y d e t e r m i n a , p o r o t r a p a r t e , e l m a r c o c r o n o l ó g i c o de este e s t u d i o , p u e s t o q u e es a p a r t i r de 1590 c u a n d o e n los reg is tros de mercanc ías d e las d i f e r e n t e s flotas e m p i e z a n a aparecer de f o r m a r e g u l a r los c o r r e s p o n d i e n t e s a los navios q u e p a r t i e r o n c o n l i c e n c i a p a r a d i r i g i r s e a "las p r o v i n c i a s d e Yucatán" o "de C a m p e ­che " . Es más, n o h a s ido p o s i b l e l o ca l i zar hasta a h o r a n i e n los catálogos de l a s e c c i ó n d e Contratación, n i e n los d o c u ­m e n t o s de las flotas d e l a N u e v a España los reg is tros i n d i ­v idua les de los barcos q u e c o n a n t e r i o r i d a d a esta f e c h a , según e l Libro de Registros, se d i r i g i e r o n a C a m p e c h e . N i t a m ­p o c o parece q u e C h a u n u l o g r a r a e n c o n t r a r l o s , d a d o q u e sus re f e renc ias d o c u m e n t a l e s r e m i t e n casi s i e m p r e a d i c h o l i ­b r o . Se p u e d e p o r e l l o a f i r m a r q u e la f e c h a d e 1590 supuso s i n d u d a a l g u n a u n h i t o p a r a e l d e s a r r o l l o de l a r eg i ón , ya q u e a p a r t i r de e n t o n c e s p a r e c i ó i n s t i t u c i o n a l i z a r s e e l flujo c o m e r c i a l e n t r e l a p r o v i n c i a y l a m e t r ó p o l i . L o p r u e b a l a a m p l i a re lac ión d e nav ios q u e c o n d e s t i n o a Yucatán h e m o s l o g r a d o a l l egar p a r a d i c h a d é c a d a , m u c h o s d e los cuales C h a u n u n o h a d e t e c t a d o , a l c o n s i g n a r l o s , p e r o c o n d e s t i n o a H o n d u r a s o L a H a b a n a . P o r t a n t o , es e v i d e n t e q u e l a i n g e n t e o b r a de C h a u n u , a pesar d e l e n o r m e esfuerzo d e cuant i f i cac ión q u e r e p r e s e n t a , n o r e f l e j a e l v e r d a d e r o v o l u ­m e n de los i n t e r c a m b i o s c o m e r c i a l e s yucatecos .

1 0 Carta de los oficiales reales de Yucatán al rey, Mérida, 2 de a b r i l de 1574. AGÍ, México, 365. E n posteriores cartas los oficiales reales vuelven a pronunc iarse e n los mismos términos, r e i t e r a n d o las posibi l idades económicas , carencias y marginación comerc ia l de la prov inc ia : Méri­da, 22 de marzo de 1576, 18 de a b r i l de 1577, 20 de f ebrero y 14 de marzo de 1578 y 6 de m a r z o de 1581. AGÍ, México, 365. E n su i n f o r m e al v i r rey de 26 de mayo de 1577, ya c i tado , exponían a m p l i a m e n t e las ca­racterísticas de la p r o d u c c i ó n de l pa lo de t i n t a y de l añil, así c o m o las ganancias que su explotac ión podr ía representar a la prov inc ia .

2 0 8 M A N U E L A C R I S T I N A GARCÍA B E R N A L

E n consecuenc ia , e l análisis se va a c e n t r a r e n los barcos q u e p a r t i e r o n desde Sevilla hac ia C a m p e c h e e n t r e 1590-1600, así c o m o e n los q u e h i c i e r o n e l viaje de r e t o r n o d u r a n t e d i ­c h o p e r i o d o . Para e l l o se h a t o m a d o c o m o f u e n t e básica l a serie de registros i n d i v i d u a l e s de los navios q u e " o f i c i a l m e n ­t e " h i c i e r o n l a travesía atlántica c o n d e s t i n o o p r o c e d e n c i a de C a m p e c h e , t a n t o "suel tos" c o m o a l a m p a r o de las f lotas , y q u e se e n c u e n t r a n e n l a se c c i ón de Contratación.11

N o se v a n a d e t a l l a r las características de este t i p o d e f u e n t e p a r a e l s ig lo X V I , p o r q u e ya C h a u n u h i z o u n m i n u ­c ioso e s t u d i o p o n i e n d o d e r e l i ev e e l g r a n v a l o r q u e t i e n e n los registros i n d i v i d u a l e s p a r a e l e s t u d i o d e l c o m e r c i o t r a n s ­a t lánt i co p o r l a g r a n c a n t i d a d y v a r i e d a d d e d a t o s q u e a p o r t a n sobre las características d e los barcos , las m e r c a n ­cías y los c o m e r c i a n t e s , a l especi f icarse t a n t o los c a r g a d o ­res c o m o los d e s t i n a t a r i o s . 1 2 P e r o sí q u e r e m o s r e s e ñ a r q u e , a d i f e r e n c i a d e los r eg i s t ros q u e m a n e j a m o s p a r a e l s ig lo X V I I I , los d e l X V I p r e s e n t a n n o t a b l e s l agunas e n las d e n o m i n a d a s p o r C h a u n u "piezas de i d e n t i d a d d e l n a v i o " , c o n c r e t a m e n t e , r e s p e c t o a los p r o p i e t a r i o s , t o n e l a j e y o r i ­g e n de fábr ica d e los nav ios , q u e n o s i e m p r e se m e n c i o ­n a n . E n c a m b i o , d e s t a c a n p o r l a i n m e n s a r i q u e z a d e su i n f o r m a c i ó n sobre las m e r c a n c í a s , a l de ta l l a r se a l m á x i m o su t ipo log ía , c o n e s p e c i f i c a c i ó n a d e m á s d e su c a l i d a d , p r e ­c i o y p r o c e d e n c i a . Si b i e n e l l o c o n s t i t u y e u n ser io obs tácu ­l o p a r a su cuant i f i cac i ón , p o r l a i m p o s i b i l i d a d de u n i f i c a r m u c h o s géneros o artículos t r a n s p o r t a d o s , e n c a m b i o a b r e n t o d o u n c a m p o d e e s t u d i o q u e v a m u c h o m á s allá d e l análisis e s p e c i a l m e n t e c u a n t i t a t i v o q u e a q u í p r e t e n d e m o s a b o r d a r .

C o n t o d o , es e v i d e n t e q u e , pese a su r i q u e z a i n f o r m a t i ­va , los r eg i s t ros o f i c ia les d e los nav ios n o r e f l e j a n e l v e r d a -

1 1 L a re ferenc ia d o c u m e n t a l de ios di ferentes registros, en u n a u o t r a dirección, se especifica e n los apéndices I (viajes de ida) y I I (viajes de vue l ta ) . L a búsqueda h a sido exhaustiva, ya que para su localización se h a n t e n i d o que revisar n o sólo los registros de las flotas de Nueva Es­paña, sino también todos los de los convoyes de T i e r r a F i r m e , puesto que algunos navios se u n i e r o n a éstos en L a H a b a n a para el r e t o r n o .

1 2 C H A U N U , 1 9 5 5 - 1 9 6 0 , 1 . 1 , caps. I I , I I I , I V y V .

E L A F I A N Z A M I E N T O D E U N P R E C A R I O C O M E R C I O 209

d e r o v o l u m e n d e l m o v i m i e n t o c o m e r c i a l de C a m p e c h e c o n España, n i t a m p o c o e l d e las o t ras r e g i o n e s , p o r c u a n ­t o a l g u n o s de el los p u e d e n h a b e r escapado a l c o n t r o l d e l Libro de Registros o n o haberse c o n s e r v a d o . P o r o t r a p a r t e , su c r e d i b i l i d a d varía según los e l e m e n t o s d e l a a c t i v i d a d c o m e r c i a l q u e se p r e t e n d a a n a l i z a r , pues si e l m o v i m i e n t o d e nav ios y t o n e l a d a s p u e d e ser c u a n t i f i c a d o c o n r e l a t i v a e x a c t i t u d p o r m e d i o de este t i p o d e f u e n t e , n o o c u r r e l o m i s m o c o n la i n f o r m a c i ó n q u e los reg i s t ros a p o r t a n sobre e l v o l u m e n de las m e r c a n c í a s e x p o r t a d a s , t a n t o desde l a m e t r ó p o l i c o m o desde los p u e r t o s a m e r i c a n o s , p o r c u a n t o las c i fras c o m p u t a d a s p o r los f u n c i o n a r i o s n o e x c l u y e n l a p o s i b i l i d a d de q u e h a y a n s ido d i s t o r s i o n a d a s c o n fines c re ­matíst icos . F r e c u e n t e s d i f e r e n c i a s e n t r e e l t o n e l a j e de ar ­q u e o de los navios y su carga e fect iva p u e d e n i n t e r p r e t a r s e c o m o e v i d e n c i a d e l e m b a r q u e f r a u d u l e n t o d e mercanc ías . S i n e m b a r g o , n o p o r eso d e j a n d e ser u n i n s t r u m e n t o váli­d o p a r a e l c o n t r o l d e l tráf ico l e g a l , a l n o e x i s t i r o t r o m o d o d e o b t e n e r u n a i n f o r m a c i ó n a b u n d a n t e y c o n t i n u a p a r a l a eva luac ión d e l v o l u m e n d e l c o m e r c i o de España c o n sus p r o v i n c i a s i n d i a n a s . 1 3 E n c o n s e c u e n c i a , a p a r t i r de d i c h o s r e g i s t r o s se va a p r o c e d e r a u n análisis y va lorac ión , a u n ­q u e sea a p r o x i m a d a , d e l m o v i m i e n t o n a v a l y d e l tráfico de m e r c a n c í a s , dos aspectos d e l f e n ó m e n o c o m e r c i a l q u e c la­r a m e n t e actúan c o m o i n d i c a d o r e s d e l a e v o l u c i ó n d e l co­m e r c i o y u c a t e c o . S o b r e esta p r e m i s a se h a a b o r d a d o l a t a r e a de ser iar y c u a n t i f i c a r l a i n f o r m a c i ó n o b t e n i d a , a u n ­q u e s i n o l v i d a r q u e tras los nav ios y las descarnadas c i fras d e m e r c a n c í a s se e s c o n d e t o d o u n m u n d o de análisis, u n c o m p l e j o e n t r a m a d o m e r c a n t i l y p r o d u c t i v o .

E n los apéndices q u e se a d j u n t a n a l final, aparece l a re ­lac ión c r o n o l ó g i c a y n o m i n a l de los navios q u e v i a j a r o n a Yucatán y r e g r e s a r o n a Sevi l la e n t r e 1590-1600 (apéndices I y I I ) . Los datos r e cog idos h a n s ido extraídos de l a i n f o r m a ­c i ó n f a c i l i t a d a p o r los reg is tros i n d i v i d u a l e s de las d i f e rentes e m b a r c a c i o n e s , c o m p l e t á n d o s e e n los pocos casos e n q u e

1 3 C H A U N U , 1955-1960,1.1 , p p . 121-124. GARCÍA-BAQUERO GONZÁLEZ, 1976, 1.1, p p . 25-27, y 1996, p p . 203-266.

210 M A N U E L A C R I S T I N A GARCÍA B E R N A L

éstos n o se h a n l o ca l i zado c o n la a p o r t a d a p o r e l Libro de Re­gistros, e n e l q u e también se basa C h a u n u . E n d i c h a re lac ión se especi f ican e l a ñ o de salida, los n o m b r e s de los navios m e r ­cantes y de sus maestres y p r o p i e t a r i o s , e l t one la j e de a r q u e o , e l o r i g e n de fábrica y los p u e r t o s de des t ino , pues n o s i e m p r e e r a n registros exclusivos de C a m p e c h e , ya q u e aveces p o d í a n l levar p e r m i s o p a r a descargar y cargar e n o t ros p u e r t o s , t a n ­t o a l a i d a c o m o a l regreso . Se i n c l u y e n también e n e l a p é n ­dice dos re lac iones crono lóg icas de las mercancías q u e se h a n p o d i d o c u a n t i f i c a r (apéndices I I I y I V ) , c o n e l fin d e p o n e r más c l a r a m e n t e d e re l ieve cuáles f u e r o n los p r o d u c t o s q u e p r e d o m i n a r o n e n e l tráfico c o n Yucatán y, e n c o n s e c u e n ­cia , cuáles los q u e se i m p u s i e r o n p o r su m a y o r d e m a n d a e n u n o y o t r o l a d o d e l Atlántico . D i chas re lac iones c o n s t i ­t u y e n , p o r t a n t o , las bases sobre las q u e se sustenta e l análisis y valorac ión c u a n t i t a t i v a d e l c o m e r c i o yucateco d u r a n t e e l p e r i o d o e s t u d i a d o .

E L M O V I M I E N T O N A V A L Y C O M E R C I A L

D e a c u e r d o c o n los datos recog idos , f u e r o n 22 las e m b a r c a ­c iones q u e p r o c e d e n t e s d e Sevil la a t ravesaron e l At lánt ico c o n d e s t i n o a C a m p e c h e e n t r e 1590-1600, y 18 las q u e r e t o r ­n a r o n d e allí, l o q u e r e p r e s e n t a u n t o t a l de 40 v i a j e s . 1 4 E n e l c u a d r o 1 se h a r e s u m i d o e l m o v i m i e n t o a n u a l de navios e n ­t r e e l c o m p l e j o p o r t u a r i o a n d a l u z (Sevi l la y Sanlúcar) y los p u e r t o s yucatecos ( C a m p e c h e y Santa María d e Sisal) , así co­m o e l v o l u m e n d e tone ladas q u e r e p r e s e n t a r o n cada a ñ o y e n t o d o e l p e r i o d o , i n c o r p o r a n d o los datos fac i l i tados p o r C h a u n u p a r a C a m p e c h e y Yucatán, c o n e l fin d e q u e se p u e ­d a n observar c o n c l a r i d a d las p e q u e ñ a s d iscrepanc ias q u e p r e s e n t a n c o n los q u e noso t ros h e m o s r e c o g i d o .

E l h e c h o d e q u e e n Sevi l la n o se m a n t u v i e r a u n c r i t e r i o u n i f o r m e a l d e s i g n a r los reg i s t ros a Yucatán , d ist inguién­dose e n t r e C a m p e c h e y Yucatán c o m o si se t r a t a r a de dos

1 4 Las di ferencias respecto a los datos aportados p o r C h a u n u apare­cen d e b i d a m e n t e especificadas en los apéndices I y I I .

E L A F I A N Z A M I E N T O D E U N P R E C A R I O C O M E R C I O 211

C u a d r o 1 F R E C U E N C I A Y V O L U M E N D E L C O M E R C I O A N D A L U Z C O N Y U C A T Á N

Segur, i nuestra información Según Chaunu15

Tonelaje Tonelaje Tonelaje Años Navios conocido Navios conocido evaluado

1590 4 330 5 415 -1591 1 150 [?] 1 150 [?] 150 1593 3 275 3 275 1594 3 310 4 400 -1595 1 40 1 40 -1597 4 440 1 70 -1599 3 340 3 340 -1600 3 260 3 260 -Totales 22 2145 21 1950

dest inos o p r o v i n c i a s d i f e rentes , es l o q u e d e b i ó m o t i v a r q u e C h a u n u c u a n t i n c a r a p o r s e p a r a d o las d i s t i n t a s p a r t i d a s y r e ­t o r n o s ; l o c u a l n o d e j a de s o r p r e n d e r si se t i e n e e n c u e n t a q u e C h a u n u r e c o n o c e q u e C a m p e c h e e r a e l p u e r t o de l a r e g i ó n q u e había s ido sede d e l a g r a n c u l t u r a maya , e l q u e asumía t o d o e l tráfico de l a Península , y q u e , p o r t a n t o , n o se p o d r í a e n t e n d e r l a " m o d e s t a , p e r o v i g o r o s a " p r o s p e r i d a d de su tráfico c o m e r c i a l , si éste n o es tuv iera e n f u n c i ó n de t o ­d a l a p r o v i n c i a . Y además de señalar su i m p o r t a n c i a c o m o c e n t r o d e t o d a la navegac ión de cabota je a l r e d e d o r de la cos­ta yucateca , l l ega a c o n s i d e r a r q u e e ra e l m o v i m i e n t o c o m e r ­c i a l d e C a m p e c h e e l q u e d e t e r m i n a b a e l r a n g o d e Yucatán d e n t r o d e l g r a n tráf ico u l t r a m a r i n o o, s e g ú n sus palabras , " d e l At lánt i co de Sevi l la" . N o t i e n e , p o r t a n t o , s e n t i d o q u e d i f e r e n c i e a m b o s dest inos , s obre t o d o c u a n d o es consc ien ­te d e q u e esta pr imac ía de C a m p e c h e e x p l i c a " l a a p a r e n t e

1 5 H e m o s u n i d o los viajes a Campeche y Yucatán, que C h a u n u pre ­senta e n series distintas, al ser el m i s m o dest ino . C H A U N U , 1955-1960, t . vi-2, p p . 570, 580, 664 y 666. E l tonelaje de l navio de 1591 corresponde a u n a evaluación de C h a u n u , toda vez que su registro i n d i v i d u a l no ha p o d i d o ser local izado y sólo se t iene constancia de d i c h o viaje p o r e l L i ­bro de Registros. D e ahí e l i n t e r r o g a n t e .

2 1 2 M A N U E L A C R I S T I N A GARCÍA B E R N A L

a n o m a l í a d e l m o v i m i e n t o de Yucatán c o n l a pen ínsu la ibé ­r i ca , p rác t i camente i n e x i s t e n t e " . 1 6

L ó g i c a m e n t e , p a r a n o s o t r o s n o t i e n e n i n g u n a s i g n i f i c a ­c i ó n l a d i s t inc ión q u e se hac ía e n los r eg i s t ros e n c u a n t o a los d e s t i n o s , t o d a vez q u e sabemos q u e C a m p e c h e n o só l o f u e l a p u e r t a d e e n t r a d a p a r a l a c o n q u i s t a d e l a r e g i ó n y p a r a los e spaño les q u e hab ían de p o b l a r l a , s i n o t a m b i é n su p u e r t o p o r e x c e l e n c i a y u n o de los c e n t r o s de ataques p i r a t a s a l o l a r g o de t o d a l a é p o c a c o l o n i a l . D e ahí q u e n o f u e r a e x t r a ñ o q u e , a pesar de q u e a l a p r o v i n c i a de Y u c a ­tán se le hab ía r e c o n o c i d o l a ca tegor ía d e g o b e r n a c i ó n e n 1565 ( t ras s u p e r a r l a i n e s t a b i l i d a d i n s t i t u c i o n a l d e l a p r i ­m e r a é p o c a ) , a fines d e l s ig lo X V I , e i n c l u s o e n e l X V I I , e l n o m b r e d e C a m p e c h e s i g u i e r a a p a r e c i e n d o e n los d o ­c u m e n t o s o f i c ia les s u s t i t u y e n d o a l d e Y u c a t á n . 1 7 P o r o t r a p a r t e , pues tos a establecer d i s t i n c i o n e s , habr ía t a m b i é n q u e r e s a l t a r l a i m p o r t a n c i a q u e e n e l ú l t i m o t e r c i o d e l s ig lo X V I y p r i m e r a s décadas d e l X V I I tenía e l p u e r t o yuca -teco d e Santa Mar ía de Sisal, e n l a costa n o r t e d e l a Pe­nínsula , a n u e v e leguas ( u n o s 38 k m ) d e M é r i d a . A u n q u e C h a u n u le a t r i b u y e e l p a p e l de u n s i m p l e p u e r t o d e des­c a r g a d e las m e r c a n c í a s des t inadas a los c o m e r c i a n t e s de M é r i d a , p o r q u e e v i d e n t e m e n t e n o o f r e c í a e l s u f i c i e n t e a b r i g o y s e g u r i d a d p a r a los nav ios , l o c i e r t o es q u e m u c h o s barcos q u e se d e s p a c h a b a n p a r a C a m p e c h e a r r i b a b a n , de h e c h o , a Sisal, d a d o q u e n o e r a n pocas las p a r t i d a s d e m e r ­canc ías q u e se c o n s i g n a b a n p a r a d i c h o p u e r t o p o r su p r o ­x i m i d a d a l a c a p i t a l d e l a p r o v i n c i a . 1 8 C o n c r e t a m e n t e , los tres n a v i o s " cargados d e m e r c a n c í a s y v i n o s " q u e e n 1604 se d e s p a c h a r o n p a r a l a p r o v i n c i a a l a m p a r o d e l a f l o t a a l m a n d o d e l capi tán g e n e r a l J u a n Gut iérrez d e G a r i b a y , y q u e C h a u n u r e c o g e c o n d e s t i n o p a r a C a m p e c h e , l l e g a r o n

1 6 C H A U N U , 1 9 5 5 - 1 9 6 0 , t . v i i i - 1 , p p . 8 3 3 y 8 3 6 - 8 3 7 . C o m o se verá, el lo le h a l levado e n ocasiones a cuant i f i car p o r dos lados, e n cada u n a de las series, u n m i s m o navio .

1 7 RUBIO M A N É , 1 9 4 5 , pp . 5 4 6 - 5 4 7 y GARCÍA BERNAL, 1 9 7 8 , pp . 1 9 2 y 3 7 0 - 3 7 3 . 1 8 Relación de la c i u d a d de Mérida, 1 8 de f ebrero de 1 5 7 9 , en Rela­

ciones, 1 9 8 3 , 1 . 1 , p . 8 3 . C H A U N U , 1 9 5 5 - 1 9 6 0 , t . V I I I - 1 , p p . 8 3 4 y 8 3 7 .

E L A F I A N Z A M I E N T O D E U N PRECARIO C O M E R C I O 213

e n r e a l i d a d a l de S i s a l . 1 9 Es más, de los i n f o r m e s de los o f i ­c iales reales d u r a n t e e l p r i m e r t e r c i o d e l s ig lo X V I I parece d e s p r e n d e r s e q u e e l p u e r t o de Sisal, a pesar d e sus i n c o n ­v e n i e n t e s , r i v a l i z a b a c o n e l de C a m p e c h e e n c u a n t o a c e n ­t r o r e c e p t o r d e l c o m e r c i o u l t r a m a r i n o . 2 0 P o r t a n t o , c o m o e l c o m p l e j o p o r t u a r i o C a m p e c h e / S a n t a María d e Sisal e n ­g l o b a b a t o d o e l tráfico de u n m i s m o d e s t i n o , l a p r o v i n c i a d e Yucatán , n o v i e n e a l caso establecer n i n g u n a d ist inc ión a l r e spec to .

D e todas f o r m a s , d e l e x a m e n d e l c u a d r o 1 se d e s p r e n d e q u e las d i f e r e n c i a s r a d i c a n e n n u e s t r o s c ó m p u t o s p a r a los años 1 5 9 0 , 1 5 9 4 y, sobre t o d o , 1597. Respecto a los navios de 1590, e n e l a p é n d i c e I espec i f i camos q u e n o h e m o s conse­g u i d o l o c a l i z a r los reg i s t ros de dos d e e l los ( " N u e s t r a S e ñ o r a d e l a V i c t o r i a " y "Santa María d e B e g o ñ a " ) , y q u e d e o t r o ( " N u e s t r a S e ñ o r a de l a A y u d a " ) t e n e m o s c o n s t a n ­c ia d e q u e , a pesar d e q u e su d e s t i n o e r a C a m p e c h e , n i n ­g u n a d e sus p a r t i d a s de mercanc ías i b a c o n s i g n a d a p a r a d i c h o p u e r t o , s i n o p a r a L a H a b a n a . A pesar d e e l l o los h e ­m o s i n c l u i d o e n n u e s t r a eva luac ión d e l n ú m e r o de navios y t o n e l a d a s q u e se d i r i g i e r o n ese a ñ o a Yucatán , p o r e n t e n ­d e r q u e p u d i e r o n a r r i b a r a C a m p e c h e y a lgún t i p o de m e r c a d e r í a s d e b i e r o n o f r e c e r a l a p r o v i n c i a . D e h e c h o , u n o d e e l los l l e g ó , e l " N u e s t r a S e ñ o r a d e l a V i c t o r i a " de J u a n R a n g e l , y c o n s u m i n i s t r o s p a r a l a p r o v i n c i a . 2 1 A ú n

1 9 Carta de los oficiales reales de Yucatán al rey, Mérida, 5 de a b r i l de 1605. AGÍ, México, 365. C H A U N U , 1955-1960, t . iv, p p . 172-173, núms. 27, 28 y 29.

2 0 Cartas de los oficiales reales de Yucatán al rey, Mérida, 26 de abr i l de 1617, 8 de nov iembre de 1618,10 de enero de 1635 y 12 de j u l i o de 1636. AGÍ, México, 365. E n la carta de 1635, p o r e jemplo , se dice que "el puer to de Santa M - de Sisal de esta provinc ia es u n o de los más importantes de ella, en el cual suelen hacer su descarga especialmente los navios de per­misión que v ienen de España".

2 1 Según la documentac ión , en 1590 l l e g a r o n a Yucatán "los navios de Juan Rangel y Blas de U r i e t a que h i c i e r o n descarga en los puertos de esta p r o v i n c i a " , a p r o b a n d o el a y u n t a m i e n t o de Mérida "e l n o m b r a ­m i e n t o y señalamiento que se les h izo para v e n i r a esta prov inc ia " , y también su ven ida p o r haber sido "en p r o y u t i l i d a d de estas provincias y de las personas que en ellas v iven" , ya que "se h a n prove ído de las co-

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así, se m a n t i e n e u n a leve d i f e r e n c i a c o n los datos d e C h a u -n u , d i f e r e n c i a q u e , s in e m b a r g o , se a n u l a c o n su serie p a r a Yucatán , d o n d e se espec i f i ca q u e u n o d e 80 t o n e r a p a r a C a m p e c h e , p u e s t o q u e de e l l o se d e d u c e q u e se h a c o n t a ­b i l i z a d o dos veces u n m i s m o b a r c o , p o s i b l e m e n t e e l "San B e r n a b é " , d a d o e l n ú m e r o de t o n e l a d a s q u e se r e g i s t r a pa ­r a e l m i s m o . P r u e b a de e l l o es q u e e n l a p a r t e estadística d e su o b r a ( d o n d e a p a r e c e n r e l a c i o n a d o s t odos los b a r ­cos) s ó l o figuran los c u a t r o r e c o g i d o s e n n u e s t r o a p é n d i ­c e . 2 2 Y o t r o t a n t o o c u r r e p a r a 1594 , d o n d e parece q u e se h a c u a n t i n c a d o dos veces, u n a p a r a C a m p e c h e y o t r a p a r a Yucatán , e l "San A n t o n i o " de 90 t o n . P o r ú l t imo , s o r p r e n ­d e q u e e n 1597 C h a u n u só lo r e g i s t r e u n n a v i o , " E l Espíritu S a n t o " (y c o n e l t one la j e e q u i v o c a d o ) , c u a n d o los o t ros tres a p a r e c e n c l a r a m e n t e espec i f i cados e n e l Libro de Registros y se c o n s e r v a n , además , sus r eg i s t ros i n d i v i d u a l e s e n los l e ­gajos d e las flotas c o n las q u e v i a j a r o n e n c o n s e r v a . 2 3

S i n e m b a r g o , se p u e d e o b s e r v a r q u e , a pesar d e las d is ­c r e p a n c i a s , es m u y p o c a l a var iac ión q u e se a p r e c i a p a r a e l p e r i o d o respec to a l n ú m e r o d e b a r c o s y a l t o n e l a j e t o t a l . P o r t a n t o , l o q u e i n t e r e s a resa l tar , a l a h o r a de v a l o r a r e l flujo c o m e r c i a l e n t r e l a m e t r ó p o l i y l a r e g i ó n , es q u e si b i e n ésta n o l o g r ó e l tráfico r e g u l a r q u e p r e t e n d í a , p o r l o m e ­nos c o n s i g u i ó estar s u f i c i e n t e m e n t e abastec ida , a l a l c a n ­zar, s e g ú n n u e s t r o s datos , u n p r o m e d i o a n u a l de navios (dos ) y d e t o n e l a j e p o r n a v i o (97 .5 t o n ) d e a c u e r d o c o n l a m e r c e d o b t e n i d a d e l e n v í o a n u a l d e dos barcos d e p e q u e ­ñ o p o r t e . E l h e c h o de q u e a l g u n o s nav i o s s u p e r a r a n e l t o ­n e l a j e p e r m i t i d o y q u e a l g u n o s a ñ o s a r r i b a r a n a Yucatán más d e los prev is tos supl ió q u e n o se a l c a n z a r a la r e g u l a r i ­d a d a n u a l .

sas que necesitan para el sustento de sus personas y casas". Poder exten­d i d o p o r el g o b e r n a d o r de Yucatán, j u s t i c i a y r e g i m i e n t o de Mérida a J u a n Range l . Mérida, 3 de enero de 1591 , e n Registro de l navio "Nues­t r a Señora de la V i c t o r i a " , 1593. AGÍ, Contratación, 1102, ff. lv.-3v.

2 2 C H A U N U , 1955-1960, t . ra, p p . 454-455, núms. 50, 5 1 , 52 y 58, y t . vi-2, p p . 570 y 580.

2 3 Véanse al respecto las notas correspondientes en nuestro apén­dice I .

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A h o r a b i e n , a u n c u a n d o e l c o m e r c i o de Yucatán c lara ­m e n t e se inser ta e n l o q u e C h a u n u d e n o m i n a "los m o v i m i e n ­tos s e c u n d a r i o s d e l a N u e v a E s p a ñ a " , p o r c o n s t i t u i r " u n m o v i m i e n t o débi l , más o m e n o s c o n t i n u o , d e l t i p o d e l g r u ­p o i n s u l a r " , s i n e m b a r g o , es e v i d e n t e q u e n o p u e d e ser c o n s i d e r a d o c o m o " u n tráfico e sporád i co , de s ignif icación m e d i o c r e " , t a l c o m o él m i s m o cal i f i ca e l de Yucatán p o r l a a r b i t r a r i a dist inción q u e hace e n t r e C a m p e c h e y Yucatán. P r u e b a d e e l l o es q u e , a pesar de su carácter s e c u n d a r i o , e l c o m e r c i o de l a r eg i ón figuraba, visto desde Sevil la, c o n u n a pos i c i ón es t imab le e n la j erarquía d e l g r a n tráfico atlántico, a u n q u e n u n c a l l e g a r a a a l canzar u n l u g a r n o t a b l e d e n t r o de l a e c o n o m í a d e los i n t e r c a m b i o s . S i n o l v i d a r su i m p o r t a n c i a , p o r d e m á s i n m e n s u r a b l e , d e n t r o d e l i n t e n s o cabotaje i n t r a -r r e g i o n a l o " intramediterráneo a m e r i c a n o " , m a t e r i a l i z a d a sobre t o d o e n sus c o n t i n u o s y aprec iables i n t e r c a m b i o s c o n V e r a c r u z , t o d a vez q u e la c o m u n i c a c i ó n de Yucatán c o n e l res­to d e l m u n d o se hacía práct icamente, según C h a u n u , p o r dos c o n d u c t o s : e l c o m e r c i o o f i c i a l de Sevil la y e l d e V e r a c r u z . 2 4

L ó g i c a m e n t e , las neces idades de a p r o v i s i o n a m i e n t o e n los p r i m e r o s t i e m p o s e r a n más acuc iantes c u a n d o se t r a ­taba d e e c o n o m í a s , c o m o l a yucateca , p r á c t i c a m e n t e de subs is tenc ia , c o n pocos recursos , escasos p r o d u c t o s p a r a p o t e n c i a r los i n t e r c a m b i o s y, a d e m á s , c o n u n difícil acce­so p a r a l a n a v e g a c i ó n . Desde e l p u n t o d e v ista d e Sevi l la , l a pen ínsu la d e Yucatán atraía m a y o r m e n t e p o r e l p r o v e c h o q u e se p o d í a o b t e n e r d e su insa t i s f e cha d e m a n d a , a u n q u e l a l imi tac ión d e l t o n e l a j e d e s a n i m a b a n o pocas i n i c i a t i v a s . D e h e c h o , e r a n c o n t i n u a s las p e t i c i o n e s p o r p a r t e d e l a p r o v i n c i a d e s u m i n i s t r o s q u e r e q u e r í a n l i c e n c i a s q u e n o s i e m p r e e n c o n t r a b a n q u i e n q u i s i e r a a s u m i r l a s . D e ahí q u e , c o m o todas las r e g i o n e s m a r g i n a l e s , l a Península p a d e c i e ­r a crisis d e d e s a b a s t e c i m i e n t o , a l m a r g e n d e l a c o y u n t u r a c o m e r c i a l , a u n q u e ésta t a m b i é n i n f l u y e r a p a r a i n t e n s i f i c a r

2 4 C H A U N U , 1955-1960, t . v i - 1 , p p . 75-76 y t . v i i i - 1 , p p . 838-839. Sin e m ­bargo , n o hay que o lv idar e l pape l que el p u e r t o de L a H a b a n a j u g ó , co­m o escala i n t e r m e d i a , en los contactos comerciales de la península yucateca c o n la metrópol i .

216 M A N U E L A C R I S T I N A GARCÍA B E R N A L

las carenc ias . Esto a c e n t u a b a su s i tuación d e p e n u r i a , so­b r e t o d o e n u n a é p o c a e n q u e se d e p e n d í a p a r a t o d o , sal­v o p a r a l a a l imentac i ón d i a r i a , d e las p r o v i s i o n e s d e l a m e t r ó p o l i . Se e x p l i c a así q u e Yucatán c o m p a r t i e r a l a p s i ­cosis c o l e c t i va de frustración q u e , s e g ú n C h a u n u , caracte ­r i z a b a a t odos los d o m i n i o s m a r g i n a d o s d e l a C a r r e r a d e I n d i a s . U n a psicosis y u n a p e n u r i a , q u e d e j a n t ras luc i r t o ­dos los i n f o r m e s , p e t i c i o n e s y cartas q u e se remitían desde Yucatán y q u e , a u n c u a n d o n o s i e m p r e sea pos ib le saber cuánto había de v e r d a d y cuánto de psicosis e n esa situación d e neces idad , j u s t i f i c a n q u e C h a u n u cons idere l a r eg i ón co­m o o t r o de los " p a r i e n t e s p o b r e s de l a Carrera'.

C o n t o d o , es i n d u d a b l e q u e su p o t e n c i a l de d e m a n d a y de o f e r t a d e p r o d u c t o s t intóreos se c o m b i n a r o n p a r a r o m p e r , e n p a r t e , la desventaja cons iderab le de su a i s lamiento geográ­fico y l o g r a r af ianzar su p o s i c i ó n e n e l c o m e r c i o u l t r a m a r i n o a l o l a r g o d e l siglo X V I I , hasta e l p u n t o de q u e , a u n e n t r a n d o e n la categoría de los " p a r i e n t e s pobres " , Yucatán podr ía q u i ­zá ser c o n s i d e r a d o c o m o " e l más f a v o r e c i d o " de ellos. A h o ­r a b i e n , e n o p i n i ó n de C h a u n u , t a l aprec iac i ón só lo tendría s e n t i d o , " f u e r a de los límites c r o n o l ó g i c o s d e l p r i m e r Atlán­t i c o " , es dec i r , ya b i e n avanzado e l s iglo X V I I , c u a n d o se c o n ­so l ida su env i te t intóreo . S i n e m b a r g o , parece ev idente q u e a fines d e l s iglo X V I p o d í a v i s l u m b r a r s e su f u t u r a p r o m o c i ó n , a n t e e l h e c h o de q u e e n 1594 se d e s p a c h a r o n tres registros p a r a Yucatán c o n u n t o t a l d e 310 t o n , c u a n d o e l v o l u m e n a n u a l de su c o m e r c i o , a l t e n e r q u e d i s t r i b u i r s e e n dos barcos d e " p e q u e ñ o p o r t e " , n o d e b í a s u p e r a r las 200 t o n . Y e l l o se p r o d u c í a p r e c i s a m e n t e e n u n t i e m p o e n q u e , según C h a u ­n u , e l tráfico atlántico acusaba u n a p r o s p e r i d a d u n t a n t o os­c i l a n t e y l a Casa de Contratac ión t r o p e z a b a c o n d i f i cu l tades p a r a a p r o v i s i o n a r a las zonas m a r g i n a l e s , c o m o se manifestó e n e l caso de H o n d u r a s q u e , n e c e s i t a n d o u n t o t a l de 600-750 p a r a c u b r i r sus necesidades ( e n t r e c u a t r o o c i n c o barcos de 150 t o n ) só lo p u d o ser abastec ida c o n tres navios q u e suma­b a n 400 t o n , a pesar de q u e p o r e n t o n c e s o c u p a b a u n l u g a r destacado d e n t r o de l a ca tegor ía de los " p a r i e n t e s p o b r e s " . 2 5

2 5 C H A U N U , 1 9 5 5 - 1 9 6 0 , t . v i i i - 1 , p p . 8 4 1 - 8 4 2 y t. V I I I - 2 . 2 , pp . 9 6 1 y 9 8 6 - 9 9 0 .

E L A F I A N Z A M I E N T O D E U N P R E C A R I O C O M E R C I O 217

D e t o d o s m o d o s , e l t o n e l a j e d e los nav ios s i e m p r e es tu ­v o l i m i t a d o p o r las p r e c a r i a s c o n d i c i o n e s e c o n ó m i c a s y las d i f i c u l t a d e s d e acceso q u e p r e s e n t a b a l a costa yucateca . L a m e r c e d o t o r g a d a e n 1590 a l a p r o v i n c i a p a r a q u e p u d i e s e e n v i a r a n u a l m e n t e dos navios d e p e q u e ñ o p o r t e , s i n l a e x i ­g e n c i a d e maestres y p i l o t o s e x a m i n a d o s , c o n d i c i o n a b a también e l v o l u m e n d e las e m b a r c a c i o n e s q u e s o l i c i t a b a n l i c e n c i a p a r a d i r i g i r s e a Yucatán. Así se p o n e e n e v i d e n c i a e n e l c u a d r o 2, d o n d e se h a p r o c e d i d o a l a d i s t r ibuc ión d e los navios s e g ú n su p r o c e d e n c i a y t o n e l a j e , t o m á n d o s e éste d e l a r q u e o e s t a b l e c i d o p o r los v i s i tadores e n cada v i a ­j e de i d a , t o d a vez q u e e n los de r e t o r n o n o se espec i f i caba a l darse p o r r e g i s t r a d o e n S e v i l l a . 2 6

C u a d r o 2 F R E C U E N C I A D E L O S N A V I O S S E G Ú N A R Q U E O Y F Á B R I C A

Tonelaje Española Extranjera Desconocida Total

Menos de 50 — 1 — 1 51-75 5 . 2 1 8

76-100 - 4 1 5 101-125 - 2 - 2 126-150 2 2 2 6

Totales •7 11 4 22

D e l a s i m p l e o b s e r v a c i ó n d e l c u a d r o 2 se d e s p r e n d e q u e , e f e c t i v a m e n t e , f u e r o n los barcos de p o r t e p e q u e ñ o los q u e a c u s a r o n l a m a y o r f r e c u e n c i a , ya q u e l a m o d a se si ­tuó e n t r e 51-75 t o n , r e p r e s e n t a n d o los o c h o nav ios c o m ­p r e n d i d o s e n este t o n e l a j e p o c o más de u n t e r c i o ( 3 6 . 3 % ) d e l t o t a l . Y si a e l los se les s u m a n e l n a v i o d e m e n o s d e 50 y los c i n c o q u e e s t u v i e r o n e n t r e 76 y 100 t o n , l a p r o p o r c i ó n d e los m e r c a n t e s d e " m e n o r p o r t e " (a l n o s u p e r a r l o esta-

2 6 Para los dos casos e n que n o se h a local izado el registro i n d i v i d u a l d e l viaje de ida nos hemos a ten ido a la evaluación de C h a u n u . T a n t o en el apéndice I , c o m o en el I I aparecen c o n i n t e r r o g a n t e todos los tonela ­jes que r e s p o n d e n a estimaciones de C h a u n u .

218 M A N U E L A C R I S T I N A GARCÍA B E R N A L

M e c i d o p a r a l a C a r r e r a d e I n d i a s de "100 t one ladas p a r a a r r i b a " ) alcanzaría p r á c t i c a m e n t e 6 4 % . Se p u e d e p o r e l l o c o n c l u i r q u e las e m b a r c a c i o n e s c o n tone la jes i n f e r i o r e s a 100 t o n o c u p a r o n u n a p o s i c i ó n p r e d o m i n a n t e e n e l c o n ­

j u n t o de los nav ios q u e se d i r i g i e r o n a los p u e r t o s y u c a t e ­cos. N o extraña así q u e e l t o n e l a j e m e d i o d e los p e r m i s o s yucatecos e n l a d é c a d a de los n o v e n t a f u e r a de 97 .5 t o n . E n r e a l i d a d , t a n t o l a m o d a c o m o l a m e d i a n o h a c e n s i n o r e f l e j a r l a n e c e s i d a d q u e t u v i e r o n los c o m e r c i a n t e s a n d a ­luces de a d e c u a r su t o n e l a j e a l v o l u m e n c o n c e d i d o a l a p r o v i n c i a y a l tráf ico q u e ésta e r a capaz d e absorber .

A h o r a b i e n , a u n c o n s i d e r a n d o los i n s i g n i f i c a n t e s g r a ­dos d e l c o m e r c i o y u c a t e c o d e n t r o d e l t o t a l d e l tráfico atlántico, n o d e j a d e s o r p r e n d e r q u e e n los ú l t imos años de l a d é c a d a , c o n c r e t a m e n t e e n 1597-1599, los navios q u e a s u m i e r o n e l c o m e r c i o c o n l a p r o v i n c i a a l c a n z a r a n y hasta s u p e r a r a n e n bastantes casos 100 t o n , hasta e l p u n t o de r e ­p r e s e n t a r u n p r o m e d i o a n u a l d e t o n e l a j e p o r n a v i o de 110 y 113 t o n , r e s p e c t i v a m e n t e , y u n v o l u m e n m e d i o de c o m e r c i o de 390.5 t o n p o r a ñ o . Es más, i n c l u s o t e n i e n d o e n c u e n t a q u e dos d e los c u a t r o nav ios d e 1597 c o r r e s p o n ­d ían a 1596, p o r n o h a b e r p o d i d o navegar ese a ñ o a l q u e ­m a r s e l a f l o t a c o n l a q u e i b a n e n conserva , e l v o l u m e n m e d i o p o r a ñ o d e c o m e r c i o ( 260 t o n ) y e l t o n e l a j e m e d i o de los navios ( 111 .4 t o n ) q u e h u b i e r a n n a v e g a d o esos tres años (1596, 1597 y 1599) seguiría e x c e d i e n d o e l m o v i m i e n ­t o c o m e r c i a l p e r m i t i d o a Yucatán y, p o r supues to , e l t o n e ­la je m e d i o d e 97 .5 q u e los nav ios c o n d e s t i n o y u c a t e c o a c u s a r o n d u r a n t e l a d é c a d a . C i e r t o q u e d e esa f o r m a se m a n t e n í a e l a b a s t e c i m i e n t o a n u a l c o n c e d i d o , a l c o m p e n ­sar ese m a y o r f l u j o c o m e r c i a l l a a u s e n c i a d e l m i s m o e n los años e n q u e n o h a b í a n i n g u n a p a r t i d a p a r a l a p e n í n s u l a yucateca , p e r o a u n así n o d e j a d e l l a m a r l a a t e n c i ó n si se c o n s i d e r a l a e v o l u c i ó n d e l tráfico u l t r a m a r i n o p o r esos años . Y es q u e e l a u m e n t o q u e e x p e r i m e n t ó e l tráfico y u ­cateco se p r o d u j o e n a ñ o s d e regres i ón d e l m o v i m i e n t o g e n e r a l p o r l a saturac ión d e los m e r c a d o s i n d i a n o s , es d e ­c i r , j u s t o c u a n d o , s e g ú n C h a u n u , se o r i g i n ó l a crisis d e 1597 e n va lores y p r e c i o s y l a m e d i a n a d e p r e s i ó n de 1 5 9 8 -

E L A F I A N Z A M I E N T O D E U N PRECARIO C O M E R C I O 219

1599 q u e p r o v o c ó u n a atmós fera de m a r a s m o q u e se p r o ­l o n g ó hasta 1 6 0 0 . 2 7

E n c a m b i o , e n e l m o v i m i e n t o de r e t o r n o sí q u e parece mani fes tarse c i e r ta c o r r e s p o n d e n c i a c o n la evo luc ión d e l co­m e r c i o atlántico, ya q u e los d iez navios q u e v o l v i e r o n de C a m p e c h e e n 1598 p u e d e n entenderse c o m o u n a réplica d e l " p r o f u n d o e insó l i t o d e s e q u i l i b r i o " q u e se a p r e c i ó ese a ñ o e n g e n e r a l e n t r e idas y r e t o r n o s (éstos r e p r e s e n t a r o n 5 5 . 6 8 % — 2 2 3 7 0 t o n — d e l t o t a l f r e n t e a 3 8 . 8 3 % c o m o p r o ­m e d i o — 1 4 8 6 3 . 6 8 t o n d e m e d i a — d e l c i c l o 1593 -1604 ) , e n g r a n p a r t e m o t i v a d o p o r l a c o n m o c i ó n causada p o r l a crisis d e l a N u e v a España y l a b a n c a r r o t a de 1596-1597, a u n q u e también c o n t r i b u y e r a l a c o n s t a n t e a m e n a z a de l a presenc ia inglesa . L a o l eada d e r e t o r n o s b i e n p o d í a s ign i f i car e l deseo de arr iesgar l o m e n o s pos ib le y esperar t i e m p o s m e j o r e s . 2 8 E n e l caso d e los i n t e r c a m b i o s yucatecos, a u n q u e esos diez regis­tros só lo r e p r e s e n t a r o n 5 % d e l v o l u m e n t o t a l de los r e t o r n o s ( 1 1 9 0 t o n , f r e n t e a 2 2 3 7 0 d e l m o v i m i e n t o genera l de r e t o r ­n o ) , s in e m b a r g o , c o n t r i b u y e r o n de f o r m a decisiva a q u e los envíos a l canzaran , d u r a n t e e l p e r i o d o e s t u d i a d o , u n p r o m e ­d i o a n u a l de 1.6 navios , p u e s t o q u e s in el los l a r e g u l a r i d a d e n l a apor tac ión yucateca a l c o m e r c i o u l t r a m a r i n o se r e d u ­ciría n o t a b l e m e n t e , ya q u e hasta 1598 la r e g i ó n só lo t u v o e n p r o m e d i o u n despacho p o r a ñ o .

P o r ú l t i m o , e n e l c u a d r o 2 se p u e d e a s i m i s m o a p r e c i a r n o s ó l o l a re lac i ón e n t r e e l l u g a r de fabr i cac i ón y e l p o r t e d e los nav ios , s i n o t a m b i é n e l c l a r o p r e d o m i n i o de los b a r ­cos de p r o c e d e n c i a e x t r a n j e r a ( 5 0 % f r e n t e a 3 1 % de los fa ­br i cados e n V i z c a y a ) , a pesar d e l o d i s p u e s t o sobre q u e e n l a n a v e g a c i ó n a I n d i a s s ó l o se u t i l i z a r a n naos d e c o n s t r u c ­c i ó n hispánica. E n r e a l i d a d , n o s o r p r e n d e , pues , a p a r t e d e q u e este r e q u i s i t o n u n c a l l e g ó a i m p o n e r s e d e m a n e r a es­t r i c t a , p a r e c e q u e f u e e n las últimas décadas d e l s ig lo X V I c u a n d o l a p r e s e n c i a d e e m b a r c a c i o n e s e x t r a n j e r a s e m p e z ó

2 7 C H A U N U , 1955-1960, t. v i - 1 , p . 384 y t. VIII -2 .2 , pp. 1033-1038, 1042-1044 y 1052-1056.

2 8 C H A U N U , 1955-1960, t. v i - 1 , p . 332 y t. vm-2.2, p p . 1038-1041 y 1044-1045.

2 2 0 M A N U E L A C R I S T I N A GARCÍA B E R N A L

a a d q u i r i r c i e r t a s igni f i cac ión a n t e l a i n c a p a c i d a d d e l a i n ­d u s t r i a n a v a l e s p a ñ o l a p a r a abastecer l a i n m e n s a d e m a n d a de la n a v e g a c i ó n at lánt ica . 2 9

L A S M E R C A N C Í A S

Es i n d u d a b l e q u e e l c u e r p o d e l r e g i s t r o d e u n n a v i o l o constituía l a r e l a c i ó n d e las mercanc ías dec laradas y e m ­barcadas p o r los c a r g a d o r e s p a r a su v e n t a y d i s t r ibuc ión . Solía ser l a p a r t e más c o n s i d e r a b l e d e l r e g i s t r o p e r o , a u n así, su m a y o r o m e n o r e x t e n s i ó n servía c o m o i n d i c a d o r d e l a i m p o r t a n c i a d e l cargazón y, e n consecuenc ia , d e l c o m e r ­c i o q u e generar ía . D e ahí q u e p a r a u n a c o m p l e t a v a l o r a ­c i ó n de los i n t e r c a m b i o s m e r c a n t i l e s d e Yucatán se h a g a i m p r e s c i n d i b l e e l análisis d e los p r o d u c t o s q u e se e m b a r ­c a b a n e n España c o n d e s t i n o a l p u e r t o d e C a m p e c h e , así c o m o d e los q u e se e n v i a b a n a l a m e t r ó p o l i e n los viajes de r e t o r n o . D e esta f o r m a se p o d r á establecer q u é m e r c a n ­cías r e p r e s e n t a b a n e l g rueso d e las e x p o r t a c i o n e s e i m p o r ­tac iones e n e l tráf ico c o n los p u e r t o s yucatecos .

Problemas metodológicos y de cuantificación

E l t r a s u n t o , t abu lac i ón y cuant i f i cac ión de las m e r c a n c í a s h a s ido e l p r i n c i p a l esco l lo c o n q u e h e m o s t r o p e z a d o e n n u e s t r a invest igac ión p a r a e l s ig lo X V I , d a d a l a g r a n v a r i e ­d a d y c a n t i d a d d e las mercanc ías asentadas. H e m o s p o d i d o c o m p r o b a r l o q u e C h a u n u p u s o d e re l i eve e n su análisis de los reg is tros i n d i v i d u a l e s c o m o f u e n t e p a r a e l e s t u d i o d e l tráfico at lánt ico : l a d i f i c u l t a d q u e entraña l a r e c o p i l a c i ó n d e los da tos p o r l a f o r m a t a n d e s o r d e n a d a e n q u e a p a r e -

rrvnc i í rnor loc loe r l i c t i n f o c r \ o r t i r l o o f\ /~» m /=»T̂ /̂ O TTÍ o o T o c V. V , 11 V-V7 l l O I Í ^ l l C I V A i ÍO l í t O V I 1 0 11 1 1 l CÍ O J7CÍ1 11 VACÍO VA V- 1 1 1 V . 1 V - t í 1 í V-X CÍO . X JCÍO

n u m e r o s a s listas d e artículos se r e p r o d u c e n s i n n i n g ú n c r i ­t e r i o al fabético n i c r o n o l ó g i c o , rep i t iéndose c o n f r e c u e n c i a

2 9 H A R I N G , 1 9 7 9 , p. 3 2 3 . C H A U N U , 1 9 5 5 - 1 9 6 0 , t . v i - 1 , p p . 1 6 2 - 1 6 3 y 1 6 6 -1 6 7 y LORENZO SANZ, 1 9 8 0 , t . n, p . 2 9 4 .

E L A F I A N Z A M I E N T O D E U N P R E C A R I O C O M E R C I O 2 2 1

e n u n a p a r t i d a l a a n o t a c i ó n d e u n m i s m o p r o d u c t o a p o r ­t a d o p o r u n m i s m o c o m e r c i a n t e , e l c u a l , a su vez, hace otros e m b a r q u e s de idénticas m e r c a n c í a s e n días y p a r t i d a s d i f e ­r e n t e s . L ó g i c a m e n t e , esto e n t o r p e c e l a transcr ipción de las cuant iosas re lac i ones , a u n q u e a l final l o q u e acaba desbor ­d a n d o a l i n v e s t i g a d o r es l a d i v e r s i d a d y p r o f u s i ó n de las m e r c a n c í a s , l a p r o l i j i d a d c o n q u e se a n o t a e l c o n t e n i d o d e c a d a f a r d o o caja, e n s u m a , l a c o m p o s i c i ó n d e l carga­m e n t o q u e acaba p o r c o n s t i t u i r u n autént i co b a z a r . 3 0

N i q u é d e c i r t i e n e q u e e l i n t e n t o d e p r o c e d e r a u n es­t u d i o d e e x p o r t a c i o n e s e i m p o r t a c i o n e s h a supues to u n r e c u e n t o e x h a u s t i v o r e g i s t r o p o r r e g i s t r o q u e h a s ido fac­t i b l e p o r l a l imitac ión c r o n o l ó g i c a y espac ia l de n u e s t r o t r a b a j o . C h a u n u t u v o q u e r e n u n c i a r a l a va lorac ión d e l "bazar f l o t a n t e " q u e const i tuían las e x p o r t a c i o n e s de E u r o ­p a a A m é r i c a y eva luar só l o los m o v i m i e n t o s d e mercancías e n los viajes de r e t o r n o , 3 1 p r e c i s a m e n t e p o r e l i n m e n s o y d e n o d a d o es fuerzo q u e s u p o n í a rev isar u n a i n g e n t e masa d o c u m e n t a l p a r a d e t e r m i n a r y c u a n t i f i c a r los c a r g a m e n t o s d e los c i e n t o s de nav ios q u e a t r a v e s a r o n e l At lánt ico e n d i ­r e c c i ó n a las I n d i a s e n t r e 1504 -1650 . L o r e n z o Sanz, p o r su p a r t e , o p t ó p o r a n a l i z a r l a cua l i f i cac ión sustanc ia l d e las m e r c a n c í a s q u e i b a n a I n d i a s , o b v i a n d o su cuant i f i cac ión , qu izá t a m b i é n p o r l a i m p o s i b i l i d a d de e x a m i n a r t o d o s y c a d a u n o de los r eg i s t ros i n d i v i d u a l e s d e los navios q u e c o n f o r m a r o n e l tráfico at lántico e n l a é p o c a d e F e l i p e I I . 3 2

S i n e m b a r g o , e n n u e s t r o t r a b a j o se h a p r e t e n d i d o e l a b o r a r u n e s t u d i o d i s c r i m i n a d o d e las e x p o r t a c i o n e s e i m p o r t a c i o ­nes q u e tenían c o m o d e s t i n o o p r o c e d e n c i a l a p r o v i n c i a d e Yucatán e n e l b r e v e p e r i o d o e s t u d i a d o , t r a t a n d o d e c o m b i n a r los análisis c u a n t i t a t i v o y c u a l i t a t i v o . Es d e c i r , n u e s t r o o b j e t i v o h a s ido ser iar y c u a n t i f i c a r l a i n f o r m a c i ó n o b t e n i d a , p e r o p r o c u r a n d o e v i t a r , a l i g u a l q u e o t ros a u t o -

3 0 C o n la enumeración de algunas part idas ref le ja m u y b i e n C h a u n u la i n f i n i t a var iedad y la sensación de encontrarse u n o ante u n g r a n ba­zar. C H A U N U , 1 9 5 5 - 1 9 6 0 , 1 . 1 , p p . 6 6 - 6 7 .

3 1 C H A U N U , 1 9 5 5 - 1 9 6 0 , t . v i - 1 , p . 9 8 . 3 2 LORENZO SANZ, Í 9 7 9 , 1 . 1 , p p . 4 2 7 - 4 6 9 .

222 M A N U E L A C R I S T I N A GARCÍA B E R N A L

res q u e nos h a n p r e c e d i d o , l a t o r p e z a d e i n c u r r i r e n e l " fe ­t i c h i s m o " d e los n ú m e r o s a los q u e h e m o s c o n c e d i d o e l va­l o r r e l a t i v o e i n s t r u m e n t a l q u e v e r d a d e r a m e n t e t i e n e n . 3 3

D a d o e l carácter d e las f u e n t e s , h a n s ido m u c h o s los p r o b l e m a s q u e se h a n p l a n t e a d o a l o r g a n i z a r e i n t e r p r e t a r l a a m p l i a y c o m p l e j a d o c u m e n t a c i ó n r e c o g i d a . E l m a y o r p r o b l e m a se h a d e r i v a d o de l a i n s o s p e c h a d a c a n t i d a d y va­r i e d a d de las m e r c a n c í a s e x p o r t a d a s a Yucatán e n este pe ­r i o d o , e n c o m p a r a c i ó n c o n las q u e absorb ía l a p r o v i n c i a e n e l s ig lo X V I I I . 3 4 A esto se h a a ñ a d i d o l a h e t e r o g e n e i d a d d e las m e d i d a s e n q u e a p a r e c e n expresados los d i f e r e n t e s g é n e r o s , e n c u a n t o q u e h a supues to u n ser io o b s t á c u l o a l ser iar los y c u a n t i f i c a r l o s . N o s e n c o n t r a m o s , p o r u n a p a r t e , c o n m e r c a n c í a s c ons ignadas p o r u n i d a d e s d e c a p a c i d a d , peso o l o n g i t u d , c o m o e l ace i te , e n a r r o b a s , e l h i e r r o , e n qu inta les , o los l ienzos , e n varas. Es más u n m i s m o p r o d u c t o se solía r e g i s t r a r b a j o d i f e r e n t e s u n i d a d e s d e m e d i d a , pues e l v i n o p o d í a ser e m b a r c a d o e n p ipas y b o t i j a s ( n o r m a l e s o p e r u l e r a s ) ; las a l m e n d r a s , e n l i b ras , a l m u d e s , fanegas o bo t i jas ; las avel lanas , e n q u i n t a l e s , a l m u d e s o fanegas ; los l i enzos y e l t e r c i o p e l o , e n varas, piezas o l i b r a s ; las c in tas , e n l i b r a s , a d a r m e s , varas, piezas, docenas , gruesas, mazos o papeles ; e l h i l o , e n l i b r a s , piezas u ov i l l o s ; los c o r che tes , e n u n i d a d e s , pape les o sartas; los cascabeles, e n docenas o pe t ra l es ; los a b a l o r i o s y cuentas , e n gruesas, docenas , u n i ­dades , mazos o sartas, etc . E n r e a l i d a d , l a v a r i e d a d d e las m e d i d a s es t a n g r a n d e q u e o b l i g a a u n l a b o r i o s o es fuerzo de c o n v e r s i ó n q u e , p o r o t r a p a r t e , n o s i e m p r e es f a c t i b l e , a l n o o f r e c e r datos l a d o c u m e n t a c i ó n n i l a b ib l iogra f ía so­b r e l a e q u i v a l e n c i a d e a l g u n a s m e d i d a s q u e a c t u a l m e n t e están e n desuso .

P o r o t r a p a r t e , está l a cuest ión d e l a g r a n d i v e r s i d a d c o n q u e se p r e s e n t a n p r o d u c t o s d e u n m i s m o t i p o y q u e s o n d i f e r e n c i a d o s e n f u n c i ó n de su c a l i d a d , f o r m a o m a t e ­r i a l . V a l g a n c o m o e j e m p l o los l i enzos , d e los q u e se r e ­g i s t r a n v a r i e d a d e s c o m o las h o l a n d a s , creas, es ter l ines o

3 3 GARCÍA-BAQUERO GONZÁLEZ, 1976,1. 1 , p. 16 y GARCÍA FUENTES, 1980, p. 7. 3 4 GARCÍA BERNAL, 1998, p p . 1475-1477 y 1483.

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flor d e l i n o ; o los p a ñ o s , q u e t a m b i é n e n g l o b a n las baye­tas, es tameñas , p a l m i l l a s , j e r g u e t a s , rajas, v e i n t i d o s e n o s , etc . P e r o e l caso más l l a m a t i v o está e n l a i n m e n s i d a d de a b a l o r i o s y g a r g a n t i l l a s q u e se a n o t a n b a j o las más diversas f o r m a s y m a t e r i a l e s , ya q u e hay p a r t i d a s d e cr i s ta l inas , p u n ­t i l las d e v i d r i o , granates y g r a n a t i l l o s , a g u a m a r i n a s , t u r q u e ­sas, c o r a z o n c i t o s , h igas , etc. , y t a m b i é n d e g a r g a n t i l l a s de a b a l o r i o s , de azabache , v i d r i o , a l q u i m i a , p l a t a o c o m u n e s , así c o m o asientos de cant idades de cuentas , piezas o ruedas d e a b a l o r i o , azabache , a l q u i m i a o v i d r i o p a r a g a r g a n t i l l a s .

T o d o eso h a i m p u e s t o l a n e c e s i d a d d e h o m o g e n e i z a r los datos y d e r e d u c i r e n l o p o s i b l e las d i s t i n t a s mercanc ías y m e d i d a s , a u n q u e n o s i e m p r e c o n l a p r e c i s i ó n deseada. D e ese m o d o , se h a l o g r a d o s i m p l i f i c a r las a b u n d a n t e s v a r i e d a ­des d e text i l es , a l e n g l o b a r l a s ba j o u n solo t i p o p a r a su c u a n -t i f i cac ión, así c o m o r e d u c i r a u n i d a d e s las n u m e r o s a s p a r ­t idas d e bisutería q u e aparec ían c o n s i g n a d a s e n docenas o gruesas ( 144 u n i d a d e s ) . P e r o e n a l g u n o s casos e l esfuerzo r e a l i z a d o h a s ido i n f r u c t u o s o a n t e l a i m p o s i b i l i d a d de a g r u ­p a r o i d e n t i f i c a r a l g u n o s g é n e r o s o d e e n c o n t r a r las equ iva ­l enc ias e n t r e las d i f e r e n t e s m e d i d a s p a r a p r o c e d e r a u n a c o n v e r s i ó n válida de las var iadas p a r t i d a s d e r o p a , artículos d e m e r c e r í a , m e t a l e s l a b r a d o s , l i b r o s , m o b i l i a r i o , m e n a j e d e h o g a r , etc. D e ahí q u e , a l n o p o d e r s e o b t e n e r u n a exac­t a va lo rac i ón de t o d o l o e m b a r c a d o , se h a y a o p t a d o p o r e l e s t u d i o d e los g é n e r o s c o m p u t a b l e s , a g r u p á n d o l o s e n q u i n ­ce a p a r t a d o s : p r o d u c t o s de l a t i e r r a ; f r u t o s secos y especias; a l i m e n t a c i ó n e n g e n e r a l ; t ex t i l e s ; t e x t i l e s d e h o g a r ; r o p a , c o m p l e m e n t o s y zapatos ; meta les y h e r r a m i e n t a s ; apare jos ; m e n a j e d e h o g a r ; p r o d u c t o s de f a r m a c i a , d r o g u e r í a y p e r ­f u m e r í a ; mercer ía ; bisutería; art ículos r e l i g i o sos , y otras m e r c a n c í a s . Es d e c i r , todas aque l las e x p o r t a c i o n e s q u e de u n a u o t r a f o r m a p u e d e n c o n t a b i l i z a r s e .

P o r t a n t o , e l análisis de las mercanc ías h a p u e s t o de r e l i e ­ve q u e es prác t i camente i m p o s i b l e o b t e n e r u n a valoración exac ta d e l m o n t o t o t a l de las e x p o r t a c i o n e s i n c l u i d a s e n e l tráfico c o n Yucatán p o r las d i f i c u l t a d e s q u e entraña su c u a n -ti f icación. P o r e l m i s m o m o t i v o t a m p o c o es v i a b l e evaluar e l peso de las d i f e rentes mercanc ías e n e l v o l u m e n g l o b a l de las

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expor tac i ones c o n e l fin de establecer l a p r o p o r c i ó n e n t r e los diversos p r o d u c t o s c o m o , p o r e j e m p l o , los agrícolas y texti les .

S i n e m b a r g o , tales d i f i c u l t a d e s n o se h a n p r e s e n t a d o c o n las mercanc ías q u e se e m b a r c a b a n e n C a m p e c h e , pues­t o q u e n o h a h a b i d o p r o b l e m a n i e n l a ident i f i cac ión n i e n l a eva luac ión de las mercanc ías , d a d o q u e e r a n c o n s i g ­nadas e n q u i n t a l e s , l i b r a s o a r r o b a s , l o q u e h a p o s i b i l i t a d o su va lo rac i ón e n q u i n t a l e s , c o n l a e x c e p c i ó n d e l c o p a l q u e se r e g i s t r a b a e n panes y de los c u e r o s q u e se a s e n t a b a n e n u n i d a d e s . 3 5

D e todas f o r m a s , a u n c u a n d o los p r o b l e m a s p l a n t e a d o s e n t o r n o a l a cual i f i cac ión y cuant i f i cac i ón d e las m e r c a n ­cías p u e d a n res tar e x a c t i t u d a los r e s u l t a d o s c onsegu idos , n o p o r e l l o d e j a n éstos de c o n s t i t u i r u n o s i n d i c a d o r e s p e r ­f e c t a m e n t e vál idos d e l a t e n d e n c i a acusada p o r e l m o v i ­m i e n t o c o m e r c i a l y u c a t e c o .

La demanda de Yucatán

L a c o n s e c u e n c i a más i m p o r t a n t e q u e se d e r i v a de l a r i q u e ­za i n f o r m a t i v a de los r eg i s t ros es l a p o s i b i l i d a d de c o n o c e r t o d o s y cada u n o de los p r o d u c t o s q u e d e m a n d a b a la p o ­b l a c i ó n yucateca , a u n c u a n d o su cuant i f i cac ión t o t a l se h a ­ga i n v i a b l e . Es e v i d e n t e q u e l a m a r g i n a l i d a d y p o b r e z a d e Yucatán c o n d i c i o n a b a su p o t e n c i a l d e d e m a n d a y d e t e r ­m i n a b a los p r o d u c t o s q u e su e s t r e c h o m e r c a d o e r a capaz d e a b s o r b e r . A h o r a b i e n , es o b v i o q u e los cargadores sevi­l l a n o s y sus d e s t i n a t a r i o s yucatecos p r o c u r a r o n s u m i n i s ­t r a r , e n p r i n c i p i o , l o q u e l a p r o v i n c i a h a b í a r e c l a m a d o , es

3 5 Para la conversión se h a ut i l i zado la equivalenc ia de 1 q u i n t a l = 4 arrobas = 100 l ibras. E n el apéndice se h a n m a n t e n i d o las medidas en que n o r m a l m e n t e eran registradas las mercancías, p o r q u e el lo favorece la comparac ión , a la h o r a de evaluar su i m p o r t a n c i a , c on los cargamen­tos de otras épocas o regiones. Los cueros var iaban según f u e r a n c u r t i ­dos, al pe lo , cabezas de suela cur t ida , cabezas enteras de cueros curt idos o pieles de venado, s iendo su valor d i f erente . N o obstante, se ha optado p o r contabi l izar los c o n j u n t a m e n t e c o n e l fin de ob tener u n a m e j o r comprens ión d e l v o l u m e n que a lcanzaron sus envíos.

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d e c i r , v i n o , ace i te , b a s t i m e n t o s , r opas d e vest i r y otras m e r ­caderías "necesarias p a r a e l sustento o r d i n a r i o " . E n d e f i n i ­t iva , t o d o , pues a l a vista de los g é n e r o s y f r u t o s reg i s t rados e n los nav i o s q u e se d e s p a c h a r o n a Yucatán está c l a r o q u e se t r a t a b a d e satisfacer l a n e c e s i d a d d e u n a p o b l a c i ó n q u e sufría a b s o l u t a c a r e n c i a de los art ículos más e l e m e n t a l e s p a r a p o d e r f u n c i o n a r y c o n s o l i d a r e l p roceso c o l o n i z a d o r . E l i n c i p i e n t e d e s a r r o l l o a r tesana l y e l l i m i t a d o f o m e n t o de l a a g r i c u l t u r a y ganader ía e n u n a t i e r r a q u e , a l d e c i r de sus h a b i t a n t e s , e ra "estéril de aguas, así p a r a a l i m e n t o s de nues ­tras personas c o m o p a r a c r i a r g a n a d o s " 3 6 ex ig ían u n abaste­c i m i e n t o r e g u l a r de p r o d u c t o s q u e n e c e s a r i a m e n t e d e b í a n v e n i r d e España, si n o se quer ía p a g a r los excesivos p r e c i o s q u e e n t r a ñ a b a l a r e e x p o r t a c i ó n desde V e r a c r u z .

N o h a y q u e o l v i d a r q u e a fines d e l s ig lo X V I los h a b i t a n ­tes yucatecos e s taban todavía t r a t a n d o d e c o n f i g u r a r u n a s o c i e d a d q u e d i e r a c u e r p o a u n a p r o v i n c i a q u e p o r su ais­l a m i e n t o , t a n t o p o r t i e r r a c o m o p o r m a r , p u g n a b a p o r h a ­cerse u n s i t i o e n e l e s cenar io a m e r i c a n o y q u e prec i saba i n t e g r a r s e e n los c i r c u i t o s c o m e r c i a l e s m e t r o p o l i t a n o s p a ­r a e l u d i r e l e n c a r e c i d o a b a s t e c i m i e n t o d e los i n t e r m e d i a ­r i o s . C o n t o d o , l a p r e s e n c i a e n los c a r g a m e n t o s d e a l g u n o s p r o d u c t o s q u e p o r su c a l i d a d y p r e c i o p o d r í a n ser cons ide ­r a d o s c o m o "de l u j o " , c o n d e s t i n o p a r a u n a r e g i ó n q u e p r e g o n a b a su e x t r e m a d a p o b r e z a , n o d e j a d e ser u n t a n t o c o n t r a d i c t o r i o . P e r o e n r e a l i d a d , l o q u e p o n e e n e v i d e n c i a es q u e su p o b r e z a , a u n q u e c i e r t a , e r a u n t a n t o r e l a t i v a , d a ­d o q u e l a a b u n d a n c i a d e p o b l a c i ó n i n d í g e n a p r o p i c i ó n o s ó l o q u e l a inst i tuc ión de l a e n c o m i e n d a t u v i e r a allí u n es­p e c i a l a r r a i g o e i m p o r t a n c i a , s i n o q u e , a l a p o s t r e , t o d a l a e s t r u c t u r a e c o n ó m i c a acabara d e s c a n s a n d o e n d i c h a p o ­b l a c i ó n , a l c o n v e r t i r s e e l t r a b a j o i n d í g e n a e n l a p r i n c i p a l f u e n t e d e r i q u e z a . L a élite e s p a ñ o l a yuca te ca , es d e c i r , los e n c o m e n d e r o s , c o n t a b a n c o n los r e cursos necesar ios p a r a satisfacer su n e c e s i d a d d e u n t i p o d e r o p a y c o m p l e m e n t o s ( joyas, t e r c i o p e l o s , ta fe tanes , sedas d e I t a l i a , damasco , l i -mistes , p e l o d e c a m e l l o y pasamaner ías c o n i n c r u s t a c i o n e s

3 6 GARCÍA BERNAL, 1983, p p . 3 y 13.

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d e o r o y p l a t a ) , m o b i l i a r i o y m e n a j e d e h o g a r (co lchas y co j ines c o n i n c r u s t a c i o n e s d e o r o y p l a t a ) q u e m o s t r a r a n su p o s i c i ó n soc ia l , su f u n c i ó n d e r e p r e s e n t a n t e s de u n a n o b l e z a q u e cre ían h a b e r a d q u i r i d o p o r sus p r o p i o s mér i ­tos. 3 7 N o cabe d u d a q u e e r a esa c o n c i e n c i a de n o b l e z a y d e clase s u p e r i o r l o q u e j u s t i f i c a b a l a d e m a n d a de unas m ercanc ías q u e , p o r l óg i ca , p a r e c í a q u e s ó l o p o d í a n p e r ­m i t i r s e las r e g i o n e s más favorec idas d e l v i r r e i n a t o .

T a m b i é n cabr ía destacar p o r su c a n t i d a d y v a r i e d a d , f r e n t e a su escasa u t i l i d a d , l a e n o r m e a b u n d a n c i a de ar ­t ículos q u e p u e d e n i n c l u i r s e b a j o e l t é r m i n o de "aba l o ­r i o s " . A n t e tantas y tantas p a r t i d a s d e g a r g a n t i l l a s , sartas d e p e r l a s , c r i s ta l inas , turquesas , a g u a m a r i n a s , granates , c u e n ­tas d e a l q u i m i a , azabache , etc . , s ó l o cabe p e n s a r e n e l p r o ­v e c h o q u e los c o m e r c i a n t e s , a u t o r i d a d e s y e n c o m e n d e r o s p o d r í a n e x t r a e r d e su t r u e q u e c o n los ind ígenas , a c a m b i o d e los p r o d u c t o s q u e éstos p o d í a n a p o r t a r , pues ya e n e l ú l t i m o t e r c i o d e l s ig lo X V I se r e c o n o c í a q u e "las c o n t r a t a ­c i o n e s de esta t i e r r a s o n pocas y así e l t r a t o es de m a n t a s d e a l g o d ó n y c e r a y m i e l y sal q u e se l l e v a n a M é x i c o y a o t ras p a r t e s , de d o n d e t r a e n m e r c a d u r í a s p a r a españo les [ e ] i n d i o s " . 3 8 Es d e c i r , se n e g o c i a b a c o n a l g u n o s g é n e r o s q u e e n t o n c e s p r o p o r c i o n a b a n los i n d i o s , p o r m e d i o d e l t r i b u t o o m e d i a n t e los r e p a r t i m i e n t o s d e g é n e r o s q u e se les h a c í a n , y q u e e l los u t i l i z a b a n e n sus i n t e r c a m b i o s c o n los e spaño l e s , p u e s t o q u e se admit ía q u e " e n esto p a g a n a los m e r c a d e r e s las m e r c a d u r í a s y cosas q u e v e n d e n y los m e r c a d e r e s l o l l e v a n a v e n d e r a l a N u e v a España y v u e l v e n a t r a e r m e r c a d u r í a s " . 3 9

P o r t a n t o , está c l a r o q u e b a j o los t é rminos d e " b a s t i m e n ­t o s " y " m e r c a d e r í a s " los yucatecos d e m a n d a b a n u n sinfín

3 7 GARCÍA BERNAL, 1978, p p . 464-474 y 1989, p p . 317-331. 3 8 Relación de J u a n de Magaña, P de enero 1581, en Relaciones,

1 9 8 3 , 1 . 1 , p 149. 3 9 Relación de la c iudad de Mérida, 18 de f ebrero de 1579, Relación de

Cristóbal de San Martín, 20 de f ebrero de 1579, y Relación de J u a n Bote, 20 de f ebrero de 1581, en Relaciones, 1983 ,1 .1 , p p . 8 2 , 9 7 y 321, respectiva­m e n t e . Sobre el t r i b u t o indígena y los r epar t imientos véase GARCÍA BERNAL, 1978, p p . 112-114 y 383-386,1979, p p . 125-135 y 1992, p p . 403-407.

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de los más v a r i a d o s p r o d u c t o s . D e ahí q u e a l a h o r a d e se­r i a r l a i n f o r m a c i ó n p a r a p r o c e d e r a su tabu lac ión y c u a n t i -ficación h a y a m o s o p t a d o , c o m o se h a d i c h o , p o r a g r u p a r las m e r c a n c í a s e n u n a serie d e g r a n d e s a p a r t a d o s , r e p r o ­d u c i d o s e n e l a p é n d i c e I I I , c o m o f o r m a d e r e d u c i r las i n t e r m i n a b l e s listas de p r o d u c t o s y de a l canzar m e j o r c o m ­p r e n s i ó n d e l o q u e e l c o m e r c i o sev i l lano a p o r t a b a a l a r e g i ó n . E n d i c h o s a p a r t a d o s a p a r e c e n r e c o g i d o s p r á c ­t i c a m e n t e t o d o s l o s p r o d u c t o s q u e e n m a y o r o m e n o r m e d i d a , f u e r o n t r a n s p o r t a d o s e n los d i f e r e n t e s a ñ o s p o r los n a v i o s q u e o b t u v i e r o n l i c e n c i a p a r a v i a j a r a C a m p e ­che . C o n t o d o , a pesar d e l p o r m e n o r i z a d o r e c u e n t o r e a ­l i z a d o , se h a n t e n i d o q u e d e j a r s i n c o n t a b i l i z a r p e q u e ñ a s p a r t i d a s d e a l g u n o s efectos, b i e n p o r q u e n o se haya p o d i ­d o p r o c e d e r a su c o n v e r s i ó n e n u n a m e d i d a d e t e r m i n a ­d a , 4 0 o b i e n p o r q u e , d a d a su p o c a e n t i d a d o f r e c u e n c i a , 4 1

4 0 Valga c o m o e j e m p l o de este caso: dos pequeñas part idas de higos, de cuatro barr i le tes pequeños en 1597 y u n b a r r i l quintaleño en 1600; seis sartas de ani l los y u n a cajuela c o n higas, garganti l las , puntas , bo to ­nes y c inturas de azabache, registrada en 1593; o 204 cajas de cuchi l los de B e l d u q u e consignadas en 1597.

4 1 Estos casos son bastante más numerosos , pero interesa especificar algunos más representativos para que se tenga u n a idea de l o impos ib le que resulta real izar u n comple ta evaluación. S igu iendo u n o r d e n cro­no lóg ico , son los siguientes: en 1590, catorce chinelas y doce sierras; en 1593, cuatro ro l los y u n a pieza de flecos de seda y o ro , o c h o docenas de cristal de a l q u i m i a y seis cajones de terc iope lo con asientos de cuero ; en 1594, u n a fanega de orégano , dos boti jas de atún, seis piezas y siete u n i ­dades de arcabucejos de H o l a n d a , seis pares de gemelos argentados, 24 rodetes, dos l ibras de cerdas de zapatero, u n a rode la negra , u n anafe y 20 escubillas de l i m p i a r r opa , ocho l ibras de p i e d r a sufre, u n a l i b r a de acíbar, 24 cintas de r e d , u n a l i b r a de botones , 32 onzas de ámbar, dos bonetes de clérigo y 24 campani l las ; e n 1595, u n a pieza de arcabucejo de H o l a n d a de 16 varas; en 1597, 30 Ib de matalahúva, cuat ro piezas de balagati l los , o c h o unidades de arcabucejos de H o l a n d a , doce azuelas de c a r p i n t e r o , 72 conteras de espada, 874 vainas de cuchi l l os de mesa y B e l d u q u e , seis escobetas de m a r f i l , doce cerrojos, 62 onzas de flecos de seda y o r o , o c h o gruesas de pasamanillas, 50 varas de h i l o , cuatro guar­nic iones de abalorios para mantos , 17.25 onzas de ámbar, 50 arrobas de carey, tres cruces de ébano y u n a de o r o y esmeraldas, u n misa l " m u y ri­co", dos cálices de o r o , dos bonetes de clérigo, doce estuches de f ra i le , y cuatro tapetes p e q u e ñ o s ("tapecil los") para la Iglesia; e n 1599, 30 u n i -

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o su r a r e z a , 4 2 n o a m e r i t a b a n su ind iv iduac ión n i a m p l i a r i n n e c e s a r i a m e n t e e l a p é n d i c e .

E n d i c h o a p é n d i c e se p o n e d e re l i eve q u e los p r o d u c t o s agrar i o s d e m a n d a d o s p o r l a p r o v i n c i a , c o m o e l v i n o y e l ace i te , r e p r e s e n t a r o n p a r t i d a s s igni f i cat ivas c o n u n t o t a l d e 7 1 361.75 y 2 138 a r r o b a s , r e s p e c t i v a m e n t e , ya q u e las p a r t i d a s de v i n a g r e (71.5 a r r o b a s ) , 1 472 bo t i j as y u n b a r r i l q u i n t a l e ñ o de a c e i t u n a s , y 46.5 a r r o b a s y 76 b a r r i l i l l o s d e a l caparras f u e r o n r e a l m e n t e s i m b ó l i c a s . 4 3 P o r t a n t o , es ev i ­d e n t e q u e e l g rueso d e las e x p o r t a c i o n e s d e los f r u t o s d e l a t i e r r a l o constituía e l v i n o , d a d o q u e las part idas de aceite , a pesar de ser e l o t r o p r o d u c t o r e q u e r i d o p o r los yuca te ­cos, f u e r o n n o t a b l e m e n t e i n f e r i o r e s , pues só l o s u p u s i e r o n 3 % d e las de v i n o . A este r e s p e c t o i n t e r e s a resa l tar q u e e n las e x p o r t a c i o n e s v i n a r i a s a Yucatán p r e d o m i n a r o n los ca l ­dos d e l A l j a r a f e ( V i l l a n u e v a d e l A r i s c a l , Sanlúcar l a M a y o r , e t c . ) , y d e l e n t o r n o d e Sev i l la ( h e r e d a d e s e n la V e g a d e T r i a n a , C o r i a , D o s H e r m a n a s , e t c . ) , ya q u e e n casi t o d o s los reg i s t ros despachados , c o n l a e x c e p c i ó n d e los de 1590

dades de arcabucejos de H o l a n d a , u n tapec i l lo para la Iglesia; en 1600, u n a i m a g e n de Nuestra Señora " b o r d a d a y su v i d r i e r a " [sic].

4 2 A u n q u e los e jemplos n o son muchos , conviene reseñarlos: e n 1594, u n rajeta (30 varas) de cabra de co lor a l m e n d r a , dos piezas (57 varas) verdosillas de cabra, cuat ro piezas de rebena, 22 mil lares de m o ­ri l las y 48 chabascas; e n 1597, 48 p lumas de regoc i jo [sic] de colores, 240 mermel le tas y cuatro l ibras de cuentas de re c imar [sic].

4 3 L a conversión de las pipas de v i n o e n arrobas se h a hecho a razón de 27.5 arrobas p o r p i p a , según la propuesta de C h a u n u y Sanz, y n o de 27 arrobas p o r p i p a , c o m o pre f i ere García Fuentes, dado que las pipas c o n el uso se henchían. E n cambio , para la conversión de las boti jas de v i n o y v inagre en arrobas se h a t o m a d o la equivalencia de 1.25 arrobas la b o t i j a c o r r i en te y 1.5 la p e r u l e r a , s iendo esta última la más ut i l i zada para e l v i n o en los registros yucatecos, a pesar de que para la segun­da m i t a d de l siglo xvi i , según García Fuentes, este t i p o de bot i ja rara vez se usaba en las exportac iones de caldos peninsulares . N o hemos proce ­d i d o a la c onvers i ón de las bo t i j a s de ace i tunas e n arrobas p o r n o c o n o c e r la equivalencia de los d i ferentes t ipos de envases (bot i juelas , boti jas y medias botijas peru leras ) , p e r o estimamos que e l to ta l expor ta ­d o n o deb ió de exceder las 100 arrobas. C H A U N U , 1955-1960, t . i , p.133; L O R E N Z O SANZ, 1979, t . i , p . 467 ; GARCÍA FUENTES, 1980, p p . 243-244, y TORRES SANTANA, 1991, p . 227.

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y 1595, figuraban n u m e r o s a s p a r t i d a s de v i n o s de d i c h a p r o c e d e n c i a q u e e n g l o b a r o n 2 4 7 2 3 a r r o b a s , r e p r e s e n t a ­b a n casi 3 5 % d e l t o t a l d e v i n o e x p o r t a d o . L o c u a l n o d e j a d e ser l ó g i c o si se t i e n e e n c u e n t a q u e las h e r e d a d e s d e l a c a m p i ñ a sev i l lana se ve ían favorec idas t a n t o p o r su cer­canía a l p u e r t o de e m b a r q u e , c o m o p o r l a e x e n c i ó n d e l pa ­g o d e l a l m o j a r i f a z g o d e I n d i a s q u e a fines d e l s ig lo X V I g o z a b a n los vec inos d e Sevi l la p a r a c o m e r c i a l i z a r d i r e c t a ­m e n t e e n e l N u e v o M u n d o los p r o d u c t o s de sus cosechas, ya q u e só l o d e b í a n a b o n a r las tasas c o r r e s p o n d i e n t e s a los envases e n q u e se t r a n s p o r t a b a n los d i f e r e n t e s g é n e r o s d e l a t i e r r a . 4 4 D e ah í q u e los ca ldos d e l t é r m i n o d e Sevi l la , a p r o v e c h a n d o su v e n t a j a c o m p a r a t i v a , p u d i e r a n f á c i l m e n ­te i m p o n e r s e p o r su m e n o r p r e c i o f r e n t e a los d e o t r a co­m a r c a sev i l lana , c o m o Caza l la e n l a s i e r r a n o r t e , o f r e n t e a los p r o c e d e n t e s d e los t é rminos d e Jerez de l a F r o n t e r a , Sanlúcar ( L a J a r a ) , Gádiz ( P u e r t o Rea l ) y Cast i l l a .

C o n t o d o , n o d e j a d e s o r p r e n d e r q u e e n los reg i s t ros yucatecos los v i n o s de J e r e z de l a F r o n t e r a , a pesar d e sus may ores p r e c i o s , s u p u s i e r a n u n a t e r c e r a p a r t e de los ca l ­dos e m b a r c a d o s ( 2 3 6 7 5 a r r o b a s ) , o c u p a n d o c l a r a m e n t e e l s e g u n d o l u g a r . Es más, c o n v i e n e destacar q u e d e n t r o d e las e x p o r t a c i o n e s j e r e z a n a s las p a r t i d a s de v i n o a ñ e j o (9 733.5 a r robas ) a l c a n z a r o n u n a p r o p o r c i ó n s i g n i f i c a t i v a ( 4 1 % ) , a pesar de q u e su v a l o r e r a n o t o r i a m e n t e más e levado q u e e l d e l n u e v o . E n c a m b i o , los ca ldos d e Cádiz ( 3 1 2 8 a r r o b a s ) y C a z a l l a d e l a S i e r r a ( 2 1 4 2 . 5 a r r o b a s ) t u v i e r o n m e n o r p r e s e n c i a , c o n 4 . 4 % y 3 % , r e s p e c t i v a m e n t e , m i e n t r a s q u e los de Cas t i l l a ú n i c a m e n t e l o g r a r o n estar r e p r e s e n t a d o s p o r u n a p e q u e ñ a p a r t i d a d e dos p ipas (55 a r r o b a s ) , 4 5

4 4 Son numerosas las part idas , tanto de v ino c o m o de aceite, que fi­g u r a n exentas de l pago de derechos p o r proceder de vecinos de Sevilla que embarcan los produc tos obten idos en sus heredades más o menos próximas. LORENZO SANZ, 1980, t . n, p. 3 7 1 .

4 d Sin embargo , para García Fuentes eran las comarcas sevillanas de l Al jarafe y la Sierra N o r t e las que destacaban en las exportac iones de v i n o a Indias en los siglos xvi y XVII . GARCÍA FUENTES, 1980, p. 243. A u n ­que es posible que u n a b u e n a proporc i ón de las part idas en que n o se consigna el o r i g e n (17.638 arrobas) correspond iera al Al jara fe , n o p o r e l lo p ierde i m p o r t a n c i a la no tab le presencia d e l v i n o de Jerez.

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E l c o n t r a s t e de los p r e c i o s y quizá también de l a c a l i d a d p u e d e e x p l i c a r l a m a y o r o m e n o r d e m a n d a , d a d o q u e e n 1593 l a p i p a d e v i n o (27.5 a r r o b a s ) d e l A l j a r a f e se v a l o r a b a e n 18 d u c a d o s ( 6 7 5 0 maravedís ) f r e n t e a 22 d u c a d o s ( 8 2 2 8 maravedís ) d e l v i n o de Jerez , t a n t o n u e v o c o m o a ñ e j o , y 32 d u c a d o s ( 1 2 0 0 0 maravedís ) d e l v i n o a ñ e j o d e Cazal la . Estas d i f e r e n c i a s de p r e c i o s se m a n t u v i e r o n , a u n ­q u e c o n a l t i b a j o s , a l o l a r g o d e l a d é c a d a , ya q u e e n 1597 los p r e c i o s d e l a p i p a de v i n o d e l A l j a r a f e , t a n t o n u e v o co ­m o a ñ e j o , o s c i l a b a n e n t r e 17 y 20 d u c a d o s ( 6 3 7 5 y 7 5 0 0 maraved í s ) , a l t i e m p o q u e los d e Cas t i l l a se c o t i z a b a n e n 34.5 d u c a d o s ( 1 2 9 0 0 maravedís ) y los d e Jerez a casi 22 d u ­cados ( 8 1 2 5 maravedís ) l a p i p a d e l v i n o n u e v o y e n t r e 23 y casi 27 d u c a d o s ( 8 6 2 5 y 1 0 0 0 0 maravedís ) l a d e l a ñ e j o ; es­tos va lores e r a n n o t o r i a m e n t e s u p e r i o r e s a 18 d u c a d o s ( 6 7 5 0 maravedís ) a q u e p o r e n t o n c e s , i n e x p l i c a b l e m e n t e , se v e n d í a l a p i p a d e l v i n o de Caza l la y a 16 d u c a d o s ( 6 0 0 0 maravedís ) q u e costaba l a p i p a d e los ca ldos de Cádiz . S i n e m b a r g o , e n 1600 , m i e n t r a s q u e los p r e c i o s d e l A l j a r a f e y de J e r e z seguían e s t imándose a los m i s m o s p r e c i o s , los d e Cádiz se h a b í a n r e v a l o r a d o s e n s i b l e m e n t e , a l pagarse ya más d e 2 1 d u c a d o s ( 8 0 0 0 maravedís ) p o r l a p i p a d e v i n o n u e v o . 4 6 D e todas f o r m a s , se d e b e t e n e r p r e s e n t e q u e e l h e c h o d e q u e f u e r a n v i n o s añe jos y d e c a l i d a d ( l o q u e n o s i e m p r e cons ta ) d e t e r m i n a b a t a m b i é n estas v a r i a c i o n e s e n los p r e c i o s .

N i q u é d e c i r t i e n e q u e estos c a r g a m e n t o s d e v i n o r e ­p r e s e n t a b a n e n o r m e s b e n e f i c i o s p a r a los p r o d u c t o r e s o m e r c a d e r e s q u e los c o m e r c i a l i z a b a n e n I n d i a s , d o n d e su p r e c i o se e l evaba d e s m e s u r a d a m e n t e . Basta reseñar q u e e n 1588 u n a p i p a d e v i n o q u e e n Sevi l la costaba 16 d u c a ­dos ( 6 0 0 0 maravedís ) e n V e r a c r u z a l canzaba 72 d u c a d o s ( 2 7 0 0 0 m a r a v e d í s ) , a u m e n t a n d o e s t e v a l o r aún más , c u a n ­d o se v e n d í a e n M é x i c o . Y p a r a 1598 las d i f e r e n c i a s d e p r e ­cios se h a b í a n i n c r e m e n t a d o , pues e l v i n o q u e e n Sevi l la se

4 6 Estos precios aparecen consignados en las partidas de mercancías recogidas e n los d i ferentes registros de los navios, cuya fuente d o c u ­m e n t a l se especifica en e l apéndice I .

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e v a l u a b a a 12 d u c a d o s ( 4 5 0 0 maravedís ) l a p i p a , se co t i za ­b a a más d e 100 d u c a d o s ( p o r e n c i m a d e 3 7 4 0 0 m a r a v e ­dís) c u a n d o l l e g a b a a l a c a p i t a l d e l v i r r e i n a t o . 4 7 D e ahí e l interés d e los yucatecos e n ser abastec idos d i r e c t a m e n t e y n o a través de V e r a c r u z , c o n e l fin d e m i n i m i z a r e l e n c a r e ­c i m i e n t o q u e de p o r sí i m p l i c a b a e l t r a n s p o r t e transatlán­t i c o . N o h a y q u e o l v i d a r q u e p o r ese t i e m p o l a p r o v i n c i a n o p o d í a c o n t a r c o n e l s u m i n i s t r o q u e más t a r d e l e b r i n ­dar ían los navios c a n a r i o s , a l n o h a b e r l o g r a d o todavía las islas C a n a r i a s asegurarse u n p u e s t o e n e l m e r c a d o a m e r i ­c a n o a n t e las re t i cenc ias d e l c o m e r c i o sev i l lano . D e h e c h o , a pesar d e q u e Yucatán figuraba desde 1612 c o m o u n o d e los p u e r t o s a los q u e p o d í a n d i r i g i r sus mercanc ías los n a ­v ios d e p e r m i s i ó n c a n a r i o s , p a r e c e q u e p o r l o m e n o s d u ­r a n t e e l r e i n a d o d e F e l i p e I I I ( 1 5 9 8 - 1 6 2 1 ) n o l l e g a r o n a m a t e r i a l i z a r esta p r e r r o g a t i v a , a l n o e x i s t i r , a l o l a r g o de ese t i e m p o , n i n g u n a r e f e r e n c i a d e nav ios c o n d e s t i n o a C a m p e c h e . 4 8 P o r t a n t o , sería e n l a s e g u n d a m i t a d d e l s ig lo X V I I c u a n d o C a m p e c h e se perfi laría c o m o u n o de los p u e r ­tos p r e f e r i d o s p o r los c a n a r i o s p a r a sus t ransacc iones m e r ­c a n t i l e s p o r l a " es t imac ión y s a l i d a " q u e e n él tenían los caldos isleños, p r e f e r e n c i a q u e sería avalada p o r las 300 t o n q u e le c o r r e s p o n d i e r o n a d i c h o p u e r t o desde 1688 d e n t r o d e l c u p o d e las 1 0 0 0 t o n c o n c e d i d a s a las I s l a s . 4 9

P o r o t r a p a r t e , l o q u e t a m b i é n p u e d e d e d u c i r s e d e l a g r a n d i f e r e n c i a e n t r e las e x p o r t a c i o n e s d e ace i te y v i n o es q u e e l p r i m e r o d e b í a d e s t i n a r s e casi e n su t o t a l i d a d a c u ­b r i r las neces idades d e m o n a s t e r i o s e iglesias, m i e n t r a s q u e e l s e g u n d o servía p a r a satis facer t a n t o l a d e m a n d a eclesiástica c o m o e l c o n s u m o d e l a p o b l a c i ó n y u c a t e c a . 5 0

4 7 LORENZO SANZ, 1979 ,1. 1 , p . 467. 4 8 MORALES PADRÓN, 1955, p p . 154 y 182-186 y TORRES SANTANA, 1991,

p p . 250 y 329. ~ ~ 4 9 GARCÍA BERNAL, 2000, p p . 443-446.

3 0 L a petición expresa de "vinos y aceites" p o r parte de la prov inc ia se just i f i caba alegando las necesidades de "los monasterios e Iglesias, así p a r a dec ir Misa c o m o para las lámparas d e l Santísimo Sacramento y también para el sustento o r d i n a r i o de todos en general " . Petición de Martín de Palomar , p r o c u r a d o r genera l de la c i u d a d de Mérida, M a r i ­d a , 9 de n o v i e m b r e de 1588, c i t . , f. 7.

2 3 2 M A N U E L A C R I S T I N A GARCÍA B E R N A L

L o c u a l n o es n a d a e x t r a ñ o , ya q u e l a d e m a n d a d e ace i te e n A m é r i c a n o a l canzó las p r o p o r c i o n e s q u e l a d e l v i n o , a l e n c o n t r a r los e spaño les e n la m a n t e c a d e c e r d o u n satis­f a c t o r i o s u c e d á n e o c o n q u e p o d e r s u p l i r t a n costoso f r u ­t o . 5 1 L o s e levados p r e c i o s a q u e se r e g i s t r a b a e l ace i te e n Sevil la j u s t i f i c a b a n su m e n o r sa l ida e n e l l i m i t a d o m e r c a d o yucateco , t o d a vez q u e e n 1597 y 1599 l a a r r o b a d e t a n p r e ­c iado p r o d u c t o se v a l o r a b a e n t r e 35 y 37.5 d u c a d o s ( 1 3 0 9 0 y 1 4 0 2 5 maravedís , r e s p e c t i v a m e n t e ) , 5 2 c o n l o q u e n o ex­traña q u e su c o n s u m o acabara p o r m a r c a r , e n e l N u e v o M u n d o u n a c l a r a d i s t inc ión soc ia l , a l q u e d a r r e s t r i n g i d o a los estratos s u p e r i o r e s d e l a s o c i e d a d i n d i a n a .

P o r ú l t i m o , d e n t r o d e los p r o d u c t o s agr íco las se i n ­c luían o t r o s f r u t o s más o m e n o s e l a b o r a d o s q u e es i n t e ­resante p o r m e n o r i z a r c o n e l fin de m o s t r a r e l g r a d o d e diversi f icación d e l a d e m a n d a yucateca . D a d a l a v a r i e d a d d e las m e d i d a s e n q u e e r a n cons ignadas , se h a o p t a d o p o r m a n t e n e r las q u e o f r e c e l a d o c u m e n t a c i ó n , a u n s i e n d o consc ientes d e q u e , a l p r e s e n t a r l o s y c u a n t i f i c a r l o s e n l i ­bras ( I b ) ( l a m e d i d a más c o m ú n ) , se p u e d e o b t e n e r u n a visión s o b r e v a l o r a d a d e su e n t i d a d d e n t r o d e las e x p o r ­tac iones agrar ias . E n r e a l i d a d , d e n t r o d e los f r u t o s secos só lo las pasas c o n 3 0 0 0 I b o 120 arrobas a l c a n z a r o n u n a r e ­p r e s e n t a c i ó n a l g o s i g n i f i c a t i v a , d a d o q u e las a l m e n d r a s c o n 490 I b y o t ras p e q u e ñ a s p a r t i d a s apenas s u p e r a r o n las 25 a r r o b a s , m i e n t r a s q u e l a p r e s e n c i a d e las avel lanas f u e v e r d a d e r a m e n t e fú t i l . 5 3 T a m p o c o e r a r e l e v a n t e e l m o n t o

^ Carlos Sempat Assadour ian p o n e de relieve c ó m o en el a m p l i o espacio p e r u a n o se i m p u s o también la manteca sobre el aceite, espe­c ia lmente e n las poblac iones secundarias y zonas rurales . ASSADOURIAN, 1 9 7 8 , p. 1 5 0 .

° 2 L a d i f e renc ia c o n los precios de l v i n o era n o t o r i a , sobre t o d o si se t iene en cuenta que los valores que hemos apor tado para éste eran en pipas y que la capacidad de u n a p i p a era de 2 7 . 5 arrobas.

d 3 Sólo podemos contab i l i zar las cuatro arrobas d e l q u i n t a l y 3 . 1 7 arrobas de la fanega, dado que n o hemos p o d i d o e n c o n t r a r la equiva­lenc ia de los 5 8 . 5 a lmudes . L a conversión de las fanegas en arrobas se h a hecho sobre la base de que la fanega tenía u n a capacidad de 5 5 . 5 l t y u n a p i p a ( 2 7 . 5 arrobas) pod ía equivaler, según Torres Santana, a 4 8 0 l t . TORRES SANTANA, p p . 2 2 7 - 2 2 8 .

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d e las e spec ias ( 1 0 0 5 I b o 4 0 a r r o b a s ) , a p e s a r d e t e n e r u n a representac ión m u y s u r t i d a , a u n q u e la cane la (324 I b ) , e l azafrán (279 I b ) y l a p i m i e n t a (178 I b ) const i tuían los p r i n c i p a l e s envíos , l o q u e quizá e x p l i c a q u e f u e r a n las úni ­cas especias q u e m a n t u v i e r a n su p r e s e n c i a e n e l c o m e r c i o y u c a t e c o . 5 4 Y e n c u a n t o a o t r o s p r o d u c t o s a l i m e n t i c i o s , las p e q u e ñ a s p a r t i d a s de azúcar, a r r o z , l ente jas y j a m o n e s q u e se d e s p a c h a r o n a Yucatán e n 1597 , i n d i c a n q u e n o e r a n p r o d u c t o s q u e d e m a n d a r a l a p o b l a c i ó n yucateca , s ino q u e s u d e s p a c h o r e s p o n d i ó más b i e n a u n a p e t i c i ó n m u y c o n ­c r e t a o a u n a c o y u n t u r a f a v o r a b l e , d a d o q u e ese a ñ o f u e e s p e c i a l m e n t e f e c u n d o p a r a e l a b a s t e c i m i e n t o de l a p r o ­v i n c i a , a l c o m b i n a r s e m a y o r n ú m e r o de nav ios c o n u n o s c a r g a m e n t o s mayores y más d i v e r s i f i c a d o s .

C o n t o d o , d e l e x a m e n d e las m e r c a n c í a s se d e s p r e n d e q u e l a n e c e s i d a d de " b a s t i m e n t o s , r o p a s d e vest i r y o tras m e r c a d e r í a s " e r a l o q u e e n v e r d a d d e t e r m i n a b a los car­g a m e n t o s q u e tenían c o m o d e s t i n o l a p e n í n s u l a yucateca , i n c l u y é n d o s e d e n t r o de t a n a m p l i a s d e n o m i n a c i o n e s n o s ó l o los l l a m a d o s p r o d u c t o s i n d u s t r i a l e s ( t e x t i l e s y r o p a , s i ­d e r ú r g i c o s y a f ines y e l p a p e l ) , s i n o t a m b i é n t o d a u n a i n ­m e n s u r a b l e v a r i e d a d d e art ículos d e uso más o m e n o s c o t i d i a n o , p e r o esenciales p a r a e l d e s e n v o l v i m i e n t o n o r ­m a l d e l a p o b l a c i ó n españo la . A h o r a b i e n , d a d o q u e n o t o d o s los p r o d u c t o s tenían i g u a l d e m a n d a , i n t e r e s a p r o c e ­d e r a l análisis t a n t o c u a n t i t a t i v o c o m o c u a l i t a t i v o de las ex­p o r t a c i o n e s .

Está c l a r o q u e los text i l es r e p r e s e n t a b a n l a p a r t e más i m ­p o r t a n t e d e estas e x p o r t a c i o n e s , c o n u n t o t a l d e 132875.5 varas , 716 .5 piezas y 72 I b d e los más v a r i a d o s t i p o s , desde los t e j i d o s más c o r r i e n t e s , c o m o n a v a l , ruán , b r i n o m e l i n -ge , p a ñ o s , l i enzos , tocas, v i t r e , h o l a n d a , l a n i l l a s o a n g e o , has ta los q u e p o r su c a l i d a d y v a l o r e r a n e s t i m a d o s c o m o s í m b o l o d e r e p r e s e n t a c i ó n soc ia l y, p o r t a n t o , más p r e c i a ­dos , c o m o e l t e r c i o p e l o , tafetán, argentaría , damasco , r a -

5 4 E n el siglo xvín las exportaciones a Yucatán de estas tres variedades de especias alcanzaron u n to ta l de 1 0 6 1 arrobas o 2 6 5 2 5 Ib . GARCÍA BER-NAL, 1 9 9 8 , p p . 1 4 7 6 y 1 4 8 3 .

234 M A N U E L A C R I S T I N A GARCÍA B E R N A L

so, seda y p e l o d e c a m e l l o , a los q u e se p o d r í a n añadir los t a m e n e t e s y l im is tes q u e p o r su escasa e n t i d a d se h a n i n ­c l u i d o e n e l c o n j u n t o de o t r o s . 5 5 D e t odas f o r m a s , a pesar de q u e h e m o s t r a t a d o de espec i f i car e n t o d o l o p o s i b l e los d i f e r e n t e s t e j i d o s , e l a p a r t a d o d e los t e x t i l e s n o r e coge t o ­das y c a d a u n a d e l a var i edades q u e se e m b a r c a b a n p a r a Y u c a t á n p u e s , c o m o se h a e x p u e s t o , se h a p r o c u r a d o r e ­s u m i r las i n f i n i t a s p a r t i d a s y a g r u p a r d e n t r o d e u n m i s m o t i p o d e t e la , o t ras d e s i m i l a r c a l i d a d , p e r o c u y a escasa c a n ­t i d a d o f r e c u e n c i a n o j u s t i f i c a b a n su i n d i v i d u a c i ó n . 5 6 Así , b a j o l a d e n o m i n a c i ó n d e b r i n y m e l i n g e (telas o r d i n a r i a s y gruesas) se h a n c o n t a b i l i z a d o d i f e r e n t e s as ientos d e h u -m a i n a , carisea, c o l e t a y c a ñ a m a z o ; d e n t r o d e l a p a r t a d o de p a ñ o s se h a n i n c l u i d o j e r g u e t a s o j e r g a s , rajas, p a l m i l l a ( g é n e r o d e p a ñ o de C u e n c a ) , c a t o r c e n o , v e i n t i d o s e n o , vel lor íes , estameñas y bayetas; c o m o l i e n z o s se h a n c o n s i ­d e r a d o n o s ó l o los q u e e n los r eg i s t ros a p a r e c e n así especi ­ficados, s i n o t a m b i é n las t e l i l l a s , c rea , esterl ín, f l o r de l i n o ,

5 5 A n t e las di ferentes medidas de las piezas n o h a sido posible su conversión en varas. Según L o r e n z o Sanz, las piezas de paños de Se-govia tenían 40 varas de l o n g i t u d . LORENZO SANZ, 1979, t. i . p . 435. Sin embargo , e n los registros de Yucatán hemos e n c o n t r a d o di ferentes me­didas, pues, p o r e j e m p l o , las piezas de tafetanes de Granada se registra­ban c o n u n a l o n g i t u d de 45 varas, mientras que la pieza de damasco incluía 39 varas, la de raja 35 y la de tafetán l a b r a d o 29; a su vez, u n a pieza de H o l a n d a pod ía tener 50 o 39.5 varas y, e n cambio , la pieza de espumi l la contenía 57 varas y la de tocas 77. Registros de los navios "San Bernabé", 1590, y " E l Espíritu Santo", 1597. O t r o t a n t o h a o c u r r i d o con las l ibras, m e d i d a de peso en que se consignaba s iempre la seda y que n o hemos p o d i d o conver t i r p o r desconocer su equivalencia e n varas. De los otros texti les sólo se d i e r o n tres excepciones: las 6.5 l ibras de ter­c iopelo y o cho l ibras de l i n o registradas e n 1594 (navios "San A n t o n i o de Padua" y "San A n t o n i o " , respect ivamente) , y las 110 Ib de gasa que se e m b a r c a r o n e n 1597 (navio " E l Espíritu Santo " ) , part idas que n o se h a n i n c l u i d o n i contab i l i zado e n el apéndice I I I .

5 6 Por supuesto, asumimos e l mayor o m e n o r ac ierto de tales agru ­paciones, ya que e n la clasificación de los tej idos nos hemos visto c o n d i ­cionados p o r unas denominac iones ac tua lmente e n desuso, c o n lo que la s imple descripción en los reper tor ios enc i c lopédicos n o p e r m i t e co­nocer la verdadera t e x t u r a y di ferencias de las telas. C o n t odo , hemos dejado s in i n c l u i r 657 varas de samalón y 600 de d i m a n i p o r n o haber p o d i d o e n c o n t r a r n i n g u n a re ferenc ia de estos t ipos de tej idos.

E L A F I A N Z A M I E N T O D E U N PRECARIO C O M E R C I O 235

mitán y c a n i q u í , 5 7 y p o r ú l t imo , las l a n i l l a s e n g l o b a n las p a r t i d a s d e añascóte .

C o m o se p u e d e observar , l a d i s t r ibuc ión d e los diversos g é n e r o s d e p r i m e r a n e c e s i d a d se h a h e c h o e n f u n c i ó n de l a e s t i m a c i ó n y sa l ida q u e tenían e n e l e s t r e c h o m e r c a d o y u c a t e c o . Des tacan p o r esto las i n n u m e r a b l e s p a r t i d a s de n a v a l y ruán ( 4 0 1 5 1 . 5 y 3 7 6 3 9 varas) q u e s u p u s i e r o n 30 y 2 8 % d e las e x p o r t a c i o n e s t ex t i l e s e n varas, segu idos a bas­t a n t e d i s t a n c i a p o r los b r i n e s y m e l i n g e s c o n 1 7 6 8 3 varas ( 1 3 % ) , los p a ñ o s c o n 10019 .5 varas ( 7 . 5 % ) y los l i enzos c o n 7 2 5 6 . 7 5 varas ( 5 . 5 % ) . Estos c i n c o t i p o s d e efectos tex ­t i l es , o e n a l g u n o s casos c o n j u n t o s d e t e j i d o s , const i tuían s in d u d a a l g u n a , los géneros de m a y o r d e m a n d a , ya q u e c o n 1 1 2 7 5 0 varas absorb ían prác t i camente 8 5 % d e l a e x p o r t a ­c i ó n t o t a l . I n c l u s o c o n t a b i l i z a n d o las piezas (a p a r t i r d e l p r o ­m e d i o a r b i t r a r i o d e 40 varas p o r p ieza , s e g ú n l a l o n g i t u d q u e t e n í a n los p a ñ o s d e Segov ia ) s e g u i r í a n e n g l o b a n d o c o n j u n t a m e n t e 8 1 . 4 % d e t o d a l a e x p o r t a c i ó n d e t e j i d o s — 1 6 1 5 3 5 . 5 varas, e x c l u y e n d o 72 I b — , a u n q u e e n este ca­so, m i e n t r a s los c u a t r o p r i m e r o s efectos representar ían m e n o r p r o p o r c i ó n ( c o n 24.8 , 23 .3 , 11 y 6 . 2 % ) , e l g r u p o de l i e n z o s pasaría a t e n e r u n a p r e s e n c i a m u c h o más s ign i f i ca ­t i va c o n 2 5 3 5 7 varas ( 1 5 . 7 % ) y a o c u p a r , p o r t a n t o , e l t e r ­c e r l u g a r e n e l m e r c a d o y u c a t e c o . D e l res to d e los p r o d u c t o s más c o r r i e n t e s cabe resa l tar las tocas c o n 5 087 .5 varas, los v i tres c o n 4 4 0 4 . 5 varas y las h o l a n d a s c o n 4 1 2 6 varas, pues , a pesar d e su m e n o r e n t i d a d p o r c e n t u a l d e n t r o d e l s u p u e s t o t o t a l e x p o r t a d o d e e fectos t ex t i l e s (3 .2 , 2.7 y 2 . 6 % , r e s p e c t i v a m e n t e ) , m o s t r a b a n u n a n o t o r i a r e g u l a r i d a d e n los r eg i s t ros yucatecos , m i e n t r a s q u e las p e q u e ñ a s p a r t i d a s d e a n g e o (964.5 varas) y l a n i l l a s (195 varas) n o d e j a b a n d e ser s imból i cas d e n t r o d e las e x p o r ­t a c i o n e s t e x t i l e s , l o q u e es u n t a n t o s o r p r e n d e n t e , si se

5 7 N o i gnoramos que bajo el término genér ico de "lencería" se i n ­cluían también otros t ipos de telas de di ferentes calidades y precios, co­m o manes , angeos, br ines , mel inges , ho landas , etc., que , sin embargo , hemos p r e f e r i d o i n d i v i d u a l i z a r c o n el fin de resaltar su i m p o r t a n c i a e n e l c omerc i o yucateco.

236 M A N U E L A C R I S T I N A GARCÍA B E R N A L

r e c u e r d a la sa l ida q u e los angeos b r e t o n e s y las l a n i l l a s fla­m e n c a s tenían e n los m e r c a d o s d e l a N u e v a España.

A h o r a b i e n , e n l a p o r m e n o r i z a c i ó n d e este t i p o de m e r ­canc ías m e r e c e n u n c o m e n t a r i o a p a r t e los c o n s i d e r a d o s t e x t i l e s "de l u j o " p o r n o ser d e c o n s u m o c o m ú n . A u n q u e los reg i s t ros m u e s t r a n u n a v a r i a d a g a m a d e este t i p o de gé ­n e r o s , c o n d i f e r e n t e s ca l idades y p r e c i o s , l a cuant i f i cac ión de las d i s t in tas p a r t i d a s e v i d e n c i a q u e e l tafetán 2 1 2 0 va­ras, e l t e r c i o p e l o 1635 , e l p e l o de c a m e l l o a p r o x i m a d a m e n ­te 1 379 y l a argentaría ( b o r d a d u r a d e p l a t a u o r o ) 1 0 9 8 varas, a c a p a r a b a n c o n j u n t a m e n t e l a m a y o r p r o p o r c i ó n , 4 % d e t o d a l a e x p o r t a c i ó n d e t e j i d o s . D e los restantes , co­m o damascos , rasos, sedas, t a m e n e t e s d e Mi lán o l imis tes ( p a ñ o s finos d e Segovia d e m u c h o p r e c i o ) , s ó l o cabe des­tacar su i m p o r t a n c i a c u a l i t a t i v a , su v a l o r e m b l e m á t i c o , a l d e n o t a r u n c l a r o deseo d e o s t e n t a c i ó n p r e c i s a m e n t e e n u n a p r o v i n c i a de p r e s u m i b l e p o b r e z a .

E l e l evado p r e c i o de a l g u n o s t e j i d o s c o n t r a s t a c o n los d e las telas más c o r r i e n t e s y e x p l i c a su m e n o r d e m a n d a , a pesar d e q u e l a v a r i e d a d d e p r e c i o s c o n s i g n a d o s p a r a u n p r o d u c t o e n u n m i s m o a ñ o y b a r c o i m p i d e establecer e l v e r d a d e r o v a l o r d e cada u n o . Así , l a v a r a de t e r c i o p e l o os­c i l a b a e n t r e l os 1 1 5 6 m a r a v e d í s d e 1 5 9 3 y los 1 7 0 0 a q u e se c o n s i g n a b a e n 1600, d e p e n d i e n d o t a n t o d e l c o l o r c o m o d e q u e f u e r a l a b r a d o o n o ; e l t a m e n e t e se co t i zaba e n 1597 y 1600 a 1 1 2 2 maravedís l a v a r a , m i e n t r a s q u e e l p r e c i o d e l l i m i s t e e r a e n 1599 d e 1 9 0 4 maravedís l a vara ; e l tafetán a t e r c i o p e l a d o se v a l o r a b a e n 1590 a 986 m a r a v e ­dís l a vara , u n p r e c i o más a l t o q u e e l d e l tafetán n o r m a l q u e e n 1593 se asentaba a 2 2 1 y e n 1598 a 255 ; e l raso valía e n 1590 , a 612 maravedís y a 8 8 4 e n 1599 ; p o r su p a r t e , e l p e l o d e c a m e l l o , q u e e n 1594 se r e g i s t r a b a a 6 8 0 0 m a r a v e ­dís l a p i eza , e n 1597 fluctuaba e n t r e 4 7 6 0 y 5 6 1 0 .

P o r e l c o n t r a r i o , las telas de más uso c o m ú n p r e s e n t a b a n p r e c i o s v i s i b l e m e n t e i n f e r i o r e s , s o b r e t o d o las francesas ( m a n e s , angeos , b r i n e s , m e l i n g e s , navales , l i enzos , coletas, etc . ) y flamencas ( h o l a n d a s , navales , tocas, l i enzos , pa ­ñ o s , anascotes , l a n i l l a s , t e l i l l a s , bayetas , e t c . ) , q u e e r a n los g é n e r o s t e x t i l e s q u e tenían más d e m a n d a e n las I n d i a s ,

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a u n q u e t a m b i é n los i t a l i a n o s ( p a ñ o s y l i enzos , a d e m á s d e los t e r c i o p e l o s y seda) y los ingleses (estameñas , m i t a n e s , carisea, e t c . ) , e s taban presentes e n los e m b a r q u e s d e los reg i s t ros a Yucatán. A u n c o n s i d e r a n d o q u e los va lores d e u n m i s m o t e j i d o p o d í a n ser m u y var iab les , a l estar e n f u n ­c i ó n d e sus d i f e r e n t e s ca l idades , los p r e c i o s d e los b r i n e s , m e l i n g e s , v i t r e s , angeos y l i enzos c r u d o s e r a n los más ba ­

j o s , pues o s c i l a b a n e n t r e 50 y 90 maravedís , a u n q u e e l p r e ­c i o n o r m a l sol ía estar e n t r e 60 y 7 0 . 5 8 L o s navales y los m a n e s , s i n e m b a r g o , s u p e r a b a n s i e m p r e los 100 m a r a v e ­dís, los p r i m e r o s fluctuando e n t r e 100 y 116 maravedís l a v a r a y los s e g u n d o s e n t r e 128 y 140 los c o m u n e s , m i e n t r a s q u e los " m a n e s de f a r d o " se v e n d í a n e n 1600 e n t r e 148 y 161 maravedís , y los "de c o f r e " , los de más c a l i d a d , se v a l o ­r a b a n e n 340 maravedís e n 1593 y e n t r e 323 y 425 e n 1599, a u n q u e e n 1600 su p r e c i o osc i l ó e n t r e 148 y 425 m a r a v e ­d í s . 5 9 T a m b i é n las h o l a n d a s y l i enzos finos ten ían p r e c i o s s u p e r i o r e s , a u n q u e m u y var iab les , ya q u e a b a r c a b a n u n a a m p l i a g a m a q u e i b a desde 185 a 390 maravedís l a vara , p u ­d i é n d o s e a p r e c i a r tales d i f e r e n c i a s e n u n m i s m o r e g i s t r o .

S i n e m b a r g o , l o más n o t a b l e e r a n los c ont ras tes a l alza q u e se p o d í a n a p r e c i a r e n los costos d e los p o c o s t ex t i l e s n a c i o n a l e s q u e i n t e g r a b a n las e x p o r t a c i o n e s . T o d o s los t e ­j i d o s c o r r e s p o n d í a n a l a i n d u s t r i a d e l p a ñ o q u e p o r e n t o n ­ces tenía p r e s t i g i o u n i v e r s a l , e n f r a n c o c o n t r a s t e c o n l a p r o d u c c i ó n d e l i enzos q u e e r a p r á c t i c a m e n t e i n e x i s t e n -

5 8 E n 1593 el b r i n se registraba a 70 y 72 maravedís, y e l m e l i n g e a 90, aparec iendo algunas part idas consignadas c o m o " b r i n de m e l i n g e " a 60; el v i t re a 50 y 62 maravedís, la h u m a i n a a 72 y los l ienzos crudos a 50 y 90; y e n 1594 el angeo se asentaba a 50 maravedís la vara. E n 1600 el b r i n "de l i n o " costaba 98 maravedís, el m e l i n g e a 62 y 78, la h u m a i n a se vendía a 98, e l v i t re a 72 y el angeo a 80 y 93.5.

5 9 L a constante alza de precios ante la d e m a n d a amer i cana se m a n i ­fiesta en los precios de los manes de cofre, que contrastan c o n los o fre­cidos p o r L o r e n z o Sanz. Este autor , que inc luye u n a relación de los precios de las telas francesas, est ima que el de los m a n e s de cofre solía estar en t o r n o a los 150 maravedís, "aunque en 1584 valió la e x o r b i t a n ­te c i fra de 306 m r s . " LORENZO SANZ, 1979 ,1. 1 , p p . 448-456. L a cita t ex tua l corresponde a la p. 452.

2 3 8 M A N U E L A C R I S T I N A GARCÍA B E R N A L

t e . 6 0 L o s p a ñ o s d e Segovia, u n o d e los c e n t r o s text i les espa­ñ o l e s más a c r e d i t a d o s , q u e e n 1593 se c o n s i g n a b a n a 9 0 0 los maravedís l a vara , a c a b a r o n fluctuando e n t r e los 1 3 9 4 maravedís de 1597 y a 1 9 0 4 q u e se v a l o r a b a n e n 1599; p o r e n c i m a d e 900 maravedís l a v a r a valían t a m b i é n los p a ñ o s d e G u m i e l ( B u r g o s ) , m i e n t r a s q u e las p a l m i l l a s d e C u e n ­ca, q u e e n 1593 c o s t a b a n 442 maravedís l a v a r a , p a r a 1597 ya o s c i l a b a n e n t r e 600 y 782 maravedís Las rajas de A v i l a se r e g i s t r a b a n e n t r e 476 y 5 4 4 maravedís l a vara , a l t i e m p o q u e las bayetas d e C ó r d o b a se a s e n t a b a n e n 1599 a 272 maravedís . Las más asequib les e r a n las j e r g u e t a s d e T o l e ­d o , p u e s a u n q u e su p r e c i o v a r i a b a e n t r e 153 y 204 m a r a v e ­dís l a v a r a , e l v a l o r más c o m ú n sol ía estar e n t r e 150 y 160 maravedís .

E n r e a l i d a d , t a n t o los e levados p r e c i o s c o m o l a escasa r e p r e s e n t a c i ó n t e x t i l e s p a ñ o l a e n los reg i s t ros yucatecos n o hac ían s i n o p o n e r d e m a n i f i e s t o l o q u e ya e ra p ú b l i c o y n o t o r i o desde m e d i a d o s d e l s ig l o , es d e c i r , l a f r a g i l i d a d y d e c a d e n c i a de l a i n d u s t r i a e spaño la a n t e l a i n c a p a c i d a d d e l a c o r o n a p a r a e n c a u z a r d e f o r m a p r o d u c t i v a los i n m e n s o s tesoros a p o r t a d o s p o r los n u e v o s t e r r i t o r i o s . Y es q u e e l c r e c i m i e n t o d e s m e s u r a d o d e l a d e m a n d a a m e r i c a n a des­b o r d ó todas las prev i s i ones e h i z o i n s u f i c i e n t e u n a p r o d u c ­c i ó n i n d u s t r i a l q u e ya e r a c o n s i d e r a b l e m e n t e i n f e r i o r a l a d e F r a n c i a , Países Bajos e I n g l a t e r r a . F u e e n t o n c e s c u a n ­d o , a n t e e l g r a n d e s e q u i l i b r i o e n t r e l a o f e r t a y la d e m a n d a , las I n d i a s y los r e t o r n o s m e t á l i c o - m o n e t a r i o s e m p e z a r o n a g r a v i t a r i n e x o r a b l e m e n t e sobre l a t e n d e n c i a alc ista de los p r e c i o s . P e r o l a m o n a r q u í a e spaño la , e n vez d e a p r o v e ­c h a r los c u a n t i o s o s m e t a l e s prec i osos p a r a d e s a r r o l l a r l a i n d u s t r i a y d e t e n e r , c o n l a a b u n d a n c i a de l a o fer ta , l a cons ­t a n t e a l z a d e los p r e c i o s , se p r e o c u p ó ú n i c a m e n t e p o r sa ldar e l d e s e q u i l i b r i o c o m e r c i a l y e l costo d e su po l í t i ca i m p e r i a l , c o n l o q u e t a n ó p t i m a c o y u n t u r a só l o sirvió p a r a p r o v o c a r u n a in f lac ión excesiva r e s p e c t o a l n i v e l e u r o p e o d e p r e c i o s y, p o r t a n t o , p a r a h u n d i r l a i n d u s t r i a n a c i o n a l ,

LORENZO SANZ, 1 9 7 9 , 1 . 1 , p p . 4 3 3 - 4 3 6 .

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incapaz d e c o m p e t i r c o n l a b a r a t u r a de las m a n u f a c t u r a s e x t r a n j e r a s . 6 1

D e todas f o r m a s , a u n q u e las telas r e p r e s e n t a b a n s i n d u d a a l g u n a , las p a r t i d a s más i m p o r t a n t e s y valiosas, l a s i g n i f i ­c a c i ó n d e las restantes m e r c a n c í a s e m b a r c a d a s , e n c u a n t o a c a n t i d a d y v a r i e d a d , q u e d a p a t e n t e e n e l a p é n d i c e I I I . Es e v i d e n t e q u e a n t e t a l d iversi f icac ión se hace p r á c t i c a m e n ­te i n v i a b l e p r o c e d e r a l a p o r m e n o r i z a c i ó n de los múlt ip les artículos q u e i n t e g r a b a n los c a r g a m e n t o s de los r e g i s t r o s yucatecos y, m u c h o m e n o s , t r a t a r de establecer su m a y o r o m e n o r r e p r e s e n t a t i v i d a d e n e l c o n j u n t o d e las e x p o r t a ­c iones . E n r e a l i d a d , basta c o n e l repaso d e d i c h o a p é n d i c e p a r a c o n o c e r las r o p a s d e vest i r y d e m á s b a s t i m e n t o s y mercader ías q u e l a p o b l a c i ó n yucateca neces i taba p a r a su d e s e n v o l v i m i e n t o c o t i d i a n o .

Así, se p u e d e a p r e c i a r c ó m o l a p r o d u c c i ó n t e x t i l se c o m ­p l e t a b a c o n g é n e r o s ya más e laborados des t inados p a r a e l servicio d e l h o g a r (manteler ías , toal las , co j ines , co lchas , a l ­m o h a d a s , sábanas y a l f o m b r a s ) y, sobre t o d o , c o n la " r o p a " , cuya presenc ia e r a m u c h o más cuant iosa , d a d a l a expresa d e m a n d a q u e d e e l l a hab ían h e c h o los yucatecos. Lóg i ca ­m e n t e , ésta aparece e n sus más variadas f o r m a s y ca l idades , pues se debe t e n e r e n c u e n t a q u e , a u n q u e noso t ros hayamos p r o c e d i d o a su desglose, e n r e a l i d a d d e n t r o d e l c o m e r c i o i n ­d i a n o ba jo e l n o m b r e g e n é r i c o de " r o p a " se i n t e g r a b a n n o s ó l o las p r e n d a s d e vest i r p r o p i a m e n t e d ichas (camisas, ca­pas, sayas, j u b o n e s , calzones , cue l los , pechos , m a n g a s y p u ­ñ o s ) , s ino también t o d a u n a serie de c o m p l e m e n t o s q u e incluían t a n t o artículos text i les (medias , s o m b r e r o s , guantes , gorgneras , tocas, sobretocas, escofiones y pañue los ) c o m o d e p i e l ( c i n t u r o n e s y t a l a b a r t e s ) , o c u p a n d o d e n t r o d e éstos u n l u g a r i m p o r t a n t e los d e zapatería, e n especial los c h a p i n e s , bo r cegu íes y servil las.

P o r o t r a p a r t e , e s taban los p r o d u c t o s i n d u s t r i a l e s i g u a l ­m e n t e necesarios p a r a e l d e s a r r o l l o d e l proceso c o l o n i z a d o r , c o m o los s iderúrgicos y a f ines , t o d o t i p o d e apare jos y e l m e -

6 1 LARRAZ, 1 9 6 3 , p p . 1 7 - 5 0 , H A M I L T O N , 1 9 7 5 , p p . 2 0 9 - 2 2 5 y Ruiz RIVERA y GARCÍA BERNAL, 1 9 9 2 , p p . 4 5 - 4 8 .

2 4 0 M A N U E L A C R I S T I N A GARCÍA B E R N A L

naje de hogar . D e los p r i m e r o s cabría resaltar e l h i e r r o s i n l a b r a r , c o n u n t o t a l de 447 q u i n t a l e s , y e l l a b r a d o , c o m o c la­vazón, herra jes , a l a m b r e , candados , hachas , sierras, azuelas, brocas, alesnas, l imas de p l a t e r o , tachuelas, es dec ir , t o d a suer­te d e h e r r a m i e n t a s y u t i l l a j e , s i e n d o a l m i s m o t i e m p o r e a l ­m e n t e escasa l a p r e s e n c i a d e l acero , a l t o ta l i zar apenas 26 q u i n t a l e s . A u n q u e es e v i d e n t e q u e c u a n t i t a t i v a m e n t e n o a l ­canzan g r a n e n t i d a d ( só lo destacan las brocas y las tachuelas c o n 5 000 y 1500 u n i d a d e s , r e s p e c t i v a m e n t e ) , e n c a m b i o , t i e ­n e n e l aprec iab le v a l o r de m o s t r a r las p r i o r i d a d e s de la p r o ­v i n c i a y u c a t e ca e n este t i p o d e e x p o r t a c i ó n , así c o m o l a part ic ipación de l a p r o d u c c i ó n i n d u s t r i a l española e n e l trá­fico atlántico, d a d a l a p r o c e d e n c i a vizcaína d e l h i e r r o , c la­v a z ó n y h e r r a j e s . 6 2 D e los a p a r e j o s se p o d r í a n d i s t i n g u i r los f r enos de j i n e t e s (349 u n i d a d e s ) , los p u ñ o s y vainas de es­p a d a (188 y 1 6 4 3 u n i d a d e s , r e s p e c t i v a m e n t e ) y los anzuelos ( 7 0 0 0 u n i d a d e s ) , ya q u e los o t ros artículos (estr ibos , espue­las, sillas de m o n t a r , b r i d a s y c inchas ) se e m b a r c a b a n e n cuantía i n s i g n i f i c a n t e . Y e n c u a n t o a l m e n a j e d e l h o g a r c o n ­v i e n e reseñar q u e l a g r a n c a n t i d a d y v a r i e d a d de los p r o d u c ­tos e x p o r t a d o s di f icultó s e r i a m e n t e su cuanti f icación, p o r l o q u e los i n c l u i d o s e n e l a p é n d i c e só lo p u e d e n t omarse c o m o u n i n d i c a d o r de las carencias de los yucatecos y de c ó m o l a d e m a n d a se c e n t r a b a e n los artículos básicos y co t id ianos ( cu ­chi l los , candeleros , bacinicas , espejos, cofres, platos , vasos, ca­zuelas, sartenes, cazos, cántaros, escobillas, e t c . ) , a u n q u e só lo f u e r a n v e r d a d e r a m e n t e re levantes las cuant iosas par t idas de c u c h i l l o s ( carn i ce ros o c o m u n e s , de B e l d u q u e , b o h e m i o s , de c o n c h a , d e m o n t e , navajas, machetes , etc.) q u e to ta l i za ­r o n 5 5 4 0 . 7 decías o 5 5 4 0 7 u n i d a d e s .

D e los o t ros g r a n d e s c o n j u n t o s establec idos , e l q u e e n g l o ­b a los p r o d u c t o s d e f a r m a c i a , d r o g u e r í a y per fumer ía p o n e e n ev idenc ia c ó m o , después de l a b r e a (3 300 I b ) , los bálsa­m o s ( es toraque y m e n j u í ) , las j e r i n g a s , los anteo jos , e l a g u a rosada y e l i n c i e n s o e r a n los p r o d u c t o s más so l i c i tados , a u n ­q u e su cuantía s ó l o es tuv iera e n t r e 100 y 300 I b , o c u p a n d o u n l u g a r c l a r a m e n t e s e c u n d a r i o e l a lbaya lde , c a r d e n i l l o , l a

6 2 GARCÍA FUENTES, 1 9 9 1 , p p . 1 0 3 - 1 4 5 .

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almáciga y, sobre t o d o , l a m i r r a . S i n e m b a r g o , sobresale e l a p a r t a d o d e d i c a d o a los efectos de m e r c e r í a o quincallería, p o r c u a n t o l a g r a n c a n t i d a d y v a r i e d a d d e las mercancías e x p o r t a d a s revela l a escasez q u e d e ob je tos t a n necesarios, a pesar de su a p a r e n t e f u t i l i d a d , tenía l a p o b l a c i ó n yucateca. L o s i n n u m e r a b l e s registros d e agujas, al f i leres , cintas de t o d o t i p o , h i l o , bo tones , a lamares , corchetes , pasamanerías, t i j e ­ras, dedales y c o r d o n e s d a n b u e n a p r u e b a de e l l o .

P o r l o q u e respec ta a l g r u p o d e s t i n a d o a l a bisutería, ya se h a c o m e n t a d o l a s o r p r e n d e n t e a b u n d a n c i a de d i c h o s o b j e t o s y l a p o s i b l e e x p l i c a c i ó n d e q u e e n t o d o s los carga­m e n t o s se a s e n t a r a n n u m e r o s a s p a r t i d a s d e todas clases de a b a l o r i o s , cuentas , g a r g a n t i l l a s , b r o c h e s , a n i l l o s y zarc i l l os . A pesar d e l a g r a n d i f i c u l t a d q u e h a e n t r a ñ a d o su desglose p a r a p r o c e d e r a su cuanti f icación, se h a consegu ido c o n m a ­y o r o m e n o r a c i e r t o d e t a l l a r los d i f e r e n t e s efectos y p o n e r así d e re l i eve cuáles e r a n los más co t i zados e n l a p r o v i n c i a , a u n q u e p o r l o c o m ú n t o d o s e r a n d e escaso v a l o r , c o m o l o p r u e b a e l h e c h o de q u e e l p r e c i o c o n s i g n a d o solía corres ­p o n d e r a c o n j u n t o s ( m i l l a r e s , mazos , sartas, gruesas o d o ­cenas) y n o a u n i d a d e s . V a l g a c o m o e j e m p l o e l h e c h o de q u e e n 1590 e l m i l l a r d e cuentas azules y de co lores y e l m a z o d e a b a l o r i o s finos d e c o l o r y n e g r o se v a l o r a b a n e n dos reales (68 m a r a v e d í s ) , y e n 1597 las g a r g a n t i l l a s se eva­l u a b a n e n dos, seis, o siete reales l a d o c e n a , según f u e r a n d e a b a l o r i o , v i d r i o o azabache . L o q u e se d e s p r e n d e d e su p o r m e n o r i z a c i ó n es q u e las c u e n t a s ( turquesas , a g u a m a ­r i n a s , r u e d a s de azabache , per las falsas, d e a l q u i m i a , de v i ­d r i o , etc . ) absorb ían las m a y o r e s p a r t i d a s c o n u n t o t a l de 4 5 8 . 0 7 1 u n i d a d e s , 219 m a z o s 6 3 y 152 sartas, seguidas d e los a b a l o r i o s (éstos i n c l u y e n t a m b i é n las c r i s ta l inas y las p u n t i ­l las d e v i d r i o ) q u e s u p u s i e r o n 6 8 3 6 4 u n i d a d e s , 860 mazos y 2 6 1 6 sartas, m i e n t r a s q u e d e l res to se dist inguían los a n i ­l l o s ( 1 7 7 2 4 u n i d a d e s ) , los cora les , r e d o n d o s y m e n u d o s ( 7 0 0 0 u n i d a d e s y 4 9 3 o n z a s ) , las g a r g a n t i l l a s ( 6 9 9 3 u n i d a -

6 3 Sólo e n 1590 hemos e n c o n t r a d o la re ferenc ia de que u n mazo de abalor ios equivalía a c inco mi l lares . Registro de l navio "San Bernabé", 1590. I gnoramos si esa equiva lenc ia era s iempre válida.

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des) y los zarc i l l o s ( 5 7 0 9 p a r e s ) , ya q u e las h igas o d i jes ( 774 u n i d a d e s ) t u v i e r o n escasa representac i ón . Ta les c a n ­t idades de piezas d e bisutería c o n t r a s t a n c o n las pocas j o ­yas de v e r d a d e r o v a l o r env iadas , pues só l o se r e g i s t r a r o n tres sort i jas de o r o y c u a t r o g a r g a n t i l l a s de p l a t a e n 1594 , m i e n t r a s q u e e n 1597 , e l a ñ o d e los may ores e m b a r q u e s , ú n i c a m e n t e se a s e n t a r o n , a d e m á s de dos cálices d e o r o , 2 000 cuentas d e o r o y u n a c r u z d e o r o c o n esmera ldas .

F i n a l m e n t e , d e l e x a m e n d e l g r u p o i n t e g r a d o p o r los artícu­los re l ig iosos se d e s p r e n d e q u e su d e m a n d a n o e r a espe­c i a l m e n t e a l ta , p e r o sí m u y r e p r e s e n t a t i v a de u n a so c i edad , c o m o l a i n d i a n a , q u e se f u n d a m e n t a b a e n la evangel ización y e n e l a r r a i g o d e l c a t o l i c i s m o . Las n u m e r o s a s p a r t i d a s d e rosar ios ( 5 8 5 3 u n i d a d e s ) y m e d a l l a s ( 2 6 4 4 u n i d a d e s ) , así c o m o los o t r o s e fectos r e l i g i o sos ( i m á g e n e s , c a m p a n a s , Agnus Dei, v i n a j e r a s , es tampas e i n c e n s a r i o s ) c o n s t i t u y e n u n b u e n e x p o n e n t e d e l espíritu r e l i g i o s o q u e i m p r e g n ó l a c o n q u i s t a y c o l o n i z a c i ó n d e las I n d i a s . Y e n c u a n t o a l últi­m o a p a r t a d o , s ó l o cabe d e c i r q u e se h a t r a t a d o de i n t e g r a r e n él a l gunas m e r c a n c í a s d e dif íci l enca je e n los g r u p o s estab lec idos , p e r o q u e e r a n b a s t a n t e s igni f i cat ivas d e l a p e n u r i a e n q u e se desenvo lv ía l a p o b l a c i ó n yucateca . E n r e a l i d a d , d e este g r u p o l o más n o t a b l e estaría e n las c o n ­s ignac iones d e p a p e l y d e c a ñ o n e s d e e s c r i b i r , e n c u a n t o q u e e l p r i m e r o a l c a n z ó l a c i f r a d e 2 0 7 8 resmas o 1 0 3 9 0 0 0 p l i egos (a r a z ó n d e 5 0 0 p l i e g o s l a r e s m a ) y los s e g u n d o s t o t a l i z a r o n 11 700 u n i d a d e s y c a t o r c e mazos , es d e c i r , u n a s c a n t i d a d e s respetab les q u e e n b u e n a m e d i d a p u d i e r o n r e s p o n d e r a las neces idades d e l a b u r o c r a c i a a d m i n i s t r a t i ­va; p e r o t a m b i é n f u e r o n e s t imab les las p a r t i d a s d e t r o m ­pas d e París ( 4 4 6 4 u n i d a d e s y 227 mazos) y las cuerdas d e v i h u e l a ( 1 7 2 8 u n i d a d e s y 69 m a z o s ) , sobre t o d o p o r q u e e v i d e n c i a n l a i m p o r t a n c i a q u e tenía l a mús i ca e n l a v i d a de l a p r o v i n c i a . D e l res to d e los p r o d u c t o s ( c o r d o b a n e s , l i enzos d e p i n t u r a , m a t a h u m o s , escribanías , aderezos d e t i n t a , a n t e p u e r t a s , l i b r o s , p i e d r a s de m o l e r , j a b ó n , f l autas , saler íceos , etc . ) s ó l o cabr ía a p u n t a r q u e , a u n n o s i e n d o c u a n t i t a t i v a m e n t e r e l evantes , c o n s t i t u y e n o t r a m u e s t r a más d e l a d i v e r s i f i c a d a d e m a n d a yucateca .

E L A F I A N Z A M I E N T O D E U N P R E C A R I O C O M E R C I O 243

La oferta de la península yucateca

A l a h o r a d e a n a l i z a r e l m o v i m i e n t o c o m e r c i a l d e Yucatán n o se p u e d e d e j a r d e c o n s i d e r a r cuál e r a su g r a d o de o f e r ­t a , d a d o q u e p o d r í a h a b e r s i d o más i m p o r t a n t e q u e su d e m a n d a y h a b e r a c t u a d o c o m o m o t o r d e los i n t e r c a m ­b ios . P e r o a l a vista d e las m e r c a n c í a s q u e e m b a r c a b a n los nav ios e n C a m p e c h e se d e s p r e n d e q u e e l g r a d o de e x p o r ­tac i ón d e l a pen ínsu la yuca te ca e r a b a s t a n t e l i m i t a d o . E n e l a p é n d i c e I V se h a n r e c o g i d o los p r o d u c t o s q u e d u r a n t e l a d é c a d a e s t u d i a d a se c a r g a r o n e n los viajes d e r e t o r n o . Las pocas mercanc ías e x p o r t a d a s se h a n s e r i a d o de acuer ­d o c o n las m e d i d a s e n q u e se c o n s i g n a b a n n o r m a l m e n t e , es d e c i r , e l p a l o d e t i n t a y l a z a r z a p a r r i l l a , e n q u i n t a l e s ; e l añil , e n a r r o b a s ; e l c o p a l , e n panes , y los c u e r o s , e n u n i d a ­des. N o o b s t a n t e , p a r a su análisis se tratará d e u n i f i c a r las m e d i d a s c o n e l fin d e v a l o r a r l a r e p r e s e n t a t i v i d a d de a l g u ­nos p r o d u c t o s e n e l v o l u m e n d e las e x p o r t a c i o n e s yucate -cas. Se p u e d e así a p r e c i a r q u e e l p a l o n e g r o de t i n t a a b s o r b i ó l a m a y o r c a n t i d a d d e c a r g a c o n 1 6 9 1 4 q u i n t a l e s o 6 7 6 5 6 a r r o b a s , s e g u i d o d e los c u e r o s q u e t o t a l i z a r o n 6 1 8 0 u n i d a d e s . E n r e a l i d a d , estos dos p r o d u c t o s r e p r e s e n ­t a r o n e l g r u e s o d e las i m p o r t a c i o n e s r e a l i z a d a s p o r l os c o m e r c i a n t e s sevi l lanos p r o c e d e n t e s d e l p u e r t o yucateco , pues l a z a r z a p a r r i l l a y e l añil o í n d i g o , q u e d e n t r o d e l tráfi­co atlántico a l canzaban p r o p o r c i o n e s sustanciales , t u v i e r o n aquí u n a part ic ipac ión v e r d a d e r a m e n t e i n s i g n i f i c a n t e , t a n ­t o e n t é r m i n o s a b s o l u t o s c o m o r e l a t i v o s . B a s t a c o n r e ­p a r a r e n q u e d e los 1 7 0 1 5 . 5 q u i n t a l e s q u e t o t a l i z a r o n e l p a l o d e C a m p e c h e , l a z a r z a p a r r i l l a y e l añil , e l p r i m e r o a c a p a r ó 9 9 . 4 % , es d e c i r , p r á c t i c a m e n t e e l t o t a l de las ex­p o r t a c i o n e s yucatecas , m i e n t r a s q u e l a z a r z a p a r r i l l a c o n 94.5 q u i n t a l e s o 378 a r r o b a s s ó l o a l c a n z ó 0 . 5 5 % , a l t i e m p o q u e e l añil c o n 28.5 a r r o b a s o siete q u i n t a l e s q u e d ó r e d u ­c i d o a u n a p r o p o r c i ó n ( 0 . 0 1 % ) más q u e s imbó l i ca .

N o cabe d u d a , p o r t a n t o , q u e e l p a l o de t i n t a o de C a m p e ­che constituía l a mercanc ía clave e n l a v e r t i e n t e atlántica d e l c o m e r c i o yucateco . L o c u a l n o e r a p o r o t r a p a r t e , extraño, p u e s t o q u e desde la d é c a d a d e los sesenta las a u t o r i d a d e s de

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l a p r o v i n c i a hab ían v i s l u m b r a d o las pos ib i l i dades q u e o f r e ­cía su comerc ia l izac ión e n los mercados europeos , hasta e l p u n t o de q u e e n 1566 e l p r i m e r g o b e r n a d o r , d o n L u i s d e Céspedes y O v i e d o , p r o c e d i ó a estancar su co r te y ex t racc ión c o n e l fin de q u e e l g o b i e r n o p u d i e r a o b t e n e r bene f i c i o s d e t a n l u c r a t i v o c o m e r c i o . E l h e c h o de q u e su sucesor, d o n D i e ­go de San t i l l a n , r es tab lec iera e l estanco e x p l i c a q u e los yuca ­tecos, p o r m e d i o d e los of ic iales reales, s u p l i c a r a n l a s u p r e ­sión d e l m i s m o p a r a q u e t odos p u d i e r a n aprovecharse de su e x p l o t a c i ó n . 6 4 C o n t o d o , l a c a n t i d a d de 1 6 9 1 4 q u i n t a l e s ex­p o r t a d a d u r a n t e l a d é c a d a de los n o v e n t a n o representó r e a l ­m e n t e u n a c i f r a i m p o r t a n t e , c o m o t a m p o c o la m e d i a a n u a l ( 1 5 3 8 q u i n t a l e s ) q u e se d e s p r e n d e de l a m i s m a , si se t i e n e e n c u e n t a q u e de 1569 a 1577 n a v e g a r o n p a r a España u n o s 3 0 0 0 0 q u i n t a l e s ( 3 7 5 0 q u i n t a l e s de p r o m e d i o a n u a l ) y q u e e n 1574 se sacaron más d e 15 000 q u i n t a l e s de l a p r o v i n c i a . 6 5

¿Quiere esto d e c i r q u e había b a j a d o la d e m a n d a y, p o r t a n ­to , la p r o d u c c i ó n de t a n p r e c i a d o p r o d u c t o ? C i e r t a m e n t e n o . L o q u e se d e s p r e n d e de u n g r a d o t a n ba jo de e x p o r t a c i ó n es q u e , t a l c o m o C h a u n u p u s o de re l ieve , l a m a y o r p a r t e de l a p r o d u c c i ó n n o se l l evaba d i r e c t a m e n t e a España desde C a m ­p e c h e , s i n o q u e e r a encauzada a través de los p u e r t o s vec i ­nos ( V e r a c r u z , L a H a b a n a y H o n d u r a s ) , d a d a la i n s u f i c i e n ­cia p o r t u a r i a de l a p r o v i n c i a . Y a u n q u e parece q u e H o n d u r a s c o m e r c i a l i z a b a u n a b u e n a p a r t e d e l p a l o c o r r e s p o n d i e n t e a l a costa o r i e n t a l d e l a Península, de h e c h o e r a n L a H a b a n a y, sobre t o d o , V e r a c r u z los p u e r t o s q u e d e s e m p e ñ a b a n u n pa ­p e l e spec ia lmente re levante e n esta func i ón r e e x p o r t a d o r a . 6 6

E n r e a l i d a d , l a i m p o r t a n t e c o r r i e n t e d e i n t e r c a m b i o s q u e u n í a San F r a n c i s c o d e C a m p e c h e c o n V e r a c r u z l a p o n í a n d e m a n i f i e s t o los o f i c ia les reales c u a n d o e n 1577 insistían e n e l a h o r r o q u e s u p o n d r í a t r a s l a d a r e l p a l o d i ­r e c t a m e n t e a l " r í o d e Sev i l la " desde C a m p e c h e , e n vez d e

6 4 CALDERÓN QUIJANO, 1944, p . 40. Carta de los oficiales reales de Yuca­tán al rey, Mérida, 2 de a b r i l de 1574, AGÍ, México, 365.

6 5 I n f o r m e de los oficiales reales al rey, Mérida, 26 de mayo de 1577, AGÍ, México, 365.

6 6 C H A U N U , 1955-1960, t . vn i -1 , p p . 840-841.

E L A F I A N Z A M I E N T O D E U N PRECARIO C O M E R C I O 245

h a c e r l o a través d e San J u a n de Ulúa . S u a r g u m e n t o e ra q u e e l c o m e r c i o d i r e c t o só lo i m p l i c a b a e l costo de c i n c o reales y m e d i o de flete p o r q u i n t a l , m i e n t r a s q u e c o n l a r e ­e x p o r t a c i ó n desde e l p u e r t o m e x i c a n o e l t r a n s p o r t e se e n ­carec ía n o t a b l e m e n t e , a l t e n e r q u e añadirse a los c u a t r o reales q u e s u p o n í a e l t ras lado a San J u a n d e U l ú a los o t r o s c u a t r o q u e se p a g a b a n de flete p o r cada q u i n t a l desde d i ­c h o p u e r t o a España. Y eso s i e m p r e q u e los navios de las flotas l o l l evasen c o m o lastre ( c o n e l p e l i g r o d e m o j a r s e y p e r d e r g r a n p a r t e de su t i n t a ) , p o r q u e d e e m b a r c a r l o co­m o m e r c a n c í a e l costo ascender ía m u c h o m á s . 6 7

S i n e m b a r g o , n o parece q u e e l a h o r r o d e costos s i rv i e ra p a r a i m p u l s a r e l tráfico d i r e c t o c o n l a m e t r ó p o l i , ya q u e e n 1577 se e n v i a r o n desde l a N u e v a España 1 6 0 0 q u i n t a l e s d e p a l o d e t i n t a y e n 1581 y 1585 las flotas t r a n s p o r t a r o n u n a m e d i a de 3 0 0 0 q u i n t a l e s d e l p a l o d e C a m p e c h e . 6 8 Es más , s e g ú n las series estadísticas d e C h a u n u , e n 1581 se r e e x p o r t a r o n desde L a H a b a n a , 3 2 7 2 q u i n t a l e s de d i c h o p a l o , y e n 1585 l l e g a r o n a España 4 4 5 7 ( 1 3 0 0 q u i n t a l e s desde C a m p e c h e , 3 0 0 0 desde C a m p e c h e , Y a g u a n a y Ja­m a i c a y 157 desde J a m a i c a ) , m i e n t r a s q u e desde H o n d u ­ras n a v e g a r o n 300 q u i n t a l e s de p a l o d e t i n t a ; y e n 1587 las flotas c a r g a r o n e n V e r a c r u z 4 2 1 3 q u i n t a l e s d e p a l o de C a m ­p e c h e . E n c a m b i o , e n l a d é c a d a d e los n o v e n t a só l o se e f e c t u a r o n , s egún d i chas series, dos env íos d e p a l o d e t i n ­t a : 745 q u i n t a l e s e m b a r c a d o s e n L a H a b a n a y 616 e n Car ­t a g e n a . 6 9 Está c l a r o q u e l a c o m e r c i a l i z a c i ó n d e l p a l o de t i n t a y u c a t e c o desde o t r o s p u e r t o s más o m e n o s p r ó x i m o s sustra jo b u e n a p a r t e d e los b e n e f i c i o s q u e p o d r í a h a b e r a b s o r b i d o l a p r o v i n c i a , p e r o también los casi 1 7 0 0 0 q u i n t a ­les reg is t rados e n t r e 1590-1600 d e m u e s t r a n q u e C a m p e c h e

6 7 I n f o r m e de los oficiales reales de Yucatán al rey, Mérida, 26 de ma­yo de 1577, AGÍ, México, 365.

6 8 LORENZO SANZ, 1979, t . i , p . 599-601. C o m o ya se h a a p u n t a d o , este a u t o r d i f e renc ia entre palo de Campeche y e l pa lo de t i n t a negro ek.

6 9 C H A U N U , 1955-1960, t . vi-2, p p . 996-997 y 999-1000. Ya se ha señala­d o que también este autor d i f e renc ia ent re palo de Campeche y el palo de t inta .

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t u v o e n las e x p o r t a c i o n e s d i rec tas de este p r o d u c t o t intó­r e o m a y o r re l i eve q u e e l q u e se le r e c o n o c e .

E n l o q u e sí p e r d i ó p r o t a g o n i s m o l a p r o v i n c i a f u e e n l a g r a n j e r i a d e l añil, u n a m a t e r i a t intórea q u e e n u n p r i n c i ­p i o se pensaba q u e p o d í a l l e g a r a ser e l o t r o g r a n p r o d u c t o de e x p o r t a c i ó n de l a r e g i ó n , p e r o q u e n o l l egó a p r o s p e r a r p o r las r e s t r i c c i o n e s i m p u e s t a s p o r l a c o r o n a a l c o m i e n z o de los o c h e n t a . 7 0 Eso e x p l i c a l a i n s i g n i f i c a n t e p r e s e n c i a d e este p r o d u c t o e n los c a r g a m e n t o s yucatecos y q u e C a m p e ­c h e n o figurara, n i e n e l s ig lo X V I n i e n e l X V I I , c o m o u n o de los p u e r t o s de o r i g e n e n las i m p o r t a c i o n e s m e t r o p o l i t a ­nas d e l í n d i g o . 7 1 Y o t r o t a n t o p o d r í a dec i rse d e l a zarzapa­r r i l l a y e l c o p a l , o t r o s recursos e x p o r t a b l e s de Yucatán, q u e d u r a n t e e l s ig lo X V I apenas a p a r e c e n c o n este o r i g e n e n las series d e C h a u n u sobre las l legadas a Sevi l la d e estos p r o d u c t o s , p u e s t o q u e s ó l o se r e coge u n e n v í o d e zarzapa­r r i l l a p r o c e d e n t e d e C a m p e c h e e n 1585 p o r u n t o t a l d e 412.5 a r r o b a s . 7 2 E n r e a l i d a d , las escasas p a r t i d a s d e zarza­p a r r i l l a ( 378 a r r o b a s ) y de c o p a l ( 244 a r r o b a s ) r e m i t i d a s e n l a d é c a d a de los n o v e n t a , a u n n o s i e n d o reg i s t radas e n las series d e C h a u n u , p a r e c e n e v i d e n c i a r e l m i s m o f e n ó ­m e n o q u e c o n e l p a l o d e t i n t e , es d e c i r , q u e n o r m a l m e n t e estos p r o d u c t o s e r a n r e d i s t r i b u i d o s desde o t r o s p u e r t o s , sobre t o d o l a z a r z a p a r r i l l a , d e l a q u e V e r a c r u z , H o n d u r a s y L a H a b a n a a c a p a r a b a n las m a y o r e s c a n t i d a d e s .

S i n e m b a r g o , m e r e c e n m e n c i ó n apar te los e m b a r q u e s de cueros c u r t i d o s o a l p e l o , t a n t o p o r q u e las 6 1 8 0 u n i d a d e s r e p r e s e n t a r o n u n a p a r t i d a sus tanc ia l e n los c a r g a m e n t o s de r e t o r n o , c o m o p o r q u e su p r e s e n c i a c r e c i e n t e e n los r e ­g is tros p u e d e i n t e r p r e t a r s e c o m o u n r e f l e j o d e l i n c i p i e n t e d e s a r r o l l o g a n a d e r o d e l a r e g i ó n a n t e l a p r o g r e s i v a e x p a n -

7 0 Cartas de los oficiales reales de Yucatán al rey, Mérida, 2 de a b r i l de 1574, 24 de marzo de 1575, 22 de marzo de 1576, 18 de a b r i l de 1577, 6 de m a r z o de 1581 y 24 de marzo de 1582. A G Í , México, 365. I n ­f o r m e de los oficiales reales al rey, Mérida, 26 de mayo de 1577, A G Í , México, 365. Sobre el declive de l añil en Yucatán véase GARCÍA BERNAL, 1978, p p . 450-452.

7 1 C H A U N U , 1955-1960, t . vi-2, p p . 988-993. 7 2 C H A U N U , 1955-1960, t . vi-2, p p . 1002-1003 y 1022-1023.

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s ión de las es tanc ias . 7 3 Es más, a u n c u a n d o C h a u n u só l o i n c l u y e e n sus series tres remesas d e c u e r o s hechas desde C a m p e c h e d u r a n t e los o c h e n t a (1585 , 1587 y 1589) c o n u n t o t a l d e 3 165 u n i d a d e s , p o d r í a c o n s i d e r a r s e t a m b i é n su r e l a t i v a i m p o r t a n c i a d e n t r o d e l t o t a l t r a n s p o r t a d o a España d u r a n t e e l p e r i o d o e s t u d i a d o . Y es q u e n o d e j a d e l l a m a r l a a t e n c i ó n q u e l a a p o r t a c i ó n d e c u e r o s ( 6 1 8 0 u n i ­dades ) h e c h a p o r Yucatán s u p u s i e r a e n l a d é c a d a d e los n o v e n t a p r á c t i c a m e n t e 4 % de l o e x p o r t a d o desde l a N u e ­va España ( 1 5 9 1 6 1 u n i d a d e s ) y 2 . 5 % d e l t o t a l e n v i a d o a España ( 2 4 5 9 6 5 u n i d a d e s ) , 7 4 a pesar d e l carácter peri fér i ­co de l a r e g i ó n y de l a p r e c a r i e d a d q u e p o r e n t o n c e s p r e ­s e n t a b a l a p r o d u c c i ó n g a n a d e r a .

P o r ú l t i m o , s ó l o cabe destacar e l c o n t r a s t e q u e o f r e c e n los 1 252 .50 pesos r e m i t i d o s e n ese p e r i o d o f r e n t e a l a es­p e c i a l r e l e v a n c i a q u e p o s t e r i o r m e n t e , e n e l s ig lo X V I I I , t e n ­dr ían las p a r t i d a s de caudales d e n t r o d e las i m p o r t a c i o n e s m e t r o p o l i t a n a s e m a n a d a s d e C a m p e c h e . Es e v i d e n t e q u e los pocos pesos r e g i s t r a d o s d u r a n t e l a d é c a d a d e los n o ­v e n t a n o p u e d e n ser c o n s i d e r a d o s c o m o u n a m u e s t r a de las gananc ias o b t e n i d a s p o r los c a r g a d o r e s a n d a l u c e s e n Yucatán y d e l escaso a t r a c t i v o d e l a o f e r t a p e n i n s u l a r . 7 5

Más b i e n p u e d e n i n t e r p r e t a r s e c o m o u n i n d i c i o d e q u e los q u e se b e n e f i c i a b a n d e l c o m e r c i o s e v i l l a n o e n ese t i e m p o e r a n los c o m e r c i a n t e s yucatecos q u e , p o r m e d i o d e sus c o n s i g n a t a r i o s e n Sevi l la , m o n o p o l i z a b a n las cargas d e los nav ios q u e se d e s p a c h a b a n p a r a l a r e g i ó n . ¿En q u é i n v e r ­tían las u t i l i d a d e s c onsegu idas d e l tráf ico at lántico? , es a l ­g o q u e todavía está p o r a v e r i g u a r .

C O N C L U S I Ó N

A ia v ista d e l o e x p u e s t o , se p u e d e a f i r m a r q u e e l m o v i ­m i e n t o c o m e r c i a l d e Yucatán c o n l a m e t r ó p o l i d u r a n t e l a

7 3 Para la expansión de las estancias ganaderas e n Yucatán, véase GARCÍA BERNAL, 1 9 8 4 , 1 9 9 0 y 1 9 9 1 .

7 4 C H A U N U , 1 9 5 5 - 1 9 6 0 , t . v i - 2 , pp. 1 0 1 2 - 1 0 1 3 y 1 0 1 5 . 7 5 GARCÍA BERNAL, 1 9 9 8 , p p . 1 4 7 8 - 1 4 7 9 .

248 M A N U E L A C R I S T I N A GARCÍA B E R N A L

últ ima d é c a d a d e l s ig lo X V I supuso l a c o n s o l i d a c i ó n d e u n o s i n t e r c a m b i o s q u e hasta e n t o n c e s se h a b í a n c a r a c t e r i ­z a d o p o r su p r e c a r i e d a d . C o n t o d o , q u e d a c l a r o q u e f u e su d e m a n d a , c r ó n i c a m e n t e insat is fecha , más q u e su o f e r t a , l o q u e v e r d a d e r a m e n t e d e t e r m i n ó l a inst i tuc ional izac ión d e l tráf ico yucateco . E n r e a l i d a d , u n a vez r e g u l a r i z a d o e n 1590 e l c o m e r c i o d i r e c t o c o n " e l r ío d e Sev i l la " , su o f e r t a p u e d e e n t e n d e r s e más c o m o u n e fec to q u e c o m o u n a c a u ­sa d e l a intens i f i cac ión de los i n t e r c a m b i o s .

A i s l a m i e n t o g e o g r á f i c o , p o b r e z a y p e n u r i a se c o m b i n a ­r o n p a r a q u e Yucatán f u e r a , a d e c i r de C h a u n u , u n o d e los " p a r i e n t e s p o b r e s " d e l a C a r r e r a d e I n d i a s . P e r o , a u n q u e gracias a su p o t e n c i a l de d e m a n d a y a su o f e r t a d e l p a l o d e C a m p e c h e c o n s i g u i e r a s u p e r a r , e n p a r t e , su carácter p e r i ­f é r i c o y l l e g a r a a ser " e l más f a v o r e c i d o " d e los p a r i e n t e s p o b r e s , es e v i d e n t e q u e n i los yucatecos , n i l a c o r o n a sup ie ­r o n e s t i m u l a r las p o s i b i l i d a d e s e x p o r t a d o r a s d e l a r e g i ó n . L o s yucatecos p o r q u e , a l c o n c e b i r l a e n c o m i e n d a y e l t r a ­b a j o i n d í g e n a c o m o u n a f u e n t e d e r i q u e z a , f u e r o n i n c a p a ­ces d e sacar p r o v e c h o d e l a e x p l o t a c i ó n d e l a p r i n c i p a l m a t e r i a t intórea d e l a Península y de e v i t a r q u e escapara a su c o n t r o l . Y l a c o r o n a p o r q u e , d e s l u m b r a d a p o r l a p l a ­t a d e sus c o l o n i a s , se c r e y ó r i c a y n o se p r e o c u p ó d e p r o ­m o v e r l a i n d u s t r i a t e x t i l , a b a n d o n a n d o p o r eso u n sector a g r a r i o q u e h u b i e r a p o d i d o ser v i t a l p a r a l a m i s m a e, i n c l u ­so, p a r a e l superávit d e su b a l a n z a c o m e r c i a l , a n t e los be ­n e f i c i o s q u e p o d r í a h a b e r e x t r a í d o c o n e l a b a s t e c i m i e n t o d e p a l o d e t i n t e a t o d a E u r o p a . Así , l a i n c a p a c i d a d y u c a t e -ca y l a f a l t a d e visión d e l a c o r o n a a c a b a r o n s e n t e n c i a n d o e l f u t u r o c o m e r c i a l d e l a r e g i ó n .

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