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EMOCIONANTE VITÓRIA RUBRO NEGRA!Escreveu A. NÓBREGA

O Flamengo voltou a demonstrar que está mesmo embalado para o tetra-campeonato e que, mesmo reduzido numericamente sabe ganhar jogos. Há poucosdias, vimo-lo reduzido a nove homens e, assim mesmo, venceu o Bangu. Nodomingo passado, vendo-se privado do homem que é a sua verdadeira mola pro-pulsora, Dequinha, teve forças para suportar a pressão do Fluminense e aproveitara chance quando esta se lhe ofereceu para vencer o jogo.

O Fia x Flu mais uma vez confirmou o seu «slogan» de «clássico dos clássicos».As duas equipes disputaram palmo a palmo a partida, oferecendo momentos degrandes emoções, que faziam vibrar o estádio inteiro. Foi um desses «matches:>que justificam plenamente todo o sacrifício da torcida para se locomover até oMaracanã, enfrentando as maiores dificuldades nesse mal crônico desta cidade,que são os transportes poucos e atravancados pelo tráfego em ruas estreitas, carose incômodos.

O Flamengo depois de ter feito um bom primeiro tempo, cedeu na fase comple-mentar a um Fluminense que voltava com maior disposição para a luta. Entr^tanto, se falhavam os seus homens da ofensiva, os da retaguarda mantmham-scvigilantes, sempre atentos dentro da área, lutando com coragem, decisão e fibracentra a impetuosidade des companheiros de Telê. E, mesmo depois da saída deDequinha, tiveram ânimo para redobrar as energias e suprirem o claro que, semdúvida alguma, pesava muito num jogo daquela importância, principalmente na-queias circunstâncias, quando tinham pela frente um Fluminense disposto à vitória

Os tricolores, apesar de derrotados, fizeram uma grande exibição, principalmentena etapa complementar, quando tiveram em Clóvis, Jair Francisco e Telê, os ho-mens que mandavam na meia cancha. Sua defesa esteve bem, e se impôs acataque do Flamengo. E, se foi vencida uma vez, foi mais em virtude da chanc-que quis favorecer o Flamengo, do que por falha.

O Flamengo iniciou o jogo atacando muito, forçando a defesa tricolor. Nessaocasião apareceu Castilho fazendo boas defesas Os rubronegros procuraramtirar proveitos das falhas de Paulo, entretanto. Pinheiro, Jair Santana e Clóvi?estavam atentos na cobertura da área. Essa firmeza da retaguarda tricolor deutranqüilidade ac quadro, que começou a trabalhar com mais acerto, até chegar aequilibrar o jogo. Na etapa final, partiu Clóvis decisivamente para o apoio, cola-borando eficientemente na armação com Jair Francisco e Telê, e vigiando de pertoas manobras de Dequinha. Assim, subiu o Fluminense de produção e passou 3mandar no jogo. A situação era essa, quando dois fatos surgiram e que deram aimpressão de ser decisivos para o encontro. O primeiro foi o «penalty» de Pavãoem Léo. Entretanto, Pinheiro cobrou mal, indo a pelota chocar-se com a trave. Osegundo, foi a saída de Dequinha Ora, se com o eficiente apoio do médio c ataque-

Pavão foi um esteio na área rnbronegrn. R.-loempenhado numa investida de l.éo

rubronegro pouco produzia, sem êle, estaria quase que perdido. A defesa do Fia-mengo compreendeu tudo isso, tanto que fêz cera até, cemo se o mais importante,agora, fosse manter o 0 x 0. Seus homens lutavam leôninamente contra os seguidose perigosos ataques tricolores, ora pela esquerda, ora pelo centro ou pela direita,

(Cont. na pág. 22)

Castilho fêss boas defesas, principalmente na primeira fase, quando foi maisempenhado. Nesse tiro de llabá êle não conseguiu deter o balão, mas como o"mijínon" ponta continuasse na corrida, tentando alcançar o rebote, o

guardião em novo salto abrneou-se roín o couro

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Jair Francisco e Pavão empenhados pela posse <lapelota, enquanto Valdo e Tomires ficam atentos

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Tim, chapfeuzinho de palha enfiado nacabeça, mostra-se desolado com o banhotricolor. Naquela cdtura êle já se pree-cupava com a bomba quo estava por ar-rebentar. Em pé, c dr. Hilton Goslmg.um que estava também com as sua*

horas contadas no Bangu.

REVISTA DA SEMANA7 Cruzeiros

Em todo o Brasil

CABELOS BRANCOSsó tem quem quer

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quem os não quer

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TÉCNICOS, ETERNOSMÁRTIRES do FUTEBOL

Escreveu: CARLOS SAMPAIO

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Tim leve em seu colegaNewton Anet. o compa-nheiro de amarguras. Otécnico do Canto do Rio,depois daqueles 5 x 0 doFlamengo, também íoi vi-tima de uma outra revo-lução, do outro lado da

Guanabara.

Zi-inho e Tim. O craqueainda jogará o restantedo campeonato e talveziique como técnico ou as-sistente. O famoso «ElPeon» de outros tempos

nâo resistiu à goleadatricolor . a a

Começa o campeonato a deíinir-se. Alguns clubes sopegando na ponta, íirmando-se dia para dia, como oscasos do Vasco, Flamengo, América e Fluminense, en-quanto outros, que tantas aquisições haviam leito, quetanto prometiam, derrota após derrota, começam a de-sapontar. ,. ...-,>.«

O Botaíogo íoi o primeiro a causar reboliço, tendoZezé Moreira se visto obrigado a mudar de sistema.Ainda não acertou o quadro de General Severiano, seuataque ainda continua a íazer economia de gols. masa julgar pelas últimas apresentações, com um Bauervoltando a jogar o tino e um Didi começando a entro-sar-se com os seus companheiros do ataque, aindase pode esperar muito do alvi-negro. Sua torcida encon-tra-se nesse estado de esperanças.

O Canto do Rio íoi talvez o que mais tenha decep-cionado. Fêz um esíôrço titânico para contratar ele-mentos de vulto como Eli, Veludo, Duque, João doVale, Mituca, Lafaiete e Vítor. Raspou os seus coíres,mas o quadro até hoje não justificou ainda tudo oque dele se dizia ou se esperava, que, inclusive, aexemplo do Bonsucesso no campeonato passado, setornasse o «fantasma» de Caio Martins. Nem lá nemcá, os cantorrienses conseguiram bons resultados, atémesmo diante dos pequenos íêz «papelão».

Não tardaria, pois, que a «bomba» arrebentasse dooutro lado da Guanabara. E isso se deu agora, depoisdaquela goleada sofrida diante dos rubronegros. New-ton Anet desgostoso por ter sido responsabilizado pelosreveses seguidos do quadro, entregou o cargo, ficandoo «abacaxi» nas mãos de Laíaiete, pelo menos tempo-ràriamente.

As coisas em Moça Bonita também não andam asmil maravilhas. É que o quadro bangüense, formadode grandes valores do «association» crioulo, tendomesmo dispendido grandes somas em várias aquisições,tem se mostrado inconstante. Ora, goleia, como naquelarodada em que pegou o Madureira lá em cima, man-dando-lhe sete bolas às redes; ora perde medíocre-mente, quando enfrenta os «grandes» no Maracanã,como nos «matehes» com o América, o Flamengo e o

(cont. na pág. 22)

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KSPORTE ILUSTRADO Pág. 4

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Êst© trio foi chamado pelos va_caino3 de «trio de ouro». Eram eles Alfredo, Viladònigae Gandula. Alfredo, na época, era meia direita.

ALFREDO 20 ANOS OE PAIPRA TODA OBRA NO VASCO!

A. NOBREGA

Não se tornou milionário como Ademir,pois nunca fêz grandes oxigéncias, a nãoser a de envergar o unitorme da cruzde Malta, e, por isso, se tornou credorda admiração, do afeto, da gratidão detodos os vascaínos. Este, meus senhores,é o Alfredo dos Santos, ou mais sim-p.t._inente. como é conhecido na intimi-dade vascaína. o Alíredo II. que com-pletou os seus vinte anos de bons ser-viços prestados ao clube da colina deSão Januário.

Alíredo sempre íoi magro e, pareciamais magro ainda, quando lá pelos idos1936 apareceu no estádio de São lanuá-rio, ansioso por uma oportunidadezinhapara treinar entre os juvenis. Falou comeste, com aquele, mas conseguiu, enlim,o que tanto desejava: ingressar no qua-dro de juvenis. Era «center-halt» e naposição fêz sucesso. Em meados do anoseguinte sua idade já ultrapassava oslimites P-ra continuar no quadro de ju-venis. Por tanto, íoi promovido à DivisãoSuperior de amadores. Sua produção,como «center-half» continuava subindo.

Em 1938, o quadro de profissionais doVasco da Gama era constituído de gran-des valores, mas não havia meios deacertar. Por essa época, Flamengo eVasco contrataram o Independientes e oSan Lorenzo, de Buenos Aires, para umatemporada. Justamente, quando mais seaproximava a vinda dos platinos, deu-sea mudança de técnicos em São Januário.Saiu Carlos Soares e entrou Ramon Pia-tero, hoje falecido. Entretanto, apesar detudo, foi o Vasco o escolhido para aestréia, justamente numa noite em quechovia muito e as arquibancadas estavamquase vazias. O quadro vascaino foitambém arrumado ás pressas, e apare-ceu com Alfredo II na meia direita. Foi

assim que se deu a estréia do hoje tãoconhecido Alfredo. Quase ninguém a pre-senciou, mas nem por isso a sua atua-ção soberba naquela deixou de reboarpeles quatro cantos da cidade. Tantoque Fluminense, Flamengo, América eBotafogo correram à sua procura com osoternos cantos de sereia. Neles Alfredonão caiu, entretanto. Era vascaino de co-ração e São Januário era como se'íôra asua segunda casa. Era ali na cchna ondeéle se sentia à vontade e, portanto, po-deria esperar mais um pouco até queo Vasco o chamasse para um ajustede contas, o que se deu em meados de1939, de forma um tanto curiosa: rece-beria mensalmente o ordenado de CrS800,00 e como luvas, recebeu uma' be-líssima dentadura. Só então pôde Alfredorir de coração aberto, sem nenhum com-plexo: tinha dentes e era jogador pro-íissional do Vasco da Gama.

Somente uma vez Alfredo deixou SãoJanuário por outro clube, exatamente oFlamengo, chegando êle a envergar acamiseta rubronegra numa excursão lápelo Rio Grande do Sul.

— Fui muito bem tratado no Flamen-go, mas, com os diabos, eu vivia apensar no Vasco da Gama. Era lá ondepulsava o meu coração. E, como soubastante sincero, fiz ver isso aos diri-gentes do clube rubronegro, armei asminhas coisas e fui até São Januário,para ver se havia ainda ambiente paramim. Graças a Deus ainda havia e fuibem recebido, do contrário eu, de des-gosto, teria abandonado definitivamenteos gramados na ocasião.

Em São Januário, depoi3 que para lávoltou, Alfredo ainda teve oportunidadede prestar o seu concurso em diversascampanhas memoráveis, adquirindo os

Um dia, Alfredo deixou São Januário e foi para a Gávea. Mas as saudad*s *""*

muitas e o coração falou bem alto. Êle não resistiu e voltou ao mnho cmUgo e

amigo. Também o riso e a felicidade voltaram _ estampar-se no seu rosto.

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'•' I_,._.._,_....,__,...,. ^ BBB_flBBS_^B_^_BH_B__BB_l '1S5rT___Tl^f__. E__Deitado em berço esplêndido, em Sao

Januário. Alfredo dormia já unüormuadoe com as chuteiras prediletas, aqueles

que não lhe apertavam os calos, ahdo lado . . •

nada menos que quatro títulos de cam-peão carioca. ,

Sendo um jogador do tipo daqueles quesuam a camisa, que se matam em campoem defesa do pavilhão do seu clube,apesar de os anos irem lhe trazendoalguns fios brancos no que lhe restavade cabelos, Alfredo parecia o mais moçoentre os'integrantes da equipe atuandocom igual disposição e eficiência em

qualquer posição do ataque ou dadefesa. _.__-,_

— Emoções tive muitas nesses meusvinte anos do futebol. A maioria delasem defesa do pavilhão cruzmaltino. hn-tretanto, a que considero maior foi aque-Ia que senti quando, envergando a ca-miseta da seleção nacional, por ocasiãoda IV Copa do Mundo, marquei o tentodo empate no jogo com a Suíça, noPa.aembu, jogando como ponta-direita.Pouco depois, todavia, como aconteceucom quase todos os brasileiros, senti aminha maior tristeza, quando, no apitofinal de Mr. Readers, o nosso seleciona-do caía vencido pelo do Uruguai, queacabava de levantar o título mundialde futebol.

O Vasco da Gama, reconhecendo oafeto dos homens que o defendem, da-queles que lutam pela sua grandeza, nocróximo jogo com o São Cristóvão ofe-recerá a Alfredo uma medalha de ouroe lhe dará o título de sócio remido. Estesim, é que será o maior dia de glóriade Alfredo, do vascaino de coração Alfre-do dos Santos.

Alfredo era o homem dos sete instrumen-tos em São Januário. Atuava em qual-quer posição, sempre com a mesma efi-ciência. Na loto, êle forma a intermedia-ria cruxmaitina com Danilo e Eli. Aliás,foi como «center-half» que êle estreou

®m São Januário.

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líder encontroudificuldades para vencer

Escreveu: JOSÉ ROMEU VIANAFotos de: ALBERTO FERREIRA

Abrindo a oitava rodada do campeo-nato carioca, o Vasco abateu o Bon-sucesso por três tentos a dois. _tendocomo local o colosso do Maracanã.

Os primeiros minutos de peleja derama impressão de que o resultado seriauma cômoda vitória para a equipe de SâoJanuário. Portanto, não havia dúvida deque o quadro orientado por Gentil Car-doso seria impiedosamente goleado; va-lendo-se os cruzmaltinos de sua maiorcapacidade, quer em conjunto, quer in-dividual

Acontece, porém, que o triunfo que íoratão facilmente esboçado, transtormou-semais tarde numa vitória apertada devi-do ao esforço extraordinário empregadopelos rubro-anis, a fim de fugir aocerco que lhes fora imposto e ainda emface ao descontrole da retaguardaadversária, contribuiu para que o pré-lio ficasse equilibrado. Não resta dúvidade que a vitória vascaina foi merecidae teve o seu de valor, pela maneira

cem que agiram os rapa_t-s de Teixeirade Castro, lutando sem desfaleesmente.Todavia, o onze dirigido po: MartimFrancisco não exibiu a segurança e aimpetuosidade costumeiras.

A contagem foi aberta com um minutode jogo por intermédio de Vavá. depoisde uma excelente trama de seus com-panheiros Ao surgir este tento dava aimpressão de que viriam outros imedia-tamente. mas as coisas não saíram acontento e o marcador só voltou a iun-cionar aos trinta e cinco minutos, quan-do Vavá deslocando-se para a direitainvestiu por aquele seter e conseguiuvencer pela segunda vez a meta con-fiada a Jorge

Veio a fase complementar e íoi nesteperiodo que o Bonsucesso cresceu deprodução, transtornando os cruzmaitinoscujos planos de deslocações não atingiuo efeito desejado. E foi aos oito minutos

3ue Nilo cobrando uma penalidade fora

a área, isto é. nas proximidades da

Vnvá dominou o seu marcador ?• fuzilou. Entretanto a pelota saiu pela linha<]c Fundo-

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Vavâ cabeceia acossado por Gilberto,mas sem resultado prático, pois nãohavia nenhum cruzmaltino por perto,

para se aproveitar da situação

bandeirinha de comer que surgiu o pri-meiro tento rubro-anil. Com este «goal»o Vasco revelou certo atabalhoamentoe só consolidou a vitória no trigésimcminuto com o terceiro tento de Vavá,cobrando uma penalidade máxima co-metida por Mauro no ponteiro esquerdoPinga. Finalmente, ao apagar das luzes,Nilo, ponteiro rubroanü assinala o se-gundo e último tento para as suas cores.

O jogo foi disputado com certa ns-pidez, principalmente por parte dos jo-gadores do Bonsucesso que em certosmementos atingia os adversários aoinvés da bola. Do que resultou a ex-pulsão dos defensores bonsucessensesBrandãczinho e Valdemar.

Entre as figuras que mais se desta-caram temes a distinguir no Vasco os«players», Paulinho, Belini. Valter, Pingaalém de ressaltar o trabalho de Vavócomo autor dos três tentos. No Bonsu-cesso podemos citar, Pacheco, Nilo,Valdemar, Váíter Prado e Quarentinha

O encontro teve como árbitro o srCarlos de Oliveira Monteiro com umaatuação regular, pois agiu cem acertena expulsão dos jogadores rubro-anis.

O arco do Bonsucesso passou por di»versos momentos de perigo, como sepode observar por ô.ss*. lance da foto.A pelota foi centrada <la direita porSttbará, passou por toda a extensãoda meta, saindo pelo lado oposto. Ll-vinho perdera a grande chance por

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KSrORTL ILUSTRADO — Póg. 7

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PÓLO

0 CELESTE SANTO ANTÔNIOLEVANTOU INVICTO 0 TÍTULO!

W. CANONGIAO Torneio de Haiídicap da Cidade do Rio de Janeiro, organizado pela Federação

Hípica Metropolitana, contou este ano com a presença de seis equipes civis. Oitánhangá Golí Club féz-se representar por quatro equipes: Baton Rouge, CelesteSanto Antônio, Tigres e Gatos, o Gávea Golí and Country Club com a sua equipeeletiva e ainda a presença do Jacarepaguá Pólo Club, o que despertcu o maisvivo interesse por parte dos grandes entusiastas que prestigiaram os «matches».

Coube ao conjunto do Celeste Santo Antônio, sagrar-se o campeão invicto datemporada de 56.

O torneio íoi deveras empolgante e movimentadíssimo, que apresentou interessantes«matches» que deixarão saudades do belo espetáculo. Foram as seguintes as partidasrealizadas: Gatos 5x6 Gávea — Tigres 6x5 Jacarepaguá — Celeste 12 x 6 Baton —..Jacarepaguá 10 x 5 Baton — Celeste 7 x 1 Gatos — Tigres 10 x 6 Gávea — Celeste11 x 3 Jacarepaguá — Baton 11 x 6 Gávea — Gatos 4x9 Tigres — Celeste 8 x _Gávea — Gatos 13 x 7 Jacarepaguá — Baton 11x4 Tigres — Celeste 5x4 Tigres —Jacarepaguá 7x6 Gávea e Baton 12 x 8 Gatos.

AS EQUIPESAs equipes apresentaram-se com a seguinte constituição e «hcmdicaps»:Celeste Santo Antônio (campeão) — Roberto Boa Vista 2 — Miguel Faria 5 «-

Geraldo 2 e Francisco Calmon 1 -— no total 10 gols. .Baton Rouge — Humberto Pimentel Duarte 2 — D. João 1 — Ernani Azambuja i e

Jorge Dias Garcia 1 — no total de 7 gols. _Tigres — Didu Souza Campos . — (Daniel Klabin 4 — Fernando Delamare 4) —

Álvaro Catão 3 — Raul Carnaúba 2 (Armando Klablin 4) — Cap. Fonseca 3.Gatos — Ângelo Sertório 4 — Amilcar Bezzi 4 —¦ Tony Mayrink Veiga 3 e Leopoldo

Modesto Loal 3 — no total de 14 gols.Gávea — Walter Pretyman 2 — Morrot Coelho 6 — Plínio Carvalho 5 (Paiva

Chaves 3) e Plininho Carvalho 2. _;•,•_.„,¦__"_#'#__.Jctcarepaguá — Jacinto Sá Lessa 2 — Oscar Nolasco 3 — Bub Padilha 2 e Maurício

Spyer 1, no total de 8 gols. -Os jogos foram disputados nos campos do Itánhangá Golí Club e Gávea Golf and

Country Club.

O quarteto do Celeste Santo Antônio, campeão metropolitano de 56: Geraldo, Roberto_^ Boa Vista, Miguel Faria o Francisco Calmon.

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Fase do jogo em que o Celeste venceu o Baton Rouge, por 12 x 6.

COMO APRENDER A DANÇAR_>

7« EDIÇÃO AMPLIADA

Com os últimos passos de Mambo, Bolero, Rumba,Guaracha, Swing, Fox, Tango, Valsa, Samba, Baião,Choro e Marcha.

Contendo 120 gráficos e 320 passos. Facilitando asdamas e cavalheiros a aprenderem, em suas própriascasas, qm 10 dias apenas, no início sem cavalheiroou sem dama.

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Rio e São Paulo.«rí£_.

Francisco Calmon, da Celeste, montando «Farolete».

ESPORTE ILUSTRADO - Fág. 8

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TIM, O POETA DE MOÇABONITA

Comecei todo alegre, pensando

Que o titulo estivesse pra mim.

Mas a coisa desandou lá em cima

E eu acabei ficando assim . . .

DEPOIS DO GOLPE, FALA-SE NUMMOVIMENTO DE RETORNO, EM BANGO

PRECISA-SE

Precisa-se de um preparadorenérgico, que seja chamado de«senhor» pelos jogadores. £ indis-pensável que cs ccmdidglos tenhamenergia suficiente para: barrc% oZizinho quando f|e jogar mal. Gar-tas para Guilherme 6a Silveira^Moça Bonita.

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PROCURA-SE

Procura-se o *jâfo perdidozagueiro Duqu^jr na_# irnediacfoetdas LaranjeiQualquer irdereçadaEstádio C

A AME&ÇA

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e Oliveiralnc

EfcyagiDepois da revohfcâo havida «to'

O Cario:,* sascirnento riu-niu os jogadores fancou a pcda safai-e disse:

Olhem., á^fcuh frapazes. Voeestão 'muito mal habituados. O T|p-tratava-cs carinhosamentenão ganhavam um jogo.

Fez uma pausa, olhou :áda ur|bern no rosto o ameaçou:

Se vocês não tomarem verJgonha na cara e não ganharemum fogo. nós vamos contratar aiYustrich "pia técnico

C Swe m ai

A VOLTAOlavo.

O ESCANDAA loteria esporti

COLÉGIO DEminense.

SEU MAIOR PECULTIMO REFÚ

Costa.VIDAS AMARGAS #

Anet, Tim e Yustrich.DEPOIS DO VENDAVAL

au A. C.

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IMAGENS MODERNAS

Era tão mentiroso como um di-retor do Fiam emas ao tentar expli-car porque RuSens nâoJbgava.

Era pio fejpz__quantoao ddg

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rinhea ár\?To miconjitro-avanle

SONHO

O maior sonho de Gentil Cardoso é¦^•çntratar o Tijolo (mais conhecido porCarlos" de Oliveira Monteiro, alcunhado¦ui2). para jogar na delesa do Bon-sucesso. Motivo: quando o Tijolo quer,não deixa nenhum time andar .

NÃO VIU .

Depois da peleja Fia, 1 x Flu. 0Pirilo chamou Pinheiro às laias:

. — Rapa?., cem o é que você deixou o'Síbá entrar pelo meto . pra marcar

A PERGUNTA

Quando acabou a peleja Bangu,2 x Botafogo, 1 — Zezé Moreira, perguntou aos seus botões:* — Será que eles vão querer mudar detática ou mudar o técnico ?

FRANGUEZA

Sábado passado, no Maracanã, quando terminou o encontro Vasco, 3 x Bon-sucesso. 2 — lui rever o meu amigoMartim Francisco. Depois de uma con-versinha boa, quis saber a opinião delesobre o jogo e eic Quando cheguei noetc., perguntei-lhe:— Qual ioi o homem-chave da vitória,Martim ?

Êle olhou prós lados, agarrou-me pelobraço, levou-me a um canto do vestia-rio cruzmaltino e respondeu;

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Fl de domingo bem qu(.'e<'i lê? força para haveiho 'ira: ; ícbà • :Vtraqou

kiwwiMtií^íirmNOVA TÁTICA

Apurei que o comando rubronegioestá disposto a empregar uma nova tá-tíca nos futuros jogos do Mengo entrarno segundo tempo com dez homens paraganhar as pelejas.

MILAGRE' Aconteceu um milagre na GáveaRubens iicou bom do seu iamoso joelho.Foi so o Belenenses anunciar que dariamais de um milhão pelo seu passe paraò Fadei Fadei vir a público anunciar omilagre

POR POUCO

Não sei, não, amigos Mas se c jógcda tarde de sábado, no Maracanã, du-'asse mais alguns minutos, era capaz

In - xpulsar mais uns quatro dox ioaoBonsucesso

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FORÇA DE EXPRESSÃO

Rubens está mascarado ...

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O Flamengo teve chances jpqra marcar na primeira íase, mas per-didas ora por que era a pelota chutada para fora, ora por queencontravam pela frente um Castilho que pare:, ter recuperado asua melhor iorma. Na fase complementar, os pupilos cie Pm.o p^vsaram a mandar no jqgo e tiveram oportunidades para assegurar avitória, primeiramente com um «penalty», mal cobrado por Finheuce depois, por se verem com superioridade numérica, tenda-selevar em' conta que o homem que deixou o gramado outro na Isenão o Dequinha. Mas estava «escrito» que a vitória caber.a m<ao Flamenga, tanto que, nos minutos finais, surgiu aquele iance queproporcionou a Babá a conquista do tento único da pelefa. Nestaspáginas oferecemos alguns lances do emocionante Fia x lu,mais uma vez confirmou o seu «slogan» de «clássico dos c.ássicos».\) Castilho, com o pé esquerdo consegue cortar o passe que vinha

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perseguem a pelota. O uie-.a tricolor deu uxsano trabalho ao ôiro,

5ue no fmal das contas levou a melhor. 5) Pavão as voltas comValdo e Léo, dentro da área rubronegra. 6) Jair, Baba e

Çqstdhpdisputam a pelota, enquanto Pinheiro corre para dentro da meta paracs»aiQuer eventualidade. 7} Pinheiro dessa vez caprtcnou mais na

pintaria do que na violência do tiro ao cobrar o «penalty» O resuí-tado foi ter a bela batido na trave. Peraia o Fluminense a sua maiorchance 85 Chamorro íoi muito empenhado, principalmente na tase com-c?em«ntar Ei-lo em difícil intervenção, pulando sobre Leo e jaair • -:* ¦ ,. 'í.* J( e, ¦ .'..v• • íP\---. r$A

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O LIV AREntre os novos lançados no cam-

peonato carioca deste ano, e quevêm subindo de produção. Olivarfigura como um dos que mais setêm destacado. Ocupa no Sâo Cris-tóvão a posição de ponta esquer-da e tem sido no time «cadete»uma das suas principais íiguras,destacando-se também como umdos seus maiores artilheiros.

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foi muito empenhado, principalmente quando seus companheiros inexplicavelmente se deixaram dominar pelo desânimo. \a foto, «êle aparcjdefendendo com firmeza, sob as vistas de Tome e Bob um tiro de Wilson, desferido da altura da marca do pênalti

BANGÚ DEPOIS DE MUDAR DE JOGOSUPEROU MOLEZA DO BOTAFOGO

Escreveu: CARLOS SAMPAIO '.'-'* ' :':-,-. yy."y

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Botafogo e Bangu entraram nu cancha n'a noite de sábado com uma coisaem comum: os dois quadros precisavam da vitória, e, com ela ganhar um poucomais de confiança em si mesmos. Tanto alvirrubros como alvlnegros nãoconseguiram ainda bons resultados, ou melhor dizendo não se apresentaramainda em condições suficientes para serem apontados como reais candidatosao titulo, nos seus cotejos com os "grandes". Por outra, só fizeram decep-cionar os seus torcedores, e uma prova disso está na diminuta renda queproporcionou o "match", algo até irrisório em se tratando de um "clássico".

O Botafogo, depois daquelas medíocres exibições nos jogos com o Flumi-nense e Vasco, vem, realmente, melhorando de produção, apesar de o seuataque continuar a economizar "goals". Ainda contra os bangüenses, tive-ram os alvlnegros um excelente primeiro tempo, com o binômio Bauer-Didise entendendo às mil maravilhas e empurrando o ataque para a frente. Masfoi um domínio estéril, porque "goal", que é o que resolve o jogo, comobem o demonstrou o Bangu na etapa derradeira, não foi marcado. Porém,o que é inteiramente inexplicável, é o fato de terem os botafoguenses, aindajogando bem, dominando tecnicamente o adversário na etapa complementar,desanimado, justamente quando era para acontecer o Inverso, pois haviammarcado um "goal" e venciam a peleja. Houve uma queda vertical de pro-dução e, depois que Didl foi para a frente, passando João Carlos a armar, acoisa piorou muito mais porque êle não conseguiu entrosar-se com Bauer.

O Bangu voltou a apresentar erros, tanto na retaguarda como no ataque.Lá atrás não marcam com eficiência, são confusos e se defendem mais peloemprego do coração do que pela técnica. No ataque, enquanto perdurouaquela velha mania de entregar todas as bolas a Zizinho, esteja ôle ondeestiver, é enquanto os seus homens procuraram enfeitar muito as jogadascom malabarismos tolos, nada de útil fôz em prol do "goal". Entretanto, de-pois que começaram a correr, a passar de primeira a quem melhor estivessecolocado, todo o quadro mudou de figura, soube aproveitar a moleza que seapoderou do Botafogo e decidir a partida a seu favor.

No primeiro tempo, como já dissemos, o Botafogo foi o quadro que melevoluiu na cancha, sobrepondo-se tecnicamente. Teve grandes oportunid-para marcar, como aquelas duas bolas que bateram na trave, estandodlnho irremediavelmente batido, chutadas com violência por Didi e "W,Moreira. No início da etapa complementar ainda era o Botafogo quem vdava tecnicamente dentro da cancha. Essa supremacia alvinegra, enfim,coroada de êxito quando João Carlos acertou um sem pulo, num "corr,bem executado na esquerda por Hélio. Daí por diante, os pupilos de 2foram decaindo de produção. Dldi, João Carlos e Bauer começaram a f?confusos, sem saberem o que fazer na cancha. Garrincha multiplicou os serros, sempre com a mania de querer driblar a própria sombra, e termitotalmente apagado, dominado que foi por Nilton. Os bangüenses sentiramdesânimo dos alvlnegros e procuraram tirar partido da situação. Assim, isou Wilson para a frente, a lutar dentro da área ao lado de Hilton, enquaZizinho, passou a explorar o decréscimo de Bauer, jogando mais atrá$,mando com toda a sua experiência, muito bem auxiliado por Décio II.resultado de tudo isso não tardou, quando Wilson vendo que era impôspassar por Tome, rolou a pelota para Nívio. O ponta esquerda emendou 6violência, vencendo Amauri. Estava empatada a peleja. Este "goal" fêz,(que os bangüenses se enchessem de novo ânimo, ao contrário do que aeEceu aos botafoguenses, que se entregaram sem luta. Nos minutos finais, r_bola centrada sobre a área, parou toda a defesa botafoguense, do que se t©veitou Calazans, para marcar o tento da vitória. |

Entre os bangüenses destacaram-se Nadinho e Wilson. Os demais 'i

mesmo plano. No conjunto alvinegro Wilson Moreira foi talvez o únicolutou do princípio ao fim, sem desanimar. Os demais, estiveram bem-primeira fase e nos minutos iniciais da etapa final. Depois, caíram de -dução e terminaram o "match" de forma melancólica. •

Arbitrou o encontro o sr. Alberto da Gama Malcher, com boa atuação

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O primeiro tento dos bangüenses, o do empate, vendo-se o seu autor, Nívio, caído no gramado, juntamente com Bauer, enquanto Tome, que ainda tentisalvar a sua meta, aparece caindo dentro do arco. Amauri, calmamente, volta a sua posição

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- Pág17ESPORTE ILUSTPADO

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12,40 13,40 - 14,40

15,10 16 10 - 18,40

21,40 22,40 - 23,10

23,40

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AGÊNCIAS OE EMBARQUE:

VIAGENSPOR DIA

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SÃO PAULOAv, Ipiranga, 885 - Fone 36-9456 (guichè do Rio)

RIO DE JANEIROEstação Rodoviária (Praça Mauá) - Fone 23-391 2

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Ronedd Moreira venceu Carlos Abreu, daBahia, por 6-2 e 6-0.

Guinle deixar de estender as suas ahvi-dados interestaduais a boa terra, berçode nossa pátria, representada hoje peloaristocrático Baiano de lenis. Idealizadoem 1950 pelo Diretor da Seção de então,8r Herbert Mesquita, íoi instituída a«faça Gov. Otávio Mangabeira», paraser disputada anualmente e alternada-mente no Rio e no Salvador, constando acompetição de 3 simples numerados eduas duplas revezadas, totalizando /provas O Fluminense triunfou em íyoU,1951 perdeu em 1952, e voltou a vencerem 1953-54-55, ficando assim de possedefinitiva do prêmio.

TAÇA «IRENE GUIMARÃES»Este ano surge novo troféu, cujo pri-

meiro encontro íoi no Salvador, no perio-do de 3 a 6 de setembro, justamenteàs vésperas do Campeonato Brasileirode Tênis. O Fluminense representado poruma forte turma, levou a melhor por6xi, onde o Baiano de Tênis foi de-íendido em quase sua totalidade pelosirmãos Abreu, entusiasta e tradicional ia-mília da cidade do Senhor do Bonfim. Ajequipe tricolor teve uma recepção amigae todas as partidas desenrolaram-se numambiente cordial e com excelente níveltécnico. Os resultados gerais do certameforam os seguintes:

Simples n? 1 — Ronald Moreira (F)venceu Carlos Abreu (B) por 6-2 — 6-0.

Simples n? 2 — José de Freitas (B)venceu Paulo Ferraz (F) por 7-5 — 6-4.

Simples n<? 3 — Mário Pucheu (F) ven-ceu Manoel Abreu (B) 4-6 - 6-2 — 6-4.

Duplas — Mário Pucheu-Paulo Ferraz(F) venceram a Jorge e Manoel Abreu(B) por 6-2 — 6-3 — 6-2. e a José deFreitas-Carlos Abreu (B) por 6-2 — 6-4— 6-4. Ronald Moreira-Alexandre B.

OS TENISTA TRICOLORESVENCERAM NA BAHÍA!

HERBERT MESQUITA

Aproveitando a realização do XXIVCampeonato Brasileiro de Tênis no Sal-vador, o Fluminense enviou sua equipepara disputar com o Club Baiano deTênis, a primeira posse da Taça «IreneGuimaiães», que veio substituir a Taça«Otávio Mangabeira» conquistada defini-tivamente o ano passado, com a quintavitória, pelo Fluminense.

O intercâmbio interestadual do grandeclube carioca remonta de muitos anosatrás, abrangendo vários Estados. Tradi-cionais competições são*mantidas.com oPaulistano e a Sociedade Harmonia quan-do já foram postas em jogo taças nome-nageando desportistas do Rio e São Paulocomo: Afonso de Castro, Anésio LaraCampos, Maria Prado Aranha, Maria doCarmo Assumpção, Guilherme Prechel,Romeu Trussardi, Washington Luís eStela Leal. Ainda no Estado bandeirante,o Fluminense conquistou troféus porfian-do contra o Tênis Club Paulista (TaçaNair Mesquita), e o Tênis Club de San-tos (Taça Fabrício Pedrosa). Ampliandoo seu intercâmbio tenístico, o Fluminensejá vai às cidades de Jundiaí e Bauru. EmMinas Gerais, os tricolores já venceramas Taças «Otacílio Negrão de Lima» e«Belo Horizonte», respectivamente contrao C. A. Mineiro e o Minas T. C. Em ]uizde Fora, Caxambu e Cambuquira, anual-mente lá estão os tenistas de Laranjei-ras abrilhantando os seus Campeonatos.Em Vitória, Penedo, Curitiba, o Flumi-nense já foi recepcionado. No Estado doRio, principalmente em Campos, Niteróie Petropolis, os tenistas do Fluminensevão exibir a sua técnica, ' e ainda esteano ganharam a «Taça C. B. T.» por oca-sião da inauguração das quadras doCountiy Club de Petropolis, em Boncli-ma. Não poderia assim o club de Arnaldo

Cunha (F) venceram a José de Freitas-Carlos Abreu por 6-4 — 5-7 — 6-3 —6-4- e a Jorge e Manoel de Abreu (B)6-2* — 7-5 — 6-3.

Resultado final — Fluminense: 6 vitó-rias. Baiano: I vitória.

CONFRATERNIZAÇÃO TENtSTICANO CAIÇARAS

O Club do Caiçaras, situado na pito-resca ilha da Lagoa, emoldurada pelassoberbas serras e praias cariocas, estáfadado a ser no futuro, um dos melhoresclubes de Tênis da cidade maravilhosa.Tendo como Diretor da seção, agora, odinâmico Leôncio de Andrade, lembrou-seeste entusiasta desportista, em boa hora,de organizar um torneio de confraterni-zação no qual os tenistas locais convi-dariam para parceiros, elementos dosclubes coirmáos. Se de um lado a idéiafoi bem acolhida, o critério nos erapdrcoi-ramentos deixou algo a desejar por-quanto o elevado nivel técnico de umadupla em cada especialidade, tirou agraça da competição. Por exemplo, MadiBentes, a melhor jogadora do Caiçaras,tendo como parceiros, respectivamente,Aloísio Esteves e Luci Maia, eliminouqualquer possibilidade de vitória àsdemais duplas, uma vez que Maria He-lena não concorreu, e que as melhoresjogadoras do clube promotor não joga-ram com parceiros à altura de AloisioEsteves. O mesmo se passou, com adupla masculina Humberto Montenegro-R. Barnes, absoluta «a prion» na suacategoria. Enfim, o torneio foi mais umpretexto para se comer um suculentochurrasco em seu encerramento com ocongraçamento dos participantes, gentile»zas dos dirigentes e aquilatarmos osplanos expansionistas do Clube dos Cai-caras.

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Quando esta «Raquetada» ... fór publicada, o Campeonato Brasileiro emSalvador já terminou, contudo podemos observar nos comentários de umrepórter cujo nome está saindo agora eríl seu jornal, e onde o meu já foiimpresso há quase 30 anos, que as suas críticas são bem diversas das doCampeonato Carioca. Tudo na Bahia coneu a mil maravilhas sob a égideda nova C. B T.; as inúmeras desistências, vitórias por W. O. a granel,jogos adiados, etc, não constituíram defeitos de organização para o referidoarticulista. E a este propósito é que desejo fazer a minha observação. Asfalhas burocráticas da C. B. D. foram herdadas pela Confederação de Tênis.Por que não se organizam as chaves dos futuros Campeonatos, doze horasantes do início dos mesmos, incluindo somente os tenistas que estão no localdas provas? Por que se permite a participação de jogadores sem comprovadaeficiência técnica para um Campeonato desta importância, desperdiçando-sedespesas inúteis? O critério da contagem de ponios para o campeão porequipes, também acarreta problemas no emparceiramento das duplas. Vamosaperfeiçoar os próximos certames tenísticos, e aqui faço um apelo ao espiritocompreensivo do Dr. Paulo Amonm. H. M.

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ARIOCA DE BOLA AO CEdo Sírio, vico-campeã: Gedeão, Cecê, Roberto, Olivieri e Caco.A equipo

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decisiva o Sírio, laureando-se dessa iorma„^5â™^do «o? Kanela deu umamemorável do Ginásio Gilberto Cardoso, o quadro onentado p^r ridade

demonstrado soberbo <tetM« . eojunIo, ^«"S.SSçS do dure.o do

dentro da quadra. O placar «_**, Û ©¦ rubronegros foram os que estive-

combate, mas, a nao ser nos minutosJggf»i J» .Sube^com inteira justiça,ram na liderança da contagem e a vitória

^^^ ojÍow,, quePara a conquista do-titule, de 956: contou o Flamengc, c «J™

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^™°'ões A°g°dâ° e Aliredo dacan?peões de 56, somente _dois sao reata^ hexac

^ em 529porque atuou pelo

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Olaria e Canto do Rio disputaram narua Bariri um prelio cuja principal ca-racteristica íoi o espírito de luta postoem prática pelos vinte e dois jogadores.Tecnicamente, nada de extraordinárioteve para oíerecer.

Logo nos primeiros minutos, Max-well conseguiu vencer Marco Andrécom um tiro à queima-roupa. Naíoto aparece a pelota passandopela linha fatal, com o goleiro jábatido e o autor do gol íeliz davida por ver coroado de sucesso a

sua investida.

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À esquerda: investida de Bera ao arco de Marco André, que se prepara para a defesa. A direita: o mesmo Bera empenhado com Garcia. O defensorcantorriense levou a melhor, entretanto, conseguindo atrasar o balão para Marco André.

Os niteroienses apareceram sem Hél-cio. Duque, Veludo, Laíaiete. Vítor o Mi-tuca. Portanto, sem as suas principaishguras, ausentes por contusão, alguns,ou cumprindo penas disciplinares, outros.Dessa lorma. não se poderia esperar umagrande exibição do Canto do Rio, apa-recendo o Olaria como o lavonto.

O quadro de Jair Boaventura tambémapareceu no gramado com diversas mo-diíicações, principalmente no seu ata-que, desta vez sem o concurso de SantoCristo e Russo e com Maxwell retornan-do ao comando. Mas o quadro bariri (oi,realmente, superior ao seu antagonista.em todo o transcurso da peleja, cons-truindc assim uma vitória que lhe coubecom inteira justiça.

No início da contenda, apesar de tersofrido logo de salda aquele gol deMax-well, os niteroienses conseguiram ar-ticular alguns perigosos ataques, exigin-do de Ernâni muito esforço. Todavia,depois que Eli passou a jogar lá atrás,ficou o ataque do Canto do Rio semo apoio necessário, desafogando, dessaforma, a defesa bariri, que, então, tevefolgo bastante para descer à ofensiva.Na etapa complementar Bera aumentoupara 2 o placar, definindo, assim, apeleja para o seu bando.

Na defesa cantorriense, destacaram-seo veterano Eli do Amparo e o novatoLara. Marco André também teve oportu-mdadc de praticar algumas boas defesasNo seu ataque, apenas Zèquinha traba-lhou com um pouco mais de acerto.Entre os leopoldinenses, convém desta-car o seu bloco defensivo, sempre aten-to, vigilante e lutador. O seu ataque,embora todo modificado, jogou o sufi-ciente para construir o placar favorável.

O juiz foi o sr. Eunapio de Queiroz,que teve um bom desempenho.

Marco André teve grande trabalhoe fêz boas defesas, como esta queaparece na foto, quando, com muitoesforço, conseguiu desviar o cursoda pelota, mandando-a a escanteio.

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Rubens cobrou uma falta pelo setor direito do seu ataque. A bola veio pingando sobre a área, entrando Genuíno com oportunismo e atirando lorte à meia altura.vencendo Geraldo, inapelàvelmente

Enquanto no Maracanã o Flamengo garantia com 1 x 0 a vice-liderança, pelomesmo escore, em Campos Sales, o América mantinha a sua participação no posto.A diferença é que o Flamengo teve de lutar muito para conseguir aquela contagemapertada, tendo sido mesmo ameaçado de perder a colocação, enquanto os rubros,apesar da exigüidade do marcador, não tiveram grandes dificuldades para se imporao São Cristóvão. Aliás, não foram os «cadetes» propriamente que impuseramaquele marcador, com um jogo duro, ou com uma grande atuação da sua defesaNão, foi o próprio ataquo americano quem endureceu o jogo, complicando os lancesmais fáceis à porta do gol de Geraldo, perdendo à-toa oportunidades excelentes paradilatar o placar o chegar ató à uma goleada.

O América iniciou o jogo atacando pela direita, onde Canário, com a velocidadeque o caracteriza, levava a pelota à área contrária criando situações difíceis parao São Cristóvão. Entretanto, depois que passou a fazer o jogo pela esquerda, comAlvinho, as coisas se complicaram para o seu ataque, isto porque, o ponteiro, muitemoroso e sem inspiração, 'dava chance a que a defesa sancristovense se colocassee procurasse dificultar os passos do seus companheiros. O domínio dos pupilos dePlácido foi amplo e, se não houvesse aquela ausência de inspiração a Alvinho.Leonidas o Washington, se Agnelo e Ivan não estivessem tão infelizes no apoio,talvez tivessem até goleado. O ataque do São Cristóvão raras vezes foi à frente enas poucas vezes que foi, encontrou em Edson, Rubens e Hélio uma barreira, ondesorriam suas pretonsões, Apenas numa única vez, passou o arco de Pompóia porgrande susto, quando Agnelo, de cabeça, salvou uma bola que tomava o caminhedas redes.

O único tento da peleja foi conquistado por Genuíno, após a cobrança de umafalta por Rubens. Entre os americanos, Rubens (o melhor entre os 22), Genuíno oCanário foram os que mais lutaram visando o gol. O zagueiro foi mais eficient.no apoio do que Ivan o Agnelo, tendo, inclusive, chutado em gol. Alvinho foi cmais íraco da ofensiva, tendo Leonidas e Washington seguido de perto os seuspassos. Edson, Pompéia e Hélio, sem muito trabalho. Entro os sancristovenses,merecem citação o goleiro Geraldo, autor de algumas boas defesas, os zagueirosJorge o Ivan c o atacante Mirinho.

O f.r. Gualter Gama do Cartro foi o juiz, com boa atuação.

Em cima: Washington, de dentro da área, pela meia direita fuzilou com violência;a pelota queimou as mãos de Geraldo e íoi a osca_ateio. Em baixo: o ataque ame-ricano perdia-se sempre quando penetrava na área sancristovense, desperdiçandoboas oportunidade. . ora chutando em cima do goleiro, ora chutando para iora.

como no lance da lote.

Genuíno, entre dois defensore*. <Í|1vor

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O diretor da- Estrada do Ferro Centrai do Brasil, dr. Jair Rego de Oliveira, colocando as medalhas do reconhecimento nos funcionários do 35 o 40 anos d» atividade.

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HOMENAGEADOS COM MEDALHAS DE OURO E PRATA. DEZENOVE FUNCIO-NÁRIOS QUE COMPLETARAM 35 E 40 ANOS DE SERVIÇOS NA ESTRADA

Reconhecendo o valor dos funcionários da Estrada de FerroCentral do Brasil, que com o seu dedicado amor à ferrovia,formam no conjunto a mola propulsora que impulsiona aCentral e engrandece a Nação, dando com o seu gesto, exem-pios de valor para as gerações futuras, quis a. sua direçãohomenagear publicamente os funcionários que completaram35 e 40 anos de bons serviços, com medalhas de prata e ourorespectivamente. Assim sendo, ao iniciar-se a festa da inde-pendência ocorreu dia 7 p.p. na Central, contando com a pre-sença do dr. Jcir Rego de Oliveira, Diretor da Estrada de FerroCentral do Brasil, da deputada Ivete Vargas, deputado Ama-ral Gurgel, grande número de engenheiros funcionários etrabalhadores da Central que lotavam o Salão de Honra, aentrega a dezenove de seus abnegados trabalhadores dosprêmios a que fizeram jus e cujc?relação abaixo transcrevemos:José Ferreira de Abreu, Oficial Administrativo classe M — 40anos de serviço — Medalha de Ouro; Alfredo de Paula Camar-go, Oficial Administrativo classe L -— 40 anos de serviço —-Medalha de Ouro; Eurieo Gurgel do Amaral Valente, OficialAdministrativo, classe M — 40 anos de serviço — tetvledalha deOuro; Lindolfo Quintanilha, Oficial Administrativo, classe L —40 anos de serviço — Medalha de Ouro; Phillorato Soares

Brazil, Oficial Administrativo, classe M — 40 anos de serviço— Medalha de Ouro; Francisco de Souza Valente, Oficial Ad-ministrativo — 40 anos de serviço — Medalha de Ouro;Franklin Martins de Araújo, Oficial Administrativo — 40 anosde serviço — Medalha de Ouro; Adalgiro de Azevedo, Agenteclasse K — 40 anos de serviço — Medalha de Ouro; FernandoPontes, Tesoureiro Aux. Padrão M — 40 anos de serviço —Medalha de Ouro; Gastão Batista Pereira, Almoxarife, classeK — 40 anos de serviço — Medalha de Ouro; Américo Marcelo,Almoxarife classe K — 40 anos de serviço — Medalha de Ouro;Amadeu Pini, Agente classe J — 40 anos de serviço — Medalhade Ouro; Luiz da Costa Freitas, Agente, classe J — 40 anos deserviço — Medalha de Ouro; Eurieo da Costa Machado, Agente,classe K — 35 anos de serviço — Medalha de Prata; DavidPinto do Lago, Condutor, classe K — 35 anos de serviço —Medalha de Prata; Aristeu Reis, Condutor classe K — 35 anosde serviço — Medalha de Prata; Moacir Lopes Coelho, Agente,classe I — 35 anos de serviço — Medalha de Prata; JoaquimJosé da Silva, Agente classe I — 35 anos de serviço — Medalhade Prata e Eduardo Teles Ferreira, Desenhista, classe L — 35anos de serviço — Medalha de Prata.

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PELA PRIMEIRA VEZ NO BRASIL

UM CAMPEÃO DO MUNDOLUTANDO DE VERDADE!

Escreveu: JAYME FERREIRAFomos a São Paulo assistir à luta do Campeão Mundial dos pesos moscas Pascual

Perez contra o vice-campeão chileno Conrrado Moreira. Voltamos plenamente satis-feitos. O argentino Perez, é, de fato, um grande campeão. Conhece, profundamente,todos os recursos do «box», e, além de ser rápido, técnico, e possuir ótimo jogode pernas, ó dono de um possante «punch», sempre oportuno e bem aplicado. Teveéle um valoroso adversário no jovem vice-campeão chileno Conrrado Pereira. Muitobom «boxeur», apresentando um estilo vivo, rápido o até bonito, Pereira revelou,acima de tudo, ser muito valente. Tendo sofrido, logo no inicio do combato, umaviolenta cabeçada do campeão — que, diga-se de passagem, abusa muito derecursos duvidosos —, cabeçada que o fêz sangrar bastante pelo nariz durante toda

O juiz Nicoló proclamou vencedor p.p. o campeão mundial de moscas. Pascoal Pesex.enquanto o seu adversário, o chileno Conrrado Moreira, com fisionomia carremcuda

discorda da decisão.fj-fí* ____J__H____í___flBBHHflM_H___í *¦*,'"¦""-'¦*' ''' —'^ SBhEJSIÊS__B__«_Í

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Fortíssimo «cross» de direita de Perez, que é habilmente bloqueadopelo deltóide de Moreira.

a pugna, brigou, mesmo assim, de igual para igual com o titular, de sua categoria,chegando, em certos momentos a deixá-lo visivelmente tonto. Não fosse a grande einsuperável classe do argentino e o chileno teria, certamente, ganho a luta. Opúblico, que simpatizou fortemente com o chileno, vaiou a decisão favorável aocampeão do mundo. Não teve, no entanto, razão, porque Moreira, apesar de todoo seu valor, perdeu nitidamente, para o forte portenho. E por falar em público,êle foi apenas regular. Foi pena que tão pouco público assistisse a essa magníficanoitada de «box». Os duzentos e tantos mil cruzeiros que ela rendeu deram outrostantos -de prejuízo aos esforçados e abnegados empresários paulistas Jacob Nahume Chiavone.

Isso foi devido à véspera de feriado. Em São Paulo, com a falta de praias, umaparte considerável de sua população aproveita avidamente os sábados e vésperasde feriados para fugir para as granjas vizinhas e para as praias de Santos. Issoexplica porque lá os espetáculos pugilísticos são realizados no meio de semana.

Continuando os nossos comentários sobre a parte técnica, temos a registrar, entreas preliminares, duas importantes lutas: Cláudio Tonelli contra Sílvio Ciquielo eSebastião «Gibi» Ladislau versus Rogélio André.

Na primeira vimos Tonelli, estreando Como profissional, de maneira magnífica,vencer o Ciquielo, que, embora valoroso e técnico, está moroso, fora de forma.Disso se aproveitou bem Tonelli, que, rápido, com oportunos e fortes cruzados, dedireita o esquerda, impôs-lhe dois K. D. e só não o pós a K. O. devido à suaImpressionante resistência _> valentia. Foi uma grande luta. Ela só, valeu a metadedo ingresso.

A segunda nos mosirou o malicioso «Gibi» procurando furar a guarda do argentinoAndré e impor-lhe o seu jogo de corpo-a-corpo. O platino, que ó forte e pegaduro, evitando habilmente esse jogo do vivo «colored» paulista, conseguiu colocarum possante «cross» de direita na ponta do seu queixo, jogando-o de comprido sobrea lona do «ring». O juiz Nicoló contava o K. D. quando «Gibi», levantando no8? segundo, procurou, de guarda caída, o seu adversário. Isso fêz com que oárbitro, erroneamente, continuasse e terminasse a contagem. O público e «Gibi»protestaram contra essa decisão, que, a nosso ver, foi errada. O juiz devia terparado a contagem assim que «Gibi» tinha se levantado, limpo suas luvas,^ e apósexaminá-lo, mandar prosseguir a luta, se êle estivesse em condições de fazê-lo, ou,¦mo caso contrário, suspender a mesma, decretando, então, o K. O. T.

O argentino Rogélio André demonstrou ser bom pegador; deverá fazer uma boabriga com o campeão brasileiro Pedro Gallazzo. (Cont. na pág. 22).

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Flagrante colhido durante o combate: da esquerdapara a direita. José Andrade, diretor da F. P., P.<Jayme Ferreira, comentarista do combate pelo RadioGlobo. Mário Garcia, locutor dessa emissora. Gimpel.do Rio. e por último, o locutor Pedro Luiz, campeão

pan-americano.

À esquerda, rápido direto de direita ó evitado comligeira esquiva de tronco do campeão do mundo — adireita, num direto de direita do campeão e um«repercut» de esquerda de chileno são anulados por

esquivas de tronco de ambos.

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8.» Rodada

Jy CLASSIFICAÇÃOl«? VASCO DA GAMA29 AMÉRICA2<> FLAMENGO39 FLUMINENSE4«? BANGU 49 BOTAFOGO59 OLARIA f>9 BONSUCESSO79 SAO CRISTÓVÃO89 CANTO DO RIO99 MADUREIRA

109 PORTUGUESA

Total de "goals", em 48 "jogos: 155 (Cento e cinqüenta e cinco).

Artilheiros: 1» Valdo (Fluminense), 8; 2» Válter (Vasco), 6; 3» Hllton(Bangu), Pinga (Vasco), Livinho (Vasco), Vavá (Vasco), Paulinho (Fia-mengo), 5; 49 índio (Flamengo), Quarentinha (Bonsucesso), Romeiro (Amé-rica), Nívio (Bangu), Calazans (Bangu), 4; 59 Paulinho (Sao Cristóvão).Valdemar (Bonsucesso), Dida (Flamengo), Telê (Fluminense), Leonidas (Amé-rica), Didi (Botafogo), Genuíno, (América), Joel (Flamengo), 3.

Total de rendas em 48 jogos: CrS 11.803.931,70.

Total de rendas da 8.» rodada: Cr$ 2.086.399,00.

Próxima rodada: Sábado: Vasco x Bangu, no Maracanã — Domingo: Fia-mengo x América, no Maracanã — Portuguesa x Fluminense, no campoúoAmérica — Bonsucesso x Olaria, no campo do Bonsucesso — Botafogo xCanto do Rio, no campo do Botafogo — São Cristóvão x Madureira, no campodo São Cristóvão.

Sábado, dia 15 de setembroVasco 3 x Bonsucesso 2 (Vasco

2x0) — No Maracanã — Vavá (3), doVasco — Nilo (2), do Bonsucesso —Juiz: Carlos de" Oliveira Monteiro, fra-co. CrS 188.324,20. Bonsucesso —Jorge, Mauro e Gonçalo; Brandãozi-nho. Pacheco e Gilberto; Quarentinha,Valdemar, Válter Prado, Haroldo eNilo. Vasco da Gama — Carlos Alber-to, Paulinho e Bidini; Laerte, Orlandoe Coronel; Sabará, Livinho, Vavá,Válter e Pinga.

Bangu 2 x Botafogo 1 (0x0). NoMaracanã — Nívio e Calazans — JoãoCarlos, do Botafogo — Juiz: GamaMalcher, bom. CrS 156.309,40. Bangu— Nadinho, Décio e Darci; Décio II,Zózimo e Nilton; Calazans, Hilton,Zizinho, Wilson e Nívio. Botafogo —Amauri, -Tome e Santos; OrlandoMaia, Bob e Bauer; Garrincha, JoãoCarlos, Wilson Moreira, Didi e Hélio.

Domingo, dia 16 de setembro' Madureira 2 x Portuguesa 0 (1x0).

No campo do Madureira — Machadoe Osvaldo — Juiz: Mário Viana, bom.CrS 9.793,60. Madureira — Eli, Bi-tum e Salvador; Jocelino, Ápel e Dé-cio; Tião, Machado, Nelson, Edson eOsvaldo. Portuguesa — Antoninho,Cicarino e Juvaldo; Haroldo, Henri-que e Mário Faria; Guilherme, Nel,Jaime, Perinho e César.

Olaria 2 x Canto do Rio 0 (1x0).No campo do Olaria — Maxwell ej-*era — juiz: Eunápio de Queiroz,bom. CrS 8.685,00. Olaria — Ernâni,Joel e Renato; Severino, Barbosa eDodò; Tião, Bera, Maxwell, Hélio eCésar. Canto do Rio — Marcos An-dré, Betinho e Garcia; Dodoca, Eli eLara; Jairo, Hamilton, Zèquinha, Be-né e João do Vale.

América 1 x São Cristóvão 0 (1x0).No campo do América — Genuíno —juiz: Gualter Gama de Castro, bom.CrS 53.089,00. América — Pompéia,Rubens e Edson; Ivan, Agnelo eHélio; Canário, Washington, Leôni-das, Genuíno e Alvinho. São Cristo-vão — Geraldo, Jorge e Ivan; Bene-dito, Osmindo e Décio; Mirinho, ZéMaria, Ademar, Nilsinho e Oiivar.

Flamengo 1 x Fluminense 0 (0x0).No Maracanã — Babá — Juiz: Amil-car Ferreira, bonv CrS 1.670.197,80.Fluminense —^Castilho, Caca e Pi-nheiro; Jair,

"Clóvis e Paulo; Telê,Léo, Valdo, Jair II e Escurinho. Fia-mengo — Chamorro, Tomires e Pavão;Jadir, Dequinha e Jordan; Joel, Duca,Evaristo, Paulinho e Babá.

Campeonato de aspirantes: Bota-fogo 0 x Bangu 0 — América 1 xSão Cristóvão 1 — Flamengo 2 xFluminense 0 — Olaria 3 x Canto doRio i — Vasco 4 x Bonsucesso 4 —Madureira 2 x Portuguesa 1.

Campeonato de juvenis: Flamengo2 x Fluminense 1 — América 2 x S.Cristóvão 1 — Vasco 1 x Bonsucesso0 — Madureira 4 x Portuguesa 2 —Bangu 1 x Botafogo 0.

SITUAÇÃO DOS CLUBES

Aspirantes — Flamengo, 1; Flumi-nense, 2; América, 6; Vasco, 7; Ban-gu, 7; Bonsucesso, 7; Botafogo, 8;Olaria, 9; Canto do Rio, 11; Madu-reira, 11; São Cristóvão, 13 e Portu-guêsa, 14.

Juvenis — Flamengo, 1; Bangu, 2;América, 2; Vasco, 4; Fluminense, 7;Bonsucesso, 8; Botafogo, 8; Madurei-ra, 10; São Cristóvão, 11; Olaria, 13;e Portuguesa, 14.

QUADRO DE HONRAO Flamengo venceu um jogo quando a vitória parocia estar mais perto do

Fluminense. Não íoi uma grande atuação dos rubronegros, mas nao se podenogar 6 o lato de quo os comandados de Fleitas Solich, no final das contas,fizeram por onde merecer o escore, pois lutaram com a sua tradicional libracontra o ímpeto tricolor, principalmente quando se sabe que se yiram pn-vados de Dequinha, quando mais dele necessitavam. Agarraram-se na detesacomo leões feridos e, quando surgiu-lhe a oportunidade, nao deixaram queela escapasse. Assim, vimos um Flamengo que está realmente disposto alevantar o tetra, arrancando vitórias quando parece tocado pela adversidade,como também aconteceu naquele jogo com o Bangu. Por essas razoes, tigurao Flamengo no nosso «Quadro de Honra», como o time da oitava rodada.

Quanto às «performances» individuais, destacamos as cumpridas por lairFrancisco, Castilho, Chamorro, Pavão, Clóvis, Vavá, Rubens, sendo que ocraque da rodada pela sua atuação soberba é o médio Jair Santana, emque pese ter êle contribuído involuntariamente para o gol de Babá.

Assim, reunindo os valores que se destacaram nos diversos jogos, escalamoso seguinte «scratch» para figurar no «Quadro de Honra» da oitava rodada:

Chamorro (Flamengo), Rubens (América), Pavão (Flamengo) e Jordan (Fia-mengo); Jair Santana (Fluminense) e Clóvis (Fluminense); Telô (Fluminense),Genuíno (América), Vavá (Vasco), Jair Francisco (Fluminense) o Baba(Flamengo).

Pela primeira vez. ..(Continuação da pág. 21 >

Terminando os nossos comentários devemos salientar a magnífica direção dada aesse grande espetáculo pela F. P. P. Tendo a sua frente o presidente dr. MárioAugusto Isaias (considerado pelos desportistas locais como o melhor presidente queessa entidade teve até hoje), que — além disso — nos deixou ótima impressão pelocavalheirimo e sinceridade que nos demonstrou; tendo na direção técnica o grandeconhecedor do pugilismo e veterano e competente organizador que é o «carioca»José D'Andrade, a F. P. P. apresentou uma equipe magnífica que'exibiu um trabalhocorreto, seguro e brilhante.

Registramos também, com prazer, cs nossos agradecimentos a «A Gazeta Esportivade São Paulo» e a emissora carioca do «O Globo».

No grande jornal paulista «A Gazeta Esportiva», tivemos uma acolhida carinhosae amiga por parte do seu insigne líder Carlos Joel Neli, de seu apreciado cronistaPitta e do simpático e dinâmico Olímpicos (Thomaz Mazzoni); a eles, nossos sincerose fortes agradecimentos.

Quanto à nossa amiga, a emissora «O Globo», o nosso «Muito obrigado» por noster proporcionado o prazer e honra de termos" sido o comentarista da estupendairradiação feita pelo correto e eficiente locutor Mário Garcia.

E assim, amigos leitores, tivemos a satisfação de apresentar-lhes mais umapágina de nosso pugilismo graças à atenção que a esse violento esporte dispensaO ESPORTE ILUSTRADO.

No Fia x Flu • * •(Continuação da pág. 3)

Os minutes passavam com o Flamengo vivendo maus momentos, quando se deu olance que proporcionou a Babá o «goal». da partida. O Fluminense acabara deatacar e Chamorro conseguira defender. O geleiro deu o tiro de meta, mandando apelota um pouco além da metade do gramado. Saltaram Pinheiro e Evaristo e nãoalcançaram a bola, que, entretanto, íêz de Jair Santana tabela, para cair comoum presente do céu aos pés de Babá. O «mígnon» ponta esquerda partiu célerepara a meta tricolor, atraiu Castilho e, com muita presença de espirito levantoua bola cobrindo-o e enviando-a às redes. Estávamos nos minutos finais e, daí atéo íinal, o Fluminense atacou atabalhoadamente e com isso favoreceu ainda mais otrabalho da defesa do quadro de Solich. Por aí se vê como caprichoso é o futebol;o Fluminense teve um «penalty» e, depois, a saída de Dequinha a favorecê-lo jus-tamente quando tinha supremacia na cancha. Entretanto, ura lance inesperado fêzcom que o Flamengo obtivesse a vitória.

Entre os rubronegros todos lutaram com entusiasmo e muita fibra. Mas é justoque se faça uma referência aos trabalhos de Pavão, Chamorro, Dequinha, Jordan eBabá (este, principalmente pelo «goal» que marcou) Entre os tricolores, Jair Santana,Clóvis, Jair Francisco, Telê, Pinheiro e Castilho foram os melhores Léo, Valdo eEscurinho perderam excelentes oportunidades para marcar. Paulo somente no íinalé que se firmou.

O sr. Amilcar Ferreira apitou' o encontro, e teve uma atuação que se podeconsiderar excelente.

Técnicos, eternos. . .(Continuação da pág. 4>

Fluminense. Contra os rubros, com a derrota peloescore mínimo, ainda se conformaram Silveirinha eseu estado maior. Veio depois a derrota sofrida diantedos rubronegros, por dois tentes a zero. Não foi bemrecebido o resultado, porque, enfim, o Flamengo desdeo primeiro tempo se viu privado do seu melhor homemdo ataque, Dida, no segundo, apesar de desfalcadonumericamente, ampliou a sua vantagem e mais tardese viu sem Evaristo, excluído da contenda pelo árbitro.

Assim mesmo, o Bangu não teve forças para reagir,para aproveitar-se das circunstâncias que lhe eraminteiramente favoráveis. A «bomba» não estourou aindadesta vez, mas ficou com o seu estopim aceso. Eranecessário apagá-lo com uma boa vitória sobre ofreguês de há tanto tempo: o Fluminense. Mas aconteceque o tricolor foi a campo para acabar com aquelahistória e acabou mesmo, mas de forma surpreendente,goleando um Bangu amorio, com um ataque que nãoqueria se fazer presente no gramado e uma defesadorminhoca, cheia de defeitos. Aí não teve jeito; cadagol dos comandados de Pirilo era mais um avanço do

fogo no estopim, até que com os 5 x 0 a bomba arre-bentou nas mãos de Elba d-** Pádua Lima, o veteranoTim.

Na realidade, há muito que pelos céus de MoçaBonita pairavam nomes como os de Flávio Costa, e deMário Viana, para a direção técnica do quadro. Masacontece, que Flávio Costa foi para o Porto. Reatampois, Mário Viana e Tomaz Soares da Silva, o Zizinho.Aliás o veterano craque está no fim de sua carreira e,quem sabe lá, se êle vai iniciar uma outra com amesma estrela que o tornou famoso dentro das quatrolinhas! . . .

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ESPORTE ILUSTRADN.° 963 • 20-9-1956

- Fundado em 12 de Abril de 1938 — Propriedade da Cia.Editora Americana —¦ Diretor Gratuliano Brito ±~ RusVisconde de Maranguape, 15 — Rio — Endereço Telegráfico:REVISTA — Telefones; Redação: ; 22-4447 — Publicidade:\22-9570'-—Administração: 22-2550 — Em S. Paulo: Distribui-

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CAPA: Quinteto "atacai-

Vavá e Válter: agàchados, Sabará,

em pé. Rubens. Pompéia, Edson, Ivan, Agnelo e Hélio.* agachados,Canano. Romeiro, Leonidas. Alarcon e Aivinho. '

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RSPORTK ILUSTRADO — Pág. 22

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