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'¦h 11V. UIO M JANEIRO, TEMA IEIBA ttíÍJÍlllÍÍÍIv 1.3. à w **mW ¦--%!, m ___\. m mÊmumsammjm^wm^^J w: *** Folha Recreativa c -Noüdoza.' '¦"¦¦'•'S&^ DIAS DO MEZ E SEUS ACONTECIMENTOS. Publica-se ás terças, auintas e sabbados \ l,iAa 1,u MM K »*-us a^oístkclmentos. / * *u •„,» i ruuiiLd ae u,iu«»» ^uund» e sciuuüuus, M( Acceita-se -qualquer artigo gracioso e critico, (não sendo dia santo). Subscreve-se para esta/te^a,10-S. Paulo 1.? Emita.-¦ 0general \nâo sendo politico ou ofíensivoá" moral, folha, por 3'raezes 2W)00 -Avulso 80 tt. tíerllwer toma o castello de S. Ângelo, 1798. pijbljcn. 0s ,)rtigns rom nfgenda pagar/io 4o Annuncios 40 rs.por linha, sendo entregues no IQiiartà, 11—S Hygino Papa, Martyr. -Mor- /rs. por linha, eorreclos, e fesponsahilisando^ es.-riptorio, roa Assembléa ii. 82.} te .Io celebre compôs,!,,,- Cirrm.-osa em 1801. {„ pe|a insel,ç-0 S(;us môm lmjc°"gJ"'ili ¦w.Trjt"*Ti°\inii saáàs NOTICIAS DIVERSAS Pelo vapor Thames, entrado da Europa, ré- cel emes alguns Diários de Pernambuco, e dei- les extraliimus o que abaixo se segue : Carta de Braz Tizana. Boticário Lisboa ao barbeiro, ¦ '¦".¦;;ci/ ¦ .'"" y': .;¦'¦"..y ' C ¦,,¦ -. . Mon cher. —. Çpnünuaq as hostilidades efl- tre a potência Times e o Egana, ministro do inferior do gabinete Ibérico, e confidente in- terno da duqueza de Rianzares.O Egana pio* hibio a introdução do Times por devassar, e assoalhar as fragilídades da corte de Santo Idel- fonso, e o Times, que não é para graças, atL ra-se ao Egana sei# contemplação. Q ministro da marinha Doral foi posto no andar da rua por grandes comedelas; segundo dizem os.pas- seiantes de la Vuerla dei Sot. , Recebi cartas de Berlím, capital da Prússia. O meu correspondente me diz que ò cometa fornecera a um padre de uma parochia de Var-, sovia texto para um sermão. Apesar de não ser domingo, nem dia santo reunio os seus fieis, e lhes mostrou o cometa. E depois de estarem os laes fieis cornos olhos espetados no cometa FOLHETIM. disse-lhes: —Irmãos, aquelle cometa é a mes- ma estrella que annunciou aos Reis magos o nascimento de Christo ! ella é visível no império russo! ella indica' ás águias russas que é chegado o tempo de abrir as azas, e fazer entrar a humanidade toda inteira no seio da íé Orthodoxa í 0 reverendo, mestre, concluio dizemio . a estrella está sobre Constantinopla, easua luz pálida, testemunha a pena, que nos causa a tardança do exercito russo! o meu correspon- dente mette á bulha o serttiâo do padreco vai- soviano,. Vm. tambem se rirá se quizer. Nao sei se tem ouvido fallar no senhor. S/^ dra Morta Mahomet-Ihtsseiu, embaixador do Sehah da Pérsia em Saírtt Petersburgo? pois fique sabendo que este grande ratão persa foi condecorado pelo Autocrata coma ordem de S.'Eslariisláo* —-Um antigo militar francez, por nome Justin Quiltan, casado ha dous me- zes, tinha um cão que elle estimava muito, porque varias vezes lhe salvara a vida ; des- confiando porem que o animalejo estava hy- drophobico, resolveu afogado, e para esse fim o conduzio á borda do rio, CAMILLA (ROMANCE ORIGINAL.) POR 12RACR »E SAr CAPITULO Ul. UMA NOITE OE LUA. Continuação do n. 2. Muito sinto minha filha, não ter escuta- do este canto de saudade nesta noite de uma lua lão bonita. Agora dou-te uma noticia que não sei se te agradará, sabe que o Sr. Fabricio parto de madrugada para o Rio de Janeiro, donde nâo voltará senão d'aquiadous mezes, como elle me disse lm pouco,-pedindo-mé pa- ta arranjar suas malas de viagem, não ficamos sós porque o velho Capellao o senhor-padre Serafim vem fazer-nos companhia. frt Oh ! disse a moça tomando as mãos de Luiza com alegria, elle nos deixa! quanto eu estimo islo meu Deos!! ficamos em compa- ! nhia deste santo homem, que lão bom tem sido | para mim ! éumn noticia feliz que metrouxes tes, minha querida aia, eu te agradeço, *— Minha filha, muito aborreceís o vosso tu tor; quando tanto eslimaes a sua ausência.... ²Sim, eu o aborreço, e bastante Luisa. Quando eu vos contar a razão porque o odeio, como eu, haveis lambem de lhe querer mal. ²Luiza, disse Camilla o meu aborreci- menlo para com meu tutor 6 bem fundado, tu não sabes minha querida aia quaes são os sentimentos péssimos desse homem a meu respeito, eu tenho estudado e sei de quanto* Achando-se á dita borda tratou de (irar a coleira ao cão ; este porem que percebeu a le- ria, ferrou-lhe o dente ínmia perna de maiiei^ ratai, que o pobre luslin Quiltan dentro de 24 horas deixou viuva \\ sun cam metade, e islo no meio de dores tenivois ! ..Corilinuão 0 mulheres californiaiíasa procurar maridos pehi gazeta; eis aqui o annuncio que publicou a Slocklon Jornal, que nâo.deixa dtô ser ern granado. /in núncio « Precisa-se um marido para uma viuva dfi idade de trinta e um annos, e que mora no campo. A sua fortuna pôde valer 10,000 dol- lars, e à sua belleza possue alguns encantos. 'Ella quer-um marido do boa reputação, que nãoseemborrache, nem jogue, que lenha boa andadura, alma grande, boa appareneia, e tersado em negócios. Esta derradeira condi- ção é a mais importante. Quem estiver nes- sas circumstancias, dirija-se a Mary, èscripto- rio da redacção, onde se lhe dará de prompto a resposta*» Eis-aqui tem o mestre um novo methodo de arranjar maridos! Temos a cholera-morbus elle é capaz, acreditai minha boa Luiza, se elle mostra-se tão bom para mim em presen- ça de pessoas desconhecidas, é porque teme que eu não o queira maispor meu tutor, a mi- nha fortuna lhe faz conta, c demais, escuta- me e guarda segredo, e Camilla chegando-se ao ouvido de Luiza, disse-lhe alguma cousa que esta patenteou em suas feições, admira- ção e terror. ²Elle foi capaz de tanto? Oheu não me persuadia que esle íionienrque me parece (ãíi bom, fosse tão hypoerita e rnáo, eu te vigia- rei minha querida, nada deves temer delie, agora vejo que asua ausência deve alegrar-lo ²Dizei-me Luiza, o padre Sera fim hojo mesmo virá ficar comnosco? ²Sim minha filha; elle deve ter che- gado, mandou dizer que as 9 horas da noito. viria tomar chá coiuiiosco. .Na Verdade este

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DIAS DO MEZ E SEUS ACONTECIMENTOS.Publica-se ás terças, auintas e sabbados \ l,iAa 1,u MM K »*-us a^oístkclmentos. / * *u •„,» • iruuiiLd ae a» u,iu«»» ^uund» e sciuuüuus, ( Acceita-se -qualquer artigo gracioso e critico,

(não sendo dia santo). Subscreve-se para esta/te^a,10-S. Paulo 1.? Emita.-¦ 0general \nâo sendo politico ou ofíensivoá" moral,folha, por 3'raezes 2W)00 -Avulso 80 tt. tíerllwer toma o castello de S. Ângelo, 1798. pijbljcn. 0s ,)rtigns rom nfgenda pagar/io 4oAnnuncios 40 rs.por linha, sendo entregues no IQiiartà, 11—S Hygino Papa, Martyr. -Mor- /rs. por linha, eorreclos, e fesponsahilisando^es.-riptorio, roa dà Assembléa ii. 82. } te .Io celebre compôs,!,,,- Cirrm.-osa em 1801.

{„ pe|a insel,ç-0 S(;us mômlmjc°"gJ"'ili ¦w.Trjt"*Ti°\inii saáàs

NOTICIAS DIVERSAS

Pelo vapor Thames, entrado da Europa, ré-cel emes alguns Diários de Pernambuco, e dei-les extraliimus o que abaixo se segue :

Carta de Braz Tizana. Boticário déLisboa ao barbeiro,

¦ '¦".¦;;ci/ ¦ .'"" y': .;¦'¦".. y ' C ¦,,¦ -. .

Mon cher. —. Çpnünuaq as hostilidades efl-tre a potência Times e o Egana, ministro doinferior do gabinete Ibérico, e confidente in-terno da duqueza de Rianzares.O Egana pio*hibio a introdução do Times por devassar, eassoalhar as fragilídades da corte de Santo Idel-fonso, e o Times, que não é para graças, atLra-se ao Egana sei# contemplação. Q ministroda marinha Doral foi posto no andar da ruapor grandes comedelas; segundo dizem os.pas-seiantes de la Vuerla dei Sot. ,

Recebi cartas de Berlím, capital da Prússia.O meu correspondente me diz que ò cometafornecera a um padre de uma parochia de Var-,sovia texto para um sermão. Apesar de não serdomingo, nem dia santo reunio os seus fieis,e lhes mostrou o cometa. E depois de estaremos laes fieis cornos olhos espetados no cometa

FOLHETIM.

disse-lhes: —Irmãos, aquelle cometa é a mes-ma estrella que annunciou aos Reis magos onascimento de Christo ! ella só é visível noimpério russo! ella indica' ás águias russasque é chegado o tempo de abrir as azas, e fazerentrar a humanidade toda inteira no seio da íéOrthodoxa í

0 reverendo, mestre, concluio dizemio . aestrella está sobre Constantinopla, easua luzpálida, testemunha a pena, que nos causa atardança do exercito russo! o meu correspon-dente mette á bulha o serttiâo do padreco vai-soviano,. Vm. tambem se rirá se quizer.

Nao sei se tem ouvido fallar no senhor. S/^dra Morta Mahomet-Ihtsseiu, embaixador doSehah da Pérsia em Saírtt Petersburgo? poisfique sabendo que este grande ratão persa foicondecorado pelo Autocrata coma ordem deS.'Eslariisláo* —-Um antigo militar francez,por nome Justin Quiltan, casado ha dous me-zes, tinha um cão que elle estimava muito,porque varias vezes lhe salvara a vida ; des-confiando porem que o animalejo estava hy-drophobico, resolveu afogado, e para esse fimo conduzio á borda do rio,

CAMILLA(ROMANCE ORIGINAL.)

POR

12RACR »E SAr

CAPITULO Ul.UMA NOITE OE LUA.

Continuação do n. 2.— Muito sinto minha filha, não ter escuta-

do este canto de saudade nesta noite de umalua lão bonita. Agora dou-te uma noticia quenão sei se te agradará, sabe que o Sr. Fabricioparto de madrugada para o Rio de Janeiro,donde nâo voltará senão d'aquiadous mezes,como elle me disse lm pouco,-pedindo-mé pa-

ta arranjar suas malas de viagem, não ficamossós porque o velho Capellao o senhor-padreSerafim vem fazer-nos companhia.

frt Oh ! disse a moça tomando as mãos deLuiza com alegria, elle nos deixa! quanto euestimo islo meu Deos!! ficamos em compa- !nhia deste santo homem, que lão bom tem sido |para mim ! éumn noticia feliz que metrouxestes, minha querida aia, eu te agradeço,

*— Minha filha, muito aborreceís o vosso tutor; quando tanto eslimaes a sua ausência....

Sim, eu o aborreço, e bastante Luisa.Quando eu vos contar a razão porque o odeio,como eu, haveis lambem de lhe querer mal.

Luiza, disse Camilla o meu aborreci-menlo para com meu tutor 6 bem fundado,tu não sabes minha querida aia quaes são ossentimentos péssimos desse homem a meurespeito, eu tenho estudado e sei de quanto*

Achando-se á dita borda tratou de (irar acoleira ao cão ; este porem que percebeu a le-ria, ferrou-lhe o dente ínmia perna de maiiei^ratai, que o pobre luslin Quiltan dentro de24 horas deixou viuva \\ sun cam metade, e islono meio de dores tenivois ! — ..Corilinuão 0mulheres californiaiíasa procurar maridos pehigazeta; eis aqui o annuncio que publicou aSlocklon Jornal, que nâo.deixa dtô ser erngranado.

/in núncio« Precisa-se um marido para uma viuva dfi

idade de trinta e um annos, e que mora nocampo. A sua fortuna pôde valer 10,000 dol-lars, e à sua belleza possue alguns encantos.'Ella

quer-um marido do boa reputação, quenãoseemborrache, nem jogue, que lenha boaandadura, alma grande, boa appareneia, etersado em negócios. Esta derradeira condi-ção é a mais importante. — Quem estiver nes-sas circumstancias, dirija-se a Mary, èscripto-rio da redacção, onde se lhe dará de promptoa resposta*»

Eis-aqui tem o mestre um novo methodode arranjar maridos! Temos a cholera-morbus

elle é capaz, acreditai minha boa Luiza, seelle mostra-se tão bom para mim em presen-ça de pessoas desconhecidas, é porque temeque eu não o queira maispor meu tutor, a mi-nha fortuna lhe faz conta, c demais, escuta-me e guarda segredo, e Camilla chegando-seao ouvido de Luiza, disse-lhe alguma cousaque esta patenteou em suas feições, admira-ção e terror.

Elle foi capaz de tanto? Oheu não mepersuadia que esle íionienrque me parece (ãíibom, fosse tão hypoerita e rnáo, eu te vigia-rei minha querida, tü nada deves temer delie,agora vejo que asua ausência deve alegrar-lo

Dizei-me Luiza, o padre Sera fim hojomesmo virá ficar comnosco?

Sim minha filha; elle já deve ter che-gado, mandou dizer que as 9 horas da noito.viria tomar chá coiuiiosco. .Na Verdade este

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«em Inglaterra-! nâo gosto nadada visinhança.

Teremos o que nos diz o doutor Moacho. A

minha Gertrudes licou aterrada com a noticia*e disse, temos peste, fome e guerra! a mulher

<attribue isto a castigo dos nossos peccados; o

•mais natural a ser devido ao caminho de ferro-de leste. -y-ly

Acaba de ter logar nesla capital um dosar-

aranjo matrimonial que não deixa de ser bas-

fente bodesco. E' o; caso : — Kra uma vez um

sargento de veteranos, que por<name não per-ca, o qual coutava sessenta anuos, contados

á\ ¦ - *--—•• -*—*—1 *¦ • • '¦'**•—'—. Mg —

durou dous dias* e foi cousa Ja espaven.o -J, laia acaba dê reft.rc.ro partida do Papa rom a

locou a musica de Caçadores 5 : houVferâo ca- assignatura protestante!-Nada mais corre Mo

valhadas, aperlões, encontrôes, «palpadelas, novo; além da febre per.iodteal, que grassa nas

lencinhos bifados, e chapeos amarrotados, tu- províncias. Leiria vai ler um jornal político; e

do em honra e louvor È religião catholica.— !. dizem vai apparecer outro nas Bcrlengas. la

Diz-se quo o imperador da Áustria já se Tece-j" cose se mmit.ei.f, dizem os nossos vizinhos hes-

bera por procuração. O seu casamento é uma ! -panhóes. O Malheus Tor. ada anda de aza ca.

segunda edição de* Luiz Napoleão. 0 imperador hicla - he psna! nem tudo nos corre á von-

estava ivuin baile coin a familia do principe" tade donosso desejo; as minhas contumelias á

Maximiliano da -Baviera — vio a princeza Eli- tia Michaela, nâo esquecendo o penteeiro Vai-

zabeth ; appeteceu-lhe.; pedio-lhe tres minú- >erde, o engraçado,

tos de audiência, o quo lhe Plisse nos taes tres; Sou em nome da nação etc,cn o aual coutava sesseiíia aatios, oomauo» r *uta, o quai coma

^ minutes, isso não sm eu dizer-lhe, oque écer-j Seu amigo LeCitoyen• desde oseunasounento, .stoé, desde o d.aem jque sua mài o pario; ora, miocharo, este sar

: genlo teve a sua escandeeeneia amorosa, e quizcasar com uraa piquenitade 18 primaveras, e

depositou-a nfuma casa a 300 réis;por dia.• Terminados que forão oslramites do estylo,

«U vssignado o dia para o recebimento, foi o noi-vo buscar a -sua futura metade, mas no acto

.t\i) entrega desaveio-so com o depositário so-

Tbre a quantidade, querendo-sódar-tlhe 200 em

vez de 300 rs. , convencionados! Aqui prin-»<Vipiou a altercação.: juntou-se o povo sobera-

no; ecomeçou a seringar o velho noivo:! As-chiifas e osapôdos choverão de lodosos lados,

ílífí gargalhadas erão geraes, a gente que transi--iavt» parava a desfruetar o negocio, e já crusa-

\âo sobre o velho as batatas e as cebolas.

EstametraHia. e este tumulto seguio os noi-

vos; a menina cedeu á tempestade e fugio pa-rn uma estação da guarda municipal, o foi le-vada a ca a —e o fóssil do noivo dirigia-se á

; ^rnça da Figueira, onde tinha, de naufragar e

lazer um fiasco completo. A praça insurgio-se,os molhos de couve, ás cenouras, asibatatas,m peras, os rabanos, as cascas dos melões ,e¦mwlancias tudo metrnlhou o pobre veterano,

Tiva" _/ i^UiYICI.to é que trazendo-a pela tnvo á sala, a apresen-: M' ¦ " l

tou i mkáklmMt. - Ku vos apresento m Baramòs outra carta, mu.to ma.s en-

a imperatriz da Áustria «Í«P* que esta, no próximo nuracro de

Ab.io-scagrandeopera.de Paris eom os Ho- quinta feira. Preparem-se os leitores para

genotes. -Segundo me disse Mr. Atlachée, , uir um pouco.assistirão o imperador e a imperatriz Eugenia,

que é muito bonita: levava um vestido de j REVISTA DOS JOBN&ES.::.'

cassa branca com fitas azues x Mr. Attachéeteve a honra de a vèr subir ao cabriolet. Passa' Keputdico n. k%

por certo que o governo dos Estados-Unidos,

querendo ver se os seus subditos deixão de to^

mar a cabelleira, mandou pintar e expor ao .

publico os estômagos dos que se e-mborraehão,dizem que a pintura é medonha.

Correrão-se os touros liespanhoes no cam-

po de Santa Anna; e não fizerão nada que ad-mirasse, nem que envergonhasse os nacionaes.— Diz-se que os Algarves ao receberem a ban-deira do triumpho receberão cinco libras, quelhes dera o principe real. — Foi tamanho o en-

y,•quo ali nal foi salvo pela municipal. Dizem queo homem protestara abandonar o seu; projeeto.m.Uriinomal, e qne a noiva não se lhe deu-muito disso, á vista Aw idade do rontráhente.

Ainda con ti o uão os anaiaes.; o do Castello

llhusiasmo,quériü% éxcellencias o viscondee viseondessa de Borratem atirarão, elle com

o chapeo ao ar, é elía com a touca, qué se pa-recia com a touca do primavera.—Diz-se queuma senhora dera em Pedroiços tres bofetadasda ordem em um oficial do regimento 16; igno-

rão-se os motivos.;

Depois da chegada do paquete de 27, sahe

para essa o nosso amigo Hislop a concluir ocontrato da illuminaçâo a gaz.O conde da Ata-

Assassinato da rainha de Portugal.

Dissemos na carta a S. M. que sua augusta

irmãa fora assassinada, e cumpre darmos a ra-

zão de nossa crensa.Erão 9 horas da noite cio dia 14 de novem-

bro, quando a Sra. D. Maria da Gloria come-

çou a sentir annuncios do parto; ás 9 horas

da manhã do dia 1 tos facultativos tinhão feito

a operação para a extracçao da criança.'Ninguém dirá que em ll horas corria pe-

vigo uma mulher de parto:A criança Minha naturalmente; podia dar-so

pois fraqueza no utero.? ...Faltava a medicina meios para exlital-o antes

de recorrera operação ?As'9 horas estava concluída a operação, e

hora e meia depois a rainha rendeu alma a

Deos.Inda os facultativos não nos dizem, si foi

alguma emorragia fulminante ; alguma con-

.gestão cerebral.

m EaKaaaigsMwaãjjBaá"»^^

¦

santo homem nos e do grande utilidade, oamor paternal que olle te tem mostrado, a sin-cera amisade que elle tem para mim, tudo mefaz querer-lhebem por suas virtudes, eo res-

jeito bastante.— Sim Luiza, eu também muito o estimo,

agora quea noite está muito fria, vamos para•dentro, e ambos levantando-se encaminharão-se para casa. Ahi chegadas encontrarão o fa-zendeirona salla de-jantar em companhia deum padre que teria quando muito cincoentae oito annos; trajava umasotaina preta ainda

em bom uso; seu rosto era um pouco pallidoe emmagrecido, sua fronte alta e sulcada por

.alguns traço* bem salientes que revela um ho-.mem que bastante tem sofírido; porém não

se queixa, porque no seu coração simples e vir-

ituoso está derramado o balçamo da santa e su-

mtiflfff-tmm*' ornam u mmimtammàen

blime roligião de .lesus Christo ; seus olhos pre-tos são vivos o penetrantes, os cabellos pratea-dos circulavào como uma grinalda sua cabeça

calva; emfiríi o valho padre SeraPm ora umhomem quo apenas se via, sympalisava-sc lo-

go com elle.Qu?udo*r.amilla e Lui::a «entrarão nn salta,

elle veio recober ã mora a qu.**m estendeu amão de um modo paternal. Oámill a beijou comrespeito oamor como uma filha para seu pai.Em seguida servio-se o chá ; o fazendeiro osta-va jovial para seus hospedas, nunca elln-semostrou tão obsequioso para Cnmilh. quore-cebia seus carinhos com fiiesa.

— Então minha querida pupila, a Sra. Luiza

já vos disse que de madrugada pafliivi paraa corte ?

I — Ha pouco ella me deu essa noticia, e de-

séjo-vos feliz viagem: caso encontre o Sr.

Eduardo, mefnrá o favor dar-lhe. lembrançasda minha parte.

— Pois não, hèidò; ir vel-o, ollo me recoborácom muito gosto, princijwhnonte indo d.*i vos-

sa parte. Ficareisom companhia «lo ríosso bomcapellão, e a minha ausência não será maistle um mez; vós regráreis esta menina meubom padre, elhecontareis historias dos sanlos

para deslrahil a, nâo é assim capellão, dissoo fazendeiro batendo _no liombro do podre.

— Não vos dô cuidado pois ou buscarei es-forçar-me para que ella não viva tio niehuico-lica como sempre. (.) resto do tempo que soconcervarão na mesa, «[conversação foi poucointeressante, e em seguida cada um retirou-sea seus c|uartos de dormir.

(Continuei.

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Não consta tjue se fizesse à autópsia para re-conhecer a verdadeira causa da morte.

. E qual podia ser ella?Ü rasgamcnto do utero.Só esta causa podia produzir uraa morte

tão prompta, quasi súbita,E rasgarião o utero por ignorância ?Creia nisto quem quizer, que nós não.

Marmota 433.

A carne a doze vinténs

Leitores, eu ffle arrependoüe dar-vos os parabénsPelo anno novo, pois tende9« A carne a doze vinténs. »

Súcia de monopolistas,Oh bella côrte hoje tens !.....São elles os que tem posto« A carne a doze vinténs. »

Nâo pôde a pobreza darCousa nenhuma em reféns,Pra ter dinheiro-que compre-

« A carne a doze vinténs. »

A pobre amada maltrata.O amante com se us desdens,Para fugir de pagar-lhe« A carne a doze vinténs. »

Fez-se o novo Matadouro,Disserâo hom ens de bens.A prol do pobre... e este comprau A carne a doze vinténs. »

Não devora a certa gerfte,O Governo dar amefts,Quando por ella se visse« A carne a doze vinténs. »

De mantimentos 'stão cheiosDa cidade os armazéns,E o povo compra chorando,« A carne a doze vinténs. »

Mal que és dos pobres martyrío,Das eleições só provéns,Por ellas 6 que hoje temos<( A carne a doze vinténs »

Por eleições é que andamosSugeitos a mil vai-vens;Triste do povo que soffre« A carne a doze vinténs. »

Idera.Aa mocas.

Para ser bella a moça, é só bastanteSer sincera no amar, eser constante ;Tendo ella tão distinetas qualidades,Em casa, nos salões das sociedades,Nos theatros, emfim, em toda parteOnde dos homens a malícia e arteEntrada tem, olla será querida,E, como o Icite-cremo,. appetecida !

.£ .. :PL . . ii. -. i ulil' ¦ . .

,D ' i. i ¦

SONETO,

Cantârino, e Olímpia em laço forteLigou amor, ligou saci'o -hymiueoVotos qüe fez amor escuta- o céoUm Deos puro os oüúoj tremoo a morte

XX Xx ¦ ¦¦

Propicio seja o tempo, alegre a sortePar ditoso e feliz rasgue-se o véoDo futuro, que alem nobre tropheoDe tão doce união te aguarda o norte

Uma espoza fiel, sempre é queridaInconstância no espozo.é impiedadeQue na terra, ou no céo não tem. guarida

Sejão submissos ás leis da divindadeSem Deos não lia virtude, não havidaSem Deos não ha humana felecidade»

sék.

Ií!.

O NE Gil O BAM^Dl

CONTO ORIENTAL

ILt

Continuado do n. *&>

— Que ! tremes? acudiu Namouna; etoda-via ainda agora vamos no principio. Espera

pelo fim para então desrnaiares á tua vontade.E acabando estas palavras, a velha deu

uma sonora gargalhada*:,Comtudo .Yacou^H^niédy, que tomará ;um

pouco de alento, apresentou-lhe de novo amao, e disse-lhe com voz profunda: .

Não tremo, nem tremo; lê n'esta mao obem ou o mal, sacerdotisa do máu anjo Ebüs;estou prestes a ouvir tudo.

Namouna nao prestava attenção ás suas pá-lavras; era fácil de perceber que todas as forçasdo seu espirito estavão concentradas n'um pon-to unico; isto é, nas linhas que sulcavão a pa 1-ma da mão do joven negro,

Por Meharamed, exclamou ella de repeli-te que vejo? Chegáste ao cumulo dos teus dese-

jos, Yacoube ílamédiy! Abençoa o nome de\llah! Em breve veras teu pai; mas, ai! queoilia em que lhe (altares tem de ser o dia maisterrivel da tua vida!

E depois de dizer isto, a feiticeira deixoujéscair a mão do mancebo, e travou do páu-únhojocurvo, que trouxera.

Que queres tu dizer, velha maldita? qualha de ser o dia mais terrivel de Yacoubeílamédiy perguntou Fatmé, deveras magoada.

Quero dizer, acudio Namouna, que n<m-hum poder cá da terra pôde contrastar o futu-o; e que o que está escripto no livro do des-ino, está bem escripto.

Depois fez uma leve inclinação de cabeça, edesappareceu..

Passarão-se assim tres annos.Uma quadrilha de salteadores devastava oâ

arredores da cidade de Goaz. Corno os seuscrimes e depredações se tornaváo cada vezmais insupporlaveis, Sídi-Múlu mandou con-tra. elles üm forte destacamento de tropas, iíem breve os principaes chefes dos salteadorescomparecerão na süá presença, carregados üeferros* ¦ i ,7 ypi \xxX: -•."'

Achoü-se queo kchefe da horda mais temi-vel era o pai de Hamédy, qüe havia tanto tem-qo fugira para o desífrío çom Uma du/.ia dosseus companheiros. Sidi-Mülu ainda mais seconfirmou n'esta süpposição, quando viu aslagrimas de Fatmé e a afflição de Hamédy; nãose resoiveu, pois, a pronunciar sentença demorte contra o pai do moço guerreiro.

•^ Se te conservo a vida, disse ao saltpador.deve-lo a teu - lilho; Todavia a lei exige mui cas-ligo. e eu não posso deixar de te punir dealgum modo, Sem faltar ao meu dever. A tuamão direita, qüe commetteu tantos crimes,pertence ao carrasco!

E a um signal de Sidi-Müíu f<ií o criminosoconduzido á praça principal de Goaz, aonde lhedevia ser cortado a mão.

Hamédy deitou-se aos -pés do- imperador, epediu-lhe o íaVor -de executar elle mesmo asentença proferida contra o sàlteador*

= #Olha qüe o condemnado e teu pai/disseSidí-Mulu, irado.

Bem sei, acudiu Yacoub; mas os seuscrimes não mo permittem dar-lhe este nome.Nunca eu teria uma occasiào mais favorávelpara vos pfovar o meu respeito pela lei, o raeuódio pelos malfeitores, e a amizade cpie vos con -S&gfO. /i.77,j _ ;-;

Os Officiaes da corte imperial, que erao pre-sentes, Ouvião estas palavras, e não as podiãoacreditar, de surpresos eindignadosSidi-Mulurevoltava-o tao repugnante ingratidão, mas

pensando..sempre em sua (ilha Fatmé, procu-rou dissuadir o mancebo do seu atroz propo-sito,

Yacoub iiamédv foi inflexível.tá

Jáque.elleassimoqüer, disse Sidi-Muluem voz baixa, dirigindo-se a um dos guardas,é necessário que estejas prompto ao primeirosigfíal para cortar a cabeça d'este monstro.

Hamédy correu ao logar do supplicio.IV.

D'alli a pouco entrou rio aposanto, o entre-gou indifferentemente a mão ensangüentadaa um escravo

Tomado dehorror, Sidi-Mnio deu o terri"vel signal.

A cabeça de flamédy foi rolara sefiís pés, o*o corpo caiu desamparado para traz.

Virão então quo. lhe faltava a'mão direita!..Para poupar seu pai, o heroieó mancebtf

entregara o seu braço ao carrasco.Sidi-Mulu nunca pôde consolar-se do enga-

no que tivera, e Fature, para applacar a cho-lera do céu, mandou erigir aos manes de so utfilho adoptivo um sumptuoso túmulo.

I ¦ ' FIM

Page 4: Folha Recreativa c -Noüdoza.' '¦¦¦'•'S&^memoria.bn.br/pdf/709697/per709697_1854_00003.pdf · ma estrella que annunciou aos Reis magos o nascimento de Christo ! ella só é visível

O frade e o ferreiro.

¦Desejando um frade do ordem montante

pregar os sermões da quaresma em certa aldeiada Hespanha, foi preciso para o conseguir,sugeitar-sea pregar urn sermão a contento,"éé de suppor o esmero com que o havia dela-zer. No dia seguinte foi pedira resposta, quenão lhe foi logo dada, por ser necessário con-•sultar primeiro um ferreiro do lugar, que eratido por discreto, e que sempre costumava dar

•o seu parecer era todos os negócios. Está bom-disse o frade, vamos fadar eom elle. Foi acom-/apanhado de muitos dos freguezes, e chegan-•do, perguntou-lhe què tal lhe parecera o ser-mão? o ferreiro tomando ar de importância egravidade, respondeu: VossaReverendissimafez um muito bom sermão; mas faltou-lheum pontinho, um pontinho que, se tocassenelle, oh qne pregarão ! Qual foi esse ponli-;_iho? tornou o frade Não me lembro agora,inas elle faltou. O frade instou para que lheindicasse o tal ponto; e vendo que não podia^:onseguil-o, pergunlóu*lhe quantos annos ti-_ilia do seu oflicio; e respondendo o ferreiro-que quasi vinte, fez-lhe a seguinte pergunta :Ora mestre, já que é lão entendido, diga-me :-qual das cousas foi primeiro feita, a bigorna,ou o martello? Se fosse a bigorna, como sefaria ella sem npartello; se fosse pelo contra-tío martello, como se faria elle sem bigorna?O mestre não respondeu uma só palavra; ofrade então virando-se para os circunstantes,disse; Aqui verão Vms. o conceito que devemfazer deste ferreiro que quer metter-se no of-ficio alheio, não sabendo a arte mechanica deque usa ede que vive. Anima-se a julgar desermões como se fora isso fazer um prego, ouconcertar um espeto. Vendo isto os freguezes,encarregarão o frade dos sermões da quares-nia, que tiverão de pagar mais caros, por cau-sa do ferreiro espertalhão.

A uma inclinação amorosa,_t ......,

Rachel anjo celesteImagem de seducção,-Teu sorriso encantadorAbaloú-me o coração.

Teu olhar, teu gesto lindoTeu fallar, teus alvos dentes,Tua voz adocicada,São de amor ternos agentes.

Eu vos vendo assim tão bellaProtestei fugir cfamor,Qui/. porem -mini ia desditaQue sentisse o teu rigor.

Ab! cruel me domioas-teRoíibaste-oie o coração!

r. A *Eu soílro já mil lormeiitosSinto incurável paixão.

Quem poderá resistirA todos esses encantos?Eu vos amo, e só nVatrevoA dedicar-te meus cantos

(Paulo Tupi.)

CHARADASValente general por mim começaGuerreiros batalhões a dividir,Em duas repartindo a gente armadaQue adverso paiz vai invadir. — 2

Escabrosos rochedos são meu berçoSou dura, sê-lo-hei sempre, é lei do fado,Eque n'ura giro constante existaEgualmente o destino ba decretado. — t

Se á sombra delle,O' minha Armia,Te recostaresAo meio dia:Alli encontrarásGrata frescura,Enos meus braçosMeiga ternura.

IMCIO&

Uma mensagem

Vai ligeira aiidVirlnliáfeoiii iVlirfina conversar,

Ylii uão tardes, vai contarAcasos da vida minha ;Dessa vitia de tristezas,Que nunca alivio hade ter;Missa viila de incertezas,Vida do lanto soffrer.

Dir Hio-basoqiií-sentfQuando delia me ausentei,As dotes porque passeiQuando sozinha me ri;Sem uma amiga encontrar,Uma amiga a ella igualA quem pudesse contarA causa üe tanto mal.

Voa ligeira andorinha,peí-eas um só instante

Segu-* sempre constanteEsti; leu vôo avesinlia,Lá em breve ch> garásSem ser preciso cançar;Amanhã tu vol tarasfará comigo brincar.

Fui bastante paciente\ E bastante já soíTri; — 1

Conservo cinco irmãsMas tambem dellas fugi. -— \Em quintas existe esta,Que sósinba não é nada,E que muito quer dizerSe com outras é ligada. — 1

O todo é todo machoSe um A lhe não juntar,Não <-"- femen, basta veloBasta ouvi lo fallar.

E' agua e náo _ agua - 1A segunda agua é: — 1

Bello frueto, fresca sombraNo meu todo se vô.

Olympia de Zoures.

Quando anda náo avança; — tA segunda só diz quem:' — 2

E' dura, mas bem cosidaE' gostosa e sabe bem.

& <%$ $*& <m- m «oe* «fa %$ <# %> *s# <%& «os»tyz ' v '*

i Ooem precisa de dinheiro ? p£a Ncsie esrriplorio se incülea uma pes- <j>fcèíi qüe •*mpr,*.sta dinheiro s'*$BV_ pénho- *-'ares, mesmo quantias /grand: s, cum todo^ o segredo, e juro mais em conta que em ^# qualquer parle. &3? «_•)&'«SÔB» -8Ô3» «808» <308> <$3> 0 $M0 ®fc $%"&)&

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AOS AMIGOS DO ASSEIO.Braa Minetti

ALFAIATE E TINTUREIRO.

Rua dos Ourives al 1 debaixo do Hospitaldo Carmo.

Limpa, tinge ese concerta epoe-se á modaqualquer roupa de homem, tira nodoas eman-chás sem tirar a cor dp panno, ficando como lustro de novo, dava chapo* os de moi Ias demerinó tudo [)or preço commodo.

Fazendas pretas na loja das fami-lias eccoaomicas.

Grande sorlimento de mantelelos, visitas epaletós de liló preto, nobrezas pretas, chama-lotes, sarjas hespanholas, lenços de fumo, os-comilhas, véos de seda preta, lenços de gorgo-rão da índia, setins de todas as qualidades, íl-tas de fumo, chitas pretas de ca.ssae de morim,cortes de chita preta com babados, meias detodas as qualidades, luvas, lapins de seda e delãa, merinós de todos os preços,- paramatanas,dem, bareges do lãa preta com pintinhas, cha-es de lãa e de touquim, alpacas, sedas lavra-das, merinó cúbico, veludilhos, alfinetes, brin-cos e botões para o peito, touquim da Chino,pannos de lãa e casimiras, rendas pretas deseda e algodão. Tudo a preços muito modera-dos, como a experiência o mostrará, na loja dasfamilias econômicas, rua dos Ciganos n.22,¦canto da rua do Regente.

Agua dos amantes.Tira Iodos os pannos, sardas, e espinhas, (a

esta segundo a sua qualidado;) refresca acutis e asuavisa, faz desapparecer a rôriri-gueira, augmenta o Insiro, e cura hoiiueja.Pevolve-se o duplo do eiislo qnaiHo uno Iaraelfeilo, o seu único deposilo é na mm ouOuvi-dor n. 66.

Nos paizes em qtie se lem vendido, lem-sedado jior garamia não só voltar <¦ duplo, maso quádruplo áqueile que jmivaí nâo seie.fíi-caz. Em quatro annos que «\siâ. i\w uso, imla st;não oüvio uma só mi *ixa. /).*ix.i-sc ao dicerni-menlo 'Io publico, sobre o que só aiu-Uncia.

N. li. O ii) iliodo, e a assigna.ura do •tjiíkoracha so nas garrafas , pn-cu de rada tima,2,3)000 rs.

CIGARHOS.Chegados ullimamenle tle Sorocaba, o quoha de melhor nosie gênero : á venda na hyi

dos Ourives n. 7:* A, armarinho, ao pe da doOuvidor.

A decifração (his charadas doN. antecedeu-tesão: — i*_" Melhoras. —2." Sarabanda.

O Logogripho í: -— Cavallo.

V. BIARET.Rua dAssemhiéa N. 109

Com fabrica de chapéos de seda, do jialcn-te ede lebre.N. B. Kncarrega-se de fazer Iodos o.s ron-

certos.

1853—Typ. de A. M. Morando.Rua da Assembk-a N. 82.