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2 Horizontes A grupament o de E scolas V erde H ori z ont e FICHA TÉCNICA Nº 5 Horizontes Abr il de 2011 Coordenação: - Abel Costa; - Anabela Ferreira; - Luísa Morgado; - Maria José Mendes; - Maria da Luz Faria; - Sónia Mendes Dias. Concepção Gráfica: - Sónia Mendes Dias. Reportér Fotográfico: - João Pinheiro Redacção: - Professores e - Alunos do Agrupamento. Pais e Professores, próxim os em tem pos de crise! Vivemos em Por- tugal, quase todos o sentimos, uma fase muito crítica. Os últi- mos tempos têm sido pouco dados a mo- mentos de grande fe- licidade ou mesmo de serenidade. As “agressões” que os sucessivos PEC(s) têm feito aos orça- mentos familiares deixaram muitas famíli- as com os nervos em franja. A Escola Pública deu, de forma quase imediata, sinais dessa “turbulência” soci- al e familiar; os alunos transportam sem- pre a estabilidade ou instabilidade da sua casa para a escola. As Comunidades Educativas, normalmente complexas, fo- ram invadidas nos últimos tempos por no- vos problemas, muitas vezes difíceis de diagnosticar. Aos profissionais da educação, espe- cialmente aos professores, pede-se hoje uma atenção redobrada bem como uma dose, cada vez mais generosa, de paci- ência e compreensão para com alguns comportamentos manifestos pelos alunos, dentro e fora da sala de aula. A muito custo, apesar dos sucessivos ataques à sua dignidade profissional, os professores têm conseguido manter alguma respeitabilidade e até um reconhecimento crescente por parte dos pais dado que es- tes vêm naqueles parceiros estratégicos no acompanhamento do desenvolvimento, cada vez mais complexo, dos seus filhos. Estes tempos difíceis também se vivem em Mação, nas casas de cada uma das nossas famílias e os nossos alunos não são nem estão imunes aos reflexos destes tem- pos conturbados. Chegou a hora dos nossos pais e pro- fessores se aproximarem de forma estreita e definitiva dado que a casa, a família que cada aluno transporta consigo, que chega à escola e à sala de aula tem que ser enten- dida, descodificada pelos professores e a chave dessa descodificação tem que ser dada pelos pais. Da mesma forma a escola que cada cri- ança ou jovem transporta consigo para casa necessita também de uma leitura, de uma descodificação por parte dois pais e a cha- ve para essa complexa tarefa será dada pelos professores. Nestes dois pilares, pais e professores, ancora uma fatia importante do futuro soci- al das nossas crianças e jovens pelo que devemos todos aproveitar esta fase de al- guma fragilidade para que, juntos, possa- mos reforçar, robustecer o futuro. Esta aliança estratégica poderá contri- buir para amenizar o futuro próximo que tra- rá para a discussão alguns problemas cuja solução não se adivinha nada fácil; a or- ganização do próximo ano lectivo, com despacho já publicado mas suspenso pela Assembleia da República, a redução ab- surda do crédito horário das escolas, a rede escolar, os exames nacionais, a com- plexa, ineficaz e teimosa avaliação docen- te são problemas para os quais não antevejo solução atempada e eficaz. Ao concluir mais um período escolar, aos nossos professores, assistentes téc- nicos e operacionais através do “Horizon- tes” deixo um enorme agradecimento pela entrega responsável e profissional com que têm abraçado as suas exigentes tare- fas. Aos pais um reconhecimento pela pro- ximidade crescente com que acompanham a vida escolar dos filhos. Aos nossos alu- nos deixo um apelo de serem capazes de reconhecer e retribuir parte da dedicação com que são brindados diariamente. A todos uma Páscoa feliz. José António Almeida Projecto “ Aluno 100%” O Agrupamento de Escolas Verde Hori- zonte, por proposta do seu Director, enqua- drado no Decreto-lei 75/2008 de 22 de Abril, decidiu implementar no ano lectivo 2010/2011 o projecto “Aluno 100%”. Este foi aprovado em reunião de Conselho Pe- dagógico realizada em 10 /11/2010 e em reunião de Conselho Geral realizada 18 /11/ 2010. Tem como objectivos: premiar o mérito; contribuir para uma diminuição acentuada dos comportamentos inapropriados; consciencializar da importância da assidui- dade e da pontualidade que devem acom- panhar-nos durante toda a vida, promoven- do assim o sucesso e a cidadania. Foi divulgado o regulamento que define os critérios e procedimentos para a concretização do projecto “Aluno 100%”, sendo abrangidos pelo presente regulamen- to todos os alunos dos vários ciclos e esco- las deste Agrupamento. Assim, todo e qualquer aluno que pos- sua em todos os períodos e em todas as disciplinas: avaliação positiva no1° Ciclo do Ensino Básico; níveis iguais ou superio- res a três nos 2°e 3°Ciclo do Ensino Bási- co e CEF(s); classificações iguais ou supe- riores a dez valores no Ensino Secundário; não sejam alvo de procedimento discipli- nar em todo o ano lectivo; não tenham re- gistado no seu processo qualquer falta (Não relevam para este requisito as faltas justificadas por Atestado/Declaração Mé- dica ou motivo extraordinariamente impeditivo da frequência). A lista definitiva dos “Alunos 100%” será divulgada, pelo Director, em todos os es- tabelecimentos de ensino do Agrupamen- to de Escolas Verde Horizonte, no sítio do Agrupamento na Internet, através do Clu- be de Imprensa do Agrupamento - Jornal Escolar “Horizontes” e Jornal Verde Hori- zonte on-line, na comunicação social regi- onal e por outros meios que se conside- rem importantes para dar visibilidade ao projecto. Por último, mas não menos importante: os prémios. Estes serão atribuídos em cerimónia pública a realizar no início de cada ano lectivo e serão constituídos por um certificado e uma viagem com uma componente lúdica e cultural. Os prémios poderão ser melhorados se for possível encontrar, anualmente, patrocinadores. Director José António Almeida e equipa “Horizontes”

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Jornal escolar Horizontes, do Agrupamento de Escolas Verde Horizonte, de Mação Março de 2011

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2 Horizontes

Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

FICHA TÉCNICA

Nº 5

HorizontesAbr il de 20 11

Coordenação :- Abel Costa;

- Anabela Ferreira;- Luísa Morgado;- Maria José Mendes;- Maria da Luz Faria;

- Sónia Mendes Dias.Concepção Gráfica:

- Sónia Mendes Dias.Reportér Fotográfico:

- João PinheiroRedacção:

- Professores e- Alunos do Agrupamento.

Pa is e P ro fessores, p róxim os em tem p os d e cr ise !Vivemos em Por-

tugal, quase todos osentimos, uma fasemuito crítica. Os últi-mos tempos têm sidopouco dados a mo-mentos de grande fe-licidade ou mesmode serenidade. As“agressões” que os

sucessivos PEC(s) têm feito aos orça-mentos familiares deixaram muitas famíli-as com os nervos em franja.

A Escola Pública deu, de forma quaseimediata, sinais dessa “turbulência” soci-al e familiar; os alunos transportam sem-pre a estabilidade ou instabilidade da suacasa para a escola. As ComunidadesEducativas, normalmente complexas, fo-ram invadidas nos últimos tempos por no-vos problemas, muitas vezes difíceis dediagnosticar.

Aos profissionais da educação, espe-cialmente aos professores, pede-se hojeuma atenção redobrada bem como umadose, cada vez mais generosa, de paci-ência e compreensão para com algunscomportamentos manifestos pelos alunos,dentro e fora da sala de aula.

A muito custo, apesar dos sucessivos

ataques à sua dignidade profissional, osprofessores têm conseguido manter algumarespeitabilidade e até um reconhecimentocrescente por parte dos pais dado que es-tes vêm naqueles parceiros estratégicos noacompanhamento do desenvolvimento,cada vez mais complexo, dos seus filhos.

Estes tempos difíceis também se vivemem Mação, nas casas de cada uma dasnossas famílias e os nossos alunos não sãonem estão imunes aos reflexos destes tem-pos conturbados.

Chegou a hora dos nossos pais e pro-fessores se aproximarem de forma estreitae definitiva dado que a casa, a família quecada aluno transporta consigo, que chegaà escola e à sala de aula tem que ser enten-dida, descodificada pelos professores e achave dessa descodificação tem que serdada pelos pais.

Da mesma forma a escola que cada cri-ança ou jovem transporta consigo para casanecessita também de uma leitura, de umadescodificação por parte dois pais e a cha-ve para essa complexa tarefa será dadapelos professores.

Nestes dois pilares, pais e professores,ancora uma fatia importante do futuro soci-al das nossas crianças e jovens pelo quedevemos todos aproveitar esta fase de al-

guma fragilidade para que, juntos, possa-mos reforçar, robustecer o futuro.

Esta aliança estratégica poderá contri-buir para amenizar o futuro próximo que tra-rá para a discussão alguns problemas cujasolução não se adivinha nada fácil; a or-ganização do próximo ano lectivo, comdespacho já publicado mas suspenso pelaAssembleia da República, a redução ab-surda do crédito horário das escolas, arede escolar, os exames nacionais, a com-plexa, ineficaz e teimosa avaliação docen-te são problemas para os quais nãoantevejo solução atempada e eficaz.

Ao concluir mais um período escolar,aos nossos professores, assistentes téc-nicos e operacionais através do “Horizon-tes” deixo um enorme agradecimento pelaentrega responsável e profissional comque têm abraçado as suas exigentes tare-fas. Aos pais um reconhecimento pela pro-ximidade crescente com que acompanhama vida escolar dos filhos. Aos nossos alu-nos deixo um apelo de serem capazes dereconhecer e retribuir parte da dedicaçãocom que são brindados diariamente.

A todos uma Páscoa feliz.

José António Almeida

Projecto “ Alu n o 100%”O Agrupamento de Escolas Verde Hori-

zonte, por proposta do seu Director, enqua-drado no Decreto-lei 75/2008 de 22 deAbril, decidiu implementar no ano lectivo

2010/2011 o projecto “Aluno 100%” . Estefoi aprovado em reunião de Conselho Pe-dagógico realizada em 10 /11/2010 e emreunião de Conselho Geral realizada 18 /11/2010.

Tem como objectivos: premiar o mérito ;contribuir para uma diminuição acentuadados comportamentos inapropriados;consciencializar da importância da assidui-dade e da pontualidade que devem acom-panhar-nos durante toda a vida, promoven-do assim o sucesso e a cidadania .

Foi divulgado o regulamento que defineos cri térios e procedimentos para aconcretização do projecto “Aluno 100%”,sendo abrangidos pelo presente regulamen-to todos os alunos dos vários ciclos e esco-las deste Agrupamento.

Assim, todo e qualquer aluno que pos-sua em todos os períodos e em todas asdisciplinas: a valiação positiva no1° Ciclodo Ensino Básico; níveis iguais ou superio-res a três nos 2°e 3° Ciclo do Ensino Bási-co e CEF(s); classificações iguais ou supe-riores a dez valores no Ensino Secundário;

não sejam alvo de procedimento discipli-nar em todo o ano lectivo; não tenham re-gistado no seu processo qualquer falta(Não relevam para este requisito as faltasjustificadas por Atestado/Declaração Mé-dica ou motivo extraordinariamenteimpeditivo da frequência).

A lista definitiva dos “Alunos 100%” serádivulgada, pelo Director, em todos os es-tabelecimentos de ensino do Agrupamen-to de Escolas Verde Horizonte, no sítio doAgrupamento na Internet, através do Clu-be de Imprensa do Agrupamento - JornalEscolar “Horizontes” e Jornal Verde Hori-zonte on-line, na comunicação social regi-onal e por outros meios que se conside-rem importantes para dar visibilidade aoprojecto.

Por último, mas não menos importante:os prémios. Estes serão atribuídos emcerimónia pública a realizar no início decada ano lectivo e serão constituídos porum certificado e uma viagem com umacomponente lúdica e cultural. Os prémiospoderão ser melhorados se for possívelencontrar, anualmente, patrocinadores.

Director José António Almeida eequipa “Horizontes”

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Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

A Assembleia Municipal foi interessan-te, uma experiência nova que nos deu aconhecer um pouco mais do que se pas-sa na dita vida política.

Foi revelado em poucas palavras quaisos grandes projectos a seremimplementados no Concelho de Mação,assim como a preocupação que os nos-sos políticos revelam com os alunos donosso Concelho.

Cláudia Gaspar e Marisa Lourenço/ 9ºB

A Assembleia Municipal que teve lugarna nossa Escola no passado dia 24 de Fe-vereiro foi uma iniciativa louvável, pois éagora que o nosso interesse na vidapolitica deve ser incentivado por eventosdeste género.

Assem b le ia M u n ic ip a l n a esco la sed e

Os a lu n os d e ixa m o seu te stem u n h o

Com o intuito de formar os jovens para a cidadania activa, o Sr. Director do Agrupamento de escolas Ve rde Horizontede Mação propôs a realização da Assembleia Municipa l no espaço da escola sede.

Eu, pessoalmente, gostei bastante deassistir e participar na mesma e atrevo-memesmo a dizer que, no meu caso, um certobichinho para a política apareceu e come-çou a ganhar contornos activos nos meusinteresses.

Acho que, futuramente, devia existir maisiniciativas destas que nos façam pensarmais na nossa sociedade e na nossa in-tervenção na mesma

Joana Jana / 11ºBA realização da Assembleia Municipal na

nossa Escola, no dia 24 de Fevereiro, foibastante pertinente e de colossal relevân-cia, para tal contribuiu essencialmente aescolha do local .

O facto de termos presencia do estaAssembleia fez-nos despertar para os as-

suntos relacionados com a política naci-onal e principalmente local.

Na nossa opinião, os assuntos debati-dos, sendo do interesse geral, cativaramo auditório.

Com as diversas formas de participa-ção dos membros da Assembleia per-cebemos a forma como nos devemoscomportar em situações deste cariz ea distância de funcionamento destas ins-tituições. Consideramos ainda extrema-mente importante a livre assistência eparticipações do público podendo assimos principais interessados, os cidadãos,participarem activamente na vida políti-ca do município, debatendo os problemacomuns.

Inês Lourenço e Susana Farinha /11ºA

Pro jecto EM A

Pa r la m en to Eu rop eu d os Joven s

Estím u lo à M elh or ia d a s Ap ren d iza g en sA nossa Escola apresentou candidatura

e foi já seleccionada para a 2ª fase do Pro-jecto Ema, patrocinado pela FundaçãoCalouste Gulbenkian. Nesta candidaturasalienta-se a apresentação dos Projectos«Aluno 100% » e «Matemática Elementar».

O Projecto E.M.A. - Estímulo à Melhoriadas Aprendizagens - tem como objectivoincentivar o aparecimento, o desenvolvimen-to e a divulgação de projectos inovadores,de qualidade, promovidos por Agrupamen-

tos de Escolas/ Escolas públicas não agru-padas, que fomentem o sucesso dos alu-nos através da sua participação em activi-dades devidamente estruturadas e realiza-das em parceria com entidades externas àcomunidade escolar.

Esta iniciativa visa estimular a apresen-tação de propostas de intervenção que,para além de reflectirem a ligação à comu-nidade e a entidades e instituições públicase/ou privadas, bem como a outras escolas,

facilitem as aprendizagens nas áreas disci-plinares, fomentem a criatividade e oempreendedorismo dos alunos e desenvol-vam competências de formação escolar,profissional e pessoal, conducentes à pro-moção da qualidade educativa.

O Agrupamento Verde Horizonte encon-tra-se entre as 19 Escolas seleccionadas anível nacional!

Professora Rufina Costa

Durante os dias18 de 19 de Março decorreu a fase regionaldo Parlamento Europeu de Jovens, no cen-tro cultural do Sardoal, que contou comuma delegação do nosso agrupamen-to.

Para orgulho de toda a comuni-dade escolar, o nosso esforço foi reco-nhecido através do apuramento para afase nacional do PEJ.

Os alunos, a quem cabe a represen-tação da nossa escola, são a AnaCatarina Simões, a Inês Lourenço, oJaime Apolinário, a Joana Jana, o LuísAntunes, a Mariana Catroga, o RodrigoRodrigues e a Susana Farinha.

Entre nós, a alegria foi grande pelo nos-so apuramento, mas temos a certeza que

ainda temos muito mais para dar e que te-mos probabilidade de vir a representar Por-tugal a nível Europeu.

Em relação a este projecto, podemosafirmar, com toda a certeza, que foram mo-mentos inigualáveis que não só nos ajudama desenvolver as nossas capacidadesargumentativas e intelectuais como também

nos ajudarão a crescer enquanto pessoas.Podemos afirmar que a nossa inter-

venção no PEJ foi dos momentos mais gra-tificantes enquanto estudantes e aconse-lhamos vivamente a participação de ou-tros colegas em próximas sessões.

Queremos, desde já, agradecer àCâmara Municipal de Mação, ao Sr. Di-rector e ao Clube Europeu que nos apoi-aram de modo incondicional conjunta-mente com as professoras Isabel Car-valho, Joana Reis, Sílvia Ramadas, Mar-garida Marques e Luísa Morgado que fo-

ram incansáveis e jamais duvidaram do nos-so potencial. A eles, um grande obrigado.

Mariana Catroga - 11ºB Susana Farinha - 11ºA

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Con cu rso “ PORTAS DE NATAL” – “ PAI NATAL”

É certo que o Natal de 2010 já lá vai,mas foi com enorme criatividade, imagina-ção e aderência que alunos com os res-pectivos Directores de Turma, AssitentesOperacionais e Pessoal da Secretaria,participaram no Concurso Portas de Na-tal, estendido a toda a comunidade esco-lar, sob o tema “Pai Natal”. Esteenvolvimento pode-se constatar nas ima-gens das portas vencedoras. Obrigado atodos os participantes, por tornarem a nos-sa escola cada vez mais rica e dinâmicaem actividades.

A Coordenadora do ConcursoCamila do Rosário Fernandes

Porta Vencedora:

4º EscalãoAssistentes Operacionais

Porta Vencedora: A 112º Escalão – 3º Ciclo

Turma: C.E.F. 2-A

Porta Vencedora: B 21º Escalão – 2º Ciclo

Turma: 5º B

Porta Vencedora: C 73º Escalão – Ens. Sec.

Turma: 12º B

A Escola E.B.2,3/S de Mação esteveinscrita em “Sim, este ano o Natal é ama-relo”, a acção que marca o arranque daterceira fase de “Sim, é no Amarelo” – acampanha nacional de informaçãoambiental lançada pela Tetra Pak em Se-tembro de 2009.

Este projecto realizou-se em parceriacom o programa Eco-Escolas, da Associ-ação Bandeira Azul da Europa (ABAE), epretende sensibilizar públicos mais jovenspara a temática da reciclabilidade dasembalagens de cartão para alimentos lí-quidos e sobre qual o contentor correctodo ecoponto.

A nível nacional, estiveram inscritos noconcurso 400 estabelecimentos de ensi-

“ Sim , este a n o o Na ta l é a m a re lo”no, representando cerca de 200 mil alunos.

O concurso “Sim, este ano o Natal é Ama-relo” desafiou as escolas portuguesas a de-senvolverem uma árvore de Natal, predomi-nantemente amarela, feita a partir de em-balagens da Tetra Pak e que veiculasse umamensagem ambiental. As seis instituiçõesde ensino premiadas receberam equipa-mento para melhorar o perfil ambiental daescola, de acordo com as suas necessida-des.

Na orientação deste desafio criativo es-tiveram envolvidas as Professoras: MaríliaPires, Cristina Costa e Maria Rita Santos.

A Coordenadora do Programa Eco-Es-colas, felicita todos os alunos envolvidos

bem como as professoras participantes naactividade.

Professora Ilda Dias

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No dia 6 de Janeiro, osalunos de Espanhol estive-ram envolvidos na alegrecomemoração do Dia deReis à espanhola. Todasas turmas deram o seucontributo. Os alunos do10º e 11ºs anos realizarama exposição, onde construíram os três Reis

Os alunos do 8º e 9º ano participaram noprimeiro concurso de “Carta a los ReyesMagos” em Castellano, dinamizado pelasprofessoras de Espanhol da Escola.

Após difícil selecção, foram apurados osseguintes vencedores:

8º Ano/Turma A:- Carolina Gonçalves (n.º5);- Rui Bento (n.º24).

1. º Con cu rso“ Ca r ta a los Reyes M a g os”

Dia d e Re is à Esp a n h o laMagos em relevo; o 8.ºA e 9.ºC par-ticiparam com a canção de AnoNovo e com o “Vil lancico deReyes”, tendo, no final, distribuídocaramelos por toda a comunidadeescolar, à semelhança do que sefaz na “Cabalgata de Reyes”, emEspanha.

9º Ano/Turma C:- Ana Maria Martins (n.º2);- Patrícia Sobreira (n.º16).

Os alunos premiados vêm dar a conhe-cer uma das cartas que escreveram, tendotido, todas elas, uma particularidade: deentre os pedidos aos “Reyes”, um deles te-ria de estar relacionado com a Escola.

¡Enhorabuena! Para todos os que participaram…

Professora Margarida Marques

¡Buena Lectura!...

As Ja n e i r a sNo dia 8 de Janeiro de 2011 os alunos

da escola EB de Mação foram cantar asJaneiras, ao pé da antiga escola primária,como já vem sendo tradição.

Foi com vozes bem afinadas que todosos meninos cantaram os versos que deco-raram e que as senhoras professoras ensi-naram. Uns meninos levavam coroas e ou-tros instrumentos.

Estiveram presentes algumas pessoasentre as quais o Dr. Vasco e também o Sr.Jaime Conde. Toda a gente adorou ouviros alunos a cantar as Janeiras.

No meio de tanta alegria até o SãoPedro ajudou, pois resolveu nessa tarde daruma folga à chuva que teimava em ficar.

Os alunos regressaram à escola muitofelizes e satisfeitos.

Não podemos deixar de agradecer a to-dos os que aplaudiram, ficando a promes-sa de que para o próximo ano voltaremosa cantar.

Os alunos do 4º AnoMAC 7

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Ao longo dos tempos, o bom senso fez-nos desconfiar e, na maior parte das vezescom razão, do presente dado. Normalmen-te, nada é “grátis, grátis, mesmo grátis”,como referia há tempos um anúnciotelevisivo. Com efeito, o provérbio “Quandoa esmola é de mais, o Santo desconfia.” Éaplicável a muitos casos da nossa vida prá-tica.

Passando à exemplificação, foi as-sim aquando de uma das muitas reformasno ensino – a que já nos habituámos – so-mos reformistas natos, não fazemos é gran-de alteração – em que foi dada a hipóteseaos alunos do 3º Ciclo de optarem apenaspor uma Língua Estrangeira e prescindiremda segunda Língua Estrangeira, optandopor Educação Tecnológica. Nada temoscontra esta última, contudo vejamos o se-não da questão: foi introduzida a norma de,na conclusão do Secundário, se conhece-rem obrigatoriamente duas línguas estran-

Reb u ça d os En ven en a d osgeiras. Desiluda-se quem, enganado pelofacilitismo optou pelo abandono da segun-da língua, pois não se livraria dela no Se-cundário. Este facto prejudicou os alunosque julgando fugir a uma língua que os obri-garia a estudar, ficaram, numa faixa etáriamais avançada, obrigados a esta e, como“Burro velho não aprende línguas”(vox populi– e a voz do povo é sábia), que significanão a impossibilidade de mais tarde seaprender uma língua estrangeira, mas amaior aptidão do cérebro humano, enquan-to mais jovem, realizar esta aprendizagem.Acrescendo ainda que no Secundário asavaliações se dão noutra escala e que pe-sam para um futuro acesso a um curso su-perior ou para constarem do Certificado deHabilitações a integrar no Curriculum Vitae,se se desejar ingressar num estágio ou nomundo do trabalho.

Vejamos um segundo exemplo. NoSecundário, é permitido, contrariamente aolegislado anteriormente, transitar de ano dei-xando, na gíria estudantil, “cadeiras em atra-so”, que significa matricular-se no ano se-guinte numa disciplina não tendo obtidoaprovação à mesma no ano anterior. Pare-ce um presente, um rebuçado, mas há neleum veneno. Há alunos que conseguem even-tualmente recuperar, realizando um ano se-guinte nessa disciplina com uma avaliaçãoque lhes permita que a média de ambas dêigual ou superior a 9,5 valores e, como tal,transitem, correcto. Contudo, o revés segue-se. Se o aluno tivesse permanecido um anoa recuperar essa ou essas avaliações inici-almente inferiores a 10, ao invés de tentarobter o 10 de média, arriscava-se a ter umaavaliação excelente e o que é mais impor-tante, perderia um ano, mas adquiria conhe-cimento que lhe permitiria a excelência ebons resultados no ano seguinte, teria cer-tamente uma média de curso muito superi-or e não se arriscaria a perder um ano de-pois da conclusão do Secundário por nãoter “entrada” no curso pretendido ou a nun-ca sequer o vir a conseguir, ou a ter de fazermelhoria de notas, perdendo assim o tal anoanteriormente recuperado. Para não falar dasituação ainda pior de inúmeros alunos quenão conseguem recuperar no segundo anoa nota obtida no primeiro e permanecem ir-remediavelmente vários anos tentando ob-ter a média 10 à disciplina ou disciplinasem causa ou com o curso por terminar por-que na disciplina x ou y não consegue apro-vação.

E, como “não há duas sem três”(vulgus dixit – diz o povo) aqui fica o tercei-ro, derradeiro e bem mais recente exemplo:

a intenção economicista de se retirar asÁreas Curriculares Não Disciplinares deÁrea de Projecto e de Estudo Acompanha-do. Ora, se a primeira pode levantar dúvi-das quanto à sua utilidade se implementadade forma menos correcta, apresentando-secomo mais uma disciplina com trabalhoacrescido do aluno que vem apenas engros-sar o leque de disciplinas, este é o argu-mento difundido, juntamente com outro quepretende que o trabalho de projecto deveser incluído em toda e qualquer planificaçãode cada uma das disciplinas. Temos a ar-gumentar que quanto ao primeiro, se bemimplementado, o aluno desenvolve compe-tências úteis a todas as disciplinas e quefuncionarão de forma transversal e permiti-rão melhorar os resultados escolares, ain-da que talvez de uma forma não muitomensurável. Quanto ao segundo argumen-to, este não é de todo válido, pois o mesmoseria dizer que existindo a disciplina dePortuguês não se deveria ter em conta o usoda língua materna nas restantes porque elajá se encontrava no currículo.

Quanto ao Estudo Acompanhado,com provas dadas de melhorias de resulta-dos a todas as disciplinas que dele se ser-vem e o utilizam, o caso torna-se ainda maisflagrante, pois quem conhece a realidadedas nossas escolas nunca poderia pôr emcausa a sua utilidade. Então, quando algoestá bem, mudar para quê? Só poderãoestar na base destas medidas outros moti-vos que não os do sucesso dos nossos alu-nos/filhos, a saber os supra mencionadoscritérios economicistas. Em tempos de cri-se em muito se corta…

Deixamos a questão: não haveria maisonde cortar sem ser na educação dos nos-sos alunos/filhos que serão como todos di-zemos os cidadãos de amanhã?

Terminando esta sequência de pro-vérbios evocativos da sabedoria popular eesta secção de maledicência, acrescenta-mos apenas que somos críticos não porquenão gostamos deste país que é o nosso, pelocontrário. É nosso amigo quem nos diz asverdades e nos aponta os nossos erros, paraassim podermos mudar e prosperar. Formaverbal tão pouco aplicável ao nosso pobrepaís. Pobre materialmente, mas só se qui-sermos o será noutros domínios. Inspiremo-nos no tesouro da nossa bela língua, na nos-sa Literatura de jóias talvez igualável, masnão superável por qualquer outra, revejamosa nossa História nacional e reflictamos.

Professora: Anabela Ferreira

A Ab ste n çã o

Vamos falar do Maior vencedor das Pre-sidenciais 2011 a…abstenção.

Foram poucos os portugueses que, nopassado dia 23 de Janeiro, se dirigiramàs urnas para exercer o direito/dever devoto. A sondagem aponta para cerca de53% de abstenção.

Estes números são o reflexo dodescontamento da população nacionalpara com a figura passiva e poucointerventiva do Presidente da República.Talvez uma crítica aos candidatos, quiçá?… No entanto, quem está não são os vo-tantes, mas os candidatos que não sãoaquilo que os eleitores esperam para opaís.

Com os poderes tão limitados como temhoje, não sei se faz sentido haver um Pre-sidente da República, mas esta é apenasa opinião de um mero aluno do 11ºano deescolaridade.

Olhando para França, só se ouve falarno Sr. Sarkozy, então também deveríamosreflectir sobre a importância do nosso Pre-sidente.

Tiago Silva – 11º B

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O m e u m e lh orAm ig o …

Quem pensa que falar do “meu” melhoramigo é fácil, engana-se.

Às vezes, ponho-me a pensar e since-ramente não sei se ele existe ou não?

Imagino essa “nobre alma”, como al-guém que não desiste de mim e luta sem-pre comigo a meu lado.

Alguém que conte comigo e eu comele…

Alguém que me anime quando estoutriste…

Alguém que me aconselhe-lhe quandotenho alguma hesitação…

Falar de sentimentos nunca foi o meuforte, mas se disser que “ele” é o meumestre, talvez não me engane…

Porque é que custa tanto encontrar aspalavras certas para falar de uma pessoatão especial?

Porque será?Porque será?

Mariana Silva - 8ºA

Há coisas que nunca mudam.Na escola aprendemos História, mas

mais importante é perceber os erros dopassado e não os voltar a cometer no pre-sente.

Na segunda metade do século XIX, naaldeia de Drave, localizada entre as Serrasda Freita e de São Macário, no concelhode Arouca, viveu um homem chamado JoãoSilva, mas no povoado, e em toda a região,todos o conheciam por - O Lobo.

A origem de tal nome ninguém sabe, mastodos apontam como característica o facto

A Histór ia Rep ete-sede ser persistente na sua luta pela sobrevi-vência. O Lobo nasceu pobre, mas decidi-do em mudar a sorte que parecia estar-lhedestinada à nascença. Começou ainda cri-ança a trabalhar na pastorícia para logodepois se tornar jornaleiro, vendia a sua for-ça de trabalho diário à jorna e o resultadomal dava para comer.

Trabalhando afincadamente conseguiutornar-se rendeiro, pagando pelas terras quecultivava. Finalmente tinha terra e estava de-cidido a geri-la muito bem. Arranjou doisinseparáveis companheiros, o Zé e o José,para o ajudarem nas tarefas diárias: criougado, fertilizou terras através da utilizaçãosistemática do estrume dos animais, arro-teou alguns terrenos incultos e drenou pân-tanos.

Mas à aldeia perdida entre serras, che-gou a novidade e as pessoas começarama ir para a cidade, procurando melhoresoportunidades de vida, abandonando cam-pos e terras produtivas. João não teve ou-tro remédio e foi também tentar a sua sortepara Lisboa.

Empregou-se sem especialização numa

indústria onde era submetido a jornadas detrabalho até 16 horas, ganhando em trocaum salário baixíssimo, arranjou uma casadegradada com péssimas condições dehigiene e conforto, num pátio popular, situa-do numa rua suja, sem urbanismo e comambiente poluído. A vida tornou-se um infer-no.

Mas O Lobo não era de ficar quieto eentão refilou, revoltou-se, apresentou críticasaos patrões, começou por ser delegado defábrica, falava por si e pelos seus colegas etornou-se um líder sindical. Inconvenientepara o patronato, mas defensor de causase injustiças.

No passado como no presente, continu-amos a precisar de Lobos.

Leonardo Martins, 8ºB

Texto d e Am iza d eOs teus olhos lembram-me a terra acabada de molharO teu cabelo lembra-me as ondas do marO teu sorriso lembra-me o céu estreladoO teu corpo lembra-me a deusa GaiaO teu chorar lembra-me a mais calma tempestadeO teu olhar doce lembra-me a mais bela rosa do anoO teu olhar azedo lembra-me a mais velha florO teu olhar doce/azedo lembra-me o vento mais forte da tempestadeQuando vejo uma pomba vem-me logo à memória a tua imagemA tua cara oval lembra-me o maior malmequer do mundoO teu falar lembra-me a mais bela sinfoniaO teu cantar é o mais belo do mundoA tua amizade é forte e únicaA tua teimosia podia mover montanhasA tua alegria lembra-me o solA tua imaginação lembra-me as nuvens vermelhas do meu coraçãoA tua diferença lembra-me a VeríssimaA tua determinação lembra-me o mais belo e forte sol de InvernoO teu ar de inimiga lembra-me o pássaro e o gatoO teu ar de amiga lembra-me a paz do sol e do céuA tua ajuda lembra-me as abelhasA tua orientação lembra-me a orientação do pombo-correioA tua responsabilidade lembra-me a responsabilidade de um bom ser humanoOs teus defeitos são qualidadesAs tuas qualidades jamais serão defeitosÉs tudo para mim!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Miguel, 8ºB

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8 Horizontes

Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

QUEM SOM OS NÓS?Ja r d in a gem e Esp a ços Ver d es

Cu r so d e Ed u ca çã o e For ma çã o

Nas aulas de Língua Portuguesa, deci-dimos brincar com as palavras, elaboran-do o nosso retrato a partir dos nossos no-mes… e aqui vai o resultado. Será que des-cobrirão quem somos?

Bailarico de VerãoRadical nos passeios, tudo faço porUm jogoNamoradas do melhorOlímpico e competitivo

CorajosoAmigoRisonhoLindoOrgulhosoSimpático

Janota e sarcásticoOtário mas simpáticoAmor dolorosoOrgulhoso e caloroso

Lágrima de felicidadeAlegria de amarRespeito pelos outrosInteressantes viagensSaudades da famíliaSobrevivência na vidaAjudar os amigos

Meigo para os amigosInteligente na escolaGaranhão para as raparigasUm homem de trabalhoElegante com as amigasLindo como tudo!!

RebeldeOrganizadoDorminhocoRadicalIniciandoGalácticoOlímpico

SorridenteIntrigaLivreVerdadeiraInquietaAlegre

“As Viagens” estiveram presentesdos diferentes módulos que estudámos emLíngua Portuguesa, ao longo deste anolectivo. Por isso, decidimos elaborar alguns

acrósticos alusivos a esta temáticae…como até correu bem, decidimostorná-los públicos através deste nossojornal.

Professora Clara Neves

VI AGENS

Viajar para longeItália para sempreAventura todos os diasGrupo de amigosEnvolver que bom é o VerãoMaravilhosa viagem

Verão quente e luminosoInteressantesAventurasGrandes alegrias vivi porEstesMares

Verão quenteInverno distanteAventura todos os diasGrupo de amigosEterna vidaMar agradável

Ver o mundoImaginar o futuroAventura na praiaGrupo de amigosEsperança de viverMar sempre comigo

Verão quenteImaginação na menteAlegria para sempreGrupo de amigosEcológico para a humanidade!Mar e alegria sempre comigo!!

Voar sem imaginarImaginar sem ter fimAlegria plenaGelado tão saborosoExplorar todos os lugares e aMala para comigo levar

Visi ta d e Estu d o CEF -2AAu to d a Ba rca d o I n fer n o e

Jogos M a tem á t icosTerça-feira, dia 21

de Fevereiro… final-mente, o dia tão dese-jado chegou!

Partimos num auto-carro rumo a Lisboa,acompanhados pelas

professoras Clara Neves (Língua Portuguesa)e Paula Almeida (Matemática Aplicada). Foi“fixe” sair da escola e viver um dia diferente,em plena camaradagem com os colegas eprofessoras.

Assim que chegámos a Lisboa, dirigimo-nos ao Auditório do BES para assistir à re-presentação teatral do Auto da Barca do In-ferno de Gil Vicente, obra que estudámos nasaulas de Língua Portuguesa. Adorámos o es-pectáculo, apesar dos bancos seremdesconfortáveis! Os actores foram fantásticose interagiram de forma muito divertida com opúblico, dando vida às personagens que jáconhecíamos.

Já eram 12h30 e o estômago reclamava!

Dirigimo-nos, então, ao Centro Comercial Vascoda Gama para almoçar, ver montras e divertirmo-nos um pouco! Chegou então a altura da visitaao Museu de Ciência da Universidade de Lis-boa, para vermos a exposição de jogos mate-máticos. Fomos acolhidos por uma simpáticaguia que nos levou a conhecer diversos jogosrelacionados com a matemática, tendo-nos ex-plicado também as suasregras. Durante umahora, divertimo-nos bas-tante a jogar uns com osoutros e também com asprofessoras. Afinal a Ma-temática também podeser divertida!

Finalmente, chegou a hora do regresso! Otrânsito era intenso e, por isso, a viagem foi lon-ga, com uma pequena paragem para lanchar,em Aveiras. Contudo foi um dia diferente, diver-tido e que tão depressa não iremos esquecer!

Os alunos do CEF 2ª e aProfessora Clara Neves

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Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

Vantagens:

- O composto melhora a es-trutura do solo, e actua comoadubo.

-O composto tem fungicidasnaturais e organismos benéfi-cos que ajudam a eliminar or-ganismos causadores de doen-ça, no solo e nas plantas.

- Sustentabilidade do uso emelhoramento da fertilidade dosolo.

- Retenção de água nos so-los.

-Redução no uso deherbicidas e pesticidas.

- Redução da contaminaçãoe poluição atmosférica.

- Envolvimento dos cidadãospara ajudar a mudar estilos devida.

A compostagem é um processo bio-lógico através do qual microrganismose insectos decompõem a matéria orgâ-nica numa substância homogénea, decor castanha, com aspecto de terra ecom cheiro a floresta - O Composto.

1. Corte os resíduos castanhos e verdesem pequenos

2. No fundo do compostor coloque alea-toriamente ramos grossos (promovendo oarejamento e impedindo a compactação);

3. Adicione uma camada de 5 a 10 cmde resíduos castanhos;

4. Adicione no máximo uma mão cheiade terra ou composto acelerador; estaquantidade conterá microrganismos sufici-entes para iniciar o processo decompostagem (os próprios resíduos queadicionar também contêm microrganismos);note-se que grandes quantidades de terraadicionadas diminuem o volume útil docompostor e compactam os materiais, o

que é indesejável;5.Adicione uma camada de resíduos

verdes;6. Cubra com outra camada de resí-

duos castanhos;7. Regue cada camada de forma a

manter um teor de humidade adequado.Este teor pode ser medido através do“teste da esponja”, ou seja, se ao espre-mer uma pequena quantidade de mate-rial da pilha, ficar com a mão húmida masnão a pingar, a humidade é a adequada.8.Repita este processo até obter cerca

de 1 m de altura. As camadas podem seradicionadas todas de uma vez ou à medi-da que os materiais vão ficando disponíveis.

9. A última camada a adicionar deve sersempre de resíduos castanhos, para dimi-nuir os problemasde odores e a pro-liferação de insec-tos e outros ani-mais indesejáveis.

Trabalho elaborado por:· Larissa Medeiros Teixeira nº6· Miguel Saramago nº7

Turma: CEF 2A—Jardinagem e Espa-ços Verdes

Disciplina: Manutenção de Jardins eRelvados

Com p osta gem

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Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

P r o jec to d eI n ter ven çã o Ped a g óg ica

ED UCAR PARA ASEX UALI DADE E AFECTOS

A EducaçãoSexual refere-se aum conjunto de valo-res e informaçõesrelativas à sexuali-

dade, transmitida por di-versos elementos sociais:família, escola, amigos, re-l igião. A estes há que

acrescentar a influência cultural e o con-texto em que o indivíduo está inserido.

Uma Educação Sexual integral esaudável não se cinge à simples aquisi-ção de conhecimentos sobre Morfologiae Fisiologia dos Sistemas ReprodutoresHumanos: ela deve privilegiar valores éti-cos e morais que desenvolvam o espíritocrítico e permitam, ao indivíduo, escolhassaudáveis no campo afectivo e sexual.

As Coordenadores de Ciclo:Conceição Vicente

Margarida PretoMaria da Luz Faria

Rosário Casola

Per ig os d a I n te r n e t. . .Inserida no projecto “Educar para a Se-

xualidade e Afectos” decorreu, no passadodia 28 de Fevereiro, no auditório da EscolaSede, uma palestra dinamizada pelo pro-fessor Daniel Rodrigues de Informática,subordinada ao tema “Perigos nainternet, namoro virtual e redes depedofilia”.

Dada a importância e actualidadedo tema abordado, e sendo a Internetutilizada diariamente por milhões depessoas de todas as idades, esta pa-lestra, preparada inicialmente para o 8ºano, acabou por ter como público-alvoalunos dos 8º, 9º e 10º anos de escola-ridade.

Apesar da Internet ter aspectos po-sitivos, muitos são também os negati-vos!

Com o objectivo de não corrermosriscos pessoais e evitarmos o acesso a con-teúdos nocivos, o professor DanielRodrigues alertou-nos para os perigos dautilização da Net, orientando-nos tambémna sua “navegação”.

Como o acesso à Internet é fácil e osmateriais abundam, o perigo pode surgir,num abrir e fechar de olhos, de uma con-

versa aparentemente inocente tida num“chat”.

Todos aqueles que a utilizam, no seu quo-tidiano, de forma exagerada, correm o ris-

co de sofrer possíveis alterações do com-portamento, tais como isolamento, depres-são, apatia, agressividade ou risco de de-pendência.

Aprendemos que nem sempre é tarefafácil distinguir entre aquilo que é, ou não,perigoso, pois a Internet vicia muita gente,diverte uma grande parte, mas ensina uma

pequena parte.Num ambiente dinâmico e profícuo, re-

gulado pela interacção entre dinamizador epúblico-alvo, assim decorreu esta brilhante

palestra, cujo principal objectivo se pau-tou pelo alerta para os vários perigosque estão, para todos nós, à distânciade um “clique”.

É que quando uma “janela” comoesta facilmente se abre, fazendo-noschegar aos quatro cantos do mundo, énatural que pela mesma entrem coisasimpróprias e nefastas que requeremalguns cuidados a pormos em prática.

Mantém-te alerta e pensa antes depostar alguma coisa na Internet!

Este é também um conselho paratoda a comunidade educativa.

A internet é tão grande, tão pode-rosa e tão sem sentido que, para algu-mas pessoas, ela é uma substituta com-pleta para a vida . (Andrew Brown)

  Teresa Rosa, 9ºA

Orientação: professora Ana Gameiro

Red es Socia isO q u e sã o ? Pa r a q u e se r vem ? T êm p e r ig o s?

As redes sociais são, sem dúvida, umdos assuntos do momento, tanto na internetcomo fora. As mensagens trocadas nas re-des sociais já desencadearam revoluçõese serviram de fio de comunicação com zo-nas de desastre! Revolucionaram a formacomo usamos a internet e como gerimosas nossas relações pessoais e profissio-nais.

Para muita gente a internet confunde-secom a rede social, pois apenas vão onlinepara aceder ao Facebook, ou Hi5, ou ou-tras redes.

Dizer que as redes sociais apenas ser-vem para partilhar fotos ou plantar moran-gos no FarmVille é muito limitativo e na ver-dade não é justo.

Primeiro que tudo, são um grande, enor-me, gigantesco, negócio. O volume de di-nheiro investido por grandes marcas comer-ciais, quer em publicidade quer em manteruma presença activa nas redes sociais, éenorme. E ninguém está à espera que asgrandes empresas invistam rios de dinhei-ro sem estar à espera de fazer ainda maisdinheiro. O principal negócio continua a sera publicidade. Ao aceder a uma página dequalquer rede social, estamos expostos a

uma grande quantidade de anúncios, quemesmo sem nos apercebermos, vão aca-bar por influenciar a nossa decisão no mo-mento de adquirir um produto.

Actualmente, além da publicidade, mui-tas redes disponibilizam “jogos sociais”online, que podem ser gratuitos, mas emque a maioria precisa de alguma forma depagamento para poder aceder a determi-nadas opções. Um exemplo disto é o famo-so FarmVille, que é completamente gratui-to e em que os amigos se podem ajudar unsaos outros a tratar da “quinta”, mas alguns“objectos” apenas podem ser adquiridosatravés de um pagamento em dinheiro real.

Além disso, as redes sociais são veícu-los de informação (e desinformação). Mui-tas notícias aparecem primeiro nas redessociais do que na televisão ou nos sites dosjornais ou das agências de notícias. Masquantidade não significa qualidade e mui-tas das informações que circulam pelas re-des (e pela internet em geral) são incorrec-tas, incompletas ou simplesmente mentirasdescaradas (é o que se chama adesinformação).

Mas sobretudo, as redes sociais são ummeio fácil, dinâmico e lúdico de nos man-

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Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

termos em contacto com os nossos ami-gos, mesmo estando separados por oce-anos inteiros. Permitem nos partilhar men-sagens, fotos, vídeos, ideias e emoçõescom os nossos amigos, responder às suasquestões, animá-los quando estão depri-midos, festejar com eles quando estãofelizes.

Mas o conceito de “amigo” das redessociais não é o mesmo da vida real. Afi-nal o que é um amigo? Na vida real umamigo é alguém com quem gostamos deestar, de falar, de fazer coisas. Alguém quenos ajuda quando precisamos, que nos dáos parabéns quando os merecemos, masque também nos diz que somos uns idio-tas quando fazemos asneira. Alguém comquem sabemos que podemos contar paranos ouvir quando precisamos desabafar.Mas sobretudo, um amigo reconhece seporque está ao nosso lado nos momen-tos difíceis. E um amigo numa rede soci-al, é tudo isto? Quando temos um proble-ma, colocamos no Facebook e os nossos130 “amigos” vêm a correr ajudar nos?Podemos contar os nossos segredos atodas essas pessoas? Se respondeste“sim” a estas últimas perguntas, então re-almente não sabes o que é um amigo.Mais de 90% dos ut i lizadores doFacebook aceitam como “amigos” pesso-as que não conhecem, desde que a foto-grafia dessa pessoa seja agradável oulhes desperte o interesse. Será esta amelhor forma de fazer amizades?...

Então, mas as redes sociais têm peri-gos? Sim, muitos! Os principais estão re-lacionados com as ameaças à privacida-de, ou seja, alguém ter acesso à nossainformação pessoal (fotos, vídeos, mensa-gens, etc) sem nós darmos autorização.Mesmo quando julgamos que esses da-dos estão “seguros” ou “protegidos”, po-dem ser roubados. O FaceBook é conhe-cido por ter muitas falhas de segurançaque permitem que uns utilizadores tenhamacesso a dados “protegidos” de outrosutilizadores.

Ainda assim, as redes sociais não sãoapenas um local perigoso. Bem utilizadaspodem ter um impacto muito positivo. Astrês regras principais, em qualquer redesocial são:

1. Não aceitar todos os pedidos deamizade, nem aceitar só porque “a foto ébonita”;

2. Editar com cuidado as opções desegurança, por forma a que apenas osnossos “amigos” tenham acesso aos nos-sos dados;

3. Mesmo assim, nunca, nunca, NUN-CA, publicar nada (texto, imagens, vídeos,etc) que desejemos manter privado. Pen-

sar sempre que qualquer coisa que sejapublicada na internet fica disponível paraTODO O MUNDO.

Algumas das principais redes usadas emPortugal são: FaceBook, Hi5, Twitter eLinkedIn.

O FaceBook é o gigante das redes soci-ais. Recentemente ultrapassou a Google emnúmero de acessos nos Estados Unidos. Éuma rede para contactos pessoais e um dosseus pontos fortes é a existência de boasferramentas de procura de amigos. Temmuitos jogos, incluindo o FarmVille. É pre-ciso ter muito cuidado com as definições desegurança. Tem vindo a ser cada vez mais“controlada”, o FaceBook pode apagar con-teúdos ou mesmo contas de utilizadores queconsidere ilegais ou ofensivas.

O Hi5 foi uma das primeiras e mais co-nhecidas redes sociais, mas perdeu muitonos últimos tempos. A página do Hi5 é bas-tante confusa e está cheia de publicidade.É muito menos controlada do que oFaceBook, por isso existe muito mais “lixo”.

O Twitter pode ser usado tanto a nívelpessoal como profissional. É muito imedia-to, mas apenas permite a publicação deconteúdos muito curtos (até 140 caracteres)o que lhe permite ser actualizado até atra-vés do envio de um SMS. É muito utilizadopara difundir rapidamente notícias, mas tam-bém é muito utilizado para difundir muitascoisas irrelevantes.

O LinkedIn é uma rede profissional, es-sencial para quem tem (ou quer ter) umacarreira na área da informática. No LinkedInnão há “amigos” há contactos. Os nossoscontactos são outros profissionais da mes-ma área ou os nossos antigos chefes, quepodem comentar e escrever cartas de re-comendação. No LinkedIn podemos colo-car todo o nosso currículo profissional. Éuma rede muito visitada por empresas deinformática à procura de colaboradores. Amaioria das funcionalidades são gratuitas,mas há uma versão paga que permite ace-der a ferramentas de pesquisa de contac-tos. Se não percebem a importância e a uti-lidade desta rede, é porque na verdade nãopertencem à geração “à rasca”...

Em resumo, as redes sociais são umacoisa positiva ou negativa? Esta perguntanão faz sentido. As redes sociais são ummeio de comunicação, uma ferramenta, emsi não são positivas nem negativas. O quelhes atribui significado é a forma como asusamos. As redes sociais são como o nos-so placard particular colocado no centro davila. Se colocamos lá parvoíces toda a gen-te vai pensar que somos parvos, mas a cul-pa não é do placard...

www.facebook.com/ilidio.professor

REDES SOCI AI S

Redes sociais são estruturas compostaspor pessoas ou organizações ligadas porum ou vários tipos de relação. Onde se podefazer partilhas de valores e objectos co-muns. Fazem-se e desfazem-se com muitafacilidade.

As redes sociais têm riscos: as pesso-as desconhecidas podem ter acesso a al-gumas informações nossas, pessoais; po-dem tirar fotos nossas para colocar em síti-os menos próprios na Internet; praticar abu-sos de confiança; sequestro e até homicí-dio.

Também têm vantagens: oportunidadesde emprego; divulgação de currículos; re-encontro de velhos amigos e colegas; co-nhecer pessoas; falar com pessoas que vi-vem no estrangeiro, que por exemplo sãonossos amigos ou familiares.

Existem muitas redes sociais na Internet:Hi5, Windows Live Messenger,Facebook , Flickr, MySpace , Digg,Twitter, Tagged…

Conselhos: É preciso termos muito cui-dado com as redes sociais: não divulguesinformações pessoais; não dês o teu e-maila pessoas desconhecidas; pede às pesso-as que possuem o teu e-mail para não odarem a ninguém sem a tua autorização; sealguém que não conheças possuir o teu e-mail, não fales com essas pessoas, elimi-na esse contacto e bloqueia-o; não colo-ques ou divulgues fotos tuas em trajos re-duzidos ou em situações menos convenci-onais.

Na minha opinião é bom aceder a estasredes para conhecermos gente nova, mas,como tudo, temos de ter muito cuidado, paraevitarmos situações desagradáveis e des-necessárias.

Beatriz Isabel Esteves Branco, 8ºB

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Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

Quando Mark Zuckerberg, DustinMoskovitz, Eduardo Saverin e Chris Hughescriaram, por brincadeira, uma página reser-vada aos estudantes da Universidade deHarvard, nunca poderiam imaginar o enor-me impacto que a mesma viria a ter muitomais tarde por todo o mundo.

Hoje o Facebook conta com mais de 530milhões de utilizadores, de todas as partesdo mundo, de países que nem imagináva-mos que existiam e contam com a adesãode pessoas das mais variadas faxasetárias, desde crianças a adultos. No mo-mento em que criamos uma página é comose ficássemos viciados por tudo o que elacontém. Estima-se que cada utilizador gas-ta, em média, por mês, algo como 700 mi-nutos. A maioria de nós nem se apercebede facto que a grande maioria do nossotempo é passada numa rede social, nemque esteja apenas ligada sem qualquernotificação nova, deixamos a página aber-ta até alguém decidir publicar alguma coi-sa, o que não demora assim tanto tempovisto que a cada minuto uma nova publica-

ção é efectuada e aí toda a vontade que tí-nhamos para fazer outra actividade acabapor desvanecer.

Podemos encontrar as mais diversas pá-ginas relacionadas com desporto, música,jogos, programas televisivos, filmes e vári-as figuras públicas nossas conhecidas e atémesmo políticos. É também verdade que oFacebook não é apenas uma rede socialde partilha de ideias é a união das pessoascom essas mesmas ideias e da transforma-ção delas em algo mais real, como um even-to. Por exemplo, a grande manifestação quese deu por todo o nosso país, que por incrí-vel que pareça começou com apenas umclique, a criação de um evento que juntouuma imensidão de cidadãos, uma união for-te e destemida para apresentar a sua insa-tisfação em relação ao estado do país. Éentão com exemplos concretos destes quepercebemos o poder de uma simples pági-na, uma página que consegue virar meiopaís de pernas para o ar.

Tal como todas as redes sociais, nãopoderei deixar de lado a sua principal funci-

onalidade: dar a conhecer meio mundo aoutro meio mundo. É importante fazer so-bressair a troca de informação que circulapor cada página de cada utilizador, pois édar a conhecer a sua cultura, a sua origem,os seus ideais e os seus medos e atravésde tudo isto chegarmos ao fim do dia e verque afinal o que pensávamos sobre deter-minado assunto não é bem assim ou que arealidade de determinado país é mais com-plexa do que alguma vez poderíamos ima-ginar. É uma troca enriquecedora de expe-riências pessoais e colectivas de cada umde nós, de todos nós, de um mundo inteiro!

O Facebook acaba por não ser só umapágina de partilha de fotos, músicas e esta-dos. É uma página com muita informação,muitos recursos que nos fazem praticamenteviajar para outros locais e para fora da nos-sa mente.

De facto, tal como para Mark Zuckerberge seus amigos, podemos afirmar: um pe-queno clique numa rede social, um enormepasso para o mundo inteiro.

Joana Tomás, 11ºB

. . .m a is d e 530 m i lh ões d e p esso a s l ig a d a s p o r u m c l iq u e

A se g u ra n ça n aI n te r n e t

Co m u n ica r emseg u r a n ça

Um a a c t i v id a d ed i fe r e n te . . .

Na Escola EB 2/3 e Secundária decor-reu uma acção pedagógica sobre o tema“Comunicar em segurança” dinamizadapela G.N.R. de Mação.

Esta acção pedagógica teve como ob-jectivo informar os alunos de como sedeve comunicar em segurança, quer naInternet, quer através dos telemóveis.

Para terem noção dos conhecimentosdos alunos em relação ao tema a abor-dar, os dois agentes de G.N.R distribuíramum questionário que foi respondido emgrupo e depois o porta-voz do grupo diziaas respostas dadas a cada uma das per-guntas.

As respostas dos alunos foram diferen-tes, mas depois da explicação dos agen-tes da G.N.R, aprendemos como devemosutilizar de uma maneira mais segura mei-os de comunicação como os telemóveise a Internet.

Esta actividade durou cerca de 45 mi-nutos. Os alunos acharam uma óptimaideia e esperam que se repita.

Amélia Silva e M.ª Leonor Bento do 6.ºA

Estou aqui para falar da iniciativa “Co-municar em segurança” dinamizada pelaG.N.R. e pela P.T.

No dia 21 de Janeiro, dois agentes daG.N.R estiveram na aula de Formação Cívi-ca e falaram sobre o tema “Comunicar emsegurança”.

Esta iniciativa teve como objectivo alertaros alunos para os perigos da Internet.

Muitas vezes recebemos mensagens notelemóvel ou email sobre promoções deprodutos ou hipóteses exclusivas para ga-nhar telemóveis ou computadores topo degama, e de repente, puff, temos um vírus nocomputador.

Outras realidades são o cyberbullying ouo phishing. O cyberbullying é um método dehumilhar, ameaçar ou de agredir psicologi-camente uma criança, adolescente ou atéum adulto. O phishing é um método de frau-de que consiste em conseguir dados pes-soais de uma pessoa.

Para acabar os avisos digo só para te-res cuidado com as pessoas com quemfalas no messenger…

Rodrigo Leitão do 6 .ºA

No dia 21 de Janeiro de 2011, estive-ram na nossa escola dois agentes daG.N.R. de Mação explicar aos alunos do6.ºA os cuidados a ter quando navegamosna Internet.

Temos de ter cuidado e nunca devemosdar informações pessoais no Facebook ouno hi5, como por exemplo dizer o nomepróprio, o número de telefone, o email, apassword e o nome da escola que frequen-tamos. Há pessoas que podem aceder aesses dados e que nos podem fazer malao marcar encontros através do número detelefone e do email.

Os alunos do 6.ºA estiveram atentos àexplicação dos agentes da G.N.R. e algunsdeles até ficaram admirados, porque per-ceberam que cometiam erros graves quan-do navegavam na Internet.

Com esta visita ficámos a saber que nãopodemos dar informações pessoais a es-tranhos pois podem surgir problemas mui-to graves.

Daniela Lopes eJoana Carvalho do 6.ºA

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Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

adolescência, é quase por defini-ção, uma idade de riscos e exageros, emque alguns casos, podem trazer gravesconsequências para o resto da vida. Oscomportamentos de risco proliferam em“cada esquina”, em casa… na escola…

É a idade das expe-riências e dasinexperiências, da in-consciência, das apa-rências e das ilusões,que por vezes levam aum desaparecimentoprecoce de quem já pensa estar em idadeadulta. É a idade dos apelos e das tenta-ções e... o mercado... sabe disso. Aliás,sempre soube.

As docentes de educação especial des-te agrupamento de escolas estando cons-cientes e em alerta nesta problemática,partilharam no passado dia 12 de Janeiro,com a comunidade educativa um momen-to de reflexão sobre a temática dos com-portamentos de risco. Foi com agrado quea plateia do auditório da nossa escola seencheu de alunos, professores e encarre-gados de educação.

Com p or ta m en tos d e RiscoEsta acção foi dinamizada pela Psicólo-

ga Clínica do Centro Hospitalar do MédioTejo, Dr.ª Conceição Calado, que transmitiua todos, aspectos relevantes da sua práticaclínica no sentido de alertar os presentespara os grandes perigos a que estão sujei-

tos não só os adolescen-tes mas também as crian-ças de faixas etárias infe-riores. Foram abordadoscomo “riscos” o consumodo álcool e outras subs-tâncias psicoactivas, a vi-

olência entre os jovens (bullyng) e o perigoescondido nas teias das redes sociais. Opapel dos pais e encarregados de educa-ção é fundamental e não foi descurado, bemcomo o dos professores e restanteseducadores.

No final do encontro a PianistaCamila proporcionou a todos, mo-mentos de “pura magia”com as pe-ças que vimos e ouvimos, não só nopiano mas também no seu violino, foium exemplo marcante e transversaldo qual é possível tirar muitas con-clusões. Esta jovem pianista, invisual,

Licenciada e a frequentar o Mestrado empiano é a prova de que os “riscos” intrínse-cos ou extrínsecos à vida do ser humanopodem ser ultrapassados com sucesso.

Queremos realçar, a presença, o apoioe as intervenções muito positivas do Direc-tor do nosso Agrupamento de Escolas, Dr.José António Almeida, que incentivou o di-álogo entre os participantes e destacou asua preocupação no combate a estes com-portamentos.

Agradecemos a presença e o apoio doDr. Vasco Estrela (Vereador da Educaçãoda Câmara Municipal de Mação) que fir-mou a necessidade da realização destetipo de iniciativas, de forma a sensibilizare minimizar os problemas resultantes dos

comportamentos de risco.A todos os que participaram,

fica o nosso reconhecimentopelo interesse e colaboração. Àprofessora de Música, CidáliaGonçalves, agradecemos a dis-ponibilidade e cooperação nes-te encontro.

ue a vida é um risco, já todos sa-bem. Mas onde realmente se encontram,nem sempre nos apercebemos, ou pelomenos numa sociedade alienada pela ima-gem, pela tecnologia, pelo poder da infor-mação, pela fugacidade do tempo e tan-tas outras formas de alienação, faz comque não haja uma verdadeira consciênciados riscos que incorremos no nosso dia-a-dia. Os jovens de hoje são supostamen-te mais informados que os de outrora, po-rém, julgo que existe muito ruído na nossasociedade. E nem sempre porque há mui-ta informação há um maior conhecimento.A juventude de hoje é bombardeada comexcessiva informação e esta não é maisdo que ruído para as suas consciências.Não sabem ser selectivos, porque nãosabem o que querem e por isso não reco-nhecem o perigo. Vivem num ‘emaranha-do’ de ofertas e perante uma sociedadeque não lhes oferece referências, dada aausência ou pobreza de valores existen-tes, sentem-se desnorteados e sem saberpor onde ir. A escolha torna-se um proces-so difícil.

Começo por referir o perigo da informa-ção, os jovens de hoje têm acesso à infor-mação com excessiva facilidade, e nemsempre a sabem digerir, nem sempre têmpais presentes que os acompanhem e con-

tribuam para uma boa compreensão damesma. O importante é os filhos acompa-nharem o avanço das tecnologias, porqueos outros têm, porque está na moda, por-que já não se faz nada sem eles. Atecnologia domina a actualidade e manipu-la as nossas vidas. E daí o computador pes-soal, o telemóvel, i-phone, o i-pod, o i-tunes,uma geração de is, ou ‘ais’ enquanto: Ai quegeração esta! Geração que todos nós en-quanto sociedade estamos a construir, aca-bando por lançá-los num mundo desconhe-cido, mas empolgante e por isso mais peri-goso se torna. O computador, a televisão, otelemóvel, mas nem por isso as famílias, asociedade, as pessoas estão mais ligadas,mais informadas, mais consciencializadasdos perigos. Muitos não vêem com malda-de, esta revolução tecnológica que maisparece um prolongamento da RevoluçãoFrancesa, promovendo ideais de liberdade.

Outros perigos invadem o dia-a-dia dosnossos jovens, o con-sumo de álcool, dro-gas e tabaco. A lutacontra o seu consumonão pode ser feita iso-ladamente, nem de-pende das medidas restritivas decretadasa nível familiar, a luta é muito mais vasta eabrangente, porque o consumo abusivo de

todos estes produtos, não é a causa, masa consequência de um conjunto de facto-res de instabilidade psico-social e emoci-onal do jovem.

O jovem não passa de uma ave que nãosabe como voar, mas ninguém a ensina avoar correctamente, por isso, voadescoordenadamente, colide com obstá-culos de natureza diversa, e nada lhe ga-rante, que vá realmente aprender a voar emliberdade.

Porque quanto mais livres somos, maisperigos corremos, mas também mais res-ponsabilidade nos é exigida, por isso háque saber orientar os nossos jovens segun-do valores que mais parecendo do antiga-mente, são neste momento cada vez maisimprescindíveis para que voltemos a cres-cer como pessoas, como sociedade, comohumanidade.

A virtude da prudência, da justiça, da éti-ca dão lugar a um discurso do direito e daeconomia que invadem o nosso modo deser e estar na vida, ainda que de forma in-consciente. Paremos um instante! Nesteinstante… e que o ruído com o qual somosdiariamente invadidos dê lugar ao silêncioe à introspecção e possamos reflectir so-bre que Homens e Mulheres queremos nofuturo.

Professora Renata Sequeira

As professoras de Educação EspecialAlice Luís, Ana Neves, Margarida Castanho e Olga Pe reira

A

Q

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1 4 Horizontes

Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

Existem c ien t ista s p or tu g u eses?Há uns meses atrás, durante uma aula

de Área de Projeto de 7º ano uma aluna fez-me a seguinte pergunta: Existem cientistasportugueses? Claro! – Respondi. Mas fiqueia matutar naquela interrogação. Como pro-fessora de Biologia e Geologia, falo de al-guns nomes sonantes da Ciência, masefetivamente, não me recordo de qualquerportuguês que seja mencionado nos manu-ais escolares do 3ºciclo, nível queatualmente ensino.

Quem são os cientistas? O que fazemos cientistas?

A ideia que os alunos fazem destes pro-fissionais é que são uma espéciede génios loucos, que misturamumas substâncias esquisitas e fa-zem explodir o que está à sua volta.Mais, têm a ideia que as descober-tas científicas são algo que ocorrepor acaso, fruto do trabalho de umsó indivíduo. Efetivamente algumasdescobertas científicas foram feitaspor acaso – serendipidades – masa esmagadora maioria é fruto de tra-balho sistemático, metódico, moro-so e em grupo.

Os cientistas observam o mundode forma rigorosamente desconfiada. Pro-curam sempre ir mais além na compreen-são dos diferentes fenómenos quepercepcionam. Esta salutar desconfiança éo foco principal da abordagem científica epermite que haja um questionamento cons-tante sobre o que observam, uma validaçãoobrigatória das suas descobertas, uma bus-ca incessante de novos conhecimentos e

tudo isto sem receio de pôr em causa idei-as anteriores. Em Ciência a certeza é sem-pre relativa e há sempre um mundo de in-certezas por decifrar… Mas o ótimo de tudoisto é a certeza que a cada dia que passase sabe mais que no dia anterior.

As referências a cientistas fazem-se poranalogia às suas mais famosas descober-tas e muito embora Portugal tenha tido, aolongo dos séculos, estudiosos com impor-tantes descobertas científicas, poucos fica-ram marcados na História da Ciência, porventura pela falta de publicações noutra lín-gua que não a portuguesa.

Afinal existem cientis-tas portugueses?

Pedro Nunes (1502-1578) é um nome bemconhecido dos Desco-brimentos portugueses,tendo criado a Matemá-tica da navegação e de-senvolvido o nónio, uminstrumento de medidaque foi bastante utilizadoem Astronomia. Tam-bém por essa época,Garcia de Orta (1499-

1568) desenvolveu estudos em Botânica,em particular sobre plantas tropicais e do-enças que podiam curar. Quem não ouviufalar de Bartolomeu de Gusmão (1685-1724), padre celebrizado por Saramago em“Memorial do convento”, pelas suas experi-ências pioneiras com aeróstatos? Dandoum pulo na História encontramos EgasMoniz (1874-1955), prémio Nobel da me-

dicina que desenvolveu a angiografia cere-bral e a leucotomia pré-frontal. Na área dabiologia e geologia encontramos LuizSaldanha (1937-1997), biólogo marinhoque estudou a geologia dos fundos mari-nhos, tendo participado na investigação docampo hidrotermal dos Açores.

Mas para não falar só de cientistas de-saparecidos, experimentem os leitores ave-riguar sobre estes nomes: Maria de Sousa(investigadora em imunologia, com impor-tantes descobertas nesta área da medici-na); Nuno Crato (matemático com reco-nhecido trabalho em divulgação científica);Carlos Fiolhais (físico com várias publica-ções científicas e de divulgação científica);António Damásio (médico neurologista,autor do famoso livro “O erro de Descartes”sobre neurobiologia e comportamento hu-mano); Sofia Reboleira (bióloga que recen-temente descobriu uma nova espécie deescaravelho); Elvira Fortunato (investiga-dora em microeletrónica que liderou a equi-pa que inventou o transístor em papel);Carlos Caldas (médico investigador naárea da biologia molecular do cancro); Pau-lo Vieira (investigador em imunologia eclonagem molecular); Graça Raposo (bio-química com investigação na área da biolo-gia celular).

Poderia continuar a dizer mais e maisnomes, mas deixo essa investigação paraos leitores…Porque afinal existem cientis-tas portugueses!

Professora Helena Antunes

Desm ist i f ica çã o d oProg ra m a “ Era sm u s”

No passado dia 1 de Fevereiro de 2011,decorreu uma sessão int i tulada “Desmisti f icação do programaEurasmus” coma presença deuma aluna que fre-quentou a nossaescola, Carla Isa-bel Gonçalves Ri-beiro, actualmenteno curso de Eco-nomia na Universi-dade Nova de Lis-boa. Numa con-versa informal comalunos do 9º B e 11ºB e com as professo-ras Maria José Cavaco, Luísa Morgado,

Rufina Costa, Clara Maia e o Director JoséAntónio Almeida, no auditório da nossa Es-cola, contou as experiências vividas no meio

universitário na Su-íça. Motivou os pre-sentes para a ne-cessidade de estu-dar com bastanteregularidade, sali-entando sempre ofacto deaprofundarem osseus conhecimen-tos no domínio doInglês, porque é a

língua mais falada pela Europa.Professoras

Maria José Cavaco e Luísa Morgado

No passado dia 14 de Fevereiro cele-brou-se o dia de São Valentim, vulgarmen-te conhecido como Dia dos Namorados.

Como não poderia deixar de acontecer,os alunos de Inglês dos 2º e 3º ciclos, e doensino secundário da escola sede doagrupamento foram convidados a partici-par numa actividade com vista à comemo-ração deste dia.

No decorrer desta actividade foramprontamente elaborados cartazes bastan-te originais, que foram posteriormente afi-xados para deleite da restante comunida-de escolar.

Inês Lourenço 11º ASusana Farinha 11º A

DI A DE SÃO VALENTI M

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Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

O termo química é frequentemente as-sociado às substâncias mais nocivas eprejudiciais ao Homem, de que são exem-plos as substâncias tóxicas ou irritantespresentes nos detergentes existentes emtodos os lares. Mas são também substân-cias químicas as que compõem os diver-sos medicamentos que tratam e ajudam acurar as doenças.

Os alimentos que ingerimos sofremtransformações químicas que permitem aonosso organismo extrair e obter o que ne-cessita e da forma adequada (proteínas,vitaminas, energia, etc). O oxigénio, im-prescindível à vida no processo da respi-ração, é também, por processos químicos,responsável pelo envelhecimento dos te-cidos.

A Química ocorre em todos osfenómenos naturais, pelas substâncias queexistem, pelas transformações que ocor-rem, mas também nas partículas constitu-intes de toda a matéria: as moléculas, iõese átomos, e nestes os protões, os neutrõese os electrões, sendo que estas partículasainda são subdivisíveis.

Sem a química não seria possível dis-por de tudo o que correntemente usamos:os diversos tecidos coloridos, a grande di-versidade de plásticos (desde as roupasaté aos computadores, entre outros), a ob-tenção de gasóleo ou gasolina a partir dopetróleo e a sua utilização nos veículos mo-torizados … Etc, etc, etc, etc, a lista deexemplos seria infindável.

Também as áreas da Química são di-versas, de que se descrimina: inorgânica,orgânica, analítica, industrial termoquímica,atómica, cinética, termodinâmica,electroquímica, fotoquímica.

2011 An o I n te r n a cion a l d aQu ím ica (AI Q-2011)

Com tudo isto é pertinente ser definidoum ano para comemorar a Química. Assim2011 foi instituído, pela UNESCO sob pro-posta da IUPAC, ANO INTERNACIONALDA QUÍMICA, como forma de celebraçãodas conquistas no mundo da química e assuas contribuições para o bem-estar da hu-manidade. Sob o mote “Química, nossavida, nosso futuro” vão decorrer no âmbitodestas comemorações diversas activida-des, que poderão ser consultadas em http://paginas.fe.up.pt/~quimica2011/index.ph,visando a Química como pilar fundamentalna resolução dos problemas globais maiscríticos, nomeadamente os que envolvemalimentos, água, saúde, energia, transpor-tes etc.

O AIQ-2011 pretende também contribuirpara o reforço da cooperação internacionalservindo como fonte de informação para associedades científicas, instituições de en-sino, indústria, governos e organizações nãogovernamentais.

O ano 2011 é multiplamente comemora-tivo ao nível da Química, pois também coin-cide com os centésimos aniversários doPrémio Nobel atribuído a Madame MarieCurie, da fundação da Associação Interna-cional de Sociedades de Química, e daSociedade Portuguesa de Química.

As inúmeras e diversas actividades sãopromovidas por muitas instituições, em par-ticular Universidades e grupos específicoscomo a Sociedade Portuguesa de Quími-ca. Também neste âmbito está a decorrero concurso “Se eu fosse Cientista” pro-movido pela Ciência Viva, com partici-pação de uma equipa do Agrupamentode Escolas Verde Horizonte . Este concur-so pretende promover o conhecimento da

Onde está a Química? O que é a Química?A Química está em tudo e em todo o lado. Tudo é Quí mica.

vida e do tra-balho dos heróis daciência, através de três momentos – an-tes, durante e depois, as suas ânsias, an-gústias e êxitos - e de formas expressivasdiferentes (escrita, vídeo, áudio …).

A equipa, Horizontes, constituída portrês alunas do 11ºA (Susana Farinha, Ma-ria Serras e Inês Lourenço), escolheuencarnar a duplamente nobelizada MarieCurie, cujo centenário de atribuição doNobel se comemora também este ano. Oseu trabalho pode ser consultado no bloghttp://blogues.cienciahoje.pt/index.php/Ho-rizontes/ e a primeira prova, carta aospais, em http://www.cienciahoje.pt/46566(Horizontes) ou directamente em http://

w w w . c i e n c i a h o j e . p t /index.php?oid=46573&id=119.

Nota: UNESCO - United NationsEducational, Scientific, and CulturalOrganization

IUPAC - União Internacional deQuímica Pura e Aplicada

Professora: LuísaGonçalves

“A fada do lar” éum livro de SophieKinsella, da editoraLivros d’hoje, e éuma comédia ro-mântica.

Depois de “Lou-ca por compras”,“Louca por com-pras e a irmã”,“Louca por com-pras no estrangei-

“ FADA DO LAR” , UM A EX CELENTE COM ÉDI A ROM ÂNTI CAro”, “Louca por compras dá o nó” e “És ca-paz de guardar um segredo?”, a escritoracontinuou com as suas comédias românti-cas e escreveu “A fada do lar” que nos falade uma advogada bem-sucedida de Lon-dres, que comete um grande erro na suaempresa “Carter Spink”, o que a faz perdero emprego. Ela encontra uma casa noutracidade, em que a confundem com uma em-pregada doméstica e, por isso, fica por lá atrabalhar. Como ela não sabe nada de acti-vidades domésticas, vai aprendendo. Co-

nhece o Jardineiro que trabalha nessacasa e apaixonam-se. No final ficam jun-tos.

Aconselho todos a lerem este livro, por-que põe toda a gente a rir e diz-nos quenão é só o trabalho que importa, mas quea vida tem muitas coisas bonitas para vi-vermos e que nós as devemos aproveitar.

 Beatriz Isabel Esteves Branco, 8ºB

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Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

Mação

CardigosOS BONECOS DE NEVE DE CARDI GOS

O J ardim-de-inf ância de Cardigos, f est ej ou o Carnaval de f orma alegre e diver -t ida, j unt ando-se a nós a EB, os pais e t oda a população. Fomos t ambém desf ilar aoLar de idosos, que nos recebeu, como sempre, muit o bem e com grande alegr ia.

As cr ianças vest iram-se de bonecos de neve, pois t emos andado a t rabalhar nanossa sala, a est ação do ano: o I nverno, bem como as suas caract er íst icas, daí quet enha surgido est a ideia para os t raj es carnavalescos. Os pais cooperaram t ambém,aj udando na realização de alguns adereços.

As cr ianças est iveram sempre muit o bem-dispost as e cont ent es, par t icipando ac-t ivament e no desf ile. J unt o algumas imagens para ilust rar .

Jardim de I nf ância de CardigosA Educadora

Crist ina Ant unes

EnvendosNo dia 4 de Março de 2011, durant e a manhã, os meninos e meninas da Escola

Básica de Envendos encheram de alegr ia e cor as ruas da aldeia. Vest idos de chinesase índios f izeram um pequeno desf ile de Carnaval. Diver t idos e ruidosos, visit aram eanimaram por alguns moment os os idosos, no Lar da localidade. À t arde e porque odia era de f est a houve baile, pipocas e Coca-Cola para t odos. Foi um dia muit odiver t ido!!!

Os alunos da EB e do J ardim de I nf ância de Mação desf ilaram pelas pr incipaisruas da vila no dia 4 de Março.

Mascarados de grandes prof issionais por t ugueses, muit íssimo alegres e diver t i-dos com as suas maracas, espalharam a alegr ia por onde passaram.

Foi um dia inesquecível.Alunos do 4º Ano

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Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

João de Deus, na sublime lição daCartilha Maternal, ensina aos Sábios queo ensino e a aprendizagem se fazem comalegria, com amor e com simplicidade,ajustada às idades e níveis de desenvolvi-mento alcançados.

Vem isto a propósito da Semana da Lei-tura, organizada e levada a efeito peloAgrupamento das Escolas Verde Horizon-te de Mação, iniciativa onde tive o prazer

de participar, por honroso convite do pro-

fessor António Bento. No que vi, e ouvi,constatei a existência daqueles três ele-mentos: a alegria, o amor e a simplicidade,elementos esses, francamente notórios nasintervenções dos alunos, nos sorrisos e pal-mas de professores e dos próprios alunos.

“A Semana da Leitura”, iniciativa impor-tante para a formação dos jovens, pelo quevi, e ouvi, decorreu num ambiente estimu-lante, saudável e festivo. Teve a entusiásti-ca participação de professores e alunos efoi animada por várias entidades convida-das, todos elas com gosto pela leitura epelos livros, mas todas com diferentes olha-res e sensibilidades, diversos tipos de for-mação e experiências.

É bom que filhos, netos, e jovens em ge-ral, desenvolvam o gosto pelo livro e adqui-ram bons hábitos de leitura.

Os livros – os bons livros – fontes de pra-zer e sabedoria, são fundamentais para ocrescimento afectivo, intelectual e moral.

Sem a n a d a Le i tu ra , jo r n a d a m u i to p osi t ivaA meu ver, a Semana da Leitura foi uma

jornada muito positiva.Adorei voltar à escola, e agradeço o

amável e honroso convite que me foi feito.Vi, e ouvi, jovens curiosos e promisso-

res, intervindo com pertinência e declaman-do com alma, com arte, com boa dicção eentoação perfeita. Acredito no futuro des-tes jovens estudantes, aos quais desejotudo de bom. Entretanto, divirtam-se, len-do.

Ler é preciso!Carlos Gueifão

terpretada pelo famoso cantor Rui Velosoe leram ainda alguns poemas da poetisa

Sophia de Mello Breyner Andresen.Foi uma manhã plena de emoções, ale-

gria e de aplausos, em que todos reconhe-

ceram a importância da leitura.Viva a Semana da Leitura!

Os alunos do CEF 2A e aprofessora Clara Neves

No dia 1 de Março, os alunos do CEF2A participaram nas actividades alusivasà Semana da Leitura, na Biblioteca da Es-cola, com a apresentação do Auto da Bar-ca do Inferno, de Gil Vicente, aos alunosdo 7.ºB, e ainda a dramatização de doistextos inspirados nesta obra.

O Auto da Barca do Inferno foi lido eanalisado nas aulas de Língua Portugue-sa, tendo sido bastante apreciado pelosalunos, devido ao seu carácter cómico e

simultaneamente satírico. Assim, fazendojus à famosa citação Ridendo CastigatMores (a rir se corrigem os costumes), aturma decidiu adaptar esta obra vicentinaaos nossos dias, imaginando, escreven-do e encenando o julgamento de duas per-sonagens do séc. XXI: um político e umalcoólico . Se a elaboração e ensaio darepresentação destes textos foi pautada

CEF 2A Leva Gi l Vicen te à Bib l io tecapela criatividade, entusiasmo e divertimen-to da turma, arepresentaçãodos mesmosperante um pú-blico, revelou-se um verda-deiro momentode reconheci-mento e de or-gulho pelo tra-balho realiza-do. Todos de-ram o seu me-lhor para dar aconhecer asempre actual obra do “Pai do Teatro Por-tuguês”, actualizando-a aos nossos dias.Para tal, muitas tarefas foram realizadas: aelaboração dos textos, a escolha da bandasonora, o vestuário, a caracterização daspersonagens, a repetição exaustiva dasréplicas…enfim, experimentar ser actor esentir o nervosismo de representar todo otrabalho realizado perante um público….

Seguidamente, alguns alunos do 7.ºB, fi-zeram a leitura expressiva do poema “tremde ferro “ de Manuel Bandeira e a professo-ra Maria José Caetano leu um divertido tex-to de Luandino Vieira – “História da Gali-nha e do Ovo”.

Por fim, todos os alunos ouviram e can-taram a canção “ O Baile da Biblioteca”, in-

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Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

Duas alunas da turma C do 9ºAno diri-giram-se à Câmara Municipal de Maçãocom o objectivo de entrevistarem o Sr. Pre-sidente da Câmara, personalidade muitoreconhecida na localidade pela sua dispo-nibilidade e simpatia para com os seusmunícipes.

Vida Pessoal

Nome (completo):- O meu nome é José Manuel Saldanha

Rocha.Data de Nascimento:- 9 de Março de 1960Nacionalidade/Naturalidade:- Nacionalidade portuguesa, nascido

em Luanda.Profissão (ões):- Sou gestor de Ciência e Tecnologia.

Hoje em dia desempenho as funções deautarca.

Tem filhos? Quantos?- Sim, tenho filhos, três: dois rapazes e

uma rapariga.Gosta de recordar a sua adolescên-

cia?- Gosto e muito! Gosto, sobretudo, de

me lembrar das coisas boas… E há coi-sas que nos marcam muito, tais como en-contrar amigos e relembrar os momentosque passámos juntos.

Faz/Fazia algum tipo de desporto?- Já fiz muita natação, voleibol. Eu gos-

tava muito de volei, badmington e karaté.Actualmente ando mais a pé, quando pos-so.

Quais os seus hobbies?Gosto de me dedicar à agricultura, ao

artesanato e à leitura.Qual o seu programa de TV favori-

to?- Não vejo. Não gosto de ver. Cortei com

os noticiários, não vejo esse tipo de coi-sas. Cansei-me! Cansei-me disso. Gostomuito de programas com animais, porexemplo o National Geographic.

Qual o seu grupo musical favorito?

- Tenho vários. Começando pelo passa-do: Barclay James Harvest; Genesis; NeilYoung e Yes. Mais recentemente: Muse;Coldplay e James.

Qual o seu livro favorito?- O meu livro preferido é “Ana e o tio Deus”

de um escritor chamado Fynn, que escre-veu mais três livros desta mesma persona-gem. Na minha opinião é um livro fabuloso.

Qual o seu filme favorito?- “O Paciente Inglês” e o “Ratatui”.A profissão dos seus pais interferiu

de alguma forma a escolha da sua pro-fissão?

- Quer dizer sim e não. Sim, porque o meupai sempre lidou com negócios, talvez poraí me tenha influenciado. A minha mãe eraprofessora, portanto influência directa nãohouve, talvez fosse uma influência a nívelsentimental.

Gosta de viajar? Qual a viagem quemais o marcou? Porquê?

- Adoro. É das coisas que eu mais gostode fazer. Para mim viajar é aprender. Talcomo dizia Francisco Serrano: “Quem qui-ser aprender, corra o Mundo ou aprenda aler”. Todas as viagens me marcam e todassão diferentes, mas gostei muito de umaviagem que fiz a Praga. Também gosteimuito de uma viagem a Seatlle, nos EUA.Marcou-me muito uma viagem aMoçambique, onde fomos ajudar a construiruma escola primária, com a colaboração detodas as câmaras do Pinhal. Como eu viajomuito, sempre que posso viajo, marcou-meprofundamente conhecer a Amazónia noBrasil e Mato Grosso. É um lugar fantásti-co! Gostei igualmente de conhecer as IlhasMaurícias, no Oceano Índico, onde fui ver oscorais.

Vida Profissional/Académica

Que área seguiu e em que faculdadeestudou?

- Segui a área de Gestão e de Econo-mia e estudei em duas faculdades: umaonde tirei a licenciatura em Gestão de Em-presas, na ISCTE e depois fiz o mestradoem Economia e Gestão de Ciências eTecnologia no Instituto Superior de Econo-mia.

Em que ano veio para Mação? Por-quê?

- Tinha a minha vida em Lisboa, mas vi-nha a Mação aos fins-de-semana. Depois,regressei à minha terra em 1998 como Ve-reador da Educação e vim porque me de-safiaram em Lisboa, uma vez que entende-ram que eu poderia ser a pessoa certa, parao cargo que ocupo hoje. Tudo isto provocou

muitas alterações na minhavida, pois toda a minha vidaprofissional e familiar estava organizada emLisboa.

Antes de chegar a Mação que outroscargos já tinha exercido? Onde?

- Eu nunca fiz grandes mudanças, fuisempre muito fiel à minha linha e sempretrabalhei na área da Ciência e Tecnologia.Fazia a gestão de projectos de investiga-ção, de bolsas de mestrados edoutoramentos, no fundo fazia a gestão doinvestimento públ ico em Ciência eTecnologia no Instituto de Gestão deInvestimento Público em Ciência eTecnologia, representada pela Fun-dação para a Ciência e aTecnologia.

Que outros cargos exerceuem Mação, antes de ser Presi-dente da Câmara?

- Sou provedor da Santa Casada Misericórdia e também colabo-rei com as direcções de associa-ções sociais e culturais do conce-lho, por exemplo a Filarmónica oua A.D.M.

Sente que alguns dos seusobjectivos como Presidente daCâmara ficaram por cumprir?Quais?

- Ficam sempre, garanto-vosque ficam sempre. Por mais objec-tivos que tracemos e idealizemos,existem sempre limitações, daí nãose conseguir realizar tudo. Existemlimitações temporais, limitações fi-nanceiras e nós somos uma terrapobre, temos parcas receitas indus-triais, portanto por vezes é neces-sário fazer uma grande ginásticapara cumprirmos os nossos objec-tivos. Mas o mal é nós não fazer-mos nada, quando fazemos algumacoisa é bom sinal, mas não é pos-sível concluir tudo. Mas há objecti-vos que eu não consegui cumprirporque não dependem de mim, porexemplo, captar mais indústria. Issodepende da vontade do empresá-rio. E também não é fácil inverter afraca densidade populacional doconcelho de Mação, pois tambémnão depende de mim.

Quais os melhores momentosprofissionais que viveu em Ma-ção?

- Muitos, nomeadamente quan-do saio com os alunos para a Eu-ropa, quando estou com eles nummomento como este, ou quando

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Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

dos os produtos locais possam chegarmais longe, quem sabe até ao estrangei-ro?!

Para terminar, resta-nos agradecer a suasimpatia e disponibilidade e a prontidãocom que acedeu responder à nossa entre-vista.

Ana Martins eMarta Pedro

9ºC

vou fazer a leitura de um livro ao Jardim deInfância. São momentos profissionais mui-to interessantes que me marcam muito.Também quando consigo resolver proble-mas que me são colocados pela popula-ção. Outros desses momentos são a inau-guração de lares, para dar resposta aosmais idosos que precisam de ajuda ouquando criamos, no fundo, respostas ca-pazes de satisfazer quem nos procura.

Como resume os seus anos de man-dato na Câmara Municipal de Mação?

- Foram anos muito, muito vividos, commuito trabalho e grande dedicação. Deixoaqui uma frase que resume o modo comoeu me dediquei a isto: “O importante na vidanão é aquilo que deixámos gravado nummonumento de pedra, mas aquilo que tece-mos na vida dos outros”.

O que pretende fazer profissional-mente no futuro?

- Em primeiro lugar pretendo abandonara câmara em 2013. E, de seguida, continu-ar com o projecto Aromação , para que to-

As M u lh eres n a Un iã o Eu rop e iaO Clube Europeu da Escola

E.B. 2,3 com Secundário de Ma-ção assinalou o Dia Internacionalda Mulher que, este ano, coinci-diu com o dia de Carnaval (8 deMarço) e com a interrupção lec-tiva. Esta simultaneidade nãodemoveu os alunos membros doClube Europeu de contribuíremcom a sua criatividade para aexposição d’As Mulheres comhistória, que esteve patente noátrio da Secretaria da nossa Es-cola, até ao dia 11 de Março, eque retratou algumas das mulhe-res mais emblemáticas de cadaum dos países da União

O p r im eiro “ D ia Eu rop eud a I g u a ld a d e Sa la r ia l ”O primeiro “Dia Europeu da Igualdade

Salarial” celebrou-se no passado dia 5 deMarço.

A escolha do dia 5 de Março não é umacaso: para conseguirem ganhar o mes-mo que os homens ganham num ano, asmulheres - que recebem 17,5% menos -teriam de trabalhar mais dois meses, ouseja, até 5 de Março.

A União Europeia (UE) comprometeu-se a pôr termo à discriminação das mu-lheres no mercado de trabalho.

A urgência de igualdade salarial entrehomens e mulheres decorre de um dosprincípios fundadores da UE: o princípio danão discriminação. Embora a diferençaentre os salários dos homens e das mu-lheres que fazem o mesmo trabalho tenhadiminuído, essa diminuição tem sido insu-

ficiente, uma vez que as mulheres continu-am a ganhar, em média, 17,5% menos doque os homens.

A UE pretende também acabar com ou-tro tipo de discriminação no local de traba-lho: a barreira que impede as mulheres deascender a lugares de topo.

A Comissão Europeia lançou uma inici-ativa voluntária através da qual as empre-sas públicas se comprometem a aumen-tar o número de mulheres nos conselhosde administração e de direcção em 30%,até 2015 e em 40%, até 2050.

Actualmente, apenas 12% dos mem-bros dos conselhos de administração e dedirecção das maiores empresas europeiassão mulheres.

As medidas para pôr termo à discrimi-nação inserem-se na estratégia da Comis-

são para a igualdade entre homens e mu-lheres e estiveram em foco no dia 8 de Mar-ço, Dia Internacional da Mulher.

Adaptado de www.ec.europa.eu porMª Isabel Carvalho

Europeia.Os alunos do 2º ano do Curso de Educa-

ção e Formação de Adultos (EFA-2) foramconvidados para participar naquela activi-dade, no âmbito da área de Cidadania eProfissionalidade, tendo sido a sua colabo-ração fundamental para a qualidade da ex-posição. A equipa do Clube Europeu deixaaqui o seu reconhecimento aos alunos doEFA-2.

Para além da exposição, o Dia Internaci-onal da Mulher foi, também, marcado pelavisualização do filme “Terra Fria”, de NikiCaro, que retrata a violência contra a mu-lher no local de trabalho e a luta pelos seusdireitos.

Nilsa Rito (EFA 2) eProf.ª Mª Isabel Carvalho

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Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

No dia 3 de De-zembro de 2010, osalunos do curso Pro-

fissional de Técnico de Controlo da Quali-dade Alimentar realizaram uma visita deestudo à Zêzerovo, no âmbito da discipli-na de Microbiologia, a visita foi organiza-da pela docente Ilda Dias.

A Zêzerovo está sediada em Relvas -Ferreira do Zêzere. Esta empresa é a mai-

Zêzerovo

Un id a d e fa b r i l d e Qu e i jos Bra z

Visi ta s d e estu d o d o 12ºB

or a nível nacional na produção ecomercialização de ovos, possui instala-ções para um efectivo de 715000 galinhaspoedeiras, alojadas em 18 pavilhões pró-prios. Estes locais de produção estão equi-pados com o melhor equipamento disponí-vel na Europa.

Em 2000 iniciou-se a implementação deum sistema integrado de garantia da quali-dade, de acordo NP EN ISO 9002 e a

HACCP.A visita foi importante, na medida em

que podemos in loco constatar procedi-mentos leccionados em contexto de salade aula e por outro lado, alargar os nos-sos conhecimentos. Foi sem dúvida, im-portante para a nossa formação pessoale profissional.

Os alunos 12ºB

No dia sete de Dezembro, a turma docurso Profissional de Processamento eControlo da Qualidade Alimentar, 12ºB,realizou uma visita de estudo, no âmbitoda Disciplina de Microbiologia, às instala-ções fabris de Queijos Braz, em Peraboa(Covilhã). Esta unidade fabril produz quei-jos kosher, destinados à comunidade ju-daica. A ideia de obter a certificaçãokosher surgiu na sequência de contactoscom a comunidade judaica de Belmonte edo aparecimento de outros produtos naBeira Interior.

Os queijos de ovelha puro, de mistura eo queijo fresco são as três variedades acomercializar com o selo de aptidão para

consumo de acordo com os preceitos dareligião judaica.

Para além de Portugal os queijos sãoexportados para Espanha, França, Inglater-ra e Holanda.

A grande diferença está na fermentaçãoque tem que ser de base vegetal. O coalhonão pode ser de base animal. Além disso,o resto dos elementos deve cumprir com ospreceitos kosher, “garantias dadas pela fá-brica dos Queijos Braz. Além, deste tipo dequeijo também há produção do dito queijo“normal”.

Durante a visita os alunos foram acom-panhados pelo Engenheiro responsável pelocontrolo da qualidade alimentar, tendo este

a amabilidade de explicar todas as etapasque o leite passa desde a recepção (aná-l ises microbiológicas e químicas),processamento e escoamento do produ-to. Os alunos tiveram, ainda, o privilégiode degustar o afamado queijo.

Como responsável pela organização davisita, gostaria de salientar a importânciadeste tipo de actividade para a formaçãopessoal e profissional destes futuros téc-nicos e enaltecer o apoio concedido pelaCâmara Municipal de Mação, em virtudede facultar o transporte.

Professora Ilda Dias

No dia 3 de Março realizou-se umavisita de estudo do oitavo ano (turmas en-volvidas: 8ºA/8ºB) ao Museu de Ciência daUniversidade de Lisboa e ao teatro - Audi-tório do B.E.S. para assistir à peça “FalarVerdade a Mentir” de Almeida Garrett, emLisboa.

Conforme previsto, a hora da partidaocorreu pelas 8 horas e a hora de chega-da, inicialmente prevista para as 18 horas,por atraso no início da peça, viria a sofrerum atraso de cerca de uma hora. Houvetambém uma pequena alteração relativa-mente ao número inicialmente previsto de49 alunos que passaria a 47.

As disciplinas envolvidas foram LínguaPortuguesa e Matemática e as professo-ras acompanhantes foram as respectivasDirectoras de Turma, Anabela Ferreira eMaria da Luz Faria, e, na impossibilidadeda docente de Matemática Rosário Olivei-ra, por motivos de saúde, a professora de

VI SI TA DE ESTUD O 8º ANO Tea tro, exp osiçã o d e Físico -q u ím ica e

jogos m a tem á t icosEducação Musical, Cidália Gonçalves.

Numa visita de estudo que proporci-onou a interdisciplinaridade, os múltiplosobjectivos definidos a priori foram devida-mente atingidos, a saber, no âmbito da Lín-gua Portuguesa, fomentar o gosto pela es-pontaneidade e criatividade no contexto darelação de comunicação; promover o gostopelo teatro; motivar para o estudo do textodramático e auxiliar à compreensão da obrade leitura do 8º ano, Falar Verdade a Mentirde Almeida Garrett. Já no domínio da Mate-mática pretendeu-se desenvolver a concen-tração; estimular o interesse e o gosto pelaMatemática, através do Jogo, o prazer depensar e o desafio pessoal de resolver pro-blemas; interpretar enunciados e regras;aprender a jogar jogos matemáticos de di-ferentes tipos e perceber como a Matemá-tica pode ajudar a explicar ou garantir es-tratégias ganhadoras para alguns jogos.Dando cumprimento ao inicialmente defini-

do no Projecto Curricular de Turma, preten-deu-se ainda, no âmbito da cidadania, pro-porcionar momentos de convivência salutarentre alunos/alunos e alunos/professores efomentar nos alunos o espírito crítico, a ca-pacidade de observação e o sentido de res-ponsabilidade.

Os alunos cumpriram as regras definidasmostrando que o saber-ser da nossa esco-la está ao melhor nível e o almoço realizou-se nos jardins de Belém num piqueniqueque decorreu sempre num óptimo ambien-te e em perfeitas condições de segurança.

Agradecemos, mais uma vez, à Câmaramunicipal de Mação pela disponibilizaçãodo autocarro e motorista que assim possi-bilitou esta visita de estudo tão importantepara a aquisição de conteúdos de uma for-ma lúdica e descontraída diminuindo assimo custo individual para apenas custear asentradas.

Professora Anabela Ferreira

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H orizontes 2 1

Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

No dia 1 de Fevereiro, nós, os alu-nos do 6.º Ano, acompanhados pelos pro-fessores Luís Pereira, Rita Santos, LígiaSilva e MargaridaPreto, deslocámo-nos a Belmonte,numa visita de es-tudo ao Castelo deBelmonte e Mu-seus dos Descobri-mentos e do Azei-te.

Os horáriosde saída e chega-da foram cumpri-dos, tendo a via-gem decorrido sem problemas.

À chegada a Belmonte, aguarda-vam-nos duas simpáticas guias que nosacompanharam em toda a visita.

Antes de iniciarmos o roteiro, aliviá-mos um pouco as nossas mochilas, dandoconforto ao estômago e recarregando asenergias necessárias à caminhada que nosaguardava.

A vila de Belmonte, situada na encostada Serra da Estrela, desenvolve-se por ruasestreitas e inclinadas, desembocando empequenos largos ajardinados, açoitados porum vento gélido e cortante. O frio era inten-so.

Ao longe, o maciço da Serra da Estrela,branco de neve, brilhava sob um sol radio-

VI SI TA DE ESTUDO ABELM ONTE, BERÇO DO BRASI L

so e, no vale verdejante, o rio Zêzere ser-penteava preguiçoso.

Organizados em dois grupos, iniciámos,de forma alternada, as visitas ao Castelo e

aos Museus.No Museu do Azeite,

antigo lagar comunitá-rio, conhecemos o mé-todo utilizado antiga-mente no fabrico doazeite e admirámostoda a maquinaria ne-cessária às várias fasesdo processo: moagem,t e r m o - b a t e d e i r a ,prensagem, tarefa e

centrifugação.No final, provámos duas qualida-

des de azeite: o azeite virgem e oextra-virgem.

No Museu dos Descobrimentos,logo na sala da entrada, a nossaatenção foi atraída por vários ob-jectos expostos: uma pedra tumularde um membro da família Cabral;a pia baptismal onde foi baptizadoPedro Álvares Cabral e vários ar-tefactos provenientes de escava-ções efectuadas no Solar dos Cabrais.

Nas salas seguintes, de forma interactiva,pudemos recriar os ambientes que envol-veram a preparação, a viagem e a chega-da ao Brasil: o bulício da azáfama da parti-

da das naus, os perigos e naufrágios queos marinheiros enfrentaram e a sua chega-da a terras de Vera Cruz.

Experimentámos as emoções dos pri-meiros contactos com os povos indígenase maravilhámo-nos com a exuberância e oexotismo da flora e da fauna.

A visita ao castelo entusiasmou-nos, nãosó pela imponência das suas muralhas epela beleza da Janela Manuelina, mas tam-bém pelos acontecimentos históricos que aguia ia narrando: o castelo como habitaçãoda família Cabral e berço de D. Pedro Álva-res Cabral, o ilustre português que desco-briu o Brasil em Abril de 1 500.

A hora do almoço depressa chegou, e foino pavilhão dos bombeiros, abrigados do

frio e do vento,que comemos,confraternizá-mos e descan-sámos.

Orgulhososdos feitos dosnossos ante-passados, ter-minámos, esgo-tados, tão longa

viagem ao passado, felizes por regressar-mos ao século XXI e podermos voltar parao conforto do nosso autocarro, rumo a Ma-ção.

Os Alunos do 6.º Ano

No passado dia 11 de Janeiro de 2011,as turmas dos sétimos anos da Escola Bá-sica 2,3/S de Mação realizaram uma visitade estudo ao Centro de Ciência Viva deConstância. Esta visita foi realizada noâmbito das disciplinas de Ciências Físico-Químicas e Ciências Naturais e organiza-da pelos professores que as leccionam.

A saída de Mação ocorreu por volta das14 horas no autocarro Verde Horizonte e avisita teve início por volta das 15 horas.

Para ser mais fácil a visita guiada, osalunos seguiram em turmas separadas comos seus respectivos professores responsá-veis por cada turma.

A visita começou pelo planetário, ondese observou o conjunto de estrelas visíveisa olho nu da Terra.

Depois foi tirada uma fotografia á turma

Visi ta d e Estu d o a o Cen tro d e Ciên c iaViva d e Con stâ n c ia

do 7ºC pela professora que será guardadapara recordação.

Como o tempo passa rápido, quando iampara observar o Sol através de um gigan-tesco telescópio, tal não foi possível devidoao mau tempo que se fazia sentir nesse dia.

De seguida receberam uma descriçãopormenorizada sobre cada planeta do Sis-tema Solar.

Os alunos tiveram ainda a possibilidadede aprender como são realizados os movi-mentos da Terra, da Lua e de três luas deSaturno.

No decorrer da visita, outros sítios foramvisitados e explicados por guias.

No final da visita foi possível por aquelesque quisessem, comprar lembranças paratrazer para casa.

A viagem de regresso à escola aconte-ceu por volta das 17 horas.

É de salientar a importância destasvisitas de estudo pois proporciona aos alu-nos aprofundarem os temas abordados nasaulas.

Diogo Marques 7ºC nº5

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2 2 Horizontes

Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

A turma A do décimo ano tinha progra-mada uma saída de campo para o dia 24de Fevereiro do corrente ano. Esta saídade campo tinha como objectivo principalobservar no campo determinadas estrutu-ras geológicas, fauna, flora e arqueologiaexistente em vários locais do Concelho deMação. Esta saída de campo foi planifica-da em parceria com o Museu de Mação,mais precisamente com o Geólogo e Ar-queólogo da-quele Museu.Tudo correuconforme oprevisto atéao dia da sa-ída, onde porimpossibil i-dades de últi-ma hora nãotivemos auto-carro dispo-nível. Mesmoassim, nãonos demospor vencidos,fomos a péaté ao Museue como detarde já tínhamos autocarro pensamos quepoderíamos fazer o programa planificadomas no período da tarde. Depois de che-garmos ao Museu e ao conversarmos como pessoal do Museu chegamos à conclu-são que o Geólogo e Arqueólogo não esta-vam disponíveis nesse período pelo quedecidimos alterar o programa previsto.

Assim, tentou-se alcançar os objectivosda saída de campo recorrendo ao materialrecolhido pelo Museu e a ser estudado naantiga escola do primeiro ciclo de Mação.Um pouco desiludidos por as coisas nãoterem corrido como pensávamos lá fomosaté à nossa velhinha escola, da qual guar-damos muitas recordações, foi engraçadover as nossas antigas salas de aulas trans-formadas em laboratórios de Geologia eArqueologia. Depressa o sentimento dedesilusão se transformou em entusiasmoao ver todos os materiais disponíveis e aoouvir as explicações do Arqueólogo e doGeólogo. Alguns dos temas abordados nósjá tínhamos falado nas aulas mas nunca pen-samos que a nosso Conselho encerrassetantos “segredos”e fosse tão rico ao nívelda Geologia e da Arqueologia, afinal o nos-so Concelho também consegue contar umpouco da história da Terra através dos maisvariados tipos de rochas, de minerais e defósseis ou pistas de seres vivos há muito

SAÍ DA DE CAM POdesaparecidos.

Para a observação do relevo e da loca-lização geográfica dos locais de mais inte-resse a nível geológico e arqueológicodeslocámo-nos até ao Calvário e aí, depoisda explicação dada, conseguimos reconhe-cer determinadas estruturas de interesseonde habitualmente passamos e que aindanunca tínhamos reparado.

Para terminar a nossa atividade regres-samos aoM u s e uonde pu-demos ob-servar aexposiçãoarqueoló-gica e ou-vimos aexplicaçãodo Arque-ó l o g o .N u n c apensamosque o Ho-mem esti-vesse tãoligado coma Geolo-

gia, foram as características geológicas deMação, nomeadamente os seus recursosminerais, que atraíram os nossos ancestraisque por sua vez deixaram marcas nas ro-chas da região, quer através das gravuras,das pinturas ou do trabalhar as rochas paraproduzir utensílios.

Apesar do programa da atividade ter sidoalterado podemos dizer que os objetivosforam alcançados. No início do ano letivo,quando começamos a estudar Geologiaencaramos essa ciência como o mero es-tudo de “calhaus” sem grande interesse.Com o avançar do ano a nossa opinião foimudando e depois desta atividade perce-bemos a importância que os recursos mi-nerais e que a geologia tem trazido para asdiferentes civilizações. Hoje para além dosrecursos minerais satisfazerem algumasdas necessidades básicas do homem en-cerram as respostas a muitas perguntas. OHomem sempre foi um ser curioso, o traba-lho do cientista é a procura constante derespostas para todas as perguntas que lhevão surgindo na mente, e mesmo sabendoque nenhuma resposta é definitiva tem acerteza que a Natureza guarda muitos se-gredos por desvendar.

Alunos do 10ºA

B.E.C.R.E.

Foram divulgadas as Novidades,divulgação semanal/mensal de autores por-tugueses/estrangeiros com obras na Bibli-oteca, tendo sido divulgados neste períodoos seguintes: Francesca Simon, Dav Pilkey,Jeremy Strong, Maria Teresa Gonzalez,Hannah Montana, Margarida Fonseca San-tos, Maria João Lopo de Carvalho, JoachimMsannek, Mafalda Moutinho, GeronimoStilton, Sue Bentley, Adam Blade, DaisyMeadows, João Aguiar; Loureiro Neves, LugBesson; Cathy Cassidy, Jill Marshall, NunoMagalhães Guedes, Laura Driscol l ,Pierdomenico Baccalario Rex Stone,Michael Broad,W inx Love, SusannaTamaro,José Lança-Coelho, Maria DinisMineiro, Maria do Rosário Pedreira entreoutros.

Neste segundo período foram comemo-radas várias efemérides e realizadas vári-as actividades e exposições, das quais des-tacamos as seguintes: nos meses de Janei-ro, comemoração Dia Internacional da Víti-mas do Holocausto, Fevereiro, comemora-ção do Dia de S. Valentim e em Março, co-memoração do Dia do Pai, Dia da Poesia.Iniciou-se no dia 21 de Março um concurso“Poemas Para Todos” que decorre até aodia 29 de Abril.

Para fomentar o gosto pela leitura, incen-tivar o prazer de ler junto de crianças e jo-vens e envolver toda a comunidade escolar,as Bibliotecas Escolares com o apoio doAgrupamento das Línguas, promoveram aSemana da Leitura no Agrupamento. A ini-ciativa decorreu de 28 de Fevereiro a 4 deMarço e aderiram todas as escolas e Jar-dins de Infância do Agrupamento. Duranteuma semana foram dinamizadas várias ini-ciativas e actividades de divulgação e pro-moção do livro e da leitura no Agrupamen-to, onde livro se assumiu como o verdadei-ro protagonista e se desenvolveu aindamais, o gosto pelo livro e pela leitura.

“As bibliotecas não se fazem, crescem”.Augustine Birrell

Pelas Equipas dasBibliotecas Escolares

António Bento

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H orizontes 2 3

Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

“ SALA DE AULAS…”· Nesta Sala , abundam sorrisos e nos

olhos dos alunos conseguem-se ver gran-des corações.

· Nesta Sala , constroem-se passos deesperança, o caminho faz-se caminhandodevagarinho.

· Nesta Sala , os objectivos conseguidosnum dia juntam - se ao optimismo de reco-meçar tudo de novo no dia seguinte.

· Nesta sala , todos temos um nome,olhos, boca, nariz, orelhas e todas as ou-tras partes que compõem o corpo huma-no; Mas poderíamos não as ter!

· Nesta Sala , existe profissionalismo ebatem-se recordes de paciência.

· Nesta Sala , existem alunos cinco diaspor semana, mas os dias da semana sãotodos diferentes!

· Nesta sala , todos têm cinco dedos nasmãos, mas os dedos são todos diferentes!

· Nesta Sala , também não há pessoasiguais, corríamos o risco de morrer de té-dio.

· Nesta Sala, impera a unidade , as pa-lavras Integração ou Inclusão não sãoimportantes! Importantes são os alunos quea frequentam.

· Esta Sala é especial e chama-se:UAM.

(Unidade de Apoio Especializado paraa Educação de Alunos com Multideficiênciae Surdo-Cegueira Congénita).

A sala da UAM , (Unidade de Apoio àMultideficiência) pertence ao Agrupamentode Escolas Verde Horizonte – Mação e ficasituada no primeiro andar do edifício doJardim de Infância na EB de Mação.

Partilhando a opinião de Bautista et al(1997, pp.383-384) “As possibilidadeseducativas de qualquer aluno frequentar umaescola do ensino regular, com deficiênciasassociadas não é tema que se debata, umavez que todos têm direito, não apenas àeducação, mas sim à educação em funçãodas suas próprias possibilidades ou parti-cularidades.” A educação deve ser hetero-génea, abarcando interesses e necessida-des diferentes.

O número de alunos com necessidadeseducativas especiais, nomeadamente, commultideficiência, tem vindo a aumentar noensino regular. No actual quadro legislativo,Dec. Lei 3/2008 de 7 de Janeiro, está con-templada no capítulo V (modalidades espe-cíficas de educação), artº 26 a criação deUnidades de apoio especializado para aEducação de crianças com multideficiência

e surdocegueira congénita. A UAM, temcomo principal finalidade oferecer às cri-anças/jovens portadores deMultideficiência uma educação adequadaàs suas limitações, proporcionando opor-tunidades de aprendizagem respeitando oseu ritmo, e melhorar a sua qualidade devida.

Uma criança/ jovem é portadora demultideficiência quando apresenta neces-sidades educativas especiais de carácterpermanente com acentuadas limitações nofuncionamento cognitivo, associadas a li-mitações no domínio motor e/ou sensorial(visual e auditivo) com reflexos no desen-volvimento e aprendizagem requerendoapoio constante. (Crianças/Jovens comMultideficiência. (2007, Julho).

· Sobre Esta Sala, a UAM de Mação,muito mais existe para contar!.... Voltare-mos com notícias “Multi”- especiais!

As professoras de EducaçãoEspecial com funções na UAM

Margarida Castanho eOlga Pereira

M ã os n a M a ssaNuma altura em que temos a impressão

de que tudo está a mudar muito rapidamen-te, sentimo-nos mais ou menos perdidos,se não angustiados, ao ouvir em todos osmeios de comunicação que a situação eco-nómica do nosso país se encontra em es-tado de degradação muito rápida, há quemdiscuta um pedido de ajuda externa.

E, nós portugueses, os mais novos, sen-tem que a idade da inocência está pres-tes a terminar. Interrogam-se se vale apena investir na sua formação se o queos espera é o desemprego ou en-tão, trabalhos mal pagos eprecários. Muitos, per-didos, como que re-cusam os modelos‘tradicionais’, causan-do inconveniências poucopróprias do Homem. O mundo do Ter so-brepõe-se talvez ao do Ser. Porque não ten-tar uma conciliação. Afinal como alguémdisse um dia: “A vida é o espaço lumino-so entre dois limites”.

Olhando para trás, com a finalidade deprojectar o futuro, a nossa situação não émuito diferente a este nível da vividaaquando da passagem da manufacturapara a maquino factura, por exemplo. Por

isso proponho que nós os jovens e os me-nos jovens, coloquemos as mãos na mas-sa e, tal como no passado, mesmo depoisde perdido o império, até porque estamosno século XXI, trabalhemos imaginativa-mente para termos direito ao presente eao futuro. Munidos com o melhor que te-

mos, uma terra tecnologia ecriatividade. Respeitando anatureza, realizemo-nospelo trabalho, produzindona agricultura, na indústriae na cultura a fim de ser-mos e termos. A escola éo laboratório da vida, mastambém é vida. Retiremosdela todos osensinamentos, estejamos

atentos, ela é um patamar fundamentalpara a ‘luz’ até ao outro limite. Vamos con-tinuar a trabalhar e a dar o nosso melhor.Para tal, basta que nos façamos dia a dia,sendo claros para nós, sabendo o quequeremos: estudar para saber mais e re-solver todos os problemas que o futuro nostrará e saborear as vitórias por os termosresolvido.

(continua)Professora Etelvina Lopes

Visi ta d e estu d oa Be lm o n te

Belmonte é alegria,Belmonte é emoçãoO 6.º Ano por lá passouE trouxe lembranças no coração.

No Museu das DescobertasDescobrimos o BrasilFalámos dos seus costumesVivemos aventuras mil.

Já no Museu do AzeiteVisitámos o lagarProvamos pão e azeiteE fomos umas fotografias tirar.

No grande e bonito casteloReis e Rainhas nos sentimos,Todos corremos e saltámos,Muito nos divertimos!

Foi um dia cheio de aventuras,Em que muito aprendemos.Belmonte é uma vila lindaQue nós nunca esqueceremos.

Amélia Silva, n.º1, 6.ºA

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2 4 Horizontes

Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

Sessã o d e P r im e iros Socor rosn a Esco la

No passado dia 02 de Fevereiro, noâmbito do Projecto Educação para a Saú-de, decorreu na nossa Escola uma Ses-são de Primeiros Socorros eTraumatologia. O prelector da Acção foi oEnfermeiro João Cabrita, que trabalha no

INEM em Abrantes e no Serviço de Cuida-dos Intensivos do Hospital de Abrantes.

Esta Sessão teve como objectivos ha-bilitar os participantes de conhecimentos

teóricos e práticos que lhes permitam pres-tar a primeiraassistência emSuporte Básicode Vida, bemcomo prepararos participantespara interviremem situaçõesde emergênciaem que o tem-po, tal como asmedidas quese tomam, po-dem significar adiferença entrea vida e a morte.

Esta Sessão foi prevista inicialmentepara Professores e AssistentesOperacionais, mas contou também com apresença dos alunos dos Cursos Profissio-

nais e da turma de Tecnológico de Des-porto.

A Sessão foi bastante frequentada, es-tando presentes um total de 100 participan-tes. No final foi entregue uma lembrançaao Enfermeiro João Cabrita e a todos osparticipantes um Certificado de Participa-ção.

Projecto Educação para a Saúde Professora: Inês Marques

Pr im e iros Socor rosO QUE FAZER EM CASO DE ACI DENTE

No dia 16 de Fevereiro, a turma B do 10ºano do Curso de Técnico de Segurança eHigiene no Trabalho e Ambiente, no âmbi-to da disciplina de Saúde Ocupacional eErgonomia fez uma aula prática com o in-tuito de aprender e realizar algumas técni-cas de Suporte Básico de Vida:Ressuscitação Cardio – Plumonar (RCP),Posição Lateral de Segurança (PLS), Ma-nobra de Heimlich.

Manobra de Heimlich1- Geralmente em caso da obstrução

da via aérea (engasgamento) a vítima temtendência a levar as mãos ao pescoço. Osocorro deve ser rápido pois a vítima estáem risco eminente de asfixia e, como tal,de paragem ventilatória; (fig.1)

2- Coloque-se por trás da vítima incli-nando-a para a frente e com a palma dasua mão dê cinco pancadas secas nas cos-tas da vítima entre as omoplatas verifican-do a saída do corpo estranho; (fig.2)

3- Caso as pancadas não resultaremdeverá colocar a sua mão fechada em pu-nho com o polegar contra o abdómen da

vítima efectuando cinco compressões abdo-minais para dentro e para cima, devem serpausadas, segu-ras e secas. Repe-tindo estas as ve-zes que forem ne-cessárias até á ex-pulsão do corpoestranho. (fig.3)

Reanimaçãocardio-pulmonar

1- Verifica-see assegura-se as condições de segurança;

2- Verifica-se o estado de consciênciada vítima, abanando-a suavemente nos om-bros chamando por ela, caso esta não rea-ja grita-se por ajuda; (fig.4)

3- Abertura das vias aéreas, ajoelhe-sejunto da vítima levantando-lhe o queixo e in-clinando-lhe a cabeça para trás de forma amanter as vias aéreas abertas, verificandoa existência de corpos estranhos na bocada vítima removendo-os; (fig.5)

4- Verifica-se se ventila normalmente,coloque a sua face junto ao nariz e boca davítima, devendo VER se o tórax e oabdómen expandem com os movimentosventilatórios, OUVIR se existem ruídos deentrada e saída de ar pela boca e nariz eSENTIR o ar expirado pela boca e nariz davítima durante 10 segundos, devendo pros-seguira para o passo seguinte na ausência

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H orizontes 2 5

Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

de sinais de circulação; (fig.6)5- Se a vítima não ventila normalmente

deve ligar para o 112;6- Posicione as suas mãos sobrepos-

tas com os dedos intercalados no centro dotórax da vítima; (Fig.7)

7- Comprime-se 30 vezes, fazendo oexterno baixas cerca de 4-5 centímetros ten-do sempre os braços em extensão perpen-dicularmente á vítima;

8- Executa-se a ventilação artificialmantendo a via aérea aberta tapando o na-riz e abrindo a boca e execute respiraçãoboca a boca de modo a elevar o tórax; Con-tinuando com as 30 compressões e as 2insuflações até que a ajuda chegue. (fig.8)

Posição Lateral de Segurança1- Certificar-se que a cabeça da vítima

se encontra em extensão; (fig.9)

2- Ajoelhar-se ao lado da vítima e as-segurar-se que ambas as suas pernas es-tão esticadas;

3- Coloca-se o membro superior da ví-tima do seu lado num ângulo recto, em rela-ção ao seu corpo. Dobre o antebraço da ví-tima para cima com a palma da mão viradapara cima; (fig.10)

4- Coloca-se o outro braço da vítima

atravessado sobre o tórax da mesma, se-gurando a mão da vítima contra a boche-cha, mantendo a mão da vítima no lugar;(fig.11)

5- Com a mão que tem livre, agarre ojoelho e a perna da vítima que fica oposta asi;

6- Eleve a perna deixando o pé nochão; (fig.12)

7- Puxa-se a perna elevada na nossadirecção, continuando a pressionar as cos-

tas da mão da vítima contra a bochecha, vi-

rando a vítima de modo a esta ficar deitadade lado; (fig.13)

8- Posiciona-se a perna que está porcima de modo a que a anca e o joelho este-jam em ângulo recto; (fig.14)

9- Inclina-se novamente a cabeça para

trás de forma manter as vias aéreasdesobstruídas; (fig.15)

10- Se necessário ajusta-se a não da ví-

tima sob a bochecha de forma que a cabe-ça desta fique inclinada; (fig.16)

11- Verificar se a ventilação da vítima é

regular.Com estes procedimentos pode-se sal-

var uma vida.Professor Abel Costa e alunos do

10ºB

As pessoas com analgesia congéni-ta e a síndrome da neuropatia sensiti-va autonómica hereditária são total ouparcialmente insensíveis à dor. Estas duasenfermidades são de origem genética ecaracterizam-se pela falta de sensibilida-de dos nervos periféricos, responsáveispor transmitir as sensações de dor para aespinal medula e daí para o encéfalo.

A dor é uma reacção vital de alerta doorganismo, servindo para nos proteger deagressões do meio que poderiam ser fa-tais. Nesse sentido, quando sentimos umador, reagimos de forma a afastar-nos dafonte que a causa. Já os portadores daanalgesia congénita e da síndrome daneuropatia sensitiva autonómica here-ditária, como não têm o sinal de alerta docorpo, sofrem fraturas e queimaduras commais frequência, além de apresentareminfeções que só são detetadas em etapasavançadas. Para piorar, a insensibilidade

I n sen sib i l id a d e à d orEx iste g e n te q u e n ã o sen te d o r?

à dor costuma vir acompanhada de outrosproblemas, como dificuldade de deglutição,perda auditiva, apneia (falta de ar) e atrasono desenvolvimento mental.

A insensibilidade congénita à dor é umadesordem genética muito rara do sistemanervoso periférico caraterizada por episó-dios periódicos da febre inexplicados, dainsensibilidade para causar dor e da tem-peratura, e acompanhada do comportamen-to de supressão e do atraso mental. É umadeficiência estrutural do sistema nervosoperiférico central, muito rara, com a qual opaciente não sente dor alguma, mesmo quese corte. Analgesia é a abolição da sensi-bilidade à dor sem supressão das outraspropriedades sensitivas, nem perda deconsciência. Além disso, um indivíduo comanalgesia tem tendência a ter uma morteprematura.

Prof Abel Costa e Teresa Rosa 9ºA

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2 6 Horizontes

Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

An o eu rop eu d ovo lu n ta r ia d o

Porquê proteger o ambiente? Boa per-gunta. Proteger o ambiente faz parte davida, até porque significa cuidar da terra.Passamos a vida a poluir, desde as pasti-lhas elásticas aos imensos sacos de plás-tico que andam por aí a voar e levam mi-lhões de anos a desaparecer.

Infelizmente, não é só a terra a prejudi-cada, mas todos nós, porque as águas,muitas vezes, estão poluídas, cheiram male podem chegar às nossas torneiras deonde nós bebemos todos os dias.

Com a política dos três R´s (reduzir,reutilizar, reciclar) fica tudo mais fácil, bas-ta reduzir e reciclar os resíduos tais comopastilhas, latas, sacos, restos de comida,colocando-os nos respectivos locais, por-que tudo tem o seu sítio e ao reciclar po-dem ser reutilizados e até dar lugar a ob-jectos muito interessantes.

Se não fizermos nada, tudo isto podedesaparecer e proteger a terra é um de-ver essencial. Se todos contribuirmos, tudoficará bem, o ar mais puro e a esperançaserá o verde da vida…

Tatiana Afonso - 8ºA

O Ver d e d a Vid a …

“Voluntário é o cidadão que, motivadopelos valores de participação e

solidariedade, doa seu tempo, trabalhoe talento, de maneira espontânea e nãoremunerada, para causas de interesse so-cial e comunitário”

Comunidade Solidária, actualComunitas

O que é o Voluntariado?O voluntariado é uma actividade ineren-

te ao exercício de cidadania que se traduznuma relação solidária para com o próxi-mo, participando, de forma livre e organi-zada, na solução dos problemas que afec-tam a sociedade em geral.

Desenvolve-se através de projectos eprogramas de entidades públicas e priva-das com condições para integrar voluntá-rios, envolvendo as entidades promotoras.

Corresponde a uma decisão livre e vo-luntária apoiada em motivações e opçõespessoais que caracterizam o voluntário.

10 dicas sobre voluntariado:

1. Todos podem ser voluntáriosNão é só quem é especialista em algu-

ma coisa que pode ser voluntário. Todasas pessoas capacidades, habilidades edons. O que cada um faz bem pode fazerbem a alguém.

2. Voluntariado é uma relação huma-na, rica e solidária

Não é uma actividade fria, racional e im-pessoal. É uma relação de pessoa parapessoa, oportunidade de se fazer amigos,viver novas experiências, conhecer outrasrealidades.

3. Trabalho voluntário é uma via desentido dupla

O voluntário doa a sua energia ecriatividade, mas ganha em troca contac-to humano, convivência com pessoas di-ferentes, oportunidade de aprender coisasnovas, satisfação de se sentir útil.

4. Voluntariado é acçãoNão é preciso pedir licença a ninguém

antes de começar a agir. Quem quer, vai efaz.

5. Voluntariado é escolhaNão há hierarquia de prioridades. As for-

mas de acção são tão variadas quanto asnecessidades da comunidade e acriatividade do voluntário.

6. Cada um é voluntário a seu modoNão há fórmulas nem modelos a serem

seguidos. Alguns voluntários são capazes,por si mesmos, de olhar, arregaçar as man-gas e agir. Outros preferem actuar em gru-po, juntando os vizinhos, amigos ou colegasde trabalho. Por vezes, é uma instituição in-teira que se mobiliza, seja ela um clube deserviços, uma igreja, uma entidade benefi-cente ou uma empresa.

7. Voluntariado é compromissoCada um contribui na medida de suas

possibilidades mas cada compromisso as-sumido é para ser cumprido.

8. Voluntariado é uma acção dura-doura e com qualidade

A sua função não é de tapar buracos ecompensar carências. A acção voluntáriacontribui para ajudar pessoas em dificulda-de, resolver problemas, melhorar a qualida-de de vida da comunidade.

9. Voluntariado é uma ferramenta deinclusão social

Todos têm o direito de ser voluntários.Crianças, jovens, pessoas portadoras dedeficiência, idosos e aposentados podeme devem ser mobilizados.

10. Voluntariado é um hábito do cora-ção e uma virtude cívica

As formas de acção voluntária são tãovariadas quanto a criatividade do volun-tário e as necessidades da comunida-de.

Existem acções voluntárias:· Nas igrejas· Nos bairros e nas comunidades po-

pulares (ajuda mútua)· Nos grupos de auto-ajuda· Em programas promovidos por em-

presas· Nas comunidades de origem· Nas associações profissionais· Nos hospitais e outras instituições

que trabalham na área da saúde· Nas instituições e programas de

melhoria da educação· Nas instituições de ajuda a crianças· Nas instituições e programas volta-

dos para as pessoas portadoras de neces-

sidades especiais· Nas instituições e programas que

trabalham com pessoas da terceira idade· Nos grupos e associações de jo-

vens· Nos grupos e organizações de pre-

servação do meio ambiente· Nos grupos e movimentos de luta

contra a violência· Nos clubes e associações

desportivas· Nos grupos e associações culturais

e de defesa do património· Nos movimentos de luta contra a po-

breza· Em iniciativas de ajuda mútua e

prestação de serviço através da internet· Em programas promovidos por ór-

gãos governamentais ao nível nacional emunicipal

A equipa

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H orizontes 2 7

Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

Estiveram expostos no corredor do Blo-co B, junto à Reprografia, diver-sos trabalhos escritos e algu-mas maquetas realizadas pe-los alunos das três turmas do6.º Ano.

Os trabalhos foram feitoscom base em conteúdos trata-dos na disciplina de História eGeografia de Portugal.

Os trabalhos elaborados de-ram a conhecer monumentosque pertencem ao estilo barro-co e as suas características.

Alguns alunos construírammaquetas das casaspombalinas, de um solar, daTorre dos Clérigos e do Aqueduto dasÁguas Livres.

Exp osiçã o d e t ra b a lh os sob re o est i lo b a r rocoem Por tu g a l

Também foram apresentados cartazes etrabalhos escritos sobreo Convento de Mafra, oAqueduto das Águas Li-vres, a Torre dos Cléri-gos, Palácio do Freixo,Palácio do Raio, Palá-cio de Queluz e o Solarde Mateus.

Com este trabalhoaprendemos a históriadestes monumentos(quando e por quem fo-ram construídos e carac-terísticas do estilo barro-co).

Pensamos que todosos alunos e professores que visitaram a ex-posição tenham gostado dos trabalhos

apresentados e aprendido, pois nós tam-bém aprendemos e gostámos de os reali-zar.

Daniela LopesJoana Carvalho

6.ºA

A exposição “O estilo barroco em Por-tugal” foi organizada pela professora Lí-gia Silva da disciplina de História e Geo-grafia de Portugal.

Nesta exposição pudemos observar tra-balhos sobre diferentes monumentos per-tencentes ao estilo barroco que consistenuma decoração muito rebuscada (meda-lhões, torneados, pináculos, curvas econtracurvas), no revestimento de talha dou-rada e na utilização de azulejo e mármore.

Rodrigo Leitão 6. oA

Esta exposição realizou-se por iniciati-va da professora de História e Geografiade Portugal, Lígia Silva.

O objectivo da exposição foi demonstrarcomo os nossos antepassados viviam ecomo se abrigavam.

Na exposição foram apresentados trêstipos de casas: cabanas que eram feitaspelas comunidades recolectoras ;castros construídos pelas comunidadesagro-pastoris e casas romanas que per-tenciam aos Romanos.

As comunidades recolectoras eram nó-madas, o que quer dizer que não permane-ciam muito tempo no mesmo local. Como

Exp osiçã o d e m a q u e ta s d e ca sa snão tinham lugar fixo para viver, estas co-munidades construíam cabanas ou refugia-

vam-se em grutas.As comunidades agro-pastoris eram se-

dentárias, o que significa que se fixavamnum determinado local. Como ficavam de

forma permanente num lugar, construíamcastros, que eram casas redondas ou rec-tangulares cobertas de giestas ou colmo. Ascomunidades agro-pastoris praticavam aagricultura e a pastorícia.

Os Romanos construíram casas cober-tas de telha, com jardins interiores rodea-dos de colunas, com repuxos de água e mo-saicos a decorar o pavimento.

Estas comunidades tinham hábitos e cul-turas diferentes umas das outras, mas bas-tante interessantes.

Esta exposição foi muito bonita!

Raquel Parente, N.º 20 do 5.ºA

Exp o siçã o sob re a h e ra n ça m u çu lm a n aOs alunos do 5.º Ano participaram numa

exposição sobre a herança muçulmana.Foi- lhes pro-

posto que fizes-sem réplicas dosmecanismos trazi-dos para a Penín-sula Ibérica pelosMuçulmanos eque eram utiliza-dos para captar,elevar e distribuir aágua (nora, pico-ta, tanque, açudee levada).

Os alunos utilizaram vários materiais,tais como pedrinhas, madeira, barro, pa-pel, cartolina e baldes de plástico ou de

metal.Estiveram expostos vinte e quatro répli-

cas dos mecanismospertencentes à heran-ça muçulmana, masaquele que teve maissucesso foi a picotacom dezasseis exem-plares.

Os trabalhos foramexpostos no corredordo Bloco B desde odia três até ao dez deFevereiro para que

pudessem ser observados por toda a co-munidade escolar

Catarina Matos, N.º 3 do 5.ºC

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2 8 Horizontes

Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

Poucos alimentos têm uma História tãoantiga como o pão, a qual esteve sempreassociada à História do Homem.

Na realidade, o pão bem mais do queum alimento, é também um símbolo da vida,da partilha, da fraternidade da riqueza hu-mana e da simplicidade…

Fruto de um saber empírico, é tambémrepositório de importante conhecimento ci-entífico que tem vindo a ser explorado des-de finais do século XIX.

Eis aqui uma receita de pão:Ingredientes:1 kg de farinha600 ml de água (aproximadamente)2 colheres de chá rasas de sal20 g de fermento de padeiroModo de preparação:1. Disperse numa tigela o fermento com

cerca de metade da água.2. Coloque, num alguidar, a totalidade

da farinha e o sal e misture-os bem. Façauma “cova” no meio e verta aí a mistura daágua morna com o fermento. Junte, aospoucos a restante água até obter umamassa firme, mas húmida que se destacadas paredes do alguidar.

3. Amasse durante cerca de vinte mi-nutos, até obter uma massa lisa, suave eelástica.

4. Tape com um pano e deixe levedaraté duplicar de volume (aproximadamen-te 1,5 horas).

5. Tenda a massa, dando-lhe a formaque pretende para o seu pão e coloquenum tabuleiro, forrado com um pano e pol-vilhado com farinha. Volte a tapar com umpano e deixe levedar de novo até duplicarde volume, cerca de 45 minutos.

6. Polvilhe o pão com farinha e faça umcorte com cerca de 1 cm de profundidade,com uma faca bem afiada.

7. Leve ao forno pré aquecido a 200 -220º C. durante 30-40 minutos. O pãodeve ficar com uma côdea castanho dou-rado e, quando se bate em baixo, deve terum som oco. Deixe arrefecer sobre umarede.

Esta receita, com algumas variantes, éa mais vulgarmente utilizada para fazer opão que comemos todos os dias.

Podemos dizer que no fabrico do pãoestão envolvidos três seres vivos. O grãode trigo (mesmo os pães de aveia, de gi-rassol, de soja, de arroz, de centeio, etc.,têm por base a farinha de trigo), um orga-nismo unicelular, pertencente ao grupo dosfungos (a levedura Saccharomycescerevisiae, que também é responsável pelovinho e pela cerveja) e o Homem.

O Pã oA farinha de trigo é constituída por vários

tipos de compostos, em que o amido e asproteínas são os mais importantes para aqualidade final do pão.

O amido (representa cerca de 70% dafarinha) é constituído por cadeias de umaçúcar – a glicose.

As proteínas do trigo têm algumas carac-terísticas distintas das dos outros cereais.Quando se adiciona água à farinha e seamassa, a fracção de proteínas não solú-veis, forma uma rede. Esta rede, chamadaglúten (que é plástica, elástica e coesa),tem a função fundamental de reter o gás for-

mado, permitindo que o pão fique fofo. Os compostos solúveis irão dissolver-se

na água. E esta liga-se aos restantes com-ponentes, nomeadamente às proteínas quevão consti tuir o glúten e ao amido,hidratando-os. É, igualmente, necessária atodas as reacções enzimáticas.

O sal é solúvel na água, dissociando-seem iões sódio e cloreto. Para além de evi-denciar o sabor do pão, os iões reforçamas ligações entre as cadeias de proteínasque formam o glúten, dando assim umamaior consistência à massa.

As células da levedura – Saccharomycescerevisae – utilizam os açúcares livres re-sultantes da quebra das moléculas de ami-do e, esgotado o oxigénio do ar (o que acon-tece no interior da massa), iniciam o pro-cesso da fermentação, de que resulta a for-mação de um álcool – álcool etílico, um gás– o dióxido de carbono e vários outros com-postos que conferem ao pão sabor e aro-ma característicos.

 O dióxido de carbono produzido vai-seacumulando dentro da massa e, se o glútentiver a força necessária para o reter, estavai-se expandindo, dada a sua elasticida-de.

 A temperatura de fermentação deve sera que permite uma boa actividade da leve-dura, a qual tem o seu óptimo a cerca de

37p C. Mas, para que a massa não cresçademasiado depressa, podendo comprome-ter a qualidade do pão, o ideal é deixá-lafermentar à temperatura de 25-28p C.

 Quando a massa atinge o volume dese-jado, é colocada no forno, a temperaturasentre os 200 e os 220p C, e inicia-se a fasede cozedura. A temperatura da massa vaiaumentando gradualmente e vão ocorren-do uma série de processos:

 - entre os 30-35p C, ocorre um aumento

da actividade das leveduras com produçãode gás e expansão do gás pelo calor. Amassa aumenta ainda mais de volume.

- entre os 50-60p C, fim da actividadedas leveduras.

- entre os 60-80p C, coagulação das pro-teínas; gelatinização do amido (os grãosabsorvem água e incham).

- aos 100p C, evaporação da água, liber-tação de vapor de água e formação da cô-dea.

- entre os 130-200p C, escurecimento –reacções de caramelização de açúcares eas chamadas reacções de Maillard entreaçúcares e aminoácidos.

 Observação:Não devemos utilizar fermento em pó

para o pão, porque não é um organismovivo, tendo sim como base um produto quí-mico – o bicarbonato de sódio – e, emborafaça crescer as massas dos bolos no forno(note-se que nas massas de bolo a farinhaé a última coisa a adicionar, para que senão forme glúten), não lhes fornece saboralgum. Algo que é impensável acontecerpara o pão.

Fonte:GUERREIRO, Margarida; MATA, Paulina – A

Cozinha é um Laboratório. Lisboa: Fonte da Pala-vra, 2010. 2ª edição

Professora M. Manuela M. Alves

 

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H orizontes 2 9

Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

Tal como prometido na anterior ediçãodo Horizontes, os alunos do 10º B vêm darconta das actividades entretanto desenvol-vidas pela sua mini-empresa, criada noâmbito do Projecto EMPRE-Empresáriosna Escola, dinamizado pela TagusValley.

Seis meses passados sobre a suaconstituição, a Tecno-Empresa, com 22sócios, estabeleceu já várias parceriascom fornecedores locais e regionais deprodutos que vão desde as famosas ca-vadas de Mação aos colares de trapilho,marcadores de livros, blocos e clipes de-corados, entre outros, que se distribuempor duas gamas: a Tecno-Stock e a Tecno-Arte, sendo a primeira constituída por pro-dutos gastronómicos e, a segunda, por

produtos artesanais.A actividade da Tecno-Empresa tem

sido desenvolvida, até ao momento,maioritariamente na sala de aula, localonde a turma recebeu, inclusive, a visita deuma jovem empresária da vila de Mação,bem conhecida de todos os alunos e que,perante a turma, deu o seu testemunho, en-quanto empreendedora, explicando as eta-pas da constituição de um negócio, o quea motivou a criar o seu próprio negócio, osdesafios que enfrentou e os que enfrenta,no presente, e as características que con-sidera essenciais para superar aqueles de-safios e que definem o perfil empreende-dor.

Os sócios da Tecno-Empresa têm con-tado também com o apoio incondicional doSr. Director do Agrupamento, Dr. JoséAntónio Almeida, que sempre colocou àsua disposição os recursos que lhe foramsolicitados, proporcionando, assim, as con-dições e o ambiente propícios ao desen-volvimento do espírito empreendedor dosalunos.

Através da plataforma EMPRE(www.empre.org) foi atribuído à Tecno-Em-presa o parceiro comercial – uma empre-sa da Escola Secundária do Entronca-mento, a My Smile, com a qualforam já feitos diversoscontactos, no-meadamente,para a reali- zação doestudo de mer- cado e envio docatálogo de pro- dutos a comercializarcom o parceiro.

A Tecno-Empresa prevê disponibilizar,em breve, aos seus clientes os produtosprovenientes do seu parceiro comercial eos melhores produtos da região de Maçãoestarão a ser comercializados pela MySmile, no Entroncamento.

Para já, os sócios da Tecno-Empresadesejam a todos os leitores do Horizon-tes uma Páscoa Feliz e prometem surpre-ender os seus clientes com uma excelenterepresentação na Semana Cultural do nos-so Agrupamento de Escolas, em Abril.

Professora Maria Isabel Carvalho

Sopa creme de legumes com aipoIngredientes0.5 kg de batatas0.5kg de ce-

nouras1 Alho francês1 Pé de aipo1 dl de natasSal q.b.60 gr de man-

teiga

1 -Limpe o alho francês e corte-o empedaços, corte igualmente o tronco doaipo.

2 -Numa panela, leve-os ao lume com amanteiga e deixe refogar, sem alourar.

3 -Junte as batatas e as cenouras, pre-viamente descascadas e cortadas em pe-daços, e a água suficiente, tempere comsal e deixe cozer.

4 -Quando estiver tudo cozido, passecom a varinha mágica e rectifique o sal.

5 -Entretanto, lave os raminhos de aipo,num tacho com 1.5 dl de água, leve-os aolume a cozer 20 minutos.

6 -Adicione à sopa os raminhos de aipoe as natas e leve ao lume a aquecer.

Cabri t inho assadoIngredientes1 Peça de cabrito bem limpa e arranja-

daSal grossoVinho bran-

coPimentaCebola pi-

cadaAlho picadoQueijo ralado (se for do seu agrado)MargarinaNota: As quantidades utilizadas variam

consoante o número de pessoas e o tama-nho da peça a preparar

1 -Lave bem o cabrito. De seguida, es-fregue-o com sal e tempere com pimenta.Coloque no recipiente fundo e cubra comcebola, o alho picado e o vinho branco.Guarde de um dia para o outro.

2 -Escorra e limpe o cabrito do alho ecebola. Barre-o com margarina.

3 -Leve ao forno numa assadeira de bar-ro. Vá regando com o molho do assado oucom o vinho, se necessário.

4 -Quando estiver quase pronto (cercade trinta minutos antes), polvilhe a carnecom o queijo ralado e coloque a cebola eos alhos picados no fundo do tabuleiro,onde assa a carne.

F olarIngredientes1 kg de farinha100 gr de

fermento depadeiro

150 gr demargarina àt e m p e r a t u r aambiente

100 gr de açúcar1 Colher de chá de sal4 Ovos inteirosRaspas de uma laranja, e de um limão2 dl de leite morno

1 -Desfaça o fermento com um poucode farinha e o sal em metade do leitemorno.

Deixe repousar cerca de 5 minutos2 -Numa tigela, junte a restante farinha,

os ovos inteiros, o açúcar, a margarinapartida em pedacinhos, as raspas doscitrinos, o restante leite morno e a misturado fermento. Trabalhe a massa com asmãos até delas se despegar.

3 -Reparta a massa em duas ou maisbolas e dê-lhes a forma de folar.

4 -Coloque os folares num tabuleiropreviamente untado de margarina.

Cubra-o com um pano e deixe levedarcerca de 2 horas em local ameno.

5- Por cima dos folares, coloque ovoscozidos. Leve ao forno a cozer (cerca de200 º c) cerca de 30 minutos.

Páscoa à M esa

Alice Valente e Maria José Pereira

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3 0 Horizontes

Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

No âmbito do desporto escolar de Na-tação 2010-2011 , realizaram-se no decor-rer do Segundo período Lectivo três com-petições, uma no dia 19 de Janeiro de2011, com a participação de sete esco-las, outra, em 9 de Fevereiro, com a parti-cipação de nove escolas e uma últimacompetição, em 16 de Março, com a par-ticipação de oito escolas. A organizaçãodas duas primeiras competições coube àsEscolas E.B.2,3/Secundária de Mação eEscola Básica e Secundária Doutor Ma-nuel Fernandes de Abrantes e tiveram lu-gar no Complexo Municipal das Piscinasde Abrantes.

A primeira competição – 19 de Janei-ro de 2011 – contou com a presença de 7alunos da nossa Escola de um total de 58alunos inscritos, cujos resultados obtidosforam bastante satisfatórios, havendo um

1º lugar na prova de 25m Bruços (EduardaCharneca); um 1º lugar na prova de 50mCostas (Edi Duarte); três 1ºs lugares naprova de 25m Livres (Rute Santos, Eduar-do Charneca e Tiago Lourenço); dois 1ºslugares na prova de 25m Costas (Eduar-do Charneca e Tiago Rosa);um 2º lugar naprova de 25m Mariposa (Pedro Simão); um2º lugar na prova de 25m Livres (EduardaCharneca); três 2ºs lugares na prova de50m Livres (Pedro Simão, Edi Duarte eTeresa Rosa); um 2º lugar na prova de 50mCostas (Teresa Rosa) e um 2º lugar na pro-va de 25m (Rute Santos). Para além dosalunos em competição acompanharam ogrupo equipa as alunas Sara Dias e LúciaDias, que colaboraram na actividade comocronometristas, bem como a aluna VâniaMarques que marcou o momento atravésde registo fotográfico.

A segunda competição – 7 de Feve-reiro de 2011 – foi representada por 10 alu-

NATAÇÃO 2010-2011Desp or to

nos da nossa Escola de um total de 79 alu-nos inscritos. Os resultados obtidos pelosalunos da Escola E.B. 2,3/Secundária deMação foram bastante positivos. Registou-

se um 1º lugar na prova de 50m Bruços (EdiDuarte); um 1º lugar na prova de 50m Cos-tas (Edi Duarte); dois 1ºs lugares na provade 50m Livres (Teresa Rosa e VascoLopes); dois 1ºs lugares na prova de 25mCostas (Lúcia Dias e Eduardo Charneca);três 1ºs lugares na prova de 25m Livres(Eduardo Charneca, Rute Santos e FlávioMoura); um 1º lugar na prova de 25m Bruços(Eduarda Charneca); um 2º lugar na provade 50m Bruços (Vasco Lopes); um 2º Lugarna prova de 50m Costas (Teresa Rosa); um2º lugar na prova de 25m Costas (SaraDias); um 2º lugar na prova de 25m Livres(Eduarda Charneca); um 3º lugar na provade 50m Livres (Tiago Lourenço); um 3º lu-gar na prova de 25m Costas (Rute Santos);um 3º lugar na prova de 25m Livres (LúciaDias) e um 4º lugar na prova de 25m Livres(Sara Dia).

Na terceira competição – 16 de Marçode 2011 – estiveram apenas presentes 5alunos da nossa escola, num total de 44 alu-nos em competição. Registou-se um 1º lu-gar nos 25m Livres (Rute Santos); um 1º lu-gar nos 25m Bruços (Eduarda Charneca);um 1º lugar nos 50m Costas (Teresa Rosa);um 1º lugar nos 50m Bruços (Edi Duarte);dois 2ºs lugares nos 25m Livres (EduardaCharneca e Eduardo Charneca); um 2º lu-gar nos 25m Costas (Eduardo Charneca);um 2º lugar nos 50m Livres (Teresa Rosa);um 2º lugar nos 50m Costas (Edi Duarte) eum 4º lugar nos 25m Costas (Rute Santos).

No Terceiro Período Lectivo alguns dosalunos do Desporto Escolar de Natação,terão a oportunidade de participar num cur-so de Salvamento, a realizar em 11 de Maio

de 2011, na Escola Básica e Secundária D.Maria II de Vila Nova da Barquinha.

Resta-nos agora aguardar pelos resulta-dos de apuramento para a fase Regional,na qual apenas marcarão presença alunosdo Escalão Juvenil.

Aos meus meninos agradeço a sua de-dicação e empenho. Parabéns a todos!

Professora Cláudia Olhicas Jesus

An d eb o l 5x5No dia 2 de Março de 2011, o Agrupa-

mento de Educação Física e Desporto or-ganizou e dinamizou mais um eventodesportivo, o Torneio de “Andebol 5x5”, noqual participaram 50 alunos da Escola E.B. 2,3/Secundária de Mação das turmasdo 5ºA, 6ºA/B/C, 7ºA/B/C, 8ºA/B, 9ºA/B,10ºC, 11º A/B/C e 12ºA. No total foram re-alizados dezasseis jogos, disputados en-tre as doze equipas em competição.

À retaguarda do Agrupamento estive-ram os alunos do Curso Tecnológico deDesporto, cuja dinâmica e entusiasmo fo-ram uma mais-valia para o sucesso do Tor-neio.

No decorrer da actividade foi evidenteo interesse, a motivação e a satisfação dosalunos participantes e um sentido de res-ponsabilidade e respeito entre todos e pe-las regras do Jogo.

Professora Cláudia Olhicas Jesus

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H orizontes 3 1

Agrupamento de E scolas V erde H orizonte

É com grande entusiasmo que partilhoos resultados que os nossos grupos Equi-pa estão a atingir neste ano lectivo, obadminton, a nossa delegação de alunosarrebata em todos os escalões os primei-ros lugares, estando já em 1º lugar no

apuramento para a fase regional que serádisputada na Amadora nos dias 29 e 30 deAbril e 1 de Maio.

No dia 26 de Janeiro o Grupo de dançasUrbanas part icipou no EncontroGimnoRitmos em Torres Novas, onde serealizou a primeira competição de Activida-des Ritmicas Expressivas.

O Grupo da Danças Urbanas da Escolade Mação, competiu com escolas de todoo distrito de Santarém e obteve um óptimo

4º Lugar. Este conta com cerca de 20 alunos do

Escola r

No dia 9 de Fevereiro de 2011, realizou-se mais um apuramento dos MEGAS/Fasede Escola: Km, Salto e Sprinter tendo fica-do apurados e participado na faseEAE Médio Tejo, os seguintes alu-nos: Raquel Parente, 5ºA; BeatrizMousaco, 5ºA; Duarte Caetano, 5ºA;Rui Vicente 5ºA; Vanessa Ribeiro,6ºB; Beatriz Marçal, 5ºB; Bruno Mar-ques, 5ºB; Ricardo Dias, 6ºA;Daniela Farias, 9ºC; MarianaRodrigues, 8ºA; Alexandre Marques, 9ºB;João Salgado, 8ºB; Telma Dias, 11ºB;Hélder António, 9ºB; Rui Rodrigues, 11ºA;João Ferreira, 6ºA; Lucas Pita, 5ºB;Catarina Martins, 6ºB; Luís Pires, 5ºA; Mar-

M EGAS FASE DE ESCOLA E FASE EAEM ÉDI O TEJO

ta Pedro, 9ºC; Henrique Rabaça, 8ºA; Vâ-nia Marques, 10ºA e João Martins, 11ºA.

Na actividade Fase de Escola, estiveram

presentes 150 alunos e no apoio à activida-de os alunos do Curso Tecnológico de Des-porto.

Dos alunos supracitados alcançaram re-sultados bastante satisfatórios na modalida-

de Mega Salto, Fase EAE Médio Tejo, em18 de Março de 2011, os seguintes: DuarteCaetano, 5ºA e Mariana Rodrigues, 8ºA,

ambos com a classificação de 4ºLugar.

Na modalidade Mega Sprinter aaluna Mariana Rodrigues, do 8ºA ea aluna Telma Dias, do 11ºB; queobtiveram respectivamente o 6º Lu-gar na Final desta prova. Ainda nes-ta prova destacou-se o aluno

Ricardo Dias do 6ºA; que chegou às Mei-as-Finais com a classificação de 6º Lugar.

Professora Cláudia Olhicas Jesus

sexo masculino e feminino tendo como res-ponsável a professora Eva Patrício.

A Equipa de Ginástica de grupos a car-go da docente Inês Marques, participou tam-bém neste encontro, tendo realizado uma ex-celente demonstração. Não houve ainda lu-gar a competição e os alunos encontram-se a treinar afincadamente para o próximoencontro que terá já um carácter mais for-mal e competitivo.

No Futsal as nossas equipas de Infantismasculinos e femininos estão em grande,tendo arrebatado lugares cimeiros nos res-pectivos escalões, e no escalão de Juvenisa prestação da nossa equipa tem sido pre-judicada pela escassez de equipas queobriga a um combate permanente com aequipa do CEF (Centro de Estudos de Fá-tima) que apresenta uma grande quantida-de de atletas federadas.

Ao nível da dinamização interna, os apu-

rados no Cortamato fase Escola que foi re-alizado no nosso Agrupamento participa-ram com sucesso no Cortamato faseDistrital, não tendo porém conseguido ace-der aos lugares cimeiros da competição.

Foi também realizada a reedição do Tor-neio de Natal em Badminton, com uma ex-celente participação. E ainda no decorrerdo primeiro período, decorreu também oapuramento fase escola do Compal Air 3x3em basquetebol, indo as equipas apura-das representar a nossa Escola na faseZona que se realiza no dia 5 de Abril emConstância.

Fica também um agradecimento muitoespecial para a Câmara Municipal de Ma-ção que têm disponibilizado os transpor-tes que suportam toda a actividade exter-na do Clube, e sem os quais seria impos-sível a nossa participação.

Professor Afonso Pereira

O AGRUPAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO congrat ula

o empenho de todos os alunos apurados na Fase de Es cola, o seu

empenho na fase EAE Médio Tejo e a atitude dos alun os do escalão

Júnior pela participação no Mega Sprinter, Km e Sal to na Fase de Escola,

já que as actividades para este escalão apenas deco rrem Internamente.

Estão de parabéns os alunos: João Gomes; Rúben Borg es; Denise

Matias; Soraia Santos; Inês Albuquerque; Alexandra Martins; Judite

Carpinteiro e Ana Raquel Silva. A Professora

Cláudia Olhicas Jesus

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3 2 Horizontes

Agrupamento de E scolas V erde H orizonte