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METZGER, Rafael; KISTENMACHER, G. M. P. Viabilidade de importação: levantamento dos principais conceitos pertinentes à importação. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-17, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031
VIABILIDADE DE IMPORTAÇÃO: Levantamento dos principais conceitos pertinentes à importação
Rafael Metzger1
Georgia M.P. Kistenmacher2
RESUMO
Com a globalização, a presença de produtos eletrônicos diferenciados vem crescendo no Brasil. Acompanhando esta tendência, a empresa MK Infocenter questionou os conhecimentos básicos necessários para iniciar a importação desses produtos, no caso, MP3 Players. Através de exploração bibliográfica qualitativa, foram levantadas maneiras de negociar produtos importados, abrangendo as modalidades de pagamentos, câmbio, meios de transporte e peculiaridades das negociações com os chineses. Concluiu-se que a divisão de responsabilidades através da modalidade FCA, o uso de transporte aéreo, aliados ao pagamento antecipado numa taxa de câmbio favorável, constituem o modelo apropriado e menos oneroso à importação de produtos importados da China. Palavras-chave: Importação, China, Informática. 1 INTRODUÇÃO
A tecnologia está presente nos mais diversos ramos de negócios e setores, junto,
encontram-se empresas que buscaram antecipadamente novas tecnologias para alcançar
um nível avançado de excelência. Essa visão dinâmica do mercado torna-se
fundamental e estratégica para o sucesso de qualquer organização na atualidade.
O Brasil destaca-se no cenário internacionalmente como grande desenvolvedor
de softwares corporativos, atendendo e criando soluções dinâmicas para grandes
empresas como a Petrobrás, Embraer, entre outras. Softwares brasileiros gerenciam
importantes empresas internacionais e complexos sistemas como a bolsa de Frankfurt.
No contexto nacional, a cidade de Blumenau destaca-se pela forte presença de
empresas do ramo tecnológico, desenvolvedores de software (parte lógica), criadores e
revendedores de hardware (parte física). Um cenário acirrado e competitivo onde o
cliente procura os melhores prestadores de serviço e fornecedores de produtos.
1 Acadêmico do Curso de Administração com Habilitação em Comércio Exterior do Instituto Blumenauense de Ensino Superior. ([email protected]). 2 Prof. Orientador Mestre em Relações Internacionais. Prof. do curso de Administração do Instituto Blumenauense de Ensino Superior. ([email protected])
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Em torno desse cenário, encontra-se a MK Infocenter, empresa atuante no
mercado de compra e venda de computadores e periféricos. Com conhecimento e
domínio das novas tecnologias, procura sempre melhores custos e produtos
diferenciados.
A MK foi fundada em 1996, por Marcelo Yamaguchi objetivando suprir uma
necessidade do mercado, a falta de empresas do ramo de venda e manutenção de
computadores. Durante esse período, buscou sempre atender seus clientes com
excelência, revendendo mais de 15 mil itens das mais variadas marcas. Depois de 8 anos
de experiência, num cenário muito mais competitivo encontrou uma forma de
diferenciar-se, revender produtos 100% legalizados e com garantia estendida de dois
anos, a única na região a inserir esse valor em seus produtos, repassando para o cliente,
a satisfação e certeza da durabilidade de seus equipamentos.
O mercado de computadores e periféricos é rigoroso com a qualidade e
assistência técnica, considerando-se a elevada exigência dos consumidores, sempre à
procura de novas tecnologias. Foi pensando nesse assunto, que a MK decidiu levantar
quais os requisitos necessários para trabalhar com produtos importados, visto que possui
contatos internacionais e não possui conhecimentos sob o comércio exterior. Tendo-se
em foco que existe grande carência de produtos que são regularmente lançados na China
como, por exemplo, tocadores de MP3, a empresa decidiu inovar e analisar as
possibilidades de importação dos produtos, dados os processos burocráticos e os
conhecimentos necessários para negociação saudável.
Com base na necessidade de novos produtos diferenciados, deseja-se Identificar
em âmbito geral os principais conceitos pertinentes ao processo de importação de
produtos para a empresa MK Infocenter Computadores e Periféricos da China.
O levantamento das informações pertinentes à importação inicia-se a partir da
execução deste artigo, descrevendo as principais noções sobre o comércio exterior
brasileiro. Objetiva-se também, com todos os conhecimentos pertinentes à importação,
fortalecer os conhecimentos do acadêmico, no que tange aos principais conceitos
necessários para a condução do comércio exterior.
2 LEVANTAMENTO DOS PRINCIPAIS CONCEITOS SOBRE AS
IMPORTAÇÕES
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2.1 IMPORTAÇÃO
A importação de qualquer bem ou serviço é resultado da falta ou elevado custo
de se obter internamente o mesmo tipo de bem ou serviço. As empresas brasileiras
iniciam o processo de busca de produtos importados a partir do momento que sentem
necessidade de obter algum produto exclusivo ou algum produto encontrado
internamente, porém com preços menores que os aqui praticados.
A abertura ao mercado internacional foi muitas vezes estrategicamente realizada
para proteger a indústria nacional e seus produtos. Tida como uma ameaça, as
importações de produtos foram praticamente suspensas em virtude da falta de
competitividade da indústria nacional frente aos produtos importados com menor custo
de produção e qualidade similar.
Schulz (2000, p. 104) destaca sobre as importações:
As importações desempenham papel vital na vida econômica de qualquer país desenvolvido, subdesenvolvido, ou em desenvolvimento, pois nenhum país é totalmente auto-suficiente. Todos os países dependem, de alguma forma, do resto do mundo para suprir suas necessidades. Quanto mais desenvolvido e industrializado, maior será sua necessidade de relacionamento com outros países.
A importação é capaz de aumentar ou diminuir o número de empregos no Brasil,
a partir do momento que algum bem ou serviço que é normalmente produzido
internamente começar a ser importado com custos menores, é provável que aconteça a
diminuição de empregos no setor. Entretanto, quando algum produto exclusivo for
importado, podem-se gerar vários novos postos de trabalho, seja ele em vendas,
marketing ou até mesmo no aprimoramento desse produto para ser comercializado.
2.2 INCOTERMS
Com a falta de padronização nas modalidades negociadas no mercado
internacional, a Câmara de Comércio Internacional (CCI) recebeu o papel de padronizar
os termos de comércio exterior e adaptá-los a maioria das legislações dos paises. Na
primeira edição da CCI em 1936 vários termos foram padronizados, porém sua
utilização se intensificou apenas o término da Segunda-Guerra Mundial. Esses termos
ficaram conhecidos como Incoterms – International Commercial Terms, ou seja, termos
do comércio internacional.
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De acordo com Vasquez (2001, p. 39):
Com o propósito de colocar à disposição dos comerciantes, negociantes e traders um meio de superar as mais graves causas de atrito, na realidade os mais comuns, a Câmara de Comércio Internacional publicou, em 1936, a série de normas para interpretação, conhecida pelo nome de Incoterm 1936.
Confirmando essa hipótese, Rocha (2001, p.97) completa “Os Incoterms são
regulamentados desde 1936 pela Câmara de Comércio Internacional, com o objetivo de
evitar interpretações divergentes entre compradores e vendedores”.
Os Incoterms são termos aplicados no comércio internacional para indicar as
obrigações do exportador e importador onde são usados também para a formalização
dos preços de venda e levantamento do valor de compra de qualquer produto importado.
A escolha do Incoterm correto numa negociação é de vital importância para ambos os
lados, pois fazem com que cada negociador saiba quais serão os custos envolvidos nessa
nacionalização das mercadorias e principalmente, os riscos e responsabilidades da
mercadoria nesse transito.
Os Incoterms podem ser negociados de uma forma onde o comprador se
responsabiliza por praticamente todo o procedimento legal, fiscal e comercial da
operação como também pode dar ao vendedor responsabilidades máximas de
desembaraço, transporte, seguro até a entrega no local estabelecido pelo comprador.
Incoterms (International Commercial Terms) são regras que foram
desenvolvidas pela Câmara de Comércio Internacional com objetivo de parametrizar e
unificar no mercado internacional as responsabilidades de cada lado envolvido,
acelerando assim, os procedimentos para elaboração dos contratos de compra e venda
internacional através de siglas.
Essas siglas são compostas de 3 letras que através das normas internacionais
definem até onde o vendedor da mercadoria deverá disponibilizar a mercadoria ao
importador sem adicionar nenhum custo ao valor acordado.
Nascimento (2000, p.1) complementa:
Os Incoterms foram criados pela CCI – Câmara de Comércio Internacional, em 1936, sendo um padrão contratual mundial que tem sido regularmente atualizado para acompanhar o passo do desenvolvimento do comércio internacional. Acompanhando a expansão das zonas de livre comércio, o aumento do uso de comunicação eletrônica em transações comerciais, e mudanças nas práticas de transportes, os Incoterms foram recentemente revisados e no início deste ano (2000) foi lançada à brochura de nº 560 com a
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edição dos Incoterms-2000, as outras alterações (emendas e adições) foram realizadas em 1953, 1967, 1976, 1980 e 1990. O Incoterms 2000 oferece uma apresentação mais simples e mais clara das treze definições.
A partir disso, pode-se perceber que a existência desses termos padronizados
internacionalmente é fundamental em qualquer negociação, pois a partir do momento
que se sabe qual termo utilizar, pode-se também realizar o levantamento correto do
preço e despesas operacionais para disponibilizar a mercadoria no local acordado sem
surpresas ou custos inesperados.
Os Incoterms são divididos em quatro grupos conforme o local de entrega das
mercadorias ao comprador. Têm-se os grupos: E, C, F e D. Cada Incoterm é composto
por três letras distintas, que em inglês costumam ser as iniciais da explicação de cada
termo.
De acordo com Nascimento (2000, p.1) os Incoterms são divididos em:
Os treze Incoterms são divididos em quatro grupos: Grupo E – partida possuindo um só incoterm o EXW (Ex Works – Na Origem); Grupo F – transporte principal não pago, possuindo três incoterms, FCA (Free Carier – Livre no Transportador), FAS ( Free Alongside Ship – Livre ao Lado do Navio) e FOB (Free on Board – Livre a Bordo); Grupo C – transporte principal pago, possuindo quatro incoterms, CFR (cost and Freight – Custo e Frete), CIF (Cost, Insurance and Freight – Custo, Seguro e Frete), CPT (Cariage Paid To – Transporte Pago Até) e CIP (Cariage And Insurance Paid To – Transporte e Seguro Pagos Até); e finalmente o Grupo D – chegada, com cinco incoterms, DAF (Delivered At Frontier – Netregue na Fronteira), DES (Delivered Ex Ship – Entregue no Navio), DEQ (Delivered Ex Quay – Entregue no Cais), DDU ( Delivered Duty Unpaid – Entregue com Direitos não Pagos) e DDP (Delivered Duty Paid – Entregue com Direitos Pagos). O uso destas diferentes expressões que aparecem visam atingir o máximo de consistência possível e desejável com respeito às várias interpretações que possam surgir nas negociações internacionais, é importante ressaltar também que alguns não são usados no Brasil, em função da nossa legislação, especificamente a que trata dos nossos regimes tributários.
Tendo-se em vista que se conhece o perfil do produto, descrevem-se apenas os
termos principais necessários para conhecimento da empresa. Os Incoterms FOB (via
despacho marítimo) e FCA serão descritos a seguir de forma simples, facilitando a
escolha do Incoterm mais apropriado nas negociações da empresa MK Infocenter.
FOB (Free On board)
Esse Incoterm é o mais utilizado no comércio internacional pela maior
praticidade de o exportador ser responsável por todo trâmite dentro do seu país, e o
importador pelos trâmites legais no país destino da operação. Desse modo, cada qual
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fica responsável pelo processo em seu território, o que facilita de grande forma toda
burocracia do local de origem e destino ser executada pela parte ativa do processo.
O Incoterm Free On Board (livre a Bordo do navio) pode ser utilizado para
transporte marítimo, hidroviário interno e de cabotagem, além de informar também que
utilizando esse termo o vendedor cumpre sua obrigação quando entrega a mercadoria,
desembaraçada para exportação e quando a mesma tenha cruzado a amurada do navio.
Todos os riscos por danos ou perdas e qualquer custo adicional na operação são
transferidos para o comprador nesse momento.
De acordo com Nascimento (2000, p.1) o termo FOB compreende:
[...] No Brasil, dois destes termos internacionais, são bastante conhecidos e erroneamente utilizados, os termos FOB e CIF. O termo FOB (Free on Board) significa que o exportador entrega as mercadorias quando elas transpõem a amurada do navio no porto de embarque nomeado.
Vasquez (2001, p.64) descreve as obrigações e responsabilidades a serem
arcados pelo vendedor na modalidade FOB:
O vendedor obriga-se a: • Fornecimento da mercadoria de acordo com o contrato: o vendedor deve fornecer as mercadorias e a fatura comercial de acordo com o contrato; • Licenças, autorizações e formalidades: obter por sua própria conta e risco qualquer licença de exportação; • Contratos de transporte e seguro: fica claro que nesta modalidade o vendedor não é responsável pela obtenção de frete e seguro; • Entrega: Entregar as mercadorias a bordo do navio designado pelo comprador, no porto de embarque indicado, na data, ou dentro do período estabelecido e na forma habitual do porto; • Transferência de riscos: o vendedor devera assumir todos os riscos de perda ou dano às mercadorias até o momento exato em que tenham cruzado a amurada do navio no porto de embarque designado; • Divisão de custos: pagar todos os custos relacionados às mercadorias até o momento em que tenham cruzado a amurada do navio no porto de embarque designado. Pagar todos os custos de formalidades alfandegárias para exportação, bem como todos os direitos, impostos e outros encargos oficiais cobrados em razão da exportação.
Vasquez (2001, p.66) discorre sobre as obrigações da parte interveniente nesse
processo. O comprador deve então:
• Pagamento do preço: pagar o preço estabelecido no contrato de venda; • Licença, autorizações e formalidades: obter a seu próprio risco e expensas qualquer licença de importação ou outra autorização oficial e cumprir com todas as formalidades alfandegárias para a importação das mercadorias e, quando necessário, para seu transito em outro país;
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• Contratos de transporte e seguro: contratar, a suas próprias expensas, o transporte das mercadorias, a partir do local indicado para embarque; • Transferência de riscos: arcar com todos os riscos de perda ou dano às mercadorias a partir do momento em que tenham cruzado a amurada do navio, no porto de embarque indicado; • Divisão de custos: pagar todos os custos relacionados com as mercadorias a partir do momento em que tenham cruzado a amurada do navio, no porto de embarque indicado
Em vista disso, a utilização do Incoterm FOB para qualquer negociação
internacional torna-se válida, pois cada participante da negociação responsabiliza-se
pelos trâmites em seu país, e o custo operacional é diluído em ambas as partes.
Face ao exposto, devem-se orientar ambas as partes dos devidos custos, riscos e
procedimentos resultantes de uma negociação formalizada com esse Incoterm. Uma boa
negociação é aquela em que ambas as partes atingem seus objetivos e realizam a
operação com transparência e excelência.
FCA (Free Carrier)
O Incoterm FCA diferencia-se dos demais termos utilizados por ser utilizada em
todo tipo de transporte internacional, inclusive multimodal. É de suma importância
conhecer suas peculiaridades, pois se tende a ter contato com pequenos pedidos, de
produtos com baixo volume, ou baixa quantidade de peças, como amostras, e é
necessária sua utilização para despachar mercadorias através de empresas de Courier
(empresa de transporte aéreo internacional expresso) ou semelhantes.
Vasquez (2000, p. 52) explica:
Free Carrier significa que o vendedor cumpre sua obrigação de entrega quando tenha encaminhado as mercadorias, desembaraçadas para exportação, à custodia do transportador nomeado pelo comprador, no local ou ponto determinado. Se o comprador não precisar esse, o vendedor pode escolher, dentro do perímetro do local estipulado, onde o transportador deverá assumir a custódia das mercadorias.
O uso do termo FCA pode acontecer intercalando-se algum nome de local
designado, como por exemplo, se o comprador delimitar que a mercadoria seja
disponibilizada no Aeroporto de Navegantes, ele pode realizar a negociação com o
termo FCA Forwarder / Aeroporto de Navegantes, e a mercadoria estará disponível
para o comprador no seu representante (agente ou transportador aéreo) no Aeroporto de
Navegantes na data estabelecida.
Nessas condições, é responsabilidade do importador escolher alguma empresa de
envio para indicar ao exportador aonde entregar a carga. Tem-se o conhecimento de que
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muitas vezes, mesmo sem a necessidade oficial, o próprio importador consulta as
transportadoras para conceder ao cliente um melhor atendimento buscando melhores
condições de envio.
Frente ao exposto, o conhecimento sobre Incoterms que possa ser utilizados em
transportes diferenciados é de primordial necessidade, pois no comércio internacional, a
pluralidade dos processos, riscos e problemas, é imensa. Tendo-se em base o segmento
da empresa em questão, o termo deverá ser utilizado em inúmeras ocasiões, pois os
componentes que se necessitam possuem baixíssimo volume, os quais requeiram uma
modalidade aonde possam ser enviados quantidades e volumes menores.
Escolha do Incoterm
Buscou-se descrever de forma individual cada modalidade de poderia ser
empregada na negociação em questão. Dessa maneira, coletou-se uma variada e ampla
quantidade de informações que trazem as vantagens da utilização de cada Incoterm de
acordo com o nível de responsabilidade do importador e do exportador, que serão
apresentadas a seguir:
- FOB: poderá ser utilizado no caso de transporte marítimo, hidroviário e de
cabotagem, através de containers, porém no caso da empresa MK, que deseja importar
produtos de baixíssimo volume, certamente não se mostra o termo a ser utilizado.
Porém se demonstrou que esse é o termo mais utilizado no comércio internacional por
proporcionar a cada interveniente do processo ser responsável pelos trâmites em seu
país.
- FCA: modalidade utilizada para todas as modalidades de transporte, com a
mercadoria sendo entregue desembaraçada para exportação em uma transportadora
internacional designada pelo importador. A responsabilidade do exportador termina ao
entregar a mercadoria no transportador e todos os custos até o local de destino são de
responsabilidade do importador. Assim, com a possibilidade de transportar a mercadoria
em questão por meio de transporte aéreo, essa modalidade é a mais adequada quando o
exportador não paga o transporte aéreo, ou seja, é aconselhável a negociação nesse
Incoterm.
Face ao exposto, a modalidade mais adequada a ser utilizada é a FCA. Então, a
empresa exportadora se responsabilidade pela entrega dos produtos na empresa de
transporte que for designada pelo importador desembaraçada para a exportação. O
importador arca com os custos a partir daquele momento que compreendem o
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transporte, o seguro, o desembaraço no Brasil e todos os custos necessários para liberar
a mercadoria, junto com todos os impostos incidentes sobre a mercadoria.
2.3 MODALIDADES DE PAGAMENTO
A escolha da melhor modalidade de pagamento é realizada através da análise do
risco apresentado pelo comprador, quanto maior o risco da transação, mais segura e
rígida tende a ser a modalidade de pagamento. Existem também riscos supranacionais,
que são aqueles aonde o risco maior é de um colapso financeiro no País em questão,
nessas condições o exportador pode requerer uma confirmação do crédito por alguma
instituição financeira de outro país, o qual garantirá o pagamento da transação ao
exportador.
O pagamento de exportações realizadas por empresas brasileiras, assim como o
pagamento de importações para o exterior, acontece através de contrato de câmbio com
algum banco e pode ser celebrada para liquidação pronta, quando o fechamento do
pagamento/recebimento acontece no ato da operação, ou então, futura quando o
pagamento/recebimento for ocorrer numa data futura.
Pagamento antecipado
Quando o pagamento acontece em algum momento antes do recebimento da
mercadoria é caracterizado o pagamento antecipado, porém no comércio exterior, esse
mesmo termo pode compreender conceitos mais elaborados em comparação aos
apresentados até hoje.
Segundo Rebono (2004, p. 251) o pagamento antecipado compreende:
Cabe ao importador efetuar o pagamento antes do embarque da mercadoria. O importador devera apresentar ao banco vendedor de moeda estrangeira a proforma invoice e o numero de Licença de Importação (LI) aprovada, se necessária para a operação. Somente após remeter o valor da transação e a confirmação do pagamento é que o exportador providenciará a exportação das mercadorias e o envio da respectiva documentação.
Face ao exposto, nessa modalidade de pagamento, o exportador não corre
nenhum risco na operação, pois somente embarca a mercadoria após atestar o
recebimento do valor referente à mercadoria. Enquanto isso, o importador necessita de
confiança no vendedor para acreditar que o envio será efetuado, pois supostamente não
possui nenhuma garantia da concretização do recebimento da mercadoria. De praxe,
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essa modalidade está presente em empresas interligadas que não apresentam risco do
não cumprimento do negócio, ou então em negociações entre empresas que já possuem
um histórico favorável onde exista grande confiança para antecipar o pagamento da
compra.
Pagamento à vista
Nessa modalidade o pagamento acontece após o embarque da mercadoria e antes
do desembaraço aduaneiro, conferindo a ambas as partes garantias na negociação. O
vendedor (exportador) já terá embarcado as mercadorias, porém estas apenas serão
desembaraçadas para entrega contra o aceite da operação pelo importador, e o
importador, já terá a certeza de que a mercadoria já foi embarcada, e será
desembaraçada após o aceite do negócio e pagamento ao exterior. Ou seja, ambas as
partes tem garantias suficientes para não sair lesado.
Segundo Rebono (2004, p. 252) o pagamento antecipado pode:
Dependendo do grau de confiança do exportador, os documentos originais na importação podem ser enviados para o importador e este, solicitar o fechamento e a liquidação do câmbio para o banco ou a corretora. Casos contrários serão encaminhados diretamente ao banco tomador no Brasil, que só os liberará mediante fechamento e liquidação do contrato de câmbio.
A partir da análise dos procedimentos e averiguação das seguranças dessa
modalidade de pagamento, verifica-se que ambas as partes possuem garantias
suficientes para efetuar uma boa negociação sem a ociosidade de espera pelo pagamento
nem recebimento e ao mesmo tempo as mercadorias já estão a caminho do importador
prontas para desembaraço (em posse dos documentos) e sem maiores restrições.
Melhor modalidade para a empresa
Este trabalho buscou identificar as modalidades de pagamentos que poderiam ser
utilizadas em uma negociação internacional. Nesse aspecto, peculiaridades do país
exportador devem influenciar na escolha de cada modalidade como também o nível de
confiança entre as partes. Assim, desenvolveram-se as particularidades de cada
modalidade de pagamento, como também os devidos riscos de cada interveniente na
operação, sendo apresentado a seguir:
- Pagamento antecipado: o pagamento é realizado antes do momento do
embarque da mercadoria através da apresentação dos documentos de importação
(Proforma Invoice e Licença de Importação). Somente depois de atestar o pagamento o
exportador libera a mercadoria para ser enviada. O exportador não corre risco, pois
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embarca a mercadoria somente depois de receber, porém o importador segue com todos
os riscos possíveis tendo de confiar no exportador que a mercadoria será enviada. O
pagamento antecipado é muito utilizado nas primeiras negociações onde inexista
confiança entre as partes, ou então, quando o importador apresentar risco de não efetuar
o pagamento (segue ele um risco da empresa ou de crise no governo).
- Pagamento à vista: a mercadoria é embarcada e os documentos seguem para o
banco (quando não existir muita confiança no importador) ou seguem diretamente para
o banco negociador que só entregará os documentos após realizar o pagamento da
operação. Assim, o exportador estará protegido, pois a mercadoria só será
desembaraçada após o devido pagamento, e o importador, terá a certeza que após o
pagamento a mercadoria será de sua responsabilidade. O pagamento à vista deve se
tornar comum após algumas negociações com o mesmo exportador, e gera grande
confiança e segurança entre ambas as partes.
2.4 TRANSPORTE INTERNACIONAL
Em qualquer negociação internacional, existe a necessidade de levantar e
designar a melhor modalidade de transporte, e também de levantar todos os custos
pertinentes ao trajeto completo da mercadoria até o destino final. O levantamento das
responsabilidades de transporte inicia-se a partir da escolha do Incoterm, delimitando as
responsabilidades de comprador e vender quanto ao transporte das mercadorias. A
escolha do melhor meio de transporte é responsável diretamente pelo preço final do
produto entregue no local designado, uma escolha errada pode acarretar grandes
prejuízos para a negociação, e o produto pode chegar ao destino sem viabilidade de
comercialização.
Transporte Marítimo
O transporte marítimo compreende qualquer método de transporte pelo mar de
mercadorias ou pessoas, sendo usado para viagens turísticas como também em
transportes de longo curso de mercadorias. O transporte marítimo está presente em
grande parte das negociações internacionais, capaz de levar desde pequenos volumes em
despachos consolidados (aqueles onde um container é dividido em várias partes
menores, contendo várias cargas de diferentes clientes), como até mesmo grandes peças
e máquinas desmontadas.
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No transporte marítimo um ponto forte é o baixo custo de envio, porém nessas
negociações deve-se ter em mente os prazos de recebimento das mercadorias. O envio
de mercadorias do continente asiático até o Brasil leva cerca de 45 dias, acarretando
muitas vezes, uma demora imensa no recebimento das mercadorias. Num mercado
imensamente volátil como a informática, esse pode ser o período necessário para o
lançamento de um novo modelo e do abandono do anterior.
Para essas modalidades, é sempre necessário certificar-se de que o transporte
ocorrerá em uma companhia de confiança, capaz de manusear as mercadorias da melhor
forma, e conferir ao dono da mercadoria maior segurança no envio. Nesses casos, a
contratação de um seguro torna-se aconselhável e necessário, visto que os riscos e
avarias são possíveis.
Na grande maioria das movimentações portuárias são utilizados containers, que
é um recipiente construído de material resistente com objetivo de proporcionar a
segurança, inviolabilidade e agilidade da mercadoria no transporte. De acordo com
Vieira (2003) o tipo mais utilizado de container é o modelo General Purpose
(propósitos múltiplos). Compreendem estruturas de 20’ e 40’.
Vieira (2003) explica as diferenças:
Container de 20’: Medidas Externas: 20’ x 8’ x 8’6” (6,058 x 2,438 x 2,591 m) Medidas Internas: 19’4’’ x 7’8’’ x 7’10’’ (5,901 x 2,332 x 2,375 m) Máximo peso bruto de utilização: 24 toneladas Tara9: 2.300 kg (correspondente ao peso bruto do cofre) Capacidade: 33m cúbicos Container de 40’: Medidas Externas: 40’ x 8’ x 8’6” (12,192 x 2,438 x 2,591 m) Medidas Internas: 39’6’’ x 7’8’’ x 7’10’’ (12,035 x 2,332 x 2,375 m) Máximo peso bruto de utilização: 30 toneladas Tara9: 3.800 kg (correspondente ao peso bruto do cofre) Capacidade: 66m cúbicos
Face ao exposto, o transporte por meio marítimo não se torna interessante para o
transporte de MP3 Players, visto que apresentam baixos volumes e os mesmos devem
ser rapidamente recebidos e comercializados. Porém para qualquer outro tipo de
mercadoria, onde o avanço tecnológico não seja tão presente, e compreendam maiores
volumes, o envio por transporte marítimo é o mais adequado, diminuindo os custos de
envio e adequando a mercadoria ao melhor método de envio.
Transporte Aéreo
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O transporte por meio de aviões é certamente o método mais ágil, transportando
as mercadorias, normalmente menores volumes, rapidamente. Envios que normalmente
levariam 45 dias até a China, acontecem em cerca de 7 dias no envio aéreo.
O transporte aéreo agiliza o processo de envio, em contrapartida onera o custo
final do produto. O envio aéreo é realmente aconselhável para mercadorias de baixo
volume e em casos onde o prazo é fator determinante. No caso de amostras ou pequenas
remessas é o meio indicado de envio.
Normalmente, acontece em casos onde a mercadoria não consiga ser embarcada
até a data estipulada no transporte marítimo, e para cumprir os prazos estipulados o
exportador arca com o envio das mercadorias no transporte aéreo.
De acordo com Rebono (2004, p.260):
O valor do frete dessa modalidade de transporte é considerado o mais alto entre os modais existentes, pois as tarifas utilizadas pelas companhias aéreas são calculadas sobre peso ou metragem cúbica, utilizando-se aquele que contribuir com maior receita; alem disso, o valor pelo armazenamento no aeroporto é cobrado sobre o valor aduaneiro, podendo onerar o custo da importação. Dessa forma, é necessário que o importador, antes de utilizar a modalidade de transporte aéreo, analise a real necessidade que tem da mercadoria, ou seja, sua urgência e todas as despesas que compõem o uso desse modal, pois, dependendo do tipo de mercadoria ou da quantidade a ser importada, o custo final utilizando o transporte aéreo poderá ser menor que o de outros modais.
No Brasil, a responsável pela administração dos aeroportos e de seus
armazéns de carga é o INFRAERO (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Aeroportuária), sendo responsável por receber as mercadorias da companhia
aérea e armazenar em local adequado conforme natureza da mercadoria.
Certamente, mercadorias perecíveis são armazenadas em locais pertinentes
como eletrônicos e outros equipamentos são armazenados em locais seguros e
convenientes.
Sob essas condições, o transporte aéreo revela-se interessante para o envio de
pequenas mercadorias (como os MP3 players em questão) e demonstra a agilidade do
processo recebendo as mercadorias via aéreo. Acredita-se que em alguns anos, a partir
do momento que ocorrer a intensificação do trafego de mercadorias, o frete tenda a
diminuir, gerando assim, menores custos referentes ao envio das mercadorias. Porém a
quantidade de prestadores de serviço de entrega aérea deverá acompanhar esse
crescimento, para equilibrar o valor do frete cobrado.
METZGER, Rafael; KISTENMACHER, G. M. P. Viabilidade de importação: levantamento dos principais conceitos pertinentes à importação. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-17, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031
Meio de transporte escolhido
Como terceiro objetivo específico, este trabalho abordou os diversos meios de
transporte utilizados no comércio internacional de mercadorias, buscando orientar o
leitor a escolher e discernir entre o meio de transporte mais adequado ao produto. Um
produto de menor volume pode ser facilmente transportado com velocidade e custo
adequando, enquanto mercadorias de alto volume exigem um planejamento mais
complexo. Assim, cada tipo de transporte se mostra mais adequado a determinado tipo
de mercadoria levando-se em consideração o volume total a ser transportado. A seguir
será exposto cada tipo de transporte com as mercadorias normalmente transportadas:
- Transporte marítimo: nesse tipo de transporte normalmente são
movimentadas mercadorias de grande volume, quantidade ou proporção. É o meio de
transporte internacional mais utilizado no mundo, e por ele são transportados todos os
tipos possíveis de produto. Podem ser utilizados vários tipos de container, específicos
para cada tipo de produto. O grande problema desse meio de transporte é o tempo de
transporte.
- Transporte aéreo: o transporte aéreo é certamente o mais rápido e mais
oneroso. Porém, para pequeno volume/peso pode ser considerado o mais adequado,
visto em uma caixa de sapatos podem caber centenas de MP3 Players, esse é certamente
o meio de transporte mais adequado. Enquanto no transporte marítimo o tempo de
transporte chega facilmente a quarenta e cinco dias (China-Brasil), o transporte aéreo
leva normalmente menos de sete.
Assim, o transporte aéreo mostra-se o adequado para os produtos que a empresa
MK Infocenter deseja importar. Com agilidade, segurança e um custo adequado os
produtos podem ser recebidos diretamente com entrega local de uma empresa de courier
internacional.
3 CONCLUSÃO
A realização deste trabalho de pesquisa foi motivada pela relevância e
necessidade da entrada de um número maior de empresas no mercado internacional. O
Brasil necessita fortalecer sua imagem no cenário global, e ser visto com maior
freqüência por pequenas e micro-empresas.
METZGER, Rafael; KISTENMACHER, G. M. P. Viabilidade de importação: levantamento dos principais conceitos pertinentes à importação. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-17, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031
Quando uma empresa focada no mercado local decide iniciar as negociações
buscando fortalecer a cadeia de suprimentos, deve optar pela ajuda de profissionais da
área de comércio exterior. Em cada negociação serão visualizadas novas situações,
onde, com paciência e o detrimento necessário obterão diferenciais competitivos no
mercado onde atuam.
Quando uma empresa decide entrar no mercado internacional, seja na
importação ou exportação, deve ter um conhecimento mínimo para dar um formato
adequado ao projeto. Dessa maneira, uma empresa que não possui nenhum
conhecimento dos conceitos do comércio exterior, deve fomentar a idéia buscando
bibliografias pertinentes aos processos de interesse.
Concluiu-se que o Incoterm mais adequado para a negociação é o FCA – Free
Carrier, com o uso de transporte aéreo como mais ágil, aliados ao pagamento antecipado
ao exportador chinês numa taxa de câmbio favorável, constituem o modelo apropriado e
menos oneroso à importação de produtos importados da China.
Assim, a empresa MK Infocenter pode importar produtos da China com grande
agilidade em pequenos embarques, recebendo dentro de uma semana os produtos e
rapidamente comercializando os mesmos no mercado interno. Dessa forma, aumenta a
garantia de dependência ao dólar, como também mantém uma pauta de produtos
atualizada e competitiva.
É recomendada a utilização desse trabalho para empresas que estejam
interessadas em iniciar as negociações de produtos importados da China, haja vista que
propõe-se a continuidade do trabalho de pesquisa, como também o enriquecimento no
levantamento de informações sobre o mercado Chinês comprovando que nenhum
estudo termina por completo.
IMPORTATION VIABILITY: Survey of the main pertinent concepts to the importation
ABSTRACT
With the globalization, the presence of differentiated electronic products comes growing in Brazil. Following this trend, company MK Infocenter questioned the basic knowledge necessary to initiate the importation of these products, in the case, MP3 Players. Through qualitative bibliographical exploration, ways had been raised to negotiate imported products, enclosing the modalities of payments, exchange, ways of transport and peculiarities them negotiations with the Chinese. One concluded that the
METZGER, Rafael; KISTENMACHER, G. M. P. Viabilidade de importação: levantamento dos principais conceitos pertinentes à importação. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-17, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031
division of responsibilities through modality FCA, the use of air transportation, allies to the prepayment in one tax of favorable exchange, constitutes the appropriate and less onerous model to the importation of imported products of China. Keywords: Importation, China, Computer science. REFERÊNCIAS ACUFF, Frank L. Como negociar qualquer coisa com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. 2. ed. São Paulo: Senac, 2004. BORTATO, Artur César. Comércio Exterior: Teoria e Gestão. In: DIAS, Reinaldo. (Org); RODRIGUES, Waldemar. (Org); et al. Comércio Exterior – Teoria e Gestão. São Paulo: Atlas, 2004. p. 387-404. COHEN, Herb. Você pode negociar qualquer coisa. 14. ed. Rio de Janeiro: Record, 2000. KEEDI, Samir; MENDONÇA, Paulo C.C.Transportes e seguros no comércio exterior. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2003. KOTLER, Philip. Administração de Marketing – Análise, Planejamente, Implementação e Controle. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. KOTLER, Philip. O Marketing das Nações. São Paulo: Futura, 1997. MAIA, Jaime de Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior. São Paulo: Atlas, 2003. MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing – Uma Orientação Aplicada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. MOREIRA, Benedito Fonseca. Fundamentos da Burocracia Brasileira. Disponível em: <http://www.aeb.org.br/Burocracia.doc>. Acesso em: 15 out. 2005. NASCIMENTO, Saumínio da Silva. Incoterms – Termos Internacionais de Comércio. Disponível em: < http://www.exportnews.com.br/artigos/aa14.htm>. Acesso em: 15 out. 2005.
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