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    LEI N 2.735 PMC/2010DISPE SOBRE O PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAO DOSSERVIDORES PBLICOS MUNICIPAIS, E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

    LEI N 2.735 PMC/2010

    DISPE SOBRE O PLANO DE CARGO, CARREIRA E REMUNERAO DOS SERVIDORESPBLICOS MUNICI PAIS, E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE CACOAL. Fao Saber que o Poder Legislativo Municipalaprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

    TTULO I

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 Fica institudo nos termos da presente Lei, o Plano de Cargo, Carreira e Remuneraodos Servidores Pblicos Municipais, destinado a organizar os cargos pblicos de provimentoefetivo em carreira e assegurar a eficincia da ao administrativa e qualidade do serviopblico, bem como:

    I - estabelecer critrios para seleo de servidores;

    II - possibilitar aos servidores o pagamento de uma remunerao adequada;

    III - proporcionar o enquadramento do servidor, conforme critrios e condies estabelecidasnesta Lei;

    IV - assegurar aos servidores um tratamento uniforme e eqitativo, bem como adotar umapoltica salarial justa.

    V incentivo ao estudo continuado.

    TTULO II

    DA TERMINOLOGIAArt. 2 Para efeito desta Lei considera-se:

    I - ESTATUTO E PLANO DE CARGOS, CARREIRA E REMUNERAO - conjunto denormas e procedimentos que regulam a carreira funcional do servidor; II - SERVIDOR OUSERVIDORES PBLICOS - quem presta servios ao poder pblico em carter profissional,no eventual e sempre em carter de subordinao, pessoa legalmente investida em cargopblico ou funo pblica.III- CARGO PBLICO - conjunto de atribuies, deveres eresponsabilidades de natureza permanente, cometidas ou cometveis ao servidor pblico, comdenominao prpria, nmero certo e pagamentos pelos cofres pblicos; de provimento de

    carter efetivo ou em comisso e funo gratificada;IV - GRUPO OCUPACIONAL - conjuntode categorias funcionais, reunidas segundo a correlao e afinidades existentes entre elas,quanto natureza do trabalho ou grau de conhecimento;V - CARGO DE PROVIMENTO EMCOMISSO - conjunto de funes e responsabilidades definidas por Lei, com base na estruturaorganizacional do rgo ou entidade, de livre nomeao e exonerao, a serem preenchidos ou

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    no por servidores de carreira, e destina-se apenas s atribuies de direo, chefia eassessoramento;VI - CARGO DE PROVIMENTO EFETIVO - conjunto de funes eresponsabilidades criadas por Lei, com determinao prpria, vencimento pago pelos cofrespblicos e acessvel a todo brasileiro mediante concurso pblico.VII - FUNOGRATIFICADA - a atribuio de carter transitrio, criada para atender a encargos, em nvelde chefia, aos quais no corresponda cargo em comisso, atribuda aos servidores estveis da

    Administrao Direta, Indireta, Autrquicas e Fundaes;VIII - CARREIRA - conjunto declasses pertinentes ao mesmo grupo ocupacional, hierarquizadas segundo o grau deresponsabilidade e complexidade a elas inerentes, para desenvolvimento do servidor nas classesdos cargos que a integram;IX - NVEL - conjunto de cargos da mesma natureza funcional,semelhantes quanto ao grau de complexidades e nvel de responsabilidades; X CLASSE - oenquadramento de acordo com o nvel de escolaridade, e se estrutura em linha vertical dentrodo mesmo nvel de referncia.XI- REFERNCIA - o nvel salarial integrante da faixa de

    vencimentos fixados para o nvel e atribudos ao ocupante do cargo em decorrncia do seuprogresso funcional tempo de servio e avaliao por desempenho;XII - FAIXA DE

    VENCI MENTO - a escala de padres ou referncias de vencimentos atribudos a umdeterminado nvel.XIII - QUADRO LOTACIONAL - agrupamento de cargos de provimentosem comisso, provimentos efetivo e funo gratificada integrante do quadro de pessoal, por

    rgo ou entidade, necessrio e adequado consecuo dos objetivos de cada estrutura;XIV-LOTAO - fora de trabalho qualitativa e quantitativa, necessria ao desenvolvimento dasatividades normais e especficas dos rgos da Administrao Direta do Poder Executivo,

    Autrquico e Fundacional.XV - TABELA DE VENCIMENTOS - conjunto de retribuiespecunirias devidas ao servidor pelo efetivo exerccio do cargo, escalonadas em referncia eclasse;XVI- PROGRESSO HORIZONTAL - a passagem do servidor de um padro de

    vencimento para outro, imediatamente superior, dentro da faixa de vencimentos do nvel a quepertence, por tempo e avaliao de desempenho; XVII - DO VENCIMENTO DOSSECRETRIOS - os secretrios municipais percebero somente subsdios, devendo fazer opoem caso de percepo de remunerao decorrente de outro cargo pblico, seja em qual esfera de

    Governo for.Pargrafo nico. Os cargos pblicos, criados por esta lei, com denominao prpria, paraprovimento em carter efetivo ou em comisso, so acessveis a todos os brasileiros no exercciode cidadania, sem qualquer distino, na forma da Lei.

    Art. 3 Aplicam-se aos servidores pblicos pertencentes aos quadros da educao e sade, noque no for incompatvel com seus respectivos estatutos, as regras estabelecidas por esta lei.

    TTULO IIIDAS MODALIDADES DE ACESSO AO SERVIO PBLICO

    CAPTULO I

    DO SERVIO PBLICO

    Art. 4 O concurso pblico destinado a apurar qualificao profissional exigida para ingresso noservio pblico consistir em provas ou provas e ttulos, valendo este ltimo para classificao,de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em Lei,

    ressalvadas as nomeaes para cargos em comisso de livre nomeao e exonerao, definidasem lei;

    1 O concurso pblico acessvel a todos os brasileiros desde que atendam os pr-requisitossolicitados para o ingresso no servio pblico.

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    2 O concurso pblico ter validade de 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma nicavez, por igual perodo, desde que, expressamente previsto no edital.

    3 As condies da realizao do concurso sero fixadas em edital, publicado em rgo oficialestabelecido por lei e divulgado em outros meios de comunicao, inclusive eletrnico.

    4 No se abrir novo concurso para o mesmo cargo, enquanto houver candidato aprovadoem concurso anterior, com prazo de validade ainda no expirado.

    CAPTULO II

    DA POSSEArt. 5 A investidura no cargo ocorrer com a posse.

    Pargrafo nico. No ato da posse o candidato convocado dever entregar os documentossubscritos:

    I ttulo de eleitor;

    II carteira de identidade;

    III 02 (duas) fotos 3x4;

    IV escolaridade;

    V certificado de reservista (para o sexo masculino);

    VI certido de nascimento ou casamento;

    VII certido de nascimento dos filhos (menores de 14 anos);

    VIII PIS/PASEP;

    IX atestado de sade admissional;

    X carteira de trabalho CTPS (pgina da foto - verso);

    XI comprovante de conta bancria;

    XII prova de quitao com a fazenda pblica no municpio de Cacoal;

    XIII declarao de bens e valores que constituem seu patrimnio, reconhecida firma emcartrio;

    XIV declarao sobre exerccio ou no, de outro cargo ou funo pblica, reconhecida firmaem cartrio;

    XV comprovante de registro em rgo ou entidade de classe a qual esteja vinculado ocandidato;

    XVI Certido de antecedentes criminais na Justia Comum Estadual e Federal;

    Art. 6 Posse a aceitao expressa das atribuies, deveres e responsabilidades inerentes aocargo pblico, com o compromisso do bem servir, formalizada com a assinatura do termo pelaautoridade competente e pelo empossado.

    1 A posse ocorrer no prazo de at trinta dias contados da publicao do ato de provimento,

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    prorrogvel por mais trinta dias, prevalecendo o interesse pblico.

    2 Em se tratando de servidor em licena ou afastado por qualquer outro motivo legal, oprazo ser do trmino do impedimento.

    3 No havendo a posse no prazo previsto nos pargrafos primeiro e segundo, o interessadoperder a vaga, que ser destinada ao candidato classificado logo aps o desistente.

    4 O candidato que perder a vaga na hiptese do pargrafo anterior, somente poder tomarposse aps a posse ou desistncia do ltimo classificado no mesmo concurso.

    5 Em hiptese alguma ser permitido que o candidato aps tomar posse do cargo, solicitequalquer tipo de afastamento durante o perodo probatrio, salvo nos casos permitidos por estaLei.

    CAPTULO III

    DO EXERCCIO E ESTGIO PROBATRIOArt. 7 Exerccio o efetivo desempenho dasatribuies da funo do cargo.

    1 de at quinze dias o prazo para o servidor entrar em exerccio, contados da data da posse,sob pena de exonerao de ofcio pelo Chefe do Executivo, por meio de decreto.

    2 O incio, a suspenso, a interrupo e o reincio do exerccio sero registrados emassentamento individual do servidor.

    Art. 8 Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo, ficarem estgio probatrio por perodo de 03 (trs) anos, durante o qual sua aptido e capacidadesero objetos de avaliao semestral, observados os seguintes fatores:

    I Assiduidade/Pontualidade;II Disciplina/Responsabilidade;

    III - Capacidade de iniciativa;

    IV - Produtividade;

    V Eficincia/Eficcia;

    VI Compromisso com qualidade;

    VII Potencial;

    VIII Organizao e Planejamento;

    IX Competncia; e

    X Conhecimento Tcnico.

    1 Durante o prazo do estgio, ser o servidor avaliado por seu chefe imediato, por escrito,com a periodicidade de seis meses, submetendo avaliao ao Secretrio correspondente, comparecer pela aprovao ou reprovao durante o perodo que foi observado.

    2 O procedimento de avaliao e julgamento do servidor em estgio probatrio serprocessado em rito sumrio, cujas regras e procedimentos esto a seguir especificados.

    3 Caber ao servidor avaliado o direito a ampla defesa e ao contraditrio, por meio de defesa

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    escrita, cujo instrumento dever ser protocolizado no prazo mximo de 10 (dez) dias teis dadata da cincia da avaliao, caso haja discordncia com a avaliao a qual foi submetido.

    4 A defesa apresentada nos termos do pargrafo anterior, dever ser analisada e julgada porcomisso designada para esse fim especfico, pelo Chefe do Executivo, cujo prazo de deciso nopoder ser superior a 30 (trinta) dias, prorrogvel uma nica vez mediante autorizao daautoridade superior, cuja deciso ser irrevogvel e irrecorrvel.

    5 O servidor que no atingir a mdia aritmtica de 70 (setenta) pontos no estgio probatrioser exonerado, observado o devido processo legal acima especificado.

    6 O trmino do prazo do estgio probatrio sem exonerao do servidor importa emdeclarao automtica de sua estabilidade no servio pblico.

    7 O servidor em estgio probatrio no poder ser licenciado para mandato classista.

    8 Em hiptese alguma o servidor em estgio probatrio lotado nos quadros da educao,poder ser desviado de sua funo, independente da natureza de afinidade com o cargo efetivopara o qual foi contratado.

    9 Sendo eleito para desempenho de mandato poltico, o servidor em estgio probatrio, casoopte pela licena prevista no art.149 da presente lei, ter o seu estgio probatrio suspenso, at otrmino do referido mandato devendo cumprir o tempo remanescente quando do retorno aocargo.

    10 O servidor em estgio probatrio em hiptese alguma poder ser cedido ou permutado,salvo para atender a administrao pblica municipal indireta.

    CAPTULO IV

    DO INGRESSOArt. 9 Os cargos e funes de provimento efetivo dar-se-o na primeirareferncia inicial do nvel do respectivo Grupo Ocupacional, conforme titulao, atendidos osrequisitos de escolaridade e habilitao em concurso pblico de provas ou provas e ttulos,obedecidas ainda as seguintes exigncias:

    Ser brasileiro nato ou naturalizado;

    Gozo dos direitos polticos;

    Quitao com as obrigaes militares e eleitorais;

    Idade mnima de 18 anos; e

    Aptido fsica e mental para o desempenho da funo a ser contratada, comprovada eminspeo mdica oficial do municpio.

    CAPTULO V

    Do Sistema de Enquadramento

    Art. 10. Sistema de enquadramento o conjunto de normas e o processo a ser adotado pelosrgos competentes para aplicao do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerao (PCCR).

    Art. 11. So as seguintes modalidades de enquadramento:

    I- Enquadramento direto e indireto;

    II - Reenquadramento secundrio;

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    Art. 12. Enquadramento o ato ou efeito de incluso de cargo, funo, emprego ou de servidor,por meio de transposio ou transformao, em tabela dos quadros de pessoal, com atribuio,manuteno ou alterao da respectiva referncia do vencimento ou remunerao.

    I - A formalizao de determinados atos pela administrao;

    II - A anuncia expressa do servidor interessado.

    Art. 13. Para o enquadramento observar-se- a critrio objetivo, que considera o grau deescolaridade, para enquadramento no nvel correspondente, e o fator determinante ser aescolaridade mnima exigida para o cargo ou funo, conforme a seguinte tabela:

    Nvel "I" - para a categoria com formao no ensino fundamental completo, iniciar nareferncia 01(um) a referncia 18 (dezoito);

    Nvel "II" - para a categoria com formao nvel mdio completo, entrar na referencia 01(um) a referncia 18 (dezoito).

    Nvel "III" para cursos tcnicos profissionalizantes.

    Nvel "IV" - para a formao acadmica de 3 grau, pertencente a Administrao PblicaMunicipal, entrar na referncia 01(um) a referncia 18(dezoito).

    Pargrafo nico. O Grupo Ocupacional dos Profissionais da Educao ser enquadrado emTabela Especfica no Plano de Cargos, Carreiras e Remunerao dos Servidores do Sistema deEnsino Pblico Municipal.

    Art. 14. O anexo da Tabela de vencimentos desta Lei composto de 04 (quatro) GruposOcupacionais, em quatro nveis, com referncias de 01(um) a 18 (dezoito) e classes de A a D,conforme o caso.

    Art. 15. O pessoal com formao fundamental divide-se em duas categorias: A) G rupoOcupacional Apoio Operacional e Servios Diversos: composto de, Auxiliar de Mecnico,

    Auxiliar Operacional de Servios Gerais, Braal, Coveiro, Gari, Servente, Vigilante, Zeladora,Borracheiro, Carpinteiro e Pedreiro. B) Grupo Ocupacional Base Operacional-Administrativa -que composto de Agente de Manuteno e Reparos, Almoxarife, Auxiliar de Servio de Sade,

    Auxiliar de Topgrafo, Encanador Hidro-Sanitrio, Lanterneiro, Marceneiro, Mecnico deVeculos Leves, Mecnico de Veculos Pesados, Mecnico em Geral, Mestre de Obras, Motoristade Viaturas Leves, Motorista de Viaturas Pesadas, Operador de Mquinas, Operador de PCarregadeira, Operador de Mquina Niveladora, Operador de Retro Escavadeira, Operador de

    Rolo Compactador, Operador de Mquinas Agrcolas, Pintor, Pintor de Autos, Soldador,Torneiro Mecnico, Costureira, Cozinheira, Merendeira, Agente de Portaria, Fotgrafo eCinegrafista.

    1 A Tabela do Grupo Ocupacional Base Operacional-Administrativa possui as seguintesclasses:

    a) Classe A habilitao em nvel fundamental completo.

    b) Classe B habilitao em nvel mdio completo;

    2 Grupo Ocupacional Apoio Operacional e Servios Diversos:

    a) Classe A habilitao em nvel fundamental completo;

    b) Classe B habilitao em nvel mdio completo.

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    3 Para os servidores pertencentes aos grupos ocupacionais constantes deste artigo quealcanarem formao alm do nvel mdio, tal como graduao em nvel superior, ps-graduao lato senso, mestrado e/ou doutorado, ser beneficiado com uma referncia a cadagraduao alcanada, a titulo de incentivo.

    Art. 16. O pessoal de formao de nvel mdio (2 grau completo) pertencente ao G rupoOcupacional Apoio Tcnico-Administrativo, compem-se de Agente Administrativo, Agente deBiblioteca, Programador de VT, Secretria (em extino) e Telefonista, Auxiliar de

    Enfermagem, Agente Administrativo, Auxiliar de Farmcia, Intrprete de Braile, Intrprete deLibras, Oficial de Diligncia, Instrutor de Msica e Monitor de Transporte Escolar, ocupam onvel "I" com as referncias de 01 a 18 das seguintes classes:

    a) Classe A habilitao em nvel mdio completo e/ou Tcnico;

    b) Classe B habilitao em nvel superior com diploma devidamente registrado em cursosuperior reconhecido pelo MEC, na rea especfica, de acordo com perfil profissional exigidopara ingresso no cargo;

    Pargrafo nico. Para os servidores pertencentes ao grupo ocupacional constante deste artigo

    que alcanar formao alm do nvel mdio, tal como graduao em nvel superior, ps-graduao lato senso, mestrado e/ou doutorado, ser beneficiado com uma referncia a cadagraduao alcanada, a titulo de incentivo.

    Art. 17. Grupo Ocupacional Tcnico Profissionalizante, compem-se de Desenhista, Operadorde Sistema, Digitador, Tcnico em Administrao, Tcnico em Secretariado, Fiscal de Meio

    Ambiente, Tcnico em Informtica, Fiscal de Trnsito e Transportes, Programador, Tcnico emAgropecuria, Tcnico Agrcola, Tcnico em Contabilidade, Tcnico em Edificaes, Tcnico emEnfermagem, Tcnico em Higiene Dental , Tcnico em Laboratrio, Tcnico em Radiologia,Tcnico em Saneamento, Tcnico em Topografia, Tcnico de alimentao escolar, Tcnico em

    biblioteconomia, Tcnico em infra-estrutura escolar, Tcnico em multimeios didticos, Tcnicoem orientao comunitria, Tcnico de segurana de trabalho e Tcnico em secretaria escolar,ocupam o nvel "III" com as referncias de "01" a "18".

    a) Classe A habilitao em nvel mdio completo;

    b) Classe B habilitao em nvel superior com diploma devidamente registrado em cursosuperior reconhecido pelo MEC, na rea especfica, de acordo com perfil profissional exigidopara ingresso no cargo;

    Pargrafo nico - Para os servidores pertencentes ao grupo ocupacional constante deste artigo

    que alcanar formao alm do nvel superior, tal como ps-graduao lato senso, mestradoe/ou doutorado, ser beneficiado com uma referncia a cada graduao alcanada, a titulo deincentivo.

    Art. 18. O pessoal de formao acadmica de 3 grau, com suas respectivas habilitaes,pertencem ao Grupo Ocupacional Atividades de Nvel Superior e Grupo OcupacionalMagistrio (superior) compem-se dos seguintes profissionais: Administrador de Empresas,

    Administrador Hospitalar, Procurador do Municpio, Analista de Sistemas, Arquiteto, AssistenteSocial, Auditor em Sade publica, Auditor Administrativo, Auditor Clnico, Fiscal de Obras ePosturas, Fiscal de Vigilncia Sanitria, Fiscal Tributrio, Biblioteconomista, Biomdico,Bioqumico, Contador, Economista, Enfermeiro, Enfermeiro Sanitarista, Engenheiro

    Agrnomo, Engenheiro Civil, Engenheiro Mecnico, Engenheiro Sanitarista e Ambiental,Bilogo, Farmacutico, Farmacutico Sanitarista, Fisioterapeuta, Fisioterapeuta Sanitarista,Fonoaudilogo, Mdico Anestesista, Mdico Cardiologista, Mdico Cirurgio Plstico, MdicoGeneralista, Mdico Dermatologista, Mdico Geriatra, Mdico Homeopata, Mdico Legista,Mdico Nefrologista, Mdico Neurologista, Mdico Obstetra, Mdico Oftalmologista, Mdico

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    Oncologista, Mdico Ortopedista, Mdico Otorrinolaringologista, Mdico Pediatra, MdicoPneumatologista, Mdico Psiquiatra, Mdico Radiologista, Mdico Reumatologista, MdicoSanitarista, Mdico Ginecologista, Mdico Urologista, Mdico Traumatologista, MdicoHematologista, Mdico Intensivista, Mdico do Trabalho, Mdico Infectologista, EnfermeiroIntensivista, Mdico Veterinrio, Nutricionista, Odontlogo, Cirurgio DentistaBucomaxilofacial, Cirurgio Dentista Periodontista, Cirurgio Dentista Endodontista, CirurgioDentista Odontopediatra, Cirurgio Dentista Estomatologista, Cirurgio Dentista Especializadoem Paciente Portadores de necessidades Especiais, Cirurgio Dentista Odontlogo do Trabalho,

    Cirurgio Dentista Odontlogo em Sade Coletiva, Cirurgio Dentista Protesista, CirurgioDentista Clnico Geral, Psiclogo, Bilogo, Oficial do Magistrio (Funo: Professor Pedagogo,Professor de Lngua Portuguesa, Professor de Matemtica, Professor de Cincias Fsicas eBiolgicas, Professor de Histria, Professor de Geografia, Professor de Arte, Professor da LnguaInglesa, Professor de Educao Fsica, Professor de Filosofia), Especialista em Educao(Administrador Escolar, Orientador Escolar, Supervisor Escolar, Psicopedagogo) ocupam onvel "IV" com as referncias de "1" a "18".

    Pargrafo nico. Os Fiscais Tributrios, de Obras e Posturas e de Vigilncia Sanitria, efetivosno municpio que no ato da aprovao desta lei no tiverem portando Diploma de Nvel

    Superior de suas reas especificas, tero o Prazo de 7 (sete) anos para regularizarem, sob penade regredirem ao nvel tcnico.

    Classe A habilitao em nvel superior com diploma devidamente registrado em cursosuperior reconhecido pelo MEC, na rea especfica, de acordo com perfil profissional exigidopara ingresso no cargo;

    Classe B habilitao em nvel superior com curso de ps-graduao lato sensu, na rea afimpara a qual contratado, que confira o ttulo de especialista ou equivalente reconhecido peloMinistrio da Educao com carga horria mnima acumulada de 360 (trezentas e sessenta)horas;

    Classe C habilitao em nvel superior, com curso de mestrado, reconhecido pelo Ministriode Educao/CAPES na rea de atuao do profissional;

    Classe D habilitao em nvel superior, com curso de doutorado, reconhecido pelo Ministriode Educao/CAPES na rea de atuao do profissional;

    CAPTULO VI

    Das Formas de ProvimentoArt. 19. So formas de provimento em cargo pblico:

    I - Nomeao;

    II - Readaptao;

    III - Reverso;

    IV - Reintegrao;

    V - Reconduo;

    VI - Aproveitamento.

    Seo I

    Da NomeaoArt. 20. A nomeao far-se-:

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    I em carter efetivo, quando se tratar de cargo de provimento efetivo ou de carreira;

    II em comisso, para os cargos de confiana, de livre nomeao e exonerao.

    III para os cargos de agentes polticos por livre nomeao.

    Art. 21. A nomeao para cargo de carreira ou cargo de provimento efetivo depende de prviahabilitao em concurso pblico de provas ou provas e ttulos, obedecidos ordem de

    classificao e o prazo de sua validade.Pargrafo nico. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor nacarreira, mediante promoo, ascenso e acesso, sero regulamentados sempre que fornecessrio atravs de atos regulamentares.

    Seo II

    Da ReadaptaoArt. 22. Readaptao o direito garantido ao servidor de exercer atribuies eresponsabilidades compatveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica oumental verificada em inspeo mdica oficial ou por determinaes do INSS.

    1 Se julgado incapaz para servio pblico, o readaptando ser aposentado na forma da LeiPrevidenciria.

    2 A readaptao ser efetivada em atribuies afins, respeitada a habilitao exigida, nvel deescolaridade e equivalncia de vencimentos e, na hiptese de inexistncia de cargo vago, oservidor exercer sua atribuio como excedente, at a ocorrncia da vaga.

    3 Cessando as limitaes do servidor, com laudo de comprovao da junta mdica oficial daprefeitura e/ou do INSS, o mesmo retornar s suas funes.

    Seo IIIDa ReversoArt. 23. A reverso o retorno atividade de servidor aposentado ou readaptadopor invalidez, bem como do servidor readaptado por limitaes de sade, por junta mdicaoficial da Prefeitura e/ou do INSS, quando forem declarados insubsistentes os motivos daaposentadoria ou readaptao.

    Art. 24. A reverso far-se- no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformao.

    Pargrafo nico. Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercer suas atribuies comoexcedente, at a ocorrncia de vaga.

    Seo IV

    Da ReintegraoArt. 25. A Reintegrao a investidura do servidor estvel no cargoanteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformao, quando invalidada a suademisso por deciso administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    1 Na hiptese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficar em disponibilidade, observadas asprescries desta lei, sem prejuzo da sua remunerao.

    2 Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante ser reconduzido ao cargo de

    origem, sem direito a indenizao ou aproveitado em outro cargo, ou ainda, posto emdisponibilidade, sem prejuzo da sua remunerao.

    Seo V

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    Da ReconduoArt. 26. Reconduo o retorno do servidor estvel ao cargo anteriormenteocupado e decorrer de:

    I - inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo;

    II - reintegrao do anterior ocupante.

    Pargrafo nico. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor ser aproveitado em

    outro afim.Seo VI

    Da Disponibilidade e do AproveitamentoArt. 27. O retorno atividade de servidor emdisponibilidade far-se- mediante aproveitamento obrigatrio em cargo de atribuies e

    vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado.

    Art. 28. Ser tornado sem efeito o aproveitamento e extinta a disponibilidade com a exoneraose o servidor ou o empregado pblico no entrar em exerccio no cargo ou do emprego no prazode trinta dias, salvo doena comprovada por perito oficial.

    Art. 29. Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade por lei, o servidor estvel ficar emdisponibilidade, com a remunerao proporcional ao tempo de servio, at seu aproveitamentoem outro cargo.

    Pargrafo nico. A declarao de disponibilidade remunerada dever ser feita por ato privativodo Prefeito Municipal, devidamente justificado.

    Capitulo VII

    DAS PROGRESSESArt. 30. Progresso Horizontal a passagem do servidor de uma

    referncia de vencimento para imediatamente superior, dentro da faixa de vencimento dogrupo ocupacional a que pertence, por tempo de servio e desempenho.

    Pargrafo nico.A responsabilidade pela avaliao de desempenho exclusiva daAdministrao, sendo que em caso de mora a progresso ser automtica.

    Art. 31. A progresso aplicvel aos ocupantes dos cargos do quadro de pessoal permanente daadministrao direta e indireta do municpio de Cacoal.

    Art. 32. Para fazer jus progresso por tempo de servio, o servidor dever:

    I - cumprir o interstcio de 2 (dois) anos de efetivo exerccio no padro de vencimento em quese encontre;

    II - obter, pelo menos, o grau mnimo de 70 (setenta) pontos numa escala de 0 (zero) a 100(cem) de avaliao funcional.

    Pargrafo nico. A primeira progresso por tempo de servio somente ser devida aps ocumprimento do estgio probatrio, e, as seguintes, sero devidas de dois em dois anos,preenchidos os requisitos dos incisos anteriores.

    Art. 33. A avaliao de desempenho uma apreciao sistemtica do desempenho de cada

    servidor na funo e o seu potencial de desenvolvimento futuro.

    Art. 34. Na avaliao de desempenho, a Instituio adota dois grupos de fatores de avaliao:

    I - Avaliao de Desempenho Funcional (ADF);

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    II - Avaliao de Caractersticas Pessoais (ACP).

    1 O grupo de fatores relativos ao desempenho funcional (ADF) considera como itens deavaliao relevantes:

    I - Pontualidade / Assiduidade cumprimento da jornada de trabalho estabelecida pelaInstituio e comparecimento ao trabalho;

    II - Compromisso com a qualidade interesse em executar as atividades pertinentes ao cargocom exatido, sem erros e da melhor forma possvel;

    III - Conhecimento tcnico conhecimento referente execuo de atividades pertinentes funo;

    IV - Competncia capacidade de colocar conhecimentos tcnicos em prtica, adequando-oss situaes do dia-a-dia;

    V - Conduta tico-profissional adoo de uma postura tica diante de situaes edados/informaes confidenciais;

    VI - Organizao e planejamento capacidade de manter a ordem e o bom funcionamento dasatividades pertinentes funo;

    VII - Responsabilidade capacidade de responder por atos, equipamentos, materiais e valoresmonetrios necessrios execuo da funo;

    VIII - Eficcia alcance das metas propostas;

    IX - Potencial condies de desenvolvimento e aperfeioamento futuro;

    2 O segundo grupo corresponde aos fatores relativos s caractersticas pessoais (ACP)necessrias e considera:

    I - Cooperao vontade de cooperar, auxiliar os colegas e acatar ordens;

    II - Iniciativa capacidade de resolver problemas e aperfeioar processos;

    III - Criatividade capacidade de dar idias e criar projetos;

    IV - Capacidade de Realizao capacidade de efetivao de idias e projetos;

    V - Capacidade de Compreenso grau de apreenso de situaes e fatos;

    VI - Capacidade de Adaptao grau de adequao a situaes, flexibilidade e capacidade demudana.

    Art. 35. Para cada um dos fatores, na Avaliao de Desempenho feita por meio de ficha deavaliao, atribui-se uma nota expressa em grau numrico de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).

    Art. 36. A Avaliao de Desempenho ser realizada pela chefia imediata, comacompanhamento do rgo de recursos humanos, a quem compete atribuir nota a cada fatorde avaliao.

    Pargrafo nico. O total de pontos ser apurado atravs do clculo da mdia aritmtica.

    Art. 37. Para efeito de computo do tempo de servio no sero considerados como em efetivoexerccio no cargo, o ms ou perodo em que ocorrer afastamento em virtude de:

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    I - licena sem vencimentos;

    II - faltas no abonadas ou injustificadas;

    III - suspenso disciplinar;

    IV - priso decorrente de deciso judicial.

    Art. 38. A Avaliao de Desempenho ser apurada em Boletim Funcional analisado pelarespectiva Comisso de Desenvolvimento Funcional, observado o tempo de servio, s normasestabelecidas em regulamento especfico, bem como, os dados extrados dos assentamentosfuncionais e pela chefia imediata quando da avaliao do quesito conhecimento e qualidade dotrabalho.

    1 A avaliao ser realizada tambm, aps o estgio probatrio, no ms de dezembro de cadaano.

    2 Em caso de Licena para Tratamento de Sade, a contagem do estgio probatrio e aprogresso sero interrompidas.

    Art. 39. Cada Secretaria Municipal no mbito de sua competncia dever enviarsistematicamente ao rgo de recursos humanos da Secretaria de Administrao, os dados e asinformaes necessrias aferio do desempenho do pessoal pertencente ao quadro de suasecretaria.

    Art. 40. O servidor em exerccio de carreira, ultrapassado o estgio probatrio, que noalcanar o grau mnimo de 70 (setenta) pontos numa escala de 0 (zero) a 100 (cem) pontos naavaliao funcional, permanecer no padro de vencimento em que se encontra, devendonovamente cumprir o interstcio de 2 (dois) anos para efeito de obteno da progresso.

    Pargrafo nico. Ultrapassado o segundo interstcio de dois (02) anos, e, novamente, o servidorno atingir o grau mnimo de 70 (setenta) pontos numa escala de 0 (zero) a 100 (cem) pontos,ser considerado ineficiente ao servio pblico, devendo responder diretamente a processodisciplinar administrativo.

    Art. 41. Em qualquer caso, no atingindo o grau de pontuao mnima exigida por esta Lei,ser assegurado o devido processo legal, pelo rito sumrio, nos moldes do estabelecido noCaptulo do Exerccio e Estagio Probatrio.Art. 42. Conceder-se- Progresso por Incentivo aCapacitao e ao Estudo continuado aos servidores ocupantes do nvel Fundamentalobedecendo os seguintes requisitos:

    I 01 (uma) classe aps a comprovao do ensino mdio;

    II 01 (uma) referencia aps a comprovao do nvel superior;

    III 01 (uma) referencia aps a comprovao de ps graduao de no mnimo 360 horasaulas.

    Art. 43. Conceder-se- Progresso por Incentivo a Capacitao e ao Estudo continuado aosservidores ocupantes do nvel mdio obedecendo os seguintes requisitos:

    I 01 (uma) classe aps a comprovao do curso superior;

    II 01 (uma) referencia aps a comprovao de ps graduao de no mnimo 360 horasaulas;

    II I 01 (uma) referencia aps a comprovao de concluso de mestrado.

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    Art. 44. Conceder-se- Progresso por Incentivo a Capacitao e ao Estudo continuado aosservidores ocupantes do nvel Superior obedecendo os seguintes requisitos:

    I 01 (uma) classe aps a comprovao de ps graduao de no mnimo 360 horas aulas;

    II 01 (uma) classe aps a comprovao de concluso de Mestrado devidamente registrado noMEC/CAPES;

    III 01 (uma) classe aps a comprovao de concluso de Doutorado, devidamente registradono MEC/CAPES.

    Art. 45. Quando da concesso da progresso por incentivo a capacitao e ao estudocontinuado, o beneficiado ocupar a mesma referncia na classe a que vier ocupar.

    Art. 46. A progresso ser devida a partir do protocolo do requerimento da concesso doreferido benefcio devidamente acompanhado de cpia do certificado ou diploma, devendo serimplantado em folha quando da comprovao pela secretaria de administrao de que osrequisitos foram obedecidos.

    CAPTULO VIII

    Da Jornada de Trabalho

    Art. 47. A jornada semanal de trabalho dos servidores regidos por esta Lei constituda de:

    I Jornada de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho;

    II Jornada de 30(trinta) horas semanais de trabalho, nos casos de trabalho ininterrupto;

    II Jornada de 20 (vinte) horas semanais de trabalho, para os profissionais beneficiados por

    legislao especfica;III Jornada Dupla de 20 (vinte) horas de trabalho, para os profissionais beneficiados porlegislao especfica;

    IV Regime de planto que poder ser estabelecido a critrio da administrao devendo serobedecidos os seguintes critrios:

    a) 12 horas com intervalo intrajornada de pelo menos 24 horas;

    b) 24 horas com intervalo intrajornada de pelo menos 72 horas;

    Pargrafo nico. Quando da realizao de planto extraordinrio, este ser remunerado nosmesmos termos da hora extra, com acrscimo de 50% independente de sbados, domingos eferiados, salvo se houver remunerao especfica criada por lei, para o mesmo.

    CAPTULO IX

    Das Formas de VacnciasArt. 48. A vacncia do cargo pblico decorrer de:

    I - exonerao;

    II - demisso;

    II I - aposentadoria;

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    IV investidura e posse em outro cargo inacumulvel;

    V - falecimento.

    Seo I

    Da ExoneraoArt. 49. A exonerao do cargo dar-se- a pedido do servidor ou de ofcio.

    1 A exonerao de ofcio dar-se-:I - quando no satisfeitas as condies do estgio probatrio;

    II - quando tendo tomado posse, no entrar no exerccio no prazo estabelecido;

    III quando integrar programa de demisso voluntria, a ser regulamentado por lei especfica;

    IV exonerao na forma da Lei Complementar n. 101/2000.

    2 Para o pagamento dos direitos rescisrios ser observado o Plano de Cargos, Carreira eRemunerao - PCCR, salvo, disposies em contrrio.

    Seo II

    Da DemissoArt. 50. A demisso do cargo dar-se-:

    I - quando o servidor incorrer em falta grave reconhecida atravs de processo administrativodisciplinar no qual lhe seja assegurada a ampla defesa e o contraditrio;

    II - quando for declarada em sentena judicial transitada em julgado; e

    III. quando acumular dois cargos pblicos incompatveis entre si nos termos do art. 37, inciso

    XVI da CF/88, garantido o direito a ampla defesa e contraditrio.

    Seo III

    Da Aposentadoria

    Art. 51. A aposentadoria o estado de inatividade de servidor pblico, ao fim de certo tempo decontribuio previdenciria e idade limite, com proventos integrais e proporcionais.

    Art. 52. Os servidores pblicos abrangidos pelo regime geral da previdncia social, institudopelos entes federativos, sero aposentados na forma definida no art. 40 da Constituio Federal,

    que estabelece casos e as condies legais para o benefcio.

    Art. 53. Em caso de aposentadoria voluntria por tempo de servio, no admitir-se- acontinuidade do vnculo, devendo o servidor optante se desligar do vnculo efetivo no ato daaposentadoria.

    Art. 54. O Municpio poder adotar regime de previdncia prpria, por meio de lei especifica.

    Seo IV

    Da Investidura e Posse em Outro Cargo InacumulvelArt. 55. Sendo investido o servidor emoutro cargo inacumulvel, nos termos do artigo 37, Inciso XVI da Constituio Federal, o cargoanterior ficar automaticamente vago.Seo V

    Do FalecimentoArt. 56. A morte, como fato alheio vontade tanto da Administrao como do

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    servidor, promove a cessao da relao de emprego, mas no afasta plenamente o vnculo doservidor com a Administrao, que permanece pelo direito dos herdeiros penso, nos termosda legislao.CAPTULO X

    Da SubstituioArt. 57. Os servidores investidos em cargo de natureza em comisso, poltica ouespecial tero substitutos indicados pelo Chefe do Executivo.

    1 O substituto assumir automtica e cumulativamente, sem prejuzo do cargo que ocupa, oexerccio do cargo em substituio, nos casos de afastamentos, impedimentos legais ouregulamentares do titular e na vacncia do cargo, hipteses em que dever optar pelaremunerao de um deles durante o respectivo perodo.

    2 O substituto far jus retribuio pelo exerccio do cargo em substituio, nos casos deafastamentos ou impedimentos legais do titular, superiores a quinze dias consecutivos, paga naproporo dos dias de efetiva substituio, que excederem o referido perodo.

    3 Em caso de vacncia de qualquer cargo de natureza em comisso, poltica ou especial,poder haver substituio por meio de nomeao interina.

    TTULO IV

    DA ESTRUTURA

    Art. 58. O Estatuto dos servidores pblicos municipais de Cacoal constitudo de:

    I - composio dos grupos ocupacionais;

    II - hierarquizao dos cargos e dos grupos ocupacionais;

    III - enquadramento funcional:IV - Progresso Horizontal;

    Art. 59. Os Cargos deste Regime Jurdico so hierarquizados para definio das classes, levandoem considerao a escolaridade inerente a cada nvel nos termos desta lei.

    Art. 60. No posicionamento das referncias salariais, estas so divididas em 18 (dezoito)referncias para cada classe de cada grupo ocupacional.

    Pargrafo nico. Excetuam-se do disposto no "caput" deste artigo as tabelas de vencimentos de

    cargos de natureza em comisso e poltica, bem como as funes gratificadas, as quais teroestrutura diferenciada por meio de lei prpria.

    Art. 61. Nas descries de atividades estabelece-se a denominao do cargo, grupo ocupacional,cdigo, nvel, descrio sumria, especificaes, habilitao profissional, jornada de trabalho edescrio detalhada das tarefas e sua competncia funcional, inerentes e pertinentes a cadacargo, conforme Plano de Carreira, Cargos e Remunerao.

    TTULO V

    Do Quadro Geral de PessoalArt. 62. O Quadro Geral de Pessoal constitudo pelo somatrio dos

    cargos existentes na Administrao Direta e Indireta do Poder Executivo.

    Art. 63. O Quadro de Provimento em Comisso e Funo Gratificada da Administrao Diretae Indireta do Poder Executivo ser regulamentado por Lei prpria, que institui o quadro deatividades e atribuies dos dirigentes dos rgos e unidades da Prefeitura do Municpio de

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    Cacoal.

    TTULO VI

    Da Remunerao

    CAPTULO I

    Das Formas de RemuneraoArt. 64. Remunerao o vencimento do cargo, acrescido dasvantagens pecunirias permanentes ou temporrias estabelecidas em lei.

    Art. 65. A estrutura remuneratria dos servidores pblicos civis da Administrao Direta doPoder executivo, das Autarquias e Fundaes, tem a seguinte constituio:

    I - vencimento bsico;

    II gratificaes;

    II I- vantagens pessoais;

    IV Vantagens pecunirias.

    CAPTULO II

    Do Vencimento BsicoArt. 66. Vencimento bsico a retribuio pecuniria pelo efetivoexerccio de cargo pblico, conforme a existncia dos smbolos, classes e referncias fixadas emlei, com os respectivos aumentos, adotados atravs de poltica salarial .

    Pargrafo nico. O vencimento bsico, acrescido das vantagens de carter permanente, irredutvel.

    Art. 67. assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuies iguais ouassemelhadas do mesmo Poder, ressalvadas as vantagens de carter individual e as relativas natureza ou ao local de trabalho.

    Art. 68. Nenhum servidor poder perceber, mensalmente, a ttulo de remunerao, em espciea qualquer ttulo, importncia superior soma dos valores pagos como remunerao, ao Chefedo Executivo.

    Art. 69. O servidor que receber qualquer valor indevido, no ms anterior ao processamento dafolha de pagamento, ser restitudo em at cinco parcelas.

    Pargrafo nico. Em caso de recebimento de valor indevido por longo perodo de tempo, o valorpoder ser restitudo em parcelas equivalentes ao perodo do recebimento, devidamenteautorizado pelo Secretrio de Administrao.

    CAPTULO III

    DAS GRATIFICAESSeo I

    Das Modalidades das Gratificaes

    Art. 70. Fica autorizada a concesso das seguintes gratificaes, alm de outras estabelecidasem Lei:

    I - Produtividade para Fiscal Tributrio, Vigilncia Sanitria, de Obras e Posturas, de MeioAmbiente, Agente de Trnsito, Desenhista, Topgrafo, Tcnico em Edificao;

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    II Pelo desempenho de funo de operador de mquina pesada, motorista de veculo pesado eleve, mecnico leve e pesado, eletricista de autos e predial, borracheiro, torneiro mecnico,soldador, tcnico em agropecuria, pedreiro e mestre de obra.

    III - Pela elaborao e execuo de trabalho tcnico ou cientfico.

    Subseo I

    Da Gratificao de Produtividade devida ao Fiscal Tributrio, Fiscal de Vigilncia Sanitria,Fiscal de Obras e Posturas, Agente de Trnsito, Desenhista, Topgrafo, Tcnico em Edificao eFiscal de Meio Ambiente

    Art. 71. A gratificao de Produtividade devida ao Fiscal Tributrio, de Vigilncia Sanitria, deObras e Posturas, de Meio Ambiente, Agente de Trnsito e Transporte, Desenhista, Topgrafo eTcnico em Edificao e Fiscal de Meio Ambiente.

    1 A gratificao de que trata o "caput" deste artigo, ser devida somente ao Fiscal Tributrio,de Vigilncia Sanitria, de Obras e Posturas, de Meio Ambiente, Agente de Trnsito eTransporte, Desenhista, Topgrafo, Tcnico em Edificao e Tcnico em Agropecuria, em

    efetivo exerccio profissional, mediante a comprovao de relatrios dirios, sendo o mesmosubmetido aprovao do chefe imediato, e aps o Secretrio ao qual esteja subordinado oservidor.

    2 Havendo constatao de erro tcnico ou omisso de fatos, por parte do servidor na emissodos formulrios pertinentes as suas atividades, que gerem conflitos ou dificultem ainterpretao, os pontos referentes ao art. 78 e pargrafos sero descontados em dobro do fiscalresponsvel e no caso de reincidncia, o fiscal responder inqurito administrativo nos termosda presente Lei.

    Art. 72. Para efeito de pagamento de gratificao por produtividade constante deste captulo,ser considerada a produtividade at o dia 20 de cada ms.

    Art. 73. O valor do ponto ser equivalente a 0,017 (dezessete centsimos) do valor da UnidadeFiscal de Cacoal UFC e ser aumentada toda vez que esta sofrer reajuste.

    Art. 74. Fica limitada a 1.800 (um mil e oitocentos) pontos, para efeito de produtividademensal.

    Art. 75. As atividades dos servidores beneficiados com a referida gratificao, se necessrio,sero definidas e regulamentadas atravs de Decreto, sendo atribuda a pontuao na escala de

    01 (um) a 150 (cento e cinqenta) pontos, levando em considerao o empenho e condio daatividade.

    Art. 76. Ter direito pontuao, no limite de 70% do valor especificado no art. 75 combinadocom art. 76 desta Lei, para efeito de base de clculo, os servidores efetivos lotados naCoordenao de Desenvolvimento Urbano, a exceo dos respectivos Chefe de Departamento deFiscalizao Tributria, Chefe do Departamento de Vigilncia Sanitria, Chefe doDepartamento de Fiscalizao de Obras e Posturas, do Chefe do Departamento de Fiscalizaode Meio Ambiente e Coordenador da Receita, cuja base de clculo ser de 100% (cem porcento), nos seguintes percentuais:

    1 Aos servidores efetivos lotados na Coordenao da Receita do Municpio, cuja base declculo ser de 100% (cem por cento) do valor integral da gratificao, ser devido o seguinteporcentual:

    I servidores efetivos de nvel superior: 80% do porcentual dos fiscais;

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    II servidores de nvel mdio: 50% do percentual dos fiscais; e

    III servidores de nvel fundamental: 30% do percentual dos fiscais.

    2 Aos servidores efetivos lotados na Coordenao de Desenvolvimento Urbano, cuja base declculo ser de 70% (setenta por cento) do valor integral da gratificao, ser devido o seguinteporcentual:

    I servidores efetivos de nvel superior: 80% da base de clculo;II servidores de nvel mdio: 50% da base de clculo; e

    III servidores de nvel fundamental: 30% da base de clculo.

    3 O Chefe de Departamento de Fiscalizao Tributria, o Chefe do Departamento deVigilncia Sanitria, Chefe de Departamento de Fiscalizao de Obras e Posturas, o Chefe deDepartamento de Fiscalizao de Meio Ambiente, o Chefe de Coordenao de Receita e o Chefede Coordenao de Desenvolvimento Urbano, percebero a gratificao no valor integral damdia executada pelos servidores especificados no art. 73 e seguintes, sob sua subordinao.

    4 Somente depois de dois anos consecutivos de lotao nos rgos especificados nos 1 e2 deste artigo, que os servidores efetivos faro a jus a gratificao especificada.

    Art.77. A pontuao ser afixada da seguinte forma:

    1 Ao Fiscal Tributrio lotado na Secretaria Municipal de Fazenda ser aplicada a seguintepontuao:

    I - Notificao Preliminar: 10 (dez) pontos;

    II Auto de infrao: 30 (trinta) pontos;III Entrega da DAM: 02 (dois) pontos;

    IV Abertura de Firma por ao fiscal: 10 (dez) pontos;

    V DAM p/ ao fiscal ambulante: 02 (dois) pontos;

    VI Baixa de Alvar: 10 (cinco) pontos;

    VII Termo de Embargo e Apreenso de Mercadorias.: 50 (cinquenta) pontos;

    VIII Termo de Interdio: 50 (cinquenta) pontos;

    IX Regime de Fiscalizao com escala de planto diurno ou noturno: 40 (quarenta) pontos;

    X Fiscalizao de rotina Termo de Visita: 02 (dois) pontos;

    XI Levantamento fiscal por empresa: 250 (duzentos e cinqenta) pontos;

    XII - Alterao cadastral pessoa jurdica: 10 (dez) pontos;

    XIII - Autorizao para AIDF: 10 (dez) pontos;

    XIV - Renovao de licena de funcionamento: 10 (dez pontos) pontos;

    XV - Entrega de documentos diversos: 05 (cinco) pontos;

    XVI - Intimao para apresentao de documentos fiscais: 30 (trinta) pontos;

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    2 Ao Fiscal de Vigilncia Sanitria lotado na Secretaria Municipal de Sade, ser aplicada aseguinte pontuao:

    I Notificao de Destinao de gua servida e esgoto no logradouro pblico: 10 (dez) pontos;

    II Notificao por criao de porcos e outros animais no permetro urbano: 10 (dez) pontos;

    III Notificao de Inspeo em habitaes e edificaes em geral: 10 (dez) pontos;

    IV Notificao por Fiscalizao na origem da carne comercializada nos aougues, mercados efeiras livres: 10(dez) pontos;

    V - Notificao por Inspeo sanitria nos estabelecimentos que industrializam e/oucomercializem gneros alimentcios, medicamentos, saneantes, domisaneantes e correlatos:10(dez) pontos;

    VI - Notificao de Inspeo sanitria nos estabelecimentos que industrializam e/oucomercializam gneros alimentcios fora do horrio normal de funcionamento:10 (dez) pontos;

    VII - Notificao para Cadastramento ou recadastramento (Alvar Sanitrio) deestabelecimentos que industrializam e/ou comercializem gneros alimentcios, medicamentos,drogas, insumos farmacuticos e correlatos, cosmticos, saneantes e similares:10(dez) pontos;

    VIII - Notificao para Cadastramento de estabelecimentos prestadores de servios hospitalarese outros gneros: 10 (dez) pontos;

    IX - Auto de Infrao: 30 (trinta) pontos;

    X - Termo de Apreenso para Inutilizao de gneros alimentcios, medicamentos, drogas,insumos farmacuticos e correlatos, cosmticos, saneantes e similares: 20 (vinte) pontos;

    XI - Termo de Apreenso para Depsito de gneros alimentcios, medicamentos, drogas,insumos farmacuticos e correlatos, cosmticos, saneantes e similares: 20 (vinte) pontos;

    XII - Termo de Apreenso para Devoluo de gneros alimentcios, medicamentos, drogas,insumos farmacuticos e correlatos, cosmticos, saneantes e similares: 10 (dez) pontos;

    XIII - Termo de Interdio de estabelecimentos comerciais, industriais, de prestadores deservios e de produtos: 50(cinquenta) pontos;

    XIV - Termo de Desinterdio de estabelecimentos comerciais, industriais, de prestadores de

    servios e de produtos: 30 (trinta) pontos;XV - Termo de Inspeo de rotina em estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores deservios: 10 (dez) pontos;

    XVI-Termo de Inspeo Fiscalizao em feiras livre: 10(dez) pontos;

    XVII -Termo de Inspeo em livro de registro de medicamentos sujeito a controle: 15 (quinze)pontos;

    XVIII- Campanha Nacional de vacinao (Anti-rbica animal): 01 (um) ponto;

    XIX - Regime de Fiscalizao com escala: 40 (quarenta) pontos;

    XX - Planto Fiscal com escala diria: 20 (vinte) pontos;

    XXI - Coleta de amostras de produtos e substancias: 20 (vinte) pontos;

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    XXII - Trabalho em Educao e Comunicao em Vigilncia Sanitria: 40 (quarenta) pontos;

    XXIII Fiscalizao de rotina Termo de visita: 02 (dois) pontos.

    3 Ao Fiscal de Obras e Posturas lotado na Secretaria Municipal de Planejamento, seraplicada a seguinte pontuao:

    I Vistoria em obra para licena ou habite-se: 10 (dez) pontos.

    II Auto de infrao: 30 (trinta) pontos.

    II I Termo de Embargo: 30 (trinta) pontos.

    IV Termo de Interdio: 50 (cinqenta) pontos.

    V Fiscalizao de Rotina: 02 (dois) pontos.

    VI Planto Fiscal com escala: 40 (quarenta) pontos.

    VII Entrega de documentos diversos: 05 (cinco) pontos

    VIII Notificao por Instalao irregular de placas e painis: 10 (dez) pontos;

    IX Notificao de Construo irregular ou em desacordo com o projeto: 10 (dez) pontos;

    X Notificao para Limpeza de terreno: 30 (trinta)pontos;

    XI Notificao de Depsito de entulho no passeio ou logradouro pblico: 10 (dez) pontos;

    XII Notificao para construo de calada em local obrigatrio: 10 (dez) pontos;

    XIII Notificao de Escoamento de gua servida para a via pblica: 10 (dez) pontos;

    XIV - Notificao para desocupao e desobstruo do passeio pblico: 10 (dez) pontos;

    XV Notificao de Invaso de rea pblica terrenos e ruas: 50 (cinquenta) pontos;

    XVI Notificao por falta de licena de funcionamento; falta de exposio da licena defuncionamento: 10 (dez) pontos;

    XVII Procedimento de demolitrias de construes irregulares; 200 (duzentos) pontos;

    4 Ao Desenhista, Topgrafo e Tcnico em Edificao, lotado na Secretaria Municipal dePlanejamento, ser aplicada a seguinte pontuao:

    I Trabalhos copiativos (1 m): 10 (dez) pontos

    II Levantamento In Loco (1 m): 15 (quinze) pontos

    II I Trabalhos de Montagem de Obras (1 m): 20 (vinte) pontos

    IV Levantamentos Topogrficos: 20 (vinte) pontos

    V Locao Topografia/rea Urbana: 15 (quinze) pontos

    VI Locao Topografia/rea Rural: 20 (vinte) pontos

    VII Parecer Tcnico: 20 (vinte) pontos

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    VIII - Laudo: 20 (vinte) pontos.

    IX - Desenho Tcnico Topogrfico: 15 (quinze) pontos

    X Projetos: 15 (quinze) pontos.

    XI Memorial descritivo: 15 (quinze) pontos.

    5 Ao Agente de Trnsito lotado na Secretaria Municipal de Trnsito e Transporte, seraplicada a seguinte pontuao:

    Notificao preliminar: 02 (dois) pontos;

    Auto de Infrao: 02 (dois) pontos;

    Entrega de notificao: 01 (um) ponto;

    Apreenso de veculos: 10 (dez) pontos;

    Regime de Fiscalizao com Escala: 40 (quarenta) pontos;

    Planto Fiscal com Escala Especial: 40 (quarenta) pontos;

    Regime de Fiscalizao nas linhas rurais: 35 (trinta e cinco) pontos;

    Notificao preliminar nas linhas rurais: 05 (cinco) pontos;

    Auto de Infrao nas Linhas rurais: 05 (cinco) pontos;

    Realizao de palestra educativa de trnsito. 30 (trinta) pontos."

    6 Aos servidores lotados na Secretaria Municipal de Agricultura, que exercerem cargo deTcnico em Agropecuria:

    I Notificao 05 (cinco) pontos;

    II Distribuio de Vendas de Inseticidas e sementes 10 (dez) pontos;

    III Preparo de Inseticidas e fungicidas e a seleo de sementes 10 (dez) pontos;

    IV Auxiliar na preparao de material botnico para exames atmicos 10 (dez) pontos;

    V Separar e preparar o material botnico a ser incorporado ao herbrio 10 (dez) pontos;VI Organizar quadro de produo florestal 10 (dez) pontos;

    VII Executar e Coordenar os Trabalhos de repicagem e enviveiramento de mudas 10 (dez)pontos

    VIII Despachar os pedidos de fornecimento de mudas 03 (trs) pontos;

    XIV Realizar trabalho de inseminao artificial 40 (quarenta) pontos;

    XV Tomar temperaturas de gados 02 (dois) pontos;

    XVI Fazer curativo em gados 02 (dois) pontos;

    XVII Coletar sangue em gados 02 (dois) pontos;

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    XVIII Ministrar remdios em gados 02 (dois) pontos;

    XIX Vigilncia sobre a higiene dos estabelecimentos de carnes, leite e derivados 20 (vinte)pontos;

    XX Auxiliar a inspeo de animais mortos 10 (dez) pontos;

    XXI - Providenciar a fabricao de soros e vacinas, visando a imperimunio de animais 20

    (vinte) pontos;XXII Orientar turmas de operrios rurais, sobre as doenas e pragas da lavoura, os trabalhosde floricultura e de plantio de cereais em geral 10 (dez) pontos;

    XXIII Fiscalizao de rotina na zona rural 05 (cinco) pontos.

    7 Ao Fiscal de Meio Ambiente lotado na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, seraplicada a seguinte pontuao:

    I Notificao preliminar: 5(cinco) pontos;

    II Auto de Infrao: 10 (dez) pontos;

    III Entrega de notificao: 2 (dois) pontos;

    IV Fiscalizao de rotina Termo de visita: 1 (um) ponto;

    V Regime de Fiscalizao com Escala: 20 (vinte) pontos;

    VI Planto fiscal com escala: 20 (vinte) pontos;

    VII Fiscalizao de rotina nas linhas rurais: 5 (cinco) pontos;

    VIII Notificao preliminar nas linhas rurais: 15 (quinze) pontos;

    IX Auto de infrao nas linhas rurais: 15 (quinze) pontos.

    Art.78. Para efeito de pagamento de gratificao por produtividade aos servidores mencionados,ser considerada a produtividade at o dia 20 de cada ms.

    Subseo II

    Gratificao Pelo Desempenho de Funo de Operador de Mquina Pesada, Motorista de

    Veculo Pesado, Mecnico Leve e Pesado, Torneiro Mecnico, Soldador, Eletricista de Autos ePredial, Borracheiro, Pedreiro, Mestre de Obra, Tcnico em Agropecuria e Motorista de

    Viaturas LevesArt. 79. A gratificao pelo desempenho de funo ser devida aos ocupantes dosseguintes cargos que estiverem desempenhando as respectivas funes de:

    I Operador de Mquina Pesada perceber gratificao pelo desempenho de funo no valorde R$ 750, 00 (setecentos e cinquenta reais);

    II Mecnico Leve e Pesado e Eletricista de Autos perceber gratificao pelo desempenho defuno no valor de R$ 650, 00 (seiscentos e cinquenta reais);

    III Motorista de Veculo Pesado perceber gratificao pelo desempenho de funo no valorde R$ 500, 00 (quinhentos reais);

    IV Predial, Borracheiro, Torneiro Mecnico, Soldador, Pedreiro, Mestre de Obras, Tcnico emAgropecuria e Motorista de Viaturas Leves percebero gratificao pelo desempenho de funo

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    no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais).

    Subseo III

    Da Gratificao Pela Elaborao e Execuo

    de Trabalho Tcnico ou CientficoArt. 80. A Gratificao pela elaborao ou execuo detrabalho tcnico ou cientfico ser concedida quando se tratar:

    I - de trabalho que venha resultar benefcio para a comunidade;

    II - de trabalho que venha resultar melhoria das condies econmicas da Nao, do Estado oudo Municpio, ou do bem estar da coletividade;

    III - de trabalho que venha resultar melhoria sensvel para a Administrao Pblica, ou embenefcio do pblico, ou dos seus prprios servios;

    IV - de trabalho elaborado por determinao do Prefeito ou Secretrio do Municpio,cumulativamente com as funes do cargo, e que venha a se constituir em Projeto de Lei ou

    Decreto de real importncia, aprovado pelo Chefe do Poder Executivo;V de trabalho elaborado pelas comisses de sindicncia e/ou disciplinar, cujos critrios seroregulamentados por decreto.

    Art. 81. A Gratificao pela elaborao ou execuo de trabalho tcnico ou cientfico, serarbitrada pelo Chefe do Poder Executivo, variando de 01 (um) a 06 (seis) vencimentos-base doservidor interessado, dependendo da relevncia do trabalho executado.

    Pargrafo nico. No caso de trabalho realizado por equipe em Comisso ou Grupo de Trabalho,os limites estabelecidos neste artigo sero considerados em relao a cada servidor, de acordo

    com a sua participao.Art. 82. A elaborao ou execuo de trabalho tcnico ou cientfico s poder ser gratificadaquando no constituir tarefa ou encargo que caiba ao servidor executar ordinariamente, nodesempenho de suas funes.

    Pargrafo nico. Caber a autoridade sob a qual o trabalho foi realizado, propor ao Prefeito aconcesso da Gratificao referida no "Caput" deste artigo, justificando a relevncia do trabalhoexecutado.

    TTULO VII

    Dos Direitos e Vantagens

    CAPTULO I

    Das Modalidades das Vantagens PecuniriasArt. 83. Alm do vencimento do cargo efetivo, dasgratificaes e da funo gratificada o servidor poder receber as seguintes vantagenspecunirias:

    I Periculosidade;

    II Insalubridade;III - Adicional Noturno;

    IV Hora Extra pela Prestao de Servio Extraordinrio;

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    V - Dirias;

    VI Plano de Sade;

    VII Peclio Especial;

    VIII - 13 salrio;

    IX - Frias;X - Auxlio Transporte;

    XI - Auxlio Alimentao;

    1 Excetuados os casos expressamente previstos neste artigo, o servidor no poder perceber,a qualquer ttulo, seja qual for o motivo ou forma de pagamento, nenhuma outra vantagempecuniria dos rgos de servio pblico, das entidades autrquicas ou paraestatais ou outrasorganizaes pblicas, em razo do seu cargo ou funo nos quais tenham sido mandadoservir.

    2 O no cumprimento do que preceitua este artigo importar na demisso do servidor, porprocedimento irregular, e na imediata reposio, pela autoridade ordenadora do pagamento, daimportncia indevidamente paga, alm de sujeitar-se s sanes administrativas e penascabveis.Art. 84. O servidor no far jus a percepo de quaisquer vantagens pecunirias, noscasos em que deixar de perceber o vencimento ou remunerao.

    Seo I

    Da Periculosidade Art. 85. Sero consideradas atividades ou operaes perigosas, na forma daregulamentao aprovada pelo Ministrio do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou

    mtodos de trabalho, impliquem no contato permanente com inflamveis, explosivos oueletricidade em condies de risco acentuado.

    1 O trabalho em condies de periculosidade assegura ao servidor um adicional de 30%(trinta por cento) sobre o salrio mnimo sem os acrscimos resultantes de gratificaes.

    2 O servidor poder optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.

    3 Os adicionais de insalubridade e periculosidade no so acumulveis entre si.

    Art. 86. O direito do servidor ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessar com a

    eliminao do risco sua sade ou integridade fsica, nos termos desta Seo e das normasexpedidas pelo Ministrio do trabalho.

    Art. 87. A caracterizao e a classificao da insalubridade e da periculosidade, segundo asnormas do Ministrio do Trabalho, far-se-o atravs de percia a cargo de Mdico do Trabalhoou engenheiro do Trabalho, registrados no Ministrio do Trabalho.

    1 facultado ao rgo pblico e aos sindicatos das categorias profissionais interessadasrequererem ao Ministrio do Trabalho a realizao de percia em estabelecimento ou setordeste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ouperigosas.

    2 Argida em juzo insalubridade ou periculosidade, seja por servidor, seja por sindicato emfavor de grupo de associados, o juiz designar perito habilitado na forma deste artigo, e, ondeno houver, requisitar percia ao rgo competente do Ministrio do Trabalho.

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    3 O disposto nos pargrafos anteriores no prejudica a ao fiscalizadora do Ministrio doTrabalho, nem a realizao ex offcioda percia.

    Art. 88. Os efeitos pecunirios decorrentes do trabalho em condies de insalubridade oupericulosidade sero devidos a contar da data da incluso da respectiva atividade nos quadrosaprovados pelo Ministrio do Trabalho.

    Art. 89. Os materiais e substncias empregados, manipulados ou transportados nos locais de

    trabalho, quando perigosos ou nocivos sade, devem conter, no rtulo, sua composio,recomendaes de socorro imediato e o smbolo de perigo correspondente, segundo apadronizao internacional.

    Art. 90. Aps elaborao do laudo pericial, todos os servidores enquadrados recebero ospercentuais de direito.

    Pargrafo nico. As reparties pblicas que mantenham as atividades previstas neste artigoafixaro obrigatoriamente, nos setores de trabalho atingidos, avisos ou cartazes comadvertncia quanto aos materiais e substncias perigosas ou nocivas sade.

    Seo II

    Da InsalubridadeArt. 91. Sero consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que,por sua natureza, condies ou mtodos de trabalho, exponham os servidores a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade doagente e do tempo de exposio aos seus efeitos.

    Art. 92. A eliminao ou a neutralizao da insalubridade ocorrer:

    I - com a adoo de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites detolerncia;

    II - com a utilizao de equipamentos de proteo individual ao servidor, que diminuam aintensidade do agente agressivo a limites de tolerncia.

    Art. 93. O exerccio de trabalho em condies insalubres, acima dos limites de tolernciaestabelecidos pelo Ministrio do Trabalho, assegura a percepo de adicional respectivamente de40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento), segundo seclassifiquem nos graus mximo, mdio e mnimo, cuja base de clculo a Referncia 1 (um) R$ 570,00 - da Classe A da Tabela I - Grupo de Nvel Fundamental, constante do Anexo IIIdesta Lei, para todos os servidores pblicos municipais.

    1 O servidor tem direito aos Adicionais enquanto estiver exercendo atividades em ambientesde condies adversas, identificadas pela percia. Caso as condies ensejadoras da concessodos adicionais sejam eliminadas ou reduzidas pela adoo de medidas de segurana, a exemplode fornecimento de Equipamentos de Proteo Individual - EPI, pode no persistir o direito aosadicionais ou ser reduzido o percentual concedido.

    2 Os Adicionais de Periculosidade e de Insalubridade no so incorporveis aos proventos deaposentadoria por falta de amparo legal.

    3 No h regulamentao no mbito do Servio Pblico para a concesso de aposentadoria

    especial pelo exerccio de atividades insalubres ou perigosas.4 O servidor que fizer jus, simultaneamente, aos Adicionais de Insalubridade e dePericulosidade dever optar por um deles.

    5 A servidora, enquanto estiver gestante ou amamentando, ser, obrigatoriamente, afastada

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    do exerccio da atividade tida como insalubre, perigosa ou penosa, deixando de perceber osadicionais enquanto durar o afastamento.

    6 O servidor que se afastar, independentemente do motivo, perder o direito ao adicional noperodo correspondente ao afastamento.

    Art. 94. Aps a elaborao do laudo pericial, todos os servidores enquadrados recebero ospercentuais de direito.

    Seo III

    Do Adicional NoturnoArt. 95. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, otrabalho noturno ter remunerao superior do diurno e, para esse efeito, sua remuneraoter um acrscimo de 20% (vinte por cento), sobre a hora diurna.

    1 A hora do trabalho noturno ser computada como de 52 (cinqenta e dois) minutos e 30(trinta) segundos.

    2 Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 (vinte e

    duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.

    3 Nos horrios mistos, assim entendidos os que abrangem perodos diurnos e noturnos,aplica-se s horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus pargrafos.

    4 s prorrogaes do trabalho noturno aplica-se o disposto nesta subseo.

    Seo IV

    Do Servio Extraordinrio Art. 96. O servio extraordinrio ser remunerado com acrscimo de50% (cinqenta por cento) nos dias normais de trabalho, e 100% (cem por cento) aos sbados,

    domingos e feriados, nos termos da legislao em vigor.1 Considera-se como servio extraordinrio, o tempo gasto pelo servidor em deslocamentoat o local de trabalho, "in itinere", desde que o transporte seja fornecido pelo municpio e noservido por transporte pblico regular.

    2 Caso haja transporte pblico regular em parte do trajeto percorrido em transporte doservidor, o pagamento das horas "in itinere" se limita apenas ao percurso no servido portransporte pblico.

    3 Para fins de base de clculo dos servios extraordinrios, ser considerado o vencimento

    bsico.

    Art. 97. Em qualquer trabalho contnuo, cuja durao exceda de seis horas, obrigatria aconcesso de um intervalo para repouso ou alimentao, o qual ser, no mnimo, de uma hora,no podendo exceder de duas horas.

    1 No excedendo de seis horas o trabalho, ser, entretanto, obrigatrio um intervalo dequinze minutos quando a durao ultrapassar quatro horas.

    2 Os intervalos de descanso no sero computados na durao do trabalho.

    3 Quando o intervalo para repouso e alimentao, previsto neste artigo, no for concedidopelo empregador, este ficar obrigado a remunerar o perodo correspondente com umacrscimo de no mnimo cinquenta por cento sobre o valor da remunerao da hora normal detrabalho.

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    Art. 98. vedado conceder gratificao por servio extraordinrio, com o objetivo de remuneraroutros servios ou encargos.

    1 O servidor que receber importncia relativa a servio extraordinrio que no prestou, serobrigado a restitu-la de uma s vez, ficando ainda sujeito a punio disciplinar.

    2 Ser responsabilizada a autoridade que infringir o disposto no "caput" deste artigo.

    Art. 99. Sero punidos com pena de suspenso e, na reincidncia, com a demisso ouexonerao, o servidor e autoridade que atestar falsamente a prestao de servioextraordinrio.

    Art. 100. O servidor que exercer cargo de confiana no poder perceber gratificao porservio extraordinrio.

    Art. 101. O limite mximo de horas extraordinrias a serem pagas por ms ser de 52(cinqenta e duas) horas.

    Art. 102. Fica autorizado a Administrao Pblica implantar banco de horas, cujas regras e

    limites sero regulamentados por Decreto.

    Seo V

    Das Dirias

    Art. 103. O servidor que, a servio, se afastar da sede em carter eventual ou transitrio paraoutro ponto do territrio nacional, far jus a passagens e dirias para cobrir as despesas depousada, alimentao, locomoo urbana e outras decorrentes da viagem.

    1 A importncia inerente diria ser fornecida antecipadamente ao respectivo servidor, em

    valor equivalente ao montante das dirias a que tiver direito. 2 Ao servidor que se deslocar para fora da sede do municpio, a trabalho, at a distncia de200 (duzentos) quilmetros far jus a 01 (uma) diria no valor de R$ 25,00 (vinte e cintoreais), para cobrir suas despesas.

    3 A prestao de contas da mesma ser em formulrio prprio at 05 (cinco) dias aps oregresso da viagem.

    4 A diria ser calculada por dia de afastamento da sede de servio, destinando-se aindenizar o servidor das despesas mencionadas neste artigo e, ser computada num perodo de

    24 (vinte e quatro) horas de afastamento.

    5 Quando em viagem para fora do Estado, o servidor perceber correspondente a 100%(cem por cento) sobre o montante das dirias a que tiver direito.

    6 Quando o servidor, deslocar-se do municpio a trabalho, e retornar dentro do seu horrionormal de trabalho, no far jus a diria.

    Art. 104. Quando o deslocamento ocorrer em carter de emergncia devidamente justificado, oprefeito municipal poder tornar vlida a diria do servidor.

    Art. 105. Na hiptese do servidor no se afastar ou retornar a sede no prazo menor do que oprevisto para seu afastamento, dever restituir a diria, recebida em excesso, e quandoautorizada a prorrogao do prazo de afastamento, o servidor far jus a diria correspondenteao perodo de excesso.

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    Pargrafo nico. A restituio que trata este artigo, dever ser efetuada no prazo de 05 (cinco)dias contados do retorno a sede.

    Art. 106. A concesso de ajuda de custo no impede a concesso de diria e vice versa.

    Pargrafo nico. A ajuda de custo a que se refere este artigo, poder ter seus limites e regrasestabelecidas por Decreto.

    Art. 107. O servidor estadual e federal em disponibilidade ao municpio de Cacoal, por ocasiode viagem a servio de interesse do municpio, assim como o membro ou coordenador deconselho, que a servio do respectivo rgo, afastar-se da sede em carter eventual outransitrio, para outro ponto do territrio nacional, far jus a passagem e diria.

    Art. 108. A solicitao de diria, seu respectivo valor e prestao de contas, sero concedidas,arbitradas e efetuadas dentro do limite do crdito oramentrio e de acordo com aregulamentao competente, atravs de decreto do Executivo Municipal.

    Art. 109. O servidor que receber diria indevidamente ser obrigado a restituir de uma s vez aimportncia recebida, ficando ainda sujeito a punio disciplinar, se de m-f.

    Art. 110. Ser punido com pena de suspenso e na reincidncia, com a demisso o ordenador dedespesas que indevidamente, conceder diria com o objetivo de remunerar outros servios oucargos, ficando ainda, obrigado reposio da importncia correspondente.

    Seo VI

    Do Plano de Sade

    Art. 111. O Municpio poder fazer convnio com empresa especializada no ramo comatendimento a nvel nacional, estadual ou municipal.

    Pargrafo nico. Se o nus da despesa for do municpio a contratao se sujeita as normas daLei Federal de Licitaes Lei n.8.666/93 ou, sendo do servidor, o municpio poder reembolsaro servidor em valor a ser definido por Decreto.

    Seo VII

    Do Peclio Especial

    Art. 112. Aos beneficirios do servidor efetivo ou comissionado que vier a falecer, ser pago umpeclio especial correspondente a 03 (trs) vezes o valor total da remunerao.

    Pargrafo nico. O peclio ser concedido, mediante alvar judicial, obedecido seguinteordem de preferncia:

    I - ao cnjuge ou companheiro sobrevivente;

    II - aos filhos e aos enteados, menores de 21 anos;

    III - aos herdeiros na forma da lei civil.

    Art. 113. No caso de morte presumida, o peclio somente ser pago decorridos sessenta dias

    contados da declarao de ausncia ou desaparecimento do servidor.Pargrafo nico. Reaparecendo o servidor, o peclio ser por este restitudo, mediante descontoem folha, razo de 30% (trinta por cento) da remunerao mensal at atingir o "quantum"percebido, devidamente corrigido.

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    Seo VIII

    Do 13 SalrioArt. 114. O 13 salrio corresponde a 1/12 (um doze avos) da remunerao emque o servidor fizer jus no ms de dezembro, por ms de exerccio, no respectivo ano, extensivosaos servidores inativos, que recebero atravs da Previdncia Social.

    1 A frao igual ou superior a 15 (quinze) dias ser considerada como ms integral.

    2 O 13 salrio ser pago at o dia 20 do ms de dezembro de cada ano, podendo seradiantado em at 50% do valor devido, a critrio da Administrao.

    3 Quando o servidor perceber, alm da remunerao fixa, parte varivel, o 13 salriocorresponder soma da parte fixa com a mdia aritmtica paga at o ms de novembro.

    4 No caso de acumulao legal, prevista nesta lei, ser devida ao 13 (dcimo terceiro)salrio em ambos os cargos e funes.

    5 A parte varivel de que trata o caput deste artigo ser devida, ao servidor municipal,comissionados ou funes gratificadas.

    6 O servidor exonerado perceber o 13 salrio, proporcional aos meses de exerccio,calculada sobre a remunerao do ms da exonerao. Seo IX

    Das FriasArt. 115. O servidor far jus, anualmente a 30 (trinta) dias consecutivos de frias.

    1 Para o primeiro perodo aquisitivo de frias sero exigidos 12 meses de exerccio.

    2 vedado, para efeitos de cmputo do tempo de exerccio para obteno do benefcio,descontar qualquer falta do servidor.

    3 A escala de frias ser elaborada por cada secretaria e encaminhada a Secretaria Municipalde Administrao, at o ltimo dia til do ms de novembro do ano em curso, com validadepara o ano seguinte.

    Art. 116. Independente de solicitao, ser pago ao servidor, por ocasio das frias um adicionalde pelo menos 1/3 (um tero) da remunerao correspondente ao perodo de frias.

    Pargrafo nico. No caso do servidor exercer funo de direo, chefia, assessoramento,assistncia ou ocupar cargo em comisso, a respectiva vantagem ser considerada no clculodo adicional de que trata este artigo.

    Art. 117. O servidor em regime de acumulao lcita, perceber o adicional de frias calculadosobre a remunerao dos dois cargos.

    Art. 118. O pagamento da remunerao das frias ser efetuado at 02 (dois) dias antes doincio do respectivo perodo, observando-se o disposto no 1 deste artigo.

    1 facultado ao servidor converter 1/3 (um tero) de frias em abono pecunirio, desde queo requeira com pelo menos 30 (trinta) dias de antecedncia do seu incio.

    2 No clculo do abono pecunirio ser considerado o valor adicional de frias.

    3 proibida a acumulao de frias, salvo por imperiosa necessidade do servio e pelomximo de 02 (dois) perodos, atestado a necessidade pelo chefe imediato do servidor.

    Art. 119. O servidor que opera diretamente e permanentemente com Raio X ou substnciasradioativas, gozar obrigatoriamente, 20 (vinte) dias consecutivos de frias, por semestre de

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    atividade profissional, proibida em qualquer hiptese, a acumulao.

    Pargrafo nico. O servidor referido neste artigo no far jus ao abono pecunirio de que tratao artigo anterior.

    Art. 120. As frias somente podero ser interrompidas por motivo de calamidade pblica,comoo interna, convocao para jri, servio militar, eleitoral ou por motivo de superiorinteresse pblico.

    Art. 121. Ocorrendo o indeferimento do gozo das frias por necessidade do servidor no servio,poder a Administrao facultar o gozo da mesma em outra oportunidade, dentro do perododevido ou indenizar o servidor, a critrio deste e mediante a existncia de saldo oramentrio.

    Seo X

    Do Vale TransporteArt. 122. Fica Institudo o Vale Transporte o qual deve ser repassadosistematicamente pelo Chefe do Executivo, ao servidor municipal para utilizao efetiva emdespesas de deslocamento residncia-trabalho e vice-versa.

    Art. 123. O vale transporte destina-se sua utilizao no sistema de transporte coletivo queopera na rea urbana e rural do municpio.

    Art. 124. O vale transporte com nus custeado pelo beneficirio, num percentual de 6% (seispor cento) do vencimento bsico e o restante pelo municpio, no tem natureza salarial, nem seincorpora remunerao para quaisquer efeitos, nem constitui base de incidncia decontribuio previdenciria ou qualquer outro encargo social.

    Pargrafo nico. Para requerer o vale transporte o servidor comprovar a sua utilizao epercurso a transcorrer.

    Seo XI

    Do Auxlio Alimentao

    Art. 125. O servidor que permanecer na zona rural e/ou urbana e trabalhar no mnimo seishoras consecutivas ou oito horas intercaladas, por dia, far jus ao auxlio-alimentao fixo no

    valor de R$ 200,00 (duzentos reais).

    Art. 126. O auxlio-alimentao destina-se a subsidiar as despesas com a refeio do servidor,sendo-lhe pago diretamente.

    Art. 127. O auxlio-alimentao no ser:

    I incorporado ao vencimento, remunerao, proventos ou penso;

    II configurado como rendimento tributvel e nem sofrer incidncia de contribuio para oPlano de Seguridade Social do Servidor Pblico;

    III caracterizado como salrio-utilidade ou prestao salarial in natura;e

    IV devido em caso do rgo pblico fornecer o alimento ao servidor, durante o horrio detrabalho, exceto nos casos em que o servidor trabalhe em regime de planto e no possa se

    ausentar durante o expediente de trabalho.

    Art. 128. O auxlio-alimentao ser custeado com recursos dos rgos ou entidades a quepertena o servidor, os quais devero incluir na proposta oramentria anual os recursosnecessrios manuteno do auxlio.

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    Art. 129. O servidor que tiver jornada de trabalho de 20 horas semanais far jus a metade doauxlio-alimentao em qualquer hiptese.

    TTULO VIII

    Das licenas

    CAPTULO I

    Das Modalidades e Normas GeraisArt. 130. Conceder-se- ao servidor licena:

    I - por motivo de doena em pessoa da famlia;

    II - paternidade;

    III - para o servio militar obrigatrio;

    IV- para o trato de interesses particulares;

    V - por motivo de afastamento do cnjuge;

    VI - para participar de cursos de especializao ou de aperfeioamento;

    VII - para desempenho de mandato classista;

    VIII - para atividade poltica.

    1 Ao servidor ocupante de cargo em comisso somente sero concedidas as licenas previstasnos Incisos I e II.

    2 A licena prevista no inciso I, ser precedida de exame mdico ou parecer conclusivo da

    Junta Mdica Oficial.

    Art. 131. Finda a licena, o servidor dever reassumir imediatamente o exerccio do cargo, salvoprorrogao.

    Pargrafo nico. A infrao deste artigo importar na perda total do vencimento ouremunerao correspondente ao perodo de ausncia e, se esta exceder a 30 (trinta) dias, ficaro servidor sujeito pena de exonerao por abandono de cargo.

    Art. 132. O servidor licenciado nos termos do inciso I obrigado a reassumir o exerccio, sedeixar de subsistir a doena na pessoa de sua famlia, mediante inspeo mdica.

    Art. 133. A licena poder ser prorrogada ex officioou mediante solicitao do servidor.

    1 O pedido de prorrogao dever ser apresentado pelo menos 08 (oito) dias antes de findo oprazo da licena; se indeferido, contar-se- como de licena o perodo compreendido entre o seutrmino e a data do conhecimento oficial do despacho denegatrio.

    2 No se aplica o disposto no pargrafo anterior a licena prevista no inciso IV.

    Art. 134. vedado o exerccio de outra atividade remunerada durante o perodo da licenaprevista no inciso I.

    Art. 135. A licena concedida dentro de 30 (trinta) dias do trmino de outra da mesma espcie,ser considerada como prorrogao.

    Art. 136. O servidor dever obrigatoriamente aguardar em exerccio a concesso de licena,

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    salvo doena comprovada que o impea de comparecer ao servio, hiptese em que o prazo delicena comear correr a partir do impedimento.

    Art. 137. Verificando-se como resultado da inspeo mdica feita pelo rgo competente,reduo da capacidade fsica do servidor ou estado de sade que impossibilite ou desaconselhe oexerccio das funes inerentes a seu cargo, e desde que no se configure a necessidade deaposentadoria, nem de licena para tratamento de sade, poder o servidor ser readaptado emfuno diferente da que lhe cabe, na forma desta lei, conforme disposto no artigo 20, inciso III,

    sem que essa readaptao lhe acarrete qualquer prejuzo, a no ser nos casos em que hajaimpedimento legal.

    Seo I

    Licena por Motivo de Doena em Pessoa da FamliaArt. 138. O servidor efetivo ou ocupante decargo em comisso poder obter licena por motivo de doena do cnjuge ou companheiro,padrasto ou madrasta, ascendentes, descendentes ou enteado, mediante comprovao por juntamdica oficial.

    1 A licena somente ser deferida se a assistncia direta do servidor for indispensvel e no

    puder ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo, o que dever ser apuradoatravs de acompanhamento social.

    2 A licena ser concedida sem prejuzo de remunerao do cargo efetivo at 90 (noventa)dias, mediante parecer da junta mdica, excedendo este prazo, sem remunerao.

    3 O tempo mximo da licena prevista nesta seo ser de 120 dias, findo o prazo dever oservidor se apresentar obrigatoriamente no servio, sob pena de responsabilidadeadministrativa.

    4 A licena poder ser concedida para parte de jornada normal de trabalho a pedido doservidor ou a critrio da junta mdica oficial.

    5 Sendo membros da famlia servidores pblicos regidos por este Estatuto, a licena serconcedida no mesmo perodo a apenas um deles.

    6 A licena fica automaticamente cancelada com a cessao do fato originador, levando-se aconta de falta a ausncia desde 8 (oito) dias aps a cessao de tal causa at o dia til anterior apresentao do servidor ao servio.

    Art. 139. Esta licena somente poder ser concedida ao mesmo servidor, aps perodo de 180

    dias, a contar da data final de concesso do ltimo benefcio.Seo II

    Licena PaternidadeArt. 140. Ao servidor efetivo ou ocupante de cargo em comisso serconcedida licena paternidade, mediante documento comprobatrio, durante 08 (oito) dias, acontar do dia do nascimento.

    Seo III

    Para o Servio Militar ObrigatrioArt. 141. Ao servidor convocado para o servio militar serconcedida licena, sem remunerao, na forma e condies previstas na legislao especfica.

    1 A licena ser concedida mediante apresentao do documento oficial que comprove aincorporao.

    2 Concludo o servio militar, o servidor ter at 30 (trinta) dias para reassumir o exerccio

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    do cargo, sob pena de caracterizar abandono de emprego.

    Art. 142. Ao servidor que houver feito curso para ser admitido como oficial da reserva dasforas armadas ser tambm concedida licena sem remunerao, durante os estgiosprescritos pelos regulamentos militares.

    Seo IVPara Trato de Interesses ParticularesArt. 143. O servidor estvel poder obter licena semremunerao para tratar de interesses particulares.

    1 O servidor dever aguardar em exerccio o deferimento do pedido de licena para trato deinteresse particular, que no poder exceder a 60 (sessenta) dias.

    2 O servidor tem direito a licena por at 4 (quatro) anos, podendo renov-la no interesse daAdministrao por iguais perodos.

    3 O servidor em estgio probatrio que solicitar este afastamento, ficar condicionado aautorizao da autoridade superior, observado o interesse pblico, e, se deferido, ter o perodode estgio suspenso, cujo prazo voltar a correr aps o retorno as atividades.

    Art. 144. O servidor poder desistir da licena a qualquer tempo.Pargrafo nico. Ficacaracterizado o abandono de cargo pelo servidor que no retornar ao servio 30 (trinta) diasaps o trmino da licena.

    Art. 145. Em caso de interesse pblico comprovado, a licena poder ser cassada pelaAdministrao, devendo o servidor ser notificado do fato e retornar ao servio.

    1 Na hiptese deste artigo, o servidor dever apresentar-se ao servio no prazo de 30 (trinta)dias, a partir da notificao, findos os quais a sua ausncia ser computada como falta.

    2 O servidor licenciado para tratar de interesse particular no poder, no mbito daAdministrao Pblica Direta, Autrquica e Fundacional dos Poderes Estaduais e Municipais,ser contratado temporariamente, a qualquer ttulo.

    Seo V

    Por Motivo de Afastamento do CnjugeArt. 146. Poder ser concedida licena ao servidorestvel para acompanhar o cnjuge ou companheiro (a) que foi deslocado (a) para outro ponto

    do Territrio Nacional, para o exterior ou para o exerccio de mandato eletivo dos poderesExecutivo e Legislativo.

    1 A licena ser concedida pelo prazo mximo de 2 (dois) anos, salvo no caso de mandadoeletivo cujo prazo de afastamento fica vinculado vigncia do mandato e, em quaisquer doscasos, sem remunerao.

    2 A persistncia dos motivos determinantes da licena dever ser obrigatoriamentecomprovada a cada ano a partir da concesso, exceto nos casos de mandato eletivo.

    Seo VI

    Para Participar de Cursos de Especializao, Aperfeioamento ou Misso OficialArt. 147. Oservidor estvel poder afastar-se do rgo ou entidade em que tenha exerccio ou ausentar-se

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    do municpio, para estudo ou misso oficial, mediante autorizao expressa do Chefe do PoderExecutivo.

    1 O servidor autorizado a freqentar curso de aperfeioamento ou especializao, com nus, assegurada a remunerao integral do cargo efetivo, ficando obrigado a remetermensalmente ao seu rgo de lotao o comprovante de freqncia do referido curso.

    2 A falta de freqncia implicar a suspenso automtica da licena e da remunerao do

    servidor, devendo retornar ao servio no prazo de trinta dias.

    3 A licena para freqentar curso de aperfeioamento ou especializao somente serconcedida se esta for compatvel com a formao e as funes exercidas pelo servidor ou dointeresse do Poder Executivo.

    4 Findo o estudo somente decorrido igual perodo, ser permitido novo afastamento.

    Art. 148. Concluindo a licena de que trata o artigo anterior, ao servidor beneficiado no serconcedida a exonerao ou licena para trato de interesse particular, antes de decorrido operodo igual ao do afastamento, ressalvada a hiptese do ressarcimento da despesa havida com

    seu