Liberdade responsabilidade e doenças mentais

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e doenças mentais... Liberdade Responsabilidade

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e doenças mentais...

Liberdade Responsabilidade

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responsabilidade

*O [cérebro] órgão de expressão mental, reclama personalidades químicas de tipo sublimado, por alimentar-se de experiências que devem ser registradas, arquivadas e lembradas sempre que oportuno ou necessário. Intervém, então, a química superior, dotando o cérebro de material insubstituível em muitos departamentos de seu laboratório íntimo.

Evolução

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2008

*Voltemos aos ascendentes em evolução. O princípio espiritual acolheu-se no seio tépido das águas, através dos organismos celulares, que se mantinham e se multiplicavam por cissiparidade. Em milhares de anos, fez longa viagem na esponja, passando a dominar células autônomas, impondo-lhes o espírito de obediência e de coletividade, na organização primordial dos músculos. Experimentou longo tempo, antes de ensaiar os alicerces do aparelho nervoso, na medusa, no verme, no batráquio, arrastando-se para emergir do fundo escuro e lodoso das águas, de modo a encetar as experiências primeiras, ao sol meridiano. Sugou o seio farto da Terra, evoluindo sem parar, através de milênios, até conquistar a região mais alta, onde conseguiu elaborar o próprio alimento. Ergueu-se do solo, contemplou os céus e, depois de longos milênios, durante os quais aprendeu a procriar, alimentar-se, escolher, lembrar e sentir, conquistou a inteligência...

Por mais esforços que envidemos por simplificar (…) oretrospeto que a respeito fazemos sempre causaperplexidade. Viajou do simples impulso para airritabilidade, da irritabilidade para a sensação, dasensação para o instinto, do instinto para a razão.

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*Evolução em 2 mundos, AL

*Com tempo, a Direção Espiritual da Vida consegue, organizar, com eficiência, o sistema nervoso autônomo, regulando e coordenando (…) primorosamente (…) as vias eletromagnéticas de comunicação entre o governo espiritual e as províncias orgânicas (…) sob o controle do Espírito, assimilando-lhe os desejos e executando-lhe as ordens no automatismo que a evolução lhe confere.

O SN é aparelho de expressão dos seus sentimentos e pensamentos, com os quais no regime de responsabilidade e de auto-

escolha, plasmará no espaço e tempo o seu próprio caminho de ascensão para Deus.

*Com o exercício incessante da palavra, a energia mental do homem primitivo encontra insopitável desenvolvimento (…) mobilidade e a elasticidade imprescindíveis à expansão do pensamento assegurando o intercâmbio (… entre) encarnados e desencarnados (… e permitindo o) despertamento da responsabilidade.

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O continuísmo da ideia consciente acende a luz da memória sobre o pedestal do automatismo.

� Desligado lentamente dos laços mais fortes que o prendiam às Inteligências Divinas tutelares, sente-se sozinho, esmagado pelo Universo � A ideia moral da vida começa a ocupar-lhe o crânio (O Sol propicia-lhe a conceção de um Criador, (…) e a noite povoa-lhe a alma com visões nebulosas e pesadelos imaginários, dando-lhe a ideia do combate treva-luz � o Espírito responde ao Espírito, intuitivamente � vê no mundo em que vive a própria moradia, cuja ordem lhe requisita apoio e cooperação �

passa a indagar sobre a causa das coisas... � refugia-se no amor-egoísmo, na intimidade da prole � padece na defesa do lar(entre) aflição e temor � esboça-se imensa luta� Percebe que não mais pode obedecer cegamente aos impulsos da Natureza, ao modo dos animais � a morte impõe-lhe angustiosas perquirições (…) procurando ajustar-se às Leis Divinas � Frágil compreende que, perante Deus, estava entregue a si

mesmo. O Princípio da responsabilidade havia nascido.

*(…) as ideias-relâmpagos ou as ideias-fragmentos da crisálida de consciência, no reino animal, se transformam em conceitos e inquirições, traduzindo desejos e ideias de alentada substância íntima.

*[Fixando e exprimindo o pensamento] (…) inconscientemente (passou …) a desprender-se do carro denso de carne, desligando as células de seu corpo espiritual das células físicas, durante o sono comum, para receber, em atitude passiva a visita dos Benfeitores Espirituais que o instruem.

*Evolução em 2 mundos, AL

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*no 3º, temos a casa das noções superiores, indicando as eminências quenos cumpre atingir; aí demoram o ideal e a meta superior a seralcançada. Distribuímos, deste modo, o subconsciente, o consciente e osuperconsciente. Possuímos, em nós mesmos, o passado, o presente e ofuturo.” – André Luiz, No Mundo Maior, III

Passadoreflexos/automatismos

PresenteMemLonPraemoções

Futuroantecipação

ideais/metas sup

Presentedecisõesesforço/Vontade

“Não podemos dizer que possuímostrês cérebros simultaneamente.Temos apenas um que, porém, sedivide em três regiões distintas.Tomemo-lo como se fora um castelode três andares:

*no 1º situamos a residência denossos impulsos automáticos(instintivos e inconscientes), arquivovivo dos serviços realizados, ondemoram o hábito e o automatismo;

*no 2º localizamos o domicílio dasconquistas atuais, onde (residem oesforço e a vontade) se erguem e seconsolidam as qualidades nobresque estamos edificando;

*A casa mental

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É-nos imprescindível compreender a perversidade como loucura, a revolta como ignorância e o desespero como enfermidade… (No Mundo Maior, III, AL)

*Livre-arbítrio equivocado,

Missionários da Luz, III, AL, Francisco Cândido Xavier

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*Implicações diante da Vida Maior…No Mundo Maior, XIV, AL, Francisco Cândido Xavier

Estaríamos diante de um homem embriagado ou de uma taça viva, cujo conteúdo sorviam gênios satânicos do vicio?

*O infortunado Antídio trazia o estômago atestado de liquido e a cabeça turva de vapores. Semidesligado do organismo denso pela atuação anestesiante do tóxico, passou a identificar-se mais intimamente com as entidades que o perseguiam. (… que) tinham a mente invadida por visões terrificantes do sepulcro [entrando em sintonia magnética com o psiquismo desequilibrado dos vampiros] (… via agora aterrado) imagens espectrais de víboras e morcegos dos lugares sombrios onde haviam estacionado.

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*Por algum tempo, será amparado pela enfermidade. Conhecerá a prisão no leito, durante 2 a 3 meses (sem anestésicos e desintoxicantes; conhecerá intraduzível mal-estar, de modo a restabelecera harmonia do cosmo psíquico; a medicação lhe diminuirá a tendência de esquecer as obrigações sagradas e lhe acordarão os sentimentos, devagarinho, para a nobreza da vida), a fim de que se lhe não apodreça o corpo num hospício, o que se iniciaria dentro de alguns dias, lançando nobre mulher e duas crianças em pungente incerteza do porvir - eflúvios luminosos sobre o coração (…induziram) parada súbita.

*Também a tempestade devastadora [não apenas a brisa carinhosa]... são elementos indispensáveis à glória da vida.

*Medida salvadora!No Mundo Maior, XIV, AL, Francisco Cândido Xavier

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*Foi assim que atingimos a época moderna, em que a loucura se generaliza e a harmonia mental do homem está a pique de soçobro. De cérebro evoluído e coração imaturo, requintamo-nos, na arte de esfacelar o progresso espiritual.

*Nova ameaça surge ao domicílio terrestre: o profundo desequilíbrio, a desarmonia generalizada, as moléstias da alma que se ingerem, sutis, solapando-vos a estabilidade - alienação mental, que não nos desintegra só os patrimônios celulares da vida física, senão também nos atinge o tecido sutil da alma, invadindo o corpo perispiritual.

Eusébio, AL, No Mundo Maior, I

*Ao invés de servos leais do Senhor da Vida, temos sido soldados dos exércitos da ilusão, deixando à retaguarda milhões de túmulos, abertos sob aluviões de cinza e fumo.

*Cevamos e expandimos unicamente o egoísmo e a ambição, a vaidade e a fantasia na Crosta Planetária. Contraímos pesados débitos e escravizamo-nos aos tristes resultados de nossas obras, deixando-nos ficar, indefinidamente, na messe dos espinhos.

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*ALIENADOS MENTAIS

*Não são apenas os dementes, os esquizofrénicos, ou os alienados por senilidade, mas também as criaturas que já renascem imperfeitas e perturbadas (…) até as fobias sem número … [Esta enfermidade] Constitui verdadeira a tragédia dos homens desencarnados, em pleno desequilíbrio das sensações.

*Excetuados os casos puramente orgânicos, que se originam da incursão

microbiana sobre a matéria cinzenta, o louco é criatura que abdicou da realidade, é alguém que desaproveitou as bênçãos da

experiência humana, preferindo segregar-se nos caprichos mentais; que procurou forçar a libertação do aprendizado terrestre, por

indisciplina ou ignorância, num gênero de suicídio habilmente dissimulado: na auto-eliminação da harmonia mental, pela inconformação nos quadros de luta humana diante da dor, do obstáculo ou da morte, entregando-se, sem resistência, à perturbação destruidora, descerrando as portas do túmulo; que

fugindo deliberadamente às realidades da Vida e do Universo, criou regiões purgatórias para si mesmo.

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*Cerca de 90% dos casos de loucura, são consequência da impaciência/ revolta ou tristeza, atitudes mentais que imprimem deploráveis reflexos aos que as alimentam.

*A princípio, são meros descontentes e desesperados(…) Pouco a

pouco, no entanto, transformam-se em doentes mentais de variadas gradações, de cura quase impossível(…) Impercetíveis frutos da

desobediência/rebeldia começam por arruinar o patrimônio

fisiológico terrestre, e (…) desde os círculos terrenos padecem,

encovados em precipícios infernais(…) inicia-se a desintegração da harmonia mental que por vezes perdura várias existências, até

que o interessado se disponha, a valer-se das bênçãos divinas, em

abençoado serviço evolutivo de renovação.

*os fenômenos senis do corpo são mais tristes para a alma, (… com) fixação da mente nos impulsos inferiores; permanecem, séculos afora, na fase infantil do entendimento(…) Enquanto recebem a transitória cooperação de saúde física relativa,(…) das possibilidades financeiras e das variadas impressões passageiras que a existência na Crosta Planetária oferece, esteiam-se nos títulos de cidadãos que a sociedade lhes confere; logo, porém, que visitados pela (…) decrepitude, revelam

a infância espiritual em que jazem(…) não obstante a idade provecta.

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Negando-se, a alma a receber o auxilio divino, através dosprocessos de transformação incessante que lhe são oferecidos,em seu benefício próprio pelas diferentes situações doaprendizado carnal, recolhe-se à margem da estrada, criandopaisagens perturbadoras com desejos injustificáveis.

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*Afligente quadro de padecimentos espirituais, de desequilíbrios queafetam a mente desviada das Leis Universais. Em verdade, na alienaçãomental começa a descida da alma às zonas inferiores da morte (…)permutam na Terra os eternos valores divinos por satisfações ilusóriasimediatas, sendo relegados, além do sepulcro, a inominável desespero…

*Quanto às perturbações que acompanham a alma no renascimento ou nainfância do corpo, na juventude ou na senilidade, é mister reconhecerque o desequilíbrio começa na inobservância da Lei, como a expiaçãose inicia no crime. Adotada a conduta em desacordo com a realidade,encontra o espírito, invariavelmente, os efeitos da própria ação.

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Onde viverão meus parentes, cujo futuro me preocupava? onde rolará odinheiro que amontoei penosamente, olvidando minha própria alma? onderespirará minha irmã, a quem despojei de todos os recursos? porque não meensinaram, na Terra, que a vida prosseguiria para além do sepulcro? estareiefetivamente (morto) para o mundo, ou louco e cego? Ah! mísero que sou!quem me socorrerá?

Meus familiares olvidaram-me o devotamento. Só uma pessoa no mundo se recordará de mim e me estenderia mãos protetoras se soubesse do meu paradeiro... Meu neto André Luiz… Em muitas ocasiões manifestei, destinei-lhe o legado da consagração à Medicina… consolava-me com a ideia de que gastaria o dinheiro que eu indebitamenteaferrolhara, educando-se, para beneficio de todos... Seria o benfeitor dos pobres e dos doentes, espargiria sementes dadivosas onde minha existência inútil espalhara pedras e espinhos de insensatez. Meu neto seria belo, querido, respeitado...

*Velha afeição…

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Tornando mentalmente a cenários da infância longínqua, senti-me novamente menino; venci de um salto o espaço que nos separava e ajoelhei-me aos pés do meu desventurado benfeitor. Cobri-lhe as mãos de beijos e, erguendo para ele os olhos lacrimosos, perguntei:— Vovô Cláudio, pois o senhor não me conhece mais?Impossível seria descrever o que se passou.Esqueci, por momentos, os estudos que me impusera a fazer; olvidei os quadros daquele ambiente, que provocavam curiosidade e pavor. Meu espírito respirava o reconhecimento sincero e o amor puro; amparado por Calderaro, que também enxugava lágrimas discretas, diante da comoção que me assaltara, sustentei meu avô nos braços, como se transportara, louco de alegria, precioso fardo que me era doce e leve ao coração.

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*Oficina de restauração

— Se o Céu me conceder a felicidade de com algo contribuir em benefício de Cláudio, esse benefício será feito a mim mesma; e, se um dia eu receber a ventura conjugal, será nosso primeiro e bem-amado filhinho. De antemão, sei que Nicanor se regozijará com o meu compromisso.— Partilhar-nos-á a vida pobre e honrada, conhecerá as alegrias do pão, filho do suor com a Proteção Divina, e olvidará, em nossa companhia, as ilusões que por tanto tempo nos separaram... Com singeleza de coração, projetava em êxtase:— Será um pedreiro feliz, como Nicanor! abençoará a luta digna que atualmente bendizemos!...Como chorasse, comovida, Cipriana abraçou-a, também tocada no coração e de olhos húmidos, assegurando: — Bem-aventurada sejas tu, querida filha, que compreendes connosco o celestial ministério da mulher nobre, disposta à maternidade sublime.Acordou no veículo pesado, experimentando ignoto júbilo. Quem poderia definir-nos o reconhecimento e a admiração daquela hora? Meus companheiros abençoaram-na, e eu, por minha vez, despedindo-me dela comovidamente, osculei-lhe a destra minúscula, num beijo silencioso de profunda amizade e de indizível gratidão.

— Ah! em que poderia servir-vos, eu, mísera serva que sou?— Agora, sim! Lembro-me... — gemeu, aterrada.Alguns segundos de expectativa rolaram pesadamente; contudo, o amor,sempre divino na mulher de aspirações elevadas, triunfou no olhar enternecidode Ismênia, que, plenamente modificada, se abraçou ao doente

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*Oficina de restauração

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*Previna-se hoje

do remorso de amanhã*A verdadeira morte começa na estagnação. Faça circular os empréstimos de Deus; transfigure as coisas que lhe sejam inúteis em forças vivas do bem.

*Retire da despensa os géneros alimentícios esquecidos para distribuição fraterna; Reviste o guarda-roupa, libertando os cabides das vestes que você não usa conduzindo-as aos viajores desnudos; Estenda os pares de sapatos que lhe sobram, aos pés descalços em derredor;

*Elimine o mobiliário excelente, alegrando as casas menos felizes; Revolva objetos e livros parados endereçando-os a quem não tem recursos; Examine a bolsa mostrando gratidão pelos acréscimos da Divina Misericórdia

*Medique os enfermos; enxugue lágrimas; socorra feridas; O excesso de nossa vida gera a necessidade no semelhante; os valores mumificados das nossas mãos ressurgem nas criaturas de Deus como valores de exaltação e luz!

O espírito da verdade, 2, AL

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*A evolução da alma ergue-se desenvolta dos

ALICERCES INSUBSTITUÍVEIS do SACRIFÍCIO.

*Identifique, na dificuldade, o favor da Providência Divina para dilatar-lhe a Paz… *Quanto maior a sombra em torno, mais valiosa a fonte de luz. Desse modo a alegria pura viceja entre a dor e o obstáculo; a resignação santificante nasce em meio às provas difíceis; a renúncia intrépida irrompe no seio da injustiça das emulações acirradas; e a pureza construtiva surge, não raro, em ambiente de viciação mais ampla.

* O espírito da verdade, 28, AL

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*Quem se transfigura por dentro, pensa por si, desata as amarras (…) todavia, quase sempre, desperta no mais doloroso tipo de solidão - a dos que trabalham no mundo, a benefício do mundo, mas desajustados no mundo, sem que o mundo os reconheça.

*Urge perceber, porém, que quantos consomem as próprias energias, na exaltação do bem, se fazem clarão.

*E se temes a extensão das dificuldades, reflete na semente, a morrer em refúgio anônimo para que a vida se garanta; mas, se o exemplo de um ser pequenino te não satisfaz, medita no ensinamento do maior e mais glorioso espírito que já pisou caminhos terrestres.“ (Opinião Espírita, 29-30)

*Ele não atingiu as culminâncias da Ressurreição sem subir ao Calvário, e as suas lições referem-se à fé que transporta montanhas.

Eusébio, AL, No Mundo Maior, II

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As ETERNAS chaves da porta estreita…