Manual de Coleta 2005
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Atualizado em outubro/2005
ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SADE
LABORATRIO CENTRAL DE SADE PBLICA DESANTA CATARINA
MANUAL DE ORIENTAES PARACOLETA, PREPARO E TRANSPORTE
DE MATERIAL BIOLGICO
SUS
SISTEMANICODE SADE
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MANUAL DE ORIENTAES PARA COLETA, PREPAROE TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLGICO LACEN/SC
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ELABORADO NO LABORATRIO CENTRAL DE SADE PBLICA DO ESTADO DESANTA CATARINA LACEN/SC
ELABORAO
Semramis Maria Duarte DutraBioqumica
Mara Regina Bithencourt RubinBioqumica
ORGANIZAO E EDITORAO
Mara Regina Bithencourt RubinBioqumica
Semramis Maria Duarte DutraBioqumica
Brbara Duarte DutraEstudante de Design Grfico
LABORATRIO CENTRAL DE SADE PBLICA LACENAvenida Rio Branco, n 152 Fundos Centro
Fone: PABX: (48) 3251-7800 FAX: (48) 3251-7900
CEP: 88015-201 Florianpolis Santa Catarina
e-mail: [email protected]
permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
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Acontece a todo o momento:
as pessoas decidem mudar seu futuro.
Richard Bach
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SUMRIO
I. APRESENTAO......................................................................................................8
II. CAPTULO I: LABORATRIOS DA REDE.............................................................10
1. CONDIES GERAIS .........................................................................................10
1.1CUIDADOS PRELIMINARES......................................................................................101.2PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANA....................................................................10
1.2.1 Equipamentos de Proteo Individual EPIs...............................................101.2.2 Equipamentos de Proteo Coletiva EPCs ...............................................111.2.3 Lavagem das Mos .....................................................................................111.2.4 Limpeza da Bancada de Trabalho ...............................................................111.2.5 Descarte de Materiais Contaminados e Prfuro-cortantes ...........................12
1.3REQUISIES,FICHAS DE NOTIFICAO E FORMULRIOS PARA AUTORIZAO DEPROCEDIMENTOS DE ALTO CUSTO (APAC)...................................................................131.3.1 Requisies e Fichas de Notificao............................................................131.3.2. APAC..........................................................................................................14
1.4COLETA DE AMOSTRAS ..........................................................................................141.4.1 Coleta de Sangue........................................................................................14
1.4.1.1 Requisio ............................................................................................141.4.1.2 Condies do paciente ..........................................................................141.4.1.3 Coleta (Puno Venosa) .......................................................................15
1.5PREPARO DA AMOSTRA..........................................................................................151.5.1 Preparo dos tubos que vo receber a amostra ............................................15
1.5.2 Centrifugao / separao do soro ou plasma.............................................16
1.6IDENTIFICAO DA AMOSTRA ..................................................................................161.7ACONDICIONAMENTO PARA TRANSPORTE.................................................................17
1.7.1 Para transporte de curta distncia ...............................................................171.7.2. Para transporte de longa distncia..............................................................17
1.8CONDIES DE TRANSPORTE NAS VIATURAS ...........................................................18
III. CAPTULO II ..........................................................................................................19
1. RELAO DE EXAMES REALIZADOS NAS SEES DO LACEN......................19
1.1SEO DE BACTERIOLOGIA ....................................................................................19
1.2SEO DE HANSENASE.........................................................................................201.3SEO DE LEPTOSPIROSE .....................................................................................211.4SEO DE MALRIA E MICROSCOPIA DE CHAGAS (DCA) ..........................................211.5SEO DE MICOLOGIA...........................................................................................211.6SEO DE TUBERCULOSE ......................................................................................221.7SEO DE IMUNOLOGIA .........................................................................................221.8SEO DE VIROLOGIA ...........................................................................................231.9SEO DE BIOLOGIA MOLECULAR...........................................................................231.10SETOR DE ANLISES NEONATAIS ..........................................................................23
2. RELAO DE EXAMES ENCAMINHADOS PELO LACEN PARALABORATRIOS DE REFERNCIA..........................................................................24
2.1LABORATRIOS DE REFERNCIA.............................................................................242.2ORIENTAES ESPECFICAS PARA A COLETA E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS...............24
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2.2.1 Para Febre Maculosa...................................................................................242.2.2 Para Filariose ..............................................................................................24
IV. CAPTULO III.........................................................................................................25
1. ORIENTAES DE COLETA E TRANSPORTE.....................................................25
2. SEO DE BACTERIOLOGIA ...............................................................................262.1ORIENTAES GERAIS DE COLETA E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS EM RELAO AOEXAME SOLICITADO .....................................................................................................262.2ORIENTAES ESPECFICAS DE COLETA ..................................................................33
2.2.1 Urina............................................................................................................332.2.1.1 Amostra de urina de jato mdio.............................................................332.2.1.2 Amostra de urina de 1 jato ...................................................................33
2.2.2 Fezes para Doenas Transmitidas por Alimentos ........................................342.2.2.1 Fezes para pesquisa de Enterobactrias Patognicas .......................... 342.2.2.2 Fezes para pesquisa de Vbrio cholerae................................................34
2.2.2.3 Amostras para pesquisa de Salmonella Typhi(febre tifide) .................352.2.3 Secrees Genitais......................................................................................372.2.3.1 Coleta da secreo uretral masculina para exame a fresco...................372.2.3.2 Coleta da secreo uretral masculina para diagnstico de Neisseriagonorrhoeae.....................................................................................................372.2.3.3 Coleta da secreo uretral masculina para diagnstico de clamdia......37 2.2.3.4 Coleta da secreo uretral masculina para diagnstico de Micoplasma eUreaplasma urogenitais ....................................................................................372.2.3.5 Coleta da secreo uretral feminina para diagnstico da clamdia.........382.2.3.6 Coleta da secreo vaginal para o exame a fresco ...............................382.2.3.7 Coleta da secreo endocervical para diagnstico da Neisseriagonorrhoeae.....................................................................................................382.2.3.8 Coleta de secreo anal para diagnstico de Neisseria gonorrhoeae....382.2.3.9 Coleta de secreo endocervical para diagnstico da clamdia. ............ 382.2.3.10 Coleta da secreo endocervical para diagnstico de Micoplasma eUreaplasma urogenitais ....................................................................................392.2.3.11 Coleta da secreo vaginal para cultura de germes comuns...............392.2.3.12 Coleta de material de leso (cancro duro- Treponema pallidum).........392.2.3.13 Coleta de material de leso (cancro mole/cancride Haemophilusducreyi).............................................................................................................39
2.2.4 Lquor ..........................................................................................................402.2.5 Sangue (Hemocultura).................................................................................422.2.6 Escarro........................................................................................................43
2.2.7 Secreo de orofaringe e nasofaringe para Pesquisa de Corynebacteriumdiphtheriae ...........................................................................................................432.2.8 Secreo de nasofaringe para Pesquisa de Bordetella pertussis .................462.2.9 Ponta de cateter ..........................................................................................482.2.10 Secreo de Ouvido ..................................................................................49
2.2.10.1 Secreo de Ouvido mdio .................................................................492.2.10.2 Secreo de Ouvido externo ...............................................................49
2.2.11 Pele (abscessos e exsudatos) e Bipsias ..................................................492.2.11.1 Leso aberta .......................................................................................49
2.2.11.2 Abscesso fechado...............................................................................49
2.2.11.3 Ferida de queimadura .........................................................................492.2.11.4 Pstula e vescula ...............................................................................50
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2.2.11.5 Bipsia ................................................................................................502.3.MODELOS DE KITS E FICHAS UTILIZADOS NA SEO DE BACTERIOLOGIA.....................50
2.3.1 Kit para Coqueluche ....................................................................................502.3.2 Kit para Difteria............................................................................................502.3.3 Kit para Coprocultura..................................................................................50
2.3.4 Kit para a RENAGONO................................................................................50
2.3.5 Ficha de encaminhamento de Amostras Clnicas.........................................50
3. SEO DE HANSENASE......................................................................................56
3.1ORIENTAES GERAIS DE COLETA E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS EM RELAO AOEXAME SOLICITADO .....................................................................................................563.2ORIENTAES ESPECFICAS DE COLETA ..................................................................563.3TRANSPORTE .......................................................................................................57
3.3.1 Transporte de lminas para Superviso Indireta..........................................57
4. SEO DE LEPTOSPIROSE .................................................................................59
4.1ORIENTAES GERAIS DE COLETA E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS EM RELAO AOEXAME SOLICITADO .....................................................................................................594.2ORIENTAES ESPECFICAS DE COLETA ..................................................................59
5. SEO DE MALRIA E MICROSCOPIA DE CHAGAS (DCA) ..............................60
5.1ORIENTAES GERAIS DE COLETA E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS EM RELAO AOEXAME SOLICITADO .....................................................................................................605.2ORIENTAES ESPECFICAS DE COLETA, PREPARO DA AMOSTRA E TRANSPORTE DASLMINAS. ...................................................................................................................60
5.2.1 Tcnica de Coleta e Preparao da Gota Espessa......................................605.2.2 Tcnica de Preparao de Esfregao (Distendido) ......................................62
5.3TRANSPORTE DE LMINAS PARA SUPERVISO INDIRETA ............................................626. SEO DE TUBERCULOSE..................................................................................63
6.1ORIENTAES GERAIS DE COLETA E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS EM RELAO AOEXAME SOLICITADO .....................................................................................................636.2ORIENTAES ESPECFICAS DE COLETA E TRANSPORTE ............................................636.3ENVIO DE CULTURAS DO MICOBACTERIUM TUBERCULOSISPARA O LACEN .................646.4TRANSPORTE DE LMINAS PARA SUPERVISO INDIRETA ............................................66
7. SEO DE MICOLOGIA ........................................................................................67
7.1ORIENTAES GERAIS DE COLETA E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS EM RELAO AO
EXAME SOLICITADO .....................................................................................................677.2ORIENTAES ESPECFICAS DE COLETA ..................................................................687.2.1 Micoses Superficiais ....................................................................................68
7.2.1.1 Pele.......................................................................................................687.2.1.2 Couro Cabeludo ....................................................................................687.2.1.3 Cabelos e Pelos ....................................................................................687.2.1.4 Unhas....................................................................................................697.2.1.5 Membranas Mucosas ............................................................................697.2.1.6 Ouvido...................................................................................................697.2.1.7 Olho ......................................................................................................69
7.2.2 Micoses Subcutneas..................................................................................70
7.2.3 Micoses Profundas (Sistmicas)..................................................................70
7.2.3.1 Escarro..................................................................................................707.2.3.2 Lquor (LCR Lquido Cfalo Raquidiano) ............................................71
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7.2.3.3 Sangue (Hemocultura)..............................................................................717.2.3.4 Medula ssea.......................................................................................727.2.3.5 Fluidos ..................................................................................................727.2.3.6 Bipsias ................................................................................................727.2.3.7 Sorologias .............................................................................................72
7.3TRANSPORTE .......................................................................................................728. SEO DE IMUNOLOGIA......................................................................................73
8.1ORIENTAES GERAIS DE COLETA E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS EM RELAO AOEXAME SOLICITADO .....................................................................................................738.2ORIENTAES ESPECFICAS DE COLETA ..................................................................74
9. SEO DE VIROLOGIA.........................................................................................75
9.1ORIENTAES GERAIS DE COLETA E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS EM RELAO AOEXAME SOLICITADO .....................................................................................................759.2ORIENTAES ESPECFICAS DE COLETA ..................................................................75
9.2.1 Hepatite.......................................................................................................759.2.2 HIV ..............................................................................................................76
9.2.3 Vrus Respiratrio........................................................................................76
10. BIOLOGIA MOLECULAR .....................................................................................77
10.1ORIENTAES GERAIS DE COLETA E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS EM RELAO AOEXAME SOLICITADO .....................................................................................................7710.2ORIENTAES ESPECFICAS DE COLETA, PROCESSAMENTO E TRANSPORTE...............77
10.2.1 HIV Quantitativo (Carga Viral)....................................................................7710.2.1.1 Coleta da amostra...............................................................................7710.2.1.2 Preparo da amostra no Tampo de Lise..............................................78
10.2.1.3 Conservao da Amostra e transporte ................................................7810.2.2 HIV Genotipagem.....................................................................................78
10.2.2.1 Coleta da amostra...............................................................................7810.2.2.2 Preparo da amostra, conservao e transporte ...................................79
10.2.3 Testes Qualitativos, Quantitativos (Carga Viral) e Genotipagem do RNA doHCV .....................................................................................................................79
10.2.3.1 Coleta da amostra...............................................................................7910.2.3. 2 Armazenamento da Amostra..............................................................7910.2.3.3 Transporte da amostra ........................................................................80
11. ANLISES NEONATAIS (TESTE DO PEZINHO) .................................................81
11.1ORIENTAES GERAIS DE COLETA DAS AMOSTRAS EM RELAO AO EXAME SOLICITADO................................................................................................................................8111.2ORIENTAES ESPECFICAS PARA A COLETA ..........................................................81
12. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS......................................................................82
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I. APRESENTAO
Este Manual tem por finalidade se adequar s exigncias do Programa deQualidade e s Normas de Biossegurana nos Servios de Sade, procurando deforma prtica sistematizar as orientaes para coleta, preparo e transporte de materialbiolgico, bem como atender ao princpio do SUS de divulgao de informaesquanto ao potencial dos servios de sade e a sua utilizao pelo usurio (Lei8080/90, cap. 2 inciso VI).
Se as orientaes aqui apresentadas forem bem observadas, as circunstnciaspara as anlises sero mais favorveis, pois, para que o laboratrio possa oferecerresultados confiveis, no basta que as tcnicas sejam executadas de forma correta, necessrio que se receba uma boa amostra.
Entende-se como boa amostra aquela obtida em quantidade suficiente, emrecipiente adequado, bem identificado e corretamente transportado.
Este Manual prope a participao das instituies envolvidas, estimulando-as procura de melhoria contnua em relao Qualidade e as Normas de Biossegurana,criando uma integrao positiva entre as Unidades de Sade.
Tal iniciativa dever criar procedimentos bsicos comuns, para que os usurios
possam ter confiana, de que recebero atendimento semelhante independentementedo local em que sejam atendidos.Dessa maneira, temos o prazer de encaminhar o presente Manual, para que
todos tenham o conhecimento dos procedimentos que utiliza o LACEN, podendo,antecipadamente, ajustar sua instituio aos critrios preconizados por estes.
Direo do LACEN/SC
FLORIANPOLIS, OUTUBRO/2003(Atualizado em outubro/2005)
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AGRADECIMENTO ESPECIAL
A todos os servidores do LACEN pela colaborao
na ocasio de coleta das informaes contidas
neste Manual.
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II. CAPTULO I: LABORATRIOS DA REDE
1. CONDIES GERAIS
1.1 Cuidados Preliminares
Ao iniciar os trabalhos, o tcnico deve organizar seu material de acordo com aamostra a ser coletada, estar portando seus Equipamentos de Proteo Individual -EPI, ter seus Equipamentos de Proteo Coletiva - EPC disposio, conferir todos osdados da requisio e preparar a identificao da amostra.
1.2 Procedimentos de Biossegurana
1.2.1 Equipamentos de Proteo Individual EPIs
So roupas ou equipamentos utilizados para proteger o trabalhador, do contatocom agentes infecciosos, txicos, corrosivos, calor excessivo e outros perigos, bemcomo o seu experimento ou produto. Port. 32/4-NR-6-MT 08/06/78.
a) Jaleco: uso em todos os tipos de procedimentos, com as seguintescaractersticas: manga longa com elstico no punho, comprimento mnimo na
altura dos joelhos, abertura frontal e de tecido preferencialmente de algodo outecido no inflamvel;b) Luvas: para coleta, manuseio, acondicionamento de materiais biolgicos; pode
ser de procedimento ou cirrgica, em ltex;c) culos de proteo: usar em situaes de risco de formao de aerossis,
salpicos de material contaminado ou quebras de vidraria;d) Mscara de Proteo Respiratria e Facial: usar em situaes de risco de
formao de aerossis e salpicos de material potencialmente contaminado.
Figura 1: Equipamentos de Proteo Individual
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1.2.2 Equipamentos de Proteo Coletiva EPCs
So equipamentos que possibilitam a proteo do trabalhador, do meio ambientee do produto ou pesquisa desenvolvida.
a) Dispositivos de pipetagem Nunca usar a boca para pipetar, porque alm do
risco de aspirao, torna mais fcil a inalao de aerossis. Utilizar um dosvrios tipos de bulbos, pra ou pipetadores (Figura 2);
Figura 2: Modelos de Dispositivos de Pipetagem
b) Cabines de Segurana Biolgica CSB So usadas como barreira primriapara evitar fuga de aerossis, dando proteo ao manipulador, ao meioambiente e amostra ou procedimento;
c) Kit para limpeza (saco para autoclave, p, escova, balde, etiquetas,
protetores de sapatos) - para casos de derramamentos e quebras demateriais contaminados;d) Kit de Primeiros Socorros.
1.2.3 Lavagem das Mos
a) Deve haver uma pia exclusivamente para lavagem das mos, colocada emlocal estratgico;
b) Lavar as mos sempre antes e aps o uso de luvas;c) Lavar as mos sempre ao trmino das atividades.
1.2.4 Limpeza da Bancada de Trabalho
a) Deve ser feita com lcool a 70% no incio e no trmino das atividades ousempre que houver necessidade;
b) Quando houver derramamento de material biolgico, limpar imediatamentecom soluo de hipoclorito a 2% em preparao diria.
Notas:
Se no houver lcool 70% pronto, realizar o preparo a partir do lcool 96(lcool comercial), na proporo de 73 ml do lcool para 27 ml de gua;
No uso de gua sanitria a 2%, observar sempre o prazo de validade e nomanter a embalagem aberta ou com furo na tampa, porque o hipocloritoevapora e em diluies menores, perde sua funo desinfetante.
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1.2.5 Descarte de Materiais Contaminados e Prfuro-cortantes
a) Agulhas, seringas, tubos quebrados, tubos contendo sangue ou soro devemser desprezados em recipientes de paredes rgidas com tampa (latas de leiteem p ou similares podem ser utilizadas) e sinalizadas como INFECTANTE
ou em caixas coletoras prprias para material infectante, conforme Figura 3;
Figura 3: Modelo de caixa coletora de material infectante.
b) Papis, luvas, gaze, algodo e outros, devem ser recolhidos em lixeiras comtampa, de preferncia com pedal, contendo saco para lixo especfico paramaterial infectante (cor branca leitosa).
Notas:
Se no houver no municpio coleta de lixo especial para este tipo de resduo,este dever ser autoclavado antes do descarte em lixo comum.
Todo resduo gerado por materiais altamente contaminantes como as
culturas, amostras da tuberculose e outros devem ser autoclavados emsacos prprios para autoclave, antes do descarte (Figura 4).
Para a autoclavao, o saco deve ser preenchido somente at dois teros dasua capacidade e recomenda-se abri-lo dentro do autoclave para melhorpenetrao do vapor no seu contedo.
Figura 4: Saco de autoclave com material contaminante.
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1.3 Requisies, Fichas de Notificao e Formulrios para Autorizao de
Procedimentos de Alto Custo (APAC)
1.3.1 Requisies e Fichas de Notificao
Para que o LACEN realize os seus exames, importante que as requisies,fichas de notificao (quando aplicvel) e os formulrios de APAC estejam preenchidoscorretamente, sem rasuras, com as condies e dados a seguir:
a) Com letra bem legvel: os dados da requisio e/ou ficha de notificao soregistrados no computador ou em livros de registros. Se no foremperfeitamente legveis, podem levar a trocas de nomes, exames ou enviopara locais trocados;
b) Com nome, endereo e cidade da instituio: para que o LACEN possaenviar o resultado para o local de origem necessrio que estes dadosestejam na requisio ou na ficha;
c) Nome do paciente completo: a quantidade de exames muito grande e onmero de nomes iguais comum, por isso quanto mais dados maissegurana. O nome completo para todos os exames, facilita na hora depesquisar o resultado no computador.
d) Data de nascimento, idade e sexo: alm de serem mais dados relacionadoscom o paciente, o que diminui a margem de erros, so dados importantespara a Vigilncia Epidemiolgica;
e) Nome e carimbo do solicitante: o resultado enviado para quem solicitou oexame, logo necessrio que seja legvel na requisio;
f) Descrio do material coletado - soro, sangue, lquor (Lquido CfaloRaquidiano LCR), medula ssea, lavado brnquico, fezes, urina,secrees, raspado de pele e outros;
g) Exame(s) solicitado(s): a descrio do(s) exame(s) solicitado(s) deve ser bemlegvel e compatvel com a quantidade. O material deve ser adequado aoexame a que se destina;
h) Datas: Da requisio; Do incio dos sintomas quando aplicvel. Este dado significativamente
importante na anlise do resultado do exame (Exs: Dengue,Leptospirose);
Da coleta quando necessrio (Exs: CD4/CD8, PCR, Carga Viral, Dengue,Leptospirose);i) Telefone para contato; j) Dados epidemiolgicos quando aplicvel:
Nas requisies para HIV, no deixar de citar a forma de transmisso(sexual, sangunea, perinatal, e outras);
Nas requisies para CD4/CD8, Carga Viral, HCV Qualitativo, HCVQuantitativo e HCV Genotipagem, preencher completamente os espaosde informaes sobre o paciente; sobre os dados laboratoriais e clnicos(motivo pelo qual o exame est sendo solicitado, n de vezes que fez osreferidos exames, resultados anteriores, estgio clnico e se est emtratamento) e dados sobre o mdico solicitante;
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Para os casos suspeitos de dengue e doenas exantemticas (sarampo erubola), no esquecer de enviar as fichas epidemiolgicas juntamentecom as requisies.
Nmero da notificao (Vigilncia Epidemiolgica).
Notas Importantes:Os dados que os laboratrios fornecem para as VigilnciasEpidemiolgicas so de suma importncia na tomada de aes de SadePblica tanto municipais quanto estaduais e principalmente federais,portanto necessrio que os dados sejam completos, legveis e corretos.
As fichas de notificao necessrias para os exames no LACEN estodisponveis na INTERNET, no Sistema de Informao de Notificao deAgravos SINAN (Qualquer sitede pesquisa localiza o SINAN).
1.3.2. APAC
O Estado s pago pelos exames considerados de alto custo, tais comoContagem de Linfcitos T CD4/CD8, Testes de Quantificao de Carga Viral, HCVQualitativo, HCV Quantitativo e HCV/HIV Genotipagem, se os laudos mdicos eformulrios de APACs estiverem preenchidos completamente e sem rasuras. Portanto,o exame s pode ser realizado mediante este documento corretamente preenchido.
1.4 Coleta de amostras
A coleta de sangue est descrita a seguir e a coleta das demais amostras estdescrita no Captulo III, de acordo com as orientaes das sees e peculiaridades de
cada tipo de exame.
1.4.1 Coleta de Sangue
1.4.1.1 Requisio
a) Antes de iniciar a coleta, verificar se a requisio est preenchida de formacorreta e completa;
b) Caso no esteja, completar com os dados do paciente (nome completo elegvel, sexo, data de nascimento, idade, procedncia, nome do mdico,endereo, etc.);
c) Se no estiver assinada e carimbada pelo mdico, adiar a coleta at que arequisio esteja correta e completa.
Nota:
As orientaes sobre a requisio descritas acima servem para todos ostipos de coleta.
1.4.1.2 Condies do paciente
a) O jejum necessrio para os exames de dosagens bioqumicas (Exs:
glicose, colesterol, triglicerdeos e outros);b) Para os demais exames, suficiente que seja coletado antes das principaisrefeies e principalmente antes da realizao de exerccios fsicos (se o
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paciente veio caminhando ou pedalando de longa distncia, esperar at queele se sinta descansado para fazer a coleta).
1.4.1.3 Coleta (Puno Venosa)
a) Se o paciente estiver em condies de mobilidade normais, sent-loconfortavelmente em cadeira com descanso para o brao, deixando-oacessvel para a coleta. Caso no esteja, colher com o paciente deitado;
b) Antes de iniciar a coleta, lavar as mos, colocar luvas, identificar os tubos,encaixar a agulha na seringa com o auxlio de uma pina, inspecionar aponta da agulha (no deve estar rombuda ou torta) e mover o mbulo daseringa.
c) Se a coleta for a vcuo, rosquear a agulha no suporte com o auxlio de umapina;
d) Colocar o torniquete (garrote) para que as veias fiquem mais salientes;e) Inspecionar as veias cuidadosamente e verificar a mais adequada para a
puno;f) Fazer a assepsia do local com algodo embebido em lcool 70%;g) Em seguida, puncionar a veia e coletar o sangue;h) Se a coleta for a vcuo, cuidar para no retirar o tubo enquanto tiver vcuo,
para que a quantidade de sangue produza a quantidade de soro ou plasmanecessrios;
i) A presso do torniquete no deve ser mantida mais que 60 segundos, porqueproduz aumentos na concentrao de clulas sanguneas;
j) Se a coleta for com seringa, colocar o sangue, cuidadosamente nos tubosprprios, deixando escorrer suavemente pela parede interna do tubo;
k) Se a coleta for a vcuo, colher nos tubos prprios para os exames.
1.5 Preparo da amostra
A maioria das amostras (escarros, lavados, aspirados, etc) so coletadasdiretamente no frasco que vem para o laboratrio e as orientaes esto apresentadasno Captulo III. Para a separao do soro ou plasma, proceder da seguinte maneira:
1.5.1 Preparo dos tubos que vo receber a amostra
a) Para cada tubo de sangue pegar um tubo (12 mm X 75 mm) com tampa, paracada frao de soro ou plasma, de acordo com os exames solicitados (Figura5);
Figura 5: Modelo de tubo com tampa para armazenar a frao de soro ou plasma.
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b) Escrever na etiqueta os dados do paciente de acordo com o item 1.6;c) Colar horizontalmente ou verticalmente a etiqueta no tubo, de maneira que
aparea o nvel da amostra (Figura 6);d) A tampa de borracha deve ser fixada com fita crepe apenas na juno do
tubo com a mesma.
Figura 6: Modelo pronto do tubo com a amostra para ser transportada
e) Se o tempo de permanncia da amostra na caixa trmica for superior a 6 ou8 horas, colar sobre a etiqueta, fita adesiva transparente para que noumedea e desaparea o que est escrito (o uso de lpis evita estetranstorno).
1.5.2 Centrifugao / separao do soro ou plasma
a) Colocar luvas;b) Abrir a centrfuga e colocar os tubos com o sangue nas caapas, tomando o
cuidado de equilibr-los;
c) Fechar a tampa da centrfuga, marcar 3000 a 4000 rpm e ligar por 5 minutos;d) No abrir a tampa da centrfuga antes de parar totalmente de rodar e nem
tentar parar com a mo ou instrumentos (recomenda-se no abrir acentrfuga imediatamente aps parar, devido a formao de aerossis quepodem ser infectantes, por isto, deve-se esperar alguns minutos para que aspartculas sedimentem);
e) Retirar os tubos das caapas com auxlio de uma pina e colocar em estanteprpria;
f) Verificar o aspecto da amostra. O soro ou plasma deve estar livre deresduos de hemcias. Se o soro estiver fortemente hemolisado ou lipmico,nova coleta deve ser providenciada.
g) Se o aspecto do soro ou plasma estiverem de acordo, passar (de prefernciacom pipetador ou pipeta plstica - tambm chamada de pipeta Pasteurdescartvel ou pipeta de transferncia Figura 16 na pg. 63) para o tubocorrespondente, previamente identificado;
h) Vedar bem, mas apenas na borda da tampa, com fita crepe (evitar o uso deesparadrapo).
1.6 Identificao da amostra
Qualquer amostra deve vir identificada com etiqueta autocolante, em letra legvel(Figura 7), contendo:
Nvel da amostra
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Nome do paciente; Idade; Sexo: Tipo de exame; Procedncia.
Figura 7: Modelo de etiqueta
Nota:
A etiqueta deve ser colocada de maneira que se possa visualizar a amostra.Se for amostra lquida (sangue total, soro, plasma) o nvel da amostra nopode ficar coberto (Figura 6).
1.7 Acondicionamento para transporte
1.7.1 Para transporte de curta distncia
Para transporte rpido, de curta distncia, os tubos com amostras (geralmentesangue total, soro ou plasma) podem vir em estantes e transportados em caixas
trmicas. Os demais materiais, de acordo com as orientaes para cada tipo deamostra, esto apresentadas no Captulo III.
1.7.2. Para transporte de longa distncia
Quando as amostras de sangue total, soro, plasma e outras similares soprocedentes de locais mais distantes, o LACEN sugere o seguinte procedimento:
a) Colocar o(s) tubos(s) com as amostra(s), devidamente identificada(s) eetiquetado(s), em um saco plstico e fechar;
b) Colocar o saco com os tubos em p, protegido com papel, dentro de umagarrafa plstica cortada (pode ser de lcool, gua sanitria, refrigerante, etc);
c) Colocar uma fita adesiva por cima para fixar o saco com tubos naembalagem plstica;
d) Colocar dentro de uma caixa trmica;e) Colocar o gelo reciclvel dentro da caixa;f) Colocar papel amassado por cima, de maneira que as amostras e o gelo no
se batam;g) Colocar as requisies correspondentes, devidamente preenchidas, dentro
de um saco plstico;h) Vedar bem o saco e fixa-lo na parte interna da tampa da caixa trmica;
i) Fechar e vedar bem a caixa; j) Identificar com destinatrio, remetente;k) Enviar ao laboratrio.
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Notas:
Gelo: o gelo deve ser preferencialmente reciclvel, para no haver risco deperda da amostra.
Caixa Trmica: a caixa para transporte de amostra que deve ser depolietileno ou similares (tipo geladeira porttil). Deve ser lavvel, resistir a
desinfeco e portar a identificao de Infectante ou Risco Biolgico,conforme Figura 8, juntamente com o nome, telefone e endereo da pessoaque deve ser avisada em caso de acidente com a(s) amostra(s).
1.8 Condies de Transporte nas viaturas
a) O material para exame deve vir separado dos pacientes quandotransportados na mesma viatura;
b) As caixas trmicas devem vir bem vedadas e fixadas para no virar durante otransporte e protegidas do sol e de umidade;
c) O motorista deve ser orientado de como proceder em caso de acidente comas amostras: Deve possuir na viatura um Kit com: EPIs - guarda-p e luvas e EPCs -
uma p com escova (caso tenha que recolher material espalhado), panode limpeza, um pequeno frasco com lcool 70% para limpeza do local edas mos, saco para lixo infectante e fita adesiva;
Ao final todos os materiais recolhidos e utilizados na operao devem sercolocados no saco para lixo infectante, bem fechado com a fita adesiva,para que mais tarde sejam esterilizados e descartados adequadamente;
Deve avisar para a pessoa responsvel pela remessa, cujo nome,telefone e endereo deve constar na caixa trmica.
Figura 8: Modelo de Rtulo para a caixa de transporte de MaterialInfectante (ou de risco biolgico).
INFECTANTE
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III. CAPTULO II
1. RELAO DE EXAMES REALIZADOS NAS SEES DO LACEN
1.1 Seo de Bacteriologia
EXAME OBJETIVO
Exame a fresco de secreo genital e 1 jatourinrio
Pesquisa de protozorios flagelados,leveduras, leuccitos e hemcias
Pesquisa de leuccitos e/ou sangue nas fezesin natura
Complementa o diagnstico de diarriasinfecciosas
Bacterioscopia pelo mtodo de Gram do lquor Pesquisa de estruturas microbianas paraauxlio de diagnstico das meningites
Bacterioscopia pelo mtodo de Gram de
lquidos orgnicos estreis (lquido pleural,asctico, biliar, de articulaes e outros)
Pesquisa de estruturas microbianas para
auxlio no diagnstico
Bacterioscopia pelo mtodo de Gram desecreo de ouvido, ocular, pele (abcessos eexsudatos) bipsia e esperma.
Pesquisa de estruturas microbianas paraauxlio no diagnstico
Bacterioscopia pelo mtodo de Gram deescarro, lavado brnquico, broncoalveolar,escovado brnquico e aspirado transtraqueal
Pesquisa de estruturas microbianas paraauxlio no diagnstico
Bacterioscopia pelo mtodo de Gram desecreo genital (secreo vaginal, secreoendocervical, secreo uretral), secreo anale 1 jato urinrio
Pesquisa de estruturas microbianas paraauxlio no diagnstico das DST
Bacterioscopia pelo mtodo de Gram de lesogenital
Pesquisa de Haemophylus ducreyiparadiagnstico de cancro mole
Bacterioscopia pelo mtodo de FontanaTribondeau em leso genital
Pesquisa do Treponema pallidum, paradiagnstico da sfilis primria (cancro duro)
Bacterioscopia pelo mtodo de Neisser emsecreo de orofaringe e nasofaringe
Pesquisa de bacilos com granulaesmetacromticas
Microscopia em campo escuro de leso genital Pesquisa do Treponema pallidum, paradiagnstico da sfilis primria (cancro duro)
Cultura de lquor (Lquido Cfalo Raquidiano -LCR)
Diagnstico de meningites bacterianas
Cultura de lquidos orgnicos estreis (lquido
pleural, asctico, biliar, de articulaes eoutros)
Isolamento e identificao de bactrias nos
lquidos orgnicos estreis
Cultura de sangue (Hemocultura) Diagnstico de infeces bacterianassistmicas
Cultura de fezes ou Coprocultura (para clera) Pesquisa do Vibrio choleraeCultura de fezes ou Coprocultura paraenterobactrias patognicas)
Pesquisa de Salmonella spp, Shigella spp eEscherichia colipatognicas (EPEC, EIEC eEHEC)
Cultura de fezes ou Coprocultura (para febretifide)
Pesquisa de Salmonella typhi
Cultura de urina jato mdio (Urocultura) Pesquisa de microrganismos de infeces do
trato urinrioCultura de esperma Isolamento e identificao de bactrias nolquido seminal
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EXAME OBJETIVO
Cultura de secreo genital (secreo vaginal,secreo endocervical, secreo uretral),secreo anal e 1 jato urinrio)
Diagnstico de Doenas SexualmenteTransmissveis DST e outras infeces
Cultura para Mycoplasma hominiseUreaplasma urealyticum
Diagnstico de uretrite e cervicite - DST
Imunofluorescncia Direta IFD, em raspadouretral e endocervical
Pesquisa de Chlamydia trachomatis p/diagnstico de DST
Imunofluorescncia Direta - IFD em secreoocular
Pesquisa de Chlamydia trachomatisparadiagnstico do tracoma ocular.
Cultura de secreo ocular Isolamento e identificao de bactrias nasecreo ocular
Cultura de secreo de ouvido Isolamento e identificao de bactrias noouvido externo e mdioCultura de secreo de orofaringe p/ pesquisade Estreptococo beta-hemoltico
Diagnstico de faringite
Cultura de secreo de nasofaringe p/pesquisa de Bordetella pertussis
Diagnstico de coqueluche
Cultura de secreo de orofaringe enasofaringe p/ pesquisa de Corynebacteriumdiphtheriae
Diagnstico da difteria
Cultura semi-quantitativa de escarro Pesquisa de microorganismos de infeces dotrato respiratrio inferior (pneumonias)
Cultura de pele (abcessos e exsudatos) e
bipsias
Isolamento e identificao de bactrias na pele
Cultura de ponta de cateter Diagnstico de infeco de cateter intravenoso(cultura semiquantitativa)
Prova de aglutinao em ltex no LCR (paraH. influenzaeb, S. pneumoniaee N.meningitidisA, B, C)
Pesquisa de antgenos polissacardiosdiretamente no lquor para auxlio nodiagnstico de meningites bacterianas
Prova de aglutinao em ltex no soro (paraH. influenzaeb, S. pneumoniaee N.meningitidisA, B, C, Y, W135, S. agalactiae)
Pesquisa de antgenos polissacardiosdiretamente no lquor para auxlio nodiagnstico de infeces sistmicas
1.2 Seo de Hansenase
EXAMES OBJETIVO
Baciloscopia Pesquisa do Bacilo lcool cido Resistente BAAR, causador da Hansenase, tanto paradiagnstico como para controle.
Superviso Indireta Reviso de todas as lminas positivas enegativas provenientes dos laboratrios da
rede para controle de qualidade.
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1.3 Seo de Leptospirose
EXAMES OBJETIVO
Teste de Elisa IgM (Humano) Diagnstico da LeptospiroseTeste sorolgico de Micro-aglutinao Identificar o sorovar (cepa da leptospira) etitulao da amostra
1.4 Seo de Malria e Microscopia de Chagas (DCA)
EXAMES OBJETIVO
Pesquisa de Plasmodium Diagnstico da Malria
Superviso indireta das lminas de Malria Reviso de todas as lminas positivas enegativas provenientes dos laboratrios darede para controle de qualidade.
Pesquisa do Tripanossoma cruzy Diagnstico da Doena de Chagas Agudo(DCA)
1.5 Seo de Micologia
EXAMES OBJETIVO
Pesquisa de fungos (exame direto ou examemicolgico direto) na pele e/ou unhas, pelos ecabelo.
Diagnstico de micoses superficiais:dermatofitoses, tinhas, pitirase, candidases eoutras.
Pesquisa de fungos no escarro, lquidosbiolgicos (lavado ou aspirado brnquico,lavado gstrico, lquido pleural), lquor, sanguede medula ssea, hemocultura e outros.
Detectar a presena de estruturas de fungospara diagnstico de micoses sistmicas.
Pesquisa de Paracoccidiides brasiliensisnoescarro, lquidos biolgicos ou raspado deleses.
Diagnstico da paracoccidiodomicose(Blastomicose Sulamericana - BSA)
Pesquisa de Cryptococcuscom Tinta da Chinano lquor ou secrees. Diagnstico da criptococoseCultura para fungos em diferentes materiaisbiolgicos.
Identificar fungos causadores de micoses(superficiais ou sistmicas)
Imunodifuso Dupla (IDD) paraParacoccidioides barasiliensis.
Sorologia para diagnstico daparacoccidioidomicose
IDD para Aspergilus fumigatus Sorologia para diagnstico da aspergiloseIDD para Candida albicans Sorologia para diagnstico da candidaseProva do Ltex para deteco do antgenopolissacardeo Cryptococcus neoformansnolquor ou soro.
Diagnstico da criptococose
Prova do Ltex para deteco do antgeno
polissacardeo do Aspergillus fumigatusnosoro *.
Diagnstico da aspergilose invasiva
* Em implantao informaes pelo tel. (48) 3251 7839.
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1.6 Seo de Tuberculose
EXAMES OBJETIVO
Baciloscopia Diagnstico ou controle da Tuberculose.Cultura Diagnstico ou controle da Tuberculose.Teste de Resistncia Identificar a resistncia do Micobacterium
tuberculosisaos antimicrobianos utilizados notratamento.
Superviso Indireta Revisar todas as lminas positivas e negativasprovenientes dos laboratrios da rede paracontrole de qualidade.
1.7 Seo de Imunologia
EXAMES OBJETIVO
Sorologia para Lues ou VDRL Diagnstico da SfilisFTA-ABS Exame confirmatrio de diagnostico da SfilisReao de Widal Diagnostico da febre tifide e paratifideReao de Brucelose Pesquisa de Brucella sp.Teste de Elisa para Toxoplasmose IgM Diagnstico de Toxoplasmose na fase agudaTeste de Elisa para Toxoplasmose IgG Pesquisa de imunidadeTeste de Elisa para Rubeola IgM Diagnstico da Rubola na fase agudaTeste de Elisa para Rubola IgG Pesquisa de imunidadeTeste de Elisa para Citomegalovirus IgM Diagnstico da Citomegalovirose na fase
agudaTeste de Elisa para Citomegalovirus IgG Pesquisa de imunidadeTeste de Elisa para Sarampo IgM Diagnstico do Sarampo na fase agudaTeste de Elisa para Dengue IgM Diagnstico da Dengue na fase agudaTeste de Elisa para Parvovrus Diagnstico da parvoviroseTeste de Elisa para Chagas IgG Diagnstico da Doena de ChagasImunofluorescncia Indireta (IFI) para Chagas confirmatrio para Doenas Chagas
Pesquisa de anticorpo anti Tripanossoma cruzi
Contagem de Linfcitos T - CD4 / CD8 Monitoramento de pacientes HIV positivos
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2. RELAO DE EXAMES ENCAMINHADOS PELO LACEN PARALABORATRIOS DE REFERNCIA
EXAMES MATERIALBIOLGICO OBJETIVO
Teste de Elisa e IFI Soro Diagnstico da CisticercosePesquisa de IgM Soro Diagnstico da Febre AmarelaCultura de clula Soro Pesquisa do subtipo da DenguePesquisa de Hantavirus Soro Diagnstico do HantavrusCultura e Pesquisa Qualitativa doRNA do Vrus
Fezes in naturacongelada
Diagnstico da Paralisia FlcidaAguda
Pesquisa de Rotavirus do grupo A Fezes in naturacongelada
Diagnstico de diarrias porRotavirus
Pesquisa de Rickettsia grupo febre
maculosaSoro Diagnstico da Febre Maculosa
Pesquisa da microfilria no sangueperifrico
Sangue total Diagnstico da Filariose
2.1 Laboratrios de Referncia
Instituto Adolfo Lutz (IAL) Fundao Osvaldo Cruz (Fiocruz) Instituto Evandro Chagas (IEC) LACEN/PR
2.2 Orientaes especficas para a coleta e transporte das amostras
2.2.1 Para Febre Maculosa
So duas amostras. A primeira coleta deve ser realizada logo aps os primeirossintomas. A segunda coleta, 14 a 21 dias aps a 1 coleta;
O sangue deve ser coletado em tubo seco e separado o soro para o transporte. O soro no pode estar hemolisado.
2.2.2 Para Filariose
A coleta do sangue deve ser realizada no perodo noturno, preferencialmentedas 23:00 a 1:00h;
Coletar o sangue e conservar em formol a 2% (que a formalina) na proporo1/10 (9ml de sangue e 1ml de formalina);
Manter e transportar em temperatura ambiente (sem gelo). O transporte deve ser realizado em estantes para que os tubos permaneam em
p.
Programar a coleta para que no chegue no IAL nas sextas-feiras.
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IV. CAPTULO III
1. ORIENTAES DE COLETA E TRANSPORTE
Neste captulo apresentamos os exames com relao ao material biolgicoque deve ser colhido, onde colher, com que colher e a forma correta de enviar aoLACEN observando o tempo, condies de refrigerao, bem como, a quantidadenecessria.
O LACEN, por ser um laboratrio de sade pblica, trabalha dividido em
setores ou sees de acordo com os tipos de microorganismos ou programas,geralmente ministeriais. Portanto, as amostras que chegam no LACEN, para noserem novamente manuseadas, devem vir com requisio e alquotasindividualizadas para cada seo a que se destina o exame.
Isto significa mais segurana no caso de trocas e menor risco decontaminao da amostra.Exs:
Paciente 1 - Solicitao de Sorologia (Toxoplasmose, Rubola, Hepatite eHIV)
Enviar uma requisio com um tubo de soro para Toxo-Rub, uma
requisio com um tubo com soro para HIV e uma requisio com um tubo
com soro para Hepatite.
Paciente 2 Solicitao de Pesquisa e cultura para germes comuns, fungose BAAR em lquor ou escarro
Enviar uma requisio e uma alquota da
amostra para cada seo envolvida (Seo de Bacteriologia, Seo deMicologia e Seo de Tuberculose - total de trs frascos com amostra e trsrequisies).
Nota Importante:
do conhecimento de todos que amostras de todos os tipos sotransportadas por ambulncias, por empresas de nibus, carros dasRegionais e outros, que com certeza no sabem o que fazer com asmesmas, em caso de acidente. Por isto, muito importante que no deixemde orientar os motoristas (Captulo I, item 1.6) e colocar o nome, telefone eendereo do responsvel pela remessa da amostra na parte externa da caixatrmica, para que esta pessoa possa fornecer informaes sobre o materialcontido nas caixas.
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2. SEO DE BACTERIOLOGIA
2.1 Orientaes gerais de coleta e transporte das amostras em relao ao exame
solicitado
EXAMES MATERIALBIOLGICO
TEMPO CRTICO P/CHEGADA NOLACEN
ONDE / COM QUE COLHER /TRANSPORTE
EXAME A FRESCO Secreogenital (uretrale vaginal)
1 jato urinrio
Imediatamente
Imediatamente
com swabestril;transportar em tubo com 1,0 ml desalina estril.ver item 2.2.3.1 e 2.2.3.6.
em frasco estril de boca larga,transparente, com tampa de roscaver item 2.2.1.2.
BACTERIOSCOPIApelo mtodo deGram
Secreogenital (uretral,vaginal,endocervical,anal)
Leso genital
Urina (jatomdio)
Lquidosorgnicosestreis
Escarro
At 2 horas aps acoleta
At 2 horas aps acoleta
At 2 horas aps acoleta em temperaturaambiente
Imediatamente temperatura ambiente
At 2 horas aps acoleta, temperaturaambiente; p/ perodosmaiores, refrigerar aamostra
com swabestril;confeccionar esfregao em 2lminas, no momento da coleta;
com swabestril;confeccionar esfregao em 2
lminas, no momento da coleta(feminina);com swabestril ou alabacteriolgica, no LACEN(masculino).
em frasco estril de boca larga,transparente, com tampa de rosca
em frasco estril ou confeccionar 1lmina no momento da coleta.
em frasco estril de boca larga.
BACTERIOSCOPIApelo mtodo deFontana Tribondeau
Leso genital imediatamente
com swabestril ou alabacteriolgica, no LACEN;confeccionar esfregao em 2lminas no momento da coleta;ver item 2.2.3.12
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EXAMES MATERIALBIOLGICO
TEMPO CRTICOP/ CHEGADA NOLACEN
ONDE / COM QUE COLHER /TRANSPORTE
MICROSCOPIAEM CAMPOESCURO
Leso genital imediatamente
com swabestril ou alabacteriolgica, no LACEN;ver item 2.2.3.12.
Cultura de URINA,com contagem decolnias
Urina jatomdio
at 2 horas aps acoleta, refrigerada.
em frasco estril de boca larga,transparente, com tampa de rosca.coleta no LACEN;ver item 2.2.1.1
Cultura de URINA Urina 1 jato imediatamente
em frasco estril de boca larga,transparente, com tampa de rosca;
coleta no LACEN.
Ver 2.2.1.2
Cultura deSECREOURETRAL e ANALMASCULINA,
secreo uretrale anal p/pesquisa deNeisseriagonorrhoeaeegermes comuns
secreo uretralp/ pesquisa deMycoplasmahominiseUreaplasmaurealyticum
Imediatamente
at 8 horas, se emmeio de transportede Amies comcarvo, emtemperatura
ambienteat 5 horas, se emcaldo nutritivo emtemperaturaambiente
com swabestril fino alginatado ouala bacteriolgica;coleta no LACEN;
com swabestril alginatado;introduzir o swabno meio detransporte de Amies com carvo
com swabde rayonou dracon;inocular o swabno frasco com caldonutritivo.Ver item 2.2.3
Cultura deSECREOVAGINAL,ENDOCERVICAL,
URETRAL e ANALFEMININA,
secreo vaginal
secreo
endocervical,uretral, anal p/pesquisa deNeisseriagonorrhoeae
secreoendocervical euretral p/pesquisa deMycoplasmahominise
Ureaplasmaurealyticum
At 1 hora aps acoleta
At 8 horas, se emmeio de transportede Amies temperaturaambiente
At 5 horas, se emcaldo nutritivo emtemperaturaambiente
com swabestril;transportar em tubo com 1,0 ml desalina estril.
com swabestril alginatado;introduzir o swabno meio detransporte de Amies com carvo
com swabde rayonou dracon;inocular o swabno frasco com caldonutritivo .ver item 2.2.3
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TEMPO CRTICO P/CHEGADA NOLACEN
ONDE / COM QUE COLHER /TRANSPORTE
Imunofluorescnciadireta paraChlamydiatrachomatis,
raspado uretrale endocervical diariamente
com swabestril ultrafino dedraconou rayon;
confeccionar esfregao em 1lmina prpria p/ pesquisa declamidia, no momento da coleta.
Cultura de LQUOR, lquido cfalo-Raquidiano(LCR, lquor)
imediatamente (norefrigerar)
o LACEN fornece um kit paracoleta, conservao e transportecom todas as instrues de uso(Figura 9A e 9B)ver item 2.2.4
Cultura deSANGUE,(HEMOCULTURA)
sangue at 30 minutos (norefrigerar) ou incubar24 horas a 35C eencaminhar emseguida ao LACEN emtemperatura ambiente.
em frasco prprio, com meio deTSB (Trypticase Soy Broth)ver item 2.2.5
Cultura deESPERMA,(Espermocultura)
lquidoespermtico,lquidoseminal, fludoseminal
imediatamente ou nomximo dentro de 1hora, temperaturaambiente
em frasco estril
coleta no LACEN (pelo menos com48 horas sem relao sexual)
Cultura de FEZESou Coproculturaparapesquisa deEnterobactriaspatognicas
Pesquisa deleuccitos ehemcias
fezes innatura
ou
swabretal ouswabfecal
fezes innaturadiarricas
at 1 hora aps acoleta em temperaturaambiente
at 24 horas em meiode transporte de Cary-Blair, temperaturaambiente
at 1 hora emtemperatura ambienteou 24 horas em caixatrmica com gelo
em frasco opaco de boca larga,com tampa de rosca.
em meio de transporte Cary-Blair,com auxlio de um swab.
em frasco limpo, seco, de bocalarga, com tampa de rosca.Ver item 2.2.2.1
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TEMPO CRTICO P/CHEGADA NOLACEN
ONDE / COM QUE COLHER /TRANSPORTE
Cultura de fezes(Coprocultura) paraPesquisa de VbrioCholerae(clera)
Pesquisa deleuccitos ehemcias
swabfecal ouswabretal
fezesin naturadiarricas
de 24 a 72 horas emmeio de transporteCary-Blair, atemperaturaambiente.
at 24 horas emcaixa trmica comgelo.
em meio de transporte Cary-Blair,com auxlio de um swab.
em frasco limpo,seco,de bocalarga, com tampa de rosca.
Cultura de sangue(Hemocultura) para
Pesquisa deSalmonellatyphi(Febre tifide)
sangue imediatamente ou at30 minutos em
temperaturaambiente ou incubar24 horas 36C eencaminhar emseguida aolaboratrio temperaturaambiente
em frasco prprio p/ hemocultura,meio de TSB (Trypticase Soy
Broth);poca da coleta: desde os 1s
sintomas at o final da 2 semanada doena;coletar o volume de sangue quecorresponde a 10% do volume domeio de cultura.
Cultura de fezes(Coprocultura) paraPesquisa deSalmonellatyphi(Febre tifide)
fezes innaturadiarricas
para Pesquisade leuccitos ehemcias
fezes innatura
ou
swabretal ouswabfecal
at 1 hora aps acoleta emtemperatura
ambiente ou 24 horasem caixa trmica comgelo.
at 1 hora aps acoleta emtemperaturaambiente
at 24 horas em meiode transporte deCary-Blair, temperaturaambiente
em frasco limpo, seco, de bocalarga, com tampa de rosca.
em frasco limpo, seco, de bocalarga, com tampa de roscaData da coleta e nmero deamostras, ver em orientaesespecficas de coleta, item 2.2.2
em meio de transporte de Cary-Blair, com auxlio de um swab.
Ver item 2.2.2.3.2
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EXAMES MATERIALBIOLGICO
TEMPO CRTICOP/ CHEGADA NOLACEN
ONDE / COM QUE COLHER /TRANSPORTE
Cultura para
Bordetella pertussis,(coqueluche)
secreo de
nasofaringe
At 24 horas aps
a coleta se emmeio de transportede Regan-Lowecom antibitico, temperaturaambiente.Na impossibilidadede encaminharimediatamente,incubar 36C porum perodo de 24horas eencaminhar
temperaturaambiente.
com 1 swabestril ultrafino
alginatado, com ala flexvel.
coletar material de 1 narinautilizando 1 swab
introduzir o swabem tubo c/ meiode transporte Regan-Lowe comantibitico (Meio de Agar Carvocom antibitico).
ver item 2.2.8
Cultura paraCorynebacteriumdiphtheriae(difteria)
secreo deorofaringe enasofaringe
at 24 horas apsa coleta se emmeio de transportede Amies comcarvo, temperaturaambiente.
com swabestril fino alginatado ;
introduzir o swabno meio detransporte de Amies com carvo;
ver item 2.2.7
Cultura paraESTREPTOCOCOBETA-HEMOLTICO -GRUPO A DELANCEFIELD,
secreo deorofaringe
at 4 horas aps acoleta se em meiode transporte deAmies com carvo, temperaturaambiente
com swabestril;introduzir o swabno meio detransporte de Amies com carvo .
Cultura deASPIRADOTRANSTRAQUEAL,
aspiradotranstraqueal
at 2 horas aps acoleta temperaturaambiente ou porperodos maiores,refrigerar aamostra
em tubo estril seco, sem meio decultura
Cultura deLAVADOBRONCOALVEOLAR
lavadobroncoalveolar
escovado
brnquico
at 30 minutos,sendo o mximoaceitvel de 1-2horas temperaturaambiente
imediatamente
temperaturaambiente
em frasco estril seco;
prpria escova
colocar em tubo contendo 1ml desoluo fisiolgica estril
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EXAMES MATERIALBIOLGICO
TEMPO CRTICOP/ CHEGADA NOLACEN
ONDE / COM QUE COLHER /TRANSPORTE
Cultura deFLUDOSORGNICOSESTREIS,
lquidos:pleural,asctico,biliar,de articulao,outros
imediatamente, temperaturaambiente(no refrigerar)
encaminhar o lquido coletado emtubo seco e estril
Cultura deSECREO DEOUVIDO
secreo deouvido mdio
secreo deouvido externo
at 2 hora aps acoleta, temperaturaambiente
at 12 horas se emmeio de transportede Amies.
obtida por aspirao atravs dotmpanoem caso de rompimento damembrana do tmpano, o fludo podeser colhido com swabfino
com swabestril
ver item 2.2.10
Cultura deESCARRO (paragermes comuns)
escarro imediatamente ouat 2 horas aps acoleta, temperaturaambiente.
Para perodosmaiores, refrigerar aamostra.
em frasco estril de boca larga,transparente, com tampa de rosca;
ver item 2.2.6
Cultura dePONTA DE CATETER
ponta decateter
at 1 hora aps acoleta, temperaturaambiente, ou 12horas se refrigerado
tubo estril seco, sem meio deculturacolocar o pedao de cateter dentrodo frasco estril
ver item 2.2.9
Pesquisa de
ANTGENOSBACTERIANOS, (N.meningitidisA, B, C, S.pneumoniaee H.influenzaeb)
lquor e soro imediatamente, no
gelo (refrigerado) oucongelado por at48 horas
colocar 1 a 2 ml do LCR ou soro no
frasco estril seco;
transportar refrigerado.
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EXAMES MATERIALBIOLGICO
TEMPO CRTICOP/ CHEGADA NOLACEN
ONDE / COM QUE COLHER /TRANSPORTE
Cultura de PELE
(abcessos eexsudatos) eBIPSIAS
bipsia
leso aberta
abscessofechado
ferida dequeimadura
pstula evescula
em temperatura
ambiente, at 2horas aps a coleta
Swab:Imediatamente.Se em meio detransporte, at 24horas. emtemperaturaambiente
imediatamente
imediatamente, seem meio detransporte, at 24horas
imediatamente
em frasco estril. No devem ser
aceitas amostras em formol;
coletar o material purulentolocalizado na parte profunda daleso; utilizar seringa e agulha (ouswabc/ meio de transporte);ver item 2.2.11.1
aspirar o exsudato com agulha eseringa;
ver item 2.2.11.2
fragmento de tecido (ou swabestrilc/ meio de transporte);ver item 2.2.11.3
com swabestril sobre a leso;
Cultura deSECREO
OCULAR,
secreo ouraspado da
conjuntiva
raspado decrnea
margem daplpebra
fluido vtreo
at 12 horas temperatura
ambiente, se emmeio de transporte.
imediatamente(enviar os meiosinoculados e osesfregaos)
at 12 horas temperaturaambiente, se emmeio de transporte.
imediatamente
coletar 2 swab(fino, alginatado ou c/carvo): um p/ confeccionar os
esfregaos e outro p/ cultura;
introduzir o swabno meio detransporte de Amies.confeccionar esfregao em 2lminas, no momento da coleta.
raspar a rea da leso da crnea c/auxlio de uma cureta oftalmolgica(procedimento realizado pelo clnico);inocular diretamente nos meios decultura em forma de C;
confeccionar esfregao em 2lminas, no momento da coleta.
coletar 2 swabs(finos), um p/confeccionar os esfregaos e outro p/cultura, contendo meio de transportede Amies. Umedecer o swabemsoluo fisiolgica estril para facilitara coleta da amostra
Aspirado de fludo vtreo (0,5 ml) ouparacentese de cmara anterior(procedimento realizado pelo clnico);
Transportar na prpria seringa ou
inocular nos meios de agar sangue eagar chocolate fornecidos peloLACEN (1 a 2 gotas em cada meio).
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2.2 Orientaes especficas de coleta
2.2.1 Urina
2.2.1.1 Amostra de urina de jato mdioSempre que possvel, as amostras de urina devem ser colhidas pela manh.
a) Como orientar pacientes do sexo feminino:
A paciente deve lavar bem as mos com gua e sabo neutro e sec-lascom toalha de papel limpa e descartvel.
Deve despir-se em sala adequada, afastar os lbios vaginais e lavar bema vulva e os lbios vaginais, usando chumaos de algodo e gazesestreis em gua morna com sabo, esfregando de frente para trs.
Deve enxaguar bem com gua morna e secar com gazes esterilizadas. Durante todo este processo a paciente deve manter os lbios vaginais
separados, e no tocar a rea limpa com os dedos. Urinar, desprezando a primeira parte do jato urinrio. Colher cerca de 30ml (aproximadamente a metade do frasco) de urina em
um recipiente estril, fechando assim que a urina for colhida. Em seguida a amostra colhida, contida no recipiente fechado, deve ser
entregue a pessoa responsvel para ser encaminhada ao laboratrio.
b) Como orientar pacientes do sexo masculino:
O paciente deve lavar bem as mos. Afastar o prepcio e desprezar no vaso uma pequena quantidade de
urina. Sempre segurando para trs o prepcio colher cerca de 30ml de urina no
frasco estril. Em seguida, a amostra colhida, contida no recipiente fechado, deve ser
entregue a pessoa responsvel para ser encaminhado ao laboratrio.
c) Crianas:
Dar gua para a criana beber. Limpar a genitlia externa. Aplicar o coletor, junto genitlia o qual dever ser trocado a cada trinta
minutos para evitar contaminao no momento da coleta. A criana pode sentar-se no colo da me ou da atendente que deve
encorajar a criana a urinar colhendo todo o material possvel.
2.2.1.2 Amostra de urina de 1 jato
Colher a primeira urina da manh ou reter a urina por pelo menos 2 horasantes de realizar o exame;
Realizar higiene prvia da regio genital; Coletar os primeiros 10 ml de urina em frasco estril de boca larga com
tampa de rosca.
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2.2.2 Fezes para Doenas Transmitidas por Alimentos
2.2.2.1 Fezes para pesquisa de Enterobactrias Patognicas
A amostra deve ser coletada de preferncia no incio do quadro diarrico e antes
da antibioticoterapia.
a) Fezes in natura para cultura:
Coletar 1a 2 gramas de fezes (equivalente a 1 colher de sobremesa) emfrasco limpo, seco, de boca larga e com tampa de rosca.Enviar ao LACEN at 1 hora aps a coleta temperatura ambiente .
b) Swab fecal em Cary-Blair:
Coletar 1 a 2g de fezes em frasco limpo, seco, de boca larga, fornecido peloLACEN. Mergulhar o swab no frasco contendo as fezes, dando preferncias partes mucopurulentas e com sangue e a seguir introduzir no meio deCary-Blair. Fechar firmemente o frasco.Enviar ao LACEN em temperatura ambiente, at 24 horas aps a coleta.
c) Swab retal em Cary-Blair:
Introduzir o swab no nus, fazendo movimentos rotatrios suaves por algunssegundos. Retirar o swab e introduzir no meio de Cary-Blair. Fecharfirmemente o frasco.Enviar ao LACEN em temperatura ambiente, at 24 horas aps a coleta.
d) Fezes in natura diarrica para pesquisa de leuccitos e hemcias:
Coletar 1 a 2 gramas de fezes em frasco limpo, seco, de boca larga, comtampa de rosca. Enviar ao LACEN em temperatura ambiente, no prazomximo de 1 hora.No sendo possvel o cumprimento desta recomendao, as fezes deveroser mantidas em refrigerador e transportadas em gelo em at 24 horas apsa coleta.
Nota: As amostras devero ser encaminhadas ao LACEN acompanhadas da Ficha deEncaminhamento de Amostras Clnicas, devidamente preenchida.
2.2.2.2 Fezes para pesquisa de Vbrio cholerae
a) Fezes in natura diarrica para pesquisa de leuccitos e hemcias:
Coletar 1 a 2 gramas de fezes em frasco limpo, seco, de boca larga, comtampa de rosca.Enviar ao LACEN at 24 horas aps a coleta, em isopor com gelo.
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b) Swab fecal em Cary-Blair:
Coletar 1 a 2g de fezes em frasco limpo, seco, de boca larga, fornecido peloLACEN. Mergulhar o swabno frasco contendo as fezes. Introduzir o swabnomeio de transporte Cary-Blair e transportar em temperatura ambiente entre
24 e 72 horas aps a coleta.
c) Swabretal em Cary-Blair:
Introduzir o swab no nus fazendo movimentos rotatrios suaves por algunssegundos. Retirar o swab e introduzir no meio de transporte Cary-blair.Fechar firmemente o frasco.Enviar ao LACEN em temperatura ambiente entre 24 e 72 horas aps acoleta.
Nota:
As amostras devero ser encaminhadas ao LACEN acompanhadas da Ficha deEncaminhamento de Amostras Clnicas, devidamente preenchida.
2.2.2.3 Amostras para pesquisa de Salmonella Typhi(febre tifide)
2.2.2.3.1 Sangue para Hemocultura
Apresenta maior positividade nas duas semanas iniciais da doena, devendo osangue ser colhido de preferncia antes que o paciente tenha tomado antibitico.Recomenda-se a coleta para 2 a 3 hemoculturas, no havendo necessidade deintervalos maiores que 30 minutos entre as mesmas.
a) Tcnica de Coleta
Lavar as mos com gua e sabo, enxaguar bem, enxugar com papeltoalha e calar as luvas;
Fazer a anti-sepsia da rea com PVPI, por no mnimo 30 segundos.Deixar secar;
Passar lcool 70%.
b) Volume de sangue para cada amostra
Deve ser respeitada a quantidade de sangue de 1:10 em relao ao meio decultura. Exemplo: 5ml de sangue para 45ml de meio de TSB Trypticase SoyBroth - (adulto) e 1ml de sangue para 9ml de TSB ( peditrico).
c) Inoculao e Incubao
Romper o lacre central dos frascos e fazer assepsia da tampa deborracha dos meio com TSB com lcool 70%;
Inocular 5ml de sangue direto da seringa de coleta no frasco dehemocultura adulto (45ml) ou 1ml de sangue em frasco de hemoculturapeditrico (9ml). Misturar bem (sem agitar) para evitar coagulao;
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Se a coleta for prxima do LACEN, encaminhar imediatamente ou at 30minutos aps a coleta, em temperatura ambiente;
Para distncias maiores, Incubar a 35C por 24 horas antes de enviarpara o LACEN.
d) Transporte
Aps decorrido o tempo de incubao de 24 horas, o TSB dever serencaminhado ao LACEN em temperatura ambiente, juntamente com a Fichade Encaminhamento de Amostras Clnicas, devidamente preenchida.
2.2.2.3.2 Fezes para Coprocultura
A amostra deve ser coletada de preferncia no incio do quadro diarrico eantes da antibiticoterapia.
A pesquisa de Salmonella typhi nas fezes indicada a partir da segundasemana da doena, assim como estgio de convalescena e na pesquisa deportadores.
No estado de convalescena, indicada a coleta de 2 (duas) amostras domaterial com intervalo de 24 horas.
No caso de portadores assintomticos, particularmente aqueles envolvidos namanipulao de alimentos, recomenda-se a coleta de 7 amostras seqenciadas.
Sete dias aps o trmino do tratamento com antimicrobiano, realizar 3 (trs)coproculturas, com intervalos de 30 dias. Caso uma delas seja positiva, essa sriepode ser suspensa e o indivduo deve ser novamente tratado.
a) Fezes in natura para cultura:Coletar 1 a 2 gramas de fezes (equivalente colher de sobremesa) em frascolimpo, seco, de boca larga e com tampa de rosca. Enviar ao LACEN emtemperatura ambiente, at 1 hora aps a coleta.
b) Swab fecal em Cary-Blair:
Coletar 1 a 2g de fezes em frasco limpo, seco, de boca larga, fornecido peloLACEN. Mergulhar o swab no frasco contendo as fezes, dando preferncias partes mucopurulentas e com sangue e a seguir introduzir no meio de
Cary-Blair. Fechar firmemente o frasco. Enviar ao LACEN em temperaturaambiente, at 24 horas aps a coleta.
c) Swab retal em Cary-Blair:
Introduzir o swab no nus, fazendo movimentos rotatrios suaves por algunssegundos. Retirar o swab e introduzir no meio de Cary-Blair. Fecharfirmemente o frasco. Enviar ao LACEN em temperatura ambiente, at 24horas aps a coleta.
d) Fezes in natura diarrica para pesquisa de leuccitos e hemcias:
Coletar 1 a 2 gramas de fezes em frasco limpo, seco, de boca larga, comtampa de rosca. Enviar ao LACEN em temperatura ambiente, no prazo
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mximo de 1 hora. Em no sendo possvel o cumprimento destarecomendao, as fezes devero ser mantidas em refrigerador etransportadas em gelo em at 24 horas, aps a coleta.
Nota:
As amostras devero ser encaminhadas ao LACEN acompanhadas da Fichade Encaminhamento de Amostras Clnicas, devidamente preenchida.
2.2.3 Secrees Genitais
2.2.3.1 Coleta da secreo uretral masculina para exame a fresco
Solicitar ao paciente para retrair o prepcio; Limpar a secreo emergente com gaze estril; Certificar-se de que a uretra esteja reta; Introduzir o swabcerca de 2 centmetros no canal uretral; Gire o swabdelicadamente de 8 a 10 vezes para absorver a secreo; retirar
o swab, introduzir em um tubo com 1,0 ml de salina estril e encaminhar parao LACEN imediatamente.
2.2.3.2 Coleta da secreo uretral masculina para diagnstico de Neisseriagonorrhoeae
Solicitar ao paciente para retrair o prepcio; Limpar a secreo emergente com gaze;
Introduzir o swabalginatado 2 centmetros no canal uretral; Girar o swabdelicadamente de 8 a 10 vezes para absorver a secreo; Retirar o swab, fazer um esfregao fino e homogneo em uma lmina
identificada com o nome e idade do paciente; Proceder a nova coleta para cultura: introduzir o swab alginatado 2
centmetros no canal uretral; girar o swab delicadamente de 8 a 10 vezespara absorver a secreo e inocule a amostra em meio de transporte Amiescom carvo.
Encaminhar ao LACEN no mximo at 8 horas.
2.2.3.3 Coleta da secreo uretral masculina para diagnstico de clamdia
Solicitar ao paciente para retrair o prepcio; Limpar a secreo emergente com gaze estril; Introduzir o swab, com haste de alumnio, cerca de 4 centmetros no canal
uretral; girar o swab delicadamente de 8 a 10 vezes para obter o maiornmero de clulas epiteliais possveis;
Fazer um esfregao fino e homogneo na lmina prpria de clamdia; Encaminhar diariamente ao LACEN em porta lminas.
2.2.3.4 Coleta da secreo uretral masculina para diagnstico de Micoplasma eUreaplasma urogenitais
Solicitar ao paciente para retrair o prepcio; Limpar a secreo emergente com gaze estril;
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Introduzir o swab de rayon ou dracon, cerca de 4 centmetros no canaluretral; girar o swab delicadamente de 8 a 10 vezes para obter o maiornmero de clulas epiteliais possveis;
Inocular o swabimediatamente no frasco com caldo nutritivo; Encaminhar ao LACEN at 5 horas em temperatura ambiente.
2.2.3.5 Coleta da secreo uretral feminina para diagnstico da clamdia
Fazer a expresso das glndulas para uretrais pressionando a paredevaginal com o dedo mdio;
Introduzir o swabde draconou rayoncerca de 2 cm na uretra; Coletar a secreo girando delicadamente o swabde 8 a 10 vezes; Fazer um esfregao fino e homogneo em lmina de clamdia para
Imunofluorecncia direta ; Encaminhar ao LACEN diariamente.
2.2.3.6 Coleta da secreo vaginal para o exame a fresco
Introduzir o espculo; Coletar a amostra do saco vaginal com auxlio de um swab; Retirar o swab e introduzir em tubo de ensaio contendo 1,0 ml de salina
estril, previamente identificado; Encaminhar ao LACEN imediatamente.
2.2.3.7 Coleta da secreo endocervical para diagnstico da Neisseriagonorrhoeae
Introduzir o espculo; Limpar com gaze a secreo do fundo do saco vaginal e a que recobre o colo
do tero; Introduzir o swabalginatado cerca de 1cm no canal endocervical, girando-o
delicadamente de 8 a 10 vezes, para absorver a secreo. Retirar o swabsem tocar as paredes vaginais;
Inocular a amostra imediatamente no meio de transporte de Amies comcarvo. Identificando o mesmo.
Encaminhar ao LACEN no mximo at 8 horas em temperatura ambiente.
2.2.3.8 Coleta de secreo anal para diagnstico de Neisseria gonorrhoeae
Introduzir o swabalginatado ou com carvo no reto, cerca de 2 centmetros; Fazer movimentos circulares junto parede retal raspando o material das
criptas por 30 segundos, para absorver a secreo; Repetir o procedimento com novo swab, caso o swabtoque as fezes.
2.2.3.9 Coleta de secreo endocervical para diagnstico da clamdia.
Introduzir o espculo; Limpar com gaze a secreo do fundo do saco vaginal e a que recobre o colodo tero;
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Introduzir o swabde rayonou dracon cerca de 1cm no canal endocervical,girando-o delicadamente de 8 a 10 vezes, para absorver a secreo. Retiraro swabsem tocar as paredes vaginais;
Fazer um esfregao fino e homogneo em lmina de clamdia paraImunofluorecncia direta, previamente identificada;
Encaminhar ao LACEN diariamente.
2.2.3.10 Coleta da secreo endocervical para diagnstico de Micoplasma eUreaplasma urogenitais
Introduzir o espculo; Limpar com gaze a secreo do fundo do saco vaginal e a que recobre o colo
do tero; Introduzir o swabde rayonou dracon cerca de 1cm no canal endocervical,
girando-o delicadamente de 8 a 10 vezes, para absorver a secreo. Retirar
o swabsem tocar as paredes vaginais; Inocular o swabimediatamente no frasco com caldo nutritivo; Encaminhar ao LACEN at 5 horas em temperatura ambiente.
2.2.3.11 Coleta da secreo vaginal para cultura de germes comuns
Introduzir o espculo; Coletar a amostra do saco vaginal com um auxlio de um swab; Introduzir o swabem tubo de 1ml de salina estril, identificando o mesmo. Encaminhar ao LACEN diariamente.
2.2.3.12 Coleta de material de leso (cancro duro- Treponema pallidum)
Limpar a rea em volta da leso com gaze estril embebida em soluosalina estril;
Friccionar a borda da leso com uma lmina de bisturi suavemente at obteruma linfa;
Colocar esta linfa sobre uma lmina com uma gota de salina e observeimediatamente no microscpio de campo escuro (lmina e lamnula).
2.2.3.13 Coleta de material de leso (cancro mole/cancride Haemophilus
ducreyi) As amostras so colhidas com swab estril, das bordas e centros das leses
das regies genitais, obtendo-se maior quantidade possvel de secrees oupus;
Com o prprio swab da coleta, preparar um esfregao em lmina identificada; Deixar secar a temperatura ambiente; Encaminhar ao LACEN em porta-lmina, at 8 horas aps a coleta.
OBSERVAES GERAIS:
A coleta de amostra de secreo uretral para diagnstico laboratorial deNeisseria gonorrhoeaee de clamdia deve ser feita de preferncia pela manh,
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antes do paciente urinar. Caso isso no seja possvel, espere pelo menos trshoras aps a ltima mico.
Para diagnostico laboratorial de clamdia, Neisseria gonorrhoeae e cultura degermes comuns, assegure-se de que o paciente no esteja sob o efeito detratamento com antibitico.
Para coleta de gonococo e clamdia jamais colete a secreo emergente. Em crianas e em mulheres histerectomizadas, a secreo do fundo do sacovaginal utilizada para exame a fresco, cultura de gonococo e diagnstico declamdia e micoplasma/ureaplasma urogenitais.
2.2.4 Lquor
Coleta realizada pelo mdico; O LACEN fornece um kit (Figura 9), em embalagem com todas as instrues
(Figura 10 A e 10B); O transporte da amostra semeada no agar chocolate realizado em
temperatura ambiente. Em hiptese alguma pode vir sob refrigerao.
Fig. 9 - Kit de coleta de amostras para meningite
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Figura 10 A: Embalagem do Kit de Meningite com as instrues de uso
(frente)
KIT DE MENINGITE
Este Kit composto de:a) 01 frasco com meio de agar chocolate (frasco com tarja verde);b) 01 frasco para hemocultura coleta peditrica (frasco com tarja vermelha);c) 01 frasco vazio estril para lquor recm puncionado (frasco com tarja azul);d) 01 frasco vazio estril para soro (frasco com tarja laranja);e) 01 porta-lminas com 01 lmina;f) 01 embalagem para transporte de LCR e soro;g) 01 embalagem para transporte de meios de cultura;
Conservao na geladeira temperatura 4 a 8C.
ORIENTAO PARA O USO DE KIT DE MENINGITE
1) No momento do uso, os meios de cultura devem estar a 35C2) Romper o lacre central dos frascos e fazer assepsia das tampas de borracha com
lcool 70%.
1) Semeie o lquor (LCR) imediatamente nofrasco com meio de agar chocolate (verde).Incubar em estufa a 35C por 24 a 48 horase enviar ao LACEN.Transportar em temperatura ambiente
2) Colocar 1 a 2 ml de LCR no frasco estril(azul).Transportar em Isopor com gelo.
3) Colocar 1 a 2 ml de soro no frasco estril(Laranja).Transportar em isopor com gelo.
4) Adicionar 1 ml de sangue direto nofrasco para hemocultura (vermelho).Incubar em estufa a 35C por 24 a 48horas e enviar ao LACEN.
Transportar em temperatura ambiente.Observao: para adulto, utilizar frasco demeio de cultura com 45 ml e adicionar 5 mlde sangue.
5) Fazer um esfregao em lmina do lquorcentrifugado e fixar em temperaturaambiente ou em estufa a 35C.No corar.
Transportar no porta-lmina atemperatura ambiente
Importante: o LCR e o soro devero ser colocados no freezer ou congelador at ahora de serem enviados ao LACEN
ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SADELABORATRIO CENTRAL DE SADE PBLICA LACEN
SISTEMA NICO DE SADE - SUS
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Figura 10 B: Embalagem do Kit de Meningite com as instrues de uso(verso)
2.2.5 Sangue (Hemocultura)
a) Tcnica de Coleta
Lavar as mos com gua e sabo, enxaguar bem, enxugar com papeltoalha e calar as luvas;
Fazer a anti-sepsia da rea com PVPI, por no mnimo 30 segundos.Deixar secar;
Passar lcool 70%; Coletar assepticamente no mnimo 5ml de sangue de indivduos adultos
e 1ml de crianas, cuidar para que no hajam bolhas de ar na seringa; No trocar de agulha antes de injetar o sangue no frasco.
b) Volume de sangue para cada amostra
recomendado de duas a trs amostras de cada paciente, com intervalos de30 minutos. Deve ser respeitada a quantidade de sangue de 1:10 em relao ao meio
TRANSPORTE DE MEIOS DE CULTURA
a) Aproveitar esta embalagem para acondicionar a lmina e os frascos de agar chocolate e dehemoculturaaps incubao prvia por 24-48 horas a 35C.
b) Enviar ao LACEN em temperatura ambiente.
LABORATRIO CENTRAL DE SADE PBLICA LACENAvenida Rio Branco, n 152 Fundos CentroFone: PABX: (48)251-7800 FAX: (48)251-7900CEP: 88015-201 Florianpolis Santa Catarina
e-mail: [email protected]
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de cultura, isto : 5ml de sangue para 45ml de meio de TSB -Trypticase Soy Broth - (hemocultura adulto) e 1ml de sangue para 9ml de TSB (hemocultura peditrico).
d) Inoculao e Incubao
Romper o lacre central dos frascos e fazer assepsia na tampa deborracha dos frascos de meio com TSB (frasco de hemocultura) comlcool 70%;
Inocular 5ml de sangue direto da seringa de coleta no frasco dehemocultura adulto (45ml) ou 1ml de sangue em frasco de hemoculturapeditrico (9ml). Misturar bem (sem agitar) para evitar coagulao;
Se a coleta for prxima do LACEN, encaminhar imediatamente emtemperatura ambiente;
Para distncias maiores, proceder como o descrito abaixo: Em caso de mais de um frasco, em um deles dever ser
introduzindo na tampa de borracha uma agulha estril com umapequena poro de algodo na parte posterior, para aerao; Incubar a 35C por 24 horas antes de enviar para o LACEN.
e) Transporte
Aps decorrido o tempo de incubao de 24 horas, o TSB dever serencaminhado ao LACEN em temperatura ambiente, juntamente com a Ficha deEncaminhamento de Amostras Clnicas devidamente preenchida.
2.2.6 Escarro
Tcnica de Coleta
Colher, de preferncia, a primeira amostra da manh; Orientar o paciente para enxaguar previamente vrias vezes a boca com
gua para remover a flora bacteriana superficial dessa regio e colher aamostra obtida aps tosse profunda, diretamente em um frasco de bocalarga;
Explicar ao paciente a diferena de uma amostra obtida aps tosse profundae saliva, para se obter um material de melhor qualidade;
Paciente incapaz de expectorar colher escarro induzido aps nebulizaocom soluo fisiolgica estril de 3 a 10%.
2.2.7 Secreo de orofaringe e nasofaringe para Pesquisa de Corynebacteriumdiphtheriae
a) Material necessrio para coleta de 1 (um) paciente:
2 swabsdescartveis (1 para nariz e 1 para garganta) 2 tubos com meio de cultura Amies com carvo (1 para nariz e 1 para
garganta) 1 abaixador de lngua descartvel Etiqueta para identificao dos tubos com meio de cultura
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b) Meio de transporte de AMIES com carvo armazenamento
O meio de transporte de Amies com carvo dever ser armazenado emgeladeira, observando-se sempre a data de vencimento antes de sua
utilizao. O meio tem validade de 6 meses partir da data de fabricao. Os meios de cultura em condies de uso devem apresentar as seguintes
caractersticas: Cor preta Consistncia semi-slida Sem reas de ressecamento
Os swabsdevem ser armazenados em temperatura ambiente, em localseco.
c) Condies para a coleta
Antes de iniciar a coleta, observar as caractersticas do meio de cultura(meio de transporte de Amies com carvo), quanto ao ressecamento domeio e contaminantes, o que tornaria inviveis para uso. Caso isso ououtro evento ocorra que inutilize os meios, coloc-los em saco plsticoidentificado como inutilizado e separ-los dos que ainda apresentamcondies de uso, para posterior devoluo ao LACEN. Nenhum tubo demeio de Amies com carvo dever ser dispensado no lixo, mas sim
devolvido ao LACEN para reaproveitamento de vidraria. Os meios no utilizados no momento da coleta e ainda em bom estado deconservao, devero voltar geladeira em saco plstico fechado, paraposterior utilizao ou devoluo a