PAULISTANO N. 6612memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1878_06612.pdf · PAULISTANO N. 6612...

4
ANNO XXV ASSIGNATuB JpÃRA A CAPITAI AnnomoilO SOiiioslrp7/|Oü(i PAGAMENTO ADIANTADO Numero avulso—"ÜO réis PAULISTANO N. 6612 ASSIGNATURAS PARA FORA Anno«8-5000 Someslri! -#000 PAGAMENTO ADIANTADO T/|i.—rui" da Imperatriz. 17 Propriedade di JOAQUIM ROBERTO DE AZEVEDO MARQUES idmihislfador--José liaria k Azevedo Marques 8. IMtJLO TtTOHrfriirn, !$ <!'¦ ll-xembr» i|cl8'w mi-ZiL CORREIO PÂULISTÂÜO S. Paulo, 3 de Dezembiio de 1878. O Jornal da Tarde, escrevendo sohre a hy- giene da cidade, fundamenta os receios que nutre de perturbação da saudo publica duran- te a estação calmosa, cujos rigores so fa- zern sertir. Louvando o zelo do nosso collega era as- sumpto que deve merecer os mais sérios e as- siduos cuidados da imprensa, pede, todavia, a justiça, que assignalemos n discordância das nossaa apreciações quanto ás censuras que for- mula contra a câmara da capital, pela iucuria com que diz tratar deste importante ramo do serviço publico municipal. Privadas de renda como estão as municipa- lidades ; sem acçtto e iniciativa para dispor dos minguados recursos de que dispõe ; sujei- -Í4W^9Bia-Se-_Sfhl &a-atrrttMiwii«--(jntírueí5" níípoz o actoaddicional, de que tanto blasonam os iu- titulados liberaes, pouco ou quasi nada podem ns nossas câmaras fazer, para dar satisfação aosvuriados e múltiplos encargos que compa tem á administração municipal. Nilo é, portanto, justo tornar as câmaras responsáveis pela imperfeição do serviço da administração municipal, sobretudo no tocaii- te á salubridade publica pois que esse serviço exige pessoal numeroso, e, consequentemente, avultada despeza. A' câmara da capital fullecera os meios de providenciar com proveito sobre o saneamento da cidade ; e, nos limites dos seus recursos íi- nauceiroa, faz o que é possivel, despendendo nao pequena quantia com o serviço du lim- peza dus ruas, o qual, entretanto, pelas pos- turas municipaes devera ser feito pelos parti- culares, ua parte correspondente á testada das suas hubitaçCes. Ató hojo tem sido iufrüctiferos os esforços empregados pelu câmara pura obter a execu- çlto dessa postura, assim como du muitas ou- trus que apenas figuram uo código das postü- raa municipaes. Se a redacção do Jornal da Tarde so desse ao trabalho de consultar esse código de pos- turas encontraria providencias acertadas para se obter com segurança o saneamento du cida- de, se ellas pudessem ter execução ; infeliz- mente, porém, isto nao se dá, e, dahi, os abu- «oa quo apontamos. Qual o meio de obter a exocuçllo das pos- turas 1 Os agentes fiscaes da câmara sao apenas doua, o a força policial pouco ou quasi nada auxilia-os no desempenho das suas func- çOea. Houve tempo em que a policia prestava im- portantes serviços á câmara, fiscalisando a execução das suas posturas e impondo multas aos que as infringiam. Hoje níío se a mes- ma cousa ; depois da ultima campanha eleito- ral, na qual coube á policia representar um distinctissimo papel, vive ella completamente entregue á ociosidade, quando nao sao os próprios iufractores das posturas. Aiuda nao ha muitos dias foi um delles multado por um dos fiscaes da câmara, pelo facto de estar em uma venda á jogar com es- cravos I Como, pois, tornar a câmara responsa- vel pela incompleta execução das suas pos- turas 1 Quaes os factos que apresentou o Jornal da Tarde para justificar as suas censuras á ca- mara t Falta de varreduras das ruas ; as eximia- çOes nauseabundas dns chamadas boccas de lobo e o deposito do lixo na várzea do Car- mo, uo lado e om frente á Ilha dos Amores. A limpeza das ruas é feita, senão com per- feição, ao menos dentro das forças da renda municipal. As ruas do centro da cidade, cal çadas a parallelipipedos sao varridas todas as noites, e as demais uma vez por semaua, ser- viço que ao faz durante us noites da sextu-fei- ra e sabbado. Com o transito de animaes que ha nas ruas mais centraes a limpeza da noite é ittsufficiente; para couserval-as devidameu- to limpas, seria necessário um serviço cons- tante, que nao se pôde organisar sem grande despeza, incompatível com oa recursos üuau- ceiros do municipio, tanto mais quando o con- certo das ruas apedregulhadas é por assim di- zer annual. Quanto ás exhalaçOes das aberturas que existem nos esgotos deatinados á receber as águas pluviaes, e que servem abusivamente para escoamento de águas servidas o de ma- terias fecaes du algumas casas que obtiveram das câmaras passadas permissão pura commu- nicar o encanamento das ruas com os seus quintaes, o único remédio em vista da impôs- sibilidado de evitar o abuso que se á uoile b á horas mortas, seria mandar tapar as boc- cas dc lobo. Como, porém, dar escoamento ás águas pluviaes, sem prejuízo do transito pu- blico e evitando a innundaçao de muitas ca- sas? A câmara projectava alguma cousa á respeito, qiie foi adiada em conseqüência do próximo estabelecimento dos esgotos que vao ser abertos pela companhia Cantareira e Es- gotos. O deposito de lixo existente na várzea do Carmo faz-se contra expressa determinação da câmara, quo muis de urna vez tem mandado removel-o dalli, requisitando da policia o seu auxilio pura evitar esse abuso Infelizmente uuda se tem conseguido. Sao, pois, hnjirocedcutes os factos allegfc dos pelo Jornal da Tarde para demonstrar a incúria da câmara quanto au serviço münici- oiil relativo á salubridade publico. Se o serviço uao é fuito convenientemente, e nao é possível contostal-o, nao su devo lan- çar este facto ú conta de incúria du cumaru, mus á falta du meios para fazel-o melhor, á falta de auxilio da policia na execução das suas posturas, e, o que ó muis pura lamentar, á incúria dos particulares, quo níío tratam elles próprios daquillo que lauto os interessa a salubridade publico. Eslá nos nossos hábitos sociaes tudo cou- fiure tudo esperar da administração,iò. qual responsabilisaraos par todos os factos que se dao vida social. Folgaríamos sobremodo se víssemos a im- prensa combater esto mal que empeca o pro- gresso do paiz. «Requeiro que por intermédio do ministério do império sejam solicitadas do presidente da provincia de S. Paulo : 1." Copia dos telegrammas recebidos pela mesma presidência desde o dia 1." de Agosto próximo passado até o dia 0 do mesmo mez, relativamente ás eleições etí força publica em Jacarehy, Guáratinguetá, Lorena o Arôas, te- legrammas esses expedidos pelo ministro do império em seu regresso de S. Paulo pura estu corte, duranto aquelles dias u pelas auetori- dades policiaes, juizes de paz o mesas puro- chiaes, juizes du direito e comraundautes de força. 2.° Copia das respostas dadas cm telcgram- mus e em ollicios pela mesma presidência. 3.° Copia dos ollicios dos respectivos juizes de direito acerca das oceurrericias que se de- ram nas sobreditus cidades durante aquelles dias. 4." Copia do officio do cidadão Joaquim Manoel Pedroso de Oliveira, presidente da mesa pnrochiaí S João Baptista do Rio Verde, pertencente ao collegio da Faxina, communicando o facto de haver sido feita por alguns individüos uma eleição primaria sem as formalidades legaes, tendo a iiusa legiti- volia, um centro do união o força, que ,6 eu- contruvum no Rio de Janeiro, u no Príncipe Regente. Anles que do S. P«ul i fosso enviada a re- preseutuçao do 24 do Dezembro, a 16 do mesmo mez dirigiu o príncipe u D. João VI, umu commiinicuçBO confideuciul do quo ae tramuvu nn Rio de Janeiro. Descrevi u-lhe u sensação desngruduvel e araeuçudora que levantavam os decretos das côriejjá promulgadas, e oa projectos roluti- voa ao Brazil, quo pendiam de discussão do congresso. «Nao os bra-ileiroa, dizia-lhe o príncipe, a maior purte também doa Portnguezes esti-- beeidos e proprietários uo paiz, marcham de accordo pura obstar á minha aahidá. Prnjàc- tani-Ho representações d-.s províncias da S. Paulo e Minas pura se ligarem neste pon- samento, ou pura proclamarem a independeu- cia ; mus eu obedecerei as ordens que recebi. Ju ijíWi ó, continuava o príncipe em outra curtii do 30 du Dezembro, umu opinião pur- ciai, tornou-se geral dos povos.» (1) (1) Pereira da Silva. (Continua.) ***_£ em exêmrç-õnfirTjrdein "do presidente du provincia aUixado editaes, convocando os vo- tautes pura oulro dia.» Foi preciso que o sr. dr. João Mendes fizes- se sentir tios deputados presentes o escândalo de uma recusa de apoiamentu para que cinco deputados se levantassem para upoial-o I A câmara promette.... òlinive I. de 58 que como pobrea nada paga* ram.— A' coirnnit>s8o de contas. Do admiiiiatrudor da praça do Mercado, de 5 do corrunie ra-z, cem o bal«nceto Je sua ar- récadiiçBd do mez dn Outubro findo, deraons- trando o unido liquido entregue ao procurador de 1:I24$170.— A' commiaaao da contas. Do veterinário, de 6 do corrente, com o ba- lançai., de auu arrecadação do mez de Outu- bro findo, demonstrando o Baldo liquido en- tregue. uo procurador, de 216JJ270. A' eòraraisí&o de contas. Do aferiJor, da 5 do corronte, com o balan- ceio dn sua arrecadação do mez de Outubro, demoostrundo o suldoliqnido entregue ao pro- curador de 1:894#257. —A' cominissa" de contas. REQUERIMENTOS De Francisco Pires, reclamando providen- cias pura que sejam entupidos oa buracos a cavidades onde sedepositao apruaa estagnadas junto a sua case, á rua do Carvalho.— Fa- çum se os concertos pedidos. üe Joaquim de Andrade Lab i B,iat<>a, Luzia Maria Joiiuüii e Quérinõ Anucleto, pedindo CÂMARA MUNICIPAL CHR0N1CA POLÍTICA Os primeiros aclos dos deputados regenera- dores dao idéa do que se deve esperar da ac- ttiul câmara. O sr. Martinho Campos, apezar de ainda nao ter diploma, penetra no recinto da cama- ra, toma parto nus discussões, vota e ató é eleito presidente da mesa ! Nao liu exemplo de precedente igual, que, pelo nosso amigo dr. João Mendes foi qualiíi- cado—_e muito digno desta época do regene- ração. Corrido de vergonha perante a denuncia do seu desplante, o sr. Martinho Campos remiu ciou o cargo para que tora nomeado, o a ca- mara concedendo-lho a escusa, declarou, to- dnvia, que ti sua eleição fora legitimai Os srs. Moreira de Barros e Olegario, iu- clüidos na lista dos deputados contestados, foram eleitos, aquelle 4,° secretario e esle vice-presidente da mesa provisória I Foi preciso ainda desta vez que o sr. dr. João Mendes lhes lembrasse o precedente do sr. Villuboim, que, era 1867, vindo o seu di- plomá na listados contestados, renunciou ex- pontaneamante o lugar de vice-presidente da mesa provisória, para que os illustres desig- nados para esta proviucia se resolvessem á fazer o mesmo I A câmara, porém, mostrou pura quanto ser- ve, uegando-lhes a escusa pedida parti guar- dar us apparencias. Que famosos regeneradores ! O sr. Olegario ó um regenerador de conta pezo e medida : em coragem ninguém o ex- cede. Em sessão de 21) do mez passado proferio o intimo do sr. Jojoca ns seguintes palavras : «Em raiileriti de verificação de pòderes, sou na câmara o que sou no tribunal, magis- trado.» Ao magistrado faltou .somente o qualifica- tivo. O sr. Olegario, sendo magistrado, de pobre tornou-se rico I E' quanto basta. Na mesma sessão, o magistrado regenera- dor, referindo-se aos dignos vereadores da ca- mara da capital, deu-lhes a qualificação de literes. Quererá o sr. Olegario equiparar á si os vereadores da capital, á elle que, uo domiuio conservador, soube sempre revestir-se da maior cordura para desfruetar pingues orde- nados *? Nao fez osr. Olegario parle da commissào eucarregada de promover nesta cidade feste- jos por occasião da visita do sr. conselheiro Duarte de Azevedo, quando era ministro da justiça? Nao ha duvida—a coragem do sr. Olega- rio tem igual na do sr. Jojoca -nmbo fio- rentes.... CÒIMÜWÇÂDO E._T_U«S HÍSTOBICOS PRELIMINARES DA NOSSA INDEPENDÊNCIA POLÍTICA Continuação Por estes documentos vê-ae que feitas pela corôu todus as coUcessO"H á democracia, e cou- fiando todos portngueze, e brasileira ntií boua intenções dus cortes, a ponto da prestar-se o juramento prévio á constituição qua fizessem, pela prepotência e pelu mais estouvudu poli- tica doa congressos de Lisboa, uo Brazil as vistas todas convergiram-se nao i-ó sobre a Organisação poliiicu do puiz, mas fixou-su a idéa o propagou se espontaneamente naa pro- viuciás o pressentimento de que Portugal pre- Pelo sr. dr. JoBo Mendes foi apresentado á câmara dos deputados o seguiute requeri- mento : tendia rccolonisar o Brazil. Por todas us r. zOes, o Rio do Janeiro nao podia deixar do ser o ponto do quul primeiro partisse a opposição a ia decreta de 29 de Se- tembro. Os fados o acontecimentos ahi raa 1 zudos do tampo do D. Juao VI, obriga'-- do por aasim dizer á dymnustia aceitar u re- solução dn Perto, a prestar o juramento pró vio á constituição quo fizessem aa cortes, e r.tó a decretar a execução du constituição lies- pauhola provisoriamento ; mais tardo com- pellindo o Príncipe Regente u jurar as busea decretudna pelo congresso, a deutittir minis- troa, como o conric dos Arcos qne tinha sido nomeado por sou pae, a quo titiha-lhe acou- solhado paru nno fazer íiiuovhçõ^s no paiz emquanto uao recebessem aa cópius uuthenti- caa dua meames basca, sendo então em Junho nomeado o desembargador do paço Pedro Al- vares Diniz, o qual pur sua vez, em Outubro fora substituído por Francisco José Vieira, aendo-o na mesma occasião o intendente geral da policia Antônio Luiz Pereira da Cunha ( marques de lohambnpe), igualmente dn.- mittido e nomeado João Ignacio da Cunha ( viscomle de Alcântara ), influindo nestas modificações o povo e tropa ; tendo uuterior- monte procedido por tal forma nao podia o Rio de Janeiro obedecer ou açoitar sem rncla- maçõ'3 us decretações dus cortes. Demais ahi txistjam* oa tribntiues superiores cujos rnnin- bros om graude parte eram muis brasileiros do que pertuguez-s. si nao pelo nascimento, pelos aeulinientos, dispondo de alguma iu- tluencia pulas sues relações, familias o coube- c.imeutoa ; era essa cõrtn o foco, ao menos quanto ás províncias do Sul, da maior civi- lisuçao a commercio do puiz ; o senado lunui- ei pai presidido pelo ouvidor José Clemente Pereira, democrata o que passava segundo ub idéus de então uté por d-mi.gngo, cru influen- ciado por cidadãos como Joaquim Gonçalves Ledo, José Joaquim da llocha, Januário da Cunha Barbosa e outros, que em todos oa movimentos populares uu capital do Brazil eram aempra vi»toa no primeiro pluuo. orn dirigindo o povo e redigiudo í.roelnnit.ções, ora preparando os acoiitecimentos nas lojns ou clubs muçouicos. Nao csttiria poia longe da verdade histori- ca quem cousidurasse esteacidudaoa referidos, e o sotiudo do Rio de Janeiro como os fatito- res da nossa independência, creando elles por assim dizer o principal elemento para taes modificações n'um paiz u a IhsRo doa povoa, e ussim cooperando, insensível o uaturulmen- te tornaram faUea e inevitáveis os «.conteci- mentos. Quaudo ostensivamente começou se a tallnr ua nossa independência, de fuclo estata, ella feita ; os povos do Rio de Janeiro quo foram baatante audazes paru impor á realeza quan- do rodeada aiuda dos elementos do abaolutis- mo, nao recuariam ante sa impolilicaa e im- potentes decretaçõis do um congresso desor gaoizádor .. impopular na America, o qu" mesmo em Portugal tirava a sua prepoteucia da Miurchia. »^j-N8o precipitando porém o nosso estudo, ve- mos qnj A proporção que ii;in seudo conheci- «ha uaa provitociaadü sul os decretos de 29 ds Setembro, ir-.uzi.laa de terror com a idéa de recolouisaçao por parte de Portugal, pro- curavam logo um ponto de apoio para a re Sessíio extraordinária il«? «lo I_ ove n ihro <le _89 _ PltESlDENCrA DO SU. DU. ANTÔNIO P1UU0 Aos 8 du Novembro de 1878, nesta impe- rial cidadã do S. Paulo, em n saiu da cumaru municipal compnr'ceiam ns sra. vereadores dr. Antônio Prado, dr. Siqueira Bueno, mujor Pacheco de Toledo, coronel Gabriel Cantinho e. dr. Luiz Ferreira, faltando os mais ars. ve- rendores. O ar. presideute declarou aberto a seesao. Foi lida u app ovada a acta da au ecedente. O sr. presidente propõe que se responda uos seguintes termos a circular do governo do 2 do Setembro deste tinno : «Illm. e exm. ar.—A câmara municipal ân capital tomando em con-údeniçlio a circu- 1 ir de v. exe. de 2 de Setembro do corrente anno, passa a fornecer us informuções pe- riidiis. Üí impostos percebidos por esta câmara com applicação especial, "Ho os que constam dH legislação provincial em vigor, e, em virtu- de do contrucio do empréatimo celebrado pela câmara passada cora.o finado barão de Itupa- liuinga, o seu efftíctivo emprego tom aidn a hiiiortisuçao dessu mesma divida. A impor- lancia da auu arrecadação consta doa balan çoe organisados anutiaímente por estu cama ainbié' legislativa rn e npprovad ia provincial. A divida passiva du câmara ó actualmeute de'203:8823810, representada por 14 lettras tio valor de 18:40G82õO, passadas ao finado barão de Itapotiuingu, que so vencem em prazos sucessivos do seis mezes. Destas let- trás estão vencidas tros, qne veucom pre- saiitemeute, de conformidade com o contrueto do aobrudito empréstimo, os juros do 10 '/o auouaés. Além desta divida, existem mais 14 lettras passadas pela câmara tranzucb em fuvor de Fraucisco Antônio Pédrozo, represetitundo a somma de 27: _93.^õl5. A cumaru actual con testando a legitimidade deste compromiíso, protestou judicialmente coutra o pagamento destas lottruB, om vista do que ostá seudo de- mandada por Francisco Antônio Pedroza. As obras que eslBo om andamento sao feitas por àdmiuistraçQa e por etnpraitndus. Por administração fuz-se a conservação e limpeza dus iuus da cidado, e, presoutemente, reparos uo matadouro e no cumlt-.rio publico. Por contrueto, acabu-ae do nivellár e tipe- dregiilhur a rua do Burão do Ilupetiniugu, tendo sido coutractante Francisco Antouio Podrozo, pelu quantia de 10:8008000. O or- çamento desta obra foi orgatiisado pelo entre nheiro du câmara, e ao coutracto precedeu concurso. Esla obra aiuda uao foi aceita pelu rumara.—Deus gnurde a v. exe.--Illm. e exm. ar. dr. João Baptista Pereira, M. D. pre_ sidente desla proviucia. » Foi approvado" EXPEDIENTE ¦a-tri,, ;m terrenos pau euilieur.— Ao ít\rõimP nel Gabriel Cantinho. De Albino Judé-j pediudo o pagamento de (108, importância dus guias qua mandou col- locar pura a calçada dn frente de sna caa» & rua da ConceiçRo n. 21 A, cuja couta apre- Benta.— Pagiia nn. De Eduardo Ricci, padindo que ae lhe man- de pagar a importância dua obrua dos concer- toa do inatadouYo por elle contratadas e con- cluidus, ua importância de 1:690$000.— Pa« gne a importância do contrato. Ds Diniz Prado do Azambuja, pedindo que so mundo dar nivellamento á rua d(.a Gua- raõaa, na freguezia de Santa Iphigania, onde pretenda udifiear ura prédio em terruuo de sua propriedade.— Dê-so o nivellamento pe- ' PARECElíES DE COMMISSOES Sobre o officio de Francisco Antônio Pe- droso deu a commiasao espacial o seguinte parecer : A commissào é da parecer que a câmara deve ordenar o pugaraento a Francisco Auto- uio Pedroso de conformidade com o çontracto, visto ter satisfeito os serviços que faltavam nu rua do BurBo de Itapetininga por elle oon- trácfadò. Paço da câmara, 8 de Novembro de 1878— Pacheco de Toledo—Cantinho Sobrinho—Pa- gue-ae a quantia correspondente as duas ter- ças partes da importância da empreitada. —No requerimento de Benedicto Cardoso du Silvn, deu o sr. coronel Cantinho s se- guinte parecer : Em vista do despacho dado no requerimento de Benedicto Curdoao da Silva, no qual pede a esta camura uma data ua rua do Dr. João Theodoro para uli edificar uma casa para sua residência, eatá no caao da ee lhe couceder marcundo-se u lugar e dar-se-lhe o devido alinhamento. Paço dacnmara municipal em S, Paulo, 8 de Novembro de 1878—G. M. Cantinho— INDICAÇÕES O sr. dr. Siqueira Bueno apresentou a «a- guiute indicaçBo : A cumaru municipal da cidade de S. Pau- lo, considerando, que da iotelligencia e abuso do disposto no art. 21 do regulamento da praça do Mercado, tem rejeitado o atra- vesaumento doageiuros alimeuticioa destina- dos an consumo da capital de qne fnlla o art. 18 do mesmo regulamento declara e re- aolve : Art. 1." Oa gêneros de que falia o nrt. 21 do dito regulumento sao aquelles destinados as casas de atacados on commiasõaa, ou remet- tidos particularmente aos moradores da capi- tal, davenda estos condições também earom declaradas uu respectiva guia. (Salvo aredac- çao). Paço da câmara, 8 do Novembro de 1878. —O vereador J. A. S. Bueno.—Indico qua approvada a resolução acima, se apresente com urgência á Hpprovaçao provisória do pre- aideuto da provincia afim de ser executa In. —O vereador J. A. S. Bueno.—Adiada. Nadu mais havendo a tratar o ar. prosi- dente levantou a sessão, do que pura cou-tar lavrei a proseute acta eu Antônio Joaquim da C>-sttt Guimarães, secretario a escrevi.— Antouio da Silva Prado.—Eleuterio da Silva Prado.—Luiz Pacheco de Toledo.—Gabriel Marques Cnutinho. Leram-a» os seguintes officios : üo sr. vereador João Antouio Ribeiro de Li- ma, datado do hontem, participando qne nao podendo comparecer a presente sesíao.devulvia íi cumnru todos ce papeis e coutaa existentes em seu poder, tendentes ao procurador e on- troa empregado*., nada dizendo sobre elles, e pedindo di.-pensa do fazer parte de qualquer commissào, iuclusivo n de contus. Iut.ira- da, e foi uomuadoo sr. dr. Luiz Ferrei™ para u commissào de coutaa. Do capitão Joaquim Roberto de Azívedo Marques, proprietário do Correio Paulistano, datBdo do hontem, declarando que taudu-se Iludo em 19 do mez próximo passado o con-j J™^' ^"mpauhia, eximir-se ao desejo de trnetoque havia feito para as publicações H.(...,,. SECÇÃO LIVRE Illm. sr. Ferreira de Paiva Oa abaixo assignados, empregados com- pauhia—Carris do Ferro—dealB capital, nfto podem, ao deixar v. s. o cargo de gerente da irapressO-s desta câmara, propõe-se a conti nuar a fazer esse trabalho por mais um anno pelo mesmo contrueto. Ponha-se em cou- cursa. D, fiscal Azevedo, datado de hoje, apresen- latido a cont» de 75$, rela importância de concertos'Feitos por lnnocencio José ..«Brito Júnior, uns chufarizHsda nm da Gloria o lar- go do Roauno.-Pague-se. Do administrador do cemitério publico, de 6 do corrente, com o balancete do mez de Ou- tubro Gnd,., guias, relações e mappna, de- inonstrundo « arrecadação havida naqutlle uiezde428-> .miregu-a'ao procurador, eo uumero total de 77 cadáveres sepultados, in- tenteur nao o pezar de que se acham pos- suidos por se verem privados da direeçRo de um empregado intelligentè, actiyo e houeato, como é v. a., como ainda de protestar o «eu eterno agradecimento ao cavalheiro delicado, que. sem menosprezar os seus subalternos, soube, pelo contrario, captar sua amizade pelas maneiras affaveia e bondosas que semp-a lhe» dispensou. humilde posição que oecupam nao pu- deudo dar a v. s. um testemunho mais solem- no da saudade que os aflige, os abaixo afi g- aados pedem a v. s. que se digne de receber esta espontânea expressão de sna gr»»»-»*» como um protesto de que jamais se olvidarão

Transcript of PAULISTANO N. 6612memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1878_06612.pdf · PAULISTANO N. 6612...

Page 1: PAULISTANO N. 6612memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1878_06612.pdf · PAULISTANO N. 6612 ASSIGNATURAS PARA FORA Anno«8-5000 Someslri!-#000 PAGAMENTO ADIANTADO T/|i.—rui" da Imperatriz.

ANNO XXVASSIGNATuB JpÃRA A CAPITAI

Anno moilOSOiiioslrp 7/|Oü(i

PAGAMENTO ADIANTADONumero avulso—"ÜO réis

PAULISTANO N. 6612ASSIGNATURAS PARA FORA

Anno «8-5000Someslri! -#000

PAGAMENTO ADIANTADOT/|i.—rui" da Imperatriz. 17

Propriedade di JOAQUIM ROBERTO DE AZEVEDO MARQUESidmihislfador--José liaria k Azevedo Marques

8. IMtJLO TtTOHrfriirn, !$ <!'¦ ll-xembr» i|cl8'w mi-ZiL

CORREIO PÂULISTÂÜO

S. Paulo, 3 de Dezembiio de 1878.

O Jornal da Tarde, escrevendo sohre a hy-

giene da cidade, fundamenta os receios quenutre de perturbação da saudo publica duran-te a estação calmosa, cujos rigores já so fa-zern sertir.

Louvando o zelo do nosso collega era as-sumpto que deve merecer os mais sérios e as-siduos cuidados da imprensa, pede, todavia, a

justiça, que assignalemos n discordância dasnossaa apreciações quanto ás censuras que for-mula contra a câmara da capital, pela iucuriacom que diz tratar deste importante ramo doserviço publico municipal.

Privadas de renda como estão as municipa-lidades ; sem acçtto e iniciativa para dispordos minguados recursos de que dispõe ; sujei-

-Í4W^9Bia-Se-_Sfhl&a-atrrttMiwii«--(jntírueí5" níípoz oactoaddicional, de que tanto blasonam os iu-titulados liberaes, pouco ou quasi nada podemns nossas câmaras fazer, para dar satisfaçãoaosvuriados e múltiplos encargos que compatem á administração municipal.

Nilo é, portanto, justo tornar as câmarasresponsáveis pela imperfeição do serviço daadministração municipal, sobretudo no tocaii-te á salubridade publica pois que esse serviçoexige pessoal numeroso, e, consequentemente,avultada despeza.

A' câmara da capital fullecera os meios de

providenciar com proveito sobre o saneamentoda cidade ; e, nos limites dos seus recursos íi-nauceiroa, faz o que é possivel, despendendonao pequena quantia só com o serviço du lim-

peza dus ruas, o qual, entretanto, pelas pos-turas municipaes devera ser feito pelos parti-culares, ua parte correspondente á testadadas suas hubitaçCes.

Ató hojo tem sido iufrüctiferos os esforçosempregados pelu câmara pura obter a execu-

çlto dessa postura, assim como du muitas ou-trus que apenas figuram uo código das postü-raa municipaes.

Se a redacção do Jornal da Tarde so desseao trabalho de consultar esse código de pos-turas encontraria providencias acertadas parase obter com segurança o saneamento du cida-

de, se ellas pudessem ter execução ; infeliz-mente, porém, isto nao se dá, e, dahi, os abu-«oa quo apontamos.

Qual o meio de obter a exocuçllo das pos-turas 1

Os agentes fiscaes da câmara sao apenas

doua, o a força policial pouco ou quasi nada

auxilia-os no desempenho das suas func-

çOea.Houve tempo em que a policia prestava im-

portantes serviços á câmara, fiscalisando a

execução das suas posturas e impondo multas

aos que as infringiam. Hoje níío se dá a mes-

ma cousa ; depois da ultima campanha eleito-

ral, na qual coube á policia representar um

distinctissimo papel, vive ella completamente

entregue á ociosidade, quando nao sao os

próprios iufractores das posturas.Aiuda nao ha muitos dias foi um delles

multado por um dos fiscaes da câmara, pelofacto de estar em uma venda á jogar com es-

cravos IComo, pois, tornar a câmara responsa-

vel pela incompleta execução das suas pos-turas 1

Quaes os factos que apresentou o Jornal da

Tarde para justificar as suas censuras á ca-

mara tFalta de varreduras das ruas ; as eximia-

çOes nauseabundas dns chamadas boccas de

lobo e o deposito do lixo na várzea do Car-

mo, uo lado e om frente á Ilha dos Amores.

A limpeza das ruas é feita, senão com per-

feição, ao menos dentro das forças da renda

municipal. As ruas do centro da cidade, cal

çadas a parallelipipedos sao varridas todas as

noites, e as demais uma vez por semaua, ser-

viço que ao faz durante us noites da sextu-fei-

ra e sabbado. Com o transito de animaes que

ha nas ruas mais centraes a limpeza da noite

é ittsufficiente; para couserval-as devidameu-

to limpas, seria necessário um serviço cons-

tante, que nao se pôde organisar sem grandedespeza, incompatível com oa recursos üuau-

ceiros do municipio, tanto mais quando o con-

certo das ruas apedregulhadas é por assim di-

zer annual.Quanto ás exhalaçOes das aberturas que

existem nos esgotos deatinados á receber as

águas pluviaes, e que servem abusivamente

para escoamento de águas servidas o de ma-

terias fecaes du algumas casas que obtiveramdas câmaras passadas permissão pura commu-nicar o encanamento das ruas com os seusquintaes, o único remédio em vista da impôs-sibilidado de evitar o abuso que se dá á uoileb á horas mortas, seria mandar tapar as boc-cas dc lobo. Como, porém, dar escoamento áságuas pluviaes, sem prejuízo do transito pu-blico e evitando a innundaçao de muitas ca-sas? A câmara projectava alguma cousa árespeito, qiie foi adiada em conseqüência do

próximo estabelecimento dos esgotos que vaoser abertos pela companhia Cantareira e Es-gotos.

O deposito de lixo existente na várzea doCarmo faz-se contra expressa determinação dacâmara, quo muis de urna vez tem mandadoremovel-o dalli, requisitando da policia o seuauxilio pura evitar esse abuso Infelizmenteuuda se tem conseguido.

Sao, pois, hnjirocedcutes os factos allegfcdos pelo Jornal da Tarde para demonstrar aincúria da câmara quanto au serviço münici-oiil relativo á salubridade publico.

Se o serviço uao é fuito convenientemente,e nao é possível contostal-o, nao su devo lan-

çar este facto ú conta de incúria du cumaru,mus á falta du meios para fazel-o melhor, áfalta de auxilio da policia na execução dassuas posturas, e, o que ó muis pura lamentar,á incúria dos particulares, quo níío tratamelles próprios daquillo que lauto os interessa— a salubridade publico.

Eslá nos nossos hábitos sociaes tudo cou-fiure tudo esperar da administração,iò. qualresponsabilisaraos par todos os factos que sedao há vida social.

Folgaríamos sobremodo se víssemos a im-

prensa combater esto mal que empeca o pro-gresso do paiz.

«Requeiro que por intermédio do ministériodo império sejam solicitadas do presidente daprovincia de S. Paulo :

1." Copia dos telegrammas recebidos pelamesma presidência desde o dia 1." de Agostopróximo passado até o dia 0 do mesmo mez,relativamente ás eleições etí força publica emJacarehy, Guáratinguetá, Lorena o Arôas, te-legrammas esses expedidos pelo ministro doimpério em seu regresso de S. Paulo pura estucorte, duranto aquelles dias u pelas auetori-dades policiaes, juizes de paz o mesas puro-chiaes, juizes du direito e comraundautes deforça.

2.° Copia das respostas dadas cm telcgram-mus e em ollicios pela mesma presidência.

3.° Copia dos ollicios dos respectivos juizesde direito acerca das oceurrericias que se de-ram nas sobreditus cidades durante aquellesdias.

4." Copia do officio do cidadão JoaquimManoel Pedroso de Oliveira, presidente damesa pnrochiaí dé S João Baptista do RioVerde, pertencente ao collegio da Faxina,communicando o facto de haver sido feita poralguns individüos uma eleição primaria semas formalidades legaes, tendo a iiusa legiti-

volia, um centro do união o força, que ,6 eu-contruvum no Rio de Janeiro, u no PríncipeRegente.

Anles que do S. P«ul i fosso enviada a re-preseutuçao do 24 do Dezembro, já a 16 domesmo mez dirigiu o príncipe u D. João VI,umu commiinicuçBO confideuciul do quo aetramuvu nn Rio de Janeiro.

Descrevi u-lhe u sensação desngruduvel earaeuçudora que levantavam os decretos dascôriejjá promulgadas, e oa projectos roluti-voa ao Brazil, quo pendiam de discussão docongresso.

«Nao só os bra-ileiroa, dizia-lhe o príncipe,a maior purte também doa Portnguezes esti--beeidos e proprietários uo paiz, marcham deaccordo pura obstar á minha aahidá. Prnjàc-tani-Ho representações d-.s províncias daS. Paulo e Minas pura se ligarem neste pon-samento, ou pura proclamarem a independeu-cia ; mus eu obedecerei as ordens que recebi.Ju ijíWi ó, continuava o príncipe em outracurtii do 30 du Dezembro, umu opinião pur-ciai, tornou-se geral dos povos.» (1)

(1) Pereira da Silva.(Continua.)

***_£ em exêmrç-õnfirTjrdein "do

presidente duprovincia aUixado editaes, convocando os vo-tautes pura oulro dia.»

Foi preciso que o sr. dr. João Mendes fizes-se sentir tios deputados presentes o escândalode uma recusa de apoiamentu para que cincodeputados se levantassem para upoial-o I

A câmara promette....

òlinive I. de 58 que como pobrea nada paga*ram.— A' coirnnit>s8o de contas.

Do admiiiiatrudor da praça do Mercado, de5 do corrunie ra-z, cem o bal«nceto Je sua ar-récadiiçBd do mez dn Outubro findo, deraons-trando o unido liquido entregue ao procuradorde 1:I24$170.— A' commiaaao da contas.

Do veterinário, de 6 do corrente, com o ba-lançai., de auu arrecadação do mez de Outu-bro findo, demonstrando o Baldo liquido en-tregue. uo procurador, de 216JJ270. — A'eòraraisí&o de contas.

Do aferiJor, da 5 do corronte, com o balan-ceio dn sua arrecadação do mez de Outubro,demoostrundo o suldoliqnido entregue ao pro-curador de 1:894#257. —A' cominissa" decontas.

REQUERIMENTOS

De Francisco Pires, reclamando providen-cias pura que sejam entupidos oa buracos acavidades onde sedepositao apruaa estagnadasjunto a sua case, á rua do Carvalho.— Fa-çum se os concertos pedidos.

üe Joaquim de Andrade Lab i B,iat<>a, LuziaMaria Joiiuüii e Quérinõ Anucleto, pedindo

CÂMARA MUNICIPAL

CHR0N1CA POLÍTICA

Os primeiros aclos dos deputados regenera-dores dao idéa do que se deve esperar da ac-ttiul câmara.

O sr. Martinho Campos, apezar de aindanao ter diploma, penetra no recinto da cama-ra, toma parto nus discussões, vota e ató éeleito presidente da mesa !

Nao liu exemplo de precedente igual, que,pelo nosso amigo dr. João Mendes foi qualiíi-cado—_e muito digno desta época do regene-ração.

Corrido de vergonha perante a denuncia doseu desplante, o sr. Martinho Campos remiuciou o cargo para que tora nomeado, o a ca-mara concedendo-lho a escusa, declarou, to-dnvia, que ti sua eleição fora legitimai

Os srs. Moreira de Barros e Olegario, iu-clüidos na lista dos deputados contestados,foram eleitos, aquelle 4,° secretario e eslevice-presidente da mesa provisória I

Foi preciso ainda desta vez que o sr. dr.João Mendes lhes lembrasse o precedente dosr. Villuboim, que, era 1867, vindo o seu di-plomá na listados contestados, renunciou ex-pontaneamante o lugar de vice-presidente damesa provisória, para que os illustres desig-nados para esta proviucia se resolvessem áfazer o mesmo I

A câmara, porém, mostrou pura quanto ser-ve, uegando-lhes a escusa pedida parti guar-dar us apparencias.

Que famosos regeneradores !

O sr. Olegario ó um regenerador de conta

pezo e medida : em coragem ninguém o ex-cede.

Em sessão de 21) do mez passado proferio ointimo do sr. Jojoca ns seguintes palavras :

«Em raiileriti de verificação de pòderes, souna câmara o que sou no tribunal, magis-trado.»

Ao magistrado faltou .somente o qualifica-tivo.

O sr. Olegario, sendo magistrado, de pobretornou-se rico I

E' quanto basta.Na mesma sessão, o magistrado regenera-

dor, referindo-se aos dignos vereadores da ca-mara da capital, deu-lhes a qualificação deliteres.

Quererá o sr. Olegario equiparar á si osvereadores da capital, á elle que, uo domiuioconservador, soube sempre revestir-se damaior cordura para desfruetar pingues orde-nados *?

Nao fez osr. Olegario parle da commissàoeucarregada de promover nesta cidade feste-

jos por occasião da visita do sr. conselheiroDuarte de Azevedo, quando era ministro da

justiça?Nao ha duvida—a coragem do sr. Olega-

rio só tem igual na do sr. Jojoca -nmbo fio-rentes....

CÒIMÜWÇÂDO

E._T_U«S HÍSTOBICOS

PRELIMINARES DANOSSA INDEPENDÊNCIA POLÍTICA

Continuação

Por estes documentos vê-ae que feitas pelacorôu todus as coUcessO"H á democracia, e cou-fiando todos portngueze, e brasileira ntií bouaintenções dus cortes, a ponto da prestar-se o

juramento prévio á constituição qua fizessem,pela prepotência e pelu mais estouvudu poli-tica doa congressos de Lisboa, uo Brazil asvistas todas convergiram-se nao i-ó sobre aOrganisação poliiicu do puiz, mas fixou-su aidéa o propagou se espontaneamente naa pro-viuciás o pressentimento de que Portugal pre-

Pelo sr. dr. JoBo Mendes foi apresentado ácâmara dos deputados o seguiute requeri-mento :

tendia rccolonisar o Brazil.Por todas us r. zOes, o Rio do Janeiro nao

podia deixar do ser o ponto do quul primeiropartisse a opposição a ia decreta de 29 de Se-tembro. Os fados o acontecimentos ahi raa1 zudos já do tampo do D. Juao VI, obriga'--do por aasim dizer á dymnustia aceitar u re-solução dn Perto, a prestar o juramento próvio á constituição quo fizessem aa cortes, er.tó a decretar a execução du constituição lies-

pauhola provisoriamento ; mais tardo com-

pellindo o Príncipe Regente u jurar as buseadecretudna pelo congresso, a deutittir minis-troa, como o conric dos Arcos qne tinha sidonomeado por sou pae, a quo titiha-lhe acou-solhado paru nno fazer íiiuovhçõ^s no paizemquanto uao recebessem aa cópius uuthenti-caa dua meames basca, sendo então em Junhonomeado o desembargador do paço Pedro Al-vares Diniz, o qual pur sua vez, em Outubrofora substituído por Francisco José Vieira,aendo-o na mesma occasião o intendente geralda policia Antônio Luiz Pereira da Cunha

( marques de lohambnpe), igualmente dn.-mittido e nomeado João Ignacio da Cunha( viscomle de Alcântara ), influindo nestasmodificações o povo e tropa ; tendo uuterior-monte procedido por tal forma nao podia oRio de Janeiro obedecer ou açoitar sem rncla-maçõ'3 us decretações dus cortes. Demais ahitxistjam* oa tribntiues superiores cujos rnnin-bros om graude parte eram muis brasileirosdo que pertuguez-s. si nao pelo nascimento,pelos aeulinientos, dispondo de alguma iu-tluencia pulas sues relações, familias o coube-c.imeutoa ; era essa cõrtn o foco, ao menos

quanto ás províncias do Sul, da maior civi-lisuçao a commercio do puiz ; o senado lunui-ei pai presidido pelo ouvidor José ClementePereira, democrata o que passava segundo ubidéus de então uté por d-mi.gngo, cru influen-ciado por cidadãos como Joaquim GonçalvesLedo, José Joaquim da llocha, Januário daCunha Barbosa e outros, que em todos oamovimentos populares uu capital do Brazileram aempra vi»toa no primeiro pluuo. orndirigindo o povo e redigiudo í.roelnnit.ções,ora preparando os acoiitecimentos nas lojnsou clubs muçouicos.

Nao csttiria poia longe da verdade histori-ca quem cousidurasse esteacidudaoa referidos,e o sotiudo do Rio de Janeiro como os fatito-res da nossa independência, creando elles porassim dizer o principal elemento para taesmodificações n'um paiz u a IhsRo doa povoa,e ussim cooperando, insensível o uaturulmen-te tornaram faUea e inevitáveis os «.conteci-mentos.

Quaudo ostensivamente começou se a tallnrua nossa independência, de fuclo estata, ellafeita ; os povos do Rio de Janeiro quo forambaatante audazes paru impor á realeza quan-do rodeada aiuda dos elementos do abaolutis-mo, nao recuariam ante sa impolilicaa e im-

potentes decretaçõis do um congresso desor

gaoizádor .. impopular na America, o qu"mesmo em Portugal tirava a sua prepoteuciada Miurchia.»^j-N8o precipitando porém o nosso estudo, ve-mos qnj A proporção que ii;in seudo conheci-«ha uaa provitociaadü sul os decretos de 29ds Setembro, ir-.uzi.laa de terror com a idéade recolouisaçao por parte de Portugal, pro-curavam logo um ponto de apoio para a re

Sessíio extraordinária il«? fé «lo

I_ ove n ihro <le _89 _

PltESlDENCrA DO SU. DU. ANTÔNIO P1UU0

Aos 8 du Novembro de 1878, nesta impe-rial cidadã do S. Paulo, em n saiu da cumarumunicipal compnr'ceiam ns sra. vereadoresdr. Antônio Prado, dr. Siqueira Bueno, mujorPacheco de Toledo, coronel Gabriel Cantinhoe. dr. Luiz Ferreira, faltando os mais ars. ve-rendores.

O ar. presideute declarou aberto a seesao.Foi lida u app ovada a acta da au ecedente.

O sr. presidente propõe que se responda uosseguintes termos a circular do governo do 2do Setembro deste tinno :

«Illm. e exm. ar.—A câmara municipalân capital tomando em con-údeniçlio a circu-1 ir de v. exe. de 2 de Setembro do correnteanno, passa a fornecer us informuções pe-riidiis.

Üí impostos percebidos por esta câmaracom applicação especial, "Ho os que constamdH legislação provincial em vigor, e, em virtu-de do contrucio do empréatimo celebrado pelacâmara passada cora.o finado barão de Itupa-liuinga, o seu efftíctivo emprego tom aidn ahiiiortisuçao dessu mesma divida. A impor-lancia da auu arrecadação consta doa balan

çoe organisados anutiaímente por estu camaainbié' legislativarn e npprovad ia

provincial.A divida passiva du câmara ó actualmeute

de'203:8823810, representada por 14 lettrastio valor de 18:40G82õO, passadas ao finadobarão de Itapotiuingu, que so vencem em

prazos sucessivos do seis mezes. Destas let-trás já estão vencidas tros, qne veucom pre-saiitemeute, de conformidade com o contruetodo aobrudito empréstimo, os juros do 10 '/o

auouaés.Além desta divida, existem mais 14 lettras

passadas pela câmara tranzucb em fuvor deFraucisco Antônio Pédrozo, represetitundo asomma de 27: _93.^õl5. A cumaru actual contestando a legitimidade deste compromiíso,

protestou judicialmente coutra o pagamentodestas lottruB, om vista do que ostá seudo de-mandada por Francisco Antônio Pedroza.

As obras que eslBo om andamento sao feitas

por àdmiuistraçQa e por etnpraitndus.Por administração fuz-se a conservação e

limpeza dus iuus da cidado, e, presoutemente,reparos uo matadouro e no cumlt-.rio publico.

Por contrueto, acabu-ae do nivellár e tipe-dregiilhur a rua do Burão do Ilupetiniugu,tendo sido coutractante Francisco AntouioPodrozo, pelu quantia de 10:8008000. O or-

çamento desta obra foi orgatiisado pelo entrenheiro du câmara, e ao coutracto precedeuconcurso. Esla obra aiuda uao foi aceita pelurumara.—Deus gnurde a v. exe.--Illm. eexm. ar. dr. João Baptista Pereira, M. D. pre_sidente desla proviucia. » — Foi approvado"

EXPEDIENTE

¦a-tri,, ;m terrenos pau euilieur.— Ao ít\rõimPnel Gabriel Cantinho.

De Albino Judé-j pediudo o pagamento de(108, importância dus guias qua mandou col-locar pura a calçada dn frente de sna caa» &rua da ConceiçRo n. 21 A, cuja couta apre-Benta.— Pagiia nn.

De Eduardo Ricci, padindo que ae lhe man-de pagar a importância dua obrua dos concer-toa do inatadouYo por elle contratadas e con-cluidus, ua importância de 1:690$000.— Pa«

gne a importância do contrato.Ds Diniz Prado do Azambuja, pedindo que

so mundo dar nivellamento á rua d(.a Gua-raõaa, na freguezia de Santa Iphigania, onde

pretenda udifiear ura prédio em terruuo desua propriedade.— Dê-so o nivellamento pe-

' PARECElíES DE COMMISSOES

Sobre o officio de Francisco Antônio Pe-droso deu a commiasao espacial o seguinte

parecer :A commissào é da parecer que a câmara

deve ordenar o pugaraento a Francisco Auto-uio Pedroso de conformidade com o çontracto,visto ter satisfeito os serviços que faltavamnu rua do BurBo de Itapetininga por elle oon-trácfadò.

Paço da câmara, 8 de Novembro de 1878—Pacheco de Toledo—Cantinho Sobrinho—Pa-

gue-ae a quantia correspondente as duas ter-

ças partes da importância da empreitada.—No requerimento de Benedicto Cardoso

du Silvn, deu o sr. coronel Cantinho s se-

guinte parecer :Em vista do despacho dado no requerimento

de Benedicto Curdoao da Silva, no qual pedea esta camura uma data ua rua do Dr. JoãoTheodoro para uli edificar uma casa para suaresidência, eatá no caao da ee lhe coucedermarcundo-se u lugar e dar-se-lhe o devidoalinhamento.

Paço dacnmara municipal em S, Paulo,8 de Novembro de 1878—G. M. Cantinho—

INDICAÇÕES

O sr. dr. Siqueira Bueno apresentou a «a-

guiute indicaçBo :A cumaru municipal da cidade de S. Pau-

lo, considerando, que da má iotelligencia eabuso do disposto no art. 21 do regulamentoda praça do Mercado, tem rejeitado o atra-vesaumento doageiuros alimeuticioa destina-dos an consumo da capital de qne fnlla oart. 18 do mesmo regulamento declara e re-aolve :

Art. 1." Oa gêneros de que falia o nrt. 21do dito regulumento sao aquelles destinadosas casas de atacados on commiasõaa, ou remet-tidos particularmente aos moradores da capi-tal, davenda estos condições também earomdeclaradas uu respectiva guia. (Salvo aredac-

çao).Paço da câmara, 8 do Novembro de 1878.

—O vereador J. A. S. Bueno.—Indico quaapprovada a resolução acima, se apresentecom urgência á Hpprovaçao provisória do pre-aideuto da provincia afim de ser executa In.—O vereador J. A. S. Bueno.—Adiada.

Nadu mais havendo a tratar o ar. prosi-dente levantou a sessão, do que pura cou-tarlavrei a proseute acta eu Antônio Joaquimda C>-sttt Guimarães, secretario a escrevi.—Antouio da Silva Prado.—Eleuterio da SilvaPrado.—Luiz Pacheco de Toledo.—GabrielMarques Cnutinho.

Leram-a» os seguintes officios :

üo sr. vereador João Antouio Ribeiro de Li-

ma, datado do hontem, participando qne nao

podendo comparecer a presente sesíao.devulviaíi cumnru todos ce papeis e coutaa existentesem seu poder, tendentes ao procurador e on-troa empregado*., nada dizendo sobre elles, e

pedindo di.-pensa do fazer parte de qualquercommissào, iuclusivo n de contus. — Iut.ira-da, e foi uomuadoo sr. dr. Luiz Ferrei™ parau commissào de coutaa.

Do capitão Joaquim Roberto de Azívedo

Marques, proprietário do Correio Paulistano,datBdo do hontem, declarando que taudu-seIludo em 19 do mez próximo passado o con-j

J™^' ^"mpauhia, eximir-se ao desejo de p»trnetoque havia feito para as publicações .(...,,.

SECÇÃO LIVRE

Illm. sr. Ferreira de Paiva

Oa abaixo assignados, empregados d» com-

pauhia—Carris do Ferro—dealB capital, nfto

podem, ao deixar v. s. o cargo de gerente da

irapressO-s desta câmara, propõe-se a continuar a fazer esse trabalho por mais um anno

pelo mesmo contrueto. — Ponha-se em cou-cursa.

D, fiscal Azevedo, datado de hoje, apresen-latido a cont» de 75$, rela importância deconcertos'Feitos por lnnocencio José ..«BritoJúnior, uns chufarizHsda nm da Gloria o lar-

go do Roauno.-Pague-se.Do administrador do cemitério publico, de

6 do corrente, com o balancete do mez de Ou-tubro Gnd,., guias, relações e mappna, de-inonstrundo « arrecadação havida naqutlleuiezde428-> .miregu-a'ao procurador, eouumero total de 77 cadáveres sepultados, in-

tenteur nao só o pezar de que se acham pos-suidos por se verem privados da direeçRo de

um empregado intelligentè, actiyo e houeato,como é v. a., como ainda de protestar o «eu

eterno agradecimento ao cavalheiro delicado,

que. sem menosprezar os seus subalternos,soube, pelo contrario, captar sua amizade

pelas maneiras affaveia e bondosas que semp-alhe» dispensou.

N» humilde posição que oecupam nao pu-deudo dar a v. s. um testemunho mais solem-

no da saudade que os aflige, os abaixo afi g-aados pedem a v. s. que se digne de receberesta espontânea expressão de sna gr»»»-»*»como um protesto de que jamais se olvidarão

Page 2: PAULISTANO N. 6612memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1878_06612.pdf · PAULISTANO N. 6612 ASSIGNATURAS PARA FORA Anno«8-5000 Someslri!-#000 PAGAMENTO ADIANTADO T/|i.—rui" da Imperatriz.

CORREIO PAULISTANO—Tcrça-foira. 3 de Dezembro de 1878

__-__._-.—~'.

do seu digno ex-gereuto, a quem desejam to-das as felicidades de que é merecedor.

S. Paulo, 30 de Novembro de 1878.

Tarquinio Rodrigues da Cata.A. Rodrigues P. G.F. Pinto Torres.Antônio Gaya.JoBo Pedro Merthe.Antônio José Feruaudea.J080 Virissimo.Ismael dOliveira Pinto.Manoel Joaquim de Carvalho.Antônio Joaquim «.'Oliveira.João Walder.José P. Porage.Antônio de 0. Machado.Manoel Francisco Rodrigues Júnior.Roberto Ramalho da Silva.Luiz Minervini.Hygiuo LoYera.Antônio José Ribeiro.JoBo Augusto d'Aliueidu.Manoel dOÜYeira.Joeó Diaa.Felix Dantas.Fortuuato dOliveira.J.ao Ferreira Chaves Sobrinho.

thiaa dos seus empregados e do publico erageral.

--X.i_.ic-. — Tivemos occasiào de Hssistiraos exa ui-s na aula de inPtrucrao primaria dobairro dos Pinheiro* desta capital. Mais umavez o professor daqnellu escola revm. sr. pa-dre-mesire João de Souza C.rvalho, moatrouo B.u zelo eaplida. para o magistério. Oaa] numes coin pouco tempo de aula mostraramnm frrstuln adiantamento

Fcram (.s alumòios examinados .m doutri-na chriíta. graminaticn du língua nacional,le.iurii,,cáiligrupbia o arithmetic:., ruapou-dendo muitos com prom:,tidao e acerto ásperguntas dia ex.uiinadores.

O digno pre.epior brindou uos seus alum-nos que foram julgados como dignos de se-rem premitidis, com livrca próprios a educa-çEo.

Estiveram presentes aos exames os srs. dr.Jcsé Cândido, membro do consslho de ins-trocçOp publica, <!r. JoBo Fl.iriano, inspectordo districto, conselheiro Martim Francisco,

para esta capital, e o que é mai-, um immên*so beneficio para a pobreza desvà! e es-

ria Alvos, uadn porém conseguiram sur.ipmr,

porque a inquilina deu alarma, eos larápios

tamos certos que a .Ilustrada « bouemaritB ftigirara. ,iftnllollacommissào de irmsc-.qn. Bcabs de eer nomea- -Estava trabalhando uo thea

^daquouacidade o sr. Jacome üllyses, conhecido mubcm missa o ne írmac. ,qda, reali.ará etn muito breve tempo um commettiraento tao necessário e útil.

Qua... floou cego —Com este titulo publicou o « Jornal do C.mmercio » de domingoo seguinte :

« Hontem,pouco depois d_. 2 horas du tar-de, ocommeiidador Francisco Teixeira \ian-na, ao sahir da Caixa da Amortisaçao, foiferido na testa, pouco acima do olho direito,pela bayoneta das ntioella, postada á portada mesma caixa.

Quem tem visto como as praças que costu-mam estar de _entin.ua naquella porta trazemsempre a arma ao hombro uSose deve adrai-rar do qne oceorren houtem, mas sim quenao aconteça o mesmo todos cs dias e repeti-das vezes, attenro o grande numero de pe.=-soas que transitam por ali

Já reclamámos mais de uma vez c ntra .

netisador e prestidigitador.

Jornal illustrado—Recebemos uagra-decênios naus. 43 e 44 do chiatoso semana-rio qup se publica ua corte com o titulo—Comedia Popular.

BMfacloabn—Chegara uodia 18 da passauo o vapor Piracicaba, trazeudo 15,000 ki-loa de cargas á frete.

Avisos ..o luini.terio da justiça— Foram publicados os seguintes :

3.' Secçào.—Rio de Janeiro.—-Ministériodos negócios da justiça, em 27 de Novembro•Je 1878.

Illm.e exm. sr —Cunvindo que oa réuscondem uados á prisão sim pies e existentes no

t .. presidio de Fernando de Noronha, vao cum-Va LUm""veso

Pr'rÃ-lll8UÇ"3 "os lugurea nellas desiguaiios"'' ou onde foram commettidos oa delidos, hajav. exc. de remetter uma relação dos presos

ÜÂRIQ GERAL

conego Benjamim e vários outroa cid.daos e|se abusi ; mas é tai difficil pealgumas familiaa. :antigo!

Findou a festa escolar cora; um jantar of-j -—- nnIlot, .....Ique se acharem nessas condições eFaculdarle do HeC-fo-Consta estar ij^

_. ^ ^ ^.^ fl p-^ q tempo _m" • que estas começaram a ser cumpridas no pro-

. ... isidi., e i s termos e províncias a que perten*Circo Casali—A companhia eqüestre ei „._, ' .,»„.... - . . i _....__- — .. ..i— ceva _. réus.

teiecido pelosr. padre Carvalho aoa seus con-viiiados e alumnos. j nomeado lente desta faculdade o

! giuo Duarte Pereira.

Club Gymnastico Portugue-. -

Deu-se ante-hontem a iuauguraçao desteC!ub com uma explendida soirie, no pdiüciorecentemente construído â rua do Impera*dor.

Constou ella de um concerto, ein que to-maram parte distiuctos imadores destB capi-tal, observando se e seguinte pr.grau.ina,cuja execucSo foi brilhants :

1." OHvmnodo Club, escripto expr.ssa-

Collesio de D Pedro II — Tambéma attrahir a attenção do publico desta ca-'constava ter sido nomeado professor de rheto-!pitai. jric8, poética e litteratura na.ieoa! o sr. ar.

Ainda no domingo ultimo a concurrencia : Franklin Diria .de espectadores foi extrordinaria, sendo c

gymnastica que trabalha neste circo continua' i «..c.-.çso m- _i> .-..,._•••;¦-¦..-•¦ Deus guarde a v. e«,—Laffayette Rodri-gues Pereira.—Au sr. presidente da provinciada Pernambuco.

menti pelo t" secretario uã buui-__--.u i_ias:è-rtro Gomes Cardim. Poesia do distineto aca-demico o sr. Tk.ephilo Dias, cantado pelasexmas. sras. d. Rita da Silva Cabral, d.Anna Brasilina de Salles Guerra e d. AméliaCardim.

2.' Grande phantasia para piano, sobre oHymno Nacional Brazileiro, por Gottschalck,pela exma. sra. d. Rita da Silva Cabral.

3." Phantasia sobre motivc3 Ja Manha,porJaeobj.jpara violino, pelo meuino IsmaelFranzen.

4,'NonToroó, romanzn, c.ntada pelaexma. sra. d. Amélia Cardim.

5." Le Measager, Galope brilhante parapiano, a qUBtro mãos, de Talexi, pelos meni-noa Levy.

6.' Phantasia para violino, sobre motivo;do Rigoleto, pelo maestro Canepa, acorapa-nhado ao piano pelo menino Levy.

7." Ária da opsra Força da Destino, (Ma-dre Piedosa Virgine), pela exma. sra. d.Anaa Braziliana de Salles Guerra.

8.'-Grando Phantasia para piano, sobre aNorma, pela exma. sra. d. Ouvia de Mellotranco.

9.' Cavatina d» opera Atila, pela exma.sra. d. Rita da Silva Cabral, acompanhadaao piano pelo menino L. Levy.

10.' Grande Phantasia para piano, deRavina,pelo menino L. Levy.

11.' Grande Ária do 2'acto da opera Juive,de Hallevy, pela exemu. sia. d. Amélia Car-dim, aeoinp-oh_da ao piauo p.lo maestroCardim.

Todcs oi amador., firam calorosamenteapplaudidos .: uo fim do concerto uma com-miisao do Club, offareCHi-lhes lindos rama-lhetes de flores.

Sfguiu-s. a varte dançante que c. rreumuito animada, prolong_udu-te ala 4 horasdt manhã.

A concurrencia de convidodoa e sócios foinumerosa e o serviço delicado o profuso.

A digna directoria foi iocansavel em obse-quiar aos seus convidados, rc-tirundo-se tolospor isso bastante peuhorados.

Felicitamos ao Club pela sua brilhunle les-ta 8 desejamos-lhe toda a prosperidade.

..oi-ipnnh-u Carris do Ferro-Au-te-hontem deixou o cargo da gerente destacompanhia o sr. Virissimo Ferreira de Paiva,que obteve a sua demissão,

A' noite os empregados da companhia, pre-eedidos de uma banda de musica, foram á suaresidência cumprimen'.al-o e agradecer-lha asmaneiras por que foram sompre tratados peloseu ex-chefe.

E' este nm acto ds justiça praticado peraquelles empregados, pois o sr. Virissimo emerecedor de6.a prova de apreço, porque noexercício do cargo de perent^ du companhiaie bonds, foi incansável em promover a suaprosperidade, atteudendo uo mesmo tempo aacommudidades do publico, o pelas suas ma-neiraa delicadas soube graugeur bs sympa-

artistas muito applaudidos,Nao é isto de admirar, visto como a com-

panhia do sr. Casali, actualmente possue ar-tistas perfeitos uo seu geuero.— Para hoje está annunciada uma espleu-dida funeçBo, em beneficio do sr Rtis3.ll, ohoraem-canbao, e do sr. Ooloo, dois dos artis-tas de m_is merecimento da companhia

O publico, por certo, nao deixará passaresta occasiào de coadjuvar tao notáveis artis-ta3, e applandir mais uma vez os seus arris-cadoa trabalhos,

leio* tia nresídoncin—Pur netos de25 e 26 d . mez passado, foram nomeados :

BATATAUS

2a Suppleute rio delegado :Gabriel J.sé Pereira.

BIO BOMITO

Subdelegado :F.licio Rodrigues da Barros.Freguezia do Jacupirauga, termo de

lguape.Subdelegacia :1° Suppleute, Antônio Pereira do Oliveira

Franco.2° Dit -, Ssbiuo Pereira da Oliveira.3° Dito, Joaquim Floriano de Moraes.Exonerados :Manoel J:_é de Freitas do cargo de 2° sup-

plante do delegado de policia de Batatnes ;Joaquim Honorato de Almeida o Silva do

de subdelegado da villa do Rio Novo ;Antônio Manoel Soares do de 3° suppleute

do subdelegado da villa de Santa Rita doParaíso ;

Manoel Piuto de AlineiJu Juuior, ErnestoAugusto de Oliveira e Manoel Autonio daSilva R-go dos de 1', 2° e 3' suppleute dosubdelegado du freguezia do Ja.upiraugu.

.liisi.terio dn guerra — P.r decreto,de 30, foi reformado uo p"sto de capitSco tenente do 19*bstalhao ds infáutaria Amo-nio Luiz Visira.

Foi nomeado o tenente honorário do exer-ciio Feiicis3;_ao de Azev.do M?l!-j psr. secre-tario uo arsecH. de S"uefrsParuambncp.

Foi*demittid_ I/rarençode escrivão do sim.xsd-ed

d_ p;

2.' S--Ç_o.-— Rio de Janeiro.—Ministériodos negócios da justiça, em 27 de Novembrode 187S

Illm. e exm. sr.—Com aviso de 19 do cor*r.ut., stibraetteu v. exc. á decisão deste mi-nisteriü a seguiute Consulta formuinda peloadministrador da recebedor a do Rio da Ju-

.Nunes 't__mpen

> arseos! d.' euer

t-. ' nc

rn da pro.iuc:-: P_Foi ap.s nisdj. '.r. _.*Jea.d3, s 2* o_3eia

da pagaJ..r:. .•_• :: ;.; .:-. :;•;- J;-é Ap>ünario de M_:'...

.._*-__.•...-, de 29 do p.sSorocabasado :

As___3__-____ —A"- ", ] 221 deste f.j a_s-*Í3ii_c odesta ciü-d., JuSo Sfniãasíiseu cunhado F.r-ii :.;. I)deu-lhe qa&tro f.-.ti-í: s morte 5:tanea.

O sr. solodelf^-d-j :? palieis, JoãoFontoura, prosadea s 22 - corpo de

os g:s Morros,_e Cs;_pos por

ce Moraes, que:*i_ foi iastf-.u-

.elicto e

« Se, uos inventari s, qun cbrili.ve.roia bansaqui s tuados, nos quaes ó interessada a fa-zenla nacional para a cobrança do imposto,masque tenham sido avaliados fó"a do p.;-_por tsiiniativa, ou ineaino duutro delia semiaterferencia do seu representante, se d veexigir nova uvaliaç .., embora lies docunvn-tos estfjam revestidos de todas na forraalida-

.... • Jdes exigidas pelo decreto n. 6.982 de 27 de"

I Junho uliimo. «

uo respectivo íngoerit. p.Ücial, que foi des-paçhado s 26 para $sr remettido ao dr. pro-motor publico da comarca, por i_,t.r_]edio dojuiz municipal.

Os peritos declararam que qualquer dosferimentos era mortal. O sss-ssino, que tinhaconseguida evadir-se foi preso a 22.

Alienado—O sr. dele#..Jo d a poiicia ia cidade de Tattiby remetteu i.. desta cidade, nodia 19, o aiienad. J.üj Vieira, por ufio havercommodo p:.ra alienados na respectiva c_dêa.

Com esta compietartia seta alienados.babemos que uo hospício existem 104, nu- í \lartjn_-•

mero muito superior á lotação, couforme de-iclurou o exm. sr. dr. chefe de policia ao sr.delegado, capitão Sá Fleuiy, e que tortautou5o havia lugar ue:u paru um dos ali.uadoaaqui existentes.

Em resposta dechiio que, constituindo fur-Dualidade substancial a intervéuçí-o d*, fi.zui-da nacional para ¦¦. uvsünçao dn bens noa in-ventarios cm que ella é inieressáda, conaide-ra-se nulla e riíi '.'.«ao de uSo rdcuber 0—cumpra-ae—-do 'oder judiciário a sentençaestrangeira de partilhas ura que riio lim versido preenchida es-a f >¦ maüdu i.\ iMinp"'indr.ao rópres mtaute d . f.z.ndu o impugii.r aexecução, Caso tenha sid . posto ilíeg-lm.utoo—cumpra se.

Triitandc.-.se, poiém, de u.uui niilliiladn r.* 1 r.-tiva, e, coiiseguintemenle, ánppriv.l; pd!i) afazenda nacional, para o eff.it. ia i sóiniuitado pagamento do imposto,deixar d i ullegal-a,o exigir nova avaliação com a sua uassieti-cia.

Deus guarde a v ej.c — í,nff.yettí' Rodri-gues Pereira—Ao exm. sr. 6---pur Silveira

t-5.-ü_:i Cosa ue lliaericordia — ;R.uniu-se hontem a meaa du iimaniadi. daSanta Casa de Mis.ricoeiiia, sib a presid.ncia !do aeu provedor o exm. BirSo ie Tres Rios. I

Omeamo _r. deu conhecimento á meaa de

- '-* -»«-"-_--_ das i-M.i.ii.-ijfj — R.cebemos oii. 12 corrsapondentu ao ra^z da Dazarabro.E' o ultimo il-_tr.. auno.

O u^éin o seguinte :Divida extiuta (.__ui.iiler recebido a quantia de 1:000.000, dádiva Assiz.feita por Sua Mag-stade o Imperudor, pur.i Anácdotas nrlauxiliar as despesas de construcç_o do novo ., 'r

p j fjaccrÍDcauhospital; ode igual quantia doaiía pela Com- ühg e;UQ1 ^panhia Ingle2a de estrada ae farro.paru o mea AcüU)p!:_llam ei!H DUmero . • Bgu>ino d(j

modas eoiorido.

lia. bnulmodas.

ídachi.il.i de

ação (poesia)Kxjdi-açO'5

F0U. < yt m >ifcTI m (4U

OS QOE RIEM E OS QBE CHORAMROMANCE POI.

D. FNHKJUF. t'1'.HFZ ESCRICH

LIVRO III

AMIGO-, VELHOS

•Vil

Influencia do vinho

Aguilhoado pelas repetida, libnçõeB, .Jo8o co-meçáva a entrar no período expansivo. Amalio en-tendeu que devia aproveitar a Bitunçio.

Apeaar de o conhecer lia pouco tempo, vizt-nho—disse-lhe elle pondo-lhe auiiffiivclniente umadas mioa «obre o hombro—in»pira-me praodeBympatl.it, porque me parece .jue não lh. faltumd-sgo.toa, noas a gente não deve ir-ee abaixo. IJuempude julgar-ae completamente feliz no mundo?Ninguém.

Ninguém, tem raz.o. Quando o Thomaz che-gar a cer medico, quando ganhar muito dinheiroourando enfermos, entSo deixarei a vida de ser-venta de pedreiro, vestirei farpeia aceiadn, comoelle, e farei cruzes au trabalho.

E o ébrio Rnltou uma gargalhada, que fez com-prehender ao Grnozii.ho que o seu commenaal nüoacreditava no que dissera.

Sem bem saber por que, Amalio sentia grandeempenho em que Jo_o desse á língua. Parecia queeatranho pre. entimento the indicava qua das pa-lavras daquelle homem dependia a sua felicidade.

Tornou a encher o cop- de João e disse-lhe:Em geral, pouco se pôde esperar dos filhos;

depressa esquecem todos os sacrificios do pae, _nio seria uma coisa do outro mundo o Thomaz .ertambém ingrato.

Seja ingrato para todov menos parn M .rtba,a quem deva tudo... Lá isso, se chega algum diaa portar-se mal com «:ia, entio...

mo fim.Por propcata du irmão thesoureiro, coronel

Rodovulho, a mesa nomeou uma commiasaodu 6 marabroa para tratar da confecçtto daplanta definitivu du hospital; e promover8ubscripç0as com o fim de obter auxílios paraa relizaç&o da obra.

O irmão capellüo.revdm.dr.Arcypreati- Joüo.íacynlhüGonsalveade Andrade,indicou que aefaça publico-u'rO ter a irmandade intehçSode Bmiirej^ar ua coustrucçílo do novo edifíciovalores que c. nstituera o patrimônio actualda mo.ina irmandade.

Foram nomeados inembroii dn cominissB.0 osar-i. ; B.rBo de Tres Rios, Crnnel Rodova-lho, conselheiro Rsmalho, revdm. Arcjprês-te Jo&o Ji.cyatho Goi.çalvea da Andruuo, la-neute-eoronel Francisco Martins ua Almeida• dr. Eleuterio da Silva Prado.

A digna m.sa da philautropicu irinauda-le iniciou assim uin "•rnu.ii! melhoramento

E o pedreiro fez um gesto ameaçador, cerrandoos punhos.

Amalio entreviu um nivaterio nnquellaa pala-vraa.Os direitos do pae e da m_c siio os mesmos—

disse elle—Thomaz seria um mau lilho ae lizessedistinção entre ambos

João suspirou, levou a mão á testa como o ho-mem que principia a sentir ua eabeiiu oa elleitosdo vinho, o sorrindo beatialinonle, objectou :Isso _ bom quando se trata de um lilho ; po-rém Thomaz...

O que! não é seu lilho ?—perguntou o Grão-zinho com o maior interesse.Minha mulher prohibiu-ino de dizer a ver-dado. E" uma parva que em tudo neredita. Ií de-poiB, quer ao Thomaz como úa meninas dos seusolhos. Mas deixem, quo mais tarde terá o desen-gna .. quando elle ganhar para viver, üh ! mas en-tão hei de regalar-me de lhr quebrar os osaos comuma trauca, ainda que elle seja lilho de algumprincipe 1

O vinho ia produzindo o sou effeito. Pelas pa-lavras que Jof.o deixara escapar comprehendouAmalio que era um mysterio o nascimento deThomaz.Ha segredos que são mina riquíssima quandoo possuidor os sabe explorar. Talvez por isso, oGrãozinho sentia os mais vives desejos do conhecera origem de Thomaz. Dirigiu, pois, diveras per-pointaa ao Joào. as quaes o pobre bêbado respon-deu eom a innocencia de uma criança, iuformnu-

do o astuto I). Amalio de tudo quanto elle deseja-vn averiguar.Recordando datas o indícios, o Grãozinho che-

gou a couveocer se de que o portador do tal pe-quenito fira o homem que o bando do Mcllado ti-nha morto na estrada de Aranjuez. Lembrou-seentüo da csrtei.a do desconhecido, das cartas as-signada. Rachel, do carimbo eom uma coroa deConde e dos bilhetes d_ «isita com n nome do dr.Valle. F. rmando um pecúlio de todas estas indi-ençoes, que i.So trnnsmittiu ao seu commenaal,principiou desde o dia seguinte a explorar o ter-reno.

Quando, á n.ite, se viu só na sua agua-furtada,poz se a rrflexíonar deste modo :Com certeza o dr. Vallo foi encarregado deprocurar uma ama para o fllho da Condessa ; teve

i a desgruç» de morrer naquella mesma noite, e

Uma estampa da bordados e trabalhos.Uma estampa do moldes.Tres estampas de trabalhos diversos. Uma

aquarella—Paysagem da Itália.Acrradec. nios.

/, ¦Locenu—Deixou de futiccionar a 4 ¦ ses-silo do jury para a qual havia apenas umprocesso; o motivo foi a falta da compareci-mento de testemunhas,

^ -.Casou-se uo dia "23 do passado o sr.

Bpifanio Gomes P. de Castro com a sra. d.Flavia Gomes de Castro.

— O rvdm. vigário daquella parochia, noultimo domingo, ura uma pratica que fez, ex-hortou o povo :i contribuir com o seu obolock^ caridade pura alivio dos soffriraentos ásinfelizes orph&s protegidas do padre Ipiubinii,nas províncias do Norte.

—Os larápios visitaram a casa da sra. Ma-

duhi procerle talvez o mysterio do nascimento deThomaz. Oli 1 mos proiiíotto encoiitriir-llies ospaee, e se forem ricos, como suppoiilio, o meu qui-nlião não ha de ser mau. t.iue pena não estar emmeu poder a carteira quo o Me liado roubou ao dr.Vallo !

Grãozinho era um homem perseverante o de ne-nhtins escrupuloa. Perguntou; inquiriu, averiguoueom incrível persistência, e om breva conseguiusaber que, ei.ectivamcnte havia em Miulnd umaC.ndessa chamada linchei, que era viuva rio Condede Moran e que _tinha um lilho de viute e doisaunos.

Amalio começava o esfregar ns mãos como ohomem que vè próxima a resolução do um proble-ma importante. As letras C. e M. eram a marcada roupa que envolvia o reeem-naseido ; não po-(liam, pois, ser aquellas letras c aquella coroa dacusa do Conda de Muniu?Descoberto o principal, isto è, quem fosse a mãede Thomaz, o reato era fácil de adivinhar.

Se eu podesse estabelecer relações de amizadeeom algum criado antigo da casa," o negocio iriamiiis depressa.

Desde que este pensamento o assaltou, o Grão-zinho começou a procurt.r meio de o renlizar.Quasi ao acaso, dirigiu-se, uma manhã ao pala-cio da Condessa de Moran. Quando chegou viu

diante do vestibulo um elegante moço coatemplan-do um formoso cavallo, que um lacaio seeruravapela rédea. Amalio pôde a custo sut.oc-r um gritode espanto s o elegante parecia-se aesombrosarhen-te cem Thomaz.

Pretextando admirar o cavallo, o Grãozinho pa-rou e disse como se faltasse cumsigo :Que lindo animal!O elegante voltou a cabeça e sorriu-se.Era exnctnmei.te o sorriso de Thomnz.D. Amalio ia a dirigir-lhe a p.lnvra, mas ao¦Uicsmn tempo ouviu o crindn, dizer :O .ar. Conde sabe ngora ?Dou um passeio antes de almoço—respondeu

o fidalgo montando com tanta l.geireza comomaestria.O c»vallo partiu, mostrando toda a pureza doseu sangue, o que serviu de pretexto a D. Amalio,

que seguia embebido a elegância do cavalleiro e omanejo do corsel, para entabolar com o l.caio oeegu.nU dialogo -.

2.' Secçfto.'-.Rio de Jau.i-o.— Ministériodos uegocids da j i.tiça, em 27 d • N i/embrode 1878.

Illm. e exm. sr. —Em respostn ao olhciodirigido por v. exc. em lü do corrente com acopia da consulta do juiz de direito interinoda comarca de Barra Mansa, declaro que oprocedi mento da autoridade policial tnandan-do archivar inquéritos., im; i.ra i... annullar acompetência da autoridade ju lidaria parajulgar sobre o fucio criminoso, o quem s-ja odelinqüente.

Cumpre, poia, nn férma do art. 10, § 1' dalei n 2,033 de 20 do Setembro de 1871 earts. 42 §6'o 44 do decreto n. 4,824 de 22de Novembro do mesmo anno, sem oa inque-ritoa rémeítidos ao competente juiz formadordn culpa, salvo :

. I.'Quando b« procedr a requerimento daparte intereseadu por crime em qua n&o tenhalugar a ncçilo publica (art. 42 § 8° do de-croto citado).

2 ." Quando o propri > eliffe de policia hou-ver de formar culpa (art. GO do regulamentoa. 120 de 31 dejaneirode 1812 e art. 9o guniuo da lei n. 2 033 e nrt. 12 do decrelou. 4,824).

Dais guarde a v. exc— Laff.ydte Rodri-guea Peroira—Sr. presideuteda província doRio de Janeiro.

--ii-t_mi_.«.i--iniigi.l.ii—No dia 28 atarda est .udo um filho do sr. Joio Leite deAbreu, em coinpauhin de outroa rapazes, em

E' um cavallo de pura raça árabe; vale bemtrinta mil roales.

Trouxeram-no do África. Com certeza meuamo, o Conde de Morau, ufio o cederia por dois milduros.

Ah! aquelle guapo moço é o Conda deMoran ?

Sim, senhor.Pareci, muito novo.

Em Setembro ha de fazer vinte e um annoi,nasceu om 1-3U.

Notando que o criado não desgostava de dar álíngua, o Grãozinho tratou de aproveitar a tnga-relico. E depois, a data quo o lacaio indicava erajustamente a dn n orte do doutor Valle.

Tudo isto constituía uma importante descobertal.ara D. Amalio. Por outro lado, n pasmosa seme-Ihança do Conda eom Thomaz preoecupava-o emextrumo. Aquella semelhança representava de cer-to um segredo do f.milia.

Ora i-stu ! como eu estava enganado !— excla-mou o Grãozinho.—Sempre julguei que o sr.Conde de Moran, de quem tenho ouvido fallarcom muito louvor, eru ja velho.

Isso .«ra o pae-ntalhou o criado.—Mas o sr.D. Rodrigo morreu ha dois annoa. Tinha já ba>-tantr' idade.

K nin Ja vive a sra. Coudeasa ?Ainda.Dizem todoa que é uma excellente senhora.K' um anjo !

K tem sú aquelle filho ?Só ; .': o unieo herdeiro.Dai.8 o conserve por muitos annos, para con-

solução e alegria de sua santa mãe.Infelizmente para o Grãozinho, naqueile mo-

mento chamaram o lacaio, interrompendo-Be, por-tanto, a conversaçiu.Dois dias depois, o acaso, sempre caprichoso,

favoreceu ns planoB de D Amalio Lapiedra. A'a oitohoraa du noite, pouco mais ou menos, dirigia-seelle para n rua do Prado, quando, ao chegar á es-quina onde ístá a pastellaria italiana, julgou re-conhecer um h^raem que estava contemplando ospreciosos doces do mostrudor. Era o criado doConde de . luran com quem eativera fallando doisdiaa aotes.

O lacaio deixou o mostrador e dirigiu-se para ocafé de Moratin, na rua de Prado.(Continua)

uma canoa, no P.truhyha, virou aa esta afo-gnndo-Hi. aquelle menino.

Os companhciiüs acham-se prezos,

'í_.Ieg-*-i___i--i-—A «Gazeta do Noticias,de domingo publica o seguinto :

LISBOA, 29 de Novembro, às 2 horas e 35minutoa da tarde.

Reina gruude agitação em Berlim. Tâmsido pres.s muitos socialista..

A cidade foi declarada em catado do sitio.Na Heapauha tambera têm havido muitas

prisOes.Tomam caracter de extrema gruvidade as

ceinplicaç-.s du índia com a Iuglaterja. Uuparte d'aquellu acham-se a Rússia e a Pérsia.

Correio gorai— A administração docorreio de S. Paulo arrecadou no mez deNovembro de 1878 a 1879 a importância de8.-804S496, a saber :Producto de aellcs veudidoa . . 3:2813360Correspondência nüo franqueada. 838000Assignaturas 44$000Franquia de jornaes. . . . 512S540Premirs d. saques . . . 238100Recebido de agencias. . . . 3:7418828

7.6850838Movimento de fundo

R.Ccbidu de particulares para sa-ques 1:1188668

Ra. 8:8043490

Div-f-üo nnval Iiollandozn— Entrouno dia 30 do paa.ado uo Rio de Janeiro, pro-coduute de Texel fPaizes Baixos), uma divisãonaval hollandeza, composta daa corvetás VanGalen, Zilveren Kruis o Mamix, commauda-da pelo capitão de mar e guerra P. J. E.liark.r, que arv.ra o pavilhão do chefe dedivisão u bordo da Van Galen. Eata divisãoanda em viagem de intrucçao de guarda-ma-rinliase segue pura a.Iudiat-l.anuYza.

-Icroisi-io de umn nii.I.icr O han-queiro C.. de Pariz, « seus èmp.egrd.- ha-viam sabido ; eis que um atrevido larapio saapresenta íi sra. C, o lhe pede para trocarum bilhete do banco.

A mulher dn C. reconhecendo qun aquellesujaito ora o mesmo qun diaa autea havia pe-¦lido a seu marido para trocar um bilhete,que mnia linde foi reconhecido falso, re-CU. "11 .

Eiiao apre.enta-sa in ipinadaraent. o com-pnnheiro do larapio, qua s>. conservara oc-culto e intima bruscamente í pobre senhorapara dar-lhe o dinheiro.

líi.Uinctivauientè a sra. C. fichou o cofren Bp.rt.ii a chave nu mão, o que vendo oslar.ipio., i-iiç..rurii-_. nobre elln, e n aper-tni-in dn tal modu, qua a pnbrii senhora teveura ataque e perdeu os sentidos ; coutudoelln apertou rie tu! fôrma n chave na m5o,qno in .-• _ .d'!.mu. o utaque nervo. , nuncalli1.. puderam arrancar,

Kíiti-nt!.. d uh snltéadores lho tiraram dolnl.:o um raolh ' de chuva., o abrindo diversasgavetas puJeriim roubar 3,500 fran ma, fu-giudo 1 go que ouviram que alguém se apro-limava.

Minutos depois chegou o 6r. C, e eu-coulruu am pobre mulher no mais de pio-rnvol estado; mas felizmente livro de pe-rigo.

U-r.ç.s no. .!£*uaea a us explicações dadaspela ara 0 , ,. provável qua oa dous sultea-dores na, tardem a ser capturados.

" terra —Diz Alphonse

.Ins ao mar, cainiiiLui parad» ; a.*a ¦, pr.udes oa péa ii'uin'"•-' a ' iitrem o uada é vosso;i Rnreitss fitas, marca, o

espaço quo é permitlido pi-

..._, .._..,_,,.,, 1UBS commeiter urairime , evitai da cahir, por que pôde a quedamarretar-vos ura castigo, ae, quebrardes ai*

O ai III- irKarr :

« Voltai a.oa ca rapo" : n'l'

IIMlll [r'r L..|li:.-U

os caminhoi, comKCunhudÍ6SÍ mosar.

Nas cidades, c peior ainda ; acaut. lui-vossunan, com o cotovôllo, ides commeiter umC"""acguma couaa

Mas, voltai vos para o lado do mar : aindaque se]suo mais pobre pescador opor po-quena que seja a vossa cauóa, o oceano per-tence-vos ; nella oa perigos 68o iguaes tantopara o millionano como para vós,

O oceano é vosso com todos oap^ix-s comas riquezas de toda a espécie que encerra 'tudo isto é para o maia corajoso.mai. dextro'in.ria reli__. ' '

O suíço, aberto nesse Campo liquido pelaquilha do navio maia rico, emben. sei, eaculpiua e dourada, f. clia-s., mo depre-a co.iioaberto pela vn.s. canôi ; aquella a lo pro-tinido é sstupre novo, sempre fecundo sem-pre generejo '

_„Dü.rTÍ* a .Caleaíá-Q engrnheirorusa.) Choiiko publicou um novo prnjeeto dulinha férrea entre a Europa e a índia na extooaa. de 8,980 vertza, isto ó, menos 720 nuano projecto de Leaaepa. H

Com uma velocidade de cinco milhas e 3/4por hora ae poderá fazer a viagem de Pariza Calcutá em nove dias, por 180:5000.

Valha a verdade. ..-A propósito dograude numero de cruzes da Legifto deHonra que forao dudaa por ocaaiHo da exno-siçan publica o Figars, o seguinto dia Ir.™ *—liutfto nao tiveate cruz ?

—Nfio, mas ainda posso vira ter—Como ?-Diz-se que reservarão cinco para seremtiradas a sorte cora a loteria.

O soacrul W-gromelz-Fall,,,^ emliatiguolloa o velho geu.ral austríaco Wi-gremetz.

Fora residir em França, eiu conseqüênciada primeira insurreição hungaru.

Openeral tivera na suu juventude ura.nce de honra, que lhe dera certa clebri-dade.Quaudo entrou para o exercito' na qnali-dada deullicial do bussares, aeu pai, velhodescouteute, disae-lha estaa palavras :Exijo de ti que quando tiveres" algumdesafio te faças matar ou acabes com o teuiiveraano.Para isso 4 preciaa que laças o seguinte:

ai te sentires ferido, arremessa-te sobre o teuadversário, e como a sua espada estará era-v*d» em alguma parte do teu corpo, com essaavançada fiorás espetado cuino um fran-glo.

Nao t»rdou que se apresentasse occasiàode seguir o filho os paternaes conselhos.

Page 3: PAULISTANO N. 6612memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1878_06612.pdf · PAULISTANO N. 6612 ASSIGNATURAS PARA FORA Anno«8-5000 Someslri!-#000 PAGAMENTO ADIANTADO T/|i.—rui" da Imperatriz.

mSh^inOlPrOpri0p,it0,n,o,1 em 8t'r1"^-mttiiiiA do lanço.-Nuncr, padeci tanto, dizia o geui!n,lPoucos ...st.intesdi.poiH ,l« lutVer prinei-piado o desafio, fBrjl>lno 0 hdyeJn^Fascioarao-me então os olhares de meupai,Oahi.a fundo procurando o peito do meucontrario, «o. passo que a sua espada rangiaentre as minhas carnes, cortando oa'norvos ooa 08808. "Era horrível 1 Por fim raatei-o IDepois deste denafio terrível, teve o gene-

bariTier°melZ d° 90ffr°r 8 amP,lt8Çao «lo

CORREIO PAULÍSTAJÍO-Terça-Íeira, 5 do Dezembro;<lel878 5

Sobrado

hiíJoO(ffTí,a'la^Ôrlo-P0r telegrnroma recS?.h?da hijr °'Pam qU° ahotü"--H2se;a

__ __ EDITAL

Aluga se o grande o espaçoso sobradorua Direita n. 7. Trata-se nos baixos domesmo, Joja de ferragens. O- 1'B/iammmmmwmmmsmamamm»

tD.

Maria das Dores de VasconcellosAbrauches e suas irmana, om orUremoo penhoradas pelas constauies n iüimui-vocas provas de amizade o dedicação quo re-coborao por occasiào da enfermidade o falle-cimento do sua idolatrada mm., d. Anna Luizado Conceição Abranches, dito este publicotestemunho de suu sincera grnti Ifto pura comas pessoas que as acompanharão a tanto ob-sequiarBo em ttto doloroso transe, o de novopedem-lhes o piedoso favor de assistirem -missa do 7 • dia quo per alma da finada man-I^ÍT',4'' íeir*4*° emente na ler,da Sá C-.tl

'¦!¦¦ -'¦!¦ 4* 4' 4* 4'^CÃ

De ordem da cam»,,, municipal desta capi-tal ae faz publico que, em sessão de hontem,foi nomeado e se acha no exercício do cargode fise.1 interino do districto do norte o cida-(Ido Alfredo Augusto de Azevedo, achando-se]á no exercício de fiscal também interino dodistricto do sul o cidedao Alfredo AugustoFerreira Braga. 6

Secretaria da câmara municipal de S. Pau-Io, 29 de Novembro de 1878.2—3 o secretario da câmara,

Antônio Joaquim da Cosia Guimarães.— ~'• •"•• ^^^^^^^^^^***»Ot**»*»*»'*»»W»»»»WM«W.WWBMBBipjMII»<flBnr

.J-UM ril~.33«»mfT—TT~t.T^nr-»-i-—--- ..^.p—^^

(Mil ilifl 1 PREGOSum

dartoes de mmDURANTE ESTE MEZ DE

Jll

íeorul às 8 horas dn manhíl. 2 — ]

A'PRAGA

m > ¦¦O)

".'/

<la (i>

4

Cf> _ÜL ° r\T3rr\ r-ija }.^<p**qfc*-í Ws T TA w «nr

Chegaram aUfWBWüMMSTH

Esci-ijJÍoiúo de AdvocaciaAlfmjdo Silvbibá ua Mottá

E

BENTO BARRETO

Rua Direita n. 48

(Quatro cantos)

o 9 1/2 ns 3 da Urde

S. PAULO 5-2

IZL

IMITE! fiMBÍÍTÍlS DR ÍÍAlíIl•I

Na Rua da Imperatriz n. 43ílicaptlo filàttbíét 8>

IKI

4- T" T T Skta- EI

0 abaixo assignado faz sciente ao com-merçio desta capital, que, em data de hoje,vendeu «osr. João P,ixoto Braga, o seu ne-gocio de seccos e molhados, sito à rua Di-rei to u. 4.

Se alguém tiver de reclamar' contra estaveoda.doverá fnzel-o dentro de ire. dias dedata desto.S. Paulo, 28 de Novembro do 1878.

3 — 1 Joaquim dos Sanlos D ias.

''"IfOu vende-se á dinheiro ou a praso, ninachácara no marco do meia légua, com boacasa, cochoira, grande terreno em pasto, ca-

piuzal e algumas plantações'-. Para traur uouo mesmo lugar n. 118, em frente a chácaradosr. Teixeira de Carvalho. 3—2

A' PRAU' O abaixo assignado participa a esta praçaque nesta data omprou ao sr, Joaquim doasantos Dias o sim uogocio de secc ..s« molha-dos, á rua Direita ú, 4. livre e desembara-

çálo de qualquer respoüsiibil:S. Paulo, 28 de NnVeiii

3-1

dade.ro de 1878.

\mk PechinchaMeriuós de porá lã

Cores modernasCovndlo 50© réi».! !

«<&' mi «UliBSBMA3-RUA DIREITA-3——[3TJ^r3

A 3SO00 O CENTO EM LUGAR DE 5ffNA IMPERIAL LITHOGRAPHIAmm

Jules Martin

ROA DE S. BENTO N. 376-1

João Peixoto Braga

rinluraria Franceza30—Rua da ímperatriz~30

Nesta tiuturaria precisa-se de

Sociedade Portiigiieza de BeneficênciaEM S. PAULO

De ordem da diroctoria participo aos sra.sócios, que os novos Estatutos principiarão avigorar do 2 da Dezembro em di ule.

S. Paulo, 30 do Noverabro de 1878.0 1.° secretario

10—2 Marques Pauperio.

fficiaes.5-1

flff ,4 fA grande liquidação de espelhos douradose quadros, os mais chies que lia para retratos17—RUA DIREITA-. 17 (12-8

r Na rua da IpSiçau. 56, ou do Imperador ti. 6 loja de colxOesseoà informações a quem quizer comprarcasas, terrenos o quartos, dentro e fora dacidade. (-10_6

ArrendamentoArrüiida-sa a olaria da chacaru do Pacaem-

bú do Cimo, reparada de novo, o distante menos de três kilometros do centro da cidade.Tem hoje melli ires barreiros o mais porto dascasas de trabalho. Para ver e tratar ha mes-ma olaria. Í5--4

Daniel Josó do Camargo, residente emlaubató, declara que apesar de ser destruídaa sua uflicina de fogos artificiaes por um in-cendio, continua u receber oucommendasdeste jfe, porque em poucos dias tora asua nova oficina montada como antes, a es-pera merecer como sempre a protecçao de to-dos os seus amigos e freguezes.

" (3—2

Companhia Drama ticaDIRIGIDA PELO ACTOR

®m mmàSabbado, 7 do Dezembro

Estréa da Companhia1* representação do mugnifidi drama em 5

ictos e 7 quadros,originaI do muito festejado '.escriptor francez Paulo Feval, representado"Com invejável súccesso nos tlioalrès Gymnasio/e S. Luiz, da Corto /

0 GUIA DA MONTANHAPcrsoiiugeice do prólogo

1" E2" QUiDIlOJoão Ciaudio, o guia da Montanha—Dias

Br liga.Luidge, o viajante—Leopoldo-,O general Rogério—Castro/.P.r.lro, sineiro dá~S. Martinho—Teixeira,Gtinoveva, mulher do JoSo Ciaudio—D.

Leiiliada.Uma criança—D. Esperance.

SnersoBaagens do iSi-huii.15 A.NN0S niíPOIS

João Cláudio—Dia i BragaConde Areazo— Leopoldo.Coronel Henrique Rogério—Castro.Pedro, mercador de bonecas de gesso—Teixeira.Mirei, npriota—Domingos Braga.Simao—Xavier Lisboa.Bento—Raymuudo.Coudessa de Arezzo —D. Leolinda.Joauna, sua filhs— D. M. Luiza.MOeChampagno D. Violante.

Luiz Fri.nciiíco do Paula AlbuquerqueI" Maranhão o sua mulher convidam as pos-A. nu.» de sur. umiindo para aaoinpttalmrem

d« carro ao corniteri» o oerpo de uert (1 hiuhoFumando, hojr ás quotre o m«ii> huras datarde, da rua de S. Bento u. 65, pelo quedtídi já i« consideram agradecidos.

Nilo ha convites por carta.«t anmmwmuwaimmvmmxam m

km de leitePrecisa-se de umn qus tonha o leite de 5

mezes para fora ; ó para ir á osUçllo do RioGrande. Cara tratnr na rua das Flo»in.52-

N» mesma cas t precisa-se de um trabalha.dor para olaria. 5—5

A' ULTIMA HORA

Uciioiuínaçilu dos qtmdn-oM1. A malla;

2." —Bom pao.3."—O padrasto.

4."— Pne o olho.5,°—Dois maridos,

6."—A desforra.¦Ultimo 1 n ç r>.Em França, no primeiro Império

Encoramendas de camarotue, recebem-sedesde já no café Europeu.

A's horas doe ostume.

7.'-

Dos jornaes dn corte, vindos hentem :

Na4.'sessBo propuratoria da câmara dosdeputados, ai." do corrente, iado-se proce-der ao sorteio de deputados para is três com-missOis do podores, o sr. Buarqus ds Maeedorequ»reu quo s« addio por mais 48 horas; foiapprovado.

—Constava ao « Dinrio de Notieins » daB»hia, qua o prasident» dn proviaoia oon-tialiira um nmpríotimo du 3i0 eontoi.—Foi transferida para o dia 5 a inaugu-ração da Exposição fnrhretrrft "Flomliigass-,-por ser o dia 4 anniverssrio do luto para a fa-milifl imperial.

—No dia 1.' entrou art. gxeeuçtfo o novoregulamento para a cobraaça das pateagensdos bondt de S.ChristovTio ; deram-s» algunscouflictos, chegando mesmo a vias de faeto.

TELECRAiaiUAS

CALCUTÁ', 27 de Novembro (retardado).O exaroito indo-inglez do vice-rei, «nviadocontra o Emir ds Kabul (capital do Afgha-nistan). compçou ns (ims operações por vigo-rosa offonslva. Diviíio-se em três eolumnas :uma tem porobjsctivo a eidads Kandahar, aoesU ; a outra, que é a mais forte dus três,murcha sobro Kabul ; e a terceira dirige-sepnra o vali» de Kbtiütin (1), na eidade domesmo nome.

(Notadaayencia).— Kandahar, «apitei d-aprovincia do mesmo nome, ó uma das maisricas províncias do Afghaoistan; a «idadetem 100,000 habitantes, e a província conta1,500.000.

BAHIA, 30 do Novembro.O fio terrestre, entre Bahia e Pernambnco,

acha-se intemmpido ; porém espera-se a to-do momento o restabelecimento das commu-nicaçôes telegraphicas pelo cabo submarinoentre »6ses dois pontos.

a na comEsta officina achamechanlcos, e grande ;variéiiidétanto habilitada pnilho typographico

1

llf

|||ife |

UJ*i^gar o*,

mis bons prelosypo; achando-se porde qualquer traba-

11P1I 111 110 moO S&RmAi» MAIS AH1I€I© BA Fm@¥IH€SA

insere annunoios e quaesquer outras publicações por preços baratissimtapa-se no miiploii da tj|io§Ta|iíiia4 á rua è imperatriz 127

Para a Capital, li^OOO por anno e 7^000 por semestrePara fora, 18^000 por anno c 9^000 por semestrePAGAMENTO AÜIACTADO

OS

Page 4: PAULISTANO N. 6612memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1878_06612.pdf · PAULISTANO N. 6612 ASSIGNATURAS PARA FORA Anno«8-5000 Someslri!-#000 PAGAMENTO ADIANTADO T/|i.—rui" da Imperatriz.

CORREIO PAULISTANO- -To ca loira, 5 de Dezembro de 48784

__—t—BBBM ' ¦ ¦ ¦ I 'i III I

D6 EXTRACTO pPVINHO

FÍGADO de bacalhauIlo Doutor VIVIEN, de PARIS

Approvado pela Academia de medecina de Paris

Rwott» ds inulTSe áo w OAKBEAO e do relatório t pre-sentido pelos snrs'professores Boullloud, Poggtnle a Deier-Kl« ú Aeudonilu de tuedcclnit on 1864, qua o Vluho doflxlraclo de Fifsudo de Bncullioii possue elMUtntoi multomais iieiivuk I mcdlcmiienloo» do qoe o oito, tt produz osmcsmoi tHoitos,

UMA COLHER DE VINHOÉ BQTJIVALENTE

X DBA COLHER BO MELHOR ÓLEO DE FISàDO DE BiCiLHAD

Dn Sabor mòl agradável, o Vinho de extracto de Fígadode Baotlhiu 4 receitado por lodo» o* medico» par» oIuchitismo, a» Escrophius, a Anbmu, as Moléstias do PUTOet da FEU.E, a Tbtiica, a Debilidade, ele, etc.

CONSULTE-SE O RELATÓRIO

DEPOSITO geral

69, Boulevard de Strasbourg, em PARISr. r.rn todas as phai.maciah

I coiiiiA mmmConcirno paru emiireítailas Jo prolongamento da wlradã de

ferro de Ypancnia i Bacaêlava

A directoria da Companhia Sorecabau.., re-rebe propostas até o dia 15 do Dezembro .pro-

ximo futuro no s. ti escriptorio deita cidade,

para o conatruecoo do leito da estrada de tetrodesdo a fab.icadoYpfiUi-ma á Bacnôlf.va o

suas obras de ar t, por empreitadas rareia.f ,aquelles qne quiíPríUl concorrer, sujeitar st-

hao us coudiçoes que sa ene ntrum neste <•-

criptorio o uo do «rm«zfim da compaunia em

S. Paulo, onde também poderao-pree!"*/quaisquer esclarecimentos tr dos cs fitas u.eifi

das Í0 horas da manha ás 3 da tarde.Nso se iiccéitatfl propostas para mais üe i

kilometros, nem praso que exceda de no\e

m< zes para conclu=6o das obras.Aa propostas devem ser entregues em car-

tas fechadas, que ser5o abertas â 1 hora aa

tarde do dia em qne se findar o concurso,Escriptorio da Companhia Sorocabana, ifi

de Novembro de 1878.J. Lycio Gomes e Silva,

10 — Secretaiio interino.

1 ii» mshiI LARGO ÜE S. BENTO1 pi «iil

ÍWM DI PIIM_Acab_tt dediogar-nos um novo e grande sortimento de chapéos de palha para

m9ffl C0WB^m : Verài, palhs^pretaDsauville, palha marrouDftomorit, palha brancaJockey, pnlh» chineéDaHUVille, rotin muito finosAdniatic, idemCliBsaeur, idemJockey, idemTrovêre, idemStãoley, rotim,aba largaD'Aiiiiih1p, rotim, aba largaFaure, rotim a fazendeiro -lia

uo-

530006S000780008S00O83*0008S00O8S00O8S0OO7800088000

uslo no dia 2 de Novembro de 18/8 do:»"cravos

pertencentes ..o er. capitão fcou-reuco Franco da Rocha, sendo :-peuc-dicto Lopes, fala, rosto fluo, cheio de

coipo, boa dentadura, pés pequenos, Ch-beca chata, cabello mclle, altura regular,falia fias, sem barba, principiando a buçar,levou chapéo de couro, roupa fina, idade M

annos mais ou menos.çiFortunaK cor preta, rosto chato, tem tolta

de um deute na froute.baiso, coYcundii, olha

por baixo, tem falta de 1 dedo no pé esquer-do, cheio de corpo, levou roupa fina, chapéu

preto, idade 2õ nonos mais on menos ; tra-

ballia bem. Gratifica-se. !¦' "

içjkj

108000

Barretes eSidõ^pa^^inõçãs, e chapéos para senhoras, o que ha de

DOl em grande sortimento e por:preçosbi,nu ...

mais meder.

Isoraia feii

fít\\; j

OUESTRE.GYMHASTICA K ACROBàTICADIRECTOR

LUIZ CASAL*Hoje, Terça-feira 3 de Dezembro

Extraordinária e variada fuucçãoBüU BENEFICIO DO

HOMEM jPROJEGTIL WITLE RÜSSELE DO

REI DOS CONTORCIONISTAS 00L0O

Grandes Novidades ! I! I

Sá—Rua de S. Bento—-SSDefronte da botica do Veado

IlÍI'!5e!!ltM!C!t

^Do abaixo assigiiHilo, fogiti no iIia-28 o

c"irreule, com a roupa do corpo, sendo esle .

vestido de chita nao'limpe, e baeta azula

escrava Verônica, crioula, preta, do mnis de

50 anncs dei.lf.de, mi.gr», >ii»r» r'?\""F'olhos graotíos, beic ,'s grossos e tem o vicio deivber. ,

GratiOca-ae a quem entrégal-a a rna ae

San le. Iphigenia n. 60, e protesU-se ccntrB

qtit»rr> ii tirer acoutado. _S. Paulo, 29 de Novembro de 1878.

"3-3 Luiz Gonzaga da Silva fíailão.

(6-4

iUJfc

%j

: iiiiio muiACERCA DO

RFR1RFRI

/^n

§111:¦>*:

Mata ile OliveiraSS—Rua de S- -Bento~S3

O proprietário deste bem montado esUbelecimento J^^

«eus ^RÍE

to da capital como do interior, que recebeu,um tft£\\^£™™ baratislimo.doa mais modernos, para homens e sen horas os q.j

Jj» J ^ . alpaCha do „rlM

Na mesma casa se encontra um importaute rtun

qualidades, para concertos, os quaes

PELO Dt. ÜKT0UDI

COMO SE CONHECE E COMO SE CURA

Vende se pur IffiOOÜ na Loja cio Pom-bo, de Lótirenço Gneeco, rua da Impe-ralriz N. I B, .

Expede-se também pelo correio, regis-Irado, á quem enviar á Louretiço Gneccnl.gj/iOO rs. em carta registrada. «JO—J

ul uai idadeOs subsciiptores que tiverem do faz -r w-

gamentes de siihs aüuuidades, d« seguro dovida, em vista dos arts.7" e 8° d»s cláusulas ocondições, uo verso dn sua apólice poderlíofazer nesta agencia até o dia 20 de Desémbro

próximo futuro.S. Panlo, 21 de Novembro de 1878.

O agent",10—7) Quirino Chaves

Chapéus pretoR, finos, modernos, com pe-quenos defeitos, valem 10Ü000.

â

fMJ

Q2-Rua de S. Bento-32 130-11

A' LAYOÜRWÉMB^ IztzM,

Bierrembacli e Irniãor

5 5-Rüa de S. Bento-- 5 5Thomaz Luta Alvárea tendo recebido a

T triste noticia do Mlecímetsto da ern. d.Anna da Annuncinçnn o Silva, esposii

de seu bom nmigo o er. Caetano J..sé daSilva Costa Pessoa, em Camuinas, convida osseus amigos e os deste sr. para h misía do7.* dia, que terá rezada ás 7 1/2 horas damanha do dia 3 do correnta ua igr.ja doCarmo, de qno lhes ficará summamenlegrato. 2 — 2

agentes do FOBMICÜD.-I ÇAPAMEMA, part,

em deposito, grande quantidade desta preparação.P A acceitacao que tem tido em toda província

participam ao publico que continuam ater

fl o bom êxito que^m demonstrado, é

Buficiente para recommendarse aos srs. lavradores, o uziZü desto infallivel e efficaz destruidor

da—formiga Sauva.-KsVdos agentesacha.se um homem habüitado e

J-^^^SJSSaumidoresTa commodidade da applicaçüo, e propOe-se ir para qualqu.r ,^q

um módico ajuste.

APROVEITEM!APROVEITEM !!

A grande queima de papeis de forrar casas,mais baratos 20 a 30 ' 0 que nu curle.

ARMAZÉM CENTRAL17—ula ímtEiTA—17 (12-7

liFormicidfè

Únicos agentes na cidade dc S. Paul0PR0ÜR.U

DOS EXAMES ÜE

Braga e Kstrllapreço era São Paulo 12UO0O rs. a

A llinlieirn

hetorica e PoeücaKorraulnd" pela inipecloria rt.iI da inslrurçèo pa

blica do Hio d» Janeiro « çiicntarrunin explicada purUM PROFESSOR

". i-h.. ¦ '.<> h venda no escriptorio des-te jornal a :t ooo o exemplar.

Mg)a

lata

t»re»ioe-ie io» iri. (áieodeiros que todas «s latas cootím um rolulo.p um» etiqueta oa rolha, com a Um.•e própria puoho do ibmo asrignsdo. Sua falta iodica fjlsiflcsçij.

A. SI. CORAL. 60-26

TiiubfttéFugiu do abaixo assignado nm escravu de

nome Bvuedicto, preto, estatura regular, fal-Ia pausado, tem boa dentadura, idade 30annos mais ou menos, nfto tem burba, écrioulo do uorte, nndn sr>mpre Bpr<'9?r.d'>; sa-hin com calça de riscado e. sortuin ds pannogrosso. Quem o prender ou der noticia certado mesmo, aerá gratificado.

2—3 João Marcondes de Quadra.

nsô

KJ lj^

Nilr

Ull " J*- < <* T' "./IITi

«CO

Tela primeira vez, os beneficiados executarão o jocosoIntermédio Acrobatico.

Pela primeira vez, as Argollas, trabalho executado pe-lo beneficiado Ooloo e outros artistas.

Pela primeira vez, a Barra Fixa, na qual tomarão parteos beneficiados e o ágil gymnasla, que fará sua estréa, sr.Mori.

Haverão outros trabalhos para completar o especlaculocujo programma se comporá de 12 a 13 scenas, íinalisandocom a pantomima, em que tomarão parte Mme Piazza, osbeneficiados e vários artistas, intitulada:

ENAMORADA ESTATUA.

Os beneficiados sendo esta a primeira vez que têm ahunra de dirigir-se ao hospitaleiro publico paulistano, es-peram que os seus trabalhos serão coroades de feliz êxito.Os beneficiados antecipam-se em agradecer a todas as pes-soas que se dignarem abrilhantai1 este beneficio.

O Circo Casali esteve completamente cheio ; nao havialugar nas cadeiras; não havia camarotes ; nào havia ge-raes, o que prova a boa aceitação da Companhia Casali.

Hoje fazem beneficio o homem projectil e o Sr. Ool ooo publico deve assistir ao espectaculo.

O homem projectil foi fr.iiieticameute applaudido nacurte, onde o Sr. Russel ganhou um nome honroso, motiva-do pela seguinte razão :

Quando chegou ao Rio a Companhia Loyal, o Sr. Peyre,artista consunimado, naquélla oceasião executava o traba-lho do homem projectil ; porém, logo que oste artista che-gou foi atacado de febre e morreo. A Companhia Loyal uãotendo quem o substituísse neste trabalho, pediu a muitosartistas que faziam parte daquella Coinpauhia para quo en-saiassem, afim de vêr se algum delles conseguia entrar den-Iro do canhão e ser arremessado ao ar. Os que experiinen-taram foram mal suecedidos, sendo alguns delles victima-dos, e outros que queriam provar, quando entravam dentrodo canhão nao tiuliam coragem. Entre estes artistas appa-receo um que disse que visto os seus collegas todos teremfeito experiência, elle também experimentaria. Com effeito,este ultimo, depois de muitos ensaios e constância, poude,felizmente, conseguir o que nenhum de seus companheirosalcançaram. Este artista é Witle Russel que desde áquellaoceasião tem continuado sempre a ser bem suecedido nestetrabalho. Vários freqüentadores da Companhia Loyal sabe-dores da difliculdade deste trabalho, fizeram-lhe uma agra-davel ovação quando pela primeira vez foi á sceua na côr-te, sendo o artista Russel chamado dez vezes a scena, victo-riadoportodo o publico einimoseado com muitos bouquets

E' hoje o grande beneficio dos artistas Russel e Ooloo.Até agora ha no mundo, só dois homens projeclis, umLondres e outro em S. Paulo.em

rfTwi». rfTwl-i *7\Yí~>\

Typ, do «Correio»