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1.L•KEt ui .\VRIRO (dich< dr llowlul) Texto: A \'l.\GUl D'El ·Klll AO :: 11t I' 11 1l 11JI.
<..IU.\DE oos 1XrLL'õV<.11llt-"• Jl il/11sl • l'UZ D& NJ:.Vt~ t; llOSl"ANllA!lt, I "" 1 . ..
11.LUi.,rK\f~·\u l'lWrl'f1''1'''
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1-0rnomewf(l(IO do (Joslo 11/nuld• G EJ- Rd, ~"ª"'•d• no toso jost Ros•s {d'l,.nlH> de Jiqsas ji/Jto)
2-A a.gtlumt1·•(llO pt>p11/ar ep1 Mottos(nlios
1-A Vl"Ha " M1tto11lnhos:lA eom(ullo do villo . , - º' ((HJ0/11ir'o1 9UI' '2l0"'"º""'".º"' Bl-Rn
- . /ddc0, Mntues . operartlll d~s -Em /\\attoslnh~~' º,."ª"""'ª1.1101iHhos
1 ; -TvÍo1 popu/aru ae
1-Arw•,.doNdo El·Râ no fa6n'c• Mt#ir'tl ~-TyjH>s J>o/)i.lo.r11
J-NO f>oJID dt dçsiN/eqlo d4 l~tik~I
e- No c.a.stello da F•lra: El-R1t <o• J K011u·.,.•dor civil d~ Av1íro, s•. t0Nd1 d4 AKHtdo
1'-1.Jm• titu ruas da 11;1/o /'Or o.:cuillo do pauo~f',,, do eo-rttio no/
A parada militar do Porto 1- 0 C41Nf!D d# Sruln 0111dlo, º"dtt u ,..ttolí.sou 4 miss• campo/
1-0, A 'llonlo Brarroso, /Ji1f"' do Po' lo~ di•endo a m1uo .t-El•Rtti assisti1'do 4 -.isso
1-As lropttt 110 #tu~'""'º do clttvanlar a º""'"
J -U .. os/ueto do Campo de S'lnlo Ov ldJo durante 4 #lioa CD#rpal
1-A catJallan'.J <r 11 01 tilluo ia d 1u·onfe a Nliuo
eª""""' "º- la•po dt S•,.lo 0NdtO. Â · jt'f'Wll'
vl·1e J::I Rn"# • t•t'•llo. co• o .,,. .. ,SI, o ti• 1•u,.r-•
e o '''•"'°""•'º"'" . ...,. .l - A c•..-1,.•o ti• Pr•í•
t/I' D. P"fro# "'"""' t/11 • •ss• r c111do pelo liujto tio ro,10,
lJ. A•IONlü ª""''º'"
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Em Santo Thyrso
Todo o Po1·10 spM•tivt> 4 âerc11te u reuniu em Santo
Tl&yno no dia da vlae-em real, dond<>
d-1 /ttslas rmta noJa mund1.11u1 sniso,101utl, COM
que a <4/>#al do norte jt:,: o uu b1-tlkon/e
ensoio ne c61U. As /USstUIS de Lu6oa
que t:llivenzm enJ Santo TJiyr.10 s4<> concordes
em rtconMur que dt'Qieilmenle e,n Lt'sl>oa. u orronUan'•
""'ª/esta de ma is re9m"11toda deg""cia
"'''"dana.
AS YISITAS OE EL-REI ÁS GRANDES FABRICAS DO /fORTE O •fft1. O r<"al "-• /tdric• tÜ N'grc>/"1.1 110 t/1• bo
As ope' ortu do /o brito d~ F,.of/Jo 1 Tççt'dos do RW Vi.ui/a OKUOrdondo Rl·R#i
por oecasllJo do ""' vlHto a N~rrdlos (c1.1cnlt1' OM IUt"IOLl 'ltl., Hl'f\'IA.00 P.ll'RCIAL DA CfLLUST ll:AÇlO
l'OM'I \IÓUKZA>J
Uutubro, 3 1. Na Praia Vermelha
entre doi11 morros venera n. dos-o da Urea com a sua grenha verde no cocuruto e encobrindo o Pào de Auucar sempre de c!Culca ao largo Oceano, e o da Babylonia, se. rcno de imponcncía e com um
~ friso ou outro dt vegetação ) na sua escarpa a prumo
-a Exposic;lo Nacional Brat.ilcira alastra n 'uma
are.a de cento e oitenta e dois mil metros quadrados.
Contü10aodo a Avenida Beira Mar na curva linda de Botafogo, um novo trecho transformou n antiga p raia da Saudade n'um cacs avarandado, e as.sim a ligou ao molhe da Urca.
Mas antes, cs1Je lrccho de aterro novo dilatou uma antiga rua que leva ao enorme c~paço entre o~
dois mono.." e preparou A E<posição o p<>Olo para o arco triumphal da sua cn· trada, phantuia intcncio-. nalmcntc crcada para vi. ver de noite e n'uma des· lumbraote p)'rilampsia de lui electrica.
~f:~··,~~~~~~r ~'7~ 3? melros. ave· \~ W mda que 6 a es-
pinha dorsa1 da ex poi.11)ao,eque ladeiam, sem un! pelos ouuos se per·
biarem, os pavilhões e palacios monumentaes onde se acoitam as salas de honra e exhiblÇôes espcciacs. d'alguns Estados.
Ao fuodo da avenida, e ÍC·
-=_;:~f=v~~~=~ chando a? ~tende o Pa..lacio da _. Industria os 5eus tre• cor- t}
pos com a sua cucat.a (o seu d1afe(ltt d"ca11 CO'.DO
aqui lhe chamaml no intcrmedio, que assim defronta, a
Sóo metrosd 'elle, o arco da entrada e dã. costu a uma baJaustrada que vae d 'um morro ao outro e olha o largo mar onde ilhas verdes boiam.
Sabe-se o que a Exposiç!lo solemni!-.a: o ccntenario <la abertura, ao commercio de toda a pa:-tc, dos portos do Bru1I, toroado independente pelo ptincipe r'gcntc ponugun O. João. arribadd'i Rahia na doida fuaa ao iníortunio da 1'ua tem. O que foi, afinal, um realiss:imo inicio de todas as fugu que de Portugal se fa.cm a muitos infortuniot e que
aqui aproam n'um expedien-
o p11lado dos J'Hd"strl'tu te de aventura l z-A entrada da ..,xpos!ç.U: A Jlorla Adrcgou aquclle
"'º"""''""'' pavor regio de
P.:t1illtlo do &Ioda do B•ltio Po1d/llJ0 dfl Eslf/do tü Mm11 CUlUS
dar ao Brazil im;>~radorcs, outros descalabros portugutles lhe teem dado dtlOis •.. commcndadores! • _Tci:i ~sta Pra1a Vermelha, como pomo escolhido para clia celebração, afóra o &-cu pittoresco
ong1nah':i1m~, sua .nilo h1s1orica de o ~r. Fol n 'ella que a cidade do Rio se nu t'leou. cio feq~à_fo• o fortim de pouca dura <'e )fartim AITonso de Sousa e o que se lhe aeguiu de Esta-
P...1•1/líllo do Esta tio de S. J\Jt1/(}
cEs1ac10 de S.í, tendo que fundar uma.
Paloeio da Balu'o Vista gtra.1 41 exp:i~1ctu T4wr~ jo4o CJt/1111()
AHHU'4'S d4. /Jdlas 1fl'us-O P.lo tU Assutar' P.1/.,cio das lnt!ustriàJ de P.J1'1t1.J{aJ -l'.1l"ei11 d~ p",.'"Kª'
-P.1/J.âo rW 01sJl';c10 F'd~rol
cçar 03 fundamentos da futura cicdadc, agora avanaladora da ~nstac.da, mais tarde de todo o districto . .COmeçou·se loco a roçar o mato, ce a fazer antes de tudo uma trao· •queira que serviue li defensa contra qualquer .surprera; construiram· se armadosalguna ranchos ou tu
<juparcs de taipa de sebe, ao modo •dos Indios. e abriu-se na gandara •junto á praia uma cacimba ; tudo clsto ape~ar das frequentes ciladas «intentadas por terra e por mar pe.. los barbaros, cujo principal, por •aome Ambiré, era dcxtriuimo em •armai-as aos inimigos ••
Anim o conta o historiador visconde de Porto Seguro.
E íoi ainda sobre !undações da antiga ~
.,_p",,_;1111.0 dtu Pslod~s 1-0 14-tolt"o jo6.o (a~Jont>
1- A mon.44 "º erposi<•• ,_lbtliJJtao do Eftoao dr S. PJt1/1>
(Viil4 da /rente)
fortaleza colonial e em parte propoAi· tadamente respeitando-as, que o Pafacio da Industri a se construiu e :-,ubstituiu a velha Escola Militar.
Na historia evolutiva da Kxpo~içào pulsa bem febr-ilmente a energia ntr· vou e pertinaz do Btazil ~ctual.
u~tcrmina.·se em outubro de 11p7 que se comece a conslrUtÇl.o dos cth· ficios, a 30 de no\·embro oonctucm-ic os desenhos e o estudo das plantas.
No mc1 seguinte apuram-se os prOJectos e come· çam as obras, marcando-se, com muito atrC\ i· mento, a aberlura da Exposiça:o para d'ahi a seis incompletos me7.es, para 15 de junho. N:io se fez o milagre n'cssa data, mas com mais outros doi& inc.tcs eil-o realisado e é simplesmente assombroso o que se ítz.
despertador de forças latentes, e... varredor de lixos. Arruma e enfeita. Acorda, ex· cita, impelle ao arrojo.
'.fa realengos palacios que ..) se refrescam e desempoei
ram quando raros prlncipes os vão utilisar. E salas de visitas que se desenxovalham quando as madamas fazem um anno a menos. Muito já as exposições p6dem produzir no seu primeiro impeto. Mas quando, como agora aqui succede, o impulso do arranjo e a doidice do fausto est:to em vias de fazer um habito d'um primeiro capricho apparente·
mente perdulario, entào o que explode $ãO incriveis milagres e audacias. Rm dois mezes aterram-se metros e metros de praia escorrida e lança-se sobre ella um soberbo caes avarandado. Um pavilhão monumen· talissimo e de magistral acabamento e equilibrio- o de S. Paulo -é com solidez erguido e como que nasce do solo, d 'um só bloco, n'um placido emergir de feto olympico, em menos de seis mezes !
Oh! o que ha de potencial energia n'esta nossc.. raça que nos fez, a n6s, portug-uezes, ser enormes um só dia, e nos mantém. por inconsciente instincto an·
cestral, com um torr:lo pygmeu, quasisemmedida apreciavel, n'es,. sa Europa voraz, e que, n' este imponente diverticulo brazileiro, vae, todo embebi· do n'uma nova seiva, arrancada a este santo
1010~~5 va hegemonia~ (1 ,......_
Sã.o JOias de arch1tcctura os quatro ou seis palacio!I maus acclamados e que dao no !llCU
con)uocto de::orativo a nota :'\ m111 caracteristica da o.posi· ç3o •
.. \' beira da .·"1.~,,ida d1Js Rrltidos, precisamente quatro d'essas combinações, diflcrcn· tbi!.imas de encanto e elcgancia, tio bem guardam distan .. cia, que se nào prejudicam nem noi prejudicam no enle· vo de u olbarm~.
Em concurso cheio de 'uc· cesso. o Jttnuzl do c,,,.,,,,,rcro acaba de conceder uma me· dalha de ouro ao Pavilh~o de S. Paulo p<>r •7:613 votos, seguindo-~e-lhe na ordem de preferencia o de Minas (39:1 q voto11, o da Bahia 12q:t>1<1), o Manuelino, da Secçao Portugueia (<>:,07_1, o do Oistrfrto Federal (z.(>Q~ •, o de Santa Ca· tharlna 1 v e o da lnduHua :;.... '·
Auim que a Poria -.llon111Nt1tlal- o arco da entrada-5e passa. e se dei'.'C.a á direita o edi· ftcio an ti~o e s.j agora terminado do Paloâo dos /tslados, no estylo classico de Vignola. logo bem se destacam os quatro mais galantes monumentos. parcellas architectonicas que sommadas á fachada do /lnlacio do INdus/1 la do architecto Rent Ilarba e ao rendilhado manuelino ponuguez (que â direita lhe fica na ama,·el posição d" grande amigo sempre acolhido com amar, bizarria e pre.ito} dao a m"is valiosa nota do certamcn.
O pal1cio da Baltia, primeiro á direita, bem como o de .,l/i1t11s Gerau~ é do arcbitecto dr. Raphael Rebeccbi. E' uma phantasia Renascença de magnificas proporç1\cs com dois lances bem encurvados d'escadas a abraçai-o.
O de Minas, sonhado no seu feitio geral pelo proprio presidente d 'esse Estado, o fallecido e c3o chorado dr. João Pinheiro, ergue com ousadia o seu torre:to luminoso como um pharol.
Vem depois o palaâo dt .V. Pa1tl11, obra de Domiziano Rossi e do dr. Ramos de Azevedo. o ma.is moderno, o mais original nos stus detalhes e traçado com duu ouudas portas e um felicíssimo arranjo nas 6guras em alto re·
levo que as hombrtiram. E no alargamento da A"e· nida, com esse bem estar que em archhectura só o justo equilibrio p:"·d~ dar, o j>alat"'o do Disll ir/o F~dtral, sobrio de omamen· tação e tü ando todo o seu classico valor da columnata dupla que o circumda e da cupula em gommos que o cobre.
Mas all·m d'estes outros pavilhOcs ha de graciou COn.itrucçlo, como o de Santa Ca1harina e o thca· tro Joio Caetano.
Decerto que ~.sta primei· ra exposi~?lo lcm intemos de maior futuro na parte.: industrial, e o que interior· mente recl1eia os palacios e pavilh~1 é, sobtetudo
r para nóe, um espanto, porque por inteiro o desconhe·
f ciamos. Na parte cducatl\'a e pedagogica, no balbucia-
1-0 Jnlncic d~ Por111rfll z-A f>º''" "'º"""uttld do pol•âo d~ S. Po1tt/..,
mentodoeniino, no amôr, ás vez.cs sympalhicamen· te ingenuo, com que est.ao e..«tpostas por toda a par· 1e provu escolares. vê'"'!e bem a recta oríentaçlu com que se cuida preparar aptidi\es e o vehe· menti~~imo de,ejo de conseguir a imlcpendencia espiritual que provem do desllgaml!nto da educaçao estrangeira •.• ftita no estrangeiro.
A' iniciativa de um paulista parece dever se a exposiç?'lo. Pois btm, e~sc paulista, a quando a
aprcsenlaçn.o do projecto, discursou como as praxes mandam 1 e discursou assim :
·A idéa projectada servirá de estimulo parn que o Brazll, aproveitando-se da uberdiide do acu ·solo, da riqucz.a de seu clima, da extensao de •seu territorio. da capacidade de seus filhos, augmente o seu poder productivo, 1ibertando--oos
«I• vergonha e humilh•~o de importar quui tudo •quanto consumamos, comu se fossemos o pocvo mais 1 ncapa~ e atrazado do globo 1 E' pre· cciso, sr. presidente, que a nossa estremecida \erf:fa ~onquittf' a sua autonomia, sahindo da lris· <te posiç~o de mercado de consumo, explorado pc·las naç<'$c~ estrangeiras; e, para is!i.o se conseguir,
coada mais refll.t do que appellar para o patriotismo
•nunca desmentido de no1M11 cpatricios, a fim de que tudos
• •trabalhem para a rtalisaçlo •do ideal commum : a patria •cconomicamen1~ i nde pe nden· -te na patria politiramcntc so· o:berana.•
J-0 GNNI"~ o d~ Bellu Arlt:t dtl 4,t:/JOU(IO /Mrlwv11ezo -1-P"lotlo do 1Ji11.-fclo F~d~ral ltlu•1INi1dt1
A '()ria d~ pataçiq d-4 S. Paulo
A isto se chama, creio eu, em calão parlamentar 1 um radical e compte .. to programma.
Mas o que entre brazHeiros já é completo e comprehendido, é o culto do embelle2amento ex.temo e o aproveitamento a jorros das energias mo· dernas que da electricidade esrusiam.
E assim é que a grande nota, a nota maxima, o que talvez em parte alguma ainda fosse excedido, é a ma· gia d'esta exposição á noite, ardendo n'uma doidissima orgia luminosa .
Portanto, que me perd&:m se na.o detalho aqui em inquerito de e-s· pecialista e com minucia o riquiss;mo interior dos edific:ios, e deixo sobre esta natureza de encan-to cahir a noite, noite de primavera tropical, ao mesmo tempo que, pela voz infame e rascante de um gramophonc duas vezes monstro:
«Margarida vae á fonte, cl\largarida vae á fonte, cVae á fonte ... e vem sósinhal
Acontecendo, meu Deus, que se vem sósinha a Margarida n'esta terra de tào lindos e t~o esquivos olhos, é porque a Margarida muito bem assim o quer, e já a Margarida deu em brazileirinha da alta: provdcauit e desdenhosa !
?tias deixo cahir a noite e começar a plnturilaçao lumi .. nosa da grande entrada e so· bre eJJa, como aguada leve n•um panno de fundo gigantesco, a sombra fugidia do Corcovado furar no mais alto do ceu um poente de fogo, e fujo.
E fujo .•. posição.
Se uma querida m:io velasse uns o lhos queridos e aqui os trouxesse n'um enlevo de sur· pr_eza, e ~ beira d'agua, quasi a mtio do hem1cydo do Bota.fogo, os descobrisse, esses olhos teriam a impressa.o de que era uma fada, cheia de maravilha, a dona d'essa mào, tal a folia de luz com que s.e lhe embriaga-
ria a pasmadissima vista! São palaciosd'encantosdesenhados a ris·
cosdc luz nomaisairoso doseufeitio phantastico, e ardendo em rtammejantes e serenas meias tintas; cu pulas atiradas ao tenebroso ccu, e que se quedam, como que:: suspensas, no seu reluzir de fogos de artificio, pelas grãmpas luminosas; grinal· das sem 6m de perolas que se duplicam no espelho da bahia ; pulverisaçO<>s de prata; uma constante chuva de gotas de ouro na agua estagnada, tudo isto
esplendida e refulgente entre a negridão dos dois morros que se destacam na reverberaçào de taotissima luz, da treva socegada, parecendo d'ella lentamente escorrer em laivos brandos como cachoefras de luz opalisada !
1-0 palacio de Porturol (CLfCHlt PO DR . Hl:rialQUfl: KOtl\.K),
z- O µfatio do Estado de Min•s c;,.r•#I
E é isto entre o penedo da Urca e o morro da Babylonia, n'csta Praia Vermelha, por urra noite suave de pómavera toda impre«nada e fremente de magnolia. a Exposiçao Nacional do Rio! • Semi-cerrac os olhos. Dcixae-os ir, primeiro pelo contorno da Avenida Beira-Mar, n'este
trecho rlo Borníogo accusado por uma fiada tripla Jo cslrellas íarandolas de enormes vagalumcs, e bruscamente que a vh1ta cnia no magico resplendor da E.xpo::1ição, e tereis um intcnsissimo e inapagavcl deslumbramento.
lmaginae agora dentro d'essa enorme chamma. onde o proprio ch:to que se pisa arde com toques de pedras preciosas e d'elle nucem bambús de sonho japoo~ geg:urando irisações de lu~ no traço.Jiuo da sua haste, ima· ginae como n'um cadfnho de muitot mctaes em igni('!lo, imaginae os mais coruscantes olhos do mulher e os mais frementes bustos de sereias, sacudindo--se, abandonando.se, dcs-
r.
nudando as lim.has sensualissimas no arrenacuo da poeira de <llr d'uma batalha de ,,,,._ /tlli! ...
ARNALJ.>O FossECA • ..... Nota da redao9•0
Chega tarde a lllt11fra(d0 Porlugue::a para dar da exposiçào do Rio de Janeiro, aos
J-Klo19u# P•ra v~nd4 de mcda/luu 'º"'""'""roliflas 1-Palocio de Eslodos
(Ct.rCHf: DO Uk. ~or.ca}.
seu.s leitores, os aspectos brilhanü~timos que ella revestiu, como o triumphal depoimento do colossal pro· gresso da 1trande republica braZJlelra. Circumst.anciasin .. dependentes da nossa von· tade demora1am a homena· gem que a nossa ad miraç:t.o e o nosso culto de atlecto nos impunham n'esta hora historica em que o Sra:iil tão esplendidamente acaba de exhibir ao mundo a sua graod1osa Corça civilisadora. Mas nlo te limitando o nos-
so empenho em ía7.er a banal rcporla~em photographi· ca da cxposi~tlo, e antes de-
sejando ampliar a toda a Cidnd< t!os Rsplecdores as •ttenções portuguczas, faz.endo passar ante os olhos dos lti· tores as numerosas maravilhas d•esse Rio de Janeiro, 1ynthese de todo o
'.}
-~-~- ~ ---! ·~ A /<thd• do f>2l•tfo <W -==~• 801'10 1
1 1 progreuo da Republica, pacientemente aguardámos o en!:ejo de puder confiar
P(/rd/lttJO N"stlco (Ao fu,,do viu o Pilo de Auuct1r)
(CLIClflAI Oll ... NALOO POsssc,q
a mào, intelligentes e corupetcntes essa i· tarefa melindrosa.
Arnaldo 1-'onseca, partindo para o Buzál, veiu proporcionar-nos, em ex- ~ cepcionaes condições, esse ensejo. 1o;., criptor bdlhantissimo e erudito e photog:-apho justamente considerado o primf!iro na sua arte, as suas chronicas do Rio de Janeiro constltuirào, certamcn .. to, um dos estudos mais palpitantes so-bre a vida da capital brazilcira. ...
1- /J1011um,,.10 de Gui/Jurmç T$U '"' Alt:!or/ ' - /{l)fç/1 d<J P1lato1 ( e1•minho1 de f,rro e a pi;
.1-PonU <k Lu~et"na (morgem sul e Monle P,'tatos.)
nust.ada entre o .. afamado~ monte~ T~igi, Pilat(l .. e o ( ,Qttch lind: ..... imo, ~os.a um panoiama de im· e, •inpar;1,,·e-J bellcza. Lucema , a mai, pillor-e-.c-a da:. dd.adcs sui'\.Sb, é pela .. ua situaçao prc,-ile· Pada <> mais attraheote centro de excua~~-cs. Bi· parti<b pelo ri•> Reus1, po'i"ue uma antii;:a ponte coberta, tendo ao centro uma c·"pdla iutcrcs-.antc. A Ci'lthcdral ê notada pela e leganda da1 SUtl"I tor· re, de llef11a, c~guias. Além de ma~nih<:os hoteis, po-.,uo dois innnumcntO" notavei'I: o Le!\o de Lu· n:nM e 11 jardim das Gele ira:,.
1 7-Ca,,,i11•0 de ferro do PU•/01 1-Vis/:1 do /11ro do1 º"'''º CoRllHs. co11f. o 8 1Jt l'4'fSl<KI "º m~o e o Riri
, oo fundo, d u9u1rdo
de lcàO ferido, P"""ª" ~ \ 'r~. O primem.> e u1:11tran- -----------~~
':!o sobre as a nuas d.L I , França, e~ulpido n 'u1n altu r·:ttliedo á memoria .,./ 'f;:;-;::J do~ « ~u~rda' ~uis..105 de Luit .:\. \"1 que morreram ~,, • ~"'( defendendo a í.aanilia real em •;~u. ~o SieglJ:nrlo. de in. b t~res.s.e ~pedal J>.Ua o natura.li3ita, \'~m-se O! ,-e ... tigios 'l da ;e leira do Reuu. l "m momho de ~eJeira, poMo _•uüfidalmcnte cm a.:tivi1lade, m<.i)tr:l como uma ped•a 1mpu1sivnada pela toncutc poudc cavar a rocha funda ~ cJprkhosamcntc. 1
~.ªº innumeras a1 excur<il'lf':S a fazer n 'esta reE:ia.o, pa- 1
ra o que ha caminhos de ferr_o especiacs e grande quan. • tidade de elegan te! vapohmhos cortando o lago em 1 todas a5 dircn;i)C~. 08 nwntc~ mais em in\ .. ntes Sào escalado.., por cr('tn;_,lhcirM q\l<" lornarn f:1<:: il a sua as:censt1.n, cncontralld(1·~e l[t dma sem pre um confortavel hotd. Vi~itam-l'it os oito cimos de Pilatos, sendo preferido o Esel (.H:,\•1, do ah(> do qual a vista é en.tpolg<mtc de \'aricdade. Seguem-se o Stauscrhorn ( 1e;oo9), o mais in· ~em.e e de mal~ ,.a,tn p.mora"'ª • e u Hurgenstod., es .. tanc:ia de verào fa·mrita.
\'cm depo1~ o }{igi original, que um cami· nho de ferro trcp;L dodc \'i1znau. \"ae-se ali ,..a .. ...ar a noite para '•êr nascer o sol f Meia h~ ra ame~ do grande C!l.pc.·ctuulo uma ttompa ~·>nora desperta º"' riaiantc~, que comC\-am a apparei.: er en,·ohos cm manlas, rom:npitds e pe\adu ... ; a~arC'lcs. !-'e u tempo nt\o cstl1 uu· biado, a 'cena é
1 - O SlaNsu-Jun-H,
A """-• do ft1n•ci.la•· • 'l"' o l'r· fJ~d,sd~1/i9,·,UrH 1900 ,,,,,,;,, de conif> rl#UHIO ~
romptH ••• 60 •t. .... ; - C, CN1Nt' dO R111
~ (IS Alf'tS
.i- 0 ca11!'!fo Ôç J,,_ r<> d< i'Uz11aM ao CJIN U tio ktr•· A-.,.,. EJI• r·u .. I• 1"0Slr-a • • ttdtNir• 1 â /rulo fi~ p.1za~""' ,,.. •"ª dr•4o ,., . ., .. '"'"'"'d· <f•I I~• 20wtH•IOl•Ol10•
,. .. "º' da luz .;nermdhada ca110biant's lrnd1ir-1irna~ percorrendv tot'fa~ .as ntumttJ
do cobre. w~a e violeta, de tal l·ellêza qu<.: fhfhnlmeme se el',quecem. Ha, p(lrl·m, quc:rn 1;1 durm<\ a milnh!'\ a somn•) soho e volte <li· ~crido u•r se dl\•crticlo muito ..•
1 )cpi..1i1 ele um;:1 movimenlada unsq11 de l.oiulrc:s, fui repousar a lgum tempo no sanatvrio de !'l h·1n<;1 k, reuinio adoravel a 700 metro~ d'ahitutlc. muito frt-·c1ucntaílo pelo:-. OOS'iO~ t:ompatriota~. gr.l
Çôl<t aos bon~ ••lilclos de um medico 1•Mtui:ue1. de Parh~. (.l cn:ibeledmento, muitu bem situado, é d1,Ítl de cummodi·bde ... e coufotto. Rode~u.lo de m01tt.;i3 e Jardins, dtl•rnc.·•l·liC "')Lrc o lago cm frente de <~er· ~u, o pô<"tlco Lur;:o onde Bah:ac fez pa_, ... aJ a sua novclla • Jlbal .Str. ants. DcStina-,,e e"l>pc:,..i.almcntc a cura .. de rtpou .. â" e ao tral<lmento de docm;a .. ncr· v •• .,.,,. pda hydrotherapia. Passa-se ali o tempo a comer. o ar puu~~irno e uma agua hni~'ima des~n·
dos foc(J~ e leCttlCm;. Vcn<lcdciras de bordados e rendas. cant0rC:5 napulitanos e pH::Sli· digitadorei. ,-~o de quando em quando quebrar a monul•inia da g1ande galeria.
Para quem, como cu, gose saúde~ é <UrioM.> vbitar um sanatnrio, (a. tt.r•"C pc~r, ir ,.rr o C)tabelecimcnto h~dro1hc:r.ipico, pa~mar ante aquclla complica~!lo de banheiras extravagnnte,., segundo as applica.,."i"•cS, a quente e a íriu. deitado, ... entad1> e de i>é; de chu,·a, de er.guicho, de repuxo de • • . o dcmonio, J.lé deva· por, clectr icidadt..: <"acido cartwnico !
1-U•a tato d1 Tui/> sobr~ o loro 1- C1t~r111fa oo Sanai.orlo d• Scllbnuh
(Cl.ICHJt DO u , DI.. VJC1'011l DOS SAN'tOI) J- 8run11•" • os •011111 My/1'111
imejr1r, ãs vczc.,, .l mu· lher ·~ue faz aquelln" applicac;i"l.cs, e ir depois, tr.mquillamente, tom;ar o seu b:mho hygier.il >cm
çma una ;·N/,garis de Limuu. D< longe cm longe l•a um baile po pular em Cmmetten, pequena a.Ideia 1 oo• mais elev,lda que Schi'1-ncçk. E' o prrfcito typo da risonha povaa~·:i.o .suis.sa em que ludo respirot pru:; a pequena egreja bran· ca rnde;id,, de llÔJ es, alguns d10-ldt e fhoupanas de madeira or· nad:.s de santo!i, emergem da prJdaria ,.iço~a cm que pastam \õK'Ca:t . .\l~umas an·ores dào rele. ,.o ao qllildro Uo \'ariado em C'Q..
lorido. E11trtmo1. n·um d 1esses bai. le~ <Jtiginait .. ~imos, na sa1a d"um nsta11ra111 de m;_tdcira. t;m quar· ietto to(·n \'ílkl' e polkas que ellcs
dançam ,·erti=:inosamcnte n 'um · /.• pa.s.."-inho meudo de rorropÍ•). al
ternando corn --apa1eado Cazendf) acomp.1nhament•) ~ musica. Como as danças 1nol~1. tecm n.riações em que fazem a dama dar voltas Pª'"'•mdl) .,, ·b o arco formado pelal'i 111.'l.c., cl.l<htS, n•mo no rninm·te: ~ttlt~m i:ríto"' ele Cslridor sch,...tc:cm.
O trajo d'ellas é moderno, saia e blusa simple .. : cHcs u~am blu~a prela bord.ida a matiz e ouro nos hombro1 <" p~ito, na cabeça o conhcodo chapéu de íc1tro ,·crde ornado de ~ddu~iss. a tli'~r das !le\·c ... e pennas. o~
1- C••1>•1uu1 d' MnruJuuA ~Grflftd' /101,1 d, A 1·"""'"• l-G• N/>o rü Por11111u
~n no Grondt JltJl'I "-' Ax41111dn (CC.tcut 1)() aa. 011.. VICTOR. 005 SANTOS)
ct.ldeõcs con,·idam as senhoras para usSU:lS dan· ças, o contrario nào ae dá porque ai C•lmponeza suÍ.S-".'.J, d'aquella rec-i!\0 1 nad:i tem de bell;
,\ rcpeliç~o da me~ma vida e das mesmas
1-0 Ir, Tttlio dt1 .Fout"'"• SN4 tsj>os• 1 AI/ta ç,,,,. '' ofos suiuos • .1-A jlrd1't1 a~ S<Julltr (Ho 1010) ............ , .J-A A#•IH/ftUU
; - A r•11, 'º d1t. A.t:t1'J'""u
nen. A pah:a~em do trajcctu .e 1in<la, as vertc·ntes do lago, mrnto inclin<ulJ", ,~.) d'um '"·~de escuro ondulante formado por arvorC$ muito unidb, abriml onde a · inde pbo..a~em á •.:u das geleiras. Ao fundo dtstac ;1•
se, a meio<lo mome Frohnotlp, o lindissirno hotel Ax<:nfel~. pl'l.1
sua alvura e• ('lt:IO vermelho ,.j,. • dos seus ,tor~oj. Toma-s n Brunnen. o íunicular de ~l1ir· schae:h para ir tomarc:há a .\xc::· stcin, hotel ek,.:-imussimo e M•·
berbamcntc shuado em meio d1: írondoso p~rquc .
TI~~ .. ,~iõt ;er-~!~:: e? = de Fluelt.·n ondt termina o lagu. Pa5~·~ pdo colo~~I rochedo tra· rido dvs M) thcn para mooumeot1J a SchilleT. A• e~ querei:\, em Tcll .. p1att1.·, c~tá a <apella dedicada a Cuilhermc Tdl. u heroe ,ui~o. Con,·éut abandQnar o \·apor e seguir 1~l;.1. t'trada qne >en·íu a Sapiile3o uma n:vis· e é notaliiJb..,ima. A Axethtra..,..,e é tavada n 'urna ta fr.mn·· montanha que ç.:u: ;1 prumo sobre o lago e á altura de mab .de cem 1netru". Pela p;:irtc superior, a mon· tanh;1 all1!\~ima auie;1<;;1 dcspenh\lr·:-oe sobre o viaja1ne. F·"rma depois uma gulcria com amplas aberturas so· bre o lago. ( > pnnorn1na é 1nac;e~toso.
Chega·se ú ridc1\lC povor1t,ào ele Altdorf onde se ostenta a enorme tMatua ele Tcll, relen1brando a 13:\'anha de l1avt·r atra\'C~11.ado, ã ftech~t, uma maç:t ~·Jbre ;:t t: ;JheÇt d'uma ncan~·a.
\"olta-se '"' !'çh; net 1.. ao entardecer. Oh as n<>ites <!a mvntillnh;t '"i""" ! que triste-ia! Os t OD3 violaceos GUC -..e ôpalh1.m tm torno n:.o i3o por certo propiao â at~i.t: o )ii;go, rnorto: o ,fJcndo é apc:na:; mtcm:..mpido pela cançao monotona das quedas d'aeua ou pdu tK•m plam~ente de -.inos distantes. E' esma~d'>r ! Oh a montanha (:. s.:, para doente). ~~s apenas chqpm mt·lho-nm. Os "'\u:;, como eu, cn· , ;rdam. rna~ 1)('r~krn a Jlc~ria, adoetcm mc~mu ! Fu~i Para Lucerna
CJue enorme d iflertnça ! A 'ida a li é movimcntad.l, eJegantis ... ima . Cdtbrnva-~e a festa fecler;d, .A' noite ilht· minaram o Pilato-., n margc:m do lago, 011 edilit:ios e o~ b~Hcos em aercnarns. á \COC7.iana, em que o~ inglcle~ entoavo.tm o ,,cu C<>d .rn; ~
fite A·i,,.i:. ~1 :-;,. Kur
.... ~:..a•lrcprt.•
~ ~~~
·~ 1 - A C4fit/14 d~ Guilhen11e r,u, , ,,. Tdlsololte
1 - Alldor/ tr o mOlllHHenl() 4 GHill'I""- r,11
-; ~ . "·~ .. ,..., ... ·.·"· ' 0UV1, Q\IVI, e .. . qutdn ~ silc11âos'1. Isto de a gente nno ~r rwo
tambem tem os seus attractivos, .,e o íôsse, teria perdido aqu.clle editlcantc
,._ coloquio. ~o rnagestoso !i-31!\o de baile uma
multidão de rapari~.s lindas., predo .. minando as americanas, imprc~ua\'J. a atm&.;phera com o perfume da ~u;a aletnia e belleza. ldéas moderna~. a phra -.e de cspirito, a t:Vgalhada ~dia, cc)rriam as salas cm turbilhão ao soe de \4llsa.s sonhadora.". Aquillo '!l.im. q f'ra ,i,·er ! Sf' n~o deixo a montanha, morro! A. fERREUu o'.\un:10A C\RVAUto.
(!F: ~~· do cm combmaçao e' 0111 mull<> ~ ('+ -umhctro <(O p(.Ue ganhar 0<111· li' v:l pre, ha,·ia u1r11 -::rupo de nlU· .. -lhcre.s de grande b lleza, tt que P 1
chamavam - o Lando, que re· P crutava parceiros, <i'i mam:'I.,, entre os \ clho~, as filha~, cnt1 <' os rapazes, fascinando \li\'! e outros cor.i os seu~ encanto•.
Pata aprcci.1r·lhc~ .l tat uca, dancei uma val~a com uma <l'esll.as creaturinhas \"CnenoAa", mas d'uma fre~cura e hcllu.a idcaei. Todo o tt-rnpo me di!ll'IC
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._. 1ü optka e pqr ..,. _ _ ______ 1_l _
J!ittUm J'ranhfutta Ir>.
1'amóurgo
CARL ZEISS x.on~m J F.1';\ (o\llemanha) St. "Jl~~~~urgo
CJISPO,.._IVICL.
L EDE )110 SEC t'LO
O QUE SERA O
CONCURSO DE l~m De qua so trata?
E' a f-tuna? A felloldatle: Todos o• ,,.,.azeres e oonftw•
tos da vida?
Mão é tempo ainda do mystarle ser desvendado! ! !
\.lo, lll:l~ ll"IU p.:1r h\11 l"'f•h_•tl'f"I f•+ltl 11 li
1••)i~ l1rP11·nwnt.> r•'rd'i ft'•'OIUl!o4;n":i~bi 1 r r~1wctath;a t•>m .a mala 11romell•dor•1 ...
l'/denl• • •11radablll .. lma 111.1 ida, m 1 1 rd~ 1·0111 ju l1llo hl'ludllo •h "n·n11:ltl1> ,) lrnp .. nt'ln n·I lll\"l"'tio, 11111' lo·\ :'lr.i a m:al.., fr:inc~• ·1Jqi:r!A l~•dilS n' ("'"" .. ~'> f(UI' o·t•ll••rrlon:'l.r• 111 " ' I• OO&tpon. ,,,, f'll'\
.\•·H•l'*'"""'!t ... r .. , •lhlrltiuM.h
4 PROMETTEOORAS 4 FORTUNAS
A felicidade ! o bem-estar! O futuro sem preoccupações !
A alegr ia Incondicional #ot•.-llr•'\.t>OWnfr ""'ii~} 1lbhft ul!l<i'> " ,.,w
nl'tll<i l ·D"1 ''" non•'> \'.01'1•1 1\':0,, l'r• l ltllo~ ·1 111!1 li'll·ir~"·• 111'1 :-.E~ :n.o •p11• ª' n'íu r~·tnhllnn 11tt'\·l.'lrtwnt" º' :lvl.::1.rmM.