ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de...

24
XORNAL CULTURAL PARA O LECER Nº21 Setembro de 2018 Prezo: 2 euros Deputación e Xunta colaboran no Plan Director do Monasterio de San Pedro de Rocas Páxina VII Páxina X Páxinas XII Páxina XV Artesáns de Galicia e Portugal no V Encontro de Cacharreiros VI Bienal de Humor "Luíz D`Oliveira Guimarães" Ponteareas contará con 6.500.000 m2 de parques forestais Entrevista Luisa Castro, escritora “Lembro as baleas varadas na praia cando era nena” Páxina XVII Castro Caldelas en festas Día de Galicia en Asturias Páxina XX Páxina IV

Transcript of ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de...

Page 1: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

XORNAL CULTURAL PARA O LECER

Nº21Setembro de 2018

Prezo: 2 euros

Deputación eXunta colaboranno Plan Directordo Monasteriode San Pedro deRocas Páxina VII

Páxina X

Páxinas XII

Páxina XV

Artesáns deGalicia ePortugal no VEncontro deCacharreiros

VI Bienal deHumor "LuízD`OliveiraGuimarães"

Ponteareascontará con6.500.000 m2de parquesforestais

Entr

evi

sta Luisa Castro, escritora

“Lembro as baleasvaradas na praia cando

era nena”Páxina XVII

Castro Caldelas en festas Día de Galicia en AsturiasPáxina XXPáxina IV

Page 2: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

O FARELO | Setembro de 2018II

EntrevistaPor Moncho Mariño

Colaboradores: GALIZA: Rocio Rodríguez – Montserrat Rodríguez – Porto Ucha – Raquel Vázquez – C. Méixome –

M. Xiraldez – M. Rguez. Alonso – X. Maure – Uxío Breogán – Pérez Lema – X. Glez. Mtnez. – M. Bragado – B. Iglesias (Mero) – Nemesio Barxa – Andrea Goro – Anxo Mena – I. Otero Varela – SusiRodríguez – Jesús Témez Fernández – Isidoro Gracia – Roberto Carlos Mirás – Rafael José Adalid –Laura de Cáceres – Kiko Neves – Ramón Mariño – Manuel Estévez – PORTUGAL: Hilaria AlbertinaDantas Antelo - Viale Moutinho – Manso Preto – Isabel Varela – João Martinho – MADRID: Juan Lou-zán – BARCELONA: Fdez. Valdeorra – PAIS BASCO: Nicolás Xamardo – CANARIAS: Fco. Puñal – NOVAIORQUE: Fco. Álvarez (Koki).

Fotografía: Hernández – A. Gutiérrez – M. Preto – Dpto. Propio.Humor: Tokio, Martirena – Pepe Carreiro – X. Marín – Xosé Manuel Fernández Montes (Hermanager

Producións) – Ignacio Hortas – Francisco Puñal –Felix Ronda – Fuco Prado – Sex – Ortifus (España) –Omar Pérez (Galicia) – Mauricio Parra (Colombia) – Cébula (Polonia) – J.Bosco e Fernández (Brasil) –Marlene – Pohle (Arxentina) – Guy Badeaux (Canadá).

Depósito legal: VG-14/2017

Imprime: Publicaciones Tameiga S.L.Publicidade: Departamento propio e axencias [email protected]ía: Hernández e departamento propioDeseño e maquetación: Fran Eiró

Director: Guillermo Rodríguez Fdez. T. 658 58 50 49 [email protected]: Editorial NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO S.L. Avda. Sarmiento Rivera, 4-4ºD

36860 PONTEAREAS - GALIZA - T. 986 64 12 69 [email protected]

Xornal Cultural para o Lecer

Rudesindo Soutelo pre-side a Académia Galegada Lingua Portuguesa,

unha plataforma que buscaunha aproximación entre asdúas beiras do Miño desdeunha óptica lingüística. Aquítemos unha entrevista con Ru-desindo Soutelo para falarnosmellor da AGLP.

-O nascimento da AcademiaGalega da Língua Portuguesafoi umacontecimento que,para moita gentese passou-desapercebido. Como se foidesenhando e articulandoesse processo atéculminar nacriação da AGLP?

-Talvez, para a generalidadeda população, tenha passadosem grande destaque, mas foinoticiado em diversos jornais emesmo com passaram algumaentrevista na TVG. A ideia inicialfoi lançada pelo professor José-Martinho Montero Santalha, noColóquio da Lusofonia celebradoem Bragança,no ano 2006. Logoa seguir, iniciaram-se contactose reuniões para estabelecer umafolha de rota. O primeiro passofoi criar a Associação CulturalPró-AGLP, constituída o dia 1de dezembro de 2007, e come-çaram os trabalhos de elabora-ção duma lista de potenciaisacadémicos, chegando a alcan-çar os cem nomes. Eram perso-nalidades galegas que poderiam

ter um papel importante nesteprojeto. Os critérios utilizadosforam os méritos académicos,literários ou do ativismo cultural.Posteriormente houve um con-tacto pessoal com todas elas edaí saiu uma proposta consen-sual de vinte nove nomes quesão os que, no dia 20 de se-tembro de 2008, fundama Aca-demia Galega da Língua Portu-guesa. O ato inaugural teve lu-gar no Centro Galego de ArteContemporânea de Santiago deCompostela o dia 8 de outubrode 2008, com a presença derepresentantes do Governo Au-tónomo da Galiza, da AcademiaBrasileira de Letras e da Aca-demia das Ciências de Lisboa,além de um escritor africano.-Alguma reação tevena polí-tica “oficial” tanto na Galizacomo em Portugal, quaisforam as respostas maisdestacáveis, dum lado e dooutro?

-Atuamos sempre de formaclara e transparente, informandoas autoridades políticas galegas.E mais recentemente, tambémàs da Comunidade dos Paísesde Língua Portuguesa, de quefazemos parte como Observa-dores Consultivos. Como indi-quei, em 2008 o Governo gale-go, na altura chamado de “bi-partido”, apoiou o ato inauguralenviando um representante, as-sim como a entidade bancária

Caixa Galicia ou a Universidadede Santiago. Sempre mantive-mos um contacto direto e defrancacolaboração com os su-cessivos governos galegos. Ques-tão diferente é o chamado “ofi-cialismo cultural”, que alternaentre um silêncio passivo euma obstrução ativa.-Agora mesmo o debate lin-guístico parece centrar-se nadecadência ou perda de falan-tes na Galiza; a aprendizagemdo português padrãoseria um-reforço para travar a perda defalantes?

-Se o debate linguístico secentra na perda de utentes,será porque alguma coisa nãoesteve a funcionar bem nas úl-timas décadas. Em termos degestão das políticas públicas—de ‘Language Planning’, e de‘Corpus Planning’, por usar alinguagem na moda na décadade 80, quando algumas autori-dades políticas e académicascriaram o decreto de normati-vização de 1983 que impingiaum modelo de galego isolacio-nista ou antilusófono, escritocom a ortografia do castelhano,e decidiram converter essasideias em dogma oficial e iniciaruma perseguição sistemáticade qualquer dissidência pró-lu-sófona—essas políticas criaramuma grave rutura no campocultural galego. A situação atualé, pois, da sua inteira respon-

sabilidade. Após três décadas,vendo os resultados dessas po-líticas linguísticas e desse mo-delo de língua, o normal seriaassumir a responsabilidade, mes-mo por honradez intelectual,eprocurar uma alternativa. O mo-delo isolacionista, com inves-timentos milionários,fracassoue é preciso substituí-lo poroutro com mais possibilidadesde sucesso.A perda de falantesnão é um facto da natureza,como a chuva ou o vento. Cho-ver e ventar são verbos semsujeito, mas as políticas e asentidades que conduziram anossa língua a esta situaçãona Galiza têm nomes próprios.-E seria possívelensinarpor-tuguês padrãoquando existeuma certa carga anti-portu-

guesa em boa parte da socie-dade galega?

-Bom, essa carga “anti-por-tuguesa” parece ser mais ummito ou um prejuízo indemons-trado. A Lei Paz-Andrade, queajudamos a negociar e aprovarno Parlamento da Galiza, porunanimidade, indica que “O go-verno galego incorporará o en-sino da língua portuguesa noscentros escolares galegos”. Paraque isto aconteça só se precisavontade política para cumprira Lei. Lamento dizer que, infe-lizmente, o atual governo au-tónomo da Galiza está a in-cumprir gravemente o acordado.Os docentes de português con-tinuam com a mesma precarie-dade e instabilidade anterior àcitada Lei. Os postos de trabalho

Rudesindo Soutelo - Presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa

“Para aproximar ambas as beiras conjugamos aatividade puramente académica”

Page 3: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

EntrevistaIIIO FARELO | Setembro de 2018

não são consolidados e a suacontinuidade depende, em gran-de medida, do voluntarismo dospróprios docentes e da procurapor parte dos alunos. A promo-ção do ensino do portuguêspelo governo autónomo da Ga-liza é, portanto, uma ilusão.Especialmente grave se com-parado com a decidida políticade introdução do português queleva a cabo o Governo da Ex-tremadura.

A introdução de conteúdosem português na comunicaçãosocial galega apresenta algunscasos meritórios, e aqui a TVGmantém uma posição constru-tiva, contudo, continua a sermuito insuficiente. E no referenteàs relações internacionais comos países de língua portuguesa,mais concretamente a CPLP, háum vazio absoluto de atividadedo Governo galego, o qual con-trasta com a grandeza das de-clarações de intenções e até oPlano de Ação Exterior recen-temente aprovado.

Voltando ao ensino há umparadoxo que deve ser salien-tado. Se, como defende o iso-lacionismo, o galego e o por-tuguês são línguas diferentes,como é que, na Galiza, os li-cenciados de galego podem mi-nistrar português,mas os licen-ciados de português não podemdar aulas de língua galega?Onde está a essa carga “anti-portuguesa”, na sociedade ounos que dirigem a política lin-guística galega?-Quais são os trabalhos quedesenvolve atualmente aAGLP de cara a uma aproxi-mação entre as duas beirasdo Minho, em matéria lin-guística?

-Por um lado, a FundaçãoAGLP mantém protocolos de co-laboração com mais de 35 enti-dades académicas da América,Europa, África e Ásia. Interna-mente a Academia organiza-seem comissões de trabalho. Asmais ativas são as de Lexicologiae Lexicografia, Publicações eRelações Internacionais. Temosfavorecido, discretamente, con-tactos entre a Comunidade dosPaíses de Língua Portuguesa e

o Governo galego, do qual nuncafazemos qualquer anúncio oucomentário público. Temos or-ganizado encontros internacio-nais com participantes de váriospaíses, e mesmo em Braga, em9 de outubro de 2014, acorda-mos, junto da organização, dara conferência principal ao re-presentante da Galiza, que naocasião foi o Diretor Geral dePolítica Linguística, ValentínGarcía Gómez. Temos realizadoa mediação para que a cidadede Santiago de Compostela fosseadmitida como observadora naUCCLA (União das Cidades Ca-pitais de Língua Portuguesa).Recentemente, nos primeirosdias de abril, na nossa sede deSantiago, co-organizamos o IIEncontro de Mulheres da Luso-fonia, com assistência e parti-cipação da Diretora Geral daComunidade dos Países de LínguaPortuguesa, Georgina Benrós deMello.Temos sido convidados,também, a reuniões de orga-nismos da CPLP no Brasil, CaboVerde, França, Moçambique ePortugal.Em resumo, para apro-ximar ambas as beiras conjuga-mos a atividade puramente aca-démica, de matéria linguística,com uma discreta atividade para-diplomática.-Como achegará a AGLP à so-ciedade todo o material eprojetos desenvolvidos e pordesenvolver? Dalguma ma-neira terão que fazer visíveltodo o património que agoramesmo estão a juntar.

-As nossas publicações estão,na maioria, disponíveis gratui-tamente na nossa página webwww.academiagalega.org. Temosuma coleção de Clássicos daGaliza, o Boletim anual, a Cole-ção de Anexos do Boletim, ou oVocabulário Ortográfico da Galiza.Tudo isso está accesível.-Desenvolverãoprojetos narede para um melhor oumaior achegamento ao pú-blico?

-As academias não são insti-tuições que procurem uma es-pecial popularidade. O trabalhodos académicos é quotidiano ediscreto. Não se rege por critériosde plausibilidade. Só se divulgam

os projetos depois de discutidos,elaborados, revistos na sua ver-são final e publicados. Este foio caso do Vocabulário Ortográficoda Galiza, comcento e cinquentamil entradas, e será também oda Gramática, que iremos pu-blicar durante este ano. Poroutro lado, disponibilizamos osDVD e fotografias de todas asnossas atividades públicas,que,habitualmente, registamosintegralmente.-As teses defendidas pelaAGLP, a abertura da Galiza oua sua inclusão na lusofonia,assim como a opção ortográ-fica, chocam frontalmentecom as posturas considera-das oficiais dentro do estadoassim como da “Galicia ad-ministrativa”. Tiverampro-postas de se sentarem a falarcoas instituições autonómi-cas? Ofereceram-lhes essainteração?

-As teses da AGLP são as dogaleguismo histórico, concre-tizadas e atualizadas conformeao que vem acontecendo nosúltimos tempos, como a apli-cação do Acordo Ortográfico de1990, em que participou uma“Delegação de Observadores daGaliza”. São as ideias deValentínPaz-Andrade,que estava inte-grado nessa Comissão, e apoia-va. São as ideias de Johán Vi-cente Biqueira, Ernesto Guerrada Cal ou Ricardo Carvalho Ca-lero. Portanto, o que precisade ser explicado é por que umaparte importante do galeguismoabandonou, na década de 70 e80 do século passado, a posiçãotradicional, muito maioritária,quase indiscutida, que incluíao galego e o português como amesma língua, não como línguasem divergência. Essas persona-lidades e instituições do isola-cionismo militante são as que,logo da aprovação no Parlamentoda Lei Paz-Andrade, começarama boicotar a sua aplicação compressões sobre o governo e de-terminados deputados do Par-lamento galego. Podemos dizerque, atualmente, é o isolacio-nismo quem choca com umatendência notoriamente cres-cente na sociedade, a de ir em

direção à unidade da língua. Apostura oficial do Parlamento edo Governo galego, até ondepode ver-se, é de favorecer umaaproximação em relação ao es-paço lusófono. Outra questão éque tudo está a ser feito a umritmo muito lento, quase im-percetível.

Quanto ao relacionamentocom o Governo galego, nuncadeixou de produzir-se uma co-laboração em termos de infor-mação, o que responde à lógicalealdade institucional por cimade qualquer diferença. O mesmopode dizer-se em relação a ou-tros órgãos como a CPLP.-Existe vontade de aproxi-mação por ambas partes?Como pensa que deveriam-desenvolver se as ações deaproximação?

-A responsabilidade está dolado de quem iniciou uma rutura,quem criou um muro divisórioe foi favorecido pelo poder po-lítico, académico e económico.Infelizmente não se registamindícios de mudança. A históriaporá cada coisa no lugar quelhe corresponde.-Sobre o Dia das Letras Gale-gas, qual é o programa daAGLP para essedia?

-Este ano a AGLP vai celebrar,pela primeira vez, o 5 de maio,“Dia da Língua Portuguesa edas Culturas da CPLP” em cola-boração com esta organizaçãointernacional. Quanto ao Diadas Letras Galegas, congratu-lamo-nos pela sua realizaçãocontinuada. Seria desejável quefosse representativo da culturagalega no seu conjunto. As ati-tudes excludentescontra perso-nalidades de indiscutível valorcívico, académico e culturalcomo Ricardo Carvalho Calero,Ernesto Guerra da Cal ou JenaroMarinhas del Valle diminui ovalor dos atos, não assim o dosexcluídos, que estão noutro pa-tamar. Mesmo assim a AGLPtem publicado oportunamentelivros sobre os homenageadoscomo, por exemplo, "Solilóquioscom Manuel Maria", de AntónioGil Hernández-O senhor tem formaçãocomo músico e docente de

música. A dia de hoje, dentrodesse campo, cal é a achegaque desejaintroduzir na Aca-demia no tocante ao seucampo profissional?

-A Academia já tem váriaspublicações musicais, em ediçãoprópria ou colaboração com ou-tras entidades, mas a AGLP estáainda numa fase de consolidaçãoe há prioridades que não podemser descuradas.A música nãoestá dentro dessas prioridadesa curto prazoainda que, oca-sionalmente, pode ser tratadapelos académicos e concreti-zar-se em alguma publicação,mas não criamos uma Comissãode Música.-Iniciarão a recuperação decancioneiros, farão trabalhossobre a música mais contem-poránea?

-Como já indiquei antes, aAcademia não anuncia projetos,só trabalhos terminados. Oscancioneiros podem não nosinteressartanto pela questãomusical como pela linguísticae nessalinhahá académicos afazer o seu trabalho.-Sobre a música atual, amaiscontemporânea, qual é ointeresse que tem a AGLPemtrabalhar sobre ela?

-Pessoalmente situo-me namúsica erudita atual, como cria-dor e pedagogo, mas isso nãocondiciona as escolhas da Aca-demia, que é a vontade detodos os académicos. Neste te-rrenoconviriapromover as rela-ções entre compositores de ex-pressão lusófona para visibilizaros seus contributos criativos,que são muitos e de grandequalidade. O tempo dirá se aAGLP envereda pelos caminhosda música, mas antes temosque consolidar asestruturas or-ganizativas, a rede de parceiros,e avançar na influência socialcom o trabalho desenvolvido.

...Ven da páxina anterior.

Page 4: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

O FARELO | Setembro de 2018IV

RedacciónCastro Caldelas en festas

Castro Caldelas celebra as Festas dos Remedios 2018desde o 6 ata o 9 de setembro. O xoves día 6 será anoite das bandeiras. A partir da media noite coloca-

ranse as bandeiriñas acompañados polo música dos Airiñosde Caldelas e a Charanga NBA.

Día 7 de setembro. 12:00: Pasarrúas e concerto a cargoda Banda de Música de Ramirás e Airiños de Caldelas.Ofrenda á Virxe dos Remedios no santuario. Festa e verbenacoa orquestra Fania Blanco Show. Ás dúas da madrugada,tradicional gran sesión de fogos de artificio.

Día 8 de setembro. Pasarrúas a cargo de Airiños deCaldelas, Banda de Gaitas Os Trabazos e da Banda deVilanova dos Infantes que logo ofrecerá concertó do adrodo santuario. 12:30: Procesión e misa cantada. Festa everbena coa orquestra Palladium.

Dia 9 de setembro. Pasarrúas e concerto a cargo daBanda de Gaitas Os Trabazos. Ás 12:30: procesión e misa.Pola tarde, baile de disfraces. Festa e verbena coa orquestraGaribaldi.

En xornadas anteriores ás festas, o público infantil par-ticipou na Casa do terror con Xoán Curiel na Praza doPrado. Tamén houbo actividade de dinamización lingüísticadentro do programa falaRedes. O día 3 inaugurouse a expo-sición "Viaxe polo munda da máscara” de Mercedes VázquezSaavedra, no salón nobre do castelo.

Airiños de Caldelas eOs Trabazos

Veciños confeccionando as bandeiriñas multicolor.

Page 5: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

A“Asociación de Pueblos Boni-tos de España” entregou enxuño esta distinción ao Conce-

llo de Castro Caldelas. Preguntamos áalcaldesa, Sara Inés Vega Núñez, calestá a ser a repercusión logo destadeclaración.

-Mediáticamente foi impresionantea repercusión nos medios, tanto anivel local, nacional e incluso do es-tranxeiro que mostraron o seu interesepola vila, as súas costumes, xente,monumentos, festas, tradicións e xeitode vivir dos caldelaos. Tamén as Ad-ministracións están sendo máis favo-rables ás peticións do Concello porqueentenden a importancia deste galardóne a necesidade de seguir avanzandono desenvolvemento da zona. -  A vila e o castelo reciben agoramáis visitantes?

-Desde que Castro Caldelas entróuneste exclusivo club aumentamos un20% a venta de entradas ao castelo.Esto supón un gran reto xa que nonpodemos obviar que aumentar o nivelde visitantes a Castro Caldelas é muydifícil porque xa éramos o punto máisvisitado despois da catedral de Ou-rense. Asemade soamente computamospolas entradas vendidas, có que oaumento foi maior porque non todosos visitantes entran no castelo.

- Cómo foi a resposta daveciñanza e turistas aosactos celebrados esteverán?

-A veciñanza é quen debedar a opinión pero o queeu percibo é que o nivel deturistas e visitantes que seacercan a Castro Caldelasatraídos pola oferta culturalfoi moi potente. Por partedo Concello tratamos de darsaída e entretemento tantoaos veciños, que tiveron aoportunidade de disfrutarde espectáculos que era moidifícil contar con eles nunConcello tan pequeño, comoatraer aos turistas cunhaoferta variada e importantepara fidelizar a súa estanciae satisfacción. Todo elo cóobxectivo de que a economía do poboe da zona se revitalice no sector tu-rístico dando a coñecer as nosas po-tencialidades e fomentando a creaciónde empresas no Concello, como asíestá ocurrindo.- Qué impacto produce a etapa daVolta Ciclista a España por Caldelas?

-En primeiro lugar o impacto maioré o mediático. Que Castro Caldelasconte con etapa de spring na vila así

como a parada da caravana que acom-paña a Volta é todo un logro e unapublicidade impagable para este Con-cello. Non podemos olvidar que xornaisde tirada nacional como ABC e outrossacaron nas súas edicións noticias donoso Concello como “Uno de los pue-blos más bonitos de España” polosque pasa a Volta. Así como en pro-gramas de TV, radio, portais dixi-tais,… o que nos da una proxección

a nivel turístico moi importante.- Por qué no se celebra o concurso-exposición de gando nas festas pa-tronais?

-Porque as medidas sanitarias e detraslado que se impoñen ós gandeirospara poder transportar o gando sonmoi restrictivas e imposibilitan a moi-tos para poder trasladar as súas resescó que é moi difícil contar con cabezassuficientes para elo.

VO FARELO | Setembro de 2018

Redacción

Castro Caldelas en festas

Sara Inés Vega, alcaldesa: “As visitas ao casteloaumentaron un 20 por cento”

Sara Inés Vega Núñez no seu despacho da Alcaldía.

Page 6: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

O FARELO | Setembro de 2018VI

Redacción OURENSE Castro Caldelas en festas

OConcello de Castro Cal-delas quere acometervarias actuacións de

mellora dentro do castelo, e acreación do "Museo do Irrio",personaxe con máscara, unhaespecie de peliqueiro das fes-tas maiores desta localidade eque ten foros propios desde oano 1951. Según datos queobran no Concello, os traxesdo Irrio pagábase en marave-díes, o que evidencia a antigüi-dade deste personaxe do quetamén no seu día dise era ocobrador de impostos dos se-ñores que habitaban o casteloe hai outros que apuntan queera o defensor do pobo. Nasfestas patronais de Castro Cal-delas pódeselle ver cunha más-cara de madeira que representaa un home con barba, visteunha especie de frac con gran-des botóns no peito e un panoencarnado na cabeza. E pola

importancia deste personaxetípico de Castro Caldelas, oConcello quere dedicarlle unespazo nunha das salas do cas-telo. Explica a alcaldesa, SaraInés Veiga, que o proxecto mu-seístico faio unha empresa es-pecializada, e poderá estaraberto ao remate de outubro.

O castelo xa alberga ademaiso Museo Etnográfico, o MuseoArqueolóxico, a zona da Evo-lución da Lingua e a Preserva-ción. Precisamente sobre estaúltima destaca a alcaldesa queCastro Caldelas case se podeconsiderar como unha dos ber-ces da lingua galega ao ter odocumento máis antigo escritoen galego, de 1228, o Foro doBurgo de Caldelas, e entre osxuristas destaca Claudio Mo-villa, nativo deste municipio,e o primeiro en ditar unhasentenza en galego, e máisfeitos meritorios na materia. O Irrio é unha personaxe totémica, segundo Vicente Risco.

Un museo para O Irrio

OCastro disponse a celebraras festas patronais.Chegan días de ledicia e

confraternización para estapoboación nos que todos nossentimos unidos.

As festas falan de nós, siná-lannos dentro dunha tradicióncultural onde as bandeiriñas, OIrrio Peliqueiro, as procesións, adevoción a Virxe dos Remedios,os fogos de artificio no castelo,os bailes na Praza do Prado, amúsica das bandas, os xantarescoa familia e a bica manteigadaconstitúen una forma de vida queé a expresión desta vila e detodos os caldelaos.

A miña máis sincera noraboaós caldelaos pola súa colaboración.Benvida ós visitantes e a lem-branza máis agarimosa para osausentes. Viva as Festas dos Re-medios.

Sara Inés Vega Núñez.

Saúda daalcaldesa

Page 7: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

VIIO FARELO | Setembro de 2018

Redacción

Galicia

Os Concello Ribas deSil, Nogueira de Muñize Láncara acolleron as

actividades lúdicas, deporti-vas-fluviais, gratuítas, eabertas para todos os públi-cos, que a Deputación levouentre os meses de xullo a se-tembro á concellos da provin-cia. Foron nos espazosnaturais de Negueira, na ÁreaRecreativa Virxe da Veiga; enRibas de Sil na Praia Fluvialde San Clodio, e na Praia Flu-

vial da Pobra de San Xiao doConcello de Láncara.

Con esta iniciativa a Depu-tación contribúe a poñer envalor os recursos naturais epaisaxísticos, xa que as acti-vidades desenvólvense en en-claves únicos, como son osríos e as praias fluviais da pro-vincia. Ademais, esta iniciativaconverterse nunha alternativaao turismo de praia, e taménofrece a todos os visitantespoder descubrir as posibilidades

de lecer dos nosos ríos. A programación de activi-

dades deportivas fluviais, queson gratuíta e para todos ospúblicos, que se desenvolveránen espazos naturais, inclúenatraccións inchables, tobo-gáns, balancíns, pulpos, ro-códromos acuáticos, pistas deobstáculos, kaiaks, water-balls... animacións musicaise xogos populares.

Cada sesión, que terá unhaduración de entre tres e catrohoras, contou coa supervisiónde, canto menos, un coordi-nador e entre seis e doce mo-nitores, que se encargan docoidado e atención dos parti-

cipantes para garantir unhaactividade divertida e segura.Tamén se celebraron sesións

nos concellos de Ribeira dePiquín, Navia de Suarna e naFonsagrada.

Actividades lúdicas enpraias fluviais de Lugo

Actividades fluviais en Trabada.

Opresidente da Deputación deOurense, Manuel Baltar e oconselleiro de Cultura, Román

Rodríguez, asinaron un convenio decolaboración a través do cal a Xuntade Galicia investirá preto de 360.000euros para a redacción do Plan Direc-tor do Mosteiro de San Pedro de Rocas(Esgos), así como en diversas actua-cións de conservación e restauracióndeste ben patrimonial.

Baltar dixo “facemos realidade undos compromisos recollidos no Plande Mandato “Ourense 15-19”, no quefiguraba unha actuación básica: a ela-boración dun Plan Director para oMosteiro San Pedro de Rocas, en Esgos,que é o lugar máis visitado da RibeiraSacra”.

Asemade, Manuel Baltar, quen sa-lientou o traballo que realiza o gobernoprovincial a prol da cultura afirmandoque “aparte de ser un signo identitario,é a nosa liña transversal de actuación”,dixo que o convenio asinado é “froitodunha proposta que foi aprobada polaDeputación de Ourense na sesión ple-naria de outubro de 2016, e que tivounha magnífica acollida na Xunta deGalicia”. Neste senso, Baltar dixo queo investimento que realizará a insti-tución autonómica neste ben patri-monial “servirá para poñer máis envalor ese monumento, un dos máis

importantes de Galicia, e contribuiráa relanzar máis ese espazo do que nossentimos especialmente orgullosos”.

O convenio permitirá que a Conse-llería teña a súa disposición os inmo-bles e terreos que atinxen a este benpara executar nel un investimento depreto de 360.000 euros. Entre as ac-tuacións previstas, no marco desteconvenio, destaca a elaboración dunPlan Director para este monumentoda Ribeira Sacra, que actúe como“unha folla de ruta” -dixo Román Ro-dríguez- e determine o estado de con-servación actual do ben e se definanas liñas de actuación de cara ao futurono eido da súa conservación e daspropostas para o seu desenvolvementosustentable de xeito compatible cosseus valores culturais e de identida-de.

Segundo explicou o conselleiro deCultura, o previsto é que o Plan Director,un documento moi exhaustivo que in-clúe traballos arqueolóxicos, estea listono ano 2020, aínda que a execuciónde tódolos traballos previstos poderáestenderse ata o ano 2021. RománRodríguez salientou a importancia des-tas actuacións tanto para a comarcacomo para a propia Ribeira Sacra, encuxo corazón está situado San Pedrode Rocas, e, en concreto, para a can-didatura a Patrimonio da Humanidade.

Así mesmo, incidiu na necesidadede que un monumento como esteconte cunha folla de ruta planifi-cada, un Plan Director, en base aoque sustentar tódalas actuaciónsque nel se realicen, así como osusos para os que sexa empregado,máis tendo en conta o crecente in-terese turístico da zona.

Plan directorO documento recollerá os estudos

e propostas de perspectiva histó-rica, arqueolóxica, de conservacióne restauración dos elementos ar-tísticos, arquitectónica e espacialdo monumento e contorno e, poroutra banda, a perspectiva da súaconservación e xestión. Deste xeito,describirá as características do mo-numento e as súas patoloxías cons-trutivas e funcionais, definirá ascondicións para o seu mantemento erestauración e analizará a súa poten-cialidade para o desenvolvemento dun-ha proposta de usos compatible cosseus valores culturais que permita asúa axeitada posta en valor ao tempoque o convertan nun referente sociale económico na comarca e no conxuntoda Ribeira Sacra.

O Plan Director inclúe tamén a re-dacción do proxecto arqueolóxico, dode actuacións urxentes e do de con-servación e posta en valor. Así

mesmo, nesta mesma programacióninclúese a restauración das pinturasmurais do arcosolio da igrexa, queforon obxecto de actuacións iniciaisde conservación en 2017, co obxectivode recuperar por completo a estabili-dade das mesmas, cuxo estrato orixinalestá executado ao fresco. Para iso,realizaranse labores de eliminaciónde morteiros, consolidación de poli-cromías e de limpeza e reparacióndas patoloxías de tipo biolóxico queafectan a este espazo.

Deputación e Xunta colaboran na redacción do Plan Director do Mosteiro de San Pedro de Rocas

O Mosteiro de Rocas data do século VI.

Page 8: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

O FARELO | Setembro de 2018VIII

Redacción LUGOGalicia

Adeputada de Cultura, Pilar GarcíaPorto, xunto ao alcalde de Chan-tada, Manuel Lorenzo Varela Ro-

dríguez, e concelleiros, así comocompoñentes do Centro Teatral FaroMiño de Chantada, presentou a progra-mación de cine, teatro e pintura, que aDeputación ofrece gratis no municipiochantadino cun investimento total depreto de 20.000 euros.

“Concretamente para a organizaciónda 25 º Semana do Cine son 3.000euros, e outros tantos para a M o s -tra do Teatro Maruxa Villanueva, queeste ano celebra a súa XXVIII Edición.Ademais o executivo provincial taménpromove con outros 2.000 euros ocurso de pintura que se celebra nestalocalidade”, explicou García Porto.

A deputada remarcou tamén “o com-promiso da Deputación co tecido aso-ciativo cultural de Chantada, xa que

nesta anualidade un total de 12 aso-ciacións recibiron preto de 12.000euros, dentro das axudas de concorrenciacompetitiva para a celebración de ac-tividades. Algunhas destas son a pro-moción do Folión de Carros, a posta envalor dos cruceiros, a revista Alicerces,o magosto cultural, ou incluso a propiaMostra de Teatro entre outras, e quecontribúen de xeito decisivo a dinamizara vida cultural da vila”, sinalou GarcíaPorto.

As entidades beneficiarias de Chantadason as seguintes; Amigos do Folión; OCastañazo; Treboada de ideas; Faro-Miño; Coral Polifónica de Chantada;Chantada Films; Sociedad cultural egastronómica luso-galaica; Argalleiras-teatro; Irmandade cultural Pais do Faro;Amigos do Románico da Comarca deChantada; Airoa Comunicación e CapelaSixtina de Nogueira de Miño.

A Deputación leva a Chantadaactividades culturais

A programación presentouse na Casa de Cultura de Chantada.

Adeputada de Economía e Fa-cenda, Mayra García Bermú-dez e o delegado da Xunta,

José Manuel Balseiro entregaronos diplomas aos alumnos partici-pantes no obradoiro da rehabilita-ción da primeira fase do Miradorde Mondoñedo. Unha iniciativadeseñada pola Deputación coa quese busca ofrecer formación e prác-ticas remuneradas a desemprega-dos, facilitando a súa inserción nomercado laboral. Ao acto, cele-brado no Concello, tamén partici-pou a alcaldesa de Mondoñedo,Elena Candia.

A deputada remarcou que “grazasa este obradoiro de emprego, de-señado e planificado polo executivoprovincial, 20 desempregados danosa provincia traballaron na re-conversión desta infraestruturadentro da aposta do executivo daDeputación por poñer en valor opatrimonio provincial, dotándoode uso público”.

García Bermúdez avanzou o com-promiso do goberno provincial coaxeración de emprego na provincia.Nese senso apuntou “que duranteestes últimos anos investíronsepreto de 20 millóns de euros conprogramación provinciais en im-pulso do emprego, como o BenEmpregado ou o Depuemprego xe-rando uns 1.200 postos de traballo

na provincia”.O proxecto de reconversión do

Mirador de Paredóns contou cunhasubvención para esta primeira fase,de 274.000 euros, dos que o go-berno da Deputación achega 50.000euros. Durante esta primeira fase,iniciáronse os traballos de acon-dicionamento do exterior da fa-chada, peches, cuberta e carpin-tería, entre outros. Así como laboresde desescombro, limpeza de xardínse melloras nos ventanais do edifi-cio.

ParticipantesOs vinte desempregados que

participaron neste obradoiro re-alizaron un total de 1.440 horasde formación mediante diversosmódulos. Os participantes foronconcretamente 16 alumnos traba-lladores, 1 director, 2 monitores eunha administrativa a media xor-nada. O obxectivo do mesmo foicapacitar aos alumnos no coidadoe rehabilitación de edificios, asícomo proporcionar aos traballadoresnova formación, e facilitar destexeito a saída laboral destes ope-rarios. Ademais realizaron formacióncomplementaria como sensibiliza-ción ambiental; alfabetización in-formática; inserción laboral e téc-nicas de emprego; prevención deriscos laborais, ou formación paraa igualdade, entre outros.

Alumnos que rehabilitaron oMirador de Mondoñedoreciben os diplomas

Alumnos e autoridades no Concello de Lugo.

Page 9: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

IXO FARELO | Setembro de 2018

Redacción OURENSE

Galicia

Opresidente da Deputa-ción de Ourense, Ma-nuel Baltar, anunciou

no náutico de Castrelo deMiño que Ourense é a provin-cia elixida, por unanimidade,para acoller a “Coupe de laJeunesse 2021”. No acto, noque estivo acompañado polapresidenta da Federación Es-pañola de Remo, Asunción Lo-riente; o presidente daFederación Galega de Remo,Xosé Manuel Seijas; e o al-calde de Castrelo de Miño,Xurxo Rodríguez, presentaroneste evento deportivo deremo.

Baltar, quen destacou a “po-tente oferta” da provincia noámbito deportivo onde “a augaé un elemento fundamental”,lembrou que no ano 2014, encolaboración coa Xunta de Ga-licia, “elaboramos o Plan TermalProvincial, un documento noque ten unha importancia fun-damental o termalismo depor-tivo que comezamos en Laiasatraendo a seleccións nacio-nais, a equipos de instituciónsacadémicas e diferentes clubspara preparar nas nosas “lá-minas de auga”, os máis esi-xentes e competitivos cam-pionatos, incluídas as Olim-píadas”.

“Hoxe Ourense congratulasede poder acoller unha compe-tición internacional”, sinalou

o presidente do goberno pro-vincial, quen agradeceu o laborque realizou o xerente do INOR-DE, Xosé Manuel RodríguezGonzález, “por ser quen depresentar unha candidatura osuficientemente potente e bentraballada, que foi presentadaen Cork (Irlanda) pola presi-denta da Federación Españolade Remo e que foi aprobadaunanimemente por tódolos paí-ses alí representados para queEspaña acolla, por segundavez, en concreto Ourense eCastrelo de Miño sexa a sededesa Copa da Xuventude noano 2021”.

Na asamblea ordinaria daCoupe de la Jeunesse deRemo, celebrada o día 28 dexullo en Cork (Irlanda), ospaíses integrantes da mesma

votaron, por unanimidade,que Ourense, e concretamenteo municipio de Castrelo deMiño, sexa a sede da ediciónde 2021. A candidatura, pre-sentada pola presidenta daFederación Española de Remo,elaborouse conxuntamente coaDeputación de Ourense, a tra-vés do Instituto Ourensán deDesenvolvemento Económico(INORDE).

A Coupe de la Jeunesse éunha competición de remo in-ternacional que se celebraanualmente e coa categoríade Campionato de Europa,entre os atletas máis mozos,masculinos e femininos, conidades comprendidas entre os16 e os 18 anos, que aíndanon se presentaron na Selec-ción para o Campionato Mun-

dial de Remo Junior por partedas súas Federacións Nacio-nais.

Este Campionato foi creadoen 1985 e nel participan osseguintes países europeos:Austria, Bélxica, República Che-ca, Dinamarca, Francia, GranBretaña, Hungría, Irlanda, Ita-lia, Polonia, Suíza e España. Éun evento de equipo que ofreceunha competencia amistosarespectando aos demais dentrodun entorno que permite atodos funcionar a un máximonivel.

Dúas xornadasTen unha duración de dous

días, con puntos outorgadosás nación en función da posi-ción global en cada categoría.Como resultado, requírese unequipo global forte para obter

a vitoria xeral na competición,e o evento só foi gañado porGran Bretaña (14 vitorias),Italia (11 vitorias), e Francia(8 vitorias). Os eventos dis-putaranse nas seguintes cate-gorías: homes (8+, 4+, 4- ,2-,4x, 2x, 1x) e mulleres (8+,4-,2-,4x,2x,1x).

Antes da súa incorporaciónao programa oficial en 2007,a participación feminina dosoitavos, desenvolveuse comoun evento de demostracióndurante dous anos; hoxe con-tinúa a ser o único aco que sedisputa inmediatamente antesda cerimonia de apertura. Cadacategoría compite por separadono primeiro e segundo día daregata, o que permite aos di-ferentes gañadores participarcada día.

Desde os seus comezos, estecampionato celebrouse en Bél-xica en seis ocasións, en Fran-cia en tres ocasión, en Italiacinco veces (será sede taménno 2019), en Suíza catro veces,en Irlanda en tres ocasións,en Gran Bretaña tamén tresveces, en Holanda dúas veces,e unha vez en Polonia, Por-tugal, España (Bañolas), Hun-gría e Austria, sendo esta úl-tima sede tamén no ano 2020.E no ano 2021, será a provinciade Ourense a sede deste cam-pionato que se celebrará enCastrelo de Miño.

A copa europea de mozos remeiros celebrarase no náutico en Castrelo de Miño en 2021

O anuncio do campionato fixose no náutico de Castrelo de Miño.

Page 10: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

O FARELO | Setembro de 2018X

Redacción OURENSEGalicia

Celebrouse en Niño-daguia (Xunqueirade Espadanedo) o V

Encontro de Cacharreiros,evento organizado polaConsellería de Economía,Emprego e Industria, en co-laboración co Concello, coobxectivo de achegar á so-ciedade e poñer en valor ooficio da olería tradicionalgalega.

O evento acolleu demos-tracións e venda de pezasde tres artesáns represen-tantes do oficio da oleríaen Galicia; dous oleiros deTondela (Portugal); demos-tracións de tres ceramistasgalegos; a demostración do

oficio da tellería, práctica-mente extinguido; e repre-sentantes doutros oficioscomo a cestería e a torneríade madeira.

Os participantes foronAgustín Vázquez e EnriqueCabana representando aocentro oleiro de Niñodaguiaen Xunqueira de Espadanedo(Ourense); Cerámica Castrexade Castrolandín en Cuntis(Pontevedra); Xana Monteiroe Carlos Lima como repre-sentantes da olería portu-guesa de Tondela (Portugal);os ceramistas Antón Románde Gondomar (Pontevedra),Susana González (A Coruña)e Roberto Piñeiro de Vigo;

o telleiro Xóse Álvarez OBuraco do Rosal (Ponteve-dra); o cesteiro Rubén Bertode Vigo; e o torneiro AdriánPena de Vigo.

A posta en marcha destainiciativa forma parte daestratexia integral de im-pulso ao sector artesanalque desenvolve a Conselleríade Industria co obxectivode conseguir un sector ar-tesán sólido e sostible notempo e que contribúa aocrecemento da economíagalega. A planificación in-clúe iniciativas en diferen-tes ámbitos para a postaen valor do sector e dosdiferentes oficios artesanais

O encontro foi no Museo-Obradoiro de Olería de Niñodaguia.

Artesáns de Galicia e Portugal celebrarono V Encontro de Cacharreiros

Oclaustro gótico de SanFrancisco recibiu, du-rante os meses de

maio, xuño e xullo, un totalde 1.954 visitantes. Na súamaioría proceden de diferen-tes puntos de España, segui-dos dos que o visitan desdeGalicia e mesmo da nosa pro-pia cidade (o 17% dos totais).Na suma total, ademais dosnacionais, hai rexistro de até25 nacionalidades máis: Ale-maña e Francia son os paísesde procedencia máis habituais-como tamén ocorre cos datosturísticos na cidade-, así comadoutros lugares do noso con-tinente: Bélxica, Holanda,Croacia, Portugal, Suíza, Ita-lia, Reino Unido, Dinamarca,Irlanda...

Porén, a sona do claustrogótico chegou a outros con-tinentes: Desde América visí-tan, sobre todo, arxentinos,uruguaios e venezolanos, perotamén brasileiros, estadouni-denses, mexicanos e canaden-ses, por esta orde. Tamén serexistraron, nestes últimostres meses, visitantes proce-dentes de Australia, China,Corea, Xapón e mesmo Tai-landia (2).

A presenza do albergue de

peregrinos da Xunta de Galiciano propio conxunto históricoe artístico de San Franciscofomenta as visitas internacio-nais, mais tamén hai que poñeren valor a realización de acti-vidades e visitas guiadas aoconxunto: o Festival Interna-cional SóloDos en Danza e oCorpo(a)Terra, visitas guiadasde diferentes colexios da ci-dade, de residencias de maioresou de eventos coma o CamiñoIniciático tamén sumaron vi-sitantes ao claustro.

O claustro gótico estabaacaroado á parede norte daantiga igrexa, cuxo nárticeou entrada coincidía coa actualestrutura de acceso. Edificousena primeira metade do s. XIV,entre os anos 1.325 e 1.350,nun estilo gótico de forte tra-dición románica. Foi declaradoMonumento Nacional en 1926.

As arcadas que delimitan oxardín rectangular, case ca-drado, teñen sesenta e tresarcos apuntados. Os capiteisson recoñecidos pola súa es-merada e delicada factura, eforman unha rica mostra defiguras vexetais (fitomorfas),animais (zoomorfas) reais efantásticos e humanas (antro-pomorfas).

Claustro de San Francisco en Ourense.

O claustro de San Franciscorecibiu este verán 1.954

visitantes de 26 nacionalidades

Termatalia reforzará unha edición máiso seu papel de centro de capacitaciónprofesional internacional no turismo de

saúde. O programa formativo e científico daFeira, englobado no 13º Encontro Interna-cional sobre Auga e Saúde, reunirá a máis de50 expertos procedentes de 18 países. Ter-matalia Brasil celébrase entre o 12 e o 14 desetembro no Centro de Convencións Mestrado Hotel Recanto Cataratas de Foz do

Iguaçu, no Estado de Paraná, baixo o lema“A Enerxía das Augas”. O obxectivo da Feiraserá unha vez máis actuar como axente di-namizador do sector do turismo de saúde anivel mundial poñendo o foco principal naposta en valor de recursos naturais como aauga. O negocio e o coñecemento son osdous grandes eixos de Termatalia que con-vocará a profesionais dunha trintena de paí-ses de Euroasia e América Latina.

Termatalia será en Brasil

Page 11: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

XIO FARELO | Setembro de 2018

Guía Gastronómica

Novo Entrimo, non Couto, abretodos os días o café bar desdefai cinco anos que está Manuel

ao fronte do negocio. Como é de Lo-deiro, en Lobios, terra de xente cur-tida e cumpridora, traballa sendescanso semanal para que os clientesnon atopen nunca a porta pechada. Asúa oferta son viños con denomina-

ción de orixe e de colleiteiros, brancose tintos, e para acompañar: queixo,callos, costela, fabada, luras guisadose orella. Aínda que o propietario é doReal Madrid, tamén ten clientela doBarça e doutros equipos. Ao bar aco-den persoas de todas as idades,mesmo familias xa que logo o am-biente é moi agradable.

De Lobios ao Bar Entrimo

Clientes habituais xugando ao chinchimonis.

Na Taberna A Laleira, non ba-rrio do Couto, Magali pre-para churrasco e tortilla de

bacallau, como especialidade,aínda que a oferta é máis amplase se encarga o menú para xantarou cear.

O establecemento está adornado

con apeiros de labranza. Antes deentrar non local que está no sotodo número 9 da rúa do pintor Ve-lázquez, atópase a grella na quese asan os chourizos e a carne.

No local celébranse amenas ter-tulias e os máis iniciados interpre-tan cántigas populares.

Churrasco na Lareira

Familia Vázquez Ramos degustando o churrasco.

Redacción OURENSE

Page 12: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

O FARELO | Setembro de 2018XII

Humor

VI Bienal de Humor "Luíz D`Oliveira Guimarães"

Por Francisco Puñal Suárez

Co tema central "Ciclo daVida", la VI Bienal de Humor"Luíz D`Oliveira Guimarães",

que se celebra na parroquia de Es-pinhal, concello de Penela, en Por-tugal, deu un novo aldabonazo endefensa da creación humorística, eo seu curador Osvaldo Macedo deSousa, escritor e investigador,acaba de anunciar os debuxos pre-miados nesta edición.

Horia Crisian e Bogdan Petry,dous ilustradores rumanos que tra-ballan en conxunto desde hai 30anos, gañaron o primeiro premio,e reflicten na súa obra o momento

de dor ante a chegada da morte.A Bienal, que naceu no 2008,

foi un desafío lanzado pola familiade Oliveira Guimarãés, como formade perpetuar o nome do eméritoescritor, dramaturgo, xornalista ehumorista portugués.

Os debuxos enviados tiñan queser en branco e negro, e ademaisdo tema fundamental, había unhacategoría de caricatura persoal de-dicada á recentemente falecidaLeonor Oliveira Guimarãés, insignexurista, defensora decausas sociais e prin-cipal mentora da crea-ción desta Bienal.

Recibíronse en total

1160 obras (100 caricaturas parao sub-tema Leonor Oliveira Gui-marãés e 1060 para o tema Cicloda vida) de 450 artistas desde 78países.

O segundo premio no tema doCiclo da Vida foi para Agim Sulaj,de Italia, e o terceiro premio, paraSafaa Odah, de Palestina.

No apartado dedicado á caricaturapersoal de Leonor Oliveira Guima-rãés, o primeiro premio foi para operuano Walter Toscano.

Prémio Especial Penela - Reynerio Tamayo, Cuba P. E.Fundación Oliveira Guimarães - José Bandeira ,Portugal Premio Especial Humorgrafe - Ali Miraee , Irán

1º Prémio Bogdan Petry y Horia Crisan - Rumania 2º Prémio Agim Sulaj , Italia

3º Premio - Safaa Odah , Palestina

1º Prémio Caricatura, Leonor Oliveira Guimaraes -Walter Toscano, Perú

Page 13: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

XIIIO FARELO | Setembro de 2018

HumorMARTIRENA

FUCO PRADO

LUIS MAC-BEATH FELIX

Mick JaggerCelia Cruz

Page 14: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

O FARELO | Setembro de 2018XIV

RedacciónGalicia

Alumnado do Vila do Corpus e da Sociedade De-portiva Ponteareas compartiu torneo de fútbolco alumnado da escola de Michel Salgado

O campo municipal do Pardellas foi testemuña dunencontro deportivo e social no que máis de cen apai-xoados do balón desputaron un torneo amizoso cunúnico premio final, a riqueza da interculturalidade.

A escola de fútbol MS2 que dirixe o afamadofutbolista Michel Salgado acolleu con ilusión a propostado concello de Ponteareas de celebrar un encontro noque os alumnos da vila e da prestixiosa escola puiderancoñecerse e compartir a súa afección polo fútbol.

Deste xeito, o campo do Pardellas acolleu untorneo de fútbol no que participaron as categorías

prebenxamín, benxamín e infantil da escola MS2, daSociedade Deportiva Ponteareas e do Vila do Corpus.

Francia, Ponteareas, Portugal, Qatar, Rusia, Exiptoe Xapón tomaron o campo dispostos a ofrecer un es-pectáculo de deportividade. A escola de fútbol MS2adestra a futbolistas de todas as categorías endistintos países do mundo.

Internacionalidade no encontro de fútbol de Pardellas

Este festival tivo tres claros pro-tagonistas: as estreas de diver-sas obras do Mestre Groba, a

voz a través do magnífico Coro de Cá-mara de Pamplona e o metal, có má-ximo exponente mundial da trompeta,

o gran Pacho Flores. A organización do festival agradece

a confianza que, ano tras ano, veñendemostrando a Xunta de Galicia, a De-putación e o Concello de Ponteareas.

“Para nós, a finalización dun Festival

significa o comenzo do traballo para aseguinte edición, así, estamos xa pen-sando nas posibilidades de incorporarnovos proxectos, disciplinas ... sempreen constante evolución e crecemento”.

O concello de Ponteareas e a organi-

zación agardan que teñan disfrutadocoa VI FESTIVAL GROBA, un festivalúnico, adicado á música clásica quepon Galicia no mapa cultural internacionalpoñendo en valor o noso patrimoniomusical e os nosos valores culturais.

Clausura do VI Festival Groba

Page 15: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

Oconcello de Ponteareaspon en marcha un am-bicioso proxecto que

permitirá contar cunha rede deparques forestais, situados endiferentes zonas xeográficassobre terreos de 7 das 24 pa-rroquias de Ponteareas. Estainiciativa do goberno local pre-sidido por Xosé Represas si-tuará ao Concello nunhaposición única en canto áoferta de espazos medioam-bientais, naturais, paisaxísticose de lecer en montes veciñaisen man común.

Máis de 650 hectáreas(6.500.000 de m2) de monteserán revalorizadas e conver-tidas en grandes parques fo-restais para o desfrute da ci-dadanía e todos os que seacheguen a Ponteareas. “Agra-dezo a boa disposición dasXuntas Directivas e dos veci-ños e veciñas de cada unha

das Comunidades de MontesVeciñais en Man Común quefacilitaron a posta a disposi-ción do Concello dos terreospara realizar os Parques Fo-restais” manifestou o Alcaldeque lembrou a línea de cola-boración coas Comunidadesde Montes iniciada polo actualgoberno municipal.

Ponteareas contará nunhaprimeira etapa con catro gran-des áreas forestais que sim-bolizarán a importancia do pa-trimonio natural, paisaxísticoe cultural dos montes de Pon-teareas e tamén a relevanciado monte veciñal, unha figuraxurídica de posesión da terrapropia de Galicia. Represasdestacou que “con esta ini-ciativa de potenciar os espazosnaturais proponse tamén unhaalternativa de ocio e turismoambiental que cada día contacon máis demanda”

Medidas de prevención deincendios e eliminación deespecies invasoras

Cada un dos parques forestaiscontará no seu planeamentocon medidas específicas para aprotección contra os incendiosforestais. “Os parques forestaisserán as zonas máis preparadasfronte aos incendios”, afirmouRepresas. Outra das actuaciónsiniciais en todos os parquesestará centrada na eliminaciónde especies invasoras e a po-tenciación de frondosas.

A planificación tamén con-templará un uso multifuncio-nal do monte para actividadesdeportivas, educativas e tu-rísticas.

Tanto os plans dos parquescomo os distintos traballos arealizar serán financiados coaliña de axudas posta en marchapola Deputación de Pontevedrapara crear parques forestais,

axudas que son do 80% nunscasos e noutros do 70% docuste total das actuacións. Oconcello aportará de fondos pro-pios a financiación restante.

Os parques forestais, propie-dade de 7 parroquias están lo-calizados na Picaraña, o granespazo de parque forestal pe-riurbano de Ponteareas cuntotal de 218 hectáreas das co-munidades de Arcos, Bugarín ePonteareas; o Parque ForestalSeixiforna-Viveiro de 180 has.,situado entre as parroquias deRibadetea e Xinzo; O Parque

Forestal San Cibrán-Moiños deCouso de 164 has. Propiedadedas comunidades de montes deGuláns e Couso. Os acordosdestes três parques forestaisforon aprobados nas asembleasde cada unha das Comunidadese o pasado 13 de agosto poloPleno da Corporación Municipal.Iniciativa do goberno à que seopuxo ACIP e PP. A estes tresparques sumarase o Parque Fo-restal dos montes da parroquiade Guillade unha área cun va-lioso patrimonio de petroglifose mámoas.

XVO FARELO | Setembro de 2018

Redacción

Galicia

As e os alfombristas de Pontea-reas regresan á nosa cidadetras deixar a súa impronta de

arte efímero na vila de Aguaviva, enTeruel.

Dende a tarde do luns 27 ás pri-meiras horas do martes 28 as e os al-fombristas de Ponteareas realizaronunha alfombra floral con motivo dacelebración do Misterio de Aguavivana praza diante da porta principal daigrexa. Unha alfombra que foi admiradapor milleiros de visitantes que acudirona esta festividade. Nesta alfombraadicada ao Camiño de Santiago em-pregouse por vez primeira o logo doXacobeo 2021.

Foron moitos os medios de comu-nicación que destacaron a beleza dastradicionais alfombras florais de Pon-teareas.

O concello de Ponteareas e a Aso-ciación de Alfombristas Corpus Christiagradecen ao concello de Aguaviva,á asociación El Caliu e á veciñanza ocaluroso recibimento e todas as aten-cións ofrecidas á delegación ponteareáfacéndoos sentir parte da súa vila.

O Alcalde, Xosé Represas, felicitaaos e ás alfombristas polo seu botraballo levando o nome da vila epromocionando a arte floral xenuinade Ponteareas por novos horizontes.“Aguaviva, ao igual que outras moitaslocalidades do mundo, recoñecen otraballo das xentes de Ponteareas e adelicadeza das nosas alfombras florais,recoñecemento que se suma aos mé-ritos acadados pola nosa tradición eque se verán materializados na de-claración de Ben de Interese Cutural(BIC) Inmaterial”, engade Represas.

As alfombras florais de Ponteareas destacan en Teruel

A colaboración coas Comunidades de Montes permite disfrutar ariqueza natural e medioambiental de Ponteareas

As actuacións contan con financiación da Deputación

Ponteareas contará con 6.500.000 m2 de parques forestais

Page 16: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

O FARELO | Setembro de 2018XVI

RedacciónGalicia

Aeurodeputada do BNG,Ana Miranda, denuncianunha pregunta escrita

dirixida á Comisión Europea osgraves problemas de manipu-lación que se producen na te-levisión e na radio públicasgalegas. Para Miranda é im-prescindible que a Comisióntome medidas e faga cumprira súa propia normativa na de-fensa do dereito á informacióne á pluralidade nos EstadosMembros.

“Son escandalosos os casosde manipulación e falseamentodas informacións que sinala oComité Intercentros da CRTVGna denuncia presentada recen-temente na Comisión de Peti-cións”, subliña a eurodeputadagalega, quen como membro ti-tular desta a Comisión facilitouo seu rexistro e tramitación.

Ao respecto, Ana Mirandadestaca o traballo exhaustivo

realizado polos integrantes doComité para documentar per-fectamente exemplos de mani-pulación como a comparecenciade Rajoy nos xulgados, a sen-tenza do caso Gürtel, ou a mo-bilización contra a Mina deTouro, así como nas declaraciónsrealizadas no seu propio Twittersobre a inmigración, na quedesde a conta do medio públicoocultouse o contexto e o sentidono que foron realizadas.

Na iniciativa presentada poloBNG, Miranda critica que oGoberno galego incumpre aDirectiva 2010/13/UE de "Ser-vizos de Comunicación SocialAudiovisual", que declara queé esencial que os Estados Mem-bros eviten feitos que poidanrestrinxir o pluralismo e a li-berdade de información. Ade-mais, a Directiva especificaque entre as obrigas impostaspolo Tratado da UE aos Estados

Membros estes son responsa-bles da aplicación efectiva damesma para potenciar ese plu-ralismo e polo tanto o gobernoGalego é responsable do seucumprimento.

Por outro lado, para o Bloquetanto o Goberno galego comoo Director Xeral da Radio e Te-levisión públicas da Galiza(CRTVG) conculcan a Carta dosDereitos Fundamentais da

Unión Europea, que declaraque toda persoa ten dereito àliberdade de expresión, queinclúe a liberdade de opinióne a liberdade de recibir ou co-municar informacións ou ideassen a interferencia de autori-dades públicas.

#DefendeAGalega o 8 desetembro

“Diante desta situación to-das as semanas sumamos o

noso apoio ás protestas dostraballadores e traballadorasdos medios públicos galegos”,explica Ana Miranda, en refe-rencia aos denominados #Ven-resNegros cos que se deu acoñecer nas redes sociais ainiciativa #DefendeaGalega.Neste sentido confirmou queparticipará na manifestaciónconvocada o 8 de setembroen Santiago de Compostelapara defender a independenciae pluralidade da radio e tele-visión públicas galegas.

A eurodeputada nacionalistalembra que os representantesdo Comité da CRTVG xa esti-veron en Bruxelas manifestandoos problemas na televisión eradio públicas o pasado 24 demaio, a través da súa partici-pación na xornada organizadapolo BNG no Parlamento Eu-ropeo sobre liberdade de ex-presión.

Ana Miranda denuncia en Bruxelas a manipulación na televisión e radio públicas galegas

Osecretario xeral doPSdeG, Gonzalo Caba-llero, puxo o foco este

sábado, no acto de apertura docurso político dos socialistasgalegos, na “deslealdade” quecaracteriza a actuación do pre-sidente da Xunta. “O PP ría deGalicia e Feijóo aplaudía”, de-plorou, recordando como Fei-jóo non alzou a voz paraprotestar polo copago farma-céutico, pola non revaloriza-ción das pensións ou polo feitode que Rajoy deixase sen exe-cutar máis de 2.000 millónsconsignados para Galicia.

E é que, como recalcou olíder dos socialistas galegos enpresenza da vicepresidenta doGoberno, Carmen Calvo, e doalcalde de Vigo e presidente daFEMP, Abel Caballero, Feijóo

deixa “unha Galicia que nonten ido a mellor, senón a peor”no que atinxe ao estado dosservizos públicos, ao interior eá demografía.

“Feijóo está espido, e, coseu cinismo, quere trasladarunha imaxe de poder; pero estádeixando a Galicia sen futuro”,subliñou o secretario xeral,antes de deixar claro que “ossocialistas estamos aquí” e queo seu compromiso é co pecheda etapa Feijóo. “Cando haxaeleccións, terminouse o seu ci-clo”, incidiu ante cerca de 500persoas en Santiago, para deixarclaro que “a fortaleza e a vita-lidade” do PSdeG conseguirápoñer fin á presidencia de Feijóo,como antes fixo o PSOE coa deMariano Rajoy.

Ao fío diso, amosou a súa

satisfacción polas políticas pos-tas en marcha polo gobernocapitaneado por Pedro Sánchez,que “está cambiando para ben”a política española. Está, comodixo, ofrecendo unha alternativaaos “millóns de cidadáns queestaban abandonados” e queagora “ven ao PSOE como o

mellor proxecto para o país”. “Onde houbo avances eco-

nómicos e sociais, alí están assiglas do PSOE”, destacou Gon-zalo Caballero, consciente deque o partido sempre enarboloua defensa das “causas máis no-bres” e coas necesidades doscidadáns. Tamén no caso de

Galicia, onde deixaron a súapegada dous gobernos de pro-greso, e onde agora os cidadánsobterán tamén “unha resposta”dos socialistas para “dar unharesposta” a problemas como afalta de pediatras ou a falta deoportunidades dos mozos.

“Non están para dar lecciónsde exemplaridade”, concluíuGonzalo Caballero, quen des-cribiu o executivo de PedroSánchez como “o goberno dadignidade” que, ademais depromover o benestar social,está situando de novo ao PSOEcomo “primeira forza políticade España”.

Nesa liña, o alcalde de Vigoaproveitou para deixar claroque os socialistas “imos a plan-char” ao PP nas vindeiras citascoas urnas.

Gonzalo Caballero censura a "deslealdade" de Feijóo, que "aplaudíacando o PP se ría de Galicia" con recortes

Page 17: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

XVIIO FARELO | Setembro de 2018

EntrevistaPor Moncho Mariño

-Dicías que este libro era como untesouro enterrado. Por que o desen-terraches agora?

Non o desenterrei eu, fíxoo a editorialque o agracezo moito. Os escritorestócanos escribir e os editores tócalleso seu papel. O libro estaba aí adorme-cido editorialmente, esgotado e máisque esgotado, realmente como casetodos os libros meus. Pero este é unlibro especial, porque para min é oque ten máis a pegada da miña bio-grafía. É o meu libro escrito en galego,iso significa para min algo evidente-mente e porque cando eu marchei deaquí, este libro xa estaba escrito. Perodalgunha maneira eu sabía que xa íamarchar. A vida vaiche abrindo portase vas collendo camiños. -Como se elaborou a reedición?

Chamoume Francisco Castro, directorde Galaxia, o verán pasado para dicirmeque se cumpría o trinta aniversario,porque eu non levaba a conta, ale-groume moito que tiveran a idea dereeditado. E tamén en Galaxia, unhaeditorial onde sempre limos os clásicos.Pasou un tempo e comezamos a tra-ballar con Ismael Ramos e foi algosinxelo. Recuperamos o libro tal cal,máis aqueles poemas que formabanparte da primeira edición, porque logohoubera edicións bilíngües nas que euretirara eses poemas. Foi así que Ismaelfalou de recuperar a edición orixinal epareceume bonito, recuperar un libroque estaba aí e que non estaba ao ac-ceso dos lectores. Desde logo a primeiraedición, a do “Valle-Inclán”, porque olibro fora accesit ao Premio Esquío do1988, creo que só teño un libro.-Hai moitas referencias culturais te-levisivas e moitas referidas ao mar,pero faltan os piratas. Onde están?

Non me atraen as películas de pi-ratas, penso que a primeira películaque vin dese xénero foi a última de

“Piratas del Caribe”. -As baleas que vías en fotos na ba-leeira de Morás (Xove), que inspira-ron o título, sabías que agora estánvolvendo as baleas azuis ao norte?

Si, si, vino nas noticias. Unha ca-sualidade, algo curiosa. As baleas lém-broas na infancia varadas na praia deLlas, eran cachalotes. -Hai un personaxe que me chamou aatención nos teus poemas, Xenovevade Brabante. Eu lera a historia de pe-queño. Que che aportou este perso-naxe para reflectilo nos teus poemas?

É como un mito que está aí namiña infancia. Eu pasei de nena novemeses na cama enferma de hepatite.Aí foi cando me transformei nunhalectora de todo tipo de libros, comaos que me traían as miñas compañei-ras, moitos da biblioteca do colexio emoitos tiñan que ver con mitos reli-xiosos, como de feito é Xenoveva deBravante, ten un toque mítico, histó-rico, é como a muller que ten que es-conderse co seu fillo perseguida poralguén que a quere matar. Eu lera esahistoria e logo formou parte deseimaxinario, como Las moradas deSanta Teresa, que tamén lin nesesmeses ou ver unha serie de TV sobreLeonardo da Vinci. Todo iso agromoucando escribín este libro recuperandoa miña memoria de nena e fago unpouco miña esa voz infantil que soltatodo tipo de cruces, filmes de romanos,mitos de cristiáns, un maremagnumque se xunta co mito familiar e social.E iso é “Baleas”, unha especie debrainstorming que xurde cando collesa voz da nenez. -Tamén hai unha personificación navoz dun mariñeiro que fala do benque lle quere o armador e cando llefan a risa cando desembarca para verá súa moza. Foi a túa experiencia deir buscar, esperar a teu pai ao porto

cando chegaba?É unha historia, unha anécdota que

contaba meu pai. Meu pai, se sabescomo é ese mundo dos mariñeiros,como todos eles, ten unha especialgracia para contar as cousas. Isto con-tábao moito, el ía desde Vegadeo ataFoz en bicicleta, non sei porque Vegadeo,porque debían ter bicicletas de aluguer. -Tamén hai vivencias do colexio demonxas, como se fosen un desafogo,como se quixeses denunciar algo.

Non, o certo é que eu non vexo de-nuncia, máis ben é un estilo de contarque ten moito que ver coas lecturas esoños e delirios adolescentes coa des-cuberta do sexo, do outro e do mesmo,as historias que pasaban no colexioentre as rapazas e que tamén pasanentre os rapaces. Todo isto cunha lupadeformante da mesma imaxinación danena, da voz infantil. Nese libro haicousas que falan tamén de castigoscorporais, é un recordo moi remoto demoi nena. Parte diso ten unha explica-ción, naquel tempo líamos un libroimpresionante, “Historia de Sara T”,un libro impresionante onde contabacomo enviaban a unha moza ao refor-

matorio e comezaba a probar as drogase todo tipo de cousas. Todo aquilo lía-molo con doce anos nun colexio demonxas ao tempo que líamos a SantaTeresa. Hai un cruce de cousas diversas.A denuncia, non, eu non teño estealento de denuncia. Eu pasábao feno-menal do colexio. Estoulles moi agra-decida, ademais.-Logo deste libro non escribichesnada máis en galego. Foi por causada túa marcha para Madrid, os teusestudos de filoloxía ou teu desen-volvemento profesional?

Si, foi algo que veu así dado. Candovolvín, porque eu volvín vivir en San-tiago do 2000 ata o 2012, a miñacasa está aquí en Santiago, pero eu xatiña un lugar literariamente falando,fóra de aquí. A lingua literaria era ocastelán, sigo escribindo en galegocomo as miñas colaboracións en prensaaquí. Hai unha bifurcación. -Tés pensado escribir algo máis engalego?

Pois non sei, eu fago as cousasasí, cando saen, non o fago de maneirapremeditada. Fágoo cando teño quefacelas.

“Lembro as baleas varadas na praia cando era nena”

Luisa Castro, escritora

Luisa Castro (Foz, Lugo) deixara unha obra escrita en galego antesde coller o camiño a Madrid e de aí á súa vida profesional queagora se desenvolve en Francia. O libro Baleas e Baleas, recolle

memorias da súa infancia. “É como un tesouro que deixei soterradoantes de irme”, di Luisa Castro tres décadas despois, cando este poe-mario é reeditado por Galaxia e onde volven aparecer composicións queforan descartadas noutas edicións bilingües.

Luisa Castro (foto Xan Viñas/Numax)

Page 18: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

O FARELO | Setembro de 2018XVIII

RedacciónGalicia

Omércores día 22 deagosto iniciáronse asobras do proxecto

construtivo da primeira faseda Porta do Trega na zona deChans do Monte Santa Tregada Guarda, un Ben de Inte-rese Cultural e declarado ade-mais Monumento HistóricoArtístico Nacional no 1931.

A maquinaria e operarioscomezaron a traballar xa estemércores na primeira fase doproxecto, balizando e sinali-zando a zona de obras, asícomo preparando os terreospara a fase constructiva.

Neste proxecto de ordena-ción e xestión de accesos,habilitarase un espazo queactuará coma centro de re-cepción aos milleiros de visi-tantes que cada ano acodenao Monte Santa Trega, digni-ficando o acceso a este espa-

zo, contando cunha zona deaparcamento e aseos.

Este proxecto repercutirána posta en valor da Citaniade Santa Trega e o seu en-torno, un ben patrimonial degran interese turístico, o quepermitirá e dará pé a un novosistema de xestión do MonteSanta Trega, coa posibilidadede introducir un transporte

lanzadeira colectivo para asubida ao Trega dos visitantes,ademais de enlazar cos sen-deiros existentes para o ac-ceso a pé.

En total, o espazo de edi-ficacións comprenden unhasuperficie de máis de 600 m2, baixo as directrices do pro-xecto redactado polo Arqui-tecto Mauro Lomba Martínez.

Inícianse as obras da Porta do Trega

As praias marítimas efluviais do Concello daGuarda amosan un es-

tado de alta ocupación noque vai do mes de agosto,sendo elixidas por milleirosde bañistas que día a día vi-sitan estes espazos naturais.

A boa climatoloxía do mesde agosto promoveu que moi-tos visitantes e tamén locaisaproveiten este bo tempo paragozar dos nosos areais, entreeles con dous que contan codistintivo internacional deBandeira Azul, falamos daspraias das praias de “O Muíño”e “Area Grande”, un recoñe-cemento á calidade medioambiental e aos servizos queofertan.

Estas dúas praias contancos servizos esixidos pola«Asociación de Educación Am-

biental y del Consumidor(ADEAC)», e a rama españolada «Federación Europea deEducación Ambiental (FEE)»para Bandeira Azul, como pa-neis informativos, análise deaugas, servizo de limpeza ede recollida de residuos, du-chas e aseos, e o servizo desalvamento e socorrismo queatende aos dous areais e quecomeza co arranque estival.

A praia do Muíño no RíoMiño, tamén recibiu neste

ano 2018 o distintivo de «Eco-Playas».

Ademais A Guarda contacon outros areais que taménson frecuentados por bañistasnesta tempada estival comoas praias marítimas de Fedo-rento e O Carreiro ou as praiasfluviais da Lamiña, A Armonae O Codesal, espazos naturaispara o desfrute que contancon tamén con sendeiros, ca-miños e rutas sinalizadas paracoñecer o seu entorno.

Os areais guardeses elixidos por milleirosde bañistas na primeira quincena de agosto

OConcello da Guardainiciou os traballosde reposición do cés-

pede artificial do EstadioMunicipal da Sangriña coaeliminación do recheo e aretirada do actual céspede,para despois verificar o es-tado da base de aglomerado

inferior, previa a colocacióndo novo céspede.

Estas obras lévanse grazasa unha subvención a travésdo Plan Concellos da Depu-tación de Pontevedra, despoisde 11 anos de uso intensivoe desgaste do anterior céspedeinstalado.

A Guarda renova o céspedeartificial do Estadio da Sangriña

OConcello da Guardaacometerá a vindeirasemana as obras de

reposición e adecuación dopavimento do parque infantilexterior da Gardería Munici-pal sita na Rúa Rosal na zonadas Solanas, unha actuaciónque consistirá na retirada dalousa existente e a instala-ción dunha nova superficiede caucho proxectado contí-nuo SBR para unha maior se-guridade e desfrute dos

nenos deste espazo.Na xornada deste xoves o

Concelleiro de Obras, MiguelEspañol e a Concelleira deServizos Sociais, Mª TeresaVicente, visitaron estas ins-talacións para comprobar «in-situ» o lugar onde se realiza-rán estes traballos que foronunha demanda dos pais enais, que queda deste xeitoresolta.

O Concello da Guarda in-vestirá nestas obras un total

A Guarda inviste case 6000€ naGardería Municipal

Page 19: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

XIXO FARELO | Setembro de 2018

Galicia

OConcello da Guarda re-alizou na mañá do 22de agosto unha recep-

ción oficial na Casa dos Alon-sos aos 4 equipos participantesno torneo de balonmán femi-nino Summer Bag Experienciedisputado no Pavillón Munici-pal da Sangriña.

Máis de 80 xogadoras daDHP, pertencentes aos equiposMecalia Atl. Guardés, Super

Amara Bera Bera, Aula Alimen-tos Valladolid e Helvetia Bm.Alcobendas, foron recibidas daman do Concelleiro de Deportes,Xavier Crespo, a Concelleira deTurismo, Montserrat Magallanese tamén por parte do Presidentedo Mecalia Atl. Guardés, JoséManuel Silva.

Cada un dos equipos partici-pantes recibiu un agasallo porparte do Concello da Guarda,

realizando tamén unha fotografíade grupo con todos os partici-pantes nesta recepción oficial.

As xogadoras e equipos téc-nicos e deportivos participarontamén ao longo desta xornadanunha visita guiada pola técnicade Turismo aos lugares de maiorimportancia turística do muni-cipio, coma a Citania de SantaTrega e as escavacións do Po-boado de Mergelina.

Recepción oficial aos equipos participantes notorneo de balonmán Summer Bag Experience

Adrián Millán Figueroa éun mozo tomiñés quedende hai un par de

anos compite a nivel galego namodalidade deportiva de tirocon arco Sub/14, cos melloresresultados. Neste verán partici-pou na 3ª tirada da liga galega3D de bosque, que se celebrouna comarca coruñesa de Oza-Cesures, o pasado 28 de xullo,proclamándose campión, aoobter 291 puntos; 27 máis queo segundo concursante.

No que vai de ano resultouxa 1º clasificado en As Somo-zas (A Coruña) no CAMPIONATOGALEGO DE SALA; 1º clasificadoen Valadouro (Lugo) no TRO-FEO FEDERACION XUNTA DE

GALICIA, ao aire libre; 1º cla-sificado en SILLEDA, na cate-goría BOSQUE 3D; e 1º clasi-

ficado en A Devesa (Ponteve-dra), no CAMPIONATO GALEGOAO AIRE LIBRE.

Adrián Millán Figueroa proclámase campión detiro con arco na liga galega 3D de bosque

Odía 21 de agosto inau-gurouse a mostra fo-tográfica «Raíces

celtas en la Amazonía vene-zolana» da autoría de OscarNoya-Alarcón. Tres xeraciónsda familia Noya desprazaronsedesde Caracas para acompa-ñar ao doutor e investigadorÓscar Noya, na presentación eexposición no Centro Culturalda Guarda.

Fillo de guardeses criadoen Caracas, onde reside, casadoson Belkisyole, de similar cu-rriculum, o Doctor Oscar Noya-Alarcón é un médico parasi-tólogo do Centro Ama-zónico de Investigacióne Control de enfermi-dades tropicais e aso-ciado ao Instituto deMedicina tropical, tra-balla dende fai 10 anosno Programa de elimi-nación de oncocercosisno foco sur de Vene-zuela, último reduto nocontinente americano(xunto con Brasil) dun-ha enfermidade parasi-

taria que envellece a pel edeixa cegas ás persoas. O gru-po de traballo de saúde, asistea máis de 350 comunidadesindíxenas de difícil acceso naselva, atendendo a máis de16.000 persoas. Estas 17 fo-tografías de elementos hu-manos e naturais da Amazoníavenezolana son parte do es-cenario onde se desenrola esteimportante traballo.

A exposición pódese visitarata o 13 de setembro en ho-rario de luns a venres de 9:00ha 14:00h e os sábados en ho-rario de 10:00h a 13:00h.

Fotografía de Oscar NoyaAlarcón no Centro Cultural

Page 20: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

O FARELO | Setembro de 2018XX

Especial Asturias

Aasociación “Día de Galicia enAsturias”, que preside o ouren-sán Manuel Fernández Quevedo,

celebrará en Oviedo do 7 ao 16 de se-tiembre de 2018 o seu XXIII edición.Durante estes días, na rúa Picasso, es-tará disposta unha carpa onde se ce-lebrarán as xornadas gastronómicas eabrirase un parque temático.

O xoves día 13 ás oito da tarde noClub de Prensa do xornal La Nueva Es-paña, a alpinista Rosa Fernández Rubio,pronunciará unha conferencia titulada“Do Everest ao Monte do Gozo”. Ovenres día 16, ás 13,00 horas naCámara de Comercio de Oviedo, terálugar o encontro empresarial Astur-Galaico. Serán homenaxeadas estasempresas: Asturfeito, Banco SabadellGalego, Atai, Adega Terras Gauda,Escola de danza Lia, A Feira, Caldaria(Fundación san Rosendo), programaLand Robert da TVG, Asociación Galegade Feiras e Eventos (Agafe), JoyeríaLa Perla, Escuela de Empresarias Em-

prendedoras de Asturias, Darlim, Pontyn(de Uruguai), Produtora de AndreaPousa e restaurante bar La Paloma.

O sábado día 15, ás 19,30, horas noAuditorio Príncipe Felipe haberá unconcerto homenaxe ao Grupo de Mon-taña e á Marcha a Covadonga do CentroAsturiano, con motivo do seu 40 ani-versario. A medianoite, na carpa derúa Picasso, o Bruxo Queimán prepararáunha queimada de balde e haberá ac-tuacións musicais.

O domingo día 16, ás 11 horas, asoprano Tina Gutiérrez cantará a misana catedral que se oficiará en lembranzado socio falecido Luís Iglesias. Ás12,30 horas, na Sala de Cámara do Au-ditorio Príncipe Felipe, procederase áimposición das insignias de ouro e en-trega dos carnés de socios de honra aEmilio Esteban González, xefe de On-coloxía do Hospital Universitario Centralde Asturias e membro da Real Academiade Medicina, e a Rosa Fernández Rubio,alpinista asturiana e primeira muller

que escalou as sete cumes. A partirdas 14.15 será o xantar oficial nohotel restaurante O Castelo da Zoreda(A Manjoya).

Os galegos en Asturias celebran en Oviedo oXXIII aniversario da súa asociación

Manuel Fernández Quevedo e Emilio EstebanGonzález, coas súas donas.Os vigueses Bruxo Queiman e Andrea Pousa.

Page 21: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

XXIO FARELO | Setembro de 2018

Especial Asturias

OFestival Intercélticode Avilés é o máis im-portante de Europa

xunto co de Lorient, na Bre-taña francesa. Sorprendentesfusións coas representaciónsde Irlanda e Escocia levarán a

este colectivo a unha xira deconcertos por estes países noverán de 2019, onde presen-tarán os seus traballos disco-gráficos. A Banda de Gaitas ACarballeira deixa un “listónmoi alto”. Para o seu director,

Carlos González, e os seuscompoñentes, unha vez máisesta experiencia supón unhaenerxía vital que lle leva anovos proxectos musicais eescenográficos.

O Festival Intercéltico de

Avilés e Comarca celebrouseen xullo en Avilés (Asturias)desde 1997. Está dedicadoás tradicións culturais (e assúas evolucións) dos paísesceltas, con especial peso damúsica e da danza, aínda

que tamén recolle outras for-mas de arte como a pintura,a fotografía, o teatro, a es-cultura, a artesanía así comodeportes e gastronomía. Or-ganízao a Asociación CulturalEsbardu.

A Banda de Gaitas A Carballeira de Ourense representou a Galicia

Banda de Gaitas A Carballeira que dirixe Carlos González.

Page 22: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

O FARELO | Setembro de 2018XXII

RedacciónNovas da Raia

Continúan as andainasorganizadas pola Cá-mara Municipal de Ca-

minha e o Concello daGuarda e que terán lugarentre os meses de setembroe novembro co obxectivo decoñecer a paisaxe e o patri-monio da comunidade galegae o país veciño.

A primeira andaina, pro-gramada para o 15 de setem-bro, percorrerá a Ruta da CovaMoura nas terras portuguesasde Monçao cunha distanciade 20 km. Esta Ruta guiadarecorre as sendas e parroquiasde Monçao. Os asistentes co-ñecerán praias fluviais comoa de Sendin, onde transcorreo río Gadanha, que ofreceunha paisaxe de gran valor.Ademais de muíños, pontesmedievais e moita naturezacon pequenos sendeiros entreprados, viñas, penedos e pi-ñeirais. Tamén se coñecerá oPalacio de Berjoeira.

O 20 de novembro cele-brarase a segunda saída, naque os participantes poderánrealizar unha andaina duns15 km polo Monumento Na-tural de Pena Corneira. A an-daina será de ascenso desdeLeiro, onde antes de iniciar a

ascensión de case 500m. dedesnivel os asistentes reco-rrerán unha parte do río e dopobo. A Pena Corneira é unhagran roca ou penedo, situadano alto do monte, e amosasecomo un gran miradoiro sobrea comarca do Ribeiro. O seubosque, de gran extensión,está catalogado como espazonatural de Galicia xa que estáformado por árbores autóc-tonos. Outros atractivos daruta son o conxunto de hó-rreos de Paredes e as igrexasrománicas de Leiro, Lebo-sende e Serantes.

O peche do calendario desteano 2018 terá como protago-nista as terras veciñas rosa-leiras coa ruta de 18 km polosMuíños do Folón e do Picón ovindeiro 10 de novembro. OsMuíños do Folón e do Picónson un grupo de 60 muíñosen fervenza, declarados Bende Interese Cultural ao cons-tituír parte do rico patrimonioetnográfico, xa mencionadosen documentos do século XVII.Recorrido de gran beleza conexcelente panorámicas ao valdo Rosal e Esteiro do Miño.Tamén se coñecerá a Capelana véspera da celebración deSan Martiño.

Andainas promovidas porCaminha e A Guarda

Mondim de Basto cele-brou a primeiros deagosto a XVI edición

da Feira da Terra. Durantecatro días os sabores xenuínos,as artes e ofícios da terra, astradicións locais e a animaciónpopular dos mondinienses en-contraronse nun evento que éxa un referente para toda a re-gión de Basto. A XVI Feira daTerra contou coa participaciónde mais de oitenta expositoresde áreas como o artesanía,gastronomía e vinos, cantería,máquinas agrícolas, empresase entidades que aproveitaronesta oportunidade para divul-gar e dinamizar a sua activi-dade.

Acudiron á inauguración LuisMedeiros, secretario de Estadode Agricultura y Alimentacióndo Goberno portugués; Hum-berto Cerqueira, presidente daCámara Municipal; deputados;membros da corporación muni-cipal e de asociacións veciñaise profesionais. Por parte de Ga-licia estivo presente Emma Gon-zález Diéguez, directora de re-lacións exteriores de Expourense,que se referiu na súa interven-ción aos lazos que unen ambalasdúas sociedades. Lembrou a

participación de Portugal nasfeiras que organiza Expourense,tales como Xantar, e a presenciagalega nos acontecementos queorganiza Porto e Norte e as cá-maras municipais portuguesas.

Vila RealMondim de Basto é unha

vila, sede do municipio co mesmonome. O Concello de Mondimde Basto sitúase na rexión doNorte de Portugal, Distrito deVila Real, pertencendo á extin-guida provincia de Tras-os-Mon-tes e Alto Douro. A pesar deestar xeográficamente ligado aoBaixo Támega, integra a sub-rexión estatística, NUTS III, doAve. A poboación da Vila foi fi-

xada en 3.273 habitantes (se-gundo o censo de 2011).

O municipio ten 172,08 qui-lómetros cadrados de área e7.493 habitantes, subdivididoen 6 freguesías. O municipioestá limitado a nordeste porRibeira de Pena, a sueste porVila Real, a suroeste por Ama-rante, a oeste por Celorico deBasto e a noroeste por Cabe-ceiras de Basto. Vila e sede deConcello, Mondim de Basto re-pousa nunha cha fértil namarxe esquerda do río Támegae no sopé da grandiosa pirá-mide verde do Monte Fariña,coroado pola ermida da Señorada Graza.

Mondim de Basto celebrou a Feira da Terra

Intervención de Emma González, de Expourense.

Xantar, Salón Interna-cional de Turismo Gas-tronómico, continúa

estreitando lazos co norte dePortugal, que representa undos destinos máis activos noproxecto. A directora de rela-cións internacionais de Ex-pourense, Emma González,participou na inauguración do“Vº Festival Gastronómico doEspadarte” (peixe espada)que se celebrou en Vila Praiade Áncora. Asistiron á presen-tación o alcalde do Municipiode Caminha, Miguel Alves; opresidente da Entidade de Tu-

rismo Porto e Norte, MelchiorMoreira e o organizador dofestival, Antonio Cunha.

O presidente da cámara mu-nicipal, destacou os bos re-sultados da promoción realizadade Caminha nas últimas edi-cións de Xantar, destino queestá a incrementar especial-mente a chegada de peregrinosque percorren o Camiño Por-tugués pola Costa. Referiuse,asemade, a que Caminha re-xistrou de xaneiro a xullo omenor número de desempre-gados da súa historia.

Pola súa banda o presidente

da entidade rexional de Turis-mo, incidiu en que o norte dePortugal sitúase no pódiumdas chegadas de turistas noseu país, e continúa sendo aque máis crece tamén en per-noitas, froito dun traballo decooperación tanto cos muni-cipios como con outros entescomo é Expourense. Moreirafalou da posibilidade de que aVolta Ciclista a Portugal incluaunha etapa en Galicia.

Emma González, que agra-deceu a implicación das enti-dades públicas e privadas por-tuguesas coa feira galega

lembrou que “Xantar é a únicafeira internacional oficialmenteacreditada, que existe en Es-paña, especializada en turismogastronómico”. Expourense eXantar levan cinco anos con-secutivos representando a Ga-licia neste Festival que se ce-

lebra cada ano e que transco-rreu en Vila Praia de Âncora.

Porto e Norte de Portugalcontinuará sendo un dos sociosestratéxicos de Xantar 2019,que abrirá as súas portas enExpourense o 6 de febreiro de2019.

Expourense promocionou Xantar 2019 no Festival do Espadarte en Vila Praia de Âncora

Antonio Cunha, Miguel Alves, Melchior Moreira e Emma González, en roldade prensa.

Page 23: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

XXIIIO FARELO | Setembro de 2018

Redacción

Novas da Raia

Oantigo Chef da SeleçãoNacional de Futebol eproprietário do Restau-

rante “Solar dos Presuntos” éo padrinho da “Mesa de Mon-ção – Cordeiro à Moda de Mon-ção” ao concurso “7Maravilhas à Mesa”. A apresen-tação decorreu, esta manhã,no Museu do Alvarinho.

Ladeado pelo presidente,António Barbosa, e pelo ve-reador, João Oliveira, EvaristoCardoso mostrou-se honradocom o convite da autarquiamonçanense e deixou cair vá-rios “pingos” de emoção tantona intervenção inicial comono decorrer da apresentação.

Referiu que sente um grandeorgulho na sua terra e, sempreque pode, procura promovê-ladas mais variadas formas enos mais diversos locais. Nestecaso, adiantou, não prometoque vamos ganhar, mas possogarantir que vou lutar, comtoda a força, para que tal sejapossível.

“Monção está dentro de mim.É um orgulho ser filho destaterra. Quer no meu restaurantequer como responsável pela co-zinha da seleção nacional defutebol, sempre pugnei pelamediatização de Monção. Émais uma batalha que esperoganhar para bem da nossa que-

rida terra” sublinhou.Para o Presidente da Câmara

Municipal de Monção, AntónioBarbosa, a escolha de EvaristoCardoso é uma opção naturale evidente para fazer da “Mesade Monção – Cordeiro à Modade Monção” uma candidaturavencedora neste concurso pro-movido pela RTP.

Disse: “Quem conhece o Solardos Presuntos, apercebe-se fa-cilmente da forte ligação deEvaristo Cardoso à nossa terra.Não tenho qualquer dúvida queserá um extraordinário embai-xador da nossa Mesa pelos con-hecimentos que possui e peloamor incondicional a Monção”.

António Barbosa sustentouainda que, nos próximos dias,o Município de Monção vai re-forçar a promoção da candi-datura junto da populaçãomonçanense. Estão pensadas

várias ações promocionais. Estasemana, avança uma ação me-diática na Praça Deu-la-Deu edistribuição de flyer pelo co-mércio tradicional, apelandoao voto.

A “Mesa de Monção – Cor-deiro à Moda de Monção” par-ticipa na última gala de apura-mento do concurso “7 Maravil-has à Mesa”, no dia 2 de se-tembro, em Lagoa, no Algarve,concorrendo com as mesas deLagoa, Calheta, Tarouca, Gou-veia, Villa Oeiras e Santa Cruz.

A final realiza-se em Albu-feira, no dia 16 de setembro,estando já apuradas as mesasde Terras de Chanfana, VilaReal, Bragança, Vila de Frades,Bairrada a Mondego, Lages doPico, Albufeira, Alijó, Mirandelae Zambujeira do Mar. A Mesade Monção é a única repre-sentante da região do Minho.

Evaristo Cardoso apadrinha “Mesa deMonção - Cordeiro á Moda de Monção”

Com organização da Bi-keservice e apoio dasautarquias de Monção

e Melgaço, o “Monção e Mel-gaço Grandfondo – A Origemdo Alvarinho” estreia-se nodia 23 de setembro, domingo,com a presença de dois milparticipantes, número limitede inscrições.

A partida e chegada faz-se de Monção, percorrendodois concelhos “cobertos” debeleza, história e tradição,onde o cultivo e produçãodo vinho Alvarinho se con-funde com a singularidade,nobreza e caráter das suasgentes. A prova compreendeGranfondo (131 km), Medio-fondo (106 km) e Minifondo(62 km).

Com muitas caras conhe-

cidas da modalidade já ins-critas, a organização confir-mou, esta manhã, a presençade Rui Alarcon, vencedor daVolta a Portugal em Bicicletadeste ano, feito já conse-guido no ano transato, coma as cores da equipa W52 –F.C. Porto.

A organização agendoutambém uma caminhada so-lidária. Valor de 7,00 € comoferta de t-shirt e lanche.Previsto também um Gran-fondo Kids, um espaço dediversão para alimentar ossonhos dos pequenos parti-cipantes e, quem sabe, lan-çar as sementes de futuroscampeões. Realiza-se no diaanterior, 22 de setembro,pelas 17h00, com inscriçãogratuita.

Rui Alarcon, vencedor da Voltaa Portugal, confirmado no

"Monção e Melgaço Grandfondo- A Origem do Alvarinho"

Promover o espírito em-presarial orientado para avalorização das industrias

culturais e criativas, incentivara revelação e promoção de jo-vens criadores das diferentesáreas artísticas, nomeadamentedo conto, do vídeo, da mediaart e da arquitetura e arte pú-blica servindo de plataforma

para o estímulo e geração denovas ideias relevantes para avalorização das industrias cul-turais” é a principal aposta daComunidade Intermunicipal doAlto Minho (CIM Alto Minho) aolançar o “Prémio Alto MinhoStorytelling – Novas Ideias,Novos Talentos”.

Dirigido a todos os jovens

naturais do Alto Minho comidades compreendidas entre os16 e os 35 anos, o Prémio“Alto Minho Storytelling – No-vas Ideias, Novos Talentos”,abrange as seguintes formasde expressão artística: conto,vídeo, media arte e arquiteturae arte pública.

O prazo para a entrega das

candidaturas é até ao dia 14de novembro de 2018 (17h00)e deverão ser submetidas nowebsite da CIM Alto Minho(www.cim-altominho.pt ) jun-tamente com os elementos so-licitados no respetivo regula-mento, também disponível napágina da CIM Alto Minho.

Aos primeiros três classifi-

cados em cada categoria seráatribuído um prémio pecuniário,respetivamente, no valor de1500, 750 e 250 euros, procu-rando-se, assim, incentivar otalento dos jovens, mas tambémpromover espírito empresarialorientado para a valorizaçãodas indústrias culturais e cria-tivas do Alto Minho.

Prémio “Alto Minho Storytelling” promove novas ideias e novos talentosnas áreas do conto, vídeo, media art e arquitetura e arte pública

Page 24: ta s i “Lembro as baleas v e varadas na praia cando r t n ... · ocasião foi o Diretor Geral de Política Linguística, Valentín García Gómez. Temos realizado ... Verde, França,

Editorial NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO S.L.Avda. Sarmiento Rivera, 4-4ºD (36860 PONTEAREAS - GALIZA)

T. 986 64 12 [email protected]

Por Manuel Blanco

Cando fai agora 19anos, xunto cos veci-ños de Codeseda, nos

puxemos a organizar a pri-meira recreación histórica daMalla na Comarca de Deza,non podiamos imaxinar nin nomáis optimista dos nosossoños que chegara a ter seme-llante repercusión mediática esocial dentro e mesmo fora daComunidade galega, como aacadada na XIX edición desteevento que tivo lugar o pa-sado sábado 18 de agosto, nolugar de Codeseda, no mesmocentro xeográfico e corazón deGalicia.

Naquel intre, eliximos a ma-lla como actividade estrela doMuseo, tendo en conta a súarelevancia histórica no eidoseconómico, antropolóxico esocial, así como o profundoarraigo que mantivo duranteséculos na nosa terra, adere-zando a "volta á vida" da to-talidade das modalidades co-

ñecidas da malla, coa gastro-nomía máis enxebre, e coamúsica e as cantigas do can-cioneiro popular galego. Todoiso ó aire libre, coa envolturada impresionante contorna pai-saxística e medioambiental,baixo un luminoso día de solradiante.

Case dúas décadas despois,cada mes de agosto continua-mos desenvolvendo de xeitocontinuado esta apaixoanteactividade, sentíndonos moiorgullosos da súa plena con-solidación e de tela convertidanunha verdadeira festa local,tanto para o lugar de Codesedacomo para a parroquia de Doa-de, constituíndo ademais unhacita anual obrigada para mi-lleiros de persoas, na que, ómesmo tempo que gozamosdun espléndido día de especialcelebración na compaña dosnosos veciños e amigos, esta-mos contribuíndo dun xeitodecisivo a abrir unha fiestra ómundo para mostrarlle a máisauténtica tradición, cultura e

historia do pobo galego, revi-vindo durante toda a xornadaunha das tradicións máis es-pectaculares, sacrificadas e im-portantes do mundo rural daGalicia interior.

O vindeiro ano, a malla terálugar o sábado, día 24 deagosto do 2.019, vestíndosede gala para consumar a súavixésima edición, para a quesolicitaremos a catalogaciónde "festa de interese turístico

de Galicia", por coincidir coaantigüedade precisa para obtereste rango, único requisitoque entendemos lle faltaba,por cumprir con creces tódolasdemais condicións requeridasa tal fin. Con tal motivo, tra-taremos de contar cunha pro-gramación especial acorde coasolemne ocasión, facendo máisgrande, se cabe, este históricoacontecemento.

No nome do Museo Etno-

gráfico Casa do Patrón e nomeu propio, quero expresar onoso máis profundo e sinceroagradecemento que nos em-barga nesta salientable data,perdurando os 365 días doano, cara ós milleiros de gale-gos que colaboran, participane se achegan ata a nosa queridaaldea para celebrar cada anocon máis ilusión e entrega coanterior a gran Malla Tradi-cional de Lalín, que non só semantén viva, senón que camiñainexorablemente con paso firmecara o alto fin de convertersenun referente etnográfico, cul-tural e turístico da Comarcade Deza e de toda Galicia, ávez que nos sentimos orgullo-sos e fachendosos de poder li-derar e coordinar tan gran ma-nifestación espontánea da an-cestral cultura do noso pobo.Como sucede en tantas outrasocasións, as cousas máis gran-des e importantes que dina-mizan a vida da nosa Sociedadeson producto da suma da de-dicación e do traballo da xente

“Unha malla moi grande, feita por xente miúda”

Apesar das altas tempe-raturas que se rexistra-ron esta fin de semana

e as varias festas previstas nazona, máis de 600 persoas,simpatizantes de ACiP e veci-ños de Ponteareas, quixeronparticipar o domingo 2 de se-tembro na comida campestreque poñía o punto e final áxornada de convivencia orga-nizada por este partido noparque de San Roque.

O evento, que comezou ás11 da mañá cunha andainapola senda do Tea, contou ta-mén con animación musical acargo do grupo Magical de

Ponteareas e a xa mencionadacomida campestre, realizadacon produtos adquiridos uni-camente no comercio local davila, pois de pouco vale fo-mentar a súa creación e apoialode palabra se logo non se pre-dica co exemplo.

A xornada finalizaba coa in-tervención do portavoz muni-cipal de ACiP, Juan Carlos Gon-zález Carrera, quen adiantouas liñas de traballo do grupono inicio do novo curso polí-tico. Un curso con nove mesesde duración e coas vistas pos-tas nas próximas eleccións mu-nicipais, onde é necesario que

haxa cambios importantes parao futuro de Ponteareas.

Gonzalez Carrera insistiu en

que é vital que o municipioconte cun goberno claro, fortee cun proxecto de futuro; pre-

misas que, sentenciou, “agoramesmo non cumpren quen estáá fronte do concello”.

Máis de 600 comensais na xornada de convivencia de ACiP