Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
-
Upload
the-doctor -
Category
Documents
-
view
253 -
download
0
Transcript of Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 1/132
AÑO V
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 2/132
E N ESTE NUMERO D E
Juan Montia
v
E n
ella
\ I
nac ió
\ I
Victoria l l
Ocampo, \ l
y para ella 1
«patria
i
y
familia»
\
fu e la \
misma cosa . \
P o r Florida '
p a s e ó c o n l a s
p e r s o n a l i d a d e s
m á s cultas
d e l siglo:
l e s mostraba
s u casa.
1 / L a c a l l e
y Florida
V en
la década
f
d e l veinte.
U n a d e l a s
arterias
m a s
distinguida
d e
Buenos Aires .
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 3/132
Escaneo original: http://www.tiempodehistoriadigital.com/
Digitalización final en .pdf: http://thedoctorwhol967.blogspot.com
ANO V
i
N U M . 5 3
D
A B R I L
1 9 7 9
1 0 0 PESETAS
PORTADA: E l 25 de abril d e 1 9 7 4 f ina l izaba
u n a s o m b r í a e t a p a de l a Historia d e Por tu-
g a l .
D e s d e
q u e , e n 1 9 3 2 ,
Antonio
d e
Oliveira
S a l a z a r o c u p a r a la P r e s i d e n c i a d e l C o n s e j o
d e Minis t ros d e P o r t u g a l , la d e m o c r a c i a s e
ver ía mut i lada
d e
t o d a s
s u s
p r e r r o g a t i v a s
y
q u i e n e s s e r e b e l a r a n c o n t r a a q u é l f a n t a s -
magórico mEstado Clerical-Corporativo»»
a c a b a r í a n e n p r i si ó n
o
a s e s i n a d o s , c o m o
e n
el c a s o d e l in for tunado Humber to Delgado .
A c inco años d e a q u e l l a f e c h a y a la luz d e
l o s ú l t i m o s a c o n t e c i m i e n t o s p o l í t i c o s de l
vec ino pa ís , n o s p r e g u n t a m o s . . . ¿ H a s t a
c u á n d o ?
¿FUE POSIBLE LA
MONARQUIA EL 14
D E ABRIL D E 1931?:
U n a
l ícuda
r e c o n s t r u c c i ó n d e
aque l la jo rnada
his tór ica e n q u e ,
m e d i a n t e u n a s
e l e c c i o n e s
m u n i c i p a l e s
— p r e c u r s o r a s
d e l a s
a c t u a l e s — s e j u g ó l a
s u e r t e de l a
M o n a r q u í a d e
Alfonso XIII.
(En la
fo togra f ía , e l r e y
D . Alfonso XIII, e n l a
p l a y a d e l Sard inero ,
S a n t a n d e r ,
e n
t i empos mejores . . . )
© TIEMPO D E HISTORIA 1 9 7 9 .
Prohibida la r e p ro d u c c ió n d e tex tos,
fo tograf ías o d ib u jo s , n i aun c i tando
s u p c o c e d e a c i a .
TIEMPO D E HISTORIA n o devol-
v e rá l o s or ig ina les q u e n o solicite
p re v i a m e n te , y t a m p o c o m a n te n d rá
c o r re sp o n d e n c ia so b re l o s m i sm o s .
¿ F U E P O S I B L E
L A
M O N A R Q U I A
E L 1 4 D E
A B R I L
D E
1 9 3 1 ? ,
p o r
J o s é M a n u e l G u t i é r r e z - l n c l á n
. . . 4 - 1 1
A 4 0
A Ñ O S
D E L A
D E R R O T A V I C T O R I O S A
D E 1 9 3 9 :
D E S D E R U S I A C O N A M O R . . . A E S P A Ñ A C O N D O -
L O R , p o r C a r l o s S a m p e l a y o 1 2 - 2 1
H A C E C U A R E N T A A Ñ O S . . . S E D E S G A R R A E S P A -
Ñ A , p o r
A m a r o
d e l
R o s a l 2 2 - 3 3
U N E J E M P L O D E R E P R E S I O N M A S O N I C A
L O Q U E N O
S E H A
D I C H O
D E L
G E N E R A L A R A N D A ,
p o r
J o s é
A .
F e r r e r B e n i m e l i 3 4 - 4 9
A N A T O M I A D E U N A F R U S T R A C I O N E L P R O C E S O
R E V O L U C I O N A R I O P O R T U G U E S , p o r T e ó f i l o
R u i z F e r n á n d e z : 5 0 - 6 7
D E C H I R I C O , p o r J o s é M .
a
M o r e n o G a l v á n 6 8 - 7 3
E S P A Ñ A
1 9 4 9 :
S e l e c c i ó n
d e
t e x t o s
y
g r á f i c o s
p o r
F e r n a n d o L a r a
y
D i e g o G a l á n 7 4 - 8 5
B E R T O L T B R E C H T : T R A B A J A N D O E L D I A R I O , p o r
J a v i e r M a q u a 8 6 - 9 3
V I C T O R I A 0 C A M P 0 : O C I O
Y
M E C E N A Z G O ,
p o r
J u a n M o n t í a 9 4 - 1 0 1
E L
P E N S A M I E N T O H I S T O R I C O
D E
A R N 0 L D
J .
T 0 Y N B E E
Y L A
C R I S I S C O N T E M P O R A N E A ,
p o r
N e l s o n M a r t í n e z D í a z 1 0 2 - 1 0 7
L I B R O S : E m i g r a c i ó n ; « E x t r a m u r o s » , a l g o
m á s
q u e u n a n o v e l a h i s t ó r i c a ; O b r e r o s y e s t u d i a n t e s
b a j o
e l
f r a n q u i s m o ; B u r g u e s í a , e s p e c u l a c i ó n
y
c u e s t i ó n s o c i a l e n e l M a d r i d d e l s i g l o X I X ; E l c o -
l o q u i o
d e
S a i n t - C l o u d
y l a
h i s t o r i a s o c i a l ;
« E l
C a r a b o » , r e v i s t a d e C i e n c i a s S o c i a l e s 1 0 8 - 1 1 2
I N D I C E D E « T I E M P O D E H I S T O R I A » ( N U M E -
R O S 2 6 A L 5 0 ) . R e a l i z a d o p o r F e r n a n d o
T a f a l l a C a r t a g e n a
.
d
1 1 3 - 1 2 9
D IRECTO R: ED U A RD O H A RO TECG LEN , SECRETA RIO
D E
ED ITORIA L G U I LLE RMO MO RE N O
D E
G U E R R A : C O N F E C C I O N :
A N G EL TRO MPETA . ED ITA : PREN SA PERIO D ICA , S . A . R E D A C C I O N , A D M I N I S T R A C I O N Y D ISTRIBU CIO N : P la z a d e l Co n d e
d e l Valle d e Súchil , 2 0 . Te lé fo n o 4 4 7 2 7 0 0 . MADRID-15. Cables: Prensaper . PUBLICIDAD: REGIE PRENSA. Vicente Gaceo, 2 3 .
Teléfonos
7 3 3 4 0 4 4 y 7 3 3 2 1 6 9 .
MADRID-29
y
P a s e o
d e
Grac ia ,
1 0 1 .
Te lé fo n o
2 1 8
7 8 4 6 . BA RCELO N A -1 1 D ISTR IBU CI O N : Ma rc o
Ibérica. Distribución
d e
Edic iones,
S . A
Ca r re t e ra
d e
Irún.
K m .
13,35 0. MADRID-34. I MPR IM E: Editorial Gráf icas Torro ba. Polígono
Indust r ia l Cobo Cal le ja . Fuenlabrada (Madrid) . Depósi to Lega l : M.36.133-1974. S U S C R I P C I O N E S : V e r pagina 1 3 0 .
3
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 4/132
mm
wm
m
m
m
m
-
'¿m-•
m
wm
José Manuel Gutiérrez Inclán
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 5/132
E van a cumplir cuarenta y ocho años de la caída de la
Monarquía constitucional
de
Alfonso XIII
y de la
procla-
mación pacífica y jubilosa de la segunda República española.
A
pocos sorprendió
la
marcha
del rey y la
implantación
del
régimen
republicano,
si
acaso
lo que
pudo coger
de
improviso, incluso
a los que
habían
de ser
protagonistas
de la
etapa política
que
entonces
se
iniciaba,
era la prisa con que se veían obligados a sentarse en torno a la mesa del
Consejo
de
Ministros.
La
Monarquía
no era
otra cosa
que una
ficción
política, falta de apoyo popular, incapaz de la aceptación en el pueblo
bajo e incluso en las clases acomodadas; se vivía la falta de confianza en
que la institución monárquica podría ser capaz de poner orden en la
subversión social que se vivía en el país, ella estaba desprestigiada y el rey
aparecía como perjuro
al
haber aceptado
la
convivencia
con el
general
dictador. Junto
a
esto
ha de
añadirse
el
tremendo desfase político
en que
había caído
el
propio sistema
y
como consecuencia
de
ello
el no ser
capaz
de
integraren
su
esquema político
a la
enorme masa
de
españoles
que se
sentían ausentes
de la
solución dada
por
Cánovas, aunque
la
dictadura
había intentado una aproximación a los socialistas; el régimen se había
quedado estrecho; es lo que llevó a José Antonio Primo de Rivera a decir
en 1935 que
«aquel simulacro
(de
Poder) cayó
de su
sitio
sin que
entrase
en
lucha siquiera
un
piquete
de
alabarderos»,
y que,
cumplido
su
ciclo,
«se
quedó
sin
sustancia
y se
desprendió como cáscara muerta,
el 14 de
abril
de
1931».
« N o m á s a b r a s a r e l a lma / e l s o l q u e a p a g a r t e p u e d e , / n i má s s e r v i r a s e ñ o r e s / q u e e n g u s a n o s s e c o n v i e r t e n » . ( D e l d i s c u r s o d e d o n J o s é
S á n c h e z Q u e r rá , p r o n u n c i a d o e n a l T e a t r o de l a Z a r z u e l a , d e Madrid, e l 27 de f e b r e r o d e 1 9 3 0 , e n u n a c la ra a lus ión a s u a p a r t a m i e n t o p o lí t i c o de l
r e y Alfonso XIII.
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 6/132
gran momento regeneracionista de la
monarquía de Alfonso XIII estuvo en el
verano
d e \ 9 \ 7 , e s a f u e l a
gran ocasión
de
reaccionar contra el vacío de la polí tica oficial
y contra la tremenda y trágica —política-
mente hablando—ficción
de los
partidos
t u r -
nantes. La Asamblea d e Parlamentarios r eu -
nida
e n
Barcelona propone unas Cortes
con
carácter constituyente y un Estado d e auto-
nomías, pero acentuando siempre la necesi-
d ad d e u n a profunda reforma constitucional.
Esta reforma, apoyada
p o r
reformistas, socia-
listas
y
republicanos, fracasó
y con
ella
la
gran
oportunidad para la Monarquía de la Restau-
ración; cuando en la dramática crisis de fe-
brero
de 1931 el rey
llame
a
consulta
a Mel-
quíades Alvarez, partidario desde antiguo de
la reforma constitucional, éste le dirá que el
momento e ra histórico y las circunstancias
gravísimas. Se había perdido la gran ocasión.
En l as
Memorias
d e
Pedro Sáinz Rodríguez
afirma el autor que, «si el Príncipe de Asturias
hubiese sido u n príncipe normal en el trance
del 14 de
abril, habría sido posible
u n a
solu-
ción
s in
necesidad
d e
ausentarse
el Rey:
podía
haber abdicado y haberse constituido un ga-
binete
de
regencia. Pero entonces
el
Príncipe
L a m o n a r q u i a c o m o I n s t i t u c i ó n e s t a b a d e s h a u c l a d a , a u n q u e e n
e a t e d e s h a u c l o h a y a d e a d m i t i r s e e l g r a n p a p e l q u e tuvo l a i m p o p u -
l a r i d a d d e l r e y . ( U n a c a r i c a t u r a , e n l o s m u r o s d e l P a l ac io d e Or ien te ,
r e p r e s e n t a n d o a l r e y Alfonso XIII, a R o m a n o n e s y a l a lmiran te
Aznar).
d e Asturias vivía u n problema complejísimo,
d e manera que una de l as bazas de la Monar-
quía,
q u e e s
tener todos
lo s
elementos
de la
dinastía vivos
y
dispuestos par a
e l
servicio
del
país, n o pudo jugarse en esta ocasión por la
enfermedad
del
príncipe».
El
señor Sáinz
RO-
L A S E L E C C I O N E S
M U N I C I P A L E S
?.fétdo ri
mBr ér
AhH*
Sfttm Aum* '
/I lp f Siaehr:
tf fia ivfratpo r i pibllfttfJ
Jf
mr*i iPntmi .4lfant*
\
C u a n d o e n l a d r a m á t i c a c r i s i s d e f e b r e r o d e 1 9 3 1 e i r e y l lama a c o n s u l t a a M e l q u í a d e s A l v a r e z , p a r t i d a r i o d e s d e a n t i g u o de l a r e f o r m a
c o n s t i t u c i o n a l , é s t e l e dirá q u e e l m o m e n t o e r a h i s tó r ico y l a s c i r c u n s t a n c i a s g r a v í s i m a s . S e h a b í a la g r a n o c a s i ó n . ( E s c e n a s d e l a s e l e c c i o n e s
m u n i c i p a l e s de 1931 : E n l a fo to de l a i z q u i e r d a , e l a l m i r a n t e A z n a r, p r e s i d e n t e d e l C o n s e j o , y Melquíades Alvarez , vo tando . E n l a de l a d e r e c h a ,
R o m a n o n e s , S á n c h e z G u e r r a , V e n t o s a y Alca lá Zomora) .
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 7/132
C A N A « t I A S
L a cons t i tuc ión d e u n G a b i n e t e d e r e g e n c i a d e l q u e h a b l a e l señor Sa inz Rodr íguez , ¿ s e podr ía haber fo rmado ba jo la p r e s i d e n c i a d e a lgún
polí t ico q u e e n a q u e l 1 4 d e abr i l c reyera a ú n pos ib le la s u p e r v i v e n c i a d e l a Ins t i tuc ión monárquica? (Sobre e l m a p a d e E s p a ñ a , l o s r o s t r o s d e
a l g u n a s d e l a s p e r s o n a l i d a d e s p o l í t i c a s d e l m o m e n t o , e n t r e l a s q u e s e r e c o n o c e n a Bugallal , Melquíades Alvarez, Santiago Alba, Maciá,
Cambó, Bes te í ro , Romanones , Garc ía Pr ie to , Ler roux , Largo Caba l le ro , Marce l ino Domingo , Bergamín y Alcalá Zamora).
dríguez opina que en e l mediodía del 14 de
abril u n a abdicación habría salvado la Mo-
narquía bajo
la
forma
de
regencia, dan do
así a
entender qu e de lo que se t rataba n o e r a d e una
ofensiva contra la institución monárquica,
sino contra
su
sitular, coincidiendo práctica-
mente con e l parecer del general Mola, enton-
ces
Director General
d e
Seguridad, quien
e s-
cribe q u e «todo, absolutamente todo, estaba
minado por un sentimiento q u e , m á s q u e r e -
publicano, era de hostilidad hacia la persona
del Rey».
Pero surge pron to la preg unta: ¿Era viable esa
regencia
en 1931 ? Po r de
pronto
la
reina Victo-
r i a tenía que ser descartada de ese cargo; el
mismo Sáinz Rodríguez pone
e n
boca
de la
reina
la
siguiente confesión:
«N o
creo
que yo
haya sido entre lo s españoles todo lo popu lar
que se dice... Yo tengo la conciencia tranquil a
de
haber permanecido siempre ajena
a las di-
visiones políticas, d e haber tratado a todo e l
mundo con la mis ma cortesía y d e hab er dedi-
cado todos lo s esfuerzos q u e h e podido a la
organización de la beneficencia y de la carida d
en
España.
S in
embargo, tengo
l a
sensación
de
que no he
sido nunca verdaderamente queri-
Al lado d e e s t a m o n a r q u í a d e c r é p i t a y a g o t a d a , s e p r e s e n t a b a a l
p a í s u n a Repúbl ica joven , q u e ten ia e n s u cuadro d i r igen te a p e r -
s o n a s
q u e ,
como Alca lá Zamora
y
Miguel Maura
— e n la
foto—, eran
g a r a n t í a p a r a
la
d a s e c o n s e r v a d o r a .
7
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 8/132
E l d í a 15 de abril d e 1 9 3 1 s e co ns id er ó co mo fiesta nacio nal . El pueblo madr i leño ex te r io r iza s u a l e g r í a p o r l a s c a l l e s d e Madrid
da , de no
haber llegado
a se r
popular».
Con
estas palabras
la
propia Reina confesaba
su
poco arraigo
en el
pueblo español,
y una re-
gencia desempeñada p o r ella no e r a posible e n
aquellas circunstancias criticas, incompara-
blemente m á s dramáticas que a la muerte de
Alfonso
XII .
Cabría entonces pensar
en un
militar, pero
conviene entonces recordar
que en los
prime-
ro s
momentos
de
conocerse
el
resultado
de las
*
*
« u* u
fmfm
,
i». >lHt
m
Sal
Ao XV.—Nñm, í.&l'rirk»; II» fémirt-fi/» el ejemplar.
(Mario índttMndkflt* fundado por l>. NkwU» M. I'rffollk en Í9t' Madrid. m)<rrotai 15 dr «hril dclfftl
S E H A C U M P L I D O , P L A N A M E N T E . L A V O L U N T A D N A C I O N A L
Ayer,
con un
orden absoluto
y un
entusiasmo
fre-
nético, quedó instaurada la República en España
A las
nueve menos veinte
de la
noche salió
D .
Alfonso hacia Cartagena, dónde embarcará
ho \
|
par a Inglaterra
en e l
crucero "Príncipe Alfonso"
UN GRAN CICLO
HISTORICO
mI K-trvU NM a*> i
POR LA RADIO
i- o.
1 5 2 1 - 1 9 3 1
u
™?°
bi
7
" u n
crédito
d e
confianza
al
país
*
WM M MM
•«v»
t
m«4- i;*
iém
•rmfmM
r- W
D. Mrt * i«l, « .
• m r*«r.X«A U. KMM
*** n
mr p *f » MM* r# |M 4MC Ml« 4
ju i IM
«o»»" í**»-» M fMIU» Whwi * *M« »»•»•»<
• I ; • p i nr I • MMR <•« «N*-**a« »
p> f
axi»
«V*
*»>• f*n» - m
MHH
<—*U
I* *
»•« ruC* J | | «« *• ir* »-*• rr .WUM « íirt
X4M1r*4« •»«•*•<»*• «IB I
W **>*»> -W «••<- •»' *"V1In (.*. w
m, aa»Hf( M tJl WfMt'<<«* w (|t«^iri 4. uw i»> .»r-» ki IT» "•» V* —*** *••« «•<
a i **AJ. |tK NU *.
rl
. «—-* Km, «
t
>>*• *» «5* »
w» tn«i • « »
H | « S •«* /••Haji
.o * t»%
*****
i* - - zr:z
«?üSAsrttt:
M >
- ^
a AL\*• * —"«
M
a r~ ~ m***i
r.'ÑoVJ» *•» */ • «*• « t—.Miw «•* *-•
***•• ai *» *«•«•« «*# h* /•—*- «. >« i «*<*«•
m'wm • u« imm m u r «
a»H«« »•«•«•#
*• te
IM M M
«MM<
(.* <•
»**•»
M * «f fM
• i» ^v» m «a«<« <«• •
P o r t a d a d e « E l Sol», d e l miérco les , 1 5 d e abri l d e 1 8 3 1 .
8
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 9/132
ia unaumjmiMM
Nuevo régimen nueva Esparta
t*
m
ti Los responsables, los
responsables
ü
lADlOS.
M UY
BUENAS,
por
A l a s c u a t r o de l a t a r d e d e l d f a 1 4 d e abril de 1931 , l o s of ic ia les d e
Correos h ic ie ron ondear
e n l o m á s
a l to
d e l
ed i f ic io
d e l a
p l a z a
d e
C a s t e l a r la pr imera bandera republ icana q u e v ie ra la cap i ta l d e
E s p a ñ a .
elecciones municipales
el
general Berenguer,
entonces ministro de la Guerra, había enviado
u n
comunicado telegráfico
a los
capitanes
ge-
nerales
en el que les
insta
a
tener confianza
en
el
mando
y
colaboración para sostener
el or-
d e n
público, porque «ello será garantía
de que
los
destinos
de la
Patria
han de
seguir
s in
tras-
tornos que la dañen intensamente, el curso
lógico que le s impone la suprema voluntad
nacional». Uno de los principales represen-
tantes del Ejército, el general Sanjurjo, enton-
ces director general de la Guardia Civil, se
presentó en las primeras horas de la tarde a
Miguel Maura, futuro ministro de la Goberna-
ción , para ponerse a sus órdenes; cuando Alca-
El señor Sa inz Rodr íguez op ina q u e e n e l m e d i o d í a d e l 1 4 d e abril
u n a
a b d i c a c i ó n h a b r í a s a l v a d o
la
Monarquía ba jo
la
forma
d e r e -
g e n c i a , d a n d o a s í a e n t e n d e r q u e d e l o q u e s e t r a t a b a n o e r a d e u n a
ofens iva cont ra la Ins t i tuc ión monárquica , s ino cont ra s u titular. (En
la fo togr a f ía , Pedro Sa inz Rodr íguez , p r imer min is t ro d e Educac ión
d e l r é g i m e n f r a n q u i s t a , d u r a n t e la guerra civil).
lá-Zamora, en entrevista con Romanones ce -
lebrada hacia
el
mediodía
del 14 de
abril,
le
comunica a éste el ofrecimiento d e Sanjurjo a l
ya
constituido Gobierno Provisional, dice
el
conde: «Al oírle m e demudé. Ya no hablé m á s .
La batalla estaba perdida irremisiblemente».
La actitud del general Cavalcanti, dispuesto a
defender
al rey con
elementos militares fieles,
no fue tenida en cuenta p o r nadie.
La
constitución
de un
Gabinete
d e
regencia
de l que habla el señor Sáinz Rodríguez, ¿se
podría haber formado bajo la presidencia d e
algún político q u e e n aquel 14 de abril creyera
or tada
d e
«Crisol»»,
d e l
j u e v e s ,
1 6 d e
abril
de 1931 .
C R I S O I Í f f V
•i - ««DftlU
9
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 10/132
a ú n
posible
la
supervivencia
de la
institución
monárquica?
E n
aquellos momentos decisi-
vos
para
la
Monarquía
se
habían reunido
en el
Hotel Ritz
e l
duque
d e
Maura, Cambó, Jove-
llar, Silió, Goicoechea y Ventosa y habían es-
tado d e acuerdo en afirmar la necesidad de un
Gobierno constitucionalista y la expatriaci ón,
temporal a l menos, del rey; para nada habla-
r o n d e
regencia. Cuando Juan
de la
Cierva,
ministro
d e
Fomento
en el
último Gobierno
real,
en la
mañana
del 14 de
abril instaba
a l
rey a que se quedara cumpliendo s u s deberes,
d o n Alfonso XIII le contesta diciendo que «en
estas materias algunos
n o v e n m á s
allá
de sus
narices...
no ven la
lejanía: sólo
ven lo
inme-
diato». Al entrevistarse Romanones con Al-
calá-Zamora y pedirle u n armisticio, don
Niceto
le
contesta
que e l rey ha de
salir
d e
Madrid «antes
de que se
ponga
el
sol».
Ya
hacía tiempo
q u e d o n
Alfonso
se
había
ido
co n
virtiendo
en un
Monarca
s in
monárqui cos;
el 27 de
febrero
de 1930
José Sánchez Guer ra,
enemigo acérrimo
de la
dictadura
d e
Primo
d e
Rivera, pronunci a
en el
Teatro
de la
Zarzuela
u n discurso en el que, s in definirse como repu -
blicano, declara
q u e n o
está dispuesto
a
servir
a don Alfonso XIII por su complicidad al sos-
tener en el Poder al general dictador y termi na
s u
discurso aludiendo
a l rey con
palabras
del
duque
d e
Rivas:
«No más
abrasar
el
alma
el sol que apagarse puede,
ni mas servir a señores
que en gusanos se convierten».
M á s tarde será Angel Ossorio y Gallar do quien
en e l
Ateneo
d e
Zaragoza
se
habría
d e
declarar
monárquico
s in rey,
llevando tras
de s í a mu-
chos antiguos mauri stas . Cuando
e l
duque
d e
Maura
se
hace cargo
de la
cartera
d e
Trabajo
en febrero de 1931, dice estar convencido de
q u e h a d e
acompañar
a la
monarquía
al ce-
menterio,
lo que no
sabe
es si
después
de la
conducción podrá salir
por l a
puerta
o
habrá
d e
hacerlo
por la
ventana; Miguel Maura
se
hace eco de esta situación y dice que «el rey
estaba solo, irremediablemente solo, en el
ámbito de la política española porque los que
se decían monárquicos, como e l general Be-
renguer, jefe
de l
Gobierno, estaban convenci-
dos de lo
irremediable
de la
situación
y del
próximo
fin de la
dinastía». Para
e l
político
catalán Cambó
« la
crisis
e ra
grave;
se
veía
ahora todo e l estrago q u e habían hecho los
años de la dictadura, desalentando a los tradi-
cionales amigos
d e l
régimen
y
estimulando
todas
la s
rebeldías.
U n a
co bardía general,
u n a
resignación
a la
catástrofe
q u e
creían inevita-
ble, dominaban en aquel momento las alturas.
Habían invadido hasta
e l
Palacio Real».
N o está d e m á s señalar la actitud de los consti-
tucionalistas, quienes postulaban unas Cortes
constituyentes,
la s
cuales acabarían
d e
deci-
dir , en
ausencia
del rey, el
régimen
por e l que
España se habría de regir en el futuro; e n este
E l 1 4 d e a b r i l, E s p a ñ a c o m e n z a b a u n a n u e v a e t a p a d e s u h i s to r ia . . . ( L a mul t i tud an te e l P a l a c i o d e Or len te , a l m e d i o d í a d e l 1 4 d e abri l d e 1931).
1 0
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 11/132
1
- I MADRID WKGTATO IS *R 4E WT PMK> ÉRTCFCNK»T»R
3 B l ¡ Í i M
V K R
I K
V R O C E M Ó
L
R L P I B L I C
e n É S Í ^ V 5
Í A
I - m í
£ T '
:
« :
s;
-r i i ;
::
;;;
s
g
— — - — —
^ a P
1
El pueblo s e entregó a manifestaciones delirantes
i " * 'oí • • « • • ••a • í V
'«**
~ v ' * Vi
1
S •
,
• ?n
t
W**V
* •* I } .' ' V
¡vv
* •
¡**
4
Be®*"""
' «%» '
' i. > *" •
-
. '«y '• * 'v* - "v á >%*
•*£>? (ív w 5¡" íi.
*• /
vft»
./< «v« • • 'I
Bsvvv «*«**
" » -
vvv>V y:- ;:;-: ••••• kv-x>">XvvvvXvvv • • ¿••V7Í v? «v • •» •;•. .• vx •• •• >yyX •*• -/¡vX* «Sv wXw '/.íw * * - . • [ • y , - yy.w/.y.•¥.y..
de entusiasmo
¡ f K
¡ t
i v a
España
con
honra
y sin
Borbones
;J®:
I ) w p , ¿ s
_í_Ü *«clorU | | ;
:
••"I 1¿I
íi&wrU
*c r*püc
L a
emoción
de l
instante
E 1 n u e v
°
b
í ^
, I
^°?
f t
^
13 Ucpu
*
L a
caída
de la
dinastía
ta
I f i m t -
F » T A D O &
UVU'iA V AlkTICU.
OOttIN tC lO i^ Kl
: HACIENDA.. »:• . • »•» *:• H*J*
c
f«».
:
W* • • -
i>srm cao*. :&*
W0&
: TIAiÁM. . M & . .
Miga* M*«u*
h*<aÉK** fnrt»
M M 4a *Ma,
P o r t a d a d e « E l Soc i a l i s t a» , d e l 1 5 d e abril d e 1 9 3 1 .
grupo, encabezado
p o r
Melquíades Alvarez,
estaban, entre otros, Burgos Mazo, Bergamín
y
Santiago Alba, residente
e n
París desde
*1923.
De todo esto se deduce claramente q u e t a m -
poco e r a posible u n a regencia llevada de la
mano
p o r
ningún prohombre monárquico;
la
monarquía como institución estaba desahu-
ciada, aunque
en
este desahucio haya
de ad-
mitirse el gran papel q u e tuvo la impopulari-
dad del rey, quien al conocer el resultado de
la s
elecciones municipales
del 12 de
abril dijo
co n
evidente frivolidad:
«Yo ya no
estoy
d e
moda».
Al
lado
de
esta monarquía decrépita
y
agota-
da, se
presentaba
a l
país
u n a
Repúbl ica joven,
q u e
tenía
en su
cuadro dirigente
a
personas
q u e , como Alcalá-Zamora y Miguel Maura,
eran garantía para la clase conservadora; don
Niceto había dicho en Valencia u n a ñ o antes:
«Una República viable, gubernamental,
con-
servadora,
con e l
desplazamiento consi-
guiente hacia ella de las fuerzas gubername n-
tales
de la
mesocracia
y de la
intelectualidad
española,
la
sirvo,
la
gobierno,
la
propongo,
y
la
defiendo.
U n a
República convulsiva,
ep i -
léptica, llena de entusiasmo, d e idealidad,
falta
d e
razón,
n o
asumo
la
responsabilidad
de
u n
Kerensky para implantarla
en mi
patria».
Por lo
dicho anteriorment e,
se
deduce
que la
opinión del señor Sáinz Rodríguez respecto a
la
viabilidad
de una
regencia
el 14 de
abril
d e
1931 es absolutamente insostenible. El 14 de
abril España comenzaba
u n a
nueva etapa
d e
su
historia, etapa
de
signo
m u y
distinto
a lo
q u e
entonces vivían otras naciones
de
Europa,
como
a
partir
de 1939
habíamos
de ir a con-
trapelo respecto
a l
resto
de los
países vencedo-
res en 1945. •
J . M .
G .
I .
U n o d e l o s p r i n c i p a l e s r e p r e s e n t a n t e s d e l Ejército, e l g e n e r a l S a n -
j u r j o , en tonces d i r ec to r gene ra l
d e l a
Guardia Civil ,
s e
p r e s e n t ó
e n
l a s p r i m e r a s h o r a s d e l a t a r d e a Miguel Maura , fut uro minis t ro d e l a
G o b e r n a c i ó n , p a r a p o n e r s e a s u s ó r d e n e s . ( E n l a fo tog ra f í a , San ju r -
j o , e n julio d e 1 9 6 3 , e n e l c a m p o d e av i ac ión d e Estoril , minutos
a n t e s d e m a t a r s e a l e s t r e l l a r s e la a v i o n e t a e n q u e s e d i s p o n í a a
p a s a r a España, para di r igi r la i n su r r ecc ión con t r a e l Gobierno
l eg í t im o d e l a Repúbl ica) .
11
I m á t m
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 12/132
A 4 0
años
de la
derrota victoriosa
de 1939
Carlos Sampelayo
« 7 "
OS trabajadores de la Unión Soviética no hacen más que cumplir con su deber
m cuando prestan todo el auxilio que pueden a l a s masas revolucionarias de Es-
f J paña. Ellos se dan cuenta de que la liberación de España de la opresión de los
reaccionarios fascistas no es un asunto particular de los españoles, sino la causa común
de toda la Humanidad avanzada y progresiva».
«Pravda» publicaba el 16 de octubre de 1936 este telegrama que Stalin había remitido a l
secretario del Partido Comunista Español, José Díaz.
Era verdad. España luchaba por todo el mundo, como adelantada de la guerra mundial
contra el fascismo. Y es en noviembre de ese mismo a ño la primera vez que una delegación
soviética viene a España a estimular la lucha con su presencia, a l comprobar la interven-
ción en el territorio faccioso de tropas marroquíes, italianas y nazis. Comienza como
respuesta la organización de l as Brigadas Internacionales, quizá por inspiración soviéti-
ca , pero en realidad como un muestrario simbólico de la decisión de todos los hombres del
mundo
que no
quieren someterse
a l
fascismo.
No hay en ellas ningún ruso.
Rusia
con
amor
con dolor
12
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 13/132
L O S
ESTIMULOS
Entre
lo s
intelectuales comunistas
q u e m á s
tiempo permanecieron
en
España durante
la
guerra,
con el
aliento
de su
presencia,
h a y q u e
destacar primordialmente
a
André Marty,
O s-
trowsky, Jacques Duelos, Michael Kolzov,
e l
húngaro Erno Geró,
que a
partir
de 1945 for-
maría parte
del
gobierno
de su
país,
y el búl-
garo Stepanov.
El
primer embajador soviético
en
España,
Marcel Rosemberg,
n o
llegó hasta
el 24 de
agosto,
u n m e s
después
d e
comenzada
la gue-
rr a . Con é l,
naturalme nte, vinieron varias
pe r -
sonalidades q u e componían la embajada, y se
gestionó co n ellas la compra de 29 tanques
rusos, los mismos q u e atacaron al ejército d e
Varela
en
Esquivias
y
Seseña.
Que l a
Brigada Mixta
e ra de
sugerencia rusa
e s
también
m u y
natural, pues
en
España
no se
conocía
u n a
organización militar verdadera-
mente eficaz,
o sea , una
media División
que
pudiera operar
por su
cuenta, dotada desde
luego
con e l
armamento total
e n u n a
guerra
y
todos lo s implementos necesarios.
Dice James Cleugh
en
«Furia Española»
(Bar -
celona,
1964, pá g. 63), qu e f ue
Rosenberg
quien aconsejó
a
Largo Caballero para
que el
gobierno organizara u n a institución de Comi-
sarios «basada
en el
modelo soviético», encar-
gada
de
instruir
a los
combatientes sobre
el
alcance
de la
causa
q u e
defendían.
E s
decir,
u n
cuerpo docentemente político
y
patriótico,
del
que e l
ejército español tradicionalmente
h a -
b ía carecido siempre. Thomas señala a este
efecto
que fue
«Miguel Martínez»
el
primer
organizador del cuerpo de comisarios. «Mi-
guel Martínez» es el seudónimo q u e Kolzov le
aplica a u n acom pañant e suyo por los vericue-
L o s
p r o p a g a n d i s t a s
d e l
f a s c i s m o
h a n
d a d o
u n a
impor tancia inter -
v e n c i o n i s t a
al
h e c h o
d e q u e l a s
mi l ic ias f rancesas crearan
e n e l
Norte , c o n cua r t e l gene ra l e n D urango , u n bata l lón denominado
«RUSIA». (Bandera ant i fascis ta ent regada a u n r eg im ien to d e mili-
c i a n o s e s p a ñ o l e s
e n
oc tub re
d e
1936).
tos de la
contienda
en su
«Diario
de la
guerra
de
España»,
y q u e
bien pudo
ser el
mariscal
Rokossovsky,
uno de los m ás
importantes jefes
después, del ejército soviético en la segunda
guerra mundial.
Mucho
h a n
especulado
lo s
escrito res «fachas»
con las
indicaciones
que e l
Diario Oficial del
Ministerio de la Guerra de l 7 de enero de 1937,
daba
de
cómo debía
ser el
uniforme
de los
comisarios:
e l
capote
y la
gorra
de
estilo
« ru-
so» .
Como
si a la
guerrera
de
nuestros cadetes
de los
años
20
hasta
35
—cruzada
con dos
hileras
d e
botones—
no se le
hubiera llamado
«la
polaca» —como
a esa
bailarina
de
hoy—
y
que e l
mismo Franco
la usó
siendo director
conspirante de la Academia Militar de Zara-
goza...
Pero
h a y m á s
para estos «chirles» aruspices
del «fachismo»: L a insignia de los comisarios
¡era u n a estrella d e cinco puntas ¡Horror...
Como
el
punto
de la «i» en la
revista «Triun-
fo», que bastante h a dado q u e decir también.
C hecos lovaqu ia ,
Bélgica, Me¡ico
y F ranc i a hab í an co m enz ado a
esca t im ar s u s e n v í o s d e a r m a m e n t o , c u a n d o el G ob ie rno e spa ño l ,
e l ve rdade ro G ob ie rno e spaño l , t uvo q u e recurr i r a l a URSS, q u e f u e
q u i e n n o a b a n d o n ó n u n c a l o s envíos . (Azaña, e n c o n v e r s a c i ó n c o n
M . y M m e .
Herber t te) .
LO S
DEFRAUDADOS
Largo Caballero, dice luego
en
«Mis memo-
rias» (Madrid,
1961,
págs.
266 y 271): «Se lle-
1 3
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 14/132
El i ngenuo
H em ingw ay — e n
la fo tog ra f í a— ,
qu izá c o n u n
propósi to
t e n d e n c i o s o n o
t a n ingenuo, dice
q u e e n l a bata l la
d e G u a d a l a j a r a
intervinieron
a s e s o r e s m i l i ta r e s
r u s o s y q u e e l l o s l a
dec id i e ron ,
c u a n d o t o d o e l
m u n d o s a b e lo
d e c i s i v a q u e f u e
e n t o n c e s la
a v a l a n c h a d e l o s
h o m b r e s q u e
c a p i t a n e a b a e l
cenpt is ta C ipr iano
Mera.
vaba
a
cabo
u n a
labor
d e
catequización
por el
Partido Comunista, abus ando
de las
simpatí as
hacia Rusia
p o r su
ayuda». Resulta inefable
el
enojo
«a
posteriori»
del
«Lenin español»,
q u e
termina
el
párrafo mohíno
y
como arrepenti-
d o :
«Todo
se toleraba p o r
temor
a
perder
la
simpatía
de
Rusia».
Otro ingenuo, Ernest Hemingway,
en
«Por
quién doblan
la s
cam panas», explica
que Mo-
desto
fue e l
jefe militar
e n
quien
m á s
confia-
ban los
rusos,
d e
entre todos
lo s
jóvenes,
p o r -
que e ra un
verdadero hombre
d e
partido,
p o r -
que lo era cien por ciento, como decían los
rusos, orgullosos d e haber adoptado u n m o -
dismo
t a n
americano». ¡Hala
¡Lo que
llega
a
observar
el
chauvinismo
del
«gringo» escri-
t o r
Todavía asegura Hemingway
que l a s
acciones
de «El Campesino», Modesto y Líster «habían
sido indicadas por los asesores militares ru -
sos». Por lo visto debía estar é l delante cuand o
se
hacía alguna
de
esas
indicaciones, que de
se r
ciertas
lo
lógico
e s que
fuer an confidencia-
les.
¡Qué
m á s
hubiéramos querido
los
republi-
canos
q u e n o s
indicaran entonces como fuer on
expulsados después
los
alemanes
d e
Rusia
D E QUIEN FUERON
LA S AYUDAS
Desde luego está demostrado que en las Bri -
gadas Internacionales no había ningún ruso,
aunque Rusia ayudara al Ejército Popular,
pero nada
m á s .
Vinieron militares
d e
altos
El
co rone l M odes to ,
u n o d e l o s m á s
im por t an t e s j e f e s
d e l
Ejérc i to
r epub l i cano , de sp id i endo a l a s b r i g a d a s i n t e r n a c i o n a l e s e n 1 9 3 8 .
André Marty ( e n e l cen t ro d e l a fo tog ra f í a , c o n bo ina y d e pa i sano) , v i s i t ando a l a s b r i g a d a s i n t e r n a c i o n a l e s . A s u i zqu i e rda , e l j e f e d e l a s
br igadas , t en i en t e co rone l H ans ; a s u d e r e c h a , e l comisario Luigi Gallo.
14
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 15/132
A segura H em ingw ay
q u e l a s
a c c i o n e s
d e « E l
C a m p e s i n o » ,
M o -
d e s t o y Lister ««habían sido indicadas p o r l o s a s e s o r e s m i l it a r e s
rusos» . (Fo togra f í a d e Enr ique Lís ter en la ac tua l i dad ) .
grados, encabezando comisiones castrenses
para estudiar
la
contienda, como
en
toda
gue -
rra y en
todas
la s
épocas.
Uno de los
pocos
generales
de la
URSS
que nos
visitó
f u e
Ivan
Antonovich Berzin, antiguo guerr illero contra
el Zar , con una historia ejemplar como c o m -
batient e revolucionario. A los 16 años, herido ,
prisionero y condenado a muerte, le habí a sido
conmutada la pena, por se r menor de edad, y
confinado
en
Siberia,
de
donde pudo fugarse.
Luis Araquistain cuenta
así la
llegada
d e
este
militar
a
España: «Poco después
de la
forma-
ción
del
Gobierno
de
Largo Caballero,
en sep-
tiembre
de 1936, el
embajador ruso
\e pre-
sentó
a u n
general soviético, Goriev
(era el
nombre d e guerra d e Berzin), manifestando
q u e e r a agregado militar de la embajada de su
país,
y
ofreciéndole
su s
servicios profesiona-
Elbr igadis ta Ernest Busch (a la d e r e c h a ) c o n e l e sc r i t o r y per iodis ta
checo Egon Erwin Kisch, durante la guerra c ivi l española .
La rgo C aba l l e ro — e n l a foto— dice e n «Mis memorias»: « Se l l e -
v a b a a c a b o u n a l abor d e c a t e q u i z a c i o n p o r e l Partido Cormmista,
a b u s a n d o d e l a s s im pa t í a s hac i a R us i a p o r s u ayuda».
les». Hasta aquí
la
cosa
n o
puede
se r más nor -
m a l
dentro
de los
cánones diplomáticos.
Sin
embargo,
el
ingenuo Hemingway, quizá
con un
propósito tendencioso
no t an
ingenuo,
dice
que en l a
batalla
d e
Guadal ajara intervi-
nieron asesores militares rusos
y q u e
ellos
las
decidieron, cuando todo e l mundo sabe lo de-
cisiva q u e f u e entonces la avalancha de los
hombres q u e capitaneaba el cenetista Ci-
priano Mera, sobre
la s
tanquetas italianas,
q u e
demostraron
así su
ineficacia como arm as
d e
combate. Para mayor abundamiento
de la
no intervención militar rusa en los combates,
hay en los
archivos
u n
acta referente
a una
reunión del 15 de marzo en el cuartel general
d e Miaja en la que se dice q u e éste pidió a
«Pavlov» —otro de los militares de la misión
diplomática rusa—
q u e
tomara
el
mando
d e
la s
fuerzas,
lo que
rechazaron
lo s
rusos para
evitar suspicacias dentro y fuera d e España,
aunque e s verosímil q u e algunas disposicio-
ne s del IV Cuerpo d e Ejército fue ran llevadas a
cabo p o r «Pavlov» a petición de Miaja, q u e
creía
que los
rusos eran
la
panacea para ganar
la s
batallas.
Otro mariscal q u e n o s visitó tras la «debácle»
italiana
en
Guadalajara
f u e
Koulik, cuyo
nombre guerrero e r a «Kupper».
El
transfuga Jesús Hernández habla
en su li-
bro, con
conocimiento
de
causa,
del
último
15
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 16/132
general ruso
q u e
vino
a la
España republicana
en las postrimerías de la guer ra. Había venido
como observador y al ver el final dice q u e
exclamó:
«M i
deber está cumplido».
Hasta aquí
la tan
cacareada
por los
fascistas
ayuda
de los
generales rusos
a la
República,
cortina
d e
humo
con que
siempre
h a n
tratado
de justificar la italiana y alemana a ellos.
Por lo
demás,
no se
puede ocultar
que en e l
Cantábrico también hubo algunos rusos
q u e
influyeron en la lucha, como el general d e
apodo «Jansen». José Antonio de Aguirre, p r e -
sidente del Gobierno d e Euskadi, tomó direc-
tamente
el
mando
en la
batalla
de
Villarreal .y
estuvo aconsejado
en
ella
p o r
aquél.
E l
Minis-
terio
de la
Gobernación evacuado
en
Valencia,
y de él la
Dirección General
d e
Seguridad,
Comisaría General
d e
Orden Público, durante
L a
In t e rvenc ión , pues , puede cons ide ra r se m e jo r i n sp i r ac ión ,
y a
q u e l a s
B r i g a d a s
s e
hab í an cons t i t u ido
c o n
a r r eg lo
a u n
modelo
r u s o d e lucha en la gue r r a r evo luc iona r i a d e 1 9 1 7 , y e s e m o d e l o s e
a d o p t ó e n g e n e r a l e n l a s Br igadas Mixtas d e l Ejérc i to Popular
n u e s t r o . ( U n a d e l a s úl t imas fotos d e Cipriano Mera).
Jo sé A n ton io d e Aguir re ( e n l a fo to, j u r an do s u c a r g o d e p r e s i d e n t e d e l G ob ie rno vasco ) , t om ó d i r ec t am en te el m a n d o en la ba t a l l a d e Villarreal,
y
e s t u v o a c o n s e j a d o
e n
ella
p o r e l
gene ra l r u so «Jansen» .
16
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 17/132
Luis Araquis ta in
— e n l a
f o t o g r a f í a —
e n s u
ruso tob ia , l l ega a
• a c a l u m n i a : " L a
ult ima y fatal
o p e r a c i ó n d e
C a t a l u ñ a , q u e f u e
m a s b ien u n a
e n t r e g a c u y a
s o s p e c h o s a
f ina l idad n o e s t á
a u n d i luc idada ,
es tuvo d i r ig ida
po r
un
Estado Mayor
ruso»».
el
sitio
de
Bilbao transmitió
u n a
referencia
al
ministro diciendo:
«La
reunión
— se
refería
a
u n a consulta con Aguirre— f u e presenciada
p o r tres extranjeros, Golman, Monnier y
Steer, q u e trabajan m u y unidos». No se dice
q u e
sean rusos,
ni por sus
apellidos
lo
parece.
S in embargo, de esta nota, es posible q u e asis-
tiera también a aquella reunión un hombre
llamado Arbex
y
«Goriev»,
el
general
de más
prestigio como observador afecto
a la
misión
militar de la embajada.
S on
muchas
la s
minucias
que se
guardan
en el
llamado Archivo de la Guerra d e Liberación
del Servicio Histórico Militar, para tratar de
justificar la ingerencia rusa en España. Por
ejemplo,
u n a
información
d e l
teniente coronel
de la Guardia Civil —¡cualquiera se fiaba de
aquell a Guardia Civil — Francisco Buzón
Llanos, q u e dice vaguedades como ésta-. «Vi-
víamos incomunicados
con el
Poder Central
desde el 24 de agosto — se refiere a l Norte—,
que no llegaba un avión nuestro, n i siquiera el
correo, y casi a diario veíamos aterrizar u n
aparato francés
qu e estaba al servicio de los
rusos...». Y
todavía añade: «Aquella noche
(la
del 19 de octubre) se trata clandestinamente
d e q u e
salgan
en
avión
el
Consejo
y el
coronel
Prada, pero lo s aviones q u e venían al servicio
de los
rusos fueron dos y no tres, como espera-
b a n ;
faltan plazas,
y, al no
poder salir todos,
desisten de la empresa y marcha con los rusos
u n
hijo
del
coronel Prada...»
L O S INGENUOS
Prieto —anticomunista recalcitrante—, Bo-
vvers
y
Madariaga —otro antirruso feroz—
i n -
curren
en l a m ás
infantil
de las
ingenuidades
al afirmar que en España había 500 rusos. Luis
Fischer
se
alarga
a 700. ¿Y
para
eso
tanto
ja -
leo? ¿Por
qué no
cuentan
lo s
alemanes, italia-
nos y los moros d e Franco?
Araquistain, en su rusofob ia, llega a la calum-
nia: «La última y fatal operación de Cataluña.
H a y e n l o s a r c h i v o s u n a c t a r e f e r e n t e a u n a r e u n i ó n e M 5 d e m a r z o e n e l c u a r t e l g e n e r a l d e Mia ja — e n la f o t o g r a f í a — e n l a q u e s e d i c e q u e e s t e
pidió
a
«Pavlov»»,
q u e
t o m a r a
e l
m a n d o
d e l a s
f u e r z a s ,
l o q u e
r e c h a z ó
e l
r u s o p a r a e v i t a r s u s p i c a c i a s d e n t r o
y
f u e r a
d ^
E s p a ñ a .
17
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 18/132
La XV B r igada In t e rnac iona l e n e l m o m e n t o d e s e r d i sue l t a e n l a o r i l l a de r echa d e l Ebro, e n 1 9 3 8 .
q u e f u e m á s
bien
u n a
entrega cuya sospechosa
finalidad
n o
está
a ú n
dilucidada, estuvo diri-
gida
p o r u n
Estado Mayor ruso».
Y
aunque
se
pasó la guerra en el extranjero, recalca su fo-
b ia añadiendo q u e «los verdaderos embaj ado-
re s
eran aquellos misteriosos personajes
q u e
entraban
en
España bajo nombre supuesto
y
trabajaban directamente
a las
órdenes direc-
tas de l Kremlin y de la policía rusa». Directa-
mente
a las
órdenes directas.
Se ve que a l
preclaro escritor
le
precipitaba
s u
odio
a Ru-
sia . a l
escribir
así .
Y en
seguida tropezamos
con el
«affaire»
del
o r o q u e
salió para Rusia, como pago
a la com -
pra de armamento gestionada p o r Arthur
Stashevsky, agregado comercial de la emba-
jada. Otro tránsfuga, Castro, habla
de un
agente d e comercio ruso en Euskadi, s in nom-
brarle,
por lo que
bien pudiera
ser e l
mismo,
o
u n a
fantasía insidiosa
y al
mismo tiempo
también ingenua.
En
cuanto
a los
intelectuales rusos
q u e
vinie-
r o n ,
merecen
u n
extenso repo rta je aparte,
y su
presencia
es tan
lógica
y
clarificadora
que no
puede s e r criticada.
Pero volvamos
a la
ingenuidad
de los
ataques
del odio político. Araquistain censura: «El
plan ruso —dice— llevado co n apasiona-
mient o duran te toda la guerra, e r a fusionar los
d o s
partidos».
Se
refiere
a l
comunista
y
socia-
lista, y nosotros n o s atrevemos a comentar:
Hermoso plan. Otro gallo n os hubiera canta-
d o . Porque e l Partido Comunista Español, el
m á s inteligente d e todos entonces, no necesi-
18
taba estímulos rusos para saber
lo que
necesi-
taba España: apoyo d e todos los países anti-
fascistas, incluida Rusia, claro, para desvir-
tuar la imagen d e l desorden y el crimen que la
propaganda
del
franquismo
ib a
extendiendo
por e l
mundo.
Para Madariaga
n o
existe España. Sólo existe
Rusia
en
España hasta
el
punto
de
llegar
a
escribir:
« L a
situación creada
e r a
punto
m e-
n o s q u e
imposible,
y los
rusos comenzaron
a
echarse
a
buscar sucesor para
el
señor Largo
Caballero».
En cuanto a Indalecio Prieto, su anticomu-
nismo postguerra olvida
la
amistad cordialí-
sima
q u e
tuvo
con
Rosemberg hasta
q u e
éste
se
marchó
d e
España
en
marzo
de 1937, y con el
aviador ruso
«
Douglas», siendo
el
ministro
d e
Marina
y
Aire. Además,
fue e l
fundador
del
SIM
(Servicio
de
Información Militar)
y
puso
como director
del
mismo
a u n
comunista,
Gustavo Durán;
y
luego
a l
teniente coronel
Uribarri, u n socialista q u e solicitaba informa-
ción precisamente
de los
rusos.
Madariaga, en su aversión a "Rusia, valoriza
s in darse cuenta la resistencia netamente es-
pañola al decir: «Los rusos habían dosificado
siempre con e l mayor cuidado la s cant idades
de
armas
y
víveres
q u e
suministraban
a los
revolucionarios». Desde su trinchera de Ox-
ford
o d e
Ginebra, sabe
que a
Negrín
le han
nombrado jefe del gobierno, y enfila s u empa-
ñado catalejo para tomar unas notas
de lo que
está
viendo:
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 19/132
«(...)
Al
instante,
en
aplicación
de un
plan
evi-
dentemente preconcebido, comenzaron
a lle-
g a r
telegramas
de las
unidades militares
mandadas p o r comunistas, poniéndose a dis-
posición d e l doctor Negrín, y los carros d e
asalto y aviones, q u e como es sabido, domina-
ban los
rusos, aparecieron como
p o r
encanto
por l a s calles y los cielos d e Barcelona ». Como
p o r
encantamiento
únicamente,
en
efecto,
h u -
biéramos podido ver lo que entonces estába-
mos en
Barcelona esos desfiles
encantados.
LAS MILICIAS
INTERNACIONALES
Los
propagandistas
del
fascismo
h a n
dado
u n a importancia intervencionista al hecho de
que l a s milicias francesas crear an en e l Norte,
con
cuartel general
en
Durango,
u n
batallón
denominado
«
Rusia».
Y h a y q u e
volver
a
repe-
t i r que en él no
había ningún ruso, sino volun-
tarios franceses en su totalidad. El nombre al
batallón
se lo
habían puesto ellos mismos,
como homenaje
a la
Unión Soviética. Krivits-
ky, que ha
presumido
d e
«chivato» contra
la
GPU,
tiene
q u e
reconocer,
s in
embargo,
que
lo s
investigadores
de la
actuación política
d e
quienes
se
alistaban
en las
milicias
e n
París
no
eran rusos y en algunos casos ni siquiera co-
munistas.
Por lo
demás, todo
el
mundo sabe
que e l Ins-
pector General
de las
Brigadas
e ra
Luigi
Lon-
go ,
secretario
del
Partido Comunista Italiano
Está c laro q u e l a vis ión d e futuro d e Negr in (en la fo tog ra f i a ) t en i a
u n a
p r ec i s ión m a tem á t i ca , pues e sos s e i s m eses — m arzo
a s e p -
t i em bre d e 1939— fueron l o s q u e t a r d ó e n d e s e n c a d e n a r s e l a
segunda gue r r a m und ia l , q u e , en tonces , hub i e r a s i do e n s u r e s o l u -
ción mortal para el f a sc i sm o e spaño l , com o l o f u e p a r a el i ta l iano y
p a r a e l a l em án .
Pa ra M ada r i aga
n o
exis te España. Sólo exis te Rusia
e n
España ,
h a s t a el pun to d e l legar a escr ibi r : « L a s i t uac ión c r eada e r a punto
m e n o s q u e im pos ib l e , y l o s r u s o s c o m e n z a r o n a e c h a r s e a buscar
s u c e s o r p a r a e l señor Largo Cabal lero». (Madar iaga, en la foto).
después, en los años 60, que adquirió gran
influencia entre los comunistas de los países
latinos.
E r a u n
hombre
d e
acción
en las
revo-
luciones, a partir de su juventud y, eso sí, es-
tuvo refugiado e n Rusia bastante tiempo, d u -
rante
el
fascismo
de su
país.
En
Rusia
se fu e
apagando
e l
entusiasmo
por la
República española tras la derrota definitiva
de
Brúñete.
L a
intervención, pues, puede
c o n -
siderarse mejor inspiración, ya que las Briga-
das se
habían constituido
con
arreglo
a un
modelo ruso
d e
lucha
en la
guerra revolucio-
naria d e 1917, y ese modelo se adoptó en gene-
ral en las Brigada s Mixtas d el Ejército Popular
nuestro. E s lógico entonces qu e la s enseñanza s
militares tuvieran mandos
q u e
siguieran
aquel patrón. Los envíos, aparte los tanques
d e
Seseña,-
n o
fueron
de
procedencia rusa
hasta mucho después: artillería ligera,
de mo-
delo inglés, checo
o
francés.
El general «Emil Kleber», jefe de la Brigada-
XI, y
cuyo nombre
e r a
Stern, tenía
un
histo-
rial limpio
en su
país, Austria. Apresado
p o r
lo s
rusos
en la
guerra
del 14 y
confinado
en
Siberia,
se
había alistado
en el
ejército revolu-
cionario
en 1917.
Hemingway, siemp re sibilino
en su
terquedad
d e admitir la intervención rusa en España,
afirma
q u e
Miaja, «celoso
de la
publicidad
recibida p o r Kleber, había obligado a los rusos
a
retirarle
el
mando
y
mandarlo
a
Valencia»,
osea , a la más
remota retaguardia, cuando
las
operaciones
en el
frente
d e
Madrid;
y
descri-
biendo
al
aust ríaco añade: «Era
u n
buen mili-
t a r ,
pero
d e
alcances limitados,
y
hablaba
de-
masiado para
el
puesto
q u e
tenía».
S in
em barg o, después,
a l
mando
de la 45
Divi-
19
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 20/132
sión, tomó parte
en la
acción
d e
Brúñete,
en
julio
de 1937, y en la
marcha hacia Zaragoza,
en
agosto
y
septiembre.
Otro q u e se portó heroicamente y .murió c o m -
batiendo
en el
frente
de
Madrid
fue e l
dipu-
tado comunista alemán Hans BeimIer.
La
despedida
d e l
cadáver, enviado
a
Rusia,
fue
m u y
emocionante.
E n
esta baraja
d e ¡lustres
guerreros interna-
cionales
s e
destaca también Joseph
Ga l ,
jefe
de la XV
Brigada, húngaro nacionalizado
ru -
so, a
quien Thomas tacha
de «incompetente,
d e m a l
carácter
y
odiado
p o r su s
subordina-
dos». Según la periodista norteamericana
Virginia Cowles, «Gal» le dijo e n u n a entre-
vista q u e vivió e n Rusia desde niño. Abunda en
la idea de Thomas sobre el personaje.
Matei Zalka («Lukacs») también
e ra
húngaro,
ex
oficial
d el
ejército austría co
en la
guerra
del
14;
prisionero,
se
hizo comunista
y
había
combatido en la guerra contra los rusos blan-
cos en Crimea, adquiriendo renombre en sus
acciones.
¡Alto L os «fachas» h a n descubierto u n ruso e n
la s
brigadas:
el
comisario
de la
XIII
se
llama
Korloff, y dicen que ese nombre delata su na-
cionalidad rusa. Lo cual n o obsta para q u e
consignen constantemente lo s apodos de los
otros comisarios o jefes militares.
Que e l ejérc ito republ icano poseía fusiles a m e -
tralladores rusos
e s u n a
cosa sabida
v
eviden-
te, si se
habían comprado
con ese oro de
nues-
tros pecados;
y
bastantes carros
co n
cañones
de 45
milímetros;
y asi
mismo cañones cont ra-
carros
del
mismo calibre,
q u e
Rusia experi-
mentó
en la
guerra nuestra.
Así
como
los nu-
merosos aviones 1 lamdos « moscas» y «chatos»
por e l pueblo español.
LA
AYUDA RUSA
E s
verdad
que los
tanques rusos
q u e
tomaron
Esquivias
v
Seseña
el 29 de
octubre
del 36
iban
pilotados
p o r
rusos algunos
de
ellos, para
adiestrar
a los
técnicos españoles
q u e
habían
de
hacerse cargo
de las
máquinas. Puede
c o n -
siderarse esta incursión como la primera in -
tervención extranjera en nuestra zona.
Esos tanques constituyeron la primera c o m -
p r a hecha en Rusia p o r enviados del gobierno
republicano a últimos d e agosto de 1936. Claro
está
que l a
compra
se
hacía
a
crédito
de las
reservas
de oro del
Banco
d e
España.
F u n e r a l e s e n Valencia
p o r H a n s B e i m l e r . j e f e
d e
l o s
b a t a l l o n e s a l e m a n e s
d e l a s B r igadas
In t e rnac iona l e s .
2 0
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 21/132
Todo
e l
m undo sabe
q u e e l
Inspec to r G ene ra l
d e l a s
B r i g a d a s
e r a
Luigl Longo, secretario d e l Par t ido Comunis ta I ta l iano, después , e n
l o s
a ñ o s
6 0 , q u e
adquir ió gran Inf luencia ent re
l o s
c o m u n i s t a s
d e
l o s
países la t inos .
En la
foto, Luigl Longo.
Rusia era el mercado menos comprometido y
m á s d e fiar para comprar armas en aquellos
momentos. Por eso se hizo u n depósito del tal
oro en
Moscú,
a
nombre
d e
Prieto, Largo Caba-
llero y Negrín, o sea , ministro de Defensa, jefe
del Gobierno y ministro de Hacienda, respec-
tivamente.
Se
entrañan, además,
los
fachas
d e
q u e esto se hiciera en secreto, como si un go-
bierno legítimo constituido tuviera
q u e darle
tres cuartos
a l
pregonero
sobre la forma d e
defenderse contra u n a sublevación apoyada
p o r potencias extranjeras descaradamente.
Checoslovaquia, Bélgica, México y Francia
habían comenzado a escatimar su s envíos de
armamento, cuando
e l
Gobierno español,
el
verdadero Gobierno español, tuvo q u e recu-
rrir a la URSS, q u e f u e quien n o abandonó
nunca lo s envíos. El armamento ligero ruso se
componía
de
fusiles «Remington Armory»
y
«Mausine» d e cuatro tipos, mosquetones
«mausine», fusiles ametralladores de dos t i-
pos «Maxim» y otros dos sin marca, cinco tipos
de ametralladoras para avión marca «Spi-
talny Komaritski», ametralladoras antitan-
ques
de 20
milímetros
y
cinco modelos
de gra-
nadas para morteros; también varios tipos d e
machetes.
De armamento pesado, tanques de 8,5 y 14
toneladas, con cañón de 45 milímetros y a m e -
tralladora de 7,62, fabricados en Rusia, pero
de la
patente británica «Vickers».
Quiere decirse
q u e
Rusia envió
a la
República
española n o sólo armamento fabricado allí,
sino d e países distintos, q u e compraba a fábri-
cas con las que mantenía u n comercio priva-
do.
NEGRIN: VISION
D E L
FUTURO
El 16 de
febrero
de 1939, en el
aeródromo
de
Los
Llanos (Albacete) hubo
un
Consejo
con
Negrín, algunos ministros y los jefes de los tres
ejércitos. Negrín pidió alargar la guerra seis
meses
m ás . Di jo qu e se
podía hacer puesto
que
en Francia estaba esperando su entrada en
España u n gran «stock» de armamento que
podría
s e r
llevado
a la
región central, todavía
bastante parte d e ella en nuestro poder. Aquel
armamento
e ra
ruso. Está claro
que la
visión
de
futuro
d e
Negrín tenía
u n a
precisión
m a-
temática, pues esos seis meses fueron los que
tardó en desencadenarse la segunda guerra
mundial q u e , entonces, hubiera sido en su re-
solución mortal para el fascismo español,
como
lo fue
para
el
italiano
y el
alemán.
C. S.
Q u e l a
Brigada Mixta
e r a d e
suge renc i a rusa
e s
t am bién
m u y
na tu -
r a l , p u e s e n E s p a ñ a n o s e c o n o c í a u n a organización mi l i tar verda-
de ram en te e f i caz ,
o s e a , u n a
media División
q u e
pud i e r a ope ra r
p o r
s u
c u e n t a .
En la
fo to , I n t e rnam len to
d e « E l
C a m p e s i n o » ,
e n P a u , p o r
la
g e n d a r m e r í a f r a n c e s a .
21
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 22/132
Hace cuarenta años.
W
m
f
* » - •
'V»
<•
A «ff
desgarra España
maro
el
Rosal Díaz
r^NERO
de 1939. El
espectáculo
de
Cataluña
del
final
de 193b y
— 1 enero de 1939 resultaba increíble e inenarrable. Sólo podría com-
*
pararse
hoy con el de la
debacle
de
Francia, cuando
a los
cinco
meses de nuestra derrota, marzo de 1939, estallaba la Segunda Guerra
Mundial —septiembre
del
mismo año—
y el
Ejército hitleriano,
a los
pocos meses, avanzaba victorioso sobre París provocando su evacuación
en el
desorden
y el
pánico.
La de
Barcelona
y el
resto
de
Cataluña, ofrece
las
mismas estampas
que las de
París
en
junio
de 1940, con sus
columnas
humanas de población civil huyendo aterrorizadas del Norte para refu-
giarse en el Sur.
2 2
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 23/132
n
É
%
Enero d e 1 9 3 9 . C onfe renc i a f r anco-b r i t án i ca , e n e i Qual D 'Orsay, Par ís . D e i zqu i e rda a de re cha : B onne t , C ham ber l a in , Da l ad l e r y lord Haiifax. E n
e s o s m o m e n t o s s e d e s a r r o l l a b a la bata l la def ini t iva d e C a t a l u ñ a y s e m o n t a b a el go lpe d e l c o r o n e l C a s a d o e n l a zona Centro. (Foto archivo
«L'll lustratlon».)
D e Par ia a Roma. . . Chamber ia ln y lord Haiifax, tras la C o n f e r e n c i a d e Par ís , sa len oara Roma a d a r con t inu idad a s u s m a n i o b r a s d e «paz» e n
Europa y d e «una p a z honorab l e» pa ra España . . . (A la l l egada a Moma, lord Hal t fax, Chamber ia ln , conde Clano y Mussollnl. )
1
23
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 24/132
L
AS principales villas y
pueblos
del Sur de
Fran-
c ia , se
transformaban
en hor -
migueros humanos, como h a -
b ía
ocurrido
en
Gerona,
Fi-
gueras
y
otra s villas
y
pueblos,
con la
sola diferencia —apa rte
de los
volúmenes
d e
pobla-
ción—
d e q u e l a s
ru tas france-
sas, con la
excepción
d e
algu-
n a s , n o estuvieron sometidas
a
criminales bombardeos
d e
aviones
y
aviadores «naciona-
les».
La
ciudad
d e
Burdeos,
c o n u n a
población normal
d e
doscientos sesenta
m i l
habi-
tantes,
se vio
invadida
p o r
cerca
de dos
millones
de des-
moralizados fugitivos, deter-
minando
u n
ambiente
d e
caos
indescriptible. Pero España
había vivido tres años de gue -
r r a y evacuaciones.
E l Gobierno sale de París y
deambula por e l Sur s in en-
contrar acomodo,
d e
Tours
a
Burdeos,
d e
allí
a
Biarritz
y
Clemont Ferrand, para insta-
larse definitivamente
en Vi-
c h y
bajo
la
autoridad
de l ma-
riscal Petain.
L a
retirada
del
Ejército,
la
odisea
de la
población civil
d e
Cataluña, había ofrecido u n
desorden m á s breve: Barcelo-
n a , Gerona, Figueras, fro nter a
pirenaica. Para lo s refugiados
españoles republicanos los
El «S lna l a» , vangua rd i a d a l a E t p a r a n z a , s a l a d e l p u e r t o d a S é t a a l 2 2 d a m ayo d e 1 9 3 9 c o n
d e a t l n o a Veracruz, l leva a b o r d o 1 . 8 0 0 r epub l i canos , en t r e e l l o s u n Im por t an t e con t ingen t e
d e
In t e l ec tua l e s
y la
b a n d e r a
d a l « 5 . °
R eg im ien to» . Es t án p r e san t e s
en la
com is ión
d e
desped ida , en t r e o t ros , D . P a b l o d e A zcá ra t e , com o p rea lden t e d e l SEREy e n r e p r e a e n t a c l ó n
d e l G ob ie rno e n e l exilio; la d u q u e s a d e Athdl l , pres identa d e l Comité Br i tánico d e A yuda ; p o r
la U.G.T. l o s m i e m b r o s d e s u comisión e jecut iva , Daniel Angulano y Ezequle l ürena. (Foto,
a r ch ivo
d e l
Autor.)
hechos
que se
estaban produ-
ciendo
en
Francia
en los mo-
mentos
de su
derrota
les ha-
cían recordar
los que
ellos
h a -
bían vivido
al
final
d e
nuestra
guerra, ta l parecía que s ig -
nificaban
u n a
maldición,
u n
castigo histórico. N o faltaba
sectario
q u e
injustamente
ex-
clamara: «Estos
c. . . se lo me-
recen». Pero
no. Los
sufri-
mientos
del
pueblo
de
Francia
eran
lo s
sufrimientos
de los re-
El
« I p a n e m a » ,
e l
b a r c o
q u e
t r a n s p o r t ó
a
V erac ruz
a la
s eg und a exped i c ión co l ec t i va
d e
r e fug i ados . Sa l e d e F ranc i a e l 7 d e julio d e 1 9 3 9 . (Foto, archivo d e l Autor.)
fugiados españoles y los de sus
pueblos, y ambos, consecuen-
cia de la política nefasta de los
Dalad ie r , Chamber la in y
compañía, dando conti nuidad
a las debilidades d e León
Blum en 1936, consecuencia
de las cuales, bajo el régimen
d e Vichy, terminó ante la
corte suprema
de
Riom
en fe-
brero
de 1942 y más
tarde
en
u n
campo
d e
concentración
d e
Alemania, donde se encontró
c o n
Francisco Largo Caballe-
ro, a
quien,
en 1936, le
negó
las
armas
que en los
primeros
moment os hubieran salvado
a
la
República.
En vez de ar-
m a s ,
inspiró
el
famoso
«Co-
mité d e no-intervención»,
cuya política terminó estran-
gulando
a
España,
a
Francia
y
a
Europa.
L a nueva y penosa situación
d e
Francia agigantaba
la an-
gustia y la desesperanza d e los
españoles encerrados en los
campos
d e
concentración.
E n
e sa situación s in salida apare-
ció la
enérgica posición
del
Presidente mexicano, e l gene-
ra l
Cárdenas
y su
Gobierno,
ofreciéndoles
u n
derecho
d e
2 4
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 25/132
asilo político colectivo, ampa-
rados diplomáticamente por
su Embajada. Desde ese mo-
mento quedaban lo s refugia-
dos españoles y miembros d e
la s Brigadas Internacionales
bajo la protección del Pabe-
llón mexicano, hecho que
aceptó el Gobierno del maris-
ca l
Petain después
d e l
gran
crimen cometido
a l
entregar
a
Franco al Presidente de la Ge-
neralidad
d e
Cataluña, Luis
Companys, a los ex-ministros
Julián Zugazagoitia, Juan
Peiró,
al
periodista Cruz Sali-
do, a Carlos Mantilla y Teo-
domiro Menéndez, para
ser
fusilados lo s cuatro primero s.
¿Cuándo la España democrá-
tica hará justicia
a esa
figura,
amigo singular del pueblo es-
pañol
que fue e l
general
Lá-
zaro Cárdenas?
La
ofensiva
de l
Ebro había
despertado grandes
y
exage-
radas esperanzas, pero
la rá-
pida y arrolladora contra-
ofensiva
del
enemigo,
que d is-
ponía d e u n a masa de aviación
aplanadora y d e toda clase de
elementos d e combate en t re-
menda superioridad, le per-
mitió desmoronar
lo s
frentes
republicanos
y
desmoralizar
la retaguardia a un nivel co-
lectivo incontr olable.
Bastante antes de la contra-
ofensiva de l Ebro habían lle-
gado a puertos del Sur de
Francia uno de l o s más gran-
des
cargamentos
de
aviones
desarmados y material de
guerra.
En ese
momento
D a-
ladier cierra la frontera y
mantiene bloqueado
ese ma-
terial pagado
y
destinado
al
Gobierno legal
de
España.
E l
E j é r c i t o r e p u b l i c a n o
confiaba en esos importantes
suministros
que se
encontra-
ban en tránsito hacia Catalu-
ñ a . Italia y Alemania se ha-
bían volcado en la ayuda a los
«nacionales» empe ñado s
en la
batalla d e Cataluña, conside-
rándola como definitiva para
finalizar
la
guerra.
El
cínico
Comité de «no-intervención»
cumplía s u vergonzosa misió n
d e alcahuete. La España re -
publicana estaba vendida
y
vivía l a s últimas semanas d e
s u
existencia legal.
El último cuadro de la manio-
bra y de l
crimen
de las
canci-
llerías se escenifica en la Con-
ferencia d e París e n enero, y en
ella
se
anticipaba
la
victoria
de los «nacionales» sobre Ca-
taluña
y
entre bastidores
se
complementaba el montaje d e
la
acción
de los
agentes
de los
servicios secretos franco-bri-
tánicos instalados e n Madrid
para
la
liquidación
de la
resis-
tencia en la zona Centro y ul-
timar
la
derrota
d e l
pueblo
español.
E n
efecto,
a
mediados
de
enero se reúnen e n París, en el
Quai D'Orsay, Daladier,
B o n -
n e t , Chamberlain y Haiifax.
Tratan
la
cuestión
d e
España,
q u e para ellos y a estaba deci-
dida. Hay que dar po r liqui-
dado
el
molesto «problema
español», para ponerse de
acuerdo con Mussolini y , más
tarde, co n Hitler y «asegurar
la
paz».
Se
quiere
dar la im-
presión
en ese
conciliábulo
de
malditos de qu e la posición d e
Mussolini puede d iferenciars e
de la de
Hitler.
Las
especula-
ciones en torno a l Mediterrá-
n eo h an llevado y siguen lle-
vando
a
grandes errores
de
cálculo.
En esa reunión se confirma la
«alianza anglo-francesa». Los
reunidos afirmar án ante
Mus-
solini su tramposa y cobarde
fórmula d e p az para Occiden-
te , dejando la s manos libres a
Hitler para
q u e
siguiera
sus
ambiciones d e dominación
hacia
el
Este
y
respetando
la
independencia de Polonia, con
sus 32,5
millones
de
habitan-
tes; su
Ejército
d e
medio
m i-
llón de hombr es bien armados
y
equipados;
sus
quinientos
aviones de bombardeo y sus
dos mi l
aviones
d e
combate,
con la posibilidad de movili-
za r
hasta cuatro millones
de
s u s
reservas. «Este país
— d e-
c ía "L'Illustration" el mes de
abril, después
de dar las
ante-
riores cifras— posee un buen
cuerpo de oficiales, una po-
blación valiente, de gloriosas
tradiciones militares». Lo que
olvidaban
era que las
clases
dirigentes y esos oficiales, for-
jados p o r Francia e Inglaterra,
respondían a u n pensamiento
fascista
y
para ellos
el
único
enemigo
era el
comunismo
y
la Unión Soviética.
Polonia
era el
bastión
d e
avanzada anticomunista, a n -
« L e
Mexique» . S ie te d ías
m á s
t a r d e
q u e e l
«Ipanema», sa le para Méj ico
« L e
Mexique»
c o n
m ó s d e d o s m i l r e f u g i a d o s . F u e l a t e r c e r a d e l a s m á s i m p o r t a n t e s e x p e d i c i o n e s c o l e c t i v a s .
(Foto, archivo d e l Autor). E l 4 de agosto saldría para Chile e l «Winnipeg» , c o n o t r o s dos mi l
r e f u g i a d o s g r a c i a s a l a s g e s t i o n e s d e Pablo Neruda .
25
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 26/132
L o s
« c h a l e t s »
d e l o s
r e f u g i a d o s
e n l a s
p l a y a s
de l a
Franc ia
d e
Dalad e r
t
f e b r e r o
d e 1 9 3 9 .
(Archivo
AR) .
26
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 27/132
tisoviético,
de los
Estados
Mayores franco-bri tánicos;
u n
Estado formado y mimado
p o r
Francia
e
Ingl aterr a. ¡Que
nadie
lo
toque , pero Hitler
lo
atacó
y lo
destruyó
e n
horas...
d e
acuerdo
con sus
planes
y no
con los de París y Londres. L a
Unión Soviética,
en una ac -
ción preventiva d e defensa,
avazó su s fronteras e n aquel
vulnerable frente.
Daladier
y
Chamberlain
su-
ponían que e l Duce se absten-
dría,
por e l
momento,
de for -
mula r nuevas demand as, pues
esperaba
la
victoria
d e
Fran-
co, que
debería producirse
en
u n
plazo breve, para adoptar
nuevas actitudes
en
defensa
y
ampliación de su «Imperio».
Chamberlain y Daladier, sin
duda,
en
esas reuniones
die-
ron las
últimas instrucciones
a los agentes especiales situa-
dos en Madrid relacionados
co n Casado y ambos con la
«quinta columna», al mismo
tiempo
que los
gobiernos
de
París
y
Londres reforzaban
el
bloqueo diplomático
y de su-
ministros
al
legal
de la
Repú-
blica española.
De la
Conferencia
d e
París
sa-
len para Roma, Chamberlain
y
Haiifax,
en
misión
d e
emba-
jadores de los acuerdos de la
Conferencia para entrevis-
tarse
con
Mussolini
y e l
conde
Ciano,
con el
propósito
de ga-
narlos para
la
causa
de la paz
q u e
estaba forjando
e l
hombr e
d e l paraguas.
P o r lógica debe d e figurar en la
agenda, como primer punto,
«la
paz»
y la
urgencia
de li-
quidar
la
guerra
de
España
fa -
cilitando
la
victoria
a
Franco
y
a su Ejército «nacionalista».
E n Roma se confirmará la úl-
tima fase de la maniobra, de la
q u e
está enterado
y
sigue
a l
minuto Hitler desde su gua-
rida d e Berlín. Ingleses y fran-
ceses están seguros
d e
contar
co n
Italia para
su
política
d e
«paz».
El
sacrificio
de la Es-
paña republicana, después
del
d e Checoslovaquia, e s una ga -
rantía.
Al fin, no se
trataba
m á s q u e d e
seguir
lo s
linca-
mientos
de la
Conferencia
d e
Munich
de
septiembre
d e
1938. Los
siniestros propósi-
tos son
claros:
q u e
Hitler,
con
su anticomunismo, se lance
sobre
el
Este —dirían—; noso-
tros, «demócratas»,
con el
nuestro,
n o s
encargaremos
de
Occidente. Cataluña,
en
aque-
llos momentos, e r a u n a conse-
cuencia de e sa política, cul-
minación de la farsa de la
«no-intervención».
E l
final
se -
r ía e l
golpe faccioso
de l
coro-
n e l
Casado
en la
zona centro.
E l Gobierno ilegal d e Burgos
tendría el mejor aliado en el
Consejo Nacional
de
Defensa
d e
Madrid.
La
pre nsa reaccionaria
de Pa-
r í s , Londres y la fascista d e
Roma y Berlín exaltaban las
figuras d e l «apaciguamiento»
El c a m p o d e Arge les -sur -mer . u n grupo
d e r e f u g i a d o s t r a n s p o r t a n d o e l rancho... (Foto, archivo
«L' l l lustrat lon»).
mmm
.. f; „ - I M f
1
-rm- r
íSe**-
m
27
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 28/132
U n a c u r a c i ó n d a u r g e n c i a e n e l c a m p o d e c o n c e n t r a c i ó n . . .
de los seis perso najes , presen-
tados como forjadores de u na
era de paz «para medio siglo».
«El
paraguas
de M.
Chamber-
lain y el God Save th e King;
todo
el
patriotismo religioso,
tenaz
del "o íd
England" está
expresado p o r esos d o s símbo-
los». Así se m a n i f e s t a b a
«L'Illustration»
del 21 de
enero de 1939, y el resto de la
prensa, comentando las dos
conferencias.
La inocente República, antes
de la batalla del Ebro, había
evacuado, con todos lo s hono-
res y en una conmovedora
manifestación d e homenaje, a
todos
lo s
combatientes
ex -
tranjeros, cumpliendo
así con
u n a decisión d e la Sociedad d e
las Naciones, mientras Franco
reforzaba su ejército «nacio-
nal»
con
nuevas unidades
i t a -
lianas
y
alemanas,
y
cientos
d e
aviones. Para Francia, Ingla-
terra, Estados Unidos y otros
estados, n o había m ás g o -
bierno legal de España que e l
de la República. Italia y Ale-
mania se mofaban de la S. N.,
de l as
«democracias»
y de su
engendro l lamado cínica-
mente «Comité
de no
inter-
vención
».
El Gobierno d e l doctor N e -
grín, en los meses d e octubre y
noviembre,
ya
tarde, reite-
raba sus angustiosos llama-
mientos
a las
organizaciones
d el
Frente Popular para
q u e
colaboraran
con las
disposi-
ciones
del
Ministerio
de De-
fensa tratando de crear, con
toda urgencia, batallones es-
peciales d e zapadores que l le-
varon a la práctica el plan de
fortificaciones de defensa d e
Barcelona y otros puntos es-
tratégicos de avanzada q u e
obstaculizaran
e l
avance
del
enemigo.
N o f u e
posible crear
U n a m a s a d e m i l ic i a no s d e s a r m a d o s e n P r a t s d e Mollot , camino d e l o s ««campos» d e l a s p l a y a s d e l s u r d e Francia. (Foto, archivo «L'Illustration»).
28
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 29/132
Grupo
d e
s o l d a d o s e n t r a n d o
e n L e
P e r t h u s
e n
f i las
d e
s e i s
e n
f o n d o , d e s p u é s
d a
b ien rev isados se r ian enviados hac ia
l a s
p layas .
u n
ambiente,
u n a
moral,
q u e
imitara
la
reacción
de l
pueblo
madrileño en los difíciles días
de
octubre
y
noviembre
d e
1936, cuando el ministro de la
Guerra, Largo Caballero, hace
el
mismo llamamiento
a la
U.G.T. y a las pocas horas so-
braban hombres
y
faltaban
picos
y
palas. Madrid
se
habí a
fortificado. En los dramáticos
días
de
noviembre
de 1936 la
capital de Espa ña contó con la
solidaridad d e Cataluña, pero
ante
la
gravedad
de la
situa-
ción
y el
peligro
de
caer
en po-
de r de l enemigo, Barcelona,
Cataluña,
en 1938 no
contó
c o n
reacciones
de
solidaridad
en los
frentes
del
Centro
y el
enemigo encontró la s rutas
expeditas,
s in
fortificaciones
en su
marcha hacia Barcelo-
n a , Gerona, Figueras, hasta
alcanzar la frontera.
E s
obligado reconocer
q u e ,
p o r diversas razones, la reta-
guard ia d e Cataluña d e finales
de 1938 no era la
retaguardia
de 1936. El mismo fenómeno
es
válido para
la
zona Centro
en la misma fecha.
Las
causas
q u e
determinaban
esos efectos
a ú n n o h a n
sido
analizadas históricamente.
E l
Gobierno, ta l vez , había m i-
nimizado
lo s
problemas
de la
retaguardia, tanto
en
Cata-
luña como
en el
Centro.
E n
nuestro libro «La historia d e
la
U.G.T. 1936-1939»
se
ponen
d e
relieve algunos hechos
e n
relación c o n este fenómeno.
Al
Ejército republicano
de Ca-
taluña, ante
u n
conjunto
d e
realidades adversas, no le
quedaba m a s q u e asegurar
ordenadamente
u n a
táctica
d e
repliegue bajo
la
presión
del
enemigo, pero
si n
poder esta-
blecer
u n a
línea
de
resistencia
q u e
contuviera
s u
avance.
Al
Ejército n o sólo le faltaban
elementos
d e
combate, sino
q u e
también
le
fallaba
la
reta-
guardia.
En la
última decena
de
enero,
p o r
disposición
de l
Gobierno,
se había iniciado la evacua-
ción civil
de
Barcelona hacia
Gerona, a la que siguió la de
los organismos oficiales y de
la s
instalaciones militares.
La
U.G.T. organizó
u n
tren espe-
cial para evacuar con destino
a la
Casa
del
Pueblo
d e
Gerona
a su C. N . y
Comisiones Ejecu-
tivas
de
Federaciones Nacio-
nales, a s í como su s archivos. A
la s
pocas horas
d e
conocerse
la noticia d e evacuación, u n
r ío
humano discurría
por to -
das l a s
rutas rumbo
a
Gerona,
29
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 30/132
Hacia a l c a m p o d a c o n c e n t r a c ió n . . . c o n a le g r í a y p u ñ o a e n a l t o . . . | V e n c e r e m o a
a los
puestos fronterizos
d e
Prats
d e
Mollot,
Le
Perthus,
Cervere
y
otros pasaj es fronte-
rizos
. S e
iniciaba
el
dramáti co
éxodo.
La
visión
d e
esas columnas
humanas, la lucha p o r medios
d e transporte lo trastornaba
todo. D e contarse con medios
d e transporte la Cataluña li-
beral, democrática y antifas-
cista, se habría vaciado sobre
Francia. N o obstante, se vació
u n trozo d e España, lo que re-
presentó u n a gran sangría
para
el
puebl o español.
En esa
caravana humana s e confun-
dían autoridades de l Go-
bierno central, del autónomo
d e Cataluña y el País Vasco,
miembros
d e l
Parlamento,
los
hombres m á s preclaros de la
intelectualidad q u e s e puede n
simbolizar en Antonio M a-
chado, profesores, periodis-
t a s , doctores, pintores, e t c .
Por los puestos fronterizos e n -
traron tres Presidentes:
N e-
grín, Companys y José María
Aguirre.
Por Le
Perthus,
M o-
llot
y
Cervere
lo s
contingent es
de l Ejército republicano con
su s mandos. E l Presidente d e
la República, Manuel Azaña,
y a estaba en Francia. U n a
multitud d e medio millón d e
españoles se refugiaron en
Francia. Parte d e ellos habían
vivido
la s
angustias
de la eva-
cuación d e l Norte d e España,
d e
Vizcaya, Sant ande r
y
Astu-
rias.
E l
calvario conti nuaba .
En l as
Conferencias
d e
París
y
Roma seguramente estaba
previsto
ese
dramático final
30
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 31/132
de la batalla d e Cataluña,
ofreciéndole como epílogo
los
campos
d e
concentración
en
los
arenales
de las
playas
del
Mediterráneo.
E se
trozo
del
pueblo español republicano
quedaría bloqueado en Fran-
c i a , mientras París y Londres ,
confabulados con Roma y Ber-
l ín , cubrirían la segunda fase
de la operación, q u e sería la
sublevación
d e l
coronel
Ca-
sado (6 de marzo) y sus cóm-
plices en la zona Centro para
conseguir de Franco «una paz
honorable».
El r ío humano de población
civil, d e mujeres, niños, a n -
cianos, mutilados d e guerra,
enfermos
q u e
habían abando-
nado
lo s
hospitales,
en su des-
lizarse hacia
la
frontera, ofre-
cían estampas estrujantes.
E l
espectáculo nocturno, algo
si-
niestro.
Q ue
esas evacuacio-
nes hayan sido ametralladas
e n diversas ocasiones p o r
aviones «nacionales» en su
etapa final de Figueras a Le
Perthus, revelaba
el
sadismo,
el
sentimiento criminal
q u e
inspiraba esas bárbaras
ac-
ciones. Nunca podremos olvi-
d a r
esos espectáculos,
las es-
tampas desgarradoras q u e
presenciamos
e n
nuestros
co r -
to s
viajes
d e
Figueras
a la Gu-
yana, adonde
se
encontraban
lo s
miembros
de l
Gobierno,
y
de la Guyana a Figueras. M a-
dres hubo que en esa terrible
peregrinación perdieron a l-
gunos de sus hijos.
Las
zonas fronterizas
y las
aduanas francesas, difícil-
mente volverán a conocer
momentos
t a n
caóticos
y car -
gados
d e
dramatismo como
lo s
vividos
en los
primeros
días d e febrero de 1939. Para
esa riada humana, el calvario
no terminaría con su llegada a
la frontera. Allí empezaría
otro, t a n duro y extenuante
como el primero. Había que
iniciar
u n a
nueva etapa
en t ie-
r r a
extranjeras, desde
la
fron-
tera hacia
lo s
campos
de con-
centración y refugios, bajo la
vigilancia y control de gen-
darmes y senegaleses. Los re-
fugiados españoles, nada m á s
cruzar la frontera, quedaban
desposeídos de toda persona-
lidad y libertad. Los hombres ,
ese trozo d e pueblo español
q u e durante cerca d e tres años
habían defendido la indepen-
dencia y la libertad d e España
y de la misma Francia, serían
recluidos en campos de con-
centración en condiciones in -
frahumanas. Así lo habían de-
terminado Daladier, Bonnet,
Chamberlain, Halifax y Mus-
solini en París y Roma con el
beneplácito indirecto
de Hi t -
ler , en u n
sucio
e
indigno juego
diplomático.
E n febrero de 1939 medio m i-
llón
d e
españoles
se
encontra-
G r u p o d e m u j e r e s y n i ñ o s r e f u g i á n d o s e e n Francia. (Foto Mayo).
31
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 32/132
han en los campos d e concen-
tración y encerrados en refu-
gios de la Francia de los Dere-
chos de l Hombre, mientras e l
6 d e
marzo
se
desarrolla
en
Madrid
el
proceso
d e
intriga
y
d e sublevación q u e desconoce
el Gobierno legal del doctor
Negrín para s e r sustituido po r
u n
Consejo Nacional
de De-
fensa, integrado, entre otros,
p o r Miaja, Casado y Besteiro,
q u e
lleva
a la
zona Centro
a
u n a segun da debacle, a l caos y
a u n
nuevo torrente
de eva-
cuac ión haci a Levante, Valen-
c ia , Alicante y otros pequeños
puertos
con la
esperanza
d e
ganar
la s
costas
d e
Africa.
Esa
evacuación tiene otras carac-
terísticas, pero
e n
ciertos
a s -
pectos e s t an dramática como
la de Cataluña. Esta segunda
parte de la tragedia sólo p u e -
d e n
escribirla
los que la
vivie-
r o n . E l puerto d e Alicante s e
convirtió
en una
gigantesca
concentración humana, su-
mida
en la
desesperación,
ce r -
cada en los primeros momen-
tos por
fuerzas italianas
y ,
m á s tarde, «nacionales».
A los puertos de Orán, Argel y
Túnez llegó otro trozo
del
pueblo español desprendido
d e España. L os atrapados en
la encerrona de Alicante cono-
cerían a las partidas de chaca-
les, cegadas d e odio, que cae -
rían sobre
e sa
masa inerme
de
republicanos para escoger a
sus
víctimas
y
desahogar
los
m á s irracionales instintos d e
venganza. Será difícil j u s -
tificar ante
la
Historia cómo
u n profesor de lógica pudo
confiar
y
creer
en una paz ho-
norable, s in represalias, del
general Franco. Para negarlo,
ah í están, como símbolo del
crimen
y de la
venganza,
el
puerto d e Alicante, el campo
d e
Albatera, prólogo
del ca l -
vario
y
muerte
de
Miguel
H e r -
nández. Su sangre s e confu nde
con la de los
miles
d e
demó-
cratas españoles q u e fueron
víctimas de ese gran engaño,
de «la paz
honorable», igual
a
l a paz que ofreció a Europa e l
nefasto hombre
d e l
paraguas
(Chamberlain...).
L a vida de los refugiados es-
pañoles
e n
Francia
y
Africa
fue
u n verdadero calvario pleno
de
vicisitudes. Campos
d e
concentración, refugios, b r i -
gadas
d e
trabajo forzado.
Y
por s i
todo
eso
fuera poco,
so-
b r e ellos se proyectaron todas
la s cuestiones conflictivas de
tipo político en que se debatió
la emigración con su abanico
d e «antis» y «pros»: «negri-
nismo» y «anti-negrinismo»,
«prietismo» y «anti-prietis-
m o » , «casadismo» y «anti-ca-
sadismo», «comunismo»
y
«anti-comunismo», etcétera,
impidiendo toda política
d e
unidad. La leyenda de la Torre
d e Babel inspiraba a los ene-
migos de la unidad.
Consecuencia de e se negativo
abanico fue e l desconocí-
Exodo: Barcelona, Qarona, Flgueraa, Prata
d a
Mollot, Carvara... hacia
l o s
a r e na l e s
d e l a s
pl a y a s
de l sur de
Francia,
c o n l a
e s pe r a nz a
da un
pronto retorno a la Patria... El exilio duró cuarenta artos... L a Inmanaa mayoría y a no volvieron. (Foto, Mayo).
3 2
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 33/132
:*• w
'
£
yMjl
V »
-¿mJ
—
Extenuados d e railga, a un p a s o d e Francia, e n Ares, l o s huidos dejan abandonados s u s pobres equipajes. (Foto, archivo «L'Illustration»).
miento
del
Gobierno
del doc-
to r
Negrín, reemplazado
p o r
u n a
facciosa Comisión
Per -
manente de las Cortes q u e
destruye la legal. Frente al
Gobierno,
la
Comisión
Per-
manente. De acuerdo con los
gobiernos mexicano
y
francés,
e l
doctor Negrín había creado
e l Servicio d e Evacuación d e
los Refugiados Españoles
(S.E.R.E.),
q u e
inicia
las eva-
cuaciones hacia América. Más
tarde, la Comisión Perma-
nente creaba el organismo
llamado Junta de Auxilio a los
R e f u g i a d o s E s p a ñ o l e s
(J.A.R.E.), para enfrentarlo
con el S.E.R.E. S u labor en
Francia no significó m ás q u e
u n a política d e obstrucción, lo
que no ha
sido óbice para
que ,
en julio de 1945, en México los
autores de la política de desin-
tegración
de la
emigración
re-
conocieran
la
legalidad
del Go-
bierno d e Negrín, al que, de
1939 a 1945, le habían negado
la legalidad, el pan y el agua...
Los
nuevos Daladier, Cham-
berlain reforzados por los Fos-
te r Dulles, en un nuevo tipo de
maniobras, habían decidido
que se
reconociera
al Go-
bierno Negrín para destruirlo
y que se nombrara u n nuevo
Gobierno en l a emigración, al
servicio d e Londres y Was-
hington, factor dirigente deci-
sivo
con
bomba atómica
y sin
• • •
paraguas»
En e l orden internacional
complicaron la situación d e
lo s refugiados lo s aconteci-
mientos, como
el
Pacto
Ger-
mano-Soviético
y la
declara-
ción de la Segunda Guerra
Mundial, q u e tuvieron serias
consecuencias y negativas re -
percusiones en los medios de
la emigración, y, finalmente,
l a
derrota
e
invasión
d e
Fran-
cia por las hordas hitlerianas.
Miles d e españoles fueron de-
portados a los dantescos c a m -
pos de concentración de Ale-
mania,
en los qu e
entraron
po r
s u s impresionantes puertas y
salieron po r l as chimeneas de
lo s
hornos crematorios...
En el
d e
Mathausen,
de
cinco
mi l in-
ternados sólo regresaron unos
quinientos.
En ese cuadro d e tragedia vi-
vió la emigración española en
Francia de 1944 a 1945, añ o de
la
liberación, pero
no de Es-
paña, donde la dictadura te -
r ro r i s ta f ranco- fa lang is ta
pervivió treinta años m á s .
De 1939 a 1975 han
transcu-
rrido treinta y siete años, la
inmensa mayoría
de los
refu-
giados en Francia, Africa y
América se quedaron en esa
peregrinación s in retorno. Los
hombres q u e cruzaron la fron-
tera pirenaica
en 1939 con
treinta años, tienen
hoy se-
senta y seis; los niños que t e -
nían quince, alcanzaron el
medio siglo,
y los
hombres
de
cuarenta, contarán
hoy se-
tenta
y
seis.
La
mayoría
de la
m a s a
de l a
e m ig r a c ió n
duerme bajo tierras extranje-
ras s in haber visto liberada a
su Patria, sus hijos, su s nietos,
c o n
excepciones,
se
perdieron
para
esa
España
de hoy que
inicia su indecisa marcha por
e l -camino de la democracia,
olvidando el mito o leyenda
de la Torre d e Babel.
A. d. R. D.
NOTA:
E l
anterior trabajo
se ins-
pira y son acotaciones en la
obra de l mismo autor que
acaba de ponerse a la ven-
ta ,
titulada «Historia
de la
U.G.T. en la emigración»,
Editorial Grijalbo.
33
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 34/132
Lo que no
s e h a
dicho
d el
general
Aranda
U n
ejemplo
de
represión
masónica
•
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 35/132
L 23 de noviembre de 1976 el general Aranda saltó a los titulares de la
prensa co n motivo de su rehabilitación por el Rey Juan Carlos. En aquella
ocasión la s agencias daban esta noticia: «El general de división Antonio
Aranda, represaliado por Franco en 1949 al pasarle a la situación de reserva, no ha
podido enterarse
hoy de que ha
sido ascendido
por el Rey
Juan Carlos
a
teniente general,
por encontrarse gravemente enfermo en el hospital del Generalísimo de Madrid». El real
decreto
se
publicaba
en
el«Boletín Oficial
del
Estado», fecha
20 de
noviembre
de 1976.
El teniente general Aranda tenía entonces 88 años y llevaba tres meses internado en la
habitación 103 del hospital del Generalísimo en estado inconsciente.
El 9 de febrero de 1979, el teniente general Aranda volvía a ser noticia, esta vez triste
noticia, por el fallecimiento de tan ilustre soldado. En este caso la noticia de agencia era
todavía más escueta: «El teniente general Antonio Aranda, defensor de la ciudad de
Oviedo durante la guerra civil española, ha fallecido a primeras horas de la tarde de
ayer». Al funeral, que estuvo presidido por los familiares asistentes a l acto religioso
—añadirían la s agencias de prensa—solamente se observó la presencia de tres oficiales
co n
uniforme
del
Ejército. Entre
el
público asistente tampoco
se
observaba
la
presencia
de
ninguna personalidad
del
Gobierno,
de la
Administración,
ni de la
política.
En la s dos ocasiones se aludió a sus proyectos para reconstruir una monarquía
constitucional en la persona de don Juan de Borbón; y en las dos ocasiones tampoco
faltó el toque más o menos anécdotico relacionado con el «contubernio» o «conspira-
ción judeo-masónica», que —se decía— le tuvo cercado toda su vida, con un cerco
«bastante más doloroso y largo que el de Oviedo».
m-
• •»
CAUSAS
D E U N A
REPRESALIA
Respecto
a las
causas
de su
pase
a la
reserva
se ha
dicho
y
repetido que fue decisión pe r -
sonal d e l general Franco,
quien utilizó para ello
el de-
creto ley del 12 de julio de
1040.
Otros llegan
a
afirmar
que se dispuso su cese a la re-
serva por uñ a
ley
especial,
que
se ha venido conociendo como
«Ley Aranda».
Entre
lo s
motivos alegados
—dejando a u n lado su actitud
personal respecto a la segunda
guerra mundial—
se ha
insis-
tido en la ideología liberal del
general Aranda, y en que en
diversas ocasiones pidió
a
Franco q u e renunciara a su
D u r a n t e
s u
e s t a n c i a
e n
M a r r u e c o s ,
e l
en tonces cap i t án A randa p r e s t a s e rv i c ios
e n l a
s ecc ión
d e
o p e r a c i o n e s
d e l o s
Es t ados
M a y o r e s
d e
Malilla
y
Te tuán . A sc i ende
a
c o m a n d a n t e
p o r
m ér i t o s
d e
g u e r r a
e n 1 9 1 6 ,
y
de se m pe ña va r ios ca rgos , en t r e e l l o s
e l
d e
p r e s i d e n t e
de f e
comisión
'
h i s p a n o - f r a n c e s a d e l imi tes d e M ar ruecos .
(Melllla,
u n
pr imer plano
d e l a
Pue r t a
d e
Sant iago) .
35
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 36/132
A l a s ó r d e n e s d e l gene ra l P r im o d e R ivera , es tudió y p r e p a r ó e l d e s e m b a r c o d e A l h u c e m a s , a s i c o m o l a s o p e r a c i o n e s d e l a c a m p a ñ a d e Axdir,
e n 1 9 2 5 . ( E n l a fotograf ía , Miguel Pr imo d e R ivera , a s u i zqu i e rda el a lmirante Aznar , y a su d e r e c h a e l general Mart ínez Anido) .
puesto,
y
diera paso
a una mo-
narquía constitucional. Según
u n a
carta
d e
Aranda —escrita
en 1956 a don
Juan—
lo que el
general quería
e ra «un
régi-
men en e l que la
libertad
y la
autoridad fueran justamente
defendidas
con e l
poder
m o -
derador basado
en e l más
exacto convencimiento de la
libertad d e opinión». De esta
forma algunos historiadores
h a n
cargado
e l
acento tanto
de
la
persecución
y
proscripción
d e
Aranda, como
de su
rehabi-
litación
po r el Rey, en e l
hecho
de su
vinculación
— al
menos
ideológica— c o n u n a monar-
quía constitucional, como
la
forma
d e
Gobierno
m á s
apta
para la España de la postgue-
r r a .
T a n sólo a título anecdótico se
llegaba a citar el hecho de su
posible vinculación con la
Masonería. Franco, según
las
discutidas e interesantes M e-
morias escritas por su primo
Franco Salgado Araujo,
es-
taba convencido de que el ge-
nerar Aranda
e r a
masón.
P r e -
cisamente es él quien recoge
de boca d e l propio general
Franco q u e e l general Ovilio
había declarado ante el tribu-
na l que lo juzgaba p o r masón
3 6
que «no
creía
que por ser de la
secta faltase
a sus
deberes
m i-
litares,
y que eso lo
compren-
dería algún compañ ero
que no
estaba
m u y
distante. Aranda
miraba
al
suelo
y no se d io po r
enterado», según el propio
Franco.
Ante esta acusación, José
M .
a
Moutas Meras, abogado y
amigo d e Aranda declaró a
raíz de su rehabilitación y as-
censo
a
teniente general,
q u e
Aranda no e ra masón, como se
dejaba entrever
en la
página
94 del
libro
del
teniente gene-
r a l
Franco Salgado Araujo
« Mis
Conversaciones privada s
c o n
Franco».
E L GENERAL ARANDA
Y LA MASONERIA
Dejando
a u n
lado cartas
de
1956, que indudablemente n o
pudieron influir e n decisiones
tomadas, no en 1949, como
tantas veces
ha
repetido
la
prensa, sino en 1942, o si se
prefiere en 1940, y que no es-
t á n
basadas
en la ley del 12 de
julio
de 1940, ni en las
leyes
especiales para Aranda, sino
en la de 1.° de marzo de 1940,
m á s conocida con e l nombre
d ^ «Ley de Represión de la
Masonería y Comunismo», la
cuestión está
en
saber
si lo q ue
podríamos denominar « la
masonería
y el
general Aran-
d a » f u e
sólo
u n
capítulo anec-
dótico
en su
vida,
o m á s
bien
u n hecho decisivo por l a s con-
secuencias q ue de é l se deriva-
r o n .
Y aquí habría q u e empezar
p o r
distinguir
d o s
cosas:
el he-
cho de que
fuera
o n o
masón,
y
el que su
pase
a la
reserva
e
inhabilitación profesional — a
pesar de su brillante actua-
ción en la guerra civil españo-
la, a pesar d e est are n posesión
de la Laureada de San Fe r -
nando, y a pesar de ser e l Jefe
de la
Escuela Superior
del
Ejército— fuera debida
a la
creencia
de
Franco
de que
realmente
e ra
masón,
o a l m e-
nos de que lo
había sido.
Y so-
b r e este particular es real-
mente elocuente
el
Expe-
diente masónico
d e l
general
Antonio Aranda Mata, conser-
vado
en el
Archivo
d e
Servi-
cios Documentales d e Sala-
manca.
Su
sigla
es: L eg. 55.
Expediente
4A,
y consta nada
menos
que de 118
folios
y
casi
u n
centenar
de
documentos.
Y
es aquí donde se ve con clari-
d a d q u e l o q u e
algunos consi-
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 37/132
deraban como meramente
anecdótico
no lo fue
tant o.
Ya en el folio 11 del expediente
d e Aranda nos encontramos
con un
documento clave
fe-
chado
el 31 de
diciembre
de
1940, y por lo
tanto
m u y
ante-
rior
a su
destitución
y
cese.
Procede
del
Ministerio
de la
Gobernación, Dirección Ge-
neral de Seguridad, precisa-
mente de la Sección encar-
gada
de la
represión
de l a ma-
sonería y comunismo —la cé-
lebre Sección
4 .
a
— y
está
d i-
rigido
al
Ilustrísimo
S r .
Dele-
gado del Estado para Recupe-
ración
de
Documentos,
Sec -
ción
de
Servicios Especiales,
ubicada
en
Salamanca. Dice
así:
«Iltmo. Sr . :
«A l objeto d e completar la in-
formación que se instruye so-
bre Don
Antonio Aranda
M a-
ta , General. Jefe de la Escuela
Superior
del
Ejército, ruego
a
V. S. I. se
sirva ordenar
la re-
misión a este Centro de los an-
tecedentes masónicos
que de
dicho individuo existan
en los
Archivos
de esa
Delegación
d e
su
digno cargo».
L a
respuesta
no se
hizo espe-
r a r ,
pues está fechada
el 4 de
enero
de 1941. Es muy
escue-
ta :
«Don Antonio Aranda Mata.
Nacido
en
Leganés (Madrid),
el 13 de
noviembre
de 1888,
coronel
del
Estado Mayor,
ac-
tualmente
en la
Inspección
General del Ejército y domici-
lado
en
Madrid
en la
calle
d e
Ferraz, n.° 21, 1.° derecha, y
el
cual
f u e
propuesto para
ser
iniciado en la Logia Concor-
dia N.° 14 de los Valles d e
Madrid,
se le
manifiesta
e l jú-
bilo
q u e
había causado
t
en
la
Cámara
a l
saberse
por con-
ducto
del H.°
José Victory
Goñalons,
que-
había solici-
tado
su
iniciación
en la
Orden
el profano Antonio Aranda
Mata, p o r tratarse de un valio-
sísimo elemento y sobre el qu e
daban u n a aplomación por
completo favorable».
¿FUE MASON EL GENERAL
ARANDA?
Como es de todos conocido el
Archivo
d e
Servicios Docu-
mentales d e Salamanca es el
archico masónico
m á s c o m -
pleto,
por no
decir único,
d e
España.
S u
creación
se re-
monta a los primeros momen-
tos de la
guerra
del 36, y fue
u n a iniciativa personal del
general Franco —semejante a
la que las
tropas
de
ocupación
El gene ra l M iguel C aoane l l a s . suces o r d e S a n j u r j o en la Dirección de la Guar dia Civil, baj o la
R epúb l i ca , y mi e m b r o d e s t a c a d o d e l a Gran Logia Regional d e l C en t ro d e España .
37
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 38/132
alemana llevarían a cabo en
Francia por los años 4 0 — c o n -
sistente
e n l a
requisa
d e
todos
lo s
archivos, bibliotecas,
re-
vistas , papeles par t icula-
res , e tc . ,
relacionados
con la
masonería. De esta forma y a
través d e u n eficiente servicio
q u e s e estableció en toda la
España llamada nacional,
conforme avanzaban las t ro-
p a s d e
Franco, fueron
lle-
gando a Salamanca gran
parte
de los
archivos masóni-
c o s oficiales y n o pocos parti-
culares
que se
habían esca-
pado a la destrucción. El ex-
traordinario trabajo d e cata-
logación y conservación de es-
t o s papeles, que en su día s i r -
vieron para proporcionar d a -
tos a los
Tribunales encarga-
dos de la represión después d e
la
guerra civil
y que hoy d ía
h a n
sido puestos
a l
servicio
d e
los historiadores, n o s permi-
t e n despejar n o pocas incógni-
t a s , y
reconstr uir otras tantas
facetas d e nuestra historia.
Una de estas es la que pode-
m o s
denominar
el
«caso gene-
r a l Aranda».
De acuerdo con los papeles
masónicos existentes
se de-
duce que e l general Aranda n o
f u e
masón,
n i
bien había soli-
citado s u ingreso en la maso-
nería. La solucitud data de oc-
tubre de 1933 y fu e hecha en la
Logia
Concordia N.° 14 d e
Madr id , depend ien te
de l
Grande Oriente Español.
La
noticia está tomada de la co-
pia de la
carta oficial
que d i -
c h a Logia escribió el 20 de oc-
tubre
de 1933 a las
logias
de la
misma obediencia y q u e dice
así :
«Venerable Maestre y queri-
d o s Hermanos:
«Tenemos
el
honor
d e
poner
e n vuestro conocimiento q u e
e n
esta Respetable Logia
h a n
sido propuestos para ser ini -
ciados lo s profanos:
«Manuel Fernández-Villa
y
Dorbe, nació en Burgos el 1 de
enero
de 1902,
reside
en Ma-
drid, calle
d e la
Bolsa,
16, 2.°,
es
abogado
y
actualmente
se
prepara para oposiciones del
Timbre.
«Antonio Aranda Mata, naci ó
en
Leganés, provincia
de Ma-
drid, el 13 de noviembre d e
1888, vive e n Madrid, calle d e
Ferraz,
n.° 21, 1.°
derecha.
E s
Coronel d e Estado Mayor y ac-
tualmente en la 1 .
a
Inspecc ión
General
del
Ejército.
«Lo que ponemos e n vuestro
conocimiento
por s i
tuviérais
q u e objetar algo e n contra de
su
admisión.
«Recibid Venerable Maestre y
Queridos Hermanos el saludo
fraternal q u e o s envío e n
nombre d e este Respetable
Taller...».
U n a
segunda referencia
m a -
sónica está fechada
el 7 de fe-
brero de 1935, y es una carta
registrada
en el
folio
16
vuel-
ta , de l libro 112 de la Logia
Hércules de
Ceuta,
y
dirigida
a la Respetable Logia Concor-
d ia
N .°
14 ,
de los Valles d e
Madrid —de l a que además se
conserva igualmente copia—
y dice así :
«Venerable Mest rey Quer idos
Hermanos:
« E n Tenida celebrada el 5 co-
rriente, nuestro querido
H n o .
José Victory Goñalons al re-
greso
de su
viaje
d e
esos Valles
expuso vuestros desos de que
aplomásemos a l profano An-
tonio Aranda Mata, quien h a
solicitado
s e r
iniciado
en
nuestra Augusta Orden.
« E n
cumplimiento
a
dichos
deseos podemos deciros qu e la
Cámara escuchó
c o n
júbilo
d i-
chas manifestaciones ya que
se
trata
de un
valiosísimo
elem ento sobre e l cual nue str a
a p l o m a c i ó n
e s
c o m p l e t a -
mente favorable, creyéndolo
digno d e recibir el honroso T í-
tulo de Francmasón.
«Sin otro particular, recibid
Venerable Maestre y querido s
Hermanos el triple abrazo f r a -
o s generales Franco y Quelpo d e Llano, e n e l aeropuerto d e Barajas, f inalizada la guerra
dvll.
38
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 39/132
S e g ú n u n a carta d e Aranda —escrita e n 1 9 5 6 a D o n J u a n — l o q u e e l general quería e r a « un
r é g i me n e n e l que l a libertad y la autoridad fueran justamente defendidas c o n e l poder
moderador basado e n e l m á s e x a c t o c o nv e nc i mi e nt o de la libertad d e opinión». (En la foto,
D o n J ua n d e Borbón y Battemberg).
temal
y
ósculo
de paz que por
nuestro conducto os envían
todos los obreros de este Res-
petable Taller.
«Por mandato
d e l
Taller,
e l
Secretario Guarda Sellos».
Como
s e
observará entre
un a y
otra carta
h a n
transcurrido
16
meses, lo que puede inducir a
pensar se trate de un período
excesivamente largo para re -
solver
la
solicitud
d e
ingreso.
S in
embargo,
h a y q u e
tener
presente
q u e
entr e octubre
del
3 3 y
febrero
del 35
tuvieron
lugar unas especiales circuns-
tancias políticas q u e obliga-
r o n a l general Aranda a tras-
ladarse
a
Asturias donde
f u e
u n protagonista d e excepción
en la llamada revolución d e
1934.
Consecuentes con estos dos
únicos documentos masóni-
cos, los
informes sobre
los an-
tecedentes
del
general Aranda
remitidos desde el Archivo de
Salamanca, tanto
a l
Inspector
Nacional
d e
Falange, encar-
gado de la depuración (20 m a-
y o 1942), como a l Ministerio
del Ejército, dejaban bien
claro
q u e no constaban los an-
tecedentes masónicos
del ge-
neral.
OTROS TESTIMONIOS
S in embargo el 28 de noviem-
bre de 1942 se
remitían
n u e -
v o s
informes,
que sin
añadir
nada
a lo
anterior, venían
sin
embargo a confirmarlo. E n
esta ocasión José Gómez
H e r -
nández, capitán
de la
Guardia
Civil, jefe de la sección espe-
cial d e «Recuperación de do-
cumentos», de la que era De-
legado Marcelino
de
Ulíbarri
y Eguilaz, certificaba que en
esos archivos existía
un do-
cumento manuscrito,
de
seis
folios, fechado
e n
Madrid,
Pr i -
sión
d e
Yeserías,
en 4 de di-
ciembre
d e
1939, firmado
por
Aselo Plaza Vinuesa,
d e
profe-
sión escritor,
que fue
Gran
Maestre
de la
Gran Logia
R e-
gional
del
Centro
d e
España,
e n
cuyo documento
— f o -
lio 5— se
decía literalmente:
«E n otras logias tra baj aban e l
general Cabanellas y habían
pedido ingreso Aranda
y
Queipo».
Este documento
se
remitió
a l
Subsecretario d e l Ejército, y
con la misma fecha e igual
destinatario, f u e envi-ada co-
pia de un acta de «tenida d e
Cámara
d e
Maestros» cele-
brada
e n
febrero
de 1935, así
como la s fichas masónicas d e
los asistentes a dicha tenida; a
saber: Enrique Albarelos Gui -
loche, Eduardo Tapia Ferrer,
Juan Romero Romero, Andrés
39
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 40/132
Franco , s egún l a s d i s c u t i d a s e I n t e r e s a n t e s M e m o r i a s e s c r i t a s p o r s u p r im o Franco Sa lga do A rau jo , e s t aba con venc ido d e q u e e l gene ra l
A randa
e r a
m a s ó n .
(En la
foto,
e n
pr imer término
y a la
Izquierda
e l
general Franco Salgado Araujo,
a l
fondo
s u
primo,
e l
dictador).
Moreno Lozano, Fortunato
Bendahan Abecasis, José
Afíalo Nahon, Luis Dionisio
Alonso Estivill, José Victori
Goñalons, José Rojo Montes y
Juan Romero González.
Dado q u e en-los documentos
anteriores se utilizaba el tér-
mino masónico «aplomar»,
c o n
fecha
30 de
noviembre
1942, fue remitido p o r l a S u b -
secretaría
del
Ministerio
del
Ejército,
a l
Delegado Nacio-
nal de Recuperación de Do-
cumentos, el siguiente oficio:
«Para efectos de interpreta-
ción
d e
documentos, ruego
a
V. E. se
sirva
del
simbolismo
masónico
aplomar,
expo-
niendo
la
opinión
de V. E. y a
se r
posible copia literal
de lo
q u e sobre esta voz contengan
los
diccionarios masónicos,
q u e posea esa Delegación».
Al día
siguiente,
1 d e
diciem-
bre , e l
capitán jefe
de la Sec-
ción contestaba
en
nombre
del
Delegado dando
las
explica-
ciones requeridas:
4 0
«Exmo. Señor:
« E n cumplimiento a lo que se
digna interesar en su respeta-
b le
escrito
d e
fecha
de
ayer,
tengo
e l
honor
de
participar
a
V. E. que la
significación
del
simbolismo masónico
aplo-
m ar
es la
misión informadora
q u e desempeñan lo s masones
de la categoría d e maestros
(Grado 3 .°) por orden del
«Venerable»
d e u n a
logia
a l
recibirse
u n a
solicitud
de ini-
ciación cuya explicación está
en los
artículos
537, 538 y 539
de la
Constitución
d e l
Grande
Oriente Español, cuya copia
literal es la siguiente:
«Art. 537.—El profano
que a s -
pire
a se r
iniciado, hará
l a pe -
tición escrita
de su
puño
y le-
t r a ,
expresando
su
nombre,
apellidos paterno
y
materno,
fecha
de su
nacimiento, natu-
raleza , estado civil, residenci a
habitual, profesión
u
ocupa-
ción
y
domicilio durante
los
últimos cinco años. Esta soli-
citud deberá contener
la
fecha
y al pie de ella la firma y rú-
blica
d e l
peticionario.
El Pre-
sidente
d e l
Taller dejará
s in
curso
l a que no
llene estos
re -
quisitos.
«Art. 538.—Leída
l a p r o -
puesta d e iniciación, pero no
los nombres del proponente o
proponentes,
e l
Venerable
Maestro la somete a la consi-
deración del Taller, quien la
acepta o rechaza e n votación
ordinaria,
s in
ningún
h e r -
mano solicita escrutinio
se-
creto.
Si es
admitida
en
prin-
cipio, el Presidente nombra
secretamente u n a Comisión
d e
tres Maestros aplomadores
entre los mie mbros activos del
Taller.
N o
pueden formar
parte d e esta Comisión n in-
guno
de los
proponentes.
El
nombramiento d e aploma dor,
a la vez se
utilizará como
plancha
d e
aplomo escri-
biendo e l informe a continua-
ción
de las
indicaciones
q u e
contenga.
«Art. 539.—Los informes ve r -
sarán sobre la constante p r o -
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 41/132
bidad d e l profano en e l curso
de su vida, sobre la exacti tud
' en e l desempeño de los debe-
r e s de su estado, sobre l a p r u -
dencia y f i rmeza d e s u s prin-
cipios, y sobre el desarrollo d e
s u s facultades intelectuales.
« E l
estar
a
plomo
d e define e n
e l
Diccionario Eciclopédico
d e
la Masonería, página 56, así :
«Usase
la
expresión ESTAR
A
PLOMO para indicar
en la
Masonería
q u e u n a
cosa está
m u y e n s u lugar , o. e n su ve r-
dadero sitio; además para d e -
c i r q u e u n obrero s e halla a l
corr iente con sus obligaciones
para con l a caja o tesoro de la
logia».
CESE D E L GENERAL
ARANDA
E l
mismo
d í a , 1 de
diciembre
de 1942, en el «Boletín Oficial
d e l Ministerio d e l Ejército»,
n . ° 270 , pág . 897 , aparecía el
Decreto, fecha 30 de noviem-
bre de 1942, por e l que se d i s -
ponía
el
cese
en los
cargos
d e
Director
de la
Escuela Supe-
r ior
de l
Ejército
y d e
Presi-
dente
de l
Consejo Superior
Geográfico,
d e l
General
de Di -
visión D on Antonio Aranda
Mata, quedando en situación
d e disponible forzoso en la
Región Militar.
P o r estas mismas fechas hubo
nueva petición d e anteceden-
t e s d e
algunos
de los
indivi-
duos
q u e
f iguraban
en la « te-
nida d e Cámara d e Maestros»
de l 12 de febrero de 1935, pue s
el 4 de diciembre 1942, remi-
tieron desde Salamanca a m -
pliaciones d e l o s informes d e
Juan Romero Romero, Enri-
q u e
Albarellos
G u i
loche,
A n-
d r é s M o r e n o L o z a n o y
Eduardo Tapia Ferrer . T a m -
bién s e proporcionaron datos
d e
Luis Munuera Morosoli,
Domingo Goitia Ajuria,
M a-
nuel Rosende Honrubía,
A n-
gel de la
Guardia
P i,
Mauricio
Velayos Torralba, Carlos E s-
paña y Acuña y José Gómez
Mora.
Parale lamente ,
e l 4 de d i -
ciembre 1942, se remitió a l
Subsecretar io d e l Ministerio
d e l Ejérc i to u n a copia de l
Cuadro Lógico de la Logia
Concordia
N.° 14
d e Madrid,
e s
decir,
de la
logia
en i a qu e
había solici tado el ingreso e l
entonces coronel
de l
Estado
Mayor Antonio Aranda Mata.
Llama
la
atención
que l a
fech a
d e di cho Cuadr o lógico es del 8
d e enero d e 1931, es decir, d o s
años anterior a la petición d e
Aranda. Está compuesto de 22
miembros, entre l os que p r e -
dominan 8 abogados. T a n sólo
figuran tr es mil ita res , sien do
m u y repar t ido el resto de las
profesiones.
w
4 1 ' ' ' M ftWWAVAWji |JUU
ft&SSSSSsS
:ií
i i
H B B 9
"i«
• '
H I S T O R I A P I N T O R E S C A
Wm
mtm
mm
mmm
Sí-
mi
m
• •
i
\ OL I í ks
so(Mb\m\s
S I X R I T I S W T I G U S
.::
mm<
... I. •
WSBM
B H | I
M* WSKKM
lé
iMlllTA
t s
riU*t.ÉS
m • ¡ # 1
P O » | r . - T . B . - C L A V E L .
' • • •
y
mM
a ' - - P
; r p i ; l
m
| L f i
*4:'.
• Xv
imv'má
• '
: :• •:
'/.ViV •
sasfmñM
: •
T nu&tjcnu Í N S T E A D I co> M U S ES ANTES XOTAS V APÍ>IMC£S,
p o o p o m o o m p o :
: •>*
• •
W A > . y «
pmmmÁ
liflTii • mmm
s?i is
> rr
. ' '
>
&9í&¡Sü88$
•
WMmm
mrnzM,
m
I V
m
. . . .
i v s f t ' .
.:
IM.
:
y.
; : / • *
yjxvü
I
u
m
WK
tí
' ' ' • • i
' • •
SS
X-
S3E
rafa
W : .
Imptvub.
ü» u
Mxlr«a«
i e O
pirarlo*
«el
oitmno trie,
l i i r »
• .•
H K ?
• n i
mm
'
I I
L a
c u e s t ió n e s tá
e n
s a b e r
s i lo q u e
p o d r ía mo s d e n o min a r
« la
m a s o n e r í a
y e l
gener a l Aranda»
f u e
sólo
u n
c a p i tu lo a n é c d o t l c o e n
s u
vida,
o m á s
b ien
u n
hecho dec is ivo
p o r I L S
c o n s e c u e n -
c i a s
q u e d e é l s e
der ivaron .
41
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 42/132
4 ; f i '-y ?
Btt ^siait iei taíK eaeBtiaKx: ~ - =:* A.a
:||:^¿^ip*i:ií
«|
::
:,:||*vf V¿;'*; |VÍÁ
»•;
« 7. = ;: = c ='¡. T
»*:£*.**»**:
u
.:...,
u¿v
.
c1
,'
L*t uiJ
tnoí
& ob*.
*rvfi
-•
^:Í« KÍPÉ I f i i I í»á i.itvt**l c i Jírt¿ 5 '
e= t c = K « BE «,* t «i jt * ac te
4.«sft
35
—-•»•
HÉÉpOCatf I «•
i
:
-rufé»i<5«.
:
| IFSlSS&rPI
Jia
/vjoliiaoo
y
felMOlicd
; ¿ Mnrer.-ás| |pip¿,e a,
g
¿inicie* j'-i ÍÜ•:yU,tí¿«kó¿é y tvirCL l, i£ÍéioÍi¿i= u¿>¿ J | M
31-IS ¡fe I 1 flIS.®.í¿w?ím • » ;l§§ •• II p
ü$ *
ggfflpj Lucrecio
i;
ll fgp
v,utíWi ipip ifi í y ;el ti'u.gto ¡«Ifi 3/
:¿i.oioí-itía 1& Juiióiio z>
i L>v
e Upftru oi pÉCinaol |. í.i|ul a . j f
tln^®.
fki.
; V
: ;
i o r
r uI
b>s
f
;.*iuricio jfcLeV inciu
2*
• s 1
i:&¿Í«%ÍI|| ÍPiea, úiilc;»viwfe.yul$|.
é * Jv
«
rtcn
¿i4 í5
::
i Stf*• 2"
.noifi/.ucks jr r«í.,uiíi
t
ívptoftüu
2*
Jf^f¿ •¿¿¿ffcoxMapouenio f®;: aííib«f : |5á- i í
|»^Éá«yiifirino
r
Cr«p^inctíino |SS¡| ¿? 2*
uoitla frraiyiiWig J lv
^ap¿apie9 1*
ó i'4p Di.
t
¿ u au J1—L 1 r; < «m¡u 1| • 2 v
||| P^ ^ir, 1 oii.yó' lB' I 2 v
® uuynuuer | 2-
fcabilia^a Oitidel'
Uxim'm & i
©i>t
- ^IÍ
t ro,«ief«.rio¿i'tícm-ítior ne.ro
puo
itio
kty,aio
~^pltíf*Í0
,.lo
o
lU0
:^4>iofy
i.iiiiíir.
afiliar.'
tabwitíio •
, ^'iluo
J
U«
:
«L;ifaO
Vm
**cíii «.üuón
iUí.eaieiü
íítüi lanve
Miiitur
jftbbi.íiio
Otcipf ^
r e
Julic
líicl
fly.o yp I
:
§Í
| ty®
:
•v -
/
*
f f
e
' - s i
2JCi.
L.
i»*a rid
i,ól ,.CM
y*
*.. .> i r i i
pfe
1
*'
:I-Í€¿»Í
¿>lotü«S
*ecrr*iv
;r:%
Julio
UCtU
tíPÍ|:-:rM
:kéyo
::
'
::i
:ÍlM
|.o vi<.'; -
L
'
r e
f;bplfciíí|
Af,ai;Ci>
w
¿ebrer^fP
i t ó i c ^ j n d
liurli
¡*P«-Í^Sil¿
SI
Veni. ft-r^otti.,|
|^9pMÍGni d¿.- i.utricüiu
i,d ÚUí-Ii..- Mleaunca O Jlcicacre do X,S4«
Cai-itdii , - e
1
í
.
¿acción -uj.eci-1
DECLARACIONES ANTE
E L
TRIBUNAL ESPECIAL
D E
REPRESION
DE LA
MASONERIA
L a
explicación
d e l
porqué
e l
Cuadro remit ido es de 1931 la
encon t r amos en la ratifica-
ción hecha
p o r
Aselo Plaza
V i-
nuesa,
d e s u
declaración
d e
1939 , a l a que hemos aludido
m á s
ar r iba ,
y en l a que
dice
creer q u e a l rededor d e l a ñ o
1931
habían solici tado
el in-
greso en l a masoner ía los ge-
nerales Aranda
y
Queipo
d e
Llano. Como
s e
puede apre-
ciar h a y u n er ror d e d o s años
e n esta declaración.
L a ratificación e n cuest ión f u e
hecha ante e l Juzgado N.° 2
d e l o s adscri tos a j Tribunal
Especial para la Represión d e
la Masonería y Comunismo, y
dice
a s í :
«Declaración
d e
Aselo Plaza
Vinuesa. Segovia a 5 de mayo
de 1943 .
Ante
S. S .
asist ido
d e
mi e l Secretario (Daniel d e
Lucas Martínez) comparece
el
AOT«U*knV
Do c u me n ta c ió n s o b r e
l o s
p o s ib le s
a n t e c e d e n t e s
m a s ó n i c o s d e l g e n e r a l
Aranda .
te
1 W 1 I B 1
<lrtM 0€*t«At
uoumoAo
ficaerjl
*t
Inlenrucfoo
^3i¡i
* 4 . '
f / . « V» . " « " . * v [ v»% O y V f l w < i . « A r . • * J . • «V. i ' . l . l . ' . 'ngf ' • • •
1
v.
,
.
,
.
,
«'. . ,, . *
•i
Al objetó de completarla informa-
ción
que se
instruye sobre
3CK AHTO-
Micl;
i M 0 $ e
f -MvJ-SAUOA 4
i-^u. «i»»rf,rí -y" •
1-iSP.O "CcCRETO"
• ti*
:
Ji|
H
r
hMÍ
¿ /• 7-4S
<*
ru^o a K S. /. 5/rva ordenar la re-
misión
a
este Centro
de Jos
anteceden-
- > . ' . ' i ' . X A . • "•' v . v / /A • *#%'iV. '« ' . ' . >
,
i ' iVi '»vvff l f
,
.í I *•.*».'. 11 1 •***"
fes masónicos
que de
dicho individuo
" '• ' J w 5 u , A ' i ' " - % * '" * * / v. '. '.v.*.*.
-
./vy . ' '
existan en los Archivos de esa Delega-
ción
de su
digno cargo.
J l | i "¡¡I
D/os guarde a K S. /. muchos años.
a
;
Madrid.
W-Ae
JHcíecbrc.
da
X..940.
í;'ñ
®S
El
Comlt«rio C«ntr»»,
mgb
•
:
•w:
38
l ^ n H i
5, Sr Díkeado del Es««<l0 para R?cwp«^ «; -j|
Sicctón
de
Servicios Especié
¡ • k #
w
4 2
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 43/132
encar tado
d e l
margen
a
quien
S . S . recibió jura ment o d e d e -
c i r
verdad
e n
cuanto supiere
y
le fuere preguntado, jura-
mento q u e prestó e n forma le -
ga l y manif iesta. A las genera-
les de la Ley
dice llamarse
como queda dicho, d e 4 5 años
d e edad, estado casado, d e
profesión empleado, domici-
liado
e n
Madrid, calle
de Se-
gundo Ispizua
n .° 7 .
Pregun-
tado convenientemente dice
q u e s e af irma y ratifica en el
escrito q u e obra unido a l su-
mario
d e
fecha
de 4 de d i -
ciembre d e 1 9 3 9 . Qu e ingresó
en la masonería aproxima-
damente
en la
Logia Hispano
Americana d e Madr id , e n
1 9 2 5 , perteneciendo poste-
r iormente
a la s
logias Matri-
tense y Nomos de la misma
capital , adoptando
el
nombre
simbólico d e «Pérez Galdós»,
llegando
a
obtener
e l
grado
cuar to
d e
«Maestro Secreto»,
desempeñando todos l o s c a r -
gos de las Logias, Gran Secre-
tar io d e l Gran Consejo Federal
Simbólico y Prim er Gran Vigi-
lante d e l mismo y segura-
mente e l de Gran Orador de la
Gran Asamblea Federal
S i m -
bólica, aunque no lo puede r e -
cordar , dejando la masonería
desde mayo
de 1934 ,
solici-
t ando y obteniendo la planc ha
d e quite, n o teniendo desde
entonces relación alguna c o n
la masoner ía . Q u e ingresó e n
ella
p o r
considerar
q u e
ésta,
y
lo sigue creyendo, s e dedica a l
perfeccionamiento moral de l
hombre, habiéndole
d e
ello
u n
t a l actor, Martínez o González
Baena.
Q u e
dejó
la
masonería
p o r considerar la q u e debe se r
completamente apolí t ica,
y al
ingresar e l declarante en el
par t ido
d e
Unión Repub lica na
la abandonó para q u e n o p u -
diera aparecer
q u e
llevaba
la
masonería ninguna tendencia
política. Dice
q u e h a
sido
j u z -
gado p o r l a Jurisdicción Mili-
t a r y
condenado
a l a
pena
d e
t reinta años d e reclusión m a -
y o r ,
princip al mente
p o r
haber
per tenecido a la masonería, y
haber desempeñado e n ella
cargos importantes, pues los
otros cargos
que se le
hacen
e n
la sentencia, s o n e l haber es-
cri to durante
el
período rojo
en e l periódico C.N.T. y haber
sido fundador
d e l
part ido
d e
Unión Republicana y haber
sido candidato
a
Concejal
de l
Ayuntamiento, cargo éste ú l -
timo incierto, aunque no los
anter iores .
Q u e e l
Consejo
se
celebró e n Madr id e l 3 de jun io
de 1940 siendo e l número de la
causa e l de 48.696; q u e , como
tiene dicho en su anter ior es-
crito, tiene l a plena seguridad
d e q u e lo s Gene rales Aranda y
2
'«>«-• »«r**ou
.G
» U4
COMCOOW
&• té
«—•*«
i».
o a . O » / .
A L . \ G . O : .
LmtmAO-tQij^oáJb -«
M d
* ovtub" W33.
. # i Wi m
I K W I
VI. Bt. 1 i
1>n«o« ol 6 j3T»«?r «n Tu>»t*o eono-l«twto
ettx
R«»r:. Igpl#
htít
el Jo pxovu**to« *** iniciad©#
lo* rrofr,
" y-y r h rbf. r*oicr>n T ur«oe ol 1 de
rnnra
190Z
TTTt c* . * iceeU" #x k V> jr
•ovio»
C*ro
~ylr*
Ito
•"• ¡vZ" i W i i ' i ' " v .
. v
v « í ,» • / / « v t> • ' » ' y . , • . . > / /
"•71
cíT ri*
C.Ú «y* >
rr-Jt
K* 21 1*
déreofc*.
de r nte «ti 1» l* l»nr«cciüv ¿red. del
f/ tr.
ruonlr» oorvaeifsimto
par el
tu»Ur*.U
qv»
objo
hCO anlro de cu a£il«lbd.
T»*clbid Mi* Xl. jr tt t. ISts. • »uludo
tx.Aexr*
<¡ue o* envío «o
noV**
de
«n\t
¿
Tallar
..v
ki
ICU^
M k
a t
::
;
y\y/¿
SÜ
W&ssMmmlim
R 8 S B fí T A £ O
3 1
8 I O D E L E J É R C I T O
JUICIITAKA
m
Sxcmo. Señor»
— m
mMm
t / .
¿ J' / s rvjs
J?. £
,
/á~f"
V r
Para efectos
de
interpreta-
ción de documentos, ruego
68
sirva comunicarme
a la
mayor
brevedad posible, la significación
exacto
de l
simboltemo aasónicc
-
aplonar, expon.ende
la
opinión
de
Y\E, y a eer posible copis literal
de lo que eobre esta vox contengan
lo s
diccionarios xasvnieos,
?ue po-
sea eso Delegación.
Dios guarde
a V.E,
muchos años.
Madrid, 30 de novieabre de 1942•
:• •' ++
n
'
S*$or Delegado //actonel
da
F>ecupcración
de
Documentos »
43
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 44/132
Queipo
d e
Llano habían soli-
ci tado
e l
ingreso
en la
maso-
nería , teniendo que se r l a c i -
tada solicitud alrededor
de l
a ñ o 1 9 3 1 , puesto q u e e l decla-
ran t e
se
enteró
d e
ello
p o r
ocupar
e l
cargo
d e
Gran
S e -
cretario
d e l
Gran Consejo
F e-
deral Simbólico; ahora
lo que
ignora
es si
llegaron
o no a i n i -
ciarse, aunque cree q u e n o , n o
recordando
e n q u é
Logia
h i -
cieron l a solicitud, pudiendo
se r l o mi smo en una de l a s de
Madrid
q u e e n
otra cualquie ra
d e
España, puesto
q u e
todas
l a s Logias daban cuenta de l
movimiento
a l
Gran Consejo,
pero s in poder d a r ningún
dato
m á s p o r n o
recordarlo.
Q u e tiene la seguridad d e q u e
e l Duque d e Alba perteneció a
l a
masonería
e n l a s
Logias
I n -
glesas, s in haber pertenecido
nunca
a l a s
Logias Españo-
las ».
P O R Q U E N O F U E
ADMITIDO E L GENERAL
ARANDA EN LA
MASONERIA
A
esta declaración
se
añaden
en e l
expediente masónico
de l
general Aranda,
l a s d e
Fran-
cisco Alemany P astor, Manu el
T o r r e s O l i v e r o s y J o s é
M .
a
Friera Jacobi,
l a s
tres
fe -
chadas e l 22 de mayo de 1943;
l a de
Francisco Sarro Sobero
(2 9 mayo 1943); l a s de Julio
Garrido Ramos, Teodoro
Ló-
p e z
Cuesta, Domingo Goitin
Ajuria
y
Angel
d e l a
Guardia
Pi , de l 1 d e junio de 1943; las
d e
Manuel Rosendo Honru-
b i a y Mauricio Velayos T o -
r ra lba ,
de l 4 de
junio
1943; y
l a s d e
Julio Gárate Ariznaba-
r re t a
y
Antonio Rodríguez
García Alarcón, de l 7 de junio
1943 . Todavía el 10 de junio
1943
hubo declaración
d e J e -
s ú s Inciarte Córdoba, y a m -
pliación
de la
real izada
p o r
Julio Gárate Ariznabarreta.
Esta úl t ima aporta
u n a
serie
d e
datos interesantes
q u e h a -
c e n merezca la pena s u repro-
ducción íntegra. Dice
a s í :
44
«Julio Gárate Ariznabarreta,
de 54
años
d e
edad, Oficial
de l
E j é r c i t o , a c t u a l m e n t e
r e -
cluido
en la
Prisión Provincial
d e Madrid, ante V. S . tiene e l
honor
d e
exponer
q u e c u m -
pliendo
e l
requer imien to
q u e
se m e hace para q u e exponga
p o r
escrito
l a s
manifestacio-
n e s hechas ante V. S . e l d ía 7
d e l
corriente,
lo
hago
en la
fo rma
q u e
sigue:
«1
a
. P o r
haber hecho
u n a
venta
d e
materiales
d e
cons-
trucción par a
l a s
obras
q u e e n
s u domicilio de la calle Mayor
tenía e l par t ido d e Izquierda
Republicana
p o r
dedicarme
y o también a este negocio,
pertenecí
a
este par tid o nomi-
nalm ente d uran te unos meses,
s i n q u e
ello suponga ideología
ninguna. Esto ocurrió apro-
ximadamente hacia
e l año
1932 ó 33.
« 2 .
a
.
Pertenecí
a l a
Logia
La
Unión, desde
e l año 1931
siendo Secretario de la misma
e l año 1933 y
Venerable
e l
1 9 3 4 y 3 5 , p o r cuya razón de l
cargo
d e
Venerable per tene cía
a la Gran Logia puesto q u e
ésta
se
const i tuía
de los
Vene-
rables
d e
todas
l a s
logias
y de
u n
represen tan te
p o r
cada
diez
o
veinte
de sus
compo-
nentes.
« 3 .
a
. E n la
Logia
L a
Unión,
como elemento destacado
e n
política estaba D . Gerardo
Abad Conde
y sus
miembros
unos n o pertenecían a part ido
alguno, y otros como D . Anto-
n i o
Extremera, pertenecía
a l
par t ido
d e D .
Melquíades
A l-
varez,
y
otros
a
Unión Repu-
blicana, Izquierda Republi-
cana, Social istas, e t c . , p o r
cuyo motivo
y p o r
respeto
m u -
t u o , nunca se t rató d e política,
«Baut izo d e u n l o b e z n o » . ( G r a b a d o f r a n c é s d e l siglo XIX).
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 45/132
pero admitieron
e n
otros
t a -
lleres individuos
q u e
segura-
mente trataban d e perturbar ,
y en
ellos hubo elementos
p o -
líticos
q u e
hicieron
q u e a l -
guna Logia se saliera de los
cauces q u e imponía e l Regla-
mento
de la
Masonería
S i m -
bólica.
« 4 .
a
. Que sobre la pr imavera
de l año 1934 se
recibió
el la
Logia
La
Unión u n a circular
comunicando
e l
haber solici-
tado ingreso e n u n a logia q u e
t rabajaba en la calle d e l Prín-
c ipe ,
e l
entonces Coronel
S r . A r a n d a , p o r s i a lgún
miembro de la Logia ponía a l -
g ú n impedimento. Esto es re -
glamentar io entre todas las
Logias. S e d i o lectura de la
car ta
y n o
hubo oposición
p o r
par te d e nadie. Poco tiempo
después se declararon l a s v a -
caciones
d e
verano,
q u e c o -
rrientemente duraban desde
julio a octubre, y en este me s
ocurrieron lo s sucesos de As-
tur ias. E l retrato d e l Coronel
Aranda seguía expuesto en el
cuadro de la Logia donde soli-
citó ingreso. N o recuerdo s i
f u e a fines de l año 1934 o a
primeros de l año 1935 , se pus o
sobre
el
tapete
de la
Logia
el
asunto d e l solicitante y por lo
visto s e hicieron l a s aploma-
ciones, o sea los informes se-
cretos, y como antes d e p r e -
sentarse
a
iniciación
la s
solu-
ci
tude s tienen
q u e
aprobarse
o
rechazarse los solicitantes se -
g ú n lo s informes q u e s e reci-
b a n , s e
procedió
en la
Logia
solicitada a la votación secre-
t a ,
siendo rechazada
s u
admi-
sión
p o r u n a
gran mayoría
s e -
g ú n luego n o s comunicaron a
l a s
demás logias para
la co-
r r e s p o n d i e n t e a n o t a c i ó n .
Como quiera
q u e e n l a
Logia
La Unión ocurrió u n caso a n á -
logo c o n u n solicitante l la -
mado Luis S a n Juan , de l
Cuerpo d e Telégrafos, q u e s a -
biendo elementos d e otras lo -
gias
q u e s e ib a a d a r
lectura
d e
s u s aplomaciones, asistieron
como visitadores y tomando
par te e n l a votación secreta
resultó
c o n u n a
mayoría
d e
bolas negras y por lo tanto re -
chazado; varios elementos
d e
La Unión y sobre todo e l q u e
suscribe, planteó en la Gran
Logia e l asunto d e l Coronel
Aranda
p o r
es t imar
q u e
dicho
S r . enaltecía l a s entidades e n
l a s q u e f iguraba, y como los
Reglamentos
de la
Masonería
Simbólica prohiben tratar d e
polí t ica, únicamente debía
considerarse
la
moral
d e l
soli-
ci tante q u e e r a e jemplar , y su
act i tud como mil i tar q u e
cumplía fielmeTite
lo s
deberes
q u e s u car rera le imponía.
Esto
d i o
lugar
a u n
debate
algo violento
y el
acuerdo
en
votación d e q u e nada se podía
hacer, porque la s Logias s o n
au tónomas
y
además habían
procedido c o n arreglo a l Re-
glamento haciendo la vota-
ción secreta. Esto
d i o
lugar
también
a que e l
declarante
pidiera
la
p lancha
d e
quite
q u e l e f u e negada y e n vista d e
ello y d e q u e estaba violento y
también
d e q u e s u
curiosidad
p o r l a masonería estaba e n
parte satisfecha, dejó d e asis-
t i r y
cotizar.
A
pesar
d e q u e l a s
votaciones s o n secretas, d e -
bido a los disgustos q u e p r o -
du jo e l no admit i r a l Coronel
Aranda,
s e
pudo saber
q u e e l
único motivo f u e e l d e q u e h a -
b í a
tomado parte mandando
fuerzas d e represión e n Astu-
rias, y s in embargo para e l
General López Ochoa, masón
ant iguo
y q u e
mandó aquellas
fuerzas, n o hubo siquiera u n
comentar io
d e
desagrado,
p o r
lo menos q u e oyera e l decla-
rante . E l motivo d e mi salida
d e l a Masonería f u e princi-
palmente
p o r
solidaridad
c o n
u n
prestigioso Jefe
d e l
Ejérci-
to » .
Dejando a u n lado la alusión a l
General López Ochoa, quien
para esas fechas
y a n o e r a m a -
s ó n ( t a n sólo perteneció a la
masonería nueve años: del 31
d e
jul io
1924 , d ía en que fue
iniciado
en la
Logia
Resurrec-
ción
N. ° 4 , d e
Barcelona,
a l 29
d e
mayo
1933, e n q u e , a
peti-
ción propia, le fue dada la
plancha d e quite), todavía se
incluyen
en e l
correspon-
diente expediente
d e l
general
Aranda, u n a serie d e fichas
— n o
fechadas—
q u e
corres-
ponden a Leandro Pérez Urria
y Pérez, Justo Aedo Alonso,
Enrique Ovilo Castelo, Julián
Cervantes Infantes, Fernando
Morales Llamas, Juan Utrera
Redondo, Juan Ruiz Magan,
Juan Manuel Iniesta, Floren-
c io Alvarez d e Miguel y Pedro
Fernández Rivera.
RESUMEN TESTIFICAL
Todo e l mater ial anter ior fue
remi t ido e l 18 de junio 1943 al
Director General
d e
Ense-
ñanza Militar, dando cuenta
d e l a s
gestiones realizadas,
acompañando la s fotocopias y
fichas relacionados. También
se
incluyó
u n
resumen testifi-
c a l q u e ordenando l a s pruebas
anter iores reducía l a s decla-
raciones utilizadas en la caus a
contra e l General Aranda a los
siguientes resultados:
1.° El Sr .
Aranda
solicitó
e l
ingreso
Coinciden la s declaraciones
d e d o s
testigos
d e
vista,
G á -
rate y Torres Oliveros, y dos
testigos
d e
referencia inme-
diata, Garrido Ramos
y
López
Cuesta. E l primero intervino
en la
votación
d e
informes
e n
la Logia La
Unión
com o Vene-
rable y protestando después
de la inadmisión en la Gran
Logia.
E l
segundo, Torres
L ó-
pez , v io en la Concordia la so-
l ici tud c o n e l retrato. Garrido
o y ó q u e había solicitado y q u e
s u
retrato había estado
ex -
puesto largo tiempo; y Torres
López confirma lo dicho p o r
Gárate
a
quien
se lo oyó.
2.° El Sr.
Aranda
no fue
admitido
H a y d o s testigos presenciales.
El
abogado Alemán
y q u e
dice
le consta d e ciencia cierta q u e
4 5
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 46/132
n o
perteneció
a la
Logia
C o n -
cordia; y este tes timonio de l
q u e había s ido Secretario y
seguía c o n grado tercero en la
Logia, e s definit ivo. Nada m á s
útil, manifestó, pero
en la
f o r m a
d e
expresarse
y te-
niendo e n cuenta q u e l a ante-
r ior idad de l a votación n o h a -
b í a d e
descubrir la, basta
l a
afirmación como prueba
de l
hecho.
E l
segundo testigo
e s
Gára te q u e interviene como
h a dicho en e l punto anterior;
y añade q u e l o s disgustos en la
Gran Logia p o r n o admi t i r a l
mil i tar
d e
prestigio causaron
i n m e d i a t a y d i r ec tamen te su
sal ida de la Logia. Y prueba
que en 1936 no había s ido a d -
mit ido
el
hecho
de que su
soli-
citud estaba expuesta
a ú n .
3 .° El Sr.
Aranda
mantuvo durante varios
años
su
solicitud
L a s primeras noticias tes tif í-
cales
son l a s de
solicitud
en el
año 1934 ( en realidad f u e e n
1933 y no en 1934), y las últi-
m as en 1936 . D e l a s pr imeras
Gárate , q u e fija la fecha en la
p r i m a v e r a
d e l
p r imer
año ; y
l a s
postreras Torres Oliveros
q u e dice cómo alrededor d e
l a s elecciones de 1936 estaba
expuesto en e l tablón la solici-
t u d c o n e l
retrato.
4 .° Motivos de la no
admisión
del Sr.
Aranda
E s
mate r ia p rop iamen te
m a -
sónica d e difícil conocimien-
t o , m á s secreta y mane jab le e n
distintas direcciones. Gárate
lo
a t r ibuye
a la
intervención
d e l S r .
Aranda
e n
Asturias
como elemento d e represión; y
explica la tardanza anter ior a
lo s
sucesos asturianos basán-
dose
e n q u e
t a rdan
la s
aplo-
maciones, Pero
a l
na r ra r
la vo-
tación contraria refiere u n h e -
c h o análogo ocurrido con un
telegrafis ta en cuya votación
intervin ieron e lementos d e
otras logias,
los
cuales
m u y
razonadamente puede supo-
nerse q u e eran movidos p o r
los directivos masónico. D e
donde parece inferirse q u e
eran ordenas superiores las
q u e s e oponían a la admisión.
El mismo testigo habla de su
disgusto y oposición a la polí-
tica
q u e
rodeó estos hechos.
5 .°
Procedimiento
y
retardo
en la tramitación de la
solicitud
N o es r a ra la t a rdanza en las
aplomaciones; pero e s m á s
f recuente la admis ión y e l re-
chazar prontamente . Tratán-
dose
d e
persona
de l a
catego-
r í a de l S r . Aranda, pare ce
obedecer a u n plan q u e , fuera
de la prueba documental y
t e s t i f i ca l apor tada , puede
concebirse como repulsa p ú -
blica
q u e
encubr iera
u n a a d -
misión secreta.
L o
cual sólo
p o r J a s circunstancias ante-
riores, coetáneas
y
posteriores
de la conducta d e l S r . Aranda
puede aclararse.
Como puede observarse aquí
se apun ta a u n a posible inicia-
ción secreta. E s u n a lástima
q u e e l resu men testif ical ante-
rior
n o
vaya firmado, como
tampoco
lo
está
la
ampliación
q u e e l
m ismo func ionari o hizo
desde Salamanca e l 28 de ju -
n io de 1943 . En cua lqu ie r c a -
so, se le nota u n tanto incli-
nado a posibles soluciones se-
cretas —tanto
en la 1 .
a
nota
como en la 2 .
a
— , como suele
s e r f recuente cuando se juzga n
sociedades consideradas a su
v ez
como secretas.
E s
decir,
q u e h a y u n a petición d e prin-
cipio y u n a tendencia a juz gar
el secreto y condenar lo con so-*
luciones e in terpre taciones a
su vez secretas.
« R e c e p c i ó n d e u n a p r e n d i z » . ( G r a b a d o f r a n c é s d e l siglo XIX).
4 6
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 47/132
« R e c e p c i ó n
d e u n
M aes t ro» . (G rabado f r ancés
d e l
s iglo
XIX)
¿ S E PUEDE CONSIDERAR
MASON A L Q U E
SOLICITA EL INGRESO?
L a segunda nota está conce-
bida
e n
estos términos:
«Como continuación
a mi
nota de l 10 de l corr iente e n -
j u i c i ando
s i
debe concep-
tuarse masón a quien solicitó
s u
ingreso
en la
secta,
por e l
solo hecho d e haberlo solici-
tado,
y si tal
acto debe
o no
considerarse delictivo
y en
q u é grado, formulo esta se -
gunda nota
q u e
t iende
a c o n -
cretar l a trayectoria q u e l a s o -
licitud
d e l h o y
General
E x c -
m o . S r . D o n Antonio Aranda
Mata, pudo seguir en la secta y
efec tos p roduc idos e n l a
misma en orden a s u admi-
sión.
«Normalmente l a s soli citudes
s e
t rami tan
c o n
rapidez,
a su
presentación, y se designan
tres miembros como «apio-
madores»
o
informantes,
p r o -
curando sean grados 3 .
a
q u e
conozcan
a l
solicitante.
T a n
pront o emiten informe pasa la
solici tud a la Logia, con e l in -
forme
d e
aquellos para
su d ic -
tamen,
q u e
suele
s e r
inmedia-
t o . Es tas fo rmal idades se
cumplen
c o n
escrupulosidad.
«Cuando
lo s
solici tantes
p o r
s u s
condiciones personales,
políticas o sociales, gozan d e
extraordinario rel ieve o re -
presentan p o r otra circuns-
tancia cualquiera, u n interés
especial para
l a
secta,
no es
frecuente l a intervención d e
lo s altos poderes masónicos
ordenando quede la solicitud
«bajo mallete», esto e s , sobre
la
mesa, pa ra s u mejor estu-
d io , o bien para proceder a la
iniciación reservada
o
secreta
d e l solici tante, q u e suele darse
c o n cierta frecuencia. (Aquí e l
informante aporta d o s casos
e n notas adjuntas q u e consi-
dera como ejemplos entre
v a -
rios que en e l archivo habían
localizado).
«Pueden t ambién ocur r i r
otras circunstancias p o r l a s
q u e se aplace e l t rámi te d e u n a
solicitud.
«¿Qué se hizo de la solicitud
d e l S r . Aranda? No e s misión
d e l f i rmante (?) relacionar h e -
chos para
d e
ellos deducir
consecuencias
e n e l
plano
p e -
n a l , lo cual compete a l Tribu-
n a l , cuya jur isdicción n o
puede n i quiere invadir, y sólo
s e l imita a exponer lo s méto-
d o s ,
normas
y
procedimi entos
q u e l a
masonería utiliza,
d e -
terminando como cier tos o
probables
lo s
utilizados
e n
este caso concreto, según sean
probables
o
ciertos
lo s
testi-
monios socumentales y tes -
tificales
q u e
sobre
e l
hecho
posee.
« L o único q u e consta docu-
mentalmente sobre e l proceso
d e dicha solicitud e s , q u e s u
presentación f u e comunicada
a la Logia Hércules d e Ceuta,
s in duda p o r s e r allí conocido
e l S r .
Aranda, para
que la Lo-
g ia informase. L a car ta en que
se
hace esta comunicación
lleva fecha 20-10-33. Después
n o aparecen nuevos documen-
t o s sobre ella, hasta q u e e n
1935, concretamente el 7 de
febrero del 35, la
Hércules
d e
Ceuta dirige a la Logia C o n -
cordia d e Madrid otra carta
(cuyo contenido y a hemos
visto m á s arriba).
«Esta carta de la Hércules a la
Concordia ¿ e s u n a mera c o n -
testación
d e l a q u e
aquella
le
dirigió e n octubre del 33,
obedece y responde a u n a
nueva solicitud
d e
iniciación,
o a u n a rei teración de la antes
presentada?
« L o m á s probable; lo casi se -
guro
e s q u e s e
t ra ta
d e u n a
persistencia en e l i ngreso bien
s e a p o r u n a
nueva solicitud
47
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 48/132
presentada
o p o r
haberse
r e i -
terado la antigua dándole
nuevamente estado oficial ,
y a
q u e n o e s explicable que l a l o -
g i a Hércules t a n decidida p a r -
t ida r ia de la admisión del
S r .
Aranda, como
se
demues-
t r a en e l texto de su car ta , r e -
tardase m ás de un año sus i n -
formes. Esta opinión lógica y
racional está corrobo rada r e i -
t e r a d a m e n t e
p o r
declaracio-
n e s d e
diversos testigos.
Y
a u n q u e
al
f i rman te
le
merez-
c a n poco o ningún crédito las
declaraciones de los masones,
q u e n o
acier tan
a
decir
la ver-
d a d n i a ú n
cuando tienen
e l
propós i to de se r veraces, f o r -
zoso e s admi t i r u n fondo verí-
dico en este caso, p or la re ¡ re-
tada coincidencia d e varios
dec la ran tes
en la
misma afir-
mación.
« Y a s í :
Julio Gárate Ariznava-
rreta, Venerable
de la
Logia
La unión, y como t a l Venera-
b l e , m i e m b r o p o r derecho
propio de la Gran Logia, dice
tex tua lmen te
en su
declara-
ción:.. . «Pertenec ía
yo a la Lo-
g i a La
Unión
a la qu e
llegó
u n a
comunicaci ón acerca
de la so-
l i c i t u d d e i n g r e s o d e l
S r . Aranda e n otra Logia; f u e
informada favorablemente en
La Unión,
pero
se
enteró
m á s
tarde, p o r ca r ta d e Logia a Lo-
g i a , q u e e l S r . Aranda había
rechazado. Protestó e l decla-
r an te p o r entender q u e l a in -
tervención del Sr. Aranda en
lo s
sucesos
d e
Asturias,
como
obl igada
y
profesional
no e ra
causa suficiente para rechazar
a u n m i l i t a r d e p r e s t i -
g i o , etc...». Dedúcese d e aquí
q u e l a comunicación a que se
refiere
el
declarante sobre
la
solicitud
d e l S r .
Aranda llegó
a la Logia La Unión después
de los sucesos d e Asturias.
Luego no e ra l a presentada e n
e l 33 , ya que aquellos sucesos
tuvieron lugar el 34.
«Otro masón, e l S r . Torres
Oliveros, declara q u e «alre-
dedor de l a s elecciones de l 36
estaba expuesto
en e l
tablón
4 8
d e
anuncios
de la
Logia
la so-
licitud
de l S r .
Aranda
con su
re t ra to para q u e fuese recono-
cido por l o s asis tentes». O p e -
ración ésta q u e sólo se realiza
cuando se presentan nuevas
solicitudes
d e
iniciación;
y
esto mismo está confirmado
p o r otros d o s testigos d e refe-
rencia inmediata como son
Garrido Ramos
y
López Cues-
t a .
« D e
todo ello
se
desprende:
1.° Q ue la solicitud presen-
tada
por e l S r .
Aranda
el 33, si
e s q u e f u e t r ami tada , lo fue
sólo parcialmente, s iendo lo
m á s probable que se paralizó
s u
t ramitación
p o r
causas
y
motivos q u e desconocemos.
2 . ° Q ue l a
solicitud volvió
a
reproducirse
el año 1935, lo
cual demuestra
q u e e l
solici-
tante persis t ía
en su
primera
intención, persistencia reve-
ladora de que e l solicitante o
algunas fracciones masónicas
q u e
apoyaban
su
candidat ura ,
o ambos, tenían especial inte-
rés y empeñp decidido e n q u e
la iniciación se realizara. Los
informes de l a s Logias Hércu-
le s y La Unión revelan que e l
solicitante contaba
c o n
deci-
didos partidarios
en las Lo-
gias y existen indicios d e q u e
también tenía n o desprecia-
bles enemigos, cuya oposición
y
manejos explicarían segu-
r a m e n t e
l a s
anomal ías
que se
observan en la t ramitación d e
s u solicitud.
«Por último, si hemos de con-
ceder crédito a los testigos,
este nuevo intento corrió la
misma suerte
que e l
anterior
al ser r echazada la pro pues ta
d e l S r . Aranda. Así lo aseve-
r a n
Alemany Pastor, Secreta-
r io de la
Concordia,
y el
mismo Julio Gárate, antes c i-
tado, s in que en la documen-
tación exista prueba alguna,
ni el menor indicio q u e corro-
bore este hecho.
«Esto e s cuan to e l f i rman te a l-
canza a descubrir después d e
anal izar detenidamente
la es-
casís ima prueba documental
q u e posee, única q u e consi-
dera incontrovertible, y así
honradamente
lo
propone
a la
alta consideración
de la
supe-
rioridad
p o r l a q u e h a
s ido
r e -
quer ido. Salamanca, 28 de
jun io d e 1943».
Práct icamente
c o n
este
in -
forme y las aludidas notas so -
b r e iniciaciones secretas, c o n -
cluye e l expediente masónico
d e l General Aranda.
E l ú l t imo documento con e l
q u e s e
cierra, lleva fecha
de l 6
de
octubre
de 1947, y no es
otra cosa
que e l
envío
a l
Gene-
r a l Subsecretario d e l Ministe-
r io de l Ejérc i to d e u n a nueva
copia de los dos documentos
masónicos relativos
a la
soli-
c i tud d e ingreso en la masone-
r í a d e l entonces coronel Aran-
d a . • J. A. F. B .
DATOS
BIOGRAFICOS
Don Antonio Aranda Mata, na -
ció en Leganés el 13 de noviem-
bre de 1888. Tras sus estudios
secundarios ingresó en la Aca-
demia de Infantería en 1903.
Promovido
a
Alférez
en 1906.
Dos años más tarde es ascen-
dido a capitán de Estado Ma-
yor, al terminar su s estudios en
la Escuela Superior de Guerra.
Poco después marcha a Ma-
rruecos, donde presta servicios
en la sección de operaciones de
los Estados Mayores de Melilla
y Tetuán.
Asciende a comandante por
méritos
de
guerra
en 1916, y de-
sempeña varios cargos, entre
ellos el de Presidente de la comi-
sión hispano-francesa de lími-
tes de
Marruecos.
Es
herido
gravemente po r arma de fuego
cuando realizaba trabajos de
reconocimiento como jefe de
sección
de
operaciones
del Es-
tado Mayor de Tetuán.
En julio de 1922 asciende a te-
niente coronel, desempeñando
las funciones de jefe de la sec-
ción de operaciones de l Estado
Mayor de Marruecos. A las ór-
denes del general Primo de Rive-
ra , estudió y preparó el desem-
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 49/132
R e s p e c t o a l a s c a u s a s d e s u p a s o a la r e s e r v a s e h a d icho y r e p e t i d o q u e f u e dec is ión
p e r s o n a l d e Franc o , qu ien u t i l i z ópara e l lo el d e c r e t o l e y d e l 1 2 d e julio d e 1 9 4 0 . O t r o s l l e g a n a
afirmar q u e s e d i s p u s o s u c e s e y p a s e a l a r e s e r v a p o r u n a l e y e s p e c i a l , q u e s e h a ven ido
conoc iendo como «Ley Aranda» . (En la f o t o g r a f í a , e l g e n e r a l A r a n d a e n e l f ren te d e l Ebro).
barco de Alhucemas, as í como
las
operaciones
de la
campaña
de Axdir, en 1925.
En 1926 es ascendido a coronel
po r méritos de guerra y se le
nombra segundo jefe de l Estado
Mayor de l Cuartel General del
general en jefe de l Ejército de
Operaciones
en
Africa. Desem-
peñó asimismo los cargos de
jefe de la Sección de Operacio-
nes y de Estado Mayor de l Ejér-
cito de Marruecos. Por conocer
perfectamente el norte de Africa
realizó el levantamiento del
mapa de la zona de l protecto-
rado y el trazado de la línea lí-
mite con la zona francesa.
En octubre de 1934, fue enviado
por el
Gobierno
a
Oviedo para
su desarme y pacificación, ejer-
ciendo el mando de la provincia
hasta el comienzo de la guerra
civil. Fue comandante militar
de la plaza durante el sitio que
duró hasta octubre de 1936. En
la s operaciones de Asturias re -
sultó gravemente herido.
Por los méritos contraídos en el
sitio le fue concedida la Gran
Cruz Laureada
de San
Feman-
do.
En 1937 fue designado jefe de la
octava división. En 1939 fue
ascendido a general de división
po r méritos de guerra, y se le
nombró capitán general de la
Tercera Región Militar. En
1940 fue nombrado director de
la Escuela Superior de l Ejército
y Presidente de l Consejo Supe-
rior Geográfico.
El 30 de
noviembre
de 1942, se
dispone el cese en los Cargos de
Director de la Escuela Superior
de l Ejército y de presidente del
Cornejo Superior Geográfico,
quedando en situación de dis-
ponible forzoso en la Región
Militar. En 1949 se dispone su
pase a la reserva.
Por un real decreto de l Ministe-
rio del Ejército publicado en el
«Boletín Oficial
de l
Estado»,
el
3 de noviembre de 1976, se le
concede el empleo de teniente
general, en situación de reserva,
co n antigüedad al 8 de agosto
de 1970.
49
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 50/132
proceso revolucionario portugués
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 51/132
Anatomía
de u n a
frustración
Teófi lo Ruiz Fernández
W
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 52/132
T? L 25 de
abril
de 1974 es ya una
fecha histórica para
el
pueblo
portugués. Significó salir
de la
profunda sima
de
casi cuarenta
y ocho años en la que un régimen de opresión y terror había hun-
dido
al
país, sometiéndolo
a una
explotación casi feudal
y
obligándole
a
sostener
una
guerra colonial
sin
salida posible.
El
mundo quedó sorprendido
por la
fulminante caída
del
fascismo sala-
zarista, pero
era la
consecuencia lógica
de un
lento proceso
de
descompo-
sición, agudizado en su último instante por el abandono de sus apoyos
principales (Capital, Iglesia
y
Ejército).
Fue
suficiente
el
empuje
de los
jóvenes oficiales enmarcados en el «Movimiento de los capitanes» para
que el viejo edificio saltase por los aires.
I. LA
LUCHA
CONTRA
LA
DICTADURA
I . l . L O S
INICIOS
E l comba te p o r conquis ta r las
l ibertades q u e e l salazarismo
reprimía toma cuerpo a p a r -
t i r de 1945 . Se pa r t e de la base
d e q u e e l fascismo portugués
será arrastrado p o r e l desen-
lace de la Segunda Guerra
Mundial y l a derro ta de los re -
gímenes afínes. Alrededor
d e
este planteamiento
se
sitúa
e l
M U D (Movimiento d e Unidad
Democrát ica), inspirado p o r
el
Part ido Comunista
y con las
característ icas
d e u n
frente
popular.
S o n d o s puntos d e part ida
nada favorables: a la inope-
rancia demostrada p o r l a s e x -
periencias frentepopul istas d e
España y Francia se s u m a la
d e Portugal; la aparición de la
«guerra fría» y la distribución
d e l m u n d o e n bloques hace
q u e
cualquier bastión anti-
comunista (caso d e Portugal)
s e a considerado como u n alia-
d o impor t an t e en el deno-
minado «mundo libre». Pero
el
man ten imien to
d e
unas
e s -
t ructuras económicas
c o m -
pletamente rebasadas
y e l de-
s e o d e pro longar l a presencia
en los terri torios d e Ul t ramar
s o n l a s
principales razones
q u e
a l imentan
la
lucha contra
la
d ic tadura .
N o
obstante,
la
escasa envergadura econó-
mica d e l país hace q u e l o s m o -
vimientos huelguíst icos de las
organizac iones obreras ,
s i -
tuadas pr inc ipa lmente
en el
cinturón industrial d e Lisboa,
n o representen peligro alguno
pa ra e l sistema.
L a inestabilidad surge en su
propio serio: algunos oficiales
alzan su voz contra la dicta-
dura d e Oliveira Salazar. E l
general Humberto Delgado
establece d o s líneas d e ac tua-
ción frente a l Gobierno: e n
primer lugar, planea u n golpe
d e
Estado
con la
colaboración
d e oficiales progresistas ( G a l -
v a o ,
Almeida Santos, Vasco
Gongalves, etc.), y p o r otra
parte, reúne,
en
apoyo
a su
candida tura ,
a
toda
la
oposi-
ción (desde los monárquicos
El
éx i to c rec ien te
d e s u
p o p u l a r i d a d
h a c e q u e D e l g a d o
d e s e s t i m e l a idea
d e l g o l p e y
pref ie ra l l egar
a l
p o d e r c o n e l
v e r e d i c t o d e l
p u e b l o . S i n
e m b a r g o , n o s e
t i e n e
e n
c u e n t a
la
c a p a c i d a d
d e
c o r r u p c i ó n de l
s a l a z a r i s m o , q u e
n o
d u d a
e n
c o m e t e r t o d a
c l a s e d o a c t o s
para a l te ra r unos
r e s u l t a d o s
e l e c t o r a l e s
n e t a m e n t e
f a v o r a b l e s
a
H u m b e r t o
D e l g a d o , a l q u e
p o s t e r i o r m e n t e
a s e s i n a . (En la
foto, el g e n e r a l
Humber to
Delgado) .
52
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 53/132
El m a n t e n i m i e n t o d e u n a s e s t r u c t u r a s e c o n ó m i c a s c o m p l e t a m e n t e r e b a s a d a s y e l d e s e o d e
pro longa r la p r e s e n c i a en tos ter r i tor ios d e Ul t ramar s o n l a s p r inc ipa l e s r azonesque a l im en-
t a n l a
l ucha con t r a
la
dic tadura . (Antonio
d e
Ol ivei ra Salazar
y el
e n t o n c e s P r e s i d e n t e
d e
Portugal , a lmirante Américo Thomas,
a la
d e r e c h a
de la
fotograf ía) .
a l Part ido Comunista) . E l
éxito creciente de su popula-
ridad hace q u e Delgado deses-
t ime
la
idea
d e l
golpe
y p r e -
fiera llegar a l poder con e l ve-
redicto d e l pueblo. S i n e m -
bargo,
no se
tiene
en
cuenta
la
capacidad- d e corrupción del
salazarismo, q u e n o duda e n
cometer toda clase d e actos
para alterar unos resultados
electorales netamente favora-
bles a Humberto Delgado, a l
q u e poster iormente asesina.
L a
es t ructura
de la
conspira-
ción militar
se
mant iene,
a pe -
sa r de l a s
actuaciones
de la
PIDE (Policía política),
y
pa ra
el 12 de marzo de 1959 se pon e
e n
marcha
el
Movimiento
M i-
l i tar Independiente, con e l
propósito d e acabar con la
dictadura. Tensiones de ú l -
tima hora
y la
falta
d e
decisión
d e algunas unidades impiden
q u e e l golpe se realice.
1.2. LA
EROSION
DEL
COLONIALISMO
L a Conferencia d e Bandung
marca u n proceso d e acelera-
ción de l a s luchas por l a inde-
pendencia en los territorios
coloniales. L os imperios u l-
t r amar inos d e Inglaterra y
Francia inician u n camino d e
desintegración, para d a r paso
a la independencia de las co-
lonias. E l sistema d e explota-
ción colonialista
se ve en la
necesidad
d e
transformarse,
teniendo e n cuenta el deseo
incontenible d e independen-
c ia de los distintos pueblos, y
e l avance de la sociedad in -
dustr ial permite u n a explota-
ción mucho
m á s
ventajosa
y
c o n u n
mínimo coste político.
Pero esto
n o e s
admit ido
por el
fascismo portugués,
que se
dispone
a
emprender
u n a
larga y ruinosa guerra colo-
nial.
E n abri l de 1961 un grupo d e
altos oficiales, encabezados
por e l general Botelho Moniz,
in tentan u n golpe palaciego,
pero
los
miembros
de la
«lí" ea
dura», con e l general K alza
d e
Arriega
a l
frente, abortan
la
intentona.
L a guerra colonial e s contes-
tada
a
todos
lo s
niveles
con
grandes manifestaciones,
a
pesar
de que l a s
organizacio-
n e s políticas de la oposición
permanecen e n estado e m -
L a s
o r g a n i z a c i o n e s o b r e r a s e m p i e z a n
a d e -
s a r r o l l a r s e a partir d e 1 9 6 9 , cua ndo M arce lo
C a e t a n o — e n l a fo to— , suceso r d e Oliveira
Sa l aza r , i n t en t a
u n a
mínima l ibera l ización.
H a y u n a
d i spos i c ión gube rnam en ta l
q u e
p e r m i t e l a acción s indical y la e s t r u c t u r a -
c ión d e l a futura Inters indical .
5 3
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 54/132
T e n i e n d o e n c u e n t a l a t o z u d e z d e l G ob ie rno , e l Movimiento d e l a s F u e r z a s A r m a d a s s e d i s p u s o a o r g a n i z a r e l go lpe d e E s t a d o q u e a c a b a s e c o n
e l
« s a l a z a r c a e t a n ls m o » .
L a
coord inac ión
d e l a s
acc iones m i l i t a r e s
e s
e n c a r g a d a
a l
mayor Otelo Saraiva
d e
C a r v a l h o
y la
plani f ica ción pol í t ica
a l mayor Meló Antunes . ( E n l a foto , t ras e l t r iunfo de l a R evo luc ión d e abril d e 1 9 7 4 , e l C o n s e j o d e l a Revolución) .
br ionar io . Po r s u parte, las o r -
ganizaciones obreras empie-
z a n a desarrol larse a par t i r d e
1 9 6 9 ,
cuando Marcelo Caeta-
n o , sucesor d e Oliveira Sala-
z a r ,
in tenta
u n a
mínima libe-
ral ización.
H a y u n a
disposi-
ción gubernamental q u e p e r -
mite la acción sindical y la es-
t ructuración
de la
fu tura
I n -
tersindical.
II . EL
«MOVIMIENTO
D E L O S
CAPITANES»
I I . 1 .
NATURALEZA
S O -
CIAL
D E L A S
FUERZAS
ARMADAS
Hacía y a t iempo q u e l a s Fuer-
z a s
Arma das habían dejado
d e
s e r e l vehículo idóneo para la
promoción social. Cierto
q u e
lo s generales q u e colaboraron
d e algún modo a la permanen-
c i a d e l
salazarismo fueron
re -
compensados d e m u y diversas
5 4
maneras, pero lo s bajos e m o -
lumentos
y la
guerra colonial
provocaron q u e l a s miradas
d e lo s vástagos de la a l ta y
media burguesía
s e
dirigiesen
m á s hacia lo s consejos d e a d -
ministración d e l a s grandes
e n p r e s a s ( C h a m p a l i m a u d ,
C U F , Lisnace, e tc . ) o a la Ban-
c a , antes q u é a l a s Escuelas
Militares. Esto originó
u n a
renovación e n l a procedencia
social
d e lo s
oficiales
d e l
Ejér-
cito portugués. Asimismo,
l a
extensión de la enseñanza
univers i tar ia
y la
fal ta
d e
puestos
d e
trabajo para estos
nuevos profesional es hace q u e
muchos estudiantes se incor-
poren
a l
Ejército.
Todo lo anter ior n o significa
u n a
«proletar ización»
de los
nuevos oficiales d e l a s Fuerz as
Armadas, pero
s í u n a
mayor
receptividad y preocupación
p o r lo s
problemas sociales.
Esta receptividad se iba a ve r
incrementada con la partici-
pación
en la
guerra colonial
y
la comprobación de su inuti-
l idad. En los combat ientes d e
Guinea, Angola y Mozambi-
q u e prende la cer teza d e q u e
s u lucha e s estéril y q u e e s n e -
cesaria
u n a
solución política.
E n enero de 1973 es asesi nado
Almircar Cabral, Secretario
General d e l movimiento in -
d e p e n d e n t i s t a g u i n e a n o
PAIGC.
L a
ofensiva
d e l a g u e -
rr i l la, equipada c o n mater ial
moderno, e s casi incontenibl e,
pero
l a s
po stura s colonial istas
d e l gobierno d e Marcelo C a e -
tano n o varían, cuando para
todos
e s
evidente
la
autode-
terminación. A par t i r d e aquí,
lo s actos d e protesta d e lo s o f i -
ciales empiezan a concret arse
d e forma pública.
I I . 2 . NACE E L «MOVI-
MIENTO D E L O S
CAPITANES»
E l Decreto-ley de 13 de junio
de 1973
complicó
a ú n m á s l a s
cosas, puesto
q u e , e n u n in -
tento d e reclutar nuevos o f i -
ciales, permitía
a los
antiguos
milicianos, p o r medio d e c u r -
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 55/132
so s intensivos, la reincorpora-
ción a l Ejérci to c o n toda s u
antigüedad. Esto significaba
e l sal to d e escalafón c o n r e s -
pecto a los oficiales d e Ac a -
demia. Como puede verse, e l
«Movimiento de los capita-
nes», aparentemente, surge
d e
u n a razón d e índole corpora-
tivo.
El 9 de
septiembre,
u n
grupo
d e
oficiales encabezados
p o r
Dinis d e Almeida, Vasco L o u -
rengo, Simoes
y
Clemente,
d e -
ciden l a creación d e l «Movi-
miento» para l a resolución d e
todos
lo s
problemas
q u e l e s
afectan. Al poco tiempo, e l
«Movimiento»
se
extiende
a
u n buen número d e agrupa-
ciones militares
y a la s
Fuer-
z a s destacadas en Ul t ramar .
L a tesis d e l golpe d e Estado v a
tomando cuerpo, aunque
a l -
gunos sectores se muest ran re -
ticentes; pero
e l
«Movimiento
de los
capitanes» progresa
y se
refuerza
c o n l a s
incorporacio-
n e s d e Vasco Gongalves, Meló
Antunes, Otelo Saraiva
d e
Carvalho y d e Vitor Al ve s .
E s a par t i r de la reunión cele-
b rada en Cascais e l 5 de marzo
de 1974
cuando este grupo
se
ampl ía d e t a l f o r m a q u e
obliga al cambio d e nombre,
pasando
a
denominarse
« M o -
vimiento d a s Forgas Arma-
das» (MFA).
I I I . C A L D A S D A
RAINHA
L a
política colonial
d e M a r -
celo Caetano ib a agrandando
la
fosa entre
lo s
oficiales
de las
Fuerzas Armadas y el Gobier-
n o . Po r u n momento , e l Presi-
dente d e l Consejo d e Ministros
se vio
tentado
e n
reeditar
la
«primavera política» de 1968 ,
pero
e l
temor
a se r
rebasado
p o r e l prestigio d e l general
Antonio
d e
Spínola
le
frenó
e s -
t o s
impulsos.
L a
publicación
d e l
libro «Por-
tugal e o futuro» constituye u n
t ema
d e
escándalo entre
los
par t idar ios d e l a permanencia
e n Ul t r amar y en la mayor
par te
de los
oficiales genera-
l e s . Pero significa, a l mismo
t i e m p o , u n a i n a p r e c i a b l e
renta política para e l Viceco-
m a n d a n t e en Jefe d e l a s Fuer-
z a s Armadas, y los miembros
de l MFA empiezan a conside-
rarlo como
e l m á s
f irme
c a n -
didato para encabezar s u s in -
tentos.
S i n
embargo,
l a s
ideas
d e Spínola t a n sólo eran p r o -
gresistas
e n
comparación
c o n
las de Caetano, que , e l 5 de
marzo en la Asamblea Nacio-
n a l ,
volvió
a
defender
la
polí-
tica seguida e n l a s colonias.
«Portugal
e o
futuro» única-
mente propone unas reformas
mínimas, para adecuar el país
a los nuevos tiempos, y se
muestra ambiguo en la cues-
tión d e Ultramar.
L o s acontecimientos se preci-
p i tan: e l Gobierno, informado
p o r l a PIDE de la estrategia y
envergadura de l MFA, dicta
órdenes
d e
traslado forzoso
a
los capitanes Vasco Lourengo.
Clemente, Martelo
y
Ribeiro
d a Silva, e n u n intento de de-
La
l iber tad,
t a n
l a rgo t i em po negada
p o r l a
d i c t adura ,
s e
h a b í a r e c o b r a d o
e n u n
solo
d í a p o r
m edio
d e l
go lpe
d e
Es t ado .
(L a
mul t i tud l i sboeta
e n l o s
p r im eros d í a s
de l a
Revolución
d e
Abril).
55
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 56/132
sar t icu lar
e l MFA. Po r
otra
parte , e l en f ren t amien to d e
Costa Gomes y Spínola contra
el
Gobierno
y el
resto
de los
generales t iene como desen-
lace la dest i tución de los dos
j e fes d e l a s Fuerzas Armadas.
Para evi tar
l a
dest i tución,
el
M FA proyec ta u n golpe de Es-
tado para el 12 de marzo ; p o r
razones
d e
seguridad
y
coor-
dinación,
l a
fecha
d e l
levan-
t amien to e s re t ra sada y e l día
14 los dos oficiales generales
s o n
dest i tuidos
d e s u s
careos.
L a reacción no se hace espera r
y los oficiales d e l Regimiento
d e Infan ter ía 5 , con guarni-
ción
e n
Caldas
d a
Rainha,
proponen pasar a la acción,
sumándose les l a s fuerzas de l
cent ro d e Instrucción d e O p e -
raciones Especiales
d e
Lame-
g o .
Pero pronto empiezan
las
dificul tades,
a l no
sumarse
los
pa raca id i s t a s y n o disponer d e
todo s u mater ia l la Escuela
Práct ica
d e
Caballería
d e S a n -
t a rem. L a Comisión Coordi-
nado ra d e l MFA e s sorpren-
d ida p o r l a s act i tudes d e l
R. I . 5 de
Caldas
d a
Rainha
y
el C.I.O.E. d e Lamego. S in
embargo , lo s mayores Saraiva
d e Carvalho, Casanova F e -
r re i ra
y
Monje t ratan
d e c o n -
t a c t a r c o n otras unidades,
pero
s in
fortuna.
F i n a l m e n t e , e l g e n e r a l A n t o n i o d e Spínola
— e n l a f o t o g r a f í a — e n t r a e n e l c u a r t e l d e
l a G N R para recibir la rendic ión d e Marce lo
C a e t a n o , c o n c r e t á n d o s e e l d e r r o c a m i e n t o
d e l f a s c i s m o .
Con e l Gobierno refugiado e n
l a s instalaciones militares d e
Monsanto —defendido
p o r
paracaidistas—, fuerzas de la
Policía Militar, de la Guardia
Nacional Republicana
y d i -
versas tropas leales impiden
el acceso a Lisboa. N o obstan-
te , en la creencia d e q u e otras
unidades
d e l
Norte
s e h a n s u -
mado
a l a
rebelión,
l a s
tropas
del R. I . 5 emprenden s u m a r -
c h a hacia l a capital; pero la
real idad, q u e l e s t ransmiten
lo s
mayores
M on je y
Casa
n o-
A n t e l a n e u t r a l i d a d d e l r e s t o d e l a s F u e r z a s A r m a d a s , el a v a n c e d e l a s t r o p a s de la E s c u e l a
P r á c t i c a d e C a b a l l e r í a , a l m a n d o d e l cap i tán Sa lgue i ro Naia , e s i m p a r a b l e . ( E s c e n a de l 25
d e abri l d e 1974).
56
va , se impone y los rebeldes se
v e n
forzados
a
regresar
a Ca l-
d a s d a
Rainha. Poco después
unidades
de la
Región Militar
d e Tomar ponen cerco a l
R. I . 5 y obt ienen su rendición.
IV . 25 DE
ABRIL
DE 1974:
TECNICA
D E L
GOLPE
D E
ESTADO
I V . l . L O S
P RE P ARAT I -
V O S
A excepción d e l Gobierno,
para todos e r a evidente q u e e l
régimen político portugués
estaba herido
d e
muerte .
La
larga e inútil guerra colonial y
u n a situación económica c a -
tastrófica,
c o n l a s
empresas
m á s
desarro l ladas
e n
manos
d e l capital extranjero, marca-
b a n e l punto d e ruptura defi-
nitivo.
L a
sublevación
d e Ca l -
d a s d a Rainha había m o s -
t rado c la ramente la impoten-
c ia d e l Gobierno y los escasos
sustentos
c o n q u e
contaba,
desasist ido p o r u n a clase capi-
tal ista q u e veía la urgente n e -
cesidad d e cambia r la s viejas
estructuras fascistas p o r u n
sistema democrát ico — e n e v i -
tación de la revolución social
q u e l a persistencia d e l salaza-
rismo estaba provocando—
y
p o r u n a Iglesia q u e empezaba
a distanciarse ostensiblemen-
te , obl igada p o r s u sector m á s
progresista .
Teniendo
e n
cuenta
la
tozudez
d e l Gobierno, e l Movimiento
d e l a s Fuerzas Armadas se
dispuso
a
organizar
el
golpe
d e
Estado
q u e
acabase
con e l
« s a l a z a r c a e t a n i s m o » . L a
coordinación d e l a s acciones
mi l i ta res es encargada a l m a -
y o r Otelo Saraiva d e Carv alho
y la planificación polít ica al
mayor Meló Antunes. S e e m -
pieza
a
establecer
u n a
serie
in -
tensiva d e contactos para in -
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 57/132
volucrar a l mayor número d e
unidades posibles, a l mismo
t iempo
q u e s e
recaba
e l
apo yo
de los
generales Spínola
y
Costa Gomes, q u e s e muestran
favorables a los proyectos d e l
M F A ,
pero
e l
pr imero
se en-
carga d e introducir diversas
modi f icac iones e n e l p r o -
grama político aprobado
p o r
la Asamblea d e l Movimiento,
quedando la siguiente redac-
ción definitiva e n s u s puntos
principales:
A) Medidas inme diata s:
1.—Ejercicio
d e l
poder polí-
tico p o r u n a Jun ta d e Salva-
ción Nacional hasta la forma-
ción, a corto plazo, d e u n Go -
bierno Civil Provisional.
2 . —
a) La destitución de todos los
gobernadores civiles de l conti-
nente, gobernadores de los dis-
tritos autónomos de las Islas
adyacentes y gobernadores ge -
nerales
de las
provincias ultra-
marinas, as í como la extinción
inmediata de la Acción Nacio-
na l Popular.
Los Gobiernos Generales de
las provincias ultramarinas se -
rá n inmediatamente asumi-
dos por los respectivos secreta-
rios generales, hasta la desig-
nación de nuevos gobernadores
generales por el Gobierno Pro-
visional.
b) Extinción inmediata de la
DGS, Legión Portuguesa y or-
ganizaciones políticas de la ju-
ventud.
En Ultramar, la DGS será rees-
tructurada y saneada, organi-
zándose como Policía
de In-
formación Militar, siempre que
la s operaciones militares lo exi-
jan.
c) La amnistía inmediata de
todos los presos políticos, salvo
los inculpados de delitos co-
munes, los cuales serán entre-
gados a la jurisdicción respec-
tiva, y reintegración voluntaria
de todos los funcionarios del
Estado destituidos po r motivos
políticos.
L a pol í t ica ul t ramarina del
Gobie rno Prov i s iona l , t e -
niendo
e n
cuenta
que su
defi-
nición competirá
a la
nación,
se or ien tará p o r lo s siguie ntes
principios:
a)
Reconocimiento
de que la
solución de las guerras de Ul-
tramar es política y no militar.
b) Creación de las condicio-
ne s para un debate franco y
abierto, a nivel nacional, del
problema ultramarino.
c)
Creación
de los
fundamen-
tos de una
política ultramarina
que conduzca a la paz.
S e no taba la mano d e Spínola
y l a
ambigüedad ,
c o n
respec to
a l problema colonial , e x -
puesta e n «Portugal e o futu-
r o » ,
pero
e l
prestigio
que en
esos momentos gozaba e l a n -
t iguo Gobernador Militar d e
Guinea f u e suficiente para h a -
W
r f i
taÉÍ
ivxát
1
f
Á i
a
* r m
i w á m
•M'.
wm
mm
M a n i f e s t a c i ó n e n R ú a Andrade Corvo , an te l a s e d e d e " T e l e f o n o s d e L isboa e Porto», e n l a s p r i m e r a s j o r n a d a s r e v o l u c i o n a r i a s d e abri l d e 1 9 7 4 .
5 7
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 58/132
E l 30 de abril d e 1 9 7 4 l l egaba al a e r o p u e r t o d e Lisboa, t ras u n exilio d e 3 4 a ñ o s , e l l íder comu nis ta p or t ugu és Alvaro Cunhal .
c e r
desaparecer
e l
pá r r a fo
q u e
reconocía e l «Claro derec ho d e
lo s pueblos a l a autodetermi-
nación».
IV. 2 . EL
GOLPE
D E
ESTADO
Tan to
e l PS
c o m o
e l P C P ,
c o n v e n c i d o s
t a l v e z p o r l a
s e r i e
d e
i n c o n v e n i e n t e s
e c o n ó m i c o
y
geopol i t ico,
s e
d e d i c a n
m á s a
lograr
s u
im p lan t ac ión
q u e a
colaborar
m i l i t a r e s p rogre s i s t a s . (Escena
de l 1 . ° d e
m a y o
d e 1 9 7 4 , e n
Portugal).
E l programa d e operaciones
mili tares empieza
a s e r
distri-
buido e l 23 de abril, hacién-
dose especial énfasis e n e l c o n -
trol d e Lisboa, pues s u caída
s ign i f i ca p rác t i camente
e l
t r iunfo. L a señal para el inicio
d e l a s
operaciones
e s l a c a n -
ción d e José Afonso « Grán dola
Vila Morena».
En la s pr imeras horas de l 25
d e
abril, fuerzas
d e l
CICA
1 y
Caballer ía
6
inician
la
toma
d e
Porto,
s in la
menor resis-
tencia. Asimismo, y aunque
encaminándose hacia Lisboa,
f u e r z a s d e I n f a n t e r í a d e
Aveiro y Viseu y Artillería d e
Coimbra y Figueira d a Fo z
inician u n a maniobra d e d i s -
tracción para atraer sobre sí a
la s
tropas leales
a l
Gobierno
y
q u e
pudieran impedir
l a
toma
de la capital.
L o s principales medios d e
comunicación, como
l a E m i -
sora Nacional, la Televisión y
Rádio Clube Portugués, s o n
ocupadas p o r lo s comandos
de l MFA. Por su
par te ,
las
fuerzas de la Escuela Práctica
d e
Artillería
d e
San ta rem
p e -
netran e n Lisboa s i n encon-
trar oposición. E n Terreiro d o
58
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 59/132
w m
L a
g r a v e d a d
d e l a
s i t uac ión económ ica ,
c o n
a m e n a z a
d e
ruina inminente ,
y l a
r e s i s t e n c i a
d e l
G ob ie rno P rov i s iona l
a d a r p o r
t e rm inada
la
p r e s e n c i a p o r t u g u e s a
e n
Ul t ramar ,
s o n
f a c t o r e s
q u e
a c e l e r a n
l a s
e s c i s i o n e s .
( 1 . ° d e
m a y o
e n
Lisboa).
Pago tropiezan
c o n u n a c o -
lumna
d e
Caballería
7 , que se
les une .
E l desconcierto de l Gobierno
es
total. Marcelo Caetano
y
varios ministros
se
refugian
en las dependencias d e l cuar-
tel de la Guardia Nacional
Republicana. Ante la neut ra-
lidad d e l resto de las Fuerzas
Armadas, el avance de las t ro-
pas de la Escuela Práctica d e
Caballería,
al
mando
d e l
capi-
t á n Salgueiro Maia, es impa-
rable.
E l
refugio
d e
Caetano
es
cercado y empiezan la s nego-
ciaciones para evitar
e l de-
r r amamien to d e sangre. F i-
nalmente , e l general Antonio
de
Spínola entra
en el
cuartel
de l a G N R
para recibir
la ren-
dición
d e
Marcelo Caetano,
concre tándose
el
der roca-
miento d e l fascismo.
L a s posibles reacciones d e
fuerza ,
p o r
parte
de la
OTAN
o
España, no se llevaron a cabo .
L o s países integrantes de l
Tra tado d e l Atlántico Norte
consideraban necesar io u n
c a m b i o d e régimen e n Portu-
gal y el movimiento militar
q u e había realizado esta o p e -
ración estaba encabezado p o r
u n
hombre
de
toda confianza,
como
el
general Spínola.
S o -
lamente u n a pérdida de l con-
trol político m u y acusada j u s -
t i f icar ía la intervención de las
fuerzas d e l Tratado, e n u n a
misión d e gendarmería pare-
cida a l a de l Pacto d e Varsovia
e n Checoslovaquia, pe ro po re l
momento esto
n o e r a
necesa-
r io . Por su parte, España es -
taba vinculada a l fascismo
por tugués por e l Pacto Ibéri-
co ;
pero
la
intervención
d i -
recta
en
Portugal presentaba
infinidad
d e
riesgos
q u e
desa-
consejaban todo tipo
de ac -
ción.
N o
obstante,
s e
produje-
r o n movimientos d e tropas
cerca de la frontera y se cortó
d e raíz todo intento d e imita-
ción a l «movimiento de las
Fuerzas Armadas», con la de-
sar t iculación de la Unión M i-
litar Democrática.
V. DEL 25 DE ABRIL
AL 11 DE MAYO
V . l . L A
CAIDA
D E
SPINOLA
La l iber tad, t a n largo tiempo
negada p o r l a d ic tadura , se
había recobrado en un solo d í a
p o r
medio
de l
golpe
d e
Esta-
59
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 60/132
X
U n c o m p l e j o d e j e r a r q u í a s , e n e s t o s m o m e n t o s n o s u p e r a d o p o r e l a l a p r o g r e s i s t a d e l M F A , p e r m i t e al gene ra l Sp íno l a co loca r e n p u e s t o s d e
i m p o r t a n c i a a la m a y o r í a d e s u s s egu idore s . A n te la i nexpe r i enc i a po l í t i ca d e l o s m i e m b r o s d e l M F A , e n m o d o a l g u n o d i s p u e s t o s a gobe rna r
d i r e c t a m e n t e ,
e l
g e n e r a l
s e
p r o p o n e
d a r p o r
conc lu ido e íp roceso r evo luc iona r io
y
r e s t a b l e c e r
la
disc ipl ina
e n e l
s e n o
d e l a s
Fue rzas A rm adas ,
d e v o l v i é n d o l a s a ( o s c u a r t e l e s y a l e j á n d o l a s d e l a lucha pol í t ica . ( E n l a foto , d e i zqu i e rda a de recha : R aú l R egó , S a C a ine i ro , e l P r e s i d e n t e
Spínola , Adel ino Palma Car los , Manuel Rocha, Perei ra d e Moura , Magalahes Mota , Vasco Vier ia d e A lm e ida y Sa lgado Zenha ) .
d o , pero e n modo alguno se
había resuelto los graves p r o -
blemas —si tuación econó-
mica
y
U l t r a m a r —
q u e
preci-
p i taron
la
caída
d e
Caetano.
L a unidad lograda e n princi-
p i o y m a n t e n i d a por e l obje-
t ivo común
d e
der rocar
a un
sistema obsoleto en todas sus
est ructura s , empezó
a
resque-
brajarse nada m á s ponerse e n
m a r c h a el proceso revolucio-
nar io .
L o s
a l ineamientos
se
producen
co n
rapidez: repre-
sen tando
l o s
intereses
de las
grandes empresas y el capita-
l ismo extranjero
se
si túa
S p í -
nola, como Presidente de la
República,
y u n
buen número
d e
oficiales (Sanches Osorio,
Vitor Alves, Charais, Firmino
Miguel, etc.); defendiendo el
espír i tu progresista de l MFA
se encuentra lo s elementos
m á s act ivos de l 25 de abril,
como Otelo Saraiva d e C a r -
valho, Vasco Gongalves, Vare-
la , Clemente, e t c .
U n
complejo
d e
jerarquía ,
e n
estos momentos
n o
superado
po r e l a l a
progresista
de l MFA,
permite
a l
general Spínola
co -
locar e n puestos d e impor tan-
cia a la mayor ía de sus segui-
dores. Ante la inexperiencia
polí t ica
de l os
miembros
de l
MFA , en modo alguno d i s -
puestos
a
gobernar directa-
mente , e l general se propone
d a r p o r concluido e l proceso
revolucionario y restablecer
la discipl ina en e l seno de las
Fuerzas Armadas, devolvién-
dolas a los cuarteles y aleján-
dolas de la lucha política. Para
esto cuenta con e l apoyo de la
mayor ía de l os partidos polí-
ticos, especialmente el Socia-
l ista y el Popular Democráti-
c o .
Pero
el
pr imer enfrenta-
miento
d e
importancia entre
e l Presidente y la Comisión
Coordinadora de l MFA, por e l
control
d e l
COPCON
(C o-
mando Operacional
d e l C o n -
tinente),
se
resuelve
a
favor
d e
la
Comisión.
L a gravedad de la situación
económica,
c o n
amenaza
d e
ruina inminente, y la resisten-
c i a de l Gobierno Provisional a
d a r p o r t e rminada la presen-
c ia por tuguesa en Ul t ramar
s o n factores q u e aceleran las
escisiones. L o s partidos polí-
t icos empiezan a desarrol lar
su
estrategia
d e
cara
a
fu turas
elecciones,
con la
excepción
d e l Part ido Comunista, q u e s e
preocupa
m á s d e
oc upar pues-
t o s claves en la nueva Admi-
nistración, dando argumentos
a la derecha para q u e esgrima
e l f an tasma d e l «total i tar ismo
comunista».
P o r s u par te , e l MFA , que ha
sido capaz d e der r ibar a l fas -
cismo, pero n o d e sustituirlo,
60
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 61/132
se va disgregando y e l proceso
d e radicalización únicamente
lo
asumen
lo s
miembros
de la
C o m i s i ó n C o o r d i n a d o r a .
Atrás v a n quedando lo s q u e
p o r u n a posición d e clase h a n
agotado su repertorio revolu-
cionario
con el
derrocamiento
d e l «salazarcaetanismo». S i n
embargo, todavía lo s q u e a p o -
y a n u n p rograma d e trans-
formaciones socioeconómicas
e n
profundidad t ienen
l a
fuerza suficiente como para
paral izar
lo s
intentos
d e Sp í -
nola d e d a r a l país u n a « d e -
mocracia fuerte».
E l resultado d e este nuevo e n -
frentamiento entre l a Comi-
sión Coordinadora y e l Presi-
dente es la caída d e l gobierno
d e
Adelino
d a
Palma Carlos.
El I I
Gobierno Provisional
es
encabezado p o r Vasco Gon^al-
ves, s in duda u n o d e lo s mili-
tares m á s cualificados políti-
camente
en el
seno
de l MFA.
Pero la s consecuencias de l
ejercicio d e l poder directo p o r
par te de los miembros de la
Comisión Coordinadora s o n
graves, puesto
que a su
falta
d e experiencia política se
suma l a escasa cooperación d e
lo s principales partidos, e m -
peñados e n u n a lucha s in
cuartel
p o r e l
control
de los
gobiernos provinciales y loca-
les. Y
todo esto agravado
p o r
u n a serie interminable d e
huelgas y re iv indicaciones
q u e , pese a estar justificadas,
eran inoportunas para e l es-
tado
de la
economía
d e l
país,
que ya en 1973 presentaba s í n -
tomas evidentes d e ru ina a
corto plazo.
L os
cuadros
de la
Intersindical, controlados
p o r
e l Partido Comunista, desple-
garon su acción para evitar la
i r responsabil idad
y el
aventu-
rerismo, pero fueron prácti-
camente impotentes ante
las
huelgas espontáneas y e l opor-
tunismo d e l Partido Socialis-
t a , nada resignado a admit i r
la
supremacía
del PCP en el
terreno sindical.
A pesar d e todos estos p r o -
blemas, la fuerte reserva d e
o r o y
divisas
d e q u e
disponía
Portugal permit ían mantener
perspect ivas opt imistas
d e
cara
a u n a
pronta recupera-
ción económica. Pero las l í-
neas d e financiación d e orga-
nismos y bancos internaciona-
l e s fueron bloqueadas, a l
mismo t iempo que se le r e -
c lamaban lo s pagos de los
créditos concedidos antes d e l
2 5 d e abri l . Po r s u parte, e l
capital financiero empezó
a
reali zar todo tipo
d e
evasiones
hacia
el
exterior.
Esta situación
f u e
capitali-
zada p o r lo s spinolistas, a c u -
sando
a la
Comisión Coordi-
nadora y a l Gobierno d e Vasc o
Gongalves
d e
ir responsabil i-
d a d . A l mismo t iempo, y
puesto q u e todos lo s proyect os
d e l spinolismo v a n siendo s u -
perados,
se
pasa
a l .
plantea-
miento d e u n golpe d e Estado
por e l que e l
general Spínola
asuma todos to s poderes.
E l reconocimiento d e l dere-
c h o d e l a s colonias a la inde-
pendencia (27 de julio) y la
aceptación d e q u e ésta ha de
s e r conducida p o r lo s movi-
mientos
de
liberación
m á s r e -
p r e se n t a t i v o s ( F RELI MO ,
MPLA, PAIGC) destaca todas
la s reacciones de la derecha.
L a prueba d e fuerza se cent ra
e n u n a manifestación de la
« m a y o r í a s i l e n c i o s a » e n
apoyo d e Spínola y de la pe r -
manencia en Ultramar. Como
medidas complementar ias, se
planea la detención de los
pr inc ipa les d i r igen tes d e l
M F A . Pero Spínola mide m a l
L a
línea COPCON
s e
e n c u e n t r a
m u y
p róx im a
a l a s
o r g a n i z a c i o n e s
d e
ext rema izquierda ,
c o n
l o s m á s
desam parados , pe ro O te lo Sa ra iva
d e
C a rva lho ,
s u
l ider , muest ra
u n
com por t a -
m ien to z igzaguean t e
y t a n
p ron to
s e
e n t u s i a s m a
po r l a
r evo luc ión cubana
q u e p o r e l
expe r i -
m en to pe ruano . (Sa ra iva
d e
C a rva lho sa ludando
a
Alvaro Cunhal).
61
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 62/132
s u s
fuerzas
y
todo
e l
disposi-
t ivo montado
se
d e r r u m b a
e l
2 7 d e
sep t i embre .
A
pesar
d e
todo, l a Comisión Coordina-
dora t ra ta d e evi tar l a rup tura
y propone a Spínola l a desti-
tución d e lo s gener ales Galváo
d e
Meló, Diogo Ne to
y
Silverio
Marques d e s u s cargos en la
J u n t a
d e
Salvación Nacional;
el
relevo
d e
Sanches Osorio
como ministro d e Comunica-
ción Social y q u e e l Presidente
n o interviniese en los asu ntos
propios d e l Primer Ministro n i
d e l
Jefe
d e l
Estado Mayor
d e
l a s
Fuerzas Armadas. Spínola
n o
aceptó estas l imitaciones
y
presen tó
s u
dimisión, sustitu-
yéndole e l general Francisco
Costa Gomes.
V .2 . L A INTENTONA
CONTRARREVOLU-
CIONARIA
A
pesar
d e l
aviso
d e
recupera-
ción d e l a s fuerzas reacciona-
rias q u e suponían l a s manio-
b ra s de l 28 de sept iembre,
n inguno d e lo s partidos polít i-
c o s d e izquierda estaba inte-
resado
e n
desarro l la r
u n p r o -
ceso revolucionario
e n p r o -
fund idad ;
y
tan to
e l PS
como
e l PCP,
convencidos
ta l vez
p o r l a serie d e inconvenientes
d e tipo económico y geopolíti-
co, se dedican m á s a lograr su
implan tac ión q u e a colaborar
c o n lo s militares progresistas.
El choque entre estos d o s p a r -
t idos se concreta p o r l a publ i-
cación
del
Decreto-ley sobre
l a
Intersindical .
L o s
socialistas
defienden
la
plural idad, dada
s u
escasa representación
en el
m u n d o d e l t rabajo, mientras
q u e e l PCP
hace triunfar
s u
postura hegemónica.
También en el interior de l
M F A ,
a p a r t e
de los
spinolis tas
residuales, empiezan
a
dife-
renciarse
d o s
grandes tenden-
cias:
l a
primera, encabezada
p o r
Vasco Gongalves
y
Rosa
Coutinho, e r a favorable a un
progresivo acercamiento a los
países d e l bloque socialista; la
segunda, bajo e l l iderazgo d e
Meló Antunes,
s e
most raba
pa r t i da r i a
d e u n a
orientación
tercermundista . Estas postu-
r a s s e
clarifican mucho,
m á s
c o n l a publ icación d e l P r o -
g r a m a d e Política Económica
y Social elaborado bajo la d i -
rección d e Meló Antunes, en el
q u e s e
señala
la
necesidad
d e
const ru i r
u n
nuevo modelo
d e
sociedad
e n
estrecha colabo-
ración
c o n l a s
clases medias.
A p r imeros de 1975 , y en p le -
n o s
p repa ra t i vos pa ra
l a s
const i tuyentes
d e l 2 5 d e
abril,
la reacción spinolista vuelve a
reorganizarse para devolver
a l general e l prestigio perdi do.
Teniendo e n cuenta q u e s e h a
dispues to q u e e l Presidente h a
d e contar con e l visto bueno
d e l MFA, l a s posibi l idades d e
Spínola se cen t ran e n u n golpe
d e Estado. S i n embargo , los
C u a n d o p a r e c e
q u e l a
r e a c c i ó n
h a
s ido venc ida
e s , a
nues t ro ju ic io , cuando
s e
p i e r d e
la
ba ta l la
p o r e l
s o c i a l i s m o .
A l a
n a c i o n a l i z a c i ó n
de la
B a n c a y l o s s e g u r o s s e a ñ a d e l a e n t r a d a d e v a r i a s e m p r e s a s e n a u t o g e s t i ó n ; s e o c u p a n t i e r r a s y c a s a s , p e r o la e c o n o m í a c a e e n u n au tén t ico
b a c h e . ( P u e b l o y s o l d a d o s c o n f r a t e r n i z a d o s e n l a s m a n i f e s t a c i o n e s de l 1 . ° de m a y o d e 1 9 7 4 , p o r l a s c a l l e s d e Lisboa).
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 63/132
Ei P re s iden t e po r tugués , gene ra l C os t a G om es , s e di r ige a l p a i s d e s d e e l Pa l ac io P re s idenc i a l d e B e l em ; a s u de recha , V asco G on?a lves ; a su
extrema Izquierda , Saraiva
d e
Carvalho.
servicios
d e
información
d e
l a s Fuerzas Armadas están a l
corr iente
de los
planes.
L a
recuperación
d e
pos iciones
d e lo s spinolistas e n lo s Conse-
j o s
Superiores
de las
FF.AA.,
l a s luchas entre l a s diversas
formaciones d e izquierda y el
clima d e intoxicación desple-
gado e n gran número d e
acuartelamientos hacen
p e n -
sa r a los conspiradores q u e e l
golpe
e s
realizable.
E n l a m a -
drugada del 11 de marzo e l
general Spínola
y
varios
d e
s u s seguidores llegan a l a base
d e
Tancos para dirigir
l a s o p e -
raciones. Con e l pretexto d e
aplastar
a los
comunistas
q u e
preparaban el asesinato d e
var i as pe r sona l idades , l a s
unidades d e paracaidis tas son
enviadas a poner cerco a l Re -
gimiento d e Infanter ía 1, al
mismo t iempo
q u e s e
procede
a s u a taque p o r e l aire. Pero e l
resto de las fuerzas q u e S p í -
nola esperaba
q u e l e
secunda-
r a n s e muestran leales a la di-
rección del MFA, y e l intento
d e golpe d e Estado quedó r e -
ducido a u n a absurda tentat i-
va , con e l
exilio como resulta-
d o .
VI. DE LAS
ELECCIONES
AL 25 DE
NOVIEMBRE
VI . 1 . EL
DETERIORO
D E
LA
REVOLUCION
Después d e l intento del 11 de
marzo,
e l MFA d a u n
nuevo
impulso a l proceso revolucio-
nar io
y
crea
e l
denominado
Consejo de la Revolución, c o n
a m p l i a s a t r i b u c i o n e s .
S i n
embargo, respetando e l espí-
r i tu democrático
de l 25 de
abri l , e l Consejo de la Revolu-
ción n o asume la dirección d e
l a revolución, como podía es -
perarse,
y se
sigue pidiendo
l a
colaboración d e lo s part idos
políticos
c o n lo s q u e s e
firma
u n
acuerdo
d e
cooperación.
En e l orden económico s e d e -
creta l a nacionalización de la
Banca,
« la
mayor medida
r e -
volucionaria en la histor ia d e
Portugal», según Costa
G o -
m e s . E n e l plano político, se
marca como fecha definitiva
para l a s elecciones e l 25 de
abri l , aunque algunos de los
miembros
d e l
Consejo
de la
Revolución opinan
q u e l a s
elecciones
n o s o n
convenien-
t e s , habida cuenta d e q u e n o
estaban desmontadas las es -
t r uc tu ras d e l poder anterior,
sobre todo en el interior de l
país.
Cuan do parece q u e la reacci ón
h a sido vencida es , a nuestro
juicio, cuando se pierde l a b a -
tal la p o r e l socialismo. A la
nacionalización
de la
Banca
y
l o s seguros, s e añade l a e n -
t r ada
d e
varias empresas
e n
autogest ión; se ocu pan tierras
y
casas, pero
la
economía
cae
e n u n auténtico bache. E l
desmante lamien to
$e las es -
t r uc tu ras soc ioeconómicas
d e l
sistema anter ior
se
realiza
s in u n plan de la dirección p o -
lítica, provocando
u n
descon-
cierto total en el s i s tema d e
producción q u e llegó a l borde
d e l a
parál isis.
P o r
otra parte,
la
campaña electoral
e s u n a
bata l la e n l a q u e todos lo s p a r -
tidos
se
dedican
a
lanzarse
acusaciones, haciéndose i m -
posible la colaboración entre
l a s
formaciones
q u e
abogan
p o r e l socialismo.
L o s resultados d e l a s eleccio-
n e s d a n
como tr iunfador
a l
Part ido Social ista d e Mario
63
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 64/132
L a c a m p a ñ a e l e c t o r al e s u n a ba t a l l a e n l a q u e t o d o s l o s pa r t i dos s e d e d i c a n a l a n z a r s e a c u s a c i o n e s , h a c i é n d o s e i m p o s i b l e l a co l aborac ión
e n t r e l a s f o r m a c i o n e s q u e a b o g a n p o r e l soc i a l i sm o . (M an i f e s t ac ión un i t a r i a d i r i g i éndose a l a P l aza d e l C om erc io , d e Lisboa) .
Soares, seguido
del
Partido
Popular Democrático
de Sa
Carneiro
y de l
Partido Comu-
nista
de
Alvaro Cunhal. Esto
hace pensar
a los
miembros
progresistas
de l MFA que e l
pueblo portugués
se ha
incli-
nado
por l a
opción socialista,
s in
tener
e n
cuenta
e l
conte-
nido reformista
de l PS.
La
corriente «gon?alvista»,
c o n e l apoyo d el PCP y de la
Intersindical, se dispone a
elaborar
u n
programa
que e l
ministro Mario Murteira
pre -
sentó como Plan Económico
d e
Transición. Pero para
la
realización
d e
este programa
d e emergencia se necesitaba e l
apoyo
de la
mayoría
de las
fuerzas
d e
izquierda
y un go-
bierno fuerte para llevarlas
a
cabo y la realidad estaba m u y
lejos
de
responder
a
estas
premisas: el PS sufría u n
complejo d e marginación, por
parte
d e
Vasco Goncalves
y la
Intersindical, y se mostraba
cada
v e z m á s
opuesto
al pri-
m e r ministro, aunque partici-
pase
e n s u
gobierno;
el Con-
sejo
de la
Revolución,
la
Asamblea
del MFA, la 5.
a
D i-
visión
y la
Presidencia
de la
República eran
u n a
serie
d e
organismos superpuestos
q u e
ta n sólo lograban entorpecer-
s e . Para colmo, la división e n
el MFA se
hizo
m á s
acusada,
con la toma d e posturas polí-
ticas
p o r
parte
d e l
«Grupo
d e
los
Nueve», encabezados
por
Meló Antunes
y
Vasco Louren-
go, v los oficiales de l COP-
C O N d e
Saraiva
d e
Carvalho.
El
proceso
d e
deterioro
de las
relaciones entre
el PS y el MFA
alcanza
su
punto máximo
el
19 de
mayo, cuando
lo s
traba-
jadores d e l diario «Repúbli-
ca»
destituyen
a la
redacción
d e l
periódico,
d e
clara
t en-
dencia socialista.
El PS
pone
e l
grito
en el
cielo
y
acusa
a l
PCP de
querer monopolizar
la
información, cosa
q u e
casi
era
u n a realidad, ya que contro-
laba l o s medios d e comunica-
ción m á s importantes. S i n
embargo, en e l caso de «Re-
pública»
es la
extrema
iz -
quierda la qlie inspira a los
trabajadores.
La
misma
s i-
tuación
se
plantea
en
«Radio
Renascen?a», propiedad
de la
Iglesia católica. Vasco Gonga-
lves
e s
partidario
d e
reinte-
grar
e l
control
a sus
propieta-
rios,
por
considerar
que l a ex -
trema izquierda está haciendo
e l
juego
a la
contrarrevolución
y ser
peligrosísimo
e
innecesa-
r io e l
enfrentamiento
con la
Iglesia católica. Saraiva
d e
Carvalho,
por su
parte,
se
opone a cualquier medida d e
fuerza
q u e s e
realice contra
los
trabajadores.
Ante
la
gravedad
de las
divi-
siones,
el
Consejo
de la
Revo-
lución aprueba e l denomi-
nado Plan de Acción Política,
en un intento d e conciliar a
«moderados», «gongalvistas»
y
COPCON.
S in
embargo,
e l
programa era el triunfo de
Meló Antunes sobre Vasco
Goncalves.
La
división definitiva
en el
seno
del MFA se
produce
d u -
rante
la
reunión celebra da
el 8
d e
julio. Para torpedear
la
propuesta
d e l
Plan
d e
Acción
Política, Vasco Gongalve s
pre -
senta
u n
proyecto
d e
alianza
entre
el M FA y el
Pueblo
que es
6 4
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 65/132
aprobado.
L a s
posturas
q u e -
daban
de la
torma siguiente:
los «gongalvistas» se inclina-
b a n p o r l a construcción de un
socialismo mediante la con-
quista d e l poder p o r lo s traba-
jadores
y
esto sólo puede
lo -
grarse mediante la actuación
de la vangu ardia política y mi -
litar
e n
todas
l a s
estructuras
d e l Estado: lo s «moderados»
opinan que la transición hacia
e l socialismo debe hacerse con
e l apoyo de la mayoría de la
población
y e n
este proceso
n o
puede quedar marginada la
pequeña burguesía, dado
q u e
u n buen número d e t rabaja-
dores
y a h a n
alcanzado
u n n i -
ve l de vida d e sociedad d e c o n -
sumo; la línea COPCON se en-
cuentra
m u y
próxima
a la s o r -
ganizaciones d e ext rema iz -
quierda, c o n l o s m á s desam-
parados, pero Otelo Saraiva
d e Carvalho, s u líder, muestra
u n
compor tamiento z igza-
gueante y t a n pronto se entu-
s iasma p o r l a Revolución C u-
bana q u e p o r e l experimento
peruano.
A pesar d e lo s esfu erzos conci-
liadores d e Costa Gomes, el
enfrentamientoes inevitable
y
Meló Antunes reúne a u n buen
número
d e
oficiales
c o n
gran
prestigio y pide, a l igual q u e
Mário Soares,
e l
relevo
d e
Vasco Gongalves. A pesar del
«Fo?a, Forga, Companheiro
Vasco»,
el V
Gobierno Provi-
sional y su pr i mer ministro es-
t á n
quemados
y
hasta
e l PCP
le ret ira discretamente su
apoyo.
L o s
contactos entre
Saraiva
d e
Carvalho
y el
«Grupo de los Nueve» acelera
la caída d e l Gobierno.
V I .2.
ESTRATEGIA
CONTRARREVOLU-
CIONARIA
Pinheiro d e Azevedo, miem-
b r o d e l a Jun ta d e Salvación
Nacional de l 25 de abril, susti-
tuye a Vasco Gongalves y
forma gobierno
con la
ayuda
de los principales partidos d e l
país.
S i n
embargo,
e l
proceso
revolucionario y s u s luchas
decisivas siguen desarrollán-
dose en e l interior d e l MFA . E n
la reunión celebrada en la
base
d e
Tancos,
en los
pr ime-
r o s días d e agosto, lo s «mode-
r a d o s » s e i m p o n e n b l o -
queando e l nombramiento de l
ex-primer ministro para Co-
m a n d a n t e
e n
Jefe
d e l a s
Fuer-
z a s Armadas y logrando l a
remodelación favorable
a su
línea política d e l Consejo de la
Revolución. Asimismo, l a
reintegración
a s u
puesto
d e
jefe de los comandos d e A m a -
dora
d e l
coronel derechista
Jaime Neves, después d e h a -
b e r sido destituido p o r u n
grupo d e oficiales, y e l relevo
d e l Brigadier progresista E u -
rico Corvacho, como jefe
de la
Región Militar d e l Norte, s u -
ponían u n refuerzo de las po-
siciones militares
d e l
«Grupo
d e lo s Nueve».
L a andadura de l VI Gobierno
Provisional
e s
bastante
p e -
nosa y e n varias ocasiones
d e m o s t r ó s u i m p o t e n c i a ,
siendo prisionero d e manifes-
tantes
y
faci l i tando
el
camino
a la
reacción.
L a
provocación
se
pone
e n
marcha. E l «Grupo de los
Nueve» aglutina
a
toda
l a d e -
recha militar y a todas las
fuerzas anticomunistas,
in -
cluido e l Pa rtido Socialista; la
extrema izquierda, apoyada
p o r el COPCON, tra ta d e hac er
avanzar el proceso revolucio-
nario; e l Partido Comunista,
consciente d e q u e t a n sólo
tiene .fuer za
e n
Lisboa
y en el
Su r y d e q u e n o debe lanzarse
a encabezar u n a revolución
q u e
sería aplastada
e n
horas,
se dispone a tomar s u s medi-
d a s
pa ra
q u e e l
inevitable
e n -
f r en tamien to no le salpique.
El 20 de
noviembre Pinheiro
d e Azevedo hace aabei a Costa
Gomes q u e e l Gobierno «se
declara
e n
huelga», sino
se le
p r o p o r c i o n a e l suf ic iente
apoyo militar para realizar
s u s funciones. E r a pedir el re-
levo d e Saraiva d e Carvalho y
Fabiao,
a l
mismo tiempo
q u e
se concretaba la provocación
para
q u e l a
extre ma izquierda
saltara y as í el iminarla d e
forma legal.
La decisión tomada p o r e l
Consejo
de la
Revolución
d e
sust i tu i r a Saraiva d e Ca r -
valho
p o r
Vasco Lourengo,
a l
mando de la Región Militar
-
d e
T o d o s
l o s
o f i c i a l e s s i gn i f i cados
d e
i zqu i e rda
s e
l imi taron
a u n a
act i tud pas iva
q u e
d e s d e
la
des t i t uc ión
l e s
llevó
a la
cé r ce l .
(En la
foto , Saraiva
d e
C a rva lho , s a ludado
p o r
Fidel Cast ro ,
a
s u
l l egada
a
Cuba) .
65
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 66/132
Lisboa,
es la
señal empleada
para q u e l a extrema izquierda
reaccione y caiga en la tram-
p a . Pero la reacción no es l a
esperada y son los hombres de
la Escuela d e Paracaidis tas d e
Tancos, manipulados
e n
ante-
riores intentos,
los que dan e l
primer paso
con l a
ocupación
de l a s
base s aéreas
de la
región
d e Lisboa. Pero el jefe de l
COPCON y s u s hombres no se
m u e v e n . L a s i t u a c i ó n s e
vuelve confusa, habida cuenta
q u e l o s
provocadores contro-
lan
todos
los
medios
d e
infor-
mación
y los
ut i l izan
en su be -
neficio. Costa Gomes trata d e
poner orden y se entrevista
c o n l o s gene rales Carlos Fabio
y
Otelo Saraiva
d e
Carvalho
para lograr
e l
regreso
de los
paracaidis tas
a sus
bases.
Por
su par te , los provocadores, d i -
r igidos mil i tarmente por e l
teniente coronel Ramalho
Eanes, envían a los coma ndos
d e
Amadora para cercar
a los
66
paracaidis tas . Ninguna de las
unidades
de la
Región Militar
d e Lisboa, ni del COPCON,
saltó e n defensa de los suble-
vados
y
tampoco
la s
fuerzas
d e
Marina adictas
a l
almi-
rante Rosa Coutinho reforza-
ron e l levantamiento q u e f u e
sofocado d o s días después.
Todos los oficiales significa-
d o s d e izquierda se l imitaron
a u n a a ct i tud pasiva q u e desde
l a dest i tución le s llevó a la
cárcel.
S i existió u n plan d e insurrec-
ción
p o r
par te
de la
izquierda
mili tar éste
e r a
t remenda-
mente incorrecto.
Lo más l ó -
gico parece que e l único plan-
t eamien to d e golpe militar f u e
el de la
derech a, como af i rma-
ron l os
«contra-relatór ios»
d e
algunas formaciones
de iz -
quierda.
VII . A
MODO
D E
EPILOGO
Bajo nuest ro punto d e vista, e l
proceso revolucionario portu-
gués puede darse p o r finali-
zado después de l 25 de no-
viembre
de 1975. Es
cierto
q u e
la
elaboración
d e u n a
Consti-
tución
en la que se
asegura
q u e «Portugal e s u n a repú-
blica soberana, basada en la
dignidad de la persona h u -
m a n a y en la voluntad popul ar
y e m p e ñ a d a en su transfor-
mación e n u n a sociedad sin
clases», cuyo objeti vo e s «ase-
gura r
u n a
transición hacia
el
social ismo», e n modo alguno
puede suponer u n retroceso en
el camino empren dido e l 25 de
abril. Pero u n a cosa son los
enunciados y otra la real idad.
L a devolución d e t ier ras a los
antiguos lat ifundistas, a pes ar
de la Reforma Agraria, y e l en -
carcelamiento o separación d e
s u s cargos d e todos los mil i ta-
r e s d e izquierda son l a s prue-
b a s palpables de que l a prác-
tica no se a jus t a a l espí r i tu d e
la revolución antifascista.
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 67/132
Si en un
principio pareció
q u e
había ganado e l a la moderada
del MFA y el Partido Socialis-
t a , esto t a n sólo respondía a u n
juicio precipitado. La opera-
ción montada
en
noviembre
e r a d e
gran alcance
y
estaba
des t inada a «vaciar» d e todo
contenido revolucionario e l
golpe d e Estado d e abril . Y
h a y q u e
reconocer
q u e l a ju -
gada le h a salido a la derecha a
la perfección.
L a s intentonas d e sept iembre
y marzo demostraron la in-
viavilidad
de un
golpe
d e Es -
tado
de la
derecha, pero sirvie-
r o n para perder el lastre q u e
suponían Spínola y las orga-
nizaciones fascistas.
Con la
provocación d e noviembre se
desmontaba a u n a extrema
izquierda pujante
y s e
encasi-
llaba
a u n
Partido Comunista
q u e había asumido s u s l imita-
ciones y aceptaba la nueva s i-
tuación como
m a l
menor .
Al
mismo tiempo,
se
potenciaba
a los
militares «moderados»
para quemarlos y re tornar a la
jerarquización clásica de las
Fuerzas Armadas, m u y a m e -
nazada
por los
movimientos
asamblea r io s d e so ldados .
Esta estrategia
d e
deterioro
también se extendía a l Partido
Socialista, auxiliada
por la
torpeza d e s u s dirigentes.
L a s
elecciones legislativas
de l
2 5 d e abril de 1976 , dieron e l
t r iunfo a los socialistas, pero
marca ron
la
recuperación
d e
la
derecha —PPD
y CDS s u -
maban m á s escaños q u e e l
PS— y la desaparición de to-
d o s lo s
part idos si tuados
a la
izquierda d e l PCP . La s elec-
ciones pa ra desig nar a l primer
Presidente Constitucional
d e
la I I I
República portuguesa
son los últimos coletazos de la
t o rmen ta . El PS, PPD y CDS
apoyan
a l
vencedor
d e n o -
viembre, general Ramalho
Eanes. Octávio Pato (PCP),
Pinheiro d e Azevedo (inde-
pendiente)
y
Saraiva
d e Ca r -
valho (extrema izquierda),
nada pueden hacer frente a l
cand ida to
d e lo s
part idos
m a -
yori tarios. El PS se equivo-
caba a l considerar como p r o -
p i a l a victoria d e Eanes y cree r
q u e e r a « u n
paso decisivo
en la
consol idación de la democra-
c i a q u e viene a faci l i tar l a
formación de un gobierno d e
izquierda constituido
p o r s o -
cialistas e independientes q u e
acepten e l programa d e l PS» .
Desde luego q u e l a elección d e
Eanes
e r a u n
paso decisivo,
pero e n e l sentido d e sepultar
a l a revolución q u e había sido
herida
d e
muerte
e l 25 de no-
viembre . L a vocación presi-
dencial ista d e Eanes h a p r o -
v o c a d o l a des t i t uc ión d e
Vasco Lourengo, como
Co-
m a n d a n t e de la Región Mili-
t a r d e
Lisboa,
y la de
Mário
Soares como Primer Ministro,
p a r a d a r paso a u n gobierno d e
derechas
e
independiente
d e
la
voluntad popular.
S o n muchas l a s enseñanzas
d e l
caso portugués pero,
d e-
j ando a u n lado razones de or -
d e n económico y geopolítico,
l o q u e
resulta evidente
es la
inviavilidad
d e u n a
revolu-
ción en la que los part idos re -
volucionarios, p o r s u débil
implan tac ión
o p o r
desarro-
llar
u n
izquierdismo infantil ,
se encuentran incapacitados
para conducir e l proceso d e
transformación social. Enco-
mendada esta tarea a u n g r u -
po , e l MFA, con profundas
contradicciones, escasa
p r e -
parac ión y nada decidido a
emplea r s u fuerza para defen-
d e r a l a
revolución
de sus
enemigos,
lo
normal
(y lo me-
n o s grave), es que se llegara a
la actual situación en la que la
derecha
h a
vuelto
a l
poder,
f a -
ci l i tando s u camino p o r u n
Partido Socialista torpemente
dirigido. •
T. R. F.
B i b l i o g r a f í a
e m -
pleada
A.
Rodrigues,
C.
Borga
y M.
Cardoso:
«O
Movimiento
d o s capitáes e o 25 de abril»
y
«Portugal depois
d e
abril».
P.
Gomes: «Eanes: porqué
o
poder».
M . Murteira: «Textos d e polí-
tica Económica».
Cadernos Portugália: «Cinco
Meses Mudaram Portugal».
67
E n c o m e n d a d o el p r o c e s o d e t r a n s f o r m a c i ó n s o c i a l a u n g r u p o , e l MFA (Movimiento d e
l a s F u e r z a s A r m a d a s ) , c o n p r o f u n d a s c o n t r a di c c i o n e s , e s c a s a p r e p a r a c i ó n y nada
d e c i d i d o a e m p l e a r s u f u e r z a p a r a d e f e n d e r a l a revoluc ión d e s u s e n e m i g o s , lo n o r m a l (y
lo m e n o s g r a v e ) e s q u e s e l l e g a r a a la ac tua l s i tuac ión e n l a q u e l a d e r e c h a h a vue l to al
poder , fac i l i t ando s u c a m i n o p o r u n Par t ido Soc ia l i s ta to r pem ent e d i r igido . ( E n l a s
fo togra f ías , Mar io Soares . l íde r d e l P a r t i d o S o c i a l i st a P o r t u g u é s ; a l a izquie rda , c o n
Almeida Can tos . Meló Ant une s y C o s t a G o m e s ; a la d e r e c h a , c o n Ramalho
E a n e s . a c t u a l P r e s i d e n t e d e Por tuga l ) .
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 68/132
cvy&á
:35«
$3
i- - _ i _
-
"Cvvv
1 ®
s»9
-v.
t l $ f á
Ü m #|a
•JS2
m •
i ü
ms&
?
SÉteíÍS^E $1S
r . v V
m
m
4S* •
sw
•vyX-v .<•
%
, • • , - -1 y v.
~ " i Ü -7,
-*
¿ruaste
..-. ;
- • • ^ • * * * * £ >
1
• V • > S> '*¿ 1
1
"
v
. . .
v **¡5 $£".
• HÍWW"-
¡ &
•>v.
s«s
» • •
»\ V
%m
K - . .
I » áS; :
• i
• £ . ' :
i
•m
. W »
^ -•
rvVVoSusE
"oto
l& • "" - J
v. WA
$
:
fe"
ma£B&
• y¿ :•>-•
• £ § 1 1
*:". :
;
' , p
§ s ü ü
iiíí:
Cfib;
®:
m^mwm
mmm
' " ' l i l f i
# 1 J t ó 1 | V M M &
m
«*wr
i w J S S n T i • j—nC»? :•••:•• >.•. A»: ;«$ ; ^
;c
•W <K» ^
.
ü # *
B T :
M3
í¿$
W
1
:::
t#j
•
m
•:í>',•
k
.
V
K W
¡fHP
v í
rf : Sil;
B f e i i " -
tf
. :
y/k
?$%
ü
«7
»
H i
IÜ
# W P
**>
' '.
m&M
m
h
í
í
:
j
J "Wífl.
r 1
-Jvv v< s .* . -y •
p
1
-^- i '
Z){¡•*
•aw
m
x
-
yy.
;OT
#
k
*imm
•^r-- -v.
•». a;
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 69/132
Chirico
José
M.
a
Moreno Galván
A conciencia de la propia historicidad
esa es acaso la característica más
i
decisiva y fundamental de la pintura —del
arte— italiano desde el renacimiento, y aun desde
mucho antes.
Y la
palabra «Renacimiento», crea-
da, dicen, por Vasari, ¿no es ya, en sí misma, el
reflejo evidente
de esa
historicidad
o
conciencia
de
proolematismo histórico del que los artistas su-
pieron hacerse, evidentemente, responsables? No
estoy hablando
de
ninguna fon-nula
de
conserva-
tismo pasadista del tipo que algún creador puede
utilizar para eximirse del deber de cumplir con su
propia continuidad, sino
de la
convicción
de que
vivir responsablemente en el seno de la Historia
implica concebir
que los
acontecimientos
del pre-
sente
son
materias históricas
y que, por
tanto,
la
vida y la creación de cada uno está ligada por
cordones
más o
menos umbilicales
con lo que
llamamos La Historia.
F Q R E C I S A M E N T E se p lan-
1 M t ea e s e problema, a p r o -
pósito
d e
Giorgio
d e
Chirico,
u n artista cuya notoriedad n o
l a h a
p lanteado
en e l
terreno
d e l
ar te moderno
s u
defensa
d e
ningún tipo
d e
historici-
d a d , sino precisamente d e
todo lo contrar io: s u acción
vanguardis ta e n favor de la
forma d e modern idad . Y a c a -
so, la
lucha personal llevada
a
cabo p o r Chirico y po r su arte,
n o h a consist ido solamente e n
ganar u n puesto personal en la
histor ia
d e l
arte moderno,
sino e n contr ibuir a l a demos-
tración de que e l ar te d e nues-
t r o
siglo está enlazado
con e l
ar te d e todos los siglos, tanto
para la sensibilidad q u e pres-
cr ibir ía la modern idad m á s
rigurosa como para
u n a s e n -
sibi l idad histór ica.
Y
acaso
esta conciencia, q u e c o n m u -
c h a
frecuencia
h a
l legado
a
confund i r
a
muchos
que l l e -
gaban
a
percibir
u n a
concien-
c ia especia lmente adaptada o
a la modernidad o a l histori-
c ismo, e s a misma conciencia
creo q u e f u e l a q u e llegó a c o n -
fund i r
a l
propio
d e
Chirico,
cu-ando e n s u s últimos tiem-
p o s adoptó act i tudes q u e i n -
cluso pudieron parecer «aca-
démicas» en e l peor sentido
q u e pueda concedérsele a esa
palabra .
Insisto, pues.
L a
peculiar idad
d e Chirico n o estr ibaba tanto
en la condición «metafísica»
de la p in tu ra que é l nos legó y
para
la que é l
mismo creó
e sa
pa labra -def in ic ión —«pin-
tura metafísica»—,
q u e
tanto
tiene
l a s
imp lica cio nes filo-
sóficas que se l e advierten in -
mediatamente como sirven
pa ra definir rápi dam ente a ese
t ipo d e p in tu ra q u e desborda
c o n s u m á s allá, por l o menos
mister ioso, a l a física evide nte
de su presencia. Como toda
tentat iva
d e
definición
de una
tendencia
d e l
ar te
c o n u n a
sola palabra,
la
«pintura
m e -
taf ísica» también es, por lo
menos, discutible. Pero, por lo
menos, la t a l definición a l-
canzó —tanto para é l como
para Cario Carrá, el otro p i n -
t o r q u e marchó junto con él en
la a v e n t u r a d e l metaf isis-
m o — ; alcanzó, digo, la fácil
peculiarización bajo e se n o m -
b r e discutible con e l que fue
conocido por e l mundo de la
pintura.
E l pintor italiano Giorgio d e
Chirico
n o
nació
en la
Italia
solariega
de su
estirpe. Azares
de su propia biografía hicie-
r o n q u e naciera en Grecia—en
la Tesalia q u e e l mito señala
como punto d e par t ida de Los
Argonautas, y e n Volo—, en el
a ñ o 1 8 8 8 . E r a hi jo d e l inge-
niero ferroviario palermitano
Evar is to
d e
Chirico
y de la ge-
novesa Gemma. Tres años
después nació s u hermano
Andrea, q u e m á s tarde fue
pintor y músico y ensayista, y
q u e firmó con e l seudónimo d e
Alberto Savinio (fallecido
e n
1952). L a peculiar idad fanta-
siosa,
y a u n
fantást ica,
d e S a -
vinio
n o
en t r aba
en
contradic-
ción .con el metaf isismo d e
Giorgio. Savinio pudo acabar
siendo surreal ista s in forzar
para nada
la
peculiar idad
personal
q u e é l
llevaba
m u y
bien a su propia pintura. Y en
cuanto
a d e
Chirico,
m á s p o r
inci tación d e l o q u e podría-
m o s l lamar « la iglesia» su -
r real i s ta q u e p o r deseo propio,
acabó ent rando en e l gran
movimiento q u e tenía su sede
69
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 70/132
VIAJE S ' N TERMINO (Hart ford. Conn ect i cut , Wads worth . Athe neum . Oleo so bre l ienzo
f i rm ado y f e c h a d o e n 1914).
70
e n
París. Pero
la
vivencia
f a n -
tasiosa
de l os do s
hermanos
n o
sólo n o e r a contradictor ia,
sino q u e hacía q u e s e enten-
dieran
m u y
bien,
a l
menos
hasta donde llegan m i s noti-
cias. Aunque, y a desde los
t iempos d e Grecia, había e n -
t r e l o s dos hermanos funda-
mentales diferencias que l a
p in tu ra d e ambos haría luego
m á s evidentes. M á s «dilet tan-
te » en el
camino
de la
fantasí a,
Savinio;
m á s
apl icado
a los
objetos —con
u n
cierto sello
«germanista»
q u e s u s
mismas
p r e f e r e n c i a s e s t a b a n p o -
niendo
d e
manifiesto—, Gior-
g i o .
Pero,
en f in , ya
desde
G r e -
c i a empezó a definirse e n ellos
s u vocación d e ar t i s tas y , efec-
t i v a m e n t e ,
e n
Atenas
f u e
donde Giorgio d e Chirico e m -
pezó y a cursos d e ar te en el
Politécnico d e aquella ciudad.
Pero Evaristo, e l padre de los
jóvenes ar t istas, murió en
1905. Fue entonces cuando la
madre y l os dos he rmanos d e -
cidieron regresar. Y antes d e
afincarse e n Munich —ciudad
m u y a propósito para Giorgio,
debido
a l as
in f luenc iasqueya
se habían dejado sentir en él ,
d e Bocklin y d e otros ar t istas
alemanes d e l momento—; a n -
t e s ,
digo,
de e se
baño germa-
nista q u e Munich y su escuela
significó para d e Chirico f u n -
damentalmente , h ic ieron u n
pasó rápido
p o r
I tal ia,
p o r V e -
necia y p o r Milán fundamen-
talmente. Pero acabaron esta-
bleciéndose en Munich, para
asistir allí
a l as
clases
de la
Academia d e Bellas Artes.
Eran los años de los úl t imos
fulgores
d e l
«Jugendsti l»
y
aun de l a s
Secesiones diver-
s a s . Eran lo s t iempos de l
«Brücke»
y aun l os de l
«Blaue
Reiter», cuan do
s e
d i fundía
lo
q u e luego sería «e l expresio-
nismo» alemán.
L os
caminos
d e l expresionismo n o discu-
rr ían, cier tamente,
p o r l o q u e
andaba buscando
el
joven
Giorgio, pero
sí
podía coinci-
d i r con su
camino,
a u n
torpe-
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 71/132
mente buscado, el mundo e n -
soñado d e aquellos artistas
a lemanes q u e siempre quisie-
r o n superar la s formas natura-
listas co n cualquier t ipo d e
f a n t a s i s m o y e n s o ñ a c i ó n
—como podía serlo
e l
Bocklin
de « la isla de los muertos»—, o
como, e n otro orden d e cosas,
pudiera apuntar
l a
estética
d e
«los nazarenos».
Pero e l italiano Giorgio d e
Chirico —que lo e r a , y mu y
fundamenta lmente , como su
mismo nombre indica—, s i
bien e r a m u y receptivo de to -
d o s lo s legados históricos q u e
el ambien te y e l cl ima d e l arte
le
proporcionaba,
l o e r a m u -
c h o má s s i e s e ambien te y ese
cl ima le llegaba, por e l vehí-
culo italiano
q u e é l
mismo
l le-
vaba dentro
p o r s u
cul tura
famil iar
y po r su
sangre,
qu e s i
le
llegaba
a
través
d e l
vehícul o
muniqués, impuesto
al fin y al
cabo,
y
alemán también, pese
a la
liberalidad
q u e l a
gran
ciudad
d e
Durero comporta-
b a . E s
cierto
q u e e l
arte muni-
qués d e e s a época no le pasó a
d e C h i r i c o d e s a p e r c i b i d o .
Pero
ya es
significativo
e l he -
c h o d e q u e lo q u e nuestro p i n -
t o r
percibía
— y a u n
estaba
dispuesto a percibir— de los
pintores germánicos de la
época, e n momentos en que el
arte moderno estaba nacien-
do, con su casi prescripción d e
abandono d e toda referencia
literaria...
ya es
significativo
—digo— q u e lo q u e Chirico
quiso percibir d e esos artistas
alemanes de la modernidad,
como Bocklin. e r a m á s bien
u n clima q u e pudiéramos c o n -
siderar
literario — o
poético,
p o r lo
menos—
y no el
clima
d e
asepsia formal
q u e
parecía
compor t a r
e l
primer cubismo
y a u n e l
fu tur i smo
q u e
esta-
b a n
produciendo
s u s
compa-
triotas.
O s e a , q u e e l
metafisismo
q u e
ya se empezaba a f raguar en el
taller
de de
Chirico,
m á s q u e
u n a apelación li teraria, e r a
u n a resistencia poética a la
q u e nuestro artista n o quiso
renunciar nunca . ¿Y sólo se
t r a t aba
d e u n a
resistencia
poét ica?
E r a u n a
resistencia,
también, historicista:
no se
olvide nunca
q u e d e
Chirico
e r a u n
hombre
d e
cu l tu ra
i t a -
l iana, y q u e l a acción d e l arte
i ta l iano
no se
produce nunca
s i n u n a c iert a apelación histo-
ricista. ¿Pero
e n q u é
consistía
el
historicismo
q u e d e
Chirico
le en t regaba a s u pintura?
Consistía, casi,
en la
realiza-
ción
d e u n
inexistente
m a -
nifiesto person al
en el que se
asegurase q u e l a historicidad
e s algo climático q u e s e m a -
nifiesta
e n
todo.
L a
historicidad
q u e y o
insisto
e n
atribuirle
a d e
Chirico,
como
e n
general
a
todo
el
arte
italiano, incluso desde
e l r e -
nacimiento, es , y continúo in -
sistiendo,
m á s u n a
cuestión
c l imát ica
q u e
propiamente
sistematizada. Cuando,
p o r
ejemplo,
d e
Chirico
n o s
refier e
algo
d e e s o q u e ,
para cual-
quier art is ta
de su
tiempo,
n o
sería
m á s q u e u n
simple
p a i -
L A S MUSAS INQUIETANTES (Milán. Mattioii. Oleo sobre lienzo, firmado, 1916).
71
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 72/132
PLAZA D E ITALIA (Milán, Bergamlnl. Oleo
sobre l ienzo, f irmado, 1913).
saje urbano, donde
p o r s u -
puesto tampoco existe ningún
tipo
d e
referencia histórica,
e s e c l ima de la historicidad de
q u e
hab lo
e s
cuando
s e m a -
nifiesta en su f o r m a m á s
abiertamente cl imática.
L a
soledad
es , en s í
misma,
la
principal protagonista d e esos
paisajes chiriquianos.
Y a u n -
q u e l a
soledad
no e s , po r s í
misma ,
u n
fenóm eno histórico
n i mucho menos historicista,
s í q u e
crea,
por l o
menos,
ese
c l ima d e q u e hablo, d e recuer-
d o s
históricos
e
incluso
d e
nostalgias.
Y e s
curioso cómo
u n
simple reloj
d e
estación
puede llegar a c rear e s e clima
q u e e l
propjo Chirico llamó
«metafísico» y q u e y o m e
atrevo
a
considerarlo histori-
cista... P o r supuesto, e s e histo-
ricismo
de de
Chirico
se
hace
mucho m á s evidente cuando
e l
pintor
se
decide
a
aludir
d i-
rec tamente a los mitos histó-
ricos —mitos directos,
e n
forma estatuaria , enfrentán-
dose
c o n e l
paisaje—
o
mitos
a lud idos s imp lemen te
c o n
u n a
leve referencia,
o
simple-
mente figurados a t ravés d e
los
misteriosos maniquíes,
t a n
pecul iares en é l .
Tras regresar
a
Italia
en 1909,
residió sucesivamente en M i -
l án y en
Turín. Allí
y
entonces
s e
fija definitivamente, tras
racional izarla
— si e sa e s una
pa lab ra
q u e s e
puede util izar
c o r r e c t a m e n t e c u a n d o s e
t ra ta
de de
Chirico—
la
«pin-
tura metafísica», como él ya
empezaba
a
l lamar
a s u p r o -
p i a p in tura . S e a como sea , y a
pesar
d e l
fondo historicista,
e s
lo
cierto
q u e s u
arte
y a
empe-
zaba
a
tener
u n a
notoriedad
entre
l o s q u e
estaban atentos
a
la
modern idad
d e l
arte .
E s e n -
tonces cuando
se
acusa
en su
pin tura
la
impresión, neta-
mente italiana,
d e
esas arqui-
tecturas rectil íneas pobladas
d e
es ta tuas
q u e
tanto caracte-
72
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 73/132
riza a su primera «pintura
metafísica». Pero en 1911
marcha
a
París, donde
ya es -
taba Savinio, su he rmano , y
donde fija s u definitiva resi-
dencia. Allí obtiene éxito in -
mediatamente, sobre todo p o r
parte
d e
escritores
y
poetas,
pues s u s obras, suscitadoras
d e u n a cierta angustia, presa-
giaban mucho antes de l su-
r rea l i smo
la
necesidad
d e l in -
consciente
y de l
sueño.
G u i -
llaume Apollinaire, d e quien
dejó u n conocidísimo retrato
de 1914, se convirtió pron to e n
s u m á s ardiente defensor.
D e Chirico, c o n s u s arqui tec-
turas «congeladas e insóli-
tas»,
s u
a tmósfera
de
angus-
t i a , ob je tos impersonales ,
como dameros, guantes, esta-
tuas
d e
yeso, manos despelle-
j adas d e modelos anatómicos,
descrito todo ello c o n minu-
ciosa indiferencia, y , luego d e
1915,
maniquíes
y
es ta tuas
d e
cabeza ovoide marcadas c o n
el signo matemático d e l infini-
to . . . de Chirico, digo, e r a u n
surreal ista «avant la lettre».
Por eso , en 1924 ,
nuestro
p i n -
t o r engrosó inmediatamente
la lista d e lo s pertenecientes a
« la iglesia» surrealista; parti-
cipa en la primera exposición
de la tendencia, de 1925 , s in
dejar
d e
ejercer sobre muchos
d e ellos u n a influencia m a -
nifiesta. Cuando, e n 1 9 2 8 , p u -
blicó André Bretón
«Le su-
r rea l i sme
e t la
peinture»,
la
capacidad pictórica creadora
d e Chirico estaba y a prácti-
camente agotada.
En 1929 se
publicó «Hebdomeros»,
u n a
novela onírica q u e n o alcan-
zaba gran cosa, a pesar de sus
prometeicas intenciones.
E n
real idad,
la
tragedia final
d e
d e
Chirico consistió
e n q u e n o
supo entender su propia histo-
r ic idad . S e entregó a u n huero
academic ismo, s in compren-
d e r q u e e l academic i smo
nunca significa verdadera-
mente
u n
respeto histórico.
Giorgio
d e
Chirico falleció
e n
noviembre de 1978, en Roma.
• J. M. M. G.
73
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 74/132
V Al
.ENCIA—VemM
I • d*
Abril
4* 1*49
DIARIO GRÁFICO
VAUJCIA Jí rtAít AL *LA
ufsro m UFASA »rrw TUMIITU
*«<ioe pe ni M Ktrriow:)
.1 '
VCO»
(«Las Provincias»,
1
-IV-1949)
» j * i r j *
WTT
* "
ÍVJ* i
1
??*
T ÍTJ ^ ^ k - j ^ •
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 75/132
EL
ESPIRITU
DE LA
VICTORIA
P o r
oie
anión [email protected]
UANDO ha n transcurrido
diez años desde
un a
fecha
que
¡alona nuestras vidas y conformará
las de
aquellos
que nos
suceden
en
el
tiempo
y en la
historia,
una con-
memoración ya no puede centrarse
en la anécdota, sino en el contenido
y en el
signo
de un
tiempo
de
destino
azaroso y adverso. El poder, que no
es casi nunca un a balada, se ha
convertido por el rigor de la época
en una
epopeya,
_v
en esa
epopeya
española
qu e
comienza
en 1936, se
configura en 1939 y se perfecciona
desde entonces, la Falange ha
puesto el compás y el ritmo políti-
SENTÍS, CABALLERO
D E
ISABEL
LA
CATOLICA
P o r e l minis te r io d e Asuntos Exteriores
j e ha
sid-J otorgada
i
a
cruz
d o
caballero
d é l a O r d e n d e Isabel
la Católica, a l i lustro
periodista D . C , a r í o s
Sentís,
en
recompensa
a s u
ac tu ac ió n c o m o
cronista
y
cor respon-
sal en e l ext ranjero ,
br i l lan temente re f le ja -
d a e n s u s t r aba jos s o -
b r e l a s
campañas
a n -
t lespañol is y en sus
vibrantes: versiones s o -
b r e l a
discusión
d e l
t e m a español en la
O. N. U.
C o r r e s p o n s a l d e .
A B C en var ios p a í -
ses y en Asambleas i n -
Sentís obtuvo
en 1915 e l p re-
m i o d e per iodismo Mariano d e Cavia.
(«ABC». 8-IV-1949)
cos. Si la
política para algo
es
útil,
y
para hacer posible
lo que es
necesa-
rio, entendemos que la doctrina fa -
langista
ha
sido como
la
gran
tau-
maturgia
de
estos diez años
y que su
espíritu
—el
espíritu
de la
Falan-
ge— ha conformado un tiempo que
da sentido a nuestras vidas. En un
mundo hostil, enconado, lleno de
pasiones y de insidias—que no vie-
ne n
siempre
de
afuera,
ya que los
peores odios fueron
los de
aden-
tro—, la Falange ha sido la celosa
guardiana
de su
propio espíritu,
que es,
fundamentalmente,
el
espí-
ritu de la Victoria de 1939. Fue la
gran esperanza de una España me-
jor lo que
hizo posible
el
triunfo
de
las
armas
y lo que aún hoy
distin-
gu e
aquella dura contienda
de
tres
años, en la que todo estuvo en juego,
de las simples guerras civiles de
signo estéril
y
agotador
qu e
fueron
lo s hitos de nuestra Historia en el
pasado siglo XIX.
Poco puede importamos
que en
este
decenio de paz se hayan ido per-
diendo ciertas fórmulas, mientras
permanezca intacta
y
entera
la sus-
tancia política
en
torno
a la
cual
fue
posible convertir en Estado lo que
—desde 1936 a 1939— era sólo un
gigantesco campamento. Unica-
mente «u n general que sea al mismo
tiempo hombre de Estado» —la
fórmula
es de
Clausewitz—
es
capaz
de convertir un pueblo en armas en
un a colmena laboriosa, sujeta a
concretas normas legales,
y
extraer
de l fondo mismo de l caos nacional
las
fórmulas eternas
de l
orden
y de
la
concordia.
Si las
bayonetas
sir-
cj
-
cj
*t*v?
ctj
?
c
?
jrc*j
-
o.
•«
• w _ r k.Tj-vraro• t T a " i ' a w y
7 5 l V * e » » t T . 9 e r f f V f f
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 76/132
m&m
:, • : " •
r
A L
S E R V I C I O
D E
E S P A Ñ A
m : m . £3
m
F U E R Z A S
D E L O S
T R E S E J E R C I T O S
D E
E S P A Ñ A
DESFILARON ANTE
E L
G E N E R A L I S I M O
E N
C ON ME-
MORACION D E L X A N IV ER SA R IO D E L A VICTORIA
El Caudillo, durante el trayecto desde el Palacio de Oriente a la tribuna presidencial de la Castellana*
fué
l¡ f l f . i B
s
objeto
de
incesantes aclamaciones
de la
multitud
ImRSIp
m
]
LAS TROPAS ( |ÜE TOMARON PARTE EN LA GRAN PARADA, ¥ EN ESPECIAL LAS DEL TERCIO
.Y
REGULARES, RECIBIERON CONSTANTES APLAUSOS
;I
n r S f W ; l l
| l pueblo, terminado el desfile, rindió tributo de lealtad a S. E. el Jefe de Estado en la plaza de Orlente.
En
todas,
¡as
ciudades
y en
Marruecos
s e
celebraron actos patrióticos presididos
por las
autoridades
ft
ven, según el viejo tópico, «para
todo menos para sentarse
en
ellas»,
aqui se ha dado el milagro de un pue-
blo que
hizo asiento
de sus
propias
bayonetas victoriosas, encontrando
incluso que el peligro no estaba en el
reposo, sino
en el
sueño.
Uno de los
fenómenos más característicos de
este final
de
etapa —porque esta-
mos en un cabo de tiempo, en el
cauce
que nos
lleva
de una a
otra
política—
ha
sido
el
despertar
de la
Falange
de su
letargo
de los
últimos
años. Por razones que no toca estu-
diar aquí,
la
Falange, factor
fun-
damental
de la
victoria política
y
catalizadora de una original fór-
mula
de
Estado,
ha
permanecido
como adormecida,
y
despierta
ahora para aportar de nue\'osu sus-
tancia
al
vivir
de
España.
Nos én-
eo
ntra
mos en
este
an
iversario
de re-
lieve singularísimo con una Fa-
lange prodigiosamente joven
e in-
quieta, atenta
a los
menores
he -
chos, celosa censora de sus actos y
de los a
jenos,
y es
precisamente esta
inquietud falangista
la que
rever-
dece en cada día los laureles viejos
de la
Victoria
de
hace diez años.
Esto porque
un
aniversario militar
no es casi nada—como va nada son
los
aniversarios
de
Pavía,
de San
Quintín
o de
Bailén—
si una
pode-
rosa empresa política
no
mantiene
las razones de l trinfo armado. La
inquietud configura
hoy a los pue-
blos como la angustia a las filoso-
fías,
y por eso no nos
hemos «libeti-
zado».
Por eso
sigue
en pie, con ra-
zones nuevas, la empresa vieja, y
España continúa
un
camino firme
y
duro,
ta l
como
lo
exige
el
rigor
de
un
tiempo
en el que
perece quien
se
para.
Acaso algunos encuentren todo esto
algo oscuro y hasta sibilino y hu-
biesen preferido
que en
esta ocasión
E M P R E S A N A C I O N A L D E S J
MADRID
k
4 T y ± BARCELONA
L A G A S C A , 8 8 - TELEF. 2 5 9 3 9 5 L A S A G R E R A , Í 7 9 - I 9 7 - T E L . 5 M 2
-HIJOS DE VALMAKO MREZ* Cro I.
(«ABC», 2-/V-/949)
D E S F I L E
D E L A
V I C T O R I
r 1 .
a
D E
B R I L
D E 1 9 4 9
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 77/132
singular de nuestra existencia na -
cional hablásemos
de las
banderas
victoriosas, de la gloria de los luce-
ros, del
estilo erecto
y de
otras cosas
qu e formaron nuestra mística y
conformaron nuestras vidas desde
1936
hasta
1939.
Pero
no
podemos
estar donde estábamos, precisa-
mente porque
el
tiempo
no se de-
tiene y porque si en nuestras cabe-
za s
antes jóvenes apuntan muchas
canas, en nuestro vivir ha n apun-
tado nuestros desengaños. Pasados
diez años
de l
trance augural
de la
Victoria, estamos necesitados de
un a
mística nueva
qu e
supere
y re-
suma la vieja. Tenemos qu e seguir
en una
vanguardia
qu e
estuvimos
a
punto de dejamos arrebatar y que
ahora vuelve
de
nuevo
a
nuestras
manos, para
que no se
discutan
las
órdenes y se acaten severamente las
fórmulas políticas
en las que se re-
sume la experiencia de diez años de
tanteos sobre
la faz d e
España.
Te -
nemos qu e «volver a ser» tanto
como estuvimos
a
punto
de
«dejar
de
ser»,
ya que, por
inhibición
de
los mejores, se pudo pensar que
nuestra Falange
era una
burocra-
cia y no una empresa, un puerto de
arribada
y no un
punto
de
partida,
un
banquete tranquilo
y no un
combate tenaz por la grandeza de la
Patria.
En este décimo aniversario de una
victoria
que se nos
hace vieja
he -
mos de
porfiar
por los
valores eter-
nos de una Falange siempre joven.
Sean nuestras ideas como
Ave Fé-
nix que se renueva en aras de la
mística —palanca de Arquímedes
qu e mueve la política— y no como
cartel
qu e
envejece
y al que la
lluvia
o el
tiempo arrancan
en
jirones
de la
sucia fealdad de un muro desnudo.
Fue
nuestra Falange
el
catalizador
de la victoria de España sobre sí
misma,
y en el
décimo
año del
triunfo podemos pedir, como José
Antonio en el Parlamento, «un
frente nacional que tenga como
bandera
la
moralidad pública».
No
queremos más huéspedes extraños
en un
tito nuestro,
qu e
exige tanto
de la pureza de l alma como de la
pureza de l cuerpo.
Cuando ahora marchen ante tropas
nuevas
la s
banderas viejas veamos
en
esto
un
símbolo
de la
continui-
dad de
España, lograda
con el
sacri-
ficio y el esfuerzo de esta Falange.
Lo s
frescos laureles
de una
victoria
remozada no son para dormirse en
ellos, haciendo cama con la Gloria.
La empresa qu e aquí logramos no
ha dado fin a su vigencia, _v de la
unidad
y
grandeza
de los
españoles,
de la misión eterna de la Falange,
ha de ser prólogo, y no fin, este dé-
cimo aniversario de la Victoria.
(«Hierro», de Bilbao, l-TV-1949)
V I Z C A Y A C O N M E M O R A
D I A D E U N I F I C A C I O N
L e s
gobernadores civil
y
mil i tar ofrendan
u n a
corona
d e
laurel
ante e l Muro de tos Caídos. (Foto Elorza).
Con la sobriedad y fervor religioso d e años anteriores, h a co n -
m e m o r a d o h o y Vizcaya el Día de la Unificación.
A
l a s diez de la mañana , en l a basílica d e l Señor Santiago, e l
pj .roco. don-Alejandro Echevarr ia , h a oficiado u n a misa, a la que
h a n asistido l a s autoridades y jerarquías, presididas por e l gober-
nador civil
y
jefe provincial
d e l
Movimiento, camarada Riestra,
y
e l gobe rnad or militar, genera l Rodr ígue z Llamas. S e hallaba a s i -
mismo presente
el
jefe nacional
del S. E. U..
camarada José María
d e Moral.
Durante
la
misa,
q u e f u é
oid* también
p o r
otros muchos
4
fieles,
interpretó varias composiciones al a rmon ium e l maestro Ocano.
Al final s e rezó u n responso y acto seguido, en la plaza <ie
Santiago,
y
an te
el
Muro
d e l o s
Caídos, ofrendaron
u n a
corona
d e
laurel los gobernadores civil y militar. E l camarada Riestra hizo ta
triple invocación d e presencia d e l o s caídos d e l Ejército español,
de la Comunidad Tradlclonslista y de la Falange Española.
Seguidamente s e cantó el "Cara a l so l" , dando lo s gri tos d e
ritual, fervorosamente contestados, e l gobe rnad or civil y jefe p r o -
viñeta .
En los
pueblos de la provincia
se
han celebrado ceremonias
conmemorativas análogas
a las
q u e
han
tenido lugar
en
Bilbaa
habiendo sido presididas por las autoridades y jerarquías locales.
(«Hierro», I9-IV-1949)
¡R* - f ' V Z í ' ~ - i J-. v T\TJ r WTJ - ora r kTí r en - Y W7J - - v y i » .
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 78/132
D O C E N A C I O N E S
A N T 1
C O M U N 1 ST AS FIRMARON
AYER E N W A S H I N G T O N E L PACTO D E L ATLANTICO
Reconocen
que
e l mundo está dividido en dos grupos rivales y advierten a Rusia que Occidente no aceptará
Él a¡ WÉ'
•.
;
nunca el apaciguamiento y la rendición
"UNA GRAN POTENCIA FRUSTRO NUESTROS
ESFUERZOS EN LA 0. N. U. ' \ DUO TRUMAN
L
COMPROMISO SUH)NE LA DESAPARI-
CION
D E L
AISLACIONISMO AMERICANO
Aunque
van
ausencias lamentables y vacíos incomprensibles, la nueva Alianza contiene un lenguaje ter
• J
14
; minante, q ue puede ser saludable en un futuro inmediato
(.ABC*, 5-IV-1949)
«LA
INJUSTICIA, HOSTILIDAD
Y
TORPEZA
D E L O S P A I S E S E U R O P E O S E M P U 1 A
A
N U E S T R O PUEBLO HACIA
E L
ENTEN-
DIMIENTO C O N AMERICA»
Un acuerdo directo entre España y Estados Unidos tendría m ás estabi-
lidad
y
valor
que el
propio Pacto
del
Atlántico
"DENTRO D E L AREA DE L OS INTERESES COMUNES, SERIA
M UY
CONVENIENTE
U N
AUMENTO
DE L A
COOPERACION
ECONOMICA ENTRE AMBOS PAISES"
"Conviene pensar
lo que
hubiera sido
de
esta región
de
Europa
si Es-
paña n o hubiese vencido al comunismo"
Declaraciones del Jefe d e l Estado a la Agencia News Service
Nueva York.—La Agencia inter-
nacional News Service h a repar-
tido a la Prensa unas importantes
declaraciones hechas p o r e l Jefe
de l Estado español. General Fran-
co, a l director de sus servicios e n
Europa, Kingsbury Smith. Losperiódicos publican estas decla-
raciones e n lugar preferente. E l
New
York Journal American
y el
Daily Mirror l a s destacan c o n
grandes ti tulares.
E l texto d e l a s declaraciones d e l
Caudillo es el siguiente:
«Con motivo de los planes proyec-
tados para la seguridad y defens a
de la Europa occidental y del
Atlántico Norte, la posición d e
España
se
hace cada
d í a m á s i m -
por tante .
P o r
ello
m e
permito
so -
meter a su consideración las s i -
guientes pregunt as:
1. ¿Cree q u e España está en s i -
tuación d e co ntr ibuir ef icazmente
a l a seguridad d e l m und o occiden-
tal?
—Por la s características de su
frontera y su situación geográfi-
ca: a caballo de dos mares y sobre
la s rutas d e l mundo, as í como por
s u
unidad
y
estabilidad política,
s in «quintas columnas» comunis-
tas , las virtudes y reciedumbre de
su s hijos y de sus reconocidos s e n -
timientos anticomunistas n o sólo
puede contribuir a la seguridad
d el mundo occidental, sino que
viene ya contribuyendo a ella.
H a y q u e pensar lo que hubiera
sido de esta región de Europa si
nuestro Régimen n o hubiera
triunfado, en su día, del comu-
nismo.
2 .
¿Cree
q u e
España debe
s e r
considerada como elemento i m -
por tante
en la
organización efec-
tiva de l a defensa d e Europa occi-
denta l y zona mediterránea?
"4. .
L 7 j
T
c ' _ .
„ ¿\ t
V
j
• wTJ r
c t j
- i' J - m *
—Una cosa es el interés común
q u e España pueda tener con los
otros pueblos d e l occidente en su
defensa, y otra m u y distinta las
posibilidades hoy de entendi-
miento, dadas la s injusticias, tor-
pezas y hostilidad de que se le ha
venido haciendo objeto. Esta
in -
comprensión ha ido creando en
nuestro pueblo, pese a la buena
voluntad española, un lógico
complejo d e desvío d e l a s nacio-
n e s d e
Europa,
que lo
empuja
ha -
cia el entendimiento co n América,
siendo difícil desandar e l camino
hecho. F l tiempo y la conducta d e
los otros son los únicos que pue-
den determinar el futuro.
3 . ¿Consideraría u n Acuerdo se -
par ado entre España y los Estado s
Unidos para fortalecer la seguri-
d a d d e
Europa occidental
y
zona
mediterránea?
—Desde luego, y por lo que al Su-
r wra r
r\Tjr
cun
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 79/132
ESPAÑA19493EM%Bee
W<W*T<W*>,
UNION D E L O S PUEBLOS LIBRES
Cuando por enésima v e z s e afirma q u e e l flamante
Pacto
e s
puramente defensivo
n o s e
dice
una
«verdad oficial», sino
u n a
verdad auténtica. Nadie
piensa atacar
al
Bloque soviético,
ni
siquiera pararecordarle
l a s
múltiples violaciones
d e s u s c o m -
promisos internacionales.
La
bomba atómica
cumple
s u
misión también
e n e l
terreno defe nsiv o,
pero hasta
q u e l o s
rusos
y s u s
satélites
no a ta -
quen,
ni las
bombas serán lanzadas sobre
s u
terri-
torio
ni
funcionará
e l
Pacto Atlántico.
El
texto
fir-
mado ayer tarde
e n
Wáshington equi val e—co mo
ha
dicho Acheson—
a una
«unidad
d e
creencias,
d e
espíritu
y d e
intereses
de la
comunidad
d e n a -
ciones representadas». Ello indica
que aun s in l a
firma
d e l
Pacto
l o s
Estados Unidos habrían inter-
venido esas naciones
por
tercera vez—como
e n
1 91 7 y e n 1 9 4 1 #
para salvar
d e l
derrumbamiento
a la
Europa occidental. ¿Quiere decir esto
que e l
Pacto
e s
innecesario?
D e
ningún modo.
E s
útil
q u e
el
agresor
e n
potencia conozca
d e
antemano
la
resolución
d e
Norteamérica
y q u e n o s e a
preciso
esperar
a que la
agresión
s e
haya producido,
o a
q u e
transcurran
d o s
años después
d e
ella.
Y si el
Pacto hubiese establecido
la
intervención militar
automática
al
lado
de l a
potencia agredida,
e l
efecto hubiera sido todavía
m á s
convincente.
Era,
s in
embargo, preciso contar
con l a
idiosincrasia
d e l o s
parlamentarios norteamericanos.
El
famo so
artículo
V n o e s
perfecto
e n
este sentido, aunque
e s
indudable
q u e
hará reflexionar
a
«los catorce
d e l
Kremlin», como
l o s ha
llamado Churchill.
«Unión
d e
muchas voluntades
y un
solo propósi-
to» ,
dice
c o n
acierto
e l
secretario
d e
Estado. Unión
d e
aquellos pueblos
q u e h a n
tenido
la
suerte
d e
vivir relativamente alejados
d e
Rusia;
que han
conseguido mantenerse libres
y que no
están
dis-
puestos a capitular ante Moscú s in intentar la re-
sistencia.
A s í s e
explica
la
valiente decisión
d e
Noruega,
e l
único
d e l o s
doce países firmantes
q u e
tiene frontera común
con la
Unión Soviéti ca.
El
valor cív ico
de l a
nación noruega merece elogios
y
servirá
d e
aliento
a
otros pueblos
m á s
débiles.
Sin
e l
ejemplo
d e
Oslo
n o e s
probable
q u e
Copenha-
g u e s e
hubiese inclinado hacia
e l
Oeste, recha-
zando
así e l
concepto sueco
de la
neutralidad
e s -
candinava.
Si la
actitud
d e l a s
potencias occiden-
tales hubiese sido
ta n
clara
y
despejada hace
d o s
lustros, la guerra d e 1 9 3 9 n o habría estallado. Lo
dice Churchiii
y
tiene razón.
L o s
Estados Unidos
h a n
roto,
c o n
carácter radical,
s u
«splendid isola-
tion»,
y l o s
demás países comprenden
ya que no
h a y
seguridad «autárquica», sino únicamente
s e -
guridad colectiva.
(«ABC», 5-IV-1949)
roeste
de
Europa
se
refiere,
u n
Acuerdo
de
este orden tendría
en
sí más
estabilidad
y
valor
que e l
propio Pacto
d e l
Atlántico,
q u e
está sujeto
a
tantas contingen-
cias;
e l
cual,
a su vez ,
sería consi-
derablemente relevado
por e l
nuevo Acuerdo.
E l pueblo español, q u e conoce la
buena voluntad
del
pueblo ameri-
cano hacia
él , es de
esperar
que,
llegado
e l
caso,
n o
dejaría
de con-
siderarlo
con la
mayor atención.
4.
¿Aceptaría
u n
aumento
d e
cooperación económica entre
E s-
paña y los Estados Unidos?
—Dentro
d e l
área
de los
intereses
comunes, considero m u y conve-
niente
un
Acuerdo
de ese
orden.
E l
adelanto industrial
y la
capacidad
económica
de l o s
Estados Unidos,
tan superiores hoy a los europeos,
habría
q u e
considerarlos
m u y f a -
vorablemente. Por su parte, E s-
paña posee muchos productos que
interesan grandemente
a los Es-
tados Unidos, pero
que hoy
sólo
le
exporta
en
pequeña cuantía;
po-
dría aumentar s u producción, p e -
ro, por
falta
de
Acuerdos econó-
micos, lleva marcha lenta
de re-
novación
de sus
instalaciones.
5 . ¿Cree que la estabil idad e c o -
nómica d e España e s esencial, e n
general, para
la
estabilidad
eco -
nómica y política de la Europa o c -
cidental?
— L a
recuperación económica
d e
España, c o n e l aumento de su ca -
pacidad de producción y compra,
será ventajosísima para todas
las
naciones
de la
Europa occidental,
incluida Alemania,
ya que, con
ellas, España siempre mantuvo
un
intenso comercio.
6 .
¿Cree
q u e e l
hundimiento
d e
s u
Gobierno llevaría
a
España
a l
comunismo?
—Todo cambio en lo que es fun-
damental
del
Régimen llevaría
a
la
nación indefectiblemente
al
desorden
y a l
caos, pero
no hay el
m á s
mínimo peligro
d e
ello.»
(Agencia «EFE», 9-IV-1949)
E L
E Q U I P O
D E L
B R C E L O N
E S D E
N U E V O C M P E O N
D E
L I G
(«ABC», 19
r
¡V-1949)
L I
J
C t
c ? j r C j * - c v - ? T . 7 > 7 l * z * a ; I ¿ \ W T J
r k T a r r WTJ-
a
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 80/132
LA CONTRAOFENSIVA COMUNISTA E N L A
«CUESTION ESPAÑOLA»
"Franco es el autor d e l Pacto Atlántico", dice Wallace
ANTE
U N
POSIBLE CAMBIO
P E
ACTITUD
C O N
ESPAÑA, MOSCU
MOVILIZA
A S U S
"QUINTAS COLUMNAS"
Se reciben en Madrid informacio-
ne s
contrapuestas acerca
del lla-
mado internacionalmente «caso
español». Era de esperar que, coin-
cidiendo
con las
alegaciones
he -
chas
en
favor
de
España
en los paí-
ses occidentales, co n ocasión del
Pacto Atlántico,
o
bien
a
propósito
de un
nuevo planteamiento
del
tema
en la O. N. U., las
fuerzas
co -
munistas afines desencadenaran
su ofensiva callejera y periodística.
Mientras qu e periódicos tan mode-
rados como el
Daily Telegraph,
d e
Londres, expresan el deseo de que se
firmen instrumentos diplomáticos
similares para
las
naciones
del Pa-
cífico y del Mediterráneo, y lamen-
tan que España esté ausente del
Pacto Atlántico, el órgano comu-
nista de Nueva York,
Daily Worker,
anuncia con grandes titulares que
ha n
comenzado
los
diez días
de
manifestaciones contra España.
La
Junta de Refugiados Antifascistas
ha
organizado
un
mitin
en Man-
hattan Center;
los
oradores
son
comunistas,
y
entre ellos, Julio
Al-
varez de l Vayo y otros refugiados de
inequívoca significación marxista,
gen te toda ella qu e figura en las lis-
tas
recientemente publicadas
de los
agentes de Moscú en el extranjero.
El
jefe
de l
llamado Tercer Partido
norteamericano, Henry Wallace,
hablando
en
este mismo acto
ha
acusado al Generalísimo Franco de
ser el
verdadero autor
de l
Pacto
Atlántico. Dando
po r
supuesto
que
ha sido el Jefe de l Estado español
quien ha laborado tenazmente en
favor de una guerra ideológica de
las
naciones occidentales contra
Rusia,
Mr.
Wallace dijo
que la in-
clusión
de
España
en el
Pacto
es
cuestión
de
tiempo, porque
los paí-
se s
firmantes
no
pueden realmente
negarle acceso.
«E l
único crimen
de l general Franco es haber sido un
anticomunista prematuro».
Lo que
exacerba
más a los
comunis-
tas de Estados Unidos y de Inglate-
rra es la actitud de los periódicos
qu e tienen un peso cierto sobre la
opinión pública, y las cartas que
insertan pidiendo
la
inclusión
de
España
en el
Pacto
de l
Atlántico
como acto
de
reparación debido
a la
inquebrantable conducta antico-
munista
de
España. Citemos,
por
ejemplo,
la
carta
que el
diputado
conservador inglés, L. D. Camma-
nans, publica en el Sundav Times.
HOT L S
l u j o s í s i mos , p ro l ongac i ón Ser r ano ,
: Í T . Í U : ; C C K n ex t r a -ó l i da , ch i me-
neas a r t í s t i cas , í r i g i dar i o s , gara j e ,
desde 600.000 m á s Banco . P róx i ma
p a r a d a n u e v o s t r o ' c b u s e s . 23 69 02 .
«E s
difícil comprender
la
actitud
de l
Gobierno británico cuando
apoya la exclusión de España del
Pacto Atlántico. España tiene un
gran Ejército que, con armas mo-
dernas, contribuiría
a
remediar
una de las más
serias deficiencias
de las
naciones occidentales.»
La
polémica
ha
transcendido
a al-
gunos países de la América hispa-
na ,
donde predominan franca-
mente
las
opiniones hostiles
a Ru-
sia. La
noticia
de l
restablecimiento
de las relaciones diplomáticas entre
Venezuela y España es objeto de
comentarios-entusiastas po r parte
de lo» diarios de Caracas.
Como resumen
de
estos informes,
inspirados en la amistad o la hosti-
lidad hacia la nación española,
puede decirse
que el
tema está plan-
teado,
no sin
virulencia,
en
todo
el
mundo; Moscú transmite
por sus
radios órdenes concretas
de
hosti-
lidad
a
España.
Ha
decretado
una
movilización
de sus
«quintas
co -
lumnas». El mundo turbio de los
refugiados políticos españoles se
agita. Tienen todos ellos el temor de
que el desvío oficial de los Estados
occidentales hacia España ceda
co n
motivo
de la
caudalosa
co -
rriente anticomunista
que se ha
puesto estos días
en
acción.
(«ABC», 6-V-I949)
ESPAÑA TENDRA
Q U E S E R
TOMADA
EN
CUENTA «INEVITABLE Y NECESARIAMEN-
T E » , E N E L PROGRAMA D E DEFENSA D E
L A S DEMOCRACIAS OCCIDENTALES
El
ministro portugués
de
Asuntos Exteriores formuló en Washington
esta terminante declaración
(Agencia «EFE», 6-IV-1949)
» íTi - C?J
rtíV?
C?J *
C7>7
CV- t 1 ^ V £2
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 81/132
ÍA19493
Retirada general
Han sirio vistos los primer
os
soldados comunistas en
JS'ankíh, ciudad entregada
a la
anarquía
y al
pillaje
Shanghai, e n grave peligro, se d i s p o n e a resistir la ofensiva roja,
q u e y a h a arrolladlo I a s defensas exteriores
E l,
CONSULADO GENERAL
DE F.F.. UU.
ADVIERTE'
A LOS SI
BDITOS
NORTE VMERIC\NOS
QI E
DEBEN ABANDONAR
LA
CfCDAD
<Agencia «EFE». 23-IV-I949)
Sentido católico
Diálogo con el profesor Calvo Serer
Por
Sabino ALON SO FUEYO
MANIFESTACIONES
DE
DON
NICOLAS
FRANCO
A PROPOSITO
DEL PACTO
DEL ATLANTICO
• N u e s t r a P a t r i a ,
único país europeo que
supo desembarazarse
d e l
comunismo
B arce lona .— El em ba jador d e E s -
p a ñ a e n Lisboa , d o n Nicolás
Franco, rec ibió
a
pr imera hora
d e
la
t a r d e
a los
in fo rm adores .
—¿Qué le pa rece e l Pacto Atlán-
t ico? —preguntó
u n
per iodis ta .
—Exactamente u n pastel d e nieve
s in nieve
con te s tó
d o n
Nicolás.
—¿Qué impres ión
h a n
c a u s a d o
e n
Lisboa
l a s
declarac iones
d e l C a u -
di l lo Franco
y d e l
señor Oliveira
Sa laza r sobre
l a no
inclusión
d e
E s p a ñ a
e n
dicho Convenio?
—Muy buenas. Ambos h a n coin-
c id ido a l apreciar la situación es-
tratégica de la Península Ibérica
de la que no se puede prescindir
en un llamado Pacto Atlántico. E n
caso d e u n a agresión procedente
d e l Este, lo s Pirineos s o n una línea
q u e ofrece la s mayores posibili-
dades.
—¿Qué pasará
e n la O. N . U.
c u a n d o
se
d iscuta
el
l l am ado
«caso español»?
—Termine como termine la di s -
cusión, la victoria moral de Es-
paña es un hecho. Desde luego,
nada podemos temer d e dicho or-
ganismo, puesto que l o peor q u e
podía hacernos ya lo hizo en s u
día .
— ¿ H a b r á
u n
Pacto Medi t er rán eo?
— E s m u y
probable.
—¿Cómo es tán
l a s
negociac iones
comercia les ent re España y los
Estados Unidos?
—Mejorarán m u y próximamente.
(Agencia «Cifra
»,
16-ÍV-1949)
L a vida intelectual d e Rafael
Calvo Serer —catedrá t ico
de l a
Centra l
y
v icedi rec tor
d e « A r -
bor»— viene siendo
u n
quehace r
in tenso, i lus ionado, e n q u e l a c o n -
t e m p l a c i ó n y l a ac t i tud encuen-
tran equil ibrio perfecto. Vive
c o n -
fo rm e a u n a vocación p o r e l saber
d e l a s cosas, y d e a h í q u e n o s h a -
l lemos ante
u n
autént ico univers i -
tario. Porque Calvo Serer, q u e n o
e s u n
a is lado
n i
m ucho m enos
— e l
ais lamiento es ter i l iza—,
h a q u e -
r ido sa l i r
a l
ext ranjero —Francia
y
Suiza , Alemania
e
Ingla ter ra—
e n
busca
d e l o s
ú l t imos adelantos
científ icos,
d e
acuerdo s iempre
c o n l a s
supremas exigencias onto-
lógicas , impuestas p o r l a razón y
la fe.
Y
regresa ahora
a
España, para
t r a b a j a r « h u m a n a m e n t e » ,
q u e e s
tanto como t rabajar s in t iendo
a l
h o m b r e ,
s u s
neces idades ,
s u s
grandezas ,
l a
so l ida r idad
q u e n o s
liga e n u n a vida estrechamente
com ún .
— ¿N o
e s
é s t a
l a
tarea
d e l
intelec-
tua l d e nues t ro t iempo?
— Since ram ente , c r eem os
q u e s í ,
p o r q u e
e l
mundo está necesitado
d e
m á x i m a s
d e
vida.
Y e l
profesor Calvo Serer, dialéc-
t ico suti l , centra l a conversación
e n e l
intelectual católico,
p o r e n -
t ende r
q u e l a
intel igencia
n o
está
p l e n a m e n t e
e n s u
ejercicio
s i no es
r ea l i zando
u n a
función rel igiosa.
—¿Mas n o h a y otra misión a reali-
z a r
sobre
e l
p l ano
de l a
cul tura?
— S í ; l a
r e s t au rac ión
d e u n
orden
e n
t r ance
d e
desaparecer , porque ,
desde
e l
p u n t o
d e
vista
d e l
saber,
n o e s
prec isamente dos is
d e
saber,
s ino a rm onía
d e l
saber , a rmonía
q u e
so l am en te podem os a l canza r
c o n e l
r ecur so
d e l o s
pr imeros
pr inc ipios .
Es te
es ya e l
t em a
d e l a s
preocu-
. * j r ;
y». Coi - cz.i r&f*. ? r.;
y ¿ j
m
.r¿j ¿
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 82/132
B 8 P A Ñ A 1 9 4 9 3 @ @ & 8 g
M a d r id r e c ib e
c o n
g r a n
e m o c i ó n
l a s
r e l i q u i a s
d e a n
J o s é
d e
a l a s a n z
l
ministro
de
Educación Nacional
presidió
el
solemne acto
de la
plaza
de
la
Armería
en
nombre
del
Caudillo
Doña Carmen
Polo de
Franco presenció
la
magna
concentración desde
un
balcón
de
palacio
TREINTA M IL NlSOS FORMARON PARTE N
L PIADOSO CORTEJO PROCESIONAL
K1 ministro d e Educación, e n nombre d e l Caudillo, preside, c o n l a s
autoridades,
la
recepción
de las
reliquias
de San.
José
d e
Calasanz
desde
u n a
tribuna levantada
e n l a
plaza
d e l a
Armería.
(Foto Santo» Tubero.)
(«Ya», 27-IV-1949)
paciones
d e l
joven profesor .
E s -
tamos fa ta lmente adscr i tos
a un
cier to grupo
d e
edad
y a un
estilo
d e vida, a u n a generac ión , y el
doctor Calvo Serer
s e ha
e mba r -
c a do
c o n l a
generac ión
de s u
t i e mpo
en la
ingente tarea
de ve r -
t e b r a r
a
España .
—¿Cómo? ¿Con
q u é
obje t ivos
concretos?
—Volviendo
a l a s
raíces cr is tia nas
de l a
His tor ia —contes ta
m i i n -
te rv iuvado—. Y añade: —Esta
vue l ta a lo religioso facili tará e x -
t r a o r d i n a r i a m e n t e
l a
renovación
d e nues tra cu l tura .
D e
prontoe l d iá logo toma
u n
inte-
r é s d e
cosas presentes»
y e l
paisaje
a t o r m e n t a d o
d e
Eur opa des f i la
e n
u n
instante ante nosotros .
Cris is
d e
valores espir ituales ,
c r i -
s i s de l l ibe ra l ismo, imper io d e
u n a
fase social izado
r a . . . H e
aquí
l a
impresión general recogida
p o r
el doctor Calvo Serer e n s u s r e -
cientes viajes p o r Eu r opa . Y el pe-
r iod is ta , acuc iado po r l a cur iosi-
d a d ,
pregunta :
—¿Cons ideras
el
soc ia l ismo
in -
glés c o n v ir tua l idad suf ic ien te
para resolver
la
actual cr is is
e u -
ropea
?
— E n e l
m u n d o
h a y
algo
m á s q u e
e c onomía
y
producc ión ,
y e s e «a l -
go» es l o que nos t r a n s f o r m a e n
seres buenos.
Mi
agudo conversador seña la
e l
camino:
—Los grupos univers itar ios ,
q u e
ac túan a is lados
e n s u s
respect ivos
países , necesitan establecer
c o n -
tacto, internacionalizarse , para
t r a b a j a r
c o n
ef icacia
p o r l a
salva-
ción
d e
Europa .
Tal es e l
e mpe ño ma yor
d e l
doctor
Calvo Serer
a
t r a vé s
de l a s Un i -
vers idades ex tran je ras ;
t a l l a s ig-
nif icación de s u pe r e g r ina je c u l -
tu ra l
p o r e l
viejo continente. Pero
E s p a ñ a
e s
p ie z a f unda me n ta l
para toda empresa esp ir i tua l is ta .
Hasta puede servir d e e j e m p l o e n
la
t r ayec tor ia
d e u n a
c onduc ta
y
d e
un os f ines . ¿Ver dad
q u e h o y e s -
tamos a fe r rados
a
unos pr incipios
esenciales d e l o s q u e n o abdica-
remos jamás? Nues tro comuni-
c a n te
lo s
prec isa
as í :
—Cul tu r a
de
sólida base teológi-
c a ;
saber f i losóf ico or i ent ado
en
sent ido c r is t iano y e n sano r e a -
l ismo cr ít ico; l iber tad condicio-
na da p o r e l orden moral; justic ia
e n r a iz a da en la ca r idad .
Y en l a s
p a l a b r a s
d e l
joven profe-
s o r ,
t r a s p a s a d a s
d e
e n tu s ia s mo ,
c omo
s u
pro pia v ida , descub r imos
esta escala ascendente d e l o t e m -
poral a lo divino; e l individuo
pa r a e l Es tado , e l Es tado para la
persona
y l a
persona para Dios.
Po r que
l a
idea vita l española
ú n i -
camente puede
s e r
comprendida
desde l a alta planicie de l a catoli-
c i d a d .
(«Ya», 22-IV-1949)
8 2 k A V I t * t t i f t ^ l i * K * l « > l t - M
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 83/132
\ N A 1 9 4 9 3
MAÑANA
E S
PRIMER
S A -
BADO
D E M E S , ¡N O
PUED ES
OLVIDARLO E L PRIMER
SABADO D E M E S E S E L D IA
CONSAGRADO
A
REPARAR
L A S
INJURIAS INFERIDAS
A L
CORAZON SANTISIMO
D E
MARIA.
E S E L D I A P R O -
PICIO PARA ASEGURAR LA
SALVACION D E T U ALMA,
COMULGANDO FERVORO-
SAMENTE. RECUERDA
LA
GRAN PROMESA D EL C O-
RAZON D E MARIA A S U
P R I V I L E G I A D A C O N F I -
DENTE
D E
FATIMA:
«Mira, hija mía, mi Corazón
rodeado
de las
espinas
con
las
cuales
los
hombres ingra-
tos lo
hieren cada momento
con sus blasfemias e ingrati-
tudes. Tú, al menos, procura
consolartne,
y
anuncia
de mi
parte
que yo
prometo asistir
en la hora de la muerte con
las gracias necesarias para
la
salvación
a
todos
los que
el primer sábado de cinco
meses consecutivos confie-
sen, reciban la santa comu-
nión, recen
la
tercera parte
de l
rosario
y me
hagan
com-
pañía durante quince minu-
to s
meditando
los
misterios
de l
rosario
co n el fin de
ofre-
cerme reparación.»
MIENTRAS OYES
L A
MISA
E N Q U E
DEBAS COMUL-
G A R ,
PUEDES LLENAR
T O -
D A S
ESAS CONDICIONES.
I N I C I A S U P E R E G R I N A C I O N
P O R L A
P R O V I N C I A
LA IMAQEN D E NUESTRA EXCELSA PATRONA E N L A C A
RROZA C O N L A Q U E INICIO S U TRIUNFAL PEREGRINACION A
L O S A R C I P R E S T A Z G O S D E L A PROVINCIA.
tl n
úitima página, información
d<?
primera etapa
a
Guernlca
de
o - t e
ff-rvoroao peregrinaje
de a
Virgen
de
B e g o f i a .
(«Hierro», 25-¡V-1949)
R A M O N G O M E Z
D E
L A
S E R N A ,
E N
BILBAO
Franco
nos ha
puesto
en
marcha
por el
camino real
que lleva a los originales valles del alma española
Hasta
las
cinco
de la
tarde,
con nie-
bla,
lluvia
y
viento, amarraba
al
muelle
de
Santurce
el
buque
«Monte Urbasa»,
que ha
traído
a
Ramón Gómez
de la
Sema
a
Espa-
ña . Bajo la lluvia, en el muelle, le
esperaban,
con las
autoridades
lo -
cales,
el
director general
de
Propa-
ganda,
do n
Pedro Rocamora,
y un
grupo de amigos y admiradores lle-
gados
de
Madrid, entre ellos
su
hermano do n Julio Gómez de la
Serna
y su
entrañable Francisco
Vighi. Como
en
aquella anécdota
de
Valle Inclán, desafiando
las
balas
alemanas durante
la
primera
gue-
rr a
mundia,
en uno de los
puestos
avanzados de las líneas aliadas por
aquello
de que él no
podía regalar
a
los
soldados
más que su
propia
vi -
da ,
este Ramón, descubierto
y a
cuerpo, fumando nerviosamente
unos puros delgados cuya novedad
consiste
en un
canutillo
de
pluma
de ave en su
extremo superior
—pu-
ro s
para fumadores
de
pipa— resis-
tía con
insensible heroicidad
la llu-
via. Se
conserva joven, rápido
y ale-
gre; su
conversación
es la
misma
_ c?>
CIJ
?
C?J
"c
1
"/"
: I.
-i. . .-*..•»_VJ.'-í x » . k • Í 3
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 84/132
conversación fulgurante de siem-
pre.
Asegura Ramón que el viaje ha sido
bueno, salvo en la última noche,
durante la cual el barco se mcnñó
mucho más de lo tiecesario. Ha ve-
nido en barco porque deseaba ir lle-
gando a España lentamente. En
realidad—me
ha
dicho—,
«y o
tenia
por fin que
llegar
a
Madrid
por la
estación de l Norte o del Mediodía».
Dice que no necesitaba ningún
homenaje, y que se conforma con
que le abran la Puerta de Alcalá.
Viene acompañado de su esposa, la
escritora Luisa Sofovich. En se-
guida hemos empezado a hablar, y
he
aquí algunas
de sus
palabras:
—Franco nos ha puesto en marcha
po r otro camino, el camino real,
qu e lleva a los originales valles del
alma española. Siempre hay que es-
tar con los
héroes nobles
qu e
salvan
toda
la
civilización; nunca
con los
qu e llevan a una mayor y sórdida
pobreza. Porque se vale por la pala-
bra y por el pensamiento, pero tam-
bién se vale po r haber santificado la
acción redimidora.
Le pregunto por la Argentina y por
su s años de soledad, de trabajo y de
meditación
en
aquellas tierras.
—Figúrese usted —responde—
cómo será aquello, que en este mo-
mento en que me ciega mi amor a
España, al volverla a ver después de
S i e n t o e l e n c a n t o d e
v o l v e r a l a E sp a ñ a
d e v u e l t a a s u s
e s e n c i a s p o r F r a n c o ,
e l r e c o n q u i st a d o r
Declara Ramón Gómez de
la Serna al desembarcar
en Bilbao de su viaje
desde Buenos Aires
IAgencia «Cifra», 22-IV-1949)
tantos años, no puedo olvidar ni un
momento la belleza de América,
hija
de
España, pero algo
más que
hija eugenésica, hija superada.
El
fenómeno
de
América
es tan
singu-
lar que
sólo
se
comprende cuando
se ha
vivido
en
ella desinteresada-
mente, midiendo su tiempo, sin-
tiendo la intensidad de su vida,
dándose cuenta
de la
extensión
de
su s
horizontes.
Hay que
animar
a
América para qu e siga hiendo tan
hospitalaria.
M A D R I D . — M uchos v i e j o s am i gos y a d m i r a d o r e s d e l ins ign e escr i t or Ramó n ( ¿orne/ de l a
Ser na acud i e r on
a
r ec ibi r lo
a l
ho t e l donde
s e
h o s p e d a ,
y e l
d i r ec t o r gene r a l
d e
P r o p a g a n d a .
D .
Ped r o R ocam or a ,
l e d io l a
b i enven i da
e n
n o m b r e
d e l
Ateneo.
(«ABC», 26-IV-1949)
• Í T j - CTJ ? C?
Ramón volverá a la Argentina; tiene
allí su laboratorio, su s archivos y
su s libros, su s colaboraciones.
Siempre ha dicho, y hoy me ha repe-
tido, qu e allí hace más por España y
ve mejor su Patria. Respecto de los
escritores españoles y americanos
dice: «Todos tenemos que ser unos
aquí y allá. En la literatura actual
de la Argentina los jóvenes poetas,
novelistas y ensayistas pueden ba -
rajarse
co n
identificación
con los
de
aquí.
Por eso
puedo vivir allá,
porque
la
admiración
por mis con-
temporáneos argentinos vive día a
día la amenidad y la sorpresa de su
literatura».
Le
pregunto también
por la
vida
oficial de la Argentina, por la polí-
tica
y las
costumbres,
por el
reflejo
en
ella
de
España.
«E l
pueblo argentino
— me
dice—,
el verdadero pueblo argentino, mi-
llones contra millares, se ha visto
que no estaba esperando nada más
que a que se hiciese justicia a Es-
paña, a la España superhistórica y
eterna, al gran gobernante que, des-
pués de conseguir la fe de su pueblo,
volvió hacia España esa fe. Todos
comenzaron a tener lo que debían
tener y, desde luego, un a considera-
ción
que no
habían tenido nunca.
Perón
es una de las
grandes figuras
plenas
y
pacíficas
de l
mundo junto
a esa luz de
caridad
que es su
espo-
sa».
Ramón Gómez
de la
Serna pasará,
con su
esposa, unos días
en
Bilbao.
Después
irá a
Madrid, donde
pro-
nunciará
un a
conferencia —una
de
su s osrprendentes y fabulosas con-
ferencias— en el Ateneo; asistirá a
la ceremonia de darle su nombre a
la calle natal — la calle de las Rejas,
en el
viejo barrio
de l
Senado—
y
terminará,
en lo
posible,
de
enseñar
España a su esposa, que si ya una
ve z tuvo aquí en peligro la vida, es -
peramos y deseamos qu e ahora la
encuentre
en
reposo
y la
duplique
en
juventud
y
belleza. Ramón Gómez
de la
Serna, entre
los
trucos
que nos
trae preparados,
ha
traído
la
lluvia
a España desde que el «Monte Ur-
basa», ayer por la mañana, co -
menzó a contornear nuestro mapa.
J. M. SANCHEZ-SILVA
(«Hierro», 23-IV-1949)
' J T i ~ J V
. M • * „ j • ' • k . r a r o r a r ? V ? L .
84 I M f
tJIf
r
f«Vif*Jt*JI>1«
»f^ C%
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 85/132
<*&
éSb
Lf
D O S
B A N D A S
D E
ATRACADORES
O U E C O -
ME TI ER ON VAR IOS ACTOS TE RR OR IS TA S,
D E T E N I D A S
E N
M A D R I D
P O R L A
POLICIA
L as
capitaneaba
u n
recién llegado
de
Toulouse, enviado
por
e l "comunismo libertario"
En e l
curso
d e
activas gestiones
prac t i cadas p o r l a Brigada d e I n -
vestigación Criminal para descu-
br i r a l o s au to res d e robo a mano
a r m a d a a es tablec imientos d e
esta capital, s e tuvo noticia de la
l o s indicados : e l p r imero c o m -
pues to p o r Manuel Ojel León, «el
Rubio», albañil , e x capi tán rojo;
Gregorio González Gómez, « G o -
y o » , chófer; Manuel Pendie R o-
mera , ex teniente rojo, y Agustín
E N L A
BATIDA CONTRA
L O S
LOBOS
O U E
MAÑANA. LUNES.
S E
DARA
E N L A
SIERRA
D E AVILA, V A N A PARTICIPAR 5.500 OIEA-
I m¡ D O R E S Y 2 0 0 ESCOPETAS
(Agencia «Cifra», 10-IV-1949)
presencia e n Madr id de un recién
l legado d e Toulouse, lográndose,
al f in , local izar l a casa e n q u e s e
refugiaba, s i tuada e n Vicálvaro,
en l a que l o s
agentes
se
presenta-
r o n i nop inadamente d e m a d r u -
gada, deteniendo a l a dueña de la
misma, María Laborda Talón, y
sorprend i endo a l citado indivi-
d u o , s i n darle t iempo a usar u n a
pistola sobre l a que s e abalanzó, y
q u e l e f u e ocupada. S e t ra ta d e
Teófilo Alvarez Hernando, d e
veint inueve años, q u e c o n docu-
mentación a nombre supuesto,
q u e l e ent regaron e n París l o s s e -
dicentes jefes de la organización
F. A. I . en el
exilio, había venido
a
E spaña a pr imeros d e febrero c o n
la consigna, según manifestó, d e
reorganizar lo s grupo s específicos
d e «acción» como primer paso
para implantar e n nuestro país el
comunismo l ibertar io, proyecto
ambicioso, q u e n o está, p o r cierto ,
e n consonancia c o n l a can t i dad d e
4.000 pesetas q u e para gastos le
fueron faci l i tadas, s in duda p o r -
q u e l o s dir igentes confiarían en la
obtención de lo necesario p o r l a
ejecución
de
«golpes económi-
cos».
Confesó asimismo
q u e y a
había
logrado const i tuir
d o s
grupos
d e
Barrús S a n Andrés, albañil , los
q u e , detenidos, resul taron s e r l o s
autores
d e l o s
robos
a
mano
a r -
mada pe rpe t r ados
e n d o s
estable-
c imientos
d e
comest ibles
y de la
t enta t iva
d e
igual delito
a l o s p a -
gadores
de la
E mpresa
q u e
real i za
l a s
obras
de l a
pista Barajas-
Madr id ;
e l
segundo grupo
l o fo r -
maban Angel Torregrosa Zapata,
albañil ; José Sancha García,
«Pepe
e l
Chatar rero»,
ex
mili-
ciano rojo
en la
checa
d e
Foment o,
condenado
a
muer t e
y
evad ido
d e
la prisión d e Yeserías; Manuel F é -
l ix Borral lo, e x policía rojo; Luis
Maestre Quintero, albañil , y An-
g e l Fer nánd ez Vozmediano, poce-
r o , todos lo s cuales fueron a s i -
mismo detenidos.
E x a m i n a d a
la
documentación
re-
cogida
e n l o s
reg istros domici lia-
rios,
s e
vino
e n
conocimiento
d e
q u e
desde Barcelona había sido
remi t i do a Madr id u n ca jón d e h e -
r ramientas procedente d e T o u -
louse, cajón q u e f u e local izado e n
el domici l io d e «Pepe e l Chatarre-
ro» , y cuyo contenido e r a , como
podía suponerse , ve int icuat ro
b loques
d e
alto explosivo,
con s u s
fu lminan t es y mechas; lapiceros
explosivos y munic ión d e pistola
d e varios calibres, deteniéndose
segu idamente en la indicada capi-
t a l a l matr imonio Primo Ribate
Rubio
y
Amadora Arandia
F e r -
nández,
« L a
Mañica»,
q u e
efec-
tua ron
la
fac turac ión.
Todos lo s detenidos, con l a docu-
mentac ión , ma te r i a l
y
a r m a -
mento ocupados, pasaron
a
dispo-
sición
d e l
Juzgado correspondien-
te.
(«ABC», 22-IV-¡949)
L A
«GRAN BATIDA» CONTRA
L O S
LOBOS
D E L A S I ER R A D E AVILA H A SIDO
U N FRACASO
No se mató u n o solo en toda la jornada, aunque se vieron veinte
CASI TODOS L O S HOMBRES D E TREINTA Y OCHO PUEBLOS
ACUDIERON A L A CACERIA
Para asustar a las fieras se dispararon cohetes que atronaron
laderas
y
valles :".
. ;
fclf
p
:
(Agencia «Cifra», 12-IV-1949
SELECCION DE TEXTOS Y GRAFICOS: FERNANDO LARA Y DIEGO GALAN
V
5 « R ^ R I * Z R : I
7
' ' FC-S» * - « ^ ¿ * « S * W A * V73 R I T A ? T \ ? J T EN - - V A N .
i- m s w m m m s z m m j
8 5
I
*-»
% -i
i v
*
L
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 86/132
?• ,
W V ' / V . * . ?
ii§f
' j a T ' V
v/
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 87/132
Trabajando
e l
Diario
Y día y
noche
se
libra
en los
nevados campos
de Smolensk la batalla por la dignidad humana.
12-IV-1942)
•
Javier Maqua
E
puede leer
el
Diario
de
Trabajo,
de
Brecht,
de dos
formas dife-
rentes: desde el principio hasta el final, siguiendo la trayectoria
lineal de los días y los años, al compás de la diacronía de sus
fechas, según
el
orden impertérrito
de la
numeración
de sus
páginas;
o
siguiendo nuestro libre alhedrío, abriendo
el
libro
al
azar, dando auto-
nomía a cada uno de sus párrafos, independizando la hora y la fecha que
los señalan.
En el primer caso —siguiendo la numeración ordenada de sus páginas-
tenemos una lectura
para
Brecht. El
Diario
d e
Trabajo
se nos ofrece
—como diría Barthes—
en un
«para
sí». Nos
permite rastrear
los
avala-
res
biográficos
del
dramaturgo,
ir
analizando
la
relación entre
su
trabajo
y su
vida, entre
los
acontecimientos
que le
rodean
y la
reflexión
que
Brecht hace sobre ellos; reflexión hasta ta l punto capital que hace de la
circunstancia motor
del
propio trabajo artístico.
Nos
permite conocer
mejor a Brecht y su procedimiento. Nos garantiza una época y su análi-
sis, una obra y su medio. | |
En el
segundo caso—como lectura
al
azar— hago
una
lectura «para
mí».
Los párrafos sueltos se nos presentan en toda su autonomía, recortados
del
conjunto, como citas, como reflexiones, como máximas. Atraviesan
la
textura
de la
biografía, dinamitan
las
fechas
y el
tiempo
que las
originó, para presentarse hasta nosotros desnudos, sincrónicos,
con-
frontándose con circunstancias distintas —las de hoy— con inaudita
actualidad.
Algo parecido sucede con las Máximas de La Rochefoucault, con la
lectura de los
Pensées
de Pascal e, incluso, salvando las distancias, con
las dos
alternativas propuestas
por
Cortázar para
Rayuela.
8 7
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 88/132
A PEDAZOS
E l texto artístico moderno —literario o fílmi-
co— es un texto a pedazos, u n a escritura a
trozos. Parece como si el artista moderno d u -
dara de la propia «obra», d e todas la s «obras»
e n general, de esa vacilante unidad q u e cierra
e
instaura
la
«obra
de
arte».
Así, la
obra
m o -
derna
se
definirá como tumba
de
otras obras
(«tumba
de
estructuras» para Macheray),
re -
buscando en la literatura fragmentos, trozos
q u e , en
estado casi puro, introduce
en su p ro -
p io trabajo. L a novela moderna e s novela d e
novelas;
e n
muchos casos está construida
con
materiales «ajenos» q u e n o pertenecen a su
«autor». E l artista moderno es un traficante
d e
cadáveres,
u n a
especie
de Dr .
Frankestein
q u e merodea insistentemente la s sepulturas
de los ancestros en busca de sus restos, d e
algún hu eso útil;
el
autorfabr ica
su
obrac omo
u n «bricolage» de sus antepasados. De ahí el
impudor con que hoy se «cita» s in acreditar
lo s orígenes autoriales de la cita.
Es el momento —como señala Jordi Llovet—
Brecht combate e l Todo (e l orden y la ley de l T o d o em p eñ a d o s e n
crear unidades
y
consensos to ta l izadores) donde quiera
q u e s e
encuentre.
(«La
Justicia», fotomontaje
d e
1933).
en que l a «función metalingüística» supera a
la «función de realidad». En que l a obra se
constituye n o como u n reflejo o espejo de la
realidad, sino
q u e
bucea
en
otra realidad
—la
lingüística, la de la l i teratura misma—tradu-
ciéndose e n reflejo de un reflejo. De ah í qu e en
la actualidad difícilmente pueda hablarse d e
géneros literarios (la novela, el drama, la poe-
sía...)
o d e
géneros fílmicos
(e l
thriller,
e l we s-
tern,
el
melodrama...); ahora, cada obra,
en su
afán d e transgredir la norma del lenguaje,
constituye su propio género, co n s u s propias
claves
d e
decodificación.
El film moderno es —él también— u n film a
trozos, film d e filmes. Desde sus manifesta-
ciones m á s baratas, m á s nostálgicas —
E l
amigo americano o L os restos del naufragio,
p. e .—, hasta sus obras m á s complejas, m á s
rupturistas, q u e estructuran géneros nuevos
—Bresson, Hanoun, la trilogía fílmica de Sy-
berberg, E l viaje de los comediantes de
Angelophoulos—el cine moder no es un cine d e
citas, u n cine de pedazos, a golpes de metáfo-
r a , que desconfía de la unidad del relato.
E L BRECHT MODERNO
O todos o ninguno. O todo o nada.
Uno solo no puede salvarse.
O los fusiles o las cadenas.
O
todos
o
ninguno.
O
todo
o
nada.
N o m e parece justo cit ar—c omo lo hace Sava-
ter—
lo s
conocidos versos
de
Brecht como
s í n -
tesis y paradigma de cierta «nobleza progre-
sista» partidaria d e l Todo y sus totalizaciones.
Por el contrario, Brecht es uno de los secuac es
del
pedazo difícilmente asimilables
a los gre-
garios d e l Todo. Lo es política y estéticamen te
hablando.
Brecht combate el Todo (e l orden y la ley del
Todo empeñados en crear unidades y consen-
so s totalizadores) donde quiera q u e s e encuen-
t r e . Su constante capacidad para la inquina y
la disidencia son proverbiales. E l hecho, p. e.,
de que e l dramaturgo alemán «consiguiera» a
lo largo de su dilatada existencia permanecer
a l margen de esa «unidad» llamada Partido
Comunista Alemán h a sido analizado n o r -
malmen te haciendo referencia a su cobardía v
a sus vacilaciones. Pero e n u n a obra t an po -
blada
d e
injurias,
de
afirmaciones
y
negacio-
n es
cortantes,
d e
tomas
ta n
brutales
d e
posi-
ción, resulta difícil enc ont rar la cobardía y la
vacilación. En la política, Brecht jamás deja
de se r crítico y pedazo.
Lo mismo sucede en su dramaturgia . S u d o c -
8 8
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 89/132
trinarismo
e,
incluso,
su
dogmatismo estético
acerca
de l a s
normas «únicas»
q u e
debían
re -
gir el
teatro épico
no es más que la
obsesión
p o r e l
descuartizamiento
d e l
d rama
en sus
distintos elementos. Jamás en un autor ha pa -
recido
t a n
evidente
el
troceado
de la
obra,
los
elementos
que la
componen.
L as
escenas
se
suceden completamente aisladas, desnudas,
u n a
detrás
de la
otra
y , a
menudo, separadas
p o r canciones, rótulos o efectos q u e garanti-
z a n e l aislamiento y la distancia. L os persona-
jes se
componen
de
rasgos abiertamente
c o n -
tradictorios
y e n
absoluto lineales.
E l
especta-
dor se ve
forzado
a
reunir todos esos datos
En la
polít ica Brecht jamós deja
d e s e r
critico
y
p e d a z o .
(El 25 ae
mayo
de 1 9 5 5 ,
Brecht recibe
e n
Mo s c ú
e l
premio Lenln
o e l a P a z ) .
8 9
L a s ref lex iones d e Brecht demuestran hasta q u é punto l a s ««generalizaciones» constituyen e l centro d e s u trabajo. (Brecht, e n 1 9 3 3 y 1953).
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 90/132
dispersos acerca
de los
personajes; datos—r e-
cuérdese Madre Coraje— q u e n o siempre
coinciden
y, en
muchos casos,
q u e s e
niegan
lo s
unos
a los
otros.
En su
afán
d e
simplicidad,
Brecht
n o
abandona jamás
la
complejidad
d e
lo s
contrarios...
P o r
último,
s u s
continuas
a n o -
taciones a la técnica d e l actor llevan e l mismo
camino, teorizan
la
distanciación
y e l
extra-
% /
ñamiento para evitar fáciles identificaciones,
cómodas unidades.
E L DIARIO D E TRABAJO
Los
pedazos
q u e
conforman
el
rosario
d e
citas
(autocitas)
d e l Diario d e Trabajo
pue den clasi-
ficarse d e m u y diversas maneras.
A) A
NIVEL
D E
CONTENIDO
Desde
el
punto
d e
vista
de la
espoleta
de sus
reflexiones ocupan
u n
lugar preferente
la
prensa,
lo s
amigos,
los
compañeros d e traba-
jo , la s lecturas, los objetos que le
rodean.
U n artículo —por lo común banal— d e perió-
dico,
u n a
fotografía —por
lo
común nada
ino-
cente—
so n
materias suficientes para
u n a r e -
flexión.
U n
objeto—en
la
mayoría
de los
casos
s in
ningún valor
de uso, un
fetiche— desenca-
denan
su
comentario.
L as
anotaciones cons-
tantes
a s u
propio trabajo —provocadas
m u -
chas veces
p o r u n
acontecimiento externo
a
él— cruzan, p o r otra parte, el Diario.
L as reflexiones d e Brecht demuestran hasta
q u é
punto
l a s
«generalizaciones» constituyen
el
centro mismo
de su
trabajo.
De un
hecho
concreto
se
avanza hacia
u n a
consideración
abstracta.
De un
particular trivial
se
llega
hasta
u n a
generalización
n o
inocua.
L a
facili-
d a d c o n q u e Brecht generaliza, arranca lo ge-
neral de lo particular, e s abrumadora . S i una
criada roba
u n
panecillo,
la
necesidad
de en-
frentarse
a l
hecho provoca
en
Brecht
la si-
guiente reflexión: «Pocas veces
m e
puedo
re-
sistir cuand o
lo s
perros mendigan
u n a
caricia,
m e
parece
u n
pedido imposible
d e
denegar,
porque
es un
l lamamiento
que s i no
obtiene
respuesta nunca m á s s e repetirá, con lo cual
quedaría interrumpida toda relación, queda-
r í a
suprimida
la
inteligencia. Cuando
n o h a y
respuesta, cesan
l a s
preguntas».
O
esta otra:
«Francia cayó
en la
línea Maginot.
E se
hotel
subterráneo
d e
cinco pisos
es el
símbolo
del
parasitario rentista francés
E l
avestruz
es-
condió
la
cabeza cinco pisos
p o r
debajo
del
nivel d e l suelo».
Pero quizás
l o q u e m á s
sorprende
en el
diario
brechtiano s o n d o s factores aparentemente
contrapuestos:
el
continuo
e
insist ente comen-
tario
a las
opiniones ajenas (amigos
o
compa-
ñeros
d e
trabajo)
y el
tono absolutamente frío,
s in
adjetivaciones, utilizado para
la
descrip-
9 0
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 91/132
ción de las escasas escenas de su vida intima:
«Por
la
tarde hubo
un
party
en
casa
d e
Homol-
ca . A Aisler se le subió a la cabeza el ponche de
durazno y corrió serio peligro de decir todas
la s verdades q u e desde hace meses viene ca -
llando para conseguir u n "job"» (12-VIII-42).
1. Una opinión, u n juicio, es un acto político
importante para escritores como Brecht.
No
se t rata de hojarasca a l viento, ni de comenta-
rios baladíes, deslices s in interés. E l constan te
opinar sobre lo s comportamientos y las ideas
ajen as form a parte de su propio trabajo. En un
mundo dominado por e l disimulo, la máscara
y las buenas costumbres, semejante insisten-
cia en e l juicio d el prójimo resulta, a veces,
odiosa. Como Lenin, Brecht
es
maestro
del
insulto, del oprobio, del improperio, de la in-
famia. S u lengua e s extremadamente afilada y
n o
pierde ocasión
e n
cebarse
en el
contrario.
La
Escuela
de
Francfurt
(con
Adorno
a la ca-
beza), Fritz Lang, Thomas Mann y, sobre todo,
Lukacs so n algunas de sus víctimas favoritas
entre la s figuras de la época.
S e sabe q u e esta práctica no se limitaba a la
intimidad
de l
Diario, sino
q u e se
extendía
a su
vida pública, lo cual le proporcionó motivo
para continuos disgustos. N o obstante, nada
m á s lejos del chismorreo o la envidia, prácti-
c a s
habituales
d el
comentario ácido
e n
círcu-
lo s
creativos
del
tipo
q u e
frecuentaba
e l
aut or
alemán. La reivindicación consecuente que
gravita debajo d e l persistente ejercicio de la
crítica personal es la distancia entre e l h o m -
br e (el su jeto) y la ideología q u e éste despliega
en su trabajo, en sus actitudes, en sus relacio-
n e s sociales. Los «trabajadores d e la cultur a»
son habitualmente ciegos a la hora de distin-
guir entre
la
crítica
a l
hombre
y la
crítica
a su
ideología. Acostumbrados al fácil halago o al
hábil disimulo
se
sienten heridos
en lo más
íntimo ante cualquier crítica d e tipo ideoló-
gico dand o fe con esta actitud de la importan-
c ia de ésta. Brecht le s enfrenta constante-
mente co n esta dicotomía.
«No he
hecho nada
po r
superar
la
pérdida
de
Grete.
¿De qué
sirve resignarse
a lo
sucedido?...
Hitler la mató; la mataron Hitlery el hambre,
Hitler sigue
co n
vida
y el
hambre domina
al
mundo.
Fui
derrotado cuando intenté salvarla
y no quise facilitarle las cosas. Hay que olvidar
las obras coronadas por el éxito, pero no las
que han
fracasado»
(30-VI-42).
2 . Este es, tal vez, el comentario más e lo -
cuente acerca de su vida íntima q u e puede
hallarse
en e l
Diario
d e
Trabajo...
La
prolife-
ración d e l come ntar io ajeno frent e a la ausen-
c ia de l propio comentario es uno de los inte-
rrogantes m á s llamativos q u e sugiere su t ra -
bajo.
Brecht, e n u n a d e su s notas, sugiere q u e esta
ausencia puede deberse
a
diversos motivos:
a) « N o he dado a ú n c o n u n a forma de exposi-
ción — d e asuntos privados— q u e m e satisfa-
ga» .
b ) «Sie mpre pensé hacerle s superar límites
imprevisibles e n cuanto a cantidad v calidad » .
d ) «Esta úl ti ma idea m e impide escoger te -
m a s q u e n ó sean literarios».
Berltolt Brecht jamás consiguió estos deside-
rátums.
N o e s
casual
que una de sus
principa-
le s
insuficien cias como «creador»
sea e l
carác-
t e r pert inazmente asexuado de sus personaje s.
El sexo n o tiene cabi da en la obra y en el diar io
d e Brecht (salvo, tal vez, en L os negocios del
señor Julio César)
y ,
cuando
la
tiene,
e s
bajo
fórmulas malthusianas. No en vano, la dife-
rencia esencial entre Luces
de la
Ciudad y
E l
señor Puntilla y
su
criado Matti (dos obras
basadas
en el
mismo esauema argumental)
(*)
(*) Se especuló mucho acerca de esta identidad. Brecht po -
dría haber visto el film de Chaplin e inspirarse en su idea
central. La s notas sobre Chaplin son numerosas en los distin-
tos
apuntes
de l
dramaturgo alemán, pero curiosamente
hin-
S u
lengua
e s
extremadamente a f i lada
y n o
p ierde ocasión
e n
c e b a r s e e n e l contrario. Fritz Lang, Thomas Mann y , sobre todo,
Gyorgy Lukacs
s o n
a lg u n a s
d e s u s
víctimas favoritas entre
l a s
figuras d e l a época. (Lang, Mann y Lukacs).
91
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 92/132
« N o h e hecho nada para superar la perdida d e Grete. ¿ D e q u e sirve
res ig n a rse a l o sucedido?. . . Hitler la mató; la mataron Hitler y el
hambre. Hitler sigue c o n vida y e l hambre domina al mundo». (Es -
c e n a d e «Schweyk» , d e Brecht , estrenada e n Erfurt e n 1958).
está en e l tr atami ento sexual. E l film de Cha-
plin está atravesado d e lado a lado por e l sexo
(aunque
sea
bajo formas sublimadas), mien-
tras la obra d e Brecht se resiente de su ausen-
cia .
Los
objetos,
los
fetiches,
son l a
única referen-
c ia
concreta
a los
estados
d e
ánimo.
Su
inti-
midad misma está «materializada». «Mis dos
medios de producción —dice— los cigarros y
la s novelas policiales, se acaban y deben se r
racionados».
N o obstante, los dilemas entre su posición
ideológica y sus necesidades vitales (comer,
luego vender su producto d e trabajo) no son
siempre disimulados. P or ejemplo: «La forma
particularmente grosera e n q u e Lang rompió
el
estricto convenio
d e
confiar
a la
Weigel
el
papel d e u n a verdulera d e nuestra historia
plantea una vez más e l problema d e cómo
tomarse
u n a
cosa
así ; la
antigua obligación
d e
reaccionar co n violencia ante la inmoralidad
privada debe considerarse como algo caduco
dadas l a s condiciones generales...». Sucesi-
vamente, Brecht s e pregunta s i debe violen-
tarse
c o n
Lang
o
guardar
l a s
forma s par a tener
opción a u n nuevo trabajo.
B ) A
NIVEL FORMAL
Sólo unos breves apuntes acerca
de l a s
dispo-
siciones forma les d e l Diario'de Trabajo.
Frases cortas, e n forma d e sentencias, estruc-
turan
en su
mayor parte
e l
traba jo brechtiano.
La condensación q u e implica la máxima, e l
esfuerzo d e resumen, su organización e n torno
a dos o tres núcleos fuertes perf ecta ment e de -
finidos, d a n a l Diario s u ver dadera dimensión.
E n
primer lugar, denotan
e l
esfuer zo generali-
za do r qu e ya señaláb amos. Junt o a la síntesis
q u e garantiza la sentencia está la continua
afirmación «moral»
q u e
informa.
E l
texto
d e
Brecht e s un constante ejercicio d e moral, d e
extraer consecuencias morales d e todo lo que
toca. P o r último, la forma sentenciosa c o n -
lleva la apariencia de dogmatismo d e todo su
discurso.
El paso persisten te de lo concreto a lo abstrac-
to, de lo part icular a lo general, permite u n
juego dialéctico entre la s personas prodomi-
guna hace referencia a Luces
de la
ciudad. Esta ausencia
resulta llamativa y sospechosa.
9 2
L o s p e r s o n a j e s s e co m p o n en d e rasgos abiertamente contradicto -
rios
y e n
abso luto l inea les .
El
e sp ec ta d o r
s e v e
forzado
a
reunir
to d o s e so s d a to s d i sp erso s a cerca d e l o s p erso n a jes ; d a to s—re-
cuérdese «Madre Coraje»—
q u e n o
s iempre co inciden
y , en m u -
c h o s c a s o s , q u e s e n iegan l o s u n o s a l o s otros. (María Casares, e n
««Madre Coraje»,
d e
Brecht).
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 93/132
nales. L a segunda persona (e l «tú») está a u -
sente d e l discurso. Y —cosa poco comú n en los
diarios— es la tercera persona la domi nante.
L as
notas empiezan casi siempre
con un
apunte sobre la situación rela tado e n primera
persona, para pasar inmediatamente a las ge-
neralizaciones y reflexiones «impersonales»
(en tercera persona ): «Pasamos la velada e n
casa
de
fulanito.Es
un
recitador...», «estuve
en
lo de Lang. Una vez cantó loas a la Atlántida
que...», «He leído e n fo rma superficial la tota-
lidad de l periódico. Todo parece m u y distor-
sionado...» ... Este paso del «yo»al «él» se p ro -
duce m u y a menudo, pero la mayoría de las
veces la tercera persona ondea s in interferen-
cias.
P o r último, se hace patent e a lo largo de l Dia-
rio la búsqueda de la metáfora ( u n a metáfora
contundente y rica) como proc edim ient o para
resumir
y
condensar
la
reflexión
a l
mismo
tiempo que la sugerencia de la imagen la abre
a nuevas situaciones.
Sentencia, metáfora, tercera persona, genera-
lización,
no son
otra cosa
m á s q u e
tijeras
del
discurso. Tijera s q u e descomponen y recortan.
Recortes
que son
pedazos.
• J . M .
« — 0 l o s
fusi les
o
l a s c a d e n a s .
O
todoso n inguno .
O
todo
o
nada».
E n s u a fán d e simplicidad. Brecht n o abandona jamás la complej idad d e l o s contrarios... (L a paloma d e l a pa z de P icasso , emblema d e l «Berliner
Entemble» , d e Brecht).
9 3
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 94/132
•m;
wm
A' . V
94
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 95/132
Victoria Ocampo:
Juan Mont ía
UANDO
en 1963
Victoria Ocampo decició publicar
la
segun~\
da
parte
de sus
Testimonios expresó:
«Mi
vida
ha
crecido
con ímpetu ta l desde el fondo de esta tierra, está tan enraizada en
ella, que a pesar de sentirme yo ciudadana del planeta, no me extrañaría
llegar a convertirme en uno de esos autores postumos que se consultan
para cierto tipo
de
fenómenos locales,
de
orden algo
así
como meteoroló-
gico: Hasta dónde subió
el
mercurio
de los
termómetros argentinos
en el
arlo
1920, o
1953».
En
efecto,
la
vida
de
Victoria Ocampo,
que
acaba
de
extinguirse
en su
quinta
de San
Isidro, resume
en sí el
nacimiento,
esplendor y decadencia de una esfera social. Pero, para ser justos, tam-
bién excede el limitado marco de la clase alta argentina y se transforma
en la
confluencia insólita
que va de
Sarmiento
a Von
Braun,
de
Borges
a
Lanza del Vasto, de Lawrence de Arabia a ludirá Ghandi, de Camus a
Rabindranath Tagoré, de Juan Ramón Jiménez a Graham Greene, de
Gabriela Mistral
a
Osborne,
de
Martín Fierro
a
Virginia Woolf,
de
M .
Fernández
a
Stravinski.
J
CTORIA Ocampo n a -
c ió en Buenos Aires,
q u e a ú n guardaba la atmós-
fera d e «gran aldea». Florida y
Viamonte, frente a la iglesia
de l a s Catalinas, «una casa
baja m u y grande, con rejas e n
su s ventanas, tres patios, u n
aljibe
y
plantas bien cuida-
das».
U n a
casa
de la
cual
e ra
asiduo visitante Domingo
Faustino Sarmiento, amigo de
su abuelo, quien introduce en
la
familia
al
inglés italiano
Emilio Guicciardini, padre de
Victoria.
S u infancia transcurre en esta
casa
y en la
quinta
de San Isi -
d r o (refugio m á s tarde de no-
tables como Tagore, Gaillois,
Camus, Ortega y otros). Alter-
nando la s lecciones de las ins-
titutrices francesas e inglesas:
Mmlle. Bonvemason y Miss
Fanny, con los paseos e n
breaks, la pesca de bagres en
el río terroso, la recolección de
higos. «Así llegó la adolescen-
c ia . Los breaks se transforma-
ron en automóviles, y los abe-
cedarios
en
libros. Poemas,
novelas, dramas escritos
e n
otros idiomas, bajo otras es-
trellas; músicas compuestas
e n
otros climas también
su -
frieron
su
transmutación
en
nosotras, también formaron
parte de San Isidro». Junto
con los automóviles llegaron
los
barcos,
la s
anuales trave-
sías hacia París y Londres,
cumpliendo la atávica y mi -
gratoria costumbre de los te-
rratenientes del «granero del
mundo».
LOS LIBROS
L o s
libros, libros
e n
tres idio-
m a s , rodean la vida d e Victo-
ria y la confunden co n ellos,
libros para leer en las siestas
de San Isidro bajo e l lapacho
dorado, o en la penumbra de
la sala. «El mayor castigo q u e
recibí de mi madre fu e cua ndo
m e
quitó
El
sabueso
de los
Baskerville a medio leer. R e-
cuerdo hasta el lugar y el si-
llón donde estaba refugiada
en e l
momento
de la
atroz
confiscación». Los libros
a
leer
s e transforman con e l tiempo
en
libros
a
escribir.
El princi-
pio es un
Diario
escrito en
francés, en ese pulcro francés
que a l decir d e Ricardo M .
Barnatan sólo consiguen los
argentinos. M ás tarde vendría
el Dante y la fascinación ante
la
Divina Comedia.
En l a
obra
d e
Alighieri,
Ocampo encontró el tema, el
«vital nutrimento»
que la
llevó
a
querer comunicar
a l
lector «el sentir d e u n a mujer
sudamericana d e l siglo XX. . .
Un testimonio de la actuali-
9 5
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 96/132
Victoria Ocampo nace e n u n a c a s a b a | a m u y grande, c o n rejas en s u s En ia obra d e Alighieri, Victoria Ocampo encontró e l t em a , e l «vital
ventan as, tres pat ios ,
u n
aljibe
y
p lantas b ien cu idadas.
U n a
c a s a
d e
nutrimento»
q u e l a
llevó
a
querer comunicar
al
lector
« e l
sentir
d e u n a
la cua l e r a asiduo visitante e l presi dente Domingo Faust ino Sarmien- mujer sudameri cana d e l s ig lo XX».
t o .
(Grabado decimonónico).
d a d d e Dante... a seis siglos d e
distancia». Y as í fue que un
d í a
traspuso
con sus
apun
tes y
notas la s puertas de la Biblio-
teca Nacional, buscando e l
consejo
de su
director, Paul
Groussac. E l veredicto del
Ortega
y
G a s s e t descubre
a
Victoria Ocam-
p o : U n d í a d e s c u b r e
D e Francesca a Beatriee.
«y
p a s ó
a s er e l
segundo tomo
d e la
Revista
d e
Occidente».
9 6
elogiado maestro d e Borges
f u e categórico: pé-dan-tes-
que . S in
embargo,
el
ensayo
f u e publicado en septiembre
de 1921 en el diario
La
Nación
d e
Buenos Aires.
«Y un
buen
d ía Ortega lo recogió de la ca-
l le, como quien dice, y pasó a
ser e l segundo tomo de la Re-
vista
de
Occidente». Ortega
n o
se limitó a publicar el ensayo
q u e llevaba el nombre d e
De
Francesca a Beatriee, sino q u e
le
agregó
u n
extenso epílogo
en e l que auguraba un br i -
llante futuro para
la
novel
es-
critora y decía: «Esperamos
tras éste, otro libro donde re-
ciban iluminaciones». En no-
viembre de 1962, en ocasión
de la nueva edición d e l libro,
la autora contestaba a la ex-
pectativa d e Ortega con estas
palabras: «Los libros llega-
r o n , pero c o n m á s cortocircui-
t os que
iluminaciones».
Profusa es la obra de V .O. ,
múltiples su s traducciones y
conferencias.
S in
embargo,
a l
igual q u e Macedonio Fernán-
dez , no han de se r sus escritos
los que le conferirán un sitial
d e preferencia en la cultura,
sin osu partic ular actitu d vital
que le
otorgará alti tud
de pe r -
sonaje. Posiblemente e l mo-
tivo por e l cual no ha dejado
u n a obra m á s amplia, m á s r i -
c a , haya sido su desmedida
Aldous Huxley, el autor d e Contrapunto y de
Un
mundo feliz,
f u e u n o d e l o s tantos amigos
c é l e b r e s d e la escritora argentina.
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 97/132
SUR
Revista Semestral
E L
DE L A N
GA]
OLENCIA
i
CNKROOICIIMBRK 197$
BUKNOS AIRES
Virginia Woolf y Victoria Ocampo s e c o n o c e n e n 1 9 3 4 . La escritora ingle-
sa , ho y reivindicada po r e l feminismo, dec ía d e Oc a mp o que e r a « l a
exótica princesa d e l p a í s d e l a s mariposas» .
« S e n e c e s i t a b a e n nuestra tierra u n a revista d e calidad literaria
q u e reuniera a l o s escr i tores y a c o n s a g r a d o s en e l m u i d o c o n
l o s q u e
debutaran
e n l a s
letras.
Era
cuest ión
d e
unir fuerzas...».
admiración hacia
el
quehacer
de los otros, u n a admiración
que en e l
caso
de un
escritor
puede coartarlo en su activi-
d a d
creativa.
Es que
pertenece
a u n a clase que lo tiene todo, y
su
mayor esfuerzo
e s
cómo
go -
zar de ello. S u s mejores pági-
nas son indiscutiblemente sus
Testimonios. Verdaderas b i-
tácoras de viaje en las que no
sólo desfilan paisajes, olores,
colores, sino seres q u e l a habi-
taron y d e quienes extrajo con
afán casi vampiresco o antro-
pofágico sus contornos ocul-
tos . En cierta ocasión confe-
saba: «Creo haber admirado a
m is contemporáneos, casi fe-
rozmente. Quiero decir con
apeti to de fiera».
Inaugura un nuevo estilo d e
ocio
y
mecenazgo
a l que
hast a
entonces n o se había dedicado
la oligarquía vernácula y m u -
ch o
menos
u n a
mujer .
Le-
yendo su s Testimonios resulta
u n
t ant o sospechoso
q u e
todos
los
«personajes»
q u e
circu lan
por sus páginas hayan tenido
co n ella u n a relación t a n p e r -
sonal,
t a n
ínt ima.
S in
embar-
go, es evidente q u e esas rela-
ciones existieron, pero cómo
logró u n a mujer sudameri-
cana (con todas la s desventa-
j a s q u e ello suponía) de prin-
cipios
de
siglo conciliar
la
amis tad de personalidades
t a n
disímiles como
el
príncipe
d e Gales, el futuro Eduar-
d o VIII («Hablamos de jazz. A
ambos
n o s
gustaba. Baila-
mos») y el poeta bengalí Tago-
re , su huésped en San Isidro,
en «una quinta q u e alquiló e n
1924 para que... ¿pasara allí
su convalecencia?». Contestar
a este interrogante afirmando
q u e
responde
al
atradicional
«snobismo»
de la
clase alta
argentina, a su proverbial
fal ta d e personalidad, e s sólo
rozar la cuestión s in penetrar-
la . V. O. comparte los tics d e
su grupo social y de su genera-
ción, pero
lo
excede
en
inteli-
gencia.
Hasta la aparición de V. O. en
la
escena intelectual
d e l
país,
lo s aristócratas, amparados
por l a productividad inagota-
ble de vacas y trigo, hací an su
periplo anual a Europa —con-
cretamente a París, ocasio-
nalmente
a
Londres
y en
forma casi clandestina y poco
pregonada
a
España
(es que la
desvalorización de la Madre
Patria enunciada por Sa r -
miento a ú n pesaba)—, pero
ella n o sólo se limitará a repe-
t ir el itinerario, sino q u e t a m -
bién practicará la caza de ge-
nios
y
gracias
a la
influencia
de Ortega que en 1916 le des-
cubrirá la s excelencias de l
castellano («Hasta entonces
m i
primer idioma había sido
el francés»). Creará una co-
rriente d e fecundo intercam-
b io entre la Península y Amé-
rica, cuyo instrumento será
S U R .
9 7
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 98/132
Luis Buñuei
e
igor Stravinsky.
El
c ine
d e l
primero
s e
co n o cer ía
e n
Buenos Aires
a
iniciativa
d e V . O . C o n e l
segundo mantendría
u n a
intensa
amistad cultural.
V. O.
consumía cultura como
s i
fuera bombones
y
c a r a m e l o s
S U R
El
escritor norteamericano
Waldo Frank escribió
en sus
Memorias:
«Yo le
hubiese
d i -
c h o a
cualquiera
que e l
resul-
tado
m á s i
mportante
de mi vi-
sita
a la
Argentina
era la re-
vista fundada
por V.
Ocam-
p o » .
Efectivamente,
W .
Frank,
ese
enamorado
d e
España
y
América,
f u e ,
junto
a
Eduardo
Mallea
y
Guillermo
d e
Torre,
el inspirador de la revista, y
Victoria Ocampo
su
financia-
dora
y
directora.
« E l
nortea-
mericano y e l ar genti no creían
q u e s e
necesitaba
e n
nuestra
tierra u n a revista d e calidad
literaria
q u e
reuniera
a los es-
critores
y
consagrados
en el
mundo
con los que
debutaran
en las
letras.
E r a
cuestión
d e
unir fuerzas. Y o propuse p o -
n e r a l
servicio
del
proyecto
la
revista
en sí , un
local
q u e s i r -
viera
d e
oficina
y mis
vincula-
ciones
con
escritores europeos
d e
gran fama».
Muchas veces
su
actitud
en lo
concerniente
al
manejo
y
orientación
de SUR le
gana-
ro n
fama
d e
déspota. Según
muchos colaboradores
s u p r o -
ceder correspondía
m á s a « u n
patrón
de
estancia
que a un
director
d e
publicación». Ella
misma dice
q u e ,
«durante
los
primeros años,
no
había
su -
mario
q u e n o
fuera examina-
d o ,
encargado
por mí , de
acuerdo con mis preferencias.
M á s
tarde dejé mucha
más l i -
bertad (casi toda)
e n
manos
d e
amigos co l abo rado re s
e n
quienes confiaba».
Uno de
ellos, quizá
e l m á s
importan-
te , f ue e l
escritor José Bianco,
Juan Ramón Jiménez e s otro d e s u s gran-
d e s
a m ig o s .
L o
Invitará
a s u
residencia,
c o m o
lo
hiciera
c o n
Tagore, Gaillois, Camus,
Ortega y tantos otros.
autor
d e La
pérdida
del
reino.
Bajo
su
tutela
S U R
adquirió
u n a
importancia equiparable
a T he
Criterion, dirigida
p o r
T. S .
Eliot,
y a
Revista de Oc-
cidente, dirigida p o r Ortega y
Gasset.
SUR fue V. O. y su
particular
modo
d e
entender
la
literatu-
ra : «Lo
fundamental,
e n u n a
revista literaria, t a l como fue
concebida
la
nuestra,
e s m a n -
tener
y
defender
e l
standard
literario.
E n
arte
n o
cabe
la
igualdad
ni la
caridad...
L a
obra está bien
o m a l
escrita,
bien
o m a l
pensada.
N o h a y
m á s
pasaporte
que e l
talento.. .
Pero
a la
exigencia
d e
calidad
a q u e y o m e
refiero
se
resiste
cada
vez más e l
mundo
m o -
derno.
E s impopular y con eso
queda todo dicho». Como
Borges,
a
quien
n o
sólo
la une
la
creencia
« d e s e r
herederos
de la
cultura occidental
( u n i -
versal,
m á s
bien, ¿por
q u é
no?)», tiene
u n
«santo terror»
a lo
popular
y
desconoce
los
cambios operados e n e l m u n -
d o ,
negando
a l
hombre
de la
calle
su
posibilidad
y,
peor
a ú n , s u
capacidad para gozar
d e l
hecho artístico reserván-
dole solamente autoridad
en
lo
concerniente
a la
mecánica
y a l
fútbol («Las gentes
se in-
9 8
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 99/132
clinan ante un Pelé, después
de unas cuantas patadas cer -
teras»). E l éxito masivo de es-
critores como Cortázar la de-
sorienta y llega a decir: «El
vulgo compra la s obras d e
Cortázar ( t an luego de Cortá-
zar) y se pasea con sus libros.
S in
embargo, Cortázar
es ne-
tamente u n autor para mino-
rías, n o para lectores a quie-
nes ha de aburrir fabulosa-
mente (perdón, querido amigo
Cortázar) porque n o están
preparados para digerirlo y
saborearlo. E l autor d e " R a -
yuela"
es un
escritor para
es-
critore s, casi casi. S u técnica y
s u s finezas no han de ser de-
tectadas
por el
vulgo.
Y q u e
nadie s e m e ofenda . Frente a la
máquina (sin i r más lejos, la
de mi auto, q u e manejo)yo soy
el
vulgo,
y
reque
te
vulgo».
V. O. es de una arbitrariedad
t a l que sostiene u n a doble fa -
lacia. Por un lado niega a l
pueblo capacidad para acce-
der a la «Alta Literatura», y
p o r otra parte le concede i nu -
sitadas
y
casi innatas aptitu-
des.
pata entender
lo s
compli-
cados intríngulis de l motor a
explosión.
La desaparición de SUR en la
década
de l
setenta durante
el
tercer gobierno peronista fue
el natural desenlace de una
prolongada agonía que se ini-
ció en la
post-guerra,
con la
aparición del fenómeno social
llamado populismo
en
varios
países de Latinoamérica y en
Argentina especialmente. Se-
gún las palabras de su directo-
ra, la revista desaparecía ante
la
ausencia
de
« antena s recep-
tivas» capaces d e captar su
mensaje. S in desconocer el
desprecio q u e subyace en la
declaración, nos vemos obli-
gados a ratificarla. Efectiva-
mente
la s
antenas receptivas
d e S U R habían desaparecido
del país. L os cam bio s políticos
y
sociales
y la
entrada
en es-
cena de la llamada Genera-
ción del 55 , que aportara aires
nuevos y «comprometidos» a
El
olíalo
d e
Victoria Ocampo
f u e
certero
e n e l
c a s o
d e
Albert Camus. Antes
q u e l o s
críticos
lo
descubrieran , y a había sido reconocido por la autora d e Testimonios.
la literatura nacional, habían
dejado a V. O. sin a,uditorio
N o obstante, aquí queda S U R ,
m á s d e
cuarenta años
de con-
t inuada
y
fructífera labor,
de
innegable aporte cultural.
TESTIMONIOS
A
De
Francesca
a
Beatriee,
Graham Greene, como Gabriela Mistral, O s -
borne,
s o n
parte
d e l
mundo
d e
Victoria
Ocampo. El o c io y el m ecen a zg o d e esta
princesa de las pampas e s I n s a c i a b l e .
aquel primer libro elogiado
p o r Ortega, siguieron muchos
otros: La laguna de los nenú-
fares, Domingos en Hyde
Park,
S a n
Isidro, Soledad
So-
nora,
El
viajero
y una de sus
Sombras, Lawrence d e Arabia
y
otros ensayos, Virginia
Woolf
en su
diario, Habla
el
Algarrobo, Tagore en las ba-
rrancas
de San
Isidro,
y t ra-
ducciones de Camus, Faulk
L
ner , G. Greene, Lanza del Vas-
to , T. E. Lawrence, Dylan
Thomas... N o obstante de su
vasta producción,
nos
atre-
vemos a afirmar q u e habrán
de
perdurar
s u
serie
de
Testi-
monios. Por sus páginas V. O.
hace desfilar con regodeo casi
visconteano a u n a serie de
personajes que se pasean po r
salones
de
hoteles europeos,
q u e s e citan e n Londres, París,
Munich o Nueva York para
conversar de arte. Aunque
tampoco están ausentes
los
excéntricos, lo s místicos, los
fieles servidores y hasta los
dictadores.
E n
extraña
m é-
lange conviven Walter
G r o -
pius c o n Mussolini y Stra-
vinski. Berlín 1930: V. O.
9 9
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 100/132
mm
En
c a s a
d e
Victoria Ocampo
(a la
d erech a ,
al
fondo),
c o n
o c a s i ó n
de la
fundación
d e la
rev ista
S U R e n 1 9 3 1 .
Alrededor
d e
Borges: Ernest
Ansermet, María Rosa Oliver, Ramón Gómez
d e la
Serna. . .
cuenta al arquitecto alemán,
padre
d e l
Bauháus,
su
entre-
vista con e l Duce: « H e conver-
sado con Mussolini, en tete á
tete. Cree en la fecundidad del
odio. Siéndome detestables
s u s
doctrinas,
el
hombre
n o
m e re sultó antipáti co, visto de
cerca... Este exasperante i ta -
liano e s un se r humano. El de
ustedes (s e refiere a Hitler) n o
sabría cómo calificarlo: ¿ p a -
yaso?, ¿demente? Gropius
emigró . Antes de su part ida d e
Europa lo vi en Londres. C e-
namos co n otro futuro e m i -
grado, Srravinski».
Aldous Huxley la presentará
ante Virginia Woolf en 1934 y
nacerá u n a amistad entre la
escritora inglesa
y la
«exótica
princesa del país de las mari-
posas». E l mundo d el cine
también apasionó a Victoria,
y ¿qué nombr e e r a m á s impor-
tante que e l de Eisenstein en
aquellos días?: «Hacia 1930
t raje a la Argentina el primer
cortometraje d e Buñuel y otro
d e M a n R a y . E n esos meses m e
encontré c o n Eisenstein e n
Nueva York. Partía para
H o-
llywood, s in esperanzas de en-
tenderse con sus colegas n o r -
teamericanos. Le propuse q u e
m e
telegrafiara
si se
confirma-
b a n s u s presentimientos. Tal
vez, le dije, pudie ra yo organi-
z a r algo e n Buenos Aires. Al
m e s
llegó
el
teleg rama. Aban-
donaba Hollywood
y
estaba
dispuesto a venir».
L a llegada d e Eisenstein a Ar-
gentina jam ás se concretó y el
autor del P o t e m k i n prefirió
México.
Alfonso Reyes fue su gran
amigo, p o r gozar de su charla
se
dirigía
V. O.
adonde
se en-
contrara. A su muerte escri-
bió: «Se fue e l que vi en Río,
diminuto junto a gigantescas
palmeras; se fue el de Nueva
York; ahora
se ha ido de
Méxi-
co; e l que me recibía en su
casa-biblioteca».
Y Albert Camus, a quien des-
100
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 101/132
cubre y traduce a l castellano,
a quien sirve de cicerone e n
Nueva York y d e anfitriona e n
S a n Isidro, dice: «Cuando
Camus llegó
a
Buenos Aires
vino a vivir a m i casa y se
puede decir q u e casi n o salió
d e
ella».
E n otras ocasiones f u e ella la
huésped.
En 1956 es
invitada
p o r Lanza de l Vasto a su co-
munidad «Arca» en Arbois:
« Mi
viaje
a
Arbois
fue una pe -
regrinación hacia un peregri-
no . Y se me ocurrió a l oírlo,
q u e sería provechoso traer
aquí a ese testigo europeo d e
la India d e Gandhi, para q u e
n o s cuente él mismo su expe-
riencia». Años después Lanza
d e l
Vasto hablaría sobre
Gandhi en el Teatro Munici-
p a l «General S a n Martín» d e
Buenos Aires.
Sería necesario u n trabajo
mucho m á s extenso para c o n -
signar en él a todas las perso-
nalidades que de una u otra
manera participaron de la
vida
d e V . O .
Habitaron
sus
casas de Buenos Aires, S a n
Isidro
y Mar de l
Plata. Esas
casas que en 1973 decidió d o -
nar a la
UNESCO.
«Gabriela Mistral
fue mi
huésped mimado todo u n
otoño en Mar de l Plata. En Vi-
lla Ocampo vivieron Camus
(durante su estadía en Buenos
Aires) y Graham Greene tres
veces. Roger Caillois cuatro
años m á s o menos, como
huésped
d e S U R y m í o . T a m -
bién
A. W.
Lawrence
(he r -
mano del de Arabia) y el profe-
so r Etiemble de la Sorbonne.
Y Waldo Frank, injustamente
olvidado escritor norteameri-
cano. Y María d e Maeztu, la
directora de la Residencia de
señoritas d e Madrid. Y Fede-
rico
de
Onís, director
de la
sección española de Columbi a
University (Nueva York).
Y
Stravinski, Alfonso Reyes,
Denis
d e
Rougemont, Super-
vielle, S t . John Perse (Aléxis
Léger), Isherwood. E n cuanto
a las personas q u e vinieron a
la casa, a pasar horas, la lista
e s larga: Le Corbusier, G r o -
pius, Ortega y Gasset, St .
Exupéry, Neruda, Drieu
la
Rochelíe (invitado p o r S U R ) ,
Maritain, Ansermet, Bathori,
Malraux e Indira Gandhi (es-
t o s d o s últimos durante sus
tres días d e Buenos Aires e n -
contraron tiempo para almor-
za r en Villa Ocampo). N o h a -
blemos
del
grupo
de la
revista
SUR. Von
Braun, paseando
por e l jardín, m e describió u n
alunizaje cuando la cosa pare-
c ía t an incierta como u n a n o -
vela d e Julio Verne (mucho
antes d e q u e tuviera lugar la
hazaña). E l nouveau román
entró allí co n Nathalie S a -
rraute, Robbe-Grillet
y
Butor.
Benjamín Crémieux y Fonda-
n e , cuando nadie imaginaba
q u e pudieran morir sinies-
tramente e n u n a cámara d e
gas, en un campo de concen-
tración nazi, se sentaron so n -
r iendo e n m i s barracas. . .
Desde q u e dispuse de mis
quintas, fueron las de los es-
critores amigos. Deseo q u e
gracias
a la
UNESCO conser-
v e n este destino».
V. O. admiraba a Ludwig,
aquel último
rey de
Baviera,
enamorado de Wagner y su
música. Quizá
a l
igual
que
aquél su nombre perdure g r a -
cias a q u e está indisoluble-
mente unido al de los que
ayudó. De todas maneras u n
destino privilegiado teniendo
en cuenta q ue « he vivido en la
época
e n q u e u n a
mujer
n o
podía encender u n cigarrillo
en la Confitería París de Bue-
n o s Aires, s in que un mozo
(camarero)
le
pidiera
que lo
apagara, n i seguir u n a carre-
ra , o reclamar el voto s in que
se rieran de sus pretensiones;
n i manejar u n auto s in que le
gritaran algo insultante en
cada bocacalle». •
J. M .
Victoria Ocamp o en e l o c a s o d e s u vida. Muerta a l o s o ch en ta y o ch o a ñ o s d e edad, dedicó
toda
s u
vida
a
vivir
d e y
para
la
cultura. Extravagante, caprichosa,
s u
aporte
a la
cultura
d e
habla castel lana t iene u n mérito parecido a la labor d e alguna vieja universidad.
101
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 102/132
E l
pensamiento histórico
de Arnold J. Toynbee
y la
crisis contemporánea
Nelson Mart ínez Díaz
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 103/132
A
TRAVES
del
sufrimiento nues-
« / I ira generación ha aprendido
X JL dus
verdades esenciales.
La
primera de ellas es que la institución de la
guerra se mantiene todavía en pleno vigor
en nuestra sociedad occidental. La segun-
da, que
bajo
las
condiciones técnicas
y so-
ciales existentes en el mundo occidental no
puede haber guerra que nc sea intestina. La
experiencia de las güeñas mundiales de
1914-1918
y de
1939-45
ha
ahincado estas
verdades
en
nosotros; pero
el
carácter
más
ominoso de esas guerras es que no fueron
calamidades aisladas o sin precedentes.
Fueron
dos
guerras dentro
de una
serie;
y
$ü Ipwilt* liWilSiHyyIffPMl - -•..•'
i . .
cuando contemplamos la serie completa
co n visión panorámica, descubrimos que
se
trata
no
sólo
de una
serie, sino también
de una progresión. En nuestra reciente his-
toria occidental la guerra ha seguido a la
guerra
en un
orden ascendente
de
intensi-
dad; y hoy
resulta evidente
que la
guerra
de
¡939-45 no marcó el climax de este
cres-
cendo. Si la serie continúa, la progresión
llegará a grados todavía más altos, hasta
que este proceso de intensificados horrores
alcance
un día su
término
con la
auto
des-
trucción
de la
sociedad guerrera
».
Arnold J . Toynbee: Guerra y Civilización
HISTORIADOR
DE UN
MUNDO E N CRISIS
L a s palabras d e Toynbee re -
toman, hoy día , su terrible a c -
tualidad
en un
proceso histó-
rico q u e presenta u n a esca-
lada de conflictos cada vez
m á s amenazadores para la
p a z
mundial. Hace cuarenta
años —cuarenta
y un
días
a n -
tes del comienzo de la segund a
guerra mundia-I— el sexto vo-
lumen del Estudio
de la
Histo-
ria, la obra m á s importante d e
Arnold J . Toynbee, recordaba
que e l autor atraía por sus
planteamientos a u n público
m u y amplio y constituía un
éxito literario indiscutible. S e
cumple este añ o e l veinticin co
aniversario
de la
culmina ción
de e sa
apasionante aventura
d el pensamiento que se con-
vertiría en el último ensayo
contemporáneo para ofrecer
u n a explicación generaliza-
dora de la historia, a l mismo
tiempo que en un a de las obra s
m á s polémicas del siglo XX.
«Nosotras,
las
civilizaciones,
sabemos ahora
q u e
somos
mortales», escribía Paul Va-
léryen 1919. También el aut or
d el Estudio había realizado
un descubrimiento trágico
'pa ra su visión del mundo: la
muerte de una ilusión abri-
gada
por la
generación victo-
riana d el novecientos, que le
hizo concebir como inmuta-
bles l a s instituciones y la mi-
tología politicosocial q u e h a -
bían creado durante
el si-
g lo XIX. Inglés de clase media
superior nacido en 1889, él
mismo confiesa que su nacio-
nalidad, edad y nivel social
determinaron
sus
puntos
d e
vista. N o s enumera co n deta-
lle los pasos de su educación,
lo s
personajes familiares,
las
influencias recibidas y algu-
n o s episodios decisivos de su
vida. Descendiente d e histo-
riadores, estuvo casado con
u n a
hija
d el
gran helenista
Gilbert Murray. Recibió e d u -
cación en Winchester y poste-
r iormente
en el
colegio
B a-
lliol,
u n o d e l o s m á s
importan-
t e s de Oxford.
Toynbee comenzó su carrera
como especialista en historia
griega
y
bizantina.
M á s a d e -
lante dictó historia contem-
poránea y s e interesó por e l
estudio de las relaciones in -
ternacionales; llegó
así a con-
vertirse
en
asesor
d el
Foreign
Office du ra nt e las dos guerras
mundiales. Su obra funda-
mental
e s el
Estudio
de la His-
toria (vols. I-III
en 1934,
IV-VI
en 1939 y VII-X en 1954); le
incorporaría un Atlas Histó-
rico en 1959 y un volumen de
«Reconsideraciones» en 1961.
Siguió, n o obstante, traba-
jando sobre el Estudio hasta
1972 . Otros libros importan-
te s amplían la s tesis funda-
mentales d e l auto r. Aquí m e n -
cionaremos t a n sólo algunos
d e
ellos:
El
pensamiento
his-
tórico griego, La civilización
puesta
a
prueba,
El
Mundo
y
el
Occidente, Cómo
la
historia
greco-romana ilumina
la his-
toria universal, Ciudades
en
marcha,
E l
historiador
y la re-
ligión e Historia Contempo-
ránea.
U n a larga lista d e autores in -
terviene en la formación de su
pensamiento y sobre la base
d e su s ideas h a formulado a l-
gunas
de las
tesis
de su
obra.
Así,
Bergson
le ha
proporcio-
nado su concepto de la evolu-
ción creadora y del élan vital;
d e Goethe h a tomado la idea
de la
fuerza
d e l m a l
como
p ro-
vocativa e incitante, que se
encuentra en e l
Fausto;
la filo-
sofía china le ha proporcio-
nado la noción d e
yin
(reposo)
y d e
y a n
(actividad),
q u e u t i -
liza en la formulación de su
ley de «retirada y retorno». El
autor del Estudio demuestra
su
sólida formación erudita:
multitud d e autores so n cita-
d o s allí, desde clásicos grie-
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 104/132
Toynbee «. . .no hace
m á s q ue
p a sea r
por la
Historia
e l
alma
d e
turista
q u e
Dios concedió
al
inglés». (Atenas,
la
Acrópolis).
g o s ,
latinos
y
árabes, hasta
e s-
critores modernos
y,
sobre
to -
do , poetas como Brovvning,
Byron, etcétera.
Pero su metodología como
historiador
h a
merecido seve-
r a s críticas. Aludiendo a la su-
cesión de las sociedades y con-
cretamente a la génesis de la
civilización occidental según
la obra d e Toynbee, Lucien
Febvre señalaba
que su mé-
todo consiste en pasar «a gol-
p e s d e metáforas sobre estos
diez siglos, plenos d e historia
viva s in embargo, y reunien do
p o r encima de las formacio nes
intermedias el estado de los
abasíes con el de los aquemé-
nidas...» (1). Es, asimismo, in -
conciliable con la interpreta-
ción histórica la libertad con
q u e e l
autor
h a
acudido
a
ejemplos tomados
de la
mito-
logía y de la pura ficción lite-
raria para fundamentar las
leyes q u e forman la parte m e -
dular de su obra. Estas parti-
c u l a r i d a d e s
h a n
h e c h o
afirmar a Ortega y Gasset que
Toynbee «...hace pasear p o r
la s
vastedades
de la
Historia
el alma d e turista q u e Dios
concedió
a l
inglés»
(2).
(1 ) Lucien Febvre,
Combates por la his-
toria,
Barcelona, Ariel,
1975, pág. 195.
(2)
Ortega
y
Gasset,
U n a interpretación
de la historia universal. E n torno a
Toynbee, Madrid. Revista de Occidente,
1960, pág. 103.
104
E L
ESQUEMA
D E
LAS
CIVILIZACIONES
Rechazando lo s estudios d e
detalle y l a s historias naciona-
l e s , po r
insuficientes
y
localis-
t a s respectiva mente, Toynbee
i n t e n t a r á e n c o n t r a r u n
«campo inteligible d e estu-
dio»
en
alguna unidad histó-
rica mayor
que l a
nación,
q u e
le
permita aplicar
co n
éxito
el
método comparativo. Estas
unidades
m á s
a mplias fueron,
para su s propósitos, la s civili-
zaciones. E n total, nos ha
mencionado la existencia d e
veintiuna d e ellas, y otras
cinco
q u e
consideró «inter-
medias». De toda esta serie,
t a n sólo cinco tienen existen-
cia en la actualidad: la Occi-
dental,
la
Cristiana Ortodoxa,
la Islámica, la Hindú y la de
Extremo Oriente. Proceden,
p o r «filiación o parentesco» de
civilizaciones anteriores. E l
modelo q u e utilizó Toynbee
para su estudio comparativo
fue la civilización Grecorro-
mana, o Helénica, p o r otra
parte l a q u e conocía c o n m a -
y o r
profundidad.
Aplicar
s in más e l
método
comparativo a sociedades t an
alejadas en el tiempo y el es-
pacio presentaba, s in embar-
g o , grandes dificultades q u e
resolvió haciendo tabla rasa
d e seis m i l años d e historia. E l
mundo existe desde hace m i-
llones d e años, leemos en su
obra,
de
manera
q u e
esta
m e -
dida d e tiempo, seis m i l años,
e s m u y exigua realmente. L a
idea surgió cuando estaba ex -
plicando Tucídides a sus
alumnos en 1914: «El y la ge-
neración
a q u e
pertenecía
h a -
bían estado antes q u e y o , a n -
t e s que mi
propia generación,
en el estadio de la exp eriencia
histórica a l que respectiva-
mente habíamos arribado; en
realidad, s u presente había
sido m i futuro. Pero esto c o n -
vertía en absurda la notación
cronológica q u e calificaba m i
mundo como "moderno" y
como "antiguo"
el
mundo
d e
Tucídides. Pese a lo qu e quie ra
sostener la cronología, e l
mundo d e Tucídides y el mío
propio acababan d e probar
q u e eran filosóficamente c o n -
temporáneos. Y si ésta fuera la
verdadera relación existente
entre la civilización Greco-
r romana y la Occidental, ¿no
habría
u n a
relación similar
entre todas las civilizaciones
q u e conocemos?» (3).
Establecida
la
«contempora-
neidad filosófica» de las socie-
dades a estudio, e r a necesario
observar entonces el desarro-
l lo de los diversos «tipos» de la
«especie», como «nacen»,
«crecen», se detienen o «pe-
t r i f i can» , «abor t an» , e t c .
Toynbee utiliza
u n a
termino-
logía propia de l a s ciencias
naturales. Esto le aproximó a
Spengler, d e quien reconocía
haber recibido influencias;
para e l autor alemán l a s u n i -
dades de estudio histórico
eran la s culturas, para Toyn-
bee las civilizaciones, pero
ambos la s concebían c u m -
pliendo ciclos biológicos.
La
diferencia reside
en que las c i -
vilizaciones en Toynbee c u m -
(3 ) Arnold J. Toynbee,
L a civilización
puesta a prueba, Buenos Aires, Emecé,
1967\ pág. 12. También ver: Arnold J.
Toynbee,
Estudio de la Historia, Bue-
no s
Aires, Emecé,
1959,
vol.I,
págs. 199-202.
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 105/132
píen u n ciclo que no siempre
queda cerrado en sí mismo,
sino
que su
final
le une al co-
mienzo de otro por e l fenó-
meno d e filiación.
L A S
TESIS FUNDAMEN-
TALES
L a s
civilizaciones emergen
d e
la lucha contra el medio. Se
templan en lo que el autor del
Estudio denomina «reto y
respuesta» y avivan así su ca-
pacidad creadora.
U n
ejemp lo
nos lo ofrece Egipto, q u e tuvo
q u e vencer la adversidad del
medio dominando el N i lo y
drenando
lo s
pantanos
de l
Delta; otro,
la
civilización
Maya, q u e surge superando e l
reto de la selva tropical; o la
Minoica, nacida de la victo-
riosa lucha contra el desafío
d e l m a r . Pero no todas las so-
ciedades se desarrollan, se-
ñaló Toynbee. Aquellas q u e
h a n respondido al reto inicial
adaptándose
t a n
sólo
a las
condiciones d el medio —e s
decir, q u e n o h a n demostrado
capacidad creadora— queda-
r o n inmovilizadas, detenidas
en su camino ascendente. Ahí
están lo s esquimales, los po-
linesios, los nómadas, como
demostración
d e
ello.
Es que
toda sociedad encuentra, en
su desenvolvimiento, retos
sucesivos (del contorno físico
o humano) cuya respuesta e s
proporcionada p o r u n a mino-
r í a
creadora. Esta minoría
debe retirarse a veces del es-
cenario histórico hasta encon-
trar
la
solución adecuada:
e s
la ley de «retirada y retorno».
E l Estudio ilustra esta tesis
co n numerosos ejemplos b io-
gráficos: S a n Pablo, S a n Beni-
t o , Sa n Gregorio Magno, Igna-
c io de Loyola, Buda, David,
Solón, Filopémenes, César,
León
el
Siríaco, Mahoma,
Pe-
dro e l
Grande, Lenin, Gari-
baldi, Hindenburg, Tucídides,
Jenofonte, Emile Ollivier,
Maquiavelo, Polibio, Clare-
d o n , I b n
Khaldun, Confucio,
Kant, Dante y Hamlet(4).
Toda u n a galería de genios,
personajes históricos, pero
también
de la
ficción literaria.
Los
grandes hombres, sobre
todo los de «tipo profético»,
atraviesan períodos de acción
(4 ) Arnold J. Toynbee,
Estudio,
cit.
(
vol III,
págs. 268-353.
fecunda a los que sigue u n a
etapa
d e
inactividad
que pe r -
mite q u e retornen a la lucha
c o n renovadas energías. Algo
similar ocurre con l a s socie-
dades: no progresan de forma
continua, sino q u e ocasional-
mente desaparecen de la es-
cena internacional para
re-
gresar embarcadas en nuevas
empresas . L a s diferencias
dentro
d e l
proceso general
re-
velan el estilo propio de cada
u n a . L os griegos se inclinaron
hacia lo estético, los hindúes
tienen marcada preferencia
por lo religioso, en tanto que
la civilización occidental se ha
volcado hacia el maqumis-
mo (5).
L as sociedades pueden entrar
en declinación —es e l «colap-
so»— para luego desintegrar-
se. Es la
«época
de
turbulen-
cias», produci da
p o r u n a p é r -
dida de la cap acida d creadora
de las minorías dirigentes. El
colapso de la civilización tiene
l a s siguientes causas: a ) una
«mecanización
de la
mime-
sis», q u e sucede cuando la
obediencia tácita y espontá-
nea de l a s
masas
— la
mime-
(5 ) Loe. cit . , págs. 405-406.
La Historia, según h a reiterado Toynbee, s e cumple como obra d e l hombre. («1814», cuadro d e Meissonier).
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 106/132
sis— se pierde porque l a mi -
noría se vuelve rutinaria a l
perder creatividad, y se afe rra
a l poder por l a fuerza militar;
b) la «rigidez de las institu-
ciones», que se resisten a efec-
tuar u n reajuste y adaptarse a
los nuevos tiempos; c) la «né-
mesis
d el
espíritu creador»,
q u e tiende a la idolización de
sí mismo y a «dormirse sobre
lo s laureles» o a «precipitarse
a la ruina». Para Toynbee, el
«colapso» en la civilización
helénica se inicia con la Gue-
r r a d e l
Peloponeso, pero
su
o b r a c o n t i e n e m ú l t i p l e s
e jemplos, como el colapso por
idolización y resistencia a l
cambio
q u e
percibe
en los es-
tados italianos de l Renaci-
miento, o en la España del si-
g lo XVII.
Cuando u n a civilización entr a
e n e sa fase, puede quedar de-
tenida, «petrificada» como
e r a , para Toynbee, e l caso d e
la Egipcia, o la China — r e -
cué rdese
q u e s u
Estudio
quedó finalizado
en
1954—,
aunque puede reiniciar su
camino respondiendo a n u e -
vo s retos, por e l surgimiento
d e otras minorías selectas
—etherialización — capaces
d e encabezar el proceso.
También es posible q u e corra
hacia su desintegración. Esta
disolución se manifiesta por
u n «cisma en el cuerpo so-
cial»,
q u e
enfrenta tres
g r u -
pos: 1) la
minoría dominante,
2) el proletariado interno, 3) el
proletariado externo. La mi -
noría dominante crea
el Es-
tado Universal,
que en la so-
ciedad Helénica f ue el Imperi o
Romano. E l proletariado in -
terno (e n Toynbee n o hace re -
ferencia a ninguna condición
económica o social), crea la
Iglesia Universal, obra de los
cristianos
en el
seno
del
Impe-
rio. El
proletariado externo,
conformado por los pueblos
bárbaros en e l modelo d e civi-
lización q u e seguimos, h a
perdido su respeto a l Imperio
en la época d e turbulencias.
Establecidos en el «limes» o
fronte ras militares de l mismo,
finalmente irrumpen
en su in-
terior.
E s a
Vólkerwanderung
los
sitúa
en una
«edad heroi-
c a » q u e dará nacimiento a su
poesía épica, co n exponentes
tales como
el
Beowulf
de los
germanos.
Del
encuentro
en -
tre la Iglesia Universal y el
proletariado externo ha de
surgir
u n a
nueva civilización,
la occidental. Toynbee asigna
a la Iglesia Universal u n a f u n -
ción d e «crisálida» que ex-
plica la transmisión d e algu-
n o s valores de la extinguida
civilización
a la
nueva.
CIENCIA HISTORICA
Y
TEOLOGIA
La Historia, según h a reite-
rado Toynbee,
se
cumple
como obra de l hombre. E l
progreso de la Civilización
(con mayúscula) e s hijo de la
fatiga,
d e l
sacrificio,
no de las
condiciones favorables. Pero
según la s leyes q u e dejó esta-
blecidas para la génesis de las
civilizaciones, parecería q u e
los hombres sólo actúan ante
u n estímul o externo, ya sea f í -
sico o humano. D e acuerdo a
ello, ¿dónde está la autode-
terminación?
La
idea
de un
reto impulsando
la
génesis
y
desarrollo
de las
sociedades
tiene, a su vez, un contenido
darwinista, d e sobrevivencia
de l más apto en la especie. Por
otra parte, rechazó el deter-
minismo geográfico actuando
como factor histórico, pero
terminó
p o r
proponer
u n « d e -
terminismo a l revés». En lu -
g a r d e unas condiciones favo-
rables, l o q u e provoca la géne-
sis de las
civilizaciones
es la
existencia
d e
factores adver-
sos , que incitan a l hombre a
superarlos (6).
Toynbee es un hijo del siglo
XIX. De ahí su intento de e s -
tablecer la presencia de «a l -
g ú n objeto d e l pensamiento
histórico q u e se a constante y
absoluto»
(7).
Puede advertir-
se ,
entonces,
q u e
estuvo
d i s -
puesto desde el comienzo a
(6 ) Pierre Gourou, «Civilisations et
malchance géographique», en :
Annales,
París, 1949, N.° 4, pág. 445.
(7 ) Arnold J. Toynbee, Estudio, ci t . ,
vol. I, pág. 16.
L a s
sociedades pueden entrar
e n
decl inación
— e s e l
«co laps o»— para luego desinte grarse.
Es la
« é p o c a
d e
turbulencias», producida
p or u n a
pérdida
d e la
capacidad creadora
d e la s
minorías dirigentes. . (Conferencia d e Yalta, e n febrero d e 1943 ; d e izquierda a derecha:
Churchill , Roosevelt
y
Stalin).
106
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 107/132
H o y e n d í a , l a s
re f l ex io n es
d e
Toynbee sobre
e l
mundo
contemporáneo
configuran,
e n e l
contexto
d e s u
obra,
la
aportación
m á s
val iosa
q u e n o s h a
legado aquel
historiador
d e
aspecto
patriarcal. (Arnold
J o sep h T o y n b ee ,
e n
s u s
últimos años).
aceptar el principio de la repe-
tición de hechos similares en
contextos espacio-temporales
diferentes. En su concepción
de la
«contemporaneidad filo-
sófica» de las civilizaciones
aceptó, asimismo,
la
intempo-
ralidad. Esto es , en definitiva,
la
negación
de la
historia,
ca-
racterizada por la singulari-
dad de los hechos y la noción
d e tiempo concreto, que i n -
tenta reflejar l a realidad, viva
y cambiante.
S e trata, ciertamente, de algo
m á s q u e mostrarnos el espec-
táculo de sus veintiuna civili-
zaciones. N os encontramos
ante
el
ensayo
de
encontrar
u n
sentido a la Historia, una r es -
puesta a ese clima d e escepti-
cismo
y
desesperación
que d ió
nacimiento a la obra de Spen-
gler y a la del mismo Toynbee
en el período de ent reguerras,
etapa q u e aparece señalada
p o r u n a producción literaria
apocalíptica
y de
tono proféti-
co . Pero si el devenir histórico
puede explicarse
por la
acción
de leyes, si existe repetición,
u n
cierto destino
ya
previsto
—aunque con diferencias d e
detalle— para todas las civili-
zaciones,
n o
estamos lejos,
e n -
tonces, de la teología. Recuér-
dese
la
extensa serie
d e
ejem-
plos tomados de la religión
q u e n o s
ofrecen
s u s
volúme-
nes : pruebas divinas o prue-
b a s
míticas. Encuentros entre
personalidades sobrehuma-
n a s extraídas de la mitología,
relatos como el Libro de Job
(lucha entre
el
Señor
y
Sata-
nás), en el Fausto d e Goethe
(enfrentamiento entre
el Se-
ñor y Mefistófeles), el
Libro
del
Génesis (encuentro entre
Javhé y la Serpiente), las lu-
chas entre dioses y demonios
q u e
narra
e l
Voluspa escandi-
navo (8). Al finalizar la obra,
s u s reflexiones evidencian
alarma ante el futuro de la ci-
vilización occidental, expre-
(8 ) Loe. c i t . , pág. 301.
sión de un pesimismo q u e
puede percibirse
en la
visión
d el
hombre
y de la
historia
q u e contiene el Estudio. E n
1947 había escrito: «Nuestra
t é c n i c a o c c i d e n t a l h a
unificado el mundo entero,
utilizada esta expresión en el
sentido literal de toda la su-
perficie habitable
y
transita-
ble del globo; y h a provocado
la
agravación
de dos
enferme-
dades congénitas de la civili-
zación,
la
institución
de la
guerra y la institución de las
clases, convirtiéndolas
en en-
fermedades totalmente fata-
les» (9). Y en 1954, interro-
gaba el panorama histórico
acerca de l destino de su socie-
d a d : «...en e l segundo cuarto
d e l siglo X X de la era cristiana
la civilización occidental e r a
tal vez la única representante
de la
especie
que no
exhibía
signos inconfundibles de ha-
l l a r s e
y a en
d e s i n t e g r a -
ción» (10). Ya que la salvación
(9 )
Arnold
J.
Toynbee,
La
civilización,
ci t-, pág. 24.
por l a acción del hombre p a-
r e c e i n v i a b l e ,
h a y q u e
confiarla
a
Dios
es su
consejo
final. Y el último volumen se
cierra co n u n a exaltación de la
comunión de los santos y una
larga enumeración de dioses,
santos, profetas y filósofos:
Cristo, Buda, María, Isis, M i-
t r a , Zaratustra, Mahoma, San
Benito, Francisco Javier, Ze-
n ó n , Sócrates, etcétera (11).
La vida d e este brillante y sin-
gular erudito, cuya interpre-
tación de la Historia suscitó
encendidas polémicas d u -
rante largos años, se apagó en
1975, en la
ciudad
de New
York. Hoy en día, las reflexio-
n es d e Toynbee sobre el
m u n d o c o n t e m p o r á n e o
configuran, en el contexto d e
s u obra, la aportación más va-
liosa que nos ha legado aquel
historiador
de
aspecto
p a -
triarcal. •
N . M. D.
(10) Arnold J. Toynbee, Estudio, d t . ,
vol. XI l, pág. 23.
(11) O p . c i t . , vol.
XIII,
pág. 144.
1 0 7
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 108/132
Libros
EMIGRACION
M á s d e d o s millones d e e s p a ñ o l e s
s e v e n ob l igados a buscar trabajo
fue ra d e s u pa ís . D e ellos, m á s d e
650 .000 , m á s d e l 2 5 p o r 1 0 0 , s o n
anda luces . . .
C o n e l f ranquismo vuelven l o s e s p a -
ñ o l e s
a la
emigrac ión masiva ,
ya no a
América , s ino
a la
Europa
d e l o s « m i -
l ag ros económicos» . L a s e g u n d a
dic tadura española fuerza la apari-
ción, o m á s bien la reaparición, d e
l o s f a c t o r e s q u e an taño provocaban
e l
éxodo laboral
al
extranjero.
A
es tos
v iene a añad i r se u n desequ i l ib rado y
e n d e b l e c r e c i m i e n t o — q u e n o d e s a -
rro l lo— económico a partir de lo s
a ñ o s
6 0 , q u e
co inc ide
c o n e l c o -
m i e n z o
d e l a
emigración hacia Euro-
p a . Esto e s e spec ia lmen te c ie r to e n
el c a s o d e A n d a l u c í a — e n l a q u e s e
cen t ra e l libro d e Lara ( 1 ) — , como
u n o m á s d e s u s n u m e r o s o s y s e c u -
lares males.
E n e l s u r d e España , y e n particular
en la
región andaluza,
la
emigración
e s
c o m o
e l
corolario obvio
d e l a p e r -
s i s tenc ia d e l latifundio, d e l s u b d e s a -
rrollo, de la opresión semicolonial
1) Francisco Lara Sánchez:
L a e m i g r a c i ó n
a n d a l u z a .
De la Torre, Madrid, 1977).
d e l
«Cen t ro» ,
d e l
cac iqu ismo
y del
paro,
d e l a
marg¡nación política,
e l
d e s p r e c i o y la ignorancia hacia las
formas cul tura les au tóc tonas ,
e l r a -
c i smo , e t c . Y e s también como la
válvula d e e s c a p e q u e permite c a -
muflar la ex is tencia d e u n a aguda
problemática genera l .
A todo es to , y y a fuera d e España , a
l o s
e m i g r a d o s
s e l e s
s u p e r p o n e
e l
desarra igo , u n medio hostil, e l r a -
cismo local, la superexplo tac ión y el
trabajo duro, e l aburr imiento y e l a le -
jamiento
de la
familia
y d e l
medio .
El
h e c h o d e q u e s u situación s e a s e m e -
jante a la de millones d e negro-afr i -
canos , d e no r te -a f r icanos y d e eu ro -
pe os merid ionales —e nt re e l los ,
muchos murc ianos , ex t remeños ,
ca s te l l anos— apenas s i rve
d e c o n -
suelo para esos andaluces forzados
a es ta nueva forma d e esclavitud, e n
u n con tex to e n e l q u e l a miseria y la
d e s e s p e r a n z a s o n l o s f ac to re s d e -
s e n c a d e n a n t e s , la explotación es la
cons tan te , y •' sis tem a capitalista, la
es truc tura .
El libro d e Lara e s u n a denuncia irri-
tada , c o n datos incontrovertibles e n
la
mano ,
d e l a
realidad
d e u n a d e l a s
m á s abandonadas reg iones e spaño -
l a s .
L o comple ta u n in te re san te e instruc-
tivo apéndice, u n a antología d e e n -
t rev is tas
a
t r aba jado re s emig rados
y
d e narrac iones sobre s u s expe r ien -
c ias en e l ex tranjero . • C. A. C.
ALGO
M A S
Q U E U N A
NOVELA
HISTORICA:
«EXTRA-
MUROS»
L a
cultura barroca
(1 )
tensa , contra-
dictoria
y
dramática
s e
desarro l la
a
partir d e finales d e l siglo XVI y du-
rante casi todo e l XVII.
La poblac ión española d isminuye
casi u n a cuarta parte a c u a s a de l
hambre , la miser ia y las cuatro gran-
d e s
p e s t e s .
L o s
nob le s
y
a d v e n e d i -
z o s ,
grupos privilegiados,
q u e
an te s
obtenían poder y prestigio c o n l a s
armas, ahora só lo pre tenden acre-
cen ta r
s u s
fo r tunas
a
cos ta
d e
labra-
d o r e s y ar te sanos . Estos huye n d e
l o s pueb los y d e l o s c a m p o s y se
aglomeran a lrededor d e l a s g r a n d e s
y hac inadas c iudades como mendi-
g o s y bando le ros . La s o l e d a d y el
anonimato favorecen
la
d e l i n c u e n -
c i a . L a s c iudades c recen deso rb i ta -
mente . mientras el r e s to d e l país s e
convier te e n u n des ier to . La cultura
barroca e s t íp icamente urbana . La
soc iedad , a p e s a r d e s u s a n s i a s d e
libertad
e s
reprimida,
y a q u e e n l o
político s e carac ter iza p o r e l abso lu -
t ismo monárquico , y en lo religioso
p o r e l a u m e n t o de la autoridad de l
papado.
El
h o m b r e
d e l
barroco
e s
triste,
a g ó -
nico , sa be q u e s u conducta inc ide e n
la historia para bien o para m a l , pero
n o puede man i fe s ta r se . El arte y la
literatura hablan d e libertad cuando
la
repres ión
e s
atroz para
l o s q u e s e
desv ían . L a Iglesia castiga cruel-
m e n t e
a l o s q u e n o
s iguen
s u
or to-
doxia,
s i n
e m b a r g o ,
el
pueblo está
p lagado
d e
santones , milagreros
y
mártires difíciles d e catalogar, q u e
e n s u mayoría acaban bajo l a s tortu-
r a s o e j e c u c i o n e s d e l o s inquisido-
r e s .
N o debe extrañar q u e e s ta época
exal te
la
violencia
y s e
r ec ree
e n s u
con templac ión ( l a s c o m e d i a s d e
S h a k e s p e a r e , p o r e j e m p l o , s o n
s iempre sangrien tas) .
L a s
p r o c e s i o -
n e s
es tán formadas
p o r
pen i ten te s
q u e s e azotan , a rras tran cadenas y
llevan cilicios. En la pintura s e r ep re -
s e n t a n c o n de le i t e enanos y s e r e s
d e f o r m e s o e n f e r m o s y el e s q u e l e t o
s e in troduce como recurso iconográ-
fico. El es tudio d e l cue rpo muer to e s
c o n s t a n t e e n méd icos y ar t is tas . L a
muer te e s temática entre filósofos,
a s í c o m o la so ledad , en tre l o s p o e -
t a s .
( R e c o r d e m o s
l a s
« S o l e d a d e s »
d e Góngora) .
L a novela d e J e s ú s F e r n á n d e z S a n -
to s (2 ) ,
presenta este medio social
e n
t o s , presenta es te medio soc ia l e n
1) Hara un exhaustivo y esclarecedor estudio
de esta época, ver el libro de José Antonio Mara-
vall. La cultura d e l Barroco, EditorialAriel, Bar-
celona.
2) Fernández Santos, Jesús,
E x t r a m u r o s .
Editorial Argós Vergara, Barcelona. 197d,
25 3 págs.
1 0 8
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 109/132
u n convento perdido y olvidado de la
geografía española . La r e p r e s e n t a -
ción de la realidad s e mueve entre
té rminos ex t remos ,
de t a l
mo d o
q u e
l a fe , se
pierde tras místicos exalta-
d o s o curas hipócritas. Y l a s niñas,
q u e fueron arrojadas p o r s u s p a d re s
a la
vida religiosa, crec en c om o
m o n -
j a s
incrédulas
o
fanáticas. «Asi
va el
mundo —conc luyó— c o n tantos
padres metidos a galanes y tanto c l é -
rigo barragán», p á g . 6 3 . L a moral s e
resquebra ja
y l a s
mismas personas
b u s c a n e l placer de la ca rne y su
martirio.
L o s p e r s o n a j e s s o n seres margi-
nados , desv iados de l a norma oficial
y de los
beneficios
d e l
s i s tema ,
q u e
buscan otra salida, o al m e n o s a l-
guna salida, y q u e s u c u m b e n . Es un
relato
d e
estructura sencilla,
d e
fácil
lectura para « e l gran público», pero
c o n l o s recursos necesarios para
atraer a l m á s exigente . La cronologí a
t iene
u n
desarrollo lineal,
s in
a p e n a s
r e g re s o s al pasado. Seis d e l o s ocho
capítulos, e n q u e s e divide la nove-
la , están narrados por la protagonis-
ta. El tema consis t e e n u n per íodo d e
la
vida
d e d o s
mu je r e s
q u e s e
aman,
primero tiernamente y luego c o n
ciertos matices sado-masoquistas .
La
narradora transfiere
s u s
senti-
mientos, s u s miedos, s u s d u d a s y
s u s celos. D e s u compañera , s e c o -
noce, l o q u e ella transmite y tal com o
lo ve . Todo e l relato e s subjetivo, y a
que l a antagonista n o toma la palabr a
para explicar s u s motivaciones u o b -
jetivos. El e n fo q u e e s parcial y plan-
teado desde el punto d e vista de un
actante comprometido e interesado.
El autor busca este recurso estilís-
t ico consc i en tem ente
y
logra mante-
n e r u n a
intriga
y u n a
ambigüedad
q u e n o s e
descifran,
ni
siquiera,
al
final de la obra.
U n o d e l o s
e j e s
de la
novela,
l a c o n -
ducta de la monja amada-santa-prio-
r a e s problema n o resuelto. S u p r o -
ceder debe s e r rec reado y re inter-
pretado por e l lector. Pide a s u a m i -
ga , con e l f in de
atraer
la
atención
s o b r e
e \
convento,
q u e l e
hiera
las
palmas d e l a s manos . C o n e s t a s s u -
puestas llagas milagrosas, trastoca
la rutinaria vida d e s u s c o m p a ñ e r a s y
d e l o s
pobladores
d e l
lugar, ansio-
s o s d e algún signo divino. Otras a m -
biciones s e interponen: l a s de l a an-
tigua priora q u e n o cree en e l milagro
y las de la hija d e l fundador de la
casa, quien busca g
loria y
poder, y
para obtenerlos s e r e c o g e en e l
mismo, pero mantiene
s u s
privile-
gios profanos.
El
otro
e j e , e s e l de l a
miseria
y
d e c a -
dencia d e u n a nación, q u e h a dejado
d e s e r imperio y q u e renuncia a s u s
valores. C o n l a ruptura d e l o s viejos
e s t a me n to s , l o s individuos q u e h a n
perdido s u lugar en la sociedad,
d e a mb u la n e n b u s c a d e nuevos roles.
El amor d e l a s d o s monjas n o está
tra tado como pecaminoso, corrupto
o antinatural, sino c o n cierta c o m -
prensiva símpatia y poética delica-
deza. «Era u n sueño como tantos
pasados , muer tos y a , e n l o s q u e
a mo r y voluntad s e perdían hasta la
madrugada , cuando
l a s d o s
unidas,
es t remec idas , conso ladas , buscán-
d o n o s a so las en e l latir pr es ur os o d e
la sangre, veíamos llegar la luz co mo
hosti l mensajero q u e arrastrara c o n -
sigo
la s
du lces horas
de la
noche.
E ra
como gozar
d e u n a
agonía
d e -
seada, como cera
q u e s e
derr i te
y
m u e r e al calor de la lumbre, como
volver
la
cara
al
mundo
y
l lenarse
d e
pasión para siempre, locura gloriosa,
donoso desatino, caudal
d e
goce
verdadero» , p á g . 4 6 .
El único remordimiento de la narra-
dora surge c o n l a mentira acerca de l
origen
d e l a s
llagas
d e s u
amiga.
Pero
p o r
amor, amor
q u e l a
arrastra
m á s q u e l a devoción religiosa, calla-
rá.
«Extramuros»
h a
sido editada
p o r
Argos Vergara dentro d e s u colec-
ción «Las cuatro estaciones», q u e
comprenderá cuatro libros publica-
dos a l o largo de l añ o y a un precio
promocional , con e l f i n de fomentar
la lectura. Intento digno d e e l o -
g io •
MAR IA VICTOR IA REYZA-
B A L
OBREROS Y
ESTUDIANTES
BAJO E L
FRANQUISMO
Lo
p i imero
q u e h a y q u e
señalar
a
propósito
d e l
libro
d e
José María
M a-
ravall,
Dictadura y disentimiento
político. Obreros y estudiantes
bajo e l franquismo
(1) , es la nove-
d a d d e s u enfoque . N o s e trata, e n
efec to , d e u n a mera narración crono-
lógica de la lucha convergente c o n -
t ra e l pasado régimen p o r parte d e
e s o s d o s sectores , s ino d e glgo m á s
ambicioso cual e s u n a sociología d e
l o s
movimientos
d e
oposición
en e l
s e n o
d e u n a
dictadura.
Un
estudio
q u e , a pesa r d e estar centrado en un
contexto histórico concreto
— l a d i c -
t u a d u ra f r a n q u i s t a
d e 1 9 3 6 a
1975—, puede servir,
p o r s u s m i s -
m a s características, para contestar a
p re g u n ta s m á s generales sobre l a s
condic iones y c ircunstancias q u e
permiten
el
desarrollo
d e
movimien-
t o s d e protesta e n regímenes repre-
sivos no-pluralistas, como l o s d e -
nomina el autor.
Para
s u
investigación, Maravall
h a
utilizado abundante
y
variado mate-
rial empírico procedente d e l a s h e -
mero tecas —prensa lega l— asi
como documentos c landes t inos d e
organ izac iones obre ras
y
estudianti-
l e s ,
da tos
d e
e n c u e s t a s
e
informes
d e tipo sociológico y entrevistas
«profundas» c o n dir igentes d e a m -
b o s
sectores, utilizados simultá-
neamente como «casos represen ta -
tivos» de la militancia antifranquista y
c o m o
l o q u e , e n
sociología,
s e c o -
n o c e p o r «informadores estra tégi-
cos».
Aunque analizados
e n
principio
por
s e p a r a d o , l o s d o s movimientos
—estudianti l y obrero— presentan
u n a se r ie d e características comu-
n e s — n o e n vano llegarán a confluir
y
re fo rza rse—,
q u e
Maravall destaca
e n s u
es tud io opor tunamente .
De tal
forma q u e é s t e n o pierde coherencia
e n ningún momento.
P o r l o q u e s e
refiere
al
primer movi-
miento,
e l
autor analiza
d e q u é
forma
l a s con tradicci ones surgidas inevita-
b lemente en l a s áreas insitutuciona-
l e s t ras e l a b a n d o n o de la autarquía
( / ;
Dictadura
y
disentimiento político; obreros
y est udantes bajo e l franquismo, de
José Mana
Maravall, Alfaguara. Madrid,
1978.
109
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 110/132
e c o n ó m i c a
q u e
carac ter izó
a la pri-
mera e tapa d e l rég imen, y s u gradual
sus t i tuc ión p o r u n tipo d e economía
m á s abiertamente capitalista, iban a
permitir u n a acc ión concer tada de la
clase obrera e n s u lucha contra la
dic tadura .
Maravall intenta averiguar
e n q u é
medida
la
lucha obrera
s e v i o
favore-
cida p o r l a ex is tencia d e de termina-
d o s f o c o s d e resistencia tradiciona-
l e s y cómo tamb ién la s nuevas e x i -
g e n c i a s d e u n capitalismo m á s c o m -
petitivo aceleraron la crisis d e l e n -
cuadramiento obl igado —corpora t i -
v i s t a — d e
l o s
t r aba jado re s
y
posibili-
taron, junto
a u n
cierto resurgir
—muy l imi tado— d e l a s organiza-
ciones obreras históricas, el naci-
miento d e u n movimiento sindica-
lista nuevo como
el
r ep re sen tado
p o r l a U S O y , sobre todo, p o r Comi-
s iones Obre ra s .
Frente a las tácticas clandestinas de la
U G T y C N T ,
esas ú l t imas organiza-
ciones practicarían, como sabemos,
u n a política d e progresiva infiltración
e n l a s instituciones legales, para lo
cual llegarían a contar incluso con la
complic idad in teresada
d e
muchos
e m p r e s a r i o s q u e preferían negociar
c o n po r tavoces r ea lmen te r ep re sen -
tativos
de la
clase obera. Natural-
m e n t e , q u e e s a lucha a plena luz
tendr ía , como señala
el
autor,
s u s
con t rapa r t ida s : la vulnerabilidad d e
l o s militantes e n l o s per íodos d e e s -
pecia l dureza en la represión. Baste
c i ta r co mo e jem plo e l famoso 1.001.
U n a
d inámica
e n
cierto modo pare-
cida caracterizaría al movimiento d e
oposición estudiantil . Aunque en e l
mismo coexistirían, e n lugar d e o p o -
nerse , ambas tác t icas : la «entrista» y
la
«c landes t ina» .
A s í ,
en t re
1 9 5 8 y
1 9 6 5 , e s decir, e n e l per íodo d e c o n -
solidación
d e l
movimiento,
I t s
orga-
n izac iones po l í t i c a s c landes t inas
iban a infiltrar a s u s miembros en el
corporativista S E U a l t i empo q u e s e
c r e a b a
la
ilegal FUDE, para, después
d e 1 9 6 5 y y a a plena luz , boicotear
d i rec tamen te e l S E U y o f rece r la al-
te rna t iva democrá t ica d e l S D E .
Pero Maravall analiza, sobre todo
— y ta l v e z s e a
é s t a
la
parte
m á s
in te re san te d e l libro desde e l punto
d e
v is ta es tr ic tamente soc io lógico—
l o s d i v e r s o s m é t o d o s d e recluta-
miento o prose l i t ismo d e l o s militan-
t e s universitarios, según e l momen to
d e
consol idac ión
d e l
movimiento,
as í
c o m o la relación entre e l contexto
familiar —or ie nt aci ón política d e l o s
D I C T A D U R A
Y ; •
D I S E N T I M I E N T O
P O L Í T I C : o
OBRER »S > :
c
Tl I MAM I s
BAJO
tí. I
RANV rSMO
J O S É M A R Í A M A R . W A I I
W%
padres , grado
d e
heterodoxia reli-
g iosa o cultural, pauta d e re lac iones
paterno-filiales, «status» social de la
famil ia— y militancia. El autor trata
d e
mos t ra rnos ,
e n u n a
palabra, cuál
e s e l caldo d e cultivo ideal de un
dirigente estudiantil bajo u n a dicta-
dura. Algo similar a l o q u e h a c e a
propósi to d e l o s l íderes obreros e n
otras páginas d e s u obra. Aunque,
e n
este último caso,
s u
análisis
r e -
sulte menos elaborado
y
convincente.
• JOAQUIN RABAGO.
LA
BURGUESIA
E N E L
MADRID
DEL
SIGLO
X I X
E ra n e c e s a r i o q u e a p a r e c i e s e u n a
obra como la presente (1), basada e n
u n a minuciosa investigación e n l o s
Archivos de la Villa d e Madrid, q u e
pre ten de anal izar l o s rasgos definito-
rios
d e l
contexto social madrileño
tras e l impacto d e l proceso revolu-
c ionar io burgués y e n comparac ión
c o n e l antiguo régimen.
L o s au to re s , jóvenes p ro fe so re s e n -
c a r g a d o s d e cu r so en la Universidad
C o m p l u t e n s e
d e
Madrid,
s o n
fiel
t e s -
t imonio d e es ta nueva generac ión d e
his tor iadores , q u e e m b r i a g a d o s po r
l o s a r o m a s d e u n a investigación s e -
ria y r igurosa , desechan l o s argu-
1 ) Burguesía, especulac ión
y
cuestión social
e n e l
Madrid
d el
siglo
XI X
de A.
Bahamonde
Magro y J. Toro.
mentos t rad ic ionales
de la
historio-
grafía clásica y aspiran a un conoc i -
mien to
y u n a
definición objetiva
d e l
pasado inmedia to d e l siglo XIX.
El
motivo primordial
d e
este libro,
s e r á el análisis metódico d e u n a b u r -
guesía periférica, q u e adqu ie re en la
capital
u n
t in te c laramente especula-
tivo. Inversiones e n bo lsa , e specu -
lación
d e l
suelo urbano
o de lo s a l i -
m e n t o s e n pe r íodos d e crisis d e
subs i s tenc ia , s o n s u s principales
b a s e s d e acumulac ión . El h e c h o d e
q u e esta burguesía madrileña, tan
peculiar, sólo propicíase la industria-
lización e n u n a forma c laramente
minoritaria, e s aquí estudiada e n p r o -
fundidad. Algo ta n fundamental para
cualquier estudio exhaustivo
de la
Revolución Burguesa,
t a n
discutida,
e s aquí aclarado y demos t rado .
A s u v e z , es ta menta l idad especula-
do ra s e t ransmite a l a s c a p a s m e -
d ia s q u e des t inan s u s aho r ros a e s te
tipo d e negocios (especulac ión) ,
a tra ídos
p o r
unos benef ic ios
q u e
c reen segu ros y cuan t io sos aunque
a la hora de la crisis económica sólo
e n e l las reper cute e l hundimiento de l
andamiaje especula t ivo .
Igualmente, Madrid e s foco d e a trac-
ción para el c a m p e s i n a d o q u e n o
p u e d e s e r abso rb ido p o r la incipi ente
y
escasa industria madrileña.
As í , e l
exceden te demográ f ico e n l a s e s -
t ruc turas poco evolucionadas de l
agro español e n e s a é p o c a , s e
aborda como u n punto fundamenta l
e n e l conjunto d e l a problemática
q u e acarreara la a s c e n s i ó n d e l a b u r -
guesía como c lase dominante en la
España decimonónica .
Paro , hambre
y
excesiva mortalidad
s o n
c o n s t a n t e s
en e l
devenir social
d e l a s capas popu la re s de la capital.
Frente a la inestabilidad general p r o -
ducida portal situación, la bu rg ues ía
c rea unos mecan ismos co r rec to re s
de la «Cuest ión Socia l» , que a la
larga amortiguan, pero n o so luc io-
n a n e l
problema: beneficencia, inter-
vencionismo municipal,
e t c .
E s u n libro q u e debe consul tar cual-
quier es tudioso
d e l
siglo
XIX. Es una
aclaración constante, s u lectura, d e
u n a
importante parce la
d e l o q u e f u e
e l d e s p e g u e d e l a burguesía y su
a s c e n s i ó n a l p o d e r en la España de l
siglo XIX, el papel d e l a burguesía
madri leña e n es te per íodo y s u s
f u e n t e s
d e
acumulac ión .
B FELIX
MARTINEZ
DE LA
CRUZ.
1 1 0
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 111/132
ontempom
EL
COLOQUIO
D E
SAINT-CLOUD
Y LA
HISTORIA
SOCIAL
La historia social tiene a ú n mucho
q u e e spe ra r d e futuras reflexiones
sobre
s u s
áreas
d e
investigación,
mé todos d e análisis y a j u s t e s d e v o -
cabulario, q u e s i n duda, h a n d e p e r -
mitir respuestas
m á s
prec isas
a los
problemas p lanteados por la investi-
gac ión . Desde la é p o c a e n q u e L u -
d e n
Febvre dirigiera
l o s
d e b a t e s
e n -
caminados a proponer u n a visión r e -
novadora
de la
historia,
en la
déc ada
d e l o s cincuenta, la ampliación de l
c a m p o d e trabajo s e h a mostrado
particularmente exigente e n l a c o n -
sideración d e l o s fenómenos h is tór i -
c o s a d iferentes n ive les d e análisis.
El estudio de las múltiples relacio nes
q u e es tab lecen l o s individuos y los
grupos en la vida social h a s ido a c o -
metido , en tonces , a t ravés d e cami-
n o s d iversos . Cier tamente , s i s e p r e -
tende hacer avanzar e l conocimiento
histórico, debe recordarse
q u e n o
existen separaciones tajantes entre
la estructura material y las e s t ruc tu -
r a s men ta le s d e u n a civilización.
El
Coloquio
d e
Historia social cele-
brado e rr Saint-Cloud en 1967 1)
1)
C .
E.
Labrousse.
P.
Gouber,
J. Le
Goff,
A.
Soboul. P Vidal-Naquet y otros, O r d e n e s , e s -
ta m en to s
y
c la ses , Madrid, Siglo XXI, 1978.
reunió a importantes h is tor iadores y
discutió temas como la estructura
social, movilidad social, e l vocabula-
ri o social d e l a s d iferentes épocas ,
e t c . C o m o h a señalado Labrousse ,
quien moderaba lo s d e b a t e s , l a t e n -
dencia actual de la investigación h is -
tórica avanza e n todas direcciones:
«Pero también
e n
todas d irecc iones
e n c o n t r a m o s el 'hecho socia l ' a s o -
ciado, combinado
c o n
múltiples
elementos cuyo conjunto indivisible
forma la Historia».
El
desarro l lo
d e l
temario , aunque
s e
refiere a u n reducido grupo d e p a í -
s e s d e Europa Occidental, cala p r o -
f u n d a m e n t e en e l p a s a d o d e s d e la
ant igüedad has ta el siglo XIX. Así, la
participación d e Pierre Vidal-Naquet
s o m e t e a crítica la clasificación de la
esclavitud como clase social
y
recu-
r re para ello a t res carac ter izac iones
— d o s d e l a s cuales provienen de l
marx ismo—, q u e formulan nociones
d e
nivel,
d e
re lac iones
d e
produc-
ción y d e conciencia . Nociones q u e
determinan la ubicación d e u n indivi-
d u o e n l a escala social. Concluye
d e m o s t r a n d o q u e e l papel jugado
p o r l o s e sc lavos e n l a s luchas socia-
l e s d e l mundo griego revela q u e r e i -
vindican s u libertad, pero n o s e plan-
tean u n a modificación de la soc ie-
d a d .
J a c q u e s L e Goff presenta u n a v a -
liosa aportación sobre el vocabulario
d e l a s ca tegorías soc ia les en la
é p o c a
d e S a n
Francisco
d e
Asís.
«El
f r anc i scan ismo f u e u n gran movi-
miento religioso q u e , m á s q u e l a s
otras órdenes mendicantes, sacudió,
marcó e impregnó el conjunto de la
sociedad cristiana en e l siglo XIII, s i -
g l o d e s u nacimiento. Utilizó méto-
d o s n u e v o s d e aposto lado. R o m -
piendo
c o n e l
aislamiento
d e l
mona -
quismo anterior, lanzó a s u s miem-
b ros
a las
carre teras ,
y ,
sobre todo,
a
l a s c iudades , en tonces e n p leno a u -
g e , e n medio de la soc iedad» . E l au -
to r
utiliza
u n a
serie
d e
t ex to s
q u e
provienen de la orden o q u e h a n sido
esc r i to s p o r p e r s o n a j e s c o n t e m p o -
r á n e o s
y a
ella vinculados,
q u e c o n -
t ienen , e n conjunto : a ) un análisis
de la soc iedad ; b) suf ic ien te h o -
mogene idad , p o r cuanto giran e n
torno
a S a n
Francisco
y s u s
e x p e -
riencias;
c )
ofr ecen suficiente
d i-
vers idad para permitir vari antes
even tua le s .
La eficacia d e esta fuente reside,
p rec i samen te , e n q u e : « E l afán d e
eficacia d e l f ranciscanismo frente a
la nueva sociedad le impone u n l e n -
gua je , u n vocabulario q u e mantiene
u n a cierta relación con la realidad
social, e n s u s es truc turas d e g r u -
pos» . Como S a n Francisco y s u s
discípu los pr ete nde n dirigirse a l c o n -
junto de la soc iedad , s u s fo rmas d e
comunicac ión , s u s p ropues ta s , t ie -
n e n q u e estar referidas a todos los
estratos sociales que la conforman.
Esto convierte
a la
figura
d e S a n
Francisco y s u actividad e n e lemen-
t o s
particularmente aptos para anali-
z a r l a s particularidades d e l vocabula-
r io que hace referencia a e s a forma-
ción social.
Delumeau n o s guía a través de la
soc iedad d e l Renacimiento, época
d e
esplendor,
d e
desenvolvimiento
económico , d e florecim iento cultural
y a s imismo d e grandes contras tes
entre ricos y pobres. Existen, n o o b s -
tante, innumerables posibilidades
d e
ascenso socia l
e n l o s
niveles
q u e
ostenta esta forma d e vida predomi-
nan temen te u rbana —po r lo menos ,
e n l o s
pa íses es tudiados aquí—,
y
cuya actividad eminentemente e c o -
nómica propicia vías d e rápido enri-
quecimiento . «El esplendor artístico
sin p r e c e d e n t e s d e l o s siglos XV y
XVI, sobre todo e n Italia y Flandes,
n o habría sido posible sin la p r e s e n -
c i a d e estos estratos sociales inter-
m e d i o s
q u e
—gracias, sobre todo,
a
s u habilidad manual, pero también a
u n a cierta instrucción y , po r consi-
guiente ,
a u n a
verdadera cultura—,
proporcionaron l o s artistas y e l pú -
blico capaz d e comprende r a e sos
artistas». El Renacimiento, según la
tes is
q u e
p re sen ta
el
autor, lejos
d e
ocas iona r la des trucc ión d e es truc tu-
r a s soc ia les an ter iores la s reforzó al
C E .
Labrousse,
£(
«oubert,
J. Le
Gofl A.Soboul
RVidal- Xaquet
y
otros
Ordenes,
estamentos
y
clases
R 9 t u l EKK 7 ^ Jm\
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 112/132
permitir la entrada en la nob leza d e
l o s p o s e e d o r e s d e fortuna. Esto i n -
t rodujo e n l a s capas señoriales valo-
r e s b u rg u e s e s , c o mo la predilec ción
por l a c iudad y e l d e s e o d e instruc-
ción intelectual, pero también
l o s r e -
cién llegados s e mostraron inclina-
d o s a l a adopción d e valores propios
d e l
sector nobiliario, como
el
d e s e o
d e ostentar fortuna, la atracción p o r
l o s bienes ra íces o la mentalidad d e
rentista. « E n todo caso, el h e c h o d e
q u e l a nobleza permaneciera abierta
e n
aquella época hizo
q u e e l
mundo
burgués n o adquiriera desde e l Re-
nacimiento u n a conciencia d e c l a -
s e » .
L a s superv ivenc ias feuda les en la
sociedad rural francesa
d e l
siglo
XIX
h a n s ido analizadas p o r Albert S o -
boul.
En
r igor, estas persis tencias
fueron producto a l a vez de imper-
f e c c io n e s en la legislación revolu-
cionaria,
d e
vacilaciones
y d e
argu-
cias jurídicas desarrolladas por l os
s e c to r e s b u rg u e s e s de 17 89 , y d e la
t imidez demostrada e n e l mo me n to
d e impulsar l a s t ransformac iones
agrarias. Ello permitió q u e a lgunos
derechos feuda les pe rmanec ie ran
em boz ad os ba jo denomi nac ion es
m á s o me n o s a mb ig u a s y produjo
u n a tendenc ia a l retorno hacia u n a n -
ter ior estado
d e
cosas duran te
el
clima
d e
reacción social
y
religiosa
q u e , d e s d e el Consu lado , s e p r o -
longa hasta la segunda Res taura -
ción. L a s p re ten s iones exhib idas p o r
e l
c lero
y
a lgunos grupos señoriales
para ac recen ta r s u s i n g re s o s e c o -
nómicos ape lando a derechos t rad i -
c iona les sobre l a s tierras y e l trabajo
cam pes ino p rodu jo , como con t rapar -
t ida, fuertes manifestaciones d e i n -
quietud e n l a s masas rurales. Pero
m u c h o
m á s q u e e l
hecho mismo
d e
la explotación feudal, l o q u e pervivió
en la conciencia d e l o s c a mp e s in o s
f u e s u recuerdo, hecho éste anotado
in te l igen temente
p o r
Tocqueville
a
m e d i a d o s d e l siglo XIX. C o mo s e -
ñala Soboul: «Los movimientos
c a m p e s i n o s d e resonancias antifeu-
d a l e s
s e
integran
la
mayoría
d e l a s
v e c e s
e n e l
siglo
XIX,
den t ro
d e c o n -
jun tos m á s comple jos : e l reflejo anti-
feudal e s sólo u n o d e l o s c o m p o n e n -
t e s .
Pero
y a s e
trate
d e
dis turbios
p o r
la d e f e n s a d e l o s d e r e c h o s d e u s o d e
l o s c a m p o s o l os b o s q u e s , d e distur-
b io s c a u s a d o s por e l hambre o de
disturbios antifiscales, a m e n u d o s e
a ñ a d e a d e m á s l o s reflejos tradiciona-
l e s d e u n a profunda motivación s o -
cial» . El temor al re torno d e e s a dura
realidad social q u e conoció e l mun do
rural campesino
en e l
antiguo régi-
m e n só lo desaparec ió cuando s e
produjeron, casi a c o mie n z o s de l s i -
g lo XX,
c a mb io s
y a
definitivos
en la
sociedad agraria francesa.
Esta reunión d e his toriadores h a d e -
jado u n saldo valioso, n o só lo por la
importancia d e s u s c o n c lu s io n e s e n
c u e s t i o n e s d e vocabulario y me to d o -
logía, sino incluso,
p o r l a s
s u g e re n -
cias q u e h a lanzado y la apertura d e
nuevos p rob lemas q u e planteó e l
encuen t ro .
C . E .
Labrousse
h a
s e ñ a -
lado
e n s u
intervención final algunas
grandes l íneas
q u e
e m e r g e n
de l os
t rabajos le ídos en e l coloquio: «El
orden, e l e s t a m e n t o y la c lase n o s e
r e c o n o c e n p o r u n único criterio, sino
p o r
criterios múltiples,
m á s o
me n o s
a n á lo g o s
y
d iversamente combina-
d o s .
En e l curso d e es tos deba tes , desde
la antigüedad hasta e l siglo XIX, he
visto cómo aparecían sucesivamen-
te ,
e s p o n t á n e a m e n t e ,
u n
conjunto
d e criterios q u e podemos reduc i r a
t res . Tomemos e l e jemplo d e l a s c l a -
s e s dir igentes . Ni el o rden n i e l e s -
t a me n to ni la clase significan esen-
cialmente riqueza, nacimiento, f u n -
ción, pero e l o rden , e l e s t a m e n t o y la
clase significan a la vez , r iqueza, f a -
milia, función.
Y l a s
c lases inferiores
c a r e c e n d e riqueza, d e 'familia', e s -
t á n c o n d e n a d a s a las fu n c io n e s d e
ejecución».
C o mo h a s e ñ a l a d o a c e r t a d a me n te e l
mismo expositor , este esfuerzo d e
anális is e n con jun to y a plazo largo
d e b e r í a s e r continuado. P o r fortuna
para la investigación histórica, h a n t e -
nido lugar encuentros posteriores
q u e t ienden a u n mayor a juste e n
prob lemas d e terminología y t a m -
bién
a
so luc ionar desacuerdos
m e -
todológicos. Pero el Coloquio q u e
h e m o s c o me n ta d o p e rma n e c e rá , s in
duda, como
u n
modelo
e n s u
g é n e -
ro. • NELS ON MARTI NEZ DIA Z
Revistas
«EL
CARABO»,
revista
de
ciencias sociales
La revista marxista-leninista «El
Cárabo» entra
en una
segunda
etapa, tras un a madura reflexión de
su s redactores y colaboradores
sobre la labor llevada a cabo estos
do s años qu e lleva de vida. Su do-
ble número 11-12, dedicado de
manera monográfica a la cuestión
stalinista —«Tiempo de Staiin»,
lleva po r titulo el número— inau-
gura esta nueva etapa, en la que la
revista se plantea un análisis pro-
fundo, reflexivo
y de
altura
a la rea-
lidad concreta, y, sobre todo, a los
problemas de la evolución del pen-
samiento marxista-leninista y de
los modelos sociales a los que ha
dado pie.
La
cuestión
de
Stalin
ha
sido algo
muy importante en el desarrollo del
pensamiento y de la práctica mar-
xistas. Piedra de escándalo para
muchos, se ha escrito un a gran
cantidad de material sobre el tema,
pero se haprofundizado muy poco.
Y la
frivolidad
en
este punto
es pe-
ligrosa, tanto para el marxista prac-
ticante como para el estudioso del
marxismo, por la gravedad de los
problemas qu e plantea. «E l Cára-
bo » recoge, sobre este asunto,
un a
serie
de
artículos
que lo
enfo-
ca n
desde
el
punto
de
vista filosófi-
co , económico, urbanístico, cientí-
fico y cinematográfico, dándonos
un a visión amplia de conjunto de
un a época de la historia de la Unión
Soviética, y tratando de analizar en
profundidad el por qué del relativo
fracaso o retraso de la revolución
de l proletariado.
• i.
el cárabo
w :
VISTA
n r
CIENCIAS SOCIALES
t i v m /> o de s
t
a l i n
**FAI.IN Y EL MATERIALISMO HIS-
TORICO ECONOM1CISMO Y -SUE-
VA so< IKDAD DF. O.ASES / El.
1>J M
RBAMSMO
S O \
ILTICO/CIEN-
( I\. m.osorn
V
POLÍTICA
/ I . A
. V INTERNA L O N A I - / EISEINSTEIN
> E l . S T A I I M S V I O R I I S M O < ; R A H A
It .
Fabroga*
/
Vidal Villa
/ J.
Rodri-
gue*
S.
Tagliagambr
/ <;.
Peire
y
E.
Portuondo
/ F.
Albrra
112
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 113/132
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 114/132
INDICE GENERAL
STA constituido por la
relación de personas que
han
sido especialmente
tra-
tadas en un artículo o texto,
con la
mención
del
título
del
trabajo, autor, número,
mes y
año. Por otra parte, no se in-
cluyen otros personajes,
si son
tratados poco extensamente,
que es
posible hallar
a
través
del tema respectivo en el Tn-
dice General (LIBROS
—autores— y TEATRO
—autores—).
ONTIENE la relación
alfabética de todas las
firmas aparecidas en la revis-
ta, con relación de todos sus
artículos
o
textos, número,
mes y año en que se han pu-
blicado.
INDICE GENERAL
Epígrafes y subepígr afes excepto países, salvo España )
NOTA D E
EDITORIAL
En e l
número
correspondiente
a l m e s d e
MARZO (núme-
ro 52) , se publicó
la sección Indice
d e TEMAS, que
c o m p l e m e n t a
este Indice
G e -
neral de los nú-
meros 26 a l 50).
AMERICA LATINA
ANARQUISMO
ANDALUCIA
ARAGON
ARTE
ASTURIAS
CANTABRIA
CARLISMO
CASTILLA
CATALUÑA
CIENCIA
CINE
COLONIALISMO
COMUNISMO
DERECHO Y SOCIEDAD
ECONOMIA
EDUCACION Y
CULTURA
ESPAÑA:
t . g.;
Antigüe-
dad y
Edad Media.
A u s -
t r i a s , S i g l o X V I I I
(1700-1812), Siglo XIX
(1812-1874), Restaura-
ción y Dictadura, II Re-
pública y Guerra Civil,
Postguerra.
ESPIONAJE
EUROPA
EXILIADOS
ESPAÑOLES
FASCISMO
FEMINISMO
V.
MUJER)
FILOSOFIA
FUERZAS ARMADAS
GALICIA
GUERRILLA
HISTORIA UNIVERSAL:
t . g. ;
Ant igüedad
y
Edad
M e d i a , E d a d
M o d e r n a - R e v o l u c i ó n
Francesa, Sig lo
X I X -
Revolución Soviética,
Entreguerras, II Guerra
Mundial, Mundo
C o n -
temporáneo.
IFNI
IGLESIA
INDICE
INQUISICION
LIBERALISMO
LINGÜISTICA
LIBROS: Autores, Revis-
t as
LITERATURA
MADRID-REGION
MASONERIA
MOVIMIENTO
OBRERO
MUJER
MUSICA
NAVARRA
NAZISMO
PAIS VALENCIANO
PAIS VASCO
PRENSA
RELIGIONES
ROMA
SOCIALISMO
SOCIOLOGIA
TEATRO
E l p r es en t e I nd i ce h a s ido real izado p o r F e r -
nando Taf a l l a Car t agena .
114
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 115/132
INDICE
DE
PERSONAJES
A B A C A R
A
A B A D D E SANTI LLA N, DI EGO
ENTREVISTA
C O N
DI EGO
ABAD D E SANTILLAN, E. Haro
Ibars, n.°4l (abril 78).
LIBROS: ANARQUISMO N O
ES VIOLENCIA, J . C. Clemente,
n .° 47 (octubre 78).
ALFONSO
OCHENTA AÑOS DE LA VID A
ESPAÑOLA, E N IMAGENES. A L-
FONSO, FOTOGRAFO
D E L A
HISTORIA (entrevista), A . Custo-
dio , n . ° 29
(abril
77).
ALPANDEI RE, LEOPOLDO
D E
FRAY LEOPOLDO D E A L -
PANDEIRE,
G .
Goicoechea,
n . ° 43
(junio
78) .
A N T O N E S C U , I O N
FASCISMO E N R U M A N I A ,
J . M. Solé Marino, n . ° 44 (julio 78).
A P A R I C I O R O D R I G U E Z , S O L
P R I S I O N E R O D E ABD-EL-
KRI M , AVI ADOR REPUBLI -
CANO Y GUERRILLERO ANTI-
NAZI .
S O L
APARICIO,
U N E S -
PAÑOL
D E
TRES GUERRAS,
A .
Custodio, n . ° 39 (febrero 78).
A R A N D A M A T A , A N T O N I O
EL
ULTIMO «AFRICANISTA»:
ANTONI O ARANDA M ATA,
O . Rosales, n . ° 4 3 (junio 78).
A R T A U D , A N T O N I N
ARTAUD, EL IDIOTA, E. Haro
Ibars,
n . ° 4 9
(diciembre
78).
ARTOLA, MIGUEL
ARTOLA: L O S LATIFUNDIOS
E N
ESPAÑA (entrevista),
M. Ru i -
pérez, n . ° 44 (julio 78).
ASARTA, M ANUEL
VICTIMAS D E L A REPRESION.
CARTAS D E D O S C O N D E N A -
D O S A MUERTE, A. y D. Rodrí-
guez,
n . ° 34
(septiembre
77).
ASENSI O TORRADO, J OSE
U N
M ANDO I NCOM PREN-
DIDO: JOSE ASENSIO TORRA-
D O , M . T . Suero Roca, n .° 42 (mayo
78).
A U S T R I A , J U A N D E
D O N J U A N D E AUSTRIA, U N
H E R O E « I N C O M O D O » , L .
G .
Rodríguez,
n . ° 29
(abril
77).
B
B A R O J A ,
P I O
P I O BAROJA Y LA GUERRA
CIVIL ESPAÑOLA, E . Martín,
n .° 30 (mayo 77).
BASSO, LELIO
LELIO BASSO. PASADO
Y
PRESENTE
D E L
SOCIALISMO
ITALIANO (entrevista), M . Ruipé-
rez y M.
Pérez Ledesma,
n . ° 26
(enero
77).
BEDOYA, FRANCI SCO
L O S ULTIMOS GUERRILLE-
R O S D E CANTABRIA, J . R. Saiz
Viadero, n . ° 34 (septiembre 77).
B E E T H O V E N , L U D W I G V A N
E N E L 1 5 0 ANIVERSARIO D E
S U M U E R T E . B E E T H O V E N ,
NUESTRO CONTEM PORANEO,
A .
Pantaleoni,
n .° 34
(septiembre
77).
BESTEI RO, J ULI AN
PROCESO Y C O N D E N A D E
JULIAN BESTEIRO,
J . M. d e l a To -
r re Acosta, n . ° 28 (marzo 77).
B O G A R T , H U M P H R E Y
VEINTE AÑOS DESDE
S U
MUERTE. BOGART, EL HEROE
S I N ENFASIS, F. Savater, n .° 27
(febrero 77).
B O R B O N P A R M A , C A R L O S
H U G O
MONTEJURRA, EL MONTE D E
LA LIBERTAD, J . C. Clemente,
n .° 34 (junio 78).
BORGES, JORGE LUIS
D E
BORGES
A
BORGES,
R. Lo-
renzo, n . ° 45 (agosto 78).
BUJ ARI N, NI KOLAI I VANO-
VICH
BUJARIN Y LA REVOLUCION
BOLCHEVIQUE, M . Pérez Ledes-
ma, n . ° 27
(febrero
77).
c
C A N A L E J A S Y MENDEZ, JOSE
12 NOVIEMBRE 1 9 1 2 : CANA-
LEJAS
O L A
E S P E R A N Z A ,
J . M. Naveros, n . ° 4 9 (diciembre
78).
CANSINOS-ASSENS, RAFAEL
C A N SINOS-ASSENS: OLVI-
DADO ENTRE OLVIDADOS,
M . Galán, n . ° 50 (enero 79).
CARLOS I
CASTILLA COMUNERA,
U N
PUEBLO
E N
ARMAS
P O R L A LI-
BERTAD,
J . M.
Fernández Urbina,
n .° 32
(julio
77).
CARLOS I V
FERN AN DI NO S Y LIBERA-
LES: EL GOLPE D E ESTADO D E
ARANJUEZ, R. L. Sanz y H . A n a -
bitart e Rivas, n . ° 4 6 (septiembre 78).
1 1 5
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 116/132
C A S
INDICE D E PERSONAJES
F R A
C A S A N O V A , G 1 A C O M O
CINE: LA VIDA COTIDIANA
E N L A
VENECIA
D E
CASANO-
VA, L .
Comencini,
n.° 34
(septiem-
bre 77).
CAZALLA, M ARI A
E N RECUERDO D EL GRAN
HISPANISTA DESAPARECIDO.
EL
PROCESO
D E
MARIA CAZA-
LLA, M.
Bataillón,
n .° 33
(agosto
77).
CRUZ SALIDO, FRANCISCO
TRES MARTIRES: COMPA-
N Y S , Z U G A Z A G O I T I A Y CRUZ
SALIDO, C . Rivas Cheri f, n .° 42
(mayo 78) .
C H
CHAPLI N, CHARLES
T E S T I M O N I O
Y
REFLEJO
D E
U N A
SOCIEDAD
E N
CRISIS.
CHAPLIN: HISTORIA
D E U N
P E Q U E Ñ O B U R G U E S ,
J. A.
Hormigón,
n .° 36
(noviembre
77) .
D
DARW I N, CARLOS
UNAS RELACIONES MALO-
G R A D A S : M A R X - D A R W I N ,
D .
Núñez Ruiz,
n .° 43
(junio
78).
D I N D O , R I C H A R D
SUI ZA, RI CHARD DI NDO
Y
LA GUERRA D E ESPAÑA (entre-
vista),
I .
Ramonet,
n .° 43
(junio
78).
DUCASSE, ISIDORE
EL
C O N D E
D E
LAUTREA-
M O N T : U N E N I G M A
H I S T O R I C O - L I T E R A R I O ,
E.
Har o Ibars,
n .° 46
(septiembre
78).
DURAN- J ORDA, FEDERI CO
LIBROS: DURAN-JORDA:
U N
G R A N O L V I D A D O ,
J .
Rábago
n.° 45
(agosto
78).
116
D U R R U T I , B U E N A V E N T U R A
LIBROS:
LA
«NOVELA»
D E
DURRUTI , J . BatUó, n . ° 26 (enero
77) .
E
E D E N , A N T H O N Y
A N T H O N Y E D E N
Y L A G U E -
R R A D E ESPAÑA, M . Alpert,
n.° 32
(julio
77).
EHREM BURG, I LYA GRI GO-
RI EVI CH
E N E L X
ANIVERSARIO
D E S U
MUERTE. EL TESTAMENTO D E
ILYA EHREMBURG, C . Sampela-
yo, n . ° 28
(marzo
77) .
EINSTEIN, ALBERT
EINSTEIN
O LA
TRAGEDIA
D E L
CIENTIFICO
EN LA
SOCIE-
D A D
CONTEM PORANEA,
R. Lo-
renzo Sanz
y H .
Anabitarte Rivas,
n.° 50
(enero
79) .
E I S E N S T E I N , S E R G U E I M I -
J A I L O V I C H
ANTE
E L X X X
ANIVERSARIO
D E S U
MUERTE. EISENSTEIN
O
L O
COLECTIVO,
H .
Anabitarte
y
R . Lorenzo Sanz, n.° 38 (enero 78).
ENGELS, FEDERICO
L O S A N T E C E D E N T E S D E L
EUROCOM UNI SM O.
E L P A R -
T I D O D E L PROLETARI ADO,
S E G U N M A R X Y ENGELS,
M .
Pérez Sarabia,
n.° 37
(diciembre
77) .
F
F A B R A B A R R E I R O ,
G U S -
T A V O
LIBROS:
U N A
BIOGRAFIA
INTELECTUAL
D E
GUSTAVO
FABRA, V . M. R.,n.° 31 (junio 77).
F A L
CONDE, M ANUEL
ULTIMA ENTREVISTA C O N
F A L
CONDE. SECRETARIO
G E -
NERAL
D E L
PARTI DO
C A R -
LISTA ENTRE
1934 Y 1955 ,
J . C.
Clemente,
n.° 39
(febrero
78).
FELIPE
I I
D O N J U A N
D E
AUSTRIA,
U N
H E R O E « I N C O M O D O » ,
L. G .
Rodríguez,
n .° 29
(abril
77).
F E R N A N D O
V I I
F E R N A N D I N O S
Y
LIBERA-
LES: EL
GOLPE
D E
ESTADO
D E
ARANJUEZ,
R . L
Sanz
y H . Ana-
bitarte Rivas, n .° 46 (septiembre 78) .
FERRER
I
FARRIOL, JOAN
LIBROS:
LA
REVUELTA
P E R -
MANENTE,
J . C .
Clemente,
n .° 48
(noviembre
78).
F E R R E R G U A R D I A , F R A N -
CISCO
F U N D A D O R
DE LA
ESCUELA
MODERNA. FERRER GUARDIA,
«MALDITO HISTORICO»,
B . Ca-
rrasco,
n .° 36
(noviembre
77) .
MORRAL
Y
FERRER VISTOS
P O R
ALBAN ROSSELL,
P .
Solá,
n.° 43
(junio
78).
FONTSERE, CARLOS
R E N A U - F O N T S E R E :
L O S
CARTELES
DE LA
GUERRA
C I-
V I L (en trev is ta ) , M . Ruipérez ,
n.° 49
(diciembre
78).
FOUCAULT, M I CHEL
FOUCAULT FRENTE A MARX .
A N A T O M I A H I S T O R I C O -
POLITICA D EL ORDEN B U R -
GUES, J . Varela y F. Alvarez-Uría,
n.° 34
(septiembre
77).
F R A N C O B A H A M O N D E ,
FRANCI SCO
V
L A S I D E O L O G I A S F R A N -
QUISTAS. PRIMERAS PROPOSI-
CIONES,
S.
Vilar,
n . ° 28
(marzo
77) .
/
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 117/132
G A I
INDICE
D E
PERSONAJES
J O N
CINE: «CAUDILLO», D E BASI-
L I O
MARTIN PATINO: FRAN-
C O , DESDE NUESTRA FRUS-
TRACION,
J. A. P.
Millán,
n.° 37
(diciembre 77).
G
GAITAN, JORGE ELIECER
A TREINTA AÑOS D E L B O -
GOTAZO: JORGE ELIECER
G A I -
T A N , R . Dessau, n .° 43 (junio 78).
GALAN, FERMIN
LA
SUBLEVACION REPUBLI-
CANA D E JACA, EN 1930: FER-
M I N GALAN, J . Monleón, n .° 47
(octubre
78).
GALDOS, BENITO
P .
GALDOS, FUENTE HISTO-
RICA D E PRIMERA MAGNI-
T U D , J . C .
Clemente,
n .° 45
(agosto
78).
G A N D H I , M O H A N D A S K A -
R A M C H A N D
A LOS 30
AÑOS
D E S U
ASESI-
NATO: GANDHI, EL CREADOR
D E L A « N O V I O L E N C I A » ,
H .
Anabitarte,
n .° 39
(febrero
78).
GAPON , JORGE
EL PADRE GAPON Y E L « D O -
MING O ROJO», L. Pasamar, n.° 47
(octubre 78).
GARCIA LORCA, FEDERICO
LAS
COORDENADAS HISTO-
RICAS D EL DESTINO D E FEDE-
R I C O G A R C I A L O R C A ,
E.
Atienza Rivero,
n .° 48
(noviem-
bre 78) .
GODOY, MANUE L
F E RNANDINOS Y LIBERA-
LES: EL GOLPE D E ESTADO D E
ARANJUEZ,
R. L.
Sanz
y H . Ana-
bitarte Rivas, n .° 46 (septiembre 78).
GONZ AL E Z , VIRGINIA
DIRIGENTE OBRERA, FEMI-
NISTA, FUNDADORA DEL P C E:
VIRGINIA GONZALEZ, MUJER
D E ACCION, A. de Albornoz,
n.° 32
(julio
77).
G O Y A Y LUCIENTES, FRAN-
CISCO
HACE CIENTO CINCUENTA
AÑOS: GOYA, J . M. Moreno G a l -
ván , n . ° 43 (junio 78).
GUE RRE RO RUIZ , JUAN
LIBROS: JUAN GUERRERO.
MEDIO SIGLO D E «VERSO Y
PROSA», V . Márquez Revi riego,
n . ° 33 (agosto 77).
GUE VARA, E RNE S T O
A L O S
DIEZ AÑOS
DE S U AS E-
SINATO. «CHE» GUEVARA:
TEORIA
Y
PRACTICA
DE LA
REVOLUCION, T . Ruiz Fernán-
dez, n . ° 36 (noviembre 77).
EL «CHE» GUEVARA: TEORIA
Y
PRACTICA
DE LA
GUERRI-
LLA, J . Ortega, n .° 49 (diciembre
78) .
G U Z M A N E S P I N O S A ,
E D U A R D O
D E
ESPAÑA, 1931-1939.
U N T E S -
T I G O DE LA HISTORIA, V . Már -
quez Reviriego, n.° 37 (diciembre
77) .
H
HELIOFILO
D E
«HELIOFILO»
A
UMBRAL,
J . M. Naveros, n .° 50 (enero 79).
HITLER, ADOLFO
3 0 D E
SEPTIEMBRE
DE 1938:
E L P A C T O D E M U N I C H ,
J . M. Solé Mariño, n .° 46 (septiem-
bre 78) .
LIBROS: U N ESTUDIO SOBRE
LA TIRANIA, E. Haro Ibars, n .° 48
(noviembre
78).
HO-CHI-MIHN
27 DE
ENERO
DE 1973: SE
FIRMA L A P A Z E N PARIS.
VIETNAM, E N GUERRA. LA
PISTA HO-CHI-MINH,
E.
Pons
Prades, n.° 38 (enero 78).
I
IBSEN, HENRIK
I B S E N : T O D O O N A D A ,
E. Haro Tecglen, n . ° 49 (diciembre
78).
I P A R R A G U I R R E
IPARRAGUIRRE O LA EXPRE-
SION POETICA
D E L
CARLISMO,
E. Fernández d e l Pino Alberdi,
n.° 42 (mayo 78).
J
JACKSON, GABRIEL
GABRIEL JACKSON: ESPAÑA
COMO VOCACION (entrevista),
M . Ruipérez, n .° 45 (agosto 78).
GIAP ,
V O
N G U Y E N
27 DE ENERO DE 1973: SE
FIRMA L A P A Z E N PARIS.
VIETNAM, E N GUERRA. LA
PISTA HO-CHI-MINH,
E.
Pons
Prades,
n.° 38
(enero
78).
HEARTFIELD, JOHN
HEARTF1ELD: EL FOTOMON-
TAJE COMO ARMA REVOLU-
CIONARIA, J . Rábago, n .° 39 ( fe-
brero 78).
JONE S ,
J I M
MISTICISMO Y GENOCIDIO:
EL
REVERENDO
J I M
JONE S
Y
S U S
F ANAT ICOS CAL IF OR-
N I A N O S , A . Custodio, n . ° 50
(enero
79).
117
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 118/132
K E N
INDICE
D E
PERSONAJES
M E Y
K
K E N N E D Y , R O B E R T
,ESTUVO NIXON IMPLICA-
D O ? L O S
A S E S I N A T O S
D E
J O H N
Y
ROBERT KENNEDY:
NUEVAS HIPOTESIS,
E . de Guz-
mán, n . ° 36
(noviembre
77).
K I N G , M A R T I N L U T E R O
S A C C O
Y
VANZETTI ,
E T -
H E L Y
JULIUS ROSENBERG,
M A R T I N L U T E R O K I N G ,
G E O R G E J A C K S O N . . . : L A S
MUERTES
Q U E Y O H E
C O N O -
CIDO, J . Ygiesias, n .° 31 (junio 77).
L
L A M O N E D A , R A M O N
L I B R O S : R E E N C U E N T R O S
C O N R A M O N L A M O N E D A ,
M . Ruipérez, n . ° 40 (marzo 78).
L A R R A , M A R I A N O J O S E
D E
A
PROPOSI TO
DE «LA
DETO-
NACION». LARRA Y BUERO:
U N AMOR S I N LIMITES A LA LI-
BERTAD,
E .
Haro Tecglen,
n .° 36
(noviembre
77) .
L A R R A Ñ A G A , J E S U S
VICTIMAS
DE LA
REPRESION .
CARTAS
D E D O S
C O N D E N A -
D O S A
MUERTE,
A. y D.
Rodrí-
guez,
n .° 34
(septiembre
77).
LENI N
LENIN, PASO
A
PASO
(1 .
a
PARTE),
R .
Muñoz Suay,
n.° 44 (j u-
lio 78).
LENIN, PASO
A
PASO
( 2 .
a
PARTE),
R .
Muño z Suay,
n .° 45
(agosto
78).
LEVAL, GASTON
LA
ULTI M A ENTREVI STA
C O N
GASTON LEVAL,
A .
Albi-
ñana
y M .
Arancibia,
n .° 46 (sep-
tiembre 78).
LISTER, ENRIQUE
LISTER: LA DEFENSA D E M A -
DRID,
E.
Líster,
n .° 37
(diciembre
77) .
LUXEM BURG, ROSA
A 6 0 AÑOS DE S U ASESINA-
T O : LUXEMBURG, U N A ROSA
EN LA
TORM ENTA,
R .
Lorenzo
y
H . Anabitarte, n.° 50 (enero 79).
M
M ACM I LLAN, NORM AN
INSTRUCTOR-JEFE
E N C U A -
T R O
VIENTOS. MACMILLAN,
A V I A D O R « R O M A N T I C O » ,
M .
Alpert,
n . ° 40
(marzo
78).
M A D R U G A , P E D R O
LA
OTRA FLOR
DE LA
CABA-
LLERIA, NOTICIA D E D O N P E -
D R O M ADRUGA, J . A. García C o -
tarelo, n .° 39 (febrero 78).
M AEZTU W HI TNEY ERASO,
M A R I A D E
LA
PEDAGOGA MARIA
D E
MAEZTU, A . Rodrigo, n .° 47 (oc-
tubre
78).
M AKARI OS
CHIPRE, ENTRE GRIEGOS Y
TURCOS,
F. P. de
Cambra,
n .° 28
(marzo
77).
MALEFAKIS, EDWARD
EDWARD MALEFAKIS,
U N A
CONCI ENCI A
D E
ANDALUCIA
(entrevista),
M .
Ruipérez, n. °4 l
(abril
78).
M ALRAUX, ANDRE
MALRAUX,
EL
ANTIHEROE
D E L SIGLO X X , E . Pons Prade s,
n . ° 26
(enero
77) .
M A R I N E L L O V I D A U R R E T A ,
J U A N
FALLECIDO ESTE MISMO
A Ñ O . JU AN MARINELLO, I N -
TELECTUAL REVOLUCI ONA-
R IO, F . Lázaro, n .° 37 (diciembre
77).
M A R T I N D I A Z , J U A N
( « E L
EM PECI NADO»)
JUAN MARTIN,
«EL
EMPECI-
NADO» (guión-televisión), A . Gala,
n.° 26 (enero 77).
MARX, CARLOS
L O S A N T E C E D E N T E S D E L
EUROCOM UNI SM O. E L P A R -
T I D O
D E L
PROLETARI ADO,
S E G U N M A R X
Y
ENGELS,
M . Pérez Sarabia, n.° 37 (diciembre
77) .
UNAS RELACIONES MALO-
G R A D A S : M A R X - D A R W I N ,
D . Núñez Ruiz, n .° 43 (junio 78).
M A S A C C I O ( T O M M A S O D I
G I O V A N N I )
MASACCIO,
J . M.
Moreno
G a l -
ván , n . ° 49
(diciembre
78).
M A T T E O T T I , G I A C O M O
ASESINADO
P O R
«ELEMEN-
T O S
I N C O N T R O L A D O S » .
MATTEOTTI, VICTIMA
D E L A
VIOLENCIA FASCISTA,
G .
Cali-
fano,
n .° 28
(marzo
77).
CI NE:
« I L
DELITTO
M A T -
TEOTTI»,
U N A
SOLIDA
R E -
CONSTRUCCION HISTORICA,
G .
Califano,
n . ° 29
(abril
77) .
M C
C A R T H Y , J O S E P
R A Y -
M O N D
A LOS
VEINTE AÑOS
DE S U
MUERTE. EL SENADOR M C -
C A R T H Y Y S U TIEMPO, E . Haro
Tecglen,
n .° 30
(mayo
77).
M E Y E R H O L D , V S E V O L O D
EM I LI EVI C
MEYERHOLD Y EL CINE D E
LA
REVOLUCI ON
D E
OCTU-
BRE, J . A.
Horm igón , n. ° 4l (abril
78).
118
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 119/132
M O N
INDICE D E PERSONAJES
R O U
M ONTSENY, FEDERI CA
FEDERICA MONTSENY. U N A
ENTREVISTA
C O N L A
HISTO-
R I A ,
Colectivo Febrero,
n.° 31 (ju-
nio 77).
MORO, ALDO
U N
FRAGMENTO
D E L A H I S -
T O R I A
D E
I T A L I A :
SECUESTRO-MUERTE
D E
ALDO
M ORO,
M .
Bayón,
n.° 44
(julio
78).
MOROTE, LUIS
LIBROS: MOROTE, PROTO-
TIPO REPUBLICANO,
J . M. de la
Torre Acosta,
n .° 27
(febrero
77) .
M ORRAL, M ATEO
MORRAL
Y
FERRER VISTOS
P O R
ALBAN ROSSELL,
P .
Solá,
ri.° 43
(junio
78).
M USSOLI NI , BENI TO
ASESINADO
P O R
«ELEMEN-
T O S
I N C O N T R O L A D O S » .
MATTEOTTI, VICTIMA
DE LA
VIOLENCIA FASCISTA,
G .
Cali-
fano,
n .° 28
(marzo
77) .
N
NI ETZSCHE, FEDERI CO
NIETZSCHE
Y L A S
MUJERES,
J .
García Sánchez,
n .° 44
(julio
78).
N I X O N , R I C H A R D
¿ESTUVO NIXON IMPLICA-
D O ? L O S
A S E S I N A T O S
D E
J O H N
Y
ROBERT KENNEDY:
NUEVAS HIPOTESIS,
E . de G uz-
m án , n . ° 36
(noviembre
77).
O
OSHEROFF,
A B E
ABE OSHEROFF Y LA B R I -
GADA «ABRAHAM LINCOLN»:
S U E Ñ O Y PESADILLA D E ESPA-
Ñ A , A . Castilla, n.° 30 (mayo 77) .
OTERO, ANI BAL
ANIBAL OTERO, FILOLOGO
Y
CAMPESINO,
A .
Magariños,
n .° 46
(septiembre
78).
P
PESTAÑA, ANGEL
ANGEL PESTAÑA: MEDIO
SI-
G L O D E
SINDICALISMO ESPA-
Ñ O L , E . d e
Guzmán,
n .° 48 (no-
viembre
78).
P I N E D A , M A R I A N A
TEATRO: MARIANA PINEDA,
«ARRE CO GIA POLITICA»,
M .
Pérez Coterillo, n . ° 29 (abril 77) .
MARIANA PINEDA, EL AMO R
Y LA
LIBERTAD,
J .
Monleón,
n . ° 32
(julio
77).
PI SA, CRI STI NA D E
LA
POLEMICA FEMINISTA
MEDIEVAL,
A .
Rucquoi,n.° 44( ju-
lio 78).
PONCELA, J ARDI EL
2 5 A Ñ O S S I N J A R D I E L .
APUNTES PARA
U N A
BIOGRA-
FIAR. Sampelayo, n.° 32 (julio 77).
P R I M O D E RIVERA, JOSE A N -
T O N I O
DEBATE: ALGUNOS PARRA-
F O S DEJ OSE ANTONI O, M. Lla-
m as de
Lera,
n .° 31
(junio
77).
CARCEL
D E
ALICANTE,
1936.
E L
«TESTAMENTO»
D E
JOSE
A N T O N I O ,
J . M.
Gutiérrez Inclán,
n.° 37
(diciembre
77) .
Q
Q U I R O G A , H O R A C I O
EL
PROBLEMA SOCIAL
EN LA
N A R R A T I V A D E H O R A C I O
Q U I R O G A , N . Martín ez Díaz,
n.° 47
(octubre
78) .
R
R A M O N
Y
CAJAL, SANTIAGO
LA
GRAN AVENTURA CIEN-
TIFICA
D E
SANTIAGO RAMON
Y
CAJAL,
L. M .
García-Segura,
n.° 37
(diciembre
77).
REICH, WILHELM
LIBERAR A REICH DE LAS
M AZM ORRAS
D E
MODJU,
U N A
E X I G E N C I A I N A P L A Z A B L E ,
J . M. Fernández Urbina, n .° 46 (sep-
tiembre
78 ). .
RENAU, JOSE
R E N A U - F O N T S E R E :
L O S
CARTELES
DE LA
GUERRA
C I -
V IL
(entrevista),
M .
Ruipérez,
n .° 49
(diciembre
78).
RI EGO, RAFAEL
D E L
LA
ACTUALIDAD
D E
RIEGO,
A. Gi l
Novales,
n .° 28
(marzo
77).
R O S E N B E R G , E T H E L
y
JULI US
SACCO Y VANZETTI, ETHEL
Y
JULIUS RO SENBERG,
M A R -
T I N
LUTERO KING, GEORGE
JACKSON... : L A S MUERTES Q U E
Y O H E
C O N O C I D O ,
J .
Yglesias,
n.° 31 (junio 77).
ROSSELL, ALBAN
MORRAL
Y
FERRER VISTOS
P O R
ALBAN ROSSELL,
P.
Solá,
n . ° 43
(junio
78).
R O U S S E A U , J U A N J A C O B O
VOLT
A IR
E - R O U S S E A U :
EL
FINAL
DE LAS
LUCES,
F.
Savater,
n.° 44
(julio
78) .
ROUSSEL, RAYM OND
R A Y M O N D ROUSSEL: «EL
LENGUAJE COMO AVENTU-
R A » , F . P .
Fue n te a mor , n . °4 5
(agosto 78).
119
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 120/132
S A C
INDICE D E PERSONAJES
V A L
S
SACCO Y VANZETTI
SACCO
Y
VANZETTI, ETHEL
Y
JULIUS ROSENBERG,
M A R -
T I N LUTERO KING, GEORGE
JACKSON.. . :
L A S
MUERTES
Q U E
Y O H E C O N O C I D O , J . Yglesias,
n . ° 31 (junio 77) .
SALMERON, NICOLAS
SALMERON Y EL KRAUSIS-
M O , F . Villar Ribot, n .° 33 (agosto
77) .
S A N C H E Z G U E R R A J O S E
E N E R O 1 9 2 9 : S A N C H E Z
GUERRA FRENTE
A LA
DICTA-
D U R A , E . de Guz má n , n . ° 5 0
(enero
79) .
SANDINO, CESAR AUGUSTO
MUERTE Y RESURRECCION
D E S A N D I N O , C . Peri Ros si,
n . ° 4 7
(octubre
78) .
S A N J U R J O
A L O S 45 AÑOS DEL 10 DE
AGOSTO. SANJURJO, ¿QUISO
SE R E L GENERAL DE LA REPU-
BLICA?, P. Rico, n .° 33 (agosto 77) .
S A N T A Y A N A , J O R G E R U I Z
D E
E N E L X X V
ANIVERSARIO
D E
S U
MUERTE: GEORGE SANTA-
YANA, PENSADOR ERRANTE,
F. Savater, n .° 35 (octubre 77) .
SASTRE, ALFONSO
T E A T R O :
C O N
A L F O N S O
SASTRE, A PROPOSITO D E S U
«MIGUEL SERVET» (entrevista),
M . Pérez Coterillo, n . ° 30 (mayo
77) .
SAVONAROLA, GIROLAMO
TEATRO: «L A TIERRA E S R E -
D O N D A » , D E ARMAND SALA-
CROU: SAVONAROLA ESTA
AQUI, E. Haro Tecglen, n . ° 36 ( no-
viembre 77) .
SCHUBERT, FRANZ
F R A N Z S C H U B E R T , U N A
VIDA INCOMPLETA: EN EL 150
ANIVERSARIO D E SU MUERTE,
J . García Sánchez, n . ° 4 8 (noviembre
78) .
SEGUI, SALVADOR
LIBROS:
EL
«NOI
D E L S U -
CRE», E N MADRID, B . Carrasco,
n . ° 32 (julio 77) .
SERVET, MIGUEL
T E A T R O :
C O N
A L F O N S O
SASTRE,
A
PROPOSITO
D E S U
«MIGUEL SERVET»,
M .
Pérez
C o -
terillo, n .° 30 (mayo 77) .
SOLDEVILA ROMERO, JUAN
ZARAGOZA 1923: EL ASESI-
N A T O
D E L
CARDENAL SOLDE-
VILA, C . Forcadell, n .° 47 (octubre
78) .
SOLON
HACE
D O S M I L
QUI NIENTOS
AÑOS: C O N SOLON. LA DEMO-
CRACIA CONSTITUCIONAL,
R .
Lore nzo Sanz
y H .
Anabitarte,
n . ° 45 (agosto 78) .
SORGE RICHARD
SORGE, EL ESPIA D E L SIGLO,
H .
Anabitarte,
n .° 30
(mayo
77) .
SORIA, GEORGES
GEORGES SORIA: U N T E S -
TIGO DE LA HISTORIA (entrevis-
ta) , M. Ruipérez, n . ° 48 (noviembre
78) .
HERBERT R . SOUTH WORTH,
LA
DESMITIFICACION
D E U N A
GESTA (entrevista),
M .
Ruipérez,
n . ° 47 (octubre 78) .
STALIN, JOSE
LIBROS:
EL
INFORME SOBRE
STALIN,
J .
Rábago,
n .° 35
(octubre
77) .
A L O S 25
AÑOS
D E S U
MUER-
T E :
STALIN
Y S U S
FANTASMAS,
E . Haro Tecglen, n . ° 40 (marzo 78) .
STERN, MIROSLAVA
«SUICIDADA» E N M A R Z O D E
1 9 5 5 : MIROSLAVA, LA ACTRIZ
Q U E LLEGO D E L FRIO, C . Sampe-
layo, n . ° 40 (marzo 78) .
STORNI, ALFONSINA
CUARENTA AÑOS DESPUES
D E U N SUICIDIO: ALFONSINA
STORNI,
M .
García Basauri,
n . ° 46
(septiembre 78) .
STRAUSS, DANIEL
L O S
«AFFAIRES» STRAPERLO
Y
TAYA.
D O S
ESCANDALOS
D E
LA II
REPUBLICA,
J . M .
Fernán-
de z
Urbina,
n .° 38
(enero
78) .
T
TOLSTOI, LEON
LEON TOLSTOI, U N TIEMPO
R E C O B R A D O , R . L . Sa nz y
H .
Anabit arte Rivas,
n . ° 48 ( no-
viembre
78) .
U
U N A M U N O , M I G U E L
D E
L A S
CARTAS ENTRE
U N A -
M U N O Y VALLE INCLAN, E. Sal-
cedo, n . ° 27 (febrero 77) .
UMBRAL, FRANCISCO
V
VALERA, FERNANDO
E N T R E V I S T A
C O N F E R -
N A N D O V A L E R A , U L T I M O
PRESIDENTE D E L GOBIERNO
D E «HELIOFILO» A UMBRAL,
S O U T H W O R T H , H E R B E R T R. J . M. Naveros, n . ° 50 (enero 79) .
1 2 0
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 121/132
V A L
INDICE
D E
PERSON JES
Z U G
D E L A REPUBLICA E N E L E X I -
L I O : « H E M O S S A L V A G U A R -
D A D O L A L E G I T I M I D A D P O -
PULAR», J . A . Ferr er Benim elli,
n . ° 3 3 (agosto 77) .
V A L L E I N C L A N , R A M O N
M A -
R I A D E L
L A S CARTAS ENTRE U N A -
M U N O Y VALLE INCLAN, E. Sal-
cedo,
n . ° 2 7
( febrero
77) .
VALLEJO, CESAR
A L O S C U A R E N T A A Ñ O S D E
S U
MUERTE; CESAR VALLEJO
Y
S U S P O E M A S D E L A G U E R R A
D E ESPAÑA, G . Espinar, n . ° 4 5
(agosto
78) .
V E R N E , J U L I O
JULIO VERNE, U N B U R G U E S
E N C A N T A D O R , E . Haro Ibars,
n . ° 4 3 (junio 7 8 ) .
V I L L A R P O N T E , A N T O N
T R A S E L «DIA D A S LETRAS
GALEGAS». VILLAR PONTE Y
LA F U N D A C I O N D E L N A C I O -
NALISMO GALLEGO, B . Cores
Trasmonte , n . ° 3 1 (junio 77) .
V I V A L D I , A N T O N I O
U N A
T R A N S P A R E N C I A
D E L
B A R R O C O : V IV A L D I ,
F.
Villar
Ribot, n . ° 4 4 (julio 78) .
V O L T A I R E
V O L T A I R E - R O U S S E A U :
E L
F IN A L D E L A S LUCES, F . Savater,
n . ° 4 4
(julio
7 8 ) .
W
W O L L S T O N E C R A F T , M A R Y
U N PROLOGO FEMINISTA:
M A R Y W O L L S T O N E C R A F T ,
C h . Erna, n . ° 4 2 (mayo 7 8 ) .
Z
Z E T K I N , C L A R A
CLARA ZETKIN: ENTRE E L
F E M I N I S M O Y LA REVOLU-
C I O N , M . Ruipérez, n . ° 34 ( s ep-
t iembre
7 7 ) .
Z U G A Z A G O I T I A , J U L I A N
T R E S M A R T IR E S : C O M P A -
N Y S , Z U G A Z A G O I T I A Y C R U Z
SALIDO, C . Rivas Cherif , n . ° 42
(mayo 7 8 ) .
121
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 122/132
INDICE DE
UTORES
A B R C A L
A
A b r i l , C o n s u e l o
«E l
feminismo español
en l a dé -
cada d e l o s 7 0 » , n . ° 2 7 ( feb re ro 77) .
A l b e r d i , C r i s t i n a
El
feminismo español
en la
década
d e l o s 7 0 » , n . ° 2 7
(febrero
7 7 ) .
A l b e r d i , I n é s
« E l
f emini smo español
e n
ladreada
d e l o s 7 0 » , n . ° 2 7
(febrero
77) .
A l b i ñ a n a , A n t o n i o
« L a
última entrevista
c o n
Gastón
Leval»,
n . ° 4 6
(sept iembre
7 8 ) .
A l b o r n o z , A u r o r a
d e
«Dirigente obrera, feminista,
f u n -
dadora
d e l P C E :
Virginia González,
m u j e r
d e
acción»,
n . ° 3 2
(julio
7 7 ) .
A l d a o , R a m i r o
« 1 1 d e
s e p t i e m b r e
d e 1 9 7 3 : e l
golpe fascista
e n
Chile» ,
n . ° 4 6 ( s e p -
t i e m b r e
7 8 ) .
Almena , Toma 's
« C o m o n a c i ó
e l
m o v i m i e n t o
o b r e r o e n España», n . ° 2 6 (enero
7 7 ) .
A l p e r t , M i c h a e l
«Anthony Edén y la guerra d e E s -
p a ñ a » ,
n . ° 3 2
( j u l i o
7 7 ) .
«Instructor- jefe
d e
Cuatro Vientos:
MacMil lan , av iador román t ico» ,
n . ° 4 0
(marzo
78) .
A l v a r e z - U r í a , F e r n a n d o
«Foucault frente a Marx. Anato-
m ía histórico-política d e l orden b u r -
g u é s » ,
n . ° 3 4
( sep t iembre
7 7 ) .
«¿Para
q u é
sirven
la s
prisiones?»,
n . ° 4 0
(marzo
78) .
A n a b i t a r t e R i v a s , H é c t o r
«Sorge,
e l
espía
d e l
siglo»,
n . ° 30
(mayo
7 7 ) .
«Latinoamérica:
la
op re -
sión
de la
m u j e r » ,
n . ° 3 5
(octubre
7 7 ) .
«Una
de las
siete maravillas
d e l
mundo . L a construcción de la gran
pirámide»,
n . ° 3 7
(d ic iembre
77) .
«Ante
e l X X X
aniversario
de su
muerte. Eisenstein
o l o
colecuvo»,
n . ° 3 8
(ene ro
78) . «A los 30
años
d e
su
asesinato. Gandhi, creador
de la
« n o
violencia»,
n . ° 39
( feb re ro
7 8 ) .
« H a c e
d o s m i l
quinientos años:
c o n
Solón
y la
democracia constitucio-
nal», n.°45 (agosto
7 8 ) .
«Fernandi-
n o s y
liberales:
e l
golpe
d e
es tado
d e
Aran juez» ,
n . ° 4 6
(sept iembre
78) .
« E l
tango: protagonista
y
testigo
de la
historia argentina»,
n . ° 4 8
(noviem-
b r e 7 8 ) .
«León Tolstoi,
u n
t iempo
recobrado»,
n . ° 4 8
(noviembre
78) .
«Neruda, tes t igo
d e u n
p roceso
y la
necesidad
de su
análisis»,
n . ° 4 8 ( n o -
v iembre
78) . «A los 60
años
de su
asesinato: Luxemburg,
u n a
rosa
en la
to rmen ta» ,
n . ° 5 0
(ene ro
7 9 ) .
«Eins-
tein
o la
tragedia
d e l
científico
en la
sociedad contemporánea», n . ° 5 0
(ene ro
79) .
A n t o l i n R a t o , M a r i a n o
« E l
t e r r o r i s m o
d e l
g r u p o
«Baader-Meinhof», n .°47 (octubre
78) .
A r a n c i b i a , M e r c e d e s
« L a
última entrevista
c o n
Gastón
Leval», n . ° 4 6 (sept iembre 78) .
A r a n z a d i , J u a n
«Diez años despiés:
e l
espej ismo
d e M a y o - 6 8 » ,
n . ° 4 2
(mayo
7 8 ) .
«Los
Papas contra
e l
milenio: esperaban
la
parusia
y
llegó
la
iglesia»,
n . ° 5 0
(ene ro
79) .
A r r i z a b a l a g a , B e r n a r d o
d e
«Apuntes Parlamentar ios ,
l a t en-
tación canovista»,
n . ° 4 5
(agosto
78) .
Atienza Rive ro , Emi l io
«Las coordenadas históricas
de l
dest ino
d e
García Lorca»,
n . ° 4 8 ( n o -
v iembre
78) .
B
Bata i l lon , Marce l
« E n
recue rdo
d e l
gran hispanista
desaparecido.
El
proceso
d e
María
Cazalla»,
n . ° 3 3
(agosto
7 7 ) .
Bacilo, José
«La
'novela '
d e
Dur ru t i» , n . °26
(ene ro
7 7 ) .
Bauza , A. S .
«Debate :
lo s
problemas
de la
agri-
cultura cubana»,
n . ° 3 0
(mayo
7 7 ) .
Bayón , Migue l
« U n
f ragmen to
de l a
historia
d e
Italia: secuestr o-muer te d e A l d o M o -
r o » , n . ° 4 4
(julio
78) .
Blasco , Rica rdo
«Una cremá olvidada: la s fallas d e
la
guerra civil»,
n . ° 4 1
(abril
78) .
Bravo Lozano, Jesús
«Marginados e n Madrid hacia
1600», n . ° 4 9 (d ic iembre 78) .
Brey , Géra rd
«La
destrucción
d e
Guern ica .
C u a -
renta años
d e
polémica»,
n . ° 2 9
(abril
7 7 ) .
B u e n d í a , M i g u e l A n g e l
«E l
poder sacerdotal
en e l
antiguo
Egipto», n . ° 4 0 (marzo 78) .
c
C a l i f a n o , G e n n a r o
«Asesinado
p o r
'e lementos incon-
trolados'. Matteott i, víctima de ia vio-
lencia fascista»,
n . ° 2 8
(marzo
77) .
«Cine:
'I I
delitto Matteotti":
u n a s ó -
lida reconstrucción histórica»,
n . ° 2 9
(abril 7 7 ) .
122
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 123/132
C A L INDICE D E UTORES D U R
Calvó Pascual , Juan Luis
«La
ametralladora
y su uso en Es -
paña», n . ° 3 8 (enero 78) .
C a m b r a , F e r n a n d o P . d e
«Chipre, entre griegos y turcos»,
n . ° 2 8 (marzo 77) .
C aran c i , C . A .
«El
Estado franquista»,
n . ° 3 2 ( j u -
l io 77) . «Contra la historia liberal-
capitalista», n . ° 3 5 (octubre 77) .
«Visión trotskista de la guerra civil»,
n . ° 3 9
(febrero
7 8 ) .
«Armenia: histo-
r i a de un genocidio», n.°45 (agosto
78) . «La tragedia d e Guinea Ecuato-
rial»,
n . ° 4 5
(agosto
7 8 ) .
«Los
' g o -
biernos quisling' de la segunda guerr a
mundial», n . ° 4 8 (noviembre 78) .
Carnero Muñoz , Manuel
«Recuerdos
de un
testigo:
de l
Cuartel de la Montaña a l Quin to R e -
gimiento», n . ° 4 5 (agosto 78) .
Carrasco , B e l
«La crisis d e l 9 8 » , n . ° 2 6 (enero
77) . «El éxodo republicano», n . ° 2 8
(marzo
7 7 ) .
«Una experiencia demo-
crática fracasada», n . ° 3 0 (mayo 7 7 ) .
«L a República, como sistema d e G o -
bierno»,
n . ° 3 1
(junio
77) . «El 'Noi
d e
Sucre',
e n
Madrid»,
n . ° 3 2
(julio
7 7 ) . «Madrid: Feria d e l Libro 1 9 7 7 .
Entre e l oportunismo histérico y la
recuperación histórica»,
n . ° 3 2
(julio
7 7 ) . «Memorias d e exilio», n . ° 33
(agosto 7 7 ) . «Estudios d e Historia
Social», n . ° 3 4 (sept iembre 77) .
«UGT, u n a larga historia», n.° 35 (oc-
tubre 77) . «Dos tipos d e sindicalis-
mo», n . ° 35
(octubre
77) .
«Fundador
de la Escuela Mode rna . Fer rer Guardia,
'maldito histórico'», n . ° 3 6 (noviem-
b r e 7 7 ) . « E l agrarismo gallego»,
n . ° 3 7 (diciembre 7 7 ) . «Autogestión
y anarquismo», n . ° 3 8 (enero 7 8 ) .
«Aportación a la sociología electo-
ral», n . ° 3 8 (enero 78) . «El fantasma
d e l hambre», n . ° 3 9 (febrero 78). «El
re formismo republ i cano» , n . ° 4 0
(marzo 7 8 ) . «Los topos: testigos y
test imonios d e l gran miedo», n . ° 4 1
.(abril
78) . «La
Revolución
d e l 6 8 f e -
nómeno universal de la juventud»,
n . ° 4 2 (mayo 78) . «El Siglo d e hierro:
causas y síntomas d e u n a larga crisis»,
n . ° 4 3 (junio 7 8 ) . «Desde la noche y
la
niebla: mujeres e n
las
cárceles
franquistas», n . ° 4 4 (julio 7 8 ) . «Vida
y tragedia d e l o s mariscos», n . ° 4 5
(agosto 78) . «El amanecer de los vo-
luntarios
de la
libertad»,
n . ° 4 7 ( o c -
t ubre 7 8 ) . « L a U G T e n la emigra-
ción», n . ° 4 9 (diciembre 78) .
Carrasco , Sa turn ino
«Las elecciones municipales d e
1 9 6 6 , e n Madrid», n . ° 42 (mayo 78) .
Castañar , Fu lgenc io
«L a novela social durante l a I I Re-
pública», n . ° 3 6 (noviembre 7 7 ) .
Cast i l l a , Alber to
«Abe Osheroff y la brigada
'Abra ham Lincoln' : Sueño y pesadilla
d e España», n . ° 3 0 (mayo 7 7 ) .
«Cómo surgieron
lo s
cafés-teatro
d e
Madrid:
e l
teatro
de la
Revolución
d e
Sept i embre» , n . ° 3 4 (sept iembre
7 7 ) . «Historia, teatro y urbanismo. E l
espec t ro de l a Gran Vía», n . ° 3 9 ( f e -
brero 78) .
Cast ro , Amér ico
«'La Celestina' como contienda li -
bertaria», n . ° 4 0 (marzo 78) .
Caudet , Franc i sco
«Crónica d e l exilio español»,
n . ° 3 0
(mayo
7 7 ) .
«Cultura
y
exilio
(l a revista «España Peregrina»)»,
n . ° 3 5 (oc tubre 77) .
Cerda Pérez , Manuel
«El Part ido Comunista Obrero
Alemán (1920-1929). La breve histo-
r i a d e l
K A P D » ,
n . ° 3 8
(enero
7 8 ) .
Cerr i l l os , Angela
«El
feminismo español
en l a dé -
cada d e l o s 7 0 » , n . ° 2 7 ( febrero 7 7 ) .
Clemente , Josep Car i es
«Los carlistas en la guerra d e Espa-
ña. El decre to d e unificación d e
1937»,
n . ° 3 9
(febrero
7 8 ) .
«Ultima
entrevista con Fa l Conde, secretario
general d e l Partido Carlista entre
1 9 3 4 y 1955», n . ° 3 9 ( febrero 7 8 ) .
« E l
dest ino
d e
Mola»,
n . ° 4 0
(marzo
7 8 ) .
«Carlismo: Siglo
X X » ,
n . ° 4 l
(abril 7 8 ) . «Historia d e u n fracaso»,
n.° 42
(mayo
7 8 ) .
«Montejurra,
e l
monte
de la
l ibertad»,
n . ° 4 3
(junio
7 8 ) . «Volver sobre lo s pasos», n . ° 4 3
( junio 7 8 ) . «Galdós, fuente histórica
d e p r i m e r a m a g n i t u d » , n . ° 4 5
(agosto 7 8 ) . «Anarquismo n o e s v i o -
lencia», n.°47 (octubre 78) . «La re -
vuel ta permanente», n . ° 4 8 ( n o -
viembre 7 8 ) . «Crónica d e u n a p o s -
guerra», n . ° 5 0 (enero 79) .
Colec t ivo Febrero
«Federica Montseny. U n a entre-
vista c o n l a historia», n . ° 3 1 (junio
7 7 ) .
Comencin i , Luig i
«Cine: La vida cotidiana en l a Ve-
necia d e Casanova», n . ° 3 4 ( s e p -
t iembre
77) .
C o res T ra sm o n t e , B a l d o m ero
«Tras e l 'D ía das letras galegas'.
Villar Ponte y la fundación d e l nacio-
nalismo gallego», n . ° 3 1 (junio 77) .
« L a
Iglesia
en la
Galicia contemporá-
nea», n . ° 4 6 (sept iembre 78) .
Costa Morata, Pedro
«El asfalto llega a Tamanrraset : la
travesía d e l Sahara, al final de la aven-
tura», n . ° 4 7 (octubre 78) . «El pet ró-
l e o ,
tragedia
y
muer t e
de la
monar-
quía iraní», n . ° 5 0 (enero 79).
Custodio , Alvaro
«Oche nta años de la vida española,
e n imágenes. Alfonso, fotógrafo de la
historia», n . ° 2 9 (abril 7 7 ) . «Prisio-
nero d e Abd-El-Krim, aviador repu-
blicano y guerrillero antinazi. Sol
Aparicio, u n español d e tres g u e -
rras», n . ° 3 9 (febrero 7 8 ) . «Misti-
cismo y genocidio: e l reverendo J i m
Jo n es y sus fanáticos californianos»,
n . ° 5 0 (enero 79) .
D
Denis, Marcial
« H ace 2 0 años: Cuba e n revolu-
ción», n . ° 5 0 (enero 7 9 ) .
Dessau , R icardo
« A treinta años d e l bogotazo:
Jorge Eliecer Gaitán»,
n . ° 4 3
(junio
78) .
Durá , Juan
« L a polí t ica nortea merican a d e n o
intervención' en la guerra civil espa-
ñola, 1936-1939», n . ° 4 2 (mayo 78) .
123
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 124/132
D U R
INDICE D E UTORES
G A R
D u r a n , J . A .
«L a man o negra e n Galicia», n . ° 3 4
( sep t iembre 77 ) .
E
Elord i , Car los
«Nuestra reciente historia econó-
mica», n . ° 3 7 (d ic iembre 77 ) .
Elorza , An ton io
«Hace ahora cuarenta años: la
fundac ión de la FAI», n . ° 3 3 (agosto
7 7 ) . «Emakume: la m u j e r e n e l na -
cionalis mo vasco»,
n . ° 3 8
(enero
78 ) .
Erna, Charo
« U n prólogo feminis ta : Mary
Wolls tonecraf t» , n . ° 4 2 (mayo 78 ) .
Er d o z a i n , R e m o
«Cuba criticada»,
n . ° 4 5
(agosto
7 8 ) .
«Los amigos
d e
Durruti: unos
olvidados de la historia», n . ° 4 8 ( n o -
v iembre 7 8 ) .
E s p i n a r , G u a d a l u p e
« A l o s cuarenta años d e s u muert e :
Cesar Vallej o y los poemas d e l a g u e -
r r a d e
España»,
n . ° 4 5
(agosto
78 ) .
« L a
sexualidad femenina
e n
Cervan-
t e s : 'E l
celoso extremeño '
y 'El
viejo
celoso '» , n . ° 4 9 (d ic iembre 78 ) .
F
F a t a s , G u i l l e r m o
«Deba te : l o que no e s l a masone-
ría»,
n . ° 3 2
(julio
77 ) .
F e r n á n d e z , A l b e r t o
«Asturias, 1936-1937: la frágil
unidad d e l Frente Popular», n . ° 27
( feb re ro 7 7 ) . «Una legitimidad e n
disputa: PSOE 'histórico'
y
PSOE
'renovado '» ,
n . ° 2 8
(marzo
7 7 ) . « O c -
t u b r e d e 1 9 3 7 : l a caída d e Asturias»,
n . ° 3 5 (octubre 77 .
F e r n á n d e z C l e m e n t e , E l o y
«Masonería
e
Iglesia Católica»,
n . ° 2 9 (abril 77 ) .
F e r n á n d e z d e l P i n o A l b e r d i ,
Em m a
«Iparraguirre o la expresión p o é -
tica d e l carlismo», n . ° 4 2 (mayo 78 ) .
F e r n á n d e z U r b i n a , J o s é M i g u e l
«Castilla comunera, un pueb lo e n
armas
po r l a
libertad»,
n . ° 3 2
(julio
7 7 ) .
«Los 'affaires' Stra perl o
y
Tayá:
D o s escándalos de la II República»,
n . ° 3 8 (enero 78 ) . «Liberar a Reich
de las mazmorras d e M o d j u , u n a e x i -
gencia inaplazable»,
n . ° 4 6 ( s e p -
t i embre 78 ) .
F e r n a u d , P e d r o
«Canarias:
u n a
españolidad
e n c r i -
sis»,
n . ° 4 1
(abril
78 ) .
Fer re r , San t iago
«Una cremá olvidada: la s fallas d e
la guerra civil», n . ° 4 1 (abril 78 ) .
Fer re r Ben imel l i , José
A .
«Histor ia de la Repúb lica Española
e n e l exilio (1939-1977)», n . ° 3 2 ( j u -
l i o 77 ) . «Histor ia de l a República E s -
pañola
en el
exilio (1939-1977)
(y
2 ) » , n . ° 3 3
(agosto
7 7 ) .
«Entrevista
c o n Fernando Valera, último Presi-
den te d e l G o b i e r n o de l a República
e n e l exilio: 'Hemos salvaguardado
la legi t imidad popular '» , n . ° 3 3
(agosto 77 ) .
Forcade l l , Car los
«Zaragoza 1 9 2 3 : e l asesinato de l
cardenal Soldevila», n . ° 4 7 (octubre
7 8 ) .
F u e n t e a m o r , F e r n a n d o P .
«Raymond Roussel : 'e l lenguaje
com o aventura '» , n . ° 4 5 (agosto 78 ) .
G
G a l a , A n t o n i o
«Juan Martín, 'E l Empecinado ' . U n
guión para televisión»,
n . ° 2 6
(enero
7 7 ) .
Galán , Diego
(Sección habitual «España 1 9 4 7 ,
1948»).
Ga lán , Manue l
«Cansinos-Assens, olvidado entre
olvidados», n . ° 5 0 (enero 79 ) .
Gal iano , Lu is
«'Leviatan', vanguardia intelec-
tual», n . ° 2 8 (marzo 77 ) .
Gára te Córdoba , José Mar ía
«Polémica: Sobre la triste historia
d e l marqués e n España», n . ° 4 3 ( j u -
n i o 7 8 ) .
Garc ía Bar rón , Car los
«E l poder y la prensa en la España
d e l X I X .
1860-1898»,
n . ° 3 5
(octu-
b r e 7 7 ) .
Garc ía Basaur i , Mercedes
«Una aproximación al p r imer m o -
vimiento fem enin o español: la muj e r
e n e l re inado d e Alfonso XIII » ,
n . ° 4 6 (sept iembre 7 8 ) . «Cuarenta
años despiés de un suicidio: Alfon-
sina Storni», n . ° 4 6 ( sep t iembre 78 ) .
«Memorias d e u n aristócrata comu-
nista», n . ° 4 8 (noviembre 78 ) .
Garc ía Co ta re lo , José An ton io
« L a otra flor de la caballería. No ti -
c i a d e d o n
Pedro Madruga»,
n . ° 3 9
( feb re ro 7 8 ) . «Las revueltas popula-
r e s d e l siglo X V » , n . ° 4 1 (abril 78 ) .
G a r c í a D u r á n , J u a n
«L a oposición al f ranqu ismo: e l
fracaso
d e l
gobierno Gira l» ,
n . ° 2 9
(abril
77 ) . «E l
hund imien to
de l
'Komsomol '» , n . ° 3 4 (sept iembre
7 7 ) . «Tres documentos d e l a guerra
civil. Como
s e
inició
la
intervención
marí t ima i talo-alemana », n . ° 3 6 ( n o -
viembre 7 7 ) . «Los exiliados e n Méxi-
c o » , n . ° 3 7 (d ic iembre 7 7 ) . « E n
to rno a nuestra guerra: la participa-
ción marítima rusa», n . ° 4 7 (octubre
78) .
Garc ía Sánchez , Jav ie r
«Nietzsche y sus muje res» , n . ° 4 4
(julio 7 8 ) . «Franz Schubert, u n a vida
incompleta:
e n e l
ciento cincuenta
aniversario
de su
muer te» ,
n . ° 4 8
(noviembre 78 ) .
Garc ía -Segura , Lu is Migue l
«L a gran aventura científica d e
Santiago Ramón y Cajal», n . ° 3 7 ( d i -
c iembre 77 ) .
124
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 125/132
GIL
INDICE D E UTORES H O Z
G i l Novales , Alber to
«La actualidad d e Riego», n . ° 2 8
(marzo
77) .
G i n sb e rg , Ju d i t h
« L a edad d e plata (1902-1931)»,
n . ° 4 4
(julio
7 8 ) .
Goicoechea , Gonza lo
«Fray Leopoldo d e Alpandei re»,
n . ° 4 3 (junio 78) .
Gómez Mar ín , José Antonio
«Historia sociológica de las Navi-
dades», n . ° 2 6 (enero 77) .
G o n d i , O v i d i o
«Hispanidad y nazismo», n . ° 4 8
(noviembre
78) .
González , Fernando
«1940: Himmler, e n Madrid. E l
' nuevo orden'»,
n . ° 3 1
(junio
7 7 ) .
González Guzmán, P i l a r
«Historia
d e l
Part ido Comunista
d e España. Notas para u n a recupera-
ción»,
n . ° 3 0
(mayo
7 7 ) .
«Historia
d e l Part ido Comunista d e España (y
2): de la guerri l la a la legalización»,
n . ° 3 1
(junio
77) .
Grande , Fé l ix
«Los cantes mineros. Apuntes para
su intrahistoria», n . ° 3 5 (octubre 7 7 ) .
«Para
u n
dossier sobre
la
pena
d e l
gitano: lágrimas testarudas», n .
u
4 5
(agosto 78) . «La verdadera 'ópera d e
cuatro cuartos'», n . ° 5 0 (enero 7 9 ) .
G u t i é r r ez In c l án , J . M.
«Cárcel d e Alicante, 1936 . E l ' t e s -
tamento '
d e
José Antonio»,
n . ° 3 7
(diciembre 7 7 ) . «Los obispos españo-
l e s ante la Consti tución d e 1931»,
n . ° 4 0
(marzo
7 8 ) .
G u z m á n , E d u a r d o d e
« L a imposible revolución. P o r q u é
h a n fracasado en la España d e l siglo
X X todos lo s movimientos revolu-
c ionar ios?» ,
n . ° 2 8
(marzo
7 7 ) .
«Ante e l 15 de junio. L as tres últimas
elecciones legislativas», n . ° 3 1 (juni o
7 7 ) . «España, años 40»,n.° 3 1 (junio
7 7 ) . «Los toreros románt icos»,
n . ° 3 2 (julio 7 7 ) . «Ante unas nuevas
Cortes Consti tuyentes. Cómo s e e l a -
b o ró la Consti tución d e 1931»,
n . ° 3 3 (agosto 7 7 ) . «¿Estuvo Nixon
implicado? L o s asesinatos d e J o h n y
Robert Kennedy: nuevas hipótesis»,
n . ° 3 6 (noviembre 7 7 ) . «Tras las
elecciones d e noviembre. El estallido
revoluc ionar io d e d i c i embre d e
1 9 3 3 » , n . ° 3 7 (d i c i em b re 7 7 ) .
«Veinticinco años d e luchas guerri-
lleras», n . ° 4 0 (marzo 7 8 ) . «Después
d e l 1 . ° d e abril. U n millón d e presos
polí t icos y doscientos m il muer tos e n
España»,
n . ° 4 1
(abril
7 8 ) .
«Polémica:
' U n
millón
d e
presos políticos
y d o s -
cientos m il muer tos e n España'. C o n -
testación», n . ° 4 3 ( junio 7 8 ) . «Angel
Pestaña: medio siglo d e sindicalismo
español», n.°48 (noviembre 7 8 ) .
«1931, 1 9 7 6 y 1 9 7 8 : diciembre, m e s
consti tucional», n . ° 4 9 (diciembre
7 8 ) . «Enero d e 1 9 2 9 : Sánchez G u e -
r r a f ren te a la dictadura», n . ° 5 0
(enero 7 9 ) .
H
Hal l e r , Car los
«Burocracia y regímenes políti-
cos», n.°47 (octubre 7 8 ) .
H aro Ib a r s , E d u a rd o
«E l corrido popular mexicano»,
n . ° 2 6 (enero 7 7 ) . «Por q u é s e pierde
u n a revolución», n . ° 3 1 ( junio 7 7 ) .
«L a
'generación
d e l 2 7 ' :
T o d o
e l
espí-
ri tu d e unaépoca» , n . ° 3 4 (sept iem-
b r e 7 7 ) . «España, vista p o r u n h o m -
b r e hones to» , n . ° 3 4 (septiembre
7 7 ) . «Cine: A propós i to d e 'Martillo
para la s brujas' : la brujería, deli to
común»,
n . ° 3 5
(octubre
77) .
«Inicios
de la
liberación homosexual»,
n . ° 39
(febrero 7 8 ) . «Entrevista c o n Diego
Abad d e Santillán», n . ° 4 1 (abril 78).
«Por
q u é
perdimos
la
guerra?»,
n . ° 43
(junio 78) . «Julio Verne », n . ° 4 3 (junio
7 8 ) . « E l oscuro Siglo de l a s Luces»,
n . ° 44„(julio 7 8 ) . «Memorias d e l cine
español : u n ret rato», n . ° 4 6 ( s e p -
t i embre
7 8 ) . « E l
conde
d e L a u -
t r e am o n t : u n enigma histórico-
l i t e r a r i o » ,
n . ° 4 6
( s e p t i e m b r e
7 8 ) . «Una poesía d e campaña»,
n . °47 (oc tubre 7 8 ) . «Cine: cuerpos
e n e l t iempo, e n to rno a 'Las mil y una
noches ' ,
d e
Pasolini»,
n . ° 4 8 ( n o -
viembre
7 8 ) .
«Cine: cuerpos
en el
t iempo, mitos delicuescentes de l a
imaginería popular», n.°48 ( n o -
viembre 7 8 ) . « U n estudio sobre la
tiranía», n . ° 4 8 (noviembre 7 8 ) . « A r -
taud, e l idiota», n . ° 4 9 (diciembre
7 8 ) . «Drácula, príncipe de las tinie-
blas», n . ° 5 0 (enero 7 9 ) . «Los casa-
novas», n . ° 5 0 (enero 7 9 ) . « U n i n -
forme nada sensacional», n . ° 5 0
(enero 7 9 ) .
H aro T ecg l en , E d u a rd o
«Teatro: ' L o s hijos d e Kennedy' o
el fin de la
ilusión»,
n . ° 2 8
(marzo
7 7 ) . « A l o s
veinte años
de su
muerte.
E l senador McCarthy y su t iempo»,
n . ° 3 0 (mayo 77) . «A propósi to d e
'L a detonación' . Larra y Buero : u n
amor
si n
límites
a la
l ibertad»,
n . ° 36
(noviembre 7 7 ) . «Teatro: 'L a tierra e s
redonda ' , d e Armand Salacrou: Sa-
vonarola está aquí», n . ° 3 6 (noviem-
b r e 7 7 ) . « A l o s 2 5 años de su muerte:
Stalin y s u s fantasmas», n . ° 4 0
(marzo
7 8 ) .
«Strindberg, aquí
y a h o -
r a » , n . ° 4 2 (mayo 7 8 ) . «Ibsen: todo o
nada», n . ° 4 9 (diciembre 7 8 ) .
H erm i d a , C a r l o s
«Las elecciones municipales
d e
1 9 6 6 , e n Madrid», n . ° 4 2 (mayo 78) .
H e r n á n d e z
L e s ,
Ju an
« 1923-1936. La iglesia gallega y la
lucha d e clases», n . ° 2 9 (abril 7 7 ) .
« E n l o s inicios d e l pr imero d e mayo.
La
cuestión
de l a s
ocho horas»,
n . ° 3 0
(mayo 7 7 ) .
H er ran z M as j u an , F ran c i sco J .
«Debate: Falange y fascismo»,
n . ° 2 9 (abril 7 7 ) .
. H o r m i g ó n , J u a n A n t o n i o
«Política y sociedad en la Repú-
blica d e Weimar» , n . ° 2 6 (enero 77) .
«Cristo, e n perspectiva histórica»,
n . ° 3 0 (mayo 7 7 ) . «Teatro: E l teatro
español durante
e l
franquismo»,
n . ° 3 1 ( junio 77) . «La alternativa de l
'Frente Popular '» , n . ° 3 3 (agosto 77) .
« U n esquema de la II Guerra Carlis-
t a » , n . ° 3 5
(octubre
7 7 ) .
«Testimo-
n i o y
re f l e jo
d e u n a
sociedad
en c r i -
s is . Chaplin: historia d e u n pequeño
burgués» , n . ° 3 6 (noviembre 7 7 ) .
«Meyerhold y e l cine de l a Revolu-
ción
d e
Octubre» ,
n . ° 4 1
(abril
78) .
«Teat ro en la guerra» , n . ° 4 4 (julio
7 8 ) . « L a no vela social d e la'Dictadura
a la Repúbl ica», n.°45 (agosto 78) .
H o z , P e d r o d e l a
«Una música nacida d e l pueblo.
Origen y modalidades de la tumba»,
n . ° 3 3 (agosto 7 7 ) .
125
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 126/132
IPA
INDICE D E UTORES M A R
I
Ip a r r a i ze , I ñ ak i
«E i conflicto fronterizo chino-
soviético», n . ° 3 4 (sept iembre 7 7 ) .
J
Ju an es , T an i a
« L a Quinta Columna, espías d e
Franco»,
n . ° 4 6
(sept iembre
7 8 ) .
L
L ara , F e rn an d o
(Sección habitual «España 1 9 4 7 ,
1948»).
Lázaro, Fel ipe
«Fallecido este mismo
a ñ o .
Juan
Marinello, intelectual revoluciona-
rio», n . ° 3 7 (diciembre 7 7 ) .
L i n d e P an i ag u a , E n r i q u e
«Amnistía y conflictos sociales e n
la
historia
d e
España»,
n . ° 2 6
(enero
7 7 ) .
Lís t e r , Enr ique
«L a
defensa
d e
Madr id» ,
n . ° 3 7
(diciembre
7 7 ) .
Longares Alonso , Jesús
«España,
1 9 1 4 : la
difícil neutrali-
dad», n . ° 2 7 ( febrero 7 7 ) . «1914-
1 9 1 8 : l a 'guerra d e propagandas ' e n
España», n . ° 3 3 (agosto 77) .
López, Jesús
«Cómo nac ió e l m o v i m i en t o
obrero e n España», n . ° 2 6 (enero
7 7 ) .
López Izquierdo , Franc i sco
«Toreros : u n salario d e l miedo . D e
5 0 libras e n 1 3 8 5 a 10.000.000 d e
pesetas e n 1974», n . ° 2 7 (febrero
7 7 ) .
Lorenzo Sanz , R icardo
«Ante e l X X X aniversario de su
muerte. Eisenstein o l o colectivo»,
n . ° 3 8 (enero 7 8 ) . «1919-1929: los
años locos»,
n . ° 3 9
( febrero
7 8 ) .
« H ace d o s m i l quinientos años: c o n
Solón y la democracia consti tucio-
nal», n . ° 4 5 (agosto 7 8 ) . « D e Borges
a Borges» , n . ° 4 5 (agosto 7 8 ) . «Fer-
nandinos y liberales: e l golpe d e e s -
tado d e Aranjuez» , n . ° 4 6 (sept iem-
b r e 7 8 ) . « E l
tango: protagonista
y t e s -
tigo de l a historia argentina», n . ° 4 8
(noviembre 7 8 ) . «León Tolstoi, u n
t iempo recobrado»,
n . ° 4 8
(noviem-
b r e 7 8 ) .
«Neruda, test igo
d e u n p r o -
ceso y la necesidad de su análisis»,
n . ° 4 8 (noviembre 7 8 ) . « A 6 0 años
de su asesinato: Luxemburg, u n a rosa
en la tormenta», n . ° 5 0 (enero 7 9 ) .
«Einstein o la tragedia d e l científico
en l a sociedad contemporánea»,
n . ° 5 0 (enero 79) .
LL
L l am as
d e
Lera, Marino
«Debate : Algunos párrafos d e Jos é
Antonio» , n . ° 3 1 ( junio 77) .
M
Maes t re Al fo nso , Ju an
«Ifni: e l últ imo conflicto bélico d e
España», n . ° 2 9 (abril 7 7 ) . « L a reali-
d a d y e l
deseo: Marruecos-España»,
n . ° 4 1 (abril 78) . «El esque le to de la
J O C » , n . ° 4 3 ( junio 7 8 ) . « L a econo-
mía de l a Edad d e Piedra», n . ° 4 8
(noviembre
78) .
M ag ar i ñ o s , A l fo n so
«Aníbal Otero, filólogo y campe-
sino», n.°46 (sept iembre 7 8 ) .
M á r q u e z Revi riego, V í c t o r
«Estudios medieva les» , n . ° 2 6
(enero
7 7 ) .
«Una importante reedi -
ción», 2 7 ( febrero 7 7 ) . « L a otra h i s -
toria
de l a
guerra civil»,
n . ° 2 8
(marzo 7 7 ) . «Locke para marxistas»,
n . ° 2 9 (abril 7 7 ) . «Colonial ismo y a n -
ticolonialismo
e n
España»,
n . ° 3 0
(mayo 7 7 ) . «Una biografía intelectual
d e
Gustavo Fabra»,n.°
3 1
( junio
7 7 ) .
«Prehistoria d e u n hombre impor-
tante», n . ° 3 2 (julio. 7 7 ) . «Juan G u e -
rrero: Medio siglo d e 'Verso y p r o -
s a ' » , n . ° 3 3 (agosto 7 7 ) . «Vidas a
caballo», n . ° 3 4 ( sep t i embre 7 7 ) .
«Para cambiar la Administ ración P ú -
blica», n . ° 3 5 (octubre 7 7 ) . «España,
u n a historia s in bonanza», n . ° 3 6
(noviembre 7 7 ) . «España, 1 9 3 1 -
1 9 3 9 . U n test igo de l a historia»,
n . ° 3 7
(diciembre
7 7 ) .
«Datos para
u n a historia», n . ° 3 8 (enero 7 8 ) . « U n
siglo d e Const i tuciones», n . ° 3 9 ( f e -
brero
7 8 ) .
«Discursos
y
periódicos
d e l siglo const i tucional», n . ° 4 0
(marzo. 7 8 ) . « L a él i te burocrática»,
n . ° 4 2 (mayo 7 8 ) . «Cine: 'Mahoma':
la noche d e l dest ino», n . ° 5 0 (enero
79) .
M ar t í n , E u t i m i o
«Pío Baroja
y la
guerra civil espa-
ñola»,
n . ° 3 0
(mayo
7 7 ) .
«Miguel
Hernández : ' U n a ñ o d e guerri l las e n
Gal i c i a ' » . In t roducc ión» , n . ° 3 4
(sept iembre 77) . «La m u j e r en la
poesía de l a guerra civil española»,
n . ° 4 7 (octubre 78) .
M a r t í n e z d e l a Cruz, Fél ix
« L a
formación
d e l
feuda l i smo
en la
%
península ibérica», n . ° 5 0 (enero 7 9 ) .
Mart ínez Díaz , Nel son
«Reconsideración de l a historia d e
Micenas», n.°44 ( jul io 7 8 ) . « E l p r o -
blema social en la narrativa d e H o r a -
c i o Quiroga», n.°47 (octubre 7 8 ) .
«Una contribución a la historia d e l
pensamiento socialista», n . ° 4 9 ( d i -
c iembre 7 8 ) . «Economía, polí t ica y
sociedad e n e l México borbónico»,
n . ° 5 0 (enero 79) .
M ar t í n ez R o d r í g u ez , R aú l
«Una música nacida d e l pueblo.
Origen y modal idades de l a rumba»,
n . ° 3 3
(agosto
77) .
126
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 127/132
M E R
INDICE
D E
UTORES
PES
Merino , Angela
«Historia d e u n a desilusión: 1 9 2 7 ;
lo s
surrealistas
y e l PC
francés»,
n . ° 4 2
(mayo
7 8 ) .
Mil l án , Juan Antonio
P .
«Cine:
'L a
t ierra
de la
gran prom e-
sa* de Andrzej Wajda: e l tránsito a la
revolución industrial», n . ° 2 8 (marzo
7 7 ) . «Cine: 'E l segundo poder ' : C r í -
tica superficial
de la
Inquisición»,
n . ° 2 9 (abril 77) . «La revolución, e n
imágenes: 'El-acorazado Potemkin'»,
n . ° 3 5 (octubre 7 7 ) . «Cine: 'Caudi-
l l o ' , de Basilio Martín Patino: Franco,
desde nuestra frustración», n . ° 37
(diciembre 7 7 ) . «Cine: ' Z ' : ¿Por q u é
se
asesina
a u n
político? Cronología
d e l 'caso Lambrakis'», n . ° 3 8 (enero
7 8 ) .
N
Naveros , José Miguel
« 3 1 d e mayo d e 1 9 3 7 : e l bombar-
d e o d e
Almería»,
n . ° 3 1
( junio
7 7 ) .
« U n proceso ante la historia: los
muer tos d e l 'parte inglés' e n Alme-
ría», n . ° 4 6 (sept iembre 7 8 ) . « 1 2 d e
noviembre d e 1 9 1 2 : Canalejas o la
esperanza», n . ° 4 9 (diciembre 78) .
« D e 'Hel iófi lo ' a Umbra l» , n . ° 50
(enero 7 9 ) .
Núñez Ruiz , Diego
«Unas relaciones malogradas:
Marx-Darwin», n.°43 ( junio
7 8 ) .
Monleón , José
«Mariana Pineda, e l amor y la li-
bertad», n . ° 3 2 (julio 7 7 ) . « E l Mono
Azul»: Romancero de l a guerra civil
española», n . ° 3 8 (enero 78) . «La su-
blevación republicana d e Jaca e n
1 9 3 0 :
Fermín Galán»,
n . ° 4 7
(octu-
b r e 7 8 ) .
M o n t e ro , Jo sé R .
«La CEDA y la II República»,
n . ° 4 1 (abril 78) .
Moreno Galván , José Mar í a
«Hace ciento cincuenta años: G o -
y a » , n . ° 4 3 (junio 7 8 ) . «Masaccio»,
n . ° 4 9 (diciembre 78) .
Morreres Boix , José Mar í a
«¿Mito o realidad? E l bandoleris-
m o ,
hecho social»',
n . ° 3 9
(febrero
7 8 ) .
Muñoz Suay , R icardo
«Lenin paso a paso ( 1 .
a
parte)»,
n . ° 4 4 (julio 78 . «Lenin paso a paso
( 2 .
a
parte)»,
n . ° 4 5
(agosto
78) .
O
O j ed a , G e rm án
«Notas comunes y específicas: e x i -
lios
e n
nuestra historia contemporá-
nea», n.°40 (marzo 78) . «En e l 80
aniversario de su nacimiento: Bertolt
Brecht y la guerra civil española»,
n . ° 4 9 (diciembre 78>.
Olmos Garc í a , Franc i sco
«Yerma» o la lucha de la mujer
española. E l sentido social y político
d e u n a
' t ragedia
de l a
esteri l idad'»,
n . ° 2 9 (abril 7 7 ) .
Ortega , José
« E l C h e
Guevara: teoría
y
práctica
de la guerri l la», n . ° 4 9 (diciembre
7 8 ) .
Ort i z , Lourdes
« E l gri to desilusionado d e Mariano
Jo sé d e Larra», n . ° 3 6 (noviembre
7 7 ) .
Osuna , Rafae l
«La prensa en la II República»,
n . ° 4 0 (marzo 7 8 ) .
P
P an t a l eo n i , A n g e l o
« E n e l 1 5 0 aniversario de su muer-
t e : Beethoven, nuest ro contempo-
ráneo»,
n . ° 3 4
(sept iembre
7 7 ) .
Pasamar , Lui s
« G . Brenan: 'Memoria personal,
1920-1975'», n . ° 4 4 (julio 78) . «El
padre Gapón y e l Domingo Rojo»,
n . ° 4 7 (octubre 7 8 ) .
P eces -B a rb a , G reg o r i o
« L a
pena
d e
muer t e
e n
España»,
n . ° 4 0 (marzo 7 8 ) .
P e red a , A l v a ro
«Nacionalismo, degeneración de l
marxismo», n . ° 4 9 (diciembre 78) .
Pérez Coteri l lo, Moisés
«Teatro: Mariana Pineda, 'arreco-
g í a '
polí t ica»,
n . ° 2 9
(abril
7 7 ) .
«Tea-
t r o : C o n
Alfonso Sastre,
a
propósito
de su 'Miguel Servet' (entrevista)»,
n . ° 3 0 (mayo 77) .
Pérez Ledesma, Manuel
«Lelio Basso, Pasado y presente
d e l social i smo i tal iano», n . ° 2 6
(enero
7 7 ) .
«Bujarín
y la
re volución
bolchevique», n . ° 2 7 (febrero 77) .
Pérez Sarab ia , Maur i c io
«Los antecedentes d e l eurocomu-
nismo. E l part ido d e l proletariado,
según Marx y Engels», n . ° 37 (d i -
c iembre 7 7 ) .
Peri Rossi , Crist ina
«Muer t e y resurrección d e Sandi-
n o » , n . ° 4 7 (octubre 78) .
Pes taña , Mar í a
«Abolición de la esclavitud e n B r a -
sil:
1888»,
n . ° 4 4
(julio
78) .
127
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 128/132
PRI
INDICE
D E
UTORES
S A M
P r i e t o , I n d a l ec i o
«Indalecio Prieto: e l Pacto de San
Sebas t i án» , n . ° 2 7 ( f eb re ro 7 7 ) .
«Guern ica ,
la
márt i r»,
n . ° 2 9
(abril
7 7 ) .
P o n s P rad es , E d u a rd o
«Malraux,
e l
ant ihéroe
del s i -
g l o
X X » , n . °
2 6
(enero
7 7 ) .
«Octu-
b r e d e 1 9 1 7 : e l asalto al Palacio d e
Invierno», n . ° 3 5 (octubre 7 7 ) . « 2 7
d e en e ro d e 1 9 7 3 : S e f i rma l a paz en
París. Vietnam, e n guerra . La pista
H o -C h i -M i n h » , n . ° 3 8 (enero 7 8 ) .
R
R á b a g o , J o a q u í n
«Marxismo y sociología», n . ° 2 7
( f eb re ro 77) . «La nueva historia»,
n . ° 2 8 (marzo 7 7 ) . «Aproximación al
mundo gi tano», n . ° 2 9 (abril 7 7 ) .
«Las enseñanzas de l a guerra civil»,
n . ° 3 0 (mayo 7 7 ) . «Las voces de l
f ranqui smo», n . ° 3 1 ( junio 7 7 ) . « D e
'F lechas y Pelayos' a 'Butifarra'»,
n . ° 3 3 (agosto 7 7 ) . « D e l a objetivi-
dad en l a historia», n . ° 3 4 (septiem-
b r e 7 7 ) . « E l informe sobre Stalin»,
n . ° 3 5
(octubre
7 7 ) .
«Revistas:
'El
Cárabo' : la dictadura d e l proletaria-
d o » , n . ° 3 6 (noviembre 77). «El s i -
g l o X V I I I y la rel igión», n . ° 37 (d i -
c iembre 7 7 ) . «¿Quién di jo q u e e l
marxismo e r a u n dogma?», n . ° 3 7
(diciembre
7 7 ) . « D e l a s
dictaduras»,
n . ° 3 8 (enero 7 8 ) . «Heart f ield: e l f o -
tomontaje como arma revoluciona-
ria», n . ° 3 9 ( febrero 78) . «El Estado y
la ' rat io' económica», n.°4l (abri l
7 8 ) . « D e comunas a sociedades»,
n . ° 4 2
(mayo
7 8 ) . « L a
geografía:
arma estratégica»,
n . ° 4 3
(junio
7 8 ) .
«Durán-Jordá : u n gran olvidado»,
n . °45 (agos to 7 8 ) . « E l p o d e r y sus
mecani smos» ,
n . ° 4 6
(sept iembre
7 8 ) . «Donde acaba Andalucía»,
n . °49 (d i c i embre 78) .
R a m o n e t , I g n a c i o
« E l 'c ine d e catást rofes ' norteame-
ricano: ficciones para u n a crisis histó-
rica», n . ° 4 0 (marzo 7 8 ) . «Suiza, R i-
chard Dindo y la guerra d e España»,
n . ° 4 3
( jun io
7 8 ) .
Rico , Pedro
« A l o s 4 5 años d e l 1 0 d e agosto:
Sanjurjo ¿quiso s e r e l general de la
Repúbl ica?»,
n . ° 3 3
(agosto
77) .
128
Rivas Cher i f , C ipr i ano
«Tres mártires: Companys, Zuga-
zagoitia
y
Cruz Salido»,
n . ° 4 2
(mayo
7 8 ) .
Rivera Córdoba , Jesús
« L a
sociedad española durante
la
úl t ima guerra colonial», n . ° 3 8
(enero 7 8 ) .
R o d r i g o , A n t o n i n a
« L a pedagoga María d e Maeztu»,
n . ° 4 7 (oc tubre 78) .
R o d r í g u ez A u re l i a
«Dos condenados a muer t e» ,
n . ° 3 4
(sept iembre
77) .
R o d r í g u ez , D o s i t eo
«Dos condenados
a
muer t e» ,
n . ° 3 4 (sept iembre 7 7 ) .
R o d r í g u e z , L . G .
«Don Juan d e Austria, u n héroe
' i ncómodo '» ,
n . ° 2 9
(abril
7 7 ) .
Rodr íguez Mojón , Mar i sa
«L a
evolución
d e l
arte
en el s i -
g l o X X » , n . ° 4 6 (sept iembre 7 8 ) .
Rosales, Olga
« E l últ imo 'africanista' : Antonio
Miranda Mata»,
n . ° 4 3
( jun io
7 8 ) .
R u cq u o i , A d e l i n e
«Las revoluciones medievales»,
n . ° 2 8 (marzo 7 7 ) . «Problemas de la
Galicia medieval» ,
n . ° 2 9
(abril
7 7 ) .
«Campesinos rebeldes», n . ° 3 1 ( ju -
n i o 7 7 ) . « U n l ibro fundamental . L a
revolución comunista», n . ° 3 8 ( e n e -
r o 7 8 ) . « L a
polémica feminista
medieval», n . ° 4 4 (julio 7 8 ) .
Ruipérez , Mar í a
« L a
violencia ant icapi tal i s ta»,
n . ° 2 6 (enero 7 7 ) . «Lelio Basso. P a -
sado y presente d e l socialismo italia-
n o » , n . ° 2 6 (enero 7 7 ) . « L a funda-
ción
de l a
C N T » ,
n . ° 2 7
( febrero
77) .
«Clara Zetkin: entre
e l
feminismo
y
la
revolución»,
n . ° 3 4
(sept iembre
7 7 ) . «Los sindicatos 'amarillos'»,
n . ° 3 4 (sept iembre 7 7 ) . «Una inicia-
t iva revolucionaria: e l nacimiento d e
lo s
comités
d e
fábrica»,
n . ° 3 5
(octu-
b r e 7 7 ) . « R een cu en t ro c o n Ramón
L am o n ed a» , n . ° 4 0 (m arzo 7 8 ) .
«Edward Malefakis: u n a conciencia
d e
Andalucía», n.°4l (abri l
7 8 ) .
«Una colección marti l lo pilón»,
n . ° 4 2
(mayo
7 8 ) .
«Hacia
u n a
escuela
l ibre», n . ° 4 3 ( junio 7 8 ) . «Artola: los
la t i fundios e n España», n . ° 4 4 (julio
7 8 ) .
«Gabriel Jackson: España como
vocación», n . ° 4 5 (agosto 7 8 ) . «Her-
bert R . Southwor th : la desmitifica-
ción d e u n a gesta», n . ° 4 7 (octubre
7 8 . «Georges Soria: u n test igo de la
historia», n . ° 4 8 (noviembre 7 8 ) .
«Renau-Fontsere: lo s carteles de la
guerra civil», n . ° 4 9 (diciembre 7 8 ) .
Ruiz Fernández , Teóf i lo
«Marzo d e 1 9 2 1 . L a sublevación
d e Kronstadt», n . ° 2 8 (marzo 7 7 ) .
« E l
fracaso
de la
guerri l la
e n
Lati-
noamérica», n . ° 3 0 (mayo 77) . «La
guerra hispano-yanki: colonialismo
fren te a imperialismo», n . ° 3 2 (julio
7 7 ) . « A l o s diez años de su asesinato.
' C h e ' Gu evara: teoría y práctica de la
revolución», n . ° 3 6 (noviembre 7 7 ) .
«L a primavera d e Praga», n . ° 4 5
(agosto 7 8 ) .
s
S ab an , A n t o n i o
«Debate : la concienciación de la
clase obrera», n . ° 3 2 (julio 7 7 ) .
Sáiz V i adero , José Ra mó n
«Los últimos guerrilleros d e C a n -
tabria», n . ° 3 4 (sept iembre 7 7 ) .
Salas Larrazaba l , Ramón
«Polémica: ' U n millón d e presos
polí t icos y doscientos m il muer tos e n
España'», n . ° 4 3 (junio 7 8 ) .
Salcedo, Emil io
«Las cartas entr e Un am un o y Valle
Inclán», n . ° 2 7 ( febrero 7 7 ) .
Sampelayo , Car los
«En e l X aniversario de su muerte .
El
testamento
d e
IIya Ehrenburg»
(selección),
n . ° 2 8
(marzo
7 7 ) .
«Los
poetas y e l 1 . ° de Mayo» (selección),
n . ° 3 0 (mayo 7 7 ) . « 2 5 años s i n J a r -
diel . Apuntes para u n a biografía»,
n . ° 3 2 (julio 7 7 ) . «Debate: L o s p o e -
t a s (españoles) y e l 1 . ° de Mayo»,
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 129/132
S A N
INDICE
D E
UTORES
Y G L
n . ° 3 2 (julio 7 7 ) . «México, en e l re -
cuerdo d e l exilio», n . ° 3 6 (noviem-
b r e 7 7 ) .
«Suicidada
e n
marzo
d e
1 9 5 5 : Miroslava, la actriz q u e llegó
d e l
frío»,
n . ° 4 0
(marzo,
7 8 ) .
«Dos
siglos ya de los derechos d e l hombre:
la primera Const i tución», n . ° 4 5
(agosto
7 8 ) .
«Los delitos 'legales'
d e
la
dictadura:
e l
caso
de l a
prensa
r e -
publicana», n . ° 4 9 (diciembre 7 8 ) .
Sant i ago , José Antonio
«Indice (números 1 a l 25) , n . ° 27
( f eb re ro
7 7 ) .
Savater , Fernando
«Veinte años desde su muerte:
B o g an , e l héroe s in énfasis», n . ° 2 7
( febrero
7 7 ) . « E n e l X X V
aniversa-
r io de su muerte. George Santayana,
pensador errante», n . ° 3 5 (octubre
7 7 ) . «Voltaire-Rousseau: e l final d e
las luces», n . ° 4 4 (julio 7 8 ) .
S can l o n , G e ra l d i n e M .
«La mujer bajo e l franquismo»,
n . ° 2 7
( febrero
77) .
Seminar io Colec t ivo Femini s t a d e
M ad r i d
«E l feminismo español e n l a d é -
cada
d e l o s 7 0 » , n . ° 2 7
( febrero
7 7 ) .
S en en t , A n a
«Las luchas obreras
e n e l
País
V a -
lenciano», n . ° 2 7 ( febrero 77) . «La
autonomía, según e l carl i smo»,
n . ° 2 9 (abril 7 7 ) . « E l movimiento
obrero, hasta la guerra civil», n . ° 3 7
(diciembre 77) .
Simón, Lioba
«En e l 80 aniversario d e s u naci-
miento. Bertol t -Brecht y la guerra
civil española», n . ° 4 9 (diciembre
7 8 ) .
Sola, Pere
«Cul tura d e masas e n Cataluña»,
n . ° 2 6 (enero 7 7 ) . «Cataluña, 1 9 3 6 -
1 9 3 9 : u n a nueva cultura d e l pue blo»,
n . ° 3 9 ( febrero 7 8 ) . «Morral y Ferre r
vistos p o r Alban-Rosell», n . ° 4 3 ( j u -
n i o 7 8 ) .
Solé Marino, José María
« H ace 4 0 años: requiem p o r A u s -
tria», n . ° 4 1 (abril 78) . «A diez años
d e l
recuerdo:
e l
Mayo francés»,
n . ° 4 2 (mayo 7 8 ) . «Fascismo e n R u -
mania (1927-1944)», n . ° 44-( ju l io
7 8 ) . « 3 0 d e sept iembre d e 1 9 3 8 : e l
pacto d e Munich» , n . ° 4 6 (sept iem-
b r e ) .
«Checoslovaquia 1938-1978:
la
guerra
y la
paz»,
n . ° 4 8
(noviembre
7 8 ) .
« N o v i em b re
d e 1 9 1 8 :
Europa
ent re la guerra y la revolución»,
n . ° 5 0 (enero 7 9 ) .
Suero Roca , Mar í a Teresa
« U n
mando i ncompren dido: José
Asensio Torrado», n . ° 4 2 (mayo 7 8 ) .
T
T a f a l l a C a r t a g e n a , F e r n a n d o
«Indice (números 1 a l 25 )» , n . ° 2 7
( febrero 7 7 ) .
T a i b o
I I ,
Franc i sco Ignac io
«Veracruz,
1 9 3 9 -
Llegan
lo s
espa-
ñoles», n . ° 3 7 (diciembre 7 7 ) .
T i j e r a s , E d u a rd o
«Grecia y R o m a lo consagraron. El
suicidio, entre la norma y e l horror»,
n . ° 3 6 (noviembre 7 7 ) .
T o r r e A co s t a , Ju an M a n u e l d e l a
«Morote, protot ipo republ icano»,
n . ° 2 7 ( febrero 7 7 ) . «Proceso y c o n -
dena d e Julián Besteiro», n . ° 2 8
(marzo 7 7 ) . «Una semana d e octubre
d e
1931»,
n . ° 2 9
(abril
7 7 ) .
«Con
m i -
sión informativa», n . ° 3 2 (julio 7 7 ) .
« E l resurgimiento de l a FETE», n . °
3 5 (octubre 7 7 ) . «Sevilla: Descrip-
ción y anécdota», n . ° 3 5 (octubre
7 7 ) . « L a
tragedia
d e
Guinea» ,
n . ° 3 6
(noviembre 77) . «La aventura de los
pioneros españoles», n . ° 3 6 ( n o -
v i em b re 7 7 ) .
T r i n i d ad , F ran c i sco
« E l
h o m b re
e s un
puro sarcasmo»,
n . ° 5 0 (enero 7 9 ) .
V
Vare la , Ju l i a
«Foucault frente
a
Marx. Anato-
m í a histórico-política d e l orden b u r -
gués»,
n . ° 3 4
(sept iembre
77) .
Vid al Sales, José An to ni o
« L a guerr i l l a an t i f ranqui s t a» ,
n . ° 3 4
(sept iembre
77) .
Vi lar , P i e r re
«Cataluña: u n a nación forjada p o r
la historia», n . ° 3 5 (octubre 7 7 ) .
Vi lar , Serg io
«Las ideologías fra nquista s: Prim e-
r a s proposiciones», n . ° 2 8 (marzo
7 7 ) . «Debate: la actuaci ón fascista d e
la Falange», n . ° 3 1 ( junio 77) .
Vil lar Ribot , Fidel
« S a l m eró n y e l Kraus i smo»,
n . ° 3 3 (agosto 77) . «La salvación de l
tesoro art íst ico», n . ° 3 6 (noviembre
7 7 ) . «Cuatro textos d e Azaña»,
n . ° 4 0
(marzo
78) . «La
recuperación
pedagógica d e Giner de los Ríos»,
n . °4 l (abr i l 7 8 ) . «Una transparencia
d e l barroco: Vivaldi», n . ° 4 4 (julio
7 8 ) . «Revitalización d e u n texto d e
Fernando d e l o s Ríos», n . ° 4 7 (octu-
bre 78) .
Y
Yglesias, José
«Sacco
y
Vanzett i , Ethel
y
Julius
Rosenberg, Martín Lutero King,
George Jackson. . . : la s muer t es q u e
y o h e conocido», n . ° 3 1 ( junio 77) .
129
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 130/132
NUM EROS ATRASADOS
D E
R E C O R T E
o
C O P I E E S T E B O L E T Í N
Y
R E M Í T A N O S L O
A :
T I E M P O d e H I S T O R I
:
C O N D E
D E L
VALLE
D E
S U C H I L ,
2 0 . T E L . 4 4 7 2 7 0 0 .
M A D R I D - 1 5
Ruego m e envíen un e j emplar d e cada u n o d e l o s números d e TIEMPO DE HISTORIA
siguientes:
( l o s
números
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 y 11 se
hal lan agotados) .
El
importe total
d e l
pedido
d e P t s .
(100.—
P t s . p o r
cada ejemplar)
lo
pago mediante:
• H e enviado gi ro pos ta l n ú m
a :
«TIEMPO DE HISTORIA, c / c pos ta l n .
6
74.174. Estafeta Oficial, Madrid».
• Adjunto ta lón ban car io nominat i vo a favor d e TIEMPO DE HISTORIA.
• Contra reem bols o .
NOMBRE
Y
PELLIDOS
. :
DOMICILIO
TELEFONO POB L CIO N
PROVINCI P IS
. .
D .
POST L
L
BOLETIN D E S U S C R I P C I O N R E C O R T E o C O P I E E S T E B O L E T Í N Y R E M Í T A N O S L O A :
T I E M P O d e H I S T O R I
: C O N D E D E L VALLE D E S U C H I L , 2 0 . T E L . 4 4 7 2 7 0 0 . M A D R I D - 1 5
(Agradece remos e sc r iban c o n le t ras mayúsculas)
N o m b r e *
• • *
4
*
Apellidos
Edad Profesión
Domicilio
Teléfono
Población
D .
Posta
Provincia País
S u sc r í b a m e a TIEMPO D E HISTORIA durante U N A Ñ O
( 1 2 m e s e s ) a partir d e l n ú m e r o d e l p róx imo m e s d e
S e ñ a l o
c o n u n a
cruz
H la
forma
d e
p a g o
q u e
d e se o .
•
Ad|un to talón ban cari o nominati vo
a
favor
d e
TIEMPO
D E
HISTORIA
Recibo domiciliado e n Banco o Caja d e Ahorros (si to e n
España) . (Rel lenar
e l
boletín anexo.)
• H e
enviado giro postal
n . °
a «TIEMPO D E HISTORIA, c / c posta l n ° 74.174
Esta feta Oficial
-
Madrid-.
T o d a s l a s altas d e su sc r i p c i o n e s y c a m b i o s d e domicilio recibi-
d o s a n t e s de l d í a 1 8 d e c a d a m e s , surt i rán efecto a partir de l
n ú m e r o
d e l m e s
siguiente .
L a s q u e s e
r e c i b a n d e sp u é s
d e
dicha
fecha t endrán q u e e s p e r a r al s e g u n d o m e s , y a q u e a s i l o ex ige la
f recuenc ia p rogramada pa ra
la
utilización
d e
nuest ros archivos
mecanizados .
S r
'
d i r e c t o r
Caía d e Ahor ros ( t áchese loq ue n o interese)
Domicilio de la Agencia
Población .
Titular
de la
c u e n t a
. . .
N ú m e r o de l a c u e n t a .
Sírvase tomar nota d e a tender hasta nuevo aviso, c o n ca rgo a
m i
cuen ta ,
l o s
rec ibos
q u e a m i
n o m b r e
l e
s e a n p r e se n t a d o s
•
para s u cobro p o r l a empresa ed i to ra de l a revista TIEMPO D E
HISTORIA.
.
f
Fecha
Aten tamente
(firma)
Envíennos también este bole t ín a
TIEMPO
D E
HISTORIA Nosotros
n o s
o c u p a r e m o s
d e
hacerlo llegar
a
s u
Banco.
TARIFAS D E S U S C R I P C I O N
'
ESPAÑA
Co
r
reo
ordinario
Correo
certificado
Correo
aéreo
'
ESPAÑA
9 7 5
1 . 0 7 5 1 . 0 0 5
EUROPA, ARGELIA,
M A -
RRUECOS, TUNEZ
1 . 3 0 0 1 . 5 4 5
1 . 5 4 0
AMERICA
Y
AFRICA
1 . 3 0 0 1 . 5 4 5 1 . 9 2 5
ASIA
Y
OCEANIA
1 . 3 0 0
1 . 5 4 5
2 . 2 1 5
Para cualquier comunicación q u e p rec i se e s t ab lece r c o n n o -
so t ros ,
le
a g r a d e c e r e m o s a d j u n t e
a s u
car ta
la
e t iqueta
d e
envió q u e a c o m p a ñ a b a a l último ejemplar de l a revista q u e
haya recibido.
130
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 131/132
NUMEROS PUBLIC DOS
D E
M.°
I
M e s y a ñ o
Dic.-74 (Año I)
T E M A
OCTUBRE
1934: LA
REVOLUCION
D E
ASTURIAS
Autor
David Ruiz
2 *
3*
4*
5*
6 *
7*
8
9*
1 0 *
11*
1 2
13
En.-75 (Año I)
Fe.-75 (Año I)
Mar.-75 (Ano I)
Ab.-75
(Año I j
May.-75
(Año I)
Jun.-75 (Año I)
Jul.-75 (Año I)
Ag.-75 (Año I)
Se-75
(Año I)
Oc.-75 (Año I)
No.-75 (Año I)
Di.-75 (Año II )
MASONERIA ESPAÑOLA: MITO
O
REALIDAD
REPUBLICANOS ESPAÑOLES EN LA LIBERACION D E
PARIS
DE L A DICTADURA A LA REPUBLICA
PABLO IGLESIAS
SIGNIFICACION D E L 1 ° D E MAYO
HISTORIA
D E L A S
ACTITUDES POLITICAS
E N
ESPAÑA
LA SEMANA TRAGICA D E BARCELONA
1929-30: ESTU DIAN TES Y PROFESORES FRENTE A LA
DICTADURA
1869-1946: LARGO CABALLERO
CADIZ, 1812: EL PRINCIPIO DE L A VIDA PARLAMENTA-
R IA ESPAÑOLA
MASONERIA ESPAÑOLA: SIGLOS X I X y X X
LA AVENTURA D E L EXILIO; ESPAÑOLES E N L A P R I -
SION D E EYSSES
INDALECIO PRIETO: ENTRE LA REPUBLICA Y E L SO-
CIALISMO
José A . Ferrer
Eduardo Pons Prades
Eduardo
d e
Guzmán
Enrique Tierno Galván
Eduardo d e Guzmán
A.
Garrigues Walker
Guiilem-Jordi Graells
Francisco Caudet
Rafael Alberti
Eduardo d e Guzmán
José A. Ferrer Benimeli
> / . • . / j a 1
. . v y " a
t f
' / / / ' V
M ^
Alberto Fernández
María Ruipérez
14
15
1 6
17
18
19
2 0
2 1
2 2
2 3
24
25
En.-76 (Año II)
Fe.-76 (Año II )
Mar.-76 (Año II )
Ab.-76 (Año II )
May.-76 (Año II)
Jun.-76
(Año II )
Jul.-76 (Año II )
Ag.-76 (Año II )
Se.-76 (Año II )
Oc.-76 (Año II )
No.-76
(Año II )
DÍ.-76 (Año II I )
L A E RA DE FRANCO
LA RESISTIBLE ASCENSION D E ARTURO UI
L A S CRISIS D E L COMUNISMO
¿POR
Q U E
CORRES. ULISES?
LA EDUCACION NACIONAL-CATOLICA E N NUESTRA
POSGUERRA
VICTORIA KENT: U N A EXPERIENCIA PENITE NCIARIA
TIERRA D E ESPAÑA
1917-1920: U N A CRISIS INSTITUCIONAL
NOTAS HISTORICAS SOBRE LA U.G.T.
L A S
O R G A N I Z A C I O N E S O B R E R A S
18 DE JULIO
ESPAÑA, D E L PASADO AL FUTURO
E N E L
LA ULTIMA SESION D E CORTES DE LA REPUBLICA
AZAÑA: «ESPAÑA
HA
DEJADO
D E S E R
CATOLICA»
DURRUTI:
U N
REVOLUCIONARIO NATO
LA LARGA MARCHA DE LA REVOLUCION CUBANA
Ramón Tamames
Bertolt Brecht
Fernando Claudín
Antonio Gala
Enrique Miret Magdalena
Ernest Hemingway y Jori
Ivens
Manuel Tuñón d e Lara
Miguel Angel Molinero
Fernando Claudín
Watson, Malefakis, Mari-
chai
y
Lowenstein
Dolores Ibarruri
José Manuel Gutiérrez
In -
clán
Ignacio
G .
Iglesias
Teófilo Ruiz
2 6
2 7
2 8
2 9
3 0
3 1
32
33
34
35
3 6
3 7
En.-77 (Año II I )
Fe.-77 (Año I I I )
Mar.-77
(Año II I )
Ab.-77 (.Año III)
May.-77
(Año I I I )
Jun.-77 (Año II I )
Jul.-77 Año I I I )
Ag.-77 (Año I I I )
Se.-77 (Año II I )
Oc.-77 (Año II I )
No.-77 (Año II I )
DÍ.-77 (Año IV)
LA AMNISTIA E N ESPAÑA
LA MUJER BAJO E L FRANQUISMO
—INDICE NUMEROS 1 AL 25—
L A S
IDEOLOGIAS FRANQUISTAS
GUERNICA
HISTORIA D E L P.C.E.
FEDERICA MONTSENY: U N A ENTREVISTA C O N L A
HISTORIA
LA REPUBLICA E N E L EXILIO (1939-1977)
LA FUNDACION DE L A F.A.I.
LA GUERRILLA ANTIFRANQUISTA
CATALUÑA:
U N A
NACION FORJADA
POR L A
HISTOR IA
LA REVOLUCION D E OCTUBRE
E L «CHE» GUEVARA
LISTER: LA DEFENSA D E MADRID
E L
«TESTAMENTO»
D E
JOSE ANTONIO
Enrique Linde Paniagua
Geraldine M . Scanlon
Sergio Vilar
Gérard Brey, Indalecio
Prieto
Pilar González Guzmán
Colectivo «Febrero»
José A. Ferrer
Antonio Elorza
Vidal, Martín, Sáiz Via -
dero, Rodríguez
Fierre Vilar
E . Pons Prades, María
Ruipérez
Teófilo Ruiz Fernández
José M . Gutiérrez Inclán
3 8
En.-78
(Año IV)
39
Fe.-78 (Año IV)
40
4 1
Mar.-78 (Año IV)
Ab.-78 (Año IV)
42
May.-78 (Año IV)
4 3
Jun.-78 (Año IV)
44 Jul.-78 (Año IV)
45 Ag.-78 (Año IV)
LA
MUJER
E N E L
NACIONALISMO VASCO
ROMANCERO
DE L A
GUERRA CIVIL
L O S CARLISTAS EN LA GUERRA D E ESPAÑA
ULTIMA ENTREVISTA C O N F A L CONDE
STALIN
Y S U S
FANTASMAS
LA CEDA Y LA II REPUBLICA
EDWARD MALEFAKIS
E L MAYO FRANCES
TRES MARTIRES
GOYA
JORGE ELIECER GAITAN
LENIN, PASO A PASO
ARTOLA
D E L CUARTEL DE L A MONTAÑA A L QUINTO REGI
MIENTO
GABRIEL JACKSON
Antonio Elorza
José Monleón
Josep Caries Clemente
J. C. C.
Eduardo Haro Tecglen
José R . Montero
María Ruipérez
José M .
a
Solé Mariño
Cipriano Rivas Cherif
José M .
a
Moreno Galván
Ricardo Dessau
Ricardo Muñoz Suay
María Ruipérez
Manuel Carnero
María Ruipérez
* Ago tados .
S i d e s e a a l g ú n n ú m e r o a t r a s a d o d e T I E M P O D E H I S TO R I A p u e d e s o l i c i t á r n o s l o u t i l i z a n d o e l c u p ó n q u e s e
p u b l i c a e n l a p á g i n a a n t e r i o r .
7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 132/132
E N
ESTE NUMERO
D E
D e
Chirico