AUDITORIA MUNICIPAL DE PROGRAMAS -...

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AUDITORIA MUNICIPAL DE PROGRAMAS

Irlanda Pontes de Oliveira

Coordenadora do Sistema Municipal de Auditoria

Auditoria do SUS

SOLUÇÃO ?

PROBLEMA ?

Como está estruturado o SNA municipal?

ESTRUTURAÇÃO DO SNA - Municipal

• Criação do cargo de auditor através de Concurso Público em 2007 – Enfermeiro auditor e Médico auditor;

• Efetivação dos profissionais em novembro de 2008 e outubro de 2009;

• Estruturação legal - DECRETO Nº 31/08 de 03/12/2008 e Regimento Interno – Aprovado pela portaria nº 03ª/08 de 04 de dezembro de 2008.

• Aquisição de espaço físico para o SNA - Municipal em julho de 2010;

• Aquisição de equipamentos para o SNA - Municipal (1 computador, 1 armário, 1 mesa para computador e 1 birô (julho/2010) POSTERIORMENTE 1 impressora e mais 1 computador, 1 armário, e 1 birô (maio/14);

• Recursos humanos para a área administrativa em janeiro/2012.

Processo de Trabalho - Fluxograma Demanda

(Cronograma, denúncias e solicitações)

Envio de ofício comunicando a

auditoria e solicitando

Programação da auditoria

Auditoria analítica

Qual o objeto?

Quem vai fazer?

Que legislação vai ser usada?

Auditoria operacional

Reunião – mostrar

finalidade da auditoria

Auditoria no estabelecimento

Construção de Relatórios

Não há sistema informatizado, feitos no word

Verificar a execução das recomendações

Encaminhar ao

auditado, Gestor, CMS Receber a

defesa do auditado

Receber a defesa

do auditado

Prestação de Contas das Auditorias – quadrimestral SARGSUS; Audiências Públicas na Câmara de Vereadores e no CMS

PROGRAMAS/ESTRATÉGIA/PROJETOS SETOR Programa Informatizado

Programa/Estratégia Não Informatizado

Projetos TOTAL

Atenção Básica

SIAB; SISPRÉNATAL; HIPERDIA; VITAMINA A; PNSF; PSE (E-SUS); CADSUS; SISPART (REDE REGONHA)

Estratégia Saúde da Família; Brasil Sorridente; PSE; LRPD; NASF

Saúde do homem (Aguardando financiamento do MS)

13

Vigilância à Saúde

SIM; SINASC; MDDA; SINAN; SI-PNI; GAL; SISÁGUA; GAL AMBIENTAL

PAVS; ENDEMIAS Vigilância e Prevenção de Acidentes e Violências

11

Controle e Avaliação

SIA; SIH; RAAS; CNES Contratos e Convênios - 5

Conselho Municipal de Saúde

SIACS - Projeto de Educação Permanente para o CMS

2

Planejasus/ Projetos

SARGSUS; SISMOB; SISPACTO COAP - 4

Gestão do Trabalho

SISTRABALHOSUS - Projeto de Educação Permanente para os trabalhadores

2

Central de Regulação

SISREG - - 1

PROGRAMAS/ESTRATÉGIAS/PROJETOS

Programas Informatizados

Programas Não

informatiza

dos

Projetos/Convênios e

Contratos

38

Estratégia Saúde da Família

Auditoria na Estratégia Saúde da Família

• 10 Equipes da ESF (2009, 2012 e 2013)

Auditoria analítica e operacional em 100% das Unidades Básicas de Saúde sede da ESF (2009 e retorno às Unidades Básicas em 2012 e 2013 (80%).

Percentual de Conformidades e Não

Conformidades das Unidades de Saúde.

Ibiapina - CE, 2009

48%

52%

Conforme

Não Conforme

Auditoria na Estratégia Saúde da Família CRONOGRAMA DAS AUDITORIAS 2013

ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA DIA ESF LOCAL RELATÓRIOS PERÍODO

Setembro/2013

16/09

30/09

Araçás

Pedrinhas

Unidade de Saúde do distrito de Araçás

Unidade de Saúde do distrito de

Pedrinhas

SIAB- Série histórica Marcadores e Produção Cadastro familiar (PSF E ACS) SISPRÉNATAL- Gestantes Cadastradas e Gestantes acompanhadas por ESF, Cópia do Livro. HIPERDIA- Pacientes Cadastradas por ESF, acompanhamento. VITAMINA A- Quantidade administrada por ESF. FERRO- Quantidade administrada por ESF. ATESTO- Cópia dos atestos dos meses Janeiro a Jul / 12. CNES- Relatório dos meses de Janeiro a Jul / 2012. PRODUÇÃO- Dentistas, Médicos e Enfermeiros (precisa estar disponível nas Unidades), como também todos os mapas, livros e pastas.

Auditoria na Estratégia Saúde da Família

Auditoria na estrutura física; patrimônio (equipamentos permanentes); Recursos humanos; processo de trabalho.

Programa Nacional de Suplementação de Ferro

Programa Nacional de Suplementação de Ferro

1 – DADOS BÁSICOS

• Finalidade: Verificar o funcionamento do Programa de Suplementação de Ferro no município de Ibiapina – Ceará.

• Objeto: Programa de Suplementação de Ferro

• Abrangência: Janeiro a Junho de 2013

2 – IDENTIDADE DOS DIRIGENTES

3 – INTRODUÇÃO

Programa Nacional de Suplementação de Ferro

4 – METODOLOGIA • A metodologia utilizada para a realização da

auditoria constituiu-se das seguintes etapas: 4.1 Fase Analítica 4.1.1 Analise de documentos • Mapas do Programa Nacional de Suplementação

de Ferro; • Programação Anual de Saúde 2013; • Plano Municipal de Saúde 2010-2013; • Relatórios dos sistemas (SINASC, SIAB, SIS-

PRÉNATAL);

Programa Nacional de Suplementação de Ferro

• 4.1.2 Levantamento da legislação vigente, especialmente do PNSF. • 4.1.3 Envio do comunicado de auditoria a Atenção Básica, para

solicitação da documentação; • 4.1.4 Analise dos mapas do PNSF, preenchidos pelas Equipes de

Saúde da Família; • 4.1.5 Elaboração de um relatório das ações analíticas da auditoria. 4.2 Fase Operativa • 4.2.1 Visita a Vigilância Sanitária, para verificar a quantidade de

fracos e os comprimidos de sulfato ferroso e acido fólico vencidos; • 4.2.2 Visita ao Centro de Assistência Farmacêutica – CAF do

município, para verificar as condições de armazenamento, controle de estoque e prazos de validade dos suplementos de ferro e ácido fólico;

• 4.2.3 Análise do consolidado dos mapas do PNSF na coordenação.

Programa Nacional de Suplementação de Ferro

• 5. CONSTATAÇÕES

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1ª dose 2ª dose 3ª dose 4ª dose 5ª dose

100 97 93

79

65

90

66,8

77

45,7 41,7

Doses de Ferro e ácido Fólico administradas em gestantes.

Ibiapina,2013

Ferro Ácido Fólico

Programa Nacional de Suplementação de Ferro

• 5. CONSTATAÇÕES

0

10

20

30

40

50

60

70

1ª dose 2ª dose 3ª dose

66,4

34,8

12

Percentual de doses de ferro administradas em

mulheres até o 3º mês pós-parto/pós-aborto.

Ibiapina, 2013

Programa Nacional de Suplementação de Ferro

• 5. CONSTATAÇÕES

0

2

4

6

8

10

12

1ª dose 2ª dose 3ª dose 4ª dose 5ª dose

10,5

3,2 2,6 1,3 1,7

Percentual de doses de Ferro administradas em

crianças de 6 a 24 meses. Ibiapina, 2013

Sulfato Ferroso

Programa Nacional de Suplementação de Ferro

Outras constatações:

• Coordenação não é exclusiva da Vigilância Alimentar e Nutricional;

• O setor não está efetivamente estruturado;

• Não há controle das doses administradas pela ESF;

• Não há monitoramento dos mapas de registro.

DESAFIOS

• Equipe de auditoria com poucos profissionais para a dimensão e quantidade de programas;

• Não há protocolos e roteiros para auditoria em todos os programas;

• A implantação da auditoria precisa ser discutida nos colegiados e conferências;

• Política de Educação permanente para os auditores do SUS nos três níveis de gestão.

Auditoria do SUS

Problema?

Solução?

Resultados

Se queremos um SUS de qualidade precisamos urgentemente investir no

controle das ações e serviços de saúde.

Obrigada!

Irlanda Pontes de Oliveira

irlandapontes@yahoo.com.br