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SABBADO 19 DE JANEIRO

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Numero do dia 40 rs.

1878—ANNO Vi—N. 18ASSIGNATURAS

Ctpltit '• Provincial finn») >&{<«">l'*r« I CipiUl lòraeata (trinulM) 4|0M

Numero do dia 40 ri.'oi.rigin.e- entregues àredaeça. OROAO DOS INTERESSES DO COMM]ERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA v^gR^^

lo será» restituidos embora na. e Dozombrosejam publicados ' ¦. _ ,^__^

COMPLETA NCUTRALIOADR NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS nloU Janeiro. ESCRIPTORIO E REDACÇAO - RUA NOVA DO OUVIDOR N. II

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EXPEDIENTEm

Aos Srs. agen-tes do correiorogamos o favorde declarar onome da agen-cia quando nosdevolverem fo-lhas de assig-nantes que nãoqueiram conti-nuar.

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O GLOBO

A NOVA POLÍTICA

E* mui difficil funccionar comregularidade, quanto mais comperfeição, o systema representa-tivo, nos paizes onde a massa éignorante, onde ntto ha antago-

nismo de idéas, e oneu >s partidospolíticos nao tem a educaçãonecessária para comprehenderemo movimento do mecanismo,attendendo ao lado pratico dascousas publicas e de todas ascircumstancias, que á ellas se

prendem. ,Entre nós todas áquellas diffl-

cuidados se encontram.e algumasoutras peculiares ao nosso ca-racter, que ainda mais emba-raçara a regularidade desta ma-china, que se chama — systemarepresentativo.

Os partidos nao estão completa-mente definidos, e nunca vaeum ao poder em nome d'esta oud'aquella idéa, d'este ou d'aquelleprincipio; o conservador temmais de uma voz realisado idéasliberaès; o liberal quando no

poder tem-se mostrado aferradoa princípios falsos da autori-dade e à idéas completamenteanachronicas.

Nao tem disciplina, nem edu-caçtto os partidos; cada um com-pOe-se de pequenos grupos, cujoideal é vêr''no poder este ouaquelle indivíduo, que tem certoscompromissos políticos a saldar,promessas a cumprir e ambiçõesa satisfazer; de modo que sehá massa geral de um partido emopposicão ha contentamento no

; dia di queda dos adversários,vae elle esfriando a medida quesurge a questão de pessoas.

Aqui vê-se o que nao se passaem parte alguma; surgirem en-thusiastas de qualquer situação

'4-nascente entre os partidários- ináis decididos dias antes do

partido, quò estava no poder, eçpnservar-se em posições de

¦ confiança, quem na véspera atta-1 cava com vehemencia aquelles

.,' servir. I , <•Quando lia entre nós qualquer

V «voiuçáo politica, nap se ouve¦nos grupos dos enthusiastas» nasassotíiáçOès, e em toda ^ parteonde se reúnem partidários do

^8òl nascente, expressões de re-gosijo pelo triumpho desta ou

. , d'aquelle idéa, deste ou d'aquelle,i i principio, mas sim expressão de

contentamento e esperança, pelobom êxito de certos favores

.; <jA pedidos com instância pelas«suppostas influencias de oc-

- casiôo. » v¦$., .v-

íJNfto se vô, ntto «e sente, nosgrupos dos vencidos nem nos dosvencedores, indicio algum de quesobre elles pairam idéas de pa-triotismo; aquelles lastimam-sepor terem perdido as posiçõespolíticas com quo jogavam paraseus interesses particulares, ob-tendo concessões, contractos, om-pregos para si e sous protegidos;estos exultam de contentamento,pois, imaginam quo quasi todosseus membros vtto, pelo menos,transformarem-se em ministros,deputados, presidentes ou outraqualquer posiçtto, que além deimportância, os torno pensionistasdo thesouro.

Aquelles ntto sentem ter-lhesescapado o poder, por ntto have-rem realizado alguma grandeidéa, algum projecto de onde re-dunde felicidade para o povoou prosperidade para o paiz; estesntto se alegram porque esperamvêr a victoria de princípios ten-dentes a transformar a pátria eimprimir-lhe novo cunho, masporque contam com a]satisfaçãode desejos ou realização de pro-messas.

Conyoque-se duas reuniões po-liticas no dia da mudança de

qualquer situaçtto ; a do partidovencido será insignificante pelaquantidade, talvez brilhe pelaqualidade dos presentes, a dopartido vencedor será numerosa,mas ttto numerosa, que o localserá insufficiente para conter to-dos os adeptos e enthusiastas dosol nascente.

Pergunte-se, porém, á maioriadelles o que querem, o que feste-jara, o que applaudem ?

Alli só ouve-se recriminaçOescontra os cahidos, que ntto satis-fizeram cabalmente todas as exi-gencias dos amigos ; aqui tudo éesperança de obter favores, e sevê de quando em vez assomos devaidade e pretençOes desarrazoa-das.

Nestas tristes condições, é queum ministério se organiza, tendode fazer face desde o primeiro diaás exigências dos amigos, deconter as impaciencias de uns, amá vontade de outros, de vencerpreconceitos.de luetar com a iner-cia dos auxiliares officiaes queencontra e stto senhores de certoshábitos nocivos, de contar cora adedicaçtto leal e abnegação sin-cera de poucos, e vendo-se quasisem partido que o apoie na rea-lizaçtto das grandes idéas e dasreformas precisas.

As cousas postas neste estado,que é o verdadeiro, em que pezea muita gente, indicam ao go-verno, que siga seo caminho sem-pre pela linha recta, despresandoos embaraços que encontrar, ese algum fôr tamanho que receienao vencer, ao menos na. serenda, n'»o capitule, mais saibaeahir com dignidade.

ultimo nuraoro dos libtUot Flu-minenm do talentoso escriptorOctavio Carvora.

Appareceu om Nietheroy, oprimeiro numero de uma folhaintitulada o Liberal, diz :

« A verdade do systema repre-sentativo, a elevaçfto das forçasparlamentares stto o condiçflopreliminnr para a oxecuçtto dessaobra patriótica; o nesta esphorap.litica, como em todas as outrosonde seja dado manifestar a nossaopinitto, havemos de inspirar-nosno sentir e crer do nosso par-tido, o que ó o mesmo que osentir e crôr da consciêncianacional.

« E' oste o pensamento capitalque presidio á creaçtto destejornal, qu. nada mais quer doque pelejar á luz do dia em favordas liberdades publicas.e demons-trar por mais uma fôrma a grandevitalidade do partido liberal.»

Contém um folhetim, dedicadoà memória de José de Alencar,no gênero do que deu a Gasttade Noticias, .

Encontra-se no Jornal do Com-mercio ura artigo sobre escolasnormaes, e correspondências deParis e Lisboa.

REQUERIMENTOS DESPA-CHADOS

Ministério da justiça:Melchirock Gomos Pereira do

Vasconcelios, quoixando-so contrao juiz municipal e do orphttos ointerino do direito da comarca dePiancó, na Parahyba, bacharelJoaquim Theophilo Agra da Sil-va.—Ao presidente da provinciapara informar, ouvindo ao ac-cusado.

Da agricultura:Vonoravel ordem terceira de

S. Francisco de Paula, pedindoa concesstto do mais uma penad'agua para o seu prédio, u. 41á rua da Imperatriz, onde seacha estabelecida a empreza decarroças a frete.—Ao inspectorgeral das obras publicas parainformar.

Da marinha:Norton, Megaw & Youlo.—A'

contadoria.Official de fazenda Antônio Luiz

Rodrigues França.—Informe ocontadoria.

Padre Autonio Alvares Tei-xeira.—AoSr. director do collegionaval para informar.

Pedro Ângelo Arigote.—Ao Sr.inspector para informar. .

O prosidonte do Pernambucoconcodeu dois mezes do licençaao juiz municipal do termo doBarreiros, bacharel Aquiliuo Go-mos Porto.

Os russos apoderaram-se deEski-Lagra ntto encontrando amenor resistência. ,

Quoixou-so à policia o Sr. Jos|do Magalhttes, que ante-hontomás 11 l/2hora8 da noite, quandopassava pela rua de S. Jorgo,sahio-lhe á frente um indivíduoque. o aggredio, o em seguidaovadio-se.

Em um artigo, que tem portitulo economias diz o Cruzeiroque o bom governo consiste tantoem bem remunerar o bom serviço,como em despedir todqs os mausempregados e em supprimir todasas despezas inúteis.

Por titulo de 14 do correntefoi nomeado o praticante da the-souraria do Espirito Santo, JoséPinto das Neves, para o logarde 2.° escripturario da mesmathesouraria.

Dedica o Jornal da Tarde umde seus artigos ao Sr. ex-chefede policia da corte.

A Gazela de . Noticias, dá umartigo sobre colonisaçtto e umacarta romana.

Occupa-se ainda o Apóstolo coma portaria do Sr. bispo, sobre asexéquias por alma de VictorManoel.

NOTICIAS DIVERSAS

Obteve 3 mezes de licença, comordenado, para tratar de suasaude, o 2.' promotor publico dacorte, Dr. Jotto Evangelista Sayttode Bulhões Carvalho.

Transmittiu-se ao conselho su-

premo militar de justiça, páradefinitivo julgamento7 os pro-cessos de conselho de guerra a

que responderam o 2.* sargentoManoel Olympio de Carvalho eoanspeçada Izaias Antônio Saboia,por ferimento; os soldados ür-bano Manoel de Paula Barros,Manoel' de Souza Letto e Ray-mundo Bernardino, por insubor-dinaçtto; Thomaz de AquinoLeite, por irregularidade de con-duct*; Antônio Alves de Car-valho, Calixto Corrêa Gomes, Ma-noel Joaquim dos Santos, Ma-noel Marcellino da Cruz, AntônioFrancisco Flores, Eduardo Fran-cisco José de Souza, Carlos Fer-reira da Silva, Bento José daSilva e André dos Santos Pereira,por deserçtto.

REVISTA M IMPRENSAi ii , .... •«»

A Reforma diz, que o partidoconservador considera sua im-prensa reorganizada, e ainda umavez assegura que • é completa-mente falso ter o gabinete de 5de Janeiro tomado o compromissode promover a libertação totaldo elemento servil.

. Transcreve um artigo editorialdo Monitir, sobre a situaçttopolitica, e . vários trechos . do

Foi arbitrada em 1:0000000 aajuda de custo do juiz substi-tuto nomeado para a comarca deCuyaba, bacharel Balbino Césarde Mello.

Um telegramma annuncia, queante-hontem abrio-se o parla-mento inglez.

A rainha ntto assistiu "á cere-

monia.Odiscurso de abertura osplica

os motivos porque o parlameutofoi convocada antes da epochamarcada. Era meio da gravidadedas circumstancias actuaes, emvésperas de negociações -que de-vem terminar a guerrado Orien-te, o governo inglez tem o dever,hoje mais que nunca, de zelar eproteger os interesses britânicosque possam ser ameaçados.

O discurso continua dizendoque chegou o momento de podertratar-se da conclusão da paz eque o governo se occupa activa-mente de apressar esse mo-mento.

Consta, que- apezar da atti-tude de imparcial neutralidadeobservada até hoje pela Ingla-terra, podem surgir circurastan-cias, que a obriguem a adoptaruma politica mais enérgica paraa protecçtto de seus interesses, eque nessas circumstancias é pre-ciso oollocar o exercito e a ma-rinha ingleza em estado de sus-tentar essa politica.

Espera, comtudo, que a pazserá em breve .restabelecida.

O discurso |xprimealém dissoa confiança {que o governo temnas promessas e lealdade do czar,esperando Fque o desinteresse daRússia facilitará a paz.

Comtudo | a Inglaterra deveestar prevenida' para todas aseventualidades. O governo contacom' a prudência é patriotismo doparlamento e da naçtto, que es-pera lhe forneçam meios de pro-teger os interesses britânicos.

Termina, assegurando que aInglaterra ntto sahirá da neutra-lidade senão para defender os in-teresses directamente ameaçados.

Menciona as boas relações exte-riores, e falia emfim dos trabalhoslegislativos de que as câmarastertto que oecupar-se na presentesessão.

Foram ante-hontem, recolhidosao xadrez o preto, mina Eusta-quio e José Medeiros por estaremem desordem na praça de D.Pedro 11.

Foram-nos remettidas as thesesinauguraes dos Srs. Drs. AntônioJosé Nicolia, Jotto Paulo e Fran-cisco do Magalhttes.

Ante-hontem, ás 11 horas danoite, na rua de S. Jorge, ManoelFerreira e Joaquim de Almeida,estavam agarrados como dois leões;sendo presos e conduzidos á pre-sença da autoridade encontrou-seem poder d3 Ferreira 3 colheresde sopa, duas ditas pequenas,uma chave e uma medalha deouro.

Foi prorogado por dois mezese meio o praso para o tabelliãopúblico, judicial e de notas e es-crivtto das execuções crimes eeiveis do termo deTraipü, Mes-sias Vieira da Fonseca, solicitaro respectivo titulo.

Foi preso ante-hontem, no cãesd.Pharoux o portuguez FranciscoAlves Sardoeira, por andar con*vidando a certos indivíduos parajogllrem "a trancinha e estar ar-mado cora uma navalha de duaafolhas. .

Foi queixar-se á policia, pfrancez Jotto Jacques Rossiaux,estabelecido á rua Sete de Sefem-bro n. 31, de que fora victimade um roubo de jóias, declarandoter suspeitas de uns italianosmoradores na sala da frente domesmo sobrado.

Officiou-se ao pmsidente de Mi-nas-Geraes, para fazer constarao inspector da thesouraria, emresposta ao officio n. 15 de 26do mez findo, que as despezasdo expediente da relação se façamsem attençtto ao credito distri-buido para as do § 3.°, recla-mando augmento, no penúltimomez do actual exercicio, se veri-ficar insuficiência, visto„n3.o po-der ainda calcular-se os descontosnos vencimentos, dos desernbar-gadorese outros empregados bas-tartto 'para supprir a deficien-cia.

Nttò foram; agraciados os se-guintes réos: , . .

Porfirio, escravo, condemnadoera 9 de Dezembro de 1876, ápena de galés perpétuas, em vir-tude de decistto do jury do terinode Macahé, na provincia do Riode Janeiro, por crime de homici-dio, commettido a: 2 de Agosto 4e1875."',.

Ubaldo Alves Crispim,'condem-nado em 23 de Julho de 1875, ápena de 9 annos e 4 mezes deprisáo simples, em virtude de de-cisão, do jury'do. termo de SantaRita do Turvo, em Minas-Geraés,por crime de cumplicidade dehomicídio, commettido a 19 deMarço de 1872.

Recebemos o n. 3 da ImprensaEvangélica. \;

O summario do presente nu-mero é o seguinte;

O dom do Espirito-Santói —Acçtto de Graças.—Historia dcuma Biblia contada por ella mes-ma.—A maledicencia.—Uma res-posta ao que o Apóstolo£iz sob aepigraphe: Creai o corvo que ellevos arrancará os olhos. .—Neces-sidade de uma fé firme e razoa-vel.—Estudos para os candidatosao .ministério evangélico.—Noti-ciario e annuncios.

Falleceu ante-hontem, repenti-namente, o portuguez ZeferinoMoreira, feitor da chácara deF. Bastos, morador, á rua Braçade Ouro, em Andarahy-Grande,o qual fora no domingo 12 docorrente espancado por Jotto Fer-nandasda Silva Netto.

A autoridade competente pro-cedeu com os médicos dà policia,a autópsia no cadáver, e abriuinquérito na fôrma da lei.

Ás 11 horas da noite, de ante-hontem,. Jotto Pedro Moreira, foiencontrado cabido e ferido, narua de D. Feliciana. Parecendoque o ferimento foi devido Aquedas, pois achava-se de chapéoarmado.

Falleceu hontem, , ás 3 ho-ras da madrugada, n. hospitalda Misericórdia o pardo Luiz,que fora ferido no ventre comuma punhaláda por Júlio Cezarde Miranda na noite de 16 docorrente, conforme noticiámos.

Entre duas moças casadas quejogavam ag damas. >

Quantos filhos tem?,Quatro;

— Tem criado todos?Ntto, só criei um.E os outros?Têm sido criados por meu

marido.

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Foi queixar-se á policia, Dio-go; Manoel' Gaspar, que ' ante-hontem á meia noite, aorípassarpela ladeira do Senado fora mor-dido por um caq? pejrtencenteá Jotto Bento de Souza; Lima,morador ü mesma ladeira n. 7L,

A casa de musicas de HenriquePréale acaba de publid&ras se-guintes; musicas: Cançati infan-til; O sonho do futuro, capricho;Aurora, mazúrka.

Agradecemos os exemplaresque nos, foram enviados. .

O autor destas peças Sr.'Pres-vciliano José da Silva, destina qprodueto da venda As victimaeda secca do norte.

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O GLOBO.—Sabbado 19 do Janeiro de 1878 .,*»«*mmmaaaaaaaaaaaãaaaaam i,«.i . imiii«»i_>tiii .wiv«r^ii_^

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Está em Petropolis, fazendo osestudos práticos sob a direcçaodo illustrado lente Dr. Josó doSaldanha da Gama* a turma de

. hlrotanica o zoologia dos alumnosda Escola Polytoohnica. No curto

«"pratio do monos de um mez, poisha tanto tiveram coraoça ossosexercícios, os estudantes guiados

2'11% aeu zeloso mostre tom por-corrido om proveitoso estudo so-

d] bre a naturesa grando parto da, . flora do logar, consolidando assim

. com verificações praticas os co-nhecimentos adquiridos no longoe esclarecido curso que fizeramno anno lectivo quo findou. Jávtto om numero elevado as fami-lias botânicas estudadas, e ó docrôr, quo o mesmo louvável oproveitoso zelo se faça notar nosestudos do zoologia quo devo-rtto ser encetados em breve.

Josó Maria de Carvalho Car-" doso, Luiz da Silva Lopes e Pe-

dro Cruz, foram ante-hontem pro-aos ás 5 1/2 horas da tarde, por

* estarem ora renhida lücta no lar-go de S. Francisco de Paula.

Um capitão héspanhol, que sedirigia de Cordova para Sevilhacora um destacamento, disse aura recruta, que nao andava tantocomo as outras praças :

Ou andas mais depressa, ouarrumo-te um pontapé, que vaisparar a Cantilhana. •

Então o capitão podia-mefazer um favor, disse o recruta.

Qual? perguntou-lhe o chefe.Era dar-me um pontapé com

um pouco menos força para irparar a Tocia, que tenho lá arainha familia.

l SuaÇx. o Sr. visconde de Pra-dos prestou hontem juramento eassumio a administração da pro-vi nei a.

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LEILÕESIIojo :A'h h 1/2, travessa do Dosterro

n. 20—do um prédio.A's 10 1/2, rua do S. Podro

n. 74—de fazendas.A's 5, r.ua Torres Homem

n. 1 A—do um chalet.A's 4, rua do Jogo da Bola

n. 38—do diversos moveis, louça,fogões, etc.

A's 12, travessa da Barreirans. 8 e 10—do prédio «terreno.

A's 4 1/2,' rua do Aqucducton. 0 A—do bons moveis.

Â's 4 1/2, rua Bambina n. 48—de moveis.

A's 11, travessa do S. Franciscodo Paula n. 11—de moveis.

A's 11, rua do General Câmaran. 34—de bisnagas.

THEATROSHoje:Cassino. — Kean $u Gênio e Des-

ordem.Phenix.—A filha de Maria kugú.

OBITUARIO

MISSAS• Hoje:A's 8 1/2 horas, na igreja de

S. Francisco de Paula, por AglaéMargarida Claude ; ás 8 1/2, emS. Francisco de Paula, por José-pha Ro3a da Silva ; ás 8, emSanfAnna , por Laurinda Ro SaFerreira; ás 8, em S. Francisco

.de Paula, por Antônio José dosSantos Nora.

FOLHETIM

Maria Victoria do Josus, Oi an-nos, viuva, brasileira.— Iufuflt-ciência mi trai.

Manoel Maria Rios do Carvalho,brasileiro.—Derramamento core-br al. i' ,; £ j • , • (,}•Sonhormhn Rosa, 40 annos,.solteira, íliuninonso.— Cachexiasyphilitica.

Luiz Rib~e_.ro, UÕ nimo .'/fióTteifo,portuguez,—Dysenteria chronica.

João, filho de Soverino AntônioFernandes, 2 annos.—Eli toro mo-íénttWte.

Iracema! filha do commendadorMnlvino na Silva Reis, 9 dias,fluminense.—lintoro colito.

Jncques Rognior, 49 annos, sol-teiro, francez.— üastro entorocolito, ir

Georgina, filha do Manoel JosóMachado da Silveira, 27 mezes,fiuminenso.—Entero mesentorite.

Antônio da Silveira Ávila, 48annos, casado, portuguez.—Gas-tro enterite.

Martba, exposta da santa casa,18 dias.—.Nascimento prematuro.

Um feto, filho do Francisca Ma-ria da Conceição. —' lviubili-dade.

Antônio Nogueira Pinto, 07annos, viuvo, portuguez.—Dila-tacao da aorta.

José Dias da Silva, 33 annos,solteiro, portuguez.—Febre per-niciosa.

Sepultou-se mais 1 escravo quefalleceu de tuberculos miharagudo.

No numero dos24 sepultadas noscemitérios públicos estão inclui-dos 8 indigentes, cujos enterrosforam grátis.

Sepultaram-se no dia 17 docorrente, nos cemitérios públicos,os seguintes cadáveres:

Maria Joaquina de Araújo, 67annos, casada, riograndense dosul.—Febre perniciosa.

Apollonia Hilemun, 21 annos,solteira, rusea; Guilherme An-dors, 27 anuos, solteira, allemaq.—Febre amarella.

Agostinho, filho de João An-tonio do Nascimento, 15 mezes,fluminense ; José Francisco No-gueira, 25 annos, solteiro, por-tuguez; José Joaquim de Al-meida, 54 annos, solteiro, flu-minense.—Tuberculos pulmona-res.

Maria das Dores, filha de An-thero de Souza Júnior, 21 mezes,fluminense.—Tuberculos mesqn-tericos.

José Pereira do Nascimento,24 annos, solteiro, piauhyense —Hepatisaçao pulmonar.

.Manoel* de Jesus Almeida, ]48.annos, casado, portugiiezi—Le§ao ¦do coração. ; 1

Fortunata Maria da Conceição,80 annos, solteira, fluminense»—Congestão cerebral.

METEOROLOGIAObservações motoorologicas feitas no

dia 18 do Janeiro do 1878.Horti Th.Onl. Tli.Fhur. Bur.âí' rhjc.i!«Aju

24.5 76.10 757.995 -10.95

10 28.7' 83.00 758.195 19.9027.2 80.90 756.005 18.8025.4 77.72 756.485 17.08

Céo nublado ora cirro-cumulos entroclaros azues pelo alto, serras o montesnublados om cumulus e horizonte ensi-noirado. Aragcm muito branda dc NOpela manhã o viração fresca do SSE âtarde..

Movimento das enfermarias do Hospitalda Santa-Casa da Misericórdia o enfer-marias annexas, do dia de 17 Janeiro.

Existiam 1,359Entraram 05Sahiram 40Fallccorara *,7Existem 1,377

SECCA DO • CEARA'

CARTAS DE PARIS20 de Dezembro de 1877.

^tv'!Deixo hoje de lado a politica.A França acaba de entrar.de

novo no caminho de sua reorga-nisaçao. Nao perturbemos essesprimeiros mysterios de. um renas-cimento....

A capital da França nào é só-mente o centro da vida politicada humanidade, é tambem ogrande fórum onde a sciencia sepurifica e propaga. Nas investi-gaçOes especiaes, na exploraçãodos* pequenos recantos desconhe-cidos ó provável que a Allema-nha esteja superior á França,mas o que ó peculiar ao gêniodesta ó a propaganda dos resul-tados obtidos, e d'ahi a consisten-cia do seu ensino.

Nao quero cora isto negar asqualidades originaes e creadorasdesse gênio. Contra semelhanteintento' bastaria lembrar a crea-çao da chimica por Lavoisier, dabiologia por Bichat, da sociolo-gia por Augusto Oomte, para sócitar as grandes çonstruecões ;iriaô o que ó incontestável e queem parte nenhuma a assimilaçãose faz mais rápida , e a propa-gaçao mais multiplicada. E' ,estefacto que torna as academias,da . França, e sobretudo as deParis, verdadeiros estabelecimen-,tos de sciencia cosmopolita, pontode reunião de todos os que, fu-gindo ao atraso pátrio, procu-ram na instrucção já uma arma' para ferir com vantagem a gran-de batalha da vida, já uma fonteinexgotavel de prazeres intelle-ctuaes ou uma esperança de gio-' ria, a qual, como diz'Espronceda,a todos acena neste mundo.' E' aqui qu«s se. pôde observar

'a realisação do ideal dó professor:conhecimento profundo da scien-cia que ensina, austeridade espe-lhando a independência da func-cao social' qúe' exerce, palavrafácil e perauas.ya, todas as qua-

ESTRADASaçudes, AnnomsAÇÃo,DE FlittRO

¦ :'C: v• •; v •

A construcção dòs açudes ea arborisaçao*, principalmentenas visinhaças d'elles, pensamosque devera

* deixar-se aos parti-

culhrcs : d govorno animo a ini-çiativi.,particular, por meio dopremiou. A' mos ma iniciativa 11-cará u drainage dos campos.

Alóm dos prêmios, chajno ogoverno aattoiiçftii do•povq,.pormoio do pbk.oas

' competente..,praticas, conhecodoras das lo-calidades, para o melhor meiodó offfe-ctimF W rtivôrstííí^ttWífis*lhos;- dd planos de açudes, dodrainagrs; indique as arvoresmais próprias' "para o plantio;mostro as vantagens, que cadaagricultor o criador tirará,, dadralnagt dos «eus campos, vistoquo a despeza com' ella serácoborta pelo lucro, quo olio teria,!livrando-se das inundações. I .• Alóm das medidas, que temospassado om revista, ha outras,quo merecem a mais sória ntten-çao do povo cearense, especin-íntmto dos criadores. Queremosfallar da conveniência do 'prepa-rar-so o pasto secco ou forra-gera, o]do melhorar o systema decriação do gado.

Es*to systema, que aliás é omesmo seguido nas outras pro-vincias criadoras do Brasil, óextremamente primitivo. O gadovivo solto nos campos, entreguea si mesmo, em um estado deindependência, que só ó que-brado nas occasiOes do rodeio, oureunião do todo o gado era uralogar determinado, para dilFe-rentes misteres.

Os inconvenientes de tal sys-tema sao no Ceará ainda maisgraves, do que nas outras pro-vincias, por causa das seccas.Cora effeito, esse gado, que estáhabituado a cuidar da sua pro-pria manutenção, isto ó, a ir pro-cural-a, muitas • vezes nao a en-contra, ou só a encontra a grandesdistancias das bebidas, e entãoé obrigado a fazer viagens demuitas léguas diariamente. Qualó a conseqüência ? E' que morrede cansaço e de fome.

Ora, se'tivesse havido, da partedos criadores, o cuidado de pre-parar forragens no tempo pro-prio, é evidente que esse estadode cousas desappareceria; e pelolado da industria pastoril, as sec-cas nao apresentariam, comoactualmente, o caracter de umaverdadeira calamidade.

A preparação de forragens parao gado nas

'estações seccas ordi-narias, seria o' primeiro passopara a mudança do systema decriação, — mudança que eviden-temente se ha-de réalisár ura dia,ao menos quando o crescimentoda população nao permitir a perdade grandes extensões de terrepo,necessárias nesse fatal systema.

E' cousa facilima a preparaçãoda forragem. Transcrevemos dasObservações sobre as seccas do Ceará,do Dr. Marcos de Macedo (pagi-

uns HO -88) os seguintes interes-laftttMe^eha. ...»<•«• .

«— lí.te o.tado (le.ptnftiffl lm-providencia o miséria voluntária,produzida unicamente pola igno-ranrifcf .vjánwjivpajfo jodoleji.ia,falta quo nao sutyW é'at Iril^ujr nocearèncOi podia ser remediadaargamente polo estabelecimento

porM) wrúiihoíi,(\w\» vozoh noauno."por.falte ide,.oouUimnçaoda"! chuvas," íereiiaMce1 lôà^dar-fnlqUO A\_%_Ílt Hlfify» (1° n0Vüúitíi' j/nWüfda ^iitftfò?

0 iuoíiuo phouumeno#nço;uew,qutt|Jilu ,a jiruga

'(l|l, íng^te " ogafanhoto,(UtYormg pa^to verde,ou quando _« rórta o matapaste.

i <W1m w \mwanr.\»m> ifHCtü.Hovidentos, quo a torra, depoisdo di.r o pastO"nnWHKarinr pnra o

oporacao do corto o recolhimentodo capim :ua$>;.&..tíin ^eJardados.« O^fénoJ que tem do sof, posto«ui.uuVlati .devo mf corta^Jç, logoqué .sd^aelía somòntntlo-6 Antes

prmcipios substanciaes. Diisantea opoVhehd "(h)' Wrto| H-al-fee^s-palhando o capim, sobro a torra,Còm òianfliolio e'.'tu tforquilha,afim do soecarao sol, o quo soefthétuará! etrf flbiai ^u tá£/J Ülas.Uma das condicçfles essenpiaesphra a bfia,>consej'vuçao/d<*paatoò ipottdl-o õm moda bem enxuto.Para-. isso,; depdi!) doj^cfcç óamarrado em molhos, o posto omOrdqm naj mjSda^»).) ( f j; \:

lidades que na sociedade modernadevem fazer do professor o equi-valente social do sacerdote e após-tolo das sociedades antigas. 1

Um professor aqai representouma vida dç trabalho acabÍMinha-dor, de luetas incessantes, de per-tinacia invencível, e ainda.espa-lha os esplendores de ura talentosuperior. Para vencer as diffieul-dades que se lhe antolhara e rea-lisar a sua aspiração só se lheimpõe uma condição, o trabalhoteimoso. Nao ha'elle mister deir fazer a corte aos poderes; doestado degradando assim a scien-cia que representa e afogando opróprio talento na decomposiçãode sua moralidade, nem virar"dçavesso o seu cérebro para con-formar-se ás exigências de umabajulação torpe.

Esta independência e dignidadedo professor tprnam os corposdocentes ciosos de suas prerogar-tivás, e em caso de necessidadesabem reagir dignamente contraas imposições de Ura poder quemuitas vezes se acredita omni-potente. ;

Nao ha muito que deu-se aquium facto que demonstra p quedigo. O ministro da instrucçãopublica nomeara arbitrariamentetrez ou quatro professores, paraa faculdade de medicina, imme-diátftmente reuniu-se a congre-gaçao é todos os professores assi-gnâram um protesto enérgico quefoi. enviado ao ministro. Todos,éngano-me, só um professor re-cíisou acompanhar os seus colle-gas:nesta, manifestação, fpi o Sr.Chauffard. Coincidência notável!O Sr. Cháilffardé vitalistá'é ca-tholico ! A. mocidade unia-se aosseus mestreé na indignação con-tra | o acto ministerial, e • quandod professor de pathologia geralquiz cdme'çar o seu curso^ ella oobrigod a

"descer da.tribuna. NoBrasil, até noá falta este recursoda pateada contra a falta de pil-dor que algumas vezes, quasisempre,;ostentam os nossos cor-pos docentes.,

A pqsiçáo, do professor é poisaqui complétainèntè' indépenden-te, elle nao depende de um cap ri-cho administrativo, nem de Uma

lias i|ines s • con ;i>rv;f> pu >Ui fuiutodas as condições de cor osvor-dinhafia, cliMiró, salior o li.Iàífint(pinlidades nutritivas, o (pib nfi>>acoutjjco, quapdo o pápjm o asdemais horviis forragoiras saoabandonadad'.,!'

«Para obter-èeruma métlaomboa», jcondiçao, nos. sertões,.dpCeará, nada mais .será preciso dòque fazer-..e um aterro circular,do 5 ou 0 metro» do diâmetro,sobre 10 centímetros de altura,comum rego á roda, para a ova-cunçAó das águas o um o-iteio so-lidnínente fixado ao contro, tondoa altura quo se julgar convo-niente, O aterro doverá sor for-rado de palhas seccas de car-naúha. Depois de feita a mole decapim, deverá ser cercada á roda,afim do ovitnr-so a destruição dosaniníaes. Na parte superior, amoda ó terminada por umacartv-puça formada de palha, tendo nomelo um buraco, para deixar pas.-,sar o esteio, pelo qual escorregaesta sorte de chapou, que descepelo esteio abaixo, á proporçhoque so vai tirando o capim pelaparto inferior.

a O corte do capim poderá serfeito pelo methodo usado no paiz,apezar de ser elle tao primitivocomo o dos tempos, em que se co-meçoun dar palha aos animaes.Entretanto rio interesso da dimi-nuiçao dos braços, podem servir-se dá. foucinhnjá usada em muitospoptpft.do Brasil, ou do facão deu-tsch, quq se poderá chamar sichel{como ntt'Dèütschlhnd, onde foi elleinventado, on finalmente do facãoinglez, que tem a vantagem deamolar-se em pedra, entretantoque asicáe/ é amolada bateiido-sena folha com um martelo sobreuma pedra, e depois passando-seuma pedra de afiar no gume.

« O mimoso cearense nao pareceser como o feno da Europa, quedá dois e trez cortes no mesmoanno; mas possuindo a sementedo feno brasileiro a'faculdade deconservar-se na terra com- todasuaforça germinatiya, por tempoindefinido, acontece que em ca-hindo chuva, ou irngando-se aterra, em qualquer estação, brotao capim no espaço de trez a seisdias, o que acontece, mesmo de-pois de'uma seòca de trez arinps.

Tantes sao as camadas; de se-mentes, que muitas vezes morrea babugem (é o 'nome que se ;dáao pasto quando começa a desr

l USVI

protecção immoral. E' verdade,que os*francezes nao gosam comonós a grande felicidade de pos-súir um chefe de estado sábio eque se constituo em supremo ar-bitro scientifico....

Na organisação do ensino su-perior ha porém um ponto que atorna sem duvida alguma infe-rior á organisação allema. Re-firo-me ao facto* de preencher-seainda os lo<rares de professor porconcurso. Houve tempo em queacreditei que o coucursoera o me-lhor meio de fazer a escolha, oque apresentava mais garantiaspara preservar o, verdadeiro me-rito de ser supplantado pelo char-latanismo scientifico. O que te-nho observado, porém, (os factossao de hontem), e os resultadosobtidos na AUem.anha por outrosystema, convenceram-me de que,infelizmente, o concurso longe defavorecer a victoria do mereci-mento real, as mais das vezessó consegue fazel-ò desconhecer.Imaginai um homem que toda asua vida, passou no gabineteou no laboratório, sem hábitosoratórios, tímido, modesto, a lu-ctar cora .outro indivíduo afeito'ás subtilezas da escolastica e eò*•lhe.ndo iia própria audácia e su-perficialidader ps, elemçntas desua força, perante um auditórioque amedronta ao primeiro, edizeí-me qual" será o vencedorapparente nesse ;conste .desi-'gual f. , t.,.

' ,' ,.''.. ,;

VictorCousin, essagrandeper-sonificaçaò do Charlatão superficiae' dá immoralidade: philosophicá,dizia ,o"seguinte :• Em um conrcurso é necessário, antes de tudü,uma grande memória, uma gran-de presença de espirito, o audá-cia...'.'. «' II faut être, en,un'motí,,'(accrescenta''.o'.Sr. GeorgesPouchet) dissèrt plütôt que sá-vant, habile a exposer plutôtqu'a approfondir, savoir plaire.ases juges plutôt que defendreune véritó nouvelle qui peufblesser leurs convictiorís. Lespatientes recherches de labora-toire, ne balahcerons jamais,pour le concours, Vavantagedhmesprit facile quiycueille dans ks li-vres, i droiteet â gaúche, la seience

Kb medidiis. tí t\né nos tfeèiosreferido, sao indispensáveis naraa salvação do gado mte wWsiOesde secca, o para impedir que seretirem das locaHdadea-onitó-vi-vem os jCi^adores, os agricultores« enl* gerar,- ás'pessoas* de umacerta abastança, que podem con-tar, durante as calamidades, comos recursos5 ido .ultimo anno defartura; mas nao resolvem detodo o problema, das seccaa, por-que uma grande parte da popu-lação,—essa qué áti teirt o-paode'cada dia, continuará abuscaro. litoral,» onde .os recursos, defóra da proviuciá' chegate commais facilidade.

Ora, toda.a solução' que naotiver como resultado evitar telretirada, ed deplorável éínigra-ção para' fórá dá provincia dosmíseros cearenses, éincompleta:ella traria, quando muito».o.de-senvoluiineritò' dó litoral: "masincontestávèlménte á penuriadossertões e o decrescimento da po-pulação da provinciaf...,;,

As" estradas,de ferro sa'o o. cora-plemento necessário'^ indispensa-vel, de .toda solução. • •.. ,

Se çonsf,.ru,ir .se-jiara o.jnteriorda província, ura certo nUnierode estradas'aeferrd; partindo dacapital-, ede ¦:pontos, onde. osrecursos jÇ^eguem ppr rn^f «¦ serápossivel áeúdir directamente áspopulações margináes^põr íneiode depósitos • em determinadospontos d'essas, estradas, e de um.._....,—,..J..u.—_,. imm—

des antres et sait pn faire un Mlélalage deúnt' tin auditoire s$ilvenlpretenu. »

O systema allemão do privaidocentem é muito -mais> eficaz econsegue a apuração definitivado verdadeiro mérito. Para serprofessor por este systema bastaao pretendente apresentar o seutitulo'scientifico e subjeitar-seaum exame de habilitação , sobrea matéria que se propõe a erisi-nar. ,

Sendo approvado é nomeadoprofessor livre e tem-á sua dis-posição tudo o que é necessáriopara* fazer o seu curso.

> 0 estado poíénv nao Jhe re-tribue o trabalho, este' retribui-cao lhe será dada pelos alumnosque livremente o escolherem páramestre. '.,.

Desta maneira fica só por contado professor o êxito do,seu en-,sino e delle somente depende oter uma sala cheia ou vazia.^E*claro que nestas circumstanciasrealiza-se a conseqüência de todaeoncurrencia: os fortes ficamj osfracos desapparecem'. Dòpôis queura professor livre deu repetid,as.provas do|seu merecimento, o quèsé mede pelo ritiriie'rò!de alutnrios'que fornece, ó nomeado dente ca-thedratico e começa então a re-ceber do estado a retribuição doseu trabalho.— '¦ \

< A posição,, porém, do professorlivre sèrja completamente falsase ellé nao gozasse do direito dêexaminar,-As mezas de exame;,de,vem perapre cómpor-se de doisprofessores livres e de um cáthe-draticò/Nesta attribuiçao é qneestá a garantia da :sua indepen-dencia, porque de outra r^aneirátòrnar-se-hia o cbrtezao dòs exá-toinádorós; para conseguir a apr,provação dos seus .alumnos, ousua victima em caso de,rivali-dade..".. ,' >.'•'.'

Este. systema, cuja 'exposiçãodesenvolvida pôde ver-seaio livrode Hippeau, conta já numerososdefensores em Franca, e afacúl-dadé dè medicina. de Paris, éebem que òradultôragse còmtudpprocurou imital-o. , ,;j

Entre nós, o Sr. Cunha Lei|ao;

apresentou ultimamente' á câmarade deputados íí um projecto queestabelece o prpfessoràdo livre,mas em que, infelizmente, faltaa; condição necessária á indepen-dencia do professor livre; o seiexainador. Si 9. projecto n^to fôr.emmendado neste sentido, longede melhorar qualquer óòiisa piiium paiz onde b filhotismo Con-fere todos os titulos,,só yirá aq:g-mentar"0. abaixáriientõ' do niyel..cientifico é com elle o damora^lidade do magisteribiiut!/ üíít\C{

Tal é a fe-rande .reforraa..q,ué,t\.França, deve aiuda introduzir ,riàorganisação dò seu' ensiuo-pâratornal-o

"eríi tudo sem. rivaL jno,mundo., ,, ... ;i..s,,. .. :••. 7,.Np meio desta grandeza iiitèl-

lèctiiáij' deste aftibien'tè; vivifica-dor, o espirito sente-se arrastadopelos grandes irapulsòs,,,progresr,sistas do seculòqué só1 chegaraa oütrás partes quando já ámbr-tecidos. E' aqui que se podo, sor-,prender,, por assim dizer, ,a ejla-bpracào dos elementos da! gran-desa íiuraariá, dòs poderosos meioscom que,a humanidade' proseguena | çqnquista. do; seu, plapeta.1 E,'aqniteinbe.m,' infelizmente^quècom Verdadeira dôr ie .mede onosso atrazo, a distancia que nossepara de uu,m. grande. desenvo}-vimehtq scientifico.' '

í .Üavetá f injustiça neste' pàf,&lu

leio ,; .:¦',' t'{\ jiúi<,.~ ¦ ¦-di, Pois o Brasjl»',responderáo'^.

optimistas,' com' òs poucos anpós'.que^MBitaj4e.i)xJsteaiãutóW«pôde ser comparado com equi-dadé;,á I jififia/ ã&$Q'M$®t 'fiíTÇÇft.èntréas mais' velhdswfcivihrsacãò occidentel?

Responderia a este argumento 1dis{endo.que .0 que eu censuro riapé;o, facj;o; ;do atraco inevitável,dada a nossa curtá"Jvida 'è' áü^sônciá Vle;^recársos á!empregar.;O que ôu lamento ;ó.,.que ;se, naofaca.tudo, o que.ó possivel .pKtóaccèléráfà nossa evolução, o quéeu lamèhto' é'que' a nossa pat. ia»nova,: püjante, seja ruida ;.pelovírus da corrupção administrativaque tudo 'mata, sciendris, 'ártèávmoral; lamento que quíisi ao nas-inery a .mao,'de ferro.....^ nap,' degato, raachiavelica, astuta,de 'imipoder sem tradição na 'Amèrjlca,

entrónizasSe comsigo40dosjoàvi-cios. das nações dçcajfônte^. e, aca-basse a copntêdia disfarçandd-sd erasábiopárá 'esirangiílar1' a' sòien-cia. Lamento•como.,patriotai(:e oexibe .yqluntario.jp.UqUjto, .jfcorna-nos mais interessados' no futurodá' pátria),'qné ximk :'óèíitrali'sa-çab' ofQcial, podrbj acanhadía_i;semidéas, corrompida,,, ei(caçcuptpra,§e ,tep,ha^ apoderado dá 'du^èccaoscien .ificE;'pá'rá^fi\z,éií •' cbfiVergirtbdoá os' seus esforçps.. nandes-truiçãO; de toda^. .qi_^lqnerr (ten-ta|;iva dé sciencia '.jbáclarpcí^à

éhdnéstà/Qnerdís üiáá 'pr'dvá;re-"cènte ? Ahi está o galardão que aescola demeido.ci.naaçaba^qcon-ferir,. a( úin dos poucos' ítfetiícostortâUèifos' que' pòsáuiftt6'.i,í.tíl.fÍJti*/liOidrMouraí-L» : 'léhtàiiliiU n -C--,,; Um., çoppp. co^epfiyp, ^çujo.. pri- ;m^iro dever, ó contribuir pára õadiarltáriieritb'da •sciencia qUe' po-;zeraralsob sua.-Salva guarda^ dáo. riste.espeçtejçjilojdp fletnonstrarque perante

'..elíe'" nada valem

sèrVièos1' eminèhtesn ^réfeYádós aessa scienciav illustracãoíip/icien-temente, adquirida è ,alta. morali-dado. , {'." 'Vai ntótò "áóíbrWtúcIó" tfnla^a^tadè ;pati|iotismo porque inoillustramedipo íg^o-s^ ,}}m;jd.q^ CÒtístruc-tores da,nossa pàtnójbffiá.

.Como brasileiros teríamos dèse-jádo dütro resültâ&'í.f,.,of3ííflígosporém; doiu distinctoiv.faoültaití voevem^.fflmfl* iWmrWá,-mna-jza, costuma applicar âí»§ye2a,tiircd'aima' a' lei1 qun.' os - Tomanos' ap-plicavara á véstal que-íjinháium^ptp^J^Pttcp.jof R?p,u^iirá èfnvida. Juhò dè. Moura Ma suaili ustrá'óab, ¦''pelát/ '^Ms^pítfides;qu&Iidftdes.(.nao<.D.erqce:-o iprófes-.^çadff r ,offlçial ,no .Bía^',,;,/,, , Y-' Agíiella' alma púrá náo cogitou(lètedás ^íinai^WiíTádèà eó#qüè::sè> cori"segueí (penetra .jao kínvi-^í^i? quOíífi^tit^i^amiÇs.bra-süeiros o . mystenosoV, méiô''qtieèÜcef^rVi'& sátisfaéad dd-lídèàí1 'sò'-nhadOi .em i nbitesíde, (fiebrei; ambi-•ciosa.,,,;.,(,;„,.;, (ijj.í,,.,,./,',-,, .'(

fènhq,féem^ne umdíáa'his-'tòria, mm- a 1'tíí: bi-ilHántè^da' suajiustiçai.tbüríarárbem^izivel .dque

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•Cy!C-

O GLOBO.-Sabbado 19 de Janeiro de 1878

ayntoma do transportes . con-vonioiiieiiumte orgnnUto. i aoipovoa da localidade* inriM au»tiinuu. Esta gX«Mf M W?"pòrtfc 3B fácil * :ik OJMwW®1»doHdoquo nflo faltaram aos- uni-mãos lomm-onHsflaffUft. . ,

PoiiHamrft qu^'iw uÉlradM doferro, que lAttlhor jdntnriixeiii íwcondiitood indicada*! j afto ns ho-guintttf : da capital ft Bnturtto,du barrado Acaçacú a. Sobral, doArucaty no Icó.

A primeira duetos çâtradrts.quotem U7 kilometros q R malfos citaconstruída i» 610 fraf^üu-tetó Puca-tuba com um ramal para Mn-rnnguauo: faltarii 50 ltilomotronpura ni» turminnçilo..

As obra* ustAu paradas por fal-tn do dinheiro.

Ha muito quo o governo doYuitor tratado Horiamoqto dessa os-trada, tomando-a a si, ou dandoa companhia os moios para ter-minal-a. í, • , , .

As outras duas ostradus nilofôrnm ainda estudadas ; mas umad'ellas--a dc Acaracú u Sobralfaz parlo da linha do Acaracú «olpú, concedida pela assembléaprovincial; nilo sabemos so a con-cessão está ainda de pé.A estradado Aracaty ao Icó ntto tora talvezmais do 3è0 kilometros; a do Aca-rncú a Sobral 150: total das duasestradas 500 kilomotros, O terre-no, principalmente da ultima, éfacillimo."

Quinze mil contos dao prova-* velmente para as três estradas deque falíamos. A -eoinina pareceráelevada aquém ntto nttende quea vida do milhares de brasileirosvale esse sacrificio actuai, Alémdisso, o Ceará, quo apesar dasseccas pèriodicas,qüe o flagollam,progride em uma proporção, quentto é excedida por suas irmãsde todo o império, progridiráainda em mais- elevada propor-ctto, quando ntto |iver que receiarôs effeitos dessa calamidade: ecomo contribuinte, quo ó, trará,annualmente aos cofres geraes,em vez de perto de dois milcontos, o dobro, ou mais,,dessaquautia. A - questão, portanto,niio é só. de sentimento é de cal-culo. wi |Só o Indepencxa, vendido pelametade do que custou, em dinhei-ro, ao Estado daria para meta-de das estradas de ferro emquestão....

-•'••. • • • « • t "•:

O Dr. Marcos de Macedo pro-poz a construcctto de um canal,ligando o rio*S. Francisco norio Salgado, confluente do Ja-,guaribe, Esse canal, que devia-partir de uni .ponto, acima daBoa-Vista, cortava os riachos doJacaré, da Brigida, e apanhandoas cabeceiras do riacho da TerraNova, dirigia-se. ao riacho dosPorcos, fe por este" seguia até orio Salgado : o. desenvolvimentodo,canal htto seria talvez infe-rior á 300 kiíometros.

Quando pela primeira vez le-.mos o trabalho daquelle distin-,ctissimo cearense, cujos altosdotes tivemos a fortuna de apre-ciar pessoalmente, formámos, arespeito dó projecto do, canal,,favorável juizo. Hoje esse juizo:•está ihodificador'; ' •

,A abertura de um canal entreos dois valles do Jaguáribe edp

7 S. Francisco,] seja: partindo daBoa-Vista, como queria o Dr. M,de Macedo, ou do Sobrado, como.parece!qüe èr^-a id£fê'npJitetópoi

T!i '¦¦ n 1 h\ ¦¦¦' • ul ¦

de D. Joflo VI, oirerocosérioadif-nciildndoH, o por isso exigiria adesmoza do muitos milhares üecontos. Ora, o contestável queoshO trnbnlho viouso assegurar asçttoimlmicnçOea ,Hó vnllé do Ca-riry com a capital, pelo rio .ia-giiaribe, e com ò vnlln do S. v ran-cisco, pulo próprio canal. Pulomenos havoria necessidade, qunn-to ás primeiritH cntnmimicnçOoa,do oxecular no rio Jaguáribetrabalhos importantes, que o tor-uíiasuiií' navegável.' Uinn estrada do forro, quo,partindo doura ponto do S. Fran-cisco fosse tor no Jardim, Horm,ao nosso vôr, tnnis importante}permittindo em caso do secca, oacceôào prompto dosocc»rrosáuroviuciu do Ceará pela estradado forro do Pernambuco.

A construcctto dè Unhas tolo-ffràphiCM oiíí toda a provínciaó tamboin uma medida, que deve(¦•or tomada desde já. Si a capitalestivesse ligada ás cidades prin-cipaes da província, quando co-moçou a secca, pároco fora deduvida que a calamidade ntto te-ria tomado as proporções medo-nhas a que já chegou. Ter-se-ja,ao monos, regularisado a marchados retirantes, evitando quo estesfos3om encontrar a morte, omlogares ttto baldos do recursocomo aquelles de onde elles vi-nham. ,.,

Quasi todas as modidas queacabamos de ennumerar tem sidojá indicadas e discutidas : nem aspretendemos apresentar comonossas. Outros procurem a gloriade ns ter concebido o apresen-tado : o humilde Sertanejo só as-pira á fortuna de snber que ospoderes públicos do Brasil tratamseriamente do os realisar.

Mus a eíílcacia de algumasdessas medidas foi contestada pe-

Companhias DiversasI, Flurolnenaa. I'Ú Jj}'

400 '-feV.hab I&0S «MW»Transatlantloa. | •¦,•• "•*08

PORÁ DA IIOIJAO marcado do cambio continua na an-

terlor no)lç4o. . .A» tr»n»acçAe* raalliad»» «obra Lon-

dro». foram a íl l/M. Wü\ ^nm\w,14 1/4 »t 3/8 a 94 l/f d. |»»pol particular

Sobro França nada noa conttou.

O* bancai ficaram hojo com ai icguln-im taxa».

Londroa 00 d/v vi l/l d.I»arl» UO d/v »9.*i rril* |>or franro.llnmburRO 00 d/v 4»t por marco.Portugal a vi-.lu 220 a SM •/«•

Ai vandas de caía foram naquenai.Km awucar foram Inilgnllloantoi para

consumo local..\N.ii» nos conalou fratamontoi.

üencro» nntrodoi pola Kstrado do FarroD. Fodro II era 17 de Janolro 1878.

OafóFumo.........Toucinho..,..QuoijoiDlvontoiAguardente...

300.038 kilos0,089 »

11,107 »1,111 •

50,890 »0 pipo*

VAPORUS ESPERADOSÜABisBunoo, de llromon e escalas, o todo

o raomonio. ,".Vai.i-aiuiso, do Pacifico e escalos, no dia

20.HuhÚouit, do Londres o osculas a todo omomento. ._

Ckaiu, dos portos do Norte, amanha.Tagub, do nio dn Prata, amanha.Rio GnANOB, doi portos do Sul, amoniia.

VAPORES A SAUIIIVau-aiuho, paro Liverpool e escalas,

dia 81. l u. .Pernambuco, para portos do Norte,

amanhã.Amkhica, para Santoi amanha.Tagus, para Southampton o escalas, no

dia 84.

los Srs. Drs. Viriato de Medeirose conselheiro Capanema.

Passaremos a considerar os ar-(jumentos do Sr. Dr. Viriato deMedeiros.

Seutankjo.

SECÇÃO LIVRE

COMMERCIORie, 18 do Janeiro de 1878.

JUNTA DOS CORRETORESr.OTAÇÕliS OFFICIAES

CambioLondres 90 d/v, 84 1/3 d. bancário.Idem 90 d/v 94 1/2 d. particular.Descontos, letras da praça 97 ./" ao

anno. MApólices geraes de 0 o/* 1:0058.Letras hypothecarias, banco do brasil,

(7 c) 78 o/».AcçOesi bane» predial 229g.Comp." Commercial 1308. ;Comp. Integridade 408.

Joaquim José Fernandes, presidenteAlfredo de Barros, secretario.

Na Hora Official da BolsaAPRESENTARAM-SE:

VBNDEDORBS COMPRADORESApólices

Geraes de 6 »/„ 1:004» 1:003JJOOOMefaes ,

soberanos.'!. .ÍOjjibO.j •' 10*080

i.7 '.

Lettras hypolhecaria^Bi'Brasil7/c.....78 o/° 77 o/1

FOLHETIM 40

PrediaT<,..'..i;..70 o'/»'i -69 0/°AcçOes de Bancos

Brasil........230JJ0OO! .7 299»Rural... 213»Industrial.... 1730000 | 70flCommercial ......1300

Companhias de SegurosIntegridade Ir,........c\ 408P. Fluminense...Í660I ...;.'..

A. IGREJA E O ESTADOXLV

Caveat populus.D'entre os rarissimos reis sin-

ceramente liberaes, d'entre os

que se suhmettem severamenteaos preceitos constitucionaes ese acommodam á Índole distin-ctiva dos governos mixtos,d'entreos rarissimos reis que dotados deverdadeiro patriotismo seguemas inspirações nacionaes, e com-

prehendem que só a vontade do

povo constituo a legitimidade do

poder, um dos mais notáveis enobres que o mundo tem con-templado, o rei cidadão, o grandeVictor Emmanuel, acaba de de-sapparecer (Ventre os vivos, dei-xando, porém glorioso renomena historia.

A Italia quo, na phrase do

príncipe de Metternich, e parafavonear a politica austríaca, nao

passava de uma denominação geo-graphica, seconstituio uma grandenação, e isto a exforços e pelopatriotismo e sinceridade desseroi constitucional modelo.

Foi elle quem libertou o nortedesse reino do vergonhoso jugoda Áustria, foi elle â quem sorrio

0 ItJMU ERRANTEPOR

a grandiosa idéa do constituir<¦ ;i bella pouinsula n'uroa sónaçílb, foi elle quem libertou oItalia do jugo foros doa padrosdo Vaticano, para coustitull-aum paiss livro, oigtilhoso o po-tente, a respeitável Italia do hojo.

Sa o poder temporal do papadüánpparocou auto o civismo dossoroi patriota, mio ú monos verdadequo esso grando acontecimentonflo foi mais do quo o roaultudodo despotismo da Igreja, e damiiniftístnçflo da vontade do umpovo quo quiz o soube ser livro,tendo h testa do sou governo urahomem livro como olio.

Pio IX recobou uma licçflo se-vera; conheceu a ineílcncia dosuas maldições, o foi convencidodo quo u simples força do habitoo dos preconceitos, a hypocrisiae o fanatismo nflo resistem ao me-nor aceno da intelligencia o doliberdado, especialmente quandoii frente do movimento regone-rador se appresenta nm cavalleirodenodado e convencido, ura ho-mem liberal o verdadeiramentenobre, como foi esse heróe daliberdade Italiana.

Ao patriotismo, à abnegação,o & probidade politica do VictorEmmanuel deve a Italia a suaactuai prosperidade, a sua auto-nomia de povo livre, o sua li-bertaçflo do ominoso e ferrenhogoverno dos padres de Roma, aforça, o poder, a importância ea gloria a que attingio apoz adesconsideração em que haviacabido.

A Italia escravisada às armasestrangeiras que descommunal-mente amparavam a hediondarealesa pontifícia ; a ítalia teveem tempo quera foliasse a seusbrios, quem lhe apontasse o ca-minhoda honra, quem águias-se à victoria de sua ligitima li-herdade.

O movimento em 1848, jà erafranco nos Estados pontifícios,o Pio IX começou a desconfiar deseu próprio valor.

Temendo a revolução, promet-teu reformas liberaes, e entre-tanto, mudando constantementeos ministérios, nflo mudava ja-mais de princípios !

O povo amotinou-se, e reque-reu que fossem chamados ao go-verno democratas que lhe ga-rantissem liberdade.

Pio IX negou-se a isso.O povo insistio, e cercou o

Quirinal A guarda suissa tomouas armas e Mons disparou deuma das janellas o primeiro tiro.

Palma, secretario do papa,rompeu o fogo contra o povo, e

foi morto. Desde logo Pio Hcodeu A* exigências do povoeapoz, aterroriaado ante a guerracivil provocada pelo seu meou-soquouto o miserável governoabsoluto, invocou a protecejo dadiplomacia, o disfarçado em la-caio fugio do Roma para Gaôta»afim do sor levado pelo embaixa-dôr Frnucoí à Givitta Vechia,para dalli seguir para a França,como haviam combinado.

A ausência do papa nflo cau-sou o monor abalo ao povo.

O parlamento romano delegouo podor executivo em um trinm-virato composto do Cossini, Ca-morata o Gnlleti. Estes convo-caram a constituinte, por suf-fragio universal.

Pio IX convonceu-se de queestava perdido, o usou da armaenferrujada e embotada já, quelho restava: anathematisoutudol

A constituinte so reunio e to-mou por sua divisa—DEUS E OPOVO.

Nesse mesmo anno de 1848, Ga-rihaldi prevaloceudo-se da agita-çflo geral, proclamou a repubíi-ca, e a 9 de Fevereiro de 1849 fc*resolvida a abolição do podertemporal.

O papado, como potência tem-poral, pode-se dizer deixou desdeentilo de existir aute o direito dopovo dos seus próprios Estados.

O poder temporal do papa erauma excrescencia do direito pu-blico da Europa, e portanto im-possivel.

O povo dos Eátados pontifíciosmanifestou a sua vontade: que-

uitnos pa.raada por todos oa itttriotas.

Victor Kmm&nuel, que cora-preheudia o que é ura rei cons-titudoual, sujeitou-se sempre aoque a sobarama nacional lheprescwria.

Consentir em que contínuas^dividido o reino de Italia, qneuma grande parte desse povopermanecesse sob a pressão doum governo retrogrado, immorale despotieo, era íkltar aos devo-res de um rei cidadão.

Victor Emmanuel fe» vôr essascircumstancias à Pio IX, jamais.leixou de prcstar-lhc todas ashomenagens e respeito corapatí-veis com os legítimos iuteressese com a dignidade da Italia,

Pio IX, portou, acoroçoado pe-los seus padres, confiando nasforças estrangeiras, resistio a to-dos os pedidos e admoesstaçoes,e empregou todos os esforçospar* manter uma posição já ira-poetei.

Nada cedeu, nem diante daguerra civil, em que se acha-vam os sw* E&aêoti.

Victor Emmanuel, porém, tendoa seu lado um dos mais notáveisestadistas, o grande Cavour, at-tendeu s&nentò aos decretos dopovo, já pronunciados por Gari-

ria a sua intervenção no gover-no, e a liberdade politica.

É que, segundo diz sabiamenteum escriptor da historia dessaépoca, no mundo catholico o uni-co inimigo do papado è o espi-rito humano.

Entretanto, a precipitação coraque procedeu Garibald', ea per-suasflo que o dirigio, de qua ne-nhuma naçflo culta tomaria adefeza do governo theocraticoi edegradante do papado, o illm-diram. A proclamaçao da repu-blica em 1848 teve de baquear antea vontade da França» que se tessentir pela occupaçao de Romapelas tropas francezas» no cor-rer do anuo de 1849.

Os francezes conseguiram res-tabelecer o epheiuero poder dePio IX em Agosto do mesmto»anno, sem attenderem a quena-da conseguiriam de duradouuroi* eque o poder do papa achava-sealluido, de modo a cahir pairasempre e infallivelmente»

A unidade da Italia era teela-

EUGÈNÉ SUE

TERCEIRA PARTEv: Os;;; es tra n'g,u 1 a do r o s

feV-fe-fe

^^-k^flTÜLO.VI*'.Â-

Conta lâ> disse o negroinquieto,; então conseguiste?.....j-r^vDjalm^Vtrarà toda a.vida osignal, da. Òbn(aT£ia, disse o Malaiotodo orgulhoso; mas, pára'clie-gar onde'elle estava.;, foi mistero^eWO^pBQfywôfci^ nm hçimemqué' me* ajpparèceii üo camiinho.vlâ!ficoi£ 6*cor0ò*frôs'Hojos áô t>èdo ajoupa de Dialma..., Mastòrnb^a^difcer ;'qjièf lf Ó" deixei,com õ,hoss'o,sígpàl;.f. 0 ôpntra-rbandista' Màhal foi ,o>. primeiroque b. soübepj, esta^ a 'á '* minhaespora próximo de Batavia....-fençontr(eirO,debaixo ,o7e urna £ro-

;voádá.7,M.dÍBiíe4h'0*-' •••--• *r*. —- E Djalmçu.nflo acordou?^perguntou o indio espantado da'astucia do.Malaio.-. "* . i¦ — Sè tiveèsyiaqordádp, rèspon-

k deu eáte cdm-Hmiiito:-'socego, aestas horas estava eu morto...,.e elle nflo, porque, eu tihhaorrdèin de poupar-lhe á vida. , -

— Sim, _,poi'que:., o.,,sua ;vidapôde ser-nos mais.util do que a

: sua morte, replicou o mestiço.

Voltando-se depois para o Ma-laio.r dissei

Se tu, irmflo, arriscaste atua vida por interesse da Obra-Pia, fizeste hoje o mesmo quenós. hontem praticámos e queamanha repetiremos..... Se hojeobedeceste, n'outro dia mandarás.

Todos nós pertencemos áBohwania, disse o Malaio.

Que mais é preciso fazer.?...eu cá estou prompto.

E dizendo isto, pôz-se o Ma-laio defronte da porta do par-dieiro. De repente estremeceu,descoçou o disse^ em voz baixa:/ Aíkai ;está'Djalma... elle ahiVetfaf.J '• ' j: l-

Nflo quero que me veja: porora, disse Faringhea mottendo^sèpara um canto escuro | da cabanae escondendo-se debaixo de umaesteira. Tratai de o convencer...e se resistir... então cá tenhoo meu plano. ¦.-¦¦¦-.

Apenas Faringhea acabará defallar e se esconder;-quando Djalrma appareceu á porta do ca-sebre. , .•i-# recuou espantado-mal, vio ajphysionomia medonha destas tfes'personagens.

Ignorando que estes homenspertenciam à seita dos Phansêr

'.gafa, e sabendo qúè nesta terra,onde nao ha estalagens, passammuitas vezes ás noites os via-jantes debaixo de barracas ouminas ,que encontram, deu umpasso direito para elles.

Passada a primeira impressflo,e. reconhecendo na côr. bronzeadae no vestuário de uni delles que

disse-lhe na suaera indio,lingua:

Esperava achar aqui umeuropeu... um francez.

Ainda nao veio... respondeuo indio; mas nao pôde tardar.

CT indio tinha comprehendido,pela pergunta de Djalma, o meiode que se servira o contraban-dista Mahal para o fazer cahirno laço, e por isso esperava ga-nhar

' tempo conservando-o noengano. „• — É tu conheces esse francez iperguntou Djalma ao Phansègar.

Mandou-nos dizei, I assimcomo a ti. que aqui viria, repli-cou o inalo. '* '

Mas para que? perguntouDjalma cada vez mais admirado.

_ Tn o sáberás... guando ellechegar. , „. n. — Então foi o general Simaoque os mandou estar aqui?

4* Esse mesmo, tornou o índio.Seguio-se uma calada, durante

a qual debeidb'procurava Djalmaa explicação desta aventura mys-tprios£t

Masquem saovossês? per-guhtou elle ao indio, já algumacousa desconfiado do silencioprofundo dos dous companheirosdo Phansègar. que nao faziamsenão olhar um para o outro.' — Queres saber quem somos ?respondeu o itidio, Somos teus...se quizères üér nosso.

Nem eu preciso de vossês,nem vossês de mim.

Quem sabe? !'.'— Sei eu..'.. 'Enganas-te.... Os inglezes

baüdi, e se decidio a dar aòs.Estados Pontifictosa mesma liber-dade italiana,

Ksto M com a republica, foi«mu a monarelua.

A. fôrma de governo era diversa,mas a liberdade era a mesma.

A Fiança a hiasôos com a guerradeclarada à Prússia, comprehen-dendo que deeahia no conceitodos povos cultos com a sua ira-perüiuente e impolitica protecçfloa nm poder apodsrecido e desa-crestado, cumpriu a convençãofeiSa em 1864, <e retirou de Romaas suas íarças, deixando Pio IXentregue a» valor de suas sxcom-muidtôes,

A. Áustria ddxou de ser umobstáculo ante <o> vigor o pátrio-tósmo d© legitimo governo ita-ti&QO,

Pio IX desacreàitaào, sem forçae sssm papularilade, recorreu àesíiratepa ecdeàaslica, reuniomuna ©anwàli© geial ecumênico em18681 e ISfóô, proclamou-se infal-Hvel; mas !«üg<o apoz viu o quevalia essa cateaMa impostura.

As «jfôammnnMies perderam onaerito» e e exewàto italianoenirau ema Bomamo mesmo anno©ma que a inSálsiUidade fora pro-

mataram teu pai... elle era rei...prenderam-te... desterraràm-te...e já nflo tens .nada....

Anuviaram-se as feições deDjalma com .esta horrivel Iem-branca, estremeceu, e um amar-go sorriso contrahio-lhe os la-bios.

O Phansègar continuou:Teu pai era justo, valente...

e amado pelos seus vassallos, edenominavam-o com razão o paido generoso. .-...'¦;È esquecer-te-has$u da sua morte sem te -vingar ?Será por ventura estéril a raivaque te despedaça o coração?...

Meu pai 'morreu com as

armas na mao... e nos inglezesque matei na guerra vinguei eua sua morte. Disse-me, e diziabem, aquelle que me ficou fa-zendo as vezes de pai... e quetambém por'elle derramou seusangue que fora hoje umaloucura querer combater contraos inglezes, para conquistar osmeus dominios. Quando elles mesoltaram, jurei eu de nunca maistornar a entrar na índia... e seicumprir os juramentos que faço.' — Os que te roubaram, os quete perderam, os que mataramteu pai... sflo homens... Ha pelomundo ainda muitos em quemte poder vinhar.

Mas esses nao têm culpado mal que estes me fizeram.

-- Sflo homens... sao çorapli-ces... deve o teu ódio saciar-senelles... . "¦'.';

—,Mas tu, que assim fallas,nao és homem também ?

Eu... e os que se reúnem

<0 dsffiroto de aMexaçao dos Es-ís & Italia foi pu-

commigo somos mais. do quie. lto-raens... somos para todo o restedo gênero humano o que os ca-çadores atrevidos sao; para asferas que perseguem no bosque,,,Queres ser como nós-s,.. aaiaásque um homem ? Depois & una!que te têm feito* queres <tnmsegurança, usura e impunidladle,fartar o* ódio que te deroira. <a>coração !

—*Cada vez te entenda me-nos... Nao tenho ódio nemltojaí-,,disse Djalma. Quando; o iaínaigiO)é digno de mim... b.atorine mm.elle... quando o n5o ê,,* ^es-prezo-o... por conseqüência,. W&aborreço os valentes mm os cta-bardes*.

— Traição!. gritou de repenteo negro, apontando rapManieoitepara a porta donde üptata, e o>índio se. tinham ido afástan<topouco e pouco, entretMos ma cfinn-versa, a ponte de estaíem |â7 aum canto da cabana.

Faringhea, que Djalma aindanao tinha visto, mal envfea ©grito do negro, afastam â pressaa esteira onde estava eseondíd!©),pegou no punhal; deui rm p*como o tigre, e com » «& salteestava fora da cabana. Ma*» ven-do approximar com toda. a eami-tela um cordão- cie soMactass*deitou um por terra ferife -mstórtalmente, atirou com dlofe an»chão e desapparecen por enteas minas A: ':. _,

Esta scena se passem «a> m*pressa, que, no momento em qneDjalma se virava para saber arazão por que o negro» gpíltítea

Wm atesraail®, desaparecia Farin-giiea per taaa deUe,

Itoqnante muitos soldados cor-riaia atutazs és» ífníígMvo, apinha-xawm-se «wnttr^s »witos á porta, edeiteiasa h^n por terra a Djal-

e a«s toss «stran-guladores.© n^gro, <o Malaio e o

a„â Ws» p&âi&m resistir,apenas sãütorím rapidamente ai-gnuEBias palavras, e «estenderam astaaãte pana as ©eràas qwe algunssÀtaèas ttóazàana,

ÜSeste iniMíwente entrou na ca-„jj» «9 <e»M®o Mlandez, com-maaílante m tetacamento.

wíàd este? disse aos sol-(lautos qne nàitain aaaarrado os-

1 apíanteu pajr®, Bjatea,—Ha'

ros;; là

e a. sua-vez,um sar-

iajmos agora,

Djplmaia ©stava petrifcádoynSLO'Ip^roateiiíto) nala mo (que se -pas--$&v& ©sa roda êêki* anas quandoT&» qn© vaiÉiiaM paáa, ©lo o sar-gente © ©s s©lè»a©3-'«wn cordaspura © ptNMiaron^ empurrou-os;mm. vM©nta Siadiigiaaçao, e cor-nem pam a pwwrta wde estava o

CteBa© ias süfldaíte snppozeram;[ia© Bjja!i_aa se resignaria, ao seu

.Jetsftfin© «©ni a imesma' impasài-Midafe êffls .©ciimpaintóros," nao:esüavam preparados ^ara estanesfeto©5a), ® Itaàa» »ÍFectaãos,s©m m sfe-Dlàrema,,pêlo ar-nobre© nnag©steso è© ire&.-ièe Kadja-

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O OLOBO.-Sabbado 19 de Janeiro de 1878

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"blicado a 2 do Outubro desse

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mesmo atmo.Pio IX oxtorcondo-senas agonias do sua perdiçtto,enraivecido, o em falta de outravingança, excommungou os sal-vadores da Itália, mas a suapxcommunhBo tovo resposta ca-thogorica o digna com a ele-voçOo de Roma ix capital daItália.

As câmaras italianas, se rou-nirara; Victor Emmanuel foiinstallado, e om 1873 estavamexpulsos os jesuítas, o os seusbens passados ao lotado, a quemde diroito pertenciam.

A usurpação cessou: o povopronunciou o sou •— QUERO.

O papa-rei desappareceu, edelle restou apenas—o bispo deRoma.

Ao oterno—non possumns—deRoma, responderam Victor Em-manuel e a Europa com o seu— non vêlumus.

A Europa já não ora a dotempo de Carlos Magno.

Os vôos á elevação de um povonão se cortam facilmento; nin-guem lhe póde tolher as nobresaspirações.

Quando a idéa surge altiva nãoha mão de homem que a façasuccumbir.

Sirva Victor Emmanuel deexemplo ao Imperador do Bra-^sil,; sirvam Cavour e tantos ou-tros notáveis estadistas que o se-guiram e o guiaram magistral-mente á prosperidade da Itália,de exemplo também aos nossosministros de Estado.

Se querem que se suppêrte oactual systema, eduquem a rea-1

do governo imperial que umbispo so atrevo a desfeitear assimo cadáver dosso rei I

Mas sempre modroso, como sem-pre insidioso, não disse clara-monte o quo queria, mas impedioos suffragios, emquanto consultao Vaticano I

Eom Roma bo fizeram exéquias IComo se o quo alli se decretar

deva, sem intorvonçflo do gover-no, sor aqui executado !

E esse bispo foi mais longo naalgaravia quo escreveu na suacelebro carta do ordem.

Calumniou o illustre finado atri-buindo-lho rotrntaçOes indignas,atribuindo-lhe degradante contra-dicção.

Nem se quor conhece o homema quem so dirigio 1

O bispo do Rio de Janeiro, o

que primeiro levantou a lucta daIgreja contra o Estado: quizapenas, e surrateiramente expe-rimentar o actual gabinete.

Acautelem-se pois o honradoSr. Sinimbú e seus dignos com-panheiros. Suas intenções ma-infestadas são as melhores ; seusdesejos de fazerem effectivas noBrasil as aspirações altamente de-mocraticas, devem ser compro-vados pelos seus netos. Nós espe-ramos.

No actual ministério se acharepresentada a idéa a mais avan-cada na politica do paiz.

Caminhemos, pois, ao progres-sejamos todos eoherentes e

presto, em quanto quo as pro-prins praias fogem, do«apparecomdiante d'elle*: rubis, osmornldaso snphiras vivas, tom a infloxi-bilidado o a permanoncia dosdiamantes.

Todos os tempos passam porcima d'ellcs sem os consumir;e ó por isso quo o scaravelho, ouantes o coleoptro, devora todasas gerações vogotaes o auimaessem quo nenhuma o esmague soba sua armadura motallica o sobo sou escudo olympico.

Rival dos deuses, anterior aosdeuses mais duradouro que osdeuses pae de innuineravol pos-terioridade, recebeu dos antigos onome doJupitor-Scaravolho, som-pro moco, sempro antigo, po-tonto o invoncivol, tanto hojecomo no tompo do cahos.

IIA revolução floral não den ca-

bo destas* dynastias soberanasdo insectos roedores, mas, doi-xnndo-os subsistir, fez apparçoroutros quo não tinham podidomostrar-se antes. '-¦

O que significa effectivamenteosta revolução ?

O desabrochar do mundo dasflores.

Ató então as plantas cresciamsem perfumes. Agora, a immensafloresta terciaria desenrola-se so-bre uma parto do globo; emlogar das plantas cryptogamicnsdos tompos anteriores, em logardos vegetaes tristes o conaceosde que so compunham as flores-tes primarias e secundarias, oh!maravilha! eis que apparecem

so

abelha adamitica, precursora d»abelha actual.

Esta, nascida no mundo floral,é n'elle que toma arte e costu-mes : a vida mais fácil tornou-amais sociavol que us precedeu-tes. No meio do inesgotáveisthesou ros de pó donsado o domel, os fêmeas, condemnados aum trabalho immonso, osquecomtodos os instinetos do sexo, aponto do doixar atrophiar osórgãos. Trabalham pura se ap-propriarem um mundo do flores:labor infinito. Do. amor só con-servam a maternidade. Uma sosorámtti por todas as outras.

Nas formigas o nas abelhas,sobretudo nas vespas, sobrevivoainda uma parto das armas e doscostumes cruéis dos insoctos pri-marios o secundários. As ulti-mns conservaram o ferrão.

Eis um ser, finalmente quo pa-reco datar aponus da éra uns llô-res, só tor recebido das flores osseus hábitos o ató as própriascores. E' a borboleta.

E' o recem-noscido, o mnis re-cento [das ordens dos insectos.E" olio que se elevo acima da fio-rosta terciaria como a mais elo-vada o pura expressão do mundofloral. Depois de sua appariçãonenhum ser novo da sua classese mostrou sobre a terra. Fechae domina a creação do mundodos insectos.

Admirai, porém. Na sua pri-meira metaraorphqse, no estodode lagarta, conserva ainda osinstinetos e a voracidade dos in-sectos dos tempos anteriores.Assim como tem os instinetos,tem também a figura na confir-

methodo. Na verdade, haolgu-ma cousa d'imperfeito, mesmono grande Reoumur, quando co-moça a historia doa insectos pelaborboleta, isto ó, pelo mais ro-conto, por aquello que, vindo omultimo logttri pertence[ ao fim enão ao principio do historio d'cs-to classe dos seres orgonisodos.Appareça, pelo controrio, em seulogar, depois do todos os outrosgêneros ae insectos. Occuporáentão no sciencia o logar queoecupo na natureza. E nao eesto o signnl do verdadeiro me-thodo o o fim nfauo se devo pro-poro naturalista?

Enain Qüinbt.

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NOVAS COMPOSIÇÕES

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ESTRADA DE FERRO LEOPOLDINA v

A directoria convoca o assembléa geral ordinário dos Srs. oc-cionistas pnra o dia 24 do cor-rente ao meio-dia, no escriptorioda Companhia á rua do Rosárion. 4G, nfim de lhes ser apresen-tado o relatório annual, o pro-ceder ás eleicOes que marcam osestatutos, ficando Buspensas astransferencias de ocçOes oté essedia inclusive.

O relatório estará á disposiçãodo3 Srs. accionistas do dia 21em diante.—Rio, 1G do Janeirode 1878.-—A ntonio Paulo de MelloBarreto. — Presidente da dire-ctoria.-

PRESGllM) JOSÉ DA SILVAO sonho do futuro—Capricho.Aurora—Mazurka do Salfto.Canção iníantil-Peça sem oi-

to vos. , ítiContinuo o vendo dos segiun-

tes composições do mesmo autor,sendo o produeto destinnde o fo-vor das victimas do secco nonorte do imperfcr: .

Ganganelíi—Rahecae piano.Aimons toujours — Romance

poro canto e piano.Idem — Romance poro piano

fió.Saldanha Marinho. — Hymno

paro canto e piano.

15 Hu» do Theatro 1»

manivunui cio 4"« «ri"**Y |win »""""« a uguia ¦» wuu»carregadas de gòmos coloridos; maçao de todas as partes do

wjèVíí - ,- y. ¦"¦

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lezo, façam delia ura écho daliberdade do povo ; governem osministros, e na senda das idéasavançadas, resistam ao rei paramelhor servirem o paiz, compe-netrem-se da necessidade abso-luta de uma mudança radicalnos hábitos governativos do Bra-sil..

O povo quer saber como o que-rem governar: cançado de illu-sOes, de mystificações, cançadode ser victima de expoliações defortunas e de direitos, apoiará aquem o dirigir com lealdade, euo caminhe do progresso e daliberdade da pátria.

A quem quer que se anime aperpetuar no Brasil a vontade deum só homem, o povo, usandodo seu direito, póde pela sua vezdizer—non velumus, e esta ex-pressão do povo será sempre maisvaliosa e potente do que a dequalquer pontífice ou rei.

Neste momento oceorre-nos umaconsideração por um facto queacaba de dar-se sm relação aoimmortal Victor Emmanuel, factoque contristou a todos os brasi-leiros que se presam, e ijue de-verá ter summamente contris-tado o actual - gabinete o qual,certamente, não consentirá que

. seja a sua legitima autoridade, ea dignidade do paiz, enxovalha-das pelo capricho e desregra-mento de qualquer energúmenoromano.

Quando todas as nações cultasse manifestam surprendidas do-lorosamente pela morte dessemagnânimo, e patriota rei libe-ral, o bispo do Rio de Janeiro,capellão-mór de S. M. oJmpe-rador,; cego de ódio, e na idéade cortejar á gente do Vaticano,aos inimigos desprezíveis destegrande cidadão, obsía a que acolônia italiana faça celebrar emum templo catholico exéquias

•pelo descanço eterno de suaalma!

O rei de Itália achava-se emrelaç03s as mais cordiaes Com ogoverno- do Brasil. ,'A,

n8>eão brasileira está eriiperfeita . confraternisação com aitaliana,-

K ó na» Rio de Janeiro, á face

probos, e cada um no seu postocumpra sem receio o seu dever.

Rio, 18 ds Janeiro de 1878.Ganganelíi.

VARIEDADEA POESIA DA SCIENCIA

0 insecto na época terciaria.—AppariçSoda flor. — Effeitos da revolução floralsobre o insecto. — Os insoctos floraes.

I

A ivica revolução do globo queverdadeiramente

"atacou o insectoa ponto de lhe crear costumesinteiramente novos, foi a revolu-cão floral. E' por isso que a his-toria natural do insecto se pódedividir em duas épecas—antes edepois da flor.

Emquanto não houve flor nomundo, isto é, até ao começo daépoca terciaria, o mundo dos in-sectos esteve condemnado a roero tronco ou as folhas ou a terra,ou a triturar carnes. E' d'ahi queprovém a innumeravel multidãode insectos trituradores que en-chem esse tempo. Parece que seesgotaram então todas as fôrmaspara o trabalho da destruição :dentes, verrumas, brocas, serras,pinças,, styletes, dardos, forceps,limas, ganchos. Para vida tãodiflicil é necessário estar compla-tamente armado. D'ahi os escu-dos,, as Couraças, os elytros dastrinta mil espécies de coleopteros.

ás suas azas sãó envolvidaspor estojos cqriaceos.. E' porqueestes invulneráveis estão encar-regados de livrar o mundo dasgerações de vegetaes e animaesque se suecedem umas ás outras.Devoram não só as gerações

fdeindividuos, mas ainda as famílias,os gêneros, as espécies, e tãobem que mal se lhes reconhecemhoje os vestígios. Fazem o officiode Saturno : são elles que de-voram 'ás épocas. E depois deteretu devorado mundos e épocasinteiras, sobrevivem a todos eficamx os mesmos ou quasi osmesmos, a ponto de que os seusmais remotos antepassados apenasse distinguem da sita mais re-cente posteridade.

Quasi immutavel atravez dasmetamorphosés, o insecto sobre-vive aos typos, ás famílias, aosgêneros, ás espécies de vegetaese de animaes: não só lhessobrevive mas é elle quem osdespoja e devora. Chega aapagar os vestígios das.ordensque se suecedem nas differentesedades do globo. Para a fazerdesapparecer melhor, satura-sed'essa substancia viva. Durantea interminável duração dos maresjurassicos e cretáceos, permanecequasi idêntico a si próprio. Asedades geológicas fornecem aoscoleopteros não sei quantos mun-dos suecessivos para devorar.O ardente sol do mundo secun-dario grava os raios e as coresnos escudos armoriados do bu-

e os botões abrem pela primeiravez e o que ainda se não tinhavisto sobre a terra, a flor, desa-brocha, isto ó um cálice, umacorolla recortada, foliolos, lobu-los, e como que umas antenasvegetaes que estão apalpandoem roda de si e n'este cálice umpó saturado do ambrosia, umneetar preparado para a meni-nice dos deuses, ou para o pri-meiro ser que souber aproxi-mar-se e colhel-o.

Ora esta taça cheia de ambro-sia revela-se" de longe por umperfume que ainda não foi res-pirado.

Insinua-se por toda a partee excede em delicias o incensodos olympicos.

Esta bebida divina não se en-contra n'um só ponto da terra,acha-se espalhada por toda aparte.

A floresta terciaria é um oceanode flores que cerca o mundo coma sua grinalda.

Está preparado o sustento:deixará de haver seres qu,e ovenham saborear?

Não.A' revolução floral respondem

os insectos floraes. Estes não têmnecessidade da dura maxilla dosinsectos roedores.

As mandibulas, as serras, asbrócas, eram feitas para a vege-tação coriacea das cryptogamicasnos tempos anteriores.

D'ora em diante, quando o re-pasto é a flor, são precisos in-strumentos mais delicados e sub-tis. Troropas, sugadoiros, órgãosfiliformes, bocas desarmadas, lin-guas afiladas; este typo variaráde mil maneiras, mas encontrar-e-ha com toda a ordem novasdos hymenopteros.

Sem duvida esta ultima classe,estas famílias de insectos data-vam de mais longe.

Havia já formigas que encar-reravam, abelhas que sussurra-vam, na época secundaria, masraras como a própria flor, divi-didas em pequenos grupos, quotentavam viver de folhas, pro-vavelraente sem sociedade e nQestado \ de percursores.

Agora, estes grupos, ¦ obscuros,prematuros, que a natureza des-presa va, multiplicam-se infinita-mente, rompem de todos os ladoscom o novo mundo-vegetal. Es-panejam-se como elle.

já attrahidas pelo perfumeque exhala o mundo terciarió,eis em multidão innumeravel asnegras legiões das formigas queprecedem a hercúlea. Sobem aoalto das arvores para sugar osrebanhos de colônias de pulgões.Este mundo é o mundo das for-migas, a quem attrahe a matériaassucarada da vegetação nova ;contam-se cem espécies em lo-gar das quarenta dò nosso tempo.

Depois, das formigas, as pri-meiras creaturas, que vêm ena-madas pelo attractivo das flores,são as abelhas. Talvez que antesdisso,, ellas vivessem solitárias ebarbaras, sem industria nem ci-dade em alguns troncos de arvo-res, reduzidas a devorar as asfolhas. Depois (Pellas, apparecenos confins do nosso mundo, a

boca, maxillns, mandibulas, ar-mas dos coleopteros. Bem comoelles, devora os corpos sólidos,ataca o páo, despedaça as folhas,perfura os lichens.

Eis pois, um ser que no senprimeiro estado, conservou asfôrmas, os costumes dos insectosdaidade primaria e secundaria.Sim, sem duvida. Esperai, porém;e vede o que suecede. As meta-morphoses vão-se cumprindo eno seu ultimo estado, já borboleta,o que é que acontece ? —Tudo o

3ue recordavam as edades antigas

o mundo desappareceu. Já nãoha vestígios de maxillas, nem demandibulas dentadas," como nosinsectos roedores dos velhos tem-pos. Deixaram de existir as armasoffensivas o deffensivas; deixoude 'existir o próprio ferrão: tor-naram-se inúteis. Ficaram ape-nas quatro grandes azas planas,uma longa tromba, um fio deseda enrolado em espiral, paraaspirar a alma das flores. E' apé-nas feita para esvoaçar e sugaro neetar dellas, sem mesmo dss-cançar.

Assim se descobre uma cousaperfeitamente natural. Da la-garta á chrysalida, á borboleta,não ha somente o emblema vul-gar da passagam da vida á morte,á immortalidade. Ha também,em resumo, a historia de toda anatureza viva, desde o insectorasteiro e lenhoso dos primeirostempos do inundo até ao insectoaéreo e floral que se espanejou nacreação actual. v ;

O mesmo ser, em seus diver-sos estados, percorre, reproduzas edades diversas da vida uni-versai. Lagarta, entra de novonos typos da época primaria ousecundaria. Borboleta, data ape-nas do mundo terciarió. Crea-tura nova de um universo novo,traz comsigo o certificado deduas eras differentes da histo-ria do globo.

Segui esta consideração, quese pode converter no ve"rdadeiro

VALENÇA

COMPANHIA. UNIÃO VÀLBNCIANA.

Convido os Srs. accionistas areunirem-se em assembléa geralordinária, no dia 31 do correntemez, ao meio dia, para ser-lhespresente o relatório e balanço doultimo semestre. m

Valenca, 14 de Janeiro de 1878.—O gerente, Pedro Moreno de Ala-gâo.

AVISOS MARÍTIMOS

SOCIETÉ GENERALEDB

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Barra MansaFugio no dia 7 do corrente ao

abaixo assignado, o escravo Ri-cardo, pardo cloro.idode 30 annos»estatura um pouco mais do queregular, cheio de corno porémbem feito, rosto redondo, boadentadura, falia grossa • des-cançada, tem alguns fios debarba», levou toupa de brim par-do, calca branca de brim e ca-mizas de morim e chita musseli- ,na de3Confia-se que elle seguirapara Dores de Boa-Esperança,Provincia de Minas, onde foicomprado á Antônio JoaquimVillela; quem o aprehender atrouxer ao abaixo 'assignadolavrador no destricto d'esta chdade terá ÍOOJÜQPO de gratifica-cSo além "das despezas, ou po-dera avisar na corte á rua deS.Bento ns. 43 e 45. .

Barra Mansa, 12 de Janeirode 1878.—Francisco Carvalha i»Mattos. ''¦,'¦"'":A (•

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