Anexo a - Sociedade de Esquina

5/10/2018 Anexo a - Sociedade de Esquina

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IH I .urexo i\Sobre aevolucao deS ociedade de esquina

r - . . ) liS nnos que sc j)'lSS:J r:J1I1 dcsde qne terminci S o ci ed a de d e e sq u in a , muilas ve7.(C:S'1,1 i" ensinar a 11 lCUS a lunos os metodos de pesquis,1 ncccss.irios pa r~ l ,1 re : i l iz , ] (J iolie cxtudos de c~l1npoc l l l eo l l .mnidt1 l l cs nu organil' ,; ](; ,~6cs, i \ssimeoll .\o ocor r i a!11 1n o u tr os p ro fC S SO IC S . lc ss a ~ jr ca , cncornrcr-iuc s er i amcule limitado p cla c sc us -,1'/, d e [e itu ra s q ue pudesse rccol11cndar ,lOS a lunos .

1 10 je e xis tcm in um cro s b Oils estudos sobrc comunidades 011 organlf ' , ; lc,;OCS,111.1 ' ; ern gera 1 os rclutorios puh l icados confcrcm ponca alcl1C,,'fio ail processo cfeti-\ 11 d e r ea liz ac ao d a p cs qll is a, Tarnbem tern apurcc ido ;.lIgllllS t ra ba lh o s u tc is S(l-1 1 1 1 ' metodos de pcsquisa, porcr, com POllC1S excccocx, si tu um lo eb a discussito1 1 1 1 1 1 1 nivel p u r um e n te 1 6 g ic o -i ll l: cl cc lu a 1 . !';11halll quando dcixa ru de lcvar em- --------' , 11111; 1 que , assim c cn no , ~~ i ll f( \n n~ -l ll lc s, ( ) p e sC ju is ,l tl or C 1 1l 2.! _u im a s oc ia l. '{ em1 1 1 1 1 p .ip el a de se rnp cnh ar, e as d crn an da s d e su a p nip ri;,l pCl'sonali,dadc devcm" \ s ;l li ,& :: it as e m alguma mcdidu pare \ qu e clc p ossa a 1.\1,1 I' COl II ~;\ICCSSO, Quanc ioII I" 'S( jllisaclor e st: :! in sl al ad o n um a u niv cr si da dc , i nd o ;I() ( ' amp() apCl1as p ur POll-I ,I', 1'II1'a" cl c cada vez , pede mante r sua vida social scpuruda da ,ll'ivitlmle de C:1111-I" I I ,i(LII- co m s eu s d ife rc ntc s p ap 0is ! la O c tilo cornplicado. Conludo, s c v iv erI";J 1 1 1 1 1 longo p erio do na co mu nidac lc q ue (; s en o bje to de csludo, s ua vid a p cs ~,11, ,1 1':,\;lr;1 i nc xt ri ca ve lm e nt e a ss o ci ad a a s ua p cx q ui sa . A s si ru , u rn " c xp li ca ci io1 1 , , 1 til' com o '-I pesquisa foi Ieita llc c:c ss aria rllc nte e nv olvc u rn relate ba sla ntc p es -11. , 1 til l 1I,ImIf)como 0 pcsquisador viveu durante 0 tempo clc real iza~'uo do cstudo.I'"~'l'' (, 1,110 d O l virla 118 c orn un id ad c ta mb em p od e a in da r a cx p li ca r 0 proce~s()

,I , ,11I :!ii. 'w


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Soocdadc de esquina

de HOSSO poder de analise logica. Safrnos disso corn lima au c lUC1S icieias. Mas osdados ainda nan revelarn qualquer padri lo coerente. Entao, passC1mos a vivcrcom os d ildos - e corn as pessoas - ate qu e , q uem sabe , a lguJ1 l acontecirnentofo rtu ito l an ce luna I1 1Z totalrnentc diferente solirc des e corncceruo s a enxerg,11urn padrao atl' cnt iio nao visualizar]o Esse padrao nao c puramente l ima criaciloartfstica Quando pc:ns;l1l"1os que 0 vernos, S0fI10S forcados a reexarn ina r nossas110l~lS c , t al vc z, c ol cl nr tlOVOS dado s a fim de de te rrriinar se op adrao p ercebido rcprcscuta adcquadarncntc a vida que ohservamos em e ximplcsmentc lim produ lode uoxsa inwgil1at.;8o, J\]6gica, elltJo, te rn u rn a p a rt ic ip a cl lo i rn po r ta nt c. Mas v~to n convcucido de qu e a cvo lu cao rca! cb s idcias II;] pesqnisa uao acontecc d('ucordo com os relates fOl 'lnais que lCIll(Js sobre mctodos dcinvcstigacao.idcias crcsccin, ell 1par te, corno rcsu] tado de nossa irnersao nos (belo.>c do pi t)ccsxo [oLd de viver . C ons idcrando qne muito dcsse p rocesso de ana l ise OCOII('nU111 plaun inconscicntc, cxtou scguro de (lliC dcleuuuca PUUCI10S.ap.re.s.elI.l1tlnU l relato cOlllplcll2; Ni l cnlunro, um a descrir,';1() (1 0 morlo de sc [ner a p e s q u i. .:poc le ;1jwbr ;1 cxp l ie


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S oc ie da de d e e sq u in a

ram de suas Iraternidadcs em rneio a u rn bocado de fanfarra . Aquela era 11111:1cp oca excitan te no C]J1lPUS, e " I lg l ll l S dos liomens f or te s n a f r< lte mi da de te me uu uq L Ie , c o rn n os s a satda, a cstrutura r u i s s e sob s eu s pe s . NJo p rcc is a va m te r s e prc( Icu pado . A s Ira tem idades p ro ssegu irarn rnu ito bcm se rn . 1 1 6 s . N o u ltim o ano ellvo l vi-me em outro csfo rco par" re fo rIlla r 0 ca n lpns. D csta vcz prctendiamosn.n Imerio s quc a rcnrg,miza1111'1.101"I"p

Anexo ,,".

',I'll grato por essa Iimitacao. Se tivesse tido permissdo cle trabalhar para 0 dou to-I,1I1e).upon ho que tcr ia s ido Ievado a aproveitar 0 tempo e a oporlunieladc. Com"s a alternativa elirninnda, flli forcado a fazer 0 (]ue qucria, independenternenterltI~creditos ucadernicos.

Comccc i con, 11m;} va go :! ide ia de q ue q ue ria e stu da r urna a rea p obre c clcgra-.l.r .la . E as te rn C i~ i m e ofe rec ia d ive rs as e sc olha s p os sfve is . N as p rim eira s S C1 l1 a-11:1-'e m inlra bo lsa de H arvard , gastei algnrn t empo , I undar p ara cirna e para1);li\(ona s ru ns d os vririo s distriro s p obr es de Eas ter n City, blallclo c o rn d il er cn r csI ,{" '. soas e conver s anclo C011.1 0 p cs so al d as ,]gclleia~ soc iu is a respeilo da! ; a reas .

Minha cscolha foi fci ta corn bases nern urn pOll eo cicn hficas. Corncrvil lc era" 'l ll e mclhor sc u ju stava ilm inha ideia de C01l10 dcvcria scr 11111cl i st r i+o pobrc cd !' :~ ra cl ad o; D e a lg u! l1 a m a nc ir a, ell haviu c ri ud o 1 11 11 ;] l1l


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P ass arno s rtrna ho ru j 1 " 1 1 dlls, t'~a l d:ri i iillill 1':.1." I I i }',I, 111


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.'ll(l S ( lu cc i' ac ie d e esqulnz

era pcsqu i~ador~j( l I1 im! e por isso I10S Vl

segumla-fc i ra e clccidiu me mostrar que koCias as minhas idcl;jSsobre a sucie-d i1de se baseav rnn 1111111; c \i l :i lT1 t :n l a li S l l1 o i ngC l l \lO . [


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S o ci ed ed e d e e sq u in a

d ia a nd ar Iivre rn ertle p ara c irn a e p aw b aix o em s ua s m as e ii l tin ha a te c on se gu i-do entrar em a lguns apartamentos, Tndavia.ainda era um estranho nurn mundocornple tamente desconhecidCl])ara mirn,

Nessa epoca conheci em Harvard tim IQVemprofessm; de economia que meimpressionorr corn sua autoconflanca e $CLl conhecimento de Eastern City, Ekt:stivcr:J 1igaclo a 11m centro cormrni hlrio e fa la va le via narncnte so bre su as as-s oc ia co cs c om o s io vc ns d m'o es d o d is tr ito , h om en s e r ri ulh er cs . '1 a mb er n d es cr c-ve 1l4(l1l1() i'ts vczcs cntrava H Um bar ria area, travava conhecimento CO ll I 1 1 11 1: 1gam!: . ! , pag,]Val111l:i hehid,]' para e l u e e n ta o cT e n co ra ja vC l a c or tt ar s u a hi st6 ri a d vvida, Elc garanlia qu c as mulhcres q ue e uco ntrava de sse modo ap re ciavam "o po rh nr id uc lc , c ' P I C n i io [ ra v ia < If ' l l lo lv ] t cn ta r o m es mo . E sc oll ri 0 Regal HOlel,qm : [icava qIJ,Ht: lin filliJI d e C o ru crvillc. C om urn a cc rta a gita q2 o, sul)i as eSC,J'dilS P,IJ"il


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29 4 S o ti ed ad e d e e sq u in a

tItle precisava se pudesse conhcccr as pcssm1. , C saber de seus problemas em pri-meira m80,

Doc me ouviu scm alterar sua expressao, de modo que ell nan dispunha dequalquer meio de antccipar sua reacao . Quando tcrrrunci, clc perguntou: "Vocequcr vcr a alta roda ou 0 povao?"

"Quem ver tudo 0 CJuepuder . Quero ccmscguir o qua c l I 'o ma i s complete pos-stvc 1 ( 18 comumdadc."

"BUIll, qu a lq u cr no itc qu e q u iscr , sa io corn voce pOI ai. P os so [cva -lo n os POI1-los - puntos de jogos - c nndnr CO III voce p e L I S esquinas. Lcmbrc-se apcnas deq ll e v oc e- C ' mcu dmigo. [SS() e tuclo que prec isa rn saber. Conhcc ,:o esses l ug :1fes , ese en disscr que 6 men amigo nillg11crn vai incomoda-lo. Basta me clizer 0 queqllcr vcr, C nos providcnciamos."

/\ proposta e ra tJ () p crfcitu q ue fiqu ci p e rdido p or u rn ruorucnto, sen] sabercomo responder. Convcrsamos urn pOlleo inais, e bnsquei algrl1n,ls indicacoessobrc como dcvcri,1 rue comportar em ,)lincornpanhiu. I


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Soc iedade de csqu ina

11;1~id I(;I se ia cncontrar as pessoas que queria ver? Mesrno se isso aconteccssr-," ( ' IJI( Ipoderia te r ce rteza de que aprenderia alguma coisa hoje? lim vez desail , I' ".!_;:ISara Cornerville, podcr ia aprovei tar meu tempo lendo livros e artigos p:II,11"('11('1 ier minha lamentavel ignorancia de sociologia e ant ropo log ia social. I ',1:1.11i I(rn tinha que admit ir < jue, naquela epoca, sentia-rne mais confortavc ] 11(",'01 '.unbiente familiar que a vagar pO T Cornervil lec a gaster tempo com pessUllN" 11 .1 ( ,I lj a p r es c n9C t s e nt ia -m e indiscutivelmente dcsconfortavel,

Qllando me perccbi rucionalizando dessa forma, cntenrl i qm.: teria de f:ll" 'I II,', )d v. S (: J se v ive ss e e m C or uc rvi ll e el l scria capaz de \1111 elia cntende-la e ;]('['11:11;1por si mesnra, como era. No entanto, ficava cliffeil achar 11111ugal'. NUll) e l i "1IIIpliio superpovoado, pralicamcntc incxistia urn c(lIlwdo desocupado. POdl'II,1.1


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Sociedade de eSljullla

vir n tumenlo c ia 1 1 1: 1 lJ lI in a e ( ) m e t od o . DCjJais d is so , l ic av a c nc an ta rl o quando tra-II,ll I1< 1 \ ' < : 1 camigo, e eu 0 Ch aU l< .lVLIde men professor de ituliano. Em pOllen tempol'IIl'~:lmos a urn est

Ik]lois de corner, vo ltava para o quarto e passava 0 resto da manha, Ull :111I:li, 1' p:lrll' d c la , c la bl o gr af an do ,1Snotus que h av ia t or na do sobrc os aconlcci1111111.,\ ILl vcsper.i. Almocava no rcstuurante e entao ia para a esquina. USll;rI111('11i


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Snc icdade de esquina

p:lra p ag ar a s bc bid as . (Doc nao m e dcixou p aga r m inha parte nes : a p r im eira\ Ci' . .) C omo cle havia ante c i p ado , ningucm pe rguntou nada s obre 111 i 111, m as de-p uis e lc m e dis s c qu e, quanclo [u i ao to a le te , hCHlVC u rna to rrente d e di' l logos ex -.itado s em italiano, e q lle de Ievc cit : garantir quc cu nJo er a agenL.e do FB I .l:1IIto 11-1l1C'1\1(, simplesmcntc infortnou q ue eu era 11111m igo se ll , e des C011-i'''I()a1"~11l1 VIII d eix ar p or is s( ) m es mo .

liOl1l0S Illtlil;JS ou tru s vexes juntos uo pOllIo dcjogo dc C hie lri, ate que che-1',11'1a horn ern 'lilt' OII\CI i I SOi'. !l l iJO. Ql'l ;I l1c1o pussci ~lSCI'cumpr imen lado de rna-Iwi rana I'll ral c ~llllig; ivc 1 , :-;c \ II q IIC cotucc. iva " c nc on tr .r r u rn lugar p ara m irn Clli( :o ll le rv i l ie .

Quan do i )I )C I I: iU i. r ;10 jOf{;o, P;ISS;lV;1 SCII lcrnpn ern volta cla Norton Str eet , C1"lllIccei;1 r i pr ;di co rn clc, N n iu icio , N orto n S tre et signifiC:I\':1 "pel la s l1111pon-In oudemc pu IIiJ;1 : '1cspn;1 p:II":1 irn outro Illg:1L Cradll, nunca lila is sal com urna delas, exceto em grupo, c nunca muis ns vi,,,I, I ,'III 'asa.

( : ') J II 0 p as sa r d o te mp o, clcscobri q ue a vida e m C om erville lliio er a nelll ell11('1,1,)1;-'10n ter es s an te C agradavel para as garotas como para ox hOIlI('IIS> tlllll:1I' It' Ii d 1;1101 11"1.111,1" 11'1,111,11',;1,11,,1.1.I,dl I Jtih ,1111,I II , ' II 1 '11.1' I II Ir ll ' Lil .I, 1'1" 1" II'! '','" I" tid

6. TRE INO El'vl OHSERVAc ; :Ao l'ARTlClPANTE.A primavera de 19)7 me propiciou UH1 curso intensive de obSerV


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S o ric da d d e: (SqUlld

' ;obrc 11ICll e stu c] o p ar " q ua lq uc r urn . Ill;,IS s o com os l idcrcs dos grup o s en fazia11111sfon;'o especial p~Ha rc.ilmcu!c P


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1)( Ir p orto , e saberaas r esp os ta s a longo prazo, scm n em rnesrno ter q u e f az .e ra s1 , 1 ( ' r g un l a s. "

Descohri que isso era verdade. ,entando e ouvindo, soube as respostasasl' ('$untas que nem mCSIliD leria rirlo ,1 "ideia de iazer ~;(:olhcssc:Ininh:::-infor-111:1,(jes ,IpeTlCls_.ror er it revistas, Na n abal ld tmci de vez as pergunras , e c la ro . S i m-pksrncnte aprendi a j u l g ; l l e q\l ao de l ieacTaeraurua quest 'ITo e ,J avaliar nrinhaI("i:1vao c or n a p es ~o a, Ck.llioclo;] s ( ) : El%C lu s u a p e rg ll nt n d e li c: a c1 . a q \ la n do e s ti ve s -"t scguro du ~oli(kz de minha rela~;:1o corn ela.

Depois de In exlulx.lccido minh;l pns.i\i;10 nacsquin, ()s daclos vinham au i ir n s e rn c .. ,f [ J. l" (' ;o~muito ut iV(): ; de minhn p;lIoi"e.APClHlS ocasionalmcntc, qll~tndo".,1:11;]preocupad ( 'I lJ ll 111 ll p1l0hlelll:1 cspcctfico c s cu ti a I l( 'c es s i- < bc lc de novasurlonuacous sobre 11111ccrk: imlivfdl1() , ap(;'n;.I$cutao ell hUSC;JV:l uma oportuni-(I;Hk de encontr.i-lo I i , < ;( )S c hlzcr 11111;1ntrevistn majs formal.

No inicio, coux-cnlrci-nre 1 l i J > larchl de 1]1(' ajnstar n Corm:rvi]lc , cmbora urn1"111(0mats ta rde tivc,,:;c d, : currelll;II' oserecusassC ' a1.,/, I Ill il l 'l ll l>rl'sl il ll fl ;1 1ll1l.


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Sc 0 pesqu isador cs[-ivcr icnt;IIIC]O cu tra r cn r mais lIe ur n grl1po, se n 11:11,dill'de eampo torua-sc mais complicado. Pode haver rno rneu tos em que 0, 1',1111'"cntrcm em c0l111il0 11111C(llil 0 outro, C cspcrnm que ell' tome posi(;Jo, Um.: I,na p rirnavera dc19:;j, o s ]",'IP,II'(:S conrbin.rrarn mn jogo de bo liche entre m N,,,ton C () Cluhc eL LC om uu itl.rd c llnlia na . D oc jo,. I" IImente mcu jogo 11;1([11CI:1cpocu n.lo 11.11'1,1hcg;)do;1 (1IIl 1I1vcl ([Ill' me 11)111.1'd ispu ta rlo pm q nu lq ncr e lm l i Il les, C'pllrk [icar SCIll;Ldo uxxixtindo. De hi CII kill Iva n p l.m c li r , imp.rrciahucntc. ox bOIlSI:lIICCS elm d oi s ti me s, cmlxrru tcmu qiu Iti I'CS.\C e vi cl cn tc ( ) crcxccutc c u lns iu sm o d e rucus ;1p lausos P;I1"elllillll:llio d e s u p c ri o r id u c lc e l l ) rapaz Io rmado . 11('111IK'dl irIHI!I II11SS


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teres, atitudcs com relacao a"? Nesse caso, elas apeuas mostrariam que haatitudes eontl ituosas em Cornervi lle a rcspei to dos g < 1l lg s1 c rc s. SO lncutc LImq ue stio nar io (dific ilu ie nte viave l p ara esludar esse lopico) p ode ria rnos tra r a d is -tTihllic,;ao tic a titu des no d is tr ito . A lem disso , como sc ria im po rtan te sabe r q ua n-tas p ess oa s se scu tia rn de um a OLI de o utra manciras a rc sp cito do assu nto ?Parccia-rnc de muitornuior interesse cienhGco scr C21paz de relacionar a atitude


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Como nlguem q1H .:r a b al h,I\ '01 na campau lrn do scnador es t adua] , ell er a 11111

!Jl ' I:mdo C hC glJI I ( ) c l ia d a e l e l9 d o , m t e i. lo g o qu e ,1 s ec ao u br iu C II I V ;lpr~'~I'liI( I1111l l I i I l lel-genera I do candidate. Al i sou be que hnvia sido l lcsignHdo P;I 1 ';1I I, Ii I, I111.!1('(1111(] sccrct.irio d e R a vc ll o em outro Dis t r i lc .Pass .i a primci r.: pdl ll' ! I , ) .II']I, '1,1 tit' Coruc rv i l io , ~l 'glli lldo I"crrantc, sem C\lTCCr qua lqnc r ntivid . ] ' III ill,.II,11IIIIIIIJlI P;If:l;1 nrg


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A s du as ho ra s, p erg unte i s e p od cria sa ir e vo lta r p ara m eu D istr ito . A p errn is -5 30 fo i imediata, C e 1 11 3 0puck p as sa r 0 r es lo do dia em Corncrville.

Q ua nd o che gu ei em casu, com ece i a o uvir [datos alarmantes a respcito doDist r i to do politico i rLl l ldes, 0 principal adversano de Ravello . Di7. ia- se que elctinha \11.11,1 [rota de bix is passcando pelo Dis lr ito, e assim cacla repe l ido r conse-gllia vot.i r em todas aszonas . Ficou clare llllC, se nao roubassemos a eleicao, essernau ca rM er a ro uba ria de nos

[\)r vo lta c bs Ci.l1COho ru s, u in clo s principais a ss es xo rc s d o s cn ad or c or re u all';]'lgI111Sde 11()Sq uc C S L ' i V H l l l . ( J S pclr,lc\os n u c sq u in a , do D u t r o lado c h i ru a a l l e l e f ica-v u m i nh u s c, ,'J o. 1':lc I lOS d is sc q u e


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11:11':1r cp ctir " ( ) v ot o, ell' vinlia s ni nc lo . A o P;ISS:H pOl' mirn , :,rrcganhnu uiusorr i-M I C disse: "Estilo dalldo urn duro em I 'uce 11 0jc, l idO c?" Concluf in redia tarnentc


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esquina COlli. o s ra paz es e nq ua nto ele s d is cu tia rn 0 l orneio . Ouvia Doc, M ike eD anny fazcrem sua s p roviso es quanto II o rd ern d e c la ss ific ac ao final do s ho -mens , De infcio aqui]o !lao me causou irnpressao par ticular ~11gUlna, poisminhas pr6pr i as p reviso e s n fio exp res s :J s erarn exa tam en te a s de le s . Entao , en -quanto o s hom cus brincavam c dis cu tiam , subitarnentc co rnecei a que s tionartoda a s i l : n < 1 < . ; a o e a ve-lu de 1lI11


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~ a [ p a w ohservar 0 jogo. Dc\ (. :ohr i entaD q ue a s '.lli\idadc" d i: ir ia s r o ti nc ir as d a -que les hornens constihnruu o s d a do s h:Jsicos de m cu c st ud o.

F c liz m en te , n es se p or rto , e nfr er rte i tu n problem,) he m pratlcn. rvJ.illl'ta Imkldc ('ShIelDSd e t re s au o x tcuuiuaria 110 vcrfio d e 1 93 9 e po.der i a ser r enovada pOi11111pcriodo de a l e: I f( ~ Saries. Os pedidos de renOY8.


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t6ria, e xc et p ara ilu stra r o s a sp ecto s q ue o s a uto re s e sta o d ese rrvo lve nd o (.a s e-qliencia, T I . / f i d d l e t o w l 1 ill Transi t ion, apresenta uma excccao, com urn capitulos o br e a p ri nc ip a l hlnni;! ci a cornunidade) . 0 le ite r n ota ni u nrd a qpcJ\lJiddletOli.'ljcsti i organizadu e rn t cr tr ro s d e t op ic os : oblenr,;ao de LIm m cio d e vid a, cOllsfruqTIode umu Casa, tr ein am en te d os jo ve ns , lISO d o te mp o livre ,

(h L yn d cu rn prira m a drn itn ve lm en te a ta l" efa q ue s e l')]"opllscnllii.l:t: Simples-mente acnhcicornprccndcndo que miuhn tare'b era difercntc: cIlIirl'av;J com in-riividllUS purliclIlmcs c grllplls cspccfficos.

'I arnhcm pcrcelt i q ue ' c nc on tr sr a n m.i ( m1 'i; )difercll(,'cL Presurnira (I'IC ur n es -luelo s IICiOj( lg ic(J dl'Vl .:ri ;1 aprcscl Il :t r a t lcscri (;ao e analise clc Ulna coruunidadeern 1I11111UJIllCl110spccflkcl, ap()iacl:I.~, (; clurn, e111a lg ll ii s , Li do s historicos quel"llIl~lil\[{sSClIllllll. P;IIIOI;1I11


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10. D E NOVO A GANGUE DA rSQUINA

Os pass()s mais importanles l juc clei para ampliar melt cstudo da s gangncs de es-q uina rcs ulta ra m d o p ro jcro d o ce ntro de recreacao de D oc, cmho ra no inicio eurivcssc algulls oulros intcrcsses ernmente. Tudo (,OIIlC1:1,\,11111n:mdo 0 ltlg:.lr. I':k c::ntwl l C011111' 'l ll i. ,s :i rio l Il J ~nlp( ) 11111111() l' il ll l' li ll ) ([ll!' ]1111di :I Li Il I(' ll k ( I i i lr li l l-S(' VIII dl las, ;rl r'.I II I~ 1


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Carl, eo resto emu ']'0111111),." 0 conflito entre as vio () hpo de pessoa que CShHi ,1 110 banquete. baxicamcutc policiais, politicos I.'gUllgstcrcs. l rceidi que ;HltlC!a podinser 1111a Ollorll1llid;lde para mim,

No saliio de banque te , F ,d l' cu OCUp :J I IH l S BOs sa p o si < ,; fi o 110 sagllaQ, proximoao tou l clc rnasculino. / \ 1 \ cnconlran IUS' 1(lIlY Cat-a lelo c 11111 e scus emp r c "H< lm .Rico Defeo, EdMartin i coi Ihccia TOllYSl lpe rF ic ia lmcnlc . e Rico morava be l l i dlloutrolado da rua nude ell residia. Rico inc pc rgunto l l 0 qnc c u e st uv a f uz en .l o. .disse- Ihc a lgo sobre escrcver urn livro a rcspeito de Cornerv i l lc , Tony fslou


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qua l equivali a a uma re feicao cornp leta. f.l'cpois do jantar Tony !lOS levou P;II.Icorihcccr a'lg1.111Sparcntcsqnc moravarn num bairro de pc.;SSO'lS mais abastad.uF l'llti}() fornos Indus jogmbolichc.

JantanlO, duas vczes em sua GISa, e e les vic ram duas VCZl'S ~ nossa. Em c;ld;1ocasiao, ;dCIlI < 1 : 1 couvcrsa li ge ifa , ( ) padrao dc pcsquisa era semelhante. F'aLi,,; !IIIOS ur n POliCO s o br c a f es ta , ;IS u ti vi da de s d o s paesani no cluhc c coixas que' I(111\; lsSOCi;!V;l a o n rc u c sr ur lo . lintao, ao s pOL1CO~, fui eleixantlo-o [I vo ntade p ara dhcut ir xcus ncg6cios. 'ludo indica quc a disCllSS8.0 sc iuovcu ualuraimente I1C.~\,1d i re : ( , J lu . 1 ' : r n


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Ifdcres, e - s6 p ar a tm na r

V{L-]O em a < ,;J o .Sahia q ue e ra m embra C ia C lu be S ocial e Atletico Cornerv i l l e . > Iituado do outro Iado da ma, bern ern Ircntc au nosso apartarnento. Entao III!'associeiao clube, corn 0 proposi tode reconrecar minha cacada aTerry Cataldo,

No intc io fiquei rlesapcntado com os frutos de irr inha c l e ci s do . E l nbo r a fo , ,~ ,oficialmente s 6 c i u , l()ny 1 ;1


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duas facc;oes. QLl~lIIcl() surgiam questoes no clube, el l podia antccipar quem fica-ria de q u e lado .

/\0 longo de minhas obscrvacocs, rcgistTci 1()(j ag rupJ l l1enLos . Examinandos ,hdos, dividi 0 clubc, cxpcr imcntalrncnte, em duns f : : l c c ; o e s que ell i l l I g a v a oilSCIYdr. ] ' :11t30, quando rccxamineirudo, descobri q ll C u pc na s -+0%, ou 37,7% dq,:lgmp,llIlcli!os obscl"V~HI(]s con bnham integidrltes de aiubas < I S , rac(,;f)c~. Descolll i:Ii ll(i;r (ItlC ape]LI.': dez < Jesses 41) grupos tinharn dois OU iuaix mcnrbros de c;rdli[I c" \; :i ll . ( }, ouhos illl'r~1I11 c.isos ciu qHc urn i in ic o i ud iv fc lu o (LI outra f a c < ; 3 .( ) . ~ ( 'j ll ll l:lv:1 :10 jogo Oil i l couvcrsu, 1


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12 _ RUMOA PREFE f TURA

S uponho qu c ningu e l1 l ve l vive r num a area p obrc e dcg radada dura nte tres ,,1110S em cio se na o es tive r preocupad. . com o s p r o bl ema s e n fr e nt a do s p cl a s p es so as d olu ga r. N es se ca so , c d iffc il s er a pe na s m il o bs erv ad or pass ivo . Um


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I ( ' II 1;1ge ra t;a o n as la tcr ais . P ens eiq u e r na rch ari arn con05CO, m a s, b u st an te sig1l i1 1 ( " : 1 1 ivarnenlc, lli.tlJ [) fizerarn, Dcviamos te l percebido (jIlt, sc q IlisesSClTIOS t ra : , r,I i,\'r~I\,


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casa. A unica coisa que f a l t c l v L l era 1I1Tladem dos Norton, e aquilo era impossfve],poi" elesja 11;}0 existiam.

14, (ORNERVILLE REVISITADO

l',o:!'. ,h'l Ll\"I' 1111 '


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Havey confcssou que xc cncontrava IILll1l dilerna entre 0 rcconhecirnento do":dor das liderancas loca is e os padroes prornovidos pe los que ava liavam os pl'O-~,r:llnas de assistcncia socia I. As escolas de SCr\lH;O socia 1 te m sc ernpcnhado ern.lcvar 0 prcstfgio profissiona] de scus [orrnaudos. Como 0 service social podcr i a~('r cncarado COllW pmFis sao sc SlWS iusritnicocs contratarn iovens qlle tivcrainIr('iudmento b :i si co u as c sq ui na x?

Ine nao saIY i,1 de algllcill li m: l iv cx sc s it\o d ll leH,: ado (' (JI ll Inn cor te de recur-:>ossc contrntass UJn:1 PCSSO;Ixcmmcstrada ell l SCIYI


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P ec ci l ra vi a alcancaclo alglllll succsso ncssa pOSl t ;aO, ma s lendia a m in i m iz arsuas co nqu istas , Ele exp lico u: "D o Ia do tC :c llico , SOL! u rn e lc sa st re to ta l. /\ ( In1c3coisa em que rcal rncnre brillro e quando tenho clc convenccr o capataz a pass~nurn novo pcdido na [rente de outm quc de havia plam:iado, Consigo fazel' issosem dclxa-lo aborrecido.' Assim, Pecci aplicava OJ este novo mnutle industrial al-gumas das habil idadcs sociais que demonstrara no Nortl: End. I\:o cntanto, essae ra u ma ,irea cl c tcul(,; ' lJJgia rnuiro avancadu , Cs ua fa lla d e couliccimenhicspeci-F i co im p un ha 1lI1i Iimitt- .t s e n p r og r es s !) ,

PecCi sc C,IS(lll logo d l :po is de cOlTScguir x c u p r im e i ro emprego fixo, durante aSC$?,ll1nla(;m;lT,1 Mundial . Sl la ~:spo : ;a lTd 11Il1


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bern paSSOll a escrever nn w c olm w se rnana] no jorn;d do S i l: 1 di c3 to c om .o 1 1 1 i i i"de \VIr. Cl( )" . /\ co l una tinha LIIll eshlo vibrantc, e deve ter charuado urn hllL';1do de atcIH; : f1o no local . .

Ka C 'k i( ,; :I o scgllinlc, ll ' rclt ll:: sc candldatoll a presidurl'e d o s i nd i ca t o. Escrevcua mi rn clizetH.lo qnc seuoponcntc , cr a l im hornern que tinha punco a vet ,;()III .!organi7< . lq :JC ) d ~ 1 eut idudc , mas q llt' cu ca rnuva () tipo popnbr - c era idalJd,",F ra nk p er rl( 'u . I 'o uc o dcpoi~. :.1 cOlnp:lllhin comccon ;1 rai:cr d cm is sti es e m L ii! ' , 01esc


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Ele e xp re sso i I p rc()cllp a\:a o C OIll as reacces de outras pesso;:Js ao meu .1 ivro.'Voce sabc, depois que 0 livro jn havia safdo hj a Igum t empo , 111C encontrei coml'ccci pOI ac"ISO, Cde Cst~I\';1rcalmcntc aborrccido. FIe me dissc: 'Pode irnaginar11111 . ( 1 1 , 1 1 " 111111'1]'1;1111


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sa ido de casa mas ainda n5 0 tiuham chegado a lugar a lgum. Fstou incliu .u!u 01acrecli tar gue esse e urn fator importante p~1raexpl icar a a g rc ss iv id a de , ( ) ~IIIII iceutrarnento Ie ' ontras coisas assim, IIPII i('III "1'1~111111(111,"':11,1111:1',dl' I II !I l i\ 'I " , ]" li l" "t il l:1

Com 0 encorajarnento de W Lloyd 'Warner e Everell C. Hughes, submeti (IIivro ~ edito rs da U niversidade de Chicago. Pouco depois, 0 e di to r c on co rd ouem public.i-lo. Mas entao rccebi uma carts do gerente cornercial, d izendo quecu te ria d e co rta r 1 . 1 1 1 1 te rco do m anu scrito e co ntrib uir co m 1. 300 d o la r es , umnv ez q ue 0 l iv re n .i o v en d er ia r nu it os e x er np la rc s.

Pa ra u rn casa l que vivia h3 do is ano s com bo lsas de 600 do larcs , e dep ois de1.500 ( r r r enos 3()(J dolares de matncu la p o r ana) , os 1 .j1 )0 d ol ar cs c ra m ur n d e sa . .fio te rrfve l, m as co ns cg uim os ju nta r 0dinhciro, grande parte dele economizac lod urante nossu ternporada no N orth E nd . Como eu jr i Fi.zera c o rt es s ub st an ci ai s,figuei preocupado, 110 infcio, com a larefa de coudcnsa r aiuda I nais 0 livro,J Ioje , o lhando para tr.is , acredito que es se atn dE: cl iscip l ina tenha side hom p,n;1mirn, Nao cons igo me lcrnbrar de ncnhumu das partes que cortei, e, nesse pro-cesso , $ ( )c i! : !dade de e squ ina f ic o u m e lh o r.

Durante 0 mcsmo pcrfodo, Ia rnbcrn tivc de batalliar para que 0 livro fo~~('ace ito co mo te se d e do uto ra do . E n che gar< 1 a C hica go p ara cornccar m en s c ur-xosde p6s-grac.luill,;i1o j:i CUl ll () primciro r.rscunhn da tesc 11;1 b:lg:lgem. Havia rc-escrito c polido alglllllas parks, mas niio mudara minl ia anal ise de a lgum modnclc q ue c ons ig a a go r'1 me r ec or da r: A qu el e eOIl1C~:o nao-o r to r loxo cxigiu algmn:lsmanobras tambern niio-ortodoxas 110 final elc mcu prog r~lJna d e d o ut or ad o . I"i/ ,os cxarnes finais numa S0111:111ae a apreselll.a~iIo c la te:: unscmarta segu intc _cmbora, de acordo (;0111 asrcgras.o doutoradonao pudcssc scr conccdido menusd e n ov e meses d cp oi s d a aprovacao nos exames, 0 Clue expl ica que m e t! d ip lom aIculia data de 1943, c niio e l l ' 1942.

COlTlO ocorre com Jl,uIL'Icllci.a; havia gramks divisoes d e nr ro d o departame IIII I de soe iologia , de modo qucqua lqucr cstudante que cnirentassc 0 cxarne til"ks e clevia torcer para que, corn ,1 ajuda eo encorajamcnto ocultos da faq;~o d: 1qunl F o s s e aliado, conseguissc rcsisrir aox ataques (];I fac


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r un do -r ne u rn C l n[ ro p 61 o go s oc ia l. DUl\mte o s d ois a no s e m C hica go , m erg ulh ei!laC]uela [itcratura socio16gieae: fiquei convencido de que a 1 1 1 < 1 i . 0 I parte era irni-IiI {cenganosa. Achava que eu me desviaria da minha tareln se [ivesse de rue li-VI,H do lixo antes de comecar minha historia .

Como esperaVi I


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!Ilivro VIVO. Is so m elevo u a p cnsa r e rn esc re ver e s te u nexo sobre m inhas exp e -ricu cia s d e ca mp o, que aparcccu pela primcira VC7. na edi< :;ilo amp liada de 195 Sl q ue d ep ois d is s( ) virn e xp au din do .

Parccia que () n iundo acac lcmico impusera i uua conspiraciio dosilcncio ibl '\ I) (: ri en ci as p cs so ui s de pesqllis~lclrHcs de c[lmpo . Na muio ria do s cases, o s a ut u-re s q ue der .nn ulgllma ~llcli(.;Jo a seus mctoclos de pcsqu isa ti IIhU1l1 forneciclo11111


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" cl as si co d a s oe io lo gi a" , Oll a lgo equivalente. A pe sa r d is so , l cv an ta ra rn C jl le stU ( ;Sque jogclln nnw Illz interessante sobre como as pac1roes d e c rtti ca r nu da ra rn anlongo do ul timo rne io secu]o, em particula r com a recente popularidade da epis-temologia crftica.

N o C ln c c sc re vi a s cg uir, e sta rci lid:mdo sobre tudo com l \c { ra m in g O r g an iz dtional Culrute, que passare i a chamar de .HOC, e corn 0 mimcro pertinertte dllJ(Jurnal of COlllern/xmrr)' F : t h n o g r a / J h y , o u r e T - : .

o ponorcmw inldecilw/ de Sf[ cr ni cr a cr ci li ta tllle "s cstiiinarcaclo p cl a p od cr ma inllueucia c ia E sc ol a dl'I':pisleilloillgia ,1 c CliiC


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foi despedido. Urn tempo depois, conseguiu cmp rego numa gwnde ernpresa deoparclhos cletronicos, no q u a l cliegou ate Q nfvcl de gerencia.Em min ha u l t imav is it a ( d ez c ui b ro de 1953), e le e ra su pe rviso r-ad] unto cle p lane jam cnto da p ro -ducao. Qlwndo morreu, em 1967, e ra gerenre de plancjamcnto de proclucao,posic,:;Jo-clwvc; no nivc] CIagereneia interrnediaria.

F ussando a lcm de miuha experiencia pessoa l , que c on cl us oc s g cr ai s p od er ta -1ll0S linn ~I rc spc i lo c\;JS rclacocs entre 0 pesquisador c seus informantes? Estesdcvc rinm xcr p:lgos? II:lll C:IS() af i rmat ivo , quanta s e d ev er iu p~lgar? Como deter-111il1


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Quando concordei ern responder ao ataque cntico de B\le]en, presumi que ():-;I . r es c ien ti s t a s be:h,lvj()risjas ( JUc escrcvinrn naqnele mirnero do j C L c : concluirian I'IUC m ens hcs ,1HOS e m eio d e tra ba lh o d e c,n l1 po , a po ia do s n as vo l um osa s a no t ;1-t;ocs datilograf1cbs- logo ~lp6s os evcntos ou as entrevistas, seriamum gu ia mai,a eu ra do p ara ,1S re alid ad cs d e C orn crvillc n o fin ul cia d e ca da clc1 93 0q ue a s m emonas de i rrforrnantcs seleeionados 10,,145 artos dcpnis. Ncnhum dos tres aSSl1mill Um"ios",mas J : ' ll i ao prmscguc co m tribl. l ' los , 10 c on tir tu ad o v al or d e S F : p a ra a tcql; i:1ua pratica sociais em .ireas urbanas pohres e dcgracbdus . Richardson e D(;:!I(illI I J ,O litlam corn ,1 que s ta . ! ) po r q l le , pard des, a n a tm c !, a do jpgo criticn mu.lnndesde a epoca ern qn c fiz () cstudo. Richardson (fe/c:, p.l (nA) afirma que eSClT1'I'suhre SE ago ra "110111 coutcxto r ad iG d rl lC n lc di Fc re n I t: daC] l1 c le e rn q u e 0 l ivr lUIp ro du zi cl o. A lg um sc rcfcrcm no COl Ilcxlo intc lcctual de hoje como 'I'" I',-Iundacional '. 0 ccrne (Jesse climu [l(\s-Fullclaeiollal e a dlivida de que qllal(III.{'1c lis cu rs o t en ha u rn I ng :1 1"privikgiado, de qn e qualquer lexto ' tenha sell 'lIil'IIP'( '( ") ]] sa g ra d o n a v cr d ur lc ."

Denzin (jCT';, p, 1 1 ( )) n r e e ll a! IW de ' 'r ca l is l: a p o s it iv is ra - so c ia l ", e prossq!,IIL' ,[Ii ' ,cm]o (lue (p.126), "hoje, 0 rCillSI1W s oc ia l c sL 'i s o h a ta q ue . If vista ngof01('( 11111.rpcnas uma estra tegia dellnrra,,:ao par,l contar h is to r ia s s o br e 0 m un cl o l .i I'PIa"

R il ey ( ROC , p J lS ) segue H mcs rna I i nha . In t e rp r e tando 0 a rgu lncnlu tic { : IIIlo rd C ee rtz , e la escrevc: "dcseri",ocs c u lt u ra is , f il tr a da s . p e lo etnografb, , ;]0 11:111'1lidade f ic< .; o cs d e seguncla ot1 terceira ordern. ... N~10existequalquer c ld lllJ .1 1 1 \1!Irg:JniZ;1(;aO 'lel' a s e r r i go r o sa r ne n te representada po r observadores."

I':m \Vorks and Lives, C liffo rd C eer tz d iscu te o s problemas enFrCll i: Ido', I 'I II( ' , ,>llIdantes da cultur01, ta l como indica do no subtftnlo: "Oantrojll.)ln!"i' I i I!! IIInulor" . Ele Vt 05 antropologos sociais confrontando urnacrixe illl"ir 'I'I,111I1(1,,71): "Kstao lambbn atormeritados pOT graves incertezas inleriorvs. '1\I! I 1'1I'( 'sp nn de m a quase urn tipo de hipocondriaepistemologiru H,'I:ll ;'Il lIl.!.td I(' , H I to sc perle saber Cjue algulna coisa que se diz sobte oulrus fon 11;1~,Ill' \ I' I II 'd,' 1 : 1 1 0 :jssijl,l.'"

,1\1'(" cx .u n inar m lr:lh:d'llm d ( , :df~!III:' do , ' ; 11I:l i" ( 'I \l iI ICll iv~ :II Ii II>I i' .]"I :'" "('i,ll', (l ,("1'1 SII:III'~', I'' '':I!)', l 'I\I;,III!I,1. iVI:lIl!!{l lI 'ski c' Ik ll v< ii, 'I ), " I, , iI ', II I; I" '1111I'I:d'ltll'l ('~I1('ldl!~:11I " ( ' . 1 . 1 1 I( I. , I ! , 1111'! I,I , , ', l 'i 'I I\ t' li l' :I 'j I ' I :d:l , f 'l !1 \11 I! ,"I III"I f !! !I:\I ""11 11. : II (I , I! \ ' I. II II !IiII[,I"I ! !!\' I 'd!, I 110' :,' ,11: I" (Il,l l!) [I:, lie Ii"" i Iii I \

temurrha ocularhabitual , e preciso,assim parece , C J lie aquele que v e se Lome,prirneiro, um 'eu/olho' corrvincente."

Dess:l forma, 0 escrever e In ol6 gic o p as sa a depender do quarito se cons igap crsu ad ir o le ite r. \\/1 'a $,p ro ss eg ue C ee rtz (1 '.1 33 )' " Qu em rle vc ScI persuadidoagora? Os afric:anistas Oll (is ;lfricano;;? Os americarristas ou os indios nor-te-americanos? Os j2 ipon61ogo 's au os [nponeses? E persuadidoa d e que? Oilprceis80 factual? D a arrrplitutle teorica? Do alcancc daimaginaqJn? Da prohtn-didade mora l? E hastante [ ::le il responder: "T'mlas as alternativas ncima/ Mas naue t:'io ftJeil produzi r urn lex lo que a tenda :1 t ud o i ss o. '

Sabre 0 m a rc o p 6s -f un cl ac io no l e 0 c i t . " i n c i a social

Qll:Jndo comecei mirrha pesqnisa para s r , ; , qlleria contribuir para il criac,:8(.J deuma cicncin da ~ o cI cc la dc - c 'linda 1180clcsisti rlcssc compromisso. Crier meuproprio marco de rdercneia tomando cornu base uma (1istinc_:ao ftmdamcntaIentre 0 obietiv() (0 q u e e s t; )! ;: i p a r a seI Ob~CI \ 'ddo) C 0 su.bietivo (C()lTl(J 0 PCS(lllisa-clo r e o utros inte rpre ta rn o s fenornenos 0bservados), F re su rn i q ue d eve ria rneconcent rar no objc tivo, tentande, na medid. : do possivel , hasear minhas inter-p re ta co cs no que observasse e no que me F osse clito pDf info rm arrtes q ue m ehaviam parccic]o obscrvadores perceptivos t: precisos.

Rc fl e ti n cl o s o b re a ctJ1010gia "p(is-fl lndacionaJ", a ca b ei ( :h e g; md o [1 conc lu-sao de que a d i s ti ncao ob j et iv o - sub j et i vo nfio e t3() clara cnrnu havia in1:'lginado.C on sid ere -s e p or exemplo mCH e st ud o s ob re H estrurnra socia l de gan~ ues deesquina . Ele foi hasead'o principalrncntc em observacao di rcta, mas os pcsquiS


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C happ le e C onrad T\i! .j\rcnsbcrg . concenlrei minha a len~ :Jo em ohscrvar c grosscir,lJllcnte qualltifi:car as f1Tcli.OIcncias C a duracao de in lerel~ : iJes entre inte-grnntes de gangues de csqllIII a,bell ] como ern o bs er va r () imcio de miulancas lUISa liv id ud es c le g ru(Jo. (Essa nho rda gcnl ninda 1 l8 () havi.r sid o m ar Ll p c l o s s ocio lo -go s C < lInd,] Iio je C 'inco mu m e ntre so ci( )io go s c anlrop()logos sociais.)

P a ra c lc tc rm i n. rr ,I l ich:l


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" '11i;1 conce i tua I ao lo ngo clo s (,I 11os iI partir de m in hC lb obscrvacocs l10 Nor th1':'1.1 ,c Cecnge H o rnans u so u 11"1inh;1 a na lis e d a g>'lIlguc ci a N orto n S tre et p ara,i l'\( 'III '()h'er seu pr opri o marco.

I11 I iiI/elL/silO{ 111;11J(]11 cornecei mel! prnjctn p;lra SI


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persuadir sells [eitores. Assiru , argurflcnto~ cientilicos S30 transfon nados ell I ('IIr ica l iterar ia . E somas dcixados COlli p;;ldrocs de ju lgamento qne variam COl linlme mudem as tcndl: l lCias cia critica litcraria.

Para 0 [nt urn descnvolvimcn to das e i c ll c ia s cO l 1l po r tamc : n tais, a posic.lo ,IIDCl1Zil1ll()S le vu a m il b eco SC111a hL i, A c re di to q u e a c pi st em e lo g ia crilic u ~,"I,Iv is ta c or no mocla p~lssagci : ra , c I;II\ 1 " , 1 , - 1 " "i' lI l /"' /" ( '" fh ~, H,l'II,d, \" d I)", II" I, \"1.1111 < ) ' ) 1

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Anexo a - Sociedade de Esquina

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