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    Engenharia Civil

    Universidade do Estado de Minas Gerais

    Campus João Monlevade

    Professora: Gabriela Lucarelli

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    Denomina-se estrutura dos solos a maneira

    pela qual as partículas minerais de diferentestamanhos se arrumam para formá-lo. A estrutura de um solo possui um papel

    un amen a em seu compor amen o, se aem termos de resistência ao cisalhamento,compressibilidade ou permeabilidade.

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     Estrutura granular simples: é característica das

    areias e pedregulhos, predominando as forças dagravidade na disposição das partículas, que seapoiam diretamente uma sobre as outras.

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     Estrutura floculenta:   Só é possível em solos

    cujas partículas componentes sejam todas muitopequenas. As partículas ao se sedimentaremdispõem-se em arcos, os quais por sua fezformam outros arcos.

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     Estrutura em esqueleto:

    Nos solos onde, além degrãos finos, há grãos maisgrossos, estes dispõem-sede maneira a formar um

    esqueleto, cujos fendassão parcialmente ocupadospor uma estrutura de grãosmais finos. Exemplo:estruturas das argilasmarinhas.

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     É a operação de destruição da estrutura do solo, com a consequenteperda da sua resistência.

     A influência da estrutura do solo em suas propriedades é pesquisadaatravés de ensaios realizados com amostras indeformadas.   O  Grau de Sensibilidade (Gs) de um solo é expresso pela razão entre a

    Resistência a compressão simples de uma amostra indeformada (Rc) e aResistência da mesma amostra depois de Amolgada a teor e umidadeconstante c .

    Grau de sensibilidade: Gs = Rc/Rc’

    •   Gs < 1: Insensíveis

    •   1 < Gs < 2: Baixa sensibilidade

    •   2 < Gs < 4: Média sensibilidade

    •   4 < Gs < 8: Sensíveis

    •   Gs > 8: Extra-sensíveis

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    PLASTICIDADE

     Para os solos que apresentam textura com uma certaporcentagem de fração fina, não basta a granulometria paracaracteriza-los, pois suas propriedades plásticas dependem doteor de umidade, além da forma das partículas e da sua

     Plasticidade: é definida como uma propriedade dos solos, queconsiste na maior ou menor capacidade de serem moldados, sobcertas condições de umidade, sem variação de volume.

     Em outras ciências da engenharia, o comportamento plástico dos

    materiais fundamenta-se nas características   tensão-deformação:  ou seja, um corpo é elástico quando recupera aforma e o volume primitivo quando cessam as forças externasque o deformava, o contrário diz-se plástico quando não recuperaseu estado original ao cessar a ação deformante.

     Os corpos na prática apresentam uma fase elástica e outraplástica com predominância de uma ou de outra.

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     A depender da quantidade de água presente no solo,teremos os seguintes estados de consistência:

     Cada estado de consistência do solo se caracterizapor algumas propriedades particulares, as quais são

    apresentadas a seguir. Os limites entre um estado deconsistência e outro são determinadosempiricamente, sendo denominados de limite decontração (LC), limite de plasticidade (LP) e limite

    de liquidez (LL).

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     Estado Sólido: Dizemos que um solo está em um estado deconsistência sólido quando o seu volume "não varia ou não

    se altera" por variações em sua umidade.   Estado Semi–Sólido: O solo apresenta fraturas e se rompe

    ao ser trabalhado. O limite de contração (LC), separa osestados de consistência sólido e semi-sólido.

     Estado Plástico: Dizemos que um solo está em um estadoplástico quando podemos moldá-lo sem que o mesmoapresente fissuras ou variações volumétricas. O limite deplasticidade (LP), separa os estados de consistência semi-sólido e plástico.

      Estado Líquido:   Quando o solo possui propriedades eaparência de uma suspensão, não apresentando resistênciaao cisalhamento. O limite de liquidez (LL), separa osestados plástico e fluido.

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     A delimitação entre os diversos estados deconsistência é feita de forma empírica. Estadelimitação foi inicialmente realizada pelocientista sueco Atterberg, culminando com apadronização dos ensaios para a determinação

    Casagrande. Conforme apresentado anteriormente, são os

    seguintes os limites que separam os diversos

    estados de consistência do solo: Limite de Liquidez (LL) Limite de Plasticidade (LP) Limite de Contração (LC)

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      É o valor de umidade para o qual o solo passa do estado plástico para o estadofluido.

    Determinação do limite de liquidez (LL).   A determinação do limite de liquidez do solo é realizada seguindo-se o seguinte

    procedimento:1) coloca-se na concha do aparelho de Casagrande uma pasta de solo comumidade próxima de seu limite de plasticidade.2) faz-se um sulco na pasta com um cinzel padronizado.

    p cam-se go pes massa e so o pos a na conc a o apare o e asagran e,

    girando-se uma manivela, a uma velocidade padrão de 2 golpes por segundo. Estamanivela é solidária a um eixo, o qual por possuir um excêntrico, faz com que aconcha do aparelho de casagrande caia de uma altura padrão deaproximadamente 1cm.4) Conta-se o número de golpes necessário para que a ranhura de solo se fecheem uma extensão em torno de 1cm.5) Repete-se este processo ao menos 5 vezes, geralmente empregando-se valores

    de umidade crescentes.6) lançam-se os pontos experimentais obtidos, em termos de umidade versus logN° de golpes.7) ajusta-se uma reta passando por esses pontos. O limite de liquidezcorresponde à umidade para a qual foram necessários 25 golpes para fechar aranhura de solo.

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     É o valor de umidade para o qual o solo passa doestado semi-sólido para o estado plástico.

     A determinação do limite de plasticidade do solo érealizada seguindo-se o seguinte procedimento:1) prepara-se uma pasta com o solo fazendo-a rolar

    esmerilhado, formando um pequeno cilindro.2) quando o cilindro de solo atingir o diâmetro de3mm e apresentar fissuras, mede-se a umidade dosolo.

    3) esta operação é repetida pelo menos 5 vezes,definido assim como limite de plasticidade o valormédio dos teores de umidade determinados.

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     O índice de plasticidade (IP) corresponde a faixa devalores de umidade do solo na qual ele se comporta

    de maneira plástica. É a diferença numérica entre ovalor do limite de liquidez e o limite de plasticidade.IP = LL – LP

     Este índice tenta medir a maior ou menor

    p ast c a e o so o, e s camente representa aquantidade de água que seria necessário acrescentara um solo para que ele passasse do estado plástico aoliquido.

     Segundo Jenkins, os solos poderão ser classificados

    em: fracamente plásticos 1< IP < 7 medianamente plásticos 7< IP < 15 altamente plásticos IP > 15

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     Segundo suas características e propriedades

    físicas mais importantes, os solos finos podemser divididos em oito grupos: Argilas inorgânicas de alta plasticidade

     Argilas inorgânicas de baixa plasticidade Solos siltosos inorgânicos de alta compressibilidade Solos siltosos inorgânicos de média compressibilidade

     Solos siltosos inorgânicos de baixa compressibilidade Argila orgânicas Siltes orgânicos

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    A consistência de um solo no seu estado

    natural, com teor de umidade (h), éexpressão numérica pela relação:IC = ( LL – h ) / IP

    Segundo o IC as argilas classificam-se em: muito mole IC < 0 moles 0 < IC < 0.5

     médias 0.5 < IC < 0.75 rijas 0.75 < IC < 1.00 duras IC > 1.00

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     É o valor de umidade para o qual o solo passa do estadosólido para o estado semi- sólido.

     Tendo em conta que a grande maioria dos solos nãoapresentam, praticamente, diminuição de volume duranteo processo de secagem, abaixo do limite de contração,Terzaghi sugeriu um método para a determinação do limitede contra ão, que consiste em medir a massa e o volumede uma amostra de um solo totalmente seca; diz-se entãoque o limite de contração é a umidade da amostra seca setivesse seus vazios cheios de água.

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    A determinação do limite de contração do solo é

    realizada seguindo-se o seguinte procedimento:1) molda-se uma amostra de solo na forma depastilha, em uma cápsula metálica com teor deumidade entre 10 e 25 ol es no a arelho de

    Casa Grande.2) seca-se a amostra à sombra e depois emestufa, pesando-a em seguida.

    3) utiliza-se um recipiente adequado (cápsula devidro) para medir o volume do solo seco, atravésdo deslocamento de mercúrio provocado pelosolo quando de sua imersão no recipiente.

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     Denomina a razão da diferença entre os volumes iniciais(Vi) e finais (Vf) após a secagem da amostra, para o volume

    inicial (Vi), expressa em porcentagem:C = (Vi – Vf ) / Vi

     Como a “compressibilidade” de um solo cresce com o graude concentração, este índice fornece uma indicação daqualidade do solo, embora sem nenhum caráter decisivo.

     Solos bons: C < 5%

     Solos regulares: 5% < C < 10%

     Solos sofríveis: 10% < C < 15%

     Solos péssimos: C > 15%