Cidadania Europeia

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União Europeia Cidadania Europeia

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  • Unio EuropeiaCidadania Europeia

  • O Porqu de uma Comunidade Europeia;Tratados da UE e medidas tomadas;Alargamentos.

  • Os principais motivos que levaram formao da UE foram os seguintes:

    A paz e a segurana entre os pases que fazem parte desta integrao econmica;Uma maior solidariedade social e cooperao economicamente entre os pases;Maiores possibilidades de crescimento econmico;Criao de um grande mercado, o que provoca aumento da produo e do emprego.

  • BeneluxBenelux foi uma das primeiras organizaes econmicas da Europa, que gerou o embrio do que seria mais tarde a Unio Europeia. Comeou como a rea de livre comrcio entre Blgica, Pases Baixos e Luxemburgo OECEDepois da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos da Amrica ajudaram economicamente a Europa atravs do Plano Marshall. Foi ento criada, por 16 pases europeus associados aos EUA e Canad, a OECE (Organizao Europeia de Cooperao Econmica), que teve uma dupla importncia: administrou a ajuda americana, e lanou os primeiros indcios de como era vivel e vantajosa uma integrao europeia. CECAA CECA, fundada pela Frana, Alemanha e Itlia no Tratado de Paris de 1951, tinha como objectivo a integrao das indstrias do carvo e do ao dos pases europeus ocidentais e tambm a primeira vez que havia transferncia dos direitos de soberania de alguns estados para uma instituio europeia.

  • Em 1957, foi assinado o Tratado de Roma que institui a CEE (Comunidade Econmica Europeia) e a Euratom (Comunidade Europeia da Energia Atmica) por Frana, Itlia, Luxemburgo, Blgica, Holanda e Alemanha Ocidental. A CEE tinha como principais objectivos a criao de uma unio aduaneira, um mercado comum e a adopo de politicas comuns.Robert Schuman e Jean Monnet Assinatura do Tratado de Roma

  • Os pases que fundaram a CEE: Frana, Alemanha, Itlia, Holanda, Blgica e Luxemburgo

  • Irlanda, Reino Unido e Dinamarca aderiram CEE em 1973, constituindo a Europa dos 9

  • Na dcada de 70, a Europa passou por uma crise. Esta teve como origem razes como a crise petrolfera, o aumento da concorrncia mundial, nomeadamente do Sudeste Asitico, e a pouca flexibilidade do mercado de trabalho. Mais uma vez, a Integrao surge como resposta crise na Europa.

    Em 1986, assinado o Acto nico Europeu, tendo em vista o reforo da integrao econmica e politica dos pases da Europa.

  • Abolio de todas as barreiras fsicas, tcnicas e fiscais;Reforo da cooperao econmica e social;Reforo da investigao e desenvolvimento;Harmonizao de regras em vrios sectores;Criao do Conselho Europeu e reforo dos poderes do Parlamento Europeu;Proteco do ambiente.

  • A adeso da Grcia deu-se em 1981, formando a Europa dos 10.Portugal e Espanha aderiram em 1986, formando a Europa dos 12.

  • Portugal j assumiu a presidncia da Unio Europeia (2007). O actual presidente da Comisso Europeia o ex-Primeiro Ministro portugus Duro BarrosoPortugal representado no Parlamento Europeu por 24 euro deputados. As principais vantagens de Portugal em pertencer UE so as ajudas monetrias dos programas comunitrios europeus, como por exemplo em reas como a agricultura (FEOGA).

  • Em 1992 assinado o Tratado de Maastricht, tambm conhecido como Tratado da Unio Europeia (TUE), assinado na cidade holandesa que lhe deu o nome. Foi o tratado que instituiu a Unio Europeia.

  • Em 1995, Finlndia, ustria e Sucia aderem UE, formando-se assim a Europa dos 15.

  • O Tratado de Maastricht tem dois objectivos principais:A criao de uma Unio Econmica e MonetriaCriao de uma Unio PolticaEste tratado, pela primeira vez, ultrapassa o objectivo econmico inicial da Comunidade de constituir um mercado comum e vai mais longe, com a criao de uma unio poltica e social e consagra oficialmente o nome de Unio Europeia que a partir da substituir o de Comunidade Europeia.

  • Com o Tratado de Maastricht, surge tambm a moeda nica. O Euro foi um dos maiores e mais difceis passos dados pela Unio Europeia com vista integrao Europeia. Com ele, pretendeu-se a abolio de todas as fronteiras monetrias da UE, com a substituio de todas as moedas oficiais da Unio Europeia por uma moeda nica.

  • Vantagens:

    A diminuio dos custos nas transaces com os pases da zona euro;Uma maior transparncia de preos - todos os bens esto marcados em euros, provocando incremento na concorrncia do mercado nico;As viagens a outros pases da Unio tornam-se mais fceis e mais baratas porque no necessrio fazer cmbios;Maior estabilidade dos preos;

  • Vantagens:

    A promoo da integrao econmica que torna as finanas europeias mais eficientes;Facilita o comrcio e, portanto, contribui para o desenvolvimento de todas as actividades e para a criao de emprego;Competitividade Europeia no comrcio internacional;Torna a economia de cada pas mais estvel.

  • Desvantagens:

    Os inconvenientes desta transio j esto maioritariamente ultrapassados. No entanto destacam-se: a adaptao nova moeda e a perda de autonomia no controlo das taxas de cambio para o banco central europeu.

  • Na vertente da Unio Poltica, estabeleceram-se os seguintes objectivos:

    Criao de uma Poltica Externa e de Segurana Comum (PESC);Reforo de cooperao nos domnios da Justia e Assuntos Internos;Construo de uma Europa social;Novos campos de aco comunitria (fundos comunitrios)Reforo da legitimidade democrtica.Instaurao de uma cidadania Europeia;

  • Em 2004 d-se a maior adeso de sempre UE: Estnia, Eslovquia, Rep. Checa, Polnia, Chipre, Letnia, Malta, Hungria, Litunia e Eslovnia, formando a Europa dos 25.

  • Em 2007, a Romnia e a Bulgria aderem Unio Europeia, formando a Europa dos 27

  • O alargamento da Unio Europeia tem diversas vantagens para esta:Aumento do nmero de consumidores, formando um mercado nico ainda maior, tornando-se um dos maiores do mundo;Reforo do crescimento econmico e da criao de novos empregos;Melhoria da qualidade de vida dos cidados, pois h uma maior organizao e esforo na defesa do ambiente, luta contra o crime internacional, trfico de droga e imigrao ilegal;Reforo da UE no plano internacional, pois representar mais pases e mais cidados no contexto mundial;Reforo da paz, segurana, estabilidade e da prosperidade da Europa;Reforo das novas democracias resultantes da sua descolagem do bloco de Leste.

  • Existe, contudo, tambm um conjunto de desvantagens trazidas pelo alargamento:

    Aumento das disparidades econmico-sociais entre as regies da Unio Europeia.Dificuldade de reajustamento de:As polticas da Unio e reformas das instituies da Unio com o alargamento, as politicas e as instituies europeias tm que se reajustar aos novos pases, como o feito em 2001 com o Tratado de Nice.Os fundos estruturais da Unio com a adeso de novos pases, tm que se fazer reajustamentos aos fundos estruturais.

  • Cidadania NacionalA identidade nacional coincide com a conscincia individual e colectiva e supe a lealdade dos cidados a um desgnio comum.

    Constroem-na a lngua, o territrio, a histria, a religio, as tradies, as leis, os sentimentos e as crenas.

    representada pelos smbolos nacionais, que so a bandeira e o hino.

  • A cidadania apresenta hoje novos contornos, desenhados tanto no interior do espao nacional, como alargados a novos espaos que lhe so exteriores.

    Entre os primeiros, contam-se os laos de proximidade que renem as pessoas e suscitam a sua interveno em torno de problemas locais concretos, seja de grupos, seja da comunidade ou da regio a que pertencem.

    So as questes de qualidade de vida ,nomeadamente, do ambiente, do patrimnio, que congregam as intervenes de cidadania.

    Cidadania Local

  • A Cidadania o vnculo jurdico entre o indivduo e o respectivo Estado, traduz-se num conjunto de direitos e deveres (in Cidadania Europeia, de Centro de Informao Europeia Jacques Delors)

    O conceito de Cidadania Europeia surgiu com o Tratado de Maastricht em 1992 e, tal como o nome transmite, esta estabelece uma interligao entre a Unio Europeia e os cidados dos seus pases, e confere aos cidados europeus direitos e deveres.

    Cidadania Europeia

  • Com este passo, a Europa passa ento de uma Europa de negcios a uma Europa dos cidados, uma Europa Social, e que procura transmitir o sentimento de pertena a uma entidade supranacional.

    instituda a cidadania da Unio. cidado da Unio qualquer pessoa que tenha a nacionalidade de um Estado-Membro. A cidadania da Unio complementar da cidadania nacional e no a substitui. (in Art.17 Tratado UE)

    Cidadania Europeia

  • Os direitos dos cidados da Unio Europeia mais importantes so:

    Livre circulao de pessoas;Capacidade eleitoral;Direito proteco diplomticaDireito de petio;Acesso ao Provedor de justia;Direito transparncia;Proteco dos dados;Direito dos consumidores;

  • O primeiro direito reconhecido ao cidado europeu o de circular e de permanecer livremente no territrio dos Estados-Membros.

    O cidado europeu tem assim os seguintes direitos:Liberdade de trabalhar em qualquer pas da UE nas mesmas condies do que os nacionais desse Estado;Liberdade de residncia para qualquer outro fim que no o trabalho;Liberdade de votar e ser eleito nas eleies municipais e europeias no pas da UE da sua residncia.Liberdade de entrada, circulao e residncia em qualquer pas da UE, sem necessidade de visto;

  • Todo o cidado europeu tem o direito de voto e de ser eleito nas eleies autrquicas e europeias no Estado-membro de residncia.

    Assim, um cidado europeu pode-se candidatar a uma Cmara Municipal de outro pas que no o seu de origem, desde que seja recenseado nessa mesma Cmara Municipal.

    Um cidado Europeu pode-se tambm candidatar ao Parlamento Europeu quer pelo seu pas de origem quer pelo seu pas de residncia.

  • Um dos direitos de um cidado europeu num pas terceiro Unio de, caso o seu pas de origem no tenha representao diplomtica, ser representado por outro pas da UE.Esta situao pode surgir com a necessidade de proteco consular, e assim caso no haja uma embaixada ou consulado do seu pas, o cidado europeu pode-se dirigir de qualquer outro pas da UE.O tipo de assistncia que se pode obter de, por exemplo, a assistncia em caso de: Morte, doena ou acidente grave; Priso ou deteno; Vitima de actos violncia; Repatriao, se necessrio, como por exemplo em caso de desastre natural.

  • O Direito de Petio constitui um elo de ligao entre os representantes e os cidados de cada Estado-membro. Podem apresentar peties ao Parlamento Europeu qualquer cidado ou residente na UE, e sociedades, organizaes ou associaes.Os assuntos que podem ser objecto de petio so:A livre circulao de pessoas, mercadorias;No descriminao em razo de nacionalidade;Igualdade de tratamento entre homens e mulheres;Harmonizao fiscal;Direito educao, formao e sade;Proteco do ambiente.

  • O Provedor de Justia investiga as queixas relativas a casos de m administrao a nvel da aco das instituies ou dos organismos comunitrios.

    Podem recorrer ao Provedor de Justia qualquer cidado ou residente na UE, e as empresas, associaes ou outros organismos que tenham sede na UE.

  • O direito transparncia traduz-se pelo acesso aos documentos do Parlamento, Concelho e Comisso Europeia por todos os cidados e associaes residentes ou com sede na Unio Europeia, salvo algumas excepes como a violao da vida privada, o interesse pblico e interesses comerciais, entre outros.

  • O Cidado tem direito a:Ser informado, no momento em que os seus dados so recolhidos, tendo acesso identidade e contacto do responsvel;Exigir a clarificao de todas as condies de utilizao posterior dos dados;Exigir que o seu nome e endereo sejam eliminados dos ficheiros utilizados pelo marketing/mailing directo;Ter acesso s informaes sobre si registadas.

  • Existem vrios direitos que o cidado europeu tem relacionado com o consumo. So eles:Direito representao Os consumidores devem ser associados ao processo de tomada de decises, em particular, atravs das suas associaes, como a defesas dos consumidores.

  • Existem vrios direitos que o cidado europeu tem relacionado com o consumo. So eles:Direito informao e educao Os consumidores devem ser capazes de efectuar escolhas adequadas e conscientes, pelo que tm direito informao relevante. Um exemplo a informao dada nas caixas dos cigarros.

  • Existem vrios direitos que o cidado europeu tem relacionado com o consumo. So eles:Direito reparao de danos

    Os compradores de bens ou servios devem estar protegidos contra os abusos de poder do vendedor.O consumidor deve poder beneficiar, em relao aos bens de consumo duradouros, de um servio ps-venda de qualidade.A gama de mercadorias colocadas disposio dos consumidores deve possibilitar uma escolha razovel, e no monopolstica;

  • Existem vrios direitos que o cidado europeu tem relacionado com o consumo. So eles:Direito proteco da sade e segurana:Quando utilizados em condies normais, os bens e servios no devero ser perigosos.Em caso de perigo, devero ser retirados do mercado mediante processos rpidos e simples.O consumidor dever estar protegido face a danos causados por produtos e/ou servios defeituosos.

  • O cidado europeu tem, alm destes direitos todos, deveres para com a Unio Europeia. Todos eles derivam de um principal: o dever da participao. So eles:Assumir a identidade europeia: O cidado tem o dever de conhecer a Histria da Europa, assumir-se como Europeu e defender a Europa;Aplicar na prtica os valores europeus: Partilhar, Trabalhar e o Dever Democrtico;Reclamar o Direito justia: o cidado deve contribuir para construir uma ordem mundial mais justa

  • Assim, constituem a base dos deveres dos cidados europeus:O Conhecimento, A ResponsabilizaoParticipao. Este o contributo que cada cidado pode e deve dar para a construo de uma Cidadania Europeia.

  • FIM!!!

    ************************************************************************Fim da parte histrica e inicio da cidadania*********************************************************