D. Nº 122 PARTE INTEGRANTE DA REVISTA NACIONAL DE ... · ... especialmente na área de marketing....

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PARTE INTEGRANTE DA REVISTA NACIONAL DE REABILITAÇÃO - REAÇÃO - ED. Nº 122 Página 4 Página 2 VOLUME 112 Nº 122 MAIO/JUNHO 2018 ORBIT READER 20: A LINHA BRAILLE DE BAIXO CUSTO E ALTA QUALIDADE Página 7 PÓS GRADUAÇÃO EM INOVAÇÕES EM INCLUSÃO COM ÊNFASE EM TECNOLOGIA ASSISTIVA ACESSIBILIDADE PARA HOTÉIS, POUSADAS E SIMILARES

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Página 4

Página 2

VOLUME

112Nº 122

MAIO/JUNHO2018

ORBIT READER 20: A LINHA BRAILLE DE BAIXO CUSTO E ALTA QUALIDADE

Página 7

PÓS GRADUAÇÃO EM INOVAÇÕESEM INCLUSÃO

COM ÊNFASE EMTECNOLOGIA ASSISTIVA

ACESSIBILIDADE PARA HOTÉIS, POUSADAS E SIMILARES

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Em 1 de março de 2018, foi editado um Decreto Federal de n. 9.296, que regulamenta a Adequação de Acessibilidade nas edificações voltadas para hotéis, pousadas e demais esta-belecimentos similares.

São assim considerados similares as pen-sões, motéis, casas de repouso, asilos, flats entre outros.

Ao hoteleiro pode parecer dispendioso (o que não é necessariamente verdade) porém os valores agregados destas adequações trazem oportunidades enormes, especialmente na área de marketing. Vejamos,

Uma instalação hoteleira oferece sempre as melhores condições de conforto a seus hóspe-des, transformando a estadia a mais próxima da casa de cada um. Isso requer dois fatores básicos: conforto e segurança.

Como conforto há que se reproduzir condi-ções ambientais de grande satisfação para todo e qualquer hóspede, ou seja, universalizar o atendimento a qualquer cliente. Em especial temos hoje cerca de 25% de hóspedes que po-dem ser considerados como “pessoas providas de deficiências” que requerem algum tipo de conforto específico.

Como segurança as instalações devem per-mitir uma estadia sem dificuldades que possam se transformar em injúrias. Devemos lembrar que o ambiente é “fixo”, imutável, mas o ser humano tem grande mobilidade e transita pelo ambiente de forma dispersa, indo de encontro ao ambiente. Quem já não deu uma topada em um móvel ou escorregou em um degrau ?

Para tal, a ambientação deve levar em consideração as condições de Mobilidade e Sinalização.

O Decreto

O decreto regulamenta as condições de conforto e segurança para atender à Lei Bra-sileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, garantindo seus direitos de cidadania.

Regulamenta, pois, que desta forma uni-formiza as condições necessárias em todo o país. Naturalmente outras medidas de cunho regional (estadual ou municipal) podem ser implementadas.

Estabelece o Decreto 9.296 a obediência as normas técnicas da ABNT, e como principal orientação deve-se seguir a NBR 9050:2015.

Em resumo, o decreto cita que todas as instalações da edificação devem ser adequa-

ACESSIBILIDADE PARA HOTÉIS,POUSADAS E SIMILARES

Por Eng. Frederico Viebig

das e não apenas as Unidades Habitacionais. Portanto, áreas de lazer, restaurantes, salas de ginástica e convenções, saunas, piscinas entre outras fazem parte do conjunto da edificação.

Estas condições assustam os ho-teleiros em especial de estabelecimentos já existentes, pois que podem exigir reformas cuja implementação pode ser dispendiosa. Não é verdade.

A adaptação na maioria dos casos significa na disposição de pequenas “ajudas técnicas” que podem ser instaladas sem grande dificulda-de como barras de apoio, alarmes, sinalização no solo etc.

Quartos ou instalações para deficiências radicais, como cadeirantes e obesos, vão exigir uma adaptação mais estrutural.

O decreto prevê estas dificuldades e esta-belece não apenas regras diferenciadas para cada tipo de adaptação como para idade dos estabelecimentos.

Veja, para construções até 29/junho/2004, dá-se 4 anos para o atendimento às regras, tempo suficiente para projetos e reformas.

Para as construções a partir de 30/ju-nho/2004 e 02/janeiro/2018 o atendimento deve ser imediato. Para novos estabelecimen-

tos as regras também são imediatas. Da mesma forma, separa entre adequação

total de adequação parcial, informando os per-centuais a que devem ser atendidos.

Os mais difíceis itens a serem considerados são aqueles que exigem alguma reforma estru-tural com alterações da infraestrutura existen-te. Nos novos projetos as considerações são de desenho apenas, mas nos existentes podem implicar em pequenas obras que dispendem recursos muitas vezes significativos.

Dentre eles está a modificação dos banhei-ros adaptados que embora sejam 5% sempre causam transtornos.

Já com os alarmes não acontecem as mes-mas condições pois que devem ser aplicados em 100% das Unidades Habitacionais, mesmo nos casos dos Anexos 1 e 2.

Felizmente entramos na era da revolução 4.0, ou seja, da IoT!

Viva a “internet das coisas”! Hoje já te-mos soluções fantásticas sem a infraestrutura convencional.

Os demais elementos são simples sobre-postos à edificação já existente e, portanto, de instalação fácil e barata.

Façamos “O mundo todo para todo mundo” !

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Veja a seguir alguns exemplos e suas exigências conforme o novo decreto

A tabela abaixo esclarece mais objetivamente:

Eng. Frederi-co Viebigé engenheiro e

diretor geral da Arco Sinaliza-ção Ambiental

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ORBIT READER 20: A LINHA BRAILLE DE BAIXO CUSTO E ALTA QUALIDADE

Em nosso vídeo Linha Braille: saiba como usar (disponível no YouTube), apresentamos uma visão geral da tecnologia conhecida como display braile: seu funcionamento, utilização e considerações a serem feitas antes de adquiri--la.Neste trabalho comentaremos especificamente

a linha braile Orbit Reader 20, ou simples-mente Orbit 20, como é conhecida no Brasil. O equipamento foi lançado no mercado ame-ricano em 2016 e no Brasil em 2017.

Como surgiu a Orbit 20 ?

Há muito a comunidade internacional, espe-cialmente educadores e pessoas cegas, aguar-dava o lançamento de um equipamento de lei-tura braile que fosse simples de usar, fácil de transportar, e com custo drasticamente menor que as demais linhas braille do mercado. Partindo desses objetivos e reconhecendo a

importância da alfabetização braille, e tam-bém motivados pelos avanços da tecnologia de “produção” dos pontos braille, um grupo de instituições estrangeiras - incluindo as norte--americanas American Printing House For the Blind, National Federation for the blind e a Perkins School for The Blind - ligadas à defici-ência visual uniram-se em um consórcio global chamado Transforming Braille Group (TBG), a fim de investir em pesquisa e desenvolvimento de um produto que tivesse as características mencionadas anteriormente. O objetivo não era concorrer com as demais linhas braille de mercado, mas sim impulsionar a alfabetização e fazer com que mais pessoas cegas em todo o mundo tivessem acesso a esse produto.A Orbit 20 combina simplicidade, funcionali-

dade e conectividade. Graças a uma nova tec-nologia o equipamento oferece pontos braille de alta qualidade em um dispositivo portátil, leve e compacto: mede 17 cm de comprimen-to, pesa 450g e contém 20 celas braille de oito pontos (os 2 pontos adicionais -7 e 8- são utilizados para indicar letras maiúsculas e números). Essa nova tecnologia das celas braille ofe-

rece ainda outra vantagem, em comparação às linhas do mercado: permite que o usuário coloque mais pressão ao ler os pontos braille sem correr o risco de “apagar” os pontos, o que pode ser uma vantagem para iniciantes no braille ou para usuários com algum grau de neuropatia.

Figura 1: Destaques da Orbit 20 - teclas de controle, teclado braille, 20 celas braille.

Características funcionais

A Orbit 20 foi desenvolvida com o intuito de ser um sistema de leitura braile de uso autônomo, ou seja, sem conexão com outros dispositivos. Porém, no projeto final, além da possibilidade de leitura, foram incluídos outros recursos como, por exemplo, um pro-cessador de texto simples que possibilita criar arquivos, e um gerenciador de arquivos que permite copiá-los, remove-los ou renomeá-los. Para qualquer outra tarefa mais elaborada o

usuário pode conectar a Orbit 20 a um host (PC, tablet ou celular) e utilizá-la como um teclado e/ou display braille. O Sistema Opera-cional do host pode ser qualquer um que inclua um leitor de tela com suporte braille, como Windows, Mac, iOS ou Android. A conexão pode ser feita através de Bluetooth ou USB.Para baixar o custo da Orbit 20, foi preciso

fazer algumas simplificações, como elimi-nar as chamadas teclas de rotação de cursor, botões associados às celas individualmente às celas braille. Se uma linha braile tem 40 celas, existem 40 teclas de rotação de cursor correspondentes. Essas teclas agilizam a edi-ção de textos, ao permitir que o cursor “pule” rapidamente para, digamos, o meio da linha; funcionalidade que pode ser bastante útil para pessoas cegas que trabalham com revisão de texto por exemplo.

Sugestões de uso da linha braile Orbit 20:

1. Na área da Educação:

a) Introduzindo tecnologia Muitos estudantes cegos e algumas pessoas

que perdem a visão ao longo da vida aprendem braille. Ser ágil ao escrever e ler nesse sistema é fundamental, porque à medida que o aluno avança em seus estudos a demanda de leitura e tarefas escritas aumentam. Essa competência será decisiva na vida profissional, no lazer e na aquisição de cultura de crianças, adolescentes e adultos.

Portanto, adquirir habilidade em braille deve ser um objetivo a ser atingido o quanto antes na educação de crianças cegas, e a linha braille de baixo custo pode ser uma ferramenta interessante. Crianças, mesmo as bem novas, podem ter um contato inicial com tecnolo-gias assistivas se esse tipo de linha braille simplificada for inserida de alguma forma em cursos de braille.

Com custo equivalente às máquinas de escrever Perkins tradicionais, a Orbit 20 tem ainda outras vantagens: é mais leve (portanto, mais fácil de transportar entre escola-casa); mais silenciosa; menos fatigante (para es-crever uma letra basta um leve toque); mais econômica (não há gastos extras com papel de gramatura elevada), além de estar muito mais próxima do mundo virtual que já faz parte do cotidiano de crianças, adolescentes e adultos.

O vídeo (em inglês) “Layla: 4 Year Old Learning VoiceOver and Braille Video” apre-senta a uma experiência interessante com uma criança da pré-escola de 4 anos, utilizando iPad, linha braile e app com atividades edu-cacionais para o ensino do braille.

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Figura 2: Layla aprendendo braille comOrbit 20, e app no Ipad

Figura 3: Vídeo da transcrição braille em letras computador

Figura 4: Parametros NVDA para Orbit, na tela do iPhone

b) A Orbit 20 como apoio escolar:Como o equipamento possui entrada

para cartão SD, um aluno pode, por exem-plo, utilizá-lo de forma independente, isto é, sem conexão com outros equipamentos ou a internet, para tomar notas em sala de aula, escrever textos, fazer provas, ler livros etc. Pode também gerenciar e transferir os arqui-vos da linha para o computador e vice-versa. Além disso, cada professor consegue dispo-nibilizar um cartão de memória por aluno, o que facilita a disponibilização de arquivos “individualizados” para alunos distintos.

A Orbit 20 pode ser um instrumento para que professores, colegas de classe, amigos e familiares, que não sabem braille, pos-sam acompanhar o que está sendo escrito em braille. Basta conectar a linha com um host (PC, tablete ou celular), e o texto que está sendo digitado no teclado da Orbit será apresentado na tela do host imediatamente e vice-versa. Também é possível digitar o texto usando o teclado do host, e ele apare-cerá na Orbit 20 em braile. Assista como isto funciona em nosso vídeo do Youtube: “Orbit 20 - a linha braille de baixo custo”.

Importante lembrar de configurar correta-mente o leitor de tela para que a linha braille seja reconhecida: indicar o tipo da linha e qual o código braille que será usado (de 6 ou 8 pontos). A figura 3 mostra a tela de configuração no NVDA.

2) Usando a linha braille para navegar e interagir com telas de toque (touch)

Para navegar e interagir com equipamentos que possuam tela touch, como tablets e ce-lulares, pessoas que não enxergam utilizam gestos específicos e um programa que lê e fala o conteúdo da tela (leitor de tela) – leia nosso texto “Guias de Referência Ilustrada e Rápida dos gestos utilizados por cegos nos sistemas iOS e Android”.

Utilizar a linha braille como teclado do dispositivo móvel pode ser uma boa opção para o usuário que, por qualquer motivo, não consiga executar os gestos de controle, seja por não lembrá-los, ou por ter dificuldade em executar comandos como arrastar com dois dedos, e outros.

A navegação na tela é feita através das te-clas de controle da linha braille, e a interação com os equipamentos móveis é feita através dos leitores de tela, como o VoiceOver ou Talkback, que são os responsáveis por fazer a tradução para o braille. A voz do leitor pode ser ativada ou não, e a conexão é feita através de Bluetooth. O software leitor de tela, porém, deve permanecer ativo o tempo todo.

3) A linha braile como dispositivo de en-trada e saída do desktop/notebook

Do mesmo modo que a linha braille pode ser utilizada como um teclado auxiliar em equipamentos móveis (como descrito no item anterior), pode-se utiliza-la conectada a computadores (desktop ou notebooks) para entrada de dados e navegação (teclado braile), e saída dos dados (o conteúdo da tela é repro-

duzido, linha a linha, nos pinos que sobem e descem da linha braille). A conexão é feita via entrada USB ou Bluetooth. Essa forma de uso é uma opção para pessoas surdocegas que não utilizam leitores de tela.

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4) Leitura de livros digitaisLivros são arquivos e, portanto, é possível

carrega-los no cartão SD para serem lidos através da Orbit 20 sem conexão com outros dispositivos. Se o formato do livro for texto (.txt), pode-se fazer download do livro dire-tamente do computador (por exemplo de uma biblioteca digital). Caso contrário, é preciso primeiro converte-lo para este formato no computador e depois copiá-lo para o car-tão SD. Uma boa fonte para obter arquivos nesse formato é o site do Instituto Benjamin Constant (IBC).

Se a Orbit 20 estiver contectada a um host (computador, tablet ou celular) , a leitura pode ser feita através de aplicativos como Kindle, iBooks , e outros ( leia nosso texto Entendendo e-books e sua acessibilidade ).

Dependendo do caminho escolhido – lei-tura autônoma ou leitura com conexão a um host - o usuário tem vários recursos para leitura, marcação e navegação no texto, como por exemplo, ir para próxima linha/parágra-fo/palavra ou caracteres e marcar o ponto onde a leitura foi interrompida, para ser reiniciada no mesmo local quando a leitura for retomada.

Outra vantagem da leitura braille digital é a possibilidade de se fazer anotações, copiar/colar textos à vontade, sem ter que digitar o conteúdo todo novamente, como ocorre quando escrevemos em braille no papel. Assista em nosso vídeo do Youtube “Orbit 20 - a linha braille de baixo custo” , como é feita a leitura de um livro do ibooks com a linha braille.

CONCLUINDO

Existem várias outras situações onde o uso da linha braille de baixo custo pode ser útil. No ambiente profissional, ter uma linha simples de uso independente, para tomar no-

Figura 5: Vídeo - leitura de um livro digital em braille

tas em reuniões, ou dar suporte ao palestrante cego na leitura e acionamento de slides pode ser bastante prático e eficiente.

As bibliotecas, sejam escolares ou púbi-cas, também podem tirar vantagem do baixo custo da Orbit 20 e adicioná-las ao seu conjunto de tecnologias assistivas. Com esse recurso poderão oferecer seus livros, revistas e documentos em formato braille eletrônico a seus usuários cegos. Lembramos que, para ter acesso a gráficos, mapas e desenhos, as pes-soas cegas dependem de textos alternativos descritivos (associados digitalmente às ima-gens), ou de outras tecnologias assistivas, tais como impressoras 3D e impressão braille.

O governo brasileiro, que através de seu Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), distribui livros em braille em papel os alunos cegos matriculados nos nove anos do Ensino Fundamental nas escolas públicas, pode rever seus projetos de implantação de salas multifuncionais e considerar a utiliza-ção da linha braille de baixo custo, visto que a tendência é que esse dispositivo se torne cada vez mais popular, o que pode significar redução de custos de produção e do tempo de entrega do material em formato acessível aos estudantes.

A Orbit 20, oferecida pela Tecnovisão, vem com manual em português no cartão SD. A empresa oferece treinamento e assistência técnica no Brasil, diferencial importante a ser considerado na hora de decidir-se pela aquisição. Esperamos que as sugestões que apresentamos nesse artigo, de uso da linha braille de baixo custo, inspire outras apli-cações, que o equipamento seja cada vez mais utilizado para que seu preço possa ser reduzido, que a crise de alfabetização de ci-dadãos cegos diminua drasticamente, e que brasileiros de todas as idades tenham mais acesso ao livro e à leitura.

Livros são arquivos e, portanto, é possível carrega-los no cartão SD para serem lidos através da Orbit 20 sem conexão com outros dispositivos. Se o formato do livro for texto (.txt), pode-se fazer download do livro dire-tamente do computador (por exemplo de uma biblioteca digital). Caso contrário, é preciso primeiro converte-lo para este formato no computador e depois copiá-lo para o car-tão SD. Uma boa fonte para obter arquivos nesse formato é o site do Instituto Benjamin Constant (IBC).

Se a Orbit 20 estiver contectada a um host (computador, tablet ou celular) , a leitura pode ser feita através de aplicativos como Kindle, iBooks , e outros ( leia nosso texto

REFERÊNCIAS

1) “Transforming Braille: Orbit Reader 20 Details”: http://www.transforming-braille.org/orbit-reader-20-details/

2) Linha Braille: saiba como usar: https://www.youtube.com/watch?v=dcLcvV9R--FA

3) Video: Braille student Layla le-arns with an iPad: https://vimeo.com/157338830

4) Vídeo LBG : Orbit 20: linha braille baixo custo em: https://www.youtube.com/watch?v=hivL8ppZyCQ

5) Entendendo e-books e sua acessibili-dade: http://www.lbgacessibilidade.com.br/artigos.php?codigo=112

6) Review: Linha braille Orbit Re-ader 20: http://www.blogtecnovisao.com/2017/08/review-linha-braille-orbit--reader-20/

7) Orbit Reader 20 – User Guide: http://tech.aph.org/or20/

8)Apresentação da linha Braille Orbit 20 (vídeo): . https://www.youtube.com/watch?v=qGuSJ_XT72I

9) Tecnologia da informação e Sistema Braille: uma coisa é uma coisa e outra coi-sa é outra coisa?: http://lbgacessibilidade.com.br/artigos.php?codigo=95

10) Guias de Referência Ilustrada e Rá-pida dos gestos utilizados por cegos nos sistemas iOS e Android: http://lbgacessi-bilidade.com.br/artigos.php?codigo=102

Lucy Gruenwald é consultora de Aces-sibilidade digital da LBG Informática

Cristiana Cerchiari atua na área de Educação InclusivaSite: www.lbgacessibilidade.com.br

Entendendo e-books e sua acessibilidade ). Dependendo do caminho escolhido – lei-

tura autônoma ou leitura com conexão a um host - o usuário tem vários recursos para leitura, marcação e navegação no texto, como por exemplo, ir para próxima linha/parágra-fo/palavra ou caracteres e marcar o ponto onde a leitura foi interrompida, para ser reiniciada no mesmo local quando a leitura for retomada.

Outra vantagem da leitura braille digital é a possibilidade de se fazer anotações, copiar/colar textos à vontade, sem ter que digitar o conteúdo todo novamente, como ocorre quando escrevemos em braille no papel. Assista em nosso vídeo do Youtube “Orbit 20 - a linha braille de baixo custo” , como é feita a leitura de um livro do ibooks com a linha braille.

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PÓS GRADUAÇÃO EM INOVAÇÕESEM INCLUSÃO COM ÊNFASE EM

TECNOLOGIA ASSISTIVA

Niterói/RJInício previsto: 22/03/2019Aulas nos terceiros finais de semana de cada mês, no pe-

ríodo de março de 2019 à agosto de 2010 – 15 meses -, com intervalo de férias no mês de janeiro/2020; horários: sábado: 08:30 / 18:00h / domingo: 08:30 / 15:30 h; , com exceção do mês de Janeiro/2020.

Duração: 18 mesesLocal: Associação Fluminense de Reabilitação – RJRua Lopes Trovão, 301 Niterói – RJ – BrasilInvestimentoInscrição: R$ 150,00OBS: 10 % de desconto para os servidores públicos18 X R$ 864,00 - 10 % de desconto para pagamento à

vista ou 24 x R$ 648,00

São Paulo/SPInício previsto: 01 de Março de 2019 às 19:00 hsAulas aos primeiros finais de semana do mês, com exceção

do mês de Janeiro e feriados.sexta-feira de 19h às 22h / sábado de 8:30h às 18 / domingo

das 8:30h às 15:30 hsDuração: 15 mesesLocal: Mais DiferençasRua Paulo Passalacqua, 86 – Pacaembu, São Paulo – SPInvestimentoInscrição: R$150,00OBS: 10% de desconto para os servidores públicos18 X R$ 864,00 - 10 % de desconto para pagamento à

vista ou 24 x R$ 648,00