Investigación en Enfermería #17-2

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La Facultad de Enfermería de la Pontificia Universidad Javeriana conmemora quince años de su publicación científica Investigación en enfermería: Imagen y desarrollo. La revista se publica con periodicidad semestral con el objetivo de servir como medio de divulgación de la producción intelectual originada en la asistencia, docencia e investigación en el cuidado de la salud de las personas realizada por profesionales en ciencias de la salud o ciencias sociales a nivel nacional e internacional. Publica artículos resultados de proyectos de investigación o revisión desarrollados por docentes, estudiantes y profesionales en temas referentes a las diferentes disciplinas de la salud. Esta publicación científica se encuentra registrada en Redalyc, LILACS, Cuiden, Latindex, Ulrich, Hinari, EBSCO, ProQuest e indexada en Publindex - Colciencias en categoría B.

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 17-20, julio-diciembre de 2015

Editorial Pesquisa sobre o cuidado humano em enfermagem

Jean Watson1

1. PhD, RN, AHN-BC, FA AN. Professora distinta e decana Emérita, Universidade de Colo-

rado, Denver, Faculdade de Enfermagem. Fundadora/Diretora do Watson Caring Science

Institute (http://www.watsoncaringscience.org). E-mail: [email protected]

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Editorial

Durante as últimas décadas foi realizado um número crescente de pesquisa em enfermagem sobre o fenómeno do cuidado humano na ciência da enfer-magem. Todos os desenvolvimentos académicos nesta área contribuem ao conhecimento e práticas da ciência do cuidado (por exemplo, ver a história do International Journal of Human Caring [http://www.humancaring.org]).

Este editorial oferece uma atualização do estudo colaborativo em vá-rias sedes sobre pesquisa do cuidado, conhecido como International Watson Caritas Comparative Database (1).

Este projeto está sob direcionamento do Watson Caring Science Institute (WCSI) e da Dra. Barbara Brewer, coordenadora de pesquisa. A pesquisa é motivada pela necessidade de uma prática guiada pela teoria e de outros da-dos dos resultados do cuidado do paciente, além dos critérios convencionais orientados para a economia, objetivos e problemas. A necessidade de dados empíricos coerentes com a teoria levara à geração da Pontuação do Paciente Watson Caritas (WCPS) (para mais informação conferir www.watsoncarin-gscience.org, sob o apartado theory-research). A WCPS é usada atualmen-te na pesquisa clínica em vários locais em hospitais e clínicas selecionados usando a Teoria de Watson do Cuidado Humano e a Ciência do Cuidado (2-5).

A WCPS é um instrumento de 5 elementos concebido para registar as percepções do paciente em relação às práticas do cuidado, guiada pela aná-lise de fatores através da validez do construto, de 5 dos 10 Processos Caritas da Teoria de Watson. A escala de 7 pontos Tipo Likert destes 5 elementos é considerada pelos pacientes desde simples para completa e é baseada numa excelente fiabilidade e validez (1).

A WCSP difere da satisfação do paciente com o cuidado institucional focado no barulho e a temperatura da comida. Este instrumento foi conce-bido para registrar experiências mais autênticas e subjetivas do paciente ao receber cuidado humano; por exemplo, as perguntas que a Pontuação do Paciente Watson Caritas formula aos pacientes indicam até qual ponto:

• O paciente foi cuidado com bondade,• Foram atendidas suas necessidades básicas dignamente,• Foi estabelecida uma relação de confiança,• Apresentou-se um ambiente curativo,• Valoraram-se as crenças pessoais e a fé.•

Atualmente a WCPS conta com 29 áreas de serviço clínico, 9 Filiais Nacionais Designadas da Ciência do Cuidado do Watson Caring Science Institute e 11 sistemas que são colaboradores de pesquisa do WCSI e/ou sis-temas que demostram excelência na teoria e prática da ciência do cuidado (1).

Além das áreas clínicas que usam a WCPS como participantes do International Watson Caritas Comparative Database, durante os últimos anos a WCSI tem trabalhado na identificação de indicadores do cuidado e novos critérios da ciência do cuidado mediante os quais reconhecer os sis-temas da Ciência do Cuidado, mobilizando-se para além das práticas insti-tucionais doutrinadas.

Os critérios gerais da WCSI para a identificação dos sistemas autên-ticos da ciência do cuidado incluem evidencia dos elementos seguintes:

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Editorial

• Práticas de cuidado profissional exemplar, guiadas pela teoria, va-lores e filosofia da ciência do cuidado;

• Ambiente curativo próprio da cultura do cuidado para o pessoal, co-legas, pacientes/familiares;

• Participação em bolsas/pesquisa do cuidado clínico;• Presença de “Monitores de Caritas” como recursos do sistema para

a implementação e mantença da cultura do cuidado para si próprio, demais colegas, famílias dos pacientes;

• Implementação de modalidades de cuidado-sanacão (por exemplo, contato intencional, reflexologia, aromaterapia, música, sons, visua-lização, rêverie ou devaneio, relaxação)

• Presença de ‘habitações de centralização’ geradas pelas enfermei-ras, assim como decoração de unidades que inclua espaços curati-vos para o pessoal e espaços para pacientes;

• Visibilidade do cuidado: linguagem curativa em documentos da prá-tica tais como descrições do trabalho, requisitos do escalão clínico, avaliações de desempenho e critérios de promoção;

• Presença in situ: visitas da Dra. Jean Watson e/ou do corpo docente do WCSI para a preparação do pessoal e validação das atividades;

• Preparação da consciência Caritas do pessoal; criação de práticas selecionadas intencionais, guiadas pela teoria da ciência do coração e a ciência do cuidado, por exemplo: enfoques de ‘coerência rápida do coração’; ‘centrado’; ‘presença autêntica’; ‘intenções de caritas fo-cadas ao coração’, baseadas em dez processos de caritas tais como a compaixão; ‘bondade’; ‘rituais’ intencionais, por exemplo, lavagem de mãos, pausas, silêncio e outras mutualidades de geração própria nas relações de confiança; mudanças emergentes criativas e cuida-dosas dos padrões das práticas e de como o cuidado é proporcionado.

Com base nos critérios e validação do local por parte da Dra. Watson, reconhecem-se estes sistemas identificados como Organizações Nacionais da Ciência do Cuidado, Filiais do WSCI. Este projeto foi baseado em padrões do 2014 dos 6 componentes do Magnet Recognition Program®, reconhecendo e honrando os critérios dos padrões Magnet, ao tempo que são identificados novos indicadores da ciência do cuidado. Assim, os critérios da ciência do cuidado estão alinhados com as fontes de evidencia Magnet e ampliam os elementos para a inclusão dos indicadores da ciência do cuidado. Com base na evidencia de peritos do conteúdo e a pesquisa disponível, foram identi-ficados e estabelecidos os indicadores da ciência do cuidado holístico (pes-soa/sistema) e do cuidado interdisciplinar curativo e os critérios de saúde.

O nosso propósito é estes critérios promover a seguinte geração de pa-drões do sistema da ciência do cuidado holístico (pessoa/sistema), conseguin-do um avanço mais para além dos muros do hospital, a ser consistente com os objetivos da reforma da saúde e em linha com o movimento dos programas Magnet, além do cuidado do paciente hospitalizado. O avanço no cuidado per-siste no chamado ao compromisso por parte dos executivos da enfermagem em todo entorno de prática para a valoração dos resultados da ciência do Caritas.

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Editorial

ConclusõesEsta nova viragem nas práticas da ciência do cuidado e pesquisa dos resul-tados é guiado pela teoria e validado empiricamente para avaliar as expe-riências do paciente e o relatório mais autêntico do cuidado. Sem os indica-dores e instrumentos de avaliação para pesquisar o cuidado humano, este permanece invisível tanto para enfermeiras quanto para pacientes, e igual-mente para os sistemas clínicos e a sociedade. Neste ponto da evolução da enfermagem é momento de esta tomar a responsabilidade de lhe dar uma participação crucial e evidencia empírica dos novos padrões de cuidado do paciente e do processo do cuidado humano da enfermagem.

O projeto de pesquisa da International Watson Caritas Comparative Database é de enfoque internacional. Várias versões da Pontuação do Paciente Watson Caritas encontram-se em uso em projetos em Itália, Israel e Oriente Médio, e já foram traduzidas para o Italiano, Hebreu e Árabe. Daí que esta pesquisa da ciência do cuidado é uma oportunidade e um convite para ou-tros países participarem no uso do mesmo instrumento de avaliação, tra-duzindo os cinco elementos para sua língua particular, de modo a validar e expandir as práticas do cuidado humano para pacientes e famílias. Como tal, todos estamos a contribuir para o avanço do conhecimento da ciência do cuidado e à mantença das práticas de cuidado universais da enferma-gem para o nosso mundo.

Referências1. Watson J, Brewer B. Caring science research: criteria, evidence and

measurement. JONA. 2015;45(5):1-2. 2. Watson J. Nursing the philosophy and science of caring. Boston: Little

Brown. Reprinted 1981. Boulder, CO: University Press of Colorado; 1979.3. Watson J. Nursing the philosophy and science of caring. New Revised

Edition. Boulder, CO: University Press of Colorado; 2008.4. Watson J. Human caring science: a theory of nursing. Sudbury, MA:

Jones; 2012.5. Bartlett Sitzman K, Watson J. Caring science, mindful practice. New

York: Springer; 2014. 6. American Nurses Credentialing Center. 2014 magnet application ma-

nual. Silver Spring, MC: American Nurses Credentialing Center; 2014.

Sites

http://www.humancaring.org http://www.watsoncaringscience.org

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 13-16, julio-diciembre de 2015

Editorial Human Caring Research in Nursing

Jean Watson1

1. PhD, RN, AHN-BC, FAAN. Distinguished Professor & Dean Emerita, University of Colora-

do Denver College of Nursing. Founder/Director Watson Caring Science Institute (http://

www.watsoncaringscience.org). E-mail: [email protected]

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Editorial

Over the past few decades, there have been increasing numbers of nursing investigations into the phenomenon of human caring in nursing sci-ence. All of the scholarly developments in this area are contributing to caring science knowledge and practices. (For example, see history - International Journal of Human Caring [http://www.humancaring.org]).

This editorial offers a current update of a collaborative, multi-site car-ing-research study, known as the International Watson Caritas Comparative Database (1).

This project is under the direction of Watson Caring Science institute (WCSI) and Dr. Barbara Brewer, Research coordinator. The research is mo-tivated by the need for theory-guided practice and more data on outcomes of patient caring, beyond conventional economic-objective-problem-orient-ed criteria. The need for empirical theoretically sound data generated the Watson Caritas Patient Score (WCPS). Information can be found at www.watsoncaringscience.org under theory-research). The WCPS is being used in multi-site clinical research in selected hospitals/clinical settings using Watson’s Theory of Human Caring and Caring Science (2-5).

The WCPS is a 5-item instrument designed to capture patient percep-tions of caring practices, guided by factor analyzing through construct valid-ity, 5 of the original 10 Caritas Processes of Watson’s Theory. The 5 item 7 point Likert Type scale has been reported by patients as simple to complete, and is based upon excellent reliability and validity (1).

The WCSP differs from institutional patient care satisfaction that fo-cus on noise and food temperature. This instrument was designed to capture more subjective, authentic patient experiences of receiving human caring. For example, the questions on the Watson Caritas Patient Score ask patients to indicate the extent that:

• caring was delivered with loving-kindness, • basic needs were met with dignity,• a trusting relationship was established,• presence of healing environment,• personal beliefs and faith were valued.

Currently, the WCPS has 29 clinical service areas, 9 National Caring Science designated Affiliates of Watson Caring Science Institute and 11 sys-tems who are research partners of WCSI and /or systems excelling in car-ing science theory and practices (1).

In addition to the clinical areas using the WCPS as participants in the International Watson Caritas Comparative Database, for the past sev-eral years, WCSI has been identifying caring indicators and new caring sci-ence criteria by which to recognize Caring Science systems, moving beyond medicalized-institutional practices.

The general WCSI criteria for identifying authentic caring science sys-tems include evidence of the following (1):

• Exemplary professional caring practice guided by caring science theory, values, philosophy;

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Editorial

• Healing environment culture of caring for staff, colleagues, patients/family;

• Participation in clinical caring scholarship/research;• Presence of ‘caritas coaches’ as system resources in implementing

and sustaining a culture of caring for self, other colleagues, pa-tients’ families;

• Implementing caring-healing modalities (e.g. intentional touch, reflex-ology, aromatherapy, music, sound, visualization, imagery, relaxation)

• Presence of nurse generated ‘centering rooms’ and unit décor includ-ing healing space for staff and space for patients;

• Visibility of caring –Healing language in practice documents such as job descriptions, clinical ladder requirements, performance evalua-tions, and promotion criteria;

• On-site presence –visitation of Dr. Jean Watson and/or WCSI faculty to prepare staff and validate activities;

• Staff preparation caritas consciousness; creation of selected caring science/heart science theory guided intentional practices, e.g. ‘quick heart-coherence’ approaches; ‘centering’, ‘authentic presence’, ‘heart-centered caritas intentions’, based on 10 caritas processes, such as compassion, loving kindness’; intentional ‘rituals’ e.g. handwash-ing, pausing, silence, and other self-generated mutuality of trust-ing relations, creative emergent caring changes in patterns of care delivery and practices.

Based on the criteria and site validation by Dr. Watson, these identi-fied systems have been recognized as National Caring Science Organizations, Affiliates of the WCSI. This project has built upon 2014 standards of Magnet Recognition Program® (6) components, acknowledging and honoring the standard Magnet criteria, while identifying new caring science indicators. In this way, the caring science criteria are aligned with the Magnet sources of evidence and have expanded the elements to include caring science indica-tors. Based on the evidence of content experts and available research, whole person/whole system caring science indicators and interdisciplinary caring healing and health criteria have been identified and established.

It is our intent that these criteria will advance the next generation of whole persona/whole system caring science standards; moving beyond the walls of the hospital, consistent with the aims of healthcare reform and aligned with the Magnet programs’ movement beyond inpatient care. The advance-ment of caring continues to call for commitment on the part of nurse execu-tives across all practice settings in valuing the outcomes of caritas science.

Conclusions This new turn in caring science practices and outcome research is

both theory-guided and empirically validated to assess patient experiences and patient’s more authentic report of caring. Without indicators and as-sessment instruments to research human caring, it remains invisible to both

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Editorial

nurses and patients as well as clinical systems and society. At this time in nursing’s evolution, it is time nursing took responsibility to give voice lan-guage and empirical evidence of new standards of patient care and nursing’s human caring processes.

This International Watson Caritas Comparative Database research proj-ect is International in scope. Various versions of the Watson Caritas Patient Score is being used in projects in Italy, Israel and the Middle East, and has been translated into Italian, Hebrew and Arabic. Thus, this caring science research is an opportunity and invitation to other countries to participate by using the same caring assessment instrument; translating the five items into your specific language in order to validate and expand human caring practices for patients and families. As such, we are all contributing to the advancement of caring science knowledge and sustaining universal caring practices of nursing for our world.

References 1. Watson J, Brewer B. Caring science research: criteria, evidence and

measurement. JONA. 2015;45(5):1-2. 2. Watson J. Nursing the philosophy and science of caring. Boston: Little

Brown. Reprinted 1981. Boulder, CO: University Press of Colorado; 1979.

3. Watson J. Nursing the philosophy and science of caring. New Revised Edition. Boulder, CO: University Press of Colorado; 2008.

4. Watson J. Human caring science: a theory of nursing. Sudbury, MA: Jones; 2012.

5. Bartlett Sitzman K, Watson J. Caring science, mindful practice. New York: Springer; 2014.

6. American Nurses Credentialing Center. 2014 magnet application man-ual. Silver Spring, MC: American Nurses Credentialing Center; 2014.

Websites

http://www.humancaring.org http://www.watsoncaringscience.org

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Editorial Investigación del cuidado humano en enfermería

Jean Watson1

1. PhD, RN, AHN-BC, FA AN. Distinguida Profesora y Decana Emérita, Universidad de Colo-

rado, Denver, Facultad de Enfermería. Fundadora/Directora del Watson Caring Science

Institute (http://www.watsoncaringscience.org). E-mail: [email protected]

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Editorial

Durante las últimas décadas se ha realizado un creciente número de investi-gaciones en enfermería sobre el fenómeno del cuidado humano en la ciencia de la enfermería. Todos los desarrollos académicos en esta área contribuyen al conocimiento y las prácticas de la ciencia del cuidado (por ejemplo, ver la histo-ria del International Journal of Human Caring [http://www.humancaring.org]).

Esta editorial ofrece una actualización del estudio colaborativo en va-rias sedes sobre la investigación del cuidado, conocido como la International Watson Caritas Comparative Database (1).

Este proyecto se encuentra bajo la dirección del Watson Caring Science Institute (WCSI) y de la Dr. Barbara Brewer, coordinadora de investigación. La investigación se encuentra motivada por la necesidad de una práctica guia-da por la teoría y de más datos de los resultados del cuidado del paciente, más allá de los criterios convencionales orientados a la economía, objetivos y problemas. La necesidad de datos empíricos coherentes con la teoría lle-varon a la generación del Puntaje del Paciente Watson Caritas (WCPS) (para más información ver www.watsoncaringscience.org, bajo el apartado theory-research). El WCPS se usa actualmente en investigación clínica en varias sedes en hospitales y entornos clínicos selectos usando la Teoría de Watson del Cuidado Humano y la Ciencia del Cuidado (2-5).

El WCPS es un instrumento de 5 elementos diseñado para registrar las percepciones del paciente respecto a las prácticas del cuidado, guiado por medio del análisis de factores a través de la validez del constructo, de 5 de los 10 Procesos Caritas de la Teoría de Watson. La escala de 7 puntos Tipo Likert de estos 5 elementos es considerada por los pacientes desde simple hasta completa y se basa en una excelente fiabilidad y validez (1).

El WCSP difiere de la satisfacción del paciente con el cuidado institu-cional enfocada en el ruido y la temperatura de la comida. Este instrumento se diseñó para registrar experiencias más auténticas y subjetivas del pacien-te al recibir cuidado humano; por ejemplo, las preguntas que el Puntaje del Paciente Watson Caritas formula a los pacientes indican hasta que punto:

• Se cuidó del paciente con bondad,• Se cubrieron sus necesidades básicas dignamente,• Se estableció una relación de confianza,• Se presentó un ambiente curativo,• Se valoraron las creencias personales y la fe.

Actualmente el WCPS cuenta con 29 áreas de servicio clínico, 9 Filiales Nacionales Designadas de la Ciencia del Cuidado del Watson Caring Science Institute y 11 sistemas quienes son colaboradores de investigación del WCSI y/o sistemas que muestran excelencia en la teoría y práctica de la ciencia del cuidado (1).

Adicionalmente a las áreas clínicas que usan el WCPS como parti-cipantes del International Watson Caritas Comparative Database, durante los últimos años el WCSI ha trabajado en la identificación de indicadores del cuidado y nuevos criterios de la ciencia del cuidado mediante los cuales re-conocer los sistemas de la Ciencia del Cuidado, movilizándose más allá de las prácticas institucionales adoctrinadas.

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Editorial

Los criterios generales del WCSI para la identificación de los sistemas au-ténticos de la ciencia del cuidado incluyen evidencia de los siguientes elementos:

• Prácticas de cuidado profesional ejemplar, guiadas por la teoría, va-lores y filosofía de la ciencia del cuidado;

• Ambiente curativo propio de la cultura del cuidado para el personal, colegas, pacientes/familiares;

• Participación en becas/investigación del cuidado clínico;• Presencia de “Monitores de Caritas” como recursos del sistema para

la implementación y mantenimiento de la cultura del cuidado para sí mismo, demás colegas, familias de los pacientes;

• Implementación de las modalidades de cuidado-sanación (por ejem-plo, contacto intencional, reflexología, aromaterapia, música, soni-do, visualización, ensoñación, relajación)

• Presencia de 'habitaciones de centralización' generadas por las en-fermeras, así como decoración de unidades que incluya espacios cu-rativos para el personal y espacios para los pacientes;

• Visibilidad del cuidado: lenguaje curativo en documentos de la prác-tica tales como descripciones del trabajo, requisitos del escalafón clí-nico, evaluaciones de desempeño y criterios de ascenso;

• Presencia in-situ: visitas de la Dr. Jean Watson y/o del cuerpo docente del WCSI para la preparación el personal y validación de las actividades;

• Preparación de la conciencia caritas del personal; creación de prác-ticas selectas intencionales, guiadas por la teoría de la ciencia del corazón y la ciencia del cuidado, por ejemplo: enfoques de 'coheren-cia rápida del corazón'; 'centrado'; 'presencia auténtica'; 'intenciones de caritas enfocadas al corazón', basadas en 10 procesos de caritas tales como la compasión; 'bondad'; 'rituales' intencionales, por ejem-plo, lavado de manos, pausas, silencio, y otras mutualidades de ge-neración propia en las relaciones de confianza; cambios emergentes creativos y cuidadosos de los patrones de las prácticas y de como se proporciona el cuidado.

Con base en los criterios y la validación de la sede por parte de la Dr. Watson, se reconoce a estos sistemas identificados como Organizaciones Nacionales de la Ciencia del Cuidado, Filiales del WSCI. Este proyecto está ba-sado en los estándares del 2014 de los 6 componentes del Magnet Recognition Program®, reconociendo y honrando los criterios de los estándares Magnet, al tiempo que se identifican nuevos indicadores de la ciencia del cuidado. De este modo, los criterios de la ciencia del cuidado están alineados con las fuentes de evidencia Magnet y amplían los elementos para la inclusión de los indicadores de la ciencia del cuidado. Con base en la evidencia de expertos del contenido y la investigación disponible, se han identificado y establecido los indicadores de la ciencia del cuidado holístico (persona/sistema) y del cuidado interdisciplinario curativo y los criterios de salud.

Es nuestro propósito que estos criterios promuevan la siguiente gene-ración de estándares del sistema de la ciencia del cuidado holístico (perso-na/sistema), logrando un avance más allá de los muros del hospital, siendo

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Editorial

consistente con los objetivos de la reforma de la salud y en línea con el mo-vimiento de los programas Magnet, más allá del cuidado del paciente hospi-talizado. El avance del cuidado persiste en el llamando al compromiso por parte de los ejecutivos de la enfermería en todos los entornos de práctica para la valoración de los resultados de la ciencia del caritas.

ConclusionesEste nuevo giro en las prácticas de la ciencia del cuidado e investigación de los resultados ha sido guiado por la teoría y validado empíricamente para eva-luar las experiencias del paciente y el reporte más auténtico del cuidado. Sin los indicadores y los instrumentos de evaluación para investigar el cuidado humano, este permanece invisible tanto para enfermeras como para pacien-tes, e igualmente para los sistemas clínicos y la sociedad. En este punto de la evolución de la enfermería es momento de que esta tome la responsabilidad de darle una participación vocal y evidencia empírica de los nuevos estándares de cuidado del paciente y del proceso del cuidado humano de la enfermería.

El proyecto de investigación de la International Watson Caritas Comparative Database es de enfoque internacional. Varias versiones del Puntaje del Paciente Watson Caritas se encuentran en uso en proyectos en Italia, Israel y Medio Oriente, y se han traducido al Italiano, Hebreo y el Árabe. Por ende, esta investigación de la ciencia del cuidado es una oportu-nidad y una invitación para que otros países participen en el uso del mis-mo instrumento de evaluación, traduciendo los cinco elementos a su lengua particular, de modo que se valide y se expandan las prácticas del cuidado humano para pacientes y familias. Como tal, todos estamos contribuyendo al avance del conocimiento de la ciencia del cuidado y al mantenimiento de las prácticas de cuidado universales de la enfermería para nuestro mundo.

Referencias1. Watson J, Brewer B. Caring science research: criteria, evidence and

measurement. JONA. 2015;45(5):1-2. 2. Watson J. Nursing the philosophy and science of caring. Boston: Little

Brown. Reprinted 1981. Boulder, CO: University Press of Colorado; 1979.3. Watson J. Nursing the philosophy and science of caring. New Revised

Edition. Boulder, CO: University Press of Colorado; 2008.4. Watson J. Human caring science: a theory of nursing. Sudbury, MA:

Jones; 2012.5. Bartlett Sitzman K, Watson J. Caring science, mindful practice. New

York: Springer; 2014. 6. American Nurses Credentialing Center. 2014 magnet application ma-

nual. Silver Spring, MC: American Nurses Credentialing Center; 2014.

Sitios Web

http://www.humancaring.org http://www.watsoncaringscience.org

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Pontificia Universidad Javeriana

Facultad de Enfermería

RectorJorge Humberto Peláez Piedrahíta, S. J.

Vicerrector AcadémicoLuis David Prieto Martínez

Vicerrectora de InvestigaciónConsuelo Uribe Mallarino

Vicerrectora AdministrativaCatalina Martínez de Rozo

Vicerrector del Medio UniversitarioLuis Alfonso Castellanos Ramírez, S. J.

Vicerrector de Extensión y Relaciones InternacionalesLuis Fernando Álvarez Londoño, S. J.

DecanaFabiola Castellanos Soriano

Directora de la Carrera de EnfermeríaPilar García Peñuela (e)

Directora del Departamento Enfermería ClínicaLiliana Quevedo Leon (e)

Director de la Oficina de PosgradosDaniel Gonzalo Eslava Albarracín

Directora del Departamento de Enfermería en Saludde los Colectivos Liliana Quevedo León

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Año 16 Volumen 17, número 2 julio-diciembre 2015

Facultad de EnfermeríaInvestigación en Enfermería. Imagen y DesarrolloEs una publicación de la Facultad de Enfermería de la Pontificia Universidad Javeriana(http://www.javeriana.edu.co)

E D I T O R A

Diana Marcela Achury Saldaña. Magistra en Cuidado Cardiovascular. Profesora Asociada de la Facultad de Enfermería. Pontificia Universidad Javeriana, Colombia.

ASISTENTE DE GESTIÓN EDITORIAL

Laura Tello Fernández- Licenciada en Filología e Idiomas: Inglés. Universidad Nacional de Colombia.

C O M I T É C I E N T Í F I C O

Jean Watson. PhD, RN, AHN-BC, FAAN Founder/Director Watson Caring Science Institute. University of Colorado Denver. Distinguished Professor and Dean Emerita Uni-versity of Colorado Denver

Pillar Bernal de Pheils. Enfermera registrada (RN), Ma-gistra en Ciencias (MS), enfermera Especialista en Salud de la Familia o Family Nurse Practitioner (FNP), enfermera Partera u Obstetriz o Certified Nurse Midwife (CNM), Fe-llow, American Academy of Nursing (FAAN), miembro de la Academia Americana de Enfermería. Profesora clínica titulada, Escuela de Enfermería de la Universidad de Ca-lifornia, San Francisco, Estados Unidos.

Ana Luisa Velandia Mora. Profesora especial, Universidad Nacional de Colombia. Emérita y honoraria de la Facultad de Enfermería de la Universidad Nacional. Licenciada en Enfermería, Universidad Nacional de Colombia. Magistra en Administración, Universidad Nacional de Colombia. PhD en Ciencias Médicas, Instituto de Medicina de Leningrado (San Petersburgo), Rusia.

Maria da Gloria Miotto Wright. Jefe de la Unidad de Desarrollo Educacional e Investigación, Comisión Inte-ramericana para el Control del Abuso de Drogas de la Organización de los Estados Americanos. Enfermera de la Universidad de São Paulo, Brasil. Magistra de Ohio StateUniversity, Estados Unidos. Doctora de la Univer-sidad de São Paulo.

Karen Lucas Breda. PhD. Enfermera registrada (RN), University of Hartford College of Education, Nursing & Health Professions, Estados Unidos.

Maria Itayra Coelho de Souza Padilha. Graduada em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil. Mestre em Enfermagem, Escola de En-fermagem Anna Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Brasil. Membro do Conselho Diretor da revista Texto & Contexto Enfermagem, do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC.

Myriam Elsa Torres. PhD y Master of Science in Public Health (MSPH) in Epidemiology, University of South Ca-rolina, Estados Unidos. Máster en Salud Pública, Uni-versidad de Antioquia, Colombia. Profesora asistente de investigación, University of South Carolina.

C O M I T É E D I T O R I A L

Elizabeth A. Henneman. PhD, MS. Professor University of Massachusetts School of Nursing Amherst, MA. University of Massachusetts School, Estados Unidos.

María Helena Palucci Marziale. RN, PhD, Full Professor, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, WHO Collaborating Centre for Nursing Research

Development, SP, Brazil. Editor of the Revista Latino-Ameri-cana de Enfermagem (Latin American Journal of Nursing), the Coordinator of the Nursing Journals Database REV@ENF of the Virtual Health Library (Nursing/BIREME), a Member of the Honor Society of Nursing, Sigma Theta Tau International, a Member of the International Network for Doctoral Education in Nursing (IDEN), a Member of the Scientific Committee of Occupational Health Nursing (ICOH).

Fabiola Castellanos Soriano. Enfermera, Pontificia Uni-versidad Javeriana, Colombia. Especialista en Salud Ocu-pacional, Universidad Jorge Tadeo Lozano, Colombia. Magistra en Educación, Pontificia Universidad Javeriana. Doctora en Enfermería, Universidad Nacional de Colombia.Profesora de la Facultad de Enfermería, Pontificia Univer-sidad Javeriana.

Sandra Patricia Ortiz. Enfermera, Universidad Nacional de Colombia. Especialista en Epidemiología, Universi-dad de Antioquia, Colombia. Magistra en Epidemiología, Universidad Autónoma de México, México. Profesora de la Facultad de Enfermería, Pontificia Universidad Jave-riana, Colombia.

Clara Virginia Caro. Enfermera, Universidad Nacional de Colombia. Magistra en Salud Pública, Universidad de Antioquia, Colombia. Magistra en Educación, Universidad Pedagógica Nacional, Colombia. Doctora en Enfermería, Uni-versidad Federal de Santa Catarina, Brasil. Profesora de la Facultad de Enfermería, Universidad Nacional de Colombia.

Alba Lucero López Díaz. Magistra y PhD, Universidad de São Paulo, Brasil. Líder del Grupo de Investigación en Cuidado Cultural de la Salud, Facultad de Enfermería, Universidad Nacional de Colombia. Profesora de la Fa-cultad de Enfermería, Universidad Nacional de Colombia.

María Nubia Romero Ballén. Enfermera, Universidad Nacional de Colombia. Magistra en Salud Pública, Uni-versidad de Antioquia, Colombia. Profesora de la Facultad de Enfermería, Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia (UPTC), Colombia.

Gladys Eugenia Canaval. Enfermera, Universidad del Valle. MSc, Universidad del Valle, Colombia. PhD, Uni-versity of Illinois at Chicago, Estados Unidos. Directora del grupo de investigación Promoción de la Salud (Pro-mesa). Profesora titular de la Facultad de Enfermería de la Universidad del Valle.

María Magdalena Alonso Castillo. Subdirectora de Pos-grado e Investigación, Facultad de Enfermería, Univer-sidad Autónoma de Nuevo León, Monterrey NL, México.

María Teresa Urrutia Soto. Enfermera matrona. PhD, University of Miami, Estados Unidos. Máster en Nutrición, Escuela de Medicina, Universidad Católica de Chile. Pro-fesora asociada, Departamento Salud de la Mujer, Escuela de Enfermería, Universidad Católica de Chile.

Cibele Andrucioli de Mattos Pimenta. Doctora en En-fermería, Universidad de São Paulo, Brasil. Profesora ti-tular, Escuela de Enfermería, Universidad de São Paulo. Presidenta de la Comisión de Posgraduación, Escuela de Enfermería, Universidad de São Paulo.

Ana Liliana Palacios García. Enfermera. Máster en Salud Pública y Gestión Sanitaria, Escuela Andaluza de Salud Pública, Granada, España. Coordinadora del Proyecto con Médicos sin Fronteras, Guatemala, C. A.

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Facultad de EnfermeríaInvestigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo

Es una publicación de la Facultad de Enfermería de la Pontificia Universidad Javeriana(http://www.javeriana.edu.co)

EditoraDiana Marcela Achury Saldaña, Magister(Pontificia Universidad Javeriana, Bogotá, Colombia)[email protected]

Asistente de gestión editorialLaura Tello Fernández, Filóloga (Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, Colombia) [email protected]

Comité CientíficoJean Watson, PhD(University of Colorado Denver, Estados Unidos)[email protected]

Pillar Bernal de Pheils, Magíster (Universidad de California, Estados Unidos)[email protected]

Ana Luisa Velandia Mora, PhD (Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, Colombia)[email protected]

Maria da Gloria Miotto Wright, PhD (Comisión Interamericana para el Control del Abuso de Drogas [CICAD] de la Organización de los Estados Americanos [OEA], Brasil)[email protected]

Karen Lucas Breda, PhD (University of Hartford College of Education, Nursing & Health Professions, EstadosUnidos)[email protected]

María Itayra Coelho de Souza Padilha, PhD(Universidad Federal de Santa Catarina, Brasil)[email protected]

Myriam Elsa Torres, PhD (Universidad Carolina del Sur, Estados Unidos)[email protected]

Comité EditorialElizabeth A. Henneman, PhD(University of Massachusetts, Estados Unidos)[email protected]

María Helena Palucci Marziale, RN, PhD(Universidade de São Paulo, Brasil)[email protected]

Fabiola Castellanos Soriano, PhD (Pontificia Universidad Javeriana, Bogotá, Colombia)[email protected]

Clara Virginia Caro Castillo, PhD (Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, Colombia)[email protected]

Esta revista científica de la Pontificia Universidad Javeriana está registrada bajo la licencia Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional.

Investigación en Enfermería. Imagen y DesarrolloAño 16Volumen 17, número 2julio-diciembre 2015Publicada desde 1999Tarifa postal reducida N° 2009-482 4-72, la Red Postal de ColombiaISSN impreso: 0124-2059 · ISSN en línea: 2027-128X

Revista incluida en CUIDEN Publindex-Colciencias Categoría B (http://201.234.78.173:8084/publindex/busqueda/buscar.do?__tableName=enArticulo.table.todosBusqueda&__tableAction=reset)Índice Ulrich (http://ulrichsweb.serialssolutions.com/title/1316814243611/659588) CUIDEN (http://www.index-f.com/bibliometria/bresumen.php?id=420)Latindex (http://www.latindex.unam.mx/buscador/ficRev.html?opcion=1&folio=17519)Redalyc (http://redalyc.uaemex.mx/src/inicio/HomRevRed.jsp?iCveEntRev=1452)EBSCO (http://www.ebsco.com/)ProQuest (http://www.proquest.com/)HINARI (http://www.who.int/hinari/es/)

Alba Lucero López Díaz, PhD (Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, Colombia)[email protected]

María Nubia Romero Ballén, Magíster (Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia [UPTC], Tunja, Colombia)[email protected]

Gladys Eugenia Canabal, PhD (Universidad del Valle, Cali, Colombia)[email protected]

María Magdalena Alonso Castillo, PhD (Universidad Autónoma de Nuevo León, México)[email protected]

María Teresa Urrutia Soto, PhD(PontificiaUniversidad Católica de Chile, Chile)[email protected]

Cibele Andrucioli de Mattos Pimenta, PhD(Universidad de São Paulo, Brasil)[email protected]

Ana Liliana Palacios García, Magíster (Escuela Andaluza de Salud Pública, España)[email protected]

Revisión EditorialEditorial Pontificia Universidad Javeriana

Coordinador de publicaciones periódicasFavio Andrés Flórez Carranza

Analista de publicaciones periódicasRosa Isabel González

Corrección de estiloElla Suárez

DiagramaciónDiego Andrés Mesa

ImpresiónFundación Cultural Javeriana de Artes Gráficas (Javegraf)Campus, Pontificia Universidad JaverianaHospital Universitario San IgnacioCarrera 7° Nº 40-62, piso 7°Bogotá D. C., ColombiaTel. 3208320 extensiones 2655 y [email protected]

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5Investig. Enferme. Imagen Desarr. Bogotá, Colombia V. 17 Nº 2 pp. 1-214 julio-diciembre 2015 IssN 0124-2059

Contenido

Editorial Investigación del cuidado humano en enfermería

JEaN WatsoN 9

Editorial Human Caring Research in Nursing

JEaN WatsoN 13

Editorial Pesquisa sobre o cuidado humano em enfermagem

JEaN WatsoN 17

Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de madre adolescente

Early Abandonment of Exclusive Maternal Nursing in Teenager’s Children

Desmame precoce do aleitamento materno exclusivo em filho/a de mãe adolescente

MaIrElys BorgEs NaVarro

rosa María aloNso Uría

BEatrIz roDrígUEz aloNso

rolaNDo UraNga PIña

JaCqUElINE saNtos raVElo 21

Factores que inciden en el destete temprano en un grupo de madres de Santa Marta, Colombia

Factors affecting early weaning in a group of mothers of Santa Marta, Colombia

Fatores que atingem no desmame precoce numa turma de mães de Santa Marta, na Colômbia

gIsEla goNzálEz rUIz

lUz áNgEla rEyEs ríos

yEIs MIgUEl Borré ortIz

HaIDy oVIEDo CórDoBa

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loEDys BarrIos

lorENa CarBoNó

glEyDIs MartíNEz qUINtEro 37

Fatores estressores e as estratégias de enfrentamento utilizadas por enfermeiros hospitalares: revisão

Los factores de estrés y las estrategias de afrontamiento utilizadas por las enfermeras que laboran en hospitales: revisión

Stressors and coping strategies used by nurses working in the hospital: review

PrIsCIlla CaValCaNtE lIMa

KErolayNNE CarDoso VIEIra saBINo

MárCIa tElEs DE olIVEIra goUVEIa

FErNaNDa ValérIa sIlVa DaNtas aVElINo

MárCIa astrês FErNaNDEs 51

Conocimiento e importancia en los estudiantes de Enfermería sobre el consentimiento informado en actos del cuidado de enfermería

Knowledge and importance in nursing students of informed consent in acts of nursing care

Conhecimento e importância nos discentes de Enfermagem do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em atos do cuido em enfermagem

glorIa BaUtIsta EsPINEl 67

Concepções de estudantes de enfermagem sobre educação em saúde no cuidar em enfermagem

Conceptions of Nursing Students on Health Education in Nursing Care

Concepciones de los estudiantes de enfermería en educación para la salud en el cuidado de enfermería

aNsElMo aMaro Dos saNtos

VIlaNICE alVEs DE araúJo PüsCHEl 85

Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión

A qualitative analysis of the efficiency of the confusion assessment method (CAM)

Análise qualitativo do rendimento do método de avaliação da confusão

CarMEN CarrEra Castro 95

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Diabetes y ¿discapacidad?

Diabetes and Disability?

Diabetes e Deficiência?

zaHIra EsPEraNza áNgEl áNgEl

yUrIaN lIDa rUBIaNo M. 111

Cambios en el consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, España, durante el periodo universitario

Changes in the Tobacco Consumption of Students in Navarre, Spain, during their College Life

Análise do consumo de tabaco dos estudantes em Navarra, Espanha, durante o período acadêmico

María NElIa soto rUIz

BlaNCa MaríN FErNáNDEz

FraNCIsCo gUIlléN-grIMa

INés agUINaga-oNtoso

JaMEs WIllINCox aNNaN

JUaNa HErMoso DE MENDoza CaNtóN

CHrIstIaNE stoCK

alExaNDEr KraEMEr 131

Investigación sobre desplazamiento forzado en la localidad de Suba, Bogotá, 2012

Research on forced displacement in Suba, Bogotá, 2012

Pesquisa sobre deslocamento forçado na localidade de Suba, Bogotá, 2012

gUIllErMo rEstrEPo CHaVarrIaga

aloNso BElalCázar UrrEa

MartHa IsaBEl sarMIENto osorIo 145

Fatiga clínicamente relevante en las mujeres con cáncer de mama: prevalencia y factores asociados

Clinically Relevant Fatigue in Women with Breast Cancer: Prevalence and Associated Factors

Fadiga clinicamente relevante em mulheres com câncer de mama: prevalência e fatores associados

DaNIEla DE araUJo laMINo

CIBElE aNDrUCIollI DE Mattos PIMENta

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PatríCIa EMIlIa Braga

DálEtE DElalIBEra Corrêa DE FarIa Mota 157

Índice de artículos publicados 169

Index of Published Articles 175

Índice de artigos publicados 180

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9

Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 9-12, julio-diciembre de 2015

Editorial Investigación del cuidado humano en enfermería

Jean Watson1

1. PhD, RN, AHN-BC, FA AN. Distinguida Profesora y Decana Emérita, Universidad de Colo-

rado, Denver, Facultad de Enfermería. Fundadora/Directora del Watson Caring Science

Institute (http://www.watsoncaringscience.org). E-mail: [email protected]

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Editorial

Durante las últimas décadas se ha realizado un creciente número de investi-gaciones en enfermería sobre el fenómeno del cuidado humano en la ciencia de la enfermería. Todos los desarrollos académicos en esta área contribuyen al conocimiento y las prácticas de la ciencia del cuidado (por ejemplo, ver la histo-ria del International Journal of Human Caring [http://www.humancaring.org]).

Esta editorial ofrece una actualización del estudio colaborativo en va-rias sedes sobre la investigación del cuidado, conocido como la International Watson Caritas Comparative Database (1).

Este proyecto se encuentra bajo la dirección del Watson Caring Science Institute (WCSI) y de la Dr. Barbara Brewer, coordinadora de investigación. La investigación se encuentra motivada por la necesidad de una práctica guia-da por la teoría y de más datos de los resultados del cuidado del paciente, más allá de los criterios convencionales orientados a la economía, objetivos y problemas. La necesidad de datos empíricos coherentes con la teoría lle-varon a la generación del Puntaje del Paciente Watson Caritas (WCPS) (para más información ver www.watsoncaringscience.org, bajo el apartado theory-research). El WCPS se usa actualmente en investigación clínica en varias sedes en hospitales y entornos clínicos selectos usando la Teoría de Watson del Cuidado Humano y la Ciencia del Cuidado (2-5).

El WCPS es un instrumento de 5 elementos diseñado para registrar las percepciones del paciente respecto a las prácticas del cuidado, guiado por medio del análisis de factores a través de la validez del constructo, de 5 de los 10 Procesos Caritas de la Teoría de Watson. La escala de 7 puntos Tipo Likert de estos 5 elementos es considerada por los pacientes desde simple hasta completa y se basa en una excelente fiabilidad y validez (1).

El WCSP difiere de la satisfacción del paciente con el cuidado institu-cional enfocada en el ruido y la temperatura de la comida. Este instrumento se diseñó para registrar experiencias más auténticas y subjetivas del pacien-te al recibir cuidado humano; por ejemplo, las preguntas que el Puntaje del Paciente Watson Caritas formula a los pacientes indican hasta que punto:

• Se cuidó del paciente con bondad,• Se cubrieron sus necesidades básicas dignamente,• Se estableció una relación de confianza,• Se presentó un ambiente curativo,• Se valoraron las creencias personales y la fe.

Actualmente el WCPS cuenta con 29 áreas de servicio clínico, 9 Filiales Nacionales Designadas de la Ciencia del Cuidado del Watson Caring Science Institute y 11 sistemas quienes son colaboradores de investigación del WCSI y/o sistemas que muestran excelencia en la teoría y práctica de la ciencia del cuidado (1).

Adicionalmente a las áreas clínicas que usan el WCPS como parti-cipantes del International Watson Caritas Comparative Database, durante los últimos años el WCSI ha trabajado en la identificación de indicadores del cuidado y nuevos criterios de la ciencia del cuidado mediante los cuales re-conocer los sistemas de la Ciencia del Cuidado, movilizándose más allá de las prácticas institucionales adoctrinadas.

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11

Editorial

Los criterios generales del WCSI para la identificación de los sistemas au-ténticos de la ciencia del cuidado incluyen evidencia de los siguientes elementos:

• Prácticas de cuidado profesional ejemplar, guiadas por la teoría, va-lores y filosofía de la ciencia del cuidado;

• Ambiente curativo propio de la cultura del cuidado para el personal, colegas, pacientes/familiares;

• Participación en becas/investigación del cuidado clínico;• Presencia de “Monitores de Caritas” como recursos del sistema para

la implementación y mantenimiento de la cultura del cuidado para sí mismo, demás colegas, familias de los pacientes;

• Implementación de las modalidades de cuidado-sanación (por ejem-plo, contacto intencional, reflexología, aromaterapia, música, soni-do, visualización, ensoñación, relajación)

• Presencia de 'habitaciones de centralización' generadas por las en-fermeras, así como decoración de unidades que incluya espacios cu-rativos para el personal y espacios para los pacientes;

• Visibilidad del cuidado: lenguaje curativo en documentos de la prác-tica tales como descripciones del trabajo, requisitos del escalafón clí-nico, evaluaciones de desempeño y criterios de ascenso;

• Presencia in-situ: visitas de la Dr. Jean Watson y/o del cuerpo docente del WCSI para la preparación el personal y validación de las actividades;

• Preparación de la conciencia caritas del personal; creación de prác-ticas selectas intencionales, guiadas por la teoría de la ciencia del corazón y la ciencia del cuidado, por ejemplo: enfoques de 'coheren-cia rápida del corazón'; 'centrado'; 'presencia auténtica'; 'intenciones de caritas enfocadas al corazón', basadas en 10 procesos de caritas tales como la compasión; 'bondad'; 'rituales' intencionales, por ejem-plo, lavado de manos, pausas, silencio, y otras mutualidades de ge-neración propia en las relaciones de confianza; cambios emergentes creativos y cuidadosos de los patrones de las prácticas y de como se proporciona el cuidado.

Con base en los criterios y la validación de la sede por parte de la Dr. Watson, se reconoce a estos sistemas identificados como Organizaciones Nacionales de la Ciencia del Cuidado, Filiales del WSCI. Este proyecto está ba-sado en los estándares del 2014 de los 6 componentes del Magnet Recognition Program®, reconociendo y honrando los criterios de los estándares Magnet, al tiempo que se identifican nuevos indicadores de la ciencia del cuidado. De este modo, los criterios de la ciencia del cuidado están alineados con las fuentes de evidencia Magnet y amplían los elementos para la inclusión de los indicadores de la ciencia del cuidado. Con base en la evidencia de expertos del contenido y la investigación disponible, se han identificado y establecido los indicadores de la ciencia del cuidado holístico (persona/sistema) y del cuidado interdisciplinario curativo y los criterios de salud.

Es nuestro propósito que estos criterios promuevan la siguiente gene-ración de estándares del sistema de la ciencia del cuidado holístico (perso-na/sistema), logrando un avance más allá de los muros del hospital, siendo

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1212

Editorial

consistente con los objetivos de la reforma de la salud y en línea con el mo-vimiento de los programas Magnet, más allá del cuidado del paciente hospi-talizado. El avance del cuidado persiste en el llamando al compromiso por parte de los ejecutivos de la enfermería en todos los entornos de práctica para la valoración de los resultados de la ciencia del caritas.

ConclusionesEste nuevo giro en las prácticas de la ciencia del cuidado e investigación de los resultados ha sido guiado por la teoría y validado empíricamente para eva-luar las experiencias del paciente y el reporte más auténtico del cuidado. Sin los indicadores y los instrumentos de evaluación para investigar el cuidado humano, este permanece invisible tanto para enfermeras como para pacien-tes, e igualmente para los sistemas clínicos y la sociedad. En este punto de la evolución de la enfermería es momento de que esta tome la responsabilidad de darle una participación vocal y evidencia empírica de los nuevos estándares de cuidado del paciente y del proceso del cuidado humano de la enfermería.

El proyecto de investigación de la International Watson Caritas Comparative Database es de enfoque internacional. Varias versiones del Puntaje del Paciente Watson Caritas se encuentran en uso en proyectos en Italia, Israel y Medio Oriente, y se han traducido al Italiano, Hebreo y el Árabe. Por ende, esta investigación de la ciencia del cuidado es una oportu-nidad y una invitación para que otros países participen en el uso del mis-mo instrumento de evaluación, traduciendo los cinco elementos a su lengua particular, de modo que se valide y se expandan las prácticas del cuidado humano para pacientes y familias. Como tal, todos estamos contribuyendo al avance del conocimiento de la ciencia del cuidado y al mantenimiento de las prácticas de cuidado universales de la enfermería para nuestro mundo.

Referencias1. Watson J, Brewer B. Caring science research: criteria, evidence and

measurement. JONA. 2015;45(5):1-2. 2. Watson J. Nursing the philosophy and science of caring. Boston: Little

Brown. Reprinted 1981. Boulder, CO: University Press of Colorado; 1979.3. Watson J. Nursing the philosophy and science of caring. New Revised

Edition. Boulder, CO: University Press of Colorado; 2008.4. Watson J. Human caring science: a theory of nursing. Sudbury, MA:

Jones; 2012.5. Bartlett Sitzman K, Watson J. Caring science, mindful practice. New

York: Springer; 2014. 6. American Nurses Credentialing Center. 2014 magnet application ma-

nual. Silver Spring, MC: American Nurses Credentialing Center; 2014.

Sitios Web

http://www.humancaring.org http://www.watsoncaringscience.org

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (1): 169-185, julio-diciembre de 2015

1 Índice de artículos publicados

Volumen 13, número 1 (enero-junio 2011)

Funciones en salud pública de enfermería y adquisición del conocimiento, departamento del Meta (2007)

Ana Teresa Castro Torres, Rosalba Leal Carrillo

Calidad de vida de los cuidadores de pacientes con enfermedades cróni-cas con parcial dependencia

Diana Marcela Achury, Hilda Maherly Castaño Riaño, Lizbey Andrea Gó-mez Rubiano, Nancy Milena Guevara Rodríguez

Cuidado de enfermería al paciente con falla cardiaca en situación de depresiónDiana Marcela Achury Saldaña, Consuelo Garavito Amaya, Johana Mi-

lena GómezRodríguez, Suly Janeth Muñoz Bolaños

La enfermería en Colombia 1990-2010. Ejercicio profesional y situación legalAna Luisa Velandia Mora

Los problemas de salud mental en los adolescentes, el derecho a la salud en la actual política de salud y el papel del profesional de enfermería

Herly Ruth Alvarado Romero

Seguimiento al plan de egreso hospitalario con uso de tecnologías de la in-formación y la comunicación (teléfono fijo-móvil y/o mensajes de texto) a cuidadores familiares de niños con enfermedad crónica en el Instituto de Ortopedia Infantil Roosevelt

Diana Fernanda Bejarano Ramírez, Nathaly González Pabón, Linamaría Lozano González, Asesora: Natividad Pinto Afanador

Volumen 13, número 2 (julio-diciembre 2011)

Salud familiar en familias con personas mayores en Funza, CundinamarcaVilma Florisa Velásquez G., María Consuelo del Pilar Amaya Rey

Tejiendo explicaciones sobre vejez, discapacidad y pobreza en los cerros nororientales de Bogotá, Colombia

Fabiola Castellanos Soriano, Lucero López

Calidad de vida del paciente con enfermedad cardiovascular que asiste al programa de rehabilitación cardiaca

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Diana Achury, Sandra Mónica Rodríguez-Colmenares, Lina Alejandra Agudelo-Contreras, Jeannette Rocío Hoyos-Segura, Jenny Alejandra Acuña-Español

Una nueva educación/comunicación para la cultura posmodernaClaudia Isabel Córdoba-Sánchez

Concepción de vejez: entre la biología y la culturaDiana Lozano-Poveda

Solidaridad y ciencia. Reflexiones en el contexto del cuidado de enferme-ría como interacción comunicativa

María Claudia Duque Páramo

Volumen 14, número 1 (enero-junio 2012)

Viviendo en un valle de lágrimas: contexto ambiental de ancianos en si-tuación de discapacidad y pobreza

Fabiola Castellanos Soriano, Lucero López

Consumo de alcohol en estudiantes universitarios y personas con proceso de rehabilitación

Lilian Andrea Díaz González, Luz Ángela Correa Valencia, Alejandra Va-cca Lugo, Lucía Carolina Barbosa Ramírez, Margaret Méndez Heil-man, Liliana Muñoz Ortega.

Conocimiento, actitudes y prácticas de las mujeres con VIH durante la gestación y crianza (Popayán, 2009)

Sandra Felisa Muñoz, Edgar castro, Lucely Marisel Fiscal Idrobo, Liliana Elizabeth Narváez Vallejo, July Adriana Paz Cuellar y María Cristina Villamarín Meneses

Intervenciones de enfermería para prevenir la neumonía asociada a venti-lación mecánica en el adulto en estado crítico

Diana Marcela Achury Saldaña, Yanier Betancourt Manrique, Diana Lo-rena Coral y Jaqueline Salazar

Percepciones relacionadas con la presencia de la familia en escenarios avanzados como la reanimación cerebro-cardio-pulmonar

Diana Marcela Achury Saldaña, Oscar Julián Arango, Germán García Laverde y Natalia Herrera Zerrate

Volumen 14, número 2 (julio-diciembre 2012)

Más allá de la diversidad en la salud indígena: desarrollando investiga-ción que revele las inequidades y que promueva la justicia social.

María Claudia Duque Páramo

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (1): 169-185, julio-diciembre de 2015

Participación social en salud: la lucha por hacernos visibles y alcanzar la salud. Significados que para los adultos mayores tiene la participa-ción social en salud en un barrio de Bogotpa.

Cannma liliana Arévalo Velásquez, Ana Mayerli Monsalve Mantilla y Sil-via Alejandra Torres Rodríguez

Prácticas religiosas en un grupo de personas mayores en situación de discapacidad y pobreza.

Fabiola Castellanos Soriano, Alba Lucero López

Capacidad de agencia de autocuidado en el paciente con hipertensión arterial en una institución de segundo nivel.

Luisa Fernanda Achury Beltrán, Diana Marcela Achury Saldaña, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares, Gloria Sepúlveda, Martha Patricia Padilla Velasco, Yenny Marcela Leuro Umaña, María Angélica Mar-tínez, Jenny Astrid Soto Rodríguez, Yarissell Almonid Lever, Ángela María Sosa y Liliana Enith Camargo Becerra.

Sobrecarga de los cuidadores de pacientes oncológicos usuarios de la Clí-nica Cancerológica, en San José de Cúcuta.

Olga Marina Vega Angarita, Faride Ovallos Lizcano y Nubia Velásquez Ardila.

Eventos estresantes y su relación con el consumo de alcohol en estudian-tes universitarios.

Nora Angélica Armendáriz García, Margarita Antonia Villar Luis, María Magdalena Alonso Castillo, Bertha Alicia Alonso Castillo y Nora Ne-lly Oliva Rodríguez

Volumen 15, número 1 (enero-junio 2013)

Aplicación de la autoevaluación para el logro de competencias en la admi-nistración de medicamentos por vía intradérmica

Diana Marcela Achury Saldaña, Juan Carlos Díaz Álvarez y Milton Ja-nuario Rueda Varón

La entrevista motivacional como intervención de enfermería para promo-ver el autocuidado en pacientes con insuficiencia cardiaca en una institución de cuarto nivel en Bogotá, Colombia

Claudia Marcela Camargo Rojas, Diana Norella Córdoba Rojas y Ángela María Guio Reyes

El ruido y las actividades de enfermería: factores perturbadores del sueñoDiana Marcela Achury Saldaña, Alejandro Delgado Reyes y Marisol Ruiz Berrío

Reflexiones sobre las comprensiones de la discapacidad y la sociedad desde una experiencia en el aula

María Teresa Buitrago Echeverri y wilson lara bernal

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Cuidado que trasciende más allá de la muerteCielo de Jesús Almenares Campo

Volumen 15, número 2 (julio-diciembre 2013)

La experiencia educativa del profesional de enfermería en el ámbito clínicoGloria Ángel Jiménez, Francy Edith López Herrera y Diana María Res-

trepo Múnera

Aplicación de la teoría de la consecución de objetivos al cuidado del pa-ciente con enfermedad pulmonar obstructiva crónica.

Luisa Fernanda Achury Beltrán y Pilar García Peñuela

La comunicación, piedra angular en el cuidado de enfermeríaMartha Cecilia Madrigal Ramírez, Constanza Forero Pulido y Carmen

Liliana Escobar

Caracterización de la comunicación pedagógica en la interacción docente-alumno

Consuelo Granja Palacios

La cronicidad y sus matices: estudio documentalLorena Mesa Melgarejo, Ana Julia Carrillo Algarra y Fanny Moreno Rubio

El cuidado popular de las personas ancianas en situación de discapacidad y pobreza

Fabiola Castellanos Soriano y Lucero López

Participación familiar en el cuidado de pacientes críticos: una propuesta de fundamentación teórica.

Diana Marcela Achury Saldaña y Luisa Fernanda Achury Beltrán

La formación integral de estudiantes de enfermeríaAnálida Garavito Gómez

Volumen 16, número 1 (enero-junio 2014)

Me dijeron que soy crónico: lo que estoy haciendo para cuidarmeFabiola Castellanos Soriano Y Daniel Eslava Albarracín

Significados que las gestantes hospitalizadas le atribuyen a la experien-cia de tener preeclampsia

Norma Noguera Ortiz y Lucy Muñoz De Rodríguez

El sueño en el paciente hospitalizado en una unidad de cuidado intensivoDiana Marcela Achury Saldaña, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares y

Luisa Fernanda Achury Beltrán

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (1): 169-185, julio-diciembre de 2015

Panorama general de las visitas en las unidades de cuidado intensivoLuisa Fernanda Achury Beltrán

Panorama general de la relación enfermera-paciente en algunas unidades de cuidado intensivo en Bogotá

Diana Marcela Achury Saldaña, Luisa Fernanda Achury Beltrán Juan Car-los Díaz Álvarez, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares, Herly Ruth Alvarado, Consuelo Ortiz, Pilar García Peñuela y Sandra Lilian Acosta Huertas

Calidad de vida percibida por el personal de enfermería de las unidades de cuidados intensivos de una clínica privada de la ciudad de Santa Marta

Yamile Puello Viloria, Nini Quintero Ramírez, Carlos Canova Barrios, Yudis Camargo Mejía, Laura Amaya Hernández, Yulieth Guzmán Galván y Stephany Cervantes Polo

Volumen 16, número 2 (julio-diciembre 2014)

Cambios sociales: escenario para las enfermeras comunitariasJosé Ramón Martínez Riera y Patricia Elizabeth León Saavedra

“Tómate el Control”: un programa de prevención de consumo problemático de alcohol para comunidades universitarias

María Liliana Muñoz Ortega, Lucía Carolina Barbosa Ramírez, Margaret Méndez Heilman, Gloria del Pilar Cardona Gómez e Luisa Fernanda Ruiz Eslava

Fatores que influenciam na demanda de resultados de citologias da cérvi-ce uterina nas IPS de Villavicencio

Mauricio Cavieles, Sydney Gutiérrez e Ana Castro

Cuidadores familiares campesinos: carga de cuidado, tiempo de cuidado y grado de funcionalidad

Vilma Velásquez, Lucero López y Yenny Barreto

Percepción de necesidades en cuidadores familiares de adultos interna-dos en una unidad de cuidados intensivos de una institución presta-dora de salud (IPS) privada en Villavicencio, Colombia

Clara Rocío Galvis López y Emilce Salamanca Ramos

Detección de factores de riesgo en los trastornos del desarrollo en prees-colares

Lucía Arciniega Buenrostro, María Elena Márquez Caraveo y Isaura Díaz Mayer-Goyenechea

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Respuesta adaptativa del niño con síndrome de bajo gasto cardiaco a los cambios de posición en la unidad de cuidado intensivo pediátrico

Judy Ximena Ramos Garzón y Sandra Rocío Guáqueta Parada

Dificultades con la adherencia al tratamiento no farmacológico de pacien-tes con falla cardiaca detectados a través de seguimiento telefónico

María de los Ángeles Rodríguez Gázquez y Lina Marcela Higuita Urrego

Genética y genómica en la práctica de enfermería Beatriz Sánchez Herrera, Elizabeth Vargas Rosero y Gloria Mabel Carrillo

Volumen 17, número 1 (enero-junio 2015)

Enfermería: la práctica del cuidado desde un punto de vista filosóficoVera Regina Waldow

Encuesta de caracterización para el cuidado de una persona con enferme-dad crónica

Lucy Barrera Ortiz, Elizabeth Vargas Rosero y Paola Andrea Cendales

Cuidado de enfermería a la persona con estenosis aórtica severa posterior al implante valvular aórtico transcatéter

Mariana Martínez Borja y Sandra Sonalí Olvera-Arreola

Fatiga clínicamente relevante en las mujeres con cáncer de mama: preva-lencia y factores asociados

Daniela de Araujo Lamino, Cibele Andruciolli de Mattos Pimenta, Patrí-cia Emilia Braga y Dálete Delalibera Corrêa de Faria Mota

Significado del cuidado para estudiantes y profesores del Programa de Enfermería de la Universidad Francisco de Paula Santander

Dianne Sofía González Escobar 77

Estigma del cáncer de pulmón: concepto, factores asociados y evaluaciónIsanne Carolina Pantaleão Cinta Lima y Cibele Andruccioli de Mattos Pi-

menta N.

Necesidades percibidas de atención por niños, cuidadores y enfermeros durante la hospitalización en una unidad de cuidado intensivo

Herly Ruth Alvarado Romero y Sandra Mónica Rodríguez Colmenares

La calidad de vida percibida en pacientes diabéticos tipo 2Luz Marina Bautista Rodríguez y Gloria Esperanza Zambrano Plata

Descripción de la jerarquía de controles frente al peligro químico por ex-posición a compuestos orgánicos volátiles generados por procesos de pintura en el sector industrial

Carlos Giovanny Rincón Cuervo y Adriana María Ortiz Vásquez

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (1): 169-185, julio-diciembre de 2015

1 Index of Published Articles

Volume 13, number 2 (July-December, 2011)

Family Health in Families with Elderly People in Funza, CundinamarcaVilma Florisa Velásquez G., María Consuelo del Pilar Amaya Rey

Knitting answers for disabilities, poverty and the elderly of the Northeas-tern hills in Bogotá, Colombia

Fabiola Castellanos Soriano, Lucero López

Quality of Life of Patients with Cardiovascular Disease to Attending Car-diac Rehabilitation

Diana Achury, Sandra Mónica Rodríguez-Colmenares, Lina Alejandra Agudelo-Contreras, Jeannette Rocío Hoyos-Segura, Jenny Alejandra Acuña-Español

A new education/communitacion for post-modern cultureClaudia Isabel Córdoba-Sánchez

Conception of Old Age: Between Biology and CultureDiana Lozano-Poveda

Solidarity and Science. Reflections in the Context of the Nursing Care as Communicative Interaction

María Claudia Duque Páramo

Volume 14, number 1 (January-June 2012)

Living in a Valley of Tears: the environmental context of impoverished and disabled elderly

Fabiola Castellanos Soriano, Lucero López

Alcohol consumption among college students and people who have under-gone a rehabilitation process

Lilian Andrea Díaz González, Luz Ángela Correa Valencia, Alejandra Va-cca Lugo, Lucía Carolina Barbosa Ramírez, Margaret Méndez Heil-man, Liliana Muñoz Ortega.

Knowledge, attitudes and practices of VIH-positive women during pregnan-cy and parenting (Popayán, 2009)

Sandra Felisa Muñoz, Edgar castro, Lucely Marisel Fiscal Idrobo, Liliana Elizabeth Narváez Vallejo, July Adriana Paz Cuellar y María Cristina Villamarín Meneses

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Nursing interventions to prevent ventilator-associated pneumonia in criti-cally III adults

Diana Marcela Achury Saldaña, Yanier Betancourt Manrique, Diana Lo-rena Coral y Jaqueline Salazar

Perceptions related to family presence in avanced scenarios such a cardio-pulmonary-cerebral resuscitation

Diana Marcela Achury Saldaña, Oscar Julián Arango, Germán García Laverde y Natalia Herrera Zerrate

Volume 14, number 2 (July-December, 2012)

Beyond diversity in indigenous health: developing research that reveals inequities and promotes social justice

María Claudia Duque Páramo

Social participation on health: the fight for making us visible and reach health. Meanings of social participation in health for elder people in Bogotá.

Canma Liliana Arévalo Velásquez, Ana Mayerli Monsalve Mantilla y Sil-via Alejandra Torres Rodríguez.

Religious practices in a group of older people with disabilities and povertyFabiola Castellanos Soriano, Lucero López

Self-care agency capacity in patients with diagnostic of high blood pressu-re in a second level institution.

Luisa Fernanda Achury Beltrán, Diana Marcela Achury Saldaña, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares, Gloria Sepúlveda, Martha Patricia Padilla Velasco, Yenny Marcela Leuro Umaña, María Angélica Mar-tínez, Jenny Astrid Soto Rodríguez, Yarissell Almonid Lever, Ángela María Sosa y Liliana Enith Camargo Becerra.

Overload of caregivers of cancer patients at clinica cancerológica in san Jose de Cúcuta, Colombia

Olga Marina Vega Angarita, Faride Ovallos Lizcano y Nubia Velásquez Ardila.

Stress events and their relation with alcohol consumption in college studentsNora Angélica Armendáriz García, Margarita Antonia Villar Luis, María

Magdalena Alonso Castillo, Bertha Alicia Alonso Castillo y Nora Ne-lly Oliva Rodríguez

Volume 15, number 1 (January-June 2013)

Applying Self-Evaluation for Gaining Skills in Intradermal Medicine Admi-nistration

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177

Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (1): 169-185, julio-diciembre de 2015

Diana Marcela Achury Saldaña, Juan Carlos Díaz Álvarez y Milton Ja-nuario Rueda Varón

Motivational Interviews as a Nursing Intervention to Promote Self-Care in Pa-tients with Heart Failure in a Fourth-Level Institution in Bogotá, Colombia

Claudia Marcela Camargo Rojas, Diana Norella Córdoba Rojas y Ángela María Guio Reyes

Noise and Nurse Activity: Factors Disturbing SleepDiana Marcela Achury Saldaña, Alejandro Delgado Reyes y Marisol Ruiz

Berrío

Reflections on the Notions of Disability and Society from a Classroom Ex-perience

María Teresa Buitrago Echeverri y wilson lara bernal

Care that Transcends DeathCielo de Jesús Almenares Campo

Volume 15, number 2 (July-December, 2013)

The educational experience of the nurse in the clinical settingGloria Ángel Jiménez, Francy Edith López Herrera y Diana María Restrepo

Múnera

Applying the theory of achieveing patient care goals with chronic obstruc-tive pulmonary disease

Luisa Fernanda Achury Beltrán y Pilar García Peñuela

Communication, a cornerstone in the nursing careMartha Cecilia Madrigal Ramírez, Constanza Forero Pulido y Carmen Li-

liana Escobar

Characterization of educational communication in teacher – student interactionConsuelo Granja Palacios

The chronicity and its nuances: documentary studyLorena Mesa Melgarejo, Ana Julia Carrillo Algarra y Fanny Moreno Rubio

Taking care of elderly prople in disability and povertyFabiola Castellanos Soriano y Lucero López

Family involvement in the care of critically ill patients: a theoretical proposal Diana Marcela Achury Saldaña y Luisa Fernanda Achury Beltrán

Page 35: Investigación en Enfermería #17-2

178

The comprehensive training for nursing studentsAnálida Garavito Gómez

Volume 16, number 2 (July-December 2014)

I was told I´m chronic: what I’m doing to take care of myselfFabiola Castellanos Soriano Y Daniel Eslava Albarracín

Meanings hospitalized pregnant attribute to the experience of having pre-eclampsia

Norma Noguera Ortiz y Lucy Muñoz De Rodríguez

Sleep in hospitalized patients in the intensive care unitDiana Marcela Achury Saldaña, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares y

Luisa Fernanda Achury Beltrán

Overview of visits in intensive care unitsLuisa Fernanda Achury Beltrán

Overview of the nurse-patient relationship in some intensive care units in Bogotá

Diana Marcela Achury Saldaña, Luisa Fernanda Achury Beltrán Juan Carlos Díaz Álvarez, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares, Herly Ruth Alvarado, Consuelo Ortiz, Pilar García Peñuela y Sandra Lilian Acosta Huertas

Quality of life perceived by the nursing staff of the intensive care unit of a private clinic in the city of Santa Marta

Yamile Puello Viloria, Nini Quintero Ramírez, Carlos Canova Barrios, Yudis Camargo Mejía, Laura Amaya Hernández, Yulieth Guzmán Galván y Stephany Cervantes Polo

Volume 16, number 1 (January-June 2014)

Perception of the Practice of Nursing in the Territorial Health Care Plan: A Nursing Perspective

Patricia Elizabeth León Saavedra

"Take Control", a Prevention Program for Problem Drinking in University Communities

María Liliana Muñoz Ortega, Lucía Carolina Barbosa Ramírez, Margaret Méndez Heilman, Gloria del Pilar Cardona Gómez y Luisa Fernanda Ruiz Eslava

Factors Influencing the Demand for Cervical Cytology Results in The Health Providing Institutions of Villavicencio

Mauricio Cavieles, Sydney Gutiérrez y Ana Castro

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (1): 169-185, julio-diciembre de 2015

Peasant Family Caregivers: Care Burden, Care Time and Level of Functio-nality

Vilma Velásquez, Lucero López y Yenny Barreto

Perceived Needs in Family Caregivers of Adults Hospitalized in an Intensi-ve Care Unit of a Private Health Providing Institution in Villavicencio, Colombia

Clara Rocío Galvis López y Emilce Salamanca Ramos

Detection of Risk Factors in Developmental Disorders in PreschoolLucía Arciniega Buenrostro, María Elena Márquez Caraveo y Isaura Díaz

Mayer-Goyenechea

Adaptive Response of Children with Low Cardiac Output Syndrome to Changes of Position in the Pediatric Intensive Care Unit

Judy Ximena Ramos Garzón y Sandra Rocío Guáqueta Parada

Difficulties with Adherence to Non-Pharmacological Treatment of Patients with Heart Failure Detected through Telephone Follow-up

Edith del Socorro Arredondo Holguín, María de los Ángeles Rodríguez Gázquez y Lina Marcela Higuita Urrego

Genetics and Genomics in Nursing PracticeBeatriz Sánchez Herrera, Elizabeth Vargas Rosero y Gloria Mabel Carrillo

Volume 17, number 1 (January-June 2015)

Nursing: the Care Practice from a Philosophical Point of ViewVera Regina Waldow

Characterization Survey to Define the Care of a Person with Chronic DiseaseLucy Barrera Ortiz, Elizabeth Vargas Rosero & Paola Andrea Cendales

Nursing Care for the Person with Severe Aortic Stenosis after the Trans-catheter Aortic Valve Implantation

Mariana Martínez Borja & Sandra Sonalí Olvera-Arreola

Clinical Relevant Fatigue in Women with Breast cancer: Prevalence and Associated Factors

Daniela de Araujo Lamino, Cibele Andruciolli de Mattos Pimenta, Patrí-cia Emilia Braga & Dálete Delalibera Corrêa de Faria Mota

Meaning of Care for Students and Teachers from the Faculty of the Nur-sing Program at the University Francisco de Paula Santander

Dianne Sofía González Escobar

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180

Lung Cancer Stigma: Concept, Assessment and Associated FactorsIsanne Carolina Pantaleão Cinta Lima, Cibele Andruccioli de Mattos Pi-

menta N.

Perceived Care Needs of Children, Caregivers and Nurses during Hospita-lization in an Intensive Care Unit

Herly Ruth Alvarado Romero & Sandra Mónica Rodríguez Colmenares

Perceived Quality of Life in Type 2 Diabetic PatientsLuz Marina Bautista Rodríguez & Gloria Esperanza Zambrano Plata

Description of the Hierarchy of Controls Regarding Chemical Hazard for Exposure to Volatile Organic Compounds Generated by Painting Pro-cesses in Industry

Carlos Giovanny Rincón Cuervo & Adriana María Ortiz Vásquez

1 Índice de artigos publicados

Volume 14, número 1 (Janeiro-Junho, 2012)

Vivendo em um vale de lágrimas: contexto ambiental dos maiores e por-tadores de necessidades especiais em condição social desfavorável

Fabiola Castellanos Soriano e Lucero López

Consumo de bebidas alcoólicas em estudantes universitarios e pessoas com processo de reabilitação

Lilian Andrea Díaz González, Luz Ángela Correa Valencia, Alejandra Va-cca Lugo, Lucía Carolina Barbosa Ramírez, Margaret Méndez Heil-man e Liliana Muñoz Ortega

Conhecimentos, atitudes e práticas das mulheres com HIV durante a ges-tação e criação (Popayán, 2009)

Sandra Felisa Muñoz, Édgar Castro, Lucely Marisel Fiscal Idrobo, Li-liana Elizabeth Narváez Vallejo, July Adriana Paz Cuéllar e María Cristina Villamarín Meneses

Intervenções enfermagem para prevenir a pneumonia associada à venti-lação mecânica no adulto em estado crítico

Diana Marcela Achury Saldaña, Yanier Betancourt Manrique, Diana Lo-rena Coral e Jaqueline Salazar

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (1): 169-185, julio-diciembre de 2015

Percepções relacionadas com a presença da família em cenários avança-dos como a reanimação cardiopulmonar

Diana Marcela Achury Saldaña, Óscar Julián Arango, Germán García Laverde e Natalia Herrera Zerrate

Volume 14, número 2 (Julho-Dezembro, 2012)

Além da diversidade na saúde indígena: desenvolvendo pesquisa que re-vele as iniquidades e que promova a justiça social

María Claudia Duque Páramo

Participação social em saúde: a luta por fazer-nos visíveis e alcançar a saúde. Significados que a participação social em saúde tem para os idosos em um bairro de Bogotá

Canma Liliana Aréva lo Velásquez, Ana Mayerli Monsalve Mantilla e Sil-via Alejandra Torres Rodríguez

Práticas religiosas em um grupo de pessoas idosas em situação de inca-pacidade e pobreza

Fabiola Castellanos Soriano

Capacidade de agencia de autocuidado no paciente com hipertensão arte-rial em uma instituição de segundo nível

Luisa Fernanda Achury Beltrán, Diana Marcela Achury Saldaña, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares, Gloria Sepúlveda, Martha Patricia Padilla Velasco, Yenny Marcela Leuro Umaña, María Angélica Martí-nez, Jenny Astrid Soto Rodríguez, Yarissell Almonacid Lever, Ángela María Sosa e Liliana Enith Camargo Becerra

Sobrecarga dos cuidadores de pacientes oncológicos usuários da Clínica de Cancerologia, em San José de Cúcuta

Olga Marina Vega Angarita, Faride Ovallos Lizcano e Nubia Velásquez Ardila

Eventos estressantes e sua relação com o consumo de álcool em estudan-tes universitários

Nora Angélica Armendáriz García, Margarita Antonia Villar Luis, María Magda lena Alonso Castillo, Bertha Alicia Alonso Castillo e Nora Ne-lly Oliva Rodríguez

Volume 15, número 1 (Janeiro-Junho, 2013)

Aplicação da auto-avaliação para o logro de competências na adminis-tração de medicamentos por via intradérmica

Diana Marcela Achury Saldaña, Juan Carlos Díaz Álvarez e Milton Ja-nuario Rueda Varón

Page 39: Investigación en Enfermería #17-2

182

Entrevista motivacional como uma intervenção de enfermagem para pro-mover o auto-cuidado em pacientes com insuficiência cardíaca em uma instituição de nível quarto em Bogotá, Colômbia

Claudia Marcela Camargo Rojas, Diana Norella Córdoba Rojas e Ángela María Guio Reyes

Barulho e as atividades de enfermagem: fatores perturbadores do sonoDiana Marcela Achury Saldaña, Alejandro Delgado Reyes e Marisol Ruiz

Berrío

Reflexões sobre os entendimentos da deficiência e a sociedade desde uma experiência na sala de aula

María Teresa Buitrago Echeverri e Wilson Lara Bernal

Cuidado que transcende mais além da morteCielo de Jesús Almenares Campo

Volume 15, número 2 (Julho-Dezembro, 2013)

Experiência educativa do profissional de enfermagem no âmbito clínico Gloria Ángel Jiménez, Francy Edith López Herrera e Diana María Res-

trepo Múnera

Aplicação da teoria da consecução de objetivos no atendimento do pacien-te com doença pulmonar obstrutiva crônica

Luisa Fernanda Achury Beltrán e Pilar García Peñuela

A comunicação, pedra angular no atendimento em enfermagemMartha Cecilia Madrigal Ramírez, Constanza Forero Pulido e Carmen

Liliana Escobar

Caracterização da comunicação pedagógica na interação docente-discenteConsuelo Granja Palacios

A cronicidade e suas nuances: estudo documentalLorena Mesa Melgarejo, Ana Julia Carrillo Algarra e Fanny Moreno Rubio

O atendimento popular dos idosos em situação de deficiência e pobrezaFabiola Castellanos Soriano e Lucero López

Participação familiar no atendimento de pacientes críticos: proposta de fundamentação teórica

Diana Marcela Achury Saldaña y Luisa Fernanda Achury Beltrán

Formação integral de estudantes de enfermagemAnálida Garavito Gómez

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (1): 169-185, julio-diciembre de 2015

Volume 16, número 1 (Janeiro-Junho, 2014)

Disseram-me que estou crônico: o que estou fazendo para me cuidarFabiola Castellanos Soriano e Daniel Eslava Albarracín

Significado que as grávidas internadas atribuem para a experiência de ter pré-eclâmpsia

Norma Noguera Ortiz e Lucy Muñoz de Rodríguez

O sono em pacientes internados em uma unidade de tratamento intensivoDiana Marcela Achury Saldaña, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares e

Luisa Fernanda Achury Beltrán

Panorama geral de visita na unidade de tratamento intensivo

Luisa Fernanda Achury Beltrán

Panorama geral da relação enfermeiro-paciente em algumas unidades de tratamento intensivo em Bogotá

Diana Marcela Achury Saldaña, Luisa Fernanda Achury Beltrán, Juan Carlos Díaz Álvarez, Sandra Mónica Rodríguez Colmenares, Herly Ruth Alvarado, Consuelo Ortiz, Pilar García Peñuela e Sandra Lilian Acosta Huertas

Qualidade de vida percebida pelo pessoal de enfermagem das unidades de tratamento intensivo de uma clínica privada da cidade de Santa Marta

Yamile Puello Viloria, Nini Quintero Ramírez, Carlos Canova Barrios, Yudis Camargo Mejía, Laura Amaya Hernández, Yulieth Guzmán Galván, Stephany Cervantes Polo 133

Volume 16, número 2 (Julho-Dezembro, 2014)

Percepção do quefazer da enfermagem no Plano de Saúde Territorial: um olhar desde a enfermagem

Patricia Elizabeth León Saavedra

“Segura o Controle”: programa de prevenção de consumo problemático de álcool para comunidades universitárias

María Liliana Muñoz Ortega, Lucía Carolina Barbosa Ramírez, Margaret Méndez Heilman, Gloria del Pilar Cardona Gómez e Luisa Fernanda Ruiz Eslava

Fatores que influenciam na demanda de resultados de citologias da cérvi-ce uterina nas IPS de Villavicencio

Mauricio Cavieles, Sydney Gutiérrez e Ana Castro

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184

Cuidadores familiares camponeses: carga de cuido, tempo de cuido e grau de funcionalidade

Vilma Velásquez, Lucero López e Yenny Barreto

Percepção de necessidades em cuidadores familiares de adultos interna-dos em uma unidade de terapia intensiva de uma provedora de saúde (IPS) privada em Villavicencio, Colômbia

Clara Rocío Galvis López e Emilce Salamanca Ramos

Detecção de fatores de risco em transtornos globais do desenvolvimento em crianças de pré-escolar

Lucía Arciniega Buenrostro, María Elena Márquez Caraveo e Isaura Díaz Mayer-Goyenechea

Resposta adaptativa da criança com síndrome de baixo débito cardíaco às mudanças de posição na unidade de terapia intensiva pediátrica

Judy Ximena Ramos Garzón e Sandra Rocío Guáqueta Parada

Dificuldades com a adesão ao tratamento não-farmacológico entre pacientes com insuficiência cardíaca detectada por meio de contato telefónico

Edith del Socorro Arredondo Holguín, María de los Ángeles Rodríguez Gázquez e Lina Marcela Higuita Urrego

Genética e genômica na prática de enfermagemBeatriz Sánchez Herrera, Elizabeth Vargas Rosero e Gloria Mabel Carrillo

Volume 17, número 1 (Janeiro-Junho, 2015)

Enfermagem: a prática do cuidado sob o ponto de vista filosóficoVera Regina Waldow

Inquérito sobre caracterização para o cuidado de uma pessoa com doença crônica

Lucy Barrera Ortiz, Elizabeth Vargas Rosero e Paola Andrea Cendales

Nursing Care for the Person with Severe Aortic Stenosis Cuidado de enfer-magem à pessoa com estenose aórtica severa posterior ao implante valvar aórtico transcateter

Mariana Martínez Borja e Sandra Sonalí Olvera-Arreola

Fadiga clinicamente relevante em mulheres com câncer de mama: preva-lência e fatores associados

Daniela de Araujo Lamino, Cibele Andruciolli de Mattos Pimenta, Patrí-cia Emilia Braga e Dálete Delalibera Corrêa de Faria Mota

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (1): 169-185, julio-diciembre de 2015

Significado do cuidado em discentes e docentes do Programa de Enferma-gem da Universidade Francisco de Paula Santander

Dianne Sofía González Escobar

Estigma do câncer de pulmão: conceito, fatores associados e avaliaçãoIsanne Carolina Pantaleão Cinta Lima e Cibele Andruccioli de Mattos Pi-

menta N.

Necessidades percebidas de atendimento por crianças, cuidadores e enfer-meiros durante a hospitalização em uma unidade de terapia intensiva

Herly Ruth Alvarado Romero e Sandra Mónica Rodríguez Colmenares

Qualidade de vida em pacientes com diabetes mellitusLuz Marina Bautista Rodríguez e Gloria Esperanza Zambrano Plata

Descrição da jeranquia de controles pela exposição ao perigo quimico por compostos orgânicos voláteis genados de processos de pintura no se-tor industrial

Carlos Giovanny Rincón Cuervo e Adriana María Ortiz Vásquez

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187

4INFORMACIÓN EDITORIAL

Misión

La revista Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo, de la Facultad de Enfermería de la Pontificia Universidad Javeriana, tiene como objetivo principal servir como medio de divulgación de la producción intelectual ori-ginada en la asistencia, docencia, investigación y consultoría de profesiona-les de las ciencias de la salud y ciencias sociales, en los ámbitos nacional e internacional.

Visión

La revista Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo, de la Facultad de Enfermería de la Pontificia Universidad Javeriana, establece como visión posicionarse como un ente de difusión del conocimiento en el área de la en-fermería, reconocido en Colombia dentro de los próximos cinco años.

Política editorial

La Revista considera para su publicación artículos inéditos con participa-ción amplia de docentes, profesionales y estudiantes de enfermería, y de-más disciplinas de la salud, así como los profesionales de las áreas sociales y afines de Colombia y del mundo.

La Revista se reserva los derechos exclusivos sobre la publicación de los trabajos seleccionados y establece que los conceptos, juicios y opiniones expresados en los artículos serán de responsabilidad de los autores.

La aceptación de artículos está dada por un proceso que comprende su recepción, la verificación del cumplimiento de los criterios definidos por la Revista y descritos en la “Guía para colaboradores”, por parte del Comité Editorial. Determinado el cumplimiento de estos se procede a designar a los pares académicos para su evaluación, quienes tendrán como criterios de evaluación los siguientes:

• Claridad y coherencia de contenido.• Objetividad y validez: las afirmaciones hechas deben sustentarse en

información válida.• Originalidad: el documento debe ser producido directamente por

su autor.• Importancia del aporte al conocimiento o la práctica.• Aporte del documento al desarrollo del objeto de estudio.

La Revista se reserva el derecho de aceptar o rechazar los trabajos de acuerdo con las recomendaciones del Comité y la opinión de los pares. De

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188

igual manera, de proponer la revisión y los cambios editoriales que estime necesarios. En ningún caso se devolverán los originales. La Dirección de la Revista avisará en un tiempo de 30 días sobre la decisión tomada respecto al artículo. Los autores recibirán tres ejemplares de cortesía del número en que se publique su artículo.

Al someter su manuscrito a consideración de la Revista, se da por en-tendido que no ha sido publicado ni enviado a consideración simultáneamen-te a ninguna otra publicación y que los créditos de autoría e institucionales han sido definidos equitativamente por parte del autor principal. Además, debe ir acompañado de una copia de las autorizaciones para reproducir ma-terial ya publicado, para usar ilustraciones o para dar información sobre personas identificables; así como para mencionar a determinadas personas por sus contribuciones.

4EDITORIAL INFORMATION

Mission Statement

Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo, a journal edited by the Faculty of Nursing, Pontificia Universidad Javeriana, aims to serve as means of des-seminating the knowledge generated as a product of health care, teaching, research and consultancy activities by professionals in health care science and social sciences, at both national and International levels.

Strategic Vision

Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo, a journal edited by the Faculty of Nursing, Pontificia Universidad Javeriana, establishes as its main goal to for the next five years to position itself as a platform for the dissemi-nation of knowledge in the field of nursing, recognized as such in Colombia.

Editorial Policy

The journal will consider for publication unpublished articles only, seeking a broad participation of teachers, professionals and students of nursing and other health disciplines, as well as professionals in social sciences and re-lated areas, from Colombia and the world.The journal acquires the exclusive rights to publish the selected works, while the concepts, judgments and opinions expressed in articles are the responsibility of the authors. The acceptance of articles is ruled by an edi-torial process carried out by the editorial board that includes reception,

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189

verification of fulfillment of the criteria defined by the journal, as descri-bed in the “Guidelines for authors”. Consequently, if an article meets these requirements, a peer review procedure will be started, taking into account the following criteria:

• Clarity and consistency of content.• Objectivity an validity: the claims made should be based on valid

information.• Originality: the document must be produced by the author himself.• Importance of the content as a contribution to knowledge or practice.• Contribution of the document to the development of the studied ob-

ject or subject matter.

The journal reserves the right to accept or reject submitted documents according to the recommendations of the editorial board and peer review. It will also reserve the right to propose checks and changes if considered ne-cessary. Print copies will not be returned. The journal will inform within 30 days about the decision taken regarding the article.

Authors will receive three free-of-charge copies of the issue in which their article is published. By submitting a paper to be considered for publi-cation in the journal, it is understood that it has not been credited correctly in the document.

With the article to be submitted, copies of authorization letters to re-produce published material, to use illustrations or to give information about identifiable individuals, as well as to name certain people for their contribu-tions, should be sent.

4INFORMAÇÃO EDITORIAL

Missão

A revista Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo, da Faculdade de Enfermagem da Pontificia Universidad Javeriana, tem como objetivo principal servir como meio de divulgação da produção intelectual originada na assis-tência, docência, pesquisa e consultoria de profissionais das ciências da saú-de e ciências sociais, nos ámbitos nacionais e internacionais.

Visão

A revista Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo, da Faculdade de Enfermagem da Pontificia Universidad Javeriana, estabelece como visão posicionar-se como um ente de difusão do conhecimento na área da enfer-magem, reconhecido na Colômbia dentro dos próximos cinco anos.

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Política editorial

A Revista considera para publicação artigo inéditos com ampla participação de docentes, profissionais e estudantes de enfermagem, e demais discipli-nas da saúde, bem como profissionais das áreas sociais e afins da Colômbia e do mundo.

A revista se reserva os direitos exclusivos sobre a publicação dos tra-balhos selecionados e estabelece que os conceitos, juízos e opiniões expres-sados nos artigos serão de responsabilidade dos autores.

A aceitação de artigos está dada por um processo que compreende sua recepção, verificação do cumprimento dos critérios definidos pela Revista e des-crito no “Guia para colaboradores”, por parte do Comitê Editorial. Determinado o cumprimento destes procedese a designar os pares acadêmicos para sua avaliação, que terão como critérios de avaliação os seguintes:

• Claridade e coerência do conteúdo.• Objetividade e validade: as afirmações feitas devem sustentar-se em

informação válida.• Originalidade: o documento deve ser produzido diretamente pelo

seu autor.• Importância da contribuição ao conhecimento ou a prática.• Contribuição do documento ao desenvolvimento do objeto de estudo.• Importância da contribuição ao conhecimento ou a prática.• Contribuição do documento ao desenvolvimento do objeto de estudo.

A revista se reserva o direito de aceitar ou recusar os trabalhos de acordo com as recomendações do comitê e a opinião dos pares. De igual ma-neira, propor a revisão e as mudanças editoriais que estime necessários. Em nenhum caso os originais serão devolvidos. A direção Revista avisará em um prazo de 30 dias sobre a decisão tomada sobre o artigo. Os autores receberão três exemplares de cortesia do número em que seja publicado seu artigo.

Ao submeter seu manuscrito a consideração da Revista, dá-se por entendido que não foi publicado nem avaliado a consideração simultánea-mente por nenhuma outra publicação e que os créditos de autoria e institu-cionais foram definidos equitativamente por parte do autor principal. Além disso, deve ir acompanhado de uma cópia das autorizações para reproduzir material já publicado, para usar ilustrações ou para dar informação sobre pessoas identificáveis; bem como para mencionar a determinadas pessoas por suas contribuições.

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REVISTA INVESTIGACIÓN EN ENFERMERÍA IMAGEN Y DESARROLLO

GUÍA PARA LOS COLABORADORES

Estructura de los manuscritos

El autor debe enviar el artículo a través de la plataforma Open Journal System mediante el enlace: http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/ima-genydesarrollo/about/submissions#onlineSubmissions , teniendo en cuenta las siguientes instrucciones:

1. Título completo sin abreviaturas en español, inglés y portugués2. Nombre completo de todos los autores con sus títulos académicos res-

pectivos, las instituciones a las que pertenecen, el cargo que desem-peñan y correo electrónico. Adjuntar en pdf o Word el formato “Datos de autor”.

3. Dirección postal y electrónica del autor principal o de quien sea el contacto para efectos de correspondencia.

4. La extensión es mínimo de 10 cuartillas y máximo de 24.5. Resumen máximo de 250 palabras, en español, inglés y portugues,

Se recomienda que en este se indiquen los fines del estudio o la in-vestigación, los procedimientos básicos utilizados, los resultados más destacados y las conclusiones principales del artículo. Palabras clave (cuatro o cinco), que estén indexadas en los Descriptores de Ciencias de la Salud (DeCS), BIREME (http://decs.bvs.br/e/homepagee.htm) o en el Medical Subject Headings (MeSH) del Index Medicus (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=MeSH&term=). En espa-ñol, inglés y portugués.

6. Cada página debe ir numerada en la parte inferior derecha de la hoja. En el caso de investigaciones, el resumen debe incluir el objetivo del estudio, el diseño básico, el tipo de estudio, la ubicación en tiempo y lugar, las intervenciones, los resultados y las conclusiones.

7. La letra debe ser Arial, a 12 puntos, con margen de 3 centímetros por los cuatro lados, tamaño carta, a doble espacio.

8. Los títulos y subtítulos deben ir en negrilla. No se deben utilizar su-brayados ni negrillas dentro del párrafo.

9. Las tablas y los gráficos mencionados en el artículo deben ir dentro del texto y en un archivo independiente, teniendo en cuenta los si-guientes criterios: las tablas se denominan siempre con número ará-bigo en la parte superior, seguido del nombre o título. Los dibujos o

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192

gráficos siguen el mismo principio de numeración de las tablas. Se aceptan máximo 6 tablas y/o 6 figuras.

10. Si las tablas o los gráficos se tomaron de otros artículos o libros, se debe indicar la fuente y tener la autorización respectiva.

11. Las referencias bibliográficas, que siguen los parámetros de las Normas Vancouver, se citan en el texto utilizando números arábigos, entre paréntesis, en el orden en que se van mencionando. Es necesario re-lacionar fuentes de información actuales, pertenecientes a revistas indexadas o fuentes primarias respaldadas científicamente. En este mismo orden deben aparecer bajo el acápite de “Referencias”, acorde con los Requisitos de uniformidad para manuscritos enviados a revis-tas biomédicas (Normas de Vancouver: http://www.icmje.org/), así:• Artículos de revistas: con más de seis autores, se citan los seis pri-

meros y luego se coloca la expresión “et al.”. Si son menos de seis, se citan todos, luego se indica el título del artículo, el nombre de la revista debidamente abreviado (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?db=journals&term=), el año, el volumen y número de la revista y la primera y última página. Ejemplo:

Flanagin A, Fontanarosa PB, Deangeli CD. Authorship for re-search groups. JAMA. 2002;288:3166-68. • Libros: Focault M. Las palabras y las cosas. México: Siglo XXI; 1987. • Capítulos de libros: Domen ML. Abordaje interdisciplinario del sín-

drome de la mujer maltratada: proceso secuencial. En: Corsi J, compilador. Violencia familiar: una mirada interdisciplinaria so-bre un grave problema social. Buenos Aires: Paidós; 1995. p. 65-9.

• Fuentes electrónicas: es necesario citar la dirección completa y la fecha en que se bajó la información, sin omitir los autores y el tí-tulo del documento respectivo. Ejemplo:

Abood S. Quality improvement initiative in nursing homes: the ANA acts in an advisory role. Am J Nurs [internet]. 2002 jun [citado 12 ago 2008]; 102(6):[aprox. 3 p.]. Disponible en: http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/Wawatch.htm.

12. Especificar qué tipo de contribución y argumentar su definición de acuerdo a la clasificación establecida.

tipos de artículos

Artículo de investigación científica y tecnológica: documento que pre-senta, de manera detallada, los resultados originales de proyectos terminados de investigación. La estructura debe contar con cuatro componentes, como mínimo: introducción, metodología, resultados y conclusiones.

Artículo de revisión: documento resultado de una investigación termi-nada, donde se analizan, se sistematiza y se integran los resultados de in-vestigaciones publicadas o no publicadas sobre un campo en ciencia o tecno-logía, con el fin de dar cuenta de los avances y las tendencias de desarrollo.

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Se caracteriza por presentar una cuidadosa revisión bibliográfica de, por lo menos, 50 referencias.

Artículo de reflexión: presenta los resultados de una investigación ter-minada a partir de la cual el autor analiza, interpreta o hace un abordaje crítico sobre el tema, usando fuentes originales.

Documento de reflexión no derivado de investigación: se refiere a un ensayo que presenta la opinión sustentada del autor sobre un tema específico.

Ponencia: trabajo presentado en eventos académicos (congresos, co-loquios, simposios, seminarios y otros) que es una contribución original y actual en el dominio de la publicación de la Revista.

Artículo corto: documento breve que presenta resultados originales, preliminares o parciales de una investigación científica o tecnológica, que por lo general requieren una pronta difusión.

Reporte de caso: documento que presenta los resultados de un estu-dio sobre una situación particular, con el fin de dar a conocer las experien-cias técnicas y metodológicas consideradas en un caso específico. Incluye una revisión sistemática comentada de la literatura sobre casos análogos.

Revisión de tema: documento resultado de la revisión crítica de la li-teratura sobre un tema en particular.

Cartas al editor: posiciones críticas, analíticas o interpretativas sobre los documentos publicados en la Revista que, a juicio del Comité Editorial, constituyen un aporte importante a la discusión del tema por parte de la co-munidad científica de referencia.

Traducción o transcripción: traducciones de textos clásicos o de ac-tualidad o transcripciones de documentos históricos o de interés particular en el dominio de publicación de la Revista. Discusiones, comunicaciones y experiencias de cuidado y de salud.

13. Relacionar la información correspondiente a la institución patrocina-dora de la investigación de la cual se deriva el artículo, adjuntar en pdf o Word el formato “Información de proyecto”

14. En caso de encontrarse auto citación dentro del artículo, ésta práctica será sometida a evaluación por parte del comité editorial para identificar su pertinencia, será tenida en cuenta solamente en caso de requerirse el reconocimiento explícito del contenido en el desarrollo de la temática (ejemplo: instrumentos o teorías desarrollados por el autor).

15. Los artículos remitidos deben ser inéditos y no pueden tener com-promisos editoriales con ninguna otra publicación. Se requiere que el autor anexe la carta de declaración de originalidad en el envío de su contribución.

Proceso de recepción de artículos

• La revista investigación en Enfermería permanentemente se encuen-tra recibiendo artículos en idioma español, inglés o portugués. Para

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el proceso de recepción de los artículos, el autor deberá registrarse como Autor en el perfil Open Journal System (OJS) de la revista. Una vez registrado deberá seguir instrucciones que allí se encuentran, subir el artículo y los formatos solicitados (Información de proceden-cia del artículo, datos de autor, carta de originalidad).

• La revista envía a través de la plataforma OJS mensajes a su cuen-ta de correo electrónico sobre el estado de su contribución, por lo que le recomendamos revisar constantemente la carpeta de correo no deseado o de spam porque muchos mensajes enviados desde OJS pueden estar alojados en este sitio.

• Antes de subir su artículo a la plataforma OJS, asegúrese que el cumpla con todas las normas establecidas para publicación.

• Tenga en cuenta que si su artículo es aprobado por los evaluadores el tiempo de publicación oscilará entre seis meses y un año a partir de la fecha del envío. Tan pronto se tengan los resultados de la eva-luación, se le informan, de inmediato, a los autores

• Por cada edición, solo se recibe una contribución por autor.

Proceso de evaluación de artículos

La aceptación o rechazo de un manuscrito depende del proceso de evalua-ción por pares, expertos que no hacen parte del equipo editorial de la re-vista. La elección de los revisores es determinada por el editor y la persona elegida como revisor estará totalmente calificado para realizar de la revisión del manuscrito.

Luego de una revisión completa, el artículo es regresado con la res-pectiva evaluación y en ésta se informa si es aceptado o no. Si la respuesta es positiva, el autor lo debe remitir en un plazo inferior a 30 días.

Cuando el artículo es rechazado para su publicación, se informa los argumentos que sustentan esta decisión y se alienta al autor a realizar me-joras en su trabajo investigativo.

CONFLICTOS DE INTERÉS

Existen conflictos de intereses en la publicación de un manuscrito cuando cualquier participante en el proceso de publicación —autor, árbitro o miem-bro de la redacción de la revista— tiene vínculos con actividades que pue-dan influir nocivamente en su capacidad de juzgar, independientemente de que esa posible influencia haya tenido lugar o no. Las relaciones financieras con la industria (por ejemplo, empleo, consultorías, propiedad de acciones en empresas, honorarios, testimonios como experto), bien directas o bien a través de familiares inmediatos, suelen considerarse las fuentes más im-portantes de conflicto de intereses. Sin embargo, también pueden darse por otras razones como relaciones personales, rivalidades académicas o vehe-mencia intelectual. Los editores evitarán seleccionar supervisores externos

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con potenciales conflictos de intereses. Los participantes en la revisión y publicación de textos científicos revelarán todas las influencias que les pue-dan suponer un conflicto de intereses, sobre todo ante editoriales o críti-cas, y publicar esa información si creen que es importante para los lectores.

CMJE, 2001 CSE, 2000 WAME, 2001

PRINCIPIOS ÉTICOS DE LA INVESTIGACIÓN

Experimentos con humanos

Los artículos publicados en la revista Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo están sujetos al complimiento de los principios éticos contenidos en la Declaración de Helsinki (1964, reformulada en 1975, 1983, 1989, 1996 y 2000), de World Medical Association, o la legislación específica (si hubiere) del país en el que la investigación fue realizada. Para tal efecto, los autores de los artículos aceptados para ser publicados y que presentan resultados de investigaciones (incluidos seres humanos) deberán contener la información del cumplimiento integral de los principios éticos, consentimiento informa-do y las legislaciones específicas con la firma del formulario proporcionado por la dirección de la revista.

Normas: World Association of Medical Editors (WAME), 2001International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), 2001

PROTECCIÓN AL DERECHO A LA INTIMIDAD

Debe respetarse siempre el derecho del sujeto de investigación a proteger su integridad. Deberán tomarse todas las precauciones para preservar su in-timidad y para reducir al mínimo el efecto del estudio sobre su integridad física y mental y sobre su personalidad. En cualquier investigación sobre seres humanos, todo sujeto potencial debe ser informado adecuadamente de los objetivos, los métodos, los beneficios calculados y los riesgos posibles del estudio y de las incomodidades que pueda implicar. Deberá también in-formársele de que es libre para participar o no en el experimento y para re-tirar su consentimiento en cualquier momento. El médico obtendrá, enton-ces, preferiblemente por escrito, el consentimiento informado y libremente prestado del sujeto.

Normas: ICMJE, 2001 WAME, 2001

EXPERIMENTOS CON ANIMALES

Esta publicación se acoge a las disposiciones relativas a la experimenta-ción con animales que aparecen consignadas en el Estatuto Nacional de

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Protección Animal, Colombia, Ley 84 de 1989, capítulo VI, y a las leyes in-ternacionales vigentes.

Normas: ICMJE, 2001 (Adhesión a la declaración de Helsinki) WAME, 2001 (Adhesión a la declaración de Helsinki) Estatuto Nacional de Protección Animal, Colombia, Ley 84 de 1989,

Capítulo VI

PATROCINIO Y RESPONSABILIDAD SOBRE LA INVESTIGACIÓN

Según el Comité Internacional de Editores de Revistas Médicas (http://www.icmje.org), el crédito de la autoría de una contribución se debe 1) basar en las contribuciones sustanciales a la concepción, el diseño, la adquisición, el análisis o la interpretación de datos; 2) redactar el artículo o hacerle una revisión crítica, y 3) dar una aprobación final para que la versión final se publique. Así mismo, los autores deben describir el papel de los patrocina-dores en el diseño del estudio, en el análisis e interpretación de los datos, en la redacción del informe y en la decisión de someterlo a publicación.

Al realizar el envío de una contribución, el o los autores garantizan libertad e independencia científica. Es decir, que los patrocinadores no po-seen el control absoluto y único sobre el estudio, los datos que lo sustentan o sus resultados.

CalladoNorma: ICMJE, 2001

DECLARACIÓN DE BUENAS PRÁCTICAS CIENTÍFICAS Y EDITORIALES.

Esta revista científica se rige por los estándares internacionales publicados por el Comité de Ética en la Publicación (COPE) http://publicationethics.org/ . A su vez, se basa en la Guía de mejores prácticas para editores de revistas científicas http://publicationethics.org/resources/guidelines y el Paquete de recursos para la ética en la publicación (PERK) http://www.elsevier.com/editors/perk desarrollado por el grupo editorial Elsevier, a fin de garantizar transparencia tanto en la publicación de las contribuciones como en los pro-cedimientos de resolución de conflictos asociados.

El equipo editorial de esta revista científica se asegurará de que to-das las partes (editores, pares evaluadores y autores) sigan a cabalidad las normas éticas en todo el proceso editorial. (http://www.medtrad.org/recursos/Spanish_VANCOUVER.htm#II.%20F)

autores

Para evitar una conducta impropia en la investigación:

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• Fraude en la investigación • Experimentación indebida con o en animales y humanos

Para evitar faltas graves de ética profesional:• Plagio • Envíos simultáneos, publicación duplicada • Conflicto de intereses • Disputas de autoría • Fragmentación

Pares evaluadores• Declarar conflictos de intereses o inhabilidades • Adherirse estrictamente a las políticas del proceso de evaluación de

la revista • Responder las solicitudes y enviar evaluaciones a tiempo • Hacer una evaluación metódica y rigurosa, como se espera, dado el

nivel de experticia del par evaluador • Respetar la confidencialidad de la información ligada al proceso

editorial

Para conocer en detalle los lineamientos para pares evaluadores, por favor consulte el siguiente enlace http://publicationethics.org/files/Ethical_guidelines_for_peer_reviewers_0.pdf

Editor

• Garantizar la transparencia de las contribuciones y los procesos de evaluación y publicación

• Garantizar la interlocución objetiva y la confidencialidad de las par-tes involucradas en el proceso editorial.

• Responder con celeridad y respeto a las preguntas y notificaciones. • Garantizar el cumplimiento de las normas internacionales de ética,

de la investigación y la publicación en todos los procesos científicos y editoriales relacionados con la revista.

• Puede acceder al Código de conducta y buenas prácticas para edi-tores de revistas científicas desarrollado por COPE mediante el si-guiente enlace http://publicationethics.org/files/Code_of_conduct_for_journal_editors_0.pdf

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INVESTIGACIÓN EN ENFERMERÍA: IMAGEN Y DESARROLLO

GUIDE FOR CONTRIBUTORS

structure of manuscripts

The author should send the article through the Open Journal System plat-form by the link: http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/imagenydesarro-llo/about/submissions#onlineSubmissions, given the following instructions:

1. Full title without abbreviations in English, Spanish or Portuguese.2. Full name of all authors with their academic qualifications, the insti-

tutions to which they belong, the position within the institution and email. Attach in PDF or Word format “Author information”.

3. Postal and email addresses of the principal author or other contact for correspondence.

4. The minimum length is 10 quartos (pages) and a maximum of 24.5. The abstract of maximum 250 words, in English, Spanish and

Portuguese, it is recommended that the purposes of the study or re-search, the basic procedures used, the main results and the main con-clusions of the article are indicated. The key words (four or five), should be indexed in the Health Sciences Descriptors (DeCS), NLM (http://decs.bvs.br/e/homepagee.htm) or in the Medical Subject Headings (MeSH ) of Index Medicus (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=MeSH&term=) in Spanish, English and Portuguese.

6. Each page should be numbered at the bottom right of the sheet. For research, the abstract should include the purpose of the study, the basic design, the type of study, location in time and place, interven-tions, results and conclusions.

7. The font should be Arial, 12 points, with 3 cm margin on all four si-des, letter size, double spaced.

8. The titles and subtitles must be in bold. Do not use bold or underli-ned in the paragraph.

9. The tables and graphs referred to in the Article must be within the text and in a separate file, taking into account the following crite-ria: the tables are always named with Arabic numeral at the top, fo-llowed by the name or title. The drawings or graphs follow the same principle of numbering as the tables. The maximum allowed is 6 ta-bles and / or figures.

10. If tables or graphs were taken of other articles or books, the source must be indicated and they should have appropriate authorization.

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11. The references, which must follow the parameters of the Vancouver system, are cited in the text using Arabic numbers in brackets in the order in which they are mentioned. It is necessary to relate current information sources, belonging to indexed journals or primary sour-ces scientifically supported. In this same order should appear under the heading “References”, according to the Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals (Vancouver system: http://www.icmje.org/), as follows:• Journal articles: over six authors, cite the first six and then use the

expression “et al.” .If less than six, cite all, then indicate the title of the article, name of journal properly abbreviated (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?db=journals&term =) year, volume and issue of the magazine and the first and last page. Example:

• Flanagin A, Fontanarosa PB, Deangeli CD. Authorship for research groups. JAMA. 2002;288:3166-68.

• Books: Foucault M. The Order of Things.Mexico: Siglo XXI, 1987.• Book chapters: Domen ML. Abordaje interdisciplinario del síndrome

de la mujer maltratada: proceso secuencial.In: Corsi J, compiler.Violencia familiar: una mirada interdisciplinaria sobre un grave problema social.Buenos Aires: Paidós; 1995. p.65-9.

• Electronic sources: it is necessary to cite the full address and the date the information is retrieved with the authors and the title of the document. Example:

Abood S. Quality improvement initiative in nursing homes: the ANA acts in an advisory role. Am J Nurs [internet]. 2002 June [retrie-ved 12 ago 2008]; 102(6):[aprox. 3 p.]. Available at: http://www.nursin-gworld.org/AJN/2002/june/Wawatch.htm.

12. Specify what type of contribution and explain its definition according to the established classification.

types of articles

Article of scientific and technological research: document that presents in detail the original results of completed research projects. The structure must have four components as a minimum: introduction, methodology, re-sults and conclusions.

Review article: document resulting from a completed research, whe-re the results of published and unpublished research on a field of science or technology are analyzed, systematized and integrated in order to account for the progress and development trends. It is characterized by a thorough literature review of at least 50 references.

Reflection article: it presents the results of a completed research from which the author analyzes, interprets or makes a critical approach on the subject, using original sources.

Reflection paper not derived from research: refers to an essay that presents the author’s supported opinion on a specific topic.

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Paper: paper presented at academic events (conferences, symposia, seminars and others) as an original and current contribution in the domain of the publication of the Journal.

Short article: short paper presenting the original, preliminary or par-tial results of a scientific or technological research, which usually require a quick dissemination.

Case report: A document that presents the results of a study on a par-ticular situation, in order to raise awareness of the technical and methodo-logical experiences considered in a specific case. It includes a commented systematic review of the literature on similar cases.

Topic review: outcome document of the critical review of the literatu-re on a particular topic.

Letters to the editor: critical positions on analytical or interpretati-ve documents published in the Journal that, in the opinion of the Editorial Board, are regarded as a valuable contribution to the discussion of the topic by the scientific community of reference.

Transcription or translation: translations of classical or current texts or transcripts of historical or particular interest documents in the domain of the publication of the journal. Discussions, communications and expe-riences of health and care.

1. Relate the information corresponding to the sponsoring institution of the research from which the article is derived; attach in pdf or Word format the “Project Information”.

2. In case self-citation is found in article, this practice will be subject to evaluation by the editorial committee to identify its relevance; it will be taken into account only if explicit recognition of the content is re-quired in the development of the theme (e.g. instruments or theories developed by the author).

3. The articles submitted must be unpublished and must not have pu-blishing commitments with any other publication. It is required that the author attach a letter of statement of originality when sending his/her contribution.

Process for submitting articles

• The journal Investigación en Enfermería: Imagen y Desarrollo is cons-tantly receiving articles in Spanish, English or Portuguese. For the process of receiving the articles, the author must register as an Author in the profile Open Journal System (OJS) of the journal. Once re-gistered the author must follow the instructions found there, upload the article and the required formats (the article`s origin information, copyright information, statement of originality).

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• The journal sends through the OJS platform messages to your email account on the state of your contribution, so we recommend you constantly check the spam folder because many messages sent from OJS can be in this site.

• Before uploading your article to the OJS platform, ensure that it complies with all requirements for publication.

• Note that if your article is approved by the evaluators the publication time ranges between six months and one year from the date the ar-ticle was sent. As soon as we have the results of the evaluation, the authors will be informed about them immediately.

• For each issue, only one contribution is received by each author.

Evaluation Process of Articles

The acceptance or rejection of a manuscript depends on the peer review pro-cess, experts that are not part of the editorial team of the journal. The se-lection of reviewers is determined by the editor and the person elected as re-viewer will be fully qualified to perform the review of the manuscript.

After a thorough review, the article is returned with the respective as-sessment and it is reported if the article is accepted or not. If the answer is yes, the author must submit the article in less than 30 days.

When the article is rejected for publication, the arguments behind this decision are reported and the author is encouraged to make improve-ments in the research work.

CONFLICTS OF INTEREST

There are conflicts of interest in the publication of a manuscript when any participant in the publication process -- author, referee or member of the journal editing board -- has links to activities that may detrimentally affect their ability to judge, independently from the fact that this possible influen-ce takes place or not. Financial relationships with the industry (e.g. emplo-yment, consultancies, stock ownership in companies, fees and expert testi-monies), either directly or through immediate family, are usually considered the most important sources of conflicts of interest. However, they also can occur for other reasons such as personal relationships, academic rivalries or intellectual vehemence. The editors avoid selecting external peer reviewers with potential conflicts of interest. Participants in the review and publication of scientific papers shall reveal all the influences that might create a conflict of interest, especially to editorials or reviews, and publish that information if they believe that it is important to readers.

CMJE, 2001 CSE, 2000 WAME, 2001

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ETHICAL PRINCIPLES OF RESEARCH

Experiments on Humans

The articles published in the journal Investigación en Enfermería Imagen y Desarrollo are subject to the compliance with the ethical principles contai-ned in the Declaration of Helsinki (1964, reformulated in 1975, 1983, 1989, 1996 and 2000), World Medical Association, or the specific legislation (if any) of the country in which the research was performed. To this end, the authors of articles accepted for publication and that present results of research (in-cluding with humans) must contain information on the full compliance with ethical principles, informed consent and specific legislation by signing the form provided by the direction of the journal.

Regulations: World Association of Medical Editors (WAME), 2001International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), 2001

PROTECTING THE RIGHT TO PRIVACY

The right of research subjects to safeguard their integrity must always be respected. All precautions shall be taken to preserve their privacy and to minimize the effect of the study on their physical and mental integrity and on their personality. In any research on human beings, all potential subject must be adequately informed of the objectives, methods, estimated benefits and possible risks of the study and of the discomforts it may entail. They shall also be informed that they are free to participate or not in the experi-ment and to withdraw consent at any time. The doctor will then have a (pre-ferably written) informed consent, freely given by the subject.

Regulations: ICMJE, 2001WAME 2001

ANIMAL EXPERIMENTATION

This publication works under the provisions on animal experiments that are contained in the Estatuto Nacional de Protección Animal, (in English: National Statute of Animal Protection), Colombia, Law 84 of 1989, Chapter VI, and under the current international laws.

Regulations: ICMJE, 2001 (Accession to the declaration of Helsinki)WAME, 2001 (Accession to the declaration of Helsinki)Estatuto Nacional de Protección Animal, Colombia, Law 84 of 1989,

Chapter VI

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SPONSORSHIP AND RESPONSIBILITY ON RESEARCH

According to the International Committee of Medical Journal Editors (http://www.icmje.org), credit for authorship of a contribution must 1) be based on substantial contributions to conception, design, acquisition, analysis or in-terpretation of data, 2) writing the article or making a critical review, and 3) giving final approval to the final version to be published. Likewise, authors should describe the role of sponsors in the study design, analysis and in-terpretation of data, in writing the report and in the decision to submit it for publication.

By submitting a contribution, the author or authors guarantee their freedom and scientific independence. That is to say that the sponsors do not have the absolute and sole control over the study, the data that support it or its results.

SilentRegulation: ICMJE, 2001

STATEMENT OF GOOD SCIENTIFIC AND EDITORIAL PRACTICES.

This journal is governed by international standards published by the Committee on Publication Ethics (COPE) http://publicationethics.org/ .In turn, it is ba-sed on best practice guidelines for journal editors http://publicationethics.org/resources/guidelines and publishing ethics resource kit (PERK) http://www.elsevier.com/editors/perk developed by the Elsevier publishing group, to ensure transparency both in publishing contributions and the procedu-res of associated conflict resolution.

The editorial board of this journal will ensure that all parties (editors, peer reviewers and authors) fully follow ethical standards throughout the editorial process. ( http://www.medtrad.org/recursos/Spanish_VANCOUVER.htm # II.% 20F )

authors

To prevent improper conduct in research:• Research fraud• Undue experimentation with or in animals and humans

To avoid serious professional misconduct:• Plagiarism• Simultaneous Delivery, duplicate publication• Conflict of interest• Authorship disputes• Fragmentation

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Peer reviewers

• Declare conflicts of interest or disabilities• Strictly adhere to the policies of the evaluation process of the journal• Respond to requests and send assessments on time• Carry out a methodical and rigorous assessment, as expected, given

the level of expertise of the peer reviewer• Respect the confidentiality of information linked to the editorial process

For detailed guidelines for peer reviewers, please see the following link http://publicationethics.org/files/Ethical_guidelines_for_peer_reviewers_0.pdf

Editor

• Ensure transparency of contributions and assessment and publica-tion processes.

• Ensure objective dialogue and confidentiality of the parties involved in the editorial process.

• Respond quickly and respectfully to questions and notifications.• Ensure compliance with international standards of ethics, research

and publication in all scientific and editorial processes related to the journal.

• You can access the code of conduct and good practice for journal editors developed by COPE through the link below http://publicatio-nethics.org/files/Code_of_conduct_for_journal_editors_0.pdf

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REVISTA INVESTIGACIÓN EN ENFERMERÍA IMAGEN Y DESARROLLO

DIRETRIZES PARA COLABORADORES

Estrutura dos manuscritos

O autor deve encaminhar o artigo através da plataforma Open Journal System mediante o enlace: http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/ima-genydesarrollo/about/submissions#onlineSubmissions , seguindo as se-guintes instruções:

1. Título completo sem abreviaturas em português, espanhol e inglês 2. Nome completo de todos os autores com seus títulos de habilitação

acadêmica respectivos, instituições à que pertencem, cargo que des-empenham e correio eletrônico. Enviar em Pdf ou Word o formato “Dados de autor”.

3. Endereço postal e eletrônico do autor principal ou quem é contato para efeitos de correspondência.

4. A extensão mínima é de 10 laudas e máxima de 24.5. Resumo que não ultrapasse as 250 palavras, em português, espanhol

e inglês. Recomenda-se neste indicar os objetivos do estudo ou pes-quisa, os procedimentos básicos utilizados, os resultados mais des-tacados e as conclusões principais do artigo. Palavras-chave (quatro ou cinco), indexadas nos Descritores de Ciências da Saúde (DeCS), BIREME (http://decs.bvs.br/e/homepagee.htm) ou Medical Subject Headings (MeSH) do Index Medicus (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/en-trez/query.fcgi?db=MeSH&term=). Em português, espanhol e inglês.

6. Cada página deve ser numerada na parte inferior direita dela. No caso de pesquisa, o resumo deve incluir o objetivo do estudo, o desenho básico, o tipo de estudo, a locação em tempo e lugar, as intervenções, os resultados e as conclusões.

7. A letra deve ser Arial, tamanho 12 pontos, com margem de 3 centí-metros nos quatro lados, tamanho carta, com espaço duplo.

8. Os títulos e subtítulos devem vir em negrito. Não utilizar sublinha-dos nem negrito dentro do parágrafo.

9. Tabelas e gráficos mencionados no artigo devem vir dentro do texto e em arquivo separado, observando os critérios seguintes: as tabelas são nomeadas sempre com algarismo arábigo na parte superior, seguido do título. Desenhos ou gráficos conservam a mesma diretriz de numeração de tabelas. Aceitam-se máximo seis tabelas e/ou seis figuras.

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10. Se as tabelas ou gráficos foram tiradas de outro artigo ou livro, deve-se indicar a fonte e ter a devida autorização.

11. As referências bibliográficas, que observam os parâmetros das Normas Vancouver, serão citadas no texto utilizando algarismos arábigos, en-tre parêntesis, na ordem em que elas for mencionadas. É preciso ter fontes de informação atualizadas, pertences a revistas indexadas ou fontes primárias respaldadas cientificamente. Nesta mesma ordem de-vem aparecer sob o título “Referências”, de acordo com os Requisitos de uniformidade para manuscritos enviados para revistas biomédicas (Normas de Vancouver: http://www.icmje.org/), assim:• Artigos de revistas: com mais de seis autores, citam-se os seis pri-

meiros e em seguida escreve-se a expressão “et al.”. Se for menos de seis, citam-se todos, posteriormente indica-se o título do arti-go, nome da revista devidamente abreviado (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?db=journals&term=), ano, volume e número da revista e a primeira e última página. Exemplo:

Flanagin A, Fontanarosa PB, Deangeli CD. Authorship for re-search groups. JAMA. 2002;288:31 66-68. • Livros: Focault M. Las palabras y las cosas. México: Siglo XXI; 1987. • Capítulos de livros: Domen ML. Abordaje interdisciplinario del sín-

drome de la mujer maltratada: proceso secuencial. Em: Corsi J, compilador. Violencia familiar: una mirada interdisciplinaria so-bre un grave problema social. Buenos Aires: Paidós; 1995. p. 65-9.

• Fontes eletrônicas: é preciso citar o endereço completo e a data em que a informação foi descarregada, sem omitir autores nem título do documento respectivo. Exemplo:

Abood S. Quality improvement initiative in nursing homes: the ANA acts in an advisory role. Am J Nurs [internet]. 2002 jun [citado 12 ago 2008]; 102(6):[aprox. 3 p.]. Disponível em: http://www.nursin-gworld.org/AJN/2002/june/Wawatch.htm.

12. Especificar o tipo de contribuição e argumentar essa definição segun-do à classificação estabelecida.

tipos de artigos

Artigo de pesquisa científica e tecnológica: documento que apresenta, de maneira pormenorizada, os resultados originais de projetos terminados de pesquisa. A estrutura deve contar com quatro componentes, como míni-mo: introdução, metodologia, resultados e conclusões.

Artigo de revisão: documento resultado de pesquisa concluída, onde são analisados, sistematizados e integrados os resultados de pesquisa pu-blicada ou não publicada sobre um campo da ciência ou tecnologia, a fim de dar conta dos avanços e tendências de desenvolvimento. Caracteriza-se por apresentar uma cuidadosa revisão bibliográfica de, pelo menos, cinquenta referências.

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Artigo de reflexão: apresenta resultados de pesquisa concluída a par-tir da qual o autor analisa, interpreta ou faz abordagem crítica sobre o tema, usando fontes originais.

Documento de reflexão não derivado de pesquisa: refere-se a ensaio que apresenta a opinião sustentada do autor sobre um tema específico.

Palestra: trabalho apresentado em evento acadêmico (congresso, co-lóquio, simpósio, seminário e outro) que é contribuição original e atualizada no domínio da publicação da Revista.

Artigo curto: documento breve que apresenta resultados originais, pre-liminares ou parciais de pesquisa científica ou tecnológica, que geralmente requere pronta difusão.

Relatório de caso: documento que apresenta resultados de um estu-do sobre uma situação particular, a fim de dar a conhecer as experiências técnicas e metodológicas consideradas em um caso específico. Inclui revisão sistemática comentada da literatura sobre casos análogos.

Revisão de tema: documento resultado da revisão crítica da literatu-ra sobre um tema em particular.

Cartas ao editor: posições críticas, analíticas ou interpretativas so-bre os documentos publicados na Revista que, a juízo do Comité Editorial, constituem contribuição importante para a discussão do tema por parte da comunidade científica de referência.

Tradução ou transcrição: traduções de textos clássicos ou de atuali-dade ou transcrições de documentos históricos ou de interesse particular no domínio de publicação da Revista. Discussões, comunicações e experiên-cias de cuidado e de saúde.

13. Relacionar a informação correspondente à instituição patrocinadora da pesquisa da qual o artigo é derivado, adjungir em Pdf ou Word o formato “Informação do projeto”

14. No caso de se encontrar autocitação dentro do artigo, esta vai ser sub-metida a avaliação por parte do conselho editorial para identificar a pertinência e vai ser levada em conta apenas no caso de se requerer reconhecimento explícito do conteúdo no desenvolvimento da temática (exemplo: instrumentos ou teorias desenvolvidas pelo próprio autor).

15. Os artigos remitidos devem ser inéditos e não ter compromissos edi-toriais com outra publicação diferente. Precisa-se que o autor adjun-ja carta de declaração de originalidade no encaminhamento da sua contribuição.

Processo de recebimento de artigos

• A revista Investigación en Enfermería (Pesquisa em enfermagem) per-manentemente está recebendo artigos em idioma espanhol, inglês e português. Para o processo de recebimento dos artigos, o autor deve-rá se cadastrar como Autor no perfil Open Journal System (OJS) da revista. Uma vez cadastrado o autor deverá observar as instruções lá

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escritas, subir o artigo e formatos solicitados (informação de proce-dência do artigo, dados de autor, carta de originalidade).

• Através da plataforma OJS a revista encaminhará mensagens para a conta de correio eletrônico do autor sobre o estado da contribuição, por isso que recomendamos revisar constantemente ainda a carpeta de correio não desejado ou spam pois muitas mensagens enviadas desde OJS podem se alojar neste lugar.

• Antes de subir o artigo para a plataforma OJS, ficar certo que ele cumpre com todas as normas estabelecidas para publicação.

• Levar em conta que no caso do artigo for aprovado pelos pareceristas o tempo de publicação oscilará entre seis meses e um ano a partir da data do envio. Assim que os resultados da avaliação forem obti-dos, os autores serão informados, imediatamente.

• Para cada edição, apenas uma contribuição por autor vai ser recebida.

Processo de avaliação de artigos

O aceite ou rejeição de um manuscrito depende do processo de avaliação por pareceristas, peritos que não fazem parte da equipe editorial da revista. A escolha dos revisores é determinada pelo editor e a pessoa eleita como re-visor estará totalmente qualificada para executar a revisão do manuscrito.

Após revisão profunda, o artigo é regressado coa respectiva avaliação e nela o autor será informado do aceite ou rejeição do artigo. Se a resposta for positiva, o autor deverá remetê-lo de novo em um prazo inferior a 30 dias.

Se o artigo for rejeitado para publicação, os argumentos que susten-tam tal decisão serão informados e o autor impulsionado para melhorar seu trabalho pesquisador e apresentar de novo.

CONFLITOS DE INTERESSE

Tem conflitos de interesse na publicação de um manuscrito quando no pro-cesso um participante —autor, parecerista ou membro da equipe de redação da revista— tem ligações com atividades que puderem influir nocivamente na sua capacidade de julgar, mesmo que tal influencia possível tivesse oco-rrência ou não. Os relacionamentos financeiros com a indústria (por exem-plo, emprego, consultoria, participação acionária em empresas, honorários, prova pericial), bem que sejam diretos, bem através de familiares imediatos, são geralmente considerados as fontes mais importantes de conflito de inte-resse. No entanto, pode mesmo se dar por outras razões como relacionamen-tos pessoais, rivalidades acadêmicas ou veemência intelectual. Os editores evitarão selecionar revisores externos com conflitos de interesse potenciais. Os participantes na revisão e publicação de textos científicos desvendarão todas as influencias que puderem lhes supor conflito de interesse, sobre todo ante editoriais ou críticas, e publicar tal informação se acreditam que é im-portante para os leitores.

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CMJE, 2001 CSE, 2000 WAME, 2001

PRINCÍPIOS ÉTICOS DA PESQUISA

Experimentações com humanos

Os artigos publicados na revista Investigación en Enfermería. Imagen y Desarrollo são sujeitos ao cumprimento dos princípios éticos contidos na Declaração de Helsinki (1964, reformulada em 1975, 1983, 1989, 1996 e 2000), da World Medical Association, ou a legislação específica (se houver) do país no que a pesquisa foi feita. Para tal efeito, os autores dos artigos acei-tos para serem publicados e que apresentarem resultados de pesquisa (se-res humanos inclusos) deverão conter a informação da observação integral dos princípios éticos, permissão informada e as legislações específicas com a firma do formulário proporcionado pela diretoria da revista.

Normas: World Association of Medical Editors (WAME), 2001International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), 2001

PROTEÇÃO AO DIREITO À INTIMIDADE

Deve se respeitar sempre o direito do sujeito de pesquisa para salvaguardar a sua integridade. Todas as precauções para preservar a intimidade e reduzir ao mínimo o efeito do estudo sobre sua integridade física e mental e sobre sua personalidade deverão ser tomadas. Em qualquer pesquisa sobre seres humanos, todo sujeito potencial deve ser informado adequadamente dos ob-jetivos, os métodos, os benefícios calculados e os riscos possíveis do estudo e das incomodidades que aquele puder envolver. Deverá mesmo se informar de que ele é livre de participar ou não da experimentação e de retirar seu consentimento em qualquer momento. O médico vai obter, então, preferivel-mente por escrito, o consentimento informado e livremente dado do sujeito.

Normas: ICMJE, 2001 WAME, 2001

EXPERIMENTAÇÃO COM ANIMAIS

Esta publicação acolhe às disposições relativas à experimentação com ani-mais consignadas no Estatuto Nacional de Proteção Animal, Colômbia, Lei 84 de 1989, capítulo VI, e às leis internacionais vigentes.

Normas: ICMJE, 2001 (Adesão à declaração de Helsinki) WAME, 2001 (Adesão à declaração de Helsinki) Estatuto Nacional de Proteção Animal, Colômbia, Lei 84 de 1989,

Capítulo VI

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210

PATROCÍNIO E RESPONSABILIDADE SOBRE PESQUISA

Segundo o Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (http://www.icmje.org), o crédito da autoria de uma contribuição deve 1) basear-se nas contribuições substanciais para a concepção, desenho, aquisição, aná-lise ou interpretação dos dados; 2) redigir o artigo ou fazer revisão crítica dele, e 3) dar aprovação final para que a versão final seja publicada. Assim mesmo, os autores devem descrever o papel dos patrocinadores no desenho do estudo, na análise e interpretação dos dados, na redação do relatório e na decisão de submetê-lo para publicação.

Ao realizar o encaminhamento de uma contribuição, o ou os autores garantem liberdade e independência científica. Ou seja, que os patrocina-dores não possuem o controle absoluto e único sobre o estudo, os dados que sustentam ou os resultados.

CaladoNorma: ICMJE, 2001

DECLARAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS CIENTÍFICAS E EDITORIAIS.

Esta revista científica se rege pelos padrões internacionais publicados pelo Comité de Ética na Publicação (COPE) http://publicationethics.org/ . Por sua vez, baseia-se na Guia de melhores práticas para editores de revistas cientí-ficas http://publicationethics.org/resources/guidelines e o Pacote de recur-sos para a ética na publicação (PERK) http://www.elsevier.com/editors/perk desenvolvido pelo grupo editorial Elsevier, a fim de garantir transparência tanto na publicação das contribuições quanto nos procedimentos de reso-lução de conflitos associados.

A equipe editorial desta revista científica certificará que todas as par-tes (editores, pareceristas e autores) vão seguir de modo cabal as normas éticas em todo o processo editorial (http://www.medtrad.org/recursos/Spanish_VANCOUVER.htm#II.%20F).

autores

Para evitar uma conduta imprópria na pesquisa:• Fraude na pesquisa • Experimentação indevida com ou em animais e seres humanos

Para evitar faltas graves de ética profissional:• Plágio • Entregas simultâneas, publicação duplicada • Conflitos de interesses • Disputas de autoria • Fragmentação

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211

Pareceritas

• Declarar conflitos de interesses ou inabilidades • Se aderir estritamente às políticas do processo de avaliação da revista • Responder as solicitudes e encaminhar avaliações no prazo • Fazer avaliação metódica e rigorosa, como seria de esperar, dado o

nível de perícia do parecerista • Respeitar a confidencialidade da informação ligada ao processo

editorialPara conhecer em detalhe as orientações para pareceristas, por favor

consultar o seguinte enlace http://publicationethics.org/files/Ethical_gui-delines_for_peer_reviewers_0.pdf

Editor

• Garantir a transparência das contribuições e os processos de ava-liação e publicação

• Garantir a interlocução objetiva e a confidencialidade das partes en-volvidas no processo editorial.

• Responder com rapidez e respeito às perguntas e notificações. • Garantir o cumprimento das normas internacionais de ética da pes-

quisa e a publicação em todo processo científico e editorial relacio-nados com a revista.

• É possível aceder ao Código de conduta e boas práticas para editores de revistas científicas desenvolvido por COPE mediante o seguinte enlace http://publicationethics.org/files/Code_of_conduct_for_jour-nal_editors_0.pdf

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213

Facultad de Enfermería- Programa de Pregrado

Carrera de Enfermería

Renovación de la acreditación de la Carrera: Resolución 15556 del 1 de noviembre de 2013, renovación de la acreditación durante ocho años.

Apertura de inscripciones: 20 de octubre de 2015.

Mayores informes sobre el proceso de admisión:http://www.javeriana.edu.co/javeriana/admisiones/pregrado/inicio.htm.

Mayores informes sobre la carrera:http://www.javeriana.edu.co/Facultades/Enfermeria/carrera.htm.

Dirección Carrera de EnfermeríaFacultad de EnfermeríaPontificia Universidad JaverianaCarrera 7ª No. 40-62, piso 7°, Hospital Universitario San IgnacioPBX: (571) 3208320, extensiones 2655, 2658 o 2660

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Facultad de Enfermería - Programa de Posgrados

Inscripciones

Inicio: julio de 2015 Cierre: Noviembre de 2015

Programas para profesionales de enfermeríaEspecialización en Enfermería en Cuidado CríticoRegistro SNIES 998Duración: 2 semestres

Especialización en Enfermería PediátricaRegistro SNIES 7690Duración: 2 semestres

Programas interdisciplinariosEspecialización en Salud Ocupacional(Salud, ingeniería, diversas disciplinas)Ofrecido conjuntamente con la Facultad de MedicinaRegistro SNIES 4809Duración: 3 semestres

Más informaciónOficina de Dirección de Programas de PosgradosPiso 7°, Hospital Universitario San IgnacioPBX (57 1) 3208320, extensiones 2663-2655. Telefax (57-1) [email protected] o [email protected]

Consulte los planes de estudio y más información en nuestra pá-gina web:http://www.enfermeria.javeriana.edu.co

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 157-168, julio-diciembre de 2015

Fatiga clínicamente relevante en las mujeres con cáncer de mama: prevalencia y factores asociados1

Daniela de araujo lamino2

Cibele andruciolli de Mattos Pimenta3

Patrícia Emilia Braga4

Dálete Delalibera Corrêa de Faria Mota5

doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.fcrmComo citar: Lamino DA, Pimenta CAM, Braga PE, Mota DDCF. Fadiga clinicamente rele-

vante em mulheres com câncer de mama: prevalência e fatores associados. Investig Enferm.

Imagen Desarr. 2015;17(1): 157-168. http://dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.fcrm

1. Traducción del artículo original extraído de la disertación: “Prevalência e fatores associa-

dos à fadiga em mulheres com câncer de mama”, presentada a la Escola de Enfermagem

da Universidade de São Paulo, Brasil, en 2012.

2. Mestre em Ciências, Escola de Enfermagem, Universidad de São Paulo, Brasil. Bolsista

CAPES. Enfermera de investigación clínica, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.

Correo electrónico: [email protected]

3. Profesora titular, Departamento de Enfermería Médico-Quirúrgica, Universidad de São

Paulo, Brasil. Correo electrónico: [email protected]

4. Epidemiologista. Escuela de Enfermería, Universidad de São Paulo, Brasil. Doctora en

Salud Pública, São Paulo, Brasil.

5. Profesora-doctora, Facultad de Enfermería, Universidad Federal de Goiás, Brasil. Correo

electrónico: [email protected]

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Daniela de Araujo Lamino et al.

Resumen Introducción: la fatiga es un síntoma frecuente en pacientes con cáncer. Objetivo: exa-

minar la prevalencia y los predictores independientes de la fatiga en las mujeres con

cáncer de mama. Metodología: se trata de un estudio transversal con una muestra no

probabilística de 163 pacientes en acompañamiento ambulatorio. La fatiga fue evalua-

da por la Escala de Fatiga de Piper. Resultados: fatiga clínicamente relevante (puntua-

ción ≥ 4) estuvo presente en el 31,9 % de la muestra y la intensidad media fue de 6,0

(DP = 1,3). El dolor y la depresión fueron factores independientemente asociados con

la fatiga. Conclusiones: la asociación de la fatiga, el dolor y la depresión confirmaron

la existencia de una serie de síntomas. El control de la fatiga es poco conocido, pero

la depresión y el dolor pueden ser tratados y, tal vez, proporcionar alivio a la fatiga.

Palabras clave: fatiga; prevalencia; factores de riesgo; cáncer de mama; cuidados paliativos

Clinically Relevant Fatigue in Women with Breast Cancer: Prevalence and Associated Factors

AbstractIntroduction: Fatigue is a prevalent symptom in cancer patients. Objective: To exam-

ine the prevalence and independent predictors of fatigue in women with breast cancer.

Methodology: This is a cross-sectional study with a non-probability sample of 163 pa-

tients attending an outpatient clinic. Fatigue was assessed by the Piper Fatigue Scale.

Results: Clinically relevant fatigue (score ≥4) was present in 31.9% of the sample and

the average intensity was 6.0 (SD=1.3). Pain and depression were factors indepen-

dently associated with the fatigue. Conclusions: The fatigue, pain and depression as-

sociation confirmed the existence of the symptom cluster. The control of fatigue little

known, but depression and pain can be treated and perhaps provide relief from fatigue.

Keywords: fatigue; prevalence; risk factors; breast cancer; palliative care

Fadiga clinicamente relevante em mulheres com câncer de mama: prevalência e fatores associados

ResumoIntrodução: A fadiga é um sintoma prevalente em pacientes com câncer. Objetivo:

Analisar a prevalência e os preditores independentes de fadiga em mulheres com

câncer de mama. Metodologia: Trata-se de estudo transversal com amostra não pro-

babilística de 163 pacientes em acompanhamento ambulatorial. Fadiga foi avaliada

pela Escala de Fadiga de Piper. Resultados: Fadiga clinicamente relevante (escore ≥

4) esteve presente em 31,9 % da amostra e a intensidade média foi 6,0 (DP = 1,3). Dor

e depressão foram fatores independentemente associados à fadiga. Conclusões: A as-

sociação fadiga, dor e depressão confirmou a existência de cluster de sintomas. O con-

trole da fadiga é pouco conhecido, mas depressão e dor podem ser tratadas e talvez,

proporcionar alívio da fadiga.

Palavras-chave: fadiga; prevalência; fator de risco; neoplasia da mama; cuidados

paliativos

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 157-168, julio-diciembre de 2015

Fatiga clínicamente relevante en las mujeres con cáncer de mama: prevalencia y factores asociados

IntroducciónEn el mundo, el cáncer de mama es la neoplasia maligna más frecuente entre las mujeres y entre los síntomas que lo acompañan se destaca la fatiga, aún poco investigada en la población brasileña. Varios factores contribuyen a la fatiga relacionada con el cáncer, incluidos aquellos asociados con el tumor, los aspectos psicosociales, y otras morbilidades y síntomas (1,2).

La prevalencia de fatiga en enfermos con cáncer de mama puede va-riar según la etapa de la enfermedad o el tratamiento realizado. Puede va-riar entre un 30 % y un 70 % (3); incluso, luego de finalizar el tratamiento, puede afectar a un tercio de las pacientes (2), aproximadamente.

En el caso de cáncer de mama se ha investigado la relación de la fa-tiga con los síntomas físicos, psicológicos, características del ambiente, ca-racterísticas sociodemográficas, tratamiento, medicamentos y alteraciones fisiológicas y genéticas (4-6). Sin embargo, los estudios presentan resulta-dos contradictorios.

En la literatura internacional se ha estudiado la prevalencia y los fac-tores vinculados con la fatiga en pacientes con cáncer; pero en la literatura brasileña existen escasas publicaciones y poco se sabe sobre la prevalencia y cuáles son los elementos que contribuyen a la aparición del síntoma en nuestra población, lo que explica la realización de la presente investigación.

ObjetivoLos objetivos del estudio fueron analizar la prevalencia y estudiar los facto-res predictivos independientes relacionados a la fatiga, en mujeres con cán-cer de mama.

MétodoSe trata de un estudio transversal. Los datos derivan de un banco de datos, recolectados en la ciudad de São Paulo, en el periodo de julio de 2006 a abril de 2008, en tres servicios de oncología (Clínica de Oncología Médica Privada, Ambulatorio de Oncología del Hospital Brigadeiro y Clínica de Oncología Médica del Hospital Santa Helena).

La muestra, no probabilística, se constituyó por 163 mujeres con cán-cer de mama, de manera ambulatoria. Los criterios de inclusión fueron: edad superior a 18 años, escolaridad de mínimo cuatro años de estudio, capaci-dad de comunicación y comprensión conservadas y ausencia de infección aguda en el momento de la recolección de datos.

La fatiga se evaluó a través de la Escala de Fatiga de Piper-Revisada (0-10), validada en 2009 (7), con un alfa de Cronbach de 0,94. Se evaluaron el dolor y el insomnio, a través de la Escala Visual Numérica (0 a 10); la capa-cidad funcional, por medio de la Escala de Karnofsky (8), que podía variar de 10 a 100, y la depresión, por medio del Inventario de Depresión de Beck (0-63), validado para el idioma portugués por Gorenstein y Andrade (9).

Se clasificó la fatiga en tres niveles (leve, moderada e intensa), de acuer-do con la distribución de los puntajes en cuartos (cuarto 1 = 3,2; cuarto 2 = 4,8 y cuarto 3 = 6,2) y el consenso sobre fatiga del National Comprehensive Cancer Network (10), que considera el puntaje de fatiga ≥ 4 como un evento

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Daniela de Araujo Lamino et al.

clínicamente significativo, cuando es evaluada en la escala numérica de 0 a 10. Los puntajes que oscilaron entre 0,1 y 3,9 se clasificaron como fatiga leve; de 4,0 a 5,9, como moderada, y de 6,0 a 10, como intensa. Luego se calculó la prevalencia de la fatiga y su respectivo intervalo con una fiabilidad del 95 %.

En estudios de corte transversal, la relación entre exposición y resul-tado se calculó mediante la razón de prevalencia (RP). Cuando la prevalencia es elevada, el odds ratio (OR) no significa una buena aproximación de la RP y su uso es inadecuado (11,12). Considerando la elevada prevalencia de fatiga (puntaje ≥ 4), en el presente estudio (31,9 %) se calculó la RP y sus respecti-vos intervalos de confiabilidad (IC95 %) para un análisis de variación única.

Con las variables dependientes en la forma cuantitativa se utili-zó el test T de Student o el test no paramétrico de Mann-Whitney, luego de la verificación de la no normalidad, a través del test no paramétrico de Kolmogorov-Smirnov.

Para identificar las variables independientes vinculadas a la fatiga se dio continuidad al análisis con la regresión múltiple de Cox, con variación fuerte (13). En estudios de corte transversal con elevada prevalencia, este modelo se mostró como la alternativa más adecuada para la regresión lo-gística (14). En esta etapa se utilizaron todas las variables que presentaron valores de p inferiores a 0,25 para el análisis de variación única junto a las variables en la forma cualitativa. Los análisis, descriptivos y deductivos, se realizaron en el programa estadístico Stata, versión 9.0, y se adoptó el nivel de importancia del 5 %.

Aspectos éticosEl estudio fue presentado y autorizado por el Comité de Ética de la Escuela de Enfermería de la Universidad de São Paulo (Proceso 511/2005/CEP-EEUSP), así como a los comités del Hospital Santa Helena y del Hospital Brigadeiro.

Se invitó a las pacientes para participar de los estudios, y las que acep-taron firmaron las condiciones de consentimiento establecidas en dos vías.

ResultadosEntre las mujeres con algún grado de fatiga, o sea, con un puntaje entre 0,1 y 10 (49,7 % de la muestra total del estudio), la intensidad de los síntomas fue de moderada a intensa en el 64,2 %. En esta franja, la intensidad media de la fatiga fue de 6,0 (DP = 1,3; mediana = 6,0; mínima = 4; máxima = 9). Ninguna de las pacientes presentó el puntaje máximo de fatiga (10). Al con-siderar el puntaje de fatiga mayor o igual a cuatro (≥ 4) como aparición de dicho evento, se obtuvo una prevalencia del síntoma del 31,9 % (tablas 1 y 2).

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 157-168, julio-diciembre de 2015

Fatiga clínicamente relevante en las mujeres con cáncer de mama: prevalencia y factores asociados

Tabla 1. Razón de prevalencia de fatiga, según variables sociodemográficas, São Paulo

(2007-2008)

Variables TotalFatiga no

(prevalencia)RP (IC95 %) Valor de p

Edad (años) 0,620

≤ 45 48 18 (37,5) 1,00

46-64 98 29 (29,6) 0,79 (0,49-1,27)

≥ 65 16 5 (31,3) 0,83 (0,37-1,88)

Escolaridad (años de estudio; n = 161)

0,572

6-8 13 4 (30,8) 1,00

9-11 51 19 (37,3) 1,21 (0,50-2,96)

≥ 12 97 28 (28,9) 0,94 (0,39-2,25)

Renta familiar en SM (n = 147)

0,947

1-5 41 14 (34,2) 1,00

6-10 35 12 (34,3) 1,00 (0,54-1,88)

11-20 39 13 (33,3) 0,98 (0,53-1,81)

> 20 32 9 (28,1) 0,59 (0,41-1,66)

Con compañero (n = 160)

0,839

No 72 24 (33,3) 1,00

Sí 88 28 (31,8) 0,95 (0,61-1,50)

Trabajo remunerado (n = 162)

0,269

No 102 36 (35,6) 1,00

Sí 60 16 (26,7) 0,76 (0,46-1,24)

Servicio de atención (n = 163)

0,340

Público 28 11 (39,3) 1,00

Privado 135 41 (30,4) 0,77 (0,46-1,31)

rp: razón de prevalencia; SM= salario mínimo (considerando al salario mínimo a 380

reales, en el 2007).

nota: ninguna de las variables sociodemográficas analizadas presentó vinculación

con la fatiga.

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Daniela de Araujo Lamino et al.

Tabla 2. Razón de prevalencia de fatiga según variables relacionadas con el tumor y la

terapia, São Paulo (2007-2008)

Variables TotalFatiga no

(prevalencia)RP (IC95 %) Valor de p

IMC (n = 158) 0,360

18,5-24,9 73 20 (27,4) 1,00

25,0-29,9 59 23 (39,0) 0,70 (0,43-1,15)

≥ 30,0 26 8 (30,8) 0,79 (0,41-1,53)

Hemoglobina (g/dl; n = 145)

0,030

12-16 109 31 (28,4) 1,00

<12 36 17 (47,2) 1,66 (1,05-2,62)

Etapa clínica (n = 124)

0,082

I 31 5 (16,1) 1,00

II o III o IV 93 32 (34,4) 2,13 (0,91-5,01)

Tratamiento actual (n = 161)

0,745

No estaba en tratamiento 56 18 (32,1) 1,00

Quimioterapia 56 18 (32,1) 1,00 (0,58-1,72)

Hormonoterapia 38 11 (28,9) 0,90 (0,48-1,69)

Otros tratamientos* 11 5 (45,4) 1,41 (0,67-3,00)

rp: razón de prevalencia

*Qt + RT (n = 3); QT + HT (n = 1); RT + HT (n = 1); HT + IT (n = 1); RT (n = 4); IM (n = 1).

Se observó que para concentraciones de hemoglobina más bajas hubo una mayor prevalencia de fatiga (p = 0,030; mientras que apenas el 28,4 % de las mujeres con índices de hemoglobina adecuados estaban fatigadas. Lo mismo ocurrió en el 47,2 % de aquellas con anemia (tabla 3).

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 157-168, julio-diciembre de 2015

Fatiga clínicamente relevante en las mujeres con cáncer de mama: prevalencia y factores asociados

Tabla 3. Razón de prevalencia de fatiga según variables clínicas, São Paulo (2007-2008)

Variables TotalFatiga

no (prevalencia)RP (IC95 %) Valor de p

Insomnio (0-10)

0,028

0 84 18 (21,4) 1,00

1-3 12 4 (33,3) 1,56 (0,63-3,83)

4-6 38 18 (47,4) 2,21 (1,30-3,76)

7-10 29 12 (41,4) 1,93 (1,06-3,51)

Dolor (0-10; n = 162)

0,001

0 86 14 (16,3) 1,00

1-3 22 11 (50,0) 3,07 (1,62-5,81)

4-6 40 19 (47,5) 2,92 (1,63-5,22)

7-10 14 7 (50,0) 3,07 (1,51-6,26)

Depresión (0-63)

< 0,001

Sin 134 30 (22,4) 1,00

Disforia 13 12 (92,3) 4,12 (2,90-5,87)

Depresión 16 10 (62,5) 2,79 (1,70-4,58)

Capacidad funcional (10-100)

< 0,001

90-100 120 28 (23,3) 1,00

< 90 43 24 (55,8) 2,39 (1,57-3,64)

rp: razón de prevalencia

Todas las variables clínicas analizadas presentaron estadísticamen-te una asociación importante con la fatiga. Las pacientes con insomnio, do-lor, síntomas depresivos y capacidad funcional reducida mostraron mayores episodios de fatiga (tabla 4).

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Daniela de Araujo Lamino et al.

Tabla 4. Cálculo de la razón de prevalencia de fatiga en mujeres con cáncer de mama,

a través del modelo de regresión múltiple de Cox, São Paulo (2007-2008)

Variables RPBR RPaj (IC95 %) Valor de p

Depresión (IDB) 1,06 1,06 (1,03-1,09) < 0,001

Dolor 1,18 1,12 (1,04-1,21) 0,002

rpBr: razón de prevalencia bruta; RPaj: razón de prevalencia ajustada; IDB: Inventario

de Depresión de Beck.

Se observó que al incrementarse en una unidad el puntaje de depre-sión, hubo un aumento del 6 % en la posibilidad de contraer fatiga y, además, al subir en una unidad la escala de intensidad de dolor, hubo un aumento del 12 % en la posibilidad de contraer fatiga. Variables como índice de he-moglobina, etapa clínica, insomnio y pérdida de la capacidad funcional no presentaron una importancia estadística en el modelo final.

DiscusiónPara identificar la prevalencia de fatiga, en este estudio se adoptó el punto de corte ≥ 4 (0-10), dado que permite un análisis del síntoma clínicamen-te relevante. Otros estudios sobre el tema han adoptado el mismo punto de corte, lo que facilita las comparaciones (4,15-18).

De las 163 pacientes con cáncer de mama que conformaron la mues-tra, el 49,7 % presentó algún grado de fatiga (≥ 1). Puntajes ≥ 4 ocurrieron en el 31,9 % de la muestra, lo que refleja la prevalencia de mujeres con fatiga clínicamente relevante en este estudio.

En las pacientes que presentaron algún grado de fatiga, el síntoma tuvo una intensidad media de 6, lo que indica fatiga moderada. Otros estu-dios que evaluaron la fatiga en una escala de 0 a 10 encontraron resultados semejantes en la evaluación de mujeres con tratamiento auxiliar (19) y en pacientes con cáncer de colon-recto (20).

Sin embargo, se notó una gran variación de la presencia de fatiga en investigaciones que utilizaron el mismo punto de corte en la evaluación del síntoma (≥ 4). Durante la radioterapia, apenas el 13 % de las pacientes dijo tener fatiga (15) y en pacientes que realizaron terapia hormonal (4) el resul-tado fue semejante (15,2 %). En pacientes antes del comienzo de la quimio-terapia adyuvante, la prevalencia fue del 28 % (16), pero en pacientes libres del cáncer de mama, esta condición estuvo presente en el 41 % (17) y en el 66,1 % de las muestras (18).

Entre las variables relacionadas con el tumor y la terapia, apenas la hemoglobina presentó una asociación estadísticamente significativa con la fatiga (p < 0,030), o sea, mujeres con baja concentración de esta presenta-ron una posibilidad superior al 66 % de presentar fatiga, comparadas con aquellas con cantidades adecuadas (tabla 2).

La anemia es frecuente en pacientes con cáncer, pues contribuye a la caída de las concentraciones de hemoglobina, por la invasión de órganos, por los sangrados tumorales, por los trastornos de absorción y por la insuficiencia

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 157-168, julio-diciembre de 2015

Fatiga clínicamente relevante en las mujeres con cáncer de mama: prevalencia y factores asociados

de la médula ósea. Se encontró solo un estudio que evaluó la hemoglobina en mujeres con cáncer de mama durante la quimioterapia auxiliar (21), y el índice observado fue semejante a nuestro estudio, pues variaba de 12,1 (DP = 1,3) a 12,6 (DP = 1,3). La asociación encontrada entre hemoglobina y fa-tiga es coherente, dado que un menor número de glóbulos rojos representa menos transporte de oxígeno a la célula y mayor fatiga.

Las variables concentración de hemoglobina, capacidad funcional, de-presión, dolor e insomnio se identificaron como posibles factores de riesgo para la fatiga en mujeres con cáncer de mama, y para identificar si serían factores independientes, se sometieron al análisis de regresión múltiple. Para este se insertaron las variables, una a una, en el modelo de regresión y se observó la importancia estadística y su RP. La inserción de las variables en el modelo siguió el orden decreciente de los valores de p: se inició con depre-sión, seguida de dolor, capacidad funcional, insomnio y hemoglobina. Los factores independientes, asociados con la fatiga en mujeres con cáncer de mama, fueron el dolor y la depresión, pues las demás variables perdieron importancia estadística.

Las mujeres con dolor presentaron una posibilidad de 1,12 más ve-ces de tener fatiga (tabla 4), o sea, un 12 % más, en comparación con aque-llas pacientes sin dolor. Este último también fue un indicador de fatiga en otros estudios de pacientes con cáncer de mama, que utilizaron análisis de regresión múltiple (17,18).

Las mujeres con depresión presentaron una posibilidad de 1,06 más veces de tener fatiga (tabla 4), o sea, 6 % más en comparación con las pa-cientes sin esta morbilidad. La depresión también fue un factor indicador de fatiga en otros estudios, en pacientes con cáncer de mama (5,22).

Al analizar en este estudio la fuerza de las variables sobre la fatiga y el dolor es posible identificar que la Escala Numérica de Evaluación de Dolor posee 11 ítems (de 0 a 10), es decir, el cambio de un punto en la escala au-menta un 12 % la posibilidad de padecer de fatiga. En cambio, en la escala de depresión, que posee 64 ítems (de 0 a 63), el cambio de un punto en el puntaje aumenta un 6 % la posibilidad de padecer fatiga. Aún más impor-tante, después la depresión se convierte en la modificación de la fatiga, en comparación con el dolor.

El análisis de regresión múltiple identifica las variables independientes e importantes para el episodio del resultado de la fatiga, excepto aquellas que parecen relevantes para el suceso, pero que de hecho están “superpues-tas” a otras.

Tal vez la exclusión de la variable de índice de hemoglobina se ex-plique por el hecho de que apenas un cuarto de la muestra presentó con-centraciones de hemoglobina por debajo de los valores normales, aunque entre las pacientes con anemia el 47,2 % mencionó tener fatiga. A pesar de la elevada prevalencia de fatiga en pacientes con insomnio, en este estu-dio la variable no se mantuvo en el modelo. No obstante, el sueño fue un indicador de fatiga en otras publicaciones que estudiaron a mujeres con cáncer de mama (18,22).

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Daniela de Araujo Lamino et al.

La capacidad funcional reducida se asoció con fatiga más intensa en una investigación con pacientes con cáncer en diferentes lugares (23). Sin em-bargo, en este estudio no ocurrió lo mismo, lo cual puede atribuirse al hecho de que apenas la cuarta parte de la muestra presentó una capacidad funcio-nal reducida, pese a que en estas pacientes la fatiga fue frecuente (tabla 3).

ConclusiónLa prevalencia de fatiga clínicamente significativa en mujeres con cáncer de mama fue elevada y la mayoría de ellas presentó síntomas de fatiga, mode-rada e intensa.

Diversos factores clínicos mostraron asociación con la fatiga y ratifica-ron la complejidad del síntoma y la existencia de una serie de otros síntomas en oncología. Sin embargo, los factores independientes relacionados con la fatiga fueron el dolor y la depresión. La posibilidad de presentar fatiga fue del 6 % más en las pacientes con depresión y del 12 % más en aquellas con dolor.

Este último y la depresión son tratables en la práctica clínica, lo que tal vez podría aliviar la fatiga, dado que existen pocas intervenciones bien establecidas para su control en pacientes con cáncer.

El presente estudio, pionero en nuestro medio, caracterizó la preva-lencia e identificó los factores independientes asociados con la fatiga en mu-jeres con cáncer de mama, y los resultados encontrados pueden contribuir al perfeccionamiento de la asistencia para estas pacientes.

Conflicto de interésEste manuscrito representa un trabajo original, cuyo contenido integral o parcial o sustancialmente semejante no se publicó o sometió a publicación en otro diario, sea en el formato impreso o electrónico. No existe ningún con-flicto de interés por parte de los autores, en relación con este manuscrito.

Financiación El estudio recibió apoyo financiero de la Coordinación de Perfeccionamiento de Nivel Superior (CAPES).

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Fatiga clínicamente relevante en las mujeres con cáncer de mama: prevalencia y factores asociados

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 145-155, julio-diciembre de 2015

Investigación sobre desplazamiento forzado en la localidad de Suba, Bogotá, 20121

guillermo restrepo Chavarriaga2

alonso Belalcázar Urrea3

Martha Isabel sarmiento osorio4

doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.idflCómo citar: Restrepo Chavarriaga G, Belalcázar Urrea A, Sarmiento Osorio MI. Investigación

sobre desplazamiento forzado en la localidad de Suba, Bogotá, 2012. Investig Enferm.

Imagen Desarr. 2015;17(2): 145-155. http://dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.idfl

1. Artículo original de investigación. Recibido: 26 de noviembre de 2014. Aceptado: 11 de

diciembre de 2014. Disponible en línea: 2 de mayo de 2015.

2. Médico cirujano. Magíster en Salud Pública. Profesor emérito. Director del Departamento

de Planeación, Fundación Universitaria Juan N. Corpas, Bogotá, Colombia. Correo elec-

trónico: [email protected]

3. Médico cirujano. Magíster en Salud Pública. Profesor titular, Departamento de Planeación,

Fundación Universitaria Juan N. Corpas, Bogotá, Colombia. Correo electrónico: alonso.

[email protected]

4. Comunicadora social y periodista. Coordinadora de Planeación, Fundación Universitaria

Juan N. Corpas, Bogotá, Colombia. Correo electrónico: martha.sarmiento@juanncorpas.

edu.co

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Guillermo Restrepo Chavarriaga, Alonso Belalcázar Urrea y Martha Isabel Sarmiento Osorio

ResumenIntroducción: estudiar la problemática de las personas en condición de desplaza-

miento se constituye hoy en día en prioridad nacional, ya que es de máxima actuali-

dad. Objetivo: obtener información en la localidad de Suba, Bogotá, sobre población

en estado de desplazamiento, conformada por un conjunto de personas de diferentes

edades y sexo, que representan diferentes grupos étnicos del país y diversas razas.

Metodología: la selección de la muestra se realizó a través de un muestreo no proba-

bilístico por conveniencia. La muestra fue constituida por 32 familias convocadas por

la Fundación Salud, Familia y Comunidad. Las personas en condición de desplaza-

miento fueron encuestadas con el propósito de conocer condiciones previas y actua-

les. Resultados: las familias escogidas para este estudio estaban apoyadas por la La

Unidad de Atención y Orientación a la Población desplazada, UAO Suba. Su principal

característica, era la de ser personas en condición de desplazamiento forzado, pro-

venientes siempre de la provincia colombiana. Conclusiones: importante proporción

de las personas en condición de desplazamiento de este estudio, son provenientes del

Pacifico Colombiano, siendo la principal causa de desplazamiento, el conflicto arma-

do; En esta investigación encontramos que, la mayor parte del grupo desea estable-

cerse en la capital, debido a las circunstancias de violencia vividas previas al despla-

zamiento. Las condiciones de servicios públicos ya encontrados en la ciudad, atraen

su permanencia, el grupo que desea permanecer, aspira a mejorar sus condiciones

de hacinamiento, y tener una mejor calidad de vida.

Palabras clave: conflicto armado; desplazamiento; familia; grupos armados; persona

en situación de desplazamiento

Research on forced displacement in Suba, Bogotá, 2012

AbstractIntroduction: studying the problems of people living in displacement is today a na-

tional priority due to the fact that it is topical. Objective: To obtain information in the

locality of Suba, Bogotá, about displaced population, which is comprised by people

of different ages and gender, representing different ethnic groups and different races.

Methodology: The sample selection was made through a non-probability sampling.

The sample consisted of 32 families convened by the Foundation Salud, Familia y

Comunidad. People in displacement conditions were surveyed in order to know previ-

ous and current conditions. Results: The families chosen for this study were supported

by the Unit of Attention and Orientation to the displaced population, UAO Suba. Its

main feature was to be people living in forced displacement from the province colom-

biana. Conclusions: always significant proportion of people living in displacement of

this study are from the Colombian Pacific, the main cause of displacement, armed

conflict; In this study we found that most of the group wants to settle in the capital,

due to the circumstances of violence experienced prior to displacement. Utility con-

ditions found in the city and attract their stay, the group that wants to stay, aspiring

to improve their overcrowded, and have a better quality of life.

Keywords: armed conflict; displacement; family; armed groups; displaced person

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Investigación sobre desplazamiento forzado en la localidad de Suba, Bogotá, 2012

Pesquisa sobre deslocamento forçado na localidade de Suba, Bogotá, 2012

ResumoIntrodução: estudar a problemática do pessoal em condição de deslocamento cons-

titui hoje uma prioridade nacional, pois ela é de máxima atualidade. Objetivo: obter

informação na localidade de Suba, Bogotá, sobre população em estado de desloca-

mento, conformada por um conjunto de pessoas de diferentes idades e gênero, que re-

presentam diferentes grupos étnicos do país e diversas raças. Metodologia: a seleção

da amostra foi realizada através de amostragem não probabilística por conveniência.

A amostra foi constituída por 32 famílias convocadas pela Fundación Salud, Familia

y Comunidad (Fundação Saúde, Família e Comunidade). As pessoas em condição de

deslocamento responderam inquérito com o propósito de conhecer condições prévias

e atuais. Resultados: As famílias escolhidas para este estudo foram apoiados pela

Unidade de Atenção e Orientação à população deslocada, UAO Suba. Sua principal

característica era ser pessoas que vivem em deslocamento forçado das colombianas.

Conclusiones: província proporção sempre significativo de pessoas que vivem em des-

locamento deste estudo são do Pacífico colombiano, a principal causa do deslocamen-

to, conflito armado; Neste estudo verificou-se que a maior parte do grupo quer re-

solver na capital, devido às circunstâncias de violência vividos antes da deslocação.

Condições de utilidade encontrado na cidade e atrair a sua estadia, o grupo que quer

ficar, aspirando a melhorar a sua superlotadas, e ter uma melhor qualidade de vida.

Palavras-chave: conflito armado; deslocamento; família; grupos armados; pessoa em

situação de deslocamento

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Guillermo Restrepo Chavarriaga, Alonso Belalcázar Urrea y Martha Isabel Sarmiento Osorio

IntroducciónDesde hace más de medio siglo, nuestro país ha venido sufriendo de un fe-nómeno de violencia, el cual ha provocado un desplazamiento de personas, familias, grupos y aun comunidades, “a áreas suburbanas, que incrementan la aglomeración e invasiones; con una población que en búsqueda de mejo-res condiciones de trabajo, educación y de salud; han transformado la pobla-ción rural, a un altísimo porcentaje de habitantes urbanos, viviendo en muy malas condiciones, según el reporte de la Encuesta Demográfica Nacional del 2011” (1).

Las familias en condición de desplazamiento, procedentes de la pro-vincia colombiana, presentan en su gran mayoría características simila-res en cuanto a condiciones de modus vivendi y han buscado básicamente una solución a su problemática en organizaciones gubernamentales y no gubernamentales.

La Unidad de Atención y Orientación a la Población desplazada (UAO) les brinda apoyo para cumplir su misión. Según el informe oficial de la Alcaldía Mayor de Bogotá, con ayuda humanitaria de urgencia, documentos de identidad, salud, educación, vivienda, protección de tierras y patrimonio, asesoría jurídica seguridad y protección, a cargo de la Secretaría Distrital de Integración Social y Generación de Ingresos, Familias en Acción.

Este estudio permite conocer el pensamiento futuro de las personas en condición de desplazamiento, lo que es de utilidad para las organizaciones que buscan proporcionar apoyo. En particular, esta observación y las con-diciones de vivienda orientan a los miembros de la UAO y de la Corporación Cultural Nueva Tibabuyes (Cultiba), para las actividades que ellos realizan.

Dentro de los conceptos básicos de la política pública de retornos, se-gún el artículo 1 de la Ley 387 de 1997, una persona en situación de des-plazamiento es aquella que:

[…] se ha visto forzada a migrar dentro del territorio nacional, a abando-nar su localidad de residencia y las actividades económicas habituales porque su vida, su integridad física, su seguridad o libertad personal han sido vulneradas o se encuentran directamente amenazadas. Las razones que conducen al desplazamiento son: conflicto armado interno, disturbios y tensiones interiores, violencia generalizada, violaciones ma-sivas de los derechos humanos, infracciones al Derecho Internacional Humanitario u otras circunstancias emanadas de las situaciones ante-riores que puedan alterar o alteren drásticamente el orden público. (2)

Acorde con la propuesta del Departamento Administrativo de Ciencia y Tecnología e Innovación (3), debe ser la investigación un trabajo conjun-to entre entidades gubernamentales y universidades, para suministrar al país una visión integral del fenómeno y aportar no solamente mediciones del problema actual, sino posibles políticas, estrategias y tácticas por seguir, para manejarlo y solucionarlo. Dado lo anterior se investigó, en la localidad mencionada, la procedencia de las personas en condición de desplazamien-to y su causa.

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Investigación sobre desplazamiento forzado en la localidad de Suba, Bogotá, 2012

Metodología El diseño utilizado fue descriptivo. El tamaño de la muestra correspondió a 32 personas de diferentes razas, provenientes de diferentes lugares del país, obtenido a través de un muestreo no probabilístico por conveniencia. Los cri-terios de inclusión fueron: residentes de Suba, que asistían a la Fundación Salud Familia y Comunidad, en condición de desplazamiento.

Para la recolección de la información se diseñó una encuesta que con-tenía la siguiente información: lugar de residencia de las familias antes de generarse el desplazamiento, principal causa que originó el desplazamiento, conocer si contaban con alguna red de apoyo durante el desplazamiento, co-nocer si desean regresar a su ciudad de origen o establecerse en la ciudad, disponibilidad de servicios públicos de las familias antes del desplazamien-to y después de este.

Posterior a esto, se realizó una prueba piloto, la cual se aplicó a cin-co personas sin necesidad de modificar las preguntas de las encuestas. Se facultó a un grupo de ocho de encuestadores que fueron previamente capa-citados y se les explicó los sinónimos regionales.

Para la aplicación de la encuesta se informó previamente sobre los componentes de esta y se solicitó la firma del consentimiento informado. Para la elaboración de la prueba piloto se conversó con la coordinadora de la UAO y se le explicó el trabajo que se iba a realizar, y así obtener el acercamiento a las familias, realizarla y conseguir la comprobación y correcta compren-sión de las preguntas, sin necesidad de modificar las encuestas, llevadas a cabo durante dos sesiones.

Los encuestadores fueron instruidos y capacitados para exponer bien la encuesta y su objetivo a cada una de las familias. Se aplicó primordial-mente a personas cabeza de familia; luego se organizaron los resultados de la información obtenida en las encuestas, con el fin de emplearlos como res-paldo y conocer las condiciones de los migrantes.

Se utilizó un programa estadístico de Excel®, y con los resultados se elaboraron las tablas que permiten ver los porcentajes que muestran las ten-dencias que afectan a las personas en condición de desplazamiento.

ResultadosSe analizaron las encuestas aplicadas a las 32 familias y se obtuvo la si-guiente información:

En la tabla 1, destaca el Departamento de Chocó como la principal fuen-te de desplazamiento en el ámbito nacional (21,88 %). Otras áreas del Pacífico estuvieron presentes. El Tolima tuvo amplia representación con un 12,50 %.

Tabla 1. Lugar de residencia de las familias antes de generarse el desplazamiento

Lugar Número personas Porcentaje

Chocó 7 21,8

Tolima 4 12,5

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Lugar Número personas Porcentaje

Bolívar 3 9,3

Córdoba 3 9,3

Cauca 2 6,2

Huila 2 6,2

Cesar 2 6,2

Meta 2 6,2

Cundinamarca 1 3,1

Antioquia 1 3,1

Barrio en Bogotá 1 3,1

Cúcuta 1 3,1

Buenaventura 1 3,1

Magdalena 1 3,1

Total 32 100

Fuente: elaboración propia con base en los datos del estudio

Es importante destacar, como se observa en la tabla 2, que la princi-pal causa que originó el desplazamiento fueron los grupos armados, con 28 (del total de integrantes de las 32 familias).

Tabla 2. Principal causa que originó el desplazamiento de las familias (n = 32)

Causa Número

Grupo armado 28

Educación 6

Desempleo 5

Salud 2

Incendio 1

Problemas 1

Total 43

Fuente: elaboración propia con base en datos del estudio

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Investigación sobre desplazamiento forzado en la localidad de Suba, Bogotá, 2012

Como se presenta en la tabla 3, este grupo de personas en condición de desplazamiento encontró apoyo primordialmente en redes de apoyo ofi-ciales y privadas.

Tabla 3. Redes de apoyo de las familias en condición de desplazamiento, localidad de

Suba, 2012

Red de apoyo Si cuenta con esta

Oficiales 12

Privadas 9

No reportaron 6

Familiares 3

Otros (ONG o fundaciones) 2

Fuente: elaboración propia con base en datos del estudio

La meta del 68,75 % de las personas en situación de desplazamiento del grupo encuestado es establecerse en la ciudad de Bogotá, y la del 31,25 % es regresar al sitio de origen (tabla 4).

Tabla 4. Consideraciones a futuro de las personas en situación de desplazamiento

Consideración a futuro Número de personas

Establecerse en la ciudad 22

Regresar al sitio de origen 10

Fuente: elaboración propia con base en datos del estudio

En la tabla 5 se presenta la utilización de los servicios públicos con los que cuenta actualmente cada familia en situación de desplazamiento.

Tabla 5. Disponibilidad de servicios públicos de las familias en situación de desplazamiento

Servicios públicosAnteriormente Actualmente

Sí No Sí No

Energía eléctrica 26 6 32

Agua 21 11 32

Alcantarillado 11 21 32

Recolección de basura 10 22 32

Gas 5 27 30 2

Teléfono 3 29 6 26

Fuente: elaboración propia con base en datos del estudio

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Guillermo Restrepo Chavarriaga, Alonso Belalcázar Urrea y Martha Isabel Sarmiento Osorio

Los encuestadores observaron que en una sola habitación dormían cuatro o más personas, en un espacio aproximado de seis metros cuadra-dos, en más de la mitad de las familias visitadas.

DiscusiónLos resultados coinciden con otras publicaciones, e informes frecuentes de prensa, que señalan que gran proporción de nuestros desplazados vienen a las ciudades desde nuestro Pacífico colombiano (4). Se observó que alre-dedor de dos terceras partes tuvieron como razón principal para refugiarse en la ciudad el conflicto armado, que los amenaza permanentemente y los obliga a cambiar su estilo de vida. Otras razones, en menores proporciones, fueron educación y desempleo.

“La tasa de deserción en el Chocó es del 18 por ciento en primaria y del 27 por ciento en secundaria. El 80 por ciento de los niños del Chocó res-pondió que habían desertado por falta de alimentación escolar” (5). Lo an-terior coincide con el periódico de la región, en los aspectos educacionales de ese departamento.

Según el Departamento Administrativo Nacional de Estadística (DANE), en su informe de prensa, “Principales indicadores del mercado la-boral departamentos-2012”, señala que “La tasa de subempleo subjetivo de Chocó fue 23,5 %, superior en 1,0 puntos porcentuales frente al año anterior (22,5 %) y en Quibdó la tasa de desempleo era del 21,5 %” (6).

En cuanto a vivienda, las dos terceras partes de ellos no quieren re-gresar a sus terruños y “se meten en un cuarto”. Los que quepan, de cual-quier forma, se acondicionan, con las consecuencias del hacinamiento (7).

Al comparar estos resultados con un estudio de caso realizado en lo-calidades de Suba y Ciudad Bolívar, publicado por la Oficina en Colombia del Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Refugiados (8), se lle-ga a una misma conclusión que el estudio referido sobre Suba, donde “la mayoría de personas en condición de desplazamiento provienen del Pacífico colombiano, zona de alto índice de pobreza, y casos de enfermedades trans-misibles” (9) y de violencia marcada por presencia de grupos armados. Así, estas se postulan como causa de desplazamiento.

En cuanto a salud, las personas en condición de desplazamiento no han logrado resolver sus relaciones con la entidad promotora de salud (10), es decir, no cuentan con servicios médicos de forma integral; afortunadamen-te, la Fundación Salud Familia y Comunidad, con el apoyo de la Fundación Universitaria Juan N. Corpas, suministra adecuadamente salud a sus fa-milias; pero no plenamente, ya que no puede ubicarlos con oportunidad, en niveles superiores de atención, cuando la salud lo requiere.

La definición más ambiciosa de la salud fue propuesta por la Organización Mundial de la Salud, en 1946, que la define “Como un estado de completo bienestar físico, mental y social y no meramente la ausencia de enfermedad o dolencia” (11). Estas personas en situación de desplazamiento necesitan definiciones de salud y enfermedad más prácticas. Una de ellas es como la planteada por Leavell y Clark (12), que nos recuerda la historia na-tural de la enfermedad y la cadena epidemiológica: agente causal, reservorio,

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Investigación sobre desplazamiento forzado en la localidad de Suba, Bogotá, 2012

modo de trasmisión del agente, puerta de eliminación o salida del agente, puerta de entrada en el huésped y huésped susceptible. Nuestras personas en situación de desplazamiento están expuestas a que esta cadena se cum-pla y se enfermen en un medio que no es el de ellos.

También se debe tener en cuenta que la intención de la Ley 1438 de 2011 (13,14) y la Ley Estatutaria en Salud del 2013 (14) es lograr total cober-tura, y sirven como máximo apoyo para la estrategia de atención primaria, que cobija a todas las personas en situación de desplazamiento.

Se corrobora que estas familias colombianas están viviendo en con-diciones más inestables que cuando vivían en sus casas originarias, de las cuales fueron desplazadas y, basándonos en esto, concordamos con Carlos Alberto Tovar y Johanna Eloísa Vargas, “en el sentido, que esta población es víctima de una guerra que se refugia en la ciudad, con grandes objetivos de mejorar su vida, educación y salud sin encontrar mayor ayuda” (15).

Según la información obtenida de las encuestas de Suba, 19 de 32 fa-milias están de acuerdo con que la atención primaria en salud brindada es oportuna. De estas 32 familias, 7 no están afiliadas a ninguna entidad pro-motora de salud, lo que lleva a pensar en los diferentes problemas de salud física y mental ocultos en una magnitud mayor de la población en situación de desplazamiento, y que una intervención multisectorial no será suficien-te mientras no haya reincorporación social de las personas en situación de desplazamiento.

Otras necesidades, como empleo, alimentación, seguridad, restitución de tierras y oportunidades, deben darse, pero por tiempos determinados, para evitar que se queden permanentemente en esta condición y, más tem-prano que tarde, se constituya en fuerza de desarrollo para el país. Hasta ahora muchos de los migrantes no hacen mayores esfuerzos por regresar a la vida laboral.

Esta indefinición por no tomar nuevos rumbos hace que permanezcan indefinidamente en los programas del gobierno, y con ello le quitan la opor-tunidad de acceder a estos a nuevas personas que lo requieran.

ConclusionesSe estudió un grupo de personas en condición de desplazamiento en la lo-calidad de Suba provenientes primordialmente del Departamento del Chocó, por causa del conflicto armado. En las personas en condición de desplaza-miento, a pesar del transcurrir del tiempo, no se observa ánimo de definir su futuro y su ubicación. Dentro del grupo las dos terceras partes manifestó el ánimo de quedarse, y una tercera parte, el deseo de regresar.

Recomendación El grupo de investigación sobre Modelos de Atención de la Fundación Universitaria Juan N. Corpas recomienda considerar que estos datos obte-nidos se deben tener en cuenta para las definiciones de políticas, para las personas en situación de desplazamiento, y deben unirse a otros que ade-lanten o hayan adelantado en el Gobierno Nacional u otras universidades, para el adecuado manejo del desplazamiento (16).

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Guillermo Restrepo Chavarriaga, Alonso Belalcázar Urrea y Martha Isabel Sarmiento Osorio

AgradecimientosA las instituciones que nos prestaron su colaboración: a la Unidad de Atención al desplazado (UAO, oficina oficial del Distrito); a la Oficina en Colombia del Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Refugiados (Acnur); a la Corporación Cultural Nueva Tibabuyes (Cultiba), y a los estudiantes de la Facultad de Medicina Juan N. Corpas en el segundo semestre del 2011, se-milleros de investigación: Mairlys Shakira Álvarez Ortiz, Lina Silvana Arce Celis y Alfonso Leonardo Camacho Góngora.

Conflicto de interésNinguno

FinanciaciónNinguno

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3. Colciencias. Ciencia, tecnología e innovación en educación [inter-net]. 2012 [citado junio 2012]; [aprox. 2 p.]. Disponible en: http:// www.colciencias.gov.co/programa_estrategia/programa- nacional-de-estudios-cient-ficos-de-la-educaci-n-0

4. Asociación Pro Bienestar de la Familia Colombiana (Profamilia). Encuesta en zonas marginales salud sexual y salud reproductiva, desplazamiento forzado y pobreza. 2000-2011. Disponible: http://www.profamilia.org.co/encuestaenzonasmarginadas/pdf/ezm2011_contexto.pdf

5. Rueda Castañeda R. Chocó: la educación. Diario Chocó 7 Días [inter-net]. 2012, 7 de mayo [citado julio 2012]. Disponible en: http://renn-yrueda.com/2012/09/17/choco-la-educacion/

6. Departamento Administrativo Nacional de Estadística (DANE). Principales indicadores del mercado laboral departamentos [internet]. 2012. Disponible en: http://www.dane.gov.co/files/investigaciones/boletines/ech/ml_depto/Boletin_dep_12.pdf

7. Organización Panamericana de la Salud (OPS). Módulo de principios de epidemiología para el control de enfermedades. 2a ed. Washington: OPS; 2002.

8. Vidal López R, Atheortúa Arredondo C, Salcedo J. Efectos del des-plazamiento interno en las comunidades de las zonas de recepción:

Page 94: Investigación en Enfermería #17-2

155

Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 145-155, julio-diciembre de 2015

Investigación sobre desplazamiento forzado en la localidad de Suba, Bogotá, 2012

estudio de caso en Bogotá, DC Colombia, en las localidades de Suba y Ciudad Bolívar. s. d.; 2011.

9. Coordination Saves Lives, OCHA. Desplazamiento y emergencia en salud: medio San Juan [internet]. 2012 [citado 14 sep 2012]; [aprox. 3 p]. Disponible en: http://www.colombiassh.org/site/IMG/pdf/120423_Desplazamiento_Medio_San_Juan_revisado_MJ.pdf

10. Ley 100 de 1993, título II: la organización del Sistema General de Seguridad Integral.

11. Organización Mundial de la Salud (OMS). Definición de salud, 1946. s. d.12. Leavell H, Clark E. Preventive medicine for doctor in his communi-

ty and epidemiologic approach: The doctor in community. New York: McGraw Hill; 1965. pp. 1-684.

13. Ley 1438 de 2011/de 19 de enero, por medio de la cual se reforma el Sistema General de Seguridad Social en Salud y se dictan otras dis-posiciones. Capítulo II, título II (La organización del Sistema General de Seguridad Integral). Diario Oficial 47.957 (19-01-2011).

14. Ley 1438 de 2011/de 19 de enero, por medio de la cual se reforma el Sistema General de Seguridad Social en Salud y se dictan otras dis-posiciones. Capítulo III (atención primaria en salud). Diario Oficial 47.957 (19-01-2011).

15. Torres CA, Vargas JE. Vivienda para población desplazada en Colombia: recomendaciones para la política pública y exigibilidad del derecho. Rev. INVI. 2009;24(66):17-86.

16. Ley Estatutaria 2009 de 2013, por medio de la cual se regula el dere-cho fundamental a la salud y se dictan otras disposiciones.

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131

Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 131-144, julio-diciembre de 2015

Cambios en el consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, España, durante el periodo universitario1

María Nelia soto ruiz2

Blanca Marín Fernández3

Francisco guillén-grima4

Inés aguinaga-ontoso5

James Willincox annan6

Juana Hermoso de Mendoza Cantón 7

Christiane stock8

alexander Kraemer9

doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.ccteCómo citar: Soto Ruiz MN, Marín Fernández B, Guillén-Grima F, Aguinada-Ontoso I,

Willincox Annan J, Hermoso de Mendoza Cantón J, Stock C, Kraemer A. Cambios en el

consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, España,

durante el periodo universitario. Investig Enferm. Imagen Desarro. 2015;17(2): 131-144.

http://dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.ccte

1. Artículo original de investigación. Recibido: 29 de julio de 2014. Aceptado: 11 de marzo

de 2015.

2. Enfermera y antropóloga. Profesora sustituta de docencia, Departamento de Ciencias de la

Salud, Universidad Pública de Navarra, España. Correo electrónico: [email protected]

3. Enfermera y antropóloga. Doctora por la Universidad Pública de Navarra, España. Profe-

sora titular de universidad, Departamento de la Salud, Universidad Pública de Navarra.

Correo electrónico: [email protected]

4. Doctor en Medicina. Catedrático de Universidad de Medicina Preventiva y Salud Pública,

Departamento de Ciencias de la Salud, Universidad Pública de Navarra, España. Correo

electrónico: [email protected]

5. Doctora en Medicina. Profesora titular de universidad, Departamento de la Salud, Univer-

sidad Pública de Navarra, España. Correo electrónico: [email protected]

6. Doctor en Medicina. Päiväkumpu Nursing Faculty Helsinki, Finlandia. Correo electrónico:

[email protected]

7. Enfermera y antropóloga. Profesora asociada, Departamento de Ciencias de la Salud, Uni-

versidad Pública de Navarra, España. Correo electrónico: [email protected]

8. Doctora en Medicina. Profesora asociada, Unit for Health Promotion Research, University

of Southern Denmark, Esbjerg, Dinamarca. Correo electrónico: [email protected]

9. Doctor en Medicina. School of Public Health, Department of Public Health Medicine, Uni-

versity of Bielefeld, Alemania. Correo electrónico: [email protected]

Page 97: Investigación en Enfermería #17-2

132

María Nelia Soto Ruiz y et al.

ResumenObjetivo: Analizar los cambios que se producen en el patrón de consumo de tabaco de

estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, en el tercer curso de titulación ver-

sus el primero. Metodología: Estudio de cohorte descriptivo-observacional. Se autoapli-

có un cuestionario, con preguntas sobre el consumo de tabaco. La utilización de una

clave elaborada por el propio estudiante permitió enlazar los cuestionarios en los dos

momentos del estudio, para asegurar la confidencialidad de los datos. Para el análisis

estadístico de los datos se utilizó el paquete estadístico SPSS v21.0. Resultados: La

cohorte la constituyeron 245 estudiantes: el 64,1 % eran mujeres (n = 157), y el 35,9 %,

hombres (n = 88). El porcentaje de fumadores a diario descendió de un 24,5 % en pri-

mer curso a un 23,7 % en tercero, así como el porcentaje de fumadores ocasionales

(de 21,6 % a 20,8 %). Sin embargo, el consumo medio de cigarrillos diario entre los fu-

madores aumentó de 10,30 % a 11,02 %. En las mujeres se observó la misma tenden-

cia de cambio que en la media general: 2,8 % el descenso de las fumadoras a diario y

1 % las fumadoras ocasionales. Entre tanto, en los hombres aumentó el porcentaje de

fumadores a diario (1,2 %) y el de fumadores ocasionales (1,10 %), así como el núme-

ro medio de cigarrillos consumidos al día que se aumenta en 2,6. Conclusiones: Un

alto porcentaje de estudiantes mantiene la frecuencia de consumo de tabaco durante

la vida universitaria, que resultan porcentajes similares entre los que modifican su

hábito aumentando o disminuyendo la frecuencia de consumo.

Palabras clave: hábito de fumar; promoción de la salud; estilo de vida; estudiantes

Changes in the Tobacco Consumption of Students in Navarre, Spain, during their College Life

AbstractObjective: To analyze the change in the tobacco consumption of the university students

during their university studies. Methodology: A descriptive cohort study of university

students followed from the first to third year. An anonymous questionnaire was ad-

ministered to the students. The use of a key generated by the student questionnaires

allowed linking the two stages of the study, ensuring the confidentiality of data. A

statistical package SPSS v210 was used for the statistical analysis of data. Results:

The cohort consisting of 245 students, with 64.1% of female (n=157) and 35.9% male

(n=88). The percentage of daily smokers decreased from 24.5% in the first year to

23.7% in the third, and the percentage of occasional smokers (from 21.6% to 20.8%).

However, the average daily consumption of cigarettes among smokers increased from

10.30% to 11.02%. In women, the same trend of change in the overall average being

2.8% declining daily smokers and 1.0% the casual smokers was observed. However in

men the percentage of daily smokers increased (1.2%) and occasional smokers (1.10%)

and the average number of cigarettes smoked per day increases by 2.6. Conclusions: A

high percentage of students support the frequency of consumption of tobacco during

the university life, turning out to be similar percentages between those who modify

smoking increasing or decreasing the frequency of consumption.

Keywords: smoking; health promotion; life style; students

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 131-144, julio-diciembre de 2015

Cambios en el consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, España...

Análise do consumo de tabaco dos estudantes em Navarra, Espanha, durante o período acadêmico

ResumoObjetivo: O objetivo deste estudo foi analisar as mudanças que ocorrem no padrão de

consumo de tabaco por estudantes universitários no terceiro ano de estudo em relação

ao primeiro ano. Metodologia: Estudo de coorte descritivo de uma coorte de estudantes

universitários seguiu para o primeiro e terceiro ano os alunos. Autocuplimentación

questionário com perguntas sobre o consumo de tabaco foi aprovada. O uso de uma

chave gerada pelos questionários dos alunos autorizados a ligar as duas etapas do

estudo, garantindo a confidencialidade dos dados. Para a análise estatística do pacote

estatístico SPSSS dados v21.0 foi usado. Resultado: A coorte constituída 245 alunos,

com 64,1% de participantes do sexo feminino (n = 157) e 35,9% do sexo masculino

(n = 88). O percentual de fumantes diários diminuiu de 24,5% no primeiro ano para

23,7% no terceiro, eo percentual de fumantes ocasionais (de 21,6% para 20,8%). No

entanto, o consumo médio diário de cigarros entre os fumantes aumentou 10,30%-

11,02%. Nas mulheres, a mesma tendência de mudança na média geral sendo 2,8%

de declínio fumantes diários e 1% dos fumantes ocasionais foi observada. No entanto,

em homens, aumentou o percentual de fumantes diários (1,2%) e fumantes ocasionais

(1,10%) e do número médio de cigarros fumados por dia aumenta em 2.6. Conclusões:

Uma elevada percentagem de estudantes mantém a frequência de consumo de tabaco

durante a vida da faculdade, resultando em taxas similares entre aqueles que mudam

de hábito, aumentando ou diminuindo a frequência de consumo.

Palavras-chave: hábito de fumar; promoção da saúde; estilo de vida; estudantes

Page 99: Investigación en Enfermería #17-2

134

María Nelia Soto Ruiz y et al.

IntroducciónEl consumo de tabaco constituye uno de los problemas más importantes en salud pública. Se considera la primera causa de morbimortalidad en países desarrollados, por estar presente como factor de riesgo en seis de las ocho principales causas de mortalidad en el mundo (1).

Según la Organización Mundial de la Salud (OMS), se calcula que anual-mente mueren en el mundo cinco millones de personas como consecuencia del consumo de tabaco, y en el 2030 se esperan más de ocho millones. Con estas previsiones, los cien millones de muertos en el siglo XX a causa del ta-baco podrían convertirse en mil millones durante el presente siglo XXI (1).

La evidente magnitud de este problema ha obligado a la intervención de las políticas públicas (2). Por tal motivo, el 1 de enero de 2006 entró en vigor en España la Ley 28/2005, de medidas sanitarias frente al tabaquis-mo y reguladora de la venta, el suministro, el consumo y la publicidad de los productos de tabaco. A pesar del gran debate social que generó, esta ley puede convertirse en un factor importante en la prevención del taba-quismo (3,4).

El inicio del consumo de tabaco se establece en la adolescencia y la juventud. La transición entre estos periodos va a coincidir con el inicio de los estudios universitarios y será un momento clave en la consolidación de la personalidad, así como en la adquisición de hábitos o estilos de vida más o menos saludables, como puede ser el consumo de tabaco (5-7).

Según la Encuesta Nacional de Salud de España (8), el 54 % de la po-blación fumadora comienza antes de los 17 años de edad, y, según otros es-tudios, un amplio porcentaje de los estudiantes que llegan a la universidad ya tienen un hábito tabáquico adquirido, pero otros lo adquieren en ella (9).

En población universitaria española, los trabajos realizados han pues-to de manifiesto distintas prevalencias de consumo diario, con valores tan dispares como el 11,2 % de los universitarios de Málaga o el 42,6 % de los universitarios de Cataluña (10-15). Así mismo, dentro de una misma uni-versidad se observan diferentes prevalencias, como en el caso de los uni-versitarios valencianos, con un 3,95 % en los estudiantes de medicina y un 21,17 % en farmacia (16).

En España, diferentes encuestas de ámbito nacional muestran una tendencia decreciente en la prevalencia de consumo de tabaco, tanto en la población general como en las franjas de edades inferiores (17-19). Sin em-bargo, entre los estudiantes universitarios, los resultados son dispares, tan-to tendencias decrecientes (20) como crecientes (16).

El presente estudio tiene como objetivo analizar los cambios que se producen en el patrón del consumo de tabaco de los estudiantes universita-rios, en el tercer año de carrera versus el primer año.

MetodologíaSe trata de un estudio de cohorte descriptiva descriptivo, longitudinal y pros-pectivo, enmarcado dentro de un amplio proyecto interuniversitario nacional

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 131-144, julio-diciembre de 2015

Cambios en el consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, España...

e internacional. El ámbito de estudio se situó en el campus de Pamplona de la Universidad Pública de Navarra, en España. Constituyeron la población 2346 estudiantes matriculados en primer curso de cualquiera de las titula-ciones ofertadas. La muestra se constituyó con 662 estudiantes selecciona-dos mediante muestreo no probabilístico. Los criterios de inclusión fueron estar matriculado en primer curso de cualquiera de las titulaciones oferta-das y aceptar la participación en el estudio.

A los dos años, cuando estaban cursando el tercero de la titulación, se les invitó nuevamente al estudio para constituir la cohorte. La configu-ración de una clave de identificación elaborada por los propios estudiantes permitió enlazar los cuestionarios en los dos momentos del estudio.

Los datos se recolectaron durante abril, en horario ininterrumpido de mañana y tarde. Los participantes respondieron a un cuestionario de auto-cumplimentación de forma voluntaria y anónima. El cuestionario utilizado estaba basado en el desarrollado para la Encuesta de salud en la población universitaria de Navarra y Murcia, de Aguinaga (21), y complementado con las aportaciones incorporadas por la Universidad de Bielefeld. Dado que no se había utilizado en población española, un experto en el idioma realizó la traducción. El cuestionario constaba de trece páginas, donde se distribuían noventa y seis bloques de preguntas agrupadas en diez apartados, con for-mato de respuestas cerradas con diferentes escalas de valor y que recogían aspectos de frecuencia, tiempo, intensidad, grado de acuerdo, etc. Para este estudio se seleccionaron únicamente las preguntas referidas a característi-cas sociodemográficas y al consumo de tabaco:

1. ¿Con qué frecuencia has fumado en los últimos meses? Respuestas posibles: diariamente, en determinadas ocasiones, nunca.

2. Si fumas diariamente, ¿cuántos cigarrillos fumas de promedio?3. Si no has fumado en los últimos tres meses, ¿fumabas antes de for-

ma regular? Respuestas posibles: no, sí. 4. ¿A qué edad comenzaste a fumar cigarrillos regularmente?

En cuanto a las consideraciones éticas, se garantizó la participación voluntaria e informada, al tiempo que se aseguró la confidencialidad de los datos. Los participantes firmaron un consentimiento informado por dupli-cado antes de realizar el estudio.

Para el análisis estadístico de los datos se utilizó el programa esta-dístico SPSS v21.0, con técnicas de análisis descriptivo (medias, desviación estándar y frecuencias), análisis bivariado (ji-cuadrado [c2] y t de Student), análisis de muestras pareadas (t de Student y test de McNemar), con un ni-vel de significación estadística de p < 0,05.

ResultadosLa cohorte se constituyó con 245 estudiantes, que participaron en el segui-miento dos años después del estudio inicial (lo que supuso una pérdida del 63 % de los 662 estudiantes que iniciaron el estudio). Véase la tabla 1.

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María Nelia Soto Ruiz y et al.

Tabla 1. Características sociodemográficas de participantes iniciales y muestra de

seguimiento

Características

Participantes iniciales (n = 662)

Primer curso (n = 245)

% n % n

Sexo

Mujeres 62,2 412 64,1 157

Hombres 37,8 250 35,9 88

Edad

Media 19,38 DS 1,70 19,18 DS 1,74

Tipo de titulación

Ciencias sociales 55,6 368 44,5 109

Ingenierías 34,9 231 37,1 91

Ciencias salud 9,5 63 18,4 45

Estado civil

Soltero sin pareja 67,9 450 73,1 179

Soltero con pareja 30,5 202 26,9 66

Otros 1,5 10 0 0

Fuente: elaboración propia.

El 35,9 % (88) fueron hombres, y el 64,1 %, mujeres (157). La edad me-dia de la cohorte fue de 19,18 años (DS: 1,747; IC 95 %: 18,96-19,39).

El 73,1 % de los participantes eran solteros y no tenían relación de pa-reja y el 26,9 % también eran solteros, pero tenían una relación sentimental.

Participaron estudiantes de un total de 17 titulaciones distintas. Se destaca la mayor participación de las titulaciones de ciencias sociales y ju-rídicas, con un 44,5 % (109) de estudiantes; las ingenierías, con un 37,1 % (91), y ciencias de la salud, con la única participación de enfermería, y que resultó la titulación con más participación, un 18,4 % (45). Del resto de ti-tulaciones, destacaron Diplomado en Empresariales 17 % (42) e Ingeniería Industrial, con un 8,9 % (22).

Las diferencias en el patrón de consumo de tabaco entre los cursos se mantuvieron prácticamente estables y sin significación estadística (p > 0,05). Las pequeñas modificaciones indican una tendencia ligeramente descenden-te en las categorías de fumadores a diario y ocasional (tabla 2). Entre los fumadores a diario y los fumadores ocasionales, la prevalencia de consumo de tabaco alcanzó valores del 46,1 %, en primer curso, y del 44,5 %, en terce-ro, lo que muestra una disminución de 1,6 % en el porcentaje de fumadores.

Al analizar el patrón de consumo por sexo, en las mujeres tampoco se encontraron diferencias estadísticamente significativas, pues siguieron la tendencia de cambio en la misma dirección que el total, aunque con datos de abandono mayores. En los hombres, se observó la situación contraria. Se incrementaron un 1,20 % los fumadores a diario y un 1,10 % los ocasiona-les. Los cambios no resultaron estadísticamente significativos en ninguno de los casos (tabla 3).

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 131-144, julio-diciembre de 2015

Cambios en el consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, España...

Tabla 3. Cambios en el patrón de consumo de tabaco según el sexo

Primer curso (n = 245)

Tercer curso (n = 245)

Diferencia

% n % n %P

(McNemar)

Consumo diario

Mujeres 29,3 46 26,5 43 -2,8 0,701

Hombres 15,9 14 17,1 15 1,2 1,00

Consumo ocasional

Mujeres 21,7 34 19,7 31 -1,0 0,58

Hombres 21,6 19 22,7 20 1,10 1,00

No fumadores

Mujeres 45,9 72 48,4 76 2,5 0,424

Hombres 59,1 52 56,8 50 -2,3 0,169

Exfumadores

Mujeres 3,2 5 4,5 7 1,3 0,774

Hombres 3,4 3 3,4 3 0,0 1,00

Fuente: elaboración propia

Tabla 2. Cambios en el patrón de consumo de tabaco

Consumo de tabaco

Muestra de seguimiento

Participantes iniciales (n = 662)

Primer curso (n = 245)

Tercer curso (n = 245)

Diferencia

% n % n % n % P (McNemar)

Diario 31,3 207 24,5 60 23,7 58 –0,8 0,764

Ocasional 18,7 124 21,6 53 20,8 51 –0,8 0,890

Nunca 45,3 300 50,6 124 51,4 126 0,8 1,000

Exfumador 4,7 31 3,3 8 4,1 10 0,8 0,169

Fuente: elaboración propia.

Page 103: Investigación en Enfermería #17-2

138

María Nelia Soto Ruiz y et al.

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 131-144, julio-diciembre de 2015

Cambios en el consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, España...

Luego de analizar el consumo de tabaco por tipo de titulación, no se encontraron diferenticas significativas; tampoco lo fueron los cambios ob-servados en los dos momentos del estudio (p > 0,05). En las titulaciones de ingeniería se observó una menor prevalencia de consumo de tabaco, tanto por el menor porcentaje de consumo diario como por el mayor porcentaje de estudiantes que no fumaban, superiores al 60 %. Las titulaciones de cien-cias sociales y ciencias de la salud resultaron similares; se destaca el mayor porcentaje de exfumadores en ciencias de la salud (tabla 4).

Se creó una nueva variable para calcular el porcentaje de estudian-tes que aumentaban o disminuían la frecuencia de consumo de tabaco. El 74,3 % (182) de los estudiantes, mantuvo la misma frecuencia de consumo. Un 14,3 % (35) la disminuyó y un 11,4 % (28) la aumentó. Los porcentajes de hombres y mujeres que incrementaron su frecuencia de consumo son simi-lares. Sin embargo, fue mayor el porcentaje de mujeres que disminuyó su consumo. Las diferencias por sexos nos resultaron significativas (tabla 5). Según el tipo de titulación, las diferencias tampoco resultaron significati-vas. Los estudiantes de las titulaciones de ingenierías mantienen la misma frecuencia de consumo en mayor porcentaje que el resto de titulaciones. Y son los estudiantes de ciencias de la salud los que disminuyen la frecuencia de consumo en mayor porcentaje (tabla 5).

Tabla 5. Tendencia en el consumo de tabaco según el sexo y el tipo de titulación

Mantienen la frecuencia

Disminuye la frecuencia

Aumenta la frecuencia

% n % n % n

Total 74,3 182 14,3 35 11,4 28

Sexo

Mujer 72,0 113 17,2 27 10,8 17

Hombre 78,4 69 9,1 8 12,5 11

Tipo de titulación

Ciencias sociales 83 76,1 15 13,8 11 10,1

Ciencias salud 28 62,2 10 22,2 7 15,6

Ingenierías 71 78,0 10 11,0 10 11,0

Prueba de x2; p > 0,05.

Fuente: elaboración propia

Respecto al número de cigarrillos consumidos al día, se observó un aumento medio de casi un cigarrillo al día, esto es, se pasa de 10,30 ci-garrillos en primer curso a 11,02 cigarrillos al día en tercero. Diferencias que no resultaron significativas. Entre los hombres también se observó esta misma tendencia, pues se incrementó el número de cigarrillos al día en 2,6 cigarrillos de media. Tal incrementó resultó con significación esta-dística (p < 0,05). En las mujeres el número de cigarrillos al día se mantu-vo estable (tabla 6).

Page 105: Investigación en Enfermería #17-2

140

María Nelia Soto Ruiz y et al.

Tabla 6. Modificación en el consumo medio de cigarrillos al día

1.er curso 3.er curso Diferencia

Media (DS) Media (DS)Media (DS)

IC 95 %t de Student (muestras pareadas)

Total 10,30 (6,97) 11,02 (6,50) 0,72 (DS 4,9)IC 95 % (0,65-2,1)t = 1,05; gl: 52; p = 0,29

Mujeres 11,42 (6,36) 11,39 (7,04) –0,03 (DS 5,07)IC 95 % (–1,7-1,6)t = –0,032; gl: 37; p = 0,975

Hombres 7,47(5,93) 10,07 (6,94) 2,6 (DS 4,29)IC 95 % (0,22-4,9)t = 2,34; gl: 34; p = 0,034

Fuente: elaboración propia

DiscusiónLos resultados del estudio permiten ver la evolución en el consumo de taba-co de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra a lo largo de dos años. Se observa una ligera disminución tanto en el consumo diario (24,5 % en primer curso y 23,7 % en tercero) como ocasional (21,6 % en primero y 20,8 % en tercero). A la vez, aumenta un 1,6 % el grupo de estudiantes que no había fumado en los últimos meses (0,8 % de exfumadores).

Esta tendencia coincide con la descrita en la población general, tanto en las diferentes encuestas de ámbito nacional como en otros estudios don-de aparece una tendencia a la estabilización, tras el descenso observado, que coincide con el debate social previo a la aprobación de la Ley 28/2005 (5,18,19,22-26).

En lo que respecta a población universitaria, los resultados son dis-pares. Por un lado, se encuentra la disminución en un 4 % en la Universidad de Santiago de Compostela (20); situación contraria a la Universidad de Valencia, donde aumentó la prevalencia en un 4 % (16).

El porcentaje de fumadores ocasionales, en torno al 20 % en los dos cursos, es muy elevado en comparación con las cifras de las encuestas na-cionales españolas (18). En la gran mayoría de estudios con universitarios, las cifras de fumadores ocasionales son inferiores y se sitúan en torno al 11-13 % (11,14) o, incluso, por debajo (14). Según la literatura, a edades más jóvenes, entre 18 y 19 años, el consumo ocasional es mayor que el consumo diario, situación que se invierte a partir de los 25 años de edad (16).

Respecto al género y coincidiendo con otros estudios en universitarios, las mujeres tienen una mayor prevalencia de consumo diario (6,11,27). En las encuestas nacionales, donde la edad de la población de estudio es supe-rior, se da la situación contraria. Esto se debe al mayor consumo de tabaco entre las mujeres jóvenes (26,28,29). De hecho, conforme aumenta la edad de las mujeres, las cifras tienden a igualarse con los hombres (16) o, como en el caso de las encuestas nacionales, con un rango de edades superior,

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Cambios en el consumo de tabaco de los estudiantes de la Universidad Pública de Navarra, España...

son los hombres quienes tienen un porcentaje superior de consumo diario. Tal situación se debe a la incorporación de las mujeres jóvenes en el consu-mo de tabaco y con porcentajes superiores a los hombres.

La prevalencia de consumo de tabaco es diferente según el tipo de ti-tulación, con diferencias de hasta 20 puntos porcentuales entre las titula-ciones de ingenierías y las de ciencias sociales y de la salud. Dicha situación coincidió con el estudio de Chelet, con valores desde el 3,95 % de medici-na hasta el 21,2 % de farmacia (16); pero, en este caso, las titulaciones de ciencias de la salud tenían menor prevalencia. En ninguno de los casos, se encontró significación estadística de las diferencias entre las titulaciones.

A pesar de la ligera disminución o estabilización de la prevalencia de consumo, aumentó la cantidad media de cigarrillos diarios, lo cual coinci-de con el aumento de consumo que se da con la edad (16). Entre los hom-bres, este incremento fue de 2,6 cigarrillos diarios. Los valores se situaron en torno a los aportados en otros estudios con universitarios, entre 9 y 13 cigarrillos (6,14,20).

Así, la disminución en la prevalencia de consumo de tabaco en uni-versitarios coincide con la tendencia observada en la población general.

LimitacionesEntre las limitaciones del estudio puede estar la configuración de la mues-tra de forma voluntaria: al no haberse controlado los motivos que han po-dido influir para que unos decidan participar y otros no. También se puede considerar una limitación el tiempo necesario que el estudiante debía de-dicar para aportar los datos, que estaba en torno a los 20 minutos (ya que los datos presentados en este artículo estaban incorporados en un cuestio-nario más amplio, con medición de parámetros antropométricos y clínicos).

ConclusiónA pesar de la disminución observada en la tendencia de consumo de tabaco, las prevalencias de consumo entre los estudiantes universitarios continúan en valores elevados. Esta disminución se ve desvirtuada, debido al aumento en la cantidad diaria de cigarrillos consumidos.

RecomendacionesSería interesante la realización de estudios similares para comprobar si con-tinúa esta tendencia entre los estudiantes universitarios. A su vez, la univer-sidad parece no tener un papel significativo en cuanto a potenciar estilos de vida sanos y abandono de estilos nocivos para la salud (30); pero sería po-sitivo, por lo menos, intentar evitar la adquisición de hábitos no saludables o el agravamiento de los estilos de vida nocivos adquiridos. Para ello, se si-guen diseñando y desarrollando estrategias y planes, como la Red Española de Universidades Saludables, que incluye centros comprometidos con la pro-moción de la salud en el entorno universitario (31) y la Red Iberoamericana de Universidades Promotoras de Salud (32).

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María Nelia Soto Ruiz y et al.

Conflicto de interésNo existió conflicto de intereses.

Financiación Para el desarrollo del estudio, que forma parte de un proyecto interuniversita-rio nacional e internacional, se contó con la financiación del Departamento de Salud del Gobierno de Navarra, en España; así como de la propia Universidad Pública de Navarra, para la adquisición de material y la utilización de ins-talaciones y aparataje.

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María Nelia Soto Ruiz y et al.

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Diabetes y ¿discapacidad?1

zahira Esperanza ángel ángel2

yurian lida rubiano M.3

doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.diydCómo citar: Ángel ZE, Rubiano YL. Diabetes y ¿discapacidad? Investig Enferm. Imagen

Desarro. 2015;17(2): 111-129. http://dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.diyd

1. Artículo original de investigación producto de la Tesis de Maestría del programa Discapa-

cidad e Inclusión Social, del Departamento de Ocupación Humana de la Facultad de Me-

dicina de la Universidad Nacional de Colombia. Recibido: 3 de octubre de 2014. Aceptado:

11 de marzo de 2015.

2. Enfermera. Especialista en Enfermería Nefrológica y Urológica. Magíster en Discapacidad

e Inclusión Social. Docente de la Especialización de Enfermería Nefrológica y Urológica en

la Fundación Universitaria de Ciencias de la Salud, Bogotá, Colombia. Correo electrónico:

[email protected]

3. Enfermera. Magíster en Enfermería. Doctora en Ciencias Sociales. Profesora de la Facul-

tad de Enfermería, Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, Colombia. Correo electró-

nico: [email protected]

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Zahira Esperanza Ángel Ánge l. y Yurian Lida Rubiano M.

ResumenEl número de personas que vive con diabetes mellitus (DM) se ha incrementado con-

siderablemente durante los últimos años. La DM, por su carácter crónico, impacta

los aspectos físicos, psíquicos, emocionales, espirituales y sociales de la vida de la

persona que la padece. Ello implica, a su vez, una serie de impactos en las interaccio-

nes sociales y familiares y genera diversos significados para las personas que viven

con ella. Objetivo: Comprender los significados que le atribuyen a la discapacidad un

grupo de adultos que conviven con retinopatía y nefropatía diabéticas. Metodología:

Abordaje cualitativo-interpretativo, con enfoque narrativo biográfico que favorece los

relatos de vida. Participantes: diez personas seleccionadas mediante muestreo inten-

cional; información recolectada a través de entrevistas a profundidad; se empleó el

método de análisis de contenido. Resultados: Los significados dieron cuenta de tres

grandes categorías: 1) las experiencias de dependencia; 2) la capacidad tanto de fun-

cionar como de lograr algo y vivir el tipo de vida que consideran importante y valiosa,

y 3) las relaciones de reciprocidad, establecidas con su entorno, donde emerge la ex-

periencia del cuidado, como una relación íntima y directa entre dos o más personas,

profundamente emocional, pragmática y práctica que afecta tanto a la persona que

recibe el cuidado como a quienes la proporcionan. Conclusiones: La experiencia de

discapacidad es única para cada individuo, toma un significado de acuerdo con las

características personales, la edad, el tipo de enfermedad, la forma de relacionarse

con el entorno y las interacciones que lleve a cabo en este proceso.

Palabras clave: diabetes mellitus; discapacidad; dependencia; capacidad; cuidado

Diabetes and, Disability?

AbstractThe number of people living with Diabetes Mellitus (DM) has increased considerably

in recent years. The DM for their chronic impacts the physical, psychological, emo-

tional, spiritual and social aspects of the life of the person suffering, implying in turn

a number of impacts on social and family interactions generating different meanings

for people living with it. Objective: To understand the meanings attributed to a group

of disabled adults living with retinopathy and diabetic nephropathy. Methodology:

Interpretative qualitative approach with biographical narrative approach favoring life

stories. Participants: 10 people selected by purposive sampling. Information gathered

through in-depth interviews; the method of content analysis was used. Results: The

meanings realized three broad categories: (a) The experiences of dependency; (b) the

capacity, that works both as to achieve something, and live the kind of life they con-

sider important and valuable, and (c) the reciprocal relationships, established with

their environment, which emerges care experience as a close and direct relationship

between two or more people, deeply emotional, pragmatic and practical that affects

both the person receiving care and those who provide it. Conclusions: The experience

of disability is unique to each individual, taking a meaning according to personal

characteristics, age, type of disease, how to interact with the environment and the

interactions that take place in this process.

Keywords: diabetes mellitus; disability; dependency; capacity and care

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Diabetes y ¿Discapacidad?

Diabetes e, Deficiência?

ResumoO número de pessoas que vivem com o diabetes mellitus (DM) tem aumentado consi-

deravelmente nos últimos anos. O DM para os crônicos os aspectos físicos, psicológi-

cos, emocionais, espirituais e sociais da vida da pessoa em sofrimento, o que implica,

por sua vez uma série de impactos sobre as interações sociais e familiares gerando

significados diferentes para pessoas que vivem com ela. Objetivo: Compreender os

significados atribuídos a um grupo de adultos com deficiência que vivem com retino-

patia e nefropatia diabética. Metodologia: Abordagem qualitativa interpretativa com

abordagem narrativa biográfica que favorecem histórias de vida. Participantes: 10

pessoas selecionadas por amostragem intencional. As informações recolhidas atra-

vés de entrevistas em profundidade. Foi utilizado o método de análise de conteúdo.

Resultados: Os significados realizado em três grandes categorias: 1) as experiências

de dependência, 2) a capacidade, trabalhando tanto como para alcançar algo e viver

o tipo de vida que eles consideram importante e valioso e 3) as relações de recipro-

cidade estabelecida com o seu ambiente, que emerge a experiência de cuidado como

uma relação estreita e direta entre duas ou mais pessoas, profundamente emocio-

nais, pragmáticos e práticos que afeta tanto os cuidados que recebe pessoa e aque-

les que fornecê-la. Conclusões: A experiência da deficiência é único para cada indiví-

duo, tendo um significado de acordo com as características pessoais , idade, tipo de

doença, como interagir com o ambiente e as interações que ocorrem neste processo.

Palavras-chave: diabetes mellitus; incapacidade; dependência; capacidade; atendimento

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Zahira Esperanza Ángel Ánge l. y Yurian Lida Rubiano M.

IntroducciónSegún proyecciones de la Federación Internacional de la Diabetes (1-5), para el año 2030 se calcula que la población con diabetes aumentará hasta los 552 millones de personas, equivalente al 9,9 % de los adultos, lo que cons-tituye aproximadamente 3 nuevos casos de diabetes cada 10 segundos. El carácter crónico de la diabetes mellitus (DM) trae graves repercusiones en diversos órganos y sistemas (6), entre los cuales se encuentran los riñones y los ojos. En el primer caso se habla de nefropatía diabética, la cual afecta al 40 % de la población adulta con diabetes y es la principal causa de insu-ficiencia renal crónica terminal en el mundo occidental. Para su tratamien-to se requieren terapias de remplazo renal, como la diálisis o el trasplante, así como el trabajo en conjunto con un equipo interdisciplinario de salud, la familia, el paciente y la ejecución de políticas públicas para un abordaje integral (7). En cuanto a la retinopatía diabética, consiste en múltiples al-teraciones bioquímicas que, por diferentes mecanismos, afectan los vasos y las células del estroma retinal (6). La retinopatía diabética es la causa más frecuente de ceguera en la población adulta (8), pues estos pacientes ven afectada su visión hasta perderla totalmente y requieren una atención inte-gral, que incluye la rehabilitación básica funcional y la rehabilitación pro-fesional, como procesos fundamentales para aprender nuevas prácticas de vida y facilitar su inclusión social efectiva (9).

Sin embargo, más allá del concepto de deficiencia que pueda estar re-lacionado por la afectación orgánica y funcional, se pretende comprender las relaciones que permean la discapacidad en la población de estudio. La dis-capacidad no es solo un asunto del cuerpo; es una condición que resulta de la manera como los demás reaccionan frente a las personas que presentan características físicas o mentales consideradas diferentes. La discapacidad es un concepto y una realidad dinámicos, por el efecto de dos tensiones: a) la relación o interactividad entre un individuo con limitaciones corporales o sin estas y su entorno, y b) el dilema de la diferencia (10,11).

Metodología Este estudio fue cualitativo con un enfoque narrativo biográfico, donde se reconocen los relatos de vida como una forma de constituir una identidad narrativa de los participantes, los cuales dan sentido a las acciones, a los eventos vividos y aquellos acontecimientos tanto internos (historia personal) como externos (historia social) que pudieran estar incidiendo como poten-ciales de cambio en su trayectoria como individuos (12). La población estu-vo compuesta por 10 personas que aceptaron participar voluntariamente y que cumplieron con los criterios de inclusión: personas entre los 18 y los 60 años de edad con diagnóstico de DM tipo 1 y 2, con alguna o las dos compli-caciones de la diabetes: nefropatía o retinopatía, atendidos en una Unidad Renal de Bogotá entre febrero y mayo de 2014. A estas personas se les invitó a participar en el proyecto durante su asistencia a la Unidad Renal, lugar donde se llevaron a cabo las entrevistas, en un ambiente tranquilo y cómodo que favoreció la expresión libre y sin interrupciones. La muestra se seleccio-nó mediante un muestreo intencional (13) y el tamaño se determinó teniendo

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Diabetes y ¿Discapacidad?

en cuenta el criterio de saturación de la información (14). Previa compren-sión del alcance de los objetivos del estudio y de la firma del consentimiento informado, los relatos de vida se recolectaron a partir de entrevistas a pro-fundidad (15); se realizaron dos entrevistas por participante y, en algunos casos, se llevaron a cabo hasta tres encuentros, hasta obtener el nivel de sa-turación. Las entrevistas se grabaron y, posteriormente, se transcribieron en su totalidad. Los nombres de los participantes se cambiaron para proteger el anonimato. La información se filtró con el método de análisis de contenido según Bardin (16), al establecer un proceso de comunicación entre el texto y el contexto, siguiendo un conjunto de reglas de análisis, paso a paso, para comprender los datos: 1) preanálisis (operacionalización y sistematización de las ideas de partida para poder llegar a un sistema preciso de desarrollo de las operaciones sucesivas); 2) análisis del material (codificación y elección de categorías), y 3) resultados, inferencias e interpretaciones.

Esta investigación se realizó de acuerdo con las pautas éticas contem-pladas en la Resolución 008430 de 1993 del Ministerio de Salud. El proyecto fue evaluado y aprobado por el Comité de Ética de la Facultad de Medicina de la Universidad Nacional de Colombia y por la Unidad Renal.

ResultadosLos resultados obtenidos se presentan en tres grandes categorías: 1) las ex-periencias de dependencia, 2) las capacidades y 3) las relaciones de recipro-cidad, cada una con unas subcategorías (figura 1).

· Limitación· Obligación· Respuesta a necesidades· Emociones y sentimientos

· Funcionamientos: Lo importante es la vida· Fortalezas· Adaptación/afrontamiento

DEPENDENCIA

CAPACIDADES

RELACIONESRECIPROCIDAD · Familia/pareja/amigos

· Vecimos/entorno· Relaciones de cuidado

Figura 1. Categorías y subcategorías

Fuente: elaboración propia

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Zahira Esperanza Ángel Ánge l. y Yurian Lida Rubiano M.

Categoría de dependencia

Para los participantes, las experiencias de dependencia se encuentran ínti-mamente relacionadas con las subcategorías de limitación, obligación, res-puesta a necesidades, emociones y sentimientos de dificultad. En cuanto a la limitación, como el impedimento o la restricción que reduce las posibilidades o la amplitud de algo (17), los participantes describen la dificultad que les generan las terapias de diálisis, en la realización de diferentes actividades, entre ellas el trabajo, el desplazamiento independiente y las actividades de socialización. Algunos ejemplos:

La diálisis me estresa bastante porque tengo que interrumpir cosas, dejarlas pendientes, a veces trasnocharme de más, cambian muchas cosas y que uno tenga un plan por la noche o que quiera quedarse de un día para otro en algún lado, es bastante complejo. (Darío, 26 años)

Por la diálisis me tocó bajarle mucho al ritmo de trabajo, porque yo soy un hombre muy trabajador, si me daban las 24 horas trabajando yo le hacía, eso fue un golpe muy duro, porque yo soy muy activo. (Oscar, 34 años)

Esto fue muy duro para mí porque yo era una niña activa, yo traba-jaba, iba a estudiar, yo me movía sola por las calles; ahorita es muy duro, no es fácil, yo apenas estoy empezando… Mi guía es mi mamá. (Claudia se encuentra en hemodiálisis por un catéter yugular, pues no ha aceptado la realización de la fístula arteriovenosa, tiene pérdida completa de la visión y está asistiendo al Centro de Rehabilitación del Adulto Ciego [CRAC])

La terapia de diálisis es una modalidad de sustitución renal necesa-ria para los pacientes con enfermedad renal crónica en estadio 5. La dosis recomendada para hemodiálisis es de 3 sesiones semanales, con un tiempo ideal superior a 12 horas semanales. La diálisis peritoneal continua ambu-latoria requiere 3 o 4 intercambios diarios, con una duración aproximada de 30 minutos cada uno; la modalidad de diálisis peritoneal automatizada la realiza una máquina todas las noches mientras la persona duerme por un tiempo de 10 horas aproximadamente (18).

Diversos autores describen la diálisis como un tratamiento altamente complejo, exigente, que puede ser muy restrictivo, que afecta la realización de actividades de la vida cotidiana y que implica cambios profundos en el estilo de vida (19). En concordancia con Ledón (20), son las complicaciones visuales, renales y vasculares las que mayores temores generan y las que mayormente se visualizan como provocadoras de limitaciones y dependen-cias. La aparición de complicaciones se pueden vivir desde el punto de vista psicológico y emocional como una experiencia de pérdida, a consecuencia de la cual sobreviene un proceso de duelo que atrae significados de limita-ción y discapacidad.

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Diabetes y ¿Discapacidad?

Por otro lado, la obligación —entendida como aquello que una persona está forzada a hacer— puede tratarse de una imposición legal o de una exi-gencia moral que hace referencia al deber (17). Para los narradores, la obli-gación consiste en asumir normas que les va a permitir continuar viviendo; la asumen como conductas que deben realizar para proteger su vida, como el tratamiento con la insulina, asistir a hemodiálisis o realizarse la diálisis la peritoneal, y el aprendizaje de nuevas prácticas de vida:

Eso es reduro, superduro; eso de inyectarse todos los días tres veces al día. Eso la piel le arde a uno, con la insulina. Y saber que uno tie-ne que asimilar las cosas, porque se tiene que chuzar de por vida… (Claudia, 22 años)

Yo sé que tengo que ir a diálisis lunes, miércoles y viernes; eso repre-senta para mí 18 horas de mi semana. Uno sabe que eso es cansón, ese procedimiento, estar sentado sin poderse mover, lo limita mucho, pero si uno interioriza que es la única opción de vida que uno tiene, uno hace un sacrificio, así como tiene tiempo para ir a una fiesta, para irse a pasear, para tomarse una cerveza, eso se convierte como en una rutina. (José, 45 años)

La diálisis, la insulina, aprender braile, a manejar el computador y esas cosas, también lo hago obligada, para que no me digan que yo no hago nada por mí. (Claudia)

El médico nos dijo: “Uds. son los que tienen que aprender a manejar la diabetes”. Otra doctora le dijo a mi mamá que me tenía que poner una inyección de eritropoyetina diaria; a mí me daban los frasquitos con líquido y otros con polvito y una jeringa, pero no sabíamos que echar en qué, entonces iba a la droguería. La doctora nos dijo que nosotros debíamos aprender. (Carmen)

Puesto que el tratamiento de la diabetes es complejo y continuado, el usar insulina, mantener una alimentación balanceada con horarios estable-cidos, adecuar la actividad física o autocontrolar la glucemia, no son accio-nes tan simples de incorporar en la rutina diaria, y con elevada frecuencia, cuando se indica insulina a un paciente diabético, una de las primeras re-acciones es de rechazo absoluto (6). Dadas las características de insulinode-pendencia de los pacientes con DM1, su control glucémico está subordinado al adecuado aporte de insulina exógena durante las 24 horas del día; por tanto, el automonitoreo de la glucemia debe llevarse a cabo 3 o más veces al día en los pacientes con inyecciones múltiples de insulina o tratamiento con bomba de insulina (21). Así mismo, la terapia de diálisis constituye un proceso de soporte vital necesario para llevar a cabo las funciones renales de depuración de los productos de desecho de la sangre, la eliminación del exceso de líquidos y el control de la química del cuerpo cuando los riñones

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fallan. Por lo general, los pacientes que reciben diálisis requieren un trata-miento continuo, a menos que reciban el trasplante de riñón (22).

El aprendizaje de nuevas prácticas de vida están encaminadas hacia el cuidado de sí, planteado por Foucault (23), quien desde una perspectiva filosófica lo explica como una actitud en relación con uno mismo, con los demás y con el mundo, una forma de atención y de mirada, un modo de ac-tuar y de hacerse cargo de uno mismo. El cuidado de sí es una práctica, un régimen como arte de vivir, una manera de ser que privilegia la constitución de sujetos que cuidan de manera justa y necesaria sus cuerpos y su alma, eligiendo de manera racional lo bueno y lo malo para ellos en medio de los elementos circunstanciales que los rodean. Todo esto está íntimamente re-lacionado con la respuesta a las necesidades que tienen todas las personas de preservar la vida y mantener una adecuada salud.

Esta subcategoría tiene en cuenta la definición de necesidad según Henderson (24), como todo aquello que es esencial al ser humano para man-tenerse vivo o asegurar su bienestar; es un requisito que ha de satisfacerse para que la persona mantenga su integridad y promueva su crecimiento y desarrollo; en el caso de los participantes la administración de insulina, la terapia de diálisis, los cambios del modo de vivir, entre otros, dan repues-ta a sus necesidades básicas. En este punto se hace especial mención a la necesidad de asistencia, como un bien primario que se debe incluir dentro de las necesidades básicas de los ciudadanos, pues la asistencia hace parte fundamental de un buen cuidado (25,26), es el resultado de un diálogo en-tre las tres partes que componen la relación asistencial: el paciente, los pro-fesionales sanitarios y los “otros” (familiares, compañeros de trabajo, gesto-res, asociaciones y en última instancia, la sociedad y sus instituciones) (27).

Todas estas subcategorías se ven permeadas por emociones y senti-mientos que surgen al abordar el tema de dependencia, entre los más sig-nificativos surgen la culpa, la rabia, el dolor, el sufrimiento y la debilidad, entre otros. Llama la atención, la culpa propia o imputada a un tercero de su situación actual, por ejemplo:

Yo me maldigo porque por culpa mía, de haber tomado coca cola cuan-do no debía, se me afectaron los riñones y en parte los ojos… Pero un médico aceleró la ceguera con un láser y me cortó los vasos del ojo, entonces yo quede mal, yo quede sin ver por el ojo izquierdo y después por el derecho; yo no grité, pero solo pegué una lagrima y yo dije ¿por qué a mí, por qué si yo no he sido loca? (Claudia)

En una de las hospitalizaciones por hipoglicemia severa, ya cuando estaba en piso, a mí se me hacía raro que me dieron el desayuno, el al-muerzo y las onces y no me tomaran ni una glucometría. En la noche me puse muy mal… Me subieron a reanimación, el Dr. le dijo a mi mamá que había entrado en un cuadro de cetoacidosis. Eso me hicieron de todo… Ya cuando salí y fui a control con la Dra., y vio mi historial, me dijo: y eso ¿qué pasó?, ella se puso muy brava y dijo: cómo van a ser de brutos de no colocarle glucometrías más seguidas, es el colmo, todo lo

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que luchamos un año ha sido en vano. Gracias a Dios Ud. está bien, pero cuando vio los resultados dijo hay que ingresarla en una unidad renal, dijo, ya la creatinina no baja de ahí, ya los riñones los degasta-ron, tantos medicamentos, tantos líquidos que me pusieron ese día, para que yo no entrara en coma, dijo, aceleraron el problema renal, no me dieron los medicamentos que yo debía tomar, trataron la diabetes pero no trataron el problema renal. (Carmen)

Nussbaum (28) concibe la culpa como una clase de ira dirigida contra uno mismo; la describe como la reacción que se tiene al percibir que se ac-túa con injusticia o causando daño. La culpa afecta la acción (o el deseo de actuar) y lleva implícito el reconocimiento de los derechos de los demás, la culpa promueve mecanismos como la reparación, el perdón y la creatividad.

Los hallazgos encontrados en los relatos se asocian a lo que Ledón (20) describe como los significados que los sujetos construyen, a partir de una asociación entre la presencia de distrés sostenido (con base en las rela-ciones interpersonales) y los eventos de descontrol metabólico (especialmen-te en la hiperglucemia o cuando se presenta labilidad). Esta asociación para algunos podría profundizar su sentido de culpa y para otros podría ubicar-se desde una perspectiva de culpabilización a otras personas con respecto a sus procesos de salud.

Teniendo en cuenta el concepto en que la discapacidad es un evento cambiante cuya magnitud y características dependen de las circunstancias contextuales particulares, así como del dilema de la diferencia (29), se obser-va que los participantes del estudio en momentos de mayor limitación, debili-dad y restricción en la participación, han vivido situaciones de discapacidad generadas por la forma de relacionarse consigo mismos y con su entorno.

Inferencia. La dependencia es reconocida por los participantes como una relación necesaria, obligatoria en muchos casos y asumida como un apoyo en otros; la dependencia se establece con personas, elementos e ins-tituciones para preservar la salud y la vida. De acuerdo con el grado de de-pendencia, los narradores la relacionan o no con situaciones de discapacidad que han vivido en diferentes momentos de sus vidas. Se resalta la importan-cia de reconocer y posicionar la asistencia y el cuidado como necesidades primarias en estados de dependencia, que no solo permitirán conservar la vida y mantener la salud, sino también les permitirá lograr su realización personal con autonomía.

Categoría capacidades

Las capacidades se relacionaron con tres subcategorías de análisis: los fun-cionamientos, las fortalezas y la adaptación/afrontamiento. En cuanto a los funcionamientos, Sen (30) los define como los estados de existencia y las acciones que una persona efectivamente consigue o realiza a lo largo de su vida: “las cosas que logra hacer o ser al vivir”. Para el presente estudio se contempló dentro del término de funcionamiento lo importante para la vida

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de cada uno de los participantes. Los siguientes fragmentos de relatos ex-presan el valor que tiene para cada participante, las personas, las relacio-nes, la satisfacción y la realización personal, entre otros:

Todo en la vida es importante. Cuando uno tiene una dificultad aprende a valorar todo lo que lo rodea a uno, para mí todo es importante, mis vecinos, mis amigos, mis amigas, mis hijas, mi mujer, el transporte, hasta vestirse es importante. (José, 45 años)

Yo me creo muy importante. Porque yo sé por todo lo que he pasa-do, mi Dios me ha dado como fuerza, de seguir luchando, no impor-ta las crisis que tenga, los problemas que tenga yo sé que Él me dio esta prueba a mí, como a otras personas que les da otras pruebas. (Carmen, 24 años)

La vida es lo más importante y acompañado a eso tener salud, tener personas que te acompañen, tener amigos y más que eso ser buen ami-go. El superarme, el saber hasta dónde puedo llegar (Darío, 26 años)

La importancia de la noción de capacidad, según Cejudo (31), está en-marcada en estas personas, tanto en la capacidad de funcionar como en la capacidad de lograr algo, lo que permite reconocer en ellos características valiosas que los motiva para seguir adelante y darle un significado a sus vi-das. A través de los relatos, los narradores expresan cualidades, fortalezas y habilidades que los caracterizan: el salir adelante, seguir luchando, ser fuerte, ser capaz, ser valiente, ser admirado, tener voluntad, ser generoso, ser colaborador, ayudar a los demás, dar apoyo, aceptar la diabetes como una experiencia enriquecedora, entre muchas otras. Dentro de esas fortale-zas también se contemplan la adaptación y el afrontamiento, los cuales ha-cen referencia a todos aquellos pensamientos, reinterpretaciones, cambios, ajustes y conductas que el individuo ha desarrollado para tratar de conseguir los mejores resultados posibles en su situación actual (32,33). Este tipo de significaciones cimientan, muchas veces, la forma de afrontar la enfermedad como un reto, una amenaza, una pérdida; pero también llegan a aceptarla y la asumen como una enseñanza e incluso una oportunidad de valorar su propia vida (20), por ejemplo:

Yo tengo que buscar los recursos por ejemplo para moverme, para apren-der en clase; en mi caso son muchas las personas que me colaboran y me han colaborado, pero también el lograr muchas cosas por mi pro-pia cuenta, aun estando así en condición de discapacidad, para mí es lo mejor. Por ejemplo, estando en el Sena uno necesita un patrocinio, el lograrlo por mis propios medios fue una satisfacción bastante gran-de. (Darío, tiene pérdida absoluta de la visión).

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El proceso de “aceptación” de la enfermedad como realidad presente e irrevocable, así como la asunción de los cambios de vida necesarios para vivir con ella, está relacionado, ante todo, con los recursos personales y sociales con que cuenta el individuo (34). El tiempo también es un factor importante en el proceso de aceptación de la condición crónica de la enfermedad, de las limitaciones impuestas por esta y del tratamiento (35).

Inferencia. Los narradores reconocen sus capacidades como fortale-zas y características valiosas que los motiva para seguir adelante y darle un significado a sus vidas, y de esta forma lograr lo que para ellos es importante y valioso, tanto para funcionar como para lograr algo. Los participantes re-saltan a la familia como la motivación más profunda, con quienes establece la relación más fuerte y significativa en sus vidas. Para algunos se consti-tuye en núcleo primario sus padres y hermanos, para otros su pareja y sus hijos, y solo para una persona su abuela y su tía.

Categoría relaciones de reciprocidad

Los seres humanos, a través de sus interacciones, establecen relaciones con otros (36); de estas interacciones y relaciones surge la reciprocidad, la cual hace referencia a la correspondencia mutua que surge entre dos personas (17), en este caso entre el narrador y cada una de las personas con las que se relaciona. Este tipo de relaciones son supremamente importantes y sig-nificativas para los participantes. Como indica Dreier (37), las personas con familia, pareja estable y amigos —que proporcionan recursos materiales y psicológicos— gozan de mejor salud en comparación con quienes tienen una red social débil. Por ejemplo:

Son inevitables esas situaciones en las que uno dice ya no más, ya no más y es ahí donde mi familia y mis amigos me han ayudado para sa-lir de esas situaciones, es vital ese apoyo. (Darío)

Mi familia siempre ha estado ahí, en cada paso que he dado, en cada situación, siempre me apoyan, me cuidan, me acompañan, en fin lo es todo. Mis papás, mi hermana, una prima que es muy cercana a mí y mi novio; él también ha sido muy importante. (Carmen)

Mi mamá siempre ha estado conmigo y es por ella que yo lucho, porque las dos vamos a salir adelante. (Claudia)

Mis hijos son mi ayuda, mi compañía, sobre todo el hijo, porque mi hija ya se casó y no vive con nosotros, para mí, mi hijo es todo. (Clara)

No obstante, los participantes también describen algunos momentos de interacciones con su entorno que han sido difíciles por barreras actitu-dinales y culturales, por ejemplo:

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Hay personas en la calle que a uno lo curiosean, porque me miran los ojos, y le preguntan a mi mamá ¿pero ella en serio no ve nada? También me pasó con una señora del barrio, que me dijo que yo había quedado así por tomar licor adulterado, y eso me ofende muchísimo porque ella no sabe qué me pasó y anda diciendo cosas que no son… Aparte que a mí me da miedo salir sola, porque uno no sabe, que lo roben, lo mano-seen, los hombres ven a una muchacha bonita e indefensa y se pueden aprovechar de ella… (Claudia)

Me ha pasado que cuando se me ha bajado la glicemia, la gente piensa que uno está drogado o borracho y no le ayudan a uno. (Julio)

Hay veces que pasan personas al lado de uno y lo golpean; la otra vez, me pasó un hombre al lado con un bulto y casi me tumba, aparte me insultó, porque me le atravesé según él, y a mí me dio risa. El señor se disgustó y se devolvió a hacerme el reclamo, insultándome, yo le dije: lo que pasa es que yo no veo, yo no sé quién es usted, y no sé qué pasó. El tipo bajó el bulto y me dijo: “uy qué pena, hermano, disculpe”. (José)

Han sido situaciones muy escasas en las que he tenido alguna respues-ta no grata de la gente, y eso depende de uno, si uno necesita ayuda hay que saberla pedir, porque las personas realmente no están en la obligación de colaborarle a uno. A mí me gusta ser independiente, si la persona me ofrece la ayuda, tampoco me voy a negar a ella. Como le comento, son muy raros los casos: de estos 4 años que soy inviden-te solo una persona, solo una se negó a ayudarme a tomar el bus. Lo que sucede es que a veces las personas quieren ayudarle a uno y no se atreven, y a veces no saben cómo acercarse, como lo guío, como le digo, hay veces que lo asustan a uno, o termina uno guiándolos a ellos. Realmente yo no le veo nada malo en eso, son experiencias. Yo digo bueno las personas tuvieron la intención de ayudarme, le voy a ense-ñar para la próxima. (Darío)

Estos fragmentos evocan conceptos de King en los cuales la percep-ción, la comunicación y la transacción son fundamentales para comprender las interacciones. Por ejemplo, en los casos particulares de Darío, Claudia, Julio y José, los cuales tienen limitación o pérdida de la visión, por la reti-nopatía diabética, sus percepciones (la representación que cada persona tie-ne de la realidad y que está relacionada con las experiencias anteriores, el concepto de uno mismo, los grupos socioeconómicos, la herencia biológica y la formación recibida) han sido muy diferentes. Por un lado, Darío y José tienen una percepción positiva acerca de las relaciones e interacciones con su círculo primario y su entorno en general, por la experiencia que han te-nido en la interacción con sus familias, amigos, vecinos, compañeros, per-sonal de salud, entre otros, y por las características propias que han utili-zado a favor de su proceso de rehabilitación. Ello les ha permitido establecer relaciones sólidas en cada uno de estos grupos. También se encuentran

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hallazgos significativos acerca del comportamiento que las demás personas han tenido hacia ellos, siendo muy variados, desde personas que los recha-zan, los evitan y los insultan hasta personas que sin saber cómo ayudarlos u orientarlos lo intentan.

En el caso de Julio y Claudia, su percepción acerca del comporta-miento de algunas personas los ha hecho sentir rotulados, discriminados y excluidos cuando se encuentran con el bastón y cuando han presentado cuadros de hipoglucemia.

Los significados que se entretejen acerca de la discapacidad en estos relatos dan cuenta de dos caminos de reflexiones que se construyen a partir de las condiciones propias de cada narrador: el tipo de limitación física que tengan, la red familiar y de apoyo con que cuentan, entre otros factores. Para las personas que tienen limitación visual o pérdida completa de la visión, más que relacionarlo con una pérdida funcional, los narradores describen la disca-pacidad visual como todo un conjunto de situaciones que generan transforma-ciones en sus vidas, dificultades en la forma de relacionarse y en la necesidad de aprender nuevamente a hacer las cosas y a adaptarse a esta situación, que describen como “dura” haciendo referencia al grado de dificultad e impacto que ha generado en sus vidas. Es entonces cuando hablan de la importancia que ha tenido la “rehabilitación” como un proceso fundamental para lograr una independencia, una satisfacción de poder hacer las cosas por sí mismos, así como aprender nuevas prácticas de vida y facilitar su inclusión social efectiva.

La discapacidad visual constituye para ellos la limitación en hacer las cosas naturalmente y tener enormes dificultades en la forma de relacio-narse con su entorno, también por la forma como otras personas reaccionan ante ellas, y la vulnerabilidad que expresan por un ambiente hostil, cultu-ral y físico que los rodea, de desconocimiento y estereotipos con profundas raíces históricas que evitan su participación plena y efectiva en la sociedad en igualdad de condiciones con los demás (38).

Relaciones de cuidado

Con respecto a los postulados de Feder Kittay (39) y Nussbaum (26), en los relatos también emerge la experiencia del cuidado como una relación ínti-ma y directa entre dos o más personas, profundamente emocional, pragmá-tica y práctica que afecta tanto a la persona que recibe el cuidado como a quien lo proporciona:

El cuidado en mi segundo hogar fue mucho mejor, fue permanente, no-ches que mi esposa no dormía cuidándome, los pelados (hijos) no me dejaban salir eran consagrados a mí totalmente, hubo una sobrepro-tección por parte de ellos. (Julio)

En el Hospital nos dieron la capacitación de cómo tratar la diabetes en momento de la hipoglicemia o la hiperglicemia, la nutricionista nos explicó a mis papás y a mí que debía comer… Los médicos me dijeron

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aquí la vamos a atender, tranquila, ellos me explicaron cuando inicié la diálisis, las enfermeras y enfermeros también me han explicado y me han atendido, sobre todo cuando voy a la hemodiálisis. (Carmen)

En la unidad renal tengo una relación muy buena y estrecha con todo el personal de salud, médicos, enfermeras, psicóloga, nutricionista, tra-bajadora social, todos tienen una calidad humana muy buena. (José)

Estas relaciones de cuidado representan procesos interpersonales y establecen díadas de cuidado. Como lo refiere Thompson (40), las díadas se caracterizan por ser duraderas, tener la presencia de acciones mutuas y re-cíprocas a través de la interdependencia personal, caracterizadas por virtu-des relacionadas con la autonomía y también virtudes relacionadas con la dependencia, pues, como lo refiere MacIntyre (41), en esta relación siempre hay alguien que da, que proporciona cuidados y otro que los recibe. Ambos deben desarrollar virtudes propias sin las cuales la vida humana se degra-daría. Las virtudes del dar que se observaron en los relatos fueron: la in-condicionalidad, la lealtad, el amor, el compromiso, el cariño, el afecto, la sobreprotección y la unión familiar. Entre las virtudes del recibir se detec-taron: la gratitud, la paciencia, la comprensión, la reciprocidad y la alegría, así como el reconocimiento de la dependencia. Los participantes reconocen el valor que han tenido las relaciones de cuidado establecidas con familia-res, cuidadores, profesionales, personal e instituciones de salud, así como la necesidad de ellas durante todo el proceso de la enfermedad en sus vidas.

Inferencia. Las relaciones que se establecen entre los sujetos de cui-dado y los cuidadores están influenciadas por las características propias de las personas que interactúan, por sus procesos interpersonales, por el con-texto, por las causas que ocasionaron la situación de dependencia, así como por el tipo de enfermedad y el tipo de limitación funcional que tengan. Existe una dinámica que puede considerarse recíproca y de mutualidad, caracteri-zadas por virtudes del dar y del recibir, presentes también en las relaciones de cuidado, lo cual adquiere un significado de profunda gratitud.

Por otra parte, los procesos de atención en salud, en algunos de los participantes, nos invita a reflexionar sobre la forma como ellos han perci-bido la relación entre la progresión de las complicaciones de su enfermedad y el descuido por parte del personal de salud, en algunos momentos de la atención, durante episodios de hospitalización y cirugías:

… un médico aceleró la ceguera con un láser y me cortó los vasos del ojo. (Claudia)

Según refieren, por descuido, por desconocimiento, por falta de opor-tuna atención, por falta de comunicación entre los miembros del equipo de salud, por falla en los procesos y por el tratamiento no integral, sino solo de una parte o un sistema de su cuerpo. Los participantes, desde su percep-ción y su experiencia, hacen estas afirmaciones, con el ánimo de expresar

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abiertamente cómo se han sentido y qué han analizado ellos de estas situa-ciones en sus vidas, relacionados con el cuidado proporcionado por perso-nas e instituciones de la salud. Tanto para enfermería como para otros pro-fesionales e instituciones de salud que interactúan y establecen relaciones con estas personas, es sumamente enriquecedor contar con los resultados que se obtuvieron de esta investigación, puesto que la forma como los par-ticipantes perciben la relación terapéutica tiene que ver con su vida misma, es decir, la dependencia a terapias, medicamentos y cuidados directos van a intervenir claramente en sus procesos de recuperación y mantenimiento de la salud. Para estas personas es fundamental la atención que los profe-sionales de la salud les brindan, pues requieren las instituciones y del per-sonal especializado la realización de las terapias de diálisis y atención en salud continua, para conservar su vida, su salud y evitar complicaciones generadas por la enfermedad. Esto requiere, por parte de los profesionales en mención y de las instituciones de salud, proporcionar la más alta calidad de los procesos tanto asistenciales como educativos, y de favorecimiento de procesos de rehabilitación e inclusión social, entre otros.

Conclusiones

• Se destaca la importancia de reconocer y posicionar la asistencia y el cuidado como necesidades primarias en estados de dependencia, que no solo permitirán conservar la vida y mantener la salud, sino también les permitirá lograr su realización personal con autonomía.

• Para las personas con retinopatía diabética, con limitación o pérdida de la visión, los significados que se entretejen en torno a la discapa-cidad visual están asociados con procesos de aprendizaje difíciles e impactantes, al grado de dependencia, por requerir ayuda y acom-pañamiento continuo en la mayoría de actividades de su vida diaria, y los procesos de socialización e interacción con su entorno en pro-cesos de inclusión. También reconocen la importancia de la “rehabi-litación” en sus vidas, lo cual les ha permitido su inclusión social y el favorecimiento de una vida autónoma e independiente. Entre más pronto se inicie la rehabilitación, las oportunidades de adaptación y fortalecimiento de su autonomía son más eficaces.

• Para los participantes, las relaciones que establecen con su entorno pueden llegar a influir en su forma cómo perciben la discapacidad, sobre todo las personas con retinopatía diabética, interpretan la dis-capacidad como una forma, para algunos, de discriminación, estigma-tización e impedimentos, y otros la interpretan como una oportunidad de verse y ver su entorno de manera diferente; es la oportunidad de cambiar y generar posibilidades, de empezar a caminar solos a pesar de las dificultades, poder reconocer lo valioso de la vida, más allá de una pérdida. Para ellos significa la posibilidad de construir juntos una cultura de aceptación y solidaridad, dentro del respeto, más que solo adaptar su entorno físico, y crear un mundo paralelo.

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• Se considera importante continuar con la construcción que se ha llevado a cabo y que se está realizando en la comprensión de estos procesos de vida, reconociendo aspectos de la humanidad que son inherentes a esta condición humana, como lo es la vulnerabilidad y la dependencia, así como las capacidades humanas, cualidades, fortalezas, dones o talentos, que hacen de cada ser humano único y especial, y permiten ser potencializados para lograr la plena rea-lización de lo que es importante para cada uno y llevar la vida que cada uno considera valiosa.

RecomendacionesSe recomienda llevar a cabo investigaciones de tipo cualitativo que favorezcan los relatos de vida y el enfoque narrativo biográfico, para ampliar la compren-sión de los procesos vividos por las personas que conviven con la diabetes, sus complicaciones y la forma de interpretación acerca de la discapacidad en sus vidas. Este estudio no es concluyente ni pretende hacer generalizaciones, pues los procesos son individuales y la forma como cada persona los expe-rimenta es única y particular. Este estudio invita a la reflexión acerca de la forma como se está brindando la asistencia y el cuidado a las personas con diabetes. Propone que el Estado debe garantizar la asistencia y el cuidado como necesidades primarias, así como favorecer una cultura de cuidado de sí y una cultura de aceptación y respeto de la diferencia.

Conflicto de interés: Ninguno.

Financiación: Este estudio no obtuvo financiación.

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95

Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 95-110, julio-diciembre de 2015

Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión1

Carmen Carrera Castro2

doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.acrmCómo citar: Carrera Castro C. Un análisis cualitativo del rendimiento del método de

evaluación de la confusión. Investig Enferm. Imagen Desarr. 2015;17(2): 95-110. http://

dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.acrm

1. Artículo derivado de investigación. Recibido: 7 de septiembre de 2014. Aceptado: 25 de

octubre de 2014. Disponible en línea: 2 de mayo de 2015.

2. Diplomada Universitaria de Enfermería. Experta Universitaria en Biotecnología aplicada

a los Alimentos y en Nutrición Artificial Ambulatoria y Domiciliara. Experta en Cáncer y

Crecimiento Celular por la Universidad Nacional de Estudios a Distancia (UNED). Enfer-

mera de Cirugía General, Traumatológica y Urológica en Hospital Ernest LLuch (HELL),

perteneciente al Servicio Aragonés de Salud pública (SALUD) Calatayud, Zaragoza, Espa-

ña. Correo electrónico: [email protected]

Page 131: Investigación en Enfermería #17-2

96

Carmen Carrera Castro

ResumenObjetivo: el objetivo de esta revisión integrativa descriptiva fue realizar una sínte-

sis y un análisis cualitativo sobre el rendimiento de la escala Confusion Assessment

Method (CAM) como herramienta diagnóstica en el síndrome confusional agudo (SCA).

Metodología: se investigó en PubMed, PsychoInfo, MEDES, SciELO, Cochrane Plus,

Medline, Embase, Central, CUIDEN, Google Académico, Academic Search, revistas,

libros y búsquedas manuales de referencias bibliográficas en otros medios de divulga-

ción científicos. Lo descriptores fueron los del MeSH: delirium, reliability, sensitivity

and specificity, y el término libre: confusion assessment method, que generaron 756

artículos potencialmente aptos, desde el 2009 hasta el 2014. Resultados: se hallaron

0,66 % estudios diagnósticos, de los cuales dos fueron de validación y adaptación cul-

tural al tailandés, uno al alemán, uno de validación en pacientes de cuidados palia-

tivos y el último fue un estudio de cohorte comparativo de evaluación sobre el rendi-

miento de la escala CAM en comparación con el Manual diagnóstico y estadístico de

los trastornos mentales (DSM-IV) y la Clasificación Internacional de Enfermedades

(CIE-10). Conclusión: la escala CAM es una herramienta diagnóstica válida, fiable y

segura con alto rendimiento, cuando es manejada por profesionales adiestrados para

el diagnóstico clínico del SCA. Es necesario desarrollar más investigaciones en la

práctica rutinaria de los profesionales de enfermería.

Palabras clave: delirio; confusión; reproducibilidad de resultados; sensibilidad y

especificidad

A qualitative analysis of the efficiency of the confusion assessment method (CAM)

AbstractObjective: The objective of this systematic descriptive review was to make a summary

and a qualitative analysis on the efficiency of the Confusion Assessment Method (CAM)

as a diagnostic tool for acute confusional syndrome (ACS). Methodology: We carried

out a search in PubMed, PsychoInfo, MEDES, SciELO, Cochrane, Medline, Embase,

Central, CUIDEN, Google Scholar, Academic Search, magazines, books and we made

other manual searches of citations in other means of scientific disclosure. We used

the MeSH descriptors: delirium, reliability, sensitivity and specificity, and the free

term: confusion assessment method, which generated 756 potentially eligible articles,

from 2009 to 2014.Results: 0.66% diagnostic studies were found, from which two were

about validation and cultural adaptation to Thai, one to German, one about validation

in palliative care patients and the last found was a comparative cohort evaluation of

the efficiency of the CAM scale compared to the Diagnostic and Statistical Manual

of Mental Disorders (DSM-IV) and International Classification of Diseases (ICD-10).

Conclusion: CAM scale is a valid, reliable and safe diagnostic tool with high perfor-

mance, when it is handled by trained professionals for clinical diagnosis of ACS. It

is necessary to develop more research into routine practices of professional nursing.

Keywords: delirium; confusion; reproducibility of results; sensitivity and specificity

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 95-110, julio-diciembre de 2015

Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión

Análise qualitativo do rendimento do método de avaliação da confusão

ResumoObjetivo: o objetivo desta revisão sistemática descritiva foi realizar síntese e análise

qualitativo sobre o rendimento da escala Confusão Assessment Method (CAM) como

ferramenta diagnóstica na síndrome confusional agudo (SCA). Metodologia: investi-

gou-se em PubMed, PsychoInfo, MEDES, SciELO, Cochrane Plus, Medline, Embase,

Central, CUIDEN, Google Académico, Academic Search, revistas, livros e pesquisas

manuais de citações em outros meios de divulgação científicos. Os descritores foram

os do MeSH: delirium, reliability, sensitivity and specificity, e o termo livre: confu-

sion assessment method, que geraram 756 artigos potencialmente elegíveis, desde o

ano 2009 até o 2014. Resultados: acharam-se 0,66 % estudos diagnósticos, dos quais

dois foram de validação e adaptação cultural para o tailandês, um para o alemão, um

de validação em pacientes de cuidados paliativos e o último foi um estudo de coorte

comparativa de avaliação sobre o rendimento da escala CAM em comparação com o

Manual diagnóstico e estadístico dos transtornos mentais (DSM-IV) e a Classificação

Internacional de Doenças (CID-10). Conclusão: a escala CAM é uma ferramenta diag-

nóstica válida, fiável e segura com alto rendimento, quando manuseada por profis-

sionais treinados para o diagnóstico clínico do SCA. É preciso desenvolver mais pes-

quisa na prática ruinaria dos profissionais de enfermagem.

Palavras-chave: delírio; confusão; reprodutibilidade de resultados; sensibilidade e

especificidade

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Carmen Carrera Castro

Introducción El síndrome confusional agudo (SCA) o delírium, además de ser una com-plicación frecuente en hospitales, y en especial en pacientes ancianos, es considerado un síndrome orgánico, de inicio agudo, peligroso, con etiología multifactorial (factores predisponentes y precipitantes), transitorio (transcu-rre desde horas a días), potencialmente predecible, prevenible y reversible (el paciente puede retornar a su estado previo al padecimiento de este). Las consecuencias de que este síndrome tenga un mal control pueden repercutir negativamente en el pronóstico y en la evolución del paciente, en el aumen-to de la estancia hospitalaria, en el incremento del costo y carga de trabajo de los servicios sociosanitarios y en generar secuelas irreversibles y perma-nentes, como la demencia (1-3).

El SCA se clasifica en cuatro subtipos en función de su presentación clínica: hiperactivo, hipoactivo, mixto y sin actividad psicomotriz, de los cuales el hipoactivo es el más frecuente e infradiagnosticado, con un eleva-do riesgo de mortalidad (4,5).

Los síntomas prodrómicos característicos del SCA son la desorienta-ción y las llamadas persistentes del enfermo para ser atendido. Los sínto-mas se acentúan durante el periodo nocturno, lo que ocasiona trastornos de ciclo sueño-vigilia (figura 1) (6).

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cercanosAlteración ciclo

vigilia-sueñoHiperactivos o hipoactivos

Disminución de la memoriay recuerdos a corto plazo

Lenguaje incoherente

Alteración de la conciencia

Distrabilidad ante estímulosirrelevantes

Figura 1. Pluralidad sintomatológica del síndrome confusional agudo. El ahogo del anciano

Fuente: elaboración propia

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 95-110, julio-diciembre de 2015

Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión

Los profesionales de enfermería son vitales para combatir este grave trastorno (2,7,8), ya que están dotados con los conocimientos y las habili-dades necesarias para prevenir, identificar precozmente y gestionar el SCA; además, la estrecha y constante relación profesional de los enfermeros(as) con el paciente y la familia desempeña un papel básico dentro de las estra-tegias para hacer frente a este síndrome (2,8-10). No obstante, a pesar de todo esto, sigue existiendo un déficit en la capacidad de detección de los sín-tomas por parte de los enfermeros(as), a causa de un falta de implementa-ción de estrategias educativas encaminadas a este fin (1,10), a lo que se le une una la inexactitud en el diagnóstico clínico y tratamiento adecuado por parte de los médicos (1,2,8,11).

Para hacer frente a este mal del siglo XXI es importante estar consciente y tener conocimientos sobre la trascendencia del síndrome (1,2,8,12). Los pro-fesionales sanitarios españoles tienen unas obligaciones y deberes en cuanto a la protección y seguridad de la salud del paciente, que viene recogida bajo el amparo de la Constitución Española de 1978, en sus artículos 43, 44, 49, 50 y 51 y el Código Deontológico de Enfermería (13), además de estar regula-da por las leyes —Ley General de Sanidad (14) y la Ley Básica Reguladora de Autonomía del Paciente y derechos y obligaciones en materia de información y documentación clínica (15)—, por lo que deben de ser conscientes y conse-cuentes con las intervenciones de enfermería, porque una errónea acción, como no identificar el SCA, puede generar consecuencias administrativas y penales (16,17).

El diagnóstico del SCA es clínico, se realiza con base en los criterios del Manual diagnóstico y estadístico de los trastornos mentales (DSM), don-de se define como una alteración aguda y transitoria del estado mental, de-terminada por la presencia de múltiples manifestaciones clínicas cognosciti-vas, en que se acentúa la alteración del nivel de conciencia y atención y que se puede manifestar en un corto periodo (desde horas a días), y fluctuar a lo largo del día (figura 1), lo cual se corrobora a través de la historia clínica, la exploración física o las pruebas de laboratorios, que van a orientar sobre la etiología orgánica del SCA (11,18).

Las escalas forman una parte de la exploración mental del SCA (12,19), y una de las que más destacan es la Confusion Assessment Method (CAM) (20), porque ha sido la más traducida a diferentes idiomas —en concreto a diez idiomas: español, alemán, francés, chino, holandés, japonés, finlandés, italiano, turco y portugués—, manejada por personal sanitario —médicos y profesionales de enfermería—, validada por múltiples estudios, sencilla de manejar, rápida de elaborar y mejor aceptada por los sanitarios (12,19).

La escala CAM fue desarrollada por Inouye y cols. (20) para validar un método estandarizado que proporciona de forma fácil y rápida, con peque-ñas instrucciones y formación, el diagnóstico, la gravedad o las oscilaciones del SCA, con base en los criterios diagnósticos del DSM-III-R (tercera edición revisada) (21), sin precisar de conocimientos en el campo de la psiquiatría.

Una entrevista semiestructurada, formada por nueve síntomas del SCA, forman una de las dos partes en la que se ha desarrollado esta herramienta. Dichos síntomas son: inicio agudo, falta de atención, pensamiento desorganizado,

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Carmen Carrera Castro

alteración de la conciencia, desorientación, pérdida de memoria, alteraciones de la percepción, agitación psicomotriz o retardo y ciclo sueño-vigilia altera-do. La otra parte es un algoritmo diagnóstico, donde se valora el inicio agudo y curso fluctuante, la falta de atención, el pensamiento incoherente y la al-teración de la conciencia. La suma de los dos primeros criterios y uno de los otros dos confirman el diagnóstico positivo de SCA. La observación objetiva del evaluador determina los resultados de la prueba (20).

La sensibilidad se probó por primera vez con resultados del 94-100 %; la especificidad, con 90-95 %; el valor predictivo positivo (VPP), con 91-94 %; el valor predictivo negativo (VPN), con 90-100 %, y la confiabilidad con va-lores entre 0,81 y 1 (20).

Se han ido realizando diferentes versiones y adaptaciones de la CAM primaria para hacer frente a diversos estados clínicos y grupos de pacientes; por ejemplo, las adaptaciones para pacientes adultos en ausencia de comu-nicación verbal (22), pacientes pediátricos (23), para su manejo en residen-cias de ancianos (24), etc. La CAM puede discriminar el SCA superpuesto a la demencia (25), diferencia los subtipos agudos de confusión (26) y nos pone en alerta de su estado prodrómico (27).

El elegir una herramienta adecuada para el diagnóstico de SCA con-tribuye, en gran medida, a su correcto diagnóstico clínico (28). Hasta donde se conoce no se ha realizado una revisión sistemática actualizada sobre el rendimiento clínico de la escala CAM en estos últimos años y que suponga un referente sobre la mejor evidencia científica a la hora de la toma de las decisiones clínicas de los sanitarios.

El objetivo de la presente revisión sistemática descriptiva es realizar una síntesis y análisis cualitativo sobre la sensibilidad, especificidad, valores pre-dictivos (VP) y confiabilidad de la escala CAM, a fin de obtener la mejor eviden-cia disponible sobre su rendimiento como herramienta diagnóstica en el SCA.

MetodologíaLa pregunta clínica utilizada para la búsqueda fue: ¿es la escala CAM una herramienta útil para el diagnóstico del SCA en pacientes adultos o ancianos? Se investigó en las bases de datos de PubMed, MEDES, SciELO, Cochrane Plus, PsychoInfo, Medline, Embase, Central y CUIDEN. Además, se llevó a cabo una exploración exhaustiva con los motores de búsquedas de Google Académico y Academic Search, revistas y libros de medicina, enfermería y psicología (ScienceDirect); paralelamente, búsquedas manuales de refe-rencias bibliográficas en protocolos, guías de la práctica clínica, manuales científicos, tesis doctorales, proyectos de fin de carrera y comunicaciones en congresos, entre 2009 y 2014.

Los descriptores fueron los del MeSH: delirium, sensitivity and spe-cificity reliability, y el término de búsqueda libre: confusion assessment method. Los criterios de inclusión fueron estudios primarios originales de evaluación de pruebas diagnósticas con información primaria sobre algunas de las siguientes variables: sensibilidad, especificidad, valores predictivos y fiabilidad (kappa de Cohen) de la escala CAM, en poblaciones de pacientes adultos o ancianos y que hubieran utilizado como patrón de referencia al

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 95-110, julio-diciembre de 2015

Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión

DSM. No hubo limitaciones geográficas pero sí idiomáticas (idiomas inglés y español). Los criterios de exclusión fueron población de pacientes críticos o delírum tremens en pacientes por abstinencia alcohólica.

El rango de búsqueda se acotó entre el 1 de enero del 2009 hasta el 31 de enero del 2014. La elección de la búsqueda en los últimos cinco años nos proporciona una visión real y ajustada de la práctica clínica más recien-te. Para la evaluación de calidad metodológica de los estudios incluidos se utilizaron las recomendaciones de los Standards for Reporting of Diagnostic Accuracy (STARD) (29).

Se diseñaron hojas de selección de estudios con base en los criterios de búsqueda establecidos y se clasificó la información obtenida mediante tablas estructuradas cronológicamente a partir de la fecha de publicación del traba-jo, donde se detalla información sobre autores, calidad metodológica, tipo de trabajo de investigación, muestra de estudio, propiedades psicométricas apor-tadas, edición del patrón de referencia utilizado (DSM), características del eva-luador (con formación previa sobre el uso de la CAM o sin esta), tiempo de ad-ministración del test y resultados principalmente recopilados en los estudios.

La siguiente fase fue la búsqueda de los estudios. Tras varias combi-naciones con las diferentes palabras clave y operadores booleanos AND, OR y NOT, en las diversas bases de datos electrónicas, se decantó por los resul-tados obtenidos en PubMed, pues englobaban lo reportado por el resto de bases biomédicas y búsquedas manuales. El resultado generó 756 artícu-los potencialmente elegibles, seleccionados a partir de su título y resumen, tras la elaboración de tres estrategias de búsqueda mediante la combinación de diferentes palabras clave (figura 2), los cuales se someten a un análisis

Figura 2. Metodología de búsqueda bibliográfica

Fuente: elaboración propia

"sensitivity and specificity"[MeSH Terms] AND ("delirium"[MeSH Terms] OR "delirium"[All Fields]) NOT ("child"[MeSH Terms] OR "child"[All Fields]) AND ("2009/01/01"[PDAT] : "2014/01/31"[PDAT])

(("confusion"[MeSH Terms] OR "confusion"[All Fields]) AND ("Assessment"[Journal] OR "assessment"[All Fields]) AND ("methods"[MeSH Terms] OR "methods"[All Fields] OR "method"[All Fields])) AND ("delirium"[MeSH Terms] OR "delirium"[All Fields]) AND ("2009/01/01"[PDAT] : "2014/01/31"[PDAT])

(("confusion"[MeSH Terms] OR "confusion"[All Fields]) AND ("Assessment"[Journal] OR "assessment"[All Fields]) AND ("methods"[MeSH Terms] OR "methods"[All Fields] OR "method"[All Fields])) AND "Sensitivity and Specificity"[Mesh] AND ("2009/01/01"[PDAT] : "2014/31/01"[P-DAT])

5 EstudiosDiagnósticos

1º BUSQUEDA123 articulos

2º BUSQUEDA535 articulos

3º BUSQUEDA99 articulos

PubMed756 articulos

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102

Carmen Carrera Castro

minucioso de al menos dos veces por la autora tras obtener la versión com-pleta y exclusión de los duplicados, a fin de evaluar la consistencia de los resultados y minimizar posibles errores. El resultado final concluyó con la selección de cinco estudios metodológicos que se ajustaban al objetivo de la revisión y conforman los criterios de inclusión. El resto (751 artículos) fueron descartados, al no reunir los requisitos establecidos de inclusión.

ResultadosSe hallaron escasas investigaciones. De los 756 estudios seleccionados solo un 0,66 % son estudios metodológicos de la escala CAM (30-34) llevados a cabo exclusivamente en grupos etarios de pacientes mayores. Un estudio de validación en Irlanda con pacientes en cuidados paliativos, en el 2009 (30); dos de validación, traducción y adaptación cultural al tailandés, en 2011 y 2014, respectivamente (32,34); uno al alemán, en el 2009 (31), y un estudio alemán de cohorte prospectivo-comparativo, en el 2012 (33), donde se eva-lúa el rendimiento de la escala CAM en comparación con el DSM-IV (11) y el CIE-10 (35) (tabla 1).

Los estudios han utilizado pequeñas muestras de pacientes heterogé-neas (diversas patologías médicas y estados de gravedad), reclutadas de for-mas aleatorias diferentes, compuesta en su mayoría por mujeres ancianas hospitalizadas con alto riesgo de SCA, con o sin demencia de base (tabla 1).

Las prevalencias de SCA han sido diversas en los estudios, con un rango que va del 14 % al 56 %, en función del método diagnóstico utilizado (30-34).

El DSM-III, como patrón de referencia, solo lo ha utilizado el trabajo de Ryan y cols. (30) en pacientes con atención paliativa en la fase piloto e inicial del estudio de validación; los restantes estudios han utilizado la ver-sión IV (31-34) y el CIE-10 (33).

Los trabajos han utilizado diferentes versiones de la escala CAM: ale-mana (31,33), tailandesa (32,34) e irlandesa (30), y todas ellas han mostrado alta calidad psicométrica (sensibilidad, especificidad y valores predictivos) en el medio donde fueron aplicadas (tabla 1). Todos los estudios concluyen acerca de la importancia de la formación previa de los enfermeros(as) y de los médicos en el uso de la CAM para mejorar su rendimiento, ya que una incorrecta administración a los pacientes en riesgo de SCA, por falta de des-conocimiento de su uso, puede variar la puntuación final de la escala y, en consecuencia, los resultados derivados de dicha puntuación.

La fiabilidad entre los diversos evaluadores (psiquiatras, médicos, ge-riatras...) fue excelente en todos los estudios (tabla 1), con valores de kappa de Cohen entre 0,77 y 0,95, lo que acentúa su uso permanente y adecuado del instrumento.

Esta herramienta posee la capacidad de realizar un diagnóstico dife-rencial entre SCA y demencia o el SCA superpuesto a la demencia (30-33). Un ejemplo de ello es el trabajo de Hestermann y cols. (31), donde la CAM identificó el 84 % (n = 10) de los 13 pacientes con SCA, de los cuales 11 te-nían demencia.

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 95-110, julio-diciembre de 2015

Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión

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Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión

La valoración del rendimiento de la CAM en comparación con dis-tintos patrones de referencia fue publicada por un grupo de investigadores (33), donde observaron que al compararla con el DSM-IV la prevalencia del SCA fue del 24 %; la sensibilidad, del 74 %, y la especificidad, del 100 %; pero cuando se comparaba con el CIE-10 la prevalencia del SCA, la especificidad fue menor, la sensibilidad fue mayor y el área bajo la curva fue levemente inferior (tabla 1).

DiscusiónPara el éxito de la detección temprana del SCA por parte de los profesionales de enfermería es necesario desarrollar pruebas diagnósticas con alta sensibi-lidad y escasos falsos negativos, a fin de instaurar así, precoz y eficazmente, las medidas adecuadas que harán frente a este síndrome (36).

Los datos obtenidos de esta escala, en estos últimos años, siguen de-mostrando su excelente validez y fiabilidad con buenos rendimientos psicomé-tricos en diferentes contextos asistenciales dentro de la atención especializada (oncología, medicina interna, cirugía...) (tabla 1). Al sintetizar la información se observa que la sensibilidad obtenida de los diferentes estudios se agrupan en rangos del 74 al 92 %, lo que concuerda con los hallazgos de estudios menos recientes (20,37-42); pero no se debe obviar que existen investigaciones don-de la sensibilidad de la escala CAM es moderada (43) e incluso baja (44-46). Una posible explicación a esta baja sensibilidad podría ser la inexperiencia y falta de conocimientos previos del evaluador sobre la escala; pero esto es fácil de subsanar y así poder aumentar la capacidad de cribado de la CAM (46,30).

La importancia del entrenamiento del personal de enfermería y los re-sultados de la prueba están directamente relacionados: el estudio de Ryan y cols. (30) lo demostró. Los evaluadores no formados obtuvieron una sensibi-lidad del 50 %; después del aprendizaje la sensibilidad aumentó al 80 %. Esta conclusión también fue elaborada por estudios previos (41,42,47).

El patrón de referencia más utilizado ha sido el DSM-IV (tabla 1), quizás porque esta versión reúne avances más notorios en referencia a sus versiones más antiguas; otros estudios cualitativos sobre esta escala han coincidido sus resultados con los de la presente revisión, siendo la versión IV también la utilizada (19). Aun así existen trabajos actuales que prefieren utilizar en sus estudios versiones anteriores del DSM como patrón de referencia (30).

La confiabilidad entre evaluadores en esta herramienta es excelen-te (30-34), ya observada en otros estudios (20,38,39,41), parámetro de gran valor para determinar la veracidad de una prueba que se usa de forma ha-bitual en la práctica clínica, pues asegura la repetividad en el medio donde se lleve a cabo el ensayo (36). El factor subjetivo del observador que realiza el análisis y sus conclusiones es un condicionante de los resultados finales de la escala; por lo tanto, a mayor cantidad de ítems subjetivos que evaluar, se presentará mayor variación entre los evaluadores (48), lo cual no ha su-cedido con esta herramienta, ya que se han mantenido altos niveles de con-fiabilidad intraevaluadores (30-34).

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Carmen Carrera Castro

Existen autores que abogan por la importancia de las enfermeras(os) en el reconocimiento del SCA, donde han demostrado que la CAM manejada por las enfermeras adquiere mayor sensibilidad y especificidad que su uso por psiquiatras (49); pero estos datos no han sido comparables en esta revi-sión, porque todos los evaluadores han sido médicos (tabla 1).

Los valores predictivos determinan cuán segura es una prueba diagnós-tica, y esto en la práctica clínica se traduce en cuán correcto es el diagnóstico que determina la prueba (50). El análisis cualitativo de los estudios que forman esta revisión pone de manifiesto que es una prueba segura, con va-lores predictivos altos (tabla 1). Esto también viene reforzado por otras in-vestigaciones (20,38,39,41). Además, la seguridad viene condicionada por la prevalencia de la enfermedad; sin embargo, la validez de la prueba es in-dependiente de ella (51).

La precisión diagnóstica de la CAM es mayor cuando el patrón de refe-rencia utilizado es el DSM, en vez de la CIE. Una muestra de esto se observa en los valores obtenidos en el estudio de Thomas y cols. (33), donde el área bajo la curva (AUC) al compararse con el DSM-IV es de 0,88 frente al 0,85 obtenido al compararla con la CIE-10; otros autores también han realizado estudios de esta naturaleza con resultados similares (40).

El diagnóstico diferencial entre demencia y SCA o el SCA superpuesto a la demencia es difícil de diagnosticar, debido a la potente interrelación entre las dos neuropsicopatologías (11,52); pero la escala CAM tiene la capacidad para diferenciar estas enfermedades (31-33), lo que refuerza aún más la efica-cia diagnóstica de esta herramienta. Morandi y cols. (25) y Leung y cols. (37) refrendaron esta cualidad discriminatoria de la CAM en sus investigaciones.

Esta revisión contribuye a reforzar la calidad diagnóstica de esta he-rramienta, a través de una síntesis actualizada de la mejor evidencia dispo-nible, además de aportar criterios científicos que ayudan a los profesionales de la enfermería a guiar y mejorar la calidad asistencial de los pacientes.

Hacer hincapié en la importancia de la aplicación de la escala CAM en el ámbito clínico de los profesionales de la enfermería, conjuntamente con la creación de programas de educación, elaboración de protocolos y guías de la práctica clínica para asegurar una correcta e integrada actuación en la práctica clínica, conllevaría unos cuidados asistenciales con alta calidad.

La limitación de este estudio ha sido la imposibilidad de llevar a cabo un metanálisis, porque los estudios no reúnen los criterios necesarios; prin-cipalmente presentan heterogeneidad, a causa de las diferencias en el diseño de investigación y variaciones en los componentes básicos de los diferentes estudios: población y forma de medir los resultados primordialmente, aun-que la calidad metodológica de cada estudio incluido en esta revisión, con base a la guía STARD (29), ha sido aceptable.

ConclusiónLa CAM es una herramienta diagnóstica válida con alta sensibilidad, especi-ficidad y fiabilidad (rendimiento) cuando es manejada por los enfermeros(as) previamente adiestrados. Además es precisa, fiable, segura y rápida en los ámbitos donde ha sido aplicada.

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 95-110, julio-diciembre de 2015

Un análisis cualitativo del rendimiento del método de evaluación de la confusión

Son pocos los estudios desarrollados en estos últimos años. En esta línea de investigación, se precisan más investigaciones sobre esta herra-mienta en la práctica clínica de enfermería, ya que resulta ser un instru-mento sumamente importante para la aplicación en el proceso de atención de enfermería.

Conflictos de interésSin conflictos de interés.

FinanciaciónNinguna

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 85-94, julio-diciembre de 2015

Concepções de estudantes de enfermagem sobre educação em saúde no cuidar em enfermagem1

anselmo amaro dos santos2

Vilanice alves de araújo Püschel3

doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.ceesComo citar: Santos AA dos, Püschel VAA. Concepções de estudantes de enfermagem

sobre educação em saúde no cuidar em enfermagem. Investig Enferm. Imagen Desarr.

2015;17(2): 85-94. http://dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.cees

1. Artigo original de pesquisa. Recebido: 3 de outubro de 2014. Aceito: 27 de março de 2015.

2. Enfermeiro. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem na Saúde do Adul-

to, Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, Brasil. Docente do Curso de En-

fermagem da Universidade Paulista/Santos. Correio eletrônico: [email protected]

3. Enfermeira. Professora livre docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem na

Saúde do Adulto da Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, Brasil. Correio

eletrônico: [email protected]

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Anselmo Amaro dos Santos e Vilanice Alves de Araújo Püschel

ResumoObjetivo: O estudo buscou identificar a concepção dos estudantes de enfermagem so-

bre a educação em saúde analisando as ações educativas realizadas pelos estudan-

tes no processo de cuidar. Metodologia Estudo qualitativo que utilizou a análise de

conteúdo de Bardin como percurso metodológico. Foram entrevistados 15 estudantes

de enfermagem do último ano. Resultados: Surgiram duas categorias: o conceito de

ES, do ser agente educador e seu desenvolvimento na prática da ação educativa, e si-

tuações vividas em atividades educativas que têm sido implementadas. Conclusão: O

conhecimento transmitido é técnico-científico, o foco da ação é curativo voltado para

a ideia de evitar complicações de doenças. Há conceitos que avançam no sentido de

emergir no conceito de ES, a dimensão de uma ação transformadora, voltada à reso-

lução de problemas e mudanças na realidade de saúde.

Palavras-chave: educação em saúde; estudante de enfermagem; cuidado; ação educativa

Conceptions of Nursing Students on Health Education in Nursing Care

Abstract Objective: This study sought to identify the design of nursing students on health edu-

cation analyzing the educational activities carried out by students in the care process.

Methodology: A qualitative assessment that the analysis of the content of Bardin used

as methodological. We interviewed 15 nursing students from last year. Results: Two

categories emerged: The concept of ES, the conceptions about being an agent educa-

tor and develop the practice of educational action; disciplines that address the ES

and the situations experienced in educational activities that have been implemented.

Conclusion: The knowledge imparted is technical-scientific, the focus of the action is

curative and returned to the idea of preventing disease complications. There are con-

cepts that advance toward the emerging concept of dimension ES transformative ac-

tion, focusing on problem solving and changes in health reality.

Keywords: health education; nursing student; care; educational action

Concepciones de los estudiantes de enfermería en educación para la salud en el cuidado de enfermería

Resumen Objetivo: Este estudio intentó identificar la concepción de los estudiantes de enferme-

ría en la educación en la salud y analizar las actividades educativas llevadas a cabo

por los estudiantes en el proceso de cuidado. Métodos: En este estudio cualitativo se

realizaron análisis de contenido de Bardin como ruta metodológica. Se entrevistaron

quince estudiantes de enfermería desde el 2011. Resultados: Surgieron dos catego-

rías: el concepto de educación en la salud y las concepciones acerca de ser un agente

educador y desarrollar la práctica de actividades educativas, disciplinas que se ocu-

pan de la educación en la salud y situaciones vividas en las actividades educativas

implementadas. Conclusión: El conocimiento impartido es técnico-científico, el foco

de la acción es curativa frente a la idea de prevenir complicaciones de la enfermedad.

Hay conceptos que avanzan, a fin de salir en el concepto de educación en la salud, el

tamaño de una acción es transformadora, enfocada en resolver problemas y generar

cambios en la realidad de la salud.

Palabras clave: educación para la salud; estudiante de enfermería; cuidado; acción

educativa

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 85-94, julio-diciembre de 2015

Concepções de estudantes de Enfermagem sobre Educação em Saúde no cuidar em Enfermagem

IntroduçãoO ato de cuidar tem na essência uma ação educativa, o que contribui para o autocuidado do sujeito da ação educativa, e deve ser apreendida pelo es-tudante de Enfermagem ao longo de sua formação, sob a mediação do pro-fessor. Este cuidado deve ser fundamentado em uma teoria de Enfermagem, para que haja uma efetivação e eu suas metas possam ser alcançadas (1,2).

No processo de cuidar é fundamental que o estudante de Enfermagem identifique e interprete as respostas humanas apresentadas pelo indivíduo assistido e, a partir destas, produza um julgamento clínico que determiná-la a natureza da assistência a ser prestada (3).

A tomada de decisões deste cuidado pode elucidar manifestações sub-jetivas sobre o processo de cuidar (4). Neste contexto, é possível pensar na educação em saúde como formas do homem reunir e dispor recursos para intervir e transformar as condições objetiva, visando a alcançar a saúde como um direito socialmente conquistado, a partir da atuação individual e coletiva de sujeitos político-sociais (5).

O cuidado é considerado uma das principais dimensões de trabalho do enfermeiro (6). Neste contexto, é possível compreender que o cuidado abran-ge o desenvolvimento de saberes técnico (7). Assim, o estudante de enferma-gem com base em seus conhecimentos técnico-científicos adquiridos na gra-duação, deve ser capaz de analisar criticamente seu papel como enfermeiro educador, no sentido de identificar se sua ação contribui para a promoção da consciência crítica dos diferentes grupos socioculturais, no que tange às potencialidades e fragilidades de seu contexto de vida (8).

Neste sentido, todas as bases conceituais da educação em saúde co-rroboram para auxiliar o estudante em orientações nas consultas de enfer-magem realizadas no estágio curricular. Por meio destas orientações e das ações educativas, os estudantes preparam as pessoas a cuidarem de si, es-timulando assim o autocuidado (9), com a promoção da saúde e prevenção de doenças (10). Assim, é possível destacar o cuidado como eixo principal para a busca da cura de uma doença (11).

Considera-se o estágio curricular um momento importante para o es-tudante de Enfermagem desenvolver suas habilidades de cuidar do paciente orientar e estimular ao autocuidado. Dessa forma, o docente de enferma-gem deve refletir sobre as atividades de ensino, oferecendo um preparo e um acompanhamento diferenciado ao estudante. A relação professor-aluno re-veste-se de importância ímpar à medida que a natureza desta relação pode ser decisiva para a formação de profissionais com grande competência téc-nica e postura humana (12).

A dimensão educativa do cuidado está presente no processo de for-mação e de trabalho do enfermeiro ao estimular sujeitos sob cuidado a des-envolverem o autocuidado frente a uma determinada situação de saúde e/ou doença. Neste sentido, a inserção dos conteúdos de educação em saúde no decorrer do curso de bacharelado em enfermagem é imprescindível e deve preparar o estudante, futuro profissional, a desenvolver habilidades educa-tivas no processo de cuidar. Isto é inerente aos princípios da integralidade, pois conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) (13), a formação

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Anselmo Amaro dos Santos e Vilanice Alves de Araújo Püschel

do enfermeiro deve assegurar a humanização e a qualidade do atendimento na educação em saúde.

No bojo dessas considerações e por acreditar que a dimensão educa-tiva deve ser valorizada tanto quanto a dimensão assistencial e gerencial, é que surgem alguns questionamentos: qual a compreensão dos estudantes sobre a ação educativa no processo de cuidar? Os estudantes aprenderam e desenvolvem ações educativas no processo de cuidar? Para responder a estas questões é que se realizou este estudo que teve como objetivo, identificar a concepção dos estudantes de enfermagem sobre a educação em saúde anali-sando as ações educativas realizadas pelos estudantes no processo de cuidar.

MetodologiaTrata-se de um estudo qualitativo, exploratório e descritivo. Optou-se por este método por permitir compreender as percepções dos estudantes sobre a ação educativa no processo de cuidar (14).

O estudo foi realizado em 2011 numa universidade privada no mu-nicípio de Santos, estado de São Paulo. Fizeram parte da pesquisa 15 estu-dantes de enfermagem que cursavam o último ano da graduação em enfer-magem. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (protocolo 607/10 CEP/ICS/UNIP) da Universidade. A coleta foi realizada por meio de entrevista, utilizando um roteiro composto pela caracterização dos estudan-tes de enfermagem e por questões norteadoras relacionadas à percepção dos estudantes sobre a educação em saúde e ação educativa no processo de cui-dar. Tais como: conceito de ação educativa, conceito de educação em saúde, conceito de agente educador. Quais são os conhecimentos, habilidades e ati-tudes necessárias para a prática da ação educativa no processo de cuidar.

Todos os sujeitos assinaram o termo de consentimento livre e esclare-cido. A análise dos dados foi feita por meio de análise de conteúdo de Bardin, pois tem como objeto a palavra, no que se refere ao aspecto individual e atual da linguagem (15). Dentre as modalidades da análise de conteúdo foi uti-lizada a análise temática onde está ligada a uma afirmação a respeito das concepções dos estudantes de enfermagem sobre a educação em saúde no processo de cuidar. Fazer uma análise temática consiste em descobrir os nú-cleos de sentidos que compõem uma comunicação, cuja presença ou ausên-cia signifiquem alguma coisa para o objeto analítico visado (5).

Resultados e discussãoParticiparam da pesquisa 15 estudantes de Enfermagem com idade predomi-nante de 20 e 30 anos; sendo 14 do sexo feminino; 11 cursam a graduação no período matutino; sete são Técnicos ou Auxiliares de Enfermagem; oito trabalham em instituição privada, quatro em instituição pública e três não exerce nenhuma atividade laboral.

Na análise temática das entrevistas, emergiram: o conceito de ES; as concepções a respeito de ser agente educador e desenvolver a prática da ação educativa; as disciplinas que abordam a educação em saúde e as situações vivenciadas em que ações educativas foram implementadas.

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Concepções de estudantes de Enfermagem sobre Educação em Saúde no cuidar em Enfermagem

No conceito de educação em saúde foram evidenciadas três categorias de conceitos relativas à transmissão de conhecimento, ao desenvolvimento do autocuidado e à ação transformadora.

Na categoria transmissão de conhecimento, a concepção dos estu-dantes denota que a ação educativa é realizada por meio da transmissão de informações, conforme os depoimentos a seguir:

... onde aquele que possui o conhecimento sobre determinado assunto tende a transmitir à população informação. (E6)

É transmitir informações e conhecimentos sobre áreas relacio-nadas à saúde, do bem-estar, prevenção de doenças, promoção da saú-de, tratamento e reabilitação. (E10)

Uma ação educativa possui uma importância significativa no âmbito clínico como no domiciliar ao estudante e/ou profissional quanto ao pacien-te. Esta ação busca compreender o que sucede para que tenham maiores elementos para tomada de decisões relacionadas com seu problema e parti-cipação ativa em seu tratamento, a fim de que sua recuperação se de mais rápida e satisfatoriamente (16).

O ato de educar apreendido nos depoimentos denota que o modelo de ensino utilizado para a prática da educação em saúde, reproduz uma meto-dologia tradicional no que valoriza a aula expositiva, centrada no professor, com destaque para os exercícios de fixação (17).

Na análise dos depoimentos percebe-se que o conhecimento transmi-tido é técnico-científico, o foco das ações é curativo e está voltado à idéia de prevenção de complicações de patologias, sendo que as mais mencionadas são: hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus. Há necessidade de mudanças urgentes na forma de transmitir tal conhecimento, pois com a mudança do paradigma da saúde, passando do modelo curativista para uma maior atenção a prevenção dos agravos, vê-se hoje a necessidade de uma transformação na perspectiva do educar, sendo fundamental a inserção do paciente, resgatando- o para uma vida consciente e participativa para a rea-lização do autocuidado (18).

As informações transmitidas estão fundamentadas em conteúdos teó-ricos adquiridos durante a graduação e fazem parte do planejamento e dos cuidados a serem prestados, especialmente de ordem técnico-procedimental.

Os conhecimentos transmitidos visam ao desenvolvimento do autocui-dado por meio de orientações que possibilitem a prevenção de doenças, de com-plicações de doenças já instaladas, a recuperação ou manutenção da saúde:

Educação em Saúde é fazer com que o indivíduo tenha conhecimento dos problemas e ajudá-los a buscarem soluções adequadas para que não haja complicações… (E11)

O foco da ação educativa baseia-se no comportamento dos indivíduos e suas implicações na etiologia das doenças crônico-degenerativas. Assim a educação em saúde visa estimular os indivíduos a adotar os estilos de vida

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mais saudáveis, por meio das informações, individualmente e em grupo acompanhado ou não de perguntas (19).

Há, porém, concepções que avançam no sentido de emergir no conceito de educação em saúde a dimensão de uma ação transformadora, que leva aos sujeitos da ação educativa uma abordagem mais reflexiva e política, voltada à resolução de problemas e modificações na realidade de saúde. Tal aspec-to evidencia uma dimensão política e libertadora da ação educativa, na me-dida em que os estudantes explicitam uma visão crítico-reflexiva, presente no conceito e, de certo modo, extrapola o caráter puramente preventivo de doenças, mas avança para a perspectiva da promoção da saúde:

... é a organização de ações de maneira crítico-reflexiva de caráter ava-liativo onde as ações recebem um feedback para que sejam melhoradas. Ação educativa faz pensar, cria conhecimento novo. (E11)

A pedagogia conhecida como problematizadora/libertadora, parte do princípio de que, num mundo de mudanças rápidas e profundas, o impor-tante não são os conhecimentos ou ideias, nem os comportamentos corretos e fiéis ao esperado, mas o aumento da capacidade das pessoas e grupos para detectar os problemas reais e buscar solução original e criativa. A experiên-cia que deve ser valorizada é a observação grupal da própria realidade, o diálogo e a participação na ação transformadora das condições de vida (20).

Para os estudantes de Enfermagem, ser agente educador significa ser capaz de transmitir o conhecimento de forma clara e objetiva, tendo como base a metodologia de ensino tradicional. Para isso, o estudante de Enfermagem deve saber o que e para quem se direciona a ação educativa, como e para quê, evidenciando a finalidade da ação educativa. Identificar os sujeitos que participarão da ação educativa é de suma importância, pois segundo os en-trevistados, o enfermeiro no papel de educador deve voltar suas atividades para a prevenção de doenças e promoção da saúde. Os depoimentos revelam que o enfermeiro pode realizar a ação educativa por meio de palestras, pan-fletos, cartilhas ou diálogo com o paciente. A finalidade da ação educativa esta voltada à mudança de hábitos e conceitos, à melhora da qualidade de vida e à estabilização da doença e manutenção do cuidado.

Neste contexto, acredita se que uma pessoa que é educada sobre o seu problema, têm a capacidade de discutir, decidir e agir com maior segurança, sobre seu estado de saúde, por meio da autonomiaadquirida (7). Entende-se nque quanto maior o conhecimento do paciente sobre seu estado de saúde, menos chance ele tem de abandonar o tratamento.

Na atualidade há um grande interesse nas instituições de saúde em garantir a qualidade e a segurança na atenção aos seus pacientes. A Joint Commission International ratifica ao comtemplar a educação aos pacientes e sua família como um ítem de qualidade e segurança (21):

O educador tem que ter e ser disposto a passar o conhecimento para outra pessoa de forma clara... (E3)

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Concepções de estudantes de Enfermagem sobre Educação em Saúde no cuidar em Enfermagem

Conhecimento da patologia do paciente e como agir com o pa-ciente e também tirar as dúvidas do paciente. (E3)

O agente educador é aquele que transmite de forma simples e objetiva o conhecimento teórico-prático adquirido ao longo do curso. (E4)

A formação assume hoje um papel que transcende àquele ensino que pretende a mera atualização científica pedagógica e didática, ou seja, ela se transforma na possibilidade de criar espaços de participação, reflexão e formação para que as pessoas adquiram conhecimento e sejam preparadas para poder conviver com a mudança e a incerteza que não só se limita aos anos de estudos na universidade e sim faz parte de um processo contínuo ao longo da vida (22).

Há necessidade de uma comunicação pedagógica na interação alu-no-docente para o desempenho de um papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem, onde o diálogo como forma de comunicação aponta a transmissão, a transferência e a construção do conhecimento e a formação de uma pessoa autônoma e independente (23).

Na prática da ação educativa, duas categorias foram evidenciadas: conhecimentos e desenvolvimento de habilidades e atitudes. Os conhecimen-tos mencionados estão expressos na fala a seguir:

Conhecimentos científicos, gerenciais, antropológicos, psicológicos e habilidades na comunicação como percepção e técnica de atitudes de liderança… (E1)

O conhecimento técnico-científico é o conteúdo essencial ministrado nas disciplinas do curso de graduação em enfermagem. Ele faz parte dos instrumentos básicos de enfermagem.

Durante o período de graduação, os estudantes de Enfermagem po-dem desenvolver as práticas educativas por meio do estágio curricular, na clínica de Enfermagem e durante os Programas de Extensões Comunitárias.

O conhecimento técnico-científico serve de base para o estudante de Enfermagem, quando este se encontra diante de um paciente com uma de-manda específica de saúde. Esta base constitui alicerce para a ação educa-tiva e deve servir também para que o estudante realize o raciocínio clínico e crítico. Além de que ao realizar sua ação, o faça com reflexão, crítica, aná-lise e avaliação.

Na categoria Habilidade e Atitudes foram apresentadas pelos estu-dantes de Enfermagem características de ordem pessoal: comunicação, li-derança, empatia, disponibilidade, equilíbrio emocional, ser desprovido de preconceito, gostar do que faz, saber ouvir, saber conversar, saber trocar informação, saber lidar com diferenças, ser claro e objetivo; da Relação com o outro (relacional): entender o que se quer dizer, implementar o que dese-ja para o outro, adequar as ações à realidade da pessoa, conhecer o outro e suas necessidades, conhecer e observar as necessidades da pessoa, adap-tar as informações conforme grau de instrução, fazer o outro participar do

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processo, saber lidar com as diferenças, implantar no outro o gosto e a im-portância da busca do conhecimento e Institucional: técnica, saber fazer, conhecimento teórico-prático, busca do conhecimento, agilidade, capacida-de de transmitir conhecimento de forma compreensiva, conhecer o método educativo e de ensino, usar diferentes metodologias de ensino.

ConclusãoO estudo revelou que no momento da assistência de enfermagem, os estu-dantes apresentam os conhecimentos técnicos científicos adquiridos, porém suas ações e orientações aos pacientes direcionam-se para o foco curativo na prevenção de doenças. Este resultado evidencia a real necessidade de: man-ter o rigor na atribuição das disciplinas teórica e prática aos docentes, de acordo com a respectiva qualificação profissional e intervenção pedagógica; desenvolver, juntamente com os docentes, estratégias de ensino que possi-bilitem aplicar conceitos de educação voltados também para a promoção da saúde, uma vez que os entrevistados relatam desenvolver atividades do es-tágio curricular supervisionado na Clínica de Enfermagem e em Programas de Extensão Comunitária. Estes locais permitem a prática da ação educativa em comunidades que não apresentam necessariamente uma patologia, mas que esperam atitudes educativas acerca dos problemas de saúde. Assim, os estudantes ampliam os conhecimentos e estendem suas ações para outro foco, além do curativo.

A partir deste estudo, surgem novas possibilidades de pesquisa, como, por exemplo, a investigação das estratégias adotadas pelos docentes da IES, e da maneira como é conduzida a temática da educação em saúde nas au-las teóricas e nas atividades práticas do ECS ou, ainda, dos Programas de Extensão Comunitária, preenchendo, assim, lacunas ainda existentes na prática pedagógica em relação aos diferentes níveis de atenção à saúde.

Conflicto de interesesNão há qualquer conflito de interesse dos autores em relação a este manuscrito.

FinanciamentoNão houve apoio financeiro.

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Conocimiento e importancia en los estudiantes de Enfermería sobre el consentimiento informado en actos del cuidado de enfermería1

gloria Bautista Espinel2

doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.cieeCómo citar: Bautista Espinel G. Conocimiento e importancia en los estudiantes de

Enfermería sobre el consentimiento informado en actos del cuidado de enfermería. Investig

Enferm. Imagen Desarr. 2015;17(2): 67-84. http://dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.ciee

1. Artículo original de investigación producto académico del Doctorado de Bioética de la Uni-

versidad El Bosque, Bogotá, Colombia. Autorizado su envío para publicación mediante

Comité Académico del día 16 de julio de 2014, acta 21. Recibido: 22 de agosto de 2014.

Aceptado: 16 diciembre de 2014. Disponible en línea: 2 de mayo de 2015.

2. Enfermera, Universidad Francisco de Paula Santander, Cúcuta, Colombia. Especialista

en Práctica Pedagógica Universitaria, Universidad Francisco de Paula Santander; en Ge-

rencia en Salud, Universidad del Norte, Colombia, y en Gestión Aplicada en Salud, Ponti-

ficia Universidad Javeriana, Colombia. Estudiante del Doctorado de Bioética, Universidad

El Bosque, Colombia. Docente tiempo completo del programa de Enfermería, Universidad

Francisco de Paula Santander. Correo electrónico: [email protected]

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Gloria Bautista Espinel

ResumenIntroducción: el consentimiento informado (CI) está fundamentado en el principio bioé-

tico del respeto a la autonomía. Su utilidad en los actos de cuidado, con frecuencia,

se relaciona más con aspectos administrativos e incluso jurídicos y se antepone a la

visión deontológica en la que se fundamenta la relación enfermero-paciente. Es un

acto inherente a las prácticas de cuidado que plantea un desafío para el desarrollo

ético y humanístico de la disciplina. Objetivo: identificar el conocimiento e importan-

cia que los estudiantes de enfermería tienen sobre el CI aplicado a los actos propios

del cuidado de enfermería, mediante la teoría de los patrones del conocimiento en en-

fermería (PCE). Metodología: estudio descriptivo, cuantitativo trasversal, muestra de

184 estudiantes, instrumento de diseño propio; tipo escala de Likert, con 40 ítems,

distribuidos sobre las variables: conocimiento e importancia del CI. En la validación

del instrumento se realizó: validez de contenido mediante juicio de expertos, evalua-

ción de propiedades métricas mediante alfa de Cronbach (coeficiente de 0,838) y prue-

ba piloto con 21 estudiantes. Para el análisis de los datos se utilizó el softwate SPSS

versión 22.0.0 y la información se presentó en diagramas de dispersión matricial; his-

torial de conglomeración y dendogramas, aplicando análisis tipo clúster. Resultados:

no hubo diferencias en los valores entre hombres mujeres. Las tipologías de clúster

desarrolladas generaron cuatro clasificaciones taxonómicas dentro de la conceptua-

lización del CI. Conclusión: Con el apoyo de la teoría de los PCE se determinaron los

patrones del conocimiento que están más favorecidos y cuáles tienen un desarrollo

incipiente. Se da poca importancia al documento escrito, y más relevancia al proceso

de suministro de información en la ejecución de actos de cuidado.

Palabras clave: ética en enfermería; consentimiento informado; atención de enferme-

ría; conocimiento

Knowledge and importance in nursing students of informed consent in acts of nursing care

AbstractIntroduction: informed consent (IC) is based on the bioethical principle of respect for

autonomy. Its usefulness in acts of care often is more related to administrative and

even legal aspects and overpowers the ethical vision in which the nurse-patient rela-

tionship is based. It is inherent to care practices and poses a challenge to the ethical

and humanistic development of the discipline. Objective: To identify the knowledge and

importance nursing students have about the IC applied to the acts of nursing care,

by applying the theory of nursing's fundamental patterns of knowing. Methodology: A

descriptive, cross quantitative study with a sample of 184 students and self-designed

instrument; Likert-type scale with 40 items distributed on the variables: knowledge

and importance of IC. The validation of the instrument was carried out through a con-

tent validation by expert judgment, evaluation of metric properties using Cronbach's

alpha (coefficient of 0.838) and pilot test with 21 students. For the data analysis we

used the SPSS software (Ver. 22.0.0) and the information was presented in scatter-

plot matrix diagrams; history of clustering and dendrograms, using cluster analysis

type. Results: There were no differences in values between men and women. The de-

veloped cluster typologies produced four taxonomical categories in the IC conceptual-

ization. Conclusion: With the support of the theory of nursing's fundamental patterns

of knowing, the most favored patterns and the ones that are poorly developed were

determined. Little importance is given to the written document, and more relevance

is given to the process of providing information in performing acts of care.

Keywords: nursing ethics; informed consent; nursing care; knowledge

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Conocimiento e importancia en los estudiantes de Enfermería...

Conhecimento e importância nos discentes de Enfermagem do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em atos do cuido em enfermagem

ResumoIntrodução: O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) baseia-se no prin-

cípio bioético do respeito à autonomia. Sua utilidade nos atos de cuido, com frequên-

cia, relaciona-se mais com aspectos administrativos e mesmo jurídicos e antepõe-se

à visão deontológica na que o relacionamento enfermeiro-paciente é alicerçada. É um

ato inerente às práticas de cuidado que coloca um desafio para o desenvolvimento

ético e humanístico da disciplina. Objetivo: identificar o conhecimento e importância

que os discentes de enfermagem têm sobre o TCLE aplicado aos atos relativos ao cui-

dado em enfermagem, mediante aplicação da teoria dos padrões de conhecimento da

enfermagem (PCE). Materiais e métodos: estudo descritivo, quantitativo transversal,

amostra 184 discentes, instrumento de desenho próprio; tipo escala de Likert, com

40 itens, distribuídos sobre as variáveis: conhecimento e importância do TCLE. Na

validação do instrumento realizou-se: validação de conteúdo por pareceres de peritos,

avaliação de propriedades métricas usando alfa de Cronbach (coeficiente de 0,838) e

teste piloto com 21 alunos. Análise e tabulação: software SPSS apresentado em dia-

gramas de dispersão matricial; historial de conglomeração e dendogramas, aplican-

do análise tipo cluster. Resultados: não houve diferença nos valores entre homens e

mulheres. Os tipos de cluster gerou quatro classificações taxonômicas desenvolvidas

no conceituação do TCLE. Conclusão: Com apoio da teoria dos PCE determinaram-se

os padrões do conhecimento que foram mais favorecidos e quais têm desenvolvimen-

to incipiente. Deu-se pouca importância ao documento escrito e maior relevância ao

processo de fornecimento de informação no exercício de atos de cuidado.

Palavras-chave: ética em enfermagem; consentimento informado; atenção em enfer-

magem; conhecimento

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Gloria Bautista Espinel

Introducción El consentimiento informado (CI), aplicado a los actos propios del cuidado en enfermería, es un proceso que poco se ha trabajado de forma explícita en el marco del desarrollo disciplinar. Está integrado a los actos que el profesional desarrolla y hace parte del principio bioético, de respeto por la autonomía.

En Colombia, su aplicación en la profesión se sustenta en las leyes 266 de 1996 (1) y 911 de 2004 (2). Por otra parte, el código deontológico de la Clasificación Internacional de Enfermedades (CIE) para la profesión de enfermería, revisado en 2012 (3), reafirma la responsabilidad de enfermería en su obtención.

Su aplicación le permite al paciente con capacidad de decisión el re-conocimiento del derecho, a tener criterio propio, sobre las diferentes opcio-nes que se le deben presentar, ya sea sobre su diagnóstico, las posibilidades terapéuticas disponibles a su alcance y el papel activo que él mismo desem-peña en el proceso de toma de decisión.

El acto de obtener el CI por parte del profesional de enfermería deman-da de este una conducta ética, conocimiento del marco legal y de los momen-tos de la atención en que este aplica, junto a la disposición humanística, que se integra a su gestión, de tal manera que la información suministrada sea clara, precisa, completa y veraz. Pero, cabe preguntar: ¿cuál sería la infor-mación adecuada? ¿Es igual la cantidad y contenidos de información para todas las personas? ¿El CI aplicará, a todos los actos de cuidado que en-fermería realiza? ¿Es necesario que en todo acto este se realice por escrito? ¿En cuáles actos se requiere formato especial? ¿Debe existir un documento exclusivo para la profesión de enfermería?

Las respuestas a estas preguntas no son claras y se requiere, en gran medida, indagar todos los aspectos que en un momento dado son necesarios para la toma de decisión por parte del paciente. Así mismo, no se puede co-rrer el riesgo de sobrecargar al paciente con exceso de información que con-funda, atemorice o genere rechazo, frente a la acción de cuidado planteada.

Las anteriores acciones implican saber, conocer y comprender el con-junto de prácticas de cuidado que involucran sus diferentes formas de imple-mentación. En muchas oportunidades, el profesional de enfermería contribuye a la obtención del CI para otros profesionales. En otras, esta responsabilidad se le delega directamente, sin que esto implique que está trabajando este pro-ceso en función de los actos propios de la profesión. Así, se desconoce que esta actuación no corresponde al ámbito de acción de enfermería.

El actual esquema de atención en salud colombiano ha trasformado el papel del CI, al punto que es visto más como como documento de tipo ad-ministrativo que se debe diligenciar, dado el carácter legal que este reviste. Pero no se comprende el real proceso que este involucra y se deja de lado la trascendencia que su obtención tiene para la disciplina y los futuros profe-sionales de enfermería.

Los estudiantes de pregrado deben conocer y establecer la importan-cia del CI de tal forma que su correcta aplicación les permita fortalecer los elementos éticos y bioéticos que se están implementando en los programas de enfermería. En una práctica asistencial, cada vez más despersonalizada,

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Conocimiento e importancia en los estudiantes de Enfermería...

urge incorporar estos elementos para que el ejercicio profesional no se dilu-ya únicamente en el conocimiento teórico-práctico de los procesos y proce-dimientos de cuidado.

El marco legal colombiano y el contexto bioético desde el cual se ha desenvuelto el CI ha generado procesos y actividades en las instituciones de salud, para que estas trabajen en la tarea de brindar a sus usuarios el trato que la ética, la bioética y el marco legal establecido por el Sistema Obligatorio de Garantía de Calidad en Salud (4) reclama.

Durante la fase de construcción de contexto local —desarrollada me-diante entrevistas con las coordinadoras de enfermería de siete instituciones prestadoras de servicios de salud (IPS)—, en el marco de la presente investi-gación, se evidenció la presencia de “modelos de CI informado de dos tipos: formatos de consentimiento informado exclusivos para el profesional de en-fermería usado en procesos específicos como: venopunciones, aplicación de hemoderivados, postura de catéter drum y aplicación de quimioterapia”. Así mismo, se identificó en el ámbito ambulatorio la existencia de un formato de uso general, es decir, que podía ser utilizado por todos los profesionales del equipo de salud, tal es el caso del CI que se aplica en la preprueba de VIH/sida durante la atención prenatal (utilizado por bacteriólogos, psicólo-gos, médicos o enfermeros).

En las IPS consultadas no se encontró CI en enfermería como docu-mento integrado a los anexos de las historias clínicas, tal y como lo plantea el artículo 11 de la Resolución 1995 de 1999 (5), y no se evidenció en los pro-cesos de atención de enfermería la existencia de procedimientos documen-tados en relación con este.3

En enfermería, Bárbara Carper (6) fue la primera en considerar cuatro patrones del conocimiento enfermero: empírico (o científico), personal, ético y estético, que requieren procesos diversos de educación-aprendizaje per-manente e interrelacionado a fin de formar a un profesional en condiciones de responder a la complejidad de los desafíos que enfermería debe enfrentar:

El marco teórico conceptual de Carper, considerado de gran impacto ya que aborda desde una nueva perspectiva la relación arte y ciencia de enfermería a través de los “patrones de conocimiento Fundamentales en enFermería” (PCE). Este se sustenta en cuatro patrones: Empírico (ciencia de la enfermería), ético (componente moral), El personal o émi-co (identidad) y el estético (el arte de enfermería). Cada patrón de co-nocimiento tiene una expresión formal en palabras o teórica y la ex-presión en acciones o en la práctica (nondiscursove). (Adaptado de [7])

Carper consideró cuatro formas de conocer propias de la enfer-mería, las cuales llamó patrones de conocimiento de enfermería (PCE):

3. Fase de construcción del contexto mediante entrevista formal realizada a las coordinado-

ras de enfermería de siete IPS públicas y privadas de la ciudad de Cúcuta durante el de-

sarrollo de la investigación: Conocimiento e importancia que los estudiantes de enfermería

de la UFPS tienen sobre consentimiento informado aplicado en actos propios del cuidado

de enfermería 2013.

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el empírico, el ético, el del conocimiento personal, y el estético. El patrón empírico tiene un carácter teórico-científico y de predicción de hechos; el patrón ético, uno de creencias y valores morales; el patrón personal; uno de autenticidad del proceso interpersonal entre enfermera(o) y pa-ciente, y el patrón estético, uno sobre lo que es significante en cada comportamiento individual del paciente, sobre el arte en el acto de en-fermería y del cuidado buscando hacer el análisis desde la propuesta de Bárbara Carper en 1978, ajustada por María D. de Villalobos 1998 sobre los patrones del conocimiento en enfermería, tales como formas de expresión y de evidencia del tipo de conocimiento que produce en-fermería; para el presente estudio se utilizaron los cuatro patrones propuestos. Adicionalmente se integraron a los procesos propuestos por Bárbara Carper en 1978, los ajustes estructurados por María D. de Villalobos 1998, relacionados con comunicación y credibilidad. (8)

Es fundamental que el profesional de enfermería, además de poseer conocimientos científicos, posea aptitudes comunicacionales y actitudes para empatizar y compartir con el paciente. Como lo plantea Lopera de Peña (9): “conocer sus características personales y necesidades de información espe-cíficas, así sabrá no solo que debe decir sino también cómo decirlo”.

De esta manera será posible contribuir a la construcción ética del ejercicio del futuro profesional de enfermería, y que esta construcción sir-va de guía para el fortalecimiento de la profesión. En lo académico, estos elementos deben ser reforzados, integrados e investigados por los docentes, para así replantear los abordajes que la formación del futuro profesional en enfermería requiere.

MetodologíaLa investigación realizada es de tipo descriptivo-cuantitativo de corte tras-versal en la que se indagó sobre los conocimientos e importancia que los involucrados daban a las cuestiones planteadas en su objetivo, todo ello in-merso en el concepto de CI, aplicando la teoría de los patrones del conoci-miento en enfermería.

La muestra correspondió a 184 estudiantes seleccionados a través de un muestreo no probabilístico por conveniencia y que cumplían con los cri-terios de inclusión (estudiantes del programa de enfermería durante el pri-mer semestre de 2013, y que voluntariamente participaran).

Para el desarrollo de la presente investigación se elaboró un instru-mento de recolección de datos, mediante el diseño de un cuestionario tipo escala de Likert, que constaba de 40 preguntas. El instrumento fue some-tido a prueba de juicio de expertos, con los objetivos de examinar si las instrucciones y los ítems formulados eran comprendidos a cabalidad, de evaluar el vocabulario utilizado, de analizar la funcionalidad del orden y secuencia de las preguntas o de detectar preguntas o ítems que tuvieran escasa utilidad para los objetivos de la investigación. Se evaluaron propie-dades métricas del instrumento mediante alfa de Cronbach y resultó un coeficiente α = 0,838.

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Las preguntas en el instrumento presentaron la siguiente distribu-ción, para lo cual se tomaron en cuenta los cuatro patrones del conocimien-to de enfermería, de acuerdo con los ajustes realizados por María Durán de Villalobos, en 1998 (tabla 1).

Tabla 1. Patrón de preguntas variables: conocimiento e importancia encuesta sobre

consentimiento informado (UFPS 2013) desarrollada sobre la base de los patrones del

conocimiento en enfermería

Patrón

Proceso

ProductoFormas deconocer

Formas de hacer/comunicar

Simbolizar/comunicación

Entender/credibilidad

Crear

Empírico (18-14) (20-21) (1-6) (38-26) Ciencia

Estético (11-15) (13-23) (24-27) (37-25) Arte

Personal(30-16) (17-19) (8-9) (29-39) Identidad

Émico

Ético (3-7) (12-22) (2-4) (5-10) Moral

Preguntas que miden la variable importancia, encuesta CI

Importancia (35-34) (31-32) (28-40) (33-36)

Fuente: elaboración propia

Se realizó una prueba piloto con 21 estudiantes y se encontró que los ítems con respuestas con algún porcentaje de dificultad en cuanto a com-prensión fueron: 23, 26 y 29, que corresponden a los procesos: simbolizar/comunicación, del patrón estético; crear, del patrón empírico, y crear, del patrón émico, ubicados todos en la variable conocimientos. Los ítems de la variable importancia no presentaron ninguna dificultad. A partir de los ha-llazgos y de las observaciones de los estudiantes se ajustó el instrumento en el que se presentan los ítems anteriores con menor índice de comprensión y se le realizaron tres variaciones gramaticales. Los ítems se ajustaron a 23, 26 y 29. En este proceso, para comprobar la lectura del instrumento y su compresión, se solicitó a los expertos su valoración final.

Para la aplicación del instrumento se tuvieron en cuenta los aspectos éticos contemplados en la Resolución 8430 de 1993 (10), y aquellos que apli-caban a la metodología del estudio seleccionada. Los estudiantes que cum-plían con los criterios de selección y que accedieron a participar firmaron el CI respectivo. La investigación fue presentada al comité de investigación de la universidad, el cual aprobó su desarrollo mediante acta. Para el análisis de los datos se utilizó el software SPSS versión 22.0.0.

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Resultados grupo de estudio

Caracterización de la población

El grupo de estudio estuvo conformado principalmente por estudiantes de sexo femenino (87,5 %), en el rango de 17 a 21 años (67,9 %). Los estudiantes de sexo masculino tienen una baja presencia equivalente al 12,5 %. Solo el 2,3 % de los estudiantes tiene edades entre 27 y 31 años. La edad promedio se ubicó alrededor de los 20,48 años con una baja variabilidad, represen-tada por una desviación típica de 0,15 años. El 50 % del grupo tiene edades por debajo de 20 años. Aproximadamente, el 50 % de los estudiantes cur-sa los 3 últimos semestres de la carrera, los estudiantes de tercer semestre solo representan el 13,6 %.

La distribución de respuestas agrupadas por patrones del conocimien-to, a partir de la teoría de Carper (1978) y tomando como referente el marco epistemológico planteado por Durán Villalobos (8) sobre las cuatro formas de conocer propias de enfermería, y que se constituyen en los fundamentos ontológicos y epistemológicos de la disciplina, se presentan por patrones así:

Patrón empírico. Dimensión: “Formas de conocer”. Más del 80 % mani-fiesta algún desacuerdo con que el CI no se aplique a todas las acciones de en-fermería del área clínica y comunitaria, sean invasivas o no. Aproximadamente el 54 % manifiesta estar en alguna forma de acuerdo, con que el CI solo se aplique en procedimientos invasivos. Dimensión: “Formas de hacer/comuni-car”. El 52,2 % manifestó estar completamente de acuerdo con que los pro-tocolos de enfermería deben incluir las intervenciones y tipo de CI.

Patrón estético. Dimensión “Formas de hacer/comunicar”. Aproximada-mente el 73 % está de acuerdo con que en enfermería exista el CI por escrito y el 60,9 % manifestó estar en desacuerdo con que su uso esté vigente y que pueda aplicarse en áreas distintas como la asistencia en las comunidades. Dimensión “Entender”, el 61,4 % expresó estar en desacuerdo con que la sola firma del paciente garantice la comprensión total de la información. El 86 % expresó estar de acuerdo que al aceptar y ser consecuente con la autonomía del paciente se trabaja en condiciones de igualdad con el enfermo. Dimensión “Crear”, el 52,7 % expresó estar en desacuerdo con que exista una adecua-da formación en salud sobre la manera como se debe informar y gestionar el cuidado para aplicar adecuadamente el CI escrito.

Patrón émico. Dimensión “Simbolizar”. El 55 % manifestó estar en desacuerdo con que el CI firmado por el paciente solo se obtenga cuando el paciente no acepte someterse a determinado procedimiento. Cerca del 80 % indicó estar de acuerdo con que los cuidados de enfermería relacionados con los dominios de confort e higiene solo requieran el asentimiento, con regis-tró en la historia clínica.

En la dimensión “Entender”, cerca del 82 % están de acuerdo con que el CI no aplica en casos de urgencia manifiesta (subrogado en la familia o acompañante, así como el menor de edad o paciente inconsciente e incapaz) y en enfermedades de riesgo para la salud pública. En la dimensión “Crear”, el 57 % de los estudiantes manifestó estar en desacuerdo con proporcionar

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toda la información cuando se suministran tratamientos a niños; en contra-posición, más del 85 % expresó estar de acuerdo con que, en caso de niños, se requiere su asentimiento, pero son los padres o representantes legales quienes deben dar el CI por escrito.

Patrón ético. En el análisis descriptivo de las variables que lo compo-nen, en la dimensión “Entender” la gran mayoría (91,3 %) expresó estar de acuerdo con que el CI está fundamentado en la ética y en la bioética; además, el 50 % indicó estar de acuerdo con que el CI forma parte de los derechos del paciente. En contraparte, un 40 % está en desacuerdo con esto.

Importancia del consentimiento informado

El 86,5 % del grupo expresó estar de acuerdo con que el CI es garante del res-peto al enfermo. Cerca del 53 % de los estudiantes manifestó su desacuerdo respecto a que para enfermería sea relevante si el enfermo acepta o rechaza los cuidados de salud y tratamiento. La figura 1 muestra los valores medios de las puntuaciones de los patrones por grupos. Destaca el valor medio más elevado es el de patrón ético de conocimiento, en comparación con el resto de patrones. El patrón con menos puntuación es el patrón empírico, cuyos valores medios oscilan entre 24 y 25 puntos.

32,00

30,00

Patrón empírico

Patrón estético

Patrón émico

Patrón ético

28,00

Med

ia

Grupos etarios

26,00

24,00

De 17 a 21 años De 22 a 26 años De 27 a 31 años

Figura 1. Puntuaciones medias en patrones de conocimiento por grupos etareos

Fuente: elaboración propia

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A la pregunta: ¿existe variación en los valores medios de cada patrón de conocimiento (empírico, émico, estético y ético) en función de los grupos? Se aplicó el análisis de varianza (Anova). Los resultados permiten plantear que existen diferencias significativas al 5 % en los valores medios de las pun-tuaciones en los patrones estético, émico y ético. Así lo demuestran los va-lores de p = 0,027 < 0,05; p = 0,022 < 0,05 y p = 0,026 < 0,05, que rechazan la hipótesis de igualdad de medias y permiten concluir que existen diferen-cias en los valores medios de los patrones de conocimientos por grupos. Un análisis post hoc de Duncan de subconjuntos homogéneos (11) permite con-cluir que tales diferencias son marcadas por el avance de la edad, específi-camente en el grupo de estudiantes con edades comprendidas entre 27 y 31 años. Una inspección general permite apreciar un comportamiento similar al de los grupos, esto es, valores más elevados de las puntuaciones medias del patrón ético en comparación con el resto de patrones y una notable pre-sencia de puntuaciones bajas en el patrón empírico.

Sobre la pregunta: ¿existen diferencias en las puntuaciones medias entre hombres y mujeres? Las pruebas del Anova permiten contrastar tal interrogante y muestra valores de p > 0,05 (p = 0,842; p = 0,944; p = 0,905 y p = 0,645), e indican que no hay diferencias significativas en los valores medios entre hombres y mujeres en lo que respecta a las puntuaciones me-dias de cada patrón de conocimiento. Al considerar el semestre que cursan los estudiantes (del tercero al octavo) se encuentra de forma similar que las puntuaciones medias más elevadas corresponden al patrón de conocimien-to ético y que las menos ponderadas corresponden al patrón empírico. Los patrones émico y estético entrecruzan sus valores medios aproximadamen-te entre 26 y 29 puntos. Los resultados del Anova permiten evaluar la pre-sencia de diferencias significativas en los valores medios de las puntuacio-nes de los patrones de conocimiento en función del semestre cursado. Con un valor de p = 0,001 < 0,05 en el patrón émico, se evidencian diferencias significativas al 5 % en los valores medios de este patrón en función del se-mestre cursado. Un análisis post hoc de Duncan permite distinguir en qué semestre de la carrera se encuentran tales diferencias. Se puede vislumbrar que a partir del tercer semestre ya se puede distinguir una diferencia en los valores medios de las puntuaciones de los patrones del conocimiento y que se marcan principalmente en los semestres cuarto y quinto.

Con la finalidad de evaluar la intensidad de la relación para las pun-tuaciones de los patrones empírico, estético, émico y ético, se aplicó el coefi-ciente de correlación de Pearson. El resultado para las variables considera-das muestra que los patrones ético y estético se encuentran medianamente correlacionadas y que arrojan una medida de r = 0,48. Esta interpretación también es válida entre el patrón émico y ético (r = 0,44). La correlación en-tre el patrón émico y el empírico es baja y equivale a r = 0,12, es decir, las variaciones en una de las variables no afecta sustancialmente a la otra. La correlación entre los patrones éticos y empíricos son prácticamente nulas, pues se encuentra próxima a cero (r = 0,03). Se puede decir que en estos pa-trones se encuentran prácticamente incorrelacionadas.

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La figura 2 muestra los diagramas de dispersión para las relaciones de cada una de las variables consideradas. En ella se observa una relación lineal moderada y positiva entre los patrones émico, estético y ético; también se aprecia cómo la nube de puntos para cada par de valores considerados se aglomera en función de una línea recta. Entre el patrón empírico y el ético se observa una nube de puntos dispersa.

En un intento por identificar la estructura interna de cada patrón de conocimiento del CI, se desarrolló el análisis de clúster o análisis de conglo-merados. Se adopta como método para la obtención de los grupos la “vincu-lación intergrupos”. Los resultados se muestran de forma sistemática a tra-vés del historial de conglomeración y el dendograma. Así mismo, se presenta la interpretación de la nueva estructura y se muestran los nuevos elemen-tos obtenidos, que encierran en sí mismos un significado teórico-práctico.

Patr

ón e

mpír

ico

Patr

ón e

stét

ico

Patr

ón é

mic

oPatr

ón é

tico

Patrón empíricoPatrón estéticoPatrón émicoPatrón ético

Figura 2. Dispersión matricial entre las puntuaciones de los patrones: empírico, es-

tético, émico y ético

Fuente: elaboración propia

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Patrón estético. Para el análisis del patrón de conocimiento estético, una vez aplicada la técnica, el historial de conglomeración, en este análisis el salto más claro del coeficiente de aglomeración se observa de la etapa 3 (370) a la etapa 4 (479), lo que determina la presencia de dos grupos. En con-secuencia, se considera la alternativa adecuada para representar al conjun-to de variables analizadas. Al interpretar estos conglomerados, el primero corresponde a los elementos relacionados con la “operación del uso del CI”; mientras que el segundo conglomerado encierra aspectos que tienen que ver con la “gestión de la aplicación del CI”. De este modo se hace una aproxima-ción a la visión dual del patrón estético de conocimiento, que apunta hacia aspectos teóricos prácticos que hacen referencia a la operacionalización del uso y la gestión de la aplicación del CI, considerados entonces como “aspec-tos administrativos del CI”.

Patrón émico. Del historial de conglomeración se desprende que exis-te un cambio importante de la etapa 3 a la 4 con un coeficiente de 375,66 a 601,00. De forma similar, la figura 3 permite percibir en la parte izquierda la clara configuración de dos clústeres que son unidos en uno solo en la eta-pa final. Interpretando los conglomerados obtenidos a un primer grupo se le denominó: “momentos de aplicación del CI” y el otro “condiciones y comuni-cación sobre el funcionamiento del CI”. Ambos grupos constituyen el patrón émico, sobre el conocimiento del CI y tratan sobre los aspectos operativos-comunicacionales que abarca la aplicación del CI.

01PRG2

PRG3

PRG5

PRG12

PRG7

PRG22

PRG10

PRG4

2

4

7

6

8

6

3

5 10 15 20 25

Figura 3. Dendograma para la formación de conglomerados del patrón ético de conocimiento

Fuente: elaboración propia

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Patrón ético. El historial de conglomeración para los ítems que con-forman el patrón ético (figura 3) muestra su salto más significativo de la etapa 3 (384) a la etapa 4 (562) y deja clara la conformación de dos grupos; además, se aprecia en esta figura la constitución progresiva de cada uno de los grupos. El primer clúster agrupa los elementos que dan cuenta de una “visión legalista”, complementada con una “referencia a los derechos hu-manos” en el segundo clúster se destaca una visión más humanista del CI. Ambas concepciones constituyen un marco para delimitar los derechos de los pacientes y aspectos jurídicos-legales que afectan la aplicación del CI.

Patrón empírico. Se aprecia que el salto más amplio se da de la etapa 3 (350) a la etapa 4 (466) y que marca la configuración de dos grupos. Al in-terpretar la configuración de los clústeres para el patrón empírico de cono-cimiento emerge un primer grupo denominado “conocimiento teórico del CI” y el segundo grupo se relaciona con los “procedimientos de aplicación del CI”. Ambas dimensiones pueden leerse como los fundamentos procedimen-tales en la aplicación del CI. Para finalizar se recurrió a la técnica denomi-nada matriz de triangulación; para ello la matriz resultante sintetizó el uso de las tres diferentes técnicas de análisis empleadas en el presente estudio: análisis descriptivo (AD), análisis factorial (AF) y análisis de conglomerados (AC). Desde esta perspectiva, y de acuerdo con lo planteado por Arias (12).

DiscusiónLa importancia otorgada por los estudiantes de enfermería al CI escrito es poca, ya que cerca de la mitad del grupo no ha usado nunca un formato de CI exclusivo para actos de cuidado en enfermería. Un alto porcentaje planteó su desacuerdo en el uso del CI en procedimientos invasivos de enfermería.

Similar situación se observó en los resultados obtenidos por Martín y colaboradores (13) en un estudio descriptivo realizado en la Comunidad Autónoma de la Región de Murcia. Se analizó el acto del CI por enfermeros(as) de urgencias y emergencias, y en los resultados se obtuvo que:

[…] los enfermeros/as no tienen registros documentados de consenti-miento informado para procedimientos invasivos en urgencias. Se des-taca que la realización de procedimientos invasivos es llevada a cabo por los Enfermeros/as sin supervisión de otro profesional en un 83 % de los casos, desconociendo en un 69 % de los casos la legislación vi-gente en materia de información al paciente. Un 43 % de los enferme-ros/as encuestado nunca solicita el consentimiento informado ante un procedimiento invasivo, aun así el 93 % refiere no haber tenido proble-mas nunca con el consentimiento informado. El resto lo solicita de for-ma exclusivamente verbal y como requisito ético. (13)

En la variable conocimiento por grupos de edades se evidenciaron diferencias claras en las respuestas para los patrones émico, estético y éti-co; pero no se observan variaciones en el patrón empírico. Existe una bre-cha significativa en lo abstracto del conocimiento de enfermería (teorías y modelos) que representa el patrón empírico, el cual en todos los grupos de

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edades mantienen un mismo nivel de percepción y frente a su aplicabilidad en el campo práctico.

Resultados concordantes se encontraron en el estudio de Capretti y colaboradores (14), respecto al CI: el 88 % de los encuestados refiere cono-cer el concepto. Al interrogarlos respecto a si creen que deben realizar el CI relacionado con el riesgo del tratamiento, el 27 % contestó: “ante tratamien-tos de elevado riesgo”, el 14 % en “riesgo moderado” y el 59 % ante “cualquier tratamiento”. Respecto a la decisión en el tratamiento, los encuestados con-sideran: “el paciente debe ser siempre informado”, en el 95 % de los casos, y el 5 %, “solo en situaciones de riesgo”. Ningún encuestado de este grupo considera que debe ser el profesional quien decide si informa o no al pacien-te. Con respecto a ofrecerle al paciente varias opciones para que él decida, consideran realizarlo “siempre” el 27 %, “frecuentemente” y “a veces” el 23 % y en ningún caso la respuesta fue “nunca” (14).

En los patrones de respuestas existen cambios significativos, lo cual implica que, desde la perspectiva teórica de los patrones del conocimiento, hay grandes variaciones entre los estudiantes, por grupos de edad. Se en-cuentran principalmente variabilidades en el conocimiento ético o conoci-miento moral, lo que se apreció con marcadas diferencias al momento de valorar y clarificar situaciones éticas, diferenciándolas de conceptos teóri-cos, que para ellos eran más claros. Esto parece ser un proceso perceptivo propio de los estudiantes, ya que en la encuesta sobre valores profesionales de los enfermeros, según la percepción de los estudiantes de enfermería en tres universidades de Bogotá.

López (15) encontró que las preguntas relacionadas con los valores éticos, morales y estéticos evidencian mayoritariamente que estos conside-ran extremadamente importante: proteger los derechos morales y legales de los pacientes, salvaguardar el derecho de los pacientes a la intimidad y garantizar la confidencialidad del paciente. Mientras que en el hacer frente a los profesionales con prácticas inapropiadas o cuestionables, el 17 % res-puestas considera estas poco importante o nada importante, siendo este el ítem que con mayor frecuencia identificaron los estudiantes, como el menos importante para sus profesores. Desde su perspectiva, seguido del relacio-nado con la defensa del derecho de los pacientes.

El patrón émico presentó variaciones significativas entre la traduc-ción de las valoraciones éticas y su ejecución en las representaciones prácti-cas planteadas. Esto está muy relacionado con la forma como el estudiante transforma el conocimiento base. Están implicados los procesos de intros-pección personal, dados por el ser mismo; su interiorización refleja su pro-pio quehacer en la valoración que les dieron a las situaciones planteadas.

En el estudio adelantado por Urrutia y Alvarado (16) se hallaron si-militudes en este aspecto relacionadas con los conocimientos teóricos sobre los principios elementales de bioética y algunas formas de comportamien-to relacionadas con estos principios en el personal de enfermería. Es nece-sario ampliar la enseñanza de la ética en los estudiantes de enfermería. Es un imperativo que obedece a los avances del conocimiento y a las presiones que surgen de una cultura en las cuales el dolor, la limitación del esfuerzo

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terapéutico, la muerte y el concepto de calidad de vida, que han adquirido nuevas y perturbadoras connotaciones. Por lo tanto, es necesario formar pro-fesionales que respondan a estas definiciones y respuestas concretas para estas nuevas problemáticas.

Para el patrón del conocimiento estético o arte de enfermería, las varia-ciones fueron altas y reflejan aspectos que guardan relación con la función del diseño del cuidado (crear el cuidado adaptándolo de forma individual según la valoración que este realiza), lo cual es posible, partiendo del bagaje cultu-ral, que el estudiante le aporte y que logrará su máxima expresión a lo largo de su ejercicio profesional, dándole a este su sello individual y diferenciador.

Los anteriores resultados son opuestos a los obtenidos por Gómez y colaboradores (17), quienes describen las características de los comporta-mientos de cuidado identificados por estudiantes al responder un cuestio-nario tipo escala Likert, al que se le aplicaron pruebas de validez facial y de contenido. Se realizó un análisis teórico de los hallazgos en su relación con la epistemología de enfermería y los patrones de conocimiento de en-fermería propuestos por Carper. Los resultados señalan que “la percepción de cuidado en estudiantes de primer semestre de la Facultad de Enfermería de la Universidad Nacional de Colombia se enfoca en los comportamientos de cuidado relacionados con el patrón de conocimiento empírico”, es decir, con los fundamentos de asistencia clínica y técnicas para la atención de enfer-mería y lo propio del patrón ético. Los patrones émico y estético se percibie-ron con menor frecuencia, por lo que se destaca la importancia de formar a los estudiantes en las dimensiones humanísticas del cuidado (17).

Las tipologías de clúster, de acuerdo con los coeficientes de aglomera-ción desarrollados, generaron la siguiente clasificación taxonómica dentro de la conceptualización del CI: para el patrón empírico las dimensiones pueden interpretarse como los fundamentos procedimentales en la aplicación del CI. El patrón estético hace referencia a la operacionalización del uso y la ges-tión de la aplicación del CI, considerados los aspectos administrativos del CI. El patrón ético se constituye en un marco para delimitar los derechos de los pacientes y aspectos jurídicos-legales que afectan la aplicación del CI. El patrón émico trata sobre los aspectos operativos-comunicacionales que abarca la aplicación del CI.

Sobre el particular, el Colegio de Enfermeros de Perú publicó en 2008 (18) un documento que resume la situación actual en el colectivo de enfer-mería en relación con el derecho a la información y el CI. Dentro de las reco-mendaciones más importantes están: “en el proceso del cuidado enfermero debe hacer efectivo el derecho del usuario a ser informado sobre todo proce-dimiento de Enfermería invasivo o no invasivo que se realizará en su cuerpo antes de proceder a efectuarlo”, “Registrar en la historia clínica la informa-ción brindada y la aceptación o no de la persona”, “Tener en consideración la posibilidad de no aceptación del usuario, si esto ocurriera lo recomendable es dialogar, averiguar los motivos y aclarar dudas al respecto. Si persiste la negativa, aceptarla y dejar abierta la posibilidad de que la persona pueda cambiar de parecer. Registrar en la historia clínica el hecho y las medidas tomadas”, “El Consentimiento Informado no es indispensable en casos de

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emergencia, ya que es prioridad salvar la vida de la persona, por lo que la enfermera(o) actuará con el equipo de salud para adoptar las medidas ne-cesarias y realizar las coordinaciones pertinentes”.

ConclusiónSe logró con el apoyo de la teoría de los patrones del conocimiento en enfer-mería determinar cuáles están más favorecidos y establecer cuáles tienen un desarrollo incipiente dentro del grupo de estudio.

Respecto a la importancia que los estudiantes de enfermería le dan al CI, se evidenció que cerca de la mitad del grupo le da poca importancia al do-cumento. Se rescata que informan al sujeto de cuidado y su familia; lo anterior induce a considerar que en pregrado es poco el uso que se ha dado al docu-mento CI y que se privilegia el suministro de información relevante para el paciente, en la ejecución de actos de cuidado de la profesión.

Conflicto de interésNinguno

FinanciaciónUniversidad Francisco de Paula Santander

Referencias 1. Ley 266/1996, por la cual se reglamenta la profesión de enfermería

en Colombia y se dictan otras disposiciones. Diario Oficial 42.710, del 5 de febrero de 1996.

2. Ley 911/2012, por la cual se dictan disposiciones en materia de res-ponsabilidad deontológica para el ejercicio de la profesión de enfer-mería en Colombia; se establece el régimen disciplinario correspon-diente y se dictan otras disposiciones. Diario Oficial 45.693, de 6 de octubre de 2004.

3. Consejo Internacional de Enfermeras (CIE). Código deontológico para la profesión de enfermería [internet]. [Citado 2013 ago 30]. Disponible en: http://www.icn.ch/images/stories/documents/about/icncode_spa-nish.pdf.

4. Decreto 1011/2006, por el cual se establece el Sistema Obligatorio de Garantía de Calidad de la Atención de Salud del Sistema General de Seguridad Social en Salud. Diario Oficial. Disponible en http://www.minsalud.gov.co/Normatividad/DECRETO%201011%20DE%202006.pdf

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6. Carper B. Fundamental patterns of knowing in nursing. Adv Nurs Sci. 1978;1(1):13-23.

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 51-65, julio-diciembre de 2015

Fatores estressores e as estratégias de enfrentamento utilizadas por enfermeiros hospitalares: revisão1

Priscilla Cavalcante lima2

Kerolaynne Cardoso Vieira sabino2

Márcia teles de oliveira gouveia3

Fernanda Valéria silva Dantas avelino3

Márcia astrês Fernandes3

doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.feeaComo citar: Lima P, Sabino KC, Gouveia M, Avelino FV, Fernandes M. Fatores estressores

e as estratégias de enfrentamento utilizadas por enfermeiros hospitalares: revisão Investig

Enferm. Imagen Desarr. 2015;17(2): 51-65. http://dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.feea

1. Artigo derivado de pesquisa. Recebido: 8 de setembro de 2014. Aceito: 5 de dezembro de

2014. Disponível on-line: 2 de maio de 2015.

2. Graduadas em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina-Piauí-

Brasil. Correio-e: [email protected]; [email protected]

3. Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da Universidade Federal do Piauí (UFPI),

Teresina-Piauí-Brasil. Correio-e: [email protected]; [email protected]; m.astres@

bol.com.br

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Priscilla Cavalcante Lima et al.

ResumoObjetivos: analisar a produção científica referente aos principais fatores estressores e

as estratégias de enfrentamento utilizadas por enfermeiros hospitalares. Metodologia:

trata-se de uma revisão integrativa; realizada em julho de 2013 nos bancos de dados

LILACS, Embase e SciELO, resultando na seleção de 16 publicações. Discussão: o

estresse é natural da condição humana e pode ser desencadeado por diversos fatores

que estão direta ou indiretamente ligados ao ambiente hospitalar e para que o estres-

se não se torne patológico existem as estratégias de coping. Conclusões: com o estudo

percebeu-se que não existe uma única estratégia de coping efetiva e que as estratégias

devem ser associadas entre si para o enfrentamento do estresse.

Palavras-chave: coping; estresse ocupacional; enfermeiros

Los factores de estrés y las estrategias de afrontamiento utilizadas por las enfermeras que laboran en hospitales: revisión

ResumenObjetivos: analizar la literatura científica de los principales factores de estrés y estra-

tegias de afrontamiento utilizadas por las enfermeras en el hospital. Metodología: revi-

sión integrativa que se realizó en julio de 2013 en las bases de datos LILACS, Embase

y SciELO. Se encontraron 15 publicaciones que cumplían con los criterios de inclu-

sión. Discusión: el estrés es natural y la condición humana puede ser provocada por

varios factores que están directa o indirectamente vinculados con el hospital, por lo

cual se requieren estrategias de afrontamiento. Conclusiones: en el estudio se obser-

vó que no hay una estrategia única y para que sean eficaces deberían estar asociados

entre sí para hacer frente al estrés.

Palabras clave: afrontamiento; estrés laboral; enfermeras

Stressors and coping strategies used by nurses working in the hospital: review

AbstractObjectives: To analyze the scientific literature of the major stressors and coping strate-

gies used by nurses in the hospital. Methodology: Integrative review held in July 2013

in LILACS, Embase, and SciELO data bases. 15 publications that met the inclusion

criteria were found. Discussion: stress is natural and the human condition can be

caused by several factors that are directly or indirectly linked to the hospital, there-

fore coping strategies are required. Conclusions: the study found that there is no a

single strategy to be effective and those strategies should be associated among them

in order to be effective in coping with stress.

Keywords: coping; work stress; nurses

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Fatores estressores e as estratégias de enfrentamento utilizadas por enfermeiros hospitalares: revisão

Considerações iniciaisO mundo contemporâneo e as novas exigências do mercado exigem profis-sionais cada vez mais especializados e capacitados. Para atender a essas exigências, os profissionais precisam desdobrar-se desenvolvendo várias atividades diárias, mas o dinamismo e a inconstância do mercado acabam gerando tensões, medo e estresse, afetando a qualidade de vida, as tarefas diárias e a interação com as pessoas no ambiente de trabalho.

Os profissionais da saúde, em especial os enfermeiros, são constan-temente confrontados com exigências nem sempre possíveis de serem cum-pridas e que provocam frequentemente o estresse, que é entendido como um estímulo advindo do ambiente interno ou externo e que excede a capacidade de adaptação do indivíduo. Fatores como a carga excessiva de trabalho, jor-nada dupla, reduzido número de profissionais e baixos salários, acarretam risco à saúde do trabalhador e à organização, pois geram baixo desempen-ho, alta rotatividade e absenteísmo (1-2).

Na tentativa de contornar as tensões, os enfermeiros utilizam estraté-gias conhecidas como coping, definidas como um processo dinâmico de es-forços direcionados para a resolução das dificuldades. Coping envolve uma gama de estratégias comportamentais e cognitivas que podem ser usadas para alterar, evitar e reavaliar circunstâncias estressantes ou aliviar seus efeitos. Essas estratégias variam de acordo com o objetivo desejado e incluem intervenções voltadas para o indivíduo, para as relações indivíduo-organi-zação e para o trabalho em equipe (3).

Durante a graduação, os acadêmicos passam por diversos campos de estágio, onde é possível identificar os fatores desencadeantes do estresse presentes no ambiente hospitalar. Contudo, não ficam claras as estratégias utilizadas por enfermeiros para enfrentar, contornar ou evitar os fatores es-tressantes que os afetam. O estudo teve como objetivo analisar a produção científica referente aos principais fatores estressores e as estratégias de en-frentamento utilizadas por enfermeiros hospitalares.

MetodologiaA pesquisa trata de uma revisão integrativa, que tem como objetivo a análi-se de pesquisas, possibilitando a síntese e explicitando as lacunas do con-hecimento existente em uma área particular de estudo (4).

A condução da revisão integrativa foi realizada em seis etapas: identi-ficação do tema e seleção da hipótese ou questão de pesquisa para a elabo-ração da revisão integrativa; amostragem ou busca na literatura; definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados; avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa; interpretação dos resultados e apre-sentação da revisão/síntese do conhecimento (4).

Considerando a temática do estudo, elegeram-se então as seguintes questões norteadoras para guiar a pesquisa: quais os principais fatores es-tressores para os enfermeiros no ambiente hospitalar? Quais as principais estratégias de coping utilizadas por enfermeiros para enfrentar o estresse? Baseada nas perguntas norteadoras foi realizada a pesquisa nos bancos de dados para a seleção dos artigos.

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Priscilla Cavalcante Lima et al.

A busca foi desenvolvida em julho de 2013, nos bancos de dados indexa-dos: Literatura Latino Americana em Ciências da Saúde (LILACS), Embase e Scientific Eletronic Library Online (SciELO), utilizando os descritores em ciências da saúde (DeCs): coping, estresse ocupacional e enfermeiros. Foram critérios de inclusão dos artigos: terem sido publicados entre janeiro de 2008 a julho de 2013, no idioma português e que abordassem a temática do estu-do. Foram excluídos os artigos de revisão, as teses, os editoriais, as disser-tações, artigos que não estavam disponíveis na íntegra e que não abordavam no seu título e resumo a temática do estudo.

A busca por artigos na LILACS foi realizada por meio do refinamento com os itens: coping, adaptação psicológica, esgotamento profissional, en-fermagem e os demais critérios de inclusão supracitados.

Para a busca de artigos na SciELO utilizamos os descritores coping, es-tresse ocupacional e enfermeiros e a filtragem com o assunto: human sciences.

Foram identificados na LILACS para o descritor coping, estresse ocu-pacional e enfermeiros respectivamente: 1127, 770 e 3580 artigos. Na SciELO para os descritores coping, estresse ocupacional e enfermeiros foram iden-tificados sequencialmente: 776, 56 e 1552 artigos.

Na LILACS, para os descritores coping, estresse ocupacional e enfer-meiros realizando o refinamento, foram identificados, respectivamente, 144, 198 e 139 artigos. Na Embase, para os descritores estresse e enfermeiros fo-ram identificados 7 artigos. Na SciELO, para os descritores coping, estresse ocupacional e enfermeiros foram identificados na devida ordem: 262, 63 e 17, todos filtrados utilizando o assunto, human sciences.

Considerando os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 12 artigos na LILACS, sendo para o descritor coping 3, estresse ocupacional 8 e enfermeiros um artigo. Na Embase foram selecionados 3 artigos. Na SciELO foi selecionado um artigo para coping, não foram selecionados artigos para os descritores estresse ocupacional e enfermeiros, totalizando, 16 artigos.

Os resultados estão apresentados de forma descritiva, utilizando-se o fluxograma, objetivando a visualização dos dados encontrados. As infor-mações foram extraídas após a leitura dos artigos e, posteriormente, anali-sadas buscando responder as questões norteadoras.

ResultadosConsiderando os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 12 ar-tigos na LILACS, 3 artigos na EMBASE e um artigo na SciELO. Os artigos selecionados foram obtidos na íntegra e estavam de acordo com o problema da pesquisa e objetivo do estudo. Os artigos identificados nos dois bancos de dados foram contabilizados somente uma vez, no banco de dados com o maior número de artigos selecionados (figura 1).

DiscussãoA amostra é composta por 16 artigos, que abordam os fatores estressantes e as estratégias de coping utilizadas por enfermeiros de ambientes hospita-lares no enfrentamento do estresse laboral.

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Fatores estressores e as estratégias de enfrentamento utilizadas por enfermeiros hospitalares: revisão

Figura 1. Resultados encontrados na seleção dos artigos nos bancos de dados LILACS

e SciELO

Fonte: pesquisa em bancos de dados online, 2013

Quantitativo dos artigos após o refinamento

Seleção dos artigos após os critérios de inclusão e exclusão

LILACS - Identificado

Coping: 1127

Estresse Ocup.: 770

Enfermeiros: 3.580

SciELO - Identificado

Coping: 776

Estresse Ocup.: 56

Enfermeiros: 1552

LILACS - Identificado

Coping: 144 Estresse Ocup.: 198 Enfermeiros:139

SciELO - Identificado

Coping: 262

Estresse Ocup.: 63 Enfermeiros: 17

LILACS - Identificado

Coping: 03 Estresse Ocup.: 08 Enfermeiros:01

SciELO - Identificado

Coping: 01 Estresse Ocup.: 0 Enfermeiros: 0

Total de artigos selecionados: 16

EMBASE - Identificado

Coping: 02 Estresse Ocup.: 01

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Priscilla Cavalcante Lima et al.

A presença do profissional enfermeiro no ambiente hospitalar é neces-sária durante a maior parte do tempo, sendo este profissional um dos mais vulneráveis ao estresse. O estresse ocupacional é resultante de mudanças experimentadas pelos trabalhadores devido ao progresso tecnológico e a mo-dificação constante das exigências do mercado de trabalho, e quando essas não se ajustam às necessidades ou capacidades do trabalhador. O organis-mo, frente a uma situação estressora, procura adaptar-se para que não so-fra consequências físicas, psíquicas e biológicas, nascendo, nesse ponto, as estratégias de enfrentamento ao estresse, o coping (5-7).

Partindo de uma análise mais ampla, o estresse é um processo que envolve vários fatores, que podem estar direta ou indiretamente ligados ao processo de trabalho, sendo gerados por uma alta demanda do público e a baixa disponibilidade de materiais e recursos humanos, promovendo um fator de risco para o estresse ocupacional. Dentro do processo de trabalho de enfermagem, são fatores agravantes: o trabalho monótono, em alguns setores; a exigência de atenção constante; o desdobramento das duplas ou triplas jornadas de trabalho; pelo reduzido número de trabalhadores e ex-cesso de tarefas; dois ou mais vínculos empregatícios; pelos baixos salá-rios, realização de horas extras, dentre outros fatores que estão presentes no cotidiano do enfermeiro hospitalar, afetando diretamente sua qualida-de de vida (5,8).

O cotidiano hospitalar expõe o enfermeiro a situações geradoras de estresse que estão relacionadas à assistência direta ao paciente como o con-vívio com a dor e a morte, que podem levar a fadiga e tensão. Além dessas, estão associadas ao estresse, as formas de organização do trabalho, falta de autonomia, supervisão controladora, prolongadas jornadas de trabalho, ro-tatividade dos setores e o baixo reconhecimento da profissão (6,8-9).

Em unidades fechadas, como a hemodinâmica, identificaram-se como principais circunstâncias favoráveis ao surgimento do estresse: a sobrecarga de trabalho, profissionais com baixa competência e intermediação de confli-tos. Os enfermeiros que apresentaram elevados índices de estresse foram os que fazem esforço para ir ao trabalho e que estão insatisfeitos com a profis-são. Já os que possuem maior experiência profissional, que se sentem satis-feitos com a sua profissão e que administram melhor os conflitos obtiveram índices baixos de estresse (10).

Em se tratando de unidade de emergência clínica, o estresse está re-lacionado à carga de trabalho semanal. Aqueles que trabalham somente na emergência apresentaram menor índice de estresse em relação àqueles que trabalham acima de 40 horas semanais em setores diferentes. Além da car-ga horária foram apontados como fatores estressantes a dificuldade relacio-nadas com clientes e o processo organizacional (11).

Os enfermeiros de UTI pediátrica possuem um maior comprometi-mento com o trabalho em relação aos enfermeiros da UTI neonatal, em que as exigências são altas, mas as recompensas também o são, podendo levar a comportamentos de irritabilidade e competitividade entre a equipe de tra-balho. Esse resultado reforçou outro estudo no qual diz que o excesso de en-volvimento com o trabalho é considerado um fator que pode contribuir com

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Fatores estressores e as estratégias de enfrentamento utilizadas por enfermeiros hospitalares: revisão

o desequilíbrio esforço-recompensa, potencializando seus efeitos nocivos à saúde e ao bem-estar (12,13).

Diferentemente dos estudos supracitados, uma pesquisa realizada com enfermeiros dos hospitais do Brasil mostrou que aqueles que optaram pela unidade em que trabalhavam, não tinham outro vínculo empregatício e que estavam no mesmo setor há um longo período apresentaram baixo nível de estresse, por que quanto maior o tempo de trabalho no mesmo setor menor o estresse, pois o profissional desenvolve segurança técnica e controle sobre as situações estressoras (14).

Na tentativa de enfrentar o estresse existem técnicas denominadas coping, que são definidas como esforços cognitivos e comportamentais que visam reduzir a situação avaliada como estressora ao indivíduo. Os tipos de coping citados nos estudos são: suporte social, que é uma forma de enfren-tamento, em que o indivíduo busca apoio no coletivo para enfrentar as si-tuações estressoras. Resolução de problemas visa o planejamento de ações que buscam resolver os problemas. Autocontrole baseia-se na manutenção do equilíbrio, afim de não agir por impulso. Afastamento e fuga-esquiva, que é a procura pelo distanciamento da situação, até mesmo a sua não resolução. Confronto é entendido como forma de enfrentamento no qual o indivíduo tenta combater com esforços contrários. Reavaliação positiva é a forma de enfrentamento onde o indivíduo tenta reorganizar a situação, visando ame-nizar a carga emotiva dos problemas. Aceitação de responsabilidade é a es-tratégia na qual o profissional assume sua culpa em determinada situação na tentativa da sua resolução (15,16).

Na área de saúde mental, os métodos usados com maior frequência para encarar o estresse desenvolvido no cuidado aos usuários em sofrimen-to mental foram o suporte social, seguido da resolução de problemas e auto-controle, esse resultado mostra que os profissionais buscaram maior apoio e ajuda no relacionamento com o outro, seguido de esforços para planejar ações e para resolver problemas e na regulação dos sentimentos e ações frente a situações críticas que caracteriza os fatores citados acima conse-cutivamente (15).

Em oposição ao estudo citado anteriormente, as estratégias utilizadas entre os enfermeiros dos hospitais do Brasil foram: resolução de problemas, o que leva a pensar que o enfrentamento desses enfermeiros ocorre por meio resolutivo, onde eles definem o problema e planejam a ação, resultando em estratégias efetivas que repercutem em baixo nível de estresse. O menos uti-lizado foi o fator confronto. Inferindo-se, assim, que não existe coping efetivo ou não, pois a escolha de diferentes estratégias dependerá do indivíduo (14).

Os métodos de enfrentamento frequentemente utilizados por enfer-meiros nos cuidados clínicos da dor em ordem crescente são: fuga-esquiva, confronto, autocontrole, resolução de problemas, afastamento, suporte so-cial, aceitação de responsabilidade e reavaliação positiva. Permitindo assim inferir que as estratégias de enfrentamento podem se apresentar de diferen-tes formas, dependendo da situação em que o profissional é submetido (17).

Em setores como a oncologia, as técnicas mais utilizadas foram as focadas na emoção, essencialmente a reavaliação positiva, onde o indivíduo

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Priscilla Cavalcante Lima et al.

tenta reestruturar o acontecimento na tentativa de amenizar a carga emo-tiva dos problemas. Outro fator muito utilizado foi à resolução de problema e o utilizado com menor frequência foi a aceitação da responsabilidade (16).

Enfermeiros educadores precisam considerar como as experiências não contribuem apenas para a existência de sofrimento, mas para o eustress. Como educadores interagem com seus alunos e como eles dão feedback e oferece oportunidades importantes para promover a auto eficácia e forne-cer um apoio valioso (18). Iniciativas para promover o apoio e auto-eficácia tendem a oferecer benefícios imediatos para o bem-estar dos alunos (19).

A estratégia mais comum usada pelos estudantes foi o comportamen-to de resolução de problemas, seguido por ficar otimista, prestar atenção e transferência da situação estressante para outras coisas enquanto a evasão foi a menos frequente a ser utilizada (20).

A estratégia Manejo de Sintomas tem impacto positivo sobre o estresse dos enfermeiros de hemato-oncologia uma vez que é efetiva para minimizá-lo neste setor de trabalho hospitalar, onde a reduzida perspectiva de cura e a cronicidade dos pacientes são inerentes ao trabalho e dificultam ações proativas e de evitação (21).

A maioria dos enfermeiros do estudo apresentou nível médio e aler-ta para estresse, observando-se que os maiores índices de estresse estão relacionados à administração de pessoal e nas condições de trabalho para o desempenho do enfermeiro (22), mas os causadores máximo de estresse entre os enfermeiros são a baixa remuneração e a falta de estabilidade no emprego (23). O ambiente físico da unidade, nível de barulho, realização de atividades burocráticas e tarefas em tempo mínimo apareceram como fato-res estressantes (24).

Entre as estratégias de enfrentamento ao estresse utilizadas pela equipe de enfermagem do pronto atendimento são: evitamento, mecanismo que levam a tentar esquecer os estressores; o confronto direto que consiste em falar sobre o assunto e negociar alternativas e o enfrentamento indireto que utiliza de atividades religiosas ou esportivas para aliviar o grau de ten-são do estresse (25).

No norte de Portugal, estudos mostraram que os principais fatores favoráveis ao estresse estão relacionados com as implicações de erros come-tidos, relação com os profissionais, com os clientes, a carreira profissional, excesso de trabalho e gestão de tempo (26). A insatisfação da equipe de en-fermagem na UTI foi atribuída a não poder colaborar mais para a recupe-ração do paciente, revelando assim, a impotência diante dos limites do tra-tamento. Para a equipe os recursos afetivos e materiais são amenizadores do estresse no trabalho (27). O gerenciamento de pessoal foi outro fator listado, pois número reduzido de funcionários, cumprimento de tarefas burocráticas de enfermeiros apresentaram-se como fatores de alto nível de estresse. E a sobrecarga de trabalho quando mantida continuamente determina estres-se no enfermeiro atuante em UTI neonatal causando insatisfação pessoal e profissional (28).

O estudo mostrou que os enfermeiros percebem a UTI como fonte me-diana de estresse o que indica que não corresponde ao que foi encontrado na

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Fatores estressores e as estratégias de enfrentamento utilizadas por enfermeiros hospitalares: revisão

literatura, pois estudo mostra que a rotina da UTI é um setor de alta tensão o que prejudica a qualidade de vida dos profissionais (29). A sobrecarga de trabalho pode gerar falhas que associados aos conflitos de funções levam a insatisfação nas relações de trabalho e a desvalorização do profissional pode levar a desmotivação ou abandono da atividade laboral (30).

Fatores que influenciam no desenvolvimento do estresse: atividade bu-rocrática, dificuldade em lidar com a terminalidade do paciente oncológico, re-lação com os familiares, a falta de reconhecimento profissional, sentimento de impotência, a falta de educação permanente e a falta de estratégias que mini-mizem as consequências fisiológicas e psicológicas causadas pelo estresse (31).

No presente estudo verificou-se uma correlação negativa entre saúde geral e estratégias de coping de evitamento como a auto-distração, negação e descomprometimento, constatou-se a existência de relação entre piores ní-veis de saúde geral e o recurso a essas estratégias de coping. Isso reforça a ideia de que estratégias centradas no afastamento do indivíduo da fonte de estresse podem ser protetoras em situações pontuais de crise ou de impos-sibilidade de resolução, mas não são promotoras de equilíbrio físico e emo-cional em situações que são prolongadas no tempo e que requerem a parti-cipação ativa do indivíduo. A aceitação, a auto-distração e a reinterpretação positiva são estratégias de coping focadas na emoção. Esse tipo de coping, quando concentra esforços em si mesmo, para alterar a sua compreensão sobre o estressor e reduzir o mal-estar provocado (32).

A pesquisa Identificou Burnout e alguns fatores associados entre en-fermeiros da assistência pediátrica e toco ginecológica de hospital geral do nível terciário de atenção do Recife (PE) (33).

Quando a estratégia de coping é efetiva, o indivíduo pode solucionar o problema ou diminuir a emoção provocada pela situação, com isso, o es-tressor poderá ser superado, mas, caso as estratégias sejam ineficazes, ha-verá continuidade do processo de estresse, o que levará a uma reavaliação do estressor (34). As estratégias utilizadas pelos enfermeiros da unidade no ambiente de trabalho, de acordo com a frequência com que ocorreram são: estabelecer e manter diálogo, colocar-se no lugar do outro, ajuda mútua, de colega, resolver situações conflitantes, buscar aperfeiçoamento profissional, bom humor, calma, atenção, cordialidade, respeito aos funcionários, fami-liares, pacientes, não transmitir ao paciente o estresse vivenciado e assistir o paciente com qualidade técnica e de forma humanizada, resultando em satisfação pessoal. Com a pesquisa foi possível inferir que se os enfermeiros estão utilizando estratégias eficazes aos estressores, consequentemente, não há repercussões negativas na assistência ao usuário (35).

No estudo após a análise dos dados, foram construídas sete catego-rias, de acordo com o agrupamento dos conteúdos referentes ao modo como o estresse ocupacional está presente na vida do enfermeiro que atua no ce-nário da urgência e emergência, foram elas: escassez de recursos huma-nos, plantões noturnos, carga horária de trabalho, interface trabalho-lar, relacionamentos interpessoais, recursos materiais e instalações físicas in-adequadas, trabalhar em clima de competitividade, distanciamento entre a teoria e a prática (36).

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Priscilla Cavalcante Lima et al.

A estratégia esquiva, relativa às ações e reavaliações que sugerem fuga ou evitação, também contribuiu para a elevação do estresse nos enfer-meiros. Por ser focada na emoção, o indivíduo utiliza esse tipo de estraté-gia com o intuito de alterar a sua compreensão sobre o estressor e reduzir o mal-estar provocado ou mesmo evitar o evento estressor. A utilização sis-temática e exclusiva dessa estratégia pode afastar o enfermeiro da realida-de que ele precisa confrontar no dia-a-dia, além de não permitir estratégias mais ativas de resolução (32).

O estudo aponta que em unidades abertas e com pacientes adultos os enfermeiros que executam atividades assistenciais estão mais propensos a fatores estressantes. É necessário estar alerta para a necessidade de res-taurar o estado de saúde físico e psicológico destes enfermeiros (37).

E mais da metade dos enfermeiros, que assiste pacientes críticos, mostrou sinais de sofrimento físico e/ou psicológico característicos da fase de resistência ao estresse, portanto os achados sugerem a necessidade de atenção a esses profissionais para que seus sintomas não evoluam para a fase de exaustão (38).

No estudo às estratégias de coping identificadas pelos enfermeiros de clínica médica em um hospital universitário, o fator mais utilizado foi à resolução de problemas e a aceitação de responsabilidades o fator menos utilizado (39).

Inúmeros fatores podem desencadear o estresse dentro de um setor de emergência, no estudo são elencados como fatores desencadeadores: con-dições de trabalho para o desempenho das atividades, o ritmo acelerado de trabalho para a finalização de tarefas associado a poucos recursos huma-nos. O ambiente associado ao cenário de tensões é visto como fator principal desencadeador do estresse (40).

Analisou-se estresse e estratégias de Coping utilizadas por enfer-meiros de Unidade Hemato-Oncológica de um Hospital Universitário do Rio Grande do Sul. O Controle foi o fator mais utilizado para o enfrentamento dos estressores. As estratégias de Coping centradas no problema são con-sideradas mais efetivas para enfrentar os estressores (41). A administração de pessoal e apontada como maior causadora de estresse. Em relação às es-tratégias de Coping a Resolução de Problemas é a estratégia mais utilizada pelas enfermeiras da unidade de clínica cirúrgica e a estratégia menos uti-lizada é Aceitação de Responsabilidades (42).

O estudo sugere que e necessário realização de pesquisas que cola-borem com a qualidade de vida desses profissionais, contribuindo na mel-hora do quadro de estresse (43). As estratégias de enfrentamento elencadas por enfermeiros de unidades críticas foram a participação em eventos que atenuem o efeitos causadores de estresse, como curso educacionais, técnica de relaxamento organizado pela instituição, promovendo uma melhoria na qualidade devida no trabalho (44).

Os estudos apontam que para suavizar e amenizar o estresse, os enfermeiros podem utilizar-se de estratégias de enfrentamento ao estresse, o coping. Dentre essas estratégias citamos o dimensionamento de pessoal

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Fatores estressores e as estratégias de enfrentamento utilizadas por enfermeiros hospitalares: revisão

adequando as demandas do serviço, com implementação de programas de intervenção para trabalhar estresse ocupacional, entre outros (45).

As estratégias de enfrentamento ao estresse gerado pela morte se ba-seiam principalmente na religião e na espiritualidade, como forma de ame-nizar e suavizar o estresse gerado por esse acontecimento (46).

O Coping pressupõe a mobilização de recursos por meio dos quais o indivíduo irá empreender esforços cognitivos e comportamentais para gerir as exigências internas ou externas oriundas da interação com o ambiente, avaliadas como ameaça e que excedem as capacidades individuais de con-fronto (47).

Usualmente, em resposta a um determinado estressor, pode haver utilização conjunta e interdependente desses tipos de Coping. Dessa manei-ra, o Coping focado na emoção pode facilitar o Coping focado no problema por amenizar a tensão e, similarmente, o Coping focado no problema pode diminuir a ameaça, reduzindo assim a tensão emocional (47).

Quanto às tentativas de resolver os problemas, os médicos tendem a utilizar mais frequentemente o pedido de apoio social, enquanto entre os enfermeiros também surge o sofrimento emocional e a necessidade de evi-tar o problema (48).

Os resultados sugerem que o aumento da sensação de controle e com-petência emocional ajudar estudantes de enfermagem a adotar estratégias de enfrentamento ativas e eficazes quando se lida com o estresse, que por sua vez aumenta o seu bem- estar subjetivo. Este estudo destaca o valor po-tencial de facilitar a inteligência emocional de estudantes de enfermagem e outros profissionais de saúde (49).

Um programa de enfrentamento do estresse baseada em meditação mindfulness foi uma intervenção eficaz para estudantes de enfermagem para diminuir o stress e ansiedade, e pode ser usado para gerenciar o estresse em estudantes de enfermagem (50).

Destaca-se que uma estratégia de Coping não deve ser considerada como intrinsecamente adaptativa ou mal adaptativa, pois é necessário con-siderar a natureza do estressor, a disponibilidade de recursos de Coping e o resultado do esforço de Coping (21).

Considerações finaisDe acordo com as análises dos artigos pesquisados, percebe-se que indepen-dente do setor hospitalar, os principais fatores estressantes são alta demanda do trabalho, baixo reconhecimento profissional, jornada dupla de trabalho, mais de um vínculo empregatício e baixos salários. Quanto às estratégias de coping, a mais utilizada, é a estratégia de resolução de problemas.

Os estudos inferem que o estresse é entendido como algo natural, inerente à condição humana e, para que não se torne patológico, existem as estratégias de coping, compreendidas como medidas que tentam suavizar e amenizar situações estressoras, que dependem das características individuais e organizacionais, mas quando são utilizadas isoladamente, não tornam um coping efetivo, pelo contrário, permitem, assim, a manutenção do estresse.

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Priscilla Cavalcante Lima et al.

Evidenciou-se por meio das análises dos artigos, que as pesquisas que abordam os fatores estressantes entre os enfermeiros são vastas, no entanto, ainda existem lacunas de pesquisas que avaliam as estratégias de coping mais utilizadas por esses profissionais, que visem colaborar com me-didas preventivas do estresse.

Conflicto d e interésNinguno

FinanciaciónNinguno

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 37-50, julio-diciembre de 2015

Factores que inciden en el destete temprano en un grupo de madres de Santa Marta, Colombia1

gisela gonzález ruiz2

luz ángela reyes ríos3

yeis Miguel Borré ortiz4

Haidy oviedo Córdoba5

loedys Barrios6

lorena Carbonó7

gleydis Martínez quintero8

doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.fidtCómo citar: González Ruiz G, Reyes Ríos LA, Borré Ortiz YM, Oviedo Córdoba H, Barrios

L, Carbonó L, Martínez Quintero G. Factores que inciden en el destete temprano en un

grupo de madres de Santa Marta, Colombia. Investig Enferm. Imagen Desarr. 2015;17(2):

37-50. http://dx.doi.org/10.11144/Javeriana.ie17-2.fidt

1. Artículo original de investigación. Recibido: 22 de agosto de 2014. Aceptado: 16 de diciem-

bre de 2014. Disponible en línea: 2 de mayo 2015

2. Enfermera. Magíster en Ciencias Básicas Biomédicas. Profesora Facultad de Enfermería,

Universidad Cooperativa de Colombia, sede Santa Marta, Santa Marta, Colombia. Correo

electrónico: [email protected]

3. Enfermera. Magíster en Enfermería Materno Perinatal. Profesora Facultad de Enfermería,

Universidad Cooperativa de Colombia, sede Santa Marta. Santa Marta, Colombia. Correo

electrónico: [email protected]

4. Enfermero. Magíster en Enfermería. Profesor Facultad de Enfermería, Universidad Coo-

perativa de Colombia, sede Santa Marta, Colombia. [email protected]

5. Enfermera. Magíster en Enfermería, Decana Facultad de Enfermería, Universidad Coope-

rativa de Colombia, sede Santa Marta. Correo electrónico: [email protected]

6. Enfermeras. Universidad Cooperativa de Colombia, sede Santa Marta. Dittloedys.barrios@

Correo electrónico: [email protected]

7. Enfermera, Universidad Cooperativa de Colombia, sede Santa Marta. Colombia. Correo

electrónico: [email protected]

8. Enfermera, Universidad Cooperativa de Colombia, sede Santa Marta, Colombia. Correo

electrónico: [email protected]

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38

Gisela González Ruiz et al.

ResumenLa lactancia materna es la forma ideal de aportar a los niños los nutrientes necesarios

para su adecuado crecimiento y desarrollo; sin embargo, muchos factores interrum-

pen dicha práctica, entre ellos el fenómeno conocido como destete precoz. Objetivo:

identificar qué factores inciden para que se presente el destete temprano en un gru-

po de madres de niños inscritos a un programa de crecimiento y desarrollo de un

centro de salud de Santa Marta, Colombia. Metodología: estudio descriptivo, de corte

transversal, cuantitativo en el que se escogió de una población de 372 una propor-

ción de 54 madres con niños menores o iguales a 24 meses, seleccionadas de forma

intencional hasta completar la muestra. La información se recolectó utilizando un

instrumento diseñado y validado por los investigadores, mediante el juicio de exper-

tos y previa prueba piloto. Resultados: el 94,22 % suministró lactancia materna ex-

clusiva a sus hijos; mientras que el 5,77 % no lo hizo. Los factores que influyeron en

la suspensión de la lactancia materna fueron: falta de tiempo (36,54 %), producción

insuficiente de leche (23,06 %), rechazo del bebé a la lactancia (17,51 %), decisión pro-

pia de la madre (15,38 %) e influencia familiar (7,69 %). Conclusión: los factores so-

ciales, generalmente, influyen para que se presente el destete temprano; pero la mo-

dificación se relaciona con aspectos culturales arraigados como prácticas comunes y

costumbres cotidianas. Por ello es necesario que las entidades educativas y de salud

continúen realizando esfuerzos que transformen aquello que afecta el bienestar y la

salud de diversas poblaciones.

Palabras clave: lactancia materna; destete; recién nacido; nutrición del lactante; madres

Factors affecting early weaning in a group of mothers of Santa Marta, Colombia

AbstractBreastfeeding is the ideal way to give children the nutrients needed for proper growth

and development; however, many factors disrupt this practice, including the phenom-

enon known as early weaning. Objective: To identify what factors contribute to early

weaning in a group of mothers of children enrolled in a program of growth and devel-

opment of a health center in Santa Marta, Colombia. Materials and methods: descrip-

tive, cross-sectional, quantitative study. The sample was comprised by 54 mothers

with children less than or equal to 24 months chose from a total of 372 mothers, they

were intentionally selected to complete the sample. The information was collected us-

ing a questionnaire designed by the researchers, using expert judgment and previ-

ous pilot. Results: 94.22% exclusively breastfed their children; while 5.77% did not.

Factors that influenced the suspension of breastfeeding were lack of time (36.54%), in-

sufficient milk production (23.06%), refusal of baby to breastfeeding (17.51%), Mother's

own decision (15.38%) and family influence (7.69%). Conclusion: social factors gener-

ally influence early weaning; but the change is related to cultural aspects rooted as

common practices and everyday habits. It is therefore necessary that educational and

health institutions continue their efforts to transform that which affects the welfare

and health of diverse populations.

Keywords: breastfeeding; weaning; newborn; infant nutrition; mothers

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 37-50, julio-diciembre de 2015

Factores que inciden en el destete temprano en un grupo de madres de Santa Marta, Colombia

Fatores que atingem no desmame precoce numa turma de mães de Santa Marta, na Colômbia

ResumoA aleitamento materno é a forma ideal de fornecer às criancinhas nutrientes necessários

para o adequado crescimento e desenvolvimento; no entanto, muito fator interrompe

tal prática, incluindo o fenômeno conhecido como desmame precoce. Objetivo: iden-

tificar quais os fatores que atingem para que houver desmame precoce numa turma

de mães de crianças matriculadas em um programa de crescimento e desenvolvimen-

to de um centro de saúde de Santa Marta, na Colômbia. Materiais e métodos: estudo

descritivo, de corte transversal, quantitativo no que foi seleta amostra de 54 mães de

uma população de 372 mães com crianças menores ou iguais a 24 meses, escolhidas

de forma intencional até completar amostra. A informação foi coletada utilizando um

instrumento desenhado e avaliado pelos pesquisadores, mediante parecer de peritos

e prévio teste piloto. Resultados: o 94,22 % ministrou amamentação exclusiva aos fil-

hos; enquanto que o 5,77 % não fez assim. Os fatores que influíram na suspensão do

aleitamento materno foram: falta de tempo (36,54 %), produção insuficiente de leite

(23,06 %), o bebê recusou o aleitamento (17,51 %), decisão própria da mãe (15,38 %)

e influência familiar (7,69 %). Discussão e conclusão: os fatores sociais, geralmente,

influenciam para o desmame precoce acontecer; mais a alteração é relacionada com

aspectos culturais arraigados como práticas comuns e costumes cotidianas. Por isso

é preciso que as entidades educativas e de saúde continuem a realizar esforços para

transformar aquilo que afeta o bem-estar e a saúde de diversas populações.

Palavras-chave: aleitamento materno; desmame; recém-nascido; nutrição do lacten-

te; mães

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Gisela González Ruiz et al.

IntroducciónLa lactancia materna exclusiva suministrada el primer año de vida garan-tiza la salud del recién nacido durante ese periodo y en su vida futura. La Organización Mundial de la Salud (OMS) recomienda lactar de manera ex-clusiva durante los primeros seis meses de vida, puesto que la lactancia materna es la forma ideal de aportar a los niños los nutrientes necesarios para su adecuado crecimiento y desarrollo (1,2). Esta recomendación ha sido emitida constantemente y ratificada mediante la estrategia mundial para la alimentación del lactante y del niño (3).

La leche materna ayuda a prevenir enfermedades transmitidas por los alimentos, al reducir drásticamente las reglas de preparación y cocción por ser un alimento natural (2). Sin embargo, cuando el lactante ha cumplido los seis meses de vida, se recomienda acudir a la alimentación complemen-taria (4-6). No obstante, los nutrientes de la leche materna son seguros para el adecuado desarrollo del recién nacido (7). Un estudio comparativo entre leche materna y leche de fórmula evidenció diferencias en el beneficio obte-nido por los menores (8), debido a su calidad fisicoquímica y nutritiva (9).

A pesar de que el consumo de leche materna es bandera en progra-mas y estrategias que hacen relevante su importancia, como es el caso de la estrategia de las Instituciones Amigas de la Mujer y la Infancia (IAMI) (10), aún existen dificultades a la hora de lograr una práctica adherente por par-te de las madres. La literatura sobre el tema evidencia que la práctica de la lactancia materna exclusiva comúnmente es interrumpida por diversos factores —entre ellos personales, familiares, sociales, culturales e, inclu-so, biológicos— (11-15), que desencadenan el denominado destete temprano o precoz. Según la Unicef, 17 de cada 100 niños recibía lactancia materna exclusiva en 1990; pero este valor descendió a 11,6 en el 2000 (16,17). No obstante, en Colombia, entre el 2005 y el 2010 se detuvo el crecimiento de la lactancia materna, la exclusiva descendió del 47 % al 45 % y la duración total se mantuvo en 15 meses (18), lo cual evidencia un aumento significa-tivo en las cifras de abandono de la lactancia materna.

En estudios previos se ha identificado un considerable porcentaje de madres que lactan menos de cinco meses (19), debido al desconocimiento sobre lactancia materna y las técnicas de amamantamiento (20). Algunos autores plantean que este fenómeno se relaciona directamente con el grado o nivel de escolaridad y la vinculación laboral de la mujer (21-26).

En varios estudios observacionales y comparativos se ha encontrado que los niños alimentados con lactancia materna exclusiva durante los seis primeros meses de vida tienen menos probabilidad de enfermar frente aque-llos niños que han sido amamantados durante menos de seis meses (27-29).

El destete temprano es un fenómeno que varía de región en región, con un alto componente biocultural (30,31). La literatura muestra que las razones comúnmente referidas por las madres para abandonar la lactancia materna exclusiva son la baja producción de leche, problemas de agarre y dolor (20,32).

En Colombia, según cifras del Ministerio de Salud y Protección Social, el promedio de duración total de lactancia materna para el 2010 fue de 14,9 meses, y la lactancia materna exclusiva fue de 1,8 meses (33).

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 37-50, julio-diciembre de 2015

Factores que inciden en el destete temprano en un grupo de madres de Santa Marta, Colombia

Según recomendaciones de la Organización Panamericana de la Salud y el Ministerio de Salud y Protección Social de Colombia, es importante que se investiguen y exploren las prácticas que conllevan al destete temprano en Colombia (18).

Camargo y colaboradores (34) recomiendan fortalecer la intervención del personal de salud en las etapas relacionadas con la lactancia materna, en los diferentes programas de atención primaria, entre ellos los programas de crecimiento y desarrollo. En Santa Marta no existen evidencias de estu-dios similares en los que se haya abordado el tema del abandono de la lac-tancia materna. Por tanto, la identificación y el conocimiento de los factores que inciden para que este problema se presente permite diseñar y estable-cer estrategias contextualizadas de intervención que conduzcan a orientar y ayudar a las madres a reconocer la importancia de este proceso para la vida de su bebé.

El presente estudio tuvo como objetivo identificar los factores que in-ciden para que se presente el destete temprano en un grupo de madres de niños inscritos en un programa de crecimiento y desarrollo, de un centro de salud de Santa Marta, Colombia.

MetodologíaEstudio descriptivo, de corte transversal, con abordaje cuantitativo. La mues-tra estuvo conformada por madres asistentes a los controles de crecimiento y desarrollo de sus hijos, durante el segundo periodo del 2013.

De una población de 372 madres, se escogió una proporción de 54 con niños menores o iguales a 24 meses que no estaban lactando en el mo-mento del estudio y que decidieron participar en la investigación de forma voluntaria, firmando el consentimiento informado. Se excluyeron 6 madres con periodos intermitentes de lactancia materna, y 10, que no dieron su con-sentimiento para participar en el estudio.

Las participantes se seleccionaron mediante muestreo intencional, no probabilístico, hasta completar la muestra de madres con historial de aban-dono de lactancia materna.

La recolección de los datos se llevó a cabo en dos fases: la primera, mediante los registros clínicos de los hijos, existentes en el programa, y la segunda, a través de la aplicación de una encuesta directamente a las ma-dres. Dicha encuesta fue diseñada por el equipo de investigación con base en la revisión de literatura; posteriormente, fue enviada a cinco profesiona-les con formación de especialización y maestría en el área materno-infantil para su revisión y sugerencias, y finalmente, evaluada mediante prueba pi-loto en población con similares características. La estructura interna de la encuesta estaba conformada por variables de interés que se organizaron en dos apartados: a) información sociodemográfica y b) causas, motivos y ra-zones de abandono de la lactancia materna.

Durante la investigación se preservaron aspectos éticos emitidos en la Resolución 8430 de 1993 (35) y la Declaración de Helsinki (36). Además, se utilizó el consentimiento informado como medida de respeto a la autonomía de las participantes y se tuvo el aval del comité de ética de la Universidad

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Gisela González Ruiz et al.

Cooperativa de Colombia. Finalmente, la información recolectada fue orga-nizada, tabulada y procesada en el programa de Microsoft Excel®, analiza-da con estadística descriptiva y graficada mediante histograma y diagrama de sectores.

ResultadosDe las 54 madres participantes del estudio, el 40,7 % está entre 15 y 25 años de edad; 52 %, entre 26 y 35 años, y el 1,8 % es mayor de 35 años. En cuan-to al estado civil, se observó que 22,2 % son casadas, 40,7 % son solteras y 33,3 % convive en unión marital libre.

El 64,8 % vive en estrato socioeconómico 1; el 27,7 %, en estrato 2, y el 3,37 %, en estrato 3. El 61,1 % se dedica al cuidado del hogar, el 11,1 % la-bora de manera dependiente, el 7,4 % estudia y el 16,6 % estudia y trabaja simultáneamente.

Con respecto al nivel de escolaridad, se halló que el 42,59 % cursó o está cursando estudios de básica primaria; el 48,98 %, estudios secunda-rios o técnicos, y solo el 8,4 % logró estudios completos o incompletos de ni-vel universitario.

La edad de los recién nacidos osciló entre los 2 y los 24 meses. El 59,6 % es de sexo femenino y el 40,38 % es de sexo masculino. Al nacer, el 51,92 % tuvo un peso que osciló entre 2500 y 4000 gramos; el 30,77 %, un peso infe-rior a 2500 gramos, y el 17,31 % un peso superior a 4000 gramos (figura 1).

Del total de las madres encuestadas, se observó que de forma gene-ral el 94,22 % ha suministrado lactancia materna a sus hijos en algún mo-mento; mientras que el 5,77 % no lo ha hecho. El tiempo de suministro de la lactancia se distribuyó de la siguiente forma: el 50 % lo hizo durante 3 a 6 meses; el 21,1 %, de 7 a 12 meses, el 13,4 %, más de un año, y el 9,6 %, me-nos de 3 meses.

0

20

40

60

80

100

< 3 meses 3-6 meses 7-12meses

Más de 12meses

Total

9,6

50

21,1

13,4

94,22

5,77

No

Figura 1. Tiempo de suministro de lactancia materna exclusiva y complementaria

Fuente: Encuesta aplicada a las madres, 2013

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Factores que inciden en el destete temprano en un grupo de madres de Santa Marta, Colombia

La figura 2 muestra que los factores que, según las madres, influyeron en el abandono de la lactancia materna fueron: falta de tiempo para lactar, producción insuficiente de leche, rechazo del bebé a la lactancia, decisión de la madre y orientaciones dadas por terceros (familiares y amigos). La fal-ta de tiempo para lactar y la decisión propia de las madres en destetar a su hijo podría estar asociada con la ocupación, la imagen o la actividad labo-ral desempeñada. Sin embargo, esta correlación podría hacerse en futuros estudios que se lleven a cabo en la región.

La figura 3 muestra que la incorporación de alimentación complemen-taria es un aspecto de alta incidencia en la práctica de las madres encuesta-das. El 84,6 % de las participantes lo hizo durante los 3 primeros meses de vida del recién nacido. Los alimentos principalmente proporcionados fueron: leche de fórmula, en un 26 %; purés/papillas y sopas, en un 25 %; maza-morra, coladas y jugo de frutas, en un 23 %. La distribución porcentual del tipo de leche suministrado después del destete correspondió a leche de fór-mula, en un 48 %; leche de vaca, en un 42,3 %, y leche de soya, en un 9,6 %.

Falta de tiempo

Producción insuficiente de leche

23,06%

Rechazo del bebé 17,31%

Decisión propia de retiro

15,38%

Recomendación externa

36,54%

7,69%

84,6

9,62 5,7

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

2 a 3 meses 6 meses 12 meses

Figura 2. Factores presentes en el abandono de la lactancia materna

Fuente: Encuesta aplicada a las madres, 2013

Figura 3. Tiempo de incorporación de alimentación complementaria

Fuente: Encuesta aplicada a las madres, 2013

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DiscusiónUn aspecto importante observado en este estudio tiene que ver con los em-barazos adolescentes. Se encontró que el 40,7 % de las madres participan-tes tenía edades comprendidas entre los 15 y 25 años, lo cual es coherente con lo hallado en estudios previos (20,37,38). Por ejemplo, Borré y cols. (20) hallaron que el 51 % de las madres estudiadas tenía entre 15 y 25 años de edad. Pinilla y colaboradores (37) encontraron que la edad promedio de las madres adolescentes fue de 17,9 años. Veramendi y colaboradores (38) ob-servaron que el 32,4 % de la población estudiada correspondió a embaraza-das adolescentes.

El anterior aspecto es de suma importancia, porque este hallazgo co-rrobora las estadísticas nacionales e internacionales, en las cuales se indica que la incidencia de embarazos en adolescentes se ha convertido en un im-portante problema de salud pública mundial (37). De hecho, según Estrada y cols. (39), el embarazo adolescente es uno de los factores que se relaciona de manera directa con el destete precoz o abandono de la lactancia materna.

Con respecto a lo anterior, es importante resaltar que, a pesar de que el Ministerio de Educación colombiano ha intentado incluir formación sobre educación sexual y reproductiva en la educación primaria y secundaria, los resultados han sido poco evidentes, debido a que el problema de embarazo en adolescentes sigue creciendo de manera descomunal. Además, afecta to-dos los ámbitos de la adolescente, incluido el escolar. Es conocido que una adolescente embarazada, muchas veces, se convierte en una desertora de la escuela; pero, de igual forma, una adolescente con baja escolaridad tiene mayor probabilidad de quedar embarazada a temprana edad.

De hecho, son varias las investigaciones que han demostrado la in-cidencia de la escolaridad en el conocimiento que puedan tener o no tener las madres sobre la importancia de la lactancia materna para sus hijos (13,14,37,40). Tal realidad guarda coherencia con lo hallado en el presente estudio, en el cual, aunque no se realizaron pruebas de correlación entre es-tas variables, presuntivamente se hace visible por el factor mismo de destete y el grado de conocimientos de la madres. Esta limitante puede ser mejora-da mediante la realización de nuevos estudios en los que se correlacionen dichas variables a través de técnicas estadísticas de rigor.

Por otra parte, el porcentaje de madres que lactaron durante un pe-riodo menor a 6 meses es un factor de riesgo que ha estado presente en otros estudios, como causa asociada a enfermedades futuras en los niños (19,29).

De acuerdo con los resultados del presente estudio, los factores pre-sentes en el destete temprano en la población estudiada guardan relación con el estudio de Niño y cols. (41) y López y cols. (42), quienes encontraron factores similares que causaban el abandono de la lactancia materna, tanto en el sector de salud público como en el privado. Entre ellos enfermedades del niño y de la madre, rechazo del pecho, decisión propia de las madres, inicio de vida escolar o laboral, producción insuficiente de leche y cuestio-nes estéticas.

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Factores que inciden en el destete temprano en un grupo de madres de Santa Marta, Colombia

Sin embargo, existen estudios con resultados diferentes al presente, en los cuales se observa que los factores relacionados con un mayor aban-dono de la lactancia materna son: deficiencia de conocimientos sobre lac-tancia materna; información brindada por el personal de salud; estrato so-cioeconómico bajo; uso de chupetes, pezoneras o biberón (34,43,44); malas experiencias pasadas (34,45); nivel de estudios (21-26,43,44); gestación tras técnicas de reproducción asistida; hábito tabáquico materno; expectativas pobres sobre la duración de la lactancia (44); tipo de parto; falta de apoyo de la pareja (45), y sensación de que el niño queda con hambre (45,46).

Al confrontar estos hallazgos con las actividades realizadas por las madres encuestadas, se encontró que el 61,1 % se encarga de las actividades cotidianas en el hogar, situación que supone la existencia de mayores oportu-nidades para adherirse al proceso de lactancia y un adecuado manejo del tiem-po. En este sentido, la Unicef expresa que todas las madres pueden amaman-tar si se les brinda el apoyo, la consejería, la motivación adecuada y la ayuda práctica para la resolución de problemas (47); proceso en el cual los profesio-nales de la salud cumplen un rol importante, especialmente enfermería (48).

Este estudio corrobora que el destete temprano o precoz se produce por dos aspectos: por factores del niño y por factores maternos. Sin embar-go, es más frecuente la presencia de factores maternos que del niño. En los niños, el factor más común es el rechazo a la lactancia materna. Vásquez (49) afirma que este rechazo es un factor que puede darse por enfermedad, fastidio, comprobación de diferencia entre el biberón, el pezón, entre otros.

Al analizar los resultados del presente estudio, se observan los por-centajes de casos que están por fuera de las recomendaciones internacio-nales y nacionales respecto a la lactancia materna, situación que coincide con lo expresado por la OMS, la Unicef y el Ministerio de Salud y Protección Social en las estadísticas mundiales y de Colombia, respectivamente (33).

Por otra parte, los altos porcentajes en cuanto a la alimentación com-plementaria a edades tempranas observados en este estudio ponen de ma-nifiesto el riesgo de enfermedad que podría sufrir esta población infantil en próximos años, tal como se ha demostrado en estudios previos (19,29). No obstante, cabe resaltar que la ingesta de alimentación complementaria no es que sea inadecuada, pero debe darse en el tiempo estipulado y de acuer-do con la madurez del sistema biológico del recién nacido.

A través de los años, en las regiones de la costa caribe colombiana se ha arraigado la creencia que apoya la inserción de alimentos a temprana edad. Tal creencia se ha trasmitido de generación en generación y los fami-liares la han aceptado como buenas prácticas. Según Leininger, la cultura es el conocimiento que se adquiere y trasmite, con sus valores, creencias, reglas de comportamiento y prácticas en estilo de vida, que orientan estruc-turalmente a un grupo determinado en sus pensamientos y actividades (50).

Dichas prácticas se fundamentan en mitos relacionados con el creci-miento y desarrollo del niño. Es decir, a mayor cantidad de alimentos sumi-nistrados al niño, mayores posibilidades de tener hijos que crezcan sanos y

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fuertes. Dicha situación resalta no solo el poder de las creencias, hábitos y factores culturales sobre los resultados nutricionales de la población, sino que también evidencia las necesidades educacionales que requiere la pobla-ción para el mejoramiento de los estilos y hábitos de vida. Este fuerte com-ponente cultural ha sido denominado por Jiménez y Valencia (30) y Paricio (51) como fenómeno biocultural.

ConclusiónEsta investigación muestra un panorama contextualizado de los diferentes factores que influyen para que se presente la práctica del destete temprano en la población estudiada. Sin embargo, la modificación de dichos factores es una cuestión que no solo compromete aspectos de conocimiento y educa-ción, sino que también relaciona aspectos culturales que se han arraigado como prácticas comunes y costumbres cotidianas propias de sus hábitos de vida. Por tanto, se convierte en una evidencia que servirá de referencia para futuros estudios de investigación e intervenciones familiares y comunitarias dirigidas a esta población.

Limitaciones del estudioLos próximos estudios sobre el tema deben superar las limitaciones del di-seño del presente trabajo. Por ejemplo, la selección de los participantes, las pruebas de correlación entre variables y la validación de contenido del ins-trumento para la recolección de la información.

RecomendacionesEs necesario que las entidades educativas y de salud sigan realizando es-fuerzos que permitan la transformación cultural de aquello que afecta el bienestar y la salud de diversas poblaciones, de manera que los abordajes culturales sean congruentes con el deber ser que evoca la práctica científica.

Para apoyar este propósito, sería conveniente que las empresas pro-motoras de salud y las secretarías de salud, junto con las secretarías de edu-cación distritales y municipales, incluyeran información y educación sobre estos temas en los programas de formación académica.

Por otra parte, es importante que la publicidad implacable de los la-boratorios a través de los medios de comunicación tenga un indispensable componente de racionalización sobre la importancia de la lactancia mater-na natural, puesto que sería contraproducente incentivar la adherencia a la práctica de la lactancia materna cuando los medios de comunicación les dan un alto valor a las prácticas artificiales.

Por último, es necesario que se continúe con la validación del ins-trumento, mediante pruebas de contenido, de criterio, de constructo y de confiabilidad.

Conflicto de interesesLos autores declaran no tener conflicto de intereses.

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Factores que inciden en el destete temprano en un grupo de madres de Santa Marta, Colombia

FinanciaciónNinguna

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Investig. Enferm. Imagen Desarr. IssN 0124-2059 17 (2): 21-36, julio-diciembre de 2015

Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de madre adolescente1

Mairelys Borges Navarro2

rosa María alonso Uría3

Beatriz rodríguez alonso4

rolando Uranga Piña5

Jacqueline santos ravelo6

doi:10.11144/Javeriana.ie17-2.atlmCómo citar: Borges Navarro M, Alonso Uría RM, Rodríguez Alonso B, Uranga Piña R,

Santos Ravelo J. Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de

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1. Artículo original de investigación. Recibido: 26 de octubre de 2014. Aceptado: 6 de abril

de 2015.

2. Especialista de Primer Grado en Pediatría, Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Pa-

drón, La Habana, Cuba. Correo electrónico: [email protected]

3. Especialista de Segundo Grado en Neonatología. Investigadora auxiliar. Profesora titular y

consultante de la Facultad de Ciencias Médicas Dr. Miguel Enríquez. Máster en Atención

Integral al Niño, Hospital Docente Ginecoobstétrico de Guanabacoa, La Habana, Cuba.

Correo electrónico: [email protected]

4. Especialista de Primer Grado en Medicina General Integral y de Segundo Grado en Higiene

y Epidemiología. Profesora e investigadora auxiliar de la Facultad de Ciencias Médicas Dr.

Miguel Enríquez. Máster de Salud Pública. Unidad Nacional de Promoción de Salud y Pre-

vención de Enfermedades, La Habana, Cuba. Correo electrónico: beatrizrdguez@infomed.

sld.cu

5. Licenciado en Matemáticas. Máster en Estadística y Probabilidades. Máster en Bioesta-

dísticas. Investigador agregado, Centro Nacional Coordinador de Ensayos Clínicos, La

Habana, Cuba. Correo electrónico: [email protected]

6. Licenciada en Gestión de Información en Salud. Correo electrónico: bibhospgbcoa@info-

med.sld.cu

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Mairelys Borges Navarro et al.

ResumenIntroducción: El embarazo en la adolescencia continúa incrementando su incidencia

en la población cubana. El abandono precoz de la lactancia materna se observa en los

descendientes de madres adolescentes, y esto repercute en la morbilidad y mortali-

dad infantil. Objetivo: Determinar la relación del destete precoz con algunas variables

relacionadas con la madre y con los lactantes hijos e hijas de madres adolescentes.

Metodología: Se realizó estudio observacional, descriptivo, desde enero 2010 a diciem-

bre 2012, en el Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón. El universo estuvo

constituido por 4164 lactantes hospitalizados. Se trabajó con una muestra de tamaño

312 obtenida mediante muestreo no probabilístico, basado en el criterio de proceder

de madre adolescente. Se estudiaron variables relacionadas con la madre y su des-

cendiente. Se analizaron estadígrafos descriptivos de medidas de resumen, posición,

con intervalo de confianza del 95 %. Resultados: El 69,8 % de las madres estaba en la

adolescencia tardía y en escolaridad secundaria. Prevalecieron los lactantes masculi-

nos entre 7 y 9 meses. Se observó el destete precoz en los primeros tres meses de vida

(52,9 %), y el 9,3 % presentó malnutrición por defecto. Solo el 13,8 % fue lactado hasta

los seis meses y más. Conclusiones: Fue significativo el destete precoz en los hijos/as

de madres adolescentes; solo un porcentaje mínimo tuvo lactancia materna exclusiva

durante seis meses. Existió predominio de infecciones respiratorias agudas y enferme-

dades diarreicas agudas en los niños/as con abandono precoz de lactancia materna.

Palabras clave: destete precoz; adolescente; aspectos psicosociales; relaciones hijo-madre

Early Abandonment of Exclusive Maternal Nursing in Teenager’s Children

Abstract Introduction: The pregnancy in the adolescence continues to increase its incidence in

the Cuban population. The precocious abandonment of the maternal nursing is ob-

served in the descendants of adolescent mothers, that which rebounds with the in-

crease of the morbidity and infantile mortality. Objective: To determine the relation-

ship of the precocious weaning with some variables related to the mother and the

children of adolescent mothers Methods: An observational study was carried out, of

a series of cases from January 2010 to December 2012, in the Educational Pediatric

Hospital San Miguel del Padron. The universe was built of 4164 hospitalized infants.

We worked with a sample of size 312 obtained by means of convenience sampling,

based on the approach of coming from adolescent mother. Variables related with the

mother were studied and their descendant. Descriptive statisticians of summary

measures were analyzed, position, for an interval of trust of 95. Results: 69.8 % of

the mothers were in their late adolescence and basic secondary education. The mas-

culine lactates among 7-9 months prevailed. The precocious weaning was observed,

in the first three months of life (52.9 %), of them the 9.3 % presented malnutrition by

default. 13.8 % was suckled until the 6 months and more. Conclusions: It was signifi-

cant the precocious weaning in the children of adolescent mothers. A minimum per-

cent had exclusive maternal nursing during 6 months. It existed prevalence of Sharp

Breathing Infections and Illnesses Sharp Diarrheas in the children with precocious

abandonment of maternal nursing.

Keywords: precocious weaning; adolescent; psychosocial aspects; mother-child relations

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Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de madre adolescente

Desmame precoce do aleitamento materno exclusivo em filho/a de mãe adolescente

ResumoIntrodução: A gravidez na adolescência continua incrementando sua incidência na

população cubana. O abandono precoce do aleitamento materno observa-se nos des-

cendentes de mães adolescentes, isso repercute na mobilidade e na mortalidade in-

fantil. Objetivo: Descrever o comportamento do aleitamento materno em filhos/as de

mães adolescentes, determinarem sua duração e identificar fatores que influem no

desmame. Métodos: Realizou-se um estudo observacional, descritivo entre o mês de

janeiro de 2010 a dezembro de 2012, no Hospital Pediátrico Docente San Miguel del

Padrón. O universo constou de 4164 crianças hospitalizadas. Nós trabalhamos com

uma amostra de 312 obtido por amostragem não probabilística, com base em critérios

decorrentes da mãe adolescente. Nas quais foram estudadas variáveis relacionadas

com a mãe e seu descendente. Analisaram-se também dados estadísticos descritivos de

medidas de resumo, posição, com intervalo de confiança de 95 %. Resultados: O 69,8 %

das mães estavam na adolescência tardia e escolaridade secundaria. Prevaleceram

os lactentes masculinos entre 7-9 meses. Observou-se o desmame precoce nos pri-

meiros três meses de vida (52,9 %) e um 9,3 % apresentaram má nutrição por defeito.

Somente um 13,8 % recebeu aleitamento até os 6 meses ou más. Conclusões: Foi sig-

nificativo o abandono precoce do aleitamento materno, o destete precoz nos filhos de

madres adolescentes, somente uma percentagem mínima teve latancia materna ex-

clusiva durante 6 meses. houve um predomínio de infecções respiratórias agudas e

doenças diarreicas em crianças com a interrupção precoce do aleitamento materno.

Palavras-chave: desmame precoce; adolescente; aspectos psicossociais; relacione

neles-mães

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Mairelys Borges Navarro et al.

IntroducciónAdolescencia proviene del vocablo adolecer; significa que carece de madurez. Es el periodo que separa la niñez de la juventud (1,2). El 22 % de la pobla-ción mundial está representada por jóvenes, incluidos los adolescentes (3). En esta etapa, el embarazo va en aumento, sobre todo a edades más preco-ces. La tasa de prevalencia está relacionada con la región y el grado de de-sarrollo. Así, en países como Estados Unidos corresponde al 12,8 % del total de embarazos; mientras que en los de menor desarrollo, como El Salvador, constituye cerca del 25 %, y en países africanos cerca del 45 % del total de embarazos (4).

En Cuba, la fecundidad adolescente ha presentado un comportamiento ascendente desde el año 2000 con 51,3 por cada 1000 adolescentes. En 2010 y 2011 se presentaron tasas superiores, con 52,9 y 57,3, respectivamente, para decrecer ligeramente en 2012, con una tasa de 53,7 (5).

El embarazo en la adolescencia se debe considerar un problema de salud pública, por todas las implicaciones psicosociales que repercuten en esta etapa y por su incidencia; aun más, si la pareja es además un adolescen-te. En relación con las complicaciones perinatales, existen mayores riesgos tanto para la madre como para su descendencia. Se reporta un incremen-to de hospitalizaciones por enfermedades diarreicas agudas, enfermedades respiratorias agudas, entre otras, asociadas con el destete precoz en los hi-jos/as de madres adolescentes (1,2).

La lactancia materna debe ser exclusiva en los primeros seis meses de vida del niño/a. Si se suspende antes, se considera que existe un destete precoz. La leche materna debe constituir el único alimento que el bebé reci-ba durante los primeros seis meses de vida para garantizar un crecimiento y desarrollo plenos.

Estudios actuales muestran que tanto en los países desarrollados como aquellos en vías de desarrollo el número de madres que lactan cada día es menor (6). El Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia (Unicef) y la Organización Mundial de la Salud (OMS) trabajan para estimular a los profesionales de la salud a promover, proteger y apoyar la lactancia materna y facilitar a la familia la información necesaria acerca de la alimentación del niño/a. Los resultados de una encuesta de indicadores múltiples por conglo-merado desarrollada por la Unicef y el Ministerio de Salud Pública de Cuba, entre 2010 y 2011, indicaron que el 49 % de las madres en Cuba cumplían con la lactancia materna exclusiva en los primeros seis meses, por encima de 2006, que era del 26,4 % (6-9).

Se estima que el abandono de la lactancia materna es un factor impor-tante en las muertes de, por lo menos, un millón de niños al año en el mun-do, y muchos más sobreviven a pesar de no ser amamantados; pero sufren deficiencias en su desarrollo y crecimiento. El riesgo de morir en los primeros meses de vida con la alimentación artificial es de tres a cinco veces mayor que los alimentados correctamente con leche materna (9-13).

El trabajo multidisciplinario e intersectorial —entre estos la imple-mentación de programas de atención a la adolescencia y otras acciones de

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Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de madre adolescente

promoción de salud llevadas a cabo por el Sistema Nacional de Salud de Cuba— no ha sido suficiente para mejorar este indicador. Para abordar esta problemática, esta investigación tuvo como objetivo determinar la re-lación del destete precoz con algunas variables relacionadas con la madre y con los lactantes hijos e hijas de madres adolescentes, describir el com-portamiento de la lactancia materna en hijos/as de madres adolescentes ingresados al Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón de La Habana, determinar su duración e identificar los factores que influyen en el abandono precoz.

MetodologíaTipo de estudio y pacientes. Se realizó un estudio observacional, descrip-tivo, correlacional para explorar la relación del destete precoz con algunas variables relacionadas con la madre y con los lactantes hijos e hijas de ma-dres adolescentes ingresados en el Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón, en La Habana, Cuba, durante el periodo comprendido entre enero de 2010 y diciembre de 2012. El universo estuvo constituido por 4164 lactantes hospitalizados. Se trabajó con una muestra de tamaño 312, obte-nida mediante muestreo no probabilístico, basada en el criterio de proceder de madre adolescente.

Fuente de datos. Para dar salida a los objetivos se realizó la revisión de las historias clínicas de los y las lactantes, según las siguientes variables:

• En la madre: - Edad: tiempo en años transcurridos desde el nacimiento, agru-

pados según la etapa del desarrollo biológico de la persona. La escala es 10-15 años (adolescencia precoz) y 16-19 años (adoles-cencia tardía).

- Nivel de escolaridad: es el último nivel aprobado, expresado por la persona, en primaria, secundaria y preuniversitario o tecnológico.

• En la descendencia: - Edad en meses en el momento del ingreso. La escala es 29 días-

3 meses 29 días, 4-6 meses con 29 días, 7-9 meses con 29 días y 10-11 meses y 29 días.

- Sexo: según sexo biológico se opera en masculino y femenino. - Edad del destete: es la edad en que la madre interrumpió la lac-

tancia materna exclusiva a su descendiente, es decir, el tiempo de lactancia que recibió el infante. La escala es: < 1 mes, 1-3 me-ses, 4-5 meses y 6 meses y más (14).

- Principales causas del ingreso: grupo de entidades padecidas por los lactantes con mayor frecuencia.

- Valoración nutricional: se utilizó la escala de percentiles según Esquivel y colaboradores, basándose en las tablas cubanas de crecimiento y desarrollo para niños y adolescentes (15): bajo peso para su edad (< 10 percentil); normo peso (10-90 percentil) y peso elevado para su edad (> 90 percentil).

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Análisis de datos

Se aplicó la estadística descriptiva (media, error estándar, intervalo confiden-cial del 95 % para la media) con el objetivo de observar el comportamiento promedio de la edad de la madre según categorías de grado de escolaridad, tiempo de lactancia materna y causas de ingreso.

Test no paramétrico de Kruskal-Wallis. Para evaluar asociación en-tre edad de la madre y grado de escolaridad; tiempo de lactancia materna y causas de ingreso.

Tablas de frecuencias y test de ji-cuadrado de igualdad de proporcio-nes. Para evaluar el comportamiento por categorías de tiempo de lactancia materna; causas de los ingresos.

Aspectos éticos

Al ser una investigación de tipo administrativa, se mantuvo el anonimato de la identidad de los pacientes y sus progenitoras. El proyecto de investigación fue aprobado por el Comité de Ética de la Investigación y el Consejo Científico del hospital y de la Facultad de Ciencias Médicas Dr. Miguel Enríquez, y co-municados a los beneficiarios para la adopción de decisiones en el sistema sanitario cubano.

ResultadosDurante el periodo estudiado hubo un total de 4164 lactantes hospitaliza-dos; de ellos, 312 hijos de madres adolescentes, para un 7,49 %. Es de se-ñalar que la cifra se incrementó en el trienio, comenzando por 89 casos en 2010 hasta 115 en 2012 (tabla 1 y figura 1).

Según la edad materna, hubo un predominio de las madres en la eta-pa de adolescencia tardía (16-19 años), con el 69,8 %, tal como se aprecia en la tabla 2.

Tabla 1. Lactantes hijos de madres adolescentes y no adolescentes ingresados según

años (Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón (2010-2012)

Años

Hijos de madres no adolescentes

Hijos de madres adolescentes

Total

N.º % N.º % N.º %

2010 1014 24,4 89 2,13 1103 26,5

2011 1343 32,3 108 2,6 1451 34,9

2012 1495 35,9 115 2,8 1610 38,7

Total 3852 92,5 312 7,5 4164 100,0

Fuente: Registro de Ingresados, Departamento Estadísticas, Hospital Pediátrico

Docente San Miguel del Padrón

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Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de madre adolescente

2012,5

2012

2011,5

2011

2010,5

2010

2009,5

2009

Año %

1 2 3

3

2,5

2

1,5

1

0,5

0

Figura 1. Tendencia de hijos de madres adolescentes ingresados (Hospital Pediátrico

Docente San Miguel del Padrón, 2010-2012)

Fuente: tabla 1

Tabla 2. Distribución de las madres adolescentes según etapa de desarrollo y nivel de

escolaridad materna (Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón, 2010-2012)

Etapa de la adolescencia

Nivel de escolaridadTotal

Primaria Secundaria Preuniversitario

N.º % N.º % N.º % N.º %

Precoz 17 5,5 77 24,7 - - 94 30,13

Tardía - - 134 42,9 84 26,9 218 69,9

Total 17 5,5 211 67,6 84 26,9 312 100,0

Ji-cuadrado: 104,2244; DF: 2; Pr > ji-cuadrado < 0,0001.

Fuente: historia clínica

En relación con la escolaridad, en las madres con adolescencia precoz predominan como último nivel alcanzado la secundaria básica, aunque no es despreciable que 17 muchachas hayan concluido sus estudios en sexto grado. Las madres ubicadas en la etapa de adolescencia tardía, en su ma-yoría, concluyeron sus estudios en el nivel secundario. Solo el 26,9 % tenía preuniversitario. Por tanto, el mayor porcentaje de madres adolescentes con hijos ingresados correspondió a la escolaridad secundaria con un 67,6 %.

Al relacionar estas dos variables y aplicar el test de Kruskal-Wallis, se evidencia que el mayor grado de escolaridad se asocia con la mayor edad

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Mairelys Borges Navarro et al.

materna promedio (p < 0,0001). El bajo nivel de escolaridad se relaciona con la edad materna en la etapa de la adolescencia. Debe incrementarse el nivel de escolaridad con el aumento de la edad materna.

En cuanto a la edad de los lactantes ingresados, predominó la etapa de 7 a 9 meses, para el 40,6 %; seguido del grupo de 4 a 6 meses, para el 27,2 % (tabla 3). Es de destacar que 39 lactantes ingresaron en su primer trimestre de vida. El 52,8 % de los lactantes eran del sexo masculino.

En cuanto a la edad del niño al ocurrir el destete (tabla 4), se com-portó con mayor incidencia el grupo de 1 a 3 meses de lactantes, para un 52,8 % (165 casos) (p < 0,0001). Solo un 13,8 % de estos fue lactado hasta los 6 meses y más, lo que demuestra estadísticamente que la madre adolescen-te tiende a destetar de forma precoz.

Tabla 3. Distribución de los lactantes hijos de madres adolescentes ingresados según

la edad y el sexo (Hospital Pediátrico Docente San Miguel del Padrón, 2010-2012)

Edad

SexoTotal

Femenino Masculino

N.º % N.º % N.º %

29 días-3 meses 18 5,76 21 6,7 39 12,5

4-6 meses 40 12,8 45 14,4 85 27,24

7-9 meses 59 18,9 66 21,15 125 40,06

10-11 meses y 29 días 30 9,6 33 10,57 63 20,19

Total 147 47,11 165 52,88 312 100

Fuente: historia clínica

Tabla 4. Edad de destete de los lactantes hijos de madres adolescentes, 2010-2012

Edad de destete N.º %

< 1 mes 51 16,35

1-3 meses 165 52,88

4-5 meses 53 16,99

6 meses y más 43 13,78

Total 312 100,00

Ji-cuadrado: 130,1026; DF: 3; Pr > ji-cuadrado < 0,0001.

Fuente: historia clínica

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Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de madre adolescente

Con relación a la etapa de la adolescencia en la que se produce la edad del destete al lactante, se aprecia que 65 niños de madres en etapa precoz fueron destetados durante el primer trimestre de vida, para el 69,1 %. Por otra parte, de las 218 madres en etapa tardía 151 (69,3 %) suspendieron la lactancia materna a sus críos en este mismo periodo. Las tres primeras cau-sas de ingresos fueron la infección respiratoria aguda, la enfermedad dia-rreica aguda y la malnutrición por defecto (tabla 5).

De los 216 lactantes (69,2 %) destetados durante el primer trimestre del año, 29 (9,29 %) presentaron malnutrición por defecto. Sin embargo, no se aprecia relación evidente entre el tiempo de lactancia materna y las cau-sas que motivaron el ingreso hospitalario (p = 0,9051).

Tabla 5. Distribución de los lactantes ingresados en el Hospital Pediátrico Docente

San Miguel del Padrón según valoración nutricional y causas de ingreso (2010-2012)

Causas de ingreso

Valoración nutricionalTotal

Bajo peso Normopeso Sobrepeso

N.º % N.º % N.º % N.º %

Infección respiratoria aguda 25 8,01 50 16,03 29 9,29 104 33,33

Enfermedad diarrei-ca aguda 31 9,94 33 10,58 20 6,41 84 26,92

Malnutrición por defecto 38 12,18 - - - - 38 12,18

Infección de las vías urinarias 6 1,92 13 4,17 10 3,21 29 9,29

Infecciones dermato-lógicas 21 6,73 6 1,92 27 8,65

Sepsis8 2,56 4 1,28 3 0,96 15 4,81

Infección del sistema nervioso central 8 2,56 8 2,56

Síndrome febril agudo 2 0,64 2 0,64 4 1,28

Reacción vacunal2 0,64 1 032 3 0,96

Total108 34,62 133 42,63 71 22,76 312 100

Ji-cuadrado: 115,6028.0577; DF: 16; Pr > ji-cuadrado < 0,0001.

Fuente: historia clínica

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De igual manera, fueron destetados en los primeros tres meses de vida 82 lactantes de bajo peso (26,3 %). Es destacable que 51 niños, sin con-cluir el primer mes, ya recibían como única alimentación la complementa-ria. A pesar de estos resultados, no se observa asociación estadísticamente significativa al relacionar el tiempo de lactancia materna con la valoración nutricional (p = 0,3481).

DiscusiónLa tendencia al incremento de hijos e hijas de madres adolescentes hospita-lizadas es reflejo del comportamiento epidemiológico relacionado con el au-mento del embarazo en la adolescencia, tanto en el ámbito nacional como en el mundial, y que constituye un importante problema de salud (3,16).

El Hospital Pediátrico Docente de San Miguel del Padrón no escapa de presentar esta tendencia, con la presencia de variables dependientes de la madre y de la descendencia, que constituyen elementos de riesgo para el estado de salud del binomio madre-hijo.

El encontrarse en la etapa de la adolescencia tardía es similar a lo referido por autores cubanos como Serra (17), Alonso y cols. (18) y Llanes y cols. (19). En el estudio conducido por Quesada y cols., el grupo de 15 a 18 años prevaleció en las embarazadas adolescentes (20). Iguales resultados se encontraron por otros autores de Chile y Ecuador (21,22).

El predominio de madres con escolaridad secundaria es compren-sible, porque en Cuba la enseñanza es obligatoria hasta el noveno grado, aunque 13 de ellas solo alcanzaron el nivel escolar primario. Esta situación puede explicarse si tenemos en cuenta el abandono precoz de los estudios al llegar al embarazo, descrito por Serra (17) como una consecuencia psico-social. Sin embargo, González y cols. encontraron predominio de la escola-ridad primaria (23).

La edad en los lactantes ingresados (7-9 meses) coincide con lo obte-nido por Ramiro y cols. (24), lo cual afirma que el abandono temprano de la lactancia materna ocasiona mayor riesgo de padecer enfermedades infeccio-sas y más hospitalizaciones. Con respecto al sexo, predominó el masculino. Se encontraron iguales resultados en otras investigaciones realizadas por los autores Cabeza (25) y Medina (26).

La leche materna es el alimento óptimo para el lactante e ideal para el mejor crecimiento y maduración durante los primeros seis meses de vida (27-31). En Cuba, a pesar de las estrategias de promoción que se realizan para fomentar la lactancia materna exitosa, con acciones desde los equipos básicos de salud, orientadas a lactar de manera exclusiva en los primeros 6 meses y luego, mantener la leche humana con la introducción paulatina de otros alimentos según el tiempo del lactante, en la práctica médica se constata que muchas de ellas la abandonan precozmente. Esto se observa en el presente estudio, en el que solo el 13,8 % lactó de manera exclusiva a su descendencia hasta los 6 meses.

Este comportamiento se ha identificado en otras investigaciones. Avalos (32), en La Habana, identifica que el 44,3 % destetó precozmente, con

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Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de madre adolescente

un predominio en adolescentes; Puente y cols. (33), en Santiago de Cuba, plantean que el 53,3 % de las madres adolescentes destetaron antes de los 3 meses. Cardona y cols. (34) encontraron que el destete precoz ocurre en el 64,7 % de los casos y que se inicia la alimentación complementaria con una edad promedio de 3,72 meses. Forero y cols. (35), en su estudio, encontró que antes de los 4 meses había ocurrido el abandono de la lactancia materna exclusiva en el 100 % de las madres adolescentes. El momento de máximo destete ocurrió en el segundo mes de nacido el bebé, pero ya desde el primer mes casi el 40 % había privado a sus hijos de la leche materna.

Viñas y Madrilejos (36), igualmente, obtuvieron resultados similares,

hecho que también coincide con autores como Cuadrón y cols. (37) y León y cols. (38), quienes encontraron que el abandono precoz propició un mayor riesgo para la salud de los/las infantes. La morbilidad identificada en los lac-tantes es una consecuencia del análisis anterior, que es similar al obtenido en otros estudios (39). Lellocca (40) plantea que el hecho de haber lactado menos de 4 meses aumenta 10 veces la probabilidad de enfermar. También determinó que los hijos de madres adolescentes se hospitalizaban más que los hijos de madres no adolescentes, lo que demuestra que esta condición es un factor de riesgo para la salud de los niños menores de cinco años, y es-tadísticamente se demostró que tiene 2,24 veces más probabilidades de ser hospitalizado que un hijo de madre no adolescente (39).

La leche materna debe constituir el único alimento que el niño reciba durante los primeros 6 meses de vida; nada en la naturaleza o disponible comercialmente es comparable en beneficios a esta, la que le garantiza un crecimiento y desarrollo plenos.

Los buenos conocimientos y prácticas en el manejo y atención inte-gral a la descendencia constituyen factores protectores que aseguran una evolución feliz del hijo e hija, aun cuando exista un embarazo por debajo de los 20 años (41-47).

El destete precoz no solo repercute en la descendencia de las madres adolescentes, con la elevada morbilidad, sino en el incremento de los índi-ces de hospitalización y, con ello, la mortalidad, si se compara con el com-portamiento de las hijas e hijos de madres adultas (39,47,48). Todos estos procesos generan gastos en el sistema de salud, que es gratuito, accesible y con cobertura nacional para la población cubana; pero como dice el após-tol José Martí: “la mejor medicina no es la que cura, sino la que precave”

(49). Por tanto, al presupuesto nacional y del sector salud sí le ocasiona cuantiosos gastos; además de los acontecidos socioeconómicamente, pues se generan políticas públicas que potencian la alimentación materna y del lactante con dietas subsidiadas. En el ámbito familiar, también el costo es elevado, cuando se trata de la afectividad, el sufrimiento y el seguimien-to de los casos.

Cuba está en condiciones de alcanzar mejores resultados en este sentido, pues existe voluntad política gubernamental y del sector salud, que cuenta con el Programa de Atención Materno Infantil de alta prioridad, para todas las organizaciones y todos los organismos de la administración

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Mairelys Borges Navarro et al.

central del Estado. En este sentido, se deben continuar e intensificar las acciones relacionadas con la promoción de la lactancia materna exclusi-va hasta los 6 meses y complementaria hasta los 12 meses por parte de las madres adolescentes, preparándolas desde la etapa gestacional por los profesionales de la salud de los tres niveles de atención. La promoción de la responsabilidad con su salud y con la de su descendiente, la partici-pación activa en estas decisiones y el desarrollo de las esferas afectivas y conductuales en las madres adolescentes es vital para transformar esta situación de salud.

ConclusionesLa presencia de variables dependientes de la madre y de la descendencia cons-tituye elementos de riesgo para el estado de salud del binomio madre-hijo. La edad y el nivel de escolaridad no muestran una relación estadísticamente significativa con el destete temprano. En la muestra analizada el destete tem-prano se asocia con adolescencia materna precoz, y el destete no temprano, con adolescencia tardía, aunque no se alcanza la significación estadística.

El estar ubicada en una determinada etapa de la adolescencia puede constituir un factor de riesgo materno para la aparición de enfermedades en los lactantes; así como la frecuencia en los ingresos hospitalarios.

LimitacionesNo se presentaron limitaciones para la realización de la investigación.

Conflicto de interésNo existen conflictos de intereses entre los autores.

FinanciaciónNo se contó con agencia ni organismo financiador. La investigación es fruto del trabajo de los autores.

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Abandono temprano de la lactancia materna exclusiva en el hijo/a de madre adolescente

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