Metodologia científica

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 P r o f. C ar lo s F e r na nd o J ung [email protected] http://lattes.cnpq.br/9620345505433832 P r o f . F e r na nd o G o nça lve s A m a r a l [email protected] http://lattes.cnpq.br/0373269482136987 Edição 2010 Material para Fins Didáticos    Distribuição Gratuita www.metodologia.net.br  Análise de Artigos de Revisão e Elaboração de Artigos Científicos 1

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Analise de Artigos de Revisao e Elaboracao de Artigos Cientificos

Transcript of Metodologia científica

  • Prof. Carlos Fernando [email protected]

    http://lattes.cnpq.br/9620345505433832

    Prof. Fernando Gonalves [email protected]

    http://lattes.cnpq.br/0373269482136987

    Edio 2010

    Material para Fins Didticos Distribuio Gratuita www.metodologia.net.br

    Anlise de Artigos de Reviso e

    Elaborao de Artigos Cientficos

    1

  • 2JUNG, Carlos F.; AMARAL, Fernando G. Anlise de artigos de reviso e

    elaborao de artigos cientficos. Porto Alegre: FACCAT - PPGEP/UFRGS,

    2010. Disponvel em: Acesso em: xx xx xxxx

    COMO CITAR ESTE TRABALHO

    ANTECEDENTES

    Este trabalho resultado do somatrio de experincias em publicaes cientficas dos autores e, em especial, das contribuies

    recebidas pelo primeiro autor durante a realizao da Disciplina de Metodologia de Pesquisa Avanada (Doutorado em

    Engenharia de Produo) no PPGEP/UFRGS - Programa de Ps-Graduao em Engenharia de Produo da Universidade Federal do

    Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.

    Esta disciplina oferecida pioneiramente no programa em 2009 teve por finalidade aprofundar os estudos acerca de mtodos para

    anlise e elaborao de artigos de reviso.

    O autor Carlos Fernando Jung agradece aos professores Carla S. ten Caten, Jos Luis Duarte Ribeiro e Lia Buarque M. Guimares

    pela parceria em publicaes cientficas que muito contriburam para a elaborao deste trabalho na parte de Elaborao de Artigos

    Cientficos , sendo inclusive utilizados os prprios artigos publicados como exemplos didticos.

    Espera-se com este trabalho oferecer um material didtico capaz de facilitar a compreenso do processo de anlise, estruturao e

    elaborao de artigos de reviso e originais .

  • O artigo cientfico parte de uma publicao com

    autoria declarada, que apresenta e discute idias,

    mtodos, tcnicas, processos e resultados nas

    diversas reas do conhecimento.

    3

    ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC) - CONCEITO

    (ABNT-NBR 6022, 2003, p. 2)

  • 4ARTIGOS - FINALIDADES

    Servir de referencial para informar e posicionar os demais

    pesquisadores e outros profissionais das mais diversas reas

    acerca dos avanos obtidos a partir de novas descobertas, mtodos

    e modelos desenvolvidos e resultados de aplicaes tcnico-

    cientficas realizadas;

    Fornecer conhecimentos para contextualizar a extenso e

    significncia do problema que se deseja otimizar ou resolver;

    Apontar e discutir possveis solues e casos de insucesso de

    problemas similares e oferecer alternativas de mtodos e tcnicas

    que tm sido utilizadas para a soluo de problemas;

  • 5Apresentar uma sntese de um estudo terico-prtico realizado;

    Demonstrar o que, porque, como, quando e com que foi realizado

    um estudo terico-prtico para aplicao ou desenvolvimento de

    novas tecnologias, mtodos, tcnicas, produtos e processos;

    Servir de referencial para a utilizao de rotas metodolgicas

    alternativas quando da otimizao de tecnologias, produtos e

    processos em setores produtivos.

    ARTIGOS - FINALIDADES

  • Tipos de Artigos

  • 7TIPOS DE ARTIGOS

    Tipos

    Reviso (Review)

    Original (Scientific)

  • O artigo de reviso uma publicao que

    descreve, analisa e discute conhecimentos

    cientficos ou tecnolgicos j publicados

    8

    ARTIGO DE REVISO (REVIEW)

  • O artigo original uma publicao que apresenta

    temas ou abordagens originais resultantes de

    pesquisas cientficas e tecnolgicas

    9

    ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC)

  • Estrutura Bsica

  • 11

    ARTIGO DE REVISO (REVIEW)

    ESTRUTURAO BSICA DE UM ARTIGO

    Estrutura(Varia em funo do tipo e tema,

    mas deve possuir trs macro elementos bsicos )

    Introduo

    Desenvolvimento

    Concluso

    ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC)

  • 12

    Resumo

    Abstract

    1 Introduo

    2 Definio e modelos de curvas de aprendizado: estado da arte

    2.1 Modelos potenciais

    2.2 Modelos exponenciais

    2.3 Modelos hiperblicos

    2.4 Comparativo entre modelos univariados

    2.5 Modelos multivariados

    2.6 Modelos de esquecimento

    3 Perspectivas de pesquisa sobre curvas de aprendizado

    3.1 Metodologia para elaborao de menus de opes (choice menus) para configurao de produtos e servios em ambientes de

    alta customizao

    3.2 Apoio ao seqenciamento da produo

    3.3 Otimizao na rotao de trabalhadores em linhas de montagem

    3.4 Otimizao no desenvolvimento de produtos submetidos a procedimentos de montagem

    3.5 Aplicao da anlise de conglomerados em curvas de aprendizado para formao de clulas homogneas de trabalhadores

    3.6 Aplicao da anlise de regresso multivariada para obteno de curvas de aprendizado que caracterizem equipes de

    trabalhadores

    4 Concluses

    Referncias Bibliogrficas

    Estrutura(Varia em funo do tipo e tema,

    mas deve possuir trs macro elementos bsicos )

    Introduo

    Desenvolvimento

    Concluso

    ANZANELLO, Michel Jos; FOGLIATTO, Flvio Sanson. Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa.

    Gest. Prod., So Carlos, v. 14, n. 1, Apr. 2007

    ARTIGO DE REVISO

    (REVIEW)

  • 13

    Resumo

    Abstract

    1 Introduo

    2 A problemtica sob o enfoque macroergonmico

    3 Estudo aplicado

    3.1 Cenrio

    3.2 Mtodo de pesquisa

    3.3 Anlise

    4 Sntese

    5 Concluses

    Referncias

    Estrutura(Varia em funo do tipo e tema,

    mas deve possuir trs macro elementos bsicos )

    Introduo

    Desenvolvimento

    Concluso

    ARTIGO ORIGINAL

    (SCIENTIFIC)

    A Reviso de Literatura est inserida na seo de Introduo

    Estilo Americano

    JUNG, C. F. ; GUIMARES, L. B. M. ; RIBEIRO J. L. D. ; CATEN, C. S. T. . Fatores que Impactam o Desempenho de um Programa

    Estadual de Inovao Tecnolgica sob o Enfoque Macroergonmico. Espacios (Caracas) , v. 30, p. 19-21, 2009.

  • 14

    Resumo

    Abstract

    1 Introduo

    2 Reviso terica

    2.1 Inovao tecnolgica

    2.2 Desenvolvimento regional

    2.3 O ensino de engenharia no contexto das inovaes e desenvolvimento regional

    3. Metodologia

    3.1 Descrio dos procedimentos metodolgicos

    4 Estudo aplicado

    4.1 Cenrio

    4.2 Antecedentes

    4.3 O modelo metodolgico da experincia didtico-pedaggica

    4.4 Descrio das etapas da implantao da experincia didtico-pedaggica

    4.4.1 Primeira etapa

    4.4.2 Segunda etapa

    4.4.3 Terceira etapa

    4.4.4 Quarta etapa

    5 Anlise

    6 Concluso

    Referncias

    Estrutura(Varia em funo do tipo e tema,

    mas deve possuir trs macro elementos bsicos )

    Introduo

    Desenvolvimento

    Concluso

    A Reviso de Literatura apresentada em uma seo separada

    Estilo Latino-Americano

    JUNG, C. F. ; CATEN, C. S. T. . O Ensino de Engenharia de Produo como Gerador de Inovaes Tecnolgicas para o Desenvolvimento Regional.

    Exacta (So Paulo) v. 6, p. 21-34, 2008.

    ARTIGO ORIGINAL

    (SCIENTIFIC)

  • Caractersticas / Formatao

  • 16

    ARTIGO DE REVISO (REVIEW)

    CARACTERSTICAS DA FORMATAO

    Caractersticas(Varia em funo do tipo de veculo

    a ser feita a submisso para publicao )

    Artigo Completo para Peridico

    Artigo Completo para Congressos

    ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC)

  • 17

    ARTIGO PARA PERIDICO CIENTFICO

    Exemplo (Revista Produo)ISSN 0103-6513 verso impressa

    ISSN 1980-5411 verso online

    Diretrizes para os autores:

    1. Os artigos devem ter entre 4.000 e 8.000 palavras, incluindo as referncias bibliogrficas.

    2. A primeira pgina do artigo deve conter o ttulo, o resumo e as palavras-chave, seguidas dos mesmos tpicos vertidos para o

    ingls. O ttulo deve ser conciso, porm informativo, no ultrapassando 15 palavras. O resumo deve conter o objetivo da

    pesquisa, procedimentos metodolgicos e as concluses, no deve exceder 150 palavras. O artigo deve conter at 5

    palavras-chave.

    3. A formatao do artigo deve ser: tamanho A4, editor de texto Word for Windows 6.0 ou posterior, margens 2,5 cm, fonte

    Times New Roman 12 e espaamento 1,5 linha.

    4. As referncias bibliogrficas devem ser citadas no corpo do texto com indicao do sobrenome e ano de publicao. As

    referncias bibliogrficas completas devero ser apresentadas em ordem alfabtica no final do texto, de acordo com as normas da

    ABNT (NBR-6023).

    5. As notas devem ser reduzidas ao mnimo necessrio e apresentadas somente ao final do texto, numeradas seqencialmente,

    antes das referncias bibliogrficas.

    6. Diagramas, quadros e tabelas devem ser numerados seqencialmente, apresentar ttulo e fonte, bem como ser referenciados no

    corpo do artigo.

    7. Figuras que demandem alta resoluo, estas devem ser enviadas em arquivo separado em formato .jpg e com a indicao de

    sua posio no texto.

    8. A impresso da revista em branco e preto.

    Site da revista: http://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/pid_0103-6513/lng_pt/nrm_iso

  • 18

    ARTIGO PARA CONGRESSO NACIONAL

    Exemplo (ENEGEP)2. Formatao geral

    O seu artigo no deve conter no corpo do texto Ttulo, Autores, Resumo e Palavras-chave. O cabealho do arquivo deve estar em

    branco. Os dados do artigo (ttulo, resumo, etc.) e seus dados pessoais sero inseridos posteriormente, a partir de dados solicitados

    durante o envio do arquivo pelo site do evento. O artigo completo no deve exceder 12 (doze) pginas e 500 Kb de tamanho

    de arquivo. Procure tratar imagens e tabelas para que estas no deixem seu arquivo muito grande.

    As margens (superior, inferior, lateral esquerda e lateral direita) devem ter 2,5 cm. O tamanho de pgina deve ser A4,

    impreterivelmente. Por favor, verifique esse aspecto com especial cuidado.

    O artigo deve ser escrito no programa Microsoft Word 2003, ou superior. Se voc est lendo este documento, significa que voc

    possui a verso adequada do programa.

    Na seqncia, passo a passo, sero especificados os detalhes da formatao.

    Ttulos das sesses: os ttulos das sesses do trabalho devem ser posicionados esquerda, em negrito, numerados com algarismos

    arbicos (1, 2, 3, etc.). Deve-se utilizar texto com fonte Times New Roman, tamanho 12, em negrito. No coloque ponto final

    nos ttulos.

    Subttulos das sesses: os subttulos das sesses do trabalho devem ser posicionados esquerda, em negrito, numerados com

    algarismos arbicos em subttulos (1.1, 1.2, 1.3, etc.). Deve-se utilizar texto com fonte Times New Roman, tamanho 12, em

    negrito.

    Corpo do texto: o corpo do texto deve iniciar imediatamente abaixo do ttulo O corpo de texto utiliza fonte tipo Times New

    Roman, tamanho 12, justificado na direita e esquerda, com espaamento entre linhas simples. ou subttulo das sesses. O

    corpo de texto tambm utiliza um espaamento de 6 pontos depois de cada pargrafo, exatamente como este pargrafo. [...]

  • Artigos de Reviso(Review)

  • 20

    Anlise de Artigos de Reviso

  • Texto que rene e discute informaes produzidas em determinada rea de

    estudo. Pode ser a prpria reviso um trabalho completo, ou pode integrar

    parte de uma publicao (de um artigo original), ou ainda organizadas em

    publicaes que sintetizam o desenvolvimento de determinada rea no

    perodo de um ano, denominados de annual reviews (MOREIRA, 2004).

    Taylor e Procter (2001) definem reviso de literatura como uma sntese sobre

    o que foi publicado acerca de um tema especfico.

    21TAYLOR, Dena; PROCTER, Margaret. The literature review: a few tips on conducting it. Disponvel em:

    Acesso em: 04 dez. 2009.

    MOREIRA, Walter. Reviso de Literatura e Desenvolvimento Cientfico: conceitos e estratgias para confeco. Janus, lorena, ano 1, n 1, 2004.

  • 22

    TIPOS DE REVISO DE LITERATURA (NORONHA E FERREIRA, 2000)

    Reviso de Literatura

    Quanto ao Propsito

    Analticas

    de Base

    Quanto a Abrangncia

    Temporal

    Temtica

    Quanto a Funo

    Histrica

    de Atualizao

    Quanto ao Tratamento e Abordagem

    Bibliogrfica

    Crtica

    NORONHA, Daisy P.; FERREIRA, Sueli M. S. P. Revises de literatura. In: CAMPELO, B. S.; CONDN, B. V.;

    KREMER, J. M. (orgs) Fontes de informao para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000.

  • 23

    REVISO DE LITERATURA QUANTO AO PROPSITO

    Reviso Analtica

    Quando so feitas como um fim em si mesmas, por pesquisadores que se

    dedicam a efetuar, espordica ou periodicamente, revises sobre temas

    especficos, de modo que o somatrio destes estudos possa, em longo prazo,

    fornecer um panorama geral do desenvolvimento de uma rea, com suas

    peculiaridades, sucessos e fracassos.

    Reviso de Base

    So aquelas que servem de apoio para as pesquisas cientficas e so

    desenvolvidas como suporte ao referencial terico de monografias, dissertaes,

    teses e outros textos cientficos.

  • 24

    REVISO DE LITERATURA QUANTO A ABRANGNCIA

    Reviso Temporal

    Quando estipulam um perodo longitudinal para a cobertura de um tema

    Reviso Temtica

    Quando tratam de um recorte (transversal) especfico de determinado tema

  • 25

    REVISO DE LITERATURA QUANTO A FUNO

    Reviso Histrica

    Quando servem como documentos histricos, mais completos e consistentes por

    analisar vrias publicaes realizadas ao longo do tempo sobre um tema

    Reviso de Atualizao

    Quando notificam sobre as publicaes recentes e destacam os trabalhos mais

    significativos sobre o assunto ou tema coberto

  • 26

    REVISO DE LITERATURA QUANTO A ABORDAGEM

    Bibliogrfica

    Quando baseada em publicaes como livros, artigos completos em peridicos,

    artigos completos em anais de eventos etc..

    Crtica

    Quando baseada em opinies, pareceres e resenhas crticas etc..

  • 27

    TIPOS DE REVISO DE LITERATURA (SILVEIRA, 1992; MOREIRA, 2004)

    Reviso de Literatura

    Conceitual

    Questionadora

    Histrica

    Opinativa

    SILVEIRA, Regina Clia P. A organizao textual do discurso cientfico de reviso. Revista Tema, n. 16, p. 99 111, 1992.

    MOREIRA, Walter. Reviso de literatura e desenvolvimento cientfico: conceito e estratgias para confeco. Janus. n. 1, 2004.

  • 28

    REVISO DE LITERATURA

    CONCEITUAL

  • 29

    REVISO DE LITERATURA CONCEITUAL

    Definio

    Expe e apresenta conceitos sobre um tema a partir da classificao,

    descrio, anlise e sntese existentes em vrias publicaes

  • 30

    1 Anlise de Artigo

    Exemplo

    Sistemas de coordenao de ordens: reviso, classificao, funcionamento e

    aplicabilidade

    FERNANDES, Flvio Cesar Faria; GODINHO FILHO, Moacir. Sistemas de coordenao de

    ordens: reviso, classificao, funcionamento e aplicabilidade. Gest. Prod., So Carlos, v. 14, n.

    2, 2007 .

    REVISO DE LITERATURA CONCEITUAL

  • 31

    Anlise do ResumoSistemas de coordenao de ordens: reviso, classificao, funcionamento e aplicabilidade

    RESUMO

    O foco deste trabalho so os ordering systems, os quais so sistemas de informao que programam ou

    organizam as necessidades em termos de componentes e materiais e/ou controlam a emisso/liberao das

    ordens de produo e compra, podendo conter ou no regras de seqenciamento das ordens. Dentro deste

    contexto, o presente artigo tem por objetivos: apresentar uma nova nomenclatura para os ordering systems, sistemas

    de coordenao de ordens de produo e compra (SCO); apresentar uma tipologia que permita classificar os

    diversos sistemas de forma racional; destacar alguns sistemas altamente promissores em termos de aplicao e que

    so relativamente desconhecidos no Brasil e, trazer tona um tema importantssimo dentro do planejamento e

    controle da produo (PCP) e que est um tanto esquecido na literatura cientfica nacional.

    Palavras-chave: Controle da produo. Ordering systems. Sistemas de coordenao de ordens de produo e

    compra. Reviso. Classificao.

    Apresenta o tema e foco do trabalho Apresenta os objetivos do trabalho

    Justifica a importncia do tema

  • 32

    Anlise da EstruturaSistemas de coordenao de ordens: reviso, classificao, funcionamento e aplicabilidade

    Resumo

    Abstract

    1 Introduo

    2 Uma nova nomenclatura, reviso e classificao dos ordering systems existentes na literatura

    3 A lgica de funcionamento e aplicabilidade dos SCO

    3.1 Sistema de programao por contrato

    3.2 Sistema de alocao de carga por encomenda

    3.3 Sistema de reviso contnua

    3.4 Sistema de reviso peridica

    3.5 Sistema Kanban CNE

    3.6 Sistema CONWIP CNE

    3.7 Sistema de estoque-base

    3.8 Sistema PBC

    3.9 Sistema MRP

    3.10 Sistema OPT

    3.11 Sistema do controle MaxMin

    3.12 Sistema CONWIP H (hbrido)

    3.13 Sistema Kanban H (hbrido)

    3.14 Sistema DBR (drum = tambor; buffer = pulmo; rope = corda)

    3.15 Sistema DEWIP (descentralized work in process)

    3.16 Sistema LOOR (load oriented order release)

    3.17 Sistema POLCA (paired-cell overlapping loops of cards with authorization)

    4 Concluses

    Referncias bibliogrficas

    Seo Referencial (Reviso). O Autor apresenta 11 Sistemas

    Apresenta o Mtodo

    Realiza uma breve sntese a partir dos conceitos

    e tipos descritos

  • 33

    Anlise Textual IntroduoSistemas de coordenao de ordens: reviso, classificao, funcionamento e aplicabilidade

    O PCP (Planejamento e Controle da Produo) envolve uma srie de decises com o objetivo de definir o que, quanto e quando produzir

    e comprar, alm dos recursos a serem utilizados (CORREA et al., 2001). Existe muita controvrsia na literatura a respeito dos horizontes

    de planejamento das atividades e do escopo do PCP. Neste trabalho entendemos, como em Fernandes (1991), que o Planejamento da

    Produo (PP) est relacionado s atividades de mdio prazo (em geral entre 3 e 18 meses) e assim, toma decises de inteno (para no

    sermos pegos desprevenidos no futuro, por exemplo por falta de capacidade) na forma agregada, em termos de: a) o que produzir,

    comprar e entregar; b) quanto produzir, comprar e entregar; c) quando produzir, comprar e entregar; e d) quem e/ou onde e/ou como

    produzir. J o controle da produo (CP) pode ser definido como a atividade gerencial responsvel por regular (programar, coordenar,

    organizar, dirigir e monitorar), em curto prazo (geralmente at 3 meses), o fluxo de materiais em um sistema de produo por meio de

    informaes, regras de controle e/ou decises para execuo na forma de programao a ser implementada. [...]

    O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma nova nomenclatura para os ordering systems, bem como uma classificao

    completa a respeito de uma reviso da literatura sobre os ordering systems atualmente existentes. Este trabalho tambm mostra

    resumidamente a lgica de funcionamento e aplicao destes sistemas e principais referncias para estudos focados em um

    sistema em particular. Dessa forma, por meio de um melhor entendimento das caractersticas de funcionamento e aplicabilidade dos

    ordering systems, este trabalho pretende contribuir para uma melhor escolha destes sistemas na prtica.

    Na seo 2 proposta uma nova nomenclatura para os ordering systems, bem como sua classificao. Na seo 3 mostrada a

    lgica de funcionamento e aplicao de cada ordering system encontrado na reviso da literatura. Na seo 4 so tecidas

    algumas concluses.

    Faz uma descrio e define o tema e contextualiza o trabalho

    Apresenta o objetivo e a contribuio propostaDemonstra a estrutura do artigo

  • 34

    Anlise do MtodoSistemas de coordenao de ordens: reviso, classificao, funcionamento e aplicabilidade

    Nossa proposta consiste em duas modificaes da classificao de Burbidge: a) alterar a nomenclatura; e b) acrescentar um

    quarto grupo, o dos sistemas hbridos, onde h simultaneamente alguma regra de controle com base no nvel de estoque,

    usada em pelo menos um estgio produtivo e, pelo menos um estgio produtivo programado pelo departamento de PCP.

    A seguir apresentada a classificao proposta, alocando em cada uma das quatro categorias os SCO encontrados na

    reviso da literatura realizada.

    Grupo A) Sistemas de pedido controlado: impossvel manter estoques de produtos finais. Compreendem:

    a) sistema de programao por contrato; e b) sistema de alocao de carga por encomenda. Grupo B) Sistemas controlados pelo

    nvel de estoque (CNE): nestes sistemas as decises so baseadas no nvel de estoque, o qual puxa a produo. Compreendem:

    a) sistema de reviso contnua (outros nomes que aparecem na literatura: Sistema de duas gavetas, Sistema de ponto de reposio,

    Sistema de estoque mnimo, etc.); b) sistema de reviso peridica; c) sistema CONWIP CNE; e d) sistema Kanban CNE. Grupo C)

    Sistemas de Fluxo Programado: estes sistemas so baseados diretamente ou indiretamente na transformao das necessidades do

    MPS (Programa Mestre de Produo: programao em termos de itens finais) em necessidades de itens componentes por um

    departamento de PCP centralizado. Alm disso, o fluxo de materiais segue a mesma direo do fluxo de informaes, ou seja, a

    produo empurrada. Comportam os seguintes sistemas:

    a) sistema de estoque base; b) PBC (period batch control); c) MRP; e d) OPT (optimized production technology). Obs: Outros dois

    sistemas (sistema dos lotes componentes e sistema do lote-padro), mostrados em Zacarelli (1987) e Burbidge (1988), tambm se

    encontram dentro desta classe, porm no sero mostrados por se encontrarem atualmente em desuso.

    grupo D) sistemas hbridos: Tm caractersticas dos sistemas das classes B e C.

    a) sistema de controle MaxMin; b) sistema CONWIP H; c) sistema Kanban H; d) sistema DBR: drum (tambor), buffer (pulmo),

    rope (corda); e) sistema DEWIP (descentralized work in process); f) sistema LOOR (load oriented order release); e g) sistema

    POLCA (paired-cell overlapping loops of cards with authorization);

    Descreve e apresenta o mtodo adotado para a reviso

    Faz um detalhamento do mtodo justificando as etapas propostas

  • 35

    Anlise Textual CorpoSistemas de coordenao de ordens: reviso, classificao, funcionamento e aplicabilidade

    3.1 Sistema de programao por contrato

    Este sistema usado para coordenar as ordens no caso de produtos complexos sob encomenda feitos de acordo com

    projetos especiais, por exemplo: construo de uma ponte, montagem de uma refinaria de petrleo, fabricao de

    uma grande mquina-ferramenta especial. O contrato desse grande projeto dividido em atividades, incluindo

    geralmente atividades desde o projeto at a obteno de pequenos componentes, e devem-se programar as datas de

    trmino ou entrega de cada atividade/item de tal forma que: o contrato seja concludo at a sua data de trmino; o

    contrato no imobilize mais capital do que o cliente possui; o contrato no custe mais do que o preo combinado.

    Portanto, o sistema de programao por contrato utilizado para tratar sistemas de produo que produzem produtos

    de grande complexidade, fabricados sob encomenda. Basicamente esta coordenao segue algumas etapas, que vo

    desde o projeto do produto e de seus componentes at a emisso efetiva das ordens de fabricao de todos os

    componentes. Este sistema envolve tambm a elaborao de cronogramas (neste passo so teis as tcnicas

    utilizadas: PERT (program evaluation and review technique) e CPM (critical path method), o planejamento de

    mtodos de produo, a programao de operaes e materiais, e anlises de capacidade/alocaes de cargas.

    Referncias sobre o assunto so os trabalhos de Burbidge (1988) e Zacarelli (1987).

    No corpo o texto apresentada para cada sistema descrito uma construo textual

    fundamentada em autores mostrando as aplicabilidades e funcionalidades

  • 36

    Anlise da ConclusoSistemas de coordenao de ordens: reviso, classificao, funcionamento e aplicabilidade

    O presente trabalho props inicialmente uma nova nomenclatura para os ordering systems, Sistemas de

    coordenao de ordens (SCO). Esta nova nomenclatura mostra melhor o que estes sistemas realmente fazem:

    programam ou organizam/explodem as necessidades em termos de componentes e materiais e/ou controlam a

    emisso/liberao das ordens de produo e compra e/ou programam/sequenciam as tarefas nas mquinas.

    Alm disso, este trabalho tambm realiza uma reviso e classificao da literatura a respeito dos principais SCO

    atualmente encontrados. Para cada um destes sistemas mostrada a lgica de funcionamento e sua aplicabilidade,

    bem como referncias importantes para estudos focados em um sistema em particular.

    As principais contribuies do presente trabalho so: a) auxilia na escolha prtica dos SCO por meio de um

    melhor entendimento das caractersticas de funcionamento e aplicabilidade dos sistemas; b) fornece uma

    referncia importante para pesquisas futuras sobre os SCO, uma vez que uma viso geral, pragmtica e

    comparativa a respeito dos SCO; e c) a classificao e terminologia propostas auxiliam a entender melhor a

    natureza dos diversos SCOs. Vale destacar que todos os sistemas recentes so sistemas hbridos, e que o SCO

    adotado influencia diretamente em como o MPS deve ser gerado e at mesmo se ele precisa ser gerado.

    Para futuros trabalhos sugere-se: aprofundar a relao entre os SCO e a organizao da produo (algo

    iniciado na Figura 1 deste artigo), a relao entre os SCO e a teoria de scheduling (j se adiantou neste artigo,

    algo que pode ser explorado em detalhes em futuros trabalhos, que existe um casamento perfeito entre o

    sistema PBC e a teoria esttica de seqenciamento) e a discusso sobre o desempenho desses SCO em

    situaes de baixa, mdia e alta complexidade, sendo que para isso, a simulao uma ferramenta

    importantssima.

    Apresenta o objetivo do trabalho, a importncia da

    proposta e descreve o tipo de reviso realizadaDescreve as contribuies do trabalho por itens

    Apresenta sugestes para futuros trabalhos e recomenda novos

    procedimentos para anlise e discusso

  • 37

    2 Anlise de Artigo (com anlise de citaes e referncias)

    Exemplo

    Review of sustainability terms and their definitions

    GLAVIC, Peter; LUKMAN, Rebeka. Review of sustainability terms and their definitions. Journal

    of Cleaner Production. 15, 2007.

    REVISO DE LITERATURA CONCEITUAL

  • 38

    Anlise da Estrutura do Artigo1. Introduction

    2. Terminology

    3. Definitions of principles: an overview

    3.1 Environmental principles

    3.1.1 Renewable resources

    3.1.2 Minimization of resource usage

    3.1.3 Source reduction (dematerialization)

    3.1.4 Recycling, reuse, repair

    3.1.5 Regeneration, recovery, remanufacturing

    3.1.6 Purification and end-of-pipe

    3.1.7 Degradation

    3.2 Ecological principles

    3.3 Economic principles

    3.3.1 Environmental accounting

    3.3.2 Eco-efficiency

    3.3.3 Factor X, Factor 4, and Factor 10

    3.3.4 Ethical investments

    3.4 Societal principle

    4. Definitions of approaches

    4.1 Environmental approach

    4.1.1 Pollution control

    4.1.2 Cleaner production

    4.1.3 Eco-design

    4.1.4 Green chemistry

    4.1.5 Life cycle assessment

    4.1.6 Waste minimization

    4.1.7 Zero waste

    5. Definitions of sub-systems: strategies

    5.1 Environmental sub-systems

    5.1.1 Environmental engineering and environmental technology

    5.1.2 Integrated pollution prevention and control

    5.1.3 Industrial ecology

    5.1.4 Pollution prevention

    5.2 Economic and societal strategies

    5.2.1 Environmental management strategies

    5.2.2 Product service systems strategy

    6. Sustainable systems

    6.1 Responsible care

    6.2 Sustainable production

    6.3 Sustainable consumption

    7. Sustainability policy

    8. Sustainable development

    9. Classification and relationships of terms

    10. Conclusions

    O autor prope uma viso geral

    sobre as definies dos temas e

    terminologias abordadas no

    trabalho

    Esta seo

    possui 28

    citaes

    Apresenta nesta seo

    definies acerca das

    abordagens

    Esta seo

    possui 22

    citaes

    Faz uma definio dos sub-

    sistemas e vincula as

    estratgias

    Esta seo

    possui 25

    Citaes

    Nesta seo posterior que

    define o que so sistemas

    sustentveis

    Esta seo

    possui 3

    Citaes

    Esta seo possui 6

    Citaes

    Esta seo possui 1

    Citao

  • 39

    Anlise das Referncias do Artigo1. Introduction (0 cit.)

    2. Terminology (0 cit.)

    3. Definitions of principles: an overview (0 cit.)

    3.1 Environmental principles (0 cit.)

    3.1.1 Renewable resources (1 cit.)

    3.1.2 Minimization of resource usage (0 cit.)

    3.1.3 Source reduction (dematerialization) (4 cit.)

    3.1.4 Recycling, reuse, repair (2 cit.)

    3.1.5 Regeneration, recovery, remanufacturing (3 cit.)

    3.1.6 Purification and end-of-pipe (1 cit.)

    3.1.7 Degradation (1 cit.)

    3.2 Ecological principles (1 cit.)

    3.3 Economic principles (0 cit.)

    3.3.1 Environmental accounting (2 cit.)

    3.3.2 Eco-efficiency (5 cit.)

    3.3.3 Factor X, Factor 4, and Factor 10 (4 cit.)

    3.3.4 Ethical investments (2 cit.)

    3.4 Societal principle (2 cit.)

    4. Definitions of approaches (0 cit.)

    4.1 Environmental approach (0 cit.)

    4.1.1 Pollution control (1 cit.)

    4.1.2 Cleaner production (8 cit.)

    4.1.3 Eco-design (2 cit.)

    4.1.4 Green chemistry (3 cit.)

    4.1.5 Life cycle assessment (4 cit.)

    4.1.6 Waste minimization (2 cit.)

    4.1.7 Zero waste (2 cit.)

    5. Definitions of sub-systems: strategies (0 cit.)

    5.1 Environmental sub-systems (0 cit.)

    5.1.1 Environmental engineering and environmental technology (4 cit.)

    5.1.2 Integrated pollution prevention and control (3 cit.)

    5.1.3 Industrial ecology (7 cit.)

    5.1.4 Pollution prevention (3 cit.)

    5.2 Economic and societal strategies (0 cit.)

    5.2.1 Environmental management strategies (6 cit.)

    5.2.2 Product service systems strategy (2 cit.)

    6. Sustainable systems (0 cit.)

    6.1 Responsible care (1 cit.)

    6.2 Sustainable production (1 cit.)

    6.3 Sustainable consumption (1 cit.)

    7. Sustainability policy (6 cit.)

    8. Sustainable development (1 cit.)

    9. Classification and relationships of terms (0 cit.)

    10. Conclusions (0 cit.)

    Total = 46 Citaes

  • 40

    Anlise Textual (introduo)

    Terminology in the field of sustainable development is becoming increasingly

    important because the number of terms continues to increase along with the rapid

    increase in awareness of the importance of sustainability. Various definitions of

    terms are used by different authors and organizations, for example, green chemistry,

    cleaner production, pollution prevention, etc.

    The importance of this topic has stimulated research into the problems of clarifying

    ambiguity and classifying terms used in the sustainability field.

    This paper provides results of the literature survey and summarizes the definitions

    of the terms, focusing on the environmental engineering field. In some cases, it

    proposes an improved definition.

    A hierarchical classification of the terms and their relationships has been based on a

    layer format that is presented graphically.

    Apresenta a tese proposta para a reviso, contextualiza e sugere um

    problema associado aos inmeros termos existentes (terminologias)

    Sugere a importncia do estudo referente

    ao tema. Apresenta a contribuio proposta

    Descreve o objetivo do artigo e conduz a idia de que os

    resultados contribuiro para uma melhor definio da

    terminologia

    Descreve o procedimento adotado para a reviso

  • 41

    Anlise Textual (desenvolvimento) Construo Textual

    4.1.3. Eco-design

    Terms used for the description and characterization of product and service design

    are adjusted under the multi-word terms eco-design and design for environment.

    Both terms are understood as a product development process that takes into

    account the complete life cycle of a product and considers environmental aspects

    at all stages of a process, striving for products, which make the lowest possible

    environmental impact throughout the products life cycle [3,15]. The inclusion

    of environmental dimensions in product design and services contributes to product

    innovations. This term encompasses eco-efficiency, health and safety,

    remanufacturing, recycling, source reduction, waste minimization and it is linked

    with life cycle assessment.

    Em cada seo o autor utiliza citaes destacadas (grifadas) indicando serem

    diretas, e seguidas dos autores referenciados. No entanto a forma de utilizar

    este tipo de citao direta feita inadequadamente, faltando a meno da

    pgina.O destaque deve ter sido feito para evidenciar o pensamento dos

    autores de forma indireta.

    Neste caso, e na maior parte do texto o autor faz uma construo integrada

    entre consideraes prprias e as referncias de forma a no quebrar a linha

    de raciocnio do leitor.Considera-se um dos mais difceis tipos de construo

    textual.

  • 42

    Anlise Textual (concluso)

    Sustainability terms, their definitions and interconnections are crucial for

    understanding and for better communication in the process of moving our societies

    toward sustainable development.

    To help to achieve this, the authors of this paper sought to clarify the meanings and

    applications of 51 terms and their definitions. Particular emphasis has been given to

    the environmental engineering field.

    Some improved definitions are proposed and argued. Furthermore, the relationships

    among terms, based on semantic similarities and differences, have been established.

    Each term has its own definition and semantic features, but it is difficult to isolate it

    from the other terms. All the terms form an interconnected system. Also, sustainable

    systems introduce interconnections between environmental protection, economic

    performance and societal welfare, guided by a political will, and ethical and

    ecological imperatives.

    Therefore, it is of utmost importance to understand the relationships among the terms,

    and their semantic meanings.

    Ressalta a importncia do tema que foi abordado pela

    reviso de literatura sobre SUSTENTAO - Validade Social

    Descreve a abrangncia da reviso que tratou de 51 termos, com nfase em

    engenharia ambiental. Destaca com isto a importncia da TESE proposta Ressalta que resultados e quais contribuies

    foram dadas de forma genrica pelo trabalho

    Apresenta consideraes finais sobre como todos os modelos,

    mtodos e tcnicas por traz dos termos esto interligados e

    conduzem a sustentabilidade. Sustenta que importante compreender todos os termos

    existentes (terminologia)

  • 43

    Outro Exemplo de Reviso Conceitual

    BOZEMAN, Barry. Technology transfer and public policy: a review of research and theory.

    Research Policy. 29, 627-655, 2000.

    REVISO DE LITERATURA CONCEITUAL

  • 44

    REVISO DE LITERATURA

    QUESTIONADORA

  • 45

    REVISO DE LITERATURA - QUESTIONADORA

    Definio

    Objetiva identificar quais os estudos realizados e as perspectivas para

    o futuro imediato de pesquisas sobre o tema em reviso

  • 46

    REVISO DE LITERATURA - QUESTIONADORA

    1 Anlise de Artigo

    Exemplo

    Adaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise e avaliao

    LAGE JUNIOR, Muris; GODINHO FILHO, Moacir. Adaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise

    e avaliao. Gest. Prod., So Carlos, v. 15, n. 1, Apr. 2008 .

  • 47

    Anlise do ResumoAdaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise e avaliao

    RESUMO

    Este trabalho realiza uma reviso bibliogrfica com o intuito de identificar, classificar e analisar as

    adaptaes do sistema kanban propostas na literatura. Foram estudados 33 sistemas diferentes que foram

    classificados com base em seis categorias: o ano de publicao, o nmero de caractersticas originais mantidas na

    adaptao, as diferenas de operacionalizao em relao ao sistema kanban original, as vantagens e desvantagens

    das adaptaes em relao ao sistema original e a forma como foi desenvolvida a adaptao. apresentado um

    breve resumo de cada uma das adaptaes, integrando os esforos dispersos empreendidos por vrios pesquisadores

    com relao ao aperfeioamento do sistema kanban e sua adequao s novas ou diferentes necessidades dos

    sistemas produtivos. Constatou-se, dentre outros pontos, que o desenvolvimento dos sistemas adaptados

    encontra-se numa fase inicial, uma vez que a maioria das propostas so apenas proposies tericas que

    devem ser levadas em considerao para a gerao de formas mais apropriadas prtica.

    Palavras-chave: Sistema kanban. Adaptaes. Reviso.

    Apresenta o objetivo do trabalho

    Mostra a forma de apresentao dos resultados

    Descreve brevemente os resultados do trabalho

    Descreve o mtodo utilizado para a

    reviso e a proposta do mtodo

  • 48

    Anlise da EstruturaAdaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise e avaliao

    Resumo

    Abstract

    1 Introduo e objetivos do trabalho

    2 Metodologia

    2.1 Estrutura da classificao proposta

    3 Adaptaes do sistema kanban encontradas na literatura

    3.1 Os sistemas que seguem a lgica de funcionamento original

    3.2 Os sistemas que no seguem a lgica de funcionamento original

    3.3 Classificao

    4 Anlise e avaliao do tema

    4.1 Artigos nacionais

    5 Consideraes finais

    Referncias bibliogrficas

    Seo Referencial (Reviso)Apresenta o Mtodo

    Contextualiza e refere o objetivo

    Realiza a anlise e

    discusso sobre a

    classificao proposta

  • 49

    Anlise Textual - IntroduoAdaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise e avaliao

    O kanban um subsistema do sistema Toyota de produo (STP) usado para controlar os estoques em processo, a produo e o suprimento de

    componentes e, em determinados casos, de matrias-primas. Definido como um sistema de coordenao de ordens de produo e compra (SCO) por

    Fernandes e Godinho Filho (2007), o sistema kanban controla a produo dos produtos necessrios, na quantidade e no momento necessrios.

    A traduo literal da palavra kanban anotao visvel, ou sinal. De modo geral, vem-se empregando na literatura esta palavra com o significado de

    carto, pois o sistema kanban conhecido por empregar determinados cartes para informar a necessidade de entregar e/ou produzir certa quantidade

    de peas ou matrias-primas. Em muitos trabalhos, nota-se a utilizao indiscriminada da palavra kanban - significando tanto "carto", como se

    referindo ao "sistema" propriamente dito. Neste artigo utiliza-se a seguinte distino de termos: os cartes ou sinais empregados so tratados por

    "sinalizadores", reservando-se, conseqentemente, a palavra kanban ao sistema como um todo.

    Na utilizao do sistema kanban pressupe-se que exista determinada quantidade de peas nos armazns (estoques) entre as estaes de trabalho. Em

    outras palavras, assegurada a disponibilidade de peas suficientes para a formao dos produtos num dado perodo de trabalho. O processo

    subseqente, visto como um "cliente" deve ir ao processo precedente, o "fornecedor", para adquirir as peas necessrias j prontas. O processo

    precedente, por sua vez, produz a exata quantidade retirada, reabastecendo o armazm, entendido como um "supermercado". Existe um considervel

    nmero de possibilidades no uso deste esquema, visto que se podem combinar diferentes tipos e quantidades de sinalizadores, formas de retirada,

    pontos de programao, tipos de armazns ou estoques, etc. Com isso, a partir deste ponto tratar-se- como "sistema kanban original" apenas o

    sistema que possuir as seguintes caractersticas:

    utilizao de dois sinalizadores: um sinalizador de ordem de produo e um sinalizador de requisio. O sinalizador de ordem de produo autoriza a

    produo de peas para repor as requisitadas para uso em estaes subseqentes, sendo usado apenas no centro de processamento que produz a pea,

    ou seja, um mecanismo de controle dentro do processo. J o sinalizador de requisio um mecanismo de controle entre os processos, ou seja,

    autoriza o movimento de peas das estaes de alimentao s estaes de uso, funcionando como uma espcie de passaporte, informando o que deve

    ser reposto;

    a) a produo puxada por meio do controle do nvel dos estoques finais ou pela programao do ltimo estgio produtivo. Essas duas possibilidades

    so denominadas por Fernandes e Godinho Filho (2007) de sistema kanban CNE de duplo carto e sistema kanban H de duplo carto,

    respectivamente;

    b) a rotina de funcionamento assegurada de forma descentralizada, por meio do controle visual realizado pelos prprios operrios do processo em

    cada etapa produtiva; e

    c) os estoques so limitados em cada estao de trabalho, ou seja, possuem capacidade finita, determinada pelo nmero de sinalizadores.

    Faz uma descrio do tema e contextualiza o trabalho

  • 50

    Anlise Textual - IntroduoAdaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise e avaliao

    Este sistema, assim como muitos outros, foi gerado em um dado momento e para atender s necessidades especficas de uma empresa em particular

    (no caso a Toyota), ou seja, para funcionar efetivamente dentro de determinadas condies produtivas e competitivas. Uma vez que essas condies

    naturalmente no so as mesmas para todas as organizaes, a utilizao do sistema kanban possui uma srie de restries bastante tratadas na

    literatura (OHNO, 1982; MONDEN, 1984; AGGARWAL, 1985; GRUNWALD et al., 1989; SIPPER; BULFIN, 1997; VOLLMANN et al., 1997;

    FUJIMOTO, 1999; WHITE; PRYBUTOK, 2001; dentre muitos outros). O Quadro 1 a seguir resume essas condies desfavorveis e os respectivos

    motivos.

    Essas mesmas condies cada vez mais so impostas s indstrias, como resultado das transformaes recentes do ambiente competitivo. De acordo

    com Sipper e Bulfin (1997) dentre as vrias mudanas, o crescimento da sofisticao do consumo tem sido a mais importante. Os consumidores esto

    buscando pontualidade, variedade, baixo custo e alta qualidade. A flexibilidade uma exigncia que as companhias devem atender a fim de

    sobreviver e prosperar neste ambiente (STARR, 1988). Vollmann et al. (1997) ainda destacam que a diminuio do ciclo de vida do produto uma

    caracterstica presente nestas mudanas, e que isto tem gerado um movimento para uma competio baseada no tempo.

    Diante da dificuldade de utilizar o sistema kanban na forma como foi concebido nessas situaes adversas que se apresentam atualmente,

    foram criados sistemas adaptados (diferentes do "original"), os quais podem ser mais apropriados em relao realidade em que atuam as

    empresas. Uma vez que o SCO o principal determinante do desempenho de um sistema produtivo, fundamental conhecer suas

    propriedades, aplicaes, indicaes, vantagens e desvantagens.

    Dessa forma, o objetivo do presente trabalho , por meio de uma reviso da literatura, ou seja, de uma pesquisa do tipo bibliogrfica

    (VERGARA, 2004), identificar, classificar e analisar as adaptaes do sistema kanban propostas para superar suas ineficincias diante das

    condies ditas desfavorveis ao seu emprego na manufatura. A classificao, ferramenta essencial para o conhecimento (GOOD, 1965),

    proposta neste trabalho como forma de integrao dos esforos dispersos empreendidos por vrios pesquisadores com relao ao

    aperfeioamento do sistema kanban, amplamente conhecido e estudado, e sua adequao s novas ou diferentes necessidades dos sistemas

    produtivos. A reviso, alm de condensar as pesquisas e resultados alcanados, proporciona um melhor entendimento do funcionamento

    desses sistemas e, alm disso, na prtica, serve de base para se projetar e/ou selecionar essas adaptaes de forma adequada s condies em

    que se encontra um dado sistema produtivo. Outra contribuio deste trabalho a demonstrao da evoluo da utilizao do sistema

    kanban, constatando o que h de novo com relao aos conceitos associados a este sistema, e demonstrando suas vantagens e desvantagens.

    Para alcanar tais objetivos, o presente trabalho foi estruturado da seguinte maneira: na seo 2 apresentada a metodologia utilizada na

    pesquisa e a estrutura do sistema de classificao proposto; na seo 3, realizada a reviso bibliogrfica de todas as adaptaes

    identificadas na literatura; em seguida esta reviso devidamente classificada utilizando-se o sistema de classificao; na seo 4, so

    realizadas as anlises dos sistemas adaptados; e finalmente, na seo 5, so apresentadas as consideraes finais do trabalho.

    Trmino da descrio e contextualizao do tema abordado no artigo

    Apresenta a justificativa do trabalho

    Apresenta o objetivo da proposta

    Relata os resultados e contribuies Descreve a estrutura do artigoMostra sinteticamente o mtodo de trabalho

  • 51

    Anlise do MtodoAdaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise e avaliao

    2.1 Estrutura da classificao proposta

    O sistema de classificao proposto, aps a reviso prvia dos trabalhos publicados na literatura, composto pelas seguintes categorias, identificadas por

    letras maisculas:

    (A) as caractersticas do sistema kanban original mantidas na adaptao;

    (B) as diferenas de operacionalizao em relao ao sistema kanban original;

    (C) as vantagens em relao ao sistema kanban original;

    (D) as desvantagens em relao ao sistema kanban original; e

    (E) a forma como foi desenvolvida, aplicada ou testada a adaptao.

    A seguir so detalhadas estas cinco categorias e, a fim de facilitar a anlise e a juno dos sistemas em um nico quadro comparativo, proposta uma

    codificao dos atributos relacionados a esses parmetros e elementos [...]

    Foram identificadas durante a reviso dos sistemas adaptados em geral as seguintes classes, representadas por nmeros:

    (1) nveis mximos de estoque variveis: os estoques, durante o perodo produtivo, podem variar de tamanho, ou seja, os valores mximos de estoque permitidos

    variam. No sistema kanban original, a variao dos nveis de estoque no sistematizada, embora possa haver mudanas nas quantidades mximas entre perodos;

    (2) alteraes no uso dos sinalizadores: neste caso, como existe mais de uma possibilidade de mudana na utilizao dos sinalizadores, uma subdiviso utilizada:

    (2.1) alterao na regra de transferncia dos sinalizadores: estes casos so caracterizados por utilizarem normas para a retirada e circulao dos sinalizadores

    diferentes da norma do sistema kanban original;

    (2.2) atributos fsicos dos sinalizadores: neste caso esto os sistemas que no utilizam sinalizadores na forma material como: cartes, anis, alfinetes, etc;

    (2.3) tipo de sinalizador: diz respeito aos sistemas que modificam o conceito original de utilizar dois sinalizadores, um para ordenar a produo dentro de um

    processo e outro para autorizar a transferncia de materiais entre os processos;

    (3) coleta e/ou utilizao das informaes: se refere s adaptaes que coletam e aplicam informaes relativas, por exemplo, demanda ou aos nveis de estoque

    de forma diferente do sistema original (o qual utiliza basicamente controle visual);

    (4) funcionamento: dentro deste tipo esto todos os sistemas que propem alteraes significativas no conceito original de funcionamento, tornando a adaptao

    consideravelmente diferente do sistema kanban proposto pela Toyota; e

    (5) liberao dos materiais: se refere s adaptaes que modificam a forma e/ou regra para liberar as peas, tanto dentro de cada operao como entre as operaes.

    As vantagens das adaptaes em relao ao sistema original, a categoria (C), esto expostas na Tabela 1 a seguir, assim como os cdigos da classificao.

    Com relao s desvantagens, na categoria (D), foram extradas da reviso as classes: AC aumento da complexidade de utilizao; AM aumento da

    movimentao de operrios e de contenedores; AT possibilidade de atrasos na transmisso das demandas; e ME aumento dos nveis mdios de estoque.

    Todas essas vantagens e desvantagens foram evidenciadas pelos prprios autores dos artigos, tratando-se de comparaes em relao ao uso do sistema kanban

    original.

    Finalmente, a categoria (E), ou seja, a forma como foi desenvolvida, aplicada ou testada a adaptao, est dividida em duas classes: P se refere s adaptaes que

    foram desenvolvidas e/ou aplicadas na prtica, ou seja, em algum sistema produtivo real; e T diz respeito s adaptaes criadas e/ou aplicadas de forma terica,

    por meio de modelos matemticos ou simulao.

    Descreve e apresenta o mtodo adotado para a reviso

    Faz um detalhamento do mtodo justificando as etapas propostas

    Explica a proposta de codificao adotada no mtodo

  • 52

    Anlise Textual - CorpoAdaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise e avaliao

    Vrios pesquisadores como, por exemplo, Ansari e Modarress (1995), Vernyi e Vinas (2005), Argenta e Oliveira (2001) fazem

    meno e expem a utilizao do sistema kanban original com apenas uma modificao: substituio dos sinalizadores fsicos por

    sinalizadores eletrnicos, ou seja, trocar o uso manual proposto no sistema original pelo uso virtual de sinais que representam, ora

    ordens de produo, ora autorizao para a transferncia de materiais: o sistema e-kanban. Esse tipo de operao, muito comum entre

    compradores e fornecedores, embora muito semelhante ao sistema original, trata-se de uma adaptao que possui tanto vantagens como

    desvantagens. As principais vantagens so: permitir melhorias nos relacionamentos com fornecedores, para o caso de os sistemas serem

    utilizados externamente empresa; avaliar o desempenho dos fornecedores de forma instantnea; garantir preciso nas quantidades

    requeridas e transmitidas; poder ser usado em quaisquer que sejam as distncias fsicas entre as operaes produtivas; e diminuir a

    quantidade de papis manejados na fbrica. A utilizao deste tipo de tecnologia para auxiliar o funcionamento do sistema

    proposta mesmo nos primeiros artigos sobre o assunto, como o de Monden (1981), no qual so mostradas formas de utilizar a

    lgica de seu funcionamento entre mquinas automatizadas.

    No corpo o texto apresenta para cada fase uma descrio fundamentada em

    autores mostrando a aplicabilidade em funo do perodo e contexto

    Trmino da descrio e contextualizao da primeira tecnologia descrita

  • 53

    Anlise da ConclusoAdaptaes ao sistema kanban: reviso, classificao, anlise e avaliao

    As anlises realizadas nas sees anteriores expem tanto as vocaes como as ineficincias do sistema kanban original, de forma

    que, por um lado, este sistema esboa um considervel conjunto de propriedades atrativas e, por outro, se apresenta imprprio

    s novas necessidades das organizaes produtivas. Portanto, sua adequao atualidade faz-se necessria manuteno de seu

    emprego na manufatura. Alm disso, e de outros comentrios vistos na seo 4, vale a pena destacar tambm algumas

    consideraes finais importantes sobre o presente trabalho.

    Este trabalho teve como principal objetivo realizar uma reviso da literatura a fim de identificar, classificar e analisar as

    adaptaes do sistema kanban propostas por vrios pesquisadores. A maioria das mudanas propostas no sistema kanban

    original ocorrem, fundamentalmente, na utilizao dos sinalizadores, onde as principais transformaes estabelecem meios de

    manipular sistematicamente o nmero ou quantidade de sinalizadores.

    Em todos os casos estudados neste trabalho, nenhum tratou especificamente da adaptao do sistema kanban para sistemas

    produtivos com altos tempos de troca, caracterstica que tambm se apresenta como empecilho ao uso do sistema original. Por

    um lado, como as ferramentas criadas para reduzir estes tempos esto bastante desenvolvidas, tendo-se como importante

    referncia Shingeo Shingo (SHINGO, 1990), esses tempos de troca podem ser reduzidos, por outro lado, essa dificuldade

    permanece como um campo aberto a novas pesquisas de adequao do sistema kanban.

    A simulao utilizando o sistema kanban ainda possui grandes desafios, em funo da complexidade dos sistemas puxados, o que

    torna os modelos empregados pelos pesquisadores bastante limitados, desconsiderando, por exemplo, incertezas no

    abastecimento de matrias-primas.

    Foram identificados ainda outros temas possveis para trabalhos futuros. Em primeiro lugar, estudos comparativos pormenorizados entre

    as adaptaes do sistema kanban podem ser realizados. Estudos das desvantagens ainda no avaliadas de algumas adaptaes (indicadas

    pelos traos (-) na coluna (D) do Quadro 2) podem tornar mais claras as dificuldades de adaptao do sistema kanban s novas

    necessidades produtivas, alm de evidenciar as limitaes das prprias adaptaes em questo. A aplicao na prtica de adaptaes

    somente desenvolvidas de forma terica um tema ainda com muitas oportunidades de explorao. Destacam-se aqui os sistemas PPS,

    auto-adaptive kanban, MRP/sfx e VK, desenvolvidos apenas teoricamente, mas que apresentam um elevado potencial de aplicabilidade

    no atual ambiente competitivo, pelas suas vantagens e pela proposio do uso de tecnologias computacionais bastante recentes. J os

    sistemas desenvolvidos e aplicados na prtica e, que tambm merecem destaque, so: o RPCS, o job-shop kanban e o MKS, que

    apresentam vantagens notveis para substituir o sistema kanban original frente s novas condies competitivas.

    Conclu acerca da reviso feita e justifica a necessidade de adequao

    Apresenta novamente o objetivo

    Apresenta os resultados

    Apresenta os resultadosResultado baseado em anlise crtica

  • 54

    2 Anlise de Artigo (com anlise de citaes e referncias)

    Exemplo

    Science Parks and the performance of new technology-based firms:

    A review of recent U.K. evidence and an agenda for future research

    SIEGEL, Donald S.; WESTHEAD, Paul; WRIGHTSMALL, Mike. Science Parks and the Performance of

    New Technology-Based Firms: A Review of Recent U.K. Evidence and an Agenda for Future Research.

    Small Business Economics. 20: 177184, 2003.

    REVISO DE LITERATURA - QUESTIONADORA

  • 55

    Anlise da Estrutura do Artigo

    1. Introduction

    2. A brief history of science parks in the United Kingdom

    3. Assessing the impact of science parks on the performance of

    NTBFs: Theory And evidence from the United Kingdom

    4. An agenda for additional research

    References

    Possui apenas 4 sees primrias

    No possui seo de Discusso, Resultados ou Concluso.

    Na 4 Seo esto implcitos os resultados e concluso.

  • 56

    Anlise das Referncias do Artigo

    1. Introduction (4 cit.)

    2. A brief history of science parks in the United Kingdom (8 cit.)

    3. Assessing the impact of science parks on the performance of

    NTBFs: Theory And evidence from the United Kingdom (18 cit.)

    4. An agenda for additional research (13 cit.)

    References (41)

    Total = 41 Citaes

  • 57

    Anlise Textual (introduo)

    In this short paper, we review some recent U.K. evidence comparing various indicators

    of the performance of firms located on science parks and observationally equivalent

    firms located off science parks. While these results are interesting, they suffer from

    several empirical limitations that can only be addressed with better data. We identify

    these limitations and build on this discussion to outline an agenda for further research.

    The remainder of this paper is organized as follows. Section II provides a brief history

    of science parks in the U.K. The following section reviews some empirical evidence

    relating to the performance of NTBFs located on science parks in the U.K. Section IV

    examines the shortcomings of these studies and outlines an agenda for additional

    research.

    Descreve os resultados de forma genrica

    Descreve o objetivo do artigo

    Descreve a estrutura do Artigo

  • 58

    Anlise Textual (desenvolvimento) Construo Textual

    The first U.K. science parks were established in Cambridge and Heriot-Watt in

    1972. By 1989, there were 32, a figure that remained constant until 1993 (UKSPA,

    1999).

    As of 1999, the U.K. had 46 fully operational science parks. Some of this growth

    can be attributed to the establishment of science parks at institutions that were

    transformed from polytechnics into new universities. Key stylized evidence

    regarding these institutions are as follows. Over 80% of the firms located on

    science parks have less than 15 employees (UKSPA, 1996).

    In sum, the extant literature suggests that science parks could influence various

    dimensions of firm performance, broadly defined. Despite growing interest in the

    science park phenomenon, relatively few studies have been conducted outside

    the U.K. (see Grayson, 1993; Felsenstein, 1994; Johannisson et al., 1994).

    Neste 2 pargrafo da Seo 2 verifica-se que o autor utiliza a forma mais usual de construo textual,

    sendo inserida uma ou mais citaes indiretas no final dos pargrafos. Neste caso, constata-se a

    utilizao da mesma referncia (autor) de duas publicaes de anos distintos em uma sequncia de

    dois pargrafos.

    Igual tipo de construo textual encontra-se no pargrafo 6 da seo 3, onde

    so colocadas citaes indiretas no final do pargrafo.

  • 59

    Anlise Textual (concluso)

    More importantly, additional dimensions of the performance of NTBFs on science parks

    should be measured. We believe that there are four critical research questions:

    Do firms located on a science park have higher research productivity than

    observationally equivalent firms not located on a science park?

    Do the returns to location on a science park vary according to the type of park (e.g.,

    a university science park)?

    Do the returns to location on a science park vary according to the type of

    entrepreneur who locates on a park?

    How does activity on a university science park affect other dimensions of university

    technology transfer (e.g., licensing agreements and other university-based start-ups)?

    Nas concluses, entre elas, o autor prope questes a partir da reviso feita.

  • 60

    Outro Exemplo de Reviso Questionadora

    SILVEIRA, Giovani da; BORENSTEIN, Denis; FOGLIATTO, Flvio S. Mas customization: literature

    review and research directions. International Journal of Production Economics. 72, 1-13, 2001.

    REVISO DE LITERATURA - QUESTIONADORA

  • 61

    REVISO DE LITERATURA

    HISTRICA

  • 62

    REVISO DE LITERATURA - HISTRICA

    Definio

    Documenta o desenvolvimento de pesquisas ao longo do tempo em

    determinado tema ou rea.

  • 63

    REVISO DE LITERATURA - HISTRICA

    1 Anlise de Artigo

    Exemplo

    Pesquisa em gesto da produo na indstria de calados:

    reviso, classificao e anlise

    GODINHO FILHO, Moacir; FERNANDES, Flvio Csar Faria; LIMA, Andrey Domingues de.

    Pesquisa em gesto da produo na indstria de calados: reviso, classificao e anlise. Gest.

    Prod., So Carlos, v. 16, n. 2, June 2009

  • 64

    Anlise do ResumoPesquisa em gesto da produo na indstria de calados: reviso, classificao e anlise

    RESUMO

    Este trabalho apresenta uma reviso bibliogrfica que pretende ser completa (209 trabalhos) sobre Gesto da

    Produo na indstria caladista a partir do ano 1980, reviso esta no encontrada at agora na literatura de

    Gesto da Produo. A partir de tal reviso props-se um sistema de classificao baseado em 5 categorias: origem

    do trabalho; grande rea da Engenharia de Produo focada no trabalho; subrea da Engenharia de Produo focada

    no trabalho; procedimento de pesquisa utilizado; e fonte do trabalho, que serviu para classificar e estruturar os

    artigos da reviso. Uma vez classificada e estruturada, a reviso bibliogrfica sobre Gesto da Produo na indstria

    caladista serviu de base para uma ampla anlise do tema. Essa anlise se baseou em dois pontos fundamentais: i)

    um estudo quantitativo das grandes reas da Engenharia de Produo focadas nos trabalhos, assim como da origem,

    fonte e procedimentos de pesquisa utilizados nos trabalhos; e ii) um estudo qualitativo dos principais assuntos e

    objetivos alcanados por esses trabalhos. As principais contribuies deste trabalho so: servir de base para um

    maior conhecimento da literatura atualmente sobre Gesto da Produo na indstria de calados e propor

    sugestes de pesquisas futuras na rea.

    Palavras-chave: Indstria de calados. Gesto da Produo. Reviso bibliogrfica.

    Descreve o objetivo do artigoDescreve e apresenta o mtodo adotado para a reviso

    Apresenta as contribuies

    Mostra a SUSTENTAO

  • 65

    Anlise da EstruturaPesquisa em gesto da produo na indstria de calados: reviso, classificao e anlise

    Resumo

    Abstract

    1 Introduo

    2 A indstria de calados no Brasil

    3 Classificao dos trabalhos em Gesto da Produo voltados indstria de calados

    3.1 O sistema de classificao proposto (Passos 1 e 2 da pesquisa)

    3.2 Classificao da reviso bibliogrfica (Passo 3 da pesquisa)

    4 A estruturao da reviso da literatura sobre Gesto da Produo na indstria de calados utilizando o sistema proposto

    (Passo 4 da pesquisa)

    4.1 Artigos que focam prioritariamente uma nica grande rea da engenharia de produo

    4.1.1 Artigos referentes gerncia da produo

    4.1.2 Artigos referentes qualidade

    4.1.3 Artigos referentes gesto econmica

    4.1.4 Artigos referentes a ergonomia e segurana do trabalho

    4.1.5 Artigos referentes engenharia do produto

    4.1.6 Artigos referentes pesquisa operacional

    4.1.7 Artigos referentes a estratgia e organizaes

    4.1.8 Artigos referentes gesto da tecnologia

    4.1.9 Artigos referentes aos sistemas de informao

    4.1.10 Artigos referentes gesto ambiental

    4.2 Trabalhos que focam mais de uma grande rea da engenharia de produo

    5 Anlise da pesquisa existente em Gesto da Produo na indstria de calados e sugestes de futuros estudos (Passo 5 da

    pesquisa)

    5.1 Anlise quantitativa das grandes reas, origens, metodologias e fontes

    5.2 Anlise qualitativa e sugesto de futuras pesquisas

    6 Concluses

    Referncias Bibliogrficas

    Seo Referencial (Reviso)

    Apresenta o Mtodo

    Realiza uma Anlise

    Quantitativa e Qualitativa

    a partir da Reviso

  • 66

    Anlise Textual - IntroduoPesquisa em gesto da produo na indstria de calados: reviso, classificao e anlise

    O presente trabalho trata do tema Gesto da Produo na indstria caladista. A indstria caladista nacional contribui com uma

    parcela significativa das atividades manufatureiras do Pas, distinguindo-se por sua crescente importncia na pauta de exportaes do

    Brasil, pelo seu volume de produo, por sua organizao em polos produtores integrados, como tambm pela sua grande capacidade

    de gerao de empregos. Entretanto, no atual contexto de mercado globalizado, caracterizado por mudanas tecnolgicas, comunicao

    rpida, abertura econmica e competio global, pode-se notar o declnio da competitividade da indstria caladista brasileira. Sendo

    assim, o presente trabalho torna-se oportuno por compilar, por meio de uma classificao de trabalhos que abordam esta importante

    indstria, muitas informaes tcnico-cientficas que podem ser utilizadas para elevar a indstria brasileira de calados em patamares

    tecnolgicos e competitivos mais altos.

    A importncia das classificaes dentro da atividade cientfica clara; o conhecimento cientfico se baseia na classificao.

    Portanto, a realizao de uma classificao uma ferramenta essencial para o conhecimento de uma determinada rea.

    Para Good (1965), as classificaes podem servir aos seguintes propsitos: i) conhecimento mental e comunicao; ii) descoberta de

    novo campo de pesquisa; iii) planejamento de uma estrutura organizacional ou estrutura de uma mquina; iv) lista de conferncia; e v)

    entretenimento.A classificao a ser apresentada neste trabalho se insere principalmente no grupo (i) e no grupo (ii), ou seja, a classificao apresentada servir para um

    maior conhecimento das pesquisas j realizadas na indstria de calados com relao ao tema Gesto de Produo, alm da proposio de pontos

    importantes a serem estudados em futuras pesquisas.

    A estrutura metodolgica do trabalho composta por cinco passos:

    Passo 1: realizao de uma pesquisa (survey) sobre trabalhos em Gesto da Produo na indstria de calados, sendo que diversas bases de dados foram

    consultadas, entre elas Compendex, Emerald, Sciende Direct, Scielo e Web of Science.

    Passo 2: Proposta de um sistema de classificao sobre este tema, segundo 5 parmetros: origem do trabalho; grande rea da Engenharia de Produo (EP) focada

    no trabalho; subrea da EP focada no trabalho; procedimento de pesquisa utilizado; e fonte do trabalho.

    Passo 3: classificao da literatura sobre Gesto da Produo na indstria de calados.

    Passo 4: estruturao da reviso da literatura.

    Passo 5: anlise do tema. Os outputs da pesquisa so um maior conhecimento do tema, bem como a sugesto de novas pesquisas dentro do tema.

    Este trabalho estruturado como segue: na seo 2 abordada a participao do calado brasileiro nas exportaes e o

    crescimento do mercado interno; na seo 3 mostrado o sistema de classificao proposto, bem como sua utilizao para a

    classificao e codificao dos trabalhos encontrados na reviso bibliogrfica efetuada; na seo 4 a reviso da literatura

    estruturada; na seo 5 so apresentadas anlises sobre o tema, bem como sugeridas pesquisas futuras; e na seo 6 so tecidas

    algumas concluses.

    Descreve o objetivo do artigo

    Apresenta a Justificativa

    Descreve o Mtodo quanto a classificao proposta

    Apresenta a estrutura metodolgica

    Descreve a estrutura do artigo

  • 67

    Anlise do MtodoPesquisa em gesto da produo na indstria de calados: reviso, classificao e anlise

    A reviso da literatura sobre Gesto da Produo na indstria caladista foi composta por 209

    trabalhos. Depois de feita esta reviso, foi proposto um sistema de classificao baseado em

    cinco dimenses: i) origem do trabalho; ii) grande rea da Engenharia de Produo focada no

    trabalho; iii) subrea da Engenharia de Produo focada no trabalho; iv) procedimento de pesquisa

    utilizado no trabalho; e v) fonte do trabalho.

    Apresenta a SUSTENTAO do trabalho

    Descreve o mtodo proposto

    Delimita o temaClassifica novamente o tipo de

    artigo proposto

  • 68

    Anlise Textual RevisoPesquisa em gesto da produo na indstria de calados: reviso, classificao e anlise

    4.1.7 Artigos referentes a estratgia e organizaes

    Com relao avaliao de mercado, o trabalho de Brenner (1990) descreve a evoluo histrica do setor caladista no Brasil,

    visando aumentar o conhecimento das razes de sucesso da indstria de calados no Pas. Reis (1994) analisa o comportamento

    da indstria brasileira de calados no transcorrer dos anos 80 e sua insero em nvel de mercado internacional. O artigo de

    Vecchio (2000) busca mostrar as fragilidades do setor coureiro-caladista do Rio Grande do Sul alavancadas pela globalizao

    do mercado e pela combinao de fatores que ocorreram aps o ano de 1993. J o estudo de Alves e Braga Filho (2005)

    caracteriza o fenmeno da reestruturao produtiva ao longo dos anos 90 e o seu efeito sobretudo no que tange precarizao

    do trabalho. Pace et al. (2003) analisam o impacto da desvalorizao da moeda brasileira em 1999 no nvel de desemprego do

    setor caladista argentino. Ainda nesta subrea, o trabalho de Hanzl-Wei (2004) discute o papel da indstria de calados na

    economia de pases considerados perifricos da Unio Europeia. E, por fim, Buxey (2005) estuda as estratgias empregadas pelas

    empresas australianas que souberam se adaptar s consequncias adversas da globalizao.

    Em se tratando de estudos que focam o planejamento estratgico, tem-se: Afonso (1993) discute o padro de concorrncia e as

    estratgias competitivas das firmas lderes do complexo caladista nacional; Giusti (2005) analisa o grau de competitividade das

    empresas brasileiras de calados de couro em funo da escolha de estratgias competitivas; j o trabalho de Bimbatti et al. (2003) faz

    uma anlise da estratgia competitiva a ser adotada pela maior empresa caladista da regio de Franca e atribui o fortalecimento e

    consolidao da marca da empresa como uma estratgia de sucesso; tambm o trabalho de Brando (1995) traz uma anlise da

    competitividade do setor caladista, incluindo uma segmentao da indstria caladista e seus respectivos nichos de mercado. Referente

    a este assunto, o trabalho de Bimbatti e Toledo (2002) avalia a maneira pela qual as decises de 7 empresas caladistas de Franca, no

    que tange adoo de estratgias competitivas, so influenciadas pelo seu ramo de atividades. Bimbatti (2007) tem como objetivo

    propor estratgia competitiva para a indstria caladista brasileira frente ao mercado internacional. O estudo de Lima e Martins (2001)

    descreve a indstria de calados de couro usando o modelo de 5 foras de Porter para estratgia competitiva e contribui, assim, para o

    entendimento das relaes entre a indstria de calados de couro e o seu ambiente competitivo. Orssatto (2002) traz um modelo de

    muita utilidade para a identificao do comportamento competitivo e do padro estratgico desenvolvido por empresas caladistas.

    Ainda referente ao planejamento estratgico, o trabalho de Orssatto (1994) chama a ateno sobre a necessidade de se ter uma correta

    percepo e avaliao das influncias externas para que se consiga ter mudanas estratgicas efetivas. Orssatto (1995) d continuidade

    ao seu trabalho anterior a partir da avaliao das similaridades dos padres de aes estratgicas das empresas caladistas de Novo

    Hamburgo-RS frente s influncias poltico-institucionais comuns s organizaes.

    Elabora uma construo textual a partir

    de referncias sequenciais

  • 69

    Anlise da ConclusoPesquisa em gesto da produo na indstria de calados: reviso, classificao e anlise

    6 Concluses

    A indstria brasileira de calados um importante setor da economia do Pas por seu volume de produo,

    por sua expressiva participao na pauta de exportaes e pela sua capacidade de gerao de empregos.

    Certamente um setor que merece relevante ateno.

    A Engenharia de Produo uma rea interdisciplinar e as fontes de informao para a pesquisa em Engenharia de

    Produo podem vir de outras reas do conhecimento como da Economia e das Cincias da Organizao (que

    envolvem temas ligados Administrao, Sociologia, s Cincias Ambientais, Psicologia e Matemtica

    Aplicada). Portanto, a partir da ampla reviso bibliogrfica sobre Gesto da Produo na indstria caladista

    pode-se dizer, em primeiro lugar, que o presente trabalho serviu para compilar e relacionar o conhecimento

    sobre esta importante indstria brasileira.

    A partir da reviso da literatura pde-se propor um sistema de classificao e codificao de trabalhos com base em

    cinco dimenses: origem, grande rea da Engenharia de Produo, subrea da Engenharia de Produo,

    procedimento de pesquisa e fonte do trabalho. Utilizando esse sistema foram classificados todos os artigos

    encontrados na literatura. Esse procedimento serviu de base para a estruturao de toda a reviso bibliogrfica e para

    uma ampla anlise (quanti e qualitativa) do tema.

    As principais contribuies deste trabalho so: i) maior conhecimento do tema; ii) ser til para pesquisadores

    que desenvolvem estudos na indstria de calados; iii) servir para empresrios e gerentes que trabalham na

    indstria de calados, de maneira a identificar fontes de resoluo de problemas; iv) direcionar estudos

    semelhantes a respeito da Engenharia de Produo em outras indstrias; e v) sugerir futuras pesquisas dentro

    do tema.

    Salienta a importncia do setor, caracteriza a contribuio deste, e justifica a relevncia do artigo

    Refere a importncia da rea do estudo

    Apresenta a uma das contribuies

    Descreve os resultadosApresenta as principais contribuies de

    forma detalhada

  • 70

    2 Anlise de Artigo (com anlise de citaes e referncias)

    Exemplo

    Technology management methodologies and applications:

    a literature review from 1995 to 2003

    LIAO, Shu-hsien. Technology management methodologies and applications: a literature review from

    1995 to 2009. Technovation. 25, 381-393, 2005.

    REVISO DE LITERATURA - HISTRICA

  • 71

    Anlise da Estrutura do Artigo

    1. Introduction

    2. Technology management framework and its applications

    3. General and policy research and its applications

    4. Information systems and its applications

    5. Information and communication technology and its applications

    6. Artificial intelligence / expert systems and its applications

    7. Database methodology and its applications

    8. Modeling methodology and its applications

    9. Statistics methodology and its applications

    10. Discussion and suggestions

    10.1 Discussion

    10.2 Limitations

    10.3 Suggestions

    11. Conclusions

    References

    Faz uma reviso por temas separadamente em 8 sees primrias;

    Na seo 10 divide as consideraes sobre a discusso, limitaes e

    sugestes em 3 sees secundrias;No inclu na seo de Concluso as

    Limitaes e Sugestes.

  • 72

    Anlise das Referncias do Artigo

    1. Introduction (3 cit.)

    2. Technology management framework and its applications (35 cit.)

    3. General and policy research and its applications (38 cit.)

    4. Information systems and its applications (82 cit.)

    5. Information and communication technology and its applications (38 cit.)

    6. Artificial intelligence / expert systems and its applications (49 cit.)

    7. Database methodology and its applications (12 cit.)

    8. Modeling methodology and its applications (81 cit.)

    9. Statistics methodology and its applications (10 cit.)

    10. Discussion and suggestions (0 cit.)

    10.1 Discussion (0 cit.)

    10.2 Limitations (0 cit.)

    10.3 Suggestions (0 cit.)

    11. Conclusions (0 cit.)

    References (166)

    Total = 166 Citaes

  • 73

    Anlise Textual (introduo)

    As a part of TM research, this paper focuses on surveying technology management development

    through a literature review and classification of articles from 1995 to 2002 in order to explore the

    TM methodologies and applications from that period. The reason for choosing this period is that

    the Internet was opened to general users in 1994 and this new era of information and

    communication technology has played an important role not only in electronic commerce, but

    also in technology management.

    The literature survey is based on a search for the keyword index technology management on the

    Elsevier SDOS online database, from which 9253 articles were found on 31 July 2003. After topic

    filtering, there were 1626 articles related to the keyword technology management application

    and 546 of these were connected to the keyword technology management methodology. Based

    on the scope of 546 articles on technology management methodology, this paper surveys and

    classifies TM methodologies using eight categories: TM framework, General and policy

    research, Information systems, Information and communication technology, Artificial

    intelligence / expert systems, Database technology, Modeling, and Statistics methodology,

    together with their applications on different research and problem domains.

    The rest of the paper is organized as follows. Sections 2 to 9, present the survey results of

    TM methodologies and applications based on the above eight categories. Section 10 presents

    discussion, with suggestions for future development of technology methodologies and

    pplications. Finally, Section 11 contains a brief conclusion.

    Apresenta o objetivo do Artigo e o perodo

    de anlise da literatura 1995 a 2002TESE Apresenta a ARGUMENTAO inicial da proposta

    Apresenta a SUSTENTAO em que baseado o trabalho de reviso

    Descreve os tipos de temas que sero tratados no artigo

    (justifica antecipadamente a diviso em vrias sees

    distintas para serem abordados os temas)

    Descreve a estrutura das sees do artigo

  • 74

    Anlise Textual (desenvolvimento) Construo Textual

    As the concept of sharing technology distribution, ICT enables technology

    management activities for collaborative communication, co-ordination, decision

    support, information sharing, consultation, data exchange, organizational learning,

    and organizational memory (Roy and Filiatrault, 1998; Dangelmaier et al., 1999;

    Ramesh and Tiwana, 1999; Carayannis, 1999; Rezayat, 2000; Huang and Mak, 2000;

    Robey et al., 2000; Liu et al., 2001; Pallaeala and Lun, 2001; Burkett, 2001;

    Balasubramanian et al., 2001; Standing, 2002; Xu et al., 2002; Dawood et al., 2002;

    Arch-int and Batanov, 2003). In addition, for technology management, intelligent

    software integrates information systems across multi-tier enterprises in the US auto

    industry in order to increase organizational flexibility (Olin et al., 1999).

    O autor na maioria dos pargrafos utiliza muitas referncias como

    FUNDAMENTAO a seu ARGUMENTO, isto pode ser verificado

    como exemplo no pargrafo 2 da Seo 5.

    A construo textual utiliza a forma de mltiplas citaes

    demonstrando o conhecimento do autor acerca da vrios trabalhos

    que tratam sobre o tema. Assim, fornece ao leitor um substancial

    referencial para outras pesquisas relacionadas ao tema.

  • 75

    Anlise Textual (concluso)

    This paper is based on a literature review on technology management

    methodologies and applications from 1995 to 2003 using a keyword index search.

    We conclude that TM methodologies tend to develop towards expert orientation,

    and TM applications development is a problem-oriented domain.

    Different science methodologies are suggested to be implemented in TM.

    Integration of qualitative and quantitative methods, and integration of TM

    methodologies studies may broaden our horizon on this subject.

    Finally, the ability to continually change and obtain new understandings is the

    power of TM technologies, and will be the topic of future work.

    Descreve novamente o perodo referente a

    reviso de literatura a que o trabalho se refere

    Apresenta uma concluso acerca do tipo de

    tendncia que devem evoluir as TM methodologies

    Prope a integrao de mtodos qualitativos e

    quantitativos para futuros estudos.Finaliza com uma considerao pessoal a partir do estudo

    realizado na reviso, prevendo o futuro dos trabalhos.

    Refere o tipo da base que foi utilizada como referncia

  • 76

    Outro Exemplo de Reviso Histrica

    CHEN, Mu-Yen; CHEN, An-Pin. Knowledge management performance evaluation: a decade review

    from 1995 to 2004. Journal of Information Science, 32 (1), 17-38, 2006

    REVISO DE LITERATURA - HISTRICA

  • 77

    REVISO DE LITERATURA

    OPINATIVA

  • 78

    REVISO DE LITERATURA OPINATIVA

    Definio

    Esclarece a respeito de um determinado tema e, a partir da assuno

    de que h um conjunto de opinies formadas, pretende mud-las ou

    estabelecer um novo ponto de vista sobre o tema ou propor novos

    direcionamentos

  • 79

    1 Anlise de Artigo

    Exemplo

    Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa

    ANZANELLO, Michel Jos; FOGLIATTO, Flvio Sanson. Curvas de aprendizado: estado da arte e

    perspectivas de pesquisa. Gest. Prod., So Carlos, v. 14, n. 1, Apr. 2007

    REVISO DE LITERATURA OPINATIVA

  • 80

    Anlise do ResumoCurvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa

    RESUMO

    Curvas de aprendizado tm se mostrado ferramentas teis no monitoramento do desempenho de um

    trabalhador submetido a uma nova tarefa, avaliando seu progresso na medida que repeties so efetuadas.

    Essas curvas foram introduzidas por Wright em 1936, e desde ento, tm sido utilizadas para avaliao do tempo

    demandado para a concluso de corridas de produo, estimao da reduo de custos de produo e alocao de

    trabalhadores para tarefas com base em suas caractersticas de atuao.

    Este artigo apresenta o estado da arte da literatura em torno do tema, abordando os modelos existentes, aplicaes

    em contextos prticos e limitaes da ferramenta. Por fim, direcionamentos para pesquisas futuras sero

    propostos.

    Palavras-chave: Curvas de aprendizado. Desempenho do trabalhador. Programao da produo.

    Apresenta a finalidade e

    aplicabilidade da ferramenta Mostra a origem e aplicaes ao longo do tempo

    Refere que sero propostos

    direcionamentos caracterizando uma

    reviso opinativa

    Apresenta o objetivo do trabalho proposto e abordagem metodolgica

  • 81

    Anlise da EstruturaCurvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa

    Resumo

    Abstract

    1 Introduo

    2 Definio e modelos de curvas de aprendizado: estado da arte

    2.1 Modelos potenciais

    2.2 Modelos exponenciais

    2.3 Modelos hiperblicos

    2.4 Comparativo entre modelos univariados

    2.5 Modelos multivariados

    2.6 Modelos de esquecimento

    3 Perspectivas de pesquisa sobre curvas de aprendizado

    3.1 Metodologia para elaborao de menus de opes (choice menus) para configurao de produtos e servios em ambientes de

    alta customizao

    3.2 Apoio ao seqenciamento da produo

    3.3 Otimizao na rotao de trabalhadores em linhas de montagem

    3.4 Otimizao no desenvolvimento de produtos submetidos a procedimentos de montagem

    3.5 Aplicao da anlise de conglomerados em curvas de aprendizado para formao de clulas homogneas de trabalhadores

    3.6 Aplicao da anlise de regresso multivariada para obteno de curvas de aprendizado que caracterizem equipes de

    trabalhadores

    4 Concluses

    Referncias Bibliogrficas

    Seo Referencial (Reviso)

    Prope direcionamentos a

    partir de cada cenrio e

    aplicao

  • 82

    Anlise Textual - IntroduoCurvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa

    O processo de aquisio de conhecimento e destreza tem sido estudado em vrias perspectivas e com diferentes objetivos. Em busca da melhoria

    contnua dos meios produtivos, pesquisadores da rea de Engenharia tm sugerido diversas sistemticas para explicar o aprimoramento resultante da

    repetio de tarefas, bem como os fatores que influenciam tal progresso (ANDERSON, 1982; NEMBHARD; OSOTHSILP, 2002; NEMBHARD;

    UZUMERI, 2000a; PANANISWAML; BISHOP, 1991; ADLER; CLARK, 1991; VITS; GELDERS, 2002).

    Dentre os fatores contemplados na literatura, merecem destaque: i) poltica de treinamento adotada pela empresa (TERWIESCH; BOHN,

    2001; VITS; GELDERS, 2002; SEREL et al., 2003), ii) motivao do trabalhador em realizar as tarefas demandadas (KANFER, 1990;

    EYRING; JOHNSON; FRANCIS, 1993; NATTER et al., 2001; AGRELL; BAGETOFT; TIND, 2002), iii) existncia de conhecimento prvio

    (experincia) na execuo da tarefa (NEMBHARD; UZUMERI, 2000a, 2000b; NEMBHARD; OSOTHSILP, 2002); e iv) complexidade da

    tarefa (PANANISWAML; BISHOP, 1991; NEMBHARD; OSOTHSILP, 2002). Outros estudos abordam fatores como destreza e reteno

    de conhecimento, quando o trabalhador interrompe temporariamente a execuo de uma tarefa (DAR-EL; RUBINOVITZ, 1991;

    WICKENS; GORDON; LIU, 1998; NEMBHARD; UZUMERI, 2000b). Na quase totalidade dos estudos, o efeito dos diferentes fatores sobre o

    processo de aprendizagem descrito por modelos matemticos, propostos para essa finalidade.

    A curva de aprendizado apresenta-se como uma ferramenta capaz de monitorar o desempenho de trabalhadores submetidos a tarefas

    repetitivas. Atravs das curvas possvel analisar e programar tarefas produtivas, reduzindo perdas decorrentes da inabilidade do

    trabalhador, as quais so verificadas principalmente nos primeiros ciclos de produo (ARGOTE, 1999; DAR-EL, 2000). A ferramenta

    tambm permite a adequada alocao de tarefas aos membros de uma populao de trabalhadores, obedecendo suas caractersticas de

    atuao (TEPLITZ, 1991; UZUMERI; NEMBHARD, 1998; NEMBHARD; UZUMERI, 2000a; ANZANELLO; FOGLIATTO, 2006), alm

    de permitir o monitoramento dos custos ligados ao processo de aprendizado (WRIGHT, 1936; TEPLITZ, 1991; STURM, 1999).

    Dada a vasta utilizao das curvas de aprendizado em aplicaes prticas e o grande nmero de publicaes em torno do tema, este artigo traz uma

    reviso do estado da arte da literatura sobre o tema, apresentando os modelos e os principais cenrios de utilizao. Duas contribuies se

    destacam no presente artigo: i) a descrio da estrutura matemtica de curvas de aprendizado univariadas e multivariadas, abordando suas

    aplicaes, modificaes e limitaes; e ii) a apresentao de linhas de pesquisa e sugestes para trabalhos futuros sobre o tema.

    Este artigo est estruturado da seguinte forma: a seo 2 apresenta a fundamentao terica em torno dos modelos de curvas de

    aprendizado, com subsees devotadas s principais famlias de modelos, a seo 3 traz sugestes para pesquisas futuras sobre curvas de

    aprendizado, enfocando aspectos prticos e tericos sobre o tema e a concluso encerra o artigo na seo 4.

    Contextualiza e explica o tema

    Apresenta as principais abordagens existentes

    Descreve o Mtodo

    Justifica a importncia do tema a partir das aplicaes

    Descreve a estrutura do artigo

    Caracteriza a forma de como o tema ser revisado

    Apresenta as contribuies do trabalho

  • 83

    Anlise do MtodoCurvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa

    [...] Na quase totalidade dos estudos, o efeito dos diferentes fatores sobre o processo de aprendizagem

    descrito por modelos matemticos, propostos para essa finalidade.[...]

    [...] este artigo traz uma reviso do estado da arte da literatura sobre o tema, apresentando os

    modelos e os principais cenrios de utilizao [...]

    [...] i) a descrio da estrutura matemtica de curvas de aprendizado univariadas e multivariadas,

    abordando suas aplicaes, modificaes e limitaes; [...]

    O artigo no apresenta seo especfica do mtodo

    para reviso, no entanto, pode-se extrair da prpria

    seo de introduo as caractersticas do mtodo

    utilizado.

  • 84

    Anlise Textual RevisoCurvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa

    2.3 Modelos hiperblicos

    Mazur e Hastie (1978) propuseram uma formulao de curva de apr