O Castelo de Faria

21
O Castelo de Faria Narrativa histórica

Transcript of O Castelo de Faria

Page 1: O Castelo de Faria

O Castelo de Faria

Narrativa histórica

Page 2: O Castelo de Faria

1.1. A ação decorre perto da vila de Barcelos, junto ao monte do Franqueira, na província de Entre Douro e Minho.

Excerto 1

Page 3: O Castelo de Faria

1.2. Descrição desse local:“Aprazível é o sítio, sombreado de

velhas árvores. Sentem-se ali o murmurar das águas e a bafagem do vento suave, a harmonia da natureza…”; “Da sua coroa descobre-se ao longe o mar…”

Page 4: O Castelo de Faria

2. 1. a) A expressão “O monte(…) é formoso, mas áspero e severo” (l.7) significa que o monte é belo, mas tem um aspeto agreste.

b) “Da sua coroa descobre-se ao longe o mar, semelhante a mancha azul entornada na face da Terra.” : do cimo do monte, vê-se ao longe o mar, que parece uma mancha azul caída sobre o planeta Terra.

Page 5: O Castelo de Faria

2.2. Os recursos expressivos sãoa) personificação, adjetivação; b) comparação.

2.3. A partir do cimo do monte, podem ver-se as povoações, os rios, os prados, as rochas, os penedos, os soutos e os pinhais, ou seja, pode observar-se tudo o que rodeia o monte.

Page 6: O Castelo de Faria

3. “Claros sinais de que ali viveram homens” (ll. 15, 16)

3.1. A atividade que deixou “claros sinais” naquele local foi a guerra.

3.2. “balizas” – marcos, sinais.3.3. a) 2; b) 1; c) 7; d) 3; e) 6;

f) 4; g) 5

Page 7: O Castelo de Faria

Excerto 2

4. “O Castelo de Faria(…) campeou aí como dominador dos vales vizinhos.” (ll. 1-2)

4. 1. campeou – ostentou, exibiu com orgulho.

4.2. O castelo de Faria, com toda a sua grandeza, sobressaía na paisagem e “dominava” os vales em redor. (l.2)

4.3. O recurso expressivo é uma comparação.

Page 8: O Castelo de Faria

5. O Castelo de Faria tem origem na Idade Média, como se comprova através das expressões “Castelo real da Idade Média” (l.3) e “o antigo alcácer das eras dos reis de Leão”.(l.5)

Page 9: O Castelo de Faria

6.1. O Castelo de Faria é associado a um gigante, de mármore e de granito, devido à sua altura, dimensão, poderio e força, características comuns aos dois elementos, castelo e gigante.

6.2. O recurso expressivo presente na associação é a metáfora.

Page 10: O Castelo de Faria

6.3. O tempo, com a sua força, penetrou na estrutura do castelo e fez com que ele caísse e as suas pedras se espalhassem pela encosta. Os efeitos das forças da natureza provocaram o fim do castelo.

6.3.1. Para se referir ao tempo, o narrador utiliza a palavra é “febre”.

(l. 4)

Page 11: O Castelo de Faria

7. Com os destroços do castelo construiu-se um convento, em que as salas de armas, por exemplo, passaram a ser dormitórios. No século XVIII (dezoito), o único vestígio que havia do castelo era um eremitério, onde existia uma mesa feita com uma lájea trazida por D. Afonso, de Ceuta.

Page 12: O Castelo de Faria

Excerto 3

8. O narrador dirige a crítica “aos nossos maiores” que não zelaram pela conservação dos monumentos e só se preocupavam em praticar mais façanhas.

9. A ação decorre no reinado de D. Fernando, “reinava entre nós D. Fernando”. (l. 6)

Page 13: O Castelo de Faria

10. D. Fernando manteve uma guerra com os castelhanos em que esgotou os tesouros do Estado. A guerra terminou com a condição de D. Fernando casar com a filha do rei de Castela. No entanto, o nosso rei, apaixonado por D. Leonor Teles, casou com ela, desrespeitando o contrato. Assim, o rei de Castela vingou-se invadindo Portugal.

Page 14: O Castelo de Faria

11.1. O narrador circunscreve a narração à invasão que se deu no Minho.

Page 15: O Castelo de Faria

11.2.Informações sobre a batalha:

Forças castelhanas – Pedro Rodrigues Sarmento e João Rodrigues de Viedma;

Forças portuguesas – D. Henrique Manuel, conde de Seia e tio de D. Fernando; o alcaide-mor do castelo de Faria, Nuno Gonçalves.

Local – província de Entre-Douro e Minho, perto de Barcelos.

Desfecho – os castelhanos são derrotados.Prisioneiros portugueses – o alcaide-mor

Nuno Gonçalves.

Page 16: O Castelo de Faria

12 – O alcaide-mor deixara o filho a governar o Castelo de Faria e, com receio de que este o entregasse ao vê-lo prisioneiro dos castelhanos, convenceu os inimigos a conduzirem-no até aos muros da fortaleza, dizendo que lá convenceria o filho a entregar o castelo.

Page 17: O Castelo de Faria

13. O arauto é o mensageiro do velho alcaide, Nuno Gonçalves, que pretende falar com o filho, Gonçalo Nunes.

14. O alcaide-mor pretende realçar o papel que um alcaide tinha, que era o de nunca entregar o castelo que guarda e defende.

Page 18: O Castelo de Faria

14.1. O filho receia a morte do pai, “- Mas não vês que a tua morte é certa, se os inimigos percebem que me aconselhaste a resistência?” (l. 73/74)

14.2. O ardil resulta e o velho alcaide é morto pelos castelhanos, pois estes percebem a sua verdadeira intenção, convencer o filho a nunca entregar o castelo.

Page 19: O Castelo de Faria

15. Perante o assassinato do pai, Nuno Gonçalves clamou vingança.

15.1. A expressão sublinhada significa que morreram ou foram mortos.

16.1. Depois da morte dos assassinos do seu pai, os castelhanos atacaram o castelo e houve muitos mortos entre os portugueses.

Page 20: O Castelo de Faria

17. 1. O moço alcaide recordava o que tinha sido dito pelo pai na hora da morte e a maldição que lhe lançara. Assim, combateu os castelhanos com toda a sua valentia.

17.2. “O moço alcaide defendia-se como um leão” (l. 95)

Page 21: O Castelo de Faria

18. Gonçalo Nunes converte-se ao sacerdócio porque não conseguia esquecer a morte do pai e só desta forma pôde pagar ao seu pai a glória que proporcionara aos alcaides de Faria.