Paradigma Socio Critico II

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1 REPÚBLICA BOLIVARIANA DE VENEZUELA MINISTERIO DE LA DEFENSA UNIVERSIDAD NACIONAL EXPERIMENTAL DE LA FUERZA ARMADA GRUPO DE INVESTIGACIÓN: GERENCIA, ESTADO Y COMPLEJIDAD LOS MÉTODOS Y SU CORRESPONDENCIA CON LOS ENFOQUES EPISTÉMICOS Y LOS ESTILOS DE PENSAMIENTO DEL INVESTIGADOR EL PARADIGMA SOCIOCRÍTICO AUTOR: José Joaquín Chourio Fuenmayor Caracas, octubre 2011

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    REPBLICA BOLIVARIANA DE VENEZUELA MINISTERIO DE LA DEFENSA

    UNIVERSIDAD NACIONAL EXPERIMENTAL DE LA FUERZA ARMADA

    GRUPO DE INVESTIGACIN: GERENCIA, ESTADO Y COMPLEJIDAD

    LOS MTODOS Y SU CORRESPONDENCIA CON LOS ENFOQUES EPISTMICOS Y LOS ESTILOS DE PENSAMIENTO DEL INVESTIGADOR

    EL PARADIGMA SOCIOCRTICO

    AUTOR: Jos Joaqun Chourio Fuenmayor

    Caracas, octubre 2011

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    LOS MDOTOS Y SU CORRESPONDENCIA CON LOS ENFOQUES

    EPISTMICOS

    ENFOQUE EPISTMICO (MATRIX)...

    PARADIGMA

    MTODO

    ESTRATEGIAS TCNICAS

    Enfoques epistmicos

    OBJETO REALIDADVERDAD

    SUJETO INVESTIGACIN

    MTODO

    OBJETO REALIDADVERDAD

    SUJETO INVESTIGACIN

    MTODO

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    Figura 1. Matrix Epistmica Objetivista. Elaboracin propia (2009).

    OBJETO SUJETOREALIDADVERDADOBJETO SUJETOREALIDADVERDAD

    Figura 2. Matrix Epistmica Construccionista. Elaboracin propia (2009).

    OBJETOSUJETO

    REALIDADVERDAD

    OBJETOSUJETO

    REALIDADVERDAD

  • 4

    Figura 3. Matrix Epistmica Subjetivista. Elaboracin propia (2009).

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    Cuadro 1

    Caractersticas de los Paradigmas de Investigacin segn Koetting (1984)

    P a r a d i g m a d e i n v e s t i g a c i n

    F i n a l i d a d d e l a i n v e s t i g a c i n

    N a t u r a l e z a d e l a r e a l i d a d ( o n t o l g i c a )

    R e l a c i n

    s u j e t o - o b j e t o

    P r o p s i t o :

    G e n e r a l i z a c i n

    E x p l i c a c i n

    c a u s a l

    A x i o l o g a : E l p a p e l d e l o s

    v a l o r e s P o s i t i v i s t a I n t e r p r e t a t i v o ( n a t u r a l i s t a ) . C r t i c o

    E x p l i c a r . C o n t r o l a r P r e d e c i r . C o m p r e n d e r . I n t e r p r e t a r ( c o m p r e n s i n m u t u a y p a r t i c i p a t i v a ) . L i b e r a r , c r i t i c a r e i d e n t i f i c a r p o t e n c i a l d e c a m b i o .

    D a d o , e x t e r n o . S i n g u l a r . T a n g i b l e . F r a g m e n t a b l e . C o n v e r g e n t e . M l t i p l e . H o l s t i c o . D i v e r g e n t e . C o n s t r u i d o . C o n s t r u i d o . M l t i p l e . H o l s t i c o . D i v e r g e n t e .

    I n d e p e n d i e n t e s . M u e s t r a l . L i b r e d e v a l o r e s . I n t e r r e l a c i o n a d o . R e l a c i o n e s i n f l u e n c i a d a s p o r f a c t o r e s s u b j e t i v o s . I n t e r r e l a c i o n a d o , r e l a c i o n e s i n f l u e n c i a d a s p o r f u e r t e c o m p r o m i s o p a r a l a l i b e r a c i n h u m a n a .

    G e n e r a l i z a c i o n e s l i b r e d e l t i e m p o y c o n t e x t o , l e y e s , e x p l i c a c i o n e s n o m o t t i c a s : - D e d u c t i v a s . - C u a n t i t a t i v a s . - C e n t r a d a s s o b r e

    s e m e j a n z a s . H i p t e s i s d e t r a b a j o e n c o n t e x t o y t i e m p o d a d o , e x p l i c a c i o n e s i d i o g r f i c a s , i n d u c t i v a s , c a u l i t a t i v a s c e n t r a d a s s o b r e d i f e r e n c i a s . L o m i s m o q u e e l i n t e r p r e t a t i v o .

    C a u s a s r e a l e s , t e m p o r a l m e n t e p r e c e d e n t e s o s i m u l t n e a s . I n t e r a c c i n d e f a c t o r e s . S i m i l a r a l i n t e r p r e t a t i v o .

    L i b r e d e v a l o r e s . V a l o r e s d a d o s . L o s v a l o r e s i n f l u y e n e n l a s e l e c c i n d e l p r o b l e m a , l a t e o r a y l o s m t o d o s d e a n l i s i s . V a l o r e s d a d o s . C r t i c a d f e i d e o l o g a s .

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    Los Paradigmas de Investigacin, su Caracterizacin y sus Mtodos

    Cuadro 2 Paradigma Positivista segn Usher (1996)

    AS UNC I ONE S DEL POSIT I VISM O

    El mu nd o es ob j e t i vo e i nd ep en d i en t e d e l as p ers on as q u e l o c on oc en . Es t

    c ons t i t u id o p or f en men os q u e s i g u en u n a l ey y un or d en q u e s e pu ed en d escu br i r a t r avs d e l a obs er vac i n s is t em t ic a y l a u t i l i zac i n d e l os mt od os c i en t f ic os ad ec u ad os , y as e xp l ic ar , pr ed ec i r y c on t r o l ar l os even t os .

    E xis t e u n a c l ar a s ep ar ac i n en t r e s u j e t os y ob j e t os . T amb i n en t r e h ec h os y

    va l or es . E l i n ves t i g ad or s e i n t er es a p or h ec h os y l o sub j et i vo ( l as pr op i as asu nc i on es y va l or es ) n o d eb e i n t er f er i r c on e l d esc ub r i mi en t o d e l a ver d ad .

    El mu nd o s oc i a l es s im i l ar a l mu n d o n atu r a l . P or l o t an t o, e x is t e or d en y r azn en

    e l mu n d o s oc i a l , exp l ic i t ad os en r e l ac i on es d e t i p o c aus a- ef ec t o; l os suc es os n o t i en en lu g ar en f or ma a l e at or i a y ar b i t r ar i a .

    El ob j e t i vo d e l a i n ves t i g ac i n c om n a l as c i enc i as n at ur a l es y s oc i a l es , es

    d es ar r o l l ar l e yes u n i vers a l es y g en er a l es q u e exp l i qu en e l mu n d o.

    T od as l as c i enc i as es t n b as ad as en e l m is mo mt od o d e c on oc er e l mun d o. L as c i enc i as n at ur a l es y s oc i a l es c omp ar t en un a l g ic a c o mn y un a met od ol og a d e in ves t ig ac i n .

    Cuadro 3 Paradigma Interpretativo segn Paz (2003)

    SUPUESTOS BASICOS DEL INTERPRETATIVISMO

    Naturaleza interpretat i va, hol st i ca, d inmica y s imbl ica de todos los procesos socia les, inc luidos los de invest igacin (Gidddens, 1979) .

    El contexto com o un factor const i tut i vo de los s igni f i cados socia les (Er icsson, 1989).

    El objeto de la invest igacin es la accin humana (por oposicin a la conducta hum ana) y las causas de esas acciones res iden en el s igni f i cado interpretado que t ienen para las personas que las real i zan antes que en la s imi l i tud de conductas observadas (Van Maanen, 1983) .

    El objeto de la const ruccin ter ica es la comprensin teleolgica antes que la expl i cacin causal (Wright 1980).

    La objet i v idad se alcanza accediendo al s ignif i cado subjet i vo que t iene la accin para su protagonista (Glases y St rauss, 1967) .

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    Cuadro 4 Paradigma Sociocrtico segn Paz (2003)

    SUPUESTOS DE LA TEORIA CRITICA

    Todo el conocimiento est fundam entalm ente mediat i zado por relac iones de poder que son de naturaleza socia l y estn his tr icam ente consti tuidas.

    Los hechos nunca pueden ser separados del cam po de los valores y la ideologa.

    La relac in ent r e concepto y objeto y ent re s igni f i cante y s igni f icado no es estable y a m enudo se encuent ra m ediat i zada por las relac iones socia les de la produccin capita l i s ta y el consumo.

    El lenguaje es cent ra l en la form acin de la subjet i v idad, tanto del conocimiento consciente com o inconsciente.

    Que determ inados grupos de la sociedad son m s pr iv i legiados que ot ros const i tuye una opresin m s enrgica cuando los subordinados acept an su estatus com o algo natural, necesar io o inevi table.

    La opresin t iene m uchas caras y la preocupacin o inters por slo una de las form as puede ser cont raproducent e debido a la conexin ent re el las.

    Las prct icas de invest igacin dominantes gener alm ente estn im pl icadas en la reproduccin de opresin de c lase, raza y gnero.

    ESCUELA DE FRANKFURT

    HORKHEIMER, ADORNO, MARCUSE, HABERMAS

    El paradigma sociocrtico (Guba, 1989, p. 54), basado en la tradicin filosfica

    de la Teora Crtica de la Escuela de Frankfurt, agrupa una familia de enfoques y

    metodologas de investigacin que se alejan del paradigma positivista, caracterizado

    por su enfoque emprico-analtico, o el paradigma netamente interpretativo, que se

    aproxima a una visin naturalista, humanista, fenomenolgica o de comprensin.

    As, mientras que la ciencia social tcnica (emprico-analtica) pretende la

    regulacin y el control de la accin social, y la ciencia social terica (interpretativa)

    intenta explicar el mundo, la ciencia social-crtica-accin (poltica), trata de revelar la

    forma como los procesos sociales son distorsionados por el poder en las relaciones

    sociales de dominacin.

    En consecuencia, cuestiona los procesos, fenmenos y realidades sociales,

    pudiendo llegar a denunciar, detectar y desenmascarar las creencias y prcticas que

    limitan la libertad, la justicia, el poder, la democracia y otros valores o principios.

  • 8

    Desde este paradigma sociocrtico, el investigador podr deconstruir y develar

    cmo ideolgicamente ocurren las deformaciones o distorsiones, se ocultan causas,

    conflictos y relaciones de poder en los procesos, instituciones, fenmenos o

    realidades. Por lo que conviene destacar que, sobre este tipo de paradigma, Usher

    (1996) afirma:

    La indagacin crtica contrasta con el interpretativismo. Es un contraste entre una investigacin que busca comprender y una investigacin que cuestiona, entre una investigacin que lee la situacin en trminos de interaccin y una investigacin que lo hace en trminos de conflicto y opresin, entre una investigacin que acepta el status quo y una que intenta producir cambio. (p. 113)

    En la Teora Crtica, Kincheloe y MacLaren (1994), destacan que el conocimiento

    est fundamentalmente mediatizado por relaciones de poder que son de naturaleza

    social y estn histricamente constituidas; adems de ello, los hechos objeto de

    estudio nunca pueden ser separados del campo de los valores y la ideologa. En este

    sentido, desde el paradigma sociocrtico el investigador analiza lo que se esconde

    detrs de la comunicacin falseada: devela. De acuerdo con Moreno (1989), el

    racionalismo sociocrtico del investigador implica: 1.- No aceptar las organizaciones tal cual son, sino establecer realidades organizativas alternativas y a la luz de las mismas criticar las existentes. 2.- Producir un conocimiento no para el control tcnico, sino para posibilitar que los individuos tomen conciencia de sus propias condiciones de existencia y, en ltima instancia, puedan liberarse de tales condiciones. 3.- Explorar las influencias socio-polticas y econmicas sobre la definicin de los problemas organizativos, la percepcin de los acontecimientos y la formacin de respuestas. (p. 125)

  • 9

    Cuadro 5 Sntesis de las Caractersticas de los Paradigmas segn Latorre (1996)

    DIM ENSION PARADIGM A Posi t ivista Interpretat ivo Sociocr t ico

    Fundam entos Posi t i vismo lgico. Em pi ri sm o.

    Fenom enologa. Teor a interpretat i va.

    Teor a cr t i ca.

    Naturaleza de la real idad

    Objet i va estt i ca, nica, dada, f ragm entable, convergente.

    Dinm ica, m l t iple, hol s t i ca, const ru ida, d ivergent e.

    Com par t ida, h is trica, const ru ida, d inmica, d ivergent e.

    Final idad de la invest igacin

    Expl i car , predeci r , cont ro lar los fenm enos, ver i f i car teor as. Leyes para regular los fenm enos.

    Com prender e interpretar la real idad, los s igni f i cados de las personas, percepciones, intenciones, acciones.

    Ident i f i car potencia l de cam bio, em ancipar sujetos. Anal izar la real idad.

    Relacin sujeto/objeto

    Independencia. Neut ra l idad. No se afectan. Invest igador ext erno. Sujeto com o objeto de invest igacin.

    Dependencia. Se afectan. Im pl icacin. Invest igador . Inter relac in.

    Relac in inf lu ida por el com promiso. El Invest igador es un sujeto m s.

    Valores

    Neut ros. Invest igador l ibre de valor es. Mtodo es garant a de objet i v idad.

    Expl c i tos. Inf luyen en la invest igacin.

    Com par t idos. Ideologa com par t ida.

    Teor a/Prct ica

    Disociadas, const i tuyen ent idades dis t intas. La teor a, norma para la prct ica.

    Relac ionadas. Ret roal im entacin mutua.

    Indisociables. Relac in dia lct i ca. La prct ica es teor a en accin.

    Cr i ter ios de cal idad

    Val idez, f iabi l idad, objet i v idad.

    Credibi l idad, conf i rmacin, t ransfer ibi l idad.

    Intersubjet i v idad, val idez consensuada.

    Tcnicas: Inst rum entos Est rategias

    Cuant i tat i vos. Medic in de t ests, cuest ionar ios, observacin s is tem tica. Exper im entacin.

    Cual i tat i vos, descr ipt i vos. Invest igador pr inc ipal inst rum ento. Perspect iva par t i cipantes.

    Estudio de casos. Tcnicas dia lct i cas.

    Anl is is de datos

    Cuant i tat i vo: estadst i ca descr ipt i va e inferencia l .

    Cual i tat i vo: induccin anal t i ca, t r iangulac in.

    Intersubjet i vo. Dialct i co.

  • 10

    Alcances tcnico-instrumentales de los Mtodos y su correspondencia con

    los enfoques epistmicos y paradigmticos

    PREDECIR COMPRENDER EMANCIPAR En estas acciones subyacen los intereses y dimensiones teleolgicas de cada paradigma que determinan el

    tipo de mtodo:

    analizar interpretar develar

    deducir relacionar transformar

    inducir construir liberar

    predecir inter-actuar emancipar

    metodologas formadas en conjunto cuando se logra establecer el paradigma

    TIPOS DE MTODOS

    EMPRICO ANALTICO INTERPRETATIVISMO SOCIOCRTICO experimental fenomenolgico investigacin accin

    hipottico deductivo interaccionismo participativa

    cuasi experimental etnografa colaborativa

    ex post- facto teora fundamentada hermenutica dialctica

    racionales hermenutica hermenutica crtica

    inductivo y deductivo histrico reflexivo

    psicolgico historias de vida constructivo

    biogrfico

    CARACTERIZACIN

    CUANTITATIVA CUALITATIVA CUALITATIVA

  • 11

    En este contexto, de acuerdo con Lunar (2005) se pueden distinguir tres

    metodologas de investigacin que derivan directamente de los paradigmas

    anteriormente expuestos: la metodologa cientfica, el interpretativismo y la

    metodologa crtica. Para la presentacin y comparacin de las caractersticas ms

    relevantes de estos mtodos nos serviremos de los apartados esenciales del proceso de

    investigacin: problemas, diseo, muestra, tcnicas de recogida de datos o

    informacin, interpretacin, y criterios de validez de la investigacin.

    Problemas de la Investigacin:

    Positivismo: los problemas surgen de teoras o postulados existentes

    previamente a la iniciativa del investigador. Adems de ello es posible

    predecirlos y operacionalizarlo mediante la estructuracin y

    manipulacin de variables.

    Interpretativismo: los grupos sociales son los originarios del problema

    que hay que investigar. El objeto del problema es conocer una situacin

    y comprenderla a travs de la visin de los sujetos.

    Desde la perspectiva crtica: los problemas partes de situaciones reales

    y tienen por objeto transformar esa realidad de cara al mejoramiento de

    los grupos o individuos implicados en ella. Por tanto, los problemas de

    investigacin arrancan de la accin.

    Diseo de la Investigacin

    Positivismo: el diseo de investigacin desde este paradigma es

    estructurado, prefijado, orientado por dimensiones analticas y/o

    exploratorias, que no admite variaciones sustanciales. Sus objetivos son

    redactados con verbos duros, como por ejemplo: determinar, analizar,

    cuantificar, inferir, comprobar.

  • 12

    Interpretativismo: el diseo es abierto, flexible y emergente. La

    redaccin de los objetivos es ms blanda, como por ejemplo: interpretar,

    describir, comprender.

    Sociocrtico: desde este paradigma el diseo de investigacin se puede

    definir como dialctico, se va generando a travs del dilogo y consenso

    del grupo investigador, que se va renovando con el tiempo,

    convirtindose en un proceso en especial autorreflexiva. No existen

    realmente redaccin de objetivos, ms bien propsitos y estos son

    redactados con verbos que indican construccin, transformacin,

    develar, contrastar, accin, cambio, siempre en forma colectiva. Por lo

    que el estudio comprende tan solo la sistematizacin de la accin

    ejecutada por los actores.

    La Muestra

    Positivismo: la seleccin previa al estudio de una muestra representativa

    cuantitativa y cualitativamente dela poblacin objeto de estudio, ser

    requisito imprescindible para la generalizacin de los resultados. Por

    tanto, se utilizarn procedimientos fundamentalmente estadsticos

    probabilsticos para la determinacin de esta. Por ello, el dato es el

    fundamento ms importante.

    Interpretativismo: la muestra se va ajustando al tipo y cantidad de

    informacin que en cada momento se precisa Se trabaja generalmente

    con muestras pequeas y estadsticamente no representativas. Importa

    ms el significado de la informacin que el dato en s mismo.

    Sociocrtico: en este paradigma la muestra no tiene mayor relevancia,

    pues no se utilizar como fundamento para generar leyes universales. La

    muestra de estudio la constituye el propio grupo que aborda la

    investigacin.

  • 13

    Tcnicas de Recogida de Datos o de Informacin

    Positivismo: a las tcnicas e instrumentos de recogida de datos se les

    exige factibilidad y validez a fin garantizar la objetividad de la

    informacin obtenida.

    Interpretativismo: trabaja eminentemente informacin cualitativa. Las

    tcnicas de recogida de la informacin tienen un carcter abierto

    originando multitud de interpretaciones y enfoques. Prevalece el carcter

    subjetivo tanto en el anlisis como en la interpretacin de resultados. Las

    formas de verificacin son igualmente cualitativas como la

    retroalimentacin (feedback) o la triangulacin.

    Sociocrtico: fundamentalmente utiliza procedimientos cualitativos,

    pero pueden ser empleados tambin los cuantitativos Bisquerra (2000),

    siempre y cuando el nfasis se d a los significados que se generan en

    colectivo. Emplea tcnicas altamente interactivas.

    Anlisis e Interpretacin de los Datos o Informacin

    Positivismo: los datos se transforman en unidades numricas que perm

    iten a su vez un anlisis e interpretacin ms exacta. Se aplican

    fundamentalmente anlisis estadsticos que argumentn matemtica y

    objetivamente los resultados. El anlisis y tratamiento de datos ocurre

    despus de su recogida, teniendo un carcter esttico y deductivo. Los

    resultados obtenidos se interpretarn en funcin de la hiptesis de

    partida.

    Interpretativismo: la interpretacin de la informacin ocupa una

    posicin intermedia en el proceso de investigacin. Con l se pretende

    delimitar el problema e incluso avanzar en hiptesis. Adopta un proceso

  • 14

    cclico interactivo que se convierte en el elemento clave para la

    generacin del diseo de la investigacin; como es el caso por ejemplo,

    del crculo hermenutico.

    Sociocrtico: el anlisis de interpretacin de la informacin posee

    algunas peculiaridades:

    o Participacin del grupo de investigacin en el anlisis e interpretacin de la informacin que se realiza mediante la

    discusin y la reflexin crtica.

    o Alto nivel de abstraccin. o En la interpretacin de la informacin se interrelacionan factores

    personales, sociales, histricos y polticos.

    Criterios de Rigurosidad en la Investigacin

    Positivismo: validez interna y externa, fiabilidad y objetividad son

    factores esenciales en la valoracin de la investigacin a la vez que

    determinan su calidad.

    Interpretativismo: no existe una unanimidad de posiciones en tas

    cuestiones. Algunos autores apoyan sus diferencias basndose en la

    estrecha relacin entre mtodos y lgica de validacin, proponiendo

    trminos ms adecuados al enfoque cualitativo: credibilidad,

    transferibilidad, dependencia, confirmabilidad. Pero, en cualquier caso,

    los autores defensores de este paradigma coiciden en la aplicacin de

    tcnicas propias de validacin, entre las que podemos destacar: la

    triangulacin, la observacin persistente, la rplica.

    Sociocrtico: la condicin esencial para que un presupuesto sea vlido

    es la potencia o posibilidad de acuerdo colectivo, validez consensual.

    Por tanto recae sobre la accin, de all que se utiliza principalmente la

    retroalimentacin y la reflexin crtica constante.

  • 15

    CONCLUSIN

    Identificar la Matriz Epistmica.

    Desambiguar para una coherencia paradigmtica.

    Pueden coexistir aproximaciones paradigmticas.

    Complementariedad de Paradigmas.

    Incompatibilidad de paradigmas.

    Es necesario dialogizar las divergencias paradigmticas.

    Reflexin crtica de las consecuencias paradigmticas.

  • 16

    REFERENCIAS

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