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REITORIA

Ana Cristina Monteiro da Motta Cruz

Chanceler

Arapuan Medeiros da Motta Netto

Reitor

Pedro Pascoal Sava

Vice-Reitor de Registros Acadêmicos e de

Relacionamento Institucional

Claudia de Freitas Lopes Costa

Vice-Reitora Acadêmica

Alessandro Schlomer

Vice-Reitor Financeiro e Administrativo

Bruno de Andrade Moraes Teixeira

Vice-Reitor de TI, Projetos e Infraestrutura

Edna Oliveira

Vice-Reitora de Recursos Humanos

DIRETORIA

Eduardo Espindola Halpern

Diretor de Ensino de Graduação e Pós-

Graduação

Eduardo Guerra Murad Ferreira Diretor de Ensino de Pós-Graduação, Ensino

a Distância e Pra Quem Faz

Luiz Cezar Vasques

Diretor de Legislação e Procurador

Institucional

Augusto Medeiros da Motta Neto

Diretor de Relações Internacionais

CPA

Antonio Luis dos Santos Lima

Presidente da Comissão Própria de

Avaliação

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COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO PPC

Gustavo Jucá Ferreira Jorge (Coordenador da Comissão)

Alfredo Dias D’Almeida

Aline Cordeiro Rodrigues

Andrea Borges de Souza Cruz

Eduardo Guerra Murad

Eric Watson Netto de Oliveira

Gabriela Nicomedes da Silva

Monique Amaro de Freitas Rocha

Vinicius Ferreira Mattos

Vladimir Leite Gonçalves

William Seba Mallmann Bittar

COLABORADORES

Anne Patrícia Pimentel

Francisco Rafael de Sousa Lima

Geórgia Andréia de Oliveira Santos

Maria Marlene Rodrigues de Oliveira

Marta Ferreira Affonso

Tereza Cristina Simões

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 7

1 ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL ...................................................................... 10

1.1 Mantenedora ....................................................................................................... 10

1.1.1 Histórico ...................................................................................................... 10

1.1.2 Perfil, Missão, Visão e Valores Institucionais ............................................. 12

1.2.1 Pilares Institucionais .................................................................................... 14

1.2 Mantida ............................................................................................................... 14

1.2.1 Pilares Acadêmicos ...................................................................................... 14

1.2.2 Características Socioeconômicas e Ambientais da Região ......................... 17

1.2.3 Inserção Regional ........................................................................................ 18

1.2.4 Responsabilidade Social e Ambiental ......................................................... 22

1.2.5 Internacionalização ...................................................................................... 23

2. CONCEPÇÃO DO CURSO ....................................................................................... 25

2.1 Contexto educacional .......................................................................................... 25

2.1.1 Justificativa para a implementação do curso ................................................. 25

2.1.2 Mercado de trabalho ...................................................................................... 26

2.2 Políticas institucionais no âmbito do curso .......................................................... 27

2.2.1 Ensino ............................................................................................................ 27

2.1.2 Pesquisa e extensão ....................................................................................... 30

2.3 Objetivos do Curso ............................................................................................... 33

2.3.1 Objetivos gerais dos Cursos de Graduação da UNISUAM ........................... 33

2.3.2 Objetivo Geral Curso ..................................................................................... 34

2.3.3 Objetivos Específicos do Curso ..................................................................... 34

2.4 Perfil do Egresso ................................................................................................... 36

2.4.1 Perfil do egresso UNISUAM ......................................................................... 36

2.4.2 Perfil do egresso do curso Arquitetura e Urbanismo ..................................... 36

2.4.3 Políticas de Acompanhamento aos Egressos ............................................... 37

2.5 Formas de acesso ao curso .................................................................................... 38

2.5.1 Processo seletivo ........................................................................................... 38

2.5.2 Transferência ou nova graduação .................................................................. 38

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ........................................................ 40

3.1 Princípios da organização curricular e da prática pedagógica .............................. 40

3.1.1 Princípios Epistemológicos ........................................................................... 41

3.1.2 Princípios Metodológicos .............................................................................. 42

3.1.3 Princípios Formativos .................................................................................... 43

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3.2 Estrutura curricular – Curso de Arquitetura e Urbanismo .................................... 45

3.2.1 Conteúdos curriculares .................................................................................. 51

3.2.2 Relação entre eixos de conteúdo com o perfil do egresso ............................. 52

3.2.3 Conteúdos curriculares transversais .............................................................. 53

3.2.4 Matriz curricular ............................................................................................ 54

3.2.5 Atividades Práticas Supervisionadas (APS) .................................................. 55

3.2.6 Disciplinas eletivas e optativas ...................................................................... 56

3.2.7 Estágios e práticas profissionais .................................................................... 57

3.2.8 Atividades complementares ........................................................................... 59

3.2.9 Trabalho de Conclusão de Curso ................................................................... 61

4 METODOLOGIA DE ENSINO E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS ..................... 63

4.1 Metodologia .............................................................................................................. 63

4.2 Estratégias e práticas pedagógicas ........................................................................ 64

4.3 Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) nos processos de ensino-

aprendizagem .............................................................................................................. 65

4.4 Educação a distância – AVA ................................................................................ 67

4.4.1 Atividades de Tutoria .................................................................................. 67

4.4.2 Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes ..................... 68

4.4.3 Material didático institucional ....................................................................... 70

4.5 Avaliação do processo de ensino-aprendizagem .................................................. 71

4.5.1 Etapas da Avaliação ..................................................................................... 72

5. ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS ..................................... 75

5.1. Apoio ao discente e ao docente - NAPp .............................................................. 75

5.1.1 PAPI – Programa de Atenção Especial aos Períodos Iniciais ..................... 75

5.1.2 Programa de Educação Inclusiva ................................................................. 77

5.2 Apoio na Carreira Profissional - UNISUAM Carreiras ........................................ 79

5.3 Programas de Bolsas ........................................................................................... 81

6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO .......................................... 82

6.1 Estruturação do Corpo Docente do Curso – titulação e regime de trabalho ....... 82

6.1.1 Política de Qualificação Docente ................................................................ 82

6.1.2 Plano de Carreira Docente ........................................................................... 83

6.1.3 Critérios de Seleção do Corpo Docente ....................................................... 84

6.1.4 Núcleo Docente Estruturante ....................................................................... 85

6.1.5 Colegiado de Curso ..................................................................................... 86

6.1.6 Tutoria – titulação, experiência e regime de trabalho .................................. 87

6.2 Corpo Técnico Administrativo ............................................................................. 88

6.2.1 Estruturação ................................................................................................... 88

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6.2.2 Regime de Trabalho ..................................................................................... 89

6.4 Organograma ........................................................................................................ 91

7 INSTALAÇÕES .......................................................................................................... 92

7.1 Infraestrutura de apoio direto ............................................................................... 92

7.1.1 Gabinetes de trabalho para Tempo Integral ................................................... 92

7.1.2 Sala das Coordenações .................................................................................. 92

7.1.3 Sala de professores e sala de reuniões ........................................................... 92

7.1.4 Salas de aula .................................................................................................. 93

7.1.5 Laboratórios de Informática .......................................................................... 94

7.1.6 Laboratórios específicos ................................................................................ 94

7.1.7 Acesso para portadores de necessidades especiais ........................................ 96

7.3 Biblioteca .............................................................................................................. 97

7.3.1 Acervo: bibliografias básica e complementar e periódicos ......................... 97

7.3.2 Acervo: e política de atualização ................................................................. 98

8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................. 99

8.1 Autoavaliação de acordo com o Relatório apresentado pela CPA: .................. 100

8.2 Autoavaliação de acordo com a Avaliação Departamento de Marketing: ....... 100

8.3 Autoavaliação de acordo com processo regulatório ......................................... 101

8.4 Ações decorrentes das avaliações ..................................................................... 101

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 102

10 APÊNDICE ............................................................................................................. 104

10.1 Quadro de docentes do Curso e suas respectivas titulações e regime de trabalho

em 2018-1. ................................................................................................................ 104

10.2 Composição do Núcleo Docente Estruturante (2018-1) ................................... 105

10.3 Ementário .......................................................................................................... 106

1º Período ............................................................................................................. 106

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INTRODUÇÃO

O presente Projeto Pedagógico de Curso (PPC) é fruto de um estudo que vem se

desenvolvendo com a soma de experiências acadêmicas, administrativas e pedagógicas

da UNISUAM. As contribuições são provenientes de discussões realizadas através de

reuniões do Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE) com a Coordenação de Curso,

e toda a comunidade acadêmica, representada no Colegiado de Curso e no Conselho de

Pesquisa (CEP), fundamentado na crença de que o educando assimila o objeto de estudo

fazendo uso de uma prática dialética com a realidade (Paulo Freire, 1981), ou seja, de que

ele é o protagonista de seu próprio processo de ensino e aprendizagem e da construção de

seu conhecimento.

Devido à sua importância, a realização do PPC é um trabalho de planejamento

continuado, com metodologia participativa e dialógica. A UNISUAM entende que o

Projeto Pedagógico e um documento fundamental que deve estar em permanente

atualização e, portanto, depende da participação e do envolvimento de todos aqueles que

estão direta e indiretamente relacionados ao curso. O comprometimento dos stakeholders

prioritários permite um olhar integrado entre o mercado e a academia, potencializando a

formação do aluno e a contribuição da instituição à sociedade.

Além da produção em equipe e a conformidade com os regimentos, regulamentos

e políticas institucionais, o PPC compartilha com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI)

o reconhecimento da necessidade de uma metodologia de ensino que contemple e amplie

as características específicas de cada curso de graduação, relacionadas na Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e nas Diretrizes Curriculares Nacionais

(DCN) do Ministério da Educação.

Assim, a partir da observação dos indicativos preconizados por esses documentos,

a proposta do presente PPC é refletir acerca dos princípios que estruturam o curso,

aprofundando sua concepção, sua filosofia, seus objetivos e sua organização. A ideia é

atentar para a formação acadêmica e profissional de nossos estudantes, refletindo a

respeito das competências, habilidades, atitudes, conhecimentos e valores a serem

desenvolvidos. Pretende-se fornecer interações entre diversos campos, como ciência e

sociedade, economia e outros. Isso permitirá que eles aprofundem as competências

teóricas e técnicas essenciais ao exercício de sua profissão. Em paralelo, busca-se integrar

o aluno à comunidade e transformá-lo não somente em um cidadão consciente do seu

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papel dentro da sociedade, mas também em um formador de opiniões, um agente

modelador e/ou transformador da sociedade em direção ao bem comum.

A concepção do curso teve como base a apreciação sobre a conjuntura da inserção

e atuação do profissional de arquitetura e urbanismo nos tempos atuais e a sua

contribuição para o desenvolvimento da comunidade em que se insere, enaltecendo o seu

compromisso social. Apesar da produção do mercado de arquitetura e urbanismo ser

predominante voltado para uma parcela reduzida da sociedade, nos últimos anos, áreas

de atuação como Habitação Social, Planejamento Urbano/Conservação do Meio

Ambiente, Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural, vêm sendo cada vez mais

valorizadas e impulsionadas na formação e atuação dos arquitetos e urbanistas.

O arquiteto era definido, até por seus pares, como no texto clássico de

Warchavchik, que inaugurou o discurso sobre arquitetura moderna no Brasil, em 1925,

como um elemento que ornamentava e encarecia o produto final:

E esses edifícios, uma vez acabados, seriam realmente monumentos de

arte da nossa época, se o trabalho do engenheiro construtor não se

substituísse em seguida pelo arquiteto decorador. É aí que, em nome

da ARTE, começa a ser sacrificada a arte. O arquiteto, educado no

espírito das tradições clássicas, não compreendendo que o edifício é

um organismo construtivo cuja fachada é sua cara, prega uma fachada

postiça, imitação de algum velho estilo, e chega muitas vezes a

sacrificar as nossas comodidades por uma beleza ilusória. Uma bela

concepção do engenheiro, uma arrojada sacada de cimento armado,

sem colunas ou consolos que a suportem, logo é disfarçada por meio

de frágeis consolas postiças asseguradas com fios de arame, as quais

aumentam inútil e estupidamente tanto o peso como o custo da

construção (apud FERRAZ, 1965).

A Carta de Recomendação da UNESCO/UIA (2011) sobre o ensino de

Arquitetura ressalta que os problemas atuais do mundo situam a necessidade da formação

realizada pelos educadores que devem preparar os futuros profissionais para busca de

novas soluções para o presente e para o futuro, uma nova era que trará grandes e

complexos desafios que dirão respeito à degradação social e funcional de muitos

assentamentos humanos. O grande déficit habitacional, a ausência de serviços urbanos e

infraestrutura social, a falta de qualidade dos assentamentos humanos e a consequente

degradação do meio ambiente, são algumas dessas questões mencionados pela

UNESCO/UIA como desafios a serem superados. Assim, o desenvolvimento do presente

Projeto Pedagógico, é alvitre de uma extensa e rigorosa análise sobre a necessidade de

formação de um profissional ético, cidadão, com profundo conhecimento técnico,

generalista, com aguçado cunho social, característico do arquiteto e urbanista, e em

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consonância com a missão institucional, do Centro Universitário Augusto Motta –

UNISUAM. Essa formação demonstra que o profissional formado poderá atuar na

realidade local e em qualquer lugar onde estiver inserido, seja ele o Brasil ou qualquer

outro lugar do mundo. Para isso foi estruturada uma grade curricular que contempla eixos

temáticos de ensino que abordam tanto as questões universais quanto as específicas

voltadas para as vocações da região. Estes eixos, universais e específicos, se apresentam

na estrutura curricular de forma sinergética em todo o Curso de Arquitetura e Urbanismo

da UNISUAM, pautado sempre na tríade do ensino, pesquisa e extensão.

Em consonância com as competências e habilidades previstas para os egressos, as

disciplinas são agrupadas segundo seus objetivos, formando os mencionados eixos

temáticos, rebatidos a partir das DCN – Diretrizes Curriculares Básicas (CNE/CES, n.

2/2010), capacitando os discentes, aos atuais e novos desafios tecnológicos e gerenciais

solicitados por uma sociedade dinâmica e em constante transformação. Neste sentido, este

Projeto Pedagógico é um instrumento de constituição e aperfeiçoamento de nossa prática

institucional, visando consolidar a qualidade do Bacharelado em Arquitetura e

Urbanismo.

Coordenação do Curso de Arquitetura e Urbanismo

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1 ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL

1.1 Mantenedora

1.1.1 Histórico

O Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), código MEC 277,

localizado à Avenida Paris, no. 72, Bairro Bonsucesso, Rio de Janeiro, RJ, CEP 21041-

020, é mantido pela Sociedade Unificada de Ensino Augusto Motta (SUAM), código

MEC 199, fundada em 25 de novembro de 1968. Trata-se de uma associação civil, pessoa

jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, de finalidades educacionais, assistenciais

e filantrópicas, com sede e foro no mesmo endereço, CNPJ nº 34.008.227/0001-03, com

estatuto aprovado e registrado sob o nº 20.876 no cartório de Registro Civil de Pessoas

Jurídicas, da Comarca do Rio de Janeiro RJ, em 29 de agosto de 2003.

A UNISUAM, anteriormente denominada Sociedade Unificada de Ensino

Superior Augusto Motta, foi credenciada pelo MEC como Instituição de Ensino Superior

em 12 de fevereiro de 1970, Decreto no 66189, de 06 de fevereiro de 1970, que deu

origem à Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas. Com base no plano de

expansão, foram implantadas a Faculdade de Educação e a Faculdade de Ciências

Humanas, Letras e Artes; a Faculdade de Estudos Sociais Aplicados foi ampliada e foram

criadas a Faculdade de Comunicação Social, a Faculdade de Engenharia e a Faculdade de

Reabilitação, suprindo uma necessidade da região da Leopoldina-RJ, à época.

Essa trajetória histórica começou na década de 1930, com a fundação do Colégio

Luso Carioca pelo professor Augusto Medeiros da Motta. Com o objetivo de melhorar o

nível sócio educacional da região da Leopoldina, o Colégio iniciou suas atividades com

um curso preparatório para a Escola Naval, implantando, mais tarde, o Primário, o

Admissão ao Propedêutico e o Técnico em Contabilidade. Dando continuidade a este

trabalho e com o objetivo de formar profissionais do ensino, foi criada, ainda, a Escola

de Formação de Professores.

O atendimento às necessidades locais mantém-se até hoje como uma das maiores

preocupações da família do professor Augusto Medeiros da Motta. Após o seu

falecimento, sua esposa, professora Amarina Motta, e seus filhos, Augusta e Arapuan,

fundaram, em 1968, a Escola Normal Luso Carioca.

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No final da década de 1960, a região da Leopoldina ainda se encontrava carente

na área da educação superior. Constatada uma demanda da comunidade para suprir essa

lacuna, em 1969 foi fundada a Sociedade Unificada de Ensino Superior Augusto Motta,

que daria origem à Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas.

Gradativamente, foram sendo implantadas novas Unidades de Ensino: a

Faculdade de Educação e a Faculdade de Ciências Humanas, Letras e Artes, atendendo

às demandas de formação de professores para o sistema dos antigos 1º e 2º graus; a

ampliação da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados e a criação da Faculdade de

Comunicação Social, da Faculdade de Engenharia e da Faculdade de Reabilitação,

objetivando a preparação de recursos humanos para as suas áreas específicas. Estando

todos os cursos reconhecidos desde a década de 1970, as Faculdades Integradas Augusto

Motta (FINAM) iniciaram, em meados da década de 1990, o seu processo de

transformação em Centro Universitário.

A proposta educacional caracterizou-se como um esforço para atender às

aspirações e expectativas comunitárias, prevalecendo a preocupação de que cada curso,

seja de graduação, extensão ou de pós-graduação, possa efetivamente representar um elo

a mais para a concretização do compromisso maior das FINAM em promover a cidadania

e a sociedade.

Em 1997, com o credenciamento do primeiro centro universitário do Brasil, por

meio do Decreto sem número, de 27 de outubro de 1997, publicado em 29 de outubro de

1997, o Centro Universitário Augusto Motta passou a oferecer à região da Leopoldina

uma oportunidade ímpar, que cresce a cada dia, proporcionando desenvolvimento e

conhecimento à população. Expandindo seus ideais, a UNISUAM chegou, em 2005, à

Zona Oeste com as unidades de Campo Grande, Bangu e Jacarepaguá. A concretização

dessas novas Unidades justifica-se pela existência de demanda de suas populações.

A partir de 2004, a UNISUAM parte na direção da pós-graduação. Inicialmente

com cursos de especialização e, em 2006, com seu primeiro programa de mestrado

aprovado pela CAPES. Trata-se do Mestrado Profissional em Desenvolvimento Local.

Este programa surgiu em função das perspectivas e projetos de extensão que existiam na

Instituição. Esta interação com a comunidade, inspirou a UNISUAM na construção da

proposta de um mestrado que pudesse, em conjunto com a área de Extensão, contribuir

para o desenvolvimento das regiões circunvizinhas à Instituição.

Em 2006, a UNISUAM entendeu a necessidade de um programa stricto sensu na

área de saúde e contratou 12 professores doutores para iniciar pesquisas e estabelecer

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grupos que pudessem criar o arcabouço para um futuro programa de mestrado. Assim,

durante quatro anos o grupo trabalhou incessantemente e conseguiu aprovar na CAPES,

em 2010, o Mestrado Acadêmico em Ciências da Reabilitação. Em 2016, a UNISUAM

teve o reconhecimento de seu programa de Doutorado em Ciências da Reabilitação. Em

seguida, com a concessão de bolsas pela CAPES, passa a receber alunos de Pós-

Doutorado.

A UNISUAM forma, ao longo de aproximadamente 50 anos de história,

profissionais qualificados e cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, atendendo a

comunidade ao redor de suas Unidades, abrindo espaço para o exercício da profissão que

os alunos escolheram e, principalmente, oferecendo a oportunidade da prática da

cidadania.

Na busca pela excelência e atendendo aos egressos, no sentido de promover a

educação continuada, a UNISUAM dispõe ainda de cursos de Especialização (presencial

e a distância) e os cursos de Mestrado Profissional Interdisciplinar em Desenvolvimento

Local e Mestrado e Doutorado Acadêmico em Ciências da Reabilitação, com um corpo

docente altamente qualificado, atualizado e comprometido com o desenvolvimento do

país.

1.1.2 Perfil, Missão, Visão e Valores Institucionais

A vocação da UNISUAM pode ser definida na busca constante da articulação

entre ensino, extensão e pesquisa como forma de proporcionar uma educação

compreendida em sentido lato, pleno, e que conduza os envolvidos no processo ensino-

aprendizagem ao desenvolvimento da capacidade de pensar, refletir e buscar soluções

para os problemas sociais sejam eles nacionais, regionais ou locais.

Uma instituição de ensino é, antes de tudo, um espaço promotor de ações que

conduzem ao exercício da cidadania, cujo conceito abrange o conhecimento de direitos e

deveres. Atenta às necessidades, anseios e expectativas da sociedade, a Instituição

propicia ambiências instrumentais e substantivas para a formação de profissionais de

qualidade, com postura ética e conhecedores da realidade do seu tempo e espaço. Parte-

se do princípio de que a ética deve ser compreendida como a reflexão sobre os valores,

abrangendo responsabilidade social e cidadania, com caráter humanístico.

A Instituição, para cumprir sua vocação, apoia-se em sua missão, visão e valores,

a seguir apresentados:

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Missão

Promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive numa relação

recíproca com a sociedade, permitindo o acesso ao ensino de qualidade, participando

ativamente da melhoria dos processos educacionais do país.

Visão

Ser reconhecida como a Instituição de Ensino de excelência com o melhor modelo

de transformação social do país.

Valores

COMPETÊNCIA

Capacidade de executar atividades, atendendo às necessidades técnicas-

profissionais exigidas pela sociedade.

CREDIBILIDADE

Cumprir o que é proposto com atitudes e métodos baseados na ética e na missão

Institucional.

COMPROMETIMENTO

Dedicação e reciprocidade aos compromissos assumidos por todos os integrantes

da Instituição.

INOVAÇÃO

Criar diferenciais na área educacional, agregando valores profissionais,

intelectuais e sociais.

RESPONSABILIDADE

Atuação consciente de seu papel como agente de transformação social e

promotora do desenvolvimento humano e da comunidade na qual está inserida.

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1.2.1 Pilares Institucionais

Crença na educação – A SUAM investe em educação porque acredita que o

conhecimento tem um enorme poder de transformar as pessoas e desenvolver o

país. Ao agregar e oferecer em sua mantida um portfólio de cursos de graduação

– bacharelado, licenciatura e superior de tecnologia – e de pós-graduação lato e

stricto senso, a mantenedora atua como facilitador nesse processo.

Qualidade na gestão – Os resultados vêm da gestão profissional, do

planejamento, da seriedade na condução de processos e decisões e do

comprometimento com a excelência, que se refletem no prestígio conquistado no

segmento educacional brasileiro.

Força do conjunto – A SUAM tem entusiasmo para enfrentar desafios e

mudanças e, sem perder a identidade, faz da diversidade uma vantagem

competitiva.

Dinamismo e flexibilidade – A SUAM aprende com a experiência e a atualização

constante de procedimentos e estratégias, o que permite dar respostas rápidas às

demandas do mercado. A SUAM atua em rede e, em virtude de sua visão

empreendedora, está estruturado para aprimorar continuamente a qualidade dos

serviços que oferece.

1.2 Mantida

1.2.1 Pilares Acadêmicos

As atividades acadêmicas de Ensino, Pesquisa e Extensão preveem a participação

efetiva dos corpos docente e discente, tendo como referência a missão, os objetivos e as

metas, definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), as Diretrizes

Curriculares Nacionais (DCN) e o perfil do egresso desejado, em conjunto com os pilares

acadêmicos institucionais: inovação, excelência profissional e sustentabilidade.

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1.2.1.1 Inovação

Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico

(OCDE), inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou

significativamente melhorado, um processo, um novo método de marketing ou um novo

método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou

nas relações externas (OCDE, 2004, p. 55).

Ainda de acordo com a OCDE, para serem considerados como inovação, os novos

produtos ou processos devem ter como base atividades científicas, tecnológicas,

organizacionais, financeiras e comerciais. Tidd, Bessant e Pavitt (2008) complementam

a definição elencando quatro categorias dentro da inovação:

Inovação de Produto: mudanças nos produtos e serviços que uma empresa

oferece;

Inovação de Processo: mudanças nas formas em que os produtos e serviços

são criados e entregues;

Inovação de Posição: mudanças no contexto em que produtos e serviços

são introduzidos;

Inovação de Paradigma: mudanças nos modelos mentais subjacentes que

orientam o que a empresa faz.

Em relação à forma como a inovação acontece e o que deve ser feito para que ela

se desenvolva com fluidez, é preciso ressaltar que, de uma perspectiva gerencial, o

processo de inovação consiste em motivar e coordenar as pessoas para que estas

desenvolvam e implementem novas ideias por meio do relacionamento interpessoal,

fazendo as adaptações necessárias para atingir os resultados desejados no contexto de

mudanças institucionais, organizacionais e sociais (VAN DE VEN; ANGLE; POOLE,

2000).

Isto significa que a inovação não deve ser vista como um acontecimento isolado,

e, sim, como um processo orientado à concatenação, de forma articulada, de diversas

atividades e entes envolvidos nesse desafio (NAGANO; STEFANOVITZ; VICK, 2014).

A ideia é centrar a cultura da inovação acadêmica na instituição através de políticas

voltadas para inovação, estimulando alunos, docentes e colaboradores a desenvolverem

iniciativas “disruptivas” e empreendedoras dentro e fora do ambiente universitário.

Sendo assim, a inovação é mais do que um conceito, é uma filosofia estrutural da

organização, aplicada à prática diária, às lógicas de tomada de decisão, em seus patamares

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estratégicos, táticos e operacionais. Pressupõe revisitar metodologias, ferramentas,

processos e produtos, mesmo que tenham reconhecido desempenho superior. Exige

mudar a perspectiva com a qual observamos o fazer da UNISUAM e a atuação de sua

comunidade acadêmica. É uma força motriz que nos impulsiona à excelência integral.

1.2.1.2 Sustentabilidade

Os atores sociais estratégicos – Estado, iniciativa privada e sociedade civil

organizada –, ao buscarem soluções mais eficientes e duradouras para as demandas das

comunidades e do capital, estão quebrando paradigmas. Parte-se do pressuposto de que

os interesses do mercado e os da sociedade podem ser convergentes e complementares,

agregando competitividade e sustentabilidade aos territórios, então produtivos e

harmônicos. Para isso, trabalha-se em rede, empodera-se o cidadão comum; valoriza-se a

cultura local acrescentando cores globais. Capacita-se a coletividade a atuar em uma

dimensão mais cognitiva/simbólica e a empresa a agir a partir de princípios de ação mais

sustentáveis.

As demandas sociais e ambientais entram na lista de prioridades da organização

na medida em que haja um conjunto de interesses em cena a serem negociados com os

agentes locais, para que a empresa possa operar. Quanto mais denso o capital social do

território, maior será a necessidade de articular diferentes interesses para que os resultados

para a empresa e para o território sejam produzidos. Logo, as questões políticas, sociais

e econômicas tendem a caminhar simultaneamente nas discussões e interações entre os

atores sociais de uma região.

Portanto, a Sustentabilidade, para a UNISUAM, é parte integrante de uma linha

de pensamento oriunda dos grupos de trabalho interdisciplinares promovidos pela ONU

para designar o que é desenvolvimento sustentável: “Desenvolvimento sustentável é

aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de

gerações futuras atenderem suas próprias necessidades” (COMISSÃO MUNDIAL

SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1988). Tal proposta, elaborada

pela Comissão de Brundtland, exige destacar as noções de tempo e corresponsabilidade

sobre os impactos (positivos e negativos) causados (intencionalmente ou não) pela

organização em seu fazer produtivo sobre todos os agentes sociais de seu território de

atuação. Sendo assim, as organizações são estimuladas a redesenhar processos, práticas,

discurso e valores para que sejam sustentáveis. Exige um pensamento sistêmico, com

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base no Triple Bottom Line Line (social, ambiental e econômico), de toda a sua cadeia de

valor. Implica ter:

a) posicionamento socioambiental;

b) fornecedores e insumos sustentáveis;

c) infraestrutura e práticas sustentáveis: consumo de papel, energia,

arquitetura, etc.;

d) redução do consumo de insumos e consequente redução de custos.

Entendendo o seu papel dentro da sociedade, a UNISUAM é uma instituição

atenta à sustentabilidade econômico-financeira e socioambiental. Como desdobramento

de sua missão, no âmbito dos cursos, diversas ações educativas são voltadas para priorizar

o desenvolvimento econômico e social, a preocupação com o meio ambiente e a

preservação da memória e do patrimônio artístico-cultural local e regional.

A integração entre a comunidade acadêmica e a sociedade é promovida por meio

de atividades de extensão institucionais ou fruto de convênios e parcerias com instituições

públicas e privadas e entidades do terceiro setor.

1.2.2 Características Socioeconômicas e Ambientais da Região

A cidade do Rio de Janeiro, capital do estado homônimo, possui uma população

de 6.498 837 hab. (IBGE/2016), o segundo maior PIB per capita do país, estimado em R$

43.941,25 (IBGE/2013), IDH-M 0,799 (PNUD/2010), IDEB 5,2 (2015). E é sede das

duas maiores empresas brasileiras - a Petrobras e a Vale, e das principais companhias de

petróleo e telefonia do Brasil, além do maior conglomerado de empresas de mídia e

comunicações da América Latina, as Organizações Globo. Contemplado por grande

número de universidades e institutos, é o segundo maior polo de pesquisa e

desenvolvimento do Brasil, responsável por 19% da produção científica nacional,

segundo dados de 2005. O município está dividido em 34 Regiões Administrativas, 19

subprefeituras e 160 bairros.

“Essa região [metropolitana do Rio de Janeiro] apresenta em seu sítio

características peculiares, já que apresenta fisicamente formas muito complexas e

distintas”. Situa-se na margem ocidental da baía de Guanabara, entre o oceano Atlântico,

ao sul, e a Serra do Mar. Entre esses dois pontos, uma área de baixada, formada por uma

área de planície, que, em função do crescimento econômico e populacional, e as

consequentes reduções da cobertura vegetal, impermeabilização do solo e assoreamento

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das bacias fluviais, sofreu profundos impactos ambientais urbanos. Claro que, como

sintetiza Coelho (2006, p.27):

Os problemas ambientais (ecológicos) não atingem igualmente

todo o espaço urbano. Atingem muito mais os espaços físicos de

ocupação das classes sociais menos favorecidas do que as das

classes mais elevadas. A distribuição espacial das primeiras está

associada a desvalorização do espaço, quer pela proximidade dos

leitos de inundação dos rios, das indústrias, de usinas

termonucleares, quer pela insalubridade.

Grande parte desses problemas não está ligada somente ao processo de

urbanização em si, mas é resultado também de má distribuição de renda e das contradições

sociais. A segregação urbana, por exemplo, fruto da concentração de renda no espaço de

cidades como o Rio de Janeiro e da falta de políticas públicas que visem à promoção

social e a equidade, destaca-se como um dos principais problemas enfrentados pela

população dessas regiões. E são justamente nessas áreas, carentes de equipamentos

públicos, onde habitam as “classes sociais menos favorecidas” que a UNISUAM se

instalou.

A UNISUAM está localizada em Bonsucesso, subúrbio da cidade (Zona Norte),

no Município do Rio de Janeiro.

Bonsucesso faz parte da Xa. Região Administrativa de Ramos, ao lado de Ramos,

Manguinhos e Olaria, totalizando 155 mil habitantes. Com quase 2,7 milhões de

habitantes, a Zona Norte é a mais populosa da cidade (42%) e a que conta com a maior

densidade demográfica – 10.189 hab./km² (PAINEL REGIONAL, 2016). A Instituição

encontrou na região o local ideal para o crescimento e o desenvolvimento de suas

atividades. O bairro possui dezenas de agências bancárias, casas de empréstimo, grandes

redes de lojas, como Leader, C&A, Simonella, DiSantinni, Kik, Casa & Vídeo, Magal e

Summer, inúmeros restaurantes, como a churrascaria Bonsucesso, o Chapéu de Couro

(típico nordestino) e o Bom na Brasa, além de fast-foods e diversas lanchonetes, e os

Supermercados Guanabara e SuperMarket. Vale destacar que muitas empresas e grupos

prestadores de serviço do Rio de Janeiro tiveram início neste bairro.

1.2.3 Inserção Regional

Em um cenário em que a educação superior ainda precisa desenvolver-se, a

UNISUAM representa a possibilidade de acesso profissional e de mobilidade social a

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inúmeras famílias que vivem nas regiões onde se insere. Sua disposição em oferecer uma

infraestrutura de qualidade, além de sua política de bolsas de estudo aos excluídos

economicamente e de suas ações socioculturais, caracterizam a UNISUAM como uma

instituição que reforça o compromisso de um agir para a formação e qualificação dos

recursos humanos.

A instituição está comprometida com o desenvolvimento local, e os resultados de

suas pesquisas, aprimoramento curricular e modernização tecnológica educacional são

norteados pela busca incessante de excelência no ensino, buscando oferecer a milhares de

alunos uma formação profissional que lhes permite intervir na realidade e empreenderem

programas e projetos alternativos que agreguem valor à sociedade.

Para a Instituição, a formação de profissionais empreendedores é um diferencial

no mercado de trabalho, daí a criação das unidades curriculares Empreendedorismo e

Cooperativismo, obrigatórias em todos os cursos. Além dessas disciplinas, a Instituição

possui um Núcleo de Apoio ao Empreendedorismo (NAE) com estreita relação com os

cursos de graduação.

No âmbito da pós-graduação lato sensu, seus programas contribuem para a

realização de projetos que oferecem alternativas de desenvolvimento sustentável e

aumento da qualidade de vida da sociedade. Com base na atual conjuntura mundial, em

que a democratização do acesso à educação atua na construção de uma sociedade mais

justa, a Instituição implantou, em 2004, o seu Programa de Educação a Distância, que

oferece dezenas de cursos de pós-graduação lato sensu e, a partir de2017, também de

cursos de graduação.

No âmbito da pós-graduação stricto sensu, em 2006 a Instituição implantou o

Mestrado Profissional em Desenvolvimento Local, visando proporcionar mais uma

oportunidade para apoiar o crescimento das regiões do Município do Rio de Janeiro. O

objetivo do curso é formar agentes multiplicadores de ações de mudança na sociedade,

para promoverem o desenvolvimento econômico e social local, por meio da incorporação

de tecnologias à vida dos cidadãos, de forma a garantir a melhoria da qualidade de vida,

o exercício da cidadania e a formação de competências para o trabalho.

Em 2010, também no âmbito stricto sensu, o Mestrado Acadêmico em Ciências

da Reabilitação foi aprovado pela CAPES e agregou valor a todos os cursos da graduação,

principalmente, aos cursos da área de saúde. Este programa de mestrado é uma excelente

opção para os profissionais da área, sendo a escolha de profissionais de diferentes regiões

do país. Os trabalhos desenvolvidos vêm tendo destaque em diversos congressos e

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eventos da área da saúde, além das publicações em periódicos nacionais e internacionais

de renome na área 21 da CAPES. A solidificação do Programa de Mestrado e seu

fortalecimento junto à comunidade acadêmica e científica permitiram a estruturação do

Programa de Doutorado, que foi aprovado pela CAPES em 2015. Adicionado a isso, os

resultados das pesquisas científicas estão integrados à política de assistência à

comunidade no que tange à prevenção, intervenção e tratamento no campo da

reabilitação.

Outra vertente de atuação da UNISUAM são os projetos extensionistas em

diversas áreas. Com a crescente participação e apoio de empresas conveniadas, as

atividades de extensão englobam a prestação de serviços à comunidade, projetos em

parceria com empresas, com o governo, com o terceiro setor e com lideranças sociais,

ofertas de cursos livres e profissionalizantes, programação de eventos científicos e

projetos culturais. Todas as ações buscam o desenvolvimento dos diversos atores, em

todas as suas dimensões, que são envolvidos pelo trabalho institucional, sem distinção de

idade, classe social ou escolaridade.

Este envolvimento com as comunidades é benéfico para a humanização das

profissões e o comprometimento dos alunos com a responsabilidade social. A Clínica

Escola Amarina Motta (CLESAM), por exemplo, é um dos projetos desenvolvidos pela

Instituição. Na clínica, são oferecidos serviços de atendimento para avaliação funcional,

tratamento fisioterapêutico, consultas de enfermagem, psicologia, nutrição, serviço social

e apoio e orientação jurídicos, formando um polo de atividade multiunidades curriculares

com amplas discussões abrangendo as múltiplas áreas de formação profissional da

Instituição. Por meio de seu Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), a UNISUAM oferece

atendimento gratuito aos moradores, com atuação em causas cíveis (família), penais

(orientação), trabalhistas e previdenciárias, além de servir como prática laboratorial aos

alunos estagiários do curso de Direito.

O Centro Cultural (CCULT) é responsável por proporcionar à comunidade interna

e externa o acesso à cultura, por meio da oferta de diversas exposições, lançamentos de

livros, saraus, encontros em rodas de leitura, apresentações musicais e teatrais, entrevistas

com personalidades, bem como, promover o reconhecimento de importantes formas das

manifestações intelectuais e artísticas.

O Núcleo de Apoio ao Empreendedorismo (NAE) contribui para estimular a

discussão sobre empreendedorismo e inovação na UNISUAM como ambiente de reflexão

e de ação empreendedora. Identificar oportunidades, avaliar riscos, reunir colaboradores,

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elaborar planos de ação são habilidades que devem ser incorporadas ao processo de

formação de todo profissional de sucesso. O NAE também promove a interação com

empresas e instituições externas, a partir das consultorias/serviços realizados para este

grupo, sob a coordenação de professores e com a participação dos alunos. Desta forma, a

UNISUAM repassa conhecimentos a organizações externas, e aos alunos, a possibilidade

de integração dos seus conhecimentos teóricos à prática profissional.

O Programa da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI), pela sua natureza

acadêmica, sociocultural e de extensão universitária, permite abrir as portas da instituição

de ensino superior para um segmento da população sedento de oportunidades, bem como

abrir um espaço de convivência social, de aquisição de novos conhecimentos voltados

para o envelhecimento sadio e digno e, sobretudo, da tomada de consciência da

importância de participação do idoso na sociedade, enquanto sujeito histórico. Congrega

profissionais, professores, estudiosos e alunos de pesquisa e extensão de diversas áreas,

proporcionando um espaço para atividades de ensino.

A necessidade cada vez mais premente de qualificação para entrada e manutenção

no mercado de trabalho exige novas ações para ampliação da cidadania e do fazer

profissional; havendo uma crescente dificuldade das populações menos qualificadas de

incorporação nesse mercado e, em decorrência, uma queda nas condições de vida e de

acesso a serviços. A UNISUAM surge, nesta realidade, como uma possibilidade plausível

de acesso ao conhecimento e como agente facilitadora de mudanças de realidades.

Embora sua atuação esteja mais focalizada, atualmente, nas Zonas da Leopoldina

e Oeste, o compromisso da UNISUAM está intimamente ligado ao Município do Rio de

Janeiro, que é beneficiado, com as atividades acadêmicas, de ensino, pesquisa e extensão.

Para a Instituição, os resultados não se restringem aos profissionais formados em suas

salas de aula; eles estão relacionados ao desenvolvimento da sociedade como um todo e

ao crescimento que serão gerados por seus alunos, que se tornam agentes produtores de

mudanças em todo o Brasil.

Nesse cenário, a graduação tem importante papel para modificar realidades. Para

a Instituição, a formação de profissionais empreendedores é um diferencial no mercado

de trabalho, fato que resultou na criação da disciplina Empreendedorismo e

Cooperativismo, obrigatória em todos os cursos. No âmbito da pós-graduação lato sensu,

seus programas contribuem para a realização de projetos que oferecem alternativas de

desenvolvimento sustentável e aumento da qualidade de vida da sociedade. Os vários

cursos capacitam o aluno, dentro de uma visão sistêmica, estratégica e holística, a

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identificar a importância da vantagem competitiva do seu próprio empreendimento, ou

daquele em que é parceiro, em sua área de conhecimento.

Este envolvimento com as comunidades é benéfico para a humanização das

profissões e o comprometimento dos alunos com a responsabilidade social. Dentro do

universo no qual a Instituição está inserida, é possível perceber que as mudanças

contemporâneas no mundo do trabalho repercutem diretamente nas relações

socioeconômicas e na qualidade de vida das populações por ela atendidas.

1.2.4 Responsabilidade Social e Ambiental

Como desdobramento de sua missão, no âmbito dos cursos, diversas ações

educativas são voltadas para priorizar o desenvolvimento econômico e social, a

defesa do meio ambiente e a preservação da memória e do patrimônio artístico-

cultural local e regional.

A integração entre a comunidade acadêmica e a sociedade é promovida por

meio de atividades de extensão institucionais e como fruto de convênios e parcerias

com instituições públicas, privadas e entidades do terceiro setor.

A UNISUAM compreende que a Instituição é o lugar onde, por excelência,

encontram-se diversas culturas. Essa diversidade necessita, além de valorizar as

diferenças, entendê-las no âmbito pedagógico, da ação educativa pertinente à

unidade escolar.

A instituição tem como premissa ressaltar o papel de seus agentes, não na

homogeneização, mas na valorização das diferenças e na percepção da importância

do coletivo, na interdependência entre os sujeitos para a uma formação profissional

ética. Preocupada com a dinâmica e a inclusão social, aderiu ao Fundo de

Financiamento Estudantil (Fies), por meio do qual estudantes podem financiar a

graduação na forma da Lei 10.260/2001.

Bolsas integrais são oferecidas aos alunos que se classificam no Vestibular

Solidário. Além disso, colaboradores de empresas conveniadas – grande parte delas

no entorno das unidades –, e seus dependentes, recebem descontos nos cursos

oferecidos pela graduação e pós-graduação da UNISUAM.

Do ponto de vista social, a Instituição objetiva formar profissionais que

entendam e transformem o ambiente que os cerca, no sentido de uma promoção

para uma melhor qualidade de vida, utilizando seus conhecimentos com o objetivo

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de minimizar os efeitos das diferenças socioeconômicas para o crescimento das

organizações.

Neste sentido, a UNISUAM tem investido na conscientização das

responsabilidades com a sociedade, através de apoio aos seus alunos em projetos

de responsabilidade social, oferecendo estrutura para seu desenvolvimento e

aplicação.

No caso do Rio de Janeiro, há um amplo espectro de atividades que se

deveria contemplar no sentido de tornar a cidade sustentável, incentivadas ou

promovidas no âmbito de cada curso e de suas especificidades. Aqui se inclui ações

voltadas para: redução da poluição do ar na cidade; redução de sujeiras e acúmulo

de lixo em logradouros; redução da poluição de rios, córregos e riachos;

disseminação das ações de reflorestamento; ampliação da rede de ciclovias;

eliminação do envio de resíduos sólidos para aterros; aumento da construção e do

melhoramento de praças arborizadas e de parques; promoção da educação

ambiental em seus diferentes níveis; aumento significativo da taxa de cobertura da

rede coletora de esgoto com tratamento; ampla promoção do volume de materiais

recicláveis. A emissão de gases do efeito estufa per capita na cidade do Rio de

Janeiro tem sido uma parte considerável do que é emitido pelo Brasil como um

todo. Essas ações objetivam, portanto, a redução expressiva desse percentual, com

um redirecionamento das atividades produtivas para o binômio desenvolvimento

financeiro e eco-sustentável.

1.2.5 Internacionalização

O Núcleo de Relações Internacionais (NRI) foi criado com o objetivo de promover

o desenvolvimento da carreira acadêmica e profissional dos alunos e professores no

exterior. Com um conceito amplo que proporciona a troca e a aquisição de experiências

e valores, por meio da cultura, trabalho, estudo e entretenimento, o NRI busca parcerias

com instituições internacionais nas várias áreas de interesse de professores e alunos. Em

2015, foi criado o Prêmio Augusto Motta, ao qual vários alunos concorrem a uma bolsa

de intercâmbio com instituições de ensino conveniadas.

O NRI é responsável pela gestão dos programas de mobilidade acadêmica, como

o Ciências sem Fronteiras, programas de intercâmbio

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Atualmente, a UNISUAM mantém convênios de Cooperação Acadêmica com as

Universidades César Vallejo, Inca Garcilaso de la Vega, Los Angeles de Chimbote e

Cientifica del Sur, do Peru; Tecnológica de Pereira, da Colômbia; e de Trás os Montes e

Alto Douro, de Portugal.

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2. CONCEPÇÃO DO CURSO

Curso: Arquitetura e Urbanismo

Código do curso: 96306

Ato de autorização: Resolução CEPE 06/2005 de 19/10/2005

Portaria de reconhecimento: Portaria MEC nº 286, de 21/12/2012, publicada no DOU em

27/12/2012.

Início das atividades: 06/02/2006

Modalidade: Presencial

Grau: Bacharelado

Turno: Manhã/Noite

Periodicidade: Semestral (10.0)

Integralização: mínima de 10 semestres e máxima de 15 semestres

Vagas totais anuais:160

Carga horária total: 3603 horas

Endereço da oferta: Av. Paris, 72 – Bonsucesso, Rio de Janeiro/RJ

Enade: conceito 2, em 2014

Conceito Preliminar de Curso (CPC): 2, em 2014

Conceito de Curso (CC): 4, em 2014

2.1 Contexto educacional

2.1.1 Justificativa para a implementação do curso

O perfil do curso se inspira e se adequa ao contexto sócio-regional da região

metropolitana em que se insere e busca, através da atuação de seus egressos, na

formulação de novos conhecimentos e das suas ações de extensão, consolidar e

aperfeiçoar o processo de crescimento da cidadania e das instituições que compõem as

muitas cidades do estado do Rio de Janeiro.

A criação do curso Arquitetura e Urbanismo se justifica pelo fato de a questão

metropolitana estar em constante transformação, sob efeitos de franca expansão

geográfica e no espraiamento nem sempre continuo permitindo nesse movimento áreas

de abandono, subutilização ou marginalização. Apenas o entendimento da metrópole,

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através de profissionais ora viventes desse ente pode propiciar ações pontuais e sistêmicas

nas tratativas do espaço construído e vazios urbanos que permitam a melhoria na

qualidade de vida e na sobrevivência da região. O profissional consciente do espaço que

se insere, apto a trabalhar em escalas distintas e condições singulares e antagônicas, é o

cerne da formação sólida através de planejamento da educação. Segundo Danilo Gandin

O planejamento é um conjunto de técnicas para dar aos grupos e

às instituições: a) a visão global da realidade e da ação do grupo,

inserindo-a num todo mais amplo, buscando fins reais e

significativos; b) a adequada firmeza, clareza e precisão nas ações

concretas do dia a dia. (GANDIN, 2000)

Complementarmente ao planejamento, procura-se atingir a definição de um grupo

de ações acadêmicas que concretizem os ideais de formação profissional no Projeto

Pedagógico, que se concretizem e complementem no currículo, entendido como um

instrumento de sistematização do conhecimento necessário à formação profissional,

traduzido numa estrutura de grade disciplinar.

2.1.2 Mercado de trabalho

A atuação do arquiteto e urbanista é indissociável ao mercado da construção civil,

e que por sua vez é um retrato fiel e dependente da a saúde econômica do país. Se o país

está bem economicamente, há mais investimento em construções, logo, mais empregos

relativos a arquitetura e urbanismo. Em resumo, com a desaceleração dos lançamentos

imobiliários e menos renda em aquisição de imóveis novos, alternativas surgem e o

profissional com e formação generalista ligado não só a técnica mas à arte, descobre

meios de agir com mais independência e versatilidade.

Hoje, o profissional de arquitetura amplia seu leque maior de atuação não se

restringindo somente à construção, mas direciona seu campo em áreas como gestão de

projetos, arquitetura de interiores, conservação e restauração e planejamento territorial.

Se o momento é de retração de obras é o momento propicio de projetar.

Conforme o que estabelece a Resolução 51 do Conselho de Arquitetura e

Urbanismo do Brasil (CAU/BR), atividades que só podem ser realizadas por estes

profissionais são relacionadas a parte de projetos, compatibilização com projetos

complementares e qualquer função técnica relacionada à elaboração ou análise de

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projetos. Esta resolução promulgada em 12 de Julho de 2013, usou como base dois

documentos: a Lei 12.378/2010, que regulamenta o exercício da profissão, e as diretrizes

curriculares nacionais dos cursos de Arquitetura e Urbanismo.

Nesse aspecto, o mercado de trabalho para este profissional se alinha com as

questões expressas no item Responsabilidade Ambiental pois, tanto no Rio de Janeiro

quanto no Brasil, existe uma grande amplitude de possibilidades no sentido de tornar a

cidade sustentável como redução da poluição do ar na cidade; redução de sujeiras e

acúmulo de lixo em logradouros; ampliação da rede de ciclovias; aumento da construção

e do melhoramento de praças arborizadas e de parques; promoção da educação ambiental

em seus diferentes níveis; aumento significativo da taxa de cobertura da rede coletora de

esgoto com tratamento; ampla promoção do volume de materiais recicláveis, atividades

e ações diretamente associadas ao exercício da Arquitetura e Urbanismo.

2.2 Políticas institucionais no âmbito do curso

2.2.1 Ensino

As políticas de ensino, de acordo com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da

UNISUAM, apresentam como perspectiva a qualidade do ensino, os avanços da ciência

e dos processos de ensino-aprendizagem e a consequente articulação dos saberes.

Considera como princípios o desenvolvimento sustentável e a avaliação permanente. No

âmbito do curso de Arquitetura e Urbanismo, tais políticas são executadas de maneira

gradual e progressiva, acompanhadas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE):

Políticas de Aprimoramento e de Qualificação do Corpo Discente: busca-

se o envolvimento do corpo discente no processo de construção do

conhecimento, através dos programas Institucionais que objetivam

facilitar a transição dos ingressantes ao universo do ensino superior.

Assim, estas políticas reforçam o papel includente da UNISUAM, estando

caracterizadas por seus programas de nivelamento orientados por alunos

de períodos mais avançados e por plantões semanais de professores que

acompanham os alunos que apresentam dificuldades; monitorias para

iniciação à docência e também simpósios discentes semestrais que

reforçam e incentivam o protagonismo estudantil.

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Políticas de Adequação e Atualização dos Projetos Pedagógicos:

envolvem a atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, visando

mantê-los adequados às realidades e às demandas da comunidade interna

e externa, sempre em consonância com o PDI institucional, a legislação

educacional brasileira e o mercado de trabalho. Este é um processo

permanentemente conduzido pelo Núcleo Docente Estruturante do curso.

Política de Correções em Função de Avaliações Internas e Externas:

adoção de medidas preventivas e corretivas para as fragilidades apontadas

por avaliações internas (relatórios da Comissão Própria de Avaliação -

CPA e pesquisa institucional respondida semestralmente por toda

comunidade acadêmica); e por avaliações externas (relatórios do ENADE

e das Avaliações in Loco). Estes processos avaliativos sinalizam as

oportunidades para a melhoria em toda a estrutura organizacional.

Políticas de Aprimoramento e de Qualificação do Corpo Docente: A

seleção de docentes é um processo definido, institucionalizado e criterioso,

envolvendo diferentes setores da organização. Desde seu ingresso no

corpo docente da UNISUAM, o professor é incentivado à atualização

constante, condição imprescindível para o exercício efetivo da carreira

docente. Semestralmente a Instituição realiza um Simpósio Docente

organizado através de palestras, conferências, grupos de trabalho, oficinas

e relatos de experiência; objetivando alcançar uma efetiva contribuição

para a formação continuada do corpo docente nas questões relacionadas à

prática pedagógica, seus aspectos filosóficos e metodológicos. Além disso,

os docentes são estimulados e apoiados a participarem de eventos

científicos externos, realizarem cursos de aprimoramento, atualização,

especialização, mestrado e doutorado por meio de concessão de licenças

ou de bolsas integrais ou parciais.

Políticas de Formação do Egresso: envolvem a manutenção dos cursos em

sintonia com as necessidades acadêmicas, o mercado de trabalho e a

legislação pertinente, pela constante análise e redefinição das matrizes

curriculares. Além dos conteúdos específicos, são inseridas disciplinas

com conteúdos socioculturais, de relações étnico-raciais, libras,

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empreendedorismo, responsabilidade socioambiental, filosóficos,

raciocínio lógico, leitura e produção de textos e cidadania.

Políticas de Formação Continuada: envolvem a oferta de cursos de

extensão, pós-graduação lato sensu (especialização) e pós – graduação

stricto sensu (mestrado). Neste contexto, são desenvolvidos programas de

pós-graduação lato sensu, presencial e a distância, e stricto sensu, de forma

a atender às demandas dos egressos e do público externo e reforçar sua

missão singular de transformação do homem e do meio em que vive. A

UNISUAM possui um mestrado acadêmico em Ciências da Reabilitação,

um doutorado em Ciências da Reabilitação e um mestrado profissional em

Desenvolvimento Local.

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2.1.2 Pesquisa e extensão

As políticas de pesquisa, de acordo com o PPI, devem promover e incentivar o

pensamento crítico, reflexivo e investigativo, no sentido de contribuir para a formação de

pessoas que possam gerar conhecimento científico-tecnológico e serem protagonistas e

agentes de mudança na sociedade. No âmbito da pesquisa, algumas políticas específicas

são:

Políticas de Apoio ao Corpo Docente e ao Discente: envolvem o estímulo

à iniciação científica, a partir da concessão de bolsas de iniciação científica

(PIBIC/UNISUAM) e de incentivo à pesquisa para os professores, por

meio de editais próprios, na graduação e na pós-graduação. Os editais são

anuais e os projetos são avaliados por uma comissão de professores,

nomeada anualmente para este fim. Atualmente, existem 12 grupos de

pesquisa cadastrados no diretório de grupos do CNPq e um comitê de ética

em pesquisa, constante da Plataforma Brasil, relativo às pesquisas com

seres humanos; a UNISUAM possui também quatro periódicos científicos

indexados no WebQualis.

Políticas de Convênios e Parcerias: abrangem o estabelecimento de

parcerias com instituições de pesquisa nacionais e internacionais, agências

de governo e empresas. No âmbito da internacionalização, por meio do

Núcleo de Relações Internacionais (NRI), a UNISUAM promove

intercâmbios estudantis, eventos como o Zona Norte Days e parcerias com

instituições de ensino no exterior.

Políticas de Indissociabilidade entre Pesquisa, Ensino e Extensão:

envolvem o estímulo e a realização de projetos que possibilitem a

concretização da multidisciplinaridade e interdisciplinaridade. Envolvem

também o estabelecimento de ações de incentivo à criação de empresas

por alunos de graduação, pós-graduação e egressos em vinculação direta

com ações de inovação implementadas e apoiadas pela própria Instituição.

As políticas de extensão, de acordo com o PPI, visam promover o

desenvolvimento das comunidades acadêmica e local, fundamentadas na aplicação do

conhecimento, na análise dos resultados e na relação recíproca entre os diferentes atores,

considerando a responsabilidade social, a ética e o respeito à pluralidade de ideias. No

âmbito da extensão, algumas políticas específicas são:

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Políticas de Apoio ao Corpo Docente e ao Discente: abrangem o estímulo

à prática acadêmica, a partir da concessão de bolsas de extensão

(PIBEXT/UNISUAM) e de incentivo à extensão para os professores, por

meio de editais próprios. Neste contexto, alicerçados na Política Nacional

da Extensão Universitária, promove-se o desenvolvimento das

comunidades acadêmica e local, fundamentadas na aplicação dos

conhecimentos produzidos, na análise dos resultados e na relação

recíproca entre os diferentes setores da sociedade.

Políticas de Apoio à Produção Científica: envolvem a promoção de

eventos científicos e estimulam, em conjunto com a pesquisa, a produção

científica a partir dos dados levantados pelas ações e projetos

extensionistas.

Políticas de Avaliação: desenvolvem um processo de avaliação

permanente dos projetos e de todas as ações extensionistas.

Com a crescente participação e apoio de empresas conveniadas, as atividades de

extensão englobam a prestação de serviços à comunidade, projetos em parceria com

empresas, com o governo, com o terceiro setor e com lideranças sociais, ofertas de cursos

livres e profissionalizantes, programação de eventos científicos e projetos culturais.

Todas as ações buscam o desenvolvimento dos diversos atores, em todas as suas

dimensões, sem distinção de idade, classe social ou escolaridade. Nesse ponto a

UNISUAM destaca-se com projetos reconhecidos, que assistem aos deficientes visuais,

com ledores e dispositivos de tecnologia assistida; projetos específicos para os deficientes

auditivos com intérpretes de libras para todos os alunos surdos e orientação profissional

especializada; e projetos para a atenção integral aos alunos com os distúrbios

neuropsiquiátricos de comprometimento da interação social e da comunicação verbal e

não verbal e do comportamento restrito e repetitivo (autismo).

Destacam-se no âmbito das atividades de pesquisa e extensão, ações idealizadas e

conduzidas pelos docentes e discentes que estimulam a discussão e reflexão acerca dos

mais diversos assuntos ligados ao ensino e formação, através de artigos, trabalhos de

campo e ações que visam aproximar a academia e o mercado, a teoria e a prática, a

instituição e a comunidade. Como exemplos podemos citar:

- Arquitetando Intersubjetividades: Assistência Técnica para Habitação de

Interesse Social, apresenta como foco de interesse principal a oferta de assistência técnica

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gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social para famílias de

baixa renda, na cidade do Rio de Janeiro, tendo como base a aplicação da Lei 11.888 de

24 de dezembro de 2008.

- O Parque Brasil, projeto conveniado com a Comissão de Segurança no Ciclismo

do Rio de Janeiro - CSC/RJ, que pretende implantar na Av. Brasil, principal eixo viário

da cidade e uma das mais importantes da região metropolitana, em seu trecho Penha-Caju,

um dos percursos mais poluídos da cidade assim como de grande importância na

mobilidade urbana para os cidadãos da Zona da Leopoldina – Zona Norte o projeto de

revitalização urbana com protagonismo da bicicleta onde se destaca: (1) deixar um legado

para a sociedade a partir da criação de espaços saudáveis, seguros e eficientes e criação

de parques suspensos substituindo tenebrosas estruturas abandonadas; (2) Criação de

marcos e memoriais visando estabelecer sintonia com as demandas sociais; (3)

restabelecimento do convívio social integrado à cidade; (4) Revitalização de áreas

degradadas e subutilizadas; (5) Um novo rumo interligando a cidade.

- O Núcleo de Práticas de Projetos que atua como agente diminuidor das

disparidades sociais, atuando como difusor de conhecimento das áreas envolvidas, através

do engrandecimento da formação do aluno de graduação, e como objetivo principal a

oferta de assistência técnica distribuída em três grandes vertentes principais, sendo a

primeira continuidade da atividade descrita no item anterior: (1) gratuita para o projeto

de reforma, readequação e construção de edificações de interesse social para famílias de

baixa renda; (2) institucional para o desenvolvimento e elaboração de projetos

relacionados a IES e a sua comunidade diretamente vinculada (professores, alunos e

funcionários); (3) profissional destinado ao atendimento ao público em geral e a

instituições públicas e privadas, tais como órgãos de classe e associações comerciais e

profissionais.

- Produções Audiovisuais de Arquitetura e urbanismo, iniciando com o

documentário sobre a Igreja de São Daniel Profeta – Manguinhos/RJ, projetada pelo

arquiteto Oscar Niemeyer, inaugurada em 1960, e que possuía bens integrados com

grande valor artístico e de autorias de importantes figuras, tais como: os 14 quadros que

compunham a via sacra, pintados por Guignard; os interiores projetados por Heitor

Coutinho; a pia batismal esculpida em madeira, ofertada pelo Museu de Ouro Preto; e

uma estátua de São Daniel, moldada do original de Aleijadinho. Destaca-se que foi o

primeiro tombamento de arquitetura moderna realizado pelo antigo Estado da Guanabara.

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- O projeto Rio de Janeiro: Metrópole Ferroviária, tem como tema estudar a relação

entre a paisagem e o sistema de transportes através do pensamento urbanístico, propondo um olhar

sobre a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O projeto se propõe a desenvolver um plano de

desenvolvimento para a metrópole a partir da integração, expansão e estruturação da rede

ferroviária. Desta forma, o objetivo do trabalho é desenvolver um projeto urbanístico para a

Região Metropolitana do Rio de Janeiro a partir da reflexão sobre a relação entre o sistema de

transporte de massas e o processo de urbanização, estruturado na organização do sistema

ferroviário articulado.

- Palestras Técnicas com arquitetos e empresas de vulto local para disseminação

de assuntos ligados à arte, arquitetura, cidade, sustentabilidade e diversos assuntos

complementar a formação do arquiteto e urbanista. De uma forma ampliada, as semanas

temáticas de arquitetura, em suas três edições que contemplaram além da junção de

palestras técnicas, atividades complementares como visitas técnicas e trabalhos de campo.

2.3 Objetivos do Curso

2.3.1 Objetivos gerais dos Cursos de Graduação da UNISUAM

Contribuir para a formação de profissionais que possam atuar de forma

articulada e interdisciplinar, buscando sempre a criação, o

desenvolvimento e a utilização de transformações e de novos

conhecimentos que favoreçam a produtividade e a qualidade de vida da

população;

Incentivar a produção, desenvolvimento e a inovação científico-

tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho;

Favorecer a compreensão da gestão de processos de produção, de bens e

serviços, em suas causas e efeitos;

Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora pessoal e

profissional;

Oferecer aos alunos condições teórico-reflexivas para a compreensão e a

avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da

produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;

Estimular a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as

mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o

prosseguimento de estudos em Cursos de Pós-graduação;

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Disponibilizar espaço para a produção e difusão do conhecimento

científico e tecnológico.

2.3.2 Objetivo Geral Curso

Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISUAM busca, através de um ensino de

qualidade, uma formação profissional abrangente que lhes garanta ingresso, permanência

e ascensão no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que, valendo-se de sua

infraestrutura, corpo docente e discente desenvolver atividades e eventos de pesquisa e

extensão que visam à promoção própria e a do meio que o abriga. A interação entre o

objetivo geral do curso e os específicos está, dentre outras políticas institucionais,

implementada na atual estrutura curricular, através de um conjunto de disciplinas visando

formar, acima de tudo, o profissional-cidadão.

2.3.3 Objetivos Específicos do Curso

Constituem-se em objetivos específicos do Curso de Arquitetura da UNISUAM,

alinhados com os eixos temáticos da estrutura curricular vigente, que por sua vez remetem

aos conteúdos curriculares presentes nos núcleos definidos pelas DCNs – Diretrizes

Curriculares Nacionais:

- A busca da excelência na formação intelectual, profissional e cultural dos alunos,

de modo a estimular seu espírito crítico, capacidade de autoaprendizagem,

responsabilidade e multiplicidade de interesses.

- A preocupação com a qualidade da pesquisa e da produção de conhecimento,

como forma de agregar elementos cognitivos e técnicos aos diferentes campos do saber

e, pela sua disseminação, à sociedade.

- O estímulo às atividades de extensão, como forma de aproximar a Universidade

de seu contexto social, contribuindo para a redução das desigualdades e aprimoramento

da qualidade de vida.

- A criação de um ambiente de trabalho estimulante e propício ao desenvolvimento

das atividades docentes, técnicas e administrativas, objetivando a consolidação da

identidade e da autoestima institucional.

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- A transparência, presteza e respeito às diferenças na gestão institucional, nas

relações interpessoais no âmbito da Universidade e nas atividades docentes, técnicas e

administrativas.

- A preocupação com a qualidade no atendimento às necessidades institucionais

dos alunos e nas relações com a comunidade.

- O comprometimento com a responsabilidade social e ambiental em suas

atividades de ensino, pesquisa e extensão.

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2.4 Perfil do Egresso

2.4.1 Perfil do egresso UNISUAM

A UNISUAM busca formar profissionais éticos, com visão e responsabilidade

social e ambiental, inovadores e criativos, que tenham senso crítico, espírito

empreendedor, bom relacionamento interpessoal e uma permanente vontade de aprender,

sendo partícipe do desenvolvimento e agente transformador desta sociedade. Tudo isso

agregado a uma sólida formação teórica e prática, que permita enfrentar os desafios

presentes e futuros, desenvolvendo não somente o seu conhecimento técnico como

também a habilidade de trabalho em equipe e de negociação, sempre associado a uma

postura empreendedora.

2.4.2 Perfil do egresso do curso Arquitetura e Urbanismo

O Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISUAM, pretende formar arquitetos e

urbanistas generalistas, que se distingam pela competência e pelo comprometimento com

o desenvolvimento da sociedade. Os egressos do curso deverão ser capazes de

desempenhar as atividades previstas para o seu exercício profissional, de modo a traduzir

as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação à concepção,

organização e construção do espaço exterior e interior, abrangendo o urbanismo, a

edificação, o paisagismo, bem como a conservação e restauração através da valorização

do patrimônio construído, proteção do ambiente natural de maneira sustentável e a

utilização racional dos recursos disponíveis.

Esse conjunto de informações deverá servir de embasamento para produção de

novos conhecimentos, resultantes dos processos de convivência e exercício profissional,

quando essas serão formal ou informalmente revisitadas, correlacionadas com universos

locais específicos, gerando um produto particular.

O futuro profissional de arquitetura e urbanismo deverá incorporar com

desenvoltura e capacidade a tecnologia de ponta, quando disponível, mas sem abdicar do

contexto social onde está inserido, produto das diferenças regionais de um país em

desenvolvimento, uma vez que o arquiteto precisa de criatividade, de conhecimento e arte

para projetar para seres humanos. O egresso da instituição, tanto brasileiros como

estrangeiros, considerando-se as informações disponíveis, conta com amplas perspectivas

ao retornar à terra natal para o pleno exercício da profissão.

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Considerando-se que a matéria-prima do Arquiteto é o espaço, especialmente o

dedicado ao uso do homem, tal variável apresenta dinâmicas abordagens, condicionadas

por diferentes fatores determinantes, incapazes de precisão em formatos pré-

estabelecidos, mas associados a uma metodologia definida.

2.4.3 Políticas de Acompanhamento aos Egressos

O acompanhamento dos egressos sempre foi um dos objetivos do Centro

Universitário Augusto Motta. Em 2012, a UNISUAM deu um passo à frente nesse ponto

através da criação da Diretoria de Relacionamento com Egressos que iniciou diversas

ações para acompanhar a vida profissional dos egressos. Estas ações objetivaram

organizar o ensino de graduação e de pós-graduação (lato e stricto sensu), de forma a

garantir uma formação adequada frente às necessidades do mercado de trabalho e, por

outro lado, oferecer aos seus egressos, oportunidades de atualização e crescimento

contínuo. Atualmente, após uma reforma da estrutura organizacional, o acompanhamento

dos egressos está sob a responsabilidade do Departamento de Marketing.

Dentre as ações realizadas desde então, destacam-se:

a) Pesquisa com Egressos que trabalham na UNISUAM;

b) Criação do Grupo Alumni no Linkedin;

c) Criação da Carteirinha do Alumni/Clube Pós;

d) Campanha para envio de depoimentos ao portal do Alumni;

e) Desenvolvimento do Hotsite: http://www.unisuam.edu.br/index.php/

sobre-o-alumni;

f) Mapeamento dos egressos por curso com base nas informações extraídas

do Linkedin;

g) Consolidação do relacionamento segmentando por curso e unidade;

h) Criação de um cadastro, disponibilizado no site da UNISUAM, para que

os alunos formados nos diferentes níveis de ensino (graduação, pós –

graduação lato sensu e stricto sensu) se mantenham atualizados com a

Instituição, por meio de preenchimento de campos relativos a dados

pessoais, dados de colocação no mercado, realização de estudos

complementares, Sugestões/observações.

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2.5 Formas de acesso ao curso

2.5.1 Processo seletivo

O processo seletivo, realizado no início de cada semestre letivo é aberto a

candidatos que tenham concluído o Ensino Médio, ou equivalente, e destina-se a avaliar

a formação recebida pelos candidatos e classificá-los dentro do estrito limite das vagas

oferecidas.

As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constam as

respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida para essa inscrição, os

critérios de avaliação e de classificação e demais informações úteis, na forma da

legislação vigente. No ato da inscrição, os candidatos devem indicar se portam alguma

deficiência, têm mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais. Nesses

casos, são tomadas providências para um atendimento adequado, em consonância com a

legislação vigente acerca da acessibilidade e sua aplicação, sob a orientação do Núcleo

de Apoio Psicopedagógico (NAPp).

Outra modalidade é o ingresso direto utilizando o resultado obtido no ENEM –

Exame Nacional do Ensino Médio.

Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, podem ser realizados novos

processos seletivos. Após a realização destes, havendo vagas remanescentes, estas são

destinadas a candidatos interessados em transferência externa ou obtenção de novo título

superior.

2.5.2 Transferência ou nova graduação

A matrícula pode ser concedida a aluno transferido ou portador de diploma de

curso superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, para prosseguimento de

estudos em cursos afins, em estrita conformidade com o número de vagas existentes, se

requerida nos prazos fixados no calendário acadêmico e mediante processo seletivo.

O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a documentação

pertinente, acrescida do histórico escolar da graduação e dos programas das disciplinas e

respectivas cargas horárias cursadas com aprovação, quando houver interesse em realizar

aproveitamento de estudos.

Em caso de servidor público federal, civil ou militar das Forças Armadas, a

transferência entre instituições é feita em qualquer época do ano independentemente de

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existência de vaga, inclusive para seus dependentes, se requerida em razão de

comprovada remoção ou transferência, que acarrete mudança de domicílio para o

município onde se situe a Instituição recebedora, ou para a localidade próxima desta, de

acordo com a legislação.

O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem

necessárias, aproveitadas as competências desenvolvidas com aprovação no curso de

origem.

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3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 Princípios da organização curricular e da prática pedagógica

A organização curricular e as práticas pedagógicas, por sua vez, se assentam em

Princípios Epistemológicos e Metodológicos, que norteiam o processo de formação do

aluno (Princípios Formativos), articulando-se no âmbito de três diferentes dimensões: a

do conhecimento, a profissionalizante e a ético-política.

Em primeiro lugar, a UNISUAM assume o papel de lócus de produção e difusão

de conhecimento, numa realidade marcada por rápidas transformações, pelo fluxo

ininterrupto de informações e pelo acesso de um maior número de pessoas a elas. Nesse

cenário, o conhecimento ocupa um papel central, revestindo-se de um caráter provisório

e até contestável, uma vez que mesmo a ciência, que sempre trabalhou com certezas,

assume hoje a sua relatividade. As mudanças demandam, assim, uma nova forma de

pensar a educação e, por extensão, todos os cursos de Graduação e Pós-Graduação. Nessa

abordagem, há de se preparar o aluno para buscar as informações, selecioná-las, saber o

que fazer com elas, produzir conhecimentos novos que atendam às necessidades da

coletividade. Nessa perspectiva, o ensino é indissociável da pesquisa, visto que essa

última é necessária para a produção de conhecimentos, e da extensão, no sentido de

compartilhar esse conhecimento com a sociedade. Da mesma forma, os sujeitos

envolvidos no processo (professores e alunos) encontram-se sempre em construção,

comprometidos com sua educação permanente, com a constante avaliação de sua atuação

e com o benefício social de seu trabalho.

Diretamente relacionada à dimensão anterior, a dimensão profissionalizante

aponta para uma preocupação central da UNISUAM, qual seja, a de investir em uma

formação capaz de gerar a percepção dos movimentos e tendências do mercado

profissional, capaz de levar seus egressos a propor soluções inovadoras para as situações-

problema com as quais vão se deparar. Uma formação de excelência que ofereça subsídios

teóricos e práticos suficientes que permitam ao egresso fazer de sua profissão um espaço

de contribuição para o desenvolvimento pessoal e coletivo.

A formação do profissional que se busca transcende o caráter eminentemente

técnico, estendendo-se para os domínios da ética, do respeito e da cidadania, buscando a

contribuição para a desejável melhoria da qualidade de vida da população, nas

perspectivas econômica, social e ambiental. Essa é a dimensão ética, necessária para a

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formação de um profissional em um mundo sujeito a iniquidades, injustiças, desrespeito

ao meio ambiente e competitividade extremada. Em todos os cursos da IES há uma

preocupação com a ética profissional e as questões social e ambiental, com as atribuições

profissionais voltadas ao sucesso do egresso em seu trabalho, mas também à sua

contribuição para o desenvolvimento da sociedade como um todo, na sua esfera de

influência. A presença de disciplinas que abordam os conceitos éticos e as atribuições

profissionais se acresce ao testemunho e exemplos explorados pelos docentes. Os estudos

de caso colaboram para a análise de situações-problema, ajudando a detectá-los e

solucioná-los, após aprofundamentos que também envolvem o exame ético e os

benefícios sociais. Enfim, a IES estimula o aprendizado e o uso do diálogo, incentiva o

respeito e a convivência com as diferenças, quaisquer que sejam, e a percepção do outro

sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações.

3.1.1 Princípios Epistemológicos

Os Princípios Epistemológicos abrem a perspectiva para uma compreensão sobre

o conhecimento científico que se busca construir nos cursos oferecidos pela IES.

Na visão da grande maioria dos cientistas modernos, para atingir o conhecimento

científico é necessário partir do pressuposto de que não existe uma realidade objetiva. Os

fatos só existem a partir da nossa observação, não existem por si mesmos. E toda

observação é orientada por um conjunto de representações e de esquemas, por meio dos

quais os seres humanos podem perceber, interpretar, classificar, dividir, compreender os

fenômenos que têm diante de si. Tudo o que se vê e o modo como isso é visto, ou mais

especificamente, a maneira como a observação se dá e como ela adquire ou encontra

sentido, vai depender também do contexto no qual o observador se encontra situado. Para

Bachelard (1996), por exemplo, o olhar do observador ainda enseja mudanças no objeto

observado e vice-versa: “uma descoberta objetiva é imediatamente uma ratificação

subjetiva. Se o objeto me instrui, ele me modifica”.

O conhecimento não se configura, portanto, como um mero reflexo neutro de

“fatos objetivos”. Ele é, antes, produto de uma interação de pontos de vistas particulares,

formados e conformados pelo contexto em que a construção do conhecimento tem lugar,

a partir dos quais a “realidade” é pensada, estudada, construída, modificada. Em outras

palavras: o conhecimento é uma representação significativa da realidade, criada

intelectualmente e historicamente produzida.

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Nesse sentido, entende-se que o conhecimento deva ser permanentemente

(re)construído de modo a permitir a compreensão de uma realidade social por si só

complexa. Daí a compreensão do ato de pesquisar como capacidade de questionar e

(re)construir esses mesmos conhecimentos.

Docentes e discentes devem perceber que o espírito investigativo e a busca do

conhecimento crítico e inovador são a alavanca para o processo de ensino-aprendizagem.

O docente deve ter a pesquisa como atitude cotidiana, não se tornando apenas recitador

das ideias dos outros, mas deve construir novos saberes a respeito do que ensina. O aluno,

por sua vez, com a pesquisa própria, deixa de ser objeto de ensino e torna-se sujeito

participativo do processo. Portanto, o questionamento reconstrutivo deve ser tomado

como um desafio comum na prática pedagógica (DEMO, 2004).

3.1.2 Princípios Metodológicos

Os Princípios Metodológicos são decorrentes dos Princípios Epistemológicos

assumidos e se fundamentam em quatro eixos, concretizados na estrutura curricular

adotada:

Articulação entre a teoria e a prática, ou seja, a reflexão teórica e as

práticas devem estar presentes concomitantemente, nos trabalhos

desenvolvidos pelos docentes e alunos.

Construção trans e interdisciplinar do conhecimento deverá balizar a ação

coletiva para a consecução dos objetivos de formação profissional, em que

se reconhece a autonomia relativa de cada disciplina e a necessária inter-

relação e diálogo entre elas na construção do conhecimento.

Integração horizontal e vertical das disciplinas nos diversos eixos de

formação, reforçando o sentido de organização transversal do currículo.

As disciplinas aqui complementam-se, justificam-se e se exemplificam,

em termos de sua importância singular, mas com seu sentido sistêmico.

Flexibilização Curricular, isto é, o currículo proposto deve ser flexível de

tal forma que esteja permanentemente aberto à atualização, à incorporação

de inovações, à correção de rumos, em sintonia com as transformações

regionais e nacionais, derivadas da investigação de novos conhecimentos,

da presença na vida comunitária e da oitiva da sociedade.

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3.1.3 Princípios Formativos

Resultado da integração entre os Princípios Epistemológicos e os Princípios

Metodológicos, os Princípios Formativos expressam os liames entre a formação

acadêmica e profissional de nossos alunos. São eles:

Competência no pensar e no agir.

Conhecimentos teóricos ou experiências isoladas não são suficientes para

o novo perfil do profissional exigido pela sociedade. Faz-se necessária a

mobilização de todos seus conhecimentos na implementação de uma ação.

A esta mobilização de conhecimentos voltada para a ação chamamos de

competência. Estas competências serão construídas à medida que

estiverem articulados os conhecimentos, a reflexão e o fazer.

Coerência entre o pensar e o agir, com base em:

a) Aprendizagem permanente.

É importante que o futuro profissional reconheça o conhecimento como

algo que está sendo construído a partir do uso de suas capacidades

pessoais, de sua interação com o meio, com os demais indivíduos e com a

realidade. Esta aprendizagem depende das formas de habilidades e

competências características de cada etapa de desenvolvimento, dos

conhecimentos já construídos anteriormente e das situações de

aprendizagem vivenciadas.

Desenvolvendo-se no convívio humano, na interação entre o indivíduo e a

cultura, o processo de construção de conhecimento se dá a partir da

apropriação de elementos com significação cultural. Nesta perspectiva, a

construção do conhecimento levará à construção de competências. Sendo

assim, é o próprio aluno quem vai atribuir significados aos conteúdos de

aprendizagem, modificando, enriquecendo e construindo novos e

eficientes instrumentos de ação e interpretação.

b) Conteúdos relacionados a procedimentos e atitudes.

Os conteúdos na formação dos profissionais são fundamentais uma vez

que é via aprendizagem dos mesmos que se dá a construção e o

desenvolvimento de competências. Por isto, os conteúdos precisam ser

tratados nas diferentes dimensões: conceitual (teorias, informações e

conceitos), procedimental (saber fazer) e atitudinal (valores e atitudes) de

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modo a formarem uma rede de significados. Isto só ocorrerá, de fato,

mediante a articulação entre conteúdo e metodologia.

c) Avaliação como diagnóstico.

Entende-se a avaliação como componente importante do processo de

formação, à medida que faz diagnóstico de deficiências a serem superadas,

mede resultados alcançados e identifica possíveis mudanças de percurso

necessárias.

A avaliação como diagnóstico ajuda o aluno a reconhecer suas

necessidades de formação para que possa investir adequadamente no seu

desenvolvimento profissional. Assim, o profissional em formação precisa

conhecer os critérios usados, a análise dos resultados e os instrumentos de

avaliação e auto-avaliação, pois isto favorece a consciência sobre seu

processo de aprendizagem. Com isso irá conhecer e reconhecer seus

métodos de pensar que desenvolvem sua capacidade de regular sua própria

aprendizagem.

O que se pretende na avaliação das competências, quer para o trabalho

individual, quer para o trabalho coletivo, é avaliar a capacidade de acionar

o conhecimento adquirido e de buscar outros para efetivar uma ação.

Sendo assim, os instrumentos de avaliação serão eficazes à medida que

derem conta de diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos

conhecimentos.

Permanente investigação.

A postura investigativa do profissional implica uma atitude de constante busca

de compreensão dos processos de aprendizagem e desenvolvimento, assim

como a autonomia para interpretar a realidade e os conhecimentos que se

propõe a ensinar. Os procedimentos básicos utilizados são: o registro, a

sistematização de informações, a análise e a comparação de dados, o

levantamento e a verificação de hipóteses e outros. Contemplando esta ideia, a

adequação didático-pedagógica, que orienta a prática pedagógica

desenvolvida, está comprometida com o perfil do egresso que pretende formar.

Nessa perspectiva, é importante ter como meta o propósito de formar um

profissional reflexivo que, por atuar refletindo sobre a sua ação, cria uma nova

realidade, experimentando, corrigindo e inventando por meio do diálogo com

o outro, a partir de elementos da própria realidade.

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3.2 Estrutura curricular – Curso de Arquitetura e Urbanismo

O currículo é estruturado de acordo com os eixos dos Princípios Metodológicos

explicitados na subseção 3.1.2, buscando:

um equilíbrio da presença de disciplinas teóricas básicas e de disciplinas

práticas, fazendo decrescer, ao longo dos semestres subsequentes, o

número de disciplinas teóricas, na medida em que se concentram as

disciplinas específicas de cada curso;

a inter e transdisciplinaridade, em cada semestre do curso, por meio da

articulação entre os componentes curriculares e da realização de estudos

de casos e projetos integradores;

a integração horizontal e vertical das disciplinas de um mesmo semestre,

interligando seus conteúdos. A integração também se dá no sentido

vertical, entre disciplinas de semestres sequenciais, associando os

conteúdos entre si e evitando superposições, de modo a dar ao estudante

uma visão abrangente e integrada do curso:

a flexibilização, de um lado, por meio da oferta de disciplinas eletivas que

permitam ao estudante direcionar sua formação para um determinado

campo profissional e ou acadêmico de acordo com seu interesse; de outro,

pela atualização permanente das ementas e da bibliografia das disciplinas,

de forma a atender as demandas sociais e profissionais de uma sociedade

em constante mudança e evolução.

A flexibilização curricular busca atender também às especificidades ditadas por

estudantes com deficiência, mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais.

A flexibilidade no tempo, por exemplo, se aplica em situações de deficiência que, por sua

especificidade, provocam um desenvolvimento mais lento que aquele considerado normal

e fazem com que o estudante necessite de um tempo diferenciado para realizar a mesma

atividade que os demais.

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Tabela 1 - Estrutura curricular

Tabela 1 - Estrutura curricular

Disciplinas Obrigatórias / Eletivas

1º Período

Código Disciplina Tipo Créditos CH

GINS1001 Metodologia do Trabalho Acadêmico e

Científico

Obrigatória 4 66,7

GINS1036 Leitura e Produção de Textos

Obrigatória 4 66,7

GARQ1076 Plástica da Arquitetura I Obrigatória

GARQ1077 Métodos Visuais e Perspectiva

Obrigatória 2 33,3

GARQ1079 Representação de Projetos de Arquitetura Obrigatória 4 66,7

GARQ1078 Geometria Descritiva I Obrigatória 2 33,3

GINS1071 Introdução ao Cálculo Obrigatória 4 66,7

Subtotal do Período: 26

2º Período

Código Disciplina Tipo Créditos CH

GARQ1084 Projeto Integrador I – Introdução ao Projeto Obrigatória 4 66,7

GARQ1081 Plástica da Arquitetura II Obrigatória 4 66,7

GARQ1105 Legislação Aplicada à Arquitetura Obrigatória 2 33,3

GARQ1083 História da Arte e Arquitetura I Obrigatória 4 66,7

GARQ1080 Conforto Ambiental I Obrigatória 4 66,7

GARQ1085 Geometria Descritiva II Obrigatória 2 33,3

GARQ1082 Teoria da Arquitetura Obrigatória 2 33,3

Subtotal do Período: 24

3º Período

Código Disciplina Tipo Créditos CH

GINS1002 Raciocínio Lógico Obrigatória 4 66,7

GARQ1089 Projeto Integrador II – Uni-Bi Familiar Obrigatória 4 66,7

GARQ1126 Acessibilidade Aplicada à Arquitetura Obrigatória 3

GARQ1086 Representação e Composição Digital Obrigatória 4 66,7

GARQ1087 História da Arte e Arquitetura II Obrigatória 4 66,7

GARQ1088 Conforto Ambiental II Obrigatória 3

GARQ1090 Sistemas de Estruturas de Arquitetura I Obrigatória 4 66,7

Subtotal do Período: 26

4º Período

Código Disciplina Tipo Créditos CH

GINS1038 Cidadania e Responsabilidade Social Obrigatória 4 66,7

GARQ1093 Projeto Integrador III – Educacional Obrigatória 4 66,7

GARQ1091 Sustentabilidade Aplicada à Arquitetura e

Urbanismo

Obrigatória 3 33,3

GARQ1130 Cidade e Urbanismo Obrigatória 3 33,3

GARQ1095 Técnicas de Apresentação de Projetos Obrigatória 4 66,7

GARQ1092 História da Arquitetura Brasileira Obrigatória 4 66,7

GARQ1094 Sistemas de Estruturas de Arquitetura II Obrigatória 4 66,7

Subtotal do Período: 26

5º Período

Código Disciplina Tipo Créditos CH

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GINS1004 Estudos Sócio-Antropológicos Obrigatória 4 66,7

GARQ1101 Projeto Integrador IV - Comercial Obrigatória 4 66,7

GARQ1099 Metodologia de Análise Urbana Obrigatória 3 33,3

GARQ1098 Instalações Prediais I – Elétrica/Especiais Obrigatória 3 33,3

GARQ1102 Sistemas de Estruturas de Arquitetura III Obrigatória 4 66,7

GARQ1100 Arquitetura de Interiores Obrigatória 3 33,3

GARQ1097 Teoria da Paisagem Obrigatória 3 33,3

GARQ1096 BIM I – Modelagem Digital Obrigatória 4 66,7

Subtotal do Período: 28

6º Período

Código Disciplina Tipo Créditos CH

Filosofia Obrigatória 4 66,7

GARQ1107 Projeto Integrador V – Habitação Social Obrigatória 4 66,7

GARQ1103 Mobilidade e Infraestrutura Urbana Obrigatória 4 66,7

GARQ1108 Sistemas de Estruturas de Arquitetura IV Obrigatória 4 66,7

GARQ1109 Arquitetura da Paisagem Obrigatória 3 33,3

GARQ1106 Instalações Prediais II –

Hidráulica/Sanitárias

Obrigatória 3 33,3

GARQ1104 Topografia Aplicada à Arquitetura Obrigatória 4 66,7

Subtotal do Período: 26

7º Período

Código Disciplina Tipo Créditos CH

GARQ1114 Projeto Integrador VI – Equipamento

Cultural/Comunitário

Obrigatória 4 66,7

GARQ1113 Projeto de Urbanismo I – Loteamento Obrigatória 4 66,7

GARQ1111 Materiais de Construção Civil Obrigatória 3 33,3

GARQ1112 Conservação e Restauração Obrigatória 4 66,7

GARQ1116 Ética e Prática Profissional em Arquitetura Obrigatória 4 66,7

GARQ1115 Geotécnica Aplicada à Arquitetura Obrigatória 3 33,3

GARQ1110 BIM II – Gerenciamento e Processos Obrigatória 4 66,7

Subtotal do Período: 26

8º Período

Código Disciplina Tipo Créditos CH

GINS1037 Empreendedorismo e Carreira Profissional Obrigatória 4 66,7

GARQ1119 Projeto Integrador VII – Hotelaria Obrigatória 4 66,7

GARQ1120 Técnicas Retrospectivas em Arquitetura Obrigatória 4 66,7

GARQ1117 Projeto de Urbanismo II – Bairro Obrigatória 4 66,7

GARQ1118 Orçamento e Controle de Obras Obrigatória 3 33,3

GARQ1121 Materiais de Acabamento e Revestimentos Obrigatória 3 33,3

Subtotal do Período: 22

9º Período

Código Disciplina Tipo Créditos CH

GARQ1127 Tópicos Especiais em Arquitetura Obrigatória 4 66,7

GARQ1124 Projeto Integrador VIII – Saúde Obrigatória 4 66,7

GARQ1123 Projeto de Patrimônio/Reabilitação Obrigatória 4 66,7

GARQ1125 Fundamentos p/ TCC Obrigatória 3 33,3

GARQ1122 Projeto Executivo e Mercado Imobiliário Obrigatória 3 33,3

Subtotal do Período: 18

10º Período

Código Disciplina Tipo Créditos CH

GARQ1131 Trabalho de Conclusão de Curso em

Arquitetura/Urbanismo

Obrigatória 3 33,3

GARQ1128 Eletiva Eletiva 4 66,7

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GARQ1129 Estágio Supervisionado em Arquitetura Obrigatória -

Subtotal do Período: 7

Tabela 2 – Carga horária total

Carga horária de disciplinas 3.817 h

GARQ1129 Estágio Supervisionado 340 h

Atividades complementares 200 h

CARGA HORÁRIA TOTAL 4.347 h

Tabela 3 – Maturidade* e pré-requisitos**

Códigos Disciplina Cr.Mín. Pré-requisito GINS1001 Metodologia do Trabalho Acadêmico e Científico 0 -

GINS1036 Leitura e Produção de Textos 0 -

GARQ1076 Plástica da Arquitetura I 0 -

GARQ1077 Métodos Visuais e Perspectiva 0 -

GARQ1079 Representação de Projetos de Arquitetura 0 -

GARQ1078 Geometria Descritiva I 0 -

GENG1071 Introdução ao Cálculo 0 -

GARQ1084 Projeto Integrador I – Introdução ao Projeto

0 GARQ1076 –

Plástica da Arq. I

GARQ1079 –

Rep. Projeto Arq.

GARQ1081 Plástica da Arquitetura II 0 GARQ1076 –

Plástica da Arq. I

GARQ1105 Legislação Aplicada à Arquitetura 0 GARQ1079 –

Rep. Projeto Arq.

GARQ1083 História da Arte e Arquitetura I 0 GARQ1076 –

Plástica da Arq. I

GARQ1080 Conforto Ambiental I 0 GARQ1079 –

Rep. Projeto Arq.

GARQ1085 Geometria Descritiva II 0 GARQ1078 –

Geom. Descr. I

GARQ1082 Teoria da Arquitetura 0 GARQ1077 – Mét.

Vis. e Persp. GINS1002 Raciocínio Lógico 0 -

GARQ1089 Projeto Integrador II – Uni-Bi Familiar 25 GARQ1084 – Proj.

Integrad. I GARQ1126 Acessibilidade Aplicada à Arquitetura 25 -

GARQ1086 Representação e Composição Digital 25 GARQ1085 –

Geom. Desc. II

GARQ1087 História da Arte e Arquitetura II 25 GARQ1083 – Hist.

Arq. Art. I

GARQ1088 Conforto Ambiental II 25 GARQ1080 –

Conf. Ambient. I

GARQ1090 Sistemas de Estruturas de Arquitetura I 25 GARQ1084 – Proj.

Integrador I

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GINS1038 Cidadania e Responsabilidade Social 0 -

GARQ1093 Projeto Integrador III – Educacional 38 GARQ1089 – Proj.

Integrad. II

GARQ1091 Sustentabilidade Aplicada à Arquitetura e

Urbanismo

38 GARQ1089 – Proj.

Integrad. III

GARQ1130 Cidade e Urbanismo 38 GARQ1087 – Hist.

Arq. Art. II

GARQ1095 Técnicas de Apresentação de Projetos 38 GARQ1086 –

Rep.Comp.Digital

GARQ1092 História da Arquitetura Brasileira 38 GARQ1087 – Hist.

Arq. Art. II

GARQ1094 Sistemas de Estruturas de Arquitetura II 38 GARQ1090 – Sist.

Est. Arq. I GINS1004 Estudos Sócio-Antropológicos 0 -

GARQ1101 Projeto Integrador IV - Comercial 51 GARQ1093 – Proj.

Integrad. III

GARQ1099 Metodologia de Análise Urbana 51 GARQ1130 –

Cidade e Urban.

GARQ1098 Instalações Prediais I – Elétrica/Especiais 51 GARQ1093 – Proj.

Integrad. III

GARQ1102 Sistemas de Estruturas de Arquitetura III 51 GARQ1094 – Sist.

Est. Arq. II

GARQ1100 Arquitetura de Interiores 51 GARQ1126 –

Acessib. Ap. Arq.

GARQ1097 Teoria da Paisagem 51 GARQ1130 –

Cidade e Urban.

GARQ1096 BIM I – Modelagem Digital 51 GARQ1086 –

Rep.Comp.Digital GINS1005 Filosofia 0 -

GARQ1107 Projeto Integrador V – Habitação Social 65 GARQ1101 – Proj.

Integrad. IV

GARQ1103 Mobilidade e Infraestrutura Urbana 65 GARQ1099 – Met.

Anal. Urban.

GARQ1108 Sistemas de Estruturas de Arquitetura IV 65 GARQ1102 – Sist.

Est. Arq. III

GARQ1109 Arquitetura da Paisagem 65 GARQ1097 –

Teoria da Paisag.

GARQ1106 Instalações Prediais II – Hidráulica/Sanitárias 65 GARQ1098 –

Instal. Prediais I GARQ1104 Topografia Aplicada à Arquitetura 65 -

GARQ1114 Projeto Integrador VI – Equip. Cultural/Comunitário 78 GARQ1107 – Proj.

Integrad. V GARQ1113 Projeto de Urbanismo I – Loteamento 78 -

GARQ1111 Materiais de Construção Civil 78 -

GARQ1112 Conservação e Restauração 78 GARQ1092 – Hist.

Arq. Brasil.

GARQ1116 Ética e Prática Profissional em Arquitetura 78 GARQ1103 –

Mob. Infr. Urban.

GARQ1115 Geotécnica Aplicada à Arquitetura 78 GARQ1106 –

Instal. Prediais I

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GARQ1110 BIM II – Gerenciamento e Processos 78 GARQ1096 – BIM

I Mod. Dig. GINS1037 Empreendedorismo e Carreira Profissional 0 -

GARQ1119 Projeto Integrador VII – Hotelaria 91 GARQ1114 – Proj.

Integrad. VI

GARQ1120 Técnicas Retrospectivas em Arquitetura 91 GARQ1112 –

Cons. e Restaur.

GARQ1117 Projeto de Urbanismo II – Bairro

91 GARQ1105 –

Legisl. Apl. Arq.

GARQ1114

Proj. Integrad. VI

GARQ1118 Orçamento e Controle de Obras 91 GARQ1111 – Mat.

Const. Civil

GARQ1121 Materiais de Acabamento e Revestimentos 91 GARQ1111 – Mat.

Const. Civil

GARQ1127 Tópicos Especiais em Arquitetura 102 GARQ1116 –

Ética e Prat. Prof.

GARQ1124 Projeto Integrador VIII – Saúde 102 GARQ1114 – Proj.

Integrad. VI

GARQ1123 Projeto de Patrimônio/Reabilitação

102 GARQ1117 –

Proj. Urban. II

GARQ1120 –

Téc. Retr. Arq.

GARQ1125 Fundamentos p/ TCC

102 GARQ1116 –

Ética e Prat. Prof .

GARQ1119

Proj. Integr. VII

GARQ1122 Projeto Executivo e Mercado Imobiliário

102 GARQ1118 – Orç.

Cont. Obras

GARQ1121 –

Mat. Acab. Ver.

GARQ1131 TCC em Arquitetura/Urbanismo 111 GARQ1125 –

Fund. p/ TCC GARQ1128 Eletiva 111 -

GARQ1129 Estágio Supervisionado em Arquitetura

111 GARQ1091 –

Sustent. Apl. Arq.

GARQ1092 –

Hist; Arq. Brasil.

* Para garantir o avanço gradual do aluno na estrutura curricular, instituiu-se o

conceito de “maturidade acadêmica”, que corresponde à soma de créditos de todas as

disciplinas em que o aluno foi aprovado e aquelas das quais foi dispensado. Dessa

maneira, para se matricular em determinada disciplina, em alguns casos, é necessário

que o aluno tenha alcançado um determinado número de créditos.

** Pré-requisito – É a disciplina que o aluno precisa, obrigatoriamente, ter

cursado, com aprovação, antes de outra.

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3.2.1 Conteúdos curriculares

No segundo semestre de 2017, uma nova estrutura curricular foi submetida ao

colegiado, alinhando as diversas metodologias que surgem pela prática de cada sala de

aula, a necessidade dos alunos e a DCN (Resolução CES/CNE nº 2/ 2010), conforme

quadro abaixo:

EIXOS CURRICULARES

(Estrutura 181)

DCN - Diretrizes Curriculares Básicas

Eixo 1:

TEORIA e HISTÓRIA

- Estética e História das Artes

- Teoria e História da Arquitetura, do

Urbanismo e do Paisagismo

- Técnicas Retrospectivas

Eixo 2:

PLÁSTICA e REPRESENTAÇÃO

- Desenho e Meios de Representação e

Expressão

- Informática Aplicada à Arquitetura e

Urbanismo

Eixo 3:

PROJETOS INTEGRADORES

- Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de

Paisagismo

Eixo 4:

URBANISMO e PAISAGISMO

- Estudos Sociais e Econômicos

- Planejamento Urbano e Regional

- Estudos Ambientais

Eixo 5:

SISTEMAS ESTRUTURAIS e

TECNOLOGIA DA

CONSTRUÇÃO

- Tecnologia da Construção

- Sistemas Estruturais

- Topografia

- Conforto Ambiental

Eixo 6:

PRÁTICA PROFISSIONAL e

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

- Legislação Aplicada à Arquitetura

- Ética e Prática Profissional

Após a consolidação de diversos pontos discutidos em encontros com o corpo

docente, uma minuta do novo currículo foi apresentada e o seu aprimoramento se deu em

uma reunião do colegiado com objetivo de seu aprimoramento. Desses encontros, a

planilha institucional do novo currículo foi construída pela coordenação e validada pelo

Colegiado do Curso, considerando a quantidade e qualidade de seus membros, com mais

experiências para validação.

Com a inclusão das APS (Atividade Pratica Supervisionada), surgiu uma

possibilidade de melhor conduzir a transversalidade das disciplinas através de trabalhos

que possam ser complementados com informações multidisciplinares. Outra questão foi

a melhor distribuição de carga horaria presencial nas disciplinas de projetos, com a

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ampliação para duas disciplinas por período, onde ambas terão como objeto o mesmo

terreno/temática para seu desenvolvimento.

Outras questões também foram consideradas para criação do novo currículo, a

saber:

Incremento do currículo para substanciar a dupla formação do egresso em

Arquiteto "e" Urbanista

Fortalecimento do projeto integrador de cada período através de mais disciplinas

que garantam a transversalidade

Ampliação de disciplinas técnicas como estrutura e instalações prediais

Acréscimo de mais uma disciplina BIM - Building Information Modelling, que é

o sistema que, provavelmente, definirá as regras do mercado de projetos

Ampliação das disciplinas teóricas da linha de história, na busca da formação de

um aluno com mais fundamentação humanística e cultural.

3.2.2 Relação entre eixos de conteúdo com o perfil do egresso

A divisão pelos eixos temáticos teve como base o atendimento aos itens do perfil

do egresso do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISUAM, desenvolvendo através

de suas práticas as ações necessárias para obtenção das competências e habilidades

exigidas do profissional contemporâneo.

A partir dos eixos de Plástica e Representação, buscar-se-á capacitar o profissional

no instrumental necessário para sua expressão técnica-artística. Esse eixo possui em sua

estrutura disciplinas que permitam o atendimento pleno às normas de representação

necessárias ao desenvolvimento dos Projetos Integradores, fio condutor da formação,

através do seu papel consolidador do conteúdo ministrado nas demais disciplinas.

No eixo de Teoria e História, tem-se o objetivo de contextualizar o arquiteto na

produção histórica e cultural, situando-o no tempo espaço e criando o senso crítico

necessário para reflexões particulares das questões inerentes a profissão e a sua própria

produção técnica.

As disciplinas do eixo de Urbanismo e Paisagismo possuem um papel

preponderante na formação do profissional que atuará na escala da cidade. Na verdade,

as disciplinas em questão procuram ampliar o alcance da produção técnica com o

atendimento do coletivo, sobrepondo ao indivíduo e ao mesmo tempo incorporando-o.

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Uma produção técnica onde o ambiente é protagonista e coadjuvante na edificação ou em

projetos urbanos busca o atendimento às questões sustentáveis da formação.

Sistemas Estruturais e Tecnologia da Construção, auxiliam de forma conjunta o

alcance pleno do projeto embasado pela técnica e racionalização dos materiais, formando

o arquiteto capaz de viabilizar seus projetos e suplantar a abstração através da completude

do processo de projeto-execução.

Por fim, também de forma conjunta as disciplinas inseridas nos eixos de Prática e

Formação Profissional tem como objetivo principal consolidar a base ética, técnica e

experimental a formação generalista e consciente do profissional capaz de atender

escalas, demandas e contextos das mais diferentes naturezas, origens e demandas,

realidades e possibilidades.

3.2.3 Conteúdos curriculares transversais

Nos Planos de Ensino de algumas disciplinas, são considerados também

conteúdos ligados às relações étnico-raciais, à história e cultura afro-brasileira e indígena,

aos Direitos Humanos e à sustentabilidade e meio ambiente, em consonância com as

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008;

Resolução CNE/CP n° 01 de 17 de junho de 2004), Educação em Direitos Humanos

(Parecer CNE/CP nº 8, de 06 de março de 2012, e Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio

2012) e Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto

Nº 4.281 de 25 de junho de 2002).

As disciplinas que, em seu Plano de Ensino, contemplam esses temas de forma

complementar, sem, no entanto, desfigurar sua essência, são as seguintes:

Cidadania e Responsabilidade Social;

Estudos Sócio-Antropológicos;

Além das disciplinas, alguns dos temas relacionados a essas diretrizes são

abordados e discutidos em eventos institucionais, tais como: a Jornada Brasileirafro e a

Jornada Brasileiríndio

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3.2.4 Matriz curricular

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3.2.5 Atividades Práticas Supervisionadas (APS)

As Atividades Práticas Supervisionadas (APSs) são atividades acadêmicas ou

trabalhos acadêmicos desenvolvidos pelos discentes em horários diferentes daqueles

destinados às atividades realizadas em sala de aula (aulas presenciais teóricas ou

teórico/práticas ou práticas), sob a orientação, supervisão e avaliação dos docentes, com

o objetivo de relacionar a teoria à prática, dando significado ao aprendizado.

As APSs estão definidas nos Pareceres CNE/CES nº 575, de 04 de abril de 2001,

e CNE/CES nº 261, de 09 de novembro de 2006, e na Resolução CNE/CES nº 3, de 02

de julho de 2007, e compõem os trabalhos discentes efetivos para efeito de integralização

de um curso de graduação, ou seja, compõem a carga horária total do curso, juntamente

com as horas destinadas ao estágio e às atividades complementares.

São consideradas APSs: elaboração de trabalhos individuais ou em grupo,

desenvolvimento de projetos, atividades em laboratório, atividades de campo, oficinas,

realização de pesquisas, estudos de casos, estudos dirigidos, seminários, práticas de

ensino e atividades específicas dos cursos de licenciatura, dentre outras.

Além de relacionar a teoria à prática, essas atividades têm por objetivos:

Flexibilizar as atividades acadêmicas efetivas;

Fortalecer a participação e a corresponsabilidade do aluno no processo

ensino aprendizagem;

Promover o estudo, a convivência e o trabalho colaborativo;

Estimular a pesquisa, a sistematização do conhecimento e o

autoaprendizado;

Desenvolver dimensões comportamentais e atitudinais como: gestão do

tempo, trabalho em equipe, liderança, autonomia e empreendedorismo

acadêmico.

Consolidar a utilização das metodologias ativas na condução das

disciplinas.

As APSs serão detalhadas nos Planos de Ensino das disciplinas e aprovadas,

semestralmente, pela Coordenação de Curso e pelo Núcleo Docente Estruturante,

cabendo a este o seu acompanhamento.

Uma APS pode ser realizada gradualmente ao longo do semestre ou de forma

concentrada em alguns meses ou semanas em função de suas características. Essa

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definição deve estar clara no Plano de Ensino, apesar de na matriz o registro ser único

(um crédito semanal). Sua carga horária total não pode ser inferior 16,7 horas. É

importante destacar que a APS complementa o aprendizado e o processo de avaliação,

integrando-se à aula presencial, nunca substituindo-a.

3.2.6 Disciplinas eletivas e optativas

Como parte da matriz curricular, as disciplinas eletivas visam flexibilizar e

enriquecer formação do aluno de acordo com seus interesses específicos. No decorrer do

curso, ele deverá optar por uma disciplina eletiva entre as ofertadas. Um destaque no

sistema de eletivas da UNISUAM é a variedade de opções, já que todas as disciplinas das

outras graduações, respeitados dos pré-requisitos, podem ser cursadas como eletivas.

Integralizado o número mínimo de créditos exigidos pelo curso, as disciplinas extras

cursadas, na condição de optativas, podem ser computadas como Atividade

Complementar.

As eletivas específicas de Arquitetura e Urbanismo são consideradas a partir de

quatro variáveis: (1) as pesquisas acadêmicas de ponta; (2) as novas práticas e tendências

de mercado; (3) solicitações dos alunos em função de seu perfil ou características do

contexto sócio-histórico; e (4) debates com os professores sobre as estratégias e resultados

das práticas em sala de aula. As disciplinas eletivas são organizadas dentro dos eixos

temáticos, para que possam ter sinergia com a lógica do curso, ampliando e aprofundando

os objetivos traçados.

Ao longo dos semestres as eletivas são disponibilizadas em rodízio para que haja

espaço para a diversidade de temas. Os conteúdos que tenham maior recorrência ou

impacto podem vir a ser incorporadas na grade de obrigatórias, como parte dos conteúdos

programáticos, acréscimo na grade ou, até mesmo, em substituição a alguma disciplina

atual. Todas as disciplinas eletivas são debatidas pelo NDE e pela Diretoria de Ensino e

aprovadas pelo Colegiado. O debate é estendido, durante a elaboração das propostas, ao

corpo docente. É um processo participativo de gestão da grade curricular. Atualmente

temos as seguintes eletivas:

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Tabela 3 – Disciplinas Eletivas

Disciplina Eletiva

GARQ1128 -

Eletiva

GADM1002 - Matemática Financeira 4(4/0)

GADM1004 - Planejamento Empresarial 4(4/0)

GADM1009 - Gestão de Pessoas 4(4/0)

GCIV1005 - Saneamento Básico 4(4/0)

GCIV1060 - Hidráulica 4(4/0)

GCIV1064 - Instalações Hidráulicas e Sanitárias 4(4/0)

GCOB1032 - Legislação Trabalhista e Previdênciária 4(4/0)

GDIR1152 - Noções Jurídicas Aplicadas à Gestão 4(4/0)

GENG1015 - Fundações 4(4/0)

GENG1045 - Teoria das Estruturas I 4(4/0)

GENG1047 - Gestão Empresarial 4(4/0)

GEST1001 - Estatística e Probabilidade 4(4/0)

GPRO1009 - Projeto de Fábrica e Layout 4(4/0)

GPRO1023 - Gerência de Projetos 4(4/0)

GPRO1027 - Fundamentos da Logística 4(4/0)

GPRO1034 - Propriedade Intelectual e Patentes 4(4/0)

GPUB1005 - Direção de Arte 4(4/0)

GPUB1015 - Projeto Gráfico Visual em Pub. e Propaganda 4(4/0)

GPUB1016 - Fotografia Publicitária 4(4/0)

GSER1006 - Política Social GPED1001 - Libras

A disciplina de LIBRAS (GPED1001) é ofertada como disciplina eletiva na

estrutura curricular do curso, no 10 período, podendo ser cursada também como optativa,

para enriquecimento currículo.

3.2.7 Estágios e práticas profissionais

O estágio proporciona meios para que o aluno, às vésperas de concluir o curso,

compreenda como se atua em sua profissão, como ocorrem as relações interpessoais no

âmbito de uma empresa pública ou privada, como enfrentar os problemas burocráticos e

como lidar com a realidade social. Ao associar teoria e prática, conceitos e ações, o

estágio colabora também para a consolidação do processo de ensino e aprendizagem.

O Estágio Curricular Supervisionado, com carga horária mínima de 340 horas, é

atividade obrigatória para todos os alunos regularmente matriculados. O Curso de

Arquitetura e Urbanismo prevê a realização do estágio a partir do 6º. período. As

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condições para sua realização estão previstas em regulamento específico, elaborado

segundo o que dispõe a Lei nº 11.788/2008 e em conformidade com o que prevê a

Resolução CNE/CES 02/2010 (Diretrizes Curriculares Nacionais) e o Parecer CNE/CES

08/2007, que dispõe sobre a carga horária mínima do curso de graduação,

Para garantir essa estrutura, o curso de Arquitetura e Urbanismo conta com o

UNISUAM Carreiras, órgão de apoio ao discente que oferece todo o suporte necessário

para a realização do estágio. Compete a esse departamento, entre outras atribuições, fazer

um levantamento constante e sistemático das oportunidades de estágio em organizações

do setor privado ou público do município. Ao mesmo tempo, realiza diversas atividades

voltadas para a orientação, acompanhamento e desenvolvimento profissional dos alunos,

com o objetivo de conhecer melhor o perfil de cada um deles, em termos de seus

principais potenciais e desafios, além de oferecer oportunidades para aumentarem sua

empregabilidade. A partir das informações coletadas, cada aluno é orientado a buscar as

oportunidades de colocação que estejam mais alinhadas ao seu perfil.

As atividades práticas são desenvolvidas pelo aluno sob o controle e orientação

do Coordenador de Estágios, visando permitir a adequação e a integração entre o

conhecimento teórico adquirido no curso e a prática profissional. Há regulamento próprio.

O desenvolvimento do Estágio Supervisionado, realizado sob o controle e

orientação do Coordenador do Curso, também tem por objetivo intensificar o intercâmbio

mercado-escola, facilitando a absorção dos futuros profissionais pelas empresas. Para

tanto, busca-se parcerias com entidades de administração pública, fundações, empresas

públicas e movimentos sociais.

O estágio curricular do Curso Arquitetura e Urbanismo, realizado ao longo do

curso, procura consolidar, de modo geral, os seguintes objetivos:

Fortalecer a sólida formação de profissional generalista;

Fomentar a compreensão e tradução das necessidades de indivíduos,

grupos sociais e comunidade, com relação à concepção, organização e

construção do espaço interior e exterior, abrangendo o urbanismo, a

edificação e o paisagismo;

Valorizar e permitir a conservação e valorização do patrimônio construído;

Proteger do equilíbrio do ambiente natural e utilização racional dos

recursos disponíveis.

Estimular as atividades de extensão;

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Ampliar a qualidade da pesquisa e da produção de conhecimento;

Conscientizar o futuro arquiteto e urbanista na produção de qualidade com

respeito à ética;

Além dos estágios supervisionados curriculares, A UNISUAM oferece aos alunos

oportunidades para realizarem estágios extracurriculares como medida de aprimoramento

das atividades de ensino e ensejar a empregabilidade dos alunos, inserindo-os no

ambiente de seu futuro mercado de trabalho.

3.2.8 Atividades complementares

As atividades acadêmicas complementares são componentes curriculares

obrigatórios que propiciam o aprofundamento e a amplitude das habilidades e

competências necessárias ao egresso do curso, através de atividades e tarefas bem

estabelecidas. Estas atividades contribuem para reforçar a formação autônoma do aluno,

para além da sala de aula. Por meio delas, os alunos vivenciam aspectos de sua futura

profissão, enriquecem e ampliam conteúdos abordados nos cursos e fortalecem as

relações da UNISUAM com a sociedade como um todo.

Previsto por lei desde 1994, o desenvolvimento de atividades complementares nos

programas de ensino superior tornou-se uma das ferramentas mais importantes para o

enriquecimento dos projetos pedagógicos dos cursos, levando os estudantes a campo por

meio do desempenho prático de seus objetos de estudo.

As atividades complementares devem potencializar as habilidades e competências

do aluno, inclusive aquelas adquiridas fora do ambiente universitário. Elas devem

estimular a prática de estudos independentes, transversais e interdisciplinares;

favorecendo a atualização permanente dos alunos no que se refere ao ensino, à pesquisa

e à extensão como forma de ampliar as competências técnicas e comportamentais.

Também devem incentivar a reflexão, o debate de ideias, o aprofundamento cultural, o

desenvolvimento da capacidade crítica, o exercício da cidadania, o desenvolvimento do

comportamento empreendedor e o aprimoramento da formação profissional.

De maneira geral, seus objetivos são:

Complementar a formação do aluno, considerando o currículo pedagógico vigente

e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação;

Ampliar, essencialmente, o conhecimento teórico/prático discente com atividades

extraclasse;

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Estimular o desenvolvimento de projetos de pesquisa e incentivar a prática do

pensamento científico;

Fomentar a prática do trabalho em grupo;

Estimular as atividades de caráter solidário;

Ampliar as perspectivas do aluno nos contextos socioeconômico, técnico e

cultural da área profissional escolhida.

A UNISUAM dispõe de um Regulamento Acadêmico que estabelece todas as

categorias previstas para as atividades complementares e as correspondentes cargas

horária de cada atividade de acordo com a especificidade de cada curso, bem como

normatiza todo o processo administrativo para a sua comprovação por parte dos alunos.

Existem setores específicos para a recepção dessas comprovações e para o gerenciamento

do seu registro, após a aprovação da coordenação do curso.

As atividades complementares estão agrupadas em três grandes vertentes, a saber:

Atividades Acadêmicas: cursos, palestras, seminários, congressos, conferências,

oficinas, visitas técnicas, estágios extracurriculares em entidades educacionais,

estudantis ou profissionais, públicas ou privadas, reconhecidas pela Instituição,

desde que sejam adequados à formação complementar do aluno. Considera-se a

participação do aluno, na condição de participante ou palestrante, instrutor ou

apresentador.

Atividades de Pesquisa: publicação de artigos, participação em monitoria,

iniciação científica, pesquisa teórica ou empírica, oficinas, formação de grupos de

estudo e grupos de interesse com produção intelectual ou projeto com

implementação real; a fim de que os alunos possam visualizar o conteúdo do curso

em sua projeção social real; com finalidade de que os alunos sejam formados para,

não apenas aplicar e interpretar o conhecimento, mas também construí-lo.

Atividades Comunitárias: extensão que consiste na prestação de serviços em

questões ligadas à cidadania, família, saúde, educação, moradia, a fim de que os

alunos experimentem a verdadeira função social do conhecimento produzido.

As atividades complementares constam da matriz curricular vigente no curso de

Arquitetura e Urbanismo, com carga horária mínima de 200 horas necessária para a

integralização da carga horária total do curso.

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3.2.9 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou Projeto Final caracteriza-se como

um trabalho de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso e

constitui-se requisito obrigatório de acordo com as diretrizes curriculares nacionais para

os cursos de Arquitetura e Urbanismo. É um dos principais instrumentos acadêmicos

desenvolvidos pelo aluno ao final de sua formação, sendo um espaço em que o discente

pode articular ensino e pesquisa de modo a demonstrar o seu desenvolvimento no decorrer

do curso.

Na apresentação do TCC, o concluinte do curso deve mostrar sua capacidade de

pesquisa, organização metodológica, compreensão do foco do problema proposto,

análise, síntese e exposição adequada do conteúdo abordado.

A avaliação do aluno em TCC será composta por duas bancas: intermediária e

final a serem realizadas em datas estabelecidas pelo Colegiado em sua primeira reunião

do semestre letivo e será composta pelo professor orientador, avaliador interno e avaliador

externo/interno. Todo o detalhamento desse processo, seguirá o atendimento à Ficha de

Avaliação de TCC, disponibilizado para os alunos.

Na Banca Intermediária os trabalhos teóricos (monografia/cópias) e práticos

para a avaliação da Banca Intermediária deverão ser entregues antecipadamente na

Coordenação do Curso, até o dia estabelecido pelo Colegiado em sua primeira reunião do

semestre letivo. Os alunos vão apresentar o trabalho aos membros da Banca

Intermediária, que irão avaliar se a proposta apresentada encontra-se apta ou não a seguir

para a Banca Final e fará críticas e considerações que deverão ser acatadas/justificativas

para a banca seguinte. Aluno com trabalho avaliado insuficiente na Banca Intermediária

não será indicado para a Banca Final e deverá se reinscrever na disciplina para cursar um

período completo de TCC. Aluno com trabalho avaliado deficiente poderá prosseguir para

a Banca Final, mas estará condicionado a aprovação do orientador que irá acompanhar o

desenvolvimento do trabalho e julgar sua indicação para a Banca Final.

Na Banca Final, os trabalhos teóricos (monografia/cópias) e práticos para a

avaliação da Banca Intermediária deverão ser entregues antecipadamente na Coordenação

do Curso, até o dia estabelecido pelo Colegiado em sua primeira reunião do semestre

letivo. A defesa na Banca Final está condicionada a entrega do trabalho conforme

estipulado nos itens acima.

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O Conjunto completo do Projeto de Arquitetura deverá ter apresentação gráfica

adequada para uma plena compreensão por parte da banca julgadora; a Prancha Súmula

deverá ter qualidade de apresentação, ser legível e apresentar no mínimo: Projeto prático:

memorial justificativo, estudo do sítio e seu entorno, referências conceituais/projetuais,

implantação, planta baixas, cortes, fachadas e perspectivas; Projeto teórico: sumário,

introdução, (objetivos e justificativas), capítulos de fundamentação, estudo de caso e

análise, conclusão e referências bibliográficas.

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4 METODOLOGIA DE ENSINO E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS

4.1 Metodologia

Em consonância com os princípios teórico-metodológicos definidos no Projeto

Pedagógico Institucional da UNISUAM (PDI 2017-2021), a prática pedagógica deve ter

por meta orientar o educando na construção do seu conhecimento por meio da indagação,

da investigação, da problematização e da busca da resolução de problemas. Essa prática

evidencia um modelo de ensino e aprendizagem que propicia a relação da teoria com a

prática a partir do reconhecimento da diversidade de saberes e do verdadeiro sentido de

aprender para intervir coletivamente.

A opção por metodologias ativas – problematizadoras, práticas, investigativas e

participativas – mostra-se mais adequada, na medida em que essas supõem discussões

sobre os contextos nos quais ocorrem os problemas e não a simples transmissão de

informações, objeto de crítica de teóricos de linhas tão diversas como Dewey ([1916]

1959), Freire ([1968] 2009) e Rogers ([1969] 1973).

O trabalho com diferentes tipos de atividades deve ser orientado para uma

aprendizagem significativa, na qual o aluno relaciona de forma substantiva e não

arbitrária o novo material de aprendizagem à sua estrutura cognoscitiva.

Dessa forma, a questão sobre como conduzir o ensino deve ser respondida em

termos de criação de condições de aprendizagem para que os alunos possam construir

conhecimentos. Para que isso ocorra, faz-se necessário pensar e, sobretudo, praticar a

interdisciplinaridade, isto é, a integração entre as diferentes disciplinas/campos de saber.

Assume-se, assim, que a ênfase na interdisciplinaridade é fundamental para que a

fragmentação de conhecimentos não ocorra e para que uma aprendizagem significativa

seja alcançada. Ressalte-se que essa integração é pensada também como necessária às

interações que devem ocorrer na vida dos alunos, seja no mundo do trabalho, que exige

cada vez mais um multiprofissional, seja na vida em sociedade, que demanda o diálogo e

a parceria para que ações transformadoras da realidade aconteçam.

Ao docente cabe a decisão sobre as formas de intervenção mais adequadas,

decisão que deve levar em conta as características concretas dos alunos e outros fatores

presentes no contexto educativo. A ação educativa ótima nunca o é em termos absolutos,

mas em função das características dos alunos aos quais se dirige. A verdadeira

individualização consiste em adaptar os métodos de ensino às características individuais

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dos alunos. O método de ensino ótimo para alunos com determinadas características pode

revelar-se inadequado para alunos com características diferentes e vice-versa. Assumir

integralmente as diferenças individuais significa, portanto, assumir a necessidade de um

ajuste entre ambos os elementos.

Nessa perspectiva o docente tem a liberdade de implementar a metodologia

adequada aos aspectos específicos de sua disciplina, de caráter teórico ou prático,

conforme o número e o perfil de alunos envolvidos nas atividades e os meios educativos

empregados.

Por tudo isso, a UNISUAM recomenda metodologias ativas a serem introduzidas

como referência básica aos docentes. Os objetivos centrais são: a integração entre a teoria

e a prática, a interação do discente com o docente e os colegas, a conquista de autonomia

intelectual, a realização de trabalhos de pesquisa com apresentação individual ou em

equipe e a integração do ensino com atividades de extensão e práticas investigativas. Em

suma, o que se quer é o protagonismo dos alunos no seu processo ensino aprendizagem.

Essa diversificação metodológica permite ainda que o docente possa realizar, com

o apoio e a orientação do Núcleo de Apoio Psicopedagógico, o atendimento especial de

algum estudante em função de sua situação de deficiência, utilizando, entre outros

recursos, pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores de

comunicação alternativa, leitores de tela e, se necessário, intérprete da Linguagem

Brasileira de Sinais (LIBRAS) ou outro profissional que contribua para o atendimento

adequado ao aluno portador de necessidades especiais.

4.2 Estratégias e práticas pedagógicas

A metodologia proposta compreende, além de aulas expositivas e dialogais,

diferentes práticas pedagógicas, tais como:

Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem-Based Learning - PBL)

Aprendizagem Baseada em Projetos (Project-Based Learning - PjBL)

Estudos de caso

Instrução pelos pares (Peer Instruction - PI)

Jogos e simulações

Metodologia da Problematização (Arco de Charles Maguerez)

Sala de aula invertida (Flipped Classroom)

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Os docentes têm a oportunidade de complementar os enfoques com o uso de

ferramentas Tecnológicas de Informação e Comunicação (TIC), que enriquecem a

interação. Essa tendência tem ocorrido em função do uso de ferramentas da informática

e de tecnologias educacionais que viabilizam mudanças significativas na metodologia de

ensino e na redução de tempo destinado à exposição dos conteúdos teóricos e práticos.

4.3 Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) nos processos de ensino-

aprendizagem

No processo educativo, as tecnologias de informação e comunicação não tem um

fim em si mesmas, são um meio para otimizar a aprendizagem. Nesse sentido, é

importante entender como os diversos tipos de tecnologia disponíveis podem atender às

necessidades educacionais variadas.

Inegavelmente, nos últimos anos a tecnologia trouxe uma ressignificação do papel

dos agentes do processo de ensino, criando novas possibilidades para ampliação de

espaços de produção e do surgimento de novas conjunturas de ensino.

O modelo aplicado na UNISUAM opta por diferentes recursos didáticos e

midiáticos, favorecendo a construção da aprendizagem do aprendente, perpassando a

autoinstrução, a interatividade e a produção do conhecimento.

Tendo como plano de fundo o design instrucional contextualizado (DI), o modelo

pedagógico das disciplinas 20% na modalidade semipresencial da graduação a distância

busca o equilíbrio entre a automação, planejamento, personalização e contextualização

da situação de aprendizagem, utilizando para isso a interatividade, por meio das

ferramentas disponíveis no Ambiente Virtual (Moodle).

O modelo especifica o cenário no qual ocorrerá a aprendizagem, incluindo

elementos como título, autor, abordagem pedagógica, objetivos, conteúdos, mídias,

ferramentas, fluxos de atividades e outros requisitos específicos do contexto educativo.

A saber, ensinar e aprender exige hoje muito mais flexibilidade “espaço-tempo”,

pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de

comunicação e tecnologia

Nesta perspectiva, o conhecimento não pode ser visto como conteúdos

fragmentados, sem significância. Ao contrário, ele deve ser entendido e organizado de

maneira interdisciplinar, interdependente, interligado e Intersensorial.

Segundo Moran (2000 p. 11-65), conhecer

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significa compreender todas as dimensões da realidade, captar e

expressar essa totalidade de forma cada vez mais ampla e integral.

Pensar é aprender a raciocinar logicamente o discurso. Ler,

escrever, ouvir e calcular são mega-habilidades complexas e

sofisticadas.

Sem dúvida, devemos agregar à evolução do conceito de conhecimento as

possibilidades introduzidas pela tecnologia da informação e comunicação que nos permite

ampliar o conceito de espaço e de tempo, estabelecendo novas dimensões e perspectivas

do “estar juntos” física e virtualmente. Para tanto, os desafios que enfrentamos no

processo ensino – aprendizagem são:

a) a necessidade de integrar as ações que visam fortalecer institucionalmente

a Educação a Distância (EaD) ao seu projeto global, evitando o falso

antagonismo entre modalidade presencial e distância;

b) a introdução, sempre que possível, do uso das tecnologias digitais da

informação, em especial com as perspectivas abertas pela rede www,

encontros virtuais via Fóruns e vídeo conferências, nas atividades dos

cursos de graduação e de pós-graduação a distância oferecidos e em apoio

às disciplinas a distância (até 20%) dos cursos presenciais;

c) A educação continuada dos docentes, possibilitando que cotidianamente

seja percebida a importância do uso das novas tecnologias na perspectiva

da construção do conhecimento;

d) a compreensão de que o uso das tecnologias digitais não encerra nele

mesmo o alcance dos resultados desejáveis com a formação de nossos

alunos. Os grupos mudam, de acordo com habilidades e necessidades e

expectativas de cada um; e

e) a compreensão da mediação pedagógica como categoria presente tanto no

uso das próprias técnicas como no processo de avaliação e, principalmente,

no desempenho do papel do professor. Os professores passam a ser

orientadores nessa busca de informações.

Para colocar em prática a aplicação das TICs, no que tange à oferta das disciplinas

a distância no curso de Arquitetura e Urbanismo, a IES dispõe de três laboratórios de

informáticas específicos para o atendimento dos alunos de EAD, com 97 computadores

com acesso à internet, para que os alunos possam utilizá-los para o estudo das disciplinas

online e para a realização das provas presenciais.

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Para o acompanhamento dos estudos, a IES dispõe de uma Sala de Mediação, onde

contamos com os professores tutores responsáveis pela mediação pedagógica das

disciplinas semipresenciais ofertadas no curso. Esses professores tutores atuam

diariamente cumprindo plantões de atendimento virtual, via fórum de dúvidas e

atendimento presencial para as dúvidas sobre a utilização dos recursos de comunicação

do Ambiente virtual, assim como para os esclarecimentos pontuais sobre os conteúdos

estudado.

Na UNISUAM, o ensino híbrido, combinando sala de aula e novas tecnologias da

comunicação é uma metodologia que faz parte do fazer pedagógico do docentes e é

realizado por meio do Ambiente Virtual Moodle. O professor ativa sua disciplina híbrida

e disponibiliza, no Ambiente Virtual, diferentes recursos que complementarão as aulas

presenciais, tais como: vídeos, textos para leitura complementar, exercícios e atividades

avaliativas. Cada professor utiliza o recurso didático que acha mais apropriado e que,

certamente, favorecerá uma aprendizagem mais enriquecedora aos alunos. Entendemos

que no ensino híbrido, o aluno é o protagonista e deverá buscar o conhecimento segundo

seus próprios interesses. O professor deixa de ser a primeira fonte de informação e

conhecimento e passa a ser um facilitador da aprendizagem. As disciplinas híbridas ficam

disponíveis na Sala de Aula Virtual (EaD).

4.4 Educação a distância – AVA

4.4.1 Atividades de Tutoria

A atividade de tutoria busca garantir a qualidade do ensino a distância da

UNISUAM de acordo uma proposta pedagógica ordenada, coerente, sistemática e

sequencial de interação e mediação aluno-aluno, alunos-professor tutor, aluno-conteúdo,

estruturada no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

A ênfase na aprendizagem é uma permanente reflexão sobre a prática pedagógica,

como forma de evitar a reprodução dos modelos vigentes, ou seja, um compromisso com

a construção do conhecimento por meio da interação e não apenas pautado na sua

transmissão.

No Ambiente Virtual de aprendizagem, o professor tutor é responsável pela

mediação pedagógica e interação com os discentes, acompanhando a turma e organizando

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fóruns de dúvidas de conteúdo, fóruns com propostas de atividades e situações problemas

contextualizadas.

Também está presente nessa proposta didática a revisão, reflexão e discussão do

conteúdo por meio de mapas conceituais que destacam os pontos centrais dos conceitos

abordados na disciplina.

Todas essas ações pedagógicas visam instigar os alunos a interação com o

conteúdo e sistematização de novas aprendizagens, além de esclarecer as possíveis

dúvidas e mantê-los informados, orientando-os sempre que necessário, levando-os a

participação nas discussões propostas e resolução das atividades.

4.4.2 Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes

Em um processo de ensino-aprendizagem a interação se coloca como fundamental

e ator n Incrementando a “cultura” digital dos alunos, sabendo que muitos deles

enfrentarão algumas dificuldades no início do processo, optamos por utilizar métodos

para a ambientação do aluno por meio da mídia eletrônica e apoio tutorial, que acontecerá

por:

a) período de ambientação com apoio tutorial;

b) navegação no conteúdo interativo;

c) realização das atividades online obrigatórias e atividades complementares

de auto avaliação;

d) impressão do material de auto estudo disponível no ambiente virtual em

formato padronizado em PDF;

e) leituras complementares de textos no item “Biblioteca Virtual” do

ambiente virtual de aprendizagem;

f) pesquisas em sites recomendados;

g) trabalhos em pesquisas virtuais; e

h) chats e fóruns temáticos, cuja presença e participação serão critérios para

avaliação.

Dessa forma, o aluno que cursa uma disciplina a distância tem como momento

inicial a atividade para ambientação em nossa metodologia e reconhecimento do

comportamento do ambiente virtual, que será um aprendizado constante, em nível

crescente de dificuldade. Ao terminar a ambientação, ele navegará pelo conteúdo

interativo com mais estabilidade e segurança. Ao final do curso, estará mais bem

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preparado tecnicamente e com mais autonomia. Em paralelo, promove-se, desde o

primeiro momento, a interação entre tutor e aluno.

Em um processo de ensino-aprendizagem, a interação se coloca como

fundamental e ator necessário para melhorar a construção do conhecimento que se deseja

transmitir a partir dos objetivos pedagógicos definidos para cada curso de nível superior

que se coloca na modalidade a distância.

A interação entre os atores do conhecimento se dá através do próprio ambiente

virtual de aprendizado Moodle através de fóruns de dúvida e Café Virtual, sala onde são

postadas questões de interação social. No fórum de dúvida os discentes possuem acesso

ao envio de dúvidas sobre questões pedagógicas relacionadas ao conteúdo de suas

disciplinas, correção de atividades e outras informações de cunho acadêmico.

O entendimento institucional é que o estudante se relaciona com o tutor de sua

disciplina, participando das atividades propostas e recebendo os feedbacks sobre sua

participação com as propostas de atividades colocadas no aprendizado. O tutor da

disciplina se relaciona diretamente com o docente responsável por ela quando houver

necessidade de um esclarecimento maior ou mesmo quando identificar uma necessidade

de melhoria conceitual que precise de uma validação para que seja encaminhada a

produção do núcleo de educação a distância da instituição. O estudante possui um canal

direto de contato com o tutor da disciplina, porém, não acessa ao docente responsável,

sendo este acessível através do tutor da disciplina. Quando houver necessidade de um

esclarecimento maior sobre alguma questão técnica, o docente responsável relaciona-se

com o estudante para que sejam sanadas quaisquer dificuldades em relação ao

entendimento do aprendizado, de forma a garantir sempre um melhor ambiente de

qualidade no processo de ensino.

Os atores da educação respeitam mecanismos com prazos para suas respostas às

solicitações de interações por parte dos estudantes, pois a instituição acredita que a

qualidade do ensino a distância se faz com respostas prontas e efetivas, sem

distanciamento, por este motivo, os docentes e tutores possuem um prazo máximo de

24(vinte e quatro) horas para que haja uma resposta ao questionamento de qualquer

estudante. Caso o tutor não responda dentro do prazo, a coordenação de tutoria aciona o

docente responsável para que este, em caráter urgente, apresente uma resposta a ser

encaminhada ao discente demandante.

Além da utilização da plataforma, o estudante pode se utilizar do e-mail

institucional para acessar seu tutor de disciplina, além de possibilitar um contato direto

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com a coordenação de tutoria e coordenação do curso por e-mail, plataforma ou telefone,

garantindo assim, que não haja interrupção no fluxo de construção do conhecimento

qualitativo pretendido com o discente.

4.4.3 Material didático institucional

A Instituição desenvolve diferentes materiais instrucionais, entre os quais

destacam-se: material didático instrucional impresso e digital, empregado nas unidades

curriculares do curso (Leitura e Produção de Textos, Metodologia do Trabalho

Acadêmico, Cidadania e Responsabilidade Social, Empreendedorismo e Carreia

Profissional, Filosofia, Raciocínio Lógico).

O material didático instrucional das atende aos melhores critérios de qualidade na

construção, e é validado pelos especialistas da área, coordenadores de curso. A

coordenação de educação a distância da instituição elaborou um manual para garantir que

cada professor conteudista desenvolva o material com uma linguagem objetiva, clara,

emulando um diálogo com o aluno objeto de sua transmissão de conhecimentos.

Os conteúdos devem ser vinculados à realidade existencial do aluno e refletir os

aspectos da cultura, da utilização da disciplina a que fazem parte, atender diretamente ao

problema da utilização posterior do conhecimento, à possibilidade de reelaboração e à

transformação da informação pelo próprio aluno. Para tanto, são atualizados anualmente,

tendo como principal instrumento direcionador a autoavaliação do curso. Cabe ao corpo

docente, ao NDE e ao Colegiado a implementação de ações interdisciplinares que

contextualizem os programas de cada disciplina.

As fases de construção do material didático são:

Definição do docente conteudista pela coordenação de curso;

Reunião de brifing e explicação do manual de elaboração de conteúdo da

educação a distância;

Validação do conteúdo produzido pela coordenação de curso;

Validação do conteúdo por um revisor oculto, garantindo a qualidade do

conteúdo por um especialista do tema desenvolvido;

Transposição pedagógica através de Designer Instrucional;

Revisão do conteúdo transposto através da validação do coordenador de

curso e docente conteudista;

Transformação do conteúdo em material gráfico e material web;

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Inserção no ambiente virtual de aprendizagem moodle em fase de teste;

Validação dos itens pedagógicos pela equipe de produção;

Revisão do desktop pelo Designer Instrucional;

Liberação do conteúdo para utilização.

O material didático impresso que privilegiamos reflete uma proposta pedagógica

que rompe com fórmulas prontas e cria desafios cognitivos para os alunos. É preciso ousar

e buscar novas possibilidades para o material didático impresso, desenhando cursos

inovadores desde a sua estrutura, passando pela proposta de atividades, pela linguagem

utilizada e pelas formas de avaliação da aprendizagem propostas no presente projeto

político pedagógico. O material didático para impressão fica disponível para download

aos alunos no ambiente virtual, em unidades/aulas.

Esse material didático digital também permite a ampliação considerável das

possibilidades de aprendizagem dos alunos. No decorrer do desenvolvimento das

atividades, são implementados ambientes extremamente interativos, permitindo ao aluno

navegar entre as disciplinas/conteúdos e ferramentas de comunicação de forma simples e

intuitiva, pressupondo a participação destes na (re)definição de objetivos, bem como na

seleção de estratégias de aprendizagem, assim como nos mecanismos de avaliação.

4.5 Avaliação do processo de ensino-aprendizagem

Avaliação é um conceito complexo, multidimensional, com diversas

possibilidades de aplicação, com interações com os mais diferentes fenômenos no campo

da educação, do sociocultural e do econômico, dos quais, na condição de processo, recebe

e exerce influência. Nesse sentido, a avaliação deve ser vista como um processo em

permanente construção, com vistas ao aperfeiçoamento e melhoria da qualidade do objeto

avaliado, seja ele a aprendizagem do aluno, as práticas desenvolvidas em sala de aula, o

planejamento do ensino ou o desenvolvimento do currículo.

O Curso de Arquitetura e Urbanismo utiliza diferentes abordagens do ensino-

aprendizagem, que articulam a formação teórica sólida à formação prática, integradas

dinamicamente por eixos transversais, que remetem continuamente a teoria à prática e

esta de volta à teoria, na busca de produção/formulação/superação das conclusões parciais

elaboradas pelo aluno em contextos sociais definidos e crescentemente abrangentes.

Procura-se, assim, associar o domínio dos conhecimentos e das tecnologias disponíveis,

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dada a natureza das transformações atuais, ao desenvolvimento da capacidade de buscar,

de forma autônoma e reflexiva, novos padrões de informação, consentâneos com a

natureza da sociedade e com as condições locais e regionais em que está inserido.

Disso resultam formas de ensinar que privilegiam a busca ativa do conhecimento,

em relação às quais cabe ao professor conhecer as possibilidades de aprendizagem dos

alunos, acionar diferentes cenários de aprendizagem, a literatura mais atual da área, os

conteúdos e materiais de ensino a serem selecionados e planejar oportunidades educativas

que permitam ao aluno construir sua autonomia de pensamento, comprometer-se com seu

processo de aprendizagem, criar alternativas de interação com a comunidade para com

ela também aprender. Esses são aspectos fundamentais para que a formação do

engenheiro caracterize-se pelo domínio dos conhecimentos que fundamentem suas ações.

Nas disciplinas teóricas, as avaliações são formadas por provas discursivas,

apresentação de trabalhos e seminários, mecanismos esses capazes de verificar a

concretização do perfil acadêmico buscado pela instituição, mais as Atividades Práticas

Supervisionadas (APSs).

Nas disciplinas que envolvem atividades práticas em laboratórios, a avaliação da

aprendizagem pode ser feita através da elaboração de relatórios e a execução de tarefas

individuais relacionados às experiências/ações desenvolvidas pelos alunos nas

aulas/experiências práticas, mais as Atividades Práticas Supervisionadas (APSs).

Já nas disciplinas de Projeto Integrador, a avaliação se dá através dos resultados

obtidos pelos alunos na pesquisa, problematização e construção de soluções concretas

para problemas do dia-a-dia do profissional. Os alunos são também incentivados a avaliar

o próprio trabalho, praticando assim a auto avaliação, postura indispensável à construção

do conhecimento.

4.5.1 Etapas da Avaliação

A avaliação deve ser um mecanismo constante de retroalimentação, visando

melhorar o processo de construção ativa do conhecimento por parte dos professores,

alunos e gestores, tendo uma visão de que aprender é construir seus próprios

conhecimentos.

O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e

mediante os resultados por ele obtidos nos exercícios escolares, trabalhos, relatórios,

provas teóricas e práticas e demais atividades programadas em cada disciplina.

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A avaliação do discente é feita de acordo com as normas estabelecidas pelo Centro

Universitário Augusto Motta, no que se refere ao calendário avaliativo, sistema de

aprovação por graus e frequência e registro de avaliação, que estão consolidadas no

Regulamento Geral para Avaliação dos Discentes.

Para cada disciplina, a avaliação se dará em três etapas, a saber:

a) 1ª Avaliação (A1) = primeira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez)

pontos, com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido

arredondamento.

b) 2ª Avaliação (A2) = segunda avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez)

pontos, com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido

arredondamento.

c) 3ª Avaliação (A3) = terceira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez)

pontos, com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido

arredondamento.

As avaliações das Atividades Práticas Supervisionadas (APSs) comporão as notas

tanto da 1ª Avaliação (A1) quanto da 2ª Avaliação (A2).

O aluno que obtiver média aritmética em duas das três avaliações igual ou maior

que 6,0 (seis) será aprovado, sendo a menor nota das três avaliações descartada. Mesmo

aprovado por média aritmética nas duas primeiras avaliações, o aluno poderá, caso queira,

realizar a terceira avaliação para tentar melhorar a sua média.

As avaliações A2 e A3 devem exigir todo o conteúdo ministrado, de forma

cumulativa, dando maior ênfase ao conteúdo ainda não avaliado. As questões devem ser

formuladas objetivando avaliar conhecimentos e habilidades nas dimensões conceitual,

procedimental e atitudinal.

A Vista de Avaliação ocorre em data marcada pelo professor para discutir os

resultados da avaliação e a ausência do aluno na vista de avaliação implica na perda do

direito de questionamento do grau.

O aluno que comparecer regularmente a vista de avaliação e discordar do grau a

ele atribuído poderá requerer revisão de avaliação perante a coordenação do curso, dentro

do prazo legal e conforme regulamentação específica aprovada pelo Conselho de Ensino

Pesquisa e Extensão (CEPE) e devidamente explicitada no Manual do Aluno.

A frequência às aulas e demais atividades escolares é obrigatória e permitida

somente aos alunos matriculados. Será independentemente dos demais resultados obtidos,

considerado reprovado na disciplina, o aluno que não obtenha frequência de, no mínimo,

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75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas, cabendo ao

professor a responsabilidade pelo controle de frequência.

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5. ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS

5.1. Apoio ao discente e ao docente - NAPp

O Centro Universitário Augusto Motta possui um setor específico, o Núcleo de

Apoio Psicopedagógico (NAPP), que desenvolve ações institucionais de apoio ao

processo de ensino-aprendizagem, e suporte aos docentes.

O NAPP é um núcleo que tem como objetivo desenvolver programas de apoio

psicopedagógico complementados por pesquisas, estudos e observações, direcionados

para:

Conscientização dos docentes e discentes da necessidade de maior eficiência e

eficácia do estudo com autonomia;

Identificação, por meio de técnicas específicas, dos obstáculos existentes no

desenvolvimento do processo de aprendizagem;

Orientação e apoio aos discentes em suas diversas necessidades.

Entre os diversos programas realizados pelo NAPP, podemos destacar as seguintes

ações:

5.1.1 PAPI – Programa de Atenção Especial aos Períodos Iniciais

Tem como objetivo primário construir coletivamente uma proposta pedagógica

que possibilite aos docentes, dos períodos iniciais, atuarem como mediadores para

minimizar as defasagens de aprendizagens, entre outras, as de leitura-escrita,

compreensão textual e conhecimentos básicos de matemática dos discentes.

5.1.1.1 Projeto Aprender a Aprender

O objetivo central é estimular os alunos a identificar as causas e apontar as

possíveis soluções para a problemática da dificuldade de hábitos de estudos e

administração do tempo e concentração, objetivando a elaboração de um plano de estudos

capaz de servir como subsídio para uma nova tomada de atitude e reposicionamento

diante dessa questão. Dentro desse projeto são desenvolvidas oficinas, como:

a) Como me preparo para aprender

b) Administração e organização do tempo

c) Mapas conceituais

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d) Como me preparo para as provas

e) Apresentação de trabalhos orais

5.1.1.2 Projeto Explica Mais (nivelamento)

A promoção da inclusão educacional é um desafio dos tempos modernos. Mais do

que possibilitar o acesso à escola é importante favorecer a permanência desses

ingressantes nos cursos escolhidos. O Explica Mais, implantado pela UNISUAM, tem

lançado um novo olhar sobre a questão das defasagens de conteúdo com que os alunos

estão chegando ao ensino superior e consequentemente impulsionado ações pedagógicas

no sentido de minimizarmos essa problemática. O Programa está vinculado à Vice-

Reitoria Acadêmica e acompanhado pela Diretoria de Ensino, e tem como objetivo

recuperar e/ou suprir as lacunas deixadas pela formação de base, que representam um

grande entrave na aprendizagem do conteúdo do ensino superior, e favorecer a

permanência do discente com qualidade nos cursos escolhidos, estimulando-os a

procurarem os recursos institucionais disponibilizados para superação das dificuldades

acadêmicas. Para os docentes das turmas de primeiro período, disponibiliza-se o

acompanhamento sistemático e contínuo nas unidades curriculares de Biologia Celular,

Cálculo e Leitura e Produção de Textos, por ter sido identificado no levantamento

realizado pela Instituição serem essas as unidades curriculares que apresentam o maior

grau de dificuldades. Como forma de intervenção, essas unidades curriculares contarão

ainda com o trabalho de um professor - com carga horária específica - que atuará de forma

mais efetiva junto aos docentes, sendo um elo entre os professores, a direção, a

coordenação pedagógica e o NAPP.

5.1.1.3 Projeto Simpósio Discente

Tem como objetivo favorecer a integração dos calouros, oportunizando o contato

com os discentes veteranos que conduzem parte do processo de recepção, apresentando a

instituição e os recursos de apoio disponibilizados favorecendo a integração do discente

ao seu novo espaço acadêmico.

5.1.1.4 Monitoria

Trata-se de uma oportunidade de aquisição de experiências relacionadas à

docência, disponibilizada aos alunos regularmente matriculados nos cursos de

Graduação. Esse programa favorece o aprofundamento de conhecimento por parte do

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aluno monitor, e ao aluno que participar da Monitoria a oportunidade de aprimoramento

de conhecimento dos conteúdos trabalhos nas diferentes unidades curriculares.

Acompanha os alunos monitores, com a realização de encontros mensais que têm por

finalidade instrumentalizar, assessorar, apoiar, supervisionar e avaliar o desenvolvimento

do processo junto aos alunos e seus professores orientadores, objetivando proporcionar

maior qualidade no aproveitamento das unidades curriculares.

5.1.1.5 Representantes de turma

O NAPP realiza periodicamente reuniões com os representantes de turma,

procurando favorecer a existência de um espaço onde as colocações das turmas sejam

apresentadas, analisadas e discutidas nas questões relacionadas aos interesses coletivos.

Esse setor também é responsável pela recepção aos novos estudantes no início de cada

semestre letivo, tendo como objetivo prevenir situações que possam interferir de forma

negativa na vida acadêmica dos discentes, fortalecendo a noção de autocuidado e

favorecendo a adaptação rápida ao novo espaço acadêmico.

5.1.2 Programa de Educação Inclusiva

A Instituição, atenta à questão da inclusão social e preocupada em atender os

alunos com deficiência física, cegueira, baixa visão, surdez, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, que necessitam de apoio educacional,

disponibiliza o Programa UNISUAM Inclusiva, desenvolvido pelo NAPp, por meio do

qual os discentes recebem atendimento diferenciado para o melhor aproveitamento do

aprendizado.

Cabe ao NAPp, no âmbito desse programa, implementar políticas de educação

inclusiva, caracterizadas em atividades e ações com a perspectiva de proporcionar a

igualdade de oportunidades e participação de todos no processo de aprendizagem, em

conformidade com o disposto na Constituição Federal, artigos 205, 206 e 208, na NBR

9050/2004, da ABNT, na Lei n° 10.098/2000, nos Decretos n° 5.296/2004, n°

6.949/2009, n° 7.611/2011, na Portaria n° 3.284/2003 e na Lei n° 12.764/2012, de

Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

As políticas adotadas reconhecem as necessidades diversas dos alunos,

acomodando os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de

qualidade a todos, por meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos

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organizacionais, recursos diversificados e parceria com as organizações especializadas.

Independentemente do perfil do discente, as atividades e práticas correspondentes visam

efetivamente minimizar as dificuldades dos estudantes no processo de aprendizagem.

O NAPp avalia a necessidade do aluno, em consonância com o disposto no art. 5º

do Decreto n. 5.296 de 02/12/2004, e propõe os encaminhamentos específicos conforme

a demanda. A orientação, sempre que solicitada, está presente no momento da inscrição

do estudante no vestibular, envolve a aplicação de provas especiais e o acompanhamento

durante todo o curso.

O Programa UNISUAM Inclusiva tem por objetivos:

concretizar o direito dos acadêmicos com deficiência, transtornos globais

do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, por meio da

promoção de espaços inclusivos na UNISUAM;

identificar os alunos da UNISUAM com necessidades educacionais

especiais; promover acessibilidade física e curricular aos alunos com

necessidades educacionais especiais nos cursos oferecidos na UNISUAM;

disponibilizar e criar recursos para superação das dificuldades

apresentadas desenvolver um programa de formação continuada aos

docentes.

O NAPp oferece Atendimento Educacional Especializado (AEE), quando

necessário, conforme o quadro 2 dos Referenciais de acessibilidade na educação superior

e a avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES,

2013, p. 16-17)

Quadro 1 Atividades próprias do Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Estudantes com deficiência

mental (intelectual)

Atividades para desenvolvimento dos processos mentais

superiores (controle consciente do comportamento, atenção e

lembrança voluntária, memorização ativa, pensamento

abstrato, raciocínio dedutivo, capacidade de planejamento,

entre outros).

Estudantes com deficiência

auditiva ou surdez

As atividades se desenvolvem em três momentos didático-

pedagógicos: AEE em Libras (exploração em Libras do

conteúdo trabalhado em sala); AEE de Libras (ensino de

Libras, incluindo a criação de sinais para termos científicos

conforme a necessidade, em analogia a conceitos já

existentes), ensino da Língua Portuguesa na modalidade

escrita, como segunda língua.

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Estudantes com deficiência

visual ou cegos

Sistema Braille, Sorobã, orientação e mobilidade, utilização

de recursos ópticos e não ópticos, atividades de vida

autônoma; software de ampliação de tela e de leitura de

texto, com ampliação flexível em vários tamanhos e sem

distorção, ajuste de cores, otimização de foco, ponteiro e

cursos; entre outros.

Estudantes com

surdocegueira

Ensino do método de linguagem Tadoma, Libras adaptada

ao surdo-cego (utilizando o tato), alfabeto manual, alfabeto

moon (substitui as letras por desenhos em relevo), sistema

pictográfico, que usa símbolos e figuras para designar os

objetos e ações, entre outros.

Estudantes com transtornos

globais de desenvolvimento

Uso do computador como auxílio à aprendizagem; PECS

(sistema de comunicação através da troca de figuras);

Método TEACCH (tratamento e educação para crianças

autistas e com distúrbios correlatos da comunicação), entre

outros.

Estudantes com altas

habilidades/superdotação

Programas de enriquecimento curricular.

5.2 Apoio na Carreira Profissional - UNISUAM Carreiras

A UNISUAM acredita que também é sua função abrir caminhos e criar

oportunidades para que as pessoas conquistem seu espaço. Por isso, colabora ativamente

para a evolução profissional dos seus alunos e o seu ingresso no mercado de trabalho.

Esse compromisso inclui não só oferecer formação de qualidade, conectada às demandas

do mundo do trabalho, como oferecer um serviço que vá além da oferta de vagas, por

meio da UNISUAM Carreiras.

Esse departamento coloca à disposição dos alunos uma equipe de profissionais

altamente capacitados, com o objetivo de prepará-los para serem mais competitivos no

mundo do trabalho.

São objetivos da UNISUAM Carreiras:

Ser um efetivo canal de aproximação com o mercado, contribuindo para a

agilidade em seus processos seletivos;

Alinhar o perfil do aluno às necessidades do mercado e, consequentemente,

maximizar as possibilidades de sucesso de sua escolha profissional;

Orientar e divulgar informações relevantes sobre o mercado de trabalho, perfil

profissional e carreira;

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O departamento constrói pontes que proporcionam oportunidades reais de

evolução dos alunos, estimulando o contato e a troca de experiências entre a comunidade

acadêmica e profissionais atuantes, entre discentes e egressos, entre a Instituição e as

empresas.

A aproximação com as empresas é essencial para que os alunos se familiarizem

mais cedo com as demandas do mundo corporativo. Por meio de workshops, palestras,

encontros com profissionais e contato constante com as empresas, a UNISUAM Carreiras

dissemina informações relevantes e sempre atualizadas sobre o mercado de trabalho. Um

atendimento individualizado e personalizado permite também compreender as reais

necessidades dos alunos, proporcionando a eles um apoio efetivo e diferenciado, que

busca o alinhamento entre seu perfil e as demandas atuais.

A eficiência desse serviço se dá pela confiança estabelecida entre a UNISUAM

Carreiras e as organizações. Esses benefícios são evidenciados pela participação

significativa de profissionais formados pela IES, e que estão em posições de destaque e

liderança no mercado, nas ações desenvolvidas pelo departamento.

Este também orienta os alunos de graduação na definição de seus objetivos

profissionais e na melhor estratégia para alcançá-los. Esse apoio ao aluno, que cedo inicia

a trajetória profissional, é fundamental para prepará-lo para o ingresso no mercado de

trabalho.

Por meio de aconselhamento profissional personalizado e também por meio dos

eventos, workshops e palestras, o setor auxilia os alunos de graduação a:

Conhecerem os mercados;

Definirem foco de atuação profissional, com base em suas expectativas;

Ampliarem o autoconhecimento;

Desenvolverem suas competências;

Elaborarem seus currículos;

Desenvolverem postura e atitudes adequadas em processos seletivos.

Além disso, mantém site exclusivo com banco de currículos dos alunos, apoia e

facilita o trabalho de recrutamento interno e seleção pelas empresas, realiza parcerias

estratégicas para realização de estágio profissional, bem como oferece descontos e

benefícios para colaboradores interessados em formação acadêmica.

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Todos os serviços oferecidos pelo Departamento de Carreiras, também estão

disponíveis aos egressos.

5.3 Programas de Bolsas

Há mais de 45 anos exercendo a sua vocação transformadora, a UNISUAM não

mede esforços para fazer a diferença na vida das pessoas e promover a mobilidade social.

Dentro dessa perspectiva, a IES implementou em 2017 o Vestibular Solidário, em

substituição à Bolsa Carência Integral e à Bolsa Comunidade Integral, com o objetivo

conceder entre 200 e 400 bolsas de estudos integrais por semestre para estudantes com

renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo e meio.

Além do Vestibular Solidário, a UNISUAM oferece os seguintes tipos de Bolsas

de Estudo:

Quadro 2 – Tipos de bolsas de estudo

TIPOS DE BOLSA DESCRIÇÃO

Bolsa Estágio Concedidas exclusivamente aos alunos estagiários no Centro

Universitário Augusto Motta.

Bolsa Carência Parcial

Bolsa Comunidade

Parcial

Destinadas a suprir a necessidade da demanda social, designadas a

brasileiros não portadores de diploma de curso superior, cuja renda

familiar mensal per capita não exceda o valor de até 03 (três)

salários-mínimos, conforme legislação.

Bolsa Especial Concedidas em caráter excepcional mediante avaliação da Reitoria.

Bolsa Convênio

Concedidas aos alunos e/ou seus dependentes que possuem vínculos

com os convênios firmados com entidades empresariais públicas,

privadas ou associações de classe.

Bolsa Legal

Concedidas por força da legislação sindical aos colaboradores do

Centro Universitário Augusto Motta e/ou seus dependentes, de

acordo com as regras definidas pela área de Recursos Humanos.

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6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

6.1 Estruturação do Corpo Docente do Curso – titulação e regime de trabalho

O corpo docente do Curso de Arquitetura e Urbanismo é constituído por doutores,

mestres e especialistas com larga experiência de mercado, o que garante aos estudantes

uma formação de excelência, interdisciplinar e que integra a teoria e prática. Os docentes

do Curso são contratados pelo regime de tempo integral, regime de tempo parcial ou pelo

regime de trabalho horista.

Em consonância com a Portaria Normativa MEC no. 40, de 12 de dezembro de

2007, a UNISUAM adota os seguintes critérios para enquadramento dos docentes, a fim

de caracterização do regime de trabalho:

Tempo integral: docente contratado com 40 horas semanais de trabalho na

mesma instituição, reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais a

estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação

e orientação de estudantes.

Tempo parcial: docente contratado atuando com 12 ou mais horas

semanais de trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do

tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de estudantes.

Horista: docente contratado pela Instituição exclusivamente para ministrar

aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que não se

enquadrem nos outros regimes de trabalho anteriormente definidos.

O atual quadro docente encontra-se no apêndice deste documento.

6.1.1 Política de Qualificação Docente

As políticas de qualificação visam ao contínuo aperfeiçoamento do corpo docente,

a política de qualificação e tem como finalidade a concessão de benefícios aos professores

para o desenvolvimento das suas atividades acadêmicas.

Essa ações de capacitação estão presentes e são permanentemente valorizadas no

cotidiano dos docentes, seja no contexto institucional, seja fora dele, com os objetivos de:

estimular a contínua qualificação do corpo docente da IES;

fortalecer os vínculos entre os professores da unidade na qual têm suas aulas

atribuídas e os professores das outras unidades;

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estimular a participação de docentes em congressos, simpósios, seminários e

encontros de pesquisa, bem como produção bibliográfica, técnica e artístico-

cultural;

garantir ao corpo discente da IES um corpo docente qualificado para atender às

exigências da legislação em vigor e dos padrões de qualidade requeridos.

Nesse sentido, a UNISUAM estimula e apoia a participação dos docentes em:

cursos de pós-graduação lato sensu (especialização e aperfeiçoamento);

curso de pós-graduação stricto sensu (mestrado, doutorado);

congressos da categoria, (cursos de curta duração relacionados a sua área);

cursos de aperfeiçoamento em instituições nacionais ou estrangeiras.

6.1.2 Plano de Carreira Docente

O Plano de Carreira Docente da UNISUAM, homologado pela Superintendência

Regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro em 22 de junho de 2011, tem como

objetivos:

a) estabelecer princípios que serão adotados para o exercício da Docência;

b) definir a estrutura da carreira docente, critérios para ingresso e promoção, regime

de trabalho e formas de remuneração do pessoal docente;

c) destinar atividades docentes que interajam com a comunidade.

Os cargos de carreira docente distribuem-se pelas seguintes categorias:

Professor Titular

Escolaridade: Doutorado ou Livre Docência.

Experiência profissional: mínima de 12 (doze) anos de experiência no Magistério

Superior e/ou experiência não acadêmica ou 08 (oito) anos de efetivo exercício da

docência na UNISUAM, na categoria de Professor Adjunto; .

Professor Adjunto

Escolaridade Mínima: Mestrado

Experiência Profissional: mínima de 08 (oito) anos de experiência no Magistério

Superior e/ou experiência não acadêmica ou 05 (cinco) anos de efetivo exercício

da docência na UNISUAM, na categoria de Professor Assistente;

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Professor Assistente

Escolaridade Mínima: Especialista.

Experiência Profissional: mínima de 05 (cinco) anos de experiência no Magistério

Superior e/ou experiência não acadêmica ou 03 (três) anos de efetivo exercício da

docência na UNISUAM, na categoria de Professor Auxiliar;

Professor Auxiliar

Escolaridade Mínima: Especialista

Experiência Profissional: Experiência na área correspondente à de sua atuação,

com experiência no Magistério Superior e/ou ainda experiência profissional não

acadêmica.

6.1.3 Critérios de Seleção do Corpo Docente

O processo de seleção tem por objetivo recrutar e selecionar professores com

comprovada experiência profissional e vocação para o Magistério, para composição do

quadro de colaboradores da Instituição

Os critérios de seleção e contratação passam pelos seguintes processos.

a) Solicitação de Seleção

O processo seletivo iniciar-se-á no ato da identificação da necessidade de

contratação de docentes (titulação mínima: especialização) ou tutores ((titulação mínima:

graduação na área de conhecimento da disciplina), por parte do Coordenador, a fim de

atender demanda do curso.

A formalização das solicitações de contratação dos professores e tutores é feita

pelo Coordenador através do preenchimento do formulário Requisição de Pessoal

Docente, disponível na Intranet para download, que encaminhará à Diretoria de Ensino -

Graduação, especificando se a contratação é indicada como aumento de quadro ou

substituição de docente, contendo o nome do docente que será substituído, quantidade de

horas/aula, prazo do contrato e início da admissão.

A Diretoria de Ensino – Graduação assinará o referido formulário e encaminhará

para Vice-Reitoria de Recursos Humanos, que por sua vez, dará início ao processo de

seleção destes profissionais.

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b) Processo Seletivo de Docentes

O processo de seleção de docentes deverá obedecer às seguintes etapas:

análise curricular;

recebimento dos documentos solicitados,

validação dos diplomas e certificações;

entrevistas;

avaliação prática, realizada por uma “comissão de seleção”.

c) Resultado Final e Escolha dos Aprovados

Ao término da avaliação prática, a Vice-Reitoria de Recursos Humanos

apresentará à Comissão de Seleção, o dossiê do candidato – contendo todas as

informações coletadas no processo, inclusive validação da documentação/titulação

conferidas pela área de Legislação – para que diante de todos estes dados, a Comissão

possa definir os aprovados para iniciar o processo admissional.

A Vice-Reitoria de Recursos Humanos ficará responsável por informar o resultado

final para todos os candidatos. Os reprovados receberão um e-mail agradecendo por sua

participação no processo seletivo. Os aprovados serão contatados para que providenciem

e entreguem os documentos necessários na Vice-Reitoria de Recursos Humanos, que por

sua vez os encaminhará para a área de Legislação e para o Departamento Pessoal,

finalizando-se assim o processo de contratação.

6.1.4 Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é um órgão consultivo e propositivo da

coordenação de curso, responsável pelo processo de concepção, consolidação e contínua

atualização do Projeto Pedagógico do Curso. No Curso de Arquitetura e Urbanismo, é

composto pelo coordenador do Curso, como presidente, e mais 04 (quatro) docentes,

conforme Regulamento Acadêmico da Instituição – Nº 07/2010. Estes docentes têm

participado da implantação do Projeto Pedagógico do Curso, bem como de sua

consolidação de forma intensa, assumindo responsabilidades pela elaboração de

regulamentos e funções de coordenação do curso. As atividades desenvolvidas pelo NDE

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são determinadas pelo seu Regimento, aprovado pelo Colegiado de Curso, e tem como

principal objetivo propor melhorias no processo ensino-aprendizagem que visem à

excelência da formação técnica e humanística dos acadêmicos do curso.

Assim, de acordo com o Art. 3º do Regulamento Acadêmico Nº 07/2010, temos

como atribuições do NDE:

I. contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

II. zelar pela contribuição curricular interdisciplinar entre as diferentes

atividades de ensino constantes no currículo;

III. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e

extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do

mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área

de conhecimento do curso;

IV. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o

respectivo Curso.

As reuniões ocorrem no mínimo 2 vezes por semestre e o elenco de professores

que compõe o NDE do curso se posiciona de forma atuante e bastante atenta às

transformações mercadológicas e novas demandas de formação que surgem para a

carreira do engenheiro.

A atual composição pode ser verificada no Apêndice.

6.1.5 Colegiado de Curso

O Colegiado do Curso de Arquitetura e Urbanismo é constituído por um grupo de

professores representativos das diferentes áreas do curso, com adequada formação

acadêmica, responsável por sugerir atos específicos de administração escolar, atividades

acadêmicas curriculares e extracurriculares, políticas de capacitação e de desempenho do

copo discente, reestruturação e formação do corpo docente, avaliação e outras funções a

serem designadas pelos Vice-Reitores Acadêmicos.

As principais atribuições do Colegiado de Curso são:

Definir o perfil e os objetivos do curso;

Elaborar o currículo pleno do curso e suas alterações para aprovação dos órgãos

competentes;

Elaborar, acompanhar e avaliar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas

e suas respectivas ementas mantendo-as atualizadas.

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O Colegiado do curso de Arquitetura e Urbanismo se reúne pelo menos duas vezes

por semestre letivo, sua composição e funcionamento estão em pleno acordo com o

Regulamento Institucional 06/2010.

6.1.6 Tutoria – titulação, experiência e regime de trabalho

A UNISUAM conta com um corpo de professores-tutores que assume seu papel

didático-pedagógico à frente de disciplinas que são coerentes com sua formação

acadêmica. Cabe ao professor-tutor:

Orientar e acompanhar a participação dos alunos no ambiente virtual de

aprendizagem;

Avaliar o desempenho dos alunos mediante provas, trabalhos e

participação em atividades interativas;

Orientar os alunos nos meios de comunicação disponíveis, dentro dos

prazos e das cargas-horárias previamente estabelecidas;

Avaliar e corrigir as atividades avaliativas dentro dos prazos e das cargas-

horárias previamente estabelecidas;

Orientar os alunos dentro do prazo e da carga-horária definidos no modelo

de EaD adotado pela Unisuam;

Elaborar relatórios com indicação dos índices de evasão e de aprovação

nas atividades desenvolvidas;

Exercer todas as atividades inerentes à função de professor-tutor à

distância;

Adequar-se às novas tecnologias de ensino-aprendizagem;

Exercer atividades de pesquisa e extensão.

O processo para integrar os quadros de professores-tutores da Unisuam segue

regras fixadas pela Coordenação de Educação a Distância e pela Vice-reitoria de Recursos

Humanos. Para a contratação, exige-se:

Formação mínima de especialista;

Graduação na área de atuação.

São desejáveis:

Experiência mínima de três anos com educação a distância;

Experiência no magistério superior de dois anos;

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Experiência profissional na área de atuação de dois anos.

No processo seletivo para os cargos de Professor-tutor, além da análise curricular

e entrevistas, tal como no caso de docente presencial, o candidato é submetido a prova de

aula e demonstração de conhecimentos dentro do ambiente virtual de aprendizagem.

6.2 Corpo Técnico Administrativo

6.2.1 Estruturação

O corpo técnico-administrativo da instituição está estruturado de acordo com as

seguintes classes e níveis da carreira administrativa:

Reitor

Vice-Reitores

Diretores

Gerentes

Supervisores

Analistas

Assistentes

Auxiliares

Uma vez que não há pessoal técnico-administrativo específico para cada curso, a

política de capacitação se desdobra em ações que envolvem todos os setores, tais como:

utilização de software acadêmico, administrativo e financeiro;

atendimento;

primeiros socorros;

motivação;

trabalho em equipe;

legislação educacional;

expedição e registro de diplomas;

formulários eletrônicos de órgãos oficiais.

Além de ações pontuais nessas áreas, há incentivo para que tenham nível superior

e pós-graduação. Quando realizam o curso na IES, têm 100% de bolsa de estudo.

A contratação se dá através de:

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Titulação para o cargo

Entrevista

Aprovação em período probatório

A promoção se dá tendo como base:

Avaliação via CPA (Comissão Própria de Avaliação)

Avaliação efetuada pelos superiores hierárquicos

O pessoal técnico-administrativo é avaliado semestralmente pelo Programa de

Autoavaliação Institucional e anualmente pelos superiores hierárquicos.

Há também avaliação específica realizada pelo líder de setor no período de

experiência.

6.2.2 Regime de Trabalho

O Regime de Trabalho do Corpo Técnico-Administrativo é de 44 horas semanais.

6.2.3 Organização Administrativa do Curso

O curso está sob administração direta do Coordenador de Curso, subordinado à

Gerência de Ensino e à Diretoria de Ensino. Conta, ainda, com o Colegiado de Curso,

órgão deliberativo e consultivo, de natureza acadêmica, e com o Núcleo Docente

Estruturante, órgão consultivo, também de natureza acadêmica.

6.3 Gestão do Curso

A Coordenação do Curso de Arquitetura e Urbanismo atua em consonância com

as demais coordenações da área de Engenharias, propõe projetos, ações e atividades entre

os cursos. Além disso, fazem parte das suas atribuições:

I. zelar pelo cumprimento das normas institucionais, em consonância com a gestão

da Área Acadêmica;

II. integrar e orientar os docentes e os estudantes nas atividades do curso, sob sua

responsabilidade;

III. avaliar, em conjunto com o NDE, o desenvolvimento do projetos pedagógico e da

ação didático-pedagógica, no âmbito do curso;

IV. coordenar a elaboração e disponibilizar à comunidade docente e discente os

planos de ensino das disciplinas do seu curso;

V. coordenar o processo de planejamento de ensino, no âmbito do curso;

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VI. coordenar a elaboração de propostas de alteração e atualização curricular do curso;

VII. integrar as atividades relacionadas aos componentes curriculares constantes nos

projetos pedagógicos dos cursos;

VIII. propor cursos de formação continuada;

IX. tratar das questões disciplinares dos estudantes;

X. integrar as ações docentes nas questões didático-pedagógicas;

XI. trabalhar, de forma integrada, em ações focadas nos resultados de avaliações de

ensino;

XII. trabalhar, de forma integrada, nas atividades relacionadas com os processos de

avaliação externa dos estudantes;

XIII. articular com demais áreas das Licenciaturas e Coordenações de Curso das Áreas

Acadêmicas, propostas e projetos de ação para as Licenciaturas;

XIV. acompanhar o desempenho de monitores, no âmbito do seu curso.

Entre as exigências para o exercício do cargo de coordenador está a experiência

no magistério e, especialmente, na área profissional em que o curso está inserido.

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6.4 Organograma

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7 INSTALAÇÕES

7.1 Infraestrutura de apoio direto

7.1.1 Gabinetes de trabalho para Tempo Integral

A UNISUAM possui, na unidade Bonsucesso, um prédio de cinco andares, o qual

concentra a maior parte dos atendimentos relativos aos cursos de graduação. Distribuídas

pelo 3º e 4º andares desse prédio, há 17 gabinetes de trabalho compartilhados, para que

os docentes de Tempo Integral realizem suas atividades de maneira adequada e

confortável. Nos ambientes, há computadores com acesso à Internet, disponibilidade de

rede sem fio, dimensão física e climatização excelentes, mobiliário conservado, materiais

de expediente, ramal telefônico, iluminação e acústica em muito boas condições, além de

aparência e estado geral de limpeza bem zelado. Essa infraestrutura permite a realização

de tarefas e cumprimento de demandas de maneira bastante adequada.

7.1.2 Sala das Coordenações

Os coordenadores, por sua vez, além de utilizarem os gabinetes quando

necessário, compartilham uma ampla sala localizada no 5º andar do prédio da

administração. O espaço é climatizado e sua iluminação e acústica são excelentes. A IES

disponibiliza laptop ou desktop para cada um dos coordenadores, além de uma impressora

comum. Há uma pequena sala de reunião para receber professores. Os alunos são

recebidos em gabinetes localizados no 3º. e 4º. andares, onde assistentes especializados

realizam o primeiro atendimento.

7.1.3 Sala de professores e sala de reuniões

A IES dispõe de uma sala de professores no 2º andar do prédio da administração

com acessibilidade física, com 140 m². A sala é ampla e dispõe de mesas para estudo e

reunião, rede sem fio, escaninho para cada docente, ramal telefônico, seis computadores

com acesso à Internet. É climatizada, limpa, iluminada, com boa acústica, ventilação,

conservação e comodidade. Apresenta condições excelentes de trabalho para o número

de docentes que a frequentam.

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O posicionamento desta sala no prédio administrativo proporciona fácil acesso,

tanto para as salas de aula como para as coordenações de curso.

Cada docente possui escaninho próprio, local em que os documentos institucionais

devem ser guardados. A sala dos professores conta ainda com apoio administrativo

exclusivo com funcionários qualificados para prestar um pronto atendimento no dia-a-dia

relativo às atividades docentes. Além disso, o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPp)

realiza plantões nesse ambiente, dada a relação de proximidade com os docentes que a

sala proporciona nas tarefas do dia-a-dia.

7.1.4 Salas de aula

Na unidade Bonsucesso, a UNISUAM conta com 146 salas de aulas padrão

climatizadas, em quatro prédios, adequadas ao número de vagas previstas e autorizadas,

equipadas com Datashow e equipamentos de informática disponíveis por meio de

agendamento prévio, conservação e limpeza permanente, comodidade e acessibilidade.

Há mais cinco salas de Metodologias Ativas, equipadas com lousa eletrônica, quadro

branco, computadores, e mesas redondas para trabalho em equipe.

As salas são identificadas e os alunos, por meio de um aplicativo, podem localizá-

las a partir dos seus números de matrícula, facilitando o acesso. Há cartazes indicativos

sobre a localização das salas e identificação dos andares. Há também inspetores que

ajudam com informações sobre as atividades que ocorrem em cada sala/turno. Em uma

análise sistêmica e global, as salas de aula atendem de maneira excelente às demandas do

curso.

Os prédios contam com escada e rampa, garantindo plena acessibilidade àspessoas

com mobilidade reduzida ou necessidades especiais. O piso das dependências da unidade

tem superfície regular, estável e antiderrapante sob qualquer condição e não provoca

trepidação em dispositivos com rodas (cadeiras de rodas). A diferenciação no tratamento

dos pisos por cor e textura determina as áreas de circulação e de permanência na área

térrea da Instituição, pois o piso guia permite ao usuário deficiente visual seu

deslocamento de forma segura e independente por meio de ranhuras que, pelo tato,

apontam a direção a ser seguida. O contraste das cores do piso facilita o deficiente visual

parcial, que consegue diferenciar o passeio das áreas de permanência. As dependências

localizadas no térreo, na sua maioria, têm acessibilidade com desníveis de no máximo 5

mm sem sinalização; desníveis superiores a 15 mm são considerados degraus

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(sinalizados). Os banheiros têm sinalização internacional de sanitários e boxes acessíveis

conforme norma.

7.1.5 Laboratórios de Informática

A IES dispõe de 13 Laboratórios de Informática, três deles reservados para

educação a distância, totalizando cerca de 300 computadores, com acessibilidade e acesso

rápido à internet, que podem ser utilizados pelos alunos. Além disso, uma vez que muitos

discentes do curso possuem equipamentos com tecnologia sem fio, tais como notebook,

tablet e celular, há diversos pontos de acesso que usam dessa tecnologia, permitindo maior

comodidade. Vale ressaltar que esta tecnologia também está disponível aos docentes.

7.1.6 Laboratórios específicos

Além dos laboratórios específicos de outros cursos que também podem atender ao

Curso de Arquitetura e Urbanismo, há laboratórios específicos de conforto ambiental,

maquetes, computação gráfica e materiais de construção civil.

Para atendimento discente e docente, os laboratórios contam com a colaboradores

administrativos específicos e/ou inspetores com identificação de uniforme e crachá todos

com qualificação e experiência adequadas ao pleno exercício de suas funções.

Estes laboratórios possuem a seguinte configuração:

- O Laboratório de Conforto Ambiental (Sala 203C) está equipado com

bancada e computador para elaboração de projetos, simulador da trajetória solar

(heliodon), equipamentos para medições de ruídos, iluminação de ambientes,

temperatura, umidade e direção dos ventos, e de apoio, como trena eletrônica, bússolas,

multímetro, e projetor de multimídia (disponível em cada aula cadastrada no sistema).

Este laboratório é utilizado principalmente para as disciplinas de Conforto Ambiental e

para projetos de arquitetura, que exijam principalmente o simulador solar, analisando as

propostas de implantações e proteções de fachadas desenvolvidas em maquetes.

O Laboratório de Maquetes (Sala 402B) conta com bancadas com tampos de

vidro para desenvolvimento e montagem dos trabalhos além de microretificadoras. Este

laboratório é utilizado para as aulas das disciplinas de Plástica da Arquitetura I e,

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atendendo também a outras disciplinas de projetos integradores ou outras que necessitem

de elaboração de trabalhos ou modelos tridimensionais.

O Laboratório de Computação Gráfica (Sala 202C) possui em sua configuração

programas específicos de representação gráfica para arquitetura, como CAD – Computer

Aided Drawing, SketchUp e Corel Draw. Estes laboratórios são utilizados para as

disciplinas de desenho técnico digital, concepção tridimensional e representação

bidimensional e apresentação de trabalhos e projetos, apoio à pesquisa por meio da

internet, e para o desenvolvimento de todos os trabalhos que sejam representados através

da gráfica digital.

Além do laboratório de Computação Gráfica que possui os programas específicos,

todos os laboratórios, podem ser utilizados por seus alunos, em pesquisas e

desenvolvimento de trabalhos, nos horários em que o referido laboratório não esteja sendo

utilizado em aulas.

O Laboratório de Materiais de Construção possui equipamentos para ensaio de

resistência a compressão em concreto, a tração em madeiras, moldagens de corpo de

prova de concreto e argamassa, determinação da resistência de agregados ao

esmagamento, betoneira, estufa elétrica automática e teodolito. Estes equipamentos

possibilitam levantamentos topográficos, análises e estudos de materiais da construção

civil, tais como determinação e análise da resistência de materiais metálicos,

determinação e análise da resistência de corpos de prova de concreto e estudo e prática

de dosagem racional de concretos.

O Núcleo de Prática de Projeto (Sala 103C) conta com mesas para reuniões e

orientações de projetos gerando maior conforto e eficiência no desenvolvimento dos

trabalhos acadêmicos nas dependências da instituição com acompanhamento efetivo do

corpo docente. Este espaço é destinado às disciplinas de projetos integradores e de

representação gráfica, e são também disponibilizadas ao corpo discente, fora dos horários

de aulas, para que possam ser desenvolvidos trabalhos e projetos individuais ou em

grupos, sejam eles de apoio às disciplinas ou de caráter de pesquisa ou extensionista.

Para garantir a qualidade do ensino, cada laboratório conta com condições e

regulamento específico para funcionamento. Os alunos são instruídos sobre o

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funcionamento e segurança das estações de trabalho e da especificidade de cada

equipamento e componente.

As instalações estão sempre em excelente estado de conservação e habilitadas para

os seus devidos fins. Existe um Gestor dos Laboratórios e uma equipe técnica que presta

suporte em termos de manutenção, conservação e uso adequado. A UNISUAM possui

uma equipe que realiza a limpeza dos laboratórios antes, e ao final de cada aula prática.

Quando há necessidade de reparos em equipamentos, a manutenção é feita com

urgência pelo corpo técnico de apoio, para que não haja prejuízos às atividades. No

planejamento semestral são verificadas as necessidades de equipamentos, insumos e

outros e encaminhadas à Coordenação do Curso, que se encarrega de atender a estas

necessidades.

Os laboratórios oferecem pleno acesso para portadores de necessidades especiais,

além de banheiros próximos com sanitários adaptados para melhor atender aos alunos.

7.1.7 Acesso para portadores de necessidades especiais

A UNISUAM apresenta condições de acessibilidade e de circulação para pessoas

com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme disposto na Constituição Federal,

artigos 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei n° 10.098/2000, nos

Decretos n° 5.296/2004, n° 6.949/2009 e n° 7.611/2011 e na Portaria n° 3.284/2003

Há elevadores, rampas e banheiros adaptados em quantidade e condições

adequadas para esse fim. Os corredores e as portas têm espaço suficiente para permitir o

acesso de cadeira de rodas. É permitida a entrada e permanência de cão guia e há

disponibilidade de área para embarque e desembarque de pessoa portadora de deficiência

ou com mobilidade reduzida.

Na Secretaria e demais setores acadêmicos-administrativos, as pessoas com

mobilidade reduzida ou portadoras de deficiência, os idosos, os obesos, as gestantes e as

com crianças de colo contam com atendimento prioritário.

Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de deficiência

ou com mobilidade reduzida, pode proporcionar, além de ajudas técnicas, programa de

capacitação para a educação inclusiva, considerando:

Informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos

portadores de necessidades especiais;

Cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas; e,

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Cursos para o entendimento da linguagem dos sinais.

Além disso, a IES dispõe de um conjunto de orientações e normatizações internas

sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos e funcionários portadores de

necessidades especiais, com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de

discriminação.

7.3 Biblioteca

O Sistema de Bibliotecas do Centro Universitário Augusto Motta possui espaços

físicos amplos, confortáveis, incluindo salão de estudos, salas de estudos em grupo, salas

e cabines para estudo individual, setor de periódicos e sala de processamento técnico. Há

dois computadores que permitem acessar o material disponível no acervo. Os serviços de

atendimento são eficientes e orientam adequadamente quanto à localização dos livros,

permitindo agilidade no acesso ao acervo por parte dos usuários, pois há uma condição

apropriada de armazenamento.

O Sistema de Bibliotecas UNISUAM é constituído por seis bibliotecas, que têm

como missão promover o acesso, a recuperação e a disseminação da informação,

contribuindo com o processo ensino-aprendizagem no apoio aos programas de Ensino,

Pesquisa e Extensão, além de atender à comunidade externa, visando à democratização

da informação, da cultura e da formação do cidadão.

O sistema de bibliotecas oferece os seguintes serviços: empréstimo domiciliar;

consulta local; levantamento bibliográfico; treinamento aos usuários; elaboração

de ficha catalográfica para as dissertações de mestrado, Orientação para

normalização de trabalhos técnico-científicos, entre outros. Biblioteca Central

Professor Augusto Motta – das 8h às 22h, de 2ª a 6ª feira, sábado das 9h às 13h.

Biblioteca Unidade Campo Grande – das 8h às 22h, de 2ª a 6ª feira, sábado das

8h às 12h.

Biblioteca Unidade Bangu – das 15h30 às 21h30, de 2ª a 6ª feira.

Biblioteca Unidade Jacarepaguá – das 16h às 22h, de 2ª a 6ª feira.

7.3.1 Acervo: bibliografias básica e complementar e periódicos

O acervo da bibliografia básica referente ao curso de Engenharia Elétrica inclui

de um mínimo três títulos por unidade curricular e cada um está disponível na proporção

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de menos de cinco exemplares em relação ao número de vagas anuais pretendidas. O

acervo da bibliografia complementar inclui um mínimo cinco títulos por unidade

curricular, com dois exemplares de cada título impresso ou virtual.

Com relação ao acesso a periódicos especializados, a UNISUAM possui

assinatura das bases de dados ProQuest, Medline BVS, Scielo, UNICAMP Teses e

Periódicos Capes (completo). Todas estas bases podem ser consultad as por

discentes e docentes a partir do Ambiente Restrito de acesso que cada categoria possui

(Ambiente do aluno, Ambiente do Professor). Na base Periódicos da CAPES, somente na

área de Arquitetura e Urbanismo, há 144 periódicos especializados disponíveis.

7.3.2 Acervo: e política de atualização

O acervo, todo informatizado e tombado como patrimônio do Centro

Universitário, é atualizado anualmente, seguindo, além das metas previstas pelo PDI,

critérios estabelecidos pela Direção de Ensino e a coordenação do Sistema de Bibliotecas.

As indicações bibliográficas constantes nos PPCs são revistas e atualizadas pelo

Núcleo Docente Estruturante, semestralmente, a partir de sugestões do corpo docente, do

corpo discente e da coordenação. São levadas em consideração o escopo das disciplinas

ministradas, a exigência da interdisciplinaridade e a adequação dessas disciplinas às

demais atividades de ensino.

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8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

O Centro Universitário Augusto Motta, através dos seus gestores, entende que a

confecção de um Projeto Pedagógico de Curso (PPC) só alcançará seus objetivos se

representar uma visão autocrítica e reflexiva da Instituição como um todo, do perfil dos

discentes e das reais condições de ação ofertadas pelos seus cursos.

Para tanto, a própria Instituição, os seus cursos e seus respectivos projetos

pedagógicos devem ser constantemente acompanhados e avaliados.

Esse processo avaliativo representa a sistematização e o esforço da Instituição em

buscar um equilíbrio permanente entre: o ensino de qualidade; a formação do profissional

para o mercado; a missão institucional de promover o desenvolvimento do homem e da

sociedade; e a realidade socioeconômica de seu corpo discente.

O mecanismo de avaliação consiste num conjunto de ações sistemáticas

elaboradas tanto pela Instituição, quando o objetivo da ação é avaliar a própria Instituição

e seus docentes e discentes; quanto pelas Coordenações e NDEs de Cursos, e neste caso

o objetivo da ação é avaliar o andamento do curso e a coerência de seu Projeto

Pedagógico.

O Processo de Avaliação é de caráter institucional, é contínuo e permanente,

sempre contemplando:

1. A eficácia e eficiência do ensino;

2. A importância de seus programas de pesquisa;

3. A relevância de sua produção cultural e cientifica;

4. A eficácia da formação profissional;

5. O significado das ações comunitárias;

6. As necessidades gerais e especificas dos cursos de graduação e pós-

graduação;

7. A qualidade da gestão administrativa e financeira.

Uma vez concluídas as avaliações, o passo seguinte consiste na análise dos

resultados observados. Esta análise pode ser visualizada sob três dimensões, a saber:

Autoavaliação de acordo com o Relatório Anual apresentado pela CPA (Comissão

Própria de Avaliação) da UNISUAM;

Autoavaliação de acordo com a avaliação realizada pelo Departamento de

Marketing;

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Autoavaliação de acordo com o Instrumento de Avaliação do INEP.

8.1 Autoavaliação de acordo com o Relatório apresentado pela CPA:

A Comissão Própria de Avaliação tem como função implementar e dirigir a

execução do processo interno de avaliação, elaborar gráficos e relatórios demonstrativos

dos resultados obtidos e apresentá-los à comunidade acadêmica.

O processo interno de avaliação é um mecanismo de diagnóstico, informação,

planejamento e busca de melhorias contínuas. Por meio dele são tomadas ações para

correção dos desvios e/ou carências encontradas, aperfeiçoando assim a política

institucional do Centro Universitário Augusto Motta.

Com uma visão mais global, esta auto avaliação analisa a Instituição como um

todo e demonstra como as fragilidades e potencialidades do Centro Universitário podem

afetar o andamento dos cursos.

Este processo de autoavaliação iniciou-se no ano de 2004 com a criação da

primeira Comissão Própria de Avaliação do Centro Universitário Augusto Motta. Desde

então são produzidos relatórios anuais identificando os pontos frágeis e fortes, bem como

os itens previstos e alcançados ou não pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

e Projeto Pedagógico Institucional (PPI). A partir de 2014, estes relatórios passaram a

tratar de forma mais detalhada as fragilidades e deficiências de cada curso de graduação,

lançado um olhar mais aguçado sobre a qualidade de ensino no Centro Universitário

Augusto Motta.

8.2 Autoavaliação de acordo com a Avaliação Departamento de Marketing:

O Departamento de Marketing é vinculado ao Gabinete da Reitoria com

atribuição, entre outras atividades, de assessoramento na área de avaliação institucional.

Esta assessoria organiza e disponibiliza todo o material referente à avaliação institucional;

produzir relatórios e documentos que contribuam com as atividades de planejamento da

UNISUAM.

A coleta de dados desenvolvida pelo Departamento de Marketing consiste em um

questionário eletrônico respondido por funcionários, discentes e docentes do Centro

Universitário Augusto Motta no decorrer de cada semestre letivo. Nessa avaliação fica

mais evidenciada a visão daqueles que a respondem em relação à Instituição assim como

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ao Curso de Graduação ao qual pertencem, explicitando-se os Índices de Satisfação e de

Crítica.

Cabe a coordenação de cada curso interpretar os resultados apurados na Avaliação

Institucional e, baseado nestes, elaborar uma auto avaliação, com objetivo de

retroalimentar o próprio Projeto Pedagógico do Curso.

8.3 Autoavaliação de acordo com processo regulatório

O Instrumento Único de Avaliação de Cursos de Graduação elaborado pelo INEP

contempla a apuração da qualidade de três dimensões: Organização Didático-pedagógica,

Corpo Docente, Corpo Discente e Corpo Técnico-administrativo e Instalações Físicas.

A partir desse Instrumento é confeccionada uma planilha, abrangendo cada

dimensão, visando facilitar a atribuição dos conceitos em cada indicador, além da

apuração das notas de cada dimensão. Esta planilha é preenchida pelos docentes que

compõe o colegiado do curso e após a compilação dos dados, produz-se um relatório que

permite ao coordenador do curso elencar os pontos fortes e fracos do curso.

As avaliações realizadas pelo MEC (Desempenho do Curso e ENADE) recebem

atenção especial do NDE/Colegiado do Curso e Corpo Docente que analisam os dados

apresentados e a partir de atenta observação dos fatores negativos buscam minimizar os

índices que comprometem os objetivos propostos pelo curso, bem como aplicam as

sugestões dos avaliadores que visam enriquecer os conteúdos curriculares e as metas

estabelecidas pelo curso e pela Instituição.

8.4 Ações decorrentes das avaliações

Como decorrências dos processos de avaliações, destacam-se:

Atualização do acervo bibliográfico;

Modernização dos laboratórios especializados;

Emprego de metodologias ativas no processo ensino aprendizagem;

Normatização da elaboração de provas.

Ampliação das áreas de acesso à internet sem fio;

Instalação de equipamentos multimídia nas salas de aula.

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9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT. NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos

urbanos. Normas Brasileiras.

BACHELARD, G. “A formação do espírito científico”: contribuição para uma

psicanálise do conhecimento. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro:

Contraponto, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação

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BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República

Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996.

BRITO, Tainá Laeta Felipe de; BRANDÃO, Ana Maria P. Macedo. O microclima de

Jacarepaguá/RJ: crescimento urbano e prováveis alterações climáticas em

Jacarepaguá/RJ. Trabalho apresentado no XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física

e Aplicada – 06 a 10 de Julho de 2009 – Viçosa/MG. Disponível em:

<http://www.geomorfologia.ufv.br/simposio/simposio/trabalhos/resumos_expandidos/ei

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(CMMAD). Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1988.

DEMO, Pedro. “Educar pela Pesquisa”. Campinas: Autores Associados, 2004.

FERRAZ, Geraldo. Warchavchik e a introdução da nova arquitetura no Brasil. 1925-

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FILATRO, A. Design instrucional na prática. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

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10 APÊNDICE

10.1 Quadro de docentes do Curso e suas respectivas titulações e regime de trabalho

em 2018-1.

Docente Titulação Regime de

trabalho

Adriana Colafranchesi Durante Mestre Horista

Adriana Patricia Ronco Doutor Horista

Afonso Pedro Savignon Pereira Mestre Horista

Aline Cordeiro Rodrigues Mestre Horista

Andrea Borges de Souza Cruz Doutor Horista

André Luiz Carvalho Cardoso Doutor Horista

Anildo Gonçalves Pinto Carvalho Mestre Horista

Carlos José Nascimento de Lima Mestre Horista

Dafne Sampaio Almeida Mestre Horista

Eric Watson neto de Oliveira Mestre Tempo Integral

Fernando Antonio Lima Damasceno Mestre Horista

Fernando Rabello Valle Rego Mestre Horista

Francisco Jarmeson Silva Bandeira Mestre Horista

Frederico Menezes Coelho Mestre Horista

Gabriela Nicomedes da Silva Mestre Tempo Parcial

Geraldo Motta Azevedo Junior Doutor Horista

Gustavo Jucá Ferreira Jorge Mestre Tempo Integral

Hosana Viana Bittencourt Especialista Horista

Jaime da Costa Nogueira Especialista Horista

Janaina da Cunha Silva Mestre Tempo Integral

Jorge Luis Leonardo Mestre Horista

Jaqueline Guimarães Mendes Mestre Horista

José Roberto Moreira Ribeiro Gonçalves Mestre Horista

Karon Mury Araujo Nobre Mestre Horista

Luis Cesar Peruci do Amaral Mestre Horista

Luiz Eduardo Amancio Aguiar Mestre Tempo Parcial

Marcia dos Santos Pinheiro Mestre Tempo Parcial

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Marcio Velasques Penido Mestre Tempo Parcial

Maria Izabel de Paula Ribeiro Mestre Horista

Mario Franklin de Lima Junior Mestre Horista

Max Santos Barbosa Especialista Horista

Michelle Hassel Petrow Mestre Horista

Monique Amaro de Freitas Rocha Nascimento Mestre Tempo Parcial

Nubia França de Oliveira Nemezio Mestre Horista

Pedro Pascoal Sava Especialista Tempo Integral

Pedro Paulo Sena Passos Mestre Tempo Integral

Patrícia Jerônimo Sobrinho Mestre Tempo Parcial

Pedro Jorge Guimarães de Abreu Especialista Tempo Parcial

Regina Célia Duarte Pimenta Mestre Horista

Rene Sena Garcia Doutor Horista

Rodrigo Rodrigues Fraga Mestre Tempo Parcial

Rosane Lopes dos Santos Sá Mestre Horista

Sydney Cincotto Junior Doutor Tempo Integral

Sonia Dique Fragozo Mestre Horista

Tereza Cristina Menezes de Oliveira Mestre Horista

Vinicius Ferreira Mattos Mestre Tempo Integral

Vinicius Machado de Oliveira Doutor Tempo Integral

William Seba Mallmann Bittar Especialista Horista

10.2 Composição do Núcleo Docente Estruturante (2018-1)

A composição do NDE da graduação em Arquitetura e urbanismo da UNISUAM

é a seguinte:

Docente Titulação Regime de

Trabalho

Gustavo Jucá Ferreira Jorge Mestre Tempo Integral

Eric Watson Netto de Oliveira Mestre Tempo Integral

Vinicius Ferreira Mattos Mestre Tempo Integral

Gabriela Nicomedes da Silva Mestre Tempo Parcial

Monique Amaro de Freitas Rocha Mestre Tempo Parcial

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10.3 Ementário

1º Período

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