SPORT, V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1886_00245.pdf · pendências...

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KJMHJM 7 TYPOGRAPHI» Ü8 RTJA^DO OUVIDOR 118 COJBEB ANNO 12*000 Semestre C*000 Trimkstrk 3*000 *ft «•¦Ignatnrais podem terminar no Ou de qualquer nieÉ Pagamento* adluutudo* y: . ,7 , . æ.-A..: ¦ A~r-,... ,, ¦ ' ,'*. •.« c*y>— ' K NUMERO AVULSO 40 RS. PROPRIETÁRIOS CARNEIRO, SEB1ÍA & COMP. Anno.... 16/000 Semestre„< 8*5000 Numero Avulso 40 róis. A redacr.uo não ae obriga a roaíltu!» os uutOKriiphu» que lhe (Orem enviada* Tiragem 22,000 Rio de Janeiro.—Sabbado 6 de Fevereiro de 1886 ; Anno II—Num. 245 CORTE Deve descer hoje do Petropolis, para assignatura do despacho, Sua Magestade o Imperador. ^A.Rj^BE31srS Fazem hoje annos as Exmas. Sras.: D. Rita Lopes de Castro. D. Leocadia Henriqueta Garcez. D. Alzira Augusta do Siqueira. E os Illms. Srs.: Dr. José Telles de Moraes Barboza Ju- nior.. ., . Ildefonso Moreira de Faria Alvim. Ary-koerner, fllho de Leopoldo Alberto Alves da Costa. SUMMARIO Agna...¦••PaB- A Questão dos vinhos ....••.» A secca e a lavoura~ O Bilontra, Revista do anno de 188ÍS•? O Conde de Monte Christo, ,o*-, ••* lhetim"•••"* De palanque, Eloy, o heróe..» Eleições geraes» Festividades e diversões» Foyer...V» Goyaz" Industria Nacional» Provincia do Rio» Reportagem Parnasiana, Fio- Uno. .....•• •'. •••* Sport* Sezione Italiana, Sforza» Telegrammas* Tempo* A SECCA EA LAVOURA AUXILIO rOUCO CUSTOSO DAS VIAS-FBREAS Reducção dos fretes do milho São realmente desoladoras as noticias que de toda a parte nos chegam, dos prejuizos causados á lavoura pela ex- traordinaria secca d'este verão. Corres- pendências particulares e informações da imprensa local, são unanimes em descrever com as mais negras cores o desanimo da agricultura. Grandes la- vradores e humildes sitnantes vêem diante de si um anno de miséria, con- siderando as suas roças de milho re- queimadas do sol, e virtualmente destruído, um dos prineipaes recur- sos .da alimentação, ou antes o prin- nínni <i*a11ao Tia taittx n Diilhn rAnrAa CONSELHEIRO MARIIM FRAÍiCISCO A' hora em que entrava para o prelo o Diário recebemos do nosso corres- pohdente o seguinte telegramma : « lCMttl ajconinante o Sr. con- MOlfaeiro Mart.m BTanciaco. » Seguem hoje para a Europa os nego- ciantes d'esta praça Sr. Francisco José Rodrigues da Cruz, souto da firma Cruz & Mendes, e José Leito de Freitas, sócio da firma Agostinho, Gabriel & Freitas. Parte amanhã para Theresopolis o nosso amigo Sr. Frederico Palm, cônsul geral dos Paizes Baixos nesta Corte. ¦in* NOVA TAXA?... Veiu hontem queixar-se nos o Sr. Pe- dro Constam Forruot, baleiro ambu- lante, da èxhòrbitancia quo a Câmara Municipal exige para consentir que elle continue a ter carrinho para a tabnea- ção e venda de balas. No anno passado pagou elles 100-3 de imposto, 10U de licença e 7H60O de ca- rimbo, numeração, etc; agora,-porem, nara renovação da licença, exigem ÍTelle quasi 700*3, sendo SOM a titulo de donativo para o Livro de Ouro. Parece-nos que essa taxa deve ficar a generosidade de \iada um e nao ser uma espécie de imposição feita pela Câmara aquelles que tôm negócios com ella; além de que se negam ao Sr. Ferruot a licença, que requer, como a concedem a outro baleiro,. áctualmente estacionado no largo de S. Francisco 1 Segundo estamos informados, este deu aquella importância para o toro* Ouro, o que não fizeram o Sr. Pedro Ferruot e outros por entender que a Câmara não coompete taxar ate a ptn- lantropia partieular; querem pagar li- cenca, imposto, etc. e parece-nos que e quanto basta para não serem elles esbu- lhadosemum direito que lhes assiste, tanto quanto ao referido baleiro. Se a Câmara pretende estabelecer a obrigatoriedade, de uma taxa para liber- tações, publique-a para conhecimento dos interessados. Emquanto não estiver restabelecido o transito rugular e sem baldeaçap da estrada de ferro de Cántagallo, beani supprimidos os trens de passeio para Friburgo. cipal d'elles. De feito,'o milho repre senta não o pão quotidiano do traba- trabalhador, mas também a garantia do serviço dos animaes, que fazem o tran- sporte dos produetos da terra para os mercados e asseguram as comraunica- ções, base da vida civilisada. Conseqüência fatal d'èstas circum-, stancias, a alta.no preço do precioso gênero começa a fazer-se sentir, e se a importação não for immediatamente abundante, é de temer que a sua rari- dade aso a nova alta e aggrave ainda a triste situação das populações agri- colas. Das classes produetoras do paiz, ócer- tamente a lavoura que mais concorre para a manutenção do nosso edificio econômico, assim como ó a mais alta- mente taxada no gênero que exporta. Qualquer providencia pois, que seja adoptada pelos poderes do Estado para aligeirar os seus males, não será, no fundo, mais que um simples acto de equidade, aliás compensado largamente pela manutenção da actividade agri- cola, tornada mais fácil desde que as condições de vida o perraittam— e oceorre-nos de prompto, sem exclusão d'outro qualquer auxilio indirecto, a reducção do frete do milho nas estradas de ferro do Estado, emquanto per- durarem as doploravois conseqüências d'este desastre. Poderia talvez o go- verno alcançar também, a troco de qualquer pequeno favor e som ônus para o Estado, qne as estradas de ferro com garantia de juro, ospecial-, mente as que tôm contratos para trafego mutun, fizessem temporariamente igual reducção. E bem considerado, esse auxilio, que para o lavrador virá a re- presentar uma importante differença, nada diminuiria os rendimentos das linhas, largamente compensadas pelo transporte, mesmo a taxas reduzidas, de todo o milho que vai ser necessário importar, o que será feito não em trens especiaes, mas nos de retorno, que ge ralmente regressam ao interior eom poucas cargas. O que porém é necessário, pelo me- nos na parte que a administração publica pôde resolver por si, é brevidade. ,0 mal se está fazendo sentir com gran- de rigor, e para atalhar os effeitôs da especulação que ainda mais vicia ag- graval-o, é necesario tonar fácil ao la- vrador, desde jà, o seu aprovisionamen- to nos mercados do litoral. Adopte-se uma medida, attenda-se à posição criti- ca da lavoura, n'estes últimos annos su- jeita a tão cruéis provações, mas atten- da-se de prompto, emqoanto é tempo de pensar em soccorrel-a. Tudo o mais seria um desmentido pratico ás bellas phrases com que os altos poderes do Estado se referem sempre á lavoura. Agora o que é preciso não são boas palavras, mas sim promptos auxílios. ÁGUA ABASTECIMENTO DA CIDADE Continuado do Aia 4 Fevereiro ANDABAHY GRANDE As caixas são pequenas, podendo com* portar de 3 a 4 milhões de litros. A que recebe as águas do rio Borges, no dia 1 ás 9 1/2 da manhã dava SOO litros em 77 segundos, ao passo que ao meio dia eram precisos 105 segundos para o supprimento da mesma quanti- dade d'agua.*.¦> .¦*. ¦ A caixa que recebe as do rio da Pedra da Bandeira, dava, ás 10 horas da ma- nhã, SOO litros em 128 segundos. Ao meio dia era preciso muito mais tempo. Ambas, quando não ha falta d'agua, fornecem 500 litros em 9 segundos, A água do rio da Pedra não se eleva além de meia altura do enca namento, ou dois palmos, estando aber tos os registros de descarga; a do rio Borges tem apenas m. 1.30, e não cobre os ralos. * ESTACIO DE SA . i. As caixas desde Dezembro que estão seccas. As bicas e registros estão en- ferrujados. ,V Uns tres palmos d'agua que ahi ficou está esverdinhada e exhala um péssimo cheiro.¦ ' '' OS DEMOCRÁTICOS Os homens do Castello desfraldam hoje.mais.uma vez, o pavilhão carnava- lesoo da garrida democracia, i ' se sabe; aquillo tudo é obrigado aos pinchos do cancan e ás zumbaiás festivas, piparotes de bom gosto na bar- rigadõMomol... ;.*.-. Bum!... Bum..!... REPORTAGEM PARNASUNA Acabou-se a Ju.ita, Agora, graças à eterna mania, que eu censuro, sem que mude, é Central Inspectoria de Hygiene e de Saúde... Veremos se isto melhora; estamos habituados, . não é nenhum abantesma, a ver os homens mudados, e as cousas sempre mesma f * IMSTHUCÇÕES CONTRA A FEBRE « Ter os quartos bem caiados fechalos por sete dias...» Podem Vossas Senhorias ir dormir para os telhados ..* « Mudar de roupa;' convém « tel-a limpa, fresca e liza... » E' muito justo; porém, quem tiver uma camiza? Embeber espanadores em Phenól, p'ra limpar trastes... Oh! isso ócomopaxastesti.. Que espiga p'r*os lustradoresl... « Beber água sempre quente, porque a pelle nunca esfria... » E' pilhéria; áctualmente falta a água... mesmo fria. * « Ter a casa ventilada quer de noite, quer de dia...» " Escapa da epidemia, más morre de uma pontada I... FESTIVIDADES E DIVERSÕES HOJE Na matriz da Gávea haverá ladainha e benção do Santíssimo Sacramento. í No Club dos Tucanos grande baile de iniciativa. # Os Tenentes do Diabo realizam a sua 3* sessão preparatória com um grande baile á phantasia. Recita dramática na Sociedade União Familiar da Gávea. Primeira Symphonia Carnavalesca (para instrumento de sopro) no Club dos Democráticos. Grande e pomposo baile à fantasia, do Club dos Progressistas da Cidade Nova. Musica no Passeio Publico. No Club de S. Christovão posse da nova directoria e baile. •**¦¦ -. . . No salão das conferências populares reune-se amanhã, ás 11 horas, a dire- ctoria da Associação Promotora da In- strucção. ..... # . .. Reune-se amanhã no palacete da Glo- ria a Sociedade Protectora dos Animaes. INDUSTRIA NACIONAL A importância da industria nacional pôde ser posta em duvida pelos que não conhecem nem as numerosas fabri- cas, nem os excedentes produetos que ellas quotidianamente exhibem. Eis mais alguns dignos da conside- ração publica: UMA CONQUISTA D A INDUSTRIA NACIONAL Companhia Çonstructora. Devido a perícia de seu hábil gerente, o Sr. Dr. oão de Cerqueira Lima, resolve-se hoje tfesta companhia um problema até bem pouco reputado impossível, em vista do estado da nossa industria :—a fundição rodas para carros evagons de estra- das Ae ferro e bonds. A grande difficuldade desse fabrico estava em se poder dar no circulo de contacto das rodas, a precisa regizesa ao ferro fundido, para poder resistir a usura devida ao attrito sobre os tri- lhos. Esta, porém, foi vencida graças ao processo estudado pelo Dr. Cer- queira Lima, e por elle posto em pra- tica nas officinas da companhia que di: rige, depois que ahi fez montar fornos e installar aparelhos dos mais aperfei- coados e em uso nas prineipaes fabri- cas dos Estados Unidos. Os resultados colhidos além de con- stituir um padrão de gloria, significam uma notável conquista da industria na- cional, porquanto creou-se uma impor- tante industria e com ella um grande consummidor do gusa de Ipanema. A QUESTÃO, DOS VINHOS Os chimicos trabalharam ató às 3ho*- ras da tarde, sem què chegassem ainda a determinar a natureza da substancia verde, que está sendo analysada e ta- xada de venenosa pelo próprio fabri- cante de vinhos artificiaes. Hoje, ao meio dia, continua o pro- cesso analytico, com as mesmas reservas e no mesmo segredo com que se o pro- curou fazer. Acha-se restabelecido dos seus incóm- modos o Sr. Dr Severiano Boaventura dá"Rocha Pitta, cirurgião do armada. Assuinio o cargo de subdelegado da Gavea,,o Sr. Dr. Dias Ferreira. Queimar roupas e fazendas, para isolar os penates...» Dar-se ha, Junta, qae pretendas liquidar os alfaiates ?... * « Carne fresca não guardar; . carne fresca nãò comer...» Agora é que vamos ver o Matadouro brilhar!... Violino. Deve vir publicado no Diário Offiml de hoje' o novo regulamento da Inspe- ctoria Geral de Hygiene Publica. Consta que a presidência da Bahia requisitou do ministério da Guerra que mandasse optarem pólos seus logares de adjuntos da faculdade dc medicina díaquella provincia ou pelos que t*m no corpo de saúde do exercito os cirur- giões Dre. Guilherme Rebello e Fran- cisco da Castro. O (jlub dos Progressistas da Cidade Nova ila boje um « diabólico e maníaco baile á fantasiai» Companhia Conwtructora. Carros e Wagons para íerro-vias. R. Conde d'Eu ISO.(" O movimento da hospedaria de immi- grantes da ilha das, Flores no mez de Janeiro foi o seguinte : Existiam 34, entraram 1,539, sahiram 1,520, ficaram 53. Dos entrados eram: 1,018 homens e 52 mulheres. Italianos 1.21S, allemães 131, austríacos 87, por- tuguezes 72, hespanhoes 18, polacos 12, russos 3 e francez 1. Procedentes de Gênova 1,029, de Na- poles 192, de Antuérpia 132, de Lis- boa 68, de Hamburgo 55, de Vigo 16, de Marselha 9, do Havre 8, de Buenos Ayres 8, de S. Paulo 7, de Bremen,6, da Corte 4, das ilhas dos Açores 4 é de Bordéos 1. Os sahidos tomaram os seguintes destinos : 822 pnra a provincia do Rio Grande do Sul, 358 para a de S. Paulo, 117 para a de Santa Catharina, 74 para a de Minas, 54 para do Paraná, 44 para a do Espirito Santo, 25 para a do Rio de Janeiro, 22 para a Corte, l para a da Bahia e 1 para a do Rio Grande.do Norto, Falleceram dous immigrantes de na- cionalidade italiana, tendo ambos de- sembarcado de bordo em estado grave, sendo uma menina de 11 annos de al- buminuria e um adulto, que falleceu no hospital para onde tinha sido remettido. O fiscal da freguezia. do Sacramento, em companhia do medico municipal Dr. Pedro Isidoro de Moraes, .visitou ns açoucues da rua da Uruguayana ns. 92, 94, 98, 100, 102, 164; 71. 73, 69; as casas de pasto da mesma.rua ns. 63, 83, 93,112, 121.127.* 133 o 144; as tar vernas ns. 75, 85', 103,105,150 e 154; as padarias ns. 120 e 135 e o açougue da rua'do Hospicio n. 104 (fundos) e foram multados os açougues n. 98 e 100 a casa de pasto n. 121 e as tavernas <ns. 105,150 e 1S4 por terem gêneros dele-; riorados. TELEGRAMMAS Victoria, 5 Fevereiro. Chegou esta manhã o vapor nacional Mathildc; segue hoje, ao meio-dia, para o Rio com as escalas do costume.,E„ Ubaense, 4 Fevereiro. Ojuiz de direito e quatro membros da junta apuradorá passaram diploma de deputado geral ao Dr. Cesario Alvim. A maioriacomposta de sete membros, negou. Houve vícios em duas eleições. OS OPEWEIWES... Evohél... Hoje ó noite de enthusiasmo e deli- rio na Caverna, que explosirá ao som da musica infrene e palpitante e das gargalhadas homericas dos. bravos filhos de Plutão I... Tréguas ao spleen, licença à Folia I é a senha de hoje. A* Caverna I... _ SPORT, V: SPORT-CLÜB " " Encerraram-se hontem ás 5 horas da tarde as inscripções para as corridas de inauguração que. este club realisarà amanhã no jardim do theatro Polytbe- ama e para as quaes se inscreveram 64 corredores; sendo: No Io pareô, 10; no 2o, 14;.no 3o 15; no 4o, 23; no 8o 5 meninas e no e ultimo dois jumentos—Drogenes e Mathusalém. O pareô Horse-race não se realizará porque não foram, em tempo, fornecidos ao Sport-Club os osclareimentos a res- peito da nacionalidade dos pequiras submettidos á inscripção.- Concederam-se seis mezes de licença ao fiel .do thesoureiro da directoria ge- ral dos correios Luiz Pereira de An- drade. „. Foi prorogada por um mez a licença concedida ao conduetor de 2* classe do prolongamento da estrada;de ferro da Bahia, Jeronymo Pintb Netto dos Réis Júnior. *-• A CHUVAI... Fez-se rogar, por muito tempo, porém hontem cahio forte e abundante sobre a cidade com geral alegria e não poucas constipações. Algumas ruas ficaram innundadas, embaraçando, e mesmo interrompendo o transito publico, que em alguns pon- tos era servido pelas «clássicas» pranr chás ou pelos "carregadores», mediante pequena esportula. A temperatura refrescou, principal- mente à tarde, e oxalá que a Providen- cia Divina se compadeça de nós propor cionando-nes aquillo qne ha tanto tempo pedimos e que com tanto custo obtive- mos: água. ¦ni»*-. O Sr. Barão de Ibiturüna recebeu do Club Escolar Pharmaceutico de Ouro Preto o seguinto officio : «lllm. Exm. Sr.— Ò Club Escolar Pharmaceutico Nove de Junho cbnscio da vossa subida dedicação a caUsada classe pharmaceutica e conhecedor dos consideráveis e memorandos serviços que a ella ha veie prestado recebeu cheio de sincero júbilo e vivo enthusiasmo a auspiciosa nova de vos haver o governo imperial distinguido como a nomeação de presidente da Junta Central de Hy- giene Publica. Muito espera o desenvolvimento da sciencia pátria dos vossos elevados conhecimentos e amor ao trabalho. O club, reconhecendo ainda em vossa nomeação uma garantia para os direitos da classe pharmaceutica, nutre as mais sólidas esperanças no muito que podeis fazer em prol do real progresso que essa classe além, quer para si e de direito merece. Assim, fiel ao seu programma, vem fe- licitar-vos por esse facto, que é ajusta, recompensa de vossa dedicação á scincia e á humanidade. Presidente do club, Ignacio Alves Bar- roso; !• secretario, Theophilo Novaes ie.Aguiar; secretario, José Joaquim Vieira da Rocha. í A fabrica de escadas eiambrequins do Sr. Augusto José Leite, é um estabele- cimento montado em condições de poder aviar com rapidez quaesquer encommen- das do seu gênero de fabrico. A prova do que é o trabalho sahido das officinas do Sr. Leite está em que, na especialidade de escadas lizas ou de volta, tem-n'as elle construído para quasi todos os edificios, monumentos e casas nobres, como sejam: Praça do Commercio.palacio de verão de Suas Altezas Imperiaes, Beneficência Partugueza, Academia de Bellas Artes, Escola Polytechnica, Lyceu de Artes e Officios, Escola de Santa Rita e Collegio D. Pedro II. Inaugura-se hoje, ás 10 da manhã, no Lyceu de Artes* e Offlcios,> o Instituto dos:;Gagnsy fundado belo Sr. professor L. R. Cbervin Júnior. Consta que o Thesouro Nacional im- pugna a nomeação de engenheiro hydraulico do arsenal de marinha Sabinoi Alvim Pessoa, para servir interinamentel comosidiredtor das Obras Civis e Mili- tares do mesmo arsenal. Realizou-se terça-feira a posse da nova directoria e conselho da Sociedade Musical Recreio de S. Christovão; Presidio o acto o Sr. Domingjs Gomes dos Santos, reeleito no mesmo cargo. Foram conferidos títulos de sócios beneméritos aos seguintes cidadãos Domingos Gomes dos Santos, Luiz Pa- ranhos da Silva Velloso, capitão Leo- poldo Alves Barrão, major Antônio Joa- quim de SanfAnna Barros e Ascelino Cardoso da Silva. O titulo de thesoureiro-benemerito coube ao ex-thesoureiro effectivo Anto- nio Rosário Rodrigues de Vasconcellos. Finda esta ceremonia, o Sr. Gomes dos Santos, agradeceudo o honroso ti- tulo que lhe foi conferido, pedio licença para continuar a pagar as suas mensa- lidades, sendo n'esta proposta acompa- nhado por todos os agraciados. Em seguida foi, por proposta da di- rectoria, conferido o titulo de sócio ho- norario ao ex*secretario, Sr. Luiz Au-- gusto dos Reis. Empossados os membros eleitos da noya directoria, Srs. Domingos Gomes dos Santos, presidente; Manoel J, Ni- coláo Pereira, vice-presidente; Para- nhos Velloso, 1" secretario; Carlos Christino Lobo, 2o; Manoel Alves Car- neiro Bezerra, thesoureiro e Manoel Fernandes Carramatos, procurador, foi escolhido o conselho que se compõe dos seguintes cidadãos: Leopoldo Alves Barrão, presidente (reeleito), Henrique de C. Vianna, José Theodoro dos Santos, Abel Carlos Vieira, Manoel Monteiro de Castro, Josó de Mattos Moraes e Antônio José da Silva Parada. Foi nomeado director de harmonia o Sr. Felix Ferreira de Mello, afim de au- xiliar o professor da banda Manoel An- tonio Muniz na aula Gratuita em que aprendem os meninos pobres deS. Christovão e os das freguezias mais próximas. A aula de musica da Sociedade de que tratamos conta 31 alumnos, muitos dos quaes têm feito enormes pro- gressos. A nova administração offerece um baile qne deve realizar-se no dia 13 do corrente. \ Espectaculos hoje :• Lucinda—O Bilontra. SanfAnna—A mulher-homem. Rocreio— O castello do diabo. Um verdadeiro acontecimento arlis- tico foi a celebração das festas comme- morativas do 200° anniversario da fun- dação da igreja de S. Celso, em Milão, e dos milagres que deram logar à sua fundação..- .¦*..- templo estava bellissimo, forrado de damasco com franjas do ouro, sendo as lâmpadas e candelabros de riquis- sima prata. Foram executadas, entre outras com- posições, Litanie e Tantum ergum, de dois compositores brazileiros Gomes de Araujo e Li.no Fleming, discípulos de Dominicetti; o primeiro, tem apenas anno e meio . de estudos, e o segundo quatro, nos quaes tem empregado bas- tantes esforços e actividade comprova- dos por diversos trabalhos que nol-o fazem considerar como um compositor de grande futuro e renome. Lassalle partio de Pâf iz para a Bel- gica, de onde irá á Roseia, passando por Uerlim. A peça que deve sueceder k>Geor* gette, no| theatro do Vaudeville, é uma comedia dos Srs. de Cóurcy e Barbus, intitulada Trop bon. No dia 12 de Janeiro, a explendida peça Le petitpoucet, theatro Gaite, attingio a 100* representação. Mme. Johann Strauss, mulher do fa- moso compositor viennense, possue ura leque curiosissimo, ornado de autogra- phos das maiores celebridades artísticas européas. O precioso objecto foi enviado ao pintor Munkacsy que acaba de devol- vel-o, enrequecido, em uma das faces, com uma delicada miniatura do seu quadro—Ultimo dia de Mozart. . < Em Santiago do Chile uma companhia dramática, italiana, dirigida por um tal Pandolfini, representava & Theodora. Ae Sardou. Sendo insolliciento p pessoal, alguns cavalheiros chilenos olTereceram- separa interpretar os papeis secun* darios., .,.,.,. , Entre elles achava-se Eurico Salombo que, desde a chegada da, companhia, perseguia assiduaiiiente a actriz, encar- regada do papel de Sárah* Bernhardt, Mlle. Armida Bclloroá. Eurico encarre- gava-se do papel do carrasco que vom no ultimo acto estrangular Theodora, porém, to-mando-o a serio, o apaixona- do amador tentou realmente estraogu- lar a actriz. Esta debatia-se, soltando gritos hor- riveis ató cahir, no meio do entbusias- ticos applausos, porque o publico con- siderava aquella scena como um cnmulo de realismo na interpretação. Os outros artistas correram em soe- corro da sua collega que levantaram em lamentável estado. Eurico foi preso por tentativa de assassinato. Liszt deve chegar a Inglaterra no dia de Abril, depois de uma ausência de 40 annos.,...;,. Les petites coisines obtiveram extraor- slinario suecesso uo theatro Francez, de Bordeaux. Falla-se que serão contratados o ba- rytono Devoyod e Capoul para a Opera de Pariz, onde deverão representar Pa- trie de Sardou, Gallet e Paladilhe. FOLHETIM HS As observações dos dias 4 e 5 do cor- reme, feitas no Castello, foram as se- Kuintes: B; a O" 754.03 752,70 754.31 752,93 T: ccnl: IV tia HBel. 25,420.94 87,0 21,820,93 90.0 20.221.63 85,4 23,420,64 97,0 Minimum da ALEXANDRE DUMAS O CONDB »« Diuííora 10 h. da u. 4 h. da va. 5 10 li, da m. 5 4 h. da t. Maximurn do dia 27,4 noite 24,6.; Evaporação em 24 horas: sol l,b; sombra 1,2; ozone 4; velocidade média do vento em 24 horas 2m,4. ESTADO DO C.KO 1)Encoberto por cirro-curnuíus cu- mulo nimbus, vento SSW. 2«,3: 2)EGcoberto oor cirro-eumulus, vento NNW. 2"',1. 3)0,7 Encoberto por cirrus, cirro-cu* mulús, cumulus e cumulo nimbus, vento E. 2m,6. 4)Encoberto cor nimbus o nevoeiro, vento SSE. li,m4. LEILÃO HDJE Assis Carneiro, 4 horas da tarde, rua do Lavradio 76; moveis e alfaias. 1-CHRISTO SEGUNDO VOLUME PRIMEIRA PARTE XXXI Sem outra escolta mais do que a d'esses homens ia desembarcar em uma ilha que tinha, por certo, uni nomu muito religioso; mas que, com os seus contrabandistas e os seus salteadores cão parecia p-ometter-llie outra hospita lidado que não a do Calvário; o essa historia do uavios meilidos a pique, se de dia lho havia parecido exagerada, de noite parecia ter alguma verosimilhaiiç-i, Collocado, pois, entre esses dois peri- gos talvez imaginados, mas lalvez ícaes nem -perdia de vista os seus homens, nom largava de mão a espingarda. Os marinheiros tinham, entretanto, de novo içado avela, e por entre a-es- curidão, Frantz, um pouco mais acos- tumado a ella', distinguia o gigante^de granito que a barca ia costeando ; até que, por fim, vencendo do novo o an- guio de nm rochedo, vio o fogo, então mais claro do que anteriormente ,e em redor delle sentadas quatro ou. cinco pessoas. A reverberação da chamma esten- dia-se a uns cem passos pelo«mar. ; Caetano costeou a luz, mantendo contudo, a barca na parte não alumiada, depois, logo que se achou em frente da fogueira, aproou para ella e entrou ani-' moso no circulo da luz, entoando uma cantiga de pescadores, cujo estribilho repetiam em coro os seus compa- nheiros. A' primeira palavra da cantiga, os homens sentados em redor do fogo vie- ram até ao ponto do desembarque, com os olhos fitos na Warca, cujas forças e tenções pareciam querer penetrar. Depois de suííiciente exame, todos, menos um que ficou em na praia, voltaram a sentar-se em redor do fogo, ao qual estavam assando um cabrito in- teiro. Quando a barca chegou a vinte passos da terra, o homem que estava na praia fez com a carabina o gesto da scntinella que espera uma patrulha. Quem vem lá?Jperguntou em dia- lecto sardo. | Frantz engatilhou a sua espingarda. I Caetano trocou com o homem algumas palavràsíqüe o viajante não'• pôde com-' prehender, mas quo evidentemente se lhe referiam. ¦ S. Ex. perguntou' o patrão, quer guardar o incógnito ou dizer o seu nome?;•'_."., *: .. Desejo que o meu nome fique des- conheeido d'esses senhores; diga-lhes que sou um francez que viaja por diver- timento. Apenas Gaetano dou essa resposta, um dos homens sentados ao do fogo recebeu do sentinella uma ordem, le- vantou-se e desappareceu. por entre os rochedos. Houve um momento de silencio; cada qual parecia preoecupado com os seus negócios : Frantz com o desembar- que; os marinheiros com as suas velas, os contrabandistas com o seu cabrito ; mas, no meio d'essa apparente tranquil- lidade, todos mutuamente se obser- vavam. O homem que se havia retirado vol- tou prompto pelo lado opposto aquelle por onde desapparecera^fez com a ca- beca um signal á sentinella, que voltou para *a: barca, e contentou-se com pro- ferir estas palavras: S'<iccommodi: Não se pôde traduzir o s'accommeii italiano; quer dizer ao mesmo tempo : « Vinde, eutrae, sede bem vindo, estaes em vossacasa.sois o senhor.» O s'accom- medi ó como a celebre phrase turca de Moliére, que tantos espantos causava ao burguez fidalgo pela quantidade de cousas que exprimia. Os marinheiros não esperaram mais, deram duas remadas, e a barca tocou terra. Gaetan» saltou •na praia, disse, algü-i mas palavras em voz baixa ásentinella;! os marinheiros desceram uns atraz-.dos; Outros1; chegou, emfim, a vez de Frantz.! Este trazia uma das suas espingardas; em "bandoleira, Gaetánó "trazia outra, um dos marinheiros a carabina; o seu trajar, ao mesmo tempo do artista e do dandy, não inspirou a menor suspeita, e por conseqüência, a menor inquieta- ção aos contrabandistas. Amarraram a barca à praia, e deram alguns passos em busca de um ponto commodo; sem duvida, porém, não lhes fazia arranjo a direcção em que iam, pois o contrabandista de vigia gri- tou par.a Gaetano: Por ahi nãò I por ahi não I Gaetano balbuciou uma desculpa, e, sem mais insistir, dirigio-se para o lado opposto, emquanto dous marinheiros, para aluraiarem o caminho, iam accen- der archotes no fogo. Deram cerca de trinta patsns e para- ram em um pequeno plano todo cercado de pedras, nas quaes haviam cavado uns assentos, que faziam imaginar pe- quenas guaritas onde se tivesse de montar guarda, assentado. Ao redor cresciam em veias de terra vegetal alguns carvalhos anãos e densas murtas. Frantz abaixou um dos archotes, e vendo um montão de cinzas, reconheceu que não era elle o primeiro que reconhecia quanto era commodo esse logar, provavelmeute um dos poucos preferidos dos nômades habitantes da ilha de Monte-Christo. A sua expectativa de graveb acoule- cimentos, essa, tinha cessado desde que desembarcara, desde que vira as dispo- sições senão de amizade, ao menos de indifferença dos que o hospedavam; desappareceu, portanto, toda a sua pre- occnpaçãò, e, ao cheiro do cabrito, que se assava bivac visinho, lembrou-so de que estava com fome. Disse duas palavras acerca d'essa nova idéa a Gaetano, que lhe rospondeu quo nada era .'mais fácil do que cear, para quem como ellos, tinham na barca, pão vinho e seis perdizes, e na praia bom fogo para assal-as. ²E demais, accresccntou, se V. Ex. acha tão ap-ietitoso o cheiro do cabrito, posso ir offerecer aos nossos vizinhos duas das nossas aves por ura pedaço do seu quadrúpede. —Vá, Gaetano, vá; respondeu Frantz; realmente você nasceu eom o gênio da diplomacia. Neste meio tempo, tinham os ma- rinheiros arrancado alguns ramos de murta e alguns galhos de carvalho, e apanhado algumas sarças secc.is, a que lançaram fogo. Frantz esperava, pois, cem impaeien- cia, saboreando sempre o cheiro do cabrito, a voita do patrão, quando este reappàreciju, e veio ter com elle, mos- trando-se muito preoecupado. ²Então ? perguntou o mancebo. que ha de novo ? Hegeitam o nosso olTereci- mento ? ²Pelo contrario, disse Gaetano; o chefe, a quem disseram que o recém- chegado era um joven fidalgo francez, oonvidao a cear cora elle. (Coiiíiwia.) CLUB BEETHOVEN FESTA ANNI VERSARIA Celebrou-se ante-hontem, no Hotel do Globo, o jantar dado por alguns sócios do Club Beethoven para commemorar o quarto anniversario da fundação d'essa sociedade. Se bem que pequeno, o grupo dos membros ali reunidos representava per- feitamente o Club, porque era formado ,dos enthusiastas que não perdem ocea- sião de promover tudo quanto pôde. concorrer para o progresso e elevação da distineta sociedade. ¦' N'este curto prazo de quatro ahnos de- vida tem tido o Club Beethoven exhube- -rantes motivos para orgulhar-se da sua obra,que tem sido toda de elevados iu- ituilos e cujos resuliados.muito brilhantes; para poderem soffrer contestação, con- quistaram-lhe duradoura nomeada; Era isto o que estava no espirito dos sócios- ique ante-hontem tão fraternalmentefes- tejaram a data da fundação do Club.; natural, pois, foi que reinasse sempre a mais completa satisfação, a mais franca alegria, e que a festa fosse a mais de- liciosa possivtsl.' i ii *. O jantar começou pouco depois das 7 horas o terminou cerca de 10 1/2. Houve, como era de osperar, rnui-: tos/ brindes, destacando-se o feito i á imprensa, pelo reconhecimento que tem sempre mostrado ao trabalho do Clnis. Usaram da palavra cs Srs. Roberlo Benjamim, Machado de Assis, Dr. José Américo dos Santos, Dr. Joaquim do Se- queira, Dr. Machado Portella, Carlos Vassimon, Manoel de Amoroso Lima, De Courcy Daunt e outros. Durante a resta uma excollento or- chestra executou o seguinte programma: Auber, Abertura-Masaniello; Gounod, Fanst; Strauss, Morgenblãiter; Wald- teufel, Manolo; Strauss, Les Francs Ti* reurs; Gung'l, Friihlingslieder; Strauss, Ktinstierleben; Wald teufel, Les Loin- tains. O Menu foi o seguinte : Potáges Purée de faisan à la Gltts-h; Consomiiié á la Schubert. Ilors-D'(euure.—Rissolos a la Haydn. Releves.—Badejo liouilli a la Clieru- bini; Filet de bursiif a la Mozart. Entrées.—Salmis de gibicr a la Ru- binstein; Aspic de foie-gras a ia Schu- mann. Punch Club Beethoven. Rotis.—-Dindo farcie a la Wtber: tem- bon a la Spolir. iiutreiiilits. Asperges a la sauce Qiiudei: Gülée de fraisés a la Meudels- . sotiu; Nougat a la Bach; Grosse glace a ia Spóntini. Vins—Xérès sec, Rhin frappé, Cha- teau Ilauzan, Cbambertiu, Rhum, Chain- pague frappé, Portu vieus ts Liqueurs..

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ANNO 12*000Semestre C*000Trimkstrk 3*000

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NUMERO AVULSO 40 RS.

PROPRIETÁRIOSCARNEIRO, SEB1ÍA & COMP.

Anno.... 16/000Semestre „< 8*5000Numero Avulso 40 róis.

A redacr.uo não ae obriga a roaíltu!»os uutOKriiphu»

que lhe (Orem enviada*

Tiragem 22,000 Rio de Janeiro.—Sabbado 6 de Fevereiro de 1886 ; Anno II—Num. 245

CORTEDeve descer hoje do Petropolis, para

assignatura do despacho, Sua Magestadeo Imperador.

^A.Rj^BE31srSFazem hoje annos as Exmas. Sras.:

D. Rita Lopes de Castro.D. Leocadia Henriqueta Garcez.D. Alzira Augusta do Siqueira.

E os Illms. Srs.:Dr. José Telles de Moraes Barboza Ju-

nior. „ „ . ., .Ildefonso Moreira de Faria Alvim.Ary-koerner, fllho de Leopoldo Alberto

Alves da Costa.

SUMMARIOAgna... ¦•• PaB-A Questão dos vinhos ....••. »A secca e a lavoura ~O Bilontra, Revista do anno

de 188ÍS •?O Conde de Monte Christo, ,o* -, ••*lhetim "•••" *

De palanque, Eloy, o heróe.. »Eleições geraes »Festividades e diversões »Foyer...V »Goyaz "Industria Nacional »Provincia do Rio »Reportagem Parnasiana, Fio-

Uno. .....•• •'. ••• *Sport *Sezione Italiana, Sforza »Telegrammas *Tempo *

A SECCA EA LAVOURAAUXILIO rOUCO CUSTOSO DAS VIAS-FBREAS

Reducção dos fretes do milhoSão realmente desoladoras as noticias

que de toda a parte nos chegam, dosprejuizos causados á lavoura pela ex-traordinaria secca d'este verão. Corres-pendências particulares e informaçõesda imprensa local, são unanimes emdescrever com as mais negras cores odesanimo da agricultura. Grandes la-vradores e humildes sitnantes vêemdiante de si um anno de miséria, con-siderando as suas roças de milho re-queimadas do sol, e virtualmentedestruído, um dos prineipaes recur-sos .da alimentação, ou antes o prin-nínni <i*a11ao Tia taittx n Diilhn rAnrAa

CONSELHEIRO MARIIM FRAÍiCISCOA' hora em que entrava para o prelo

o Diário recebemos do nosso corres-pohdente o seguinte telegramma :

« lCMttl ajconinante o Sr. con-MOlfaeiro Mart.m BTanciaco. »

Seguem hoje para a Europa os nego-ciantes d'esta praça Sr. Francisco JoséRodrigues da Cruz, souto da firma Cruz& Mendes, e José Leito de Freitas,sócio da firma Agostinho, Gabriel &Freitas.

Parte amanhã para Theresopolis onosso amigo Sr. Frederico Palm, cônsulgeral dos Paizes Baixos nesta Corte.

¦in*

NOVA TAXA?...Veiu hontem queixar-se nos o Sr. Pe-

dro Constam Forruot, baleiro ambu-lante, da èxhòrbitancia quo a CâmaraMunicipal exige para consentir que ellecontinue a ter carrinho para a tabnea-ção e venda de balas.

No anno passado pagou elles 100-3 deimposto, 10U de licença e 7H60O de ca-rimbo, numeração, etc; agora,-porem,nara renovação da licença, exigemÍTelle quasi 700*3, sendo SOM a titulode donativo para o Livro de Ouro.

Parece-nos que essa taxa deve ficar agenerosidade de \iada um e nao ser umaespécie de imposição feita pela Câmaraaquelles que tôm negócios com ella;além de que se negam ao Sr. Ferruot alicença, que requer, como a concedema outro baleiro,. áctualmente estacionadono largo de S. Francisco 1

Segundo estamos informados, este deuaquella importância para o toro*Ouro, o que não fizeram o Sr. PedroFerruot e outros por entender que aCâmara não coompete taxar ate a ptn-lantropia partieular; querem pagar li-cenca, imposto, etc. e parece-nos que equanto basta para não serem elles esbu-lhadosemum direito que lhes assiste,tanto quanto ao referido baleiro.

Se a Câmara pretende estabelecer aobrigatoriedade, de uma taxa para liber-tações, publique-a para conhecimentodos interessados.

Emquanto não estiver restabelecidoo transito rugular e sem baldeaçap daestrada de ferro de Cántagallo, beanisupprimidos os trens de passeio paraFriburgo.

cipal d'elles. De feito,'o milho representa não só o pão quotidiano do traba-trabalhador, mas também a garantia doserviço dos animaes, que fazem o tran-sporte dos produetos da terra para osmercados e asseguram as comraunica-ções, base da vida civilisada.

Conseqüência fatal d'èstas circum-,stancias, a alta.no preço do preciosogênero começa já a fazer-se sentir, e sea importação não for immediatamenteabundante, é de temer que a sua rari-dade dé aso a nova alta e aggrave aindaa triste situação das populações agri-colas.

Das classes produetoras do paiz, ócer-tamente a lavoura que mais concorrepara a manutenção do nosso edificioeconômico, assim como ó a mais alta-mente taxada no gênero que exporta.Qualquer providencia pois, que sejaadoptada pelos poderes do Estado paraaligeirar os seus males, não será, nofundo, mais que um simples acto deequidade, aliás compensado largamentepela manutenção da actividade agri-cola, tornada mais fácil desde que ascondições de vida o perraittam— eoceorre-nos de prompto, sem exclusãod'outro qualquer auxilio indirecto, areducção do frete do milho nas estradasde ferro do Estado, emquanto per-durarem as doploravois conseqüênciasd'este desastre. Poderia talvez o go-verno alcançar também, a troco dequalquer pequeno favor e som ônuspara o Estado, qne as estradas deferro com garantia de juro, ospecial-,mente as que tôm contratos para trafegomutun, fizessem temporariamente igualreducção. E bem considerado, esseauxilio, que para o lavrador virá a re-presentar uma importante differença,nada diminuiria os rendimentos daslinhas, largamente compensadas pelotransporte, mesmo a taxas reduzidas,de todo o milho que vai ser necessárioimportar, o que será feito não em trensespeciaes, mas nos de retorno, que geralmente regressam ao interior eompoucas cargas.

O que porém é necessário, pelo me-nos na parte que a administração publicapôde resolver por si, é brevidade. ,0mal já se está fazendo sentir com gran-de rigor, e para atalhar os effeitôs daespeculação que ainda mais vicia ag-graval-o, é necesario tonar fácil ao la-vrador, desde jà, o seu aprovisionamen-to nos mercados do litoral. Adopte-seuma medida, attenda-se à posição criti-ca da lavoura, n'estes últimos annos su-jeita a tão cruéis provações, mas atten-da-se de prompto, emqoanto é tempo depensar em soccorrel-a.

Tudo o mais seria um desmentidopratico ás bellas phrases com que osaltos poderes do Estado se referemsempre á lavoura.

Agora o que é preciso não são boaspalavras, mas sim promptos auxílios.

ÁGUAABASTECIMENTO DA CIDADE

Continuado do Aia 4 FevereiroANDABAHY GRANDE

As caixas são pequenas, podendo com*portar de 3 a 4 milhões de litros.

A que recebe as águas do rio Borges,no dia 1 ás 9 1/2 da manhã dava SOOlitros em 77 segundos, ao passo que aomeio dia eram precisos 105 segundospara o supprimento da mesma quanti-dade d'agua.*. ¦> .¦*. ¦

A caixa que recebe as do rio da Pedrada Bandeira, dava, ás 10 horas da ma-nhã, SOO litros em 128 segundos. Aomeio dia era preciso muito mais tempo.

Ambas, quando não ha falta d'agua,fornecem 500 litros em 9 segundos,

A água do rio da Pedra não seeleva além de meia altura do encanamento, ou dois palmos, estando abertos os registros de descarga; a do rioBorges tem apenas m. 1.30, e não cobreos ralos.

*ESTACIO DE SA . i.

As caixas desde Dezembro que estãoseccas. As bicas e registros estão en-ferrujados. ,V

Uns tres palmos d'agua que ahi ficouestá esverdinhada e exhala um péssimocheiro. ¦

' ''

OS DEMOCRÁTICOSOs homens do Castello desfraldam

hoje.mais.uma vez, o pavilhão carnava-lesoo da garrida democracia, i' Jà se sabe; aquillo tudo é obrigadoaos pinchos do cancan e ás zumbaiásfestivas, piparotes de bom gosto na bar-rigadõMomol... ;.*.-.

Bum!... Bum..!...

REPORTAGEM PARNASUNAAcabou-se a Ju.ita, Agora,graças à eterna mania,que eu censuro, sem que mude,é Central Inspectoriade Hygiene e de Saúde...

Veremos se isto melhora;jà estamos habituados, .não é nenhum abantesma,a ver os homens mudados,e as cousas sempre ná mesma f

*IMSTHUCÇÕES CONTRA A FEBRE

« Ter os quartos bem caiadosfechalos por sete dias...»Podem Vossas Senhoriasir dormir para os telhados• .. *« Mudar de roupa;' convém« tel-a limpa, fresca e liza... »E' muito justo; porém,quem tiver uma camiza?

Embeber espanadoresem Phenól, p'ra limpar trastes...Oh! isso ócomopaxastesti..Que espiga p'r*os lustradoresl...

« Beber água sempre quente,porque a pelle nunca esfria... »E' pilhéria; áctualmentefalta a água... mesmo fria.

*« Ter a casa ventiladaquer de noite, quer de dia...» "Escapa da epidemia,más morre de uma pontada I...

FESTIVIDADES E DIVERSÕESHOJE

Na matriz da Gávea haverá ladainhae benção do Santíssimo Sacramento.

í

No Club dos Tucanos grande baile deiniciativa.

#Os Tenentes do Diabo realizam a sua

3* sessão preparatória com um grandebaile á phantasia.

•Recita dramática na Sociedade União

Familiar da Gávea.

Primeira Symphonia Carnavalesca(para instrumento de sopro) no Clubdos Democráticos.

•Grande e pomposo baile à fantasia, do

Club dos Progressistas da Cidade Nova.

Musica no Passeio Publico.

No Club de S. Christovão posse danova directoria e baile.

•* *¦¦ -. .

. No salão das conferências popularesreune-se amanhã, ás 11 horas, a dire-ctoria da Associação Promotora da In-strucção.

..... # . ..Reune-se amanhã no palacete da Glo-

ria a Sociedade Protectora dos Animaes.

INDUSTRIA NACIONALA importância da industria nacional

só pôde ser posta em duvida pelos quenão conhecem nem as numerosas fabri-cas, nem os excedentes produetos queellas quotidianamente exhibem.

Eis mais alguns dignos da conside-ração publica:

UMA CONQUISTA D A INDUSTRIA NACIONAL

Companhia Çonstructora. Devido aperícia de seu hábil gerente, o Sr. Dr.

oão de Cerqueira Lima, resolve-se hojetfesta companhia um problema até bempouco reputado impossível, em vista doestado da nossa industria :—a fundiçãod» rodas para carros evagons de estra-das Ae ferro e bonds.

A grande difficuldade desse fabricoestava em se poder dar no circulo decontacto das rodas, a precisa regizesaao ferro fundido, para poder resistir ausura devida ao attrito sobre os tri-lhos. Esta, porém, foi vencida graçasao processo estudado pelo Dr. Cer-queira Lima, e por elle posto em pra-tica nas officinas da companhia que di:rige, depois que ahi fez montar fornose installar aparelhos dos mais aperfei-coados e em uso nas prineipaes fabri-cas dos Estados Unidos.

Os resultados colhidos além de con-stituir um padrão de gloria, significamuma notável conquista da industria na-cional, porquanto creou-se uma impor-tante industria e com ella um grandeconsummidor do gusa de Ipanema.

A QUESTÃO, DOS VINHOSOs chimicos trabalharam ató às 3ho*-

ras da tarde, sem què chegassem aindaa determinar a natureza da substanciaverde, que está sendo analysada e ta-xada de venenosa pelo próprio fabri-cante de vinhos artificiaes.

Hoje, ao meio dia, continua o pro-cesso analytico, com as mesmas reservase no mesmo segredo com que se o pro-curou fazer.

Acha-se restabelecido dos seus incóm-modos o Sr. Dr Severiano Boaventuradá"Rocha Pitta, cirurgião do armada.

Assuinio o cargo de subdelegado daGavea,,o Sr. Dr. Dias Ferreira.

Queimar roupas e fazendas,para isolar os penates...»Dar-se ha, Junta, qae pretendasliquidar os alfaiates ?...

*« Carne fresca não guardar; .carne fresca nãò comer...»Agora é que vamos vero Matadouro brilhar!...

Violino.

Deve vir publicado no Diário Offimlde hoje' o novo regulamento da Inspe-ctoria Geral de Hygiene Publica.

Consta que a presidência da Bahiarequisitou do ministério da Guerra quemandasse optarem pólos seus logaresde adjuntos da faculdade dc medicinadíaquella provincia ou pelos que t*m nocorpo de saúde do exercito os cirur-giões Dre. Guilherme Rebello e Fran-cisco da Castro.

O (jlub dos Progressistas da CidadeNova ila boje um « diabólico e maníacobaile á fantasiai»

Companhia Conwtructora.— Carros e Wagons para íerro-vias.R. Conde d'Eu ISO. ("

O movimento da hospedaria de immi-grantes da ilha das, Flores no mez deJaneiro foi o seguinte :

Existiam 34, entraram 1,539, sahiram1,520, ficaram 53. Dos entrados eram:1,018 homens e 52 mulheres. Italianos1.21S, allemães 131, austríacos 87, por-tuguezes 72, hespanhoes 18, polacos 12,russos 3 e francez 1.

Procedentes de Gênova 1,029, de Na-poles 192, de Antuérpia 132, de Lis-boa 68, de Hamburgo 55, de Vigo 16,de Marselha 9, do Havre 8, de BuenosAyres 8, de S. Paulo 7, de Bremen,6,da Corte 4, das ilhas dos Açores 4 é deBordéos 1.

Os sahidos tomaram os seguintesdestinos : 822 pnra a provincia do RioGrande do Sul, 358 para a de S. Paulo,117 para a de Santa Catharina, 74 paraa de Minas, 54 para do Paraná, 44 paraa do Espirito Santo, 25 para a do Riode Janeiro, 22 para a Corte, l para a daBahia e 1 para a do Rio Grande.doNorto,

Falleceram dous immigrantes de na-cionalidade italiana, tendo ambos de-sembarcado de bordo em estado grave,sendo uma menina de 11 annos de al-buminuria e um adulto, que falleceu nohospital para onde tinha sido remettido.

O fiscal da freguezia. do Sacramento,em companhia do medico municipal Dr.Pedro Isidoro de Moraes, .visitou nsaçoucues da rua da Uruguayana ns. 92,94, 98, 100, 102, 164; 71. 73, 69; ascasas de pasto da mesma.rua ns. 63,83, 93,112, 121.127.* 133 o 144; as tarvernas ns. 75, 85', 103,105,150 e 154;as padarias ns. 120 e 135 e o açougueda rua'do Hospicio n. 104 (fundos) eforam multados os açougues n. 98 e 100a casa de pasto n. 121 e as tavernas <ns.105,150 e 1S4 por terem gêneros dele-;riorados.

TELEGRAMMASVictoria, 5 Fevereiro.

Chegou esta manhã o vapor nacionalMathildc; segue hoje, ao meio-dia, parao Rio com as escalas do costume.,E„

Ubaense, 4 Fevereiro.Ojuiz de direito e quatro membros da

junta apuradorá passaram diploma dedeputado geral ao Dr. Cesario Alvim.

A maioriacomposta de sete membros,negou.

Houve vícios em duas eleições.

OS OPEWEIWES...Evohél...Hoje ó noite de enthusiasmo e deli-

rio na Caverna, que explosirá ao somda musica infrene e palpitante e dasgargalhadas homericas dos. bravosfilhos de Plutão I...

Tréguas ao spleen, licença à Folia Ié a senha de hoje.

A* Caverna I...

_ SPORT, V:SPORT-CLÜB

" "

Encerraram-se hontem ás 5 horas dadá tarde as inscripções para as corridasde inauguração que. este club realisaràamanhã no jardim do theatro Polytbe-ama e para as quaes se inscreveram 64corredores; sendo:

No Io pareô, 10; no 2o, 14;.no 3o15; no 4o, 23; no 8o 5 meninas e no6° e ultimo dois jumentos—Drogenes eMathusalém.

O pareô Horse-race não se realizaráporque não foram, em tempo, fornecidosao Sport-Club os osclareimentos a res-peito da nacionalidade dos pequirassubmettidos á inscripção.-

Concederam-se seis mezes de licençaao fiel .do thesoureiro da directoria ge-ral dos correios Luiz Pereira de An-drade. „.

Foi prorogada por um mez a licençaconcedida ao conduetor de 2* classe doprolongamento da estrada;de ferro daBahia, Jeronymo Pintb Netto dos RéisJúnior.

*-• A CHUVAI...Fez-se rogar, por muito tempo, porém

hontem cahio forte e abundante sobre acidade com geral alegria e não poucasconstipações.

Algumas ruas ficaram innundadas,embaraçando, e mesmo interrompendoo transito publico, que em alguns pon-tos era servido pelas «clássicas» pranrchás ou pelos "carregadores», mediantepequena esportula.

A temperatura refrescou, principal-mente à tarde, e oxalá que a Providen-cia Divina se compadeça de nós proporcionando-nes aquillo qne ha tanto tempopedimos e que com tanto custo obtive-mos: água.

¦ni»*-.

O Sr. Barão de Ibiturüna recebeu doClub Escolar Pharmaceutico de OuroPreto o seguinto officio :

«lllm. Exm. Sr.— Ò Club EscolarPharmaceutico Nove de Junho cbnscioda vossa subida dedicação a caUsadaclasse pharmaceutica e conhecedor dosconsideráveis e memorandos serviçosque a ella ha veie prestado recebeu cheiode sincero júbilo e vivo enthusiasmo aauspiciosa nova de vos haver o governoimperial distinguido como a nomeaçãode presidente da Junta Central de Hy-giene Publica.

Muito espera o desenvolvimento dasciencia pátria dos vossos elevadosconhecimentos e amor ao trabalho.

O club, reconhecendo ainda em vossanomeação uma garantia para os direitosda classe pharmaceutica, nutre as maissólidas esperanças no muito que podeisfazer em prol do real progresso que essaclasse vé além, quer para si e de direitomerece.

Assim, fiel ao seu programma, vem fe-licitar-vos por esse facto, que é ajusta,recompensa de vossa dedicação á scinciae á humanidade.

Presidente do club, Ignacio Alves Bar-roso; !• secretario, Theophilo Novaesie.Aguiar; 2° secretario, José JoaquimVieira da Rocha.í

A fabrica de escadas eiambrequins doSr. Augusto José Leite, é um estabele-cimento montado em condições de poderaviar com rapidez quaesquer encommen-das do seu gênero de fabrico. A prova doque é o trabalho sahido das officinas doSr. Leite está em que, na especialidadede escadas lizas ou de volta, tem-n'aselle construído para quasi todos osedificios, monumentos e casas nobres,como sejam:

Praça do Commercio.palacio de verãode Suas Altezas Imperiaes, BeneficênciaPartugueza, Academia de Bellas Artes,Escola Polytechnica, Lyceu de Artes eOfficios, Escola de Santa Rita e CollegioD. Pedro II.

Inaugura-se hoje, ás 10 da manhã, noLyceu de Artes* e Offlcios,> o Institutodos:;Gagnsy fundado belo Sr. professorL. R. Cbervin Júnior.

Consta que o Thesouro Nacional im-pugna a nomeação de engenheirohydraulico do arsenal de marinha SabinoiAlvim Pessoa, para servir interinamentelcomosidiredtor das Obras Civis e Mili-tares do mesmo arsenal.

Realizou-se terça-feira a posse danova directoria e conselho da SociedadeMusical Recreio de S. Christovão;

Presidio o acto o Sr. Domingjs Gomesdos Santos, reeleito no mesmo cargo.

Foram conferidos títulos de sóciosbeneméritos aos seguintes cidadãosDomingos Gomes dos Santos, Luiz Pa-ranhos da Silva Velloso, capitão Leo-poldo Alves Barrão, major Antônio Joa-quim de SanfAnna Barros e AscelinoCardoso da Silva.

O titulo de thesoureiro-benemeritocoube ao ex-thesoureiro effectivo Anto-nio Rosário Rodrigues de Vasconcellos.

Finda esta ceremonia, o Sr. Gomesdos Santos, agradeceudo o honroso ti-tulo que lhe foi conferido, pedio licençapara continuar a pagar as suas mensa-lidades, sendo n'esta proposta acompa-nhado por todos os agraciados.

Em seguida foi, por proposta da di-rectoria, conferido o titulo de sócio ho-norario ao ex*secretario, Sr. Luiz Au--gusto dos Reis.

Empossados os membros eleitos danoya directoria, Srs. Domingos Gomesdos Santos, presidente; Manoel J, Ni-coláo Pereira, vice-presidente; Para-nhos Velloso, 1" secretario; CarlosChristino Lobo, 2o; Manoel Alves Car-neiro Bezerra, thesoureiro e ManoelFernandes Carramatos, procurador, foiescolhido o conselho que se compõedos seguintes cidadãos:

Leopoldo Alves Barrão, presidente(reeleito), Henrique de C. Vianna, JoséTheodoro dos Santos, Abel CarlosVieira, Manoel Monteiro de Castro, Josóde Mattos Moraes e Antônio José daSilva Parada.

Foi nomeado director de harmonia oSr. Felix Ferreira de Mello, afim de au-xiliar o professor da banda Manoel An-tonio Muniz na aula Gratuita em queaprendem os meninos pobres deS.Christovão e os das freguezias maispróximas.A aula de musica da Sociedade deque tratamos conta 31 alumnos, muitosdos quaes já têm feito enormes pro-gressos.

A nova administração offerece umbaile qne deve realizar-se no dia 13 docorrente. \

Espectaculos hoje :•Lucinda—O Bilontra.SanfAnna—A mulher-homem.Rocreio— O castello do diabo.

Um verdadeiro acontecimento arlis-tico foi a celebração das festas comme-morativas do 200° anniversario da fun-dação da igreja de S. Celso, em Milão,e dos milagres que deram logar à suafundação. .- .¦*..-

templo estava bellissimo, forradode damasco com franjas do ouro, sendoas lâmpadas e candelabros de riquis-sima prata.

Foram executadas, entre outras com-posições, Litanie e Tantum ergum, dedois compositores brazileiros Gomes deAraujo e Li.no Fleming, discípulos deDominicetti; o primeiro, tem apenasanno e meio . de estudos, e o segundoquatro, nos quaes tem empregado bas-tantes esforços e actividade comprova-dos já por diversos trabalhos que nol-ofazem considerar como um compositorde grande futuro e renome.

Lassalle partio de Pâf iz para a Bel-gica, de onde irá á Roseia, passandopor Uerlim.

A peça que deve sueceder k>Geor*gette, no| theatro do Vaudeville, é umacomedia dos Srs. de Cóurcy e Barbus,intitulada Trop bon.

No dia 12 de Janeiro, a explendidapeça Le petitpoucet, theatro dá Gaite,attingio a 100* representação.

Mme. Johann Strauss, mulher do fa-moso compositor viennense, possue uraleque curiosissimo, ornado de autogra-phos das maiores celebridades artísticaseuropéas.

O precioso objecto foi enviado aopintor Munkacsy que acaba de devol-vel-o, enrequecido, em uma das faces,com uma delicada miniatura do seuquadro—Ultimo dia de Mozart. . <

Em Santiago do Chile uma companhiadramática, italiana, dirigida por um talPandolfini, representava & Theodora. AeSardou. Sendo insolliciento p pessoal,alguns cavalheiros chilenos olTereceram-separa interpretar os papeis secun*darios. , .,.,.,. ,

Entre elles achava-se Eurico Salomboque, desde a chegada da, companhia,perseguia assiduaiiiente a actriz, encar-regada do papel de Sárah* Bernhardt,Mlle. Armida Bclloroá. Eurico encarre-gava-se do papel do carrasco que vomno ultimo acto estrangular Theodora,porém, to-mando-o a serio, o apaixona-do amador tentou realmente estraogu-lar a actriz.

Esta debatia-se, soltando gritos hor-riveis ató cahir, no meio do entbusias-ticos applausos, porque o publico con-siderava aquella scena como um cnmulode realismo na interpretação.

Os outros artistas correram em soe-corro da sua collega que levantaramem lamentável estado.

Eurico foi preso por tentativa deassassinato.

Liszt deve chegar a Inglaterra no diade Abril, depois de uma ausência de

40 annos. ,...;,.

Les petites coisines obtiveram extraor-slinario suecesso uo theatro Francez, deBordeaux.

Falla-se que serão contratados o ba-rytono Devoyod e Capoul para a Operade Pariz, onde deverão representar Pa-trie de Sardou, Gallet e Paladilhe.

FOLHETIM HS

As observações dos dias 4 e 5 do cor-reme, feitas no Castello, foram as se-Kuintes:

B; a O"754.03752,70754.31752,93

T: ccnl: IV tia HBel.

25,4 20.94 87,021,8 20,93 90.020.2 21.63 85,423,4 20,64 97,0

Minimum da

ALEXANDRE DUMAS

O CONDB»«

Diu ííora10 h. da u.4 h. da va.

5 10 li, da m.5 4 h. da t.

Maximurn do dia 27,4noite 24,6. ;

Evaporação em 24 horas: sol l,b;sombra 1,2; ozone 4; velocidade médiado vento em 24 horas 2m,4.

ESTADO DO C.KO

1) Encoberto por cirro-curnuíus cu-mulo nimbus, vento SSW. 2«,3:

2) EGcoberto oor cirro-eumulus, ventoNNW. 2"',1.

3) 0,7 Encoberto por cirrus, cirro-cu*mulús, cumulus e cumulo nimbus, ventoE. 2m,6.

4) Encoberto cor nimbus o nevoeiro,vento SSE. li,m4.

LEILÃOHDJE

Assis Carneiro, 4 horas da tarde, ruado Lavradio 76; moveis e alfaias.

1-CHRISTO

SEGUNDO VOLUME

PRIMEIRA PARTEXXXI

Sem outra escolta mais do que ad'esses homens ia desembarcar em umailha que tinha, por certo, uni nomumuito religioso; mas que, com os seuscontrabandistas e os seus salteadorescão parecia p-ometter-llie outra hospitalidado que não a do Calvário; o essahistoria do uavios meilidos a pique, sede dia lho havia parecido exagerada, denoite parecia ter alguma verosimilhaiiç-i,

Collocado, pois, entre esses dois peri-gos talvez imaginados, mas lalvez ícaes

nem -perdia de vista os seus homens,nom largava de mão a espingarda.

Os marinheiros tinham, entretanto, denovo içado avela, e por entre a-es-curidão, Frantz, um pouco mais acos-tumado a ella', distinguia o gigante^degranito que a barca ia costeando ; atéque, por fim, vencendo do novo o an-guio de nm rochedo, vio o fogo, entãomais claro do que anteriormente ,e emredor delle sentadas quatro ou. cincopessoas.

A reverberação da chamma esten-dia-se a uns cem passos pelo«mar. ;

Caetano costeou a luz, mantendocontudo, a barca na parte não alumiada,depois, logo que se achou em frente dafogueira, aproou para ella e entrou ani-'moso no circulo da luz, entoando umacantiga de pescadores, cujo estribilhorepetiam em coro os seus compa-nheiros.

A' primeira palavra da cantiga, oshomens sentados em redor do fogo vie-ram até ao ponto do desembarque, comos olhos fitos na Warca, cujas forças etenções pareciam querer penetrar.

Depois de suííiciente exame, todos,menos um que ficou em pé na praia,voltaram a sentar-se em redor do fogo,ao qual estavam assando um cabrito in-teiro.

Quando a barca chegou a vinte passosda terra, o homem que estava na praiafez com a carabina o gesto da scntinellaque espera uma patrulha.

— Quem vem lá?Jperguntou em dia-lecto sardo.

| Frantz engatilhou a sua espingarda.I Caetano trocou com o homem algumas

palavràsíqüe o viajante não'• pôde com-'prehender, mas quo evidentemente selhe referiam.

¦ — S. Ex. perguntou' o patrão, querguardar o incógnito ou dizer o seunome?;•'_."., *: ..

— Desejo que o meu nome fique des-conheeido d'esses senhores; diga-lhesque sou um francez que viaja por diver-timento.

Apenas Gaetano dou essa resposta,um dos homens sentados ao pé do fogorecebeu do sentinella uma ordem, le-vantou-se e desappareceu. por entre osrochedos.

Houve um momento de silencio; cadaqual parecia preoecupado com os seusnegócios : Frantz com o desembar-que; os marinheiros com as suas velas,os contrabandistas com o seu cabrito ;mas, no meio d'essa apparente tranquil-lidade, todos mutuamente se obser-vavam.

O homem que se havia retirado vol-tou prompto pelo lado opposto aquellepor onde desapparecera^fez com a ca-beca um signal á sentinella, que voltoupara *a: barca, e contentou-se com pro-ferir estas palavras: S'<iccommodi:

Não se pôde traduzir o s'accommeiiitaliano; quer dizer ao mesmo tempo :« Vinde, eutrae, sede bem vindo, estaesem vossacasa.sois o senhor.» O s'accom-medi ó como a celebre phrase turca deMoliére, que tantos espantos causava aoburguez fidalgo pela quantidade decousas que exprimia.

Os marinheiros não esperaram mais,deram duas remadas, e a barca tocouterra.

Gaetan» saltou •na praia, disse, algü-imas palavras em voz baixa ásentinella;!os marinheiros desceram uns atraz-.dos;Outros1; chegou, emfim, a vez de Frantz.!

Este trazia uma das suas espingardas;em "bandoleira, Gaetánó "trazia outra,um dos marinheiros a carabina; o seutrajar, ao mesmo tempo do artista e dodandy, não inspirou a menor suspeita,e por conseqüência, a menor inquieta-ção aos contrabandistas.

Amarraram a barca à praia, e deramalguns passos em busca de um pontocommodo; sem duvida, porém, nãolhes fazia arranjo a direcção em queiam, pois o contrabandista de vigia gri-tou par.a Gaetano:

— Por ahi nãò I por ahi não IGaetano balbuciou uma desculpa, e,

sem mais insistir, dirigio-se para o ladoopposto, emquanto dous marinheiros,para aluraiarem o caminho, iam accen-der archotes no fogo.

Deram cerca de trinta patsns e para-ram em um pequeno plano todo cercadode pedras, nas quaes haviam cavadouns assentos, que faziam imaginar pe-quenas guaritas onde se tivesse demontar guarda, assentado.

Ao redor cresciam em veias de terravegetal alguns carvalhos anãos e densasmurtas.

Frantz abaixou um dos archotes, evendo um montão de cinzas, reconheceuque não era elle o primeiro quereconhecia quanto era commodo esselogar, provavelmeute um dos poucospreferidos dos nômades habitantes dailha de Monte-Christo.

A sua expectativa de graveb acoule-

cimentos, essa, tinha cessado desde quedesembarcara, desde que vira as dispo-sições senão de amizade, ao menos deindifferença dos que o hospedavam;desappareceu, portanto, toda a sua pre-occnpaçãò, e, ao cheiro do cabrito, quese assava nò bivac visinho, lembrou-sode que estava com fome.

Disse duas palavras acerca d'essanova idéa a Gaetano, que lhe rospondeuquo nada era .'mais fácil do que cear,para quem como ellos, tinham na barca,pão vinho e seis perdizes, e na praiabom fogo para assal-as.

E demais, accresccntou, se V. Ex.acha tão ap-ietitoso o cheiro do cabrito,posso ir offerecer aos nossos vizinhosduas das nossas aves por ura pedaçodo seu quadrúpede.

—Vá, Gaetano, vá; respondeu Frantz;realmente você nasceu eom o gênio dadiplomacia.

Neste meio tempo, tinham os ma-rinheiros arrancado alguns ramos demurta e alguns galhos de carvalho, eapanhado algumas sarças secc.is, a quelançaram fogo.

Frantz esperava, pois, cem impaeien-cia, saboreando sempre o cheiro docabrito, a voita do patrão, quando estereappàreciju, e veio ter com elle, mos-trando-se muito preoecupado.

Então ? perguntou o mancebo. queha de novo ? Hegeitam o nosso olTereci-mento ?

Pelo contrario, disse Gaetano; ochefe, a quem disseram que o recém-chegado era um joven fidalgo francez,oonvidao a cear cora elle.

(Coiiíiwia.)

CLUB BEETHOVENFESTA ANNI VERSARIA

Celebrou-se ante-hontem, no Hotel doGlobo, o jantar dado por alguns sóciosdo Club Beethoven para commemoraro quarto anniversario da fundação d'essasociedade.

Se bem que pequeno, o grupo dosmembros ali reunidos representava per-feitamente o Club, porque era formado

,dos enthusiastas que não perdem ocea-sião de promover tudo quanto pôde.concorrer para o progresso e elevaçãoda distineta sociedade. ¦'

N'este curto prazo de quatro ahnos de-vida tem tido o Club Beethoven exhube--rantes motivos para orgulhar-se da suaobra,que tem sido toda de elevados iu-ituilos e cujos resuliados.muito brilhantes;para poderem soffrer contestação, con-quistaram-lhe duradoura nomeada; Eraisto o que estava no espirito dos sócios-ique ante-hontem tão fraternalmentefes-tejaram a data da fundação do Club.;natural, pois, foi que reinasse sempre amais completa satisfação, a mais francaalegria, e que a festa fosse a mais de-liciosa possivtsl. ' i ii *. :í

O jantar começou pouco depois das7 horas o terminou cerca de 10 1/2.

Houve, como era de osperar, rnui-:tos/ brindes, destacando-se o feito i áimprensa, pelo reconhecimento que temsempre mostrado ao trabalho do Clnis.

Usaram da palavra cs Srs. RoberloBenjamim, Machado de Assis, Dr. JoséAmérico dos Santos, Dr. Joaquim do Se-queira, Dr. Machado Portella, CarlosVassimon, Manoel de Amoroso Lima,De Courcy Daunt e outros.

Durante a resta uma excollento or-chestra executou o seguinte programma:

Auber, Abertura-Masaniello; Gounod,Fanst; Strauss, Morgenblãiter; Wald-teufel, Manolo; Strauss, Les Francs Ti*reurs; Gung'l, Friihlingslieder; Strauss,Ktinstierleben; Wald teufel, Les Loin-tains.

O Menu foi o seguinte :Potáges — Purée de faisan à la Gltts-h;

Consomiiié á la Schubert.Ilors-D'(euure.—Rissolos a la Haydn.Releves.—Badejo liouilli a la Clieru-

bini; Filet de bursiif a la Mozart.Entrées.—Salmis de gibicr a la Ru-

binstein; Aspic de foie-gras a ia Schu-mann.

Punch Club Beethoven.Rotis.—-Dindo farcie a la Wtber: tem-

bon a la Spolir.iiutreiiilits. — Asperges a la sauce

Qiiudei: Gülée de fraisés a la Meudels- .sotiu; Nougat a la Bach; Grosse glace aia Spóntini.

Vins—Xérès sec, Rhin frappé, Cha-teau Ilauzan, Cbambertiu, Rhum, Chain-pague frappé, Portu vieus ts Liqueurs..

Page 2: SPORT, V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1886_00245.pdf · pendências particulares e informações da imprensa local, são unanimes em descrever com as mais negras

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DIÁRIO DE NOTIOI.A.Sà^Sabbado 6 de Fevereiro de 1886

fffliafllllnniTro^TWW

'A

DE PALANQUEO distineto escriptor fluminense Sr.

Felix Ferreira aeaba de publicar umfolheto intitulado Areforma daBiblio-theca Fluminense, considerações c pro-jecto de uma Sociedade BibliographicaBrazileira, apresentados ao, Exmo. Sr,conselheiro Paulino José Soares de Souza,presidente da mesma bibliotheca.

« Como foi primitivamente organi-zada, diz o Sr. Felix Ferreira, a Bibho-theca Fluminense não pôde persistir.•Uma instituição de tal ordem e impor-tancia não pôde limitar-se a ser ummero deposito de livros de aluguel,colligidos entre os de mais voga, quenem sempre são os melhores, para sa-tisfazer a maioria dos leitores de pala-dar commum; páréce-me pois, que areforma, qúe tão instantemente pedemos seus estatutos, deve ampliar o maisnobremente possivel os fins da institui-cão, já enthesourando as riquezas daDibliographia nacional que por ahi ao-dam em lamentável desbarato, ja final-xnentè agremiando espíritos cultos eanimados das mais bellas intenções,não só para encher de vida a Biblio-theca como dar impulso ao cultivo ebom gosto litterario.»

Na opinião do Sr. Felix Ferreiraurge quanto antes :

«Io crae se reformem os antigos ouantes se adoptem os estatutos que apre-senta, com as precisas modificações;

2° qae se organize uma exposição daspreciosidades e raridades que a ÍBibliotheca possue, com o flm de attrahir aattenção publica para tão notável esta-belecimento;'3°

que se assigne a maior e maisvariada collecção de jornaes e revistasdas principaes línguas cultas, e comella se mantenha um salão especiald'e8fc*e gênero 4e leituraj por assignaturamensal e módica):

4o, finalmente, que se publique umarevista bibliographica, embora de poucas paginas, para ssyvir. »P meimotfifflP»» ti*?, registro as ppblicaçpes dopaiz e de agente a permutas no estrangeiro. » v . v._

Acredita a auetor do projecto que comessas quatro medidas primarias a Bi-Míothetó Flamtnense entrará muito ce-dó em novo período dà mais brilhanteprosperidade. Calcula èm quantia supe-rior a 6:000*1000 animaes a rendimentodà sala dos jornaes e revistas. Achaquea exposição, quando não traga outrobeneficio, ensinará pelo menos o cami-nho de uma porta, que, por tanto tempoencerrada, ja se tornou esquecida. Temcomo1 certo que a sociedade colherá osmaiores resultados da Revista bibliogra-pkicá, se esta fôr bem dirigida e vulga-frisada. Nutre as mais bem fundadasesperanças de que a Bibliotheca Fli>minense, convertida om Sociedade Bi-bljographiea, será dentro em pouco o'•òènirodá' maior' actividade litterariado paiz',' pròduíindo os mais salutaresJrúetos; 'c . ; .

Diz nos em seguida que a SoeiodadeBibliographica Brazileira «terâprinci-palmenle por fim: — manter, ampliar emelhorar a Bibliotheca Fuminense; —Tar impulso à Cultura litteraria, auxi-liando os autores e abrindo novos mer-cados ás' suas producções, por meio denumerosos correspondentes; — concor-rer para o aperfeiçoamento das artesgrapbicas,—e manter duas. publicações

Senodicas: uma bibliographica e outra

8 conhecimentos uteis, illustrada »Entre as condições preliminares, ex-

postas pelo Sr. Felix Ferreira, encontroverdades bem amargas sobre as nossasindustrias de typographia e encader-nação, ainda incipientes ém terras deSanta Cruz e, no emtanto, apregoadascom um orgulho inopportuno e ridículo.A pulhice dés nossos editores, para ex-

Srlniír-me n'um termo digno d'elles

óveria merecer ao autor do folhetoalgumas reflexões que parecem suspen-sas do bico de sua penna elegante, e assuas idéas sobre propriedade litterarianão me. pareceram bastante claras edefinidas.

Quanto a mim, não ó esta uma questãode trapos quentes : Affonso Karr discu-tio-aem duas linhas • a propriedadelitteraria ó uma propriedade. Contraesse argumento não ha consideração••ossivel. Não ha nada mais triste do

ver um individuo vivendo à custa

LOTBUIAIa Alt ANA'

Resumo dos prêmios da 3a .parte da4a loteria em beneficio da matriz novade Curityba, extrahida hontem :

18406 300:000^00027162 80:000^000 ,47290 20:000£00048264 10:000^00024859 S-.OOOjSOOO18170 S:000£000

PRÊMIOS OE 2-O00ÜO0O48210 I 41496 I 337310028 I 31626 | S447

PRÊMIOS de 1:000Ü000354184275117359

390652256930007

85042527733074

95731832011459

4082|40387PRÊMIOS DE 5005000

55071538

232022789

4894825166

18405184072716127163

8273 9343 4067112246 31636 2089429305 15353 3253611532 8562 662520478 45422 4326725747 26358 27256

APROXIMAÇÕES2:80040002:80040001:00040001:0004000

4728947Í914826348265

2407840354933144559•3307329094

5204000820400028040002504000

CENTENAS

18401a 18500 200400027101 à 27200 100400047201-a-47300 60400048201 a 48300 404000

Todos os números terminados em06 tém 1004000.

Todos os números terminados em62 têm 404000.

Todos os nuniéros que terminaremem 6 o 2 têm 204000.

quvdo tr. ibalho.deoutro.

que- á r. •sso* M"" se trata noMas nao MfêMreirá, cujo prin-folheto do SA^^^-inhão dos ho-

cipal objecto. ó. a. TOWim. . uz.mens de lettras do nõito p» ,. .

Escusado' ó lembrar; qtt« >**£ duas

vezes se tentou: .estabelecerVn-™ nosdesse gênero

meira. em honra, á^memoria, de «iSSA?Alendân a segunda, em honra ao^r.Quesada. que foi ministro argentinotfesta^Core. Ambas as tentativas nau-ífíl^lZ'-mmmha^e^er.mmi^dPcil • estabelecer a Soledade Btbftogm-phica Bmzüdra,,am projecto deesw-tutos 'foram intelligentemente orgaot-sados pelo Sr. Felix Ferreira. Nao merefiro aAalta ,de elemento» materiaos,mas de elementos moraes. Nô Rio de Ja-neiro os escriptores detestam-se, e pa-sam para viver separados uns dos outros.Se osírapâzes estabelecem entre si estasolidariedadeditteraria, sem a qual naohavnempódfthaver litteratura,braroamloeoque isso é,«elogiomutuo «,-dictiisafádoíquetanda'a«orana bocca de q- 'auèr palurdio. Aiúda hontem ummise-mel anonymo, n'uma publicação taoinfame como «lie, inseria nas generosaseoluranas do -Jornal do Commercio. lan-cm-me uma indirecta sobre o tal «fo-qio mutuo, e chamou-me bilontra, porcontrapezo. Seja tudo pelo amor doDeus , ,

Os jornalistas, em vez do eonfrav'nr-nisarem, andam tndfs ns dias a nntüros erros Mos colegas, sendo qne, na*nninr pürte dos casos ri-se o roto d-efefarrapado. .

Se riu' suecede tratar alsmn escriptorpor amigo, uo dia Ki*giíinte é infallivolum reranque do Escaravelho;, como senão me fLíse pcrmiitirto t-»r,'.imigos.

O leitor, se não fer litteráto, o que édifflril.pnis hoje um dia não ha ninguémquo o não seja (Ató eu!), dirijase aum por um dos nossos escri piores pn-Micos-, e peça a opinião nVllo S',lirequalquer dos seus collegas, in-lislineta-mente. Depois de haver arreradado viiiteou trinta respostas, metia a mão naconsciência o «liga-me se é possível rir-ganizar n'esta ferra uma associaçãolitteraria sem muita hypucrisia.

Mas pôde ser que o Sr. Felix Ferreiraseja muito f» liz, e qu» a sua idéa dèoptimos resultados. E' esse o im*u desejo. Pôde considerar-me sócio i-fTectivoda Sociedade Bibliographica Brazileira.

Eloy, o heróe.

Foram transferidos: para o 14" ba-talhão de infanteria, o alferes do 1° damesma arma Thomaz Diniz Villas-Boase para o 15". o alferes du 10° AlfredoFerreira Muniz.

província do rioRealizou-se -no dia 31 do mez ftadoa

posse da administração da SociedadeUnião-Beneflcente Nítheroyense. ¦

N-essa oceasião receberam os diplo-mas de rocios beneméritos os Srs. Ha-noel Rodrigues Ferreira, José AntônioRibeiro Leite, capitão Ludgero EliasGuimarães e -Luiz ;Antonio .da Costa,; ede bemfeitores os Srs. Honorato Ribeirode Faria e José Joaquim Barbosa.

Reunio-se hontem, no edifício da ca-mara municipal de Nitheroy, a juntaapuradora das authenticas dos collegioseieitoraes do 4° districto provincial, dei-xando de ser apurada aacta do collegiode Santo Antônio de Sá, composto deoito eleitores,,por não ter sido reroettida.O resultado ja conhecido é o seguinte,:Dr. Carlos Castrioto (1 em sep.).. 863Dr. Luiz Carlos Fróes da Cruz... 577Conselheiro Saldanha Marinho.... 18Guilherme Briggs 2Dr. Belisario de Souza 1Conselheiro Godoy 1Dr. Silva Pontes. 1

A junta expedib diploma ao Sr. Dr.Carlos Frederico Castrioto.

*A' vista da informação da directoria

das obras publicas, foi indeferida a petição em que José Joaquim Pereira daSilva, arrematante das obras de reparosda igreja matriz da Penha do Morro doCoco, em Campos, reclamava a entregada 4a e ultima prestação do seu con-trato, ficando subsistindo a fiança queprestou ató a entrega definitiva das res-pectivas obras.

Pedio exoneração de inpector das es-colas do Io districto da villa do RioBonito o Dr. Salvador Corrêa de SáBenevides.

" -*Ai :

Concederam-se trinta dias de licençaao Dr.João Galvão da Coslá França,juiz de direito da comarca de Magé,para tratar de sua saúde.

*A presidência mandou agradecer por

intermédio da directoria de instrucçãoao capitão Clemente Antônio da Silva òoffereciraento gratuito que fez de umácasa de sua propriedade situada no lo-gar Apparecida, município do Rio Claro,para n'eila funecionar a escola subven-ciouada do logar.

A "presidência remetteu ao ministériodo Império o protesto apresentado pelocidad ao Joãb Francisco Dias è outroscontr á o facto de não tèr havido eleiçãopara ura deputado â assembléa geral nafreg uezià dè Itaeurussá.

*IRealiza-se hoje a partida do Grupo

Fa mlliar em Nitheroy. ,*Manoel da Fonseca

correio do PortoValho do Cunha.

ELEIÇÕES GERAESDEPUTADOS ELEITOS

EM 1° ESCRUTÍNIOAlagoas:

2° Moreira de Mendonça (c.)3° Ribeiro de Menezes (1.)4» Lourenço de Albuquerque (1.)5° Dr. Filinte Elysio (c.)

Amazonas :1° Passos de Miranda (o.)

Bahia:l» Barão de Guahy (c.)2° Freire de Carvalho (c.)3° Aristides Milton (c.)4» Pedro Muniz (c.) i,*8° José Marcellino (c.)6° Américo Gomes (c.)7" Araújo Pinho (c.)8° Góes Junior (c.)9° Barão de Geremoabo (c.)

10» Junqueira Ayres (c.)11° Pereira Franco (c.)12' Fernandes da Cunha, Filho (c.)13° Carneiro da Silva (c.)

Ceará:1° Torres Portugal (c.)2° Alencar Araripe (c.)3° Barão de Canindé (c.) ,., i; i4° Conselheiro Rodrigues Junior (1.)5» Dr. José Pompeu (,!•), ....6° Dr. Leandro C. M. Ratisbona (1.)7" Dr. Domingos Jaguaribe Filho (c.)8» Dr. Álvaro Caminha (c.)

Espirito-Santo:1° Dr. Joaquim Mattoso (c.)2° Conselheiro Costa Pereira (c.)

Maranhão:1° Dr. SilvaMaía (c.) ,„,2° Dr. Domínguès da Silva (c.)3° Gomes de Castro (c.)4»;©r.'Joao H. Vieira da Silva (c.)•8° Dr. "Días'Carneiro (c;)

Minas-Geraes:2° Cons. Cândido de Oliveira (1.)3° Conselheiro Affonso Penna (I.)4» Ifr. 'Sebastião 'MascáfeBh* 1.)•t3»4ú*ttllà'nò*S«àT5t)'(c.)8° CezarioJVlviai A.)9° Barão da Leopoldina (c.)

10» Dr. Périidòl(l.)11° Dr. Christiano Luz íc)..,H30 Dr. Olympio Valladão. (c).; :Aí" Comm, Manoel José Soares (c.)17° Cons. Matta Machado (I.)

.. J8° Dr. Pedro Brandão (c)..20° Affonso Celso, .Filho (1.)

P-XbÀ:1° Ferreira Cantãò (c.) ,„;.. ,3° Conego Siqueira Mendes (c.)4° Conego Aguiar íc.)5° Dr. Josó M.[Léitao da Cunha íc.)6° Dr. Samuel W. Mac Dowell (c.;

Parahyba :1° Carneiro dà Cunha (c.) .2° .Conselheiro Henriques (c.)3° José Sòriano (c.)4° Dr. Elias de Albuquerque (c.)

7°.Alberto Bezamat (ci)8° Conselheiro Alfredo Chaves íc.)9° Conselheiro Pereira da Silva (o.)

10° Lacerda Werneck (c.)11° Andrade Figueira (c.)12° Cunha Leitão (c.)

S. Paulo :1° Conselheiro Antônio Prado (c.)

. 2° Almeida Nogueira (c.)3° Rodrigues,.AIv.es (c.)4° Rodrigo Silva (o.)8° Cons. Duarte do Azevedo (c.)'6° Cbchràne (c.)9° Delfino Cintra (c.)

Santa Catharina:io Taunay (c.) <

Sergipe: ..,;¦;. i «^''««-«AIo Dr. Luiz Francisco Freire (c.)2° Oliveira Ribeiro (c.)2° Vigário Olympio (c.)4° Dr. Coelho e Campos (c.)

A-incsos SEZIONE ITALIANA

RESUMO

ConservadoresLiberaes

¦•¦¦•¦••¦••

• •e*)t««t»*

Eleitos •*••*•» «•••••••••••••• Í0(

PARA 0 -2o ESCRUTÍNIOAInAtBOÀS

*;i° íblSTRICTOBernardo de Mendonça (c.)Thomaz Espíndola (I.)

¦ -MINAS

1» DISTRICTO... u-<4 ;lUifti '¦'¦'-

Dr. Diogo de Vasconcellos:(c.)Dr. Manoel Joaquim* de Lemos (I.)

7o DISTRICTO fl ..fi„, ;Teixeira Guimarães íl.)Henrique de Salles (1.)

;l-»'*> *.V»'l'COi tSrJ í *Í *¦¦PEBNAMBUCO

^•DISTRICTODr. José Mariano íl.-) ¦ ».'•Conselheiro Theodoro Machado (c.)

Katrada de tene do Certeemúe.—Horário dos trens do Come Velho parao AÜodo Corcovado. .-.„>..-, -, '

Nos domingos e dias BaiitancadoB. Uomanha: ás 6Ij2,7,8-35,10 U4,,11-^5*De tarde: 1 ii4, 2-45, 4 llf e 5-45.

Noa diaa uteis. De manha : m.hlVelO. De tarde 2 e5 ll4. Bilhetes de idae volta nas vésperas dos domingos o diasüánüficàaos nacònfôltflria Panchoal, roado Ouvidor. ,.

Hotel nas Paineiras. :>... .ÂBsignaturas mensaos podendo transi-

tar todoB os dias. ida e volta, em qual-quer trem, por 20á000.

BérieB de 10 bilhetes de ida e volta,por ÍOÍ Validos até ao fim do mez se-guinte aquelle em que forem tomadas.

E. r. p. Pedra» ii.—Expressos ás 5a6da manhS.

Mistos ás 8,30 da manha e 3 da tarde.Santa Cnu, 5,40 e 8 da manha, 5 do

Subúrbios--1 meia noite e 30,5,10*6:10; 7,80; 8;50; 10:11,30 da manhâíl;BhQ;8;30*4,30; 5,b0; 6,30; 7,30, 8,30;

.0 da tarde.Almant-aitT. do «Dlarlo Mercantil a

dé m. Paulo, para 1886, com o retratoe biographia do conaelheito João Al-freio, presidente da provincia. Ediçãode3,000exemplares.. k, „ ...

Aceitem-se annuncioB a 10í a paginae 6í ineia página. Toda, 'a

çorrespon-dencia, dingídà a Gaspar da Silva eLeo de Affo&seca. , .

Agencia na CÔrte—no Diorw de No-tidas.

Maria» sterèantll» a folha de maio?

MIOit%Vmv -.*¦¦•* *¦•

«BANDB

Paraná :1° Euphrasio Correia (c.)2° Conselheiro Alves de Araújo (1.)

Pernambuco :1° Conselheiro Manoel Portellà (c.)3° Corrêa d'Araujo (c.)4° Dr. Ferreira d'Aguiar (c.)5° Pedro Beltrão (1.)6° Dr. Henrique Marques (c.)7° Conselheiro Lucena (c.)8° Barão d'Araçagy (c.)9° Dr. Alcofòrado Junior (c.)

10° Rosa e Silva (c.) ( . ¦«.11° Dr.Bento C.dos Santos Ramcp(c)12° Dr. A. Gonçalves Ferreira (c).13° Dr. A. de Siqueira (1.)

Piauhy: ... \ '>"&¦'. " *A- fí

1° Dr.Antohio'Crieího Ròdriguèlíc)2° Simplicio de Rezende (c.)

Rio Grande do Norte :1° Dr. Tarquihlo Amarànto (c.f2° Padre João Manoel (c.)

Rio Grande do Sul :2° Seve Navarro (c.)4° Dr. Silva Tavares (c.)5° Dr. Miranda Ribeiro (c.)6° Joaquim Pedro (1.)

Rio de Janeiro :1° Ferreira Vianna(c.),i,,.2° Fernandes de Oliveira (c.)3° Bulhões Carvalho (c.)4° Carlos Castrioto-íc,) ,,5° Cons. Francisco Belisario (c.)6° Cons. Thomaz Coelho (c.)

DO!• DIStRICTO u.

DrrPanlioo R. Fernandes Chaves íc).Conselheiro Antônio Eleuterio de Ca-

margo (1/..: miími -¦'i"» -¦¦ "''"•¦ '- *.'3° DISTRICTO

Severiano Ribeiro (c.)Barboza Ifâqfli (I.)ij. ¦ «AtarA 'CAlenAláiltk'??

2° DÍSTRÍCTOConselheiro Silva Mafra (I.).Conselheiro Pinto Lima (c.)

' ;

«.PAULO *'•''•¦:A 7° DISTRICTO

Dr. Campos Salles (r.)Conselheiro Martim Francisco (I.)8° DISTRICTO

Conselheiro Costa Pinto (c.)Dr. Prudente de Moraes (r.).-.-.

DE PETROPOIjIé», cerveja prémiada em varias exposições. EspecialLUNCH-BlER, .DUPLABRANOA 6 PRETA.—Rua Sete de Sete.*nbro61.—Deposito. (.

vende-se no eacriptorio do Diário deNoticias, onde também se recebem an-núncios.

Pagadorla do VtaeMonro.—Pagam-se hoje as tolhas, da Escola deMarinha, Alfândega.(2? folha), Bellas-AftSs,

"insíftíitò Ws 'Srirdds 6 Mudos,

rèttás flãs càpatazias e obras da Alfan-dega, Imprensa Nacional e Dinrto Offi-

Previne-íe qtíe só ?sè pafeàm as folhasannunciadas.

DUELLO MORTALE

Eb1*' luogo a Monceva un duello fraun uillciale di cavalleria ed il signoreOdero per questione d'indole famigiiare.

La provocazione avvenne per partedei sig. Odero che schialTeggió 1'ufiicia-le il quale reagi energicamente.

Fu stabilito uno scontro alia pistolaa condizioni gravíssimo.

L'ulTciale tiro per il primo e il proiet-tile, battendo sulla canna delia pistoladeU'avversario, devió esportando gli oc-chiali dell'Odero. A sua volta 1'Oderos'avanzó di sei passi, miro o colpi l'uf-flciale in pieno petto,

Poché ore dopo 1'uillcialo era morto.*

DISORDINI IN DALSIAZIA

Non é guari il máresciallo Zovano-vich per questioni èlettorali ordinava difar fuoco contro gli italiani inDalmaziá.

Ora quelli abitanti a Zara, Spalatro eSalonicco, prendendo occasione deliasua morte, hanno fatto una dimostrazio-ne ostíle, provocando seri disordini.

A Spalatro i due partiti vennero alieprese seriamente.. Vi furono morti eferiti.

UN ELEFANTE ED UN LEONE

Nel Circo Forepaugh a Filadélfia, unleone delia Nubia riusci a fuggire dallaB|*|V asalOrVHallll * O «VUAUCai Wd aaUBMWl ^1/ awwa*" «avjaw * 1 »«¦«¦ ¦•«•»«•.w- — "DC" ""

,ç8o'ria provincia de 8. Paulo, jêgabbia ed ando difilato alia stalla dei-

Mala*. —O correio geral expedirá aasegiiintór:- Pèlò Niger),

'lpWi Lisiioá1, Viáro, Bor

déòav- B.DakàT?: limpressea até ás ,11horas dà manhã da hoje,, objectos jiararégUtxar até ás 12 e cartas ordináriasate a 1.., .. . .,. . .,

Pelo Biela, para a'Bahia o NovaYork : impressos até ás 11 horas da ma-nhã de hoje, objeçtoB.p.ai-*, registrar atéás 12 e cartas ordinárias até a 1'2, ou 1com porte duplo.

Pèlò Vièfanie, para Trieste é JTiumeimpresso» até, ás 11 horas d», manha dehoje',, objectos çarà registrar até ás 12è cartas òrdirianas até ai.

No, Club áe Si Christoyap realiza sehoje a solemnidade da posse dá novadirectoria. ,.. ,

tlCAÇOES.-.~-These de concurso á cadeira deportuguez do 2° ao S° anno do exter-

•*J;nato,do Imperial Collegio de Pedro II,por Viriato da Silva.Guimarães.

— Uniãgmoàicá,n. 1. Entron em seu6° anno esta utilissimae importante pu-blicação. mensal, consagrada aos interesses da classe medica e tão profiscien-temente redigida pelos Drs. Moncorvo,Silva Aranjo e Vieira do Mello.

SOCIEDADE P0RTUGUÈZA DÈBENEFICÊNCIA

Foi hontem eleita á directoria quetem de servir no presente biennio, aqual ficou composto dos seguintes Srs.:

. Presidente (reeleito) Conde S. Salva-dor de Mattosinhos. -.:-. tv.v.u,

Vice-presidente (reeleito), commenda-dor Carlos Eduardo Duprat. .,. ¦ ..

1° secretario, (reeleito), José JoãoMartins de Pinho. ,.» . .,

2° secretario, commendador Lniz deFaro Oliveira

Thesoureiro, Domingos José PereiraFerreira,Guimar,ãès.,, ,„ Sl tX , & ll.

.Procurador, Domingos Machado Mon-feiro. aítà

Syndico, João Rodrigues Teixeira.

O-OlrTAZDatas até 12 de Janeiro.Foi nomeado Procuradpr da Coroa e

Soberania Nacional, o Sr. Dezembar-gador Júlio Barbosa do Vasconcellos,qué, iéndò passado a administração daprovincia ao séü süccessor, voltou aoecupar a sua cadeira no Tribunal daRelação, de qúe é um dos mais conspi-cuos membros.

. *O Sr. Conego Ignaeio Xavier da Silva

foi nomeado encarregado da catechesedo valle do Araguaya.

¦ '#

Publicou-se o Almanaclc da Provinciade Goyaz, primeira obra n'est'o gêneroImpressa na provincia, o qual foi orga-nizado pelo tenente do corpo dé estadomaior do 2a classe Antônio José da CostaBrandão.

.'*Em Villa Bellá de Morrinhos instai-

lou-se üm directorio conservador, d'entreo grande numero de cidadãos que com-pareceram à reunião convocada paraesse fim. ":

Chegou a capital com süa Exma fa-milia o Sr. João José Correia de Moraes,aquém os seus correligionários foramèm grande numero esperar nas proxi-midades da cidade.

Quanto ás eleições, osbidos nada dizem ainda.

jornaes rece*

Sia eleição provincial foi eleito depu-ta'db pelo 1° districto o candidato con-servador, Sr. capitão Felicíssimo doEspirito Santo- quo obteve 1 voto na ca-pitai, 2 na Barra, 7 no Curralinho, 2 emAnicuns e 119 em Entro-Rios.

•/elefante Bolívar, la cui porta era aperna. Bolívar, benchó legato alia catena,aon si sgomentó nel vedersi comparire

avànti un cosi ferocè avversario, e nonvppena questo lo assali, si difese bra-

araente. ,:. . , ihj ...La lotta fu terribile, ma breve. In po-

chi minuti; il leone giàcevá ai suolo,stritoláto dalla proboscide e dai piediimmani deU'elefante. Prince si chiama-va il leone, ed era valutato 20.000 pesos(100,000 lire I)

'¦'i--*:.UNA PRIMA DONNA CHE SI AVVELENA

A Klaúsenburg (Ungheria) la canta-trice Aranka Sziklsi, appena tornata acasa dal teatro, si avvelenó e mori, do-po 30 ore di agonia. Era, dicono i gior-nali ungheresi, una bellissima fanciulla.Allieva dei conservatório di Pest, ave-va esordito la será stessa sulle scenedi Klaúsenburg ed era stata áccolta dalpublico con grande favore. La festa leera stata intorbidata peró, a quantopare, dal pensiero che il suo fidanzatonon aveva potuto assis.ere, per ragionid'ufllc.0, ai di lei debutto. Si dice ancheche la poveretta sbflriva molto di nervie che da due anni portava con sé unafiala di veleno.

L-ARTE AKTICA A MILANO

La Rogina ha mandato a regalare aiMuseo M.usicale un prezioso islrumentoantico. É un'arpa orizzontale, chiamataCoto. La Regina ebbe questo istrumen-to per mezzo delia Legazione ItalianainTokio.

II Museo Musicale sta organizzandouna pubblica esposizione,' che riescirádi molto interesse Parlasi inollre di unConcerto Storico da eseguirsi con istru-menti antichi e ruri. oppurc apparte-nenti a lontane regioni. La direzionedi tale Concerto verrebbe aflidata adun musicista appassionato per tal gene-re di studi.

L^SIICRAZIONE PER L'AMEIIICA DEL SUD

I giornali delia penisola si oecupanodelia straordinaria eniigrazione clioparte ogni mese per 1'Anieiica dei Sud,specialmente daIi'alto Piumonte e dallabassa Lombardia.

A Gênova trovavansi alia partenzadei Napoli alcune migliaia di contadiniin altesa di piroscafi in partenza per''Argentina.

La stampa invita il governo a sorve-gliarè edirigere questo grande movi-mento emigratorio.

*PROTESTO DEGLI STUDENTI

Le ultime disposizioni dei ministroCoppino riguardo alie ünivèrsitá pro-dussero grande fermento negli stu-denti.

Vebbero coraizi di protesta tumul-tuosi a Napoli, a Torino, a Bologna ealtrove.

L'autoritá dovette intervenire e feceparecchi arresti. .

Carducci scrisse una lettera nellaquale condanna i tumulti studenteschi.

«luentão de vlntaon

Os sectários dos vinhos importadosparecera ter tomado para divisa do rotopavilhão o «clama, clama itaque, nocesses», divisa que de direito e do factopertence ao «Apóstolo».

Querendo alcançar os fins, sem se im-portarom com os meios, de tudo lançammão, todos os argumentos lhes servem,torcem a seu bel prazer todas as questões;fiizem guerra de emboscada, guerra emque os commandantes são ao mesmolempo generaos e salteadores, diploma-tas o gatunos, um mixto de Molkte oJosó do Telhado.

Pôde, poróm, a grita recrudescer;podem morder-se de raiva todos os in-teressados na propaganda dos líquidosimportados, que justiça será feita.

Mais avisados andariam « os iliustresrogeneradoros da moralidade vinhatoi-ra» so não empregassem tanto ardil,lanta astucia, tanta bregeirice em quo-rer desacreditar as fabricas nacionaosque lhos fazem sombra pela perfeiçãode seus productos, pelo esmero na con-fecção, dos mesmos, pela barateza deseu preço em concurrencia eom os simi-lares estrangeiros, de preparação ultra-duvidosa, porque então o publico com-prehenderla que era realmente por elleque trabalhavam, senão com justiça, aomenos de |hoa fé, e que de tanta ttbne-gação, de tanto desinteresse, dc tão acry-solado zelo, só elle colheria os benefieios;mas assiih elle ri-se dos arlequins quena praça publica fazem esgares mais oumenos grotescos, porque eoraprehendòque isso tem apenas como objectivo oassalto á bolsa, o que seria inevitávelpelo. monopólio exclusivo de só ellesvenderem . o tal conjuneto maravilhosochamado em linguagem vulgar — vinha.

O Paiz, arena onde combatem, jornalque no seu prospecto dizia dedicar-seexclusivamente aos interesses da la-voura e do povo, faltou aos compro-missos contrabidos, dedicando-se exclu-sivâmente aos interesses de uma hypo-tbetica republica e de uns vinhos maisbypotheticos ainda; más sejamos cor-datos; não é. de justiça que os empre-zarios percam por todos os lados; oCentro Commercial de Molhados andapor baixo, o qué, faz com que o Paiz dôprejuízo, mas ém compensação dà lu-cro e grande o « Alto Douro »— d'ahi olouvável intuito de quererem com umsalvar o outro

Honra lhe seja feita!Inaugurando a suá publicação, foi

thema obrigatório a questão >> CastroMalta», questão em que foi monumentalo fiasco...; muribundo, agarrou-se auma taboa de salvação... A saúde dopovo, thema sympathico por todos osrespeitos, mas que em breve se tornoua eterna fábula da gralha enfeitada comas penhas do pavão; debaixo das lente-joulas o povo, que deixou ha muito desar aquelle carneiro preto, a que qual-quer tosqueava com facilidade a lã,agr-jrrou pela gola dó casaco o charlatãoe atirou-lhe á face cynica o escarro datroça, merecido prêmio de tantas vir-ludes.

Hontem, só queria a industria nacio-nal, preço por preço, qualidade por qua-lidade ; hoje, vendo a opinião unanimeda imprensa em tecer elogios aos Srs.Moreira Carvalho & G. pelos seus produ-ctos, retractou se o trouxe também o seuquinhão de applausos aos honrados in-dustriaes; nao se desvaneçam, porém,com isso SS. SS., o elogio comprehen-de-se; não negocia em moveis o pa-trão, mas se amanhã lhe passar pelaregia fronte a idéa de importar cadei-ras. tremam os Srs. Moreira Carvalho& C, porque então os trastes fabricadospor SS. SS. serão falsificados e veno-nosos, quem sabe ? e só serão vertia-deiros, lôgjtim'08j genuínos... ostras-tes do Ptiiz.

O publico, o juiz supremo n'estasquestõtíSj que pese na balança da suaconsciência a bilis do Paiz .contra- osvinhos fabricados aqui, é; o que dizemos jornaes europeus, dos vinhos expor-tados. De ura jornal portuguez trans-crevemos o seguinte :

« — Em ambRN an canas «loparlamento pediram-se aogoverno providenciai contraa falsificação doa noNsos vi-nhow,R q-unl Ja deu em rewul-tado o serem recambiada!»**de Bordéotn. ultimamente*alguma» centena»» de pipa*embarcada*» em liisboa.»

iHiUi

'Foi nomeadoRamos agente do

Foi nomeado o tenente coronel Joãopinheiro Guedes, para presidir o come-lho de guerra a que vai respondero soldado do 2° r»-gimento de artilheriaa cavallo, Jovino Joaquim de Moura.

i Consta qua, por economia, vão sersui iprimidas os logares de engenheiroshydlraulicos e director das obras civisdo arsenal de Marinha da Corte, pas-sando a serem feitas por empreitada.

Acha-se gravemente enfermo o Sr.Zacarias Augusto da Fonseca Costa, se-crelarjio do arsenal de Marinha da Corte.

MERCADO DE CARNElloit têm foram abatidas,para consumo

da cid ade, 302 rezes, 42 porcos e 48carneiros, sendo rejeitadas no mata-douro -3 rezes.

Os pr ecos do mercado foram :Carne gl rda 320 a 340

» boa 300 a 310» .sohrriVül 200 a 220

Carneiros.- SSO a 600Porcos SOO a (SOO

O trem chegou a S. .'Jiogo ás 3 horase 2S minutos.

Concedeu-se exeqiuitiir,\>vrà que pos-sam produzir éfleijus legdes neste Im-perio, às sentenças:

Do juiz de direito da comarca dePovoa de Varziio, wo reino de Per-lugal, habilit..nú> Annu Margarida deMiranda e ouir )s para haverem aherança de seii irmão u lio JoãoFrancisco de Mir anda, falíecido n'estaCorte, salvas porém as disposições emvigor que devam ser ápplicadas á refe-rida herença.

De formal de partilha passada pelojuiz de direito da comarca de Braga,também no reino de Portugal, a favordâ viuva D. Maria da Castro GouíjnjiiiSiqueira e de seus filhos menores Al-fredo, Julia, Anna, Adelaide, Firmino eMaria, interessados no inventario a quese proeedeu por fallecimenta de seumarido e pai João Lopes de Siqueira.

ARTHUR AZE

OBBYISTA

vlHÓ 1 MiJRllÊA

BILONtRÁ'.•-"•¦' BH

,*>'¦. ivrt.- ~i<ií-i »»; .'-<¦¦¦

SAMPAIO

33E1 ¦ 1885

1 PEÔLOGOi 3 ACTOS E 17 QUADKOSRepresentada ijpjft, primeira Vez iriÒ Rio dé Janeiro,

I.uclnda, em 89 de Janeiro dè 1886" -l!'.- v SOB "*¦¦ ;

no theatro

O&KI

•QUADRO «VINTO

Sah em casado. Commendador. Porta ejjih] Ha ao fundo. Portas lateraes.

SCENA PRIMEIRA

.CoMMEKDADon, Faustino, queentram do fundo, depois o Trabalho.

Commendador, com um Decreto na mãoe muito contente.—-Barão! Barão! Estoufinalmente barão 1... Barão deJ Villa-Riça I Ja não tod o eominendadór Cara-pello I ( Abraçando Faustino.) Qtishtolhe agradeço, meu amigo, ràeu bom,meu excellente amigo ! Quanto lhe agra-deço! E hoje mesmo hei de ir pessoal*mente agradecer ao ministro. ._..

Faustino, vivamente —Não vá... nãose de a esse incommodo, porque já lheagradeci em seu nome. . u,

Commkndador.—Bem; agora ha depermitlir que eu vá buscar a recom-pensado seu trabalho. (Sitiando.) Bàrãò!( Sahida falsa pela direita.)

Faustino, so.—Este commettimentode alta bilontragem pódesahir-mi.caro;pelo menos transtornar o meu projectode casamento com a filha do commen-dador, que tem bom dote e gosta muitode mim. Ora ! não pensemos no futuro I

A voz do Tiuihm'0.—-Padeiro !Faustino. — E' o homem do pão.

(O Trabalho apparece á portado fundo,com um sacco de pães na mao.) Aindaelle!.,.

Trabalho:—Ainda e sempre ! Serei atua providencia! Não commottas umacto reprovado. — Toma este sacco 1(Dá-lhe o sacco.)

( REPRODUCQÃO interdicta )»-©»>¦

- Ha dinheiro dentro ?no sacco,- lira de dentro

e sacode o sacco vasio.)

Faustino. -(Mette a mãoalguns, pães,Oral pãesI • . ,,.

Trabalho.—Vae entregai os.Faustino.—E tu vao bugiar I (Atira

lhe o sacco.)Trabalho.—-Ainda uma vez,te ofereço

oecupação: ainda uma vez ..recusas.Tu'alma, tua palma.—Olha: tíá mão diiTrabalho o pão transformà-se em ouro!(Mette a mão no sacco, e retira a cheiade moedas de ouro.) ......;,-..;.

Faustino.—Ouro I Dá ca o sacco 1Trabalho.—Trabalha I (Sae.)Faustino, só.—Ora o mágico 1Comendador., voltando. — Aqui tem

tres cheques do Banco do Brazil, na im-portancia de conto de róis cada um.Desculpe a insigniücancia ! ÍDá-lh'os)

Faustino.—Oh, commendad... querodizer: barão...

Çommbndador. — Commendador, dizbem... Antes^de quinz.6 dias não queroque se saiba qué sou barão. Só ho diádos meus ánnos publicarei a grata nova,e por essa oceasião darei um jantar,para o qual o amigo está desde já con-vidado.

Faustino.—N'esse caso, voii^.provi-denciar pára que a nomeação hão sèjàpublicada (Guarda os cheques.)

Commendador.—E'favor. Agora ha deme dar licença: esperam-mo m meugabinete. (Aponta para a esquerda.) ai-guns correligionários políticos.

Faustino.—D-- qual dos partidos?Commendador, ingenuamente.—Do li-

beral—Ahi vem minha filha; conver-sem, mas não lhe diga nada sobre o

l baronato. (Abraçando-o.) E muito obri-

gádò 1 (Sahiiidò.) Eu sou liberal, ê li-beral da velha bandeira : mas confessoque ser barão era o meu sonho dou-radol (Sae pela esquerda c Carolinaentra pela direita.)

Faustino, comsigo.—E Jogatina á mi-nha espera na poria da rua 1

SCENA IIFaustino, Carolina.

Carolina.—Ora si-ja muito bem ap-parecido, seu Faustino I Estava mortapor velo!

Faustino, contente.—Deveras ?Carolina.—Disseram-mo uma coisa

do senhor...Faustino.—Du mim? Que foi, do-

na?...Carolina.—Não nega se fôr verdade?Faustino.-—Negar,..eu íl Oh I a se-

nhora não me conhece I Eu não mintonem brincando I Sou como Epaminon-das I

Carolina.—Quem ó esse Epami-nondas ?

Faustino.—Um amigo de meu avô...um sojeito de Thebas...

Carolina.—Pois falle como elle...verdade verdadeira. ..—O senhor joga?

Faustino, com grandes gestos.—Jogareu?! Virgem MariaI... líu que nemsei pegarem cartas I Deus me livre!

(Benzesse.)Carolina—Ali, s-ui Faustino, ci-.mo

eu fiquei quando me disseram ! Agoravejo que foi intriga!

Faustino.—Uma intriga miserável!Mas quem lhe disse?.. .quem foi?...(Apparece á pariu Jogatina disfarçadaem vendedor de bilhetes de loteria.)

(Continua).

UNA BURRASCA A PORTO RECANATIUna spaventosa disgrazia ha colpito

lá bòrgata di Porto Recanati.II maré, diventato ad un tratto spa

ventosamente furioso, è andato a infran-gere le sue onde fin sotto le case alli-neate lungo la spiaggia. Era uno spet-iacolo orribile : i cavalloni scalzavanole fondámènta delle case e si solleva-vano spumanti fra il primo ed il secoh-dò piano di esse.

Parecchie case sono crollate dopopochissimo tempo.

Fortunatamente le famiglie che abi-tavano hanno fatto tempo a fuggire.

Ecco il secondo disastro di tal genereche afiligge quella bergata laboriosa.

Pochi anni fa, 1'ultima será di carne-vale, il maré fece la stessa sorpresa ein meno di un quarto d'ora parecchiecase distrusse, altre demoli in parte :moltissime mise in gravíssimo pericolo.Piu che d'una burrasca propriamentedelta si tratla d'una formidabile cor-rente marina la quale viene giú dalmonte Conero sino a Porto Recanati,rasentando e corrodendo la spiaggia.

Sforza.

Jo«è Antônio ito Amaral, uolicita-dor, rua do Kosario n. 8B.

Quem quizer ser bem servido em coi-locação do fios e campainhas electricasdeve ir á rua Sete do Setembro n. 107,onde encontrará quem faça este serviçocom promptidão e perfeição.

Assoem-se a este guardanapo o Paize seus amigos do Centro Commercialde Molhados. ,

. .Dr. Farunciio.

Sempre a policia!.»Ainda uma vez, mais úma arbitrário-

dade da policia, da nossa bella policia.Hontem de manhã, indo um dos maisrespeitáveis negociantes da nossa pra-ça acompanhar ao banho uma filhinhade seis annos, desejou vel-a banhar-se,e para isso transpoz a entrada da ponte,para d'ahi melhor poder vél-a. Era umpai, em que podia Jsso, admirar a alguém,e o que tinha o permanente ali colloca-do (unicamente para vigilância sobretoda a decência e ordem, d'aquelles quevão tomar banho) o que tinha, repeti-mos, esse permanente com a presençad'nm. homem, sério e respeitável, quetranquillamente contemplava a sua fl-Ihinha dentro d'agua ? Pois o fiel ctim-pridor dos seus deveres, o dedicado re-presentante da autoridade insultou essecavalheiro, e, debaixo das mais gros-seiras expressões, intimoú-o a reti-rar-se. Homem prudente, e conhecedorexacto de tudo quanto é cortezia, o ca-valheiro era questão, retirou-.se, conten-do o seu desespero, contra tal maneirade policiar; e olhando primeiro que tudoaquella quo ali o levava,

Commentamos mais este escandalosofacto, d'estes representantes da autori-dade, que apenas sabem exercer comexactidáo os eargos que lhe não compe-tem, desprezando aquelles entreguesà sua vigilância. Eis a nossa policia, eisemfim a civilisacão d'uma autoridadeque consente para represental-a, ho-'mens que nem sequer sabem o que sedefine por... pouca cortezia.

Deu-se este ridículo caso n'um esta-boleci mento de banhos á roa de LuizVasconcellos, cujo dono deve zelar maisum tanto o movimento de sua casa,providenciando ile qualquer fôrma con-tra estes escandalosos acontecimentos.

A'n Exmiift. familiaas do int«*-rior e ã lavoura «mi geral

MUITA ATTENÇÃO l'OR SER DE GRANDEINTERESSE E VANTAGEM

Se o socego ou tr.iDquillidade do es-plrito, a garantia da vida, e da proprie-dade podem-se obter,sem receio de con-[.estação alguma, com uma insignificantedilTerença no preço; as Exmas. famíliasdo interior e os Srs. fazendeiros em ge-ral não devem por fôrma alguma ciei-xar de preferir o garantido Iceroseiieinexplosivo denominado Salva Vidas v.Propriedades.

O uso deste kérosene inexplosivo nailluminação oviia todo c qualquer sinis-iro ou perigo aiuda mesmo havendo aí-gum descuido.

Pará evitar as falsilk-açoes. >i que .sãosempre o maior flagello da humanidade,todas as laias tem rótulos com a firmade chancclla do

A, M. Coral.(•

'jpaoalnatéASE l/E 10 Õ E S

Chega ao meu conhecimento quealguns delractores tôm propalado queintervim nas eleições d'este 2o districtodo dia lo do corrente, pedindo votos emfavor do candidato conservador.

Não ó verdade o que elles dizem : —não pedi um voto siquer á pessoa ai-guma, em favor quer de um quur deoutro candidato;

A intriga não me attingirá, e, por-tanto, seus botes serão perdidos.

Relações de estima o muita conside-ração que prendem me a algumas pes-soas d'este logar, e ás qiiães semelhanteboato poderia desagradar, forçam-me aesta declarado, unica razão que motraz á imprensa, desprezando os caiam-niadoreí:.

Taubaté, 30 do Janeiro de 18S6.Manoel Pereira Lima.

wBrj

ií?

Page 3: SPORT, V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1886_00245.pdf · pendências particulares e informações da imprensa local, são unanimes em descrever com as mais negras

f?! .T*-?«?«jrrT. . V .¦.

DIAÜIO DB tf<â*Í_3IAS,__ Sabbado 6 de Fevereiro de 1880„______-______¦

Freguezia da Virgíniaminas gioues

Ao Exm. Sr. chefe de policiaSr. redactor.—Com a epigraphe acima,

lé-se em seu apreciavol e conceituadojornal de 20 do mez corrente, assignado_-a classe pobre—, um artiguinlio py-omeu, chamando a attençao do Exm.chefe do policia para as novas autorida-dos d'esta freguezia, que desde que to-maram posse lôm havido rondas á noite,sem que d'isso se tire proveito algum,prejudicando apenas aos pobres opera-rios que vivem do seu salário diário.

Quem quer que soja o árticolista. queoccultando-se nas trovas do _i__(_nioservio-se do nome—a classe pobre, porcerto no intuito de deprimir e denunciaras dignas àuioridades aqui constituídas,errou compleüiiientu o seu alvo e botepeçonhento, porque em vez de conseguirseu nefando intento, não fez mais do quelhos render encomios o bem merecidoselogios pelo acertado policiamento d'estafreguezia; não devendo ser estranho aoarticulista do quanto os proprietáriosd'esta infeliz povoacão foram viclimasdos ladrões durante sete annos, setemezes e quinze oias, tanto quanto duroua prejudicial situação, que deixou docontinuar a estragar o paiz no faustodia 20 de Agosto próximo findo, concor-rendo esta demorada queda e feliz trans-formação para que os audazes gatunus,que cm grande escala abundam n'estamalfadada, freguezia, jamais pudessemfurtar e roubar con. aquella liberdadea que estavam habituados, o desde queo articulista censura as autoridades porcumprir o seu dever; garantindo ávidae propriedade dos seus jurisdiecionados,faz-nos crer ser S. S. o chefe (.aquellaquadrilha desenfreada, que ha annos en-festa este mal fadado lo;. r, digno porcerto de melhor sorte, e do expulsar deseu seio quem deseje a falta de garan-tia e de segurança individual dos seushonestos e laboriosos habitantes.

O larapio articulista, e maligno denun-ciante, contrariado por ver frustradosseus planos de gatunagem, om razão daautoridade tomar providencias contraelles, procura meios d'elia se tornar m-defferente; e no completo lethargo, dei-xando assim o campo, desembaraçadopara que possa elle livremente asseuho-rear-se do alheio contra a vontade do seudono. *

Convênça-se, Sr. denunciante articu-lista, que a autoridade será incansávelnadeligenciadó evitar o crime, e inexo-ravel para com quem o cominetter, ga-rantindo por esta fôrma o seu cargo ebem estar dos seus policiados.

Fazemos votos para que o artiguinliopygme . assignado —a classe pobre,faça com que o Exm. chefo de policiamande aqui syndicar por pessoa insus-peita, e da sua inteira confiança, dosfreqüentes furtos e roubos quo so deramna situação fallecida a 20 do Agosto jareferido, e que aquelle Exm. senhorse disponha a nos mandar algumas pra-ças do Corpo Policial, evitando por estaíórma quo a segurança individual sujaaqui garantida, como 6 acmalmcnte porpaisanos, ücando assim tranquillo quemse assigna — a classe pobre.

Virgínia, 31 de Janeiro de 1886.A victima dos ladrões.

HuchaNVai ser inaugurada a 4a secção do

estabelecimento balneareo hydruthera-pico e electrolherapico de Teixeira &Irmão, á rua da Urngnayana n. 47.Este importante estabelecimento o divi-dido em quatro secções distin.tas: na1», ha banhos de asseio com o melhorserviço, onde o publico encontra banhosquentes, frios, do chuva, tanque e cacho-eira ao pr _o de SOO rs... medianteassignatura deSO cartões; na 2", todosos banhos medicinaes: sulphurosos.alca-linos, amidonnados, rosorsinado. _ etc.;na 3a, electrotherapia (eletricidade me-dica) sob a direcçâo dos Drs. Silva Ara-:ujo, Vieira de Mello, Noves da Rocha,sendo chefe de clinica o 4o annista Cae-tano de Menezes. N'esta secção o Dr.Silva Araujo. conhecido especialista dasmoléstias da peífe e syphilis, procede emlarga escala .ao tratamento da elephan-

• cia (pernas inchadas, carnosidades), se-gundo o seu processo e do Dr. Mon-corvo.

Banhos eloctricos, correntes galva-nicas, faradieas, eleetrúly.-o, etc, con-formo a indicação do cada caso, nor-manecendo no gabinete de eloçtncidadeo chefe de clinica, cucam .ado das sec-ções sob a direcçâo do referido doutor;na 4a, hydrotherapia (sala de. duchas),ducha circular, dorsal, çoluirina, ol«;u;hí.laminada, chuveiro, baixa, russa esoos-seza, lamina movei, chicote e pulvensa-dores; frias, quentes.geladas.sulphurosase a vapor; piscina ou grando cachoeirae tanque — sob a direcçâo dos Drs.:Campos da Paz o Crissiuma.sendo chefede clinica o .° annista J. C. Furtado deMendonça.

As pessoas que qüizerem fazer usodas duchas podem, desde já, mandarseus cartões, e então lhes será annun-ciado o dia da inauguração.

No mesmo estabelecimento continuao deposito das águas sulphurosas de Trti-xeira „ Irmão, das quaes se fazem re-messas para qualquer parte do Império,coin seu competente directoria; sendocerto que .as águas sulphorosas de Tei-xeira & Irmão levam vantagem ás me-lhores caldas conhecidas na cura dorheumatismo, moléstias de pelle, para-•ysias e syphilis.

(J__ rico prêmioBrevemente so distribuirá o seguinte

prêmio:ÜMA EXCELLENTE—CASACA.—EXPOSIÇÃO

ou soiuiecasaca, calça e ciIllete; o queha de melhor, de conformidade com osfamosos talões-recidos que se dão atodos os dignos freguezes d'esta casaem troco da mais insigniQcante compra.

Continuam emw vigor, especialmentedesde Io do Janeiro próximo passado, osmais resumidissimos preços, além deum esplendido sortimento de tudoquanto se pôde imaginar para a toilettde um homem ou do um menino, exe-ciiiando-se as encomiiiendas de roupassob medida com todo o capricho, pon-tinilidade o realmente mais barato 30 %dp que n'outra qualquer casa, paraevitar os competidores; só vendo-se.

O actual contramestre d'esta grandeAlfaiataria, o Sr. Antônio Julio Vieira,reconhecido o mais hábil até hoje, ónosso interessado, e foi sócio das ex-tinetas firm-s Marques «.Vieira e Vieira& Silva, d'esta praça.Imperial Alfaiataria Águia de Ouro,á rua do Ouvidor n. 30, entre Carmo eDireita.

F. A. Ferreira de Mello _ C.

db_. noD-.ni

n_

p _ w_fp _,Ui. ^Mu.li.CLUB DOS PROGRESSISTAS

DA

CIDADE NOVA

||É|

BARCO DO COMMERCIOTendo sido resolvida hoje, cm assem-

bléa geral deste Banco, a emissão do3a serie do acções de conformidade comoa estatutos, a directoria communicaaos Sra. aeeiouistas e ás pessoas quedesejarem tomal-as/que à respectivasubscripção estará aberta na secretariado Banco, dcade 5 a 28 do corrente,devendo ser realizada, no acto da sub-Bcripção, uma prestaçüo de 50,., corroa-pondente á Ia entrada de 25 % do valornominal de-cada acção e maia o prêmiode 10. por acçào, destinado a augmentodo fundo de reserva.

Esto fundo é actualmente de réis69.^:000., correspondente a 23. poracção, dos 30,000 do capital já realizadoe cuja ultima cotação foi 2245000.

Depois de encerrada a subscripção,se fará a distribuição e rateio, se fôrnecessário, guardando-se, comtudo, apreferencia a que têm direito os Sra. aecionistas.

Rio de Janeiro, 3 de Fevereiro de 1886— Oa directorea. Carlos Gonçalves deSá—Manoel José Soares. ('

ALLIAXCA COMMERCIALo

AmrocIiiçuo de M*. ui'ON MutuouConti-» Fogo

Não se tendo reunido numero siiiR-ciente de Srs. associados para consti-tuircui a aásembléa geraí convocadapara o dia 2 de Janeiro próximo passado,de novo convido ob Sra. associados parareunirem so em assembléa geral ordi-nariano escriptorio da associação, á ruado Ouvidor n. 50, hoje 6 do corrente, ás11 horas da manhã, «fim de dar-se cum-primento ao art. 12 do8 estatutos.

Rio de Janeiro, 0 de Fevereiro de 1886—O director g<-ral, E. Kemp Larbcek.

hcoj"_- ____OJ"--iDIABÓLICO E MIACO

BAILE Â FANTASIASÓ PARA OS MOER !

Hoje não ha puir, visto estar chuvoso.Dará ingresso a reapectiva lona j

quem não fôr aocio ficará no salão doafrades acorrentados; percebem?—Osecretario da época, Prosa não é verso.

Episcopal Confraria de Nossa Senhorado Soecorro cm¦_, Ghristovão

A missa conventual quo se celebra aa10 horaa da manhã — será de domingo

do corrente em diante, celebrada áahoras em ponto—O secretario, Fran-

cisco Rcumos. ('

Club Athletico FluminenseDe ordem do Sr. preaidente commu-

nico aos Srs. accionistas, quo acham-sesuspensas as transferencias de acçõesaté a reunião da assembléa geral.

Secretaria, em 30 de Janeiro do 1886.—Damaso de Moura, 1° secretario inte-rino. (•

CLUB DOS FENIANOS___¦-

SABBADO 13 DE FEVEREIRO DE 1886

RUTILANTE EFLAMMIFEROA

«-ffereeldo pela directoria ao.Sr-. ••elo» quite.

A theaouraria fornece desde já oscartões de ingreaao, mediante apresen-tação do recibo do corrente mez.

Os Srs. sócios são convidados a da-cem o seu contingente para a

AKGA DE MOMOil%rt-Vuk.i,%, _o secretario.

IMPERIAL ASSOCIAÇÃO

LEILÕES

IIIFAZ

LEILÃOHOJE

A'S 4 HORAS DA TARDE

A76 RIJA DO L-VRADIO 76

SOBBADODE RICOS E SUMPTUOSOS

MOVEISplano, e.p.lh--, cortina., pia-

turaH, porcnlItan.H, crj.tnc.,chrlNtoflc . bater Iu de

cozinhaUma Importante eollceçfto de legl-

tinioN canário, belga.O ANNUN CIANTE

clmiii',1 u attençao dos Srs. cavalheirosde gosto pura cate genuíno leilão, ondetutto ó bom e prima a bella escolha de

sua possuidora

AVISOS MARÍTIMOS-

irmandade de Nossa Senhorada Candelária

A administração d'eata irmandade,grata ás pessoas quo concorreram parao brilhantismo da festividade, da suaPadroeira no dia 2 do corrente, vempor meu intermédio agradecer tambémàs dignas autoridades policiaes.o cui;dado e affabilidade com que mantiveramà boa ordem, quer no templo, quer fora-d'elle. Outrosim, confessa-se penhoradapara com as commissões que éspònta-neamente se formaram, promovendodeslumbrantes festejos externos, dandopor esse modo mms pompa e realce aeata festa religiosa. ¦ .

Assim, pois, a administração deava-neee-ae manifestando por eate meio asua gratidão e reconhecimento.

Rio, 15 de Fevereiro de 1886.—O es-crivão. Manoel Joaquim Gonçalves Pe-reira

Companhia c AssociaçãoGarantia .«acionai

2a CONVOCAÇÃONão tendo comparecido numero sufli

ciente, convoco novamente os Srs. ac-cionistas e contribuintes d'esta compa-nhia e associação a se r êúnirera noescriptorio, á rua de-8. Pedro n. 14, nodia 1 o do corrente» á J»hora da tarde,

Eara elegerem oa directorea e conselho

acal, de accôrdo coin oa eBÍntutos.Rio, 5 de Fevereiro de |o86 —Desem-

bargador Mdro "Borges Monteiro, pre-bidente*. . .... , ...;

TTPOGRAPHIGA FLDHINENSSASSEIÜA GBR4L OH.IMA

De ordem do Sr. preaidente da as-sembléa geral, convido os Srs associa-dos quites a ícunirem-se no próximodomingo 7 do corrente mei, aa i O horasda manhã, na sala da associnção a ruade _. Pedro n 232, para assistirem aleitura e discussão do parecer da com-missão de exame de relutoiio c elege-rem a administração que tem de servirnó corrente anno.

Previno de accôrdo com a 2a partedo art. «6 dos estatutos, que só poderãotomar parte ria assembléa, votar e servotados, os que estiverem quites até 31de Dezembro do anno próximo passado.

Secretaria, em 4 de Fevereiro de 1886.— O secretario da assembléa geral,Cario» Alberto de Moraes. .

F. 0, do Jardim BotânicoOs Srs. accionistas sãò convocados

para se reunirem em assembléa geralextraordinária no dia 9 de Fevereirovindeuro, ao meio dia, no salão doBanco Commercial, á rua Primeiro deMarço n. 59x afim,de proceder-ae áeleição da directoria, na fôrma dosarts. 21 e 22 dos estatutos.

Rio de Janeiro, 25 <Je Janeiro de 1886.—Dr. João Ribeiro de Almeida, director-presidente. . .(••ííf.ir- -•'¦•(•'• a • ¦

Caixa de Soccorros do D. Pedro V.Reunião do conselho fiscal e delibera-

tivo no dia 6 ás 5 horas da t.ardc nocdiíieio social para cumprimento doparagrâphò 1° do art- 9 dos estatutos.—José Victorifio de Souza, secretario. (•

DA

Imperial Associação fypográpliicaFluminense

0 conselho administrativo d'eBta¦ associação manda celebrar hoje,', 6 do corrente mez, ás 8 horas,na igreja de Santo Antônio dosPobres, uma missa por alma. riofinado eocio Jorge Francisco dè

Paula.Secretaria, em 6 de Fevereiro de 1886.

—01° secretario, S. Teixeira de Campos

0R. JOlO BOTELHO, medico ,_

operador, moléstias venereas, sy-phyliticas e das viaa urinarias. Opera-ôòea de pequena, e alta cirurgia. Appli-cações médicas e cirúrgicas de electri-cidade. Rua do Rosário n. 75, das 12ás 3 horas.

BOLETI ICOiiEBClâL

liio, 5 de Fevereiro de ítíSG.

O mercado He cambio abrio aindahoje á taxa de 17 3/4 d.,.sobre Londresnoa bancos do Commercio e.Comuierciiunegócios ao balcão, o noa inglczes con-tra caixa matriz, e sissim se conservou.

Aa taxas qüe vigoraram hoje, lonitit «bseguintes:Sobre Londres, SO d/v. 17 3/4 d.Sobre e. m.,90'd/v.l7 3/4 d.Sobre Pariz, 90 d/v., 536 r;i. o ir.Sobro Hamb .90 d/v.. t'.6l ra. o «icSobre Itália, 90 H/v., 536r.. a lira.Sobre Halia, . «l/v.. 511 e 540 rs. a Ura.Sobre Portugal, 3 d/v, 301 «t 302.Sobre Nova York; 3 d/v.. 2. 850 e 2. 860

o dollar.As operações eflectuadas hoj". 1'oinm

pequenas: sobre Londres a 17 3/4d.,eambio bancário, contra banqueiros, eao mesmo contra caixa matriz a 1 t 3/4 ti ,e em papel particular a 17 16/16,17 7/8e 17 K .lb d., sobre Pariz a 5311 rs. o Ir.bancário.

Aa apólices gerauy de 1:0005, li "|o,fecharam com' vendedores ãIsü.95 ecom compradores a 1:087-5000.

Os soberanos fechavam com V,e»de.tio-res a 13. 520 o com compradores a ! -.4,10.

0_^--ST 3D _____f_._fi.X__.

No empenho do inaugurar o Asylo daInfância!, eóvàlidá no mais breve tempo,a administração roga oncareeidamenteaob tlistinetos cavalheiros, a cuja gene-rosidade o abnegação confiou listas dasubscripção em favor Ho mesmo asylo ,o caridoso obséquio de -Ometterem ásecretaria da irmandade o produeto deseus beneméritos esforços.

Confiando nos beneficoit e avantájadosrecultados qut: serão coibidos com ainauguração de um estabelecimento detanta utilidade o merecimento, e bemconhecendo não ser Hebalde o appelloque faz aos corações altamente lniina-nitarios dos habitantes desta capital, ^aadministração antecipa a sua gratidãoaos dedicados bemfeitores. que com seuobulo, prestam relevantisoimo serviço ácaridosa causa da educação e manu-tenção da infância desvalida. • (•

Veneravel Ordem Terceirada Penitencia

Os irmãos mestre e mestra de noviçosd'esta veneravel ordem convidam áspessoas que estiverem nas circumstan-cias de pertencer a tão útil e piedesainstituição, a darem seus^nornes e filia;ções na rua da Candelanan 12 ounàigreja da ordem, aos domingos e diassantificados, das 8 ás 9 da manhã.

Rio do Janeiro, 5 de Dezembro de 18«5.— Felisberlo Coelho Brandão, irmão-mestre. ("

Amanhã a hora oflicial da Bolsa serádo meio-dia á 1 hora.

Santos. 4 de Fevereiro.Mercado dò café calmo.Venderam-se hojo 5,000 saceas.15. st ,ici» fim Ia o 2a maoa calculada

o r. 352,000 dit»sEntraram do interior 8,610 ditas.

Telc_rnmnin..ÚWMOIA HA.VAM

, oitii. ai 3 do Fevereiro,afé Ho Rio, good clmnnul Hoat.iBBj

a--aa, 36' nor 112 lihras.Oiío de Santos, good average flantn.,

ursas'. 37/ nor 11. libras.ti nvre. 3

Ctifé do Kio, bon or. iuaire, tra. 48,50nor 00 kilogriuumau.

Mi-rí'«'.ha. 3t'V_ rio l\;o, first orrlinary.CrB. 45,50 C.

a frs. 4íi,5ü c. .ior 50 k.ilogrammau.AnKiii. pi. 8-

Cat'6 cio Santos, good tirdinacy, 23 3j4e. po ü) .n.

tlai.DU _o, 3.

Oníè Ho Hia. vp.:\\ oromary, 36 pi.libra

Díro de Santos, iroon nvot-tige,if. R.1- ii1-;:''!.

ÊB DÕS TÜMOSNolrce rnmllli:r hoje O de _<CTC-

rulrn de 1..SINICIATIVA

Ingresso aoa Srs. sócios o recibo docorrente mez. , _ .

Seeretana,c!n b do Fevereiro de 188b.—T. Costa, 1" sccietario.

Clul) jf|| -lirisMió.Convida te todos os Srs. sócios c Buas

Exinas. tamiliits para uo sabbado, b nocorrente, ás 8 horas danòitè, ãsnstimná posse da nova direetori», a qual lhesofíereee uma mo 'esta s-jirée.

Secretaria do Club de S. Chnotovao.—-Dr. João de Castro, Io secretario.

CLUB NAVALDe ordem do Sr. presidente convido

os Srs soeios.a sn reunirei, em assem-bléa geral hoje, ás 7 1/2 horas da noite.O 1* secretario, Accioli Lobato.

GAVE*A recita que devia ter logar hoje fica

transferida. Os Srs. sócios poderão procurar os seus cartões á rua do Ouvidorn.B52.—C. Telles.

Dr. «-taeleelan. Oorla. *__p. <»•

lestias dé crianças, syphiliticas e dspflle. Res. r. de SanfAnna 37. Cons. rV. Itaúna 135 A. das 11 6. 1 da tarde,recita Chamados para fora. dai. ri ado.

|1K, CAMÁÉi&e, medi-», eon.nl.A^torio r. do Hospício n. 33, conatlltaede 1 ás 3 ; resid. r. do Riachuelo n. 155.

íi-iil (.onipanhia dii Paqu-tes a ?íijioi

ii. Siialhampttm

v) Paqüetií á VApoíb

MONDEGOsahirá para

S0DTIUHPT01I E ANTUÉRPIAcom escalas pela

BahiaMaceió

PernambucoLisboa

e Vigohoras dano dia 9 de Fevereiro, ás

tarde

No intuito de facilitar as visitas ,á ex-posição colonial que abrir-se-ha esteanno. em Londres, resolveu esta com-

fanhia. dar bilhetes de ida e volta para

n.laterra desde meiados de Março afina de Julho, válidoa por aeia mezeapor lb. 36.15.0.

• ««.Mm»

TOOAN.O «l>«

La PlataTamarTagua

»«r« >'iir«pi>

l"lll«Tt>H 00 WOBTIa 24 de Fevereiro.

¦ a 11 de Março.. a 24 de »

. N. B.—Má agencia tornam-se segurei«obro »a mercadorias ernhniciri)'? poiastki . Vft^nires.

í Pr. hCtítos, p_n_,e «ia e ííi.ií i.itoiinações, trata-se no oseriptorio dosti.e»i.fe_dehte.-»!. W. _**.

_ Rna do .eneral Câmara.(enqulnu ._ a. ri.c.nd- de »¦— •

i&KuC!..

.itit.iil \m mkm\b. mmti j. _J jf_ .:;• TD _A_ ___- X, i:' __V

PIÜMKIKO VNT.AU(_5'.m -6«sma da mi- . «•!«»¦.«riro

i<r o _s o _'..-fe .1 v i' %f •

O PAQtJ .1 _

ai,lf____«*i ¦_£_-__. cwit-. \_

commandante RAUL-da linha directa,sahiráparaI.I«)i«on,Visto ellm-ilóim. tneanHn somente cm i'nknt

hoje, 6 de Fevereiro, iíb 3 horas da tarde.Recebe

paira.;>-_-_„e.lro- em intaatte _«> .Ihn. .1101»

o paq;__t_

3roT-rni !¦¦__¦_¦__¦

T liii Uilll EUTERPE <____

TIIIB Wl DIABO« Sois «ai; moi, ma tristesse e_i morte.« Rirc eVst bien, uimer e'cst mieux. »

Tenentes!Aind.1 os"uliimos accórdos da cndemoninliinla musica na nossa 2a ncn.üo.

vibram om nossos ouvidos as suas notas scintillantes, travessas, hregeiras, asaracotear o a correr pelos nervos distendidos, espasmodicos, om esproguiça-mentos e oxtasis ignotos, ainda o perfuino das llòres, a claridade das luzes e...dos« olhos negros como a noite» e todo um imindo de recordações inebriante.se .-duetoras, so não apagaram em nosso espirito, e jà estou eu do novo no meuposto a tocar a alvorada da nossa •"B" ne .«áo de lio.je, que deve ser

Be uma canna .pela importância dos assumplos tiuo tóm do ser sujeitos á nossa

CÂCHI-vIONIAcarnavalesca !

SIM OH ! CAUDATOS TENENTESTomos na ordem do dia o Carnaval e o entrado, a circular do Sr. chefe de

policia o a benevolência dos Exms. Srs. capoeiras para com S. Ex. e os habi-lantes d'esta heróica cidade, benevolência que me commove ató ás lagrimas domais paro reconhecimento para com suas muito Excellentissimas pessoas emuito

Itesêew*ien$esintenções para eommigo e para com os filhos das minhas entranhas, quero dizer,do meu coração !...

Como tu, oh I Niobe desditosa 1 serias feliz so ainda hoje existisseslt Em.logar de chorar os teus filhos, juntarias as tuas ás minhas lagrimas reconhe-cidas pela ma. boa sorte e d'este bom povo que tem aventura de possuir osNagôas e os Guayanuis a xecca individual e a Negurança da carioca o....

Mas vamos à nossa ordem do dia :Temos a confecção e promulgação do regulamento da lei ultimamente decre-!

tada, n. 989,766, noves fora nada, que podia llcar para d'aqui a dez annos(como é costume); mas, como não ó para pôr já em execução, é preciso o rega-lamento.

Temos o comnlendador Z. do. Ci... e a sua influencia n_ civilisaçãomoderna e na industria das rolhas,—os tm _ roche. do Jongo manque,dos enthusiasmos carnavalescos e empyricos

FORROBODÓSe a opportuna e coruscante questão dos vinhos, ou que melhor nome tenha, etc.

Esta ultima questão, oh 1 chavelhudos collegas, reclama das vossas luzes econ_eeiiuentoN especiaes o mais aturado estudo

Tlierapeullcocarnavâlescologicoe circumilautico exame sem restrlccoeN

LIMOSOUSÀLÉTICASSão questões de alta transcedoncia que tem de ser sujeitas, hoje, ao escar-

peito da vossa critica choreographica, dissecadas e discutidas a golpes de lógicamusical, carnavaiescamente irresistível, saracoteada, com flgarat. angélica*e imagem* divina, de estylo alevantado, phrases sonoras e rhetoricarutilante ¦ >

Eia, pois, oh 1 igneos confrades, oh! denodados orador ex, gastróHonlO-incoiiiparaveis, apreciadores funambule.scos do bello e da artá pela arte, dè...Terpsychofe e Capua, vinde com a vossa verve, o vosso humor, as vossaspalhctns. as vossas Ellas, a vossa eloqüência bcstialogica, dar obrilho, o tom e a nota alegre e predominanto á nossa 3a mou .fio. ,. , „ 1

E vós oh 1 cândidas borboletas imràortaes, oh 1 filtros subtis, doces enleiosde .«eiiipre, sonhos d'ouro da nossa mocidade, roalidade venturosá de todas ãsnossas illusões. vinde encher do luz as nossas almas e satisfazer os desejos donosso coração ! Sim, porquo eu...

0:__3_JJ_TO Q,T IEcommandante M01ÍTKMAHD

da linha circular, esperado de Bordéos c escalas, ató o dia 11 do Fevereiro,sahirá para Monievidéoe B«ieno_ __e» depois da indispensável domora.

i-._u irete» >{ pas8_getiD,trtrt.-flena iigonci_,u pn .v vnr^aii.oi>_, o .<. ii. ..«> i .•orr^tor H» pomnanhia. Kua do Vigcond.t de Itaborahy o.. . pn;nutro andai.O auenfe interino, a. _ir_rd

Quero ver moças bonitas,Tremeliques e faceiras,No Jongo puxando a giuga,Com as perninhas ligeiras,

Quero vel-as requebradasNo fadioho rigoroso,Mostrando ãs furtadcllasO seu põsinho mimoso !

Ui I assim, bravo Chiquinha IQuo ladrãoI que feiticeira!...

Canta Chico na viola 1Os quindins da brazileira I(Ilha o pançudo também!Que tigura do repudio !,..'._rreda, que lá vai ludo :

Ai 1 meu callo: sou gorducho 1

Espere, faça favor;Se não quer levar tabocaMostre cá o cartãosinhoDo amigo João Minhoca.

TERCEIRA SI» PREPMTORIAHOJE

SABBADO 6 OE FEVEREIRO DE 1886

U movimentoguiar.

hoje ua..._ol«a fòi . -

por39

/___.'-_B..-J-<; U.

Caie de Jtw . co>>'l ordinary, 25 3/_ O.por libra

Nova-Yõ-k, 13.

good floating, cargasS|S c, por libra.

Diio duo. fair Hoating, cargas (promédio), 8 li. c. por libra.

Cale do Kio,(provo infidioj.,. ¦

naoviHU .vo da»*»*'-*VE_íDEKAM-8_

4 apolieeB geraes de 6 _, 1:088J00O6 ditas idem, idem.2 ditas idem, idem._ ditas idoni, idem.fj ditas idem, idem.

10 ditas idem, idem.33 ditas id"m, idem . .__..,.

100 acçõe» Jarlim 13o anico, 14_go(K).4 ditas Banco Mercmtil de Santos.

250_000.20 ditas Maeahé e Camoos, 98SO00.50 debentures Santa Isabel do Rio

Preto, 192.01)0 _ ,„_.„.100 ditos Ca ris Urbanos, 7 "[0, 10a. 0035 dito« Leopoldif.a. 184-50'^. .:30 letras hypothecarias do Banco do

Brazil, par ..30 letras hypothecarias do B. C. Keal

do Brazil, pupel, 70. 500.

ncndlnicnOiK ÜKCa.oKECKHKUOHIA

Diss 1 a 4.Uia

Igual período de 18«5

67:150í926_5:244Í51-~9_:-95-i_5

46:727.288

ALFÂNDEGADiss l a 4.Dia

518:00ó_43157:387í843075:393. 86

'.ÍVJ.A l.iS liKNWAhOi_ 1 a 4.Dia 5. .. .

_L:i;084()948:_il).8 3

29:838.927

C„fc

TélOgriimBiá expedido pela Aasociaç|oCómniereial pára Nova _ork cm 5deFevereiro, do iiianhã:Existência ue manhã, 292.00-.

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Montevidéo.¦II.*:*.!»».».- |U|V5. !.S .

Londres e Antuérpia, Rosse 6Gênova, Roma 6Nápoles, Bearn JJRio da Prata, Mondego 7Portos do sul, Rio Pardo 8Nova York e escalas,».vance 9Bordéos e escalas, Orènoqw.. • •¦•• 9Valparaiso por Montev., Patagônia. 9Nova Zelândia, Tanui 10PortOB do nortR, Manáos 10Rio da Prata, Fcrseo 10Rio da Prata, 'Maskelyne 14

va . òHbH a ásxav»Nova York, Rida (-1 h.0 6Bordéos por Lisboa, Niger (o lis.) 6Rio da Prata, Rosse 7Trieste, Stefaine 8Santos, Aymoré (12 hs.) 8Southampton. Bahia. Pernambuco o

Lisboa, Mondego (3 hs.) _¦ • • 9Liverpool. o Bordéos, Patagônia... 10

iNova York, Cid 10

Rio da Prata, Orêooque 10Portos do norte, Ceará ('0 hs,). .., 10Bicmen, Bahia, Lisboa e Antuérpia,

Baltimore. ÜMa s lha,Genova e Nápoles, Perseo 11Londres, Tanui 11Nova York; Hypparchus 13Poi tos do sul, Vietoria (12 hs.).... 14Liverpool, Teniers......-..,,'.._... 15Londres e Antuérpia, Masklyne...' 15

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D. Pedro U

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3.060

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6.100

18063.118

1.00630.660

1801.360

164.910190

13.000

4.968

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. r. _Cnj.;.l_ hojo

AlTOZ 7S0 S.ICC03.Madeiras 2.Ü pegas c 35 dúzias.Sola 610 peças.

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b-_- ___í^l.

Page 4: SPORT, V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1886_00245.pdf · pendências particulares e informações da imprensa local, são unanimes em descrever com as mais negras

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DIAÊÍODM NOTICIAS.—Sabbado 6 d© Fevereiro d© 1886»«i_w___w_a__!_____g_5t

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«I:IIDCTE 1

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ptidao, empresta-se na rua do Rosárion. í>6, sobrado.

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Sabbado 6 de Fevereiro'INEXPUGNÁVEL BAILE I[FlÉAJi

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Valentes Democráticos!• Reabrem-se hoje as portas do vosso resplandecente cante-lo, paraizo

mahometico/ para receber em seu seio, ondulado de estallactites e pérolas eadornado de allegorias, a avalanche de foliões.

A vó?sa victoriosa e sobranceira

to

I'¦', ¦

h:.

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feitos n'esta arte dá consultas paradescoberta de qualquer segredo; na ruaSete de Setembro n. 140, sobrado. (*

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E* a primeira •ymphonla obrigada a Insiírunicntoa de¦opro e que fará transforuiarom-se em chiador os appareltios acústicos dequalquer christão ou mouro. Senão ouçam là:_« Se a deusa Euterpe nos ouvisse« no concerto atroador,•t é provável que fugisse« dos seus filhos com horror!.....

E se com ares de um menino,cá por casa o Violinoapparece na festança,entra logo na folgança,Vai fazendo Reportagem.E depois vôm a scenao nosso bom Ernesto Senna,n'uma ágil mauacagem,SUppre a falta da reniinta.Venha agora o Escaravelhofazer-nos parte d'um bombo :Filindal, dá-lhe no lombo,Emquanto aquelle ValentimVai grunhindo: Um, tim, tim:

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*Se este preludia a paliai,ou fundi* original,uma walsa aquelle toca, •>e ao mesmo tempo um terceirouma ária do BarbeiroI...fi, fi, fi, faz o flautim,pom, pom, pom, faz o trompào;« com voz surda, diz, eiiiüm,bum, bum, bum, o bombardão I...

Tudo toca( toca tudo,toque todo o instrumento...Toque o GUIZO, que é de estudo,uma POLKA de espavento ;toque BADALLO, a LIBAWIA.toque toda a miscelanea.

" Apenas o sol aponte," ou ponha o nariz de foraa senhora dona Aurora,cessa toda a HARMONIA,está finda a SYMPHONI !•¦•

PMNTHESIS:

R À ti

iados do Dr. tcoeadioo forani no

Abril de^l885).(Os versos aspados são pla^

Corrêa, e.^bem «orno muitos outros, jaFACHO DA CrVILISAÇÀO (?> (le 4 (le AU' •

CONCIDADÃOS!Wem d« leve tentarei mais descrever o que será a

festa de hoje na inexpugnável e"SUBLIME CASA!!...no

Por ventura podemos'Hymaliíias

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Não hesitamos a dizer que n5o temdeixado em caso algum de extirpar 03vermes, quer em creanças quer em adultos,que sc acharão afuictos destes inimigos da-ida humana.

Não deixamos de receber constante-mertte attestaçôes de médicos em favor dasua efficacia admirável. A causa do süc-cesso obtido por este remedio, tem appare-cido varias falsificações, do sorte que deveo comprador ter muito cuidado, examinandoo no.me inteiro, qua devia ser m

Verilko ae B. L F&HN&í,lVHAHlA,TV)3O^AÍ>HiA1dlTWnAP)(lAf MOfiEIRA;.MAXrMrNlQ,&Í „-

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nós, a pSs de Titan, a aurora do dia triumphal em que tem de ferir-se a

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8abeÍS ra^SaÜSeiiesque Kmãr^e^ôr ãW passagem I.o inimigo-

A'5 MiMl-vM-O-clarim de guerra jâ fe?. ouvir os seus

mnmnntn«'.'dt< oeriso nuo devemos ser fortes :...-.. ,Não tardai ò dia ;il..iejado em que o grande juiz que se chama

terá de abrir alas e envolvermos em um oceano de

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RECREIO DRAMÁTICO'COMPANHIA DRAMÁTICA'

HOJESaliliado | de Fevereiro _dcsiíS86

1» representação nYsta época :do crandioso drama fantástico em emeoactos e sete quadros, dos *$»&**.&

criptores Alfonsn Arnauld e LuizJudieis, uue alcançou no theatro da

Porte de St. Martin ura suecessoiudUcri-ttivul

-theatro saníaiaemprezaITeller

SABBADO 6 DE FEVEREIRO Dl

O '

TÉ PARTE TODA A ÉOMIÃDenominação nos quadiios.—1",A festa

em Santo Hilário' ( «?" A quadrilha deMandrino; a». A vingança da Italiana ;_J Aapparivão do morto ! 5°,. Man-drino na prisão ! 6",.0, rapto e o ineendio ! 7o, Os dois capitães.

O scenario é pintado pelo scenographoSr. Villela. Roupas fritas pelos figurinosda época,SÒb a direcçào da Sra.D.ManaLima. A cubana que incçudeia é traba-lho dob hábeis machiuistas liamos,Braga c Vieira. A musica e do maestroCavalier. Adereços, pelo adereciata dotheatro, Sr. Domingos Costa.

Prlnclplnt-ú úm hora» <io contuine

N-i oroNima semana o magestoso dramaJ_ Ki»i'i!R.»:'.c-. B *:,\uu».*u«Vai'entrar em ensaios a peça de

grande suecesso pansumse-o PKI^cià«E -t-iiiAU, Liaducçao do br. 1-ui-sde Castro Júnior.

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A GRANDE NOVIDADE DO DIA !

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du operetn do .r.nde CNpvctncuIo, cm pi-osu c vorxo, ent - prólogo,.1 octon, 19 qiindruN cllrcs Nohcrb»H npotlivoncx, <>rl-;lniil de ARTHIIrl

AKK-FEW» o ri.oni.-m». »t.l--.l>.%90, com 53 numerott de lUUHicn dedlvcrnoH componltorc», InMti-untcntnda e urgaulnuda pelo

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UcvlNtn don ncontecimentoft da anno de 1SS5, no Rio de Janeiro.Entram cm Nccnit mnlM de -SOO persanugcnn

Bailados dus loterias, das horas, dos arlequins e o famoso jongo dos pretossexagenários. O tango do viajante, o coro de demolidoras e freiras, coro de Spor-tmau, grande coucertante das hortaliças, copias do coroado, Estudantina Hespa-nhola, duetto da Giocondd, recitativo sobre Castro Malta e o lun.lú do Kecreioda Cidade Nova. Os seenaríos rem-esentaudo o Ilcino do Jogo, com a apotheose,a sala do theatro S. Pedro, em noite de espectaculo, o terraço do mesmo theatrotodo illuu»raado,o incêndio do Monte-pio, os salões dos theatros e da imprensa, ogrupo Bernardelli, o Dei-by- Club, as barraquiuhas do Campo da Aeclamação, arua do Passeio em que tem locar o desmoronamento, o iargo de S. Praiíciseo dePaula, com a sublime apotheose na passagem do bando probatório, e aapotiicosea Victor Hugo, são de effeitos nunca vistos nos theatros do Eio de Janeiro.

Tudo novo ! Tudo esplendido ! Tudo maravilhoso !eii-prcza, apezar tias grandes despezas que fez para

levar á seena csía $,'ran.liosa Revista, conservaOS» PREÇOS fiíO COSTUME

Os bilhetes no theatro e á venda desde já para, as recitas seguintes.N. B —O espectaculo terminará antes da meia noite