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Texto escrito a máquina

Doctrina social Una doctrina de siempre Una visión panorámica de la Doctrina Social de la Iglesia Hno. Joel Cruz Reyes Misionero Comboniano

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La DSI n o nació d e la n o c h e a la m a ñ a n a , es e l f ru to d e la v i v e n c i a c r i s t i a n a a lo l a r g o d e la h i s tor ia. Podr íamos d e c i r q u e es f ru to d e la v i v e n c i a d e Cr is to e n la h i s tor ia . D e h e c h o e l P a p a León XIII e n 1891 e n su encíc l ica "Rerum Novarum" h a b l a d e "doctrinas" q u e la Ig les ia "trae del Evangelio"^ y h a b l a d e "enseñanza cristiana" p a r a i n d i c a r los p r i n c i p i o s y los c a m i n o s p a r a a f r o n t a r la prob lemát ica s o c i a l . 1

Esto e n ot ras p a l a b r a s q u i e r e d e c i r q u e el P a p a León XIII c o l o c a a la D o c t r i n a S o c i a l d e la Igles ia c o m o resultado de la vivencia del Evangelio, o aún más, c o m o expresión del servicio del Evangelio por la sociedad. D e e s t e m o d o s a c a a la luz e l d i n a m i s m o a l i n t e r n o d e l c u a l se e n c u e n t r a la mis ión d e la Ig les ia , es d e c i r , "La sociedad interpela al Evangelio y éste se convierte en luz y orientación en lo social". D e e s t e m o d o c o l o c a a l a g e n t e d e p a s t o r a l e n e l p u n t o d e intersección d e la Iglesia, e l Evangelio y la Sociedad.

1 Confróntese "Rerum Novarum" nn. 1.13.16

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Una memoria que vive en la conciencia de los cristianos

Los discípulos después d e la m u e r t e d e Jesús, t o m a n u n a posición c l a r a d e l a n t e a las problemát icas soc ia les c o n c r e t a s . C a d a u n o d e el los t i e n e n e n la m e n t e la p e r s o n a d e Jesús, su v i d a , su enseñanza, su m e n s a j e . Ellos, p a r t i e n d o d e Jesús c o m o " e v e n t o histórico", c o n c r e t o , y un ive r sa l ; p a r t i e n d o d e su prax is , d e sus a c t i t u d e s y p a l a b r a s . . . e n re lación c o n la s o c i e d a d d e su t i e m p o (el d e Jesús) , h a c e n u n j u i c i o crít ico a su s o c i e d a d ( la d e los discípulos) , y d e es te j u i c i o se d e r i v a u n a "teología del ser humano y de la sociedad en categoría universal", es d e c i r , una teología social p a r a t o d o e l h o m b r e y p a r a t o d o s los h o m b r e s (el N u e v o T e s t a m e n t o ) .

C a d a u n o d e el los c o n s e r v a e n su m e m o r i a a l g u n a s a c t i t u d e s f u n d a m e n t a l e s d e Jesús c o m o :

1. La a c t i t u d d e aceptar el cuadro político de su tiempo, y e s t a a c t i t u d la p l a s m a n p o n i e n d o a Jesús q u e p a g a los i m p u e s t o s ( M t 24, 15-22). Es d e c i r , p o n e n a u n Jesús q u e n o h u y e d e la r e a l i d a d e n la c u a l se e n c u e n t r a .

2. La a c t i t u d d e rechazar el mesianismo político, y p o r eso p o n e n a Jesús c o n u n a c o n c i e n c i a c l a r a q u e su mis ión n o es pol í t ica sino m u c h o más q u e e s t o . Un Jesús c o n u n a c o n c i e n c i a q u e su r e i n o n o es d e e s t e m u n d o , es d e c i r su re ino n o es " teocrát ico" s ino escato lógico. Un Jesús q u e h a c e la dist inción e n t r e su ju s t ic ia y

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la jus t ic ia d e la s o c i e d a d . (Le 12,13ss; Jn 6, 15; Le 4, 1-13; M t 4,1-11).

3. La a c t i t u d d e juzgar críticamente la autoridad civil, y p r e s e n t a n a Jesús c o m o juez crít ico d e l p o d e r histór ico, es d e c i r , u n Jesús q u e j u z g a la r e a l i d a d histór ica d e l p o d e r . C o n e s t a a c t i t u d d e Jesús, los cr i s t ianos t i e n e n e n m e n t e q u e Dios n o es i n d i f e r e n t e a las es t ructu ras polít icas, ni a las r e l a c i o n e s soc ia les . C o n e s t a a c t i t u d t i e n e n s i e m p r e p r e s e n t e q u e la escatología está e n relación c o n la h i s tor ia . (Le 22; M e 10: Jn 18)

4. La a c t i t u d d e juzgar críticamente las instituciones civiles e n g e n e r a l , p o n i e n d o a u n Jesús q u e j u z g a e l corazón c o m o f u e n t e d e las r e l a c i o n e s soc ia le s . C o n u n Jesús q u e v a a l corazón d e los p r o b l e m a s , los discípulos p o n e n a la luz la re lación e n t r e la r i q u e z a y la p o b r e z a , y h a b l a n d o s i e m p r e d e s d e el p u n t o d e v is ta re l ig ioso (escatológico) i n q u i e t a n e l p o d e r y lo re la t i v i zan , h a c i e n d o n o t a r q u e ningún p o d e r p u e d e in fund i r m i e d o , y c o n es to r e c o n d u c e n a la l i b e r t a d . C o n e s t a a c t i t u d d e Jesús r e d i m e n s i o n a n t o d a la r e a l i d a d d e la p e r s o n a y d e la s o c i e d a d d e u n m o d o r a d i c a l p o r q u e t o c a n la c o n c i e n c i a d e l ser h u m a n o p o n i e n d o e n e l la u n a e s c a l a d e va lo res d i f e r e n t e . (Le 14, 15ss;Mt, 12,38; M t 15, 18-19; 6, 2 1 ; 9, 4; 12, 34; 15, 8.18-19; 22, 37; Le 8, 12.15; 9, 46-48; 2 1 , 34; Jn 14, 1.27)

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5. La actitud crítica frente al César, c o n e s t a a c t i t u d d e Jesús, los c r i s t ianos h a c e n n o t a r q u e la e x i g e n c i a d e Dios es d i v e r s a d e a q u e l l a sociopol í t ica. ( M t 22, 15ss; M e 12, 13ss).

A l g u n o s a s p e c t o s f u n d a m e n t a l e s q u e se d e r i v a n d e e s t a m e m o r i a q u e los p r i m e r o s cr i s t ianos nos t r a n s m i t e n son los s igu ientes :

a . Relativización del poder político, es d e c i r , e l c o m p r o m i s o d e l c r i s t iano está m a r c a d o p o r la o b e d i e n c i a a Dios y n o a la v o l u n t a d d e l César. En p o c a s p a l a b r a s , e l c r i s t i a n o t i e n e la c o n c i e n c i a q u e t o d o s los p o d e r e s están b a j o la P r o v i d e n c i a d e Dios, p o r e s o el p o d e r pol ít ico n o es s a c r a l i z a d o .

b . El deber dei cristiano hacia las instituciones. En es te s e n t i d o , e l c r i s t iano n o está c e r r a d o e n sí, ni él ni su c o m u n i d a d c r i s t i a n a , s ino está inser to e n la s o c i e d a d . Es p a r t e d e u n a c o m u n i d a d r e s p o n s a b l e c o n la s o c i e d a d a u n q u e s e a p e r s e g u i d a . Por r a z o n e s d e c o n c i e n c i a o b e d e c e n a la a u t o r i d a d p o r q u e n o es " i r r e l e v a n t e " . (1 Pe 2,13-17; l T m ; R m 13,1-7;).

c . uno presencia personal y comunitaria escatológica. Es d e c i r , u n a c o m u n i d a d "sin p a t r i a " (paroikía) s i e m p r e cr í t ica, q u e re lat iv i za t o d o s los c a m b i o s p o r q u e el Re ino d e Dios n o d e p e n d e d e u n a s i tuación histór ica, s ino q u e es vivióle e n c a d a s i tuación histór ica y e n c a d a e s t r u c t u r a s o c i a l , pol ít ica, c u l t u r a l , re l ig iosa. . . Se

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o b e d e c e sí, p e r o e n la l i b e r t a d . Este c r i s t i a n o y su c o m u n i d a d a f i r m a n n e t a m e n t e la l i b e r t a d e i n v i t a n a u n c a m b i o e n las r e l a c i o n e s soc ia le s e n v ista d e u n a t ransformación d e l s i s tema socio-pol í t ico-cultural , o s e a , e l p o d e r y sus e s t r u c t u r a s . Un c r i s t iano q u e está e n e l m u n d o p e r o q u e n o es d e l m u n d o . (Filp 3, 20; A p 17-18)

Una doctrina que nace del encuentro con el Evangelio

La DSI surge del encuentro del mensaje del Evangelio y de sus exigencias con los problemas de la sociedad: La Iglesia lee e interpreta las realidades sociales a la luz y bajo el impulso del Evangelio, y de esto se deriva una enseñanza que ilumina y orienta la acción, es lo que nos dice el Papa Juan Pablo II en su encíclica "Solicitado Rei Socialis" en el número 41. La DSI es entonces, luz del Evangelio sobre la sociedad.

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El P a p a Pío XI h a b l a d e l a enseñanza d e la " R e r u m N o v a r u m " c o m o u n a "nueva filosofía social" y c o m o "doctrina sobre la cuestión social y económica" e n su encíc l ica "Quadragesimo annó"2, e n e s t a m i s m a encícl ica h a b l a también d e u n a "doctrina católica" y d e " l i n e a m i e n t o s , d i r e c t i v a s y enseñanza ( d o c t r i n a ) d e la Ig les ia e n c a m p o económico y s o c i a l " . Y más a d e l a n t e e l p a p a Pío XII e n su r a d i o m e n s a j e c o n ocas ión d e l 50° (1941) a n i v e r s a r i o d e la R e r u m N o v a r u m , h a b l a d e "doctrina social católica". Y a par t i r d e estos p a p a s , e l n o m b r e d e D o c t r i n a S o c i a l Cató l ica o d e la Ig les ia,

2 Encíclica que escribió el Papa Pío XI con ocasión de los 40 años de la Rerum Novarum, en 1931.

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comenzó a ser d e uso c o r r i e n t e e n el l e n g u a j e teológico y p a s t o r a l .

A pa r t i r d e estos p a p a s la acción p a s t o r a l e n t r a e n la ópt ica d e la fi losofía s o c i a l , es d e c i r e n e l h o r i z o n t e d e l r a z o n a m i e n t o h u m a n o e n lo s o c i a l , c o m o una manera diferente de "razonar" y "pensar" ia sociedad. A l c o m e n z a r h a b l a r d e u n a " d o c t r i n a s o c i a l cató l ica" es d e c i r , d e u n a enseñanza d e la Igles ia c o n d o s c a m p o s b i e n d e f i n i d o s : lo económico y lo social, e l a g e n t e d e p a s t o r a l se u b i c a e n el p u n t o d e intersección d e la Filosofía social, la doctrina social católica y la situación socio-económica.

Los papas invitan al cristiano católico a vivir su fe al interno del pensamiento social y la situación socio­económica concreta a partir de la enseñanza social del Evangelio, no como un "evangelio social", sino como el Evangelio vivido en lo social. A esto se refieren los papas cuando hablan de Doctrina Social de la Iglesia.

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La P a l a b r a d e Dios i l u m i n a y guía la v i d a d e la Igles ia e n sus o p c i o n e s y e n su a c t u a r e n e l m u n d o . C i e r t a m e n t e e s t a P a l a b r a n o se r e d u c e so lo a l t e x t o s a g r a d o d e la Bib l ia, p o r q u e Dios h a h a b l a d o y h a b l a aún e n d iversos m o d o s , así nos d i c e la De/' V e r b u m . 3

La P a l a b r a h e c h a c a r n e (Jesucr isto) es la P a l a b r a d e f i n i t i v a d e Dios y a c c e s i b l e a l a p e r s o n a h u m a n a . Él es la P a l a b r a q u e se t r a d u c e e n " p a l a b r a s " y q u e nos

3 Heb 1,1; DV n.3, Jn 1,3; Rm 1,19-20;Gn 3, 15; Rm 2, 6-7; Gn 12, 2-3; Palabra de Dios es el Verbo en el seno de la Trinidad (Jn 1,1), es la luz que brilla en la creación e ilumina cada hombre que viene ai mundo (Jn 1, 5.9), es Jesús Palabra hecha carne (Jn 1, 14), es la Escritura, es la predicación de la Iglesia... es una Palabra con la cual se conversa, una realidad que se manifiesta. La creación es una palabra de revelación, es una acción de Dios que acompaña toda la historia. El conocimiento de Dios a través de la creación es una posibilidad real. La historia es también una palabra de revelación (acontecimientos, hechos...), revelación son las diversas historias particulares (Abraham, Moisés... cada uno de nosotros, cada pueblo). La Tradición es palabra de revelación, porque es esencial a la existencia social e histórica de todos los hombres. La vida humana es impensable sin la Tradición. La tradición es la historia que camina en el tiempo.

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c u e n t a y r e v e l a los " s e c r e t o s d e Dios". Esta P a l a b r a s o b r e p a s a los escr i tos q u e son el l u g a r d o n d e e l la se c o l o c a n o s o l a m e n t e c o m o m e m o r i a , s ino c o m o f u e r z a . Por lo t a n t o , la P a l a b r a d e Dios n o t e r m i n a c o n la Escr i tura, ésta la c o n t i e n e , d a t e s t i m o n i o d e e l l a , la p r e s e n t a . . . p e r o la P a l a b r a d e Dios es más g r a n d e q u e las Escrituras.

Esta P a l a b r a h a b l a y se rea l i za m e d i a n t e ges tos y p a l a b r a s . 4 Esto q u i e r e d e c i r q u e n o es sólo " p a l a b r a s " , s ino ges tos " , h e c h o s " . Jesús habla con todo su ser, revelación es su persona, su vida, sus palabras, sus acciones, sus milagros, sus gestos... sobre todo su muerte y su resurrección. Todo Él es revelación de Dios.

P a r a u n a p e r s o n a q u e c r e e y s i g u e a Jesús, e s to se c o n v i e r t e e n u n a e x p e r i e n c i a v i t a l q u e i m p l i c a l a p e r s o n a e n t e r a , es d e c i r , i m p l i c a a la p e r s o n a y su v i d a e n c o n t e x t o . C o m o c o n s e c u e n c i a d e e s t a f e , la acc ión s o c i a l d e l c r i s t iano n o es o t r a c o s a q u e "hablar las palabras de Dios en lo social" y a l m i s m o t i e m p o "llevar

xDVn.2, Ef l,9;Ef2, 18; 2Pt 1,4; Col 1,15; ITm I, 17; Es 33,11; Gv 15, 14-15; Bar 3,38.

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las palabras de lo social a la Palabra". D i c h o d e o t r o m o d o , la P a l a b r a d e Dios es a c o g i d a y v i v i d a e n e l h o r i z o n t e s o c i a l .

P a r a u n c r i s t iano , la t ransformación d e la p e r s o n a y su c o n t e x t o , está c o n e c t a d a c o n la P a l a b r a . Eso q u e los p r o f e t a s l l a m a n la ci rcuncis ión d e l corazón se rea l i za e s c u c h a n d o la v o z d e l Señor, y n o es o t r a c o s a q u e la e x p e r i e n c i a p e r s o n a l d e l p r o f e t a q u e después se c o n v i e r t e e n c o n c i e n c i a d e los discípulos ( c o m u n i d a d ) y después l l e g a a ser c o n c i e n c i a p o p u l a r ( c o n c i e n c i a y mis ión d e l p u e b l o ) . En p a l a b r a s c o m u n e s , es lo q u e l l a m a m o s t e s t i m o n i o . 5

Las Escrituras son el testimonio que la Palabra hecha carne no se desinteresó del ser humano como individuo y como miembro de una sociedad. Su p r e s e n c i a p lasmó u n a modi f icación r a d i c a l d e l "espír i tu" d e la acc ión d e la p e r s o n a . Es d e c i r , n o es u n a p a l a b r a q u e se q u e d a e n lo s u p e r f i c i a l ( la s u p e r f i c i e ) s ino q u e t r a b a j a e n lo p r o f u n d o d e l corazón, allí d o n d e se g e n e r a t o d o . En e s t e s e n t i d o , la acc ión s o c i a l d e l c r i s t i a n o t i e n e c o m o o b j e t i v o real i zar u n a p r o f u n d a t ransformación inter ior d e la p e r s o n a a par t i r d e la P a l a b r a d e l Señor, d e t a l m o d o q u e s e a c a p a z d e vivir según la v o l u n t a d d e Dios y c a p a z d e comun ión c o n el h e r m a n o 6 e n la ju s t ic ia y e n e l a m o r .

T o d o e l c r i s t ian i smo se b a s a e n la p e r s o n a d e Jesús c o m o P a l a b r a d e f i n i t i v a d e Dios. Y e l s e g u i m i e n t o d e e s t a P a l a b r a a s o c i a eí se rv ic io d e Dios a l se rv ic io h a c i a el pró j imo.

5 Ger31 , Ez 36, Dt 30, ls 54; 62 6Jer. 31; Ez 36, Dt 30,

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Q D m upa 9®¡p m m^im I m En las d iver sas épocas

d e la h istor ia la Ig les ia es e s t i m u l a d a p o r las in just ic ias y e l la s i e m p r e h a r e s p o n d i d o a través d e las d iver sas in ic ia t i vas d e los cr i s t ianos c o m o r e s p u e s t a i n m e d i a t a y u r g e n t e a los desaf íos c o n c r e t o s . Esto q u i e r e d e c i r q u e la Ig les ia s i e m p r e h a e s t a d o p r e s e n t e e n lo s o c i a l a t ravés d e la acc ión, d e l a ref lexión y d e las p r o p u e s t a s d e los cr i s t ianos q u e a lo l a r g o d e la histor ia h a n e s t a d o p r e s e n t e s c o m o r e s p u e s t a d e acción s o c i a l .

En r e a l i d a d la evangel i zación d e lo s o c i a l es t a n a n t i g u a c o m o el c r i s t iano m i s m o , e s to lo c o n f i r m a n los escr i tos d e los apóstoles, d e los Padres d e la Ig les ia, d e las c o n f e r e n c i a s e p i s c o p a l e s , d e los d i f e r e n t e s p a p a s , los t e s t i m o n i o s d e los santos , d e los mártires.. . Esta p r e s e n c i a se h a d a d o e n d i f e r e n t e s m o d o s d e a c u e r d o a la é p o c a y a las problemát icas c o n c r e t a s , p o r q u e la Iglesia siempre ha entendido a la persona en un sentido histórico y concreto, p o r e s t a razón la Ig les ia n o s i e m p r e h a s ido c o n d u c i d a p o r la m i s m a e s t r a t e g i a p a s t o r a l , p o r q u e los m o m e n t o s históricos y las c i r c u n s t a n c i a s c o n c r e t a s d e las p e r s o n a s son d i f e r e n t e s .

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T o d o es to nos h a b l a d e u n a Ig les ia q u e n u n c a h a e s t a d o l e j a n a d e lo s o c i a l . Tal v e z se p u e d e c u e s t i o n a r su " m o d o " d e estar , p e r o su m e n s a j e d e f o n d o s i e m p r e h a s ido e l m i s m o : "reconocer a Dios en cada persona y a cada persona en Dios". Es d e c i r si m i r a m o s c o n o b j e t i v i d a d la histor ia d e la Ig les ia, e n c o n t r a r e m o s q u e p e r m a n e c e s i e m p r e la visión integral de la persona y la crítica a los sistemas dominantes q u e r e d u c e n su d i g n i d a d .

Podr íamos d e c i r q u e la Ig les ia e n su c a m i n a r histórico d e j a v e r u n a c o n c i e n c i a c l a r a : "todo desequilibrio económico, social, cultural, político o religioso, es consecuencia de un error sobre la persona o sobre Dios."

C u a n d o h a b l a m o s d e D o c t r i n a S o c i a l d e la Igles ia n o nos re fe r imos so lo a la enseñanza d e la Igles ia a par t i r d e la Rerum Novarum, o s e a , a par t i r d e l 1891 h a s t a nuest ros días. C i e r t a m e n t e el p a p a León XIII c o n ésta encícl ica h a d a d o u n a p o r t e val ios ís imo, t a n t o es así q u e e n la histor ia d e la D o c t r i n a S o c i a l d e la Ig les ia se p u e d e h a b l a r d e l "antes" y d e l "después" d e la R e r u m N o v a r u m . D e h e c h o , a par t i r d e e s t e a c o n t e c i m i e n t o e c l e s i a l se in ic ia e l p r o c e s o d e s i s temat ización d e la enseñanza s o c i a l d e la Igles ia c o m o "un cuerpo doctrinal" dinámico y en constante actualización.

Por e s t a razón los pontíf ices a par t i r d e e s t a encícl ica y d e diversos m o d o s h a n r e t o m a d o las enseñanzas d e sus p r e d e c e s o r e s , desarro l lándolas y actual izándolas a l i n t e r n o d e la doctrina católica que viene precisamente de la memoria de Jesús y de la práctica de los primeros cristianos.

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En e s t e s e n t i d o , los d i f e r e n t e s d o c u m e n t o s d e la Iglesia y s o b r e t o d o las encíclicas sociales d e b e n e n t e n d e r s e c o m o una "articulación sucesiva de una doctrina" q u e a u n q u e s e a p r o g r e s i v a m e n t e e l a b o r a d a , tiene validez permanente p o r q u e expresa en palabras de hoy su misión de siempre. Es d e c i r , c a d a d o c u m e n t o es la expres ión o m o m e n t o p a r t i c u l a r d e u n a " d o c t r i n a " d e s i e m p r e , p o r q u e t i e n e su f u e n t e e n la S a g r a d a Escr itura, q u e p e r t e n e c e d e s d e s i e m p r e a la enseñanza d e la Ig les ia, d e e s t a f u e n t e s u r g e el c o n c e p t o d e p e r s o n a y d e v i d a s o c i a l q u e la Ig les ia t i e n e .

Este p a t r i m o n i o " t r a d i c i o n a l " h a s ido h e r e d a d o y d e s a r r o l l a d o p o r la enseñanza d e los p a p a s e n e l c u r s o d e la h is tor ia a pa r t i r d e s i t u a c i o n e s soc ia le s p a r t i c u l a r e s . En s íntesis, e s t a m o s d i c i e n d o q u e la Iglesia siempre ha tenido su "doctrina social" que surge de su ser mismo y de su misión. El h e c h o q u e d u r a n t e los ú l t imos c i e n años se h a y a h a b l a d o más d e u n a " d o c t r i n a s o c i a l d e la Igles ia", n o s ign i f ica q u e ésta d o c t r i n a t e n g a sólo c i e n años d e e x i s t e n c i a p o r q u e la d o c t r i n a s o c i a l es i n s e p a r a b l e d e la t o t a l i d a d d e la v i d a y d e la mis ión d e la Ig les ia.

El p a p a J u a n XXIII e n su encíc l ica Mater et Magistra d e l 1961 inst i tucional izó e s t a d o c t r i n a i n v i t a n d o a e x t e n d e r la enseñanza d e la DSI e n cursos o rd inar io s y e n f o r m a s i s temát ica e n t o d o s los seminar ios y e n t o d a s las e s c u e l a s catól icas (n . 206) .

Podr íamos a f i r m a r q u e a par t i r d e 1961 y a se p u e d e h a b l a r d e " D o c t r i n a Soc ia l d e la Ig ies ia " c o m o u n s a b e r a r g u m e n t a d o y orgánico, c u y a s i s temat ización in ic ia c o n la R e r u m N o v a r u m e n 1891, p e r o n o se p u e d e d e c i r q u e e s t a d o c t r i n a i n i c i a a par t i r d e e s t a encíc l ica,

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s ino q u e es c o n s e c u e n c i a d e l e n c u e n t r o e n t r e el E v a n g e l i o y la s o c i e d a d e n e l c a m i n a r histór ico d e la Ig les ia.

La s o c i e d a d s i e m p r e i n t e r p e l a a l E v a n g e l i o y éste r e s p o n d e c o m o luz q u e d a s e n t i d o y or ientación a la acción d e los s e g u i d o r e s d e Cr i s to . A t ravés d e la acción s o c i a l d e l c r i s t iano , la Ig les ia se p r e s e n t a c o m o "min i s t ra d e l E v a n g e l i o " , es d e c i r , a s u m e la misión de anuncio en "el hoy" de la sociedad y del mundo.

P a r a u n c r i s t iano q u e t o m a e n ser io su f e , está c l a r o q u e Iglesia, Evangelio y Sociedad se implican mutuamente, es más, e s t e c r i s t i a n o s a b e q u e la D o c t r i n a Soc ia l d e la Igles ia se d e r i v a d e es te t r i n o m i o , y p o r lo t a n t o la a s u m e y la v i v e c o m o Ig les ia q u e a n u n c i a e l E v a n g e l i o e n la s o c i e d a d .

La D o c t r i n a S o c i a l d e la Igles ia e n e s t e s e n t i d o , es "el evangelio de la sociedad", p o r q u e c o n e l l a la Igles ia e v a n g e l i z a lo s o c i a l . Un c r i s t i a n o q u e c o t i d i a n a m e n t e se e n c u e n t r a c o n el E v a n g e l i o , p e r c i b e c l a r a m e n t e q u e la D o c t r i n a S o c i a l d e la Ig les ia su rge d e l " e n c u e n t r o d e l m e n s a j e evangél ico y d e sus e x i g e n c i a s c o n los p r o b l e m a s q u e se d e r i v a n d e la v i d a d e la s o c i e d a d " .

La Ig les ia l e y e n d o e i n t e r p r e t a n d o las r e a l i d a d e s soc ia les e n e l c u r s o d e la h is tor ia a la luz y b a j o e l i m p u l s o d e l E v a n g e l i o d a f o r m a a u n a enseñanza q u e i l u m i n a y o r i e n t a la acción d e los cr i s t ianos . Por e s t a razón la D o c t r i n a S o c i a l d e la Ig les ia es la luz d e l E v a n g e l i o s o b r e la s o c i e d a d , es "e l e v a n g e l i o s o c i a l " c o n s t a n t e m e n t e a c t u a l i z a d o .

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La m e m o r i a d e Cr i s to y e l c a m i n a r histórico d e la Ig les ia h a p r o d u c i d o p o c o a p o c o a l g u n o s e l e m e n t o s d o c t r i n a l e s q u e nos s i rven c o m o cr i ter ios p a r a la acc ión s o c i a l c o m o cr i s t ianos :

1. El principio de los principios: la dignidad humana en su globalidad y universalidad.

La D o c t r i n a S o c i a l d e la Igles ia f u n d a m e n t a la d i g n i d a d h u m a n a a par t i r d e la creación y d e la redención. Este es e l p r i n c i p i o q u e está a la raíz d e t o d o s los d e m á s p r i n c i p i o s . P r e c i s a m e n t e p o r e s t o la p e r s o n a h u m a n a a s u m i d a e n su t o t a l i d a d ( e n t o d a s sus d i m e n s i o n e s ) es lo q u e d e t e r m i n a t o d a su enseñanza , y p a r a a f i r m a r s i e m p r e q u e la p e r s o n a es e l sujeto, e l fundamento y e l fin d e t o d a la v i d a s o c i a l y económica . Fundamento, p o r q u e la v i d a s o c i a l t i e n e su o r i g e n e n la s o c i a l i d a d d e l ser h u m a n o . El fin, p o r q u e la v i d a s o c i a l t i e n e c o m o su razón d e ser e n . c u a n t o c o n t r i b u y e a d e s a r r o l l o i n t e g r a l d e la p e r s o n a ; e l sujeto, p o r q u e e n la v i d a s o c i a l c a d a ser h u m a n o d e b e ser c o n s i d e r a d o y t r a t a d o c o m o p e r s o n a y n u n c a c o m o o b j e t o o i n s t r u m e n t o , y s o b r e t o d o p o r q u e la v i d a s o c i a l es más h u m a n a c u a n d o las p e r s o n a s n o e n c u e n t r a n obstáculos

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p a r a r e s p o n d e r e n m o d o c o n s c i e n t e y l ibre ( r e s p o n s a b i l i d a d ) .

2. El principio de la solidaridad Este p r i n c i p i o a f i r m a contemporáneamente la

i n d i v i d u a l i d a d y la s o c i a l i d a d d e l ser h u m a n o . Es d e c i r , t i e n e p r e s e n t e q u e e l ser h u m a n o n o es sólo i n d i v i d u o s o c i a l y a l m i s m o t i e m p o n o se p i e r d e e n lo s o c i a l , se podr ía d e c i r e n ot ras p a l a b r a s , q u e e l ser h u m a n o n o d e s a p a r e c e p o r q u e es e s e n c i a l m e n t e i n d i v i d u o y e s e n c i a l m e n t e soc ia l a l m i s m o t i e m p o .

C o n e s t e p r i n c i p i o se e v i t a n los e x t r e m o s y los desequ i l ib r io s t a n t o d e l i n d i v i d u a l i s m o c o m o d e l c o l e c t i v i s m o . Se s u p e r a e l r e d u c c i o n i s m o d e l i n d i v i d u a l i s m o q u e n i e g a la n a t u r a l e z a s o c i a l d e ser h u m a n o y q u e v e e n la s o c i e d a d sólo u n a asociación d e intereses p r i v a d o s ; se s u p e r a también e l r e d u c c i o n i s m o c o l e c t i v i s t a q u e d e s p o j a a l i n d i v i d u o d e su d i g n i d a d p e r s o n a l y lo r e b a j a a u n o b j e t o d e p r o c e s o s soc ia les .

Este p r i n c i p i o p r o c l a m a la re lación intr ínseca e n t r e e l ser h u m a n o y la s o c i e d a d , c o n s i d e r a n d o a l m i s m o t i e m p o la d i g n i d a d y la f i sonomía e s e n c i a l ( p e r s o n a l y soc ia l ) d e l i n d i v i d u o .

Este p r i n c i p i o está a l a raíz d e l c o n c e p t o d e b i e n c o m ú n , p o r q u e r e g u l a la tens ión e n t r e e l interés p a r t i c u l a r y e l b i e n d e t o d o s . Esto s i g n i f i c a q u e i m p u l s a a l i n d i v i d u o a b u s c a r las c o n d i c i o n e s d e v i d a s o c i a l q u e p e r m i t e n a los g r u p o s y a c a d a u n o d e sus m i e m b r o s a l c a n z a r d e u n a m a n e r a c o m p l e t a su perfección (GS 20) .

En e l c a s o d e c o n f l i c t o e n t r e e l b i e n común y e l b i e n p a r t i c u l a r , el p r i m e r o d e b e s i e m p r e p r e v a l e c e r . D e e s t a m a n e r a se g a r a n t i z a q u e u n número más g r a n d e d e

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seres h u m a n o s p u e d a ser f a v o r e c i d o y sus n e c e s i d a d e s s a t i s f e c h a s l o g r a n d o así me jo res c o n d i c i o n e s d e v i d a p a r a más p e r s o n a s .

3. El principio de subsidiariedad P a r a e n t e n d e r e s t e p r i n c i p i o es n e c e s a r i o recurr i r a

las p a l a b r a s la t inas d e las c u a l e s se d i r v a : " s u b s i d i u m " , " subs id iar ius " , q u e s ign i f ica : " a y u d a d e r e s e r v a " . En e l v o c a b u l a r i o mi l i tar r o m a n o , " subs id iar ius " e r a el s o l d a d o d e r e s e r v a .

Si e s to lo a p l i c a m o s a la s o c i e d a d , la s u b s i d i a r i e d a d es la intervención s u p l e m e n t a r i a p o r p a r t e d e l E s t a d o o d e u n a organización m a y o r a f a v o r d e los i n d i v i d u o s y d e los g r u p o s soc ia les más n e c e s i t a d o s .

La Cuadragés imo A n n o (n . 79) d e s c r i b e e s t e p r i n c i p i o d e la s i g u i e n t e m a n e r a : " C o m o es in justo q u i t a r a los i n d i v i d u o s lo q u e ellos p u e d e n h a c e r c o n su i n i c i a t i v a e indus t r ia p a r a c o n f i a r l o a la s o c i e d a d , d e l m i s m o m o d o d e r i v a r a u n a s o c i e d a d m a y o r y más e l e v a d a lo q u e las s o c i e d a d e s infer iores p u e d e n a l c a n z a r es u n a in jus t ic ia , c a u s a u n d a ñ o g r a v e y p e r t u r b a el o r d e n s o c i a l . El f in n a t u r a l d e la s o c i e d a d y d e su a c t i v i d a d es asistir a sus m i e m b r o s y n o destru i r los, n o a b s o r b e r l o s . "

En o t ras p a l a b r a s , e l p r i n c i p i o d e s u b s i d i a r i e d a d se p u e d e resumir e n la s i g u i e n t e f rase: " l o q u e e l o t r o p u e d e h a c e r , n o t i e n e s p o r qué h a c e r l o t ú " , es d e c i r , se t r a t a d e n o l im i ta r o i n v a d i r c a m p o s d e acción p r o p i o s d e l i n d i v i d u o o d e g r u p o s i n t e r m e d i o s .

El p r i n c i p i o d e s u b s i d i a r i e d a d p r i v i l e g i a s i e m p r e las o r g a n i z a c i o n e s i n t e r m e d i a s ( e s c u e l a , f a m i l i a .

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a s o c i a c i o n e s , s i n d i c a t o s , p a r t i d o s . . . ) , c u a n d o estos o r g a n i s m o s n o p u e d e n o n o l o g r a n c u m p l i r sus f u n c i o n e s , e n t o n c e s le c o r r e s p o n d e a u n o r g a n i s m o m a y o r in terven i r .

4. El principio de la destinación universal de los bienes

Para la D o c t r i n a S o c i a l d e la Ig les ia, los b i e n e s d e la t ier ra t i e n e n s e n t i d o si son d e s t i n a d o s a l ser h u m a n o y s i rven a l b i e n d e la p e r s o n a y d e la c o m u n i d a d . Es el ser h u m a n o q u i e n d a s e n t i d o a los b i e n e s q u e ex i s ten p a r a q u e él p u e d a real izar a p l e n i t u d su p r o y e c t o d e v i d a . •

Si los b i e n e s son u s a d o s c o n ot ros f ines d i f e r e n t e s a la real ización d e l ser h u m a n o , c o m o e l d e p r o d u c i r c a p i t a l e s q u e n u n c a l legarán a las p e r s o n a s e n t o n c e s p i e r d e n su s e n t i d o o r i g i n a l , p o r q u e t o d o s los b i e n e s son vistos p o r la DSI e n conex ión c o n la p e r s o n a , c o n la ét ica, c o n lo s o c i a l , c o n lo esp i r i tua l , c o n lo s o b r e n a t u r a l .

Este p r i n c i p i o está c o n e c t a d o c o n e l d e r e c h o a l a v i d a , y p o r lo m i s m o es n e c e s a r i o q u e e l ser h u m a n o use los b i e n e s p a r a vivir " h u m a n a m e n t e " . N o se p u e d e vivir b io lógicamente, y m u c h o m e n o s esp i r i tua l y m o r a l m e n t e , sin u n mín imo d e uso d e los b i e n e s n e c e s a r i o s y d e d i g n i d a d .

El f u n d a m e n t o d e e s t e p r i n c i p i o está e n e l h e c h o d e q u e Dios h a c r e a d o la t ie r ra y e l ser h u m a n o , y a e s t e ser h u m a n o le h a e n t r e g a d o la t ier ra p a r a q u e v i v a d e sus f rutos ( G e n 1, 28-29) . Dios h a d a d o la t ie r ra a t o d o e l género h u m a n o sin exclus ión d e n a d i e , éste es el p r i m e r d o n d e Dios p a r a el s u s t e n t o d e la v i d a h u m a n a . T o d o lo c r e a d o es d e Dios, y lo q u e es d e Dios es d e t o d o s sus hijos sin dist inción.

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I iÜ

o o

El E v a n g e l i o v isto c o m o promoción h u m a n a , h a c e q u e nos a c e r q u e m o s a él n o c o m o "arqueólogos" q u e h a c e n " d e s c u b r i m i e n t o s " d e m o n u m e n t o s histór icos p a r a después l levar los a los museos , o p a r a escr ib i r l ibros p a r a c o n t a r y r e l a t a r la b e l l e z a , el m i s te r io o la h i s t o r i c i d a d d e estas " p i e z a s a n t i g u a s " .

Nosot ros nos a c e r c a m o s c o m o " p r o y e c t i s t a s " o "arquitectos" e n e l s e n t i d o q u e c a d a u n o d e nosot ros t i e n e y a e n m e n t e el " e d i f i c i o " q u e q u i e r e cons t ru i r o r e p a r a r , q u e e n n u e s t r o c a s o es e l d e u n a s o c i e d a d ju s ta , f r a t e r n a , h e c h a d e h o m b r e s y m u j e r e s q u e sueñan u n n u e v o c i e l o y u n a n u e v a t ie r ra d o n d e h a b i t a la j u s t ic ia .

Si u n o m i r a a t e n t a m e n t e las Escrituras, la def in ición d e "ser humano" q u e se d e d u c e d e el las ser ía la s i g u i e n t e : "imagen y semejanza de Dios, inteligente y libre, señor del universo, poco inferior a los ángeles, digno de honor y de gloria, aquél que está sobre todas las cosas creadas por Dios" (PT n. 2) . Este c o n c e p t o es e l p u n t o d e p a r t i d a p a r a la jus t ic ia y la p a z q u e p r o m u e v e u n c r i s t i a n o .

C o n el N u e v o T e s t a m e n t o e l c r i s t iano p o c o a p o c o v a t o m a n d o c o n c i e n c i a q u e el hombre es la medida de las cosas porque Dios se hizo hombre, y

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p r e c i s a m e n t e p o r e s to , e l ser h u m a n o es el lugar de encuentro con Dios. Es p o r e s t a razón q u e c u a n d o u n ser h u m a n o ( d o n d e q u i e r a q u e sea) n o p u e d e vivir c o n d i g n i d a d d e ser h u m a n o , p a r a nosot ros cr i s t ianos no es solamente un problema socio-económico-político, sino un problema de fe, p o r q u e nosot ros n o p o d e m o s c r e e r e n la Encarnación d e l Señor sin e x a l t a r e l b i e n d e l ser h u m a n o e n t o d a s sus d i m e n s i o n e s . El d e s a r r o l l o d e la p e r s o n a e n su t o t a l i d a d es e l c r i te r io f u n d a m e n t a l p a r a la p a z d e s d e la ópt ica d e l E v a n g e l i o .

D e s d e el p u n t o d e v is ta ant ropológico p o d e m o s d e c i r q u e c a d a u n o d e nosot ros s o m o s c a u s a y víctimas d e la f a l t a d e jus t ic ia y d e p a z , p o r q u e n u e s t r a r e a l i d a d c o n c r e t a es u n " e s p a c i o " q u e i m p l i c a a c c i o n e s c o n c r e t a s d e r e l a c i o n e s h u m a n a s q u e t i e n e n r e s u l t a d o s d e b i e n o d e m a l e n p e r s o n a s c o n c r e t a s . Esto q u i e r e d e c i r q u e n i n g u n a acc ión o e s t r u c t u r a es n e u t r a d e s d e e l p u n t o d e v is ta d e la r e s p o n s a b i l i d a d d e q u i e n la a s u m e y la v i v e . Por e s t a razón e l ser h u m a n o e n acción es nues t ro p u n t o d e p a r t i d a p a r a la const rucción d e u n a s o c i e d a d más jus ta y f r a t e r n a .

En nues t ro t r a b a j o p o r la j u s t ic ia y l a p a z d e b e m o s t e n e r c o m o p u n t o d e p a r t i d a la Teología de la Creación y d e Jesús el justo p a r a e x p l i c a r a l h o m b r e c o m o n a t u r a l e z a y c o m o mis ión, p e r o s o b r e t o d o p a r a f a v o r e c e r e l e n c u e n t r o d e t o d o s los h o m b r e s , porque sobre el plano natural "original", todos los hombres son iguales, es d e c i r , la n a t u r a l e z a h u m a n a es la m i s m a e n c u a l q u i e r p a r t e y el h o m b r e jus to es s i e m p r e un iver sa l .

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