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1 As Normas Internacionais de Contabilidade e a Fiscalidade POR: JOAQUIM FERNANDO DA CUNHA GUIMARÃES Revisor Oficial de Contas n.º 790 Docente do Ensino Superior Técnico Oficial de Contas n.º 2586 Lisboa, 3 e 4 de Novembro de 2006 II CONGRESSO NACIONAL DOS TOC

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As Normas Internacionais de

Contabilidade e a Fiscalidade

POR:

JOAQUIM FERNANDO DA CUNHA GUIMARÃES

Revisor Oficial de Contas n.º 790

Docente do Ensino Superior

Técnico Oficial de Contas n.º 2586

Lisboa, 3 e 4 de Novembro de 2006

II CONGRESSO NACIONAL DOS TOC

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CAPÍTULO I

NOTAS PRÉVIAS

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1 – Meu Artigo

“AS NORMAS INTERNACIONAIS DE

CONTABILIDADE (NIC) E A FISCALIDADE” *

* Boletim da APECA n.º 123, 4.º Trimestre de 2005 e disponível no Portal

INFOCONTAB.

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2 – Dedicatória – FERNANDO VIEIRA GONÇALVES DA SILVA (1904-1990)

HISTÓRA DA CONTABILIDADE

“Se os contabilistas dessem mais

importância à HISTÓRIA DA DISCIPLINA e às

relações da mesma com as disciplinas afins,

já as fronteiras contabilísticas se tornariam

menos imprecisas e já as definições de

contabilidade seriam, porventura, menos

desarmónicas do que são actualmente.”*.

* FERNANDO VIEIRA GONÇALVES DA SILVA,

Doutrinas Contabilísticas. Resumo e Críticas

das Principais, 1959.

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2 – Dedicatória – FERNANDO VIEIRA GONÇALVES DA SILVA (1904-1990)

GONÇALVES DA SILVA sugere (A

REGULAMENTAÇÃO LEGAL DA ESCRITURAÇÃO

MERCANTIL,1938) a propósito do art.º 230.º do

primeiro Código Comercial:

“Melhor seria, porém, estatuir o seguinte: «Os

lançamentos efectuados pela pessoa

encarregada da escrituração valem como se

fôssem feitos pelo próprio comerciante, sem

prejuízo da responsabilidade que caiba ao mandatário em caso de

fraude ou de negligência culposa. A escrituração das sociedades

anónimas não poderá ser feita pelos seus directores».”.

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2 – Dedicatória – FERNANDO VIEIRA GONÇALVES DA SILVA (1904-1990)

GONÇALVES DA SILVA acresenta (p. 144-5 do livro):

“O remédio para este lamentável estado de coisas é só um: a

regulamentação da actividade profissional do guarda-livros e a

fiscalização das sociedades.

…/…

A criação dum Sindicato ou Câmara de Contabilistas…”.

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2 – Dedicatória – RICARDO JOSÉ DE SÁ (1844-1912)

RICARDO JOSÉ DE SÁ (ou Ricardo de

Sá)

Importante em:

Associativismo da

Contabilidade (1885 e 1894)

Publicista (artigos e livros)

Revisão de contas e Perito em

Tribunais

Martim Noel Monteiro

considera-o o 1.º TEÓRICO DA

CONTABILIDADE

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2 – Dedicatória – RICARDO JOSÉ DE SÁ (1844-1912)

Livros Importantes

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2 – Dedicatória – RICARDO JOSÉ DE SÁ (1844-1912)

MEUS ARTIGOS*:

OS PRIMÓRDIOS DAS ASSOCIAÇÕES E DAS REVISTAS DE

CONTABILIDADE EM PORTUGAL, revista TOC n.º 78, de

Setembro de 2006;

“RICARDO DE SÁ - UM HOMEM DA E PARA A

CONTABILIDADE”, III Jornadas de História da Contabilidade do

Centro de Estudos de História da Contabilidade da APOTEC,

Dezembro de 2005;

RICARDO DE SÁ E A “DÍVIDA” DOS TÉCNICOS DE CONTAS,

revista TOC n.º 69, de Dezembro de 2005.* Disponíveis no meu Portal INFOCONTAB

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2 – Dedicatória – RICARDO JOSÉ DE SÁ (1844-1912)

CRÍTICAS IMPORTANTES DE

RICARDO DE SÁ, EM DOIS TEXTOS

DE ÁLVARO DÓRIA:

RICARDO DE SÁ EM DEFESA

DOS GUARDA LIVROS,

Revista de Contabilidade e

Comércio n.º 159, de 1973

RICARDO DE SÁ CRITICA O

CÓDIGO COMERCIAL, Revista

de Contabilidade e Comércio

n.os 155 e 156

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2 – Dedicatória – CAMILO CIMOURDAIN DE OLIVEIRA (1912-…/…)

DECANO (HOJE COM 94 ANOS)

DOS PROFESSORES

PORTUGUESES

UNIVERSITÁRIOS DE

CONTABILIDADE

Sua contribuição para a elaboração do CÓDIGO DE CONTRIBUIÇÃO

INDUSTRIAL (CCI) e respectiva referência à profissão do Técnico de

Contas no CCI.

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3 – Referências Históricas ao Guarda-Livros

ESTATUTOS DA AULA DO COMÉRCIO de 19

de Abril de 1759 (confirmados por Alvará de

22 de Maio de 1759).

1.ª ESCOLA DE ENSINO COMERCIAL E

CONTABILIDADE NA EUROPA E TALVEZ NO

MUNDO*

* Texto integral disponível no meu Portal INFOCONTAB

“… conseguida a perfeição nesta parte, se deve passar ao ensino da

conta de quebrados, regra de três, e todas as outras, que são

indispensáveis a um comerciante, ou GUARDA-LIVROS completo.”.

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3 – Referências Históricas ao Guarda-Livros

CÓDIGO COMERCIAL DE 1833, DE FERREIRA BORGES (Art.º

230.º)

“Todo o comerciante pode fazer a sua escrituração mercantil por

si, ou por outrem; mas neste caso é obrigatório a dar ao GUARDA-

LIVROS que empregar, uma autorização especial, e por escrita…”

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3 – Referências Históricas ao Guarda-Livros

O ACTUAL CÓDIGO COMERCIAL DE 1888, de VEIGA BEIRÃO, não

faz referências à profissão

O Código das Sociedades Comerciais de 1986 também não faz

qualquer referência à profissão*

* Meu artigo “O TOC e o Código das Sociedades Comerciais”

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4 – Os Técnicos de Contas no C.C.I.

ARTIGO 52.º do CCI

Até se proceder à REGULAMENTAÇÃO LEGAL do exercício da respectiva

profissão só poderão ser considerados TÉCNICOS DE CONTAS

responsáveis, para os efeitos do artigo 48.º, os que estiverem inscritos como

tais na Direcção-Geral das Contribuições e Impostos.

§ único. A inscrição ficará dependente das condições que vierem a ser

fixadas em portaria pelo Ministro das Finanças.

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CAPÍTULO II

AS RELAÇÕES ENTRE A CONTABILIDADE E A

FISCALIDADE

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1 – Código da Contribuição Industrial

CÓDIGO DA CONTRIBUIÇÃO INDUSTRIAL aprovado pelo Decreto-Lei n.º

45103, de 1 de Julho, no seu art.º 22.º determinava:

“O lucro tributável reportar-se-á ao saldo revelado pela conta de

RESULTADOS DO EXERCÍCIO ou de ganhos e perdas, elaborada em

obediência a SÃOS PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE, e consistirá na

diferença entre todos os proveitos ou ganhos realizados no exercício

anterior àquele a que o ano fiscal respeitar e os custos ou perdas

imputáveis ao mesmo exercício, uns e OUTROS EVENTUALMENTE

CORRIGIDOS NOS TERMOS DESTE CÓDIGO.”

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CÓDIGO do IRC (2 artigos genéricos – art.º 3.º n.º 2 e art.º 17.º n.º 1)

Art.º 3.º n.º 2

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, O LUCRO consiste na

diferença entre os valores do PATRIMÓNIO LÍQUIDO NO FIM E NO

INÍCIO do período de tributação, com as CORRECÇÕES

ESTABELECIDAS NESTE CÓDIGO.

2 – Código do IRC

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CÓDIGO do IRC (2 artigos genéricos – art.º 3.º n.º 2 e art.º 17.º n.º 1)

L = PLfim – PLinício + C

L - Lucro em IRC (Lucro Tributável)

PL - Património Líquido (Capitais Próprios = Situação Líquida)

C – Correcções Fiscais no âmbito do CIRC (Q07/DR22)

2 – Código do IRC

TEORIA DO INCREMENTO PATRIMONIAL

RENDIMENTO-ACRÉSCIMO

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2 – Código do IRC

CÓDIGO do IRC (2 artigos genéricos – art.º 3.º n.º 2 e art.º 17.º n.º 1)

Art.º 17.º n.º 1

1 - O LUCRO TRIBUTÁVEL das pessoas colectivas e outras entidades

mencionadas na alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º é constituído pela soma

algébrica do RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO e das variações

patrimoniais positivas e negativas verificadas no mesmo período e não

reflectidas naquele resultado, determinados com BASE NA

CONTABILIDADE e eventualmente CORRIGIDOS NOS TERMOS DESTE

CÓDIGO.

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CÓDIGO do IRC (2 artigos genéricos – art.º 3.º n.º 2 e art.º 17.º n.º 1)

LT = RL + VP± + CF±

LT - Lucro Tributável

RL - Resultado Líquido do Exercício (conta 88 do POC)

VP± - Variações Patrimoniais positivas e negativas não reflectidas no RL

(variações quantitativas dos Capitais Próprios/Situação Líquida, não

excepcionadas nos art.os 21.º e 24.º do CIRC)

CF± - Correcções Fiscais positivas e negativas que concorrem para o LT

2 – Código do IRC

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CÓDIGO do IRC (2 artigos genéricos – art.º 3.º n.º 2 e art.º 17.º n.º 1)

Art.º 3.º n.º 2

L = PLfim – PLinício + C

Art.º 17 n.º 1

LT = RL + VP± + CF±

Quadro 07 DR22

2 – Código do IRC

Campos 239 e 240

Campo 201

Campos 202 e 203

Campo 205 (+)

ao

Campo 237 (-)

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Art.º 17.º n.º 1 LT = RL + VP± + CF±

2 – Código do IRC

DO BALANÇO PARA O CIRC (ART.º 17 N.º 1)

BALANÇO N

Capitais

Próprios

BALANÇO N+1

Capitais

Próprios

Variação dos CP

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2 – Código do IRC

CÓDIGO do IRC (2 artigos genéricos)

Art.º 17.º n.º 3, alínea a) A CONTABILIDADE DEVE

a) Estar organizada de acordo com a NORMALIZAÇÃO

CONTABILÍSTICA e outras disposições legais em vigor para o

respectivo sector de actividade, sem prejuízo da observância das

disposições previstas neste Código;

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3 – O Casamento (ou Divórcio?) entre a Contabilidade e a Fiscalidade

NOIVO NOIVA

Casamento

Quadro 07 da DR22

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3 – O Casamento (ou Divórcio?) entre a Contabilidade e a Fiscalidade

O Dr. Alves da Silva (Membro Honorário da CTOC e

Secretário Geral deste Congresso) referia*:

“Como é do conhecimento de todos o “casamento entre a

contabilidade e a fiscalidade” nem sempre é perfeito. É pois para os

pequenos “arrufos” de quem está condenado a fazer longa caminhada

e a viver em conjunto que vos vou referir”.

* Artigo sob o título “A Contabilidade e o Fisco – O P.O.C., o I.R.C. e o Fecho de Contas

de 1992”, Jornal Técnico de Contas e da Empresa n.º 327, Dezembro de 1992, p. 303.

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3 – O Casamento (ou Divórcio?) entre a Contabilidade e a Fiscalidade

O CARÁCTER INTERDISCIPLINAR DA CONTABILIDADE:

Fiscalidade;

Finanças;

Gestão;

Administração;

Economia;

Direito;

História;

Matemática;

Estatística

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3 – O Casamento (ou Divórcio?) entre a Contabilidade e a Fiscalidade

EXPRESSÕES DA RELAÇÃO “CONTABILIDADE-FISCALIDADE”:

Contabilidade Fiscal;

Direito Contabilístico ou Direito de Contabilidade,

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3 – O Casamento (ou Divórcio?) entre a Contabilidade e a Fiscalidade

OBJECTIVOS DIFERENTES

CONTABILIDADE FISCALIDADE

IVA (PCGA) - IVAF (PFGI)

- Receitas Fiscais

A “IVA” ESTÁ PARA A CONTABILIDADE

ASSIM COMO A JUSTIÇA ESTÁ PARA O DIREITO

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3 – O Casamento (ou Divórcio?) entre a Contabilidade e a Fiscalidade

HÁ QUEM DEFENDA QUE SE NÃO FOSSE A FISCALIDADE

A CONTABILIDADE NÃO TERIA A IMPORTÂNCIA QUE TEM.

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CAPÍTULO III

AS NIC E A FISCALIDADE

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1 – As NIC e a Fiscalidade

* E as NIC/NIRF aplicáveis às PME, designadas de NCRF (NORMAS CONTABILÍSTI-

CAS DE RELATO FINANCEIRO)

NIC Fiscalidade

Regulamento n.º 1606/2002

-NIC (ou IAS)

-NIRF (ou IFRS)*

Em sede do CIRC (CIRS)

O “casamento” sai reforçado?

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2 – O Projecto da CNC*

* Disponível no site da CNC em www.cnc.min-financas.pt

Em Junho de 2003, a CNC apresentou um “PROJECTO DE

LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA UM NOVO MODELO DE

NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA” (disponível no site da CNC)

Ainda não foi aprovado pelo Governo

A CNC definiu um plano de acção que está a cumprir

As recentes NORMAS CONTABILÍSTICAS DE RELATO

FINANCEIRO aplicáveis às PME

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3 – Dois Níveis de Normalização

1.º Nível

2.º Nível

NIC/NIRF “PURAS”

Restantes Empresas (99,...%)

-Empresas sem títulos cotados -PME’s- Micro-empresas

Empresas com títulos cotados em bolsa

- Obrigatório – Contas consolidadas

- Facultativo - Contas das empresas filiais e associadas

NIC/NIRF“ADAPTADAS”

ESTRUTURA CONCEPTUAL DO IASB

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4 – Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro*

TRANSPOSIÇÃO DA DIRECTIVA N.º 2003/51/CE, do Parlamento

Europeu e do Conselho, de 18 de Junho que altera 4 Directivas

incluindo a 4.ª e a 7.ª conhecida pela DIRECTIVA DA

MODERNIZAÇÃO CONTABILÍSTICA

* Elaborei 3 artigos disponíveis no Portal INFOCONTAB

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ALTERAÇÕES AO POC (D.L. 35/2005)

Conceitos de provisões e de ajustamentos

Princípios “Da Prudência” e “Do Custo Histórico”

Capítulos do POC relacionados com essas alterações

DUPLA CONTABILIDADE (NEUTRALIDADE FISCAL)

* Elaborei 3 artigos disponíveis no Portal INFOCONTAB

4 – Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro*

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É um problema de há muitos anos

Publicação da Sociedade Portuguesa de

Contabilidade, de 1968, de António Tomé

de Brito

Meu artigo “O Léxico Português de

Contabilidade e as NIC/NIRF”, publicado

na Revista de Contabilidade e Finanças

n.º 85, Junho de 2006 e na Revista

Electrónica INFOCONTAB n.º 8, de Abril

de 2006

5 – Léxico Português de Contabilidade

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FALSA QUESTÃO (!)

* Expressão que utilizei no artigo “A Contabilidade - Utilidade para a Gestão

(decisão)”, publicado na revista Revisores & Empresas n.º 25, de Abril/Junho de

2004 e revista TOC n.º 54, de Setembro de 2004.

6 – Dupla Contabilidade?*

CONTABILIDADE É ÚNICA

DIVERSOS UTILIZADORES (STAKEHOLDERS)

BASE DADOS

CONTABILIDADE “SELF SERVICE”*

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6 – Dupla Contabilidade?

O Professor Doutor Rogério Fernandes Ferreira interroga-se*

ESTARÁ O FISCO A PREJUDICAR A EVOLUÇÃO

CONTABILÍSTICA?

“Porém, é excessivo afirmar que na situação actual as

correcções fiscais necessitariam de manuseio de duas

contabilidade.”.

* Semanário Económico de 27 de Outubro de 2006

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7 – Questão Fulcral?

QUAL O IMPACTO DAS NIC(IAS) E NIRF(IFRS) NA FISCALIDADE EM

SEDE DE IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO (CIRC/CIRS)?

EM 2005, O LUCRO TRIBUTÁVEL EM IRC FOI APURADO MESMO

SEM ESSAS ALTERAÇÕES

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Pelo Despacho n.º 2575/2006 (2.ª série) de 2 de Fevereiro, do SEAF*,

foi nomeado um Grupo de Trabalho, presidido pelo Dr. José Vieira dos

Reis que preside a este painel, para

IDENTIFICAR O IMPACTE EM TERMOS FISCAIS DAS ALTERAÇÕES

DECORRENTES DA ADOPÇÃO DAS NIC NAS CONTAS INDIVIDUAIS

E PROPOR AS NECESSÁRIAS ADAPTAÇÕES DA LEGISLAÇÃO

FISCAL.

O Grupo de Trabalho já apresentou o relatório, mas não foi

divulgado até a data.

* Disponível no meu Portal INFOCONTAB.

8 – Alterações ao CIRC/CIRS

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9 – Lucro Tributável (Quadro 07 da DR22)

LT (Q07/DR22)

= RL (C201)

+VP±

(C202 e C203)+

CF± (Restante campos)

LT (POC) POC/89 CIRC/2005 CIRC/2005Actual

- NIC/NIRF

- POC e NIC/NIRF (a Dir. Cont. 18)

Mais ou menos situações?Futuro

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9 – Lucro Tributável (Quadro 07 da DR22)

QUESTÕES:

2 QUADROS 07 DA DR22, CONFORME OS DOIS MODELOS

(NÍVEIS) DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA?

O Q07/DR22 SERÁ MAIS GORDO OU MAIS MAGRO?

E A PROBLEMÁTICA DOS IMPOSTOS DIFERIDOS (NIC12 e

DC28)

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10 – Proposta de Lei do OE/2007

ART.º 51.º – ALTERAÇÃO DA LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR NO

ÂMBITO DO IRC

Altera o art.º 14.º do Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro, com 2

itens:

1. Anterior redacção do art.º 14.º - Contas Individuais de acordo com a

Normalização Contabilística Nacional.

2. Dispensa do n.º 1 as entidades sujeitas à supervisão do Banco de

Portugal

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10 – Proposta de Lei do OE/2007

Art.º 52.º – Autorizações Legislativas no âmbito do CIRC

Encargos com BENEFÍCIOS concedidos a membros dos órgãos

sociais e trabalhadores e pagamento com base em acções;

DEFINIÇÃO, PARA EFEITOS FISCAIS, DOS CONCEITOS DE

“IMOBILIZADO” E DE “INVESTIMENTOS FINANCEIROS”;

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DECORRENTES DA TRANSIÇÃO

PARA AS NIC…, por forma a que sejam incorporadas no lucro

tributável do exercício que se inicia em 2008 e dos quatro exercícios

subsequentes.

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10 – Proposta de Lei do OE/2007

Art.º 52.º – Autorizações Legislativas no âmbito do CIRC

Regime de AMORTIZAÇÕES E REINTEGRAÇÕES;

Regime de PROVISÕES;

Métodos de determinação dos RESULTADOS DE CARÁCTER

PLURIANUAL;

PERDAS DE IMPARIDADE;

CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA DE ACTIVOS, em especial das

existências, dos instrumentos financeiros…;

Regras especificas sobre o tratamento dos gastos e das VARIAÇÕES

PATRIMONIAIS associadas a reclassificação de rubricas do capital

próprio;

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11 – A Questão “Especial” do “Justo Valor”

O “JUSTO VALOR” (“FAIR VALUE”), apesar das

NIC/NIRF aumentarem as situações susceptíveis de

tratamento contabilístico, não é um conceito novo no

normativo contabilístico português

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11 – A Questão “Especial” do “Justo Valor”

O POC faz apenas uma referência na Nota Explicativa da conta 42

(locação financeira)

DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA N.º 13 “CONCEITO DE JUSTO

VALOR”

OUTRAS DIRECTRIZES CONTABILÍSTICAS

N.os 1, 2, 12, 15, 16, 17, 19, 25, 26, 28 e 29

INTERPRETAÇÕES TÉCNICAS N.OS 1 E 4

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OS CÓDIGOS DO IRC/IRS NÃO FORAM ALTERADOS PELA ENTRADA

EM VIGOR DESSAS DIRECTRIZES CONTABILÍSTICAS

AS ALTERAÇÕES SERÃO AO NÍVEL DA ADAPTAÇÃO DOS

CONCEITOS CONTABILÍSTICOS (V.G. AJUSTAMENTOS/PROVISÕES,

CUSTOS/GASTOS, PROVEITOS/RENDIMENTOS E RÉDITOS).

11 – A Questão “Especial” do “Justo Valor”

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12 – NIC/NIRF vs Directrizes Contabilísticas

20 DAS 29 DIRECTRIZES CONTABILÍSTICAS TÊM INFLUÊNCIAS DAS

NIC;

DIRECTRIZES CONTABILÍSTICAS MAIS ADAPTADAS ÀS NIC

Directriz Contabilística n.º 26 “Rédito” (NIC18)

Directriz Contabilística n.º 27 “Relato por Segmentos” (NIC14)

Directriz Contabilística n.º 28 “Impostos Sobre o Rendimento”

(NIC12)

DIFICULDADE DE ADAPTAÇÃO – As NIC foram sendo alteradas e as

DC mantiveram a redacção inicial.

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Se é assim então:

O “esforço” de adaptação das NIC/NIRF é diminuído pelo da

adaptação das Directriz Contabilísticas

Os Códigos do IRC e do IRS actuais têm “respondido” ao

conteúdo das actuais DC, pelo que, à partida, não haverá

grandes alterações pela adaptação das NIC/NIRF

12 – NIC/NIRF vs Directrizes Contabilísticas

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12 – NIC/NIRF vs Directrizes Contabilísticas

NÃO ME PARECE QUE IRÃO EXISTIR GRANDES ALTERAÇÕES NAS

COMPONENTES DO LUCRO TRIBUTÁRIO (Q07/DR22), POIS O

FISCO TEM SEMPRE A PRERROGATIVA DE ACEITAR OU NÃO OS

IMPACTOS DA CONTABILIDADE NO LUCRO TRIBUTÁRIO

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12 – NIC/NIRF vs Directrizes Contabilísticas

O CASO DAS “REAVALIAÇÕES/REVALORIZAÇÕES

EXTRAORDINÁRIAS OU LIVRES”

A DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA N.º 16 prevê 2 critérios baseados

no conceito do “Justo Valor”:

VALOR CORRENTE DE MERCADO

CUSTO DE REPOSIÇÃO DEPRECIADO

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13 – A NIC 2 “Inventários”

NÃO PREVÊ O LIFO COMO MÉTODO DE CUSTEIO DAS SAÍDAS

O CIRC NÃO FAZ QUALQUER REFERÊNCIA ESPECÍFICA AOS

MÉTODOS DE CUSTEIO DAS SAÍDAS, APENAS SE REFERE À

VALORIMETRIA DAS ENTRADAS (ART.º 26.º)

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CAPÍTULO IV

O FUTURO DA RELAÇÃO “NIC/NIRF E FISCALIDADE”

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1 – Mercado Interno da Fiscalidade

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO ao Conselho, ao Parlamento Europeu e

ao Comité Económico e Social Europeu

COM (2003)726 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2003, sob o título:

“Um Mercado Interno sem obstáculos em matéria de fiscalidade

das empresas – realizações, iniciativas em curso e desafios a

ultrapassar.”

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2 – Diversos Sistemas Fiscais

Um dos principais obstáculos fiscais é o de as empresas terem de lidar

com 15, e agora com 25 SISTEMAS FISCAIS DIFERENTES

O PROBLEMA DA “UNANIMIDADE” DAS DECISÕES

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3 – Matéria Colectável Comum Consolidada

A COMISSÃO CONFIRMA... DE QUE A INTRODUÇÃO DE UMA

MATÉRIA COLECTÁVEL COMUM CONSOLIDADA PARA AS

ACTIVIDADES DAS EMPRESAS A NÍVEL DA UE CONSTITUI A

ÚNICA FORMA DE GARANTIR QUE AS EMPRESAS QUE OPERAM

NO MERCADO INTERNO POSSAM ULTRAPASSAR ESSES

OBSTÁCULOS DE UMA FORMA SISTEMÁTICA E INSTAURAR

CONDIÇÕES DE UM VERDADEIRO MERCADO INTERNO NO

DOMÍNIO DA FISCALIDADE DAS EMPRESAS.

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3 – Matéria Colectável Comum Consolidada

A DECISÃO SOBRE A MATÉRIA COLECTÁVEL COMUM

CONSOLIDADA DEVERÁ SER TOMADA POR MAIORIA

QUALIFICADA

É UMA DECISÃO PELO MENOS A LONGO PRAZO

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4 - Aplicação do Regulamento (CE) 1606/2002

“SE AS EMPRESAS DA UE DECLARAM OS SEUS LUCROS DE

ACORDO COM UMA NORMA COMUM*, POR QUE NÃO UTILIZAR

ESSA MEDIDA COMUM DA RENTABILIDADE COMO PONTO DE

PARTIDA DA DETERMINAÇÃO DO LUCRO TRIBUTÁVEL”

Base Contabilística Comum

Matéria Colectável Comum

* As NIC/NIRF

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OBRIGADO

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