2016 Resiliencia Urbana
-
Upload
claudia-siebert -
Category
Environment
-
view
54 -
download
0
Transcript of 2016 Resiliencia Urbana
Resiliência urbana:Como as Cidades Brasileiras se Preparam para Enfrentar Desastres?
Prof. Dra. Claudia SiebertUniversidade Regional de Blumenau
Setembro, 2016
Este estudo tem por objetivos:
1. analisar a evolução da teoria do
planejamento urbano sob a influência
do debate sobre mudança climática;
2. investigar a maneira pela qual as
estruturas de planejamento, a
legislação urbanística e os projetosurbanos estão sendo afetados pela
ocorrência de desastres
socioambientais mais intensos e
frequentes.
planejamento
desastres
mudança climática
Região Serrana do Rio de Janeiro - 2010
Este estudo tem por objetivos:
1. analisar a evolução da teoria do
planejamento urbano sob a influência
do debate sobre mudança climática;
2. investigar a maneira pela qual as
estruturas de planejamento, a
legislação urbanística e os projetosurbanos estão sendo afetados pela
ocorrência de desastres
socioambientais mais intensos e
frequentes.
planejamento
desastres
mudança climática
Região Serrana do Rio de Janeiro - 2010
1. conceitos
2. estudo de caso
1. conceitos
Ao longo de sua evolução, o planejamento urbano assimilou o pensamento ambientale o conceito de sustentabilidade.
Agora, a mudança climática está afetando todas as atividades humanas e, como seriade se esperar, também está afetando o planejamento urbano em sua teoria e práticas.
Inicialmente, o planejamento incorporou os conceitos de mitigação e adaptação,avançando então para o conceito de resiliência urbana.
ww
w.s
usta
inab
leci
ties.
eu
Contexto Histórico do Pensamento Urbanístico-Ambiental• 0360 a.C. - A República - Platão• 1516 - Utopia - Thomas Morus• 1893 - City Beautiful• 1902 - Cidades Jardim / Sanitarismo• 1933 - Carta de Atenas• 1935 - Broadacre City• 1959 - Brasília• 1961 - Jane Jacobs• 1969 - Teoria de Gaia• 1972 - Limites do Crescimento / Conferência de Estocolmo• 1976 - UN-HABITAT• 1987 - Relatório Bruntland• 1990 - Primeiro Relatório do IPCC / Livro Verde sobre o Meio Ambiente Urbano - União Européia• 1992 - Rio 92 - desenvolvimento sustentável – Agenda 21 Global• 1994 - Carta das cidades europeias para a sustentabilidade• 1996 - Conferência Habitat II – Agenda Habitat• 2000 - Objetivos do Milênio• 2001 - Estatuto da Cidade• 2002 - Agenda 21 Brasileira / Conferência de Joanesburgo – Rio+10 / I World Urban Forum• 2003 - A Nova Carta de Atenas / Ministério das Cidades• 2004 - Agenda 21 – SC• 2005 - Protocolo de Quioto redução das emissões de GEE / Carta Mundial do Direito à Cidade• 2007 - Relatórios do IPCC - Aquecimento Global - Prêmio Nobel• 2012 - Rio + 20• 2015 - COP 21 - Acordo de Paris - redução das emissões de GEE• 2015 - Sendai Framework for Disaster Risk Reduction• 2016 - ratificação do Acordo de Paris: EUA, China, Brasil...
séc.
XX
séc.
XX
I
Mitigação e Adaptação
Para reduzir os riscos de desastres socioambientais, é necessário adotar estratégias de mitigação ede adaptação.
• A mitigação é a intervenção antropogênica para reduzir a emissão de GEE - gases causadoresdo efeito estufa, como por exemplo substituir o uso do carvão e do petróleo pela energia solar.
• A adaptação é o ajuste dos sistemas antrópicos para a convivência com os sistemas naturais,como por exemplo o uso de palafitas ou pilotis em áreas inundáveis (IPCC, 2007).
ww
w.w
eada
pt.o
rg/k
now
ledg
e-ba
se/fo
rest
s-an
d-cl
imat
e-ch
ange
/fore
sts-
and-
syne
rgie
s-be
twee
n-ad
apta
tion-
and-
miti
gatio
n
a adaptação reage aosimpactos (atua nas
consequências).
efeito local
a mitigação é preventiva(atua nas causas) e pode
reduzir os impactos.
efeito global
Adaptação
Flood Proof Hind House in Berkshire United Kingdom
Mitigação e AdaptaçãoMedidas de Mitigação e Adaptaçãoàs Alterações Climáticas na Áreas Urbanas
http
://cc
ap.o
rg/w
hat-
does
-clim
ate-
resi
lienc
e-lo
ok-li
ke/
font
e: A
LCO
FO
RA
DO
, 200
9, p
.60.
http://ccap.org/what-does-climate-resilience-look-like/
Chicago City Hall Green Roof.
fonte: Chicago Climate Action Plan report.
Infrared Image of Chicago City Hall Green Roof.
fonte: Chicago Climate Action Plan report.
65°C
23°C
Mitigação e Adaptação
Exemplo de infraestrutura verde:
telhados verdes, são, simultâneamente, estratégias de mitigação e de adaptação.
Percebemos, com apreensão, que, não raro, as ações de adaptação à mudançaclimática adotadas em nossas cidades estão, na verdade, aumentando o risco quedeveriam reduzir.
Além de consumirem escassos recursos públicos e privados, e um tempo dereação precioso, estas má-adaptações causam, tragicamente, uma falsasensação de segurança que só aumenta o perigo ao qual a população estáexposta.
Má-Adaptação
http
://ag
ua-s
ua-li
nda.
tum
blr.
com
/
exemplo de má-adaptação: retificação de rios
exemplo de má-adaptação: diques
2005 - Nova Orleans - Furacão Katrina - rompimento dos diques
má-adaptação: construindo o próximo desastre
www.ccearch.com/geography-of-new-orleans.html
Resiliência Urbana Resiliência urbana é a capacidade de uma cidade absorver
perturbações, mantendo seu funcionamento normal, sem
entrar em colapso (IPCC, 2007). Ou seja, a capacidade de uma
cidade continuar operacional durante períodos de chuva, seca, frio,
calor, etc, adaptando-se ao stress e às modificações impostas do
exterior. Para isto é preciso: antecipar, resistir e recuperar.
É a capacidade de aproveitar os desastres para se reinventar.
IPC
C (
Inte
rgov
ernm
enta
l pan
el o
n C
limat
e C
hang
e). C
limat
e ch
ang
e20
07:
imp
acts
, ad
apta
tio
n a
nd
vu
lner
abili
ty. C
ambr
idge
:C
ambr
idge
Uni
vers
ity P
ress
, 200
7
http
://ur
banl
and.
uli.o
rg/s
usta
inab
ility
/art
-res
ilien
ce/
NYC - Battery Park
Resiliência Urbanaht
tp://
civi
cexp
lore
r.w
ordp
ress
.com
/201
0/04
/01/
soci
al-e
colo
gica
l-urb
an-r
esili
ence
/
A resiliência urbana depende da integração de quatro sistemas:
• Fluxos Metabólicos – produção, suprimentos e cadeias de consumo;
• Redes Governamentais – estruturas institucionais e organizações;
• Dinâmicas Sociais – demografia, capital humano e equidade;
• Ambiente Construído – sistemas na paisagem urbana.
ww
w.r
ust2
gree
n.or
g/ur
ban_
resi
lienc
e.ph
p
Atributos da Resiliência Urbana
• Flexibilidade;
• Redundância;
• Diversidade;
• Decomposição em Módulos;
• Descentralização;
• Integração Ambiental.
ww
w.r
esili
entc
ity.o
rg
Princípios da Resiliência Urbana
• Densidade, diversidade e mistura de usos;
• Prioridade aos Pedestres
• Transporte Coletivo;
• Identidade e Comunidade;
• Polinucleação - Centros de Bairro;
• Integração de Sistemas Naturais;
• Integração Técnica e Industrial;
• Fontes Locais (alimentos, energia,materiais);
• Engajamento Comunitário;
• Infraestrutura Redundante e Durável;
• Desenho Urbano Compacto.
pré-desastregestão de risco
csiebert, 2016
pós-desastregestão de crise
ww
w.th
enat
ureo
fciti
es.c
om
Enfoques da Resiliência Urbana
• Recuperar (manter o status quo);
• Adaptar (inovação incremental);
• Transformar (inovação disruptiva).
resposta
recuperação
reconstrução
avaliação
alerta
preparação
mitigação
prevenção
desastre
A intensificação de eventos climáticos extremos e a aceleração da mudançaclimática global agregam urgência ao debate ambiental, trazendo desafios eoportunidades que requerem um enfoque temporal e geográfico trans-escalarpara coordenar ações globais e locais ao longo de várias gerações.
A mudança climática, e as adaptações dela resultantes, tendem a reforçar aconcentração de riqueza e poder, alienando as populações locais eaumentando sua vulnerabilidade.
Assim como a questão ambiental, a questão climática também é, em sua essência,uma questão social, inseparável da equidade e da justiça social.
planejamentosustentabilidade resiliência
justiça social
as situações de risconão foram criadaspelas mudanças
climáticas!
Em um mundo estratificado, com sistemas assimétricos de poder, a falta decompreensão das consequências da mitigação e adaptação à mudança climáticapode, inadvertidamente, reproduzir ou agravar os danos que elas visam reparar.
ciclo perverso:
As cidades, que deveriam oferecer segurança eoportunidades,
transformam-se em armadilhas com imensopotencial para o desastre,
especialmente para a população de baixa renda
– aquela que se encontra em situação de maiorvulnerabilidade socioambiental,
devido tanto à ocupação de áreas de risco,
quanto à sua menor capacidade de reação aosdesastres.
2. estudo de caso
BRASIL
São Paulo, do século XIX ao século XXI
http://arte.folha.uol.com.br/ambiente/2014/09/15/crise-da-agua/index.html
Brasil – Eventos Naturais
Desastres 2004 Jan-Jul
Brasil – Afetados por Desastres estiagens
deslizamentos
inundações
Afetados por Desastres no Brasil - 1991 - 2012
Brasil, Desastres, Mudança Climática e Planejamento• 1979 - Lei Federal 6.766 - Parcelamento da Terra• 1994 - Resolução 02 CNDC - PNDC - Política Nacional de Defesa Civil• 2001 - Lei Federal 10.257 - Estatuto da Cidade• 2003 - Ministério das Cidades - Campanha PDP• 2005 - Decreto Federal 5.376 SINDEC e CNDC• 2007 - Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima• 2008 - PNMC – Plano Nacional sobre Mudança do Clima• 2009 - Lei Federal 12.187 - Política Nacional sobre Mudança do Clima (redução 36% emisões até 2020)
• 2009 - Lei Federal 11.977 - MCMV e Regularização Fundiária• 2012 - Lei Federal 12.608 - PNPDEC - Política Nacional de Proteção e Defesa Civil• 2012 - Instrução Normativa 01 MIN - COBRADE - Codificação Brasileira de Desastres• 2012 - Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais• 2015 - Lei Federal 13.089 - Estatuto da Metrópole• 2015 - PNA - Plano Nacional de Adaptação à Mudança de Clima
Como procedimentos metodológicos,foi adotada a revisão bibliográfica; apesquisa das estruturas deplanejamento e de defesa civil, comentrevistas e com coleta de dados emseus sites, publicações, projetos elegislação; bem como o levantamentode dados sobre a cobertura naimprensa de desastres recentes.
A abrangência territorial da pesquisarestringiu-se a 8 cidades dos Estadosdo Sul e Sudeste do Brasil: Rio Grandedo Sul, Santa Catarina, Paraná, SãoPaulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais eEspírito Santo. Como primeiraaproximação, a pesquisa foi feita poramostragem, não esgotando o tema.
PORTO ALEGRE
FLORIANÓPOLISBLUMENAUCURITIBASÃO PAULO
RIO DE JANEIROVITORIA
BELO HORIZONTE
Porto Alegre - Rio Grande do Sul população 1.476.867
http://portoalegreresiliente.org/
1999 - LC 434 - Plano Diretor deDesenvolvimento Urbano Ambiental2010 - LC 646 - Revisão do PDDA2013 - Mapeamento Áreas de Risco2016 - Comitê de MudançasClimáticas e Eficiência Energética
Porto Alegre - Rio Grande do Sul
Florianópolis - Santa Catarina população 469.690
1997 - Plano Diretor2007 - PMRR - Plano Municipal de Redução deRiscos2009 - Lei 8.091 - Programa de Redução doAquecimento Global do Município2014 - LC 482 - Revisão do Plano Diretor
Florianópolis - Santa Catarina
Blumenau - Santa Catarina população 338.876
2008
20111977 - Primeiro Plano Diretor1984 - CEOPS - FURB1989 - Revisão do Plano Diretor1996 - Revisão do Plano Diretor2006 - Revisão do Plano Diretor2008 - Plano Municipal de Redução de Riscos2008 - Alerta Blu2009 - Diretoria de Geologia2012 - Decreto 9853 - Carta Geotécnica deAptidão à Urbanização2014 - Carta Municipal de Susceptibilidade amovimentos gravitacionais de massa einundações2015 - Carta de Susceptibilidade a Movimentosde Massa2016 - Decreto 11.025 - Áreas com Potencial deRisco
Blumenau - Santa Catarina 69 enchentes em 162 anos
500 mm 48 horas 24 mortes
Blumenau - Santa Catarina
TOPOGRAFIA ACIDENTADA
+
GEOLOGIA FRÁGIL
+
OCUPAÇÃO DESORDENADA DE ÁREAS DE RISCO
+
CHUVA
suporte
físico
açãoantrópica bo
mba
rel
ógio
arm
ada
gatilho(catalizador)
o desastre é socialmente construido
Blumenau - Santa Catarina
5. Má-Adaptação: Quando a Adaptação Aumenta o Risco
1950 1970 2000
20142011
Blumenau, Rio Itajaí-Açu
Blumenau - Santa Catarina
Curitiba - Paraná população 1.879.355
1941 - Plano Agache
1965 - IPPUC
1966 - Primeiro Plano Diretor
2004 - Revisão Plano Diretor
2009 - Decreto 1186 - institui o Fórum
Curitiba sobre Mudança Climática
2011 - Inventário Emissões GEE
http://multimidia.curitiba.pr.gov.br/2016/00182811.pdf
Curitiba - Paraná
São Paulo - São Paulo população 11.967.825
São Paulo - São Paulo1999 - CGE - Centro de Gerenciamento de Emergências2002 - Lei 13.430 - Plano Diretor Estratégico2005 - Inventário Municipal de Emissões e RemoçõesAntrópicas de Gases de Efeito Estufa (GEE)2007 - Operação Defesa das Águas2009 - Política de Mudança do Clima no Município de SãoPaulo2010 - Mapeamento Áreas de Risco2014 - Lei 16.050 - Plano Diretor Estratégico
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro população 6.476.631
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro1992 - LC 16 - Plano diretor
1993 - Favela Bairro
Gerência de Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável -Secretaria Municipal de Meio Ambiente
2005 - Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa
2009 - Fórum Carioca de Mudanças Climáticas e DesenvolvimentoSustentável
Mapa de Vulnerabilidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro
2011 - Política Municipal de Mudanças Climáticas e DesenvolvimentoSustentável
2011 - LC 111 - Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável
Belo Horizonte - Minas Gerais população 6.476.631
1994 - PEAR - Programa Estrutural em Área de Risco
1995 - Primeiro Diagnóstico de Risco Geológico
1996 - Lei 7.165 - Plano Diretor
2004 - Segundo Diagnóstico de Risco Geológico
2005 - Plano Municipal de Redução de Risco
2006 - Comitê Municipal sobre Mudanças Climáticas eEcoeficiência
2008 - Inventário Emissões GEE
2011 - Política Municipal de Mitigação dos Efeitos daMudança Climática
2011 - Diagnóstico das Áreas de Risco Vilas e Favelas
2012 - Plano Municipal de Redução das Emissões deGases de Efeito Estufa
Belo Horizonte - Minas Gerais
Vitória - Espirito Santo população 355.875
1984 - Plano Diretor Urbano
1994 - Revisão do Plano Diretor
2006 - Revisão do Plano Diretor
2007 - Plano de Contingência da Defesa Civil
Mapeamento Áreas de Risco das Encostas
2008 - Plano Municipal de Redução de Riscos
Vitória - Espirito Santo
Conclusão
Nas cidades pesquisadas, a água tem sido a maior preocupação, seja por suaescassez, em períodos de estiagem prolongada; seja pelo seu excesso, causandoinundações e deslizamentos.
Novas práticas de planejamento devem ser adotadas para conviver com estecenário. Os principais resultados da pesquisa foram que há um notável avanço napercepção das mudanças climáticas nas administrações públicas, mas muito maisvoltada para a reação a desastres e reconstrução do que para o planejamentourbano.
Há todo um novo marco regulatóriosobre mudanças climáticas e sobreredução de riscos e desastres, masque pouco dialoga com a legislaçãourbanística.
As estruturas das Defesas Civis foram reforçadas, melhorando a capacidade de
reação a desastres, mas, com raras excessões, a resiliência urbana e a prevenção
dos desastres ainda não transparece como forte norteadora do planejamentourbano.
Ao contrário, as obras de reconstrução, executadas com recursos públicos e sem
processos licitatórios ou licenciamento ambiental, no regime de exceção do estado
de calamidade pública, tendem a descumprir os Planos Diretores e preparar aarmadilha para o próximo desastre.
Para evitar que as mudanças climáticas gerem exclusão social, é preciso reduzir avulnerabilidade da população de baixa renda e não ignorá-las como interlocutoresnos processos de tomada de decisão.
Para que as intervenções possam ser localmente relevantes, adaptações emitigações climáticas devem promover justiça ambiental na forma de direitos erepresentação – empoderamento da população local.
A ação antrópica precisa aceitar que existem limites para o desenvolvimento e respeitar acapacidade de suporte do meio natural.
Nossa contribuição para a discussão deste tema é reforçar o alerta para a necessidade de agirpreventivamente, através do planejamento urbano, para mitigar as mudanças climáticas; paraadaptar as cidades aos efeitos inevitáveis das mudanças climáticas e para evitar que asmudanças climáticas venham a gerar mais exclusão e segregação socioespacial.
É preciso desocupar as áreas de risco, preservar as áreas vulneráveis (encostas, topos de morro,fundos de vale), produzir habitação social de qualidade, e evitar obras de má-adaptação queaumentam o risco que deveriam evitar.
A mitigação pode ser buscada com a redução da emissão de gases geradores do efeito estufa(por exemplo com o zoneamento multifuncional que reduz deslocamentos e a prioridade aotransporte coletivo e aos modais não motorizados) e com o aumento das áreas arborizadas(infraestrutura verde).