Contabilidade Comercial

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Colégio Pe. João Bagozzi Ensino Fundamental, Médio e Profissional - Sede Contabilidade Comercial Prof. Claudir Página 1 de 175 CAPITULO l l - ORIGEM DO COMÉRCIO E APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE COMERCIAL 1. INTRODUÇÃO O mundo de hoje evoluiu rapidamente e as transformações ocorrem freqüentemente, com o avanço da ciência e da tecnologia e com novos desafios, havendo necessidade de uma atualização constante, o que nos obriga a realizar mudanças fundamentais em nossos padrões de comportamento e de trabalho. Não há dúvida nenhuma que a profissão contábil, de modo universal, reconhece a impossibilidade de poder sobreviver sem a existência de uma atualização constante dos Técnicos em Contabilidade e dos Contadores. Quanto aos profissionais da área de Contabilidade, que desejam participar no desenvolvimento econômico e social de seu País, devem permanecer em constante processo de Educação Continuada, para estar capacitado a cumprir com os compromissos assumidos em benefícios próprios e da comunidade, à qual pertencem. Não podemos esquecer, que a contabilidade se faz presente onde quer que haja uma pessoa física ou jurídica, instituída ou em vias de constituição. Por isso, o conhecimento Contábil Comercial se torna necessário até mesmo para o controle da economia e do patrimônio familiar. A integração do homem no mundo econômico dar-se-á pelas Ciências Contábeis, e cabe às Escolas, Faculdades e Universidades, em seus vários níveis educacionais, cumprir essa difícil tarefa. A disciplina de Contabilidade Comercial introduz os fundamentos lógicos e teóricos necessários para que se compreenda o controle que os registros contábeis exercem sobre os elementos patrimoniais. É pelo estudo da Contabilidade Geral e Comercial é que se domina a terminologia técnica especifica dessa área. Esses conhecimentos tornam-se necessários para que possamos aliar a teoria à prática no desenvolvimento dos seguintes conteúdos: Débito e Crédito (Método das Partidas Dobradas), que enfoca o trinômio Bens - Direitos - Obrigações; e as contas de Resultados de Despesas e Receitas, que refletem o resultado da empresa; e as contas Patrimoniais que representam o Patrimônio da empresa, que se classifica em Ativo e Passivo, com seus respectivos grupos e subgrupos (Lei 6404/76), servindo para todo o processo contábil. No inicio do curso será enfocado parte dos conteúdos de: Contabilidade Geral, Organizações Técnicas Comerciais, Plano de Contas, Operações com Mercadorias, controle de Estoques, Demonstrações Financeiras, Depreciação, Amortização, Exaustão, Operações Comerciais, Operações Financeiras, Folha de Pagamento com as respectivas Provisões etc. No término de cada capítulo, serão elaborados exercícios teóricos e práticos, tendo como ponto de partida a escrituração de todos os Fatos Contábeis ocorridos em uma empresa comercial, com a elaboração de Balancetes, Demonstrações de Resultados dos Exercícios, Balanço Patrimonial, demonstração de lucros e prejuízos acumulados, etc. O conteúdo resume-se ao essencial, e a prática faz-se através de exercícios propostos, utilizando-se como procedimento a Contabilização de todas as operações através do LUCRO PRESUMIDO, desta forma buscando aproximar a teoria aos procedimentos contábeis seguidos nas empresas. Cabe ressaltar, que no 1 º módulo de Contabilidade Geral do Curso Técnico de Contabilidade, toda a escrituração contábil, foi elaborada através do Lucro Real, e que no decorrer de cada mês foi simulada a escrituração de uma empresa comercial, apurando mensalmente os resultados (Lucros ou Prejuízos) e

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CAPITULO l

l - ORIGEM DO COMÉRCIO E APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE COMERCIAL 1. INTRODUÇÃO

O mundo de hoje evoluiu rapidamente e as transformações ocorrem freqüentemente, com o avanço da ciência e da tecnologia e com novos desafios, havendo necessidade de uma atualização constante, o que nos obriga a realizar mudanças fundamentais em nossos padrões de comportamento e de trabalho.

Não há dúvida nenhuma que a profissão contábil, de modo universal, reconhece a impossibilidade de poder sobreviver sem a existência de uma atualização constante dos Técnicos em Contabilidade e dos Contadores.

Quanto aos profissionais da área de Contabilidade, que desejam participar no desenvolvimento econômico e social de seu País, devem permanecer em constante processo de Educação Continuada, para estar capacitado a cumprir com os compromissos assumidos em benefícios próprios e da comunidade, à qual pertencem.

Não podemos esquecer, que a contabilidade se faz presente onde quer que haja uma pessoa física ou jurídica, instituída ou em vias de constituição. Por isso, o conhecimento Contábil Comercial se torna necessário até mesmo para o controle da economia e do patrimônio familiar.

A integração do homem no mundo econômico dar-se-á pelas Ciências Contábeis, e cabe às Escolas, Faculdades e Universidades, em seus vários níveis educacionais, cumprir essa difícil tarefa.

A disciplina de Contabilidade Comercial introduz os fundamentos lógicos e teóricos necessários para que se compreenda o controle que os registros contábeis exercem sobre os elementos patrimoniais. É pelo estudo da Contabilidade Geral e Comercial é que se domina a terminologia técnica especifica dessa área.

Esses conhecimentos tornam-se necessários para que possamos aliar a teoria à prática no desenvolvimento dos seguintes conteúdos: Débito e Crédito (Método das Partidas Dobradas), que enfoca o trinômio Bens - Direitos - Obrigações; e as contas de Resultados de Despesas e Receitas, que refletem o resultado da empresa; e as contas Patrimoniais que representam o Patrimônio da empresa, que se classifica em Ativo e Passivo, com seus respectivos grupos e subgrupos (Lei 6404/76), servindo para todo o processo contábil.

No inicio do curso será enfocado parte dos conteúdos de: Contabilidade Geral, Organizações Técnicas Comerciais, Plano de Contas, Operações com Mercadorias, controle de Estoques, Demonstrações Financeiras, Depreciação, Amortização, Exaustão, Operações Comerciais, Operações Financeiras, Folha de Pagamento com as respectivas Provisões etc.

No término de cada capítulo, serão elaborados exercícios teóricos e práticos, tendo como ponto de partida a escrituração de todos os Fatos Contábeis ocorridos em uma empresa comercial, com a elaboração de Balancetes, Demonstrações de Resultados dos Exercícios, Balanço Patrimonial, demonstração de lucros e prejuízos acumulados, etc.

O conteúdo resume-se ao essencial, e a prática faz-se através de exercícios propostos, utilizando-se

como procedimento a Contabilização de todas as operações através do LUCRO PRESUMIDO, desta forma buscando aproximar a teoria aos procedimentos contábeis seguidos nas empresas. Cabe ressaltar, que no 1º módulo de Contabilidade Geral do Curso Técnico de Contabilidade, toda a escrituração contábil, foi elaborada através do Lucro Real, e que no decorrer de cada mês foi simulada a escrituração de uma empresa comercial, apurando mensalmente os resultados (Lucros ou Prejuízos) e

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fazendo a reversão dos saldos das contas de Receitas e Despesas, para a conta de Lucros e Perdas e a elaboração do Balanço Patrimonial.

Cabe aos profissionais de Contabilidade, Identificar o que é mais vantajoso para cada empresa. Se ela adota os procedimentos para pagamento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), através do Lucro Real, ou através do Lucro Presumido.

Elaboramos esta apostila com o firme propósito de facilitar o aprendizado da Contabilidade Comercial. Não queremos que seja feita desta apostila um fim, mas um meio que sirva como um instrumento de trabalho no desenvolvimento do ensino da Contabilidade.

1.1 O Comércio Entende-se por comércio a troca de mercadorias por dinheiro ou de uma mercadoria por outra. A

atividade comercial é inerente à natureza e às necessidades humanas. Caso não existisse moeda, trocaríamos bens que temos em excesso por outro que não possuímos.

A atividade comercial visa colocar à disposição dos consumidores, bens e serviços, necessários à satisfação de suas necessidades. Neste sentido, diz-se, também, que o comerciante é a pessoa, física ou jurídica, que aproxima vendedores e compradores, levando-os a completar uma operação comercial, ou seja, a troca de mercadorias por dinheiro ou por outras mercadorias. A principal característica de uma empresa comercial é a aproximação do produtor e do consumidor, por meio da intermediação. 1.2. ORIGEM HISTÓRICA DO COMÉRCIO

São remotas as origens do Comércio. Na antiguidade, os Fenícios foram os grandes comerciantes. Várias causas e fatores contribuíram para esta atividade, algumas inclusive de natureza geográfica. A Fenícia dispunha de pouca terra para o desenvolvimento da uma agricultura de grande qualidade. Assim, teve de voltar-se à atividade comercial, construindo grande frota naval que realizava extensas atividades comerciais com o Ocidente, bem como, por terra, com o Oriente. Além dos Fenícios, foram muitos os povos da antiguidade que exerceram com esmero a atividade comercial, como os Gregos e mesmo os Romanos. Mais recentemente, entre os séculos XII e XVI, vários países independentes e repúblicas européias desenvolveram intensa atividade comercial. Destacam-se Veneza, com seu interesse principalmente voltadas para o Oriente, Portugal, bem como outros países de tradição de descobertas e de navegação. Por vocação, por necessidade e como conseqüência de suas descobertas, acabaram desenvolvendo sua atividade comercial em níveis acima da média. Modernamente, o comércio é uma atividade primordial de todos os países. O Brasil desde a época da abertura dos portos, no início do século XIX, possui grande potencialidade para as atividades comerciais, tanto interna quanto externa, favorecido pela excepcional variedade de produtos primários e secundários que produz, bem como premido pela necessidade de importar outros bens de capitais dos quais era carente, até pouco tempo. 1.3. CONCEITO DE EMPRESA COMERCIAL Empresa Comercial é toda atividade econômica que tem como principal objetivo o lucro. Muitos autores têm procurado traduzir o termo italiano azienda pela palavra empresa, porém o termo italiano é mais amplo, abrangendo também as entidades sem finalidade econômica, ou seja, sem finalidade de lucro. Assim, toda entidade que se constitui, sob qualquer forma jurídica, para exploração de atividades econômicas, seja mercantil, industrial, agrícola ou de prestação de serviços, é uma empresa.

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Empresas comerciais são, aquelas que se constituem com o fim de exercer atividades mercantil, que se caracteriza pelo objetivo de Lucro. 1.4. FUNÇÕES DA EMPRESA COMERCIAL A função da empresa comercial é a de servir de mediadora entre produtor e o consumidor de bens, o que é feito com a finalidade lucrativa. A atividade mercantil, ou comercial, é caracterizada pela prática de atos de comércio, exercida por pessoas denominadas de AGENTES DO COMÉRCIO. O Direito Civil indica que todo ato, para ser regulamentado pelo Direito, precisa apresentar três requisitos: a) Ser praticado por agente capaz; b) Ter forma prescrita ou não defesa em lei; c) Ser praticado com objetivo lícito. A primeira condição para a realização de atos comerciais é a de que sejam praticados por agente capaz. O Código Civil Brasileiro enumera as pessoas capazes para prática de atos jurídicos; O Código Comercial Brasileiro determina quais as pessoas que podem praticar atos do comércio.

Além das pessoas físicas, naturais, os indivíduos humanos que podem praticar atos de comércio, há também as pessoas jurídicas, aquelas que não se criaram pela natureza, mas sim pelo direito. Dá-se-lhes o nome de pessoas Jurídicas porque foram criadas por lei, que considera pessoa Jurídica a reunião de pessoas físicas com objetivo comum.

Os agentes de comércio, pessoas físicas ou naturais, são indivíduos humanos que praticam atos de comércio por conta, isto é, os comerciantes.

Tanto as sociedades (pessoas jurídicas), como os indivíduos (pessoas físicas); quando destinam bens à formação de um patrimônio para exploração de atividades comercial, constituem uma empresa comercial, que tem por finalidade atos de mediação entre o produtor e o consumidor, com o fito de lucro. 1.5. SOCIEDADES COMERCIAIS

As sociedades comerciais nasceram em virtude do desenvolvimento das relações humanas. As faculdades dos homens são limitadas e por isso é impossível sua vida em completo isolamento.

ARISTÓTELES já dizia que o homem é um animal gregário, que só pode viver em sociedade. Isolado, ele pereceria, esmagado na luta que necessita travar com o próprio mundo em que vive para satisfazer as necessidades imprescindíveis à sua subsistência.

O mesmo se dá, embora sem rigor, nas atividades sociais e econômicas do homem. Isolado, ele pouco ou nada consegue realizar. Daí sua reunião em sociedade, para alcançar com maior facilidade seus objetivos.

A reunião dos homens em sociedade com a finalidade econômica facilita a obtenção de capitais e a reunião de técnicos especializados, trazendo ainda a divisão do trabalho e o aperfeiçoamento da administração.

1.6. CONCEITO DE CONTABILIDADE COMERCIAL

Podemos conceituar Contabilidade Comercial como sendo: “É ramo da Contabilidade aplicada ao estudo, controle e interpretação dos fatos ocorridos nas

empresas comerciais, mediante registro, demonstração expositiva do patrimônio e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do Patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da atividade mercantil”.

Considera-se atividade mercantil, aquela exercida pelas empresas que servem de mediadoras,

comprando e vendendo mercadorias, sem qualquer transformação e com o fito de obtenção de Lucro, obtido da diferença entre o preço de compra e o preço de venda.

A Contabilidade Comercial terá por finalidade demonstrar as variações verificadas no patrimônio,

em virtude dessas operações de compra e venda. Assim, tão mais perfeita será a Contabilidade Mercantil quanto mais minuciosa for a demonstração dos lucros obtidos com essa atividade, atingindo sua perfeição, quando demonstrar o resultado de cada unidade comercializada. 1 .7. APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE COMERCIAL

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Um dos atributos da Contabilidade Comercial é permitir o controle da movimentação do Patrimônio da empresa.

O patrimônio de uma empresa está em constante movimentação em função dos acontecimentos, como por exemplo: compras, vendas, pagamentos, recebimentos etc..

Registrando todos estes acontecimentos, a contabilidade terá condições de fornecer informações sobre a situação do estado Patrimonial da empresa em um determinado momento.

Sabemos que existem os mais variados tipos de empresas, estas variando de acordo com o ramo de atividade que desenvolvem. Assim existem empresas comerciais, as industrias, financeiras, transportadoras, agrícolas, seguradoras etc...

Para cada empresa existe um ramo da Contabilidade. Assim à empresa comercial aplica-se a Contabilidade Comercial, à empresa industrial, aplica-se a Contabilidade Industrial e assim por diante. Para todas estas empresas a Contabilidade é uma só, com seus princípios fundamentais. O que existe são ramificações da Contabilidade, criadas de forma a permitir a cada empresa a aplicação adequada dos princípios contábeis, segundo suas características próprias. O Campo de aplicação da Contabilidade Comercial, abrange todas as empresas comercias. EMPRESA COMERCIAL - É aquela cujo principal objetivo é aproximar o produtor do consumidor. Assim, sua atividade principal pode ser resumida nas operações de compra e venda de mercadorias. 1.8 EXERCÍCIOS: ATIVIDADE PRÁTICA SUGERIDA:

1)- Utilize o seu potencial criativo, e represente graficamente uma Marca Figurativa ou Nominativa e escolha um Nome Comercial, utilizando denominação social, para indicação da sua futura empresa. Justifique no mínimo de 15 linhas a Marca escolhida, o Nome Comercial bem como a Atividade Comercial a ser desenvolvida. 2)- Explique onde é aplicada a Contabilidade Comercial?

3)- O que é Comércio?

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4)- O que é uma empresa Comercial?

5)- Faça um comentário de como o comércio influenciou no desenvolvimento econômico do País?

6)- Cite os requisitos necessários para a realização dos atos de Comercio?

7)- Explique o que é uma Sociedade?

8) Explique da importância dos profissionais da área de Contabilidade se manter constantemente reciclados na profissão:

9)- O que é Contabilidade Comercial?

10)-Qual é o campo de aplicação da Contabilidade Comercial?

11)- Explique qual é a principal característica de uma empresa Comercial?

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12)- Quanto aos setores da economia como é classificada a empresa Comercial?

13)- Explique a diferença entre uma empresa Comercial de uma empresa Industrial?

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CAPITULO II 2 - NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE

2.1. CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE

A contabilidade está presente onde quer que haja uma pessoa juridicamente instituída ou em via de constituição. É a Contabilidade responsável pela escrituração de todos os acontecimentos que ocorrem no patrimônio da empresa. Por esta razão podemos dizer, que a principal finalidade da Contabilidade, é fornecer informações

de ordem econômica e financeira sobre o patrimônio da empresa, facilitando assim as tomadas de decisões por partes dos administradores ou proprietários, como também por parte daqueles que pretendem investir na empresa. 2.2. PATRIMÔNIO

O patrimônio é uma grandeza constituída pelos bens, direitos e obrigações de uma pessoa ou de uma entidade. Podemos ainda defini-lo como o conjunto de bens econômicos, ou conjunto de bens com fim específico.

O Patrimônio de uma empresa comercial é, portanto o conjunto de Bens, Direitos e Obrigações

envolvidos na atividade comercial.

2.2.1. EQUAÇÃO DO PATRIMÔNIO

A identidade fundamental da contabilidade é base de todo o processo de escrituração e de acumulação de registros. A identidade patrimonial (por isso é uma identidade) sempre deve ser satisfeita, qualquer que seja a

operação registrada. Sempre que não se especificar uma forma de apresentação diferente será subentendida através da seguinte expressão: Pode ser expressa da seguinte forma:

ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LIQUIDO 2.2.2. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PATRIMÔNIO

Como vimos o Patrimônio é um conjunto de Bens, Direitos e Obrigações de uma empresa. Para que Contabilidade desempenha seu papel de fornecer informações sobre a situação Patrimonial, ela precisa apresentar esses elementos patrimoniais.

Para facilitar o entendimento representaremos didaticamente em forma de T.

PATRIMÔNIO ATIVO PASSIVO BENS OBRIGAÇÕES

DIREITOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O termo ATIVO é aqui usado no sentido de soma de bens, direitos à disposição de uma entidade, de qualquer natureza e fim, capazes de gerar benefícios imediatos ou futuros para a entidade, na forma de fluxos de caixa ou de serviços. O termo PASSIVO é utilizado na concepção restrita de soma de obrigações da entidade que devem ser pagas a terceiros em momentos determinados de: são as exigibilidades. Os BENS são todas as coisas, capazes de satisfazer às necessidades humanas e que são suscetíveis de avaliação econômica.

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Os bens podem ser classificados da seguinte forma: Bens Tangíveis são todos aqueles que possuem forma física e matéria. Ex: Veículos, Computadores, Móveis e Utensílios etc. Ex.: Computadores, Veículos, Máquinas e Equipamentos, etc. Bens intangíveis são todos aqueles que não possuem forma física e nem matéria, portanto são abstratos. Ex.: Ponto Comercial, Direitos Autorais, Marcas e Patentes etc. Os DIREITOS são bens sobre os quais exercemos o domínio, mas que estão sobre a posse de terceiros. Ex: Clientes/Duplicatas a Receber, Títulos a Receber etc. As OBRIGAÇÕES são bens que se encontram-se sob nossa posse mas o domínio sobre eles, é exercido por terceiros. Ex: Fornecedores/Duplicatas a Pagar, Impostos a Pagar, Contribuições Sociais a Recolher.

O PATRIMÔNIO LIQUIDO representa o Capital Próprio da empresa, ou seja, o total das aplicações dos proprietários na empresa, para que esta venha ter vida própria, os lucros ou prejuízos auferidos no exercícios, reservas etc.

2.2.3.INVESTIMENTOS NAS EMPRESAS COMERCIAIS

O Ativo Patrimonial compreende as APLICAÇÕES DE CAPITAIS nos vários bens e direitos, variando essa aplicação de acordo com a natureza da empresa. O Passivo Patrimonial compreende as ORIGENS DOS CAPITAIS, ou seja, a fonte de onde eles provêm.

De acordo com a natureza das entidades econômicas-administrativas e os fins a que se destinam, os bens e direitos que compõem seu ativo recebem uma destinação necessária à consecução de seus objetivos.

Em todas as empresas, encontramos capitais aplicados em valores disponíveis de livre circulação; capitais aplicados em bens circulante, destinados à movimentação econômica; capitais aplicados em bens fixos, não destinados à movimentação econômica, mas apenas utilizados como meios ou instrumentos para que a emprese alcance os fins a que se destina; e capitais investidos em valores pendentes ou transitórios, cuja destinação depende de futuros acontecimentos.

Os componentes do ativo se classificam de acordo com a natureza e a destinação dos bens em que são investidos os capitais. Essa classificação não é uniforme para todas as empresas, distinguindo-se fundamentalmente nas entidades com fins lucrativos e nas com fins sociais.

Nas empresas comerciais, por exemplo, geralmente aplicam menores capitais em Ativo Permanente, concentrando suas aplicações em valores circulantes. A atividades comercial caracteriza-se pela compra e venda de mercadorias, do que resulta que os investimentos na atividade comercial se destinam à formação de estoques (mercadorias destinadas à venda) e à constituição de créditos provenientes das vendas a prazo (clientes/duplicatas a receber).

A aplicação de capitais nesses dois itens patrimoniais é decorrência do próprio objeto da empresa mercantil, enquanto que a aplicação nos demais grupos do patrimônio é meramente acessória à atividade principal.

A atividade operacional da empresa comercial consiste na aquisição de mercadorias (investimentos patrimonial) e sua posterior venda. Quando esta é efetuada a prazo, constituem-se os créditos patrimoniais, que são também uma forma de investimentos em valores circulantes (clientes/duplicatas a receber).

Os bens imobilizados, que constituem apenas meio para que a empresa atinja seu fim principal, são representados pelas benfeitorias, instalações, veículos, computadores etc., nos quais a empresa deve aplicar a menor quantidade possível de capitais, para não desviá-los de sua atividade principal.

2.2.4. AS FONTES DE FINANCIAMENTOS OU DE RECURSOS

Se o Ativo indica a Aplicação dos capitais e o passivo as Origens desses capitais, teremos a representação, através das contas do passivo, das fontes de financiamento.

Nas empresas comerciais, o patrimônio se forma com dotação do capital, aplicado pelo titular ou pêlos titulares do patrimônio. Esse capital sofrerá variações, aumentativas ou diminutivas, e seu valor constituirá sempre o Patrimônio Liquido que pertence aos proprietários e que lhe caberá em caso de liquidação de haveres e paralisação das atividades patrimoniais.

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As fonte de financiamentos ou de recursos das empresas comerciais, podem ser divididos em dois grupos:

CAPITAIS PRÓPRIOS CAPITAIS DE TERCEIRO Os Capitais Próprios distingue-se, de acordo com a sua origem, em dois grupos: a) Aqueles que tiveram sua origem fora do patrimônio e que foram fornecidos por seu titular; b) Aqueles que se originaram da própria atividade comercial, como os Lucros, as Reservas etc... Os Capitais de Terceiros também merecem uma distinção, de acordo com a finalidade para a qual foram obtidos, em: a) Dividas de Funcionamento, que são os decorrentes da atividade normal da empresa, com os de fornecimento de mercadorias; b)Divida de Financiamento, assumido para ampliação e desenvolvimento da empresa, tais como os decorrentes de empréstimo bancários, financiamentos de longo prazo etc...

Os Financiamentos a Longo Prazo são poucos comuns nas empresas comerciais, cujas operações se pelo prazo curto, tanto nas compras como nas vendas. Diferem das empresas industriais, que aplicam grandes captas em valores no grupo do Ativo Imobilizado.

Os Financiamentos nos estabelecimentos comerciais geralmente são oriundos das operações de descontos de duplicatas, cauções de duplicatas, Hot money assunto este que será enfocado no decorrer das aulas futuras.

As operações de Longo Prazo nas empresas comerciais decorrem de vendas a prestações, financiamentos por organismos de crédito especializados. 2.3. ESCRITURAÇÃO

Para que o controle do patrimônio seja eficaz, a Contabilidade necessita registrar todos os fatos contábeis que ocorrem na empresa. Esses registros são efetuados através da escrituração. Escrituração - É o registro das operações realizadas pela empresa.

A principal finalidade da escrituração da escrituração é registrar os fatos administrativos que ocorrem na empresa. É através da escrituração que a contabilidade atinge seus fins. Sem escrituração não haveria registro, e nem poderia haver a empresa. Todos os registros têm a finalidade de demonstrar o progresso ou a decadência de uma entidade.

2.3.1. LIVROS DE ESCRITURAÇÃO:

Para uma empresa conhecer, a qualquer momento, o estado patrimonial e os resultados de sua atividade econômica, é necessário que todos os fatos contábeis, estejam devidamente escriturados nos diversos livros, obviamente dependendo do ramo de atividade e do porte de cada empresa.

De acordo com o Código Comercial Brasileiro, todos os comerciantes estão obrigados a seguir uma ordem uniforme de contabilidade e escrituração e a manter os livros necessários para esse fim. Deverão ainda, conservar em boa guarda toda a escrituração, e demais documentos pertencentes ao giro de seu comércio, enquanto não prescreverem as ações que lhes possam ser relativas.

Os principais livros utilizados em uma escrituração contábil de uma empresa são:

COMERCIAIS FISCAIS SOCIAIS

LIVROS COMERCIAIS - São todos aqueles utilizados pelo setor da Contabilidade. Estes livros destinam-se à escrituração contábil dos fatos administrativos que ocorrem na empresa. Ex: Livro Diário, Livro Razão, Livro Caixa e Livro de Contas Correntes.

LIVROS FISCAIS - São os que destinam-se ao registro de informações relacionadas direta ou indiretamente com os fatos contábeis, ou decorrentes de atividades da entidade, para atendimento de interesses de Órgãos Públicos. Sua exigência decorre de atos legais. Ex: Livro de Registro de Empregados;

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Livro de Inspeção de Trabalho; Livro de Entrada Modelo 1 e Modelo 1 -A; Livro de Saída Modelo 2 e Modelo 2-A; Livro de Registro de Apuração do IPI Modelo 8; Livro de Registro de Apuração do ICMS Modelo 9; Livro de Apuração do ISS; Livro de Registro e Controle de Estoques Modelo 3; Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências; Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR. LIVROS SOCIAIS - Destinam-se ao registro de fatos relacionados com a entidade interessada de seus componentes Esses livros são utilizados pelas Companhias (S/A). Ex: Livro de Registro de Ações Nominativas; Livro de Transferências de Ações Nominativas; Livro de Atas das Assembléias Reais; Livro de Atas das Reuniões de Diretoria; Livro de Atas e Parecer do Conselho Fiscal; Etc... 2.4. CONTAS

É demonstração gráfica, encarregada do registro de operações homogêneas, debitando ou creditando individualmente todas as operações que se realizam no patrimônio da empresa. A Conta é a expressão dos Atos e Fatos Administrativos, e os reflete com a finalidade por intermédio dos diversos livros contábeis.

Conta é o nome técnico dado aos componentes patrimoniais (Bens, Direitos, Obrigações e

Patrimônio Líquido) e aos elementos de resultados (Despesas e Receitas). É através das contas que a contabilidade consegue desempenhar o seu papel. Por esta razão devem ser

tratadas com muito atenção pêlos profissionais da área. Todos os acontecimentos que ocorrem na empresa, como por exemplo, compras, vendas, pagamentos, recebimentos etc..., são contabilizados na empresa, através da identificação da conta, em livros próprios.

2.4.1. CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS

Na história da ciência contábil, foram vários os estudiosos que formularam teses para justificar as funções e as classificações das contas. As contas podem ser classificadas de acordo com vários critérios. Entretanto, aquele que nos interessa é o que classifica em dois grupos, conforme a Teoria Patrimonialista, apresentada por VINCENZO MASÍ.

PATRIMONIAIS RESULTADOS

2.4.1.1. CONTAS PATRIMONIAIS – São representadas através dos Bens, Direitos, Obrigações e o Patrimônio Líquido. Estas contas classificam-se em dois grandes grupos:

ATIVO PASSIVO E através destas contas que são representados o patrimônio da empresa em um determinado momento, através de uma demonstração financeira, conhecida como "BALANÇO PATRIMONIAL".

Ativo –É a parte positiva do patrimônio, representado pela posse dos bens e direitos, por parte da empresa.

Passivo -É a parte negativa do patrimônio, representado pelas obrigações (dívidas), e pelo capitais próprios e de terceiros.

2.4.1.2. CONTAS DE RESULTADOS

São aquelas utilizadas para apuração do resultado do exercício (lucro ou prejuízo), que no final de cada período contábil ou exercício social, todas as empresas são obrigadas a elaborar. São classificadas em dois grandes grupos:

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RECEITAS DESPESAS

Estas contas aparecem durante o exercício social, encerrando-se no final do mesmo. Não fazem parte do Balanço Patrimonial, mas permitem que seja apurado o Resultado do Exercício.

As Contas de Resultados, deverão ser dispostas em um resumo ordenado das Receitas e Despesas da empresa, representado de forma dedutível (vertical), ou seja, das Receitas subtraem-se as Despesas, e em seguida indica-se o resultado. A disposição das Contas de Resultado no gráfico é conhecido como DRE (Demonstração do Resultado do Exercício). 2.4.1.2.1. DESPESAS Decorrem do consumo de bens e da utilização de serviços.

Podem ser entendida como custo do uso de bens, ou serviços, quer direta ou indiretamente, deverá produzir uma Receita. Diminuindo o Ativo ou aumentando o Passivo. Uma despesa é feita com o objetivo de se obter uma Receita cujo valor seja superior à diminuição que provoca na Situação Líquida.

A Despesa também é refletida no Balanço Patrimonial através da redução do caixa (quando o pagamento é efetuado à vista), ou mediante um aumento de uma dívida - Passivo ( quando a despesa é contraída no presente, para ser paga no futuro-a prazo).

A despesa pode ainda originar-se de outras reduções do Ativo, como o desgaste de bens que estão sujeitos a depreciação, amortização, exaustão, etc...

DESPESAS É todo o esforço realizado pela empresa no sentido de obter Receita. Pode ser vista também como o consumo parcial ou total do Ativo. 2.4.1.2.2 -RECEITAS

As receitas constituem a recuperação do custo por parte da empresa, como produto de sua atividade econômica. Nas empresas comerciais, as receitas são representadas pela revenda de mercadorias adquiridas para esse fim.

Há outros tipos de receitas comuns a todos os tipos de empresa, embora não decorrentes de sua principal atividade econômica.

Assim como o custo representa consumo de bens e serviços, que correspondem a diminuição de patrimônio, as receitas representam a recuperação desses bens e serviços, correspondendo a aumento de patrimônio.

Nas empresas comerciais, as receitas são representadas, como já enfocado pela venda de mercadorias adquiridas para esse fim. Qualquer que seja a modalidade da venda, a vista, a prazo, a empresa realiza uma receita que não se confunde, portanto, com a simples entrada de dinheiro. Desde que a venda foi efetuada, a empresa recuperou o custo da mercadoria vendida e realizou um lucro, independentemente do recebimento da importância correspondente a essa venda.

RECEITA - Venda de bens ou serviços ou o resultado positivo dos investimentos realizados pela

empresa. A receita recebida aumenta o ativo. 2.4.1.2.2.1. CLASSIFICAÇÃO DAS RECEITAS As Receitas podem ser classificadas de duas maneiras a saber: RECEITA OPERACIONAIS - São aquelas receitas que decorrem da própria atividade da empresa. Ex.:Vendas de Mercadorias (Comércio) Vendas de Produtos (Indústria) Vendas de Serviços ( Prestadoras de Serviços) RECEITAS NÃO OPERACIONAIS - São aquelas receitas, que não decorrem da atividade da empresa. Ex: Ganhos de Capitais Juros Auferidos Vendas de Bens do Ativo Imobilizado Imóveis de Aluguel etc...

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2.5.MÉTODOS DE ESCRITURAÇÃO É o conjunto de normas e princípios disciplinares do roteiro a ser seguido nos registros dos fatos contábeis. Método de escrituração é a forma de registrar os fatos contábeis ocorridos na empresa. 2.5.1. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS

É o método divulgado pelo frade franciscano LUCA PACIOLI, nascido em meados do século XV, em Borgo de Sar Sepulcro - Itália.

Esse método, foi exposto no ano de 1.494, na cidade de Veneza - Itália, sob o nome de "Tratactus de Computis Et Scripturis", teve o poder de ditar normas e princípios que são aplicados às administrações mercantis; e é universalmente adotado pela ciência contábil.

Método das Partidas Dobradas - Consiste no método de trabalho que utiliza, para o registro de qualquer lato contábil, duas contas, ou grupos de contas simultaneamente, sendo debitadas uma ou mais contas e creditadas, também, uma ou mais contas.

Neste método é adotado o duplo registro de um fato contábil sendo um para o CRÉDITO, ou conta credora; e o outra para o DÉBITO ou conta devedora.

O Método das Partidas Dobradas, obedece às regras da escrituração sistematizada, e segundo os historiadores é e adotado desde o ano de 1.202, exposto porém em 1494.

È fato hoje reconhecido pela história da contabilidade que o tratado Paciolado é o mais antigo que se conhece. Luca Pacioli é considerado como o primeiro expositor do Método das Partidas Dobradas. 2.5.2. PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DO MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS O princípio fundamental do Método das Partidas Dobradas consiste em: --Não há devedor sem que haja credor, e não há credor sem haja devedor. -Para cada crédito corresponde a um débito de igual valor, ou vice-versa;

Logo podemos concluir que na escrituração contábil sempre teremos uma partida e uma contra-partida. Se debitamos uma conta automaticamente deveremos creditar outra conta no mesmo valor. 2.6. LANÇAMENTOS

Lançamento é o registro individual de um fato contábil. Pelo Método das Partidas Dobradas, esse registro é feito em ordem cronológica e obedece a determinada disposição técnica. O Método das Partidas Dobradas exige o aparecimento do Devedor e Credor, aos quais se seguem o histórico do fato contábil e o valor em dinheiro.

Lançamentos é a forma convencional de se registrar no livro Diário os fatos contábeis ocorridos

na gestão de uma empresa. O lançamento no livro Diário, somente poderá ser registrado, mediante documento que comprove a sua legitimidade da operação (Notas fiscais, Duplicatas, Recibos, Contratos, etc...).

É importante esclarecer, que nenhum lançamento poderá ser registrado no livro Diário, sem comprovar sua legitimidade; caso isto ocorrer será considerado um lançamento fraudulento, que pela legislação fiscal, visa sonegar impostos, ou praticar outro tipo de fraude. O quadro a seguir nos permite saber com facilidade quando se debita ou se credita uma conta:

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2.6.1. TÉCNICA PARA CONTABILIZAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS/RESULTADOS: TÉCNICA PARA CONTABILIZAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS/RESULTADOS: CONTAS

AUMENTAR O SALDO

DIMINUIR O SALDO

Ativo

Debitar a conta

Creditar a conta Retificadora do Ativo

Creditar a conta

Debitar a conta Passivo

Creditar a conta

Debitar a conta Retificadora do Passivo

Debitar a conta

Creditar a conta

Custos e Despesas

Debitar a conta

Creditar a conta Receitas

Creditar a conta

Debitar a conta Patrimônio Líquido

Creditar Conta

Debitar Conta

O DÉBITO de uma conta representa uma aplicação de recursos (em bens ou despesas) ou a diminuição de um valor do Passivo, do Patrimônio Líquido ou de uma conta de Receita; por outro lado, o CRÉDITO indica a Origem do recursos ou financiamentos ou, ainda, a diminuição do valor de uma conta do Ativo ou de Despesas.

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Para que possamos entender melhor esta ciência, a seguir apresentamos um QUADRO SINTÉTICO

da teoria das Partidas Dobradas. Antes é bom lembrar, que o sucesso do futuro contador, está bastante ligado à memorização de todos estes enunciados.

a)São debitadas quando surgem ou quando aumentam de

saldo ATIVO b)São creditadas quando diminuem de saldo ou se

extinguem c)Apresentam saldo devedor

CONTAS a)São creditadas quando surgem ou aumentam de saldo PATRIMONIAIS PASSIVO b)São debitadas quando diminuem de saldo ou se

extinguem c)Apresentam saldo credor a)São debitadas quando surgem ou aumentam de saldo

DESPESAS b)São creditadas por ocasião do Balanço Patrimonial pela reversão de seu saldo para a Lucros e Perdas.

c)Apresentam saldo devedor

CONTAS DE RESULTADO a)São creditadas quando surgem ou aumentam de saldo

RECEITAS

b)São debitadas por ocasião do balanço, Patrimonial pela reversão de seu saldo para a Lucros e Perdas.

c)Apresentam saldo credor

2.6.2. FÓRMULAS DE LANÇAMENTOS

Adotando-se o Método das Partidas Dobradas, verifica-se que os fatos contábeis podem demandar de QUATRO FÓRMULAS de lançamentos. 1ª FÓRMULA: Uma só conta é Debitada e uma só conta é Creditada; 2ª FÓRMULA: Uma só conta é Debitada e diversas contas são Creditadas; 3ª FÓRMULA: Diversas contas são Debitadas e uma só conta é Creditada; 4ª FÓRMULA: Diversas contas são Debitadas e diversas contas são Creditadas. 2.6.3. ELEMENTOS ESSENCIAIS DOS LANÇAMENTOS

Para registrar uma operação no Livro Diário de acordo com o Método das Partidas Dobradas envolvemos duas contas. Uma conta que será Debitada e outra que será Creditada, obviamente variando conforme as fórmulas de lançamento.

Conforme já foi estudado, todos os lançamentos deverão ser escriturados em ordem cronológica de (dia, mês e ano); os elementos que os compõem possui uma determinação específica. Para se fazer um lançamento no Diário, são necessários os seguintes elementos: 1º) - Elemento - Local e data da ocorrência do fato; 2º) - Elemento - Conta a ser Debitada; 3º) - Elemento - Conta a ser Creditada; 4º) - Elemento - Histórico; 5ºi) - Elemento - Valor monetário

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2.6.4. CORREÇÒES DE ERROS NOS LANÇAMENTOS

Freqüentemente, quando registramos os fatos contábeis, nos livros de escrituração, estamos sujeitos a distrações enganos, que devem ser corrigidos de acordo com as normas ditadas pela ciência contábil.

O processo pelo qual nos retificamos os erros ou enganos cometidos chama-se ESTORNO, cuja palavra é derivada Italiano "STORNO".

Estorno é a ratificação de um engano ou de um lançamento errado. O estorno, como se sabe, pode ser total ou

parcial. Os estornos mais comuns são de valores, históricos, intitulações de posição e de duplicação. O estorno pode ser PARCIAL ou TOTAL. É parcial, quando retificamos apenas uma parte do valor

monetário. É total quando o valor do lançamento é totalmente retificado.

Além do estorno, quando se tratar de valores contabilizados a menor, podemos usar o lançamento Complementar q constitui justamente um complemento de lançamento para totalizar a quantia que foi registrado a menor.

2.6.5. EXERCÍCIOS PRÁTICOS DE LANÇAMENTOS

FATOS CONTÁBEIS

1º) Os senhores João das Neves e Sr. Roberto Carlos, resolveram constituir uma sociedade, denominada de: Branco Neves Comércio Atacadista e Varejista de Confecções Ltda; para explorar o ramo de Atacado e Varejo de Confecções, conforme Contrato Social, arquivada na Junta Comercial sob nº 41 -3-0491359-1.0 Capital Social, foi declarado e integralizado no valor R$ 100.000,00 da seguinte forma: a)SÓCIO JOÃO DAS NEVES: Participa da sociedade com 50.000 quotas no valor de R$1,00 cada perfazendo um total de R$50.000,00 subscritas e integradas da seguinte forma: Foi entregue para a empresa em dinheiro, a importância de R$ 5.000,00 - Foi transferido para empresa um automóvel Marca VW, ano de fabricação 2.000, no valor de R$20.000,00 - Entregue para a empresa um terreno localizado na Av. República Argentina s/n - Bairro do Portão, conforme registro de imóveis ne 76529, no valor de R$ 25.000,00 b) SÓCIO ROBERTO CARLOS: Participa da sociedade com 50.000 quotas no valor de R$ 1,00 cada, perfazendo um total de R$ 50.000,00 subscritas e integralizadas da seguinte forma: - Foi entregue para a empresa em dinheiro a importância de R$ 45.000,00. - Transferido para a empresa diversas máquinas de escrever e calcular, no valor de R$ 5.000,00 Conta: D: R$

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2ª) Efetuado depósito no Banco de Bagozzi S/A, conforme recibo nº 41231, no valor R$ 30.000,00 Conta: D: R$

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3ª) Compra de mercadorias na Artex S/A, conforme Nota Fiscal Nº 34172, no valor de R$ 12.000,00 nas seguintes condições: 35% pago em dinheiro, 25% pago com emissão cheque do Banco de Bagozzi S/A, e o saldo será pago com 30 dias. Conta: D: R$

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Conta: C: R$ 4ª) Vendas de mercadorias para a Elegância Modas Ltda, conforme N. Fiscal nº 0003 no valor de R$ 20.000,00, nas seguintes condições: 30% recebido em dinheiro e saldo para recebimento com 30/60 dias. Conta: D: R$

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Conta: C: R$ 5ª) - A empresa Branco Neves Comércio Atacadista e Varejista de Confecções Ltda, contratou Apólice de Seguro, junto a Companhia Paulista de Seguros, com cobertura total no valor de R$ 200.000,00, para viger pelo período de 12 meses, iniciando-se em 01/01 /0X , cujo custo do seguro é R$ 6.000,00, sendo pago nas seguintes condições: R$ 2.000,00 pago em dinheiro, R$ 2.000,00 pago com emissão cheque do Banco de Bagozzi S/A e R$ 2.000,00 será pago com 30 dias, com emissão Nota Promissória. Conta: D: R$

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Conta: C: R$ 6ª) Compra de máquinas de costura na Singer S/A, conforme Nota fiscal ne 67312 nas seguintes condições: R$ 500,00 pago em dinheiro, R$ 1.000,00 com emissão cheque do Banco Bagozzi S/A R$ 1.500,00 será pago com 30 dias. Conta: D: R$

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Conta: D: R$

Conta: C: R$ 7ª) Amortização da 1ã parcela do seguro mês de Janeiro, conforme contrato firmado com a Cia. Seguradora, pelo período de 12 meses, no valor R$ ________. Conta: D: R$

Conta: C: R$ 8ª) Vendas de mercadorias para firma Comércio de Confecções Bem Bolado Ltda, conforme N. Fiscal ns 164 nas seguintes condições: R$ 1.500,00 recebido em dinheiro e R$ 2.000,00 será recebido com 30 e 60 dias. Conta: C: R$

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9ª) Recebido 1ª parcela duplicata constante do fato contábil nº 04, da firma Elegância Modas Ltda, no valor de R$ 7.000,00, acrescido de juros de 4% sobre o atraso no título. Conta: D: R$

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Conta: C: R$ 10ª) Compra de mercadorias à prazo na Cia. Tecelagem Tarumã Ltda, conforme N. Fiscal ne 187654, no valor de R$ 28.500,00. Conta: D: R$

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Conta: C: R$ 11ª) A empresa celebrou um Contrato de Arrendamento Mercantil (Leasing), com o Banco Bagozzi S/A, para aquisição 05 Computadores Marca IBM Modelo 486 e 05 Impressoras Leaser, nas seguintes condições: - Valores dos Computadores e Impressoras. ....................................:R$ 12.000,00 - Quantidades de Parcelas.................................................................: 12 Valor de cada parcela........................................................................:R$ 1.350,00 - Valor residual será de 5% sobre o valor da última parcela, desde que a empresa faça a opção pela compra do bem com 30 dias de antecedência ao vencimento do contrato.

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- A primeira parcela, é paga na assinatura do contrato, com emissão cheque do Banco de Bagozzi S/A. Conta: D: R$

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Conta: C: R$ 12ª) Efetuado o pagamento a duplicata constante Fato Contábil ne 3, para a firma Artex S/A, no valor de R$ 4.800,00, um desconto de 10%, pago em dinheiro. Conta: D: R$

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13ª) Emissão do cheque do Banco de Bagozzi S/A, no valor de R$ 2.000,00, para pagamento da Nota Promissória para Cia. Paulista de Seguros, referente a contratação do seguro. Conta: D: R$

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14ª) Vendas de mercadorias à vista, para o Sr. Antônio Rosa (firma individual), conforme N. Fiscal nº 0178 no valor de R$ 15.000,00 Conta: D: R$

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15ª) Efetuado o pagamento de Transportadora Ligeirinho Ltda, conforme conhecimento rodoviário na 17564, nas seguintes condições: R$ 500,00 pago em dinheiro, R$ 1.000,00 pago com emissão de um cheque do Banco de Bagozzi S/A. Conta: D: R$

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16ª) Compra à prazo de mercadorias, com vencimento para 30 e 60 dias, na Cia Hering S/A, conforme N. Fiscal ne 0170, no valor de R$ 16.000,00. Gozará a empresa de um desconto incondicional de 10% para os pagamentos até o vencimento. Conta: D: R$

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Conta: C: R$

17ª) Emissão do cheque do Banco Bagozzi S/A, no valor de R$ 5.000,00 para depósito no Banco de Curitiba S/A, conforme recibo na 1768. Conta: D: R$

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18ª) Pagamento no vencimento da 1a parcela do fato contábil nº 16, no valor de R$ 8.000,00 nas seguintes condições 50% em dinheiro e restante com emissão cheque do Banco Bagozzi S/A.. Conta: D: R$

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Conta: C: R$ 19e) Ao encerrar o mês de______________________, a empresa contabilizou o valor bruto da folha dos empregados, sabendo-se que: a) O valor total da folha é........................................................R$10.000,00 b) O INSS de responsabilidade do empreado é.....................R$______________ c) O INSS de responsabilidade do empregador é..................R$______________ d) O FGTS de responsabilidade do empregador é.................R$______________ e) O Salário Família é ............................................................R$______________ f) O Imposto Renda na Fonte (IRF) é.....................................R$______________ Conta: D: R$

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PROVISÃO DE FÉRIAS

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PROVISÃO DO 13º TERCEIRO

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20ª) A empresa contabilizou o pró-labore dos sócios, no valor de R$ 15.000,00, cada sócio. cujo valor deverá ser pago até o 5º dia útil do mês subseqüente. Conta: D: R$

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21º) Efetuado o Pagamento da conta de luz, ref. consumo durante o mês no valor de R$ 300,00. Pagamento efetuado em dinheiro. Conta: D: R$

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22º) Efetuado o Pagamento em dinheiro da conta de Água e esgoto, ref. consumo durante o mês no valor de R$ 150,00. Conta: D: R$

Conta: C: R$

23ª) Pagamento em dinheiro da conta de telefone, ref. consumo durante o mês, no valor de R$ 500,00. Conta: D: R$

Conta: C: R$ 24a) Pagamento em dinheiro dos salários líquidos dos empregados no valor de R$_____________ Conta: D: R$

Conta: C: R$ 25ª) Determinar se a empresa no período, teve ICMS a pagar ou a recuperar, demonstrando o lançamento abaixo. Conta: D: R$

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26ª) Pagamento dos honorários do contador, referente serviços prestados durante o mês, no valor de R$ 1.500,00, com emissão cheque do Banco Bagozzi S/A. Conta: D: R$

Conta: C: R$

Conta: D: R$

Conta: C: R$ 27ª) Aquisição de um Imóvel, localizado na Av. República Argentina, Bairro Portão, conforme registro de Imóveis nº 347689- 4ª Circunscrição, nas seguintes condições: 3.000,00 pagamento efetuado em dinheiro, R$ 2.000,00 com emissão cheque do Banco Bagozzi S/A e R$ 30.000,00 serão pagas em 24 parcelas, com emissão de Notas Promissórias. Conta: D: R$

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Conta: C: R$

28ª) Determinar o CMV - Custo da Mercadoria Vendida, sabendo-se que: Estoque Inicial............................................................. R$ 10.000,00 Estoque Final............................................................... R$ 24.100,00 Fórmula: Conta: D: R$

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Conta: C: R$

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Conta: C: R$ 29ª) Calcular a Depreciação dos bens que estão classificados no Ativo Imobilizado, e sujeito a depreciação, de acordo com os índices permitido pela legislação, sabendo-se que foram adquiridos nas seguintes datas:

a) Veículo adquirido em 30/06/X0....................................... R$__________________

Conta: D: R$

Conta: C: R$

b)Móveis e utensílios adquiridos em 15/03/X0...........R$___________________

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c)Máquinas e Equipamentos adquiridos em 20/08/X0......R$______________

Conta: D: R$

Conta: C: R$

d) Imóveis adquiridos em 20/12/X0....................R$___________________

Conta: D: R$

Conta: C: R$

30ª) Deverão lançar corretamente nos Razonetes. 31ª) Deverão elaborar o Balancete de Verificação, analítico (4 colunas). 32e) Deverão elaborar a DRE (Demonstração de Resultado no Exercício), em conformidade com a legislação. 33ª) Em caso der lucro, deverão efetuar a provisão para a Contribuição Social, nos Índices permitido pela legislação. Conta: D: R$

Conta: C: R$ 34ª) Caso houver lucro, deverão efetuar a Provisão para o Imposto de Renda, nos índices permitido pela legislação.

Conta: D: R$

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Conta: C: R$ 35ª) Deverão elaborar o Balanço Patrimonial, em conformidade com a legislação.

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RAZONETES

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2.6.6. BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

A finalidade principal da escrituração contábil é registrar todos os fatos contábeis relacionados com a empresa, e no decorrer de cada período ou exercício social, possibilita a apuração dos resultados e o levantamento dos saldos das contas. Balancete de Verificação é um instrumento contábil levantado periodicamente para examinara exatidão dos lançamentos contábeis, que serve de base para a tomada de decisão.

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Mensalmente, ou sempre que necessário, é levantado um Balancete de Verificação, através do Razão, apenas para verificar a exatidão dos lançamentos efetuados no Diário e demais livros, como também para proporcionar à administração informações sobre a posição de cada uma das contas do sistema. Pelo Método das Partidas Dobradas, sempre que uma conta é lançada a débito, outra conta de mesmo valor é lançada a crédito. Portanto, a soma de todos os débitos deve ser sempre igual à soma de todos os créditos.Isso se comprova mediante um gráfico especial, que denominamos de Balancete. No balancete, lançamos a soma do movimento devedor e do movimento credor e o saldo das contas, que também pode ser devedor ou credor. As somas dos valores lançados na coluna do movimento devem ser iguais entre si; o mesmo se aplica às somas do valores lançados na coluna do saldo. No entanto, os totais do movimento e do saldo são diferentes. SALDO DE UMA CONTA - Uma conta poderá ter saldo devedor, saldo credor ou não ter saldo. E DEVEDOR quando a soma do débito é maior que a soma do crédito. É CREDOR quando a soma do crédito for maior do que a do débito. Uma conta não terá saldo quando a soma do débito é igual a soma do crédito. Não podemos de esquecer, que para elaborarmos um Balancete de Verificação, os dados serão sempre extraídos do Razão ou Razonetes, e nunca do Diário.

Para que os proprietários, administradores, analistas e auditores, possam efetuar seus trabalhos de análise e interpretação de dados, para a tomada de decisões, é possível que se levante em lugar de um Balanço Patrimonial, outro instrumento mais prático e eficiente denominado de Balancete de Verificação, através do qual se pode conhecer a composição e o comportamento do Patrimônio, em sua dinâmica, com a especificação detalhada do que integra, ou seja: Os Bens, Direitos, Obrigações e o Patrimônio Liquido, assim como outros fatores que influem nesse último, que são as Receitas, Custos e Despesas.

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2.6.6.1 MODELO DE BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

MOVIMENTAÇÃO SALDOS Nº CONTA

NOME DA CONTA DEBITO CRÉDITO DEVEDORES CREDORES

SOMA

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UA

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A

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BALANCETE D

E V

ERIF

ICAÇÃO

CONTAS

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO NO EXERCÍCIO ENCERRADO EM _____/______/_____

FIRMA:_______________________________________________________________ CNPJ/MF Nº:___________________________________________

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PASSIVO

BALANÇO PATRIMONIAL

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ATIVO

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2.7. ATIVIDADE PRÁTICA SUGERIDA Deverão pesquisar sobre os Princípios Fundamentais da Contabilidade, conforme consta na Resolução CFC (Conselho Federal de Contabilidade) nº 750 de 29 de dezembro de 1993. A pesquisa deverá ser individual e a entrega prevista para ____/_____/____ 2.8. EXERCÍCIOS ASSINALE A ÚNICA OPÇÃO QUE COMPLETA ADEQUADAMENTE CADA UM DOS CONCEITOS ABAIXO: 1)- O objeto da Contabilidade é: a) O Balanço Patrimonial; b) A Escrituração; c) O Patrimônio; d) Registrares Fatos Contábeis; e) A Gestão da Empresa. 2)- O Objetivo da Contabilidade é: a) Permitir o estudo e o controle da gestão do patrimônio das entidades econômico-administrativos b) O Patrimônio c) A Entidade d) Fornecer informações sobre o patrimônio das entidades e) O Patrimônio não é o objeto da contabilidade. 3)- A finalidade da Contabilidade é: a) O Patrimônio b) Permitir estudo e o controle do Patrimônio c) Permitir a seus usuários a obtenção de informações de natureza econômica e financeira acerca da entidade d) Registrar os fatos administrativos visando à elaboração do Balanço Patrimonial e) Registrar os atos contábeis, porque uma vez eles praticados implicam na alteração do patrimônio. 4)- É função econômica da Contabilidade; a) Apurar lucro ou prejuízo b) Controlar o patrimônio c) Evitar erros e fraudes d) Efetuar o registro dos fatos contábeis e) Verificar a autenticidade das operações. 5)- A palavra Azienda é comumente usada em Contabilidade como sinônimo de Fazenda, na acepção de: a) Conjunto de bens e haveres b) Mercadorias c) Finanças públicas d) Grande propriedade rural e) Patrimônio, considerado juntamente com a pessoa que tem sobre ele poderes de administração e disponibilidade.

6)- "O patrimônio, que a Contabilidade estuda e controla, registrando todas as ocorrências nele verificadas". "Estudar e controlar o patrimônio, para fornecer informações sobre sua composição e variações, bem como sobre o resultado econômico decorrente de gestão da riqueza patrimonial".

As proposições indicam, respectivamente: a) Ó objeto e a finalidade da Contabilidade b) A finalidade e o conceito da Contabilidade c) O campo de aplicação e o objeto da Contabilidade d) O campo de aplicação e o conceito da Contabilidade; e) A finalidade e as técnicas contábeis da Contabilidade. . 7)Identifique a alternativa que contém o conceito mais correto de patrimônio: a) É conjunto de bens e direitos; b) É conjunto de bens e obrigações; c) É conjunto de obrigações e direitos

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d)O patrimônio não é parte integrante da empresa e)É o conjunto de bens, direitos e obrigações, avaliados em moeda e pertencente a uma pessoa. 8)No Balanço Patrimonial, o lado do Ativo evidencia onde a empresa aplicou os recursos que obteve e tem à sua disposição. O lado do Passivo evidencia:

a) Os bens e os direitos da empresa b) Os bens, direitos e obrigações da empresa c) As aplicações dos recursos d) As origens dos recursos que a empresa obteve e tem à sua disposição e) No patrimônio, as origens dos recursos não estão representados no Balanço Patrimonial. 9)- Eis os componentes patrimoniais da empresa Dominus Ltda: Dinheiro em Caixa.......................................... R$ 50.000,00 Bens para Revender......................................... R$ 90.000,00 Impostos a Recolher........................................ R$ 15.000,00 Títulos a Pagar.............................................R$ 55.000,00 Capital Social............................................. R$ 95.000,00 Veículos de Uso.............................................R$ 40.000,00 Dívidas com Fornecedores................................... R$ 35.000,00 Títulos a Receber.......................................... R$ 60.000,00 Com os dados acima, pode-se afirmar que o Capital Próprio e o Capital de Terceiros neste patrimônio são, respectivamente: a) R$ 95.000,00 e R$ 105.000,00 b) R$ 135.000,00 e R$ 90.000,00 c) R$ 135.000,00 e R$ 105.000,00 d) R$ 240.000,00 e R$ 200.000,00 e) R$ 240.000,00 e R$ 105.000,00. 10)

ATIVO 2002 2001 PASSIVO 2002 2001 Caixa.................................. 700,00 7.400,00 Fornecedores............... 1.600,00 600,00 Bancos............................... 1.600,00 1.600,00 Patrimônio Líquido....... -0- -0- Duplicatas a Receber........ 4.400,00 2.000,00 Capital.......................... 10.000,00 10.000,00 Veículos............................. 5.300,00 -0- Reservas...................... 400,00 400,00 Total.................................. 12.000,00 11.000,00 Total............................ 12.000,00 11.000,00 Considerando os dados acima, pode-se afirmar que a totalidade das operações realizadas no período compreenderam: a) Recebimento de Duplicatas a Receber no montante de R$ 1.000,00 e pagamento de duplicatas a Pagar no valor R$ 2,400,00;

b) Venda de veiculo por R$ 5.300,00 e recebimento de duplicatas no valor R$ 2.400,00; c) Recebimento de Duplicatas a Receber no valor de R$ 2.400,00, pagamento a Fornecedores no valor R$ 1.000,00 e venda de veículos por R$ 6.00,00;

d) Venda de veículos por R$ 5.300,00, pagamento a Fornecedores no valor de R$ 1.000,00 e recebimento de Duplicatas a Receber no valor de R$ 2.400,00;

e) Venda de veículos por R$ 6.000,00, pagamento de Duplicatas a Receber no valor R 1.000,00 e recebimento de fornecedores no valor de R$ 2.400,00.

11)- Todas as contas utilizadas pela Contabilidade podem ser classificadas em dois grupos: a) Patrimoniais e de Resultado; b) Patrimoniais e do Patrimônio Líquido; c) Patrimoniais e de Despesas; d) Patrimoniais e de Receitas; e) Lucro e Prejuízo. 12)- As Contas Patrimoniais: a) São as que representam os elementos componentes do Patrimônio, e dividem-se em despesas e Receitas; b) São as que representam os elementos componentes do Resultado, e dividem-se em Ativas e Passivas;

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c) São as que representam os elementos componentes do Patrimônio, e dividem-se em Ativas e Passivas; d) São as que representam os elementos componentes do Patrimônio, e dividem-se em Ativas, Passivas e de Resultados;

e) São as que representam os elementos componentes do Patrimônio, e dividem-se em Lucros e Prejuízos. 13)- As Contas de Resultados: a) São as que representam as variações patrimoniais, e dividem-se em Ativas e Passivas; b) São as que representam as variações patrimoniais, e dividem-se em Receitas e Passivas; c) São as que representam as variações patrimoniais, e dividem-se em Despesas e Passivo; d) São as que representam as variações patrimoniais, e dividem-se em contas de Receitas e contas de Despesas; e) São as que representam as variações patrimoniais, e dividem-se em contas de Lucros e Prejuízos. 14)- Convencionalmente, são de natureza devedora: a) contas do Ativo e do Passivo b)Contas do Ativo e de Receitas c)Contas do Ativo e de Despesas d)Contas de Despesas e Receitas e)Na Contabilidade as contas não apresentam nenhum tipo de saldo 15)- Convencionalmente, são de natureza credora: a) Contas do Ativo e do Passivo; b) Contas do Passivo e de Despesas; c) Contas do Passivo e de Receitas; d) Contas de Despesas e de receitas; e) Contas de Ativo, Passivo, Despesas e Receitas. 16)- As contas são movimentadas através de: a) Débitos e Créditos nelas lançados; b) Compra e Vendas realizadas; c) Pagamento das Despesas; d) Recebimento das Duplicatas; e) Aumento do Patrimônio Liquido. 17)- O Livro Diário é: a) Principal, sistemático, e facultativo; b) Principal, cronológico e facultativo; c) Principal, cronológico e obrigatório; d) Auxiliar, sistemático e facultativo; e) Cronológico e sistemático e auxiliar. 18)-O profissional em contabilidade de uma empresa, percebeu que no dia anterior havia registrado, em um lançamento, a importância de R$ 200,00, quando o correto seria R$ 2.000,00. Esse erro poderá ser corrigido da seguinte maneira: a) Estornar o lançamento errado e lançá-lo corretamente; b)Através de um lançamento complementar; c) Através de um lançamento retificativo; d) Contabilmente é indiferente o erro do contador, cujos valores não vão refletir no patrimônio da empresa; e) As alternativas "a" e "b" estão corretas. 19)-Caracterizam o Livro Diário todos os atributos abaixo mencionados, exceto: a) Registro de todos os Atos e Fatos Administrativos ocorridos na empresa; b) Registro no órgão competente; c) Ordem cronológica de escrituração; d) Faculdade de Escrituração através do Método das Partidas Dobradas; e) Conter termo de abertura e de encerramento. 20)- Saldo de uma conta é: a) Diferença entre os valores lançados a débito b) Diferença entre os valores lançados a crédito c) Soma dos débitos e créditos lançados na movimentação do Balancete de Verificação d) É a diminuição dos débitos e créditos lançados na movimentação do Balancete de Verificação

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e) É a diferença entre os valores lançados a débito e a crédito de uma conta 21)- O pagamento de salário do mês de dezembro de 2001 , feito em cheque, em 05/01/2002, foi registrado mediante o seguinte lançamento (exercício social: 01/01/2001 à 31/12/2001): a) Despesas c/ Salários

a Salários a Pagar; b) Salários a Pagar

a Despesas c/ Salários; c) Salários a Pagar

a Banco Conta Movimento; d) Despesas c/ Salários

a Banco Conta Movimento; e) Banco Conta Movimento

a Salários a Pagar.

RESPONDA ÀS PERGUNTAS ABAIXO: 22) - O que é Contabilidade Comercial? R: 23) - Onde é aplicada a Contabilidade Comercial? R: 24) - Com que fim a Contabilidade Comercial fornece informações? R: 25) - O que é Patrimônio? R: 26) - O que são Bens e como eles se classificam? R: 27) - O que são Direitos e cite três exemplos? R: 28) - O que são Obrigações, e cite três exemplos? R: 29) - O que é o Patrimônio Liquido?

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R: 30) - Como se Classifica o Patrimônio Liquido? R: 31) - Explique como podem ser os Investimentos nas empresas Comerciais? R: 32) - Explique quais são as Fontes de Financiamentos das empresas Comerciais? R: 33) - Explique porque geralmente nas empresas comerciais a maioria dos recursos são destinados para financiar do Capital Circulante? R: 34) - Explique o que são Capitais Próprios e como eles podem ser? R: 35) - Explique o que são Capitais de Terceiros e como eles podem ser? R: 36) - O que é escrituração? R: 37) - Qual é a principal finalidade da Escrituração? R: 38) - Explique a diferença entre Livros de Escrituração Comercial, Fiscal, Social e cite três exemplos de cada? R:

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39) - Explique porque é recomendável que todas as empresas comerciais mesmo aqueles enquadradas no Regime de Microempresas deverão fazer a escrituração no Livro Diário? R: 40) - Em Contabilidade o que é Conta? R: 41) - Explique o que são Contas Patrimoniais? R: 42) - Explique o que são Contas de Resultados? R: 43) - O que é método de Escrituração? R: 44) - Explique porque o Método das Partidas Dobradas é utilizado na escrituração contábil das empresas? R: 45) - Quem foi o criador do Método das Partidas Dobradas? R: 46) - Qual é o principio fundamental do Método das Partidas Dobradas? R: 47) - O que é Lançamento? R: 48) - Explique quais são as fórmulas de Lançamentos? R:

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49) - Quais são os elementos necessários para um lançamento no livro Diário? R: 50) -Explique o que é um estorno, e como eles podem ser? R: 51) - Explique o que é um Balancete de Verificação? R:

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C A P I T U L O - III CONTAS E PLANO DE CONTAS

O Plano de Contas é o instrumento essencial e básico do Processo Contábil. Orienta e direciona a classificação dos Atos e Fatos Administrativos.

Para que se possa ter uma perfeita noção do que seja uma Plano de Contas e bem conhecer sua técnica ou forma de elaboração, é preciso que primeiramente se tenha uma noção do conceito de Conta.

Ela é, portanto, o instrumento que se adota para guardar memória, reunindo acontecimentos patrimoniais, de natureza idêntica, possuindo, por esta razão, um objeto certo.

CONTA é um conjunto de levantamentos, refletindo um elemento ou componente formado ou em

formação, efetivo ou potencial, de um patrimônio aziendal ou de terceiros, do qual exprime, geralmente, a variável grandeza em uma data medida, quase sempre monetária (Vicenzo Mais).

A conta tem sempre um objeto distinto de outras contas porque reúne fatos de características próprias, iguais por sua natureza e que sucedem no patrimônio.

É através das contas que a contabilidade consegue desempenhar o seu papel. Todos os acontecimentos que ocorrem na empresa, como por exemplo, compras, vendas, pagamentos, recebimentos etc..., são contabilizados na empresa, através da identificação da conta, em livros e programas próprios para a Contabilidade.

3.1. CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS

As contas podem ser classificadas de acordo com vários critérios. Entretanto, aquele que nos interessa é o que classifica em dois grupos, conforme a Teoria Patrimonialista, apresentada por VINCENZO MASÍ.

PATRIMONIAIS RESULTADOS

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3.1.1. CONTAS PATRIMONIAIS: São representadas através dos Bens, Direitos, Obrigações e o Patrimônio Líquido. Classificam-se em dois grandes grupos (ATIVO e PASSIVO). É através destas contas que são representados o patrimônio da empresa em um determinado momento, através de uma demonstração financeira conhecida como "BALANÇO PATRIMONIAL".

ATIVO - É a parte positiva do patrimônio, representado pela posse dos bens e direitos, por parte da empresa. O Ativo representa as APLICAÇÕES dos recursos na empresa (Investimentos Circulantes e Investimentos Circulante).

PASSIVO - É a parte negativa do patrimônio, representado pelas obrigações (dívidas), parte da empresa. O Passivo representa as ORIGENS dos recursos da empresa (Capitais Próprios e Capitais de Terceiros). 3.1.1.1. CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS; l- ATIVO 2 - PASSIVO

1.1. CIRCULANTE 1.2. REALIZÁVEL LONGO PRAZO 1.3. PERMANENTE 1.3.1. Investimentos 1.3.2. Imobilizado 1.3.3. Diferido

2.1. CIRCULANTE 2.2. EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 2.3. RESULTADO DE EXC. FUTUROS 2.4. PATRIMÓNIO LIQUIDO 2.4.1. Capital Social 2.4.2. Reservas de Capital 2.4.3. Reservas de Reavaliação 2.4.4. Reservas de Lucros 2.4.5. Lucros ou Prejuízos Acumulados

3.1.2. CONTAS DE RESULTADOS

São aquelas utilizadas para apuração do resultado do exercício ( lucro ou prejuízo ), que no final de cada período contábil ou exercício social, todas as empresas são obrigadas a elaborar.

São classificadas em dois grandes grupos:

RECEITAS DESPESAS Estas contas aparecem durante o exercício social, encerrando-se no final do mesmo. Não fazem parte do Balanço Patrimonial, mas permitem que seja apurado o Resultado do Exercício.

As contas de Resultados deverão ser dispostas em um resumo ordenado das Receitas e Despesas da empresa, representado de forma dedutível (vertical), ou seja, das Receitas subtraem-se as Despesas, e em seguida indica-se o resultado.

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A disposição das Contas de Resultado no gráfico é conhecido como DRE (Demonstração do Resultado do

Exercício).

3.1.2.1. DESPESAS

Decorrem do consumo de bens e da utilização de serviços.

Podem ser entendida como custo do uso de bens, ou serviços, quer direta ou indiretamente, deverá produzir uma Receita. Diminuindo o Ativo ou aumentando o Passivo, uma despesa é feita com o objetivo de se obter uma Receita cujo valor seja superior à diminuição que provoca na Situação Líquida.

A Despesa também é refletida no Balanço Patrimonial através da redução do caixa (quando o pagamento é efetuado à vista), ou mediante um aumento de uma dívida - Passivo (quando a despesa é contraída no presente, para ser paga no futuro - a prazo).

A despesa pode ainda originar-se de outras reduções do Ativo, como o desgaste de bens que estão sujeitos a depreciação, amortização, exaustão, etc...

DESPESAS - É todo o esforço realizado pela empresa no sentido de obter Receita. Pode ser vista também como o consumo parcial ou total do Ativo.

A seguir apresentamos alguns exemplos de contas de Despesas, as quais deverão ser memorizadas para serem aplicadas no decorrer das próximas aulas.

Exemplos de Conta de Despesas:

- Despesas com Água e Esgoto - Despesas com Energia Elétrica - Despesas com Telefone e Telefonemas - Despesas com Material de Expediente - Despesas com Fretes e Carretos - Despesas Bancárias - Despesas com Conservação e Limpeza - Despesas com Salários

- Despesas com INSS - Despesas com FGTS - Despesas com Vale Transporte - Despesas com Vale Refeição - Despesas com Vale Alimentação - Despesas com Honorários Contábeis - Despesas com ICMS s/ Vendas - Despesas com ISS s/ Vendas - Despesas com IPI s/ Vendas - Despesas com IPTU - Despesas com Aluguéis - Despesas com Honorários Advogatícios

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- Despesas com Viagens e Representações - Despesas com Férias - Despesas com 13° Salário

- Despesas com Pró-Labore - Despesas com Seguros - Despesas com Postais e Telegráficos - Despesas com Combustíveis e Lubrificantes - Despesas com Veículos - Despesas com Juros pagos - Descontos Concedidos - Despesas com Depreciação - Despesas com Propaganda e Publicidade - Despesas com Leasing - Despesas com Fotocópias - Despesas com PIS s/ Faturamento - Despesas com COFINS s/ Faturamento - Despesas com Amortizações - Despesas CMV (Custo das Mercadorias Vendidas) - Despesas com CPMF - Despesas com Exaustão - Despesas com Contribuição Sindical - Despesas com Assinaturas de Jornais e Revistas - Despesas com Auditor - Etc...

3.1.2.2. RECEITAS

As receitas constituem a recuperação do custo por parte da empresa, como produto de sua atividade econômica. Nas empresas comerciais, as receitas são representadas pela revenda de mercadorias adquiridas para esse fim.

As receitas englobam o valor do custo recuperado, mais o lucro da operação.

Há outros tipos de receitas comuns a todos os tipos de empresas, embora não decorrentes de sua principal atividade econômica, tais como: juros recebidos e rendas diversas.

Assim como o custo representa o consumo de bens e serviços, que correspondem à diminuição de patrimônio, as receitas representam a recuperação desses bens e serviços, correspondendo a aumento de patrimônio.

RECEITA - É a venda de bens ou serviços ou o resultado positivo dos investimentos realizados pela empresa. A receita recebida aumenta o ativo.

IMPORTANTE: A diferença entre o Custo e Receitas (que poderá produzir resultado favorável ou desfavorável para a empresa) chama-se resultado.

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3.1.2.3. CLASSIFICAÇÃO DAS RECEITAS

As Receitas podem ser classificadas de duas maneiras:

- RECEITA OPERACIONAL - São aquelas receitas que decorrem da própria atividade da empresa.

Ex.: Vendas de Mercadorias ( Comércio ) Vendas de Produtos ( Indústria ) Vendas de Serviços ( Prestadoras de Serviços )

- RECEITAS NÃO OPERACIONAIS: São aquelas receitas, que não decorrem da atividade da empresa.

Ex: Ganhos de Capitais Juros Auferidos Vendas de Bens do Ativo Imobilizado Imóveis de Aluguel etc...

Exemplos de Conta de Receitas:

- Vendas de Mercadorias (Comércio) - Vendas de Produtos (Indústrias) - Vendas de Serviços (Prestação de Serviço) - Juros Auferidos - Descontos Recebidos - Aluguéis Recebidos - Ganhos de Capitais - Vendas dos Bens do Ativo Permanente - Vendas de Resíduos ou Sucatas - Etc...

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3.2. PLANO DE CONTAS

Como já havíamos citado, o Plano de Contas é o instrumento essencial e básico do Processo Contábil. Orienta e direciona a classificação dos Atos e Fatos Administrativos.

A planificação das contas é medida absolutamente necessária para boa execução dos registros contábeis. Ela consiste na elaboração prévia de completo elenco de todas as contas necessárias aos registros contábeis da empresa, com sua respectiva classificação e codificação.

O Plano de Contas não só propicia a uniformidade dos registros, como poupa tempo aos executores da escrituração, pois diante de cada fato a ser escriturado ele encontrará no plano o guia para o correto registro, evitando assim a utilização de diferentes contas para o registro de fatos de idêntica natureza.

O Plano de Contas não pode ser rígido e deve permitir modificações durante o período de sua execução, pois em matéria de registro contábil podem surgir imprevistos que nos obriguem a criar novas contas e cancelar outras, atendendo-se ainda ao fato que os planos variam para cada tipo de organização e de acordo com as circunstâncias. Uma mesma conta poderá ser classificada de maneira diferente, de acordo com a natureza de cada empresa.

Cada empresa deve elaborar o seu próprio Plano de Contas sempre obedecendo aos seus interesses e, principalmente, à legislação pertinente. Atualmente, o plano de Contas deve obedecer às disposições contidas na Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1.976 ( Lei das Sociedades por Ações).

PLANO DE CONTAS - É um elenco de todas as contas previstas pelo setor contábil da empresa, como necessárias aos seus registros contábeis.

A boa organização do Plano de Contas facilita a utilização das contas, porquanto na classificação geral de cada conta é identificada por um código que a distingue das demais. A numeração, que pode obedecer a critério decimal, indicará também os grupos de contas e suas subdivisões. Assim, se as contas do Ativo recebem o prefixo l e as do Passivo o prefixo 2, toda vez que encontrarmos uma conta cujo número se inicie por l sabemos que se trata de conta do Ativo; quando iniciado pelo número 2, trata-se de conta do Passivo e assim por diante.

O Plano de Contas que apresentamos se destina a empresa mercantis, cujo único objetivo é a revenda de mercadorias. O profissional contábil poderá adaptá-los aos casos concretos que tiver em vista, eliminando as contas desnecessárias e criando as indispensáveis para a empresa cujos fatos objetiva registrar.

Consideraremos, nesse plano 4 grandes grupos de contas: 1 - Contas do Ativo; 2 -Contas do Passivo; 3 - Contas de Receitas e 4 - Custos (Despesas). Esses grupos receberão, respectivamente, os prefixos 1, 2, 3, e 4. As divisões desses grupos serão indicadas por dezenas cujo primeiro número seja o mesmo do grupo a que pertencem. Por exemplo, Ativo Circulante, que constituem uma divisão do Ativo, receberão um prefixo composto de 2 números (1.1.), e as divisões seguintes (1.2.) e (1.3.), e assim por diante. Se essas divisões possuírem ainda subdivisões formadas por grupos mais específicos, estes receberão um número composto de 3, 4, 5 ou 6 algarismos, sempre formados pêlos prefixos da divisão e do grupo a que pertencem.

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1. ATIVO 1.1 ATIVO CIRCULANTE 1.1.1. Disponível 1.1.1.1. Caixa Geral 1.1.1.1.0001 Caixa 1.1.1.2. Bancos c/ Movimento 1.1.1.2.0001 Banco da Itaú S/A 1.1.1.2.0002 Banco Bagozzi S/A 1.1.1.2.0003 Banco da Praça S/A 1.1.1.2.0004 Banco Bem Bolado S/A 1.1.1.2.0005 1.1.1.2.0006 1.1.1.3. Banco conta Aplicação 1.1.1.3.0001 Banco Bagozzi S/A 1.1.2 Realizável a Curso Prazo 1.1.2.1 Realizável neste exercício 1.1.2.1.0001 Clientes Duplicatas a Receber 1.1.2.1.0002 (-)Provisão de Devedores e Duvidosos 1.1.2.1.0003 (-)Duplicatas Descontadas 1.1.2.1.0004 Estoque de Mercadorias 1.1.2.2. Banco c/ Caução 1.1.2.2.0001 Banco da Itaú S/A 1.1.2.2.0002 Banco Bagozzi S/A 1.1.2.3 Impostos a Recuperar 1.1.2.3.0001 ICMS a Recuperar 1.1.2.3.0002 IPI a Recuperar 1.1.2.4 Despesa do Exercício Seguinte 1.1.2.4.0001 Seguros a vencer 1.1.2.4.0002 Desconto e Duplicatas 1.2 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.2.1 Direitos Realizáveis a Longo Prazo 1.2.1.1 Direitos Realizáveis a mais de 365 dias 1.2.1.1.0001 Notas Promissórias a Receber 1.3 ATIVO PERMANENTE 1.3.1 Investimentos 1.3.1.1 Incentivados 1.3.1.1.0001 Finor 1.3.1.2. Espontâneos 1.3.1.2.0001 Ações do banco do Brasil 1.3.1.2.0002 Ações de outras empresas 1.3.1.2.0003 Consórcio 1.3.2 IMOBILIZADO 1.3.2.1 OPERACIONAL 1.3.2.1.0001 Móveis e utensílios 1.3.2.1.0002 Veículos

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1.3.2.1.0003 Instalações comerciais 1.3.2.1.0004 Terrenos 1.3.2.1.0005 Edifícios 1.3.2.1.0006 Máquinas e Equipamentos 1.3.2.1.0007 Direito de Uso de Linha Telefônica 1.3.2.1.0008 Computadores e Periféricos 1.3.3 ATIVO DIFERIDO 1.3.3.1 DIFERIDO 1.3.3.1.0001 Benfeitorias em Propriedades de Terceiros 1.3.3.1.0002 Pesquisas e Desenvolvimento do Produto 1.3.4 DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO 1.3.4.1 (-)DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS 1.3.4.1.0001 Móveis e Utensílios 1.3.4.1.0002 Veículos 1.3.4.1.0003 Edifícios 1.3.4.1.0004 Máquinas e Equipamentos 1.3.4.1.0005 Computadores e Periféricos 1.3.4.2 AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS 1.3.4.2.0001 Benfeitorias em Propriedades de Terceiros 1.9 CONTAS DE COMPENSAÇÃO 1.9.1 COMPENSAÇÃO ATIVA 1.9.1.1 Compensação Ativa 1.9.1.1.0001 Duplicatas Caucionadas 2 PASSIVO 2.1 PASSIVO CIRCULANTE 2.1.1 Obrigações de Curto Prazo 2.1.1.1. Obrigações Comerciais 2.1.1.1.0001 Fornecedores/Duplicatas a pagar 2.1.1.2. Obrigações Trabalhistas 2.1.1.2.0001 Salários a pagar 2.1.1.2.0002 INSS a recolher 2.1.1.2.0003 FGTS a recolher 2.1.1.2.0004 Pró-Labore a pagar 2.1.1.2.0005 Provisão 13º Salário 2.1.1.2.0006 Provisão INSS s/ 13º 2.1.1.2.0007 Provisão FGTS s/ 13º 2.1.1.2.0008 Provisão de férias 2.1.1.2.0009 Provisão INSS s/ férias 2.1.1.2.0010 Provisão FGTS s/ férias 2.1.1.3. Obrigações Tributárias 2.1.1.3.0001 PIS a pagar 2.1.1.3.0002 COFINS a pagar 2.1.1.3.0003 IRF a pagar 2.1.1.3.0004 IRPJ a pagar 2.1.1.3.0005 Contribuição Social a pagar 2.1.1.3.0006 ICMS a pagar 2.1.1.4. Obrigações Financeira 2.1.1.4.0001 Banco do Brasil 2.1.1.4.0002 Banco Itaú 2.1.1.4.0003 Banco

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2.1.1.4.0004 Banco Bagozzi 2.1.1.4.0005 Banco Cidade 2.1.1.4.0006 Banco Curitiba 2.1.1.5. Obrigações Diversas 2.1.1.5.0001 Consorciadora 2.1.1.5.0002 N.P. a pagar 2.2 PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 2.2.1. Obrigações Exigível em mais de 365 dias 2.2.1.1 Obrigações Financeiras 2.2.1.1.0001 FINAME 2.3. RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 2.3.1. RESULTADO LÍQUIDO 2.3.1.1 Receita Bruta 2.3.1.1.0001 Receita 2.3.1.2. Custo Bruto 2.3.1.2.0001 Despesa 2.4. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.4.1. Capital Social 2.4.1.1. Capital Realizado 2.4.1.1.0001 Capital social 2.4.1.1.0002 (-) Capital a Integralizar 2.4.2 Reservas 2.4.2.1 Reservas de Capital 2.4.2.1.0001 Correção Monetária de Capital 2.4.2.2 Reserva de Lucros 2.4.2.2.0001 Reservas Legais 2.4.2.2.0002 Lucros/Prejuízos Acumulados 2.9 CONTAS DE COMPENSAÇÕES 2.9.1 Compensação Passiva 2.9.1.1 Compensação Passiva 2.9.1.1.0001 Duplicatas Caucionadas CONTAS DE RESULTADO 3 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 3.1 RECEITA BRUTA 3.1.1 Receita Operacional 3.1.1.1 Receita de Vendas 3.1.1.1.0001 Venda de Mercadorias 3.1.1.1.0002 Venda de Serviços 3.1.1.2 (-) Dedução de Vendas (Receitas) 3.1.1.2.0001 ICMS s/ Vendas 3.1.1.2.0002 PIS s/ faturamento 3.1.1.2.0003 COFINS s/ faturamento 3.1.1.2.0004 IPI s/ vendas 3.1.1.2.0005 Devolução de Vendas 3.1.1.3 (-) Custo das Mercadorias Vendidas 3.1.1.3.0001 Compra de Mercadorias 3.1.1.3.0002 ICMS s/ compras

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3.1.1.3.0003 Devolução de compras 3.1.1.3.0004 CMV 3.2 DESPESAS 3.2.1 (-) Despesas operacionais 3.2.1.1 C/ Pessoal 3.2.1.1.0001 Pró-Labore 3.2.1.1.0002 Salários 3.2.1.1.0003 INSS 3.2.1.1.0004 FGTS 3.2.1.1.0005 13º Salário 3.2.1.1.0006 INSS s/ 13º 3.2.1.1.0007 FGTS s/ 13º 3.2.1.1.0008 Férias 3.2.1.1.0009 INSS s/ Férias 3.2.1.1.0010 FGTS s/ Férias 3.2.1.1.0011 Vale Transporte 3.2.1.1.0012 Assistência Médica 3.2.1.1.0013 Vale Refeição 3.2.1.2 GERAIS 3.2.1.2.0001 Energia Elétrica 3.2.1.2.0002 Água e Esgoto 3.2.1.2.0003 Material de Expediente 3.2.1.2.0004 Aluguel 3.2.1.2.0005 C/ Veículos 3.2.1.2.0006 C/ Fotocópias 3.2.1.2.0007 C/ Representação Social 3.2.1.2.0008 C/ Viagens e Estadias 3.2.1.2.0009 C/ Telefone e Telefonemas 3.2.1.2.0010 Combustíveis e Lubrificantes 3.2.1.2.0011 Honorários Contábeis 3.2.1.2.0012 Despesas Legais 3.2.1.2.0013 Propaganda e Publicidade 3.2.1.2.0014 C/ P.d.d. 3.2.1.2.0015 C/ Depreciação 3.2.1.2.0016 Fretes 3.2.1.2.0017 Honorários Advocatícios 3.2.1.2.0018 Taxas e Emolumentos 3.2.1.2.0019 Correios e Telégrafos 3.2.1.2.0020 C/ Leasing 3.2.1.2.0021 C/ Seguro 3.2.1.2.0022 Benfeitorias em Propriedades de Terceiros 3.2.2 Resultado Financeiro 3.2.2.1 Receitas Financeiras 3.2.2.1.0001 Juros Recebidos 3.2.2.1.0002 Descontos Recebidos 3.2.2.1.0003 Variação Monet[ária Ativa 3.2.2.2 Despesas Financeiras 3.2.2.2.0001 Juros Pagos 3.2.2.2.0002 Despesas Bancárias 3.2.2.2.0003 Descontos Concedidos 3.2.2.2.0004 Variações Monetárias Passivas 3.2.2.2.0005 Despesas com CPMF

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3.3 OUTRAS RECEITAS 3.3.1 Receitas Diversas 3.3.1.1 Receitas Diversas 3.3.1.1.0001 Reversão do PDD 3.6 DESPESAS TRIBUTÁRIAS 3.6.1 Provisões de Tributos 3.6.1.1 Sobre o Lucro 3.6.1.1.0001 Contribuição Social 3.6.1.1.0002 I.R.P.J. 9 CONTAS DE RESULTADO 9.9 Contas de Resultado 9.9.9 Lucros/Perdas 9.9.9.9 Lucros/Perdas 9.9.9.9.0001 Lucros/Perdas IMPORTANTE: A disposição das contas no Plano de Cotas (Balanço Patrimonial), segundo a legislação vigente, é a ORDEM DECRESCENTE DO GRAU DE LIQUIDEZ para as Contas do Ativo; e para as Contas do Passivo é de acordo com o GRAU DE EXIGIBILIDADE.

3.2.2. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS GRUPOS E SUBGRUPOS DO PLANO DAS CONTAS PATRIMONIAIS:

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1 - AT I VO

1.1. ATIVO CIRCULANTE - São classificados nesse grupo de contas os bens e direitos que irão realizar no exercício social seguinte.

O Ativo Circulante é o grupo que gera dinheiro para a empresa pagar suas contas a curto prazo. Esse grupo é conhecido como Capital de Giro, pois seus valores estão sempre se renovando.

Ex: Caixa, Bancos, Aplicações Financeiras, Duplicatas a Receber, Estoques de Mercadorias etc... 1.2. ATIVO REALIZÁVEL LONGO PRAZO - São classificados nesse grupo de contas os bens e direitos que

irão realizar-se após o exercício social seguinte. O Ativo Realizável Longo Prazo corresponde aos valores que serão realizados (transformados) em

dinheiro a longo prazo, ou seja, em período superior a um ano. Ex: Os empréstimos que a empresa pode fazer aos seus Diretores, outras empresas coligadas/controladas etc...

1.3. ATIVO PERMANENTE - Neste grupo compreende os Bens e Direitos que dificilmente se transformarão em dinheiro, pois não se destinam a venda, mas são utilizados como meios de produção ou meios para se obter renda da empresa. Este grupo, é também conhecido como ATIVO PERMANENTE (FIXO), pois seus valores não se alteram constantemente, uma vez que a empresa não compra ou vende esses bens com freqüência. São bens que apresentam vida útil longa.

O ativo Permanente é composto de 3 subgrupos:

1.3.1. - Investimentos 1.3.2. - Imobilizado 1.3.3. - Diferido

1.3.1. INVESTIMENTOS - São classificados nesse grupo de contas as participações permanentes no Capital Social de outras sociedades e outros direitos permanentes que não se destinam à manutenção das atividades da empresa,

Ex: Compra de Ações de Outras Empresas, Obras de Arte, Imóveis de Renda (Aluguel), que por sua vez não alteram em valor o volume das vendas ou de produção da empresa.

1.3.2. IMOBILIZADO - São classificados nesse grupo de contas os Bens e Direitos destinados à manutenção das atividades da empresa ou exercidos com essa finalidade. São os bens que auxiliam a empresa na consecução de suas atividades pertencentes ao imobilizado.

Os bens classificados no Ativo Imobilizado, poderão ser classificados em:

Bens Tangíveis - São aqueles que tem corpo físico e matéria, tais como: Terrenos, Máquinas e Equipamentos, Veículos, Computadores e Periféricos, Móveis e Utensílios etc...

Bens Intangíveis - São aqueles cujo valor reside não em qualquer propriedade física, mas nos seus direitos de propriedade legalmente conferidos aos seus possuidores, tais como: Marcas e Patentes, Direitos Autorais, Ponto Comercial etc...

1.3.3. DIFERIDO - São classificados nesse grupo de contas às despesas que contribuirão para a formação de mais de um exercício social.

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Os Ativos Diferidos caracterizam-se por serem ativos intangíveis, que serão amortizados por apropriação às despesas operacionais no período de tempo em que estiverem contribuindo para a formação do resultado da empresa. Compreendem despesas incorridas durante o período de desenvolvimento, construção e implantação de projetos, anteriores ao seu início de operação, aos quais tais despesas estão associadas, bem como as incorridas com pesquisas e desenvolvimentos de produtos, com a implantação de projetos mais amplos de sistemas e métodos, com reorganização da empresa e outros.

É importante ressaltar, que o prazo para amortização dos itens classificados nesse grupo, não poderão serem superior a 10 anos. O valor aplicado no projeto deve ser registrado contabilmente como despesa do ano, no caso de ser abandonado ou se comprovado que ele não produzirá resultados suficientes para amortizá-lo.

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2 - P A S S I V O

2.1. - PASSIVO CIRCULANTE - São classificados nesse grupo de contas às obrigações que irão vencer no exercício social seguinte; ou seja, toda as dívidas que a empresa possui com terceiros que serão pagas a curto prazo.

Ex: Fornecedores/Duplicatas a Pagar, Títulos a Pagar, Financiamentos a Pagar, Impostos a Pagar, Contribuição Social a Pagar, Salários a Pagar etc...

2.2. - PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO - São classificados nesse grupo de contas às obrigações que irão vencer após o término do exercício social seguinte; ou seja, são as dívidas a longo prazo, contraída pela empresa, que normalmente se referem aos financiamentos obtidos nas instituições financeiras, e bancos de desenvolvimento e de investimentos.

Ex: Fornecedores a Longo Prazo, Financiamentos a Longo Prazo, etc...

2.3. - PASSIVO RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS - São classificados nesse grupo de contas as receitas de exercícios futuros, diminuídos dos custos e despesas a elas correspondentes. Somente deve englobar tais receitas menos despesas, ou seja, resultados futuros recebidos ou faturados antecipadamente, mas para os quais não haja qualquer tipo de obrigação de devolução por parte da empresa.

2.4. - PASSIVO PATRIMÓNIO LÍQUIDO - São classificados nesse grupo de contas as origens de recursos pertencentes aos proprietários sócios da empresa ( Capital Próprio ).

O Patrimônio Líquido é constituído por:

- Capital Social;

- Reservas de Capital;

- Reservas de Reavaliação; - Reservas de Lucros e - Lucros ou Prejuízos Acumulados.

2.4.1. - Capital Social - Representa a participação dos sócios na empresa. Os valores registrados no Capital Social são oriundos de recursos colocados pêlos sócios ou de transferências de valores das reservas e lucros acumulados.

2.4.2. - Reserva de Capital - Representam valores recebidos que não transitaram pelo seu resultado como receitas.

Ex: Ágio na colocação de ações, prêmios recebidos na emissão de debêntures, doações e subvenções para investimentos, correção monetária do capital social etc...

2.4.3. - Reserva de Reavaliação - São registrados nesse grupo de contas as contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a elementos do ativo em função de novas avaliações. Representa a contabilização da diferença a maior entre o valor de mercado e o valor contábil de um terreno do Ativo Imobilizado. O Débito é registrado na conta de Terrenos e o crédito na Reserva de Reavaliação. 2.4.4. - Reservas de Lucros - São classificados nesse grupo de contas as apropriações de lucros acumulados. As reservas de lucros são constituídos basicamente de cinco reservas, que são: Reserva Legal; Reserva Estatutária; Reservas para Contingências; Reservas para Planos de Investimentos e Reservas de Lucros a Realizar ( obrigatório somente para as Sociedades Anônimas S/A).

2.4.5. - Lucros ou Prejuízos Acumulados - É o grupo de contas onde é registrado o lucro ou prejuízo líquido do exercício, apurado na demonstração do resultado do exercício. São registrados também nesse grupo de contas ajustes de exercícios anteriores, as reversões de reservas, os dividendos distribuídos ou propostos, as transferências para as reservas de lucros e para o capital social.

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A elaboração dessa demonstração consiste em partir do saldo do início do exercício de todas as contas do Patrimônio Líquido até chegar ao saldo do exercício, demonstrando as transações que afetaram o valor do saldo das contas. 3.2.2.1. CONTAS RETIFICADORAS:

Conforme já foi mencionado, às Contas do Ativo apresentam Saldos Devedores e as Contas do Passivo apresentam Saldos Credores.

Entretanto por força de lei, existem contas que, embora de natureza credora, devem figurar no grupo do Ativo; e outras contas de natureza Devedora, devem figurar no grupo do Passivo, retificando seus valores.

No grupo do ativo, podemos identificar às seguintes contas:

( - )Duplicatas Descontadas

( - )Depreciação Acumulada

( - )Exaustão Acumulada

( - )Amortização Acumulada

No grupo do Passivo, podemos identificar às seguintes contas:

( - ) Os custos e despesas relativas às receitas antecipadas, registradas em contas de Resultado de Exercícios Futuros. ( - ) Os prejuízos acumulados, que será um valor deduzido do Patrimônio Líquido. ( - ) A parcela do capital a Integralizar, que será deduzido do Capital Social.

3.2.3. ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS GRUPOS E SUBGRUPOS DAS CONTAS DE DESPESAS:

3. DESPESAS - Neste grupo é contabilizado as despesas ou os custos efetivamente realizados, que tenham sido pagos ou não.

Seu desdobramento compreenderá os grupos que serão utilizados para a formação da Demonstração do Resultado do Exercício, conforme determina a Lei 6.404/76 em seu artigo 187.

Serão demonstrados todas as Despesas Operacionais incorridas no período, agrupados em Despesas com Vendas, Financeiras, deduzidas das Receitas financeiras, Despesas Gerais Administrativas ou Despesas Operacionais etc...

3.1. DEDUÇÔS DE VENDAS - Neste grupo serão representados as contas de deduções ou diminuições de valores em relação à Receita Bruta de Vendas e principalmente as de : Abatimentos, Descontos Incondicionais Concedidos, Vendas Canceladas, Impostos Incidentes sobre Vendas como IPI, ICMS, ISS, Confins e Pis; cujos impostos estão todos inclusos no preço das mercadorias, produtos e serviços vendidos.

3.2. CUSTO DAS MERCADORIAS / PRODUTOS / SERVIÇOS VENDIDOS;

Se a empresa não mantiver o controle permanente de estoques, o custo das mercadorias, produtos e serviços vendidos, serão apurados pelo sistema simplificado.

A apuração dos custos, estão diretamente relacionados aos estoques da empresa, pois representa a baixa efetuada na conta estoques por vendas realizadas no período.

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Nas Empresas Industriais, todavia, as entradas representam toda a produção completa no período, sendo que para estas empresas são necessários um sistema de Contabilidade de Custos, cuja complexidade vai depender também do sistema de produção e das necessidades internas para fins gerenciais da empresa.

É importante ressaltar, que as devoluções de compras, ou de vendas, assim como os abatimentos sobre compras ou sobre vendas.., são fatos que alteram o Resultado com Mercadorias e Produtos.

Para as empresas Comerciais, Industriais e Prestadoras de Serviços os custos são denominados de:

CPV - Custo do Produto Vendido - Indústrias; CMV – Custo da Mercadoria Vendida – Comércio; CSP – Custo do Serviço Prestado – Serviços.

3.3.DESPESAS OPERACIONAIS - Constituem-se das despesas pagas ou incorridas para vender mercadorias, produtos e serviços a administrar a empresa, dentro do conceito da Lei 6.404/76, abrange também as despesas líquidas para a empresa financiar suas operações.

3.3.1. ADMINISTRATIVAS E GERAIS - São aquelas necessárias à prestação de serviços e a manutenção da atividade administrativa da empresa; as quais são classificadas em contas próprias como: Despesas c/ Energia Elétrica, Depreciações, Amortizações, Seguros etc..

3.3.2. DESPESAS COM PESSOAL - São despesas ligadas diretamente com a administração de pessoal ou seja todos os dispêndios que a empresa realizar com salários, encargos sociais., seguros de vida em grupo, 13° salário, férias, indenizações, pró-labore, etc. Serão classificadas neste grupo.

3.3.3. DESPESAS FINANCEIRAS - São todas as remunerações aos capitais de terceiros ou seja, os dispêndios com a obtenção de recursos financeiros para a empresa. Ex: Juros pagos, Despesas Bancárias etc...

3.3.4. DESPESAS NÃO OPERACIONAIS - São aquelas despesas não necessárias para o funcionamento norma) e da empresa, são classificadas, peio SGU o^t^ ae eventualidade.

De acordo com a legislação tributária, incluem-se apenas aquelas que resultam de transações não incluídas

na atividade principal ou acessórios da empresa, como perdas sofridas em função de alienação, desapropriação, baixa

por perecimento, exaustão, desgaste, absolecência por liquidação de bens ou direitos do Ativo Permanente.

3.2.4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS GRUPOS E SUBGRUPOS DAS CONTAS DE RECEITAS:

4- RECEITAS - As Receitas apresentam a cobertura de despesas ou custos e o seu

excesso significará exatamente o objetivo da empresa que é o LUCRO.

As Receitas poderão ser classificadas em 3 grupos a saber:

- Receita Bruta de Vendas

- Receita Financeira - Receita não Operacional

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4.1. RECEITA BRUTA DE VENDAS- A Lei 6.404/76, em seu artigo 187, estabelece que a Demonstração do Resultado do Exercício, deverá discriminar a Receita Bruta de Vendas, as Deduções, os Abatimentos, as Devoluções, os Impostos e a Receita Líquida de Vendas.

Assim sendo, as vendas deverão ser contabilizadas pelo seu VALOR BRUTO, incluindo o valor dos impostos, sendo

que estes, as devoluções e os abatimentos, deverão ser contabilizados em CONTAS DEVEDORAS específicas as quais serão classificadas como Conta Redutora de vendas.

As vendas de mercadorias, produtos e serviços se constituem, como a principal fonte de receita de uma empresa.

4.2. RECEITAS FINANCEIRAS - São classificadas as receitas auferidas em função de terceiros utilizarem os recursos

da empresa, como os juros recebidos, descontos obtidos de fornecedores, variações monetárias de direitos a receber,

ganhos de capitais etc...

4.3. RECEITAS NÃO OPERACIONAIS - Embora não se constitua em objeto da empresa comercial, indústria e prestadora de serviços no desenvolvimento de cada exercício poderão ocorrer na empresa, entrada de lucros de parte do Ativo Imobilizado vendido, receitas de imóveis de aluguéis, vendas de resíduos ou sucatas, que eventualmente foram recuperadas pela empresa.

Estes ingressos são conhecidos como Receitas não Operacionais, ou seja, não fazem parte das operações normais da empresa, por esta razão, as contas deverão ser classificadas neste grupo.

3.3. ATIVIDADE PÁTRICA SUGERIDA:

Deverão pesquisar em livros de Contabilidade, Boletins Informativos, a classifica o Patrimônio Liquido, e deverão explicar cada um dos grupos e subgrupos.

Data para entrega do trabalho é _______/_______/______.

3.4. EXERCÍCIOS 3.4.1 - COMPLETE AS LACUNAS; 1) As contas Patrimoniais são aquelas que representam o ____________ da empresa num dado momento, através do Balanço Patrimonial, e se dividem em _____________e_________. 2) As contas de Resultados são aquelas que permitem apurar o ___________ do exercício e se dividem em _________ e _______________.

3.3.2. - RESPONDA ÀS PERGUNTAS ABAIXO: 3)- Explique o que é um Plano de Contas: R:

4)- Todas as contas utilizadas pela contabilidade dividem-se em dois grupos. Quais são esses grupos?

R:

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5)- Qual é a finalidade das Contas de Resultados?

R:

6)- Explique o que é uma Despesas? Cite cinco exemplos:

R:

7)- Explique o que é uma Receita? Cite cinco exemplos:

R:

8)- De acordo com a Lei 6404 de 15.12.76, como se classifica o grupo do Ativo?

R:

9)- De acordo com a Lei 6404 de 15.12.76, como se classifica o grupo do Passivo?

R:

10)- De acordo com a Lei 6404 de 15.12.76, como de classifica o Ativo Permanente?

R:

11)-De acordo com a Lei 6404 de 15.12.76, como de classifica o Patrimônio Liquido?

R:

3.3.3. COMPLETE AS LACUNAS:

12)- As obrigações cujos vencimentos ocorrem no curso do exercício seguinte são classificadas no grupo: _________________________________.

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13)- Os direitos cujos vencimentos ocorrem no curso do exercício seguinte são classificados no grupo: _________________________________ .

14)- As contas que representam bens ou direitos aplicados na empresa de maneira permanente são classificados no grupo: _________________________ .

15)- As contas de obrigações cujos vencimentos ocorrem após o término do exercício social subseqüente são classificadas no grupo: _____________________. 3.3.4. RELACIONE OS GRUPOS PATRIMONIAIS E DE RESULTADO, COM AS CONTAS ABAIXO RELACIONADAS;

a) Ativo Circulante

b) Ativo Permanente

c) Passivo Circulante

d) Patrimônio Líquido

e) Despesas

f) Receitas

( ) Caixa ( ) Bancos Conta Movimento

( ) Estoque de Mercadorias ( ) Fundo do Comércio

( ) Fornecedores ( ) Duplicatas a Receber

( ) Salários ( ) Capital Social

( ) Salários a Pagar ( ) Juros Pagos

( ) Veículos ( ) Impostos

( ) Receitas de Serviços ( ) Impostos a Pagar

( ) Vendas ( ) Móveis e Utensílios

( ) Energia Elétrica ( ) Impostos a Recuperar

( ) Lucros Acumulados ( ) Prejuízos Acumulados

( ) Fretes e Carretos ( ) Prêmios de Seguro a Vencer

( ) Terrenos ( ) Seguros Pagos Antecipadamente

( ) Depreciação Acumulada ( ) Reservas de Capital

( ) CMV (Custo Mercadoria Vendida) ( ) Marcas e Patentes

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3.3.5. INDIQUE A NATUREZA DOS SALDOS DAS CONTAS, COLOCANDO NOS PARÊNTESES O NÚMERO DE REFERENCIA: 1) - Conta devedora 2) - Conta credora Caixa ( )Bancos Conta Movimento ( )Estoque de Mercadorias ( )Fundo do Comércio ( )Fornecedores ( )Duplicatas a Receber ( )Salários ( )Capital Social ( )Salários a Pagar ( )Juros Pagos ( )Veículos ( )Impostos ( )Receitas de Serviços ( )Impostos a Pagar ( )Vendas ( )Móveis e Utensílios ( )Energia Elétrica ( )Impostos a Recuperar ( )Lucros Acumulados ( )Prejuízos Acumulados ( )Fretes e Carretos ( )Prêmios de Seguro a Vencer ( )Terrenos ( )Seguros Pagos Antecipadamente ( )Depreciação Acumulada ( )Reservas de Capital ( )CMV (Custo Mercadoria Vendida) ( )Marcas e Patentes 3.3.6 ASSINALE A ÚNICA OPÇÃO QUE COMPLETA ADEQUADAMENTE CADA UM DOS CONCEITOS CONCEITOS ABAIXO:

16)- Assinale a opção que identifica, pêlos números de ordem, exclusivamente contas que têm saldo de natureza devedora, constantes da relação a seguir:

1-Caixa; 2-Duplicatas a Pagar; 3-Duplicatas a Receber; 4-Duplicatas Descontadas; 5-Imóveis de Uso da Empresa; 6-Máquinas e Equipamentos; 7-Móveis e Utensílios; 8-Notas Promissórias a Pagar; 9-Salários Pagos Antecipadamente 10-Veículos de Uso da Empresa. a) 1,3,5,7,9; b) 2,4,6,8,10;

c) 1,2,3,4,5; d) 6,7,8,9,10; e) 3,4,5,6,7.

17)- O saldo credor da conta Caixa: a) É inadmissível numa escrituração regular correta; b) Pode ocorrer nos casos de fornecimento de vales a empregados; c) Pode ocorrer nos casos de omissão de escrituração de compras à vista; d) Pode ocorrer nos casos de lançamento em duplicidade de vendas à vista; e) Pode ocorrer nos casos de desfalques de dinheiro sofrido pela empresa.

18)- O saldo da conta ICMS A Recuperar representa:

a) Débito da empresa com o Governo;

b) Crédito da empresa com clientes; c) Créditos da empresa com fornecedores; d) Créditos da empresa com o Governo;

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e) Débitos da empresa com fornecedores.

19)-

ATIVO

ATIVO PASSIVO PASSIVO Caixa.........................27.000,00

Bancos....................... 63.000,00 Mercadorias......... Móveis e Utensil.....150.000,00 Dup. a Receber........100.000,00

Fornecedores....................... 100.000,00 Salários a Pagar.................. PATRIMÔNIO LIQUIDO Capital Social........................ 250.000,00 Reservas................................ 50.000,00

Considerando os dados acima e sabendo-se que o Passivo é igual ao Ativo Imobilizado, indique a opção que contém os saldos das contas Mercadorias e salários a Pagar, respectivamente. a) R$ 150.000,00 e R$ 110.000,00; b) R$110.000,00 e R$ 50.000,00; c) R$ 60.000,00 e R$110.000,00; d) R$ 60.000,00 e R$ 50.000,00; e) R$ 50.000,00 e R$110.000,00.

20)- No Balanço Patrimonial, as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no Ativo Circulante e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa, serão classificados: a) Ativo Imobilizado; b) Ativo Diferido; c) Investimentos; d) Ativo Realizável a Longo Prazo; e) Exigível a Longo Prazo.

As questões 21 à 23 devem ser resolvidas com base nos dados abaixo. Ao final do mês de junho de 2001, a Contabilidade da Empresa Dóminnus apresentava as seguintes contas com seus respectivos saldos: Salários R$ 170.000,00; Veículos R$ 280.000,00; Mercadorias R$ 309.00,00; Capital Social R$ 150.000,00; Custo das Mercadorias Vendidas R$ 295.00,00; Fornecedores R$ 247.00,00; ICMS a Recolher R$ 90.950,00; Encargos Sociais a Recolher R$ 40.150,00; ICMS s/ Vendas R$ 141.00,00; Despesas c/ Encargos Sociais R$ R$ 40.00,00; Receitas de Vendas R$ 830.000,00 e Caixa R$ 123.000,00.

21)- O valor do Lucro Bruto da Empresa Dómminus nesse período era de: a) R$535.000,00;

b) R$393.900,00; c) R$365.000,00; d) R$302.950,00; e) R$223.900,00.

22)- O Resultado Líquido da Empresa Dómminus apurado no período foi: a) Lucro de R$ 33.900,00; b) Lucro de R$ 92.800,00;

c) Lucro de R$132.950,00; d) Lucro de R$183.900,00;

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e) Lucro de R$ 325.000,00.

23)- O Capital de Terceiros à disposição da empresa nesse período era de: a) R$ 247.000,00; b) R$378.100,00; c) R$528.100,00; d) R$689.200,00; e) R$712.000,00.

24)- O Ativo Permanente Imobilizado é formado: a) Apenas por bens intangíveis e direitos da entidade utilizados em suas atividades; b) Por todos os bens tangíveis e intangíveis além dos direitos de longo prazo da entidade; c) Apenas por bens tangíveis utilizados no desenvolvimento de suas atividades; d) Por bens e direitos da entidade utilizados no desenvolvimento de suas atividades; e) Somente por bens depreciáveis utilizados no desenvolvimento das atividades da entidade.

25)- Eis os componentes patrimoniais da empresa Dóminnus Ltda: Dinheiro em Caixa....................................................... R$ 50.000,00 Bens para Revender..................................................... R$ 90.000,00 Impostos a Pagar.......................................................... R$ 15.000,00 Títulos a Pagar............................................................. R$ 95.000,00 Capital Social............................................................... R$ 40.000,00 Dívidas com Fornecedores.......................................... R$ 35.000,00 Títulos a Receber......................................................... R$ 60.000,00

Com os dados acima, pode-se afirmar que o Capital Próprio e o Capital Alheio neste patrimônio são, respectivamente: a) R$ 95.000,00 e R$ 105.000,00; b) R$135.000,00 e R$ 90.000,00; c) R$135.000,00 e R$ 105.000,00; d) R$ 240.000,00 e R$ 200.000,00; e) R$240.000,00 e R$105.000,00.

26)- No Passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: a) Passivo Circulante e Passivo Exigível a Longo Prazo; b) Passivo Circulante, Passivo Exigível a Longo Prazo e Resultados de Exercícios Futuros;

c) Passivo Circulante, Passivo Exigível a Longo Prazo, resultados de Exercícios Futuros e Patrimônio Líquido; d) Passivo Circulante, Passivo Exigível a Longo Prazo, Resultado de Exercícios Futuros e Patrimônio Líquido, dividido em

Capital Social, Reservas e Lucros ou Prejuízos Acumulados. e) N.d.a

27) No Ativo, as contas serão classificadas tendo em vista a ordem decrescente do grau de liquidez, enquanto no Passivo as contas serão classificadas tendo em vista:

a) A ordem decrescente do grau de liquidez também; b) A ordem crescente do grau de liquidez; c) A ordem decrescente dos prazos de exigibilidade; d) A ordem crescente do grau de exigibilidade; e) A ordem crescente e permanente de exigibilidade.

28) 1- Adiantamento de Clientes 2- Bancos 3- Caixa 4- Duplicatas a Pagar 5- Edifícios de Uso 6- Fornecedores 7- Máquinas e Equipamentos

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8- Mercadorias 9- Notas Promissórias a Pagar

10- Receitas de Vendas 11- Salários a Pagar 12- Terrenos.

Levando-se em conta os dados acima, assinale a opção que indica, pêlos números de ordem, exclusivamente contas que se classificam no Ativo.

a) 1,4, 7,10; b) 2,5, 8,12; c) 3,6, 9,12; d) 4,7,10,12; e) 5,8,11,12.

29) Análise as afirmativas e marque a opção correta: 1) No Passivo Circulante, são classificadas as contas representativas de obrigações exigíveis a curto

prazo; 2) As contas do Ativo figuram nas demonstrações financeiras em ordem crescentes de liquidez; 3) As contas do Passivo são ordenadas em ordem decrescente de exigibilidade; 4) O Permanente é a parte de maior liquidez do Ativo.

a) 2 e 4 são verdadeiras; b) 2 e 3 são verdadeiras; c) Apenas a 4 é falsa; d) 2, 3 e 4 são falsas; e) Apenas l e 3 são verdadeiras.

30) Segundo a Lei n° 6.404/76, os elementos ativos serão apresentados no Balanço Patrimonial em ordem decrescente do grau de liquidez. Assim sendo, no Ativo, os elementos são classificados em três grandes grupos, respectivamente, a saber: a) Circulante, Imobilizado e Diferido; b) Circulante, Créditos e Realizável a Longo Prazo; c) Circulante, Realizável a Longo Prazo e Permanente; d) Circulante, realizável a Longo Prazo e Imobilizado; e) Circulante, realizável a Curto Prazo e Permanente. 31) Os saldos das contas Caixa e Bancos no dia 01.05.2002 eram, respectivamente, de RS 70.00,00 e R$ 240.00,00. Sabendo-se que, no período:

- Foram feitos depósitos bancários no montante de R$ 500.000,00; Foram feitos saques em conta corrente bancária no valor de R$ 580.00,00, em dinheiro; Não foram feitos outros créditos na conta Caixa;

- No dia 31.05.2002 o saldo da conta Caixa era de R$ 150.000,00. Pode-se afirmar que os valores totais de débitos à conta Caixa e saldo da conta Bancos eram, em

31.05.2002, respectivamente, de: a)R$ 70.000,00 e R$ 160.000,00; b) R$150.000,00 e R$ 160.000,00; c) R$ 500.000,00 e R$ 500.000,00; d) R$ 580.000,00 e R$ 160.000,00; e) R$ 580.000,00 e R$ 500.000,00.

32) Um lançamento a débito de uma conta provou aumento de seu saldo. A conta é classificada: a) No grupo do Passivo ou no grupo do Patrimônio Liquido; b) Como retificadora do Ativo Permanente; c) Como retificadora do Ativo ou do Passivo; d) No grupo do Ativo ou como retificadora do Patrimônio Líquido; e) Como retificadora do Ativo Circulante.

33) Ao final do expediente de um dia de trabalho, um empregado da empresa X furtou todo o dinheiro existente no cofre. Os fatos contábeis ocorridos naquele dia foram os seguintes:

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Recolhimento de contribuição à Previdência Social no valor de R$ 300.000,00, acrescido de 10% de multa moratória, feito mediante cheque sacado contra o Banco Bagozzi; Recebimento de clientes, decorrente de duplicatas conservadas em carteira, no valor de R$ 200.000,00;

- Fornecimento de vales a empregados, no valor R$ 100.000,00; - Pagamento de despesas diversas R$ 50.000,00.

Sabendo-se que o saldo de caixa no dia anterior era de R$ 320.000,00, conclui-se que o empregado furtou:

a) R$ 40.000,00; b)R$ 50.000,00; c)R$ 70.000,00; d)R$200.000,00; e) R$370.000,00.

34) As contas de Resultados são utilizadas para registrar os fatos que: a) Influem somente no Ativo do Patrimônio; b) Influem somente no Passivo do Patrimônio;

c) Influem no Ativo e no Passivo ao mesmo tempo;d) Provocam variações no Patrimônio Líquido; e) As contas de Resultados não refletem nos resultados da empresa.

35) A partir do balancete elaborado pela Empresa Dôminnus, foi montado o seguinte:

Analisando a natureza das contas que integram o Balanço acima e considerando que o saldo de cada conta está correio, podemos afirmar que: a) O Balanço Patrimonial está corretamente apresentado, pois está fechado com o somatório de R$ 33.500,00.

AC 15.500,00 + AP 18.000,00 = Total 33.500,00 PC 10.500,00 + PL 23.000,00 = Total 33.500,00

b)O Balanço Patrimonial está errado, pois a conta Capital a Realizar deve reduzir o Capital Social. O correio seria: AC 14.000,00 + AP 18.000,00 = Total 32.000,00 PC 10.500,00 + PL 21.500,00 = Total 32.000,00

O Balanço Patrimonial está errado, pois a conta Duplicatas Descontadas deve reduzir Duplicatas a Receber. O correto seria: AC 12.500,00 + AP 18.000,00 = Total 30.500,00 PC 7.500,00+ PL 23.000,00 = Total 30.500,00 O Balanço Patrimonial está errado, pois a conta Duplicatas Descontadas deve reduzir Duplicatas a Pagar e a conta Capital a realizar deve reduzir Capital Social. O correto seria: AC 14.000,00 + AP 18.000,00 = Total 32.000,00

PC 4.500,00 + PL 21.500,00 = Total 26.000,00

O Balanço Patrimonial está errado, pois a conta Duplicatas Descontadas deve reduzir Duplicatas a Receber e a conta Capital a realizar deve reduzir Capital Social. O correto seria: AC 11.000,00 + AP 18.000,00 = Total 29.000,00

PC 7.500,00+ PL 21.500,00 = Total 29.000,00

ATIVO PASSIVO Caixa................................... 1.000,00 Mercadorias....................... . 6.000,00 Duplicatas a Receber..............7.000,00 Capital a Integralizar................ 1.500,00 Ativo Permanente..................18.000.00

Veículos..................................5.000,00 Móveis e Utensílios................ 10.000,00 Deprec..Acumulada (7.000.00) Soma.................................. 33.500,00

Duplicatas a Pagar......................5.000,00 Duplicatas Descontadas..............3.000,00 Impostos a Pagar........................2.500,00 Patrimônio Liquido....................23.000.00 Capital Social..............................21.000,00 Lucros Acumulados....................2.000,00 Soma..........................................33.500,00

c)

d)

e)

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As questões de 36 à 45 são relacionadas com o Balancete de Verificação da empresa Dôminnus, que no dia 31/12/2001 era o seguinte:

SALDOS CONTAS DEVEDORES CREDORES

Banco Conta Movimento 35.000,00 -0- Caixa 10.000,00 -0- Máquinas e Equipamentos 250.000,00 -0- Depreciação Ac. Máquinas e Equipamentos -0- 50.000,00 Seguros Pagos Antecipadamente 15.000,00 -0- Financiamento a Longo Prazo -0- 200.000,00 Capital Social -0- 80.000,00 Lucros e Prejuízos Acumulados 30.000,00 -0- Despesas c/ Salários 30.000,00 -0- Despesas c/ Juros 5.000,00 -0- Receitas de Juros -0- 15.000,00 Receitas de Vendas -0- 300.000,00 CMV (Custo das Mercadorias Vendidas) 270.000,00 -0- Total............................................................................... .....................R$645.000,00 ..................R$645.000,00

Algumas contabilizações, entretanto, não haviam sido feitas, sendo necessário proceder a alguns ajustes, cujos

dados se seguem, para o encerramento do exercício (01/01/2001 à 31/12/2001): 1) A depreciação anual de Máquinas e Equipamentos é de 10% do valor histórico; 2) Dos Seguros Pagos Antecipadamente, 2/3 do saldo da conta é Despesas do Exercício 2001; 3) O total da Receita de Juros do exercício de 2001 é, na realidade, de R$ .25.000,00, já recebidos;

4) Os juros sobre o Financiamento a Longo Prazo, referente a 2001, a pagar 2002, são de R$ 30.000,00;

5) Houve uma Devolução de Vendas realizadas à vista, de R$ 30.000,00, cujo respectivo CMV era de R$ 20.000,00. A empresa restituiu o valor ao Cliente, dando-lhe um cheque pelo montante.

Obs: Considere inexistente para a operação a incidência de qualquer imposto.

Após todos os ajustes e levantado o Balanço, pergunta-se:

36) A Depreciação Acumulada de Máquinas e Equipamentos é de- a) R$70.000,00; b) R$50.000,00; c) R$75.000,00; d) R$25.000,00; e) R$35.000,00.

37) O Resultado do Exercício é de: a) R$(45.000,00); b) R$30.000,00; c) R$(55.000,00); d) R$40.000,00; e) R$35.000,00.

38) O total do Ativo Circulante é de: a) R$45.000,00; b)R$60.000,00; c)R$35.000,00; d)R$50.000,00; e) R$40.000,00.

39) O Capital de Terceiros da empresa Dôminnus é de:

a) R$230.000,00; b)R$ 80.000,00; c) R$200.000,00; d) R$ 150.000,00; e) R$100.000,00.

40) A representação gráfica do estado patrimonial da empresa Dôminnus seria corretamente descrita pela equação:

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a) A= P + PL; b)A+ PL = P; c) A= P; d) A= PL; e) A= P-PL 41) O total da receita da empresa Dóminnus é de:

a) R$280.000,00; b) R$300.000,00; c) R$295.000,00; d) R$325.000,00; e) R$315.000,00.

42) No levantamento do Balanço, a conta CMV Vendidas, apresentará um saldo de:

a) R$ 250.000,00; b) R$ 270.000,00; c) R$ 290.000,00; d) R$ 260.000,00; e) R$ 300.000,00.

43) Qual é o valor do Capital Próprio da empresa Dóminnus? a) R$ 300.000,00; b) R$ 210.000,00; c) R$ 160.000,00; d) R$ 50.000,00; e) R$ (5.000,00).

44) Qual é o total dos Investimentos Circulante? a) R$ 150.000,00; b) R$200.000,00; c) R$180.000,00; d) R$140.000,00; e) R$ 50.000,00.

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45) Qual é o total dos Investimentos Permanente? a) R$ 250.000,00; b) R$ 200.000,00; c) R$ 180.000,00; d) R$ 150.000,00; e) R$ 175.000,00. 45)- De acordo com o Balancete de Verificação abaixo, deverão elaborar as seguintes demonstrações financeiras: - Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), em de conformidade com a legislação; - Caso houver lucro, deverão fazer a Provisão para Contribuição Social no índice de 9% e a Provisão para o Imposto de Renda no índice de 15%; - Deverão elaborar o Balanço Patrimonial, em de conformidade com a legislação.

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

" Só vence aquele que for a vida toda um estudante, porque a vida tem muitas e muitas escolas e a mais importante de todas é a própria escola da vida".

CONTAS DEVEDORAS CREDORAS Juros Recebidos ....................................................... 0,00 1.650,00 Participação em Outras Empresas ............................ 10.000,00 0,00 Desp. c/ Agua e Esgoto ........................................... 220,00 0,00 Fornecedores/Dup. à Pagar ...................................... 0,00 20.00,00 Caixa ....................................................................... 2.500,00 7.800,00 ICMS à Pagar .......................................................... 0,00 0,00 Imóveis ................................................................... 8.000,00 1.870,00 Depreciação Acumulada .......................................... 0,00 0,00 Desp. c/ Juros Pagos ................................................ 2.150,00 80.000,00 Desp. c/ Salários ...................................................... 10.500,00 9.345,00 Vendas de Mercadorias ........................................... 0,00 0,00 Salários a Pagar ........................................................ 0,00 4.500,00 Estoques de Mercadorias .......................................... 9.684,00 0,00 Cofíns a Pagar .......................................................... 0,00 0,00 Desp. Bancárias ....................................................... 500,00 0,00 Desp. c/ depreciação ................................................ 1.870,00 0,00 Despesas c/ PDD ..................................................... 184,00 0,00 Desp. c/Vale Transportes ....................................... 1.741,00 0,00 Clientes/Dup. a Receber ........................................... 12.300,00 0,00 Banco do Brasil S/A-C/M .................................... 5.700,00 0,00 Provisão c/ PDD ...................................................... 0,00 184,00 Pis a Pagar ............................................................... 0,00 975,00 Pesq. e Desenvolvimento de Produtos ..................... 3.170,00 0,00 INSS a Recolher ...................................................... 0,00 4.074,00 Móveis e Utensílios ................................................. 800,00 0,00 Máquinas e Equipamentos ....................................... 6.200,00 0,00 Empréstimos a Diretores Longo Prazo .................... 7.100,00 0,00 Computadores e Periféricos ..................................... 3.700,00 0,00 Capital Social ......................................................... 0,00 10.000,00 FGTS a Recolher .................................................... 0,00 840,00 ICMS s/ Faturamento ............................................. 25.500,00 0,00 Desp. c/ Propaganda e Publicidade ......................... 1.426,00 0,00 Pis s/ Faturamento .................................................. 945,00 0,00 Financiamento a Pagar BRDE Longo Prazo ........... 0,00 6.566,00 CMV-Custo das Mercadorias Vendidas .................. 19.025,00 0,00 Desp. c/ Energia Elétrica ........................................ 1.200,00 0,00 Desp. c/ Veículos .................................................... 800,00 0,00 Desp. c/ Combustíveis e Lubrificantes ................... 3.500,00 0,00 Desp. c/honorários Contábeis ................................ 800,00 0,00 Desp. c/ FGTS ....................................................... 840,00 0,00 Cofins s/ Faturamento ............................................ 4.500,00 0,00 Desp. c/ INSS ........................................................ 2.919,00 0,00 Somas ..................................................................... 147.804,00 147.804,00

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CAPITULO IV

4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO:

4.1. DEPRECIAÇÃO:

A legislação do Imposto de Renda considera encargos do ATIVO PERMANENTE as perdas que a pessoa jurídica suporta em decorrência da diminuição do valor dos bens do Ativo Imobilizado, Investimentos e das despesas registradas no Diferido. Esses encargos podem ser apropriados, conforme o caso, a título de Depreciação, Amortização ou Exaustão.

4.1.1. CONCEITO - Depreciação é a perda do valor aplicado em direitos que têm por objetivo bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou absolescência. Podem ser objeto de depreciação todos os bens físicos sujeitos a desgaste pelo uso ou por causas naturais ou absolescência normal, inclusive edifícios em construção e projetos florestais destinados a exploração dos respectivos frutos.

Os bens classificados no Ativo Imobilizado, com o passar do tempo, em virtude do uso, sofrem deterioração física. Dessa forma, os bens perdem a sua eficiência funcional.

Esse desgaste ocorrido no período é contabilizado como sendo Despesa, denominada de Depreciação.

A depreciação também pode ocorrer por razões tecnológicas, ou seja, o bem pode, em um determinado momento ficar superado, perder a sua competitividade, tornando-se inviável a sua utilização. Nesse caso denomina-se depreciação por absolutismo.

A depreciação não é obrigatória perante a legislação do Imposto de Renda. É imprescindível, todavia, que a empresa a faça para formar o seu lucro ou prejuízo mais próximo da realidade.

Se em determinado período de tempo, ou ano a empresa não realizar a depreciação, não poderá fazê-lo duas vezes no ano seguinte, em virtude do regime de competência.

Para o cálculo do preço das vendas dos produtos, mercadorias e serviços, é fundamental que se considere o custo mensal ou anual da depreciação, caso contrário o lucro apurado não será real, impedindo ao empresário repor seus bens à medida que forem desgastando-se ou desatualizando-se.

4.1.2. BENS QUE NÃO PODEM SER DEPRECIADOS:

a) Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos ou construções;

b) Prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus rendimentos ou destinados à revenda;

c) Bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou antiguidades;

d) Bens para os quais seja registrada quota de exaustão ou de amortização;

e) Bens cujo valor de aquisição seja inferior ao valor fixado pela Secretaria da Receita Federal para fins de incorporação no Ativo Permanente. Esse valor é alterado constantemente;

f) Bens cujo tempo de vida útil seja inferior a um ano.

4.1.3. TAXAS ANUAIS DE DEPRECIAÇÃO:

Para o cálculo da taxa anual de depreciação, é necessário estimar a vida útil do bem, isto é, quanto ele vai durar, levando-se em consideração as Causas Físicas (o uso, desgaste natural e a ação dos elementos da

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natureza); e as Causas Funcionais (a inadequação e o obsoletismo, considerando-se o aparecimento de subtítulos mais aperfeiçoados).

A taxa de depreciação anual, é estabelecida em função do prazo de vida útil do bem a depreciar. Assim, se um bem pode ter a duração de 5 anos, admite-se uma taxa anual de 20%, isto porque a taxa anual corresponde à divisão de 100% pelo número de anos do prazo de vida útil do bem.

A taxa de depreciação é dedutível a partir do momento em que o bem é instalado, posto em serviço ou em condição de produzir.

O montante acumulado das quotas de depreciação não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem, corrigido monetariamente.

Se a depreciação tiver início ou terminar no curso do período base, ou se este tiver duração inferior ou superior a 12 meses, a taxa anual será ajustada proporcionalmente ao período da depreciação.

Segundo o Regulamento do Imposto de Renda, as taxas anuais de depreciação deveriam ser fixadas através de publicação periódica da Secretaria da Receita Federal, determinando o período de vida útil de cada espécie de bem. Entretanto, até hoje são poucos os bens para os quais a SRF definiu as taxas anuais de encargos, razão pela qual vêm sendo adotado, para os demais bens, os percentuais resultantes da Jurisprudência Administrativa.

O quadro a seguir baseia-se em atos normativos e na Jurisprudência Administrativa:

CONTAS

PRAZOS

TAXAS

Bens Móveis em Geral

10 anos

10%a.a. Edifícios e Construções 25 anos

4% a.a.

Ferramentas

10 anos

10%a.a. Máquinas e Equipamentos

10 anos

10% a.a.

Veículos em Geral

5 anos

20% a.a. Computadores e Periféricos

5 anos

20% a.a.

4.1.4. PROCEDIMENTO PARA CONTABILIZAÇÃO:

A depreciação poderá ser efetuada mensal, trimestral ou anual, ou de acordo com o interesse de cada empresa. Evidentemente que a uma empresa que optou pelo pagamento do Imposto de Renda Mensal (através do Lucro Real), a taxa de depreciação deverá ser proporcional, ou seja, deverá ajustar a taxa anual dividindo-a por 12 (doze) meses. A empresa que optou pela depreciação anual, o resultado é sempre o mesmo da apuração do lucro líquido do exercício. Para facilitar o entendimento, a Empresa Andressa e Coimbra & Cia. Ltda, adquiriu em 05.01.00, uma

máquina Industrial no valor de R$ 12.000,00. Sabe-se que o exercício social da empresa encerra-se em 31.12.00.

D: Despesas c/ Depreciação ..............................R$ ________________________

C: Depreciação Acumulada de Máq. e Equip.......R$ ________________________

Foi DEBITADO a conta Despesas com Depreciação, por ser uma despesa ou custo no período. Será custo se for depreciado os bens da Indústria (Produção: Máquinas, Equipamentos, Ferramentas etc...). Será despesa, se for depreciado os bens da administração (Escritório: Móveis e Utensílios, Veículos etc...).

O valor apurado nesta conta, é dedutível, será transferido por ocasião do encerramento do Exercício; para conta de Resultado do Exercício; e CREDITADO a conta Depreciação Acumulada de Máquinas e Equipamentos, por ser uma conta Patrimonial, que vai representar o valor acumulado das depreciações efetuadas durante o tempo de vida útil do bem.

No Balanço Patrimonial, a conta Depreciação Acumulada será representada no grupo do Ativo, como sendo uma conta retificadora de Ativo Permanente, que servirá de base para o seu cálculo.

4.1.5. FÓRMULA PARA CALCULAR A DEPRECIAÇÃO:

Valor do Bem X Taxa de Depreciação = Quota de Depreciação 100

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4.2. DEPRECIAÇÃO ACELERADA:

4.2.1. DEPRECIAÇÃO ACELERADA EM FUNÇÃO DE TURNOS DE TRABALHO: Este tipo de depreciação consiste em reconhecer e registrar contabilmente a diminuição do valor de bens móveis, resultante do desgaste pelo uso dos mesmos em mais de um turno de trabalho.

4.2.2. COEFICIENTE DE ACELERAÇÃO: A taxa de depreciação acelerada é determinada mediante a multiplicação das taxas normais de depreciação pêlos coeficientes de aceleração, fixados de acordo com o número de horas diárias em que o bem permanece em funcionamento.

A legislação do Imposto de Renda fixa os seguintes coeficientes de depreciação acelerada a serem aplicados sobre as taxas de depreciação normalmente utilizadas:

TURNO DE 8 HORAS

COEFICIENTE 1

1,00 2

1,50 3

2,00

4.2.2. DETERMINAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE QUOTAS: As quotas de depreciação acelerada são registradas

normalmente na escrituração contábil, como sendo custo ou despesa operacional. A determinação do valor de cada quota obedece às regras da depreciação normal, estudada anteriormente.

4.2.4. EXEMPLO PARA DETERMINAR A DEPRECIAÇÃO ACELERADA:

A empresa tributada pelo Lucro Real adquiriu, em 20.05.00, por R$ 90.000,00, uma máquina industrial nova, para funcionar em 3 turnos de trabalho.

O cômputo da depreciação será feito em 31.12.00, por ocasião do encerramento do período-base, da forma examinada a seguir:

l - Valor a Registrar na Contabilidade Taxa de

Depreciação Acelerada:

10% (taxa normal) X 2,00 (coeficiente de aceleração = 20%)

Cálculo da Quota Anual:

20% (3 turnos) de R$ 90.000,00 = R$ 18.000,00

Cálculo Proporcional:

R$18.000,00 = R$ 1.500,00 12m

Cálculo do Encargo:

R$ 1.500,00 X 8m = R$ 12.000,00

4.2.5. PROCEDIMENTO PARA CONTABILIZAÇÃO:

O procedimento é similar ao estudado anteriormente na depreciação normal. Apenas o que difere são os coeficientes em relação ao número de horas trabalhadas. ;

D: Despesas c/ Depreciação............................................. R$ ___________

C: Depreciação Acumuladas Máq. e Equip....................... R$ ___________

4.3. AMORTIZAÇÃO:

A Amortização é o encargo da perda de capital financeiro aplicados em direitos cuja existência ou exercício tem prazo fixado, ou em despesas que contribuam para formação do lucro em diversos períodos-base.

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Amortização compreende a importância correspondente à recuperação do capital aplicado em bens intangíveis, ou dos recursos aplicados em despesas que contribuam para a formação do resultado de mais de um exercício social, a ser lançado como custo ou encargo, em cada exercício.

Enquanto a Depreciação é usada para os bens materiais (tangíveis) a Amortização é usada para os bens imateriais (intangíveis), como as despesas Pré-Operacionais (Reestruturação da Empresa, Pesquisas e Desenvolvimentos de Produtos, Benfeitorias em Propriedade de Terceiros etc...).

4.3.1. BENS INTANGÍVEIS SUJEITOS À AMORTIZAÇÃO: A maioria dos bens estão classificados no Ativo Permanente,

Imobilizado ou Diferido:

- Marcas e Patentes

- Fórmulas ou processo de fabricação, direitos autorais, autorização ou concessões

- Ponto Comercial, Fundo de Comércio

- Benfeitorias em Prédios (propriedades) de terceiros

- Despesas Pré-operacionais, pré-industriais, de organização, reorganização, reestruturação ou remodelação de empresas.

4.3.2. VALOR TOTAL DA AMORTIZAÇÃO: O montante acumulado da amortização não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem ou direito.

4.3.3. PRAZOS DE AMORTIZAÇÃO: Os recursos aplicados no Ativo Diferido serão amortizados periodicamente, em prazo não superior a 10 (dez) anos, a partir do início de operação normal ou do exercício em que passem a ser usufruídos os benefícios deles decorrentes, devendo ser registrado a perda do capital aplicado, quando abandonados os empreendimentos ou atividades a que se destinaram, ou comprovado que essas atividades não poderão produzir resultados suficientes para amortizá-los.

De acordo com a legislação do Imposto de Renda a taxa anual de amortização será fixada tendo em vista:

a) O número de anos restantes de existência do direito;

b) O número de períodos-base em que deverão ser usufruídos os benefícios decorrentes das despesas registradas no Ativo Diferido;

c) O prazo de amortização não poderá ser inferior a 5 (cinco) anos mas poderá ser superior, desde que inferior a (dez anos).

4.3.4. EXEMPLO PARA DETERMINAR O CÁLCULO DA AMORTIZAÇÃO:

Despesas Pré-Operacionais:

Saldo da Conta R$ 120.000,00 Início da Amortização: 10 de abril de 2.000 Prazo da Amortização: 5 anos Percentual da Amortização: 20% a.a.

l - Valor a Registrar na Contabilidade: Cálculo da

Quota Anual:

R$120.000,00 X 20% = R$ 24.000,00

100

Cálculo Proporcional:

R$ 24.000,00 = R$ 2.000,00

12m

Cálculo do Encargo:

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R$ 2.000,00 X 9m = R$ 18.000,00

4.3.5. PROCEDIMENTO PARA CONTABILIZAÇÃO:

D: Despesas com Amortização........R$ _______

C: Amortização Acumulada.............R$ _______

Foi DEBITADO a conta Despesas com Amortização, por representar no período uma despesa ou um custo, que será apropriada gradativamente em função do investimento efetuado pela empresa. Essa conta terá seu saldo transferido para a conta de Resultado do Exercício, no momento da Apuração do Resultado Líquido: e CREDITADO a conta Amortização Acumulada é uma conta Patrimonial que vai representar o montante acumulado das Amortizações. Está representada no Ativo Permanente do subgrupo do Diferido. Também é conhecida como sendo conta Retificadora de Ativo (-).

4.4. EXAUSTÃO

Compreende a importância correspondente à diminuição do valor dos recursos naturais não renováveis (minerais e outros), resultante da sua exploração a ser lançada como custo ou encargo, em cada período-base, nas mesmas condições dos cálculos dos encargos de Depreciação e a Amortização, considerando o custo de aquisição ou prospecção, dos recursos explorados. A quota anual será determinada pelo volume da produção no período e sua relação com a possança conhecida da mina, ou em função do prazo de concessão dado pela autoridade governamental.

Exaustão é o encargo do capital financeiro aplicado na aquisição de recursos minerais e florestais.

4.4.1. EXAUSTÃO MINERAL: As empresas de mineração podem contabilizar, como custo ou despesa, em cada período de apuração do imposto, a importância correspondente a diminuição do valor dos recursos minerais, resultante de sua extração ou aproveitamento. As empresas que sejam titulares de direitos de lavra, os quais dever estar registrados no Ativo Imobilizado, podem deduzir quotas de exaustão real ou incentivada, relativas a minas concedidas ou minas manifestadas.

4.4.2. Considera-se exaustão real ou normal a quota de exaustão dos recursos minerais explorados, determinada com base no custo de aquisição ou da pesquisa.

A quota normal anual de exaustão é determinada de acordo com os princípios de depreciação, com base no custo de aquisição ou prospecção. O montante anual da quota de exaustão é determinado:

a) De acordo com a produção ou extração do ano e sua relação com a possança ou potência conhecida da mina;

b) Em função do prazo de concessão.

4.4.3. EXAUSTÃO FLORESTAL: A quota anual de exaustão dos recursos florestais destinados a corte tem como base de cálculo o valor original das florestas.

O valor da quota de exaustão florestal é apurado identificando-se a relação percentual entre o volume dos recursos florestais utilizados, ou a quantidade de árvores extraídas durante cada período de apuração do imposto, e o volume ou quantidade das árvores que compunham a floresta do início desse período.

A porcentagem encontrada é aplicada sobre o valor da floresta registrado no Ativo Permanente, e o seu resultado corresponde à quota de exaustão relativa aos recursos florestais extraídos.

Tratando-se de florestas ou plantações que não se extinguem com o primeiro corte, a quota de exaustão é calculada em função do volume extraído em cada período, em confronto com a produção total esperada, englobando os diversos cortes.

4.4.5. DIREITOS DE EXPLORAÇÃO DE FLORESTA POR PRAZO INDETERMINADO: As florestas objeto de direitos contratuais de exploração por prazo indeterminado também podem ser exauridas pelo adquirinte desses direitos, que deve tomar como valor da floresta o do contrato, corrigido, quando for o caso.

4.4.6. EXEMPLO PARA DETERMINAR O CÁLCULO DA EXAUSTÃO:

a) Valor Conta - Custo de Obtenção dos Direitos da Lavra: R$ 300.000,00

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b) Reserva Potencial de Exploração (possença) conhecida: 10.000.0001.

c) Minérios Extraídos:

1º ano................. 600.000 t.

2º ano................. 1.000.000 t.

3º ano................. 1.200.000 t.

- Valor a Registrar na Contabilidade:

-1º ano Taxa = 600.000 t. X 100 = 6% a.a.

10.000.000

Custo de Lavra R$ 300.000,00 X 6% a.a. = R$ 18.000,00

- 2º ano Taxa = 1.000.000 X 100 = 10% a.a.

10.000.000

Custo da Lavra R$ 300.000,00 X 10% a.a. = R$ 30.000,00

- 3º ano Taxa = 1.200.000 X 100 = 12% a.a. 10.000.000

Custo da Lavra R$ 300.000,00 X 12% a.a. = R$ 36.000,00

4.4.7. PROCEDIMENTO PARA CONTABILIZAÇÃO:

D: Despesas com Exaustão............... R$.

C: Exaustão Acumulada..................... R$.

Foi DEBITADO a conta Despesas com Exaustão, por representar no período um custo ou uma despesa. O saldo desta conta deverá ser transferido para conta Resultado do Exercício, no momento da Apuração do Resultado Líquido; e CREDITADO a conta Exaustão Acumulada, por ser uma conta Patrimonial classificada no grupo do Ativo Permanente do subgrupo do Imobilizado. Nesta conta será representado o montante acumulado; e conhecida como sendo uma conta Retificadora do Ativo (-).

Com base na legislação fiscal, as quotas de depreciação, amortização e exaustão, poderão ser calculadas levando-se em consideração a variação da UFIR (Unidade Fiscal de Referência), tendo em vista a perda do poder aquisitivo da moeda.

Por esse motivo, para encontrar o valor de uma dessas quotas não basta apenas aplicar a taxa sobre o valor ao bem, em reais como fizemos no exercício anterior. É preciso aplicar a taxa sobre o valor da UFIR, e depois converter o valor para reais.

Todas as empresas estão obrigadas ao pagamento do Imposto de Renda, com base na escrituração do Lucro Real ou Presumido; bem como deverão efetuar a escrituração no Razão Auxiliar em UFIR.

4.4.8. RESUMO DA DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO:

- Depreciação - São para os bens Materiais

- Amortização - São para os bens Imateriais

- Exaustão - São para os recursos naturais.

4.4.9. ATIVIDADE PRÁTICA SUGERIDA:

Deverão pesquisar na Delegacia da Receita Federal, ou qualquer outro órgão público, a relação dos Bens que estão sujeitos a Depreciação, bem como o tempo de vida útil e taxas.

Possivelmente a relação poderá ser encontrado através de alguns boletins informativos (Técnicos), ou através da RIR Regulamento do Imposto de Renda.

Todo material pesquisado, deverá ser arquivado em sua pasta, para futura consulta.

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4.4.10. EXERCÍCIO:

- ASSINALE A ÚNICA OPÇÃO QUE COMPLETA ADEQUADAMENTE CADA UM DOS CONCEITOS ABAIXO:

1º) - As contas Computadores e Periféricos, Jazidas de Carvão e Despesas de Organização estão sujeitas, respectivamente:

a) Depreciação, Amortização e Exaustão;

b) Depreciação, Exaustão e Amortização;

c) Exaustão, Depreciação e Amortização;

d) Amortização, Depreciação e Exaustão;

e) n.d.a.

2º) - A empresa Estacionamento Tranqüilo Ltda, adquiriu à vista, um lote vago no centro da cidade para explorá-lo como estacionamento pago.

O lançamento contábil do registro do fato contábil referente a compra do lote foi o seguinte:

a) Imóvel

a Caixa/Bancos

b) Terrenos

a Caixa/Bancos

c) Estoques

a Caixa/Bancos

d) Bens de Renda

a Caixa/Bancos

e) Património Líquido

a Caixa/Bancos

3º) - Uma certa empresa possui os seguintes elementos patrimoniais classificados no seu Ativo Permanente Imobilizado: Terrenos R$ 150.000,00; Móveis e Utensílios R$ 45.000,00; Máquinas e Equipamentos R$ 78.000,00 e edifícios R$ 236.000,00.

A taxa de depreciação é anual e não se deve considerar a correção monetária.

Supondo uma depreciação para os bens acima especificados a uma taxa única de 10%, e que eles ingressaram no patrimônio em 07.01.00, os saldos a serem registrados nas contas de Despesas com Depreciação e Depreciação Acumulada em 31.12.00 eram respectivamente:

a) R$ 27.300,00 e R$ 35.900,00

b) R$ 35.900,00 e R$ 35.900,00

c) R$ 35.900,00 e R$ 50.900,00

d) R$ 50.900,00 e R$ 35.900,00

e) R$ 50.900,00 e R$ 50.900,00

4º) – A Depreciação:

a) Alcança todos os bens do Ativo Permanente;

b) É calculada em função da vida útil dos bens do Imobilizado sujeitos a desgastes pelo uso;

c) Registra, como despesa do exercício da aquisição, os gastos com inversões do Ativo Permanente;

d) Representa um fundo criado pela empresa para possibilitar a aquisição de um bem de reposição;

e) Visa apropriar, como custo do período, a parcela de desvalorização de bens do Ativo Permanente.

5º) - Determinada empresa adquiriu uma máquina em Janeiro de 1.991 , colocando-a em funcionamento no mesmo mês. Sabendo-se que:

- A taxa de depreciação adotada pela empresa foi de 20% a.a.

- O valor de aquisição da máquina foi de R$ 220.000,00;

- A depreciação é contabilizada ao final de cada mês;

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- A máquina foi vendida por R$ 200.000,00, em julho de 1 .994

- Não foram consideradas os efeitos da correção monetária;

Pode-se afirmar que o valor residual da máquina, em 31 .12.1 993, era de:

a) R$ 220.000,00;

b) R$ 134.000,00;

c) R$ 112.000,00;

d) R$ 88.000,00;

e) R$ 80.000,00.

6º) - A depreciação é um procedimento que afeta:

a) Todo o Ativo Permanente;

b) Todo o Ativo Permanente Diferido;

c) Todo o Ativo Imobilizado Tangível;

d) Parte do Ativo Imobilizado Tangível;

e) Parte do Ativo Imobilizado Intangível.

7º) - O Balancete Final, em 31.12.98, da empresa Indústria de Tecidos Estrela do Sul Ltda, apresentou, entre outros, os seguintes saldos:

Contas Saldos (R$)

- Máquinas e Equipamentos.......................................................R$ 87.000,00 (D)

- Depreciação Acumulada Maq. Equip.......................................R$ 50.025,00 (C)

Considerando que desde o mês da sua entrada em funcionamento a referida máquina foi utilizada em 1 (um) turno diário de 8 (oito) horas e que na Contabilidade os encargos de depreciação pertinentes sempre foram registrados pela taxa anual de 10% (dez por cento). O período restante de depreciação, se mantida a mesma taxa e a continuidade na contabilização dos encargos, era, naquela data, de:

a) 4 anos e 9 meses;

b)4 anos e 3 meses;

c) 4 anos e 1 mês;

d) 5 anos e 3 meses;

e) 575 dias.

8º) - Uma companhia de Mineração adquiriu, em março de X0, área de terra contendo jazida de minérios, no valor de R$ 4.500.000,00. Teve gastos de pesquisas, prospecção e estudos geológicos, no mesmo mês da aquisição, no montante de R$ 450.000,00. Estimando-se existir 500.000 toneladas de minério na jazida, o valor da quota de exaustão, por tonelada de minério é de:

a) R$ 9,00

b) R$ 90.000,00

c) R$ 9,90

d) R$ 9.900,00

e) n.d.a.

9º) A exaustão abrange:

a) Somente os bens imateriais;

b) Todos os bens tangíveis do Ativo Permanente; c) Somente os recursos naturais contabilizados no Ativo Imobilizado; d) A depreciação quando inferior à amortização; e) n.d.a.

10º) - A quota de depreciação é o:

a) Percentual que dever ser aplicado sobre o valor do bem;

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b) Valor obtido pela aplicação da taxa sobre o valor do bem;

c) Saldo da conta Depreciação Acumulada;

d) Valor do bem diminuído da depreciação;

e) A legislação não permite que as empresa faça a depreciação.

11º)-Desgaste pelo uso, absolescência e ação da natureza são causas de:

a) Depreciação;

b) Valorização;

c) Amortização;

d) Exaustão;

e) Correção Monetária.

12º) - A maior parte das contas sujeitas à amortização, em obediência à legislação Tributária (Regulamento do

Imposto e Renda) e à legislação Comercial (Lei nº 6.404), somente será amortizada:

a) Pela taxa de 10% a.a.;

b) Pela taxa de 20% a.a.;

c) No mínimo em 5 anos e no máximo em 10 anos;

d) No mínimo em 4 e no máximo em 10 anos;

e) Fica a critério de cada empresa adotar a taxa que melhor atende suas necessidades.

13º) - Quando um bem é utilizado em apenas um turno de 8 (oito) horas diárias, a ele deve ser aplicado:

a) Taxa de depreciação acelerada;

b) Taxa de depreciação normal multiplicada pelo coeficiente 1,5;

c) Taxa de depreciação normal multiplicada pelo coeficiente 2;

d) Taxa de depreciação normal;

e) n.d.a.

14º) - A Transportadora Leva Tudo Ltda, adquiriu um veiculo usado, que será utilizado em suas atividades operacionais. Considerando-se que o veículo foi posto em funcionamento pela primeira empresa que adquiriu há exatos 3 anos da data da compra pela Cia. Doce Transporte Ltda, a taxa de depreciação que poderá ser utilizada por esta última será de:

a) 50%;

b) 20%;

c) 40%;

d) 10%;

e) Veículos usados não poderão ser depreciados.

15º) - A firma Materiais de Construção Alvorada Ltda, alugou um terreno e nele realizou benfeitorias para o em seus negócios sociais no valor de R$ 14.400,00. A operação foi realizada no mês de outubro de 1.9 X 6 e o contrato de locação está previsto para 3 anos. O valor da amortização a ser lançada em cada período-base anual, a partir de 1.9 X 6, é de, respectivamente:

a) R$ 4.800,00, R$ 4.800,00 e R$ 4.800,00;

b) R$ 1.200,00, R$ 4.800,00, R$ 4.800,00 e R$ 3.600,00;

c) R$ 14.400,00;

d) R$ 7.200,00 e R$ 7.200,00;

e) R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00.

16º) – Assinale a alternativa incorreta: a) Depreciação representa o desgaste ou a perda da capacidade de utilização (vida útil) de bens físicos

registrados no Ativo Permanente;

b) Amortização Acumulada é uma conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis; c) Exaustão representa o esgotamento de recursos naturais não renováveis;

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d) O valor da depreciação acumulada, incluindo a normal e a acelerada, não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem;

e) Terrenos são bens classificados no Ativo Permanente e, portanto, podem ser depreciados.

17º) - Calcule a Depreciação:

Bem: Caminhão Mercedes-Benz (utilizado na produção)

Data de aquisição: 20.07.00

Taxa anual permitida: 20% (1 turno)

Data de funcionamento: 30.07.00

Valor de Aquisição: R$ 120.000,00

O encargo de depreciação dedutível, corresponde ao período-base encerrado em 31.12.00 é:

a)R$ 10.000,00;

b)R$ 24.000,00;

c) R$ 120.000,00;

d)R$ 12.000,00;

e)R$ 20.000,00.

18º) - Das contas abaixo, a que registra bens sujeitos a depreciação é:

a) Instalações.

b) Terrenos.

c) Gastos com Projetos Pré-Operacionais.

d) Investimentos em Jazidas.

e) Imóveis de aluguel.

19º) - A Cia. Brasil alugou terreno e nele realizou benfeitoria para uso em sua atividade operacional no montante de R$ 36.000-,00. A Operação foi realizada no mês de outubro de 1999 e o contrato de locação está previsto para 3(três) anos. O valor da amortização a ser lançada em cada período-base anual, a partir de 1999, é de, respectivamente, em R$:

a)R$ 3.000,00, R$12.000,00. R$ 12.000,00 e R$ 9.000,00.

b) R$ 12.000,00, R$ 12.000,00 e R$ 12.000,00.

c) R$ 18.000,00 e R$ 18.000,00.

d) R$ 9.000,00, R$ 9.000,00. R$ 9.000,00 e R$ 9.000,00.

e) n.d.a.

20º) - A Cia. Brasil adquiriu um veículo usado, que será utilizado em suas atividades operacionais. Considerando-se que a taxa de depreciação anual deste veículo é de 20% e que o mesmo foi posto em funcionamento pela primeira empresa que o adquiriu por exatos 1 ano da data da compra pela Cia. Leria Tudo, a taxa de depreciação que poderá ser utilizada por esta última será de:

a) 50%. b) 40%. c) 20%. d) 80%. e) 30%.

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CAPITULO V

5 - TRANSAÇÕES COM MERCADORIAS

5.1. INTRODUÇÃO

É de fundamental importância em uma empresa comercial, as operações com mercadorias, representam obviamente, o núcleo da atividade comercial. De um bom sistema de apuração de resultados em operações com mercadorias, bem como dos controles físicos paralelos, depende, em grande parte, o sucesso da empresa.

Como já foi enfocado em aulas anteriores, a Contabilidade Comercial permite controlar a movimentação do Patrimônio das empresas comerciais, registrando os fatos Contábeis decorrentes da gestão dessas empresas.

Sendo assim, vamos dissecar todas as operações que envolvem a movimentação de mercadorias como: • Compras de Mercadorias; • Estoques de Mercadorias; • Vendas de Mercadorias; • Impostos Incidentes sobre Vendas de Mercadorias; • Método para Registro das Operações com Mercadorias;

5.2. COMPRAS DE MERCADORIAS

Para que uma empresa comercial possa exercer suas atividades, ela carece efetuar compras de mercadorias, para posterior vender, obviamente acrescida de todos os seus custos, cujo resultado é a obtenção de Lucro.

As empresas que fornecem mercadorias para as empresas comerciais são conhecidas como sendo Empresas Fornecedoras ou Fornecedor.

Só existem duas possibilidades de se fazer uma compra de mercadorias: a empresa compra à Vista ou a Prazo:

5.2.1. COMPRAS À VISTA - Quando a compra é efetuada à vista, o pagamento ocorre no ato da compra e/ou da entrega, isto é, a empresa terá que pagar em dinheiro ou com cheque.

Vejamos um exemplo fato contábil de uma compra efetuada à vista, envolvendo as duas situações:

a) Compra de Mercadorias na Comercial Atacadista Silva & Cia. Ltda., conforme Nota Fiscal n9 43750, no valor de R$ 6.000,00, nas seguintes condições: 30% foi pago em dinheiro e 70% foi pago com emissão cheque do Banco Bagozzi S/A.

Procedimento para Contabilização:

Conta: __________ D : _______________________________ R$ _________________

Conta: __________ C: ________________________________ R$ _________________

Conta: __________ C: ________________________________ R$ _________________

5.2.2. COMPRAS À PRAZO - Quando a compra é efetuada à prazo, o pagamento será efetuado no futuro, portanto, esta operação deverá ser contabilizada, pois ela representa uma obrigação que a empresa tem com o fornecedor:

Vejamos um exemplo fato contábil de uma compra efetuada à prazo, envolvendo as duas situações:

a)Compra de Mercadorias na Comercial Atacadista Silva & Cia. Ltda., conforme N. Fiscal Nº 43750, no valor de R$ 6.000,00, nas seguintes condições: 25% foi pago em dinheiro e 25% foi pago com emissão cheque do Banco Bagozzi S/A e 50% será pago com 30/60 dias.

Procedimento para Contabilização:

Conta: __________ D:______________________________ R$ _________________

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Conta: __________ C: ______________________________ R$ _________________

Conta: __________ C: ______________________________ R$ _________________

Conta: __________ C: ______________________________ R$ _________________

5.3. FATOS QUE ALTERAM OS VALORES DAS COMPRAS 5.3.1. DESPESAS ACESSÓRIAS - O custo real de uma mercadoria adquirida não é somente o constante na Nota Fiscal, mas o resultante da soma deste com todas as despesas necessárias para a colocação do produto em condições de venda. Na maioria das compras, normalmente vem destacado na Nota Fiscal o valor do Frete e Seguros que passam a ser um custo de responsabilidade do Comprador.

Sendo assim, o custo das mercadorias adquiridas é comumente composto pelo valor das Mercadorias mais o valor do Frete e Seguros.

O Custo das Mercadorias é o somatório do valor indicado na Nota Fiscal, mais as Despesas de Acessórias (Fretes, Seguros etc.).

Os custos acima mencionados na maioria dos casos, são de responsabilidade do comprador (destinatário), cujas despesas constam na própria Nota Fiscal ou em documento separado (Conhecimento Rodoviário e/ou Apólice de Seguro), até a entrada da mercadoria no estabelecimento comercial.

Para facilitar o entendimento, apresentamos abaixo exemplo de um fato contábil:

a) Compra de Mercadorias à vista na Comercial Atacadista Silva & Cia. Ltda., conforme N.Fiscal ne 43750, no valor de R$ 6.000,00. O custo do frete para o transporte das mercadorias foram de R$ 300,00, conforme conhecimento Rodoviário n9 2341; e custo com Seguro foi no valor R$ 100,00, conforme Apólice de Seguro na 1345 - Cia. Paulista de Seguros.

Procedimento para Contabilização:

1º) - Contabilização da Compra das Mercadorias:

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

2°) - Contabilização do Frete Rodoviário:

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

3º) - Contabilização do Seguro:

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

4º) -Contabilização para incorporação do Frete ao Custo das Mercadorias compradas:

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

5º) -Contabilização para incorporação do Seguro ao Custo das Mercadorias compradas:

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

5.3.2. DESCONTOS OU ABATIMENTOS INCONDICIONAIS - Quando um comerciante se vê prejudicado ao receber certa mercadoria cujo tipo, qualidade, quantidade, preço, avarias e/ou outra característica que esteja em

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desacordo com seu pedido, ou com os dados da Nota Fiscal, ou mesmo com as condições físicas que deveriam cercar as mercadorias, pode ele adotar uma das seguintes medidas:

a) Devolver a mercadoria, total ou parcialmente; b) Solicitar um abatimento (desconto) ao vendedor.

Para facilitar o entendimento apresentamos abaixo alguns exemplos:

a)Compra de Mercadorias na Comercial Atacadista Silva & Cia. Ltda., conforme N.Fiscal nº 43750, no valor de R$ 6.000,00, para pagamento com 30/60 dias.

Procedimento para Contabilização:

1º) - Contabilização da Compra das Mercadorias:

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

A empresa, ao receber as mercadorias do fornecedor, constata que as mesmas não estavam de acordo com o pedido e procede a devolução de todo o lote, sendo emitido uma Nota Fiscal nº 005 no valor total da compra de R$ 6.000,00, pare acompanhar o transporte até o seu destino de origem.

Procedimento para Contabilização:

2º) -Contabilização da Devolução de Compra:

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________ Em outra situação, a empresa ao receber as mercadorias, constatou que parte delas estavam avariadas e outra

parte estava fora das especificações e se propõe a devolvê-la. O fornecedor, para que tal situação não ocorra, contrapõe um abatimento de R$ 2.000,00 e a empresa aceita:

Procedimento para Contabilização:

3º) - Contabilização do Abatimento s/ Compras:

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

5.4. EXERCÍCIOS

1) Compra de Mercadoria na Comercial Dourada Ltda, conforme Nota Fiscal ne 234523, no valor de R$ 20.000,00, nas seguintes condições: 50% pago em dinheiro, 25% pago c/ emissão cheque do Banco Bagozzi e o saldo para pagamento com 30 dias.

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

2) Para o transporte das mercadorias anteriormente citadas, foram pago o frete em dinheiro a Transportadora Ventania no valor R$ 1.500,00, conhecimento rodoviário nº 7894 e a Cia. Seguradora R$ 500,00, em dinheiro, conforme apólice nº 500.

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

Conta:__________D:___________________________R$___________

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Conta:__________C:___________________________R$___________

3) Contabilização para incorporação do Frete ao Custo das Mercadorias compradas:

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

4) Contabilização para incorporação do Seguro ao Custo das Mercadorias compradas:

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

5) Por ocasião do recebimento das mercadorias, constatou-se que parte das mercadorias estavam avariadas. Contatado com o fornecedor, solicitou que fosse devolvida as mercadorias avariadas, sendo emitido uma Nota Fiscal nº 0012, no valor R$ 3.000,00, para acompanhar as mercadorias até o seus destino.

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

6) Decorridos dois dias, constatou-se que parte das mercadorias estavam em desacordo com o pedido. Feito contato com o fornecedor e esclarecido a situação concedeu um desconto no valor R$ 2.000,00.

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

5.5. ESTOQUES DE MERCADORIAS

5.5.1. INTRODUÇÃO

Neste tópico focalizaremos os principais critérios (critérios) utilizados para a valoração das mercadorias estocadas na empresa comercial.

Para determinar o custo das mercadorias estocadas, faremos uso dos custos das compras, isto é, do valor pago pela aquisição de tais mercadorias acrescidas das despesas acessórias, conforme já estudamos no tópico anterior. Com relação aos impostos incidentes sobre as compras, somente o ICMS deverá ser excluído. O IPI só será excluído no caso de equiparação com empresa Industrial.

Tendo em vista que a empresa poderá adquirir um mesmo tipo de mercadorias em datas diferentes, pagando por ele preços variados, para determinar o custo das mercadorias estocadas, há necessidade de adotarmos alguns critérios:

Os critérios utilizados são os seguintes: • PREÇO ESPECÍFICO; • PEPS; • UEPS; • MPM - MÉDIA PONDERADA MÓVEL

5.5.2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES:

5.5.2.1. PREÇO ESPECÍFICO - O critério de avaliação do preço específico consiste em atribuir a cada unidade do estoque o preço efetivamente pago por ela.

É um critério que só pode ser utilizado para mercadorias de fácil identificação física, como por exemplo Imóveis para Revenda, Veículos usados etc.

Ex: A empresa Veículos Vale Ltda, efetuou as seguintes aquisições:

• Em 05/10, adquiriu um Motocicleta Marca Honda, chassis nº 245678 R$ 5.000,00; • Em 10/10, adquiriu um Motocicleta Marca BMW chassis na 31456345 R$ 8.000,00; • Em 25/11, adquiriu um Motocicleta Marca Yamara, chassis nº 4832 R$ 20.000,00.

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Neste caso, são facilmente identificáveis as mercadorias e seus respectivos custos. Assim, no momento da venda, o critério a ser utilizado para fim de baixar o valor da mercadoria dos estoques será o do custo específico de cada Motocicleta. As mercadorias dos estoques será o do custo específico de cada Motocicleta. As mercadorias que permanecerem estocadas serão obviamente avaliadas pêlos seus respectivos custos.

Vamos agora estudar os demais critérios. Para facilitar o entendimento, apresentamos sete operações ocorridas na empresa Comercial Dominnus & Cia. Ltda., de compras de Calças de Lã, com suas respectivas fichas de controle de Estoques e dos critérios de apuração:

1) Em 05/02, Comprado na Comercial Atacadista Pereira & Cia Ltda, 100 Calças de Lã no valor R$ 18,00 cada, conforme Nota Fiscal nº 23452;

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

2) Em 06/02, Vendido para o Sr. José Antônio Sim, 20 Calças de Lã, no valor R$ 35,00 cada, conforme Nota Fiscal nº 001;

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

3) Em 07/02, Comprado no Comércio Atacadista de Confecções Silva & Cia Ltda, 50 Calças de Lã, no valor R$ 22,00 cada, conforme Nota Fiscal nº 3123;

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

4) Em 10/02, Comprado na Comercial de Confecções Bom Pastor Ltda, 50 Calças de Lã, no valor R$ 26,00 cada conforme Nota Fiscal nº 367893;

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

5) Em 15/02, devolvido para o fornecedor Comercial Atacadista Pereira & Cia. Ltda, 10 Calças de Lã, conforme

Nota Fiscal nº 1223452;

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

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6) Em 20/02, Vendido para o Sr. José Pimenta Salgado, 140 calças de Lã, no valor R$ 40,00 cada, conforme Nota Fiscal nº 005;

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

7) Em 28/02, Recebido em Devolução, do Sr. José Pimenta Salgado, 5 Calças de Lã, conforme Nota Fiscal de Entrada nº 010.

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

Conta:__________D:___________________________R$___________

Conta:__________C:___________________________R$___________

RAZONETES

D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

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D C D C D C D C

• Para efeito didático, os lançamentos nas Fichas de Controles deverão ser, excluindo os valores do ICMS. Nas

vendas, a baixa é efetuada pelo custo, logo também sem o ICMS.

5.5.2.2. CONTROLE PEPS - A sigla PEPS significa Primeiro que Entra, Primeiro que Sai, é também conhecida por FIFO, iniciais da frase inglesa First In, Firtd Out.

O Método acima adota, para considerar o valor do CMV - Custo das Mercadorias Vendidas, o raciocínio de que: Vendem-se primeiro as unidades que foram adquiridas primeiro.

Com isso, o CMV retrata o valor das mercadorias adquiridas há mais tempo e o que resta, é o Estoque Final, retrata o valor do custo das mercadorias que foram compradas mais recente.

Neste sistema, devemos considerar que o Estoque Final das Mercadorias e/ou Produtos estarão com a avaliação maior, tendo em vista que o saldo remanescentes é o das últimas entradas de mercadorias.

Devemos raciocinar que sempre a mercadoria que está saindo é aquela mais antiga.

Para facilitar o entendimento, tomemos como exemplo uma empresa que adquiriu cinco lotes de determinada mercadoria durante um período, tendo pago pelos cinco, preços diferentes.

Suponhamos que, após efetuadas as cinco compras, a empresa tenha vendido dois lotes, restando em estoques três deles. Este estoque será valorado da seguinte maneira:

• Um lote pelo custo da última compra; • Outro lote pelo custo da penúltima compra; • Outro lote pelo custo da antepenúltima compra.

Assim, os estoques sempre estarão superavaliados, isto é, valorados pelo maior custo em relação às compras efetuadas.

Para melhor entendimento, veja as sete operações apresentadas anteriormente, devidamente registradas na respectiva ficha de controle de Estoque.

TIPOS DE MERCADORIAS: CALÇAS EM LÃ

MÉTODO DE CONTROLE: PEPS ENTRADAS

SAÍDAS

SALDOS

DATA

HISTÓRICO QUANT.

CUSTO UNITÁRIO

CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO UNITÁRIO

CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO UNITÁRIO

CUSTO TOTAL

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Observações: • Na coluna de saldo ficam evidenciadas as quantidades estocadas devidamente separadas ou identificadas

pêlos respectivos custos de aquisição. A cada venda, a baixa é feita iniciando-se pelos custos mais antigos, no caso, pêlos menores custos. Assim, através desta ficha, ficam controladas as quantidades estocadas sempre pêlos preços mais recentes. Por isso, este critério é chamado de Primeiro que Entra, Primeiro que Sai. • As devoluções de compras efetuadas aos fornecedores são escrituradas negativamente entre parênteses na coluna das entradas. Por outro lado, as devoluções de vendas recebidas de clientes são escrituradas negativamente entre parênteses na coluna das saídas. Assim, a soma da coluna das entradas corresponderá efetivamente ao valor das compras líquidas, e a soma da coluna das saídas corresponderá efetivamente ao custo das mercadorias vendidas, ou seja, ao valor das saídas líquidas.

Importante: As devoluções de compras deverão ser registradas na ficha de controle de estoques pelo valor pago ao

fornecedor por ocasião da respectiva compra; A devolução de vendas deverão ser lançadas pêlos mesmos valores das respectivas saídas; Os gastos eventuais, tanto na devolução de compras como na devolução de vendas (fretes, seguros etc.),

devem ser considerados Despesas Operacionais e não Custos.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Método de Contagem (PEPS)

RECEITA RECEITA OPERACIONAL RECEITA OPERACIONAL BRUTA Vendas de Mercadorias.......................................................R$.............................................................

DEDUÇÕES E ABATIMENTOS ICMS s/ Vendas.................................................. R$.................................... Cofins s/ Faturamento ........................................ R$.................................... Pis s/ Faturamento.............................................. R$.................................... R$ (..................)

RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA.....................................R$ .....................................................

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CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS

CMV - Custo da Mercadorias Vendidas (PEPS)............................... R$(........................)

LUCRO OPERACIONAL BRUTO....................................................... R$............................

5.5.2.3. CONTROLE PELO UEPS-A sigla UEPS significara Último que Entra, Primeiro que Sai, é também conhecido por LIFO, iniciais da frase inglesa Last In, Frist Out.

Ao determinarmos a utilização deste Método de Controle de Estoque, devemos considerar sempre que a primeira mercadoria é que está saindo, e a que chegar mais recente.

O Estoque Final, estará sub-avaliado porque sua composição é dos Custos mais Antigos. O RIR (Regulamento do Imposto de Renda), proíbe para fins de Declaração do Imposto de Renda e da Contribuição sobre Lucro das Pessoas Jurídicas o uso deste método, considerando que aumenta o CMV - custo das Mercadorias Vendidas e reduz os Estoques.

Adotando este critério para valoração dos seus estoques, a empresa sempre atribuirá às suas mercadorias em estoques os custos mais antigos, guardadas as devidas proporções com as mercadorias que entraram e saíram do estabelecimento. Tomemos como exemplo uma empresa que adquiriu cinco lotes de determinada mercadorias durante um período, tendo pago por eles cinco preços diferentes (um preço unitário diferente para cada lote).

Suponhamos que, após efetuadas as cinco compras, a empresa tenha vendido dois lotes, restando em estoque três deles. Este estoque será valorado da seguinte maneira:

• Um lote pelo custo da primeira compra; • Outro lote pelo custo da segunda compra; • Outro lote pelo custo da terceira compra.

Assim, os estoques sempre estarão sub-avaliados, isto é, valorados pelo menor custo em relação às compras efetuadas. Para melhor entendimento, veja as sete operações apresentadas anteriormente:

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TIPOS DE MERCADORIAS: CALÇAS EM LÃ MÉTODO DE CONTROLE: UEPS

ENTRADAS

SAÍDAS

SALDOS

DATA HISTÓRICO QUANT.

CUSTO UNITÁRIO

CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

Observação: • Observe que, neste caso, a coluna do saldo controla as quantidades tendo em vista u aquisição. A baixa

sempre é feita pêlos custos das últimas aquisições, guardadas as respectivas proporcionalidades dos custos de aquisição.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Método de Contagem (UEPS)

RECEITA RECEITA OPERACIONAL

RECEITA OPERACIONAL BRUTA Vendas de Mercadorias ............................................. R$ ...................

DEDUÇÕES E ABATIMENTOS ICMS s/Vendas.......................................................... R$ ................... Cofins s/ Faturamento................................................ R$ ................... Pis s/ Faturamento..................................................... R$ ....................R$(...............)

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RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA.................................................................................... R$ .....................................

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS CMV - Custo da Mercadorias Vendidas (UEPS) ........ ...............................R$(...................)

LUCRO OPERACIONAL BRUTO ................................................... R$ .....................

5.5.2.4. CONTROLE MPM - MÉDIA PONDERADA MÓVEL - Adotando este critério, as mercadorias estocadas serão sempre valoradas pela Média dos Custos de Aquisição, sendo estes atualizados a cada compra.

Este método equilibra a apuração do CMV - Custo das Mercadorias Vendidas, com o valor do Estoque final de mercadorias. Portanto, mesmo em momentos de maior inflação, seus efeitos são neutralizados.

Atualmente no Brasil, a maioria das empresas empregam esta modalidade de controle.

TIPOS DE MERCADORIAS: CALÇAS EM LÃ MÉTODO DE CONTROLE: MPM ENTRADAS

SAÍDAS

SALDOS

DATA HISTÓRICO

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

Se a empresa adquirir cinco lotes de uma determinada mercadoria, pagando preços diferentes para cada lote,

e após as cinco compras tiver vendido dois lotes, os estoques remanescentes serão avaliados da seguinte forma:

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Somam-se os custos dos cinco lotes e divide-se o total pelas quantidades adquiridas, obtendo-se o custo unitário médio.

Para melhor entendimento, vejamos os sete casos apresentados no início deste conteúdo, devidamente registradas na respectiva ficha de controle.

Observações: • A coluna destinada ao saldo indicará sempre as quantidades em estoques com seus respectivos valores

médios, isto é, atualizados sempre em função das últimas compras. • Soma-se os custos anteriores com os da aquisição atual e divide-se o total pela quantidade de unidades,

obtendo-se, assim, o Custo Médio.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Método de Contagem (MPM)

RECEITA RECEITA OPERACIONAL

RECEITA OPERACIONAL BRUTA Vendas de Mercadorias ........................................... R$ ..............................

DEDUÇÕES E ABATIMENTOS ICMS s/ Vendas ....................................................... R$ .................. Cofinss/Faturamento .................................................. R$ .................. Pis s/ Faturamento ................................................... R$ .................. R$(.......................)

RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA............................. R$ ...............................

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS CMV- Custo da Mercadorias Vendidas (MPM)......... ........................ R$ .......................

LUCRO OPERACIONAL BRUTO.................................. R$ ................................

5.4.3. - RESUMO DOS CONTROLES:

Para um melhor entendimento dos três controles apresentados (PEPS - UEPS e MÉDIA), vamos supor que nos três casos as mercadorias tenham sido vendidas:

• Em 06/02, N. Fiscal nº ______ , 20 calças por .................. R$ • Em 20/02, N. Fiscal nº ______ , 140 calças por ................ R$ Total das Vendas ................................................................. R$

Sendo assim, consideremos os seguintes dados extraídos das fichas (exceto valor vendas, igual para todas):

• Valor Total Vendas ............................................................R$ • Valor Total das Compras ...................................................R$ • Estoque Final

PEPS ..................................................................... R$ UEPS..................................................................... R$ CUSTO MÉDIO.....................................................R$

A seguir apresentamos comparativo dos três tipos de controles em questão:

• PEPS - PRIMEIRO QUE ENTRA PRIMEIRO QUE SAI:

Compras de Mercadorias...................................................... R$

(-) Estoque final....................................................................R$ (...............) = Custo das Mercadorias Vendidas...............................................RS

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Vendas de Mercadorias .......................................................R$ (-) Custo das Mercadorias Vendidas....................................R$ (...............) LUCRO....................................................................................R$

• UEPS - ÚLTIMO QUE ENTRA PRIMEIRO QUE SAI:

Compras de Mercadorias...................................................... R$ (-) Estoque Final.................................................................... R$ (...............) = Custo das Mercadorias Vendidas...............................................RS Vendas de mercadorias ........................................................R$ (-)Custo das Mercadorias Vendidas......................................R$

LUCRO..................................................................................R$ CUSTO MÉDIO PONDERADO

Compras de mercadorias ......................................................R$ (-)Estoque Final......................................................................R$ =Custo das Mercadorias Vendidas.....................................R$ Vendas de mercadorias ........................................................R$ (-)Custo das Mercadorias Vendidas......................................R$

LUCRO..................................................................................R$ Dos três procedimentos utilizados para determinar o Custo das Mercadorias Vendidas, qual deles é vantajoso

para a empresa comercial:

PROCEDIMENTO CUSTO LUCRO ESTOQUE FINAL PEPS R$ R$ R$ UEPS R$ R$ R$ CUSTO MÉDIO R$ R$ R$

O mais aconselhável dos três procedimentos é o Custo Médio, pois é o que espelha a maior realidade

nos Custos, no Lucro e no Estoque Final.

É importante ressaltar que o único não aceito pela legislação do Imposto de Renda Brasileiro é o UEPS (ÚLTIMO QUE ENTRA PRIMEIRO QUE SAI), pois distorce completamente os resultados, apresentando Custo Maior, Lucro Menor e Estoque diverso da realidade.

Exercícios Tomando-se por base os fatos contábeis abaixo, e sabendo-se que: a)Deverão identificar as contas devedoras e credoras, lançando corretamente nos razonetes; b)Deverão lançar nas Fichas de Controles, pelos Métodos de Contagem de Estoques (PEPS, UEPS e Média Ponderada Móvel), excluindo o valor ICMS s/ Compras e Vendas; c)Deverão demonstrar o resultado. Fatos contábeis 01/09/0X Compra de 8.000 garrafões por R$2,00 cada; 12/09/0X Venda de 5.000 garrafões por R$4,30 cada; 17/09/0X Venda de 8.000 garrafões por R$4,60 cada; 27/09/0X Compra de 16.000 garrafões por R$3,00 cada; 30/09/0X Venda de 10.000 por R$4,80 cada.

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RAZONETES

D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

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TIPOS DE MERCADORIAS: Garrafões MÉTODO DE CONTROLE: PEPS ENTRADAS

SAÍDAS

SALDOS

DATA HISTÓRICO

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Método de Contagem (MPM)

RECEITA RECEITA OPERACIONAL

RECEITA OPERACIONAL BRUTA Vendas de Mercadorias ........................................... R$ ..............................

DEDUÇÕES E ABATIMENTOS ICMS s/ Vendas ................................................... R$ Cofinss/Faturamento....................................................R$ Pis s/ Faturamento.................................................... R$ R$(..............................)

RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA............................. R$ ...............................

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS CMV- Custo da Mercadorias Vendidas (MPM)......... R$ ................................

LUCRO OPERACIONAL BRUTO. ...................................... R$ ................................

TIPOS DE MERCADORIAS: Garrafões MÉTODO DE CONTROLE: UEPS

ENTRADAS SAÍDAS SALDOS

DATA HISTÓRICO QUANT.

CUSTO UNITÁRIO

CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Método de Contagem (UEPS)

RECEITA RECEITA OPERACIONAL

RECEITA OPERACIONAL BRUTA Vendas de Mercadorias ........................................... R$ ..............................

DEDUÇÕES E ABATIMENTOS ICMS s/ Vendas........................................................ R$ ................... Cofins s/ Faturamento..................................................R$ ................... Pis s/ Faturamento.................................................... R$................ .. R$(.....................)

RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA............................. R$ ...............................

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS CMV- Custo da Mercadorias Vendidas (MPM)......... R$ ................................

LUCRO OPERACIONAL BRUTO. ...................................... R$ ................................

TIPOS DE MERCADORIAS: Garrafões MÉTODO DE CONTROLE: MPM

ENTRADAS SAÍDAS SALDOS

DATA HISTÓRICO QUANT.

CUSTO UNITÁRIO

CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Método de Contagem (MPM)

RECEITA RECEITA OPERACIONAL

RECEITA OPERACIONAL BRUTA Vendas de Mercadorias ........................................... R$ ..............................

DEDUÇÕES E ABATIMENTOS ICMS s/ Vendas ....................................................... R$ .................. Cofins s/ Faturamento ................................................ R$ .................. Pis s/ Faturamento ................................................... R$ .................. R$(.......................)

RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA............................. R$ ...............................

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS CMV- Custo da Mercadorias Vendidas (MPM)......... ........................ R$ ........................

LUCRO OPERACIONAL BRUTO. ...................................... ........................ R$ ........................

5.6. VENDAS DE MERCADORIAS 5.6.1. INTRODUÇÃO:

De conformidade com a legislação, toda e qualquer operação mercantil de compra e venda de mercadorias,

somente poderão serem efetuadas mediante a emissão de um documento Fiscal, comumente conhecido como sendo Nota Fiscal.

NOTA FISCAL – é um documento fiscal obrigatório exigido por lei, nas operações cujo valor registrado estão

sujeitos ao pagamento de diversos Impostos e Contribuições; quando for o caso. É a partir da emissão da Nota Fiscal que se processa a escrituração contábil da compra, venda devoluções

etc., bem como de todos os impostos e contribuições incidentes sobre estas operações. Vários são as operações realizadas pelas empresas comerciais, bem como os impostos incidentes sobre as

mesmas.

5.6.2. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES INDIGENTES SOBRE ÀS VENDAS:

5.6.2.1. ICMS - IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS: É um imposto de competência do Governo Estadual, incidente sobre as operações relativas a circulação de

mercadorias e sobre a prestação de serviços, de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação. O ICMS é considerado um IMPOSTO POR DENTRO, pois o seu valor está incidindo no valor das

mercadorias ou serviços expresso na Nota Fiscal. Esta modalidade de imposto é cobrada mediante a aplicação de uma alíquota (percentual) sobre o valor

das mercadorias ou serviços. Esse percentual pode variar de acordo com a natureza das mercadorias e serviços; e também de acordo com cada região do País.

Na região Sul do Brasil, mais especialmente no Estado do Paraná, para aquelas OPERAÇÕES ESTADUAIS, na maioria a alíquota é de 18%, podendo variar de acordo com a essencialidade das mercadorias (consultar legislação).

Para as OPERAÇÕES INTERESTADUAIS, as alíquotas poderão ser de 12% ou 18%, podendo ainda variar de acordo com a essencialidade das mercadorias. Isso significa que quanto mais a mercadoria for essencial para a sobrevivência ser humano, menor será a incidência do Imposto. Para que isto ocorra sempre existirá um Decreto aprovado pelo Poder Legislativo (consultar legislação). Quando se tratar de vendas para o CONSUMIDOR FINAL, independente das regiões, as alíquotas serão de 18%.

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OICMS é a modalidade de imposto mais comum entre as operações realizadas pelas empresas comerciais; ocorrem tanto na compra quanto nas vendas, e todas as empresas são obrigadas a contabilizar a ocorrência desse imposto.

O ICMS é considerado um IMPOSTO NÃO CUMULATIVO; isto significa que o valor do imposto destacado na Nota Fiscal em uma operação de compra; poderá o respectivo valor ser compensado no valor de imposto devido, no tocante a operação de venda.

No último dia de cada mês, a empresa deverá apurar o saldo das contas (ICMS - a Recuperar ou ICMS a Pagar), através dos livros de escrituração fiscal (Mod. 1-A) e o livro (Mod. 2-A) e o livro de Apuração do ICMS (Mod. 9), para saber no período se a empresa teve ICMS a Pagar ou a Recuperar.

A conta que apresentar menor saldo (Devedor/Credor); do ICMS a Pagar ou a Recuperar, deverá ser efetuado um lançamento contábil, transferindo o respectivo saldo para a conta que apresentar maior valor, para ser compensado no período.

É importante informar, que para cada região do País as alíquotas do imposto poderão ser diferenciadas, inclusive para alguns tipos de mercadorias e poderão ser isentos do ICMS.

A empresa comercial interessada deverá dirigir-se ao Plantão Fiscal da Secretaria da Receita Estadual com objetivo de obter informações mais detalhadas sobre o assunto em questão. 5.6.2.2. IPI - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS:

É um imposto de competência do Governo Federal (União), obrigatórios para todas as empresas industriais. É considerado um IMPOSTO POR FORA, pois seu cálculo é feito sobre o valor dos produtos; e nele é adicionado.

No tocante à base de cálculo deve-se destacar que o IPI é um IMPOSTO SELETIVO, em função da essencialidade dos produtos. Isso significa que quanto mais o produto for essencial para a sobrevivência do ser humano, menor será a incidência do imposto.

Este imposto não necessariamente incide sobre todos os tipos de produtos, podendo alguns deles serem isentos (imunes); e também é considerado um IMPOSTO NÃO COMULATIVO, pois o valor do imposto pago na compra de matérias-primas ou com outros insumos aplicados na produção poderá ser compensado (recuperado) do imposto a pagar nas operações subsequentes de vendas dos produtos.

A contabilização do IPI se dá através de vários livros fiscais, que segue as mesmas regras já estudadas para a contabilização do ICMS, diferindo apenas com relação ao IPI incidente nas vendas, já que este imposto como foi informado é calculado por fora.

No último dia de cada mês, a empresa deverá apurar o saldo das contas (IPI a Recuperar ou IPI a pagar), através dos livros de escrituração fiscal, de Entradas (Mod. 1) e de Saída (Mod. 2), e o Livro de Apuração do IPI (Mod. 8), para saber se no período a empresa teve IPI a Pagar ou a Recuperar.

A conta que apresentar menor saldo (devedor/credor), nas contas de IPI a Recuperar ou IPI a Pagar,

deverá ser efetuado um lançamento contábil, transferindo o respectivo saldo para a conta que apresentar o maior valor, para ser compensado no período.

É importante informar, que para cada tipo de produto, existe uma Classificação Fiscal, com vários códigos; bem como as alíquotas do imposto são variáveis de acordo com a natureza (essencialidade) de cada produto.

A empresa industrial interessada deverá dirigir-se ao Plantão Fiscal da Secretaria da Receita Federal com objetivo de obter maiores informações sobre o assunto em questão.

5.6.2.3. ISS - IMPOSTO SOBRE SERVIÇO DE QUALQUER NATUREZA:

É um imposto de competência do Governo Municipal. É cobrado sobre o valor da Receita dos Serviços

Prestados pela Empresa. Esse imposto é específico para as empresas prestadoras de serviços. Entretanto algumas empresas

comerciais além de comercializar algum tipo de mercadorias, também podem prestar determinado tipo de serviços e que estão sujeito ao pagamento do ISS sobre a receita desses serviços.

As alíquotas e a base de cálculo do ISS são variáveis de acordo com a natureza dos serviços e também de um Município para outro.

Na maioria das atividades a alíquota do ISS é de 5% (cinco por cento) sobre o valor dos serviços prestados, cujo prazo para recolhimento é até o dia 10 do mês subseqüente a data do fato gerador.

Para a contabilização deste imposto, a empresa utilizará o Livro de Apuração do ISS e criará uma conta específica "ISS sobre Faturamento", que é dedutível e representado na Demonstração de Resultado no Grupo das Deduções e Abatimentos.

5.6.2.4. PIS - PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL:

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A incidência dessa contribuição, para fatos geradores ocorridos a partir de 01.10.95, está regulada pela Medida Provisória ns 1495, que vem sendo reeditada periodicamente.

A competência desta contribuição é do Governo Federal (União), é destinado ao pagamento do Seguro Desemprego e do Abono Anual do PIS-PASEP, que a Caixa Econômica Federal paga aos trabalhadores que ganham até 2 Salários Mínimos, e que estejam cadastrados no programa, no mínimo na 5 anos.

A contribuição para o PIS será apurada mensalmente: I - Pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de

renda, inclusive às empresas públicas e às sociedades de economia mista e suas subsidiárias, com base no faturamento do mês;

II - Pelas entidades sem fins lucrativos definidos como empregadoras pela legislação trabalhista, inclusive as fundações, com base na folha de salários.

5.6.2.4. PIS - FATURAMENTO:

Base de Cálculo: É constituída pelo faturamento do mês, ou seja o valor da Receita Bruta proveniente da

venda de bens nas operações de conta própria, do preço dos serviços prestados e do resultado auferido nas operações de conta alheia.

Na Receita Bruta não se incluem as vendas de bens e serviços cancelados, os descontos incondicionais concedidos, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), este último somente quando retido pelo vendedor dos bens ou prestador de serviços na condição de substituto tributário. Também serão excluídas as receitas correspondentes:

I - Aos serviços prestados à pessoa jurídica domiciliada no exterior, desde que não autorizadas a funcionar no Brasil, cujo pagamento represente ingresso de divisas;

II - Ao fornecimento de mercadorias ou serviços para uso ou consumo de bordo em embarcações e aeronaves em tráfego internacional, quando o pagamento for efetuado em moeda conversível.

III - Ao Transporte Internacional de Cargas e Passageiros. Alíquota: A alíquota é de 0,65% sobre o valor da base de cálculo mensal. Observação: As pessoas jurídicas cuja Receita Bruta seja constituída, exclusivamente, por prestação de

serviços passaram a ser tributadas pelo PIS-FATURAMENTO somente a partir do mês de março de 1996. No período compreendido entre 01.10.95 e 28.02.96, elas foram tributadas na modalidade PIS-REPIQUE e PIS-DEDUÇÃO DO IRPJ.

5.6.2.5. PIS – FOLHA DE PAGAMENTO:

Corresponderá, mensalmente, ao valor decorrente da aplicação do percentual de 1% sobre o valor da Folha de

Salários, para as entidades sem fins lucrativos definidas como empregadoras pela legislação trabalhista, inclusive as fundações. As sociedades cooperativas, além da contribuição sobre a folha de pagamento mensal, pagarão, também, à contribuição calculada com base no PIS- Faturamento, em relação às receitas decorrentes de operações praticadas com não associados.

Vencimento: O pagamento da contribuição para o PIS deverá ser efetuado até o último dia útil da primeira quinzena do mês subsequente à apuração dos fatos geradores. 5.6.2.6. COFINS - CONTRIBUIÇÃO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL:

- Contribuição e Alíquota: Empresas públicas ou privadas que realizarem vendas de produtos,

mercadorias e/ou serviços. A partir do mês de competência de abril de 1.992. quando entrou em vigor o COFINS; foi instituído pelo

Governo Federal (União), com o objetivo de financiar às áreas de saúde e da previdência social. Anterior a reforma fiscal, instituída pelo governo federal, a alíquota era de 2% (dois) por cento; passando no

decorrer do ano de 1.999 para 3% (três) por cento sobre o valor do faturamento bruto. - Base de Cálculo: A base de cálculo desta contribuição é sobre o FATURAMENTO OPERACIONAL BRUTO DA

EMPRESA. Da base de cálculo deverão ser excluídos as devoluções, abatimentos e descontos incondicionais sobre a

venda: Impostos destacados em separado no documento fiscal pêlos contribuintes, como é o caso do IPI - Imposto

sobre Produtos Industrializados. Não é o caso do ICMS, cujo valor integra o preço das mercadorias e fazem parte, da base de cálculo do Cofins.

- Isenções:

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Sociedades Civis prestadoras de serviços referente ao exercício de profissão regulamentada, tributadas na forma do decreto lei nº 2397/87.

Entidades beneficentes de Assistência Social. Sociedades Cooperativas em relação aos atos cooperativos próprios e suas finalidades. - Vencimento: O valor do Cofins - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, deverá ser pago até o

último dia útil do decêndio subsequente ao mês da ocorrência do fato gerador. Para a contabilização desta contribuição, a empresa criará uma conta específica "COFINS S/

FATURAMENTO", que é dedutível e representado na Demonstração de Resultado no grupo das Deduções e Abatimentos. 5.7. E XE RC Í C IOS :

EXERCÍCIO PRÁTICO

TOMANDO-SE POR BASE OS FATOS CONTÁBEIS ABAIXO, E SABENDO-SE QUE:

a) Deverão identificar as contas Devedoras e Credoras dos fatos contábeis abaixo; b) Para determinar o valor das vendas, deverão acrescentar 40% sobre os valores das compras;

c) As alíquotas para o cálculo sobre as vendas, são as seguintes: - Lucro Real ICMS 18% - COFINS 7,60% - PIS 1,65% - IRPJ 15% e CSLL 9%; - Lucro Presumido ICMS 18% - COFINS 3,00% - PIS 0,65% - IRPJ e CSLL, carece de alguns esclarecimentos:

As alíquotas são variáveis de acordo com o ramo de atividade de cada empresa. Para determinar o valor

da Contribuição Social devida pela empresa comercial, deverá ser aplicado sobre o valor da Receita Bruta o percentual de 12% (doze por cento), para determinar a base de cálculo. Sobre o valor determinado deverá ser aplicado alíquota de 9% (nove por cento), para determinar o valor da Contribuição Social devida. Para determinar o valor do Imposto de Renda, deverá ser aplicado sobre o valor da Receita Bruta o percentual de 8% (oito por cento), para determinar a base de cálculo. Sobre o valor determinado deverá ser aplicado a alíquota de 15% (quinze por cento), para determinar o valor do Imposto de Renda.

Nota: Quando o Imposto de Renda devido ultrapassar o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) no mês, ou R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) no trimestre, terá um adicional de 10% (dez por cento) sobre o que exceder.

Ex: Vendas de Mercadorias no mês no valor total............................R$ 2.000.000,00 R$ 2.000.000,00 X 8% X 15% = 24.000,00 – 20.000,00 = 4.000,00 x 10% = 400,00 Total Imposto ............................................................. R$ 24.000,00 10% Excedente de R$ 20.000,00............................... R$ 400,00 Total do Imposto Renda devido............................... R$ 24.400,00

Microempresa ICMS 4% ( Valor da parcela a deduzir R$ 2.040,00) e o Simples Federal 5,4% (Receita Bruta Anual até R$ 240.000,00).

d) Deverão elaborar os Razonetes e lançar corretamente; e) Deverão elaborar as Fichas de Controle de Estoques, pela MPM – MÉDIA PONDERADA MÓVEL; f) Deverão identificar qual é a melhor opção para a empresa, para Apuração do Resultado, se é através do

Lucro Real, Lucro Presumido, Microempresa/Empresa de Pequeno Porte, demonstrando inclusive os Resultados;

g) Sabe-se que as despesas com vendas, representaram no período 10%, do valor realizado; h) Os lançamentos deverão ser feitos em ordem cronológicos.

FATOS CONTÁBEIS 01/07 – Compra a prazo de 20 parafusos no valor R$ 1.200,00 cada; 10/07 – Compra a prazo de 60 parafusos no valor R$ 1.200,00 cada;

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25/07 – Compra a prazo de 80 parafusos no valor R$ 1.400,00 cada; 09/07 – Venda a prazo de 8 parafusos, (correspondem 40% da 1º compra); 15/07 – Venda a prazo de 46 parafusos, (correspondem 40% da 2º compra); 25/07 – Venda a prazo de 70 parafusos, (correspondem 40% da 3º compra).

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R A Z O N E T E S

L U C R O R E A L

D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

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D C D C D C D C

DEMONSTRATIVO DAS COMPRAS LUCRO REAL

DATA QUANTIDADES CUSTO

UNITÁRIO TOTAL ICMS

12% COFINS 7,60%

PIS 1,65%

COMPRAS LIQUIDAS

TOTAL

FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE LUCRO REAL

TIPO DE MERCADORIA:_______________ MÉTODO:__________________ ESPÉCIE:__________________ E N T R A D A S S A I D A S S A L D O S

DATA HISTÓRICO QUANT. C. UNITÁRIO CUSTO TOTAL QUANT. C. UNITÁRIO CUSTO TOTAL QUANT. C. UNITÁRIO CUSTO TOTAL

R A Z O N E T E S

L U C R O P R E S U M I D O

D C D C D C D C

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D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

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DEMONSTRATIVO DAS COMPRAS LUCRO PRESUMIDO

DATA QUANTIDADES CUSTO

UNITÁRIO TOTAL ICMS

12% COFINS

Ñ CALCULAR PIS

Ñ CALCULAR

COMPRAS LIQUIDAS

TOTAL

FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE PELO LUCRO PRESUMIDO

TIPO DE MERCADORIA:_______________ MÉTODO:__________________ ESPÉCIE:__________________ E N T R A D A S S A I D A S S A L D O S

DATA HISTÓRICO QUANT. C. UNITÁRIO CUSTO TOTAL QUANT. C. UNITÁRIO CUSTO TOTAL QUANT. C. UNITÁRIO CUSTO TOTAL

R A Z O N E T E S

M I C R O E M P R E S A

D C D C D C D C

D C D C D C D C

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D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

DEMONSTRATIVO DAS COMPRAS MICROEMPRESA

DATA QUANTIDADES CUSTO

UNITÁRIO TOTAL ICMS

Ñ CALCULAR COFINS

Ñ CALCULAR PIS

Ñ CALCULAR COMPRAS LIQUIDAS

TOTAL

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FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE MICROEMPRESA

TIPO DE MERCADORIA:_______________ MÉTODO:__________________ ESPÉCIE:__________________ E N T R A D A S S A I D A S S A L D O S

DATA HISTÓRICO QUANT. C. UNITÁRIO CUSTO TOTAL QUANT. C. UNITÁRIO CUSTO TOTAL QUANT. C. UNITÁRIO CUSTO TOTAL

ANALISE A OPÇÃO JURIDICA MAIS VANTAJOSA PARA A EMPRESA

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LUCRO REAL L.PRESUMIDO MICROEMPRESA

RECEITA

RECEITA OPERACIONAL

RECEITA BRUTA C/VENDAS

Vendas de Mercadorias.....................

(-) DEDUÇÕES E ABATIMENTOS

ICMS S/ Vendas...............................

PIS S/ Faturamento..........................

Cofins S/ Faturamento......................

(=) RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA

(-) CUSTOS OPERACIONAIS

CMV-Custo das Mercadorias Vendidas...

(=) LUCRO OPERACIONAL BRUTO(RCM)

DESPESAS

DESPESAS OPERACIONAIS

(-) DESPESAS C/ VENDAS

Comissões c/ Vendas.....................................

(=) LAI – LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS..

(-) Provisão c/ IRPJ..........................................

(-) Provisão CSLL.............................................

(=) LUCRO LIQUIDO NO EXERCÍCIO........

Parabéns pela sua atividade!

- RESPONSA ÀS PERGUNTAS ABAIXO: 1) - Quais são os critérios mais conhecidos para determinar o Custo das Mercadorias Estocadas?

R:

2) Em que Consiste o Preço Específico?

R:

- ASSINALE A ÚNICA OPÇÃO QUE COMPLETA ADEQUADAMENTE CADA UM DOS CONCEITOS ABAIXO: 3) De acordo com a ficha de controle de estoque abaixo, podemos afirmar que o método utilizado foi: a) Média Ponderada Móvel; b) PEPS; c) UEPS; d) Controle Rotativo das Mercadorias e) Controle pelo Preço Específico das Mercadorias.

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FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE MÉTODO DE CONTROLE

ENTRADAS

SAÍDAS

SALDOS

DATA HISTÓRICO QUANT.

CUSTO UNITÁRIO

CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

01/09

Estoque Inicial

12

90,00 1.080,00

10/09

Compras........

10

100,00 1.000,00

-X-

-X-

-X-

22

94,55 2.080,00

15/09

Compras.........

20

150,00 3.000,00

-X-

-X-

-X-

42

120,95 5.080,00

20/09

Vendas ..........

-X-

-X-

-X-

32

120,95 3.870,40

10

120,95 1.209,60

22/09

Compras.........

40

160,00 6.400,00

-X-

-X-

-X-

50

152,19 7.609,50

30/09

Vendas...........

-X-

-X-

-X-

45

152,19 6.848,55

5

152,19

760,95

Total..............

70

10.400,00

77

5

760,95

4) - Com base nos dados abaixo, indique o Custo das Mercadorias Vendidas com base no Método PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai):

EVENTO

QUANTIDADES

VALOR UNITÁRIO

Estoque Inicial

18

R$ 1,80

Compras

20

R$ 2,00

Compras

12

R$ 1,90

Vendas

25

R$ 3,50

Compras

10

R$ 2,10

Vendas

20

R$ 3,60

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FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE MÉTODO DE CONTROLE

ENTRADAS SAÍDAS SALDOS

DATA HISTÓRICO QUANT.

CUSTO UNITÁRIO

CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

a) R$ 83,80; b) R$ 85,70; c) R$ 86,70; d) R$ 89,20; e) R$ 87,40. 5) - Independente do método utilizado para o controle de estoques, não altera o: a) Valor de saída; b) Valor final do estoque; c) Preço de compra; d) O custo das mercadorias e) N.d.a. 6) - Considerando a existência de estoque de mercadorias e uma realidade de preços crescentes durante o

exercício social, podemos afirmar, quanto aos métodos de controle de estoques utilizados, que: a) Se comparado com o método UEPS, a Média Ponderada Móvel geraria um resultado maior; b) Se comparado com o método PEPS, a Média Ponderada Móvel geraria um resultado maior; c) Se comparado com o método UEPS, o PEPS geraria um resultado equivalente; d) Se comprada com o método UEPS, o PEPS geraria um resultado menor; e) N.d.a. 7) – O critério de avaliação dos estoques que deve sempre ser usado para mercadorias de fácil identificação

física é: a) O PEPS; b) A Média Ponderada Móvel; c) O preço Específico; d) O UEPS; e) N.d.a.

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8) - Ao atribuir às mercadorias estocadas os custos mais recentes, a empresa estará adotando o critério: a) O UEPS; b) A Média Ponderada Móvel; c) O PEPS; d) O Preço Específico; e) N.d.a. 9) - Atribuindo às mercadorias em estoque os custos mais antigos, a empresa estará adotando o critério: a) O PEPS; b) O UEPS; c) A Média Ponderada Móvel; d) O Custo Específico; e) N.d.a. 10) - Valorar sempre as mercadorias estocadas pela média dos custos de aquisição significa adotar o critério: a) Custo Específico; b) Média Ponderada Móvel; c) O PEPS; d) O UEPS; e) N.d.a. 11) - Na movimentação de mercadorias controlada por Fichas de Estoque, podemos afirmar corretamente

que: a) O estoque final avaliado a preço médio é maior que o mesmo estoque avaliado a PEPS, num período de

preços crescentes (inflacionário); b) O estoque final avaliado pelo PEPS tem o valor das últimas entradas; c) O estoque final avaliado pelo UEPS tem o valor das últimas entradas; d) O estoque final tem o valor das compras menos o valor das vendas; e) O estoque final avaliado a preço médio é menor que o mesmo estoque avaliado pelo UEPS, num período

de preço crescentes (inflacionário). 12) - A Comercial Dóminnus & Cia. Ltda, movimentou seu estoque de batedeiras de bolo como segue: - 01/05: Estoque inicial: 200 unidades ao custo unitário de R$ 2.000,00; - 20/05: Compras de 200 unidades ao custo unitário de R$ 3.000,00, sem o ICMS; - 22/05: Compra de 300 unidades pelo custo total de R$ 1.200.000,00, sem o ICMS; - No dia 21/05 a empresa vendeu 300 batedeiras de bolo a R$ 5.000,00 cada uma. - Se a empresa paga ICMS de 18% sobre o preço de venda e avalia os seus estoques pelo critério PEPS,

nesta operação de venda ela obteve um lucro bruto de:

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FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE

(MÉTODO DE CONTROLE PEPS)

ENTRADAS SAÍDAS SALDOS

DATA HISTÓRICO QUANT.

CUSTO UNITÁRIO

CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

a) R$ 150.000,00; b) R$ 550.000,00; c) R$ 530.000,00; d) R$ 700.000,00; e) R$ 800.000,00. 13) – No mês de setembro, a firma Dóminnus & Cia. Ltda realizou a seguinte movimentação de compras e

vendas da única mercadoria com que trabalha e que é isenta do ICMS: - Estoques em 01/09 é 2.200 unidades ao custo unitário de R$ 0,50; - Vendas em 05/09 de 1.000 unidades ao preço unitário de R$ 0,95; - Compras em 10/09 de 2.000 unidades ao custo unitário de R$ 0,90; - Vendas em 30/09 de 1.400 unidades ao preço unitário de R$ 0,95. Com estas operações, a empresa apresentará na Contabilidade um estoque final de mercadorias e um lucro

operacional bruto, respectivamente:

FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE MÉTODO DE CONTROLE PEPS

ENTRADAS SAÍDAS SALDOS

DATA HISTÓRICO QUANT.

CUSTO UNITÁRIO

CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

a) R$ 900,00 e R$ 280,00, se adotar o critério de avaliação U EPS; b) R$ 900,00 e R$ 280,00, se adotar o critério de avaliação PEPS; c) R$ 1.242,00 e R$ 622,00, se adotar o critério de avaliação Preço Médio;

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d) R$ 1.620,00 e R$ 1.000,00, se adotar o critério de avaliação UEPS; e) R$ 1.620,00 e R$ 1.000,00, se adotar o critério de avaliação PEPS. 14) - Empresa: Comercial Dóminnus & Cia. Ltda Mercadorias: Impressoras HP - Hewlett Packard 640 C Período Base: 01/01/OX à 31/12/OX ICMS: Taxas de 18% (para compra e venda) recuperável para a empresa

DATA

OPERAÇÃO

QUANTIDADES

VR.NF. C7ICMS

20/02/OX

Compra

100

R$ 1.000.000,00

14/05/OX

Venda

70

R$ 1.000.000,00

23/08/OX

Compra

50

R$ 1.000.000,00

02/1 1/OX

Venda

40

R$ 1.000.000,00

31/12/OX

Compra

30

R$ 1.000.000,00

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FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE

MÉTODO DE CONTROLE PEPS

ENTRADAS SAÍDAS SALDOS

DATA HISTÓRICO QUANT.

CUSTO UNITÁRIO

CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

O valor do Estoque final da citada mercadoria, em 31/12/OX, avaliada pelo método PEPS, importou em R$: a) R$ 1.476.000,00; b) R$ 1.800.000,00; c) R$ 2.333.333,00; d) R$ 1.584.000,00; e) R$ 1.512.000,00. 15) As Demonstrações Financeiras obrigatórias perante a legislação do Imposto de Renda são: a) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração de Origens e Aplicações de

Recursos e Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados; b) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício e Demonstração de Lucros ou Prejuízos

Acumulados; c) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício e Demonstração das Mutações do

Patrimônio Líquido; d) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício e Demonstração das Retiradas dos Sócios. e) N.d.a. 16) - Os valores a serem lançados como adições, exclusões e compensações ao lucro líquido, para obtenção

da base de cálculo do IRPJ, são demonstrados no: a) Livro Registro de Entradas; b) Livro Registro de Saídas; c) Livro Diário; d) Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR); e) Livro Razão Auxiliarem UFIR. 17) - Assinale a alternativa que contenha apenas tributos incidentes sobre vendas de mercadorias e serviços

(redutores da Receita Bruta): a)ICMS, IPI, PIS e IRPJ; b) IRPJ, ISS, IPI e PIS; c) ISS, ICMS, PIS S/ Faturamento e COFINS S/ Faturamento; d) IPI, IRPJ, COFINS e PIS; e) IPI e ICMS. 18) - A Comercial Dóminnus & Cia. Ltda emitiu a seguinte Nota Fiscal Elementos Valores RS Valor dos Produtos 90.000,00 + IPI (10%) 9.000,00 (=) Total da NF 99.000,00 ICMS Destacado 16.200,00 De acordo com as informações acima, o valor da Receita Líquida é de:

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a) R$ 73.800,00; b) R$ 90.000,00; c) R$ 99.000,00; d) R$ 82.800,00; e) R$ 106.800,00. 19) - As receitas da Comercial Dóminnus & Cia. Ltda: Receitas Valores R$ Vendas de mercadorias................................................... 600.000,00 Juros e desconto financeiros........................................... 10.000,00 Vendas de Bens do ativo permanente............................. 100.000,00 Aluguéis........................................................................... 40.000,00 Sabendo-se que o ICMS S/ Vendas, PIS S/ Faturamento e COFINS S/ Faturamento montam a R$ 94.500,00,

podemos afirmar que a Receita Líquida corresponde a: a) R$ 605.500,00; b) R$ 545.500,00; c) R$ 505.500,00; d) R$ 495.500,00; e) R$ 655.500,00; 20) - Assinale a alternativa incorreta: a) Impostos incidentes sobre vendas são considerados como despesas operacionais, redutoras da receita

bruta para fins de apuração da receita líquida; b) A receita líquida corresponde ao valor da receita bruta diminuída das devoluções de vendas, dos

abatimentos e desconto incondicionais concedidos e dos impostos incidentes sobre vendas; c) O valor do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) integra o valor da receita bruta de vendas, para

fins de apuração da receita líquida; d) O Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) não é considerado como imposto incidente sobre

vendas e serviços; e) As alternativas a e b estão correias. 21) – Dados da Comercial Dóminnus & Cia. Ltda, no mês de __________________/2.00X, foram: - Receita Bruta de Vendas - Vendas canceladas do mês ............................................R$ 500,00 - Descontos Financeiros concedidos ................................R$ 300,00 - Abatimentos sobre as vendas de outubro .......................R$ 200,00 - Fretes sobre vendas .......................................................R$ 600,00 A base de cálculo da COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) desta pessoa

jurídica, correspondente ao mês de____________-_______/2002 é: a) R$ 9.500,00; b) R$ 9.300,00; c) R$ 9.000,00; d) R$ 9.600,00; e) R$ 9.800,00. 22) - Utilizando os dados da questão anterior, o valor devido pela Comercial Dóminnus & Cia. Ltda a título PIS

S/ Faturamento é: a) R$ 58,50; b) R$ 63,70; c) R$ 62,40; d) R$ 60,45; e) R$ 65,00. 23) - A Comercial Dóminnus & Cia. Ltda comprou, em outubro de 200X, 20 jogos de jantar ao preço unitário

de R$ 140,00. Em novembro, mais 20 jogos no valor unitário de R$ 160,00. Em dezembro de 200X, ela vendeu 30 jogos. Considerando que o custo da mercadoria vendida é determinado com base em registro permanente de estoque, esse custo poderá ser (uma ou mais opções):

FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE MÉTODO DE CONTROLE PEPS

ENTRADAS SAÍDAS SALDOS

DATA HISTÓRICO QUANT.

CUSTO UNITÁRIO

CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

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FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE MÉTODO DE CONTROLE

ENTRADAS SAÍDAS SALDOS

DATA HISTÓRICO QUANT.

CUSTO UNITÁRIO

CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

QUANT. CUSTO

UNITÁRIO CUSTO TOTAL

a) R$ 4.500,00 se apurado pelo custo médio; b) R$ 6.000,00 se apurado pelo custo médio; c) R$ 4.400,00 se apurado pelo sistema PEPS; d) R$ 4.571,00 se apurado pelo sistema PEPS; e) As alternativas A e C estão correias. 24) - Assinale a alternativa correta: a) Um custo minorado diminui o lucro bruto operacional e aumenta o lucro líquido do exercício; b) Um custo majorado diminui o lucro operacional e diminui o lucro líquido do exercício; c) Um custo majorado aumenta o lucro bruto operacional e aumenta o lucro líquido do exercício; d) Um custo majorado aumenta o lucro bruto operacional e diminui o lucro líquido do exercício; e) Um custo minorado diminui o lucro bruto operacional e o lucro líquido do exercício.

Parabéns, Você venceu mais uma etapa!

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CAPITULO VI

6.4. OPERAÇÕES COM DUPLICATAS

As empresas comercias, freqüentemente , vendem mercadorias a prazo. Quando as vendas são

efetuadas mediante emissão e aceite de duplicatas, estas poderão ser negociadas pelas empresas, por se tratarem de um Título de Crédito.

Com esse título de crédito, as empresas efetuam transações junto aos bancos comercias ou de investimentos, sendo as mais comuns o Desconto de Duplicatas, Cobranças Simples, Empréstimos Mediante Caução de Duplicatas e outros tipos de financiamentos que poderão serem realizados. 6.4.1. – CONTAS DE COMPENSAÇÃO

Contas de compensação é o sistema que engloba as contas nas quais são registradas operações que não alteram o patrimônio. Indicam riscos, responsabilidades futuras ou eventuais custódias etc., e têm características próprias de funcionamento.

O sistema de compensação é um controle a parte do sistema Patrimonial das empresas, enquanto este último engloba as contas que compõem o patrimônio da empresa como um todo (ativo, passivo e patrimônio líquido), as contas de compensação servem exclusivamente para controle, sem fazer parte do patrimônio.

Desta forma, as contas de compensação nada têm a ver com o sistema de contas patrimoniais, tratando-se de um conjunto de contas de uso optativo e destinados a finalidades internas da empresa, podendo servir, como fonte de dados para transmitir determinadas informações a terceiros.

O uso das contas de compensação é recomendável, para finalidades de controle interno e nelas são registrados os valores de contratos, valores assumidos com outras empresas, sejam em garantias ou obrigações.

Exemplo: A Comercial Dóminnus & Cia. Ltda, enviou ao Banco Bagozzi S/A, um lote de 20 duplicatas no valor de R$ 50.000,00, para Cobrança Simples. 1º) Contabilização nas Contas de Compensação pela remessa de 20 duplicatas para cobrança no Banco Bagozzi, conforme borderô de nossa emissão: Conta: ____________________ D: __________________________ R$ _______________ Conta: ____________________ C: __________________________ R$ _______________ 2º) Contabilização nas Contas de Compensação, pela liquidação de 10 duplicatas no valor R$ 25.000,00, conforme borderô de baixa, emitido pelo Banco Bagozzi S/A Conta: ____________________ D: __________________________ R$ ______________ Conta: ____________________ C: __________________________ R$ _______________

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6.4.2. – DESCONTO DE DUPLICATAS:

Visando suprir o seu Capital de Giro, é comum as empresas comerciais efetuarem o Desconto de Duplicatas a receber em estabelecimento bancário.

O banco compra a vista essas duplicatas, “descontando” as despesas bancárias e os juros a que tem

direito pelo período a transcorrer entre a data do desconto e a data do vencimento das duplicatas. Nesta modalidade de operação, os bancos recebem os títulos de terceiros endossados a seu favor,

pagando ou creditando ao cedente o valor dos mesmos, descontados os juros e despesas bancárias, IOF – Imposto sobre Operações Financeiras.

A empresa transfere a titularidade (através de um endosso no verso do título) do direito das duplicatas ao banco. Em contrapartida, a empresa recebe do banco o valor constante nas duplicatas, deduzindo os valores de juros e de outras despesas, (por esta razão a expressão desconto de duplicatas) contados até seu vencimento. O banco por sua vez, receberá o valor total da duplicata do cliente da empresa. Todavia, se no vencimento da duplicata, não houver sua liquidação (banco não receber), a empresa deverá reembolsar ao banco (ela é co-responsável) o valor total da Duplicata Descontada.

Na operação de desconto, o banco torna-se proprietário dos direitos sobre os títulos, tendo como

garantias o aceitante e o endossante.

Pelo fato da empresa que desconta as duplicatas ser responsável pelo pagamento das duplicatas

ao banco, na hipótese do cliente não liquidar no vencimento, não se pode dar baixa nas duplicatas negociadas no banco por ocasião de desconto, devendo portanto, serem evidenciadas no Balanço Patrimonial. Assim, o total das Duplicatas Descontadas (conta retificadora) é deduzido do total da conta Clientes/Duplicatas a Receber, classificados no grupo do Ativo Circulante.

É importante ressaltar, que não devem essas Duplicatas Descontadas figurar no grupo do passivo, pois ainda não existe a dívida por parte da empresa. Esta só existe à medida que ocorrer o vencimento dos títulos e o devedor não os pagar nos prazos pré-estabelecidos nos títulos.

Na eventualidade de alguns clientes deixarem de pagar as duplicatas nos prazos pré – estabelecidos ao banco e/ou os clientes devolvê-las por algumas razões, a empresa é co-responsável, isto é, deverá ressarcir a instituição financeira.

O desconto da duplicata, consiste na transferência de titularidade dos títulos ao banco, mediante o endosso dos mesmos. A responsabilidade da empresa, somente desaparece, após o pagamento efetuado pelo devedor.

6.4.2.1. Custos Cobrado pelo Banco para o Desconto de Duplicata:

As taxas cobradas pelas instituições financeiras, são variáveis, entre as instituições financeiras, bem

como o perfil econômico e financeiro de cada cliente, poderão refletir nestes custos.

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6.4.2.2. As Taxas/Impostos usualmente cobrada pelas Instituições Financeiras são as seguintes: Taxa mensal de desconto para 30 dias é de 2,5% ao mês; Taxa mensal de desconto para 60 dias é de 2,4% à 3,0% ao mês; Importante: As taxas de juros para o desconto de duplicatas/títulos são (variáveis conforme o prazo de vencimentos das duplicatas).

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é de 1,5% ao ano e/ou 0,125% ao mês; A taxa de abertura de crédito é de R$ 30,00 pela remessa de borderô, independente do valor de cada duplicata; A tarifa de cobrança para cada título é de R$ 5,00 em média; Floating D1 ou D2 (após a cobrança do título, a instituição financeira, leva de 24 horas a 48 horas, para fazer o lançamento na conta corrente do cliente). 6.4.2.3. Reembolso dos Títulos:

Nos casos em que o devedor não pagar as duplicatas no vencimento, previamente estabelecido nos

títulos, o banco irá solicitar que a empresa que efetuou o desconto faça o reembolso da duplicata que não foi paga.

O prazo para o reembolso é variável (depende de negociação entre as partes), que na prática é em

média de 5 à 10 dias.

Neste caso também são cobrados juros de mora e multa que na prática são as seguintes: - Juros e Mora de 12% ao mês; - Multa de 2%.

6.4.2.3. Instruções de Cobrança:

São alterações aplicadas às condições originais dos títulos, caso as instruções sejam aceitas pela

instituição financeira serão cobradas determinadas tarifas, de acordo com o caso, conforme abaixo: - Baixa do título R$ 1,00 cada, mais custos de ressarcimento do valor do título; - Prorrogação de prazo R$ 1,00 cada, mais custos de prorrogação; - Instrução de Cartório R$ 7,50 cada, mais custos de cartório.

6.4.2.4. EXEMPLO DO ENVIO DA DUPLICATA PARA DESCONTO NO BANCO BAGOZZI :

Exercício de Fixação:

A Comercial Dóminnus & Cia. Ltda., descontou no Banco Bagozzi S/A, um lote de 05 duplicatas de sua emissão, para vencimento com 30 dias, conforme borderô no valor total de R$ 50.000,00. O banco cobrou juros de _____ % ao mês, o equivalente à R$ ___________ ; IOF (Imposto sobre Operações Financeira) 1,5% ao ano R$_____________ Taxa de abertura do crédito e R$_________________ , custo para cobrança de cada título é de R$ ______ , totalizando o valor de R$____________ . Também ficou acertado que para esta operação o Floating é D2.

Contabilização das duplicatas enviadas ao banco para desconto (total do borderô):

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Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

Contabilização dos custos cobrados pelo banco pelo desconto das duplicatas: Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

Contabilização dos juros (taxa) combinada com o banco para o desconto das duplicatas:

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

Contabilização do IOF (Impostos sobre Operações Financeiras):

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

Contabilização das duplicatas liquidadas no banco, no valor R$ 10.000,00:

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________ Contabilização das duplicatas descontadas devolvidas pelo banco sem liquidação, no valor R$ 20.000,00:

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________ Observação: Por ocasião do Balanço Patrimonial, o saldo das duplicatas Descontadas, deverão configurar no Grupo do

Ativo Circulante, como conta Retificadora das Duplicatas a Receber.

6.4.2.5. - RESPONDA AS PERGUNTAS ABAIXO: 1º) Explique o que é desconto de duplicata?

R:_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2º) – Explique com qual finalidade as empresas realizam o desconto de duplicatas? R:__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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6.4.2.6. EXERCÍCIO PRÁTICO:

Ao encerrar o mês de _________ de 2.00x, a Comercial Dóminnus & Cia. Ltda, apresentou os

seguintes saldos nas contas dos razonetes: - Caixa................................... R$ 3.000,00; - Banco Bagozzi S/A – C/M........ R$ 5.000,00; - Clientes/Duplictas à Receber........ R$ 50.000,00; - Estoques de Mercadorais.............. R$ 42.000,00; - Capital Social............................... R$ 100.000,00; - Máquinas e Equipamentos............ R$ 50.000,00; - Fornecedor/Duplicatas à Pagar...... R$ 50.000,00. - Computadores e Periférios............. R$ 2.500,00; - Vendas de Mercadorias................... R$ 120.000,00; - ICMS s/ Vendas.............................. R$ 21.600,00; - Pis s/ Faturamento........................... R$ 1.980,00; - Cofins s/ Faturamento...................... R$ 9.120,00; - CMV – Custo Merc. Vendida........ R$ 7.300,00; - Energia Elétrica...................... R$ 3.000,00; - Água e Esgoto......................... R$ 520,00; - Combustível e Lubrificantes... R$ 1.200,00; - Aluguéis.................................. R$ 1.500,00; - Telefone e Telefonemas......... R$ 700,00; - Depreciação............................ R$ 5.000,00; - Pessoal.................................... R$ 15.000,00; - INSS....................................... R$ 4.170,00; - FGTS...................................... R$ 1.275,00; - Juros Recebidos...................... R$ 2.635,00; - Descontos Recebidos.............. R$ 2.000,00; - Juros Pagos............................. R$ 2.270,00; - Descontos Concedidos............ R$ 3.000,00; - IOF - Imposto s/ Operações Financeiras R$ 120,00; - Despesas Bancárias................. R$ 3.000,00; - Depreciação Acumulada......... R$ 5.000,00; - Móveis e Utensílios..................... R$ 2.500,00; - Financ. à Pagar Bco. Bagozzi S/A (LP) R$ 68.755,00.

Tendo em vista a necessidade da empresa em recompor o seu capital de giro, realizou uma operação

de desconto de 10 duplicatas no Banco Bagozzi S/A, totalizando o valor de R$ 45.000,00, com vencimento para 45 dias, referentes as vendas efetuadas no período, conforme segue:

- A taxas de juros cobrado pelo Banco Bagozzi S/A, é 2,7% ao mês; - O IOF – Imposto sobre Operações Financeiras é 1,5% ao ano; - A taxa de Abertura de Crédito R$ 32,00; - A tarifa para cobrança de cada duplicata R$ 5,00; - Floating D2. - Decorridos 40 dias, o Banco Bagozzi envia para a empresa, borderô de liquidação de uma duplicata no

valor de R$ 4.500,00.

De acordo com as informações acima, deverão efetuar os lançamentos nos razonetes, elaborar o Balancete de Verificação, Demonstração de Resultado do Exercício, (caso houver lucro, deverão fazer a

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provisão para Contribuição Social e a provisão para o Imposto de Renda, nos índices permitido pela legislação), Balanço Patrimonial e Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados.

R A Z O N E T E S

D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

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D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

D C D C D C D C

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D C D C D C D C

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO FIRMA:_______________________________________________________

MOVIMENTAÇÃO SALDOS Nº CONTA NOME DA CONTA

DÉBITO CRÉDITO DEVEDOR CREDOR

T O T A L

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) FIRMA:______________________________________

Encerrada em _______/_____________/______

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B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L (BP)

FIRMA:______________________________________________________

ENCERRADO EM:_____________/__________________/____________

A T I V O P A S S I V O

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DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS E PREJUIZOS ACUMULADOS (DLPA) FIRMA:______________________________________

Encerrada em _______/_____________/______

6.4.3. COBRANÇA SIMPLES DE DUPLICATAS:

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As empresas enviam seus títulos às instituições financeiras para que estas efetuem a cobrança, cobrando uma taxa pelo serviços prestados, alem do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

São as operações acessórias das Instituições Financeiras, prestando serviços de cobrança de títulos por conta de terceiros, mediante o pagamento de uma taxa cobrada pelos bancos .

A cobrança simples consiste na remessa de títulos aos bancos, os quais prestam serviços à empresa, cobrando-os dos respectivos devedores.

Para efetuarem as cobranças das duplicatas, as empresas poderão utilizar serviços de outras empresas especializadas em cobrança ou até mesmo de cobradores particulares.

Nesse tipo de operação, a empresa transfere a posse dos títulos ao banco, porém a propriedade

continua sendo da empresa. Para remeter os títulos ao banco a empresa deverá emitir um borderô nos quais serão anexados os respectivos títulos para cobrança.

6.4.3.1. Os procedimentos para Cobrança Simples são:

1º ) Pela remessa das duplicatas ao Banco Bagozzi para cobrança: a) - Registro da operação , através das contas de Compensação. b) - Registro das despesas cobradas pelo banco com a cobrança dos títulos. 2º ) Pelo comunicado do Banco Bagozzi pela liquidação das duplicatas: a) - Baixa dos direitos, através de débito da conta Banco Bagozzi Conta Movimento pelo recebimento das importâncias referentes a títulos e crédito da conta Clientes / Duplicatas a Receber pela baixa dos respectivos direitos. b) - Baixa da responsabilidade através do lançamento nas contas de Compensação.

6.4.3.2. Atualmente os custos cobrados pelas instituições financeiras são as seguintes: Os custos cobrados pelas instituições financeiras, são variáveis entre os bancos, bem como o perfil

econômico e financeiro do cliente:

Tarifa de cobrança para cada títulos é em média de R$ 2,50 à R$ 3,50; IOF (Imposto s/ Operações Financeiras) 1,5% ao ano; Taxa de Abertura de Crédito R$ 25,00; Floating D1 à D2 (após a cobrança do título, a instituição financeira, leva 1 Dia a 2 Dias, para fazer o lançamento na conta corrente do cliente); 6.4.3.2. Instruções: Baixa do título R$ 1,00 cada; Prorrogação de prazo, descontos etc..., custo é R$ 1,00 cada; Cartório R$ 7,50 cada, mais custos.

6.4.3.3. EXEMPLO DO ENVIO DAS DUPLIACATAS PARA COBRANÇA SIMPLES NO BAGOZZI :

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Exercício de Fixação: A Comercial Dominnus & Cia. Ltda , enviou para o Banco Bagozzi S/A, um borderô para cobrança de

10 duplicatas para diversos vencimentos, no valor total de R$ 50.000,00. O custo cobrado pelo banco para a abertura do crédito é R$__________, custo para cobrança de cada título é R$ 3,00, totalizando o valor de R$_________, o IOF (Imposto s/ Operações Financeiras) é R$___________ . O procedimento para contabilização, do envio das duplicatas para cobrança simples, segue o roteiro abaixo:

1. Lançamento nas contas de Compensação:

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

2. Lançamento do registro das despesas cobradas pelo banco: Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

3. Lançamento do IOF (Imposto s/ Operações Financeiras): Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

4. Lançamento pelo comunicado do banco pela liquidação de 2 duplicatas no valor R$10.000,00:

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

5. Lançamento pela baixa nas contas de compensação pela liquidação das 2 duplicatas: Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

6.4.3.4. EXERCÍCIO PRÁTICO:

a) - A Comercial Dóminnus & Cia. Ltda, visando incrementar sua carteira de cobrança simples, enviou para o Banco 100 Fundos S/A, um lote com 60 duplicatas, para cobrança simples, totalizando o valor de R$ 120.000,00 com vencimento variados, oriundos de vendas a prazo efetuadas para diversos clientes no período.

- IOF – Imposto sobre Operações Financeiras 1,5% ao ano; - Taxa de Abertura de Crédito R$ 25,00; - Tarifa para cobrança de cada duplicata R$ 2,00; - Floating D2. - Decorridos 30 dias, o Banco 100 Fundos S/A, comunica a empresa, através do envio de um borderô

de liquidação 10 duplicata no valor de R$ 25.500,00.

b) – A Comercial Dóminus & Cia. Ltda, objetivando recompor seu capital de giro, face compromissos assumidos, realizou com o Banco Bagozzi, uma operação de desconto de 40 duplicatas de clientes diversos:

- 20 duplicatas com vencimento para 30 dias, no valor de R$ 35.000,00, taxa de juros cobrado pelo banco é 2,6% ao mês;

- 10 duplicatas com vencimento para 45 dias, no valor de R$ 30.000,00, taxa de juros cobrado pelo banco é 2,8% ao mês;

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- 10 duplicatas com vencimento para 60 dias, no valor R$ de R$ 45.000,00, taxa de juros cobrados pelo banco 3,0% ao mês;

- Custo para abertura do crédito R$ 28,00; - IOF – Imposto s/ Operações Financeiras 1,5% ao ano; - O custo para cobrança de cada duplicata é R$ 4,50; - Floating para esta operação é D3.

c) A empresa no decorrer do período realizou vendas para clientes diversos, no valor total de R$

80.000,00, recebendo dos clientes cheques pré-datado para 30/60 dias: - Deverão efetuar a contabilização das vendas, bem como dos impostos incidentes sobre vendas

(ICMS, PIS, COFINS), pela Escrituração do Lucro Real. d) – Sabe-se que as contas razão, apresentarão os seguintes saldos:

- Caixa....................................2.000,00; - Banco 100 Fundos S/A.....................3.000,00;

- Banco Bagozzi S/A – C/M..................5.000,00; - Estoques................................50.000,00; - Clientes/Duplicatas a Receber..........250.000,00; - Máquinas e Equipamentos.................30.000,00; - Computadores e Periféricos...............5.000,00; - Imóveis.................................15.000,00; - Terrenos................................20.000,00; - Capital Social..........................80.000,00; - Fornecedor/Duplicatas a Pagar..........150.000,00; - Impostos a Pagar........................30.000,00; - Encargos Sociais a Recolher.............33.000,00; - Salários a Pagar........................42.000,00; - Financiamentos à Pagar..................45.000,00; - Aluguéis.................................3.000,00; - Telefone e Telefonemas.....................500,00; - Água e Esgoto..............................200,00; - Combustíveis e Lubrificantes.............1.000,00; - CMV – Custo Merc. Vendidas..............20.000,00; - Energia Elétrica.........................2.500,00; - Juros Pagos................................500,00; - Juros Recebidos............................800,00;

- Descontos Concedidos...............1.500,00; - Descontos recebidos................2.200,00; - CPMF..................................50,00; - Salários...........................5.000,00; - INSS...............................1.390,00; - FGTS..................................425,00.

De acordo com as operações de cobrança simples e desconto de duplicatas, bem como o saldos das contas do razão, deverão lançar corretamente nos razonetes e elaborar o Balancete de Verificação, Demonstração de Resultado do Exercício (Provisão para CSLL e IRPJ), Balanço Patrimonial, Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO FIRMA:_______________________________________________________

MOVIMENTAÇÃO SALDOS Nº CONTA NOME DA CONTA

DÉBITO CRÉDITO DEVEDOR CREDOR

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) FIRMA:______________________________________

Encerrada em _______/_____________/______

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B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L (BP)

FIRMA:______________________________________________________

ENCERRADO EM:_____________/__________________/____________

A T I V O P A S S I V O

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DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS E PREJUIZOS ACUMULADOS (DLPA) FIRMA:______________________________________

Encerrada em _______/_____________/______

6.4.4. EMPRÉSTIMO MEDIANTE CAUÇÃO DE DUPLICATAS:

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Caução é uma operação de empréstimo que a empresa efetua junto a um banco, no qual exige que o beneficiado lhe entregue títulos em garantias. O valor dos títulos caucionados é sempre superior ao valor liberado. O banco poderá exigir a emissão de uma Nota Promissória no valor total do empréstimo. É elaborado um contrato entre a empresa e o banco, onde ficam estabelecidos pelo menos:

• O valor do empréstimo que a empresa terá direito por um determinado período de tempo. • O valor dos títulos que a empresa oferecerá ao banco, em cobrança caucionada,

representando a garantia da operação. • O percentual de garantia de duplicatas em relação ao valor do empréstimo. • Os encargos financeiros em relação ao contrato.

6.4.4.1. Custos cobrado pelo banco para a conta garantia(caução):

Os custos cobrados pelas instituições financeiras, são variáveis entre as instituições, bem como o

perfil econômico e financeiro de cada cliente, que poderá refletir nestes custos. Cliente recebe um limite de crédito no valor de R$ 50.000,00 pelo prazo de 90 dias. O banco exige

do cliente uma garantia de 120% em duplicatas (Garantia é de acordo com o risco do cliente), portanto o cliente terá que entregar ao banco R$ 60.000,00 em duplicatas, com vencimento até 90 dias.

6.4.4.2. As Taxas/Impostos usualmente cobradas pelas Instituições Financeiras são as seguintes: Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) 1,5% ao ano, sobre o valor do limite utilizado; Taxa de abertura de crédito R$ 30,00 pela remessa de borderô. Tarifa de cobrança para cada duplicata R$ 5,00 em média; Floating D1 ou D2 (após a cobrança do título, a instituição financeira, leva de 1 à 2 dias para fazer o lançamento da conta vinculada); Taxas de Juros cobradas pelo banco, para 30 dias é 2,5% ao mês; Taxas de Juros cobradas pelo banco, para 60 dias 3,0% ao mês; Custo sobre o saldo médio utilizado do limite. Custo CPMF 0,38%, incidente por ocasião da liquidação ou da amortização do empréstimo.

6.4.4.3. Instruções de Cobrança: Baixa do título R$ 1,00 cada, mais custos de ressarcimento do valor do título; Prorrogação de prazo R$ 1,00 cada, mais custos de prorrogação; Cartório R$ 7,50 cada, mais custos de cartório;

Neste tipo de operação, a empresa transfere a posse e a propriedade dos titulos ao banco. A seguir,

um exemplo prático, de empréstimos mediante caução de títulos. 6.4.4.4. Exemplo de Empréstimo mediante caução de duplicata com quitação normal:

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO A Comercial Dominuus & Cia. Ltda, contrata junto ao Banco Bagozzi S/A, a abertura de um crédito

através de um Contrato de Caução no valor total de R$ 100.000,00. Foi entregue um borderô ao banco contendo 26 duplicatas de sua emissão, para suprir as Garantias 130%, pelo prazo de 90 dias, no valor total de R$ 130.000,00. O banco cobra taxa de abertura do crédito, no valor de R$ 30,00; o custo para cobrança de cada duplicata caucionadas é no valor de R$ 3,00, a taxa de juros cobrado é 3% am., sobre o limite do contrato utilizado, o IOF ( Imposto sobre Operações Financeiras) é de 1,5% aa., e a CPMF é de 0,38%, sobre o saldo médio utilizado do limite do contrato.

Após efetuado todos os lançamentos nos razonetes e Balancete de Verificação, deverão elaborar a

Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) e o Balanço Patrimonial (BP), de acordo com a legislação.

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1. Lançamento pela cobrança caucionada: Pelo empréstimo (garantia de 130%) pelo prazo de 90 dias.

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

2. Lançamento na conta de compensação pela remessa ao banco das duplicatas para cobrança caucionada:

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

3. Lançamento pela informação do banco sobre a Liquidação das duplicatas:

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

4. Lançamento pela baixa na Conta de Compensação pela liquidação das duplicatas:

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

5. Lançamento pela remessa das duplicatas para suprir as garantias dentro dos prazos de vencimento do contrato:

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

6. Lançamentos nas Contas de Compensação pela remessa das duplicatas:

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO FIRMA:_______________________________________________________

MOVIMENTAÇÃO SALDOS Nº CONTA NOME DA CONTA

DÉBITO CRÉDITO DEVEDOR CREDOR

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) FIRMA:______________________________________

Encerrada em _______/_____________/______

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B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L (BP)

FIRMA:______________________________________________________

ENCERRADO EM:_____________/__________________/____________

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DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS E PREJUIZOS ACUMULADOS (DLPA) FIRMA:______________________________________

Encerrada em _______/_____________/______

6.4.5. CHEQUE PRÉ DATADO

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6.4.5.1. Definição: Em conformidade com a Lei Federal nº 7.357/85, o cheque pré-datado é uma ordem de pagamento a

vista. Entretanto, Súmula do Supremo Tribunal Federal e Supremo Tribunal de Justiça também configura o cheque como garantia de pagamento de dívida. Quando vinculado a uma Nota Fiscal, o que pode tranformar-se em documento representativo de transação mercantil, adquirindo o status e Título de Crédito. Essa é a pratica e realidade brasileira atual.

O cheque pré-datado é muito prático em termos operacionais para a empresa e o consumidor. Nas

tradicionais formas de financiamento, é necessário elaborar contrato, exigir nota promissória ou prever saque de letra de câmbio em contrato, carnês, fichas de compensação para pagamento, etc. O cheque pré-datado elimina todo esse processo. A empresa deve verificar a idoneidade do emitente, consultando apontamento cadastrais, e certificando-se que o comprador é o emitente do cheque. O cliente deverá exigir o cartão de identificação do banco, documento de identidade e, em caso de dúvida, outras formas de verificação. Tudo tem que ser com muito cuidado, demonstrando ao comprador que é uma medida cautelar para sua própria proteção. Afinal, ele também pode ser uma vítima de roubo ou extravio de cheques.

6.4.5.2. Alternativa de Financiamento: O cheque pré-datado tem sido um importante instrumento de financiamento do comércio às pessoas

físicas/jurídicas, substituindo com vantagens os tradicionais contratos com carnês de pagamentos, duplicatas, títulos etc..., tanto nos aspectos operacionais como na maior facilidade de transformar os valores recebíveis (cheque pré-datados) em Capital de Giro.

6.4.5.3. Atualmente as taxas/custos cobrados pelas instituições financeiras são as seguintes: As taxas cobradas pelas instituições financeiras, são variáveis entre as instituições financeiras, bem

como variável de acordo com o perfil econômico e financeiro de cada cliente: Taxa mensal de desconto para 30 dias é 2,5% ao mês; Taxa mensal de desconto para 60 dias é 2,4% à 3,0% ao mês. Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) 1,5% aa., e/ou 0,125% mês. Taxa de abertura de crédito R$ 30,00 pela remessa de borderô, independente dos valores dos cheques; Tarifa de cobrança para cada cheque R$ 0,50 em média; Floating D1 até D5 , dependendo da praça de pagamento e o valor de cada cheque;

Importante: Para aqueles cheques da praça e região metropolitana até o valor de R$ 299,00, normalmente o prazo para cobrança é de 2 dias. Para aqueles cheques com valores acima de 299,01, normalmente o prazo para cobrança é de 1 dia.

Para aqueles cheques de outra praça, os prazos para cobrança são alterados de acordo com o código

da praça para pagamento, podendo chegar até 5 dias. Importante:

Por ocasião do descontos dos cheques, além das taxas cobradas pelo banco, é cobrado

antecipadamente os prazos Floating, bem como os dias que levam para serem compensados

dependendo dos valores e código das praças de pagamento que é incorporado ao valor dos

descontos.

6.4.5.4. Prazo para Reembolso:

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Para aqueles cheques que eventualmente são devolvidos sem a provisão de fundos, o banco lança automaticamente na conta do corretista (tomador do desconto).

EXERCÍCIO PARA FIXAÇÃO A Comercial Dóminnus & Cia. Ltda, descontou no Banco Bagozzi S/A, 25 cheques conforme borderô,

nas seguintes condições:

- Desconto de R$ 120.000,00 para vencimento com 30 dias; com uma taxa de desconto de 2,3% ao mês.

- Desconto de R$ 130.000,00 para vencimento com 60 dias; com uma taxa de desconto de 2,8% ao mês.

- IOF – Imposto sobre Operações Financeiras é de 1,50% ao ano. - O custo da taxa de abertura do crédito é de R$ 30,00; - A tarifa para cobrança de cada cheque é no valor de R$ 0,50; - O floating para esta operação de desconto é de D4, cujos dias deverão ser incorporados aos

vencimentos dos cheques.

Demonstrativo dos Lançamentos:

1º) – Contabilização pela remessa dos cheques (borderô) ao Banco Bagozzi para cobrança: Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

2º) – Contabilização dos juros cobrados pelo Banco Bagozzi sobre o desconto dos cheques:

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

3º) – Contabilização do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), sobre o desconto dos

cheques: Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

4º) – Contabilização das despesas bancárias sobre o desconto dos cheques:

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

5º) – Contabilização dos cheques devolvidos/incobráveis pelo banco:

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

6º) – Deverão efetuar a contabilização da venda, destacando os impostos: Efetuado vendas de mercadorias, para clientes diversos, no valor de R$ 30.000,00, com recebimento

em cheque pré-datado para 60 dias.

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Sobre o valor da venda, deverá ser contabilizado pelo lucro presumido, os impostos incidentes sobre vendas (ICMS, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL).

7º) – Deverão proceder a contabilização das seguintes contas: Caixa...................................... R$ 5.000,00; Banco 100 Fundos S/A – C/M. R$ 10.000,00; Cheques em Cobrança........... R$ 270.000,00; Clientes/Duplicatas a Receber.... R$ 350.000,00; Duplicata Descontadas........... R$ 50.000,00; Banco Bagozzi S/A – C/M... R$ 20.000,00; Prêmios de Seguros a Vencer.... R$ 10.000,00; Estoques de Mercadorias................ R$ 50.000,00; Imóveis de Aluguel............... R$ 50.000,00; Terrenos..................... R$ 20.000,00; Imóveis de Uso da Empresa..... R$ 15.000,00; Fornec/Dp. à Pagar........... R$ l10.000,00; Salários a Pagar............ R$ 90.000,00; ICMS à Pagar........................... R$ 72.000,00; PIS à Pagar................................ R$ 2.600,00; Cofins à Pagar....................... R$ l2.000,00; Financ. Pa Pagar ....... R$ 60.000,00; CSLL à Pagar............................. R$ 20.000,00; IRPJ à Pagar.................................. R$ 40.000,00; INSS à Recolher.............. R$ 33.120,00; FTGS à Recolher........................ R$ 7.650,00; IRRF à Recolher............................ R$ 2.630,00; Financ. à Pagar (longo Prazo) R$ 200.000,00; Capital Social................ R$ 100.000,00. 7º) – Deverão lançar corretamente nos Razonetes, elaborar o Balancete de Verificação, Demonstração

de Resultado do Exercício (DRE), Balanço Patrimonial (BP) e Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), em conformidade com a legislação.

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO FIRMA:_______________________________________________________

MOVIMENTAÇÃO SALDOS Nº CONTA NOME DA CONTA

DÉBITO CRÉDITO DEVEDOR CREDOR

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) FIRMA:______________________________________

Encerrada em _______/_____________/______

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B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L (BP)

FIRMA:______________________________________________________

ENCERRADO EM:_____________/__________________/____________

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DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS E PREJUIZOS ACUMULADOS (DLPA) FIRMA:______________________________________

Encerrada em _______/_____________/______

6.4.6. LEASING:

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É um Contrato de Arrendamento Mercantil, destinado a aquisição de bens, por Pessoa Física ou Jurídica e consiste no pagamento de um aluguel mensal para a utilização deste bem. O Leasing poderá estabelecer um VRG – Valor Residual Garantido ao final do contrato, com a opção de compra por parte do arrendatário.

É a operação na qual uma Pessoa Jurídica ou Física (arrendatária), necessitam de determinado bem

para uso em sua atividade econômica, negocia com uma empresa de Arrendamento Mercantil (Arrendadora) que o adquire para arrendá-lo.

Os bens adquiridos de terceiros (fornecedor) pela arrendadora, são entregue a arrendatária por prazo

determinado, a qual efetuará pagamentos mensais na forma de aluguel, podendo, ao final do contrato, optar pela COMPRA ou DEVOLUÇÃO do bem e ainda pela RENOVAÇÃO do contrato.

6.4.6.1. Tipos de Leasing: - Normal – Operação em que a arrendatária escolhe o bem e indica o fornecedor arrendadora

que o adquire e arrenda ao cliente (arrendatária); - Lease Back – Operação em que o cliente vende bens de seu ativo à arenda recebendo-os em

forma de arrendamento com opção de compra, ao término do prazo contratual; - Convênios – Acordo firmado entre a arrendadora e determinada Pessoa Jurídica (conveniada)

com o objetivo de financiar a venda de seus produtos para clientes (arrendatários) indicados por ela.

6.4.6.2. É passível de Arrendamento Mercantil bens como: automóveis, caminhões, ônibus,

tratores,máquinas de terraplanagem, máquinas operatrizes, equipamentos de escritório, de informática e outros bens conforme consulta prévia as instituições credenciadas.

6.4.6.3. Prazos: As Instituições Financeiras poderão financiar até 100% do valor do bem, assim como

o desembolsos adicionais para a instalação do bem, seguros transporte, etc.., limitada a 25% do valor arrendado. Os prazos mínimos do contrato, são estabelecidos de acordo com a vida útil de até 5 anos, o prazo mínimo é de 24 meses. Para bens com vida útil superior a 5 anos, o prazo mínimo é de 36 meses.

6.4.6.4. Os encargos e forma de pagamento decorre da contratação de Seguro que é de

responsabilidade do cliente durante a vigência do contrato; ISS – Imposto sobre Serviços, 0,5% am., sobre o valor atualizado da contraprestação; Taxas de Operação, são variáveis.

6.4.6.5. Garantias: O devedor poderá dar como garantias solidários (avalistas), duplicatas, hipoteca e

outras garantias a critério da instituição financeira. 6.4.6.6. VRG (Valor Residual Garantido) – Por ocasião da celebração do contrato de Arrendamento

Mercantil – Leasing, o arrendatário poderá definir o preço previamente estipulado para a opção de compra, que pode ser:

a) Antecipado – O arrendatário cauciona ao arrendador a totalidade do VRG , na contratação da

operação; b) Parcelado – O VRG é caucionado durante o prazo do contrato, junto com as

contraprestações. Cauciona-se 1/n para chegar ao final do contrato com todo o VRG integralizado (diluído);

c) Final - Quando o pagamento da opção de compra ocorre somente no final do contrato, junto com a última contraprestação. Normalmente é estipulado 1% do valor financiado (poderá variar de instituição para instituição financeira);

d) Misto – Pode-se combinar todas as formas anteriores, visando adequar o contrato às necessidades da arrendatária (sua prática não é usual).

6.4.6.7. Como ocorre a contabilização: A parcela de Leasing para o arrendatário as contraprestações são contabilizadas como sendo Despesas, e que são dedutíveis no lucro tributável para efeito de cálculo do Imposto de Renda.

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6.4.6.8. Término do Contrato: Por ocasião do término do Contrato de Arrendamento Mercantil – Leasing, o arrendatário poderá: a) Adquirir o bem – A aquisição é exercida através do pagamento do VRG; b) Devolver o bem – O arrendador promoverá a venda do bem pelo VRG. Caso a diferença seja

maior, deverá ser devolvida, se menor será cobrado do arrendatário; c) Renovar o contrato – O arrendatário tem a opção de renovação do contrato, substituindo ou não

o bem por outro. 6.4.6.9. Exemplo Prático de Operação de Leasing:

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

A Comercial Dóminnus & Cia. Ltda, celebrou contrato de Arrendamento Mercantil (Leasing), com o Banco Bagozzi S/A, para arrendamento de uma Máquina Industrial, no valor total de R$ 54.000,00, em 36 meses. O VRG – Valor Residual Garantido, será diluído mensalmente nas parcelas, no valor R$ 200,00 cada. Demonstrativo dos Lançamentos: 1º) – Lançamento contábil pelo controle através das Contas de Compensação, pelo valor total

do contrato: Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

2º) – Lançamento contábil pelo pagamento das parcelas do Leasing, e do VRG.

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

3º) – Lançamentos contábil pela baixa dos saldos nas contas de compensação pela amortização

das parcelas: Conta: _________ D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

6.4.6.10. EXERCÍCIOS PRÁTICOS: - 4º) – Ao encerrar o período, a empresa apresentou os seguintes saldos nos razonetes: Adiantamento à Fornecedores.................R$ 10.000,00; Caixa.......................................R$ 5.000,00; Banco Bagozzi S/A – C/M....................R$ 3.000,00; Estoques de Mercadorias.....................R$ 10.000,00; Clientes/Duplicatas a Receber...............R$ 80.000,00; Cheques e Cobranças ......................R$ 50.000,00; Duplicatas Descontadas......................R$ 20.000,00; Empréstimos a Diretores.....................R$ 10.000,00; Obras de Arte...............................R$ 5.000,00; Terrenos....................................R$ 10.000,00;

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Imóveis de Uso da Empresa...................R$ 50.000,00; Pesquisa e Desenvolvimento de Prod..........R$ 20.000,00; Seguros a Vencer............................R$ 10.000,00; Adiantamento de Clientes....................R$ 5.000,00; Fornec/Dp. à Pagar..........................R$ 20.000,00; Impostos à Pagar............................R$ 5.000,00; Salários a Pagar............................R$ 8.000,00; INSS à Recolher.............................R$ 3.000,00; FTGS à Recolher.............................R$ 1.500,00; Financ. à Pagar Bco. Bagozzi................R$ 20.500,00; Financ. à Pagar (L.P).......................R$ 100.000,00; Capital à Integralizar......................R$ 20.000,00; Capital Social..............................R$ 100.000,00.

5º) – Deverão proceder a contabilização do fato contábil a seguir: A Comercial Dóminnus & Cia. Ltda, celebrou contrato de Arrendamento Mercantil (Leasing), com o Banco Bagozzi S/A, para arrendamento de um Veiculo, no valor total de R$ 120.000,00, em 48 meses. O VRG – Valor Residual Garantido, será diluído mensalmente nas parcelas, no valor R$ 1.200,00 cada. 6º) – Deverão proceder a contabilização uma operação de Vendas de Serviços, de uma empresa

optante pelo no Regime de Microempresa, destacando os respectivos impostos, conforme abaixo: A comercial Dóminnus & Cia. Ltda, prestou serviços para clientes diversos, no valor total de R$

48.000,00, para recebimento com 30 dias. Deverão efetuar a contabilização pelo Regime de Microempresa, sabendo-se que o Simples Federal é 4,5%, ICMS Simples Paraná 2%, com uma parcela a deduzir de R$ 840,00, e o ISS – Imposto sobre Serviços é de 5%.

7º) – Deverão proceder a contabilização da operação de desconto de cheque: A Comercial Dóminnus & Cia. Ltda, descontou no Banco Bagozzi S/A, 10 cheques conforme borderô,

nas seguintes condições: - Desconto de R$ 50.000,00 para vencimento com 30 dias; com uma taxa de desconto de 2,5% am. - IOF – Imposto sobre Operações Financeiras é de 1,5% aa. - O custo da taxa de abertura do crédito é de R$ 35,00; - A tarifa cobrado pelo banco para cobrança de cada cheque é no valor de R$ 0,70; - O Tempo para compensação dos cheques é de 3 dias, cujos dias deverão ser incorporados aos

vencimentos dos cheques. 8º) – Deverão efetuar todos os lançamentos nos Razonetes, Demonstração de Resultado do

Exercício (DRE), Balanço Patrimonial (BP) e Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA):

R A Z O N E T E S

D C D C D C D C

D C D C D C D C

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D C D C D C D C

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D C D C D C D C

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D C D C D C D C

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO FIRMA:_______________________________________________________

MOVIMENTAÇÃO SALDOS Nº CONTA NOME DA CONTA

DÉBITO CRÉDITO DEVEDOR CREDOR

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T O T A L

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) FIRMA:______________________________________

Encerrada em _______/_____________/______

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B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L (BP)

FIRMA:______________________________________________________

ENCERRADO EM:_____________/__________________/____________

A T I V O P A S S I V O

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS E PREJUIZOS ACUMULADOS (DLPA)

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FIRMA:______________________________________ Encerrada em _______/_____________/______

6.4.7. FINAME: É uma modalidade de financiamento destinado a aquisição de máquinas e equipamentos novos,

produzidos no Brasil, por empresas cadastradas na FINAME, destinadas à pessoa física e jurídica.

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As linhas de recursos BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social/FINAME são financiamentos de longo prazo para projetos de investimentos ou aquisição de máquinas e equipamentos.

A empresa obtém os recursos diretamente do BNDES, ou repassados através de uma Instituição

Financeira (agente financeiro credenciado). As linhas de repasses BNDES/FINAME são destinados às empresas privadas, de capital nacional ou

estrangeiro, instaladas no país; pessoas físicas especificas, domiciliadas e residentes no país (produtor rural ou transportador rodoviário de carga autônomo, para aquisição de chassis de caminhão/implementos rodoviários/tratores) e aquisição de bens para a Administração Pública Direta e Indireta.

6.4.7.1. LINHAS DE FINANCIAMENTO BNDES: BNDES AUTOMÁTICO: Financiamento até 7 milhões em projetos de implantação, expansão e

modernização de atividades produtivas e infra-estrutura, capacitação tecnológica e treinamento de pessoal. - Prazo: Máximo de 5 anos; - Carência: Máximo de 1 ano; - Valores: Mínimo – R$ 15 mil reais e Máximo de R$ 7 milhões de reais. - Percentual máximo financiável: 60% - Projeto em geral; - 70% - Equipamentos para microempresas e empresas de pequeno porte; - 80% - Equipamentos para médias e grandes empresas; - Encargos: Juros trimestrais durante a carência e parcelas mensais de amortização + Juros após a

carência; - Tarifas: Comissão de Reserva de Crédito = 0,1% ao mês, sobre o valor liberado; - Garantia: Aval e/ou garantia real (alienação fiduciária, hipoteca); - Seguro dos bens financiados; - Roteiro de operação e Carta Consulta. 6.4.7.2. PRAZOS DE CARÊNCIA E DE AMORTIZAÇÃO: O prazo de carência compreende o tempo entre a assinatura do contrato de financiamento e o

pagamento da primeira parcela de amortização do principal. Durante o prazo de carência, a empresa paga somente juros sobre o principal (a quantia devida), e este prazo pode ser de zero, três, ou seis meses.

O período de amortização é o período no qual o cliente paga efetivamente seu financiamento,

reduzindo gradativamente seu saldo devedor até quitar a dívida. 6.4.7.3. CUSTOS DOS FINANCIAMENTOS DO BNDES: O custo total é composto por:

TJLP + SPREAD BÁSICO + SPREAD DO AGENTE

A TJLP – Taxa de Juros de Longo Prazo, é fixada trimestralmente pelo Conselho Monetário Nacional

e divulgada pelo Banco Central do Brasil até o último dia do trimestre imediatamente anterior ao de sua vigência.

Atualmente a taxa da TJLP, divulgada pelo Banco Central do Brasil é de 0,78% am, que vem se

mantendo desde o mês de abril/2004.

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Spread Básico – Remunera a atividade operacional do BNDES. Atualmente são fixados diferentes níveis para o Spread Básico, de acordo com o tipo de operação, porte da empresa e localização do empreendimento.

Spread do Agente – É a taxa que reflete o risco de crédito, determinado em função das classificações

de riscos atribuídos às empresas a serem apoiadas ou ao grupo econômico ao qual pertencem. 6.4.7.4. PROCEDIMENTOS PARA CONTABILIZAÇÃO:

EXERCÍCIO PARA FIXAÇÃO A empresa Dóminnus, & Cia. Ltda, objetivando diversificar sua linha de produção, realizou um

financiamento de uma Máquina Industrial, por intermédio do BNDES, no valor total de R$ 100.000,00, tendo como agente financeiro o Banco Bagozzi S/A, cuja operação ocorreu nas seguintes condições:

OBNDES financiou 70% do valor do bem, para amortização em 36 meses. O saldo corresponde a 30%

de responsabilidade da empresa, cujo valor será pago em dinheiro. O prazo para carência é de 1 ano, e os juros são trimestrais, devidamente corrigidos pela TJLP.

Demonstrativo dos Lançamentos:

1º) – Contabilização pelo Financiamento (Contratação do Finame) e pagamento dos 30% pela

empresa do contrato celebrado com o BNDES. Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

2º) – Contabilização pela amortização dos encargos financeiros:

Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

3º) – Contabilização pela amortização da 1º parcela junto ao BNDES, no valor

R$_________________ Conta: __________D: __________________________________ R$ ________________ Conta: _________ C: __________________________________ R$ ________________

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D C D C D C D C

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D C D C D C D C

D C D C D C D C

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO FIRMA:_______________________________________________________

MOVIMENTAÇÃO SALDOS Nº CONTA NOME DA CONTA

DÉBITO CRÉDITO DEVEDOR CREDOR

T O T A L

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) FIRMA:______________________________________

Encerrada em _______/_____________/______

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B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L (BP)

FIRMA:______________________________________________________

ENCERRADO EM:_____________/__________________/____________

A T I V O P A S S I V O

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Contabilidade Comercial - 175

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS E PREJUIZOS ACUMULADOS (DLPA) FIRMA:______________________________________

Encerrada em _______/_____________/______

PARABÉNS PELA SUA NOVA ATIVIDADE!