CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA (CEAD). CURSO: ADMINISTRAÇÃO POLO: CAMPO VERDE MT CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA PARTICIPANTES ADRIANA TONIELO RA 429101 ALINE RAQUEL BENETTI RA 7598649266 ELIZETE DE LIMA CORDEIRO RA 413644 JAKELYNE MESTRE PIETRO RA 442856 MARILIA MOCHNARZ MARTINELLO RA 420699 VERA LUCIA CARVALHO LUIZ TAVARES RA 443088 1

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CONTABILIDADE INTERMEDIARIA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP

CENTRO DE EDUCAO A DISTANCIA (CEAD).

CURSO: ADMINISTRAO

POLO: CAMPO VERDE MT

CONTABILIDADE INTERMEDIRIAPARTICIPANTES

ADRIANA TONIELO

RA 429101

ALINE RAQUEL BENETTI

RA 7598649266ELIZETE DE LIMA CORDEIRO RA 413644JAKELYNE MESTRE PIETRO

RA 442856

MARILIA MOCHNARZ MARTINELLO

RA 420699VERA LUCIA CARVALHO LUIZ TAVARES

RA 443088

ADMINISTRAO 4 SEMESTRE

Campo Verde-MT

Set/2014PARTICIPANTES

ADRIANA TONIELO

RA 429101ALINE RAQUEL BENETTI

RA 7598649266ELIZETE DE LIMA CORDEIRO RA 413644JAKELYNE MESTRE PIETRO

RA 442856

MARILIA MOCHNARZ MARTINELLO

RA 420699VERA LUCIA CARVALHO LUIZ TAVARES

RA 443088

ADMINISTRAO 4 SEMESTRE

TEMA: CONTABILIDADE INTERMEDIRIARelatrio apresentado como atividade avaliativa da disciplina de Contabilidade Intermediria do curso de Administrao do centro de educao a distncia da Universidade Anhanguera-UNIDERP, sob a orientao da tutora a distncia professora Gisele Zanardi sob a orientao do professor-tutor presencial Airton Saviczki.

SUMRIOINTRODUO.........................................................................................................................4

DESENVOLVIMENTO51.1- BALANCETE DE VERIFICAO51.2- APURAAO DO RESULTADO DE EXERCICIOS61.3-ATIVO CIRCULANTE72.1-REGIME DE COMPETNCIA E REGIME DE CAIXA72.2 CONTABILIZAO DA OPERAO83.1-EXISTEM CONTAS RETIFICADORAS NO PASSIVO? QUAIS?93.2- CONTABILIZAO DA EXAUSTO,AMORTIZAO E DEPRECIAO913.3- PROVISO PARA CREDITOS DE LIQUIDAO - PCLD

04.1-INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE.....................................................................1214.2-INFORMAES SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO

3174.3- FOLHA DE PAGAMENTO DA EMPRESA ALIANCA LTDA. REFERENTE AO MS DE MARO DE 2011.

14.4- FRAUDES CONTBEIS

8CONSIDERAES FINAIS ..................................................................................................20REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.....................................................................................21INTRODUO

A contabilidade uma rea de extrema importncia para o sucesso empresarial, uma ferramenta decisiva na tomada de decises e que deve ser apurada com muita exatido.

Os demonstrativos contbeis que iremos conceituar neste trabalho sero balancete de verificao e Apurao do Resultado, que permitem identificar erros nos lanamentos contbeis, equilibrar as contas e primar pelo princpio da competncia.

Veremos como elaborar a folha de pagamento, todos os adicionais e descontos incorridos na folha, as leis que regulamentam e estabelecem cada percentual e diversos clculos para a analise de um investimento e para conseguir um planejamento que aproveite ao mximo sua capacidade.

Analisaremos de trs famosas fraudes contbeis, o que nos remete aos princpios contbeis que devem nortear toda a atuao do contador. J que o objetivo maior da contabilidade permitir o estudo e o controle do patrimnio das entidades econmico-administrativas com total clareza dos fatos sem a manipulao de informaes para proveito de uns poucos gestores.DESENVOLVIMENTO

1.1- BALANCETE DE VERIFICAO

O balancete de verificao um demonstrativo auxiliar que relaciona os saldos das contas remanescentes no dirio. Imprescindvel para verificar se o mtodo de partidas dobradas est sendo observado pela escriturao da empresa.

Por este mtodo cada dbito dever corresponder a um crdito de mesmo valor, cabendo ao balancete verificar se a soma dos saldos devedores igual a soma dos saldos credores.Este demonstrativo poder ser utilizado para fins gerenciais, com suas informaes extradas dos registros contbeis mais atualizados. O grau de detalhamento do balancete de verificao dever estar adequado a finalidade do mesmo.

Balancete de Verificao da Companhia Beta

ContasDevedorCredor

Receita de Servios477.000,00

Duplicatas Descontadas (Curto Prazo)57.000,00

Fornecedores (Curto Prazo)90.000,00

Duplicatas a Receber (Curto Prazo)180.000,00

Veculos45.000,00

Proviso para Crdito de Liquidao Duvidosa33.000,00

Despesas com Vendas27.000,00

Duplicatas a Pagar (Curto Prazo)54.000,00

Emprstimos (Longo Prazo)45.000,00

Reserva de Lucros 60.00060.000,00

Despesas de Depreciao37.500,00

Despesas com Salrios189.000,00

Despesas com Impostos52.500,00

Capital Social294.000,00

Dividendos a Pagar (Curto Prazo)6.000,00

Mveis e Utenslios285.000,00

Equipamentos270.000,00

Disponvel30.000,00

Total1.116.000,001.116.000,00

1.2- APURAAO DO RESULTADO DE EXERCICIOS

A contabilidade tem como objetivo controlar o patrimnio das entidades tem como funo econmica a apurao dos resultados do exerccio qual este seja lucro ou prejuzo. Resultado do exerccio trata-se de uma etapa contbil que tem por objetivo saber o saldo de determinado perodo, podendo ser prejuzo (se despesa maior que receita) e lucro (se receita maior que despesa).

Razonetes:

Receita de servios

77000,00477000,00

Despesas com depreciao

37500,0037500,00

Despesas com Impostos

52500,0052500,00

ARE

27000,00477000,00

37500,00

189000,00

52500,00

306000,004777000,00

171000,00

Despesas com Salrios

189000,00189000,00

Despesas com vendas

27000,0027000,00

Apurao do Resultado do Exerccio

ContasDevedorCredor

Receita de Servios477.000,00

Despesas com Vendas27.000,00

Despesas de Depreciao37.500,00

Despesas com Salrios189.000,00

Despesas com Impostos52.500,00

Total306.000,00477.000,00

Lucro Antes dos Impostos171.000,00

De acordo com os dados apresentados a Companhia Beta apresenta o lucro de R$ 171.000,00, antes do Imposto de Renda e da Contribuio Social sobre o Lucro.

1.3-ATIVO CIRCULANTEAtivo Circulante

Duplicatas Descontadas (Curto Prazo)57.000,00

Duplicatas a Receber (Curto Prazo)180.000,00

Proviso para Crdito de Liquidao Duvidosa33.000,00

Disponvel30.000,00

Total300.000,00

2.1-REGIME DE COMPETNCIA E REGIME DE CAIXAO reconhecimento das receitas e gastos um dos aspectos bsicos da contabilidade que devem ser conhecidos para poder avaliar adequadamente as informaes financeiras.

O regime de competncia um princpio contbil, que deve ser, na prtica, estendido a qualquer alterao patrimonial, independentemente de sua natureza e origem.

Sob o mtodo de competncia, os efeitos financeiros das transaes e eventos so reconhecidos nos perodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.

Isto permite que as transaes sejam registradas nos livros contbeis e sejam apresentadas nas demonstraes financeiras do perodo no qual os bens (ou servios) foram entregues ou executados (ou recebidos). apresentada assim uma associao entre as receitas e os gastos necessrios para ger-las. As receitas so contabilizadas no momento em que foram geradas, independente do seu recebimento. As despesas so contabilizadas no momento em que so consumidas, no dependendo do seu pagamento, pois ainda que tais despesas no tenham sido pagas sero registradas para serem contabilizadas para o resultado do exerccio.

J o Regime de caixa um regime simplificado na contabilidade, no qual as receitas e as despesas so registradas pelas entradas e sadas (movimentao do caixa). Importante esclarecer, que esse regime aplicado para atividades sem fins lucrativos divergindo do da competncia, onde utilizado para atividades com fins lucrativos, ou seja, meio empresarial. As receitas so contabilizadas no momento em que so ganhas, entrando assim dinheiro para o caixa. As despesas so contabilizadas no momento em que so pagas, saindo assim dinheiro do caixa, com a subtrao das receitas e despesas temos o resultado do exerccio pelo o Regime de caixa.

Exemplos de 03 eventos que demonstrem que a sobra de dinheiro no caixa no sinnimo de lucro:

1-Venda a vista de um item comprado a prazo (compro uma mesa vista para o escritrio no valor de R$ 250,00 e efetivo o pagamento em 2 x parcelas no valor de R$ 125,00).

2-Recebimentos em datas inferiores aos pagamentos (quando o meu cliente efetiva um pagamento no valor de R$ 500,00 anterior ao vencimento da fatura, ocorrendo um aumento no Ativo).

3- Vendas de itensdisponveis em estoque e que j tenham sido pagos em perodos anteriores (Tenho disponvel no meu estoque alguns itens que totalizam o valor de R$ 1.788,00, no entanto j foram quitados em outros perodos).

2.2- CONTABILIZAO DA OPERAOA companhia Beta contratou, em 01/08/2010, um seguro contra incndio para sua fbrica, com prazo de cobertura de trs anos e vigncia imediata. O prmio foi de R$ 27.000,00, pago em 3parcelas iguais mensais, sem juros, sendo a ltima paga em 01/11/2010.

Com base nas informaes acima, responder:

1) De acordo com o Regime de Competncia, a Companhia Beta dever ter lanado em 31/12/2010, o total de R$ 3.750,00 Justifique sua resposta.

R$ 27.000,00 (Valor do prmio) / 36 meses = R$ 750,00 (Apropriao mensal)

5 meses (Meses beneficiado no exerccio de 2010) X 750 = R$ 3.750,00

Deve se considerar os 5 meses que beneficiam o exerccio de 2010. No Regime de Competncia so registradas as receitas geradas e as despesas incorridas no perodo, as prximas parcelas sero beneficiadas nos anos posteriores a outros exerccios, pois devero ser mantidas no ativo circulante, por ser tratar de uma despesa ainda no incorrida.

2) Elaborar os lanamentos das seguintes operaes:

a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010)

D - Seguro a apropriar R$ 27.000,00

C- Seguros a pagar R$ 27.000,00

b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010)

D - Seguros a Pagar - R$ 9.000,00

C - Banco - R$ 9.000,00

c) Apropriao como despesa da primeira parcela (31/08/2010)

D - Despesas com Seguros - R$ 750,00

C - Seguros a apropriar - R$ 750,00

3.1-EXISTEM CONTAS RETIFICADORAS NO PASSIVO? QUAIS?Conta o nome dado a tudo que a empresa compra, vende, recebe ou paga, (Bens, Direitos, Obrigaes e PL) e atravs desta contas que a empresa ir analisar criteriosamente a situao econmico-financeira de uma empresa conhecendo os valores de cada bem.

Estas contas devem ter CLAREZA: o nome da conta tem que identificar o que de fato ela representa.

Ex: conta de Despesas Diversas ou Outras. Esses nomes de conta nada identificam, portanto no devem ser usadas;

A conta retificadora no passivo tem natureza devedora, com o objetivo de reduzir o saldo total do grupo que aparecem, so contas do Passivo com caractersticas do Ativo, assim sendo, tm funo inversa as do Ativo, estas contas ficam do lado direito do balano e devem sempre apresentar saldos devedores. Para que uma conta do Passivo tenha saldo devedor necessrio que os aumentos e diminuies nela ocorridos sejam assim registrados: as diminuies geram Lanamentos crdito e os aumentos dbito.Exemplos: Passivo Circulante- PC Juros a vencerPatrimnio Lquido(-)Capital a Realizar;(-)Prejuzos Acumulados;(-) Aes em Tesouraria.3.2- CONTABILIZAO DA EXAUSTO,AMORTIZAO E DEPRECIAO

A minerao do Brasil iniciou suas atividades de explorao em janeiro de 2010. No fim do ano, seu contador apresentou, conforme abaixo, os seguintes custos de minerao (no incluem custos de depreciao, amortizao ou exausto).

Material .................................................. R$ 122.500,00

Mo de obra............................................ R$ 1.190.000,00

Diversos.................................................. R$ 269.640,00

Os dados referentes ao Ativo usados na minerao de ouro so os seguintes:

Custo de aquisio da mina (o valor residual da mina estimado em R$ 210.000,00 e a capacidade estimada da jazida de 5 mil toneladas)........................R$ 1050.000,00.

Equipamento (valor residual estimado em R$ 21.000,00; vida til estimada:6 anos ..........................................R$ 168.000,00

Benfeitorias (sem nenhum valor residual, vida til estimada: 15 anos)..................................R$ 92.400,00

Durante o ano de 2010, foram extradas 400 toneladas (8%), das quais 300 toneladas foram vendidas.

Resposta:

EXAUSTO

Custo de aquisio: R$ 210.000,00

Valor residual: R$ 1.050.000,00

1.050.000,00 - 210.000,00 = R$ 840.000,00 = 8%

Valor do bem x taxa R$ 840.000,00 x 8% = R$ 5.600,00

R$ 5.600,00 exausto mensal

R$ 5.600,00 x 12 = R$ 67.200,00 exausto anual

DEPRECIAO

Equipamento- R$ 168.000,00

Valor Residual- R$ 21.000,00

R$ 168.000,00 - R$ 21.000,00 = R$ 147.000,00

Taxa 6 anos 100% = 16,67% a.a.

R$ 147.000,00 x 16,67% = R$ 2.042,08 depreciao mensal

R$ 2.042,08 x 12 = R$ 24.504,96 depreciao anual

AMORTIZAO

100 % = 6,67% a.a valor do bem x taxa

R$ 92.400,00 x 6,67% = R$ 513,59 amortizao mensal

R$ 513,59 x 12 = R$ 6.163,08 amortizao anual

3.3- PROVISO PARA CREDITOS DE LIQUIDAO - PCLDApresentaremos abaixo os lanamentos contbeis e a movimentao conforme quadro carteira de contas a receber.

Classe de devedor A receberPCLDLiquido% de PLCD

Classe A110.000550109.4500,50%

Classe B93.000 93092.0701,00%

Classe C145.0004.350140.6503,00%

Classe D80.0008.00072.00010%

Total428.00013.830414.1703,34%

a) Recebimento de clientes classe A

D Caixa R$ 109.450,00

C Contas a receber classe A R$ 109.450,00

Realizao da PCLD

D PCLD classe AR$ 550,00

C Contas a receber classe AR$ 550,00

b)Recebimento de clientes classe B

D Caixa R$ 93.000

C Contas a receber classe B R$ 93.000

Reverso da PCLDD PCLD classe B R$ 930,00

C Outras receitas operacionais: R$ 930,00

(ou recuperao de despesas)

c)Recebimento de clientes classe C

D Caixa R$ 130.000,00

C Contas a receber classe BR$ 130.000,00

Realizao da PCLD

D PCLD classe C R$ 4.350,00

C Contas a receber classe C R$ 4.350,00

Reconhecimento das perdas dos clientes classe B

D Perdas com incobrveis R$ 10.650

C Contas a receber classe C R$ 10.650

d)Recebimento de clientes classe D

D Caixa R$ 00,00

C Contas a receber classe DR$ 00,00

Realizao da PCLD

D PCL Classe D R$ 8.000,00

C Contas a receber classe DR$ 8.000,00

Reconhecimento das perdas dos clientes classe D

D Perdas com incobrveis R$ 72.000,00

C Contas a receber classe DR$ 72.000,00

4.1-INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADEINSALUBRIDADE: Segundo o Art. 189 da CLT: So consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que, por sua natureza, condies ou mtodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos.

A eliminao ou neutralizao da insalubridade ocorrer:

Com a adoo de medidas que conservem o ambiente do trabalho dentro dos limites de tolerncia;

Com a utilizao de equipamentos de proteo individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo aos limites de tolerncia;

O exerccio de trabalho em condies insalubres, acima dos limites de tolerncia estabelecidas pelo ministrio do trabalho, assegura a percepo de adicional de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento), sobre o salrio mnimo da regio, segundo se classifiquem nos graus mximos, mdio e mnimo, respectivamente, conforme prev o art.192 da CLT. A caracterizao destes graus feita atravs da pericia, a cargo de mdico ou de engenheiro do trabalho, segundo as normas do MTE.

Ento, entendemos que insalubridade segundo a CLT, abrange todos os riscos fsicos, qumicos e biolgicos existentes no ambiente de trabalho, e so capazes de causarem doenas graves devido ao tempo de exposio esses riscos.

PERICULOSIDADE: Segundo Lei n 12.740, de 8 de dezembro de 2012, regulamentao aprovada pelo ministrio do trabalho, que altera o Art. 193 da CLT: So consideradas atividades ou operaes perigosas, aqueles que, por sua natureza ou mtodos do trabalho, impliquem o contato permanente com inflamveis ou explosivos em condies de risco acentuado.

O trabalho em condies de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salrio sem os acrscimos resultantes de gratificaes, prmios ou participaes nos lucros da empresa.

Deve- se considerar que um trabalhador desenvolve uma atividade perigosa quando esta causa risco a sua vida ou a incolumidade fsica.

4.2-INFORMAES SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO

HORAS EXTRAS: O Art. 59 da Consolidao das Leis do Trabalho (CLT) diz que: A durao normal do trabalho poder ser acrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.

J a Constituio Federal estabelece em seu art. 7, Inciso XVI, que o valor do trabalho em horas extras deve ser acrescido de no mnimo mais 50%. Sendo que comum os acordos ou convenes coletivas tratarem das horas extras, bem como definirem percentuais superiores ao constante na Constituio Federal.

ADICIONAL NOTURNO: A CLT traz em seu Art. 73 que o trabalho noturno ter remunerao superior do diurno e, para esse efeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20%, pelo menos, sobre a hora diurna. O 2 diz que se considera noturno o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.

VALE TRANSPORTE: fundamentado na LEI N 7.418, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1985 que em seu Art. 1 dispe: o empregador, pessoa fsica ou jurdica, antecipar ao empregado para utilizao efetiva em despesas de deslocamento residncia-trabalho e vice-versa, atravs do sistema de transporte coletivo pblico, urbano ou intermunicipal e/ou interestadual com caractersticas semelhantes aos urbanos, geridos diretamente ou mediante concesso ou permisso de linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente, excludos os servios seletivos e os especiais. (Redao dada pela Lei n 7.619, de 30.9.1987).Ou seja, uma obrigao do empregador a todo empregado que o solicitar, no sentido de prover o seu deslocamento da residncia para o trabalho e vice-versa. Para isso o empregado dispor de 6% de seu salrio-base.

SALRIO-FAMLIA: Regulamentado pela LEI N 4.266, DE 3 DE OUTUBRO DE 1963. Art. 1. O salrio-familia, institudo por esta lei, ser devido, pelas empresas vinculadas Previdncia Social, a todo empregado, como tal definido na Consolidao das Leis do Trabalho, qualquer que seja o valor e a forma de sua remunerao, e na proporo do respectivo nmero de filhos.

De acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF n 15, de 10 de janeiro de 2013 valor do salrio-famlia ser de R$ 33,16, por filho de at 14 anos incompletos ou invlido, para quem ganhar at R$ 646,55. Para o trabalhador que receber de R$ 646,55 at R$ 971,78, o valor do salrio-famlia por filho de at 14 anos de idade ou invlido de qualquer idade ser de R$ 23,36.

CONTRIBUIO PARA PREVIDNCIA INSS: A Previdncia Social um seguro que garante uma aposentadoria ao contribuinte quando ele parar de trabalhar. Para ter direito a esse benefcio, o trabalhador deve pagar uma contribuio mensal durante um determinado perodo ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O INSS a contribuio devida a Previdncia Social, por todo empregado inclusive o domstico, os percentuais variam conforme o salrio de contribuio, limitado a um teto mximo, podendo ser de 8%, 9% e 11% (em tabela definida pelo o INSS).

Tabela de contribuio dos segurados empregado, empregado domstico e trabalhador avulso, para pagamento de remunerao a partir de 1 de janeiro de 2014.

Salrio-de-contribuio (R$) Alquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

at R$ 1.317,078,00

de 1.317,08 at 2195,129,00

de 2.195,13 at 4390,2411,00

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE IRRF: Esto sujeitos incidncia do imposto na fonte principalmente os rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoas fsicas ou jurdicas, os rendimentos do trabalho no assalariado pagos por pessoas jurdicas, os rendimentos de aluguis e royalties pagos por pessoa jurdica e os rendimentos pagos por servios entre pessoas jurdicas, tais como os de natureza profissional, servios de corretagem, propaganda e publicidade. Tem como caracterstica principal o fato de que a prpria fonte pagadora tem o encargo de apurar a incidncia, calcular e recolher o imposto em vez do beneficirio.

Tabela para calculo do imposto de Renda de Pessoa Fsica ano-calendrio 2014.

Base de clculo mensal em R$Alquota %Parcela a deduzir do imposto em R$

At 1.787,77--

De 1.787,78 at 2.679,297,5134,08

De 2.679,30 at 3.572,4315,0335,03

De 3.572,44 at 4.463,8122,5602,96

Acima de 4.463,8127,5826,15

FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIO FGTS: O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Servio) representa uma despesa para a empresa, pois consiste em recolher 8% sobre o valor bruto da folha de pagamento Caixa Econmica Federal, em nome dos empregados. regulamentado pela Lei n 9.491, de 1997.

CONTRIBUIO CONFEDERATIVA: A contribuio confederativa, cujo objetivo o custeio do sistema confederativo - do qual fazem parte os sindicatos, federaes e confederaes, tanto da categoria profissional como da econmica - fixada em assemblia geral. Tem como fundamento legal o art. 8, IV, da Constituio.

CONTRIBUICAO SINDICAL: A contribuio sindical est prevista nos artigos 578 a 591 da CLT. Possui natureza tributria e recolhida compulsoriamente pelos empregadores no ms de janeiro e pelos trabalhadores no ms de abril de cada ano. O art. 8, IV, in fine, da Constituio da Repblica prescreve o recolhimento anual por todos aqueles que participem de uma determinada categoria econmica ou profissional, ou de uma profisso liberal, independentemente de serem ou no associados a um sindicato. Tal contribuio deve ser distribuda, na forma da lei, aos sindicatos, federaes, confederaes e "Conta Especial Emprego e Salrio", administrada pelo MTE. O objetivo da cobrana o custeio das atividades sindicais e os valores destinados "Conta Especial Emprego e Salrio" integram os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Compete ao MTE expedir instrues referentes ao recolhimento e forma de distribuio da contribuio sindical.Legislao Pertinente: arts. 578 a 610 da CLT.Competncia do MTE: arts. 583 e 589 da CLT.

FALTAS: A legislao trabalhista admite determinadas situaes em que o empregado poder deixar de comparecer ao servio, sem prejuzo do salrio, as dispensas legais so contadas em dias de trabalho, dias uteis para o empregado.

O empregado poder deixar de comparecer ao servio sem prejuzo do salrio.

At 2(dois) dias consecutivos em caso de falecimento do cnjuge, ascendente, irmo ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdncia social, viva sob sua dependncia econmica;

At 3(trs) consecutivos, em virtude de casamento;

Por 5(cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana.

PENSO ALIMENTCIA :A penso alimentcia uma obrigao devida pelo alimentante aoalimentado e est previstanas leis 5.478/68 e 8.971/94, as quais asseguramo direito ao de alimentos parte que, no tendo condies, necessitar da outra para sua subsistncia.

Ultrapassado a fase de conhecimento (onde se determina o valor ou percentual a ser pago), inicia-se a fase de execuo da sentena ou do acordo, momento em que (conforme dispe o art. 16 da Lei 5.478/68) ser observado o disposto no art. 734 do CPC,in verbis:

"Art. 734 - Quando o devedor for funcionrio pblico, militar, diretor ou gerente de empresa, bem como empregado sujeito legislao do trabalho, o juiz mandar descontar em folha de pagamento a importncia da prestao alimentcia.Pargrafo nico. A comunicao ser feita autoridade, empresa ou ao empregador por ofcio, de que constaro os nomes do credor, do devedor, a importncia da prestao e o tempo de sua durao."Assim, o devedor poder ter a penso alimentcia descontada diretamente de seus haveres salariais conforme estabelecido em sentena, podendo ser sobre o salrio bsico (depois de abatidos os descontos legais), sobre o salrio e adicionais (horas extras, frias,participao nos lucrose etc.), bem como sobre asverbas rescisriase saldos fundirios, em que pese haja divergncias sobre a incidncia da penso sobre frias, verbas rescisrias e FGTS, tendo em vista o carter personalssimo das verbas.

4.3- FOLHA DE PAGAMENTO DA EMPRESA ALIANCA LTDA. REFERENT E AO MS DE MARO DE 2011.Primeiramente devemos observar que esta pedindo a folha de pagamento sobre o ano de 2011 ,ento devemos seguir as tabelas do ano de 2011 para calcular o INSS e IR. Segue as tabelas e as dedues sobre os filhos e tambm sobre o valor a ser pago no salrio famlia .

Salrio de Contribuio (R$)Alquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

At 1.106,90 8,00

De 1.106,91 at 1.844,83 9,00

De 1.844,84 at 3.689,66 11,00

Base de Clculo (R$)Alquota (%)Parcela a Deduzir do IR (R$)

At 1.566,61--

De 1.566,62 at 2.347,857,5117,49

De 2.347,86 at 3.130,5115293,58

De 3.130,52 at 3.911,6322,5528,37

Acima de 3.911,6327,5723,95

Tabela de deduo por dependente na determinao da Base de Clculo do IRPF

Ano-calendrioQuantia a deduzir, por dependente, em R$

2011R$ 150,69, nos meses de janeiro a maro, e R$ 157,47, nos meses de abril a dezembro

Valor da cota do salrio-famlia por filhoRemunerao mensal:

R$ 29,41no superior a R$ 573,58

R$ 20,73superior a R$ 573,58 e igual ou inferior a R$ 862,11

Alianca Ltda Maro de 2011Funcionrio1234567

Salrio3500,002850,00800,004500,002350,005350,00510,00

Insalubridade (+)218,00218,00

Periculosidade (+)855,001350,00

Salrio- Famlia (+)20,7329,41

Vale Transporte (-)(48,00)(30,60)

Horas Extras (+)253,50126,3079,02413,7296,1352,03

Faltas (-)(450,00)(78,33)

Base de calculo INSS3971,503831,30851,756031,722367,805350,00560,84

Valor INSS (-)(405,86)(405,86)(68,14)(405,86)(260,45)(405,86)(44,86)

Dependentes (-)(301,38)(150,69)(301,38)(150,69)

Base calculo I.R.=3264,243274,75isento5324,481956,654944,17isento

Valor I.R.206,08208,44735,2829,65635,69

Total sem Pensao3058,163066,31783,614589,201927,004308,48515,97

Penso Alimentcia(-)(766,57)(1376.76)

Total3058,162299,74783,613212,441927,004308,48515,97

4.4- FRAUDES CONTBEIS

XEROX

Lanou contratos de aluguel de equipamentos como receitas de vendas: A empresa admitiu ter inflado as receitas em US$ 1,9 bilho durante cinco anos, declarando erroneamente vendas de equipamentos e contratos de servios. A Xerox declarou ter registrado US$ 6,4 bilhes como receitas de venda, sendoque US$ 5,1 bilhes desse montante foram na realidade recebidos por aluguel deequipamentos, servios, terceirizao de documentos e receitas financeiras. A manipulao da contabilidade ajudou a companhia a cumprir as previses de lucros.

PARMALAT

Evidenciou ativos inexistentes: Evidenciou 3,95 bilhes de dlares que, supostamente estavam depositadas em um banco nas Ilhas Caym e que na verdade no existiam.

ENRON

Desvios de dvidas para associadas e super-estimao de lucros: Com participaes em pequenas empresas que no constavam no balano, a Enron escondeu bilhes em dvidas. No ltimo balano publicado, a empresa superestimou os lucros em quase 600 milhes de dlares e fez desaparecer dvidas de quase 650 milhes de dlares. A manipulao no parou por a, pois alm de esconder os passivos, a Enron tambm vendeu bens a essas empresas por preos supervalorizados, a fim de criar falsas receitas.

A empresa foi forada a reajustar o valor de seus resultados de 1997 a 2000 diminuindo seu patrimnio em US$ 1,25 bilhes

Os trs exemplos de fraudes contbeis mostram claramente a inobservncia aos princpios Contbeis, em especial ao princpio da Oportunidade (que se refere ao processo de mensurao e apresentao dos componentes patrimoniais para produzir informaes ntegras e tempestivas), ao Princpio da Competncia (que determina que os efeitos das transaes e outros eventos sejam reconhecidos nos perodos a que se referem) e ao Princpio da Prudncia (que determina a adoo do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO).

CONSIDERAES FINAIS

Conclumos que para termos resultados precisos necessrio atentarmos para os mandamentos contbeis, conhecidos como princpios, enfatizamos na nossa pesquisa o principio da competncia, na qual os registros de contabilizao devem acontecer como fato gerador, independentes de pagas ou no. O Balancete de verificao que um demonstrativo que auxilia, pois relaciona o saldo de contas, trazendo tambm as contas retificadoras, onde o grupo desenvolveu e contabilizou clculos de exausto, amortizao e depreciao, onde com essas informaes conseguimos transmitir aos nossos usurios o resultado real da empresa (ARE). J o livro Razo um instrumento necessrio para os registros e obrigatrio pela Lei 8.218/91, onde as contas so contabilizadas de forma racional. Ao decorrer da ATPS fizemos a contabilizao de uma folha de pagamento, para isso consultamos a CLT e assim utilizamos os percentuais indicados pela lei para: Horas extras, adicional noturno, vale transporte, salrio famlia, faltas e penso alimentcia.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

. Acesso em: SET 2014.. Acesso em: SET 2014.. Acesso em: SET 2014.. Acesso em: SET 2014.. Acesso em: SET 2014.. Acesso em: SET 2014.. Acesso em: SET 2014.. Acesso em: SET 2014.. Acesso em: SET 2014.. Acesso em: SET 2014.. Acesso em: SET 2014.. Acesso em: SET 2014.. Acesso em: SET 2014.. Acesso em: SET 2014.

FAHL, Alessandra Cristina; MARION, Jos Carlos. Contabilidade Financeira. 2. ed. Valinhos:

Anhanguera Publicaes, 2013. PLT 707.4