Contabilidade Internacional

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S/A ATPS: CONTABILIDADE INTERNACIONAL

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S/A

ATPS: CONTABILIDADE INTERNACIONAL

PÓLO - CERES

2014

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S/A

ATIVIDADE EM GRUPO – PARTICIPANTES:

MATHEUS DOS SANTOS SILVA RA: 339466

RENATO LUIS DOS SANTOS RA: 334347

WASHINGTON RIBEIRO DE ALMEIDA RA: 377055

PROFESSOR EAD:

HUGO DAVID SANTANA

PROFESSOR PRESENCIAL:

EDMAR JOSÉ CRISTINO

ATPS: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

CONTABILIDADE INTERNACIONAL

PÓLO - CERES

2014

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S/A

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------

ETAPA 01

Pag. 04

PASSO 02 ---------------------------------------------------------------------

ETAPA 02

Pag. 05

PASSO 02 ---------------------------------------------------------------------

ETAPA 03

Pag. 06

PASSO 02 ----------------------------------------------------------------------

ETAPA 04

Pag. 07

PASSO 03 -----------------------------------------------------------------------

RELATÓRIOS

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ETAPA 01 ------------------------------------------------------------------------

ETAPA 02 ------------------------------------------------------------------------

ETAPA 03 ------------------------------------------------------------------------

ETAPA 04 ------------------------------------------------------------------------

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ------------------------------------------

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Pag. 11

Pag. 12

Pag. 14

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S/A

Introdução

O crescimento das transações comerciais e financeiras ao redor do mundo tem

impulsionado a ciência contábil para uma postura de internacionalização de padrões. Um

instituto internacional (IASC), que congrega vários países, busca harmonizar os

procedimentos contábeis. Estas normas possuem grande importância para a economia mundial

uma vez que tenta evitar as prováveis distorções nas demonstrações contábeis de um país,

publicado em outro. Problemas como o idioma, o formato e a evidenciação das demonstrações

contábeis podem causar barreiras a um novo cenário que vem se firmando em termos de

cadeia global de informações. No Brasil, o trâmite que envolve a aprovação de uma nova Lei

das Sociedades por Ações já contempla a harmonização de diversos pontos contábeis relativos

às Normas Internacionais de Contabilidade. 

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ETAPA 1.

Passo 2.1. Quais os desafios para o Contador frente à Contabilidade Internacional? 

Frente a Contabilidade Internacional o contador deve superar vários desafios, dentre

eles buscar o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades que permitam atender às

necessidades dos diversos usuários da informação contábil, dentro de um contexto

globalizado. Devido ao Brasil ter sua própria estrutura fiscal, faz-se necessário que o

profissional contábil, seja capaz de efetuar registros fidedignos que atendam à legislação

brasileira, mais que também atenda às Normas da Contabilidade Internacional, pois desta

forma ao apresentar seus relatórios e balanços financeiros, este seja claro, objetivo,

compreensível, exequível e aceitável globalmente. 

2. Quais os desafios para as empresas brasileiras? 

As empresas brasileiras precisam adequar-se as novas leis e normas internacionais de

contabilidade, a fim de tornar-se mais atrativa e competitiva no mercado globalizado. No

entanto, não é uma tarefa muito simples, pois o Brasil é regido por uma legislação fiscal

rígida e extremamente onerada. Por tanto, é necessário que ao adequar-se à Normas da

Contabilidade Internacional, sejam respeitados as particularidades inerentes em nosso país,

possibilitando a reconciliação dos sistemas contábeis a fim de melhorar a troca de

informações a serem interpretadas e compreendidas globalmente. 

3. Destacar as diferenças, padrões e práticas entre os países. 

A contabilidade, por ser uma ciência social aplicada, é fortemente influenciada pelo

ambiente em que atua. De uma forma geral, valores culturais, tradição histórica, estrutura

política, econômica e social acabam refletindo nas práticas contábeis de uma nação e,

consequentemente, a evolução das mesmas pode estar vinculada ao nível de desenvolvimento

econômico de cada país. Usualmente, a contabilidade é considerada a linguagem "dos

negócios", ou seja, é onde os principais agentes econômicos buscam informações

(principalmente de natureza econômico-financeira) sobre o desempenho empresarial e

avaliação de risco para se realizar investimentos. Nesse sentido, relatórios contábeis sempre

são requeridos pelos investidores que desejam mensurar a conveniência e oportunidade para

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S/Aconcretizar seus negócios. Assim, sua importância ultrapassou as fronteiras, deixando de ter

sua utilidade limitada ao campo doméstico para servir de instrumento de processo decisório

em nível internacional, principalmente no atual cenário de globalização dos mercados. 

ETAPA 2.

Passo 2.

O objetivo desta Norma é o de prescrever a base para a apresentação de demonstrações

financeiras de finalidades gerais, por forma a assegurar a comparabilidade quer com as

demonstrações financeiras de períodos anteriores da entidade quer com as demonstrações

financeiras de outras entidades. Para conseguir este objetivo, esta Norma desenvolve

requisitos globais para a apresentação de demonstrações financeiras, diretrizes para a sua

estrutura e requisitos mínimos para o respectivo conteúdo. O reconhecimento, a mensuração e

a divulgação de transações específicas e outros acontecimentos são tratados noutras Normas e

Interpretações. Finalidade das demonstrações financeiras são uma representação estruturada

da posição financeira e do desempenho financeiro de uma entidade. O objetivo das

demonstrações financeiras com finalidades gerais é o de proporcionar informação acerca da

posição financeira, do desempenho financeiro e dos fluxos de caixa de uma entidade que seja

útil a uma vasta gama de utentes na tomada de decisões económicas. As demonstrações

financeiras também mostram os resultados da condução por parte da gerência dos recursos a

ela confiados. Para satisfazer este objetivo, as demonstrações financeiras proporcionam

informação de uma entidade acerca do seguinte: Ativos; passivos; Capital próprio;

Rendimentos e gastos, incluindo ganhos e perdas; Outras alterações no capital próprio; e

Fluxos de caixa. 

Um conjunto completo de demonstrações financeiras inclui: 

(a) um balanço; 

(b) uma demonstração dos resultados; 

(c) uma demonstração de alterações no capital próprio que mostre ou: 

(c.1) todas as alterações no capital próprio; ou 

(c.2) as alterações no capital próprio que não sejam as provenientes de transações com

detentores de capital próprio agindo na sua capacidade de detentores de capital próprio; 

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S/A(d) uma demonstração dos fluxos de caixa;

(e) notas, compreendendo um resumo das políticas contabilísticas significativas e outras notas

explicativas. 

Uma entidade cujas demonstrações financeiras cumpram as IFRS fará uma declaração

explícita e sem ressalvas desse cumprimento nas notas explicativas. Uma entidade não

descreverá as demonstrações financeiras como cumpridoras das IFRS, exceto se cumprirem

todos os requisitos das IFRS. Presume-se que a aplicação das IFRS, com divulgação adicional

quando necessário, resulte em uma apresentação adequada das demonstrações financeiras. 

A IAS 1 exige que uma entidade apresente, na demonstração das mutações do

patrimônio líquido, todas as alterações no patrimônio líquido atribuíveis aos proprietários. As

mutações atribuíveis a participações não controladoras (isto é, resultados abrangentes) devem

ser apresentadas numa única demonstração de resultado abrangente ou em duas

demonstrações (uma demonstração do resultado e uma demonstração de outros resultados

abrangentes). Componentes do resultado abrangente não devem ser apresentada na

demonstração das mutações do patrimônio líquido. Uma entidade reconhecerá todos os itens

de receitas e despesas em um período em lucros e perdas, exceto se uma IFRS exigir ou

permitir de outro modo. As notas explicativas: 

(a) apresentarão informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e as

políticas contábeis específicas utilizadas de acordo com os parágrafos 117-124; 

(b) divulgará as informações exigidas pela IFRS que não estejam apresentadas em nenhum

outro lugar nas demonstrações financeiras; 

(c) fornecerá informações que não estejam apresentadas em nenhum outro lugar nas

demonstrações financeiras, mas sejam relevantes para a compreensão de qualquer uma delas.

Uma entidade divulgará, no resumo das políticas contábeis significativas ou outras notas

explicativas, os julgamentos, separados daqueles que envolvem estimativas (vide parágrafo

125), que a administração fez. 

ETAPA 3.

Passo 2.

A IAS 21 e o CPC 16 têm como objetivo prescrever o tratamento contábil para os

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S/Aestoques das entidades. Onde o foco principal está nos custos a serem reconhecidos como um

ativo, para que a futura colocação ao resultado no momento em que as receitas relativas a esse

ativo sejam reconhecidas. 

Os estoques são ativos destinados à revenda, a processo de produção para venda, ou

materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção ou na prestação de

serviço. 

Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou valor realizável, dos dois o

menos, o custo de estoques deve incluir todos os custos de aquisição, custo de transformação

e outros custos incorridos para trazer os estoques a sua condição e localização. A IAS 2 E O

CPC 16 não se aplica as estoques referentes a produção em curso proveniente de contrato de

construção, instrumentos financeiros e ativos biológicos.

Sob a IAS 2, os estoques são mensurados utilizando como fórmulas de custeio, o custo

médio ou o primeiro a entrar, primeiro a sair – PEPS. As técnicas para mensuração do custo

dos estoques, tais cimo método do custo padrão ou método de varejo, podem ser usadas por

conveniência se os resultados se aproximarem dos custos. Quando utilizado o custo padrão,

deve ser considerada a capacidade normal de produção. Também pode ser usado o método de

identificação especifica, principalmente para itens segregados em projetos específicos.

Lembrando sempre que se deve utilizar a mesma fórmula de custeio para os estoques da

mesma natureza. 

O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem

danificados, se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda

tiverem diminuído. O custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos

estimados de acabamento ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda

tiveram aumentados. Nesses casos é necessário reduzir os estoques ao seu valor realizável

líquido. 

O valor líquido é que se espera obter com a venda do estoque no decurso normal dos

negócios e o valor justo como aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo pode

ser liquidado entre partes cientes do negócio e voluntariamente participantes. Dessa forma o

valor líquido não é necessariamente equivalente ao valor justo, menos custo de vender, uma

vez que, diferentemente o valor justo, o valor realizável líquido é específico da entidade. 

O reconhecimento no resultado de acordo com a norma internacional e a norma

brasileira, quando os itens do estoque são vendidos, o custo correspondente, baixado da conta

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S/Aestoques deverá ser registrado como despesa do período em que a venda tenda sido

reconhecida, sob a denominação de “custo do produto ou mercadorias vendidos”. 

A norma internacional e o CPC 16 preveem também outros custos que não são

incorporados aos custos dos estoques, devendo ser contabilizados diretamente como despesa.

O montante de baixas e perdas deve ser registrado como despesa no momento em que a baixa

ou a perda tenha ocorrido. O montante de reversão de baixas de estoques, provenientes do

aumento do valor líquido de realizações, deverá ser contabilizado no período de sua

ocorrência. 

A divulgação das políticas adota na mensuração, deve incluir a fórmula de custeio

usada, assim como, os valores relativos ao total de subgrupos de estoques; ao custo dos

estoques reconhecidos do período em decorrência de sua venda; aos estoques escriturados

pelo justo valor menos os custos para vender, ao valor de qualquer redução de estoques e

reversões destas, e aos estoques dados como penhor garantia a passivos. 

Também são requeridas explicações sobre as circunstâncias ou acontecimentos que

conduzem a reversão de uma redução. 

Em modo geral, os requisitos de divulgação constantes da IAS2, CPC 16 e da NPC 2

são muito semelhantes. As diferenças verificadas em relação à norma brasileira anterior

referem-se à divulgação do montante de estoques baixados, como perda no período; o

montante de reversão de perdas do período; as circunstâncias ou eventos que promoveram tais

reversões de baixas efetuadas, constantes da norma internacional e que não constam da norma

brasileira; e o reconhecimento como ativo de estoques que não sejam da propriedade jurídica

da entidade. Com a adoção do CPC 16, os requerimentos de divulgação nas práticas contábeis

adotadas no Brasil são plenamente alinhados com a norma internacional. 

ETAPA 4.

Passo 2.QUAIS SÃO AS EXIGÊNCIA PARA O RECONHECIMENTO DE UM ATIVO

INTANGÍVEL? 

Para serem reconhecidas como ativo intangível, esses itens precisam atender aos

critérios de identificação, de controle e da existência de benefícios econômicos futuros. 

a)Identificação 

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S/A Para efeito de reconhecimento, é necessário que o ativo intangível seja identificável,

de forma a distingui-lo do goodwill. A IFRS 3 define goodwill como os “benefícios

econômicos futuros decorrentes de ativo que não poderão ser identificados individualmente e

reconhecidos separadamente”. 

Nos termos da IAS 38, o ativo intangível atende ao critério de identificação quando: 

(i) for separável da entidade, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido,

licenciado, alugado ou permutado, tanto individualmente como em conjunto com um contrato,

ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou 

(ii) resultar de direitos contratuais ou de outros direitos legais, independentemente de tais

direitos serem transferidos ou separados da entidade ou de outros direitos e obrigações. 

b) Controle 

Controle é definido como o poder de obter os benefícios econômicos futuros a serem gerados

pelo ativo intangível e a capacidade de restringir o acesso de terceiros a esses benefícios. 

c) Benefícios econômicos futuros 

Benefícios econômicos futuros não incluem somente as receitas futuras da venda de produtos

ou serviços, mas também economias de custo. 

Nos termos da IAS 38, o reconhecimento se baseia no princípio geral aplicável aos custos

incorridos com a aquisição ou geração interna de um ativo intangível e aos custos

subsequentemente incorridos com sua complementação, manutenção ou substituição de parte.

O item que atender à definição de ativo intangível somente deverá ser reconhecido se: 

a) for provável que os benefícios econômicos futuros atribuíveis ao ativo serão gerados em

favor da entidade;

b) o custo do ativo puder ser mensurado com segurança.

Relatórios.

ETAPA 1. Os resultados da pesquisa evidenciaram que a maioria das empresas brasileiras listadas

em bolsa do setor de bens industriais, utilizava até 20008, taxas de depreciação fiscal. A partir

daí, coma vigência do novo ordenamento contábil, as empresas passaram gradualmente a 10

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S/Aadotar os critérios de taxas de depreciação baseadas na vida útil econômica dos bens, para os

anos de 2009 e 2010. 

Essas constatações mostram que, apesar da possibilidade de tratamentos alternativos ás

taxas de depreciação, grande parte das empresas estudadas aderiu ás normas internacionais de

contabilidade, pelo menos no tocante ás taxas de depreciação. 

Porém, a existência de empresas que ainda adotam as taxas fiscais evidencia que o

processo de convergência ainda não ocorreu com totalidade. A não adoção pode ser explicada

em parte pelas diferenças naturais de padrões contábeis e pela percepção dos participantes

desse processo, conforme já citado nos estudos de Nobes (1998), Weffort (2005) e Kvaal e

Nobes (2010). 

ETAPA 2. O objetivo da IAS 1 é o de prescrever a base de apresentação das demonstrações

financeiras de carácter geral, de modo a permitir a sua comparabilidade no tempo e no espaço.

Para tal, esta norma estabelece um conjunto de considerações gerais que devem

ser observadas e os conteúdos mínimos e a estrutura das demonstrações financeiras. 

O âmbito da IAS 1 é definido fundamentalmente com base em três aspectos, o tipo de

demonstrações financeiras, o tipo de entidade e o período a que respeitam as demonstrações

financeiras. Quanto ao primeiro, esta norma especifica a necessidade da sua aplicação à

apresentação das demonstrações financeiras de carácter geral, preparadas e apresentadas de

acordo com as normas internacionais de contabilidade, abrangendo as demonstrações

financeiras individuais quer as consolidadas. Além disso, esta norma é aplicável a todo o

tipo de entidades, incluindo instituições financeiras. 

ETAPA 3. Estoque prescrever o tratamento contábil para estoques. O ponto principal da

contabilização de estoques é o valor de custo a ser reconhecido como um ativo e transportado

para os exercícios futuros, até que seja confrontado com a receita relacionada, e devem ser

mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O seu custo de um

estoque pode não ser recuperado por diversos motivos como obsolescência, danos, declínio do

preço de venda ou aumento nos custos para efetuar a venda, assim, por prudência o valor

contábil do estoque deve ser baixado para refletir o valor realizável. 

Comparações entre as práticas contábeis Norma internacional.11

Page 12: Contabilidade Internacional

ANHANGUERA EDUCACIONAL S/A O estoque é reconhecido no balanço de uma entidade quando os riscos e benefícios

associados a ele são transferidos para a entidade. O estoque deve ser avaliado ao custo ou pelo

valor líquido realizável, dos dois, o menor. Valor líquido realizável é o preço estimado de

venda menos os custos estimados de completar e para vender, que incluem custos relevantes

de marketing e de distribuição. Como exceção à regra geral acima, os estoques de ativos

biológicos e de minérios podem ser avaliados pelo valor líquido realizável, desde que seja

prática aceita pela indústria. Além disso, os estoques em poder de agentes intermediários

(tradings) podem ser avaliados pelo valor justo deduzidos dos custos de venda. O custo dos

estoques compreende os custos de compra, de transformação e outros custos incorridos

(inclusive despesas indiretas) para trazer estes estoques à condição de produtos acabados. O

custo dos estoques é determinado normalmente utilizando-se o método primeiro que entra

primeiro que sai (PEPS) ou média ponderada. Último que entra primeiro que sai (UEPS) não

é permitido. Não há necessidade de usar o mesmo tipo de método de custo para todo o

estoque. Porém, o mesmo método deve ser aplicado a todos os estoques de natureza e uso

similares na entidade. Os custos anormais de ociosidade, fretes, transportes e perdas devem

ser reconhecidos diretamente como despesas do período em que forem incorridos. A alocação

dos custos fixos de produção deve levar em consideração a capacidade normal de produção. 

Norma brasileira No caso de matérias-primas, a comparação se dá com o custo de

reposição ao invés do valor líquido de realização. No caso de produtos acabados, o preço

líquido de realização é apurado após deduzida a margem de lucro. 

ETAPA 4.Ativos Intangíveis 

Os ativos intangíveis não possuem existência física, porém, representam uma

aplicação de capital indispensável aos objetivos é o caso das marcas e patentes, fórmula ou

processos de fabricação, direitos autorais, autorizações ou concessões, ponto comercial, fundo

de comércio, benfeitorias em prédios de terceiros, pesquisa e desenvolvimento de produtos,

custo de projetos técnicos, despesas pré-operacionais, pré-industriais, de organização,

reorganização, reestruturação ou remodelação de empresas. 

Iudícibus (2004, p.225) afirma: O termo tangível significa, literalmente, “perceptível ao

toque”, ou seja, capaz de ser possuído ou realizado, real. Kohler definiu os intangíveis como

um ativo de capital que não tem existência física, cujo valor é limitado pelos direitos e

benefícios que antecipadamente sua posse confere ao proprietário. 

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Page 13: Contabilidade Internacional

ANHANGUERA EDUCACIONAL S/A Os ativos intangíveis são considerados, na maioria das vezes, como ativos diferidos,

ou seja, que geram benefícios para a empresa em mais de um exercício social. No Brasil, a

Lei 6404/76, em seu inciso V do artigo 179, define de ativos diferidos como sendo “as

aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de

um exercício social, inclusive os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o período

que anteceder o início das operações sociais”. 

Neste mesmo sentido Iudícibus (2003, p. 220) refere-se aos ativos intangíveis

afirmando que: 

Os ativos diferidos caracterizam-se por serem ativos intangíveis, que serão

amortizados por apropriação às despesas operacionais, no período de tempo em que estiverem

contribuindo para a formação do resultado da empresa. A condição para seu deferimento é

que, sempre, haja razoável segurança da realização futura desses saldos diferidos por meio das

receitas que venham cobrir os custos e despesas e gerem margem para atender à amortização

desses diferidos e à depreciação dos bens do imobilizado correspondente. Não incluem bens

corpóreos, pois estes devem ser classificados no Imobilizado. 

Ainda, o Instituto Brasileiro de Contabilidade (IBRACON) em seu pronunciamento

NPC nº. VII estabelece as condições para a ativação desses gastos, geralmente direitos

vinculados ao destino da entidade, e a sua recuperação, ou seja, o seu vínculo com receitas a

serem obtidas em períodos futuros. Caso isso não seja possível, os montantes ativados

deverão ser amortizados na sua totalidade.

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S/A

Referências Bibliográficas 

http://www.rco.usp.br/index.php/rco/article/view/384/236

http://www.congressousp.fipecafi.org/artigos102010/262.pdf  

http://www.portaltributario.com.br/planejamento.htm  

ERNST & YOUNG, Ernst & Young; FIPECAFI, FIPECAFI. Manual de Normas 

Internacionais de Contabilidade: IFRS - Versus Normas Brasileiras. 2ª edição. SP: Atlas, 2010

- PLT 429.

https://www2.faccat.br/portal/sites/default/files/ckeditorfiles/ua2012_pdmasera_coorth.pdf

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