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Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional dos Açores (SIDER) Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Local (DL) (Decreto Regulamentar Regional n.º 22/2007/A, de 25 de Outubro de 2007) Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DLa Projectos de investimento (previstos na alínea a) do n.º 1 do artigo 17º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07) Versão 1.00, de 2007-11-20 SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA União Europeia

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Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional dos Açores

(SIDER)

Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Local

(DL)

(Decreto Regulamentar Regional n.º 22/2007/A, de 25 de Outubro de 2007)

Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao

SIDER DLa

Projectos de investimento

(previstos na alínea a) do n.º 1 do artigo 17º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07)

Versão 1.00, de 2007-11-20

SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA

União Europeia

Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DLa Projectos previstos na alínea a) do n.º 1 do artigo 17º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07

ÍNDICE

INTRODUÇÃO A ASPECTOS GERAIS DO DESENVOLVIMENTO LOCAL ..................................... 5

ORIENTAÇÕES GERAIS DE PREENCHIMENTO, VALIDAÇÃO E ENVIO DO FORMULÁRIO ........... 6

FORMULÁRIO DE CANDIDATURA .......................................................................................10

PÁGINA 1 - DADOS DE CANDIDATURA ...........................................................................10

Identificação do Promotor..........................................................................................10

Actividade(s) Económica(s) da Empresa......................................................................13

PÁGINA 2 – DADOS DE CANDIDATURA ..........................................................................14

Participantes no Capital do Promotor ..........................................................................14

Participações do Promotor no Capital de Outras Entidades............................................17

Localização dos Estabelecimentos do Promotor............................................................18

Recursos Humanos ...................................................................................................19

Trabalhadores inscritos na Segurança Social ...............................................................20

PÁGINA 3 – CONDIÇÕES DE ACESSO .................................................................................21

Do Promotor ................................................................................................................21

a) Estar legalmente constituído ..............................................................................21

b) Possuir situação regularizada face ao Estado, Segurança Social e não se encontrar

em divida no que respeita a apoios comunitários ou nacionais, independentemente da sua

natureza e objectivos ................................................................................................22

c) Dispor de contabilidade organizada.....................................................................24

d) Possuir situação financeira equilibrada, verificada pelo cumprimento do indicador de

autonomia financeira igual ou superior a 25%.............................................................25

e) Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade,

nomeadamente, ter a situação regularizada em matéria de licenciamento......................26

f) Ter concluído, há pelo menos um ano, o investimento relativo ao projecto

anteriormente aprovado ............................................................................................27

PÁGINA 4 – CARACTERIZAÇÃO DO PROMOTOR ..................................................................29

PÁGINA 5 – PRODUTOS/ MERCADORIAS/ SERVIÇOS E MERCADOS ......................................30

PÁGINA 6 – DADOS DO PROJECTO ....................................................................................31

Identificação do projecto ...............................................................................................31

Enquadramento do projecto...........................................................................................32

Investimento e Calendarização.......................................................................................32

Actividade(s) Económica(s) do Projecto ..........................................................................33

Localização dos Estabelecimentos do Projecto .................................................................34

Responsáveis pelo Projecto............................................................................................35

Identificação das Entidades Consultoras..........................................................................35

Postos de trabalho do projecto.......................................................................................35

Outros Dados ...............................................................................................................39

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PÁGINA 7 – CONDIÇÕES DE ACESSO DO PROJECTO ...........................................................41

a) Tem asseguradas as fontes de financiamento..............................................................41

b) É adequadamente financiado por capitais próprios, com um mínimo de 25%.................42

c) Não foi iniciado até à data de verificação das condições de acesso do promotor e do

projecto, com excepção da aquisição de terrenos, elaboração de estudos directamente

associados ao projecto e dos adiantamentos para sinalização, até 50% do custo de cada

aquisição, realizados há menos de um ano......................................................................44

d) Tem uma duração máxima de execução de dois anos, a contar da data da celebração do

contrato de concessão de incentivos...............................................................................45

e) Irá cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade...........45

f) Tem os projectos de arquitectura ou as memórias descritivas do investimento, quando

exigíveis legalmente, previamente aprovados ..................................................................46

g) Irá ter o projecto de instalação ou alteração aprovado nos termos da legislação aplicável,

até à data de celebração do contrato de concessão de incentivos .....................................46

h) É instruído com um estudo, que demonstre a viabilidade económica e financeira,

indicando o responsável técnico pela sua elaboração e acompanhamento no período de

execução .....................................................................................................................46

PÁGINA 8 – ACÇÕES A IMPLEMENTAR ...............................................................................47

PÁGINA 9 – CLASSIFICAÇÃO DOS INVESTIMENTOS (QUADRO DE INVESTIMENTOS).............48

1.ª Coluna do Quadro de Investimentos - N.º ................................................................48

2.ª Coluna do Quadro de Investimentos - Designação......................................................49

3.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Unid. ..............................................................49

4.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Quant. ............................................................49

5.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Adiant. ...........................................................49

6.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Aquisição (aaa-mm).........................................49

7.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Investimento...................................................50

8.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Elegível...........................................................50

9.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Classificação das Despesas ...............................52

10.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Área de Investimento.....................................54

11.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Estabelecimento ............................................55

12.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Ilha ..............................................................55

13.ª Coluna do Quadro de Investimentos – POC..............................................................55

14.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Taxa Amortiz. ................................................55

PÁGINA 10 – FINANCIAMENTO DO PROJECTO....................................................................58

Capitais Próprios...........................................................................................................58

Autofinanciamento........................................................................................................59

Outros .........................................................................................................................59

Capitais Alheios: ...........................................................................................................59

PÁGINA 11 – DESCRIÇÃO FÍSICA DO EMPREENDIMENTO....................................................62

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PÁGINA 12 – PROVEITOS DO PROJECTO............................................................................64

Exemplos do correcto preenchimento deste quadro (os exemplos apresentados têm por

finalidade demonstrar algumas formas de efectuar a correcta sistematização e detalhe dos

pressupostos considerados no cálculo dos proveitos, não sendo indicativos dos valores

aceitáveis): ..................................................................................................................65

Exemplo n.º 1: Caso o Projecto corresponda à instalação de uma creche, por parte de

uma empresa a criar, com capacidade para 30 crianças, estando previsto o início de

exploração para o mês de Junho de 2008 e tendo o promotor identificado 2009 como

sendo o ano cruzeiro, deverá preencher o quadro nos seguintes termos:.......................65

Exemplo n.º 2: Caso o projecto vise a ampliação de uma unidade industrial de produtos

de betão para a construção (blocos) e a produção de um novo produto (vigas), por parte

de uma empresa existente, prevendo-se o início de exploração para 01/10/2008 e tendo o

promotor identificado 2010 como sendo o ano cruzeiro, deverá preencher o quadro nos

seguintes termos: .....................................................................................................66

PÁGINA 13 – CUSTOS DO PROJECTO.................................................................................67

Detalhe do Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias-Primas Consumidas.................67

Detalhe dos Fornecimentos e Serviços Externos...............................................................67

Postos de trabalho a criar no âmbito do projecto .............................................................67

Postos de trabalho existentes a afectar ao projecto .........................................................69

PÁGINAS 14 E 15 – BALANÇOS E DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS HISTÓRICOS E

PREVISIONAIS .................................................................................................................70

PÁGINA 16 – ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA ...............................................................71

Situação da Empresa Pré-Projecto ..................................................................................71

Situação da Empresa Pós-Projecto..................................................................................71

PÁGINA 17 – MAJORAÇÕES AO INCENTIVO NÃO REEMBOLSÁVEL ........................................72

Requisitos para atribuição de majorações........................................................................72

a) 2% no caso do projecto incluir investimentos em sistemas de certificação da

qualidade, de acordo com as normas previstas no Sistema Português da Qualidade .......72

b) 2% no caso do projecto incluir investimentos em eficiência energética ..................72

c) 2% no caso de resultar do projecto uma Mais-Valia Ambiental para a empresa ......73

d) 2% no caso do projecto conduzir à criação de 50% ou mais de activos com

habilitação adequada ................................................................................................74

e) no caso de projectos localizados em zonas industriais, parques industriais ou áreas

de localização empresarial .........................................................................................77

Elementos adicionais para cálculo da pontuação..............................................................77

PÁGINA 18 – ELEMENTOS A REMETER AO ORGANISMO AVALIADOR ....................................80

PÁGINA 19 – ORGANIZAÇÃO DO DOSSIER DO PROJECTO ...................................................83

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INTRODUÇÃO A ASPECTOS GERAIS DO DESENVOLVIMENTO LOCAL

No âmbito do Quadro de Referência Estratégico dos Açores 2007-2013 foi criado, pelo Decreto

Legislativo Regional nº 19/2007/A, de 23 de Julho, o SIDER – Sistema de Incentivos para o

Desenvolvimento Regional dos Açores que envolve quatro subsistemas de incentivos, entre os

quais se inclui o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Local, abreviadamente designado

por Desenvolvimento Local, regulamentado por Decreto Regulamentar Regional n.º 22/2007/A,

de 25/10.

O Desenvolvimento Local abrange investimentos nos domínios da indústria, construção civil,

comércio, alojamento e restauração (exclusivamente os direccionados para a satisfação das

necessidades das unidades de ensino e ou unidades de saúde) e diversos ramos dos serviços.

Dispõe também de uma linha específica de apoio para a promoção da qualidade e da segurança

alimentar dos estabelecimentos do comércio e indústria do ramo alimentar e de uma linha para

projectos de urbanismo comercial, que possibilitem não só a renovação das empresas, como

também a qualificação urbana do espaço público envolvente e a promoção da área

intervencionada.

Nos critérios utilizados para atribuir pontuação às candidaturas é concedida particular relevância

aos investimentos que contribuam para consolidação financeira e competitividade das

empresas, e para a inovação e diversificação da oferta. Os projectos que promovam a

certificação da qualidade, a mais valia ambiental, a eficiência energética, a criação de postos de

trabalho com habilitação adequada e a localização em zonas industriais, em parques industriais

ou em áreas de localização empresarial são objecto de majoração dos incentivos

Os investimentos efectuados nas ilhas do Corvo, das Flores, de São Jorge, da Graciosa e de

Santa Maria são discriminados positivamente no que diz respeito ao valor do incentivo a

atribuir.

Com o objectivo de facilitar a formalização das candidaturas, obrigatoriamente entregues em

formato electrónico, via Internet, preparou-se o presente Guia de Preenchimento do respectivo

Formulário que não dispensa, porém, a consulta da legislação aplicável.

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ORIENTAÇÕES GERAIS DE PREENCHIMENTO, VALIDAÇÃO E ENVIO DO

FORMULÁRIO

A opção de restringir, no Formulário Electrónico, a recolha de informação à estritamente

necessária à apreciação das candidaturas, eliminando de forma sistemática, os dados, as

análises e as fundamentações menos utilizadas no processo de análise e decisão, não invalida a

obrigatoriedade do Promotor, em organizar e manter na empresa em Dossier Específico, todos

os documentos susceptíveis de comprovar as informações e declarações prestadas na

candidatura e de fundamentar as opções de investimento apresentadas. O referido Dossier

poderá ser consultado, a qualquer momento, pelos organismos intervenientes no processo de

análise, acompanhamento e fiscalização dos projectos.

Deste modo, todas as informações contidas no Formulário Electrónico são da responsabilidade

do Promotor e presumidas como verdadeiras pelo Organismo Avaliador.

O formulário electrónico e o respectivo guia serão disponibilizados via Internet no sítio:

http://www.azores.gov.pt, ou, mais especificamente, no endereço

http://incentivos.drace.azores.gov.pt/drace/DraceForm.html.

A utilização dos formulários electrónicos requer a instalação prévia do Java Runtime, também

disponível no mesmo sítio. Basta fazer a instalação do Java Runtime uma única vez.

Após a instalação do JAVA, o promotor deverá fazer o download do formulário para poder

proceder ao seu preenchimento offline.

Atendendo a que os formulários serão electrónicos, ao conseguir remeter a candidatura é

porque o promotor assinalou que cumpre todas as condições de acesso exigíveis à data de

candidatura e que irá cumprir as restantes até às datas permitidas, deste modo, assumindo que

todas as informações que constam do formulário correspondem à verdade, quando uma

candidatura é recebida pelo sistema, o organismo avaliador fica em condições de comunicar ao

promotor, através do Recibo de Candidatura, que sem prejuízo de uma verificação mais

pormenorizada, o projecto preenche, em princípio, as condições de elegibilidade estabelecidas

na legislação aplicável antes do início dos trabalhos do projecto, comunicando também a data a

considerar para os efeitos previstos na alínea c) do n.º 1 do artigo 4º do supracitado Decreto

Legislativo Regional, que estabelece que os projectos não devem ter sido iniciados até à data

de verificação das condições de acesso do promotor e do projecto, com excepção da aquisição

de terrenos, elaboração de estudos directamente associados ao projecto e dos adiantamentos

para sinalização, até 50% do custo de cada aquisição, realizados à menos de 1 ano.

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O promotor poderá dar início ao investimento apenas a partir da referida data, no entanto,

deve estar consciente de que se o organismo avaliador detectar, em fase de análise e

verificação documental, que o promotor, contrariamente ao que assinalou no formulário, não

cumpre uma determinada condição de acesso ou de âmbito/enquadramento, isso conduzirá à

inelegibilidade/indeferimento da candidatura, sendo do promotor a responsabilidade de decidir

iniciar o investimento sem ter a comunicação da homologação do projecto.

Caso o promotor pretenda realizar projectos de investimento relativos à construção,

remodelação profunda e/ou ampliação de vários estabelecimentos (com localizações diversas ou

não) deverá formalizar tantas candidaturas quanto o n.º de estabelecimentos objecto do

investimento a efectuar.

Ao longo do seu desenvolvimento, este Guia segue os assuntos constantes do Formulário de

Candidatura.

Sobre os diversos campos que obrigam à introdução manual de dados, deve o Promotor, para

sua orientação, procurar e localizar no Índice, o assunto correspondente às dúvidas de

preenchimento que surgirem.

Os campos definidos a sombreado são de preenchimento automático com base na informação

introduzida em outros campos, pelo que, é importante preencher o formulário seguindo a

ordem das páginas. Os campos de datas (data de início da contabilidade organizada, data de

início e conclusão do investimento, data de início de exploração do projecto e ano cruzeiro) têm

grande impacto em todo o formulário, é com base nos mesmos que são preenchidas as linhas

de anos de vários quadros do formulário e é com base nessas datas que são efectuadas várias

validações, pelo que o preenchimento incorrecto desses campos conduz a falhas na informação

prestada no formulário de candidatura.

Ao inserir valores não deve inserir o “.” como separador de milhares, o formulário está

preparado para o fazer automaticamente e deve utilizar a “,” para separar as casas decimais.

Para dar celeridade ao processo de decisão é necessário que a candidatura entregue esteja

previamente validada e isenta de erros.

Essa verificação é feita através da utilização da opção “Validar formulário” do Menu “Acções”,

emitindo esse comando Erros e Avisos.

Enquanto o formulário tiver Erros não é possível aceitar a candidatura. Não obstante os Avisos

não serem impeditivos do envio pela Internet é aconselhável a sua eliminação, atendendo a

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que muitos dos Avisos constituem alertas para o incumprimento de questões que podem

conduzir ao indeferimento/inelegibilidade da candidatura.

Assim, quando o formulário estiver todo preenchido, deve escolher a referida opção para

verificar se não existe nenhum Erro/Aviso no preenchimento ou se não está nenhum dado em

falta. As falhas são apontadas num quadro e devem ser corrigidas até que a validação seja

positiva.

Também é possível e aconselhável efectuar Validações página a página, no mesmo Menu, na

opção “Validar página”.

Ultrapassados todos os Erros e Avisos, pode então fazer a simulação do valor da pontuação do

projecto e verificar a página com a indicação dos elementos que terá de remeter ao organismo

avaliador para análise da candidatura.

Se não quiser submeter de imediato a candidatura pode guardá-la e voltar a fazer alterações

posteriormente.

Aquando do seu envio, deverá imprimir a candidatura e iniciar a constituição do “Dossier do

Projecto”, conforme indicado no formulário.

O envio da candidatura efectua-se através da opção “Exportar Candidatura”, no Menu “Acções”

(pressupõe que o utilizador tenha uma ligação à Internet). O sucesso do envio pela Internet é

indicado através da recepção pelo utilizador, imediatamente após o envio, de um Pré-Recibo

que indica a recepção da candidatura pelo sistema de atendimento automático do SIDER.

A não recepção do Pré-recibo indica que houve insucesso no envio. Neste caso deverá, em

alternativa:

1 – Gravar o ficheiro com outro nome, reabri-lo e tentar novamente o envio;

2 – Procurar no site do Governo Regional por novas versões do formulário em questão,

fazer o respectivo download, instalar, abrir o ficheiro, validar, gravar e tentar

novamente.

Posteriormente, será emitido pelo sistema (organismo avaliador) e enviado ao promotor um

Recibo de Candidatura formal, onde consta o número atribuído ao projecto e a data de

recepção, bem como, uma chave para consulta do estado do processo no sítio do SIDER

www.azores.gov.pt.

O promotor apenas poderá dar início ao investimento, nos termos da alínea c) do n.º 1 do

artigo 4º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23 de Julho, após a notificação

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efectuada através do Recibo de Candidatura, pelo organismo avaliador, de que, sem prejuízo de

uma análise mais pormenorizada, e considerando que são verdadeiras todas as informações

prestadas na candidatura, estão cumpridas, em princípio, as condições de acesso do promotor e

do projecto.

Alerta-se o promotor para o facto de, não obstante poder iniciar o investimento a partir da

referida data, essa informação não significa a aprovação da candidatura, faltando proceder à

análise da candidatura, nomeadamente, à verificação documental das condições de

acesso/enquadramento, à análise de viabilidade económica e financeira e ao cálculo da

Pontuação.

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FORMULÁRIO DE CANDIDATURA

PÁGINA 1 - DADOS DE CANDIDATURA

Ano da candidatura – Ano em curso de apresentação da candidatura ao Desenvolvimento do

Turismo, enquadrado no período de vigência do Quadro de Referência Estratégico dos Açores

2007-2013.

Declaração de autorização da utilização de dados para outros regimes no âmbito do SIDER –

Assinalar, optativamente, o acordo ou desacordo à utilização dos dados da candidatura para

finalidades integradas no âmbito do SIDER, seleccionando “Autorizo ou Não Autorizo”. Trata-se

de um campo de preenchimento obrigatório.

Declaração de que são verdadeiras todas as informações constantes do formulário – É

obrigatório o preenchimento deste campo.

Identificação do Promotor

Deve ser assinalado o campo de “Empresa a criar”, no caso de se tratar de uma empresa

cujo acto de constituição ainda não se tenha verificado.

No caso de se tratar de uma empresa já constituída, ainda que apenas para a realização

do projecto, deve ser assinalado o campo de “Empresa Existente”.

Estes campos são de preenchimento obrigatório e o seu correcto preenchimento é

fundamental para a adequada instrução do formulário.

O preenchimento do campo Dimensão é obrigatório e deverá ser efectuado de acordo

com a definição de PME adoptada pela Comissão Europeia e contida na Recomendação

2003/361/CE, de 6 de Maio de 2003.

Os campos N° de Identificação Fiscal e Nome ou Designação Social destinam-se à

identificação completa de acordo com o Cartão do Registo Nacional de Pessoas

Colectivas.

O campo N.º de Identificação Fiscal apenas não é de preenchimento obrigatório no caso

das empresa a criar.

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O Código Postal deve ser correctamente indicado e, em caso de dúvida, podem ser

consultados os serviços dos CTT ou o respectivo sítio na Internet http://www2.ctt.pt/.

Deve corresponder a 4 dígitos iniciais, acrescidos de um sub-código de 3 dígitos, seguido

da Designação Postal.

A Caracterização jurídica, deverá corresponder à da entidade promotora do investimento

à data da candidatura, ou à prevista, no caso de Empresa a criar.

No caso da caracterização jurídica do promotor não constar da tabela associada a este

campo, que contempla as caracterizações jurídicas admissíveis no âmbito do

Desenvolvimento Local, significa que o promotor não pode beneficiar dos incentivos

previstos no mesmo.

Os promotores que podem beneficiar dos incentivos previstos no Desenvolvimento Local

são:

- Sociedades anónimas

- Sociedades por quotas

- Sociedades em comandita (simples e por acções)

- Sociedades unipessoais por quotas

- Sociedades em nome colectivo

- Cooperativas

- Agrupamentos complementares de empresas

- Estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada

- Empresários em nome individual

As datas a indicar nos campos Data de Constituição, Data de Início da Actividade e Data

de Início da Contabilidade Organizada devem ter o formato aaaa-mm-dd. Correspondem,

respectivamente, à data da escritura pública/documento da constituição da empresa, à

data de início de actividade declarada às Finanças e à data em que a empresa passou a

dispor de contabilidade organizada segundo o Plano Oficial de Contabilidade (POC).

O campo Data de Constituição não é de preenchimento obrigatório no caso de Empresa a

criar.

O correcto preenchimento dos campos Data de início de actividade e Data de início da

Contab. Organizada é imprescindível à adequada instrução do formulário. Estes campos

não são de preenchimento obrigatório, porquanto podem não ser aplicáveis (no caso de

Empresas a criar, Empresas existentes sem contabilidade organizada perante as Finanças,

Empresas recentemente constituídas que ainda não tenham declarado o início da

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actividade), ou seja, estes campos não devem ser preenchidos com datas previsionais,

por exemplo, se a empresa ainda não tiver iniciado a respectiva actividade deve deixar

este campo em branco.

Se o Promotor for uma Empresa a criar ou ainda não tiver iniciado a respectiva actividade

perante as Finanças deverá deixar o campo Data de início de actividade em branco.

No que respeita à Data de Início da Contabilidade Organizada, no caso de Empresa a

criar ou de Empresa existente sem contabilidade organizada perante as Finanças, este

campo também deve ser deixado em branco. De referir que, não obstante as Empresas

existentes sem contabilidade organizada terem que apresentar um Balanço de Abertura

de Contas para cumprir com a condição de acesso que obriga as empresas existentes a

disporem de contabilidade organizada à data de entrada da candidatura, este campo

deve ser deixado em branco, ou seja, não deve ser preenchido com a data do Balanço de

Abertura de Contas.

O preenchimento deste campo é muito importante para a correcta identificação da

situação da empresa perante o formulário. A obrigatoriedade/não obrigatoriedade de

preenchimento de muitos campos do formulário está associada à informação prestada

neste campo (Empresa com contabilidade organizada no ano anterior ao de entrada da

candidatura).

No campo Capital Social deve mencionar o valor do capital social actual do promotor,

constante do contrato de sociedade/pacto social ou da sua última alteração ou, no caso

de Empresa a criar, o valor previsto do capital social de constituição.

É solicitada também a % de capital Nacional e Estrangeiro, com vista a caracterizar a

estrutura de capital da empresa. Deve manter-se a coerência com a estrutura de capital

desenvolvida no campo “Participantes no Capital do Promotor” e as diferentes

percentagens de capital devem totalizar 100%.

Este campo não é de preenchimento obrigatório no caso dos empresários em nome

individual.

No campo Pessoa a contactar deve especificar o nome da pessoa pertencente à empresa

que poderá responder pelo projecto de investimento e prestar esclarecimentos. O referido

campo e os campos Telefone e E-mail são de preenchimento obrigatório. No campo

Telefone deverá inserir o n.º fixo e o móvel, sempre que disponível, separados por “,”.

No campo URL deverá identificar o endereço da página da empresa na Internet, sempre

que aplicável.

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Actividade(s) Económica(s) da Empresa

Pretende-se neste quadro a identificação das actividades económicas desenvolvidas pelo

promotor.

No campo CAE devem ser indicados os Códigos de CAE - Classificação Portuguesa das

Actividades Económicas de todas as actividades do promotor, por ordem decrescente de

importância no Volume de Negócios (soma das vendas de produtos e mercadorias e das

prestações de serviços) do ano anterior ao de candidatura, sendo essa importância

definida em percentagem relativamente ao total. A indicação da percentagem deverá ser

efectuada no campo %.

Tratando-se de Empresa a criar ou de Empresa existente no ano de candidatura, deverá

proceder-se de igual forma, tendo presente as previsões para a actividade a desenvolver.

No campo CAE, surgirá uma lista de CAE a cinco dígitos correspondente ao Código da

Actividade Económica, de acordo com a Classificação Portuguesa das Actividades

Económicas - Rev. 2.1 (Dec-Lei 197/2003, de 27 de Agosto), devendo ser escolhidos os

códigos aplicáveis ao Promotor, representativos da actividade económica principal e das

secundárias que, no seu conjunto, representem 100% do volume de negócios do ano

anterior ao da data de candidatura ou das previsões para a actividade a desenvolver.

No campo Designação, será automaticamente preenchida a designação correspondente

ao código anteriormente seleccionado.

Sendo insuficiente o n.º de linhas para expressar todas as CAE’s, pode acumular-se a

respectiva % na última linha, referindo-se este facto (identificação das restantes CAE’s)

na Página n.º 4 – Caracterização do Promotor (Evolução do Promotor).

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PÁGINA 2 – DADOS DE CANDIDATURA

Participantes no Capital do Promotor

Pretende-se, neste quadro, a indicação dos sócios da entidade Promotora existente ou a

criar, ou seja, dos participantes no capital (pessoas singulares ou colectivas) no final do

ano fiscal anterior à apresentação da candidatura. Refira-se que é possível

adicionar/eliminar linhas ao mesmo, nos botões que se encontram no seu canto superior

direito.

Deve ser indicado o Tipo de participante, de acordo com a lista que surgirá

automaticamente neste campo do Formulário, designadamente:

Sócio/Accionista (Particular);

Não PME (em conformidade com a definição de micro, pequenas e

médias empresas adoptada pela Comissão Europeia e contida na

Recomendação 2003/361/CE, de 6 de Maio);

Empresa de Média Dimensão (em conformidade com a definição de

micro, pequenas e médias empresas adoptada pela Comissão Europeia

e contida na Recomendação 2003/361/CE, de 6 de Maio);

Pequena Empresa (em conformidade com a definição de micro,

pequenas e médias empresas adoptada pela Comissão Europeia e

contida na Recomendação 2003/361/CE, de 6 de Maio);

Microempresa (em conformidade com a definição de micro, pequenas e

médias empresas adoptada pela Comissão Europeia e contida na

Recomendação 2003/361/CE, de 6 de Maio);

Sociedade Pública de Investimento, Soc. Capital de Risco ou

Investidores Institucionais, que exerçam qualquer controlo sobre a

Empresa Promotora. Entende-se por exercer controlo sobre a Empresa

Promotora, a detenção de 50%, ou mais, dos direitos de voto;

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Sociedade Pública de Investimento, Soc. Capital de Risco ou

Investidores Institucionais que não exerçam qualquer controlo sobre a

Empresa Promotora. Entende-se por não exercer controlo sobre a

Empresa Promotora, a detenção de menos de 50% dos direitos de

voto;

Capital disperso sem presumíveis proprietários de 25% ou mais do

capital;

Autarquias locais;

Organismo da Administração Pública;

Fundação;

Entidades privadas sem fins lucrativos.

No campo Designação deve identificar-se quem detém participação no Capital Social do

Promotor.

Se entretanto, ocorreram modificações entre aquela data e a da candidatura, esse facto

deve ser mencionado na Página 4 - Caracterização do Promotor (Evolução do

Promotor), devendo referir a data do documento que esteve na base dessa alteração e

caracterizar a nova estrutura societária

No caso de “Empresa a criar” deverão identificar quem irá deter participação no Capital

Social do Promotor, à data da sua constituição.

NIF/NIPC

Deve ser indicado o n.º de identificação fiscal das entidades identificadas na coluna

anterior.

% da Participação

Indicar a percentagem de participação no capital social do promotor atribuível a cada um

dos sócios e constante dos registos oficiais da empresa, mencionados no Código das

Sociedades Comerciais, aplicável a cada um dos tipos de sociedades.

A soma das percentagens de participação deve ser igual a 100.

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Na Página 4 - Caracterização do Promotor (Evolução do Promotor) deverão

mencionar se a repartição dos direitos de voto da empresa é similar à repartição das

percentagens de participação, devendo, sempre que seja diferente, detalhar a repartição

dos direitos de voto do promotor, especificando as entidades detentoras dos direitos de

voto e as respectivas percentagens.

De referir que, sempre que a % de participação de uma empresa no capital social ou nos

direitos de voto do promotor for igual ou superior a 25%, o promotor terá que remeter

ao organismo avaliador cópia dos modelos fiscais e das folhas de remunerações do último

mês dos 2 anos fiscais anteriores à apresentação da candidatura, ou dos respectivos

Balanços Sociais, de todas as entidades parceiras ou associadas dessa empresa.

Volume de Negócios

Corresponde à soma das vendas de produtos e mercadorias e das prestações de serviços

do ano fiscal anterior à apresentação da candidatura. Deverá ser utilizado o valor

constante dos modelos fiscais oficiais em vigor em cada um dos países das respectivas

sedes sociais (Portugal e/ou países estrangeiros).

Esta coluna apenas é de preenchimento obrigatório quando a entidade promotora for

detida por outras empresas e não apenas por particulares.

Activo

Trata-se do valor do Balanço (Activo Líquido) correspondente ao ano fiscal anterior à

apresentação da candidatura, constante dos modelos fiscais oficiais em vigor em cada um

dos países das respectivas sedes sociais.

Esta coluna apenas é de preenchimento obrigatório quando a entidade promotora for

detida por outras empresas e não apenas por particulares.

N.º PT

Indicar o n.º de Postos de Trabalho inscritos na Segurança Social, atendendo à folha de

pagamentos, no último mês do ano fiscal anterior à apresentação da candidatura.

Este número corresponde ao número de Unidades de Trabalho Ano (UTA), ou seja, ao

número de trabalhadores a tempo completo e empregados durante todo o ano,

representando os trabalhadores a tempo parcial, os trabalhadores sazonais e aqueles que

não trabalharam 1 ano completo fracções de uma UTA.

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Por trabalhador sazonal entende-se o trabalhador admitido a ocupar um emprego num

sector de actividade dependente do ritmo das estações do ano, cuja duração não exceda

oito meses.

Esta coluna apenas é de preenchimento obrigatório quando a entidade promotora for

detida por outras empresas e não apenas por particulares.

País

Indicar o país de localização da sede social da empresa ou o País de residência habitual

do sócio do Promotor.

Do conjunto da informação recolhida sobre os Participantes no Capital do Promotor

verificar-se-á:

1. A dimensão das empresas participantes no Capital do Promotor, de

acordo com a Recomendação 2003/361/CE, de 6 de Maio.

2. A dimensão da empresa promotora, de acordo com a Recomendação

2003/361/CE, de 6 de Maio.

Participações do Promotor no Capital de Outras Entidades

Pretende-se, neste quadro, a informação relativa às participadas da entidade Promotora,

ou seja, às empresas em cujo capital ou direitos de voto o promotor participa, sendo

obrigatória a indicação de todas aquelas em que detém 25% ou mais do capital da

entidade participada. Refira-se que é possível adicionar/eliminar linhas ao mesmo, nos

botões que se encontram no seu canto superior direito.

Devem ser identificadas as entidades em que o Promotor detém participação no capital

social, no final do ano fiscal anterior à apresentação da candidatura.

Caso tenham ocorrido alterações à situação descrita, entre aquela data e a da

candidatura, as mesmas devem ser referidas e caracterizadas na Página 4 –

Caracterização do Promotor (Evolução do Promotor).

Relativamente a cada Participada deverá indicar:

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A Designação das entidades participadas;

O NIPC/NIF, ou seja, o Número de Identificação Fiscal de Pessoa Colectiva;

A % da Participação do Promotor no capital social da entidade participada, tal como

definido anteriormente para as Participantes no Capital do Promotor. De referir que,

sempre que a % de participação do promotor no capital social ou nos direitos de voto

de outra empresa for igual ou superior a 25%, o promotor terá que remeter ao

organismo avaliador cópia dos modelos fiscais e das folhas de remunerações do

último mês dos 2 anos fiscais anteriores à apresentação da candidatura, ou dos

respectivos Balanços Sociais, de todas as entidades parceiras ou associadas dessa

empresa.

O Volume de Negócios, sendo este entendido como a soma das vendas de produtos

e mercadorias e das prestações de serviços do ano fiscal anterior à apresentação da

candidatura, constante dos modelos fiscais oficiais em vigor em cada um dos países

das respectivas sedes sociais;

O Total do Activo (valor do Balanço), do ano fiscal anterior à apresentação da

candidatura, constante dos modelos fiscais oficiais em vigor em cada um dos países

das respectivas sedes sociais;

O Número de Postos de Trabalho, tal como definido anteriormente para as

Participantes no Capital do Promotor.

O País da sede social da empresa participada.

Localização dos Estabelecimentos do Promotor

Pretende-se, neste quadro, a identificação dos Estabelecimentos actuais do promotor e a

indicação da sua localização (Localidade, Concelho e Ilha, sendo este último campo de

preenchimento automático em função do Concelho identificado). Deverá ser preenchida

uma linha para cada estabelecimento, mesmo quando localizados no mesmo Concelho.

Refira-se que é possível adicionar/eliminar linhas ao mesmo, nos botões que se

encontram no seu canto superior direito.

No caso de um estabelecimento estar localizado no estrangeiro, deverá fazer referência à

cidade e país onde o mesmo se localiza na Página 4 – Caracterização do promotor

(Evolução do Promotor).

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Na coluna CAE deverá identificar, por cada estabelecimento, a actividade económica

principal nele desenvolvida.

Este quadro é de preenchimento obrigatório para as Empresas existentes. No caso de

Empresa existente constituída apenas para a execução do projecto, ou seja, sem

actividade pré-projecto, este quadro deverá ser preenchido com os dados do

estabelecimento do projecto, devendo referir-se esse facto na Página 4 –

Caracterização do promotor (Evolução do Promotor).

Recursos Humanos

As Empresas existentes deverão indicar o n.º de postos de trabalho da empresa, por área

funcional, de acordo com a lista que surge na coluna Área funcional, em conformidade

com a informação reportada à data de candidatura, ou seja, com os dados das folhas de

remunerações do último mês anterior à candidatura. Refira-se que é possível

adicionar/eliminar linhas a este quadro, nos botões que se encontram no seu canto

superior direito.

As áreas funcionais pré-definidas são:

- Administração/Direcção

- Administrativa/Financeira

- Comercial/Marketing

- Produtiva/Operacional

- Qualidade/Ambiente/Segurança

- Manutenção

- Aprovisionamento

- Investigação & Desenvolvimento

- Recepção/Portaria

- Limpeza

- Cozinha

- Animação

- Outros

Para cada área funcional identificada na primeira coluna deverão especificar o n.º de

Postos de trabalho a tempo inteiro existentes, Qualificados e Não Qualificados, bem

como, o n.º de Postos de trabalho a tempo parcial Qualificados e Não Qualificados.

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O preenchimento deste quadro não se aplica às Empresas a criar nem às Empresas

existentes sem actividade pré-projecto.

De referir que em sede de encerramento do projecto (antes do último pagamento do

incentivo), o promotor terá que remeter ao organismo avaliador as folhas de

remunerações do mês anterior ao mês de entrada da candidatura e as folhas de

remunerações do mês em que forem criados os postos de trabalho do projecto, de modo

a ser verificada a efectiva criação dos postos de trabalho previstos no âmbito do projecto,

indicados no quadro Postos de trabalho do Projecto da Página 6 - Dados do projecto.

No campo N° de Horas de Trabalho Semanal indicar o horário normal semanal de

trabalho, praticado ou a praticar no desenvolvimento da actividade económica.

No campo Observações poderão especificar a Área funcional identificada como “Outros”,

ou particularizar o horário dos postos de trabalho a tempo parcial.

Trabalhadores inscritos na Segurança Social

Indicar o n.º de trabalhadores inscritos na Segurança Social, nos dois anos anteriores ao

da candidatura e no ano de candidatura, atendendo às folhas de remunerações do último

mês dos dois anos fiscais anteriores à apresentação da candidatura, ou aos respectivos

Balanços Sociais, e do mês anterior ao mês da candidatura.

Este número corresponde ao número de Unidades de Trabalho Ano (UTA), ou seja, ao

número de trabalhadores a tempo completo e empregados durante todo o ano,

representando os trabalhadores a tempo parcial, os trabalhadores sazonais e aqueles que

não trabalharam um ano completo fracções de uma UTA.

No caso de Empresa a criar ou Empresa existente no ano pré, mas sem trabalhadores

inscritos na Segurança Social, deverá preencher o referido quadro com zeros.

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PÁGINA 3 – CONDIÇÕES DE ACESSO

Do Promotor

Relativamente às condições de acesso do promotor, estabelecidas para o Subsistema de Apoio

ao Desenvolvimento Local, pretende-se que o Promotor declare que:

“Cumpre” à data da apresentação da candidatura;

“Irá Cumprir” até ao momento da celebração do contrato de concessão de incentivos,

apenas aplicável às condições mencionadas nas alíneas a) a c) e só para Empresas a

criar;

“Não Cumpre”, apenas aplicável à condição referida na alínea f), dado que de acordo

com o n° 2 do art.º 3º do Decreto Regulamentar Regional n.º 22/2007/A, de 25/10,

poderão admitir-se excepções à referida condição de acesso, desde que devidamente

justificadas, no caso de empresas que explorem vários estabelecimentos;

É “Não Aplicável”, apenas aplicável para as condições indicadas nas alíneas d) a f).

a) Estar legalmente constituído Uma sociedade está legalmente constituída quando se constitui pela forma

legalmente prescrita para o efeito.

No caso de uma Empresa a criar, o cumprimento desta condição de acesso é

exigível até à data da celebração do contrato de concessão de incentivos, altura

em que a sociedade também já deverá ter efectuado o registo definitivo do

documento pelo qual se constituiu, porquanto, nos termos do artigo 5º do CSC,

“as sociedades gozam de personalidade jurídica e existem como tais a partir da

data do registo definitivo do contrato pelo qual se constituem”.

Comprovantes:

- Cópia do documento de constituição de sociedade e da certidão de

teor da Conservatória do Registo Comercial, com todas as matrículas e

inscrições em vigor ou identificação do respectivo Código de Acesso à

Certidão Permanente no site https://www.portaldaempresa.pt/, bem

como, cópia da declaração de início de actividade e das suas

alterações;

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O contrato de sociedade deve ser celebrado por escritura pública,

conforme disposto no n.º 1 do artigo 7.º do CSC, antes das alterações

introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março. Com as

alterações introduzidas ao artigo 7.º do CSC pelo diploma acima

referido, “o contrato de sociedade deve ser reduzido a escrito e as

assinaturas dos seus subscritores devem ser reconhecidas

presencialmente, salvo se forma mais solene for exigida para a

transmissão dos bens com que os sócios entram para a sociedade,

devendo, neste caso, o contrato revestir esta forma”

- Caso o promotor seja um empresário em nome individual apenas terá

que apresentar cópia da declaração de início de actividade e das suas

alterações.

b) Possuir situação regularizada face ao Estado, Segurança Social e não se encontrar em divida no que respeita a apoios comunitários ou nacionais, independentemente da sua natureza e objectivos

O promotor deverá demonstrar, à data de candidatura, excepto se tratar-se de

uma Empresa a criar, caso em que o cumprimento desta condição é exigível até

à data da celebração do contrato de concessão de incentivos, que não tem

dívidas perante a administração fiscal e a segurança social, ou tendo-as, que

foram enquadradas num processo de regularização de dívidas aprovado e em

cumprimento, e que não se encontra em dívida no que respeita a apoios

comunitários ou nacionais, independentemente da sua natureza e objectivos.

Refira-se que a situação regularizada da empresa será novamente aferida à

data de celebração do contrato de concessão de incentivos e antes de se

efectuar cada pagamento do incentivo.

Comprovantes:

- Certidões de situação regularizada perante o Estado e a Segurança

Social;

- Em alternativa às certidões, e apenas para os projectos com um

investimento total superior a €200.000,00, ou seja, para os

projectos que serão analisados pela Direcção Regional de

Apoio à Coesão Económica, o promotor poderá dar consentimento

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ao organismo avaliador, neste caso, à Secretaria Regional da Economia,

para consultar a informação relativa à situação tributária ou contributiva

regularizada da empresa, devendo, para esse efeito assinalar o campo

Autorizo, previsto nesta página para o promotor declarar que autoriza a

Secretaria Regional da Economia a consultar a situação tributária ou

contributiva regularizada da empresa, nos termos do n.º 2 do artigo 4º

do Decreto Lei n.º 114/2007, de 19/04, para os efeitos previstos no

artigo 3º do mesmo diploma, no âmbito da candidatura a apresentar,

obtendo, desse modo, a dispensa de apresentação de certidão

comprovativa de situação tributária ou contributiva regularizada, no

relacionamento com os serviços públicos, faculdade instituída pelo

Decreto-Lei n.º 114/2007, de 19/04.

Trata-se de um campo de preenchimento obrigatório, podendo o

promotor conceder ou não a referida autorização. Caso o promotor não

pretenda dar esse consentimento, deverá assinalar o campo Não

Autorizo, sendo que, nesse caso, fica obrigado à apresentação das

supracitadas certidões.

Assim, antes do promotor assinalar Autorizo no referido campo, deverá

prestar, nos sites da Internet do serviço de Segurança Social Directa

(https://www.seg-social.pt/consultas/ssdirecta/) e das declarações

electrónicas (http://www.e-financas.gov.pt), o consentimento para a

Secretaria Regional da Economia consultar a respectiva situação

contributiva e tributária regularizada.

De sublinhar que o consentimento prestado pode ser revogado a todo o

tempo, pelo titular dos dados, na opção "revogar" existente nos

referidos sites.

A informação disponibilizada diz apenas respeito à situação tributária ou

contributiva dos titulares dos dados que tenham prestado

consentimento, estando vedada a divulgação de qualquer outra

informação relativa aos titulares dos dados, nomeadamente a indicação

dos eventuais montantes em dívida. A informação obtida não pode por

isso ser utilizada pelo serviço público para outra finalidade que não seja

a de comprovação da situação tributária ou contributiva regularizada,

para efeitos de dispensa da apresentação da certidão.

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O objectivo da inserção do referido campo no formulário de

candidatura, caso o promotor assinale que Autoriza a aludida consulta,

é dispensar a apresentação do documento a indicar que foi prestado

consentimento para consultar a sua situação contributiva e tributária,

sendo que o consentimento prestado no formulário de candidatura será

válido para todos os procedimentos relacionados com a candidatura e

apenas para isso, ou seja, sempre que seja necessário verificar se o

promotor tem a situação contributiva e tributária regularizada,

designadamente, à data de candidatura, à data de contratação e à data

de pagamento do incentivo, salvo se o promotor revogar o

consentimento prestado.

c) Dispor de contabilidade organizada

Esta condição deve estar cumprida à data de candidatura, excepto se tratar-se

de uma Empresa a criar, caso em que o cumprimento da mesma é exigível

apenas à data de celebração do contrato de concessão de incentivos.

Comprovantes:

1 – As empresas existentes, que dispõem de contabilidade organizada

no ano anterior ao da candidatura, devem apresentar cópia da

declaração fiscal (declaração de rendimentos e Informação Empresarial

Simplificada - IES) do ano anterior ao da candidatura ou identificar os

respectivos códigos de validação;

2 - No caso dos empresários em nome individual existentes sem

contabilidade organizada no ano anterior ao da candidatura, esta

condição terá de ser aferida através do Balanço e Demonstração de

Resultados de Abertura de Contas, reportado a data anterior à data de

candidatura, segundo o Plano Oficial de Contabilidade (POC), validado

por um Técnico Oficial de Contas. De referir que, qualquer que seja o

regime de tributação em que se encontre, tal não obsta a que tenha

contabilidade organizada segundo o POC, uma questão é contabilística

e a outra fiscal, o que significa que, é uma opção do empresário

organizar a contabilidade da empresa segundo o POC, podendo uma

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empresa alterar a forma de contabilidade (de não organizada para

organizada) e para efeitos fiscais permanecer no regime simplificado.

d) Possuir situação financeira equilibrada, verificada pelo cumprimento do indicador de autonomia financeira igual ou superior a 25%

Esta condição não se aplica às Empresa a criar nem às Empresas existentes

sem contabilidade organizada no ano anterior ao da candidatura, não obstante

essas empresas terem que apresentar um Balanço e Demonstração de

Resultados de Abertura de Contas, segundo o POC, validado por um Técnico

Oficial de Contas, para efeitos de cumprimento da condição de acesso referida

na alínea c) do n.º 1 do artigo 3º do Decreto Legislativo Regional n.º

19/2007/A, de 23 de Julho, ou seja, disporem de contabilidade organizada à

data de candidatura.

Considera-se que os promotores possuem uma situação financeira equilibrada

quando apresentam um indicador de autonomia financeira pré-projecto igual ou

superior a 25%, calculada através da seguinte fórmula:

ALeCpeAF =

em que:

Cpe – capitais próprios da empresa, incluindo suprimentos, desde que

venham a ser incorporados em capital próprio até à data da celebração

do contrato de concessão de incentivos. No caso do promotor

considerar suprimentos para cumprimento da condição de acesso em

apreço, deverá indicar o montante de suprimentos considerado no

campo previsto para esse efeito no fim da Página 6 – Dados do

projecto.

ALe – activo líquido da empresa.

Para o cálculo do referido rácio é utilizado o Balanço referente ao final do

exercício anterior ao da data da candidatura ou, no caso de não se encontrar

cumprida a condição de acesso em apreço, um Balanço Intercalar reportado a

data posterior, mas anterior à data de apresentação da candidatura, desde que

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legalmente certificado por um técnico oficial de contas ou revisor oficial de

contas.

Caso as demonstrações financeiras consideradas para o cálculo deste rácio

sejam intercalares, o promotor deverá indicar, no fim da Página 6 – Dados do

Projecto, no campo previsto para esse efeito e no formato aaaa-mm, a data a

que o Balanço Intercalar se reporta. Por outro lado, no encerramento do

exercício a que se reportam as contas intercalares, os indicadores calculados

devem ser mantidos e comprovados, até à data de assinatura do contrato de

concessão de incentivos, sob pena da candidatura ser considerada inelegível,

conforme dispõe o n.º 5 do Anexo I do Decreto Regulamentar Regional n.º

22/2007/A, de 25/10, no caso dos projectos de investimento de valor superior a

€200.000,00.

Caso o Balanço referente ao final do exercício anterior ao da candidatura não

seja o definitivo, mas apenas uma previsão de fecho de contas do ano (o que

poderá acontecer quando as candidaturas forem entregues no início do ano),

aquando do fecho de contas este rácio deverá ser mantido e comprovado até à

data de assinatura do contrato de concessão de incentivos, sob pena da

candidatura ser considerada inelegível.

Comprovantes:

- Cópia da declaração fiscal (declaração de rendimentos e Informação

Empresarial Simplificada-IES) do ano anterior ao da candidatura ou

identificação dos respectivos códigos de validação;

- Acta a deliberar que os suprimentos considerados no cálculo da

autonomia financeira serão incorporados em capital próprio até à data de

celebração do contrato de concessão de incentivos;

- Balanço e Demonstração de Resultados intercalares, legalmente

certificados por um Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de

Contas, reportado a data posterior ao ano anterior ao da candidatura,

mas anterior à data de apresentação da candidatura

e) Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade, nomeadamente, ter a situação regularizada em matéria de licenciamento

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As Empresas existentes têm que cumprir com esta condição de acesso à data

de candidatura. No caso do promotor ser uma Empresa existente sem

actividade antes da candidatura, deve assinalar que “Cumpre” esta condição de

acesso e esclarecer, na Página 4 – Caracterização do Promotor (Evolução

do Promotor), que cumpre esta condição de acesso porquanto, pré-projecto,

não desenvolvia qualquer actividade.

A opção “Não aplicável” aplica-se apenas às Empresas a criar.

Entende-se por ter situação regularizada em matéria de licenciamento, dispor

dos licenciamentos impostos por lei para o desenvolvimento da(s) actividade(s)

exercida(s) pré-projecto, nomeadamente, os licenciamentos específicos

inerentes ao desenvolvimento de cada ramo de actividade, a licença de

utilização das instalações, os averbamentos no(s) alvará(s), no caso de ter

havido alteração da titularidade da entidade proprietária/exploradora, etc.

Inclui-se também nesta condição de acesso gozar de capacidade jurídica

necessária para o exercício da respectiva actividade, ou seja, incluir no seu

objecto social, no caso de pessoas colectivas, a actividade que exerce pré-

projecto.

Comprovantes:

- Cópia dos alvarás/licenças aplicáveis para o exercício da actividade

exercida pré-projecto e respectivos cadastros.

- Cópia do documento de constituição de sociedade e da certidão de teor da

Conservatória do Registo Comercial, com todas as matrículas e inscrições

em vigor ou identificação do respectivo Código de Acesso à Certidão

Permanente no site https://www.portaldaempresa.pt/.

f) Ter concluído, há pelo menos um ano, o investimento relativo ao projecto anteriormente aprovado

Considera-se como data de conclusão do projecto anteriormente aprovado, no

âmbito do Subsistema para o Desenvolvimento Local, a data da factura

correspondente à última despesa associada ao mesmo.

Se o promotor não teve projectos anteriormente aprovados deverá assinalar

Não aplicável nesta condição de acesso.

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Caso o promotor tenha tido projectos anteriores aprovados e já tenha decorrido

um ano desde a data da factura correspondente à última despesa associada ao

mesmo, deverá assinalar Cumpre.

Os promotores que ainda não tenham concluído o projecto anteriormente

aprovado, ou que o tenham concluído há menos de 1 ano, devem assinalar a

opção Não Cumpre, sendo obrigatório o preenchimento do campo de texto

desta página, com a fundamentação quanto à aplicação da excepção ao

cumprimento desta condição de acesso à candidatura que pretendem

apresentar, excepção essa prevista no n.º 2 do artigo 3º do Decreto

Regulamentar Regional n.º 22/2007/A, de 25/10, que estabelece que, no caso

de empresas que explorem diversos estabelecimentos, podem admitir-se

excepções a esta condição de acesso, desde que devidamente justificadas.

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PÁGINA 4 – CARACTERIZAÇÃO DO PROMOTOR

Pretende-se uma descrição sumária da evolução da empresa, designadamente, informação

sobre histórico da empresa, sobre a evolução da actividade e do negócio, a lógica da evolução

do investimento da empresa, as alterações ao capital social e sua distribuição, as actividades

que o promotor tem vindo sucessivamente a desenvolver, as fases críticas e soluções

implementadas, as alterações de tecnologias e principais investimentos realizados, bem como,

as motivações que estiveram na sua origem (objectivos estratégicos da empresa).

Este campo deve incluir uma referência à estrutura de participações do promotor, bem como à

relação de empresas do grupo e associadas.

Nesta página deverão ser inseridos os comentários que considerarem relevantes sobre os dados

inseridos nas Páginas 1 a 3, nomeadamente, deverão mencionar se a repartição dos direitos

de voto da empresa é similar à repartição das percentagens de participação no capital do

promotor, indicadas no quadro existente para esse efeitos da Página 2 – Dados de

candidatura, devendo, sempre que for diferente, detalhar a repartição dos direitos de voto do

promotor, especificando as entidades detentoras dos direitos de voto e as respectivas

percentagens.

Neste quadro pretende-se, ainda, que sejam identificados os diferentes tipos de financiamento

utilizados e caracterizados os principais clientes, nacionais e estrangeiros, as colaborações

externas de carácter permanente, associações a que a empresa está ligada e os seus

consultores.

No caso de Empresa a criar, não se justifica o preenchimento deste quadro em alguns dos

aspectos históricos.

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PÁGINA 5 – PRODUTOS/ MERCADORIAS/ SERVIÇOS E MERCADOS

Pretende-se uma descrição e caracterização dos aspectos mais significativos no que respeita ao

relacionamento da empresa, quer a montante (aquisição de matérias-primas e serviços

externos), quer a jusante (produtos, mercadorias, serviços e mercados) da sua cadeia de valor,

bem como, da sua inserção a nível regional e concorrencial, devendo ser caracterizada e

fundamentada a orientação futura da actuação da empresa.

Por tópicos pretende-se:

- A indicação das características dos actuais principais Produtos-Mercadorias-Serviços e a

sua representatividade quantificada em % do volume de negócios da empresa;

- A referência aos novos produtos e às suas potencialidades e vantagens comparativas;

- A identificação das principais Matérias-Primas e Fornecimentos e Serviços Externos

(FSE’s), nomeadamente, no que se refere à existência de subcontratos, e a indicação das

principais características, bem como, dos respectivos mercados de abastecimento e da

influência dessas Matérias-Primas e dos FSE’s na qualidade final do produto/serviço;

- A caracterização dos principais clientes, indicando a respectiva quota no total do volume

de negócios e referindo os mercados e clientes potenciais;

- A caracterização da política de preços e promoções praticada, dos canais de

comercialização, da política de imagem adoptada, da concorrência, da posição

competitiva e quotas de mercado entre outros aspectos;

- A caracterização do Potencial da(s) Zona(s) em que se situam os Investimentos,

designadamente, indicar os atractivos dessa região, bem como, as infraestruturas

existentes e outras, que contribuam para a escolha dessa região. Devem caracterizar-se

as actividades económicas idênticas à do Promotor.

No caso de Empresa a criar, não se justifica o preenchimento deste quadro em alguns dos

aspectos históricos.

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PÁGINA 6 – DADOS DO PROJECTO

Identificação do projecto

No campo Designação deve ser descrito, sucintamente, o projecto objecto da

candidatura, por exemplo: abertura de um estabelecimento de comércio a retalho de X…;

instalação de um centro de dia para idosos e prestação de serviços de apoio ao domicílio;

modernização da cantina da escola X; projecto de modernização … Y...; projecto de

implementação de sistemas de certificação da qualidade.

O campo Tipo de Projecto apresenta as seguintes alternativas: Instalação; Remodelação

e beneficiação; Ampliação; e Alteração da localização.

O campo Disposições Transitórias destina-se a identificar se o projecto pode ou não ter

despesas anteriores à entrada da candidatura.

Atendendo a que as despesas efectuadas posteriormente a 1 de Janeiro de 2007, no

âmbito de projectos iniciados após aquela data e abrangidos pelo presente diploma,

podem ser comparticipadas desde que as respectivas candidaturas sejam apresentadas

no prazo de 90 dias úteis contados da data de entrada em vigor do Decreto

Regulamentar Regional n.º 22/2007/A, de 25/10, foi criado o campo Disposições

Transitórias para identificar os projectos apresentados ao abrigo dessa excepção.

Assim, os promotores que pretenderem beneficiar dessa excepção devem assinalar Sim

no mencionado campo, devendo ter em atenção que o prazo para apresentar

candidaturas ao abrigo das disposições transitórias decorre entre 26/10/2007 e

06/03/2008.

Alerta-se para o facto de as disposições transitórias (previstas no n.º 2 do artigo 38º do

DLR n.º 19/2007/A, de 23/07) aplicarem-se apenas a projectos de investimento

iniciados no período compreendido entre 1 de Janeiro de 2007 e a data de

publicação do subsistema aplicável, neste caso, 25/10/2007. Deste modo, os

projectos iniciados nesse período devem ser candidatados ao DLa, impreterivelmente, no

período que decorre de 26/10/2006 a 06/03/2008.

Os restantes projectos, não podem ser iniciados até à data de verificação das condições

de acesso do promotor e do projecto, com excepção da aquisição de terrenos, elaboração

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de estudos directamente associados ao projecto e dos adiantamentos para sinalização,

até 50% do custo de cada aquisição, realizados há menos de um ano, em conformidade

com o disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 4º do DLR n.º 19/2007/A, de 23/07, ou

seja, os promotores devem primeiro apresentar as respectivas candidaturas e só depois

proceder ao início do investimento, sob pena da candidatura ser indeferida, por

incumprimento da mencionada condição de acesso.

Enquadramento do projecto

Nestes campos o promotor deverá assinalar o cumprimento das condições de

enquadramento do projecto no subsistema de incentivos em apreço, sendo obrigatório o

preenchimento de todos os campos, nomeadamente, deverá assinalar se o projecto:

1. Contempla despesas em capital fixo iguais ou superiores a €15.000,00

Por despesas em capital fixo entende-se o investimento em imobilizações

corpóreas e em imobilizações incorpóreas.

2. Enquadra-se nas áreas de actividade previstas na alínea a) do n.º 1 do artigo 17º

do DLR

Os promotores deverão assinalar Sim se o projecto se enquadrar nas referidas

actividades.

Caso contrário deverá assinalar Não, ou seja, se o projecto a desenvolver não se

enquadrar em nenhuma das áreas de actividade previstas apoiar no âmbito deste

Subsistema, ao abrigo do n.º 3 do artigo 17º do Decreto Legislativo Regional n.º

19/2007/A, de 23/07, o promotor poderá solicitar o enquadramento excepcional da

actividade do projecto, apresentando para o efeito um pedido devidamente

fundamentada ao organismo gestor. O organismo gestor após análise do pedido, caso

reconheça o seu carácter inovador e a importância estratégica do projecto para o

desenvolvimento da Região, submete ao Governo Regional a proposta de

enquadramento excepcional da actividade do projecto.

Investimento e Calendarização

Data de Início do Projecto – Deverá indicar a data, no formato aaaa-mm-dd, da primeira

despesa a efectuar ou efectuada, nas situações aplicáveis.

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Data de Fim do Investimento – Deverá identificar a data prevista de conclusão do

investimento, no formato aaaa-mm-dd, data que não deverá ultrapassar dois anos desde

a data de assinatura do contrato de concessão de incentivos, tendo sempre por limite

absoluto, a data de encerramento do Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento

Regional dos Açores.

Data de Início de Exploração/Laboração - Indicar a data, no formato aaaa-mm-dd, em

que prevê iniciar o funcionamento operacional estável da actividade do projecto.

Ano Cruzeiro – indicar o ano normal de laboração após a realização do projecto, que não

poderá exceder o 3.º exercício económico completo contado após a data de conclusão do

projecto, em conformidade com o estabelecido no n.º 3, do Anexo II, do Decreto

Regulamentar Regional n.º 22/2007/A, de 25/10.

Investimento Total e Investimento Elegível – Campos de preenchimento automático em

função dos dados inseridos na Página n.º 9 – Classificação dos Investimentos

(Quadro de Investimentos).

Actividade(s) Económica(s) do Projecto

Pretende-se neste quadro a identificação das actividades económicas a desenvolver com

a execução do projecto. Devem ser referenciadas todas as CAE’s representativas dos

100% do montante de investimento do projecto.

No campo CAE devem ser indicados os Códigos de CAE - Classificação Portuguesa das

Actividades Económicas de todas as actividades do projecto, por ordem decrescente de

importância no montante de investimento, sendo essa importância definida em

percentagem relativamente ao investimento total. A indicação da percentagem deverá ser

efectuada no campo %.

No campo CAE, surgirá uma lista de CAE a cinco dígitos correspondente ao Código da

Actividade Económica, de acordo com a Classificação Portuguesa das Actividades

Económicas - Rev. 2.1 (Dec-Lei 197/2003, de 27 de Agosto).

A lista de CAE’s indexada ao referido campo foi restringida às CAE’s susceptíveis de ser

enquadradas no Subsistema de incentivos para o Desenvolvimento Local,

nomeadamente, as previstas na alínea a) do n.º 1 do artigo 17º do Decreto Legislativo

Regional n.º 19/2007/A, de 23/07.

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No campo Designação, será automaticamente preenchida a designação correspondente

ao código anteriormente seleccionado.

Sendo insuficiente o n.º de linhas para expressar todas as CAE’s, pode acumular-se a

respectiva % na última linha, referindo-se este facto (identificação das restantes CAE’s)

na Página n.º 8 – Acções a Implementar.

Se a actividade a desenvolver não se enquadrar em nenhuma das opções previstas neste

campo, significa que o projecto não se enquadra nas áreas de actividade previstas apoiar

no âmbito do Desenvolvimento Local, pelo que, ao abrigo do n.º 3 do artigo 17º do

Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07, o promotor poderá solicitar o

enquadramento excepcional da actividade do projecto, apresentando para o efeito um

pedido devidamente fundamentado ao organismo gestor. O organismo gestor após

análise do pedido, caso reconheça o seu carácter inovador e a importância do projecto

para o desenvolvimento estratégico da Região, submete ao Governo Regional a proposta

de enquadramento excepcional da actividade do projecto. Neste caso, o promotor deverá

assinalar no campo CAE a opção “Outra”, cuja designação é “Actividade considerada

objecto de apoio pelo Governo Regional, em função do seu carácter inovador e

importância estratégica para o desenvolvimento da Região”.

Refira-se que não se enquadram neste Sistema de Incentivos os projectos de

investimento relacionados com a produção primária de produtos agrícolas enumerados no

Anexo I do Tratado que institui a Comunidade Europeia.

Localização dos Estabelecimentos do Projecto

Pretende-se, neste quadro, a identificação dos Estabelecimentos do projecto e a

indicação da sua localização (Concelho e Ilha, sendo este último campo de

preenchimento automático em função do Concelho identificado). Deverá ser preenchida

uma linha para cada estabelecimento, mesmo quando localizados no mesmo Concelho.

Refira-se que é possível adicionar/eliminar linhas ao mesmo, nos botões que se

encontram no seu canto superior direito.

Devem ser indicadas tantas localizações, quantos os estabelecimentos onde se realizarão

os investimentos candidatados, ainda que exista mais do que uma unidade,

estabelecimento ou empreendimento, na mesma freguesia ou no mesmo concelho,

repetindo-se, neste caso, a localização.

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A indicação da localização dos estabelecimentos em que o projecto irá intervir é essencial,

para que, no preenchimento do quadro da Página n.º 9 – Classificação dos

Investimentos (Quadro de Investimentos), seja possível associar cada despesa ao

respectivo estabelecimento.

Na coluna CAE deverá identificar, por cada estabelecimento, a actividade económica

principal nele desenvolvida.

Responsáveis pelo Projecto

Indicar os Nomes, NIF, Funções/Áreas, e-mail e n.º de telefone para contacto, dos

interlocutores da empresa Promotora com as entidades gestoras do Desenvolvimento

Local.

É possível adicionar/eliminar linhas a este quadro, nos botões que se encontram no seu

canto superior direito.

Identificação das Entidades Consultoras

Devem ser aqui referenciadas as entidades consultoras responsáveis pela elaboração do

estudo de viabilidade, bem como, pela assistência técnica e consultadoria, por exemplo,

na área da implementação de sistemas de certificação da qualidade, da segurança e da

gestão ambiental, da eficiência energética, etc.

É possível adicionar/eliminar linhas a este quadro, nos botões que se encontram no seu

canto superior direito.

Postos de trabalho do projecto

Este quadro destina-se a identificar o número de postos de trabalho a criar no âmbito do

projecto candidatado. Deverão indicar o n.º de postos de trabalho a criar por área

funcional, de acordo com a lista que surge na coluna Área funcional. Refira-se que é

possível adicionar/eliminar linhas ao mesmo, nos botões que se encontram no seu canto

superior direito.

As áreas funcionais pré-definidas são:

- Administração/Direcção

- Administrativa/Financeira

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- Comercial/Marketing

- Produtiva/Operacional

- Qualidade/Ambiente/Segurança

- Manutenção

- Aprovisionamento

- Investigação & Desenvolvimento

- Recepção/Portaria

- Limpeza

- Cozinha

- Animação

- Outros

Para cada área funcional identificada na primeira coluna deverão especificar o n.º de

postos de trabalho a criar a tempo inteiro, Com Habilitação Adequada e Sem Habilitação

Adequada, bem como, o n.º de Postos de trabalho a criar a tempo parcial, Com

Habilitação Adequada e Sem Habilitação Adequada.

Consideram-se postos de trabalho Com Habilitação Adequada, em consonância com o n.º

2 do Anexo III ao Decreto Regulamentar Regional n.º 22/2007/A, de 25/10, os titulares

de:

a) Grau académico superior;

b) Carteira profissional emitida nos termos legais aplicáveis;

c) Certificado de aptidão profissional obtido por qualquer das vias legalmente

estabelecidas;

d) Certificado de curso de aprendizagem emitido por entidade legalmente

habilitada;

e) Certificado de curso profissional de nível III;

f) Certificado de curso profissional obtido no âmbito de ensino não superior.

Para cada posto de trabalho terá que especificar, no quadro que surge ao preencher a

coluna dos postos de trabalho a criar Com Habilitação Adequada, cuja cópia se junta, as

habilitações que o mesmo terá.

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Refira-se que em sede de encerramento do projecto (antes do último pagamento do

incentivo), o promotor terá que remeter à entidade gestora as folhas de remunerações do

mês anterior ao mês de entrada da candidatura e as folhas de remunerações do mês em

que foram criados os postos de trabalho do projecto, de modo a ser verificada a efectiva

criação dos postos de trabalho previstos criar.

Também terá que remeter à entidade gestora, em sede de encerramento, cópia dos

documentos comprovativos das respectivas habilitações, de modo a que possa ser

solicitado, à Direcção Regional do Trabalho e Qualificação Profissional, parecer com o

intuito de aferir se os mesmos conferem aos seus titulares habilitação adequada, nos

termos definidos no n.º 2 do Anexo III ao Decreto Regulamentar Regional n.º 22/2007/A,

de 25/10.

Deverão inserir o n.º de postos de trabalho de tal forma que:

Os postos de trabalho indicados na mesma linha tenham todos a mesma área

funcional, devendo os postos de trabalho para áreas funcionais diferentes ser

indicados em linhas separadas;

A cada linha deve corresponder um único tipo de regime de trabalho a tempo

parcial, ou seja, os postos de trabalho a tempo parcial inseridos na mesma

linha, para além de terem que ter a mesma área funcional, devem partilhar o

mesmo regime de trabalho a tempo parcial, ou seja, devem trabalhar o

mesmo n.º de meses por ano, de dias/mês e de horas/dia, devendo os

postos de trabalho a tempo parcial com regimes de trabalho diferentes, ainda

que para a mesma área funcional, ser indicados em linhas diferentes.

O quadro que se segue exemplifica o preenchimento deste quadro:

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A informação inserida neste quadro passará automaticamente para o quadro dos custos

com os postos de trabalho a criar no âmbito do projecto, da Página 13 – Custos do

Projecto, nos seguintes termos:

É também com base nas informações prestadas neste quadro que será aferido se a

empresa reúne condições para lhe ser atribuída, em sede de análise, a majoração

referente à % de activos com habilitação adequada (este ponto será aprofundado na

parte do guia referente à Página 17 – Majorações ao Incentivo não

Reembolsável).

No campo Observações deverá especificar a Área funcional identificada como Outros e

poderá particularizar alguma informação adicional relacionada com os postos de trabalho

a criar a tempo parcial.

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Outros Dados

Deverá assinalar Sim no campo Apresenta Balanço Intercalar?, se apresentar um Balanço

e Demonstração de Resultados Intercalar, legalmente certificado por um técnico oficial de

contas ou por um revisor oficial de contas, reportado a data posterior ao final do exercício

anterior ao da data de apresentação da candidatura, mas anterior à data de candidatura,

para efeitos da verificação da condição de acesso referente à Autonomia Financeira pré-

candidatura igual ou superior a 25%, o que é admissível no caso de não se encontrar

cumprida a mencionada condição com base no Balanço referente ao final do exercício

anterior ao da data de apresentação da candidatura, conforme estabelece o n.º 4 do

Anexo I ao DRR n.º 22/2007/A, de 25/10.

Em caso afirmativo deverá indicar, no campo Ano-Mês, o ano e o mês a que se reportam

as contas intercalares, em formato aaaa-mm.

No campo Balanço do Ano Pré-Candidatura deverá assinalar Previsional caso as

demonstrações financeiras do ano anterior à candidatura sejam uma previsão de fecho de

contas do ano, ou seja, no caso da formalização da candidatura ocorrer num período do

ano em que apenas existe um encerramento provisório das contas do ano anterior, a

entidade promotora apresentará as demonstrações económico-financeiras

correspondentes à situação de fecho esperada, devendo assinalar neste campo que os

referidos dados são previsionais. Estas demonstrações financeiras serão posteriormente

confirmadas.

Por outro lado, se o Balanço e a Demonstração de Resultados corresponderem aos dados

finais, declarados fiscalmente, deverá assinalar Definitivo no campo em apreço.

No encerramento do exercício a que se reportam as contas intercalares ou no fecho

definitivo das contas do ano anterior ao de apresentação da candidatura, os indicadores

calculados devem ser mantidos e comprovados, até à data de assinatura do contrato de

concessão de incentivos, sob pena da candidatura ser considerada inelegível.

No campo Considera Suprimentos? deverá assinalar Sim se, para efeitos de cumprimento

da condição de acesso referente à Autonomia Financeira pré-candidatura igual ou

superior a 25%, aferida nos termos previstos no n.º 2 do Anexo I, tiver considerado

suprimentos, a incorporar em capital próprio até à data da celebração do contrato de

concessão de incentivos.

Em caso afirmativo, deverá especificar o montante de suprimentos considerados, no

campo Valor. Alerta-se para o facto de apenas poderem considerar suprimentos cuja

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incorporação em capital próprio, até à data de assinatura do contrato de concessão de

incentivos, tenha sido deliberada em acta anterior à data da candidatura.

À data de assinatura do contrato de concessão de incentivos o promotor terá que

apresentar os comprovativos da incorporação desses suprimentos em capital próprio,

nomeadamente, cópia de certidão de teor da Conservatória do Registo Comercial, com

todas as matrículas ou inscrições em vigor, transparecendo o aumento de capital por via

dessa incorporação, ou identificação do Código de acesso à Certidão Permanente no site

https://www.portaldaempresa.pt.

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PÁGINA 7 – CONDIÇÕES DE ACESSO DO PROJECTO

Relativamente às condições de acesso do projecto, estabelecidas para o Subsistema de Apoio

ao Desenvolvimento Local, pretende-se que o Promotor declare que o projecto de investimento

cumpre com as respectivas condições de acesso, algumas à data de apresentação da

candidatura (aplicável às condições previstas nas alíneas a), b), c), d), f) e h)), outras até à

data de celebração do contrato de concessão de incentivos (aplicável à condição prevista na

alínea g)) e outras até ao encerramento do projecto (aplicável à condição prevista na alínea e)).

a) Tem asseguradas as fontes de financiamento

Considera-se que um projecto tem as fontes de financiamento asseguradas quando o

promotor apresentar, à data de candidatura, os documentos abaixo indicados, relativos

às fontes de financiamento previstas, nos casos aplicáveis.

Comprovantes:

- Cópia da declaração fiscal (declaração de rendimentos e Informação

Empresarial Simplificada-IES) do ano anterior ao da candidatura ou

identificação dos respectivos códigos de validação;

- Declaração de intenção de financiamento do projecto por parte de uma

instituição bancária com a especificação das condições de financiamento (plano

de utilização e carência, prazo total da operação e taxa de juro);

- e/ou Documento comprovativo do financiamento por fornecedor de

imobilizado;

- e/ou Carta da instituição financeira expressando a intenção de proceder à

locação, com indicação do montante e respectivas condições de financiamento

(plano de rendas, o prazo total da operação, a taxa de juro e o valor residual);

- e/ou Documento comprovativo do financiamento por "Outros" (capitais

alheios);

- e/ou Documento comprovativo do empréstimo obrigacionista, quando aplicável;

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b) É adequadamente financiado por capitais próprios, com um mínimo de 25%

Consideram-se adequadamente financiados por capitais próprios os projectos cujo

investimento elegível seja coberto por um mínimo de 25% de capitais próprios,

calculado através de uma das seguintes fórmulas:

a) 100 xIpALe

CppCpe++

Ou:

b) 100 xIp

Cpp

em que:

Cpe – capitais próprios da empresa, incluindo suprimentos, desde que venham

a ser incorporados em capital próprio até à data da celebração do contrato de

concessão de incentivos. Esses suprimentos são os indicados no campo previsto

para esse efeito no fim da Página 6 – Dados do projecto, ou seja, os

suprimentos considerados para verificar o cumprimento da condição de acesso

dos promotores referente à autonomia financeira pré-projecto;

ALe – activo líquido da empresa;

Cpp – capitais próprios do projecto, incluindo novos suprimentos, desde que

venham a ser incorporados em capital próprio até ao encerramento do projecto.

No caso do promotor considerar novos suprimentos como fonte de

financiamento do projecto, para cumprimento da condição de acesso em

apreço, deverá indicar o montante de suprimentos considerados no campo

previsto para esse efeito na Página 10 – Financiamento do Projecto (ver

nota 4 ao referido mapa).

Ip – investimento elegível do projecto.

Para o cálculo dos supracitados rácios é utilizado o balanço referente ao final do

exercício anterior ao da data de apresentação da candidatura ou, no caso de não se

encontrar cumprida a condição a que se refere a alínea d) do nº 1 do artigo 3º do

Decreto Legislativo Regional nº 19/2007/A, de 23 de Julho, ou seja, no caso do

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promotor ter assinalado no fim da Página 6 – Dados do Projecto, no campo previsto

para esse efeito, que apresenta Balanço Intercalar para cumprimento da referida

condição, um balanço intercalar reportado a data posterior, mas anterior à data de

apresentação da candidatura, desde que legalmente certificado por um técnico oficial

de contas ou revisor oficial de contas.

Caso as demonstrações financeiras consideradas, nos termos do parágrafo anterior,

sejam intercalares, no encerramento do exercício a que se reportam as contas

intercalares, os indicadores calculados devem ser mantidos e comprovados, até à data

de assinatura do contrato de concessão de incentivos, sob pena da candidatura ser

considerada inelegível, conforme dispõe o n.º 5 do Anexo I do Decreto Regulamentar

Regional n.º 22/2007/A, de 25/10, no caso dos projectos de investimento de valor

superior a €200.000,00.

Caso o Balanço referente ao final do exercício anterior ao da candidatura não seja o

definitivo, mas apenas uma previsão de fecho de contas do ano (o que poderá

acontecer quando as candidaturas forem entregues no início do ano), aquando do fecho

de contas este rácio deverá ser mantido e comprovado até à data de assinatura do

contrato de concessão de incentivos, sob pena da candidatura ser considerada

inelegível.

No caso da mesma empresa apresentar mais do que uma candidatura num ano, a

aferição da adequada cobertura do investimento por capitais próprios deve incluir o

investimento elegível e os capitais próprios dos projectos apresentados no mesmo ano.

Refira-se ainda que, em sede de pagamento final do incentivo, o promotor terá que

remeter à entidade gestora os comprovativos referentes às fontes de financiamento

efectivamente utilizadas, sendo recalculado, nessa altura, o rácio de cobertura do

investimento por capitais próprios, em função do investimento elegível realizado e das

fontes de financiamento utilizadas.

Comprovantes:

- Cópia da declaração fiscal (declaração de rendimentos e Informação

Empresarial Simplificada-IES) do ano anterior ao da candidatura ou

identificação dos respectivos códigos de validação;

- Balanço e Demonstração de Resultados intercalares, legalmente certificados

por um Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de Contas, reportado a data

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posterior ao ano anterior ao da candidatura, mas anterior à data de

apresentação da candidatura;

- Acta a deliberar que os suprimentos considerados no cálculo da autonomia

financeira pré-projecto serão incorporados em capital próprio até à data de

celebração do contrato de concessão de incentivos;

- Cópia da acta da assembleia-geral onde foi deliberada a intenção de financiar

o investimento através de um aumento de capital social, da constituição de

prestações suplementares ou acessórias de capital ou de suprimentos a

incorporar em capital próprio até ao encerramento do projecto;

c) Não foi iniciado até à data de verificação das condições de acesso do promotor e do projecto, com excepção da aquisição de terrenos, elaboração de estudos directamente associados ao projecto e dos adiantamentos para sinalização, até 50% do custo de cada aquisição, realizados há menos de um ano

O promotor apenas poderá dar início ao investimento, nos termos da alínea c) do n.º 1

do artigo 4º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23 de Julho, após a

notificação efectuada através do Recibo de Candidatura, pelo organismo avaliador, de

que, sem prejuízo de uma análise mais pormenorizada, e considerando que são

verdadeiras todas as informações prestadas na candidatura, estão cumpridas, em

princípio, as condições de acesso do promotor e do projecto.

Alerta-se o promotor para o facto de, não obstante poder iniciar o investimento a partir

da referida data, essa informação não significa a aprovação da candidatura, faltando

proceder à análise da candidatura, nomeadamente, à verificação documental das

condições de acesso/enquadramento, à análise de viabilidade económica e financeira e

ao cálculo da Pontuação.

A excepção ao cumprimento desta regra aplica-se apenas aos projectos apresentados

ao abrigo das disposições transitórias, ou seja, aos projectos com despesas efectuadas

posteriormente a 1 de Janeiro de 2007, no âmbito de projectos iniciados após aquela

data e abrangidos pelo presente diploma, cujas candidaturas sejam apresentadas no

prazo de 90 dias úteis contados da data de entrada em vigor do Decreto Regulamentar

Regional n.º 22/2007/A, de 25/10.

Assim, os promotores que pretenderem beneficiar dessa excepção devem assinalar Sim

no campo Disposições transitórias, da Página 6 – Dados do Projecto, devendo ter

em atenção que o prazo dos 90 dias úteis para apresentar candidaturas ao abrigo das

disposições transitórias decorre entre 26/10/2007 e 06/03/2008.

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Deste modo, os projectos apresentados ao abrigo das disposições transitórias também

devem assinalar Cumpre nesta condição de acesso.

Em sede de pagamento do incentivo, será confirmada esta situação através dos

originais das facturas, recibos, das cópias dos cheques/talões de transferência, dos

extractos bancários, dos extractos contabilísticos das contas de imobilizado,

fornecedores de imobilizado e depósitos à ordem. Alerta-se também para o facto do

promotor dever abrir uma conta bancária exclusiva para efectuar todos os pagamentos

relacionados com a execução do projecto.

d) Tem uma duração máxima de execução de dois anos, a contar da data da celebração do contrato de concessão de incentivos

Ao assinalar cumpre neste campo o promotor compromete-se a realizar o investimento

num prazo máximo de dois anos contados a partir da data de celebração do contrato de

concessão de incentivos.

e) Irá cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade

Os promotores têm que cumprir com esta condição de acesso até à data de

encerramento do projecto.

Entende-se por ter situação regularizada em matéria de licenciamento, dispor dos

licenciamentos impostos por lei para o desenvolvimento da(s) actividade(s) a desenvolver

com a execução do projecto, nomeadamente, os licenciamentos específicos inerentes ao

desenvolvimento de cada ramo de actividade, a licença de utilização das instalações, etc.

Comprovantes:

- Cópia dos alvarás/licenças aplicáveis para o exercício da actividade.

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f) Tem os projectos de arquitectura ou as memórias descritivas do investimento, quando exigíveis legalmente, previamente aprovados

Esta condição aplica-se aos projectos de investimento que envolvam a realização de

obras sujeitas a projecto de arquitectura, devendo o promotor, à data de apresentação

da candidatura, comprovar que o projecto de arquitectura foi aprovado.

Se a implementação do projecto envolver obras que não careçam de projecto de

arquitectura o promotor deverá apresentar documento comprovativo da respectiva

isenção de licença de construção, emitido pela Câmara Municipal competente.

Comprovante:

- Cópia do parecer de aprovação do projecto de arquitectura, ou cópia do

comprovativo de isenção de licença de construção;

- Cópia do projecto de arquitectura completo (memória descritiva, plantas alçados e

cortes), carimbado pela entidade competente.

g) Irá ter o projecto de instalação ou alteração aprovado nos termos da legislação aplicável, até à data de celebração do contrato de concessão de incentivos

Esta condição aplica-se aos projectos de investimento destinados ao exercício de uma

actividade industrial, devendo ser cumprida até à data de celebração do contrato de

concessão de incentivos, sendo que à data de apresentação da candidatura deverá

apresentar o requerimento a solicitar a autorização de instalação ou alteração do

estabelecimento industrial.

h) É instruído com um estudo, que demonstre a viabilidade económica e financeira, indicando o responsável técnico pela sua elaboração e acompanhamento no período de execução

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PÁGINA 8 – ACÇÕES A IMPLEMENTAR

Pretende-se que o promotor identifique e fundamente as propostas de actuação,

nomeadamente, que faça uma descrição do projecto (indicando as capacidade existentes e/ou

as que o projecto irá criar) e dos respectivos objectivos.

Deverá ser apresentada, por um lado, a descrição das acções a implementar, agrupadas por

tipo de investimento e, por outro lado, em função das áreas funcionais da empresa onde o

investimento se realiza (exemplo: organização e gestão, operacional/produtiva, produção,

comercialização e marketing, introdução de tecnologias de informação e comunicações,

certificação da qualidade, segurança e gestão ambiental e eficiência energética).

Pretende-se que o promotor fundamente a “necessidade” do investimento e a forma como esse

investimento afecta a situação actual da empresa, ou seja, de que forma e em que medida a

execução do investimento irá contribuir para melhorar a competitividade e/ou produtividade

global da empresa, melhorar o seu desempenho e, em última análise, melhorar a execução do

objecto social da empresa.

Pretende-se ainda que justifique a localização escolhida para a implementação do projecto.

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PÁGINA 9 – CLASSIFICAÇÃO DOS INVESTIMENTOS (QUADRO DE INVESTIMENTOS)

Neste quadro, devem ser detalhados os investimentos previstos no projecto, devendo

desagregar-se o investimento, de tal forma que cada montante de investimento possa ser

associado a:

Um só calendário de aquisição;

Um só tipo de despesa elegível ou não elegível;

Uma só área de Investimento;

Um só estabelecimento;

Uma só conta do POC – Plano Oficial de Contabilidade.

Refira-se que é possível adicionar/eliminar linhas ao mesmo, nos botões que se encontram no

seu canto superior direito.

Todos os itens de investimento indicados neste mapa deverão ser suportados por um

documento/comprovativo do valor previsto, designadamente, factura pró-forma, mapa de

medições e orçamento, contrato de promessa, recibo do adiantamento, etc, ou factura, no caso

de se tratarem de despesas já realizadas e apenas para os casos aplicáveis.

Os vários documentos de despesa deverão ser numerados por ordem sequencial, com a devida

correspondência na 1.ª coluna do “Quadro de Investimentos".

O mesmo documento pode suportar mais do que um item de investimento, devendo os vários

itens constantes desse documento ser detalhados neste quadro (neste caso, a numeração do

documento deverá abranger todos os itens a que se refere).

1.ª Coluna do Quadro de Investimentos - N.º

Conforme referido, nesta coluna deve ser inserido o N.° do documento de suporte da

despesa em causa, tal como se encontra arquivado no Dossier de Projecto.

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2.ª Coluna do Quadro de Investimentos - Designação

Nesta coluna deve ser efectuada uma breve descrição dos investimentos inseridos em

cada linha, por exemplo: terreno; cadeiras; talha de blocos; expositores; fogão; viatura;

etc.

3.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Unid.

Deverá indicar as unidades correspondentes a cada despesa (m2, n.º, ...), sempre que

aplicável. Nos restantes casos deverá referir “v.g.” (valor global).

4.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Quant.

Deve ser indicada a quantidade do item de investimento inserido em cada linha

(exemplo: 150 m2; 20 cadeiras;...), excepto nos itens cuja unidade é “v.g.” (valor global).

5.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Adiant. Nesta coluna pretende-se que assinale se o montante de investimento indicado

corresponde a um adiantamento ao abrigo da excepção prevista na alínea c) do n.º 1 do

artigo 4º do Decreto Legislativo Regional que criou o SIDER (assinalar apenas em caso

afirmativo).

6.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Aquisição (aaa-mm) O Promotor deverá indicar o calendário de aquisição dos investimentos, no formato aaaa-

mm, ou seja, a data em que prevê realizar ou em que realizou os investimentos.

Relembramos que apenas podem ter sido realizados antes da data de verificação das

condições de acesso do promotor e do projecto (data que será comunicada ao promotor

através do Recibo de Candidatura) os seguintes investimentos: aquisição de terrenos,

elaboração de estudos directamente associados ao projecto e dos adiantamentos para

sinalização, até 50% do custo de cada aquisição, realizados há menos de um ano.

No caso de tratar-se de um projecto abrangido pelas disposições transitórias, nos termos

expostos nos esclarecimentos ao preenchimento da Página 6 – Dados do Projecto,

todas as despesas podem ser anteriores à data de verificação das condições de acesso.

Ao efectuar a validação desta página a mesma emitirá Erros e/ou Avisos, nas seguintes

situações:

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Quando o promotor indicar uma data posterior à data prevista de conclusão do

projecto, indicada na Página 6 – Dados do Projecto, surgirá um Erro,

designadamente “Calendarização Ano-Mês posterior à Data de Fim do Projecto

(Pág. 6)”. O promotor deverá corrigir esse Erro, rectificando a data de aquisição da

despesa ou a data prevista para conclusão do projecto, sob pena de não conseguir

enviar a candidatura;

Quando o promotor indicar uma data anterior à data de início do projecto, indicada

na Página 6 – Dados do Projecto, surgirá um Aviso, designadamente

“Calendarização Ano-Mês, anterior à Data de Início do Projecto (Pág. 6)”. O

promotor poderá corrigir esse Aviso, rectificando a data de aquisição da despesa ou

a data prevista para início do projecto.

7.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Investimento Pretende-se a indicação do montante de Investimento Total previsto para cada item,

deduzido o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), sempre que o Promotor seja

sujeito passivo do mesmo imposto e possa exercer o direito à sua dedução.

O investimento previsto deve contemplar todas as rubricas necessárias à completa

implementação do projecto.

8.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Elegível Nesta coluna o promotor deverá inserir o montante de Investimento Elegível, devendo

considerar apenas, do montante de investimento total indicado em cada um dos itens da

7.ª coluna, o valor que considera elegível de acordo com o disposto nos n.ºs 1, 3 e 7, do

art.º 5° do Decreto Regulamentar Regional n.º 22/2007/A, de 25/10 e com o disposto no

artigo 5º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07, criando uma nova

linha para o montante excluído (que considera inelegível).

Refira-se que apenas serão considerados elegíveis os valores declarados pelo promotor

do projecto que correspondam aos custos médios do mercado, podendo a entidade

responsável pela análise da candidatura, caso não se verifique essa correspondência,

proceder à respectiva adequação, conforme dispõe o n.º 4 do artigo 5º do Decreto

Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07.

No caso de projectos de investimento de deslocalização de unidades empresariais, só

será considerado investimento elegível a diferença entre o valor do investimento a

realizar e o valor residual das antigas instalações, correspondendo o valor residual das

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antigas instalações ao valor do imobilizado líquido das mesmas, aferido através do

respectivo mapa de reintegrações e amortizações, do ano anterior ao de entrada da

candidatura.

O montante de despesa Elegível deve ser sempre menor ou igual ao montante de

investimento correspondente.

O valor de Investimento Elegível a indicar pelo promotor não deverá ter em consideração a

aplicação das correcções referentes aos limites definidos nas alíneas a seguir indicadas, pois

esses limites serão aplicados em sede de análise da candidatura, por parte do organismo

avaliador, para efeitos de determinação do investimento elegível sobre o qual será

calculado o incentivo a atribuir. Os limites estipulados na legislação para este subsistema

são os seguintes:

A aquisição de terrenos destinados à extracção de recursos geológicos, ou para

deslocalização de unidades empresariais para zonas industriais, parques industriais

ou áreas de localização empresarial é elegível, até ao limite de 10% do custo de

aquisição, com um máximo de 15% do investimento elegível;

A construção de edifícios, obras de instalação e remodelação de instalações e

outras construções, desde que directamente relacionados com o processo produtivo

e com as funções essenciais ao exercício da actividade é elegível, até ao limite de

60% do investimento elegível;

A aquisição de veículos ligeiros mistos, de mercadorias e pesados desde que os

mesmos se afigurem essenciais para o exercício da respectiva actividade é elegível,

até ao limite de 30% do investimento elegível, com um máximo de € 100.000,00;

A aquisição e registo de marcas, patentes, licenças e alvarás é elegível, com um

limite de 20% do investimento elegível;

Os estudos, diagnósticos e auditorias, associados ao projecto de investimento, são

elegíveis até ao limite de 3% do investimento elegível, com um máximo de

€6.000,00;

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Os projectos de arquitectura e de engenharia ou outros, associados ao projecto de

investimento, são elegíveis com os seguintes limites:

i) 5% do investimento elegível, para projectos até € 1.000.000,00;

ii) 4% do investimento elegível, para projectos superiores a 1.000.000,00

e inferiores ou iguais a 5.000.000,00;

iii) 3% do investimento elegível, para projectos superiores a 5.000.000,00;

As despesas elegíveis com investimento incorpóreo não podem ultrapassar 25% das

despesas elegíveis com investimento corpóreo, no caso de grandes empresas.

9.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Classificação das Despesas Deve ser indicada a Classificação das Despesas de acordo com a lista de classificação de

despesas que surge associada a esta coluna do Formulário, designadamente:

a) Aquisição de terrenos - Aquisição de terrenos destinados à extracção de recursos

geológicos, ou para deslocalização de unidades empresariais para zonas industriais,

parques industriais ou áreas de localização empresarial;

b) Edifícios de obras - Construção de edifícios, obras de instalação e remodelação de

instalações e outras construções, desde que directamente relacionados com o

processo produtivo e com as funções essenciais ao exercício da actividade;

c) Máquinas e equipamentos - Aquisição de máquinas e equipamentos,

designadamente nas áreas da gestão, produção, comercialização e marketing,

comunicações, logística, design, qualidade, segurança e higiene, controlo

laboratorial, eficiência energética e protecção ambiental;

d) Equipamentos sociais - Aquisição dos equipamentos sociais que o promotor seja

obrigado a possuir por determinação legal;

e) Aquisição de veículos - Aquisição de veículos ligeiros mistos, de mercadorias e

pesados desde que os mesmos se afigurem essenciais para o exercício da

respectiva actividade;

f) Marcas, patentes, licenças e alvarás - aquisição e registo de marcas, patentes,

licenças e alvarás;

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g) Transportes seguros e montagem - despesas com transportes, seguros, montagem

e desmontagem dos equipamentos elegíveis;

h) Estudos, diagnósticos e auditorias - estudos, diagnósticos e auditorias, associados

ao projecto de investimento. Estas despesas apenas serão Elegíveis se a empresa

for uma PME;

i) Projectos de arquitectura e engenharia - Projectos de arquitectura e de engenharia

ou outros, associados ao projecto de investimento. Estas despesas apenas serão

Elegíveis se a empresa for uma PME;

j) Outras despesas, relativas à implementação de sistemas de certificação da

qualidade, segurança e gestão ambiental, eficiência energética, e introdução de

tecnologias de informação e comunicações, devendo classificá-las com o seguinte

detalhe:

j1) Certificação da Qualidade

j2) Segurança e Gestão Ambiental

j3) Eficiência Energética

j4) Tecnologias de Informação e Comunicações

k) Despesas não elegíveis – Todos os investimentos que não se enquadrem nas

alíneas acima enunciadas ou que se enquadrem mas que, pelo facto do Promotor

não ser uma PME ou não cumprir com os requisitos à sua elegibilidade, deverão ser

classificados como Despesas não elegíveis, designadamente:

Aquisição de terrenos, com excepção do disposto na supracitada alínea

a);

Aquisição de imóveis;

Aquisição de bens em estado de uso;

Trespasses e direitos de utilização de espaços;

Obras de manutenção ou conservação de infra-estruturas e edifícios;

Fundo de maneio;

Juros durante a construção;

Trabalhos para a própria empresa;

Custos internos da empresa;

Bens que se destinem unicamente a substituição ou reposição;

Todas as rubricas de investimento que não apresentem suficiente

justificação ou relevante importância para o desenvolvimento do

projecto;

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Aquisição de activos que tenham sido objecto de comparticipação

através de auxílios de estado.

Refira-se que a classificação efectuada pelo promotor não é vinculativa e poderá ser

rectificada pelo organismo avaliador, em sede de análise, por exemplo, tendo por

base o parecer das entidades a seguir indicadas sobre os investimentos também

indicados:

Direcção Regional do Comércio Indústria e Energia sobre os investimentos nas

áreas da qualidade, da segurança e gestão ambiental e eficiência energética, ou

seja, sobre os investimentos classificados nas alíneas j1), j2) e j3) do ponto

anterior;

Direcção Regional da Ciência e Tecnologia sobre os investimentos em tecnologias

de informação e comunicações, ou seja, sobre os investimentos classificados na

alínea j4) do ponto anterior;

Direcção Regional da Solidariedade e Segurança Social sobre os projectos de

investimento que respeitem a creches;

Direcção Regional da Educação sobre os projectos de investimento que respeitem a

jardins-de-infância.

10.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Área de Investimento

Deverá ser classificada cada rubrica de investimento numa das Áreas de Investimento

listadas na tabela associada ao campo em apreço, com o objectivo de caracterizar o

projecto, designadamente:

1) Organização e Gestão;

2) Operacional (Produtiva);

3) Comercialização e Marketing;

4) Introdução de Tecnologias de Informação e Comunicação;

5) Certificação da Qualidade, Segurança e Gestão Ambiental;

6) Eficiência Energética;

7) Global.

Uma mesma despesa poderá classificar-se em áreas de investimento diferentes,

dependendo do fim a que se destina, da actividade a desenvolver no âmbito do projecto.

Por exemplo, se as obras se destinarem a áreas de apoio à gestão da empresa serão

classificadas na área 1) Organização e Gestão, se disserem respeito à ampliação de uma

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unidade industrial serão classificadas na área “Operacional (Produtiva), e se, por outro

lado, visarem a actividade de toda a empresa deverão ser classificadas na área “Global”.

A classificação mais relevante é a que se prende com as áreas nºs 4), 5) e 6), porquanto,

os investimentos classificados nestas áreas, que deverão corresponder às despesas

classificadas nas alíneas j1), j2), j3) e j4), contribuem para a pontuação do projecto, uma

vez que são considerados investimentos em factores dinâmicos de competitividade e, por

conseguinte, têm impacto na valorização do Critério D da pontuação.

A classificação efectuada pelo promotor não é vinculativa e poderá ser rectificada pelo

organismo avaliador, em sede de análise do projecto e tendo por base os pareceres da

Direcção Regional do Comércio, Indústria e Energia e da Direcção Regional da Ciência e

Tecnologia.

11.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Estabelecimento

Esta coluna destina-se à identificação do Estabelecimento do projecto a que ficará

afecto/onde será realizado cada item de investimento e está indexada ao quadro

Localização dos Estabelecimentos/Unidades do Projecto, da Página 6 - Dados do

projecto, pelo que, apenas terá que seleccionar, para cada despesa, o respectivo

estabelecimento.

12.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Ilha Esta coluna é de preenchimento automático em função do estabelecimento indicado na

coluna anterior.

13.ª Coluna do Quadro de Investimentos – POC Deverá indicar qual a Conta do POC - Plano Oficial de Contabilidade onde serão

contabilizados os investimentos, de acordo com a tabela que surge associada a este

campo.

14.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Taxa Amortiz. Deverá indicar a taxa a que cada investimento será amortizado, de acordo com o Decreto

Regulamentar nº 2/90, de 12 de Janeiro.

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Genericamente:

O preenchimento do Quadro dos Investimentos deve seguir algumas regras, das quais se

indicam exemplos, para que seja possível ter uma ideia do pretendido:

Veja-se o exemplo da aquisição de vários equipamentos, em que o promotor

apresente um único orçamento de € 100.000,00 para a sua realização. Nesse caso,

deverá desagregar o orçamento para o mesmo tipo de equipamentos/Classificação

das Despesas e data de Aquisição por hipótese, em:

1) Equipamentos de eficiência energética € 39.903,00;

2) Equipamentos na área da qualidade - € 49 879,00;

3) Equipamentos de inspecção, medição e ensaio para análise e controlo da

situação ambiental € 10.218,00.

As rubricas de Fundo de maneio e Juros durante a construção que venham a ser

identificadas obedecem ao seguinte:

1) Podem ter um n.º do documento na coluna N.º, relativo ao seu suporte de

cálculo;

2) Na coluna POC, assumem a rubrica “Fundo de Maneio” e “Juros durante a

construção”, respectivamente;

3) Na coluna referente à Classificação das Despesas devem ser assinaladas

como “Despesas não elegíveis”;

4) Na Área de Investimento, devem ser classificadas em 7) Global.

Deve ser separado por linha o montante de despesa elegível relativamente à

despesa não elegível.

Segue-se um exemplo do modo de apresentação de alguns tipos de despesas. A

classificação apresentada tem por objectivo obter uma correcta sistematização e

detalhe das despesas, para facilidade de análise, não sendo indicativa quanto à

elegibilidade das mesmas:

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PÁGINA 10 – FINANCIAMENTO DO PROJECTO

Pretende-se a indicação dos meios de financiamento do investimento, nos anos de execução do

mesmo, devendo o financiamento total e anual ser coincidente com o correspondente

investimento total e anual.

O financiamento deverá cobrir a totalidade do investimento, incluindo as necessidades de fundo

de maneio.

Os campos referentes aos Anos, ao Investimento Total e ao Investimento Elegível por anos, são

de preenchimento automático, em função da calendarização indicada no quadro de

investimentos da Página 9 - Classificação dos Investimentos, correspondendo o primeiro

ano de financiamento ao ano da despesa mais antiga (1.ª despesa de investimento).

Deste modo, apenas terá de inserir as fontes de financiamento a utilizar em cada um dos anos

identificados como sendo anos de investimento.

Capitais Próprios Deverão indicar aqui apenas os novos capitais próprios que irão financiar o projecto.

As empresas existentes que se tenham constituído no ano de apresentação da

candidatura e que pretendam utilizar o capital social de constituição para financiar o

projecto, devem indicar o mesmo na estrutura de financiamento do projecto, desde que

esse valor ainda não tenha sido utilizado para outro fim.

Capital:

Pretende-se a indicação do aumento de capital social que, eventualmente, irá

financiar o investimento. No dossier de candidatura deverá arquivar cópia da acta

da assembleia-geral onde foi decidida a intenção de efectuar esse aumento de

capital.

Prestações Suplementares de Capital/Acessórias:

Deverá indicar o aumento de prestações suplementares/acessórias que,

eventualmente, irá financiar o investimento, devendo constar do Dossier de

candidatura a cópia da acta da assembleia-geral onde foi decidida a intenção de

realizar prestações suplementares/acessórias de capital para financiar o projecto.

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Refira-se que, de acordo com o artigo 210º do Código das Sociedades Comerciais,

para os sócios deliberarem sobre a realização de prestações suplementares de

capital, o pacto social da sociedade deve permitir expressamente essa

possibilidade, ou seja, o pacto social deverá referir que a sociedade poderá exigir

aos sócios a realização de prestações suplementares de capital até determinado

montante, sendo obrigatória a referência ao montante máximo de prestações

suplementares de capital permitido exigir aos sócios. Caso o pacto social da

empresa não preveja essa possibilidade, os sócios deverão, primeiramente,

proceder à sua alteração, sendo obrigatório efectuar o registo comercial da mesma

e só depois deliberar que lhes sejam exigidas prestações suplementares.

Autofinanciamento Poderá utilizar-se um valor de autofinanciamento que, no total dos vários anos, tem como

limite os meios libertos líquidos (Resultados Líquidos retidos na empresa (Resultados Líquidos

-Dividendos) mais Amortizações, mais Provisões do Exercício), obtidos no ano anterior ao da

candidatura, verificado pela cópia da declaração fiscal (declaração de rendimentos e

Informação Empresarial Simplificada - IES) do ano anterior ao da candidatura.

Outros Neste campo deverá indicar os valores do Activo, sem reflexo no autofinanciamento,

reafectados à cobertura financeira do investimento, como, por exemplo, o excedente de

tesouraria.

Capitais Alheios: Dívidas a Instituições de Crédito

Pretende-se a indicação do valor de empréstimo bancário que, eventualmente, irá

financiar o investimento. Na fase de candidatura deverá constar, no Dossier do

projecto, uma carta de intenção de financiar o projecto, por parte de uma

instituição de crédito, com a indicação do montante envolvido e das respectivas

condições de financiamento.

Empréstimos Obrigacionistas

Deverá indicar o montante de empréstimo obrigacionista que, eventualmente, irá

financiar o investimento. Na fase de candidatura deverá constar, no Dossier do

Projecto, a cópia da acta deliberativa da realização do empréstimo obrigacionista,

incluindo as respectivas condições da operação, nomeadamente o montante, a taxa

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de juro, o valor nominal, o preço de emissão, o valor de reembolso e o método de

amortização das obrigações.

Suprimentos

Deverá indicar aqui apenas os novos suprimentos (dívidas a sócios) que irão

financiar o investimento e que serão incorporados em capital próprio até ao

encerramento do projecto. No dossier de candidatura deverá constar cópia da acta

da assembleia em que foi decidida a intenção de constituir esses suprimentos para

financiar o projecto, com o objectivo de os incorporar em capital próprio até ao

encerramento do projecto.

Outras Dívidas a Sócios/Accionistas

Deverá indicar aqui apenas os restantes suprimentos, ou seja, os que não serão

incorporados em capital próprio até ao encerramento do projecto.

Fornecedores de Imobilizado

Pretende-se a indicação do valor de investimento que, eventualmente, irá ser

financiado através de crédito a fornecedores de imobilizado. Na fase de candidatura

deverá integrar-se no Dossier de Projecto o documento comprovativo do acordo

com o fornecedor de imobilizado.

Locação Financeira

Pretende-se a indicação do valor de investimento que, eventualmente, irá ser

financiado através de locação financeira. O contrato de locação financeira deverá

referir a opção de compra do bem locado, sendo o Promotor obrigado a exercê-la

no final do contrato. Na fase de candidatura deverá integrar no Dossier de Projecto

carta de uma instituição financeira expressando a intenção de proceder à locação,

com indicação do montante e respectivas condições de financiamento (plano de

rendas, prazo total da operação, taxa de juro e valor residual).

Incentivos

O Promotor deverá indicar os montantes de incentivo não reembolsável e

reembolsável que, previsivelmente, lhe venham a ser atribuídos, de acordo com as

taxas e regras constantes da legislação, designadamente, de acordo com o disposto

nos números 1, 2 e 6, do artigo 20º, do Decreto Legislativo Regional n.º

19/2007/A, de 23/07.

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Outros

Indicação do valor de outras fontes de financiamento com que, eventualmente, irá

financiar o investimento. Na fase de candidatura devem existir documentos

comprovativos de que essas fontes de financiamento se encontram asseguradas, os

quais terão de constar do Dossier de Projecto.

No campo Descrição das Fontes de Financiamento pretende-se que o Promotor evidencie que

as fontes de financiamento estão asseguradas, devendo os correspondentes documentos

comprovativos, constar do Dossier de Projecto e ser remetidos ao organismo avaliador após a

entrada da candidatura.

No referido campo o promotor deverá indicar também uma fonte de financiamento alternativa,

para o caso do incentivo a atribuir ser inferior ao previsto.

Em sede de pagamento final do incentivo, o promotor terá que apresentar os documentos

comprovativos das fontes de financiamento efectivamente utilizadas, sendo recalculado, nessa

altura, o rácio de cobertura do investimento por capitais próprios em função do investimento

elegível realizado e das fontes de financiamento utilizadas.

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PÁGINA 11 – DESCRIÇÃO FÍSICA DO EMPREENDIMENTO

Pretende-se que o promotor, nesta página, caracterize o tipo de projecto que irá realizar em

termos de áreas e regime de construção (nos casos aplicáveis), bem como, que identifique as

componentes (valências) aplicáveis ao projecto e as respectivas capacidades máximas

existentes pré-projecto e/ou a instalar (pós-projecto).

No campo Estabelecimento deverá identificar o estabelecimento, objecto do projecto, que está

a ser caracterizado nesta página.

No campo Regime de Construção, o promotor deverá seleccionar, entre as opções existentes, o

regime aplicável.

Eventuais observações aos dados inseridos nesta página deverão ser efectuadas na Página 8 -

Acções a Implementar.

Exemplo do correcto preenchimento do quadro referente às capacidades do estabelecimento:

Caso o Projecto corresponda à ampliação/modernização de uma indústria de fabricação de

blocos deverá indicar, no quadro Capacidade os seguintes dados:

na coluna Componentes deverá identificar a valência em questão, nomeadamente,

“Unidade de fabricação de blocos”;

na coluna Unidade, deverá indicar as unidades de medida correspondentes as cada

valência, por exemplo, n.º unidades produzidas por dia, ou por mês;

nas colunas Capacidade Pré e Pós-projecto, deverá quantificar a capacidade máxima de

produção instalada pré-projecto, em termos de n.º de unidades (exemplo: 20.000

unidades/mês) e a capacidade máxima de produção pós-projecto.

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O objectivo destas capacidades é avaliar, em termos concretos, a situação da empresa antes e

depois da realização do investimento, bem como, evidenciar a razoabilidade da actividade

prevista em termos de taxas de ocupação da capacidade instalada.

Refira-se que é possível adicionar/eliminar linhas a este quadro, nos botões que se encontram

no seu canto superior direito.

Para os projectos cuja tipologia não se coadune com a identificação de capacidades máximas

instaladas, como é o caso do comércio e da construção civil, não é necessário o preenchimento

das capacidades, embora possam identificar, por exemplo, as áreas de exposição dos produtos

comercializados antes e depois da realização do projecto, nos casos aplicáveis.

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PÁGINA 12 – PROVEITOS DO PROJECTO

Nesta página pretende-se que o promotor detalhe os pressupostos que estiveram na base do

cálculo das receitas previsionais do projecto, constantes do estudo de viabilidade económica e

financeira, em termos de quantidade de serviços a prestar e/ou de produtos/mercadorias a

vender, através da identificação das respectivas capacidades máximas e das taxas médias de

utilização da capacidade, dos preços médios unitários e do n.º de dias de actividade por ano.

O promotor deverá preencher as linhas com o descritivo mais adequado ao tipo de projecto

identificado na Página 6 - Dados do Projecto e às capacidades indicadas na Página 11 -

Descrição Física do Empreendimento, nos termos expostos nos exemplos a seguir

apresentados.

Quando não for possível detalhar os pressupostos das receitas do projecto ou de alguma das

actividades a desenvolver no âmbito do projecto, devido às suas especificidades, e apenas

nessa situação, o promotor deverá indicar neste quadro, em alternativa aos pressupostos, o

volume de negócios previsto para o projecto ou para uma das actividades a desenvolver no

âmbito do mesmo, devendo enviar, juntamente com os elementos a remeter ao organismo

avaliador, um mapa auxiliar que explicite/fundamente o cálculo das receitas previsionais.

A linha dos anos é preenchida automaticamente, em função das datas previstas para o início do

investimento e para o início da exploração, bem como, para o ano cruzeiro, indicadas na

Página 6 - Dados do projecto, destinando-se a primeira coluna deste quadro (Rubricas), à

descrição/identificação dos pressupostos, a segunda coluna (Pré-Projecto) aos dados do ano

anterior ao de início do investimento (aplicável aos promotores que já desenvolvam actividade

nas áreas de actividade objecto da candidatura) e as colunas seguintes aos dados referentes ao

primeiro e segundo ano de exploração e ao ano cruzeiro, com projecto e sem projecto (a

coluna sem projecto aplica-se aos promotores que já desenvolvam actividade nas áreas de

actividade objecto da candidatura, devendo indicar os pressupostos das receitas previstas para

a empresa caso não fosse realizado o investimento candidatado).

Deverá deixar uma linha em branco entre os pressupostos de cada actividade, como se

evidencia no Exemplo n.º 2.

Refira-se que é possível adicionar/eliminar linhas ao quadro Pressupostos de cálculo das

receitas de exploração, nos botões que se encontram no canto superior direito do mesmo.

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O primeiro ano de exploração poderá ou não corresponder a um ano completo, dependendo da

data prevista para o início de exploração do projecto.

Nos casos em que o ano cruzeiro coincidir com um dos dois primeiros anos de exploração do

projecto, o preenchimento das colunas referentes ao ano cruzeiro é automático, em função dos

dados inseridos na coluna anterior.

Eventuais observações aos dados inseridos nesta página deverão ser efectuadas na Página 8 -

Acções a Implementar.

Exemplos do correcto preenchimento deste quadro (os exemplos apresentados têm por

finalidade demonstrar algumas formas de efectuar a correcta sistematização e detalhe dos

pressupostos considerados no cálculo dos proveitos, não sendo indicativos dos valores

aceitáveis):

Exemplo n.º 1: Caso o Projecto corresponda à instalação de uma creche, por parte de

uma empresa a criar, com capacidade para 30 crianças, estando previsto o início de

exploração para o mês de Junho de 2008 e tendo o promotor identificado 2009 como

sendo o ano cruzeiro, deverá preencher o quadro nos seguintes termos:

Da análise dos pressupostos acima identificados obtém-se o seguinte volume de negócios

previsional para o primeiro ano de actividade (2008): €47.250,00.

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Exemplo n.º 2: Caso o projecto vise a ampliação de uma unidade industrial de produtos

de betão para a construção (blocos) e a produção de um novo produto (vigas), por parte

de uma empresa existente, prevendo-se o início de exploração para 01/10/2008 e tendo

o promotor identificado 2010 como sendo o ano cruzeiro, deverá preencher o quadro nos

seguintes termos:

O quadro referente às Taxas de crescimento até ao ano cruzeiro com projecto é de

preenchimento obrigatório, destinando-se a primeira coluna à identificação das taxas de

crescimento entre o primeiro e o segundo ano de exploração e a segunda à identificação

das taxas de crescimento entre o segundo e o terceiro ano de exploração. A linha Preço

destina-se à identificação das taxas de crescimento dos preços e a linha Actividade

destina-se à indicação das taxas de crescimento da actividade.

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PÁGINA 13 – CUSTOS DO PROJECTO

Os quadros desta página destinam-se a detalhar os custos associados ao projecto de

investimento candidatado. Refira-se que é possível adicionar/eliminar linhas aos mesmos, nos

botões que se encontram no seu canto superior direito.

O primeiro ano dos quadros de custos corresponde ao 1.º ano de exploração, sendo a linha

referente aos anos de preenchimento automático, em função da data prevista para o início da

exploração indicada na Página 6 - Dados do projecto

Detalhe do Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias-Primas Consumidas

Na primeira coluna do quadro Detalhe do Custo das Mercadorias Vendidas e das

Matérias-Primas Consumidas deverão identificar as várias rubricas de custos associadas

ao desenvolvimento da(s) actividade(s) prevista(s) no âmbito do projecto, destinando-se

as colunas seguintes à quantificação dos custos identificados na primeira coluna.

Detalhe dos Fornecimentos e Serviços Externos

Na primeira coluna do quadro Detalhe dos Fornecimentos e Serviços Externos o promotor

deverá seleccionar, da tabela de fornecimentos e serviços externos associada aos campos

dessa coluna, as rubricas de custos associadas à prossecução da actividade prevista

desenvolver com o projecto, devendo quantificar os mesmos nas colunas seguintes.

Postos de trabalho a criar no âmbito do projecto

No que se refere aos custos com os postos de trabalho necessários ao desenvolvimento

da actividade do projecto, estão previstos nesta página dois quadros para a identificação

dos mesmos.

O primeiro quadro, relativo aos custos com os novos postos de trabalho a criar no âmbito

do projecto, surge pré-preenchido com os dados do quadro Postos de Trabalho do

Projecto, da Página 6 - Dados do Projectos, correspondendo as colunas com a

designação "N.º" à soma dos postos de trabalho com e sem habilitação adequada

identificados no mencionado quadro da Página 6 - Dados do Projectos.

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Deste modo, o promotor apenas deverá preencher, no primeiro quadro referente aos

postos de trabalho, desta página, os campos referentes ao Salário Mensal (total) dos

postos de trabalho identificados em cada linha, bem como, os correspondentes Encargos

Sociais mensais (total).

Seguindo o exemplo indicado nos esclarecimentos ao preenchimento da Página 6 –

Dados do Projecto, a informação que surge pré-preenchida neste quadro é a seguinte:

Considerando que os postos de trabalho identificados no quadro acima irão receber as

seguintes retribuições mensais:

1 posto de trabalho a tempo inteiro para a Administração/Direcção:

irá receber €850,00;

2 postos de trabalho a tempo inteiro para a área

Produtiva/Operacional: 1 irá receber €750,00 e o outro €600,00;

2 postos de trabalho a tempo parcial para a área

produtiva/Operacional: 1 irá receber €300,00 e o outro €250,00;

2 postos de trabalho a tempo parcial para a área

Qualidade/Ambiental/Segurança: cada um irá receber €310,00;

1 posto de trabalho a tempo parcial para a área

Qualidade/Ambiental/Segurança: irá receber €270,00.

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Nesta página o promotor terá que inserir os custos associados a esses postos de trabalho,

nos seguintes moldes:

O quadro deve ser preenchido de modo que, ao dividirmos o valor inserido nos campos

da coluna Salário Mensal (total), pelo correspondente número de postos de trabalho

constante da coluna N.º, achemos o salário médio mensal unitário por posto de trabalho.

Postos de trabalho existentes a afectar ao projecto

O segundo quadro desta página destina-se à identificação dos custos associados aos

postos de trabalho existentes na empresa antes da candidatura que serão afectos à

actividade a desenvolver no âmbito do projecto, sendo, por isso, custos do projecto.

Por exemplo, caso o projecto vise a instalação de uma nova unidade industrial, com o

objectivo de ampliar a actividade da empresa e de desactivar a unidade existente pré-

projecto, pelo facto de já não responder às necessidades da actividade, os postos de

trabalho que estavam afectos ao estabelecimento existente pré-projecto eventualmente

passarão a estar afectos ao novo estabelecimento, a construir no âmbito do projecto,

contudo, não se tratam de novos postos de trabalho, pelo que, o n.º de postos de

trabalho nessa situação e os custos associados aos mesmo deverão ser especificados

neste quadro, bem como, as respectivas áreas funcionais e horários de trabalho.

Um dos objectivos do preenchimento destes dois quadros é aferir a razoabilidade do

número de postos de trabalho que serão afectos à prossecução da actividade decorrente

da execução do investimento candidatado.

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PÁGINAS 14 E 15 – BALANÇOS E DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS HISTÓRICOS E PREVISIONAIS

Estes quadros deverão ser preenchidos com os dados da empresa dos três anos anteriores ao

da candidatura e com os dados Intercalares, quando aplicável, bem como, com os dados

previstos para os anos posteriores ao da candidatura e com os dados previstos para o próprio

ano de candidatura. Para além destes, será necessário preencher uma coluna com os dados

referentes ao Ano Cruzeiro.

Refira-se que os dados a inserir nos anos previsionais devem contemplar os dados da empresa

mais projecto e não apenas os dados do projecto.

A linha referente aos anos é de preenchimento automático, em função do ano de apresentação

da candidatura.

Deverão atender às seguintes situações:

Empresas cujo ano de Constituição seja anterior ao da candidatura – serão preenchidas

as colunas relativas aos três anos anteriores ao da candidatura, em função da

respectiva antiguidade;

Empresas cujo ano de Constituição seja igual ao da candidatura – preenchem as

colunas apenas a partir do ano de candidatura;

Empresas que tenham recorrido ao Balanço Intercalar legalmente certificado por TOC

ou ROC, reportado a data posterior ao ano anterior ao da candidatura mas anterior à

data de entrada da candidatura, para efeitos de cumprimento da condição de acesso

estabelecida na alínea d) do n.º 1 do artigo 3º do DLR n.º 19/2007/A, de 23 de Julho,

ou seja, pelo facto de não possuírem uma situação económico-financeira equilibrada no

ano anterior ao da candidatura – será preenchida também a coluna “Intercalar” do

Balanço e da Demonstração de Resultados, em função da data dessas demonstrações

intercalares indicada no respectivo campo da Página 6 - Dados do Projecto;

No caso do Promotor não possuir contabilidade organizada até à data de entrada da

candidatura, ou no caso de se tratar de uma empresa a criar, não é necessário o

preenchimento destes quadros no que respeita aos anos anteriores ao da candidatura;

Em todas as situações verifica-se a obrigatoriedade de apresentação dos elementos

previsionais.

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PÁGINA 16 – ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

Situação da Empresa Pré-Projecto Neste campo deverá o promotor relevar os factos e as razões que determinaram a

evolução económico-financeira registada nos três anos anteriores à entrega da

candidatura e anteriores ao início do investimento no caso de projectos transitados.

Os indicadores abaixo indicados, a título exemplificativo, são alguns dos que

possivelmente poderão vir a constituir a base de referência para a avaliação da situação

da empresa pelo organismo avaliador e as razões da sua evolução deverão ser

mencionadas neste campo:

VAB = resultados líquidos + juros suportados + despesas com pessoal +

amortizações + provisões + impostos directos + rendas do estabelecimento +

impostos sobre o rendimento

Meios Libertos Líquidos Retidos (MLLR) = Resultados Líquidos - Dividendos +

Amortizações + Provisões

Situação da Empresa Pós-Projecto Neste campo deverá o promotor analisar os impactos económico-financeiros relevantes a

obter com a realização do projecto de investimento.

Os indicadores abaixo indicados, a título exemplificativo, são alguns dos que

possivelmente poderão vir a constituir a base de referência para a avaliação dos projectos

pelo organismo avaliador e deverão ser mencionados neste campo:

VAB = resultados líquidos + juros suportados + despesas com pessoal +

amortizações + provisões + impostos directos + rendas do estabelecimento +

impostos sobre o rendimento

Meios Libertos Líquidos (MLL) = Resultados Líquidos + Amortizações + Provisões

Valor actual líquido (VAL)

Taxa Interna de Rentabilidade (TIR)

Período de recuperação do capital (Payback)

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PÁGINA 17 – MAJORAÇÕES AO INCENTIVO NÃO REEMBOLSÁVEL

Requisitos para atribuição de majorações

O promotor deverá assinalar apenas as majorações para as quais o projecto reúne os

requisitos para a sua obtenção, não podendo as majorações a atribuir ultrapassar os 8%.

As majorações, a acrescer à taxa de incentivo não reembolsável, no âmbito deste

subsistema de incentivos (DLa), são as seguintes:

a) 2% no caso do projecto incluir investimentos em sistemas de certificação da qualidade, de acordo com as normas previstas no Sistema Português da Qualidade

O promotor só deverá assinalar esta majoração se, no quadro de investimentos da

Página 9 – Mapa de classificação das despesas, constarem investimentos

classificados na alínea “j1) Certificação da qualidade”, ou seja, despesas relativas à

implementação de sistemas de certificação da qualidade.

Em sede de análise da candidatura será solicitado parecer à Direcção Regional do

Comércio, Indústria e Energia (DRCIE) sobre os investimentos previstos realizar nas

áreas da qualidade, da segurança e gestão ambiental.

Em sede de encerramento do projecto, esta majoração só será paga, após parecer da

DRCIE, de que os investimentos previstos foram realizados.

b) 2% no caso do projecto incluir investimentos em eficiência energética

O promotor só deverá assinalar esta majoração se, no quadro de investimentos da

Página 9 – Mapa de classificação das despesas, constarem investimentos

classificados na alínea “j3) Eficiência Energética”.

Em sede de análise da candidatura será solicitado parecer à Direcção Regional do

Comércio, Indústria e Energia sobre os investimentos em eficiência energética.

Em sede de encerramento do projecto, esta majoração só será paga, após parecer da

DRCIE, de que os investimentos previstos foram realizados.

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c) 2% no caso de resultar do projecto uma Mais-Valia Ambiental para a empresa

Em sede de análise da candidatura será solicitado parecer à Direcção Regional do

Ambiente sobre esta majoração. Em sede de encerramento do projecto e antes do

pagamento do incentivo associado à mesma também será solicitado parecer à

mencionada Direcção Regional.

Esta majoração é atribuída apenas a projectos dos quais resulte, até ao seu

encerramento, uma melhoria do desempenho ambiental, como seja:

a) Licenciamento ambiental no âmbito da legislação relativa à prevenção e

controlo integrado de poluição, IPPC;

b) Registo no sistema de ecogestão e auditorias – EMAS;

c) Adesão ao sistema comunitário de atribuição de rótulo ecológico;

d) Redução significativa dos gases de efeito de estufa e da acidificação;

e) Implementação da Agenda XXI Local.

Nos projectos industriais a que se refere a subalínea i) da alínea a) do n.º 1 do artigo

17º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23 de Julho (divisões 10 a 37

da CAE), o promotor deve demonstrar que fica abrangido por, pelo menos, duas das

supracitadas condições e obrigatoriamente prever na candidatura os investimentos

identificados como necessários na análise da situação ambiental, até ao encerramento

do investimento, tendo em vista a melhoria do desempenho ambiental de cada

estabelecimento industrial.

Nos restantes projectos a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 17º do Decreto

Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23 de Julho, o promotor deve demonstrar que

fica abrangido por, pelo menos, duas das condições referidas nas alíneas b), c) e e)

acima identificadas e obrigatoriamente prever na candidatura os investimentos

identificados como necessários na análise da situação ambiental de cada

estabelecimento, até ao encerramento do investimento, tendo em vista a melhoria do

desempenho ambiental de cada estabelecimento.

Sempre que o promotor solicitar esta majoração, para além do Formulário de

candidatura ao DLa, deve constar no dossier do projecto informação mais detalhada,

a prestar à entidade que irá emitir, em sede de análise do projecto, o parecer

especializado sobre a mesma.

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d) 2% no caso do projecto conduzir à criação de 50% ou mais de activos com habilitação adequada

Esta majoração é atribuída a projectos que conduzam à criação de 50% ou mais

postos de trabalho que venham a ser ocupados por activos com habilitação

adequada, considerando-se como tal a condição atribuída aos titulares de:

a) Grau académico superior;

b) Carteira profissional emitida nos termos legais aplicáveis;

c) Certificado de aptidão profissional obtido por qualquer das vias

legalmente estabelecidas;

d) Certificado de curso de aprendizagem emitido por entidade legalmente

habilitada;

e) Certificado de curso profissional de nível III;

f) Certificado do curso profissional obtido no âmbito do ensino não

superior.

Para cálculo deste rácio o promotor deverá atender aos dados inseridos no quadro

Postos de Trabalho do Projecto, da Página 6 – Dados do Projecto, ou seja, aos

postos de trabalho previstos criar no âmbito do projecto, bem como, ao período de

funcionamento da actividade a desenvolver no âmbito do projecto e à metodologia

que a seguir se descreve.

1. Considerando que, em alguns dos projectos poderá verificar-se que a

actividade desenvolvida ou a desenvolver reveste carácter sazonal, ou

por força da própria lei ou das especificidades da actividade;

2. Considerando que, a necessidade da contratação de um posto de

trabalho poderá ser apenas a tempo parcial. Note-se que para ser

considerado este trabalhador como posto de trabalho a criar no âmbito

do projecto, o seu contrato a tempo parcial deverá ser efectuado pelo

período de funcionamento do estabelecimento;

3. Considerando as seguintes definições:

Período normal de trabalho não pode ser superior a 8 horas

por dia e a 40 horas por semana (n.º 1 do art.º 163º, da Lei

n.º 99/2003, de 27/08);

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Trabalho a tempo parcial corresponde a um período normal de

trabalho semanal igual ou inferior a 75% do praticado a tempo

completo numa situação comparável, n.º 1 do artigo 180º da

Lei n.º 99/2003,de 27/08;

4. Face às situações referidas, a contratação de um posto de trabalho pelo

prazo de 12 meses não deve ser considerado da mesma forma que um

posto de trabalho contratado por 8 meses, assim como um posto de

trabalho criado a tempo parcial não poderá ser considerado, para

efeitos de atribuição da majoração em apreço, da mesma forma que

um posto de trabalho a tempo inteiro;

5. Assim e para efeitos de aferição da % de activos criados no âmbito do

projecto com habilitação adequada, considera-se a premissa de que um

posto de trabalho será aquele em que o trabalhador contratado tenha

um período normal de trabalho e a empresa desenvolva actividade

durante todo o ano.

6. Assim sendo e para os seguintes exemplos, ter-se-á:

A. A empresa desenvolve uma actividade sazonal, por exemplo,

pelo período de 8 meses. Então a criação de emprego será

efectuada através do seguinte: n.º de meses em que a

empresa tem actividade/12 meses, sendo o posto de trabalho

(PT) a considerar igual a 0,67 PT, ou seja, 8/12;

B. A empresa desenvolve actividade todo o ano mas o trabalhador

a contratar será a tempo parcial, por exemplo, 4h/dia. Conclui-

se que o n.º total de horas semanais deste trabalhador

representa 50% de um trabalhador normal, assim, apenas

poderá ser considerado como posto de trabalho criado 0,5 PT,

ou seja, metade de um PT;

C. Uma empresa com actividade sazonal e que contrate um

trabalhador a tempo parcial, utilizando os dois exemplos

anteriores, deverá considerar-se, para efeitos de cálculo do n.º

de postos de trabalho criado, o seguinte produto 0,67 PT x 0,5

PT = 0,34 PT.

7. Chama-se ainda a atenção que as situações apresentadas não deverão

ser confundidas com a contratação de trabalhadores para fazer face ao

acréscimo temporário ou excepcional da actividade da empresa.

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Exemplo: Se partirmos do exemplo indicado em B, ou seja, uma empresa que

desenvolva a sua actividade todo o ano e que tenha preenchido o quadro da Página 6

– Dados do projecto como a seguir se indica, os cálculos para obter a percentagem

de postos de trabalho com habilitação adequada seriam os que abaixo se descrevem.

Postos de trabalho (pt) a tempo inteiro:

2 pt com habilitação adequada (HA);

1 pt sem HA;

Postos de trabalho (pt) a tempo parcial:

0,21 pt com HA – correspondente a 1 pt que trabalha 5horas/dia,

10dias/mês, todo o ano, tendo o cálculo sido efectuado da seguinte

forma: (5horas/8horas)*[(10 dias*12 meses)/365dias];

0,21 pt sem HA – correspondente a 1 pt que trabalha 5horas/dia,

10dias/mês, todo o ano, tendo o cálculo sido efectuado da seguinte

forma: (5horas/8horas)*[(10 dias*12 meses)/365dias];

0,75 pt com HA – correspondente a 2 pt que trabalham 3horas/dia,

todo o ano, tendo o cálculo sido efectuado da seguinte forma:

(3horas/8horas)*2 pt;

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0,13 pt com HA – correspondente a 1 pt que trabalha 4dias

completos/mês, todo o ano, tendo o cálculo sido efectuado da seguinte

forma: (4dias*12 meses)/365dias.

Resumidamente, tem-se:

O projecto prevê a criação de 4,3 postos de trabalho, 3,09 dos quais com

habilitação adequada e 1,21 sem habilitação adequada, ou seja, prevê a

criação de mais de 50% de activos com habilitação adequada.

Em sede de encerramento do projecto, antes do pagamento final do incentivo e após

verificação da efectiva criação dos postos de trabalho previstos, será solicitado

parecer à Direcção Regional do Trabalho e Qualificação Profissional sobre esta

majoração, designadamente, sobre os comprovativos de qualificação dos postos de

trabalho efectivamente criados no âmbito do projecto, de modo a aferir se os

referidos comprovativos de qualificação conferem aos seus titulares a condição de

habilitação adequada, nos termos acima referidos.

e) no caso de projectos localizados em zonas industriais, parques industriais ou áreas de localização empresarial

A comprovação da classificação do sítio onde se localiza o estabelecimento objecto da

candidatura será efectuada através de informação a prestar pela Câmara Municipal

competente.

Elementos adicionais para cálculo da pontuação

De acordo com o n.º 3 do artigo 19º do Decreto Legislativo Regional que criou o SIDER,

os projectos são considerados elegíveis se obtiverem uma pontuação final igual ou

superior a 50 pontos.

O formulário de candidatura inclui um simulador de pontuação, cujo objectivo é alertar o

promotor para os critérios de pontuação dos projectos, pelo que, para que o simulador

fique activo, o promotor deverá assinalar, no campo previsto para esse efeito, “... que

tomou conhecimento de que a pontuação obtida nesta simulação não é vinculativa, nem

significa a elegibilidade do projecto, tratando-se apenas de uma demonstração, cujo

objectivo é evidenciar os critérios de pontuação dos projectos, sendo susceptível de ser

rectificada, por via da validação dos dados constantes do presente formulário de

candidatura e dos cálculos efectuados em sede de análise pela entidade avaliadora.”

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À excepção dos critérios B – Produtividade do projecto e E – Contributo do projecto para

a inovação e diversificação da oferta, os restantes critérios são de preenchimento

automático, em função dos dados inseridos no formulário, em conformidade com o

disposto no n.º 1º do Anexo II ao Decreto Regulamentar Regional n.º 22/2007/A, de

25/10.

Deste modo, em relação ao Critério B o promotor deverá inserir os valores referentes ao

VAB, calculado no ano cruzeiro do projecto e ao N.º de postos de trabalho, aferido

também no ano cruzeiro do projecto.

Em relação ao VAB refira-se o seguinte:

Nos casos em que a actividade da empresa seja igual à actividade do projecto,

ou seja, nos casos em que a empresa se constituir apenas para a execução do

projecto, o promotor deverá calcular o VAB a considerar neste critério tendo por

base a Demonstração de Resultados previsional do projecto para o ano

cruzeiro.

Nos casos em que a empresa já existe e desenvolve outras actividades para

além da prevista no projecto, o VAB a considerar neste critério deve ser

calculado tendo por base a Demonstração de Resultados previsional da

empresa mais projecto para o ano cruzeiro, a não ser que o promotor

se comprometa a dispor de contabilidade autónoma para o projecto,

caso em que o VAB deverá ser calculado tendo por base apenas a

Demonstração de Resultados previsional do projecto para o ano cruzeiro.

Outra situação possível de ocorrer é a seguinte, o projecto visar apenas a

remodelação e beneficiação de um estabelecimento comercial, por exemplo,

não sendo possível dissociar o projecto da empresa. Neste caso, o VAB a

considerar no critério B deve ser calculado tendo por base a Demonstração de

Resultados previsional da empresa mais projecto para o ano cruzeiro.

Face ao exposto, o promotor deverá informar, no campo Situação da Empresa

Pós-Projecto, da Página 16 – Análise Económico-Financeira, se irá dispor

de contabilidade separada para o projecto, sendo que, em sede de

encerramento do projecto (após o ano cruzeiro), serão solicitadas os Balanços e

Demonstrações de Resultados autónomos do projecto, legalmente certificados

por um Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de Contas, se for esse o

caso, ou os Balanços e Demonstrações de Resultados da empresa mais

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projecto, para recalcular o valor do critério B – Produtividade do projecto com

base nos valores reais.

Relativamente ao N.º de postos de trabalho note que:

O N.º de postos de trabalho a considerar para cálculo do critério B, depende da

forma como foi calculado o VAB, assim, nos casos em que o VAB for calculado

tendo por base exclusivamente os dados do projecto, devem ser considerados

apenas os postos de trabalho do projecto no ano cruzeiro, identificados nos

quadros referentes a postos de trabalho da Página13 – Custos do Projecto.

Nos restantes casos devem ser considerados os postos de trabalho da empresa

mais projecto no ano cruzeiro.

O n.º de postos de trabalho corresponde ao número de Unidades de Trabalho

Ano (UTA), ou seja, ao número de trabalhadores a tempo completo e

empregados durante todo o ano, representando os trabalhadores a tempo

parcial, os trabalhadores sazonais e aqueles que não trabalharam 1 ano

completo fracções de uma UTA. Por trabalhador sazonal entende-se o

trabalhador admitido a ocupar um emprego num sector de actividade

dependente do ritmo das estações do ano, cuja duração não exceda oito

meses. Para cálculo das mencionadas fracções de uma UTA deverão atender à

metodologia indicada neste Guia, nos comentários à majoração referente à %

de activos com habilitação adequada.

Em sede de encerramento do projecto (após o ano cruzeiro), será considerado

o n.º de Postos de Trabalho inscritos na Segurança Social, atendendo à folha

de remunerações da Segurança Social do último mês do ano cruzeiro do

projecto ou ao Balanço Social desse ano.

Quanto ao Critério E – Contributo do projecto para a inovação e diversificação da oferta:

o promotor deverá fundamentar a valorização desse critério com Fraco, Médio, Forte, ou

Muito Forte, no campo de texto previsto para esse efeito, tendo por base o grau de

inovação do investimento face ao mercado existente. Dentro da simulação o promotor

terá que seleccionar a valorização que considera que deve ser atribuída a este critério.

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PÁGINA 18 – ELEMENTOS A REMETER AO ORGANISMO AVALIADOR

O organismo avaliador da candidatura é automaticamente identificado nesta página, em função

do montante total de investimento do projecto e da sua localização, nomeadamente:

Direcção Regional de Apoio à Coesão Económica, sita à Praça Gonçalo Velho, n.º 3,

9500-063, Ponta Delgada – para os projectos de investimento superiores a

€200.000,00, a realizar em qualquer ilha do arquipélago;

Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada, sita à Rua Ernesto do Canto,

13, 9504-531, Ponta Delgada – para os projectos de investimento inferiores ou

iguais a €200.000,00, a realizar nas ilhas de Santa Maria e São Miguel;

Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo, sita à Rua da Palha 4/14, apartado

119, 9700-144, Angra do Heroísmo – para os projectos de investimento inferiores

ou iguais a €200.000,00, a realizar nas ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge;

Câmara de Comércio e Indústria de Horta, sita à Travessa da Misericórdia, 1-A,

9900 Horta – para os projectos de investimento inferiores ou iguais a €200.000,00,

a realizar nas ilhas do Pico, Faial, Flores e Corvo.

Em função das informações inseridas no formulário são automaticamente

assinalados, nesta página, os elementos, da lista a seguir indicada, que o promotor

tem que enviar ao organismo avaliador, para efeitos de análise da candidatura,

designadamente:

Cópia do documento de constituição de sociedade e da certidão de teor da

Conservatória do Registo Comercial com todas as matrículas e inscrições em

vigor ou identificação do respectivo Código de acesso à Certidão Permanente

no site www.portaldaempresa.pt

Cópia da declaração de início de actividade e suas alterações

Certidões de situação regularizada perante o Estado e a Segurança Social

Balanço e Demonstração de Resultados de Abertura de Contas segundo o Plano

Oficial de Contabilidade (POC), validado por um Técnico Oficial de Contas, caso

se trate de uma empresa existente sem contabilidade organizada perante as

Finanças

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Cópia das declarações fiscais (declarações de rendimentos e declarações

anuais) dos 3 anos anteriores ao de candidatura e das respectivas cartas da

DGCI ou identificação dos códigos de validação (para as declarações fiscais a

partir de 2006)

Balanço e Demonstração de Resultados intercalares, legalmente certificados por

um Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de Contas

Cópia da acta a deliberar que os suprimentos considerados no cálculo da

autonomia financeira serão incorporados em capital próprio até à data de

celebração do contrato de concessão de incentivos

Cópia dos alvarás/licenças aplicáveis para o exercício da actividade e respectivo

cadastro

Declaração de intenção de financiamento do projecto por parte de uma

instituição bancária com a especificação das condições de financiamento (plano

de utilização e carência, prazo total da operação e taxa de juro)

Documento comprovativo do financiamento por fornecedor de imobilizado

Carta da instituição financeira expressando a intenção de proceder à locação,

com indicação do montante e respectivas condições de financiamento (plano de

rendas, o prazo total da operação, a taxa de juro e o valor residual)

Documento comprovativo do financiamento por "Outros" (capitais alheios)

Documento comprovativo do empréstimo obrigacionista

Indicação de uma fonte de financiamento alternativa para o caso do incentivo a

atribuir ser inferior ao previsto

Facturas proformas e mapas de medições-orçamentos e outros, comprovativos

dos montantes dos investimentos do projecto, numerados por ordem

sequencial com a devida correspondência no mapa "Classificação das despesas"

Cópia do requerimento a solicitar a autorização de alteração/instalação do

estabelecimento industrial, à data de entrada da candidatura, devendo ter o

projecto de instalação ou alteração aprovado, nos termos da legislação

aplicável, até à data de celebração do contrato de concessão de incentivos

Cópia do projecto de arquitectura completo (memória descritiva, plantas,

alçados e cortes), carimbado pela Câmara Municipal competente

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Cópia do parecer de aprovação do projecto de arquitectura ou cópia do

comprovativo de isenção de licenciamento de obras

Cópia do estudo que fundamente os pressupostos apresentados na candidatura

e a viabilidade económica e financeira do projecto, indicando o responsável

técnico pela sua elaboração e acompanhamento no período de execução

Cópia dos modelos fiscais e das folhas de remunerações do último mês dos 2

anos fiscais anteriores à apresentação da candidatura ou dos respectivos

Balanços Sociais de todas as entidades parceiras ou associadas das empresas

que participam em 25% ou mais no capital social/direitos de voto do promotor

ou das empresas que são participadas em 25% ou mais do seu capital/direitos

de voto pelo promotor

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PÁGINA 19 – ORGANIZAÇÃO DO DOSSIER DO PROJECTO

O promotor deve manter na empresa, devidamente organizado em dossier, toda a

documentação relativa à candidatura, devendo ser sempre actualizado de acordo com o

desenvolvimento do projecto, de forma a reunir toda a informação necessária à fundamentação

e execução do projecto.

A lista de documentos que se apresenta de seguida corresponde aos elementos que, entre

outros, relativos às especificidades do projecto e da empresa, deverão constar no Dossier do

Projecto, quando aplicável, na fase de candidatura:

Fotocópia do cartão de pessoa colectiva

Fotocópia do relatório de gestão e contas da empresa e dos modelos fiscais

(declarações de rendimentos e declarações anuais) dos 3 anos anteriores ao de

candidatura e das respectivas cartas da DGCI

Balanço e Demonstração de Resultados intercalares, legalmente certificados por um

Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de Contas

Cópia da acta a deliberar que os suprimentos considerados no cálculo da autonomia

financeira serão incorporados em capital próprio até à data de celebração do

contrato de concessão de incentivos

Cópia das folhas de pagamento à Segurança Social, do último mês dos dois anos

fiscais anteriores à apresentação da candidatura ou dos respectivos Balanços

Sociais, quando aplicável

Cópia das folhas da Segurança Social do último mês dos 2 anos fiscais anteriores à

apresentação da candidatura ou dos respectivos balanços sociais e modelos fiscais

desses anos, relativos às empresas participantes em 25% ou mais no capital social

do promotor

Cópia das folhas da Segurança Social do último mês dos 2 anos fiscais anteriores à

apresentação da candidatura ou dos respectivos balanços sociais e modelos fiscais

desses anos, relativos às empresas participadas em 25% ou mais pelo promotor

Cópia das facturas proformas e mapas de medições-orçamentos e outros,

comprovativos dos montantes dos investimentos do projecto, numerados por

ordem sequencial com a devida correspondência no mapa "Classificação das

despesas"

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Cópia do estudo que fundamente os pressupostos apresentados na candidatura e a

viabilidade económica e financeira do projecto, indicando o responsável técnico

pela sua elaboração e acompanhamento no período de execução

Cópia da declaração de início de actividade e suas alterações

Cópia dos alvarás/licenças aplicáveis para o exercício da actividade e respectivo

cadastro

Declaração de intenção de financiamento do projecto por parte de uma instituição

bancária com a especificação das condições de financiamento (plano de utilização e

carência, prazo total da operação e taxa de juro)

Documento comprovativo do financiamento por fornecedor de imobilizado

Carta da instituição financeira expressando a intenção de proceder à locação, com

indicação do montante e respectivas condições de financiamento (plano de rendas,

o prazo total da operação, a taxa de juro e o valor residual)

Documento comprovativo do financiamento por "Outros" (capitais alheios)

Documento comprovativo do empréstimo obrigacionista

Cópia da acta da assembleia-geral onde foi deliberada a intenção de financiar o

investimento através de: aumento de capital social, constituição de prestações

suplementares ou acessórias, e suprimentos

Cópia do projecto de arquitectura completo (memória descritiva, plantas, alçados e

cortes), carimbado pela Câmara Municipal competente

Cópia do parecer de aprovação do projecto de arquitectura ou cópia do

comprovativo de isenção de licenciamento de obras

Cópia do documento de constituição de sociedade e da certidão de teor da

Conservatória do Registo Comercial com todas as matrículas e inscrições em vigor

Cópia das certidões de situação regularizada perante o Estado e a Segurança Social

Cópia do documento comprovativo da legitimidade do promotor para realizar obras

ou desenvolver a respectiva actividade no imóvel/terreno objecto do projecto

apresentado

Balanço e Demonstração de Resultados de Abertura de Contas segundo o Plano

Oficial de Contabilidade (POC), validado por um Técnico Oficial de Contas, caso se

trate de uma empresa existente sem contabilidade organizada perante as Finanças

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Cópia do requerimento a solicitar a autorização de alteração/instalação do

estabelecimento industrial, à data de entrada da candidatura, devendo ter o

projecto de instalação ou alteração aprovado nos termos da legislação aplicável,

até à data da celebração do contrato de concessão de incentivos

Cópia dos modelos fiscais e das folhas de remunerações do último mês dos 2 anos

fiscais anteriores à apresentação da candidatura ou dos respectivos Balanços

Sociais de todas as entidades parceiras ou associadas das empresas que participam

em 25% ou mais no capital social/direitos de voto do promotor ou das empresas

que são participadas em 25% ou mais do seu capital/direitos de voto pelo promotor

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