Transtorno de Personalidade

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Transtornos de Transtornos de Personalidade Personalidade Prof. Ms. Nilsonete Lucena

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Transtornos de Transtornos de PersonalidadePersonalidade

Prof. Ms. Nilsonete Lucena

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Um distúrbio grave do comportamento;Envolve todas as áreas de atuação da pessoa; Social, Pessoal e Ocupacional;Os distúrbios do comportamento só começam a ser notados no final da infância ou adolescência;O padrão anormal de comportamento é constante e de longa duração;É invasivo e claramente mal-adaptado;As manifestações sempre aparecem durante a infância ou a adolescência e continuam pela vida adulta;O diagnóstico preciso é difícil de se fazer. A grande maioria não procura ajuda médica;O diagnóstico com um grau maior de certeza só pode ser dado após aos 18 anos de idade;Prevalência de 6% a 9% da população.

 Características:

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CID-10ª Edição da Classificação dos Transtornos Mentais e de Comportamento da Organização Mundial de Saúde.

  TP – Paranóide; o TP Esquizóide; o TP anti-Social; o TP Emocionalmente Instável (impulsivo e

bordeline); o TP Histriônico; o TP Anacástico, o TP ansioso; (de evitação) o TP Dependente.

 Classificação:

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 TP Paranóide:Sensibilidade exagerada; Tendência a guardar ódio rancores, recusando-se a perdoar insultos ou desfeitas sempre está desconfiado de tudo; Tendência a distorcer experiências; Lutador aos direitos pessoais; Exagerando sempre em desacordo com a situação real. Apresenta suspeitas em qualquer tipo de fidelidade (paterna, fraterna, conjugal ou de amizade); Tendência a se autovalorizar excessivamente. Todos os acontecimentos parecem ter uma relação misteriosa entre si.

 TP Esquizóide:Pessoas frias distantes. Poucas atividades produzem prazer ou apresentam um interesse especial. Tem dificuldade de expressar sentimentos calorosos de amor ou raiva; Apresentam pouco interesse por novidades; O interesse sexual também está diminuído; Interesse em realizar atividades solitárias.Preocupação com fantasias e introspecção. A higiene pessoal fica prejudicada.Não tem amigos íntimos.

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 TP Anti-Social:Indiferença pelos sentimentos alheios, desrespeito por normas regras e obrigações sociais; Não há dificuldade em estabelecer relacionamento mas é impossível mantê-los por muito tempo; Pouca tolerância a frustração com baixo limiar para a agressão e violência; Não experimentam sensação de culpa, e não aprendem com a experiência; Tem uma propensão para culpar sempre os outros.

 TP Emocionalmente Instável:Impulsividade sem consideração das conseqüências; Instabilidade afetiva; Instabilidade do humor; Capacidade de planejar o futuro comprometida; Acessos de raiva.

Tipo Impulsivo: Falta de controle dos impulsos; Acessos de violência reagindo a críticas ou a rejeições;

Tipo Bordeline: Apresentam síndrome depressiva intensa, com idéias de suicídio e autolesão, de curta duração e associadas a sentimentos de rejeição.

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 TP Histriônica:Comportamento exagerado em tudo e em todas as situações, autodramatização, expressão das emoções de modo e em demasia, são lábeis nos relacionamentos, buscam atividades nas quais são o centro de atenções; Preocupação excessiva com a atração física, resultando em uma sedução contínua inapropriada e inconseqüente.

 TP Anancástica ou TP Obsessiva:Sentimentos de dúvida e de cautela excessivos; Preocupados com regras, ordens, organização e esquemas; O perfeccionismo interfere na conclusão da tarefa; Preocupados com detalhes irrelevantes; Preocupados com o trabalho excluindo o prazer e as relações interpessoais; Rígidos e teimosos, insistem para que todos se submetam à sua maneira de fazer as coisas.

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 TP Ansiosa (de evitação):As características clínicas são idênticas às do transtorno

de Fobia Social; Tensão e apreensão persistentes e evasivas; Crença de ser socialmente inferior; Preocupação excessiva em ser criticado ou rejeitado em situações sociais; Relutância em se envolver com pessoas, a não ser com certeza de ser aceito; Restrições no estilo de vida devido à necessidade de segurança física.

 TP Dependente: Permite que outros tomem decisões importantes na sua

vida; Subordinação de suas necessidades nas dos outros; Não fazem exigências ainda que razoáveis; Sente-se desamparado quando sozinho por medo exagerado, de autocuidar-se.

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 TP Esquizotípico – Similaridade com esquizofrenia simples:Afeto inapropriado e constrangido; Retraimento social; Crenças estranhas e pensamento mágico, suspeitas ou idéias paranóides; Ruminações obsessivas, ilusões, pensamento vago, esteriotipado, episódios quase psicóticos ocasionais.

 TP Narcisista:Não há este diagnóstico na CID 10 só na DSM-IV, caracteriza-se por padrão generalizado de grandiosidade falta de empatia e hipersensibilidade à avaliação do outro; Tem um senso grandiosos de sua própria importância; Preocupa-se com fantasias de sucesso, poder ilimitado, espera ser tratado de modo muito especial devido suas qualidades exigindo constante atenção e consideração.

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  Hipóteses Etiológicas:

Fatores Hereditários: concordância 90%. TP esquizóide, paranóide e esquizotípico são mais comuns em parentes de esquizofrênicos; Os histriônicos, bordeline, e narcisista uma predisposição genética ao TP anti-social e está associado ao alcoolismo na família. Depressão é mais comum em antecedentes familiares de bordeline.

Fatores Biológicos: As pessoas com comportamento impulsivos apresentam níveis elevados de testosterona. Um metabólico da serotonina estão associados.

Teoria Psicanalítica: Para a psicanálise os traços de personalidade resultam de uma fixação em estágios psicossociais do desenvolvimento.

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  Fobia Específica: (F40.2)

Envolve um medo irracional em relação a um objeto ou situação diferente de multidões (agorafobia) e crítica pessoal (fobia social);

 Estados de ansiedade: (F41) Os estados de ansiedade diferem dos transtornos fóbicos no sentido em que, nos estados de ansiedade, a resposta emocional é difusa e não relacionada a qualquer situação ou estímulo particulares. Diz-se que a ansiedade é “livremente flutuante“. Podemos distinguir quatro tipos de estados de ansiedade:

 Transtorno do Pânico: (F41.0) Sua ocorrência é imprevisível envolve breves períodos de ansiedade espontânea e excepcionalmente intensa. Eles parecem “vir do nada” e podem começar durante o sono “pânico noturno”. Além de sentimentos psicológicos intensos como medo terror, o indivíduo apresenta sintomas físicos que podem ser confundidos com ataques cardíacos. Muitas pessoas no passado foram diagnosticados medicadas erroneamente como ataques cardíacos.

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 Transtorno de Ansiedade Generalizada: (F41.1) Envolve ansiedade persistente geral que dura mais ou menos um mês e não está associada a nenhum objeto ou situação particular. Menos intensa que o pânico, mas de natureza generalizada e onipresente. Exemplo.: medo de algum parente ficar doente ou sofrer acidente.

 Transtorno de Estresse Pós-Traumático: (F43.1) O principal sintoma do transtorno é a reexperiência do evento traumático. São eventos traumáticos que precipitam este transtorno, inundações, terremotos, etc. Outros sintomas podem estar associados como: h sentimentos de culpa por sobreviver, evitação de atividades que suscitam a memória.

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 Transtorno Fóbicos: (F40.2) São medos irracionais e persistentes de um objeto, atividade ou situação específica. Medos que não tem justificativa na realidade e o indivíduo está consciente da irracionalidade do medo, mas não podem parar de ficar com medo. Ex.: fobia de elevador. Este conhecimento irá distinguir um indivíduo com fobia de um indivíduo com delírio que é uma crença injustificada em relação ao mundo mas que ele não reconhece como errada;Nos transtornos fóbicos, então, observamos uma separação inapropriada dos aspectos cognitivos e emocionais do funcionamento psicológico.O grau no qual uma fobia será disruptiva é determinada em parte pela probabilidade de que o indivíduo encontrará o objeto ou situação temida na vida cotidiana. Claustrofobia – medo de lugares fechados – lavrador;São transtornos comuns, mas as pessoas com fobias encobrem seus problemas eficazmente.

 Tipos de Fobia: Tipos de situação que provoca medo. Agorafobia: (F40.0)

Medo de deixar seu domicilio, de lojas, estar em ambientes públicos, medo de viajar sozinho; e assim evitam contato com grande número de pessoas.

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  Fobia Social: (F40.1)

Também resulta de uma evitação de grupos, mas ao invés de originar-se de algum medo vago de perder o controle, mas é um medo irracional do indivíduo se comportará de uma forma constrangedora e então será criticado pelos demais. Trata-se de um medo de crítica e ele evita os contatos sociais para evitar a crítica. Medo de ficar exposto a observação de outrem.

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Representação Gráfica da Estrutura da Personalidade

ego

id

ego

superego

id

Ego

superego

id

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Ego – Realidade 

As Dez Funções do Ego: Atenção – Memória – Senso-percepção –

Consciência – Orientação – Pensamento – Linguagem –

Inteligência – Conduta – Afeto; 

Mecanismos de Defesa: somatização, negação,

racionalização;

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Fatores que Participam na Formação da Personalidade

Como se Fez

A bagagem

genética recebida

Situação e

Acidentes

Experiências e

sentimentos

Político Social

e CulturalMeio Ambiente

Vivências Infantis

Parto

Constituição

Hereditariedade

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O Ser Humano

Espiritual

Social

Psicológico

Biológico

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Estrutura da Personalidade

Realidade

Valores, cultura

Impulsos, desejos, o limite entre o biológico e o

psicológico

Funções do Ego e

Mecanismo de Defesa

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Consciente 

Pré-Consciente

 Inconsciente

Conteúdos do aqui agora

Conteúdos acessíveis

Conteúdos acessíveis somente através de: Atos falhos, Sonhos ou Associações livres

Níveis Mentais

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Meio ambiente:

Questões Sociais, políticas, cronológicas e culturais;

Estrutura da Personalidade:

Estrutura Neurótica: os distúrbios do comportamento, das idéias ou dos sentimentos são a expressão simbólica de um conflito psíquico que tem suas raízes infantil do indivíduo.

Estrutura Psicótica: refere-se a uma perturbação intensa do indivíduo na relação com a realidade. Na psicose, acontece uma ruptura entre o ego e a realidade ficando o ego sob o domínio do id.

Comportamento Humano – A Questão da Normalidade

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Antipsiquiatria X Psiquiatria TradicionalA doença mental é uma construção da sociedade;

Michel Foucault: “A doença só tem realidade e valor de doença no interior de uma cultura que a reconhece como tal”.

Franco Basaglia: “A loucura, como todas as doenças, são expressões das contradições do nosso corpo, e dizendo corpo, digo corpo orgânico e social. É nesse sentido que direi que a doença, sendo uma contradição que se verifica no ambiente social, não é um produto apenas da sociedade, mas uma interação dos níveis nos quais nos compomos: biológico, sociológico e psicológico”.

Comportamento Humano – Questão da Patologia

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Hereditariedade: carga genética que estabelece o potencial do indivíduo, que pode ou não desenvolver-se;

Constituição: Como o sujeito se formou; Crescimento Orgânico: refere-se ao aspecto físico,

juntamente com a maturação neurofisiológico que é o que torna possível determinado padrão de comportamento;

Parto: as condições de nascimentos; Vivências Infantis: Todas as experiências dos primeiros

anos de vida suas representações e os processos psíquicos estabelecidos;

Meio Ambiente: O conjunto de influências de estimulações ambientais altera os padrões de comportamento do indivíduo. 

Os Fatores que Influenciam o Desenvolvimento Humano

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A neurotramissão é reduzida por baixa produção de substâncias neurotransmissoras, recaptação, metabolismo e bloqueio de sítios receptores.

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Neurotransmissores são liberados pelo neurônio pré-sináptico, a sinapse e estimulam o neurônio pós-sináptico.

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 E P I L E P S I A

DEFINIÇÃO: é uma descarga maciça de um grupo de neurônios

cerebrais, ou de sua totalidade momentaneamente afetados por uma sincronia excessiva. São as manifestações convulsivas desta hipersincronia ou seus equivalentes. Acontece desestruturação da consciência e modificações na personalidade.As primeiras referências sobre epilepsia começaram a surgir em torno do ano de 2000 A.C. atribuindo a este mal um caráter mágico. Foi Hipócrates o pai da medicina que afirmou que a causa da epilepsia não estava em espíritos malignos.

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NARCOLEPSIA E CATAPLEXIA:

é incontestável a herança constitui fator etiológico de primeira importância. Nos filhos de epiléticos o percentual é de 4 a 8% de epiléticos. Entre os irmãos é 4% nos gêmeos divitelinos é 3.1% e nos gêmeos univitelinos é de 86.6%. além dos aspectos hereditários temos que citar diversos agentes causais que atuam sobre o feto em gestação; através do organismo materno-intoxicação, infecções graves, processos inflamatórios neurotrópicos, traumatismo crânio-encefálicos de toda a sorte. Epilepsia Sintomática é o termo usado para identificar distúrbios convulsivos onde existe uma lesão irritativa identificável – quer por tumor prévio ou atual, encefalite prévia, ou distúrbio metabólico atual. Os atléticos e os displástico tem mais afinidade com a epilepsia. Ocorre com maior freqüência em países em desenvolvimento, devido a desnutrição enfermidades infecciosas e a insuficiente atenção médica. Aproximadamente 80% das pessoas com epilepsia são crianças ou apresentaram o problema quando eram crianças.

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 E P I L E P S I A

SINTOMATOLOGIA: São variações individuais. Entre estas estão os ataques

convulsivos, perturbações da consciência, disritmias, alterações do caráter e demência. Alterações do estado da consciência e o acesso convulsivos generalizado ou não são os sintomas mais expressivos. Acontece amnésia lacunar referente ao acontecido. Sintomas complementares também aparecem, grito inicial, mordedura da língua, emissão de saliva sanguinolenta, relaxamento dos esfíncteres, sono profundo e outras alterações funcionais.

Outros efeitos Clínicos: Bravais-Jacksoniano: não existe fase inicial da convulsão tônica, e uma perda da consciência costuma ser tardia, levando o paciente a assistir sua própria crise.

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 E P I L E P S I A SINTOMATOLOGIA: Pequeno Mal: Suspensão brusca da atividade psíquica, interrompe-se de

súbito o fluir da corrente de vivências interceptando por momentos toda a vida de relação. Durante alguns segundos o paciente permanece imóvel a fisionomia estúpida, o olhar vago e parado, as pupilas em midriase (dilatadas). As vezes esboça movimento der mastigação relaxa-se ou agarra-se em algo; em seguida retorna a lucidez, sem noção do que lhe ocorreu. Auras são manifestações premunitoras que indicam o ataque eminente.

% Tipos de Crise: Parcial, afirma-se que toda a crise parcial chegar a generalizar-se, ao cabo de certo tempo configurando o ataque do grande mal.

Grande Mal: é uma afecção de ataques tônicos-clônicos acompanhado de perda súbita e completa da consciência. Aumento na velocidade e voltagem das ondas cerebrais, que são registradas no eletroencefalograma como pontas agudas, quase sempre na proporção de 25 por segundo.

Pequeno Mal: ausências, ataques frusto (forma leve) mioclomas (contração muscular involuntária), ataques acinéticos. O paciente não cai, pode ficar pálido, com postura fixa, os olhos parados e sem expressão, não é mais dono de sua atenção, pode interromper sua ocupação, através da perda do tônus muscular deixando cair qualquer objeto que esteja na sua mão.

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 NARCOLEPSIA E CATAPLEXIA:  

Narcolepsia é uma rara neurose que se caracteriza por uma irrestível necessidade de dormir, ordinariamente de curta duração, ocorrendo a intervalos mais curtos ou mais longo de tempo, forçando o paciente a cair no chão, ou deitar-se para evitar a queda. O período de sono dura alguns segundos ou até 30 minutos.

A cataplexia está sob influência de exitação emocional, ocorre paralisia dos movimentos voluntários e colapso postural do corpo inteiro. O paciente perde a força e o tônus de todos os músculos esqueléticos, seus joelhos dobram e ele cai desamparado no chão. Embora a consciência seja totalmente preservada muitos pacientes são incapazes de falar durante o episódio.

Personalidade Epilética: não existe como precursora e um fundo essencial de epilepsia foi rejeitado. Algumas crianças epiléticas são agressivas, irritáveis, inquietas, hiperativas, e podem apresentar distúrbios da conduta. Não podemos generalizar estas características para todas as crianças.

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 NARCOLEPSIA E CATAPLEXIA:  

EVOLUÇÃO E PROGNÓSTICO: facilitam o diagnóstico o tratamento os exames especializados e as drogas existentes. O prognóstico é menos favorável se a doença teve seu iníciona infância. Quanto a recuperação a do pequeno mal é menos favorável mas a vida mental do paciente não sofre tanto abalo como no grande mal. Existe hoje o completo controle ou total abolição dos ataques do grande mal com as drogas anticonvulsivas existente. 80% pacientes.

TRATAMENTO: proscrição formal de tudo que possa representar abaixamento do limiar convulsivante: bebidas alcoólicas, líquidos em geral, bebidas exitantes, (café) abolir o consumo de conservantes. Farmacoterapia. Psicoterapia como recurso prático complementar; Neurocirurgia aplicada em doentes que tenham tumores intracranianos, aderências cicatriciais.