UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DA GUARDA Entidade...

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  • UNIDADE LOCAL DE SADE DA

    GUARDA Entidade Pblica Empresarial

    Relatrio de Gesto e Contas 2009

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    2 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    ndice 1.Mensagem do Conselho de Administrao 2. Breve Apresentao da ULSG

    2.1. Enquadramento da ULSG na Regio 2.2. A ULSG

    3. Governo da Entidade

    3.1. Misso, Viso, Princpios e Valores 3.1.1. Misso 3.1.2. Viso 3.1.3. Valores e Princpios

    3.2. Objectivos 3.3. Enquadramento Normativo

    3.3.1. Direito Aplicvel 3.3.2. Regulamento Interno 3.3.3. Cdigo de tica

    3.4. Transaces Relevantes 3.4.1. Transaces Relevantes com entidades do Ministrio da Sade em 2009 3.4.2. Transaces Relevantes com outras entidades

    3.5. Modelo de Governo 3.5.1. Identificao dos Membros dos rgos Sociais 3.5.2. Funes e Responsabilidades 3.5.3. Remunerao dos Membros dos rgos Sociais

    3.6. Grau de Cumprimento dos Objectivos do SNS 3.7. Sustentabilidade Econmica, Social e Ambiental

    3.7.1. Sustentabilidade Econmica

    3.7.2. Sustentabilidade Social

    3.7.3. Sustentabilidade Ambiental

    3.8. Cumprimento dos Princpios de Bom Governo 4. Actividade Global por Nveis de Cuidados em 2009

    4.1. Sade Pblica 4.1.1. Programa de Sade Escolar 4.1.2. Programa Nacional de Vacinao 4.1.3. Sade Ambiental

    4.2.Cuidados de Sade Primrios 4.2.1. Actividade Assistencial por Centro de Sade 4.2.2. Meios Complementares de Diagnstico e Teraputica

    4.3. Cuidados de Sade Secundrios 4.3.1. Evoluo da actividade Assistencial em 2009 4.3.2. Consulta Externa 4.3.3. Internamento 4.3.4. Urgncia 4.3.5. Hospital de Dia 4.3.6. Bloco Operatrio 4.3.7. Servio Domicilirio 4.3.8. Meios Complementares de Diagnstico e Teraputica

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    3 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    4.4. Cuidados Continuados

    4.4.1. Internamentos por unidade 5. Desempenho Econmico-Financeiro

    5.1. Anlise Global 5.2. Anlise Econmica 5.3. Anlise Financeira 5.4. Investimento 5.5. Proposta de Aplicao de Resultados

    6. Recursos Humanos

    6.1. Evoluo dos Indicadores de Recursos Humanos 6.2. Formao

    7. Perspectivas para 2010

    7.1. Modernizao de Instalaes e Equipamentos 7.2. Cirurgia de Ambulatrio 7.3. Consulta Externa 7.4. Desenvolvimento dos Cuidados Continuados Integrados 7.5. Meios Complementares de Diagnstico e Teraputica 7.6. Rentabilizao dos Servios de Apoio Geral 7.7. Reformulao da estrutura organizacional 7.8. Reorganizao e Qualificao dos Servios de Urgncia 7.9. Reestruturao da rede de Extenses de Sade

    8. Demonstraes Financeiras

    8.1. Balano Analtico 8.2. Demonstrao de Resultados por Natureza 8.3. Demonstrao de Resultados por Funo 8.4. Demonstrao dos Fluxos de Caixa 8.5. Fluxos Financeiros

    9. Anexo ao Balano e Demonstrao de Resultados 10. Certificao Legal das Contas e Parecer do Fiscal nico

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    4 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    1. Mensagem do Conselho de Administrao

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    5 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    No ano de 2009 foram dados passos importantes e significativos para a consolidao da

    Unidade Local de Sade da Guarda, EPE, no que se refere gesto integrada das vrias Unidades

    de Sade, potenciando as competncias individuais e de grupo, criando sinergias indutoras da

    valorizao e crescimento sustentado, tornando-as mais habilitadas e apetrechadas para

    enfrentar, com sucesso, os desafios exigentes que o futuro nos coloca.

    Foi por isso implementada a estratgia, anteriormente delineada e definida, que consiste

    por um lado, no reforo de integrao dos diferentes tipos de cuidados (Primrios, Hospitalares,

    Continuados e de Sade Pblica), com vista a um acompanhamento regular, adequado e rigoroso,

    numa viso global e integrada das respectivas actividades e, por outro lado, numa aposta em

    novas reas, segundo regras do mercado oferta/procura numa perspectiva de constante

    evoluo, especializao e mobilizao em torno de projectos, criativos e inovadores, que

    positivamente nos diferenciem.

    E nesse enquadramento, foram levados prtica muitos dos projectos de investimento

    previstos no Plano de Actividades para 2009, entre os quais referimos, pela sua importncia

    funcional e financeira, os seguintes:

    Criao de Unidade de Cirurgia de Ambulatrio

    Criao da Unidade de A.V.C.

    Remodelao do Servio de Medicina

    Obras de adaptao das instalaes da ex. Sub-Regio de Sade

    Criao de Unidade de Cirurgia da Coluna

    Criao do Servio de Urologia

    Equipamento do Hospital de Seia

    Equipamento do Centro de Sade da Guarda

    Equipamento da Unidade de Sade Familiar, A Ribeirinha

    Adjudicao do Projecto para criao do Registo de Sade Electrnico

    Tambm foram tomadas decises que permitiro dotar a ULSG de meios operacionais mais

    eficazes e mais eficientes, optimizando os recursos existentes, entre os quais avultam:

    Rentabilizao da oferta existente em M.C.D.T.s, em especial nos Laboratrios de Anlises Clnicas, de modo a reduzir ou minimizar o recurso a entidades externas e/ou

    convencionadas;

    Reformulao do Regulamento de Transportes e estabelecimento de uma rede de transportes articulada para toda a U.L.S;

    Estabelecimento de uma rede de telecomunicaes para toda a U.L.S. de modo a minimizar os custos de comunicaes telefnicas;

    Maugrado as dificuldades financeiras que tivemos de enfrentar, foi possvel levar a cabo a

    misso a que nos propusemos para aquele que consideramos verdadeiramente o ano zero da

    ULSG. Desde o incio que trilhamos o nosso rumo sem hesitaes, com o mesmo grau de rigor,

    exigncia, entusiasmo e determinao, fiis aos princpios e valores institucionalmente

    assumidos. Bem conscientes das nossas responsabilidades sociais e empenhados em prestar o

    nosso contributo na promoo da sade, apostamos na qualificao, valorizao, dignificao e

    motivao dos nossos colaboradores, de modo a estarmos mais aptos a corresponder aos anseios

    e expectativas dos nossos Utentes.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    6 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    2. Breve Apresentao da Unidade Local de Sade da Guarda, EPE

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    7 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    2.1. Enquadramento da Unidade Local de Sade da Guarda, EPE na Regio

    A Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E., doravante ULSG, foi criada em Setembro de

    2008 e presta cuidados de sade pblica, primrios, diferenciados e continuados a cerca de

    160.000 habitantes. A sua rea de influncia global perfaz um total de 4.930,4 Km2.

    Populao e rea de Influncia da ULSG

    (Dados: INE, 2010)

    A rea geogrfica de influncia da ULSG extensa, com uma orografia montanhosa e uma

    densidade populacional baixa. Os maiores aglomerados populacionais encontram-se na cidade da

    Guarda e de Seia.

    Figura n 1: Mapa do Distrito da Guarda

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    8 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Indicadores Demogrficos

    Estrutura etria por rea de influncia

    (Dados: INE, 2010)

    A estrutura etria da populao residente na rea de influncia da ULSG revela-nos que

    51% da populao possui entre 25 a 64 anos de idade. A populao com mais de 65 anos perfaz

    25% do total de residentes. Os escales mais jovens so os menos significativos, representando

    cada escalo 12 % da populao. Decorre do exposto a existncia de um duplo envelhecimento da

    base e do topo da estrutura etria.

    Taxa de Natalidade e Taxa de Mortalidade por rea de influncia

    (Dados: INE, 2010)

    Como se depreende dos dados acima, a taxa de mortalidade em todos os concelhos,

    excepo da Guarda, superior tanto mdia nacional (10,2%) como mdia da regio centro

    (11,6%). Por sua vez, a taxa de natalidade em todos os concelhos inferior mdia nacional

    (10,3%) e regional (9,1%).

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    9 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    ndice de Envelhecimento por rea de influncia

    (Dados: INE, 2010)

    O ndice de envelhecimento exprime a relao entre o nmero de idosos e a populao

    jovem. Deste modo se constata, atravs da anlise do quadro acima exposto, um elevado nvel de

    envelhecimento em toda a rea de influncia da ULSG.

    Enfermeiros e Mdicos por 1000 habitantes por rea de influncia

    (Dados: INE, 2010)

    No referente a indicadores de recursos humanos na sade, verifica-se um baixo nmero,

    quer de enfermeiros quer de mdicos, por 1000 habitantes, em toda a rea de influncia da ULSG,

    com excepo do concelho da Guarda.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    10 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    2.2. A Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    A Unidade Local de Sade da Guarda foi criada em Setembro de 2008, atravs do Decreto-

    Lei n 183/2008, de 4 de Setembro, sob a forma de Entidade Pblica Empresarial e possui

    autonomia administrativa, financeira e patrimonial, nos termos do Decreto-Lei n. 558/99, de 17

    de Dezembro.

    A ULSG integra

    Os seguintes Centros de Sade do distrito da Guarda: Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Meda,

    Pinhel, Sabugal, Seia e Trancoso.

    Uma Unidade de Sade Familiar;

    O Hospital de Sousa Martins - Guarda

    O Hospital de Nossa Senhora da Assuno - Seia

    Trs tipologias de Cuidados Continuados que funcionam no Hospital Nossa Senhora da Assuno.

    Deste modo, a ULSG oferece cuidados de sade contnuos atravs de vrios nveis de

    prestao de cuidados, que pretendem satisfazer a integralidade das necessidades, sentidas e no

    sentidas, da populao abrangida.

    Figura I: Constituio da Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    11 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    A ULSG dispe das seguintes Especialidades e Valncias:

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    12 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    A ULSG dispe do seguinte nmero de camas por Especialidade:

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    13 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    3. Governo da Entidade

    XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    14 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    3.1. Misso, Viso, Valores e Princpios

    3.1.1. Misso

    A misso da USLG centra-se na promoo da sade e na preveno e tratamento da

    doena, de forma integrada, coordenada e humanizada, no tempo adequado e com eficcia,

    eficincia, efectividade e qualidade populao da sua rea de influncia, de acordo com as

    melhores prticas, procurando a obteno de ganhos em sade em parceria com os doentes e

    contribuindo para a sustentabilidade do SNS.

    Desenvolve, ainda, o ensino, a investigao clnica, a formao de recursos humanos e a

    especializao tcnica dos seus quadros.

    3.1.2. Viso

    A ULSG constitui-se como uma referncia na prestao de cuidados de sade de excelncia,

    integrados e coordenados, promovendo e desenvolvendo a formao e a investigao.

    3.1.3. Valores e Princpios

    No desenvolvimento da sua actividade, a ULSG e os seus colaboradores regem-se pelos

    seguintes Valores:

    Qualidade: excelncia dos servios prestados populao, garantindo as melhores competncias cientificas e tcnicas;

    Humanismo: respeito pela dignidade humana, procurando cuidados de sade centrados nos doentes e nas suas necessidades, sem prejuzo dos direitos dos doentes e dos

    colaboradores internos;

    Integrao: oferecer uma prestao de cuidados coordenados entre todas as unidades orgnicas que verdadeiramente acrescente valor;

    Acessibilidade: assegurar a todos os doentes os cuidados necessrios no tempo e lugar adequados;

    Sustentabilidade: utilizao dos recursos com eficincia, atravs de um posicionamento competitivo assente no mdio/longo prazo.

    A ULSG adopta os seguintes Princpios que norteiam o seu comportamento e actuao:

    Legalidade;

    Igualdade;

    Proporcionalidade;

    Colaborao;

    Boa-f.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    15 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    3.2. Objectivos

    A ULSG tem como referencial comum o primado do cidado, a conciliao das estratgias

    de sade (regionais e nacionais) e a optimizao dos recursos disponveis.

    A ULSG deve prosseguir uma cultura orientadora de cuidados personalizados e de

    excelncia, tendo por objectivos:

    a) Promover a obteno de ganhos em sade, prestando servios contnuos e efectivos com valor acrescentado;

    b) Garantir um standard mnimo de cuidados a todos os utentes; c) Prevenir a doena e promover a sade atravs do maior enfoque na preveno, no

    diagnstico e tratamento precoces e na educao dos doentes;

    d) Alcanar a plena integrao de cuidados nas suas dimenses organizacional, clnica, administrativa, financeira, informtica, normativa e sistmica;

    e) Assumir uma viso holstica da prestao de cuidados partilhada e reconhecida por colaboradores, parceiros e utentes;

    f) Garantir o fcil acesso dos doentes aos cuidados de sade adequados e em tempo til; g) Assegurar o ajustamento da oferta de cuidados s necessidades da populao; h) Garantir a prestao de cuidados com equidade e igualdade a todos os doentes; i) Assegurar uma prestao de cuidados pautada pelo humanismo, no respeito pelos

    direitos dos doentes e dos profissionais;

    j) Garantir aos profissionais formao contnua adequada melhoria do desempenho assistencial e ao progresso e realizao profissionais;

    k) Potenciar uma cultura interna focada na aquisio de competncias transversais e no trabalho de equipa;

    l) Desenvolver o ensino e a investigao cientfica qualificados.

    3.3. Enquadramento Normativo

    3.3.1. Direito Aplicvel

    A ULSG rege-se pelo postulado nas seguintes normas legais:

    a) Decreto-Lei n. 558/99, de 17 de Dezembro, que estabelece o regime jurdico aplicvel s entidades pblicas empresariais, com as alteraes introduzidas pelo Decreto-Lei

    300/2007 de 23 de Agosto;

    b) Decreto-Lei n. 183/2008, de 04 de Setembro, que cria a Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E., e aprova os seus estatutos;

    c) Resoluo do Conselho de Ministros 49/2007, de 28 de Maro de 2007, relativa aos princpios de bom governo das empresas do sector empresarial do Estado;

    d) Resoluo do Conselho de Ministros 70/2008, de 22 de Abril de 2008, que fornece orientaes estratgicas destinadas ao sector empresarial do Estado;

    e) Lei n 27/2002, de 8 de Novembro, que aprova o regime jurdico da gesto hospitalar;

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    16 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    f) Lei n 48/90, de 24 de Agosto, que estatui a Lei de Bases da Sade; g) Normas em vigor para o Servio Nacional de Sade que no contrariem os diplomas

    constantes na alnea anterior.

    3.3.2. Regulamento Interno

    A nvel interno, a ULSG rege-se pelo disposto no seu Regulamento Interno, o qual j foi

    remetido para avaliao e posterior homologao por sua Excelncia, a Ministra da Sade.

    Em sede de Regulamento Interno, encontram-se definidos os princpios organizacionais

    estruturantes de toda a organizao, bem como aspectos essenciais gesto estratgica

    designadamente a Misso, a Viso, os Princpios e os Valores.

    3.3.3. Cdigo de tica

    A ULSG orienta a sua actuao por padres de tica que resultam da observncia dos Princpios

    de Bom Governo postulados na Resoluo do Conselho de Ministros n 49/07, de 28 de Maro de

    2007 e da aplicao do Cdigo de Contratao Pblica, Decreto-Lei n 18/2008, de 29 de Janeiro.

    Adicionalmente, os seus colaboradores, mdicos e enfermeiros, obedecem aos respectivos

    Cdigos Deontolgicos e ticos aplicveis s correspondentes classes profissionais.

    No obstante, a ULSG pretende, a curto prazo, estatuir um Cdigo de tica que constitua um

    referencial tico transversal a toda a organizao e seus profissionais.

    3.4. Transaces Relevantes

    3.4.1. Transaces Relevantes com entidades do Ministrio da Sade em 2009

    3.4.2. Transaces Relevantes com outras entidades

    No perodo em anlise, nenhum dos fornecedores de bens e servios externos da

    ULSG representou valores iguais ou superiores a 1 milho de euros.

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    17 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    3.5. Modelo de Governo

    De acordo com o postulado nos Estatutos da ULSG, anexos ao Decreto-Lei n. 183/2008, de

    4 de Setembro, os rgos sociais so: o Conselho da Administrao, com funes de

    administrao executiva; e o Fiscal nico, responsvel pelo controlo da legalidade e boa gesto

    financeira e patrimonial.

    3.5.1. Identificao dos Membros dos rgos Sociais

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    18 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    3.5.2. Funes e Responsabilidades

    Presidente do Conselho de Administrao Fernando Monteiro Giro

    Sem prejuzo do previsto no artigo 8. dos Estatutos anexos ao Decreto-Lei n. 183/2008,

    de 4 de Setembro, tem igualmente a seu cargo a Direco Clnica dos Cuidados de Sade

    Primrios e o Gabinete do Utente

    Vogal (1) Vtor Manuel Alves Mendes da Mota

    Tem a seu cargo a responsabilidade pela gesto das reas Logstica, Econmica, Financeira,

    Planeamento e Controlo de Gesto, Recursos Humanos e Segurana.

    Vogal (2) Eduardo Martins Alves da Silva

    Tem a seu cargo a responsabilidade pelo Servio de Instalaes e Equipamentos, Sistemas

    de Informao, Gesto de Doentes, Servio Social e Servio de Formao.

    Assegura a Direco Executiva do Agrupamento de Centros de Sade da ULSG.

    Vogal (3) Maria Adelaide Veloso Lucas Queiroz de Campos

    Sem prejuzo do previsto no artigo 9. dos Estatutos anexos ao Decreto-Lei n. 183/2008,

    de 4 de Setembro, tem igualmente a seu cargo a Direco Clnica dos Cuidados Hospitalares

    Vogal (4) Maria Matilde Afonso da Silva Cardoso

    Sem prejuzo do previsto no artigo 10. dos Estatutos anexos ao Decreto-Lei n. 183/2008,

    de 4 de Setembro, tem igualmente a seu cargo a Direco de Enfermagem.

    rgo de Fiscalizao

    As suas competncias encontram-se elencadas no artigo 16. dos Estatutos anexos ao

    Decreto-Lei n. 183/2008, de 4 de Setembro.

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    19 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    3.5.3. Sntese Curricular

    Membros do Conselho de Administrao

    Presidente

    Nome: Fernando Monteiro Giro

    Data de Nascimento: 25 de Abril de 1956

    Habilitaes Acadmicas: Licenciatura em Medicina

    Actividade Profissional: Mdico

    Vogal

    Nome: Vtor Manuel Alves Mendes da Mota

    Data de Nascimento: 9 de Fevereiro de 1956

    Habilitaes Acadmicas: Mestrado em Gesto

    Actividade Profissional: Administrador Hospitalar

    Vogal

    Nome: Eduardo Martins Alves da Silva

    Data de Nascimento: 19 de Maio de 1955

    Habilitaes Acadmicas: Licenciatura em Economia

    Actividade Profissional: Director Comercial C Seguros

    Vogal

    Nome: Maria Adelaide Lucas Queiroz de Campos

    Data de Nascimento: 23 de Novembro de 1959

    Habilitaes Acadmicas: Licenciatura em Medicina

    Actividade Profissional: Mdica

    Vogal

    Nome: Maria Matilde Afonso da Silva Cardoso

    Data de Nascimento: 4 de Maio de 1950

    Habilitaes Acadmicas: Licenciatura em Enfermagem

    Actividade Profissional: Enfermeira

    Fiscal nico

    Efectivo

    Sociedade: lvaro, Falco & Associados, SROC, representada por:

    Nome: Guy Alberto Fernandes de Poas Falco

    Data de Nascimento: 9 de Dezembro de 1935

    Habilitaes Acadmicas: Licenciatura em Economia

    Actividade Profissional: Revisor Oficial de Contas (ROC n. 148)

    Suplente

    Nome: Ana Isabel Silva de Andrade Fino de Sousa

    Actividade Profissional: Revisor Oficial de Contas (ROC n. 1324)

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    20 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    3.4.3. Remunerao dos Membros dos rgos Sociais

    As remuneraes auferidas pelos rgos sociais da ULSG so as que se indicam no quadro

    seguinte:

    Valores apresentados em euros

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    21 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    3.6. Grau de Cumprimento do Contrato-Programa 2009

    A ULSG cumpriu os objectivos contratualizados, com excepo da linha de produo do internamento, como resulta dos dados evidenciados no seguinte quadro:

    3.7. Sustentabilidade Econmica, Social e Ambiental

    O modelo de Unidade Local de Sade um modelo de integrao vertical de cuidados que

    tem por objecto principal a prestao de cuidados de sade primrios, diferenciados e

    continuados. Nestes termos, o modelo de financiamento aplicvel s ULS, entre as quais a ULSG,

    visa favorecer a referida integrao de cuidados. Em concreto, o financiamento assenta na

    celebrao de um Contrato Programa entre a ACSS e a ULSG, o qual estabelece as contrapartidas

    financeiras calculadas atravs de um valor capitacional, com base na populao abrangida,

    acrescido do valor a pagar pelo internato mdico e programas especficos.

    3.7.1. Sustentabilidade Econmica

    Ao longo do seu primeiro ano de funcionamento a ULSG procurou definir, no mbito

    econmico, orientaes estratgicas e, concomitantemente, consolidar o modus operandi da

    organizao. Neste sentido, importa referir algumas medidas de eficincia tcnica preconizadas

    na gesto operacional da ULSG:

    Racionalizao do consumo de meios complementares de diagnstico e teraputica, com introduo de protocolos clnicos.

    Racionalizao do consumo de medicamentos, material de consumo clnico e de consumo hoteleiro, com o incremento do controlo interno.

    Aumento do nmero de M.C.D.T.s realizados internamente.

    Melhor gesto logstica, atravs do combate disperso, assimetria e desperdcio de recursos.

    Optimizao os processos de negociao para a aquisio de bens e fornecimentos de servios, explorando o efeito de economias de escala.

    Reduo do prazo mdio de pagamento a fornecedores.

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    22 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    3.7.2. Sustentabilidade Social

    A responsabilidade social da ULSG traduz-se no respeito pelos direitos humanos e da no

    discriminao e encontra-se patente na valorizao dos Recursos Humanos, demonstrada atravs

    da realizao de variadas aces de formao profissional, que actualizam conhecimentos e

    favorecem a satisfao profissional. Noutra dimenso, a ULSG, em articulao com vrias

    instituies de ensino, propicia estgios acadmicos, profissionais e voluntrios, com o objectivo

    de favorecer a empregabilidade, em especial dos jovens.

    3.7.3. Sustentabilidade Ambiental

    A ULSG cumpre toda a legislao aplicvel a projectos na rea da sade e da proteco do

    meio ambiente. Neste sentido, em todas as unidades que integram a ULSG esto considerados

    vectores fundamentais direccionados para aspectos construtivos, matrias e instalaes,

    consumos energticos, determinantes ambientais, agua, ar interior, resduos, rudo, radiaes e

    gesto ambiental.

    3.8. Cumprimento dos Princpios de Bom Governo

    De acordo com os pontos aflorados na Resoluo do Conselho de Ministros n. 49/2007, de

    28 de Maro, a ULSG considera:

    i. Misso, Objectivos e Princpios Gerais de actuao

    Em sede de Regulamento Interno, encontram-se plasmados a Misso, a Viso e os Valores e Princpios que norteiam a ULSG, o qual aps homologao de sua Excelncia a

    Ministra da Sade ser divulgado na internet e na intranet.

    O Plano de Actividades e o Oramento so elaborados pela ULSG e aprovados, anualmente, pelo Ministrio da Sade.

    A igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres so aplicadas, bem como a no discriminao em funo de qualquer critrio.

    A ULSG mantm o Ministrio da Sade informado sobre o cumprimento dos seus objectivos.

    A legislao e regulamentao aplicveis so integralmente cumpridas.

    A valorizao profissional dos recursos humanos constitui uma preocupao central da ULSG, proporcionando a todos os colaboradores cursos de formao.

    A ULSG garante a equidade e a transparncia no tratamento das entidades que se relacionam com ela, atravs do cumprimento da legislao em vigor no que respeita a

    Contratos Pblicos.

    A ULSG no pratica despesas confidenciais ou no documentadas.

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    23 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    ii. Estrutura de Administrao e de Fiscalizao

    Os rgos de administrao so nomeados pelo Ministrio da Sade e, os de fiscalizao, pelo Ministrio das Finanas.

    Com vista ao cumprimento do princpio da segregao de funes, alm de comisses especializadas j existentes, prev-se a designao de um auditor interno a quem

    compete proceder ao controlo interno nos domnios clnico, contabilstico, financeiro,

    operacional, informtico e de recursos humanos, nos termos dos Estatutos da ULSG.

    Sem prejuzo do ponto anterior, foi designado um auditor interno especializado para o servio de esterilizao, que tem contribudo para a identificao de processos de

    melhoria no que respeita ao funcionamento do servio.

    O rgo de fiscalizao emite anualmente o relatrio de fiscalizao.

    As contas so certificadas anualmente e de forma independente por uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (Fiscal nico).

    Os mandatos dos rgos de fiscalizao so definidos pela tutela.

    iii. Remuneraes e outros Direitos

    As remuneraes e demais benefcios auferidos pelos rgos sociais so divulgados publicamente.

    iv. Preveno de Conflitos de Interesse

    Os membros dos rgos sociais no intervm nas decises que envolvam os seus prprios interesses, nem mantm outras actividades susceptveis de gerar conflitos de

    interesse.

    v. Divulgao de Informao Relevante

    Os rgos sociais divulgam publicamente todas as informaes relevantes respeitantes ULSG.

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    24 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    4. Actividade Global por Nveis de Cuidados em 2009

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    25 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    4.1. Sade Pblica

    O paradigma de actuao da ULSG radica na manuteno da sade e preveno da doena. Assim, a sade pblica, enquanto observatrio de sade da rea geodemogrfica da ULSG, preconiza uma actividade essencial na vigilncia e monitorizao do estado de sade da populao e seus determinantes.

    4.1.1. Programa de Sade Escolar

    A ULSG participa na operacionalizao do Programa Nacional de Sade Escolar (PNSE) atravs dos Centros de Sade.

    As estratgias do Programa Nacional de Sade Escolar inscrevem-se na rea da melhoria da sade das crianas e dos jovens e da restante comunidade educativa, com propostas de actividades assentes em dois eixos:

    (i) A vigilncia e proteco da sade (ii) A aquisio de conhecimentos, capacidades e competncias em promoo da sade.

    No desenvolvimento destas actividades, as equipas de sade escolar assumem um papel activo na gesto dos determinantes da sade da comunidade educativa, contribuindo desse modo para a obteno de ganhos em sade, a mdio e longo prazo, da populao portuguesa.

    a)No possvel calcular porque no existem dados relativos ao total dos matriculados

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    26 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    4.1.2. Programa Nacional de Vacinao

    O Programa Nacional de Vacinao universal, gratuito e acessvel a todas as pessoas residentes em Portugal.

    No quadro seguinte apresentam-se os resultados do Programa Nacional de Vacinao na ULSG no ano de 2009.

    4.1.3. Sade Ambiental

    A aposta na manuteno da sade traduz-se no desenvolvimento de actividades de cariz preventivo. Neste sentido, a vigilncia da qualidade das guas, das cantinas e refeitrios pblicos, so vectores essenciais manuteno da sade da populao abrangida pela ULSG.

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    27 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    4.2. Cuidados de Sade Primrios Indicadores Globais

    O ano de 2009 registou um incremento no nmero de consultas realizadas em Ambulatrio. Refira-se igualmente um aumento de consultas no SAP, que representa 21,93% do total de consultas de medicina geral e familiar. Note-se, por outro lado, uma diminuio no nmero de MCDTs requisitados nos perodos em anlise.

    Evoluo da Actividade Assistencial

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    28 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Da anlise dos dados expostos no quadro anterior resulta um desempenho global positivo nas mltiplas linhas de actividade dos Cuidados de Sade Primrios. De entre os resultados positivos, salienta-se o aumento registado nas primeiras consultas de sade de adultos, nos Domiclios e no nmero de Diabticos em programa. Inversamente, como desempenhos negativos refere-se a diminuio na Sade Materna e na actividade de enfermagem de pensos. Ambulatrio

    *Inclui a actividade da USF A Ribeirinha

    Apenas os Centros de Sade de Celorico da Beira e da Meda registaram um decrscimo de

    produtividade. Os restantes dez Centros de Sade revelam aumentos de produo na actividade de ambulatrio.

    4.2.1. Actividade Assistencial por Centro de Sade

    Centro de Sade de Almeida Indicadores Globais

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    29 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Movimento Assistencial Detalhado

    O Centro de Sade de Almeida apresenta um aumento de produo face ao perodo homlogo, com especial relevncia nas Consultas de Planeamento Familiar e Sade Infantil. Verifica-se tambm uma diminuio nos Domiclios e na Sade Materna. Saliente-se, ainda, o incremento no nmero de visitas domicilirias do servio social. Servio de Atendimento Permanente

    O Servio de Atendimento Permanente regista um ligeiro aumento, contrrio aos objectivos estratgicos fixados e que se pretendem atingir.

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    30 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Centro de Sade de Celorico da Beira Indicadores Globais

    Movimento Assistencial Detalhado

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    31 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Em geral, o desempenho assistencial no Centro de Sade de Celorico da Beira mostra uma produo relativamente constante nos perodos em anlise. Destaca-se um significativo aumento nas visitas domicilirias de enfermagem. Por outro lado, verificamos uma diminuio no nmero de primeiras consultas em todas as linhas de produo. Servio de Atendimento Permanente

    O Servio de Atendimento Permanente regista um decrscimo, correspondendo a um objectivo estratgico da ULSG.

    Centro de Sade de Figueira Castelo Rodrigo Indicadores Globais

    Movimento Assistencial Detalhado

    Como se observa no quadro da pgina seguinte, o desempenho assistencial no Centro de Sade de Figueira Castelo Rodrigo verifica um aumento na produo, face ao homlogo, com especial relevncia nas Consultas de Sade de Adultos, Planeamento Familiar, Sade Infantil, Consultas de Reforo e Domiclios. Por sua vez, as consultas subsequentes de Sade Materna registaram uma diminuio (-30consultas) em relao ao ano de 2008.

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    32 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Servio de Atendimento Permanente

    O Servio de Atendimento Permanente revela um decrscimo, correspondendo a um objectivo estratgico da ULSG. Importa sublinhar, como facto negativo, a existncia de um tnue aumento nos doentes atendidos entre as 8h e as 12h.

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    33 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Centro de Sade de Fornos de Algodres Indicadores Globais

    Movimento Assistencial Detalhado

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    34 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    O Centro de Sade de Fornos de Algodres, globalmente, apresenta resultados positivos.

    Registe-se, o aumento de consultas de adultos (+61 primeiras consultas e +611 consultas subsequentes), e nas consultas de sade materna (+3 primeiras consultas e +45 consultas subsequentes). No referente a diminuies, refira-se a reduo de 59 visitas domicilirias mdicas face ao perodo homlogo. Servio de Atendimento Permanente

    O Servio de Atendimento Permanente regista um pequeno aumento (+16 atendimentos) contrariando os objectivos estratgicos de reduo generalizada fixados para o perodo.

    Centro de Sade de Gouveia Indicadores Globais

    Movimento Assistencial Detalhado

    Relativamente ao desempenho assistencial no Centro de Sade de Gouveia, evidenciado no quadro da pgina seguinte, verifica-se um aumento de produo, face ao perodo homlogo, com especial relevncia nas Consultas de Sade de Adultos e Sade Materna. Inversamente, registou-se uma diminuio na Planeamento Familiar, Sade Infantil, Domiclios e Consultas de Reforo. No que se refere aos domiclios h espao para melhorar o desempenho apresentado uma vez que se trata de um nmero reduzido de consultas no domiclio.

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    35 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Verifica-se um aumento de produo, face ao perodo homlogo, com especial relevncia nas Consultas de Sade de Adultos e Sade Materna. Inversamente, registou-se uma diminuio na Planeamento Familiar, Sade Infantil, Domiclios e Consultas de Reforo. No que se refere aos domiclios, h espao para melhorar o desempenho apresentado uma vez que se regista um nmero reduzido de consultas no domiclio. Servio de Atendimento Permanente

    O Servio de Atendimento Permanente indicia um aumento, ainda que ligeiro, divergindo dos objectivos estratgicos traados que privilegiam o acompanhamento contnuo.

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    36 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Centro de Sade da Guarda Indicadores Globais

    Movimento Assistencial Detalhado

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    37 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Da anlise do quadro anterior, conclui-se pelo aumento na produo, face ao perodo

    homlogo, com especial relevncia nas Consultas de Sade de Adultos, Sade Infantil, Domiclios e Consulta Aberta. Pelo contrrio, no respeitante a consultas de Planeamento Familiar e de Sade Materna regista-se um decrscimo, havendo espao para melhorias. Adicionalmente, salienta-se o aumento nas visitas domicilirias de enfermagem de preveno. Servio de Atendimento Permanente

    A evoluo das consultas em regime de consulta aberta apresenta uma tnue diminuio

    Centro de Sade de Manteigas Indicadores Globais

    Como reflecte o quadro da pgina seguinte o Centro de Sade de Manteigas apresenta, na Sade de Adultos, uma produo constante nos perodos em anlise e um aumento na totalidade das actividades de enfermagem desenvolvidas. Porm, regista-se o decrscimo nas primeiras consultas de Sade Infantil e nas consultas de Planeamento Familiar, circunstncia que haver que corrigir em 2010.

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    38 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Movimento Assistencial Detalhado

    Servio de Atendimento Permanente

    O Servio de Atendimento Permanente mostra um aumento nos atendimentos, principalmente entre as 12h e as 16h, havendo por isso que melhorar este desempenho.

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    39 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Centro de Sade de Meda Indicadores Globais

    Movimento Assistencial Detalhado

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    40 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    O Centro de Sade da Meda apresenta uma evoluo favorvel, face ao perodo homlogo, com especial relevncia nas Consultas de Sade de Adultos, Consultas de Reforo e Domiclios. Porm, registou-se uma diminuio no Planeamento Familiar, Sade Materna e na Sade Infantil, reflectindo o envelhecimento da populao deste concelho que um dos mais elevados da rea de influncia da ULSG (ver ponto 2.1.). Servio de Atendimento Permanente

    Em geral, o Servio de Atendimento Permanente regista um decrscimo convergindo com os objectivos delineados.

    Centro de Sade de Pinhel Indicadores Globais

    Como se observa no quadro da pgina seguinte e relativamente ao desempenho assistencial, o Centro de Sade de Pinhel regista um aumento na produo, face ao perodo homlogo, nas consultas de Planeamento Familiar e de Sade Infantil. Inversamente, registou-se uma diminuio nas consultas ao Domiclio, nas Consultas de Reforo e na actividade de enfermagem.

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    41 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Movimento Assistencial Detalhado

    Servio de Atendimento Permanente

    Como ponto positivo, reala-se uma diminuio (-404 consultas) no nmero de doentes a acorrer ao SAP no perodo compreendido entre as 8h as 12h. Este decrscimo est longe de ser conseguido no perodo entre as 16h e as 20h, onde se registou um aumento de 237 consultas (variao de 0,06%). No obstante do acima exposto, o Servio de Atendimento Permanente manteve sensivelmente o mesmo nvel de actividade.

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    42 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Centro de Sade de Sabugal Indicadores Globais

    Movimento Assistencial Detalhado

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    43 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    O Centro de Sade do Sabugal apresenta uma diminuio no que toca s primeiras

    consultas, excepcionando as consultas de Planeamento Familiar. Refira-se tambm um aumento na actividade de Enfermagem e no nmero de diabticos em programa. Servio de Atendimento Permanente

    No obstante dos esforos dispendidos neste mbito, a actividade em Servio de Atendimento Permanente reflecte um aumento em todos indicadores analisados.

    Centro de Sade de Seia Indicadores Globais

    Relativamente ao desempenho assistencial, o Centro de Sade de Seia no apresenta diferenas assinalveis nos perodos em anlise. De qualquer modo, e como se observa no quadro da pgina seguinte, no pode passar em claro os esforos no servio social e no aumento do nmero de diabticos em programa. Por seu turno, verificou-se na actividade de enfermagem uma quebra em geral, situao que dever melhorar no futuro.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    44 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Movimento Assistencial Detalhado

    Centro de Sade de Trancoso Indicadores Globais

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    45 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Movimento Assistencial Detalhado

    O desempenho assistencial no Centro de Sade de Trancoso atesta um aumento no nmero de consultas, face ao perodo homlogo, com especial relevncia nas Consultas de Planeamento Familiar. Por outro lado, registou-se uma diminuio significativa na actividade de enfermagem, um desempenho a acompanhar. Servio de Atendimento Permanente

    Em geral, o Servio de Atendimento Permanente regista um aumento. Assume aqui especial relevncia o incremento no nmero de doentes atendidos entre as 8h e as 12h.

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    46 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Unidade de Sade Familiar A Ribeirinha*

    *A USF Ribeirinha iniciou actividade em Julho de 2009.

    A unidade de sade familiar constitui uma expresso da recente reforma dos Cuidados de Sade Primrios, com objectivo de melhorar a efectividade e eficincia dos cuidados prestados.

    Tendo em conta que a USF iniciou actividade em Julho de 2009, apenas podemos

    considerar os dados relativos a cinco meses desse ano. Naturalmente, estes dados estaro sujeitos ao escrutnio dos futuros desenvolvimentos verificados no mbito da sua actividade.

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    47 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    4.2.2. Meios Complementares de Diagnstico e Teraputica

    Os M.C.D.T.s necessrios ao estudo e acompanhamento dos doentes apresentam um custo mdio por utilizador de 47.

    Refira-se a disparidade de custo mdio por utilizador apresentada pelo Centro de Sade de

    Gouveia, claramente superior aos seus pares (82) e que merecer do Conselho de Administrao medidas correctivas.

    No outro extremo, encontramos o Centro de Sade da Guarda e de Figueira Castelo

    Rodrigo cujos desempenhos se situam no plano de resultados esperados.

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    48 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    4.3. Cuidados de Sade Secundrios

    No mbito dos cuidados secundrios, a ULSG composta pelo Hospital de Sousa Martins Guarda e pelo Hospital Nossa Senhora da Assuno Seia.

    A ULSG foi constituda no ltimo trimestre de 2008 pelo que, relativamente quele ano,

    apenas possvel apresentar resultados do ltimo trimestre. Na falta de melhor critrio e no intuito de permitir a comparabilidade de dados com o ano de 2009, a alternativa equacionada consistiu em replicar a ttulo de simulao a produo do ltimo trimestre do ano 2008 em cada um dos restantes trimestre do mesmo ano.

    Por fim, refira-se que os dados abaixo apresentados abrangem os dois hospitais da ULSG.

    4.3.1. Evoluo da actividade Assistencial em 2009 Indicadores Globais

    Verifica-se que, em geral, a Actividade Assistencial em 2009 apresenta uma evoluo favorvel.

    Como aspectos positivos, so de salientar o aumento das consultas externas (quer do

    nmero total das consultas quer do nmero de consultas por dia til) bem como a produo verificada no total de cirurgias.

    Contudo, resulta dos dados acima expostos que existem duas reas de melhoria: o

    internamento (doentes sados e demora mdia) e o hospital de dia (nmero de sesses).

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    49 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    4.3.2. Consulta Externa

    Em 2009, o nmero de consultas externas realizadas alcanou as 101.658, traduzindo-se numa variao positiva de 1,87%, face ao obtido no ano anterior. Convm registar, que o principal aumento foi realizado nas primeiras consultas, resultado de uma aposta na acessibilidade dos cuidados de sade e na reduo da lista de espera para consultas externas.

    Saliente-se ainda que a produo SNS corresponde a 84% da produo total da ULSG.

    Como se poder observar nos dados acima reunidos, constata-se um aumento de consultas externas em 2009, tanto mdicas como no mdicas, quando comparados com os resultados obtidos no ano anterior.

    Deve tambm referir-se que no ano de 2009, com 249 dias teis, o nmero mdio de

    consultas mdicas ascendeu a 15 (14,56) por dia til, enquanto o nmero mdio de consultas no mdicas rondou os 7 (6,71) por dia til. Movimento de Consultas Externas

    Conforme o j referido (ver o quadro geral da pgina 52), foi observado um aumento de 1,87% no nmero de consultas externas realizadas.

    O quadro da pgina seguinte (Movimento de Consultas Externas) procura reflectir esse

    aumento tendo em considerao as especialidades mdicas e no mdicas objecto de consulta externa.

    Neste contexto, os maiores aumentos pertencem s especialidades de Oftalmologia

    (23,79%), Pedopsiquiatria (163,95%), Reumatologia (41,53%) e Urologia (26,72%). O mesmo no poder dizer-se relativamente s especialidades de Pediatria (-13,49%), Cardiologia (-14,27%), Neonatologia (-13,35%) e Endocrinologia (-30,04%) a quem se reconhece os mais acentuados decrscimos.

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    50 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

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    51 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Lista de Espera ( Cinco maiores)

    Relativamente aos dados da lista de espera, chamamos a ateno para o facto de que foi possvel obter os dados relativos ao ano de 2008 na sua ntegra pelo que os valores apresentados no constituem nenhuma simulao experimental. Deste modo, a lista de espera engloba a totalidade do nmero de doentes em lista de espera nos anos em causa (no se aplicando por isso o disposto no prembulo do ponto 4.3. deste relatrio). No quadro acima, elencamos as cinco especialidades com maiores registos no que toca lista de espera para consultas de especialidade. Neste mbito, importa esclarecer que a lista de espera para consulta externa abrange

    (i) As especialidades com maior casustica (maior procura) na regio e, igualmente, (ii) As especialidades mais carenciadas em termos de recursos humanos.

    No obstante os esforos dispendidos pelos profissionais da especialidade de oftalmologia, onde se observou um aumento da produtividade (+23,79%), tal revelou-se insuficiente para retirar a especialidade do topo da lista de espera. Lista de Espera Integral para Consulta Externa De acordo com a leitura do quadro da pgina seguinte constatamos uma evoluo favorvel na Lista de Espera pois houve uma diminuio de 1309 doentes em lista de espera, o que se traduz numa percentagem de 14,91%. Neste contexto, os desempenhos mais significativos pertencem s seguintes especialidades: ORL (-82,80%), Cardiologia (-38,96%) e Urologia (-40,48%). O mesmo no poder dizer-se relativamente s especialidades de Cirurgia Geral (89,67%), Gastrenterologia (62,22%) e Ortopedia (36,60%) onde se registaram desempenhos menos positivos, que importar corrigir.

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    52 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

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    53 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    4.3.3. Internamento Indicadores Globais

    Em geral, a evoluo dos indicadores globais de internamento apresentam resultados favorveis, com excepo da demora mdia e dos doentes sados por cama onde se verificam resultados menos bons.

    Acrescente-se que foi introduzida uma poltica de gesto de altas, com vista reduo da

    demora mdia, atravs da referenciao atempada para a Rede Nacional de Cuidados Continuados. Porm, os resultados dessa aco ainda no so visveis no ano em anlise. Indicadores por Servios

    No quadro da pgina seguinte, e em face dos dados nele apresentados, podemos observar que as especialidades que mais contriburam para o aumento dos doentes sados (1,21%) foram Neurologia, Medicina Interna e Pneumologia.

    A taxa de ocupao registou um incremento, favorecido pelos resultados positivos de

    Medicina Interna, Cardiologia, Psiquiatria e Pneumologia. Neste mbito, cabe ainda acrescentar que a taxa de reinternamentos nos primeiros 5 dias

    foi de 1,75%, superando o objectivo de qualidade na prestao de cuidados de 2,4%.

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    54 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Doentes Sados por G.D.H.s

    A taxa de execuo alcanada foi superior a 100% para os doentes cirrgicos urgentes. Todavia, relativamente aos doentes cirrgicos programados a taxa de execuo foi inferior ao desejvel, havendo nesta rea espao para potenciar a actividade.

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    55 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Distribuio do ICM e do Total de Doentes Equivalentes por Servios

    G.D.H.s Mdicos

    Verificamos que uma parte substancial dos GDHs se refere especialidade de pneumologia e a acidentes vasculares cerebrais.

    No ano de 2009 o ICM dos hospitais que integram a ULSG foi de 1,13.

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    56 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    G.D.H.s Cirrgicos

    Nos G.D.H.s Cirrgicos salienta-se a importncia da especialidade de Oftalmologia, com 400 episdios.

    4.3.4. Urgncia Movimento de Urgncias

    O nmero de episdios urgentes diminuiu em 2009, pelo que foi atingido um objectivo estratgico da ULSG neste ano.

    O nmero total de doentes atendidos em 2009 corresponde a uma mdia diria de 276,88 doentes.

    Refira-se ainda que, tendo em conta o total da populao abrangida pela ULSG (cerca de 160.000 habitantes) o nmero de urgncias por habitante corresponde a 0,63.

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    57 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Doentes entrados vs Doentes internados

    O quadro evidencia uma realidade directamente constatada em todos os Servios de Urgncia de Portugal, no que se refere utilizao racional dos servios de urgncia, pois a percentagem de doentes internados muito reduzida, principalmente na urgncia geral e peditrica.

    H ainda um longo caminho a percorrer no sentido da utilizao racional dos servios de

    urgncia, pelo que a ULSG conta poder reforar os cuidados de proximidade de modo a afastar do S.U. os episdios decorrentes da insuficiente prestao de cuidados primrios. Urgncias por Concelho de Provenincia

    Os episdios de urgncia com maior peso relativo respeitam a doentes do concelho de Guarda (61,44%), que igualmente o concelho com maior populao, seguido do concelho do Sabugal (6,41%) e de Pinhel (5,43%).

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    58 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    4.3.5. Hospital de Dia Movimento do Hospital de Dia

    As sesses de Oncologia mdica registaram uma diminuio (-33,41%), e representam 99% da produo em Hospital de Dia. Trata-se de uma situao a acompanhar com maior ateno no futuro uma vez que a diminuio de sesses do Hospital de Dia pode no resultar de melhorias efectivas na reduo das situaes mas de dificuldades na sua deteco.

    4.3.6. Bloco Operatrio

    A ULSG dispe de dois Blocos Operatrios. No Hospital Sousa Martins localiza-se um bloco operatrio constitudo por 5 salas

    operatrias das quais 4 esto afectas actividade cirrgica convencional e 1 salas a cirurgia de ambulatrio, havendo sempre sala disponvel para cirurgias urgentes.

    O Hospital Nossa Senhora da Assuno possui igualmente um bloco operatrio com duas

    salas, uma afecta cirurgia convencional e a outra dedicada cirurgia de ambulatrio. A ULSG integra ainda uma sala de partos e uma sala de dilatao composta por seis camas.

    Actividade Cirrgica

    Verificamos um aumento da actividade cirrgica de 8,50%, a que corresponde um maior nmero de doentes com cirurgia realizada (8,71%). Neste sentido, aferimos um incremento no nvel de acesso a cirurgia no ano de 2009.

    Apesar dos reconhecidos esforos dispendidos neste mbito, no tem sido possvel

    acompanhar as solicitaes o que se tem traduzido em geral num aumento de casos em sede de lista de espera (4,73%), conforme se descreve no quadro da pgina 61.

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    59 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Cirurgias por Especialidade

    Analisando a actividade cirrgica por servio, aferimos que Oftalmologia foi a especialidade que com maior produo cirrgica. Sublinhe-se que neste aumento est reflectido um nmero elevado de cirurgias realizadas em ambulatrio (ver quadro da pgina seguinte). Cirurgias Urgentes

    Cirurgias Convencionais

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    60 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Cirurgias de Ambulatrio

    No que concerne cirurgia de ambulatrio, regista-se um desempenho fortemente positivo, justificado pelo incio da actividade no Hospital de Sousa Martins Guarda e o aumento da capacidade instalada no Hospital Nossa Senhora da Assuno Seia.

    A actividade desenvolvida em ambulatrio atingiu 30% da actividade cirrgica, o que

    representa a duplicao da produo em regime de ambulatrio. Partos

    A frequncia mdia diria de partos realizados na ULSG de 1,9 partos por dia.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    61 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Lista de Espera Cirrgica

    Sublinha-se que os dados apresentados relativos a 2008, semelhana do que j referido no que respeita lista de espera para consultas de especialidade, se referem totalidade do ano.

    A especialidade com maior lista de espera cirrgica cirurgia geral com 709 doentes

    inscritos, seguida de ortopedia com 689 doentes. Note-se, ainda a subida do nmero de doentes em lista espera cirrgica de urologia, facto

    directamente relacionado com o incio da consulta externa de desta especialidade no Hospital Sousa Martins.

    4.3.7. Servio Domicilirio

    O servio domicilirio reveste especial importncia atendendo aos ndices de dependncia elevados da populao da rea de influncia da ULSG. Deste modo, apraz-nos referir que a prestao de cuidados no domiclio dos doentes registou um aumento.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    62 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    4.3.8. Meios Complementares de Diagnstico e Teraputica

    Os meios complementares de diagnstico e teraputica desempenham um papel essencial no estudo e tratamento dos doentes. Neste mbito, expomos no quadro que se segue os dados referentes aos M.C.D.T.s pedidos pelos profissionais da ULSG mas realizados no exterior, e os M.C.D.T.s realizados na ULSG. Meios Complementares de Diagnstico e Teraputica realizados no exterior da ULSG

    No referente aos M.C.D.T.s realizados fora da ULSG reconhecemos um aumento (+13,76%), o qual se tentar minorar no futuro atravs de uma mais forte explorao da capacidade instalada na ULSG, conseguida nomeadamente atravs do reforo de meios humanos e tecnolgicos.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    63 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Meios Complementares de Diagnstico e Teraputica realizados na ULSG

    O nmero de M.C.D.T.s realizados na ULSG registou um incremento (+8,33%), consequncia de uma maior capacidade interna, da introduo de mecanismos de recolha de sangue nos Centros de Sade e Hospitais, e introduo da referenciao obrigatria no Centro de Sade da Guarda e na USF para os hospitais da ULSG, relativamente a M.C.D.T.s com capacidade instalada.

    Conjugadas as produes de M.C.D.T.s com as realizadas no exterior pode concluir-se que

    em 209 houve um efectivo aumento no consumo de meios de diagnstico e teraputica o que pode significar maior qualidade de diagnstico e teraputica, j que quantitativamente no parece ter ocorrido maior nmero de doentes tratados.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    64 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    4.4. Cuidados Continuados

    A populao da rea de influncia da ULSG apresenta um ndice de envelhecimento muito elevado (ver supra ponto 2.1.). Recorde-se que a populao com mais de 65 anos cerca de 25% do total de residentes.

    Neste contexto, e com vista a melhorar as condies de vida das pessoas idosas com

    dependncia funcional, de doentes com patologia crnica mltipla e de pessoas com doena incurvel em estado avanado e em fase final de vida, a ULSG apostou estrategicamente na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (doravante designada por RNCCI).

    A ULSG oferece Cuidados Continuados Integrados em todas as valncias contempladas pela

    RNCCI, referimo-nos concretamente Unidade de Convalescena, Unidade de Mdia Durao e Reabilitao, Unidade de Longa Durao e Manuteno e Unidade de Cuidados Paliativos.

    Consciente de que as necessidades dos utilizadores da RNCCI no se esgotam nos servios

    internamento, a ULSG dispe igualmente de uma unidade de ambulatrio, constituda pela Equipa de Gesto de Alta do Hospital Sousa Martins e pela Equipa de Gesto de Altas do Hospital Nossa Senhora da Assuno que iniciou a actividade no final de 2009.

    Os Centros de Sade da ULSG, atravs das Equipas de Cuidados Continuados Integrados

    prestam servios domicilirios mdicos, de enfermagem e de fisioterapia, com natureza preventiva, curativa, reabilitadora e aces paliativas. Efectivamente, a prestao de cuidados individualizados e de proximidade uma mais-valia, considerando o envelhecimento e a dificuldade de deslocao da populao da rea de influncia da ULSG.

    Nesta perspectiva, os Cuidados Continuados Integrados representam uma melhoria

    efectiva na qualidade assistencial oferecida pela ULSG.

    4.4.1. Internamentos por unidade

    Salienta-se o facto de no ano de 2009 terem utilizado a unidade de convalescena 143 doentes. Ora, a unidade de convalescena, pretendendo a estabilizao clnica e funcional, a avaliao e a reabilitao integral da pessoa com perda transitria de autonomia potencialmente recupervel e que no necessita de cuidados hospitalares de agudos, uma valncia essencial no apoio aos servios hospitalares evitando delongas desnecessrias nos hospitais e respondendo de forma mais adequada s necessidades dos doentes.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    65 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    5. Desempenho Econmico-Financeiro

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    66 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    5.1. Anlise Global

    Os dados apresentados referem-se ao exerccio econmico de 2009 (de 1 de Janeiro de 2009 at 31 de Dezembro de 2009), no nos sendo possvel efectuar uma comparabilidade como exerccio completo em relao ao ano transacto, em virtude da ULS da Guarda, EPE s ter iniciado actividade no ltimo trimestre de 2008.

    Por este facto dar-se- uma perspectiva tendencial dos resultados. NOTA: Para o clculo dos indicadores e pelo princpio da prudncia, os acrscimos de

    proveitos foram includos no activo circulante, os custos diferidos foram includos nos capitais prprios, os acrscimos de custos includos no passivo de curto prazo, e os proveitos diferidos includos nos capitais prprios.

    De salientar que, no ano em questo, a intensidade do investimento foi de 4,89 enquanto

    no ltimo trimestre de 2008 foi de 1,04, ou seja, a renovao do imobilizado foi feita a um ritmo muito elevado em relao a sua depreciao (no 2semestre de 2009 deu-se inicio s obras de construo do novo Hospital Sousa Martins na Guarda).

    5.2. Anlise Econmica Proveitos e Custos Operacionais

    RESULTADOS OPERACIONAIS 2009 2008

    PROVEITOS OPERACIONAIS

    VENDAS E PRESTAES DE SERVIOS 98,28% 99,89%

    IMPOSTOS E TAXAS 0,01% 0,01%

    PROVEITOS SUPLEMENTARES 0.06% 0,05%

    TRANSFERNCIAS E SUBSDIOS CORRENTES OBTIDOS 0,28% 0,04%

    CUSTOS OPERACIONAIS

    CMVMC 11,73% 11,70%

    FORNECIMENTOS E SERVIOS EXTERNOS 29,69% 24,06%

    TRANSFERNCIAS CORRENTES CONCEDIDAS 0,01% 0,01%

    CUSTOS COM PESSOAL 56,93% 62,28%

    OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS 0,08% 0,01%

    AMORTIZAES DO EXERCICIO 1,57% 1,94%

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    67 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    No exerccio de 2008, o valor capitacional (valor per capita da populao residente) foi contabilizado na rubrica Transferncias e Subsdios correntes obtidos, pelo que no quadro acima reflectimos este valor na rubrica de Vendas e Prestaes de Servios, para efeitos comparativos.

    No que diz respeito aos proveitos operacionais a rubrica prestao de servios que influencia grandemente com 98,28%.

    Em relao aos custos operacionais so os custos com pessoal (56,93%) que absorvem

    metade dos custos (apesar da diminuio observada no peso destes custos em relao ao 4 trimestre de 2008 onde era de 62,26%), tendo tambm a rubrica Fornecimentos e Servios Externos um peso significativo com 29,69%.

    Custos Operacionais

    CUSTOS M ERC.,VEND.M .CONS.

    FORNECEDORES DE SERVIOSEXTERNOS

    TRANS.CORRENTES CONSC. EPREST.SOC.

    CUSTOS COM PESSOAL

    OUTROS CUSTOSOPERACIONAIS

    AM ORTIZAES EXERCICIO

    Ganhos e Perdas Financeiros

    RESULTADOS FINANCEIROS 2009 2008

    GANHOS FINANCEIROS

    JUROS OBTIDOS 15,19% 0,00%

    DESCONTO PRONTO PAGAMENTO OBTIDOS 47,55% 65,27%

    OUTROS PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS 37,26% 34,73%

    PERDAS FINANCEIROS

    JUROS SUPORTADOS 97,41% 78,90%

    OUTROS CUSTOS E PERDAS FINANCEIRAS 2,59% 21,10%

    Os resultados financeiros so obtidos essencialmente atravs de desconto de pronto pagamento (47,55%) no montante de 116.374,11.

    Os outros proveitos e ganhos financeiros no montante de 91.185,00 referem-se a depsitos a prazo que corresponde a 37,26%, sendo as perdas financeiras no montante de 117.481,05 resultantes de juros suportados que corresponde a 97,41%. Esta rubrica refere-se essencialmente ao emprstimo FASPSNS - Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Servio Nacional de Sade, contrado em 2008 no valor de 8.000.000, tendo-se amortizado na totalidade durante o exerccio de 2009.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    68 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Os resultados extraordinrios apresentam um valor negativo de 519.699,15, em virtude da existncia de Correces de Exerccios Anteriores no montante de 1.813.753,3 (contabilizao de facturas de Subcontratos de diversas entidades que dizem respeito a servios prestados no ano anterior, mas cujo valor no era conhecido na data de encerramento, e de regularizao de facturao) que corresponde a 80,74% de todos os custos extraordinrios.

    5.3. Anlise Financeira

    INDICADORES ECONOMICO-FINANCEIROS 2009 2008

    Fundo Maneio Liquido -12.555.463,77 -8.350.593,70

    Liquidez Geral 74% 83%

    Liquidez imediata 5,23% 28,25%

    Prazo mdio de pagamento 92 dias 98 dias

    Autonomia Financeira -0,94% -4,80%

    O equilbrio financeiro de curto prazo da ULS Guarda, EPE apresenta um fundo de maneio

    lquido negativo de 12.555.463,77 e uma liquidez geral de 0,74. Contribuindo para este indicador desfavorvel destaca-se a rubrica de Fornecedores de Imobilizado, c/c no montante de 5.382.506,92, justificado pelo inicio da obra HSM atrs mencionado e tambm pelo inicio do investimento da implementao do registo de sade electrnico nesta ULS. As restantes rubricas significativas dizem respeito a Outros Credores, Fornecedores conta corrente e de regularizao contabilstica de Adiantamentos de clientes, utentes e Instituies do Ministrio da Sade.

    de salientar que a ULS da Guarda tem uma liquidez imediata (disponibilidades / passivo

    de curto prazo) dentro dos parmetros normais, pois consegue no imediato liquidar 5,23% do passivo de curto prazo.

    O resultado lquido do exerccio foi negativo no valor de 4.298.911,70. Para este resultado

    contribuiu o resultado operacional negativo de 3.891.374,24 e os resultados extraordinrios negativos de 519.699,15.

    O Cash-flow do exerccio de 2009 foi negativo no valor de 2.769.024,95, apresentando

    contudo uma tendncia positiva relativamente ao ultimo trimestre de 2008 onde foi de 2.940.832,16. Tendo-se verificado o mesmo em relao ao cash-flow operacional com um valor negativo de 2.361.487,49 apresentando uma melhoria substancial do que verificado anteriormente onde foi 3.404.479,63.

    Como medida de riqueza gerada o VAB do exerccio foi de 53.008.153,25, conferindo um

    valor de 31.971,14 por trabalhador em contrapartida do valor do ltimo trimestre de 2008 onde tinha sido de 1.138,19 por trabalhador.

    de salientar que o prazo mdio de pagamento de 92 dias apresentando uma reduo

    em relao ao trimestre em anlise que era de 98 dias.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    69 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Em termos de equilbrio financeiro global, a empresa apresenta capitais prprios negativos no montante de 447.673,33, denotando-se neste ponto uma melhoria acentuada em relao ao ltimo trimestre de 2008, onde esses mesmos capitais eram negativos no montante de 2.210.294,60 (valores ajustados pela rubrica de acrscimos e deferimentos).

    Verifica-se tambm uma evoluo bastante positiva no que diz respeito autonomia financeira que apesar de negativa de 0,94% francamente melhor comparando com 4,80% do ltimo trimestre de 2008.

    5.4. Investimento

    INVESTIMENTO 2009 2008

    Imobilizaes Corpreas 19,40% 100,00%

    Terrenos e recursos naturais 0,00% 0,00%

    Edifcios e outras construes 3,15% 0,00%

    Equipamento Bsico 10,31% 72,61%

    Equipamento de Transporte 0,48% 0,00%

    Ferramentas e Utenslios de desgaste rpido 0,00% 0,00%

    Equipamento Administrativo e Informtico 5,39% 26,87%

    Taras e Vasilhame 0,00% 0,00%

    Outras imobilizaes corpreas 0,08% 0,51%

    Imobilizaes Incorpreas 0,00% 0,00%

    Imobilizaes em Curso 80,60% 0,00%

    O investimento realizado no ano de 2009 ascendeu a 7,5M.

    No que respeita s aquisies de equipamento bsico salienta-se o investimento em equipamento mdico-cirrgico e mobilirio hospitalar, que representaram 8,4% do investimento realizado.

    Note-se ainda o investimento feito em equipamento informtico, nomeadamente com vista

    introduo do registo clnico electrnico em toda a ULSG.

    O investimento realizado em imobilizaes em curso deve-se ampliao e reconstruo do Hospital Sousa Martins.

    5.5. Proposta de Aplicao de Resultados

    A Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E., encerrou o exerccio econmico de 2009, com um resultado lquido negativo de 4.298.911,70.

    Neste enquadramento, o Conselho de Administrao prope que o resultado antes referido seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    70 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    6. Recursos Humanos

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    71 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    6.1. Evoluo dos Indicadores de Recursos Humanos

    Em Dezembro de 2009 a ULSG contava com 1.623 colaboradores, o que constitui um decrscimo de -1,34% face ao perodo anterior.

    A composio por grupo profissional encontra-se evidenciada no quadro seguinte: Composio por grupo profissional

    As variaes mais significativas encontram-se no pessoal mdico com um decrscimo de -6,75%, seguido dos assistentes tcnicos -4,30%.

    O principal aumento regista-se no grupo dos tcnicos superiores de sade (50%). Distribuio por grupo profissional e por vnculo

    Em 2009 o regime de contrato de trabalho em funes pblicas representava 87% do total de contratos de trabalho, os restantes 13% pertenciam a contratos individuais de trabalho.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    72 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Absentismo

    No que concerne assiduidade salienta-se a diminuio dos dias de ausncia (-3,12%) nos perodos em escrutnio. Mobilidade de Pessoal

    Neste mbito, aferimos uma diminuio no nmero de sadas, que em 2008 foi muito elevado, ao mesmo tempo que verificamos um aumento nas admisses, com especial relevncia na classe dos enfermeiros.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    73 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Nvel de Escolaridade

    O nvel de escolaridade mais frequente nos colaboradores da ULSG a licenciatura (36,48%). Distribuio por grupo etrio

    O grupo etrio mais frequente dos colaboradores da ULSG dos 30 aos 39 anos.

    6.2. Formao

    A ULSG aposta na formao dos seus colaboradores como alicerce de uma organizao forte, dinmica e voltada para as exigncias do futuro.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    74 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    7. Perspectivas para 2010

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    75 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    7.1. Modernizao de Instalaes e Equipamentos

    No ano de 2010 decorrero obras de ampliao do Hospital Sousa Martins, prevendo-se a concluso do edifcio novo (1 Fase) e ser lanado o concurso para remodelao do edifcio mais antigo do mesmo Hospital (2 Fase do Projecto.

    Face aos problemas estruturais dos Centros de Sade de Figueira Castelo Rodrigo e Seia far-

    se- a requalificao dos mesmos de modo a aumentarmos a qualidade da prestao de cuidados. Em 2010 sero adquiridos equipamentos mdicos e equipamentos comuns com vista a

    melhorar a qualidade assistencial e dotar a ULSG de recursos tcnicos capazes de satisfazer as necessidades da populao da sua rea de influncia e igualmente corresponder s expectativas dos seus profissionais.

    7.2. Cirurgia de Ambulatrio

    Reconhecendo as mais-valias da cirurgia realizada em regime de ambulatrio pretende-se reforar a aposta nesta valncia, como forma de reduo da lista de espera cirrgica, de aumento da produo e de reforo da produtividade cirrgica.

    7.3. Consulta Externa

    Pretende-se em 2010 melhorar a oferta de consultas externas de especialidade atravs da introduo de novas consultas de especialidade e do aumento de consultas nas especialidades j existentes cuja lista de espera o exija.

    O envelhecimento e isolamento da populao da rea de influncia da ULSG implica que

    seja necessrio equacionarmos a realizao de algumas consultas das especialidades hospitalares nos Cuidados de Sade Primrios.

    7.4. Desenvolvimento dos Cuidados Continuados Integrados

    A aposta no desenvolvimento dos cuidados continuados uma prioridade estratgica na regio onde se insere a ULSG atendendo ao elevado ndice de envelhecimento da sua populao.

    Neste campo, a aposta traduz-se, por um lado, na instalao de 27 camas (16 na Unidade

    de Convalescena e 11 nos Cuidados Paliativos) no Hospital Nossa Senhora da Assuno e, por outro lado, na criao das Equipas Cuidados Continuados Integrados nos Centros de Sade.

    7.5. Meios Complementares de Diagnstico e Teraputica

    Pretende-se diminuir e, nalguns casos, anular a dependncia da ULSG face a fornecedores externos atravs da realizao de Meios Complementares de Diagnstico e Teraputica nos servios da ULSG, optimizando a capacidade instalada e obtendo, deste modo, benefcios das economias de escala assim geradas.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    76 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    7.6. Rentabilizao dos Servios de Apoio Geral

    Promover-se- uma poltica de logstica nica e integrada que proceda rentabilizao dos recursos existentes e garanta atempadamente o apoio aos servios prestadores, com diminuio da carga burocrtica e a centralizao de servios, por exemplo, a gesto centralizada e optimizada do parque de viaturas.

    Assim, prev-se o incremento da utilizao de viaturas da ULS da Guarda, EPE no transporte

    de doentes de modo a reduzir custos e o recurso sistemtico aos transportadores externos.

    7.7. Reformulao da estrutura organizacional

    Pretende-se desenvolver uma estrutura organizacional baseada em Departamentos e Unidades Funcionais, com uma clara identificao dos responsveis, e uma efectiva delegao de competncias. Referimo-nos a um modelo organizacional que pretende instituir uma cultura de responsabilizao, ao mesmo tempo que possibilita a cada profissional reformular e adaptar o seu trabalho dirio a novas exigncias.

    7.8. Reorganizao e Qualificao dos Servios de Urgncia

    A ULS da Guarda, EPE manter a urgncia mdico-cirrgica (UMC) do Hospital de Sousa Martins e qualificar o Servio de Urgncia do Hospital de Nossa Senhora da Assuno como Unidade Bsica de Urgncia (UBU).

    Os Centros de Sade onde ainda existe SAP diurno e nocturno (Almeida, Celorico da Beira,

    Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Gouveia, Manteigas, Meda, Pinhel, Trancoso e Sabugal), sero objecto de estudo no sentido de avaliar a necessidade de manter a actual situao, ou evoluir para um modelo de prestao onde se privilegia a consulta personalizada no sector ambulatrio, diversificando, quando os recursos humanos o permitam, os horrios de atendimento entre as 8 e as 20 horas, nos dias teis.

    Podero equacionar-se Servios de Atendimento Complementar para as situaes agudas,

    das 20 s 24 horas, 365 dias ano.

    7.9. Reestruturao da rede de Extenses de Sade

    Promover-se- a reestruturao da rede de extenses de sade, no mbito da estratgia nacional definida pela Unidade de Misso para os Cuidados de Sade Primrios e implica a aposta na prestao de cuidados continuados, a nvel domicilirio, efectuados em unidades mveis de sade aos doentes que clinicamente o justifiquem e em extenses com condies logsticas adequadas e dotadas de equipas multidisciplinares que, agregando conjuntos populacionais, permitam um funcionamento mais eficaz e eficiente e, obviamente, a prestao de cuidados de melhor qualidade assistencial.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    77 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    8. Demonstraes Financeiras

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    78 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    8.1. Balano Analtico

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    79 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    80 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    8.2. Demonstrao de Resultados por Natureza

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    81 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    82 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    8.3. Demonstrao de Resultados por Funo

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    83 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    8.4. Demonstrao dos Fluxos de Caixa

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    84 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    8.5. Fluxos Financeiros

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    85 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    86 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    9. Anexo ao Balano e Demonstrao de Resultados

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    87 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Exerccio a que se reporta: 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2009

    Nota introdutria

    As contas do Balano e da Demonstrao de Resultados no so comparveis com os do exerccio anterior, tendo em ateno que a constituio da Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E. (ULSG) foi criada pelo Decreto-lei n183/2008 de 4 de Setembro, rectificado pelo Decreto-lei 12/2009 de 12 de Janeiro, tendo integrado o Hospital Sousa Martins (Guarda), Hospital Nossa Senhora de Assuno (Seia) e de 12 Centros de Sade do distrito da Guarda (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Sabugal, Guarda, Gouveia, Manteigas, Meda, Pinhel, Trancoso e Seia) que pertenciam Sub-Regio da Guarda da Administrao Regional Sade do Centro, I.P, pelo que as contas se reportam ao perodo de 01/12/2009 a 31/12/2009. Contudo, os saldos iniciais dos activos e passivos existentes em 01 de Outubro de 2008 nestes Centros de Sade, no foram considerados na Consolidao de Contas da Unidade Local de Sade da Guarda, porque a Administrao Regional Sade do centro, I.P. no encerrou as respectivas contas.

    A ULSG, rege-se pelos estatutos constantes do Anexo do decreto-lei supra referido e pelo

    seu regulamento interno (j entregue para homologao da Senhora Ministra da Sade) e ainda pela demais legislao e normas em vigor que no contrariem o decreto-lei referido.

    Assim, e desde 01 de Outubro de 2008, a ULS da Guarda, EPE uma pessoa de direito

    pblico de natureza empresarial, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial com o nmero de contribuinte de pessoa colectiva 508 752 000 e com sede na Av. Repblica D. Amlia, S/N, 6301-857 Guarda.

    O seu objecto social consiste na prestao de cuidados de sade primrios, diferenciados e

    continuados populao, designadamente aos beneficirios do Servio Nacional de Sade e aos beneficirios dos subsistemas de sade, ou de entidades externas que com ela hajam contratualizado a prestao de cuidados de sade, e a todos os cidados em geral, bem como assegurar as actividades de sade pblica e os meios necessrios ao exerccio das competncias da autoridade de sade na rea geogrfica por ela abrangida.

    Desenvolve actividades de investigao, formao e ensino, sendo a sua participao na

    formao de profissionais de sade dependente da respectiva capacidade formativa, podendo ser objecto de contratos-programa em que se definam as respectivas formas de financiamento.

    As notas que se seguem respeitam numerao sequencial definida no Plano Oficial de

    Contabilidade do Ministrio da Sade (POCMS). As notas cuja numerao se encontra ausente deste anexo no so aplicveis a esta

    Unidade Local de Sade, ou a sua apresentao no relevante para a leitura das Demonstraes Financeiras.

    Os valores monetrios nas notas e quadros que se seguem so expressos em Euros, como unidade monetria.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    88 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Nota 01 Apresentao das Demonstraes Financeiras

    Os capitais prprios da entidade EPE so compostos pelo capital social de constituio a 01/10/2008 e pelos diversos aumentos verificados em 2009.

    Nota 02 Comparabilidade com o exerccio anterior

    Os valores descritos reportam-se ao exerccio de actividade coincidente com o ano civil de 01 de Janeiro de 2009 a 31 de Dezembro de 2009, pelo que no nos possvel efectuar uma comparao como exerccio completo em relao ao ano transacto, em virtude da U.L.S. Guarda s ter iniciado actividade no inicio do ltimo trimestre de 2008.

    Nota 03 Critrios de valorimetria utilizados e mtodos de clculo respeitantes aos ajustamentos de valor

    As demonstraes financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das

    operaes, a partir dos livros e registos contabilsticos da Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E., mantidos de acordo com os princpios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.

    Os principais critrios valorimtricos utilizados foram os seguintes:

    a. Imobilizaes incorpreas

    Estas so registadas pelo respectivo custo de aquisio amortizadas pelo mtodo quotas constantes e de acordo com as taxas mximas aplicveis na legislao fiscal.

    b. Imobilizaes corpreas

    As imobilizaes corpreas encontram-se registadas ao custo histrico atribudo o custo de aquisio de acordo com a informao encontrada nas facturas. As amortizaes foram calculadas pelo mtodo das quotas constantes, de acordo com as taxas previstas nas tabelas I e II anexas portaria n737/81, de 29 de Agosto com as alteraes introduzidas pela Portaria 991/81, de 29 de Dezembro e n85/88 de 9 de Fevereiro. Conforme j referido no relatrio do ano de 2008, o Imobilizado existente nos Centros de Sade que integram a ULS da Guarda, EPE ainda no est reflectido no Balano, dado que a Administrao Regional de Sade do Centro, I.P., data de encerramento das contas do presente exerccio, ainda no encerrou as contas respectivas dos Centros de Sade reportadas a 30/09/2008.

    c. Existncias

    As matrias-primas, subsidirias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo mdio de aquisio.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    89 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    d. Especializao dos exerccios

    A empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princpio da especializao de exerccio pelo qual as receitas e despesas so reconhecidas medida que so geradas, independentemente do momento em que so recebidas ou pagas. As diferenas entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas so registadas nas rubricas de acrscimos e diferimentos. A ULS da Guarda, EPE contabilizou no exerccio de 2009, na rubrica acrscimos e diferimentos, o montante de 5.627.114,49, correspondente a remuneraes e respectivos encargos com frias e subsdio de frias vencidos a 31 de Dezembro de 2009, mas a pagar em 2010. Nos saldos iniciais da ULS Guarda data da sua constituio existia um saldo no valor de 2.314.478,06 na rubrica acrscimos e diferimentos, correspondente a remuneraes e respectivos encargos com frias e subsdio de frias vencidos a 30 de Setembro de 2008 no Hospital Sousa Martins e Hospital Nossa Senhora de Assuno, mas a pagar em 2009. O valor de 1.767.779,92 correspondente aos 9 meses anteriores criao desta ULS referente aos Centros de Sade foi regularizado por contrapartida da conta 5741 - Reservas de SPA, por indisponibilidade dos saldos iniciais relativos aos Centros de Sade, conforme j mencionado.

    Nota 07 Activo Imobilizado

    CONTAS Saldo Inicial Reavaliaes Aumentos Alienaes

    Transferncias e abates

    Saldo Final Cd Designao

    De imobilizaes incorpreas

    431 Despesas de instalao 34.577,01 0,00 0,00 0,00 0,00 34.577,01

    34.577,01 0,00 0,00 0,00 0,00 34.577,01 De imobilizaes corpreas

    421 Terrenos e recursos naturais 1.108.350,42 0,00 0,00 0,00 0,00 1.108.350,42 422 Edifcios e outras construes 2.354.543,54 0,00 236.034,87 0,00 0,00 2.590.578,41

    423 Equipamento bsico 10.475.569,64 0,00 772.813,14 0,00 8.094,57 11.240.288,21 424 Equipamento de transporte 139.788,93 0,00 36.224,08 0,00 1.224,08 174.788,93

    425 Ferramentas e utenslios 29.353,06 0,00 185,04 0,00 0,00 29.538,10 426 Equip. administr. e informtico 4.210.660,24 0,00 403.921,16 0,00 0,00 4.614.581,40 427 Taras e vasilhame 350,16 0,00 0,00 0,00 0,00 350,16 429 Outras imobilizaes corpreas 507.874,17 0,00 5.632,50 0,00 0,00 513.506,67 442 Imobilizaes em curso 207.068,49 0,00 6.042.567,30 0,00 0,00 6.249.635,79

    19.033.558,65 0,00 7.497.378,09 0,00 9.318,65 26.521.618,09

    Total Geral: 19.068.135,66 0,00 7.497.378,09 0,00 9.318,65 26.556.195,10

    A ULS da Guarda, EPE iniciou no ltimo trimestre do exerccio econmico de 2009 a realizao de uma inventariao e identificao de todo o imobilizado, do qual se prev a respectiva actualizao no decorrer do exerccio de 2010.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    90 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Amortizaes

    CONTAS Saldo Inicial Reforos Regularizaes Saldo Final Cdigo Designao

    De imobilizaes incorpreas

    4831 Despesas de instalao 34.577,01 0,00 0,00 34.577,01

    34.577,01 0,00 0,00 34.577,01 De imobilizaes corpreas

    4822 Edifcios e outras construes 1.200.989,08 151.958,74 0,00 1.352.947,82 4823 Equipamento bsico 8.398.575,84 632.365,47 8.094,57 9.022.846,74 4824 Equipamento de transporte 129.849,12 10.856,69 0,00 140.705,81 4825 Ferramentas e utenslios 25.465,46 1.216,52 0,00 26.681,98 4826 Equip. administr. e informtico 2.761.914,63 713.281,32 1.224,08 3.473.971,87 4827 Taras e vasilhame 350,16 0,00 0,00 350,16 4829 Outras imobilizaes corpreas 376.115,26 20.208,01 0,00 396.323,27

    12.893.259,55 1.529.886,75 9.318,65 14.413.827,65

    Total Geral 12.927.836,56 1.529.886,75 9.318,65 14.448.404,66

    Nota 13 Bens utilizados em regime de locao financeira

    DESIGNAO VALOR

    AQUISIO AMORTIZAES ACUMULADAS

    VALOR LIQUIDO

    Ecografo 30.000,00 2.552,15 27.447,85

    Ecografo 42.000,00 225,56 41.774,44

    Plataforma Tecnolgica 130.800,00 18.159,82 112.640,18

    Viatura 35.000,00 12.038,92 22.961,08

    TOTAL 237.800,00 32.976,45 204.823,55

    Nota 17 Ttulos negociveis

    Em 2008, o valor includo nas contas Ttulos Negociveis era referente a 30 unidades de participao do fundo de apoio de pagamentos do SNS de valor nominal de 100.000 euros cada, cujo levantamento contribuiu em finais de 2009 para amortizar a totalidade do valor do emprstimo obtido de 8.000.000 no ano anterior.

  • Unidade Local de Sade da Guarda, E.P.E.

    91 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Nota 23 Dvidas de cobrana duvidosa

    Em 31 de Dezembro de 2009 existiam dvidas de cobrana duvidosa no valor de 113.139,48. Foi adoptado o critrio fiscal, tendo-se criado uma proviso no valor de 105.615,15 com excepo de 7.524,33 que dizem respeito a Outros Clientes, que se encontram no Contencioso.

    O valor da proviso corresponde s seguintes rubricas:

    Subsistemas: 9.193,13 Companhias de Seguros: 80.019,93 Outros Clientes: 23.926,42

    Nota 24 Dvidas activas e passivas ao pessoal

    No final do exerccio de 2009, a ULSG apresentava o valor de 1.370.897,14 na rubrica Remuneraes a pagar ao pessoal. data do fecho deste relatrio ainda no tnhamos terminado o levantamento justificativo do saldo desta rubrica cujo valor se reporta aos saldos iniciais da ULS Guarda.

    Nota 31 Provises Acumuladas

    RUBRICA Saldo Inicial

    Aumento

    Reduo

    Saldo Final Cdigo Designao

    19 Provises para aplicaes tesouraria 0,00 0,00 0,00 0,00

    291 Provises para cobrana duvidosa 121.078,93 0,00 15.463,78 105.615,15

    292 Provises para riscos e encargos 0,00 0,00 0,00 0,00

    39 Provises para depreciao existncias 0,00 0,00 0,00 0,00

    49 Provises p/ investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00

    Total Geral 112.597,54 0,00 15.463,78 105.615,15

    Nota 32 Movimentos registados no Fundo Patrimonial

    A variao ocorrida na conta de Reservas Livres que tornou o seu saldo negativo encontra-se justificada na nota 3 d).

    No mbito da Resoluo do Conselho de Ministros n140/2008 publicado no Dirio da

    Repblica 1srie n180 de 17 de Setembro 2008, o reforo por aumento de capital em 2009 foi de 7.896.236,00, estando data registados na Conservatria do Registo Comercial, todos os aumentos de capital estatutrio ocorridos desde o inicio de actividade da ULS Guarda no valor total de 10.877.236,00. Est previsto nesta Resoluo a subscrio do Capital Estatutrio para a ULS Guarda no montante global de 48.010.000,00.

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    92 | Relatrio de Gesto e Contas 2009

    Cdigo RUBRICA SALDO INICIAL

    MOVIMENTOS SALDO FINAL Aumentos Diminuies

    51 Patrimnio 2.981.000,00 7.896.236,00 0,00 10.877.236,00

    574 Reservas de Livres 246.761,72 0,00 1.767.779,92 (1.521.018,20)

    575 Subsdios 2.133.205,13 0,00 0,00 2.133.205,13

    576 Doaes 346.198,71 117.445,82 0,00 463.644,53

    577 Reservas decorrentes transf.de activos 4.612.305,53 0,00 0,00 4.612.305,53

    59 Resultados Transitados (9.791.840,53) (3.432.016,05) 0,00 (13.223.856,58)

    88 Resultado Liquido Exerccio (3.432.016,05) (4.298.911,70) (3.432.016,05) (4.298.911,70)

    Total do Capital Prprio

    (2.904.385,49) 282.754,07 (1.664.236,13) (957.395,29)

    Nota 33 Demonstrao dos custos das mercadorias vendidas e das matrias consumidas

    Movimentos Mercadorias Matrias-primas, Subsidirias e de

    Consumo

    Existncias iniciais 0,00 1.218.164,12

    Compras 0,00 12.619.675,52

    Regularizao de existncias 0,00 -167.731,77

    Existncias finais 0,00 2.205.886,16

    Custos no exerccio 0,00 11.464.221,71

    Nota 35 Repartio do valor lquido das vendas e