Cluster Del Salmon en Chile

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         Cluster del Salmón en Chile: análisis de los factores de competitividad a escala internacional Vera Garnica, José* Resumen                          

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R e v i s t a V e n e z o l a n a d e G e r e n c i a ( R V G )  

A ñ o 1 4 . N º 4 7 , 2 0 0 9 , 3 4 2 - 3 6 9  

U n i v e r s i d a d d e l Z u l i a ( L U Z )  · I S S N 1 3 1 5 - 9 9 8 4  

Cluster del Salmón en Chile:análisis de los factores de competitividada escala internacional

Vera Garnica, José*

Resumen

E s t e e s t u d i o t i e n e c o m o o b j e t i v o c e n t r a l i d e n t i f i c a r y a n a l i z a r l o s f a c t o r e s q u e d e t e r m i n a n l a  

c o m p e t i t i v i d a d i n t e r n a c i o n a l d e l C l u s t e r d e l S a l m ó n d e C h i l e . L a m e t o d o l o g í a u t i l i z a d a e s d e s c r i p t i v a ,  

c o n t r a s t a n d o l o s e n f o q u e s t e ó r i c o s p l a n t e a d o s p o r P o r t e r e n l o s d e t e r m i n a n t e s d e l a v e n t a j a c o m p e -  

t i t i v a d e l a s n a c i o n e s , y l a s e c o n o m í a e x t e r n a s y a c c i ó n c o n j u n t a d e s a r r o l l a d o p o r S c h m i t z . C o m o  

r e s u l t a d o s s e e s t a b l e c e q u e l o s f a c t o r e s , c o n s t i t u i d o s p o r : c o n d i c i o n e s n a t u r a l e s , b a j o s c o s t o s d e  

m a n o d e o b r a , y l a p r e s e n c i a d e c e n t r o s e d u c a c i o n a l e s e s p e c i a l i z a d o s , t i e n e n u n a i m p o r t a n c i a r e l e -  

v a n t e e n l a c o m p e t i t i v i d a d d e l c l u s t e r . R e s p e c t o d e l o s s e c t o r e s a f i n e s y a u x i l i a r e s , l a r e d d e p r o v e e -  

d o r e s d e i n s u m o s y t e c n o l o g í a h a n f o r t a l e c i d o s u e f i c i e n c i a . L a e s t r u c t u r a d e l c l u s t e r s e h a d i n a m i z a -  

d o c o n l a i n c o r p o r a c i ó n d e c a p i t a l e s e x t r a n j e r o s , f o r t a l e c i e n d o l a i n n o v a c i ó n y l a t r a n s f e r e n c i a t e c n o -  

l ó g i c a . E n c u a n t o a l a e f i c i e n c i a c o l e c t i v a , p r o d u c t o d e l a s e c o n o m í a s e x t e r n a s y a c c i ó n c o n j u n t a ,  

e s t á d e t e r m i n a d a p o r u n a r e d v i g o r o s a d e r e l a c i o n e s d e c o l a b o r a c i ó n . E l C l u s t e r d e l S a l m ó n e n C h i l e ,  

c o n s t i t u y e u n c a s o e n e l q u e s e p r e s e n t a n e l e m e n t o s q u e f o r t a l e c e n s u c o m p e t i t i v i d a d e n l o s m e r c a -  

d o s i n t e r n a c i o n a l e s , p r o d u c t o d e c o n d i c i o n e s p a r t i c u l a r e s r e f e r i d a s a l t e r r i t o r i o y l a c a p a c i d a d d e p r o -  

d u c i r a c c i ó n c o n j u n t a .  

P a l a b r a s c l a v e :   F a c t o r e s d e c o m p e t i t i v i d a d , c l u s t e r s i n d u s t r i a l e s , e c o n o m í a s d e a g l o m e r a c i ó n ,  

m e r c a d o s i n t e r n a c i o n a l e s .  

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R e c i b i d o : 2 7 - 0 4 - 0 9 . A c e p t a d o : 2 5 - 0 6 - 0 9  

* A d m i n i s t r a d o r P ú b l i c o , U n i v e r s i d a d d e C h i l e ( 1 9 8 3 ) ; M a g í s t e r e n A d m i n i s t r a c i ó n y D i r e c c i ó n d e  

E m p r e s a s , U n i v e r s i d a d d e S a n t i a g o d e C h i l e ( 1 9 9 2 ) , D o c t o r a n d o e n E s t u d i o s E m p r e s a r i a l e s ,  

U n i v e r s i d a d d e B a r c e l o n a - E s p a ñ a . A c a d é m i c o D e p a r t a m e n t o d e G o b i e r n o y E m p r e s a , U n i -  

v e r s i d a d d e L o s L a g o s - C h i l e . ( j v e r a @ u l a g o s . c l )  

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The Salmon Cluster in Chile: Analysisof Competitiveness Factors on an International 

Scale

Abstract

T h i s s t u d y a i m s t o i d e n t i f y a n d a n a l y z e t h e c e n t r a l f a c t o r s t h a t d e t e r m i n e t h e i n t e r n a t i o n a l  

c o m p e t i t i v e n e s s o f t h e S a l m o n C l u s t e r i n C h i l e . T h e m e t h o d o l o g y u s e d i s d e s c r i p t i v e , c o n t r a s t i n g  

t h e o r e t i c a l a p p r o a c h e s r a i s e d b y P o r t e r i n D e t e r m i n i n g t h e C o m p e t i t i v e A d v a n t a g e o f N a t i o n s a n d  

E x t e r n a l E c o n o m i e s a n d J o i n t A c t i o n d e v e l o p e d b y S c h m i t z . R e s u l t s s t a t e t h a t f a c t o r s c o n s i s t i n g o f  

n a t u r a l c o n d i t i o n s , l o w l a b o r c o s t s a n d t h e p r e s e n c e o f s p e c i a l i z e d e d u c a t i o n a l c e n t e r s p l a y a n  

i m p o r t a n t r o l e i n c l u s t e r c o m p e t i t i v e n e s s . W i t h r e g a r d t o a n c i l l a r y a n d r e l a t e d s e c t o r s , t h e n e t w o r k o f  

s u p p l i e r s a n d t e c h n o l o g y h a s e n h a n c e d i t s e f f i c i e n c y . T h e c l u s t e r s t r u c t u r e h a s b e e n b o o s t e d w i t h t h e  

a r r i v a l o f f o r e i g n c a p i t a l , s t r e n g t h e n i n g i n n o v a t i o n a n d t e c h n o l o g y t r a n s f e r . A s f o r c o l l e c t i v e e f f i c i e n c y ,  

t h e r e s u l t o f e x t e r n a l e c o n o m i e s a n d j o i n t a c t i o n i s d e t e r m i n e d b y a s t r o n g n e t w o r k o f p a r t n e r s h i p s .  

T h e S a l m o n C l u s t e r C h i l e i s a c a s e w h e r e e l e m e n t s t o s t r e n g t h e n i t s c o m p e t i t i v e n e s s i n i n t e r n a t i o n a l  

m a r k e t s a r e t h e p r o d u c t o f p a r t i c u l a r c o n d i t i o n s r e g a r d i n g t h e t e r r i t o r y a n d t h e a b i l i t y t o p r o d u c e  

a c t i o n .  

K e y w o r d s :   C o m p e t i t i v e n e s s f a c t o r s , m a n u f a c t u r i n g c l u s t e r s , e c o n o m i e s o f a g g l o m e r a t i o n ,  

i n t e r n a t i o n a l m a r k e t s .  

1. Introducción

Un interés creciente se manifiesta

a partir de la década de los ochenta por la

naturaleza de las aglomeraciones regio-

nales de empresas y “clusters”, más re-

cientemente dicho interés se ha centrado

en los factores subyacentes de la mejorade las ventajas competitivas de las em-

presas pertenecientes a esos clusters. El

escenario globalizado que enfrentan las

empresas pertenecientes a dichas aglo-

meraciones industriales ha condicionado

drásticamente su forma de competir en

los distintos mercados, la competitividad

que se logra en el ámbito local no es sufi-ciente, simplemente no se puede hablar 

de competitividad si esta no se afianza y

sostiene a escala internacional.

La experiencia internacional de los

clusters exitosos demuestra que el centro

del éxito competitivo tiene un carácter 

cada vez más local. La aptitud para crear 

una concentración de capacidades loca-

les, tecnología local, infraestructura local

y proveedores locales en campos especí-

ficos, constituye la clave para el éxito

competitivo. En la lucha generalizada por 

la competitividad, las agrupaciones deempresas pueden resultar especialmen-

te favorecidas debido a su singularidad y

a su potencial factor de unicidad, basado

en sus capacidades locales y endógenas.

La competitividad no es resultado

de la exclusiva gestión de la empresa,

sino que depende de numerosas interre-

laciones y alianzas entre los sistemas devalor de otras empresas e instituciones y

por la calidad del ambiente local en el cual

opera, por lo tanto trasciende a la empre-

sa como unidad y la sitúa en una jerarquía

industrial superior.

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De acuerdo a estas consideracio-

nes este estudio da a conocer los factores

de mayor importancia que determinan la

competitividad y desarrollo del “Cluster del Salmón en Chile” a nivel internacio-

nal. Para ello se toma como referencia,

diversos enfoques teóricos que se refie-

ren a los clusters y luego se aplican y des-

criben a la realidad del cluster del salmón

en Chile.

Un primer aspecto que se estudia

es la conceptualización de cluster bajo di-ferentes perspectivas. Un segundo as-

pecto en estudio es la identificación de los

integrantes del cluster y su participación

en él, lo que también define las fronteras

del mismo. El tercer aspecto en estudio

son las distintas etapas de la evolución

del cluster o ciclo de vida con los cambios

que ha experimentado en sus diversas fa-ses de existencia.

El cuarto aspecto que se revisa

está referido a los enfoques teóricos de

“la ventaja competitiva de las naciones” y

los determinantes de las fuentes competi-

tivas en el clusters del salmón; y el enfo-

que “Acción conjunta y eficiencia colecti-

va”, destacando las distintas actividades

de colaboración y las instituciones de

apoyo que generan la eficiencia del clus-

ter del salmón.

2. El fenómeno de los clusters

Se entiende comúnmente por clus-

ter a una “concentración sectorial y/o

geográfica de empresas que se desem-peñan en las mismas actividades o en ac-

tividades estrechamente relacionadas

tanto hacia atrás, hacia los proveedores

de insumos y equipos, como hacia ade-

lante y hacia los lados, hacia industrias

procesadoras y usuarias así como a ser-

vicios y actividades estrechamente rela-

cionadas con importantes y acumulativas

economías externas, de aglomeración yespecialización (por la presencia de pro-

ductores, proveedores y mano de obra

especializada y de servicios anexos al

sector) y con la posibilidad de llevar a

cabo una acción conjunta en búsqueda

de eficiencia colectiva” (Ramos, 1998).

Los clusters pueden ser entendi-

dos también como “un conjunto de activi-dades similares delimitadas geográfica-

mente, con activos canales de transac-

ciones comerciales, comunicación y diá-

logo, que comparten infraestructura es-

pecializada, mercado de trabajos y de

servicios, y que enfrentan oportunidades

y amenazas comunes” (Rosenfeld, 1996,

citado en Otero et al., 2004).Para la OCDE (1999), los clusters

son “redes de producción de empresas

fuertemente interdependientes (incluyen-

do proveedores especializados), ligadas

unas a otras en una cadena de produc-

ción que añade valor”, así, “el concepto

Cluster va más a allá de las redes hori-

zontales simples, en las cuales, las em-

presas que operan en el mismo mercado

de productos finales pertenecen al mismo

grupo industrial cooperan en ciertas

áreas, comprendiendo alianzas estraté-

gicas con Universidades, Institutos de In-

vestigación, servicios empresariales in-

tensivos en conocimiento, Instituciones

puentes (comisionistas, consultores y

clientes)”.Porter (1999) denomina los “Clus-

ters”: masas críticas – ubicadas en deter-

minado lugar de inusual éxito competitivo

de determinados campos. Agrupan a una

amplia gama de industrias y otras entida-

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des relacionadas que son importantes

para competir. Incluyen, por ejemplo, a

proveedores de insumos críticos –como

componentes, maquinarias y servicios, ya proveedores de infraestructura espe-

cializada. Con frecuencia también se ex-

tienden aguas abajo hasta canales y

clientes y, lateralmente, hasta fabricantes

de productos complementarios y empre-

sas que operen en industrias relaciona-

das por sus habilidades, tecnologías o in-

sumos comunes. En muchas ocasioneslos clusters incluyen organismos guber-

namentales y otras instituciones –univer-

sidades, agencias encargadas de fijar 

normas, centros de estudios, proveedo-

res de capacitación y asociaciones de co-

mercio que proveen entrenamiento, edu-

cación, información, investigación, y apo-

yo técnico. Un cluster, por lo tanto, es unamanera alternativa de organizar la cade-

na de valor.

Un concepto integrador de Cluster 

correspondería a la concentración pro-

gresiva de empresas de la misma indus-

tria, que con el afán de un crecimiento

sostenido de ésta, mantienen relaciones

de cooperación con entidades involucra-

das como Universidades, Gobierno, Cen-

tros de Investigación, Instituciones Finan-

cieras, Proveedores, etc. Este desarrollo

es posible por el uso de las economías

externas positivas que se generan sobre

la base de acciones conjuntas, creando

un nivel elevado de innovación y especia-

lización mejorando de tal forma la produc-

tividad, para así obtener la ventaja com-petitiva requerida en determinado sector 

económico.

 A partir de los conceptos señalados

para definir a los clusters, podemos inten-

tar destacar aspectos comunes y signifi-

cativos. El patrón común está referido al

conjunto de empresas afines y relaciona-

das por su cadena de valor, que compar-

ten un espacio geográfico con claro po-tencial de eficiencia colectiva por su arti-

culación empresarial. En su accionar se

relacionan activamente no sólo con la fi-

nalidad de competir, sino que también de

cooperar para añadir valor y generar ven-

taja competitiva al conglomerado de em-

presas. Lo importante no es la relación en

sí entre las empresas, sino que la calidadde ella, poniéndose énfasis en las tecno-

logías compartidas con claras posibilida-

des de desarrollo e innovación.

La teoría de los clusters menciona

que “ésta aboga por potenciar las con-

centraciones emergentes de empresas y

por fomentar el desarrollo de aquellos

campos que tengan lazos más fuertescon cada cluster o efectos mayores de él”

(Porter, 2003). Además los trabajos enfo-

cados en analizar la economía de los

clusters se basaron principalmente en las

economías de aglomeración, que esta-

blecen que los beneficios producidos

dentro de un cluster se denominan eco-

nomías de aglomeración, “además, defi-

nieron las economías de escala externas

como el ahorro de costos de las firmas,

producido por el tamaño o crecimiento del

producto de la industria” (conjunto de fir-

mas) (Weber, 1929; Hoover, 1937).

Es importante destacar que “la ma-

yoría de los estudios teóricos de los clus-

ter versan sobre difusión de innovacio-

nes, que pretende conocer los factoresque inciden en el desarrollo de nuevas

tecnologías y del conocimiento y así po-

der generar un mayor crecimiento econó-

mico. Sin embargo, la mayoría de los es-

tudios empíricos se basan en análisis de

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vínculos en la cadena de valor debido a la

mayor disponibilidad de datos” (Hoen,

1999).

En este sentido, también conside-ran que el principal factor que impulsa los

procesos de concentración espacial lo

constituye el desarrollo de mano de obra,

proveedores, infraestructuras e institu-

ciones especializadas (Krugman, 1992).

 Así, “los cluster surgen tanto en sectores

de alta tecnología como en sectores tradi-

cionales, tanto en sectores industrialescomo en sectores de servicios”.

En términos generales en un clus-

ter se van desarrollando interrelaciones

entre empresas e instituciones involucra-

das, las cuales dependiendo de su efica-

cia pueden fomentar dicho cluster, por lo

tanto, “los cluster pueden pensarse como

procesos de agregación de valor y de arti-culaciones verticales y horizontales, que

partiendo de una actividad principal, aglu-

tina en torno a ella un número variable de

actividades” (Otero, et. al, 2004).

“Los Cluster verticales son aque-

llos que reúnen industrias caracterizadas

por relaciones de compra-venta. Mien-

tras que los Clusters horizontales inclu-

yen empresas que comparten un merca-

do común para los bienes finales, o utili-

zan la misma tecnología o trabajadores, o

requieren un recurso natural similar”

(Porter, 2003).

2. El ciclo de vida de losClusters

Todo Cluster productivo posee un

ciclo de vida, que nace, se desarrolla y

declina. Autores como Krugman (1992),

señalan que en el origen de los Clusters

encontramos frecuentemente un acci-

dente, el desarrollo de los acontecimien-

tos suele ser el siguiente: un accidente

conduce a la instalación de una empresa

en un lugar determinado y, a continua-ción, acontece un proceso acumulativo.

Se puede explicar también el naci-

miento de un Cluster por “la formación de

las primeras empresas, por la existencia

de una reserva de factores, por trabaja-

dores especializados, expertos investiga-

dores universitarios, una ubicación física

favorable, o una infraestructura especial-mente buena o apropiada. Igualmente los

Cluster pueden surgir como consecuen-

cia de una demanda local inusual, infor-

mada o exigente. También surgen por la

previa existencia de sectores proveedo-

res, y gracias a la existencia de una o dos

empresas innovadoras que estimulen el

crecimiento de muchas otras” (Porter,2003).

Otros autores como Espinoza

(2003), menciona que la generación de

los clusters se debe principalmente a tres

tipos de condiciones. La primera la deno-

mina Creación espontánea y se genera

de forma natural en torno a algún núcleo

natural con ventajas comparativas o com-

petitivas. En su formación no existen es-

fuerzos declarados por traer empresas y

las ventajas provienen de la ubicación y

no de la relación. La segunda forma en

que se pueden generar la identifica como

Creación artificial  por privados, donde, a

partir del esfuerzo de alguna empresa o

conjunto de ellas, han identificado benefi-

cios potenciales de crear un sistema derelaciones comerciales. En tanto la Crea-

ción artificial de gobierno se constituye en

una iniciativa auspiciada, financiada y ge-

neralmente coordinada por parte del go-

bierno (local o nacional), en el cual se ha

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descubierto una nueva área de creci-

miento y desarrollo económico no reco-

nocido por los privados, y que por lo tanto

no están dispuestos a financiar. General-mente en este caso los beneficios son

más bien sociales (generación de em-

pleo, reducción de la pobreza, etc.).

En un cluster viable surgen provee-

dores especializados, la información se

acumula, las instituciones locales desa-

rrollan planes de formación especializa-

da, y las labores de investigación e in-fraestructura mejoran.

Los estudios de diversos casos in-

dican que los Cluster necesitan diez años

o más para adquirir real madurez y con-

seguir verdadera ventaja competitiva. “A

este respecto, las ventajas que ofrecen

los Cluster para la creación de nuevas

empresas son diversas; las barreras deentrada son menores, los inversores e

instituciones financieras locales están fa-

miliarizados ya con este tipo de activida-

des, existe un mercado local” (Porter,

1998) Hay tres áreas que merecen espe-

cial atención: la intensidad de la compe-

tencia local, el clima general del lugar 

para la formación de nuevas empresas, y

la eficiencia de los mecanismos formales

e informales de unión entre los integran-

tes del Cluster, y todo esto puede afectar 

también al Cluster incrementando la pro-

ductividad de las empresas o sectores

que los integran; incrementando la capa-

cidad de innovar y, con ello, su capacidad

de aumentar la productividad, fomentan-

do así ventajas en la competencia” (Por-ter, 2003).

Los Clusters pueden conservarse

por años incluso por siglos, “las causas

que pueden ocasionar la decadencia de

un Cluster se agrupan en dos categorías

generales: endógenas, originarias de la

propia ubicación, y exógenas, debida a

los acontecimientos o cambios del medio

exterior. Las causas interiores de deca-dencia derivan de rigideces internas que

disminuyen la productividad y la capaci-

dad de innovación. La aparición de reglas

sindicales restrictivas o de leyes inflexi-

bles puede frenar la mejora de la produc-

tividad. El exceso de fusiones, pactos,

carteles u otras limitaciones de la compe-

tencia pueden socavar la rivalidad local.Las instituciones de enseñanza pueden

adolecer también de rigidez y pueden de-

 jar de mejorar y evolucionar.

Estas rigideces suelen surgir en lu-

gares en los que el Estado es proclive a

suspender la competencia o a entrome-

terse en ella. Las amenazas externas

pueden ser de varios tipos; la evolucióntecnológica quizá sea la más significati-

va, porque puede neutralizar simultánea-

mente varias ventajas del Cluster. Puede

dejar desfasadas la información sobre el

mercado, la cualificación de los emplea-

dos, la pericia científica, técnica y la car-

tera de proveedores. Un cambio en las

necesidades de los compradores que dé

lugar a una estrategia entre las necesida-

des locales y las necesidades existentes

en otros lugares constituye otra amenaza

externa a la productividad y capacidad de

innovación de un Cluster” (Porter, 2003).

Por su parte Espinoza (2003) indi-

ca que, existen tres etapas que pueden

explicar los principales factores que con-

forman el estancamiento de un cluster. Laprimera etapa la identifica como Satura-

ción del mercado objetivo.Enesafaseno

existen suficientes potenciales compra-

dores como para hacer la inversión renta-

ble. Como segunda etapa señala que se

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constituye cuando un Mercado de insu-

mos insuficiente, por tanto, no existen

suficientes productores de insumos den-

tro del cluster como para permitir la pro-ducción de bien en cuestión. Los costos

de comprar a proveedores externos eli-

minan las ventajas frente a los producto-

res internos. Finalmente la Disminución

de los beneficios de “conectarse” se ex-

plica cuando llegado un punto, las eco-

nomías externas de la red no serán sufi-

cientes en magnitud como para compen-sar los efectos en el sistema de la empre-

sa entrante.

Habría que indicar que “algunos

Clusters experimentan un renacimiento o

recuperación con un nuevo conjunto de

industrias. Esto puede suceder por varias

razones. En primer lugar, por el simple

 juego del mecanismo de precios: los vie-  jos Clusters, con abandonadas instala-

ciones, suelen ser también los más bara-

tos. La política de renovación urbana

puede intentar, asimismo, hacer revivir a

Cluster moribundos, pero es la posibili-

dad de convergencia (o efectos trans-

sectoriales) de viejas y nuevas tecnolo-

gías, las que pueden hacer que los Clus-

ters maduros vuelvan a ser atractivos

para ubicarse, por ejemplo, las compa-

ñías maduras en industrias tradicionales,

que están empezando a explotar el po-

tencial de las tecnologías” (Swann,

1998).

En definitiva, la prueba de fuego de

un cluster es su ritmo de innovación. Un

cluster que invierte e innova en su lugar de asentamiento tiene mucho menos mo-

tivos de preocupación que uno que mejo-

ra su productividad exclusivamente a

base de reducir su volumen y subcontra-

tar actividades.

4. El modelo de la ventajacompetitiva de las naciones

En el trabajo “The Competitive Ad-vantage of Nations” de Porter (1990), se

hace referencia a los efectos que tiene la

ubicación en la competencia, la cual ha

sido entendida como fundamentalmente

estática y basada en la minimización de

los costos. Sin embargo, esta concepción

no refleja la realidad de la competencia, la

competencia es dinámica y se basa en lainnovación y en la búsqueda de ventaja

competitiva.

 Al respecto, Porter elaboró un mo-

delo del efecto que tiene la ubicación en

la competencia, para lo cual consideró

cuatro elementos interrelacionados que

representó gráficamente en forma de

rombo. Resulta conveniente destacar loselementos de esta estructura para com-

prender la función de los Cluster en la

competencia.

Las Condiciones de los factores

que se define en torno a la situación de

los factores; los activos tangibles (como

la infraestructura material), la informa-

ción, la calidad y costos de los recursos

naturales, recursos humanos, etc. Los

factores especializados, sobre todo los

que resultan esenciales para la innova-

ción (por ejemplo, un instituto universita-

rio o un Centro de investigación especiali-

zada), no sólo fomentan un nivel elevado

de productividad, sino que suelen ser 

más difíciles de obtener o adquirir en

otros lugares.Por su parte las Condiciones de la

demanda determinan la posibilidad que

las empresas pasen de ofrecer productos

y servicios de imitación y baja calidad, a

basar su oferta en la diferenciación. Para

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avanzar es necesario que se desarrolle

un mercado nacional cada vez más exi-

gente. La presencia o aparición de clien-

tes avanzados y exigentes en el mercadonacional obliga a las empresas a mejorar 

y les permite apreciar las necesidades

existentes y las que van apareciendo. La

demanda interior también puede poner 

de manifiesto segmentos de mercado en

los cuales las empresas puedan diferen-

ciarse. En una economía mundial, la cali-

dad de la demanda interior importa mu-cho más que su dimensión.

Los Sectores afines y auxiliares

son el tercer determinante, y dice relación

con la presencia de sectores afines y au-

xiliares que sean internacionalmente

competitivos, éstos crean ventajas com-

petitivas en varios aspectos. Primero, su-

ministran los recursos más económicos ylo hacen de un modo eficaz, rápido y, al-

gunas veces, preferente. Los proveedo-

res y usuarios finales situados cerca unos

de otros (Cluster), pueden sacar prove-

cho de unas líneas de comunicación cor-

tas, de un flujo de información rápida y

constante y de un intercambio permanen-

te de ideas e innovaciones. Las empre-

sas tienen la oportunidad de influir en los

esfuerzos técnicos de sus proveedores y

pueden servir de lugares de ensayo para

la labor de I&D, acelerando el ritmo de in-

novación. La competitividad interior en

los sectores afines proporciona ventajas

similares; el flujo de información y el inter-

cambio técnico aceleran la velocidad de

la innovación.El Contexto para la estrategia y la

rivalidad de las empresas se refieren, bá-

sicamente, a las reglas e incentivos y nor-

mas que rigen el tipo y la intensidad de la

rivalidad interior. En las economías que

tienen un nivel bajo de productividad hay

poca rivalidad y poca inversión. Si hay

competencia los rivales nacionales tien-

den a imitarse entre sí. La evolución deuna economía más avanzada requiere

una rivalidad interior vigorosa. La rivali-

dad debe pasar de la reducción de los sa-

larios a la reducción del costo total, para

lo que es necesario mejorar la eficiencia

en la producción. En última instancia, la

rivalidad también debe dejar de estar 

centrada en el costo, para centrarse en ladiferenciación. La competencia debe pa-

sar de la imitación a la innovación y de la

inversión baja a la inversión cuantiosa en

activos, no sólo material, sino también in-

material.

El contexto de la estrategia y la ri-

validad se refiere a dos aspectos: prime-

ro, el entorno en el que se produce la in-versión en sus diversas formas. La esta-

bilidad macroeconómica y política sienta

las bases del contexto en el que se produ-

ce la inversión, pero también influyen las

políticas microeconómicas: la estructura

del sistema fiscal, el sistema de gobierno,

etc. Y el segundo aspecto corresponde a

la apertura al comercio exterior y a la in-

versión extranjera, la presencia de em-

presas públicas, las reglas de concesión

de licencias, la política antimonopolista,

la influencia de la corrupción, entre otras

cosas determinan la intensidad de la riva-

lidad interior.

En el Diagrama 1 se detallan los

cuatro puntos del diamante de Porter:

5. Acción conjunta y eficienciacolectiva

Según Schmitz (1997), los concep-

tos de Economías Externas y Acción

349

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Conjunta, explican de manera consisten-

te el nacimiento y expansión que han ex-

perimentado varios Clusters alrededor 

del mundo. De allí surge el concepto glo-

bal de “Eficiencia Colectiva”, que distin-

gue dos conceptos iniciales: Economías

externas positivas y La Acción Conjunta.Las Economías externas positivas

(o eficiencia colectiva pasiva) son aho-

rros que una empresa puede realizar de-

bido al accionar de otros actores. Estos

surgen cuando los actores no pueden in-

corporar todos los costos y beneficios de

una actividad. Por ejemplo: cuando el re-

sultado de una investigación o una inver-sión en capital humano “se derrama” ha-

cia otras empresas. Economías externas

no necesariamente requieren una con-

centración geográfica, pero la cercanía fí-

sica de los actores complementarios sue-

le facilitar la actividad. El problema, sin

embargo, es que dicho concepto está

restringido a ganancias o pérdidas no pla-

nificadas. Por lo tanto, los efectos no pla-

nificados son de gran importancia en el

desarrollo de los Clusters contemporá-

neos, pero, de acuerdo a las investigacio-nes realizadas en varios países, ellos son

también producto de acciones y decisio-

nes planificadas por parte de los agentes

económicos. Esto último es lo que se de-

nomina “Acción Conjunta”.

La Acción Conjunta (o eficiencia

colectiva activa),en tanto, actúa como

medida deliberada, incluyendo la asocia-ción con otros interesados para velar por 

los intereses del gremio, intercambiar in-

formaciones o contratar un servicio com-

partiendo los costos. Esta Acción Conjun-

ta puede darse directamente entre dos o

350

Cluster del Salmón en Chile: factores de competitividad a escala internacional Vera Garnica, José _____________________________________________________

Un contexto local que

incentive la competencia

 basada en la inversión y en

las mejoras sostenidas.

Competencia vigorosa entre

rivales locales

Presencia de proveedores locales capaces y de

compañías en las áreas relacionadas.

Clusters en lugar de industrias aisladas.

Clientes locales sofisticadosy exigentes.

Segmentos especializados que

 pueden servirse globalmente.

Clientes cuyas necesidades se

anticipan a las de la región y

otras.

Cantidad y costo de los

factores (insumos)

Calidad de los factores

Especialización de los

factores.

Estrategia,

Estructura yRivalidad

Empresarial

Industrias

relacionadas

y de apoyo

Condiciones

de

Demanda

Condiciones

de los

Factores

Diagrama 1Fuentes de ventaja competitiva de la ubicación

F u e n t e : P o r t e r ( 2 0 0 3 ) .  

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más empresas o bien a través de asocia-

ciones gremiales e instituciones de fo-

mento.

La mayoría de los autores compar-te este énfasis en la Eficiencia Colectiva,

agregando en las definiciones algunos

elementos de externalidades y Acción

Conjunta; por ejemplo se refieren a las

externalidades positivas que resultan de

una oferta local de mano de obra califica-

da en una determinada actividad. Tam-

bién observan vinculaciones hacia ade-lante y hacia atrás entre las empresas

que integran el Cluster conformándose

en un en un tejido industrial, los intercam-

bios intensivos de información entre em-

presas, instituciones e individuos en el

Cluster, dan lugar a un ambiente creativo

e innovador lo cual también es resaltado

como otra característica de estos conglo-merados. Las diferentes acciones en

conjunto destinadas a generar ventajas

competitivas para las empresas locales,

en conjunto con el desarrollo de institu-

ciones de fomento que ofrecen servicios

especializados para las empresas y un

cierto grado de coherencia socio-cultural 

(valores compartidos y confianza mutua)

que facilitan la cooperación son elemen-

tos que resaltan adicionalmente como

atributos de los Clusters.

Tal Acción Conjunta puede ser de

dos tipos, cooperación de firmas indivi-

duales (por ejemplo compartiendo equipo

o desarrollando un nuevo producto) y gru-

pos de firmas que juntan fuerzas en aso-

ciaciones comerciales, consorcios pro-ductivos, entre otros (ver Cuadro 1).

6. Integrantes del Cluster del Salmón en Chile

Se identifican en el Cluster del Sal-

món los integrantes más relevantes de la

cadena productiva conformadas por em-presas privadas, en su mayoría provee-

doras de insumos, materias primas, ma-

quinarias y accesorios, que tienen rele-

vancia en el proceso de agregación de

valor a los procesos productivos. Se con-

sideran también a entidades públicas que

tiene un rol regulador de la actividad, de

fomento productivo, de investigación e in-novación, etc. Se consideran, además,

los distintos grupos de interés (Stakehol-

ders) involucrados. Todos estos integran-

tes se representan en el Diagrama 2.

Las empresas productoras de sal-

món que conforman el cluster son actores

de gran importancia productiva que man-

tienen estrechas relaciones cooperativas

y de confianza sin que ello signifique re-

nunciar a una fuerte rivalidad. Estas em-

presas productoras corresponden en su

mayoría a empresas de capitales extran-

 jeros. En el año 1994 existían unas 100

351

 _______________________ Revista Venezolana de Gerencia, Año 14, No. 47, 2009

Cuadro 1Formas de Acción Conjunta

B i l a t e r a l M u l t i l a t e r a l  

H o r i z o n t a l E j . C o m p a r t i e n d o e q u i p o s E j . A s o c i a c i o n e s s e c t o r i a l e s  

V e r t i c a l E j . P r o d u c t o r e s y u s u a r i o s q u e  

m e j o r a n c o m p o n e n t e s  

E j . A l i a n z a s e n t r e c a d e n a s d e v a l o r  

a g r e g a d o  

F u e n t e : ( O t e r o   e t a l .  , 2 0 0 4 ) .  

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empresas procesadoras, al 2008 operan

unas 49, aproximadamente. Esto se debe

sobre todo al proceso de fusiones y ad-quisiciones iniciada en la etapa de globa-

lización, donde se originó una tendencia

por parte de las empresas más grandes

del cluster a integrar los procesos de la

producción, mencionando por ejemplo: el

caso de la multinacional de origen holan-

dés Nutreco, que compró inicialmente la

empresa de alimentos para peces Bio-master, propiedad del grupo Iansa, des-

pués Marine Harvest en el cultivo de sal-

mones, originalmente propiedad de capi-

tales escoceses, adquiriendo luego al

mayor productor local, Pesquera Mares

 Australes (Montero, 2004).

Luego en el año 2005 Marine Har-

vest tomó participación mayoritaria en las

salmoneras noruegas Pan Fish y Fjord

Seafood, con lo que se convirtió en la

principal productora mundial de salmóni-

dos, con un total cosechado de aproxima-

damente 420.000 toneladas en el 2007,

lo que representa más de un 25% de la

producción mundial.

  A esto se agregan las comprasrealizadas el 2005 por AquaChile que

adquirió el 99,9% de Aguas Claras, ade-

más del 69% de Salmones Chiloé, el

99% de Salmones Australes (todas pro-

ductoras locales) y el 60% de Robinson

Crusoe, empresa de origen europeo (Pé-

rez, 2007).

Posteriormente la compañía Colo-so también productora nacional informó

en el año 2006 la creación de la empresa

Salmones Humboldt en conjunto con em-

presarios ligados al sector salmonicultor,

cuya producción alcanzó más de 20.000

toneladas.

Finalmente en Mayo del 2007

 AquaChile adquirió el 40% restante de la

división Salmones de Robinson Crusoe

dando origen a una nueva empresa: Sal-

mones Maullín S.A, que funciona como

una unidad de negocios independiente

dentro del grupo (Revista Aqua 2007).

352

Cluster del Salmón en Chile: factores de competitividad a escala internacional Vera Garnica, José _____________________________________________________

Diagrama 2Integrantes del Cluster del Salmón

F u e n t e : S a l m o n c h i l e , 2 0 0 8 .  

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Las empresas de mayor tamaño in-

tegran el proceso completo, desde la pro-

ducción de Ovas hasta la comercializa-

ción, manteniendo un alto nivel de inver-sión, básicamente en investigación y de-

sarrollo. Se puede nombrar como las em-

presas de mayor tamaño en el Cluster a

Marine Harvest, AquaChile, Mainstream,

Multiexport y Salmones Antártica.

Las empresas medianas utilizan

sus recursos basándose en la eficiencia,

tratando de aumentar sus volúmenes deproducción y llevando a cabo estrategias

de cooperación para aprovechar los be-

neficios de este Cluster, como es el caso

de Aguas Claras, Invertec, entre otras. Fi-

nalmente las empresas más pequeñas

hacen lo posible para mantenerse en un

ambiente de alta competitividad.

En la Tabla 1 se muestra las prime-ras empresas del Cluster, de acuerdo a

toneladas por exportación.

Uno de los Stakeholders más im-

portantes en el Cluster del Salmón co-

rresponde a las empresas proveedoras

que tienen como finalidad proveer de to-

dos los insumos (100 prestadoras de in-

sumos), servicios (400 empresas de ser-vicios), etc. a las empresas productoras

del Cluster, concentrándose en él aproxi-

madamente unas 500 empresas provee-

doras dirigidas a cumplir con los diferen-

353

 _______________________ Revista Venezolana de Gerencia, Año 14, No. 47, 2009

Tabla 1Principales empresas exportadoras año 2008

E x p o r t a d o r C a n t i d a d  

( T . N e t a s )  

2 0 0 8  

V a l o r ( m i l e s d e  

U S $ F O B )  

2 0 0 8  

M A R I N E H A R V E S T C H I L E S . A . + D E L F I S H L T D A   15.351,11 79.111,62

E M P R E S A S A Q U A C H I L E S . A . ( A q u a C h i l e S . A . + S a l m o n e s  

C h i l o é S . A . + S a l m o n e s M a u l l í n L t d a . + A g u a s C l a r a s S . A . )  

19.108,60 77.284,39

C I A P E S Q U E R A C A M A N C H A C A S . A   7.895,77 53.503,76

M A I N S T R E A M C H I L E S . A   11.145,41 50.682,93

S A L M O N E S M U L T I E X P O R T S . A ( P e r t e n e c i e n t e a M u l t i e x p o r t  

F o o d s S . A )  

5.951,34 36.612,27

C U L T I V O S M A R I N O S C H I L O E S . A   4.364,76 29.449,38

P E S Q U E R A L O S F I O R D O S L T D A .   7.622,95 26.314,81

T R U S A L S . A .   6.583,21 24.924,29

S A L M O N E S A N T A R T I C A S . A   5.659,20 24.051,01

C U L T I V O S Y A D R A N S . A .   4.871,72 22.361,77

S A L M O N E S P A C I F I C S T A R L T D A .   3.840,92 20.161,84

P E S C A C H I L E S . A .   4.370,42 20.129,01

O t r o s E x p o r t a d o r e s   41.984,40 170.968,02

T O T A L   138.749,81 635.555,10

F u e n t e : E l a b o r a c i ó n d e A q u a a p a r t i r d e l I n f o r m e e s t a d í s t i c o y d e M e r c a d o d e S a l m o n C h i l e .  

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tes requerimientos de las productoras en

todas las fases de producción: empresas

dedicadas a la construcción de jaulas,

proveedoras de alimentos, fabricación deredes, proveedoras de equipos e insu-

mos para la producción en mar y proce-

sos, insumos farmacéuticos y laborato-

rios, servicios logísticos, envases y em-

balajes, proveedoras de ovas, etc. Uno

de los factores importantes a destacar co-

rresponde a la existencia de Pequeñas y

medianas empresas (Pymes) localesproveedoras del Cluster, las que se han

incorporado facilitando el acceso directo

a los insumos y servicios y, además, sus-

tituyendo la importación de tecnologías.

El 71% de las empresas proveedoras de

la industria del salmón son de capitales

exclusivamente nacionales lo que favore-

ce a las empresas existentes en el país.La existencia de diversas empresas

proveedoras en la X y XI regiones del país,

ha fomentado la concentración progresiva

de empresas en el Cluster. Por ejemplo,

existen 5 proveedoras de alimentos, cua-

tro transnacionales extranjeras (Nutreco

de Holanda que posee un 33% de partici-

pación en Chile), (Ewos de Finlandia re-

presenta el 33%), (Biomar de Dinamarca

que ocupa un 10% en participación), y (Ali-

tec del grupo Povimi de Holanda que re-

presenta un 14%), y una empresa chilena

(Salmofood que cubre el 10% en nuestro

país). Otro hecho es que la mayoría de las

maquinarias utilizadas en el proceso son

importadas desde Noruega y Escocia. Al

igual que inicialmente las ovas eran impor-tadas desde Escocia, Irlanda, Noruega,

Dinamarca y Estados Unidos.

En el casode la importación de ovas, se

puede apreciar que éstas han ido dismi-

nuyendo en el transcursodel tiempopor

causa de las enfermedades originadas

por estas importaciones, actualmente la

producción nacional está a cargo del

Institutode Fomento Pesquero (IFOP) y

por privados. Actualmente existen unas

29 empresas proveedoras de ovas, 22

de alevines y 22 de Smolts.

SalmonChile, asociación gremial

que agrupa a las principales empresas

productoras y proveedoras de la industriadel salmón en Chile sumó el 2008 a nue-

vos socios, se trata de cuatro empresas

productoras de salmones: Cultivos Mari-

nos Chiloé Ltda., River Fish S.A., Aquate-

rra Araucanía Ltda. y Cultivos Ecofish

S.A. Cabe destacar que Cultivos Marinos

Chiloé S.A. representó el año 2007 el

5,5% de los envíos nacionales. De estemodo, SalmonChile congrega a 83 em-

presas, de las cuales 35 son proveedoras

y 49 productoras (Candia, 2008).

En cuanto a la interacción de las

instituciones de gobierno, estas se rela-

cionan con el Cluster ya que su misión de

fomento de las actividades productivas

del país así lo demanda. En este sentido

el gobierno ha impulsado la articulación

de esfuerzos público-privados posibili-

tando la generación de políticas públicas

orientadas al desarrollo de la actividad;

igualmente impulsa la inversión conjunta

en investigación y desarrollo.

Los centros universitarios, Institu-

tos y Liceos Técnicos forman los profe-

sionales que se desempeñan en la indus-tria, y desarrollan actividades de perfec-

cionamiento para potenciar las capacida-

des de los recursos humanos. Las univer-

sidades regionales tales como la Univer-

sidad Austral y la Universidad de Los La-

354

Cluster del Salmón en Chile: factores de competitividad a escala internacional Vera Garnica, José _____________________________________________________

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gos tienen un rol destacado en ello. En

otro ámbito, los centros de investigación

cumplen la función de implementar nue-

vos proyectos referentes a Investigacióny Desarrollo que impulsan la innovación y

el aprendizaje tecnológico para así lograr 

la eficiencia esperada en el Cluster.

Las entidades financieras también

forman parte del Cluster del Salmón. Se

estima que el financiamiento total banca-

rio en la industria del salmón en Chile fluc-

túa entre los US$ 1.500 y US$ 1.600 mi-llones. Esta cifra considera la deuda sus-

crita con la banca que opera en Chile, sin

incluir el financiamiento que reciben, al

menos en parte, las empresas cuyas ca-

sas matrices se localizan en otros países

(Vargas 2008).

7. Ciclo de vida del Cluster del Salmón en Chile

La identificación del ciclo de vida se

torna interesante, por el hecho de poder 

detectar las causas más relevantes que

han influido en los cambios del Cluster del

Salmón en todas sus etapas de desarro-

llo, según Maggi (2002) el ciclo de vida

del Cluster del Salmón consta de tres eta-

pas claramente diferenciadas. Al extra-

polar estas etapas al caso chileno se pue-

de precisar que la etapa de Aprendizaje

Inicial (1978-1985 ) se da lugar al surgi-

miento del Cluster del Salmón, que se ca-

racterizó por el aprovechamiento de las

ventajas naturales en la región de los La-

gos, y comienzan a aparecer las primerasempresas dedicadas a la producción de

salmones. Este período trasciende por el

hecho de lograr las primeras 1.000 tone-

ladas de exportación, pero es sólo en el

año 1980 cuando Chile se incorpora al

grupo mundial de países exportadores de

Salmón. El desafío de esta etapa fue lo-

grar la supervivencia de los peces, lo que

trajo consigo todo un afán de cooperaciónpor parte de organismos públicos y priva-

dos, destacándose la creación en 1986

de la Asociación de Productores de Sal-

món y Trucha de Chile, con la finalidad de

cooperar en dos temas fundamentales:

comercialización y sello de calidad.

En el año 1974 la empresa norte-

americana Unión Carbide, a través de sufilial Domsea Farms Chile, inició su pro-

ducción a partir de ovas importadas en

Curaco de Vélez en la Isla de Chiloé, ini-

ciativa que no dio resultado por factores

climáticos, y que no posibilitaron nuevas

inversiones. Luego en el año 1981, Fun-

dación Chile compró Domsea Farms, y se

convirtió en Salmones Antártica, que fuela primera empresa en superar las 1.000

toneladas exportadas. Esta etapa pasó

por grandes dificultades, como por ejem-

plo, el proceso productivo en general no

contaba con las condiciones de especiali-

zación requerida tanto en tecnología,

como en los proveedores existentes.

En tanto en la etapa de Expansión

(1986-1995) se evidenció un fuerte au-

mento de los volúmenes de producción,

por lo que fue necesario incrementar la

especialización tanto en la tecnología

utilizada como en los demás factores,

por lo que ciertas empresas optaron por 

eslabonamientos hacia atrás, adquirien-

do pisciculturas especializadas para me-

 jorar su proceso y unificar estándares decalidad que requería el mercado interna-

cional. Las empresas proveedoras, por 

su lado, comienzan a profesionalizarse

para enfrentar un entorno cada vez más

competitivo.

355

 _______________________ Revista Venezolana de Gerencia, Año 14, No. 47, 2009

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Un hecho relevante consistió en la

creación del canal asociativo de produc-

tores nacionales Salmoexport, integrado

por 13 empresas salmoneras nacionalescon el objetivo de iniciar una ardua ges-

tión de marketing, dando a conocer los

productos nacionales, y con esto, lograr 

llegar a nuevos nichos de mercado. Lue-

go, en el año 1995, se creó el Instituto tec-

nológico del Salmón (Intesal), que nació

con el objetivo de ser un centro de investi-

gación científica para proveer de avancesy tecnología a la industria del salmón en

Chile, relacionándose con universidades

y centros de investigación del mundo, en-

cargado de contribuir técnicamente a po-

sicionar el salmón chileno en los consu-

midores y grupos de interés relacionados

con la industria, como un bien saludable,

seguro, y ambientalmente sustentable.Finalmente, dos acontecimientos

culminaron con la etapa de expansión: la

acusación de Dumping por parte de Esta-

dos Unidos, y la crisis asiática que oca-

sionó una caída de los precios internacio-

nales por la sobreoferta producida entre

los años 1988 a 1993: La solución recaía

en reducir los costos para poder aumen-

tar la producción.

La última etapa de Globalización

(de 1996 en adelante) se vio marcada por 

el ingreso de empresas de gran tamaño,

principalmente de capitales extranjeros,

lo que ocasionó la desaparición de em-

presas pequeñas y la absorción por parte

de estas grandes empresas frente a las

Pymes. Esta etapa se caracterizó por unaacelerada integración en el proceso pro-

ductivo y el establecimiento de alianzas

estratégicas que facilitaron el mayor ac-

ceso a tecnología y trabajar sobre la base

de la eficiencia aplicada en todas las fa-

ses productivas para obtener la calidad y

el valor agregado que requería el produc-

to, lo cual hizo posible la diversificación

de los productos y la captación de nuevosmercados.

Desde el año 2002 la industria co-

mienza una etapa de consolidación a tra-

vés de diversas iniciativas político-gre-

miales impulsadas por SalmonChile e IN-

TESAL respectivamente.

Se hizo necesario también imple-

mentar políticas públicas que regularan elmanejo medio ambiental y que garantiza-

ran la difusión de buenas prácticas; esta-

blecer acuerdos de transferencia tecnoló-

gicas y optar por una mayor inversión en

I&D (por ejemplo, la biotecnología), que

ha jugado un rol fundamental en el creci-

miento de la industria del salmón a lo lar-

go de sus más de 20 años. En efecto, laactividad de cultivo de salmón fue un he-

cho innovador desde sus inicios, a co-

mienzos de los 80, que ha requerido de

nuevas innovaciones para adaptarse a la

realidad nacional y a un mercado mundial

cada vez más competitivo y exigente (ver 

Cuadro 2).

8. Fuentes de ventajacompetitiva en el Cluster del salmón en Chile

El Cluster del Salmón está confor-

mado por un conjunto de factores que ha-

cen posible su existencia; recursos natu-

rales disponibles, la ubicación geográfi-

ca, etc. Destacando también que el Clus-ter del Salmón se ha caracterizado por 

que su desarrollo ha sido provocado por 

un afán de aprendizaje colectivo de todos

los involucrados. Todas estas variables

se identifican en el modelo de Porter, mo-

356

Cluster del Salmón en Chile: factores de competitividad a escala internacional Vera Garnica, José _____________________________________________________

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357

 _______________________ Revista Venezolana de Gerencia, Año 14, No. 47, 2009

Cuadro 2Ciclo de Vida del Cluster del Salmón en Chile

A p r e n d i z a j e I n i c i a l  

( d e s d e 1 9 7 8 )  

M a d u r a c i ó n  

( d e s d e 1 9 8 6 h a s t a 1 9 9 5 )  

G l o b a l i z a c i ó n  

( d e s d e 1 9 9 6 e n a d e l a n t e )  

H i t o s   • T r a n s f e r e n c i a y  

A d a p t a c i ó n T e c n o -  

l ó g i c a  

• A u m e n t o e s c a l a a n i v e l  

c o m e r c i a l  

• A c u s a c i ó n d e D u m p i n g  

•F u s i o n e s e I n t e g r a c i o n e s  

•N u e v a s r e g u l a c i o n e s  

• S I G E S , A P L , P T I  

O b j e t i v o  

p r i n c i p a l  

•S u p e r v i v e n c i a d e  

l o s p e c e s  

•A u m e n t a r v o l ú m e n e s d e  

p r o d u c c i ó n  

•A s o c i a t i v i d a d y e s p e c i a l i -  

z a c i ó n  

•D i v e r s i f i c a c i ó n y p e n e t r a c i ó n  

d e m e r c a d o s y p r o d u c t o s  

•A u m e n t a r e l v a l o r d e l a c a d e -  

n a p r o d u c t i v a  

• C o o p e r a c i ó n p ú b l i c a - p r i v a d a  

M e r c a d o d e  

d e s t i n o  

• P r o d u c t o : C o h o ( p a -  

c í f i c o ) f r e s c o .  

•M e r c a d o : e l i t e  

• P r o d u c t o : C o h o e n f o r m a  

d e H G a J a p ó n .  

•M e r c a d o s : J a p ó n  

• P r o d u c t o f i l e t e s y p o r c i o n e s  

a E E . U U .  

•M e r c a d o s d i v e r s i f i c a d o s  

c o m o : J a p ó n , E E . U U , n i c h o s  

E u r o p a y m e r c a d o s e m e r -  

g e n t e s  

C a n a l e s d e  

c o m e r c i a l i z a c i ó n  

•V e n t a d i r e c t a y c o o -  

p e r a t i v a s  

•B r o k e r s .  

•C a n a l a s o c i a t i v o d e p r o -  

d u c c i ó n n a c i o n a l e s ( s a l -  

m o e x p o r t )  

•M a y o r i s t a s ( s u p e r m e r c a d o s )  

•A l i a n z a s e s t r a t é g i c a s o i n t e -  

g r a c i ó n c o n c a n a l e s e n m e r -  

c a d o s d e d e s t i n o .  

I m p e r a t i v o  

t e c n o l ó g i c o  

• P i s c i c u l t u r a s E x p e r i -  

m e n t a l e s  

• K n o w h o w   e n E n -  

g o r d a  

• E s l a b o n a m i e n t o s h a c i a  

a t r á s ( p i s c i c u l t u r a )  

• C e r t i f i c a c i ó n d e c a l i d a d  

• A u m e n t o e s c a l a d e P r o -  

d u c c i ó n .  

• P r o d u c c i ó n n a c i o n a l d e o v a s .  

•E s l a b o n a m i e n t o h a c i a d e l a n -  

t e ( p r o c e s o )  

• C o n t r o l c i c l o d e d e s a r r o l l o  

d e l s a l m ó n  

• S i s t e m a s d e c o n t r o l a u t o m a -  

t i z a d o d e p a r á m e t r o s ( a g u a ,  

l u z , e t c . )  

•V a c u n a s y a l i m e n t o s  

•S u s t e n t a b i l i d a d d e l s i s t e m a  

P o l í t i c a s  

p ú b l i c a s  

•R e g u l a c i ó n  

•T r a n s f e r e n c i a d e  

t e c n o l o g í a  

•I n v e r s i ó n  

•I n v e s t i g a c i ó n p r e -  

c o m p e t i t i v a  

•I n f r a e s t r u c t u r a  

•P r o m o c i ó n y m a r k e t i n g  

( m i s i o n e s )  

•I n n o v a c i ó n y d e s a r r o l l o  

t e c n o l ó g i c o  

•P r o v e e d o r e s ( j a u l a s , r e -  

d e s , a l i m e n t o s )  

•M a n e j o m e d i o a m b i e n t a l  

•A u m e n t o d e p r o d u c t i v i d a d y  

t r a n s f e r e n c i a d e t e c n o l o g í a  

( m i s i o n e s t e c n o l ó g i c a s )  

• B i o t e c n o l o g í a ( e n f e r m e d a d e s  

y m a n e j o g e n é t i c o )  

5/12/2018 Cluster Del Salmon en Chile - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/cluster-del-salmon-en-chile 17/28

 

delo que explica que la ubicación afecta

directamente a la ventaja competitiva y

tiene efectos trascendentales en la pro-

ducción y la innovación. Al extrapolar es-

tas variables al caso Chileno se traduce

en que Las Condiciones de los Factores

de mayor relevancia que han condiciona-

do al Cluster del Salmón corresponden ala existencia de ciertas ventajas compa-

rativas, como por ejemplo: costos bajos

de mano de obra en la región que se des-

tacan a nivel mundial. Otro de los factores

que ha posibilitado el nacimiento del

Cluster del Salmón corresponde a las

ventajas naturales; medio ambiente y dis-

ponibilidad de insumos, como por ejem-

plo: condiciones hidrográficas favora-

bles, adecuada temperatura de las

aguas, centros de abastecimiento de in-

sumos alimentarios cercanos como la ha-

rina de pescado, luz natural aún en invier-no, etc. (Maggi, 2002). Todos estos facto-

res constituyen fuentes de economías ex-

ternas.

Sin embargo, la tecnología aplica-

da posee una baja especialización en

358

Cluster del Salmón en Chile: factores de competitividad a escala internacional Vera Garnica, José _____________________________________________________

A p r e n d i z a j e I n i c i a l  

( d e s d e 1 9 7 8 )  

M a d u r a c i ó n  

( d e s d e 1 9 8 6 h a s t a 1 9 9 5 )  

G l o b a l i z a c i ó n  

( d e s d e 1 9 9 6 e n a d e l a n t e )  

T i p o d e e m p r e s a  

e n e l n ú c l e o d e l  

C l u s t e r  

•P e q u e ñ a y m e d i a n a  

e m p r e s a  

•P e q u e ñ a y m e d i a n a e m -  

p r e s a  

•P r e s e n c i a d e g r u p o s e x -  

t r a n j e r o s  

•G r a n d e s e m p r e s a s ( i n t e g r a -  

c i ó n y c o n c e n t r a c i ó n )  

T i p o d e e m p r e s a  

p r o v e e d o r a d e l  

C l u s t e r  

•P o c a s y p r e c a r i a s .  

• E m p r e s a s t i e n d e n a  

a u t o a b a s t e c e r s e d e  

r e q u e r i m i e n t o s  

•M a y o r  o u t s o u r s i n g   , e m -  

p r e s a s l o c a l e s q u e s e  

p r o f e s i o n a l i z a n .  

•P y m e s l o c a l e s e s p e c i a l i z a -  

d a s .  

•P r e s e n c i a s i g n i f i c a t i v a d e  

e m p r e s a s a l t a m e n t e e s p e -  

c i a l i z a d a s .  

E x t e r n a l i d a d e s   •E f e c t o d e m o s t r a c i ó n  

•A c c e s o a p r o v e e d o r e s  

•M a s a c r í t i c a  

•D i f u s i ó n d e b u e n a s p r á c t i c a s  

F a c t o r  

c o m p e t i t i v o  

e m p r e s a r i a l  

•P r o d u c c i ó n : L o g r a r  

l a e n g o r d a e i n i c i a r  

l a s p r i m e r a s e x p o r -  

t a c i o n e s .  

•C a l i d a d : U n i f i c a r e s t á n -  

d a r e s d e c a l i d a d .  

• E n c a d e n a m i e n t o h a c i a  

a t r á s .  

• R e f u e r z o I & D  

•E f i c i e n c i a : c o s t o d e l s a l m ó n  

c o s e c h a d o  

• I n n o v a c i ó n t e c n o l ó g i c a e I & D  

e n g e n é t i c a  

• D e s a r r o l l o d e v a c u n a s , l o g í s -  

t i c a .  

C a p i t a l s o c i a l  

E n t o r n o  

• E s f u e r z o s p i o n e r o s  

p ú b l i c o s y p r i v a d o s .  

• A s o c i a t i v i d a d e n t r e p r o -  

d u c t o r e s  

• S i s t e m a p r o d u c t i v o i n s e r t o  

e n c a d e n a g l o b a l d e p r o d u c -  

c i ó n - c o m e r c i a l i z a c i ó n .  

•C o o p e r a c i ó n p ú b l i c o - p r i v a d a  

l o c a l .  

•F o r t a l e c i m i e n t o d e l c a p i t a l  

s o c i a l .  

F u e n t e : E l a b o r a c i ó n p r o p i a a p a r t i r d e M a g g i , M o n t e r o , P a r r a , ( 2 0 0 0 ) y B a ñ a d o s , A l v i a l ( 2 0 0 6 ) .  

Cuadro 2 (Continuación)

5/12/2018 Cluster Del Salmon en Chile - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/cluster-del-salmon-en-chile 18/28

 

comparación con otros competidores in-

ternacionales, ya que todavía maquina-

rias de gran utilización en el proceso pro-

ductivo deben ser importadas, a pesar deello la infraestructura material en las plan-

tas procesadoras son de buenas condi-

ciones. En este sentido, las pisciculturas

por ejemplo, se han ido tecnificando cada

vez más, lo cual ha sido fundamental para

apoyar la etapa inicial de producción de

salmones.

También la existencia de institucio-nes educacionales especializadas fo-

menta la formación de profesionales y

técnicos calificados en diferentes áreas

de interés del Cluster del Salmón. A pesar 

de ello es importante otorgar mayor espe-

cialización a los factores requeridos,

como la baja calidad de los laboratorios

de investigación, débil apoyo del sistemafinanciero, dificultad en el acceso a infor-

mación especializada (Larroulet y Durán,

2005), los cuales deben ser mejorados

para seguir con la sustentabilidad del

Cluster en los próximos años.

En las Condiciones de la Deman-

da, se evidencia, una demanda interna

relativamente baja por el hecho que los

consumidores no tienen una preferencia

por los productos del mar. En este senti-

do, es indispensable establecer una “ima-

gen país” que posicione el producto a ni-

vel nacional e internacional, destacando

las características nutritivas del Salmón.

Es importante para el Cluster aumentar el

consumo interno de Salmón, ya que esto

puede tener efectos positivos de imagenderivada de la demanda frente a los mer-

cados internacionales. De todas formas

la industria salmonera destina sus pro-

ductos de preferencia a mercados extran-

 jeros, donde la intensidad de la compe-

tencia es vigorosa, y en los cuales la línea

de productos ofertados se caracteriza por 

su elevada calidad y el valor agregado in-

corporado a ellos, de los cuales se puedeencontrar una variedad de productos que

se comercializan de acuerdo a los reque-

rimientos de cada mercado.

En cuanto a los Sectores afines y 

auxiliares tienen como característica su

identificación en la región-sur del país co-

rrespondiente a la masa crítica de empre-

sas proveedoras existentes, las que enparte han hecho posible el buen desem-

peño y mejoramiento de las actividades.

La existencia de empresas proveedoras

extranjeras ubicadas en el Cluster del

Salmón ha facilitado la oferta de una am-

plia gama de insumos, tecnología espe-

cializada, etc. Y además, las empresas

proveedoras nacionales han podidoaprender de la experiencia de las empre-

sas extranjeras para especializarse aún

más.

La apertura comercial también ha

permitido que la difícil obtención de ma-

quinarias especializadas sea posible,

pero aún faltan empresas proveedoras

especializadas para hacer que el proceso

de desarrollo sea más satisfactorio, men-

cionando, por ejemplo, la escasez de em-

presas proveedoras de servicios, encar-

gadas del área financiera, de transporte,

etc. (Larroulet y Durán, 2005).

La existencia de sectores afines

hace que el Cluster se vea fortalecido, ya

que en conjunto pueden dar soluciones a

ciertas carencias de esta concentración,estableciendo nuevas iniciativas dirigidas

a un mayor flujo de información, inter-

cambio técnico, y una preocupación

constante por innovar. De igual forma, el

número de empresas proveedoras ha au-

359

 _______________________ Revista Venezolana de Gerencia, Año 14, No. 47, 2009

5/12/2018 Cluster Del Salmon en Chile - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/cluster-del-salmon-en-chile 19/28

 

mentado significativamente a lo largo del

tiempo, creándose en el Cluster nuevas

empresas de acuerdo a las necesidades

de éste, como es el caso de la producciónde ovas, que inicialmente eran importa-

das, pero luego, se llevó a cabo la produc-

ción nacional de éste, mejorando la entre-

ga directa de las ovas a las empresas sal-

moneras del Cluster.

Dentro del escenario competitivo

en el Cluster del Salmón las Estructuras,

estrategias y rivalidad de empresas secaracteriza por un afán de cooperación

de las empresas inmersas en él. En este

sentido, en el Cluster existe una alta in-

versión, tanto por parte de empresas ex-

tranjeras como nacionales. Por otro lado,

esta concentración se caracteriza por un

elevado grado de cooperación y rivalidad

a la vez, aprovechando las economíasexternas generadas en el Cluster, lo cual

se refleja en todas las dimensiones del

diamante.

La ardua competitividad que surge

en el Cluster del Salmón, da origen a una

preocupación constante por innovar, so-

bre la base de altos índices de inversión,

lo que ha favorecido también el aumento

de la productividad de las empresas que

conforman el Cluster, beneficiando con

esto la creación de nuevas empresas.

Se puede destacar que las empre-

sas productoras del Cluster del Salmón

han impulsado una serie de esfuerzos e

interrelaciones con los demás integran-

tes del Cluster para generar los benefi-

cios necesarios y aumentar así su creci-miento, por ejemplo, el aprovechamiento

de ciertas medidas para el mejoramiento

de las buenas prácticas tanto en calidad

como en medio ambiente. La Asociación

de Productores de Salmón y Trucha A. G.

tiene real importancia en las acciones

emprendidas en el Cluster, ya que ésta

agrupa un gran número de empresas tan-

to productoras como proveedoras delCluster del Salmón como objeto de unión

y cooperación en diferentes actividades

relacionadas al surgimiento de éste.

El rol del Gobierno es de gran im-

portancia en este punto del diamante, ya

que la finalidad de éste es apoyar cons-

tantemente el desarrollo del Cluster del

Salmón, en este sentido, se puede men-cionar la apertura comercial de Chile fren-

te a los mercados internacionales, las

medidas regulatorias sobre la protección

del recurso natural y la agilización del pro-

ceso de obtención de concesiones maríti-

mas. Sin embargo, falta establecer una

política de Cluster en Chile que se encar-

gue de solucionar las barreras impues-tas, para que el desarrollo del Cluster se

mantenga y se incremente aún más.

9. Eficiencia colectivaen el Cluster del salmónen Chile

Hay una gran discusión respecto a

los factores que dieron origen a la forma-

ción del cluster del salmón en la región.

La rápida y exitosa expansión de la indus-

tria se le puede atribuir a una combina-

ción entre ventajas comparativas natura-

les y capacidades competitivas adquiri-

das, las que también son denominadas

economías externas naturales y adquiri-

das. Por tanto entre las Economías Exter -nas naturales y adquiridas caben desta-

car:

Recursos Naturales: La existencia

de un escenario óptimo para salmonicul-

tura como condiciones hidrográficas, oxi-

360

Cluster del Salmón en Chile: factores de competitividad a escala internacional Vera Garnica, José _____________________________________________________

5/12/2018 Cluster Del Salmon en Chile - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/cluster-del-salmon-en-chile 20/28

 

genación y temperaturas de las aguas,

con una velocidad de renovación sufi-

ciente, ayuda de alguna manera a la cali-

dad de los productos acuícola.Medio Ambiente: La lejanía de cen-

tros poblados, aguas libres de contami-

nación y disponibilidad de luz natural,

ayuda a la región a introducir especies de

otros países. Esto es gracias a una latitud

más ecuatorial que la de los centros pro-

ductivos en el norte de Europa.

Disponibilidad de insumos: La cer-canía de centros de abastecimientos de

insumos alimenticios y energéticos para el

cultivo (harina y aceite de pescado). Per-

mite que las empresas asociadas al clus-

ter disminuyan sus costos de transporte.

Las ventajas comparativas no tie-

nen valor si no se saben aprovechar. A la

dotación de recursos hay que agregarleslas capacidades adquiridas como se

muestra a continuación:

Recursos Humanos: Esto se debe

a la disponibilidad de profesionales uni-

versitarios emprendedores y dispuestos

a participar en proyectos de alto riesgo,

inicialmente atraídos desde la zona cen-

tral del país, pero en forma paulatina du-

rante los años siguientes, se fueron for-

mando profesionales en la región, debido

a la adecuación de la oferta curricular de

las universidades y centros de formación

establecidos localmente.

Regulación y apoyos públicos:

Existió, desde la partida, un marco jurídi-

co, administrativo y económico que no

constituyó un obstáculo para la rápidamasificación de la actividad. La autoridad

pública definió un sistema de adjudica-

ción de concesiones marítimas litorales

que, si bien fue criticado en sus inicios,

abrió el mercado a nuevos agentes. A

ellos siguió el apoyo público en materia

sanitaria, comercialización y transferen-

cia tecnológica.

Iniciativa empresarial: Existenciade capacidades empresariales y profe-

sionales, capaces de visualizar las opor-

tunidades de desarrollo futuro de la activi-

dad, y asumir el riesgo inicial. Dichas ca-

pacidades se fueron potenciando hasta

adquirir, en algunos casos, la talla nece-

saria para competir a nivel mundial.

 Asociatividad: Capacidad de orga-nización colectiva, para conformar la

 Asociación de Productores de Salmón y

Trucha, hoy en día llamada Asociación de

la Industria del Salmón, entidad que asu-

mió iniciativas relevantes como la gestión

frente a las autoridades para la implanta-

ción de normas regulatorias.

  Aprendizaje tecnológico: Esto sedebe al desarrollo progresivo de capaci-

dad local para cubrir todos los eslabones

de la cadena de valor hacia atrás (produc-

ción nacional de ovas) y hacia delante

(procesamiento), gracias al aprovecha-

miento de condiciones favorables en zo-

nas relativamente cercanas.

Desarrollo de oferta local de insu-

mos y servicios claves a estándares com-

petitivos: alimentos, vacunas, balsas-jau-

la, transporte marítimo, etc.

 Al momento de asegurar la existen-

cia de un Cluster se debe tener muy en

claro, primero, la existencia de Institucio-

nes de Apoyo, junto a la presencia de

economías externas y acciones conjun-

tas, por lo que en este apartado se men-cionarán algunos de los esfuerzos con-

 juntos más trascendentes que se han lle-

vado a cabo en el Cluster del Salmón,

para lo cual es primordial determinar las

Instituciones de apoyo vinculadas al

361

 _______________________ Revista Venezolana de Gerencia, Año 14, No. 47, 2009

5/12/2018 Cluster Del Salmon en Chile - slidepdf.com

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Cluster. Las empresas e instituciones in-

volucradas en el Cluster del Salmón,

mantienen distintas relaciones tanto ver -

ticales (de proveeduría), horizontales (delas empresas procesadoras de Salmón) y

relaciones transversales (referentes a co-

operación de instituciones complementa-

rias en el Cluster del Salmón), de lo cual

se puede inferir que sobre la base de es-

tas relaciones se generan beneficios para

todos los integrantes de este Cluster.

Las Instituciones de Apoyo se divi-den en: Instituciones Reguladoras, Insti-

tuciones de Fomento, e Instituciones de

Capacitación. Las primeras cumplen con

el objetivo de la expansión productiva,

siempre y cuando estas medidas sean

adoptadas con las prácticas adecuadas.

  Actualmente las Instituciones regulado-

ras son: Servicio Nacional de Pesca(SERNAPESCA), Dirección Regional de

Concesiones del Territorio Marítimo (DI-

RECTEMAR), Comisión Nacional del

Medio Ambiente (CONAMA), Comisión

de Borde Costero

Todas estas controlan y aprueban

actividades relacionadas con el desarro-

llo de la salmonicultura, por ejemplo; La

CONAMA es la institución del Estado que

tiene como misión promover la sustenta-

bilidad ambiental del proceso de desarro-

llo y coordinar las acciones derivadas de

las políticas y estrategias definidas por el

Gobierno en materia ambiental. De igual

forma, se destacan estrechas relaciones

transversales, entre la industria procesa-

dora de Salmón y las instituciones en ma-teria regulatoria. En general, las empre-

sas privadas han sido colaboradoras, to-

mando conciencia de la importancia de

tomar medidas para controlar y regular a

la industria en sus actividades.

Por otro lado, las Instituciones de

Fomento asignan recursos a proyectos

de promoción y desarrollo tecnológico e

investigación, y a su vez, existen institu-ciones que ejecutan estos proyectos. Las

que destinan recursos a proyectos son:

Subsecretaría de Pesca, Corporación de

Fomento (CORFO), Programa de Fo-

mento a las Exportaciones Chilenas

(PROCHILE), Gobierno Regional, Comi-

sión Nacional de Investigación Científica

y Tecnológica (CONYCIT).Estas entidades financian proyec-

tos a través de fondos concursables, y

por otro lado, las Instituciones que ejecu-

tan estos proyectos corresponderían a:

Instituto de Fomento Pesquero (IFOP),

Universidades, Fundación Chile, Asocia-

ción de Productores de Salmón y Trucha

  A.G. (SalmonChile), Comisión Nacionalde Investigación Científica y Tecnológica

(CONICYT)

Finalmente, las Instituciones de

Capacitación se encargan de dar inicio a

la implementación de cursos de capacita-

ción en áreas de interés para el Cluster 

con el objeto de otorgar la formación ade-

cuada a los recursos humanos. Las insti-

tuciones encargadas de esta formación

serían: Universidad Austral, y Universi-

dad de Los Lagos, Institutos profesiona-

les y Centros de formación técnica, Insti-

tuto Tecnológico del Salmón (INTESAL),

Servicio Nacional de Capacitación y Em-

pleo (SENCE).

De acuerdo a información entrega-

da por el SENCE de la X Región, duranteel año 2005 la industria del salmón realizó

un total de 1.866 acciones de capacita-

ción, que se tradujeron en una inversión

tanto pública como privada de US$ 1,8

millones.

362

Cluster del Salmón en Chile: factores de competitividad a escala internacional Vera Garnica, José _____________________________________________________

5/12/2018 Cluster Del Salmon en Chile - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/cluster-del-salmon-en-chile 22/28

 

El gasto total en I+D realizado en

el Cluster del Salmón en el período

1990-2006 supera los US$ 76 millones.

Estos aportes han sido financiados demanera conjunta entre el sector privado

y público. En efecto, un 49,8% ha sido

aportado por el Gobierno, mientras que

un 43,2% corresponde al sector privado

y el 7% restante proviene de los progra-

mas realizados por INTESAL (Quiroz,

2006).

Entre el 2006 y 2007 el clúster delsalmón ha sido capaz de capturar recur-

sos de Innova Chile programa implemen-

tado por CORFO en montos que ascien-

den a MM$20.000, los que sumados al

aporte empresarial hace que esta indus-

tria de manera histórica se destinen cerca

de MMUS$ 90 (Infante, 2008).

Las Acciones Conjuntas se refieren

a la eficiencia colectiva lograda en el

Cluster del Salmón ha sido posible a la

capacidad de relaciones estrechas de co-operación colectiva entre los integrantes,

el aprendizaje tecnológico en componen-

tes de poca especialización, la gran ofer-

ta de insumos y servicios requeridos en el

Cluster, la formación de un recurso hu-

mano calificado, etc. En el Cuadro 3 se

detallan algunas de las acciones conjun-

tas llevadas a cabo por los participantesdel Cluster del Salmón:

 Algunas de las acciones conjuntas

han sido ya efectuadas y los resultados

han sido favorables, y otras aún están en

curso. A continuación se explican con

mayor detalle algunas de las principales

 Acciones Conjuntas realizadas:

363

 _______________________ Revista Venezolana de Gerencia, Año 14, No. 47, 2009

Cuadro 3Acciones conjuntas realizadas en el Cluster del Salmón

E t a p a A c c i o n C o l e c t i v a y  

A c t o r e s E n v u e l t o s  

C a u s a / I n c e n t i v o F i n a n c i a m i e n t o R e s u l t a d o s  

A p r e n d i z a j e  

I n i c i a l  

P r o d u c t o r e s  

n a c i o n a l e s :  

F o r m a c i ó n  

S a l m o e x p o r t  

V a l i d a c i ó n e n  

m e r c a d o s d e d e s t i n o , a  

t r a v é s d e s e l l o d e  

c a l i d a d a p r o d u c t o s  

e x p o r t a d o s .  

P r i v a d o ( 9 0 % ) A p o r t e s  

e m p r e s a s , a p o y o s  

i n d i r e c t o s v í a  

F u n d a c i ó n C h i l e .  

( U S $ M 1 5 0 / a ñ o )  

S a t i s f a c t o r i o s . A c c i ó n  

f i n a l i z a a l c a b o d e 4 - 5  

a ñ o s , u n a v e z  

p o s i c i o n a d o C h i l e c o m o  

o f e r e n t e m u n d i a l .  

A p r e n d i z a j e  

i n i c i a l /  

Maduración

A P S T C H :  

C o o p e r a c i ó n c o n  

e n t i d a d e s  

r e g u l a d o r a s   p a r a  

e s t a b l e c i m i e n t o d i s t .  

m í n i m a e n t r e  

c o n c e s i o n e s p a r a  

c u l t i v o s , y e s t á n d a r e s  

p r o c e s a m i e n t o  

F a v o r e c e r  

s u s t e n t a b i l i d a d d e l a  

a c t i v i d a d . E v i t a r e r o s i ó n  

d e v e n t a j a s  

c o m p a r a t i v a s .  

P r i v a d o ( 1 0 0 % )  

A p o r t e s e m p r e s a s  

m i e m b r o s d e l a  

A s o c i a c i ó n .  

A d e c u a d o s , l a i n d u s t r i a  

c u m p l e l a s n o r m a s .  

M a d u r a c i ó n A P S T C H y P r o C h i l e :  

C a m p a ñ a s d e  

p r o m o c i ó n d e l  

c o n s u m o d e s a l m ó n  

e n E E . U U .  e n c o n j u n t o  

c o n p r o d u c t o r e s A l a s k a  

y C a n a d á . T a m b i é n e n  

o t r o s m e r c a d o s .  

D e s a r r o l l o d e  

m e r c a d o s  

P ú b l i c o / P r i v a d o ( 5 0 / 5 0 )  

P r o C h i l e y a p o r t e s  

e m p r e s a s . C a n a l i z a d o s  

p o r l a A s o c . ( U S $  

M 6 0 0 )  

Ó p t i m o s . L a t a s a d e  

c r e c i m i e n t o d e l  

c o n s u m o e n E E . U U .  

s e h a m a n t e n i d o p o r  

s o b r e e l 2 0 % a n u a l .  

S i n e m b a r g o ,  

c a m p a ñ a s s e  

d e s c o n t i n u a r o n e n  

1 9 9 7 .  

5/12/2018 Cluster Del Salmon en Chile - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/cluster-del-salmon-en-chile 23/28

 

364

Cluster del Salmón en Chile: factores de competitividad a escala internacional Vera Garnica, José _____________________________________________________

E t a p a A c c i o n C o l e c t i v a y  

A c t o r e s E n v u e l t o s  

C a u s a / I n c e n t i v o F i n a n c i a m i e n t o R e s u l t a d o s  

M a d u r a c i ó n A P S T C H :  F o r m a c i ó n  

d e l I n s t i t u t o  

T e c n o l ó g i c o d e l  

S a l m ó n ,  I N T E S A L  

( 1 9 9 4 )  

D e s a r r o l l o d e  

c a p a c i d a d e s l o c a l e s ,  

p a r a e l d e s a r r o l l o y l a  

t r a n s f e r e n c i a  

t e c n o l ó g i c a .  

P ú b l i c o / P r i v a d o ( 7 0 / 3 0 )  

C o r f o - F o n t e c , y  

c a n a l i z a a p o r t e s  

e m p r e s a s . l a A s o c .  

( U S $ M 1 0 0 0 , p a r a  

p a r t i d a y d o s a ñ o s d e  

o p e r a c i ó n i n i c i a l )  

R e g u l a r e s . A p e s a r d e  

h a b e r c o n t a d o c o n u n  

i m p o r t a n t e a p o y o  

p ú b l i c o , e m p r e s a s  

p r i v i l e g i a n l o s  

d e s a r r o l l o s a p r o p i a b l e s ,  

p o r l o q u e I N T E S A L h a  

o p e r a d o b á s i c a m e n t e  

c o m o e n t i d a d d e  

c a p a c i t a c i ó n l a b o r a l .  

M a d u r a c i ó n ,  

g l o b a l i z a c i ó n  

5 E m p r e s a s  

p r o d u c t o r a s n a c i o n a l e s :  

F o r m a c i ó n y  

o p e r a c i ó n S a l m o f o o d  

( E m p r e s a p r o d u c t o r a  

d e A l i m e n t o s ) .  

E s l a b o n a m i e n t o h a c i a  

a t r á s , p o r p a r t e d e  

g r u p o d e e m p r e s a s  

p r o d u c t o r a s .  

P ú b l i c o / P r i v a d o  

( 2 0 / 8 0 % ) , e m p r e s a s  

e n v u e l t a s , c o n a p o y o a  

l a p a r t i d a d e C o r f o  

- F o n t e c p a r a I + D .  

I m p o r t a n t e s . S a l m o f o o d  

s e h a p o s i c i o n a d o  

c o m o e l ú n i c o o f e r e n t e  

n a c i o n a l d e a l i m e n t o  

p a r a s a l m o n e s .  

A c t u a l m e n t e e l c o n t r o l  

m a y o r i t a r i o e s e j e r c i d o  

p o r u n a e m p r e s a .  

G l o b a l i z a c i ó n A P S T C H :  D e f e n s a  

c o l e c t i v a f r e n t e a  

a c u s a c i o n e s d e  

d u m p i n g .  

D e f e n d e r p o s i c i ó n d e  

m e r c a d o .  

P r i v a d o ( 1 0 0 % ) , t o d a l a  

i n d u s t r i a . G o b i e r n o  

c o l a b o r a c o n g e s t i o n e s  

d e a p o y o . U S $ M 4 0 0 .  

S a t i s f a c t o r i o s . L a  

a d e c u a d a d e f e n s a  

l o g r ó q u e g r a v á m e n e s  

a p l i c a d o s f u e s e n b a j o s .  

G l o b a l i z a c i ó n I N T E S A L , E m p r e s a s ,  

U n i v . A u s t r a l :  

P r o g r a m a d e  

m o n i t o r e o  

p e r m a n e n t e d e a g u a s  

A c u e r d o e n t r e  

U n i v e r s i d a d A u s t r a l  

( S e d e P u e r t o M o n t t ) ,  

I N T E S A L y u n g r u p o d e  

e m p r e s a s p a r a e f e c t u a r  

m o n i t o r e o s p r e v e n t i v o s  

d e a g e n t e s t ó x i c o s e n  

á r e a s d e c u l t i v o  

P ú b l i c o / P r i v a d o  

( 5 0 / 5 0 % ) , a p o y a d o s  

p o r F o n d e f - C o n i c y t ,  

c o n e l e q u i p a m i e n t o  

i n s t r u m e n t a l . U S $  

M 1 5 0 / a ñ o .  

O p e r a c i ó n r e c i e n t e .  

I m p o r t a n t e n ú m e r o d e  

e m p r e s a s c o l a b o r a  

a c t i v a - m e n t e c o n l a  

i n i c i a t i v a .  

G l o b a l i z a c i ó n  

F u n d a c i ó n C h i n q u i h u e ,  

I N T E S A L , E m p r e s a s ,  

U n i v e r s i d a d e s  

r e g i o n a l e s :  

F o r m u l a c i ó n  

P r o g r a m a C h i l e  

C a l i f i c a   , p a r a l a  

o b t e n c i ó n d e  

f i n a n c i a m i e n t o p ú b l i c o  

P r e s e n t a c i ó n a s o c i a t i v a  

a l P r o g r a m a  

g u b e r n a m e n t a l C h i l e  

C a l i f i c a , p a r a o t o r g a r y  

c e r t i f i c a r c o m p e t e n c i a s  

l a b o r a l e s d e o p e r a r i o s  

y t é c n i c o s d e u n a  

i n d u s t r i a .  

P ú b l i c o / P r i v a d o  

( 7 0 / 3 0 % ) , p r o g r a m a  

p a r a l a a c r e d i t a c i ó n d e  

c o m p e t e n c i a s  

l a b o r a l e s . ( U S $  

M 1 0 0 / a ñ o )  

P o s t u l a c i ó n  

s e l e c c i o n a d a . E n f a s e  

d e i n i c i o .  

G l o b a l i z a c i ó n S a l m o n C h i l e ,  

U n i v e r s i d a d e s ,  

G o b i e r n o :   F i r m a  

A c u e r d o V o l u n t a r i o  

M e d i o a m b i e n t a l  

F a v o r e c e r  

s u s t e n t a b i l i d a d d e l a  

a c t i v i d a d . E v i t a r e r o s i ó n  

d e v e n t a j a s  

c o m p a r a t i v a s .  

P ú b l i c o / P r i v a d o  

( 3 0 / 7 0 % ) ( U S $  

M 5 0 / a ñ o )  

S u s c r i t o e n D i c . 2 0 0 2 :  

i n i c i á n d o s e .  

F u e n t e : E l a b o r a c i ó n p r o p i a a p a r t i r d e M a g g i ( 2 0 0 2 ) y B a ñ a d o s , A l v i a l ( 2 0 0 6 ) .  

Cuadro 3 (Continuación)

5/12/2018 Cluster Del Salmon en Chile - slidepdf.com

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Junto a INTESAL, el Gobierno y la

Industria ha desarrollado desde 1990 una

serie de proyectos de innovación que han

permitido que la industria se posicione junto a Noruega como el mayor productor 

de salmones del mundo.

 A nivel del Estado, se dictaron algu-

nas normativas como el reglamento am-

biental de la acuicultura (RAMA) que es-

tablece criterios uniformes que permiten

verificar las condiciones de los sitios don-

de se realizan las debidas actividades,para su posterior seguimiento y evalua-

ción.

También se dio inicio el Acuerdo de

Producción Limpia (APL), por medio de

iniciativas tanto públicas como privadas.

Este se creó en el año 2002, involucra a

10 instituciones del Estado y a 48 empre-

sas con actividad de cultivo y procesa-miento de salmones en la X y XI regiones

del país, su objetivo es avanzar en un pro-

ceso eficiente de producción y de preven-

ción de contaminantes. La CONAMA ha

seguido impulsando este acuerdo a todo

el Cluster del Salmón.En el año 2003 se creó el Sistema

Integrado de Gestión (SIGES), a partir del

cual se firmó un acuerdo entre 7 empre-

sas e INTESAL con el propósito de imple-

mentar un proyecto que implicaba la es-

tandarización de los sistemas producti-

vos a lo largo de toda la cadena de valor 

productiva de la Industria del Salmón, en-focados a 3 aspectos de vital importancia

en el mundo globalizado: calidad, salud

de peces y producción; medio ambiente;

salud y seguridad ocupacional. Actual-

mente existen 24 empresas adscritas a

SIGES, lo que representa un 90% de los

productores asociados a SalmonChile y

un 80% de la producción nacional total(en toneladas netas) (Quiroz, 2006). En el

Diagrama 2 se exponen los Fundamen-

365

 _______________________ Revista Venezolana de Gerencia, Año 14, No. 47, 2009

Fundamentos del SIGES

¿ D o n d e s e d i r i g e e s t a m i r a d a ?  

D e s e m p e ñ o C a l i d a d y S e g u r i d a d S e g u r i d a d d e l o s  

M e d i o a m b i e n t a l d e P r o c e s o s y T r a b a j a d o r e s  

P r o d u c t o s  

M i s i ó n d e S a l m o n c h i l e  

S u s t e n t a b i l i d a d B i e n s u p e r i o r R e s p o n s a b i l i d a d  

 A m b i e n t a l A l i m e n t a r i o S o c i a l  

Diagrama 2

F u e n t e : S a l m o n c h i l e , 2 0 0 6 .  

5/12/2018 Cluster Del Salmon en Chile - slidepdf.com

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tos generales del SIGES, destacando sus

principales funciones.

 Algunos de los objetivos del SIGES

implica que esta herramienta se aplique ala industria como a un todo, que logre la

estandarización de conductas y procesos

en aspectos normativos y de buenas

prácticas en los ámbitos calidad, salud de

peces y producción; medio ambiente; sa-

lud y seguridad ocupacional, adaptables

y flexibles a la realidad de cada empresa.

 A nivel gremial, SalmonChile ha de-sarrollado acciones con el objeto de fo-

mentar la cooperación y fortalecer los la-

zos de confianza entre los distintos agen-

tes involucrados al interior del cluster. Adi-

cionalmente, ha dirigido iniciativas orienta-

das a la construcción de capital social y la

formación educacional y laboral en la X y

XI Regiones. A modo de ejemplo, cabe se-ñalar la participación conjunta entre Sal-

monChile, INTESAL y el programa Chile

Califica, con el objeto de desarrollar un

único sistema estandarizado de certifica-

ción de competencias labores en diversos

subsectores del cluster.

INTESAL y las universidades han

proseguido sus esfuerzos por aumentar 

la cantidad y cobertura de diversos cur-

sos de capacitación que dicta el organis-

mo, dando origen a un curso de inglés

orientado a lograr que la industria chilena

del salmón se transforme en una industria

bilingüe y que se inserte de manera apro-

piada en el mundo globalizado. También

se han firmado convenios con Universi-

dades para entregar a los trabajadores yejecutivos de la industria una amplia ofer -

ta de cursos de capacitación, como es el

caso del diplomado en habilidades direc-

tivas impartido a fines del 2004 por la Uni-

versidad de Chile, y que pretende mejorar 

diversos aspectos de la administración al

interior de las empresas salmoneras del

Cluster (Revista Aqua, 2004).

El Programa Territorial del Cluster de Salmón (PTI) se propone en el año

2005 como una instancia de coordinación

público - privada, financiada por CORFO

y dirigida por INTESAL de SalmonChile,

la cual busca proponer y generar alterna-

tivas de solución para aquellos puntos

críticos de la cadena de valor que afectan

la competitividad de la industria. Para di-cho efecto, el PTI cuenta con cuatro linea-

mientos estratégicos: focalizar los recur-

sos públicos hacia los puntos críticos de

la cadena de valor de salmón, fortalecer 

la base empresarial de los proveedores,

aportar a la actualización de la base nor-

mativa, y detectar espacios para la reali-

zación de proyectos de I&D y las oportu-nidades de inversión (Bañados, F. y Al-

vial, A, 2006).

Se pueden mencionar muchos

otros acuerdos de cooperación que se

basan en acciones conjuntas, pero todas

están enfocadas en un afán de crecimien-

to mutuo, donde las áreas de mayor inte-

rés en este momento siguen siendo las

orientadas a capacitar a los trabajadores,

incentivar las buenas prácticas relaciona-

das con el medio ambiente, incrementar 

los proyectos en investigación y desarro-

llo referente a nuevas tecnologías, basa-

das por ejemplo: en medicamentos para

enfermedades que atacan a los salmóni-

dos e investigaciones genéticas, fomen-

tar también el mejoramiento de imple-mentos, equipos o maquinarias especiali-

zadas que favorezcan el buen desempe-

ño de los procesos, desarrollar el merca-

do interno, internacionalizar las fuentes

de financiamiento, buscar nuevos merca-

366

Cluster del Salmón en Chile: factores de competitividad a escala internacional Vera Garnica, José _____________________________________________________

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dos internacionales y posicionar una

“imagen país” del producto.

Los desafíos más significativos que

se avizoran para el cluster del salmón es-tán relacionados a cuatro elementos cen-

trales.

El primero corresponde al despla-

zamiento de la salmonicultura hacia la XI

Región de Aysén y su incidencia en los

proyectos de inversión, la infraestructura

asociada, y el acceso a mano de obra ca-

lificada. El segundo se relaciona con la in-tegración de la producción y los servicios

asociados, y un fortalecimiento de la coo-

peración a nivel de industria como una

estrategia que permita mejorar los nive-

les de confianza, fortaleciendo el concep-

to de cluster como herramienta estratégi-

ca para mejorar la competitividad. El ter-

cero, implica analizar los desafíos comer-ciales producto de las economías de di-

versificación en el marketing, la distribu-

ción, las nuevas tendencias en el retail y

las exigencias de los mercados interna-

cionales (Bañados, F. y Alvial, A, 2006).

Finalmente, se puede apreciar, que

son muchos los desafíos que presenta el

Cluster del Salmón actualmente, de to-

das formas se están tomando las accio-

nes necesarias para apoyarlo. Tanto el

sector privado como el sector público es-

tán conscientes que sobre la base de

unión y cooperación se pueden aprove-

char las externalidades positivas que se

generan, y con esto, mantener y mejorar 

las ventajas que posee y se esperan en el

Cluster del Salmón.

10. Conclusiones

La competitividad de los clusters

está determinada en buena medida por la

capacidad de sus integrantes de interre-

lacionarse activamente entre sí en mate-

rias que resultan clave para su eficiencia.

La colaboración que se extienda a otrosorganismos públicos y privados que apo-

yen la cadena de producción se debe po-

tenciar, sólo así los clusters se pueden in-

ternacionalizar y competir con las exigen-

cias que el mercado exige.

La fase de globalización en que se

encuentra el cluster del salmón en Chile

es una confirmación de la eficiencia apli-cada a los procesos productivos, lo que

le ha permitido obtener mejor calidad y

valor agregado al producto y con ello la

captación de nuevos mercados interna-

cionales.

 Al aplicar el modelo de la ventaja

competitiva de M. Porter se concluye que

la condición de los factores, como lascondiciones naturales, los bajos costos

de mano de obra, y la presencia de cen-

tros educacionales especializados, tie-

nen una mayor preponderancia. Los sec-

tores afines y auxiliares, constituidos fun-

damentalmente por una red de proveedo-

res de insumos y tecnología han fortaleci-

do en los últimos años la competitividad

del cluster. La estructura del cluster y la ri-

validad presente en él se han acrecenta-

do con la incorporación de capitales ex-

tranjeros, fortaleciendo la inversión y la

innovación.

El enfoque de economías externas

y acción conjunta que determinan la efi-

ciencia colectiva del cluster del salmón,

está claramente determinado por una redvigorosa de relaciones de colaboración

de carácter vertical, horizontal, y trans-

versales, con presencia de proveedores,

empresas procesadoras, e instituciones

complementarias del cluster.

367

 _______________________ Revista Venezolana de Gerencia, Año 14, No. 47, 2009

5/12/2018 Cluster Del Salmon en Chile - slidepdf.com

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Desde la etapa inicial de aprendi-

zaje del cluster se han concretado activi-

dades de cooperación con entidades re-

guladoras; campañas de promoción delconsumo del salmón en mercados exter-

nos en conjunto con entidades públicas;

actividades de desarrollo y perfecciona-

miento de los recursos humanos; acuer-

dos de conservación medioambiental; y

programas de investigación y transfe-

rencia tecnológica, que han tenido un im-

pacto significativo en la competitividadinternacional del cluster del Salmón de

Chile, constituyéndose en la actualidad

en el segundo productor de salmón a ni-

vel mundial, y el primero en trucha.con

una línea de productos con valor agrega-

do dirigido a los mercados más exigen-

tes del mundo.

El Cluster del Salmón a pasado aser uno de los más grandes a nivel nacio-

nal, ya que la mayor parte de la actividad

se concentra en una sola región. Esta

concentración geográfica de compa-

ñías, instituciones, oferentes especiali-

zados, proveedores de servicios asocia-

dos disminuyen los costos de transac-

ción, y por ende, mejoran la competitivi-

dad a escala internacional, consolidán-

dose como el cluster basado en recursos

naturales de mayor progreso competiti-

vo en América Latina.

Referencias bibliográficas

B a ñ a d o s , F e l i p e y A l v i a l , A d o l f o ( 2 0 0 6   ) . D e s a -  

f í o s e n l a C o n s o l i d a c i ó n d e l C l u s t e r  

d e l S a l m ó n C h i l e n o : C o n t r i b u c i ó n  

d e l P r o g r a m a T e r r i t o r i a l I n t e g r a d o  

( P T I ) , C h i l e .  

C a n d i a , J a i m e ( 2 0 0 8 ) .   S a l m o n C h i l e s u m a a  

c u a t r o n u e v o s s o c i o s  . D o c u m e n t o  

o b t e n i d o e n I n t e r n e t ( w w w . t i e m p o 2 1 .  

c l / l o s l a g o s / i n d e x . p h p ? o p t i o n = c o m _  

c o n t e n t & t a s k = v i e w & i d = 5 7 7 & I t e m i d =  

5 - ) , c o n f e c h a S e p t i e m b r e d e l 2 0 0 8 .  

E s p i n o z a , H u g o ( 2 0 0 3 ) .   C l u s t e r s : T e o r í a y  

D e s a r r o l l o   , F a c u l t a d d e C i e n c i a s  

E c o n ó m i c a s y A d m i n i s t r a t i v a s , E s -  

c u e l a d e E c o n o m í a y A d m i n i s t r a c i ó n .  

D o c u m e n t o o b t e n i d o e n I n t e r n e t ( h t t p :  

/ w w w . c y b e r t e s i s . c l / t e s i s / u c h i l e / 2 0 0 3 /  

e s p i n o z a _ h / h t m l / i n d e x - f r a m e s . h t m l ) ,  

c o n f e c h a A g o s t o 2 0 0 5 .  

H o o v e r , E d g a r ( 1 9 3 7 ) .  S p a t i a l p r i c e d i s c r i m i -  

n a t i o n   . R e v i e w o f E c o n o m i c S t u d i e s ,  

4 . 

H o e n , A l e x ( 1 9 9 9 ) .  T h r e e v a r i a t i o n s o n i d e n -  

t i f y i n g c l u s t e r s   , e n N a v a r r o , M i k e l  

( 2 0 0 2 )   E l a n á l i s i s y l a p o l í t i c a d e  

C l u s t e r s .  

I n f a n t e V . R o d r i g o , S a l m o n C h i l e A . G , ( 2 0 0 8 ) ,  

E l C l u s t e r d e l S a l m ó n : U n a p o r t e a  

l a c o m p e t i t i v i d a d   . D o c u m e n t o o b t e -  

n i d o e n I n t e r n e t ( h t t p : / / w w w . s a l m o n -  

c h i l e . c l / f i l e s / E l % 2 0 c l u s t e r % 2 0 d e l %  

2 0 s a l m ó n % 2 0 1 7 - 0 9 - 0 8 . p p t # 2 8 4 , 1 ,  

D i a p o s i t i v a 1 ) , c o n f e c h a O c t u b r e d e l  

2 0 0 8 .  

K r u g m a n , P a ú l ( 1 9 9 2 ) .   G e o g r a f í a y C o m e r -  

c i o  . B a r c e l o n a : A n t o n i B o s c h e d i t o r .  

L a r r o u l e t , C r i s t i á n y D u r á n , F e l i p e ( 2 0 0 5 ) .   X 

R e g i ó n d e L o s L a g o s : C h i l e y a p o -  

s e e u n C l u s t e r  . I n f o r m e C I E N d e l a  

U n i v e r s i d a d d e l D e s a r r o l l o . S a n t i a g o ,  

M a r z o 2 0 0 5 .  

M a g g i , C l a u d i o ( 2 0 0 2 ) .   C a d e n a s p r o d u c t i -  

v a s : l e c c i o n e s d e l a e x p e r i e n c i a i n -  

t e r n a c i o n a l y r e g i o n a l . E l c l u s t e r  

d e l c u l t i v o y p r o c e s a m i e n t o d e l s a l -  

m ó n e n l a r e g i ó n s u r - a u s t r a l d e C h i -  

l e .  A G O R A 2 0 0 0 , C o o p e r a c i ó n T é c -  

n i c a ( B I D - f o m i n T r u s t F u n d I t a l i a n o ) .  

M o n t e r o , C e c i l i a ( 2 0 0 4 ) .   F o r m a c i ó n y d e s a -  

r r o l l o d e u n c l u s t e r g l o b a l i z a d o : e l  

c a s o d e l a i n d u s t r i a d e l s a l m ó n e n  

C h i l e .   S e r i e D e s a r r o l l o P r o d u c t i v o  

C E P A L N º 1 4 5 .  

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Cluster del Salmón en Chile: factores de competitividad a escala internacional Vera Garnica, José _____________________________________________________

5/12/2018 Cluster Del Salmon en Chile - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/cluster-del-salmon-en-chile 28/28

 

O r g a n i z a c i ó n p a r a l a C o o p e r a c i ó n y e l D e s a -  

r r o l l o E c o n ó m i c o ( 1 9 9 9 ) .   M a n a g i n g  

N a c i o n a l I n n o v a t i o n S y s t e m s  . P a r í s  

O C D E .  

O t e r o , G e r a r d o ; L ó d o l a , A g u s t í n y M e n é n d e z ,  

L i s a n d r o ( 2 0 0 4 ) .  E l r o l d e l o s G o b i e r -  

n o s s u b n a c i o n a l e s e n e l f o r t a l e c i -  

m i e n t o d e C l u s t e r s p r o d u c t i v o s  , 

M i n i s t e r i o d e E c o n o m í a , G o b i e r n o d e  

l a P r o v i n c i a d e B u e n o s A i r e s , A r g e n t i -  

n a . D o c u m e n t o o b t e n i d o e n I n t e r n e t  

( w w w . e c . g b a . g o v . a r / G I E / I n v e s t i g a -  

c i o n / A r c h i v o s / A b r i l 2 0 0 4 . p d f ) , c o n f e -  

c h a a g o s t o 2 0 0 6 .  

P é r e z , S o l e d a d ( 2 0 0 7 ) .   E l m a r a t o n i s t a , A l -  

f o n s o M á r q u e z d e l a P l a t a C o r t é s  . 

D o c u m e n t o o b t e n i d o e n I n t e r n e t ( h t t p :  

/ / w w w . c a p i t a l . c l / r e p o r t a j e s - y - e n t r e -  

v i s t a s / e l - m a r a t o n i s t a - a l f o n s o - m -  

r q u e z - d e - l a - p l a t a - c o r t - s . h t m l ) c o n f e -  

c h a O c t u b r e d e l 2 0 0 8 .  

P o r t e r , M i c h a e l ( 1 9 9 0 ) .   T h e C o m p e t i t i v e A d -  

v a n t a g e o f t h e N a t i o n s  , T h e F r e e  

P r e s s .  

P o r t e r , M i c h a e l ( 1 9 9 8 ) .  C l u s t e r s a n d t h e n e w  

e c o n o m i c s o f c o m p e t i t i o n   , H a r v a r d  

B u s i n e s s R e v i e w  

P o r t e r , M i c h a e l ( 1 9 9 9 ) .   C ú m u l o s y C o m p e -  

t e n c i a . N u e v o s o b j e t i v o s p a r a E m -  

p r e s a s , E s t a d o s e I n s t i t u c i o n e s   , e n 

S e r C o m p e t i t i v o , N u e v a s a p o r t a c i o -  

n e s y c o n c l u s i o n e s , D e u s t o , B i l b a o .  

P o r t e r , M i c h a e l ( 2 0 0 3 ) .  S e r c o m p e t i t i v o . N u e -  

v a s a p o r t a c i o n e s y c o n c l u s i o n e s  . 

E d i c i o n e s D e u s t o , B i l b a o . p p . 2 0 3 -  

2 8 8 .  

Q u i r o z , J o r g e ( 2 0 0 6 ) , S a l m o n C h i l e A . G ,  I n f o r -  

m e E c o n ó m i c o S a l m o n i c u l t u r a  

2 0 0 6  , p p 3 5 - 4 6 , D o c u m e n t o o b t e n i d o  

e n ( w w w . s a l m o n c h i l e . c l ) . C o n f e c h a  

O c t u b r e d e l 2 0 0 8 .  

R a m o s , J o s e p h ( 1 9 9 8 ) . U n a e s t r a t e g i a d e d e -  

s a r r o l l o a p a r t i r d e l o s c o m p l e j o s p r o -  

d u c t i v o s e n t o r n o a l o s r e c u r s o s n a t u -  

r a l e s . R e v i s t a   C E P A L   N º 6 6 .  

R e v i s t a A q u a ( 2 0 0 4 ) .  N u e v o s d e s a f í o s  , m a r -  

z o 2 0 0 4 , N º 8 5  

R e v i s t a A q u a ( 2 0 0 7 ) . E m p r e s a s A q u a C h i l e a d -  

q u i e r e t o t a l i d a d d e R o b i n s o n C r u s o e  

S a l m o n e s . D o c u m e n t o o b t e n i d o e n  

I n t e r n e t ( h t t p : / / w w w . a q u a . c l / n o t i c i a s /  

i n d e x . p h p ? d o c = 1 7 7 2 6 ) . O c t u b r e  

2 0 0 8 .  

R e v i s t a A q u a ( 2 0 0 9 ) E s t a d í s t i c a s d e E x p o r t a -  

c i ó n d e l S a l m o n 2 0 0 8 - 2 0 0 9 . D o c u -  

m e n t o O b t e n i d o e n I n t e r n e t ( h t t p : / /  

w w w . d i r e c t o r i o a q u a . c o m / c o n t e n i d o /  

p d f / A c u i c o l a / E x p o r t a c i o n d e s a l m o n i -  

d o s / E n e r o _ f e b r e r o _ 2 0 0 8 _ 2 0 0 9 . p d f )  

M a r z o 2 0 0 9 .  

R o s e n f e l d , S i m o n ( 1 9 9 6 ) .   O v e r a c h i e v e r s ,  

B u s i n e s s C l u s t e r s t h a t W o r k : P r o s -  

p e c t s f o r R e g i o n a l D e v e l o p m e n t  , 

C h a p e l H i l l , N C . R e g i o n a l T e c h n o l o g y  

S t r a t e g i e s , e n O t e r o e t . a l . ( 2 0 0 4 ) E l  

r o l d e l o s g o b i e r n o s s u b n a c i o n a l e s e n  

e l f o r t a l e c i m i e n t o d e C l u s t e r s p r o d u c -  

t i v o s .  

S c h m i t z , H u b e r t ( 1 9 9 7 ) .  C o l l e c t i v e E f f i c i e n c y  

a n d i n c r e a s i n g r e t u r n s  . I D S w o r k i n g  

p a p e r 5 0 , U n i v e r s i t y d e S u s s e x , R e i n o  

U n i d o .  

S w a n n , G . M . P . ( 1 9 9 8 ) .   T o w a r d s a M o d e l o f  

C l u s t e r i n g i n H i g h - T e c h n o l o g y I n -  

d u s t r i e s .   E n S w a n n , G . M . P . , P r e -  

v e z e r , M y S t o u t , D .  T h e D y n a m i c s o f  

i n d u s t r i a l c l u s t e r i n g . I n t e r n a t i o n a l  

C o m p a r i s o n s i n C o m p u t i n g a n d  

B i o t e c h n o l o g y   ( p p 5 2 . 7 6 ) O x f o r d .  

O x f o r d U n i v e r s i t y P r e s s .  

V a r g a s , B e n j a m í n ( 2 0 0 8 ) .  L a s f o r t a l e z a s d e l a  

i n d u s t r i a e n C h i l e p e r m a n e c e n i n -  

t a c t a s .  D o c u m e n t o o b t e n i d o e n I n t e r -  

n e t ( h t t p : / / w w w . a q u a . c l / n o t i c i a s / i n -  

d e x . p h p ? d o c = 2 7 0 1 5 ) c o n f e c h a S e p -  

t i e m b r e 2 0 0 8 .  

W e b e r , A . ( 1 9 2 9 ) .  T h e o r y o f t h e L o c a t i o n o f  

I n d u s t r i e s   . T r a n s . C . J . F r i e d r i c h . C h i -  

c a g o : U n i v e r s i t y o f C h i c a g o P r e s s .  

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 _______________________ Revista Venezolana de Gerencia, Año 14, No. 47, 2009