8/14/2019 Erikson e a teoria da Personalidade

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ERIKSON- DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADENFASE NA PERSONALIDADE COMO UM TODO ORGNICO DA INFNCIAAT A VELHICE. Gallatin

Personalidade o resultado da interao contnua de trs grandes

sistemas:Biolgico, Social e Individual. Sistemas inseparveis onde um no podeexistir sem o outro.

Biolgico - concorda com a psicanlise que o recm-nascido possui um poderosoconjunto de impulsos e pulses. Acrescentando uma necessidade de continuidadeda experincia.Acredita que o desenvolvimento ocorre numa seqncia mais ou menos previsvel eque em parte governada por fatores inato/maturacional.Este mecanismo subjacente a TODO desenvolvimento orgnico

EPIGENTICO algo generalizado, esse princpio afirma que tudo que cresce temum plano bsico e a partir deste que se erguem as partes ou peas componentes,tendo cada uma delas seu prprio momento de ascenso, at que todas tenhamsurido para formar um todo em funcionamento.

SOCIAL a dimenso biolgica no tem sentido sem a existncia da dimensosocial.O beb humano para ser civilizado precisa fazer todo tipo de ajustamento ao restoda famlia. Da mesma forma que a famlia deve aprender coisas a respeito de seus

hbitose necessidades. A dimenso social envolve uma srie de acomodaes mtuas.

Relatividade cultural cada cultura vai priorizar e determinar algunscomportamentos mesmo que todas tenham que levar em considerao at certoponto o plano bsico do beb, e mesmo que cada uma tenha formas diferentes delidar com este plano bsico, todas possuem o objetivo de transformar uma crianadependente em um adulto maduro.

a interao entre o biolgico e o social , em todas as culturas, que produz o quechamamos de personalidade humana.

Para Erikson, a personalidade se desenvolve de acordo com passos pr-determinados, que tornam o organismo humano apto para se dirigir, estar alertapara interagir, com um nmero cada vez maior de indivduos e instituiessignificativas.

INDIVIDUAL nunca duas pessoas desenvolvem personalidades idnticas , nunca

nascem com o mesmo equipamento orgnico, nem percebe e responde ao mundoexatamente da mesma forma. Portanto alm das dimenses biolgicas e social, hum elemento individual (ego)no desenvolvimento da personalidade.

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CONCEITO DE IDENTIDADE

Se h uma coordenao entre estes trs sistemas podemos denominar uma pessoaSADIA que domina ativamente seu ambiente, mostra certa unidade dapersonalidade e capaz de perceber corretamente o mundo e a si mesma.

O SER HUMANO AQUELE QUE DESENVOLVEU UM FIRME SENTIDO DEIDENTIDADE.

Ego-espao-temporal envolve ser uma pessoa nica, dentro de uma determinadasociedade, com um passado, presente e futuro particulares.Cada pessoa desenvolve a necessidade de sentir-se nica ou especial dentro de seuprprio grupo.

Ele define a identidade dentro de uma perspectiva psicossocial como:a. um sentido cs da singularidade individualb. um esforo ics para manter a continuidade da experinciac. uma solidariedade para com os ideais de um grupo

Para que a identidade do individuo tenha uma base slida, ele deve manter umsentimento de solidariedade para com os ideais do grupo.Desde o inicio da vida, ele deve acreditar que esta seguindo com sucesso asdiretrizes impostas por sua cultura.

Para ilustrar a complexa interao entre o ego da criana, seu corpo emdesenvolvimento e seu ambiente, Erikson examina as conseqncias de aprender aandar.Ser algum que capaz de andar, contribui para o estabelecimento da auto-estima,atravs do controle fsico, do significado cultural, do prazer funcional ereconhecimento social.Auto-estima- resultado da percepo de que as habilidades e traos que dominaconferem-lhe um certo status que proporciona as bases para um firme sentido de

identidade.

CRISE PSICOSSOCIAL Etapa do desenvolvimento com faixa etria relativamente definida, uma vez queconstitui modelo universal de desenvolvimento.Esta etapa o momento em que o individuo estaria pronto para realizar umaaquisio: quando esta aquisio poder ser mais adequadamente estabelecida eque as condies externas esto favorveis.Este conceito de crise pode ser visto como um momento CRTICO. Ex. planta

adubada no momento certo, podada no momento exato com chuvas tb no momentonecessrio, dar frutas em abundancia. Ex. patinhos...

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PORTANTO CADA CRISE PSICOSSOCIAL, EM SUA SOLUA, ESTABELECEUM SENTIMENTO DE, COMO AQUISIO INTERIOR FIRME QUE MARCAUMA ETAPA DE AQUISIO OU SEU REVERSO PATOLGICO.Ex. Sentimento de confiana bsica decorrente da primeira crise algo queimpregna o que sentimos cs ou incs.

AS OITO IDADES DO HOMEM

I - Confiana bsica versus desconfiana bsica - Modalidade oral-sensorial( modo como o ego se relaciona com o mundo) at 1 ano

A criana est voltada para a gratificao de certos instintos orais, mas segundoele a situao real transcende o comer e sugar, pois incorpora com seus olhos, tudoque entrar no campo visual.

O prazer de ser alimentado e a relao com ele incorporado a dimenso inicial doamor infantil. Obter receber e aceitar o que dado, ficar na dependncia deuma relao qualitativa com a me Comea tambm se organizar aquilo que ser nofuturo a sua capacidade de dar.A certeza no receber exterior, estruturar a dimenso psicossocial daCONFIANA, permitindo assim a confiana em si mesma.

iII -Autonomia versus vergonha e dvida Modalidade locomotora-genital(fase anal)- 2 a 3 anos

Sentimento de prazer decorrente da evacuao geram um bem-estar.Capacidade de expulso e reteno.Fase em que a criana se aninhara ao colo para logo em seguida afast-la.A criana nesta etapa est situada face a um duplo conflito. Frente ao poder dereter e expulsar e o temor de destruir a confiana e os bons objetos advindos dafase oral.O fracasso na reteno ou eliminao despertar vergonha e duvida e sentimentosde ser pequeno. Etapa decisiva de elaborao de amor e dio.

III - Iniciativa versus culpa locomotora genital fase flica 4 a 5 anosCentrada na evoluo da estrutura locomotora e dos rgos genitaisO sujeito vai descobrir o que pode fazer. Incorpora o caminhar e o correr. Buscapapis dentro do grupo familiar e discriminar os que vale a pena assumir ou imitar.Comea a buscar o mundo fora de casa.O aprendizado configurado como intrusivo(sexualidade masculina) ereceptiva(feminina)..Discriminao sexual.No menino flico-intrusivo penetrao do desconhecido. Mediante a curiosidade

insacivel.Iniciativa de um lado a capacidade para selecionar metas e perseverana paraalcana-las e de outro o sentimento de que eu sou o que posso imaginar que serei.Culpa esta relacionada com a interdio do incesto que o limitar para toda a vida.

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O fato de tornar-se mais expansiva pode imaginar cometendo faltas horrveis eigualmente sofrendo punies horrveis.

IV- Produtividade versus inferioridade latncia - 6 a 12 anos

Idade escolar a criana comea a adquirir as habilidades necessrias para otrabalho, em sua sociedade. Que requer um certo grau de disciplina (como maistarde no emprego)Objetivo- transformar o sentido de iniciativa em produtividade.Sentimento de inferioridade ou de produtividade excessiva tb pode instalar-se.Sentimento de produtividade intacta pode transformar-se mais tarde numsentimento de competncia .

V- Identidade versus confuso de identidade perodo genital 13 a 18 anosNa puberdade encerra-se as etapas infantis do desenvolvimentoErikson divide as oito etapas evolutivas em trs momentos:1 - as quatro crises iniciais, contribuindo para a formao da identidade2 - configurao da identidade, momento em que o individuo definir realmentequem ele .3 - trs etapas finais corresponde a um momento de produo.(internamente esocialmente)

Para Erikson a adolescncia o momento crucial para a formao da identidade.Para que uma pessoa forme uma identidade e determine em que medida ela :

a. como todas as outras; b. como algumas outras; c. como nenhuma outrapessoa.

A identidade se configura em trs reas bsicas de definio:Identidade sexual a definio genital de seu papel sentido de MESMIDADE previlegia a formao do ego, no se detm na retomada do c. de dipo

Analisa os modelos projetivos caractersticos dos anos adolescentes, onde a figuraamada inicialmente depositrio da projeo do que o amante se imagina.Gradativamente o outro deixa de ser visto como extenso do eu, mas sim um outrocom quem se pode relacionar apesar das diferenas, pois no ameaam mais os seusvalores, pela segurana que o sujeito sente em suas aquisies.

Identidade profissional - escolha profissional fundamental na normalizao dasrelaes com o mundo. Eu sou aquilo que fao. (nvel concreto)Nvel mais profundo - a opo profissional basicamente a reparao, realizaes

no mundo externo que corresponde as incertezas e fraquezas que tenho emfantasia, NO SENTIDO DA FALTA QUE EU ME CONSTRUO.

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Identidade ideolgica - em permanente reconstruo interna o adolescenteacompanha a reconstruo do mundo e se posicionaAdolescncia pois um regenerador vital no processo de evoluo social, poisfornece energia para manter aquilo que acha verdadeiro ou para revolucionar o queperdeu seu significado regenerador.

A resoluo destas trs etapas dar segurana para as etapa posteriores.ONDE DEFININDO O QUE PODER SE PROJETAR PARA REALIZAR.A confuso de papis o imobilizar numa indefinioAutoconceito e Identidade na AdolescnciaTraos mais abstratos e ideolgicos Menina de 17 anos diz:Sou um ser humano,sou indecisa, sou democrata, sou atia...A aparncia fsica ainda muito importante at o incio da adolescncia.No final da adolescncia, a maioria pensa em si mesmo em termos de crenas,traos, valores e padres morais.

Erikson Identidade x confuso de papisSenso de identidade inicial na criana fica solto na puberdade devido combinao do rpido crescimento corporal e das mudanas sexuais.A mente adolescente est numa espcie de moratria entre a infncia e a vidaadultaAntiga identidade no mais suficiente; precisa ser criada uma nova para colocar ojovem em contato com o papel profissional, sexuais e religiosos.A confuso sobre estas escolhas inevitvel.A incapacidade de estabelecer uma identidade leva-os a uma superidentidade com

grupos de iguais.Tornam-se intolerantes com as diferenas.Essa intolerncia uma defesa contra uma confuso de identidade, inevitvel nestafase.O grupo torna-se uma base de segurana para avanar na soluo do processo deidentidade.Estados de identidade- James Marcia Dois momentos essenciais na formao da identidade: uma crise e um

comprometimento. Crise perodo de tomada de deciso em que antigos valores e escolhas soreexaminadas. Comprometimento o resultado da reavaliao um comprometimento com

algum papel especfico e ou ideologia. Juno dos dois elementos = quatro estados de identidade: Realizao da identidade(aquisidor) atravessou a crise e chegou ao

comprometimento Moratria est passando pela crise, ainda no houve um comprometimento Execuo(impedido) comprometimento definidos pelos pais e a cultura,

aceitos pelo jovem sem crise. Sem reavaliao das antigas posies. Difuso da identidade no esta no meio da crise e no chegou a um

comprometimento. S importa viver o momento.Dana conforme a musica.A

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difuso pode representar um estagio antes da crise ou o fracasso dechegar ao comprometimento depois da crise

Para os dois autores alguma crise normal e sadia. O estado de identidade vai depender da cultura e da situao individual de

cada um.

VI - Intimidade versus isolamento 19 a 25 anos - para alm da identidade

Sentimento bsico eu sou dar a possibilidade de associar-se a outros quer noamor, amizade, trabalho, sem sentir-se invadido ou controlado e sem precisarimpor projetivamente aos outros seus modelos.Intimidade capacidade de confiar e ser fiel, mesmo que isto implique emsacrifcios e compromissos. Ex relaes maduras de confiana mutua, ciclos de

trabalho, procriao .O sentimento bsico de conquista transcende o EU SOU para NS SOMOSAQUILO QUE AMAMOS.

VII Generatividade versus estagnao -26 a 40 anosCriatividade e produtividadeCapacidade de produzir define o homem como aquele que ensina, que domina asrelaes maduras da cultura.Construo e perpetuao do patrimnio cultural humano

VIII- Integridade do ego versus desesperana 41 a 79 anos

Etapa da sabedoria ser atingida por aqueles que aproveitaram os triunfos edesiluses das outras etapas.Integridade do ego amor ps narcsico a aceitao do prprio e nico ciclo de vida, como algo que tinha que ser.Sentimento de honra e integridade se torna o patrimnio da alma , o que lhepermite aceitar as limitaes de seu ciclo.

O temor da morte a concretizao da desesperana. Sentimento dedescontentamento consigo mesmo. Sentimento de fracasso vivencial.Crianas sadias no temero a vida se os seus antepassados no temer a morte.

IX Velhice e comunidade 80+ anos

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